universidade federal de pernambuco centro … alex... · ... ао longo de minha vida, е não...

28
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIENCIAS DO ESPORTE CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA ALEX FILIPY CIRINO BRAZ EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA: UM DESAFIO DA PRÁTICA DOCENTE COM ÊNFASE EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 2017

Upload: trinhngoc

Post on 10-Dec-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIENCIAS DO ESPORTE

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ALEX FILIPY CIRINO BRAZ

EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA: UM DESAFIO DA PRÁTICA DOCENTE COM ÊNFASE EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIENCIAS DO ESPORTE

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

ALEX FILIPY CIRINO BRAZ

EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA: UM DESAFIO DA PRÁTICA DOCENTE COM ÊNFASE EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

2017

TCC apresentado ao Curso de

Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como

requisito para a obtenção do título de Licenciado em Educação Física.

Orientador: Profº. Ms. Saulo

Fernandes Melo de Oliveira

Catalogação na Fonte

Sistema de Bibliotecas da UFPE. Biblioteca Setorial do CAV. Bibliotecária Giane da Paz Ferreira Silva, CRB-4/977

B827e Braz, Alex Filipy Cirino.

Educação física inclusiva: Um desafio da prática docente com ênfase em pessoas com deficiência / Alex Filipy Cirino Braz.- Vitória de Santo Antão, 2017.

28 folhas. il. fig.

Orientador: Saulo Fernandes Melo de Oliveira.

TCC (Graduação) – Universidade Federal de Pernambuco, CAV. Licenciatura em Educação física, 2017.

Inclui referências.

1. Educação física inclusiva. 2. Pessoas com deficiência. I. Oliveira, Saulo Fernandes Melo de (Orientador). II. Título.

796 (23.ed.) BIBCAV/UFPE-224/2017

ALEX FILIPY CIRINO BRAZ

EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA: UM DESAFIO DA PRÁTICA DOCENTE COM

ÊNFASE EM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

TCC apresentado ao Curso de

Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como

requisito para a obtenção do título de Licenciado em Educação Física.

Aprovado em: 13/12/2017

BANCA EXAMINADORA

________________________________________ Profº. Ms. Saulo Fernandes Melo de Oliveira

Universidade Federal de Pernambuco

_________________________________________ Profº. Dr. Kenio Erithon Cavalcante Lima

Universidade Federal de Pernambuco

_________________________________________

Profº Ms. Ernani Nunes Ribeiro

Universidade Federal de Pernambuco

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

2017

Dedico este trabalho ao Pai Celestial, pela força

е coragem durante toda esta longa caminhada. A

minha família sempre presente, em especial a

minha fi lha, Lorena Cirino. Aos amigos de

trabalho quando na educação especial da Escola

Sen. João Cleofas de Oliveira e aos meus alunos

do regime especial que me inspiraram a realizar

esse trabalho, em especial meu aluno

cadeirante, Jonas Lau.

AGRADECIMENTOS

Primeiramente ao Grande Arquiteto do Universo que permitiu que tudo isso

acontecesse, ао longo de minha vida, е não somente nestes anos como

universitário, mas em todos os momentos. É o maior mestre que alguém pode

conhecer. A minha família que sempre me apoiou em todas as hipóteses e me

orientou em minhas escolhas. Ao meu orientador o doutorando Saulo Fernandes

Melo de Oliveira por sua enorme paciência para comigo. A minha banca

examinadora composta pelo doutor Kênio Erithon Cavalcante Lima e pelo

doutorando Ernani Nunes Ribeiro por todo o incentivo necessário. Aos meus,

verdadeiros, amigos na graduação e a todos os funcionários do centro acadêmico,

administrativos e gerais, que de alguma forma contribuíram positivamente em minha

vida acadêmica.

RESUMO

O presente trabalho aborda pesquisa e reflexões bibliográficas com discussões

sobre a inclusão de alunos com algum tipo de Necessidade Especial em âmbito escolar. Tem como objetivo mostrar uma percepção de conceitos e novas ideias. No

atual sistema educacional nos deparamos com uma proposta de ensino/aprendizagem, priorizando a diversidade e a inclusão. Abordando como temática central a educação física voltada para os portadores de necessidades

especiais (PNEs). Procura explicitar, mesmo que de forma sucinta, avanços, retrocessos e perspectivas da educação física e de esportes adaptados quando

relacionados aos princípios da integração e inclusão.

