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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Protocolo Geral
N 0 DO PROCESSO EXERCÍCIO DATA HORA
09545 2015 07/07/2015 08h 59rnin
INTERESSADO(A) PROCURADORIA JURTDICA
PICIIA DE TRAMITAÇÃO N°
2.4
ASSUNTO Of. 116/2015 - Encaminha minuta de Resolução C.A. que estabelece normas gerais para a celebração de convênios com Fundações de Apoio no âmbito da UEPO.
1° Trâmite Reitoria
2015REITORi
UEPG Protocolo Geral
Proc. 9545115 FI. 02 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA IGROSSA015 08:59 PROCURADORIA JURÍDICA
Res
0 Ofício n° 11612015 - PROJUR Ponta Grossa, 06 de Julho de 2015.
Senhor Reitor:
Encaminho minuta de Resolução C.A. com o objetivo de estabelecer normas
gerais para a celebração de convênios entre a UEPG e as Fundações de Apoio.
O Objetivo da referida minuta, que transcreve requisitos constantes em Lei e
consolida a experiência da Instituição nos últimos anos, é conferir segurança jurídica aos
convênios desta espécie, celebrados por nossa Universidade.
Sugerimos a tramitação desta minuta pela Divisão de Planejamento
Institucional da PROPLAN, bem como pela PROAD.
Atenciosamente.
Iv
JoãoJ4'neu de Resend%eira nda
Chefe da Projur
Excelentíssimo Senhor
Carlos Luciano Sant'Ana Vargas
Magnífico Reitor
Nesta Universidade
Avenida General Carlos Cavalcanti, n ° 4748, Uvaranas - CEP 84.030-900 - Ponta Grossa/PR Telefone: (42) 3220-32221Fax: (42) 3220-3205 - www.uepg.br - E-mail: pro:ur@uep br
UE1111— MINUTA
RESOLUÇÃO C.A
UEPG Protocolo Geral
Proc. 9545115 e R. 03 Data: 0710712015 08:59
de 2015
Estabelece normas gerais para a celebração d convênios com Fundações de Apoio no âmbito d UEPG.
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuiçõe legais e estatutárias, na reunião do dia , considerando os termos do expedieni autuado no Protocolo Geral da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde s consubstanciou no processo n° 12015, aprovou e eu, Reitor, sanciono a seguini Resolução:
Art.1 1 - A critério do Conselho de Administração, a UEPG poderá celebrar convênic com fundações de apoio sem fins lucrativos, com vistas à consecução de objetivc comuns em prol do ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento institucion científico, tecnológico e Inovação da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Parágrafo único - A fundação de apoio deverá possuir órgão deliberativo superi composto, em sua maioria, por membros oriundos da comunidade universitária, bei como ter entre suas finalidades o apoio ao ensino, pesquisa, extensão desenvolvimento institucional, científico e tecnológico em colaboração com Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Art. 21 - Os instrumentos de convênio deverão estar acompanhados de plano c trabalho, previamente aprovado pelos órgãos competentes da UEPG, e dever conter, no mínimo, as seguintes informações:
- Identificação do objeto a ser executado; II - Metas a serem atingidas;
• III - Etapas ou fases de execução; IV- Origem dos recursos financeiros; V- Plano de aplicação dos recursos financeiros, contendo, inclusive, a lista equipamentos a serem adquiridos, com os respectivos valores, e os valores serem pagos a pessoas físicas e jurídicas; VI - Orçamento detalhado em planilhas, e correspondente cronograma desembolso; VII - Previsão de início e final da execução do objeto, bem como conclusão das etapas ou fases programadas;
Art. 31 - No convênio é vedado:
- previsão de pagamento pela UEPG de taxa de administração outras formas de remuneração à fundação de apoio;
II - a subcontratação total do objeto ou a subcontratação das parc mais relevantes por parte da fundação, bem assim a subcontratação Av. Gen. Carlos Cavalcanti, n 0 4748, CEP 84.030-900 Campus Universitário em Uvaranas
Praça Santos Andrade n o 1 - CEP 84.01 0-919 - Centro. Ponta Grossa-Paraná - PABX: 042 220-30001220-3200 - Fax: 042 220-3233 wvvw.uepg.br - Procuradoria Jurídica - E-mail: [email protected]
IJEPG /
III lIiIIih Protocolo Geral
III 1 11I Proc. 9545115 Ia 04 W UNI IIII Data: 07107120y 08:59
outras fundações de apoio como executoras da totaM mesme de partes do projeto) III- contratação de pessoal e serviços, pela fundação de apoio, para atender necessidades de caráter permanente da UEPG; IV- utilização de agentes universitários e docentes da UEPG, durante o horário de trabalho, para a consecução de atividades estipuladas nos convênios como obrigações a cargo da fundação de apoio.
Art. 40 - Os processos destinados à celebração de convênio deverão ser instruídos com os seguintes documentos, no que couber:
- ato constitutivo da fundação convenente, aprovado pelo Ministério Público do Estado do Paraná, devidamente registrado; II - comprovação de que a pessoa que assinará o convênio detém competência para este fim específico; III - prova de regularidade da convenente para com as Fazendas Públicas;
• IV - prova de regularidade da convenente para com a Seguridade Social (INSS), mediante a apresentação da Certidão Negativa de Débitos (CND), e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mediante a apresentação do Certificado de Regularidade de Situação (CRS);
• V - plano de trabalho detalhado na forma do arl:igo anterior, com a clara identificação das ações a serem implementadas e da quantificação de todos os elementos, devidamente aprovado pelos órgãos competentes
• daUEPG; VI- prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do
Trabalho, mediante a apresentação de CND. VII - informação das metas a serem atingidas com o convênio; VIII - justificativa da relação entre custos e resultados, inclusive para aquilatação da equação custo/benefício do desembolso a ser realizado pela Administração em decorrência do convênio; IX - especificação das etapas ou fases de execução, estabelecendo os prazos de início e conclusão de cada etapa ou fase programada; X - orçamento devidamente detalhado em planilha; XI - plano de aplicação dos recursos financeiros; XII - correspondente cronograma de desembolso; XIII - indicação das fontes de recurso e dotação orçamentária que assegurarão a integral execução do convênio; XIV - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes, XV - declaração do ordenador de que a despesa tem adequação orçamentária e financeira com a Lei Orçamentária Anual e compatibilidade com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes
• Orçamentárias; XVI - declaração do ordenador de despesa de que existe disponibilidade
• de caixa para pagamento das despesas decorrentes de convênio a ser celebrado nos dois últimos quadrimestres do mandato.
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Protocolo Geral /
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Art. 50 - A minuta de convênio deverá ser adequada ao dispo to nos arti s nterior Respon vel
devendo, ainda:
1- estipular detalhamento do objeto do convênio, de forma precisa e definida;
II- contemplar especificação das ações, item por item, do plano de trabalho, principalmente às que competirem à fundação de apoio desenvolver; III- contemplar forma e prazos para prestações de contas IV- estipular direitos e obrigações das partes; V- contemplar a indicação do agente público que, por parte da UEPG, fará o acompanhamento e a fiscalização do convênio, bem como a forma do acompanhamento, por meio de relatórios, inspeções, visitas e atestação dasatisfatória realização do objeto do convênio; VI- estipular a previsão da necessidade de abertura de conta específica para aplicação dos recursos repassados;
Art. 61 - A Fundação de Apoio deverá:
1- submeter-se à fiscalização financeira, contábil, operacional e patrimonial pela UEPG, com relação aos convênios celebrados com a instituição;
II- somente executar ações diretamente vinculadas a programa ou projeto previamente aprovado pelos órgãos competentes da UEPG;
III- doar à UEPG os bens móveis e imóveis adquiridos em decorrência dos convênios celebrados, imediatamente após o encerramento da execução dos mesmos;
IV- repassar à UEPG, mediante depósito em sua conta única, os valores a ela destinados nos projetos específicos;
V- constituir fundo de reserva (passivo contingente) para pagamento de verbas trabalhistas que possam vir a ser reclamadas pelo pessoal contratado nos convênios com a UEPG, quando for o caso;
VI- observar 1 os princípios da moralidade, impessoalidade e economicidade nas aquisições de produtos e contratações de serviços, sendo necessário, no mínimo, a realização de cotação de preços no mercado antes da contratação;
VII- deter inquestionável reputação ético-profissional. VIII- apresentar relatórios periódicos e finais sobre a execução do objeto,
nos prazos estabelecidos em convênios específicos.
