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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

CARLOS JOSÉ HERVATINI

O EFEITO DA PRÁTICA EM BLOCO E DA PRÁTICA RANDÔMICA NA AQUISIÇÃO DE APRENDIZAGEM DO SAQUE NO VOLEIBOL.

LONDRINA 2012

CARLOS JOSÉ HERVATINI

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O EFEITO DA PRÁTICA EM BLOCO E DA PRÁTICA RANDÔMICA NA AQUISIÇÃO

DE APRENDIZAGEM DO SAQUE NO VOLEIBOL.

Artigo da implementação do Projeto de Pesquisa e Caderno Pedagógico desenvolvido para o Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria Estadual de Educação do Paraná – SEED. Orientador: Professor ERNANI XAVIER FILHO

LONDRINA 2012

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O EFEITO DA PRÁTICA EM BLOCO E DA PRÁTICA RANDÔMICA NA APRENDIZAGEM DO SAQUE NO VOLEIBOL.

Autor: Carlos José Hervatini

Orientador. Dr. Ernani Xavier Filho RESUMO

O presente artigo traz os resultados da pesquisa experimental desenvolvida

durante o período de estudos do PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional,

da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) em 2010. O objetivo deste

estudo foi verificar o efeito do tipo de prática, aleatória ou por blocos, na

aprendizagem do saque por baixo e do saque por cima tipo tênis da modalidade de

voleibol em escolares entre 10,5 e 13 anos, os grupos foram divididos em Grupo 1

de prática Aleatória (GA) com por 14 alunos e Grupo 2 de prática por Blocos (GB)

com 12 alunos e foi realizado no ginásio de esportes do Colégio Estadual Érico

Veríssimo de Faxinal Pr. O experimento contou com a execução de 616 tentativas de

saque divididos em saque por baixo e saque por cima tipo tênis distribuídos em

quatro fases; teste de entrada, fase de aquisição, fase de retenção e fase de

transferência. Ao final das sessões experimentais, pode-se observar que ambos os

grupos obtiveram melhoras pontuais, tanto no padrão de movimento quanto na

pontuação obtida durante o experimento como um todo. Apesar dos dados obtidos

serem interessantes ainda não podemos considerar a prevalência de um tipo de

prática sobre o outro, pois manipulamos apenas parâmetros da ação em dois tipos

de tarefa saque por baixo e saque tipo tênis isso é alteração da direção e da força

aplicada na execução do saque e os resultados se mostram inconsistentes em

alguns momentos. Como limitação, podemos dizer que número limitado de sujeitos,

a não manipulação de programas de ação podem ter afetado de alguma forma o

estudo.

Palavras chave: interferência contextual; escolares; aprendizagem; saque de

voleibol.

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THE EFFECT OF THE RANDOM PRACTICE AND BLOCKED PRACTICE ON THE

LEARNING IN VOLLEYBALL SERVE.

Author: Carlos José Hervatini

Advisor. Dr. Ernani Xavier Filho

ABSTRACT

This paper presents the results of experimental research developed during

studies of the Educational Development Program (PDE) of the Paraná Educational

State Department (SEED) in 2010. The aim of this study was to investigate the effect

of the type of practice, random or block on the learning process in the "underhand

serve" and "tennis serve " in volleyball with students aged between 10.5 and 13

years who were divided into two groups: Random (GA) practice group consisting of

14 students and Group 2 blocks practice (GB) consisting of 12 students. The

experiment was conducted in the gymnasium of the Erico Verissimo State College in

Faxinal. The experiment involved the implementation of 616 service attempts of

"underhand serve" and "tennis serve" in four experimental phases: entrance test,

acquisition phase, retention phase and transfer phase. At the end of the experimental

sessions, it can be seen that both groups had occasional improvements in both the

“pattern of movement” and in the “score” obtained as a whole. Although the data are

interesting we cannot yet consider the prevalence of one type of practice over

another, because only manipulate the of action parameters of the two types of task

"underhand serve" and "tennis serve" by changing the direction and the force

applied. The results showed some inconsistence and we cannot establish a

prevalence of one type of practice over another. As a limitation, we can say that we

had limited number of subjects and we do not manipulate action programs this may

have affected the study results somehow.

Keywords: contextual interference; school; learning; volleyball serve.

1- INTRODUÇÃO

A prática de uma atividade com objetivo de ensinar uma habilidade motora

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tem sido estudada na área de aprendizagem desde o início da década de 1970.

Mais especificamente esses estudos guardam relação com o problema da sua

estruturação. Apesar dos vários estudos realizados motivados pela interpretação de

duas propostas teóricas, Teoria de Circuito Fechado de Adams (1971) e a proposta

teórica do Esquema Motor proposta por Schmidt (1975). Nesse sentido estudos que

se propuseram testar da abordagem da interferência contextual e têm demonstrado

que o suporte empírico das predições não é tão consistente quanto se acreditava.

Revisões de literatura mostram que a superioridade da prática variada sobre

a prática constante foi confirmada em menos da metade dos estudos analisados

quando testada a predição da hipótese da variabilidade de prática

Segundo estudo de Corrêa, (2001) que investigou os efeitos da prática

constante e aleatória e de suas combinações na aquisição de habilidades motoras

realizadas em laboratório dá conta que os resultados mostraram que a prática

constante, aleatória e suas combinações tiveram efeitos semelhantes nas medidas

de desempenho. No entanto, os resultados permitiram a inferência de que a prática

constante seguida pela prática aleatória possibilitou a formação de uma estrutura

mais flexível do que os demais tipos de prática.

Questiona-se, portanto o pressuposto de que a variabilidade da prática é

benéfica à aprendizagem de tarefas motoras. Nesse sentido o fenômeno conhecido

como interferência contextual EIC pode oferecer subsídios para solucionar essa

controvérsia. Normalmente interpretamos que o efeito da alta interferência

contextual (prática randômica) é negativo, e, portanto uma situação com baixa

interferência contextual (prática em blocos) provoca melhores performances e traria

mais benefícios de aprendizagem.