Palavras-chave: Educação Física. Deficiência. Inclusão. Preconceito. Adaptação.

ABSTRACT

The present work deals with research and bibliographical reflections with discussions

about the inclusion of students with some type of Special Needs in school. It aims to show a perception of concepts and new ideals. In the current educational system we

are faced with a teaching / learning proposal, prioritizing diversity and inclusion. Approaching as central theme the physical education focused on people with special needs (PSN’s). It seeks to make explicit, even succinctly, advances, setbacks and

perspectives of physical education and adapted sports when related to the principles of integration and inclusion.

Keywords: Physical Education.Deficiency. Inclusion. Preconception. Adaptation.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 8

2 OBJETIVO ............................................................................................................................. 11

3 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................................ 12

3.1 A pessoa com deficiência .................................................................................................... 12

3.2 Inclusão ............................................................................................................................. 13

4 METODOLOGIA.................................................................................................................... 18

4.1 Tipo de pesquisa ................................................................................................................ 18

4.2 Processo de busca .............................................................................................................. 18

4.3 Seleção Científica ............................................................................................................... 18

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................................... 19

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 22

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 23

8

1 INTRODUÇÃO

A educação física vem refletindo sobre a temática da deficiência, com o intuito

de minimizar os problemas e assegurar a inclusão desse grupo minoritário.

Especificadamente, nesse estudo iremos abordar um tipo de deficiência: a física.

Ainda que predominantemente no campo acadêmico, a Educação Física

Escolar (EFE) e as propostas ligadas à educação de Pessoas com Necessidades

Educativas Especiais (PNEE) aparecem como tema de diversos encontros e

congressos, o que vem possibilitando reflexões sobre questões próprias e as

possíveis relações entre cada área (CIDADE; FREITAS, 2002).

Todavia, o resultado destas discussões, no que se refere às mudanças

qualitativas, não tem se refletido na prática diária da ação profissional, conforme

apontam os resultados da literatura pertinente, referindo-se à inclusão, o que parece

causar um afastamento de muitos alunos das aulas de Educação Física (AGUIAR;

DUARTE, 2005).

Nesse sentido, parece-nos importante refletir sobre alguns aspectos do

ambiente escolar, principalmente quanto às dimensões atitudinais, às competências

humanas, às relações com a área da EFE e às possíveis implicações na prática

pedagógica atual (DARIDO, 2001). No atual sistema educacional nos deparamos

com uma proposta de ensino/ aprendizagem que prioriza a diversidade e a inclusão,

sendo comum encontrarmos pessoas com necessidades especiais nas escolas

regulares. Este novo sistema educacional requer conhecimentos e ideias novas que

tenham o objetivo maior de incluir todos, independentemente de qualquer condição

física (SANTOS; PAULINO, 2008).

Segundo Brandão (1995) a educação é a organização dos recursos biológicos

do indivíduo, de todas as capacidades de comportamento que fazem adaptável ao

meio físico e mental. Se indivíduos são seres adaptáveis, as formas de integração

de qualquer meio e situação com certeza podem ser adaptadas. Sendo assim

defende-se que a Educação Física seja uma ferramenta educacional de interação e

cooperação, que deve ser trabalhada a fim de atender a todos os alunos;

desenvolvendo atividades físicas, recreativas e psicomotoras para o

desenvolvimento das habilidades, que socializem as potencialidades individuais

(COSTA; SOUSA, 2004).

9

Para os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’S, 1997), o ensino da

Educação Física deve respeitar o que a criança traz em si mesma, uma educação

que priorize poderes sobre ela, desafiando-a a que lhe dê autodomínio,

autoconfiança e autonomia. Assim, a Educação Física se faz fundamental por

colaborar no desenvolvimento do processo educativo como um todo, associando o

corpo e a mente, aprimorando as habilidades físicas, morais e sociais do educando.

Se bem trabalhada é uma excelente forma de inclusão (BUENO; RESA, 1995).

Segundo os PCN’S (1997, p. 30) “Na escola, portanto, quem deve determinar

o caráter de cada dinâmica coletiva é o professor, a fim de viabilizar a inclusão de

todos os alunos. Esse é um dos aspectos que diferencia a prática corporal dentro e

fora da escola”.