Art. 70 - Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão, obrigatoriamente, aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira oficial se a previsão de se uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo o operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilizaçãc dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês.
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UEPG
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iii "llI Protocolo Geral
1 Proc. 9545115 FI. 06 U f Data O77í25059
Art. 80- As receitas financeiras auferidas na forma do artigo anteMor serão obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas do ajuste
Art. 91 - É vedada a cessão de agentes universitários e docentes da UEPG à fundação de apoio.
Parágrafo único - Os agentes universitários e docentes da UEPG poderão desenvolver atividades previstas em Plano de Trabalho de Convênios, podendo ser remunerados em caso de previsão na Legislação aplicável ao objeto deste, ressalvados os casos em que haja conflito de interesses.
Art.10 - Os instrumentos de convênio deverão estabelecer a forma e os prazos de apresntação de relatórios e prestações de contas pela fundação de apoio.
Parágrafo primeiro - A UEPG poderá solicitar, a qualquer tempo, que a fundação de apoio apresente relatórios parciais das atividades em curso, bem como da situação financeira do convênio.
Parágrafo segundo- A fundação de apoio deverá disponibilizar à UEPG, quando esta entender necessário, exame de toda a documentação comprobatória relativa aos convênios específicos.
Art. 11 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Administração.
Art.12 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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A PROAD e PROPLAN
Em conformidade com trâmites da matéria,
encaminhamos para análise e
manifestação.
Após, ao SEGECON para inclusão na pauta
do próximo CA.
Em 14 de julho de 2015.
PROPLAN
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&rr s/o7 f2t3-
Universidade Estadual de Ponta Grossa
UMRS1DADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Pó.Reito de Assuntos Administrativos
das MM
A "Diretoria de Avaliação Institucional" Para an á lise e manifestaç ão.
Em 15.072D15
FOLHA DE INFORMAÇÃO N
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DE PONTA GROSSA titucigal 1 PROPLAN
Protocolo Geral
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Professor
Dias
ENTO
1 Universidade Estadual de Ponta Grossa
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FOLHA DE INFORMAÇÃO N21 V • processo n,
Anexada por;.
Órgão Rubrica Prcnomc Data
À "SEGECON"
Encaminhamos o presente para
conhecimento e inclusão na pauta do
Conselho de Administração -CA.
28.04 6
Professor An uer Dias Pró-Reitord eja ento
Ao "Conselho de ADMINISTRACÂO'JGI RELATOR(A): Con1hsiro AMAURY Para ciência p s nte relato.
9.
Elia e aia i Is Secretaria Geral do lhos Superiores/SEGECON
5 RETÁRIA-CA
C/EN TE: r jV¼.43 r1Ç
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
PWR1
PROCESSO N°. 0954512015
PARECER N°. 342/2015
INTERESSADOS: PROCURADORIA JURÍDICA
ASSUNTO: OF. 11612015. Encaminha minuta de Resolução C.A. que estabelece normas gerais
para a celebração de convênios com Fundações de Apoio no âmbito da UEPG.
Vem a esta Procuradoria Jurídica para análise e parecer minuta de Resolução C.A. que estabelece normas
gerais para a celebração de convênios com Fundações de Apoio no âmbito da UEPG.
Antes da análise da Resolução, tópico a tópico, será feita uma abordagem acerca do tema como um todo,
trazendo um resumo de seu contexto doutrinário, bem como o conteúdo de algumas decisões do Tribunal de Contas
do Brasil.
As relações estabelecidas entre as Fundações e as Universidades se estabelecem através de convênios,
conforme normatizado na Resolução em estudo, assim cabe em primeiro lugar, embora já bastante utilizado por esta
Instituição, definir a figura do instrumento de convênio.
Nestes termos, o convênio representa um acordo firmado por entidades políticas, de qualquer espécie, ou
entre essas entidades e os particulares para realização de objetivos de caráter comum, buscando sempre interesses
recíprocos, convergentes.
Para verificar se o instrumento que se pretende celebrar é um convênio e, não um contrato deve ser
observado o seu objeto, pois no convênio os interesses entre os partícipes são comuns e recíprocos, no contrato os
interesses não coincidem, ou seja, são opostos e contraditórios, na medida em que um quer a prestação e o outro
almeja a contraprestação (valor), sendo esta a principal diferença.
Após verificado que o instrumento se enquadra na figura do convênio cabe esclarecer que todos os
posicionamentos doutrinários são no sentido de que o OBJETO do convênio deve se enquadrar em ações conjuntas de
ambas as partes que visem o DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL.
Entende-se como desenvolvimento institucional:
Os programas, ações, projetos e atividades, inclusive aqueles de natureza infra-estrutural, material e laboratorial que levem à melhoria mensurável das condições das Instituições de Ensino Superior e de pesquisa científica e tecnológica para o cumprimento eficiente e
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UE Lg2! UNWERSDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
eficaz de sua missão institucional, de acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional aprovado pelo órgüo superior da instituição,
vedado em qualquer caso, a contratação de objetos genéricos, desvinculados de projetos específicos.
A confecção dos convênios deve observar os modelos que vêm sendo utilizados, que em geral contém as
seguintes cláusulas: objeto, metas, execução, indicadores de desempenho e de resultados; obrigação das partes,
vigência, recursos humanos e materiais envolvidos, discriminando quando pertencentes ou não nos quadros da
Instituição; planilhas de custos; as bolsas a serem pagas, e seus valores; planilhas de custos incluindo os
ressarcimentos a Instituição; pagamentos previstos por prestação de serviços por pessoas físicas e jurídicas; legislação
pertinente; motivos para rescisão e foro que obrigatoriamente é o de Ponta Grossa.
