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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E INSTITUTO DE FÍSICA CURSO DE PÓS-GRADUACÃO EM GEOFÍSICA REGIMENTO INTERNO SEÇÃO I DO CURSO E SEUS FINS Art. 1 - O Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica (PPPG) da Universidade Fede- ral da Bahia foi instituído pela Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa do Con- selho de Coordenação da UFBA em reunião de 17 de março de 1971 e seu Curso de Pós-Graduação credenciado pelo CFE em 7 de novembro de 1975, Parecer nº 4520/75. Conforme deliberação do Conselho Universitário da UFBA, de 04 de março de 1997, o Centro de Pesquisa em Geofísica e Geologia (CPGG/UFBA) foi criado absorvendo as atividades de pesquisa do PPPG, de forma que, desde então, o Programa de Pós- graduação em Geofísica conduz as atividades de pós-graduação. Art. 2 - O Curso obedecerá às disposições da Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa da UFBA e se rege pelas “Normas Complementares para Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) na UFBA” (NCCPG) e artigos seguintes. SEÇÃO II DOS OBJETIVOS E SUA ORGANIZAÇÃO Art. 3 - O Curso de Pós-Graduação em Geofísica tem o caráter stricto sensu a níveis de MESTRADO e DOUTORADO, nas áreas de concentração: (i) Geofísica Aplicada e (ii) Oceanografia Física, com a finalidade de aperfeiçoar a formação de graduados em Geofísica, Oceanografia, Geologia, Física, Matemática, Meteorologia, Engenharia Elé- trica, Civil, Mecânica, Minas e Química e outras áreas afins. Parágrafo único - Para exercer tais finalidades, o Curso de Pós-Graduação em Geofísica contará com o apoio do Centro de Pesquisa em Geofísica e Geologia da UFBA. Art. 4 - O Corpo Docente do Curso deverá ser formado por professores qualificados, preferen- cialmente portadores de título de Doutor, livre docente ou equivalente, credenciados nas categorias: permanente, participante e visitante, conforme o disposto no Art. 3º das NCCPG. Parágrafo único - O credenciamento de cada docente tem validade de 03 (três) anos, podendo ser renovado, a critério do Colegiado do Curso, por períodos de igual dura- ção. Art. 5 - A administração do Curso de Pós-Graduação em Geofísica da UFBA caberá ao seu Co- ordenador, assistido pelo Colegiado do Curso. Art. 6 - O Colegiado do Curso será composto por oito membros do seu Corpo Docente Perma- nente, assegurada a representação das diferentes áreas de concentração, mais a repre- sentação estudantil. 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E INSTITUTO DE FÍSICA

CURSO DE PÓS-GRADUACÃO EM GEOFÍSICA

REGIMENTO INTERNO

SEÇÃO I DO CURSO E SEUS FINS

Art. 1 - O Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Geofísica (PPPG) da Universidade Fede-ral da Bahia foi instituído pela Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa do Con-selho de Coordenação da UFBA em reunião de 17 de março de 1971 e seu Curso de Pós-Graduação credenciado pelo CFE em 7 de novembro de 1975, Parecer nº 4520/75. Conforme deliberação do Conselho Universitário da UFBA, de 04 de março de 1997, o Centro de Pesquisa em Geofísica e Geologia (CPGG/UFBA) foi criado absorvendo as atividades de pesquisa do PPPG, de forma que, desde então, o Programa de Pós-graduação em Geofísica conduz as atividades de pós-graduação.

Art. 2 - O Curso obedecerá às disposições da Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa da UFBA e se rege pelas “Normas Complementares para Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) na UFBA” (NCCPG) e artigos seguintes.

SEÇÃO II

DOS OBJETIVOS E SUA ORGANIZAÇÃO

Art. 3 - O Curso de Pós-Graduação em Geofísica tem o caráter stricto sensu a níveis de MESTRADO e DOUTORADO, nas áreas de concentração: (i) Geofísica Aplicada e (ii) Oceanografia Física, com a finalidade de aperfeiçoar a formação de graduados em Geofísica, Oceanografia, Geologia, Física, Matemática, Meteorologia, Engenharia Elé-trica, Civil, Mecânica, Minas e Química e outras áreas afins.

Parágrafo único - Para exercer tais finalidades, o Curso de Pós-Graduação em Geofísica contará com o apoio do Centro de Pesquisa em Geofísica e Geologia da UFBA.

Art. 4 - O Corpo Docente do Curso deverá ser formado por professores qualificados, preferen-

cialmente portadores de título de Doutor, livre docente ou equivalente, credenciados nas categorias: permanente, participante e visitante, conforme o disposto no Art. 3º das NCCPG.

Parágrafo único - O credenciamento de cada docente tem validade de 03 (três) anos, podendo ser renovado, a critério do Colegiado do Curso, por períodos de igual dura-ção.

Art. 5 - A administração do Curso de Pós-Graduação em Geofísica da UFBA caberá ao seu Co-ordenador, assistido pelo Colegiado do Curso.

Art. 6 - O Colegiado do Curso será composto por oito membros do seu Corpo Docente Perma-nente, assegurada a representação das diferentes áreas de concentração, mais a repre-sentação estudantil.

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§1º - O mandato dos membros do Colegiado será de 2 (dois) anos excetuando-se o da representação estudantil que será de 1 ano.

§2º - O Colegiado se reunirá ordinariamente uma vez por mês ou, extraordinariamente, sempre por convocação de seu Coordenador, ou de dois terços de seus membros.

Art. 7 - A renovação do Colegiado será feita mediante eleição entre os membros do Corpo Do-cente Permanente, em votação secreta, convocada pelo Coordenador, sessenta dias antes do término do mandato dos membros do Colegiado.

Parágrafo único – Em caso de vacância, no prazo dentro de 30 dias, uma eleição en-tre o Corpo Docente Permanente, em votação secreta, convocada pelo Coordenador, deverá escolher o substituto para completar o mandato.

Art. 8 - A renovação dos representantes estudantis e suplentes no Colegiado será feita mediante eleição entre o corpo discente do Curso, em votação secreta, convocada pelo Coordena-dor, trinta dias antes do término do mandato dos representantes.

Parágrafo único – Em caso de vacância, no prazo dentro de 30 dias, uma eleição en-tre o Corpo Discente, em votação secreta, convocada pelo Coordenador, deverá esco-lher o substituto para completar o mandato.

Art. 9 - Compete ao Colegiado do Curso:

a) eleger o Coordenador e Vice-Coordenador do Curso, sendo observada a participa-ção no processo de votação de um mínimo de 2/3 de seus membros;

b) propor aos Departamentos quaisquer medidas julgadas úteis à execução dos pro-gramas das disciplinas do Curso de Pós-Graduação em Geofísica;

c) proceder o credenciamento e recredenciamento dos docentes, a que se refere o Art. 3o das NCCPG, com prévia aprovação dos departamentos nos quais eles este-jam lotados;

d) organizar, orientar, fiscalizar e coordenar as atividades do Curso;

e) propor à Câmara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa, a reformulação do currí-culo do Curso, ouvidos os Departamentos competentes;

f) elaborar projeto de Regimento Interno do Curso submetendo-o à aprovação da Câ-mara de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa;

g) elaborar planos de trabalho e projetos de pesquisa visando a obtenção de recursos financeiros para o desenvolvimento das linhas de pesquisa em que atua o Curso,

h) promover a vinda de professores visitantes e pesquisadores em atividades de pós-doutoramento;

i) deliberar sobre processos referentes a trancamento de matrícula, dentro e fora do prazo, dispensa de matrícula, e convalidação, aproveitamento de estudos ou conces-são de créditos;

j) deliberar sobre a composição das bancas Julgadoras dos Exames de Qualificação, e das bancas julgadoras das Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado;

k) aprovar as atas das defesas de dissertação de mestrado e tese de doutorado;

l) promover, a cada ano, uma auto-avaliação do curso, envolvendo docentes e estudan-tes e, a cada três anos, uma avaliação mais ampla com participação de docentes de outros cursos de pós-graduação da UFBA e/ou de outras Instituições de Ensino Su-perior, que deverão constar dos relatórios anuais.

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m) indicar uma Comissão de Seleção, formada por quatro professores do seu Corpo Docente Permanente, revista anualmente, para conduzir o processo de seleção para o curso, conforme estabelecido na Seção III.

Art. 10 - O Coordenador e o Vice-Coordenador do Curso terão mandato de dois anos, permitida uma recondução consecutiva.

Art. 11 - Compete ao Coordenador do Curso:

a) presidir às reuniões do Colegiado do Curso, nas quais terá, além do seu voto, o de qualidade;

b) executar as deliberações do Colegiado e gerir as atividades do Curso;

c) representar o Colegiado do Curso perante os demais órgãos da Universidade;

d) elaborar relatório anual das atividades do curso e submetê-las à apreciação do Co-legiado e da CEPGP;

e) convocar eleições para a renovação do Colegiado e para a escolha da representação estudantil do corpo discente;

f) conhecer, originariamente, das matérias que lhe forem conferidas pelo Regimento Interno do Curso.

Art. 12 - Compete ao Vice-Coordenador substituir o Coordenador nos seus impedimentos ou a-fastamento definitivo.

SEÇÃO III

DA ADMISSÃO, MATRÍCULA, TRANSFERÊNCIA E READMISSÃO DOS ESTUDANTES

Art. 13 - A admissão de alunos ao Curso de Pós-Graduação em Geofísica será feita através de processo seletivo que inclui a inscrição e seleção, seguida da matrícula de acordo com o Regimento Geral de matrícula em vigor.

Art. 14 - O número de vagas para o Curso, a cada semestre, será encaminhado à Câmara de Ensi-no de Pós-Graduação e Pesquisa. Este número de vagas, ressalvados os casos especiais e a critério da Câmara, obedecerá à relação de, no máximo, seis estudantes por profes-sor permanente.

Art. 15 - A seleção dos alunos será feita pela Comissão de Seleção.

§1º - Esta comissão procederá a seleção dos alunos regulares, especiais e estrangeiros.

§2º - A Comissão de Seleção deve analisar o histórico escolar e currículo de cada can-didato e indicar em seu relatório, as necessidades específicas de cada aluno sele-cionado em relação ao cumprimento de disciplinas de nivelamento.

§3º - O resultado do processo de seleção deve ser apresentado na forma de um relatório para o Colegiado do Curso para aprovação e sua divulgação.

Art. 16 - O processo seletivo para alunos regulares inclui as fases de inscrição, pré-seleção, pro-vas e seleção final.

§1º - A inscrição para a seleção de candidatos ao Curso será aberta mediante Edital da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFBA, e feita na secretaria do Cur-so, obedecendo ao Calendário Acadêmico aprovado pelo Conselho de Ensino, de Pesquisa e Extensão.

§2º - O candidato deve ter concluído um dos cursos de graduação referidos no art. 3º, ou outros cursos afins a critério da Comissão de Seleção.

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§3º - A seleção constará da análise do histórico escolar, currículo, cartas de recomen-dação, proposta de tema (no caso do doutorado), prova de seleção, e entrevista, se necessário.

§4º - A prova de seleção será composta por questões com o objetivo de avaliar os co-nhecimentos gerais do candidato sobre física, matemática e inglês, este último vi-sando à compreensão de textos científicos de geociências, acrescido de geologia para candidatos à área de concentração de Geofísica Aplicada ou oceanografia pa-ra os candidatos à área de concentração de Oceanografia Física.

§5º - Outros critérios podem ser estabelecidos pela Comissão de Seleção.

Art. 17 - O processo de admissão para alunos especiais inclui as fases de inscrição e análise.

§1º - A inscrição para alunos especiais de disciplina do Curso obedece ao Calendário Acadêmico aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

§2º - O candidato deverá satisfazer o disposto no §2º do Art. 16.

§3º - A seleção examinará o Histórico Escolar e Currículo.

§4º - Alunos de graduação poderão ser matriculados como alunos especiais.

§5º - Outros critérios podem ser estabelecidos pela Comissão de Seleção.

§6º - A matrícula do aluno especial restringe-se ao semestre para o qual foi aceito.

§7º - O número de alunos a serem admitidos nesta categoria estará restrito ao módulo da disciplina.

Art. 18 - A candidatura e o processo seletivo de candidato estrangeiro para aluno regular podem ocorrer a qualquer época.

§1º - O candidato deverá satisfazer o disposto no §2º do Art. 16.

§2º - O candidato deverá apresentar documentos que comprovem a sua formação aca-dêmica incluindo diploma, histórico escolar e currículo, compatíveis com o pleito ao mestrado ou doutorado.

Art. 19 - A primeira matrícula do aluno regular terá que ser efetuada no semestre para o qual o aluno foi selecionado.

Art. 20 - As disciplinas e atividades nos semestres subseqüentes deverão ser aprovadas pelo Ori-entador, antes da efetivação da inscrição em disciplinas.

SEÇÃO IV DO REGIME DIDÁTICO DO CURSO

Art. 21 - Todo aluno do Curso de Pós-Graduação em Geofísica escolherá um Orientador até o final do seu primeiro semestre letivo. O Orientador deverá organizar o seu programa de estudos e acompanhá-lo no decorrer do seu Curso.

Art. 22 - O Orientador e o Colegiado poderão exigir, a título de nivelamento para estudos pós-graduados, o cumprimento de disciplinas ou estágios em nível de graduação, vedado o seu aproveitamento como créditos no Curso de Pós-Graduação.

Art. 23 - Constituem componentes curriculares do Curso de Pós-Graduação em Geofísica:

I) Disciplinas obrigatórias e optativas listadas no Anexo A;

II) Atividades Curriculares;

III) Trabalho de Conclusão

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Parágrafo Único - As atividades referidas no item II compreendem: a) Projeto de Dissertação para Mestrado; b) Projeto de Tese para Doutorado; c) Exame de Qualificação ao Doutorado; d) Pesquisa Orientada visando a elaboração da Dissertação de Mestrado ou da Tese

de Doutorado; e) Tirocínio Docente Orientado;

Art. 24 - A atividade de Tirocínio Docente Orientado será desenvolvida em disciplina relaciona-da com a área de concentração do aluno, e acompanhada pelo Orientador e professor responsável pela disciplina.

a) Esta atividade é obrigatória para o doutorado.

b) As disciplinas serão aquelas das grades curriculares dos Cursos de Graduação em Geofísica e Oceanografia da UFBA.

c) Concluído o Tirocínio Docente Orientado, o aluno apresentará relatório de sua atua-ção, a ser apreciado pelo Orientador e Professor Responsável pela disciplina que emitirão parecer conclusivo sobre a aprovação da atividade.

Parágrafo Único - O Tirocínio Docente Orientado poderá ser dispensado, a juízo do Co-legiado do Curso, ao aluno que comprove experiência docente em nível superior ou par-ticipação efetiva em atividade extra de pesquisa, compatível com sua área de concentra-ção.

Art. 25 - O Projeto de Dissertação para Mestrado ou Projeto de Tese para Doutorado deverão ser desenvolvidos pelo aluno, sob a supervisão do seu Orientador.