BATTIG (1966, 1972), Apud MEIRA JR. (1999), sustenta que o efeito da EIC,

com prática com baixa interferência (prática em blocos) provoca melhores

performances de aquisição e a prática com alta interferência contextual (prática

aleatória) provoca melhores performances na retenção e transferência. Nesse

mesmo sentido SHEA & MORGAN (1979), Apud MEIRA JR. (1999), confirmaram

parcialmente os relatos de BATTIG (1979), Apud MEIRA JR. (1999). Aplicando

diferentes níveis de EIC em diversas atividades motoras, obtiveram, todavia

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resultados que nem sempre confirmaram a hipótese do efeito da interferência

contextual.

Considerando os estudos realizados com EIC e que não tiveram confirmação

sistemática em conseqüência de fatores como a abordagem teórica utilizada, as

características das tarefas e dos sujeitos, as diferentes quantidades de prática e de

interferência, o tamanho das amostras, a sensibilidade dos sistemas de pontuação,

os testes utilizados, entre outros, UGRINOWITSCH (1997), propôs um estudo com

uma habilidade motora de voleibol e observou que no final das atividades de

aquisição não houve melhora significativa em relação aos dois grupos, na retenção

houve discreta melhora no grupo aleatório em comparação ao grupo em blocos e na

transferência houve diminuição de performance nos dois grupos com melhor

aproveitamento do grupo aleatório em relação ao grupo em blocos.

O objetivo desse estudo foi explorar o efeito do tipo de prática, com baixa e

alta interferência contextual, no aprendizado da ação motora saque do voleibol, em

escolares matriculados alunos do 6º e 7º anos do Colégio Estadual Érico Veríssimo,

do Município de Faxinal – Paraná.

2 - MATERIAL E MÉTODOS

2.1 - AMOSTRA

Participaram deste estudo 26 escolares de 10,5 a 13 anos, de ambos os

sexos, regularmente matriculados no Colégio Estadual Érico Veríssimo, do Município

de Faxinal – Paraná, devidamente autorizada pelos pais ou responsáveis conforme

ficha de autorização anexo (1). Os escolares formaram dois grupos experimentais

GRUPO 1 (GA) 14 participantes que fez prática aleatória, e o GRUPO 2 (GB) com

12 participantes que realizou a prática em blocos.

2.2 - MATERIAL

Na execução do experimento utilizaram-se os seguintes materiais: a quadra

oficial de voleibol, coberta e equipada com todos os materiais necessários para a

aprendizagem da modalidade, como bolas, redes, postes de sustentação, todos

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utilizando as medidas oficiais da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) e cones,

planilhas, pranchetas, canetas, dois alvos, fita métrica, fitas adesivas, equipamento

de filmagem e fotografia, lista de checagem, autorizações, avaliações ANEXOS 01 a

05.

2.3 - PROCEDIMENTO

Para a execução do experimento foram propostas sessões experimentais que

foram estruturadas no contra-turno escolar e organizada em fases e sessões;

entrada (01), aquisição (09), retenção (01) e transferência (01), realizadas no

período de quatro meses, compreendidos entre março a junho do ano de 2012.

Todas as coletas foram realizadas nas dependências da instituição, realizadas as

segundas, quartas e sextas-feiras nas dependências do ginásio poliesportivo do

Colégio Estadual Érico Veríssimo de Faxinal/PR.

Para melhor compreensão foram estabelecidas metas de acordo com o

quadro 1 abaixo, de forma a delimitar a atividade proposta.

Quadro 1 – 2.3.1 - Metas experimentais.

ATIVIDADE METAS DE RESULTADO METAS DE PERFORMANCE METAS DE PROCESSO

SAQUES

POR BAIXO

POR CIMA

UTILIZAR O SAQUE COM

PRECISÃO

AUMENTAR O PERCENTUAL DE

ACERTOS NO JOGO

EXECUTAR O SAQUE COM

CORREÇÃO DE MOVIMENTOS

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O quadro 2 representa o delineamento experimental, as avaliações foram

feitas utilizando os dados obtidos ao final das sessões de aquisição inicial e final,

retenção e transferência, anotadas nas fichas de pontuação e de padrões de

execução (ANEXOS 01, 04 e 05).

Quadro 02 - 2.3.2 - Delineamento experimental.

Etapas Tarefa /Saque Tentativas Estratégias

Teste de

Entrada

Por baixo

Por cima (tipo tênis)

08 tentativas de saque por

baixo.

Número de sessões

01.

Demonstrar e informar aos escolares

a ação motora ser utilizada e a forma

que a ação deverá ser realizada.

Utilizar a pontuação obtida por cada

escolar para organização dos grupos.

Aquisição

Por baixo

Por cima (tipo tênis)

544 tentativas em direção

ao alvo 01

272 saques por baixo e 272

por cima (tipo tênis).

Número de sessões

(09)

544 tentativas para cada grupo.

GA (Grupo aleatório).

GB (Grupo em Blocos).

Feedback sobre a performance após

cada sessão de oito tentativas.

Após o final de cada sessão de 64

tentativas foi dado CR sobre escore

com o intuito de motivá-los na

continuidade das atividades

previstas.

Retenção

Por baixo

Por cima (tipo tênis)

32 tentativas

16 por baixo

alvo 1

16 por cima

alvo 1

Número de sessões

01.

1 semana após as sessões de

aquisição.

GA (Grupo aleatório)

GB (Grupo em Blocos).

Transferência

Saque por cima

32 tentativas

16 por baixo

alvo 2

16 por cima

alvo 2

Número de sessões

01

02 semanas após o teste de retenção

Posição 01 para a posição 01 da

quadra adversária (alvo 2).

GA (Grupo aleatório)

GB (Grupo em Blocos).

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2.3.3 SESSÕES EXPERIMENTAIS.