No que se refere as obrigações da Instituição, devem ser colocadas além das cláusulas específicas de cada
caso, as seguintes obrigações:
a) o controle dos prazos de vigência dos convênios pelas partes;
b) a necessidade da outra parte realizar todas as suas obrigações de acordo com a legislação de convênios;
c) ter o controle centralizados de todos os convênios com a Fundação, bem como dos projetos executados e/ou
desenvolvidos;
d) controlar rigorosamente a arrecadação de receitas ou a execução de despesas das unidades gestoras por
intermédio de fundações de apoio, com vistas a evitar o início ou prosseguimento da execução financeira dessas
atividades sem a existência de contrato ou convênio devidamente formalizado;
e) determinar o momento em que a transferência de bens ao patrimônio da lES de forma vinculada à prestação de
contas de cada contrato ou convênio com fundações de apoio, evitando a incorporação em lotes periódicos que
dificultem a correlação de cada bem ao projeto onde foi utilizado;
f) fiscalizar a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, a fim de que sejam realizados de acordo com as normas
institucionais;
g) analisar a prestação de contas da Fundação, com a devida segregação de funções entre coordenadores e
avaliadores de projetos, mediante a produção de um laudo de avaliação que ateste a regularidade de todas as
despesas arroladas, em conformidade com a legislação aplicável, confira o alcance de todas as metas quantitativas e
qualitativas constantes do plano de trabalho, bem como assegure o tombamento tempestivo dos bens adquiridos no
projeto, além de delimitar e personalizar a responsabilidade na liquidação;
g) o direito da Instituição realizar auditorias caso as prestações de contas não sejam devidamente apresentadas;
h) definição quanto à repartição de receitas e recursos oriundos dos projetos em parceria;
Já no que se refere as Fundações de apoio, são obrigações que devem constar no instrumento de convênio:
a) controle dos prazos de vigência dos convênios pelas partes;
b) publicar o extrato do convênio;
c) cumprir a legislação específica sobre os convênios, bem como demais pertinentes ao objeto a ser executado;
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I1i11PE Fis-
UNVERSDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA d) a observação do princípio da publicidade de todos os projetos, planos de trabalho e seleções para concessão de
bolsas (inclusive seus resultados e valores), por todos os meios disponíveis, especialmente através do portal das
conveniadas, a fim de que toda a comunidade acadêmica tome conhecimento das atividades que serão realizadas;
e) o dever da criação de contas bancárias específicas, individualizadas por contrato/convênio, para a guarda e
gerenciamento de recursos financeiros oriundos de quaisquer projetos estabelecidos;
f) manter registros centralizados de todos os projetos executados e/ou desenvolvidos em conjunto com a Instituição;
g) providenciar o recolhimento à conta única da universidade dos ingressos de todos os recursos que lhe são
legalmente devidos;
h) de apresentar Relatório de Cumprimento de Objeto do convênio, com os seguintes documentos: demonstrativos
de receitas e despesas; relação de pagamentos identificando o nome do beneficiário e seu CNPJ ou CPF, número do
documento fiscal com a data da emissão e bem adquirido ou serviço prestado; atas de licitação, se houver; relação de
bolsistas e de empregados pagos pelo projeto com as respectivas cargas horárias, relação de Bens e também guias de
recolhimentos de saldos à conta única da Universidade de valores com essa destinação legal e normativa;
Ainda deve ser observado que é vedado constar nos convênios com as fundações:
- objetos genéricos ou do tipo "guarda chuva";
- prever como obrigação da Fundação de Apoio a contratação de pessoal administrativo, de manutenção,
docentes ou pesquisadores para prestar serviços ou atender a necessidades de caráter permanente da Instituição, o
que caracteriza terceirização irregular.
c) permitir a existência de projetos sequenciais no tempo, sem a necessária justificativa técnica ou acadêmica;
d) Realizar despesas com publicidade, salvo a de caráter educativo, informativo ou de orientação social, da qual não
constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal e desde que previstas no Plano de
Trabalho;
f) a intermediação das fundações de apoio para aquisição de bens para Instituição, salvo se estes forem para o
desenvolvimento das ações do projeto e esteja prevista a aquisição do mesmo no projeto;
g) utilizar a fundação de apoio sob o argumento de busca de desenvolvimento institucional, para obtenção e
atividades de manutenção predial e de infraestrutura, conservação, limpeza vigilância, tarefas técnico-administrativas
de rotina;
h) transferir a execução de atividades administrativas próprias;
i) a subcontrtação, o que delegue a terceiros a execução do núcleo do objeto conveniado entre Instituição e a
Fundações de apoio.
k) transferir, para as fundações de apoio, recursos destinados à execução de obras ou serviços de engenharia, tendo
em vista o não-enquadramento desta atividade no conceito de desenvolvimento institucional;
1) a utilização do convênio para arrecadação de receitas ou execução de despesas desvinculadas de seu objeto;
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r- V _IM--
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA m) Utilização de fundos de apoio institucional da fundação de apoio ou mecanismos similares para execução direta de
projetos;
n) Concessão de bolsas de ensino para o cumprimento de atividades regulares de magistério na graduação e pós-
graduação nas instituições apoiadas;
q) concessão de bolsas para pagamento do servidor para atividades que fazem parte de suas funções;
r) a realização de despesa a título de taxa de administração, de gerência ou similar;
s) a assinatura de termo aditivo com alteração do objeto ou das metas;
t) a alteração de metas constantes do Plano de Trabalho sem a anuência da concedente;
u) a utilização de recursos em finalidade diversa ou destoante da estabelecida no instrumento, ainda que em caráter
de emergência;
z) a realização de despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive referentes a
pagamentos ou recolhimentos fora do prazo;
aa) transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres, excetuadas
creches e escolas para o atendimento pré-escolar;
bb) pagamento, a qualquer título, a servidor da administração pública ou empregado de empresa pública ou de
sociedade de economia mista, por serviços de consultoria ou assistência técnica, inclusive custeados com recursos
provenientes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados com órgãos ou entidades de
direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras.
cc) favorecer na composição da equipe do projeto a participação de cônjuges e parentes de servidores da instituição,
não integrantes dos quadros das lES, bem como a contratação de empresas, pelas fundações de apoio, nas quais
participem de alguma forma, ou ainda o direcionamento de bolsas em benefício dessas pessoas;
dd) previsão de que a Instituição pague os débitos contraídos Fundação;
ee) previsão de que a Instituição se responsabilize solidariamente ou subsidiariamente, nas relações jurídicas
estabelecidas pela fundação com terceiros, sejam estes pessoas físicas ou jurídicas.
No que se refere a legislação competente à ser observada é a Lei Estadual 0 1 15.60812007 utilizada em caso
de recursos estaduais e a Lei Federal 8.666/93 nos casos de recursos federais.
A Lei Estadual n 9 15.60812007, disciplina os convênios em seu art. 133 e seguintes, devendo cada um dos itens
elencados ser observados, no caso que couber, sob pena de não reconhecimento da legalidade do convênio pelo
Tribunal de
Contas do Estado do Paraná, o que pode levar a devolução de recursos e a desaprovação das contas institucionais, o
que automaticamente veda a concessão de recursos financeiros a instituição na esfera estadual e federal.
DOS CONVÊNIOS
Art. 133. Constitui o convênio uma forma de ajuste entre o Poder Público e entidades públicas ou privadas, buscando a consecução de objetivos de
interesse comum, por colaboração recíproca, distinguindo-se dos contratos pelos principais traços característicos:
- igualdade jurídica dos participes;
II - não persecução da lucratividade;
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III - possibilidade de denúncia unilateral por qualquer dos partícipes, na forma prevista no ajuste;
IV - diversificação da cooperação oferecida por cada participe;
V - responsabilidade dos participes limitada, exclusivamente, às obrigações contraídas durante o ajuste.
Art. 134. A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelo Estado do Paraná e demais entidades da Administração depende de prévia aprovação do
competente plano de trabalho proposta pela organização interessada, a qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:
- identificação do objeta a ser executado;
II - metas a serem atingidas;
III. etapas ou fases de execução;
1V-plano de aplicação dos recursos financeiros;
V- cronograma de desembolso;
VI - previsão de início efim do execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas;
VII - comprovação de que os recursos próprias para complementar a execução do objeto estão devidamente asseguradas, se o ajuste compreender
abra ou serviço de engenharia, salvo se a custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador.
§ 19. Os convênios, acordos, ou ajustes que não impliquem repasse de verba pela entidade convenente poderão prescindir das condições previstas
nas incisos IV e V deste artigo.
29. O plana de trabalho deverá ser elaborado com a observância dos princípios da Administração Pública, especialmente os da isonomia,
sustentabilidade ambiental, eficiência, economicidade, proporcionalidade, rozoabilidade e da forma mais vantajosa para a Administração.
39 O plano de trabalho deve detalhar as ações a serem implementadas e, envolvendo construções e/ou reformas, ser acrescido do projeto próprio,
aprovado pelos órgãos competentes e acompanhado de cronograma físico-financeiro do obra.
Art. 135. Sem prejuízo do acompanhamento direto pelos órgãos setoriais, o órgão central de controle, acompanhamento e avaliação financeiro de
contratos e convênios supervisionará afiei execução dos convênios.
