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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL CAMPUS LARANJEIRAS DO SUL CURSO DE AGRONOMIA LEONARDO KHAOÊ GIOVANETTI INFLUÊNCIA DA DECOMPOSIÇÃO DA PALHADA DE CROTALARIA SOBRE O CRESCIMENTO INICIAL DO FEIJÃO LARANJEIRAS DO SUL 2019

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

CAMPUS LARANJEIRAS DO SUL

CURSO DE AGRONOMIA

LEONARDO KHAOÊ GIOVANETTI

INFLUÊNCIA DA DECOMPOSIÇÃO DA PALHADA DE CROTALARIA

SOBRE O CRESCIMENTO INICIAL DO FEIJÃO

LARANJEIRAS DO SUL

2019

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LEONARDO KHAOÊ GIOVANETTI

INFLUÊNCIA DA DECOMPOSIÇÃO DA PALHADA DE CROTALARIA

SOBRE O CRESCIMENTO INICIAL DO FEIJÃO

Trabalho de conclusão de curso de graduação

apresentado como requisito para obtenção de grau de

Bacharelado em Agronomia da Universidade Federal

da Fronteira Sul.

Orientador: Prof. Dr. Lisandro Tomas da Silva Bonome

Coorientador: Prof. Dr. Henrique von Hertwig Bittencourt

Prof. Dr. Luciano Tormen

LARANJEIRAS DO SUL

2019

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Bibliotecas da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Giovanetti, Leonardo Khaoê INFLUÊNCIA DA DECOMPOSIÇÃO DA PALHADA DE CROTALARIASOBRE O CRESCIMENTO INICIAL DO FEIJÃO / Leonardo KhaoêGiovanetti. -- 2019. 30 f.:il.

Orientador: Doutor em Agronomia Lisandro Tomas daSilva Bonome. Co-orientador: Doutor em Agronomia Henrique VonHertwig Bittencourt. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) -Universidade Federal da Fronteira Sul, Curso deAgronomia, Laranjeiras do Sul, PR , 2019.

1. Alelopatia. 2. Compostos fénolicos. 3. Crotalariaspectabilis Roth.. 4. Phaseolus vulgaris L.. I. Bonome,Lisandro Tomas da Silva, orient. II. Bittencourt,Henrique Von Hertwig, co-orient. III. UniversidadeFederal da Fronteira Sul. IV. Título.

Elaborada pelo sistema de Geração Automática de Ficha de Identificação da Obra pela UFFScom os dados fornecidos pelo(a) autor(a).

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Influência da decomposição da palhada de crotalaria sobre o crescimento inicial do

feijão

Leonardo Khaoê Giovanetti1, Lisandro Tomas da Silva Bonome¹, Edidouglas de

Souza¹, Henrique von Hertwig Bittencourt¹, Luciano Tormen¹, Lucas de Oliveira

Biasoli¹

¹ Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Laranjeiras do Sul, Paraná. [email protected], [email protected],

[email protected], [email protected]; [email protected], [email protected].

RESUMO- Avaliou-se as interações da decomposição da palhada de Crotalaria

spectabilis antecedendo o cultivo anual de Phaseolus vulgaris, avaliando a emergência, índice de velocidade de emergência (IVE), diâmetro, altura, área foliar, massa seca, clorofila a e b do feijão, capacidade de retenção de água (CRA), respiração do solo (RBS) e a identificação e quantificação dos fenóis presentes. A emergência e o IVE foram prejudicadas pela decomposição da palhada (20 dias), todavia as outras análises de vigor foram beneficiadas pela C. spectabilis, nesse tempo. A mesma prejudicou a clorofila. A decomposição da palhada modificou a CRA. Observou variação da RBS, tanto antes do plantio do feijão, como após o cultivo. Ácido ferúlico e resveratrol foram observados no bioensaio. Desta forma, o uso de plantas de adubação verde antecedendo cultivos deve ser estudado, buscando a elucidação das interações entre as espécies para a melhor indicação de plantio (densidade) e tempo de decomposição.

Palavras-chave: alelopatia, compostos fenólicos, Crotalaria spectabilis Roth.,

Phaseolus vulgaris L..

ABSTRACT- Influence of crotalaria straw decomposition on bean initial grow. Evaluated the interactions of Crotalaria spectabilis straw decomposition before Phaseolus vulgaris annual cultivation, evaluating emergence, emergency speed index (IVE), diameter, height, leaf area, dry weight, bean chlorophyll a and b, water holding capacity, soil respiration and phenolic identification and quantification. The emergence and IVE was prejudiced by the straw decomposition (20 days), although the other vigor analysis was benefited by C. spectabilis at 20 days. This prejudiced chlorophyll. Straw decomposition modified the CRA. Noted an RBS variation, before bean planting and also after the cultivation. Ferulic acid, and resveratrol was the phenolic compounds identified in the bioassay. So, the usage of green fertilizing plants before the cultivation must be studied, searching for interaction elucidation, to reach a better planting indication (density) and time by decomposition.

Key-wods: allelopathy, phenolic compounds, Crotalaria spectabilis Roth.. Phaseolus

vulgaris L..

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INTRODUÇÃO

O uso continuo do solo para a produção agrícola sem o uso de rotação de cultivos,

plantio sobre a palhada e outras técnicas, vem desencadeando degradação dos atributos

físicos, químicos e biológicos do solo. Isso pode impedir a continuidade do sistema,

desencadeando grandes preocupações.

Em busca de sistemas produtivos e sustentáveis, aliados a melhoria da qualidade

do solo, a prática de plantio direto ou semeadura direta, se destaca o uso de plantas de

adubação verde (PAV), dada diminuição da erosão, melhoria da porosidade, retenção de

água, ciclagem de nutrientes e aumento da matéria orgânica e consequente ação na

atividade biológica (Lima & Menezes 2010, Júnior et al. 2011).

Todavia, as PAV são comumente escolhidas de acordo com a época de plantio,

não levando em consideração a interferência alelopática ocasionada pela degradação da

palhada sobre a germinação, crescimento e desenvolvimento das culturas de interesse

econômico em sucessão. De acordo com Rice (1984) a alelopatia pode ser compreendida

como qualquer efeito, benéfico ou não, de uma planta sobre a outra ou até microrganismo

presente no sistema, mediante compostos químicos (aleloquímicos) produzidos no

metabolismo secundário e liberados no ambiente.

Esses compostos podem apresentar interferência direta na fisiologia e

desenvolvimento da planta (Formigheiri et al. 2018). Sendo desta forma, o entendimento

das relações existentes entre a planta de cobertura e o cultivo anual é extremamente

relevante para o sucesso produtivo.

