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0 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL MODALIDADE A DISTÂNCIA PROGRAMA ESPECIAL DE GRADUAÇÃO - PEG Campus: Porto Alegre Instituição proponente: Instituto de Geociências – Departamento de Geografia Março, 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

MODALIDADE A DISTÂNCIA

PROGRAMA ESPECIAL DE GRADUAÇÃO - PEG

Campus: Porto Alegre

Instituição proponente: Instituto de Geociências – Departamento de Geografia

Março, 2017

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Rui Vicente Oppermann

REITOR

Jane Fraga Tutikian

VICE-REITOR

Vladimir Pinheiro do Nascimento

PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO

André Sampaio Mexias

DIRETOR DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

Nina Simone Vilaverde Moura

COORDENADORA DO CURSO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - EaD

Lovois de Andrade Miguel

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA/COORDENADOR UAB/UFRGS

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Dados de Identificação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Av. Paulo Gama, 110 – Reitoria – 7º andar – Campus Central – Porto Alegre – RS – 90040-060 Fone: (51) 3308.3885 Curso de graduação Licenciatura Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD

Bloco I - Campus do Vale – UFRGS Avenida Bento Gonçalves, nº 9.500 CEP 90650 -970

Porto Alegre, março de 2017.

_________________________________ Nina Simone Vilaverde Moura

Coordenadora do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental – EaD

__________________________________ Lovois de Andrade Miguel

Coordenador da UAB/UFRGS

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Sumário 1. APRESENTAÇÃO DO CURSO ................................................................................................. 5

2. A MODALIDADE DO CURSO .................................................................................................. 6

3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE ................................................................ 11

4. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................... 15

5. OBJETIVOS GERAIS .................................................................................................................. 18

5.1. Objetivos Específicos ....................................................................................................... 18

6. PERFIL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ÁREA DE ATUAÇÃO ........................ 19

7. CURRÍCULO ............................................................................................................................. 20

7.1 Estruturação do currículo ................................................................................................ 21

7.1.1 Situação-problema ................................................................................................... 22

7.1.2 Trabalho de campo .................................................................................................... 23

7.1.3 Seminários Integradores ........................................................................................... 23

7.1.4 Descrição das situações-problema por eixos ........................................................... 24

7.2 Matriz Curricular ............................................................................................................... 25

7.3 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino ........................................................... 30

7.4 Práticas como componente curricular ............................................................................. 63

7.5 Estágio de Docência .......................................................................................................... 67

7.6 Atividades Complementares ............................................................................................ 68

7.7 Trabalho de Conclusão de Curso ...................................................................................... 69

8. PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................. 69

9. FORMAS DE ACESSO AO CURSO: PROCESSO SELETIVO ........................................................ 70

10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO .................................................................................... 71

10.1 Avaliação Institucional ................................................................................................... 74

11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ............................ 75

12. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS ................................................................................... 77

12.1. Coordenação do Curso .................................................................................................. 77

12.2. Perfil Docente ................................................................................................................ 77

13. INFRAESTRUTURA DE APOIO ............................................................................................... 78

13.1 Estrutura Física ............................................................................................................... 78

13.2 Estrutura de Apoio Estudantil ....................................................................................... 82

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

14. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE DEFICIÊNCIA .......................................... 82

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 83

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1. APRESENTAÇÃO DO CURSO

O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino

Fundamental na modalidade a distância, alinha-se ao Projeto de Desenvolvimento

Institucional da UFRGS que prevê “o engajamento na criação de novos cursos de

graduação, presenciais e a distância, em áreas ainda não atendidas, além de áreas

inovadoras, de modo a atender a novas necessidades da sociedade e sempre

observando os critérios de excelência acadêmica” (UFRGS, 2010, p.12). Neste sentido, o

curso propõe-se a atender a uma demanda reconhecida no Ministério da Educação de

professores de Ciências dos Anos Finais do Ensino Fundamental, que historicamente

procuram qualificação que considere as especificidades da área numa visão integrada e

transversal dos componentes curriculares da Matemática, da Física, da Química, da

Biologia, da Geografia e da Educação.

A Licenciatura em Ciências da Natureza caracteriza-se como um curso que traz

um novo modelo de formação docente alicerçado na interdisciplinaridade. Este conceito

se faz presente como ação efetiva em todos os momentos do curso, ou seja, seu

aparecimento se viabiliza desde o processo de construção do projeto pedagógico, por

meio da articulação dos representantes das diferentes Unidades Acadêmicas envolvidas

até o desenvolvimento das práticas de docentes e discentes. A parceria entre diferentes

Unidades Acadêmicas na concretização de um objetivo comum – a formação de

educadores para atuar nos anos finais do Ensino Fundamental – vem ao encontro dos

objetivos previstos no Projeto Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e do

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRGS, que propõe “a criação de cursos

novos pautados especialmente pela constituição de áreas interdisciplinares,

proporcionando a integração entre diferentes unidades acadêmicas” (UFRGS, 2010,

p.12).

A formação de educadores por área de Conhecimento, na perspectiva deste

curso, almeja que os docentes egressos contribuam significativamente na superação da

disciplinarização dos saberes, ainda hegemônica nos currículos escolares em geral. Para

tanto, a proposta curricular do curso possibilitará que o licenciando vivencie em seu

cotidiano acadêmico a valorização e a produção de conhecimentos e saberes

contextualizados nas paisagens naturais e construídas (espaço urbano e rural). Assim, é

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

previsto que as disciplinas do curso ocorram de modo articulado nas diversas temáticas

abordadas contemplando os conhecimentos específicos das Ciências da Natureza

(Biologia, Física e Química), Ciências da Terra (Geologia e Geografia Física), da

Matemática, das Ciências Humanas (Geografia Humana) e da Educação.

Nessa perspectiva, tais conhecimentos serão abordados a partir de situações-

problema reais, organizadas dentro de eixos anuais, transversalizados por temáticas

interdisciplinares contemporâneas, de modo que os conteúdos específicos previstos nas

Diretrizes dos Cursos de Licenciatura em Geografia, Química, Física e Biologia sejam

contemplados articuladamente com os dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o

ensino-aprendizagem de Ciências da Natureza na Educação Básica e as especificidades

dos anos finais do Ensino Fundamental.

A carga horária total do Curso é de 3.335 horas, sendo 3.015 de atividades

obrigatórias, 120 de atividades eletivas e 200 horas de atividades complementares, a

serem realizadas no período regular de 4 anos, havendo mais 1 ano de repercurso,

totalizando o prazo máximo de integralização curricular de 5 anos.

Serão ofertadas 300 vagas distribuídas nos Polos conforme quadro a seguir:

Polo Vagas oferecidas

Polo Porto Alegre (UFRGS) 100

Polo Imbé (UFRGS) 50

Polo São Francisco de Paula 50

Polo Novo Hamburgo 100

2. A MODALIDADE DO CURSO

As tecnologias vêm provocando mudanças substanciais na sociedade, no que

concerne às relações sociais estabelecidas nos diferentes espaços de convivência,

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

suscitando reflexões sobre os processos comunicacionais, de trabalho e de educação. A

revolução científica e tecnológica possibilitou a criação e o desenvolvimento de

complexas redes de interação, em que a informação e a flexibilização das fronteiras

espaço temporais contribuíram para a disseminação e a construção de novos

conhecimentos.

Nesse sentido, as novas tecnologias e as possibilidades que elas apresentam hoje

nos desafiam a repensar modelos educacionais já existentes. Ao mesmo tempo nos

instigam a propor novos modelos que acompanhem as rápidas e constantes mudanças

características da sociedade da informação, aprimorando métodos e metodologias para

a construção de uma educação de qualidade.

Diante desse cenário, a Educação à Distância é entendida como aprendizado

planejado (MOORE, 2010) e surge como importante instrumento para a formação

docente. Suscita a necessidade de planejamento, estruturação e implementação de

projetos, recursos didáticos e midiáticos para a proposição de uma metodologia que

leve em consideração a realidade social, cultural e regional.

A educação à distância no Brasil foi impulsionada pela Lei de Diretrizes e Bases

da Educação – LDB - Lei 9394/96 - em seu artigo 80, que estabelece a possibilidade de

oferecer essa modalidade de educação em todos os níveis e modalidades de ensino. O

mesmo artigo foi regulamentado, posteriormente, pelos Decretos 2.494 e 2.561, de

1998, mas ambos revogados pelo Decreto 5.622, em vigência desde sua publicação em

20 de dezembro de 2005. O Decreto regulamenta a política de garantia de qualidade, no

tocante aos variados aspectos ligados à modalidade de educação à distância,

notadamente ao credenciamento institucional, supervisão, acompanhamento e

avaliação, harmonizados com padrões de qualidade enunciados pelo Ministério da

Educação.

Surge, neste contexto, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) que foi oficializada

através do Decreto nº 5.800, de 8 de junho de 2006 (GONZÁLEZ, 2013), com a prioridade

de formar professores para a Educação Básica. Em função desse objetivo, há uma

articulação com instituições públicas de ensino superior, estados e municípios

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

brasileiros. Nesta constituição, a UAB ocupa um lugar de destaque especial no contexto

da educação superior brasileira, tendo em vista que se apresenta como uma das

principais estratégias governamentais para incrementar a expansão da educação

superior. Essa modalidade de ensino facilita a interiorização da educação,

contemplando a inclusão social em curtos e médios prazos, permitindo o acesso à

educação superior àquelas populações normalmente excluídas do processo

educacional.

Entre os eixos fundamentais da UAB está a expansão pública da educação

superior, considerando os processos de democratização e acesso. Este programa já

disponibilizou milhares de vagas em cursos superiores, na modalidade EaD, atendendo

desta forma a intenção do governo federal de atingir a meta de interiorização e

democratização do acesso à educação superior prevista no Plano Nacional de Educação

(PNE), mas, principalmente, aumentar a oferta de ensino público e gratuito no país.

No Brasil, não existe um único modelo de educação a distância, podendo ser

encontrados projetos que combinam recursos educacionais e tecnológicos variados e

diferentes abordagens na composição da proposta metodológica. A tecnologia, em

razão da própria natureza da modalidade de ensino, torna-se imprescindível para a

estruturação do processo de ensino aprendizagem (NOVAK, FRANCO, 2013).

Com o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) na

educação também se oportunizou aos cidadãos, que moram em regiões distantes dos

centros universitários e aos que por diferentes motivos não puderam ingressar na

universidade, o acesso a cursos de graduação, de pós-graduação e de extensão. Dessa

forma, populações anteriormente em desvantagem podem fazer cursos nas mesmas

instituições e com o mesmo corpo docente que antes estavam disponíveis apenas para

alunos de áreas privilegiadas, permitindo novas oportunidades de aprendizado a um

grande número de pessoas (MOORE, 2010). Entende-se que a educação a distância

constitui-se como uma forma democrática de difusão do conhecimento à sociedade.

Uma compreensão errônea, no nosso entender, é de que ao oferecer o ensino

na modalidade de educação a distância, abre-se mão da qualidade em prol da

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

massificação. A EaD pode proporcionar tanto aos alunos, quanto aos professores e

tutores envolvidos no processo, reflexões sobre novas formas de aprender e ensinar

mediados pela tecnologia. Conforme Moore (2010, p.20), a educação a distância é, ao

mesmo tempo, uma causa e um resultado de mudanças significativas na compreensão

do próprio significado da educação e de como ela deveria ser organizada. Isso possibilita

aos atores envolvidos repensar o seu papel enquanto disseminadores e construtores de

conhecimento, inovando nas práticas e possibilidades de uso dos materiais didáticos e

midiáticos para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem.

A educação a distância contribui para oferecer oportunidades diversificadas de

formação que contemplem a organização, o aprendizado e a flexibilidade para o

gerenciamento do tempo para os estudos, com atividades à distância e presenciais por

meio das TDICs (BRASIL, 2005).

A educação a distância preconizada pela Universidade Federal do Rio Grande do

Sul (UFRGS) busca unir as experiências de ensino-aprendizagem, conhecimentos,

tecnologias, comunicação e mediação pedagógica para a expansão do ensino superior

no país.

Entende-se por Educação a Distância (EAD) a modalidade na qual a interação entre educadores e educandos ocorre através da utilização pedagógica de tecnologias tradicionais e inovadoras da informação e comunicação, associada a sistemas de gestão e avaliação que lhe são peculiares. (CEPE/UFRGS, 2006)

Destaca-se dessa resolução o entendimento da Universidade a respeito da

necessidade da interação entre educadores e educandos mediada pelas tecnologias de

comunicação e informação.

A estrutura organizacional do curso prevê atividades de tutorial para mediação

e interação entre o professor, o conteúdo e os alunos. O curso será composto por aulas

teóricas e presenciais, envolvendo práticas em laboratórios e trabalhos de campo. As

aulas teóricas serão organizadas no ambiente virtual de aprendizagem MOODLE, cujos

recursos possibilitam a realização de atividades enriquecedoras à prática pedagógica. As

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

aulas presenciais e práticas de laboratório utilizarão os espaços dos polos de apoio

presencial. Estes oferecem infraestrutura física, tecnológica e pedagógica para que os

alunos acompanhem o curso e desenvolvam as suas atividades devidamente orientadas,

enriquecendo assim a sua formação para o exercício docente. O ensino preconizado

para o curso de Licenciatura em Ciências da Natureza é compreendido como uma

atividade aberta onde a experimentação e a proposta de atividades (de ensino)

interdisciplinares assumem lugar de destaque como propulsora na construção do

conhecimento.

Com a proposição de um curso de Licenciatura em Ciências da Natureza na

modalidade à distância, a Universidade procura unir as inovações tecnológicas e a

necessidade de formação de docentes para o trabalho com alunos da educação básica.

A concepção deste curso na modalidade EaD pretende formar educadores aptos a

exercer uma prática de ensino e aprendizagem comprometida com a qualidade, por

meio de teorias e práticas educativas inovadoras. O curso se propõe a estimular os

discentes na compreensão do ensino das Ciências em seus múltiplos subsistemas em

seus diferentes níveis de complexidade. O curso de Ciências da Natureza na modalidade

à distância tem muito a contribuir para uma formação de caráter sistêmico,

multidisciplinar e integrador. Busca-se promover nos futuros docentes o

desenvolvimento do gerenciamento permanente do saber, entendendo-se que a visão

sistêmica tanto das Ciências Naturais como da educação a distância inclui aprendizado,

ensino, comunicação, criação e gerenciamento (MOORE, 2010).

Além disso, o uso de tecnologias para formação docente desenvolve no

profissional a capacidade de gerenciamento do conhecimento e dos mais variados meios

de comunicação. Assim, propicia-se ao futuro docente a construção de habilidades e

competências necessárias à promoção do ensino básico de qualidade, interdisciplinar e

inovador. Entende-se que o professor deve ser capaz de propiciar ao estudante buscar

conhecimentos e experiências necessários para a aprendizagem interativa (BULEGON,

MUSSOI, 2014). Por isso, a escolha pela formação nesta modalidade de ensino capacita-

os a enfrentar os desafios educacionais da realidade social marcada pelas rápidas

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

transformações tecnológicas.

A chegada das TDICs e a pressão da sociedade pela expansão de vagas permite

que a educação a distância projete-se como uma alternativa capaz de mudar os rumos

da educação convencional. Percebe-se que os avanços tecnológicos e as facilidades

oferecidas pela internet a colocam em uma situação favorável contribuindo para a

democratização da educação superior no país. Nesse cenário, a EaD torna-se mais

consolidada e presente nas instituições de ensino, fazendo com que a educação

presencial e a educação a distância se complementem.

3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com sede em Porto Alegre,

capital do estado do Rio Grande do Sul, é uma instituição centenária, reconhecida

nacional e internacionalmente pela sua atuação acadêmica qualificada. Em 2017 são

mais de 89 cursos de graduação presenciais e 2 a distância, 71 cursos de Mestrados

Acadêmicos, 9 Mestrados Profissionais e 68 Doutorados abrangendo todas as áreas do

conhecimento. São seis campi universitários denominados de Centro, Saúde, Olímpico,

Vale, Agronomia e Litoral Norte.

A UFRGS pauta-se pelo compromisso com uma universidade inclusiva,

democrática, capaz de fomentar a investigação científica de alta qualidade, de introduzir

novas tecnologias de ensino na graduação e na pós-graduação, buscando aperfeiçoar o

fluxo de saberes entre a Universidade e a Sociedade. Deste modo, a administração da

Universidade orienta suas ações em direção a duas questões fundamentais: (1) atender

às demandas decorrentes da responsabilidade social, compromisso inerente à natureza

de toda instituição pública de ensino superior, e (2) responder aos anseios da

comunidade de docentes, técnico-administrativos e estudantes em seus interesses

comuns e também em sua diversidade.

A Educação a Distância (EaD) está contemplada no Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI), período 2016-2026, abarcando os seguintes aspectos: ampliação da

oferta de vagas com novos cursos, sejam eles permanentes ou Programas Especiais de

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Graduação (PEG)1; integração das tecnologias da informação e da comunicação e de

estratégias pedagógicas de educação a distância nos cursos presenciais;

desenvolvimento de ambiente virtual institucional integrado aos sistemas da UFRGS;

desenvolvimento de recurso no LUME (repositório digital da Universidade) para

disponibilização e compartilhamento via internet de materiais educacionais digitais,

livros digitais e outros materiais multimídia produzidos pela comunidade universitária;

avaliação das ações em educação a distância na UFRGS e pelo programa de

capacitações. Na estrutura organizacional da UFRGS, a EaD é mantida por uma gestão

descentralizada, plural e interdisciplinar, envolvendo progressivamente as unidades

acadêmicas no desenvolvimento de ações nesta modalidade de ensino.

