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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DAS “NOTAS EXPLICATIVAS” Notas explicativas (anexo ao Regulamento - artigo 28.º) Classe de uso de solo Áreas territoriais que ficam afectam a um uso dominante, o qual dá a denominação à classe. A porção de território afecta a uma classe de uso será entendida pelo processo de planeamento no sentido de que deverá ser privilegiado o uso dominante, interditas todas as actividades e utilizações que o prejudiquem ou comprometam e toleradas ou mesmo estimuladas as actividades complementares ou paralelas que, de algum modo, contribuam para desenvolver e valorizar o sistema. Categoria de uso do solo (subclasse) A categoria envolve sempre o uso local e conjunto de um espaço e a correspondência com o uso dominante da classe da unidade territorial em que está integrado. No interior do espaço de uma classe de uso ocorrem diversas categorias, não necessariamente coincidentes com o uso dominante. Programa Determina, por categorias, os diferentes programas de utilização da construção, em princípio compatíveis com a classe de espaço dominante. Todavia, estas condicionantes, só por si, não determinam uma autorização tácita de construir no terreno, pois devem ter em conta os restantes elementos do quadro regulamentar e a observância das servidões e restrições de utilidade pública que, eventualmente, impendam sobre o local. Esta compatibilidade é anotada no quadro por «sim», «o», «sim, condicionado» e «não, salvo excepção justificada e sob reserva de aprovação específica». Habitação unifamiliar É o imóvel destinado a alojar apenas um agregado familiar, independentemente do número de pisos. Poderá adoptar-se a tipologia de habitações isoladas e geminadas. Habitação unifamiliar em banda Implica continuidade de fachadas.

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Page 1: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DAS “NOTAS EXPLICATIVAS”A totalidade da área coberta e não coberta sob responsabilidade do industrial, que inclui as respectivas instalações industriais,

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DAS “NOTAS EXPLICATIVAS”

Notas explicativas

(anexo ao Regulamento - artigo 28.º)

Classe de uso de solo

Áreas territoriais que ficam afectam a um uso dominante, o qual dá a denominação

à classe. A porção de território afecta a uma classe de uso será entendida pelo

processo de planeamento no sentido de que deverá ser privilegiado o uso

dominante, interditas todas as actividades e utilizações que o prejudiquem ou

comprometam e toleradas ou mesmo estimuladas as actividades complementares

ou paralelas que, de algum modo, contribuam para desenvolver e valorizar o

sistema.

Categoria de uso do solo (subclasse)

A categoria envolve sempre o uso local e conjunto de um espaço e a

correspondência com o uso dominante da classe da unidade territorial em que está

integrado. No interior do espaço de uma classe de uso ocorrem diversas categorias,

não necessariamente coincidentes com o uso dominante.

Programa

Determina, por categorias, os diferentes programas de utilização da construção, em

princípio compatíveis com a classe de espaço dominante. Todavia, estas

condicionantes, só por si, não determinam uma autorização tácita de construir no

terreno, pois devem ter em conta os restantes elementos do quadro regulamentar e

a observância das servidões e restrições de utilidade pública que, eventualmente,

impendam sobre o local.

Esta compatibilidade é anotada no quadro por «sim», «não», «sim,

condicionado» e «não, salvo excepção justificada e sob reserva de

aprovação específica».

Habitação unifamiliar

É o imóvel destinado a alojar apenas um agregado familiar, independentemente do

número de pisos. Poderá adoptar-se a tipologia de habitações isoladas e

geminadas.

Habitação unifamiliar em banda

Implica continuidade de fachadas.

Page 2: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DAS “NOTAS EXPLICATIVAS”A totalidade da área coberta e não coberta sob responsabilidade do industrial, que inclui as respectivas instalações industriais,

Habitação colectiva - Implica uma sobreposição de alojamentos.

Habitação Bifamiliar Implica sobreposição de fogos, num máximo de 4 em edifícios com características

tipológicas de habitação unifamiliar e desde que a frente do edificado não exceda

18m.

Serviços

Estabelecimentos destinados à prestação de serviços, incluindo serviços de

restauração e bebidas (à excepção dos que integram o conceito de

empreendimentos turísticos), destinados ao público.

Armazéns ou Depósitos – As edificações destinadas a depósito de mercadorias

e/ou venda por grosso.

Estabelecimento Industrial

A totalidade da área coberta e não coberta sob responsabilidade do industrial, que

inclui as respectivas instalações industriais, onde é exercida actividade industrial,

independentemente do período de tempo, da dimensão das instalações, do número

de trabalhadores, do equipamento ou de outros factores de produção.

Estabelecimentos Industriais Tipo 1 e 2

São incluídos nos estabelecimentos Tipo 1 e 2, os estabelecimentos abrangidos

pelas condições definidas pelo regime de exercício da actividade industrial (REAI) .

Estabelecimentos Industriais Tipo 3

São incluídos nos estabelecimentos Tipo 3, os estabelecimentos considerados de

menor risco potencial para a pessoa humana e para o ambiente, abrangidos pelas

condições definidas pelo regime de exercício da actividade industrial (REAI) .

Instalação agrícola

É o conjunto das instalações propriamente ditas directamente relacionadas com a

agricultura, assim como as habitações familiares ou individuais de função que lhes

estão ligadas e a necessária armazenagem, ainda que em construção separada.

Page 3: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DAS “NOTAS EXPLICATIVAS”A totalidade da área coberta e não coberta sob responsabilidade do industrial, que inclui as respectivas instalações industriais,

Instalação agro-pecuária

É o conjunto das instalações propriamente ditas, relacionadas com a

interdependência e complementaridade entre as actividades agrícola e pecuária,

englobando também as habitações familiares ou individuais de função que lhes

estão ligadas e a necessária armazenagem, ainda que em construção separada.

Instalação pecuária

É o conjunto das instalações propriamente ditas relacionadas com a produção

animal intensiva e a necessária armazenagem, ainda que em construção separada.

Equipamentos públicos técnicos

Instalações e serviços de interesse geral, podendo considerar-se, entre outras, as

seguintes rubricas:

Estações de bombagem e reservatórios de água potável;

Estações de tratamento [de águas (ETA) e de águas residuais (ETAR)];

Centrais eléctricas, térmicas e hidráulicas;

Subestações e postos de transformação;

Centrais telefónicas;

Abastecedores de combustíveis líquidos (em estações de serviço);

Estações emissoras de rádio, televisão, etc.;

Estações e instalações ferroviárias;

Instalações para recolha e processamento de resíduos.

Equipamentos públicos não técnicos

Instalações e serviços de interesse geral, com um carácter de complemento à

função da habitação, podendo considerar-se, entre outras, as seguintes rubricas:

Equipamentos desportivos e balneários;

Salas de espectáculos e de reuniões de interesse colectivo;

Lugares de culto;

Cemitérios;

Estabelecimentos de ensino e investigação;

Museus, bibliotecas, etc.;

Hospitais, dispensários, hospícios, asilos, etc.;

Sedes de administração;

Postos de bombeiros, polícia, etc.;

Palácios de justiça, penitenciárias, etc.;

Instalações militares;

Estações de correio.

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Edifício Anexo Edifício destinado a um uso complementar e dependente do edifício principal, como

por exemplo, garagens, arrumos, etc.

Apoio

Instalação destinada a proporcionar funções de apoio à prática de qualquer

actividade (agrícola, recreativa, etc), designadamente, telheiros, arrecadações para

alfaias agrícolas, apoios a estaleiros, a estábulos.

Comercio

Todo a actividade que compreenda locais abertos ao público (incluindo as

superfícies de venda e reservas dependentes), de acordo com o estabelecido na

Classificação Portuguesa das Actividades Económicas em vigor, excluindo os

estabelecimentos comerciais que sejam parte integrante dos empreendimentos

turísticos.

Empreendimentos Turísticos

Todos os estabelecimentos que se destinam a prestar serviço de alojamento,

mediante remuneração, dispondo para o seu funcionamento de um adequado

conjunto de estruturas, equipamentos, e serviços complementares, incluindo

estabelecimentos comerciais e de restauração e bebidas que sejam partes

integrantes dos empreendimentos turísticos. Para efeitos do quadro de

compatibilidade de usos, são considerados os seguintes tipos: Estabelecimentos

hoteleiros (Hotéis, aparthotéis e pousadas); Empreendimentos de Turismo de

Habitação e Parques de campismo e de Caravanismo, cujos conceitos são os

vertidos na legislação aplicável.

