universidade federal de santa catarina otimizaÇÃo de ... · ... planejamento e programaÇÃo de...

105
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS OTIMIZAÇÃO DE PROJETOS LINEARES EM CONSTRUÇÃO CIVIL ATRAVÉS DO MÉTODO ESPAÇO-TEMPO DISSERTAÇÃO SUBMETIDA A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE MESTRE EM ENGENHARIA JORGE EDUARDO ZEGADA CLAURE FLORIANÓPOLIS SANTA CATARINA - BRASIL MARÇO - 1986

Upload: doankhuong

Post on 25-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS

OTIMIZAÇÃO DE PROJETOS LINEARES EM CONSTRUÇÃO CIVIL

ATRAVÉS DO MÉTODO ESPAÇO-TEMPO

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA A

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

PARA A OBTENÇÃO DO TÍTULO DE

MESTRE EM ENGENHARIA

JORGE EDUARDO ZEGADA CLAURE

FLORIANÓPOLIS

SANTA CATARINA - BRASILMARÇO - 1986

0.2

55.9

28

-9

OTIMIZAÇÃO DE PROJETOS LINEARES EM CONSTRUÇÃO CIVIL ATRAVÉS

DO MÉTODO ESPAÇO-TEMPO

JORGE EDUARDO ZEGADA CLAURE

ESTA DISSERTAÇÃO FOI JULGADA ADEQUADA PARA A OBTENÇÃO DO TlTULO DE

’’MESTRE EM ENGENHARIA"

PECIALIDADE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, E APROVADA EM SUA FORMA

FINAL PELO PROGRAMA DE PÕS-GRADUAÇÃO

BANCA EXAMINADORA:

ÍOF. ROBERT M'YNE SAMOHYL Ph.D, COORDENADOR DO CURSO

PROF. RICARDO MIRANDA BARCIA Ph.D.

PROF. CARLOS ERNANI FRIES M.Eng,

A Oscar y

Maria Teresa

Mis Padres

j

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Ricardo Miranda Barcia um especial agrade­

cimento pela orientação e apoio que me concedeu na realização de£>

te trabalho.

Aos Professores Antônio Sérgio Coelho e Robert Wayne

Samohyl pelos comentários e sugestões.

A UFSC que viabilizou a realização deste trabalho.

A CAPES pelo auxílio financeiro.

A todos colegas, professores e amigos que de forma

direta ou indireta auxiliaram na elaboração deste trabalho.

1

R E S U M O

Este trabalho foi elaborado com o objetivo de dar

ao Método de Planejamento e Programação Espaço-Tempo um modelo de

programação matemática que permita otimizar tempos e custos de

obras de construção civil lineares através do uso de computadores.

Nele estão formuladas todas as considerações materna

ticas que, com o uso de Programação Linear Inteira possibilitam a

caracterização da totalidade dos projetos lineares que se apresen­

tam na prática.

Com a finalidade de facilitar a implementação compu

tacional do método foi elaborado um programa que gera a partir de

dados básicos de projetos as variáveis, restrições e função objet^

vo no formato compatível com o pacote para solução de programação

matemática utilizado.

A título de ilustração das técnicas propostas, são

resolvidos dois exemplos de obras de porte médio.

ii

A B S T R A C T

In this work a mathematical programming model which

allows to optimize time and costs in construction linear projects

is developed.

The intiger linear programming approach adopted makes

possible to solve all the different scheduling problems which

arise in practical uses of the time space method.

A computer program which formats, from project data,

constraints and objetive functions in a format compatible with a

mathematical programming software was developed.

Two different construction problems were used to

illustrade the application of the proposed model.

S U M Ã R I 0

Lista de Figuras .............................................. vi

Lista de Tabelas .............................................. vii

CAPITULO I - INTRODUÇÃO

1.1 - INTRODUÇÃO .............................................. .... 1

1.2 - OBJETIVO E JUSTIFICATIVA ............................... .... 3

1.3 - ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ................................ ....4

CAPÍTULO II - PROGRAMAÇÃO DE OBRAS EM CONSTRUÇÃO CIVIL

2.1 - INTRODUÇÃO .............................................. 6

2.2 - PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE OBRAS EM CONSTRUÇÃO CI­

VIL ............... ....................... ............... 6

2.3 - DIAGRAMA DE BARRAS (GANTT) ..... ....................... 8

2.4 - MÉTODOS PERT/CPM ........................................ 10

2.5 - CUSTOS EM CONSTRUÇÃO CIVIL ............................. 14

2.6 - CONCLUSÃO ............................................... 15

CAPÍTULO III - MÉTODO DE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO ESPAÇO-

TEMPO

3.1 - INTRODUÇÃO .............................................. 17

3.2 - MÉTODO DE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO E CONSTRUÇÕES LI­

NEARES .............................................. .... 17

3.3 - MÉTODO ESPAÇO-TEMPO ..................................... 18

3.4 - CONCLUSÕES .............................. ................ 2 5

iii

CAPÍTULO IV - FORMULAÇÃO MATEMÁTICA DO PROBLEMA

4.1 - INTRODUÇÃO .......................................... .... 26

4.2 - FORMULAÇÃO ORIGINAL ..................................... 26

4.3 - CONSTRIBUIÇOES À FORMULAÇÃO MATEMÁTICA ................ 34

4.4 - CONCLUSÃO ............................................... 39

CAPÍTULO V - EXEMPLOS

5.1 - INTRODUÇÃO ................ .............................. 40

5.2 - EXEMPLO 01 - EDIFÍCIO .................................. 41

5.3 - EXEMPLO 02 - COLETOR CENTRAL DE ESGOTOS ............... 44

5.4 - CONCLUSÃO ............................................... 57

CAPÍTULO VI - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

6.1 - CONCLUSÕES ....... ...................................... 58

6.2 - RECOMENDAÇÕES E FUTUROS TRABALHOS ..................... 59

BIBLIOGRAFIA ................................................... 60

APÊNDICES

APÊNDICE 1 - PROGRAMA GERADOR DE VARIÁVEIS, RESTRIÇÕES E FUN­

ÇÃO OBJETIVO ...... ..................... ........ 63

A.1.1 - FORMATO DE DADOS EXIGIDO PELO PACOTE "LAND Ç POWELL" ... 64

A. 1.2 - MANUAL DO USUÁRIO..................................... 68

A. 1.2.1 - NOÇÕES GERAIS ............................ . 68

A.l.2.2 - CARACTERÍSTICAS E LIMITES .................. 68

A.l.2.3 - ENTRADA DE DADOS ........................... 69

V

APÊNDICE 2 - EXEMPLO 2. ENTRADA DE DADOS DO PROGRAMA ........ 74

APÊNDICE 3 - EXEMPLO 2. SAÍDA DE DADOS GERADOS PELO PROGRAMA

(ENTRADA DE DADOS DO ’’LAND AND POWELL".) ....... 76

APÊNDICE 4 - EXEMPLO 2. SAÍDA DE RESULTADOS DO "LAND AND

POWELL".SOLUÇÃO OTIMA ........................... 93

LISTA DE FIGURAS

Fig. 2.3.1 - EXEMPLO DIAGRAMA DE BARRAS ..................... 9

Fig. 2.4.1 - EXEMPLO REDE PERT/CPM........................... 12

Fig. 2.5.1 - GRÁFICO DE CUSTOS ................................ 15

Fig. 3.3.1 - TAXAS DE PRODUÇÃO ....... ...... ................ 20

Fig. 3.3.2 - FOLGAS DE TEMPO ................................. 21

Fig. 3.3.3a - ATIVIDADES PROGRAMADAS COM FOLGA DE TEMPO ..... 22

Fig. 3.3.3b - ATIVIDADES PROGRAMADAS COM FOLGA DE DISTÂNCIA .. 22

Fig. 3.3.4 - DIAGRAMA ESPAÇO-TEMPO ........................... 23

Fig. 3.3.5a - DIAGRAMA DE BARRAS - PROGRAMA DA CONSTRUÇÃO DE

UMA ESTRADA ...................................... 24

Fig. 3.3.5b - REDE PERT/CPM DA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA .... 2 5

Fig. 3.3.5c - DIAGRAMA ESPAÇO-TEMPO DA CONSTRUÇÃO DE UMA ES­

TRADA ..... ...................................... 2 5

Fig. 4.2.1 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PROCESSO CONSTRUTI­

VO ........................................... .... 27

Fig. 4.2.2 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA NO PLANO S x T DE UM PRO

CESSO CONSTRUTIVO ............................... 2 8

Fig. 5.2.1 - DIAGRAMA ESPAÇO-TEMPO DO EDIFlCIO DE 14 ANDARES

DO EXEMPLO 1. SOLUÇÃO ÕTIMA .................... 47

Fig. 5.3.1 - DIAGRAMA ESPAÇO-TEMPO DO COLETOR CENTRAL DE ES­

GOTOS DO EXEMPLO 2. SOLUÇÃO ÕTIMA .............. 56

vi

LISTA DE TABELAS

Tabela 5.2.1 - TAXAS DE PRODUÇÃO DISPONÍVEIS PARA EXECUÇÃO DO

EXEMPLO 1 ........................................ 41

Tabela 5.2.2 - QUANTIDADES DE TRABALHO NECESSÁRIAS PARA EXECU­

ÇÃO DO EXEMPLO 1 . ...... ........................ 42

Tabela 5.2.3 - TEMPOS DE INÍCIO DOS TRABALHOS DE EXECUÇÃO DAS

SEÇOES DO EXEMPLO 1. SOLUÇÃO ÕTIMA ............ 45

Tabela 5.2.4 - EQUIPES EXECUTORAS DA OBRA DO EXEMPLO 1. SOLU­

ÇÃO ÕTIMA . . ..................................... 46

Tabela 5.3.1 - QUANTIDADE DE TRABALHO NECESSÁRIA PARA EXECUÇÃO

DO EXEMPLO 2 ................................... 49

Tabela 5.3.2 - TAXAS DE PRODUÇÃO DISPONÍVEIS E CUSTOS DIRETOS

EM UNIDADES MONETÁRIAS PARA A EXECUÇÃO DO EXEM­

PLO 2 ................. ....................... . . 49

Tabela 5.3.3 - CUSTOS DE TROCA DE EQUIPES EM UNIDADES MONETÁ­

RIAS ................................... .......... 50

Tabela 5.3.4 - TEMPOS DE INÍCIO DOS TRABALHOS DE EXECUÇÃO DAS

SEÇOES DO EXEMPLO 2. SOLUÇÃO ÕTIMA ............ 53

Tabela 5.3.5 - EQUIPES EXECUTORAS DA OBRA DO EXEMPLO 2. SOLU­

ÇÃO ÕTIMA ....................................... 54

Tabela 5.3.6 - CUSTOS DE TROCA. SOLUÇÃO ÕTIMA ................ 55

C A P Í T U L O - I

INTRODUÇÃO

1.1 - INTRODUÇÃO

Muitos benefícios foram conseguidos até agora com

a utilização de métodos científicos no planejamento, programação

e controle de projetos de Engenharia Civil. A organização racio­

nal da produção proporciona a redução de tempos e custos na cons

trução, como também aumenta a segurança do andamento das obras.

Dois métodos tem sido amplamente utilizados em cons­

trução civil, a saber: o Diagrama de Barras e o PERT/CPM.

0 Diagrama de Barras é um excelente método visual e

simples de ser entendido, motivos pelos quais é amplamente utiliza

do. Entretanto, ele possue limitações pelo fato de não conseguir

mostrar claramente as seqüências e interdependências entre as ati­

vidades que devem ser realizadas para executar as obras, bem como,

suas taxas de progresso nas diferentes seções dos projetos.

Os Métodos PERT/CPM, baseados em redes gráficas,

utilizam arcos orientados e nos para representar atividades e in­

terdependências conseguindo mostrar claramente a seqüência constru

tiva lõgica da execução da obra. Estes métodos consideram também

nivelamento e limitação de recuros otimizando custos. Atualmente

existem programas que permitem o tratamento computacional destes

problemas. 0 PERT/CPM também apresenta limitações. Quando traba­

lha-se em grandes projetos com muitas atividades a sua representa

ção torna-se ininteligível proporcionando pouca informação e difí-

.2

cil acesso a ela (20). Pode-se ainda citar como desvantagem deste

método o fato de não mostrar a taxa de progresso para atividades

em diferentes seções do projeto e dar maior ênfase na minimização

do tempo do que no custo, o que geralmente não ocorre na constru­

ção civil (16). A forma bãsica da estrutura grafica dos Métodos

PERT/CPM representa as atividades do projeto como discretas com a

próxima atividade iniciando quando a atual for concluída. Entretan

to, em muitos projetos construtivos a seqllência das atividades não

ê discreta. O progresso das atividades ê contínuo, em seqüência,

ao longo do eixo no projeto (11). Estes são os chamados projetos

lineares, projetos tais quais estradas, edifícios com andares re­

petitivos, redes coletoras de esgoto e distribuição de ãgua, etc.

Como os métodos anteriormente citados não satisfa­

zem as necessidades de planejamento, programação e controle de

projetos lineares, recentemente surgiram novas técnicas orientadas

para tais tipos de obras. Técnicas que receberam varias denomina­

ções "Linear Scheduling Method", "Time-Space Diagram", "Flow Lines",

etc, mas que, basicamente constituem um mesmo método que lembra o

"Line of Balance Method" utilizado na indústria fabril, e que nos

denominamos Método Espaço-Tempo.

0 novo método parte de duas considerações básicas.

Primeiro,o planejamento deve permitir a definição de várias equi­

pes, cada uma realizando um tipo de trabalho ao longo do eixo do

projeto, para a execução da obra. Segundo, as quantidades de recur

sos disponíveis devem ser determinadas para minimizar a duração

ou o custo do projeto (7).

Apesar do consenso existente quanto a maior adequa­

ção do Método Espaço-Tempo com relação ãs outras técnicas para o

planejamento, programação e controle de projetos lineares (20),

praticamente não existem trabalhos que visem seus aspectos compu­

tacionais. Foi inclusive afirmado que a maior desvantagem do meto

do ê o fato de existir a dificuldade de implementã-lo em computa­

dor (20).

1.2 - OBJETIVO E JUSTIFICATIVA

! Grande^parte dos projetos de Engenharia Civil apre

sentam características lineares e, por este motivo, não são trata­

dos adequadamente no seu planejamento e programação pelos métodos

tradicionais. 0 Método Espaço-Tempo tem vantagens para construções

lineares com relação a estas técnicas tradicionais pelo fato de

permitir a programação das atividades em cada uma das seções dos

projetos. Além do mais, por que é um método inteligível proporcio­

nando fãcil controle do andamento das obras.

Na literatura especializada tem-se apontado como a

principal desvantagem do método a dificuldade do uso do computador

para seu tratamento. 0 objetivo deste trabalho consiste em utili­

zar técnicas de programação matemática que permitam a fãcil solu

ção em computador do Método Espaço-Tempo. E também mostrar-se-ã a

aplicabilidade do método e da técnica proposta para vãrios tipos

de projetos lineares.

Selinger (19) propôs um algoritmo baseado em progra

mação dinâmica para a solução do método. Porém sua formulação é

muito restrita, sendo aplicável só a um caso específico (20).

Barcia (2) propôs uma abordagem baseada em controle

4

otimo, discretizando o problema e usando Brogramação Linear Intei­

ra ele chega a uma formulação básica genérica para a solução do

problema. Porém esta abordagem deixa de considerar catacterísticas

que se apresentam comumente nas obras bem como certos custos impor

tantes em construção civil.

Neste trabalho se apresentarão formulações de con­

siderações adicionais que superem as deficiências mencionadas. As­

sim se permitira que o Método Espaço-Tempo possa ser utilizado pa

ra a totalidade dos projetos lineares que se apresentam na práti­

ca .

A partir desta formulação mais completa se implemen

tara e operacionalizarã o método através de um programa computa­

cional que, a partir de dados básicos, gere as variáveis, restrições

e função objetivo necessárias para a solução do problema por Pro

gramação Linear Inteira. Dado que os projetos de porte real preci­

sam de grande numero de variáveis e restrições. 0 programa permiti

rã a seleção pelo usuário de combinações de características cons­

trutivas que definam a obra, bem como a escolha entre otimização

do tempo e/ou custo do projeto.

1.3 - ORGANIZAÇAO DO TRABALHO

Este trabalho está dividido em seis capítulos.

0 presente capítulo apresenta a motivação inicial

do estudo, abordando sucintamente o conteúdo da dissertação.

0 segundo capítulo introduz os conceitos básicos de

planejamento e programação de obras civis, bem como seu desenvolvimento

5

histórico e importância. Os métodos mais utilizados até agora são

brevemente descritos e analisados sob o ponto de vista da aplica­

ção prática como os custos em construção.

No capítulo três o Método Espaço-Tempo ê apresenta­

do e suas vantagens com relação aos métodos tradicionais para o

planejamento e programação de construçõès lineares são discutidas.

Os fundamentos e características do método são abordados e analisa

dos com a conclusão de que a sua maior limitação é a dificuldade

de tratamento computacional.

No capítulo quatro a formulação matemática que via­

biliza a solução do Método Espaço-Tempo, ou seja por programação

linear inteira é abordado. Inicialmente a formulação básica propos

ta por Barcia (2) é considerada. A seguir, complementa-se esta for

mulação de maneira que o método possa ser utilizado na totalidade

dos casos práticos.

No capítulo cinco, a título de exemplos práticos,

são considerados dois projetos. 0 primeiro é um edifício de qua­

torze andares onde se otimiza o tempo de construção. 0 segundo pro

jeto é um coletor central de esgotos para o qual se otimiza o

custo da obra.

No capítulo seis são apresentadas as conclusões e

recomendações.

0 manual de utilização do programa desenvolvido que,

a partir dos dados básicos do projeto gera as variáveis, restri­

ções e função objetivo é apresentado no Apêndice 1.

C A P I T U L O - I I

PROGRAMAÇÃO DE OBRAS EM CONSTRUÇÃO CIVIL

2.1 - INTRODUÇÃO

Este capítulo tem por objetivo introduzir alguns con

ceitos de programação de obras, a sua importância e desenvolvimen­

to histórico. Como foi dito no capítulo anterior, na construção ci.

vil, quase que exclusivamente dois métodos são utilizados para a

programação de obras, a saber, o Diagrama de Barras e o PERT/CPM.

Estes dois métodos serão descritos e analisados brevemente, com

considerações a sua aplicação prática.

Finalmente, serão feitas considerações sobre os cus

tos na execução de obras.

2.2 - PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Na construção de obras civis, três são os princi­

pais objetivos a atingir: segurança, estética e economia. A segu

rança foi a primeira preocupação dos construtores desde a anti­

guidade. Com o decorrer do tempo e com o domínio de algumas técn_i

cas construtivas, a estética das obras começou a ser também uma

grande preocupação e, começaram a ser combinadas funções estrutu­

rais e estéticas. Nos dias de hoje o fator econômico em qualquer

empreendimento tem fundamental importância. E preciso aproveitar

racionalmente os recuros existentes.

7

Apesar do consenso cada vez maior em torno da im­

portância do fator econômico nas construções, tem-se constatado

que é mais fãcil aceitar maquinas ou técnicas novas do que novos

conceitos organizacionais. Ultimamente, tem-se constatado a efeti.

vidade dos conceitos organizacionais que não sõ garantem uma me­

lhor relação custo/rentabilidade como também a viabilidade do em

preendimento (14).

0 planejamento, a programação e o controle são as

três etapas de projetos que determinarão o sucesso econômico do em

preendimento. 0 planejamento envolve um conjunto de decisões que

definem os grupos de atividades que comporão a execução da obra.

A programação ê a ordenação estruturada de atividades e tempos in­

dicando o início e o fim de cada atividade. 0 calculo e/ou minimi

zação de tempos e custos ê realizado nesta etapa. 0 controle é a

analise do desempenho da execução das obras comparando-o e corri­

gindo-o de acordo ao plano de programação inicial e/ou mudanças que

se façam necessárias.

Os esforços em direção ao planejamento e a programa

ção de obras iniciaram-se por volta de 1918 com a apresentação dos

Diagramas de Gantt, hoje um método amplamente utilizado no contro­

le de obras (Diagrama de Barras). Em 1957 Morgan Walquer, um mem

bro da Companhia Dupont de Moure e James Kelley Jr. da Companhia Remington Rand desenvolveram e aplicaram o Método do Caminho Críti_

co (CPM). Paralelamente a Força Naval dos Estados Unidos em cola­

boração com construtores civis, desenvolvia um método de programação

e controle para a produção do submarino e do míssil atômico "Po-

laris", que foi denominado "Program Evaluation and Review Tecnique"

(PERT) (18).

8

2.3 - DIAGRAMA DE BARRAS (GANTT)

0 Diagrama de Barras ou Diagrama de Gantt era hã

pouco tempo o único instrumento conhecido para a programação de

obras em construção civil e, até agora continua sendo amplamente

utilizado.

A utilização desta técnica pode ser descrita da se­

guinte maneira:

a) Inicialmente definem-se quais as atividades1 ne

cessarias para a execução do projeto, estimando-

se os tempos de duração de cada uma delas.

b) Faz-se uma listagem das atividades de forma que

cada uma seja representada por uma linha. Estabe

lece-se uma ordem de execução das atividades. Ca

da uma representa-se em barras, com os compri­

mentos em escala representando as durações das

atividades. As barras são colocadas ao longo üe

uma escala de tempos comum para todas as ativida

des. (Fig. 2.3.1)

c) Faz-se da escala de tempos uma escala de dias

úteis fazendo coincidir esta escala com a data

de iniciação dos trabalhos e ajusta-se as posi­

ções das barras de maneira que representem o iní!

cio e o fim de cada atividade. Se a data de fi­

nalização no projeto é satisfatória o diagrama

1 No contexto deste trabalho se denominará atividade os trabalhos

que executados no seu conjunto permitirão realização total da obra.