A Secretaria de Educação a Distância (SEAD), criada em 2002, é o órgão

responsável junto à Administração Central da Universidade por promover

institucionalmente o desenvolvimento e a implementação de atividades de Educação a

Distância, bem como o aperfeiçoamento pedagógico por meio da utilização dos meios e

tecnologias de informação e comunicação. No cumprimento de sua missão institucional,

a SEAD/UFRGS busca:

• Propor e executar, em sintonia com a Administração Central e considerando as

discussões promovidas no Fórum EAD UFRGS, a Política Institucional de Educação a

Distância;

• Assessorar a Administração Central da UFRGS no que tange à Educação a Distância;

• Promover a articulação das Unidades e Centros de Estudos Interdisciplinares para a

execução de projetos que envolvam Educação a Distância;

• Articular relações interinstitucionais e representar a UFRGS nos assuntos concernentes

à Educação a Distância;

• Administrar, juntamente com o CPD e o CESUP, os recursos tecnológicos colocados à

1 Programa Especial de Graduação Na UFRGS (PEG-UFRGS) tem o objetivo de ampliar a atuação da Universidade na área da graduação, através de cursos sem o caráter permanente e que atendam necessidades emergenciais e temporárias da comunidade, ou propostas experimentais ou inovadoras, ambas devidamente identificadas e avaliadas pelas instâncias da Universidade (Resolução CEPE/UFRGS Número 37/2006.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

disposição da comunidade UFRGS para fins de suporte a ações de Educação a Distância;

• Manter atualizado o banco de dados, bem como os materiais de divulgação das

atividades de Educação a Distância da Universidade;

• Fomentar o desenvolvimento da EaD, articulando investimentos em equipamentos,

processos e tecnologias, assim como o provimento de bolsas de apoio técnico, tutoria,

monitoria à distância e de iniciação científica, entre outras modalidades, de forma a dar

sustentação aos projetos considerados prioritários no desenvolvimento da pesquisa,

ensino e extensão que envolva Educação a Distância.

A participação da UFRGS nos cursos de EaD começou no Programa de Formação

Inicial para Professores em Exercício no Ensino Fundamental e no Ensino Médio (Pró-

Licenciatura) com os cursos de graduação em Pedagogia e Música, a Rede Gaúcha de

Ensino Superior à Distância (REGESD) com os cursos de graduação em Artes Visuais,

Ciências Biológicas, Letras – Inglês e Matemática. No sistema Universidade Aberta do

Brasil (UAB), além de participar do projeto piloto do curso de Administração, ofereceu,

em seguida, o curso de Tecnólogo em Desenvolvimento Rural, tendo ofertado nos anos

posteriores diversos cursos de extensão e pós-graduação lato sensu na modalidade à

distância e as Licenciaturas em Música e Pedagogia. Além disso, através da participação

no Programa Nacional de Administração Pública - PNAP, ofereceu os cursos de

especialização em Gestão Pública, Gestão Pública Municipal e Gestão em Saúde. A

UFRGS, através do Sistema UAB, tem priorizado a formação continuada de docentes,

oferecendo os cursos de Especialização em Mídias na Educação, Informática

Instrumental para Professores da Educação Básica, além do curso de Licenciatura em

Pedagogia. Oferece também o curso de Bacharelado em Desenvolvimento Rural e

cursos voltados à área de Administração Pública, por meio dos cursos de Gestão Pública

e Gestão em Saúde. Por meio da Universidade Aberta do Brasil pode oferecer cursos

em mais de 40 polos de apoio presencial, situados no estado. Atualmente oferta cursos

em 18 Polos, atendendo cerca de 1.994 alunos. Além desses cursos, desenvolvidos

estritamente à distância, a EaD insere-se cada vez mais no cotidiano da Universidade,

com a crescente utilização de ambientes virtuais de aprendizagem nas disciplinas dos

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

cursos presenciais, de graduação e pós-graduação, bem como nas ações de extensão e

formação continuada.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é uma instituição complexa

e diversificada, que desenvolve atividades de ensino (graduação, pós-graduação,

educação básica e profissional), de pesquisa e de extensão em todas as áreas do

conhecimento. Na inter-relação de suas áreas, a Universidade inova na

interdisciplinaridade - em seus centros de estudos e pesquisas - e, também, avança em

ações internacionais nas parcerias bilaterais com universidades das principais nações de

todos os continentes e com programas do Ministério da Educação que apóiam a

educação a distância no Brasil como o Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB)

oficializado pelo do Decreto nº 5.800/2006 cuja prioridade é formar professores para a

Educação Básica.

Na UFRGS, o Instituto de Geociências (IGEO), unidade proponente do curso em

questão, localiza-se no Campus do Vale, tem quatro cursos de Graduação (Licenciatura

e Bacharelado em Geografia, Bacharelado em Geologia e Engenharia Cartográfica) e dois

Programas de Pós-Graduação (Geografia e Geociências), estimulando a pesquisa e a

publicação científica, bem como a extensão através da promoção de cursos, seminários

e simpósios.

O Instituto de Geociências da UFRGS, fundado em 1970, tem suas raízes na

Faculdade de Filosofia, que sediava o Curso de Geografia, e na Escola de Geologia, que

haviam sido criadas nas décadas de 30 e 50, respectivamente. Hoje, o IGEO comporta

cinco departamentos: Geografia, Geologia, Mineralogia e Petrologia, Paleontologia e

Estratigrafia, e Geodésia. O ensino de pós-graduação é desenvolvido por dois

programas, Geociências e Geografia. O Instituto também é integrado por quatro órgãos

auxiliares: o Centro de Investigação do Gondwana (CIGO), o Centro de Estudos de

Geologia Costeira e Oceânica (CECO), o Centro de Estudos em Petrologia e Geoquímica

(CPGq) e o Centro Polar e Climático (CPC). O Instituto abriga três museus: Museu de

Paleontologia, Museu de Mineralogia e Museu de Topografia, e pública, há 40 anos, a

revista Pesquisas em Geociências. A pesquisa, a extensão e o ensino são apoiados pela

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Biblioteca e por laboratórios especializados, como: o Laboratório de Geologia Isotópica

(LGI), o Laboratório de Paleontologia de Vertebrados, o Laboratório de Microfósseis

Calcários, o Laboratório de Gemologia e o Laboratório de Preparação de Amostras. Os

programas de pós-graduação mantêm convênios com diversas empresas, como a

PETROBRAS, CPRM, EXXON e a BG, e com instituições de ensino e pesquisa de países,

como, entre outros: França, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos da América, Canadá,

Austrália, China, Cuba, Colômbia, Argentina, Uruguai e Chile.

O Programa de Pós-Graduação em Geociências foi criado em 1968 por

professores-pesquisadores da Escola de Geologia e reconhecido, já em 1969, pelo CNPq,

como "Centro de Excelência" em Geociências. Nas últimas quatro avaliações, o

Programa recebeu o conceito máximo da CAPES (Nota 7). As áreas de concentração são:

Estratigrafia, Geologia Marinha, Geoquímica e Paleontologia.

O Programa de Pós-Graduação em Geografia foi criado em 1997 por professores-

pesquisadores do Departamento de Geografia e, através das atividades de pesquisa e

ensino, tem por objetivos centrais fomentar o conhecimento de temas relacionados com

as suas linhas de pesquisa e contribuir para o desenvolvimento de uma melhor

capacitação dos profissionais e pesquisadores em Geografia e áreas afins. As linhas de

Pesquisa: Análise Ambiental, Análise Territorial e de Ensino de Geografia. Na última

avaliação o Programa recebeu o conceito 6 da CAPES.

4. JUSTIFICATIVA

Com o propósito de ampliação das competências profissionais, os cursos de

formação e de especialização devem formar pessoas capazes de articular, mobilizar e

colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessárias para o desempenho

eficiente e eficaz das atividades requeridas pela natureza do trabalho docente na área

de Ciências.

O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino

Fundamental objetiva formar profissionais com uma visão articulada dos diferentes

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

componentes curriculares como a Química, a Física, a Biologia e a Geografia, envolvendo

também a Matemática e a Educação. A proposta do curso considera a formação na

perspectiva interdisciplinar como estratégia de integração metodológica, preparando o

professor para compreender o meio, a diversidade cultural e regional. A idealização do

curso é alicerçada em uma proposta inovadora para o ensino das Ciências da Natureza

nos anos finais do Ensino Fundamental, entendendo a docência como prática social e a

pesquisa como princípio educativo.

Pretende-se que o professor possa construir conhecimentos junto a seus alunos

e inovar a sua prática pedagógica. Para isso, acredita-se que o grande diferencial do

curso de Licenciatura em Ciências da Natureza oferecido pela UFRGS é trazer as

contribuições da Geografia em seu componente curricular, pois ela é entendida como

fundamental para a compreensão da paisagem e dos espaços físicos em que a sociedade

está inserida. A organização metodológica do currículo está organizada em eixos nos

quais as disciplinas que os compõem dialogam seus saberes teóricos e práticos. Isso

possibilita aos estudantes vivenciarem na sua formação a lógica do trabalho pedagógico

para o qual estão sendo formados.

O conhecimento adquirido, inicialmente traduzido no “saber”, transforma-se

em “habilidade” à medida que passa a ser compreendido como um “saber fazer”

relacionado com a prática do trabalho do sujeito, transcendendo a mera ação motora.

O valor deste conhecimento, por sua vez, traduz-se no “saber ser”, ou seja, na atitude

relacionada com o julgamento da pertinência da ação, como a qualidade do trabalho, a

ética do comportamento, a convivência participativa e solidária - o efetivo “conviver”,

tanto virtual quanto presencialmente - e outros atributos humanos relevantes, tais

como a iniciativa e a criatividade (DELORS, 2006).

Nesse contexto, a parceria entre a UFRGS e a UAB apresenta importante

potencial para o desenvolvimento do “saber”, da “habilidade”, do “saber fazer” e do

“saber ser”. Aspectos que parecem justificar essa potencialidade seriam, principalmente

e em termos gerais, os seguintes:

• A emergência de programas efetivos de capacitação de servidores públicos, e

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de uma ênfase voltada para a gestão de planos e processos;

• A necessidade de aproximação entre Universidade e serviços, para possibilitar

o aprofundamento das interlocuções entre teoria e prática;

• As experiências bem-sucedidas da UFRGS no desenvolvimento de cursos de

graduação e pós-graduação lato sensu, tanto na modalidade presencial quanto - em

destaque neste momento, e por se considerar esta uma forma mais adequada à

formação de profissionais em qualquer tempo e lugar - na modalidade à distância,

mantidos sempre os níveis de qualidade esperados pela UFRGS;

• A presença, cada vez maior, das Tecnologias Digitais da Informação e

Comunicação (TDICs) em todos os setores da sociedade torna-se uma ameaça de

exclusão social para os indivíduos que participam de um processo educativo que se

mantém à margem da formação de competências necessárias para inserção nesta nova

sociedade. Para esta inserção exige-se, mais do que nunca, um leque de competências

intelectuais, muito além das específicas para realização de determinada tarefa, dado

que as exigências profissionais atualizam-se constantemente. Exige-se um indivíduo

com autonomia para enfrentar e resolver problemas novos, a todo instante, assim como

um indivíduo com autonomia para manter-se em constante processo de aprendizagem,

aprimorando cada vez mais a sua inteligência e criatividade. As motivações necessárias

a enfrentar tais desafios podem ser encaminhadas pelo contato com uma proposta de

formação que valorize os licenciados. A mesma almeja proporcionar oportunidades de

diálogo qualificado, em que os saberes contextualizados sejam apropriadamente

transformados em processos de formalização das experiências e validação das vivências

no contato com colegas e docentes.

Consideramos que as experiências teóricas e de laboratório propostas nas

áreas das Ciências da Natureza de forma integradora vem ao encontro de uma demanda

pela compreensão dos processos atuais no encontro sociedade-natureza e nas

mudanças globais também sentidas na escala do regional e do local. O empoderamento

ensejado pelo acesso a Polos bem equipados e administrados por pessoal competente

e disponível possibilitará aos discentes aprofundar suas reflexões e superar impasses

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

existenciais tão marcantes na profissão do professor das Ciências da Natureza. O curso

apresenta uma visão integrada e transversal dos componentes curriculares de

Matemática, Física, Química, Biologia, Geografia e Educação agregando à formação um

caráter desafiador tanto aos docentes quanto aos discentes.

5. OBJETIVOS GERAIS

a) Propor um currículo inovador na formação de Ciências da Natureza, visando a

construção de uma concepção integradora para a formação de professores

principalmente dos anos finais do Ensino Fundamental;

b) Ensejar a formação de professores bem qualificados em disciplinas específicas do

ensino de Ciências e dotados também de visão transversal no que tange ao ambiente e

ao lugar,

c) Proporcionar experiências de reflexão sobre o trabalho docente como prática social, tendo na pesquisa o princípio educativo.

5.1. Objetivos Específicos

a) Desenvolver a relação entre o campo teórico-conceitual das Ciências da Terra e das

Ciências da Natureza e as Ciências da Educação, considerando especialmente o

contexto da região metropolitana de Porto Alegre e do Litoral Norte;

b) Fortalecer a relação entre Educação, desenvolvimento territorial e desenvolvimento

econômico-social sustentável, a partir da escola e da formação de professores;

c) Qualificar a atuação dos educadores durante seu exercício profissional acerca das

complexidades e diversidades dos ambientes naturais e construídos;

d) Estimular, nos cursos de graduação e pós-graduação da UFRGS, o desenvolvimento

de ações articuladas de pesquisa e de extensão voltadas para demandas dos

professores do Ensino Fundamental;

e) Desenvolver projetos pedagógicos de pesquisa e extensão como princípios na

formação dos educadores;

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

f) Formar educadores para docência em atuação específica em Ciências da Natureza no

âmbito dos Anos Finais do Ensino Fundamental;

g) Desenvolver estratégias de formação para a docência interdisciplinar em uma

organização curricular por áreas do conhecimento e outros espaços educativos,

h) Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho docente, que

permitam a expansão da Educação Básica com a rapidez e a qualidade exigidas pela

dinâmica social atual.

6. PERFIL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ÁREA DE ATUAÇÃO

O curso é destinado a alunos que concluíram o Ensino Médio em escolas públicas

ou privadas, docentes que procuram uma segunda licenciatura e profissionais da

educação que buscam uma formação profissional interdisciplinar na área de Ciências da

Natureza. O repertório de conhecimentos a ser abordado durante o processo formativo

é alicerçado em áreas das ciências naturais, humanas, da terra, das exatas e da

educação, visando à formação de professores pautada em uma visão crítica, humana e

científica. Dessa forma o egresso estará habilitado para desenvolver projetos

pedagógicos interdisciplinares na área de Ciências da Natureza em espaços educativos

escolares e não escolares. A titulação concedida ao egresso será de Licenciado(a) em

Ciências da Natureza.

O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino

Fundamental espera contribuir para desenvolver uma visão científica e integrada dos

fenômenos da Natureza, sempre os associando às dinâmicas da sociedade. Outra

competência desejada é ampliar a capacidade analítica diante das situações recentes de

crise energética e hídrica, entre outras, na escala mundial, encadeando os fenômenos

na escala local com os processos de mudanças globais. Qualificar o professor em suas

competências comunicativas sobre processos naturais, através da oportunidade de

melhor conhecê-los, favorecendo a discussão de situações conflitantes do mundo

contemporâneo, propondo alternativas e modelos sustentáveis.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

As principais habilidades propostas são: capacidade de leitura e interpretação de

textos, imagens, cartogramas e dados relevantes para a compreensão dos processos

naturais e sociais; apropriação de conhecimentos sobre a história da ciência, habilitando

à contextualização de ideias em seu momento de surgimento (a ciência como

aprofundamento) e em seu lugar de origem (a ciência como cultura); estimular os

discentes ao desenvolvimento de uma percepção crítica perante o mundo cada vez mais

tecnificado; alimentar a criatividade para o desenvolvimento de práticas sustentáveis no

âmbito local, com a diversificação de fontes energéticas limpas, recursos renováveis e

socialmente responsáveis.

O licenciado em Ciências da Natureza estará apto para atuar na disciplina de

Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental e também nas séries iniciais do Ensino

Fundamental nas práticas de laboratório. Também, esse profissional, estará qualificado

para participar na elaboração e execução de projetos locais de desenvolvimento

territorial e sócio-sustentável, ampliando a inserção do conhecimento científico na

comunidade local.

7. CURRÍCULO

O Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza foi elaborado para execução em

uma perspectiva interdisciplinar por um coletivo de professores e professoras da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com formação disciplinar nas diferentes

áreas de conhecimento. O projeto curricular do curso foi desenhado a partir de 4 eixos

temáticos, distribuídos em 8 etapas, contemplando temas transversais organizados em

situações-problemas nas quais as atividades de ensino serão articuladas, incluindo a

possibilidade de docências compartilhadas ao longo de todo o curso.

Os temas transversais2 que permearão o curso são:

Pesquisa como Princípio Educativo

2 A concepção de temas transversais, neste projeto, é entendida na perspectiva apresentada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para Educação Básica.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Desenvolvimento Sustentável

Ciência e Tecnologia

Territorialidade

Questões de Gênero, Geracionais e Étnico-Raciais

Educação Ambiental

Direitos Humanos

A proposta desse curso é oferecer disciplinas originalmente identificadas como

áreas estanques na formação superior, fruto de uma organização tradicional do

conhecimento, articulando-as de forma complexa através de contextualização espacial

e exercícios de reflexão em seminários integradores voltados para aprofundar a

formação docente.

7.1 Estruturação do currículo

O curso estrutura-se em quatro grandes linhas e eixos.

Eixo 1: A Docência nas Ciências da Natureza: Familiarizar os discentes com as

discussões técnicas e políticas ligadas à sua prática presente ou futura.

Eixo 2: Ciências da Natureza, Ensino e Sustentabilidade: Noções básicas de uma

construção progressiva das ciências e técnicas, despertando uma visão integrada e

interdependente das áreas temáticas e sua perspectiva em temas de sustentabilidade.

Eixo 3: Território, Sociedade, Questões Étnico-Raciais e Educação Ambiental:

Enfatizar aspectos sociais que incidem sobre as possibilidades de apropriação da

natureza, bem como sobre as diferentes estratégias desenvolvidas na relação

sociedade-natureza.