Unidade de Alojamento

È o espaço delimitado destinado ao uso exclusivo e privativo do utente do

empreendimento Turístico (quarto, suites, apartamentos ou moradias, consoante o

tipo de empreendimento turístico

construtibilidade

Considera-se a capacidade de um terreno receber uma construção qualquer. Está

subordinada aos mínimos de:

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-Superfície do terreno - superfície do lote no “Espaço Urbano Existente” ou área a

lotear no “Espaço Urbano Potencial”. A profundidade será considerada até ao limite

do perímetro urbano;

-Largura do terreno, isto é, frente mínima sobre a rua ou acesso exterior principal

do referido terreno;

-Profundidade do terreno, isto é, dimensão mínima perpendicular à referida rua.

Implantação

Reúnem-se neste vocábulo todas as servidões de distâncias, sob as seguintes

rubricas:

- Profundidade máxima de eventuais construções entre meações, a partir do

alinhamento ou de faixa de uso obrigatório;

- Margens laterais – margens de separação expressas em número e dimensões

mínimas. Em Operações de loteamento urbano, as margens laterais deverão

adoptar o valor mínimo de 5 metros.

Dimensão - As construções estão limitadas em:

- Altura da fachada da construção principal, é a dimensão vertical da fachada,

medida a partir da cota de soleira até à linha superior da cornija, beirado,

platibanda ou guarda de terraço, acrescida da elevação da soleira, quando

aplicável;

- Altura do Anexo/Apoio – é a dimensão vertical, medida desde a cota de soleira

até ao ponto mais alto da cobertura e demais volumes edificados nela existente,

mas excluindo chaminés e elementos acessórios e decorativos, acrescida da

elevação da soleira, quando aplicável.

Índices:

Densidade habitacional

Quociente entre o número de habitações e a superfície de solo que está afecta a

esse uso.

Índices de mão-de-obra activa - São especificados por um valor máximo, mas

também por um duplo número, que é a ocupação para actividades secundárias,

deixando a possibilidade de uma parcela remanescente para actividades terciárias;

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índice de Utilização do Solo

È o quociente entre a área total de construção (somatório das áreas de construção

em m2) e a área de solo (em m2) a que o índice diz respeito e constitui um

parâmetro adimensional (DR 9/2009 de 29 de Maio).

Índice de Ocupação do Solo

(É) é o quociente entre a área total de implantação (somatório das áreas de

implantação em m2) e a área de solo (em m2) a que o índice diz respeito, expresso

em percentagem. (Novo DR 9/2009 de 29 de Maio)

Estacionamentos - O número e mesmo a sua dimensão são fixados a um índice

uniforme, médio, segundo as normas internacionais.

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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO REGULAMENTAR AO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL

__________________________________________________________________________________ Fundamentação

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………………………. 3

2. ENQUADRAMENTO LEGAL DA ALTERAÇÃO AO PLANO ……………………………….. 3

3. ANTECEDENTES …………………………………………………………………………………………. 3

4. FUNDAMENTAÇÂO ……………………………………………………………………………………… 7

5. PROPOSTA …………………………………………………………………………………………………. 8

LEGAIS QUE IMPENDEM SOBRE A ÁREA DE INTERVENÇÃO

ANEXOS

01. PONTO DE SITUAÇÃO DA REVISÃO DO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE

ESTARREJA – Relatório de Maio/2009

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1. INTRODUÇÃO

O presente documento, que se submete à apreciação da Câmara Municipal de

Estarreja, para efeitos do disposto no artigo 74.º do Decreto-Lei n.º 380/99 de 22-09,

na redacção dada pelo D.L. n.º 46/2009 de 20-02, consubstancia a necessidade de se

proceder a um “alteração parcial do Plano Director Municipal”, em vigor.

2. ENQUADRAMENTO LEGAL DA ALTERAÇÃO AO PLANO

A alteração parcial do Plano Director Municipal”, em vigor, reger-se-á pelo disposto no

Decreto-Lei (DL) n.º 380/99 de 22 de Setembro, alterado e republicado pelo DL N.º

46/2009, de 20 de Fevereiro, também designado, por Regime Jurídico dos

Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), nomeadamente ao abrigo alínea a) do n.º

2 do Artigo 93.º, que determina que a alteração dos instrumentos de gestão territorial

pode decorrer da “evolução das perspectivas de desenvolvimento económico e social

que lhe estão subjacentes e que os fundamentam as opções a definidas no plano”

3. ANTECEDENTES

O PDM de Estarreja foi ratificado pela RCM n.º 11/93, publicada no DR, I Série-B n.º

45 de 1993-02-23 e alterado (regime simplificado) pela Declaração n.º 158/2001 (2.ª

Série) da DGOTDU, publicada em DR, n.º 110, II Série de 2001-05-12.

Em revisão desde 1997, o PDM veria a sua proposta de elaboração concluída,

em meados de 2000, altura em que seria entregue na CCRC- Comissão de

Coordenação Regional do Centro (2000-05-18), para recolha de pareceres técnicos das

Entidades não representadas na Comissão Técnica, após parecer de conformidade

dessa comissão de acompanhamento (2000-05-04) e deliberação camarária de 2000-

05-15.

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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO REGULAMENTAR AO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL

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Porém, nesse mesmo mês de Maio (2000-05-24), a Câmara Municipal viria a

endereçar a essa CCRC, um pedido para suster o processo de solicitação de

pareceres técnicos às Entidades não representadas na Comissão Técnica, por

força da inopinada consignação de um novo traçado do Itinerário Complementar n.º 1

- IC.1 – (a Nascente da EN 109), em corredor bem distinto do previsto na proposta de

revisão acabada de concluir e que tinha sido remetida a esses serviços;

O processo consequente a esta modificação do traçado do IC.1/A29, que, para além da

elaboração de um Estudo Prévio e respectiva Análise de Impacte Ambiental (AIA),

envolveu, também, um movimento de participação e contestação popular a este novo

corredor (a Nascente), prolongou-se por cerca de dois anos, acarretando, durante esse

período, incertezas na concepção da estrutura de ordenamento e prejuízos no

desenvolvimento da revisão deste instrumento de gestão territorial.

Muito embora, tenha sido, pelo então, recém eleito Presidente Câmara Municipal (em

ofício n.º 1841 de 2002-02-14), solicitado a essa Comissão de Coordenação, o retomar

dos procedimentos da Revisão do PDM, nomeadamente a continuidade das Consultas

às Entidades não representadas na Comissão Técnica (CMC), que haviam sido

interrompidas (e que viria a ser realizado), o que é facto, é que derivado de uma

sucessão de acontecimentos relacionados com o novo traçado do IC1/A29 (desde o

Parecer do IEP, impondo uma nova reformulação da estrutura de ordenamento e novas

condições de hierarquização rodoviária, até uma série de despachos ministeriais, ora

cessando todas as actividades de projecto desse traçado, ora readoptando-o

novamente, passando pela necessidade de sujeitar o novo estudo prévio deste

itinerário a AIA - Análise de Impacte Ambiental), este processo não sofreria

desenvolvimentos até 2004. (Ver ponto 4.2. PRINCIPAIS MOMENTOS CRONOLÓGICOS DO PROCESSO

DE REVISÃO DO PDM DE ESTARREJA (RPDME) do Ponto de Situação da Revisão do PDM – Maio 2009, pag. 11-12, em

ANEXO)

Dados todos estes atrasos (não imputáveis ao município) que o processo inerente ao

novo traçado do IC1/A29, originou, (por ser, nessa data, ainda inconclusivo, e se ter

arrastado em sucessivos estudos de novos traçados alternativos) tornou-se,

entretanto, imprescindível o Estabelecimento de MEDIDAS PREVENTIVAS que

procurassem minimizar os constrangimentos urbanísticos existentes que se

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pretendiam erradicar com implementação do novo regulamento jurídico-

administrativo que constitui a revisão do PDM;

Entre os dois momentos principais, a que se faz acima referência, e sob proposta da

Câmara Municipal (deliberação de 10 de Setembro de 2002 (Acta n.º 22) a Assembleia

Municipal aprovaria em 21 e 30 de Setembro de 2002, o Estabelecimento de Medidas

Preventivas (MP), na área dos perímetros urbanos do PDM (na classe de espaço

urbano) e do Plano de Pormenor da Quimiparque, por um prazo de dois anos (MP

ratificadas pela RCM n.º 103/2003, publicadas no Diário da Republica, (DR) I Série –

B, n.º 182 de 8 de Agosto de 2003), no sentido de se “evitar a alteração das

circunstâncias e das condições de facto existentes que possa limitar a liberdade de

planeamento ou comprometer ou tornar mais onerosa a execução do Plano” (n.º 1 do

artigo 107 do RJIGT).

