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Introdução à solidificação
1º semestre / 2016
Universidade Estadual de Ponta Grossa Departamento de Engenharia de Materiais Disciplina: Ciência dos Materiais 1
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• Mudança do estado líquido para o sólido
• Raio crítico
• Mecanismos de crescimento
• Curvas de resfriamento
• Estrutura de lingotes
• Processos de fundição
Solidificação
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• Nucleação
• Em materiais que cristalizam, envolve mudança de
uma situação de ordem a curto alcance para ordem a
longo alcance
• Alguns materiais não apresentam ordem a longo
alcance após a solidificação, permanecendo amorfos.
Exemplo: vidro
• Materiais poliméricos podem desenvolver
cristalinidade parcial durante a solidificação
Solidificação
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Nucleação
• Nucleação homogênea
• Nucleação heterogênea
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Adapted from Fig. 4.14(b), Callister & Rethwisch 8e.
estrutura de grãos cristais crescendo núcleos
líquido
Nucleação
• Nucleação homogênea
• Nucleação heterogênea
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Nucleação homogênea
núcleos líquido
r* = raio crítico: para r < r* núcleos retraem; para r >r* núcleos crescem
(para reduzir energia) Adapted from Fig.10.2(b), Callister & Rethwisch 8e.
Nucleação homogênea e energia
DGT = Energia livre total
= DGS + DGV
Energia livre de superfície- destabiliza
os núcles (consome energia para criar
uma interface)
D 24 rGS
= tensão superficial
Energia livre de volume–
estabiliza os núcleos (libera energia)
DD GrGV3
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4
volume de unidade
volume de livre energiaG D
Nucleação homogênea – raio crítico
DG = Energia livre total = DGV + DGS
Nucleação homogênea – raio crítico
TH
Tr
f
m
DD
2*
Nota: DHf e são fracamente dependentes de DT
r* diminui quando DT aumenta
Para DT típicos r* ~ 10 nm
DHf = calor latente de fusão
Tm = temperatura de fusão
= energia livre de superfície
DT = Tm - T = superresfriamento
r* = raio crítico
Valores típicos
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Nucleação heterogênea
• Sólido se forma em uma impureza
• Assume raio crítico com um menor aumento na energia de superfície
• Nucleação heterogênea ocorre em super-resfriamentos relativamente menores
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Aplicação da nucleação controlada
• Aumento de resistência por redução de tamanho de grão
Liga Al-3% Si. (a) Sem inoculante. (B) Inoculante 0,05% Ti. Ataque: reagente de Keller concentrado.
Adaptado de: Arango e Martorano. 14º CONAF. 2009
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Mecanismos de crescimento
• Crescimento dos núcleos estáveis
• Natureza do crescimento depende de como o calor é removido
• Dois tipos de calor devem ser removidos
– Calor específico
– Calor latente de fusão (DHf )
• Mecanismos de crescimento
– Crescimento planar
– Crescimento dendrítico
Sua forma de
remoção determina o
mecanismo de
crescimento do
material e a estrutura
final do fundido
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Crescimento planar
• Ocorre em líquidos bem inoculados em condições de equilíbrio
Calor latente
de fusão deve
ser removido
da interface
sólido-líquido
por condução
Tsólido < TM
Protuberância
está cercada
por líquido
com T > TM
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Crescimento dendrítico • Ocorre em líquidos com baixa nucleação
Líquido super-resfriado
Tlíquido < TM
Condução de calor
latente de fusão
para o líquido
super-resfriado
Tlíquido aumenta em
direção à TM
Crescimento
dendrítico continua
até que Tlíquido = TM
Início de
crescimento planar Vídeo 1 Vídeo 2
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Tempo de solidificação e tamanho da
dendrita • Regra de Chnorinov
ts = tempo para um fundido simpes solidificar completamente
V = volume do fundido
A = área da superfície do fundido em com contato com molde
n = constante
B = constante do molde
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Tempo de solidificação e tamanho da
dendrita • SDAS
secondary dendrite arm spacing
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Tempo de solidificação e tamanho da
dendrita • SDAS
secondary dendrite arm spacing
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Curvas de resfriamento
Resfriamento normal do líquido
Remoção de calor específico
Metal puro
Inoculação deficiente
Metal puro
Inoculação adequada
Super-
resfriamento para
nucleação
homogênea (B-C)
Ponto C
Início da
nucleação
Liberação de calor latente de
fusão
Aumento da temperatura do
líquido Recalescência
Estrutura de lingotes
Defeitos na solidificação
• Retração
• Retração interdendrítica
• Porosidade por gás
Defeitos na solidificação • Retração
Defeitos na solidificação • Retração interdendrítica
Processos de fundição
Processos de fundição
Lingotamento contínuo
Lingotamento contínuo
Lingotamento contínuo
Solidificação direcional e crescimento de
monocristais
Solidificação de polímeros
Bibliografia
– Askeland, D.R.; Pradeep P. F.; Wright, W. J. Phulé, P.P. - The Science and
Engineering of Materials. CENGAGE Learning. 6a edição. 2010. Cap. 9
– Donald R. Askeland, Wendelin J. Wright. Ciência e engenharia dos materiais.
Tradução da 3ª edição norte-americana
– Askeland, D.R.; The Science and Engineering of Materials. PWS-KENT
Publishing Company. 2a edição. 1989. Cap. 8