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Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Humanidades
Departamento de Geografia e História
Avaliação elementar dos impactos ambientais acarretados pela queimada da cana-de-açúcar
Andréa Carla Oliveira de Abrantes
Campina Grande - PB
Outubro de 2000
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Andréa Carla Oliveira de Abrantes
Avaliação elementar dos impactos ambientais acarretados pela queimada da cana-de-açúcar
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Meio Ambiente e Ensino da Geografia da Universidade Estadual da Paraíba, como parte das exigências para a obtenção do Título de Especialista. Orientador Prof. Mc. Paulo Roberto de Oliveira Rosa
Campina Grande, PB Outubro de 2001
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Andréa Carla Oliveira de Abrantes
Avaliação elementar dos impactos ambientais acarretados pela queimada da cana-de-açúcar
Monografia apresentada e aprovada em, / /2001, pela Coordenação do curso
Professora Mestre Joana D’Arc Universidade Estadual da Paraíba
Professor Orientador Mestre Paulo Roberto de Oliveira Rosa Universidade Federal da Paraíba
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S U M Á R I O
Resumo Lista de Figuras Lista de Quadros Lista de Anexos
1ª Parte
Introdução
1 - Referencial Teórico-conceitual
2 - Métodos e técnicas
2ª Parte
2.1 - Produção da cana-de-açúcar: perfil geográfico e histórico.
2.2 - O impacto ambiental das atividades no processo após a queimada.
2.3 - Impactos sócio-ambientais provocados pelo uso da queimada como
instrumental de trabalho
3ª Parte
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
Anexos
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Introdução
A irracional devastação da natureza, a sujeição, submissão e transformação do homem perante os interesses do capital e o processo acelerado de sua ocupação retratam claramente as modificações ecológicas e os impactos ambientais resultantes da sua ação.
É preciso conhecer a natureza e os elementos que fazem parte do seu cotidiano,
reconhecer os valores, e a interação entre eles. A avaliação de impacto ambiental
desenvolveu a partir as inter-relações entre fauna-fauna, fauna-flora, os meios bióticos, e
o ecossistema, essas informações são baseadas no diagnostico ambiental, entre eles
encontram-se recomendações a respeito das técnicas e métodos utilizadas no cultivo da
cana-de-açúcar. (Evandro – 1999). Observamos que a cultura da cana-de-açúcar como
uma ação de produção com elevado teor capitalista provocando no meio ambiente
impactos oriundos de técnicas que não consideram a necessidade efetiva da natureza se
reconstituir.
Existe na natureza um equilíbrio dinâmico, por isso ecológico, entre os seres
vivos. Neste sistema em equilíbrio os organismos produzem substâncias que são úteis
para outros organismos e assim sucessivamente. Os impactos ambientais vão existir
toda vez que resíduos (sólidos, líquidos ou gasosos) produzidos pelo ser humano
estejam diretamente relacionados com os processos de consumo determinados pela
industrialização e conseqüente urbanização da humanidade.
Considerando que a paisagem natural é e está contida de uma série de
interrelações de múltiplos conjuntos, e que a ação antrópica é uma variável interveniente
e que, em muitos momentos, intervém de forma inadequada na natureza, pois se impõe
de forma rígida desconsiderando assim, que uma pressão por demasia sobre um lugar,
pode afetar a dinâmica natural, chegando mesmo a alterá-la de forma profunda,
transformando a paisagem em um outro tipo de ambiente.
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Os múltiplos conjuntos da natureza que formam a paisagem podem ser
observados sob a seguinte ótica: conjunto climático; conjunto hidrográfico; o relevo
(topografia e litologia); conjunto biótico (fauna e flora) e o conjunto antrópico (cultura,
economia e história). A interconexão destes conjuntos são de forma tal que mantém
sempre um ritmo com um nível de ruído muito baixo, porém quando o ruído é muito
grande, acaba por alterar o ritmo da natureza desestabilizando a paisagem.
A presença do ser humano na face da Terra tem demonstrado um certo
descompasso com a natureza, pois observando que ao longo de sua história na
superfície do planeta, o homem tem quebrado sistemas naturais, deixando no lugar
paisagens inóspitas, como áreas em desertificação como é o caso de alguns lugares,
tanto no planeta quanto no no nordeste brasileiro, especificamente falando na área
bioclimática1 do subdeserto contido no território paraibano. A lembrança sobre esta área
é para denotar que a mesma é altamente sensível devido às condições inerentes ao
lugar, porém o que nos têm chamado a atenção é a ação antrópica atuante em outra
região paraibana, neste caso a zona da mata especificamente, pois aí nesta área é
anosso ver que a ação econômica tem sido profundamente agressiva, neste caso o que
nos chama muito a atenção, resultando em um questionamento que encaminha esta
pesquisa sendo este assim disposto: Problema: Quais os impactos ambientais
provocados pela queimada da cana-de-açúcar
As condições químicas físicas e climáticas do espaço que contém o fenômeno
da queimada, sofrem alterações profundas, acarretando conseqüências diversas
podendo até mesmo comprometer as condições básicas para a manutenção de vida no
na área em tela, e por chamar a atenção sobre uma escala mais significativa em termos
espaciais, poderíamos então dizer que essas queimadas estão contribuindo para
diminuição das reais possibilidades da vida no planeta.
O realce dado pelo problema levantado, nos obriga determinar de forma objetiva a
pesquisa por isso procurou-se definir ao máximo algumas situações como:
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a) Compreender a interferência da queimada como prática de cultura canavieira e
suas conseqüências para o meio ambiente nas superfícies dos baixos planaltos costeiros
paraibanos.
b) Destacar o perfil histórico, geográfico e os impactos ambientais pela produção
da cana-de-açúcar, mostrando a tarefa de proteção ambiental, e a atividade econômica,
geração de empregos, para população como os instrumentos utilizados para o processo
da colheita.
c) Identificar o impacto ambiental das atividades no processo após a queimada
d) Identificar os impactos sócio-ambientais provocados pelo uso da queimada
como instrumental de trabalho que antecede a colheita da cana-de-açúcar; as condições
microclimáticas afetada pela queimada, a elevação da temperatura no ambiente e no
solo que incinera os elementos vivos da superfície e da sub-superfície; a liberação da
fuligem sobre a atmosfera.
Esse objetivos determinados, passam a ser os agentes balizadores para a
compreensão do fenômeno queimada como um agente de degradação ambiental e cuja
utilização é inoportuna para a manutenção da sobrevida no planeta, desgastando de
forma irremediável às relações intrínsecas dos conjuntos que formam a paisagem.