I) Para o caso de mestrado a pesquisa proposta deverá ser preferencialmente uma con-tribuição original ao conhecimento, realizada individualmente. Eventualmente, po-derá ser feito um trabalho de sistematização de resultados já obtidos, devendo neste caso contribuir com uma conclusão nova não implícita nos trabalhos originais de re-ferência.

II) Para o Doutorado a pesquisa proposta deverá revestir-se de um caráter original.

O projeto deverá conter:

a) O título da pesquisa.

b) Levantamento bibliográfico preliminar.

c) Uma introdução ao tema da pesquisa com comentários sobre trabalhos relacio-nados.

d) Os objetivos a serem alcançados.

e) A metodologia a ser utilizada.

f) A exeqüibilidade da pesquisa quanto à infra-estrutura, insumos e recursos finan-ceiros, entre outros.

g) Cronograma de execução.

h) Referências.

i) Termo de aceite de orientação.

Parágrafo Único - O Projeto de Dissertação ou de Tese deverá ser submetido ao Colegi-ado e por ele aprovado.

Art. 26 - Quanto ao Exame de Qualificação para Doutorado:

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§1º - O aluno deverá estar matriculado nesta atividade e, ouvido o orientador, deverá solicitar a sua realização.

§2º - Ao estudante reprovado no Exame de Qualificação será concedida a oportunidade de submeter-se a ele uma segunda vez, no prazo máximo de 01 (um) ano.

§3º - A segunda reprovação em Exame de Qualificação implicará no desligamento do estudante do curso.

§4º - O Exame de Qualificação será oral, composto de duas partes:

i. A primeira parte sobre o tema da Tese de Doutorado e

ii. Conhecimentos em geral, para que se demonstre a capacidade do candida-to articular com base na sua formação de graduação e disciplinas cursadas da pós-graduação.

§5º - A comissão Julgadora deverá ser formada por, no mínimo, 5 (cinco) pessoas, das quais pelo menos três sejam professores do Curso de Pós-graduação em Geofísi-ca.

§6º - O Exame de Qualificação deverá ser feito até o final do quarto semestre acadêmi-co.

Art. 27 - A Pesquisa Orientada constará de trabalhos tendo em vista a elaboração da dissertação de mestrado ou tese de doutorado.

SEÇÃO VI DA AFERIÇÃO DA APRENDIZAGEM

E PESQUISA ORIENTADA Art. 28 - A verificação de aprendizagem de cada disciplina far-se-á mediante avaliação de traba-

lhos e/ou provas, respeitados os métodos utilizados por cada professor responsável.

Art. 29 - Para a avaliação de aprendizagem a que se refere o artigo anterior, ficam estabelecidas notas numéricas, até uma casa decimal, obedecendo a uma escala de 0 (zero) a 10 (dez)

§1º - A média de aprovação em cada disciplina é 5,0 (cinco).

§2º - Será reprovado por falta o estudante que deixar de freqüentar mais de 25% (vinte e cinco por cento) de uma disciplina ou de uma atividade.

§3º - Os prazos de entrega dos resultados finais de cada disciplina à secretaria do Cole-giado do Curso, obedecerão aqueles exigidos pela Secretaria Geral dos Cursos da UFBA.

Art. 30 - Ao final do curso, o estudante deverá obter média aritmética das notas das disciplinas cursadas, igual ou superior a 7,0 (sete). §1º - É permitido ao estudante repetir uma vez a disciplina na qual tenha obtido nota

inferior a 7,0 (sete). §2º - No caso previsto no parágrafo anterior, para efeito de cálculo da média de que tra-

ta o caput deste artigo, será considerada apenas a nota obtida pelo estudante na última vez que cursar a disciplina.

§3º - O estudante só poderá submeter a julgamento o seu trabalho final caso atenda ao disposto no caput deste artigo.

Art. 31 - Em caráter excepcional e temporário, quando o estudante que tenha participado nor-malmente das atividades de uma disciplina não tenha concluído todas suas tarefas até o final do semestre, sua avaliação poderá ser considerada incompleta (IC), a critério do professor da disciplina.

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Parágrafo Único - No caso previsto no caput deste artigo, o professor deverá substituir a menção IC (incompleto por uma das notas previstas no Art. 29 deste Regimento, até o final do semestre subseqüente).

Art. 32 - Nas atividades previstas no item II do Artigo 23, o estudante será considerado aprovado (AP) ou reprovado (RP), sem atribuição de nota.

Art. 33 - Após a primeira matrícula em Pesquisa Orientada, o estudante deverá, a cada semestre, matricular-se nessa atividade, até a conclusão de sua Dissertação ou Tese.

Parágrafo Único - A avaliação dessa atividade será semestral, através de relatório de a-tividades que o aluno apresentará ao seu Orientador. Este o apreciará, emitirá parecer com conceito conclusivo, e o encaminhará à Coordenação do Colegiado.

Art. 34 - Será desligado do Curso o estudante que: a) for reprovado em duas disciplinas ou duas vezes na mesma disciplina; b) for reprovado em duas atividades ou duas vezes na mesma atividade; c) for reprovado em uma disciplina e uma atividade; d) não atender ao disposto no caput do Art. 30; e) for enquadrado nas situações previstas no §3º do Art. 39.

SEÇÃO VII DA CREDITAÇÃO

Art. 35 - Cada unidade de crédito (UC) corresponderá a 17 (dezessete) horas de aula teórica, a 34 (trinta e quatro) horas de trabalhos práticos, a 68 (sessenta e oito) horas de estágio, es-tudo individual programado, ou a 10 (dez dias) de trabalho efetivo em campo.

§1º - A critério do Colegiado do curso, poderão ser convalidados ou aproveitados, os créditos anteriormente obtidos em cursos de Mestrado ou Doutorado de re-conhecida competência, desde que as disciplinas tenham sido concluídas há, no máximo, 05 (cinco) anos, salvo quando documentalmente comprovada a atua-lização do requerente, para atender as exigências curriculares.

§2º - A critério do Colegiado do curso, poderão ser aproveitados, os créditos obtidos em disciplinas de cursos de pós-graduação lato sensu, nas condições estabele-cidas no parágrafo anterior, limitado ao máximo de quatro unidades de crédito e ao aluno do mestrado.

§3º - O requerimento de convalidação ou aproveitamento de créditos deverá ser a-companhado de documentação comprobatória do programa, carga horária, cre-ditação e grau de aprovação.

§4º - Por solicitação do estudante, o Colegiado poderá considerar artigos publicados como autor principal e conceder créditos substituindo disciplinas optativas.

i. Os créditos assim atribuídos são limitados a 03 (três), podendo substituir até 1 (uma) disciplina optativa.

ii. Somente artigos publicados há menos de 5 (cinco) anos da data da solici-tação podem ser considerados.

iii. O veículo de publicação do artigo deve ser uma revista que esteja classifi-cada no sistema de periódicos QUALIS/CAPES na área de geociências.

Art. 36 - Para conclusão do curso de mestrado, o aluno deverá:

§1º - Cumprir o mínimo de 14 (quatorze) unidades de crédito em disciplinas de pós-graduação obrigatórias e optativas, constantes da grade curricular.

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§2º - Cursar as disciplinas de nivelamento definidas pelo Colegiado, conforme dis-põe o Art. 22.

§3º - Obter média igual ou superior a 7,0 (sete), de acordo com o Art. 30.

§4º - Ter aprovada a atividade Projeto de Dissertação.

§5º - Cumprir a atividade Pesquisa Orientada.

§6º - Ter aprovada a Dissertação de Mestrado.

Art. 37 - Para conclusão do curso de doutorado, o aluno deverá:

§1º - Cumprir o mínimo de 24 (vinte e quatro) unidades de crédito em disciplinas de pós-graduação obrigatórias e optativas, constantes da grade curricular. Do total dos créditos em disciplinas optativas, no mínimo, 10 (dez) créditos devem ser em disciplinas optativas do nível de Doutorado.

§2º - Cursar as disciplinas de nivelamento definidas pelo Colegiado, de acordo com o Art. 22.

§3º - Obter média igual ou superior a 7,0 (sete), de acordo com o Art. 30.

§4º - Ter aprovada a atividade Projeto de Tese.

§5º - Ser aprovado no Exame de Qualificação ao Doutorado.

§6º - Cumprir a atividade Pesquisa Orientada.

§7º - Cumprir a atividade Tirocínio Docente Orientado, em disciplina da graduação com carga horária mínima de 68 (sessenta e oito horas); de acordo com Art. 24.

§8º - Aprovação da Tese de Doutorado.

SEÇÃO VIII DO TRABALHO DE CONCLUSÃO

Art. 38 - Como trabalho de conclusão, exige-se a dissertação para o mestrado e a tese para o dou-torado, para cuja elaboração, o plano de pesquisa foi apresentado conforme disposto no Art. 25, e a solicitação do julgamento do trabalho será feita ao Coordenador do Curso pelo estudante juntamente com:

§1º - Uma declaração do Orientador principal sobre a prontidão do trabalho, suge-rindo especialistas de reconhecida competência para comporem a Comissão Julgadora.

§2º - Cópias impressas do trabalho em número igual ao número de membros da Comissão Julgadora proposta mais um.

§3º - Um arquivo digital referente ao trabalho.

§4º - Um comprovante de recebimento da submissão do artigo pela revista ou uma cópia da publicação do artigo relacionado ao trabalho de conclusão em revistas indicadas no item iii do §4º, do Art. 35.

§5º - O trabalho de conclusão será julgado por uma Comissão Julgadora escolhida pelo Colegiado do curso, composta de especialistas de reconhecida competên-cia.

§6º - No caso de Mestrado, a Comissão Julgadora será composta de 3 (três) mem-bros, incluindo o Orientador e pelo menos 1 (um) professor não pertencente ao

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corpo docente do curso, preferencialmente de outra instituição. Caso exista, o co-orientador não deve fazer parte da Comissão Julgadora.

§7º - No caso de Doutorado, a Comissão Julgadora será composta por 5 (cinco) membros, incluindo o Orientador, e pelo menos 2 (dois) professores não per-tencentes ao corpo docente do curso, preferencialmente de outra instituição.

§8º - Aprovada a Comissão Julgadora, o Coordenador do Colegiado encaminhará aos seus membros, um exemplar do trabalho e as informações pertinentes so-bre o processo de julgamento.

§9º - A Comissão Julgadora disporá de um prazo máximo de 60 (sessenta) dias para a avaliação do trabalho, devendo indicar ao Colegiado a data da defesa neste prazo, ou recomendar uma revisão para nova submissão.

§10º - A não observância do prazo estabelecido no parágrafo anterior facultará a substituição de um ou mais membros da Comissão.

Art. 39 - O Julgamento da Dissertação de Mestrado e da Tese de Doutorado deverá ser feito me-diante defesa oral, em sessão pública, após o que os membros da Comissão Julgadora emitirão pareceres individuais.

§1º - O trabalho de conclusão será considerado aprovado se obtiver aprovação por, no mínimo 02 (dois) examinadores, no caso de mestrado, ou 4 (quatro) exami-nadores, no caso de doutorado.

§2º - Em caso de excepcional qualidade ou extrema originalidade, a critério da Co-missão Julgadora, o trabalho poderá merecer a menção Aprovado com Distin-ção, quando houver unanimidade entre os membros da Comissão Julgadora.

§3º - O estudante que tiver seu trabalho de conclusão reprovado será desligado do curso, sendo permitido, a critério do Colegiado, submeter-se a novo julgamen-to, dentro do prazo máximo de 06 (seis) meses para o mestrado ou de 01 (um) ano para o doutorado.

Art. 40 - A Comissão Julgadora poderá condicionar a emissão de pareceres à efetivação de re-formulação que, embora necessárias, não impliquem na alteração da substância funda-mental do trabalho.

Parágrafo Único – O mestrando ou o doutorando disporá de 60 (sessenta) dias para efe-tivar as alterações e encaminhá-las à Comissão Julgadora.

Art. 41 - Aprovado o trabalho de conclusão, o Colegiado do curso apreciará o resultado e, após a homologação e verificação da integralização curricular, o mesmo será encaminhado pe-lo Coordenador à Secretaria Geral de Cursos, autorizando a emissão do diploma, acom-panhado dos seguintes documentos:

a. ata da sessão pública do Colegiado, acompanhada dos pareceres da Comissão Jul-gadora;

b. quadro curricular da área de concentração.

Parágrafo Único – O encaminhamento da autorização para a emissão do diploma deve ser precedida da entrega ao Coordenador, da versão digital do trabalho de conclusão corrigido,

SEÇÃO IX DA DURAÇÃO DO CURSO

Art. 42 - A duração mínima é de 2 (dois) semestres para mestrado e de 4 (quatro) semestres para o doutorado, e a duração máxima do curso é de 6 (seis) semestres para o Mestrado e de

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10 (dez) semestres para o Doutorado, incluída nos respectivos prazos, a entrega da Dis-sertação ou Tese para julgamento.

Parágrafo Único - Não se computará para o prazo máximo definido no caput deste arti-go, o tempo correspondente a:

a. trancamento total do curso ou dispensa de matrícula, aprovados pelo Colegi-ado, podendo ocorrer apenas pelo período de 01 (um) semestre, independente do caso;

b. trancamento total do curso ou dispensa de matrícula, indicados pelo Serviço Médico da Universidade.

SEÇÃO X

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 43 - As disciplinas optativas constantes no anexo A também serão optativas para alunos in-

gressos em períodos anteriores à vigência deste Regimento.

Art. 44 - O presente Regimento entrará em vigor na data de sua aprovação pela Câmara de Ensi-no de Pós-Graduação e Pesquisa, revogadas as disposições em contrário.

