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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL
UNIDADE ACADEMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CAMPUS DE PATOS
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, QUÍMICA E COMPOSTOS BIOATIVOS EM
FRUTOS DE NONI (Morinda citrifolia L.) COLHIDOS EM TRÊS ESTÁDIOS DE
MATURAÇÃO.
LARISSA DE SOUSA SÁTIRO
PATOS- PB
2016
LARISSA DE SOUSA SATIRO
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, QUÍMICA E COMPOSTOS BIOATIVOS EM
FRUTOS DE NONI (Morinda citrifolia L.) COLHIDOS EM TRÊS ESTÁDIOS DE
MATURAÇÃO.
Prof. Orientador Dr. Franciscleudo Bezerra da Costa
Prof. Co-orientador Dr. Ednaldo Queiroga de Lima
PATOS- PARAÍBA
2016
Monografia apresentada ao curso de
Ciências Biológicas da Universidade
Federal de Campina Grande, campus de
Patos, PB, para obtenção do grau de
Licenciada em Ciências Biológicas.
Dedico
À Deus que iluminou о meu caminho durante esta caminhada. A minha mãe Zenaide Sátiro
e a minha tia Núbia Sátiro, por acreditarem em mim e não medirem esforços para que eu
alcance meus objetivos.
AGRADECIMENTOS
À Deus pela vida, por ter abençoado o caminho que me trouxe até aqui e pela imensa
alegria de ter conhecido pessoas extraordinárias ao longo desta trajetória;
A toda minha família em especial a minha mãe Zenaide, minha tia/mãe Núbia, Meu
tio/Pai Lucinaldo Marcelino, a minha vó Zenilde e a minha irmã Layze Sátiro, por todo apoio
e por ter me presenteado com o amor mais puro que existe, o meu sobrinho João Gabriel;
Ao meu amigo e namorado Joelson Santiago que foi fundamental na conclusão desta
etapa da minha vida, meu alicerce nos momentos de tristeza. Por seu amor, paciência e
compreensão, por sempre estar ao meu lado me incentivando e motivando, por acreditar (mais
do que eu mesma) no meu potencial, por me tranquilizar nos momentos de ansiedade e por ser
meu parceiro na realização dos meus maiores sonhos;
Ao meu orientador Franciscleudo Bezerra, pelas lições e conhecimentos
compartilhados, pelo acolhimento o qual foi me dado, me dando todo o suporte necessário
para a realização deste trabalho. Por todo o tempo a mim dedicado, pelo apoio e paciência,
por ter me ajudado a superar as dúvidas e incertezas e pelo privilégio de estar sob sua
orientação;
Ao meu co-orientador Ednaldo Queiroga, pelo aprendizado diário, por seu constante e
contagiante entusiasmo profissional, pela confiança no meu trabalho, por sua disponibilidade
e por ter me apoiado quando mais precisei e por seu exemplo de humanidade e humildade;
A amiga Mahyara Melo a qual foi essencial para a realização deste trabalho, fazendo a
ponte entre mim e o meu orientador, pelos ensinamentos e por todo apoio, me instruindo para
que tudo ocorresse conforme o programado.
A UFCG, e todos os professores da unidade acadêmica de ciências biológicas, pelos
ensinamentos e orientações, que oportunizaram а janela que hoje vislumbro um horizonte
superior.
As Amizades que a universidade me proporcionou, Jamylle Medeiros, Marianne
Oliveira, Fernanda Martin, Tony e Lucas Oliveira, os quais pretendo levar por toda minha
caminhada..
Ao Grupo de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos
(GPCTEA/UFCG), em especial à Malba, Kaline, Kátia, Yasmin, Angélica, Joeliton, Ismarque
e Anderson. E, a todos os outros que contribuíram na realização deste trabalho.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 9
2. MATERIAL E METODOS ............................................................................................... 10
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 13
4. CONCLUSÕES .................................................................................................................. 18
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 19
APENDICES ........................................................................................................................... 23
ANEXOS ................................................................................................................................. 24
SÁTIRO, L. S. Caracterização física, química e compostos bioativos em frutos de noni
(Morinda citrifolia L.) colhidos em três estádios de maturação. 2016. 29 f. Monografia
(Licenciatura em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Campina Grande, Patos,
2016.
RESUMO
O conhecimento sobre as características físicas, composição química e os compostos
bioativos do fruto de noni é fundamental para comprovar o seu potencial de consumo. Dessa
maneira, o objetivo do trabalho foi determinar as características físicas, química e os
compostos bioativos do noni colhidos em três estádios de maturação. O experimento foi
conduzido em um delineamento inteiramente casualizado composto por frutos em três
estádios de maturação (verde, pré maduro e maduro), contendo cinco repetições com dois
frutos cada. Os frutos foram oriundos dos municípios de Patos e Pombal (Paraíba-Brasil) e
conduzidos ao Laboratório de Química, Bioquímica e Análise de Alimentos do Centro de
Ciências e Tecnologia Agroalimentar, da Universidade Federal de Campina Grande, Câmpus
de Pombal onde foram lavados com água corrente e, em seguida realizada a caracterização
física dos frutos. Após as análises físicas, procedeu-se a fase de obtenção do extrato vegetal, a
partir do fruto inteiro, com auxílio de um extrator de suco, a fim de realizar as análises
químicas e dos compostos bioativos. Foram determinadas as seguintes analises: Massa fresca,
comprimento longitudinal e transversal, firmeza, pH, íons H+, sólidos solúveis, acidez
titulável, razão SS/AT, vitamina C, açúcares solúveis, açúcares redutores, compostos
fenólicos, clorofila, carotenoides, flavonoides e antocianinas. Os resultados confirmam os
elevados teores de vitamina C (216,87 mg 100g-1) e de compostos fenólicos (430,02 mg 100g-
1) em noni maduro e, elevado teor de flavonoides (29,12 mg 100g-1) em noni verde. Esse
comportamento confirma o potencial de uso do noni para produção de alimentos com caráter
funcional e de capacidade antioxidante, sendo necessário o desenvolvimento de pesquisas que
ateste a capacidade antioxidante do noni.