1 Subdeserto é uma área que o índice pluviométrico baixo (abaixo dos conjugado com a vegetação de caatinga
arbustiva
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1.1 - Referencial Teórico-metodológico
As referências teóricas garantem como amparo o caminhar da pesquisa, pois já
são experimentadas anteriormente, por isso promovem com segurança a saída e a
chegada de uma pesquisa. Procurar compreender como se dá a relação da sociedade
na natureza, cuja direção pode estar conduzindo a paisagem para o esgotamento dos
seus componentes provocados pela ação econômica cuja técnica é um agente poluidor,
provocando então situações altamente impactantes.
Por impacto ambiental acatamos o que está proposto pela Resolução CONAMA
nº 001/1986 e que assim indica “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetam: (...) V – a
qualidade dos recusrso naturais”, a partir dessas considerações realçadas pelas
Políticas Públicas vigente no Brasil passamos a observar que, a ação repetitiva da
queimada para a colheita da cana-de-açucar é uma atividade altamente poluidora e que
sua permanência poderá vir a degradar o ambiente de forma irreversíveis.
David Drew procura demonstrar a partir de postulados como o ambiente é uma
cadeia e que “todos os ambientaes natuirais possuem um elo fraco na cadeia de causa e
efeito: um ponto em que o mínimo acréscimo de tensão (ímpeto de mudar) traz consigo
alterações no conjunto do sistema” (1986: 26). O plantio da cana-de-açucar no litoral
paraibano tem sido o carro-chefe da economia do Estado porém, o que esta economia
não levado em consideração é que esta atividade tem sido repetida de forma acentuada,
seguida da prática da queimada para o corte e efetiva colheita. Drew ainda postula que
“uma intervenção humana deliberada ocorre naqueles pontos vulneráveis, onde um
mínimo de esforço produz o máximo de resultados” (id: 27).
A degradação ambiental é iniciada por um processo que efetivamente vai alterar o
ritmo da natureza, neste caso “vários são os fatores: fogo, introdução de uma planta ou
espécie animal estranhas, eliminação de um fator condicionante (...) de vegetais (...)”
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(ibid), a partir desses postulados passamos a observar que se tem estabelecido de forma
efetiva na zona da mata paraibana, e também em outras áreas onde há o plantio da
cana-de-açucar, sendo esta uma atividade cuja produção tem se mantido a partir de
técnicas que poluem profundamente o meio ambiente.
O uso adequado de um referencial teórico acaba por balizar a pesquisa e neste
sentido aumenta a segurança em se estabelecer uma leitura da paisagem sem que haja
um afastamento do que pode ser o real.
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1.2 - Método e Procedimentos
O método através do qual foi elaborado este trabalho foi a análise dos impactos
ambientais provocados pela queimada da cana-de-açúcar no ambiente territorial do
Estado da Paraíba, mais especificamente na zona da mata, pois é nesta área que se
encontra a maior superfície com cobertura da vegetação voltada para abastecer
principalmente as usinas alcoleiras.
A análise segundo Garcia, consiste em decompor o todo em partes, e assim
determinar os componentes contidos nestas. Para que a análise seja efetivada faz-se
presente também o uso de técnicas com instrumental adequado, portanto a parte
observada acaba por apresentar-se mais próximo de suas realidade.
A observação sistemática é aquela que mais se adequa a uma pesquisa de
caráter científico, no entanto quando os recursos são escassos assim como o tempo
aplica-se a metodologia que é a combinação do método com a técnica, podendo-se
então se estabelecer uma concepção científica sem negligenciar-se este viés
metodológico que é o elemento que acabará por caracterizar o evento, mesmo quando a
observação não tem um volume significativo de dados coletados.
Procurou-se a partir das poucas coletas de dados tratar com o rigor da ciência
esses dados que foram fruto das observações assistemáticas, assim o uso de
instrumental adequado possibilitou uma maior confiabilidade interpretativa desses dados,
dando-nos condições de superar os próprios sentidos. Foi usado para a observação em
campo equipamentos fotográficos profissional, cartas topográficas e termômetros de
elevada resistência ao calor (650º). Anemômetros para verificar a velocidade do vento e
biruta com bússola para verificação da direção do vento.
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2ª Parte
2.1 - Produção da cana-de-açúcar: perfil geográfico e histórico.
A Paraíba tem no seu Território uma conformação relativamente monótona, isso
em se tratando da baixa sinuosidade da ondulação do relevo. Os rios que correm para o
litoral saindo da região do brejo seguem seus cursos quase que paralelos uns aos
outros. Os rios de maior envergadura são o Paraíba, que desce ao longo de seus
trezentos e cinqüenta quilômetros de comprimento, das superfícies mais elevadas do
Planalto da Borborema vindo então do sudoeste do Estado em direção ao Leste,
desembocando no mar, onde formou com a ação marinha, a restinga de Cabedelo.
Outros rios também de importância são: ao sul do Paraíba, o Gramame; ao Norte os rios
Miriri, o rio Mamanguape e o rio Camaratuba.
O relevo que abriga esses rios são de conformação planáltica, nas superfícies
mais elevadas da Borborema até aos Baixos Planaltos Costeiros. Apesas desses relevos
serem planálticos, eles contém uma diferença estrutural, pois sob a superfície do
Planalto da Borborema a litologia é cristalina, ou seja são rochas graníticas ou
gnaissicas; o relevo pertencente aos Baixos Planaltos Costeiros, a litologia é pertencente
ao terrenos de sedimentação muito antiga, predominando assim material que ainda está
em processo de formação de rocha.
Os rios quando descem do Planalto da Borborema e tocam os Baixos Planaltos
Costeiros, iniciam um trabalho erosivo, entalhando os seus vales e sedimentando os
seus terraços fluviais.
Os terrenos inicialmente propícios para o cultivo da cana-de-açucar, foram os
fundos dos vales, e nessas áreas se instalaram inicialmente os engenhos. O
estabelecimento dos engenhos remontam ao século XVI. Esses engenhos foram
estabelecidos ao final da produção do extrativismo do pau-brasil, elemento este que teve
em sua instalação um duplo viés, ou seja serviu tanto para a produção de açucar e
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2.2 - O impacto ambiental das atividades no processo após a queimada.
Historicamente, os processo e de avaliação de impacto ambiental (AIA) surgiram
durante o pós-guerra nos Estados Unidos e Europa, para subsidiar a tomada de
decisões, dentro da sistemática de análise de “custo-beneficio”, nos programas de
desenvolvimento. Assim, os processos de avaliação de impacto ambiental devem ser
considerados como um elemento e mais na análise de custo / beneficio de um
determinado empreendimento, inserido num contexto regional e geográfico. Por essas
razões, tecnicamente e cientificamente, entende-se por impacto ambiental a soma dos
impactos ecológicos e impactos sócio-econômicos.
As vezes, tende-se a querer reduzir, equivocadamente, o impacto de uma
determinada atividade a uma ou outra dessas dimensões. Muitas vezes, o dano
ecológico não justifica os ganhos econômicos ou sociais, outras vezes sim. O grande
impacto sobre o meio ambiente e suas populações; de modo geral, têm por objetivo
fornecer a matéria-prima ou energia a os pólos industriais.