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ANEXO A

DISCIPLINAS E PROGRAMAS

Área de concentração: Geofísica Aplicada

Código Natureza Nível Nome da disciplina

Carga horária semanal

(semestral)

Creditação(UC)

FIS533 OP M Fluxo Térmico 2 (34) 02.00.00 FIS546 OP M Física da Atmosfera e Climatologia 4 (68) 04.00.00 FIS547 OP M Hidrologia Isotópica 4 (68) 04.00.00 FIS556 OBD D Física da Terra Sólida 4 (68) 04.00.00 FISA60 OP M Métodos Matemáticos da Geofísica I 4 (68) 04.00.00 FISA61 OP M Métodos Matemáticos da Geofísica II 4 (68) 04.00.00 FISA62 OP M Métodos Geofísicos Nucleares 5 (85) 03.01.00 FISB19 OP M Imageamento de Dados Sísmicos 5 (85) 03.01.00 GEO509 OB(*) M Seminário Geral 1 (17) 01.00.00 GEO664 OP D Inversão de Dados Geofísicos 4 (68) 02.01.00 GEOA51 OP M Métodos Geofísicos Potenciais 5 (85) 03.01.00 GEOA52 OP M Métodos Geofísicos Eletromagnéticos I 5 (85) 03.01.00 GEOA53 OP D Métodos Geofísicos Eletromagnéticos II 5 (85) 03.01.00 GEOA54 OP M Métodos Geofísicos Sísmicos 5 (85) 03.01.00 GEOA55 OP M Processamento de Dados Sísmicos 4 (68) 02.01.00 GEOB09 OP M Geofísica de Exploração Rasa 5 (85) 03.01.00 GEOB10 OP M Interpretação de Dados Sísmicos 5 (85) 03.01.00 GEOB11 OB M Modelagem e Inversão em Geofísica 4 (68) 02.01.00 GEOB12 OP D Propagação de Ondas Elásticas 4 (68) 04.00.00 GEOB13 OP D Teoria dos Campos Potenciais 3 (51) 03.00.00 GEONnn OP (**) Tópicos Especiais em Geofísica (TEG) 17 a 51 1 a 3

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Área de concentração: Oceanografia Física Código Natureza Nível Nome da disciplina

Carga horária

(semanal)

Creditação(UC)

FIS546 OP M Física da Atmosfera e Climatologia 4 (68) 04.00.00 FISA60 OP M Métodos Matemáticos da Geofísica I 4 (68) 04.00.00 FISA61 OP M Métodos Matemáticos da Geofísica II 4 (68) 04.00.00 FISB20 OP M Análise de Dados Meteo-oceanográficos 6 (102) 02.02.00 FISB21 OB M Dinâmica de Fluídos Geofísicos I 4 (68) 04.00.00 FISB22 OBD D Dinâmica de Fluídos Geofísicos II 4 (68) 04.00.00

FISB23 OP D Modelagem Numérica dos Oceanos e da Atmosfera

6 (102) 02.02.00

FISB24 OB M Oceanografia Física 4 (68) 04.00.00 FISB25 OP D Oceanografia por Satélite 6 (102) 02.02.00 FISB26 OB (*) M Seminário Discente em Oceanografia 1 (17) 01.00.00

FISNnn OP D Tópicos Especiais em Oceanografia (TEO)

17 a 51 1 a 3

GEO509 OB (*) M Seminário Geral 1 (17) 01.00.00 GEO921 OP M Morfodinâmica de Estuários 5 (85) 03.01.00 GEO932 OP M Ambientes de Sedimentação Carbonática 5 (85) 03.01.00 GEOB11 OP M Modelagem e Inversão em Geofísica 4 (68) 02.01.00

Legenda: OB – disciplina obrigatória para ao aluno do mestrado ou do doutorado, OBD – disciplina obrigatória ao aluno do doutorado, OP – disciplina optativa, M – disciplina nível mestrado, D – disciplina nível doutorado. (*) O aluno de mestrado deverá matricular-se o mínimo de dois semestres na disciplina, mas

apenas uma unidade de crédito será considerada para o cumprimento do total mínimo de unidades de crédito exigido em disciplinas. O aluno de doutorado deverá matricu-lar-se o mínimo de quatro semestres na disciplina, mas apenas duas unidades de crédi-to serão consideradas para o cumprimento do total mínimo de unidades de crédito exi-gido em disciplinas.

(**) O Colegiado deve definir o nível da disciplina.

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Teórica Prática Estag. Total Disciplina: FIS533 – Fluxo Térmico Crédito 02 00 00 02

Pré-requisitos: C. Horária 34 00 00 34

Função / Natureza: Pós-Graduação Módulo 40 00 00 40

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica

Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa Mecanismos de transmissão de calor na Terra. Aspectos térmicos dos fenômenos geológicos e implicações relati-vas à identificação de anomalias térmicas e suas corre-lações com acumulação de fluídos (água, petróleo, gás, etc.), aproveitamento da energia geotérmica. Problemas relativos à origem da Terra. Objetivos: Apresentar ao estudante informações sobre processos geotérmicos e suas aplicações a sistemas petrolíferos e hidrológicos.

Metodologia:

A disciplina é apresentada em aulas expositivas em uma seção semanal de duas horas. A avaliação será feita atra-vés de provas escritas, listas de exercícios e seminários, a critério do professor.

Bibliografia principal: Fowler, C.M.R., 1992. The Solid Earth. Cambridge Uni-

versity Press. Stacey, Frank D., 1992. Physics of the Earth. Brookfield

Press. Beardsmore, G.R e J.P. Cull. Crustal Heat Flow. Cam-

bridge University Press, 2001. Buntebarth, G. Geothermics. Spring Verlag, 1984. Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

• Calor terrestre • A origem da Terra; o estado térmico atual da

Terra; formas de transporte de calor; unidades • Transporte de calor por condução • Equação de condução de calor uni e tridimensi-

onal; cálculo de geotermas; modelos de uma e duas camadas.

• Geração de calor • Calor radiogênico: províncias de fluxo de calor;

correlações sísmicas; reações metamórficas. • Gradiente térmico • Técnicas de medidas diretas; técnicas de medi-

das indiretas; temperatura de superfície. • Fluxo de calor • Método do produto; gráficos de Bullard; gráfi-

cos de Bullard não-lineares; fluxo de calor não-vertical; correlações de fluxo de calor.

• Fluxo de calor oceânico • Fluxo de calor e profundidade dos oceanos;

modelo de placa; estrutura térmica da litosfera oceânica.

• Fluxo de calor continental • Contribuição do manto para o fluxo de calor

continental; províncias de fluxo de calor; estru-tura da temperatura da litosfera continental

• Convecção do manto • Convecção Rayleigh-Bénard; equações que go-

vernam a convecção térmica; modelos de con-vecção no manto.

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Disciplina: FIS546 – Física da Atmosfera e Climatologia Pré-requisitos: Função / Natureza: Pós-Graduação Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa Trabalhar os conceitos e definições básicas sobre: o tempo, o clima e as interações Sol-Terra. Descrição ge-ral da atmosfera, balanço de radiação na Terra; termodi-nâmica atmosférica e equações do movimento global da atmosfera. Modelos Climáticos. Objetivos: A disciplina visa oferecer aos alunos os con-ceitos físicos fundamentais para o entendimento da di-nâmica atmosférica, incluindo a estrutura térmica e elé-trica da atmosfera e sua circulação global. Metodologia: Esta disciplina terá tratamento tanto dedu-tivo quanto descritivo para demonstrar como as proprie-dades e o comportamento da atmosfera podem ser abor-dados através de argumentos gerais baseados nas leis da Física, utilizando aulas teóricas, exercícios, seminários e outros recursos disponíveis.

Bibliografia principal: Atmosferas Planetárias – Richard M. Good E J.C.G.

Walker; Edgard Blucher Ltda, 1975. Atmosphere And Ocean - Our Fluid Environments -

Harvey, J,G. Artemis Press Ltd., Great Britain, 1976. Atmospheric Physics - J. V Iribarne and H. R. Cho, D.

idel Reidel Publishing Company, London, 1980. Boundary Layer Climates - Oke, T.R. Mathuen & Co.

Ltd., London and New York, 1983. Decifrando a Terra; Teixeira, W.; Toledo, M.C.M. Fair-

child, T. R. Taioli, F. - Oficinas de Textos, 2000. Oceanos – Karl K. Turekian, Edgard Blucher Ltda,

1969. Ozônio e a Radiação UV-B; Kirchhoff, Transitec Ed.

1995. Physical Climatology - Sellers, W. D., The University of

Chicago Press, Chicago And London, 1980. Watching The World ‘S Wehther – Willian James

Burroughs, Cambridge University Press, Cambridge 1991.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

A estrutura do sistema solar e da Terra: O sistema solar, os planetas, o Sol; precessão; as ma-rés; o interior da Terra; o tempo geológico.

Propriedades físicas da atmosfera: Descrição e extensão da atmosfera; a estrutura térmi-ca da atmosfera; ionosfera e exosfera; a magnetosfe-ra e as auroras; a química da atmosfera

A Composição do Ar: Os constituintes menores da atmosfera; o ciclo dos principais elementos; aerossóis e processos fotoquí-micos; atmosfera de outros planetas; radiação e ba-lanço global de energia

Leis da radiação: Radiação solar e sua absorção pela atmosfera; o per-fil de Chapman; a fotoquímica da ionosfera; o ozônio na estratosfera; radiação terrestre; o efeito estufa e o aquecimento global; o balanço de energia; tempera-tura efetiva da Terra e de outros planetas

Termodinâmica da atmosfera:

A primeira lei da termodinâmica aplicada ao ar e às nuvens; os principais processos na atmosfera; resfri-amento; expansão adiabática sem e com condensa-ção; mistura horizontal e vertical; estabilidade verti-cal e instabilidade potencial ou convectiva.

A física das nuvens Classificação das nuvens; núcleo de condensação de nuvens; crescimento de gota por condensação; crescimentpor colisão e coalescência; a formação das nuvens; os pcessos de formação da chuva e da neve

A eletricidade na atmosfera Propriedades elétricas da atmosfera;o campo elétrico e cargas livres; ions atmosféricos; condutividade; o problma fundamental da eletricidade na atmosfera; tempestaelétricas; o raio

Dinâmica e circulação global na atmosfera: O movimento do ar; as principais forças que agem no ar; a equação de continuidade; escala do movimento do ar atmosférico; relação entre o gradiente de pres-são e o vento; o vento geostrófico; a circulação ter-mal e geral da atmosfera; circulação de Hadley; mas-sas de ar e frentes ciclones em medias latitudes.

Como se forma o tempo Sistemas meteorológicos; ciclones e depressões; anticiclones; tempestades e tornados; sistemas em escala planetária; a zona de convergência intertropical ZCIT; observando a máquina do tempo.

Teórica Prática Estag. Total Crédito 04 00 00 04

C. Horária 68 00 00 68 Módulo 40 00 00 40

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Disciplina: FIS547 – Hidrologia Isotópica Teórica Prática Estag. Total Crédito 04 00 00 04 Pré-requisitos: C. Horária 68 00 00 68

Função / Natureza: Pós-Graduação Módulo 40 00 00 40

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica

Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa Estudo da distribuição, produção e aplicações de isóto-pos ambientais na compreensão de sistemas hidrológi-cos. São abordados os fundamentos da distribuição de espécies isotópicas e da sistemática do fracionamento isotópico. Ao longo do curso são apresentadas algumas técnicas de laboratório para a medida de isótopos está-veis e dos radioisótopos carbono-14, radônio-222 e rá-dio-226. Objetivos: O curso é orientado para a análise da distribuição e apli-cação dos isótopos estáveis do hidrogênio, oxigênio e carbono, e dos isótopos radioativos trício, carbono-14 e os das séries radioativas do urânio e do tório, como tra-çadores da água, solutos e da interação água-rocha.

Metodologia: São ministradas duas aulas teóricas semanais e a verifi-cação é feita por duas provas em sala, Podendo haver uma terceira nota de participação baseada em exercícios e trabalhos eventuais.

Bibliografia principal:

Clark, I.D. and Fritz (1997) – Environmental Isotopes in Hydrogeology. Lewis Publishers.

Kendall, C. And McDonnell, J.J. Eds. (1998) – Isotope Tracers in Catchment Hydrology. Elsevier.

Mazor, E. (1991) – Applied Chemical and Isotopic Groundwater Hydrology. John Wiley & Sons.

Mook, W.G. (Ed.) – (2001) – Environmental Isotopes in Hydrological Cycle: Principles and Applications. UNESCO/IAEA Series (http://www.iaea.or.at/programmes/ripc/ih/volumes/volumes.htm).

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático: 1. Isótopos ambientais 2. Notações para isótopos estáveis 3. Distribuição de isótopos estáveis na natureza 4. Fracionamento de isótopos estáveis 5. Distilação de Rayleigh 6. A hidrosfera 7. Ciclo hidrológico 8. Composição isotópica do hidrogênio e do oxigênio em precipitações, águas superficiais e águas subterrâ-neas. 9. Interação da água com carbonatos 10.Isótopos do carbono 11.Isótopos cosmogênicos: trício, carbono-14 e datação de água subterrânea 12.Aplicações das séries do urânio e do tório em hidro-logia.

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Disciplina: FIS556 – Física da Terra Sólida Teórica Prática Estag. Total Crédito 04 00 00 04 Pré-requisitos: C. Horária 68 00 00 68

Função / Natureza: Pós-Graduação Módulo 40 00 00 40

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica

Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa A Terra no espaço, seus movimentos e meteoritos; a dinâmica das placas tectônicas, os campos geomagnético e gravitacional terrestres; as influências do Sol e da Lua sobre a Terra e seus movimentos; as ondas sísmicas de terremotos e as oscilações livres da Terra; o calor geo-térmico, calor condutivo e convecção no manto. Objetivos: Apresentar ao estudante uma visão global da física da Terra sólida.

Metodologia:

A disciplina é apresentada em aulas expositivas em duas seções semanais de duas horas cada. A avaliação será feita através de provas escritas, listas de exercícios e seminários, a critério do professor.

Bibliografia principal: Fowler, C.M.R., 1992. The Solid Earth. Cambridge Uni-

versity Press. Garland, D.G., 1979. Introduction to Geophysics: Man-

tle, core and crust. W.B. Saunders. Lowrie, William, 1997. Fundamentals of Geophysics.

Cambridge University Press. Novotny, Oldrich, 1998. Motions, Gravity Field and

Figure of the Earth. Notas de aula, Instituto de Física. Stacey, Frank D., 1992. Physics of the Earth. Brookfield

Press. Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1. Revisão histórica da geofísica.

2. O sistema solar, os planetas e seus movimentos. Meteoritos.

3. Dinâmica de placas tectônicas; uma terra plana; vetores e pólos de rotação; movimentos atuais das placas; junções triplas.

4. Geomagnetismo: o campo magnético da Terra; po-tencial magnético; inclinação e declinação magné-ticas; magnetização de rochas; cálculo de latitude paleomagnética; cálculo de latitude e longitude de pólo paleomagnético; datação de placas oceânicas;

5. Gravimetria e geodésia: o potencial gravitacional; a forma da Terra, elipsóide e geóide; a gravidade da Terra e sua medida; precessão dos equinócios; nu-tação livre; marés terrestres; dinâmica do sistema Terra-Lua; isostasia; anomalias de gravidade.

6. Sismologia: ondas através da Terra; velocidade de fase e velocidade de grupo; observação de ondas sísmicas; oscilações livres da Terra; interpretação de curvas de tempo de trânsito; principais desconti-nuidades e principais ondas sísmicas propagando-se na Terra; terremotos; detecção de falhas pelas ondas sísmicas; sismologia de refração; sismologia de reflexão.

7. Geotermia: fluxo de calor condutivo; cálculo de geotermas simples; perda de calor total pela terra; fluxo de calor oceânico; fluxo de calor continental; convecção no manto; estrutura térmica do núcleo; geodínamo; forças atuando sobre as placas.

