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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DA UNIVALI EM SÃO JOSÉ
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO–HABILITAÇÃO FINANÇAS
MARCIO MARTINS BRANCO
Analise operacional da gestão de estoques da empresa Sinasc – Sinalização e Conservação de Rodovias Ltda
São José 2005
ii
MARCIO MARTINS BRANCO
Analise operacional da gestão de estoque da empresa Sinasc – Sinalização e Conservação de Rodovias Ltda
Trabalho de Conclusão de Curso – projeto de aplicação – apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Administração da Universidade do Vale do Itajaí.
Professor Orientador: Rosalbo Ferreira
São José 2005
iii
MARCIO MARTINS BRANCO
Analise operacional da gestão de estoque da empresa Sinasc – Sinalização e Conservação de Rodovias Ltda
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi julgado adequado e aprovado em sua forma final
pela Coordenação do Curso de Administração – Habilitação Finanças, da Universidade do
Vale do Itajaí, em 16 de Junho de 2005.
Prof (a). Evelise Mara Martins Univali – CE São José
Coordenador (a) do Curso
Banca Examinadora:
Prof. Rosalbo Ferreira Univali – CE São José Professor Orientador
Prof (a) Carolina Masseli Univali – CE São José
Membro
Prof Antonio José Bicca Univali – CE São José
Membro
iv
Dedico esta obra, primeiramente a Deus, por ter me
concedido esta oportunidade, aos meus filhos,
minha esposa pelo incentivo e o apoio e ao meus
pais por terem acreditado em mim.
v
Agradeço ao meu orientador, pelo conhecimento e ajuda que
me foi dado, a empresa Sinasc pela colaboração durante todo o
curso, aos colegas que de alguma forma contribuíram, para que
chegássemos a esse resultado, e a todos que acreditaram em
mim.
vi
É muito melhor arriscar coisas grandiosas,
alcançar triunfos e glórias mesmo expondo-se a
derrota, do que formar fila com pobres de espírito
que nem gozam muito nem sofrem muito, porque
vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece
vitória nem derrota.
Theodore Roosevelt
vii
RESUMO
A gestão de estoques em uma empresa, é vital para que haja redução de custos e
aperfeiçoamento no desempenho das organizações, isto é, quando ela é entendida e executada
de maneira correta.
Este trabalho foi desenvolvido na área de gestão de estoque e administração de matérias da
empresa Sinasc – Sinalização e Conservação de Rodovias Ltda, visando principalmente
aperfeiçoar o controle de estoque da empresa.
Foram identificados e analisados os processos relacionados à área de controle de estoque e de
materiais, caracterizando a falta de procedimentos de controle e classificação dos mesmos.
Foi feito um levantamento da situação atual da empresa e identificando falhas ou pontos
fracos no que se refere ao controle de estoque e classificação de materiais.
O presente trabalho apresenta característica observacional e exploratória, e tem como objetivo
criar uma familiaridade com o problema, na expectativa de evidenciá-lo, e desta forma
alcançar o objetivo geral que é a construção de um modelo de controle de estoque e
classificação de materiais baseado nas informações coletadas na empresa, visualizando suas
deficiências.
Como resultado deste trabalho são apresentadas algumas sugestões de melhoria para o atual
sistema de gestão de estoque e classificação de materiais da empresa Sinasc, como a criação
de um sistema de controle de estoque informatizado, codificar os materiais, criar critérios de
controle de estoque, sistemas de máximo e mínimo, sistemas de renovação periódica,
classificação ABC.
Palavras-chave: gestão, estoque, materiais.
viii
ABSTRACT
The management of supplies in a company, is vital so that it has reduction of costs and
perfectioning in the performance of the organizations, that is, when it is understood and
executed in correct way.
This work was developed in the area of management of supply and administration of
substances of the Sinasc Company – Sinalização e Conservação de Rodovias Ltda., aiming at
mainly to perfect the control of supply of the Company.
They had been identified and analyzed the processes related to the area of control of supply
and materials, characterizing the lack of control procedures and classification of the same
ones.
A survey of the current situation of the company was made and identifying to imperfections
or weak points as for the supply control and classification of materials.
The present work presents comment and exploration characteristic, and has as objective to
create a familiarity with the problem, in the expectation to evidence it, and of this form to
reach the general objective that is the construction of a model of supply control and
classification of materials based in the information collected in the company, visualizing its
deficiencies.
As result of this work some suggestions of improvement for the current system of supply
management and classification of materials of the Sinasc company are presented, as the
creation of a system of control of informatizado supply, to codify the substances, to create
criteria of supply control, systems of maximum and minimum, systems of periodic renewal,
ABC classification.
Key-words: management, supply, materials.
ix
Lista de ilustrações
Figura 1 – Gráfico da Curva ABC............................................................................................26
Figura 2 – Gráfico da Curva ABC............................................................................................27
Figura 3 – Gráfico da Variação do Estoque .............................................................................28
x
Sumário
Resumo ...................................................................................................................................................... vii
Abstract ....................................................................................................................................................viii
Lista de ilustrações.................................................................................................................................... ix
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................12
1.1 Problema de Pesquisa ................................................................................................12
1.2 Pergunta de pesquisa .................................................................................................12
1.3 Objetivos....................................................................................................................13
1.3.1 Objetivo Geral .....................................................................................................13
1.3.2 Objetivos Específicos ..........................................................................................13
1.4 Justificativa................................................................................................................13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................14
2.1 Importância dos estoques nas organizações ..............................................................14
2.2 Funções e objetivos do controle de estoques.............................................................15
2.3 Classificação de materiais .........................................................................................16
2.4 Ferramentas administrativas básicas dos estoques ....................................................24
2.4.1 Os níveis de estoques e as formas de reposição ..................................................24
2.4.1.1 Estoque mínimo ou de segurança ..................................................................24
2.4.1.2 Estoque Máximo............................................................................................25
2.4.2 Classificação ABC dos estoques .........................................................................25
2.4.3 Reposição Periódica ............................................................................................27
2.4.4 Especificação .......................................................................................................28
2.5 Administração de materiais utilizando a Informática................................................29
2.5.1 Objetivo ...............................................................................................................29
2.5.2 Cadastramento on-line de dados dos materiais de uso da empresa .....................31
2.5.3 Atualização automática dos níveis de estoque para materiais enquadrados no crescimento vegetativo de consumo. ................................................................................31
3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO..........................................................................................33
3.1 Caracterização da Pesquisa........................................................................................33
3.2 População e Amostra .................................................................................................33
3.3 Coleta de Dados.........................................................................................................34
3.4 Tratamento dos dados................................................................................................34
4 A PESQUISA ....................................................................................................................35
4.1 A Empresa .................................................................................................................35
xi
4.2 Histórico ....................................................................................................................35
5 RESULTADOS.................................................................................................................37
5.1 Considerações Finais .................................................................................................37
6 REFERÊNCIAS ...............................................................................................................40
7 ANEXOS ...........................................................................................................................42
12
1 INTRODUÇÃO
A Grande demanda por serviços, juntamente com a globalização do mercado e o
avanço tecnológico, faz crescer a cada dia a rivalidade entre as empresas.
Um dos setores que mais vem crescendo no mercado mundial é o setor de serviços e
com isso vem a necessidade de adaptação a este crescimento já que é um setor que pode se
desenvolver e ocupar cada vez maior importância e espaço no mercado.
As empresas prestadoras de serviços, que pretendem permanecer no mercado,
competindo em igualdade com seus concorrentes, precisam estar sempre inovando para fazer
o diferencial, manter seus clientes e conquistar novos com investimentos em tecnologia,
agilidade e qualidade nos serviços prestados.
A administração e controle de estoque eficaz, podem gerar vantagens competitivas, já
que os estoques podem comprometer grande parte do capital, e da rentabilidade de uma
empresa.
1.1 Problema de Pesquisa
Um dos problemas identificados na empresa Sinasc – Sinalização e Conservação de
Rodovias Ltda. refere-se à inexistência na gestão estoques e controle de materiais,
ocasionando transtornos no levantamento de custos, já que para esta tarefa é necessário a
busca manual ao arquivo de documentos contábeis, tornando estas atividades mais lentas e
desgastantes. Com isso não há condições de emitir relatórios de estoque ou saber em tempo
real onde estão e quais as quantidades de materiais existentes no almoxarifado central ou nos
demais centros de distribuição.
1.2 Pergunta de pesquisa
Quais ferramentas de controle de estoque e materiais podem ser utilizadas para a
melhor gestão do estoque e dos materiais da empresa Sinasc – Sinalização Conservação de
Rodovia Ltda ?
13
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
Analisar operacionalmente a gestão de estoque da empresa Sinasc – Sinalização e
Conservação de Rodovias Ltda.
1.3.2 Objetivos Específicos
Destacar a importância dos estoques nas organizações e suas funções.
Propor a implantação de um sistema de classificação de materiais.
Implementar as ferramentas administrativas básicas para controlar os estoques.
Propor a implantação de um sistema de controle de estoque informatizado.
1.4 Justificativa
A realização do estágio tem como objetivo por em prática os conhecimentos e
aprendizados adquiridos no decorrer do curso, já que se aprende a detectar os problemas e
propor soluções para eles. Foi verificado na empresa em que foi realizado o estágio uma
carência no controle de estoque, e sendo esta área fundamental em qualquer organização, foi
feita então a escolha por atuar nela, já que este é um trabalho importante e necessário, pois um
dos grandes desafios da administração de materiais, está em dimensionar e controlar os
estoques para tentar mantê-los em níveis adequados, ou reduzi-los ao máximo, sem afetar o
processo produtivo, e sem aumentar o custo financeiro.