Há quatro séculos se faz o plantio da cana-de-açúcar no Brasil. Muita terra muitos
engenhos, muito esforço gerando riquezas, os produtores de açúcar e álcool ainda hoje
recebem do governo uma série de vantagens: empréstimos, perdão de dívidas, impostos
mais baixos, pois os senhores da cana ainda têm poder político econômico, que se
alastra assim como se alastram os canaviais.
Como é facilmente perecível, a cana-de-açúcar não pode ser armazenada; assim,
as toneladas colhidas são logo destinadas às indústrias dando origem a seus
subprodutos.
De forma simplificada pode-se afirmar que em termos de avaliação do impacto
ambiental das atividades humanas existem três grandes problemas no país, inseparáveis
mas inconfundíveis, cada um com uma sistemática de análise científica distinta: as
atividades energético-mineradoras, as atividades indústriais-urbanas e as atividades
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agro-silvo-pastorais. Em geral, os critérios, instrumentos e métodos utilizados para
avaliar o impacto ambiental são próprios a cada uma dessas três atividades e não
universais. O impacto ambiental das atividades energéticas e mineradoras e geral,
intenso, pontual, limitado e preciso em termos de localização( uma hidrelétrica, uma
mineração, por exemplo). Empreendimentos dessa natureza envolvem parcelas
pequenas de população nos seus impactos diretos. Existem metodologias bem
estabelecidas para avaliar e monitorar o impacto ambiental dessas empreendimento,
onde os aspectos de projeto, engenharia e planejamento são passíveis de um alto grau
de previsão e controle ambientais.
O impacto ambiental das atividades indústriais-urbanas é, em geral de intensidade
variada, podendo ir de pontual a difuso. Uma boa parte desses impactos dependem de
obras de infra-estrutura e de saneamento, mais amplas do que abrangência de cada
empreendimento. Processo de planejamento e crescimento urbanos também cumprem
um papel em muitos casos as atividades indústriais-urbanas, direta e indiretamente,
grandes parcelas da população. Existe uma grande quantidade de normas, leis e
regulamentos vigentes sobre esse tema, objeto de uma ação fiscalizadora relativamente
intensa por parte da população e órgãos públicos.
Também a nível sócio-econômico, a diferença entre a agricultura e as outras
atividades humanas é enorme: empregos gerados, condições trabalho, fatores sazonais,
legislação específica, produção de riqueza, valor agregado . o mundo urbano situa-se na
montante e na jusante da atividade agrícola podendo mascarar o repasse de impactos
ambientais indiretos, positivos ou negativos. O uso do álcool combustível nas grandes
cidades é um exemplo típico de uma transferência de impacto ambiental positivo do
campo para a cidade.
Os sistemas de produção da cana-de-açúcar ainda são bastante heterogêneos a
nível nacional, no que pese a modernização tecnológica dessa atividade. O setor
canavieiro emprega desde tecnologias de ponta até práticas que datam do neolítico,
como o uso das queimadas para facilitar a colheita. Por essas razões, para entender o
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caso do impacto ambiental da cana-de-açúcar precisa-se avaliar e compreender o
impacto ambiental agrícola.
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2.3 - Impactos sócio-ambientais provocados pelo uso da queimada
como instrumental de trabalho
Dada a diversidade agroecológica do território e variabilidade sócio-econômica
existente no país, a agricultura brasileira é uma realidade heterogênea e complexa em
seus sistemas e estruturas de produção. De um lado, os sistemas agrícolas mais
primitivos que consomem recursos naturais (desmatamento, perda de solos, redução da
fertilidade natural, erosão genética etc). no outro extremo , com inúmeras combinações
intermediárias de produção altamente intensificados que consomem menos recursos
naturais no local, mas introduzem no meio ambiente novos elementos e produtos
causadores de desequilíbrios (inseticidas, pesticidas, fetilizantes, sais etc.). É o caso da
cerealicultura, da cana-de-açúcar, do algodão de fruticultura irrigada e dos outros cultivo
em São Paulo e em outras regiões do país, onde a fronteira agrícola não se expande e
os processos de produção se intensificam.
Os sistemas mais tradicionais, por razões sócio-econômicos, evoluem pouco ou
lentamente e mantém de forma crônica e constante seu impacto ambiental, os sistemas
de produção mais intensificados, em geral, adotam mais rapidamente novas tecnologias
e procedimentos e levam a uma redução progressiva de seu impacto ecológico e/ou a
novos impactos. Convenientemente orientados, estes sistemas podem concorrer para a
melhoria da qualidade ambiental, como se verifica hoje em países intensificados, é um
caso particular: são coisas distintas avaliar-se o impacto ambiental da cana, do café, da
soja, das pastagens. Cada tipo das terras um impacto particular, por essa razões, cada
uma dessas avaliações devem combinar três elementos:
• A AIA da localização atual do cultivo
• A AIA da evolução espaço-temporal do uso das terras
• A AIA das técnicas e tecnologias empregadas nos sistemas de produção.
A mais importante forma de uso da terra que se segue ao desmatamento nos
trópicos é agricultura. Quatro milhões de hectares de florestas primárias são derrubados
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Anualmente para dar lugar à agricultura. Uma vez cortada, os nutrientes, quase todos
presentes na biomassa vegetal (quantidade total da massa orgânica – formada por
compostos que contém carbono – armazenada num conjunto de organismos vivos que
existem num lado instante e local da superfície terrestre); são transferido para o solo e
rapidamente lavados pelas chuvas, deixando o solo, em poucos anos, infértil. O
conteúdo total de carbono que existia na vegetação, já diminui, já que ele é transferido,
ou para a atmosfera( no caso da queima), ou para o solo ( se as árvores são deixadas
no chão).
Quando as áreas de plantio sofre queimadas as atividades agrícolas não duram
mais que alguns anos .quando o rendimento começa a cair, a área é rapidamente
abandonada e uma nova clareira é aberta em outro local. A área abandonada, é invadida
pelo crescimento natural de vegetação secundária, que promove uma recuperação
parcial do solo e permite um posterior ciclo de corte e plantio. Esse período de descanso
depende de fatores tais como: fertilidade do solo, densidade da população humana e
clima.
Impacto Ambiental – CANA-DE-AÇÚCAR
No tocante à AIA das técnicas e tecnologias empregadas nos sistemas de
produção de açúcar e álcool – onde se insere, por exemplo , o caso da queimada da
palha da cana-de-açúcar três subsistemas foram profundamente alterados, através da
implantação do Programa PROALCOOL, em São Paulo e devem ser simultaneamente
considerados: o cultivo da cana, e o da transformação em açúcar e álcool.
Visto de perto, o canavial é um mar sonoro, com vento farfalhando nas folhas
cortantes, que ferem ao leve toque. Ondas de cheiros distintos, vindas das usinas ;
trazem o odor doce do melaço da garapa sendo cozido e o azedo do vinhoto, que é da
cana jogado num rio.