9

ANO

19

86

8

N-O

CDO IIOO

' to !fOo

cvjO

n

<

$ ! *\\

õ 1 I

ANO

1

98

5

CVJ

— !s

o

1<r>O \

\S

i00O

\ 1

07

\\

*

90

\\

*

\

*too 1

ATI

VID

AD

ES

LIM

PEZ

A

FABR

ICA

RTE

LHA

DO

pr

eKi

old

ad

o

FUN

DAÇ

ÕES

PIL

AR

ES

LEV

AN

TAR

TELH

AD

O

PARE

DES

PISO

S

APAR

ELH

OS

E IN

STA

LAÇ

ÕES

LIM

PEZA

FI

NA

L

Fig.

2.3.1

- EXEMPLO

DIAGRAMA

DE BA

RRAS

10

p é aceito. Caso contrario se intensificam os tra

balhos de algumas atividades consequentemente re

duzindo o comprimento das respectivas barras, e

se deslocam barras em direção a data de início

do projeto, atê obter uma data de finalização da

obra compatível com as exigências do projeto

(18).

A partir desta estruturação grafica, variáveis adi­

cionais para melhorar.a potencialidade do método podem ser efetua

das (16).

O Diagrama de Barras é um excelente método visual

que pode ser diretamente compreendido pelo pessoal da obra. Isto

porque ê simples e inteligível (14). Como desvantagens, ele não

mostra claramente as relações entre as atividades nem o seu seqüen

ciamento, suas interdependências, bem como, as suas taxas de pro­

gresso da execução (20). Não pode ser dito que, por estes motivos,

o Diagrama de Barras não tenha utilidade na prática, pois ele ê

muito utilizado como complemento de outras técnicas mais comple­xas .

2.4 - MÉTODOS PERT/CPM

A partir de 1960, os métodos PERT/CPM, vem sendo ex

tensivamente aplicados na construção civil (18) . constituindo-se

atê o momento nos métodos mais utilizados, pela sua maior potência

lidade na programação de obras.

A seguir se fará uma breve descrição da utilização

do método:

11

a) Inicialmente determinam-se as atividades compo­

nentes da obra, seu número e duração respecti­

vas, podendo-se inclusive considerar, estas dura

ções, como variáveis aleatórias. Neste caso es­

tima-se a duração otimista, a mais provável, e a

pessimista e assume-se que as durações são dis

tribuídas de acordo com uma distribuição de pro­

babilidade beta.

b) Estabelecem-se as seqüências e interdependências

tecnológicas e organizacionais entre as ativida­

des.

c) Faz-se uma representação gráfica contendo as ati vidades e interdependências através de arcos ori­

entados e nós. Os nós representam as atividades

e os arcos as interdependências (ou vice-versa)

(Fig. 2.4.1).

d) Faz-se uma análise de tempos e custos determinan

do o caminho crítico da rede e as atividades que

o constituem. Estas atividades, denominadas crí­

ticas, não poderão sofrer atrasos, pois estes in

fluiram diretamente no tempo final de execução

do projeto. As outras atividades (não críticas)

podem ser executadas com folgas, isto ê, poderão

sofrer atrasos sem afetar o tempo final do pro­

jeto.

Além do que foi exposto acima, o método permite a

análise de utilização e nivelamento de recursos. A redução da dura

ção total do projeto pode ser feita através de uma análise de

2.4.1 - EXEMPLO REDE PERT/CPM

13

custo a qual indicara quais atividades devem ser aceleradas. A du­

ração õtima do projeto, ou seja, a realização do projeto com um

custo mínimo, também pode ser determinada.

Atualmente existem programas computacionais que via

bilizam o tratamento destes métodos por este meio.

Os Métodos PERT/CPM são poderosos instrumentos de

programação de obras, principalmente para projetos que apresentam

duas características bãsicas: a) 0 número de atividades é propor­

cional a complexidade do projeto e b) As atividades apresentam uma

clara interdependência, o que define diretamente o caminho de con

clusão do projeto (7).

Existem projetos na construção que caracterizam-se

por estar compostos por unidades repetitivas que não apresentam es

tas características bãsicas exigidas para a utilização pratica dos

Métodos PERT/CPM (7).

Quando trabalha-se em grandes projetos, a represen­

tação dos métodos PERT/CPM torna-se ininteligível proporcionando

pouca informação ou difícil acesso a ela por parte dos executores

da obra. Existem autores (5) que afirmam que nas duas últimas dé­

cadas a indústria de construção tentou utilizar variações do PERT/

CPM obtendo resultados insatisfatórios. Isto, principalmente pela

incompatibilidade da essência dos processos construtivos com a

filosofia dos métodos. Além do mais, se alguns construtores utili­

zam o PERT/CPM, é somente para satisfazer as exigências do clien

te, sendo entretanto os projetos administrados., sem o uso desta

ferramenta.

14

2.5 - CUSTOS EM CONSTRUÇÃO CIVIL

Na construção civil se consideram os custos dos pro

dutos como compostos por duas espécies de custos: os custos indi­

retos e os custos diretos.

Os custos indiretos são aqueles que não tem origem

diretamente na execução de uma atividade específica. Além do mais

eles estão relacionados com o tempo de execução da obra. Estes cus

tos consistem principalmente nos honorários da inspeção e direção

da obra bem como no aluguel de máquinas, equipamentos, instalações

e outros que a empresa construtora incorre mesmo que a obra esteja

parada. A curva (a) (Fig. 2.5.1) mostra as variações dos custos in

diretos com o tempo.

Os custos diretos dependem diretamente da execução

de uma atividade e podem-se referir a toda a obra ou a cada ativi­

dade em particular. Estes custos caracterizam-se pelo fato de dei­

xarem de existir sempre que a tarefa deixe de ser realizada. 0 cus

to direto geralmente cresce com a intensificação nos trabalhos pa­

ra a realização da atividade, conseqüentemente com a diminuição do

tempo de execução da atividade como mostra a curva (b) (Fig. 2.5.1).

0 custo total da obra ê o resultado da soma dos cujs

tos diretos e indiretos ocorridos na obra. Curva (c) (Fig. 2.5.1).

IS

o CUSTO TOTAL

Fig. 2.5.1 - GRÁFICO DE CUSTOS

2.6 - CONCLUSÃO

Neste capítulo foram apresentados os dois métodos

mais amplamente utilizados no planejamento, programação e controle

de obras de construção civil: 0 Diagrama de Barras e o PERT/CPM.

0 Diagrama de Barras ê um excelente método visual e

simples de ser entendido, Mas, ao não mostrar as interdependências

entre as atividades, não ê o mais indicado para a efetiva programa ção de obras.

0 PERT/CPM é o mais aprimorado dos métodos tradi­

cionais. Quando trabalha-se projetos com muitas atividades ou com

atividades repetitivas torna-se ininteligível perdendo a represen

tatividade do processo construtivo.

16

No próximo capítulo um outro método que se mostra

mais apropriado para certo tipo de projetos, o Método Espaço-Tempo,

será apresentado.

C A P I T U L O - I I I

MÉTODO DE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO ESPAÇO-TEMPO

3.1 - INTRODUÇÃO

No capítulo anterior, o Diagrama de Barras e o PERT/

CPM foram apresentados. Este capítulo tem por objetivo apresentar

outra técnica em muitos casos mais adequada para a programação de

obras com atividades repetitivas. (Ex.: Estradas, redes coletoras,

etc): 0 Método Espaço-Tempo.

3.2 - MÉTODOS DE PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO E CONSTRUÇÕES LINEARES

Entende-se por construções lineares aquelas que po­

dem ser executadas por varias equipes, cada uma definida e especia

lizada em um trabalho específico, que seqüencialmente realizam atividades repetitivas em cada seção do projeto. As atividades ou tarefas são progressivamente executadas pelo deslocamento das res pectivas equipes ao longo do eixo imaginário do projeto. Ex. : Con_s trução de estradas, edifícios com andares repetitivos, redes de distribuição de água, etc.

Como foi mencionado no capítulo anterior, o Diagra­ma de Barras apesar das suas vantagens não mostra claramente as relações tecnológicas e organizacionais entre as atividades que compõem os projetos (20). Sõ com a utilização do Diagrama de Bar ras um projeto não pode ser efetivamente programado e gerenciado.Quando trabalha-se na programação de projetos lineares, a poten­cialidade dos métodos PERT/CPM ê reduzida, pois estes proporcionam

18

pouca informação do desempenho das equipes que executam as ativida

des repetitivas ao longo do eixo imaginário do projeto. Em proje­

tos com muitas atividades a rede gráfica torna-se complexa e inin­

teligível (20). 0 número de atividades cresce consideravelmente

quando intenta-se discretizar tarefas contínuas, desencorajando mui­

tos construtores pelo esforço requerido para desenvolver e traba

lhar redes PERT/CPM. As taxas de progresso para as atividades nas

diferentes seções do projeto não são mostradas por esses métodos (11).

0 fato que os métodos "tradicionais" de planejamen­

to e programação de obras não constituem ferramentas adequadas pa

ra projetos lineares, têm levado ao recente surgimento de novas

técnicas para dirigir tais atividades (3).

3.3 - MÉTODO ESPAÇO-TEMPO

A origem exata do Método Espaço-Tempo não é clara,

mas lembra a filosofia básica da técnica "Line of Balance"(11). E£

te último método foi desenvolvido pela Força Naval dos Estados UnjL

dos no início dos anos 50. Suas primeiras aplicações foram no con­

trole da produção da indústria manufatureira onde o objetivo é

o de programar o fluxo das linhas de produção (11).

Várias adaptações e transformações foram realizadas

para aplicar o método a obras de Engenharia Civil. Estas várias

adaptações foram denominadas de ’’Linear Scheduling Method"(11),

"Time-Space Scheduling Method"(20),"Flow Lines"(3), etc. Ressalta-

se que estes são diferentes nomes dados a um mesmo método que, nes

te trabalho, denominaremos de Método Espaço-Tempo.

19

Para o método ser apresentado é necessária a intro­

dução de alguns elementos ou conceitos básicos, ou seja:

a) Deve-se determinar as seções ou unidades repeti­

tivas nas quais o projeto a ser programado se

rã dividido.

b) A análise do projeto deve permitir a definição

das atividades contínuas que permitirão a total

execução da obra bem como as relação as tecnoló­

gicas e organizacionais entre as equipes que irão

executá-la.

c) 0 método é representado graficamente por um dia

grama espaço versus tempo, isto é, por um siste­

ma de eixos cartesianos no qual a abscissa moj5

tra os tempos e ordenada o espaço. Os pontos re

presentados neste sistema cartesiano medem a ta­

xa de progresso no tempo das equipes executoras

do trabalho. A programação deve ser feita em un_i

dades de tempo adequadas. Usam-se dias, semanas

ou meses dependendo da duração do projeto e do

nível de detalhamento exigido. A programação no

tempo pode ainda ser feita baseando-se em calen

dârio considerando feriados e fins de semana. 0

espaço pode ser medido de várias formas. Em edi­

fícios, a forma mais apropriada seria considerar

o eixo das distâncias perpendicular aos andares.

Em outros tipos de projetos pode-se medir por

unidades construtivas (ex.: Conjuntos residen­

ciais) . Em estradas, redes coletoras e redes de

20

distribuição de ãgua, o eixo das distâncias acom

panha o traçado do projeto.

d) Definem-se equipes especializadas de trabalho

executoras das atividades contínuas, estimando-

se várias taxas de produção para as equipes dijs

poníveis como função dos tipos de atividades,

equipamentos, características, condições de tra

balho, etc. A taxa de produção de uma determina­

da atividade r^ ê utilizada para plotar o pro

gresso desde sua localização s^, no tempo t^ até

sua localização final S2 no tempo Í2 > As diver­

sas capacidades de produção são indicadas direta

mente pelas tangentes do ângulo que mede a in­

clinação das linhas plotadas (Fig. 3.3.1).

Fig. 3.3.1 - TAXAS DE PRODUÇÃO - A inclinação das

linhas representa a capacidade produti.

va das equipes. A capacidade a é maior

que a2 pois permite executar a mesma se­

ção (s2)em tempo menor Ç1 2).

21

e) As taxas de produção numa mesma atividade podem

variar dependendo das características do proje­

to. Na figura 3.3.2 a taxa de produção para a

atividade i da seção 1 , r^, ê menor que a da

segunda seção r^- 0 progresso das atividades po­

de ser interrompido intencionalmente criando-se

folgas de tempo entre o início dos trabalhos de

uma equipe em determinada seção e a finalização

dos mesmos na seção anterior. Isto serve para ca

racterizar, por exemplo, manutenção de equipamen

tos, cura de concreto, etc. Na figura 3.3.2, Et-

e Et-2 mostram graficamente esta ocorrência (11) .

Fig. 3.3.2 - FOLGAS DE TEMPO

f) Folgas de tempo e/ou distância também podem ser

definidas segundo as características tecnológi­

cas e organizacionais de projeto, determinando

ou regulando distâncias ou intervalos de tempo

qúe deverão separar duas equipes consecutivas

22

numa mesma seção. Na figura 3.3.3a e FT2

representam folgas de tempo entre as atividades

i e i + 1 e na figura 3.3.3b FD- e FD2 folgas de

distância (11).

ativid ad e i atividade i+1

FT- = folga de tempo entre atividades consecutivas.

Fig. 3.3.3a - ATIVIDADES PROGRAMADAS COM FOLGAS DE TEMPO(11)

ativ id ad e i atividade i+ 1

FD^= folga de distância entre atividades consecutivas.

Fig. 3.3.3b - ATIVIDADES PROGRAMADAS COM FOLGAS DE

DISTÂNCIA (11).

23

h) Linhas representando o desempenho das equipes

em cada seção devem ser plotadas no sistema de

eixos, fazendo um balanceamento de todo o proces^

so de produção. Este balançamento indicara a

otimização do tempo ou custo da execução da obra

através da escolha adequada de tempo e equipes

executoras para cada atividade e seção de proje­

to (Fig. 3.3.4).

Fig. 3.3.4 - DIAGRAMA ESPAÇO-TEMPO

As vantagens do Método Espaço-Tempo são claras. Ele

ê simples e altamente inteligível, mostrando visualmente o andamen

to da obra para cada seção de projeto, bem como as interrelações

entre as diferentes atividades. Ele proporciona mais informação so

bre a obra do que o Diagrama de Barras (mostra interdependências).

Para projetos lineares oferece mais vantagens que o PERT/CPM, prin

cipalmente sob o aspecto da visualização (16).

Os Métodos PERT/CPM são ferramentas mais poderosas

em projetos com atividades discretas. Porém em atividades contínuas

24

o Método Espaço-Tempo é mais efetivo pois permite visualizar o pro

cesso de execução do projeto (11).

As figuras 3.3.5 representam graficamente as pro­

gramações de um projeto linear simples através do Diagrama de Bar

ras, do PERT/CPM e do Método Espaço-Tempo para construção de uma

estrada. Destas representações podem-se observar claramente as van

tagens representativas do método no que se refere a projetos li­

neares.

A maior desvantagem citada na literatura especiali­

zada para o método é a dificuldade de viabilizar seu tratamento em

computadores. Selinger (19) fez o primeiro esforço para solucionar

este problema propondo um modelo matemático que utiliza programa­

ção dinâmica. Porém sua formulação ê muito restrita, sendo aplica

vel sõ a um caso específico.

ATIVIDADESM E S E S

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ii

A TRAÇADO E LIMPEZA ' / / / / / / / / / / / / , 777.

B MOVIMENTO DE TERRA ' / / / / 7/77/777á \\\ 7777 \ \ \

C CONST. DE DRENAGEM V777'777//ÚLU 7777,D BASE 7///,V/// v77/ 777E PAVIMENTAÇÃO ' / / / / / / / / 7////77///

Fig. 3.3.5a - DIAGRAMA DE BARRAS-PROGRAMA DA CONS­

TRUÇÃO DE UMA ESTRADA

25

Fig. 3.3.5b - REDE PERT/CPM DA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA

ESPAÇO (km)

Fig. 3.3.5c - DIAGRAMA ESPAÇO-TEMPO DA CONSTRUÇÃO

DE UMA ESTRADA

3.4 - CONCLUSÕES

O Método de Planejamento e Programação Espaço-Tempo

tem vantagens com relação ãs técnicas tradicionais para o tratamen

to de obras civis que possuem atividades contínuas ou repetitivas.

Isto porque, ele permite a programação de atividades em cada uma

das seções dos projetos e além do mais é um método altamente inte­

ligível proporcionando um fãcil controle da execução de obras.

C A P Í T U L O - I V

FORMAULAÇÃO MATEMÁTICA DO PROBLEMA

4.1 - INTRODUÇÃO

Este capítulo tem por objetivo apresentar a aborda­

gem que permite o tratamento computacional do Método Espaço-Tempo.

Inicialmente (na seção 4.2) mostra-se a formulação

bãsica original proposta por Barcia que permite o tratamento mate­

mático do problema. Na seção seguinte propõem-se considerações adi.

cionais e complementares que tem por objetivo consolidar e ampliar

a aplicabilidade do sistema.

4.2 - FORMULAÇÃO ORIGINAL

Barcia visualizou os processos construtivos como

sistemas dinâmicos que evoluem com o tempo, evolução esta passível

de modificações. Esta abordagem pode ser caracterizada graficamen­

te plotando num sistema de eixos cartesianos, tempo (t), espaço

(s) e produção acumulada (p), uma curva que representa o comporta

mento destas variáveis durante o desenvolvimento do proceso cons­

trutivo (Fig.4.2.1). Esta curva plotada no espaço pode ser projeta

da no plano espaço-tempo incorporando em cada unidade de distância

uma quantidade de trabalho. Isto pode ser feito pelo fato de que

a quantidade de trabalho pode ser associada com a distância. Mas

especificamente, dada uma distância pode-se determinar a quantida­

de necessária de trabalho que as equipes devem realizar até atingir

27

aquela distância (Fig. 4.2.2). Observe que existe a consideração

de que o movimento da(s) equipe(s) de trabalho ê numa so direção

(a partir da origem). Então considera-se de que os elementos que

afetam o tempo para atingir cada distância são as taxas de produ­

ção e as quantidades de trabalho requeridas ao longo do eixo s.

Fig. 4.2.1 - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PROCESSO CONS

TRUTIVO.

28

Fig. 4.2.2 - REPRESENTAÇÃO GRAFICA NO PLANO s x t DE UM PROCESSO CONSTRUTIVO.

Com base na teoria do Controle Otimo, Barcia formu­

lou o problema com o objetivo de otimizar os recursos a serem uti.

lizados no processo construtivo. Fazendo-se, por exemplo:

Min (Cj t(s) + CD r (s)) d (4.1)

Sujeito a:

dt(s) ( -, , . — = w(s) r(s)ds

(4.2)

t(s,)= 0

T - (s) « t (s) T (s) mm'' J K } maxk J

(4.3)

(4.4)

onde : sl5 s2 representam as distâncias de início e do fim

do projeto,

t(s) ê o tempo necessário para se atingir a distân­

cia s;

29

w(s) ê a quantidade de trabalho a ser executada na

distância s;

r(s) ê a taxa de produção na distância s;

Cj são os custos indiretos do projeto;

Cp são os custos diretos;

t(s ) ê o tempo de início dos trabalhos;

t(s2) ê o tempo de finalização dos trabalhos e ;

T . (s) e T fs) são os limites impostos ao início m m maxv J r

e ao fim da execução dos traba­

lhos na distância s.

A equação (4.2) ê o que se chama de dinâmica do pro

cesso. Ela descreve como varia o tempo necessário a execução dos

serviços com a quantidade de trabalho e taxa de produção.

A condição de que os trabalhos iniciem-se (por exem

pio) no tempo 0, é dada pela equação (4.3).

A equação (4.4) estabelece restrições relacionadas

com o tempo de execução (por exemplo normas construtivas que devem

ser obedecidas).

Pelo fato de que os processos construtivos envolvem

quantidades discretas, estes sistemas de produção são representados

mais fielmente usando-se uma versão discreta do modelo acima. Fa­

zendo-se esta discretização na variável distância obtém-se um pro

blema de programação matemática. Para uma equipe, o problema pode­

rá ser:

30

nminimizar l (Cj tN + r^) (4.5)

k=l

Sujeito a:

tk+l " tk" Wk rk

V 0A partir desta formulaçao pode-se definir:

lÍ U r 4 + wk 4 k= 1- 2• (4 -6^

onde t^ representa o tempo de início dos trabalhos da equipe i na

seção k, ê a quantidade de trabalho necessário para a execu­

ção de toda a seção k, a variãvel r£ ê a taxa de produção a ser

escolhida para a equipe i na seção k e N é o número de seções no

qual o projeto serã dividido.

Para alguns projetos pode ser necessário generali-

zar-se a equação (4.6) adicionando-se um elemento s^ que represen

ta a folga de tempo entre o fim dos trabalhos na seção k e o iní­

cio dos trabalhos na seção k+1 , numa determinada atividade i, ou

seja:

tk + r tk + wk rk + sk k= 2> •••**' (4‘7)

Para um projeto genérico poder-se-ia representar a

dinâmica de todas as equipes, fazendo-se:

tk+l tk + wk rk + Sk k~ 1> Z>

31

(4.8)

onde tj é o tempo de início dos trabalhos da equipe 1 , e n ê o nú

mero de equipes de trabalho contínuo necessários para concluir to­

do o projeto.

