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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ

CAMPUS DE JACAREZINHO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

AURORA DOS SANTOS

ESTUDO DE METODOLOGIAS DIFERENCIADAS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS

E ADULTOS

JACAREZINHO

2016

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Aurora dos Santos

ESTUDO DE METODOLOGIAS DIFERENCIADAS NA

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Produção Didático-Pedagógica apresentada ao

Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da

Secretaria do Estado da Educação (SEED).

Orientadora: Prof.ª Ms. Patricia Cristina Formaggi

Cavaleiro Navi.

JACAREZINHO

2016

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1 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO - PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:

Título: Estudo de Metodologias Diferenciadas na Educação de Jovens e Adultos

Autor: Aurora dos Santos

Disciplina/Área: Gestão Escolar

Escola de Implementação do Projeto e sua

Localização

Colégio Estadual Barbosa Ferraz – EFM

Travessa Nestor Carlos Cunha, nº 62

Município da Escola: Andirá-PR

Núcleo Regional de Educação: Jacarezinho-PR

Professor Orientador: Ms. Patricia Cristina Formaggi Cavaleiro

Navi

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual do Norte do Paraná

– UENP

Relação Interdisciplinar: Disciplinas afins

Esta produção didático pedagógico tem

como objetivo principal contribuir com

sugestões de metodologias diferenciadas

que enfatizem a interdisciplinaridade entre

conteúdos destinados aos professores para

implementação em salas de aula com os

alunos jovens e adultos do ensino

fundamental. A implementação deste

material visa despertar uma motivação nos

alunos, efetivar a aprendizagem e

conseguir que os educandos permaneçam

na escola e concluam o ensino

fundamental. Acredita-se que este

trabalho poderá oferecer subsídios

importantes para reflexão acerca da

evasão escolar na modalidade Jovens e

Adultos.

Palavras-chave: EJA-Educação de Jovens e Adultos,

Evasão, Aprendizagem, Metodologias.

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: Professores do Ensino Fundamental da

EJA

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2 APRESENTAÇÃO:

Durante treze anos trabalhei como docente da disciplina de Matemática na educação

de jovens e adultos, denominado de supletivo no ensino fundamental, no município de

Andirá, tempo suficiente para conhecer um pouco da vida dos alunos, das dificuldades que

enfrentam em encontrar e permanecer em um trabalho, da luta que travam para manter a

família e dos desgastes com mudanças para outras localidades em busca de uma vida melhor.

Sabemos que, a menos que estudem, essa possibilidade é insignificante diante das exigências

do mercado de trabalho.

Atualmente trabalho como apoio na equipe pedagógica, mantenho um convívio com

os alunos da EJA e é evidente que eles continuam sem motivação para estudar. Sabemos que

apontar uma resposta para a evasão não é simples, pois a situação envolve vários fatores, mas

questionando esses educandos sobre o desinteresse em permanecer na escola uma das

justificativas mencionadas é a falta de relação entre os conteúdos escolares e aquilo que eles

vivenciam na sociedade. A metodologia é somente centrada nas aulas expositivas e cópias de

textos.

Os alunos da Educação de Jovens e Adultos têm uma história de vida quase sempre

marcada por fracassos. São pessoas sofridas, adolescentes que não conseguiram acompanhar o

ensino regular. Após várias reprovas e desistências, migram para a EJA com a esperança de

ter condições de acompanhar os estudos, evitar as reprovas e concluir o curso. Jovens em

cumprimento de medidas sócio educacionais, desempregados, empregadas domésticas que

sonham em trabalhar em uma empresa, donas de casa que querem ser inseridas no mercado de

trabalho para aumentar a renda familiar, senhores e senhoras que estão trabalhando, e

precisam de um certificado para manter o emprego; este é o perfil sócio-econômico do

alunado.

Infelizmente, podemos dizer que os alunos que não conseguiram estudar na idade

regular têm muita dificuldade em aprender, razão pela qual há uma grande probabilidade de

abandonarem a escola. A evasão escolar já era alta no ensino supletivo, mas na modalidade

EJA é assustadora. Os órgãos competentes parecem ignorar o problema, mas seria sensato

investir na educação dessas pessoas para garantir a aprendizagem, estimular a assiduidade

para, concluídos os estudos, eles tenham a expectativa de uma vida melhor.