Art. 136. Os processos destinados à celebração de convênio deverão ser instruídas com os seguintes documentos:
- ata constitutivo do entidade convenente;
II. comprovação de que a pessoa que assinará a convênio detém competência para este fim especifico;
III- prova de regularidade do convenente para com as Fazendas Públicos;
IV - prova de regularidade da convenente para com a Seguridade Social (INSS), mediante a apresentação da Certidão Negativa de Débitos (CND), e o
Fundo de Garantia par Tempo de Serviço (FGTS), mediante a apresentação do Certificado de Regularidade de Situação (CRS);
V- plano de trabalho detalhado, com a clara identificação das ações a serem implementadas e da quantificação de todos os elementos;
VI - prévia aprovação do plano de trabalho pela autoridade competente;
VII- informação das metas o serem atingidos com o convênio;
1/111 -justificativa da relação entre custos e resultados, inclusive para aquilatação da equação custo/benefício do desembolso a ser realizado pela
Administração em decorrência do convênio;
lx- especificação das etapas ou fases de execução, estabelecendo os prazos de início e conclusão de cada etapa ou fase programado;
X- orçamento devidamente detalhado em planilha;
XI - plano de aplicação dos recursos financeiros;
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XII - correspondente cranograma de desembolso;
XIII - indicação das fontes de recurso e dotação orçamentária que assegurarão o integral execução do convênio;
XIV - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que devo entrar em vigor e nos dois subseqüentes;
XV- declaração do ordenador de que a despesa tem adequação orçamentária e financeira com a Lei Orçamentária Anual e compatibilidade com o
Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;
XVI - declaração do ordenador de despesa de que existe disponibilidade de caixa para pagamento das despesas decorrentes de convênio a ser
celebrada nos dois últimas quadrirnestres da mandato.
Art. 137. A minuta do convênio deve ser adequada ao disposto no artigo anterior, devendo, ainda, contemplar:
- detalhamento do objeto do convênio, descrito deforma precisa e definida;
II - especificação das ações, item por item, do plana de trabalho, principalmente as que competirem à entidade privada desenvolver;
III - previsão de prestações de contas parciais dos recursos repassados de forma parcelada, correspondentes e consentâneas com o respectivo plana
e cronograma de desembolso, sob pena de obstar o repasse das prestações financeiras subseqüentes;
IV - indicação do agente público que, par parte da Administração, fará o acompanhamento e a fiscalização do convênio e dos recursos repassados,
bem como a formado acompanhamento, por meio de relatórios, inspeções, visitas e atestação da satisfatória realização do objetado convênio;
V - previsão de que o valor do convênio não poderá ser aumentada, salvo se ocorrer ampliação do objeto capaz de justificá-lo, dependendo de
apresentação e aprovação prévia pela Administração de projeta adicional detalhada e de comprovação da fiel execução das etapas anteriores e com
a devida prestação de contas, sendo sempre formalizado por aditivo;
VI - previsão da necessidade de abertura de conta especifica para aplicação dos recursos repassados.
Art. 138. Os recursos financeiros repassados em razão do convênio não perdem a natureza de dinheiro público, ficando a sua utilização vinculado
aos termos previstos no ajuste e devendo a entidade, obrigatoriamente, prestar cantas ao ente repassador e ao Tribunal de Contas da Estada.
Art 139. As parcelas do convênio serão liberadas em estrito conformidade com o plano de aplicação aprovado, exceto nos casos abaixo
enumerados, hipóteses em que as mesm as ficarão retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes:
- quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebido, na forma da legislação aplicável, inclusive
mediante procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão descentralizador dos recursos ou pelos órgãos
competentes do controle interno da Administração;
II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases programadas,
práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Pública nas contratações e demais atas praticados na execução do convênio, ou
o inadimplemento do executor com relação a outras cláusulas conveniais básicas;
III - quando a executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe repassadar dos recursos ou por integrantes do respectiva
sistema de controle interno.
Art. 140. No convênio é vedado:
- previsão de pagamento de taxa de administração ou outras formas de remuneração ao convenente;
li - transpasse, cessão ou transferência a terceiros da execução do objeto do convênio.
Art. 141. A ampliação do abjeto do convênio dependerá de prévia aprovação de projeto de trabalho adicional e da comprovação da execução das
etapas anteriores com a devida prestação de cantos.
Art. 142. A ampliação do objeta da convênio e a prorrogação de seu prazo de vigência serão formalizadas mediante termo aditivo.
Art. 143. Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão, obrigatoriamente, aplicadas em cadernetas de poupança de instituição financeira
oficial se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberta
lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização das mesmos verificar-se em prazos menores que um mês.
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JE UÇ li Art. 144. As receitas financeiras auferidas na formo do artigo anterior serão obrigatoriamente computados o crédito do convénio e aplicados,
exclusivamente, no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo especifico que integrará os prestações de contos do ajuste.
Art. 145. Quando do conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os soldos financeiros remanescentes, inclusive os
provenientes dos receitas obtidas dos aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassodor dos recursos, no prazo
improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob peno da imediato instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pela
autoridade competente do órgão ou entidade titular dos recursos.
Art. 146. Aplicam-se as disposições desta lei, no que couber, aos acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por qualquer dos
Poderes do Estado, órgãos e entidades de sua Administração direto ou indireto, entre si ou com outras pessoas de direito público ou privado.
A Lei Estadual nQ 8.666/93, disciplina os convênios em seu art. 116 e seguintes, devendo cada um dos itens
elencados ser observados, no caso que couber, sob pena de não reconhecimento da legalidade do convênio pelo
Tribunal de
Contas da União, o que pode levar a devolução de recursos e a desaprovação das contas institucionais, o que
automaticamente veda a concessão de recursos financeiros a instituição na esfera estadual e federal.
1e18615611993
Art. 116. Aplicam-se os disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e Outros instrumentos congêneres celebrados
por órgãos e entidades do Administração.
§ 12 A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pelo organização interessado, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:
- identificação do objeto a ser executado;
II - metas a serem atingidas;
III - etapas ou fases de execução;
lv- plano de aplicação dos recursos financeiros;
V- cronograma de desembolso;
Vi - previsão de início efim do execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas;
VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do
objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador.
2° Assinado o convênio, a entidade ou órgão repossodor dará ciência do mesmo à Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva.
§ 3° As parcelas do convênio serão liberadas em estrito conformidade com aplano de aplicação aprovado, exceto nos casos a seguir, em que
os mesmas ficarão retidas até o saneamento das impropriedades ocorrentes:
- quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente recebida, na formo da legislação aplicável,
inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão descentralizador das recursos ou pela órgão competente do sistema de controle interno da Administração Pública;
II - quando verificado desvio de finalidade no aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento das etapas ou fases
programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais de Administração Público nas contratações e demais atos praticados na execução
do convênio, ou o inadimplemento do executar com relação a Outras cláusulas conveniais básicos;
III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe repassodor dos recursos ou por integrantes da
respectivo sistema de controle interno.
§ 4° Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão obrigatoriamente aplicados em cadernetas de poupança de instituição financeira
oficial se a previsão de seu uso for igual ou superiora um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto
lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês.
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§ Se As receitas financeiras auferidas na forma do parágrafo anterior serão obrigatoriamente computados a crédito do convênio e aplicados,
exclusivamente, no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas do ajuste.