Em algumas obras pode ser exigida uma data limite

para o término dos trabalhos. Neste caso, o tempo de conclusão

da obra, t^ não poderã exceder uma data limite T^, faz-se:

tras características. Algumas tecnologias construtivas exigem que

uma equipe não possa iniciar os trabalhos de uma determinada seção

se a equipe predecessora não concluiu nessa seção suas atividades.

Por exemplo, alvenaria não pode ser executada simultaneamente com

estruturas. Assim:

(4.9)

Diferentes tipos de obras podem exigir varias ou-

i= 1 , 2 , ... ; n-1

j = i+1 k= 1, 2, ... N-1, (4.10)

permite que se leve em conta esta característica.

32

0 início das atividades das equipes na primeira se­

ção do projeto deve ser seqüenciada . com:

t-j t*, j= i + 1 i= 1 , 2 , ...; n-1 (4.11)

Em alguns tipos de projetos ê necessária a utiliza­

ção de folgas de tempos entre as equipes de trabalho.

Estas folgas podem ser consideradas fazendo-se:

tí " tk ^ bk i= 1 , 2 , ... n-1

i= j+1 k= 1, 2, ...N , (4.12)

onde bj^ ê o tempo de folga mínimo requerido entre as equipes i e

j para a seção k.

Os tamanhos das equipes (compostas por diferentes

configurações homem-equipamentos) que realizarão os trabalhos de­

verão ser escolhidas dentre as diferentes disponíveis para cada

tipo de atividade, a fim de otimizar o consumo de recursos. Para

tal, as taxas de produção das equipes são restringidas entre os

seus valores limite fazendo-se:

r1 - ri1 r1 , i= 1, 2, ...n (4.13)m m k max’ ’ y J

onde r^ ê a taxa de produção da equipe i que pode assumir valores

no intervalo r1 , r1 • , cujos limites são respectivamente as max m m j J ^

taxas de produção mãximas e mínimas.

Certos projetos podem exigir (por razões econômi­

cas, tencolõgicas, etc) que a capacidade de produção de cada

S % â 0 |3 3<' nMONUOAian azntc?1

equipe seja modificada em algumas seções. Neste caso pode-se defi­

nir a equação a seguir:

. i . i . r,ri i , T.ri i . _h + r ‘k * wk rk + wk ek 1= 2"--n

k= 1, '2,...N (4.14)

onde e^ a troca de capacidade de produção da equepe i na seção k.

Definindo como o número de equipes (com diferentes taxas de pro

dução) disponíveis para a atividade i. Com o objetivo de efetuar a

escolha de uma so equipe para cada atividade em cada seção tem-se as equações a seguir:

-i i r. i i 2 , _Í H l i n -| -,Í, rk ô 2 rk ••• ô^irk = rk ’ 2 , . . . , N

6 j + Ô2+...+ôJi= 1 i= 1, 2,...,n (4.15)

onde :

0 ou 1 , V i , j •

Observe que a formulação acima (4.15) faz do sistema um problema

de Programação Linear Inteira.

Barcia propôs duas funções objetivo para solucionar o problema, a

primeira otimiza o tempo de execução. A outra otimiza o custo da

obra. Estas funções objetivo são respectivamente:

Min (PN tN + E ri) (4.16)i = l

ou

Min (C tjj * j f Cj íj) (4.17)1 = 1 3=1. J J

34

onde P^ é uma penalidade para dar prioridade â otimização do tempo

à das taxas de produção e ê o custo de execução (direto) da

atividade i pela equipe j .

4.3 - CONSTRIBUIÇOES À FORMULAÇÃO MATEMÁTICA

A formulação de Barcia exposta no item anterior, não

considera alguns aspectos que se apresentam comumente nas obras de

construção civil. Acrescente-se que ela também deixa de considerar

a ocorrência de certos custos que podem se tornar determinantes na

programação das obras. A seguir se formularão algumas considera­

ções sobre estes problemas com a finalidade de ampliar e consoli^

dar a aplicabilidade computacional do Método de Programação Espa­

ço- Tempo.

Existem alguns tipos de obras, nas quais se apresen

tam equipes que devem-se deslocar ao longo do eixo das distâncias,

em sentido contrario ã orientação natural das outras equipes. Nos

edifícios altos, por exemplo, as equipes de pintura exterior se

deslocam no seu trabalho de cima para baixo em sentido contrario

as outras equipes que trabalham de baixo para cima. Neste caso as

equações de programação do tempo destes equipes devem ser:

tÍ-l= 4 + (-wj)C-rj) k= N, N-l,...1 (4.18)

e

tj > t1 k N

nas quais j ê a equipe que devera se deslocar em sentido contrario

as demais. Observe que a equipe i é a que determinara o início do

35

trabalho da equipe j na seção N. As consderações das quantidades

de trabalho e taxas de produção negativas devem ser entendidas em

termos de programação matemática já que fisicamente carecem de sen

tido.

Muitas vezes precisa-se otimizar o custo da obra,

considerando a possibilidade de troca do tamanho das equipes (isto

e, taxas de produção). Barcia não considerou os custos decorrentes

de trocas de equipes, por exemplo, transporte de homens e equipa­

mentos. alteração de rotinas de trabalho, etc. Estes custos podem

tornar-se determinantes na escolha da troca ou não de equipes, fa­

to que torna sua consideração imprescindível. Para resolver este

problema, duas formulações envolvendo duas técnicas diferentes são

propostas neste item. Estas duas soluções alternativas tem caracte

rísticas diferentes apresentando maiores ou menores vantagens na

implantação computacional, pois elas se diferenciam na sua maior

ou menor geração de variáveis e restrições.

A primeira solução está baseada numa técnica propoj;

ta por Vanelli (21) para solucionar problemas de Programação Qua­

drática (0-1). Suponha que se esteja analisando a troca de equipes

da seção k para a seção k+1 para determinada atividade.

Sejam P= 1, 2,... as equipes disponíveis para a execução da seção

k.

q= 1 , 2 ,... as equipes disponíveis para a execução da se­

ção k+1. Faca:

kp kp " kp ’

36

*i

J’i

onde

al ak? sk?i - 4 P ti - «íp) «M

K = l 4 PkP q=! kq

p= 1 , 2 ,... £i

i = 1 , 2 ., . . . n

k= 1, 2,... N-l.

Nestas restrições a^p representa custo de troca da equipe p pela

equipe q entre a seção k e a seção k+1 na atividade i. é a va­

riável que assumirá o valor dos custos decorrentes da troca escolhi-i£da pelo sistema através das variaveis 6- i ja consideradas em for

mulação anterior (4.15). Sendo o objetivo minimizar os custos da

obra, na função objetivo deverá ser incluído o termo a seguir:

n N-l li .I l l Z£ (4.20)

i=l k=l p=l Kp

nA utilização desta técnica gera £ l.(N-l) variá-

n 2 1 = 1 veis reais e \ (£.) (N-l) restrições a serem adicionadas as jái = l 1

existentes no problema sem trocas de equipe.

A segunda formulação proposta para chegar a solução

do problema se baseia na utilização das propriedades dos números

binários e números inteiros (0-1). Esta solução consiste em atribuir

37

- i / um numero com base dois a cada ôk i e a partir das domas das combi^

nações possíveis identificar qualquer troca de equipe efetuada

juntamente com o custo desta troca.

■ . l.-l il. I. . 1.+1 .2° ôj1 + 21 ô£2+...+ 2 1 6 ^ + 2 1 + 2 1 S^+1 +...

21.-1 il. I. . 1.+1 . zl.-l i£.+ l ôk+l 2 ) Yk ^2 2 Yk + -** + (2 +2 )

l. il.+l zl.-l izl. l.-l l.. .lZ-l.+ (2 X+2 X) Yk 1 +...+ C21 +2 1 ) yk 1 +...+ (2 1 + 2 X) 1 1 +

...+ (2£i_1 + Z2^ " 1) / 4 (4.21)

ondeil2.

Y 1 1 - y + + Y = 1 Yk Yk * * * Yk 1

y}u= 0 ou 1, V i, k, u

2k= 1, 2, ... N-l, i= 1, 2,...n e u= 1, 2,...l^

Os valores encontrados para Y^U (0~1) determinarão

qual foi a troca õtima escolhida. Como deve-se minimizar todos os custos da obra inclui-se na função objetivo o termo:

l -n N-l il ï l

i»l k=l u=l, 1U Yi1U (4.22)

111 -•onde C^ e o custo de troca das equipes.

Sao geradas por esta técnica 2(N-l)n restrições e £ £• (N - 1)i=l 1

variáveis inteiras a mais do que o problema sem trocas de equipe.

Como pode ser observado, a primeira solução propos­

ta gera mais restrições que a segunda. Por outro lado ela gera me

nos variáveis e sõ variáveis reais. Já a segunda gera variáveis in

teiras (0-1).

Na otimização do tempo e/ou custo no Método de Pro­

gramação Espaço-Tempo, pode ser necessário que se tenha a flexibi­

lidade de permitir a geração automática de folgas de tempo entre o

início dos trabalhos de uma seção e a finalização dos mesmos na

seção anterior. Estas folgas podem significar equipes paradas du­

rante intervalos de tempo. Isto acarretaria custo adicional a ser

considerado. Neste caso, todas as equações do tipo:

38

£ 2

deve ser adicionada uma variável e, incorporar na função ob­

jetivo o termo:

£•

5 i i cPk vk 4 U <4-24)i=l k=l u=l FK K K

onde Cp^ é o custo da equipe u na seção k da atividade i quan

do não está trabalhando e representa as folgas em questão.

r

39

4.4 - CONCLUSÃO

Neste capítulo foram desenvolvidas formulações que

permitem a consideração de diversas características construtivas

que aparecem numa variedade de situações praticas. Estas formula­

ções resolvem os aspectos computacionais relacionados com o Método

Espaço-Tempo.

>

C A P Í T U L O - V

EXEMPLOS

5.1 - INTRODUÇÃO

No capítulo anterior, foram formuladas matematica­

mente uma série de considerações que viabilizam a solução do Méto

do de Programação de Obras Espaço-Tempo utilizando técnicas de pro

gramação matemática.

Neste capítulo, com o objetivo de mostrar na práti­

ca a viabilidade da solução proposta, são considerados, processa

dos e solucionados dois projetos.

Inicialmente, é estudado o projeto de um edifício

de quatorze andares. 0 objetivo da programação deste projeto é mi­

nimizar o tempo de execução da obra. 0 segundo exemplo, tem por

objetivo, minimizar o custo de execução da obra de um coletor cen­

tral de esgotos.

Como foi dito no capítulo anterior, a programação

de uma obra através do Método Espaço-Tempo é formulada como um pro

blema de Programação Linear Inteira. Para a solução deste problema

deve ser utilizado um pacote computacional especializado no trata­

mento de problemas de programação matemática deste tipo.

Considerando o grande numero de restrições e variá­

veis necessárias ãs formulações propostas, criou-se um programa

computacional (apêndice 1) que gera, a partir de dados do projeto,

as várias restrições e função objetivo num formato de entrada de

41

dados compatível com o exigido pelo pacote computacional escolhido

(Land § Powell)(13). 0 programa desenvolvido permite a utilização

prática das soluções propostas pois está estruturado para minimi­

zar o trabalho de entrada de dados e para viabilizar a utilização

do método por pessoas sem formação em programação matemática.

5.2 - EXEMPLO 0.1 - EDIFÍCIO

Neste exemplo, ê considerado um edifício de quator­

ze andares. O projeto foi dividido em oito atividades que deverão

ser executadas nas suas quinze seções, seqüencialmente por equipes

de trabalho a serem escolhidas para cada seção.

A tabela 5.2.1 mostra as equipes disponíveis para

realizar cada atividade. Na tabela 5.2.2 são mostradas as atividades e

as quantidades de trabalho necessárias para executar cada seção da obra.

E Q U I P E TAXAS DE PRODUÇÃO DISPONÍVEIS1 2 3

A - Estrutura 1.00 0.85 0.65

B - Alvenaria 1.10 0.80 0.60C - Instalações Elétri­

ca e Sanitárias 1.00 0.70 0. 55

D - Revestimentos 1 . 00 0.80 0.65E - Pisos 0.95 0.85 0.50F - Aparelhos 1.00 0.65 0.45

G - Limpeza final e Detalhes 1.10 . 0.7 0 0 . 55

H - Pintura 1.00 0.8 5 0.7 0

Tabela 5.2.1 - TAXAS DE PRODUÇÃO DISPONÍVEIS PARA A EXE­CUÇÃO DO EXEMPLO 1.

42

ci<OZi<

cáO(X

Wn<Q

H<

O<c_>

U4Q

O

5<«

wQWQ<

H2;<

O'

o o O o o o O oIO o ca 1-0 C-l LO O oolH . • . . ,c- rr <N rH O -d- rHo O o O O o O Oto I--. rH LO LO C-- LO Of-t • • . . . , .co r- C-3 «O I—1 to toCD o O o O o o oCNJ r- rH E-b 1-0 t"- «o o

rH » • • . , . 9CO C-J LO rsj rH to too O O o O O o oT—i r-- t—< LO LO LO orH • • • • . . . *oo r-» LO CO rH fO too o o o o O o oO r^ i—í LO í* LO r— LO orH • • • . • •oo r--- Csj LO CsJ rH fO to ■o o O o O O o or-. rH LO ■çj- IO r- LO oCT> • • ■ • • . #CO c. Cs3 LO rH to too O O o o O o or-» rH LO LO h- LO oCO - • ,CO r-~- C ; LO rsj iH iO too o O o o O o oc-. 1—< . LO J- LO r-~~- LO o .r-s. > • . , .CO r*>- C4 IO Cvl rH to too o O o o O o or-"- rH LO’ LO r- to o■o • • • • . .CO r. c-ji LO C'î rH to toO o o o o O o or--. rH LO LO r- LO oLO • • • . « . .' CO r C-I LO C-4 rH to toO o O o O O o or- rH LO *3- LO LO o■*=3* • • • . , .. «CO r-'- CNS LO . C4 ' rH to too o o o O O o or~- rH LO LO r- LO oto • • • » • #CO r- rsi LO C-J ï—< to too o o o o o o or-. rH LO LO r. LO ocg • • • , . .CO r- LO CvJ rH to too o o o O O O ' or-- rH LO LO t"- LO ot-i • • • - • . • - .CO r-- (NJ LO C'î rH to to

O o o O o o O o o<üj-, to >o LO LO LO LO oU • • • • • • • • •(D VO vO Cv! LO to rH rH toH rH

1\<D •rH- *->

ino a>

W -H +-> rHJ rt C3 Çj (n c3 G

o (fi< Zj

•HU

Q> CO IO O' <d

. 6 •H

OX! mh

to aï+-> cJ Kj +-> rH ■u3 C rH V) V) V) <D 3> <ü CÖ CS o o U (0 rH 4->H +J > •f-» O > V) rt B- £-« t/) rH d ’S o •H • CU E 4-» •rH d> •Hc W < KH «fJ a, < hJ Q Ph1<

1CJ

1Q

ïw

1Ph

1e> •

o►JPhSwXwoQO

KC _ »Í3U

w x w 1 <

<euC O

<n

CÁvCCOCO

wuw

2

O X, < pq < pí H

i/lw

Q<QHHH

2 :<

O '

I

04C s)

L O

<

Wpq< SH

43

Neste exemplo considera-se que a programação da obra

deve obedecer aos critérios descritos a seguir:

. 0 tempo de execução da obra deve ser minimizado.

. A equipe que trabalhara na execução das estrutu­

ras devera respeitar folgas de dois dias entre os

andares para permitir que haja cura do concreto.

. A equipe de pintura terã, o seu deslocamento, de

cima para baixo ao contrario das outras equipes,

e só poderã iniciar os seus trabalhos após a con­

clusão total da atividade "Limpeza Final e Deta­

lhes" .

. As equipes só poderão ingressar numa nova seção

se a sua predecessora concluiu seus trabalhos ne_s

sa seção.

0 problema ê formulado a seguir:

8 1 5

Min P t ^ + P t + Y 7 ri1n 1 n 16 i-i k-i k

Sujeito a:

tk+l tk + rk + 2 k 1 , 2,...16

t^+ 2 ^k + rk Wk i- 2, 3, 7 k 1,2,... 16

V r tk + .('rk K X D k= I6’ 2

44

t > t 1= 1 , 2 ,.. .,6 1 1 ’ ’ ’

^ i 1 Í l . r Í 2 i 2 p i 3 i 3 _ i i _ t o i r

k k k k k k rk k X ’ 2 --- 15i= 1 , 2 , . . . 8

^ . i' 1 3 -i

sk + sk + ók - 1

onde :

6, 1= 0 ou 1 i, k, 1 . (5.1)

0 número de restrições geradas por este projeto ê de 480 e, o número de variáveis ê de 608, das quais 360 são intei­ras .

A solução obtida para o problema acima ê mostrada

nas tabelas 5.2.3 (onde são indicados os tempos de início dos tra­

balhos para cada seção) e, a tabela 5.2.4 (que indica as equipes

que devem executar cada seção através das suas taxas de produção).

A figura 5.2.1 mostra graficamente os tempos de exe

cução das diferentes atividades num Diagrama Espaço-Tempo.

5.3 - EXEMPLO 0.2 - COLETOR CENTRAL DE ESGOTOS

Este exemplo é apresentado com o objetivo de ilus­

trar a utilização das formulações propostas no capítulo anterior

para otimizar os custos de um projeto, considerando os custos

45

1—

rH

CMG~>

COr-irH

00to

1—1 CM t~H 1

25

.68

14

0.1

4

14

0.7

4 torH

rH'TffH 1

49

.51

14

1.1

-3

i—1 rH

COCn

CO•'.r

OLO

■*íiH

Ocn

UíCM

IOCM

(—(

11

2 OOrHf-H

rHCMrH

COto i—l

O

rH

o

rH

r-»«•3-t-H

to

rH

tocH

! 1

04

.45

1

CM

rHrH

OO 1cn

COrHf-H

vOcn

• rtorH

'13

8.8

9

14

0.1

4

14

5.3

4

14

5.3

3

12

96

.80

10

6.9

1

'11

6.9

8 CM

i—< torH 1

36

.51

j

13

9.0

3

14

3.4

0

14

7.4

3

PJc/5

•Q

i—1rHCTiOO

OrH

CTlCT>

11

3.9

S i

......

..1

12

7-.8

9

rH

tor“H 1

37

.33 MD

•rH

rH 14

9.5

3

<O

s<

10

CTl«d-

rHCO

CTlCM

cn

CO

t-ir—HrH

LOtO

cmrH 1

31

.76

13

5.6

3

13

9.5

1 ' IO MD

r-HLOrHCU

LOOa:cn

75

.18 . _ i

83

.48

!

COcn

COofH ■

12

0.8

2

12

9.3

4

13

3.S

3 J r--

LO

r-. to i—itor-*.toLO , rH<;PQ

HCO

COt~HMDvO

. 7

5.6

7 OO

MDorH

COCMr-»rHrH

rHOf-.CMfH 1

32

.23

13

5.6

3

15

5.8

3

CO 1 O r-.CMLO

MDCO

COcr» t- MD

toLO

cnMD

toCT>QO

COLO

r-~-vo

toorH

toi—H rH

CMrH

OtorH

totorH

LOrHC_) ! VH! (—<

vO

50

.87 LOo

ovO

jl0

1.4

8

110.21j

12

2.2

6

12

8.5

3

13

1.7

4

16

0.0

3

'wQOOh

LO

43

.21

52

.24

98

.98 \o

MDOrH

cn00cnrHrH

torHr»

* CM rH

OOOo>CMr-H 1

62

.13

wH MDLO

LOIO 44

.43

1

96

.48

10

3.1

3

11

7.5

1

12

5.4

3

12

7.8

6 toCM*vj*MDrH

to

27

.90

36

.62

93

.98

. . I

99

.59

.

11

5.1

4

12

3.7

3

12

5.9

2 totoMDMDrH

CM

| 2

0.2

5

28

.81

91

.48

' 9

6.0

6

11

2.7

6

12

2.0

3

12

3.9

8

16

8.4

3

rH

12

.59

21

.00 COcn

COCO 9

2.5

2

J1

10

.39 totoo

CM *—1 12

2.0

3

17

0.5

3

H Oo

13

.74

' 8

5.6

8

88

.98

10

7.0

6

11

8.8

3

12

0.3

8

17

1.7

9

OíctfOo>LO/

Ati-\

vidade \

< CQ CJ Q w tu LD SC

TABELA

5.2.3

- TEMPOS

DE INÍCIO

DOS

TRABALHOS

DE EXECUÇÃO

DAS

SEÇOES

DO EX

EMPL

O SOLUÇÃO

0TIM

A.

46

d)H J

o- Trocas

1 rH 1 1 rH CM rH 1

t-H

0.6

5

0.6

0i

0*10

.65

0.5

0

0.4

5

0.5

5 o

O

toI—1

0.6

5

0.6

0

1.0 LO

\D

o

OLO

O 0.4

5 LOLO

O 0.7

0

(NIr-H

0.6

5

1.10 0*1

0.6

5

0.9

5

0.6

5

0.5

5 O

o

r—! r-H

0.6

5

1.10

1.0

0.6

5

0.9

5

1.0

0.5

5 or^.

oCO<Q<tS!