Eixo 4: Pesquisa e Prática Docente em Ciências da Natureza: formar um professor

capaz de continuar a propor experiências e dialogar com o contexto em que se dá sua

prática, derrubando os muros que separam docentes, cientistas e cidadãos.

Os eixos temáticos possibilitam uma estrutura curricular flexível e dinâmica na

medida em que favorecem um diálogo entre a realidade local e o conhecimento

acadêmico. Como enfatiza Freire (1987), a investigação temática deve se fazer “[...] tão

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mais pedagógica quanto mais crítica e tão mais crítica quanto, deixando de perder-se

nos esquemas estreitos das visões parciais da realidade, das visões ‘focalistas’ da

realidade, se fixe na compreensão da totalidade.” (FREIRE, 1987 p. 57). Nesta

perspectiva, os eixos temáticos orientam a interdisciplinaridade, promovendo a

construção de conhecimentos pedagógicos nas relações entre saber social e saber

escolar.

A partir da descrição dos eixos, são apresentadas as situações-problema

estabelecendo ligações com as diferentes disciplinas das áreas de conhecimento

envolvidas no curso e que também serão norteadoras dos trabalhos de campo. As

problemáticas pensadas para cada eixo proporcionam a promoção de ações

interdisciplinares que são a principal característica do perfil docente pretendido pelo

curso.

7.1.1 Situação-problema

É uma situação que vai mobilizar aprendizagem a partir da contribuição das

diferentes áreas do conhecimento, articulando várias escalas de análise em busca de

uma visão ampla e crítica do problema.

A situação-problema visa a criação de contextos para que cada disciplina

desenvolva seus conceitos na direção da compreensão das várias dimensões do

problema, promovendo a prática investigativa, o desenvolvimento do senso crítico, a

vivência com novas metodologias e estratégias para o ensino e a preparação à docência.

Para a prática da interdisciplinaridade nas Ciências da Natureza a situação-

problema deve proporcionar atividades integradoras que envolvam todas as disciplinas

das etapas que compõem cada eixo, articulado com os trabalhos de campo e

considerando a vivência do aluno.

A articulação teórica e prática mediante resolução de situação-problema implica

uso de método que pressupõe a utilização de tecnologias de informação e de

representação, a produção de artigos e textos, de situações simuladas de estudos de

casos, projetos, entre outros.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

7.1.2 Trabalho de campo

A prática de trabalho de campo possui uma dimensão investigativa na

ressignificação do conhecimento através da pesquisa e da resolução de situações-

problemas, em que os envolvidos buscam a concretização dos conceitos trabalhados

nas disciplinas na realidade vivida. Tal prática envolve uma tarefa para toda a equipe de

formadores da instituição.

A articulação entre teoria e prática é fundamental para a formação de professores,

pois implica na reflexão-ação-reflexão do conhecimento e da atividade profissional.

As atividades que envolvam a observação da realidade local valorizam as

experiências dos estudantes e proporcionam a base para o entendimento dos

mecanismos que se estabelecem entre as diferentes escalas espaço-temporal.

7.1.3 Seminários Integradores

O Seminário Integrador é uma Atividade de Ensino que ocorre ao longo de todos

os semestres do curso constituindo-se como um espaço de organização, de reflexão, de

acompanhamento, de vivência e de avaliação das atividades integradoras das

disciplinas. Ele é formado pelos seguintes momentos:

- Encontro presencial de abertura do semestre para apresentação e discussão das

situações-problemas de modo a articular os estudos, os planejamentos e as

práticas a serem desenvolvidas.

- Atividades desenvolvidas a distância, via ambiente virtual e/ou

videoconferências, em continuidade às proposições do encontro presencial;

- Encontro presencial de encerramento do semestre, em que as vivências

desenvolvidas ao longo dos eixos temáticos e temas transversais norteados pelas

situações-problemas serão expostas pelo grupo de alunos e professores. Será o

momento de reflexão sobre as atividades integradoras das disciplinas.

O Seminário Integrador será coordenado por um grupo professores, os quais

ministram disciplinas no semestre vigente relacionando seus conteúdos com o tema dos

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Eixos Temáticos.

Os Seminários Integradores também são espaços de articulação para o exercício

do ensino, da pesquisa e da extensão mobilizando o coletivo para estudos e reflexões

múltiplas sobre as possibilidades do pensar teoria e prática do professor dos anos finais

do Ensino Fundamental.

7.1.4 Descrição das situações-problema por eixos

EIXO I - A Docência nas Ciências da Natureza

Situação-Problema: Por que ensinar ciências na atualidade? Conhecendo a

realidade na escala local

Caracterização: Mobilizar os estudantes a refletirem sobre a importância do

estudo das ciências, com uma conduta ética, na formação do conhecimento e da

cidadania, na preservação do patrimônio cultural e ambiental, na promoção da

qualidade de vida e no desenvolvimento de tecnologias considerando seus benefícios e

riscos.

Conhecer as propostas/projetos das escolas locais que envolvam as ciências da

natureza e o funcionamento das disciplinas de ciências, identificando

conteúdos/conceitos trabalhados e metodologias de ensino.

Coordenação: Educação , Ciências da Saúde, Física e Geografia.

Eixo II - Ciências da Natureza, Ensino e Sustentabilidade

Situação-Problema: De que forma é possível estabelecer um desenvolvimento

econômico sustentável? Implicações na relação sociedade e natureza.

Caracterização: Compreender como ocorre a troca de informações, matéria e

energia no ambiente. Conhecer e estudar formas de desenvolvimento econômico e uso

sustentável de recursos naturais. Refletir sobre a articulação e as interferências mútuas

entre a sociedade e a natureza. Identificar problemas ambientais locais decorrentes da

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relação sociedade-natureza com base nos conceitos, métodos e técnicas. Construir

estratégias pedagógicas para o ensino das ciências da natureza que atendam as

demandas da sociedade em questões ambientais e referentes à qualidade de vida.

•Coordenação: Biociências, Química, Educação, Geografia e Física

Eixo III - Território, Sociedade, Questões Etno-raciais e Educação Ambiental

Situação-Problema: Qual é o papel da ciências da natureza para a compreensão

da visão de mundo das diferentes culturas e etnias e sua relação com o ambiente?

Caracterização:

Estudar as diferentes cosmologias existentes no Brasil. Resgatar práticas

ambientais, especialmente das matrizes étnico culturais das comunidades locais em

seus modos de viver. Problematizar o papel do ensino das ciências da natureza na

perspectiva da educação ambiental.

Coordenação: Geografia, Educação, Química e Biociências

Eixo IV - Pesquisa e Prática docente em Ciências da Natureza

Situação-Problema: Interdisciplinaridade e pesquisa como princípios para o ensino

e a prática docente em Ciências da Natureza: Como superar limitações e ampliar

possibilidades?

Caracterização:

Abordar e discutir aspectos teórico-metodológicos para o ensino e a prática

docente em Ciências da Natureza. Levantar limitações e possibilidades associadas à

interdisciplinaridade e à pesquisa como fundamentos para ensinar-aprender em

ciências. Desenvolver e socializar proposta de intervenção didática na área de Ciências

da Natureza, visando a ampliação de perspectivas de ensino – aprendizagem nas

comunidades locais, com o apoio das tecnologias digitais.

Coordenação: Educação, Biociências, Geografia e Matemática.

7.2 Matriz Curricular

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Eixo 1: A Docência nas Ciências da Natureza

Semestre Componentes curriculares Carga h (relógio) Créditos

Etapa 1 Espaços-Tempos da Docência 30 2 Instrumentalização para Educação a Distância 30 2 Biologia Geral 75 5 Química Geral 60 4 Gestão Escolar e Políticas Educacionais 30 2 Fundamentos de Matemática II – A 60 4 Seminário Integrador 1 30 2 Subtotal etapa 1 315 21

Etapa 2 Carga h Créditos Biologia do Homem e Saúde 60 4 Química Inorgânica 45 3 Estudo do Movimento 60 4 Cálculo Diferencial e Integral 60 4 Geossistemas: Estrutura e Dinâmica da Terra 90 6 LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 60 4

Seminário Integrador 2 60 4

Subtotal etapa 2 435 29

Eixo 2: Ciências da Natureza, Ensino e

Sustentabilidade

Etapa 3

Carga h Créditos Biologia Animal 90 6 Fluidos, Ondas e Energia 60 4 Inclusão Escolar e Educação Especial: contextos e Práticas Pedagógicas 45 3

Estatística: Aprender e Ensinar 60 4 Geossistemas: Evolução da Terra e da Vida 90 6 Seminário Integrador 3 60 4

Subtotal etapa 3 405 27

Etapa 4

Carga h Créditos Biologia Vegetal 90 6 Química Analítica 60 4 Eletromagnetismo 60 4

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Geomorfologia: formas de relevo e evolução das paisagens 60 4

Cotidiano Escolar na Contemporaneidade 60 4 Psicologia da Educação: Aprendizagem na Adolescência e Juventude 45 3

Seminário Integrador 4 45 3

Subtotal etapa 4 420 28

Etapa 5

Carga h Créditos Ecologia e Conservação da Natureza 60 4 Química Orgânica 45 3 Estudo da Luz 60 4 Clima e Mudanças Ambientais Globais 60 4 Mundo Contemporâneo: Ambiente, Sociedade e Território 60 4

Estágio de Docência 1 (princípios da pesquisa e do ensino na escola): Biologia, Física, Química e Geografia **

75 5

Seminário Integrador 5 60 4 Subtotal etapa 5 420 28

Eixo 3: Território, Sociedade, Questões Etno-

Raciais e Educação Ambiental

Etapa 6

Carga h Créditos Educação Ambiental 30 2 Físico-Química 45 3 Sistemas Hídricos e Sustentabilidade 60 4 Cartografia para as Ciências da Natureza 60 4 Tópicos de Física Moderna e Contemporânea 60 4 Instrumentalização para o Ensino de Questões Étnicas e Raciais 60 4

Estágio de Docência 2 (observações da prática docente): Biologia, Física, Química e Geografia **

90 6

Seminário Integrador 6 60 4 Subtotal etapa 6 465 31

Eixo 4: Pesquisa e Prática Docente em Ciências

da Natureza

Etapa 7

Carga h Créditos

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Geotecnologias e Ensino para as Ciências da Natureza 90 6

Eletiva 60 4 Mídia e Tecnologias Digitais nos Espaços Escolares 30 2

Pesquisa e Atividade Docente 45 3 Estágio de Docência 3 – Ensino Fundamental: Biologia, Física, Química e Geografia ** 120 8

Seminário Integrador 7 60 4

Subtotal etapa 7 405 27

Etapa 8

Carga h Créditos Eletiva 30 2 Eletiva 30 2 Trabalho de Conclusão de Curso 60 4 Estágio de Docência 4 – Ensino Fundamental: Biologia, Física, Química e Geografia ** 120 8

Seminário Integrador 8 30 2

Subtotal etapa 8 270 18

Total geral 3135*** 209 Eletiva

Carga h Créditos

Aplicações da Matemática – A 60 4 Oceanos e Zonas Costeiras 30 2 Territórios, Lugares e Paisagens da Região Metropolitana de Porto Alegre 30 2

Bioética 30 2 Fundamentos para o Ensino de Ciências 60 4 Tópicos de Astronomia e Cosmologia 60 4 Conceitos Básicos de Radiações 60 4

** 405 horas de Estágio Docente conforme CNE/Resolução 2/2015. *** As Atividades Complementares (200 horas previstas na CNE/CP 2/2002.) não estão inclusas na carga horária de 3.135h.

Quadro Resumo

Carga horária total do curso: 3335 horas

Carga horária das Atividades Curriculares 3135 horas

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Carga horária de disciplinas obrigatórias 3015 horas

Carga horária de disciplinas eletivas 120 horas

Carga horária de Prática como componente curricular

550 horas

Carga horária de Estágio Docente 405 horas

Carga das Atividades Complementares 200 horas

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

7.3 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino

EIXO 1 - A DOCÊNCIA NAS CIÊNCIAS DA NATUREZA

ETAPA 1

Espaços-tempos da Docência

Súmula: Análise interdisciplinar do trabalho docente e da escola. Fundamentos sócio-

históricos da escolarização. O processo de organização do trabalho escolar em sua

relação com o contexto social mais amplo. A sala de aula como um espaço físico e social

e suas rotinas. A estrutura da escola e suas implicações sobre as ações docente.

Raça/etnia, gênero, geração e outros marcadores sociais e a constituição das

identidades docentes contemporâneas.

Bibliografia Básica:

HYPOLITO, A. M.; VIEIRA, J. S.; GARCIA, M. M. A. (orgs.). Trabalho docente: formação e

identidades. - Editora Seiva (ISBN: 8588105071).

NARODOWSKI, Mariano. Después de clase: desencantos y desafios de la escuela actual.

Buenos Aires: Edu/causa, 1999.

NÓVOA, António. O regresso dos professores. Pinhais: Melo, 2011.

TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da

docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes, 2012.

YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, vol. 28, núm.

101, set-dez 2007, p. 1287-1302.

Instrumentalização para Educação a Distância

Súmula: Instrumentalização básica para EAD. Ambiente virtual de aprendizagem e seus

recursos de comunicação e interação. Papel do aluno em cursos à distância. Pesquisa

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

acadêmica e a ética na internet.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA, M. E. B. Educação, ambientes virtuais e interatividade. In: SILVA, M. (Org.).

Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. Editora Loyola

(ISBN: x), 2003.

CARNEIRO, M. L. F. C. Instrumentalização para o ensino a distância. Porto Alegre:

Editora da UFRGS, 2009.

KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas, SP:

Papirus, 2007.

MOORE, M. G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Cengage Learning,

2010.

Biologia Geral

Súmula:

Noções básicas da estrutura e da função de células, tecidos e sistemas dos organismos.

Estudo integrado dos processos metabólicos e mecanismos de regulação.

Bibliografia Básica:

MARIEB, Elaine N. HOEHN, Katja. Anatomia e Fisiologia – Marieb. 3ª ed. Editora Artmed.

SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana - Uma Abordagem Integrada 5º Ed..

Editora Artmed.

HARVEY, Richard. FERRIER. Denise Bioquímica Ilustrada. 5ª Edição. Editora Grupo A.

MARZZOCO, Anita; BAYARDO Baptista Torres. Bioquímica Básica. 3ª Edição. Editora

Guanabara Koogan

JOHN W. Pelley Bioquímica. Editora Elsevier.

ALBERTS, B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre, ARTMED, 1999.

JUNQUEIRA, L. C. U. e CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara

Koogan, 2004.

LOPES, S. BIO 1: Introdução à biologia e origem da vida, citologia, embriologia;

histologia. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 1993.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

DI FIORI, M. S. H. 1988. Atlas de Histologia. 7ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan AS

229p.

MONTANARI, T. Embriologia: texto, atlas e roteiro de aulas práticas. Editora Tatiana

Montanari (ISBN: 978-85-915646-1-3).

Química Geral

Súmula: Estequiometria: Massa Atômica. Mol. Reações e Equações Químicas.

Quantidades de reagentes e Produtos. Soluções: Propriedades. Concentração. Gases:

Leis dos gases. Gases Ideais. Estudo da temperatura, do calor, da teoria cinética dos

gases e dos princípios da termodinâmica Termoquímica: Energia. Entalpia de Reação.

Equilíbrio Químico: Constante de equilíbrio. Fatores que afetam o equilíbrio. Equilíbrio

Iônico: Conceitos Ácido-Base. Escala de pH. Força de Ácidos e Bases.

Bibliografia Básica:

ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna

e o Meio Ambiente, Porto Alegre: Bookmann, - 5 ª Ed. - 2011

BROWN, T.; LEMAY, J. H. E.; BURSTEN, B. Química: A Ciência Central. 9ª ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall Inc., 2005.

KOTZ, J. e TREICHEL, J. P. M. Química Geral e Reações Químicas 1 e 2. 6ª ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2010.

Gestão Escolar e Políticas Educacionais

Súmula: Processos políticos da organização e formulação da legislação escolar

garantidoras do direito à Educação pública e de qualidade. A Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional 9394/96 e formulações atuais – Plano Nacional de Educação – lei

13005/2014. Projetos Políticos pedagógicos, regimentos escolares, peças jurídicas e

administrativas da gestão democrática da escola pública.

Bibliografia Básica:

CUNHA, Célio da (cord) et al. O MEC Pós – Constituição. Brasília: Líber Livro 2016.

CURY, C. R. J. Legislação educacional brasileira. Editora DP (ISBN: 9798574901465).

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

FÁVERO, Osmar (org.). A Educação nas Constituintes Brasileiras 1823-1988. Campinas:

Autores Associados, 1996.

Fundamentos de Matemática II – A

Súmula: Conceito de função. Funções lineares e afins. Funções polinomiais, polinômio

interpolador de Lagrange. Funções racionais, homográficas e a hipérbole. Funções

algébricas. Funções exponenciais e logarítmicas. Funções trigonométricas. Introdução

às funções logaritmo e exponencial complexas.

Bibliografia Básica:

DOERING, C. I. e DOERING, L. R. Pré-cálculo. Editora da UFRGS (ISBN: 9788570259691).

LIMA, E. L. A matemática do ensino médio. Editora SBM (ISBN: 8585818107 (v. 1);

8585818115 (v. 2); 8585818123 (v.3)).

CARMO, M. P. Trigonometria e números complexos. Editora Sociedade Brasileira de

Matemática (ISBN: 8585818085).

LIMA, E. L. Logaritmos. Editora Sociedade Brasileira de Matemática (ISBN:

9788585818050).

Seminário Integrador 1

Súmula:

Apresentação do Curso, seu modelo de formação e seus fundamentos epistemológicos

alicerçados na interdisciplinaridade. Introdução às Ciências da natureza em seus

diferentes níveis de complexidade. Docência nas ciências da natureza – familiarização

dos estudantes com as dimensões técnicas e políticas da prática docente. Articulação

entre os principais conceitos das disciplinas da etapa tomando como ponto de partida a

situação-problema e o trabalho de campo.

