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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL UNIDADE ACADEMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CAMPUS DE PATOS CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, QUÍMICA E COMPOSTOS BIOATIVOS EM FRUTOS DE NONI (Morinda citrifolia L.) COLHIDOS EM TRÊS ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO. LARISSA DE SOUSA SÁTIRO PATOS- PB 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL

UNIDADE ACADEMICA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CAMPUS DE PATOS

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, QUÍMICA E COMPOSTOS BIOATIVOS EM

FRUTOS DE NONI (Morinda citrifolia L.) COLHIDOS EM TRÊS ESTÁDIOS DE

MATURAÇÃO.

LARISSA DE SOUSA SÁTIRO

PATOS- PB

2016

LARISSA DE SOUSA SATIRO

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, QUÍMICA E COMPOSTOS BIOATIVOS EM

FRUTOS DE NONI (Morinda citrifolia L.) COLHIDOS EM TRÊS ESTÁDIOS DE

MATURAÇÃO.

Prof. Orientador Dr. Franciscleudo Bezerra da Costa

Prof. Co-orientador Dr. Ednaldo Queiroga de Lima

PATOS- PARAÍBA

2016

Monografia apresentada ao curso de

Ciências Biológicas da Universidade

Federal de Campina Grande, campus de

Patos, PB, para obtenção do grau de

Licenciada em Ciências Biológicas.

Dedico

Dedico

À Deus que iluminou о meu caminho durante esta caminhada. A minha mãe Zenaide Sátiro

e a minha tia Núbia Sátiro, por acreditarem em mim e não medirem esforços para que eu

alcance meus objetivos.

AGRADECIMENTOS

À Deus pela vida, por ter abençoado o caminho que me trouxe até aqui e pela imensa

alegria de ter conhecido pessoas extraordinárias ao longo desta trajetória;

A toda minha família em especial a minha mãe Zenaide, minha tia/mãe Núbia, Meu

tio/Pai Lucinaldo Marcelino, a minha vó Zenilde e a minha irmã Layze Sátiro, por todo apoio

e por ter me presenteado com o amor mais puro que existe, o meu sobrinho João Gabriel;

Ao meu amigo e namorado Joelson Santiago que foi fundamental na conclusão desta

etapa da minha vida, meu alicerce nos momentos de tristeza. Por seu amor, paciência e

compreensão, por sempre estar ao meu lado me incentivando e motivando, por acreditar (mais

do que eu mesma) no meu potencial, por me tranquilizar nos momentos de ansiedade e por ser

meu parceiro na realização dos meus maiores sonhos;

Ao meu orientador Franciscleudo Bezerra, pelas lições e conhecimentos

compartilhados, pelo acolhimento o qual foi me dado, me dando todo o suporte necessário

para a realização deste trabalho. Por todo o tempo a mim dedicado, pelo apoio e paciência,

por ter me ajudado a superar as dúvidas e incertezas e pelo privilégio de estar sob sua

orientação;

Ao meu co-orientador Ednaldo Queiroga, pelo aprendizado diário, por seu constante e

contagiante entusiasmo profissional, pela confiança no meu trabalho, por sua disponibilidade

e por ter me apoiado quando mais precisei e por seu exemplo de humanidade e humildade;

A amiga Mahyara Melo a qual foi essencial para a realização deste trabalho, fazendo a

ponte entre mim e o meu orientador, pelos ensinamentos e por todo apoio, me instruindo para

que tudo ocorresse conforme o programado.

A UFCG, e todos os professores da unidade acadêmica de ciências biológicas, pelos

ensinamentos e orientações, que oportunizaram а janela que hoje vislumbro um horizonte

superior.

As Amizades que a universidade me proporcionou, Jamylle Medeiros, Marianne

Oliveira, Fernanda Martin, Tony e Lucas Oliveira, os quais pretendo levar por toda minha

caminhada..

Ao Grupo de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Engenharia de Alimentos

(GPCTEA/UFCG), em especial à Malba, Kaline, Kátia, Yasmin, Angélica, Joeliton, Ismarque

e Anderson. E, a todos os outros que contribuíram na realização deste trabalho.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 9

2. MATERIAL E METODOS ............................................................................................... 10

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 13

4. CONCLUSÕES .................................................................................................................. 18

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 19

APENDICES ........................................................................................................................... 23

ANEXOS ................................................................................................................................. 24

SÁTIRO, L. S. Caracterização física, química e compostos bioativos em frutos de noni

(Morinda citrifolia L.) colhidos em três estádios de maturação. 2016. 29 f. Monografia

(Licenciatura em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de Campina Grande, Patos,

2016.

RESUMO

O conhecimento sobre as características físicas, composição química e os compostos

bioativos do fruto de noni é fundamental para comprovar o seu potencial de consumo. Dessa

maneira, o objetivo do trabalho foi determinar as características físicas, química e os

compostos bioativos do noni colhidos em três estádios de maturação. O experimento foi

conduzido em um delineamento inteiramente casualizado composto por frutos em três

estádios de maturação (verde, pré maduro e maduro), contendo cinco repetições com dois

frutos cada. Os frutos foram oriundos dos municípios de Patos e Pombal (Paraíba-Brasil) e

conduzidos ao Laboratório de Química, Bioquímica e Análise de Alimentos do Centro de

Ciências e Tecnologia Agroalimentar, da Universidade Federal de Campina Grande, Câmpus

de Pombal onde foram lavados com água corrente e, em seguida realizada a caracterização

física dos frutos. Após as análises físicas, procedeu-se a fase de obtenção do extrato vegetal, a

partir do fruto inteiro, com auxílio de um extrator de suco, a fim de realizar as análises

químicas e dos compostos bioativos. Foram determinadas as seguintes analises: Massa fresca,

comprimento longitudinal e transversal, firmeza, pH, íons H+, sólidos solúveis, acidez

titulável, razão SS/AT, vitamina C, açúcares solúveis, açúcares redutores, compostos

fenólicos, clorofila, carotenoides, flavonoides e antocianinas. Os resultados confirmam os

elevados teores de vitamina C (216,87 mg 100g-1) e de compostos fenólicos (430,02 mg 100g-

1) em noni maduro e, elevado teor de flavonoides (29,12 mg 100g-1) em noni verde. Esse

comportamento confirma o potencial de uso do noni para produção de alimentos com caráter

funcional e de capacidade antioxidante, sendo necessário o desenvolvimento de pesquisas que

ateste a capacidade antioxidante do noni.