PALAVRAS-CHAVE: Fruto exótico; Compostos fenólicos; Flavonoides.
SÁTIRO, L. S. Physical and chemical Characterization and bioactive compounds in noni
(Morinda citrifolia L.) fruit harvested in three maturity stages. 2016. 29 f. Monograph
(Degree in Biological Sciences) - Federal University of Campina Grande, Patos, 2016.
ABSTRACT
The knowledge about the physical characteristics, chemical composition and bioactive
compounds from the fruit of noni is fundamental to prove their potential. In this way, the
objective of this work was to determine the physical, chemical characteristics and bioactive
compounds of noni harvested at three stages of maturity. The experiment was conducted in a
completely randomized design composed of fruit in three stages of ripening (green, pre
mature and mature), containing five repetitions with two fruits each. The fruits were from the
municipalities of ducks and Pombal (Paraíba-Brazil) and conducted at the laboratory of
Chemistry, Biochemistry and Food Analysis of Agri-Food Science and Technology Center,
the Federal University of Campina Grande, Campus de Pombal square where they were
washed with running water, and then conducted the physical characterization of fruits. After
the physical analyses, proceeded to the stage of obtaining the vegetable extract, from the
whole fruit, with the aid of a juice extractor in order to perform the chemical analysis and
bioactive compounds. Were determined the following analysis: fresh weight, longitudinal and
transverse length, firmness, pH, H+ ions, soluble solids, titratable acidity, SS/TA, vitamin C,
soluble sugars, reducing sugars, phenolics, chlorophyll, carotenoids, flavonoids and
anthocyanins. The results confirm the high levels of vitamin C (216.87 mg 100g-1) and
phenolic compounds (430.02 mg 100g-1) in mature noni and high content of flavonoids (29.12
mg 100g-1) in noni green. This behavior confirms the potential use of noni to food production
with functional character and antioxidant capacity, requiring the development of research
attesting to the antioxidant capacity of noni.
KEYWORDS: Exotic Fruit; Phenolic compounds; Flavonoids.
9
INTRODUÇÃO
Originário da Ásia do Sul, o noni é uma arvore tropical amplamente distribuída,
sendo conhecido principalmente pelas suas propriedades medicinais (PAWLUS e
KINGHORN, 2007). A ampla distribuição é atribuída em parte à dispersão
transoceânica de suas sementes flutuantes, autopolinização e sua capacidade de produzir
flores e frutos o ano todo (SILVA, 2010).
Embora consumida na Ásia, há mais de 2000 anos, o fruto noni é praticamente
desconhecido no Brasil. Sua introdução deu-se há poucos anos e, ainda, não há material
propagativo suficiente para o cultivo em escala comercial (TOMBOLATO; BARBOSA;
HIROCE, 2005).
A Morinda citrifolia é uma espécie perene, de clima tropical e temperado,
frequentemente cresce em áreas florestais e em regiões costeiras, com cerca de 400
metros acima do nível do mar (WANG et al.,2002). A planta adulta atinge de 3 a 10
metros de altura e permanece enfolhada o ano todo ( Figura 1.A). Dependendo da
origem do material ou do local de cultivo, as plantas podem não desenvolver uma copa
típica e permanecem com aspecto arbustivo. O tronco pode atingir cerca de 15 cm de
diâmetro (TOMBOLATO; BARBOSA; HIROCE, 2005).
FIGURA 1. Árvore do noni (A); Inflorescência (B); Fruto do noni (C).
A B C
FONTE: Arquivo pessoal, 2016.
Segundo Chan Blanco et al. (2006) cerca de 160 compostos fitoquímicos já foram
identificados na planta do noni, a maior parte dos micronutrientes identificados são
10
componentes fenólicos, ácidos orgânicos e alcaloides, sendo os fenólicos os compostos
bioativos mais abundantes no noni.
De acordo com Rodriguez e Pinedo (2014), todas as partes do noni são utilizadas
e, a cada uma delas são atribuídas propriedades diferentes, entretanto a parte mais
utilizada é o fruto, na forma de suco. Os frutos são muito distintos o que facilita seu
reconhecimento (Figura 1.C). As flores tubulares brancas formam aglomerados sobre a
fruta jovem (Figura 1.B). O fruto sincárpico pode crescer cerca de 5-10 cm de
comprimento e transformar a partir de um esverdeado para uma cor branco-amarelada
translúcida quando completamente maduras (NELSON, 2003).
Consta que o fruto é um poderoso antioxidante natural e que o seu consumo
diário, na forma de suco, auxilia o sistema imunológico e aumenta a capacidade das
células na absorção de nutrientes. Um dos principais componentes encontrados no fruto
é a Proxeronina, precursora do alcaloide Xeronina que ativa as enzimas catalisadoras do
metabolismo celular (TOMBOLATO; BARBOSA; HIROCE, 2005).
Uma das exigências do mercado de frutas frescas é a garantia de qualidade dos
produtos. O conceito moderno de qualidade envolve fatores como: características físicas
e químicas do produto, aparência, sabor, sanidade, nutrição, bem como os processos
usados na sua produção e comercialização (FLORES-CANTILLANO; MADAIL;
MATTOS, 2001).
Diante do exposto, o estudo que venha determinar as características físicas,
químicas e os compostos bioativos do noni, a fim de confirmar seu potencial de
consumo, se faz necessário, tendo em vista que o fruto dispõe de qualidades nutricionais
elevadas e, que a sua introdução na dieta pode vir ser utilizado para suprir carências
nutricionais.
MATERIAL E METODOS
Os frutos de noni, verde (casca verde) (Figura 2. A) e pré maduro (casca verde
com amarelo) (Figura 2. B) foram colhidos em plantas mantidas no Centro de Ciências
e Tecnologia Agroalimentar - CCTA, da Universidade Federal de Campina Grande,
Câmpus de Pombal, Pombal-Paraíba e, o fruto maduro (casca branca) (Figura 2. C)
foram provenientes do Mercado Central Público de Patos-Paraíba, cerca de 70 km do
município de Pombal-PB. Toda a matéria prima foi conduzida ao Laboratório de
11
Química, Bioquímica e Análises de Alimentos do CCTA, onde foram lavados com água
corrente e, em seguida realizada a caracterização física dos frutos. Após as análises
físicas, procedeu-se a fase de obtenção do extrato vegetal, a partir do fruto inteiro, com
auxílio de um processador de frutos modelo Liquafruits power, a fim de realizar as
análises químicas e dos compostos bioativos.