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Teórica Prática Estag. Total Disciplina: FISA60 – Métodos Matemáticos da Geofísi-ca I Crédito 04 00 00 04

C. Horária 68 00 00 68 Pré-requisitos: Módulo 40 00 00 40

Função / Natureza: Pós-Graduação

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa

Estudo das ferramentas matemáticas provenientes da Álgebra Linear e da Análise de Fourier que possuem aplicações na Geofísica.

Objetivos:

Familiarizar o aluno com conceitos matemáticos da ál-gebra linear e da análise de Fourier, já largamente apli-cados aos diferentes domínios da Geofísica, e habilitar o aluno a desenvolver novas aplicações com as ferramen-tas matemáticas disponíveis.

Metodologia:

A disciplina é apresentada em aulas expositivas, em du-as seções semanais de duas horas cada. A avaliação será feita através de provas escritas, orais e de trabalhos seja individuais ou coletivos.

Bibliografia principal:

Arfken, G.B. e Weber H.J., 2001. Mathematical Meth-ods for Physicists. Academic Press.

Butkov, E., 1988. Física Matemática. LTC, Livros Téc-nicos e Científicos Editoras S.A.

Kreyszig, E., 1999. Advanced Engineering Mathematics. John Wiley & Sons, Inc.

O'Neil, P.V., 1995. Advanced Engineering Mathematics. Brooks/Cole Publishing Company, ITP.

Wylie, C.R., and Barrett, L.C., 1995. Advanced Engi-neering Mathematics. McGraw Hill, Inc.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático: 1.Álgebra de matrizes: conceitos, operações e tipos de matrizes. 2.Sistema linear de equações: existência, unicidade, e infinidade de soluções; operações elementares sobre linhas de matriz; eliminação de Gauss 3.Espaço vetorial: definição, bases, dimensão, subespa-ços, produto interno, independência linear, mudança de bases e normas; desigualdades de Schwarz e triangular; identidade do paralelogramo. Determinantes: definição, cálculo; regra de Cramer. 4.Inversão de matrizes: existência, unicidade, proprieda-des, determinação, e aplicações; eliminação de Gauss-Jordan. 5.Transformações lineares. 6.Autovalores e autovetores: definição e aplicações; matrizes ortogonais e unitárias; formas quadráticas, hermitianas e bilineares. Diagonalização; projeção orto-gonal; função de matrizes; teorema de Cayley-Hamilton. 7.Decomposição em valores singulares. Inversa genera-lizada. Norma e número de condição de matrizes. 8.Função periódica; séries de Fourier: definição, propri-edades, convergência, e aplicações; extensões pares e ímpares. 9.Derivação e integração da série de Fourier. Forma ân-gulo de fase da série de Fourier. 10.Série de Fourier como expansão de autofunções do problema de Sturm-Liouville. 11.O fenômeno de Gibbs. Espectro de amplitudes de função periódica. 12.Integral de Fourier: definição, propriedades e conver-gência. Série e integral complexas de Fourier: definições e propriedades. 13.Transformada de Fourier e sua inversa: definições, aplicações e propriedades (linearidade, deslocamento no tempo e na freqüência, escala, reversão, simetria, modu-lação, diferenciação no tempo e na freqüência.). 14.O delta de Dirac; transformadas das funções: degrau, sinal, caixa, sinc e shah. 15.Convolução: definição e propriedades; teorema da convolução no tempo e na freqüência. Correlação, auto-correlação e teorema da correlação. 16.Filtragem; teorema da amostragem; freqüência de Nyquist. 17.Transformada discreta de Fourier e sua inversa: mo-tivações, definições e aplicações.

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Teórica Prática Estag. Total Disciplina: FISA61 – Métodos Matemáticos da Geofísi-ca II Crédito 04 00 00 04

C. Horária 68 00 00 68 Pré-requisitos: Módulo 40 00 00 40

Função / Natureza: Pós-Graduação

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa

Estudo de ferramentas matemáticas provenientes da A-nálise Vetorial, da Análise Complexa, e das Teorias das Equações Diferenciais Ordinárias e Parciais que possu-em aplicações na Geofísica.

Objetivos:

Familiarizar o aluno com conceitos matemáticos prove-nientes da Análise Vetorial, da Análise Complexa, e das Teorias das Equações Diferenciais, já largamente apli-cados aos diferentes domínios da Geofísica, e habilitar o aluno a desenvolver novas aplicações com as ferramen-tas matemáticas disponíveis.

Metodologia:

A disciplina é apresentada em aulas expositivas, em du-as seções semanais de duas horas cada. A avaliação será feita através de provas escritas, orais e de trabalhos seja individuais ou coletivos.

Bibliografia principal:

Arfken, G.B., and Weber, H.J., 2001. Mathematical Methods for Physicists. Academic Press.

Boas, L.B., 1983. Mathematical Methods in the Physical Sciences. John Wiley & Sons, Inc.

Butkov, E., 1988. Física Matemática. LTC, Livros Téc-nicos e Científicos Editoras S.A.

Dettman, J.W., 1988. Mathematical Methods in Physics and Engineering. Dover.

Kreyszig, E., 1999. Advanced Engineering Mathematics. John Wiley & Sons, Inc.

O'Neil, P.V., 1995. Advanced Engineering Mathematics. Brooks/Cole Publishing Company, ITP.

Wylie, C.R., and Barrett, L.C., 1955. Advanced Engi-neering Mathematics. McGraw Hill, Inc.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1.Álgebra dos vetores: definições, operações, aspectos geométricos e propriedades. Produto escalar e produto vetorial.

2.Funções escalar e vetorial: definição, propriedades e diferenciação. Derivada parcial.

3.Curvas, tangentes, comprimentos de arco, superfícies e áreas: definições e aplicações. curvatura e torsão de uma curva.

4.Gradiente de um campo escalar. derivada direcional. divergência e rotacional de um campo vetorial.

5.O Laplaciano de uma função. Jacobiano.

6.Integrais: de linha, duplas, triplas, e de superfície.

7.Teoremas: de Green no plano, da divergência de Gauss, e de Stokes.

8.Funções complexas.

9.Séries de Taylor e de Laurent de funções complexas.

10.Integração complexa.

11.Equações diferenciais ordinárias de primeira ordem: definição, conceitos básico, aplicações e seu significa-do geométrico.

12.Equação diferencial ordinária linear: definição e apli-cações.

13.Equações diferenciais parciais: conceitos básicos.

14.A Equação da onda.

15.A Equação do calor.

16.A Equação de Laplace. Teoria do potencial.

17.Função de Green.

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Disciplina: FISA62 – Métodos Geofísicos Nucleares Pré-requisitos: Função / Natureza: Pós-Graduação Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa

Origem e abundância dos elementos e isótopos no Uni-verso; geocronologia de rochas e materiais marinhos; datação pelos radioisótopos cosmogênicos; datação por traços de fissão; argônio e hélio na atmosfera; anomalias e variações isotópicas; a espectrometria gama em ro-chas; perfilagens com nêutrons e raios gama; oxigênio, hidrogênio e carbono na atmosfera e hidrosfera.

Objetivos:

Introduzir o estudante nas várias técnicas da geofísica baseadas em propriedades nucleares dos elementos e destinadas ao estudo de prospecção e meio ambiente.

Metodologia:

A disciplina é apresentada em aulas expositivas, em du-as seções semanais de duas horas cada. Durante o estudo das técnicas programar-se-á prática pelos estudantes dos equipamentos utilizados. A avaliação será feita através de provas escritas, orais e de trabalhos seja individuais ou coletivos.

Bibliografia principal:

Pessoa, Elizabeth, F. Coutinho e Oscar Sala, 1978. In-trodução á Física Nuclear. Editora da USP.

Semat, Henry, 1962. Introduction to Atomic and Nuclear Physics. Holt-Rinehart.

Geyh, Mebus A. e Helmuth Schleicher, 1990. Absolute Age Determinations. Springer-Verlag.

Stacey, Frank, 1992. Physics of the Earth. Brookfield Press.

Fowler, C.M.R., 1992. The solid Earth. Cambridge Uni-versity Press.

Adams, John A.S. e Paolo Gasparini, 1970. Gamma-Ray Spectrometry of Rocks. Elsevier.

Serra, Oberto, 1984. Fundamentals of well-log interpre-tation. 1. The acquisition of logging data. Elsevier.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1. Isótopos: existência; massas isotópicas; espectrome-tria de massa; isótopos estáveis suas abundâncias; massas atômicas: energia de ligação.

2. Raios-x: produção difração, refração, espectro e ab-sorção de raios-x.

3. Radioatividade: leis do decaimento radioativo; esta-tística do decaimento radioativo; decaimentos suces-sivos; equilíbrio secular; as séries radioativas natu-rais. Reações nucleares

4. Decaimentos por partículas alfa e beta e radiação gama.

5. Modelos nucleares: modelo de camadas e modelo da gota líquida.

6. Abundância e formação de elementos e nuclídeos: abundâncias terrestre e cósmica dos elementos; a-bundância de nuclídeos no universo; hipóteses da formação dos elementos.

7. Métodos radiométricos de datação de rochas: méto-dos K-Ar, A-A, Rb-Sr, Sm-Nd, U-Pb, Th-Pb e Pb-Pb; diagramas de concórdia; o modelo de Holmes-Houtermans de um e dois estágios; datação por pro-dutos de fissão.

8. Métodos de datação de material marinho pelo dese-quilíbrio das séries U e Th: métodos U234/U238, Th230/U238, Th230/U234, Pa241/U238, Pa241/Th230; data-ção pelos excessos de Pb210 e de Th230.

9. Datação de materiais terrestres por radionuclídeos cosmogênicos: C14, H3, H3-He3, Be10 e outros.

10. Isótopos e história global: isócrona de meteoritos e idade da Terra; argônio e hélio na atmosfera; cresci-mento dos continentes; heterogeneidade do manto.

11. Anomalias e variações isotópicas: datação de ele-mentos pesados; fracionamento isotópico.

12. Espectrometria gama de rochas: emissores gama naturais; interação da radiação com a matéria; ins-trumentação de campo e de laboratório; calibração absoluta dos instrumentos; radiometria gama terres-tre e aérea; produção de calor radiogênico.

13. Perfilagem de poços usando métodos radioativos: perfilagem com nêutrons e com raios-gama.

14. Oxigênio e hidrogênio na hidrosfera e na atmosfera: oxigênio e hidrogênio na água e no vapor d´água; composição isotópica da água nos oceanos; paleo-termometria.

Teórica Prática Estag. Total Crédito 03 01 00 04

C. Horária 51 34 00 85 Módulo 40 40 00 40

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Disciplina: FISB19 - Imageamento de Dados Sísmicos Teórica Prática Estag. Total Crédito 03 01 00 04 Pré-requisitos: C. Horária 51 34 00 85 Módulo 40 00 00 40 Função / Natureza: Pós-Graduação

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa

Ensino teórico e prático das técnicas de imageamento sísmico, incluindo os fundamentos teóricos voltados para a geofísica aplicada à exploração de petróleo.

Objetivos:

Capacitar o aluno do curso de pós-graduação em geofí-sica concernente as técnicas de processamento e image-amento de dados sísmicos. Pretende-se que ao final do curso o aluno tenha uma visão geral dos métodos de processamento e imageamento de dados sísmicos estu-dados.

Metodologia:

Aulas expositivas teóricas e de exercícios utilizando-se de dados sintéticos e reais visando a aplicação dos mé-todos de imageamento discutidos no curso.

Bibliografia principal:

Biondo L. Biondi, 3D Seismic Imaging, vol. 1, SEG, Tulsa, OK, USA

Claerbout, J. (1985) Imaging the earth's interior, Tulsa.

Clearbout, J. F. (1976) Fundamentals of geophysical data processing: with applications to petroleum prospecting, in the International Series in the Earth and Planetary Sciences, 274p.

Enders A. Robison (1983), Migration of Geophysical Data, Inter. H. R. Develop Corp; Boston, 207p.

John Scales (1994), Theory of Seismic Imaging, Samiz-dat Press, 204 p.

Yilmaz, O., Seismic Data Processing. Society of Explo-ration Geophysicists, 1981.

Yilmaz, O. (2001) Seismic data analysis: processing, inversion and interpretation of seismic data, vol. 1, SEG, Tulsa, OK, USA, 2a. ed..

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático: 1. Geometria de aquisição sísmica; equação de

NMO; seção CMP; seção de afastamento zero; seção empilhada; modelo do ponto difrator.

2. Migração de soma de difração; curva de difra-ção; migração por espalhamento de frente de onda; equação de migração. equação de migra-ção no domínio da freqüência.

3. Migração sísmica através da equação da onda; Solução da equação de Helmholtz; modelo do refletor explosivo; migração pós-empilhamento no domínio da freqüência; migração Stolt; mi-gração Phase-Shift; migração PSPI e migração Split-Step; migração reversa no tempo (RTM); Operadores de extrapolação explícitos e condi-ção de imagem.

4. Migração pré-empilhamento em tempo, usando dados organizados em seções de afastamento-ponto médio (equação DRS).

5. Migração pré-empilhamento no domínio da freqüência; migração através da equação DSR; migração de seções de afastamento constante; migração de tiro comum: Phase-Shift; PSPI e Split-Step.

6. Equação paraxial; migração w-x; equação de dispersão; solução da equação de dispersão por frações continuadas; equações w-x de 15o e 45o; migração w-x: método explícito e implíci-to.

7. Migração Kirchhoff pós-empilhamento e pré-empilhamento: meios homogêneos e heterogê-neos 2-D e 3-D; função de Green com apro-ximação assintótica.

8. Condições de Imagem para as técnicas de mi-gração pré-empilhamento dos tipos: convolu-ção, deconvolução, mínimos quadrados e corre-ção por iluminação.

9. Modelagem e migração de dados sísmicos; so-lução da equação acústica da onda por diferen-ças-finitas; migração reversa no tempo com o método de diferenças finitas com operadores de alta ordem e método pseudo-espectral; método Tal-Ezer;

10. Migração de seções de ondas planas: tipo kirc-hhoff e com operadores espectrais.

11. Análise de velocidade por migração: seção de imagem comum; seção de ângulo comum.

12. Migração com amplitude verdadeira usando equações de sentido único.

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Disciplina: FISB20 – Análise de Dados Meteo-Oceanográficos Pré-requisitos: Função / Natureza: Pós-Graduação Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa

Apresentação dos principais bancos de dados disponí-veis gratuitamente e em diferentes formatos e sua utili-zação em Oceanografia Física e Meteorologia. Descri-ção dos principais tipos de softwares utilizados para o processamento e visualização de dados. Obtenção, ma-nipulação e tratamento de dados oceanográficos e mete-orológicos. Análise exploratória de dados. Métodos Grá-ficos. Análise de séries temporais e campos geofísicos. Correlações. Análise espectral e técnicas de filtragem. Espectro Cruzado. Componentes principais, funções ortogonais empíricas complexas e ondeletas.