PALAVRAS-CHAVE: Fruto exótico; Compostos fenólicos; Flavonoides.

SÁTIRO, L. S. Physical and chemical Characterization and bioactive compounds in noni

(Morinda citrifolia L.) fruit harvested in three maturity stages. 2016. 29 f. Monograph

(Degree in Biological Sciences) - Federal University of Campina Grande, Patos, 2016.

ABSTRACT

The knowledge about the physical characteristics, chemical composition and bioactive

compounds from the fruit of noni is fundamental to prove their potential. In this way, the

objective of this work was to determine the physical, chemical characteristics and bioactive

compounds of noni harvested at three stages of maturity. The experiment was conducted in a

completely randomized design composed of fruit in three stages of ripening (green, pre

mature and mature), containing five repetitions with two fruits each. The fruits were from the

municipalities of ducks and Pombal (Paraíba-Brazil) and conducted at the laboratory of

Chemistry, Biochemistry and Food Analysis of Agri-Food Science and Technology Center,

the Federal University of Campina Grande, Campus de Pombal square where they were

washed with running water, and then conducted the physical characterization of fruits. After

the physical analyses, proceeded to the stage of obtaining the vegetable extract, from the

whole fruit, with the aid of a juice extractor in order to perform the chemical analysis and

bioactive compounds. Were determined the following analysis: fresh weight, longitudinal and

transverse length, firmness, pH, H+ ions, soluble solids, titratable acidity, SS/TA, vitamin C,

soluble sugars, reducing sugars, phenolics, chlorophyll, carotenoids, flavonoids and

anthocyanins. The results confirm the high levels of vitamin C (216.87 mg 100g-1) and

phenolic compounds (430.02 mg 100g-1) in mature noni and high content of flavonoids (29.12

mg 100g-1) in noni green. This behavior confirms the potential use of noni to food production

with functional character and antioxidant capacity, requiring the development of research

attesting to the antioxidant capacity of noni.

KEYWORDS: Exotic Fruit; Phenolic compounds; Flavonoids.

9

INTRODUÇÃO

Originário da Ásia do Sul, o noni é uma arvore tropical amplamente distribuída,

sendo conhecido principalmente pelas suas propriedades medicinais (PAWLUS e

KINGHORN, 2007). A ampla distribuição é atribuída em parte à dispersão

transoceânica de suas sementes flutuantes, autopolinização e sua capacidade de produzir

flores e frutos o ano todo (SILVA, 2010).

Embora consumida na Ásia, há mais de 2000 anos, o fruto noni é praticamente

desconhecido no Brasil. Sua introdução deu-se há poucos anos e, ainda, não há material

propagativo suficiente para o cultivo em escala comercial (TOMBOLATO; BARBOSA;

HIROCE, 2005).

A Morinda citrifolia é uma espécie perene, de clima tropical e temperado,

frequentemente cresce em áreas florestais e em regiões costeiras, com cerca de 400

metros acima do nível do mar (WANG et al.,2002). A planta adulta atinge de 3 a 10

metros de altura e permanece enfolhada o ano todo ( Figura 1.A). Dependendo da

origem do material ou do local de cultivo, as plantas podem não desenvolver uma copa

típica e permanecem com aspecto arbustivo. O tronco pode atingir cerca de 15 cm de

diâmetro (TOMBOLATO; BARBOSA; HIROCE, 2005).

FIGURA 1. Árvore do noni (A); Inflorescência (B); Fruto do noni (C).

A B C

FONTE: Arquivo pessoal, 2016.

Segundo Chan Blanco et al. (2006) cerca de 160 compostos fitoquímicos já foram

identificados na planta do noni, a maior parte dos micronutrientes identificados são

10

componentes fenólicos, ácidos orgânicos e alcaloides, sendo os fenólicos os compostos

bioativos mais abundantes no noni.

De acordo com Rodriguez e Pinedo (2014), todas as partes do noni são utilizadas

e, a cada uma delas são atribuídas propriedades diferentes, entretanto a parte mais

utilizada é o fruto, na forma de suco. Os frutos são muito distintos o que facilita seu

reconhecimento (Figura 1.C). As flores tubulares brancas formam aglomerados sobre a

fruta jovem (Figura 1.B). O fruto sincárpico pode crescer cerca de 5-10 cm de

comprimento e transformar a partir de um esverdeado para uma cor branco-amarelada

translúcida quando completamente maduras (NELSON, 2003).

Consta que o fruto é um poderoso antioxidante natural e que o seu consumo

diário, na forma de suco, auxilia o sistema imunológico e aumenta a capacidade das

células na absorção de nutrientes. Um dos principais componentes encontrados no fruto

é a Proxeronina, precursora do alcaloide Xeronina que ativa as enzimas catalisadoras do

metabolismo celular (TOMBOLATO; BARBOSA; HIROCE, 2005).

Uma das exigências do mercado de frutas frescas é a garantia de qualidade dos

produtos. O conceito moderno de qualidade envolve fatores como: características físicas

e químicas do produto, aparência, sabor, sanidade, nutrição, bem como os processos

usados na sua produção e comercialização (FLORES-CANTILLANO; MADAIL;

MATTOS, 2001).

Diante do exposto, o estudo que venha determinar as características físicas,

químicas e os compostos bioativos do noni, a fim de confirmar seu potencial de

consumo, se faz necessário, tendo em vista que o fruto dispõe de qualidades nutricionais

elevadas e, que a sua introdução na dieta pode vir ser utilizado para suprir carências

nutricionais.