Figura 2. Frutos verdes (A); Frutos Pré maduros (B); Frutos maduros (C)
A B C
FONTE: Arquivo pessoal, 2016.
Na caracterização física os frutos foram pesados em balança semi analítica digital
modelo Balmak (FLC – 6/15/30) com precisão de 0,1g. Os comprimentos longitudinal e
transversal foram estimados com o auxilio de um paquímetro digital modelo Digimess
(escala de 0-150mm). A firmeza do fruto foi determinada com auxilio de um
penetrômetro digital modelo Instrutherm (PTR-300) de operação manual com ponteira
de 8 mm de diâmetro, com duas leituras em cada fruto e os resultados de força
expressos em Newtons (N).
Na caracterização química as análises de acidez titulável, sólido solúvel, razão
SS/AT, pH e vitamina C foram realizadas de acordo com a metodologia descrita pelo
Instituto Adolfo Lutz (2008); os açúcares solúveis de acordo com a metodologia
proposta por Yem e Willis (1954); e, os açúcares redutos como descrito por Miller
(1959). Algumas adaptações foram necessárias como seguem descritas:
- acidez titulavel (AT) foi determinada por titulometria a partir de 1 g da amostra
transferida para um erlenmeyer contendo 50 mL de água destilada e duas gotas de
fenoltaleína alcoólica 1%. Após a homogeneização foi realizada titulação com solução
de hidróxido de sódio (NaOH, 0,1 M, fator = 0,95), até atingir o ponto de viragem com
coloração rósea permanente;
12
- o sólido solúvel foi quantificado com o auxilio de um refratômetro digital modelo
(AR-200, Reichert), com leitura direta da amostra;
- a razão SS/AT foi estimada pelo quociente entre os constituintes de sólidos solúveis e
acidez titulável;
- o potencial hidrogeniônico (pH) foi determinado a partir de 1 g da amostra diluída em
água destilada e a leitura realizada por imersão direta do eletrodo nas amostras com
auxílio de um pHmetro digital modelo (DM – 22) calibrado com solução tampão;
- a concentração de íons H+ foi estimada por meio da equação: pH = - log [H+].
- vitamina C foi estimada a partir da pesagem de 1 g da amostra homogeneizada com 50
mL de ácido oxálico 1%. Em seguida, as soluções foram tituladas em reagente de
Tillmans (solução de 2,6 dicloro-fenol-indofenol – DFI 0,02%), até coloração rósea
clara permanente.
- açúcar solúvel foi determinado a partir da diluição de 0,5 g de amostra em 100 mL de
água destilada, desta, utilizou-se uma alíquota de 200 μL acrescido de 800 μL de água
destilada e 2.000 μL de antrona.
- açúcar redutor foi determinado a partir da diluição de 3 g de extrato para 100 mL de
água destilada, desta, retirou-se uma alíquota de 400 μL e adicionado de 1 mL da
solução de ácido dinitrosalicilico (DNS).
A determinação dos compostos bioativos como: compostos fenólicos e os
pigmentos (clorofila, carotenoide, flavonoide e antocianina) procederam-se conforme
cada protocolo de análise:
- compostos fenólicos foram estimados pelo método descrito por Waterhouse (2016), a
partir da diluição de 0,5 g de extrato de noni para 50 mL de água destilada. A partir da
diluição retirou-se uma alíquota de 500 μL, com adição de 100 μL do reagente Folin-
Ciocalteu, seguido de agitação e repouso por 5 minutos. Após o tempo de reação foi
acrescentado 30 μL de carbonato de sódio 20%, seguido de nova agitação e repouso em
banho-maria por 30 minutos. A curva padrão foi preparada com ácido gálico e as
leituras foram realizadas em espectrofotômetro (SP-110 METER) a 765 nm;
- clorofila total e carotenoide foram determinados como descrito por Lichtenthaler
(1985) com adaptações, onde uma alíquota de 500 μL de extrato de noni foi
homogeneizada em almofariz com 0,2 g de carbonato de cálcio e 5 mL de acetona 80%,
em ambiente escuro. O extrato foi vertido em tubos de centrifuga envolvidos com papel
alumínio e centrifugado em uma centrifuga digital micro processada refrigerada,
13
modelo (CT – 5000R) até decantação dos resíduos sólidos. Após centrifugação, as
amostras foram lidas em espectrofotômetro (SP-110 METER), nos comprimentos de
onda de 470 nm, 646 nm e 663 nm.
- flavonoides e antocianinas foram estimados pelo método descrito por Francis (1982),
onde se pesou 1 g de amostra acrescido de 10 mL da mistura etanol:HCL, a amostra foi
macerada em almofariz, com o macerado vertido para um tubo de ensaio envolvido com
papel alumínio, permanecendo sob refrigeração por cerca de 24 horas. Após o repouso,
as amostras foram filtradas com auxilio de papel filtro e as leituras obtidas em
espectrofotômetro modelo (SP – 110 METER), a 374 nm.
Para as analises estatísticas adotou-se o delineamento inteiramente casualizado,
onde os tratamentos foram compostos por três estádios de maturação (verde, pré maduro
e maduro), com cinco repetições contendo dois frutos cada, totalizando 10 frutos para
cada estádio de maturação. A análise de variância (ANOVA) e o teste Tukey foram
realizados com o auxilio do software ASSISTAT Versão 7.7 beta (2016). Adotou-se o
nível de significância de 5% de probabilidade (p<0,05).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na massa fresca dos frutos de noni observou-se uma variação significativa
decrescente entre os estádios de maturação, onde foi confirmado maior valor de massa
fresca para os frutos do estádio verde (Tabela I). Para os comprimentos longitudinal e
transversal, também, foi observado que os frutos do estádio verde obtiveram maiores
valores, de 110,40 e 105,41 mm, respectivamente. O que sugere que os frutos no estádio
verde de maturação estavam bem desenvolvidos, porém imaturos.