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Típica do clima tropical a cana no Brasil é plantada de outubro a março no
Sudeste, e de junho a novembro no Nordeste. A colheita ocorre na estação seca,
quando se ateia fogo a determinados trechos do canavial, chamados partidos. A
queimada é realizada tradicionalmente para facilitar o corte, eliminando-se as cobras, as
aranhas e a folhagem seca, que dificultam a colheita. Apesar das críticas e pesquisas
sobre a queimadas que atingem o solo e a cama de ozônio essa prática agressiva ao
meio ambiente continua sendo largamente utilizada nos canaviais de todo país.
Os recursos como as queimadas parece que não há outros métodos de
desbravamento. Parece-lhe que a produtividade do solo desbravado de destocado sem
auxilio do fogo não é tão grande que compense o trabalho gasto em seu arroteio. Além
de prejudicar a fertilidade do solo, as queimadas, destroem facilmente grandes áreas de
vegetação natural, trazendo outras desvantagens, como a de retiradas aos pássaros, a
possibilidade de construção de seus ninhos.
A cana é transformada em açúcar, álcool ou cachaça. Nas plantações há
trabalhadores anônimos que plantam, colhem e transportam; são trabalhadores rurais,
empregados de fazendas ou usinas ou então bóias-fria.
Subsistema Subsistema Subsistema
Agrícola Industrial Transporte
Cultivo da produção de consumo de álcool
Cana-de-açúcar álcool e açúcar combustível
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IMPACTOS NA ATMOSFERA
Fases do cultivo Plantio Crescimento Colheita
Principais
operações
Preparo do Solo e/ou
Reforma de Plantio
Tratos Culturais
Colheita Manual ou
Colheita Mecânica
Técnicas e
Tecnologia
Corretivos
Fertilizantes
Vinhoto
Restos Cultutrais
Controle Biológico
Inseticidas
Herbicidas
Cana Queimada
Cana Crua
IMPACTOS NOS SOLOS E NAS ÁGUAS DE SUB-SUPERFÍCIE
Algumas das interações existentes nesse subsistemas, como a troca de gases
com a atmosfera.
O conhecimento obtido através dos estudos realizados no âmbito de uma ciência,
só tem um valor real quando são usados coletivamente em benefício da sociedade. Por
isso, são acumulados, classificados e transmitidos para que sejam melhor utilizados. A
queimada transforma a biomassa seca em gases cuja concentração em geral é muito
pequena, daí falar-se em gases traço (ou gases minoritários).
Álcool, veículo, poluição, aqui estão três palavras que não combinam.
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ETANOL e AÇÚRCAR – produtos da indústria da sacarose. A sacarose encontra-
se distribuída nas plantas em diferentes concentrações no Brasil, o etanol é o mais
importante produto dessa industria.
A cana cresce na época quente e de muita chuva, e sua maturação, ou seja,
aumento de teor de açúcar se dá no período frio e seco após o corte, a cana é levada,
picada e moídas. A moagem produz um suco, conhecido como garapa e um resíduo
sólido, o bagaço, que são separados por filtração. O bagaço é usado como combustível
na própria usina ou utilizado na fabricação de ração para gado. O resíduo do mostro
fermentado é conhecido como vinhoto, um poluente se lançado em rios e lagos, pois as
bactérias aeróbicas alimentado-se dele diminuem a quantidade de oxigênio provocando
a mortandade de peixes; a alternativa encontrada no Brasil para o vinhoto foi a sua
utilização como fertilizante, mas seu uso indiretamente pode contaminar os lençóis de
água.
Entretanto, como em todos os outros ambientes, é preciso que exista um certo
equilíbrio entre os elementos. A não-existência de equilíbrio nos ambientes naturais
acarreta modificações de suas características, o que pode causar destruição. Isso
acontece porque os seres vivos estão adaptados a determinadas condições de vida
encontradas nos seus ambientes específicos.
Também o pensamento sobre a natureza vem da antigüidade com idéias sobre a
degradação do estado natural de acordo com a Bíblia , Adão e Eva foram expulsos do
Paraíso – estado natural paradisíaco – pelo pecado original. Foi a primeira idéia de
progresso conquistado com esforço e trabalho árduo, como forma de recuperar o
usufruto do estado natural. Ao longo da relação homem X natureza ( que quer dizer
nascimento), reforça-se a idéia do homem como centro do mundo. O homem é aquele
que não julga mais recebe suas normas e suas leis da natureza: piloto, ele passa a
governar e a regular a natureza, maximizando em benefício de seu progresso o que dele
retira.
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Visto de cima o canavial é um mar verde, apenas interrompido pela fumaça cinza
das queimadas. No Brasil há um uso intensivo do solo por parte dos canaviais, as
regi’ões mais contempladas são: Nordeste e Sudeste.
O álcool da cana-de-açúcar foi descoberto pelos árabes no ano 1000 e o processo
de sua fabricação permaneceu durante muito tempo como um segredo de alquimistas.
No entanto o álcool logo teve seu uso na composição de remédios, porém muito
recentemente o álcool passou a ser considerado como produto muito importante para a
economia, pois com a crise de fornecimento de petróleo matéria-prima básica para o
fabrico de combustíveis, então a partir dessa crise nos anos 70 criou-se no país o
programa governamental destinado ao beneficiamento efetivo da can-de-açucar como
combustível nascendo então o Proácool (Programa do Açúcar e do Álcool).
Impacto Ambiental e sua Leis
O Brasil já dispõe de numerosas leis que cuidam da defesa do meio ambiente,
sendo extremamente importantes tanto para o meio ambiente quanto para os que
trabalham no setor, pois as Políticas Públicas definem os limites, poderes, competências,
responsabilidades e instrumentos de atuação em defesa do patrimônio ambiental.
O meio ambiente mostrou ser, por excelência, um assunto da conta de quem lida
com o que é de todos. A sua defesa não diz respeito somente a quem trabalha nos
órgãos de controle ambiental, mas a praticamente todas as esferas da administração
pública e privada: saneamento, infra-estrutura urbana como, ruas praças etc...
Os problemas ambientais sempre envolvem interesses econômicos. De um lado,
os interesses da sociedade do outro os de alguns que querem se apropriar dessa
riqueza social para proveito próprio. Problemas ambientais podem envolver grandes
valores, enormes somas de dinheiro.
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É interessante separar que a degradação do meio ambiente, ao mesmo tempo
que implica prejuízo para todos, serve de fonte de enriquecimento para alguns. É o
poder público que resolve estes conflitos, a partir dos critérios definidos pelos interesses
coletivos. A legislação brasileira que diz a defesa do meio ambiente é composta por
numerosas leis esparsas. Algumas são recentes, outras já existem há décadas. a
mesma define direitos e deveres.