As MP estabelecidas no âmbito do processo de revisão do PDM de Estarreja,

viriam a ser ratificadas pela RCM n.º 103/2003, publicadas no Diário da

República (DR), I Série-B, n.º 182 de 8 de Agosto de 2003, bem como, objecto

de Registo na Direcção Geral de Ordenamento do Território e

Desenvolvimento Urbanístico (DGOTDU) em 27 de Agosto de 2003, sob o n.º

02.01.08.00/01-03.MP/PD.

Após o Sr. Presidente da Câmara em despacho (n.º 4) datado de 19 de

Fevereiro de 2004, ter decidido reatar (“... a todo o vapor...”) os

procedimentos de revisão do PDM, a equipa do plano deparou-se, com uma série

de vicissitudes, resultantes quer do interregno de dois anos nos trabalhos de revisão,

quer ainda, da alterações legislativas entretanto, ocorridas no regime jurídico que

regulamenta a elaboração/revisão destes instrumentos de gestão territorial. Realçam-

se como principais tarefas/procedimentos, a promover, após reuniões de

trabalho/coordenação realizadas com a CCDRC, a necessidade de se estruturar e

enviar a esta Entidade Coordenadora, uma proposta fundamentada de alargamento da

actual Comissão Técnica (agora designada Comissão Mista de Coordenação – CMC), e

ainda, a redelimitação da Reserva Ecológica Nacional –REN - por esta Comissão de

Coordenação. (Ver ponto 4.2. PRINCIPAIS MOMENTOS CRONOLÓGICOS DO PROCESSO DE REVISÃO DO

PDM DE ESTARREJA (RPDME) do Ponto de Situação da Revisão do PDM – Maio 2009, pag. 13-15, em ANEXO)

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Para os devidos efeitos legais, teve a Câmara que deliberar sobre o RETOMAR DOS

PROCEDIMENTOS DE REVISÃO DO PDM, que fundamenta a conversão da CTA em CMC

e o respectivo alargamento, a fim de ser remetida à DGOTDU. O processo de revisão

do PDM, seria assim, finalmente retomado por deliberação camarária (n.º

85/2005) de 22 de Fevereiro de 2005.

Esgotado, entretanto, o prazo de vigência das Medidas Preventivas (MP), sem que

tenha sido possível concluir os trabalhos de Revisão (pelos motivos já cabalmente

explanados) e mantendo-se os pressupostos que justificaram o estabelecimento inicial

das mesmas medidas cautelares (e da sua prorrogação), a Assembleia Municipal

aprovou em 2006-03-08, sob proposta da CME (deliberação n.º 46/2006), o

estabelecimento de Novas MP, ratificadas pela RCM n.º 102/2006 e publicadas em DR,

1.ª Série, n.º 161 de 22 de Agosto de 2006, com a mesma incidência territorial.

A implementação de Novas Medidas Preventivas, só se tornou viável, porque foi,

também, admitida pela CMC na reunião do dia 02 de Fevereiro de 2006 (1.ª reunião

ordinária da CMC), existirem circunstâncias excepcionais (não imputáveis ao

município), que fundamentam o estabelecimento de novas medidas preventivas, não

obstante incidam sobre a mesma área e não tenham decorrido os 4 anos sobre a

caducidade das anteriores, (enquadrando-se no regime de excepções previsto no n.º 5

do Art.º 112.º do D.L. n.º 380//99 de 22-09 na redacção dada pelo D.L. n.º 310/2003

de 10-12).

Não obstante o Processo de Revisão do PDM ter sido reactivado em 2005, não

foi possível, e mais uma vez por circunstâncias não imputáveis ao município,

concluir os trabalhos da Revisão do PDM, até 8 de Agosto de 2008, prazo de

vigência das Novas Medidas Preventivas. A concretização das exigências do novo

RJIGT (DL 316/2007 de 19 de Setembro); uma nova revisão da redelimitação da REN

promovida pela CCRDC, (ver ponto anterior) que só seria disponibilizada à Autarquia

em Março de 2008 (confirmar); e ainda, a (re) delimitação da RAN; e a

obrigatoriedade de mais uma vez se proceder a nova discussão das propostas de

ordenamento, entre outros, constituíram fundamentos para, sob proposta da CME, a

Assembleia Municipal aprovar em 2008-02-27, a prorrogação, por mais um ano, do

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prazo de vigência das MP, de forma a dar cumprimento aos objectivos que

determinaram o seu estabelecimento inicial.

Face ao ponto de situação actual da revisão do PDM (documento em Anexo) que nos

traduz que este processo está dependente da concretização de vários elementos

documentais recentemente introduzidos/criados pela mais recente publicação de novos

diplomas legais, facilmente poder-se-á ter noção que não será possível, até a Agosto

próximo (data de cessação das Medidas Preventivas em vigor), iniciar o novo ciclo de

planeamento municipal, decorrente da elaboração, aprovação e publicação do novo

PDM.

4. FUNDAMENTAÇÂO

Não sendo, portanto, no quadro actual, previsível a curto-prazo, que se inicie o novo

ciclo de planeamento municipal consubstanciado com a entrada em vigor da Revisão

do PDM e porque importa:

� Continuar a “evitar a alteração das circunstâncias e das condições de facto

existentes que possa limitar a liberdade de planeamento ou comprometer ou

tornar mais onerosa a execução do Plano”;

� Impedir que as normas regulamentares do PDM em vigor, na classe de espaço

urbano, voltem a aplicar-se no território municipal, com todas as implicações

urbanísticas negativas daí decorrentes (rigidez regulamentar) cujo impacte

esteve na origem da necessidade de revisão deste instrumento de gestão

territorial;

� Continuar a garantir uma maior flexibilidade e operacionalidade a este

instrumento de planeamento, de forma que a gestão urbanística não obstrua,

por um lado o correcto desenvolvimento e ordenamento do município, e por

outro lado, a implementação da nova estrutura de ordenamento;

� Aproveitar toda a experiência de gestão urbanística decorrente do

estabelecimento das sucessivas Medidas Preventivas ao território concelhio, no

âmbito das quais foi testada a aplicabilidade de parâmetros urbanísticos

propostos no âmbito do processo de revisão;

� Materializar os resultados deste exercício – teste, resultantes da vigência

dessas medidas cautelares, que para além de permitir avaliar e ponderar os

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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO REGULAMENTAR AO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL

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vários parâmetros aplicados, conduziu também, à detecção de alguns

desajustamentos e á necessidade de algumas actualizações específicas;

concluiu-se, pela necessidade de se antecipar um conjunto de alterações pontuais, cujo

objecto incidirá fundamentalmente sobre o Artigo 28.º do Regulamento (cujo âmbito

territorial se circunscreverá à classe de espaço urbano), nomeadamente incidindo

sobre o Quadro Regulamentar (que estabelece as regras uso, ocupação e

transformação do solo nas várias classes de espaço delimitadas na Planta de

Ordenamento) e o Conjunto de Notas Explicativas.

5. PROPOSTA

De acordo com os pontos anteriores e pelas razões invocadas entende-se como

necessária a introdução urgente no PDM em vigor, através de um mecanismo legal,

de um conjunto de ajustamentos e alterações, consentâneo com os resultados

obtidos (monitorização) da gestão urbanística, cujo quadro de orientação foi

suportado no período de 2003-2009, no âmbito da Vigência das Medidas

Preventivas, por um conjunto de regras claras – “ Disposições Transitórias

(apresentadas publicamente à Câmara Municipal e à Assembleia Minicipal) e

Projecto de Regulamento Municipal de Edificações Urbanísticas- as quais

constituíam a proposta de Revisão do PDM, concluída em 2000.