OrH

0.6

5

1.10

1

0*10

.65

0.9

5

O

rH 0.5

5 o

o1—1 t—1 CTl

0.6

5

1.10 o

1—1 0.6

5

0.9

5

1.0

0.5

5

0.7

0

Oí<t_>

OO

0.6

5 or-H

r-H 1.0

0.6

5

0.9

5

1.0

0.5

5 Or-*

o

QOP íc x

l'~

0.6

5

1.10

11.0

0.6

5

0.9

5

1.0 LO

LO

O

or^.

o

wQ

CO<

O

0.6

5

1.10

11.0

0.6

5

0.9

5

o

rH 0.5

5 o

o

X<E-i LO

0.6

5 ‘ oi“H

rH

0*10

.65

0.9

5

1.0

0.5

5 ot"-

o

"Sf

0.6

5

1.10

1.0

0.6

5

0.9

5

1.0

0.5

5 or-H

•o

to

0.6

5

1.10

1.0

j

0.6

5

0.9

5

1.0

0.5

5 o

o

<N|

0.6

5

1.10

i

1.0

0.6

5

0.9

5

1.0

0.5

5 o

«o

rH

0.6

5

1.10

1.0

0.6

5

0.9

5 0*1í 0

.55 o

«o

£—>

0.6

5

1.10

11.0

0.6

5

0.9

5

1.0

1.10 o

C"-•

o

Ole iO<D /

CO /(D

■T3cü

T J•H> Es

trutura

Alvenaria

Instalções Elé­

tricas e San.

Revestimentos

Pisos

VIo

1—1 (D

a

Limpeza

Final

Detalhes

Pintura

4->< PQ

1C J

1Q

IIw f i t i TA

BELA

5.2.4

- EQUIPES

EXECUTORAS

DA OBRA

EXEMPLO

1. SOLUÇÃO

ÕTIM

A.

ANDARES Fi

g.

5.2.1

- DIAGRAMA

ESPA

ÇO-T

EMPO

DO

EDIFÍCIO

DE 14

ANDARES

DO EXEMPLO

1. SOLUÇÃO

ÕTIMA.

48

diretos, indiretos e os custos de troca de equipes. Utiliza-se a

primeira das formulações propostas (Vanelli).

0 coletor central de esgotos é de aproximadamente

14.500 m de extensão e atravessa solos diferentes que exigem tra­

tamentos diferenciados na sua execução.

0 projeto foi dividido em sete seções e seis ativi­

dades. As quantidades de trabalho por seção necessárias ã execução

da obra são mostrados na tabela 5.3.1. As equipes disponíveis para

a execução de cada atividade e seus custos diretos estão indicados

na tabela 5.3.2. Os custos de troca de equipes são mostrados na ta

bela 5.3.3.

Neste exemplo considera-se que a programação da obra

deve obedecer os critérios descritos a seguir:

. 0 custo de execução da obra deve ser otimizado.

. O custo indireto da obra ê de 2200 Unidades Mone­

tárias por dia (um/dia).

. A primeira atividade tem duas equipes alternati­

vas disponíveis, e as demais atividades dispõem

de três.

. As equipes sô poderão começar a executar uma nova

seção se a sua predecessora concluiu seus traba­

lhos nessa seção.

O modelo de otimização que leva em conta todos es­

tes critérios ê formulado a seguir:

Minimizar 2200 t 6 + l 1 1 ZL + I I I cnv 6v-n1 1 = 1 k = l p = l k p 1 = 1 k ‘ l p = l D k k P

49

SN'Nx\Seçao QUANTIDADE DE TRABALHO POR SEÇÃO

Atividade^v 1 2 3 4 5 6 7

LocaçãoTopográfica 3.50 2.90 4.60 2.90 3.00 2 . 20 3.90

Escavação 70. 00 105.60 153.00 112.90 81. 00 73. 50 109.50

AssentamentoTubulações 25.30 30.00 35.90 20. 50 25.70 1 0 . 00 22.50

Concreto 28. 00 30. 00 46.40 28. 80 22.10 16. 00 28. 50

PartesMetálicas 1 0 . 00 11.50 18. 00 8.00 13. 70 1 0 . 20 17.00

Fechamento 7.00 11. 50 19.00 12.60 9.60 1 0 . 00 15. 60

TABELA 5.3.1 - QUANTIDADE DE TRABALHO NECESSÁRIO PARA A EXECUÇÃODO EXEMPLO 2. '

^\^quipe EQUIPES DISPONÍVEIS

Atividade^X. Taxa 1 Custos Direto(U.M.) Taxa 2 Custo

Direto (U.M.) Taxa 3 Custos Direto (U.M.)

LocaçãoTopográfica 1.000 75.000 0.800 96.000 - -

Escavação 1 . 000 508.000 0. 750 658.000 0. 550 758.000

Assentamentotubulações 0.950 156:000 0 . 850 186.000 0. 500 302.000

Concreto 1.000 202.000 0.900 238.000 0.680 288.000

PartesMetálicas 0.900 34.000 0.750 53.000 0.450 81.000

Fechamento 1.000 104.000 0.700 131.000 0.400 201.000

TABELA 5.3.2 - TAXAS DE PRODUÇÃO DISPONÍVEIS E CUSTOS DIRETOS EMUNIDADES MONETÁRIAS PARA A EXECUÇÃO DO EXEMPLO 2.

50

LOCAÇÃO TOPOGRÁFICA

Equipes 1 2 3

1 0 . 00 8 . 00 -

2 8.00 0 . 00 -

-70 - - -

(a)

ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÕESEquipes 1 2 3

1 0.00 15. 00 19. 00

2 15.00 0 . 00 2 2. 00

3 19. 00 22 . 00 0 . 00

(c)

PARTES METÁLICASEquipes 1 2 3

1 0.00 3.00 5.00

2 3.00 0.00 7. 00

3 5.00 7.00 0.00

(e)

ESCAVAÇÃO

Equipes 1 2 3

1 0 . 00 20. 00 33. 00

2 2 0. 00 0.00 45.00

3 33. 00 45.00 0.00

(b)

CONCRETOEquipes 1 2 3

1 0. 00 7. 00 11.00

2 7.00 0 . 00 15.00

3 11.00 15. 00 0 . 00

(d)

FECHAMENTOEquipes 1 2 3

1 0.00 12.00 17.00

2 1 2. 00 0.00 21.00

3 17.00 21.00 0.00

(f)

TABELA 5.3.3 - CUSTOS DE TROCA DE EQUIPES EM UNIDADES MONETÁ­

RIAS

Suj eito

52

Ai1 6Í £ Z,1 kp kp kp

> K kp i= 2 . j • ® •

k= 1 , 2

P= l. 2, 3

- AkP C1 - ôkp) « z,1 kp

0 número de restrições gerado para estes exemplo ê

de 311 o número de variãveis ê de 478, das quais 119 são inteiras.

(Apêndice 3).

As tabelas 5.3.4, 5.3.5 e 5.3.6 mostram os tem­

pos de início dos trabalhos, as equipes que foram escolhidas para

executar cada seção bem como, os custos diretos e de troca associa

dos a esta solução. No Apêndice 4 ê mostrado o relatório do re­

sultado final ótimo. 0 custo total ótimo da obra ê de 994.989,84

U.M. A figura 5.3.2 mostra o Diagrama Espaço-Tempo do projeto

otimizado.

LO O LO CDO t \ rH 00 vOt o • • • .

00 • O CNl t o 1—1 > *CNJ cr> rH t o

'--N CNl t ooo

1—1Q O CNI o LO— ' LO LO 00O r~- • • • • #• < oo O O t o rHO rH t o CTí rH t ow t o t o ,=d_CO

< O CN] CNJ LOo Cs) rH CNJ LO vO< • • • •C J o O rH t o

r—1 CTi oo o (N] t o<Dá

CNJ t o

<Cm O !>. LO rH CTl t o

(XI LO 0 0 LO CNl r--CO LO • • • «o tO LO vD 0 0 r o i \X \—1 LO c o rH CNJ1-5<

CN| t o t o *ífr

pq1—1 t o 0 0 t o c n 00

f—1t o LO t o CTj o O i

"st- ♦ • • • ,

COo t o OO LO oorH oo t o vO O rHo

QrH t o t o * |-

O O 0 0 r-- oo CT> rHt—1 r \ t o CNl t o CO Ou K ) • • • •V—1 LO CTí t o 0 0 LO2 CD o t o oo Ot—i t o t o t o

WQ O O r - CO 1—í

0 0 ^f- t o LO rHO CS] • • • • #O , CNl «—1 0 0S r t r-*. o cr>W CNJ t o t o t oÍH

O O oo rHo OO t"-- t o LO rH

i—( • • • • • »o CNl

25

0

27

9

36

9

38

7

O o103 aJ 4->

o> O C l V) od) •cH O <D a> </> + j

CO m ictf Sio O aJ c' T 3 0 ' c d L>o r t o ■p U d)

CTj 10} Jh Cti +J aJ CD V) tH Brr3. _ i O bO > C t-H ÍH (D rH aS•iH> O aJ 0) 3 ü rC!

♦H O ç x u t/) X ) t i ^ +-> u«M O o a) t/> 3 O a3 o 0< i-3 H w < H u Ph S U h

53

oQCOwo0-1wCO

00<noKoXuwXwwQwo•x.1-J<

E—i f—i HCO O Ooo t-i uVhzl-Hw QC/3o

wH

toLO

C►-Jwm<H

EXEMPLO

2. SO

LUÇÃ

O

54

MER

O

DE

TR

OC

AS

t—( O o rH I—1

O o O o OO LO LO oo i-O O

r - O LO (T vJDo • • • •« rH O o O o o

UJco O o O o oi O LO LO co o o

w o o LO cr> o crip-< • • . •t—I rH O o o o o|3O-W O o o o o

O LO LO co o oCO LO O LO (Ti vO (T)< • • . •n rH O O o O o

Nh-1 o O o O o

O LO LO co O o1—< O LO CTi o (TiE—1 • • • •!=> rH O O o O o

Ow: O o o o oO' o LO LO 00 o o

to O LO <Ti vo (TiQ • • • •O<X

rH O o . o O o

CL.O o o O o

w O LO LO o O oQ (NJ O LO CTí o (Ti o

• • ■ • • • ,co<

tH O O rH O rH

X< O o O o Of- O LO LO o o O

rH oo LO (Ti o Oi O

o O O rH o i—1

O Oins 03 4~>o / O Cl (0 O0) •H o CD CD V) +->CO/ <L> <4H lo3 Sio O 03

O '03 ao 03. O +-> o (Do3 103 cti 4H Ctf <D tf) *H s*"d. _j Oo bO > C rH (D rH 03> 03 O 03 (D 3 O +-M03 rJCÍ*H O Q. o (/> £ U +J o+-> O O V) CO £ O 03 <D <D< rJ É-H w < H C_) s Uh

<

OO><Ui►4OC O

OI—!CUswXwoQ<OSeqo<oCO

oHDuwXwc/owC l,KH£3crmi

LO

t o

<►-IwW<H

55

O o o o o oO o o o o o1 • • • • •vO o o o o LO f-HCMo o o o o o

VO o' o o o o o1 • • • • • *

< LO o o o o o oLJO o o o o o opc: LO o o o o o oH 1 • • • • •o o o o o owQ o o o o o oLO o o o o o oO 1 • • « « .H 10 o o o o o oC/3u o o o o o ot'Q o o o o o o1 • • • • • *OxJ o o o T“H o CxJrH rH '

o o o o o Oc-o o o o o o o1 • • • • • ,rH 00 o o o o o

oo ctf pICÖ o ti to oo •H o <U <1> to P0)/ <U m io3 HíO o 03 tic/y' Tj 0 >CTJ L» CTJ O 4-> o <DCÖ ■ ■ i 103 ?H 03 P CtJ CD to -H STj •H O bO > ti r—i P d) r-H 03> c3 O CTJ 0) ^ o +-MCÜ rti•H O Q. u (/) ,£) ti P P u«P o o w to 3 o 03 <U CU< kJ h w < H u ewg Ph

t—IE-iOOi<Os —1 oCO

<CJooíHwnwoHCOElu

vO

toLO

<h-5WPQ<H

SE

ÇÕ

ES

56

i/ÍOCL

—T—OD Fig.

5.3.1

- DIAGRAMA

ESPA

ÇO-T

EMPO

DO

COLETOR

CENTRAL

DE ESGOTOS

DO EX

EMPL

O SOLUÇÃO

ÓTIM

A.

57

5.4 - CONCLUSÃO

Os dois exemplos apresentados foram escolhidos por

representarem obras típicas de porte médio em construção.

0 primeiro exemplo, ilustrou uma aplicação da formu

lação que permite que equipes se desloquem em sentido contrario.

0 segundo, ê um exemplo da formulação que permite

considerar trocas de equipes e custos associados a estas trocas.

Estas duas formulações que foram aqui ilustradas

através dos exemplos apresentados não foram ainda consideradas na 1iteratura.

C A P Í T U L O I V

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

6.1 - CONCLUSÕES

As publicações especializadas que tratam do Método-

Espaço-Tempo têm abordado amplamente as suas vantagens com relação

aos outros métodos de planejamento, programação e controle para

obras de construção civil com características lineares. A .aplica­

ção prática do método enfrentava, como maior dificuldade a não

existência de um modelo matemático que permita obter um procedimen

to computacional para a solução do problema.

0 objetivo deste trabalho foi superar este obstácu­

lo. Barcia propôs a solução do problema com a utilização de técni^

cas de Controle õtimo Discreto. Porém, ele não considerou no seu

modelo certas características construtivas indispensáveis para o

planejamento de obras. 0 problema de equipes se deslocando em sen­

tidos contrários foi solucionado neste trabalho. Além disso resojL

veu-se o problema de trocas de equipes na execução de uma mesma

atividade considerando os custos associados a estas trocas. Este

último problema foi solucionado através de duas formulações. Cada

uma, com características particulares dado que envolvem diferente

número de variáveis e restrições, fi opinião deste autor que a pri­

meira solução proposta oferece mais vantagens, pois so acrescenta

ao problema sem trocas variáveis reais enquanto que a segunda,

também acrescenta variáveis inteiras (0-1).

59

A consideração que permite folgas de tempo entre o

início e o fim dos trabalho entre seções de uma mesma atividade

com a consideração do custo da equipe parada, também foi formulada

neste trabalho dando origem a um problema de Programação Quadráti­

ca com variáveis inteiras (0-1).

Dado que para problemas práticos as formulações aqui

desenvolvidas envolvem um número elevado de variáveis e restri­

ções, desenvolveu-se também neste trabalho um programa computacio

nal que, a partir de poucos dados básicos, gera as variáveis, fun­

ção objetivo e restrições numa forma compatível com o pacote utili.

zado. 0 programa possibilita a combinação das várias caracterís­

ticas construtivas formuladas no capítulo quatro. No caso da mini

mização de custos com troca de equipes o programa gera a primeira

das duas formulações propostas para abordar este caso.

6.2 - RECOMENDAÇÕES E FUTUROS TRABALHOS

0 número de restrições e variáveis necessárias para

solução de problemas reais através da técnica proposta é bastante

elevado. 0 pacote utilizado neste trabalho não é eficiente em ter­

mos de C.P.U. Por este motivo torna-se recomendável a implementa

ção das formulações propostas para um outro pacote de caracterís­

ticas comerciais e não acadêmicas como é o caso do "Land and Powell".

Uma outra possibilidade que se vislumbra é o desen­

volvimento de algoritmos específicos usando outras técnicas de pe£

quisa operacional mais eficientes que Programação Inteira para a

solução desta categoria de problemas.

60

CD -

CD -

(D -

CD -

(5) -

(6)

(7)

( 8 )

B I B L I O G R A F I A

ANTIL, M.J., "CPM Aplicado às Construções", Rio de Janeiro,

Ed. da Universidade de São Paulo, 1968.

BALTAR, A., "Control de la Ejecucion de Proyectos por el

Método del Camino Crítico (PERT)", Cuadernos del Instituto

Latinoamericano de Planificaciõn Economica y Social, Série

1, n9 4, Apuntes de Clases, Santiago de Chile, 1973.

BARCIA, R.M., "Construction Production Planning and Optimal

Control", Ph.D. Thesis University o°£ Waterloo, Waterloo 1984.

BENNETT, F.L., "Critical Path Resource Scheduling Algorithm",

Journal of the Construction Division, ASCE, Vol. 94, n9

102, Proc. Paper 6152, Oct. 1968, p. 168 ã 180.

BIRREL, S.G., "Construction Planning - Beyond the Critical

Path", Journal of the Construction Division, ASCE, Vol. 106,

n9 103, Proc. Paper 15684, September, 1980. p. 389 à 407.

BOITEUX, D.C., "Administração de Projetos PERT/CPM/ROY", Rio

de Janeiro, Ed. Interciência Ltda., 1979.

- CARR, R.I. § MEYER, W.L., "Planning Construction of Repetitive

Building Units", Journal of the Construction Division, ASCE,

Vol. 100, n 9 103, Proc. Paper 10812, Sept. 1979. p. 403 â

412.

- DIGMAN, L.A., "PERT/COB: Life Cycle Technique", The Journal

of Industrial Engineering, Vol. 18, n? 2, Feb. 1967. p. 154

à 158.

6.1

(9) - HARRIS, F.C. § WOODHEAD, R.W., "Design of Construction and

Process Operations", New York, John Wiley and Sons, Inc,

1976.

(10) - HIRSCHFELD, H., "Planejamento com PERT/CPM e Analise do

Desempenho", 4 ed. São Paulo, Ed. Atlas, 1974.

(11) - JOHNSTON, D.W., "Linear Scheduling Method for Highway

Construction", Journal of the Construction Division, ASCE,

Vol. 107, Proc. Paper 16289, June 1981, p. 247 ã 261.

(12) - JUREKA, W., "Network Planning in the Construction Industry",

England, Ed. Maclaren and Sons, 1969.

(13) - LAND, A.H. Ç POWELL, S., "Fortran Codes for Matematical

Programing: Linear, Quadratic and Discrete", England, Ed.

John Wiley and Sons, 1974.

(14) - MARTIN, W.R., "Aplicacion de las Tecnicas PERT/CPM a la

Planificacion y Control de la Construcion", Espana, Ed.

Blume, 1972.

(15) - O ’BRIEN, J.J., "VPM Scheduling for High-Rise Buildings",

Journal of the Construction Division, ASCE, Vol. 101, n 9

104, Proc. Paper 11773, Dec. 1975. p. 895 à 905.

(16) - PEER, S., "Network Analysis and Construction Planning",

Journal of the Construction Division, ASCE, Vol. 100,

n 9 103, Proc. Paper 10792, September 1974. p. 203 ã 210.

(17) - POPESW, C.'S BORCHERDING, J.D., "Developments in CPM, PERT

and Network Analysis", Journal of the Construction Division,

ASCE. Vol. 101, n 9 104, Proc. Paper 11763, Dec. 1975.p.769 ã 784.

62

(18) - RODRIGUEZ, C.M., "Aplicaciones en Ingenieria de Metodos

Modernos de Planeacion, Programacion y Control de

Procesos Productivos", Mexico, 1962.

(19) - SELINGER, S., "Construction Planning for Linear Projects",

Journal of the Construction Division, ASCE, Vol. 106, n9

102, Proc. Paper 1S504, June 1980. p. 195 a 205.

(20) - STRADAL, 0. § CACHA, J., "Time Space Scheduling Method",

Journal of the Construction Division, ASCE, Vol. 108, n 9

103, Proc. Paper 17308, September, 1982. p. 445 a 457.

(21) - VANNELLI , A., "Solution Techniques for 0-1 Indefinite Quadratic

Programming Problems with Application to Decomposition",

Ph.D. Thesis, University of Waterloo, Waterloo, 1983.

APÊNDICE 1 - PROGRAMA GERADOR DE VARIÁVEIS, RESTRI­

ÇÕES E FUNÇAO OBJETIVO

64

A.1.1 - FORMATO DE DADOS EXIGIDO PELO PACOTE "Land and Powell"

Cartão 1 Coluna 1

Cartão 2 Coluna 1-10 M

11-20 N

21-30 NUND

31-40

41-50

Cartão 3 Coluna 1-3 J

= 4 chama as subrotinas de progra

mação linear inteira

Número de restrições

Número total de variáveis

Número de variáveis discretas = 0

> 1 A subrotina PRINT ê chamada

na otimização inicial de programa

ção linear. 0 número de iterações

ê impresso, as variáveis e os

seus valores também são impres­

sos .

Numero de variavel discreta J

5-10 JDISC(S) = 1 tipo de passo da variável di£

creta J

11-13 J

15-20 JDISC(J)

17-73 J

75-80 JDISC(J)

0 cartão 3 deve ser repetido até que todas as variá

veis discretas tenham sido especificadas com os seus tipos de pas­

so. Oito por cartão.

65

Cartão 4 Coluna 1-10

Cartão 5 Coluna 1-10 M

11-20 N

21-30 ISBND

31-40 MOREPR

Cartão 6 Coluna 1-3 J

5-10 C CJ)

11-13 J

15-20 C(J)

9999999999 indicando o fim da ej;

pecificação das variáveis dis­

cretas

Número de restrições

Número de variáveis

Número de variáveis limitadas

= 0 para imprimir os cartões de

entrada e não a inversa em

IPRINT.

= 1 para imprimir os cartões de

entrada e a inversa.

= 2 para não imprimir os cartões

de entrada e sim a inversa.

= 3 para não imprimir a inversa

nem os cartões de entrada.

Número do elemento não zero da

função objetivo C

J-êsimo elemento da função obje­

tivo .

71-73 J

75-80 C(J)

0 cartão 6 deve ser repetido até que todos os ele­

mentos não zero da função objetivo tenham sido especificados. Oito

por cartão.

66

Cartão 7 Coluna 1-3 J

5-10 BOUND(J)

11-13 J

15-20 BOUND(J)

Número da variável com limite su

perior.

= 1 valor do limite superior da

J-ésima variável

71-73 J

75-80 BOUND(J)

0 cartão 8 deve ser repetido até que todas as variã

veis limitadas tenham sido especificadas. Oito por cartão.