§ 6e Quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do convênio, acordo ou ajuste, os soldos financeiros remanescentes, inclusive os
provenientes das receitas obtidas dos aplicações financeiras realizados, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos, no prazo
improrrogável de 30 (trinta) dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de contas especial do responsável, providenciada pelo
autoridade competente do órgão ou entidade titular dos recursos
De acordo com ambas as legislações acima citadas, o convênio deve ser acompanhado de um projeto ou plano
de trabalho para desenvolvimento conjunto com a fundação, devidamente aprovados pelos órgãos competentes, no
qual devem ser definidos precisamente, dentre outros que a Instituição estabelecer e, nos casos que couber:
a) O objeto, projeto básico, prazo de execução limitado no tempo, bem como os resultados esperados, metas e
respectivos indicadores;
b) Os recursos da instituição envolvidos, com os ressarcimentos pertinentes;
C) Os participantes do projeto vinculados à instituição, autorizados a participar do projeto, sendo informados os
valores das bolsas a serem concedidas;
d) Previsão das prestações de serviços de pessoas físicas ou jurídicas a serem realizados, bem como o valor a ser
pago;
e) Previsão, descrição e valor dos bens que devem ser adquiridos para a execução do projeto ou programa;
f) Cronograma de desembolso;
g) Prazo detalhado da execução do projeto;
Após, a exposição genérica da forma que deve ser estabelecida juridicamente, a relação entre as Instituição e
uma Fundação de apoio, passamos a análise da minuta de resolução que estabelece normas gerais para a celebração
de convênios com Fundações de Apoio no âmbito da UEPG.
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UNWERSDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
MINUTA
RESOLUÇÃO C.A de 2015
Estabelece normas gerais para a celebração de convênios com
Fundações de Apoio no âmbito da UEPG.
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições
legais e estatutárias, na reunião do dia , considerando os termos do expediente
autuado no Protocolo Geral da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde se
consubstanciou no processo n° /2015, aprovou e eu, Reitor, sanciono a seguinte
Resolução:
Art.19 - A critério do Conselho de Administração, a UEPG poderá celebrar convênios com fundações de apoio sem fins
lucrativos, com vistas à consecução de objetivos comuns em prol do ensino, pcsquisa, extensão e desenvolvimento
institucional, científico, tecnológico c Inovação da Universidade Estadual de Ponta Grossa. desenvolvimento
institucional seja no ensino, pesquisa, extensão ou nas ações voltadas para a inovação.
Parágrafo único A fundação de apoio dcvcrá possuir órgão delibcrativo superior composto, cm sua maioria, por
mcmbros oriundos da comunidade univcrsitária, bem como tcr entre suas finalidades o apoio ao ensino, pesquisa,
extensão e descnvolvimento institucional, científico e tecnológico cm colaboração com a Universidade Estadual de
Ponta Grossa.
§ 1° - A fundação de apoio deverá possuir órgão deliberativo superior composto, em sua maioria, por membros
oriundos da comunidade universitária, bem como ter entre suas finalidades o apoio ao ensino, pesquisa, extensão e
desenvolvimento institucional, científico e tecnológico em colaboração com a Universidade Estadual de Ponta Grossa.
§ 2 - Considera-se desenvolvimento institucional, os programas, ações, projetos e atividades, inclusive aqueles &
natureza infra-estrutural, material e laboratorial que levem à melhoria mensurável das condições das Instituições de
Ensino Superior e de pesquisa científica e tecnológica para o cumprimento eficiente e eficaz de sua missão
institucional, de acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional aprovado pelo órgão superior da instituição,
vedado em qualquer caso, a contratação de objetos genéricos, desvinculados de projetos específicos.
Art. 22 - Os instrumentos de convênio deverão estar acompanhados de plano de trabalho, previamente aprovado
pelos órgãos competentes da UEPG, e deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:
- Identificação do objeto a ser executado;
II - Metas a serem atingidas e respectivos indicadores;
III- Etapas ou fases de execução;
IV- Origem dos recursos financeiros; V - Plano de aplicação dos recursos financeiros, contendo, inclusive, a lista de equipamentos a serem adquiridos, com
os respectivos valores, os valores a serem pagos a pessoas físicas e jurídicas e os valores das bolsas a serem
concedidas;
VI - Orçamento detalhado em planilhas, e correspondente croriograma de desembolso;
Vil- Previsão de início e final da execução do objeto, bem como da conclusão das etapas ou fases programadas;
Art. 3 - No convênio é vedado:
- objetos genéricos;
II - previsão de pagamento pela UEPG de taxa de administração ou outras formas de remuneração à f de
apoio;
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UNIVERS I DADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA III - a subcontratação total do objeto ou a subcontratação das parcelas mais relevantes por parte da fundaçãobem
azim a SElheeRtFataçãe de outras fundações de apoio como cxccutoras da totalidade ou me smo dc parte do projeto)
IV - contratação de pessoal e serviços, pela fundação de apoio, para atender necessidades de caráter permanente da
UEPG;
V - utilização de agentes universitários e docentes da UEPG, durante o horário de trabalho, para a consecução de
atividades estipuladas nos convênios como obrigações a cargo da fundação de apoio.
VI - a existência de projetos sequenciais no tempo, sem a necessária justificativa técnica ou acadêmica;
VII - Realizar despesas com publicidade, salvo a de caráter educativo, informativo ou de orientação social, da qual não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal e desde que previstas no Plano de
Trabalho;
VIII - a intermediação das fundações de apoio para aquisição de bens para Instituição, salvo se estes forem para o
desenvolvimento das ações do projeto e esteja prevista a aquisição do mesmo no projeto;
IX - utilizar a fundação de apoio sob o argumento de busca de desenvolvimento institucional, para obtenção de
atividades de manutenção predial e de infraestrutura, conservação, limpeza vigilância, tarefas técnico-administrativas
de rotina;
X - transferir a execução de atividades administrativas próprias;
X 1- transferir, para as fundações de apoio, recursos destinados à execução de obras ou serviços de engenharia, tendo
em vista o não-enquadramento desta atividade no conceito de desenvolvimento institucional;
XII - a utilização do convênio para arrecadação de receitas ou execução de despesas desvinculadas de seu objeto;
XIII - a utilização de fundos de apoio institucional da fundação de apoio ou mecanismos similares para execução direta
de projetos;
XIV - Concessão de bolsas de ensino para o cumprimento de atividades regulares de magistério na graduação e pós-
graduação nas instituições apoiadas;
XV - concessão de bolsas para pagamento do servidor para atividades que fazem parte de suas funções;
XVI- a assinatura de termo aditivo com alteração do objeto ou das metas;
XVII- a alteração de metas constantes do Plano de Trabalho sem a anuência da concedente;
IX- a utilização de recursos em finalidade diversa ou destoante da estabelecida no instrumento, ainda que em
caráter de emergência;
XX- a realização de despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive referentes a
pagamentos ou recolhimentos fora do prazo;
XXI- a transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres,
excetuadas creches e escolas para o atendimento pré-escolar;
XXII- o pagamento, a qualquer título, a servidor da administração pública ou empregado de empresa pública ou de
sociedade de economia mista, por serviços de consultaria ou assistência técnica, inclusive custeados com recursos
provenientes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados com órgãos ou entidades de
direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras.
XXIII- favorecer na composição da equipe do projeto a participação de cônjuges e parentes de servidores da
instituição, não integrantes dos quadros das lES, bem como a contratação de empresas, pelas fundações de apoio, nas
quais participem de alguma forma, ou ainda o direcionamento de bolsas em benefício dessas pessoas;
XXIV-a previsão de que a Instituição pague os débitos contraídos Fundação;
XXV- a previsão de que a Instituição se responsabilize solidariamente ou subsidiariamente, nas relações jurídicas
estabelecidas pela fundação com terceiros, sejam estas pessoas físicas ou jurídicas.
Art. 49_ Os processos destinados à celebração de convênio deverão ser instruídos com os seguintes documentos, no
que couber:
- Ato constitutivo da fundação convenente, aprovado pelo Ministério
Público do Estado do Paraná, devidamente registrado;
li - comprovação de que a pessoa que assinará o convênio detém competência para este fim específico-
III - prova de regularidade da convenente para com as Fazendas Públicas;
Praça Santos Andrade n 1 - CEP 84.010-919 - Óentro, Ponta Grossa-Paraná - PABX: 042 220-30 Av Gen. Carlos Cavalcanti n o 4748, CEP 84.030-900 Campus Universitário W245;0R0 ' 3
.uepg.brwww - Procuradoria Jurídica - E-mail: projuruepg.br
UE ! 7S'' UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA IV - prova de regularidade da convenente para com a Seguridade Social (INSS), mediante a apresentação da Certidão
Negativa de Débitos (CND), e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mediante a apresentação do
Certificado de Regularidade de Situação (CRS);
V - plano de trabalho detalhado na forma do artigo anterior, com a clara identificação das ações a serem
implementadas e da quantificação de todos os elementos, devidamente aprovado pelos órgãos competentes da
UEPG;
VI- prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante a apresentação de CND.