As sessões experimentais desenvolveram-se da seguinte forma: teste de

entrada, realizado para a formação dos grupos, onde todos os escolares foram

informados pelo professor da ação motora a ser executada, saque por baixo, no alvo

1, figura 03, da seguinte forma, saque por baixo; peso do corpo na perna de trás,

afastamento antero-posterior das pernas que devem estar semiflexionadas, perna

oposta ao braço de saque à frente e voltada para o alvo, tronco inclinado

ligeiramente para frente, cabeça elevada, braço de saque estendido e braço de

apoio semiflexionado com a bola na palma da mão; movimento pendular do braço no

sentido antero-posterior, lançamento da bola para cima (20-30 cm) ou apenas a

retirada da mão que a apóia, mão de contato aberta (porção inferior), movimento de

quadril para frente, e braço de contato para frente ao executar o ataque à bola deve-

se manter o braço estendido em direção ao alvo, Figura 01.

Saque por baixo

Figura 01 - Saque por baixo de AMORA 2009

www.esportes.pbworks.com. Acessado em 22/05/2011.

A pontuação no teste foi obtida a partir do escore dos oito saques,

anotados no anexo 01, em seguida foi elaborada uma classificação dos escolares

através da pontuação obtida no teste, a partir daí foram alocados nos grupos

experimentais de modo a constituir um grupo mais homogêneo possível da seguinte

forma: classificação 1 e 40 formaram o GRUPO 2 blocos (GB) e os escolares com

classificação 2 e 39 foram inseridos no GRUPO 1 prática aleatória (GA) os com

classificação 3 e 38 no (GB) e 4 e 37 no (GA) e assim sucessivamente. A faixa etária

de 10,5 a 13 anos foi escolhida como condição básica na realização das tarefas

motoras do estudo, pois representa uma fase em que os escolares, na sua maioria,

ainda não dominam com eficiência as tarefas motoras ora apresentadas.

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Fase de aquisição, realizada em nove sessões, após a formação dos grupos,

foram separados em trios, cada trio de escolares foi conduzido ao ambiente do

experimento pelo auxiliar de pesquisa. A seguir foi pedido que escutassem com

atenção as instruções demonstradas pelo professor/pesquisador a respeito da tarefa

a ser executada e que ficassem em uma posição em que pudessem ver o alvo e o

local do seu posicionamento para realizar os saques, após a realização das 08

tentativas retornaram para a quadra externa de onde aguardaram sua vez para a

próxima rodada, e realizaram no total 64 tentativas por sessão.

Os escolares receberam do professor/pesquisador instrução de como

deveriam executar o saque por baixo e saque por cima tipo tênis, de acordo com o

grupo de prática a ser realizado, em blocos ou aleatória. O saque por baixo: é

executado deslocando o peso do corpo para a perna de trás, afastamento ântero-

posterior das pernas que devem estar semi-flexionadas, perna oposta ao braço de

saque à frente e voltada para o alvo, tronco inclinado ligeiramente para frente,

cabeça elevada, braço de saque estendido e braço de apoio semiflexionado com a

bola na palma da mão; movimento pendular do braço no sentido ântero-posterior,

lançamento da bola para cima (20-30 cm) ou apenas a retirada da mão que a apóia,

mão de contato aberta (porção inferior), movimento de quadril para frente, e braço

de contato para frente ao executar o ataque à bola deve-se manter o braço

estendido em direção ao alvo (fig. 01), observando a pontuação descrita no anexo

(1).

Saque por cima: posição inicial; pernas na posição antero-posterior, leve

flexão dos joelhos, peso do corpo na perna de trás, pés e cintura pélvica quase

perpendicular à rede, pé oposto ao braço de saque à frente e voltado para o alvo,

braço de saque semiflexionado acima da altura do ombro e inclinado em relação ao

cotovelo, e bola apoiada na ponta dos dedos; lançamento da bola para cima na

direção do ombro de saque, aproximadamente a um metro acima da cabeça. No

inicio o lançamento se inicia a armação do braço de saque que pode ser feita com o

braço flexionado ou estendido. O lançamento da bola depende da velocidade de

movimentação do braço sacador: quanto mais veloz o braço, menor altura da bola. O

contato é feito no meio da bola com a porção inferior da mão (próxima ao punho).

Durante a fase de contato, o cotovelo se posiciona a frente do ombro e da mão e a

parte superior do corpo se movem paralelamente à rede. Há mínima continuação do

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movimento depois do contato com a bola. O peso do corpo é transferido da perna de

trás para frente quando a bola é lançada para o alto, finalizando imediatamente após

o contato. O pulso permanece rígido durante toda a fase de contato, Figura 2, a

pontuação foi atribuída através de ficha de anotação anexos 01, 04 e 05.

.

Figura 2 - Saque por cima tipo tênis

Autoria: www.carmenvolei.blogspot.com Acessado em 22/05/2011

Nas fases de aquisição, retenção e transferência, foi utilizado o ambiente de

pesquisa adaptado do modelo desenvolvido por MEIRA JR. (1999), Figura 3. A

largura das linhas foram as mesmas das linhas oficiais do voleibol.

Figura 3 – Ambiente de coleta adaptado de MEIRA JR. (1999).

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Todos os saques foram computados. Os saques que receberam (0), zero

ponto foram os que não ultrapassaram a rede ou os que caíram fora das zonas de

pontuação. No caso da bola cair nas linhas da área de pontuação foram assinalados

pontos referentes à área de maior valor, no teste de entrada foram anotados somente

a pontuação de acertos no alvo e nas demais fases também foram computados os

pontos obtidos na execução, anexos 01, 04 e 05.

Ao final da execução de oito tentativas foi fornecido “feedback” da ação

motora sob orientação de um avaliador treinado, feitas uma a uma, de forma igual,

observando os processos pedagógicos propostos para o(s) saque(s) realizado(s) na

sessão e as eventuais dúvidas sanadas imediatamente após o questionamento.

As sessões programadas para este objeto de estudo aconteceram no contra

turno dos escolares envolvidos, com duração máxima de duas horas por grupo.

Teste de retenção realizado uma semana após a fase de aquisição e contou

com 32 tentativas realizadas no alvo 1, sendo 16 tentativas de saque por baixo e 16

tentativas de saque por cima o resultado foi anotado na ficha de avaliação, anexos 4

e 5.