A “Alteração” ao PDM, inscreve-se nos Espaços Urbanos, admitindo-se

pontualmente a supressão integral (em todas as classes de espaço) de alguns

parâmetros/Indicadores e Índices cuja experiencia urbanística, a par da realidade

concelhia, demonstrou serem redundantes e desnecessários, não afectando o

Modelo de Organização Espacial preconizado na Carta de Ordenamento do PDM.

O âmbito material da proposta que se apresenta, abrange os anexos do artigo 28º

do regulamento do PDM em vigor (Quadro Regulamentar e respectivas Notas

Explicativas) e onde se propõe:

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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO REGULAMENTAR AO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL

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1) Suprimir alguns Índices urbanísticos e ‘ condições de

construtabilidade’ dos terrenos

Ao longo dos anos, alguns índices, bem como algumas ‘condições de

construtabilidade’ revelaram-se por um lado dispensáveis, por outro, irrealistas

face ao cadastro existentes e constrangedoras do desenvolvimento urbanístico.

Refere-se concretamente,

1.1) ao nível dos índices :

a) Compartimentos Habitáveis/Há;

b) Terreno arborizado/terreno;

c) Vias interiores;

d) Arvores/Hectares Plantado

Estes índices pela sua exígua aplicabilidade, não foram integrados no

âmbito da proposta de Revisão do PDM (2000) a qual tem servido de

orientação à actual prática gestão urbanística (“Disposições transitórias” e

“Projecto de Regulamento Municipal de Edificações Urbanas”).

Neste sentido propõe-se a manutenção da abolição integral ‘das entradas’

correspondentes aos supracitados índices no Quadro Regulamentar, afectando,

algumas classes de espaço não urbanas, mas sem implicações no modelo de

organização espacial e no seu ordenamento.

1.2) Ao nível das ‘Condições de Construtabilidade’:

a) Os mínimos a que um terreno estava subordinado, na Classe de Espaço

Urbano de, Superfície, Largura e profundidade, foram suprimidos, em

todas as categorias à excepção da C (ver ponto 2), onde se manteve a

restrição “largura”, por se revelarem, no âmbito da experiência da gestão,

como irrealistas perante a realidade cadastral existente, impedindo que um

numero significativo de terrenos em espaços urbanos intersticiais, não reúnam

condições de construtabilidade, condicionando fortemente a edificação e a

consolidação urbana.

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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO REGULAMENTAR AO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL

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1.3) Ao nível das Condições Gerais de edificação (Implantação,

afastamento de janelas e Dimensão):

a) Implantação: na categoria A da classe de Espaço urbano, suprimiu-se o

valor mínimo de 15m de profundidade de construção, uma vez que esta

tipologia de espaço, já se encontra fortemente condicionada pelas suas

características, mantendo-se assim a orientação que vem sendo utilizada no

exercício urbanístico; Afastamento das construções, foi igualmente

suprimido do Quadro Regulamentar (não interferindo no modelo de

organização espacial) por já se encontrar salvaguardas distâncias mínimas,

através das Margens Laterais em Numero e Dimensão; Enquadramento

arborizado, parâmetro abolido sendo considerado dispensável, traduzindo-se

ao nível de um instrumento de gestão territorial, como o PDM, numa rigidez

excessiva, impondo distâncias (regulamentação) no interior dos terrenos

relativamente a árvores;

b) Afastamento de janelas: foi suprimido, integralmente do Quadro

Regulamentar de acordo com a proposta da revisão do PDM;

c) Altura Relativa, foi suprimida integralmente do Quadro Regulamentar uma

vez que não existe correspondência desta designação com o Diploma

Regulamentar (DR n.9/2009 de 29 de Maio) que fixa os conceitos técnicos nos

domínios do território e do urbanismo referente (ver ponto 2);

2) Substituir alguns índices urbanísticos e algumas ‘Condições de

construtabilidade e de edificação’, constantes do Quadro

Regulamentar, pelos valores já monitorizados

Com efeito ao longo dos últimos seis anos, de acordo com as “Disposições

Transitórias” aplicáveis aos perímetros urbanos no âmbito das “Medidas

Preventivas” foi possível aferir da pertinência de alguns valores e neste

sentido, a proposta de índices, de ‘Condições de construtabilidade e de

edificação’ que a seguir se segue, decorre de uma análise da sua aplicação a

situações concretas:

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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO REGULAMENTAR AO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL

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2.1) Condições de construtabilidade:

Decorrente do ponto 1, fez–se corresponder como aplicável na categoria C da

Classe de Espaço Urbano, a Largura do Terreno (frente), adoptando o

valor mínimo de 12m ( que substitui os 15m do PDM em vigor), o qual

tem vindo a ser utilizado no âmbito das Medidas Preventivas.

2.2) Condições Gerais de edificação (Implantação, e Dimensão)

a) Implantação: Nas categorias de espaço Urbano B e C, foram

substituídos os valores mínimos de profundidade de construção constantes

no Quadro de 15m, para 20m, de acordo com os valores já aplicados no

âmbito das Medidas Preventivas; A fórmula inerente ao cálculo da distância em

metros das margens laterais da edificação, foi substituída, pela parametrização

mínima de respectivamente, 3m para os espaços urbanos, 5 m para os

espaços industriais e de 6 m para os espaços agrícolas agro pecuários;

b) Dimensão: Os valores máximos referentes à “altura de anexo” , designação

substituída pela “altura de edifício anexo/ apoio” (ver ponto 5 ), passaram de 3

metros para 4 metros, de acordo com o estipulado nas Disposições

Transitórias de apoio à gestão urbanística, no âmbito das Medidas preventivas

(MP). O valor da “Altura Absoluta” designação substituída pela “ Altura da

Fachada do Edifício Principal”, na categoria B da Classe de Espaço Urbano é

diminuído de 9,5m para 6,5m, para as freguesias de Canelas, Fermelã e Veiros

(ver Nota 24), de forma a reflectir o modelo territorial existente, conforme

entendimento superior;

c) Condições específicas: Índices

No Espaço Urbano, procedeu-se à substituição de alguns valores referentes aos

índices de “Área Total de Pavimentos/Terreno” e “ Terreno construído/

Terreno” (ver nova designação no ponto 5), designadamente: na categoria A

a “Área Total de Pavimentos/Terreno” (substituída por “ índice de Utilização do

Solo”), passou de 0,90 para 1,20, valor deliberadamente inferior ao constante

nas “Disposições Transitórias” (1,8), resultante do exercício efectuado ao longo

dos últimos 6 anos, revelando ser um valor excessivo.

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__________________________________________________________________________________ Fundamentação

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Já na categoria C da classe de espaço urbano, para o índice acima

mencionado, incorporou-se a formula que tem vindo a ser utilizada no

licenciamento de obras : <= 10 √L , onde L assume o valor da área do lote ou

terreno para construção, em substituição de 0.30.

3) Suprimir usos/ Adaptar aos actualmente preconizados nos diversos

diplomas legais

O Programa de Uso de Construção patente no Quadro Regulamentar, elaborado

e aprovado em 1993 (PDM) regista alguns termos e designações, pouco claros

bem como designações que não encontram actualmente, correspondência nos

diversos Diplomas sobre algumas matérias específicas e que importa clarificar:

a) “Escritórios”, foram substituídos por serviços afectos ao sector terciário

como tal definidos na Classificação de Actividades Económicas (CAE) e cuja

definição está patente nas alterações às Notas Explicativas (ver ponto 5 e

Anexo);

b) “Actividades Industriais das classes C e D e das Classes A e B”, constantes

no Quadro Regulamentar enquadrados à data pelo Regulamento do Exercício

da Actividade Industrial, Decreto Regulamentar n.10/91 de 15 de Março

(REAI), passaram a ter a seguinte designação (ver conceito ponto 5 e

respectivo anexo), de acordo com o novo REAI, Decreto Lei n.º 209/2008 de

28 de Outubro: “Estabelecimentos Industriais do Tipo 3”, em substituição das

“Actividades Industriais das Classes C e D”; “Estabelecimentos Industriais do

Tipo 1 e 2”, em substituição das “Actividades Industriais das Classes A e B”.