Os deveres relativos ao meio ambiente recaem sobre o poder público e a
sociedade a constituição federal afirma que são ambos responsáveis pela defesa do
meio ambiente. Estas responsabilidades são distribuídas de forma distinta entre o estado
e a sociedade. Alguns deveres cabem exclusivamente ao Poder Público, outras a ambos
Poder Público e Sociedade. Quanto ao Poder Público, estas responsabilidades são
distribuídas entre as três esferas do governo ( união, estados e municípios), de acordo
com suas competências.
O Poder Público tem o dever de fazer o estudo prévio de impacto ambiental de
atividades potencialmente causadora de impacto ambiental que precisa ser exercido
antes da implantação da atividade, além de controlar a produção, a comercialização e o
emprego de técnicas e métodos e substâncias que comportem risco para a vida ,a
qualidade de vida e o meio ambiente.
A lei nº 6.938/81(Lei da Política Nacional de Meio Ambiente no Ar), resolução nº 18186
(CONAMA).
O CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) estabeleceu padrões de
qualidade do ar e limites de emissão dos poluentes. Há padrões de qualidade do ar,
métodos dos poluentes e análise dos poluentes atmosféricos e níveis de poluição doa r,
limites na emissão de gases.
No Solo ; CF, arts.186 e 225
Lei nº 6.225/76;
Decs. nºs77.775/76 e 76.740/75
Lei nº 4.504/64 ;
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Estatuto da terra lei nº 8.171/91 7.802/89 dec, nº86.955/82
6.894/80
6.934/81
A política agrícola deve considerar a proteção ambiental, prevendo medidas de
defesa do solo, entre as quais zoneamente agro-ecológico, educação ambiental, fomento
a produção de sementes e mudas nativas. Considera-se que uma propriedade está
cumprindo sua função social quando ela atende a uma utilização adequada dos recursos
naturais e a prevenção do meio ambiente. Há normas detalhadas sobre padrões de
qualidade pesquisa, produção, transporte, comércio, utilização e destino final de
agrotóxicos.
Cabe estacar que a economia e bens e serviços ambientais possui características
diferentes da economia tradicional. O uso dos recursos ambientais por exemplo, gera
custos e benefícios que poucos são aprendidos em um sistema de mercado, muito
embora os recursos tenham valor econômico
Há ainda outro efeito simultâneo: o empobrecimento dos já naturalmente pobres
solos das florestas tropicais, pois quase todos os nutrientes estão armazenados na
vegetação viva.
Até a primeira metade do século XX , a expansão das terras aráveis era o que
permitia o aumento da produção e o conseqüente crescimento populacional. Com a
revolução verde, no entanto, foi possível aumentar muito a produtividade por unidade de
área, devido ao uso de sementes de alto rendimento, de fertilizantes e agrotóxicos, não
sendo mais necessário ampliar tanto as áreas agrícolas, a transformação dos
ecossistemas em área agrícolas, portanto, foi essencial para o desenvolvimento humano
cultural e social, como o entendemos na atualidade, já que foi a agricultura que
impulsionou o aparecimento da urbanização e da civilização contemporânea.
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Atualmente , o homem está jogando na atmosfera grandes quantidades dos
gases que normalmente causam o efeito estufa ( fenômeno natural da Terra,
responsável por manter a temperatura média do planeta em níveis compatíveis com o
tipo de vida nele existente). Um dos principais é o gás carbônico ou dióxido de carbono
(CO2) , que é emitido para a atmosfera durante dois processos de combustão: a queima
de combustíveis fósseis (gás natural, petróleo, carvão) e a queimada das floresta.
O efeito estufa é um fenômeno natural de manutenção do calor da terra; porém, o
excesso de gases que normalmente causam tal efeito poderá agravá-lo e aumentar de
2º a 5º Centígrados a temperatura média do planeta dentro dos próximos 30 a 90 anos
(informações obtidas XXX ), ocasionando sérias mudanças climáticas, ecológicas,
econômicas e sociais.
O que é o efeito estufa? Dos raios solares que chegam ao planeta terra, 30%
não conseguem atravessar a atmosfera e são refletidos de volta para o espaço e 70%
atingem atmosfera e a superfície terrestre, sendo absorvidos. Ao ser aquecida por essa
radiação, a superfície terrestre passa a emitir energia na forma de calor. Parte dessa
energia perde-se para o espaço; a energia restante é absorvida por certos gases
atmosféricos presentes normalmente em quantidades muito pequenas. Essa energia
absorvida é então novamente irradiada para a superfície terrestre. Esse fenômeno
natural, chamado efeito estufa, é responsável pela manutenção do calor do planeta. Se
ele não existisse, ou seja se toda radiação solar incidente fosse devolvido ao espaço, a
temperatura da terra seria de 30 graus inferior ao que hoje, e o planeta estaria
permanentemente coberto por camada de gelo.
Fato comparável ao efeito estufa acontece com um automóvel estacionado num
local em que a luz do sol penetra pelos vidros. O automóvel se mantém aquecido, já que
o calor não consegue sair do carro, pois os vidros são isolantes térmicos. A temperatura
pode chegar a 60c , ainda que fora dele os termômetros marquem apenas 25c.
fenômeno semelhante ocorre com as estufas nas quais se cultivam flores e vegetais, que
se mantêm aquecidas mesmo nos invernos mais rigorosos.
30
Na ultima década, em todo o planeta, as temperaturas médias das diferentes
regiões do planeta têm sido cerca de 0,6c maiores do que há 100 anos. O aquecimento
global de alguns graus Celsius poderia provocar verdadeiras catástrofes climáticas:
mudanças no padrão de distribuição das chuvas em todo planeta; redução drástica na
produção agrícola mundial devido a secas em certas regiões e a enchentes em outras;
elevação do nível dos oceanos em vários metros, causada pelo derretimento das calotas
polares; alteração na distribuição das florestas e da vida silvestre devido a alterações no
clima do qual os ecossistemas dependem.
Levando em conta que a contribuição das emissões de gás carbônico pelo
desmatamento tropical para o agravamento do efeito estufa é estimada em cerca de
16% do total, só a diminuição do uso de combustíveis fósseis – concentrado nos países
industrializados e do desmatamento concentrado nos países tropicais, poderá impedir o
aquecimento global.
O brasil é hoje o maior emissor de gás carbônico do mudo através de
desmatamento. Somos responsáveis pela emissão de 300 milhões de toneladas de
carbono na forma de gás carbônico todos os anos. Esse valor é três vezes maior do que
as emissões brasileiras pela queima de petróleo e outros combustíveis fósseis.
O desenvolvimento de uma planta depende da troca de nutrientes que ocorre
entre atmosfera, a hidrosfera e a crosta terrestre. Dentre esses e nutrientes encontramos
o carbono, que é captado da atmosfera pela planeta na forma de gás carbônico, durante
o processo de fotossíntese, no qual há liberação de oxigênio.