Um controle de estoque eficaz e informatizado permitirá reduzir as quantidades e o
custo dos materiais estocados, como também os serviços burocráticos que despendem de
tempo, além de dificuldades na localização de notas fiscais para fazer o levantamento de custo
para as obras, serviço este que atualmente é feito manualmente devido a não existir controle
de estoque, e sistema informatizado e integrado com outros setores. Isso permitirá ter
informações de valores, quantidade de entrada e saída de mercadorias, dos níveis de estoque
atualizados de modo que a empresa possa acessar estas informações no menor tempo possível.
14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A fundamentação teórica contempla a importância da área de controle de estoques nas
empresas enfatizando o papel do administrador diante das ferramentas disponíveis e das
dificuldades encontradas nesse processo.
2.1 Importância dos estoques nas organizações
É importante definir quais os conceitos que alguns autores apresentam para o termo
“estoques”. Para Slack (1996, p.381), estoque é “a acumulação armazenada de recursos
materiais em um sistema de transformação. Algumas vezes, estoque também é usado para
descrever qualquer recurso armazenado”. Outras definições são destacadas e citadas a seguir.
É possível verificar a grande importância que os estoques tem em uma empresa, e o
mais importante que ter um estoque é ter o seu controle. Por meio do controle de estoques a
empresa pode ter grandes ganhos em sua produção e, ao mesmo tempo ter uma melhor
qualidade nos serviços prestados. Segundo Viana (2002), o gerenciamento de estoques reflete
quantitativamente os recursos obtidos pela empresa ao longo do exercício financeiro, que, por
isso mesmo, tende a ter sua ação concentrada na aplicação de instrumentos gerenciais
baseados em técnicas que permitam a avaliação sistemática dos processos utilizados para
alcançar as metas desejadas. Em conseqüência, podemos afirmar que, manter em níveis
economicamente satisfatórios o atendimento às necessidades em material de qualquer
empresa constitui seu mais amplo objetivo (VIANA, 2002, p.107).
Para Martins (2000), os recursos investidos em estoque variam grandemente
dependendo do setor industrial a que a empresa pertence. Quando administram estoques, os
gerentes estão cuidando de parcela substancial dos ativos da empresa. Daí a justificativa de a
maioria das empresas terem um departamento, setor, divisão – ou qualquer outro nome que
venha a dar para cuidar e gerir os materiais em estoques quer sejam matéria prima quer sejam
produtos em processo ou acabados (MARTINS, 2000, p.138).
No entendimento de Ballou ( 1993), os estoques também podem ser considerados
como pilhas de produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos
pontos por todos os canais logísticos e de produção da empresa. A sua administração
compreende o planejamento e a programação das necessidades e o controle de materiais que
15
são acumulados para uma próxima utilização, com a finalidade de atender regularmente aos
usuários quanto à quantidade, prazos e qualidade requeridos (BALLOU, 2001; SILVA, 1981).
É de suma importância que se tenham nas empresas um sistema de controle de
estoques para facilitar e agilizar o atendimento das necessidades de demanda.
Os estoques têm varias finalidades para as empresas, como: fazem com que os
serviços sejam mais bem oferecidos; incentivam economias para a produção e economias de
escala; protegem contra aumento de preços defendem a empresa contra incertezas da demanda
e de tempo, e servem como segurança contra contingências. (BALLOU, 1993, p.205).
A manutenção dos estoques, deve ser implementada em conjunto com um sistema de
controle eficaz, para garantir as organizações vantagens competitivas e não comprometer o
capital da empresa. Para Moreira (1998) apesar de apresentarem inúmeras vantagens, os
estoques podem ser considerados como desperdícios, pois absorvem capital que poderia ser
utilizado para outros fins, além disso os estoques podem comprometer a qualidade dos
produtos. Manter estoques nas empresas tem alguns custos, como: no reabastecimento, erro de
decisão de pedido, de quantidade, de armazenagem, deteriorização e de o produto se tornar
obsoleto (MOREIRA, 1998, P.318).
2.2 Funções e objetivos do controle de estoques
Para Silva (1981), o controle de estoque é uma ferramenta importante para manter os
níveis de estoque sempre em padrões aceitáveis sem causar altos volumes ou falta de itens.
Há outros objetivos específicos do controle de estoques, que são: manter sempre à
disposição os itens de material para o momento em que haja demanda; levar em consideração
os recursos financeiros da empresa e a sua capacidade de estocagem na definição dos níveis
de estoque; repor o estoque de forma econômica e poder controlar os estoques existentes;
analisar a movimentação dos estoques e prover dados para a previsão de demanda (SILVA,
1981, p.158).
O controle de estoques é empregado nas organizações que verificam a necessidade de
controlar os produtos. Desta forma, a empresa deve decidir quais os níveis de estoque que
podem ser economicamente mantidos. Esses produtos consistem de matéria-prima e
componentes de montagens finais que a própria empresa fabrica. No entendimento de Viana
(2002) a manutenção de estoques requer investimentos e gastos elevados. Evitar sua formação
ou, quando muito, tê-los em número reduzido de itens e em quantidades mínimas, sem que,
em contrapartida, aumente o risco de não ser satisfeita a demanda dos usuários, consumidores
16
em geral, representa um ideal conflitante com a realidade do dia-a-dia. As principais causas
que exigem estoques permanentes para o imediato atendimento do consumo interno e das
vendas nas empresas são, necessidade de continuidade operacional, incerteza de demanda
futura ou de sua variação ao longo do período de planejamento, disponibilidade imediata do
material nos fornecedores e cumprimento dos prazos de entrega (VIANA, 2002, p.115).
Segundo Martins (2000) os estoques devem funcionar como elemento regulador do
fluxo de materiais nas empresas, isto é, como a velocidade com que chegam a empresa é
diferente da velocidade com que saem ou são consumidos, há necessidade de certa quantidade
de materiais, que ora aumenta ora diminui, amortecendo as variações. Existem também
vantagens e desvantagens para as empresas. Vantagens como no pronto atendimento aos
clientes e desvantagens como no custo decorrente a sua manutenção. Compete ao
administrador encontrar o ponto de equilíbrio para cada momento (MARTINS, 2000, p.152).
Para que se tenha um controle de estoques eficiente é preciso, conhecer e organizar os
itens, objeto desse controle. E através da classificação se consegue identificar os itens
mantidos pela organização. O estoque tem a função de prevenir a empresa contra incertezas e
variações da demanda. Dessa forma, assume alto grau de importância dentro das empresas
que necessitam de respostas rápidas às variações de demanda, e trabalham com seus custos
reduzidos. Segundo Fernandes (1981) é função básica do controle de estoques evitar a falta de
material; minimizar o capital investido; repor os materiais de forma econômica, sem que esta
ocorrência resulte em estoques que excedam às reais necessidades da empresa. O controle
permite manter os níveis em equilíbrio com as necessidades de consumo ou das vendas e
reduzir custos decorrentes da manutenção dos estoques (FERNANDES, 1981, p.8).
2.3 Classificação de materiais
Para se obter um controle de estoque adequado e eficaz é necessário a classificação de
todos os itens que compõem o estoque devidamente identificados e codificados. Segundo
Messias (1983), para fazer um controle de estoques eficiente é necessário que haja uma
classificação para todos os itens que constam no estoque. A classificação de materiais inclui
as etapas de identificação e codificação dos itens em estoque. A codificação consiste em
ordenar os materiais da empresa segundo um plano metódico e sistemático, dando a cada um
deles determinado número. Assim, é muito mais fácil e rápido localizar o material pelo código
do que por seu nome habitual (MESSIAS, 1983, P.93).
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No entendimento de Viana (2002) a classificação é o processo de aglutinação de
materiais por características semelhantes. Grande parte do sucesso no gerenciamento de
estoque depende fundamentalmente de bem classificar os materiais da empresa. Assim, o
sistema classificatório pode servir também, dependendo da situação, de processo de seleção
para identificar e decidir prioridades, podendo ser adaptado conforme as necessidades de cada
organização (VIANA, 2002, p.51).
Para Slack e Ballou, a codificação é um método que auxilia a procura de itens na
empresa, facilitando sua localização já que um mesmo item pode ser descrito de forma
diferente pelas pessoas que o utilizam, o que torna importante padronizar sua descrição. Dessa
forma, todos utilizarão a mesma nomenclatura para fazer referência aquele item. Identificar
os materiais é um pré-requisito importante para um bom controle de estoques. As
classificações sugeridas por diversos autores auxiliam esta identificação e podem ser funções
de diversos aspectos. Porém, é interessante ressaltar alguns tipos mais citados pelos autores,
que são: os estoques de segurança; estoque no canal; estoque cíclico; estoque obsoleto; entre
outros. Os estoques no canal são os que estão entre o ponto de ser estocado ou porque o
movimento não é instantâneo; estoques de segurança são aqueles mantidos para um possível
desvio da demanda pelo produto; estoque cíclico é aquele utilizado quando o produto pedido
ainda não foi recebido e estoque obsoleto, é aquele que pode deteriorar-se no local por estar a
muito tempo no mesmo (SLACK, 1996; BALLOU, 2001).
Segundo Chiavenato (1991), os estoques são classificados como: estoques de
matérias-primas são os itens que serão utilizados para a produção de um outro item na
empresa; estoques de processamento são os materiais que ainda estão em processo pela
empresa; estoques de semi-acabados são os produtos que estão parcialmente acabados;
estoques de componentes são os componentes que já estão prontos e esperando para serem
anexados aos produtos e os estoques de produtos acabados, são os produtos que estão no
estagio final e já passaram por todas as outras fases (CHIAVENATO, 1991, p.68).