Tabela I. Massa fresca (MF), comprimento longitudinal (CL), comprimento transversal (CL) e
firmeza (FR) de noni colhidos em três estádios de maturação. CSTR/UFCG, Patos-
PB, 2016.
Estádio de Maturação MF CL CT FR
g mm mm N Verde 119,80 a 110,40 a 105,41 a 110,73 a
Pré Maduro 99,00 ab 128,40 a 99,00 a 90,13 b
Maduro 82,40 b 91,91 a 43,33 b 86,71 b
CV (%) 17,12 25,37 31,48 11,24 Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem significativamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.
14
Os resultados encontrados neste trabalho diferem dos reportados por Nery et al.
(2013), que em sua pesquisa com frutos de noni nos estádios de maturação similares aos
estudados nesta pesquisa, observaram maiores valores de massa fresca, comprimentos
longitudinal e transversal para os frutos de noni maduros. A essa variação atribui-se o
fato do fruto apresentar crescimento em forma e tamanho, irregulares nas plantas. Esse
tipo de comportamento, em condições experimentais, força a necessidade da realização
de uma colheita com um grande número de frutos para uniformizar as parcelas
experimentais.
A firmeza do fruto diferiu entre os estádios de maturação (Tabela I). O fruto no
estádio verde apresentou maior valor médio, observando uma perda de firmeza de
21,70% com o avanço do estádio maturação. No entanto, embora a firmeza dos frutos
tenha reduzido durante a maturação, os frutos mantiveram-se firmes, mesmo quando
colhidos no estádio maduro.
Dentre as causas principais da perda da firmeza em fruto de mamão, estão a
degradação de protopectina da lamela média e da parede celular primária, o aumento da
pectina solúvel e a perda de açúcares neutros não-celulósicos (JACOMINO et al.,
2002), provavelmente, o mesmo comportamento pode estar ocorrendo no tecido de
noni. O mesmo comportamento foi verificado por Silva et al. (2009) que observaram
uma perda de firmeza correspondente a 18,50%, com o avanço dos estádios de
maturação.
Com relação à acidez titulável, não foi verificado diferença significativa entre os
estádios de maturação dos frutos de noni estudados (Tabela II). Em função da acidez
titulável máxima de 0,52% para os frutos do estádio verde, é possível considerar que o
noni é um fruto de baixa acidez, visto que, segundo Cechi (2003) a acidez titulável de
frutos pode variar de 0,2 a 0,3% em frutas de baixa acidez, em torno de 2% em frutos de
acidez média e acima de 6% em frutos de acidez alta.
Tabela II. Sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), razão SS/AT, pH, íons H+ e vitamina C
de noni colhidos em três estádios de maturação. CSTR/UFCG, Patos-PB, 2016.
Estádio de Maturação AT SS SS/AT pH Íons H+ Vitamina C
% % - - M mg 100g-1
Verde 0,52 a 6,21 b 12,11 b 4,67 a 21,04 b 80,80 b
Pré Maduro 0,48 a 7,03 a 14,65 a 4,41 b 39,42 a 188,03 a
Maduro 0,50 a 7,61 a 15,18 a 4,32 b 48,87 a 216,87 a
CV (%) 11,15 6,39 11,68 1,55 17,17 22,48 Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem significativamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.
15
Silva et al. (2012) trabalhando com noni, em estádio de maturação similar,
reportaram valores de 0,21% para os frutos verdes, 0,30% nos frutos intermediários e
0,39% para os frutos no estádio de maturação maduro.
Para os teores de sólidos solúveis houve diferença significativa entre os estádios
de maturação, tendo o fruto maduro apresentado 19,71% de sólidos solúveis a mais
quando comparado com o fruto verde (Tabela II). Provavelmente, com o avanço da
maturação os teores de sólidos solúveis tendem a aumentar, isso pode ser ocasionado
pela degradação de amido e subsequente síntese de açúcares, o que pode ser
comprovado pelo aumento de açúcares solúveis e açúcares redutores, verificados neste
trabalho (Tabela III). O teor de sólidos solúveis apresenta correlação com teores de
açúcares e de ácidos orgânicos, característica de interesse para produtos comer-
cializados in natura (SILVA et al., 2002).
Correia et al. (2011) quantificaram na polpa de noni 9,20% de sólidos solúveis e
Silva et al. (2012) reportaram valores de sólidos solúveis para o fruto verde de 4,83%,
para os frutos intermediários de 8,33% e para os frutos maduros de 10,33%.
A razão SS/AT resultou em uma diferença significativa crescente do noni verde
para o noni pré maduro e maduro, em cerca de 25% (Tabela II). Essa diferença deve-se,
principalmente, ao aumento no teor de sólidos solúveis para os frutos pré maduro e
maduro e, a não variação, da acidez titulável, para esses mesmos frutos.
Canuto et al. (2010) reportaram uma razão de SS/AT bem maior que os resultados
encontrados neste trabalho, com uma média de 28,13. Nery et al. (2013) ao trabalharem
com o fruto do noni no estádio verde quantificou 6,08, para o estádio de maturação “de
vez” quantificou 12,78 e 19,30 para os frutos maduros. Silva (2013) ao trabalhar com
frutos de noni durante 8 dias de armazenamento verificou que houve uma redução na
razão SS/AT de 23,78 (dia 0) para 14,33 ao final dos 8 dias de armazenamento.
Os valores de pH variaram de 4,67 em noni do estádio verde para 4,32 para o noni
do estádio maduro (Tabela II). A aparente diferença de 0,35 entre, o maior e o menor,
valor de pH não possibilitou visualizar um efeito de concentração significativo de íons
H+, como verificado pela variação crescente desses íons de 21,04 para 48,87M, no
noni verde e maduro, respectivamente. Essa diferença resultou em um acúmulo em mais
de 100% da concentração de íons H+.
