universidade federal do rio grande do norte...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA
HABILITAÇÃO DE PUBLICIDADE E
PROPAGANDA
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JOSÉ IVONILDO DO REGO
REITOR
NILSEN CARVALHO FERNANDES DE OLIVEIRA FILHO
VICE-REITOR
ANTÔNIO CABRAL NETO
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
MÁRCIO MORAES VALENÇA
DIRETOR DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
ÂNGELA MARIA PAIVA CRUZ
VICE-DIRETORA DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
NEWTON AVELINO ANDRADE
CHEFE DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
MOACIR BARBOSA DE SOUSA
COORDENADOR DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Comissão de elaboração
Moacir Barbosa de Sousa (Presidente)
Gerson Luiz Martins
Ricardo A. Rosado de Holanda
Abril-2007
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4
2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA ......................................................... 6
3. JUSTIFICATIVA ..............................................................................................11
4. OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................14
5. PERFIL DO FORMANDO .............................................................................15
6. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ............................................................17
7. SITUAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL .......19
8. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO ................................................................23
9. METODOLOGIA ............................................................................................73
10. AVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................................76
11. DEMANDAS...................................................................................................78
12. PROJETO EXPERIMENTAL – TCC ..............................................................95
13. AGÊNCIA JÚNIOR DE PUBLICIDADE.......................................................97
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NA ELABORAÇÃO DESTE PRO –
JETO .......................................................................................................... ......98
15. PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DA COMISSÃO
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1. INTRODUÇÃO
o final do ano de 2006, atendendo a uma solicitação da administração superior da
UFRN, através da direção do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, um
grupo de professores do Departamento de Comunicação Social discutiu a possibi-
lidade de implantação de nova habilitação no âmbito do curso de Comunicação Social. Várias
sugestões foram consideradas, sendo decidido pela criação de um curso de Publicidade e Pro-
paganda. Depois de reuniões com a direção do CCHLA, foi constituída uma comissão, con-
forme portaria 014/2007-CCHLA, de 27 de fevereiro de 2007, formada pelos professores Moa-
cir Barbosa de Sousa, Ricardo Antônio Rosado de Holanda e Gerson Luiz Martins.
Devido ao pouco tempo para aprofundar as discussões com a totalidade dos docentes e
discentes do curso de Comunicação Social, a comissão usou o correio eletrônico para informar
os detalhes do andamento dos trabalhos e pedir sugestões a fim de aperfeiçoar o projeto. A
equipe pedagógica da Pró-Reitoria de Graduação prestou um assessoramento ao processo em
todas as etapas. Vale destacar o apoio, a participação e o incentivo da direção e vice-direção
do CCHLA.
Este Projeto Político Pedagógico tem por finalidade implantar a habilitação Publicidade
e Propaganda no curso de Comunicação Social, que já conta com outras duas habilitações, Ra-
dialismo e Jornalismo. Inicialmente apresenta a trajetória das escolas de comunicação no país,
a criação das diversas habilitações e a situação na atualidade. Em seguida discorre sobre as
necessidades da infra-estrutura como: laboratórios, quadro de docentes, organização didático-
pedagógica, organização de conteúdos e gestão do curso. A justificativa tem como referência
as demandas da sociedade e do mercado para a implantação do curso.
Os objetivos do curso são formulados de conformidade com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, e com a missão da UFRN apresen-
tada no seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI. Em consonância com os objetivos
foram definidos o perfil do formando e as competências e habilidades a serem desenvolvidas
no processo de formação do aluno, que serão a referência básica para o processo de avaliação
do ensino e da aprendizagem.
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A estrutura curricular do curso compreende a organização dos conteúdos, carga horá-
ria, elenco de disciplinas obrigatórias e optativas e os cadastros das disciplinas. Em seguida,
será desenhado um quadro do curso a partir da infra-estrutura necessária, laboratórios, qua-
dro de docentes, organização didático-pedagógica, organização de conteúdos e gestão do curso.
Logo depois, é apresentada a metodologia de ensino que tem como princípios: a integração do
tripé ensino-pesquisa-extensão, a flexibilização curricular, que possibilitará ao estudante apro-
fundar conhecimentos dentro do campo da Publicidade e Propaganda, a interdisciplinaridade
e a integração teoria-prática.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA
s cursos na área de comunicação surgiram no Brasil de forma isolada; eram cursos
superiores de jornalismo, relações públicas, cinema ou publicidade. A primeira ten-
tativa de unir as habilitações mencionadas ocorreu na Universidade de Brasília,
quando Pompeu de Souza propôs a Darcy Ribeiro a criação de uma Faculdade de Comunica-
ção de Massa. O projeto fracassou devido ao golpe militar de 1964, sendo retomada após dois
anos pela Universidade de São Paulo, quando foi criada a Escola de Comunicações Culturais,
atual Escola de Comunicações e Artes – ECA.
A mais antiga escola de jornalismo do Brasil é a Faculdade de Comunicação Cásper Lí-
bero, fundada em maio de 1947. Inicialmente foi vinculada à Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de São Bento, da Universidade Católica de São Paulo. Há referências a um curso de
jornalismo e publicidade na Universidade do Distrito Federal, em 1937. A universidade foi
extinta em 1939 e o acervo transferido para a Universidade do Rio de Janeiro.
O curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norteteve
sua origem na Lei Estadual n. 2.783, de 10 de maio de 1962, assinada pelo então Governador
Aluízio Alves, que criou a Faculdade de Jornalismo. No ano seguinte, através da Lei Estadual
de n. 2.885, o curso foi incorporado à Fundação José Augusto, recém-criada em Natal, com a
denominação de Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza, em homenagem a um dos mais res-
peitáveis jornalistas do estado. O Conselho Federal de Educação reconheceu o curso em 25 de
setembro de 1968, através do Decreto no. 82.313, publicado no dia seguinte, no Diário Oficial
da União.
Em 1965, a faculdade diplomou sua primeira turma, composta por 23 alunos, dos
quais, aproximadamente, 80% atuavam nos meios de comunicação da capital. Passaram pelas
suas salas intelectuais, empresários, políticos e jovens estudantes entusiasmados pela nova
formação acadêmica. Em 1974 a Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza recebeu a denomina-
ção de Curso de Comunicação Social, vinculado ao CCHLA, passando a funcionar no Campus
Universitário. Concluída a transferência do curso, uma nova realidade se impôs como mudan-
ças no seu sistema de funcionamento que, do regime seriado, com tempo determinado em três
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anos, passou para um sistema de créditos, permitindo ao aluno integralizar os estudos durante
um tempo médio de quatro anos, podendo ser concluído, no mínimo, em quatro e no máximo
em sete anos.
Ao longo do tempo, professores e alunos se empenharam em dinamizar o curso, haja
vista o êxito de atividades pedagógicas como o programa de entrevistas Xeque-Mate, que
marcou época na década de 1970, a Agência de Notícias Tec-Tec, a produção radiofônica vei-
culada, semanalmente, pelos alunos na Rádio Poti de Natal, as práticas laboratoriais na TV
Universitária, várias edições de jornais-laboratório, que circulavam na cidade, bem como a
destacada atuação de seus egressos nas redações das empresas jornalísticas, agências de publi-
cidade, órgãos públicos, entidades e na iniciativa privada deste e de outros estados.
Atualmente, mesmo diante dos desafios de formar profissionais adequados a uma co-
municação midiatizada por tecnologias inovadoras, que parecem adiantar-se à própria dinâ-
mica da sociedade, o Curso de Comunicação Social da UFRN capacita jornalistas e radialistas
para atuar no mercado da informação coletiva do Rio Grande do Norte.