Resende et al. (2000) destaca que entre as PAV, as da família Fabaceae

apresentam grande importância pela associação simbiótica e posterior fornecimento de

nitrogênio para o sistema. No caso da Crotalaria spectabilis Roth. essa, apresenta sistema

radicular profundo, grande capacidade simbiótica e diminuição da população de

nematoides no solo, interferindo diretamente na atividade biológica deste (Barreto &

Fernandes 2001). Sabe-se, que o uso de Fabaceae/Fabaceae em sucessão no sistema pode

trazer malefícios no sistema pela: liberação de compostos aleloquímicos e substrato para

desenvolvimento de insetos-pragas e doenças, entretanto, muitas vezes é a realidade

encontrada na agricultura, buscando maior retorno econômico e aporte de nitrogênio no

sistema.

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Neste contexto, buscou-se analisar as interações da decomposição da palhada de

Crotalaria spectabilis Roth. na germinação e no crescimento de Phaseolus vulgaris L. e

sua influência nos parâmetros físicos e biológicos do solo. Procurou-se ainda a

identificação e quantificação dos compostos fenólicos liberados no sistema.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi realizado em condições de casa de vegetação, na Universidade

Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Laranjeiras do Sul (Paraná) entre abril e maio

de 2019, com temperatura média de 25 ± 2oC. A Crotalaria spectabilis Roth. foi cultivada

nas entre linhas do pomar manejado de modo orgânico da UFFS, em clima classificado

como subtropical mesotérmico úmido (Cfb), apresentando temperatura média mensal de

18,9ºC e média pluviométrica de 166 mm mensais.

O corte da C. spectabilis foi realizado em pleno florescimento, rente ao solo e, na

sequência trituradas em partículas de aproximadamente 5 cm. Concluído esse processo,

a planta de adubação verde, foi disposta em bandejas de dimensões de 52,5 x 31 x 16,5

cm (comprimento, largura e profundidade, respectivamente) em três diferentes

densidades supondo uma produção de 30 toneladas hectare-1 de massa verde (Wutze et

al. 2007) (Tabela 1).

Tabela 1. Densidade de palhada de C. spectabilis dispostas nas bandejas durante a

execução do bioensaio.

Densidade (%) Toneladas hectare-1 de massa verde

0 -

50 15

100 30

150 45

O solo foi corrigido para o cultivo do feijão no Paraná (Pavinato et al. 2017)

utilizando calcário calcítico, cinza de caldeira e esterco de gado e aves, estes dois últimos

na proporção de 80:20% (volume: volume). O substrato utilizado foi composto de solo

corrigido e areia (2:1, respectivamente), dispondo 8 litros por bandeja. A irrigação foi

realizada manualmente, a cada dois dias, respeitando a capacidade de campo.

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O feijão (Phaseolus vulgaris L.) utilizado no experimento, foi da cv.

UIRAPURU, semeado em 4 diferentes períodos de decomposição da palhada (0, 10, 20

e 30 dias), dispondo 25 sementes bandeja-1 em 4 repetições, sobre a palhada da C.

spectabilis.

As variáveis analisadas no feijão foram: emergência (%), índice de velocidade de

emergência (IVE), altura de plantas (cm), diâmetro do caule (cm), área foliar (cm³), massa

seca da parte aérea (g planta-1) e teor de clorofila (a e b). No solo foram avaliadas a

capacidade de retenção de água do solo (%), respiração basal do solo (C-CO2 mg kg-1 h-

1) e a identificação e quantificação dos compostos fenólicos (µg kg-1 de solo).

A emergência foi avaliada contabilizando o número de plantas normais (presença

dos primórdios foliares, sem defeitos fisiológicos), 25 dias após a semeadura (DAS)

(término do experimento). O índice de velocidade de emergência (IVE) foi conduzido

concomitante com o teste de emergência, avaliando diariamente as plântulas normais

emergidas (En), dividindo estas pelo número de dias decorridos até a leitura (Nn),

calculando o IVE de acordo com a equação proposta por Maguire (1962):

IVE = (E1/N1) + (E2/N2) + (E3/N3) + ... + (En/Nn)

Ao término do experimento foi analisado em 10 plantas ao acaso repetição-1:

clorofila a e b com auxílio do equipamento Clorofilog, avaliando-se o limbo foliar central

do terceiro trifólio desenvolvido a partir do ápice de cada planta (Teixeira et al. 2004).

Após a leitura, as plantas foram cortadas rente ao solo e mensurada a altura da parte aérea,

com o auxílio de trena e o diâmetro do caule com paquímetro digital na inserção do

segundo trifólio permanente. As plantas foram acondicionadas em sacos kraft e

conduzidas a laboratório para a avaliação da área foliar, com o auxílio do medidor de área

foliar Bio Science CI 203. Após esse procedimento, toda a parte aérea foi levada a estufa

de circulação forçada a 72oC, até obter massa constante aferindo a massa seca plântula-1.

A retenção de água do solo (CRA) e a Respiração Basal do Solo (RBS), foram

analisadas em diferentes períodos do experimento, sendo eles: deposição da palhada da

PAV; na semeadura do cultivo comercial; e no corte desse (25 DAS). Foi realizada uma

amostra de solo em cada repetição por tratamento (4 amostras simples), formando com a

junção de duas amostras, duas amostras compostas.

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Para CRA e RBS coletou-se cerca de 200 gramas de solo da amostra composta e

peneirada em 10 mesh. Do solo peneirado pesou-se 20 g que foi colocado em estufa a

105oC para quantificação da água presente no solo (AS).

A água percolada foi analisada em 20 g de solo acomodada em papel filtro em

forma de funil. Ao solo foram adicionados 100 g de água destilada (AC) e deixado por

24 horas à 23oC para total percolação. O solo foi tampado com filme plástico para evitar

evaporação. Concluído esse período aferiu em balança analítica, a quantidade de água

percolada (AP). O branco foi constituído de papel filtro sem a presença do solo. A CRA

foi determinada, de acordo com a equação proposta por Monteiro & Frighuetto (2000):

CRA(%)= {[(AC-AP)+AS]/SS}x100

Sendo CRA=capacidade de retenção de água do solo, AC=água colocada no solo,

AP=água percolada do solo após incubação, AS=água presente no solo, no momento de

amostragem e SS= massa do solo seco em estufa.

Para RBS (C-CO2 mg kg-1 h-1), dispôs 100 gramas de solo umedecido com 60%

da sua capacidade de retenção, em recipiente hermeticamente fechado. Acima do solo

colocou-se um tubo de ensaio com 10 mL de água destilada e outro de polipropileno com

15 mL de NaOH (0,5 mol L-1, padronizado). O recipiente ficou incubado por 168 horas

em BOD (25oC). O branco foi realizado nas mesmas condições, sem a presença do solo.

Após esse período, adicionou-se 1 mL de BaCl2 (saturado a 50%) e três gotas de

fenolftaleína (0,1%), titulado com HCl (0,5 mol L-1, padronizado). A RBS foi calculada

a partir da equação de Alef (1995), com adaptações:

RBS={[(B-A)xNx2000]/MS}/H.