MATERIAL E METODOS

Os frutos de noni, verde (casca verde) (Figura 2. A) e pré maduro (casca verde

com amarelo) (Figura 2. B) foram colhidos em plantas mantidas no Centro de Ciências

e Tecnologia Agroalimentar - CCTA, da Universidade Federal de Campina Grande,

Câmpus de Pombal, Pombal-Paraíba e, o fruto maduro (casca branca) (Figura 2. C)

foram provenientes do Mercado Central Público de Patos-Paraíba, cerca de 70 km do

município de Pombal-PB. Toda a matéria prima foi conduzida ao Laboratório de

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Química, Bioquímica e Análises de Alimentos do CCTA, onde foram lavados com água

corrente e, em seguida realizada a caracterização física dos frutos. Após as análises

físicas, procedeu-se a fase de obtenção do extrato vegetal, a partir do fruto inteiro, com

auxílio de um processador de frutos modelo Liquafruits power, a fim de realizar as

análises químicas e dos compostos bioativos.

Figura 2. Frutos verdes (A); Frutos Pré maduros (B); Frutos maduros (C)

A B C

FONTE: Arquivo pessoal, 2016.

Na caracterização física os frutos foram pesados em balança semi analítica digital

modelo Balmak (FLC – 6/15/30) com precisão de 0,1g. Os comprimentos longitudinal e

transversal foram estimados com o auxilio de um paquímetro digital modelo Digimess

(escala de 0-150mm). A firmeza do fruto foi determinada com auxilio de um

penetrômetro digital modelo Instrutherm (PTR-300) de operação manual com ponteira

de 8 mm de diâmetro, com duas leituras em cada fruto e os resultados de força

expressos em Newtons (N).

Na caracterização química as análises de acidez titulável, sólido solúvel, razão

SS/AT, pH e vitamina C foram realizadas de acordo com a metodologia descrita pelo

Instituto Adolfo Lutz (2008); os açúcares solúveis de acordo com a metodologia

proposta por Yem e Willis (1954); e, os açúcares redutos como descrito por Miller

(1959). Algumas adaptações foram necessárias como seguem descritas:

- acidez titulavel (AT) foi determinada por titulometria a partir de 1 g da amostra

transferida para um erlenmeyer contendo 50 mL de água destilada e duas gotas de

fenoltaleína alcoólica 1%. Após a homogeneização foi realizada titulação com solução

de hidróxido de sódio (NaOH, 0,1 M, fator = 0,95), até atingir o ponto de viragem com

coloração rósea permanente;

12

- o sólido solúvel foi quantificado com o auxilio de um refratômetro digital modelo

(AR-200, Reichert), com leitura direta da amostra;

- a razão SS/AT foi estimada pelo quociente entre os constituintes de sólidos solúveis e

acidez titulável;

- o potencial hidrogeniônico (pH) foi determinado a partir de 1 g da amostra diluída em

água destilada e a leitura realizada por imersão direta do eletrodo nas amostras com

auxílio de um pHmetro digital modelo (DM – 22) calibrado com solução tampão;

- a concentração de íons H+ foi estimada por meio da equação: pH = - log [H+].

- vitamina C foi estimada a partir da pesagem de 1 g da amostra homogeneizada com 50

mL de ácido oxálico 1%. Em seguida, as soluções foram tituladas em reagente de

Tillmans (solução de 2,6 dicloro-fenol-indofenol – DFI 0,02%), até coloração rósea

clara permanente.

- açúcar solúvel foi determinado a partir da diluição de 0,5 g de amostra em 100 mL de

água destilada, desta, utilizou-se uma alíquota de 200 μL acrescido de 800 μL de água

destilada e 2.000 μL de antrona.

- açúcar redutor foi determinado a partir da diluição de 3 g de extrato para 100 mL de

água destilada, desta, retirou-se uma alíquota de 400 μL e adicionado de 1 mL da

solução de ácido dinitrosalicilico (DNS).

A determinação dos compostos bioativos como: compostos fenólicos e os

pigmentos (clorofila, carotenoide, flavonoide e antocianina) procederam-se conforme

cada protocolo de análise:

- compostos fenólicos foram estimados pelo método descrito por Waterhouse (2016), a

partir da diluição de 0,5 g de extrato de noni para 50 mL de água destilada. A partir da

diluição retirou-se uma alíquota de 500 μL, com adição de 100 μL do reagente Folin-

Ciocalteu, seguido de agitação e repouso por 5 minutos. Após o tempo de reação foi

acrescentado 30 μL de carbonato de sódio 20%, seguido de nova agitação e repouso em

banho-maria por 30 minutos. A curva padrão foi preparada com ácido gálico e as

leituras foram realizadas em espectrofotômetro (SP-110 METER) a 765 nm;

- clorofila total e carotenoide foram determinados como descrito por Lichtenthaler

(1985) com adaptações, onde uma alíquota de 500 μL de extrato de noni foi

homogeneizada em almofariz com 0,2 g de carbonato de cálcio e 5 mL de acetona 80%,

em ambiente escuro. O extrato foi vertido em tubos de centrifuga envolvidos com papel

alumínio e centrifugado em uma centrifuga digital micro processada refrigerada,

13

modelo (CT – 5000R) até decantação dos resíduos sólidos. Após centrifugação, as

amostras foram lidas em espectrofotômetro (SP-110 METER), nos comprimentos de

onda de 470 nm, 646 nm e 663 nm.

- flavonoides e antocianinas foram estimados pelo método descrito por Francis (1982),

onde se pesou 1 g de amostra acrescido de 10 mL da mistura etanol:HCL, a amostra foi

macerada em almofariz, com o macerado vertido para um tubo de ensaio envolvido com

papel alumínio, permanecendo sob refrigeração por cerca de 24 horas. Após o repouso,

as amostras foram filtradas com auxilio de papel filtro e as leituras obtidas em

espectrofotômetro modelo (SP – 110 METER), a 374 nm.

Para as analises estatísticas adotou-se o delineamento inteiramente casualizado,

onde os tratamentos foram compostos por três estádios de maturação (verde, pré maduro

e maduro), com cinco repetições contendo dois frutos cada, totalizando 10 frutos para

cada estádio de maturação. A análise de variância (ANOVA) e o teste Tukey foram

realizados com o auxilio do software ASSISTAT Versão 7.7 beta (2016). Adotou-se o

nível de significância de 5% de probabilidade (p<0,05).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na massa fresca dos frutos de noni observou-se uma variação significativa

decrescente entre os estádios de maturação, onde foi confirmado maior valor de massa

fresca para os frutos do estádio verde (Tabela I). Para os comprimentos longitudinal e

transversal, também, foi observado que os frutos do estádio verde obtiveram maiores

valores, de 110,40 e 105,41 mm, respectivamente. O que sugere que os frutos no estádio

verde de maturação estavam bem desenvolvidos, porém imaturos.