2.1. Publicidade e Propaganda – sua inserção na Comunicação Social
O ano de 1913 marca o surgimento da primeira agência brasileira de publicidade do pa-
ís, A Eclética, fundada em São Paulo por iniciativa de João Cataldi e Jocelyn Bennaton. Na épo-
ca, além dos jornais, as principais revistas eram A Cigarra, destinada para o público feminino, e
A Revista da Semana, suplemento do Jornal do Brasil. Em 1929, em São Paulo, a Publix iniciava as
atividades de outdoor. Em 1920, a agência Pettinati de Publicidade Ltda se encarregou da
campanha eleitoral de Júlio Prestes à Presidência da República. O Decreto 16.657, de
05/11/1924, ditava normas para a telefonia sem fio, proibindo a publicidade no rádio em sua
fase embrionária. Daí a ocorrência de emissoras que levavam o nome de Rádio Clube ou Socie-
dade, pois seus ouvintes, amantes e adeptos mantinham as rádios no ar com a participação de
doações e empréstimos de discos para serem tocados nas programações.
A publicidade no rádio só foi liberada pelo Decreto 21.111/32, que regulamentou o De-
creto-Lei 20.047/31, substitutivo do 16.657. Ainda no rádio, a publicidade ganhou força depois
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da década de 1940, gerando consumismo e impulsionando as empresas à produtividade. A
publicidade se desenvolveu dentro das redações de jornais e nas emissoras de rádio; nestas
últimas, seus locutores, redatores, programadores e até diretores atuaram como vendedores de
anúncios, produzindo, eles próprios, os textos comerciais, conseguindo, dessa forma, manter o
faturamento das estações a altura da folha de pagamento.
Na década de 1920, a indústria holandesa Philips instala-se no Brasil e para divulgar seus
produtos, funda em 12 de março de 1930, na antiga capital federal, a PRA-X - Sociedade Rádio
Philips do Brasil. Era possuidora do melhor som dentre as demais emissoras da época, não só
pela potência do sinal irradiado, mas também pelo bom funcionamento dos rádios da marca,
vendidos à elite carioca por um pernambucano que viria a se tornar em um dos mais famosos
produtores de programas de rádio da época: Ademar Casé (avô da atriz e apresentadora de
programas Regina Casé). Os locutores da emissora propagavam-na como sendo a rádio do sig-
no das estrelas, já que compunha sua logomarca o desenho de 4 estrelas. Ademar Casé iniciou
sua trajetória de sucesso no rádio em um domingo, 14 de fevereiro de 1932, com o primeiro pro-
grama de rádio a veicular comerciais, ou “reclames”, como eram chamados naquela época. O
primeiro patrocínio de um programa de rádio ocorreu em 1924, nos Estados Unidos, pelas pi-
lhas Eveready.
Conforme conta seu neto Rafael Casé no livro Programa Casé - O Rádio Começou Aqui
(1995-50), duas horas antes de entrar no ar, todos estavam reunidos no estúdio da rádio Philips,
localizado no quinto andar da Rua Sacadura Cabral, 43 - perto da Praça Mauá, no centro do Rio
de Janeiro. Tudo pronto para a primeira irradiação do programa, Victoriano Augusto Borges,
diretor da Rádio Philips, foi convidado para saudar os rádio-ouvintes em nome da emissora.
Porém, poucos minutos antes de iniciar o programa o diretor descobriu que este não tinha no-
me. Casé, só então, deu conta de que havia se esquecido desse "pequeno detalhe"; coube a Victo-
riano, no improviso, criar o nome. Às oito da noite, ele abriu a chave do microfone e anunciou:
"A Rádio Philips do Brasil, PRAX, vai começar a irradiar o Programa Casé." (Casé, 1995-50). Esta
é a tendência na maior parte das estações de rádio e televisão no Brasil, atualmente: dar o nome
do apresentador ao programa. Foi assim no passado e continua hoje. Em 13 de maio de 1942,
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Auricélio Penteado fundou o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística – IBOPE, pri-
meiro instituto de pesquisa da América Latina.
A criatividade sempre foi uma característica da propaganda, como nas frases de humor
que já eram consideradas bons anúncios, no passado:
“Sente-se mal? Compre uma cadeira de balanço na Casa Bela Aurora e sente-se bem”.
“Pilogênio [produto para os cabelos] é tão bom que faz crescer cabelos até em uma bola de bi-
lhar”. (Baldo, 2004-15)
Nascido em 1911 e falecido em 1999, em seu pequeno castelo na França, David Ogilvy,
conhecido como o “pai da propaganda moderna”, fundou a agência de propaganda Ogilvy &
Mather em 1948, hoje conhecida só como Ogilvy, uma das maiores do Brasil. Ele dizia: “Quando
fundei a Ogilvy& Mather, nas quintas e sextas-feiras eu era o diretor de pesquisas. Nas segun-
das, terças e quartas-feiras, eu era o diretor de criação. Sempre enxerguei a função criativa com
olhos de pesquisador”.
A primeira agência de propaganda de Natal foi a Vésper Propaganda inaugurada em
1962 por Fernando Luís da Câmara Cascudo, filho de Luís da Câmara Cascudo. Nos primór-
dios da propaganda na capital potiguar, os anúncios eram feitos por corretores, sendo o rádio
o veículo mais utilizado, seguido pelo jornal. Os próprios comerciantes às vezes redigiam seus
próprios textos publicitários. Havia uma tabela de preços, cabendo ao corretor 20% do valor
pago ao veículo, de acordo com Maranhão Filho (2002-15): “A redação ficava a cargo do radia-
lista, a locução com [...], a cobrança voltava para [a estação de rádio] e a comissão... ah, esta
demorava um pouquinho, mas vinha no final do mês, para reforço da feira”.
Com o desenvolvimento da propaganda nos veículos de comunicação, surgiram outras
agências em Natal, destacando-se a J.Propaganda, cujo dono era o radialista Jota Oliveira. Entre
os anunciantes, destacaram-se a Casa Régio (“uma como nenhuma”), Girafa Tecidos, Lojas
Utilar, A Formosa Syria, Casas Duas Américas, J.Resende e A Sertaneja (esta, com o nome do
proprietário Radir Pereira sempre em destaque nos anúncios). A Casa Vesúvio, localizada na
Rua João Pessoa (Grande Ponto), patrocinava na Rádio Poti Alma Itálica, um programa diário
de 10 minutos, que ia ao ar antes da Voz do Brasil.
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Na capital do estado existem cursos de Publicidade e Propaganda funcionando na Uni-
versidade Potiguar – UNP, na FATERN/Gama Filho, na Fanec e na Universidade do Estado
do Rio Grande do Norte - UERN, sendo que as três primeiras são particulares.
Com relação ao mercado de trabalho, as agências de propaganda natalenses empregam
300 pessoas, possibilitando cerca de 5000 outros empregos indiretos em serviços prestados pe-
las gráficas, produtoras de vídeo, serigrafias, confecção e venda de brindes etc. O mercado
movimenta anualmente 100 milhões de reais, sendo que 40 por cento das cifras têm origem em
anúncios do poder público, como o estado e prefeituras (Natal e Mossoró) e Assembléia Legis-
lativa com a divulgação de editais e publicidades oficiais.
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3. JUSTIFICATIVA
publicidade brasileira, em virtude do “Milagre Econômico dos anos 70” consoli-
dou-se no país tornando-se um negócio rendoso e reconhecido. Criou-se então uma
estrutura industrial composta por anunciantes, veículos de comunicação e agências
de propaganda. Como resultado, houve uma expansão natural de cursos de publicidade im-
pulsionada pelas reformas de ensino que se sucederam. Com o seu poder de utilizar o belo
dentro de uma estética cuidadosamente planejada, a propaganda brasileira aos poucos tomou
seu lugar ao sol no panorama mundial. A propaganda atualmente no país acompanha os a-
vanços tecnológicos como a internet. A General Motors, por exemplo, grande anunciante na
web, foi a primeira em todo o mundo a lançar um novo modelo de automóvel pela rede mun-
dial de computadores. O Astra teve um site próprio – www.astra.com.br.