Sendo RBS=respiração basal do solo, B=volume de HCl utilizado para titular o branco,

A=volume de HCl utilizado para titular a amostra, N=concentração molar do HCl),

MS=massa seca da amostra em kg e H=tempo de incubação, em horas.

A identificação e quantificação dos compostos fenólicos foi realizada em

diferentes momentos do experimento: na densidade de palhada de 30 ton ha-1 nos períodos

de semeadura de 0, 10, 20 e 30 dias de decomposição da planta de adubação verde e no

corte do feijão (25 DAS) em todos os tempos e densidades. A testemunha foi constituída

apenas da semeadura do feijão, sem a presença da cobertura de plantas de adubação verde.

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A extração dos compostos fenólicos do solo foi adaptada da metodologia realizada

por Bittencourt et al. (2018). Amostrando 150 g de solo (amostra composta) de maneira

estratificada. O solo foi seco em estufa de circulação forçada a 40ºC até obter massa

constante, moído com graal e pistilo, peneirado em 10 mesh e armazenado em freezer.

No momento da extração, cada amostra foi dividida em três sub amostras de 50

gramas. Em cada sub amostra de solo foi adicionado 150 mL de álcool metílico PA,

homogeneizadas a 25°C e 200 rpm por 48 horas em agitador orbital incubadora (tipo

shaker). Após esse procedimento as amostras foram centrifugadas a 1.200 g por 15

minutos a 25°C em centrífuga. O sobrenadante foi filtrado em papel filtro com poros de

25 µm e, posteriormente o solvente foi evaporado utilizando evaporador rotativo a 40°C

sob vácuo, com o resíduo sendo redissolvido em 2 mL de álcool metílico PA.

Os extratos finais foram filtrados em filtro seringa de PTFE com porosidade de

0,22 µm e armazenado em vial. A análise foi realizada em cromatógrafo em fase líquida,

UFLC Shimadzu, equipado com detector por arranjo de diodos, usando coluna NST - C18

de 25 cm de comprimento, 4,6 mm de diâmetro e partículas com 5 µm de diâmetro numa

temperatura de 40°C. Usando amostrador automático, foram injetados na coluna 1 µL dos

extratos mantendo a vazão da fase móvel em 1,2 mL min-1. O gradiente da fase móvel

(99,9% metanol; 0,1% ácido fórmico, fase móvel B e 99,9% água; 0,1% de ácido fórmico

para fase móvel A).

A eluição dos fenóis foi conduzida conforme Tabela 2. A identificação e

quantificação dos fenóis foi realizada com soluções padrão de (+) catequina, (-)

epicatequina, ácido cafeico, ácido vanílico, ácido p-cumárico, ácido trans iso-ferrúlico, (-

) resveratrol e miricetina adquiridos de Sigma-Aldrisch, além de ácido gálico e quercitina

adquiridos de Chem-Impex.

Tabela 2. Eluição dos compostos fenólicos analisados no experimento

Etapa Tempo (min) Concentração fase móvel B (%)

1 0,01 14

2 16 55

3 16,01 100

4 17 100

5 17,01 14

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6 20 14

O delineamento experimental utilizado foi o em blocos ao acaso (DBC), com 4

repetições tratamento-1, em esquema fatorial 3x4 (3 densidades de palhada 50, 100 e

150%, que constituiu o fator A) em quatro diferentes tempos de decomposição da

cobertura antecedendo a semeadura do feijão (0, 10, 20 e 30 dias, fator D). A testemunha

foi constituída da média dos dados obtidos na densidade de 0% em todos os tempos. Os

dados foram submetidos à análise de variância ANOVA (p < 0,05) e ao teste de Tukey,

utilizando o software SISVAR 5.6.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os tratamentos avaliados diferiram entre sí em todas as variáveis (p < 0,05). Sendo

a emergência, índice de velocidade de emergência, diâmetro do caule e a capacidade de

retenção de água do solo antes do plantio do feijão afetadas pela interação da densidade

de palhada e tempo de decomposição. Já a clorofila a e b a RBS antes do plantio e 25

DAS desse, apenas pelo tempo de decomposição da palhada. E por fim, a área foliar e a

massa seca da parte aérea pelo tempo de decomposição e densidade de cobertura como

fatores separados.

A emergência foi beneficiada pela presença da palhada com 0 dias de

decomposição, nas densidades de 50 e 100% (Figura 1). Isso pode ter ocorrido devido a

manutenção da umidade promovido pela cobertura verde durante o experimento, em

comparação com a testemunha (sem a palhada).

A maior densidade pode ter prejudicado a emergência das plântulas, devido a

barreira física imposta as plântulas após a emergência. Peres et al. (2010), analisando a

influência da palhada de cana de açúcar no solo, observaram que o solo sem a cobertura

com palha chega a perder 216% a mais de água dia-1. O uso de espécies de adubação

verde (PAV) como uma barreira física para a emergência de plantas espontâneas, é uma

pratica eficiente comumente utilizada pelos agricultores (Steinmaus et al. 2008; Kieling

et al. 2009), porém, há pouca informação sobre a interferência de densidades superiores

a recomendada no cultivo comercial.

Em todas as densidades avaliadas, o tempo de decomposição de 20 dias foi o que

mais prejudicou a emergência do feijão. Possivelmente nesse período tenha ocorrido

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maior deposição de aleloquímicos no solo em função do tempo de decomposição da

palhada. A redução na emergência de plântulas foi de 32,9; 29,7 e 41,2% para 50, 100 e

150% de densidade de palhada, respectivamente, em relação à testemunha (sem a

presença de palhada).

A crotalaria por ser uma Fabaceae, apresenta relação C:N entre 13-22 kg ha-1,

quando comparado com Poaceae, como Braquiaria e Milheto que possuem variação de

16 a 26, para o quesito (Torres & Pereira 2014). Essa alta relação C:N influência na

decomposição e no tempo de meia vida do material vegetal sobre o solo, já que materiais

vegetais com maiores índices de C:N, apresentam decomposição mais lenta (Giacomini

et al. 2003).

Aos 30 dias de decomposição da palhada, a emergência do feijão não foi

prejudicada, provavelmente devido a decomposição total da palhada e/ou transformação

dos compostos aleloquímicos no solo (Figura 1).

Letras maiúsculas iguais não diferem entre sí dentro de cada densidade e as minúsculas

nos tempos de decomposição, segundo teste de Tukey (p < 0,05).

Figura 1. Emergência de Phaseolus vulgaris em diferentes densidades de palhada de

Crotalaria spectabilis e tempos de decomposição.