Sendo certo, que a correspondência efectuada, não é exacta, atendendo a que

o novo diploma baseia-se numa classificação dependente do grau de

perigosidade para o ambiente e saúde humana, julga-se ainda assim, poder-se

na proposta de alteração ao PDM, minimizar desta forma a desactualização dos

termos constantes do Quadro Regulamentar;

c) “Anexos Independentes”, a prática da gestão do licenciamento, mostra que

tal conceito, gerou ao longo dos anos, subversão do princípio inerente ao

conceito de anexo, o qual encerra sempre uma dependência do edifício

principal, deixando de fazer sentido a expressão acima referida (“Anexos

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Independentes”), atendendo inclusivamente, à definição dos conceitos técnicos

nos domínios do território e do urbanismo clarificada pelo Diploma

Regulamentar Nº.9/2009 de 29 de Maio. Neste sentido, optou-se por substituir

o termo “Anexos Independentes”, por “Apoios”, sempre dependentes de uma

actividade e não do edifício principal (ver definição, ponto 5 e respectivo

anexo).

d) “Equipamentos Turísticos”, foram substituídos por “Empreendimentos

Turísticos”, ( ver ponto 5 e anexo) de acordo com o DL 39/2008 de 7 de Março,

tendo-se neste enquadramento, retirado do Quadro termos como, “ Pensões”,

“Motéis” e “Parques de Merendas” e acrescentado “Estabelecimentos

Hoteleiros” compreendendo os Hotéis (já constantes do Quadro) as “

Pousadas” e “ aparthotéis”. Acrescentou-se ainda “Empreendimentos de

Turismo de Habitação” . Julga-se que os termos substituídos, são

manifestamente mais apropriado ao tipo de uso turístico atendendo também às

características da realidade concelhia.

e) A “Altura Absoluta”, foi substituída pelo termo, “ Altura da Fachada do

Edifício Principal” de acordo com os conceitos técnicos constantes do DR

n.9/2009 de 29 de Maio.

f) À “Altura de Anexo” foi substituída pelo termo, “Altura do Edificio

Anexo/Apoio”

g) As Designações constantes no Quadro Regulamentar de “Área Total de

Pavimentos/Terreno” e “ Terreno construído/ Terreno” foram substituídos

respectivamente por, “ índice de Utilização do Solo” e “Índice de Ocupação do

Solo” de acordo com a nova terminologia do DR n.9/2009 de 29 de Maio .

Finalmente, o Programa de uso de construção, foi acrescido do termo

“Habitação Bifamiliar”, no sentido de clarificar a aplicabilidade do conceito já

vertido nas “Disposições Transitórias de apoio à gestão Urbanística” (ver

conceito nas alterações às Notas Explicativas em anexo) conforme

entendimento superior.

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__________________________________________________________________________________ Fundamentação

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4) Alterar “Notas escritas”,

Importa ainda, rectificar algumas imprecisões, bem como proceder a

adaptações, nas actuais “Notas Escritas”:

a) Remeteram-se os números, 4, 5, 10, 12 e 15, para o regime jurídico

aplicável, dada a discrepância legal existente com referencias a legislação já

revogada; No número, 8, escreveu-se por extenso “RAN” e “REN”;

b) Substituição dos números 16 e 18 das Notas escritas, por conteúdos

das “Disposições Transitórias”, por não terem qualquer correspondência no

Quadro Regulamentar vigente; De igual forma, substituiu-se o conteúdo do

n.º 21, uma vez que a nota existente não tinha qualquer articulação com o

parâmetro “profundidade de construção”;

c) Substituição das Notas escritas, n.ºs 23, 26, 27 e 28, , pela mesma

numeração, podendo eventualmente estarem posicionados noutras ‘celulas’ do

Quadro Regulamentar, correspondendo a conteúdos diferentes que transitam

das “Disposições Transitórias” (ver anexo, Quadro Regulamentar proposto e

Quadro existente com a indicação das alterações efectuadas); Correcção do

conteúdo dos números 22, 24, 29 e 31 das Notas Explicativas;

d) Supressão dos números 32 e 33 das Notas Escritas, pela ausência de

‘sentido’/aplicabilidade. As Notas escritas passam a terminar no número 31;

5) Actualização e adaptação de alguns conceitos vertidos nas “Notas

explicativas”

As Notas explicativas, documento anexo ao artigo 28º do Regulamento do PDM

foram acrescentadas/alteradas, quer ao nível da designação, quer ao nível de

conteúdos, nos seguintes itens, cujo documento integral se reproduz em

anexo:

a) Habitação Bifamiliar (acrescentado)

b) Escritórios alterado para Serviços

c) Depósitos/armazéns/garagens colectivas, alterado para Armazéns ou

Depósitos

d) Actividade Industrial alterado para Estabelecimento Industrial

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PROPOSTA DE ALTERAÇÃO REGULAMENTAR AO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL

__________________________________________________________________________________ Fundamentação

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e) Actividades Industriais da Classe C e D para Estabelecimentos Industriais

Tipo 3

f) Actividades Industriais da Classe A e B para Estabelecimentos Industriais Tipo 1

e 2

g) Anexo alterado para, Edifício Anexo

h) Anexo independente alterado para Apoio

i) Comercio – novo conceito

J) Equipamentos turísticos alterado para Empreendimentos Turísticos

L) Unidade de Alojamento (acrescentado)

m) Dimensão- novo conceito

n) Área Total Pavimentos /Terreno Índice de ocupação alterado para índice de

Utilização do Solo

0) Terreno Construído/Terreno- Índice de utilização alterado para Índice de

Ocupação do Solo

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MAIO de 2009

Alteração Regulamentar ao Plano Director Municipal

FUNDAMENTAÇÃOFUNDAMENTAÇÃOFUNDAMENTAÇÃOFUNDAMENTAÇÃO

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__________________________________________________________________________________ Fundamentação

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ANEXOS

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Junho 2009

Relatório de Fundamentação de Isenção Ambiental Estratégica (AAE) à Proposta de Alteração Regulamentar do Plano Director Municipal

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………………………………………………………. 3

2. ENQUADRAMENTO ………………………………………………………………………………………………………………….4

3. OBJECTIVOS DA “ALTERAÇÃO” /DEFINIÇÃO DA OPORTUNIDADE…………………………… 5

4. ENQUADRAMENTO DOS OBJECTIVOS DA ALTERAÇÃO DO PDM EM VIGOR E DEMAIS

INSTRUMENTOS TERRITORIAIS…………………………………………………………………………………….10

5. ANÁLISE DA SUJEIÇÃO DA ALTERAÇÃO AO PDM A PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO

AMBIENTAL ESTRATÉGICA (AAE)………………………………………… ……………………………………….11

5.1 A Aplicação das Alterações do PDM e o seu efeito no enquadramento de

projectos e acções susceptíveis de ter (ou não) efeitos significativos no

ambiente……………………………………………………………………………………………………………………11

5.2. A Aplicação da Alteração do PDM / Eventuais Efeitos no Ambiente……………….13 6. CONCLUSÕES …………………………………………………………………………………………………………….15

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1. INTRODUÇÃO

O presente documento, constitui o ‘Relatório de pré-avaliação ambiental’, e tem por

objectivo demonstrar que a Alteração Parcial que se propõe para o PDM de Estarreja

(PDME), confere-lhe a qualificação de não “susceptível de ter efeitos significativos no

ambiente”, não carecendo, desta forma, de ser objecto de Avaliação Ambiental

Estratégica (AAE).

Partindo-se do quadro, que se perspectiva ocorrer a partir de Agosto de 2009,

com o término do prazo de vigência das medidas preventivas e com a retoma

integral do regulamento administrativo de Estarreja em vigor (PDM), pretende-

se demonstrar, que a manutenção desta situação, temporalmente dependente da

Revisão do PDM, prejudica substancialmente o ordenamento e desenvolvimento do

território, atendendo ao profundo desajustamento das Normas e Padrões à realidade

concelhia, bem como às incongruências/erros existentes traduzindo-se em efeitos

negativos para o território e para a sua população.