Quanto à vitamina C foram estimados teores maiores nos frutos pré maduro e
maduro, cerca de 135 e 170% a mais, quando comparado aos frutos do estádio de
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maturação verde (Tabela II). É importante destacar que a quantificação dessa
característica sobre os frutos de noni, neste trabalho, ocorreu de maneira pontual ao
estádio de maturação do fruto. Portanto, não foi avaliado o efeito tempo pós-colheita ou
de armazenamento.
Segundo Chitarra e Chitarra (2005) a vitamina C é acumulada nos tecidos durante
o amadurecimento, no entanto após a colheita esse acúmulo é menor ou decresce em
alguns frutos. Ainda de acordo com esses autores, frutos cítricos imaturos tendem a
apresentar maiores concentrações de vitamina C que os frutos maduros, no entanto, a
concentração por fruto tende a aumentar pelo aumento do volume total do suco e do
tamanho da fruta, com avanço da maturação.
Andrade et al. (2002) estudando a determinação e distribuição de vitamina C em
três frutos tropicais, observaram comportamento semelhante ao verificado neste
trabalho em que, acerolas e laranjas no estádio maduro destacaram-se com maiores
teores de vitamina C.
Os teores de açúcares solúveis e redutores mantiveram-se com comportamento
similar, aumentando com o avanço do estádio de maturação (Tabela III). Embora, não
tenha sido determinado neste trabalho, mas acredita-se que esse aumento pode ser
decorrente da degradação do amido e consequente síntese de glicose, sendo os teores de
açúcares um bom indicativo da maturação do fruto.
Faria et al. (2014) em seu estudo analisando a composição física, química e
fotoquímica da polpa de noni sem sementes reportou teor de 5,27% de açúcares solúveis
totais. E, Correia et al. (2011) quantificou em seu trabalho 5,32 g 100g-1 para açúcares
redutores.
Tabela III. Açúcares solúveis (AS), açúcares redutores (AR), compostos fenólicos (Fenóis),
clorofila (Clor), Carotenoides (Car), Flavonoides (Flav) e antocianinas (Antoc) de
noni colhidos em três estádios de maturação. CSTR/UFCG, Patos-PB, 2016.
Estádio de Maturação AS AR Fenóis Clor Car Flav Antoc
g 100g-1 mg 100g-1
Verde 2,32 b 2,69 b 225,70 b 0,37 a 0,15 a 29,12 a 1,04 a
Pré Maduro 2,92 ab 2,81 b 342,34 a 0,21 b 0,14 a 29,00 a 0,77 ab
Maduro 3,06 a 2,29 a 430,02 a 0,12 c 0,08 a 23,53 b 0,55 b
CV (%) 15,18 22,62 17,96 11,31 34,44 18,90 39,25 Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem significativamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.
17
Os frutos nos estádios pré maduro e maduro renderam teores elevados de
compostos fenólicos, com cerca de 50 e 90% a mais quando comparado aos frutos do
estádio verde de maturação (Tabela III). Os compostos fenólicos estão relacionados com
o sabor, coloração, vida útil/prateleira e ação do produto como um alimento funcional,
fortemente correlacionado com a capacidade antioxidante (CORREIA et al., 2011).
Para clorofila e carotenoides, os frutos no estádio verde de maturação foram os
que obtiveram maiores teores, verificando-se uma degradação destes pigmentos com o
avanço do estádio de maturação, configurando o processo natural de senescência do
fruto (Tabela III).
Para Heaton e Marangoni (1996), a etapa inicial da degradação das clorofilas em
tecidos senescentes é iniciada por fatores externos, como o estresse hídrico,
luminosidade, alterações térmicas, níveis aumentados de etileno ou a combinação destes
fatores, isto resulta em alterações químicas, enzimáticas e, possivelmente de expressão
gênica, que conduzem a uma redução da concentração de pigmentos.
Os carotenóides desempenham um papel importante na nutrição e saúde humana,
sendo precursora da pró-vitamina A, que contém propriedades que retardam o
envelhecimento e que também atuam inibindo o aparecimento de canceres (Krinsky et
al, 1994; Rao e Rao, 2007).Nas plantas Os carotenóides actuam como pigmentos
acessórios e têm funções foto protetora durante a fotossíntese (Telfer et al, 2005).
Costa (2013) analisando as diferentes partes do fruto de noni encontrou teores de
carotenoides para a polpa de 3,90 mg 100g-1, para a casca 3,60 mg 100g-1 e para a
semente de 1,06 mg 100g-1. Já Palioto et al. (2015) estudando a polpa de noni relatou
teor de 0,45 mg 100g-1.
Para flavonoides quantificou-se 29,12 e 29,00 mg 100g-1 nos frutos verde e pré
maduro, observando uma redução de aproximadamente 20,00% desses teores, em
relação aos frutos maduros. Palioto et al. (2015) quantificou 13,01 mg 100 g-1 de
flavonoides na polpa do noni, valor inferior ao encontrado neste trabalho. Os
flavonoides pertencem a um grupo de substâncias naturais com variáveis estruturas
fenólicas e podem ser encontrados em frutas, legumes, grãos, cascas, raízes, caules,
flores, chá e vinho (MIDDLETON, 1998). Nas Plantas, os flavonoides exercem diversas
funções destacando-se a proteção da radiação UV, a proteção contra microrganismos,
ação antioxidante, inibição enzimática, entre outras (NIJVELDT et al., 2001).
18
Quanto ao teor de antocianinas do noni verificou-se um comportamento similar
aos observado para os flavonoides, porém com teores variando de 1,04; 0,77 e 0,55 mg
100g-1 para os frutos verde, pré maduro e maduro, respectivamente (Tabela III).
As antocianinas são pigmentos pertencentes ao grupo dos flavonoides,
responsáveis por uma grande variedade de cores de frutas, flores e folhas. Sua função
principal é a proteção da planta contra a luz ultravioleta, evitando assim, a produção de
radicais livres (MALACRIDA E MOTTA, 2006; PALIOTO, 2015).