No campo do ensino, as universidades brasileiras iniciaram o século XXI despertando
para a urgência de preparar os alunos para enfrentar o desafio que se refere à dicotomia mer-
cado de trabalho, demandas sociais e academia. Não basta adaptar e maquiar antigos cursos,
introduzindo três ou quatro novas disciplinas e com isso supor que já estão sendo atendidas
todas as exigências do mercado. É preciso reconstruir a formação acadêmica em sua totalida-
de. Conceitos como reflexão crítica, interdisciplinaridade e fluência discursiva são pontos es-
senciais na formação do estudante. Faz-se imperativo dar ferramentas ao aluno para que a-
prenda a raciocinar, levando em conta todas as variáveis que o mundo moderno lhe impõe
para tomar decisões. O importante não é a informação em si, mas como se processam e se ge-
renciam as significações que essas informações comportam.
O conjunto de conhecimentos do campo da Comunicação pode ser agrupado nas se-
guintes áreas: 1) área das Ciências Sociais, englobando conteúdos que permitam ao estudante
o conhecimento da realidade social em que vai operar e, ao mesmo tempo, lhe forneçam mo-
delos teóricos e metodológicos para analisar o sistema de produção e os processos de mudança
social; 2) áreas de Ciências da Comunicação e da Linguagem, permitindo o conhecimento dos
sistemas de comunicação existentes ou necessários à sociedade; 3) áreas de Filosofia e Arte,
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enfatizando os aspectos estéticos dos fenômenos; 4) as áreas de administração e informática,
considerando o avanço tecnológico e suas demandas para a Comunicação Social.
Desde o seu surgimento, o curso está alicerçado nas leis que regem o ensino superior
brasileiro. A base de sustentação é a Lei de Diretrizes e Bases n° 9.394/96, os atos legais dela
derivados, as novas Diretrizes Curriculares para o Curso de Comunicação Social e suas habili-
tações, bem como a legislação específica de cada campo de atuação profissional. Ao aluno
formado será conferido o título de Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Pu-
blicidade e Propaganda.
Para a Comunicação, o mercado comporta os seguintes setores: agências de publicidade
e propaganda, emissoras de rádio e TV, empresas jornalísticas, empresas ou assessorias espe-
cializadas em marketing; composição gráfica de revistas, jornais, livros e outras publicações;
produtoras de jingles, filmes e spots. A profissão é regulamentada pela Lei 4.680, de 18/06/65.
Diante do exposto, a UFRN, como instituição pública, oferece à comunidade um curso
de Publicidade e Propaganda, cujo mercado tem amplas possibilidades de absorver egressos
dos mais diferentes ramos da publicidade, tais como: planejamento, atendimento, criação, mí-
dia, pesquisa de mercado e elaboração de planos de marketing.
A fundamentação pedagógica do curso que se pretende criar está focada em quatro pa-
râmetros: articulação entre a teoria e a prática; a instrumentalização do ingressante; prática da
extensão como formação da cidadania, articulada à pesquisa e ao ensino; e, desafios que o fu-
turo profissional irá enfrentar.
Na sua formação, o aluno, a partir do quarto período desenvolve projetos específicos a-
través dos quais ele irá construindo o próprio conhecimento, auxiliado pelos professores do
curso, que atuarão de maneira interdisciplinar, de acordo com o andamento do projeto. Dessa
forma, sob a orientação do professor, o perfil profissional do aluno vai se formando na medida
em que as fases são ultrapassadas, chegando à fase final, no oitavo e nono períodos.
O mercado de trabalho hoje espera um profissional preparado e não admite um recém-
formado sem experiência. Por isso, o trabalho prático específico da carreira publicitária ocorre-
rá através do desenvolvimento de experiências de estágios em entidades do terceiro setor e em
agências e veículos prestadores de serviços, com apoio e orientação dos professores. No campo
profissional, a função de diretor de criação é o mais valorizado na carreira, mas, apenas um
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grupo reduzido de publicitários das agências trabalha nessa área, incluindo, ainda, pesquisa de
mercado, arte e redação. Trabalhar em propaganda não significa apenas entender de anúncios,
mas ainda de administração e de custos. Há poucos especialistas em planejamento e promoção
de vendas e cresce a necessidade das empresas nessa área.
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4. OBJETIVOS DO CURSO
onforme o Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, a missão da instituição é “educar, produzir e disseminar o saber
universal, contribuir para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a
justiça social, a democracia e a cidadania”. Dentro deste princípio, o curso objetiva:
Formar profissionais de comunicação críticos, reflexivos e criativos, habilitados ao plane-
jamento, execução e supervisão de estratégias de comunicação, no exercício da publicidade e
propaganda.
Proporcionar uma sólida formação técnica e metodológica para que os estudantes possam,
frente às aceleradas conquistas científicas do início do século XXI, atuar de forma dinâmica e
inovadora.
Deter o conhecimento e o domínio de técnicas e instrumentos necessários para atender às
demandas sociais, de mercado e institucionais;
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5. PERFIL DO FORMANDO
e acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Comunicação So-
cial, aprovadas pelo Parecer 492/2001, de 3 de abril de 2001, o perfil comum do
egresso corresponde a um objetivo de formação geral que deve ser atendido por
todos os cursos da área e em todas as habilitações de Comunicação, qualquer que seja sua ên-
fase ou especificidade. Trata-se de base que garante a identidade do curso como de Comunica-
ção Social.
O egresso do Curso de Graduação em Comunicação, em qualquer de suas habilitações,
caracteriza-se por:
a. sua capacidade de criação, produção, distribuição, recepção, e análise crítica referentes às
mídias, às práticas profissionais e sociais relacionadas com estas, e a suas inserções culturais,
políticas e econômicas;
b. sua habilidade em refletir a variedade e mutabilidade de demandas sociais e profissionais
na área, adequando-se à complexidade e velocidade do mundo contemporâneo;
c. sua visão integradora e horizontalizada - genérica e ao mesmo tempo especializada de seu
campo de trabalho possibilitando o entendimento da dinâmica das diversas modalidades co-
municacionais e das suas relações com os processos sociais que as originam e que destas de-
correm;
d. utilizar criticamente o instrumental teórico-prático oferecido em seu curso, sendo portanto
competente para posicionar-se de um ponto de vista ético-político sobre o exercício do poder
na comunicação, sobre os constrangimentos a que a comunicação pode ser submetida, sobre as
repercussões sociais que enseja e ainda sobre as necessidades da sociedade contemporânea em
relação à comunicação social.
O perfil do egresso na habilitação Publicidade e Propaganda se caracteriza:
a. pelo conhecimento e domínio de técnicas e instrumentos necessários para a proposição e
execução de soluções de comunicação eficazes para os objetivos de mercado, de negócios de
anunciantes e institucionais;
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b. pela tradução em objetivos e procedimentos de comunicação apropriados os objetivos insti-
tucionais, empresariais e mercadológicos;
c. pelo planejamento, criação, produção, difusão e gestão de comunicação publicitária, de a-
ções promocionais e de incentivo, eventos e patrocínio, atividades de marketing, venda pesso-
al, design de embalagens e de identidade corporativa, e de assessoria publicitária de informa-
ção.
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6. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
6.1. As competências gerais do campo da Comunicação Social são as seguintes:
a. discutir informações atualizadas, de acordo com a diversidade teórico-prática;
b. fomentar a pesquisa em comunicação a partir do desenvolvimento do pensamento crítico e
da competência metodológica;
c. desenvolver uma formação profissional, voltada ao compromisso com a realidade social e
qualidade de vida;
d. desenvolver e consolidar uma prática profissional baseada em princípios éticos;
e. capacidade de assimilar criticamente conceitos que permitam a apreensão de teorias;
f. capacidade de usar tais conceitos e teorias em análises críticas da realidade;
g. capacidade de dominar as linguagens habitualmente usadas nos processos de comunicação,
nas dimensões de criação, de produção, de interpretação e de técnica;
h. experimentar e inovar no uso destas linguagens;
i. refletir criticamente sobre as práticas profissionais no campo da Comunicação;
j. ter competência no uso da língua nacional para escrita e interpretação de textos gerais e es-
pecializados na área.