Conclui-se que a “Alteração” preconizada para o PDME, não se enquadra no

âmbito de aplicação a que se refere o n.º 1 do artigo 3º do DL 232/2007, de

15 de Junho, uma vez que o presente documento, aponta para a sua

qualificação como não “susceptível de ter efeitos significativos para o

ambiente”, sob o ponto de vista do plano, não prever enquadramento de

futuros projectos susceptíveis de produzirem efeitos negativos no ambiente.

Tal conclusão consubstancia-se num conjunto de ‘factores/elementos’,

designadamente, a ausência de acções que promovam alterações ao modelo

existente de organização espacial do território municipal, uma vez que a

“Alteração” preconizada para o PDM, se circunscreve, ao perímetro urbano definido na

carta de ordenamento, contemplando áreas já comprometidas sob o ponto de vista

urbanístico, ainda que se admita, pontualmente, a supressão integral, em todas as

classes de espaço, de alguns parâmetros/Indicadores e Índices cuja experiencia

urbanística, a par da realidade concelhia, demonstrou serem redundantes e

desnecessários, não afectando a estrutura de ordenamento, nem o exercício da gestão

urbanística.

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Não obstante, se pretenda alterar/ajustar alguns índices e parâmetros de referência do

actual PDM, tal situação não provocará efeitos significativos no ambiente, uma vez que

se centram na aplicabilidade de valores e orientações na sua grande maioria

coincidentes, com o exercício da vigência das Medidas Preventivas (2003- 2009).

2. ENQUADRAMENTO

A avaliação ambiental estratégica é um processo da avaliação dos impactes

ambientais ao nível estratégico de Políticas, Programas ou Planos, com a

finalidade de integrar os aspectos ambientais, sociais e económicos na tomada de

decisão num quadro de sustentabilidade.

A regulamentação da avaliação ambiental dos instrumentos de gestão

territorial está consagrada no Decreto-Lei nº232/07 de 15 de Junho, regime

que determina a sujeição dos Planos à avaliação ambiental, que articulada com o

Decreto-Lei nº380/99 de 22 de Setembro, republicado pelo Decreto – Lei n.º

46/2009 de 20 de Fevereiro, adiante designado por RJIGT (Regime Jurídico dos

Instrumentos de Gestão Territorial), permite qualificar os Planos que devem ser

objecto de Avaliação Ambiental.

Considerando o disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º, do Decreto-lei

n.º232/2007, de 15 de Junho, todos os Planos e Programas que constituam

enquadramento para a futura aprovação de projectos e que sejam considerados

susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente, estão sujeitos a avaliação

ambiental.

A elaboração/alteração de um Plano constitui enquadramento ao licenciamento de

projectos, contudo para a definição dos Planos a sujeitar a Avaliação de Impacte

Ambiental há que cruzar o diploma com o Decreto-Lei n.º 46/2009 de 20 de

Fevereiro.

Assim, de acordo com o disposto no nº 3 e 4 do artigo 96º (Procedimento) do

Decreto – Lei n.º 46/2009 de 20 de Fevereiro as pequenas alterações aos

instrumentos de gestão territorial apenas são objecto de avaliação ambiental no caso

de se determinar que são susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente de

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acordo com os critérios estabelecidos no anexo ao Decreto-Lei nº 232/07. De acordo

ainda com o referido artigo, compete à entidade responsável pela elaboração, neste

caso específico “Alteração” do PDM, a Câmara Municipal, ponderar face aos termos de

referência da proposta em causa, a sua qualificação de sujeição ou não ao

procedimento de AAE.

Nos pontos seguintes procede-se a uma ‘pré-avaliação’ sob ponto de vista do binómio

ordenamento/ ambiente, de acordo com os critérios constantes do anexo a que se

refere o n.º 6 do artigo 3º do DL 232/2007, de 15 de Junho, no sentido de demonstrar

que a alteração preconizada para o PDM, não carece de ser objecto de avaliação

ambiental, uma vez que as suas iniciativas não são susceptíveis de ter efeitos

significativos no ambiente, atento o n.º2, do artigo 3º, do DL 232/2007, de 15 de

Junho e os n.sº 3 e 4 do artigo 96º. do Decreto – Lei n.º 46/2009 de 20 de Fevereiro .

3. OBJECTIVOS DA “ALTERAÇÃO” /DEFINIÇÃO DA OPORTUNIDADE

De acordo com o preconizado pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro,

republicado pelo Decreto – Lei n.º 46/2009 de 20 de Fevereiro, pelo designadamente,

na alínea a) do n.º 2 do Artigo 93º, “a alteração dos instrumentos de gestão territorial

pode decorrer: (…) Da evolução das condições económicas, sociais, culturais e

ambientais que lhes estão subjacentes e que fundamentam as opções definidas no

plano, desde que se revista carácter parcial, designadamente se restrinja a uma parte

delimitada da respectiva área de intervenção.”

Tendo em conta o período decorrido, de vigência do PDM, consideram-se significativas

as alterações das condições económicas e sociais, não só ao nível da realidade local,

como também da conjectura global das políticas de ordenamento, designadamente na

mudança dos paradigmas inerentes aos modelos de organização espacial e nas

consequentes transformações no panorama legal de enquadramento dos diversos

instrumentos de gestão territorial.

Neste contexto é inevitável que a razão inerente à necessidade de se proceder a uma

alteração ao PDM de Estarreja, remonte aos antecedentes do processo de revisão (ver

Documento, “Fundamentação da Alteração Parcial ao PDM”).

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O PDM de Estarreja, encontra-se em vigor há mais de 10 anos (16 anos) e o

seu processo de revisão, com inicio em 1996, foi suspenso em 2000, após

concluída proposta e entregue na Comissão de Coordenação Regional do

Centro (CCDRC) em 2000-05-18 para recolha de pareceres técnicos, em

virtude da consignação de um novo traçado do IC1/A29 (a Nascente da EM 109), num

corredor bem distinto do previsto na proposta de revisão traduzindo-se em impactes

significativos na estrutura de ordenamento preconizada.

A retoma do processo de revisão do PDM ocorre somente em 2005.

Com o objectivo de evitar a alteração das circunstâncias existentes, garantir a

liberdade de Revisão do PDM e não comprometer nem onerar a sua execução, em

2003 foi ratificado o estabelecimento de Medidas Preventivas por um prazo de

2 anos, para os perímetros urbanos definidos no Plano Director Municipal

(PDM) e para a área de intervenção do Plano de Pormenor da Quimiparque,

ficando igualmente por força da referida Resolução, suspensa a eficácia do PDM nas

áreas em questão.

Durante o período de 2003 a 2008, houve necessidade:

• Prorrogação do prazo de vigência das Medidas Preventivas (que viria a

merecer ratificação, por Resolução do Concelho de Ministros n.º 192/2005 de

16 de Dezembro de 2005 e publicadas em D.R.I Série – B, n.º240 de 16 de

Dezembro de 2005) por mais um ano (até 8 de Agosto de 2006);

• Estabelecimento de Novas Medidas Preventivas (aprovadas em 2006-03-

08 pela assembleia Municipal e ractificadas pela RCM n.º 102/2006 e

publicadas em DR, 1ª Série, n.161 de 22 de Agosto de 2006);

• Prorrogação, do prazo de vigência das Medidas Preventivas por mais

um ano, aprovado pela Assembleia Municipal em 2008-02-27, de forma

a dar cumprimento aos objectivos que determinaram o seu estabelecimento

inicial.

Esgotada a possibilidade quer de estabelecimento de novas Medidas

Preventivas, bem como da conclusão atempada da Revisão do PDM e por

forma a dar continuidade ao conjunto de orientações (“Disposições

Transitórias”, baseadas na proposta regulamentar da revisão PDM concluída

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em 2000) que têm servido de suporte à gestão urbanística no período 2003-

2009 (no âmbito das Medidas Preventivas), pretende-se, por questões de

transparência do processo de planeamento, estabelecer uma Alteração ao

PDM de Estarreja, com carácter parcial, restringindo-se essa alteração aos

anexos a que se refere o artigo 28º, nomeadamente a alguns indicadores e

parâmetros constantes do “Quadro Regulamentar” e respectivas “Notas

explicativas”.