Para Silva (1981), estoques para a produção são os componentes empregados para a
fabricação de um produto final; estoques para a manutenção são materiais utilizados no
processo de um produto mas não é integrado no mesmo; estoques de produtos semi-acabados
são os materiais usados em diferentes estágios da produção de um produto; estoques de
produtos acabados são os materiais que já estão prontos para a venda e estoques de
administração são os itens que serão aplicados diretamente na empresa (SILVA, 1981, p.159).
18
Segundo Viana, (2002), os principais atributos para classificação de materiais são os
seguintes:
Abrangência
Deve tratar de uma gama de características em vez de reunir apenas materiais para serem classificados.
Flexibilidade
Deve permitir interfaces entre os diversos tipos de classificação, de modo que se obtenha ampla visão do gerenciamento de estoques.
Praticidade
A classificação deve ser direta e simples.
Tipos de Classificação
Para atender às necessidades de cada empresa, é necessária uma divisão que norteie as várias formas de classificação. Como existem vários tipos, a classificação deve ser analisada no todo, em conjunto, visando propiciar decisões e resultados que contribuam para atenuar o risco de falta.
Por tipo de demanda
Materiais de estoque
São materiais que devem exibir em estoque e para os quais são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático, com base na demanda prevista e na importância para a empresa.
Os Critérios de ressuprimento fixados para esses materiais possibilitam a renovação do estoque sem a participação do usuário.
• Quanto à aplicação: • Materiais produtivos: compreendem todo e qualquer material ligado direta
ou indiretamente ao processo de fabricação. Exemplos: Matérias-primas, produtos em fabricação, produtos acabados;
• matérias-primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fazem parte do processo produtivo da empresa;
• produtos em fabricação: também conhecidos como materiais em processamento, são os que estão sendo processados ao longo do processo produtivo da empresa. Não se encontram no almoxarifado porque já não são matérias-primas iniciais, nem podem estar na expedição porque ainda não são produtos acabados;
• produtos acabados: são produtos constituintes do estágio final do processo produtivo; portanto, já prontos;
• materiais de manutenção: materiais de consumo, com utilização repetitiva, aplicados em manutenção;
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• materiais improdutivos: compreende todo e qualquer material não incorporado às características do produto fabricado. Exemplos: materiais para limpeza, de escritório etc.;
• materiais de consumo geral: materiais de consumo, com utilização repetitiva, plicados em diversos setores da empresa, para fins que não sejam de manutenção;
• Quanto ao valor do consumo anual: é fundamental para o sucesso do processo de gerenciamento de estoques que se separe o essencial do acessório, voltando nóssas atenções para o que realmente é importante quanto a valor de consumo. Para o tanto conta-se com a ferramenta curva ABC ou curva de pareto, método pelo qual se determina a importância dos materiais em função do valor Express pelo próprio consumo em determinado período. Não é recomendado analisar a curva ABC isoladamente, devendo-se estabelecer uma interface com a importância operacional. Assim, os materiais são classificados em A,B ou C, de acordo com a curva ABC de consumo anual:
• materiais A: materiais de grande valor de consumo; • materiais B: materiais de médio valor de consumo; • materiais C: materiais de baixo valor de consumo. Em virtude da
importância que esta classificação representa, apresentamos adiante no item 4 a metodologia de cálculo da curva ABC, bem como suas origens históricas;
• Quanto à importância operacional: a maioria dos órgãos de gestão baseia suas análises de ressuprimento e define as quantidades de reposição por meio dos resultados referentes aos consumos históricos e tempos necessários para recompor os níveis de estoque. Esse tratamento matemático não diferencia os diversos materiais de estoque e não considera sua individualidade, com exceção para matérias-primas, por terem suas demandas suportadas por programas de produção e vendas. Todavia, existem caso venham a faltar, prejudicar seriamente a continuidade de poluição ambiental e segurança industrial, tornando o custo da falta mais oneroso do que o custo do investimento em estoque. Dessa forma, adota-se a classificação da importância operacional, visando à identificação de materiais imprescindíveis ao Funcionamento da empresa;
• materiais X: materiais de aplicação não importante, com possibilidade de uso de similar existente na empresa;
• materiais Y: materiais de importância média, com ou sem similar na empresa;
• materiais Z: Materiais de importância vital sem similar na empresa, cuja falta acarreta a paralisação de uma ou mais fases operativas.
Facilmente, podem ser classificados pelo critério de importância operacional matérias-primas “Z” (vitais) ou matérias de limpeza e apoio administrativo. Para os demais, é necessário analise complexa e criteriosa.
Em se tratando de empresa industrial, a seleção de XYZ pode ser facilitada, conforme demonstra a Figura abaixo, por meio das seguintes indagações:
• Material é imprescindível ao equipamento? • Equipamento pertence à linha de produção? • Material possui similar?
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Assim, as respostas a tais indagações conduzirão ás seguintes situações:
Tabela de Seleção Para a Classificação de Importância Operacional
INDAGAÇÕES Classificação
Material é imprescindível ao
equipamento?
Equipamento é da linha de produção?
Material possui similar? X Y Z
Sim Sim Sim Y Sim Sim Não Z Sim Não Sim X Sim Não Não X Não Não Não X Não Não Sim X Não Sim Não X Não Sim Sim X
Fonte: Viana (2002, p.55).
Materiais Não De Estoque
São materiais de demanda imprevisível para os quais não são definidos parâmetros para ressuprimento automático.
A inexistência de regularidade de consumo faz com que a aquisição desses materiais somente seja efetuada por solicitação direta do usuário, na oportunidade em que se constate a necessidade deles.
Os materiais não de estoque devem ser comprados para utilização imediata e são debitados no centro de custo de aplicação. Poderão ser comprados para utilização posterior, em período determinado pelo usuário, ficando, nesses casos, estocados temporariamente no almoxarifado.
Materiais Críticos
Classificação pertinente a empresas industriais. São materiais de reposição especificada de um equipamento ou de um grupo de equipamentos iguais, cuja demanda não é previsível e cuja decisão de estocar é tomada com base na análise de risco que a empresa corre, caso esse materiais não estejam disponíveis quando necessário. Utilizando linguagem comum, material crítico é como seguro de vida: todos têm, mas não querer utilizá-lo. Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem permanecer estocados até sua utilização, não estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência. O próprio conceito induz que devem haver pouquíssimos materiais críticos cadastrados. Como identificá-los, então?
Do ponto de vista de gestão de estoques, podem-se identificar materiais críticos, conforme demonstrado abaixo:
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Tabela de Razões Para a Existência de Materiais Críticos
Material importado Existência de um único fornecedor Escassez no mercado Material estratégico
Por Problemas De Obtenção
De difícil fabricação ou obtenção Material de elevado valor Material com elevado custo de armazenagem
Por Razões Econômicas
Material com elevado custo de transporte Material perecível Material de alta periculosidade Material de elevado peso
Por Problemas De Armazenagem E Transporte
Material de grades dimensões Por Problemas De Previsão Material com utilização de difícil previsão
Material de reposição de alto custo Por Razões De Segurança
Material para equipamento vital da produção Fonte: Viana (2002, p. 56).
Perecibilidade
O critério de classificação pela probabilidade ou não de perecimento não exprime o sentido único e exclusivo etimológico do vocábulo, qual seja, extinguir o desaparecimento das propriedades físico – químicas do material. Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação; assim quando a empresa adquire determinando material para ser utilizado em data oportuna, e, se porventura não houver consumo, sua utilização poderá não ser mais necessária, o que inviabiliza a estocagem por longos períodos.
Exigem recomendações quanto à preservação dos materiais e sua adequada embalagem para proteção à umidade, oxidação, poeira, choques mecânicos, pressão etc.
A adoção da classificação por perecimento permite, entre outras, as seguintes medidas:
• Determinar lotes de compra racionais, em função do tempo de armazenagem permitido;
• Programar revisões periódicas para detectar falhas de estocagem, visando a corrigi-las e baixar materiais e sem condições de utilização;
• Selecionar adequadamente os locais de estocagem, utilizando técnicas adequadas de manuseio e transporte de materiais, bem como transmitir orientações aos funcionários envolvidos quanto aos cuidados a serem observados.
• Quanto à possibilidade de se extinguirem, seja dentro do prazo previsto para sua utilização, seja por ação imprevista, os materiais podem ser classificados em:
� perecíveis � não perecíveis
• Para aprimorar o gerenciamento, pode-se classificar os materiais perecíveis como segue:
• Pela ação higroscópica; materiais que possuem grande afinidade com o vapor de água e podem ser retirados da atmosfera. Exemplos: sal marinho, cal virgem etc.
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• Pela limitação do tempo: materiais com prazo de validade claramente definido. Exemplos: remédios, alimentos etc.;
• Instáveis: produtos químicos que se decompõem ou se polimerizam espontaneamente ou tem outro tipo de reação na presença de algum material catalítico ou outro. Exemplos: peróxido de éter, oxido de etileno etc.;
• Voláteis: produtos que se reduzem a gás ou vapor, evaporando naturalmente e perdendo-se atmosfera. Exemplo: amoníaco;
• Por contaminação pela água: materiais que se degradam pela adição direta de água. Exemplo: óleo para transformadores;
• Por contaminação por partículas sólidas: matérias que, em contato com partículas sólidas, como areias e poeiras, poderão perder parte de suas características físicas e químicas. Exemplo: graxas;
• Pela ação da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta, podem sofrer deformações. Exemplo: eixos de grande comprimento;
• Por queda, colisão ou vibração: engloba os materiais de grande fragilidade ou sensibilidade. Exemplos: cristais, vidros, instrumentos de medição etc.
• Pela mudança de temperatura: materiais que perdem suas características para aplicação, se mantidos em temperatura diferente da requerida. Exemplos: selantes para vedação, anéis de vedação em borracha etc.;
• Pela ação de luz: materiais que degradam por incidência direta da luz Exemplo: filmes fotográficos;
• Por ação de atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosão quando em contato com atmosfera com grande concentração de gases ou vapores. A corrosão atmosférica pode ocorrer principalmente por vapores de água e ácidos, como sulfúrico, nítrico sais, cloro, flúor etc.;
• Pela ação de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros animais, durante a estocagem. Exemplos: grãos, madeira, peles de animais etc.;
Periculosidade
A adoção dessa classificação visa à identificação de materiais, como, por exemplo, produtos químicos e gases, que, por suas características físico-químicos, possuam incompatibilidade com outros, oferecendo ricos à segurança.
A adoção dessa classificação será de muita utilidade quando do manuseio transporte e armazenagem de materiais aí incluídos.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pela NBR-7502, aborda o transporte de cargas perigosas e a norma P-NB-98 classifica os líquidos inflamáveis.
Possibilidade de fazer ou Comprar
Esta classificação visa a determinar quais os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou comprados.
O material é considerado recondicionável quando, após a utilização, pode ser beneficiado e novamente utilizado sem diminuição de suas qualidades.
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Deve-se entender que a recuperação de um material deve ter custo inferior ao da compra de um novo item.
• Fazer internamente: são materiais que são fabricados na empresa; • Comprar: são materiais que devem ser adquiridos no mercado, para os
quais não há possibilidade de fabricação na empresa; • Decidir por fazer ou comprar: são materiais que estão sujeitos à análise de
fazer internamente ou comprar, por ocasião do ressuprimento; • Recondicionar: são materiais passíveis de recuperação que devem ser
recondicionados após desgaste e uso, não devendo ser comprados ou fabricados internamente.
Tipos de estocagem
• Estocagem permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque com parâmetros de ressuprimento estabelecidos para renovação automática do estoque, devendo sempre existir saldo no almoxarifado;
• Estocagem temporária: materiais que não sejam de estoque, que necessitam ficar estocados no almoxarifado durante determinado tempo até sua utilização.
Dificuldade de aquisição
Para efeito desta classificação, deve-se considerar apenas as características intrínsecas da obtenção difícil, deixando-se de lado as extrínsecas, como excesso de burocracia, pobreza de especificações, recursos humanos não qualificados ou falta de poder de decisão do órgão de compras, os quais refletem problemas internos de organização da empresa.
Assim, as dificuldades intrínsecas na obtenção de materiais podem provir de:
• Fabricação especial: envolve encomendas especiais com cronogramas de fabricação logos, acompanhamento e inspeções nas diversas fases da fabricação, fabricação pioneiras, materiais em pesquisa etc.;
• Escassez no mercado: os materiais, em razão da pouca oferta, podem colocar em risco o processo industrial;
• Sazonalidade: a oferta sofre alterações em diversas épocas do ano; • Monopólio: ou tecnologia exclusiva: existe a dependência de um único
fornecedor. • Logísticas sofisticadas: os materiais necessitam de transporte especial ou
os locais de retirada ou entrega são de difícil acesso; • Importações: algumas vezes, independentemente dos entraves
burocráticos, os materiais a serem importados dependem de liberação de verbas ou financiamentos externos.
Quanto à dificuldade de aquisição, os materiais também podem ser classificados em:
• F – Fácil aquisição; • D - difícil aquisição.
24
Destacamos alguns benefícios proporcionados pela classificação “dificuldade de aquisição”:
• Dimensionar os níveis de estoque; • Subsidiar aos gestores de estoque para a seleção do método a ser adotado
para o ressuprimento; • Propiciar maior experiência aos compradores em materiais com maior
grau de dificuldade. • Propiciar maior experiência aos diligenciadores, pois tais materiais
necessitam de ações ágeis e prioritárias.
Mercado fornecedor
Esta classificação está muito ligada à anterior e complementa-a. Assim, temos.
• Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país; • Mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país, mesmo que o
fornecedor esteja aqui sediado; • Materiais em processo de nacionalização: materiais para os quais se estão
desenvolvendo fornecedores nacionais.
2.4 Ferramentas administrativas básicas dos estoques
2.4.1 Os níveis de estoques e as formas de reposição
2.4.1.1 Estoque mínimo ou de segurança
O estoque mínimo ou de segurança é uma quantidade mínima que a empresa deve
manter no estoque a fim de suprir a demanda existente até a reposição do mesmo. Segundo
Dias (1993) é a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se destina a cobrir
eventuais atrasos no suprimento, com o objetivo de garantir o funcionamento ininterrupto
eficiente do processo produtivo, sem risco de faltar (DIAS, 1993, p.62).
Já Martins (2000) diz que no estabelecimento de estoques de segurança mínimos e
realistas, é preciso medi-los sempre e agir imediatamente para corrigir distorções (MARTINS,
2000, p.149).
Quantidade mínima é calculada para que não ocorra falta de material. Segundo Viana
(2002) a quantidade mínima possível capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior
ao programado ou um consumo desproporcional. Ao ser atingido pelo estoque em declínio,
indica a condição crítica do material, desencadeando providências, como, por exemplo, a
ativação das encomendas em andamento, objetivando evitar a ruptura do estoque. Sua
quantidade é calculada em função do nível de atendimento fixado pela empresa, em função da
25
importância operacional e do valor do material, além dos desvios entre os consumos
estimados e os realizado e o prazo médio de reposição (VIANA, 2002, P.150).
2.4.1.2 Estoque Máximo
O estoque máximo é atingido após a chegada do material que, à medida que vai
sendo utilizado, tende a reduzir o nível de estoque. Quando se faz um novo pedido, a chegada
deste coincide com o estoque mínimo. Este estoque mínimo mais o lote comprado faz com
que o estoque volte ao estoque máximo novamente. Para Pozo (2002) é o resultado da soma
do estoque de segurança mais o lote de compra. O nível Máximo de estoque é normalmente
determinado de forma que seu volume ultrapasse a somatória da quantidade do estoque de
segurança com o lote em um valor que seja suficiente para suportar variações normais de
estoque em face da dinâmica de mercado, deixando margem que assegure a cada novo lote,
que o nível máximo de estoque não cresça e onere os custos de manutenção de estoque
(POZO, 2002, p.60).
No entendimento de Viana (2002) a quantidade máxima de estoque permitida para o
material, o nível máximo pode ser atingido pelo estoque virtual, quando da emissão de um
pedido de compra. Assim , a finalidade principal do estoque máximo é indicar a quantidade
de ressuprimento, por meio da análise do estoque virtual. No cálculo de uma quantidade,
também é considerado o intervalo de cobertura (VIANA, 2002, P.149).
2.4.2 Classificação ABC dos estoques
Um estoque geralmente é formado por materiais com valores mais ou menos
expressivos financeiramente, devido as estas diferenças surge a necessidade de classificar de
maneira diferente. Segundo Moreira (1998), o método de classificação ABC dos estoques
consiste em separar em três grupos, ABC, classificando-os de acordo com seus valores, e
dando maior importância de controle aos materiais de maior valor monetário. A região A
identifica um pequeno número de itens que são responsáveis pela maior porcentagem
acumulada dos investimentos da empresa; a região B determina um número intermediário de
itens e a região C corresponde a uma pequena parte dos investimentos e uma grande parte de
volume. Deve ser controlado com menos rigor relativo que os itens das classes ou regiões
anteriores (MOREIRA, 1998, p.325).
Para Viana (2002), é um método cujo fundamento é aplicável a quaisquer situações
em que seja possível estabelecer prioridades, como uma tarefa a cumprir mais importante que
26
outra, uma obrigação mais significativa que outra, de modo que a soma de algumas partes
dessas tarefas ou obrigações de importância elevada representa, provavelmente uma grande
parcela das obrigações totais. Depois de ordenada pela importância relativa, as classes da
curva abc podem ser definidas como A, grupo de itens mais importante que devem ter atenção
especial; B, grupo de itens em situação intermediaria entre a classe A e C; C, grupo de itens
menos importantes que justificam pouca atenção (VIANA, 2002, p.64).
Figura 1: Gráfico da curva ABC
Fonte: Viana (2002, p. 65)
A analise ABC é uma das formas mais usadas de se examinar estoques. Essa análise
baseia-se na verificação em um certo período de tempo do consumo, em valores monetários
ou quantidade dos itens de estoque para que eles possam ser classificados em ordem
decrescente de importância. Aos itens mais importantes de todos, segundo a ótica do valor ou
da quantidade denominam-se itens de classe A, os intermediários, itens classe B, e aos menos
importantes, itens classe C. Não existe forma totalmente aceita de dizer qual o percentual do
total dos itens que pertencem à classe A, B ou C. Os itens são os mais significativos, podendo
representar algo entre 35% e 70% do valor movimentado dos estoques os itens B, variam de
10% a 45%, e os itens C representam o restante (MARTINS, 2000, p.162).
27
Figura 2: Gráfico da Curva ABC
Fonte: Martins (2000, p. 165)
2.4.3 Reposição Periódica
Faz a ligação entre o nível mínimo e o máximo do estoque, assegurando o
reabastecimento antes do final do estoque. Segundo Martins (2000), reposição periódica ou
intervalo padrão consiste em um sistema que depois de decorrido um certo intervalo de tempo
preestabelecido, por exemplo, três meses, um novo pedido de compra para um certo item de
estoque é emitido. Para determinar o quanto deve ser comprado no dia da emissão do pedido,
verifica-se a quantidade ainda disponível em estoque, comprando o que falta para atingir o
nível de estoque máximo, sendo assim um ponto de equilíbrio entre o estoque mínimo e o
estoque máximo (MARTINS, 2000, p.100).
Para Viana (2002), quando a quantidade do estoque encontra-se em declínio, indica-
se o momento de ser providenciada a emissão do pedido de compra para reposição do
material. Essa quantidade deve garantir o consumo do material durante o tempo de
ressuprimento, de tal forma que o estoque não atinja o nível do estoque de segurança
(VIANA, 2002, p.152).
28
Figura 3: Gráfico da Variação do Estoque
Fonte: Viana (2002, p. 150)
2.4.4 Especificação
É preciso estabelecer padrões e normas seguir procedimentos e gerar informações.
Para Viana (2002), a especificação adquire preponderância, visto que ela depende o
ressuprimento necessário às atividades da empresa. Detalhada e completa, evita a compra de
materiais em desacordo com as necessidades e, por outro lado, os compradores não
necessitam distribuir “amostras” para cotação. Como subproduto, temos a catalogação dos
materiais utilizados pela empresa e a possibilidade de se efetuar padronização. O sucesso do
processo depende de condições como, existência de catalogação de nomes, que deve ser
padronizada; estabelecimento de padrões de descrição; existência de programa de
normalização de materiais (VIANA, 2002, p.74).
Segundo Viana, (2002, p. 74), “é a representação sucinta de um conjunto de
requisitos a serem satisfeitos por um produto, um material ou um processo, indicando-se,
sempre que for apropriado, o procedimento por meio do qual se possa determinar se os
29
requisitos estabelecidos são atendidos”; ou “ é a definição dos requisitos globais, tanto gerais
como mínimos, que devem obedecer aos materiais, tendo em vista a qualidade e a segurança
deles”.
2.5 Administração de materiais utilizando a Informática
2.5.1 Objetivo
De forma geral, a introdução de sistemas informatizados, qualquer que seja o setor
alvo da empresa, tem a finalidade, independentemente de se obterem as informações
necessárias em tempo real, de modernizar procedimentos por meio de implementação da
primazia pela qualidade, envolvendo a estrutura organizacional para assegurar a melhoria dos
serviços (VIANA, 2002, p. 406).
No entendimento de Viana, (2002) entre os benefícios advindos, destacam-se:
• garantia do domínio tecnológico e melhoria dos serviços; • ganho de produtividade, pois todas as decisões deixam de ser intuitivas e
passam a adotar critérios padronizados, obtendo-se economia de custo; • informações disponíveis para gestores, funcionários, clientes e
fornecedores; • agilização do processo de tomada de decisão; • aumento da velocidade de localização das informações e diminuição da
manipulação de grande quantidade de documentos; • controle efetivo de procedimentos e sistemas.
A informatização da administração de materiais, por meio de sistema mecanizado integrado, que contemple o controle desde a necessidade de materiais e serviços até o efetivo pagamento de fornecedores, visa entre outras , ás seguintes metas:
• estabelecimento de política de estoques para reposição automática de todo e qualquer material de uso constante e de consumo regular utilizado pela empresa;
• estabelecimento de políticas de cotas por unidade administrativa requisitante, para garantia da existência em estoque, dos materiais utilizados;
• estabelecimento de política de inventário permanente;
• implantação de rotinas internas e específicas que contemplem o processo de cadastramento de materiais;
• implantação de rotinas internas e específicas que contemplem o processo licitatório, inclusive com a adoção de política de contratos de longo prazo para execução de serviços e compra de materiais;
• implantação de rotinas internas e especificas que contemplem os processos de recebimento e armazenagem.
• atenuante de risco de falta de material de uso constante e regular consumidos pela empresa;
30
• domínio das dimensões do estoque e das necessidades do consumo, por unidade administrativa requisitante;
• conhecimento do total imobilizado em estoque;
• redução de custos, em função do maior poder de negociação, propiciada por compras em grande quantidade;
• redução do numero de processos repetitivos de compras e, conseqüentemente, do custo administrativo;
• aquisição direta dos fabricantes, evitando-se intermediário;
• redução dos estoques mantidos por unidade de isolamento;
• pagamento a fornecedores correspondente ao efetivamente recebido;
• armazenagem que reflita fielmente as quantidades contabilizadas;
• eliminação de desperdício de materiais por vencimento de validade;
• acompanhamento e controle do consumo real por unidade requisitante, de acordo com a previsão.
• Um sistema de informação serve de subsídio aos diversos setores da empresa envolvidos com seu abastecimento. Assim, temos:
Informações para os usuários • dados de materiais de estoque; • dados de materiais fora de estoque; • compras em processamento; • situação das cotas de materiais • requisição de material em processamento. Informações para gestão • dados gerais de materiais; • situação de materiais de estoque; • situações de materiais fora de estoque; • compras em processamento; • recebimento em processamento; • requisição de material em processamento; • unidades com cota de materiais; • situação das cotas da unidade; • liberação de cota. Informações para compras • dados gerais de materiais; • dados gerais de fornecedores cadastrados; • compras em processamento; • recebimento em processamento. Informações para almoxarifado • dados gerais de materiais; • recebimento em processamento;
31
• requisição de material em processamento; • recebimento em processamento;
Informações para inventário • dados gerais de materiais; • recebimento em processamento; • requisição de material em processamento; • devolução de material em processamento; • localizações.
2.5.2 Cadastramento on-line de dados dos materiais de uso da empresa
Tendo em vista a tecnologia disponível precisa-se saber como melhor utilizar de modo
a agilizar os procedimentos no menor tempo possível.
Para Viana, (2002), cadastramento on-line de dados dos materiais de uso da empresa
visa à agilização da atividade e à correspondente atualização de informações em tempo real.
2.5.3 Atualização automática dos níveis de estoque para materiais enquadrados no
crescimento vegetativo de consumo.
Para Viana (2002), a atualização dos níveis de estoque para materiais enquadrados no
crescimento vegetativo de consumo, atividade perfeitamente normal para empresas em
expansão ou crescimento, visa à agilização de decisões e será automática mediante parâmetros
a serem definidos e fixados no programa do sistema.
O que mais se lê e comenta, quer nos meios acadêmicos quer nos empresariais, é que
vivencia-se a era da informação. A evolução dos computadores, decorrente do
desenvolvimento de microprocessadores cada vez mais potentes, colocou-se numa fase em
que a gestão do fluxo de informações de bens intangíveis – passa a ser mais importante que a
gestão dos bens tangíveis, como estoque e instalações.
A gestão do fluxo de informação passa a ter um caráter estratégico na obtenção de
vantagens competitivas, objetivo final de qualquer empresa. A melhoria da eficácia da
utilização da informação passa a ser preocupação de todos os colaboradores e não somente da
alta gerencia ou do pessoal da informática.
Os recursos de informação incluem mais do que a informação em si que é ao mesmo
tempo entrada e saída de informação do sistema. Para uma boa gestão do processo, deve-se
considerar também hardware, software, dados, especialistas e usuários da informação.
32
Na parte de compras o software administra toda parte de suprimentos, controlando
desde o momento da requisição de compra até a chegada do material para o consumo.
Controla também os contratos de fornecimento, gerando programações de entrega para os
fornecedores. No recebimento atua como agente na integração dos setores que dependem da
informação gerada por ele. No estoque faz o controle físico, contábil e financeiro dos estoques
de materiais, produtos semi-acabados e acabados, estabelecimentos em poder de terceiros, e
emissão de informações gerenciais e estatísticas.
A tendência é as empresas disporem de uma única base de dados, trabalhando com
software de gestão integrada, isto é, todas as áreas da empresa, seja financeira, marketing ou
produção, acessam a mesma base. Uma das principais aplicações das bases de dados é o
gerenciamento eletrônico de documentos, ou ainda o armazenamento eletrônico de imagens
de documentos, que usa a tecnologia da informação para captar, armazenar, localizar e
gerenciar versões digitais dos documentos em papel. O armazenamento eletrônico de imagens
de documentos permite que grandes quantidades de massas de documentais, que caros
espaços, sejam armazenados em diversos tipos de meios eletrônicos. Rapidez e precisão na
gestão dos dados são, sem dúvida, fatores de vantagem competitiva para qualquer empresa. E
como tal devem ser exploradas (MARTINS, 2000, p.36,37,38).
Devido as necessidades de rapidez, agilidade, praticidade, a informática vem sendo um
aliado importante no controle e gestão das organizações, de modo que pode deixar de ser um
diferencial para se tornar uma ferramenta básica nas organizações.
33
3 DESCRIÇÃO DO MÉTODO
3.1 Caracterização da Pesquisa
O presente trabalho apresenta característica observacional e exploratória. Para Gil
(2002, p.41), estas pesquisas objetivam uma familiaridade com o problema, na expectativa de
evidenciá-lo, o que ratifica a classificação do trabalho diante de seu objetivo geral que é a
construção de um modelo de controle de estoque e classificação de materiais baseado no rol
de informações coletadas na empresa, visualizando suas deficiências.
Segundo Gil (1999, p.34), o método observacional é um dos mais utilizados nas
ciências sociais e apresenta alguns aspectos curiosos. Por outro lado, pode ser considerado
como o mais primitivo, e conseqüentemente o mais impreciso. Mas, por outro lado, pode ser
tido como um dos mais modernos, visto ser o que possibilita o mais elevado grau de precisão
nas ciências sociais.
A pesquisa foi do tipo qualitativa. Para Richardson ( 1999, p.90), a pesquisa
qualitativa pode ser considerada como: “ a tentativa de uma compreensão detalhada dos
significados e características situacionais apresentadas pelos pesquisadores, em lugar da
produção de medidas quantitativas de características ou comportamentos”.
3.2 População e Amostra
Os participantes desta pesquisa foram selecionados de acordo com seu grau de
envolvimento, ou seja, da sua freqüência na utilização dessas informações, o acadêmico, os
colaboradores envolvidos na área de estoque , compras, custos e diretoria. Segundo Gil (1999,
p. 106), “A amostragem é desenvolvida pela classificação da população em função de
propriedades tidas como relevantes para fenômeno a ser estudado.”
Em sua visão, Swann (1997), diz que a amostragem pode ser considerada como uma
técnica na qual várias observações são realizadas em tempos aleatórios, sobre um grupo de
máquinas, processos ou trabalhadores. Cada observação traz consigo o que aconteceu naquele
momento, qual função o que o trabalhador ou máquina estava desempenhando. A
34
percentagem destas informações registradas, é que determinará a percentagem de atividade ou
ociosidade ocorrida.
3.3 Coleta de Dados
A pesquisa foi direcionada na área de gestão de estoque, sendo assim tem-se as
seguintes áreas envolvidas, compras, custos e diretoria. Para o levantamento dos dados foi
realizada uma pesquisa primária e secundária, os dados foram levantados através de
observação direta e indireta, a documentos e consulta aos colaboradores que utilizam
diariamente essas informações, os quais evidenciaram suas maiores dificuldades, para que
posteriormente se possa compara-las e analisa-las de acordo com a fundamentação teórica
exposta nesta pesquisa.
De acordo com Marconi (1999, p.73), “A pesquisa bibliográfica, ou fontes
secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, testes, materiais
cartográficos, etc”.
3.4 Tratamento dos dados
Os dados foram tratados e analisados de forma textual de acordo com os objetivos
específicos citados anteriormente.
35
4 A PESQUISA
A presente pesquisa de campo objetivou por meio de observação e acompanhamento,
identificar as dificuldades na gestão de estoque da empresa Sinasc – Sinalização e
conservação de rodovias Ltda, descrever este processo bem como seus reflexos dentro desta
organização.
Por medidas didáticas a pesquisa será apresentada da seguinte forma: descrever atual
situação da empresa no seu processo de gestão de estoque, e com base nessas informações
propor, a melhoria deste processo com a implantação de novas ferramentas, salientado a
importância da gestão de estoque, e as vantagens que estas novas ferramentas trarão para a
empresa.
4.1 A Empresa
O presente estudo foi desenvolvido na Sinasc – Sinalização e Conservação de
Rodovias Ltda.
A Sinasc atua em diversos estados da federação e possui empreendimentos, em todo o
território nacional, com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, voltados a venda e
atendimento direto ao cliente.
4.2 Histórico
Nome da Empresa: SINASC – SINALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS
LTDA.
Endereço: Rua Juliano Lucchi, 111. – Distrito Industrial – Cep: 88.133-540 – Cx.
Postal 188 Palhoça – Santa Catarina. www.sinasc.com.br
A empresa SINASC, iniciou suas atividades há mais de 10(dez) anos, na área de
sinalização viária, conservação rodoviária e paisagismo.
A partir do ano de 1990, concentrou suas atividades na área de sinalização viária e
engenharia de trânsito, com fabricação de mais de 90%(noventa por cento), dos produtos
empregados na execução de suas obras e serviços. Seus clientes estão situados tanto na esfera
pública, tais como; Ministério dos Transportes (DNIT), Infraero, etc..., Estaduais, tais como
DEINFRA/SC, DAER/RS, DER/PR e outros, municipais: CET-RIO, Prefeituras Municipal de
todo o Brasil, IPUF, URBS/Curitiba-PR, e outras.
36
Na esfera privada, tais como: Companhia Concessionária do Planalto - Coviplan,
Rodosul, Sulvias, Convias, Univias, Construtora Bolognese, Construtora Toniolo Busnello,
Construtora Sultepa, Construtora Sul Catarinense, J.Malucelli Construtora de Obras,
Concessionárias de Rodovias do Paraná, tais como: Viapar, Rodonorte, Econorte, no Estado
de São Paulo: Rodovias das Colinas, S.P.Vias/WGS, Vianorte, dentre outros.
A Sinasc é uma empresa estruturada para atendimento de seus clientes em toda a
América Latina.
Principais produtos fabricados: Refletivos para tachas e tachões, tachas e tachões
refletivos, segregadores para divisor físico de tráfego, placas e painéis refletivos em chapas de
alumínio e/ou aço galvanizado, pórticos, semi-pórticos, posteamentos e suportes metálicos
galvanizados à fogo, fabricação de máquinas e equipamentos para pintura de faixas a quente e
a frio, reboques e carretas para transporte de materiais e aplicação de tachas, estruturas
metálicas para galpões e passarelas metálicas, decapagem, limpeza, tratamento superficial e
pintura de chapas em estufa e eletrostática, com secagem em até 300ºC.
Principais serviços e obras que executa: Serviços de sinalização horizontal (Pintura de
faixas em tinta acrílica (fria), e em termoplástico (Extrudado ou “Hot-Spray”), em rodovias e
cidades; Imprimações em pavimentos de concreto com cimento portland. Aplicação de tachas
tachões e segregadores em rodovias e cidades. Concretagem de fundações para estruturas
metálicas de galpões industriais, pórticos, semi-pórticos, passarelas metálicas, e outros.
37
5 RESULTADOS
5.1 Considerações Finais
Analisando o sistema de controle de estoque da Empresa Sinasc – Sinalização e
Conservação de Rodovias Ltda, foi verificado a necessidade da implantação de um sistema de
controle de estoque mais eficaz.
O controle hoje é feito apenas em alguns setores, manualmente, não existindo nenhum
tipo de formulário. Algumas informações são lançadas em um caderno que serve somente
para o controle do colaborador responsável pela entrada e saída do material. Os materiais não
são classificados, não se sabe a quantidade de materiais em estoque, em muitos casos ocorre
falta de matéria prima para produção. Não existe um sistema informatizado na área de
estoque, o que dificulta a obtenção de informações, tanto para a gestão de estoque, como para
outros departamentos, como compras, custos, financeiro e diretoria. Não existindo também
relatórios gerenciais, que poderiam ajudar na tomada de decisões e melhor dimensionar as
quantidades estocadas, assim como também, não é usada nenhuma ferramenta para mensurar
as quantidades e valores estocados, e tão pouco saber a hora de comprar, o que realmente só
se sabe quando se sente a falta dos materiais.
É sugerido para a empresa que haja um controle mais eficiente e informatizado,
utilizando melhor os recursos já disponíveis na empresa e implementando o que for
necessário, tendo em vista que a empresa já possui um programa de gerenciamento, em outros
setores, e bastaria apenas a inclusão de mais um módulo, na parte de gestão de estoque, o que
possibilitará também, analisar melhor as quantidades mantidas em estoque, bem como
minimizar custos de armazenagem.
A empresa faz dois tipos principais de controle de estoque: controle de matéria-prima,
e de materiais acabados.
Com base na pesquisa bibliográfica realizada foi evidenciada a importância dos
estoques nas organizações, suas funções e objetivos. Dessa forma, foi sugerido um modelo de
controle de estoques mais eficaz, capaz de fornecer informações confiáveis aos departamentos
de compras, custos e diretoria, possibilitando assim a tomada decisões, com base em dados
concretos. Este modelo consiste na implantação de uma rotina de processos e informações.
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O modelo sugerido inicia-se com a catalogação de todos os itens em estoque, após
catalogados, classificar todos os materiais, em grupo, subgrupo e item, onde os grupos serão
os locais de estoques, onde a matéria-prima ou o produto acabado se encontra, o subgrupo a
identificação do produto, e o item a especificação. O grupo será formado por um dígito, o
subgrupo e o item por três dígitos, sendo: grupo 1 metalúrgica , grupo 2 fábrica de placas,
grupo 3 fábrica de tachas, grupo 4 refletivo, grupo 5 obras, grupo 7 materiais diversos de uso
comum em diversos setores.
Ex.: Tubo de Aço 63,50x2,25mmx6000
1.001.001
63,50x2,25mmx6000
Tubo de Aço
Metalúrgica
Serão formados dois tipos de estoques, o de produtos acabados e de matéria prima,
com as mesmas características de classificação sendo que no estoque de produto acabado o
código iniciará com o número 9 (nove), para melhor evidencía-lo.
É sugerida também a adoção de algumas ferramentas, para melhor controlar os
estoques, como estabelecimento estoque máximo e mínimo, estabelecer ponto de pedido para
não correr o risco de faltar material para produção, classificação ABC, para que se possa
estabelecer prioridades, e poder examinar melhor a composição dos estoques.
Gráfico representativo da época da reposição.
Fonte: Viana (2002, p. 155)
39
Para que tudo isso funcione bem e em sincronia, é sugerida a implantação de um
sistema informatizado na área de gestão de estoque com a seguinte rotina de trabalho,
solicitação de material, por parte dos setores ao departamento de compras, o mesmo recebe a
solicitação via sistema, faz os orçamentos necessários, preenche a ordem de compra com os
dados dos fornecedores, valores, prazos de pagamento, e enviam para diretoria, também via
sistema. Esta de posse da ordem de compra, emite autorização via uma senha, para liberação
da compra, ao departamento de compras, que de posse desta, efetiva a compra. Quando da
chegada do material na empresa, o colaborador responsável pelo controle do estoque, recebe o
material, se correto repassa a nota fiscal ao departamento de compras, que então dará entrada
no sistema, onde serão lançados os dados, como fornecedor, valor da nota, especificação do
material, preço e quantidade por item tendo, cada item um código identificador. Quando da
saída de material, os setores emitem uma requisição ao departamento de estoque de matéria
prima, com a relação de materiais que serão utilizados para elaboração do produto. O mesmo
de posse da requisição, libera os materiais e da saída no saída no sistema, depois de pronto os
produtos dão entrada no estoque de produtos acabados, de onde saíram, somente depois da
emissão da nota fiscal pelo departamento fiscal emitida a nota, será dado saída dos produtos
no sistema e encaminhada para a expedição que irá liberar os materiais.
Com o uso de algumas ferramentas, como curva ABC, estoque mínimo, máximo,
reposição periódica, o sistema irá avisar quando algum item atingir estoque mínimo, então o
departamento de compras inicia o processo novamente, também poderão ser emitidos
relatórios para acompanhamento e controle, informações dos itens que são mais significativos
para a gestão financeira da empresa, auxiliando no tomada de decisões. Esses dados irão
alimentar os departamentos de compras, estoque, custos, financeiro e diretoria.
Tendo em vista tudo o que foi evidenciado ao longo desta pesquisa, se a empresa optar
pela implementação das medidas propostas poderá obter melhores resultados, na gestão de
seus estoques.
40
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42
7 ANEXOS
ESTOQUE DE MATERIA PRIMA ÍTEM CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS UNID
1 1.001.001 Tubo de Aço 63,50x2,25mmx6000 kg
2 1.001.002 Tubo de Aço 76,20x2,65x6000 kg
3 1.001.003 Tubo de Aço 1/2x2,25m kg
4 1.002.001 Perfil de Aço 50x20x118x2500 kg
5 1.003.001 Barra de Aço Redondo Laminado kg
6 1.004.001 Eletrodo 3/8 kg
7 1.005.001 Fita de Aço 25,39x1mm kg
8 2.001.001 Chapa de Aço 7/8x500x100mm kg
9 2.001.002 Chapa de Aço Frisado 26V 2x0,96 kg
10 2.001.003 Chapa de Aço 1,25x1000x100 kg
11 2.002.001 Chapa de Aluminio 1mx3x3x2mm kg
12 2.003.001 Chapa de Pet 2,5x1,20x1,20 kg
13 2.004.001 Tinta Estufa lt
14 2.004.002 Solvente lt
15 2.004.003 Tinta Polithem Preta lt
16 2.005.001 Poste de Madeira 4x4x2 mt
17 2.005.002 Poste de Madeira 4x4x3 mt
18 2.005.003 Poste de Madeira 4x4x4 mt
19 2.005.004 Poste de Madeira 4x4x5 mt
20 2.006.001 Pelicula mt
21 2.007.001 Mascara mt
22 2.008.001 Papelão para embalagem mt
23 2.009.001 Plastico Bolha 1,30x100m mt
24 3.001.001 Aranzy 3,7 Resina kg
25 3.002.001 Catalizador kg
26 3.003.001 Pó de Marmore kg
27 3.004.001 Refletivo pç
28 3.005.001 Caixa de Papelão pç
29 3.006.001 Formas pç
30 3.007.001 Tripé pç
31 3.008.001 Parafusos 5/16 pç
32 3.008.002 Parafusos 3/8 pç
33 3.009.001 Bisnaga 10ml natural lt
34 4.001.001 Acrilico kg
35 4.002.001 Poliestireno kg
36 5.001.001 Tinta Aquaplast Branca lt
37 5.001.002 Tinta Aquaplast Amarela lt
38 5.001.003 Tinta Demarcação Branca lt
39 5.001.004 Tinta Demarcção Amarela lt
40 5.001.003 Solvente lt
41 5.002.001 Termoplastico kg
42 5.003.001 Estruzado kg
43
43 5.004.001 Microesfera kg
44 7.001.001 Parafusos Diversos, Porcas, Arruelas pç
45 7.002.001 Fita Durex pç
46 7.002.002 Fita dupla face pç
47 7.002.003 Fita dupla face 19X30 pç
48 7.003.001 Estopa Misturada kg
44
ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS
ÍTEM CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO DOS PRODUTOS UNID 1 93.001.001 Lombada Reflet mod em resina de poliéster ou sintética c/ 1,5m mt
2 91.003.001 Bandeira simples mt
3 91.006.001 Defensa Metálica semi maleável simples mt
4 92.001.001 Placa Urbana e Rodoviária – D ou L=0,60m GTGT mt
5 92.003.001 Painél para Pórtico em aço 18 de 4,00x3,00m GTGT mt
6 92.002.001 Placa Ecológica em PET – D ou L=0,60m GTGT mt
7 91.007.001 Maquina de Pintura à frio uni
8 93.006.001 Adesivo para Tachas e Tachões kg
9 93.004.001 Mini Tachão Refletivo bidirecional pç
10 93.003.001 Tachão refletivo bidirecional pç
11 91.005.001 Coluna Semafórica de 6,00m pç
12 93.005.001 Calotas pç
13 93.002.001 Tacha Refletiva bidirecional pç
14 91.002.001 Semipórtico tubolar c/viga projetada de 6,00m uni
15 91.009.001 Balizador Refletivo mt
16 95.003.001 Bloco Semafórico 300x200mm sem controlador pç
17 92.004.001 Placa de Logradouro em aço 18 de 0,60x0,30m vinil mt
18 91.008.001 Botoeira para Pedestre pç
19 95.002.001 Cavaletes em aço com chapa PET não refletiva pç
20 91.001.001 Pórtico tubolar com vão de 12,00m uni
21 91.004.001 Braço Projetado com 4,70m pç
22 92.006.001 Marco Quilométrico em aço 18 GTGT pç
23 92.005.001 Escudo em aço 18 GTGT pç
24 94.001.001 Lentes pç
25 95.001.001 Cones de PVC - altura 0,75m pç
45
SITUAÇÃO ATUAL DO ESTOQUE DE MATERIA PRIMA
ITEM CODIGO ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS UNID CUSTO UNIT QDADE
DEMANDA VALORIZADA
% DA DEMAN.
DEMANDA ACUM.
% ACUM. CL
1 2.007.001 Mascara mt 8,06 25.648 206.722,88 11,823 206.722,88 11,82 A
2 5.001.001 Tinta Aquaplast Branca lt 171,40 1.200 205.680,00 11,764 412.402,88 23,587 A
3 2.006.001 Pelicula GE 1,02X40 mt 29,86 6.745 201.405,70 11,519 613.808,58 35,107 A
4 2.002.001 Chapa de Aluminio 1mx3x3x2mm kg 12,30 15.000 184.500,00 10,552 798.308,58 45,659 A
5 2.003.001 Chapa de Pet 2,5x1,20x1,20 kg 6,20 24.000 148.800,00 8,511 947.108,58 54,170 A
6 2.001.003 Chapa de Aço 1,25x1000x100 kg 3,10 45.928 142.376,80 8,143 1.089.485,38 62,313 A
7 5.001.003 Tinta Demarcação Branca lt 115,00 1.100 126.500,00 7,235 1.215.985,38 69,548 A
8 5.001.004 Tinta Demarcção Amarela lt 115,00 1.100 126.500,00 7,235 1.342.485,38 76,783 A
9 5.004.001 Microesfera kg 1,55 70.000 108.500,00 6,206 1.450.985,38 82,989 A
10 5.001.002 Tinta Aquaplast Amarela lt 189,40 255 48.297,00 2,762 1.499.282,38 85,751 A
11 3.001.001 Aranzy 3,7 Resina kg 6,05 7.940 48.037,00 2,747 1.547.319,38 88,499 A
12 7.002.002 Fita dupla face 25x30 pç 181,50 115 20.872,50 1,194 1.568.191,88 89,693 B
13 2.005.003 Poste de Madeira 4x4x4 mt 44 357 15.708,00 0,898 1.583.899,88 90,591 B
14 7.002.003 Fita dupla face 19X30 pç 132,80 115 15.272,00 0,873 1.599.171,88 91,464 B