VII - informação das metas a serem atingidas com o convênio;
VIII -justificativa da relação entre custos e resultados, inclusive para aquilatação da equação custo/benefício do
desembolso a ser realizado pela Administração em decorrência do convênio;
IX - especificação das etapas ou fases de execução, estabelecendo os prazos de início e conclusão de cada etapa ou
fase programada;
X - orçamento devidamente detalhado em planilha;
XI - plano de aplicação dos recursos financeiros;
XII - correspondente cronograrna de desembolso; XIII - indicação das fontes de recurso e dotação orçamentária que assegurarão a integral execução do convênio;
XIV - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois
subseqüentes;
XV - declaração do ordenador de que a despesa tem adequação orçamentária e financeira com a Lei Orçamentária
Anual e compatibilidade com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;
XVI - declaração do ordenador de despesa de que existe disponibilidade de caixa para pagamento das despesas decorrentes de convênio a ser celebrado nos dois últimos quadrimestres do mandato.
Art. 5—A minuta de convênio deverá ser adequada ao disposto nos artigos anteriores, devendo, ainda:
1- estipular detalhamento do objeto do convênio, de forma precisa e definida;
II- contemplar especificação das ações, item por item, do plano de trabalho, principalmente às que competirem à
fundação de apoio desenvolver;
III- contemplar forma e prazos para prestações de contas;
IV- estipular direitos e obrigações das partes;
V- contemplar a indicação do agente público que, por parte da UEPG, fará o acompanhamento e a fiscalização do convênio, bem como a forma do acompanhamento, por meio de relatórios, inspeções, visitas e atestação da
satisfatória realização do objeto do convênio;
VI- estipular a previsão da necessidade de abertura de conta específica para aplicação dos recursos repassados;
Art. 62 - A Universidade deverá:
- o controlar os prazos de vigência dos convênios;
II - orientar a outra parte realizar todas as suas obrigações de acordo com a legislação de convênios;
III- ter controles centralizados de todos os convênios com a Fundação, bem como dos projetos executados e/ou
desenvolvidos;
IV- controlar rigorosamente a arrecadação de receitas ou a execução de despesas das unidades gestoras por
intermédio de fundações de apoio, com vistas a evitar o início ou prosseguimento da execução financeira dessas
atividades sem a existência de contrato ou convênio devidamente formalizado;
V- determinar o momento em que a transferência de bens ao patrimônio da lES de forma vinculada à prestação de
contas de cada contrato ou convênio com fundações de apoio, evitando a incorporação em lotes periódicos que
dificultem a correlação de cada bem ao projeto onde foi utilizado;
VI- fiscalizar a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, a fim de que sejam realizados de acordo com as normas
institucionais;
VII- analisar a prestação de contas da Fundação, com a devida segregação de funções entre coordenadores e
avaliadores de projetos, mediante a produção de um laudo de avaliação que ateste a regularidade de todas as despesas arroladas, em conformidade com a legislação aplicável, confira o alcance de todas as metas quantitativas e
qualitativas constantes do plano de trabalho, bem como assegure o tombamento tempestivo dos bens adquiridos no
projeto, além de delimitar e personalizar a responsabilidade na liquidação;
VII-poderá, em caso de não apresentação da prestação de contas, realizar auditorias na FAU;
VIII- definir o modo que ocorrerá à repartição de receitas e recursos oriundos dos projetos em
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0.
EPG UNIVERS I DADE ESTADUAL DE PONIA GROSSA
Art. 72 A Fundação de Apoio deverá:
- submeter-se à fiscalização financeira, contábil, operacional e patrimonial pela UEPG, com relação aos convênios
celebrados com a instituição;
II -somente executar ações diretamente vinculadas a programa ou projeto previamente aprovado pelos órgãos
competentes da UEPG;
III - doar à UEPG os bens móveis e imóveis adquiridos em decorrência dos convênios celebrados, imediatamente após
o encerramento da execução dos mesmos;
IV - repassar à UEPG, mediante depósito em sua conta única, os valores a ela destinados nos projetos específicos;
V - constituir fundo de reserva (passivo contingente) para pagamento de verbas trabalhistas que possam vir a ser
reclamadas pelo pessoal contratado nos convênios com a UEPG, quando for o caso;
Vi - observar os princípios da moralidade, impessoalidade e economicidade nas aquisições de produtos e contratações
de serviços, sendo necessário, no mínimo, a realização de cotação de preços no mercado antes da contratação;
Vil - deter inquestionável reputação ético-profissional.
VIII - apresentar relatórios periódicos e finais sobre a execução do objeto, nos prazos estabelecidos em convênios
específicos.
IX - controlar os prazos de vigência dos convênios;
X - publicar o extrato do convênio;
XI- cumprir a legislação específica sobre os convênios, bem como demais pertinentes ao objeto a ser executado;
XII- observar o princípio da publicidade de todos os projetos, pianos de trabalho e seleções para concessão de bolsas
(inclusive seus resultados e valores), por todos os meios disponíveis, especialmente através do portal das conveniadas,
a fim de que toda a comunidade acadêmica tome conhecimento das atividades que serão realizadas;
XIII- criar conta bancária especifica, individualizada por contrato/convênio,para a guarda e gerenciamento de recursos financeiros oriundos de quaisquer projetos estabelecidos;
XIV - manter registros centralizados de todos os projetos executados e/ou desenvolvidos em conjunto com a
Instituição;
XV- providenciar o recolhimento à conta única da universidade dos ingressos de todos os recursos que lhe são
legalmente devidos;
Art. 8 - Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão, obrigatoriamente, aplicados em cadernetas de
poupança de instituição financeira oficial se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de
aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização dos mesmos verificar-se em prazos menores que um mês.
Art. 9- As receitas financeiras auferidas na forma do artigo anterior serão obrigatoriamente computadas a crédito do
convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que
integrará as prestações de contas do ajuste.
Art. io - é vedada a cessão de agentes universitários e docentes da UEPG à Fundação de apoio.
Parágrafo único - Os agentes universitários e docentes da UEPG poderão desenvolver atividades previstas em Plano de
Trabalho de Convênios, podendo ser remunerados em conformidade com a legislação aplicável, ressalvados os casos
em que haja conflito de interesses.
Art.11 - Os instrumentos de convênio deverão estabelecer a forma e os prazos de apresentação de relatórios e
prestações de contas pela Fundação de apoio.
Parágrafo primeiro - A UEPG poderá solicitar, a qualquer tempo, que a Fundação de apoio apresenteelatórios
parciais das atividades em curso, bem como da situação financeira do convênio.
0 90
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UNWERSDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Parágrafo segundo- A Fundação de apoio deverá disponibilizar à UEPG, quando esta entender necessário, o exame de
toda a documentação comprobatória relativa aos convênios específicos.
Art. 11 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Administração.
Art.12 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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Universidade Estadual de Ponta Grossa Pró-Reitoria de Planejamento Diretoria de Planejamento Institucional
PROCESSO N° 09545, de 07/0712015
INTERESSADO: PROCURADORIA JURÍDICA.
ASSUNTO: Encaminha minuta de Resolução CA que estabelece normas
gerais para a celebração de convênios com Fundação de Apoio no âmbito
da UEPG.