Tabela I. Massa fresca (MF), comprimento longitudinal (CL), comprimento transversal (CL) e

firmeza (FR) de noni colhidos em três estádios de maturação. CSTR/UFCG, Patos-

PB, 2016.

Estádio de Maturação MF CL CT FR

g mm mm N Verde 119,80 a 110,40 a 105,41 a 110,73 a

Pré Maduro 99,00 ab 128,40 a 99,00 a 90,13 b

Maduro 82,40 b 91,91 a 43,33 b 86,71 b

CV (%) 17,12 25,37 31,48 11,24 Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem significativamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.

14

Os resultados encontrados neste trabalho diferem dos reportados por Nery et al.

(2013), que em sua pesquisa com frutos de noni nos estádios de maturação similares aos

estudados nesta pesquisa, observaram maiores valores de massa fresca, comprimentos

longitudinal e transversal para os frutos de noni maduros. A essa variação atribui-se o

fato do fruto apresentar crescimento em forma e tamanho, irregulares nas plantas. Esse

tipo de comportamento, em condições experimentais, força a necessidade da realização

de uma colheita com um grande número de frutos para uniformizar as parcelas

experimentais.

A firmeza do fruto diferiu entre os estádios de maturação (Tabela I). O fruto no

estádio verde apresentou maior valor médio, observando uma perda de firmeza de

21,70% com o avanço do estádio maturação. No entanto, embora a firmeza dos frutos

tenha reduzido durante a maturação, os frutos mantiveram-se firmes, mesmo quando

colhidos no estádio maduro.

Dentre as causas principais da perda da firmeza em fruto de mamão, estão a

degradação de protopectina da lamela média e da parede celular primária, o aumento da

pectina solúvel e a perda de açúcares neutros não-celulósicos (JACOMINO et al.,

2002), provavelmente, o mesmo comportamento pode estar ocorrendo no tecido de

noni. O mesmo comportamento foi verificado por Silva et al. (2009) que observaram

uma perda de firmeza correspondente a 18,50%, com o avanço dos estádios de

maturação.

Com relação à acidez titulável, não foi verificado diferença significativa entre os

estádios de maturação dos frutos de noni estudados (Tabela II). Em função da acidez

titulável máxima de 0,52% para os frutos do estádio verde, é possível considerar que o

noni é um fruto de baixa acidez, visto que, segundo Cechi (2003) a acidez titulável de

frutos pode variar de 0,2 a 0,3% em frutas de baixa acidez, em torno de 2% em frutos de

acidez média e acima de 6% em frutos de acidez alta.

Tabela II. Sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), razão SS/AT, pH, íons H+ e vitamina C

de noni colhidos em três estádios de maturação. CSTR/UFCG, Patos-PB, 2016.

Estádio de Maturação AT SS SS/AT pH Íons H+ Vitamina C

% % - - M mg 100g-1

Verde 0,52 a 6,21 b 12,11 b 4,67 a 21,04 b 80,80 b

Pré Maduro 0,48 a 7,03 a 14,65 a 4,41 b 39,42 a 188,03 a

Maduro 0,50 a 7,61 a 15,18 a 4,32 b 48,87 a 216,87 a

CV (%) 11,15 6,39 11,68 1,55 17,17 22,48 Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem significativamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.

15

Silva et al. (2012) trabalhando com noni, em estádio de maturação similar,

reportaram valores de 0,21% para os frutos verdes, 0,30% nos frutos intermediários e

0,39% para os frutos no estádio de maturação maduro.

Para os teores de sólidos solúveis houve diferença significativa entre os estádios

de maturação, tendo o fruto maduro apresentado 19,71% de sólidos solúveis a mais

quando comparado com o fruto verde (Tabela II). Provavelmente, com o avanço da

maturação os teores de sólidos solúveis tendem a aumentar, isso pode ser ocasionado

pela degradação de amido e subsequente síntese de açúcares, o que pode ser

comprovado pelo aumento de açúcares solúveis e açúcares redutores, verificados neste

trabalho (Tabela III). O teor de sólidos solúveis apresenta correlação com teores de

açúcares e de ácidos orgânicos, característica de interesse para produtos comer-

cializados in natura (SILVA et al., 2002).

Correia et al. (2011) quantificaram na polpa de noni 9,20% de sólidos solúveis e

Silva et al. (2012) reportaram valores de sólidos solúveis para o fruto verde de 4,83%,

para os frutos intermediários de 8,33% e para os frutos maduros de 10,33%.

A razão SS/AT resultou em uma diferença significativa crescente do noni verde

para o noni pré maduro e maduro, em cerca de 25% (Tabela II). Essa diferença deve-se,

principalmente, ao aumento no teor de sólidos solúveis para os frutos pré maduro e

maduro e, a não variação, da acidez titulável, para esses mesmos frutos.

Canuto et al. (2010) reportaram uma razão de SS/AT bem maior que os resultados

encontrados neste trabalho, com uma média de 28,13. Nery et al. (2013) ao trabalharem

com o fruto do noni no estádio verde quantificou 6,08, para o estádio de maturação “de

vez” quantificou 12,78 e 19,30 para os frutos maduros. Silva (2013) ao trabalhar com

frutos de noni durante 8 dias de armazenamento verificou que houve uma redução na

razão SS/AT de 23,78 (dia 0) para 14,33 ao final dos 8 dias de armazenamento.

Os valores de pH variaram de 4,67 em noni do estádio verde para 4,32 para o noni

do estádio maduro (Tabela II). A aparente diferença de 0,35 entre, o maior e o menor,

valor de pH não possibilitou visualizar um efeito de concentração significativo de íons

H+, como verificado pela variação crescente desses íons de 21,04 para 48,87M, no

noni verde e maduro, respectivamente. Essa diferença resultou em um acúmulo em mais

de 100% da concentração de íons H+.