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Diante desse problema, percebe-se certa frustração nos profissionais que trabalham na

EJA, tomados por uma sensação de impotência por não conseguirem manter os alunos na

escola, apesar de todos os estímulos usados para que não desistam.

Baseada na exposição acima descrita, essa unidade didático-pedagógica vai

contemplar metodologias diferenciadas que enfatizem a interdisciplinaridade entre os

conteúdos, específica para EJA, objetivando minimizar a evasão escolar e garantir o direito à

educação.

O educador da EJA deve refletir crítica e sistematicamente acerca de suas ações

educativas, justamente pelo fato da EJA ainda não possuir diretrizes e políticas

públicas específicas para a formação do educador. A própria identidade desse

educador não está claramente definida, encontra-se em processo de construção. Este

profissional deve conhecer a EJA, sua construção como política pública, como

responsabilidade e dever do Estado (NOGUEIRA; FARIAS, 2013, p. 10).

Com a implementação dessa produção didático-pedagógica estaremos dando um passo

para fornecer aos nossos alunos a educação como prática da liberdade tão enfatizada pelo

educador Paulo Freire (FREIRE 1999).

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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA / REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:

A educação no Brasil teve início por volta do ano de 1549 com a chegada dos jesuítas.

Estes tinham como objetivo principal a conversão ao cristianismo e a propagação da fé

católica. O plano de ensino utilizado era Ratio Studiorum. Ensinavam normas de

comportamento e ofícios necessários para a economia, além de conhecimentos básicos como

ler e contar. Essa instrução era destinada primeiramente aos índios e mais tarde estendida aos

negros e escravos (NICOLIELO, 2009).

A primeira Constituição Brasileira (1824), escrita no período imperial, assegurou uma

instrução primária e gratuita para os adultos. Mesmo sendo garantida legalmente, pouco foi

feito para implementar a referida lei, pois, no final do império, 82% da população com idade

superior a cinco anos era analfabeta (OHUSCHI; VICENTINI, 2011).

Segundo Ohuschi; Vicentini (2011), após a proclamação da república, a educação de

jovens e adultos também ficou esquecida. Na constituição de 1891, a responsabilidade pela

educação básica passou para os estados e municípios. Não adotaram nenhuma política de

educação voltada para os adultos devido à fragilidade financeira em que se encontravam. Na

constituição, ficou estabelecido que os analfabetos não podiam votar, portanto essa parcela da

população, além de terem seus direitos negados à educação, também não podiam escolher

seus representantes. Trinta anos depois da Proclamação da República, 72% da população

acima de cinco anos eram analfabetos.

Como descrito por Friedrichet et al. (2010), por volta de 1930, com o processo de

industrialização, surge uma mudança política e econômica. Nessa época, a educação de jovens

e adultos começa a ganhar espaço, nasce o Plano Nacional de Educação instituído na

Constituição de 1934, garantindo ensino primário integral e gratuito extensivo aos adultos e a

todos os setores sociais.

Segundo Paraná (2006), após a segunda guerra mundial o governo federal realizou

grandes campanhas de alfabetização voltadas para o meio rural, com cunho assistencialista,

sem organização e descontinuadas. As demais ofertas de escolarização de jovens e adultos

desse período, limitaram-se ao ensino primário e, na década de 1960, estendeu-se ao curso

ginasial.

O educador e escritor Paulo Freire, filho de um militar, foi ensinado que o professor e

o aluno devem se respeitar mutuamente. Ele pertencia a uma família da classe média, mas em

1929 viveu uma forte crise econômica e experimentou a fome. Durante esse período de

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escassez, conviveu com a pobreza e, no final da década de 50, iniciou a alfabetização de

crianças pobres, e, no início dos anos 60, desenvolveu um método específico para alfabetizar

adultos, implantado primeiramente no Recife e, após três anos expandiu-se para todo o país.

Esse Movimento de Cultura Popular foi reconhecido como de grande importância para

educação dos adultos do Brasil (FLOCK, 2010).