Bibliografia Básica:

CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a

pratica.São Paulo, SP: Cengage Learning, 2006. 154 p.

FAZENDA. I. (org.) O que é interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2008.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

FILIPOUSKI, A. M. R.; MARCHI, D. M.; SCHAFFER, N. O. Teorias e Fazeres na Escola em

Mudança. Porto Alegre: UFRGS, 2005.

FREIRE. Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36.

Ed São Paulo: Paz e Terra, 2007.

Venturi, L. A. B (org.) (2011) Geografia: Práticas de Campo, Laboratório e Sala de Aula.

São Paulo, Editora Sarandi.

YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, vol. 28, núm. 101,

set-dez 2007, p. 1287-1302.

ETAPA 2

Biologia do Homem e Saúde

Súmula: Conceitos de saúde no ser humano. Alterações da saúde humana, estratégias

de prevenção e terapêutica.

Bibliografia Básica:

ALMEIDA FILHO, N. e. BARRETO, M.] L. Epidemiologia & Saúde - Fundamentos, Métodos

e Aplicações. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2012.

BARRET, K. E. et al. Fisiologia médica de Ganong. 24. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.

768p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças infecciosas e

parasitárias: guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria deVigilância em Saúde. – 5.

ed. amp, – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

COURA, J. R. Síntese das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2008.

DANGELO, J. G. e FATTINI, C. A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. 2 ed., Ateneu,

SP. 2001.

DANGELO, J. G. e FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 2 ed., Ateneu, SP. 2001.

KATZUNG, B. G.Farmacologia Básica e Clínica. 10ed. McGraw Hill Brasil, 2010.

MCPHEE, S.J. e HAMMER G.D. Fisiopatologia da Doença, Editora McGraw-Hill, 2015.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

SILBERNAGL, S. e LANG, F.Fisiopatologia - Texto e Atlas, Editora Artmed, 2006.

SPRINGHOUSE. Fisiopatologia - Série Incrivelmente Fácil, GUANABARA KOOGAN, 2004.

Química Inorgânica

Súmula: Estados de Agregação: Sólidos, Líquidos, Gases. Teoria Atômica. Estrutura

Atômica. Tabela Periódica. Moléculas e Íons. Fórmulas Químicas. Nomenclatura dos

Compostos. Ligação Iônica. Ligação Covalente. Geometria Molecular. Forças

Intermoleculares.

Bibliografia Básica:

ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna

e o Meio Ambiente, Porto Alegre: Bookmann, - 5 ª Ed. - 2011

BENVENUTTI, Edilson V. Química Inorgânica - Átomos, Moléculas, Líquidos e Sólidos.

Porto Alegre: UFRGS, 2003. ISBN 85-7025-719-8.

BARROS, Harold L.C. Química Inorgânica: uma introdução. Belo Horizonte: GAM Editora

Distribuidora, 2001.

Estudo do Movimento

Súmula: Movimento Retilíneo. Movimento em duas ou três dimensões. Movimento

Circular. Inércia Rotacional. Rolamento. Vetores. Leis de Newton. Gravitação. Estática

(momento linear, equilíbrio deforças). Prática pedagógica integrando o conhecimento

desta componente ao contexto escolar.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: mecânica. Volume 1.

8ªedição. Editora LTC, 2009.

HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: óptica e física

moderna.Volume 4. 8ª edição. Editora LTC, 2009.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S. Física 2. 5 ed. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1995.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Cálculo Diferencial e Integral

Súmula: Funções de uma e mais variáveis reais. Limites. Derivadas: aplicações. Integral definida

e indefinida: aplicações.

Bibliografia Básica:

THOMAS, G. B. J.; FINNEY, R. L.; WEIR, M. D.; Giordano, Frank R. Cálculo. Editora

Addison-Wesley (ISBN: 8588639068 (V. 1); 8588639114 (V. 2)).

ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S.; DOERING, C. I. Cálculo. Editora Bookman (ISBN:

9788560031634 (V.1); 9788560031801 (V.2)).

LOPES, A. O. - Polígrafo de Cálculo e Equações Diferenciais.

GOLDSTEIN, L. J.; LAY, D. C.; SCHNEIDER, D. I.; ASMAR, N.H.. Matemática Aplicada.

Economia, Administração e Contabilidade. Editora Bookman (ISBN: 978-85-407-0094-

9).

Geossistemas: Estrutura e Dinâmica da Terra

Súmula: Geossistemas da Terra. Sistema do geodínamo: núcleo interno e externo; calor

e magnetismo. Sistema de placas tectônicas: manto inferior e superior, e litosfera;

minerais e rochas; o ciclo das rochas, processos vulcânicos, plutônicos e metamórficos.

O tempo geológico e o registro geológico. Principais recursos minerais brasileiros. Terra

no espaço: forma e dimensões. Sistema do clima: atmosfera, hidrosfera biosfera e

litosfera. Trabalho de Campo em Geossistemas 1.

Bibliografia Básica:

CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossistemas. Uma introdução à geografia física. 7ª ed.,

Bookman, Porto Alegre, 727p.

PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J.; JORDAN, T. H. 2008. Para entender a Terra. 4ª

ed., Bookman, Porto Alegre, 656p.

STRAHLER, A. N. 1974. Geografia Física. Ed. Ômega. 767 p.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. (org.), 2000. Decifrando a

Terra. Oficina de Textos, São Paulo, 568p.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais

Súmula: A Libras ponto de vista linguístico, histórico e cultural. Questões da ordem de

sua organização interna no nível fonológico, morfológico, semântico e pragmático. A

relação entre concepções de língua e cultura com a forma como a Libras é usada e

debatida dentro da educação bilíngue de surdos no Brasil.

Bibliografia Básica::

STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis : Ed. da

UFSC,2008.

SKLIAR, Carlos (Org.); A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação,

2005, 3ª Ed.

BRITO, Lucinda Ferreira. A gramática da Libras, 1995.

DE LACERDA, Cristina Broglia Feitosa. Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à

Libras e a educação de surdos. Editora Edufscar, 2013

GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? Editora: Parábola Editorial, 2009

Seminário Integrador 2

Súmula:

Momentos de discussão e articulação entre as atividades desenvolvidas e os conceitos

estudados ao longo da etapa. Atitude investigativa na docência em ciências da natureza.

Diagnóstico dos contextos educativos locais.

Bibliografia Básica:

CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a

pratica.São Paulo, SP: Cengage Learning, 2006. 154 p.

DAYRELL, J. (Org). Múltiplos Olhares Sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG,

2009.

FAZENDA. I. (org.) O que é interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2008.

FREIRE. Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36.

Ed São Paulo: Paz e Terra, 2007.

YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, vol. 28, núm. 101,

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

set-dez 2007, p. 1287-1302.

Eixo 2: Ciências da Natureza, Ensino e Sustentabilidade

ETAPA 3

Biologia Animal

Súmula: Diversidade morfológica, comportamental, taxonômica e ecológica de filos

animais não-Bilateria (Porifera, Cnidaria e Ctenophora), de Spiralia (=Lophotrochozoa),

de Ecdysozoa e de Vertebrata em um contexto filogenético e evolutivo.

Bibliografia Básica:

BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. 2007. Invertebrados. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 968 p.

FRANSOZO, A. & NEGREIROS-FRANSOZO, M.L. 2016 Zoologia dos Invertebrados. Rio de

Janeiro: Editora Roca, 661p.

KARDONG, K.V. 2010. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 1a. ed. São

Paulo: Editora Roca, 913 p.

POUGH, F.H; JANIS, C.M. & HEISER, J.B. 2008.A Vida dos Vertebrados. 4a. ed.São Paulo:

AtheneuEditora. 839 p.

RUPPERT, E.E.; FOX, R.S. & BARNES, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. São

Paulo: Roca, 1168 p.

WALKER, W.F. 1987.Functional anatomy of the vertebrates.Philadelphia, Saunders, 781

p.

Fluidos, Ondas e Energia

Súmula: Pressão. Empuxo. Densidade. hidrostática (Pascal, Arquimedes). Hidrodinâmica

(Bernoulli,Euler, Navir-Stokes). Ondulatória. Ressonância. Interferência. Energia

Cinética. Energia Potencial. Energia Mecânica. Princípios de Conservação de Energia

Temperatura. Calor. Transferência de Calor. Princípios da Termodinâmica. Prática

pedagógica integrando o conhecimento desta componente ao contexto escolar.

Bibliografia Básica:

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: gravitação, ondas e

termodinâmica. Volume 2. 8ª ed. Editora LTC, 2009.

NUSSENZVEIG, H.M., Curso de Física Básica, v. 2, São Paulo: Edgar Blücher LTDA, 1987.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S. Física 2. 5 ed. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1995.

TIPLER, P.A., MOSCA, G., Física. v. 1, Rio de Janeiro: LTC, 2006.

Inclusão escolar e Educação Especial - contextos e práticas pedagógicas

Súmula: Análise histórica da Educação Especial e das tendências atuais, no cenário

internacional e nacional. A educação especial a partir do projeto político-pedagógico da

educação inclusiva. Os alunos com necessidades educacionais especiais na educação

básica: questões de interdisciplinaridade, currículo, laboratórios de aprendizagem,

progressão e gestão escolar.

Bibliografia Básica:

BIANCHETTI, L. e FREIRE, I. M. (Orgs.). Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho

e cidadania. Editora Papirus.

FERREIRA, M. E. C. ; GUIMARÃES, M. Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

LANNA, J. e MARTINS, M. C. (Comp.). História do Movimento Político das Pessoas com

Deficiência no Brasil. Editora Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de

Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

MORAES, S. C. (Org.). Educação Inclusiva: diferentes significados. Editora Evangraf.

SILVA, S.; VIZIM , M.; KRUPPA, S. M. P.; GENTILI, P. A. A.; CARVALHO, R. E.; MRECH, L.

M.; AMARAL, L. A.; VIZIM, M.; SILVA, S. Educação especial: múltiplas leituras e diferentes

significados. Editora Mercado de Letras (ISBN: 8585725729).

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1996

Estatística: Aprender e Ensinar

Súmula: Estatística: suas aplicações e conceitos básicos. Variáveis e escalas de medida.

Método científico e a Estatística. estatística descritiva: tabelas e gráficos, medidas

descritivas e análise exploratória. Educação Estatística: história, desenvolvimento e

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

abordagens. Abordagens de Ensino e Estatística: ensino centrado em dados e a

resolução problemas. O uso de jogos e material concreto no ensino da estatística e a

utilização da simulação no ensino.

Bibliografia Básica:

CORDANI, L.K. Oficina: Estatística para todos. Disponível em:

http://www.estatistica.ccet.ufrn.br/cdee/wp-

content/themes/cdee/arquivos/projeto02/oficina_site_educacao.pdf

BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. Florianópolis: Editora da UFSC,

2007. ISBN 9788532803962; 9788532800107

MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística Básica. São paulo: Ed. Saraiva, 2003. ISBN

9788502081772

TRIOL, M. F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2008. ISBN 9788521615866.

Geossistemas: Evolução da Terra e da Vida

Súmula: Evolução paleogeográfica das placas continentais e dos oceanos. Evolução da

vida na Terra: fósseis (processos de fossilização e importância), evolução biológica e o

registro paleontológico através dos tempos. Principais sítios paleontológicos brasileiros.

Trabalho de Campo em Geossistemas 2.

Bibliografia Básica:

CARVALHO, I. S. (ed.), 2010. Paleontologia. 3ª ed. Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 3v.

CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossitemas. Uma introdução à geografia física. 7ª ed.

Bookman, Porto Alegre, 727p.

PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J.; JORDAN, T. H. 2008. Para entender a Terra. 4ª

ed. Bookman, Porto Alegre, 656p.

TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. (org.), 2000. Decifrando a

Terra. Oficina de Textos, São Paulo, 568p.

Seminário Integrador 3

Súmula:

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Integrar as pesquisas bibliográficas e de campo referentes aos problemas ambientais

(ecológicos e sociais). Compreender as interelações entre ensino - ciência – tecnologia

– sociedade, tendo em vista o desenvolvimento sustentável e a crise socioambiental

urbana. Planejar, na perspectiva colaborativa, ações de ensino interdisciplinares e

inclusivas e práticas mitigadoras sobre as temáticas pesquisadas através da

problematização-reflexão e intervenção.

Bibliografia Básica:

CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossistemas. Uma introdução à geografia física. 7ª ed.

Bookman, Porto Alegre, 727p.

GALIAZZI, M. C.; AUTH, M.; MORAES, R.; MANCUSO, R. Aprender em rede na educação

em ciências. Ijuí: Unijuí, 2008. 304 p.

MORAN, E. F. (2008) Nós e a Natureza: Uma introdução às relações homem-ambiente.

São Paulo, Editora do Senac.

POZO, Juan Ignacio; CRESPO, Miguel Angel. A aprendizagem e o ensino de ciências:

doconhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,

2009 ix, 296 p.

ETAPA 4

Biologia Vegetal

Súmula:

Aspectos da evolução dos organismos fotossintetizantes e sua relação com a

organização destes grupos de seres vivos no sistema de classificação filogenético atual;

ciclos biológicos e formas de vida na compreensão da distribuição das espécies nas

diversas formações vegetacionais no Rio Grande do Sul, no Brasil e no Mundo;

importância das plantas na economia mundial e no clima global; angiospermas -

organização dos tecidos vegetais e seu funcionamento fisiológico, do embrião à planta

adulta.

Bibliografia Básica:

GLÓRIA, B. A. e CARMELLO-GUERREIRO, S. M. (Eds.). 2003. Anatomia Vegetal. Editora

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

da UFV, Viçosa, MG.

RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. 2001. Biologia Vegetal. 6ª ed.

PUTZKE, J. e PUTZKE, M. T. L. 1998. Os reinos dos fungos. Edunisc. vol. I. 606p.

ROUND, F. E. 1983. Biologia das Algas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan.

VIDAL, W. N. Botânica – organografia. Editora Ed. UFV (ISBN: 8572690549).

SCHULTZ, A. R. 1990. Introdução a Botânica Sistemática. 6ª ed. Porto Alegre: Sagra e

Editora da UFRGS, v. 1, 294 p.; v.2, 414 p

Química Analítica

Súmula: Fundamentos da Química Analítica: Amostragem e Etapas da Análise Química

Quantitativa. Titulometria Ácido-Base, de Oxidação-Redução e Complexometria.

Métodos de Análise para: Macroconstituintes, Microconstituintes e Traços. Principais

Poluentes da Água, dos Solos e da Biosfera. Análise Instrumental Aplicada à Análise de

Poluentes Orgânicos e Inorgânicos. Tratamento Estatístico dos Resultados.

Bibliografia Básica:

HARRIS, D. Explorando a Química Analítica. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

HAGE, D. S. e CARR, J. D. Química Analítica e Análise Quantitativa. 1a ed. Ed. Pearson,

São Paulo.

HOLLER, F. James; SKOOG, Douglas A.; CROUCH, Stanley R. Princípios de Análise

Instrumental, Porto Alegre: Bookman, 2009.

Eletromagnetismo

Súmula: Força Elétrica. Força Magnética. Energia Elétrica. Trabalho. Potência. Campo

Elétrico. Campo eletromagnético. Indução. Indutância. Circuito RLC. Corrente elétrica.

resistência elétrica. lei de Ohm. capacitância. potência elétrica. gerador elétrico (ideal e

real), malha de circuitos. Circuitos RC. Prática pedagógica integrando o conhecimento

desta componente ao contexto escolar.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Volume 3. 8ª edição. Editora LTC, 2009.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S. Física 3. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1995.

TIPLER, P.A., MOSCA, G., Física. v. 2, Rio de Janeiro: LTC, 2006.

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R.A. Física III: Eletromagnetismo. 12 ed. São Paulo: Addison

Wesley, 2009.

Geomorfologia: formas de relevo e evolução das paisagens

Súmula: Construção histórica do conhecimento em Geomorfologia. Processos

endógenos e exógenos na formação do relevo. Ordens de grandeza das formas de

relevo: morfoestruturas e morfoesculturas. Unidades estruturais geológicas e

geomorfológicas do Globo e do Brasil. Classificação do relevo brasileiro. Sistemas de

processos: encostas, fluviais, eólicos, glaciais e costeiros. Processos geomorfológicos e

os problemas ambientais nas regiões tropicais e subtropicais. Trabalho de campo em

Geomorfologia.

Bibliografia Básica:

FLORENZANO, T. G. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. Editora Oficina de

Textos (ISBN: 9788586238659).

GUERRA, A. J. T. e CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos.

Editora Bertrand Brasil (ISBN: 9788528603262).

GUERRA, A. J. T.; SILVA, A. S; BOTELHO, R. G. M. Erosão e conservação dos solos:

conceitos, temas e aplicações. Editora Bertrand Brasil (ISBN: 9788528607383).

NUNES, J. O. R. e ROCHA, P. C. Geomorfologia - aplicações e metodologias. Editora

Expressão Popular (ISBN: 978-85-7743-069-7).

ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. Editora Edusp (ISBN: 9788531402425).

ROSS, J. L. S. Geomorfologia: ambiente e planejamento. Editora Contexto (ISBN:

8585134828).

TEIXEIRA, W. S.; TAIOLI, F.; FAIRCHILD, T. R. Decifrando a Terra. Editora IBEP Nacional

(ISBN: 8504014398; 9788504014396).

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Cotidiano Escolar na Contemporaneidade

Súmula: Observação e reflexão acerca do cotidiano da escola e sobre a responsabilidade

ética do professor para com a educação e com a vida dos sujeitos, visando a

ressignificação dos modos de ensinar, aprender e avaliar na contemporaneidade, na

valorização de experiências de aprendizagem com as tecnologias, integrando sociedade

e natureza diante dos impactos ambientais e violências de comportamento a exemplo

de práticas de bullying e convivência das diferenças de credo, raciais, gênero e

orientação sexual.