CONCLUSÕES
O crescimento dos frutos de noni mostram-se irregulares, sempre com os frutos
do estádio de maturação verde maiores em relação aos frutos pré maduro e maduro,
além disso, a firmeza nos frutos maduros manteve-se alta;
A razão SS/AT e a concentração de íons H+ permitiram observar que o estádio
de maturação dos frutos de noni, interfere na sua composição química e que,
consequentemente, pode interferir na qualidade final dos frutos, principalmente, quanto
ao sabor.
Os teores elevados de vitamina C, compostos fenólicos e flavonoides estimados
nos frutos de noni, confirmam o seu potencial de uso para produção de alimentos com
caráter funcional e de capacidade antioxidante, sendo necessário o desenvolvimento de
pesquisas futuras para confirmação de sua capacidade antioxidante.
19
REFERÊNCIAS
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YEMM, E.W.; Willis, A.J. The estimation of Carbohydrates in plant extracts by
anthrone. Iochemical Journal, v.57, p.508-515,1954.
23
APENDICES
Apêndice A. Efeito da variância das características físicas, químicas e compostos
bioativos em frutos de noni colhidos em três estádios de maturação.
CSTR/UFCG, Patos-PB, 2016.
Características Estádio de maturação CV (%) DMS
Massa fresca 5,94 * 17,12 28,98
Comprimento longitudinal 2,13 ns 25,37 47,15
Comprimento transversal 8,62 ** 31,48 43,83
Firmeza 7,27 ** 11,24 18,17
Acidez titulável 0,73 ns 11,15 0,09
Sólidos solúveis 12,67 ** 6,39 0,75
Razão SS/AT 5,04 * 11,68 2,75
pH 37,43 ** 1,55 0,12
Íons H+ 25,57 ** 17,17 10,55
Vitamina C 19,40 ** 22,48 61,36
Açúcares solúveis 4,32 * 15,18 0,71
Açúcares redutores 7,25 ** 22,62 1,24
Compostos fenólicos 14,72 ** 17,96 100,72
Clorofila 42,47 ** 18,90 0,07
Carotenoides 3,20 ns 39,25 0,08
Flavonoides 5,39 * 11,31 5,19
Antocianinas 4,10 * 34,44 0,46
Fonte: CSTR/UFCG, Patos-PB (2016).
** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 0,01); * significativo ao nível de 5% de probabilidade (0,01 < p < 0,05); ns
não significativo (p ≥ 0,05)
24
ANEXOS
Anexo A.1 - Normas da revista Caatinga- UFERSA
APRESENTAÇÃO E PREPARO DOS MANUSCRITOS
Os artigos submetidos à Revista Caatinga devem ser originais, ainda não relatados ou submetidos à
publicação em outro periódico ou veículo de divulgação. A Revista Caatinga publica ARTIGO, NOTA
TÉCNICA E REVISÃO DE LITERATURA.
FORMAS DE ENVIO
Os artigos são submetidos, apenas eletronicamente, na página da Revista Caatinga.
Podem ser ENVIADOS em Português, Inglês ou Espanhol. Porém, após a aprovação do manuscrito pelo
Comitê Editorial, o autor será contactado para traduzir o artigo para a língua inglesa. Caso o trabalho seja
submetido em inglês, após a aprovação desse pelo comitê editorial, o autor será comunicado para que
realize a revisão do idioma inglês. A publicação será exclusivamente em Inglês. Fica a critério do autor a
escolha da empresa ou pessoa física que irá realizar a tradução do manuscrito. Porém, é obrigatória a
realização da REVISÃO do idioma inglês por umas das empresas indicadas pela Revista Caatinga.
Abaixo seguem as indicações:
http://www.proof-reading-service.com
http://www.academic-editing-services.com/
http://www.publicase.com.br/formulario.asp
http://www.editage.com.br/manuscriptediting/index.html
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PREPARO DO MANUSCRITO
Digitação: o texto deve ser composto em programa Word (DOC) ou compatível e os gráficos em
programas compatíveis com o Windows, como Excel, e formato de imagens: Figuras (GIF) e Fotos
(JPEG). Deve ter no máximo 20 páginas, tamanho A4, digitado com espaçamento 1,5, fonte Times New
Roman, estilo normal, tamanho 12 e parágrafo recuado por 1 cm. Todas as margens deverão ter 2,5 cm.
Páginas e linhas devem ser numeradas; os números de páginas devem ser colocados na margem inferior, à
direita e as linhas numeradas de forma contínua. Se forem necessárias outras orientações, entre em
contato com o Comitê Editorial. As Notas Técnicas devem apresentar até 12 páginas, incluindo tabelas e
figuras.
Tamanho: o manuscrito não deverá ultrapassar 2,0 MB.
Organização: o artigo científico deverá ser organizado em título, nome do(s) autor(es), resumo, palavras-
chave, título em inglês, abstract, keywords, introdução, material e métodos, resultados e discussão,
conclusão, agradecimentos (opcional), e referências.
25
Título: deve ser escrito em maiúsculo, negritado, centralizado na página, no máximo com 15 palavras,
não deve ter subtítulo e abreviações. O nome científico deve ser indicado no título apenas se a espécie for
desconhecida. Os títulos das demais seções da estrutura (resumo, abstract, introdução, material e métodos,
resultados e discussão, conclusão, agradecimentos e referências) deverão ser escritos em letra maiúscula,
negrito e justificado à esquerda.
Autores(es): nomes completos, sem abreviaturas, em letra maiúscula, um após o outro, separados por
virgula e centralizados. Essas informações deverão constar apenas na versão final do artigo.
Na primeira versão do artigo submetido, os nomes dos autores e a nota de rodapé com os endereços
deverão ser omitidos.
Para a inclusão do(s) nome(s) do(s) autor(es) e do(s) endereço(s) na versão final do artigo deve-se, como
nota de rodapé na primeira página, indicar, para cada autor, a filiação completa (Unidade/Setor,
Instituição, Cidade, Estado, País), endereço completo e e-mail de todos os autores. O autor
correspondente deverá ser indicado por um “*”.
No rodapé devem constar informações sobre a natureza do trabalho (se extraído de
tese/dissertação) e referências às instituições colaboradoras. Exemplo:
_________________________
*Autor para correspondência
1Recebido para publicação em xx/xx/xxxx ; aceito em xx/xx/xxxx.