Teste de transferência realizado duas semanas após o teste de retenção

foram feitas 32 tentativas ao alvo 3 (executado da posição 01 de saque em direção à

posição 01 de recepção) 16 tentativas de saque por baixo e 16 tentativas de saque

por cima e resultado anotado na ficha de avaliação, anexos, 01, 04 e 05.

2.4 - VARIÁVEIS DE ESTUDO

As variáveis independentes do estudo foram:

Estrutura da prática (aleatória e em blocos).

Tipo de Saque por baixo, por cima tipo tênis.

As variáveis dependentes do estudo foram:

Escores de precisão.

Padrão de movimento.

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3 – RESULTADOS

Os dados obtidos nas sessões experimentais foram analisados seguindo esse

procedimento: nas comparações intra grupo nos diferentes momentos foram obtidos

através do teste não paramétrico de WILCOXON. As comparações entre os grupos

nos diferentes momentos do experimento foram obtidas pela utilização o teste U de

Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi p<0,05, e quando obtidos foram

apresentados após cada figura.

3.1 - Analise da performance e do padrão do Grupo 1

Na execução do saque por baixo pelo GRUPO 1, houve uma melhora na

pontuação do inicio ao final da fase de aquisição apesar da grande variabilidade

observada no desempenho dos alunos. No final da fase de aquisição e nas fases de

retenção e transferência, a pontuação teve discreta melhora, mas a variabilidade

manteve-se alta, a mediana de acertos obtidas na fase inicial foi de 58 pontos e na

fase final da aquisição 68 pontos. Nas fases de retenção e transferência a

pontuação variou entre 70 e 72 pontos respectivamente. Notas-se que a

variabilidade do grupo permaneceu alta durante o experimento aquisição para

retenção (Z= 2,60 p<0,0) e de aquisição para a transferência (Z=2,26 p<0,02),

Figura 4.

.

Figura 4 - Mediana da pontuação obtida no saque por baixo pelo Grupo 1 durante o experimento

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR BAIIXO PRÁTICA ALEATÓRIA PONTUAÇÃO

Median 25%-75% Min-Max

Pontos 1 Pontos 17 Pontos ret1 Pontos tr 130

40

50

60

70

80

90

100

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Na execução do saque por baixo no GRUPO 1, observa-se que na fase de

aquisição houve uma melhora no padrão de movimento entre a primeira e a ultima

sessão, na fase final de aquisição a pontuação mediana passou de 17 para 23

pontos. Na retenção houve uma ligeira deterioração no padrão em relação à fase

final de aquisição (21 pontos). Na fase de transferência o grupo recebeu uma

pontuação de 28 pontos que demonstra melhora no padrão de movimento, sendo

que as mudanças significativas foram do inicio do inicio para o final da aquisição; (Z=

3,23 p<0.00); final da aquisição para a retenção (Z=2,82 p< 0,0); (Z= 2,29 p< 0,00) e

retenção para a transferência (Z= 2,60 p<0,0), Figura 5.

Figura 5 - Mediana da pontuação no padrão de execução do saque por baixo do Grupo 1.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR BAIIXO PRÁTICA ALEATÓRIA

PADRÃO DE EXECUÇÃO

Median

25%-75%

Min-Max

Exec 1 Exec 17 Exec ret 1 Exec tr 110

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

32

34

36

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No GRUPO 1, na execução do saque por cima, a pontuação obtida com

acertos no alvo no inicio e final da fase de aquisição apresentaram uma grande

variabilidade a mediana de pontuação passou de 51 para 66 pontos, na fase final de

aquisição com aumento da variabilidade, na retenção e transferência houve

diminuição da variabilidade e a pontuação atingiu 72 pontos, quando comparados à

fase inicial de aquisição houve melhora na performance alcançada, Figura 6.

Figura 6 – Mediana da pontuação obtida no saque por cima pelo Grupo1.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR CIMA PRÁTICA ALEATÓRIA

PONTOS

Median

25%-75%

Min-Max

Pontos_C 1

Pontos_C 17

Pontos_C ret1

Pontos_C tr 1

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

90

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No padrão de execução do saque por cima pelo grupo 1, houve uma melhora

na performance entre a primeira e a ultima sessão da fase de aquisição a pontuação

inicial foi de 14 pontos e final de 23 na fase de retenção o padrão se manteve na

transferência o padrão se deteriorou. Observa-se também um aumento variabilidade

ao final da fase de aquisição, na retenção e na fase de transferência onde a

variabilidade foi maior com uma pontuação mediana pouco menor que a sessão de

retenção, Figura 07.

SAQUE POR CIMA PRÁTICA ALEATÓRIA

EXECUÇÃO

Median

25%-75%

Min-Max Exec_C 1Exec_C 17

Exec_C ret 1Exec_C tr 1

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

Figura 07 – Mediana da pontuação obtida no padrão de execução do saque por cima pelo Grupo 1

Fonte: HERVATINI (2012)

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3.2 - Analise da performance e do padrão de saque do Grupo 2

Na execução do saque por baixo pelo GRUPO 2, houve melhora na

pontuação obtida entre o final da aquisição e a retenção (Z= 2,94 p< 0,03). Na fase

de retenção a mediana da performance atingiu 84 pontos, sendo que na fase de

transferência houve uma piora na performance próxima 64 pontos (Z= 2,94 p<

0,012) esse resultado confirma a hipótese de que o grupo de prática constante tem

pior desempenho na fase de transferência Figura 8.

Figura 8 – Mediana da pontuação obtida no saque por baixo pelo Grupo 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR BAIXO PRÁTICA BLOCOS

PONTUAÇÃO

Median

25%-75%

Min-Max

Pontos 1 Pontos 17 Pontos ret1 Pontos tr 130

40

50

60

70

80

90

100

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No padrão de execução do saque por baixo houve melhora da performance

entre a fase inicial e final de aquisição (Z=3,23 p<0,01) no final da aquisição para a

retenção houve melhora no padrão de execução (Z=2,93 p<0,03). Não houve

diferença na fase de transferência quando comparada com a fase de retenção. Entre

o inicio e o final do experimento pode-se observar uma melhora significativa no

padrão de execução (Z= 3,05 p< 0,00), Figura 9.