Quanto à vitamina C foram estimados teores maiores nos frutos pré maduro e

maduro, cerca de 135 e 170% a mais, quando comparado aos frutos do estádio de

16

maturação verde (Tabela II). É importante destacar que a quantificação dessa

característica sobre os frutos de noni, neste trabalho, ocorreu de maneira pontual ao

estádio de maturação do fruto. Portanto, não foi avaliado o efeito tempo pós-colheita ou

de armazenamento.

Segundo Chitarra e Chitarra (2005) a vitamina C é acumulada nos tecidos durante

o amadurecimento, no entanto após a colheita esse acúmulo é menor ou decresce em

alguns frutos. Ainda de acordo com esses autores, frutos cítricos imaturos tendem a

apresentar maiores concentrações de vitamina C que os frutos maduros, no entanto, a

concentração por fruto tende a aumentar pelo aumento do volume total do suco e do

tamanho da fruta, com avanço da maturação.

Andrade et al. (2002) estudando a determinação e distribuição de vitamina C em

três frutos tropicais, observaram comportamento semelhante ao verificado neste

trabalho em que, acerolas e laranjas no estádio maduro destacaram-se com maiores

teores de vitamina C.

Os teores de açúcares solúveis e redutores mantiveram-se com comportamento

similar, aumentando com o avanço do estádio de maturação (Tabela III). Embora, não

tenha sido determinado neste trabalho, mas acredita-se que esse aumento pode ser

decorrente da degradação do amido e consequente síntese de glicose, sendo os teores de

açúcares um bom indicativo da maturação do fruto.

Faria et al. (2014) em seu estudo analisando a composição física, química e

fotoquímica da polpa de noni sem sementes reportou teor de 5,27% de açúcares solúveis

totais. E, Correia et al. (2011) quantificou em seu trabalho 5,32 g 100g-1 para açúcares

redutores.

Tabela III. Açúcares solúveis (AS), açúcares redutores (AR), compostos fenólicos (Fenóis),

clorofila (Clor), Carotenoides (Car), Flavonoides (Flav) e antocianinas (Antoc) de

noni colhidos em três estádios de maturação. CSTR/UFCG, Patos-PB, 2016.

Estádio de Maturação AS AR Fenóis Clor Car Flav Antoc

g 100g-1 mg 100g-1

Verde 2,32 b 2,69 b 225,70 b 0,37 a 0,15 a 29,12 a 1,04 a

Pré Maduro 2,92 ab 2,81 b 342,34 a 0,21 b 0,14 a 29,00 a 0,77 ab

Maduro 3,06 a 2,29 a 430,02 a 0,12 c 0,08 a 23,53 b 0,55 b

CV (%) 15,18 22,62 17,96 11,31 34,44 18,90 39,25 Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem significativamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.

17

Os frutos nos estádios pré maduro e maduro renderam teores elevados de

compostos fenólicos, com cerca de 50 e 90% a mais quando comparado aos frutos do

estádio verde de maturação (Tabela III). Os compostos fenólicos estão relacionados com

o sabor, coloração, vida útil/prateleira e ação do produto como um alimento funcional,

fortemente correlacionado com a capacidade antioxidante (CORREIA et al., 2011).

Para clorofila e carotenoides, os frutos no estádio verde de maturação foram os

que obtiveram maiores teores, verificando-se uma degradação destes pigmentos com o

avanço do estádio de maturação, configurando o processo natural de senescência do

fruto (Tabela III).

Para Heaton e Marangoni (1996), a etapa inicial da degradação das clorofilas em

tecidos senescentes é iniciada por fatores externos, como o estresse hídrico,

luminosidade, alterações térmicas, níveis aumentados de etileno ou a combinação destes

fatores, isto resulta em alterações químicas, enzimáticas e, possivelmente de expressão

gênica, que conduzem a uma redução da concentração de pigmentos.

Os carotenóides desempenham um papel importante na nutrição e saúde humana,

sendo precursora da pró-vitamina A, que contém propriedades que retardam o

envelhecimento e que também atuam inibindo o aparecimento de canceres (Krinsky et

al, 1994; Rao e Rao, 2007).Nas plantas Os carotenóides actuam como pigmentos

acessórios e têm funções foto protetora durante a fotossíntese (Telfer et al, 2005).

Costa (2013) analisando as diferentes partes do fruto de noni encontrou teores de

carotenoides para a polpa de 3,90 mg 100g-1, para a casca 3,60 mg 100g-1 e para a

semente de 1,06 mg 100g-1. Já Palioto et al. (2015) estudando a polpa de noni relatou

teor de 0,45 mg 100g-1.

Para flavonoides quantificou-se 29,12 e 29,00 mg 100g-1 nos frutos verde e pré

maduro, observando uma redução de aproximadamente 20,00% desses teores, em

relação aos frutos maduros. Palioto et al. (2015) quantificou 13,01 mg 100 g-1 de

flavonoides na polpa do noni, valor inferior ao encontrado neste trabalho. Os

flavonoides pertencem a um grupo de substâncias naturais com variáveis estruturas

fenólicas e podem ser encontrados em frutas, legumes, grãos, cascas, raízes, caules,

flores, chá e vinho (MIDDLETON, 1998). Nas Plantas, os flavonoides exercem diversas

funções destacando-se a proteção da radiação UV, a proteção contra microrganismos,

ação antioxidante, inibição enzimática, entre outras (NIJVELDT et al., 2001).

18

Quanto ao teor de antocianinas do noni verificou-se um comportamento similar

aos observado para os flavonoides, porém com teores variando de 1,04; 0,77 e 0,55 mg

100g-1 para os frutos verde, pré maduro e maduro, respectivamente (Tabela III).

As antocianinas são pigmentos pertencentes ao grupo dos flavonoides,

responsáveis por uma grande variedade de cores de frutas, flores e folhas. Sua função

principal é a proteção da planta contra a luz ultravioleta, evitando assim, a produção de

radicais livres (MALACRIDA E MOTTA, 2006; PALIOTO, 2015).

CONCLUSÕES

O crescimento dos frutos de noni mostram-se irregulares, sempre com os frutos

do estádio de maturação verde maiores em relação aos frutos pré maduro e maduro,

além disso, a firmeza nos frutos maduros manteve-se alta;

A razão SS/AT e a concentração de íons H+ permitiram observar que o estádio

de maturação dos frutos de noni, interfere na sua composição química e que,

consequentemente, pode interferir na qualidade final dos frutos, principalmente, quanto

ao sabor.