Objetivos:

Esta disciplina tem como objetivo principal fornecer ao aluno conhecimento e técnicas de manipulação e extra-ção de dados comumente utilizadas em análise de séries temporais e campos geofísicos para aplicações em Oce-anografia Física e Meteorologia. O aluno será capacitado neste curso com ferramentas para desenvolver seu traba-lho de dissertação ou tese e conhecerá os bancos de da-dos gratuítos disponíveis na internet.

Metodologia:

A disciplina é apresentada em aulas expositivas com três horas de duração semanais, onde a teoria é apresentada, sendo complementada com uma aula prática semanal, incluindo a resolução de exercícios práticos envolvendo dados na internet, softwares de manipulação e análise de dados. A avaliação do aluno é feita através de provas escritas, podendo ser dados, a critério do professor, tra-balhos individuais ou coletivos.

Bibliografia principal:

Bendat, J. S.; Piersol, A. G. : 2000. Random Data : Analysis and Measurement Procedures (Wiley

Series in Probability and Statistics). Wiley-Interscience (3rd edition), 594 pp.

Davis, J. C.:1986. Statistics and Data Analysis in Geol-ogy. John Wiley & Sons (2nd edition), 656 pp.

Emery, W. J.; Thompson, R. E., 2001. Data Analysis Methods in Physical Oceanography. Elsevier Sci-ence (2nd edition), 638 pp.

Wilks, D. S., 1995. Statistical Methods in the Atmos-pheric Sciences. Academic Press. 467 pp.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático: 1. Introdução 2. Bancos de Dados Meteo-Oceanográficos

2.1 Observações in-situ 2.1.1 COADS, LEVITUS, PIRATA, TOGA-TAO, WOCE etc. 2.2 Produtos de Assimilação de Dados e Mode-lagem Numérica 2.2.1 NCEP/NCAR Reanalysis, ECMWF-ERA40, OCCAM, POP, GFDL etc. 2.3 Produtos de Sensores Remotos 2.3.1 Cor dos Oceanos, Elevação da Superfície do Mar, Temperatura da Superfície do Mar etc.

3. Softwares Gráficos e de Análise de Dados 3.1 FERRET, GMT, GRADS e MATLAB

4. Distribuições Empíricas e Análise Exploratória de Dados

4.1 Técnicas numéricas de Medidas 4.2 Técnicas Gráficas

5. Séries temporais de grandezas físicas em um ponto 5.1 Domínio no tempo versus domínio de fre-qüência 5.2 Regressão 5.3 Filtros Digitais 5.4 Interpolação – Extrapolação 5.5 Correlação Serial, Auto-correlação e corre-lação cruzada e em “lags” 5.6 Análise de Modos Normais

6. Análise Harmônica e Espectral 6.1 Representação de uma série temporal com funções harmônicas 6.2 Estimação de amplitude e fase de um har-mônico 6.3 O espectro de uma série temporal discreta: dados eqüidistantes e não-equidistantes 6.4 Ondeletas 6.5 Análise de Espectro Cruzado

7. Campos Geofísicos 7.1 Análise de Componentes Principais (PCA-EOF) e Complexas (CEOF) 7.2 Decomposição de Valores Singulares (SVD) 7.3 Rotação de Auto-vetores (Método Varimax)

Teórica Prática Estag. Total Crédito 02 02 00 04

C. Horária 34 68 00 102 Módulo 20 20 00 20

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Disciplina: FISB21 - Dinâmica dos Fluidos Geofísicos I Pré-requisitos: Função / Natureza: Pós-Graduação Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa

Equações primitivas de movimento do oceano e da at-mosfera em um referencial não-inercial; equações de estado; compressibilidade; análise de escala; aproxima-ção de Boussinesq; principais balanços dinâmicos; circu-lação e vorticidade; equações de águas rasas; dinâmica de Ekman; estratificação.

Objetivos:

Apresentar ao aluno de pós-graduação do primeiro ano aspectos da dinâmica da circulação da atmosfera e do oceano e as equações básicas que a governam, enfocan-do nos efeitos da rotação e da estratificação.

Metodologia:

Aulas teóricas expositivas no quadro negro e com recur-sos audiovisuais (datashow e retroprojetor).

As avaliações serão baseadas em provas teóricas (disser-tativas e objetivas) e apresentação de seminários.

Bibliografia principal:

Gill, A. E., Atmosphere-Ocean Dynamics. Academic Press, 1982.

Holton, J. Introduction to Dynamic Meteorology Aca-demic Press, 1979.

Kundu, P. K., and I. M. Cohen, Fluid Mechanics, Aca-demic Press, 2002.

Pedlosky, J. Geophysical Fluid Dynamics, Springer Ver-lag, 1987.

Pond, S.; G. L. Pickard, 1983. Introductory Dynamical Oceanography. Butterworth-Heinemann (segunda edição). 349 pp.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1. Aspectos gerais de fluidos geofísicos:

1.1 O ar e a água na Terra

1.2 Escalas

1.3 Balanço hidrostático

1.4 Gradientes e aceleração

1.5 Compressibilidade, termodinâmica, gás ide-al, equação de estado para o ar e água do mar

1.6 Densidade potencial, temperatura potencial, frequência inercial

2. Fluidos planetários com movimento

2.1 Equações de conservação de momentum, massa e energia

2.2 Análise de escala e a aproximação hidrostá-tica

2.3 Aproximação de Boussinesq

2.4 O plano f e o plano beta;

2.5 O balanço geostrófico, ciclostrófico, gradi-ente e iniercial;

2.6 O vento térmico

3. Circulação e Vorticidade

3.1 Teorema de Kelvin

3.2 Vorticidade

3.3 Conservação de vorticidade potencial

4. Equações de águas rasas

4.1 Derivação das equações de águas rasas

4.2 Estratificação contínua e discreta

5. Dinâmica de Ekman

5.1 Média de Reynolds

5.2 Camadas de Ekman de superfície e de fun-do

5.3 Bombeamento de Ekman

Teórica Prática Estag. Total Crédito 04 00 00 04

C. Horária 68 00 00 68 Módulo 20 00 00 40

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Disciplina: FISB22– Dinâmica dos Fluidos Geofísicos II Teórica Prática Estag. Total Crédito 04 00 00 04

Pré-requisitos: C. Horária 68 00 00 68

Função / Natureza: Pós-Graduação Módulo 40 00 00 40

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica

Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa

Apresentar simplificações do sistema de equações primi-tivas que rege a circulação da atmosfera e dos oceanos e as soluções contidas nesse sistema enfocando: a quase-gesotrofia; as ondas topográficas e de gravidade; o ajuste geostrófico; as ondas de Rossby, Kelvin e Poincaré; o teorema de Eliassen-Palm; as instabilidades barotrópica e baroclínica.

Objetivos:

Apresentar ao aluno, que já tem conhecimento básico de dinâmica de fluidos geofísicos, soluções lineares que representam as ondas atmosféricas e oceânicas. Discutir os mecanismos de interação entre ondas e o estado bási-co da circulação e descrever matematicamente a repre-sentação do crescimento de pequenas perturbações e instabilidades do sistema que levam ao surgimento de grandes variabilidades e anomalias nos oceanos e na atmosfera.

Metodologia:

Aulas expositivas com uso de recursos audiovisuais (da-tashow, retroprojetor e quadro negro). As avaliações serão baseadas em provas teóricas (dissertativas e obje-tivas) e apresentação de seminários

Bibliografia principal:

Gill, A. E., Atmosphere-Ocean Dynamics. Academic Press, 1982.

Holton, J. Introduction to Dynamic Meteorology Aca-demic Press, 1979.

James, I. N. Introduction to Circulating Atmospheres, Cambridge Univ. Press, 1994.

Kundu, P. K., and I. M. Cohen, Fluid Mechanics, Aca-demic Press, 2002.

Pedlosky, J. Geophysical Fluid Dynamics, Springer Ver-lag, 1987.

Pedlosky, J. 2003. Waves in the Ocean and Atmosphere: Introduction to Wave Dynamics.Springer. 260 pp.

Philander, S. G. El Niño, La Niña, and the Southern Os-cillation, Academic Press, 1990

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1. Ondas não afetadas pela rotação da Terra

1.1 Características gerais

1.2 Ondas de gravidade externa

1.3 Ondas de gravidade interna

2. Ondas afetadas pela rotação da Terra

2.1 Ondas de Kelvin e Poincaré

2.2 Ajuste geostrófico

2.3 Aproximação Quase-Geostrófica

2.4 Ondas de Rossby e diagrama de propagação de energia

2.5 Ondas de borda

2.6 Ondas baroclínicas

3. Ondas equatoriais

3.1 Plano beta equatorial

3.2 O papel das ondas de Rossby e Kelvin no El Niño

4. Teoria de Instabilidade

4.1 Condições necessárias para instabilidade de um escoamento

4.2 Instabilidade barotrópica

4.3 Instabilidade baroclínica – Modelo de Eady; Modelo de Charney e Modelo de 2 camadas

4.4 Transferência de energia

5. Dinâmica de mesoescala

5.1 Frentes e jatos

5.2 Meandros e vórtices

5.3 Sistemas característicos na atmosfera e no oceano

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Disciplina: FISB23 – Modelagem Numérica dos Ocea-nos e da Atmosfera

Pré-requisitos: Função / Natureza: Pós-Graduação Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa

História da modelagem numérica dos oceanos e da at-mosfera. Apresentação das equações primitivas dos mo-delos atmosféricos e oceânicos e aproximações. Siste-mas de coordenadas z, sigma, eta e isopicnal. Métodos de diferenças finitas no espaço e no tempo. Método es-pectral e Lagrangiano. Processos de sub-grade e suas parametrizações. Esquemas de difusão horizontal e es-quemas de convecção. Apresentação de alguns modelos de circulação da atmosfera e dos oceanos. O problema de assimilação de dados e introdução aos métodos de assimilação.

Objetivos:

Esta disciplina tem como objetivo principal fornecer ao aluno conhecimento sobre técnicas numéricas emprega-das em modelos oceânicos e atmosféricos e sobre os principais modelos do sistema atmosfera-oceano. Ao final do curso, o aluno deverá entender os principais componentes de modelos de circulação oceânica e at-mosférica, reconhecendo pontos positivos e negativos dos modelos, de forma a capacitá-lo a desenvolver mo-delos numéricos. O aluno será ainda exposto aos méto-dos de assimilação de dados.

Metodologia:

A disciplina é apresentada em aulas expositivas com duas horas de duração semanais, onde a teoria é apresen-tada, sendo complementada com uma aula prática sema-nal, incluindo a resolução de exercícios práticos envol-vendo programação em FORTRAN-90 ou C e manipu-lação de dados observados e de modelos. A avaliação do aluno será feita através de provas escritas e trabalhos individuais ou coletivos.

Bibliografia principal:

Barlow, R.J., Barnett, A.R., Computing for Scientists: Principles of Programming with Fortran 90 anc C++, John Wiley & Sons, ISBN, 0471951145, 276 pp. (1998)

Daley, R. Atmospheric Data Analysis. Cambridge Uni-versity Press, ISBN 0-521-38215-7, 457 pp. (1991)

Gill, A. E., Atmosphere-Ocean Dynamics. Academic Press (1982).

Holton, J. An Introduction to Dynamic Meteorology Academic Press, 4a Ed. ISBN 0123540151 (2004).

Kalnay, E., Atmospheric Modeling, Data Assimilation and Predictability. Cambridge University Press. 341 pp, (2003).

Kowalik, Z., Murty, T.S., Numerical Modeling of Ocean

Conteúdo Programático: 1. Introdução: A história da modelagem numérica dos oceanos e da atmosfera 2. Equações Primitivas e Aproximações 2.1 Conservação de momentum, massa e energia 2.2 Aproximação de Boussinesq 2.3 Aproximação quase-geostrófica 2.4 Equações das águas rasas 3. Sistemas de coordenadas verticais

3.1 Coordenada Z, Sigma, eta e isopicnal 4. Métodos Numéricos

4.1 Diferenças finitas 4.2 Métodos dos elementos finitos 4.3 Método espectral 4.4 Métodos Lagrangianos

5. Parametrizações Físicas 5.1 Difusão horizontal 5.2 Convecção 5.3 Interação oceano-atmosfera 5.4 Dinâmica do gelo marinho

6. Modelos de Circulação dos oceanos e da atmosfera 6.1 Modelos regionais 6.2. Modelos globais

7. Introdução aos Métodos de Assimilação de Dados 7.1 O problema 7.2 Método de Interpolação Estatística 7.3 Método de Correções Sucessivas 7.4 3D-Var e 4D-Var 7.5 Filtro de Kalman

Teórica Prática Estag. Total Crédito 02 02 00 04

C. Horária 34 68 00 102 Módulo 20 20 00 40

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Dynamics, ISBN 9810213336, World Scientific, 481 pp. (1993)

Mesinger, F., Arakawa, A. Numerical Methods Used in Atmospheric Models, WMO GARP Publication Series, Nº 17, 65p.

Szabó, B. Babbuska, I. Finite Element Analysis, John Wiley & Sons, ISBN 0471502731, 368 pp. (1991)

Tremberth, K.E., Climate System Modeling. Cambridge University Press. 788 pp, (1992)

Washingon, W., Parkinson, C., An Introduction to Three-Dimensional Climate Modeling. University Science Books, ISBN 189189351, 2a Edição 354 pp. (2004)

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

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Teórica Prática Estag. Total Disciplina: FISB24– Oceanografia Física Crédito 04 00 00 04

Pré-requisitos: C. Horária 68 00 00 68

Função / Natureza: Pós-Graduação Módulo 40 00 00 40

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica

Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa Balanço de calor na superfície da Terra e dos Oceanos. Pro-priedades Físicas da água do mar. Formação e classificação das principais Massas de água. Circulação Geral dos Ocea-nos. Objetivos: Introduzir ao aluno os principais aspectos que governam a circulação ao longo do globo. Descrever a distribuição dos parâmetros físicos nos oceanos e apresentar os mecanismos forçantes da circulação. Apresentar os principais sistemas de circulação gerada pelo vento e por gradientes de densidade e as massas de água associadas nos principais oceanos. Intro-duzir os aspectos principais da oceanografia costeira, des-crevendo os efeitos das ondas, das marés, do vento e estrati-ficação na circulação costeira. Metodologia: Aulas expositivas com uso de recursos audiovisuais (data-show, retroprojetor e quadro negro). As avaliações serão baseadas em provas teóricas (dissertativas e objetivas) e apresentação de seminários.

Bibliografia principal: Apel, J. R., 1987. Principles of Ocean Physics (international Geo-

physics). Academic Press. 634 pp. Bowden K. F., 1983. Physical Oceanography of Coastal Waters,

Ellis Horwood Ltd. Csanady, G. T., 1984. Circulation in the Coastal Ocean. D. Reidel

Pub. Co. Gill, A. E., 1982. Atmosphere-Ocean Dynamics (International

Geophysics). Academic Press. 662 pp. Knauss, J. A. Introduction to Physical Oceanography. 2005.