O Índice de Velocidade de Emergência (IVE), apresentou comportamento

semelhante a observado na emergência de plântulas (Figura 1), sendo o período de 20

dias de decomposição o mais prejudicial ao vigor das sementes de feijão. Neste período

observou redução de 31,3; 27,3 e 37,6% na velocidade de emergência para 50, 100 e

150%, respectivamente em relação a testemunha. Carvalho et al. (2012), avaliando

diferentes espécies de adubação verde sobre o feijão em condições laboratoriais e de casa

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de vegetação, não observou interferência no IVE quando utilizada cobertura do solo com

C. anagyroides L. em cultivo solteiro ou consorciado com milheto ou sorgo.

Todavia, os autores não avaliaram o período de decomposição da palhada. Sabe-

se que esses compostos estão sujeitos a degradação, oxidação e fotólise, podendo

apresentar diferentes destinos no solo e reações, ocasionando modificações químicas, de

modo a buscar estratégias para aumentar sua atividade, sendo dependente do tempo de

liberação e ação e também do ambiente em que está inserido (fauna e flora) (Vidal &

Bauman 1997).

Letras maiúsculas iguais não diferem entre sí dentro de cada densidade e as minúsculas

nos tempos de decomposição, segundo teste de Tukey (p < 0,05).

Figura 2. Índice de Velocidade de Emergência (IVE) de Phaseolus vulgaris em diferentes

densidades de palhada de Crotalaria spectabilis e tempos de decomposição.

Em relação ao diâmetro do caule das plantas, o tempo de decomposição da palhada

de 10 dias foi o mais prejudicial, ocasionando reduções de 29,4 e 28,2% para as

densidades de 50 e 100% respectivamente com relação à testemunha. A densidade de

150% não prejudicou o diâmetro do caule do feijoeiro.

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Letras maiúsculas iguais não diferem entre sí dentro de cada densidade e as minúsculas

nos tempos de decomposição, segundo teste de Tukey (p < 0,05).

Figura 3. Diâmetro do caule (cm) de Phaseolus vulgaris em diferentes densidades de

palhada de Crotalaria spectabilis e tempos de decomposição.

A altura da parte área das plantas de feijão só foi prejudicada sem a decomposição

da palhada, ou seja, quando a semeadura foi realizada imediatamente após o corte das

plantas de cobertura. Provavelmente a palhada não decomposta tenha interferido no

crescimento do cultivo comercial e/ou pela baixa disponibilidade inicial do nitrogênio

para as plantas, dado esse ser o nutriente mais exigido pelo cultivo do feijão,

principalmente no início do ciclo, para a formação de folhas e consequente área

fotossinteticamente ativa (Moreira et al. 2013) supõem-se também, que as plantas tenham

sido expostas a maiores concentrações de aleloquímicos.

A maior altura do feijão nos demais tempos de decomposição da palhada das

plantas de cobertura, pode ter ocorrido devido a disponibilização de nutrientes minerais

para o feijoeiro. Sabe-se que as PAV disponibilizam rapidamente nutrientes minerais

durante a sua decomposição, principalmente se estas tiverem baixa relação C:N. Perin et

al. (2010), avaliando a deposição de macronutrientes (P, K) aos 0, 5, 10, 15, 30, 60, 90 e

120 dias de decomposição de Crotalaria juncea, observaram meia vida da espécie aos 11

dias e rápida deposição de P, K nos primeiros 15 dias.

Sabe-se que o P é responsável pela energia da planta (ATP) e pela formação

radicular. Enquanto o K é um importante regulador do equilíbrio osmótica da célula e

cofator enzimático. Destaca-se, que a total decomposição da palhada de C. spectabilis no

experimento foi observada aos 25 dias após o corte.

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Letras iguais não diferem entre sí, segundo teste de Tukey (p > 0,05).

Figura 4. Altura da parte aérea (cm) de Phaseolus vulgaris em diferentes tempos de

decomposição de palhada de Crotalaria spectabilis.

A área foliar é um parâmetro extremamente importante para compreender o

desenvolvimento da planta diante fatores ambientais, estando relacionado com a

capacidade fotossinteticamente ativa (Monteiro et al. 2005). Observa-se pela Figura 5 que

a semeadura na palhada, independentemente do tempo de decomposição, favoreceu o

crescimento da área foliar em comparação a testemunha. A menor área foliar no

tratamento em que a semeadura foi realizada logo após o corte da PAV, pode ter ocorrido

devido ao menor tempo para decomposição da palhada, disponibilizando menor

quantidade de nutrientes minerais para as plantas de feijão. Reigosa et al. (2006), cita a

ação dos compostos aleloquímicos na divisão celular, apresentando efeito direto na área

foliar. O plantio após 20 dias de decomposição, apresentou maior desenvolvimento da

variável, diferindo dos tempos anteriores, provavelmente pela maior decomposição da

biomassa e possível diminuição do contato com aleloquímicos.

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Letras iguais não diferem entre sí, segundo teste de Tukey (p > 0,05).

Figura 5. Área foliar (cm²) de Phaseolus vulgaris em diferentes tempos de decomposição

de palhada de Crotalaria spectabilis.

A área foliar apresentou comportamento diretamente proporcional a densidade de

palhada (Figura 6). A densidade de 50% de palhada embora tenha contribuído menos com

o incremento na área foliar do feijoeiro, superou a observada na testemunha,

demonstrando a importância do uso da cobertura do solo para o bom estabelecimento da

cultura. Todavia, densidades superiores às indicadas precisam ser estudadas, já que pode

influenciar em diferentes aspectos, como a emergência (Figura 1), dado o impedimento

físico e também o custo de plantio e manejo. Com relação à área foliar, mesmo sendo

superior a densidade de 150%, essa não diferiu de 100%.

Letras iguais não diferem entre sí, segundo teste de Tukey (p > 0,05).

Figura 6. Área foliar (cm²) de Phaseolus vulgaris em diferentes concentrações de palhada

de Crotalaria spectabilis.

O acúmulo de matéria seca e a área foliar apresentam uma relação direta, visto

que o acúmulo de matéria seca é dependente da interceptação da radiação pela folha

(Behling et al. 2016). Observa-se na Figura 7, que o acúmulo de matéria seca do feijão

foi maior quando as sementes foram semeadas 20 dias após o corte das plantas de

adubação verde, sendo que a semeadura na palhada independentemente da densidade, foi

maior do que na ausência de palha.

Moitinho et al. (2010), avaliando a influência de espécies leguminosas de

adubação verde em características produtivas do feijão comum, observou grande destaque

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a espécie C. juncea, que foi superior ao feijão-de-porco, vegetação espontânea e mucuna-

preta, com relação ao acúmulo de massa seca do feijoieiro-comum cultivado sobre a

palhada dessas PAV.

