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TEMA:

PERCEPÇÃO, DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E ATITUDE

TEMA:TEMA:

PERCEPPERCEPÇÇÃO, DIFERENÃO, DIFERENÇÇAS AS INDIVIDUAIS E ATITUDEINDIVIDUAIS E ATITUDE

Disciplina: RelaDisciplina: Relaçções Humanasões HumanasInstrutor: 2Instrutor: 2ºº TenTen BM AlvesBM Alves

ALUNOS: ALUNOS: Al CAS 03 CAl CAS 03 CÉÉLIOLIOAl CAS 07 YURIAl CAS 07 YURIAl CAS 11 ALVESAl CAS 11 ALVESAl CAS 15 MENDESAl CAS 15 MENDESAl CAS 19 J. BATISTAAl CAS 19 J. BATISTAAl CAS 23 ERICHAl CAS 23 ERICHAl CAS 27 LOPESAl CAS 27 LOPESAl CAS 31 CLEMILTONAl CAS 31 CLEMILTON

PERCEPÇÃO

É o processo de interpretação das mensagens de nossosórgãos do sentido, dando ordem e significado ao que éperceptível.

É o processo pelo qual toma-se conhecimento do mundo externo.

“É um dos principais determinantes de como e por que um indivíduo assume e mantém certas formas de comportamentofundamentados nos conceitos de sensação e percepção. A sensação se refere ao estímulo físico dos sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato.” (BOWDITCH E BUONO, 2004, p.62).

O que é?

O que ela faz?

Influencia na nossa maneira de ver o mundo (incluindo-se aqui as pessoas, objetos, etc.) sendo limitada pelas chamadasfontes de ‘variação perceptiva’, que são:

1. Limitações fisiológicas;2. Restrições culturais;3. Restrições ambientais.

PERCEPÇÃO

A percepção é determinada pela interação entre fatoresfisiológicos e psicológicos.

Como se forma?

PERCEPÇÃO SOCIAL E INTERPESSOAL

• A percepção social começa no instante que a estimulação sensorial chega ao individuo e tem seu fim quando ele toma consciência do que percebeu. Durante esse trajeto se apresentam uma série de variáveis e interferências cognitivas que vão influenciar a finalização do processo.

• Formamos impressões sobre as pessoas, e por meio das nossas experiências com elas.

• O comportamento das pessoas é que nos leva a percebê-las e julgá-las.

• Percepção correta = relação interpessoal boa• Percepção errônea = relação interpessoal precária

É importante lembrar que temos: “pontos cegos”, ou “atalhos no modo de pensar”.

É importante?


Quais os indícios dessa percepção?

Diretos: palavras, gestos, expressões fisionômicas, atitudes e comportamentos específicos.

Indiretos: comentários, fofocas, cartas de referência, elogios e críticas.

Existem fatores Internos?

Somos submetidos a estímulos contínuos.Esses dados serão selecionados e organizadas comoinformações que tenham significado.Depois a pessoa vai ordenar e classificar de forma coerentecom seus valores e crenças.

Existem fatores Externos?

Comentário: Para Bowditch e Buono (2004, p.64-65) apesardos processos internos influenciarem o que é visto e ouvido, a forma como os estímulos são apresentados (sua natureza) também interfere na percepção destes estímulos.

A intensidade (maior), contraste (com o fundo), tamanho(maior), proximidade, semelhança das coisas entre si, repetiçãoou frequência, movimento (podemos notar melhor objetos quese movem num fundo fixo), e objetos (situações) novos oumuito familiares.



Quias desses fatores externos são mais importantes ?A intensidade (pois a nossa percepção é particularmente despertada por

estímulos que se apresentam com grande intensidade e, é por isso, que as sirenes das ambulâncias possuem um som insistente e alto);

O contraste (a atenção será muito mais despertada quanto mais contraste existir entre os estímulos, tal como acontece com os sinais de trânsito pintados em cores vivas e contrastantes);

O movimento que constitui um elemento principal no despertar da atenção (por exemplo, as crianças e os gatos reagem mais facilmente a brinquedos que se movem do que estando parados); e

A incongruência, ou seja, prestamos muito mais atenção às coisas absurdas e bizarras do que ao que é normal (por exemplo, na praia num dia verão prestamos mais atenção a uma pessoa que apanhe sol usando um cachecol do que a uma pessoa usando um traje de banho normal).

