universidade do estado do rio grande do nortetodos os aspectos, como a organização do trabalho e...
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Coordenação de Estágio Supervisionado
Disciplina Estágio Supervisionado II
GESTÃO E CONTROLE DE ESTOQUE DA FARMÁCIA
HOSPITALAR: UM ESTUDO EM UM HOSPITAL PÚBLICO
POTIGUAR
Organização campo de estágio: Hospital e Maternidade Joaquina Queiroz
Aluno estagiário: Railson Hálesson de Oliveira
Supervisora acadêmica: Gioconda Sunción Acuña
Supervisor de campo: Ivo Lucas Moreira Pereira
PAU DOS FERROS - RN
2018
GESTÃO E CONTROLE DE ESTOQUE DA FARMÁCIA
HOSPITALAR: UM ESTUDO EM UM HOSPITAL PÚBLICO
POTIGUAR
Railson Hálesson de Oliveira
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
Aluno do Curso de Administração
Gioconda Sunción Acuña
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN
Professora do Curso de Administração
Mestre em Engenharia da Produção pela UFRN
RESUMO
Para obter os resultados desejados e ter uma gestão eficiente, as organizações devem considerar
todos os aspectos, como a organização do trabalho e os processos, de grande importância para
o bom funcionamento de todos os processos internos. Um destes processos é o gerenciamento
de estoque em hospitais, devido à alta demanda, multiplicidade de produtos e o alto risco por
envolver a saúde física dos pacientes. O trabalho tem como objetivo identificar a importância
do controle do estoque na farmácia do Hospital e Maternidade Joaquina Queiroz, localizado no
município de Alexandria do Estado do Rio Grande do Norte, utilizando a ferramenta curva
ABC, gerando informações confiáveis para o planejamento de compras, afim de reduzir seus
custos nas aquisições e melhorar a eficiência do serviço. Trata-se de um estudo de caso com
abordagem exploratória e análise quantitativa, realizada através de coleta de dados com os
gestores do hospital e do responsável pela farmácia hospitalar. Para elaboração da curva ABC,
buscou-se dados do custo unitário e a porcentagem que cada item representa no custo final. A
partir dos resultados obtidos, pode-se observar que a curva ABC auxilia o gestor a ter um
controle mais eficaz de todo o estoque, mostrando que os produtos referentes a curva A
necessitam de um controle mais criterioso, pois, representa a maior concentração econômico-
financeira da organização, em 79,3% dos custos da farmácia hospitalar. Na curva B, se tem
15,7% dos custos e a curva C, uma pequena margem de 5% dos valores. A partir dos dados, é
indicado ao hospital a informatização do controle de estoque, e a reorganização estratégica dos
produtos para diminuir o seu imobilizado e aumentar a eficiência do setor. Para futuros
trabalhos, sugere-se uma análise de custos das principais áreas do hospital para subsidiar a
gestão na tomada de decisão.
Palavras-chave: Farmácia Hospitalar. Curva ABC. Gerenciamento de estoque.
MANAGEMENT AND STOCK CONTROL OF THE HOSPITAL
PHARMACY: A STUDY IN A PUBLIC HOSPITAL POTIGUAR
ABSTRACT
To achieve the desired results and efficient management, organizations must consider all
aspects, such as work organization and processes, of great importance to the smooth functioning
of all internal processes. One of these processes is inventory management in hospitals, due to
the high demand, multiplicity of products and the high risk of involving the patients' physical
health. The objective of this study was to identify the importance of stock control at the Joaquina
Queiroz Hospital and Maternity Pharmacy, located in the city of Alexandria, State of Rio
Grande do Norte, using the ABC curve tool, generating reliable information for planning
purchases reduce their procurement costs and improve service efficiency. This is a case study
with an exploratory approach and quantitative analysis, performed through data collection with
the hospital managers and the person in charge of the hospital pharmacy. To elaborate the ABC
curve, we searched for unit cost data and the percentage that each item represents in the final
cost. From the results obtained, it can be observed that the ABC curve helps the manager to
have a more efficient control of the entire inventory, showing that the products referring to
curve A require a more judicious control, since it represents the highest economic concentration
in 79.3% of hospital pharmacy costs. In curve B, we have 15.7% of costs and curve C, a small
margin of 5% of the values. From the data, it is indicated to the hospital the computerization of
the inventory control, and the strategic reorganization of the products to reduce its fixed assets
and increase the efficiency of the sector. For future work, it is suggested a cost analysis of the
main areas of the hospital to subsidize the management in the decision making.
Key words: Hospital Pharmacy. ABC curve. Inventory management.
