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CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS: ORIGEM, FERRAMENTAS E APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA Prof.Dr. Nilo Sampaio Disciplina de Estatística 4º. Período – UERJ - FAT

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CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS:ORIGEM, FERRAMENTAS E APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA

Prof.Dr. Nilo SampaioDisciplina de Estatística4º. Período – UERJ - FAT

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ALUNOS:

Felipe J. F. de Oliveira Lucas S. S. Reis Lucas M. Quintanilha Diogo A. Dias Mateus C. R. Mercante

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OBJETIVO:

O nosso trabalho tem como objetivo trazer as aplicações do controle estatístico de processos na indústria, a sua origem e a suas principais ferramentas que são:

Histograma Gráfico de Pareto Diagrama de causa e efeito Diagrama de defeito e concentração Gráfico de controle Diagrama de dispersão Folha de verificação

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Hoje em dia a qualidade dos produtos e dos serviços tem se tornado um importante fator de decisão na maioria dos negócios, com isso, a melhoria da qualidade tem se tornado uma preocupação importante para as corporações, devido a essa preocupação o controle estatístico de qualidade possui uma coleção de ferramentas que são essenciais nas atividades de melhoria de qualidade.

1 - INTRODUÇÃO

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Segundo Montgomery, Qualidade significa adequação ao uso. Qualidade ou adequação ao uso é determinada através da interação da qualidade de projeto e da qualidade de conformidade. Por qualidade de projeto, queremos dizer os diferentes graus ou níveis de desempenho, de confiabilidade, de serviço e de função que são o resultado de decisões deliberadas de engenharia e de gerência. Por qualidade de conformidade, queremos dizer a redução sistemática de variabilidade e a eliminação de defeitos até que cada unidade produzida seja idêntica e livre de defeitos.

1 - INTRODUÇÃO

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E de acordo com Ribeiro J.L.D., O CEP é uma técnica estatística aplicada à produção que permite a redução sistemática da variabilidade nas características da qualidade de interesse, contribuindo para a melhoria da qualidade intrínseca, da produtividade, da confiabilidade e do custo do que está sendo produzido.

1 - INTRODUÇÃO

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O controle estatístico de processo (CEP) teve origem com o Dr. Walter A. Shewhart, dos laboratórios da Companhia Telefônica Bell (Bell Telephone Laboratories), foi um dos pioneiros do campo. Em 1924, ele escreveu um memorando mostrando um moderno gráfico de controle (ou carta de controle), uma das ferramentas básicas de controle estatístico de processo. Harold F. Dodge e Harry G. Romig, dois empregados do Sistema Bell (Bell System), forneceram muito da liderança no desenvolvimento da amostragem com base estatística e métodos de inspeção.

2 - ORIGENS DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS

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O trabalho desses três homens forma muito da base do campo moderno do controle estatístico da qualidade. A II Guerra Mundial viu a larga introdução desses métodos nas indústrias americanas. Dr. W. Edwards Deming e Dr. Joseph M. Juran têm sido instrumentos na difusão de métodos de controle estatístico da qualidade, desde a II Guerra Mundial.

2 - ORIGENS DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS

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Shewhart criou o controle estatístico do processo propondo a utilização de seu gráfico de controle para análise de dados resultantes da inspeção na empresa de telefonia Bell Telephone Laboratories, um método para análise e ajuste da variação em função do tempo. Segundo Machado (2010), Shewhart constatou que um processo pode ser descrito em função de duas características: sua centralização e sua dispersão.

2 - ORIGENS DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS

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É imprescindível o controle estatístico da qualidade para a fabricação de qualquer produto no ramo industrial, com isso se utiliza as ferramentas do CEP para viabilizar e melhorar a qualidade, procurando sempre minimizar as perdas e o retrabalho.

As principais ferramentas utilizadas do CEP são: Histograma, Gráfico de Pareto, Diagrama de causa e efeito, Diagrama de defeito-concentração, Gráfico de controle, Diagrama de dispersão e Folha de verificação.

 3 - FERRAMENTAS DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO

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HISTOGRAMA

 O histograma é uma forma gráfica que permite verificar o tipo de distribuição de probabilidade que as variáveis seguem. A seguir um exemplo:

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HISTOGRAMA

 

Pesos da turma de estatísticaIntervalo (kg) Frequência

40 - 50 150 - 60 860 - 70 270 - 80 780 - 90 090 - 100 1

100 - 110 0110 - 120 1120 - 130 1

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HISTOGRAMA

 

40 - 50 50 - 60 60 - 70 70 - 80 80 - 90 90 - 100 100 - 110

110 - 120

120 - 130

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9Histograma

Intervalo

Frequência

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GRÁFICO DE PARETO

Diagrama de Pareto é um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas.

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EXEMPLO DE GRÁFICO DE PARETO

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DIAGRAMA DE DEFEITO CONCENTRAÇÃO

Um diagrama de concentração de defeito é uma figura da unidade, mostrando todas as vistas relevantes. Então, os vários tipos de defeitos são desenhados na figura e o diagrama é analisado para determinar se a localização dos defeitos na unidade fornece alguma informação útil sobre as causas potenciais dos defeitos.