E quais fatores interferem na percepção?Seletividade perceptiva – apenas um parte dos estímulos a que somos submetidos é

captada por nós;Experiência prévia – é mais facilmente percebido os estímulos já vivenciados

anteriormente por nós, diferentemente dos que vivenciamos pela primeira vez;Condicionamento – é o reforço em algumas formas de percepção em detrimento de

outras possíveis;Fatores contemporâneos ao fenômeno perceptivo – o estado de quem percebe, as

condições do ambiente, etc - no momento da percepção – podem alterar a forma de se perceber os acontecimentos;

Defesa perceptiva – é o bloqueio de percepções danosas a quem as vivenciam.Acentuação perceptiva – é a valorização de estímulos que entendemos como

importantes para nós.

Existem Condições que aumentam a precisão das percepções?• Autoconhecimento;• Flexibilidade;• Equilíbrio ou ajustamento interno;• Julgamento baseado em fatos.


A teoria da atribuição tenta explicar como as pessoas buscam:

“[…] (1) entender as causas de um determinado evento; (2) avaliar a responsabilidade do evento; (3) avaliar as qualidades pessoais dos envolvidosno evento.”

(JR, HUNT E OSBORN, 1999, p.81).

Comentário: Alguns aspectos nos ajudam a determinar por que uma pessoaagiu de uma forma. Porém nossos métodos não são totalmente racionais, sãochamados de preconceitos atributivos.


BREVE NOTA SOBRE A “TEORIA DA ATRIBUIÇÃO”

“[…] a percepção de pessoas e situações sociais é um processo ativo. Para “compreender” ou obter coerência do comportamento complexo de outras pessoas, frequentementefazemos inferências ou suposições sobre suas motivações, intenções, personalidades, emoções e assim por diante. Essasinferências ou impressões posteriormente se tornam um determinante significativo do nosso comportamento e interaçãopara com esses indivíduos.”

(BOWDITCH E BUONO, 2004, p. 66).


Portanto, ATENÇÃO!!!!!!

O PROCESSO PERCEPTIVO

O PERCEPTORExperiênciaNecessidadesValoresAtitudes

AMBIENTEFísicoSocialOrganizacional

O PERCEBIDOContrasteSeparação Figura-fundoIntensidadeTamanhoMovimentoRepetição/Novidade

PROCESSO PERCEPTIVODistorções/Erros: Estereótipo/Protótipo

Efeito HaloPercepção seletiva

ProjeçãoExpectativa

Efeitos contrastantes

RESPOSTASentimentoPensamento

Ação

(JR, HUNT E OSBORN, 1999, p.76)

DISTORÇÕES PERCEPTIVAS

Na estereotipagem há a tendência de usar visão padronizada das pessoas pertencentesa determinado grupo como raça, sexo, profissão ou classe social, por exemplo.

O problema está em usar estereótipos para TODAS as situações. Às vezes eles sãoúteis para processarmos informações com rapidez, porém nem sempre se aplicam a situações específicas.

O que é estereotipagem?

É o processo de ressaltar uma característica positiva ou negativa de uma pessoa ougrupo e que influencia na avaliação geral da pessoa ou grupo.

Exemplo: na publicidade, supõe-se que se um artista é popular, todos vão consumir o produto que ele/ela recomenda.

Deve-se estar consciente desse processo em atividades como avaliação de desempenho, seleção de candidatos, etc.

O que é o Efeito Halo?

O que é Expectativa?

A expectativa sobre o que vamos ver e ouvir influenciam a percepção das pessoas e podem distorcer uma situação.

Tipos de expectativa: Profecia Auto-Realizada, Percepção Seletiva (ignorar algumaspecto e lembrar de outro), Projeção (exagerar características dos outros), DefesaPerceptiva (moldar uma pessoa/situação a uma crença, percepção nossa).

O que é Contraste?

As pessoas são percebidas dentro de um contexto e contrastadas com outras, o queproduz impressões favoráveis e desfavoráveis.

DISTORÇÕES PERCEPTIVAS

São as várias formas em que os indivíduos se distinguem uns dos outros, sejam nos aspectos físicos, psíquicos, intelectuais, emocionais ou sociais.

O que são?

DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

Quais os Diferentes aspectos da personalidade?

aparência física;capacidade intelectual;emotividade; qualidades sociais; sistema de valores.

Na descrição de qualquer pessoa, os detalhes de comportamento que a distinguem podem classificar-se dentro de certos aspectos mais ou menos delimitados, que são os seguintes:

Que fatores são determinantes para a personalidade?