1. INTRODUÇÃO
As organizações hospitalares, envolvidas com a prestação de serviços de saúde, são
organizações complexas que tem como objetivo a prevenção e o tratamento da recuperação da
saúde de um indivíduo. Essas organizações, por muitos anos, mantiveram um aspecto voltado
para a filantropia, mas devido ao crescimento da demanda por serviços de saúde, o aumento
dos custos de serviços, ampliação do sistema de saúde, aumento da complexidade do
atendimento e dos processos envolvidos, as organizações hospitalares passaram por uma
transformação de estrutura e gestão organizacional.
O serviço hospitalar possui responsabilidades, por isso deve-se ter planejamento e
controle de todas as áreas da organização. Dentre as áreas de importância, a farmácia hospitalar
é uma unidade clínica e administrativa que ocupa posição de destaque dentro do contexto de
uma organização hospitalar, por garantir a qualidade da assistência prestada ao paciente, por
meio do uso seguro e racional de medicamentos e correlatos, os quais têm impacto na melhoria
da saúde dos pacientes e nos custos hospitalares.
Segundo a pesquisa de custos de saúde realizada pela Associação Nacional dos
Hospitais Privados (ANAHP), no período de 2016 a 2017, os medicamentos correspondem a,
em média, 11% das despesas das instituições hospitalares brasileiras. O processo da medicação
é importante para a cura das enfermidades, onde o gerenciamento da farmácia do nosocômio
deve ter atenção especial do gestor da organização, mantendo um controle dos medicamentos,
das entradas e saídas, da validade para diminuir falhas, reduzir gastos e garantir o
armazenamento dos medicamentos necessários, ampliando a segurança do paciente.
Para isso, o gerenciamento do estoque da farmácia hospitalar representa um desafio para
muitas organizações, já que é necessário garantir a disponibilidade máxima dos produtos com
o menor nível de estoque possível por meio de uma gestão eficiente. Para gerir a grande
quantidade de itens é necessário controle eficiente e adequado, utilizando mecanismos e
ferramentas, como os inventários periódicos e a curva ABC, para que se obtenha uma boa
acurácia, com informações confiáveis.
O objetivo deste artigo é identificar a importância de um controle eficiente do estoque
da farmácia do Hospital e Maternidade Joaquina Queiroz, localizado no município de
Alexandria do estado do Rio Grande do Norte, utilizando a ferramenta denominada curva ABC
ou curva de Pareto. A organização em estudo não possui nenhum tipo de ferramenta para o
controle do estoque, onde muitas vezes ocorre ter quantidades excessivas de produtos
armazenados ou a falta deles, o que pode ocasionar interrupção e falha no plano de recuperação
dos pacientes. Para atingir a maior eficiência nos processos, a problemática desta pesquisa é:
qual a importância de utilizar mecanismos ou ferramentas adequadas para ter um
controle eficiente do estoque na farmácia do Hospital e Maternidade Joaquina Queiroz?
A finalidade deste trabalho é estudar a aplicação dessa classificação nos medicamentos
da farmácia hospitalar e, a partir disso, estabelecer o acompanhamento das informações e medir
o estoque dos medicamentos da curva ABC, assim como identificar os medicamentos
destacados na curva A, por representar o maior aporte financeiro que o hospital direciona.
Este artigo está estruturado em quatro seções em que a primeira seção é direcionada a
levantamento bibliográfico sobre os principais pilares deste estudo, seguido da segunda seção
que mostra o processo de elaboração do trabalho, sua abordagem, seus objetivos e o
levantamento dos dados, a terceira seção vem elencar os resultados obtidos e sua discussão.
Para fechamento do artigo, é apresentado as conclusões, as limitações e sugestões futuras da
pesquisa.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Para embasar as discussões deste estudo, buscaram-se referências em literaturas
acadêmicas e estudos de caso nas áreas de gestão hospitalar, gestão de custos e sobre a
ferramenta ABC, de modo a subsidiar este estudo, sua aplicabilidade e análise dos resultados.
2.1 Classificação da curva ABC
Os estoques das farmácias hospitalares alojam uma grande diversidade de itens,
tornando mais difícil o planejamento da relocação de material. Cada grupo de medicamentos
ou materiais hospitalares tem determinadas especificidades, por exemplo: preço, consumo,
prazos de validade, é interessante que o administrador dos estoques utilize mecanismos
separando os produtos em grupos que possuam características semelhantes (CORRÊA;
GIANESI; CAON, 2001).
A classificação dos itens hospitalares cria a possibilidade de o gestor dos estoques
manter sua atenção para cada grupo de medicamentos ou material hospitalar, porque um tipo
de controle eficiente para determinado item pode não ser para outro (BARBIERI; MACHLINE,
2006).