6.2. As habilidades específicas para a Publicidade e Propaganda são:
a. ordenar as informações conhecidas e fazer diagnóstico da situação de clientes;
b. realizar pesquisas de consumo, de motivação, de concorrência, de argumentos etc.
c. definir objetivos e estratégias de comunicação como soluções para problemas de mercado e
institucionais dos anunciantes;
d. conceber meios de avaliar e corrigir resultados de programas estabelecidos;
e. executar e orientar o trabalho de criação e produção de campanhas de propaganda em veí-
culos impressos, eletrônicos e digitais;
f. realizar e interpretar pesquisas de criação como subsídio para a preparação de campanhas
publicitárias;
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g. dominar linguagens e competências estéticas e técnicas para criar, orientar e julgar materiais
de comunicação pertinentes a suas atividades;
h. planejar, executar e administrar campanhas de comunicação com o mercado, envolvendo o
uso da propaganda e de outras formas de comunicação, como a promoção de vendas, o mer-
chandising e o marketing direto;
i. identificar e analisar as rápidas mudanças econômicas e sociais em escala global e nacional
que influem no ambiente empresarial;
j. identificar a responsabilidade social da profissão, mantendo os compromissos éticos estabe-
lecidos;
k. assimilar criticamente conceitos que permitam a compreensão das práticas e teorias referen-
tes à publicidade e à propaganda.
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7. SITUAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - DECOM
onforme o Plano Trienal do Decom para 2006-2008, o quadro de docentes atual do
departamento é formado por 32 professores, sendo 25 efetivos e sete substitutos. En-
tre os primeiros, 10 têm o título de doutor, 11 de mestre, 3 de especialista e apenas 1
graduado. O quadro de apoio técnico é composto por 5 funcionários com funções administra-
tivas e 8 com funções técnicas (áudio e vídeo).
7.1. Bases de Pesquisa
No Decom existem 2 bases de pesquisa. Elas contribuem para despertar no estudante o
gosto pela pesquisa através do programa de iniciação científica, articulando-se, assim, com o
ensino de graduação. São as seguintes:
a. Comídia – Estudos da Comunicação, Cultura e Mídia, com a participação de 7 professo-
res, conforme quadro a seguir:
Professor Pesquisador Área de pesquisa
Adriano Lopes Gomes História da mídia
Gerson Luiz Martins Estudos de Jornalismo
Moacir Barbosa de Sousa História da Mídia
Itamar Moraes Nobre Imagem, comunicação, cultura e soci-edade
Miriam Moema F.Pinheiro Estudos da televisão
José Carlos Aronchi Mídia e Globalização
Gêneros na Comunicação Eletrônica
Maria Érica da Silva Pensamento Comunicacional no RN: Mídia e Memória
Fonte: Plano Trienal – Departamento de Comunicação
Endereço eletrônico: http://www.comidia.ufrn.br.
Diretório de grupos de pesquisa do CNPq:
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=0337609816T0A0
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b. Gemini – Estudos de Mídia: análises e pesquisas em cultura, processos e produtos
midiáticos, com a participação de 4 professores, de acordo com o quadro abaixo:
Professor Pesquisador Área de pesquisa
Josimey da Costa Silva Corporeidade, Artifícios e Fluxos
Kênia Beatriz Maia A Informação Científica nos Meios de Comunicação
Marcelo Bolshaw Gomes Comunicação e Política
Maria das Graças Pinto Coelho Processos Socioculturais e de Significação
Fonte: Plano Trienal – Departamento de Comunicação
Endereço eletrônico: http://www.cchla.ufrn.br/gemini/
Diretório de grupos de pesquisa do CNPq:
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=033760912M5QCN/
7.2. Setores de apoio didático
7.2.1 Hemeroteca
A Hemeroteca foi implantada no curso de Comunicação Social em 1990, com o objetivo
de oferecer aos estudantes de Comunicação, um espaço para leitura e pesquisa dentro do cur-
so. Para facilitar o trabalho de pesquisa de estudantes e professores, os técnicos trabalham em
sistema de escala com tarefas definidas.
O acervo da Hemeroteca, fruto de doações efetuadas pelos seus usuários ou por institu-
ições de caráter educativo e cultural e empresas, é composto por: jornais; revistas; boletins;
Projetos Experimentais monográficos catalogados por áreas da Comunicação Social; um pe-
queno acervo de livros de comunicação doados por estudantes e professores; recortes de jor-
nais, com temas classificados em ordem cronológica; arquivo de matérias publicadas em peri-
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ódicos; arquivo de textos acadêmicos de autoria de professores e outros textos classificados
por área de conhecimento.
7.2.2. Biblioteca
O Campus Universitário da UFRN dispõe da Biblioteca Central Zila Mamede - BCZM -
uma unidade suplementar vinculada à Reitoria, dentro de uma área física de 4.937,32 m2, dire-
tamente subordinada ao Gabinete do Reitor. É órgão central executivo, responsável pela ad-
ministração, planejamento, coordenação e supervisão das atividades do Sistema de Bibliotecas
- SISBI - da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
O Sistema de Bibliotecas - SISBI - compreende, além da Biblioteca Central, as bibliotecas
setoriais, que funcionam em unidades acadêmicas e as bibliotecas setoriais especializadas, de-
positárias de acervos específicos dos cursos de Pós-graduação. O serviço ofertado pelo Sistema
de Bibliotecas da UFRN tem como objetivo fornecer suporte informacional ao ensino, à pes-
quisa e à extensão universitária. As coleções didáticas básicas e literárias são circulantes, exce-
to as coleções de periódicos de referência e de obras raras. A consulta ao acervo é de livre aces-
so para a comunidade em geral. O empréstimo é oferecido apenas à comunidade universitária:
alunos de graduação (3 livros por 15 dias), professores (5 livros por 30 dias) funcionários (3
livros por 15 dias) e alunos de pós-graduação (5 livros 30 dias). As Bibliotecas têm funciona-
mento de segunda a sexta-feira, das 07h 30m às 22h.
A Biblioteca põe em prática os seguintes serviços especiais:
1) Garantia de um exemplar da coleção circulante, na coleção reserva, para possibilitar a
consulta local;
2) Rastreamento das publicações não localizadas nos acervos do SISBI e fornecimento de
cópias dos artigos de periódicos, de teses, de capítulos de livros, através do COMUT/IBICT;
3) Participação em sistemas on-line de pesquisa e comutação - LILACS e MEDILINE (Bi-
blioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde e Biblioteca Setorial do Departamento de O-
dontologia, ambos da UFRN), Rede Antares e CCN (Catálogo Coletivo Nacional de Periódi-
cos/ IBICT/ Biblioteca “Zila Mamede”).
22
Dentre as várias ofertas de Serviços, a BCZM instrui os usuários sobre o uso dos servi-
ços oferecidos pelas Bibliotecas. Através de visitas programadas, orienta e atende aos pedidos
de busca bibliográfica em base de dados através de CD-Rom e internet.
A BCZM dispõe de salas para estudo em grupo e individual, com ar condicionado, sala
para projeção de fitas de vídeo com 20 lugares, auditório com capacidade para 140 pessoas,
hall para exposições, lançamento de livros e outros eventos culturais.
7.2.3. Laboratório de Comunicação – Labcom
O Labcom é um complexo de salas de aula, estúdios de rádio e televisão, auditório, sa-
las de bases de pesquisa, salas para laboratórios de computadores e fotografia, e pequenas sa-
las com destinos diversos. Foi construído em 2004 e sua estrutura garante uma ampliação com
mais salas de aula, salas para coordenação do curso, chefia de departamento e ambientes para
os professores (projeto que se encontra em estudos). Quando concluído, o projeto permitirá o
funcionamento de uma Escola de Comunicação.