Figura 9– Mediana da pontuação obtida no padrão de execução do saque por baixo pelo Grupo 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR BAIXO PRÁTICA POR BLOCOS

PADRÃO DE EXECUÇÃO

Median

25%-75%

Min-Max

Exec 1 Exec 17 Exec ret 1 Exec tr 110

12

14

16

18

20

22

24

26

28

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A performance do GRUPO 2 na execução do saque por cima aferida pela

mediana dos acertos ao alvo no inicio e final da fase de aquisição não foi

significativa (60 para 62 pontos), na fase de retenção observou-se uma melhora da

performance quando comparada à performance inicial (Z= 2.27 p<0,02). Comparado

com a fase de retenção, na fase de transferência significativa queda na performance

ficando 48 pontos, (Z= 2,11 p< 003). Esse resultado contrariou a hipótese da EIC

que previa uma melhor performance do grupo na transição, Figura 10.

Figura 10 – Mediana da pontuação obtida no saque por cima pelo Grupo 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR CIMA PRÁTICA BLOCOS

PONTOS

Median

25%-75%

Min-Max

Pontos_C 1

Pontos_C 17

Pontos_C ret1

Pontos_C tr 1

45

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

Page 21: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA PROGRAMA DE ... · Na execução do experimento utilizaram-se os seguintes materiais: a quadra oficial de voleibol, coberta e equipada com todos

O padrão de execução do Grupo 2 melhorou do início ao final de aquisição

(Z= 3,29 p<0,00) e na retenção (Z= 3,29 p<0,00) (19 e 24 pontos) essas mudanças

foram significativas. Na fase de transferência houve uma piora no padrão motor

retroagindo a níveis de padrão da fase inicial de aquisição, (Z= 3,23 p<0,01) pode-se

inferir que as crianças preferiram um padrão mais estável visto que a pontuação se

manteve alta como já visto anteriormente, Figura 11.

SAQUE POR CIMA PRATICA POR BLOCOSEXECUÇÃO

Median 25%-75% Min-Max Exec_C 1

Exec_C 17Exec_C ret 1

Exec_C tr 1

16

18

20

22

24

26

28

Figura 11 – Mediana da pontuação obtida na execução do saque por cima pelo

Grupo 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

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3.3 - Comparação da pontuação e do padrão motor entre os Grupos

A comparação da pontuação obtida a fase inicial de aquisição entre o Grupo1

e Grupo 2 em direção ao alvo na execução do saque por baixo, pode-se afirmar que

houve uma grande variabilidade entre os integrantes dos grupos e que não houve

diferença na pontuação mediana, porém o Grupo 2 apresenta uma variabilidade

maior do que a apresentada pelo Grupo 1, Figura 12.

Figura 12 – Mediana da pontuação obtida na fase inicial do saque por baixo entre os

Grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR BAIXO

PONTUAÇÃO INCIAL

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

35

40

45

50

55

60

65

70

75

Ponto

s 1

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Na fase final de aquisição o Grupo 1 apresentou maior variabilidade com uma

pontuação ligeiramente maior com aproximadamente 50% dos escolares com

melhora na performance obtendo 68 pontos contra 57 na fase inicial sendo que o

grupo 2 apresentou menor variabilidade e piora na performance obtendo 60 pontos

contra 59 obtidos na fase inicial não sendo esse resultado significativo, Figura 13.

Figura 13 – Mediana da pontuação obtida na fase final de aquisição do saque por

Baixo, entre os grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR BAIXO

PONTOS FINAL DA AQUISICAO

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

30

40

50

60

70

80

90

100

Po

nto

s 1

7

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Na fase de retenção o Grupo 1 apresentou pequena melhora na performance

obtendo 70 pontos e uma grande variabilidade entre os integrantes, o grupo 2

melhorou sua performance e obteve 82 pontos mantendo a variabilidade constante

essa performance dos grupos foi confirmada estatisticamente pelo teste U de Mann-

Whitney Z= (-2.46) p<0,01 confirmando o pressuposto de que os grupos com baixa

interferência teriam um pior desempenho na retenção, Figura 14.

Figura 14 – Mediana da pontuação obtida no saque por baixo, na fase de retenção,

entre os grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR BAIXO

PONTOS RETENCAO

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

40

50

60

70

80

90

100

Ponto

s ret1

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Na fase de transferência observou-se um aumento variabilidade e na

performance do Grupo 1, mediana de 74 pontos contra 65 pontos apresentados pelo

Grupo 2, esses dados poderiam confirmam o efeito esperado que o grupo de prática

aleatória fosse melhor na transferência do que o grupo de prática por blocos porem

esse resultado não foi confirmado estatisticamente, Figura 15.

Figura 15 – Mediana da pontuação obtida no saque por baixo na fase de

Transferência, entre os Grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR BAIXO

PONTOS TRANSFERENCIA

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

45

50

55

60

65

70

75

80

85

Po

nto

s tr

1

Page 26: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA PROGRAMA DE ... · Na execução do experimento utilizaram-se os seguintes materiais: a quadra oficial de voleibol, coberta e equipada com todos

No padrão de execução do saque por baixo, na fase inicial de aquisição, o

Grupo 1 apresentou um padrão mais avançado quando comparado ao Grupo 2 15

pontos já a variabilidade menor do que a do grupo 1, Figura 16.

Figura 16 – Mediana da pontuação obtida no padrão de execução do saque por baixo no inicio da

fase de aquisição entre os Grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR POR BAIXO

PADRAO DE EXECUCAO INICIO DA AQUISICAO

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

10

12

14

16

18

20

22

24

Ex

ec

1

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Na fase final de execução o Grupo 1 apresentou melhor performance (Z= 3.75

p< 0,01) com pontuação mediana de 23 pontos e o Grupo 2 20 pontos esses

resultados contrariam a expectativa de melhor performance do Grupo prática

constante no final da aquisição Figura 17.