Com o golpe militar em 1964, Paulo Freire foi considerado subversivo e exilado. O

movimento de alfabetização, o processo de educação com sua metodologia específica para

adultos foi abandonado. Em 1967, pela lei 5379, foi aprovado o MOBRAL (Movimento

Brasileiro de Alfabetização) para atender a demanda de adultos analfabetos. O programa e os

educadores tinham a concepção de que as pessoas com baixo nível econômico também

possuíam uma bagagem cultural. A preocupação do MOBRAL era alfabetizar o adulto de

maneira autoritária, ensinar a ler e escrever para que ele pudesse exercer sua função na

sociedade (COLETI, 2008).

Para Ohuschi; Vicentini (2011) o MOBRAL não foi um programa bem sucedido,

apesar de o governo liberar significativos recursos, pois a alfabetização era funcional, não

oferecia uma formação abrangente, o programa era muito aligeirado, mesmo sendo bem

divulgado como tendo o objetivo de erradicar o analfabetismo. Após 15 anos de vigência,

constatou-se que apenas 10% dos matriculados foram alfabetizados. A UNESCO criticava

estas campanhas para reduzir altos índices de analfabetos sem uma estratégia eficiente e

emitia pareceres negativos.

O MOBRAL buscou provocar entusiasmo popular portando concepções e

finalidades como a “erradicação da chaga social que era a existência de analfabetos”

ou da consideração do analfabetismo como causa do desemprego, conteúdos

presentes nos Livros-cadernos de Integração – material didático próprio e

massificado para todas as regiões do país (DCE, 2006, p.18).

A Lei n. 5692/71 normatiza o ensino supletivo como uma modalidade temporária

destinada aos jovens e adultos em processo de escolarização. A proposta curricular era a

mesma do ensino regular, porém compactada. Este modelo de ensino não apresentava

nenhuma proposta pedagógica específica para atender a esse público. Este modelo de

educação não cumpre o papel de atender todas as classes sociais e é evidente a necessidade de

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uma política educacional voltada para atender as pessoas excluídas e marginalizadas, que por

algum motivo, não tiveram acesso à cultura na idade certa (DCE, 2006).

Recentemente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN 9394/96) assegura,

de forma gratuita, o acesso à educação. Surge a tão esperada modalidade de ensino específica

como política pública de acesso e continuidade de escolarização básica destinada ao público

jovens e adultos - EJA.

Não podemos ignorar que de um modo geral, no Brasil sempre se falou em educação

para os jovens e adultos que não tiveram oportunidade de estudar na idade certa. Muitos

investimentos foram feitos, muitas leis e programas surgiram, mas infelizmente os recursos

não foram bem administrados e os programas de ensino não tinham uma base teórica,

portanto, não foram bem implementados. Neste percurso, houve muitos avanços e retrocessos,

mas a verdade é que, infelizmente, um grande número de pessoas ainda não encontram

sucesso na conclusão dos seus estudos por meio da EJA e, por isso, há uma necessidade

latente em buscar caminhos promissores para minimizar os altos índices dos que não

conseguem completar o ensino fundamental e mudar o rumo da história desses alunos.

Algumas das justificativas dos alunos para a desistência na EJA é a falta de relação

entre os conteúdos escolares e a aquilo que eles vivenciam na sociedade, a metodologia

somente centrada nas aulas expositivas. Por isso, esse trabalho pretende trazer contribuições

aos docentes da EJA, uma proposta de trabalhar com metodologias diferenciadas que

enfatizem a interdisciplinaridade entre os conteúdos para motivar os alunos e minimizar a

evasão escolar.

Segundo Soares; Schwarz (2013) a interdisciplinaridade surgiu na década de 60, como

forma de aversão ao saber fragmentado e alienado. O aprendizado ocorre quando há diálogos

entre as disciplinas e os sujeitos das ações. Um assunto não deve ser estudado isolado, o ponto

de partida e de chegada de um aprendizado interdisciplinar torna-se evidente quando ocorre a

prática pedagógica envolvendo várias disciplinas.

Soares; Schwarz (2013) conceituam disciplina:

Disciplinas são as diferentes áreas do conhecimento, com conteúdos específicos,

métodos, critérios e instrumentos avaliativos que possibilitam o ensino e a

aprendizagem dos conteúdos, de modo que os estudantes tenham autonomia e

possam transformar a sociedade de forma crítica e participativa (SOARES;

SCHWARZ, 2013, p. 5).