ANÁLISE TÉCNICA
Trata-se de análise técnica referente à proposta de minuta de
Resolução CA que estabelece normas gerais para celebração de
convênios com Fundação de Apoio no âmbito da UEPG.
A proposta originária da Procuradoria Jurídica desta
Instituição foi, inicialmente, encaminhada através do Ofício n° 11612015 -
PROJUR, datado de 0610712015, ao Magnífico Reitor acompanhada de
uma minuta de resolução.
Seguindo-se os trâmites, o processo foi enviado à PROAD e
na sequência, veio a esta DPI/PROPLAN.
Tendo em vista a complexidade da matéria, houve solicitação,
por parte do Sr. Procurador da PROJUR, do retorno do processo à sua
origem para fins de adaptação e complementação, visando adequação da
minuta à legislação vigente que versa sobre a matéria.
Após, o processo contendo a minuta reformulada pela
PROJUR, retornou para análise por parte desta Diretoria, o que faremos
a seguir. Av. General Carlos Cavalcanti, 4748— Compus
Uvaranas 81 CEP 84030-900 — Ponta Grossa - PR - Brasil
Fone: (42) 3220-3253 - [email protected] www.uepg.br/proplan
Universidade Estadual de Ponta Grossa Pró-Reitoria de Planejamento Diretoria de Planejamento Institucional
Pois bem, cumpre destacar aqui o profícuo trabalho
desenvolvido pela PROJUR, contemplando a propositura de uma minuta
final, com o que de mais atual existe na legislação dedicada ao tema e, a
incorporação dessas peculiaridades e particularidades no contexto da
normativa interna da UEPG.
Cabe, a esta Diretoria, mormente a criteriosa e cuidadosa
atenção dedicada e, sem desmerecer todo trabalho efetuado,
apresentarmos algumas sugestões quanto a elaboração e redação da
minuta final.
Para tanto, aproveitaremos a própria minuta elaborada para
efetuarmos as modificações necessárias, a qual servirá de base para as
deliberações das Instâncias Superiores da UEPG.
Era o que tínhamos a relatar.
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/ Pau!jMauRedkva / Dirftor
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RESOLUÇÃO CA N° XX DE XXXXXXX DE 2016.
Estabelece normas gerais para a celebração de convênios com Fundação de Apoio no âmbito da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG.
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, na reunião do dia XX/XX/XXXX, considerando os termos do expediente autuado no Protocolo Geral da Universidade Estadual de Ponta Grossa, onde se consubstanciou no processo n° 09545 12015, aprovou e eu, Reitor, sanciono a seguinte Resolução:
Art. 1 0 A critério do Conselho., de Administração, a Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG poderá celebrar convênios com Fundação de Apoio sem fins lucrativos, com vistas à consecução de objetivos comuns em prol do desenvolvimento institucional seja.no ensino, pesquisa, extensão ou nas ações voltadas para a inovação.
§ 1° A Fundação de Apoio deverá possuir órgão deliberativo superior composto, em sua maioria, por membros oriundos da comunidade universitária, bem como ter entre suas finalidades o apoio ao ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento institucional, científico e tecnológico em colaboração com a UEPG.
§ 2° Considera-se desenvolvimento institucional, os programas, ações, projetos e atividades, inclusive aqueles de natureza infraestrutural, material e laboratorial que levem à melhoria mensurável das condições das
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Instituições de Ensino Superior - lES e de pesquisa científica e tecnológica para o cumprimento eficiente e eficaz de sua missão institucional, de acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI aprovado pelo órgão superior da instituição, vedado em qualquer caso, a contratação de objetos genéricos, desvinculados de projetos específicos.
Art. 20 Os instrumentos de convênio deverão estar acompanhados de plano de trabalho, previamente aprovado pelos órgãos competentes da UEPG, e deverão conter, no mínimo, as seguintes informações:
1 - Identificação do objeto a ser executado; II - metas a serem atingidas e respectivos indicadores; III - etapas ou fases de execução; IV - origem dos recursos financeiros; V - plano de aplicação dos recursos financeiros, contendo,
inclusive, a lista de equipamentos a serem adquiridos, com os respectivos valores, os valores a serem pagos a pessoas físicas e jurídicas e os valores das bolsas a serem concedidas;
VI - orçamento detalhado em planilhas, e correspondente cronograma de desembolso;
VII - previsão de início e final da execução do objeto, bem como da conclusão das etapas ou fases programadas;
Art. 30 No convênio é vedado:
- Objetos genéricos; II - previsão de pagamento pela UEPG de taxa de administração
ou outras formas de remuneração .à Fundação de Apoio; III - a subcontratação total do objeto ou a subcontratação das
parcelas mais relevantes por parte da Fundação de Apoio; IV - contratação de pessoal e serviços, pela Fundação de Apoio,
para atender necessidades de caráter permanente da UEPG; V - utilização de agentes universitários e docentes da UEPG,
durante o horário de trabalho, para a consecução de atividades estipuladas nos convênios como obrigações a cargo da Fundação de Apoio;
VI - a existência de projetos sequenciais no tempo, sem a necessária justificativa técnica ou acadêmica;
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VII - realizar despesas com publicidade, salvo a de caráter educativo, informativo ou de orientação social, da qual não constem nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal e desde que previstas no Plano de Trabalho;
VIII - a intermediação da Fundação de Apoio para aquisição de bens para a Instituição, salvo se estes forem para o desenvolvimento das ações do projeto e esteja prevista a aquisição do mesmo no projeto;
IX - utilizar a Fundação de Apoio sob o argumento de busca de desenvolvimento institucional, para obtenção de atividades de manutenção predial e de infraestrutura, conservação, limpeza, vigilância e tarefas técnico-administrativas de rotina;
X - transferir a execução de atividades administrativas próprias; XI - transferir, para a Fundação de Apoio, recursos destinados à
execução de obras ou serviços de engenharia, tendo em vista o não-enquadra-mento desta atividade no conceito de desenvolvimento institucional;
XII - a utilização do convênio para arrecadação de receitas ou exe-cução de despesas desvinculadas de seu objeto;
XIII - a utilização de fundos de apoio institucional da Fundação de Apoio ou mecanismos similares para execução direta de projetos;
XIV - concessão de bolsas de ensino para o cumprimento de ati-vidades regulares de magistério na graduação e pós-graduação nas instituições apoiadas;
XV - concessão de bolsas para pagamento do servidor para atividades que fazem parte de suas funções;
XVI - a assinatura de termo aditivo com alteração do objeto ou das metas;
XVII - a alteração de metas constantes do Plano de Trabalho sem a anuência da concedente;
XVIII - a utilização de recursos em finalidade diversa ou destoante da estabelecida no instrumento, ainda que em caráter de emergência;
XIX - a realização de despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos fora do prazo;
XX - a transferência de recursos para clubes, associações de servidores ou quaisquer entidades congêneres, excetuadas creches e escolas para o atendimento pré-escolar;
XXI - o pagamento, a qualquer título, a servidor da administração pública ou empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, por serviços de consultoria ou assistência técnica, inclusive custeados com recursos provenientes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos
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congêneres, firmados com órgãos ou entidades de direito público ou privado, nacionais ou estrangeiras;
XXII - favorecer na composição da equipe do projeto a participação de cônjuges e parentes de servidores da instituição, não integrantes dos quadros das lES, bem como a contratação de empresas, pela Fundação de Apoio, nas quais participem de alguma forma, ou ainda o direcionamento de bolsas em benefício dessas pessoas;
XXIII - a previsão de que a Instituição pague os débitos contraídos pela Fundação de Apoio;
XIV - a previsão de que a Instituição se responsabilize solidariamente ou subsidiariamente, nas relações jurídicas estabelecidas pela Fundação de Apoio com terceiros, sejam estas pessoas físicas ou jurídicas.