Ainda segundo o documento:

Por desconhecimento, receio ou mesmo preconceito, a maioria dos

portadores de deficiências físicas foram (e são) excluídos das aulas de Educação Física. A participação nessa aula pode trazer muitos benefícios a essas crianças, particularmente no que diz respeito ao desenvolvimento das capacidades afetivas, de integração e inserção social (PCN’S, 1997, p.31)

Se o investimento na qualidade de ensino não se tornar uma ação constante,

pode intensificar a rejeição já existente nas escolas e resultar em maiores

dificuldades desses educandos de estudarem junto aos outros alunos (MANTOAN,

2006). Diferentemente dessa perspectiva, o papel desempenhado pelo professor de

Educação Física pode ser diferenciado, no sentido de que ...

A aula de Educação Física pode favorecer a construção de uma atitude digna e de respeito próprio por parte do deficiente e a convivência com ele

pode possibilitar a construção de atitudes de solidariedade, de respeito, de aceitação, sem preconceitos (PCN’S, 1997, p. 31).

Espera-se que esse trabalho contribua com a formação acadêmica no sentido

de apontar a relevância de se trabalhar em defesa de pessoas com necessidades

especiais, defendendo que assim é possível colaborar para mudar um pouco essa

imagem preconceituosa da sociedade perante essas pessoas.

10

Por questionamento, buscamos compreender como futuros professores e

professores em atividade docente trabalham subsídios para a discussão sobre a

inclusão e a sua aplicação no espaço escolar? Por objetivos, buscaremos

desmitificar a problemática da incapacidade e/ou da impossibilidade do profissional

da Educação Física trabalhar a inclusão em seu espaço de atuação docente.

Partimos com a premissa de que é relevante este estudo para mostrarmos que é sim

possível trabalhar com todos os estudantes e conviver harmoniosamente,

respeitando os limites e a particularidade de cada ser humano.

11

2 OBJETIVO

Nesse contexto, o profissional de Educação Física se coloca repleto de

desafios na postura frente a sua classe profissional docente. Por trás dessa questão

é necessário a intervenção de um profissional capacitado, consciente e responsável,

principalmente tratando-se de crianças com alguma necessidade especial (CIDADE;

FREITAS, 2002).

12

3 REVISÃO DA LITERATURA

3.1 A pessoa com deficiência

Antes de iniciarmos a discussão é necessário esclarecermos um ponto

principal no estudo que são termos primordiais para análise do trabalho, tais como: o

que são as pessoas com deficiência? E o que é deficiência?

No Relatório de Reabilitação Internacional da UNICEF encontram-se as

definições de deficiência divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) da

seguinte maneira:

Deficiência: qualquer restrição ou perda na execução de uma atividade,

resultante de um impedimento, na forma ou dentro dos limites considerados como

normais para o ser humano.

Para reforçar os conceitos apresentados, segundo as orientações da CIF

(Classificação Internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde),

Deficiência é:

Perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica

ou anatômica temporária ou permanente.

A CIF distingue ainda doença de deficiência:

As deficiências podem ser parte ou expressão de uma condição de saúde, mas não indicam necessariamente a presença de uma doença, ou que o indivíduo deva ser considerado doente [...]. As deficiências são mais abrangentes no seu escopo do que os distúrbios ou doenças. Por exemplo, a perda de uma perna é uma deficiência de uma estrutura do corpo, mas não é um distúrbio da doença (CIF, 2003, p. 24).

Além disso, segundo Amaral (1995, p.63) as “deficiências são relativas a toda

alteração do corpo ou aparência física, de um órgão ou de uma função, qualquer

que seja sua causa; em princípio significam perturbações em nível de órgão”.

Levando em consideração o que está proposto acima, é de suma importância

identificar algumas definições para classificarmos as deficiências.

13

Deficiência mental: existem diferentes definições, em função dos critérios em

que se baseiam. Segundo a Associação Americana de Deficiência Mental, a

deficiência

Caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho. (BRASIL, 1994, p.15)

Deficiência auditiva: “corresponde à perda parcial ou total da audição. A

classificação é feita de acordo com a perda sensorial apresentada (medida em

decibéis)” (CIDADE; FREITAS, 2002, p. 33).

Deficiência visual: “pode-se dizer que a deficiência da visão refere-se a uma

limitação sensorial que pode anular ou reduzir a capacidade de ver, abrangendo

vários graus de acuidade visual, permitindo várias classificações da redução da

visão.” (CIDADE; FREITAS, 2002, p. 33).

Deficiência física (motora) “É toda e qualquer alteração no corpo humano,

resultado de um problema ortopédico, neurológico ou de má formação, levando o

indivíduo a uma limitação ou dificuldade no desenvolvimento de alguma tarefa

motora” (COSTA, 1995, p.8).

3.2 Inclusão

Falar de inclusão de certeza é uma barreira, barreira também deve ser a

prática, o que não significa que sua realização não seja alcançável. No entanto, para

começarmos a esclarecer como é possível a prática e sua necessidade, no presente

estudo iremos entender o real sentido da Inclusão.

Inclusão e participação são essenciais à dignidade humana e ao gozo e exercício dos direitos humanos. No campo de educação, tal se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram proporcionar uma equalização genuína de oportunidades. A experiência em muitos países demonstra que a integração de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais é mais eficazmente alcançada em escolas inclusivas que servem a todas as crianças de uma comunidade. (UNESCO 1994, p.61).

14

Sob um novo conceito de deficiência e agora Lei Brasileira de

Inclusão art. 2º (2015, p. 1)

Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento

de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o

qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua

participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições

com as demais pessoas.

Segundo Sassaki (1997) a inclusão é um processo amplo, com

transformações, de grandes e pequenos portes, nos espaços físicos e na

mentalidade de todos os indivíduos, inclusive da própria pessoa com necessidades

especiais.

Contando com isso acreditamos o que nos é apresentado pela Declaração de

Salamanca (1994 p.08), onde

• cada criança tem o direito fundamental à educação e deve ter a oportunidade de conseguir e manter um nível aceitável de aprendizagem, • cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias, • os sistemas de educação devem ser planeados e os programas educativos implementados tendo em vista a vasta diversidade destas características e necessidades, • as crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas se devem adequar através duma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades, • as escolas regulares, seguindo esta orientação inclusiva, constituem os meios mais capazes para combater as atitudes criminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos; além disso, proporcionam uma educação adequada à maioria das crianças e promove a eficiência, numa ótima relação custo-qualidade, de todo o sistema educativo.

A UNESCO além de elaborar esses pontos, também estabelece como meta

(1994, p. 9).

• conceder a maior prioridade, através das medidas de política e através das medidas orçamentais, ao desenvolvimento dos respectivos sistemas educativos, de modo a que possam incluir todas as crianças, independentemente das diferenças ou dificuldades individuais,

15

• adaptar como matéria de lei ou como política o princípio da educação inclusiva, admitindo todas as crianças nas escolas regulares, a não ser que haja razões que obriguem a proceder de outro modo, • desenvolver projetos demonstrativos e encorajar o intercâmbio com países que têm experiência de escolas inclusivas, • estabelecer mecanismos de planejamento, supervisão e avaliação educacional para crianças e adultos com necessidades educativas especiais, de modo descentralizado e participativo, • encorajar e facilitar a participação dos pais, comunidades e organizações de pessoas com deficiência no planejamento e na tomada de decisões sobre os serviços na área das necessidades educativas especiais, • investir um maior esforço na identificação e nas estratégias de intervenção precoce, assim como nos aspectos vocacionais da educação inclusiva, • garantir que, no contexto de uma mudança sistêmica, os programas de formação de professores, tanto a nível inicial como em serviço, incluam as respostas às necessidades educativas especiais nas escolas inclusivas.

Além disso, é de suma importância apresentar as tendências mais recentes

dos sistemas de ensino que são:

Integração/inclusão do aluno com necessidades especiais preferencialmente no sistema regular de ensino e, se isto não for possível em função do educando, realizar o atendimento em classes e escolas especializadas;

Ampliação do regulamento das escolas especiais para prestarem apoio e orientação aos programas de integração, além do atendimento específico;

Melhoria da qualificação dos professores do ensino fundamental;

Expansão da oferta dos cursos de formação/especialização pelas universidades e escolas normais. (SANTOS; PAULINO, 2008.)

É necessário compreender que todos somos diferentes e essas diferenças

devem ser respeitadas. Para promover uma sociedade que aceite e valorize as

diferenças individuais, aprenda a conviver dentro da diversidade humana, através da

compreensão e da cooperação (CIDADE; FREITAS, 1997). A educação deve ser um

meio de propagação para aceitação dessas diferenças.