Especificação (natureza) do trabalho (ex.: Pesquisa apoiada pela FAPESP e pelo CNPq;
Trabalho de Mestrado,...)
2Unidade/Setor (por extenso), Instituição (por extenso e sem siglas), Cidade, Estado(sigla),
País; E-mail (s).
OBS.: Caso dois ou mais autores tenham as mesmas especificações, não precisa repetir as
informações, basta acrescentar, apenas, o e-mail ao final.
Só serão aceitos, no máximo, 5(cinco) autores por artigo submetido: ressaltamos que, salvo algumas
condições especiais, poderá ser incluído um sexto autor (não mais que isso) mediante apresentação de
justificativas. A justificativa deverá ser anexada, no ato da submissão, em “Documentos Suplementares”,
para que o Comitê Editorial proceda com a devida análise. Caso isso não ocorra, a submissão de artigo
com número superior a 5 (cinco) autores não será aceita.
** Não serão permitidas mudanças nos nomes de autores a posteriori.
** Todos os autores deverão, OBRIGATORIAMENTE, cadastrarem-se no sistema.
Resumo e Abstract: no mínimo 100 e no máximo 250 palavras.
Palavras-chave e Keywords: a primeira letra maiúscula. Devem ter, no mínimo, três e, no máximo,
cinco palavras, não constantes no Título/Title e separadas por ponto (consultar modelo de artigo).
Obs.: Em se tratando de artigo escrito em idioma estrangeiro (Inglês ou Espanhol), o título, resumo e
palavras-chave deverão, também, constar em Português, mas com a sequência alterada, vindo primeiro no
idioma estrangeiro.
Introdução: no máximo, 550 palavras, contendo citações atuais que apresentem relação com o assunto
abordado na pesquisa.
Conclusão: deve ser em texto corrido, sem tópicos.
26
Agradecimentos: logo após as conclusões, poderão vir os agradecimentos a pessoas ou
instituições, indicando, de forma clara, as razões pelas quais os faz.
Tabelas: sempre com orientação em ‘’retrato’’. Serão numeradas consecutivamente com algarismos
arábicos na parte superior. Não usar linhas verticais. As linhas horizontais devem ser usadas para separar
o título do cabeçalho e este do conteúdo, além de uma no final da tabela. Cada dado deve ocupar uma
célula distinta. Não usar negrito ou letra maiúscula no cabeçalho. Recomenda-se que as tabelas
apresentem 8,2 cm de largura, não ultrapassando 17 cm.
Figuras: sempre com orientação em ‘’retrato’’. Gráficos, fotografias ou desenhos levarão a denominação
geral de Figura sucedida de numeração arábica crescente e legenda na parte inferior. Para a preparação
dos gráficos deve-se utilizar “softwares” compatíveis com “Microsoft Windows”. A resolução deve ter
qualidade máxima com pelo menos 300 dpi. As figuras devem apresentar 8,5 cm de largura, não
ultrapassando 17 cm. A fonte empregada deve ser a Times New Roman, corpo 10 e não usar negrito na
identificação dos eixos. As linhas dos eixos devem apresentar uma espessura de 1,5 mm de cor preta. A
Revista Caatinga reserva-se ao direito de não aceitar tabelas e/ou figuras com ORIENTAÇÃO na forma
“paisagem” ou que apresentem mais de 17 cm de largura.
Tabelas e Figuras devem ser inseridas logo após a sua primeira citação.
Equações: devem ser digitadas usando o editor de equações do Word, com a fonte Times New Roman.
As equações devem receber uma numeração arábica crescente. As equações devem apresentar o seguinte
padrão de tamanho:
Inteiro = 12 pt
Subscrito/sobrescrito = 8 pt
Sub-subscrito/sobrescrito = 5 pt
Símbolo = 18 pt
Subsímbolo = 14 pt
Estas definições são encontradas no editor de equação no Word.
REFERÊNCIAS
Devem ser digitadas em espaço 1,5 cm e separadas entre si pelo mesmo espaço (1,5 cm). Precisam ser
apresentadas em ordem alfabética de autores; justificar (Ctrl + J). Este periódico utiliza a NBR 6023 de
agosto/2002 da ABNT. UM PERCENTUAL DE 60% DO TOTAL DAS REFERÊNCIAS DEVERÁ SER
ORIUNDO DE PERIÓDICOS CIENTÍFICOS INDEXADOS COM DATA DE PUBLICAÇÃO
INFERIOR A 10 ANOS.
O título do periódico não deve ser abreviado e recomenda-se um total de 20 a 30 referências.
EVITE CITAR RESUMOS E TRABALHOS APRESENTADOS E PUBLICADOS EM
CONGRESSOS E SIMILARES.
Citações de autores no texto: devem ser observadas as normas da ABNT, NBR 10520 de agosto/2002.
Ex: Com 1(um) autor, usar Torres (2008) ou (TORRES, 2008); Com 2 (dois) autores, usar Torres e
Marcos Filho (2002) ou (TORRES; MARCOS FILHO, 2002); com 3 (três)autores, usar França,
Del Grossi e Marques (2009) ou (FRANÇA; DEL GROSSI; MARQUES, 2009); com mais de três,
usar Torres et al. (2002) ou (TORRES et al.,2002).
27
REGRAS DE CITAÇÕES DE AUTORES
** Até 3 (três) autores
Mencionam-se todos os nomes, na ordem em que aparecem na publicação, separados por ponto e vírgula.
Ex: TORRES, S. B.; PAIVA, E. P. PEDRO, A. R. Teste de deterioração controlada para avaliação da
qualidade fisiológica de sementes de jiló. Revista Caatinga, Mossoró, v. 0, n. 0,p. 00-00, 2010.
** Acima de 3 (três) autores
Menciona-se apenas o primeiro nome, acrescentando-se a expressão et al.
Ex: BAKKE, I. A. et al. Water and sodium chloride effects on Mimosa tenuiflora (Willd.) poiret seed
germination. Revista Caatinga, Mossoró, v. 19, n. 3, p. 261-267, 2006.