15 1.001.001 Tubo de Aço 63,50x2,25mmx6000 kg 3,45 4.094 14.124,30 0,808 1.613.296,18 92,272 B
16 1.001.002 Tubo de Aço 76,20x2,65x6000 kg 4,10 3.090 12.669,00 0,725 1.625.965,18 92,997 B
17 7.001.001 Parafusos Diversos, Porcas, Arruelas pç 3,50 3.600 12.600,00 0,721 1.638.565,18 93,718 B
18 2.004.002 Solvente lt 2,46 4.960 12.201,60 0,698 1.650.766,78 94,415 B
19 4.001.001 Acrilico kg 11,13 1.000 11.130,00 0,637 1.661.896,78 95,052 B
20 2.005.002 Poste de Madeira 4x4x3 mt 38,5 250 9.625,00 0,551 1.671.521,78 95,602 B
21 2.005.004 Poste de Madeira 4x4x5 mt 55 153 8.415,00 0,481 1.679.936,78 96,084 B
22 5.003.001 Estruzado kg 2,85 2.860 8.151,00 0,466 1.688.087,78 96,550 B
23 3.007.001 Tripé pç 0,38 20.000 7.600,00 0,435 1.695.687,78 96,985 B
24 5.002.001 Termoplastico kg 2,85 2.500 7.125,00 0,408 1.702.812,78 97,392 B
25 3.006.001 Formas pç 3,52 2.000 7.040,00 0,403 1.709.852,78 97,795 B
26 3.008.001 Parafusos 5/16 pç 13,70 384 5.260,80 0,301 1.715.113,58 98,096 B
27 2.004.003 Tinta Polithem Preta lt 445,00 11 4.895,00 0,280 1.720.008,58 98,376 B
28 2.005.001 Poste de Madeira 4x4x2 mt 22,00 206 4.532,00 0,259 1.724.540,58 98,635 B
46
29 3.008.002 Parafusos 3/8 pç 10,9 413 4.501,70 0,257 1.729.042,28 98,892 B
30 3.005.001 Caixa de Papelão pç 2,39 1.520 3.632,80 0,208 1.732.675,08 99,100 C
31 4.002.001 Poliestireno kg 6,56 430 2.820,80 0,161 1.735.495,88 99,261 C
32 3.002.001 Catalizador kg 7,1 320 2.272,00 0,130 1.737.767,88 99,391 C
33 5.001.003 Solvente lt 3,65 400 1.460,00 0,084 1.739.227,88 99,475 C
34 2.008.001 Papelão para embalagem kg 1,85 650 1.202,50 0,069 1.740.430,38 99,544 C
35 2.009.001 Plastico Bolha 1,30x100m kg 42,00 27 1.134,00 0,065 1.741.564,38 99,609 C
36 3.003.001 Pó de Marmore kg 2,9 340 986,00 0,056 1.742.550,38 99,665 C
37 2.004.001 Tinta Estufa lt 229,00 4 916,00 0,052 1.743.466,38 99,717 C
38 1.003.001 Barra de Aço Redondo Laminado kg 10,70 85 909,50 0,052 1.744.375,88 99,769 C
39 1.005.001 Fita de Aço 25,39x1mm kg 2,40 350 840,00 0,048 1.745.215,88 99,817 C
40 1.001.003 Tubo de Aço 1/2x2,25m kg 3,80 183 695,40 0,040 1.745.911,28 99,857 C
41 7.003.001 Estopa Misturada kg 1,00 600 600,00 0,034 1.746.511,28 99,892 C
42 1.002.001 Perfil de Aço 50x20x118x2500 kg 4,10 112 459,20 0,026 1.746.970,48 99,918 C
43 3.004.001 Refletivo pç 0,08 4.313 345,04 0,020 1.747.315,52 99,938 C
44 7.002.001 Fita Durex pç 4,00 78 312,00 0,018 1.747.627,52 99,955 C
45 2.001.001 Chapa de Aço 7/8x500x100mm kg 3,30 86 283,80 0,016 1.747.911,32 99,972 C
46 3.009.001 Bisnaga 10ml natural lt 0,28 1.000 280,00 0,016 1.748.191,32 99,988 C
47 2.001.002 Chapa de Aço Frisado 26V 2x0,96 kg 3,28 45 147,60 0,008 1.748.338,92 99,996 C
48 1.004.001 Eletrodo 3/8 kg 8,65 8 69,20 0,004 1.748.408,12 100,000 C
TOTAL 1.748.408,12 100,00
47
SITUAÇÃO PROPOSTA DO ESTOQUE DE MATERIA PRIMA
ITEM CODIGO ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS UNID CUSTO UNIT QDADE
DEMANDA VALORIZADA
% DA DEMAN.
DEMANDA ACUM.
% ACUM. CL
1 2.007.001 Mascara mt 8,06 1.000 8.060,00 2,487 8.060,00 2,49 A
2 5.001.001 Tinta Aquaplast Branca lt 171,40 300 51.420,00 15,867 59.480,00 18,355 A
3 2.006.001 Pelicula GE 1,02X40 mt 29,86 1.000 29.860,00 9,214 89.340,00 27,569 A
4 2.002.001 Chapa de Aluminio 1mx3x3x2mm kg 12,30 1.500 18.450,00 5,693 107.790,00 33,262 A
5 2.003.001 Chapa de Pet 2,5x1,20x1,20 kg 6,20 1.000 6.200,00 1,913 113.990,00 35,175 A
6 2.001.003 Chapa de Aço 1,25x1000x100 kg 3,10 1.500 4.650,00 1,435 118.640,00 36,610 A
7 5.001.003 Tinta Demarcação Branca lt 115,00 300 34.500,00 10,646 153.140,00 47,256 A
8 5.001.004 Tinta Demarcção Amarela lt 115,00 300 34.500,00 10,646 187.640,00 57,903 A
9 5.004.001 Microesfera kg 1,55 10.000 15.500,00 4,783 203.140,00 62,686 A
10 5.001.002 Tinta Aquaplast Amarela lt 189,40 100 18.940,00 5,845 222.080,00 68,530 A
11 3.001.001 Aranzy 3,7 Resina kg 6,05 1.500 9.075,00 2,800 231.155,00 71,331 B
12 7.002.002 Fita dupla face 25x30 pç 181,50 50 9.075,00 2,800 240.230,00 74,131 B
13 2.005.003 Poste de Madeira 4x4x4 mt 44 50 2.200,00 0,679 242.430,00 74,810 B
14 7.002.003 Fita dupla face 19X30 pç 132,80 50 6.640,00 2,049 249.070,00 76,859 B
15 1.001.001 Tubo de Aço 63,50x2,25mmx6000 kg 3,45 1.500 5.175,00 1,597 254.245,00 78,456 B
16 1.001.002 Tubo de Aço 76,20x2,65x6000 kg 4,10 1.000 4.100,00 1,265 258.345,00 79,721 B
17 7.001.001 Parafusos Diversos, Porcas, Arruelas pç 3,50 1.500 5.250,00 1,620 263.595,00 81,341 B
18 2.004.002 Solvente lt 2,46 1.000 2.460,00 0,759 266.055,00 82,100 B
19 4.001.001 Acrilico kg 11,13 1.000 11.130,00 3,435 277.185,00 85,535 B
20 2.005.002 Poste de Madeira 4x4x3 mt 38,5 50 1.925,00 0,594 279.110,00 86,129 B
21 2.005.004 Poste de Madeira 4x4x5 mt 55 50 2.750,00 0,849 281.860,00 86,977 B
22 5.003.001 Estruzado kg 2,85 500 1.425,00 0,440 283.285,00 87,417 B
23 3.007.001 Tripé pç 0,38 5.000 1.900,00 0,586 285.185,00 88,003 B
24 5.002.001 Termoplastico kg 2,85 800 2.280,00 0,704 287.465,00 88,707 B
25 3.006.001 Formas pç 3,52 2.000 7.040,00 2,172 294.505,00 90,879 B
26 3.008.001 Parafusos 5/16 pç 13,70 300 4.110,00 1,268 298.615,00 92,148 B
27 2.004.003 Tinta Polithem Preta lt 445,00 11 4.895,00 1,511 303.510,00 93,658 B
48
28 2.005.001 Poste de Madeira 4x4x2 mt 22,00 50 1.100,00 0,339 304.610,00 93,998 B
29 3.008.002 Parafusos 3/8 pç 10,9 300 3.270,00 1,009 307.880,00 95,007 B
30 3.005.001 Caixa de Papelão pç 2,39 1.000 2.390,00 0,738 310.270,00 95,744 C
31 4.002.001 Poliestireno kg 6,56 400 2.624,00 0,810 312.894,00 96,554 C
32 3.002.001 Catalizador kg 7,1 300 2.130,00 0,657 315.024,00 97,211 C
33 5.001.003 Solvente lt 3,65 200 730,00 0,225 315.754,00 97,436 C
34 2.008.001 Papelão para embalagem kg 1,85 400 740,00 0,228 316.494,00 97,665 C
35 2.009.001 Plastico Bolha 1,30x100m kg 42,00 20 840,00 0,259 317.334,00 97,924 C
36 3.003.001 Pó de Marmore kg 2,9 300 870,00 0,268 318.204,00 98,192 C
37 2.004.001 Tinta Estufa lt 229,00 4 916,00 0,283 319.120,00 98,475 C
38 1.003.001 Barra de Aço Redondo Laminado kg 10,70 85 909,50 0,281 320.029,50 98,756 C
39 1.005.001 Fita de Aço 25,39x1mm kg 2,40 350 840,00 0,259 320.869,50 99,015 C
40 1.001.003 Tubo de Aço 1/2x2,25m kg 3,80 183 695,40 0,215 321.564,90 99,230 C
41 7.003.001 Estopa Misturada kg 1,00 600 600,00 0,185 322.164,90 99,415 C
42 1.002.001 Perfil de Aço 50x20x118x2500 kg 4,10 112 459,20 0,142 322.624,10 99,556 C
43 3.004.001 Refletivo pç 0,08 4.313 345,04 0,106 322.969,14 99,663 C
44 7.002.001 Fita Durex pç 4,00 78 312,00 0,096 323.281,14 99,759 C
45 2.001.001 Chapa de Aço 7/8x500x100mm kg 3,30 86 283,80 0,088 323.564,94 99,847 C
46 3.009.001 Bisnaga 10ml natural lt 0,28 1.000 280,00 0,086 323.844,94 99,933 C
47 2.001.002 Chapa de Aço Frisado 26V 2x0,96 kg 3,28 45 147,60 0,046 323.992,54 99,979 C
48 1.004.001 Eletrodo 3/8 kg 8,65 8 69,20 0,021 324.061,74 100,000 C
TOTAL 324.061,74 100,00