Herança biológica ou natureza;O ambiente ou educação;Idade ou amadurecimento.

ATITUDES E A FORMAÇÃO

É o estado mental de predisposição que influencia na avaliação de estímulos. A depender da atitude, a avaliação pode ser positiva ou negativa, ou seja, a atitude refere-se a um sentimento pró ou contra um objeto, sendo que este pode ser uma pessoa, um acontecimento social, ou qualquer produto da atividade humana.

Atitude é uma organização duradoura de crenças e conhecimentos em geral, dotada de carga afetiva pró ou contra um objeto definido, que predispõe a uma ação coerente com o conhecimento e afetos relativos a este objeto.

O que é Atitude?

Uma organização duradoura de crenças e cognições em geral; Uma carga afetiva pró ou contra; Uma predisposição à ação; Uma direção à um objeto social.

Quais são seus elementos essenciais?


Cognitivo é o objeto tal como conhecido. Para que se tenha alguma atitude em relação a um objeto é necessário que se tenha alguma representação cognitiva desse mesmo objeto. As crenças , conhecimento, maneira de encarar o objeto de uma atitude, constituem o componente cognitivo da atitude.

Afetivo é o objeto como alvo de sentimento pró ou contra, sendo este componente mais característico da atitude, fazendo com que as atitudes divirjam, por exemplo, em relação as crenças e as opiniões.

Comportamental é a combinação de cognição e objeto como motivador de comportamentos, dadas determinadas situações, sendo nas atitudes o componente ativo.

E quais seus componentes principais?


Os valores podem ser interpretados como atitudes geradas em relação a objetos de grande extensão e complexidade. Eles são categorias gerais dotadas também de componentes cognitivos, afetivos e de comportamento, diferindo das atitudes por sua generalidade. A característica de generalidade dos valores e especificidade das atitudes faz com que uma mesma atitude possa derivar de valores distintos.

Ex.: Uma pessoa pode ter uma atitude favorável a dar esmola por valorizar a caridade, e outra, por valorizar o desejo de mostrar-se superior.

São os valores que nos orientam e fornecem parâmetros para o julgamento, avaliação e adoção de condutas, doutrinas, crenças, ideologias e culturas.

O que são valores?


As atitudes se formam para atender a determinadas funções, as quais são vistas como uma perspectiva pragmática de utilidade para o ajustamento da personalidade diante do mundo exterior, se utilizando de funções que desempenham as atitudes.

Quais são essas funções?

Como se formam as atitudes?

Avaliação do objeto – nos proporciona as posições gerais inspiradoras de nossas reações a este objeto específico ou outros a ele relacionados;

Ajustamento social – desempenha o papel de nos possibilitar a facilitação, o término, a manutenção mais ou menos harmoniosa, de nossas relações com outras pessoas;


Externalização – consiste na manifestação clara de posições que defendem ou protegem o “EU”, contra certos estados de ansiedade provocados por problemas interiores.

Quais são essas funções? (cont.)

Atitude servindo à função de ajustamento, caracterizando-se como um instrumento para a consecução de um objetivo; Atitude servindo à função de defesa do eu, protegendo a pessoa contra o reconhecimento de verdades indesejáveis; Atitude servindo de expressão a um valor que a pessoa preza sobremaneira, e, em relação ao qual, sente necessidade de exibir inequivocamente sua posição; Atitude servindo à função de colocar ordem no ambiente, compreender os fenômenos circunstantes e integrá-los de uma forma coerente.


Aceitação – é aquela que se verifica quando uma pessoa aceita a influência de outra ou de um grupo a fim de obter aceitação por parte desta pessoa ou do grupo;

Identificação – quando uma pessoa adota um comportamento que deriva de uma outra pessoa ou grupo, porque este comportamento é associado a uma relação com essa pessoa ou grupo que é, em si mesmo, gratificante pela auto-definição da pessoa em relação a estes pontos de referência;

Internalização – quando uma pessoa aceita uma influência porque esta influência é compatível com seu sistema de valores.

Quais são essas funções? (cont.)


São atitudes que se formam segundo o princípio da harmonia e da boa forma, sendo mais fácil organizarem-se atitudes que formam um todo coerente e internamente consistente, do que se formarem atitudesincompatíveis que provocam tensão e desejo de mudança.

Comentando: Sabe-se que existe uma estreita ligação entre as crenças acerca de um objeto e o afeto dirigido à este objeto, consequentemente, quando existe coerência entre os componentes cognitivo e afetivo das atitudes, elas se formam de maneira estável e duradoura, sem causar tensão, e sem motivar qualquer mudança; o oposto se verifica caso não haja esta coerência, tornando mesmo difícil a formação das atitudes.