Uma planta armazena carbono durante a fase inicial de seu desenvolvimento.
Quando este cessa, a quantidade de carbono armazenada iguala-se à quantidade de
carbono devolvida para a atmosfera na respiração. Isso quer dizer que, quando a planta
deixa de crescer, a quantidade de carbono armazenada não aumenta mais. A contudo ,
enquanto a floresta estiver de pé, o carbono permanecerá estocado. Por isso, os
ecossistemas das florestas são conhecidos como reservatórios de carbono.
31
O equilíbrio térmico de nossa atmosfera é muito importante para a vida no
planeta. O Efeito Estufa representa uma condição atmosférica em que a temperatura
estaria sempre aumentando, embora por um fator muito pequeno, mas com possíveis
conseqüências desastrosas para a humanidade, a longo prazo, porque esto tenderá a
modificar o equilíbrio térmico do sistema Sol-Terra. Isto pode ocorrer porque a atividade
humana atual injeta na atmosfera uma grande quantidade de gases, os chamados gases
do Efeito Estufa, que passam atuar na atmosfera inferior como se fossem fontes
secundárias de calor. Os gases são sempre oriundos de processos industriais pelas
chaminés das fábricas, ou pelas queimadas de biomassa.
A destruição das florestas tropicais provoca impactos ambientais em escala local,
regional e mundial, os quais perturbam o ambiente, o clima e a vida das pessoas que na
floresta vivem, além de afetar a economia e o comércio da região. A perturbação
ambiental se refere à perda da diversidade biológica da região, à destruição da
cobertura vegetal, que leva à erosão e ao total empobrecimento do solo, que já não é
rico.
As florestas tropicais contém pelo menos 50% das espécies animais e vegetais do
planeta. A importância de preservar essa extraordinária manifestação de biodiversidade
reside do fato de que ela é o produto de um enorme e também rico banco de genes, cujo
potencial em fornecer novas variedades tanto agrícolas quanto medicinais é
extremamente grande. Hoje a vulnerabilidade das variedades modernas das plantas a
pestes, a doenças e a mudanças climáticas é evidente, fato significativo se
considerarmos que a espécie humana depende de apenas oito variedades genéticas de
cultura ( grãos) para fornecer 75% dos alimentos mundiais.
A biodiversidade ou diversidade biológica é a totalidade de genes e ecossistemas
existentes numa determinada espécie diferentes significará uma diversidade maior.
Quando o ser humano, coma globalização dos recursos produtivos e de circulação, atua
32
sobre a terra como um todo, a Terra responde ao ser humano em sua totalidade” ( Josué
de Castro). LANÇAR NA BIBLIOGRAFIA
A globalização ecológica indica uma nova forma de pensar e de atuar,
prevalecendo os interesses dos bens comuns da humanidade. Isso requer uma visão
global e invisível do ecossistema, o que não ocorre devido às divisões de soberanias e
interesses nacionais fechados, ou entre países ricos, detentores de altas tecnologias, e
países pobres e médios, sem peso e influência internacionais. A degradação do sistema
de vida é algo que está na lógica do crescimento econômico infinito e sem qualquer
conexão com a biosfera. Para tal concepção, o planeta Terra é fonte infinita de recursos
naturais, e todos os resíduos químicos agrotóxicos, inseticidas, fungicidas
contaminantes, desapareceriam da face da Terra como por mágica.
É um longo caminho a percorrer para que o entendimento dos riscos ecológicos e
do desenvolvimento sustentável possa torna-se eficaz globalmente.
A natureza impõe sua grandiosidade de vida e recursos, mas traz perigos e temor,
traduzidos em mitos e retratados em fatos: degelos glaciais, terremotos, maremotos,
ciclones, tempestades, torrentes, enchentes. Através de seus ciclos físicos, químicos,
orgânicos, de produção, reprodução fertilidade e de esterilidade, a natureza uma
fronteira de “reserva” em relação à vida do homem.
Mas os problemas globais do meio ambiente ainda estão longe de ser
solucionados, como é o caso das mudanças climáticas originárias das atividades
humanas, da perda crescente da biodiversidade, da expansão populacional e dos níveis
de consumo. Esses problemas globais foram reconhecidos em três Convenção sobre
Mudanças Climáticas (1992), Convenção sobre Diversidade Biológica (1992) e Plano de
Ação Populacional (1994).
1. Convenção sobre Mudanças Climáticas Global (1992) – 136 países
signatários. Estabelece teto para estabilizar as emissões de dióxido de carbono,
33
por parte dos países industrializados, no nível de 1990 até o ano 2000. Requer
que os países em desenvolvimento inventariem as emissões e façam estudos
científicos. Há negociações para fortalecer autoridade dos Comitês a fim de
alcançar os objetivos da Convenção, estabilizando a concentração total do dióxido
de carbono na atmosfera. Discute quem pagará a conta e financiará a pesquisa &
desenvolvimento sobre o aquecimento global.
2. Convenção sobre a Diversidade Biológica (1992) – 118 países signatários.
Estabelece um quadro referencial para a conservação da biodiversidade, o uso
sustentável de seus componentes e a divisão eqüitativa dos benefícios
provenientes do uso dos recursos genéticos.
3. Convenção da ONU contra diversificação (1994) – 107 países signatários.
Combate a desertificação pela implementação de estratégias sobre o manejo
sustentável da água. Fornece regras para projetos locais; encoraja programas de
ações nacionais estabelece mecanismos de coordenação de fundos.
O tema trabalho é fundante na Sociologia as mudanças sociais provocadas pela
concentração de capital, inovações tecnológicas, generalização do assalariamento,
formas de gestão e controle do trabalho assim como formas organizadas ou não de força
de trabalho.
• O trabalho é atividade humana por excelência, pela qual o homem
transforma o mundo e a si mesmo.
•
• Trabalho humano é a ação dirigida por finalidades consciente, a resposta
aos desafios da natureza na luta pela sobrevivência.
•
• O trabalho, além de desenvolver habilidades permite que a consciência não
só facilite a aprendizagem e o aperfeiçoamento dos instrumentos, mas também
enriqueça a afetividade resultante do relacionamento humano: experimentando
34
emoções de expectativa, desejo, prazer, medo inveja, o homem aprende a
conhecer a natureza, as pessoas e a si mesmo. O trabalho corresponde a
necessidade de sobrevivência das pessoas, mas progressivamente assume nova
conformação, onde a busca realização pessoal e gratificações existenciais
passam por outras esferas: a vida privada, a cotidianeidade, uma retomada de
papeis sociais, uma preocupação com a qualidade de vida.
•
• O pensamento de trabalho começa com a necessidade e os desejos
humanos. As pessoas necessitam de alimentos, ar, água, vestuário e abrigo para
sobreviver além disso têm forte desejo por recreação, educação e outros
serviços.( desejos são carências por satisfações específicas para atender a estas
necessidades mais profundas).