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DIAGRAMA DE DEFEITO CONCENTRAÇÃO

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DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

O diagrama de causa é uma ferramenta gráfica que tem por finalidade estabelecer uma relação entre os efeitos e as possíveis causas que levaram a ocorrência de eventuais problemas que possam ocorrer .

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GRÁFICO DE CONTROLE

O Gráfico de Controle é a ferramenta da qualidade mais conhecida e difundida. Muitas empresas já a utilizam há muito tempo, pois ela é muito útil no controle de processos e produtos.

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DIAGRAMA DE DISPERSÃO

Os Diagramas de dispersão são representações de duas ou mais variáveis que são organizadas em um gráfico, uma em função da outra.

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FOLHA DE VERIFICAÇÃO

A folha de verificação é o meio mais utilizado para coleta de dados, onde você pode determinar diferentes formatos de coleta.

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Serão mostrados a seguir algumas aplicações de algumas ferramentas do CEP.

4- APLICAÇÕES DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS

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APLICAÇÃO DO GRÁFICO DE CONTROLE

O exemplo prático foi retirado de um artigo científico publicado na internet, no artigo APLICAÇÃO DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO (CEP) PARA AVALIAR O PROCESSO DE DEFUMAÇÃO DO SALAME, autores: Cristina Rodrigues da Silva Turcato CCC, Regiane Klidzio (UFSM), Nádya Regina Bilibio Antonello (URI), trás no tópico 4- resultados, página 8, a representação gráfica dos resultados obtidos utilizando-se de ferramentas como o histograma e o gráfico de controle. Como mostrado a seguir:

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APLICAÇÃO DO GRÁFICO DE CONTROLE: HISTOGRAMA

Histograma representativo das variações de temperatura do fumeiro

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APLICAÇÃO DO GRÁFICO DE CONTROLE: Gráfico de controle X (média) e MR amplitude móvel)

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APLICAÇÃO DO GRÁFICO DE CONTROLE: Gráfico de controle X (média) e MR amplitude móvel)

Os resultados obtidos segundos os autores foi que o histograma mostra as variações de temperatura medidas no fumeiro, onde o max d foi 0,12017 enquanto o crítico d é de 0,215. Como o d < dcrítico max se aceita a normalidade dos dados.

De acordo com as especificações, o limite de controle inferior (LIC) para o gráfico de controle X pode assumir valores menores de 32,373, pois o LIC não interfere no produto final. O índice de capacidade (Cp) encontrado para esta amostra é igual a 1,53, isto mostra que o processo é capaz e o índice Cpk é igual a 1,30; constata-se que, o processo é razoavelmente capaz”.

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FOLHA DE VERIFICAÇÃO

Existem vários tipos de folhas de verificação. Algumas, como por exemplo para verificação de um item de controle de um processo produtivo, podem conduzir diretamente à formação de um histograma, ou mesmo de um gráfico de controle.

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A conclusão tomada nesse presente artigo é que o CEP desde o século XX tem sofrido inúmeras evoluções em virtude da obsessão do aumento da qualidade.Com o mercado competitivo e globalizado do século XXI a qualidade tem sido um diferencial para as grandes corporações se manterem forte no mercado, com isso os estudos de novas ferramentas foram feitas para reduzir o máximo possível de desperdícios e retrabalhos.

5 – CONCLUSÃO

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MONTGOMERY, Douglas C. RUNGER, George C. 

HUBELE, Norma F. Estatística aplicada à Engenharia; Editora LTC; Segunda Edição; 2001 

RIBEIRO, JLD Série monográfica Qualidade Controle Estatístico do Processo, FEENG, 2012 

Apostila Controle Estatístico de Processo, Luis Felipe Dias Lopes, Dr. [email protected]. Disponível em <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAGoQAF/cep-controle-estatistico-processo# >Acessado em: 17/10/2013 

ROCHA, SH, UFTPR, Departamento Acadêmico de Matemática- Prof. Probabilidade e Estatística, apostila CEP<http://www.portalaction.com.br/content/15-diagrama-de-pareto> acessado em 20/10/13 03:31

 Professora Luciane, Estatística no controle da qualidade, disponível em <http://www.professores.uff.br/luciane/images/stories/Arquivos/ECQ/ecq_1.pdf> acessado em 20/10/13 03:31 

CRISTIANO, B. S.; disponível em < http://www.citisystems.com.br/cartas-de-controle/> acessado em 20/10/13 03:31 

KASAI, R. <http://sistemaqualidade.blogspot.com.br/ >Acessado em 20/10/13 03:31

SILVEIRA, C. B. <http://www.citisystems.com.br/cartas-de-controle/ >acessado em 20/10/13 03:31

 NOMELINI, Q.S.S. Padrões de não-aleatoriedade no controle estatístico de processo / Quintiliano Siqueira Schroden Momelini. -- Lavras : UFLA, 2007 fonte <http://www.quintiliano.prof.ufu.br/index_arquivos/DissertacaoQuintiliano.pdf >acessado em 20/10/13 03:31

 WERKEMA, M.C.C. As ferramentas da qualidade no gerenciamento de processos – Belo Horizonte, MG: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1995.

TURCATO,C.R.S.; KLIDZIO, R. ; ANTONELLO, N.R.B.; APLICAÇÃO DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO (CEP) PARA AVALIAR O PROCESSO DE DEFUMAÇÃO DO SALAME

6 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS