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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISAS EM ADMINISTRAÇÃ O CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESTRATÉGICA
ADRIANA MARA PAIVA DE MATOS GONÇALVES
ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIO PARA EMPREENDER N O SEGMENTO DE PAPELARIA
Belo Horizonte Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG
2010
ADRIANA MARA PAIVA DE MATOS GONÇALVES
ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE NEGÓCIO PARA EMPREENDER N O SEGMENTO DE PAPELARIA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Gestão Estratégica de Negócios.
Orientador: Prof. Dr. Francisco Vidal Barbosa
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte 2010
AGRADECIMENTOS
A DEUS por proporcionar a conclusão de mais uma etapa de minha vida acadêmica.
Aos meus PAIS o meu maior agradecimento, pois sem eles não estaria aqui e não
seria possível concluir este “sonho”. Ao meu ESPOSO pela compreensão e
dedicação e a minha SOGRA por acreditar sempre em minha capacidade.
A Dra. Cristiana Gutierrez pela compreensão e ajuda para a conclusão deste curso.
Ao professor e orientador Dr. Francisco Vidal Barbosa pelo incentivo, conhecimento
e colaboração para a elaboração deste trabalho.
A todos os PROFESSORES pela colaboração e presteza.
“Grandes quedas foram tentativas de grandes saltos.
Somente os medíocres não correm os riscos de cair.” (Lucêmio Lopes da Anunciação)
“Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo. para a vitória é o desejo de vencer!"
(Mahtama Gandhi)
1
TABELAS
TABELA 1 : Pré - requisitos para os empregados
32
TABELA 2 : Dados dos concorrentes
41
TABELA 3: Aspectos do novo empreendimento
42
TABELA 4 : Investimentos fixos
46
TABELA 5: Investimentos pré-operacionais
47
TABELA 6 : Estimativa do caixa mínimo e capital de giro 48
TABELA 7 : Estimativa de faturamento
49
TABELA 8 : Estimativa de custos com comercialização
50
TABELA 9 : Estimativa dos custos com mão de obra
50
TABELA 10 : Depreciação de móveis e utensílios 52
TABELA 11 : Depreciação de máquinas e equipamentos 53
TABELA 13 : Balanço Patrimonial
54
TABELA 14 : Demonstrativo do Resultado do Exercício
56
TABELA 15 : Fluxo de caixa
58
TABELA 16 : Estimativa de custos fixos e variáveis mensais 59
2
GRÁFICOS
GRÁFICO 1: Sexo das pessoas entrevistadas
33
GRÁFICO 2: Idade das pessoas entrevistadas
34
GRÁFICO 3: Das pessoas entrevistadas quantas trabalham ou residem na região
34
GRÁFICO 4: Renda média mensal das pessoas entrevistadas
35
GRÁFICO 5: Freqüência de compra nos estabelecimentos desta natureza
35
GRÁFICO 6: Gastos mensais com produtos/serviços
36
GRÁFICO 7: Fatores decisivos de compra
36
GRÁFICO 8: Formas de pagamentos mais utilizados pelas pessoas entrevistadas
37
3
FIGURAS
FIGURA 1: Organograma
26
FIGURA 2: Layout do local
27
FIGURA 3: Localização do empreendimento 28
FIGURA 4: Identificação dos concorrentes próximos ao local escolhido
40
FIGURA 5: Cronograma
45
FIGURA 6: Análise SWOT
65
FIGURA 7: Elementos da estrutura setorial
67
4
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização................................................................................... 11
1.2 Problema de pesquisa............................................................................ 12
1.3 Objetivos
1.3.1 Geral.................................................................................................... 12
1.3.2 Especifico............................................................................................. 13
1.4 Justificativa............................................................................................ 13
1.5 Estrutura do trabalho........................................................................... 14
1.6 Referencial teórico................................................................................ 15
1.7 Metodologia de pesquisa
1.7.1 Método e técnica de pesquisa ........................................................... 16
1.7.2 Investimento e coleta de dados........................................................... 16
1.7.3 Critérios de análise dos dados........................................................... 17
2 PLANO DE NEGÓCIO
2.1 Sumário Executivo................................................................................. 18
2.1.1 O empreendimento e seus empreendedores ................................... 19
2.1.2 Setor de atividade............................................................................... 20
2.1.3 Forma jurídica................................................................................... 20
2.1.4 Enquadramento tributário................................................................. 21
2.1.5 Visão.................................................................................................... 22
2.1.6 Política da empresa............................................................................ 22
2.1.7 Valores .............................................................................................. 22
2.1.8 Missão ............................................................................................... 23
2.1.9 Situação planejada e desejada ........................................................... 23
3 O NEGÓCIO ........................................................................................... 24
4 O EMPREENDIMENTO
4.1 Requisitos para abertura...................................................................... 24
4.2 Estrutura organizacional...................................................................... 25
4.3 Organograma........................................................................................ 26
5
4.4 Atribuições e funções e os empreendedores........................................ 26
4.5 Aluguel/Condomínio............................................................................. 27
4.6 Estrutura física
4.6.1 Layout e análise das instalações....................................................... 28
4.6.2 Área geográfica alvo e localização.................................................... 29
4.7 Terceirização......................................................................................... 30
4.8 Assessorias externas.............................................................................. 30
4.9 Parcerias................................................................................................ 31
5 PLANO OPERACIONAL
5.1 Capacidade de comercialização........................................................... 31
5.2 Processos operacionais.......................................................................... 32
5.3 Necessidade de pessoal.......................................................................... 33
6 ANÁLISE DO MERCADO
6.1 Definição do nicho do mercado e estudo dos clientes........................ 33
6.2 Serviços aos clientes.............................................................................. 40
6.3 Estudo dos fornecedores....................................................................... 40
6.4 Estudo dos concorrentes....................................................................... 41
6.5 Relacionamento com os concorrentes................................................. 42
7 PLANO DE MARKETING
7.1 Estratégias do preço (promoções e comercializações) ...................... 43
7.2 Vantagens competitivas........................................................................ 44
7.3 Planos de pesquisa e desenvolvimento................................................ 44
8 CRONOGRAMA..................................................................................... 45
9 CONSTRUÇÕES DE CENÁRIOS
9.1 Cenários pessimistas............................................................................. 46
9.2 Cenários otimistas................................................................................. 47
9.3 Cenário realista..................................................................................... 47
10 AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA
10.1 Análise SWOT..................................................................................... 48
10.2 Análise das Forças Competitivas de PORTER................................ 49
11 PLANO FINANCEIRO
1
11.1 Fontes dos recursos financeiros
11.1.1 Capital social..................................................................................... 51
11.1.2 Estimativa dos investimentos fixos................................................. 51
11.2.1 Insumos fixos necessários................................................................ 51
11.2.2 Insumos pré-operacionais................................................................ 52
11.3 Capital de giro..................................................................................... 53
11.3.1 Caixa mínimo................................................................................... 53
11.4 Estimativa do faturamento mensal da empresa............................... 54
11.5 Estimativa do custo com terceirizações............................................. 55
11.6 Estimativa dos custos com comercialização..................................... 55
11.7 Estimativa dos custos com mão de obra ........................................... 56
11.8 Estimativa dos custos com depreciação............................................ 56
11.9 Depreciação dos móveis e utensílios.................................................. 57
11.10 Depreciação de máquinas e equipamentos..................................... 58
11.11 Balanço patrimonial.......................................................................... 59
11.12 Demonstrativo de resultados............................................................ 61
11.13 Projeção de fluxo de caixa................................................................ 63
11.14 Indicadores de viabilidade
11.14.1 Análise de ponto de equilíbrio
11.14.1.1 Custos fixos e variáveis............................................................... 65
11.14.1.2 Margem de contribuição............................................................. 66
11.14.1.3 Ponto de equilíbrio...................................................................... 66
11.14.2 Lucratividade................................................................................. 67
11.14.3 Rentabilidade.................................................................................. 68
11.14.4 Cálculo do VPL e da TIR.............................................................. 69
CONCLUSÃO............................................................................................. 70
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.......................................................... 71
ANEXO 1 – Minuta do Contrato Social................................................... 72
ANEXO 2 – Questionário........................................................................... 76
11
1 INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
As papelarias restringiam-se, no passado, às vendas de produtos escolares básicos, como
caderno, lápis, caneta, borracha, mochila, envelope, etc. Hoje, a realidade desse mercado é
outra. Ele se amplia a cada dia e a papelaria tenta acompanhar suas tendências. O objetivo
continua sendo o mesmo: satisfazer plenamente o consumidor dentro de suas necessidades
provendo soluções para suas demandas, tendo como conseqüência o aumento de sua
lucratividade.
Uma discreta, porém bem intencionada, fatia do mercado de papelaria, vem se destacando
pelos cuidados em oferecer aos clientes serviços diferenciados. A diversificação de negócios e
o conceito de córner (loja dentro da loja) são boas opções para os empresários do ramo, po-
dendo aumentar o tempo de permanência dos clientes na loja e as compras por impulso.
Dependendo da criatividade e do valor que o varejista está disposto a investir, há uma série de
opções: cafeterias, acesso à internet, espaço infantil e até cursos de artesanato. E, segundo ga-
rantem os papeleiros, a diversificação de negócios pode funcionar muito bem. Alguns
acreditam que tal investimento pode render um aumento de 5% a 15% no faturamento.
O consultor de liderança e economista português Mário Santos reforça que, se os serviços
adicionais escolhidos estiverem adequados ao local e ao tipo de cliente, o empresário deixará
de ter uma papelaria e passará a ter um espaço diversificado. “Isso não só irá assegurar uma
maior permanência do cliente no estabelecimento, o que normalmente se traduz por receita
adicional, como poderá levar a um aumento da faixa de clientela, através de conjuntos de
amigos, famílias, faixas etárias mais novas e faixas etárias mais velhas, com iguais reflexos ao
nível de receita”, explica.
Observando o cenário atual e as demandas do consumidor, os empresários do setor de
papelaria têm buscado atender não só as necessidades de seu público-alvo, mas sim encanta-
los, superando suas expectativas oferecendo serviços/produtos até então não encontrados em
estabelecimentos deste segmento.
12
Sendo assim, o plano de negócios será uma ferramenta de pesquisa para o desenvolvimento e
viabilidade da empresa, no intuito de torná-la diferenciada no mercado, oferecer melhor
retorno ao empresário e verificar respostas que atendam às demandas do cenário atual com a
qual a sociedade convive.
Grande parte das empresas não sobrevive aos primeiros anos de atividade, por isso a
importância de se elaborar o plano de negócios, que orientará o empreendedor quanto à
minimização de riscos, estudos de viabilidade, visualizando possibilidades de fracasso ou
sucesso e medidas preventivas de atitudes para o empreendimento, o que se pretende analisar
neste plano de negócio apresentado, em virtude de possibilitar vantagens para os clientes,
sócios e demais envolvidos.
1.2 Problema de pesquisa
Vários são os fatores que o segmento de papelaria enfrenta para se manterem competitivos no
mercado. À medida que os consumidores se tornam mais exigentes e com um tempo curto
para realização de suas tarefas cotidianas e a acirrada concorrência no comércio varejista,
neste segmento de atuação, é exigido dos pequenos empreendedores uma visão mais ampla do
seu negócio bem como, estruturá-lo antes de sua implementação, com o objetivo de identificar
tendências futuras e antecipá-la, de modo a se tornar competitivo.
Este trabalho pretende responder a seguinte questão: De que forma empreender no segmento
de papelaria?
1.3 Objetivos
1.3.1 Geral
Para se avaliar e estudar a viabilidade da abertura do negócio, no caso uma papelaria, será
feito um plano de negócios, cujo intuito é de analisar o empreendimento no aspecto financeiro
e suas possibilidades de fracasso e sucesso.
13
1.3.2 Específico
A razão de tal estudo é esclarecer as perguntas apresentadas, entender o contexto no qual este
setor se encontra, compreender as necessidades do público-alvo e avaliar o impacto de
implementação de novos produtos/serviços neste segmento, para concluir as vantagens e
diferenciais competitivos do empreendimento, suficientes para atender às expectativas dos
empreendedores e dos seus clientes.
1.4 Justificativa
O ramo de papelaria é atraente, pois pode ser montada em pequenos espaços e não exige
grande experiência no setor, apenas mão-de-obra especializada em certos serviços, como, por
exemplo, encadernação. Entre os meses de Dezembro, Janeiro, Julho e Agosto, em
decorrência da volta as aulas, há um incremento expressivo na demanda, após este período, o
volume comercializado não será o do segmento escolar, mas do segmento de material para
escritório e outros produtos de menor sazonalidade. Conforme exposto, há necessidade de
mapear estas oscilações nas vendas, bem como identificar novos negócios a serem agregados
à papelaria de forma que o volume da receita não seja comprometido devido aos picos de
vendas.
Porém, bons empreendimentos podem ter melhores orientações utilizando o plano de
negócios, principalmente na questão das suas administrações. Sua relevância deve-se ao fato
que o mesmo fornece norteio quanto aos planejamentos, riscos e problemas futuros que
podem ser minimizados, possibilidade de melhor entendimento do empreendimento, do
mercado e da clientela, gastos desnecessários e investimentos improdutivos que podem ser
evitados.
O plano de negócio busca avaliar a viabilidade do mesmo, se está trazendo prejuízo ou se não
valerá à pena tal investimento.
14
1.5 Estrutura do trabalho
Este trabalho compõe-se dos seguintes tópicos:
- Contextualização
- Problema de pesquisa
- Objetivos
- Justificativa
- Estrutura do trabalho
- Referencial teórico
- Metodologia de pesquisa
- O Plano de negócios
- Sumário executivo
- O Negócio
- O Empreendimento
- Plano Operacional
- Análise do Mercado
- Plano de Marketing
- Cronograma
- Plano Financeiro
- Construção de Cenários
- Avaliação Estratégica
15
1.6 Referencial teórico
Este trabalho toma como base os conceitos inter-relacionados de empreendedorismo,
empreendedor e de plano de negócios.
O interesse pelo empreendedorismo começou a ser difundido no Brasil recentemente, a partir
do final da década de 90, surgindo com “(...) a preocupação com a criação de pequenas
empresas duradouras e a necessidade da diminuição das altas taxas de mortalidade desses
empreendimentos (...)”, DORNELAS (2005:17).
DORNELAS (2005:39) conceitua empreendedorismo como “o envolvimento de pessoas e
processos que, em conjunto, leva à transformação de idéias em oportunidade”. O
empreendedorismo será também “(...) um termo que implica uma forma de ser, uma
concepção de mundo, uma forma de se relacionar” DOLABELA (2006:26).
A palavra empreendedor (enterpreneur), segundo DORNELAS (2005:28), “(...) tem origem
francesa e quer dizer a aquele que assume riscos e começa algo novo”, ou seja, “(...) aquele
que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem visão futura da organização”,
DORNELAS (2005:17).
É necessário que todo empreendedor seja um bom administrador do seu negócio para obter
sucesso, e o plano de negócio auxiliará nos seus norteios. Segundo DORNELAS (2005:98),
“o plano de negócios é um documento usado para descrever um empreendimento e o modelo
de negócios que sustenta a empresa”, sendo uma ferramenta importante de análise de um
negócio quanto à viabilidade, gestão, orientações e administrações. DORNELAS (2005:97)
também cita que “o plano de negócios é uma ferramenta que se aplica tanto no lançamento de
novos empreendimentos quanto no planejamento de empresas maduras”. Assim, o plano de
negócios poderá ser usado a qualquer momento de maturação da empresa.
Para DOLABELA (2006:77), o plano de negócio será “(...) uma forma de pensar sobre o
futuro do negócio: para onde ir, como ir mais rapidamente, o que fazer durante o caminho de
forma a diminuir incertezas e riscos.” DOLABELA (2006:25) considera “(...) o
empreendedor como alguém que sonha e busca transformar o sonho em realidade”, não
somente isso, mas que o seu empreendimento bem sucedido e bem administrado, possa
16
contribuir para uma boa satisfação da sociedade e de demais envolvidos no funcionamento do
negócio.
Todos esses conceitos relacionados serão essenciais para a compreensão e interpretação do
plano de negócio a ser elaborado.
1.7 Método e técnica de pesquisa
O tipo de pesquisa terá caráter exploratório, não se conhece o que vai acontecer na pesquisa
de um plano de negócio, por haver ‘’(...) pouco conhecimento acumulado e sistematizado
(...)’’, VERGARA (2003:47), nem tampouco hipóteses, mas serão analisados aspectos de
consulta em livros e sites que discorram sobre o assunto e análises de preços e características
dos produtos/serviços das papelarias pesquisadas, necessários para a abertura de um novo
negócio.
1.7.1 Investimento e coleta de dados
A coleta de dados será por meios de entrevistas estruturadas e por pesquisas bibliográficas dos
autores e de sites, relacionados ao tema em pesquisa, que sirvam como base para a
estruturação da parte econômico-financeira do plano de negócio. Também serão feitas
pesquisas documentais por estarem na maioria em livros, sites, ou comunicações informais
nas papelarias pesquisadas e levantamentos de preços praticados pelas mesmas, e pelos seus
concorrentes e fornecedores para a realização de análises financeiras e projeções estatísticas
do plano de negócio.
A pesquisa de campo (observação participativa) também será um instrumento para a coleta de
dados sendo uma “(...) investigação empírica realizada no local onde ocorre ou ocorrem um
fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo”, VERGARA (2003:47), incluindo
observações simples mantendo ‘’(...) distanciamento do grupo ou da situação que tenciona
estudar (...)’’, sendo um “(...) espectador não interativo (...)” VERGARA (2003:54); e
entrevistas informais para a percepção das características dos produtos/serviços a serem
fornecidos pelo estabelecimento.
17
1.7.3 Critérios de análise dos dados
A pesquisa será realizada na região Centro Sul de Belo Horizonte, consistindo-se na
viabilidade de abertura de uma papelaria na Avenida Carandaí, nº. 785-D, Bairro
Funcionários, Belo Horizonte/MG. A escolha do local justifica-se pela concentração de
estabelecimentos comerciais e escolas na proximidade, tais como Colégio Arnaldo,
Faculdades Arnaldo Janssen, Instituto de Educação, Escola de Pós Graduação em Educação,
INAP – Instituto de Arte e Projeto, Colégio Logosófico e demais lojas e empresas, todos
situados a poucos metros do local estudado.
O custo e preço serão favoráveis às condições deste nicho, necessitando de um público
disposto a pagar um valor aceito na maioria das localidades, e também em comparação com o
preço das papelarias desta localidade.
A análise dos dados será quantitativa, ‘’(...) utilizando-se procedimentos estatísticos, como o
teste de hipótese (...)’’, VERGARA (2003: 59), utilizando-se estatísticas de freqüência e
média informada pelos fornecedores de acordo com o volume de vendas realizados para este
setor.
Também será qualitativa utilizando-se a pesquisa de história oral, realizando-se um
levantamento de dados e uma melhor estruturação de análise dos mesmos.
As análises dos dados serão realizadas a partir de teorias existentes na área financeira de
viabilidades de investimento.
2 PLANO DE NEGÓCIO
2.1 Sumário Executivo
A papelaria é definida como estabelecimento onde se vende papel e artigos de escritório, hoje
em bairros de clientela das classes A e B, podemos notar uma significativa mudança, tanto no
visual das papelarias, quanto nos tipos de serviços prestados, podendo até mesmo ser
incorporado no seu interior um café, sala para leitura, ambiente para crianças, etc. No
18
mercado atual a diversificação de produtos é enorme, o que exige das organizações a
capacidade de anteciparem-se às necessidades do mercado, tornando-se mais eficazes em suas
trajetórias rumo ao sucesso.
As inovações começam a partir do ponto comercial. A fachada do prédio deve ser atraente e
colorida. Outras medidas simples também contribuem para o sucesso da papelaria como, por
exemplo, funcionários uniformizados, ambiente bem iluminado e funcionalidade no arranjo
físico.
Vale observar que, por conta do grande crescimento do mercado de informática, muitas
papelarias estão se readaptando, no sentido de acompanhar estas transformações e garantirem
seu espaço. Assim, incorporam ao seu estoque tradicional, suprimentos de informática
(disquetes, formulários contínuos, no-breaks, etiquetas, cartuchos para impressoras, etc.) ou
buscam parcerias para suprirem esta demanda, o que poderá funcionar como fator de
diferenciação frente à concorrência. A entrega em domicílio poderá ser um diferencial
oferecido, pois muitas empresas fazem uso desse tipo de serviço.
Conhecer e personalizar quem são seus futuros clientes, o que eles compram, e por que
compram, como são feitas as compras, quando compram e se as tendências de compra deles
são essenciais ao sucesso de seu negócio. A maioria das empresas bem sucedidas está
constantemente em mudanças, oferecendo oportunidades e apresentando ameaças. Uma visão
de fora para dentro em seu futuro negócio, e uma análise do próprio mercado em que você vai
entrar, é um instrumento estratégico para seus objetivos.
A automação é uma tendência cada vez mais presente nas empresas que buscam o sucesso.
Podendo ser capaz de melhorar os serviços aos clientes, reduzir filas, agilizar a emissão de
notas fiscais, entre outros. Caixas eletrônicos integrados, preenchimento de cheques
automaticamente, impressoras de notas fiscais nos caixas, terminais de informações ao
cliente, entre outros.
O sucesso deste tipo de empreendimento está ligado diretamente à capacidade dos gestores
em serem criativos e anteciparem-se às necessidades de seus clientes, uma vez que o mercado
é dinâmico e este poderá ser um fator diferencial para o sucesso deste tipo de
empreendimento.
Com base nos dados financeiros obtidos, que serão detalhados posteriormente, concluímos
que vale a pena investir no empreendimento em análise. O VPL é maior que zero,
demonstrando que, a empresa obterá um retorno maior do que seu custo de capital, com isto
estaria aumentando o valor de mercado da empresa e consequentemente a riqueza dos seus
19
proprietários, e a TIR é maior que o custo de seu capital, o que nos permite acreditar que a
empresa esteja superando a taxa requerida de retorno.
2.1.1 O empreendimento
A razão social será denominada MAXPAPER – Papelaria Ltda, que passará sob consulta e
geração do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) na Receita Federal durante o
cadastro da empresa, que expressará a data de abertura, nome da empresa, código e descrição
da atividade econômica principal (CNAE - Classificação Nacional de Atividades
Econômicas), código e descrição da natureza jurídica, endereço e situação cadastral.
O capital social inicial será de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sendo que cada um dos sócios
contribuirá com 50% das cotas da empresa.
Depois de formada a empresa, será locada uma loja para a exploração deste empreendimento
em análise, previamente estudada, e, após as obras de montagem da estrutura, as atividades
empresariais serão iniciadas.
A empresa irá atuar em Belo Horizonte, numa região nobre e movimentada da cidade, cuja
classe social é abundante das classes A e B, abrangendo ambos os sexos e diferentes idades.
O empreendimento será constituído através de uma sociedade entre dois sócios que ainda não
têm experiência no mercado de papelaria, mas contam com pessoas que têm conhecimento e
experiência no ramo, que lhes darão toda assessoria necessária, juntamente com a
terceirização de apoio dos serviços jurídicos, contábeis e de seguro.
2.1.2 Setor de atividade
O setor de atividade que o empreendimento abrangerá será o de comércio, ou seja, de uma
empresa “(...) cujas atividades resultam na entrega de mercadorias diretamente ao consumidor
– no caso de comércio varejista - ou aquelas que compram do produtor para vender ao
varejista – comércio atacadista” (SEBRAE, 2007).
Conforme a CNAE, Classificação Nacional de Atividades Econômicas – Subclasses (2009), a
avaliação em que se dá o enquadramento do empreendimento, pela descrição da atividade
20
(papelaria) está sob a subclasse do código 4761-0/03, compreendendo o “comércio varejista
de artigos de papelaria” (CONCLA – Comissão Nacional de Classificação, 2009).
2.1.3 Forma jurídica
A constituição formal do empreendimento se dará na forma jurídica de Sociedade Limitada,
de capital fechado, formada por dois sócios, cada qual respondendo pelo valor da sua cota,
mas com responsabilidade solidária pela integralização do capital social.
Esta forma jurídica caracteriza-se de relação contratual entre os sócios, capital subscrito (o
montante de recursos que os sócios se comprometem a entregar para a formação da
sociedade) e integralizado com a parte do capital social que cada sócio atribui à sociedade.
A responsabilidade dos sócios é limitada, “quem exerce a atividade empresarial é a sociedade
(representada pelos seus administradores), e quem responde pelas dívidas contraídas é o
patrimônio da sociedade” (SEBRAE, 2007). Porém, os donos da empresa (que serão os
próprios sócios) responsabilizam-se pelas obrigações da empresa que são ilimitadas, ou seja,
“o patrimônio pessoal pode ser exigido para o pagamento de certas dívidas, como por
exemplo: débitos trabalhistas, com fornecedores, tributos, danos ao consumidor, danos
ambientais, etc.” (SEBRAE, 2007).
Anexo a este trabalho, encontra-se um esboço de contrato social. Ressalta-se que o contrato
social deve constar todas as cláusulas essenciais para a formação da sociedade com orientação
de um advogado, conforme a Lei 8.906/04, para que corrija o contrato, se necessário e dê o
visto. (SEBRAE, 2007). Além disso, o contrato social deve ser registrado no Cartório de
Registros de Pessoa Jurídica, em Belo Horizonte, no cartório Jero Oliva, na Avenida Afonso
Pena, 1212, sendo essencial para o registro da empresa.
O contrato social da empresa aborda a denominação, sede, foro, objeto e prazo de duração,
capital social, responsabilidade dos sócios, administração e gerência da empresa, exercício
social, cessão das quotas, retirada dos sócios, dissolução e liquidação da sociedade e
deliberações, cujo esboço tomou-se como base modelos de contratos apresentados em
entrevista com o contador e seu apoio.
21
2.1.4 Enquadramento tributário
O empreendimento se enquadra como Microempresa, conforme o artigo 966 da Lei 10406/02
juntamente com a Lei Complementar n.º 123/06, onde o artigo 3° considera microempresa “o
empresário, pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano calendário, receita bruta
igual ou inferior a R$ 240.000 (duzentos e quarenta mil reais)”. RECEITA FEDERAL (2009).
O cálculo e recolhimento dos impostos junto ao Governo Federal se darão sob o Regime
Simples, o regime especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições devidos pelas
microempresas e empresas de pequeno porte.
O Regime Simples é destinado às empresas que – com possibilidade de enquadramento – irão se beneficiar da redução e simplificação dos tributos, além do recolhimento de um imposto único junto à União. O enquadramento no Simples está sujeito à aprovação da Receita Federal e leva em consideração o ramo de atividade e a estimativa de faturamento anual da empresa. (SEBRAE, 2007)
O Regime Simples abrange a tributação de todos os entes federativos (União, Estado, Distrito
Federal e Municípios), sob o âmbito estadual haverá isenção de tributação. O Sistema Simples
Nacional abrange o recolhimento unificado dos tributos IRPJ (Imposto sob Renda da Pessoa
Jurídica), CSLL (Contribuição Social sob o Lucro Liquido), PIS/PASEP (Programa de
Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), ISS
(Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) e Contribuição para a Seguridade Social (cota
patronal) destinada a Previdência Social a cargo da pessoa jurídica.
O recolhimento das tributações é realizado uma vez ao ano sob um documento único de
arrecadação (DASN – Documento de Arrecadação do Simples Nacional) criado pelo Comitê
Gestor e administrado pela Secretaria da Receita Federal – SRF. Juntamente com o DAS,
calculado sob 6% do faturamento anual de até R$ 120.000 (cento e vinte mil reais),
anualmente, a empresa realiza a DASN, Declaração Anual do Simples Nacional, que coleta as
informações sobre a pessoa jurídica declarante para a Secretaria da Receita Federal do Brasil,
tais como atividades exercidas, receitas auferidas, registros de isenção, redução e imunidade
tributária, etc. RECEITA FEDERAL (2009).
2.1.5 Visão
22
Visão – Se tornar uma papelaria reconhecida pela qualidade dos produtos/serviços,
atendimento e por melhor oferecimento de conforto, segurança e praticidade na região,
abrindo filiais e atendendo cada vez mais um número maior de demandas.
2.1.6 Política da empresa
Política da empresa: Satisfazer continuamente as exigências e necessidades de seus clientes
através da excelência de seus produtos/serviços, preço, atendimento e satisfação.
As políticas da empresa são vitais para contribuírem com o progresso e estabilidade da
empresa.
2.1.7 Valores
A empresa fará dos seus valores, instrumentos para medir/definirem sua atitude, como um
vigor no compromisso institucional.
Os valores que o empreendimento pretende seguir são:
- Ambiente agradável, confortável e seguro;
- Compromisso com a melhoria contínua;
- Reconhecimento do lucro como fator de desenvolvimento;
- Organização e eficiência dos produtos/serviços;
- Entusiasmo no trabalho: agir com comprometimento, criatividade e dedicação;
- Ética: praticar o bem e respeitar a dignidade das pessoas;
- Integridade: honrar compromissos e agir com transparência e honestidade.
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2.1.8 Missão
A missão da empresa será uma abordagem sobre qual necessidade a empresa está destinada a
atender, bem como sua razão de ser, o que faz (de atividade), filosofias e propósitos que
adotará no decorrer da sua existência.
Missão - Ser uma papelaria que proporciona praticidade, conforto e atendimento eficiente aos
clientes, disponibilizando funcionários capacitados e uma infra-estrutura propícia.
2.1.9 Situação planejada e desejada
Pretende-se, a médio e longo prazo, a expansão do negócio com a abertura de filiais e
ampliação física, com a construção de um segundo andar no local onde a empresa funcionará,
para atender com mais conforto uma quantidade maior de clientes. É fator primordial, também
buscar o reconhecimento pelos seus clientes dos seus produtos/serviços prestados, buscando
sempre oferecer maior conforto e praticidade.
Inicialmente serão oferecidos material escolar, material de escritório, xerox, encadernação e
plastificação, mas a empresa pretende, além de buscar ampliação do local e abertura de filiais,
agregar serviços de cafeteria sendo está outra fonte que irá gerar recursos para o negócio e
ampliar o leque de promoções aos clientes.
3 O NEGÓCIO
O empreendimento irá comercializar material escolar, material de escritório e presentes além
de prestar serviços de xerox, encadernação e plastificação, com localização vantajosa por não
haver restrições de horários de funcionamento, oferecendo produtos e serviços de qualidade,
com conforto e praticidade.
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4 O EMPREENDIMENTO
4.1 Requisitos para abertura
Antes de qualquer atitude, é necessário realizar a consulta prévia de atividades econômicas
para o local no site da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, conforme informado em
entrevista com o contador e com base no SEBRAE (2007).
A Consulta Prévia é um dispositivo de pesquisa baseado na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo (Lei 7166/96 com alterações introduzidas pela Lei 8137 /00), com o qual o cidadão pode obter informações a respeito da permissão de funcionamento de uma atividade econômica em uma determinada região do município. O documento gerado pela Consulta Prévia indica sob quais condições e que tipo de atividade econômica pode ser exercida nas localidades pesquisadas. (PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, 2009).
Para realizar a consulta prévia, necessitava-se do índice cadastral, número constante no IPTU
do imóvel e o código de atividade do setor, mencionado anteriormente.
A Prefeitura Municipal, assim, delimitará a autorização ou não para tal empreendimento.
O próximo passo será a verificação no Cartório de Pessoa Jurídica se já há alguma outra
empresa com o nome pretendido, sendo necessário o preenchimento de um formulário próprio
com três opções de nome, e o registro do contrato social no Cartório de Registros de Pessoa
Jurídica da cidade onde o empreendimento funcionará.
Assim tendo o registro da empresa com o NIRE (Número de Identificação do Registro de
Empresa), feito pelo cartório, um número do ato constitutivo da empresa, o próximo passo
será a retirada do CNPJ na Receita Federal. SEBRAE (2007)
Por último, com o CNPJ cadastrado, é preciso retirar a inscrição municipal e o alvará de
localização e funcionamento na Prefeitura da região do estabelecimento. Segundo o SEBRAE
(2007) o alvará é uma licença que permite ao estabelecimento seu funcionamento vinculado a
pessoas físicas ou jurídicas.
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Independente de a empresa possuir ou não funcionários, é necessário fazer o cadastro na
Previdência Social. A contratação dos funcionários seguirá as obrigações trabalhistas
exigidas. SEBRAE (2007)
Para o aparato fiscal, a empresa solicitará a autorização para a impressão de notas fiscais e a
autenticação de livros fiscais, realizado na Prefeitura local. SEBRAE (2007).
4.2 Estrutura organizacional
A estrutura organizacional do empreendimento é caracterizada e organizada como formal, ou
seja, com as definições das hierarquias e distribuições claras das responsabilidades, e do tipo
funcional, ou seja, com as devidas atribuições de funções. Nota-se ainda, uma estrutura
hierarquizada, dispondo de níveis organizacionais e cargos claramente definidos.