Cartão 9 Coluna 1-10

Cartão 10 Coluna 1 - 3 1

4 S(I)

5-10 B(I)

11-13 I

14 SCI) 15-20 B(I)

9999999999 indicando o fim da es pecificação das variáveis limi­

tadas .

Número do elemento do vetor b

ou seja número da restrição.

= 0 restrição de igualdade

= 1 restrição menor ou igual que

= 2 restrição maior ou igual que.

Elemento I do vetor b, ou seja,

elemento a direita do símbolo da

restrição.

67

71-73 I

74 S(I)

75-80 B(I)

O cartão 10 deve ser repetido até que todos os ele­

mentos do vetor b tenham sido especificados.Oito por cartão.

Cartão 11 Coluna 1-10

Cartão 12 Coluna 5-10 I

11-13 J

15-20 A (I,J)

21-23 J

25-30 A (I,J)

9999999999 indicando o fim da

especificação dos elementos do

vetor b.

Numero de restrição (linha da ma

triz A)

Número de variável (coluna da ma triz A)

Valor do elemento (I,J) (Elemen­

to não zero (I,J) da matriz A)

71-73 J

75-80 A (I,J)

As restrição devem ser especificadas em correta or­

dem de numeração. 0 cartão 12 deve ser repetido até que todas as

restrições tenham sido especificadas.

Cartao 13 Coluna 1-10

Cartão 14 Coluna 1-10 MORE

9999999999 indicando o fim da

especificação dos elementos da

matriz A (I,J)

= 0 indica a finalização do processo.

68

A.1.2 - MANUAL DO USUÃRIO

A.1.2.1 - NOÇ0ES GERAIS

A otimização de tempo e/ou custo do Método Espaço-

Tempo através do modelo proposto, exige a utilização de um pacote

computacional que solucione problemas de Programação Linear Intei­

ra. 0 pacote utilizado neste trabalho é o "Land § Powell" que exige

a entrada de dados exposta no item anterior. A formulação matemáti^

ca de projetos de porte real (exemplos do capítulo 5) e a sua estru­

turação de forma da entrada de dados do pacote exige a montagem de

um grande numero de variáveis e restrições o que dificulta o uso

das formulações propostas. 0 objetivo deste programa ê gerar as

variáveis e formular a função objetivo e restrições de forma compa

tível com a entrada de dados requerida pelo pacote (Apêndice 3).

Isto a partir de dados básicos. 0 programa também permite selecio­

nar e combinar as diversas formas construtivas cujas formulações

foram consideradas no capítulo 4.

A.1.2.2 - CARACTERÍSTICAS E LIMITES

. 0 programa pode gerar até 999 variáveis x 999 res trições.

. Para tratamento de custos decorrentes da troca de

equipes o programa utiliza a primeira técnica

proposta no capítulo 4 (Vanelli).

. Ao se escolher a programação da obra com a possi­

bilidade de troca de equipes de seção para seção

será considerada esta alternativa para todas as

atividades.

69

. 0 programa esta estruturado para formular até uma

equipe que trabalha em sentido contrario a maio­

ria delas. Esta equipe serã colocada pelo progra­

ma como a última equipe, e serã pedida, a defini­

ção da equipe que, como fim dos seus trabalhos

permita o início dos da equipe em questão.

. A programação otimizando custos e admitindo troca

de equipes numa mesma atividade, estã limitada a

obras de até sete seções. Se ultrapassar, aparece

rã a mensagem de erro "estouro".

. Até quatro capacidades de produção alternativas

poderão ser consideradas para cada atividade.

. 0 programa oferece duas alternativas para o se-

quenciamento dos trabalhos entre as equipes. Se é

especificado z3= 10, folgas de tempo entre o inj!

cio dos trabalhos entre equipes que executam ati­

vidades diferentes na mesma seção serão permiti­

das. Caso contrário, serã considerado que uma

equipe não poderã iniciar os trabalhos numa seção

se a sua predecessora não concluiu nessa seção

suas atividades.

A.1.2.3 - ENTRADA DE DADOS

Cartão 1 Coluna 1-10 = 2 para otimização do custos.

í 2 para otimização do tempo.

Cartão 2 Coluna 1-10 Z = 1 otimização com troca de equi

pe de uma seção para outra.

f 1 otimização sem troca de equipes.

70

1 1 - 2 0 z3

21-30 z4

Cartão 3 Coluna 1-10 N

11-20 M

Cartão 4 Coluna 1-10 A(I)

= 10 otimização com folgas de tem

po entre as equipes.

10 otimização sem folgas de

tempo.

= 100 existência de equipe que

trabalha em sentido contrario.

i 100 não existência desta equi­

pe .

Número de seções do projeto.

Número de atividades do projeto.

Quantidades necessárias de traba

lho nas seções para cada ativida

de, formato (FIO.2).11-20 A (I)

71-80 A (I)

0 cartão quatro deve ser repetido até que todas as

seções e atividades tenham sido especificadas nas quantidades de

trabalho necessárias. Oito dados por cartão e, (NxM) em número to­

tal .

Cartao 5 Coluna 1-10 L-, Quantidade de equipes alternati­

vas disponíveis para cada ativi.

dade.

0 cartão 5 deve ser repetido até que todas as (M)

atividades do projeto tenham sido especificadas. Se Z3^ 1 o car­

tão 5 não deve ser colocado e o cartão 6 deve continuar a sequência.

71

Cartão 6 Coluna 1-10 III

Cartão 7 Coluna 1-10 NFOLG

Cartao 8 Coluna 1-10 J

11-20 IFOLG

Tempo de início do projeto.

Número de folgas de tempo progra

madas entre o início dos traba­

lhos numa seção e o fim dos me.s

mos na seção anterior.

Número da interseção que tem fo L

ga programada.

Tempo de folga.

0 cartão oito deve ser repetido NFOLG vezes. Se

NF0LG= 0 o cartão oito não deve ser colocado. 0 proximo cartão de­

ve continuar a sequência.

Cartão 9 Coluna 1-10 1AMR(I) Tempo de folga entre atividades

em ordem de ocorrência.

11-20 IAMR(I)

71- 8 LAMR(I)

0 cartão 9 deve ser repetido atê que todas as fol­

gas de tempo entre atividades tenham sido especificadas ((N-l)xM).

Se Z3^ 10 o cartão 9 não deve ser colocado e o proximo cartão deve

continuar a sequência.

Cartão 10 Coluna 1-10 TCUST

Cartão 11 Coluna 1-10 VCUST(I)

Custo indireto da obra.

Custo direto de cada equipe dis­

ponível para a atividade.

11-20 VCUST(I)

21-30 VCUST(I)

31-40 VCUST(I)

72

Cartão 12 Coluna 1-10 CUST(I,J) Custo de troca de equipe

11-20 CUST(I,J)

71-80 CUST(I,j)

O cartão 12 deve ser repetido atê que todos os cus­

tos de troca permitidos sejam considerados.

Os cartões 11 e 12 devem ser repetidos nesta ordem

M vezes atê que todas as equipes tenham sido especificadas. Se

MCUST^ 2 estes cartões não devem ser colocados e o próximo cartão

deve continuar a sequência.

Cartão 13 Coluna 1-10 I PRINT Seção que define o início dos

trabalhos da equipe que se deslo­

ca em sentido contrario.

Se Z4^ 100 o cartão 13 não deve ser colocado, e o próximo cartão

deve continuar na sequência.

Cartão 14 Coluna 1-10 R- (I) Taxa de produção alternativa pa­

ra a execução da atividade I ,

formato (FIO.3).

11-20 R1 (I)

21-30 R1 (I)

31-40 Rx(I)

0 cartão 14 deve ser repetido até que todas as ati­

vidades tenham sido especificadas. Um cartão por atividade (M ve

zes) .

Cartão 15 Coluna 1-10 = 0 para finalizar o processo.

73

No apêndice dois ilustra-se a entrada de dados para

o programa e no apêndice três a saída de dados gerados. Serã apre­

sentado o segundo exemplo do capítulo cinco.

APÊNDICE 2 - EXEMPLO 2. ENTRADA DE DADOS DO PROGRA­

MA

F I

L c

C C

t L

F. T

1

75

y i • in r\j . in p- «-h> <r 'M <\j• * *

J..'

•„J C » U ' r—< u \ í"~c . ; m r—í r*H

• * •

■_> -■< • .i ■ -1

un i\i u\ r- <-«'.V p-i <\j

ot Si

o *.-* c jj r*- oVJ U \ vj i-— — l\J r~4 r-i

r\ o o o' y UJ '-i \ M süC) O VNJ 3 tf' tf\ l\i <\í •—*

UJ W O)m pí

co co oU' tn <M sO

<X} O' O IM

so mCO H

OJws\i

IH

COOICvJ

c o CO

o

CM

O o o olf\ Ü O ) I A Üu > ü. > \u >sr 5~9 ♦ • * •O O O O O

b o o o i ^ ou i-n u> o;, to oÇQ f*-* CO 0\ f"~ P-I • « « • • •O CP O O O O

r- oi.n

o o>Ü LT

CJ O r- o

(\ n n ü O O 1Í O OJ O O vO O ou '. UA oj <m oU n I i\i m ^

o r-rg<M

tn

i ■ ■î m ü O ' î o o <r o o p o o o o o o <*-> m o O Q i o o o oC\J í tJOU'OO'O

• ♦ • * •O —» O

t

APÊNDICE 3 - EXEMPLO 2. SAlDA DE DADOS GERADOS PELO

PROGRAMA (ENTRADA DE DADOS DO "LAND

AND POWELL"j

77

<— .—I *—t .—i .—4 r—• —4 ■—♦ r—« r*—I r~i r—4 <~_4 r-4 r-~< r—i f—< r—* i—< lO LfA CD CO CO Í, M 'XJI » 1 ; i \ f > i ) i ' r- r- >.c> 'j> o o co

I I N sO m hI ■ I I I

<j nt <m i.j r; o <t ('si o eu <o vT;M ro ..T 1,0 vO ‘*2 ÜJ IJT1 C->

"M i \ t r-v Co ‘'si cm f \ j f'-w <M cm c \j en

l** Xj‘ U \ -U 1^ I-'** !J' W r-*<\j r\j im <\i t\j <M <M <M t'» O'

N i-H rn r-t o*> (V, (Ti ,h CT1 r** u> (i h u> f'- to (-o ho% o h (M f\j in o

f-*"4 f>—i r—H ,r— i-*~i *"H r—H r»*H *—*<—M 1—i r~*< f—4 f—t r—* i—* r—( r*H r-H r “1 —{ í f { I f e ; t I I I

i «

r- a? o c h (Nj w nJ-•h <m cm (Ni c\j cm c\jh >ü UJ W CL’ su SÜI cr u> in a) in

I ' O l T l N H h

i a I■I

i-KJVM t\| (V\ r~* r-H r-H

( 1

SJ‘ «,\l '-A/< r i n t—*

: )

■\j' im w w >u sr isiu-* U' O 1 •—» cm cm

—* »-f rs i CM CM CM fM <MH H L U IX) Ü J '.U CNÍ

» j*— o in y; > u: \ wI U \ !■*“ S ( r~» (\ \

I Í I J I

<w«> l~*~' NJc i f • i <r u\'. Nj : \j i M •• sj

t M Vi i XI im w'•U t * tu (J' O ■"*H (NJ l\ j SVJ * S» vNJ P I n

IHUM I“-» S>' I — U \ i'l t~* \j' i— ui ( r-1 l“~ Ul en ^ U’U' U <-< H H) ST u \ ^ ^ f “ W U' ^ U H (\1 o i n

’— ( r—1 r -^ r-^1 r—» r~ l r - i r-H "~1 <—1 r H ( H «**H i \J ( \J <\] \ \ Jr~y 1—1 r—! <— t I— I r - l «—i r—1 f— t r~ i r-H ls4J s j j U ^ W U ^ M Vt>

I I I I I * I I I I I I I O ' V U> W ^ W!| I cn r -

; t i l l

u • ('l *~h o' a ' <u •—« u'r~< .NJ C\J O ) s T 1^*

' Ni 1 Ni N sj i s i I S \ V *• Ni I «S’ 4 \J \ \ l•—4 .—I .—t ,—I ,—I r~< •—I (—* r—Í *—I

U'\JO >

V»- i'; D ^ vu \_J i'>| IN| (' 1C\i (V «X C\i ( \ j

vT ;\ j ' o uu 'á j - < r im <r u \ ^ vO iv a j t j s f\ i c\j t v ( ' j (%j r\ i c\j o'.

a;CO

■—I U ' I'* u > p i—1 r-4 o j p"!CM INJ l\J CM

,)' r im r i y'•>r i r . m o r* OD O' -NJ CM cm C\J (M CM (M (M

om

CM

( \ j

O CO <1r—< —Í <\)(NJ l\J (\J

<r rv c CO 'O nT ÍM O 03 cn <r t n u'\ vü h co c r ^ oCM IM <M is j (M <M (Ni CM CM

sT < \J u j vi'‘■J' O f * r—I t v OV

inj u y j ^ <T i\> u u j >hj < r tvi uvT U'N su I" u; U' O' O «.Si o '> c n

I I I

i\J S N>

iu, > U A U.J U J

r - i~» w > uj u t( I m |> i-i n '

i i 3

‘ M

i

ÍM f~I O ' O ' O U i

U \ CM (M IM

(J'vT

r - u \ m <ü f "

cn I I I I ! I I I I I I I

u ' Is * u \ o i ♦-« g ' p -00 X r r t (M cm mH ,f-< (M (M (NJ C\) f\i 1r-i !sü O UU jÇO 'O CM ,i1 -O' cr in if '' »n a

] I I r*> i u *-> (>i j (

! 1 t I

tM *~>t SJ- -.NJ UJ VL) sr O UW 1 Np ST INS..|p On% n ' n *—i r \ t rr> o r v*r i r \ h-, m c r W m »«-4 rvi m( T ' p Q H C M f n ^ v j ' i O s O h -

»-H r—4 *~H r-< r-*4 rHrH (H nH r— »*H rH pH r-HI l t I I I I I I

CO cc (5s O H |(\) fNJ r - l H W < \ ( M (M IM

r-i H'in tn co to œ I I i c - p - m p ir»! ! I ,>a,j(rvr7 : f

L-*' J

ÍX)l -■T

r o <->O ' <_>

t r r~ ir»r~* CSJ

I \J I ^ t 'J

n t - t c ' f ^ t r ' c o r - H c r f ^ m ' f ' n r ' ü M u o u t r _ t\j i'g f v ( V V’vj i n INi i ' l

O 'O 'tl>O 'wU 'O '

in u'o y

O 'j

ÖC J<M

• I '

O ' 1 r - 0 ' , 0

' i~ i i-<' r - i

l i »

v \ r o >—< OJ O'!

O' r ^ m

m t nO

O' r ~ : p*" r- oo;

, II ;i! Ii -

i n m —IO ' O f-* i - 1 CM "f\l <3 sO ’OO O ' O ' O I I U^ t V»

CO.'T

CO vO

O ', Ocm a fM

00 SOr o <r

« r (M i n vo

o co of*T p~ CO

!

v f N O O ' o . >*< <,'» >\l

p p in I ,f—I cm rnM <M CM

bo co *a s \ tn tn’i•*■ -O r * : l i , I : H. |f' t:

"■ ! ■ ; il :' » k

il!! t ' ■Ú

—H r -H r-H f—H í— ' <— ■< f -H •—i f -H r~H r H «"H r H r~ -i Q C J O C J O O O O O O U " - '1

N Ji i

! r-H

1

■ \ t

O C J O O 0 < M ( \ í f \ í Í M C Si CsJ 0■ .*■*• f w r- % - • - . r r ^ - I P . - O ' U < T ( M tJ i X.Ï SÍ.J •J “ CM C J a .> ‘-O < r <x> v ü < r < M 0 CO v 0 n T CvJ O O ü 0vT' ; r \ ■i.- ** - ■X ' J ' o r-H n T < r i n s O r^ - c o C U 0 r-H <M m < r x f" i r . V Ü r - c o a ; O '. J « s " s >■"( r - j ( M r x j < \1 { M O sj rM C 'J CM íM r - j r n

V - j t V ' 1 • - 1 r-H r-H — < r-H r-H r-H r*H r—H »-H H f~H r H r-H r-H r-H r H W V ^í C J C J <wí 0 C J L Jr M ’ \ p . -, '_ J r* '\

.

f V

{ i: *

1

r - .

( . - í O < j 0 c g í M CM C \J r v i CM C->•*. sj • V.’ *•> «W* * i U ' v' 1 — , V ' 1 - - í ' \ » - H V-/* 1 — U t » r--1 ! *~ u » { ' ) r—1 V ’ 1"” ^ I »,* ) t — Ll 1

v U ' v U 1 — X •• wJ' 'w* v J r-H 1 ' ) n ) < r a \ •-U l^ ~ 1*^ U ' r*H r H ( M p 1 < r u * ' U l" - i~ - u . ; U vV ',1 '•0 ' " j »M t> 1 - H : \ i l \ l [ \ l I V ( N i <M t M r \ j CM CM I M » r*»

1 1 J r-H r"H r-H ^-H r-H r—< r-H »—H r-H t-H *-H r H L J C J O * ( J C J c j C J ; j <wj v j C J r~<

t i 1

v -> v*> w w i v j \N i *• V< VVJ VNJl

1 ~ t> 1 t 1 r—. V-> • I — U 1 » -aJ S j VJ w VI ♦ VI W s U >J * \ í WV S I ' Mmí VO <S V VI w >wO>

•»r J \ t — r -~ U ' “ t U ' í-H I M (*« > n t < r 'JT \ M J 1 ^ l ' - o r-H r H «.\1 0 1 0 1 •n T u > v U l ' * l - » a j U >SJ » V ». 'J ■J i -J 1 ' 1 .- < • \ J VJ « v j t \ J ‘M \ vj 1 VI l \ j í-M < VJ « VJ 0 1 f < í

Nj » - I ( ’ > t— 1— . r - 1 r—H .-H — i r~H (—H rr-t r-H i-H r - i n f-H r»H «w / s j V - / C J V J w WU \ U J l ' i » ' 1 u \ K' 1

7

1 V

1

1 'w

1 1

i M

> 1

C-> C J IN í l \ J C \» * \ í Ml IM O< r ‘. V. L U ' O v j t ''J «w - í — u \ O \ I H W * U \ I M r H c r U \ CM *—1 M ' u > r-H . Ü ' U N 0 1 r-H U ' U A

v T u ^ ■IJ 1 ^ J J í . ; ' r~*l ' j n t j v H '.VJ '.M r t > < r m '■U 1 ' - í-U O ' u ' s j r H 'i 'J INJ 0 1 < r c r i s ü t"*- u y c r' M < V \ ’ V 1 Nj . \ l V M ( ‘ t 1 1 I r ~ ' 1 \J '. V ' Vt • Ví \ Vj t Vi ‘ N ‘ V» * V ' V4 ' V » V# p í t 1» i

4 M C U \ SI U.J r • v T r— s r r-H r - 4 <-H r-H r-H r~ * r ~ r-H r-"* r-H f-H f-H r-H r H r~H c _ ; <w> V J C J 0 C J C J C J O L - 1 0 <"H

n 1 u \ \» •. • jI ( i í I !

U U U y U (M Í\J IM *\l <M IVI V JU V O Í •— u * U ' (* * r— . U ' nU s r t Vj O VJÜ S T ^Vj C U S " V N O <JU S 3 ' i N C J v U O <JU * u "4* < M

IA » slv - 1 ' - U .) u % L_> U ' w <;vj t v j O 1 SJ U A s U v O r - y ’ V J 0 r i l \ j < v j 0 1 s r L í> - U V U r - | o u c rr '-J r \> í ( V. ( \ J : V (VJ O » t'1 r-H ( M IV Í < M C vj ( \ J r \ j < \ i C J Í M T v l ( M O A O '- .< ' ■ ' j U . ' v . ' s r r - » s T f-H f-H r H r-H « H #—H r H *-H r H i*-H r H r H r H r-H r-H O O 0 Q O c G O O a 0 OU .'