Os teores elevados de vitamina C, compostos fenólicos e flavonoides estimados

nos frutos de noni, confirmam o seu potencial de uso para produção de alimentos com

caráter funcional e de capacidade antioxidante, sendo necessário o desenvolvimento de

pesquisas futuras para confirmação de sua capacidade antioxidante.

19

REFERÊNCIAS

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http://waterhouse.ucdavis.edu/faqs/folin-ciocalteau-micro-method-for-total-phenol-in-

wine>. Acesso em: 20 fev. 2016.

YEMM, E.W.; Willis, A.J. The estimation of Carbohydrates in plant extracts by

anthrone. Iochemical Journal, v.57, p.508-515,1954.

23

APENDICES

Apêndice A. Efeito da variância das características físicas, químicas e compostos

bioativos em frutos de noni colhidos em três estádios de maturação.

CSTR/UFCG, Patos-PB, 2016.

Características Estádio de maturação CV (%) DMS

Massa fresca 5,94 * 17,12 28,98

Comprimento longitudinal 2,13 ns 25,37 47,15

Comprimento transversal 8,62 ** 31,48 43,83

Firmeza 7,27 ** 11,24 18,17

Acidez titulável 0,73 ns 11,15 0,09

Sólidos solúveis 12,67 ** 6,39 0,75

Razão SS/AT 5,04 * 11,68 2,75

pH 37,43 ** 1,55 0,12

Íons H+ 25,57 ** 17,17 10,55

Vitamina C 19,40 ** 22,48 61,36

Açúcares solúveis 4,32 * 15,18 0,71

Açúcares redutores 7,25 ** 22,62 1,24

Compostos fenólicos 14,72 ** 17,96 100,72

Clorofila 42,47 ** 18,90 0,07

Carotenoides 3,20 ns 39,25 0,08

Flavonoides 5,39 * 11,31 5,19

Antocianinas 4,10 * 34,44 0,46

Fonte: CSTR/UFCG, Patos-PB (2016).

** significativo ao nível de 1% de probabilidade (p < 0,01); * significativo ao nível de 5% de probabilidade (0,01 < p < 0,05); ns

não significativo (p ≥ 0,05)

24

ANEXOS

Anexo A.1 - Normas da revista Caatinga- UFERSA

APRESENTAÇÃO E PREPARO DOS MANUSCRITOS

Os artigos submetidos à Revista Caatinga devem ser originais, ainda não relatados ou submetidos à

publicação em outro periódico ou veículo de divulgação. A Revista Caatinga publica ARTIGO, NOTA

TÉCNICA E REVISÃO DE LITERATURA.

FORMAS DE ENVIO

Os artigos são submetidos, apenas eletronicamente, na página da Revista Caatinga.

Podem ser ENVIADOS em Português, Inglês ou Espanhol. Porém, após a aprovação do manuscrito pelo

Comitê Editorial, o autor será contactado para traduzir o artigo para a língua inglesa. Caso o trabalho seja

submetido em inglês, após a aprovação desse pelo comitê editorial, o autor será comunicado para que

realize a revisão do idioma inglês. A publicação será exclusivamente em Inglês. Fica a critério do autor a

escolha da empresa ou pessoa física que irá realizar a tradução do manuscrito. Porém, é obrigatória a

realização da REVISÃO do idioma inglês por umas das empresas indicadas pela Revista Caatinga.

Abaixo seguem as indicações:

http://www.proof-reading-service.com

http://www.academic-editing-services.com/

http://www.publicase.com.br/formulario.asp

http://www.editage.com.br/manuscriptediting/index.html

http://www.journalexperts.com

http://www.webshop.elsevier.com/languageservices

http://wsr-ops.com

http://www.journaleditorsusa.com

http://www.queensenglishediting.com/

http://www.canalpage.com

http://www.stta.com.br/servicos.php

http://americanmanuscripteditors.com/

PREPARO DO MANUSCRITO

Digitação: o texto deve ser composto em programa Word (DOC) ou compatível e os gráficos em

programas compatíveis com o Windows, como Excel, e formato de imagens: Figuras (GIF) e Fotos

(JPEG). Deve ter no máximo 20 páginas, tamanho A4, digitado com espaçamento 1,5, fonte Times New

Roman, estilo normal, tamanho 12 e parágrafo recuado por 1 cm. Todas as margens deverão ter 2,5 cm.

Páginas e linhas devem ser numeradas; os números de páginas devem ser colocados na margem inferior, à

direita e as linhas numeradas de forma contínua. Se forem necessárias outras orientações, entre em

contato com o Comitê Editorial. As Notas Técnicas devem apresentar até 12 páginas, incluindo tabelas e

figuras.

Tamanho: o manuscrito não deverá ultrapassar 2,0 MB.

Organização: o artigo científico deverá ser organizado em título, nome do(s) autor(es), resumo, palavras-

chave, título em inglês, abstract, keywords, introdução, material e métodos, resultados e discussão,

conclusão, agradecimentos (opcional), e referências.

25

Título: deve ser escrito em maiúsculo, negritado, centralizado na página, no máximo com 15 palavras,

não deve ter subtítulo e abreviações. O nome científico deve ser indicado no título apenas se a espécie for

desconhecida. Os títulos das demais seções da estrutura (resumo, abstract, introdução, material e métodos,

resultados e discussão, conclusão, agradecimentos e referências) deverão ser escritos em letra maiúscula,

negrito e justificado à esquerda.

Autores(es): nomes completos, sem abreviaturas, em letra maiúscula, um após o outro, separados por

virgula e centralizados. Essas informações deverão constar apenas na versão final do artigo.

Na primeira versão do artigo submetido, os nomes dos autores e a nota de rodapé com os endereços

deverão ser omitidos.

Para a inclusão do(s) nome(s) do(s) autor(es) e do(s) endereço(s) na versão final do artigo deve-se, como

nota de rodapé na primeira página, indicar, para cada autor, a filiação completa (Unidade/Setor,

Instituição, Cidade, Estado, País), endereço completo e e-mail de todos os autores. O autor

correspondente deverá ser indicado por um “*”.