O menor acúmulo de matéria seca ocorreu no plantio após 30 dias de

decomposição), isso pode ter ocorrido pela imobilização dos nutrientes, pela grande

atividade microbiana, dada degradação do material. Sabe-se que a liberação ou

imobilização dos nutrientes no solo para as plantas está diretamente relacionada com a

atividade dos microrganismoss, principalmente o nitrogênio, macronutriente de extrema

importância, principalmente para o crescimento e desenvolvimento das plantas, produção

de folhas e consequente acúmulo de matéria seca, por meio dos fotoassimilados (Machado

et al. 2012).

A imobilização do nitrogênio por microrganismos é considerada um dos principais

fatores que podem afetar o sucesso de um sistema de plantio direto (Kitur et al. 1984).

Vargas & Scholles (1998), observaram maior índice de imobilização principalmente nas

camadas mais superficiais do solo, em sistema de plantio direto.

Letras iguais não diferem entre sí, segundo teste de Tukey (p > 0,05).

Figura 7. Acúmulo de massa seca da parte aérea (gramas) de Phaseolus vulgaris em

diferentes tempos de decomposição de palhada de Crotalaria spectabilis.

Observa-se maior acúmulo de matéria seca nas plantas de feijão na maior

densidade de palhada (150%), a qual foi superior a menor densidade (50%) (Figura 8).

Essa diferença entre os tratamentos provavelmente tenha ocorrido devido a maior

disponibilização de nutrientes da palhada para a cultura de interesse agronômico. Esse

resultado evidencia a importância de se manejar corretamente e de forma planejada os

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resíduos vegetais, buscando a maximização da produção e ciclagem de nutrientes (Chagas

et al. 2007). Todavia, a densidade de 100% não diferiu da superior, enquanto a densidade

de 150% afetou outras variáveis analisadas.

Concentração de palhada de Crotalaria spectabilis (%)

50% 100% 150%0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0

Testemunha

AAB

B

Letras iguais não diferem entre sí, segundo teste de Tukey (p > 0,05).

Figura 8. Acúmulo de massa seca da parte aérea (gramas) de Phaseolus vulgaris em

diferentes concentrações de palhada de Crotalaria spectabilis.

A clorofila a e b, como se observa na Figura 9 e 10, respectivamente, mostraram

comportamento semelhante, se diferindo no plantio com 0 dias após a decomposição,

sendo inferior nos demais tempos, principalmente no plantio com 20 dias após a

decomposição da palhada, o que demonstra que a palhada de C. spectabilis, pode afetar

os índices de clorofila do feijão.

Letras iguais não diferem entre sí, segundo teste de Tukey (p > 0,05).

Figura 9. Clorofila a (SPAD) de Phaseolus vulgaris em diferentes tempos de

decomposição de palhada de Crotalaria spectabilis.

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O feijoeiro necessita de maiores doses de nitrogênio quando cultivado em sistema

de plantio direto, o que pode indicar a necessidade da aplicação de nitrogênio em

cobertura, seja esse, de forma orgânica ou química (Soratto et al. 2004). No caso do

experimento realizado, a adubação só foi efetivada no preparo inicial do solo, o que pode

ter contribuído para os maiores índices de clorofila a e b, no feijão semeado, logo após a

deposição da palhada. Os menores índices de clorofila, no plantio com 20 após a

decomposição da palhada, também pode ter sido ocasionado pela imobilização do

nitrogênio, dado decomposição da palhada e aumento da atividade microbiana.

Letras iguais não diferem entre sí, segundo teste de Tukey (p > 0,05).

Figura 10. Clorofila b (SPAD) de Phaseolus vulgaris em diferentes tempos de

decomposição de palhada de Crotalaria spectabilis.

A capacidade de retenção de água (CRA) e a Respiração Basal do Solo (RBS)

foram avaliadas em dois momentos: antes do plantio do feijão e no corte do feijão (25

DAS em cada tempo de decomposição).

Observa-se pela Figura 11 a interação significativa entre os fatores tempo e

densidade de cobertura, avaliada antes do plantio do feijão.

De acordo com Silveira et al. (2009), a CRA representa a capacidade de

armazenamento de água pelo solo, estando diretamente relacionado com a granulometria

da estrutura e a frequência de microporos. A CRA, foi beneficiada quantitativamente com

relação a testemunha, 10 dias após a decomposição da palhada da PAV avaliada na

densidade de 100%. As outras densidades e tempos de decomposição, não apresentaram

grandes diferenças quantitativas com relação a testemunha, possivelmente pelos atributos

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físicos do solo necessitarem de manejos ao longo do tempo para mostrarem significância

(Tormena et al. 2002).

Durante a execução do bioensaio a palhada, diminuiu a evapotranspiração do solo,

mantendo a água nesse, até os 25 dias de decomposição, permitindo melhor conservação

e uso da água para o cultivo comercial posterior.

Dalmago et al. (2009), avaliando a retenção de água em diferentes profundidades,

comparando o sistema de plantio direto e o cultivo convencional, observou que o plantio

convencional apresentou cerca de 53% mais água retida em todo o perfil avaliado (até 75

cm), entretanto nos primeiros 2,5 cm, o plantio direto demonstrou capacidade de

armazenamento 80% superior ao sistema convencional. No experimento em questão, se

avaliou os primeiros 5 cm de solo, demonstrando a atuação da decomposição da palhada

na camada superficial do solo.

Letras maiúsculas iguais não diferem entre sí dentro de cada densidade e as minúsculas

nos tempos de decomposição, segundo teste de Tukey (p < 0,05).

Figura 11. Capacidade de Retenção de Água (%) do solo submetido à decomposição de

diferentes densidades de palhada de Crotalaria spectabilis em tempos diversos.

A RBS foi influenciada pelo tempo de decomposição da palhada (Figura 12) e

pela cultura do feijão semeada nos diferentes tempos de decomposição da palhada (Figura

13).

Esse parâmetro pode ser entendido como mensuração da atividade microbiológica

do solo, levando em consideração a vida vegetal, animal e microbiana, contabilizando

toda atividade aeróbica presente no sistema, sendo influenciado diretamente pela

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vegetação presente e intervenção humana (Moura et al. 2015). Para Giovanetti et al.

(2019), esse parâmetro pode ser considerado uma medição direta para a avaliação da

atividade biológica e da qualidade do solo, dado a complexidade que é constituída um

agroecossistema e o seu manejo.

No momento da semeadura do feijão, observa-se a atuação da decomposição da

cobertura na RBS, no qual, observa-se a ação benéfica em todos os tempos, em

comparação com a testemunha (sem a presença da palhada) (Figura 12). Destaca-se que

com 20 dias de decomposição da palhada, que beneficiou a RBS foi beneficiada,

provavelmente pela maior atividade biológica no solo e quase total decomposição do

material nesse tempo, observando suposta maior atividade biológica.