Waveland Pr. Inc. 320 pp. Neumann,G.; W. J. Pierson. Principles of Physical Oceanography.

Prentice Hall. Open University, 1995. Seawater: Its Composition, Properties and

Behaviour. Butterworth-Heinemann (segunda edição). Open University Course: Oceanography. 166 pp. Open University, 2001. Ocean Circulation. Butterworth-

Heinemann (segunda edição). Open University Course: Oceanography. 286 pp.

Open University, 1989. Waves, Tides and Shallow-Water Proc-esses, Butterworth-Heinemann.

Pedlosky, J. 2003. Waves in the Ocean and Atmosphere: Introduc-tion to Wave Dynamics. Springer. 260 pp.

Pond, S.; G. L. Pickard, 1983. Introductory Dynamical Oceanog-raphy. Butterworth-Heinemann (segunda edição). 349 pp.

Stewart, R. H., 2005. Introduction to Physical Oceanography. Department of Oceanography, Texas A & M University. 344 pp. (versão on-line disponível em

http://oceanworld.tamu.edu/resources/ocng_textbook/contents.html e versão pdf disponível em

http://www.mcirano.ufba.br/ftp/books) Tomczak, M.; J. S. Godfrey, 1994. Regional oceanography: an

introduction. Pergamon Press, London. 391 pp. (versão pdf disponível em http://www.mcirano.ufba.br/ftp/books)

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geo-física, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1. Aspectos fundamentais da oceanografia física.

2. Propriedades físicas da água do mar.

3. Balanços de energia e de massa dos oceanos. Dis-tribuição da temperatura, da salinidade e da densida-de no oceano.

4. Caracterização e análise das massas de água. Dia-gramas T/S. Processos de formação das principais massas de água existentes no oceano.

5. A circulação gerada pelo vento: geostrofia, dinâ-mica de Ekman e regimes de Sverdrup e Stommel e Munk,

6. Circulação termohalina.

7. Aspectos gerais da circulação e massas de água nos oceanos.

8. Alguns aspectos fundamentais da oceanografia costeira. Marés e correntes de maré. Ondas de gravi-dade. Ondas de tempestade. Correntes induzidas pelo vento, processos de ressurgência/subsidência. Efeito da estratificação. Ondas internas. Ondas aprisionadas na costa.

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Teórica Prática Estag. Total Disciplina: FISB25 – Oceanografia por Satélites Crédito 02 02 00 04

Pré-requisitos: Pós-Graduação C. Horária 34 68 00 102

Função / Natureza: Pós-Graduação Módulo 20 20 00 20

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica

Departamento: Física da Terra e do Meio Ambiente Ementa:

Apresentação dos princípios físicos do sensoriamento remoto, e a descrição dos principais satélites e sensores utilizados em estudos oceanográficos. Obtenção, manipu-lação e tratamento de imagens disponíveis gratuitamente. Utilização de produtos derivados de satélites para estudos costeiros, oceânicos, climáticos e interações com a biota.

Objetivos:

Esta disciplina tem como objetivo fornecer ao aluno co-nhecimento dos princípios físicos do sensoriamento re-moto, a conexão entre medidas eletromagnéticas e geofí-sicas, e como estas informações podem ser utilizadas em estudos de processos oceanográficos.

Metodologia:

A disciplina é apresentada sob a forma de aulas expositi-vas com o uso de recursos audiovisuais (data show, retro-projetor e quadro negro), com carga horária semanal de seis horas. A teoria é desenvolvida e complementada com exercícios práticos envolvendo dados disponíveis na in-ternet. A avaliação do aluno é feita através de provas teó-ricas (dissertativas e objetivas), trabalhos individuais ou coletivos a critério do professor.

Bibliografia principal:

Robinson, I. S.: Satellite Oceanography: an Introduction for Oceanographers and Remote-Sensing Scientists. John Wiley & Sons, 1985. 455 pp.

Robinson, I. S.: Measuring the Oceans from Space: The Principles and Methods of Satellite Oceanography. Springer Praxis Books – Geophysical Sciences, 669 pp.

Souza, R. B.: Oceanografia por Satélites. Oficina de Tex-tos, 336 pp.

Stewart, R. H.: Methods of Satellite Oceanography. Univ. of California Press, 1984. 360 pp.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático: 1.Introdução

1.1Histórico e definição de sensoriamento remoto 2. Princípios físicos do sensoriamento remoto

2.1 A radiação eletromagnética 2.2 O espectro eletromagnético 2.3 Radiação de corpo negro

3. Tipos de sensores e satellites 3.1 Sensores passives vs sensores ativos 3.2 Resolução spectral, temporal e espacial 3.3 Assinatura espectral de alvos

4.Pré-processamento de imagens 4.1 Tratamento digital de imagens 4.2 Correção geométrica, atmosférica e radiométrica

5. Sensoriamento remoto e a oceanografia 5.1 Luz visível e a cor dos oceanos 5.1.1 Relação entre reflectância spectral e concentra-

ção de clorofila 5.1.1.1 CZCS e SeaWifs 5.1.1.2 Mapas de cor dos oceanos 5.1.1.3 Detecção de feições vs biota 5.2 Infravermelho e a temperatura dos oceanos 5.2.1 Princípios básicos da radiometria infravermelha 5.2.2 Calibração pelo método MCSST 5.2.3 AVHRR e MODIS 5.2.4 Mapas de temperature da superfície dos oceanos 5.2.5 Detecção de feições vs biota 5.3 Microondas 5.3.1 Funcionamento dos sensores radiométricos 5.3.2 SSM/I, TRMM e AMSR 5.3.1 Escaterômetro e vento 5.3.2 QuickScat, NSCAT 5.3.3 Tensão de cisalhamento e bombeamento de

Ekman 5.3.4 Fluxo de massa e calor na camada de Ekman 5.3.5 Altimetria e altura dinâmica 5.3.6 GEOSAT, ERS, TOPEX/POSEIDON e JASON 5.3.7 Detecção de correntes, ondas e anomalias tér-

micas

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Disciplina: GEO509 – Seminário Geral Teórica Prática Estag. Total Crédito 01 00 00 01 Pré-requisitos: C. Horária 17 00 00 17

Função / Natureza: Pós-Graduação Módulo 80 00 00 80

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica

Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa:

O estado da arte sobre diversos temas relacionados às ciências da Terra, em particular a geofísica e geologia.

Objetivos: Dar conhecimento do estado da arte sobre diversos temas relacionados às ciências da Terra, em particular a geofísica e geologia.

Metodologia: Palestras semanais proferidas por convi-dados.

Bibliografia principal:

Sem bibliografia.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

Variado.

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Disciplina: GEO664 – Inversão de Dados Geofísicos Pré-requisitos: Função / Natureza: Pós-Graduação Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa

Teoria e aplicação dos principais métodos de inversão de da-dos geofísicos. Métodos tipo-gradiente (Newton, Gauss-Newton, MRLS). Métodos de otimização global (Metrópolis, Simulated annealing, algoritmo genético). Métodos híbridos.

Objetivos:

Prover os fundamentos das principais técnicas e métodos de inversão de dados geofísicos. Capacitar o aluno a desenvolver e utilizar métodos e algoritmos de inversão de dados geofísi-cos.

Metodologia:

A disciplina é apresentada em aulas expositivas em duas se-ções semanais de duas horas cada. A avaliação será feita atra-vés de provas escritas, listas de exercícios e seminários, a crité-rio do professor.

Bibliografia principal:

Goldberg, D.E., 1989. Genetic Algorithms in Search Optimiza-tion and Machine Learning. Addison Wesley Publishing Company.

Holland, J.H., 1975. Adaptation in Natural and Artificial Sys-tems. University of Michigan Press, USA.

Indira, N.K., and Gupta, P.K., 1998. Inverse Methods: General Principles and Applications to Earth System Sciences. Norosa Publishing House, New Delli.

Menke, W., 1989. Geophysical Data Analysis: Discrete In-verse Theory. International Geophysics Series, V. 45, Acdemic Press.

Scales, J.A., and Smith, M.L., 1994. Introductory Geophysics Inverse Theory. Samizdat Press. Colorado School of Mines.

Scales, J.A., Smith, M.L., and Fischer, T.L., 1992. Global Op-timization Methods for highly Nonlinear Inverse Prob-lems. J. Computational Physics, 103, 258-268.

Sen, M.K., and Stoffa P.L., 1995. Global Optimization Meth-ods in Geophysical Inversion. Elsevier Science Publica-tions, The Netherlands.

Snieder, R., and Trampert, J., 2000. Inverse Problems in Geo-physics. Colorado School of Mines.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísi-ca, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1.Os Problemas Direto e Inverso.

2. Dados, Modelos, e seus Relacionamentos. Diferentes Tipos de Dados, e de Parametrizações de Modelos.

3. Teoria Discreta da Inversão.

4. Existência, Ambigüidade, e Estabilidade da Solução.

5. Solução de sistemas sobre e sub-determinados

a. Inversa Generalizada.

b. Introdução de Informações “à priori” em problemas sobre e sub-determinados.

c. Técnicas de Amortecimento e Ponderação de Solu-ções.

6. Métodos diretos e iterativos de solução MQ de sistemas lineares

a) Pre-condicionado conjugado-gradiente Precondicio-namentos e regularização10. Métodos tipo-gradiente

b) Método de Newton

a) Método de Gauss-Newton

b) Método de reponderação múltipla dos desvios (MRLS)

11 . Métodos de otimização global

a) Algoritmo de Metrópolis

b) Simulated-Annealing

c) Algoritmo Genético

d) Redes Neurais

Teórica Prática Estag. Total Crédito 02 01 00 03

C. Horária 34 34 00 68 Módulo 40 40 00 40

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Teórica Prática Estag. Total Disciplina: GEOA51 – Métodos Geofísicos Potenciais Crédito 03 01 00 04

Pré-requisitos: C. Horária 51 34 00 85

Função / Natureza: Pós-Graduação Módulo 40 40 00 40

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica

Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa

Ensino teórico e prático dos métodos potenciais: méto-dos gravitacional e magnético, incluindo os fundamentos teóricos, minerais e rochas relevantes, equipamentos, formas de aquisição de dados, tratamento e correção de dados, modelagem direta, inversa e processamento.

Objetivos:

Capacitar o aluno do curso de pós-graduação em geofí-sica em todas as etapas concernentes aos métodos poten-ciais, incluindo a capacitação em estudar e conduzir pesquisas mais avançadas.

Metodologia:

Aulas expositivas teóricas, de exercícios, manuseio de equipamentos, tratamento e processamento de dados de levantamentos reais.

Bibliografia principal:

Blakely, Richard J., 1996, Potential theory in gravity & magnetic applications, Cambridge Univ. Press.

Gibson, Richard I., e Millegan, Patrick S., 1998, Geo-logic applications of gravity and magnetics: case histories. Soc. Of Exploration Geophysicists. Tulsa, Oklahoma.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1. Fundamentos teóricos: campos potenciais, funções harmônica, identidades de Green, funções de Green.

2. Potenciais gravitacional e magnético: corpos sim-ples, distribuições bidimensionais, lei de Gauss, in-dução magnética, momento de dipolo magnético, campo dipolar.

3. Densidade de massa e propriedades magnéticas de minerais e rochas: densidade dos minerais e rochas, susceptibilidade magnética dos minerais e rochas, relação de Poisson.

4. Equipamentos: princípios de funcionamento, técni-cas e formas de medição dos campos gravitacional e magnético.

5. Análise harmônica aplicada a dados potenciais: harmônicos zonais, superfícies harmônicas (tesseral e setorial), aplicações à equação de Laplace.

6. Tratamento e correção de dados: o campo terrestre, anomalias, correções gravimétricas, o campo geo-magnético, IGRF, variação secular.

7. Modelagem direta: técnicas para modelagem 3-D e 2-D.

8. Modelagem com transformadas de Fourier: trans-formadas de Fourier, propriedades, convolução, a-nomalias, filtros terrestres.

9. Modelagem inversa (métodos de inversão): proble-mas lineares e não lineares.

10. Transformações com dados potenciais: continuação para cima, derivadas direcionais, transformações de fase, redução ao pólo, pseudogravidade, sinal analí-tico. Exercícios de processamento de dados aero-magnéticos.

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Disciplina: GEOA52 – Métodos Geofísicos Eletromag-néticos I

Pré-requisitos: Função / Natureza: Pós-Graduação Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa

Bases teóricas dos métodos geofísicos eletromagnéticos e propriedades elétricas de minerais e rochas; equipa-mentos, formas de aquisição de dados, modelagens dire-tas analíticas.

Objetivos:

Capacitar o aluno do curso de pós-graduação em geofí-sica em todas as etapas concernentes aos métodos ele-tromagnéticos, incluindo os métodos elétricos.

Metodologia:

Aulas expositivas teóricas, de exercícios, manuseio de equipamentos, tratamento e processamento de dados de levantamentos reais.

Bibliografia principal:

SEG, 1991, Electromagnetic Methods in Applied Geo-physics, Vol. 2, Applications Parts A and B. Ed-ited by Misac N. Nabighian. Society of Explora-tion Geophysicists, Investigation in Geophysics no 3.

Keller,G.V. e F.C. Frichnecht, 1977. Electrical methods in geophysical prospecting. Pergamon Press.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1.Fundamentos teóricos: equações de Maxwell e os campos eletromagnéticos (domínios do tempo e da freqüência); caso estacionário; equações de onda; pa-râmetros elétricos dispersivos.

2.Propriedades eletromagnéticas dos minerais e rochas.

3. Solução em meios infinitos dispersivos e não disper-sivos: onda plana e fonte pontual (função de Green); fontes dipolares harmônicas e transientes.

4. Condições de contorno

5. Reflexão e refração de ondas planas: semi-espaço condutor com camadas.

6. Fonte dipolar sobre semi-espaço condutor com cama-das.

7. Arranjos transmissor e receptor e impedância mútua.

8. Alguns métodos eletromagnéticos: fundamentos, me-didas, representação de dados, interpretação de da-dos.

9. Levantamento prático de campo com algum método eletromagnético.

10. A solução estacionária: método da eletrorresistivida-de. Resistividade aparente, arranjos.

12. Modelo de camadas horizontais. Solução analítica.

13. Métodos de interpretação de dados: modelagem dire-ta e inversão.

14. Modelagem numérica.

15. Método da polarização elétrica induzida.

16. Levantamento prático de campo de eletrorresistivi-dade e polarização induzida.

Teórica Prática Estag. Total Crédito 03 01 00 04

C. Horária 51 34 00 85 Módulo 40 40 00 40

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Teórica Prática Estag. Total Disciplina: GEOA53 – Métodos Geofísicos Eletromag-néticos II Crédito 03 01 00 04

C. Horária 51 34 00 85 Pré-requisitos: Módulo 40 40 00 40

Função / Natureza: Pós-Graduação

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa

Fundamentos teóricos, procedimentos operacionais, pro-cessamento e interpretação de dados geofísicos eletro-magnéticos obtidos em levantamentos terrestres, aéreos ou no interior de poços, com exemplos de aplicação.