No rodapé devem constar informações sobre a natureza do trabalho (se extraído de

tese/dissertação) e referências às instituições colaboradoras. Exemplo:

_________________________

*Autor para correspondência

1Recebido para publicação em xx/xx/xxxx ; aceito em xx/xx/xxxx.

Especificação (natureza) do trabalho (ex.: Pesquisa apoiada pela FAPESP e pelo CNPq;

Trabalho de Mestrado,...)

2Unidade/Setor (por extenso), Instituição (por extenso e sem siglas), Cidade, Estado(sigla),

País; E-mail (s).

OBS.: Caso dois ou mais autores tenham as mesmas especificações, não precisa repetir as

informações, basta acrescentar, apenas, o e-mail ao final.

Só serão aceitos, no máximo, 5(cinco) autores por artigo submetido: ressaltamos que, salvo algumas

condições especiais, poderá ser incluído um sexto autor (não mais que isso) mediante apresentação de

justificativas. A justificativa deverá ser anexada, no ato da submissão, em “Documentos Suplementares”,

para que o Comitê Editorial proceda com a devida análise. Caso isso não ocorra, a submissão de artigo

com número superior a 5 (cinco) autores não será aceita.

** Não serão permitidas mudanças nos nomes de autores a posteriori.

** Todos os autores deverão, OBRIGATORIAMENTE, cadastrarem-se no sistema.

Resumo e Abstract: no mínimo 100 e no máximo 250 palavras.

Palavras-chave e Keywords: a primeira letra maiúscula. Devem ter, no mínimo, três e, no máximo,

cinco palavras, não constantes no Título/Title e separadas por ponto (consultar modelo de artigo).

Obs.: Em se tratando de artigo escrito em idioma estrangeiro (Inglês ou Espanhol), o título, resumo e

palavras-chave deverão, também, constar em Português, mas com a sequência alterada, vindo primeiro no

idioma estrangeiro.

Introdução: no máximo, 550 palavras, contendo citações atuais que apresentem relação com o assunto

abordado na pesquisa.

Conclusão: deve ser em texto corrido, sem tópicos.

26

Agradecimentos: logo após as conclusões, poderão vir os agradecimentos a pessoas ou

instituições, indicando, de forma clara, as razões pelas quais os faz.

Tabelas: sempre com orientação em ‘’retrato’’. Serão numeradas consecutivamente com algarismos

arábicos na parte superior. Não usar linhas verticais. As linhas horizontais devem ser usadas para separar

o título do cabeçalho e este do conteúdo, além de uma no final da tabela. Cada dado deve ocupar uma

célula distinta. Não usar negrito ou letra maiúscula no cabeçalho. Recomenda-se que as tabelas

apresentem 8,2 cm de largura, não ultrapassando 17 cm.

Figuras: sempre com orientação em ‘’retrato’’. Gráficos, fotografias ou desenhos levarão a denominação

geral de Figura sucedida de numeração arábica crescente e legenda na parte inferior. Para a preparação

dos gráficos deve-se utilizar “softwares” compatíveis com “Microsoft Windows”. A resolução deve ter

qualidade máxima com pelo menos 300 dpi. As figuras devem apresentar 8,5 cm de largura, não

ultrapassando 17 cm. A fonte empregada deve ser a Times New Roman, corpo 10 e não usar negrito na

identificação dos eixos. As linhas dos eixos devem apresentar uma espessura de 1,5 mm de cor preta. A

Revista Caatinga reserva-se ao direito de não aceitar tabelas e/ou figuras com ORIENTAÇÃO na forma

“paisagem” ou que apresentem mais de 17 cm de largura.

Tabelas e Figuras devem ser inseridas logo após a sua primeira citação.

Equações: devem ser digitadas usando o editor de equações do Word, com a fonte Times New Roman.

As equações devem receber uma numeração arábica crescente. As equações devem apresentar o seguinte

padrão de tamanho:

Inteiro = 12 pt

Subscrito/sobrescrito = 8 pt

Sub-subscrito/sobrescrito = 5 pt

Símbolo = 18 pt

Subsímbolo = 14 pt

Estas definições são encontradas no editor de equação no Word.

REFERÊNCIAS

Devem ser digitadas em espaço 1,5 cm e separadas entre si pelo mesmo espaço (1,5 cm). Precisam ser

apresentadas em ordem alfabética de autores; justificar (Ctrl + J). Este periódico utiliza a NBR 6023 de

agosto/2002 da ABNT. UM PERCENTUAL DE 60% DO TOTAL DAS REFERÊNCIAS DEVERÁ SER

ORIUNDO DE PERIÓDICOS CIENTÍFICOS INDEXADOS COM DATA DE PUBLICAÇÃO

INFERIOR A 10 ANOS.

O título do periódico não deve ser abreviado e recomenda-se um total de 20 a 30 referências.

EVITE CITAR RESUMOS E TRABALHOS APRESENTADOS E PUBLICADOS EM

CONGRESSOS E SIMILARES.

Citações de autores no texto: devem ser observadas as normas da ABNT, NBR 10520 de agosto/2002.

Ex: Com 1(um) autor, usar Torres (2008) ou (TORRES, 2008); Com 2 (dois) autores, usar Torres e

Marcos Filho (2002) ou (TORRES; MARCOS FILHO, 2002); com 3 (três)autores, usar França,

Del Grossi e Marques (2009) ou (FRANÇA; DEL GROSSI; MARQUES, 2009); com mais de três,

usar Torres et al. (2002) ou (TORRES et al.,2002).

27

REGRAS DE CITAÇÕES DE AUTORES

** Até 3 (três) autores

Mencionam-se todos os nomes, na ordem em que aparecem na publicação, separados por ponto e vírgula.

Ex: TORRES, S. B.; PAIVA, E. P. PEDRO, A. R. Teste de deterioração controlada para avaliação da

qualidade fisiológica de sementes de jiló. Revista Caatinga, Mossoró, v. 0, n. 0,p. 00-00, 2010.

** Acima de 3 (três) autores

Menciona-se apenas o primeiro nome, acrescentando-se a expressão et al.