23
8. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
ara obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Publici-
dade e Propaganda, o aluno deve integralizar créditos correspondentes a 2.840 horas,
conforme Parecer CNE/CES 329/2004, de 11 de novembro de 2004, assim distribuídas:
2.010 horas referentes a disciplinas obrigatórias e optativas; 410 horas correspondentes a ativi-
dades complementares, e 420 horas referentes ao Trabalho de Conclusão de Curso (Projeto Ex-
perimental II e III). A partir do 3º semestre, inclusive, o aluno poderá cursar até 4 disciplinas
optativas. O estudante deverá concluir o curso no mínimo em 4,5 anos (ou 9 semestres/períodos
letivos) e no máximo em 6 anos (ou 12 semestres/períodos letivos), com 9 semestres letivos
sendo o ideal para a integralização curricular.
As atividades complementares possibilitarão o relacionamento do estudante com a sua
realidade social, econômica e cultural. Essas atividades compreendem: monitoria, participação
em programas de extensão e pesquisa da UFRN. Fica recomendada a maior variedade possível
na oferta de disciplinas optativas e atividades complementares ao longo dos semestres.
No curso de Publicidade e Propaganda, o estágio curricular é obrigatório, constituindo-se
componente curricular indispensável para a integralização curricular. O estágio terá na sua or-
ganização didático-pedagógica um coordenador, um orientador e um supervisor de campo. O
primeiro terá a função de coordenar todo o processo de estágios dos alunos da habilitação. O
orientador será o responsável pelo acompanhamento do aluno durante o desenvolvimento da
atividade. O supervisor de campo atuará diretamente no local do estágio. O colegiado de curso
deverá aprovar normas para a realização do estágio obrigatório, de acordo com a legislação per-
tinente da UFRN.
P
24
8.1. Quadro de disciplinas optativas
Administração de agências de publicidade 60 hs
Comunicação e cultura 60 hs
Comunicação e música 60 hs
Comunicação e tecnologia educacional 60 hs
Comunicação visual 60 hs
Criação publicitária 60 hs
Desenho 60 hs
Estética da comunicação 60 hs
Estudos orientados 60 hs
História das artes visuais 60 hs
Introdução às histórias em quadrinhos 60 hs
Metodologia da ciência 60 hs
Planejamento de campanhas 60 hs
Programação visual 60 hs
Propaganda ideológica 60 hs
Radiodifusão no Brasil 60 hs
Tópicos Especiais I 60 hs
Tópicos Especiais II 60 hs
Tópicos Especiais III 60 hs
25
UFRN
CENTRO: CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
Curso: COMUNICAÇÃO SOCIAL
Turno: ( )M ( )T ( X )N ( )MT ( )MN ( )TN ( )MTN
Cidade: NATAL
Modalidade: ( X )Bacharelado ( )Licenciatura ( )Formação ( )Tecnólogo
Habilitação: PUBLICIDADE E PROPAGANDA
Currículo: 1
Semestre de ingresso pelo Vestibular: 1º 2009 ( X) Vagas: 40
2º 2009 (X) Vagas: 40
EXIGÊNCIAS PARA INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
OBRIGATÓRIAS COMPLEMENT CARGA HORÁRIA
TOTAL
(CH)(I + II + III)
DISCIPLINAS ATIVIDADES
(CH II)
DISCIP./ATIVID.
CH (III)
CRÉDITOS (CR) C. HORÁRIA (CH)
Aula Lab Aula Lab Estágio Outras
109 25 1635 375 100 h 310 h
Total CR (A + L): 134 Total CH (I): (A + L): 2010 Total CH (II): (E + O)
410 h 420 h 2.840 h
ESTRUTURA CURRICULAR
1º SEMESTRE
Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré
COM0301 HISTÓRIA DA PROPAGANDA X 04 60 N N
COM0506 TEORIA DA COMUNICAÇÃO X 04 60 N N
LET0001 LÍNGUA PORTUGUESA I X 04 60 N N
COM0303 LINGUAGEM PUBLICITÁRIA X 04 60 N N
PSI0981 PSICOLOGIA SOCIAL E COMUNICAÇÃO X 04 60 N N
ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 15 N N
26
2º SEMESTRE
Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré
LET0002 LÍNGUA PORTUGUESA II X 04 60 S LET0001
COM0084 COMUNICAÇÃO E ARTES VISUAIS X 04 60 N N
COM0505 SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO X 04 60 N N
COM0315 PUBLICIDADE NORTE-RIOGRANDENSE X 04 60 N N
COM0039 SEMIÓTICA DA COMUNICAÇÃO X 04 60 N N
ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 15 N N
3º SEMESTRE
Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré
COM0134 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
X 04 60 N N
COM0504 MÍDIA DIGITAL X 04 60 N N
COM0306 ESTÉTICA E PUBLICIDADE X 04 60 N N
OPTATIVA X 04 60 N N
COM0314 PUBLICIDADE E CIDADANIA X 04 60 N N
COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 15 N N
4º SEMESTRE
Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré
COM0320 PROJETO DE PESQUISA I X 04 60 N N
FIL0619 IDÉIAS FILOSÓFICAS CONTEMPORÂNEAS
X 04 60 N N
COM0137 NOVAS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO
X 04 60 N N
COM0328 LEGISLAÇÃO E ÉTICA DA PUBLICIDADE E PROPAGANDA
X 04 60 N N
OPTATIVA X 04 60 N N
COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 15 N N
27
5º SEMESTRE
Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré
COM0321 PROJETO DE PESQUISA II X 04 60 S COM0320
COM0038 COMUNICAÇÃO E OPINIÃO PÚBLICA X 04 60 N N
COM0316 EMPRENDEDORISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA
X 04 60 N N
OPTATIVA X 04 60 N N
COM0503 LINGUAGEM FOTOGRÁFICA X 04 60 N N
COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 15 N N
6º SEMESTRE
Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré
COM0313 PUBLICIDADE ON LINE X 04 60 N N
COM0304 REDAÇÃO PUBLICITÁRIA NA MÍDIA SONORA
X 06 90 N N
OPTATIVA X 02 30 N N
COM0105 COMUNICAÇÃO E MARKETING X 04 60 N N
COM0325 PROJETO EXPERIMENTAL I X 04 60 N N
COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X 15 N N
7º SEMESTRE
Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré
COM0316 EMPREENDEDORISMO E PUBLICIDADE E
PROPAGANDA X 04 60 N N
COM0360 REDAÇÃO PUBLICITÁRIA IMPRESSA X 06 90 N N
COM0319 FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA X 04 60 N N
OPTATIVA X 02 30 N N
COM0525 PROJETO EXPERIMENTAL II X - 80 S PEI
COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 20 N N
28
8º SEMESTRE
Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré
COM0360 REDAÇÃO PUBLICITÁRIA NA MÍDA ELETRÔNICA
X 06 90 N N
COM0300 DIREÇÃO DE ARTE EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA
X 04 60 N N
OPTATIVA X 04 60 N N
COM0625 PROJETO EXPERIMENTAL III X - 80 S PEII
COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 20 N N
9º SEMESTRE
Código DISCIPLINA/ATIVIDADE Obr CR CH Requisito Co/Pré
COM0154 TÉCNICAS DE VEICULAÇÃO X 04 60 N N
OPTATIVA X 04 60 N N
OPTATIVA X 04 60 N N
COM0324 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO
X - 100 N N
COM0800 ATIVIDADES COMPLEMENTARES X - 20 N N
29
9. METODOLOGIA
erão oferecidas 40 vagas por semestre no turno da noite, para aproveitar a disponibili-
dade da infraestrutura existente atualmente no CCHLA. As atividades de ensino terão
o apoio da multimídia, da tecnologia de ponta, podendo até incluir o recebimento e
transmissão de aulas à distância, conferências e outros eventos.
Para realizar uma inter-relação e integração entre as disciplinas fez-se uma opção pelo
trabalho através de projetos, a partir do 4º semestre sob a forma de um projeto de publicidade
nas disciplinas Projeto de Pesquisa I, II. Durante os referidos períodos, o aluno poderá realizar
atividades que terão como principal objetivo colocar em prática os conteúdos aprendidos nas
disciplinas cursadas. Esta característica da atividade tem como meta desenvolver a capacidade
e a habilidade para o trabalho em equipe, peça muito importante para o profissional de comu-
nicação, principalmente o publicitário.