Figura 17 – Mediana da pontuação obtida no padrão de execução do saque por baixo na fase final de

aquisição entre os Grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR POR BAIXO

PADRAO DE EXECUCAO FINAL DA AQUISICAO

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

14

16

18

20

22

24

26

28

Exec 1

7

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Na fase de retenção o Grupo 1 manteve sua performance e a variabilidade

manteve-se constante Grupo 2 apresentou melhora na performance e aumento na

variabilidade não sendo observada diferença significativa entre os dois grupos,

Figura 18.

Figura 18 - Mediana da pontuação obtida no padrão de execução do saque por baixo na fase de

retenção entre os Grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR POR BAIXO

PADRAO DE EXECUCAO RETENCAO

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

16

18

20

22

24

26

28

Exec ret 1

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Na fase de transferência o Grupo 1 melhorou sua performance obtendo 28

pontos o Grupo 2 utilizou-se de um padrão menos avançado em relação à fase

anterior obtendo 22 esse comportamento era esperado e foi detectado pelo teste U

de Mann-Whitney (Z=7,75 p<0,00) Figura 19.

Figura 19 – Mediana da pontuação obtida no padrão de execução do saque por baixo na fase de

transferência entre os Grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR POR BAIXO

PADRAO DE EXECUCAO TRANSFERENCIA

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

16

18

20

22

24

26

28

30

32

34

36

Exec tr 1

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Na comparação da pontuação, entre os grupos 1 e 2 quando da execução do

saque por cima tipo tênis, observou-se que na fase inicial da aquisição o Grupo 1

obteve uma pontuação mediana de 51 pontos, o Grupo 2 obteve uma pontuação

mediana de 66 pontos mostrando um melhor desempenho (Z=-4,26 p<0,0) Figura

20.

Figura 20 – Mediana da pontuação obtida na fase inicial de aquisição do saque por cima entre os

grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR CIMA

PONTUAÇÃO INCIAL

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

Po

nto

s_

C 1

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Na fase final de aquisição o Grupo 1 mostrou uma performance de 66 pontos

semelhante ao Grupo 2 que manteve a pontuação de 66 pontos obtida na fase inicial

a variabilidade de ambos os grupos se manteve constante, Figura 21.

Figura 21 – Mediana da pontuação obtida no saque por cima na fase final de aquisição entre os

grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR CIMA

PONTUAÇÃO FINAL DA AQUSICAO

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

90

Ponto

s_C

17

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Na fase de retenção o Grupo 1 obteve uma pontuação melhor que a fase

anterior o Grupo 2 obteve uma pontuação mediana de 79 pontos sua performance e

confirma a hipótese do EIC apresentada nesta intervenção tendo melhor

aproveitamento em relação ao Grupo 1 (Z= -2,44 p<0,01) Figura 22.

Figura 22 – Mediana da pontuação obtida no saque por cima na fase de retenção entre os Grupos 1

e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR CIMA

PONTUAÇÃO RETENCAO

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

55

60

65

70

75

80

85

90

95

Ponto

s_C

ret1

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Na fase de transferência o grupo 1 obteve melhora na performance com

pontuação mediana de 71 pontos o Grupo 2 apresentou uma queda performance

sendo observada uma pontuação mediana de 58 pontos. Esses resultados

confirmam hipótese de que a prática com alta EIC apresentada nesta intervenção

proporciona um desempenho superior ao final na transferência Figura 23.

Figura 23 – Mediana da pontuação obtida no saque por cima na fase de transferência entre os

Grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR CIMA

PONTUAÇÃO TRANSFERENCIA

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

48

50

52

54

56

58

60

62

64

66

68

70

72

74

76

78

Ponto

s_C

tr 1

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O padrão de execução do saque por cima tipo tênis, na fase inicial de

aquisição foram desiguais o Grupo 1 apresentou performance menor pontuação

mediana de 14 pontos e o Grupo 2 obteve uma performance melhor com uma

pontuação mediana de 19 pontos Figura 24.

Figura 24 – Mediana da pontuação obtida no padrão de execução do saque por cima na fase inicial

de aquisição entre os GRUPOS 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR POR CIMA

PADRAO DE EXECUCAO INICIO DA AQUISICAO

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

10

12

14

16

18

20

22

24

Exec_C

1

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Na fase final de aquisição houve uma aproximação entre o padrão utilizado

pelos grupos. O Grupo 1 atingiu uma pontuação mediana de 23 pontos e Grupo 2

melhorou discretamente sua performance com pontuação mediana também de 23

pontos. Ambos os grupos apresentaram variabilidade no padrão utilizado Figura 25.

Figura 25 – Mediana da pontuação obtida no padrão de execução do saque por cima na fase final de

execução entre os Grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR POR CIMA

PADRAO DE EXECUCAO FINAL DA AQUISICAO

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

Exec_C

17

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Na fase de retenção o Grupo1 manteve sua performance com pontuação

mediana de 23 pontos e aumento da variabilidade, o grupo 2 obteve discreta

melhora na sua performance com pontuação mediana de 24 pontos, com menor

variabilidade, o teste U de Mann-Whiteny não encontrou diferenças entre os grupos,

Figura 26.

Figura 26 – Mediana da pontuação obtida no padrão de execução do saque por cima na fase de

retenção entre os Grupos 1 e 2.

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR POR CIMA PADRAO DE EXECUCAO RETENCAO

Median 25%-75% Min-Max

1 2

Grupo

20

21

22

23

24

25

26

27

28

Exec_C

ret

1

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Na fase de transferência o Grupo 1 apresenta um comportamento inesperado

seu padrão atinge a pontuação mediana de 21 pontos e há grande aumento na

variabilidade sendo que grande parte dos sujeitos adota um padrão menos avançado

porem eficiente, pois a pontuação aumenta. O Grupo 2 também diminuiu a

performance com pontuação mediana de 20 pontos o que pode significar a utilização

de padrões mais estáveis. Essa estratégia porem proporcionou ao Grupo 1 manter o

seu padrão de acertos o não ocorreu com o Grupo 2. De certa forma esse

comportamento confirma em parte o que se esperava, o tipo de prática produz

comportamentos distintos no que se refere à performance e ao padrão de

movimento, Figura 27.