Silva (2010) mostra através de seu trabalho sobre a aplicação da ferramenta ABC e sua
cooperação para farmácia hospitalar, chegou à conclusão que utilizar essa ferramenta pode
melhorar as despesas do hospital, reduzindo quantidades no estoque e evitando recursos ociosos
em produtos de alto valor.
Ter um controle preciso de vários itens em um estoque é uma tarefa extremamente
complicada e, em vários casos, desnecessária. É importante que os itens mais relevantes,
levando em conta algum requisito, tenham preferência sobre os menos importantes. Desse
modo, economiza-se tempo e recursos (FRANCISCHINI, 2009).
Segundo Dias (2009, p.73)
A curva ABC é um importante instrumento para o administrador; ela permite
identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua
administração. Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua
importância relativa. A curva ABC tem sido usada para a administração de estoques,
para a definição de políticas de vendas, para o estabelecimento de prioridades, para a
programação da produção e uma série de outros problemas usuais nas empresas.
De acordo com Arnold (2009, p. 266) quando a curva ABC é “aplicada à administração
de estoques, observa-se geralmente que a relação entre a porcentagem de itens e a porcentagem
da utilização anual em valores monetários segue um padrão em que:”:
• “Cerca de 20% dos itens correspondem a aproximadamente 80% da utilização
em valores monetários.
• Cerca de 30% dos itens correspondem a aproximadamente 15% da utilização
em valores monetários.
• Cerca de 50% dos itens correspondem a aproximadamente 5% da utilização
em valores monetários”.
Na Figura 1, observa-se que na avaliação dos resultados da curva ABC, o giro dos itens
no estoque, o nível da lucratividade e o grau de representação no faturamento da organização.
Os recursos financeiros investidos na aquisição do estoque poderão ser definidos pela análise e
aplicação correta dos dados fornecidos com a curva ABC. (PINTO, 2002, p. 142).
Figura 1: Curva de Pareto para itens em estoque.
Fonte: Arnold (2009, pg. 269)
Conforme Pozo (2009), a utilização da curva ABC tem muita vantagem, pois pode
diminuir os imobilizados estocados sem causar danos a segurança, pois a ferramenta possui um
controle mais rígido entre as classes, onde a A é o nível de maior controle, seguido do B e o
menos importante, que é o C, elevando em conta seus custos, quantidades ou outros fatores.
2.2 Administração hospitalar
As primeiras estruturas hospitalares eram vistas como instituições de caridade
administradas por médicos, enfermeiros ou pessoas da comunidade que tinham a
responsabilidade de gerenciar os recursos escassos, não existindo, porém, a figura do
administrador (SEIXAS; MELO, 2004). O papel social do hospital está evoluindo junto com a
medicina e os avanços tecnológicos, transformando-se em lugares de prevenção e tratamento
de enfermidades, auxiliados por equipamentos, máquinas e infraestruturas que dão suporte ao
cuidado com o paciente.
Atualmente, os hospitais são organizações complexas que necessitam de boas práticas
de gestão orientadas ao aprimoramento de sua eficiência em sua atividade-fim. Segundo
Drucker (1999), as organizações do setor de saúde podem ser compreendidas como instituições
com uma estrutura complexa e que exigem muita competência dos gestores, pelo fato de haver
características específicas que as diferem de outras organizações, sendo apontada como uma
das estruturas organizacionais mais complexas para se administrar.
A administração das organizações, partindo do princípios e teorias administrativas, são
universais e se encaixam perfeitamente à gestão de organizações hospitalares. No entanto, é
preciso enfrentar, considerar e controlar esses hospitais como empresas e deixar de lado
algumas práticas rotineiras e o amadorismo (BORBA, 2006). Segundo Borba (2006, p. 32),
administração hospitalar tem como definição o “conjunto de princípios e atividades que
envolvem o planejamento, organização, direção e controle das ações praticadas por gestores de
instituições de saúde das redes pública e privada”.
A administração pública, caso do hospital, deve obedecer aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (BRASIL, 1988).
As organizações hospitalares atuam para atender a necessidade da coletividade, por isso
deve obedecer às regras do direito administrativo, pois, entende-se que esse campo do direito é
uma união de normas e princípios jurídicos utilizado para conduzir a tarefa administrativa, as
entidades, os órgãos e agentes públicos (GAVIÃO PINTO 2008).
Utilizando como referência o princípio da eficiência da administração pública, Gavião
Pinto (2008, p. 133), diz que esse princípio “impõe a necessidade de adoção, pelo
administrador, de critérios técnicos e profissionais, que assegurem o melhor resultado possível,
rechaçando-se qualquer forma de atuação amadorística e ineficiente do Poder Público”.