Pereira et al. (2008), avaliando Canavalia ensiformir, Sorghum bicolor, sistema

agroflorestal, solo descoberto e Mata Atlântica, em atributos biológicos, entre eles a RBS,

observou que a modificação do sistema, visando a produção de alimentos, prejudicou a

atividade biológica, independente do sistema, sendo a C. ensiformis, S. bicolor e o

Sistema Agroflorestal (SAF), prejudicial a RBS, comparado ao solo descoberto. O SAF

supostamente pela ampla complexidade de espécies, pode ter liberado diversos

compostos no solo que diminuíram a atividade biológica do solo, além disso, as espécies

de adubação verde, também diminuíram a atividade biológica, o que demonstra que essa,

pode ser beneficiada ou prejudicada, dependendo da espécie em decomposição.

Letras iguais não diferem entre sí, segundo teste de Tukey (p > 0,05).

Figura 12. Respiração Basal do Solo (RBS) em diferentes tempos de decomposição de

palhada de Crotalaria spectabilis antecedendo o plantio de Phaseolus vulgaris.

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A RBS, avaliada após o cultivo do feijão por 25 dias foi reduzida na presença de

palhada (Figura 13). Contudo, a RBS é facilmente modificada, por qualquer manejo, já

que a atividade biológica está em constante evolução (Brady & Weil 2013).

Cunha et al. (2011), avaliando o sistema de semeadura direta do feijão, antecedido

por C. juncea e o preparo convencional desse em duas profundidades (0-10 cm e 10-20

cm), observaram que as principais modificações ocorreram na camada superficial (0-10

cm), de maneira quantitativa, sendo que a semeadura direta e o uso de C. juncea,

diminuíram a RBS quando comparado com o preparo convencional do solo, em

aproximadamente 50%, o que demonstra a influência do sistema de cultivo e também das

espécies utilizadas na sucessão.

RB

S (

C-C

O2 m

g K

g-1

mg

-1)

Letras iguais não diferem entre sí, segundo teste de Tukey (p > 0,05).

Figura 13. Respiração Basal do Solo (RBS) em diferentes tempos de decomposição de

palhada de Crotalaria spectabilis após o cultivo de Phaseolus vulgaris (25 DAS).

Os compostos fenólicos identificados no momento do plantio do feijão nos

diferentes tempos de decomposição da palhada de C. spectabilis se encontram na Tabela

3. Durante a decomposição da palhada nenhum novo composto foi identificado, advindo

da decomposição da PAV avaliada, uma vez que os índices de catequina diminuíram

durante os tempos avaliados, com relação a 0 dias, sem a decomposição da palhada. Além

disso a epicatequina pode ter sido degradada em poucos dias e/ou transformada em outros

compostos pela ação dos microrganismos, não sendo mais observada 10 dias após a

decomposição do material. Sabe-se que os compostos fenólicos são facilmente

degradados, dada grande reação com agentes oxidantes (Branco et al. 2013).

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Os níveis mínimos de detecção para esses compostos foi de 5 e 7 µg kg-1 de solo

para catequina e epicatequina, respectivamente. Além disso, os fenóis possuem diferentes

mecanismos de ação no metabolismo da planta, desde a sua germinação, crescimento,

desenvolvimento, processos fisiológicos, absorção de nutrientes e/ou balanço hídrico

(Einhellig 2004; Li et al. 2010). Para Stenlid (1970), os flavonoides, como a catequina e

a epicatequina, podem alterar o metabolismo energético das plantas, interferindo na

produção de ATP, podendo inibir a germinação e atuando também na atividade

fotossintética. Carvalho et al. (2015), avaliando diferentes extratos etanólicos de PAV,

entre eles de C. anagyroides, observou a presença de ácidos orgânicos, taninos,

esteroides, cumarinas e alcaloides, todavia não observou catequinas em seu estudo.

Tabela 3. Identificação e quantificação dos compostos fenólicos obtidos no solo, no

momento do plantio do feijão, em diferentes tempos de decomposição da palhada de C.

spectabilis.

Fenol (µg kg-1de

solo)

0 dias 10 dias 20 dias 30 dias

Catequina 110,2 60,5 58,5 70,8

Epicatequina 43,6 - - -

Na Tabela 4, observa-se os compostos identificados sem a presença da palhada de

C. spectabilis (densidade 0%): catequina, ácido ferúlico e resveratrol acima dos níveis de

detecção, sendo estes 1 e 2 µg kg-1 de solo para ácido ferúlico e resveratrol,

respectivamente. Moreira-Araújo et al. (2018), qualificando os extratos de Feijão-caupi

(Vigna unguiculata [L.] Walp.) em HPLC, observou a catequina, epicatequina, ácido

gálico, ácido ferúlico e ácido clorogênico, com destaque ao gálico e o ferúlico em maiores

quantidades. A atuação dos compostos fenólicos no solo, interfere também na biologia

do solo, já que o cultivo seguido por dois anos com feijão em monocultura, elevou a

população de Azospirillum spp., além de favorecer a oxidação do nitrito e a biomassa

microbiana (Hungria et al. 2006).

No caso do experimento realizado, além da catequina que já foi descrita

anteriormente, foi observado também o ácido ferúlico, esse, pode interferir no balanço

hídrico e também na fotossíntese de cultivos vegetais, além da interação hormonal e

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atividade biológica (Einhellig 2004). Em relação ao resveratrol, um fitoalexino de

ocorrência natural, principalmente na uva e amendoim, que possui grande atuação na

medicina, com potencial oxidativo conhecido, entretanto pouco se sabe sobre a sua

atividade no metabolismo vegetal (Seigler 2006).

Quando o feijão foi cultivado sem a cobertura, esse liberou maior quantidade de

compostos fenólicos do que o uso da palhada, já que observou-se o ácido ferúlico. Além

disso, observa-se que a PAV avaliada não contribuiu para o aumento dos compostos

analisados.

Com relação ao cultivo do feijão sobre a palhada de C. spectabilis, em diferentes

densidades e tempos de decomposição, como se observa na Tabela 4, não se pode afirmar

que a catequina e a epicatequina foi liberada pela decomposição da palhada, já que essas

substâncias foram observadas em maior quantidade no início do experimento (Tabela 3).

Além disso observa-se que o ácido ferúlico só foi identificado no cultivo do feijão sem a

presença da palhada.

O potencial alelopático do gênero Crotalaria sp. é conhecido através de

bioensaios de germinação e crescimento de plantas, em plantas espontâneas (Araújo et al.

2010), hortaliças (Teixeira et al. 2004) e também em cultivos comerciais (Simonetti et al.

2019). Desta forma, tem-se consciência da atuação aleloquímica desta espécie nos

quesitos de crescimento e produção dos cultivos posteriores, como observado nos

atributos de emergência, vigor, fisiológicos do feijão, físicos e biológicos do solo no

bioensaio descrito. Entretanto, o mesmo não foi identificado através do método utilizado.

Provavelmente pela rápida fotodegradação e biodegradação que possuem os compostos

fenólicos (Souza & Fernando 2016).