Figura 27 – Mediana da pontuação obtida no padrão de execução do saque por cima na fase de

transferência entre os Grupos e 2

Fonte: HERVATINI (2012)

SAQUE POR POR CIMA

PADRAO DE EXECUCAO TRANSFERENCIA

Median

25%-75%

Min-Max

1 2

Grupo

12

14

16

18

20

22

24

26

Exec_C

tr 1

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CONCLUSÃO

O objetivo deste estudo foi verificar o efeito do tipo de prática, aleatória ou por

blocos, na aprendizagem do saque por baixo e do saque por cima tipo tênis em

escolares entre 10,5 e 13 anos.

Ao final das sessões experimentais propostas, pode-se observar que ambos

os grupos tiveram melhoras pontuais tanto no padrão de movimento quanto na

pontuação obtida durante o experimento como um todo.

No aprendizado do saque por baixo o que se observa é que o grupo 1

(aleatória) aumentou sua pontuação em todas as fases do experimento e em

nenhum momento notou-se queda na performance. Esse resultado era esperado e

pode ser confirmado na análise da pontuação obtida na transferência quando os

grupos tiveram que fazer alguns ajustes para atingir o novo alvo. Deve-se, no

entanto tomar os resultados com atenção pela grande dispersão da pontuação

observada durante todas as fases do experimento. Os resultados da performance do

grupo 2 (blocos) seguiu o padrão esperado, melhora rápida na aquisição e retenção

e queda na fase de transferência confirmando a hipótese que a prática em blocos é

mais efetiva no inicio da aprendizagem.

Na análise do padrão de movimento o Grupo 1 comportou-se de maneira

esperada, padrões menos avançados na aquisição e retenção e mais avançados na

transferência. Para o Grupo 2 os resultados não confirmaram a hipótese de que a

performance cairia na fase de transferência, esses dados mais uma vez confirmaram

a hipótese de que a prática aleatória é mais efetiva ao final do aprendizado visto

que, os sujeitos não foram capazes de ajustar o padrão de movimento para uma

nova demanda ambiental, por conseguinte tiveram uma queda na pontuação.

Em suma para o aprendizado do saque por baixo pode-se dizer que a prática

por blocos foi menos efetiva, pois apesar de o grupo manter um padrão mais

avançado na aquisição e retenção, na transferência não conseguiu manter a

pontuação esperada. Para o grupo de prática aleatória o aprendizado foi mais

efetivo quando houve a necessidade de modificar os parâmetros da ação

transferindo o padrão para outra tarefa.

Na execução do saque por cima os resultados obtidos pelos dois grupos

foram mais próximos do que preconiza a literatura sobre os efeitos da interferência

contextual (EIC) o Grupo 1 (aleatório) consegue um aprendizado mais efetivo, pois

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consegue na transferência pontuar mais do que o Grupo 2 (blocos) que obteve uma

queda significativa na sua pontuação, chegando próximo aos níveis iniciais de

pontuação.

Na analise do padrão de movimento ambos os grupos se comportaram de

maneira similar utilizaram um padrão menos avançado na transferência ainda que a

pontuação obtida seja maior para o grupo aleatório.

Apesar dos dados obtidos serem interessantes ainda não podemos

considerar a prevalência de um tipo de prática sobre o outro, pois manipulamos

apenas parâmetros da ação em dois tipos de tarefa saque por baixo e saque tipo

tênis isso é alteração da direção e da força aplicada na execução do saque e os

resultados se mostram inconclusivos em alguns momentos.

Nesse sentido pensamos que novos estudos em que se manipule o

programa de ação poderão ser conduzidos para tentar sanar as inconsistências

observadas.

Como limitação do estudo, podemos dizer que o número limitado de sujeitos,

a não manipulação de programas de ação podem ter afetado de alguma forma o

estudo.

Para o professor de educação física da escola uma das vantagens está na

possibilidade de elaborar planos de aula com atividades específicas de movimento,

utilizando as práticas abordadas neste experimento, concentrando toda a aula na

necessidade do aluno/turma/série, tornando o processo de ensino aprendizagem

mais eficaz.

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REFERÊNCIAS

CORRÊA, U. C. Rev. Bras. Cienc. Esporte, v. 22, n. 2, p. 69-83, jan. 2001

MEIRA JR, C. M. O efeito da interferência contextual na aquisição da habilidade

“saque” no voleibol em crianças; temporário, duradouro ou inexistente? Escola

de educação física e esporte USP, dissertação, 1999.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares do estado do Paraná. Educação Física.

Curitiba: SEED, 2008.

UGRINOWITSCH, H. Interferência contextual: manipulação de programas e

parâmetros na aquisição da habilidade "saque" do voleibol. 1997. Dissertação

(Mestrado)-Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo, São

Paulo, 1997.

www.cbv.com.br/cbv2008 acessado em 25/05/2011.

www.esportes.pbworks.com acessado em 22/05/2011.

www.carmenvolei.blogspot.com acessado em 22/05/2011.

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ANEXOS

ANEXO 01 – Avaliação qualitativa do saque do voleibol.

Para executantes destros

Saque sem rotação.

FI-Posição inicial (peso1)

Para o saque por baixo: pé esquerdo à frente do direito, com ambos voltados para o

alvo, e inclinação do tronco para frente.

( )1- Ruim (pés não direcionados ao alvo, pé esquerdo na mesma linha ou atrás do

pé direito e tronco em posição ereta).

( )2- Regular (execução com apresentação de até dois dos seguintes pontos: pés

não direcionados ao alvo, pé esquerdo na mesma linha ou atrás do pé direito, e

tronco em posição ereta).