1 V;.V.: (•»

•. Vj

r > • V ( M (_ > O*• VJ

STvj•'sioUi >

O'M CM ■j.: « vj n 1r.. r\j

v u s r 1 r - c y 7- f\ J cm t \ iH n ‘i sjco vn o

i i ' I

■v.: OroI—I r—í

O e i rsj *-h ! t

} * üLP I"- »4 \ 1'1 n )M r» y> r*h cm m sr í.n u\ o r- co o o oCM < \ / < M r \ j ( \ i c \ j C vj < \J C \j (N 4 ( \ 4 pf')

rH rH f-H r-H rH r*H f-H rH »H r—{ r-H

•I

o o C j O O O t N \ N i V \ i c v í C S} 1 o p i r i u ' I'“ * u i m c r u j k m ^H H(N ro <r *S\ <5 rij M O'o o o o o o ò o o d o ^ - *

rO f~*>r -.nCM ÍNJ

r v j c o0 ro r n r\l1 I

CM C J sr mV ».VJ

c** mií> >0 r -5Ni rv j <Mi\j cx;u 03 m<NJ f\I II I

co -o <r•S\ -4J f"“» v\< v \| t \ f

O Ï r-H O 'a; o cr< \ í ( \ j ( M

s " r*H «—4m cu r oI »

I

( M O O )u j o ' c ri NJ C \J * \J

f "or i

vl-CT'

s r c rC J c rr-H c r

1 c r

c rO U 'O U 't' 1 SJ*

CM O CO O ' - « —* ( M OM < \J

O O O O ün o e o v o > rf-t r-« (NJ m

O cm (M CM Ò CO <r in

CM Q <N O OD O '

r—l O ' r - o o —>\ NÍ IN ' v

o <■ rsiocoko^rcMocosO c\i m «r ix\ tn «o r>- go çjv qCNJ C M « N i ( M 1 M (N J CM t \ 4 c \ j m | , | |—« —4 r—* —*í —« —4 r~4 —* r**í ÇT* C? C? C5 C3 Ç2 Ci C? C i CJ: O' 1 ;.........! w' S

I ■ U ' I ■^ • IU' i

1 • CP O O O O O O r\! <M

( \ f ^ w 'T ií> 'ü (V w co. c r g u> H ( N m "T «4* irvV>* 'NJ SM IN4 '>4 (NI IN i\ | O»

0 4 OsJ or-t œc o a j

79

I

O O UJ O u líi ü O cn o O4j m

h o o

v .: Í .J Í J C l c .; rsj r*H iM ( \ J t—< C\J CM r\J CM r«*! CM CM CM <M! rH CM CM r-H fM rsj rH CM rvj fH CM CMo <r ‘.M U ■J..; ■D <3‘ CO «O <r ;\ j O no • 4 ) r \ í O w <r CM O CO O <r CM o a o nO >r CM O OÎ O <r CMÍJ> r-H f \ i i \ j r n <r •J”'> 4J sO r - OJ> CJ'- o <_3 í~4 •"M m sT <r o r - ao 0 3 O' o r-H fNJ CM CO <r IT i v0 <5 Is- UJ O '

r~"" r i .—< r~ i r-H r“J CM (M CsJ :*v» CM CM <M CM CM CM CM Csj fO CO m ro m r<’j co CO co roV-J >w) W* lw-> -u ■JJ u \ rf) O «-J» r~ *

< r

W O

j

r il-J <uU

rH■oCM

O c\i OCM

UJ

i... 1 _j* C.J i-"4 C\J Ovi 1—4 ro (M( rs c \ r*H cg .r—1 fM

í

(M rsj fM r*“4 Cv CM H CM CM H CM í\ l r—<» \ r * i —, *•> 1 " 1 ■ J - < ’ ( ”■ i i ' i W i — u \ i r*i V r - u \ . m u * i " » ^ i U v r - u 1 P » w J — U \ p i f—1

' . J ' !_/ »V <* * Vj U N Vi N NU ! — wJj U ' U ' w r—4 ».Sí r> ) o i 'nT *.n ' t ; !**• r ~ U ' r—í r~1 IM 0 1 vT u \ u t ' O r*^ U 'r—H r- —* r-i r~< r-J CM IM fM C\J ÍXl (NJ IM CM CM CM !M IM o » O -» rr^ O ) P » C''! n CM f’t'l m n i O )

i 1 1 “ ' r— f—* ’~~4- »-H r*-» O i J u l i \ vU

L JU '

O>*■“*

r^r i

u ST O1 sl

twJ CM*N

o u»/

W» V-' w W MJ <w» U l'l U V-J i"

Ol

V> W N t* *

iw>~

l V 'M »—• > V O J •-"■> • S | I V I 'M ^ SJ \ M *~1 I V <i Vs!

W H J ' s T v ' O ^ u . ' V S I ^NJWM^xUVlNÍWvUH-»u% o r~t tN oi n <r nu !' t'* eu cr u h h (\j m <• ui vu oj cj> r-4 <v í\i *v ív <sj cn <m ín rs|i<N ^ ínj m m cm rn m m (M o> r*> ovim n i

I V ' V ^ (.SJ I \ J - - i

i \í O « j >u >j" \ \i

I

w' O O O LJ L.; «._> LJ

\M r-» U" i*~ Ul lM I VJ' I ~

U ' v_' «_/ >-< ’. v 1M sT 'T tn

i_ j «V —< Lí \ ( M —■<VJJ P - «ju

t\l ^ (\| INJ r i 1\Í £\j r—< IV ÍN| >-< (\i INJ M ISj C\J *—( IV l\* tV t\J *-i Í\J t\jI— u \ CM *-< U' f" U\<'1M Ü ', |'“ 0 1 r< U' r i n r i r-H U'' ^ t-O (Mr-* W'

u" u h i\j r\i p'i sj* m 'U 'ü!i'" üj ü' u w p-< c\i m >r <r u\ mj c— co vu«*—• : NJ IV -SJ l. \j tv l \ \ SI IV «iSI-iV W *V IM 1'» VM nj l-v > (') »M llj O} OI P,? r I u u Q u ^ Cj

Ui ' C'- 0 1, í' i

O CU u w H U U í M u u t u u g f N j sr «. v

i\j

O ’O <M <• Si *-H l\| <V ^ 1\) IVI H IV Í.\| f-i \SJ V\| r i iV IV n IV <V »V 'N «“l *\»•<r- iv<-> '-u i i 'j- IV u w vu sj ív O w ^ <r i\i o eu ^ 'T' tv o co o >j' ivj' g w

IV o » vj xj u\ \u Is* u ; wj u ' u h ínj w r i V lí v<; > uT* tu U' u Ü h IV n ii< f »T ^ vy u j (Ucsa tN> <\j <m w '\i t\j f\j tM rs» cm im rn ro co m m m ro ro cn' ro og j o> u o w o g ui g (o f ü ü h ü q ív y o «? o Q om p— Np ■ cn <f iAj :< \ »—is_) o o yk)

~> O o—, I-Cr» C' O

u u u

U cc vC- O' Ü'U

<_• o oO í »-1 U'r\i rr r«

O O Ofsj O COtNj r< ff'!

o o o o o o . o o o o

O CJ O o ^ <N| l\I * »VI Vl’'1 ii\ oi h u' u' n i n g> p-

s r Ln so r - r- co ^ o H rvir —I f-H »—4 «H r\J (\J Í\J CSJ•—«—«—♦r-HCGOCCOCOCD

O Q O O - ^ f \ i r \ í r - 4 ( V C M » —i

0 < r r g o c c o < r r s J Q o o v o u\ nO r~ r - co c r o ^ ^ c s j«-H rH r-4 I-H rH H C\j 5\ (\J

O O O 0 Ü O O C Q Qr-

> II

( \ ( Í.S4 rU u\ |m **i g>

co <r in tn(Ni ÍM CM C\J O Ü ^ O

! :r ;og CNj fr-t ç-^ Kj Ò 03rti Kr tn CNJ Im »SjO in o ók) : 'I

Ii»; I i-I I t. >:■ I ' , •«(IN N r ' <\l ç \ | « (,N t \ | H IN <S) —( (>) rp .CM

<'l t~t ( J y r~ u i ( ' ) r-Hi U ' O . U 1 l^i m i< o : o o <> cr> ö h M m {T> ^f!ia sü K I V 'oó (M: cm <n »m est m m f i m m niVfO fn r<1' rh rnO ' i O Q H O O N O O «JIO O <>; <3 'O; Il n i , ' T i n ,: »e*; ♦• r s l ’ Jh . •••

Il:f y . - r '

A 'i* so.r~«V ÎNfo:ft'-.

île .H

ïrv [r-i'O \ço <T" O' rs i (M i i 'o<r ;.,

fM (N) .i-»i i(M |,C\J .*<jHt fSvO .<■ rg .0 ,1,00 '0,<r O «-* <N m m ST, m fi m tn'pth r*i rn q'H'-O 'qN» tà: o'0î.‘s ^

O O O O O O O O O O O r \ l ( N ) r - H 0 J r M - - i < N < N H < M f > 3 -lO'r'inmrnj'h^mHO'Mnffi oiu'uH[\jt\im<-ifi,uvi)r-œo'Oo-iNn»—ï r—» #—* »—* •—t ï—( r», *—* r—ï f-i r~t ^

IM<Sl «s 'Q'Hrt> f'O sD O CM i î

■:c\iiiO. c ocVo

0s ft* Sr <r inIV IM tsji I- f‘ Ii

V ' .1 u v p i . n . y V i ) ^ Hl

^ 0 > 00 O > * CM 'csi CO sir<M IM oll 01 Ol V*\ Ot ‘1

j

l[ t

,«I.

> iï(M 0 J r~ * (Ni CM .M M ' O J < \ J ‘ (SJ f-t o j (M rr»tf» M QN .r-. tn rn cK;; *n' m o> vr>“ — • — — ... - • - ‘- yrt iq >o r», oO'i

i'i r»:* t' t i«i f«t

:■ •»['H. ' Ii' \4\ ■

-f , t

It il >',1 ! i' M

i { ; r

ill*

It

FllE

C

CC

IET

I 4

M V^

/SP

* l~ L

2.!

H

I

I

I

is- \ .J '..V O 'J*i\ _)

'"s' • 's! r-f ‘ \ j r— i '- (•v) »—4vj Oh o .: Xj vT 'Mi

-J: »-H »'V •O' SI Li ^ •»LÎ f^.-J' .5 v-r -4' S3’ <Tr \ jr~4

( ’ ' r \ fM

r r-H f'v > V »—* ÍM r 'S1 r—‘ C\J

%_/■ <--* t ' * ' M < " > v j 'j. \ »•—nJ' <T' \l nv sr \T <? NJ' STCvj s .; 1..- ^ U ' l~ ; \ J “ t ’J,— 1 ' I . si f j

•*J vj" V M>_/ « i\ , m'vT sT ' J ST'_* ^

NJ -, \j W. :\ r— r - sr --J <r s r>__/ «JU v_>

I ' J

<\J INJ

\S1 —»SI'

v r '^rO 'O

(\| l\i r—< l\Jr—. ^ I U \ (M --- I U ' <--!. v iv j n v f '.n 'V o r -• -i -\J V -Vi Ni NJ SJ SJ<-.> e; u' o uj o* o

o I

\\1 \\j «-•* Vsl ' \ i «—i \\J V\JO i ; -T im u U J v ui \j f ' i >5" >iu 'U rsr nT 'T sT vj- 'T 'To ir c..» o tu u o cm

V'J 01 Ol

u » u ' ü O ' O o j t n g . s u u w

VNP 1 IN1 9

».V i ' i i\j o ( o I 1 « 1 r* *

U' u H l\ Ol ^ l{) ^ s r u > u > u > u ' u \ u ' uO

u i n i CP t n

r* cuu \ ut

f1 I C ,’ W) ; • *

O !p u r *

i t

iO M;* j s 6

tn cn o ♦ « *

u> w > wO CSÍ CM r~< J JI

l\J CM sU sU

1cn u\ r- * ■ # •

u i u unn i cm cm t I I

in vu r>s ü SÜ

u O

O tNt t ur\| f\j

«I «■;. !:i :•l~ J iS Ü o i -*3* I ,, I

<x; O'» osU nÜ T "

• - - (• v M if 'i p » i^ i r -

r* o'• * v.

<\t it ” .1 (V H »■4 •■ ( * V

■; 1 '< r u 'i r* r- -.

r-« i\ | INJ rH« ') »—• I—O r—1 r-< OvJs r - i si- > rC O 'V O

IM (\J -H OnI .<M O CO v0 Ü ^ H fM

^ >TO Uj O C

fM oj ojr-l (? M i ^Ü ( j h r s js r S.J vt sj-

(\ j i\ jU > r t •—«

n sf in<r <r <ro (X? o

O')

CM *-< cMsr o rn <r in s r s r "T cc *o o c<\

»—* Osj rsjm -4 i t

CO sT 'TNJ >J ^

l \ J l'Vi r - 1(P I1* U\u'- < j r -sr nt s ro m o

c* »

M M f\jQD sO sf tO v j j h sr nt sr

. i !-:,!. : . -. í;s»si n i ^ u \ ^ Is - w V ^ 'N r^ u < r u i w ^ y » sM \\ \ s i‘ !;su r - u j

H H rM rM r*4 C*4 Cvi <M CM f \ | <\| CM

I I I I I ( i I I, I lj I 1j t Ii ■' \

I I I I I I I, v i I I1 } sI »

■! \

*-H j r r 4 rM f~4 r«4 r-*i rH rH »HI Ç\J| <M CM CM

•—4 cm en ' T m o r - c ^ ' O ^ cm ;fó ^ i n N c o c r ' O H O j f n i A o , r -Í*H Í-M ;jp-^ pH H r ^ ^ f ^ i f S l C S j C N I f S i Cs) CNJ fSÍ

('■'!' J * i , . , ; •; |. ■ « ■'' :m o o ct' 'H cm m <r iTN c r- co 0s Q r*^ c ^ sr in o r* cc pv,o ^ ,rv cn >r: m ^ ;

'trW 'u>

f\J (M M n n i? in ^ N g'>î* ni' y i

O' ulii ■*

C\' r s mi

if #m4 :'i

’i ;

1 1

1

■ s , ,: • 1 Í

h00 ^

'io

fM <M f|v

m is0.f^CM CM tM

! !!'

I' t' ' • * {• :Í t .h

j iij l'' l{l' ‘ f- •) U - =h

!i '

i! i

■IS"■•' ii ■;" -,.iii! i

® . i ■ : viM 1 :■ .!i iii jp'- i"■

;l‘" i.

FIL

SC

C

CLE

Tl

S *1

V

^/îi

(. -81

( 1

_ > __ Ily )

• O ir U U \ f__? Cj 1 '- o u ^ t_J sO C J VUp > • • • • • • V * • • • • ■ • • •

SU UU v_* —• UU <j j p » V—» 1 '- 1— t—*4 U ' U ' «s_J u >

'• i.i »

\ v

t t \ 1*

! t 1

1 r H

1 1 *J

s

t~~1

1

l_L u > sU r - U J U N o p i c \j O ) •sT U ' MJ r - e u U 'r - 1 — i— •JU SÀJ UJ U J U J CU -U J U J U J U J U*'

< l \J NI" U \ r- fjj U' 4 NJ P > >r IM sU r— UJ o «-« VNJ 0'* U S sÜ r* WJ U' O f-t CM O l sr U'\ VU 1— UJ O'f<N r"i r > Pï Oï r*\ Oï nT ^r <r <r <r 'T s3~ H rH r—4 rH rH rH rH rH rH (Ni f\J <N 2 2 2 rsj

1rvj f M og

r—< r-4 r—4 rH «— < fH r-H *-i 4 »— 1 rH «—-j f-H r—4 «-H <“H *H r"< ♦H ♦—4 r**< rH rH *-H rH r*H f-H rH r*H fH rH rH'(

rH rH rH rHï ï ï t ï ï * ï ï t ï ï ï ï » » ï ï * ï ,t ï ï ï t ï ï ï ï ï ï ï ï ï p e »

O r—Í p*'. <r • r> :o •T* rH OJ p~> <r trv vO r*- f-H ou pa !,n v0 0- ao O O rH oa en SP 0- go & o r-H 04 ;'PA m p * p p i Pï p> Oï m -T sr <r <r nT '*r » rH rH rH rH rM rH rH

• ,jfSi (\S CNj ;

r - CJv 0' o f»H f\J ch LA sÜ r~ CD O' o rH Psi 0T <r m sO r- CQ O' a rH CMOA <r en vÜ r- go 0'' O'f

«•*4 (Ni m <r ^ ï 'iNJ ex: rvj Pi PI m Oi Oï Ol O') 01 o> m sT <r '■T >r nT V,T 'i' >r <r \r\ en m IO m tr\ lf\ m m in sü OH O o • *■ it

FTLEC

CCLE

Tl

82' X

iS\

I I U \ '

■Z.>

O'<rOU-/

O

o a sO O

O

inow->ÇÍ

m'tnlo>i * o

oO

tntnOwO

u'rsjin

<»o>. ;»■k\j i' 1 ai V- U r - OJ U' O r-* 4M m vT u > '-O r - * ÍA J U ' f'M" U ) r-i vr *u UJ uu o O.i.VM <\» Sr >u U> 1 jrt r \ m CO ff *» fO n~) m <r vT <r vT < r < r 'T <r r»-4 c m m < r O' O ' O ' O ' O ' O ' o o ! Q o o p o O O

; »— 1 r>H «-H f— 1 < N C M ; ! < N CM I N o » . CM CM i 1 ( ! ir-* r-H »-H «—* r—< r-H r—4 t— i r—H r—1 H rH r— < •— < rH »— 4 rH r-< H f*H r H O r**1 O f* o rH o «■— í i Ó rH Ò h 'C D rH Q

5 1 i *

I ( t t I I I I « I I i I I I I I I i t i l - o o o o ■ | 0 o

1 : o o o o » ' O o

1 . ♦ • . . . . t « . i ' • ! *«-H r H T-Tt . J '4 -* r H ;

aS o ;

aOj

IfN O r- CO CJ' o r-*< CM nA >4* m o r- CO cr o r-H r*H Cr, ro; m ro in tn o O' p s h r-i mrj f\J rvj ÍX» ÍNI CM m oi r \ m m m st <r i

í ; 1CM1

o\ O't t-H

O' O' O' O' O' <jv tojio o o— « r-l r-t .lM CM <\|

vO r~ co UA O r—» CM OT sT LA sO r- CÜ cr* o r-< rvj ro sí* co! o 1-: CO O' O r-i (m m <• in 'ü ' p~ oo o'vU VÍJ vü r~ r~ r- r- r- r- r- CO CO co a) CO co co <bp CO CO o> O' O' O' O' O' O' ; O' O' O ,

if. ï t ,-: S ,

.IfnliA :irvf4si•0,0 iQ;.'0 :ijtNMM CM ,<M .b —• ;Kj rfi '•0 ^ 0 .O ' Q :j

13 » Í- ï>. 1

F :• I I *; ■ I u■ 1

». ;j-i • • : I '

83

'AJ

- J-J.J

ÏÏ.

L-J

1— UJ U' »w> vM n > ST‘ « \ r~ UJ U'' V r»4 iM n» '*>x

, ; 1 '

uvm u > >JA NU NU vU MJ 'U VU '■U 'O r*** r- p- r*“ <'*• P*ru «—1O r*H r—■* O ,—t <_> O' 1-—4Sw-Í c—* c> 1—1 ri U r-*iO r-4 u> O rH o o r*~1 o r-í ' *

VU \ u \ a \ u > U \ U X 'O W O o ' v j w UJ UL> yj UJ UJ UJu \ 11 t u « u * u > M t u \ U I u > u i Uíl U 1 u > HJ I SIJ MJ sU / •'!• • • • • « • « • « ■ • ♦ • : « « » • ; . 9 *■o íwj o 11 o O O ■imJ o C> í -f Ml W w i

l./' «, V m U ï UJ UJ r—r-H <r >r r—r~ o U O i (' 1'-U <-n O', CMCMU\ U ' ou ÍJÜ r-<<r <r r- r- O CJ Oí rs!'

vU tr'4 »“ • r—1f-t f—»«•—-í 4 V IV ‘ NJ 1 VJ i\> 4Mr» O »o >O» r i 0 1O) t'i sr- •<r nT <r •<r •sT U\ tn M \ u\ u\ SU: sU vO . 1<x 1 \, í 'J CMtNJ Í\J IM '.MV\J (MCMCMCM(XI (XI <VJ fM rM CMtXí CM CXí CMCM(XI (XI (Xí CMCMCM(XI CM(XI CMCMCM(XI CM ,!.. )—* O r—tO r—« O *—<O r-* O r-H o rH O r—iO r-H O ^ O O t—<C) r*HO -4 O O r-HCJ r-HO o !m UA u \ u~\ u\ tn U‘\ U’\ m UA U\ U'\ O o o O O or i—- 1"- c~— i'- i~~ CU UJ , mSU U> UJ (J' O' U' U' V' u> !• • • « • • • • « « • * « • • * 9 ■* 1f—’ O CJ O O O O O O O . ° ‘ O O o o ' o Q, O O, i

r-. nT si' l~- u o )n 1O U'' U' VMIV u \ UI MJ UJ »"•*í

S' S( r- r- o o n vi •<u U'!crfJ

<v IM «Si-C? r-H r--Mr-4 r*H «■*■4r\i '‘M CvJ (M CX1 CMCM(X) r ï m rn n fC) m r -r ST >T 'sf <r iTi IA IA tn in in; m vD O <0-(XI rs.' (XJ •:\J (Ni ÍNJ CNÍ <M<MPvJ (M IM <Mrsj CMfM ÍM CMCM(\j (Xi rM fMfM CMCMfM<M(M iNj N «N c\| CXÍ (XI (XI (NJ CMr-H O r-HO O H O r-HO i-h O r—<O r*H O r-< o r-4 a #-4 O r~AO r-H Q h q f—«<O O r—41O »—4O r-H oO 'O o O O O in UN u\ > UN LA UN O O O o ' O Ö

o o o o o O' 0" cr O' 1 0s 0s O' o O a ‘ O ’ O o• • • • • * • • • « , í: « • • • • : « • ; 1 » » ■r~* r-H r"4 f—< o O o o ■o O O r-i »—( ♦rr-4 r-t í»HI !.. f

r— O O m ro O O cn 0> f\i CXJ LO m CQ 00 r~* vT <Tt ■ .

r- h -o o cn m o o cr 0 (NJ cn»

in oo C0 r-4 ;9 1

O f~~ir-H rH »*-Hr-4 f~4 r~H (XI <xj rvl CMCMCMr i roi m fã *<r - T <r sT •<r *sT *<r <f in in tn tn tn tn Orxj PvJ iM r\j (NI <XJ <MCMrxj CM C\J (Nj CM(MÍM (XI CMCMtM <N C\J CMCMCMCMc>á (M CNJ CMCMfM CMfM <M< \ Cvi CSJ cv ■NÎ Lr . «■ü r*- .CO O r-H <XJ sT t r\ o r - CO a s O r*H (M m O r - CO O ' O H CMcn tn 'O r - 00 c r oO G o o O o «*-Hr~4»—HH r~<rH r—■<r-í r—<CMCM tM <s» CSi CMtxi (Xí OJ cxj m r n v í r n <*) m m *nT ' . ' tr—* r-< r-■« »■H r—* r—ir—4 r*-1 *—4 rH r**t »—4 ■Cf* rH fM t-H f—i »-4 r-n rH f—4 fH »H rH í—í f-H r-4