Portanto, faz-se necessário aprofundamento metodológico, de modo a obter novos

métodos de extração, possibilitando a qualificação e identificação de compostos com

maior facilidade.

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Tabela 4. Identificação e quantificação dos compostos fenólicos (µg kg-1) obtidos no solo, no momento do corte do feijão (25 DAS), cultivado

sem a presença de palhada e em diferentes tempos de decomposição (dias) de C. spectabilis sobre diferentes densidades da palhada (%).

Fenol (µg kg-1de solo) Feijão 25 DAS 0 dias 10 dias 20 dias 30 dias

Densidade da palhada (%) 0 50 100 150 50 100 150 50 100 150 50 100 150

Catequina 96,1 - - - 48,9 84,2 73,9 82,5 27,1 34,9 68,6 55,6 70,8

Epicatequina - - - - - 23,1 26 - - - - 31,9 -

Ácido ferúlico 93,7 - - - - - - - - - - - -

Resveratrol 5,7 2,9 6,4 - 5,2 - - - 2,7 3,9 - 2,9 -

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CONCLUSÕES

A emergência e o índice de velocidade de emergência foram prejudicados quando

o feijão foi semeado 20 dias após o corte da C. spectabilis, independentemente a

densidade de palhada utilizada.

O diâmetro do caule, área foliar, massa seca da parte aérea e a RBS foram

beneficiadas com vinte dias de decomposição, o que demonstra a diferente atuação dos

compostos aleloquímicos e o benefício da decomposição da palhada da espécie avaliada,

no cultivo anual.

Os aspectos fisiológicos (Clorofila a e b do feijão) foram diminuídos durante os

tempos de decomposição da palhada avaliada.

A Capacidade de Retenção da Água do solo (CRA) apresentou modificações após

10 dias de decomposição da palhada.

Foram encontrados poucos compostos fenólicos nas amostras de solo analisadas,

sugerindo a necessidade de estabelecimento de protocolos mais eficientes para extração

desses aleloquímicos.

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ANEXO I – Normas para submissão Iheringia Série Botânica

Iheringia, Série Botânica, periódico editado pelo Jardim Botânico de Porto

Alegre e Museu de Ciências Naturais da Divisão de Pesquisa e Manutenção de Coleções

Científicas/SEMAI-RS, destina-se à publicação quadrimestral de artigos, revisões e notas

científicas originais sobre assuntos relacionados a diferentes áreas da Botânica. O

manuscrito pode ser redigido em português, espanhol e inglês, recebendo este último

idioma prioridade de publicação. Por ocasião da submissão os autores podem sugerir no

campo “Comentários para o Editor” o nome de três revisores com seus e-mails.

O manuscrito deve ser escrito em uma única coluna, em fonte Times NewRoman,

tamanho 12, espaço 1,5 (máximo de 40 páginas incluindo figuras). A apresentação dos

tópicos: Título, Resumo, Abstract, Introdução, Material e Métodos, Resultados e/ou

Discussão, Conclusões se pertinente, Agradecimentos e Referências deve seguir o estilo

dos artigos publicados no último número da revista, encontrado no site. A nota (no

máximo seis páginas) destina-se a comunicações breves de resultados originais, não

sendo necessário apresentar todos os tópicos de um artigo.

O nome dos autores, seguido apenas pelo endereço profissional e e-mail, deverá

ser incluído no arquivo texto somente em sua última versão (não na primeira). Menção

de parte de dissertação de mestrado ou tese de doutorado é indicada por número

sobrescrito, abaixo do título do manuscrito.

O Resumo, com no máximo 150 palavras, deve conter as mesmas informações

que o Abstract. Palavras-chave e key words devem ter no máximo cinco palavras em

ordem alfabética, separadas por vírgulas, e não podem ser as mesmas que se encontram

no título. O resumo em inglês (abstract) deve ser precedido pelo título do mansucrito,

também em inglês. Quando o manuscrito for escrito em inglês deverá conter um resumo

em português precedido pelo título em português. Quando for escrito em espanhol, deverá

conter um resumo em inglês.

Nomes taxonômicos devem ser escritos em itálico. Os nomes genéricos e

específicos, ao serem citados pela primeira vez no texto, são acompanhados pelo(s)

nomes do(s) seu(s) autor(es). Para as abreviaturas de autores, livros e periódicos deve-se

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seguir “The International Plant Names Index” (http://www.ipni.org/index.html), “The

Taxonomic Literature (TL-2)”,“Word List of Scientific Periodicals” ou “Journal Title

Abbreviations” (http://library.caltech.edu/reference/abbreviations).

Nos manuscritos de abordagem taxonômica, as chaves de identificação devem ser

indentadas e os autores dos táxons não devem ser citados. No texto, os táxons são

apresentados em ordem alfabética e citados como segue (basônimo e sinônimo não são

obrigatórios).

Bouteloua megapotamica (Spreng.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 3 (3): 341. 1898.

Pappophorum megapotamicum Spreng., Syst. Veg. 4: 34. 1827. Eutriana multiseta Nees,

Fl. Bras. 2(1): 413. 1829. Pappophorum eutrianoides Trin. ex Nees, Fl. Bras. Enum. Pl.

2(1): 414. 1829. Bouteloua multiseta Griseb., Abh. Königl. Ges. Wiss. Göttingen 24: 303.

1879.

(Figs. 31-33)

O material examinado é apresentado em tabela ou citado na seguinte sequência:

país, estado, município, local específico listado em ordem alfabética, seguindo-se a data,

nome e número do coletor e sigla do Herbário, ou o número de registro no herbário, na

inexistência do número de coletor, conforme os exemplos:

Material examinado: ARGENTINA, MISIONES, Depto. Capital, Posadas, 11.I.1907,

C. Spegazzini s/nº (BAB 18962). BRASIL, ACRE, Cruzeiro do Sul, 24.V.1978, S.

Winkler 698 (HAS); RIO GRANDE DO SUL, Santa Maria, Reserva Biológica do

Ibicuí-Mirim, 10.XII.1992, M.L. Abruzzi 2681 (HAS); Uruguaiana, 12.III.1964, J.

Mattos & N. Mattos,5345 (HAS, ICN). VENEZUELA, Caracas, 15.III.1989, J. C.

Lindeman 3657 (VEN).

Material examinado: BRASIL, RIO GRANDE DO SUL, Mato Leitão, arroio

Sampaio, estação 1, 10.V.1995, lâmina nº 4899 (HAS 34015); arroio Sampainho,

estação 2, 5.VIII.1994, lâmina nº 4903 (HAS 34017).

Palavras de origem latina (et al., apud, in, ex, in vivo, in loco, in vitro ...) são

escritas em itálico e as palavras estrangeiras entre aspas. As citações de literatura no texto

são dispostas em ordem alfabética e cronológica da seguinte forma: Crawford (1979) ou

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(Crawford 1979); (Bawa 1990, Free 1993); (Smith & Browse 1986) ou Smith & Browse

(1986); Round et al. (1992) ou (Round et al. 1992).