Além disso, sob a orientação do professor responsável pela disciplina, poderão ser reali-
zados trabalhos de campo como: pesquisas em bibliotecas, acervos, aplicação de questionários,
visitas a agências, veículos ou ao cliente que estejam atendendo através do projeto. Os estu-
dantes serão ainda estimulados a criar sua Agência Júnior de Publicidade, que terá a finalida-
de de exercitar a parte prática, e também participar dos diversos programas da UFRN, como
monitoria e iniciação científica.
Além das disciplinas obrigatórias para a integralização dos conteúdos básicos, o aluno
pode distribuir a carga horária entre disciplinas optativas. A carga horária será integralizada
com o exercício de atividades complementares (extraclasse) correlatas com a habilitação. A
atividade extraclasse é incorporada ao currículo do curso através das seguintes opções:
- Atividades no campo profissional.
- Atividades de Extensão.
- Atividades de Pesquisa.
O que caracteriza este conjunto de atividades é a possibilidade de escolha, por parte do
aluno, do exercício de atividades que considera necessário a sua formação profissional. Essa
flexibilização de conteúdo e de carga horária requer os seguintes requisitos:
S
30
- adoção de um sistema de creditação de horas baseado em decisões específicas para cada
caso, projeto ou atividade específica e em função do trabalho realizado, visto que o projeto
determina o número de horas, aprovadas pelo Colegiado do Curso;
- ampliação da autonomia do estudante para organizar seus horários, objetivos e direcio-
namento, de acordo com o seu professor orientador acadêmico.
De acordo com as Diretrizes Curriculares do MEC para a área de Comunicação Social, o
aproveitamento de atividades extraclasse não pode ultrapassar 10% (dez por cento) do total de
horas previsto para a integralização do curso e a pertinência do aproveitamento das atividades
deverá ser analisada caso a caso.
A UFRN oferece diversas atividades e projetos que podem contribuir com a formação
humanística e profissional do aluno de Comunicação Social, desde que comprovada a sua par-
ticipação e aprovada pelo Colegiado do Curso como atividade complementar. Por exemplo:
a) Programas especiais: atividade de monitoria, bolsa de extensão, bolsa de iniciação cien-
tífica, e outras, orientadas por um professor do Curso;
b) Estágios em Bases ou Núcleos de pesquisa, orientadas por um professor da UFRN;
c) Outras atividades de extensão (além das formalizadas através de projetos aprovados
pela Pró-Reitoria de Extensão) de produção técnico-artística e científica em fotos, vídeos, fitas
cassetes, textos escritos e quaisquer outros suportes;
d) Produção acadêmica publicada em jornais, revistas, anais, livros etc.;
e) Apresentação de trabalhos acadêmicos em eventos de caráter científico-culturais e/ou
artísticos, comprovados por certificados expedidos pela instituição que realizou o evento;
f) Eventos acadêmicos: (seminários, cursos, oficinas, encontros, palestras etc.) -- atividades
realizadas em eventos promovidos por instituições reconhecidas, comprovadas por certifica-
do;
Para efeito de contabilização de carga horária preenchida com atividades que contribu-
am para a formação humanista, será considerada a participação do aluno em:
- atividades de extensão promovidas pela UFRN, como Trilhas Potiguares, Universidade Soli-
dária, além de Bolsas de Extensão em projetos desenvolvidos por professores da UFRN;
31
- atividades de extensão promovidas por Instituições reconhecidas na sociedade, como Igrejas,
ONGs, Sindicatos, Cooperativas, Institutos ligados a Partidos Políticos, Instituições Filantrópi-
cas e Beneficentes e afins;
- projetos elaborados para prestação de serviços a comunidades carentes ou programas
de comunicação alternativa.
As atividades acadêmicas culminam na produção do Trabalho de Conclusão de Curso
(Projeto Experimental), que também incentiva a produção científica teórica que é base para os
trabalhos de comunicação. Assim ocorrerão dois tipos de TCC: um profissional mais voltado
para as atividades práticas da área, atendendo ao mercado publicitário de forma imediata; o
outro terá especial atenção para o estudo teórico, que certamente será aprofundado pelo egres-
so em cursos de pós-graduação.
32
10. AVALIAÇÃO DO CURSO
10.1. Avaliação do projeto
Um processo de avaliação institucional pressupõe a existência de procedimentos que
permitam a análise crítica do desempenho acadêmico. Tal avaliação deve ser entendida como
uma atividade contínua, integralizadora de objetivos e ações desenvolvidas na busca constante
não apenas da qualidade de ensino, mas, sobretudo, da excelência no aprendizado.
Reconhecendo a importância de um processo de avaliação contínua, como instrumento
de apoio à gestão acadêmica administrativa, o curso pretende fazer uso de procedimentos e
indicadores próprios, para a avaliação do projeto pedagógico, que expressem a realidade qua-
litativa das suas ações, respeitando os parâmetros estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares
do MEC.
Visando a uma interação entre os professores do Curso, propõe-se que a comissão res-
ponsável pela execução do projeto organize, semestralmente, reuniões pedagógicas como: se-
minários, palestras, encontros, etc., com professores que lecionam disciplinas para o curso,
independentemente do seu departamento de lotação. Os objetivos dessa reunião serão os se-
guintes:
- discutir o currículo completo do curso permitindo uma contextualização das discipli-
nas dentro da estrutura curricular;
- organizar a oferta de disciplinas de forma a permitir a formação dos alunos nos perfis
que serão oferecidos naquele período;
- permitir que os professores das disciplinas de formação profissional troquem informa-
ções com os professores das disciplinas de conteúdos gerais sobre o enfoque mais adequado
para transmitir determinados conteúdos, tendo em vista as necessidades específicas do curso;
- possibilitar a discussão sobre conteúdos transversais;
- possibilitar o contato entre professores que lecionam para o mesmo nível, o que torna
possível a existência de trabalhos interdisciplinares, e ainda tratar de outros assuntos pertinen-
tes ao curso que não estão aqui relacionados.
33
No que se refere à avaliação, este Projeto Político Pedagógico será constantemente a-
companhado por uma comissão a ser determinada pelo colegiado de curso. Professores, fun-
cionários, estudantes e o meio profissional serão chamados a opinar em seminários pedagógi-
cos de avaliação que se realizarão pelo menos uma vez por ano. Semestralmente, serão reali-
zadas as seguintes atividades: no início do semestre letivo um fórum de professores deverá
discutir os conteúdos das disciplinas, suas avaliações, metodologias e outras formas de condu-
zir o processo ensino-aprendizagem, além da troca de experiências didático-pedagógicas. Este
encontro de professores servirá para propor ao departamento e à coordenação a programação
do respectivo semestre. No final do período letivo, a comissão encarregada do acompanha-
mento do projeto pedagógico deverá aplicar questionários de avaliação que irão subsidiar o
diagnóstico do desempenho do curso.
Fica instituído o sistema de orientação acadêmica, onde cada professor (com uma de-
terminada carga horária para isso), deverá se encarregar de orientar a vida acadêmica de um
determinado grupo de alunos.
10.2. Avaliação da aprendizagem
No processo de avaliação, serão observados os conhecimentos adquiridos pelo aluno, e a
assiduidade às atividades teóricas e práticas, bem como às demais atividades exigidas pelas dis-
ciplinas. Para aferir conhecimentos adquiridos o professor poderá utilizar seminários, provas, e
outros instrumentos de avaliação que julgar pertinente.
No primeiro dia de aula, o professor, deverá entregar o programa da disciplina para o
respectivo semestre, que deverá conter as formas de avaliação a serem utilizadas naquele perío-
do. Após cada avaliação, deve discutir com os alunos os resultados obtidos, tirando dúvidas
referentes aos conteúdos avaliados.
As normas institucionais para avaliação constam da publicação Regulamento dos Cursos de
Graduação – Resolução 103/2006 – CONSEPE, de 19 de setembro de 2006, devendo o professor a
elas recorrer sempre que surgirem dúvidas quanto a procedimentos junto aos alunos (revisão de
notas, reposição de avaliação, limite de faltas etc.)