Bibliografia Básica:

MOLL, Jaqueline (org.). Os tempos da vida nos tempos da escola – Construindo

possibilidades. 2ª ed. Porto Alegre: Penso, 2013.

SACRISTÁN, J. G. A educação que ainda é possível: ensaios sobre uma cultura para a

educação. Porto Alegre: Artmed, 2007.

TARDIF, M. e LESSARD, C. O oficio de professor: história, perspectivas e desafios

internacionais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

Psicologia da Educação: Aprendizagem na Adolescência e Juventude

Súmula: Análise das teorias psicológicas de aprendizagem, destacando as teorias

interacionistas e suas contribuições para a pesquisa e as práticas educativas vinculadas

aos anos finais do Ensino Fundamental.

Bibliografia Básica:

DANIELS, H. (org.). Uma introdução a Vygotsky. Traduzido por Marcos Bagno. Editora

Loyola (ISBN: 85-15-02501-9).

PIAGET, J. e GRÉCO, P. Aprendizagem e conhecimento. Traduzido por Equipe da Livraria

Freitas Bastos. Editora Freitas Bastos.

ROSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou Da Educação. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Seminário Integrador 4

Súmula:

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Integrar as pesquisas bibliográficas e de campo referentes aos problemas ambientais

(ecológicos e sociais) nas escalas local e global. Promover, em interface com a escola, a

reflexão, a análise crítica e a proposição de alternativas sustentáveis em relação aos

aspectos pesquisados. Desenvolver projetos pedagógicos interdisciplinares em Ciências

da Natureza em espaços educativos escolares e não escolares, considerando projetos

locais de desenvolvimento territorial e sócio-sustentável, que articulem conceitos e

práticas sobre temáticas socioambientais.

Bibliografia Básica:

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.C.A. Ensino de Ciências:

Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2007.

MORAN, E. F.(2011) Meio Ambiente e Ciências Sociais: interações homem-ambiente e

sustentabilidade. São Paulo, Editora Senac.

NASCIMENTO, F.; FERNANDES, H. L.; MENDONÇA, V. M. de. O ensino de ciências no

Brasil: história, formação de professores e desafios atuais. Revista HISTEDBR.

Campinas, 2010, n. 39, p. 225-249.

POZO, Juan Ignacio; CRESPO, Miguel Angel. A aprendizagem e o ensino de ciências:

doconhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,

2009 ix, 296 p

SANTOS, B. S. Um Discurso Sobre as Ciências. Porto: Ed. Afrontamento, 1995, 7ª ed.

ETAPA 5

Ecologia e Conservação da Natureza

Súmula: Definição de ecologia e a interação com as demais ciências. Importância de

estudos ecológicos que envolvem os diversos níveis de organização biológica;

influências de fatores abióticos e bióticos sobre os vegetais e animais e as consequências

da degradação ambiental fomentando a análise das questões econômicas e sociais

envolvidas; debate sobre a instalação e manejo de Unidades de Conservação; legislação

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

envolvida com a proteção da natureza.

Bibliografia Básica:

GOTELLI, N.J. Ecologia. Editora Planta (ISBN: 9785991440493).

GUREVITCH, J.; SCHEINER, S. M.; FOX, G. A. Ecologia vegetal. Editora Artmed (ISBN:

9788536319186).

TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L.; OLIVEIRA, P. L. Fundamentos em ecologia.

Editora Artmed (ISBN: 9788536320649).

BEGON, M.; HARPER, J. L.; TOWNSEND, C. R.; OLIVEIRA, P. L. Ecologia: de indivíduos a

ecossistemas. Editora Artmed (ISBN: 9788536308845).

CORSON, W. H. Manual global de ecologia: o que você pode fazer a respeito da crise

do meio ambiente. Editora Augustus.

Química Orgânica

Súmula: Estrutura eletrônica e ligação covalente. Ácidos e bases orgânicas.

Nomenclatura, propriedades físicas e representação estrutural de compostos orgânicos.

Isomeria. Aromaticidade. Reatividade e principais reações dos compostos orgânicos.

Carboidratos, proteínas, lipídios e ácidos nucleicos.

Bibliografia Básica:

BRUICE, P. Y. Química Orgânica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B.; OLIVEIRA, M. L. G.; MATOS, R. M.; RASLAN, D. S.

Química orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. (v.1).

MCMURRY, J. Química Orgânica. Cengage Learning, 2011.

Estudo da Luz

Súmula: Equações de Maxwell. Espectro eletromagnético. Formação de Imagens

(espelho e lentes). Instrumentos óticos. Interferência da luz. Difração. Prática

pedagógica integrando o conhecimento desta componente ao contexto escolar.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Volume 3.8ª edição. Editora LTC, 2009.

HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: óptica e física

moderna.Volume 4. 8ª edição. Editora LTC, 2009.

SERWAY R.A., JEWETT. J. W. Jr. Princípios de Física. v. 4. São Paulo: Cengage

Learning,2005.

TIPLER, P.A., MOSCA, G., Física. 5.ed , v. 2, Rio de Janeiro: LTC, 2006.

Clima e Mudanças Ambientais Globais

Súmula: Introdução ao estudo do clima. Elementos e controles climáticos. Elementos de

Paleoclimatologia. Circulação atmosférica, massas de ar e clima. Climatologia

sistemática. Teleconexões e variabilidade climática. Clima e Mudanças Ambientais

Globais.

Bibliografia Básica:

CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossistemas – Uma Introdução à Geografia Física.

Porto Alegre, Bookman. 728 p.

CAVALCANTI, I. F. A.; FERREIRA, N. J.; JUSTI, S. M. G. A.; SILVA, D. M. A. 2009. Tempo e

Clima no Brasil. Editora Oficina de Textos. 463 p.

BARRY, R. G. e CHORLEY, R. J. 2013. Atmosfera, Tempo e Clima. 9ª ed. Bookman, Porto

Alegre. 512 p.

Mundo Contemporâneo: Ambiente, Sociedade e Território

Súmula: Discussão dos grandes espaços mundiais, construindo abordagens para o

ensino fundamental. Estudos globais a partir das teorias ligadas à Geografia.

Experimentação de diferentes técnicas de informação e comunicação na produção de

material didático.

Bibliografia Básica:

ACSELRAD, H. (Org). Conflitos ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará,

2004.

HAESBAERT, R. (org.) Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo - 2ª ed.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

revista e atualizada– Niterói: Editora da UFF; Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil, 2013. 218

p.

SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico-

informacional. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. 176p.

SOUZA, M. L. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. 1ª ed. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 2013. v. 1. 319p.

Estágio de Docência 1

Súmula: Atividade de caráter teórico-prático sobre aspectos da docência e da pesquisa

interdisciplinar em Ciências da Natureza. Elaboração de Plano de Estudos e Plano de

Trabalho do discente, criação de materiais didáticos e execução de propostas

interdisciplinares de aprendizagem e ensino para os Anos Finais do Ensino Fundamental

e ações extracurriculares. Pesquisa nos espaços educativos do estágio de docência e

interação com as respectivas comunidades. Aprofundamento das reflexões sobre a

experiência docente. Atividade orientada e supervisionada por um professor do curso.

Bibliografia Básica:

ABRAMOVICZ, A. e MOLL, J. (org.). Para além do fracasso escolar. Campinas: Papirus,

2003. 208p.

DAYRELL, J. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG,

1996. 194p.

LOPES, A. R. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: Ed. UERJ,

1999. 236p.

SILVA, C. C. (ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação

no ensino. Editora Livraria da Física.

Seminário Integrador 5

Súmula: Reconhecer as práticas pedagógicas existentes em uma escola identificada

culturalmente com uma das etnias formadoras da sociedade brasileira,

preferencialmente indígena ou quilombola, relacionando-as com a formação dos

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

professores, analisando o currículo de Biologia, Física, Química e Geografia existentes e

os modos de realização da gestão escolar da experiência observada.

Bibliografia Básica:

HAESBAERT, R. e PORTO GONÇALVES, C. W. Nova DesOrdem Mundial. SP: Unesp, 2007.

MACLAREN, P. Multiculturalismo Crítico. São Paulo: Cortez, 1998.

MONTEIRO. Eduardo. Gestão Escolar: Perspectivas, Desafios e Função Social. RJ: –

Editora LTC – Brasil 2013

MORAES, R.; MANCUSO, R. Educação em Ciências: produção de currículos e formação

de professores. Ijuí: Unijuí, 2004. 304 p.

POZO, Juan Ignacio; CRESPO, Miguel Angel. A aprendizagem e o ensino de ciências: do

conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009

ix, 296 p.

SOMMER, L. H. e BUJES, M. I. E. (orgs.). Educação e cultura contemporânea:

articulações, provocações e transgressões em novas paisagens. - Editora Ulbra (ISBN:

8575281771).

EIXO 3: Território, Sociedade, Questões Etno-Raciais e Educação Ambiental

ETAPA 6

Educação ambiental

Súmula: Fundamentos da educação ambiental, sua institucionalização no Brasil e as

vertentes contemporâneas sobre o tema; legislação e políticas públicas em educação

ambiental; papel da escola na conscientização ambiental e na relação homem/meio

ambiente.

Bibliografia Básica:

GRUN, M. Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária. Campinas, Papirus, 1996.

GUATTARI, F. As três ecologias. Campinas. Papirus, 1991.

HUTCHINSON, D. Educação Ecológica: ideias sobre a consciência ambiental. Artmed

editora, Porto Alegre, 2000.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

BRITO, C. Educação e gestão ambiental: uma experiência inovadora. Editora Projeto

MINTEGRA (ISBN: 85-7132).

DIAS, G. F. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. Editora Gaia (ISBN:

8585351098).

MEDINA, N. M. e SANTOS, E. C. Educação ambiental: uma metodologia participativa de

formação. Editora Vozes (ISBN: 8532622798; 9788532622792).

Físico- Química

Súmula: Termodinâmica: Sistemas, Trabalho e Energia. Calor. Funções de Estado. Três

Princípios da Termodinâmica. Entalpia de Reação Química. Entropia. Energia Livre de

Gibbs e Espontaneidade. Equilíbrio entre Fases em Sistemas de Mais de um

Componente. Eletroquímica: Células Galvânicas. Eletrólise. Potencial de Eletrodo.

Cinética Química: Velocidade de Reação. Leis de velocidade. Ordem de Reação. Catálise.

Bibliografia Básica:

ATKINS, P. W; DE PAULA, J. Físico-Química. Rio de Janeiro: LTC, 2009 e 2013.

BALL, E. D. Físico-Química. v. 1. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

NETZ, P. A.; ORTEGA, G. G. Fundamentos de Físico-Química: uma abordagem conceitual

para as ciências farmacêuticas. Porto Alegre: ARTMED, 2002.

Sistemas Hídricos e Sustentabilidade

Súmula: O ciclo hidrológico. A bacia hidrográfica como sistema hidrológico. Informações

hidrológicas. Qualidade de águas. A crise da água. Planejamento e gestão dos recursos

hídricos.

Bibliografia Básica:

REBOUÇAS, A.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. Águas doces no Brasil. Editora Escrituras (ISBN:

8586303410).

LEME, A. A.; FELICIDADE, N.; MARTINS, R. C. Uso e Gestão dos Recursos Hídricos no

Brasil. Vol. 1 - Velhos e Novo Desafios para a Cidadania - Editora Rima (ISBN:

8586552488).

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L.; et al. Introdução à Engenharia Ambiental:

o desafio do desenvolvimento sustentável. Editora Pearson/Prentice Hall (ISBN:

8576050412).

TUCCI, C. E. M. Hidrologia: ciência e aplicação. Editora UFRGS (ISBN: ISBN10 =

8570259247).

CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossistemas – Uma Introdução à Geografia Física.

Porto Alegre: Bookman. 728 p.

RIBEIRO, W. C. (org.). Governança da água no Brasil: uma visão interdisciplinar. Editora

Annablume (ISBN: 9788574199276).

Cartografia para as Ciências da Natureza

Súmula: Cartografia: Sistemas de projeção, de coordenadas, geodésicos e cartográficos.

Cartografia Temática: tipos de representação gráfica, informação e organização de

dados; Processo de mapeamento; Leitura e Interpretação de mapas; Elaboração de

cartogramas. Atualização Cartográfica: Sistemas de Posicionamento Global, Topografia

Digital, Aerofotogrametria Digital e Sensoriamento Remoto. Aulas práticas.

Bibliografia Básica:

ACSELRAD, H. Cartografias Sociais e Território. Rio de Janeiro IPPUR/UFRJ, 2008. 168p.

BATISTA, S. C. Cartografia geográfica em questão: do chão, do alto, das representações.

Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Geografia, Instituto de

Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2014, 512p.

CASTRO, V. F. C.; SOARES, F. B. S.; VOLL, E. Cartografia temática. Universidade Federal

de Minas gerais, Instituto de Geociências, 2004, 99p.

CAVALCANTI, L. C. S. Cartografia de paisagens: fundamentos. Ed. Oficina de Textos,

2014, 120p.

MARTINELI, M. Mapas de Geografia e cartografia temática. Ed. Contexto, 2009, 144p.

(ISBN: 85-7244-218-9)

MARTINELLI, M. Mapas, gráficos e redes. Ed. Oficina de Textos, 2014, 120p.

MARTINELLI, M. Cartografia Temática: Caderno de Mapas Vol. 47. EdUSP, 2003, 160p.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

MENEZES, P. M. L. e FERNANDES, M. C. Roteiro de cartografia. Ed. Oficina de textos,

ISBN: 978-85-7975-084-7, 2013, 288p.

SOUSA, M. C. S. As propostas metodológicas para a Cartografia Ambiental: uma

revisão. Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e ciências Humanas,

Departamento de Geografia, 2009. 121p.

Tópicos de Física Moderna e Contemporânea

Súmula: Fótons. Ondas de matéria. Estudo do átomo. Equação de Schrödinger. Modelo

padrão. Física atômica e nuclear. Relatividade Restrita.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: óptica e física moderna.

Volume 4, 8ª edição. Editora LTC, 2009.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S. Física 4. 5 ed. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1995.

KNIGHT, R.D. Física, Uma Abordagem Estratégica. v. 4. Porto Alegre: Bookman, 2010.

TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R.A. Física Moderna. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

Instrumentalização para o Ensino de Questões Étnicas e Raciais

Súmula: Representações do étnico, do racial, do nacional e do regional no ensino. Etnias

no mundo e no Brasil. Negritude e território. Negritude e educação (Lei 10.639/2003).

Geografia Griô.

Bibliografia Básica:

BITTENCOURT, J. e IOSVALDYR, C. Territórios Negros. In: SANTOS, Irene (Org.). Negro em

Preto e Branco: história fotográfica da população negra de Porto Alegre. Porto Alegre:

do Autor, 2005.

HAESBAERT, R. e PORTO GONÇALVES, C. W. Nova DesOrdem Mundial. SP: Unesp, 2007.

PRANDI, R. De africano a afro-brasileiro: etnia, identidade e religião. Revista USP, São

Paulo, n.46, p. 52-65, 2000.

SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. SP: Cia. das Letras, 2007.

P. 85-114.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

SANTOS, R. E. A Lei 10.639 e o Ensino de Geografia: Construindo uma agenda de

pesquisa-ação. Tamoios. Ano VII. Nº 1, 2011. p. 4-23.

Estágio de Docência 2

Súmula: Atividade de caráter observacional da prática da docência em Ciências da

Natureza. Elaboração de Plano de Estudos e Plano de Trabalho do discente, criação de

materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de aprendizagem e

ensino para os Anos Finais do Ensino Fundamental e ações extracurriculares. Pesquisa

nos espaços educativos do estágio de docência e interação com as respectivas

comunidades. Aprofundamento das reflexões sobre a experiência docente. Atividade

orientada e supervisionada por um professor do curso.

Bibliografia Básica:

DOLL, J. Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. – Porto Alegre: UFRGS,

2004.

LOPES, A. R. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: Ed. UERJ,

1999. 236p.

SILVA, C. C. (ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação

no ensino. Editora Livraria da Física

Seminário Integrador 6

Súmula: Estabelecer semelhanças e diferenças entre a experiência pedagógica realizada

no Seminário Integrador 5 e as observações no Estágio de Docência considerando a

formação dos professores, o currículo de Biologia, Física, Química e Geografia existentes

e os modos de realização da gestão escolar.

Bibliografia Básica:

AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinícius

Nicastro Honesko. Chapecó, SC: Argos, 2009.

GOODSON, I. F. Currículo: Teoria e História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

HONNETH, A. Luta por reconhecimento. A gramática moral dos conflitos sociais. Rio de

Janeiro: Editora 34. 2003.

KASTRUP, V. A invenção de si e do mundo: uma introdução do tempo e do coletivo no

estudo da cognição. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 253p.

SACRISTÁN, J. G. A educação que ainda é possível: ensaios sobre uma cultura para a

educação. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Eixo 4: Pesquisa e Prática Docente em Ciências da Natureza

ETAPA 7

Geotecnologias e Ensino para as Ciências da Natureza

Súmula: Princípios básicos do Sensoriamento Remoto. Fundamentos de interpretação e

processamento digital de imagens de satélite. Sistemas de Informações Geográficas

(SIG): estruturas básicas e componentes gerais; estrutura de dados.

Georreferenciamento. Métodos de interpolação. Modelagem numérica do terreno.

Métodos para modelagem espacial de variáveis geográficas: cruzamento de planos de

informação. SIG como instrumento de planejamento.

Bibliografia Básica:

ABREU, J. F. e BARROSO, L. C. Geografia, Modelos de Análise Espacial e GIS. Ed.

PUCMINAS. 231p. 2003.

CAMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. Introdução à Ciência da Geoinformação.

INPE. 345p. 2001

CROSTA, A. P. Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto.

Campinas, SP. 170p. 1992.