16

A inclusão no ambiente escolar é uma palavra dos tempos modernos que,

cada vez mais, vem ganhando forma e espaço, efetivando-se, gradativamente, em

consequência de momentos políticos e sociais. Nasce dentro de um ideal

neoliberalista, refletindo-se também na organização das políticas públicas

educacionais, o que de certa forma interfere na forma e oferta de serviços de ensino

(SEABRA JR.; SILVA; ARAÚJO; ALMEIDA, 2004).

Segundo Karagiannis (1999) na visão do âmbito educacional, o sentido de

inclusão conjectura um movimento de intensa transformação da escola, propiciando

o atendimento benéfico a todos os alunos, por mais dificuldades que possam

apresentar.

Presente ou não nos textos das leis, o ideário da inclusão tem como

pressupostos a igualdade de oportunidades, o convívio com as diversidades, a

aproximação das diferenças, uma pedagogia centrada no educando, na sua

individualidade, com suas capacidades e potencialidades, em detrimento de suas

limitações.

Participar de um processo inclusivo é estar predisposto, sobretudo, a considerar e respeitar as diferenças individuais, criando a possibilidade de aprender sobre si mesmo e sobre cada um dos outros em uma situação de diversidade de ideias, sentimentos e ações [...] (PEDRINELLI, 2002, p.54).

Entretanto, quando falamos em inclusão e necessidades especiais, no

ambiente escolar, devemos considerar que esta opção nos remete a uma série de

abordagens e cada uma delas pode abranger uma população diferente. Portanto,

inclusão não pode tratar somente de uma população específica (pessoas em

condição de deficiência), colocando novamente de lado a atenção para com os

alunos menos habilidosos, obesos, entre outros (AGUIAR; DUARTE, 2005).

Esta representação equivocada parece causar certas distorções no

entendimento do processo inclusivo, podendo levar a ações pedagógicas que

chamem a atenção somente para “as diferenças”, ou, por outro lado, ignorando que

elas devam ser levadas em consideração, influenciando diretamente no atendimento

e nas ações dos professores quanto às aulas de Educação Física (COSTA; SOUZA,

2004).

17

Segundo Paes (1996) não é raro observarmos que a EFE apresenta certa

tendência de considerar as preferências culturalmente determinadas e familiarizadas

da maioria da população quanto às habilidades esportivas. Em decorrência desse

contexto, aparentemente sem aspectos negativos, podemos observar que as aulas

desenvolvem-se predominantemente em moldes esportivos, privilegiando um

número bastante reduzido de modalidades. Todavia, esse tipo de ação, quando

descontextualizado de uma proposta pedagógica, pode levar a uma prá tica

esportivizada.

Essas ações, em geral, parecem reforçar o desinteresse e o afastamento dos

menos expressivos e menos habilidosos, levando-os a solicitar a permissão do

professor para deixar a aula, (des)motivados pela falta de oportunidades ou por

comportamentos excludentes por parte de seus pares (KARAGIANNIS, A.;

STAINBACK, W.; STAINBACK, S, 1999).

Assim como aponta Pedrinelli (2002), percebemos um outro aspecto que se

refere ao aluno presente nas aulas de Educação Física, porém sem participação

efetiva nas atividades desenvolvidas. Parece existir uma relação direta desta ‘não

participação’ com a ação pedagógica do professor, ou seja, quanto menor a ação do

professor menor o envolvimento do aluno.

Nesse sentido, independentemente das propostas pedagógicas produzidas

pela área, entendemos que a intervenção do professor deve pautar -se numa ação

pedagógica efetiva e interativa no sentido de: favorecer, estimular e orientar o

desenvolvimento do aluno (LEMOS, 2002).

Da mesma forma, acreditamos que a interação dos conhecimentos sobre o

que ensinar, como ensinar e fundamentalmente sobre quem aprende devem fazer

parte dessa “ação pedagógica”.

18

4 METODOLOGIA

4.1 Tipo de pesquisa

O tipo de pesquisa escolhido foi a pesquisa bibliográfica, onde.

[...] é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).

Para Gil (2007, p. 44), os exemplos mais característicos desse tipo de

pesquisa são sobre investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à

análise das diversas posições acerca de um problema.

4.2 Processo de busca

Este trabalho se desenvolveu através de uma revisão bibliográfica, traçada e

estruturada por descritores nas seguintes bases de dados: LILACS, SCIELLO,

PENSAR A PRÁTICA, MOTRIVIVENCIA. Foi realizado um levantamento e

aprofundamento do tema abordado, utilizando artigos científicos indexados, tendo

como principais descritores: Inclusão, pessoa com deficiência, educação física

inclusiva, práticas inclusivas.