As Referências Bibliográficas devem conter todos os autores e ser apresentadas

sem justificar, obedecendo os espaços simples ou duplos, entre os autores, ano, título do

artigo ou livro e do periódico (citado por extenso). As citações de dissertações e teses são

incluídas somente em casos estritamente necessários. O seguinte estilo deve ser usado

para as Referências Bibliográficas:

Capítulo de livro

Barbosa, D.C.A., Barbosa, M.C.A. & Lima, L.C.M. 2003. Fenologia de espécies

lenhosas da Caatinga. In Ecologia e conservação da Caatinga (I.R. Leal, M. Tabarelli &

J.C.M. Silva, eds.). Universidade Federal de Pernambuco, Recife, p. 657-693.

Livro

Barroso, G.M., Morim, M.P., Peixoto, A.L. & Ichaso, C.L.F. 1999. Frutos e Sementes.

Morfologia Aplicada à Sistemática de Dicotiledôneas. Universidade Federal de Viçosa,

Viçosa. 443 p.

Obra seriada

Bentham, G. 1862. Leguminosae. Dalbergiae. In Flora brasiliensis (C.F.P. Martius &

A.G. Eichler, eds.). F. Fleischer, Lipsiae, v.15, part. 1, p. 1-349.

Artigos em anais de congresso

Döbereiner, J. 1998. Função da fixação de nitrogênio em plantas não leguminosas e sua

importância no ecossistema brasileiro. In Anais do IV Simpósio de Ecossistemas

Brasileiros (S. Watanabe, coord.). Anais da Academia de Ciências de São Paulo, São

Paulo, p. 1-6.

Smith, A.B. 1996. Diatom investigation. In Proceedings of the Nth International Diatom

Symposium (X.Y. Brown, ed.). Biopress, Bristol, p.1-20.

Livro de uma série

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Förster, K. 1982. Conjugatophyceae: Zygnematales und Desmidiales (excl.

Zygnemataceae). In Das Phytoplankton des Süsswassers: Systematik und Biologie (G.

Huber-Pestalozzi, ed.). Schweizerbart’sche Verlagsbuchhandlung,Stuttgart, Band 16,

Teil 8, Hälfte 1, p. 1-543.

Metzeltin, D., Lange-Bertalot, H. & Garcia-Rodriguez, F. 2005. Diatoms of Uruguay. In

Iconographia Diatomologica. Annoted diatom micrographs. (H. Lange-Bertalot, ed.).

Gantner Verlag, Ruggell, v. 15, 736 p.

Referência via eletronica

Guiry, M.D. & Dhonncha, E. 2004. AlgaeBase. World eletronic publication. Disponível

em: http://www.algaebase.com. Acessado em 18.02.2005.

Periódico

Nervo, M.H. & Windisch, P.G. 2010. Ocorrência de Pityrogramma trifoliata (L.) R. M.

Tryon (Pteridaceae) no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia. Série Botânica

65(2):291-293.

Tese ou dissertação

Werner, V. 2002. Cyanophyceae/Cyanobacteria no sistema de lagoas e lagunas da

Planície Costeira do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Tese 363 f., Universidade

Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, São Paulo.

Siglas e abreviaturas, quando mencionadas pela primeira vez, são precedidas por

seu significado por extenso. Na escrita de dados numéricos, os números não inteiros,

sempre que possível, deverão ser referidos com apenas uma casa decimal e as unidades

de medida abreviadas, com um espaço entre o número e a unidade (Ex.25 km;3 cm, 2-2,4

mm). Os números de um a dez são escritos por extenso (excetuando-se medidas e

quantificação de caracteres) e para os números com mais de três dígitos o ponto deve ser

utilizado.

As tabelas e figuras são numeradas sequencialmente com algarismos arábicos e

suas citações no texto devem ser abreviadas (Tab. ou Tabs.) e (Fig. ou Figs.) ou escritas

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por extenso, quando pertinente. Os gráficos e tabelas de pequena extensão devem vir

incluídas no texto com suas respectivas legendas.

As ilustrações (imagens digitais ou desenhos) e tabelas de grande extensão devem

ser enviados em JPEG e arquivo WORD, respectivamente, como documento suplementar

e suas legendas incluídas no arquivo texto após as Referências.

Após o aceite do manuscrito as imagens digitais deverão ser enviadas em TIF , no

mínimo em 300 dpi. A disposição das ilustrações deve ser proporcional ao espaço

disponível (23 altura x 8,1 ou17,2 cm, de largura, no caso de uma ou duas colunas,

respectivamente), incluindo o espaço a ser ocupado pela legenda. As barras devem estar

graficamente representada ao lado das ilustrações e seu valor referenciado na legenda. A

citação do(s) nome(s) do(s) autor(es) do(s) táxon(s) é opcional. Veja exemplos abaixo:

Figs. 1-6. 1, 2. Navicula radiosa: vista interna (MEV); 2. Vista externa (MEV); 3.

Pinnularia borealis (MO); 4. P. viridis; 5. Surirella ovalis (MO); 6. S. tenuis (MET).

Barras: Figs. 1, 2, 6 = 5 mm; Figs. 3-5 = 10 mm.

Figs. 1-5. Paspalum pumilum Nees. 1. Hábito; 2. Gluma II (vista dorsal); 3. Lema I (vista

dorsal); 4. Antécio II (vista dorsal); 5. Antécio II (vista ventral). ( Canto-Dorow 24 –

ICN).

Figs. 1-3. Padrão de venação dos folíolos. 1. Lonchocarpus muehlbergianus (J. A.

Jarenkow 2386 - ICN); 2. L. nitidus (A. Schultz 529 ICN); 3. L. torrensis (N. Silveira et

al. 1329 - HAS).

Figs. 3 A-C. Eragrostis guianensis. A. Hábito; B. Espigueta; C. Antécio inferior reduzido

ao lema e semelhante às glumas (Coradin & Cordeiro 772 - CEN). Barras =1 mm.

Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a

conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões

que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

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1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por

outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".

2. O arquivo da submissão estar em formato Microsoft Word.

3. URLs para as referências foram informadas quando possível.

4. O texto está em espaço 1,5; usa uma fonte de 12 pontos; emprega itálico em vez

de sublinhado (exceto em endereços URL); os gráficos e tabelas estão inseridas

no texto, as legendas das figuras estão no final do documento texto; as imagens

digitais e desenhos estão em JPEG em documento suplementar.

5. O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos

em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.

6. Em caso de submissão a uma seção com avaliação pelos pares (ex.: artigos), as

instruções disponíveis em Assegurando a avaliação pelos pares cega foram

seguidas.

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os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras

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