Objetivos:

Apresentar aos estudantes as principais aplicações de métodos EM e as técnicas de modelagem e de inversão de dados eletromagnéticos.

Metodologia: Aulas expositivas teóricas, de exercícios, manuseio de equipamentos, tratamento e processamento de dados de levantamentos reais.

Bibliografia principal:

SEG, 1991, Electromagnetic Methods in Applied Geo-physics, Vol. 2, Applications Parts A and B. Ed-ited by Misac N. Nabighian. Soc. of Exploration Geophysicists, Investigation in Geophysics no 3.

Telford, W. M., Geldart, L. P. Sheriff, R. E. e Keys, D. A., 1976, Applied Geophysics. Cambridge Univ. Press, Cambridge.

Zhadanov, M. S., e Wannamaker P. E. Eds., 2002, Three-dimensional Electromagnetics. Proceeding of the Second International Symposium. Elsevier, Amsterdam.

Zahdanov, M. S., 2002, Geophysical Inverse Theory and Regularization Problems. Elsevier, Amsterdam.

Arora, B. R. e Sri Niwas, 1997, Natural Source Electro-magnetic Induction in the Earth. New Age Interna-tional Limited, New Delhi.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1. Sistemas eletromagnéticos: Estado da Arte; fontes de potência, sistemas transmissores e receptores; Técnicas de perfilagem e de sondagens eletromag-néticas.

2. Sistemas eletromagnéticos terrestres:

2.1. Medidas de intensidade, elipse de polarização e ângulo de mergulho; métodos AFMAG e VLF;

2.2. Método magnetotelúrico: fontes; interações com a terra; procedimentos de campo; proces-samento e análise dos dados; interpretação; es-tudo de casos;

2.3. Magnetotelúrico de fonte controlada (CSAMT): descrição da técnica; teoria CSAMT; planejamento e logistica de campo; interpretação dos dados; estudo de casos;

2.4. Sistemas eletromagnéticos no domínio da fre-qüência e no domínio do tempo: aplicações, aquisição e processamento dos dados; interpre-tação; estudo de casos;

2.5. Sistemas eletromagnéticos DC: modelos geo-lógico-matemáticos; perfilagens e sondagens de IP-resistividade; inversão e interpretação dos dados; estudo de casos.

3. Métodos eletromagnéticos aerotransportados; classi-ficação dos sistemas AEM; exemplos de sistemas AEM; operações de campo e processamento dos dados; interpretação; estudo de casos.

4. Métodos eletromagnéticos de poços: descrição dos métodos; ferramentas de interpretação; estudo de casos.

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Teórica Prática Estag. Total Disciplina: GEOA54 – Métodos Geofísicos Sísmicos Crédito 03 01 00 04

Pré-requisitos: C. Horária 51 34 00 85

Função / Natureza: Pós-Graduação Módulo 40 40 00 40

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica

Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa

Estudo dos métodos sísmicos de refração e de reflexão visando suas aplicações em estudos de sub-superfície, particularmente na prospecção de hidrocarbonetos

Objetivos:

Capacitar o aluno do curso de pós-graduação em geofí-sica em utilizar os métodos sísmicos de refração e de reflexão tanto nas atividades de pesquisa quanto no campo profissional da geofísica aplicada

Metodologia:

Aulas expositivas teóricas, de exercícios, manuseio de equipamentos, tratamento e processamento de dados de levantamentos reais.

Bibliografia principal:

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1. Teoria das Ondas Sísmicas.

Teoria da elasticidade. Tensão, esforço e de-formação. Lei de Hooke. Constantes Elásticas

Equação da onda. Formulação vetorial. Equa-ção da Onda incluindo o termo fonte. Ondas planas e ondas esféricas.

Propagação de ondas em meios estratificados.

2. Fatores que afetam a amplitude do sinal sísmi-co: Densidade de Energia Espalhamento e re-flexão de ondas de volume.

3. Partição da Energia numa Interface.

4. Propriedades básicas das ondas superficiais.

5. Atenuação e dispersão de ondas sísmicas. Téc-nicas de medição do fator de atenuação e do fa-tor de qualidade Q..

6. Meios Efetivos.

Anisotropía : Sistemas de simetría. Princípios básicos sobre a propagação de ondas elásticas. Contribuições ao processamento Sísmico.

Poroelásticos : Parâmetros petrofísicos descriti-vos. Condições de validade da Teoria. Propaga-ção de Ondas elásticas em meios bifásicos.

Viscoelásticos : Os diferentes modelos descri-tivos da atenuação. Princípios básicos sobre a propagação de ondas elásticas.

7. Aquisições Sísmicas Especiais :

Perfil sísmico vertical.

Aquisição multicomponente de dados sísmicos.

Amplitude versus ângulo e amplitude versus afastamento.

8. Métodos 3D : Aquisições marinhas e terrestres. Apresentação dos dados. Interpretação dos Dados.

9. Métodos Sísmicos de Refração: Técnicas de Campo. Processamento e tratamento dos dados. Métodos de Interpretação dos Dados.

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Disciplina: GEOA55 – Processamento de Dados Sísmi-cos

Pré-requisitos: Função / Natureza: Pós-Graduação Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa

Teoria e aplicação dos métodos, técnicas e aplicativos computacionais utilizados na geração da seção sísmica de afastamento nulo. Conceitos básicos de CMP, decon-volução do pulso, deconvolução preditiva, correção de NMO,análise de velocidade, empilhamento e migração de dados sísmicos.

Objetivos:

Capacitar o aluno a utilizar métodos de filtragem e tra-tamento dos dados sísmicos de reflexão para geração de uma seção sísmica empilhada. Prover os fundamentos das principais técnicas e métodos utilizados na geração da seção de afastamento nulo.

Metodologia:

Aulas expositivas teóricas, de exercícios, manuseio de equipamentos, tratamento e processamento de dados de levantamentos reais.

Bibliografia principal: Claerbout, J. (1985). Imaging the earth's interior, Tulsa. Clearbout, J. F. (1976). Fundamentals of geophysical data

processing: with applications to petroleum prospecting, in the Internatinal Series in the Earth and Planetary Sciences, 274p.

Hubral, P. & Krey, T. (1980). Interval velocities from seismic reflection time measurements; SEG, Tulsa.

Levinson, N. (1947). The Wiener rms (root mean square) error criteriom in filter design and prediction, J. Math. Phys., vol. 25, pp. 261-278.

Mayne, W. H. (1962). Common reflection point horizontal stacking techniques; Geophysics, vol 27, pp. 927-938.

Mayne, W. H. (1967). Practical considerations in the use of common reflection point technique; Geophysics, vol, 32, pp. 225-229.

Robinson, E. A. (1967) . Multichannel time series analysis with digital computer programs, San Francisco, Holden-Day.

Robein, E., (2003). Velocities, time-imaging and Depth-imaging in Reflection Seismics. Principles and Methods, EAGE publications.

Taner, M. and Koehler, F. (1969). Velocity spectra - digital computer derivation and applications of velocity functions, Geophysics, 39:859-881.

Wiggins, R. A. and Robinson, E. A. (1965). Recursive solution of the multichannel filtering problems, J. Geophysical Res., vol.70, pp. 1995-1891.

Yilmaz, O., (1981). Seismic Data Processing. Society of Ex-ploration Geophysicists.

Yilmaz, O. (2001). Seismic data analysis: processing, inver-sion and interpretation of seismic data, vol. 1, SEG, Tulsa, OK, USA, 2a ed..

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1- O modelo convolucional do traço sísmico

2- Deconvolução do pulso sísmico

a) Filtro inverso exato

b) Filtro inverso de Wiener-Levinson

c) Algoritmos para computação de filtros inversos e filtros de forma (Recursão de Levinson e Simpson)

3- Atenuação de Múltiplas

a) Deconvolução preditiva mono e multicanal

b) Filtragem FK

4- Geração da seção de afastamento nulo

a) Correção de normal moveout

b) Análise de velocidades

c) Empilhamento de famílias CMPs

5- Migração de dados sísmicos

6- Processamento de linha sísmica utilizando PROMAX e/ou FOCUS

Teórica Prática Estag. Total Crédito 02 01 00 04

C. Horária 34 34 00 68 Módulo 40 40 00 40

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Disciplina: GEOB09 – Geofísica de Exploração Rasa Teórica Prática Estag. Total Crédito 03 01 00 04 Pré-requisitos: C. Horária 51 34 00 85

Função / Natureza: Pós-Graduação Módulo 20 20 00 40

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica

Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa Métodos da geofísica aplicáveis na exploração rasa: ba-ses teóricas, aplicações e prática. Destaque nos aspectos teóricos e instrumentais relacionados à investigação ra-sa. Objetivos: Capacitar o aluno a entender e usar os principais méto-dos da geofísica aplicada, tendo em vista os alvos rasos nos estudos geológicos, através dos métodos da geofísi-ca incluindo o método sísmico, métodos elétricos e ele-tromagnéticos (TDEM, FDEM e GPR).

Metodologia: Aulas expositivas teóricas, de exercícios, manuseio de equipamentos, tratamento e processamento de dados de levantamentos reais.

Bibliografia principal: Annan, A.P., 1993. Pratical processing of GPR data.

Proceedings of the Second Government Workshop on Groud Penetrating Radar. Columbus, Ohio.

Kearey, P., e M. Brooks, e I Hill, 2002. An introduction to geophysics exploration. Blackwell.

Sharma, P. V., 1997, Environmental and engineering geophysics. Cambridge University Press.

Telford, W. M., Geldart, L. P., Sheriff, R. E., 1990, Ap-plied geophysics, Cambridge University Press.

Ward, S. H., 1990, Geotechnical and environmental ge-ophysics. Society of Exploration Geophysicists.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1. Método sísmico de refração e reflexão. a. Propriedades físicas relevantes e tipos de

ondas sísmicas. b. Principais modelos e as soluções. c. Instrumentação. d. Aplicações.

2. Métodos elétricos e eletromagnéticos a. Equações de Maxwell, propriedades físicas

relevantes, reflexão e reflexão em baixas freqüências.

b. Método da eletrorresistividade. i. Resistividade aparente e arranjos.

ii. Solução para camadas horizontais. iii. Instrumentação. iv. Aplicações.

c. Métodos EM a fonte distante i. Natureza das fontes eletromagnéticas.

ii. Parâmetros de medição iii. Respostas a modelos simples. iv. Instrumentação. v. Aplicações.

d. Métodos EM a fonte próxima. i. Natureza das fontes eletromagnéticas e

os métodos FDEM e TDEM. ii. Arranjos e os parâmetros de medição

iii. Respostas a modelos simples. iv. Instrumentação. v. Aplicações.

e. Radar penetrante no solo (GPR) i. Reflexão e reflexão em altas freqüên-

cias ii. Metodologias de levantamento e de

apresentação de dados iii. Processamento e análise da dados. iv. Aplicações.

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Disciplina: GEOB10 – Interpretação de Dados Sísmicos Pré-requisitos: Função / Natureza: Pós-Graduação Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa Procedimentos usados da interpretação de registros sís-micos. Histórico e classificações das técnicas usadas em interpretação. Revisão de conceitos associados à aquisi-ção e processamento de dados sísmicos com ênfase no conceito velocidade sísmica. Interpretação estrutural, sismoestratigráfica, indicadores diretos de hidrocarbone-tos e atributos sísmicos. Integração de dados sísmicos e geológicos. O modelo 2D versus 3D. A técnica do AVO.

Objetivos: Proporcionar ao estudante os fundamentos físicos e ma-temáticos necessários à geração das seções sísmicas. Apresentar os diferentes tipos de seções sísmicas (empi-lhadas e com afastamento variável). Capacitar os estu-dantes na extração de informações geológicas e petro físicas a partir de estudos de interpretação das seções sísmicas. Ensinar a evolução histórica da interpretação bem como realizar estudos de interpretação estrutural, de sismo estratigrafia, de reconhecimento de indicadores diretos de hidrocarbonetos e o uso de atributos sísmicos. Noções sobre estratigrafia de seqüências.Ass armadilhas da interpretação considerando modelos bi e tri dimensi-onais. Promover a integração de dados sísmicos e geoló-gicos. Enfatizar a influência de parâmetros petrofísicos na velocidade de propagação e amplitude do sinal sísmi-co. Noções sobre a técnica de análise amplitude versus Offset ou AVO. Metodologia: Aulas expositivas teóricas, aulas práticas de interpreta-ção de dados, exercícios de aplicação com seminários apresentados pelos estudantes. Bibliografia principal: Berg, O . R. e Woolverton, D.G., 1986, Seismic Strati-

graphy II : Na Integrated Approach, Memoir 39, AAPG, Yulsa – USA.

Brown, A.R., 2004, Interpretation of Three-Dimensional Seismic Data, Memoir 42, Sixt Edition, AAPG, Tulsa – USA.

Chopra, S. e Marfurt, K.J., 2006, Seismic Attribute Map-ping of Structure and Stratigraphy, DISC no. 9, EAGE

Emery, D., e Myers, K.J., 1996, Sequence Stratigraphy, Blackwell Science, Londres.

Payton, C., 1977, Seismic Stratigraphy – applications to hydrocarbon exploration, Memoir 27, AAPG, Tulsa-USA.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático: 1. Introdução ao Curso – Classificação das Atividades

de Interpretação Sísmica: Estrutural, Sismoestrati-gráfica, Indicadores Diretos de Hidrocarbonetos e a-tributos sísmicos;

2. A Mensagem do Traço Sísmico – Sentido Físico; Coeficiente de Reflexão, Impedância, Wavelet, Convolução, Sismograma Sintético;

3. Velocidade Sísmica – Fatores que afetam a Veloci-dade Sísmica: Efeitos da Litologia, Profundidade de Soterramento, Porosidade (Eq. Willy), Densidade, Fluido Intersticial, Pressão Interna, Idade etc;

4. Modelagem direta e migração pré e pós-empilhamento como ferramentas auxiliares da inter-pretação de dados sísmicos. Análise de velocidades.

5. Difração Sísmica – Seu Papel na Interpretação de Seções Empilhadas. Uma Nova Abordagem;

6. Conceitos Geológicos Básicos: Os Tipos de Armadi-lhas de Hidrocarbonetos; a identificação em seções empilhadas dos elementos do trap e se possível do sistema petrolífero (reservatório, selante, geradora e caminhos de migração do HC)

7. Procedimentos de Interpretação Sísmica – Rastrear Refletores, Mapear Horizontes de Reflexão, Definir História Geológica e Integração com Perfis de Poço;

8. Interpretação Estrutural – Tipos de Estilos Estrutu-rais, Reconhecimento de Estruturas em Seções Sís-micas: Falhas Normais, Reversas, Lístricas, Trans-correntes etc. Aspectos Diagnósticos e Relação com o Ambiente Tectônico; Dobras e Estruturas de Flu-xo: Diápiros de Sal e Folhelhos; Dobras Associadas a Falhas; Recifes: Tipos, Critérios de Identificação, Características Sísmicas; Discordâncias: Identifica-ção, Características Sísmicas; Canais: Importância dos Time Slices. Armadilhas Estratigráficas;

9. Introdução à Sismoestratigrafia: Seqüência Sísmica e Análise de Fácies. Padrão de Reflexões. Classifi-cação das Fácies Sísmicas.