Ex: BAKKE, I. A. et al. Water and sodium chloride effects on Mimosa tenuiflora (Willd.) poiret seed

germination. Revista Caatinga, Mossoró, v. 19, n. 3, p. 261-267, 2006.

** Grau de parentesco

HOLANDA NETO, J. P. Método de enxertia em cajueiro-anão-precoce sob condições de campo em

Mossoró-RN. 1995. 26 f. Monografia (Graduação em Agronomia) – Escola Superior de Agricultura de

Mossoró, Mossoró, 1995.

COSTA SOBRINHO, João da Silva. Cultura do melão. Cuiabá: Prefeitura de Cuiabá, 2005.

MODELOS DE REFERÊNCIAS

a) Artigos de Periódicos: Elementos essenciais: AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, Local

de publicação (cidade), n.º do volume, n.º do fascículo, páginas inicial-final, ano.

Ex: BAKKE, I. A. et al. Water and sodium chloride effects on Mimosa tenuiflora(Willd.) poiret seed

germination. Revista Caatinga, Mossoró, v. 19, n. 3, p. 261-267, 2006.

b) Livros ou Folhetos, no todo: Devem ser referenciados da seguinte forma:

AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. Número de páginas ou

volumes.(nome e número da série)

Ex: RESENDE, M. et al. Pedologia: base para distinção de ambientes. 2. ed. Viçosa, MG:NEPUT, 1997.

367 p.

OLIVEIRA, A. I.; LEONARDOS, O. H. Geologia do Brasil. 3. ed. Mossoró: ESAM, 1978. 813 p.

(Coleção mossoroense, 72).

c) Livros ou Folhetos, em parte (Capítulo de Livro):

AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo do livro.

Número de edição. Local de publicação (cidade): Editora, data. Indicação de volume,capítulo ou páginas

inicial-final da parte.

Ex: BALMER, E.; PEREIRA, O. A. P. Doenças do milho. In: PATERNIANI, E.; VIEGAS, G. P. (Ed.).

Melhoramento e produção do milho. Campinas: Fundação Cargill, 1987. v. 2, cap. 14, p. 595-634.

d) Dissertações e Teses: (somente serão permitidas citações recentes, PUBLICADAS NOSÚLTIMOS

TRÊS ANOS QUE ANTECEDEM A REDAÇÃO DO ARTIGO).Referenciam-seda seguinte maneira:

AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria(grau e área de

concentração) - Instituição, local.

28

Ex: OLIVEIRA, F. N. Avaliação do potencial fisiológico de sementes de girassol (Helianthusannuus

L.).2011. 81 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia: Área de Concentração em Tecnologia de Sementes)

– Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2011.

e) Artigos de Anais ou Resumos: (DEVEM SER EVITADOS)

NOME DO CONGRESSO, n.º., ano, local de realização (cidade). Título... subtítulo. Local de publicação

(cidade): Editora, data de publicação. Número de páginas ou volumes.

Ex: BALLONI, A. E.; KAGEYAMA, P. Y.; CORRADINI, I. Efeito do tamanho da sementede

Eucalyptus grandis sobre o vigor das mudas no viveiro e no campo. In: CONGRESSO FLORESTAL

BRASILEIRO, 3., 1978, Manaus. Anais... Manaus: UFAM, 1978. p. 41-43.

f) Literatura não publicada, mimeografada, datilografada etc.:

Ex: GURGEL, J. J. S. Relatório anual de pesca e piscicultura do DNOCS. Fortaleza:

DNOCS, 1989. 27 p. Datilografado.

g) Literatura cuja autoria é uma ou mais pessoas jurídicas:

Ex: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6023: informação edocumentação

– referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.

h) Literatura sem autoria expressa:

Ex: NOVAS Técnicas – Revestimento de sementes facilita o plantio. Globo Rural, São

Paulo, v. 9, n. 107, p. 7-9, jun. 1994.

i) Documento cartográfico:

Ex: INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado

de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.

J) Em meio eletrônico (CD e Internet):Os documentos /informações de acesso exclusivo por

computador (online) compõem-se dos seguintes elementos essenciais para sua referência:

AUTOR. Denominação ou título e subtítulo (se houver) do serviço ou produto, indicação de

responsabilidade, endereço eletrônico entre os sinais <> precedido da expressão – Disponível em: – e a

data de acesso precedida da expressão – Acesso em:.

Ex: BRASIL. Ministério da Agricultura e do abastecimento. SNPC – Lista de Cultivares protegidas.

Disponível em:<http://agricultura.gov.br/scpn/list/200.htm>. Acesso em: 08 set. 2008.

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE

BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais… Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-

ROM.

29

UNIDADES E SÍMBOLOS DO SISTEMA INTERNACIONAL ADOTADOS PELA REVISTA

CAATINGA

Grandezas básicas Unidades Símbolos Exemplos

Comprimento

metro m ---

Massa quilograma quilograma kg

---

Tempo

segundo s ---

Corrente elétrica amper A

---

Temperatura

termodinâmica Kelvin

K

---

Quantidade de

substância mol mol ---

Unidades derivadas

Velocidade --- m s-1 343 m s-1

aceleração --- m s-2 9,8 m s-2

volume

Metro cúbico,

litro

M3, L* 1 m3,1 000 L*

Frequência Hertz Hz 10 Hz

Massa especifica --- Kg m-3 1.000 kg m-3

Força newton N 15 N

Pressão pascal pa 1,013.105Pa

Energia joule J 4 J

Potencia watt W 500 W

Calor especifico --- J (kg 0C)-1 4186 J (kg 0C)-1

Calor latente --- J kg-1 2,26.106 J kg-1

Carga elétrica coulomb C 1 C

Potencial elétrico volt V 25 V

Resistencia eletrica ohm Ω 29Ω

Intensidade de energia Watts/metros quadrado

W m-2 1.372W m-2

Concentração Mol/metro cúbico

Mol m-3 500 mol m-3

Condutância eletrica siemens S 300 S

Condutividade eletrica desiemens/metro dS m-1 5 dS m-1

Temperatura Grau Celsius 0C

25 0C

Angulo Grau 0

300

Percentagem --- % 45%

Números mencionados em sequência devem ser separados por ponto e vírgula (;). Ex: 2,5; 4,8; 5,3