( )3- Bom (pé esquerdo à frente do direito com ambos direcionados ao alvo, e

inclinação do tronco para frente).

Para o saque por cima: pé esquerdo à frente do direito com ambos voltados para o

alvo.

( )1- Ruim (pés não direcionados ao alvo e pé esquerdo na mesma linha ou atrás do

pé direito).

( )2- Regular (pés não direcionados ao alvo ou pé esquerdo na mesma linha ou

atrás do pé direito).

( )3- Bom (pé esquerdo à frente do direito com ambos voltados para o alvo).

FII-Lançamento da bola (peso 3).

Para o saque por baixo: em direção ao braço de saque (aproximadamente 20 cm

acima da linha da cintura) ou apenas a retirada da mão que segura a bola.

Para o saque por cima: aproximadamente a 80 cm acima e a 30 à frente do ombro

Para todos os saques:

( )1- Ruim (lançamento que leva a uma execução completamente desequilibrada

e/ou uma descaracterização da ação do braço de saque).

( )2- Regular (lançamento que leva à execução do saque, porém com algum

desequilíbrio e/ou alteração da velocidade do braço de saque).

( )3- Bom (lançamento que leva a uma perfeita execução do movimento). (Cont.)

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ANEXO 01 – Avaliação qualitativa do saque do voleibol continuação

FIII-Ataque a bola (peso 4)

Para o saque por baixo: movimento pendular pôstero-anterior do braço direito

estendido; transferência do peso corporal do membro inferior direito para o membro

inferior esquerdo; golpe na bola com a região proximal da palma da mão ou com o

punho.

( )1- Ruim (inexistência de transferência do peso corporal e golpe na bola com o

antebraço, com dedos ou com mão em forma de copinho).

( )2- Regular (inexistência de transferência do peso corporal ou golpe na bola com o

antebraço, com os dedos em forma de copinho).

( )3- Bom (transferência do peso corporal e golpe na bola com a região proximal da

palma da mão ou punho).

Para o saque por cima: braço direito elevado, cotovelo na altura da orelha,

movimento postero-anterior (similar ao lançamento de uma pedra ou de um saque

de tênis); transferência do peso corporal do membro inferior direito para o membro

inferior esquerdo; golpe na bola a frente do corpo com a região proximal da palma da

mão com braço estendido).

()1- Ruim (cotovelo na linha do ombro, inexistência de transferência do peso

corporal, e golpe na bola com antebraço ou com os dedos).

()2- Regular (execução com apresentação de até dois dos seguintes pontos:

cotovelo na linha do ombro, inexistência de transferência do peso corporal, e golpe

na bola com antebraço ou com os dedos).

( )3- Bom (cotovelo na altura da orelha, transferência de peso corporal, e golpe na

bola com a região proximal da palma da mão).

FIV-Finalização (peso 1)

Para todos os saques: finalização do braço de saque em direção ao alvo.

1- Ruim (ausência de finalização do braço em direção ao alvo).

2- Regular (finalização do braço de saque, porém não direciona o alvo).

3- Bom (finalização do braço de saque em direção ao alvo).

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ANEXO 02 – Termo de consentimento livre e esclarecido.

Verificar o efeito de diferentes estruturas de prática na aquisição de uma habilidade discreta, saque do vôlei em situações reais de ensino aprendizagem.

A participação neste estudo implica em envolver os (as) alunos de 5ª e 6ª

séries do Colégio Estadual Érico Veríssimo de Faxinal/PR Em sessões práticas

sistematizadas em dois tipos de saque da modalidade esportiva, voleibol. Os saques

serão realizados com objetivo de atingir um alvo do lado oposto da quadra. Os

movimentos serão filmados no inicio e no final do processo de aprendizagem dos

saques para que se possa com o resultado de precisão, fazer uma análise qualitativa

do desenvolvimento do padrão de saque dos indivíduos dos grupos GA e GB.

A participação dos escolares como sujeito neste estudo não será

remunerada, podendo desistir de participar a qualquer momento. Ademais a

identidade dos escolares não será revelada a qualquer pessoa não relacionada

diretamente à pesquisa sob qualquer pretexto. O (a) escolar não será submetido (a)

a qualquer procedimento que cause dano físico e psicológico.

Eu,____________________________________________________,

autorizo meu filho (a) _______________________________________________, a

participar voluntariamente da pesquisa intitulada Efeitos da prática em blocos e da

prática variada na aquisição de uma habilidade discreta em escolares de 5ª e 6ª

séries do ensino fundamental. Conduzida pelo professor Carlos José Hervatini,

professor PDE do Colégio Estadual Érico Veríssimo de Faxinal. Com orientação do

professor Dr. Ernani Xavier Filho.

_____________________ ____/____/______

Assinatura do Responsável

_____________________ ____/____/______

Carlos José Hervatini

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Ficha de Registro dos dados do teste de entrada Nome: _______________________________________________ Série: ________________________________________________ Data de nascimento:_____________________________________ Data do teste de entrada :_______________________________________

Teste de Entrada

Tentativa Pontuação saque por baixo

01. -------------------------------------------------------------------------------

02.--------------------------------------------------------------------------------

03.--------------------------------------------------------------------------------

04.--------------------------------------------------------------------------------

05.--------------------------------------------------------------------------------

06.--------------------------------------------------------------------------------

07.--------------------------------------------------------------------------------

08.-------------------------------------------------------------------------------- Total:---------------------------------------------------------------------------------- Grupo:-----------------

ANEXO 03 – Ficha de registro dos dados do teste de entrada.

Page 45: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA PROGRAMA DE ... · Na execução do experimento utilizaram-se os seguintes materiais: a quadra oficial de voleibol, coberta e equipada com todos

ANEXO IV – Ficha de registro dos dados de precisão (GA).

Nome: ___________________________________________________

Série: ____________________________________________________

(GA)

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

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ANEXO V – Ficha de registro dos dados de precisão (GB).

Nome: ___________________________________________________

Série:____________________________________________________

(GB)

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24