4.3 Seleção Científica

Vale salientar a grande importância da seleção para o desenvolvimento do

trabalho, pois permite, também, a detecção e obtenção de informações por vezes

não apreendidas por outros métodos.

19

Em contrapartida, requer uma sistematização específica, diferenciando-se da

seleção informal, o que podemos chamar de seleção científica. Para esta última,

têm-se uma meta específica e a questão de pesquisa pode versar sobre os

contextos sociais e influência dos mesmos sobre as relações humanas.

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao percorrer de seis meses realizamos um estudo crítico-reflexivo dos

pressupostos histórico-sociais e pedagógicos do processo ensino-aprendizagem da

Educação Física Inclusiva no ensino básico. O que pudemos encontrar através das

pesquisas foi que esta temática está cada vez mais sendo debatida nos centros

educacionais do país.

Mas em contrapartida entendemos que a má formação dos professores de

Educação Física é um dos fatores primordiais que afetam diretamente o trabalho

inclusivo nas escolas do ensino básico.

Em segundo plano observamos e identificamos outro fator importantíssimo

para a negação dos conteúdos da Educação física às pessoas com deficiência.

Podemos dizer que os autores tratam a estrutura física fornecida pelas escolas

como uma possibilidade de defasagem ainda maior em relação ao trato com o

conteúdo. Isso é estabelecido quando encontramos uma escola sem uma quadra

poliesportiva, sem nenhuma acessibilidade necessária à prática da Educação Física.

Além disso destacamos também os materiais necessários a essa prática. Em

quase todas as literaturas pesquisadas e expostas, encontra-se uma citação acerca

da insuficiência de materiais adequados à prática. O que encontra -se sempre são

materiais que não têm serventia pra mais absolutamente nada, desestruturando e

desestimulando o trabalho da Educação Física na escola.

Todos esses importantíssimos fatores expostos anteriormente não são

caracterizados isoladamente, geralmente veem acompanhados um dos outros,

possibilitando um grande desafio para o professor de Educação Física. Entendemos

que cada um deles representa um momento muito importante para a categoria dos

professores em geral, mas em conformidade é notório o quanto à Educação Física é

prejudicada por isso, pois não exerce sua função ilimitada de inclusão.

20

Em correlação, encontramos alguns autores indo à busca da ressignificação

dos conteúdos da Educação Física, buscando atingir a todos os níveis de

deficiência. Essa busca pela ressignificação parte do pressuposto de que a

negligência dos conteúdos às pessoas com deficiência não pode ser justificada pela

má estrutura das escolas do nosso país. Com o princípio da Inclusão, a Educação

Física escolar deve ter como eixo fundamental o aluno e, sendo assim, deve

desenvolver as competências de todos os discentes e dar as mesmas condições

para que tenham acesso aos conteúdos que propõe, com participação plena,

adotando para tanto, estratégias adequadas para assim evitar a exclusão.

Na análise de artigos acadêmicos (AC), Publicações em Revistas (PR), Livros

(Li), Jornais (Jo) e publicações do MEC, Guias de Metodologia da Investigação

Cientifica, CIF e Unesco/Unicef (outros), o que correspondeu a 38 textos no total,

encontramos diversas concepções referentes à inclusão, como constatado na Figura

01.

Figura 1: Escala de análise

Fonte: Elaborada pelo autor

2

7

0 0 0

3

1 1 0 0 0

7

1

4

0 0 0 0 0

12

0

2

4

6

8

10

12

14

A.C P.R Li Jo OUTROS

Qualificação C/Obj Dir de Inclusão Qualificação S/Obj Dir de Inclusão

Visão Inclusão S/Qualificação Outros

21

Com as observações constatadas nas análises dos textos desta pesquisa,

notamos que em comum que os artigos científicos possuem ideias semelhantes de

uma inclusão e de uma melhor qualificação profissional para obter esse objetivo. Em

5/38 artigos (13,15%) existe o intuito de qualificar o profissional, mas sem ter como

objetivo direto a inclusão. Apresentam em comum a ideia de investigar os

significados da inclusão de pessoas com necessidades especiais nas aulas de

educação física da rede de ensino regular.