** Grau de parentesco
HOLANDA NETO, J. P. Método de enxertia em cajueiro-anão-precoce sob condições de campo em
Mossoró-RN. 1995. 26 f. Monografia (Graduação em Agronomia) – Escola Superior de Agricultura de
Mossoró, Mossoró, 1995.
COSTA SOBRINHO, João da Silva. Cultura do melão. Cuiabá: Prefeitura de Cuiabá, 2005.
MODELOS DE REFERÊNCIAS
a) Artigos de Periódicos: Elementos essenciais: AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local
de publicação (cidade), n.º do volume, n.º do fascículo, páginas inicial-final, ano.
Ex: BAKKE, I. A. et al. Water and sodium chloride effects on Mimosa tenuiflora(Willd.) poiret seed
germination. Revista Caatinga, Mossoró, v. 19, n. 3, p. 261-267, 2006.
b) Livros ou Folhetos, no todo: Devem ser referenciados da seguinte forma:
AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. Número de páginas ou
volumes.(nome e número da série)
Ex: RESENDE, M. et al. Pedologia: base para distinção de ambientes. 2. ed. Viçosa, MG:NEPUT, 1997.
367 p.
OLIVEIRA, A. I.; LEONARDOS, O. H. Geologia do Brasil. 3. ed. Mossoró: ESAM, 1978. 813 p.
(Coleção mossoroense, 72).
c) Livros ou Folhetos, em parte (Capítulo de Livro):
AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo do livro.
Número de edição. Local de publicação (cidade): Editora, data. Indicação de volume,capítulo ou páginas
inicial-final da parte.
Ex: BALMER, E.; PEREIRA, O. A. P. Doenças do milho. In: PATERNIANI, E.; VIEGAS, G. P. (Ed.).
Melhoramento e produção do milho. Campinas: Fundação Cargill, 1987. v. 2, cap. 14, p. 595-634.
d) Dissertações e Teses: (somente serão permitidas citações recentes, PUBLICADAS NOSÚLTIMOS
TRÊS ANOS QUE ANTECEDEM A REDAÇÃO DO ARTIGO).Referenciam-seda seguinte maneira:
AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria(grau e área de
concentração) - Instituição, local.
28
Ex: OLIVEIRA, F. N. Avaliação do potencial fisiológico de sementes de girassol (Helianthusannuus
L.).2011. 81 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia: Área de Concentração em Tecnologia de Sementes)
– Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2011.
e) Artigos de Anais ou Resumos: (DEVEM SER EVITADOS)
NOME DO CONGRESSO, n.º., ano, local de realização (cidade). Título... subtítulo. Local de publicação
(cidade): Editora, data de publicação. Número de páginas ou volumes.
Ex: BALLONI, A. E.; KAGEYAMA, P. Y.; CORRADINI, I. Efeito do tamanho da sementede
Eucalyptus grandis sobre o vigor das mudas no viveiro e no campo. In: CONGRESSO FLORESTAL
BRASILEIRO, 3., 1978, Manaus. Anais... Manaus: UFAM, 1978. p. 41-43.
f) Literatura não publicada, mimeografada, datilografada etc.:
Ex: GURGEL, J. J. S. Relatório anual de pesca e piscicultura do DNOCS. Fortaleza:
DNOCS, 1989. 27 p. Datilografado.
g) Literatura cuja autoria é uma ou mais pessoas jurídicas:
Ex: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6023: informação edocumentação
– referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.
h) Literatura sem autoria expressa:
Ex: NOVAS Técnicas – Revestimento de sementes facilita o plantio. Globo Rural, São
Paulo, v. 9, n. 107, p. 7-9, jun. 1994.
i) Documento cartográfico:
Ex: INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado
de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.
J) Em meio eletrônico (CD e Internet):Os documentos /informações de acesso exclusivo por
computador (online) compõem-se dos seguintes elementos essenciais para sua referência:
AUTOR. Denominação ou título e subtítulo (se houver) do serviço ou produto, indicação de
responsabilidade, endereço eletrônico entre os sinais <> precedido da expressão – Disponível em: – e a
data de acesso precedida da expressão – Acesso em:.
Ex: BRASIL. Ministério da Agricultura e do abastecimento. SNPC – Lista de Cultivares protegidas.
Disponível em:<http://agricultura.gov.br/scpn/list/200.htm>. Acesso em: 08 set. 2008.
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais… Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-
ROM.
29
UNIDADES E SÍMBOLOS DO SISTEMA INTERNACIONAL ADOTADOS PELA REVISTA
CAATINGA
Grandezas básicas Unidades Símbolos Exemplos
Comprimento
metro m ---
Massa quilograma quilograma kg
---
Tempo
segundo s ---
Corrente elétrica amper A
---
Temperatura
termodinâmica Kelvin
K
---
Quantidade de
substância mol mol ---
Unidades derivadas
Velocidade --- m s-1 343 m s-1
aceleração --- m s-2 9,8 m s-2
volume
Metro cúbico,
litro
M3, L* 1 m3,1 000 L*
Frequência Hertz Hz 10 Hz
Massa especifica --- Kg m-3 1.000 kg m-3
Força newton N 15 N
Pressão pascal pa 1,013.105Pa
Energia joule J 4 J
Potencia watt W 500 W
Calor especifico --- J (kg 0C)-1 4186 J (kg 0C)-1
Calor latente --- J kg-1 2,26.106 J kg-1
Carga elétrica coulomb C 1 C
Potencial elétrico volt V 25 V
Resistencia eletrica ohm Ω 29Ω
Intensidade de energia Watts/metros quadrado
W m-2 1.372W m-2
Concentração Mol/metro cúbico
Mol m-3 500 mol m-3
Condutância eletrica siemens S 300 S
Condutividade eletrica desiemens/metro dS m-1 5 dS m-1
Temperatura Grau Celsius 0C
25 0C
Angulo Grau 0
300
Percentagem --- % 45%
Números mencionados em sequência devem ser separados por ponto e vírgula (;). Ex: 2,5; 4,8; 5,3