LONGLEY, P. A.; GOODCHILD, M. F.; MAGUIRE, D. J.; RHIND, D. W. Sistemas e Ciência da

Informação Geográfica. Ed. Bookman. 560p. 2013.

MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de

Aplicação. Viçosa: UFV, 250p, 2005.

NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Blucher,

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

362p. 2008.

Mídia e Tecnologias digitais em Espaços Escolares

Súmula: Disciplina de caráter teórico-prático que visa estudar os processos pedagógicos

das tecnologias digitais e suas implicações/relações no que diz respeito ao ensino e

aprendizagem escolar.

Bibliografia Básica:

SANTANA; ROSSINI; PRETTO (Orgs.). Recursos Educacionais Abertos: práticas

colaborativas políticas públicas. – 1. ed. Salvador: Edufba; São Paulo: Casa da Cultura

Digital, 2012.

LEMOS, A.; JOSGRILBERG, F. Comunicação e Mobilidade. Aspectos Socioculturais das

Tecnologias Móveis no Brasil. Salvador: Edufba. 2009.

LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.

Pesquisa e atividade docente

Súmula: Disciplina de cunho teórico-prático considerando a docência e sua integração à

pesquisa. Enfoque nas práticas de ensinar e aprender articuladoras de saberes e

conhecimentos promotores da relação do cuidado e aprendizagem no Ensino

Fundamental.

Bibliografia Básica:

ARROYO, M. G. Imagens quebradas. Trajetórias e tempos de alunos e mestres.

Petrópolis: Vozes, 2014.

BECKER, F. e MARQUES, T. B. I. (orgs). Ser professor é ser pesquisador. Porto Alegre:

Mediação, 2012. (ISBN: 978-85-7706-021-4).

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.

Estágio de Docência 3

Súmula: Atividade de caráter teórico-prático. Elaboração de Plano de Estudos e Plano

de Trabalho do discente sobre aspectos da docência que integre Física e Química.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Criação de materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de

aprendizagem e ensino para o Ensino Fundamental e ações extracurriculares. Pesquisa

nos espaços educativos do estágio de docência e interação com as respectivas

comunidades. Aprofundamento das reflexões sobre a experiência docente. Atividade

orientada e supervisionada por um professor do curso.

Bibliografia Básica:

DOLL, J. Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. – Porto Alegre: UFRGS,

2004.

LAVOISIER, A. L. Tratado Elementar de Química. Traduzido por Laís Trindade. Editora

Madras

SILVA, C. C. (ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação

no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006.

LOPES, A. Conhecimento escolar: inter-relações com conhecimentos científicos e

cotidianos. In: Contexto e educação. Ijuí: v. 11, n. 45, 1997. p. 40-59.

ANDRADE, I. Discursos de professores de ciências sobre leitura. Investigações em

Ensino de Ciências.

Seminário Integrador 7

Súmula: Estudar e debater a interdisciplinaridade , a pesquisa e suas inter-relações

como fundamentos para o ensino de ciências. Refletir sobre concepções e práticas

associadas ao uso de mídias e tecnologias digitais no espaço escolar. Apresentar as

experiências no Estágio de Docência considerando a socialização e a discussão coletiva

de uma proposta de intervenção didática na área de Ciências da Natureza.

Bibliografia Básica:

BECKER, F. e MARQUES, T. B. I. (orgs). Ser professor é ser pesquisador. Porto Alegre:

Mediação, 2012. (ISBN: 978-85-7706-021-4).

CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a

pratica. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2006. 154 p.

GALIAZZI, M. C.; AUTH, M.; MORAES, R.; MANCUSO, R. Aprender em rede na educação

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

em ciências. Ijuí: Unijuí, 2008. 304 p.

JUNQUEIRA, H. e KINDEL, E. A. I. Leitura e escrita no ensino de ciências e biologia: a

visão antropocêntrica. In: Cadernos do Aplicação. Porto Alegre, RS. Vol. 22, n. 1

(jan./jun. 2009), p. 145-161.

MARTINS, I. P.; PAIXÃO, F.; VIEIRA, R. M. (Orgs.). Perspectivas Ciência-Tecnologia-

Sociedadena Inovação da Educação em Ciência. 1ed. Aveiro: Editora da Universidade

de Aveiro, 2004.

ETAPA 8

Trabalho de Conclusão de Curso

Súmula: Produção escrita de caráter teórico-reflexivo, construída a partir de

experiências articuladas à pesquisa, ao ensino e à extensão vivenciadas pelos alunos no

decorrer do curso. Ainda, a disciplina viabiliza a sistematização, avaliação e

apresentação pública do trabalho de conclusão, de natureza monográfica, como forma

de garantir a socialização do conhecimento construído.

Bibliografia Básica:

ANDRÉ, M. Pesquisa em Educação: buscando rigor e qualidade. In: Cadernos de

Pesquisa, n. 113, 2001. p. 51-64.

CALDART, R. S. Por uma educação do campo: traços de uma identidade em construção.

In: KOLLING, Edgar Jorge; CERIOLI, Paulo Ricardo; CALDART, Roseli Salete (Org.).

Educação do Campo: identidade e Políticas Públicas. Brasília: Articulação nacional por

uma educação básica do campo, 2002. (Coleção por uma Educação do Campo, nº 4).

FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.

MENGA, L. e MARLI, E. D. A A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São

Paulo: EPU, 1986.

Estágio de Docência 4

Súmula: Atividade de caráter teórico-prático. Elaboração de Plano de Estudos e Plano

de Trabalho do discente sobre aspectos da docência que integre Biologia e Geografia.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Criação de materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de

aprendizagem e ensino para o Ensino Fundamental e ações extracurriculares. Pesquisa

nos espaços educativos do estágio de docência e interação com as respectivas

comunidades. Aprofundamento das reflexões sobre a experiência docente. Atividade

orientada e supervisionada por um professor do curso.

Bibliografia Básica:

DOLL, J. Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS,

2004.

SILVA, C. C. (ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação

no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006.

LOPES, A. Conhecimento escolar: inter-relações com conhecimentos científicos e

cotidianos. In: Contexto e educação. Ijuí: v. 11, n. 45, 1997. p. 40-59.

ANDRADE, I. Discursos de professores de ciências sobre leitura. Investigações em

Ensino de Ciências.

Seminário Integrador 8

Súmula:

Avaliar a relação entre os conhecimentos científicos do curso e a escola como locus de

ensino-aprendizagem. Aprimorar as ações de planejamento, desenvolvimento e

avaliação da pesquisa acadêmica, integrando as atividades realizadas no estágio de

docência e no trabalho de conclusão de curso.

Bibliografia Básica:

CARMINATTI, S. S. H.; BORGES, M. K. Perspectivas da Avaliação da Aprendizagem na

Contemporaneidade. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 23, n. 52, p. 160-178, maio/ago.

2012.

CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a

pratica.São Paulo, SP: Cengage Learning, 2006. 154 p.

FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.

JUNQUEIRA, H. e KINDEL, E. A. I. Leitura e escrita no ensino de ciências e biologia: a visão

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

antropocêntrica. In: Cadernos do Aplicação. Porto Alegre, RS. Vol. 22, n. 1 (jan./jun.

2009), p. 145-161

VILLAS BOAS, B. M. F. Avaliação formativa: práticas inovadoras. Campinas, SP: Papirus,

2011.

ELETIVAS

Aplicações da Matemática - A

Súmula: Equações diferenciais ordinárias de 1ª ordem; equações diferenciais ordinárias

lineares de 2ª ordem a coeficientes constantes; equações diferenciais de 1ª ordem.

Aplicações na Física, Química, Biologia e em outras áreas de conhecimento.

Bibliografia Básica:

BOYCE, W. E. e DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de

Valores de Contorno. Editora LTC (ISBN: 8521614993; ISBN-13: 9788521614999).

ELAYDI, S. N. An Introduction to Difference Equations. Editora Springer (ISBN:

0387230599; ISBN-13: 9780387230597).

ZILL, D. G. Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem. Editora Thomson

(ISBN: 8522103143; ISBN-13: 9788522103140).

Territórios, Lugares e Paisagens da Região Metropolitana de Porto Alegre

Súmula: Ambiente, história, espaço, política e sociedade na Região Metropolitana de

Porto Alegre/RMPA. Exercícios cartográficos para o conhecimento da RMPA.

Identificação com o espaço vivido. Territorialização cidadã. Gestão ambiental. Desafios

metropolitanos.

Bibliografia Básica:

BARCELLOS, T. M.; MAMMARELLA, R.; ALONSO, J. A. F. (Orgs.). Território, Economia e

Sociedade: Transformações na Região Metropolitana de Porto Alegre. Porto Alegre:

Fundação de Economia e Estatística (FEE), 2009.

CORREA, R. L. O Espaço urbano. Coleção Princípios. São Paulo: Ática, 1989.

DORFMAN, A. (Org.). Territórios e lugares da Região Metropolitana de Porto Alegre.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Porto Alegre: Letral/IGEO, 2015. 150 p. ISBN 978-85-63800-11-4

MENEGAT, R.; CARRARO, C. Manual para saber por que o Guaíba é um lago. Porto

Alegre: Armazém Digital, 2009.

SOUZA, C. F. e MÜLLER, D. M. Porto Alegre e sua evolução urbana. 2ª ed. Porto Alegre:

EDUFRGS, 2007.

Oceanos e Zonas Costeiras

Súmula: Estrutura e compartimentação das bacias oceânicas: oceanos e mares.

Características físicas e químicas das águas oceânicas. Movimentos das águas oceânicas.

Marés. Os oceanos e mares como componentes dos geossistemas. Compreensão das

relações físico-ambientais e socioeconômicas dentro do conceito de Zona Costeira,

planejamento e gestão. Estudo dos setores costeiros e marinhos do ponto de vista do

meio físico, das questões de ordem científica, política e jurídica. Tendências mundiais

de planejamento, gestão e gerenciamento ambiental e da utilização do potencial

turístico e socioeconômico, com enfoques direcionados a problemáticas da costa

brasileira.

Bibliografia Básica:

BRASIL. 2008. Macrodiagnóstico da zona costeira e marinha do Brasil. Brasília:

Ministério do Meio Ambiente, 242p.

MORAES, A. C. R. 1999. Contribuições para a Gestão da Zona Costeira do Brasil:

Elementos para uma Geografia do Litoral Brasileiro. São Paulo: Hucitec.

CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossistemas – Uma Introdução à Geografia Física.

Porto Alegre: Bookman. 728 p.

GARRISON, T. 2010. Fundamentos de Oceanografia. São Paulo: Cengage Learning, 4ª

ed. 426 p.

Projeto ORLA: Fundamentos para Gestão Integrada/Ministério do Meio Ambiente,

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – Brasília MMA. 2006. 74p.

SCHMIEGELOW, J. M. M. O planeta azul: uma introdução às ciências marinhas. Rio de

Janeiro: Interciência, 2004.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

SKINER, B. J. e TUREKIAN, K. K. 1988. O Homem e o Oceano. São Paulo: Editora Edgar

Blücher Ltda. 156 p. (Série de textos básicos de Geociência).

Conceitos básicos de radiações

Carga Horária: 60 h

Súmula: Natureza das radiações. Interação das radiações com a matéria. Efeitos

biológicos. Radioproteção. Aplicações das radiações: Datação radiométrica, uso de

radiações e radioisótopos na indústria de alimentos e em medicina, reatores nucleares.

Riscos associados ao uso de materiais radioativos.

Bibliografia Básica

PASSOS, M. H. S.; SOUZA, A. A., Química Nuclear e Radioatividade. Campinas, SP:

Átomo, 2010.

OKUNO, E; YOSHIMURA, E. Física das Radiações. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.

ATKINS, P; JONES, L. Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio

Ambiente, Porto Alegre: Bookmann, - 5 ª Ed. - 2011

Bioética

Súmula: Moral e ética. Conceitos fundamentais. Histórico. Ética no ensino. Ética no uso

de animais em pesquisa científica. Ética no uso de humanos em pesquisa científica.

Bioética clínica. Legislação brasileira e internacional que versa sobre ética. Comitês em

bioética.

Bibliografia Básica

DARLEI DALL’AGNOL, Bioética. J. Zahar. 2005.

LOCH, Jussara Azambuja. Bioética na atualidade. Editora EDIPUCRS. 2014.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais:

Terceiro e quarto ciclos; Apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

Disponível em portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf

CORTELLA, Mario Sergio. Educação, convivência e ética. Audácia e esperança. 2015.

Cortez Editora.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

SAVIO, Gonçalves dos Santos.O ambiente em sala de aula e a ética no trabalho docente.

Revista Iberoamericana de Educación / Revista Ibero-americana de Educação 54:1-12.

2010.

RAYMUNDO, Marcia Mocellin; GOLDIM, José Roberto. Ética da pesquisa em modelos

animais. Bioética. 10(1):31-44.2002.

ALVES, Marcos Alexandre. Ética e educação: caráter virtuoso e vida feliz em Aristóteles.

Acta Scientiarum Education. 36(1):93-104. 2014.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Ética e Pesquisa: autonomia e heteronomia na prática

científica. Cadernos de Pesquisa. 45(158):776-792.2015.

OLIVEIRA, Renato Jose de. Ética na escola: por uma abordagem argumentativa.

Educação(Porto Alegre, impresso). 37(3):454-462. 2014.

RUIZ, Adriano Rodrigues. Competência ética, atenção e educação. Educação | Santa

Maria. 40 (3):671-682. 2015.

OLIVEIRA, Renato José. Reflexões sobre a Ética na Educação Escolar. Educação | Santa

Maria. 39(1):105-116. 2014.

Legislação brasileira vigente sobre ética em pesquisa com humanos e animais.

Fundamentos para o Ensino de Ciências

Súmula: O processo de ensino e aprendizagem em Ciências e Matemática. O papel e a

influência das Concepções Alternativa. A função e o papel das atividades experimentais

no Ensino de Ciências. Alfabetização Científica e Tecnológica (ACT). Planejamento e

elaboração de unidades de Ensino (ênfase teórica e experimental) fundamentada em

diferentes perspectivas teórico-metodológicas. Análise e discussões sobre o uso de

recursos tecnológicos no ensino de Ciências e Matemática.

Bibliografia básica:

ASTOLFI, J.P.; DEVELAY, M.A. A Didática das Ciências. São Paulo: Papirus, 1995.

CACHAPUZ, A.; GIL-PEREZ D.; CARVALHO, A. P. De; PRAIA, J.; VILCHES, A. (orgs.). A

necessária renovação do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2005.

DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.C.A. Ensino de Ciências:

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2007.

DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas/SP: Autores Associados, 2011.

Tópicos de Astronomia e Cosmologia

Súmula: Estudo da evolução histórica da astronomia, desde a antiguidade até os dias

atuais. Estudo do Sistema Solar, sua formação e evolução, da evolução estelar e do

universo. Estudo dos movimentos aparente dos astros, das estações do ano e da

utilização de calendários. Prática pedagógica integrando o conhecimento desta

componente ao contexto escolar.

Bibliografia básica:

FRIAÇA, A. C. S. (org). Astronomia: uma visão geral do universo. São Paulo, Edusp, 2008.

254 p.

HORVATH, J. E. O ABCD da Astronomia e Astrofísica. São Paulo, Editora Livraria da Física,

2004.232 p.

OLIVEIRA FILHO, K. S., SARAIVA, M. F. O. Astronomia e Astrofísica. 2ª ed, São Paulo,

Editora Livraria da Física, 2004. 298 p.

7.4 Práticas como componente curricular

A atividade profissional da docência requer conhecimentos e saberes vinculados

aos modos de ser e de se relacionar dos seres humanos, além evidentemente do

repertório específico da área epistemológica ao qual se vincula pois, ao fim e ao cabo, o

produto final do professor, da professora é a aprendizagem de seus estudantes.

A aprendizagem, por sua vez, não pressupõe resultados imediatos, dada a

formação contínua dos seres humanos, associada a sua condição material, sua

convivência familiar, suas vivências, contextos permeados por sucessos e

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

contrariedades, dada a imprevisibilidade e movimento constituintes e constitutivos dos

processos humanos e, por consequência, sociais.

Dessa perspectiva, os vínculos entre a Universidade enquanto instituição

formadora de profissionais para atuação no magistério da Educação Básica e a própria

escola, ou outros espaços não-escolares, é condição indispensável para a formação

docente nos cursos de Licenciatura. A interação com a comunidade escolar, o

planejamento, execução e avaliação de atividades docentes necessitam estar

estreitamente articuladas e intercambiadas com os saberes próprios da Educação

Básica.

As novas DCNS – Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e

continuada em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica

para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada),

estabelecidas pelo Parecer CNE/CP nº 2/2015, aprovado em 9 de junho de 2015 e pela

Resolução CNE/CP nº 2/2015, de 1º de julho de 2015, tornam obrigatória a inclusão nos

currículos das licenciaturas 400 horas de prática como componente curricular, a serem

efetivadas ao longo do processo formativo. A compreensão desse componente

curricular foi amplamente apresentada no Parecer CNE/CP nº 15/2005, ao afirmar que:

(...) a prática como componente curricular é o conjunto de atividades formativas que proporcionam experiências de aplicação de conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da docência. Por meio destas atividades, são colocados em uso, no âmbito do ensino, os conhecimentos, as competências e as habilidades adquiridos nas diversas atividades formativas que compõem o currículo do curso. As atividades caracterizadas como prática como componente curricular podem ser desenvolvidas como núcleo ou como parte de disciplinas ou de outras atividades formativas. Isto inclui as disciplinas de caráter prático relacionadas à formação pedagógica, mas não aquelas relacionadas aos fundamentos técnico-científicos correspondentes a uma determinada área do conhecimento.

Fica evidenciada na citação acima a experimentação da indissociabilidade entre

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

teoria e prática, bem como de seus elos com a pesquisa e a extensão. Condição essa

desde há muito valorizada na formação de professores, e prevista pelo conjunto de

todas as Legislações contemporâneas no campo da Formação Inicial e Continuada dos

profissionais do Magistério da Educação Básica.