O conteúdo da alteração preconizada tem por ‘enquadramento’, o teor do Despacho,

n.º29/03 de 6 de Novembro, renovado pelo Despacho n.º 241/06 de 8 de Agosto, do

Sr. Presidente, emitido na sequência do Estabelecimento de Medidas Preventivas, no

qual refere:

• Todas as operações urbanísticas devem ter critérios de apreciação e avaliação;

• O estabelecimento de Medidas Preventivas tem subjacente o critério da

adopção de “Disposições Transitórias de Apoio à Gestão Urbanística”,

constituídas pela proposta de Revisão do Plano Director Municipal e pelo

Projecto de Regulamento Municipal de Edificações Urbanas, tal como foi

apresentado à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal;

• As referidas “Disposições Transitórias de Apoio à Gestão Urbanística”, foram

apresentadas publicamente, num exercício de comparação entre as normas

estabelecidas pelo PDM em vigor e as preconizadas no âmbito da sua revisão;

• Tendo em conta a experiência anterior, importa evitar eventuais inadequações das

normas preconizadas no âmbito da revisão do PDM, justificando-se que se verifique,

com a sua aplicação durante o período de vigência das Medidas Preventivas, a

necessidade de introduzir eventuais alterações normativas à proposta de revisão;

• E, pelo que determina que, as “Disposições Transitórias de Apoio à Gestão

Urbanística” sejam aplicadas em apoio e orientação à gestão urbanística de

obras particulares até ao limite do prazo de vigência das Medidas Preventivas ou até

à entrada em vigor da revisão do PDM.

Com efeito, o modelo de gestão urbanística, adoptado após o Estabelecimento

das Medidas Preventivas, baseou-se nas “Disposições Transitórias de Apoio à

Gestão Urbanística”, constituídas pela aplicabilidade da proposta de revisão

do PDM, “Regulamento” aos perímetros urbanos existentes, o que, para além

de constituir um conjunto de regras claras a aplicar à elaboração e apreciação de

projectos, evitando a discricionariedade, permitiu testar na prática a proposta de

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regulamento. Este processo de monitorização e avaliação revelou-se fundamental no

suporte à reformulação da proposta de Alteração do PDM, agora presente.

Verifica-se assim que é expectável e oportuno que a prossecução da gestão

urbanística encontre na presente alteração ao PDM, razões “per si”

suficientemente válidas, para a sua promoção, sob pena de, se tal não

acontecer, voltar a adoptar-se regras que, há seis anos atrás, deixaram de

fazer sentido, no âmbito territorial consignado aos perímetros urbanos.

No actual quadro, não é previsível que no curto prazo se possa iniciar o novo ciclo

de planeamento municipal, coincidente com a entrada em vigor do novo PDM

resultante do processo de revisão em curso.

As principais razões invocadas em 1997, para se proceder à revisão do PDM de

Estarreja derivaram da necessidade de resolução de diversas situações com as quais a

gestão urbanística se vinha confrontando desde a entrada em vigor do Plano,

decorrente das Normas de Ocupação Urbanística, as quais o PDM em vigor (elaborado

nos termos do DL 69/90 de 2 de Março) definia como normas-padrão, contando com a

possibilidade de proceder a ajustamentos e acertos, no momento da gestão

urbanística, mas que legislação posterior veio a reprimir e impedir.

Entretanto, o exercício da vigência do PDM permitiu que se detectasse a

necessidade de outros ajustamentos, em relação a certas particularidades da

realidade do município, passando a existir uma multiplicidade de situações/razões que

impediam o correcto ordenamento e comprometiam o desenvolvimento concelhio,

alargando o âmbito da fundamentação do processo de Revisão do PDM.

No âmbito da presente alteração, os objectivos prendem-se com a

minimização das seguintes situações:

� A Ausência de flexibilidade do Plano e a necessidade da sua reestruturação

agilizando a sua gestão, corrigindo os estrangulamentos gerados com a sua

aplicação:

- Existência de um número elevado de normas, enquadradas num regulamento

com carácter excessivamente restritivo: sem tolerância, flexibilidade,

desactualizada;

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- Inadequação das normas à realidade cadastral e urbana do território

municipal;

� A Impossibilidade de construção em grande percentagem do espaço

urbano, conduzindo a um processo inverso ao desígnio da nucleação e

compactação dos espaços urbanos, traduzindo-se em :

- Hiatos na malha urbana consolidada;

- Na Especulação imobiliária devido ao reduzido número de terrenos urbanos

com condições de construtabilidade;

- Na Procura de alternativas para construção em áreas rurais;

- Na Fuga de investimento e população para outros concelhos.

� A Desadequação do Plano com as disposições legais em vigor e com as

orientações, normas, modelos e conceitos superiores;

A concretização destes objectivos implica a necessidade urgente de se proceder à

alteração do PDM, tentando-se assim evitar profundos constrangimentos na gestão

urbanística e consequentemente no ordenamento do espaço urbano, garantindo-se a

manutenção do actual exercício urbanístico.

A alteração proposta refere-se apenas, aos anexos do artigo 28º do regulamento do

PDM em vigor (Quadro Regulamentar e respectivas Notas Explicativas)

designadamente:

- Suprimir alguns Índices urbanísticos e ‘ condições de

construtabilidade’ dos terrenos, que se revelaram ao longo dos anos

como irrealistas face ao cadastro existente, constrangedoras do

desenvolvimento urbanístico e dispensáveis à gestão urbanística e por

isso já omissos na proposta de revisão do PDM orientadora da actual

gestão urbanística;

- Substituir alguns “Índices urbanísticos, e algumas Condições de

Construtibilidade e de Edificação” constantes do Quadro

Regulamentar, pelos valores já monitorizados ao longo dos

últimos seis anos , de acordo com as “Disposições Transitórias”

aplicáveis aos perímetros urbanos no âmbito das “Medidas

Preventivas”;

- Suprimir usos /Adaptar aos actualmente preconizados nos

diversos diplomas legais, atendendo à discrepância existente

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actualmente, no Quadro Regulamentar com designações que já não se

enquadram na legislação em vigor;

- Suprimir/alterar algumas “Notas escritas”, as quais ou não tinham

qualquer referência no Quadro Regulamentar, ou necessitam de estar

articuladas com as alterações efectuadas e de acordo com as

“Disposições Transitórias”;

- Actualização e adaptação de alguns conceitos vertidos nas “Notas

explicativas” com as alterações efectuadas no Quadro Regulamentar.

4. ENQUADRAMENTO DOS OBJECTIVOS DA ALTERAÇÃO DO PDM EM VIGOR E

DEMAIS INSTRUMENTOS TERRITORIAIS

Os objectivos da proposta de Alteração do PDM, encontram-se articulados com:

a) Os princípios estratégicos subjacente ao PDM em vigor,

designadamente, “Conter a Dispersão Urbana do Território”, por se pretender

adequar algumas normas, à realidade cadastral, aumentando-se as condições

de construtabilidade nos vazios e interstícios urbanos, promovendo-se a

compactação do modelo urbano;

b) As Opções Estratégicas da Revisão do PDM, designadamente a

“Qualificação Urbana e Social “, através da Promoção do desenvolvimento

Urbano mais Compacto;

c) Os objectivos de Qualidade do Ambiente, através da promoção da

protecção do recurso natural, solo, sob o ponto de vista do contributo para a

redução da linearidade da ocupação.

Enquadram-se ainda nas metas programáticas de carácter Nacional, constantes do

Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território – PNPOT – elaborado em

estreita articulação com vários instrumentos estratégicos (salientando-se a Estratégia

Nacional de Desenvolvimento Sustentável, ENDS), designadamente:

Objectivo Estratégico 3- “Promover o desenvolvimento policêntrico dos territórios e

reforçar as infra-estruturas de suporte à integração e coesão territoriais” / Objectivos

específicos: “Reforçar os centros urbanos estruturantes das regiões, em

particular nos espaços de urbanização difusa e nas regiões menos

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desenvolvidas” (Objectivo especifico 1); “Promover um desenvolvimento

urbano mais compacto e policêntrico, contrariando a construção dispersa e a

urbanização difusa e incentivando o reforço de centralidades intra-urbanas”

(Objectivo específico 3).