I

■ Hj' V'

O ' ! ' í >!|

' - '

FILE

C

CC

LE

Tl

84

V > NO I— vU O' o> r-H \Xl p ï sr <n VO I— Uv* o' o1"" I”* r** 1" UJ aj •JJ ■-U y j lJU a j <K) u u UJ cj>

• *—» O r— O ' H o ’ *--* c . ; *— • O ’ 1 O r-H o -1 c? o »— t o> CJ - i O ' -h o 1—t CJ p-H c >P ! •JJ u > u \ U ' a \ w ^ u \ U ' o> o o> O ’ O ' o* O »

Nj SJ S3“ SJ S3' Si sr SJ' sr sr s r S}" SI*• • 0 • • • « * • • « ■ « • •

L-J o o o o o o> 0> O o» o , o* O ' O 1 o

IV)<r

(X S J O ' U ' INI l \ l i n UN CL) ÜJ r-H r - i s r ST !’*- r - o o ( '1 vO O ' (M iM u > u \ a j OJ fH f—« s r«y; Vi. V ^ s ; 1 '- I-— I"- P - r - tU \X j UJ u J <.JU U ' U ' U ' U ' U ' U ' O ' U ' o > o » o o > o r^* c-* Q> U ' U ' U '

CM "M fNJ CM CM <NJ l \ l cm IM CM CM fM <NJ fM fM CM CM CM CM (M r '» m m m Of) m H rHZt.. r—1 V..J — 1 ■T\ r—* n —< in f—H in • " LT> tr\ i n r-W Cl? f—< O r*< <P r-< o> r-H o H o > r-H. • a ^ CO ÎV 1 c U ^ 4> o > u \ u \ in in IT, u > U'\ O C î O o o o c> 1 1 1

w ’ 1 " i*- i~- p* I '* r-» i'- I-» 1'*- I"»*» p - l '~• • « « • • » • » « : • f * • «

f—i o o > o O o O O o o a o Î o o G 3 o

U ' ..'J UJ ST Vj o o (M n 1 SJ ‘U U' U' VN <SJ U> a’A CJU (JÔ r-4 sr SI* Is" o O rH \y; IM SJ o o:îSJ S.i SJ r-" r— r- r . r- a) CO CXJ CO CO CO a> CO cr* O' {TV O' O' 0s- O o O O o o <~4 O' O ' 1 Cî' 1O' O' O' cKCM 'M fM <M CM rM <M <M CM CM CM CM l\l «M <M <M CM CM CM (M CM (M m rn n ro CO ('O fn r~l I** H r—4*—< O ■ ' i o <—< O r—4 a rH O r~4 O r-H o r*—< o H O r—t O r-H O r-H o o H o r-í O ^ CO o o CO CO CO CQ

D o a o o o O O o Ci CP o !d rj\ O O' O' O' cr O' o o O o o Ü o 1• • ' • 9 • • « • • • ' • • • • 41 ! * 1 1 * ' ?!■

r—< O CJ o o> a o o r-i •*~H r-4 r~< rH ff ■ t

vT r - P - c > o r 0 m o O ' O ' C\J CM i n i n CO CO pH vT s r r - o o m ro ■£>SJ SÍJ o r - r- r - r-~ r - r - r - CO CO 0 0 c o c u <x> CT CT' O ' O ' O ' o o o o OfM iM IM I'M IM ÍM CM CM (M IM IM CM CM IM CM CM CM CM CM CM CM ÍN t \ i cc^ CO r í ) r o r oi \ i r n s r •NÜ r ~ CO a> O <M m vT i n o r - CO O ' o r-H cm r n vl* m SO r - CO O 'nT nJ* >T s r s r s f s r - T m i n m i n i n i n i n i n i n o 'Û o ■£> opH r-H .— * »-H r—4 r —4 pH .—1 r-H r-H r-H •~H r—* f-H r"H r*H r~4 p-H M r-H rH f—H i*h rH

>û(? o) m in in O O O O ' O ' O '

•4- in; uvd> o ' O ': o v O '

sO r- oo1 o> r~ r» r- r— r-, r~ir~ r~-> r~-i>-

II

I > !

! : i i ‘

i i .

• •Hi-; ri ! t

ii- is-u I-'j

i ,1 *•

u

- J

• 85

\% » ; N‘ U 4O O

}*-*« r—H rH» • ^ UÏ rH vv

u \ 1 ^ 1 »’**

w'i n > <r u \ sU i— U J O '' r—• (M <■» ï 1^-•; ^ CO • u \ o v

—,O ' ; r O ' O ' U ' O ’1 O ' O t—* C_J

1. Vo '!k M r~i

tw>V vj

1<-U

tUJ f* 4

1UJ r—1

1OvJ r—

1u u

1W r-*i

1Wvi

1

i1

*.o r-H1

i*U o \I ' }

0 1 >

u \ j 'O'

UA ; s3* ;;

< o W

-_J I >■:l

■t

( ' ( ' 1 ST Mj UN r - SÜ ÜÜ r ~ O ' g o <wJ t r r~*, C-> <M r~1 C 't k SJ < r ÍM tM cm ] (M CM%/ J O ' O ' O ' O ' o> O ' O ' _ .U ' O ’* O ' O ' o O o f-H r*^ r—1 *~i j «—H

r—< r—1 r—H H rxi CM f-H CM rH r—* CM CM CM J r s j Ç\>Tc ■u j . ) - w ' •—4 a..' <AJ r—< CJ> o r~i X ) a .) — • C.J -« UJ a ; rH ^ H CU a > H r-H O rH o c p ^ i n IX'.

I *M I j vT >3"

c o w s i t u u i o u nu u u I ' 1 ^ im w in j i n y w ' T u s r ^ ^ ^ tN V ^ im « 1••V •■« • w W * " "• ‘ *» ' ■ •- "V VI ' "V N «-T-* "** "V • 'V ’W » >* ■w ••< » • I " • 1 ' f“ r 'l t fN f"‘H M

rr> r* C" C" O' O O O' O O O' O O CT> O O O' O O O O O O O O O O Ò O -* -* O -I -* ci - I *-<r - i r— —> t \ l (M fNJ ( \ J r \ j c \ j (Nl (M O J <M •-< t \ ) c\) v -t IN (M I-H (SJ <\J r -* cm (\< J h c \ i O') r*H C\J r \ jg -o s co as o o in ffl « m o o co co to œ o,o « ta 03 ® o o w œ o ~ ~ 1 " ■• —I ■- X ' >* r —I I, m > sf r n « ^ » V

c o o o t n o o ,<i> ro roU\ vü (N (N N ri m I '5

oU.i

r - i ^ O h r - h O ' ^ c O C T ' O ' C ^ ^ ^ O H H r - i r ^ r r i f . , , ( , _________ „ „ . „ , , w ^ ™ ^ ^ -IT O' O' O' a> CT O' O' O' cr IT O' O O O O o o O O O jo ,Q O o O o o O O rH O r* rM :<J> r-Hr-Hr-Hr-ír-«,-tr-H .-H,-Hf~«<\jrMC\JCMf\JCMf\|nj<MC\jC\MMt\JPsjrMC\l<\íC\ÍCMC\IC\JCMCM<VJ o^c^ro^ipsor^QQcro^cNif^^uNNOr-coü'o^iCNicn^irNsor^couNO^CNirONj*^ a; cy eu ry u;> co co co CO co 0s <*r O' CT O' cr cr cr 0s tr O O Q O o O W Ö O O r~* *H rH «-H •-« .*■«r-H r—H «~H «—4 < r —4 r—< *—< >”H t—4 *—H r—H r ~ i r H r“H r*H r—H <—* ^ **H .CM

O. !,irH I- ' ,-cm ;! '■i:r - ;ti i"pH * If^■i 1 t?,

% Íí‘ .. ii-*

!■« it1 I ‘‘I

, I■II

;:l

86

N. J 1 " W J w

w ' < -J ^ J L J r-H( *—i r~M r*H r—1

» ' 1 *—« u t r - « VAJ •— * ( ' I r —• u «

a t 1 1 1 a * 1 ^

u >r-H

U \ VU f I '

,j ; •4J *—■" I'“ —- •JO iV u ' n 1 u <r 1—1 U \ in ; su p 1 r- >r u j u u-* I'** r—<_J —» 1—1 t_J r«H t—4 r—» f—1 »H »—-4 <—1 I-—4 •—1 r—• r—i rH fH (,\J 1 \j r—H

— —■ V V i , V r— 1 \J r—Í tX| t NsJ r-*- X V .—. V Si ’-- V\| 1—' \ Ni «■“H \ i V r « 1 V r-i• ('1 p ) in un p ï P) U\ Li PT P$ u i m P i p ) in u o ^ PI

C’ ! O t IM v3‘ Nj O ) ('1 Nj" Si' (M P » si’ sr <■' 1 1*1 <r P i

Ll_ a \ li \ u ^ a \ UN U ' UJ a j <u UJ UJ OJ *—♦ rH r—1 r—1 r-H -T <r s r vj" NT’ r~(.• ) •—* r~. r"'1 r— r—1 r~« f-1 r-< , ) ■■< f—( V VJ t v W IV »V VV (N 1NJ IXJ IV (V ‘ Nl,X (V f\J PM Cv r\l (X) (M i\i (Xi <XJ PO (XJ (M c v (N (’XI (XI CM r\j <xj pg CNJ r v CM

r--. •_) V-‘ »-h r-H u> u \ r-« O O o |MH Lf-N ■..n •—* o

I0 a a r-4 LH LO. O C r-H o a r-4 UA u\ —‘ O_> 1 CM 1i t - r vT 1 (M cxj i » <T - r 1 (XI (Ni » 1 <r 1 CM CXJ 1 1 "T <r 1 pg

i— r r rorou 'i

i v ^ w P ) c j u> m q u i n» (>i vy n n i r o ï gu <jrv40J^CMCNJf-4C\tC\ii-4Cs|04rHCSirv i^-*C\»0sJr^C\J:

<r %r <j' i"- »— w4 » - 4 r ^ . (—H r—I Ç3v '"H f —< , ,. . , . » ^ > ^ . • > • » > • * « ^ ^ ^ , , . , s . _ ^ . » » > * :

',\ i /-< ( \ | rH (\ J o j rH f\ J C\J H (\ J l'\J rH (M ( \ | M f\ J CM H (M (\ J H l\ J (M r 4 (M (M »H ( \ rM H C\J f\ J ^o ^ o c í D r n ^ f o o o ^ ü o a j ^ n n o a i n o o w f O f n n o o i í i o o c o f i m f o o so v \ i cxi r - p i p î m xu c xm m r - m o> m ^ ^ •’*- ~ ^ - '■*•' ^ *■■■» ~ * ■ ~o cxi r*- pi cm w> o r\j ?ní r*» p) p i in

I ! ■' ! • 1 ■ ' yfc

O m ^ ^ ^ rv j r r , r o rn sO <3 ' r O 'O i n O O NO O ' C? N C?1' ( ? CO O ' O ' N N O «Ni N H ÍSJ fM N<“H <—H •—4 r-i <H <r—4 •"■* rH r-H t*-H *H r-H iH r—4 H r*H r-H f-H r—*, H «—*♦ |H r"H H r-H r-H rH fH (NJ f\j (XJ IXJ (VJ f\| fNJ i,<v <v (Xj (xj (\j t\< cm t\j (>j tv (M rg t\i i\j rsj Pvj (xj tvj (xj cm txi <xi c\j (xj <\j ivj c\i CNj (\j cv og CN i\i ç\i c\i <m cm,“ " C D O ' ü ^ i M c r i v j - i n v ü h a a ^ O ^ N ^ ' T i n o r - © O ' íni 'ÍIA'

.......................................... ........... . pj f\j pi pi rn pi m p> pi ro p fty -4” vj* nT ^ vr *sT tn in ia in uV(X* rxi (\j i\j t\4 in ixj (\Mxi ixj (xi c\j rxi <\j cxi cxi cxi (xj f\j (Xj (XI pj pvj <\j oj no r\j cm <xj r\i t\j cm cxs c\i r\j rvt . I:

œ o a ^ ('o n nT i n nU r*- c o O ' o cxj rxj (\ j (xj <\j ix j pg (xi

OU.i

M U

i I

87

■1 j

r-H

I

V ' v> «—1 t \J o » NJ U \ HJ i — V 'T—i r—* ÍM CM CM ÇM • M CM CM CM C VI CM mr-* r~i f-H pH »—< fH r-H rM •—< » "»I (H r~ 1n í •--- Li t r—i \.W r-4 vT «—* r— r—« r-» r-n M T—t \"- «—» r - i P—' NI r—• | — r*-< (—» t“1 STu \ 1 ^ 1 5 o 1 1 1 ^ ‘ 1 »*» 1 V' * í s j 1 " » t 1 s r 1 l ' l

VM U' n 't ^ Nj r—* U J tM U ' C1 » <-> -sj* 1— 1 L H CM s j j C"1 > 1— ST U J U \ U ' SU *~J !—* NJ r—< ÍM «Vi fM CM IM IM CM <m rn IN I O Î CM O ) CM O ï CM C«1 CM Oí CM O 1 (’’ Í C í» V •----- V V r-~. V r-> \ vj r-»f k \ j ^ rvj r—» V Nj *“ » VNJ '“'*1 \ NJ r ~ i nj 1, \ j r - * \V Í ' r - * * Vír l i \ U > U ' U ' IVJ l\| c;> u ' c\i CM C ' o c r 0 ' ‘ 4Vi KM u 1 cr V'r- sT s) r—t r —♦ \ M CM •—* 1—T I V IM r— f—H C \l 'V •-M

r- 1^ r- r - r - í ' » 0) n <-< 1 n í n\ vU •sU •sU vU sU cn cr u v cr U' ‘ iVi CVivj vM 1 \j CM CVJ C' t C' \ tM k' » C' V CM CM CM fM P> n> n> n i O) V ) CM >r s r

s tM fM tM CM CM CM CM - CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM CM cm ’ CM CM ‘—* O CJ ■—* lí> LA t—• LO. —* o O r—< C VI CVI r-H U> r-i O O r—t CM r i m ! r\ •—» o O r-H nj IVÍ r i IA *1

> CM ♦ ! ^ - r r—* iH 1 \ CM I H 1 1 CM CM 1 f—l rH í 1 CM 1 pH ^ 1

UJo

CJVi.*

(MCMc

suf\!<\J CM

y -4J 'tl fl IV l\| «M l\|cm cm rj (M r\j rn rti cm m m

CM i\J *-H iM CM

MJ

h (M rMco w«si r- o) r*i m

C M C \J s \ t ' T U ) u i i n U > ' U \ v U ^ U \ U U W U J IAJ c n U J U J K J r - \ r - 1 M

cm ro on cm cn rn cm c<vcf\ cm cn m cm m cn <m co cn cm cn cn cn <r ^ mH CM <M rH CM CM H CM M H (\J C\1 H (M C\J

' 4 - o o r H-ir>mr-<0NO > r o < D f ^ i n ? u > ^ a ' 0 v sr o cmCf) r-i <J" r—< r—i O) H } f—4 j iH «•M1 r"*f

1-t <\J IN h ÍNJ (M H (\J r\JM r i i ^ r H o ^ s f c o ^CM d r*"f sj- rH I—« ro- fí>

io m 'O vj* ir, CM CM <M ÍM <\| CM

! » ' • ' (I '

cm cm rn rn cm cn cn m cn cn cn m cn cn cn cn m m n n rfi m ro n rn co cn : cnI \ I fM rvi r\ I r\! /-vi /\ I IM (\i f\l /-» I r\i íM r-> i rv I (VI l i t »I /V ■ im rx i n < rv i .H 1 n l #. I f\ i .*>CM fM C\j ‘M CM CM <M CM CM <M CM CM CM <M «M rvj CM (M CM CM CM CM CM CM CM <M CM (M CM <M <M CM Osj, CM

^ r - o j a ' O ' - i i M n ' T i n v ü ^ œ o ^ o ^ f M r O ' T i ^ ' O h O D O ' O H t v j c n ^ r i n o f ^ c o c rr-H I V r > SJ U \ VJJ l ” U J U ■ ^ \\1 \ \ \ M U ) v U P U J U ' U ^ Í N Í M > T « \ r* - ' J J U 'munms.nvooNüOONO^^^Nor-^-r-r^r-r-r-r-r-r-úococococooüajaQGüaorM rsl CM -M CM (M IM CM CM CM CM CM CM CM *M CM CM CM CM CM CM ÍNJ CM CM CM CM CV CM CM CM N CM CM CM

h O O CO m <r »*r mCM CM CM CM O H rslcr cr cr cr CM cm cm fV

88

l' » r »

IrH ST'

I I'* I »

U ’ rH I VI tM«M <r sT vT STrH l“H ■ 4 *~H rHuu r—1 ‘.VI pH v*J <"H \XJ rH \ \*rH 1 'N» 1 *> VI 1 ^ 1 *>»

O' J *—* - J <Vl vT r-« UN sU o 1 — vT cu in V' V' w rH PH IN 4M '<M P »r' î p m n > r* i <r C<\ "<J ' <r C l ■vT m <r m nt <T u> <r < r vT ISA

p— r— ‘ V •—+ \ V r— i's, *—1 i, \1 —' V Vi *—i \ —- V M r™i VVJ i V r~~» I V PH v< H tM rH• IVj I V O U' V* tM IM U ' U ' tM IVI > o V r n rH O O PH f-"i IA1

<' I ' V I NJ r— r~* », M tvi —< **H VI *h *-» H PH pH rH P!H

ÍX . « V 1 V I tvj U V U 'i U A u \ au CO CO OU C O ao <r <r vr S“ sr i*» r-<T O N T v T v j <r S T v T ' <r <r VT <r NT <r >r <r u >ii\ u> u> . U> m - u\ U u> u>TvJ >V4 TM(V CMrvi »"M~rsj fM CM fM CM cm CM rvj CM rvj fM CM CM CMCM CMCM CMCM

p H V \j i\ j »~4 U \ in f-H O O f“H *V| IV J ^ in r H O a 7I ».Mr-4 r- (^ H O Q H iA in r - í P » r- H 'O O> I IM IV J 1 r H H 1 1 IM t V i 1 r H 1 1 ÏNI tM \ ï i pH ,- - t

ï 1

cvjr—<

oUJ

«— I r—* \ \J<r -rÇVJ ÍVJ »-H

it <r\r H r H s j-

osTl\lvTU'CM

r-f «—I p * NTC \+ f '1 <Tcvj rsj #-h :nC7*- 0a sT O— * — < ^ I

U" xT :v r\i incf' o'i\J rvj

O O O ro<■ 'T 'T

CM CM <M INI P-. Cü CT» O (? CT CT Ü c\> rvi cm m

vi‘ sr nj- < <r<r -T <r f’’ sf

i M H [ \ i (N i ^ iM

O M / > ^ H O'(M H ri sT H

ro f-i m co cm co'T 'T 'T 'T 'TCM <M (M C\J CM <M»-H IM CO ^ in OO O O O O Cin m oi n m n

« I » H , ,! » 1 ■ r l,i ■ ■:r*- r-.w r- r** u' cm 0 .«i> cm «“iokc;» hj ri h;

co <r sr <o n cn in sr in in *r uvtn in: tn sr‘tf> tor-* v\l vvi *-< (M CM p~4 CM Cvi rH CM *-< CM <N CM CM *-« <M ÎN *-» {\j CM -T O O h in ih fiM O' 0 > C D O O C s J h h ^ H H C O O l O M h KCM (T) r-H S3" »—4 pH r~4 tM <\J <H »— t H f\J ' it '»•

i» r- i'-m sj*

<\| r-H CSJ (MO'

cm rH »H pH in

sii

m m <o o ^ « < n n o o o m n N o <m < m h m m cm -tfy in m ' T v r - r < i ’ ' T ' r ' T ' r ' 3- 'í, ' í i n i n i n i A « M A i f i ( < M ó u-y tn m cm cm <m cm cm cm cm cv cm cm cm cm (M <M tM cv cn cm cm <M ex <m r\ivor-oocroi-tcMmvTtnsOtstoocrt O O O ' ^ r ' H r t H ^ H H H r - i O i J N N t N i M N I N l N l t V M m (<i ci n m m n m t<i m en m m m m f>) m ffi m ff] m m

f'-ix

tn tn m u\CM <M O V*m m m in"'S Î : ' n

* ilÎ Ï

F I

LEO

CC

LE

Tl

89

NJ u » >Uvr NJ' vj-<— « r—< r~i

r—• r—• >jo t *. VJ1 » M 1 — 1 1 ' S<

r—II

VAJ V ’ t. SI I ' t XI U \v j* NT U ^ tn. l i \ u \ li \ LA— 4 *—4 <— 1 >— < r H r*H *-H <— t

U J 1 Si e -1 s u f—* U / •--- I INJ r - » \ U «—* U J r~1 I Sj

1 » V 1 1 r - . 1 VNÍ 1 ‘ M 1 r~» 1 I V

0 t s j - v r U \ U ' NU nU r - 1— u j a j V ' u u r-H f-H l\ î (M . m r t "j* <r u \ Os r -n •T '4' > r u "n v r in <r u > sT IS'i lï\ su t n ' i ; U \ SU u ' 'U m i n vu \sy

—, ■ SJ i Si »—t 1 V r - t l s# »—» ».V V SJ t —« 1 W r l i Vi r ~ , , V 1—» IV 1—’ *► m t 1 SJ r-i• 11 r '* r i n in r r S, r—i p—4 U \ U •» C J ^ r-~-4 r —H U 1 U 1 0 r * i r-H U'N U > C J

' ' \ ^ r-. r** r—1 r«~n r—1 r—i r—i i r—1

- J

: f.