34
11. DEMANDAS
ecomenda-se a expansão do corpo docente atual com a contratação de, pelo menos,
oito professores em regime de dedicação exclusiva, sendo 4 no primeiro ano e o res-
tante no segundo ano do curso, evitando-se a seleção simplificada para professores
substitutos, privilegiando-se mestres e doutores nos concursos para professores do quadro
efetivo. Será necessária ainda a contratação de 2 técnicos para os estúdios de rádio e televisão.
Com o desenvolvimento dos semestres, será necessária a expansão do número de salas de aula
e também dos laboratórios de informática e fotografia e estúdios de televisão e rádio, para o
desenvolvimento das atividades práticas do futuro publicitário (ver quadros a seguir).
Quadro 1 - Instalações
R
INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS EXISTENTES CONSTRUIR
Salas de aula 08 05 03
Laboratório de fo-tografia
02 01 01
Estúdio de fotogra-fia
01 00 01
Laboratório de i-magem digital
01 00 01
Estúdio de som 02 01 01
Estúdio de televi-são
02 01 01
Auditório com re-cursos multimídia
06 04 02
Laboratório de in-formática
03 01 02
35
Quadro 2 – Disciplinas e atividades que necessitam de apoio de laboratórios e estúdios:
Disciplinas Créditos Nº de alunos Tipo
Criação publicitária 04 40 Informática
Programação visual 04 40 Informática
Linguagem fotográfica 04 40 Est. fotogr.
Fotografia publicitária 04 40 Est. fotogr
Produção publicitária em mídia impressa
06 40 Informática
Produção publicitária em mídia sonora
06 40 Est. de rádio
Produção publicitária em mídia eletrônica
06 40 Est. de TV
História das artes visuais 04 40 Informática
Radiodifusão no Brasil 04 40 Est. de TV/rádio
Mídia digital 04 40 Informática
Direção de arte em publicidade 04 40 Informática
Outras disciplinas podem necessitar de apoio audiovisual como datashow, minisystem, retro-
projetor, aparelho de DVD, videocassete e monitor de 33 polegadas.
36
Quadro 3 - Equipamentos:
ITENS EQUIPAMENTOS EXISTENTES NECESSIDADE ADQUIRIR
Estúdio de som Mesa de som de 16 canais
01 02 01
CdPlayer/gravador 01 02 01
Módulo de potência 01 04 03
Discoteca (títulos de CD)
- 100 100
Comp. Mac 00 06 06
Estúdio de televisão Ilha de edição não-linear
02 06 04
Câmeras digitais mi-ni-DV
04 20 16
Editor switcher 02 04 02
Gravador/reprodutor mini-DV
02 04 02
Monitores cor 14” 02 04 02
Monitor portátil cor 05”
00 04 04
Gerador caracteres 00 02 02
Microfone de lapela 00 04 04
Microfones 04 - 04
02 10 08
Mesa de luz 00 02 02
Comp. Mac 00 02 02
Laboratório de foto-grafia
Câmeras fotográfi-cas digitais
06 20 14
Laboratório de ima-gens digitais
Comp.Mac 00 30 30
Impressora Multi-funcional
00 02 02
Estúdio fotográfico Iluminação (Kit) 00 02 02
37
Deverão ser investidos recursos na aquisição da bibliografia adequada ao curso, con-
forme relação abaixo.
ABREU, Antonio Suarez. Curso de redação. São Paulo: Ática, 1995.
ALMEIDA, C. J. M. A arte é capital - visão aplicada do marketing cultural. Rio de Janeiro:
Rocco, 1993
_________________ Marketing cultural ao vivo. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.
_________________ Uma nova ordem audiovisual: novas tecnologias de comunicação. São
Paulo: Summus, [19--].
ALTHUSSER, L. Os aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1969.
AMARAL, R. (org.) Comunicação de massa: o impasse brasileiro. Rio de Janeiro: Forense U-
niversitária, 1978.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Ed.
Moderna, 1986.
ARENDT, Hannah. A condição humana. São Paulo: EDUSP, 1981.
ASSIS, Denise. Propaganda e cinema a serviço do golpe 1962/64.Mauad.
AUERBACH, E. Mímesis. São Paulo: Perspectiva, 1976.
AUMONT, J. A Imagem. Campinas: Papirus, 1993.
AVERBUCK, Lígia (org.) Literatura em Tempo de Cultura de Massa. São Paulo: Nobel, 1984.
BACCEGA, M. A. Comunicação e linguagem, discursos e ciência. São Paulo: Moderna, 1999.
_______________ Palavra e Discurso: História e Literatura. São Paulo: Ática, 1995 (série
princípios).
BACHELARD, G. O Racionalismo Aplicado. Rio: Zahar, 1982
_______________ Devaneio e rádio in ___ O direito de sonhar. São Paulo: DIFEL, 1985.
BADIOU, A. Ética: ensaios sobre a consciência do mal. Rio: Relume Dumará, 1995
__________ Para uma nova teoria do sujeito. Rio: Relume Dumará, 1994.
BAKHTIN, M. A cultura popular na idade média e no renascimento: o contexto de
François Rabelais. S. Paulo: UnB/Hucitec, 1987.
____________ Marxismo e Filosofia da Linguagem. S. Paulo: Hucitec, 1981
38
____________ Estética da Criação Verbal. SP: Martins Fontes, 1993.
BARRETO, Lauro. Manual de propaganda eleitoral. EDIPRO.
BARRETO, Roberto Menna. Análise transacional da propaganda. Summus.
_______________________. Criatividade em propaganda. Summus.
BARROS FILHO, Clóvis. Ética na Comunicação da Informação ao Receptor. SP: Moderna, 1995.
BARTHES, R. Aula. SP: Cultrix, s/d; __ Mitologias. Rio: Bertrand Brasil, 1993; __ O óbvio e o
obtuso: Ensaios Críticos, Vol. III. Rio: Nova Fronteira, 1990; __ O rumor da língua.
S.Paulo: Brasiliense, 1988; __ A câmara clara. Lisboa: Edições 70, 1980; __ O prazer do tex-
to. S. Paulo: Perspectiva, 1976; __ Essais Critiques, Structure du Fait divers, Paris: Édi-
tions du Seuil, 1964.
BASTIDE, R. Imagens do Nordeste Místico. Rio: Empresa Gráfica O Cruzeiro, 1945.
BAXANDALL, Michael. Sombras e Luzes. São Paulo: EDUSP, 1997.
BELLOUR, Raymon. Entre imagens: fotos, cinema e vídeo. Campinas: Papirus, 1998.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática da língua portuguesa. Nacional, 2000.
BELTRÃO, L. Folkcomunicação, a comunicação dos marginalizados. SP: Cortez, 1982
___________ e QUIRINO, N. de O. Subsídios para uma teoria da comunicação de massa. Sum-
mus.
BENJAMIN, W. Obras escolhidas. Vol. I. Magia e Técnica, Arte e Política. S. Paulo: Brasilien-
se, 1985
_____________ A modernidade e os modernos. Rio: Tempo Brasileiro, 1975.
BENSE, M. Pequena Estética. SP: Perspectiva, 1975.
BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido se desmancha no ar. S. Paulo: Companhia das Letras,
1987.
BERGER, R; LUCKMAN, T. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1995.
BERLO, D. O processo da comunicação. SP: Martins Fontes
BOBBIO, N. Estado, governo e sociedade - para uma teoria geral da política. Paz e Terra.
BORDENAVE, J. D. Comunicação e Planejamento. Rio: Paz e Terra, 2000
_________________ Além dos meios e das mensagens. Petrópolis: Vozes, __.
BORGES, J.L. A biblioteca de Babel. Rio: Globo, 1986.
39
BOUGNOUX, D. Introd. às Ciências da Informação e da Comunicação. Vozes, 1994.
BOURDIEU, P. Sobre a Televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
BRANCO, C.R. História da propaganda no Brasil. Queiroz Editor.