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O desinteresse do aluno quase sempre está relacionado à dificuldade em entender o

que está sendo ensinado e relacionar as suas práticas sociais. Nesse sentido, a

interdisciplinaridade pode ser o veículo para motivar o aluno a permanecer na escola, pois

estudar o mesmo assunto com vários professores e com práticas pedagógicas diferenciadas,

envolvendo várias disciplinas, pode ser um caminho promissor ao sucesso no processo de

aprendizagem.

Na visão de Amaro; Gonzalez (2009) a prática dos docentes utilizando metodologias

diferenciadas contribui para um ensino dinâmico e inovador, motivando os alunos e

produzindo melhores resultados, tornando a aula mais participativa, possibilitando a

construção e reconstrução do conhecimento.

Para Medeiros; Rosa (2009), ensinar é um ato de imensa responsabilidade e exige

conhecimento e comprometimento, portanto, o professor deve utilizar metodologias

diferenciadas para contribuir no processo de aprendizagem:

A adoção de metodologias diferenciadas é essencial para promover um melhor

processo ensino-aprendizagem, principalmente quando se busca uma formação

qualificada de profissionais na área do ensino. Incluindo o fato de que o cotidiano de

docentes e alunos é bastante dinâmico, é de fundamental relevância a também

dinamização das aulas (MEDEIROS; ROSA, 2009, p. 5).

Quando pensamos no alunado da EJA, com sua história de vida, com um estigma de

fracasso na escola, vemos a necessidade de trabalhar um projeto interdisciplinar, que tenha

uma visão de educação progressista e libertadora, pois as múltiplas linguagens com práticas

educativas diferentes e uma estratégia diferenciada irá proporcionar condições a este público

de interagir e desenvolver um senso crítico e se inserir na sociedade com mais dignidade

(OHUSCHI; VICENTINI, 2012). Nessa perspectiva:

Os professores tentam organizar a prática embasando-se nos elementos das novas

teorias, contudo quando se defrontam com limitações desse referencial recorrem aos

velhos métodos e fazem uma mistura dos elementos das velhas e das novas teorias,

na busca de encontrar os elementos necessários para alcançar a aprendizagem dos

alunos (CAVALEIRO 2009, p. 45).

No mundo das divisões do conhecimento, das especificidades que possibilitam e,

frequentemente, proporcionam a perda da totalidade, busca-se, cada vez mais, a unidade, a

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interdisciplinaridade, não como forma de pensamento unidimensional, mas como uma

apreensão crítica das diversas dimensões da mesma realidade (GASPARIN, 2015, p. 3).

De acordo com Bonatto et al. (2012), o planejamento pedagógico para o trabalho

interdisciplinar necessita do envolvimento dos docentes das disciplinas afins, em muitos casos

a interdisciplinaridade acontece naturalmente, mas por falta de tempo, despreparo,

desinteresse o professor em muitas ocasiões ignora a intervenção de outras disciplinas.

As mudanças sociais advindas do mundo moderno, que se racionaliza cada vez mais,

acabam por gerar uma fragmentação do conhecimento escolar, dificultando ao

estudante a construção e reconstrução do saber. Assim sendo, uma visão

contextualizada pode oferecer ao estudante um conhecimento que o leva a construir

e reconstruir criticamente a realidade em que está inserido (VAZ; CORDOVA,

2012, p.5).

Na perspectiva de Gasparin (2015) o processo pedagógico deve dar condições ao

aluno de compreender a essência dos conteúdos estudados, possibilitando fazer ligações da

aprendizagem com a realidade global. Esta é a evidência da transformação do conhecimento

empírico para o conhecimento científico.

Desse modo, a interdisciplinaridade é o diálogo entre as disciplinas, trabalhando

conteúdos de diversos pontos de vista despertar o interesse do aluno e conseguir efetivar a

aprendizagem. Para que isto ocorra, é preciso disposição dos professores em estar sempre

compartilhando com seus pares os conteúdos a serem trabalhados, as aulas sendo bem

planejadas e todos envolvidos no processo educativo.

Para Monteiro; Ferrari (2012) a EJA visa atender as pessoas que não conseguem

estudar na idade certa, mas foi implantada de forma intencional para que alguns sujeitos saiam

do sistema, pois as políticas públicas educacionais são empobrecidas, não por falta de

condições monetárias, verbas para aplicação na educação existem. O fracasso dos estudantes

não pode ser atribuídos aos profissionais da educação e sim ao próprio sistema educacional

brasileiro.