( _ I'*— 1— C J <-) O O O O l (' 1 CM 0 ) 0 » s j j su vU »4J g j VÜ O ' U ' a X U> u>O' . M J -4J MJ su vU^'iJ vjj sU SU NÜ SU *JJ sU sU v y vu sU stJ sU sU sib 0 0X (XI CX) csj rs; CM CM CM CM CM CsJ CM CM CM CM CM A4 <M CM CM (XI CXI CM CM CM CXi:-i_ r-* U "' i i \ — 4 i’— i'~ —• O r—« i n tn *—4 i ' - p** 'H O O »-< U ' U> »--• r - r - r-« O O rH Li\ IA r-4 r— ^ O O pH:> 1 —« r-* 1 1 1 *~4 rH 1 1 1 1 r-< r-l ( 1 H H 1 ! 1 ' ! *—1

Ccm

a > cm <v m

iMj vo u> u> u ' 'U U ' u ' r - u ' u ' a j <m t v $j> i v t v O t v ( v *~i u \ u \ am u \ u> 0 1 m u i gi) g j u j*^ n u t tp i n ^ i n l a sj- t n i n vj- o o vT vO o i n <3 o ^ o 'ü i n so o i n so * i i i n i j ) \o u y s ö ^ i n xo !':(\i (M (\j txj cNj p*< (N <h (\j (si rH (M (Nj h cm (\j h rsj oj h c\i (\j h rg OJ >h rsj rsj *-i oj h rg

o < M r ^ f ^ ‘sO*-4 t - * v D Q o c g r ^ p - lo r ^ r ^ g a o a < N í r ^ r - - < ; i H T ^ ç Q Q O < N f i r í > ’ '£>r-fatM Psi H H h

UJ (\J CM t V 1M

■.'. \ u li X ‘j j u j sij u ; w r CO CO OD r - í r - l O H H O ^ 1 f*Hu' u ^ u n f \ in ui in in in no o in sO O 'O o !o [ > 0 0 . 0 0 0 0 0 0 0 0CX» f\ j (V <Xj c v CM (X! CM CM CM CM CM CM (\J <M IN CM CM CM (M CM (M A J CM (\J rs j (M 0\l CM (\Jr ^ v T ^ v O í ^ c o c r o ^ c x i c o ^ í n v o r - c C í c r o •--•■ — - •- - - — - - m r»*» ro m m r i m >T 'T

h- o■•»i ••**■ 1 - ^ - v_>.I—■ 5m s r i n no r*“ cx) O ' o c\i co

! ' i ‘-’ i i ' i ' * i *sj v, v. ^ ^ ' f N r s r ^ s r m i n ' i n i n i n ^ i n i n i n i n o o o o m <m m p i f i m en n co ro rn m m m co mi m co m m en rn m m m co m m co ^

f - u v pp r - 0 0 0 0AJ CM ÒJ CM-r in ò P-.VO O sQ sO m ron >

!

k. .»

•t!I

,j

FILE

C

CC

LE7

1

14 il

W

/SF

. L

3.1

5L

I 3

C £

90

LÍ ' ».SJ u t

*«Us o

'aj MJr~4

«•M

"tj V-/ <J_' r -« U ' n i r—1 xj- 1\J u \ n > su nT r*~ u s vu vU CT> tu H'.u i < ' !-~ m M'S r - sU I"* <) 1 - su *4 VU VU I’- s*./» r - sU LU 'O ‘JJ*. V S Ni «■—1 » SI f—1 s r-* s NÍ f—* 4 Si r - 1 vv T—« kVi r—* \ V f~n ».V r-1 1 \» r-i iMC-> t: 1 Li \ 1 L > u^ r - U \ WA l"*~ uy u\ f . , l ;

U' u ^ U 1 UN u\ U'l a\NÍ-’ i - I— r~ r - n*CM CM cm rvj CM CM«O •—1 (■•» j > f—« C_.' ■rJ! »-H r*~r-H t« i 1

w n3 S5- O»' ST sr U' sr vTNÍ.) U"‘ r*- r - u\ r- r - r-fM »—« »\j CNJ Í—1 (M CM r-4 CM CM

OJ o o O O i o \ CM LO in•1 4 r-H

r— o rr\ rn rO m ÍN m msO r - r - r— r~ r - r^ f * r^ r -CM <M (M in CM CM CM CM CM CMo (M m <r LT» 'Ü f*- CX)r - r~~ r - h- r - r^ r - h- r^rc'i m r<> CM fCI r< 0)

yj cx> r- 'r- <M cm

r-H Hi p tI

r - r-

UJ OJI'— r-cm cm^ o o

I

( j j tUi-* r- eg cm

r-U J GU <\! CMC'1 (M

UU iXJ CM CM O O

«-U tu CM CM

I r- r-

< r <i’ cu w CM CM• m <*>

sr<JJ cu CM <M• C? O

\

<r i sT >?UU <JU

CM CMI'*’- r-

r— r- vm r- r- \m cj> ó o o u> o o >u n r- im ri vy 01 cm y n NOr-r-'Or^f^Nür-r-ococoococoNücocxîsucpcovocoaosôcocOND'CM ÍM

00 o O O m en CM Lf\ U\ CO o<M CM f—<I CM CM *-« CM <M H CM CM r-» CM <M -r* CM CM ' ** CM CM *H[

a; \

I 1'

o co n csj in*n co o o ,.o w m w.i/» m co;

rn o r- t"(M (SIQ —Ico co

<r vo 'û irs so so f" I— p» f> r~, p~

vO|Ov I— ^ (— O' CT' CO O' O' CT> <\) (M ! "Ò (M rvj r*-» (M <NJ C\|;^ 1 . lïtZL. — ___>:■ V,l_ j;_ j; • Llvir— r— !— r~r r * a ) a>|;öo co co'

co -j- in o r - c o tc r ] 0 <r** fM ro oo oa ou co co co co O 'iO ' O' O' O'm m m rn ro r o ' r o l c o co

I

in ■« r- co O', OtjrH eg <o;i en o' o' o» cr , o r o o o

co ro co m co me*'* cnI

ijo'cd'bo■ <M OJ CV\- ,tn:>o r-ris-

o o o ;j•ir -a- sr

flL

EC

C

CLE

Tl

15 il

V

F /

S P

P £

I 2

. 1

S 11

3

C í

r~*4

I

W ï* ï

I "

S T

I ’"“ r ^

V '

u j

*—ï n j

I »*»n ï

V' »

o u

U '

M .)

t V

U j

r - r -

o j U.J

c m r\j<.'» CM

P 1

U J

t V

i - r-* jg u j

« M O si

O

r*- ^ .u

— . i N

u C . Í

r- r-U J U j

CNJ C N

I ï— f—

t N U N

r - u ü

«—• l-s;

U \ U 'i

O L J

o ' y >

rsj cm> m m

n n ü

r- ujn T r- U \ r - 1 I '-* O l U j v T U ' m <-Vt-*» UJ 1^* U ' r - u ' l ' - c r r - u » ^ 0 ' e ur—• V V •— ■ I V r--* (. V *—t V NJ r ~ ) U s# ^ : s‘M f—»

O i^> i-** r-“çr—^ r~4. IM W

W C J

1

I—

f-H »—1 I V C \ |0

tu-

N' * j

m

C J O ^

r < j> u '

! CM CM CM h g u h I I

o<vT

CMr* ■

o o0 > KT) CM CM *.N ^

'Ü su U ^ « 'Ü vu 1\| ü ' ü ' O ) N C O CT; C S C O h O ) c o r\i h r\j rg h (Nj în h M f\j

o o o r n r o i s i L n m c o o o

O ) U ' U ' s *

r- öd co i - coH C\J (\i H (\Jo on en cm en

U ' U"\ u>c o fc r^

(M ^ CN) (\j ■**$

uS o s o q?r*

O s u ‘ 0> U> i <M CM îd M

i- II-- m J £ n u

NU VU U ' O ' c m rsî

CT* O S

. iir *.n m m <r> <r m tn in co coO D C D O D C D O O œ c O Ç O O).« 00 (M IM <M CM C\J 1M tM CM CM CM (Ma> xir* o — i -cm m >r m no Is- co

< _3 r—» t H r —4 o—4 f-H r—t r—4

- T 'T 'T -t -i >t ' f 'T >r -to< r

i.ç co cor» ooob co ou oo œ)(NI <M CM r \ j c vO ' O r-t < M f*T>-r-4 (M (M (M CM < T ' T ' f ' T ~ T

CM

0 Q . .- 4

ou ch cm cm•4- m

CS) CM

<• -fr

!<>,C M

' < r

<37 f<NJ

O' [O' ( N <NJ

C^ CM< r «t

■ >■ i

: 1 Í ’ < i\

i •

e n

Ú '

CMi N

I cm CM t , . . T i »rt

r~ .m u».. r 2 i | d ' O '

tM CM ~U>J cm

'j\( c m o o j i r p ,r*<

O i jrHl ;f—<

!(:*< if

çg tu 'r» 'cHH CM C7> O:CM ; ikj.

ô >\J\ ■(' 0',*!CM !jt " evi tM rH W

i

!lli

u n,:- u -

" Ü' (MO l: . '

U J u e uc r r ~ c r

fsj fHi <Mii m c m

i . m

I;

, I

U '

ï y v

iCMr^4

(N I

i t í í

,(iîK|

t ucri:CMp * r

s r r o

O ' CJj t j ' O ' O 'h ) CM CM'CM CMO ' o < - i j c M en ,.

cm ro m iim cf)< t* < 4 ' , s r sa-

, ’ { 4

f :i

O ' O ' CM CM* r :«"i m rq ~ r » r

r * r t n

çr> O ' O ' O ' CM CM CM'i.jN >0 fH;.0ÖsbS" e n e n , m ; i

. [

J> j CM IM■J' " D Ôm ! ! i ! m ' !n t -

r t r i lC M

' M I

!■ ! I

r »

i ?CMf H

< r

\i

r~* r*>(X) O'r—» i y

r * P f

■ '-V-

' f .

I V

f aU , ; ,

i ‘ \

***O N C O O o

i m

r~ C M C ? CNi

r*- Nipy''o cm cm en (m mt'T •t vríjir, sr

!|>îi

«*10

1 if

oocjÇS!

i» ii i

is

h '

. j lÏMrt 1 ! •

ô ' \

i !

il- .H1 >■ i _!*,■

92

VJJu 1C U

HJ<JJ

V ’o.; U'

r—{

I ‘Ví

'■J ) •, VJ U _ < M U ' s T ^ U \ f—< s U I M p - o \ u j v T U ' U ï ^ s U - »” 1 1 INJ C U

*JJ U ' C U U ' UL> Sw> U J U U J C-> c u C í M J L J J J ' . J W A C J U ' L J c r* C J

•— <• V r—* » \j r - i O » r~ f O 1 r - i p. > r-~t p J O 1 r — o » r*-* » t 1 ' r—» I M r— l* »

f» 1 * S; t \J

l'* * l^ > t—1 *— •

IN Í IV »

C J *w» r - r *

♦~n r—»

*■•** r —*

*\l ' V

O I — 1^. r —* r~*

0 4 1 VJ

C J

LL s \l « Si £ V 1 \l U ' u > Kí\ •4' u \ U \ cu a> OJ uu ÜU CU r-i r-i r“i r“i rH fHO L_J <LJ -l_> V-J <wJ < J o» tw» <~> r*i H f— r-i r-H r*i

■N m P I m m ro m m ff! cn r í m r i r»t 0‘1 rr> m r«i ro CO r oV.,.' v > r*H «—t <NJ r—1 C í O «—i p-H rH r—♦ (\ j rH o O r-i rH i*H rH t v (NJ rH a o i*H r-i H

-> 1 «\J <\J rH ÍXJ C\J rH rH 1 1 (N í N 1 rH rH fNI CM

r—«J.

». St —< t' — s r < r >3- U \ ST S ’ NT Nj- !'— I-*» , - u j r - !—■* U ' rr» 1" <_> O O r i wT ‘ ' " '

O ‘ M! ^ W ' iw O 0) c O a ; a o CO O O CO O O ao O O » o a CO O a O ' fH rH rH r~< CT> rH •H !—1 rõ m «H m r*Hl rn fH m en •H rn TT rH m cn rH m »*«4 PO ro H 0 1 ro ro rH rofO Tm r\i ■XI r - r - O O cn (\ j <\j CO r * h - t> o a rf’i r\j (M vO r - O ' O O cO CM CM OÓ r - s • ;

*-■< —• r 1 r i r 4 CM r-i rr> »“H rH ÇN4 r* ) H rH fM »H fH P J (f) rH H n it.

rH rH !’ j

LJOoLU

i \ f:C C O O C ^ O O O n ^ H f n m r v j r i f n ^ O v O >4" vß O LO » Ov O NO O ' f l ' h . O ' CTÖD O' ^ ■ C ^ Î J O U ' O O O O O O O O O O O O O O O P O O O O O O O O O O O ^ O in j m n f\ j r o r o r o r o r o m r o r o m r o r o ro ro r o r o r o r o r o r o r o r o r o r o r o r o co r o r o r o •o r * co c * ü h f \ j r o >r m v O f ^ - a D O', o *-« fM r o <r th sô co ^ O h ro m > V . sOt i^ co <r <r<r <r ^ u ^ i n i f M n i n i r n n i n i n o o v i j o O ' O . O ' U sû^û ^ r~: r-1 c*~ r-* r*-v j - x r s r N r ^ r ^ s r s r ^ T ^ s T ^ - s r ^ N r s r N r ^ r s T ^ ^ T ^ v r ^ r ^ ^ v r ^ ^ r ^ s r .

cri o a>O]cr?9 -cr* u? .

I

APÊNDICE 4 - EXEMPLO 2. SAlDA DE RESULTADOS

"LAND AND POWELL” . SOLUÇÃO ÕTIMA.

«■— «• ' - V VJ ' 1 ~ V_ ‘*J UJ S»,J V_J v »/ • • t • . U ' --J w* %_J s—» * *K_J w»

K J ' —'1 \j .~i -, ■w> UJ UJ UJ LJW* —' w .J -~J UJ UJ V.-» •—» u«J * '-1 ' V.- sj U1 •__i -w' ..J U wV»> ’ • s. -‘ o » ' ' 1 > » • Aj ■w* w

V 1— — vT A \ <J' •4.; U' r-* ‘^.j o w* V» » J u ' uj uj uj Cí w> O Vh-* 'O o o O CJ-• * t - * • • « * • • • * * • • * * * • • * • • T <• • -• <» * • * * • * « f * *

• \ . __;

■■ 'J

.1 'J

' •* J •-.J 's.- '.~J ‘-J \ J ■-J Í - J \^ > v.. > u) C> O ‘w1 - ,

v > ..• U.- L J K J.. - K J K J

• ' .•■ - J w L .; U J U » K J »w.1■ • « / <..' - J u { J i . J ^ J

1 . j >.. . . v L J K J ^ Jw / . 1 w. u V»-/ u (__1 < J

.' J" . * *' ■-*■* .S J ...» >w5 U > ..> U J w ' O í*.3 —1.. J (^ ; '.<* K J K J í j O J K J

... '*• • -> ^ .1 ___• ^ K - / o *~« e v r~*. •w» *~ i C..> L.y ^ ' J r-i

: j o K J• —• ■ •~ U J O K J O

-. , 1 - j o w vD O o O...J J, j u <w> UJ o

o o 'w-NJ KJ' \. '**•■ '•• -« 1 ' ._/ ('> v_> U J u>

. •' - . -J , : 1 v.r* r - j . : ..:• .) . j ‘ ,..v o a u 1 o O o o o o C ) O C5 O K J 'D O •' J> O• • « • • • « « • • • • •> » • • • • • • • • • • * « • f • * ♦ • • « • • • • * • ^ _ • - { • -J v.- - j ^ j O w» >.J - J < J K J ^ ■v..' ' j í j <j K J K J 'O K J ^ ^ •■J 'w> r-» u r—í o C J ■—< U J o

f

f s . U ■ '■ j V J í._ í c : s O O O c;> U Jy f~* ’. J - J ■ j v...» u U J o o c ; L J O

*- j ■ ~ ■■ * - - • » S. w .1 •«..; U J < J > j o U J u ; o o U J t js ’ K.S U J <w) U J ! ,J twj ON-> • '-., \ - .- ■ví v«^ < J V J V«J U J V-J

— * O ' 1* » •■ -* 1 ( ' 1 »._> ir » u \ o K J U J K J U J K J í - J U JÎ • 1. - s . l ' - V*' U ' \ J L.J Í J o L J o U ) ’w s j c ? o O U J <J> O O o O C J C i u j c : ^ C_J U J C J

•* * • » • * » * ♦ • ♦ * • • 9 « • • f * • « • > ft » * • « » « • • • » • • • « •

r ) 1 ' •■í> W ' '’-V 1 — .- 1 w — < ^ J '■J u '--J ■>.J K~S U J S.J í j K J K J U.J «wj U J r H V J ^ r~~1

1' ', l V N. -s.- X.-J u ' J U J U J

U --,J

1 -* r—H r—í » VJ

‘J ’'^J \ - J O

w^ J

U JU J *wj

w

U J

U

U J U j

_ L w K J ^ J Î--J w ’ ^ J • -J K J •v-J (^J U J L J O C >

' > »' t'-■í •sj W

li 1

V«/ 11 » \AJ w w

"*»✓w

V«/

w * u ^ W*w*

V *-J5- \ ' 1 u \ > \J ■ V—> SJ ‘ V_> \ J ’ NU V J S J S.«' w V J V J \ . j s-^ U J V-f V J w U J U J U J V J 'U>'

• • • • • • • • * • « • • • • • » • ’ • » ' ♦ • . : • • « • ’• • • > 1 * • « : . • f a •

-

<' ) i ' “

1' 1 i ' »

‘-KJ

k ' >

U '

VI Ní

K J *w> I— < U J K J í J U J K J U J v j v~J Ü \ v j . (» j U J U J f H U J r~» U J **-H U J r-Hí

í

U J K J u >

VU * <-u/

P \ ‘ V i' \

k j u j u j u j u j u j*“ • O U J U J U J U J U JW iNJ U W o u VJw c V-/ w» w s«j >J-sj <r V u uu * «■--» u > a \ uj aiw V ij U U ' U ’ S ü >J U J

<JLIXu \ U' P \ saj u \

' w IM U j v_y n i m t ' i >J

O ^ U J U J U J U J U J U J U J U J U J

oio• « I • I* t: t

O O ' U ' P 0 : 0

LJ>_)o ur O o C J O U J U J o o U J ■f 'LU • * •^ j 1 » 1 I-* i V -s J U J U J U J U J U J U J

Y ~ U J » SJ 1 l \ J t »J ' - J U J U J U J K J U J ;i i

U J U J U j U J K J U J U J O U J U J U J O UJ> : !úT> 'w / U v J \ K J ur NT U J U J U J U J U J K J i \U J U J r*- UU ■<r .— < U J u > u > e u U J K J i )

t,U í U J O , P ) u \ •— U i U ' s u U ’ < r U J U J U J w U J C J O <*r-< • » • * • • • • • • • • ♦ • « • • » ‘ tL J r\j H s T 1* oo > r f—4 O a O O O O o o O a G 0

Sj r~ O r> i i,U J INI c< 1 o * » i

t - * 1 ï>- ' j , 5U« 1 iLO C) U J — > <M O O O U J O O O S' f

r“H r - O O o o O O a i, !l »t— U J CNJ *—* (XI OsJ U J U J U J U J O U J l! f

< 4 U J U J U J O U J U J O u U J U U J !' i00 U J o K J nT s T U J U J U J U J O o [■ 'j

U J v T K V < * P*H U J VO m 0 0 U J o T 1«SC O u ; r - m LO r~< CÜ u > 'j' s O e n r- UP o o o U J a OU J • • t • • • • • • • « « « • • • • • Í1 •

U J < \- \ j U' un l ' - U J O o o U J O U J U J U J U J U J c i o ‘►— m r- VÜ !■ 11

fxj CvJ ro

if'

:■ l?y :

* ■\kb

wft* !>•*

I

oO;tí>fujwlOi :VI

« i «o ö <vi! ojl ift; '

, l.

K J K J U J U Ju j U J U J

U J U J U J U JU J U J U J U * /;|

U J U J U J W ‘ji.

„ W U J U J u j j -ù i U J U J U J U J V . U J .'U J .U J

# # » » . * t• •M f*H. O ' O ’ ^ O ' O

• |j. [

■■ ui t : .: J t - ;

■ • f

> li: ; :■

' ii î ''.

'' !(K » j

, !>1 1tr f!» I " ;

U J!■■ t

o , o' ») f ■ ! (

U J o U J .: iO ! U J

i l !

1 U J ' * o 1 O t 11U J V_l ' U j Iw ■ O , . u j i l* fU J U J c c c , U J u j u j O

» • * • « 1 9 # * ♦

1 0 o' f 0 1 0 0 0

’> 14w|iiAUfüu i‘

o O o o o!íl;

tf? I1 I OjOl.ri. !. j- E.O*!ofl..o .jO c? o u u tu tg O Q O o ^ o .io io . o u ©-

VK , . , ^ O: O UJ I*? Cffi• *?• \* • r. " ...........