Desse modo, inserir a prática como componente curricular nos cursos de

Licenciatura vai além das 400 horas do estágio curricular, horas aula estas reservadas

para o efetivo exercício da docência em um estabelecimento escolar, sob supervisão

direta de um docente do curso.

A carga horária de 400 (quatrocentas) horas de prática como componente

curricular, distribuídas ao longo do processo formativo no curso de Licenciatura –

Ciências da Natureza EaD estão devidamente previstas em parte da carga horária de

algumas disciplinas, considerando a experiência direta, atividades de intervenção em

ambientes de aprendizagem, situações formativas envolvendo instituições da sociedade

civil, dos movimentos sociais e também em escolas, sendo este o espaço privilegiado da

docência.

Tais situações formativas, projetos de intervenção consideram as dimensões do

planejamento, da gestão, da organização e execução de saídas de campo, experiências

tão caras e imprescindíveis para a formação do professor, da professora do Ensino de

Ciências nos anos finais do Ensino Fundamental da Educação Básica.

Registra-se a busca de uma sintonia entre o Projeto Pedagógico do curso de

Licenciatura EaD – Ciências da Natureza e as legislações e normatizações que se

encontram em discussão e em documentos produzidos sobre o assunto, no âmbito da

Coordenadoria das Licenciaturas – COORLICEN, desta Universidade.

O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza conta em sua matriz curricular

com 550 horas distribuídas nos seus 4 eixos norteadores, atendendo à legislação sobre

a formação de Professores, CNE Resolução N° 2 de 1° de Julho de 2015 que prevê 400

horas de prática como Componente Curricular distribuídas na matriz curricular. Segue,

abaixo, um quadro das disciplinas com a referida carga horária de prática como

componente curricular.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Eixo 1: A Docência nas Ciências da Natureza

Semestre Componentes curriculares Carga h total

Carga h prática

Etapa 1 Espaços-Tempos da Docência 30 10 Química Geral 60 10 Gestão Escolar e Políticas Educacionais 30 10 Seminário Integrador 1 30 15

Etapa 2 Carga h total

Carga h prática

Química Inorgânica 45 10 Estudo do Movimento 60 10 Geossistemas: Estrutura e Dinâmica da Terra 90 20 Seminário Integrador 2 60 30

Eixo 2: Ciências da Natureza, Ensino e

Sustentabilidade

Etapa 3

Carga h total

Carga h prática

Biologia Animal 90 10 Fluidos, Ondas e Energia 60 10 Estatística: Aprender e Ensinar 60 30 Geossistemas: Evolução da Terra e da Vida 90 10 Seminário Integrador 3 60 30

Etapa 4

Carga h total

Carga h prática

Biologia Vegetal 90 10 Química Analítica 60 10 Eletromagnetismo 60 10 Geomorfologia: formas de relevo e evolução das paisagens 60 10

Cotidiano Escolar e Contemporaneidade 60 20 Psicologia da Educação: Aprendizagem na Adolescência e Juventude 45 10

Seminário Integrador 4* 45 20

Etapa 5

Carga h total

Carga h prática

Ecologia e Conservação da Natureza 60 10

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Química Orgânica 45 10 Estudo da Luz 60 10 Clima e Mudanças Ambientais Globais 60 20 Seminário Integrador 5* 60 30 Eixo 3: Território, Sociedade, Questões Etno-

Raciais e Educação Ambiental

Etapa 6

Carga h total

Carga h prática

Educação Ambiental 30 5 Físico-Química 45 10 Sistemas Hídricos e Sustentabilidade 60 10 Tópicos de Física Moderna e Contemporânea 60 10 Instrumentalização para o Ensino de Questões Étnicas e Raciais 60 20

Seminário Integrador 6* 60 30

Eixo 4: Pesquisa e Prática Docente em Ciências

da Natureza

Etapa 7

Carga h total

Carga h prática

Geotecnologias e Ensino para as Ciências da Natureza 90 20

Mídia e Tecnologias Digitais nos Espaços Escolares 30 10

Pesquisa e Atividade Docente 45 15 Seminário Integrador 7* 60 30

Etapa 8

Carga h total

Carga h prática

Seminário Integrador 8* 30 15 Carga horária total 550

7.5 Estágio de Docência

O Estágio de docência, de caráter obrigatório, conforme CNE Resolução N° 2 de 1°

de Julho de 2015, terá a duração de 405 horas e será realizado em quatro momentos a

partir da 5ª etapa do curso. O estágio de docência compreende um conjunto de

atividades para a atuação do professor e constitui-se em espaço de integração entre

universidade, escola e comunidade, através do intercâmbio de saberes e da articulação

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

de ações de ensino, pesquisa e extensão.

A carga horária dos estágios de docência está organizada respeitando-se o

previsto pela legislação da UFRGS, que estabelece que a carga horária destinada à

dimensão teórica não poderá ultrapassar 40% (quarenta por cento) do total de horas de

atividade de Estágio de Docência a ser desenvolvida pelo discente no semestre

(Resolução CEPE Nº 31/2007).

7.6 Atividades Complementares A legislação vigente prevê que os cursos de Licenciatura integralizem 200 horas de

atividades acadêmico-científico-culturais. Tais atividades denominadas por nós como

Atividades Complementares estão regulamentadas na UFRGS por meio da Resolução nº

24/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão/CEPE. Tal resolução define que o

caráter das Atividades Complementares é o de flexibilização dos currículos, de forma a

incentivar o discente a expandir sua formação para além da área de concentração do

curso. Nesse sentido, serão consideradas Atividades Complementares de Graduação no

âmbito da UFRGS e consideradas no curso de Licenciatura em Ciências da Natureza:

I - atividades de extensão universitária nas seguintes categorias e ordem de precedência:

a) participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente registrados

nos órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário;

b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão

isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes;

c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de

extensão universitárias, excluídas as atividades de prestação de serviços que

envolvam remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da

UFRGS.

II - atividades de iniciação científica;

III - atividades de monitoria;

IV - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

EAD (Educação à Distância), Bolsa PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à

Docência), Bolsa OBEDUC (Observatório da Educação) e demais bolsas acadêmicas;

V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante

comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;

VI - disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos do Curso,

cursadas com aproveitamento;

VII - disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos

obrigatórios alternativos exigidos pelo Curso, cursadas com aproveitamento;

VIII - disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento;

7.7 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) constitui-se como o produto de um

processo que se inicia no primeiro semestre quando os alunos realizam o primeiro

contato com o Currículo do Curso, identificando os desafios e possibilidades de um

trabalho de intervenção articulado à pesquisa, ensino e extensão. Com o avanço no

curso, os alunos realizarão diversas atividades de ensino que valorizem a articulação

entre teoria e prática. A partir de suas experiências, em especial daquelas oriundas das

vivências nas atividades práticas (campo e laboratório), o aluno, individualmente,

produzirá um TCC de caráter monográfico. Esse trabalho é resultado de reflexão que

integram a construção teórica com as experiências adquiridas nesse processo.

A disciplina denominada Trabalho de Conclusão de Curso, presente na matriz

curricular, terá, essencialmente, a função de viabilizar a sistematização, avaliação e

apresentação pública do TCC. Cada aluno terá um orientador, dentro do quadro docente

do curso, que acompanhará o processo de produção do projeto e do TCC propriamente

dito. Uma banca de avaliadores, constituída por docentes do curso, será composta com

o objetivo de avaliar o TCC.

8. PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO O papel da pesquisa neste curso perpassa toda a organização curricular, iniciando

pelo diagnóstico da escola, passando pelo levantamento das condições econômicas e

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

culturais do território de onde vêm os estudantes e onde está a escola. Articuladas à

pesquisa são desenvolvidas ações de extensão elaboradas no coletivo de alunos e

professores do curso, buscando uma maior aproximação entre teoria e prática, entre

comunidade, escola e Universidade. Ensino, pesquisa e extensão são dimensões

presentes ao longo de todo o curso, em especial durante o estágio docência, que se

articulam e dialogam de modo a obter-se organicidade que possibilite uma formação

docente a qual valorize os processos educativos em diferentes espaços escolares e não

escolares.

Os trabalhos de campo associados às situações problemas buscam

instrumentalizar os futuros docentes da Educação Básica e acadêmicos do curso de

Ciências da Natureza na tarefa de dinamização da prática educativa, e para isso,

pressupõe um fazer pedagógico que possa se apropriar de todas as técnicas e

tecnologias disponíveis, sem vê-las com fim, mas como possibilidades de ferramentas

de trabalho, assim como de distintas referências teóricas, para dar conta da leitura dos

elementos naturais, humanos e de sua dimensão espacial. A prática do trabalho de

campo proporciona a construção de uma leitura de mundo sobre uma análise espacial

contextualizada e integrada, portanto exige do educador a implementação de

metodologias instigadoras de um olhar abrangente e relacional dos aspectos da

paisagem, do território ou do lugar. Desse modo, escola não é um local isolado. Ela deve

estar interligada às ações sociais. A socialização do saber produzido em ambiente

acadêmico através dos trabalhos de campo representa uma forma da extensão

universitária, pois aproxima a educação superior à sociedade, como princípio à

possibilidade de qualificação de múltiplos espaços sociais. A produção do conhecimento

das Ciências da Natureza pelos discentes do Curso a partir dessa ação extensionista

conduzirá o aluno ao exercício da vivência e consciência de direitos e valores sociais que

permeiam o estudo da dinâmica espacial em seus aspectos físico-natural, sócio-político-

econômico, histórico-cultural e ambiental.

9. FORMAS DE ACESSO AO CURSO: PROCESSO SELETIVO

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

O processo seletivo acontecerá de modo diferenciado do vestibular, pois o curso

na modalidade Programa Especial de Graduação será ofertado por meio de uma única

entrada no segundo semestre de 2017 com um total de 300 vagas, sendo 100 vagas no

Polo de Porto Alegre, 100 no Polo de Novo Hamburgo e 50 vagas nos Polos de Imbé e

São Francisco de Paula.

Para ingresso no curso de oferta universal, o aluno terá de realizar prova de

conhecimentos de conteúdos de Ensino Médio e prova de redação. Além disso, haverá

uma valorização, especificada no edital de seleção, quanto a sua experiência

profissional, em especial aos profissionais da área da Educação. Será designada pela

COMGRAD do curso uma comissão que discutirá e produzirá o edital de seleção de

alunos, no qual serão discriminados os critérios relativos à formação de nível médio,

experiência profissional e outras especificidades que se fizerem necessárias de modo a

garantir a democratização do acesso e legitimidade do processo seletivo.

10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO

A gestão do curso ficará lotada junto ao Departamento de Geografia no Instituto

de Geociências. Durante o processo de elaboração do projeto do curso, após um

trabalho de discussão e produção coletiva com a participação de professores da

Faculdade de Educação, do Instituto de Química, do Instituto de Física e do Instituto de

Matemática e Técnicos Administrativos em Educação da Secretaria de Educação a

Distância (SEAD) foi instituída a Comissão de articulação da proposta do Curso composta

pelos servidores:

PROFESSOR VÍNCULO INSTITUCIONAL TITULAÇÃO

Adriana Dorfman Instituto de Geociências Doutora

Claudia Luísa Zeferino Pires Instituto de Geociências Doutora

Francisco Eliseu Aquino Instituto de Geociências Doutor

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Nelson Luiz Sambaqui Gruber Instituto de Geociências Doutor

Nina Simone Vilaverde Moura Instituto de Geociências Pós-Doutora

Marcio Gabriel dos Santos Curso de Bacharelado

Interdisciplinar do Campus Litoral Norte

Pós-Doutor

Marcia Cristina Bernardes Barbosa Instituto de Física Pós-Doutora

Mára Lúcia Fernandes Carneiro Secretaria de Educação à Distância Doutora

João Ito Bergonci Instituto de Biociências Doutor

Emilse Maria Agostini Martini Instituto de Química Doutora

Andreia Dalcin Faculdade de Educação Doutora

Leonéia Hollerweger Secretaria de Educação à Distância Especialista

Gerson Millan Secretaria de Educação à Distância Especialista

Em 2016 foi constituída uma nova comissão para dar continuidade à proposta de

curso já articulada. Um grupo de professores das diferentes Unidades Acadêmicas

envolvidas e Técnicos Administrativos em Educação da Secretaria de Educação a

Distância foi formado com o objetivo de refletir, planejar, organizar e viabilizar a

proposta interdisciplinar que caracteriza a Licenciatura em Ciências da Natureza

ofertada pela UFRGS.

Segue a listagem dos Docentes e Técnicos Administrativos pertencentes à Comissão de Implantação do Curso (2016/2017)

PROFESSOR VÍNCULO INSTITUCIONAL TITULAÇÃO

Francisco Eliseu Aquino Instituto de Geociências Doutor

Nina Simone Vilaverde Moura Instituto de Geociências Pós-Doutora

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Marcello Ferreira Professor convidado UNIPAMPA Doutor

Lovois de Andrade Miguel Secretaria de Educação à Distância Doutor

Cristiane Matté ICBS Doutora

Maria Flávia Ribeiro ICBS Doutora

Maria Cecília Chiara Moço Instituto de Biociências Doutora

Claudia Calegaro Marques Instituto de Biociências Doutora

José Ribeiro Gregório Instituto de Química Doutor

Luciana Neves Nunes Instituto de

Matemática e Estatística

Doutora

Lisiane Selau Instituto de

Matemática e Estatística

Doutora

Simone Valdete dos Santos Faculdade de Educação Doutora

Sônia Mara M. Ogiba Faculdade de Educação Doutora

Silvia de Oliveira Kist Secretaria de Educação a Distância Mestre

Leonéia Hollerweger Secretaria de Educação a Distância Especialista

Após a aprovação do curso, a Comissão e os professores que nele atuarão

definirão os docentes que irão integrar o Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE),

conforme Resolução CEPE 22/2012. O NDE será composto pelo coordenador da

comissão de graduação do Curso (inicialmente, até a implantação da COMGRAD, será a

coordenadora da Comissão de Implantação do Curso), 03 docentes indicados pelo

Departamento de Geografia e 02 docentes indicados pelas Unidades parceiras que

atendam ao artigo 4° da resolução CEPE n° 22/2012. O coordenador do NDE será eleito

pelos seus membros.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

O NDE, considerando as atribuições já previstas na Resolução CEPE 22/2012,

indicará uma Comissão que conduzirá o processo de eleição da COMGRAD (Comissão de

Graduação). Além disso, caberá também ao NDE produzir regimento próprio que deverá

ser aprovado pelos Conselhos das Unidades Acadêmicas envolvidas no curso e

homologado pela Câmara de Graduação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

(CEPE).

O processo de avaliação do curso será gerenciado por uma comissão constituída

pelo NDE, ocorrendo de forma participativa envolvendo docentes, discentes e técnico-

administrativos que atuam no mesmo, sendo desencadeado e inserido no próprio

projeto curricular.

Assim, a avaliação do curso iniciará com a criação de indicadores de avaliação

participativos organizados em categorias de análise que focalizem os impactos que os

projetos de pesquisa e extensão dos docentes e discentes provocam junto aos espaços

educativos onde, também, o projeto curricular do curso se desenvolve.

Após, serão organizados fóruns e seminários de discussão e avaliação do curso

anualmente, que contarão com a participação da comunidade acadêmica,

representantes das Secretarias de Educação Municipais e Estaduais.

10.1 Avaliação Institucional

A Administração Central da UFRGS conta com a Secretaria de Avaliação

Institucional que é responsável pela coordenação e articulação das diversas ações de

avaliação desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas ou externas.

A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a

implementação, em 1994, do Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS,

vinculado ao PAIUB3, desenvolvido ao longo de quatro anos, e mantido através do

PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo, iniciado em 2002, cuja meta principal foi avaliar o

3 Avaliação e compromisso. Construção e prática da avaliação institucional em uma universidade pública. Denise Leite, Jane Tutikian e Norberto Holz (Orgs.). Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2000.

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

cumprimento da missão da Universidade na sua finalidade de educação e produção dos

conhecimentos integrados no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e

administrativa, em cada Unidade Acadêmica, tendo por base os princípios da

Pertinência Social e da Excelência sem Excludência.

Em termos de demandas externas, advindas do Ministério da Educação-

MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas - INEP/Coordenadoria de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, sabe-se que a pós-graduação

tem sido avaliada ininterruptamente desde 1977 e que a graduação está no seu terceiro

formato: 1) 1994-1996 - Programa de Avaliação Institucional das Universidades

Brasileiras/PAIUB, 2) 1998-2004 - Sistema de Avaliação do Ensino Superior e 3) 2004 -

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior/SINAES.

A partir da aprovação da Lei nº 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou um

movimento de articulação do PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo com as orientações do

SINAES, resultando no PAIPUFRGS - 3º Ciclo Avaliativo, em curso. Assim, a avaliação

interna da UFRGS passou a ser regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o

cerne do programa existente e ampliando-o com as concepções da Lei nº 10.861/2004.

11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM A avaliação, entendida como um processo contínuo, acontece em todos os

momentos do curso, sejam eles presenciais ou a distância. Cumprindo com o disposto

no Decreto nº 5.622/2005, bem como na RESOLUÇÃO CEPE/UFRGS Nº 10/2006 que

estabelece as normas de regulamentação da ações de educação a distância no âmbito

da UFRGS, a avaliação do desempenho do estudante ocorrerá por meio do cumprimento

das atividades programadas no ambiente virtual e pela realização de exames

presenciais, sendo que os resultados destes prevalecerão sobre os demais resultados

obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância.

O detalhamento dos critérios de avaliação para aprovação ou reprovação nas

atividades de ensino, bem como o resultado global expresso em conceitos, estará

especificado nos respectivos Planos de Ensino, respeitando-se as Normas Básicas de

Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017

Graduação da UFRGS (Resolução CEPE 11/2013) e o Regimento Geral da Universidade.