Art. 40 Os processôs destinados à celebração de convênio deve-rão ser instruídos com os seguintes documentos, no que couber:
- Ato constitutivo da Fundação de Apoio convenente, aprovado pelo Ministério Público do Estado do Paraná, devidamente registrado;
II - comprovação de que a pessoa que assinará o convênio detém competência para este fim específico -
111 - prova de regularidade da convenente para com as Fazendas Públicas;
IV - prova de regularidade da convenente para com a Seguridade Social (INSS), mediante a apresentação da Certidão Negativa de Débitos (CND), e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mediante a apre-sentação do Certificado de Regularidade de Situação (CRS);
V - plano de trabalho detalhado na forma do artigo anterior, com a clara identificação das ações a serem implementadas e da quantificação de todos os elementos, devidamente aprovado pelos órgãos competentes da UEPG;
VI - prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Jus-tiça do Trabalho, mediante a apresentação de CND;
VII - informação das metas a serem atingidas com o convênio; VIII - justificativa da relação entre custos e resultados, inclusive
para aquilatação da equação custo/benefício do desembolso a ser realizado pela Administração em decorrência do convênio;
IX - especificação das etapas ou fases de execução, estabele-cendo os prazos de início e conclusão de cada etapa ou fase programada;
X - orçamento devidamente detalhado em planilha; Av. General Carlos Cavalcanti, 4748— Compus
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Xl - plano de aplicação dos recursos financeiros; XII - correspondente cronograma de desembolso; XIII - indicação das fontes de recurso e dotação orçamentária
que assegurarão a integral execução do convênio; XIV - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício
em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes; XV - declaração do ordenador de que a despesa tem adequação
orçamentária e financeira com a Lei Orçamentária Anual - LOA e compatibili-dade com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias -LDO;
XVI - declaração do ordenador de despesa de que existe dispo-nibilidade de caixa para pagamento das despesas decorrentes de convênio a ser celebrado nos dois últimos quadrimestres do mandato.
Art. 50 A minuta de convênio deverá ser adequada ao disposto nos artigos anteriores, devendo, ainda:
- Estipular detalhamento do objeto do convênio, de forma precisa e definida;
II - contemplar especificação das ações, item por item, do plano de trabalho, principalmente às que competirem à Fundação de Apoio desenvolver;
III - contemplar forma e prazos para prestações de contas; IV - estipular direitos e obrigações das partes; V - contemplar a indicação do agente público que, por parte da
UEPG, fará o acompanhamento e a fiscalização do convênio, bem como a forma do acompanhamento, por meio de relatórios, inspeções, visitas e atestação da satisfatória realização do objeto do convênio;
VI - estipular a previsão da necessidade de abertura de conta específica para aplicação dos recursos repassados;
Art. 60 A Universidade Estadual de Ponta Grossa deverá:
- Controlar os prazos de vigência dos convênios; II - orientar a outra parte na realização de todas as suas
obrigações de acordo com a legislação de convênios; III - ter controles centralizados de todos os convênios com a
Fundação de Apoio, bem como, dos projetos executados e/ou desenvolvidos; IV - controlar rigorosamente a arrecadação de receitas ou a
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execução de despesas das unidades gestoras por intermédio de Fundação de Apoio, com vistas a evitar o início ou prosseguimento da execução financeira dessas atividades sem a existência de contrato ou convênio devidamente formalizado;
V - determinar o momento em que a transferência de bens ao patrimônio da lES de forma vinculada à prestação de contas de cada contrato ou convênio com Fundação de Apoio, evitando a incorporação em lotes periódicos que dificultem a correlação de cada bem ao projeto onde foi utilizado;
VI - fiscalizar a oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu, a fim de que sejam realizados de acordo com as normas institucionais;
VII - analisar a prestação de contas da Fundação de Apoio, com a devida segregação de funções entre coordenadores e avaliadores de projetos, mediante a produção de um laudo de avaliação que ateste a regularidade de todas as despesas ar-roladas, em conformidade com a legislação aplicável, confira o alcance de todas as metas quantitativas e qualitativas constantes do plano de trabalho, bem como assegure o tombamento tempestivo dos bens adquiridos no projeto, além de delimitar e personalizar a responsabilidade na liquidação;
VIII - poderá, em caso de no apresentação da prestação de contas, realizar auditorias na Fundação deApoio;
IX - definir o modo que ocorrerá à repartição de receitas e recursos oriundos dos projetos em parceria;
Art. 7 0 A Fundação de Apoio deverá:
- Submeter-se à fiscalização financeira, contábil, operacional e patrimonial pela UEPG, com relação aos convênios celebrados com a instituição;
II - somente executar ações diretamente vinculadas a programa ou projeto previamente aprovado pelos órgãos competentes da UEPG;
III - doar à UEPG os bens móveis e imóveis adquiridos em decorrência dos convênios celebrados, imediatamente após o encerramento da execução dos mesmos;
IV - repassar à UEPG, mediante depósito em sua conta única, os valores a ela destinados nos projetos específicos;
V - constituir fundo de reserva (passivo contingente) para pagamento de verbas trabalhistas que possam vir a ser reclamadas pelo pessoal contratado nos convênios com a UEPG, quando for o caso;
VI - observar os princípios da moralidade, impessoalidade e Av. General Carlos Cavalcanti, 4748— Compus
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economicidade nas aquisições de produtos e contratações de serviços, sendo necessário, no mínimo, a realização de cotação de preços no mercado antes da contratação;
VII.- deter inquestionável reputação ético-profissional; VIII - apresentar relatórios periódicos e finais sobre a execução do
objeto, nos prazos estabelecidos em convênios específicos; IX - controlar os prazos de vigência dos convênios; X - publicar o extrato do convênio; XI - cumprir a legislação específica sobre os convênios, bem
como, aquelas pertinentes ao objeto a ser executado; XII - observar o princípio da publicidade de todos os projetos,
planos de trabalho e seleções para conôessão de bolsas (inclusive seus resultados e valores), por todos os meios disponíveis, especialmente através do portal das conveniadas, a fim de que toda a comunidade acadêmica tome conhecimento das atividades que serão realizadas;
XIII - criar conta bancária específica, individualizada por contrato/convênio, para a guarda e gerenciamento de recursos financeiros oriundos de quaisquer projetos estabelecidos;
XIV - manter registros centralizados de todos os projetos executados e/ou desenvolvidos em conjunto com a Instituição;
XV - providenciar o recolhimento à conta única da universidade dos ingressos de todos os recursos que lhe são legalmente devidos.
Art. 81 Os saldos de convênio, enquanto não utilizados, serão, obrigatoriamente, aplicados em cadernetas de poupança de instituição finan-ceira oficial se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês, ou em fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da dívida pública, quando a utilização dos mesmos verifi-car-se em prazos menores que um mês.
Art. 91 As receitas financèiras auferidas na forma do artigo anterior serão obrigatoriamente computadas, a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade., devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas do ajuste.
Art. 10 É vedada a cessão de agentes universitários e docentes da UEPG à Fundação de Apoio.
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Parágrafo único. Os agentes universitários e docentes da UEPG poderão desenvolver atividades previstas em Plano de Trabalho de Convênios, podendo ser remunerados em conformidade com a legislação aplicável, ressalvados os casos em que haja conflito de interesses.
Art. 11 Os instrumentos de convênio deverão estabelecer a forma e os prazos de apresentação de relatórios e prestações de contas pela Fundação de Apoio.
- § 1 0 A UEPG poderá solicitar, a qualquer tempo, que a Fundação / de Apoio apresente relatórios parciais das atividades em curso, bem como da
situação financeira do convênio.
§ 20 A Fundação de Apoio deverá disponibilizar à UEPG, quando esta entender necessário, o exame de toda a documentação comprobatória relativa aos convênios específicos.
Art. 12 Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho de Administração - CA, observadas, as disposições desta Resolução, os demais instrumentos normativos da UEPG e a legislação pertinente.
Art.13 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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