5. ANÁLISE DA SUJEIÇÃO DA ALTERAÇÃO AO PDM A PROCEDIMENTO DE

AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA (AAE)

5.1 A Aplicação das Alterações do PDM e o seu efeito no enquadramento

de projectos e acções susceptíveis de ter (ou não) efeitos significativos

no ambiente

A presente Alteração ao PDM, enquadra projectos e acções que actualmente já

ocorrem no ‘território’ urbano, através do modelo de gestão urbanística que emerge

desde 2003.

Os projectos e acções que ocorrerão após a entrada em vigor da presente Alteração:

i) Não são susceptíveis de afectar a “Rede Fundamental de Conservação da

Natureza (RFCN) e o Sistema Nacional de Áreas Classificadas”, uma vez que a

área de intervenção:

- Circunscrevem-se na prática ao perímetro urbano, como tal definido na Carta de

ordenamento do PDM em vigor:

- Não integram solos pertencentes à Rede Nacional de Áreas Protegidas (áreas

protegidas de âmbito nacional, regional ou local);

- Não integram solos incluídos na Rede Natura 2000 (Sítios da lista nacional e

zonas de protecção especial);

- Não integram solos da Reserva Ecológica Nacional (REN);

- Não Integram solos da Reserva Agrícola Nacional (RAN),

ii) Incidem sobre as área urbanas já comprometidas, do ponto de vista

urbanístico;

iii) Não promovem alterações à classificação actual do solo;

iV) Não promovem alterações ao modelo existente de organização espacial do

território municipal

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V) Dão corpo a índices de utilização e ocupação nas áreas de funções mais

centrais, inferiores aos que têm vindo a ser utilizados, atento à experiencia

adquirida na Gestão Urbanística.

Em síntese: Pretende-se que a alteração a algumas regras constantes no PDM,

corporize o conjunto de orientações, já ‘validadas’ e monitorizadas no período 2003-

2009, nos perímetros urbanos e que garanta a continuidade do modelo de gestão

‘vigente’ por questões de transparência do processo de planeamento, julgando-se não

por em causa a qualidade das componentes ambientais naturais e a biodiversidade e

neste sentido não constituir objecto de sujeição a AAE.

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5.2. A Aplicação Da Alteração do PDM / Eventuais Efeitos No Ambiente

Atendendo ao teor do DL 232/2007, de 15 de Junho, designadamente o anexo a que

se refere o n.º 6 do artigo 3º, para se avaliar acerca da qualificação de determinado

Plano a procedimento de Avaliação Ambiental, ter-se-á de se efectuar uma prévia

análise, acerca da aplicabilidade dos critérios específicos aos Planos propostos.

Inscreve-se nos Pontos seguintes a avaliação supramencionada à qual acresce a

análise às condições genéricas já efectuada nos pontos 4 e 5.

Assim de acordo com anexo a que se refere o n.6 do artigo 3º, os critérios de

determinação da probabilidade de efeitos significativos no ambiente, são os seguintes:

1- Características dos Planos e Programas, tendo em conta, nomeadamente: a) O grau em que o plano ou programa estabelece um quadro para os projectos e

outras actividades no que respeita à localização, natureza, dimensão, e condições de

funcionamento ou pela afectação de recursos;

- Aplicável, mas de fraca magnitude

A alteração ao PDM inscreve-se nas áreas já comprometidas sob o ponto de vista

urbanístico, Perímetros Urbanos, restringindo-se, a presente alteração a enquadrar

intervenções em edificado existente ou nos espaços intersticiais urbanos, dando

continuidade ao enquadramento das operações urbanísticas. Na prática e atendendo

a que proposta incide, também, na diminuição de alguns índices de ocupação

urbanística para algumas categorias da Classe de Espaço Urbano, face aos valores

vigentes e aos valores monitorizados na gestão Urbanística (Medidas Preventivas), a

proposta não impulsiona situações que possam prejudicar o Ambiente, considerando-

se nesta pré analise, apenas a natureza do impacto positiva no solo contribuindo, para

uma melhor promoção da ocupação do solo urbano (compactação urbana).

b) O grau em que o plano ou programa influencia outros planos ou programas,

incluindo os inseridos numa hierarquia;

- Não aplicável atento ao descrito no ponto 4

c) A pertinência do Plano ou Programa para a integração de considerações ambientais,

em especial com vista a promover o desenvolvimento sustentável;

- Não aplicável atento ao descrito no ponto 5.1 , não se verificando a existência de

valores ecossistémicos relevantes e tratando-se de áreas já humanizadas.

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d) Os problemas ambientais pertinentes para o Plano ou Programas;

- Não aplicável atento ao descrito no ponto 5.1

e) A pertinência do Plano ou Programa para a implementação da legislação em matéria

de ambiente

- Não aplicável atento ao descrito no ponto 5.1

2- Características dos impactes e da área susceptível de ser afectada, tendo em conta,

nomeadamente:

a) A probabilidade, a duração, a frequência e a reversibilidade dos efeitos;

- Não aplicável atento ao descrito no ponto 5.1

b) A natureza cumulativa dos efeitos;

- Não aplicável atento ao descrito no ponto 5.1

c) A natureza transfronteiriça dos efeitos;

- Não aplicável atento ao descrito no ponto 5.1

d) Os riscos para a saúde humana ou para o ambiente, designadamente devido a

acidentes;

- Não aplicável atento ao descrito no ponto 5.1

e) A dimensão e a extensão espacial dos efeitos, em termos de área geográfica e

dimensão da população susceptível de ser afectada;

- Aplicável parcialmente ao nível da população, esperando-se eventuais efeitos

multiplicadores na redução da procura de alternativas para construção em áreas rurais

(impacto de natureza positiva)

f) O Valor e a vulnerabilidade da área susceptível de ser afectada, devido a:

i) características naturais específicas ou património cultural;

ii) ultrapassagem das normas ou valores limite em matéria de qualidade ambiental;

iii) utilização intensiva do solo;

-Não aplicável atento ao descrito no ponto 5.1 e 4

g) Os efeitos sobre as áreas ou paisagens com estatuto protegido a nível nacional,

comunitário ou internacional

- Não aplicável atento ao descrito no ponto 5.1

O perímetro urbano da carta de ordenamento do PDM, sobre o qual recai a proposta de

Alteração Parcial, não reúne condições biofísicas assinaláveis, concentrando ao invés,

áreas significativamente humanizadas. Por tal, considera-se que a quase totalidade dos

critérios acima mencionados, não são aplicáveis para efeitos da eventual qualificação

do Plano a Avaliação Ambiental Estratégica.

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6. CONCLUSÕES

Na situação em causa, nos termos do disposto no Regime Jurídico dos Instrumentos de

Gestão Territorial, nomeadamente do n.º 3, do artigo 96º, e tratando-se de uma

pequena alteração ao instrumento de gestão territorial, alteração aos dois anexos do

artigo 28º, incidindo em termos territoriais maioritariamente, nos perímetros urbanos,

verifica-se a não aplicabilidade da quase totalidade dos critérios para qualificação de

um Plano a AAE, bem como, não se verifica a existência de valores ecossistémicos

relevantes (conforme descrito nos pontos anteriores). Mais acresce, o facto da

proposta de “Alteração do PDM”, não promover a reclassificação de solos,

nem a modificação do modelo de organização espacial vigente no território

municipal.

As implicações da “Alteração” parcial não tem efeitos significativos na sustentabilidade

ambiental, ao nível da biodiversidade, saúde humana, fauna, flora, água, atmosfera,

factores climáticos, bens materiais, património e paisagem, pelas razões/fundamentos

anteriormente explanados. Ao nível da população e do solo, irá traduzir em efeitos de

natureza positiva, atento ao contributo para a melhoria da qualidade de vida,

potenciando um melhor atendimento às diversas ‘necessidades’ da comunidade, bem

como ao contributo para uma melhor promoção da ocupação do solo urbano,

potenciando a compactação urbana, com efeitos multiplicadores prováveis na redução

da procura de alternativas para construção em áreas rurais (redução linearidade da

ocupação).

Como conclusão principal, considera-se que o presente documento de ‘pré-

avaliação ambiental’ encerra fundamentos suficientes, para que a “Proposta

de Alteração parcial ao PDM de Estarreja”, não careça de relatório ambiental,

sendo considerada como não susceptível de ter efeitos significativos para o

ambiente, uma vez que, considera - se não enquadrar ‘iniciativas’ susceptíveis

de provocar impactos significativos no ambiente.

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