Com o capitalismo temos a sociedade do trabalho em torno das relações de
capital trabalho construíram-se formas de sociabilidade, solidariedade e conflito;
organizações sociais, instituições, uma atuação estatal visando a regulamentação
dessas ideologias, movimentos sociais, políticos, utopias.
Neste final de século, assistimos perplexos, transformações nessa concepção de
mundo. A rapidez das mudanças tecnológicas e organizacionais acarretam uma nova
revolução produtiva marcada agora pela progressiva eliminação de postos de trabalho.
O trabalho tem perdido a centralidade na vida social, uma vez que responde a
necessidade de sobrevivência das pessoas, mas assume uma nova conformação, onde
a busca pela realização pessoal.
Hoje o mercado trabalha em cima da qualidade uma nova organização de trabalho
onde a preocupação com a qualidade; mas essa reestruturação causam efeitos no
mundo do trabalho, pois atinge diretamente os trabalhadores, as relações de trabalho
estabelecidas, as conquistas obtidas em masis de um século e meio de lutas. Em nome
da qualidade, da modernidade, hoje cortam-se empregos benefícios, estabilidade ou
qualquer promessa de carreira ou emprego certo; prolonga-se jornada de trabalho,
35
freqüentemente sem remuneração; promove-se o salário variável que, em períodos de
crise, significa perdas, principalmente porque a participação nos ganhos implica uma
redução do sálario-base; florescem a subcontratação, o emprego precário do qual são
acompanhados por piores condições de trabalho e de remuneração; reduz-se o vínculo
trabalhista ou relação salarial, substituídos por qualquer outra coisa, aumentam os
trabalhadores por conta própria. A fragmentação dos trabalhadores, é ainda maior o que
favorece o individualismo, a diversidade de situações e de interesses. E tudo em nome
da ‘ qualidade.’ No plano dessas relações de trabalho, o velho, travestido de novidade,
aparece em elementos como tercerização, que nos remete a modelo pré-taylorista antes
generalizado: a subcontratação (Heloani 1994); ou como sálario-variável, nada além do
velho conceito salário por produção, alias o mais adequado ao capital. Trata-se, portanto
de uma divisão do trabalho moldada a nova realidade da produção.
•
• Cortar empregos, romper compromissos estabelecidos na relação capital-
trabalho, são hoje práticas presentes tanto no modelo ocidental como no modelo
oriental e apesar, de que muito da destruição de empregos seja devida à
automação, não se pode a ela atribuir toso esse efeito. Isso porque a nova
reestruturação produtiva opera também nesse sentido, intensificando o trabalho
dos que ficam e criando áreas de trabalho precário, onde são jogados os
trabalhadores terceirizados ou subcontratados, ou com contatos de tempo parcial
ou contratados por período determinado.
•
• A estes temas acrescenta-se, mais recentemente as implicações do
processo de globalização. Afinal, para onde vaia sociedade global? A globalização
tem sido analisada sob vários ângulos, com a predominância do conteúdo
econômico, essa característica é exatamente a simultaneidade e a rapidez com
que são difundidas as mudanças tecnológicas e organizacionais nos processos de
trabalho.
Nas relações de trabalho os trabalhadores que têm carteira assinada são
predominante ligados aàs Grandes empresas enquanto que as não empresas são
36
aquelas que menos cumprem esse ponto de legislação trabalhista, esse fato era
esperado porque a Grande empresa está sujeita a uma maior fiscalização por parte das
autoridades da área trabalhista.
Na proximidade do século XXI, uma crise dos paradigmas econômicos, políticos,
culturais, ideológicos, científicos tecnológicos e institucionais está contribuindo para a
criação de um vazio conceptual na medida em que a visão de mundo associada a
tradição científica cartesiana foi incapaz de oferecer uma interpretação satisfatória da
realidade. Pois essa tradição, baseada na estruturação dicotômica do conhecimento
cientifico não favoreceu o surgimento de um novo paradigma, ou seja de um
pensamento ao mesmo tempo mais globalizante e aberto à contradição. Por outro lado,
junto ao questionamento do pensamento científico, a chamada’ nova ordem mundial”
implica, entre outras alterações, a globalização do mercado e a competitividade, as
questões postas pelas tecnologias e novas formas de organização do trabalho, a
formação dos blocos econômicos e a emergência da problemática ambiental colocando
em questão o processos de desenvolvimento econômico vigente.
A preocupação enfática como o meio ambiente e sem duvida alguma, uma das
marcas da contemporaneidade.
Com os novos desafios ( da sociedade) sócio-econômicos, estão enfrentando
competição global crescente deteriorização ambiental, negligência de infra-estrutura,
estagnação econômica, baixa qualificação para o trabalho e uma gama de outros
problemas econômicos, políticos e sociais.
Sim estes são problemas; mas são também oportunidades o mercado globalizado
significa que as empresas domésticas podem contar com potencial de nercado mais
amplo para seus bens e serviços; a má notícia é que enfrentarão maior número de
concorrentes. A deteriorização ambiental apresenta incontáveis oportunidades para
empresas que podem criar meios mais efetivos de sanear o ambiente. A baixa
37
qualificação para o trabalho desafiará as empresas educacionais e de treinamento para
planejar programas mais eficazes para capacitar as habilidades humanas.
A economia globalizada vem enfrentando uma transformação radical nas duas
últimas décadas, basicamente as distâncias culturais e geográficas estão sendo
reduzidas significamente com o advento de aviões a jato, aparelhos de fax,
computadores, sistema de telefonia conectados e redes mundiais de televisão via
satélite.
O fator no clima de negócios de hoje e que as empresas devem aceitar o
aumento de responsabilidade por seus impactos ambientais. No passado, uma indústria
podia poluir o ar com a fumaça de suas fábricas e despejar produtos químicos nos rios e
solo sem muita responsabilidade. Ela não estava , deliberadamente tentando prejudicar
o meio ambiente; simplesmente , estava tentando manter seus custos baixos a partir dos
anos 70, as leis de proteção ambiental passaram a exigir das empresas a instalação de
equipamentos de controle de poluição de vários tipos. A medida que a qualidade do ar
das grandes cidades deteriorava, os fabricantes de automóveis foram obrigados a adotar
padrões mais rigorosos para os conversores catalíticos com todos estes custos
crescentes, os fabricantes americanos sentiram que estavam ficando em desvantagem
em relação a concorrentes globais que operavam sob regulamentação ambientais mais
complacentes ou inexistentes.
De qualquer forma o movimento ambiental tem-se tornado mais inflexível no
decorrer do tempo. Claramente, as empresas serão crescentemente responsabilizadas
por seus dejetos, materiais de embalagens desperdícios e outros prejuízos decorrentes
de sua produção e atividades.