É pertinente mencionar que o combate à evasão escolar começa com o fornecimento

de uma educação de qualidade, com professores/as, capacitados/as, valorizados/as e

estimulados/as a ensinar, dando atenção aos/às estudantes que apresentam maiores

dificuldades na assimilação e retenção dos conhecimentos, pois são estes que

necessitam de uma intervenção em que a autoridade seja exercida através do

estabelecimento de limites e da distribuição de responsabilidades, com o devido

respeito entre professor/a e estudante (MONTEIRO; FERRARI 2012 p 15).

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Segundo Martins; Gagno (2012) na Educação de Jovens e Adultos o educador deve

aproveitar as experiências, o conhecimento que os educandos traz consigo e transformar em

saber sistematizado através da práxis pedagógica. Essa valorização é uma maneira de

incentivar a permanência do aluno na escola e favorecer a aprendizagem construindo um

caminho para transformar a realidade em que vive, preparando-o para conviver com o mundo

letrado, expor suas ideias e usufruir dos seus direitos à educação. Assim,

[...] conforme visto, o novo conteúdo não é dado pelo docente, mas construído

socialmente na interação entre aluno/conteúdo/professor. Se, na catarse, o aluno teve

a percepção de que não aprendeu simplesmente mais um conteúdo escolar, mas um

conteúdo útil à sua prática social, inevitavelmente, sua prática social final

extrapolará os limites da sala de aula, concretizando-se em intenções e ações

plenamente realizadas na vida realmente vivida e experenciada (DUARTE 2015 p.

95-96).

Na perspectiva de Gasparin (2015), o processo pedagógico deve dar condições ao

aluno de compreender a essência dos conteúdos estudados, possibilitando fazer ligações da

aprendizagem com a realidade global. Esta é a evidência da transformação do conhecimento

empírico para o conhecimento científico.

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4 ELABORAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO:

ATIVIDADE 1

Não basta saber ler que 'Eva viu a uva'. É preciso compreender qual

a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para

produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.

Paulo Freire

TÍTULO: METODOLOGIAS DE ENSINO

OBJETIVO:

Apresentar aos educadores da Educação de Jovens e Adultos diversas metodologias

para enriquecer suas práticas pedagógicas para serem implementadas no planejamento das

aulas com o objetivo de despertar a motivação nos educandos e promover a aprendizagem

para que eles permaneçam na escola.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:

As atividades serão organizadas e planejadas de acordo com a disponibilidade dos

professores e aprovação da diretora do Colégio, desenvolvendo as ações abaixo descritas:

Apresentar as metodologias aos professores;

Promover um debate sobre as metodologias;

Identificar qual ou quais metodologias podem ser utilizadas para os alunos da

EJA.

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ATIVIDADE 2

Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos

alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso

aprendemos sempre.

Paulo Freire

TÍTULO: ESCRITORES DA LIBERDADE (filme)

OBJETIVO:

Os professores irão assistir ao filme Escritores da Liberdade que narra a história de

adolescentes criados em ambientes hostis e frequentam uma escola onde os responsáveis não

dão o devido valor à educação, não investem em materiais pedagógicos, tratam os alunos

como marginais e não tem nenhuma ação para despertar o interesse desses jovens em estudar

e mudar de vida.

Neste cenário de derrota aparece uma professora que dedica tempo, dinheiro e atenção

para resgatar esses alunos, e com sua atitude ela consegue ajudar a transformar a maneira dos

jovens ver a vida, eles criam laços de afetividade e isso faz uma grande diferença, pois eles

passam a se dedicar aos estudos e reescrevem suas histórias de vida, lindas histórias de

superação e sucesso.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:

O filme será assistido por todos os professores do Ensino Fundamental que

trabalham na modalidade EJA – Ensino fundamental;

Após assistirem o filme os professores farão uma reflexão sobre a dificuldade e

fragilidade que os alunos da EJA enfrentam no seu dia a dia;

Discutirão como poderão contribuir para despertarem o desejo dos alunos em

permanecer na escola, concluir os estudos e ter uma expectativa de vida

melhor.