A empresa será administrada por dois sócios-diretores, os quais são os responsáveis pela
definição de suas diretrizes estratégicas, bem como, pela tomada de decisão acerca do
negócio.
Existem ainda níveis de assessoria à empresa, este nível é composto por profissionais
responsáveis por diferentes tarefas, terceirizados pela empresa, responsáveis por assessorarem
nos serviços contábeis, jurídico, recursos humanos, e seguros/sinistros.
Por fim, chega-se ao nível operacional, que é a base das operações-chaves da empresa. Neste
nível, podemos encontrar os atendentes.
4.3 Organograma
Segundo DOLABELA (2006), o organograma será a representação gráfica das funções da
empresa e suas associações às pessoas e suas relações hierárquicas, que poderá sofrer
alterações de acordo com o crescimento e desenvolvimento da empresa, como mostram a
figura abaixo:
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FIGURA 1: Organograma Fonte: Elaborado pela autora
4.4 Atribuições e funções e os empreendedores
Para a escolha dos sócios, responsáveis pela administração do negócio, foram avaliados o
perfil, conhecimentos, habilidades e experiências. Definidos os sócios, foram acordadas as
atribuições, capital social, responsabilidades, sistema de sucessão, sistema de administração,
etc.
Empreendedores:
Aurinho Ferreira de Matos, brasileiro, maior, casado, comerciante, natural de Poté/MG,
portador da cédula de identidade RG n° 111.425.380-05 – SSP/MG, domiciliado a Rua
Ipiranga, 351 – apto 01 – Bairro Centro – Belo Horizonte/MG – CEP. 31.821-060.
Perfil: Vinte e cinco anos de experiência em gerenciamento de pessoas em loja de calçados,
mantendo relacionamento direto com clientes além das atividades administrativas diárias, tais
como, fluxo de caixa e gerenciamento de documentos. Boa comunicação, flexibilidade, e sabe
lidar bem com pessoas.
Adriana Mara Paiva de Matos Gonçalves, brasileira, maior, administradora, natural de
Belo Horizonte, casada, portadora da cédula de identidade RG n° 333.852.031-02 SSP/MG,
Sócios/Diretores
Atendente loja
Atendente gráfica
Assessorias
Sinistro/Seguros
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domiciliada a Rua Dr. Gracindo dos Santos, 341 – apto 01 – Centro – Belo Horizonte/MG –
CEP. 10.522-050
Perfil: Sete anos de experiência atuando na área administrativo-financeira, bons
conhecimentos das ferramentas de gestão, fluxo de caixa e contabilidade, e demais controles
gerenciais.
Sócio (Adriana): responsável pelo caixa, pagamentos, recebimentos, fluxo de caixa e demais
controles administrativo-financeiros e responsável juridicamente pela empresa.
Sócio (Aurinho): gerenciamento da equipe de atendimento, e resolução de assuntos
operacionais e administrativos da empresa.
Atendente/loja: atendimento ao cliente, resolução de pequenas questões comerciais (trocas,
devoluções), organização do material no interior da loja, recebimento/conferência de
mercadorias.
Atendente/Gráfica: atendimento ao cliente, xerox, encadernação e plastificação.
4.5 Aluguel/Condomínio
O local do empreendimento será alugado, com um custo mensal no valor de R$ 1.000,00
(Hum mil reais), com o valor do IPTU, já incluso no valor do aluguel.
4.6 Estrutura física
4.6.1 Layout e análise das instalações
O layout apresentado a seguir, relaciona ao espaço físico. ( ver documento em outro arquivo)
Sob as dimensões do espaço físico (9,0m x 6,0m), totalizando uma área de 54,0 m², o layout
constitui-se de um espaço para o estoque.
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4.6.2 Área geográfica alvo e localização
O local onde o empreendimento será estabelecido está numa região de fácil acesso, localizado
próximo a grandes centros de ensinos da região de Belo Horizonte além de estar próximo a
área hospitalar.
O MAPA DO GOOGLE FOI EXCLUÍDO DEVIDO AO ESPAÇO OCUPADO NO
DOCUMENTO, COMPROMETENDO O TAMANHO DO MESMO E A INCLUSÃO NO
SITE. CASO QUEIRA CONSULTAR BASTA ACESSAR O LINK QUE CONSTA NA
LEGENDA.
Sentido das vias
Pontos de ônibus Local escolhido FIGURA 3: Localização do empreendimento Fonte: Google. Disponível em http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&source=hp Acesso em 18 novembro. 2009.
O estudo da localização baseou-se na localização de instituições de ensino na região,
estabelecimentos comerciais e escritórios na região bem como próximo a ponto de ônibus.
Conta ainda com a localização próxima de agências bancárias, correios e lotérica, o que tende
a aumentar o fluxo de pessoas no local.