BROWN, J.A.C. Técnicas de persuasão. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
BURGELIN, O. A comunicação Social. Lisboa: Edições 70.
BURTON, G; DIMBLEDY, R. Mais do que palavras: uma introdução à teoria da comunica-
ção. S. Paulo: Summus, 1990.
CABRAL, Plínio. Propaganda para quem paga a conta do outro lado. Summus, 1986.
CADIMA, F. R. História e Crítica da Comunicação. Vega. PT.
CAGNIN, A.L. Os quadrinhos. S. Paulo: Ática, 1975.
CALABRESE, O. A idade neobarroca. SP: Martins Fontes, 1992.
CALAZANS, Flávio. Propaganda subliminar multimídia.Summus.
CALVINO, I. Seis propostas para o próximo milênio. S. Paulo: Cia das Letras, 1990.
CAMPOS, Maria Luiza de Sabóia. Publicidade – responsabilidade civil perante o
consumidor. Cultural paulista.
CANDIDO, Antônio et alii. A Personagem de Ficção. São Paulo: Perspectiva, 1992.
CAPARELLI, S. Comunicação de massa sem massa. S. Paulo: Cortez, 1980
______________ Televisão e capitalismo no Brasil. POA: L&PM, 1982.
CAPELATO, Maria Helena Rolim. Multidões em cena – propaganda política. Papirus.
CARVALHO, N. Publicidade, a linguagem da sedução. Ática.
CARPENTER, Edmundo e McLUHAN, M. Revolução na comunicação. Rio: Zahar, 1971.
CASHMORE, E. ...E a televisão se fez. SP: Summus, 1998.
CAVALCANTI, I. O mundo dos Quadrinhos. S. Paulo: Símbolo, 1977.
CASSIRER, E. Linguagem e Mito. SP: Perspectiva, 1972.
CASTRO, Álvaro de. Propaganda e mídia digital. Quality Mark Editora.
CERVONI, J. A enunciação. SP: Ática, __.
CESAR, Cyro. Como falar no rádio. Rio de Janeiro, IBRASA, 1995.
CESAR, Newton. Direção de arte em propaganda. Futura.
CHAISE, Valéria Falcão. A publicidade em face do código de defesa do consumidor. Saraiva.
40
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LÍBERO, Revista da Pós Graduação da Faculdade de Comunicação Social Cásper Libero
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Jornal Brasileiro de Comunicação. UMESP/UNESCO
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Periódicos para o curso
Mídia. Agitação. Grandes Idéias em Marketing. Marketing. Propaganda. Imprensa. Meio
Digital. Criação. Management Comum. Ética e Comunicação. Veja. Você S/A. Exame.
50
12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
s Projetos Experimentais em Publicidade e Propaganda são de caráter reflexivo,
analítico e realizam-se como pesquisa ou prática laboratorial, nos laboratórios da
própria escola (UFRN), podendo ser apresentados sob a forma escrita (monografia),
ou em diferentes suportes (vídeo, cinema, fotografia, impressos, fitas cassetes, CD-Rom), des-
de que acompanhados de um texto escrito em forma de relatório, ou dossiê, ou ainda memori-
al descritivo, além do script técnico.
- No ato da inscrição, o aluno deverá entregar um projeto, juntamente com o termo de com-
promisso assinado pelo professor orientador, como condição básica para efetivação de sua ins-
crição na disciplina Projetos Experimentais. O trabalho será preferencialmente individual,
mas poderá ter a participação de, no máximo, dois integrantes, cujas tarefas atribuídas a cada
aluno estejam especificadas no projeto, justificando, assim, a necessidade do trabalho coletivo.
- O trabalho acadêmico do aluno será avaliado por uma Banca Examinadora presidida pelo
Professor Orientador e composta por dois outros membros, professores do Departamento de
Comunicação Social. Um dos membros poderá ser um profissional da área, convidado pelo
professor.
- Não sendo aprovado no primeiro exame com média 7,0 (sete), o aluno poderá reapresentar o
trabalho no prazo de quinze dias, à mesma Banca Examinadora que estabeleceu o primeiro
julgamento. Ocorrendo nova reprovação, o aluno deverá efetivar nova inscrição para a disci-
plina Projetos Experimentais.
- Cada professor poderá orientar no máximo três projetos por semestre.
- Com relação à sistemática de orientação dos Projetos Experimentais, devem ser observadas
as seguintes recomendações:
- Que no ato da inscrição da Disciplina Projeto Experimental, o aluno receba da Coordenação
do Curso uma cópia destas normas e outros documentos que lhe indiquem os critérios que
servirão para a avaliação do seu projeto.
- Que o aluno entregue, na Secretaria da Coordenação do Curso, seu trabalho acadêmico do
Projeto Experimental uma semana antes do término do período letivo. O trabalho deverá ser
O
51
entregue em quatro vias (sendo três vias para os componentes da banca examinadora e uma
cópia para a Hemeroteca do Curso, a ser encaminhada pela Coordenação).
- Que a escolha do professor orientador seja referendada, pelo Colegiado do Curso, atendendo
aos interesses do aluno.
- Que o professor orientador receba, da Coordenação do Curso, instrumental adequado ao a-
companhamento e avaliação das atividades do aluno por ele orientado.
- Que, logo após o recebimento dos trabalhos acadêmicos do Projeto Experimental, a Coorde-
nação do Curso elabore e divulgue um calendário contendo data e formação das Bancas Exa-
minadoras, para apresentação dos referidos trabalhos.
- Os casos omissos nestas normas poderão serão resolvidos pelo Colegiado do Curso.
52
13. AGÊNCIA JÚNIOR DE PUBLICIDADE
mpresa Júnior é uma associação civil sem fins lucrativos, apartidária, de caráter educa-
cional, constituída por alunos de nível superior com o objetivo de aplicar a teoria mi-
nistrada em sala de aula, prestando serviços de consultoria e assessoria e executando
projetos a custos reduzidos para pequenos empresários e empreendedores. Têm, portanto, duas
vertentes: traçam estratégias e soluções para os empresários e permitem aos alunos exercitarem
na prática o conteúdo teórico aprendido na escola.
A primeira empresa júnior de que se tem notícia surgiu em Paris, em 1967, na Escola Su-
perior de Ciências Econômicas e Comerciais, quando foi criada a Junior Enterprise, com o objeti-
vo de proporcionar realidade empresarial e prestar serviços de consultoria ao mercado. A idéia
tomou conta das escolas de engenharia e administração francesas, sendo logo seguidas por insti-
tuições em outros países.
O conceito de EJ chegou ao Brasil em 1987 através da Câmara de Comércio Franco-
Brasileira. Em 1989 foram criadas as primeiras empresas na Fundação Getúlio Vargas e na
FAAP, em São Paulo. Em 1990 as 7 empresas juniores de São Paulo reuniram-se e foi fundada a
Federação das Empresas Juniores de São Paulo; em 1993 realizou-se o primeiro encontro nacio-
nal de empresas juniores, em São Paulo.
Em 1991 o movimento empresa júnior chegou à UFRN, no curso de Administração; em 28
de outubro de 1997 foi criada a Federação Norte-Rio-Grandense de Empresas Júnior.
Com a proposta de Estágio Orientado em Publicidade e Propaganda, faz-se necessário a
criação de uma Agência Júnior para a prática curricular dos estudantes; os estatutos e normas
da referida agência deverão ser objeto de estudos e propostas do colegiado do curso de Comu-
nicação Social no primeiro semestre de funcionamento da habilitação.
Em 1996 chegou a ser criada uma Agência Júnior de Comunicação Social, mas que nunca
funcionou; cabe, agora, acesso aos documentos legais de sua criação, atualização e entrada em
funcionamento. A antiga AJ chegou a distribuir camisetas com uma logomarca, folders com as
informações sobre os serviços oferecidos e, sobretudo, seus custos reduzidos. Foi a única atua-
ção da empresa, que logo caiu no esquecimento sem realizar nenhum projeto prático.
E
53
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