Caberá aos professores responsáveis pelas atividades de ensino realizar a

avaliação dos alunos, utilizando os seguintes conceitos:

A - Excelente

B - Bom

C - Regular

D - Aproveitamento insuficiente

NI - Não informado

O conceito final C é o mínimo exigido para aprovação em qualquer atividade

curricular, incluindo o estágio docência. O aluno, que não obtiver conceito mínimo para

a aprovação (conceito C) realizará atividades de recuperação de conteúdos e frequência

orientados pelo docente responsável pela atividade de ensino, no tempo

correspondente ao período de recuperação.

O aluno que, ao longo do processo de ensino e aprendizagem, apresentar um

desempenho insatisfatório em alguma atividade de ensino terá direito à recuperação,

cujos critérios e procedimentos estarão previstos nos respectivos Planos de Ensino. No

caso de reprovação, serão oferecidas duas possibilidades de avaliação, a serem

realizadas durante a vigência da etapa. Essa poderá ser realizada por meio de atividades

(prova, texto, seminário, etc) a critério do professor responsável. Somente após a

realização das atividades de recuperação acima mencionadas, haverá nova

oportunidade por meio do repercurso para que o aluno possa realizar atividades e obter

a aprovação na disciplina.

Serão condições para o desligamento do curso: a) a reprovação em mais de duas

disciplinas de uma mesma etapa e b) a não realização das atividades propostas para

recuperação e repercurso, nos casos de reprovação.

Por se tratar de um Curso Especial de Graduação, os alunos matriculados no

Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza não poderão solicitar transferência para

outro curso da Universidade, não sendo permitido, também, o trancamento ou

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cancelamento de disciplinas conforme Resolução CEPE/UFRGS N° 37/2006.

O aproveitamento de créditos de Atividades de Ensino realizadas em outros cursos

se dará mediante apreciação da Comissão de Graduação do curso - COMGRAD.

12. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS 12.1. Coordenação do Curso A Coordenação do Curso constitui-se em um cargo eletivo com duração de 2 anos,

o qual é indicado pela COMGRAD. Com o efetivo início do curso, será eleita a COMGRAD

que indicará a Coordenação do Curso e o Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE)

para os próximos 2 anos.

12.2. Perfil Docente

Os professores que integram a Comissão de Implantação do Curso de

Licenciatura em Ciências da Natureza estão lotados nas Unidades: Instituto de

Geociências, Instituto de Química, Instituto de Biociências, Instituto de Ciências Básicas

da Saúde, Instituto de Matemática e da área da Física e da Educação. Os professores da

Comissão, bem como os demais indicados pelos departamentos, atuarão no curso em

disciplinas diversas na modalidade de docência compartilhada, de modo a viabilizar uma

abordagem interdisciplinar.

O Corpo docente do Curso de Ciências da Natureza será composto por

professores pesquisadores conteudistas, professores pesquisadores e pelos tutores a

distância, com as atribuições que seguem: Professor Pesquisador Conteudista,

responsável por elaborar e entregar os conteúdos dos módulos desenvolvidos ao longo

do curso no prazo determinado; adequar conteúdos, materiais didáticos, mídias e

bibliografia utilizados para o desenvolvimento do curso; adequar e disponibilizar, para

o coordenador de curso, o material didático nas diversas mídias; participar e/ou atuar

nas atividades de capacitação desenvolvidas na Instituição de Ensino. Professor

pesquisador, responsável pelas estratégias de aprendizagem em cada disciplina. Tutores

a distância, atuam junto ao professor pesquisador da disciplina, como mediadores e

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orientadores das atividades, acompanhando o desenvolvimento de cada aluno e turma,

especialmente por meio dos recursos e instrumentos oferecidos pelo ambiente virtual

de aprendizagem, bem como por outras formas de comunicação (telefone e correio

tradicional). Esses tutores atuarão na sede da UFRGS, junto aos professores

pesquisadores responsáveis pela disciplina. O tutor a distância deve ter conhecimento e

domínio no uso dos recursos computacionais e Internet, atendendo até 17 alunos

relacionados aos quatro polos de apoio presencial. A seleção dos tutores ocorrerá

através de seleção pública, por meio de Edital próprio, divulgado no site do Curso de

Ciências da Natureza. Os tutores a distância selecionados para atuarem junto ao curso

devem possuir obrigatoriamente formação de nível superior e experiência mínima de 1

(um) ano no magistério do ensino básico ou superior. CAPES, Portaria N° 183, de 21 de

Outubro de 2016. A seleção será realizada por uma comissão específica composta pelos

professores responsáveis pelas disciplinas e pela Coordenação do Curso. A coordenação

do Curso buscará estimular a participação dos alunos dos Programas de Pós-Graduação

da Unidades envolvidas no Curso e demais Programas de Pós-Graduação da UFRGS nas

atividades de tutoria.

13. INFRAESTRUTURA DE APOIO

13.1 Estrutura Física

O campus do Vale possui salas de aula, laboratórios de informática e de ensino na

área de conhecimento das Ciências da Natureza localizados nos Institutos de

Biociências, de Geociências, de Química, de Matemática e Estatística incluindo também

a estrutura física para uso do laboratório no Instituto de Física. Além do contato com a

produção acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Geografia e demais áreas afins.

Cabe ressaltar que o curso será oferecido nos quatro polos de apoio presencial:

Porto Alegre, Imbé, Novo Hamburgo e São Francisco de Paula, que são vinculados à

Universidade Aberta do Brasil/UAB/CAPES, onde a Instituição já oferece curso na

modalidade à distância.

Esses Polos estão situados na Grande Porto Alegre, região do Vale dos Sinos

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(Guaíba, Eldorado do Sul, São Jerônimo, Cachoeirinha, Gravataí, Morungava, Canoas,

Berto Sírio, Nova Santa Rita, Esteio, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Alvorada, Viamão,

Sapiranga, Parobé, Campo Bom, Portão, Ivoti e Dois Irmãos) bem como no Litoral (Imbé,

Osório, Cidreira, Tramandaí, Capão da Canoa, Arroio do Sal, Terra de Areia, Maquiné,

Três Cachoeiras e Torres) e na Serra Gaúcha (Gramado, Canela, Taquara, Araricá, Nova

Hartz, Igrejinha, Três Coroas, Parobé, Rolante e Riozinho).

O mapa da Figura 1 indica os municípios de abrangência do Curso de Licenciatura

em Ciências da Natureza.

Figura 1- Mapa dos municípios de abrangência do Curso de Licenciatura Ciências da Natureza

UFRGS/Campi Porto Alegre

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A escolha dos polos citados se fez necessária tendo em vista a demanda explicitada

pelos professores locais, a abrangência regional que os mesmos oportunizam, bem

como a disponibilidade e a infraestrutura oferecida que estão conforme às regras

estipuladas pelo MEC/CAPES/UAB.

O Polo de Apoio Presencial é o espaço onde os alunos têm ao seu dispor toda a

infraestrutura para participar dos encontros presenciais e on-line, onde os alunos serão

acolhidos pelos docentes, pelos tutores e pela equipe de suporte do Polo.

A escolha destes Polos justifica-se após a realização de levantamentos das

necessidades regionais, realizados pela SEAD, que identificaram uma demanda de

formação interdisciplinar nas áreas da educação e das ciências naturais. Estes ambientes

são devidamente equipados para oferecerem cursos com qualidade à comunidade e

oferecem infraestrutura adequada para o desenvolvimento de atividades pedagógicas e

administrativas relativas aos cursos ofertados a distância. Todos os ambientes e

mobiliários dos polos são adequados ao atendimento de adultos e, também, dos

portadores de necessidades especiais. Nestes locais é oferecida completa estrutura

física para oferecimento dos cursos, conforme segue:

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a) sala para a Coordenação do polo, com computador conectado a internet;

b) sala para a Secretaria Acadêmica com computador conectado a internet ;

c) salas para aulas presenciais;

d) espaços físicos para laboratórios pedagógicos.

e) acervo bibliográfico básico e complementar para os cursos ofertados;

f) laboratório de informática com acesso a internet;

g) banheiros femininos e masculinos com acessibilidade;

h) placa de identificação, conforme manual visual da Universidade Aberta do Brasil.

O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino

Fundamental também contará com estrutura física e equipamentos para o

funcionamento de laboratórios. Tais espaços conferem aos estudantes a possibilidade

de experimentação e aplicação prática dos conhecimentos teóricos, podendo estar

situados fora da estrutura física dos Polos de Apoio Presencial.

Primando pela qualidade do ensino aprendizagem da educação superior a

distância, a estrutura dos Polos será utilizada para:

1. Aproximar os discentes das formas de educação à distância, garantindo o

efetivo envolvimento dos alunos com a proposta do curso, principalmente no início e

fim de cada disciplina;

2.Permitir o acesso às atividades laboratoriais que envolvam

geoprocessamento, por um lado, e práticas laboratoriais em disciplinas ligadas à Física,

Química, Biologia e Matemática por outro;

3.Para encontros agendados a cada semestre para realização de aulas

presenciais e avaliações em forma de Seminários Integradores das disciplinas, e

4.Para a instalação de Atividades de Extensão que ampliem o contato dos alunos

com as materialidades da ciência e a comunidade local.

Questões teóricas, discussões, laboratórios virtuais e exercícios com suportes

variados (chats, fóruns, wikis, interpretação de textos, simuladores e de outros

materiais) serão realizados à distância, permitindo desenvolver os diferentes ritmos das

disciplinas teóricas e dos processos de aprendizagem de cada aluno.

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13.2 Estrutura de Apoio Estudantil

O Edital 75/2014 – Sistema Universidade Aberta do Brasil – CAPES/MEC prevê que

o Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do

Ensino Fundamental receberá um valor relativo a R$ 1.013,60 (Mil e treze reais e

sessenta centavos) por aluno por ano relativo a única entrada prevista do PEG, para

custeio. Esse recurso será investido na hospedagem e alimentação dos alunos na

Universidade e em hospedagem e alimentação dos professores da Universidade em suas

atividades de acompanhamento, orientação e supervisão de estágio nos polos, cabendo

à Universidade a complementação destes gastos, se necessário.

A UFRGS arcará com os gastos com transporte de deslocamento interno entre os

Campus do Vale, Centro e Litoral, de uma sede à outra para o desenvolvimento de

atividades de ensino em laboratórios específicos. Os alunos também terão acesso aos

RU’s da UFRGS.

Serão firmados convênios com as Secretarias de Educação Municipais e do Estado

de modo que os alunos-professores do Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza

tenham garantida a disponibilidade para a participação no curso. Como contrapartida,

as Secretarias Educacionais Municipais e SEDUC arcarão com o deslocamento dos

alunos-professores de suas localidades de origem para Porto Alegre.

14. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE DEFICIÊNCIA

Para implantação de uma política de atendimento aos portadores de deficiência

em cursos de educação a distância na Universidade, destacamos a produção de material

adequado ao atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais, assim como

ferramentas de acessibilidade no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle.

Como suporte às ações de educação a distância o Programa Incluir, criado pela

Secretaria de Ensino Superior/SESu e Secretaria de Educação Especial/SEESP do

Ministério de Educação, visa apoiar ações que favoreçam a inclusão de pessoas com

deficiência no ensino superior, bem como garantir a permanência dos alunos com

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necessidades educacionais especiais decorrentes de cegueira, baixa visão, mobilidade

reduzida, deficiência auditiva e na condição de ser surdo (usuário da Língua Brasileira de

Sinais) nesta Universidade. São serviços oferecidos pelo Programa Incluir na UFRGS:

ledor oral, digitalização e produção de materiais didáticos em Braille e ampliado, guia

vidente, tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), softwares ledores,

ampliadores de tela e lupas eletrônicas - incluindo orientação ao uso dos mesmos. Além

disso, o Programa promove articulações com os diversos setores da Universidade para

pensar as questões de acessibilidade dos alunos com deficiência.

15. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E PLANEJAMENTO DO CURSO

Atividade Período

Aprovação do Projeto no MEC/SECADI 2015

Encaminhamento ao Conselho da Unidade 15/07/2015

Encaminhamento à Câmara de Graduação Julho/2015

Encaminhamento ao Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão/CEPE Abril/2017

Constituição da COMGRAD e do NDE Maio/2017

Divulgação do curso Maio e Junho/2017

Processo seletivo discente Julho/2017

Construção dos editais Agosto/2017

Início das aulas Outubro/2017

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Edital de Seleção n° 02/2012 - SESU/SETEC/SECADI. Brasília: MEC, 2012.

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BRASIL. Lei n° 10.861, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, de 14 de abril de 2004. BRASIL. Lei nº 10.098 de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 20-12-2000b. BRASIL. Plano Nacional de Educação (PNE). Lei Federal n.º 10.172, de 9/01/2001. Brasília: MEC, 2001c. CEPE/UFRGS. Resolução CEPE 10/2006. Porto Alegre: UFRGS, 2006. Disponível em:http://www.ufrgs.br/cepe/legislacao/resolucoes-normativas/resolucao-no-10-2006-de-08-03-2006-1 . Acesso em: 20 mar. 2017. BRASIL. Resolução CEPE 11/2013. Porto Alegre: UFRGS, 2013. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_11-2013.pdf. Acesso em: 26 nov. 2013. BRASIL. Resolução CEPE/UFRGS 22/2012. Porto Alegre: UFRGS, 2012. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_22-2012.pdf. Acesso em: 26 nov. 2013. BRASIL. Resolução CEPE/UFRGS 24/2006. Porto Alegre: UFRGS, 2006. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cepe/Res%2024-06.htm. Acesso em: 26 nov. 2013. BRASIL. Resolução CEPE/UFRGS 31/2007. Porto Alegre: UFRGS, 2007. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cepe/legislacao/Res31-07.htm. Acesso em: 26 nov. 2013. BRASIL. Resolução CEPE/UFRGS 37/2006. Porto Alegre: UFRGS, 2007. Disponível em: http://www.ufrgs.br/sead/institucional/legislacao-ead-1/legislacao-ufrgs. Acesso em março de 2017. BRASIL. Resolução CNE/CEB 1/2002- Institui Diretrizes Operacionais para a Educação. BRASIL. Resolução CNE/CP 02/2002 - Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. MEC: Brasília - DF, 2002c. BRASIL. Parecer CNE/CES 15/2005. Esclarece sobre as Resoluções CNE/CP nºs 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, e 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior. Brasília: MEC, 2005. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação Básica. Brasília: MEC, 2002b. BRASIL.Parecer CNE/CEB 36/2001 - Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Brasília: MEC, 2001b. BRASIL .Parecer CNE/CP9/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação

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plena. Brasília: MEC, 2001a. BRASIL.Referenciais Curriculares Nacionais para a formação de Professores. Brasília: MEC, 2002. BRASIL .Resolução CNE/CEB No 1/2006. Brasília: CNE/CNB, 2006. BRASIL. resolução CNE Nº 02/2015 - Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Disponível em: http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/res_cne_cp_02_03072015.pdf . Acesso em: janeiro de 2017. BRASIL. Decreto n. 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 de dezembro de 2005, Seção 1, p. 1. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm>. Acesso em: fevereiro de 2015. BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 de dezembro de 1996, Seção 1, p. 27833. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: janeiro de 2015. BRASIL. Resolução CES n. 1, de 27 de janeiro de 1999. Dispõe sobre os cursos sequenciais de educação superior, nos termos do art. 44 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Ministério da Educação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 de fevereiro de 1999, Seção 1, p. 13. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0199.pdf>. Acesso em: 21 de janeiro de 2015. BRASIL. Resolução CNE/CEB n. 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 (nove) anos. Ministério da Educação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 de dezembro de 2010, Seção 1, p. 34. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf>. Acesso em: fevereiro de 2015. BRASIL.Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC: Secretaria de Educação Fundamental, 1996. BRASIL. Portaria N°183 de 21 de outubro de 2016. Regulamenta as diretrizes para concessão e pagamento de bolsas aos participantes da preparação e execução de cursos e programas de formação superior inicial e continuada no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Disponível em: https://www.capes.gov.br/images/stories/.../24102016-PORTARIA-N-183-2016.pdf.

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Acesso em: março de 2017. BULEGON, Ana Marli; Mussoi, Eunice Maria. Pressupostos pedagógicos de objetos de aprendizagem. In.Objetos de aprendizagem: teoria e prática. Porto Alegre: Evangraf, 2014 p. 54-75. CARNEIRO, Mara Lúcia; Turchielo, Luciana Boff. Educação a distância e tutoria: considerações pedagógicas e práticas. Porto Alegre: Evangraf, 2013. DELORS, Jaques (Coord.). Os quatro pilares da educação. In. ______Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 2006. FREIRE, Paulo.Pedagogia do oprimido. 12ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. GONZÁLEZ, Luis Alberto Segovia. Contextualizando o campo: a legislação e a Universidade Aberta do Brasil. In. Educação a distância e tutoria: considerações pedagógicas e práticas. Porto Alegre: Evangraf, 2013. LEITE, Denise, TUTIKIAN, Jane, HOLZ, Norberto (Orgs). Avaliação e compromisso. Construção e prática da avaliação institucional em uma universidade pública. Porto Alegre: Editora Universidade/UFRGS, 2000. MOORE, Michael G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2010. NOVAK, Silvestre; FRANCO, Sérgio Roberto Kieling. Bases pedagógicas e epistemológicas da tutoria em educação a distância. In: Educação a Distância e tutoria: considerações pedagógicas e práticas. Porto Alegre: Evangraf,2013. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Regimento Geral da Universidade. Porto Alegre: UFRGS, 1994. Disponível em: http://www.ufrgs.br/consun/regimento.pdf. Acesso em: 26 nov. 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Plano de Desenvolvimento Institucional: PDI 2016-2026: construa o futuro da UFRGS. Porto Alegre: UFRGS, 2016. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Plano de Desenvolvimento Institucional: PDI 2011-2015. Porto Alegre: UFRGS, 2011.