O fato é que a economia moderna opera sob o princípio da divisão do trabalho
onde cada pessoa se especializa na produção de lago, recebe pagamento e compra os
bens necessários com este dinheiro. Assim a economia moderna é rica em mercados.
38
Os recursos utilizados para conduzir os processos, uma empresa precisa de
recursos como mão-de-obra, materiais máquinas e informações; hoje muitas empresas
decidiram tercereizar os recursos menos críticos por outro lado, apreciam a necessidade
de possuir e desenvolver aqueles recursos de possuir e desenvolver aqueles recursos e
competência as básicas que constituem a essência do negócio.
Uma população crescente significa aumento das necessidades humanas mas não
necessariamente crescimento de mercado.
A população de qualquer sociedade é classificada em cinco grupos educacionais:
analfabetos, concluintes do 1 grau, concluintes do 2 grau, graduados universitários e
graduados com formação profissional. Os Estados Unidos têm uma das maiores
porcentagens de cidadãos com grau universitário em torno de 20%, alto número de
pessoas instruídas no país gera alta demanda por livros de qualidade, revistas e
viagens.
As nações estão cada vez mais percebendo que a saúde definitiva de uma nação
não baseia em seus recursos natural, mas nois recursos humanos. Pessoas com
educação precária têm oportunidades de emprego limitadas, ficando restritas ao trabalho
manual e doméstico. Os países que aspiram a se tornar concorrentes de classe mundial
devem invstir na educação e no treinamento profissional da população.
Qualidade de vida não significa apenas a quantidade e qualidade dos bens de serviços
consumidos, mas também a qualidade do ambiente.
O processo de globalização é exatamente a simultaneidade e a rapidez com que
são difundidas as mudanças tecnológicas e organizacionais nos processos de trabalho.
O trabalho agrícola vem se desenvolvendo de acordo com a disponibilidade de
mão-de-obra, uma vez que as culturas estão sendo produzidas com tecnologias
intensivas em trabalho
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O trabalho e o meio ambiente se constituem em questões candentes nas
transformação sociais neste final de século, colocando a própria existência das
sociedades num mundo cada vez mais degradado.
A relação homem-natureza perpassa todo o desenvolvimento histórico-sócial
caracterizando uma complexidade que extrapola o âmbito das formas de produção. Nas
relações do homem com a natureza num meio fortemente marcado pelas forças naturais,
a natureza atua diretamente e, com intensidade, no processo produtivo, vindo a
conformar um tempo natural, completamente distinto de ritmos urbano-industriais
marcados por uma medida externa e abstrata.
O desenvolvimento da revolução temática transformou a atividade financeira em
fenômeno on line. Este campo em pouco tempo, viverá o fim do conceito da noite e do
dia. O mundo financeiro trabalhará ininterruptamente as 24 horas do dis, em meio as
reações instantâneas e nervosas. A infinitização da capacidade das máquinas não
deixará ninguém dormir. É claro que também a globalização derrubará as fronteiras e
facilitará a vida das borboletas.
Para Peter Schawartz, 1997, a vida melhor significa progresso, e progresso é ter
mais gente no mundo com capacidade de escolha.
Problemas como o desemprego, a má distribuição de renda no mundo, o
subdesenvolvimento da grande maioria dos países, a fome, o terremoto que volta a
crescer, os sem –teto, os sem-terra eo rcismo causam uma grande dose de frustração.
Afinal de contas com todo esforço empreendido durante décadas de existência da
entidade para planejar um futuro melhor, a situação bem que poderia ser outra.
A estrutura e o padrão do trabalho estão mudando pela terceira ou Quarta vez na
história. No entanto, é a primeira vez que mudam o comportamento e o perfil di líder
tradicional. Em 2010, é provável que apenas 10 ou 20% dos seres humanos ligados
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as empresas tenham carteira de trabalho assinada, enquanto nos anos 80 este
percentual era da ordem de 90%.
A globalização da sociedade e a massificação dos gostos farão com que as
pessoas procuram voltar as raízes, buscando ancoramento em suas verdadeiras
origens. Movimentos individualistas e regionalistas deverão emergir como importantes
fenômenos nos próximos anos com o ritmo frenético das mudanças fará com que as
pessoas vivam diferentes vidas ao mesmo tempo: executivos, artista, pescador ou
cozinheiro no fim de semana. Na realidade, os seres humanos vão querer, antes e acima
de tudo aproveitar com muito mais intensidade este contrato de aluguel que têm com
Deus, isto é, a vida terrena.
A flexibilidade em todo o mundo estão levando as indústrias a repensar a forma
como operam. Para competir no mundo da rápida mudança da era da informação, as
empresas procurarão, cada vez mais, substituir suas formas tradicionais de negócios por
novas concepções que redefinirão a imagem e o papel que exercerão no ambiente
global de negócios.
Buscam melhorias incessantes de produtividade através da introdução de novas
tecnologias que otimizam processos e economizam custos de mão-de-obra; investem
em formas inovadoras de distribuição, promovem alianças com fornecedores a e tudo o
mais que otimiza sua cadeia de valores.
Em função da globalização e da queda das barreiras comerciais e políticas em
praticamente todos os países do mundo, aumentou muito o fluxo das imigrações,
viagens e comunicações. Ainda que muitas nações tentem preservar suas identidades
nacionais, a aceitação da diversidade é uma tendência forte, impossível de ser obstruída
e com grandes implicações em todos os setores da sociedade - cada vez mais moramos
num mundo sem fronteiras em que as necessidades diversificadas dos consumidores
abrem inúmeras oportunidades. Negócios são viabilizados por uma grande variedade de
tecnologia, estilos de vida e idéias oriundas de outras culturas. Quanto mais a economia
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global integra as culturas dos países e elimina as fronteiras nacionais, mais as pessoas
precisam sintonizar seus referenciais básicos. E mais do que nunca a globalização
deverá ser atendida sob um prisma de consciência cultural.
Com a globalização do mercado, as empresas constantemente mudando, onde o
cenário empresarial é o palco de novas tendências e inovações tecnológicas. Em
consequencia disso, os cleinte e consumidores estào cada ve z mais exigentes quanto a
qualidade conformidade dos produtos e serviços utilizados, fazendo com que as
empresas procurem se adequar as necessidades desss consumidores, de forma que
estruturem suas decisões baseadas nos dados referentes a sua situação, para continuar
existindo no mercado contemporâneo. Assim, é de suma importância trabalhar com
qualidade, sendo esta de produtos e serviços. Segundo LEE in CARAVANTES (1997),
qualidade é mais do que um modelo de gestão: qualidade é uma filosofia e terá impacto
maior que qualquer outro movimento na economia global deste século e será
necessariamente até para manter no mercado.
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Referências Bibliográficas:
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INSTITUTO NACIONAL DE REFORMA AGRÁRIA. ATLAS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA
DO ESTADO DA PARAÍBA
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