10. Análise do Caráter da Reflexão. Indicadores Diretos de Hidrocarbonetos: Bright Spot, Dim Spot e Flat Spot. Mudanças de Polaridade;

11. Limites do Reservatório X Resolução Sísmica. 12. Atributos sísmicos: significado físico, matemática

envolvida e algoritmos. Decomposição espectral e atributos geométricos.

13. A técnica de AVO.

Teórica Prática Estag. Total Crédito 03 01 00 04

C. Horária 51 34 00 85 Módulo 30 30 00 30

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Teórica Prática Estag. Total Disciplina: GEOB11 – Modelagem e Inversão em Geofí-sica Crédito 02 01 00 03

C. Horária 34 34 00 68 Pré-requisitos: Módulo 40 00 00 40

Função / Natureza: Pós-Graduação

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa: Apresentar os fundamentos dos principais mé-todos de modelagem direta e inversa da geofísica aplica-da. Objetivos: Qualificar o aluno a trabalhar com métodos e algoritmos na solução de problemas de modelagem dire-ta e inversa da geofísica aplicada. Metodologia: Expositiva com auxílio de recursos audio-visuais e aulas práticas de computação.

Bibliografia principal: Zhdanov, M. S., 2002, Geophysical Inverse Theory and

Regularization Problems. Menke, W., 1989. Geophysical Data Analysis: discrete

Inverse Theory. International Geophysics Series, V. 45, Academic Press.

Scales, J. A., and Smith, M. L., 1994. Introductory

geoophysicsl Inverse Theory. Samizdat Press. Colo-rado School of Mines

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático: 1 – Formulações de problemas de modelagem direta

para diferentes campos geofísicos: • Gravitacional, magnético, • Ondas eletromagnéticas e • Ondas sísmicas.

2 – Introdução aos métodos de diferenças finitas e ele-mentos finitos.

3 – Introdução a teoria da inversão e caracterização do

problema inverso: • Existência e unicidade das soluções de proble-

mas inversos; Instabilidades. • Métodos de regularização. • Importância de vínculos geológicos na inver-

são. • Estimadores lineares e não lineares. • Métodos globais e locais.

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Disciplina: GEOB12 - Propagação de Ondas Elásticas Pré-requisitos: Função / Natureza: Pós-Graduação Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa: 1. Teoria da elasticidade. 2. História da teoria da elasticidade. 3. Teoria da geração e propagação de ondas elásticas. 4. Ondas de volume e ondas superficiais. 5. Atenuação, dispersão, refração e reflexão de ondas elásticas. 6. Aplicação da teoria da propagação de ondas elásticas na Sismologia. 7. Estrutura interna da Terra derivada da Sismologia. Objetivos: Proporcionar ao aluno de pós-graduação em Geofísica e áreas afins os principais conceitos e aplicações da pro-pagação de ondas elásticas em níveis intermediário e avançado. Metodologia:

Aula expositiva com auxílio de recursos visuais e de-monstração dos principais resultados. Distribuição de notas de aula.

Bibliografia principal: Achenbach, Jan Drewes, 1984. Wave Propagation in

Elastic Solids, North-Holland, Amsterdam. Aki, Keiiti, & Richards, Paul G., 2002. Quantitative

Seismology, University Science Book. Auld, Bertram Alexander, 1990. Acoustic Fields and

Waves in Solids, 2 volumes, Krieger Publishing Company, Malabar, FL.

Ben-Menahem, Ari, & Singh, Sarva Jit, 2000. Seismic Waves and Sources, Dover, New York.

Graff, Karl F., 1991. Wave Motion in Elastic Solids, Dover, New York.

Kolsky, H., 1963. Stress Waves in Solids, Dover, New York.

Love, A. E. H., 1944. A Treatise on the Mathematical Theory of Elasticity, Dover, New York. Pujol, Jose, 2003. Elastic Wave Propagation and Gen-

eration in Seismology, Cambridge University Press, Cambridge.

Stein, Seth, & Wysession, Michael, 2003. An Introduc-tion to Seismology, Earthquakes, and Earth Struc-ture, Blackwell, Oxford.

Udias, Agustín, 2000. Principles of Seismology, Cam-bridge University Press, Cambridge.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008.

Conteúdo Programático: 1. História da teoria da elasticidade, da teoria on-

dulatória e da teoria de propagação de ondas e-lásticas.

2. Revisão de teoria ondulatória. Ondas harmôni-cas. Amplitude. Fase e constante de fase. Velo-cidade de fase e velocidade de partícula.

3. Teoria da elasticidade. Notação. Revisão de a-nálise tensorial. Deslocamento. Deformação. Equações de conservação. Equações constituti-vas e a Lei de Hooke. Parâmetros físicos. Con-ceitos de meios homogêneos e não-homogêneos. Conceitos de meios isotrópicos e anisotrópicos.

4. Propagação de ondas 1-D numa corda esticada. Revisão de equações diferenciais parciais. Condições iniciais e condições de contorno. O método de separação de variáveis. O método de D’Alembert.

5. Propagação de ondas 2-D numa membrana es-timada. Modos normais de vibração. Degene-rescência. As funções de Bessel.

6. Propagação de ondas 3-D. Propagação de ondas sonoras.

7. Ondas elásticas em meios infinitos. Ondas de volume. Onda P. Onda S. Onda SH. Onda SV.

8. Reflexão e refração de ondas elásticas. Ondas planas. Coeficiente de reflexão.

9. Ondas superficiais. Onda Rayleigh e onda Lo-ve. Velocidade de ondas superficiais e decai-mento de amplitude.

10. Velocidade de fase e velocidade de grupo. Dis-persão de ondas elásticas.

11. Atenuação de ondas elásticas. Modelos de ate-nuação e a questão da dependência do fator de atenuação com freqüência. Métodos de obten-ção do fator de atenuação.

12. Propagação de ondas elásticas em meios aniso-trópicos. Classes de anisotropia.

13. Geração de ondas elásticas. Fontes pontuais e ondas esféricas.

14. Espalhamento e difração de ondas elásticas. O método da função de Green.

15. Teoria assintótica do raio. Acústica geométrica. Equação do eikonal e equação do transporte.

16. Aplicação da teoria de propagação de ondas e-lásticas a Terra.

17. Estrutura interna da Terra obtida a partir da Sismologia.

Teórica Prática Estag. Total Crédito 04 00 00 04

C. Horária 68 00 00 68 Módulo 40 00 00 40

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Teórica Prática Estag. Total Disciplina: GEOB13– Teoria dos Campos Potenciais Crédito 03 00 00 03

Pré-requisitos: C. Horária 51 00 00 51

Função / Natureza: Pós-Graduação Módulo 20 00 00 40

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica

Departamento: Geologia e Geofísica Aplicada Ementa Estudo aprofundado da teoria do potencial com aplica-ções na geofísica aplicada. Objetivos: Capacitar o aluno a entender os fundamentos básicos da teoria do potencial, conhecer os principais teoremas e suas implicações.

Metodologia: Aulas expositivas teóricas e de exercícios.

Bibliografia principal: Armitage, D. H., Gardiner, S. J., 2000, Classical poten-

tial theory. Springer-Verlag. London. Kellog, O. D., 1953, Foundations of potential theory.

Dover, New York.

Blakely, R. J., 1995, Potencial theory in gravity & mag-netic applications. Cambridge University Press.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

1. Força da gravidade 2. Campos de força 3. Potencial 4. Teorema da divergência 5. Potencial Newtoniano no espaço livre 6. Potencial Newtoniano em pontos com massa 7. Potenciais como solução da equação de Laplace 8. Funções harmônicas 9. Imagens, funções de Green 10. Seqüências de funções harmônicas 11. Teoremas fundamentais sobre a existência 12. Potencial logarítmico.

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Disciplina: GEO921 – Morfodinâmica de Estuários Pré-requisitos: Função / Natureza: Pós-Graduação Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Sedimentologia Ementa

A disciplina aborda o impacto da morfologia do estuário na circulação de água e sedimento e a importância destes na consolidação da morfologia estuarina.

Objetivos:

Este curso objetiva familiar o aluno com a dinâmica básica da circulação estuarina e os efeitos que a herança morfológica impõe à circulação. Ao final do curso o aluno deverá ter clara compreensão da importância das diferentes forçantes na circulação do estuário, e de que modo a circulação pode se alterar ao longo do tempo geológico.

Metodologia:

Aulas expositivas com uso de recursos audiovisuais, e trabalhos práticos em campo

As avaliações serão baseadas em provas teóricas e apre-sentação de seminários.

Bibliografia principal: L. B. Miranda, B. M. Castro e B. Kjerfve. 2002 - Princí-

pios de Oceanograifa Física em Estuários. EDUSP, 411 p.

Hume T. M. & Bell, R.G.. 1993. Methods for determin-ing tidal flows and material fluxes in estuarine cross-sections. Water Quality Center Publication No. 22. Nova Zelandia, 41 p.

Kjerfve, B. 1990. Manual for investigation of hydrologi-cal processes in mangrove ecosystems. UNESCO. 79 p.

Dalrymple, R.W.; Zaitlin, B.A. and Boyd, R., 1992. Es-tuarine facies models: conceptual basis and strati-graphic implications. Journal Sedimentary Petrol-ogy, 62(6):1130-1146.

Dyer, K.R., 1973. Estuaries: a Physical Introduction. John Wiley and Sons, Aberdeen, 140 p.

Kjerfve, B., 1989. Estuarine geomorphology and physi-cal oceanography. In: J. Day Jr; C. Hall; W.M.

Kemp and A. Arancibia (Eds), Estuarine Ecology. John Wiley & Sons, pp. 47-78.

Kjerfve, B. and Magill, K.E., 1989. Geographic and hy-drodynamic characteristic of shallow coastal la-goons. Marine Geology, 88:187-199.

Perillo, G.M.E. 1995. Geomorphology and Sedimentol-ogy of Estuaries. Development in Sedimentology Series, No. 53. Elsevier Science B.V.471 p.

Pritchard, D.W., 1967. What is an estuary: physical viewpoint. In: G.H. Lauff (Ed.), Estuaries. Ameri-can Association for the Advancement

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

TEÓRICO

- Estuários: conceitos e definições

- Forçantes da circulação e processos e mistura

- Classificações

- Monitorametos: instrumentação e estratégias

- Redução de dados observacionais

- Morfodinâmica estuarina

- Evolução morfodinâmica e balanço de sedimentos na zona costeira

- Modelagem numérica do fluxo e transporte de se-dimentos

- Impactos antrópicos na morfodinâmica estuarina

PRÁTICO

- Modelagem numérica da propagação de maré

- Planejamento de campo

- Trabalho de campo

- Processamento de dados de campo

Teórica Prática Estag. Total Crédito 03 01 00 04

C. Horária 51 34 00 85 Módulo 20 20 00 40

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Teórica Prática Estag. Total Disciplina: GEO932 – Ambientes de Sedimentação Car-bonática Crédito 03 01 00 04

C. Horária 51 34 00 85 Pré-requisitos: Módulo 20 20 00 -

Função / Natureza: Pós-Graduação

Curso(s): Pós-graduação em Geofísica Departamento: Sedimentologia Ementa Distribuição global dos depósitos de carbonaticos e principais fatores controladores da formação destes de-pósitos. A química do carbonato na água do mar e a me-diação dos organismos. Principais ambientes de deposi-ção carbonáticas e fácies associadas. Plataformas mistas carbonáticas e siliciclásticas. Arquitetura de plataformas carbonáticas e suas relações com as variações do nível do mar. A evolução geológica e a utilidade da reconstru-ção paleambiental na previsão do comportamento do clima/oceanos no futuro. Objetivos: Objetiva introduzir o aluno aos processos de sedimenta-ção em ambientes carbonáticos, abordando seus aspectos físicos, químicos e biológicos, e sua importância na re-construção da história ambiental do planeta. Metodologia: Aulas expositivas com uso de recursos audiovisuais As avaliações serão baseadas em provas teóricas e apre-sentação de seminários. Bibliografia principal: Louks, R.G. & Sarg, J.F. 1993. Carbonate Sequence

Stratigraphy, Recent Developments and Apllica-tions. AAPG Memoir 57. 545 p.

Reading, H.G. 1986. Sedimentary Environments and Facies. Blackwell Scientific Publications. Oxford. 615 p.

Schlager W. 1992. Sedimentology and Sequence Strati-graphy of Reefs and carbonate platforms. Short Course AAPG, 70 p.

Scholle, P.A.; Bebour, D.G.; Moore, C.H. 1983. Car-bonate Depositional Environments. AAPG Mem-oir 33. 708 p.

Scoffin, T. 1987. Un introduction to carbonate sedi-ments and rocks. BlackieR.Son Ltda. Glasgow. 274 pp.

Tucker, M.E. & Wright, V.P. 1990. Carbonate Sedimen-tology. Blackwell, Oxford. 482p.

Walker, R.G. & James, N.P. 1992 Facies Model, Re-sponse to Sea-level Changes. Geological Associa-tion of Canada. 409 p.

Wright, V.P; Burchette, T.P. 1998. Carbonate Ramps. Geological Society Special Publication N. 149. The geological Society, London. 465 pp.

Aprovada na Reunião do Curso de Pós-Graduação em Geofísica, em 17 de outubro de 2008

Conteúdo Programático:

Teórico

- Constituintes do sedimento carbonático;

- Controles da sedimentação carbonática;

- Ambientes de sedimentação carbonática e mista;

- Estratigrafia em rochas carbonáticas e mistas;

- Sistemas deposicionais carbonáticos;

- Mudanças climáticas globais.

Prático

Excursão a campo

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ANEXO B

ATIVIDADES CURRICULARES

Código Categoria Nome da atividade curricular FIS790* OB Pesquisa Orientada FIS792 OBM Projeto de Dissertação FIS793 OBD Projeto de Tese FIS794 OBD Exame de Qualificação para o Doutorado FISB30 OBD Tirocínio Docente Orientado

GEO790* OB Pesquisa Orientada GEO792 OBM Projeto de Dissertação GEO793 OBD Projeto de Tese GEO794 OBD Exame de Qualificação para o Doutorado GEOB18 OBD Tirocínio Docente Orientado

Legenda: OB – atividade curricular obrigatória. OBM – atividade curricular obrigatória ao aluno do mestrado. OBD – atividade curricular obrigatória ao aluno do doutorado. (*) Após a primeira matrícula, o estudante deverá, a cada se-

mestre, matricular-se nessa atividade, até a conclusão de sua Dissertação ou Tese