O que são Atitudes formadas com basea na Noção de Consistência Cognitiva?


São aquelas em que a sua base está no reforço ou na punição que se seguem à emissão de um comportamento, o qual tende a solidificar este comportamento e a atitude à ele subjacente; enquanto que um estímulo aversivo tenderá a extinguir a resposta e, consequentemente, impossibilitará a estruturação de uma atitude.

O que são Atitudes formadas com base na Teoria do Reforço?


Apesar de serem relativamente estáveis, as atitudes são passíveis de mudança. A quantidade de informação disponibilizada pelos meios de comunicação, principalmente rádio e televisão, por se tratarem de um espaço acústico, e a característica que essa informação adquire ao penetrar em nosso íntimo, são capazes SIM de provocar mudanças de atitude.

Existe mudança de Atitude?

Os componentes cognitivo, afetivo e comportamental (atitudes sociais) interagem entre si em busca do equilíbrio, qualquer mudança em um destes três componentes é capaz de alterar os outros. Logo, uma informação nova, uma nova experiência, até mesmo, um novo comportamento emitido em cumprimento a normas sociais, ou outro tipo de agente capaz de prescrever comportamento, pode criar um estado de inconsistência entre os três componentes atitudinais de forma a resultar numa mudança de atitude.

O que são atitudes sociais?


Mudança no Componente CognitivoUma mudança no elemento cognitivo pode resultar em mudança também nos componentes afetivo e comportamental.Ex.: Uma pessoa portadora de atitude preconceituosa para com negros, passando a dividir um espaço com grupos desta raça, terá essa atitude negativa passível de mudança, visto que a pessoa preconceituosa passa a perceber que muitas das crenças nas quais acreditava, à respeito dos negros, eram falsas.

Mudança no Componente AfetivoRefere-se à mudança de atitude, porém relacionada à afeição.Ex.: Devido a uma desavença, mudamos nosso comportamento afetivo em relação àalguém. A partir daí, começam os comportamentos hostis e a atribuição de defeitos (componente cognitivo), com o intuito de justificar a mudança de nosso afeto. Da mesma forma, passar a gostar de alguém com quem não simpatizávamos antes, épassar a perceber todos os defeitos capitais da pessoa de forma atenuada, ou até como virtudes.Esse tipo de mudança de atitude é muito comum no cenário político mundial.

Falando sobre Mudanças de Atitude.


Mudança no Componente ComportamentalRefere-se à prescrição de determinado comportamento.Ex.: A exigência de determinados pais para que os filhos estudem em escolas que não agrada aos pequenos, pode resultar numa reorganização dos componentes cognitivo e afetivo das crianças em relação ao colégio, passando este a ser um objeto de atitude positiva por parte delas.Essa mudança de atitude caracteriza-se como uma busca de tornar as nossas crenças e afetos compatíveis/coerentes com o comportamento que precisamos exibir.

Falando sobre Mudanças de Atitude (Cont.)

CONCLUSÃO

““NNóós escolhemos, por meio da perceps escolhemos, por meio da percepçção, ão, pensamento e raciocpensamento e raciocíínio, os valores, as nio, os valores, as crencrençças, as opiniões e as expectativas que as, as opiniões e as expectativas que regularão a nossa conduta para uma tarefa regularão a nossa conduta para uma tarefa almejada. Poralmejada. Poréém, o comportamento e seu m, o comportamento e seu resultado dependerão tanto das nossas resultado dependerão tanto das nossas escolhas conscientes, como dos acontecimentos escolhas conscientes, como dos acontecimentos do meio sobre os quais não temos controle e do meio sobre os quais não temos controle e que atuam sobre nque atuam sobre nóós.s.””

Autor desconhecidoAutor desconhecido

Referências

BOWDITCH, James L. BUONO, Anthony F. Elementos de comportamentoorganizacional. São Paulo: Pioneira/Thomson Learning, 2004, cap. 4, p.62-79.

JR, John R. Schermerhorn. HUNT, James G. OSBORN, Richard N. Fundamentosde comportamento organizacional. Porto Alegre: Bookman/Artmed, 1999.

MAXIMIANO, Antônio Amaru. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2007.

ATITUDES: CONCEITO, FORMAÇÃO E MUDANÇA, Feira de Santana -Setembro – 2001.

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