Em outros 9/38 artigos (23.68%) constatamos como pressupostos o intuito de

qualificar seus profissionais com objetivo direto a inclusão e apresentaram em

comum a ideia de: 1. identificar conhecimentos dos professores de educação física

sobre educação inclusiva e educação especial e/ou educação física adaptada; 2.

investigar o conhecimento dos professores de educação física, sobre inclusão da

pessoa com deficiência nas aulas de educação física da rede de ensino regular.

Seguem com o propósito de 3. averiguar aspectos facilitadores e entraves para a

atuação do professor de educação física que tenha em suas aulas alunos com

deficiências e 4. verificar, na opinião dos professores de educação física, se a

inclusão da pessoa com deficiência em aulas de educação física pode auxiliar no

processo da inclusão escolar.

Em outros 12/38 (31.57%) encontramos a finalidade de incluir sem qualificar

seus profissionais, os quais apresentaram em comum a problemática: 1. mas o que

é de fato a inclusão? O que leva as pessoas a terem entendimentos e significados

tão diferentes?; 2. buscam uma inclusão perene, com objetivo inalcançável e de

visão utópica.

Outros 12/38 (31.57%) serviram de base teórica para construção dessa

revisão, sendo eles: 5 guias de Metodologia da Investigação Cientifica, 4

publicações do Ministério da Educação, 1 da Unicef, 1 da Unesco e 1 Classificação

de Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Com esse

material analisado, confirma-se o desejo de muitos pesquisadores de trazer para o

contexto científico e escolar a discussão da inclusão nos mais diversos aspectos,

ressaltando a importância de melhor qualificar os profissionais, e aqui destacamos o

professor de Educação Física, para participar dessa revolução que é, antes de tudo,

um direito comum a qualquer cidadão brasileiro.

22

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entendemos que é preciso romper com a atual organicidade escolar, buscar

novos princípios filosóficos como diretriz para a educação/educação física, buscando

compreender que os homens são diferentes e é na diferença que ocorre a

compreensão dos seus limites e possibilidades. É preciso redimensionar o tempo e o

espaço do trabalho escolar, flexibilizar os conteúdos rompendo com a

compartimentalização dos saberes, e ainda aprender a lidar com o processo de

inclusão que é, no nosso entendimento, o grande desafio para a educação/educação

física neste século XXI.

Parece existir uma lacuna entre o discurso e a realidade, fato este que pode

gerar um distanciamento ainda maior que o existente. Observamos que explorar o

potencial do educando, bem como identificar seus interesses e as suas

necessidades ainda não tem sido o foco principal das ações pedagógicas de muitos

professores. A forma de se conceber a Educação Física na escola mediada pela

ação do professor pode, de certa forma, contribuir para a participação ou

distanciamento de alunos em determinadas atividades.

23

REFERÊNCIAS

AGUIAR, J. S. de; DUARTE, E. Educação inclusiva: um estudo na área da educação

física. Revista brasileira educação especial, Marília, 2005, v. 11, n. 2, p. 223-240.

ALMEIDA, A. C. P. G. Atividade física e deficiência auditiva. GORGATTI; COSTA

(Org.). In: Atividade Física Adaptada. Barueri: Manole, 2005. p. 129-146.

ALVES, R. Conversas sobre educação. Campinas: Versus, 2003.

AMARAL, L.A. Conhecendo a deficiência (em companhia de Hércules). São Paulo:

Robe, 1995.

Atividade física e esportiva para portadores de deficiência. Brasília: SESI-DN,

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 33 ed. São Paulo: Brasiliense,

1995 (col. Primeiros Passos).

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental - (Introdução aos Parâmetros

Curriculares Nacionais). Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política

Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994

BRASIL. Ministério de Ação Social. Mídia e deficiência: manual e estilo. Brasília:

CORDE, 1992.

BUENO, S.T.; RESA, J.A.Z. EducationFisica para niños y niñas com

necessidades educativas especiales. Malaga: Aljibe, 1995.

CARDOSO, C. S. Aspectos Históricos da Educação Especial:da exclusão a inclusão

uma longa caminhada. Educação,Pinheiro, n. 49, p. 137-144, 2003.

CARVALHO, R. E. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1998.

CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A.; SILVA, R.; Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo.

Plarson Prentice Hall, 2007.

CIDADE, R. E.; FREITAS, P. S. Educação Física e Inclusão: Considerações para a

Prática Pedagógica na Escola. Revista Integração, Brasília, Edição Especial p. 26-

30, 2002.

24

CIF: Classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde. São

Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003.