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FICHA TÉCNICA:

Título: Freedom Writers (Original)

Gênero: Drama

Direção: Richard LaGravenese

Roteiro: Richard LaGravenese

Elenco:

Anh Tuan Nguyen

Blake Hightower

David Goldsmith

Deance Wyatt

Hilary Swank

Imelda Staunton

Jason Finn

John Benjamin Hickey

Kristin Herrera, Pat Carroll

Patrick Dempsey

Scott Glenn

Vanetta Smith

Will Morales

Produção: Danny DeVito, Michael Shamberg, Stacey Sher

Fotografia: Jim Denault

Trilha Sonora: Mark Isham, RZA

Duração: 123 min.

Ano: 2007

País: Estados Unidos

Cor: Colorido

Estúdio: Jersey Films / MTV Films / Paramount Pictures

Informação complementar: Baseado em livro de Freedom Writers e Erin Gruwell

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ATIVIDADE 3

A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem

teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a

teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade.

Paulo Freire

TÍTULO: REFLETINDO SOBRE O FILME

OBJETIVO:

Reunir os professores da Educação de Jovens e Adultos – EJA, ensino fundamental,

para fazerem uma reflexão sobre a qualidade de vida dos alunos e atitude da personagem da

professora no filme Escritores da Liberdade.

Posteriormente, os professores debaterão acerca das metodologias e

interdisciplinaridades a serem implementadas em sala de aula.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:

Os professores farão um breve relato de como o filme pode ajudar a enxergar a

sua realidade de sala de aula sob outra ótica: a do compromisso com a

educação;

Os professores do Ensino Fundamental que trabalham na EJA farão uma

análise das metodologias estudadas;

Escolherão um assunto pertinente ao filme para planejar a aula, trabalhando a

interdisciplinaridade;

O professor escolherá a metodologia que melhor se aplique à aula planejada,

podendo a metodologia ser diferente para cada disciplina;

Os alunos farão as atividades propostas pelos professores.

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ATIVIDADE 4

Para a concepção crítica, o analfabetismo nem é uma ‘chaga’, nem

uma ‘erva daninha’ a ser erradicada (...), mas uma das expressões

concretas de uma realidade social injusta. Paulo Freire

TÍTULO: COMPARTILHANDO O FILME COM OS ALUNOS

OBJETIVO:

Os professores irão exibir o filme Escritores da Liberdade para os alunos da EJA, a

fim de que eles conheçam as histórias de vida de outras pessoas, com diferentes culturas, que

também não tiveram a oportunidade de estudar na idade certa. Passando por situações difíceis,

os alunos conseguiram, com o incentivo de uma professora, dedicarem-se à educação,

mudando, assim, suas perspectivas de vida, bem como inserirem-se, de modo mais justo, na

sociedade.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:

Os alunos assistirão ao filme Escritores da Liberdade juntamente com os

professores;

Após assistir ao filme, os alunos e professores farão uma reflexão a respeito da

possibilidade de mudanças que a educação pode promover;

Considerando o perfil de sua turma, o professor elaborará e aplicará atividades

diferenciadas para aprofundamento da temática em estudo.

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ATIVIDADE 5

Há grandes homens que fazem com que todos se sintam pequenos.

Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos se

sintam grandes.

Paulo Freire

TÍTULO: RODA DE CONVERSA

OBJETIVO:

Envolver os professores e alguns alunos em uma conversa sobre o efeito das aulas com

novas metodologias, trabalhando a interdisciplinaridade.

Este encontro será promovido por todos os professores da EJA que conduzirão todo o

debate, sem a interferência da professora PDE que participará como observadora.

As discussões irão subsidiar informações importantes e confirmar se a implementação

dessa unidade didático-pedagógica foi eficaz para motivar o aluno, se ocorreu a aprendizagem

e se minimizou a evasão escolar.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:

Após os trabalhos com os alunos, cada professor irá compartilhar como foi o

resultado do trabalho;

Serão convidados cinco alunos para falar sobre a dificuldade/facilidade,

interesse/desinteresse em participar da aula com essa nova metodologia;

Serão discutidos pontos positivos e pontos negativos da metodologia utilizada

pelo professor;

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Os professores irão expor pontos positivos e negativos da metodologia

aplicada;

Os professores terão a oportunidade de manifestar suas opiniões acerca da

interdisciplinaridade, concluindo se é ou não uma boa prática a ser

implementada em sala de aula da EJA;

Os docentes informarão se nessas aulas houve aprendizagem e assiduidade dos

alunos.

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