CORREIA, L. M.; SERRANO, A. M. Inclusão e Intervenção Precoce: Para um

Começo Educacional Promissor. In: L. M. CORREIA (Ed.). Inclusão e

Necessidades Especiais – Um Guia para educadores e professores. Porto: Porto

Editora, 53-59. 2003.

COSTA, A. Aprendendo sobre deficiência física. In: CURSO DE ATIVIDADE FÍSICA

E DESPORTIVA PARA PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA: educação à

distância, 1995, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ABT/UGF, 1995, V.4.

COSTA, A. M.; SOUSA, S. B . Educação física e esporte adaptado:história, avanços

e retrocessos em relação aos princípios da integração/inclusão e perspectivas para

o século XXI. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 25, n. 3, p. 27-42, maio

2004

DARIDO, S.C. A Educação, a formação do cidadão e os parâmetros curriculares

nacionais. Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 15(1):17-32, jan./jun. 2001.

REIS SILVA, R.H. DILEMAS E PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA, DIANTE

DO PARADIGMA DA INCLUSÃO. Revista Interação, Brasília, v. 14, Edição

Especial, p. 14-22,2002

DUARTE, E.; WERNER, T. Conhecendo um pouco mais sobre as deficiências.In:

CURSO DE ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA PARA PESSOAS PORTADORAS

DE DEFICIÊNCIA: educação à distância, 1995, Rio de Janeiro. Anais... Rio de

Janeiro: ABT/UGF, 1995, v.3.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

______. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1994.

KARAGIANNIS, A.; STAINBACK, W.; STAINBACK, S. Fundamentos do Ensino

Inclusivo e Visão geral da Inclusão. In: STAINBACK, W; STAINBACK, S. Inclusão:

um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

LAFON, J. C. A deficiência auditiva na criança. São Paulo: Manole, 1989.

25

LEMOS, E. F. O Princípio da Inclusão: um elemento da metodologia das aulas de

Educação Física. Revista Interação. Ano 14 Edição Especial. Ministério da

Educação/ Secretaria de Educação Especial, 2002. p. 14-22.

MARCONI, M.A; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. Ed.

São Paulo: Atlas, 2003.

MAZINI FILHO, M. L., et al, A importância das aulas inclusivas de Educação Física

para os portadores de deficiência. Revista Digital, Buenos Aires, v.14, n. 139,p. 42-

48. Diciembre de 2009.

NILSSON, I. A educação de pessoas com desordens do espectro autístico e

dificuldades semelhantes de aprendizagem. São Paulo: 2003.

OLIVEIRA, A A S; POKER R B. Educação Inclusiva e Municipalização: A experiência

em Educação Especial de Paraguaçu Paulista. Revista Brasileira Especial, Marília,

v.8, n.2, p.233-244,Jul – Dez. 2002

OLIVEIRA, A AS. ; LEITE, L.P. Escola Inclusiva e as necessidades educacionais

especiais. IN: MANZINI, E.J. Educação Especial: temas atuais. Marília: Unesp:

Marília, 2000.

PEDRINELLI, V. J. Educação Física Adaptada: conceituação e terminologia. In:

Educação Física e Desporto para Pessoas Portadoras de Deficiência. Brasília:

MEC; SEDES; SESI-DN, 1994.

RIBEIRO, J.Q. Ensaios de uma teoria de administração escolar. São Paulo:

Saraiva, 1987.

RODRIGUES, D. Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva.

São Paulo: Summus, 2006.

SANTOS, M.P.; PAULINO, M.M.; Inclusão em educação: culturas, políticas e

práticas. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008.

SASSAKI, R. K. Inclusão:Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro:

WVA, 1997.

SOARES, C.L. et al .Metodologia do ensino da educação física. São Paulo:

Cortez, 1992.

26

SOUZA, P. A. Introdução. In: SESI-DN. Ministério do Esporte e Turismo. Lazer,

atividade física e esportiva para portadores de deficiência. Brasília: SESI-DN,

2001.

UNESCO. Declaração de Salamanca sobre princípios, políticas e práticas na área

das necessidades educativas especiais.In: CONFERÊNCIA MUNDIAL DE

EDUCAÇÃO ESPECIAL, Salamanca, Espanha,1994.Declaração...Salamanca:

Unesco, 1994.

UNICEF. A deficiência infanti l: sua prevenção e reabilitação. In: ______. Relatório

da reabilitação internacional à junta executiva do Unicef. Brasília: Unicef, 1980.