As organizações hospitalares públicas, funcionam com observância nas leis brasileiras,
um exemplo é a Constituição Federal de 1988 e a lei 8.080 do ano de 1990, que “dispõe sobre
as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes”.
O artigo 196 da Constituição Federal, vem elencar que “a saúde é direito de todos e
dever do Estado” [...]. Já o artigo 2º § 1 da lei 8.080/90, vem explicar que:
O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas
econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e
no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações
e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
O hospital em estudo, tem atendimento 100% SUS, Sistema Único de Saúde, ou seja, é
proibido cobrar por qualquer atendimento, consulta, exame, medicamento, internação ou
cirurgia, pois todos esses procedimentos, inclusive os de alto custo e complexidade, têm o
pagamento garantido pelo SUS.
De acordo com Silva (2016, p. 9 e 10),
A gestão de materiais assume papel de extrema importância para a administração
hospitalar e mede-se pelas razões de ordem econômica, social e técnica,
compreendendo um ciclo de operações correlatos e interdependentes que são a
previsão, aquisição, transporte, recebimento, armazenamento, distribuição
conservação, análise de inventários rotativos, assegurando ao hospital o
reabastecimento racional dos materiais necessários à manutenção do ciclo
operacional. A gestão dos custos das organizações de saúde tem papel estratégico já
que nesse setor os recursos financeiros tornam-se escassos e onerosos.
A complexidade da estrutura das organizações hospitalares está relacionada às
características singulares das atividades desenvolvidas e à diversidade dos serviços internos
prestados. Diante da evolução da estrutura hospitalar, existe a necessidade de que os hospitais
sejam gerenciados por profissionais capazes de compreender e administrar sua complexa
estrutura, para que atendam ao objetivo fim da organização, sendo eficientes em suas decisões.
2.3 Gestão e gerenciamento de estoque
A gestão de estoque é, o ato de administrar recursos ociosos que apresentam valor
econômico e que será determinado ao fornecimento de necessidades posteriores de materiais
em organização (ALMEIDA, 2011). O objetivo do estoque é extrair o melhor rendimento do
investimento, crescendo o uso eficiente dos meios econômicos e financeiros, a fim de reduzir
as necessidades de dinheiro posto em estoques (DIAS, 2009). Corroborando nessa definição,
Ching (2010 p. 21) complementa que “por gestão de estoques entendemos o planejamento do
estoque, seu controle e sua retroalimentação sobre o planejamento”. Acrescenta que as
organizações precisam elaborar estratégias que antecipem os problemas, pensando nas
necessidades dos clientes. Para entender o papel dos estoques na parte da gestão logística, é
preciso analisar o negócio por completo, isso faz parte do planejamento empresarial.
Esse planejamento tem por base manter o controle dos materiais dentro da instituição,
tendo como princípio que a empresa precisa para determinados setores de estocagem, com o
intuito de manter o equilíbrio entre estoque e consumo (DANDARO; MARTELLI, 2015),
tendo como papel monitorar o que chega na organização através da compra de mercadorias de
diversos segmentos [...], portanto, o que fica nos depósitos ou almoxarifados são elencados
como estoque (DANDARO; MARTELLI, 2015).
No tocante as organizações hospitalares, o estoque é dimensionado pela alocação de
recursos financeiro se pela essencialidade à prestação de serviços a que dão suporte.
Francischini (2009, p.147), afirma que a função de controle de estoque “é definida como um
fluxo de informações que permite comparar o resultado planejado”, de forma documentada para
posterior análise, ou seja, o controle advém da necessidade de um equilíbrio no estoque, em que
não deve haver excessos de produtos, atrelados a prazos de validade e rotatividade dos
medicamentos, o que implica alto custo, nem a falta deles, pois isso pode ocasionar pontos
críticos no tratamento do paciente, e levar até mesmo ao óbito.
Estes fatores são críticos no gerenciamento da farmácia hospitalar, uma vez que há a
exigência de manter a disponibilidade dos produtos na mesma proporção da sua utilização,
traduzindo a necessidade da formação de estoques.
Os estoques, composto por medicamentos e material hospitalar, são considerados
insumos relevantes para a proteção e a recuperação da saúde, por isso, no processo de controle
do estoque, é preciso planejar ou pelo menos ter uma perspectiva do resultado gerado por essa
atividade (FRANCISCHINI, 2009), já que segundo Dias (2009, p.07) “sem estoque é
impossível uma empresa trabalhar, pois ela funciona como amortecedor entre vários estágios
até a entrega final do produto”.
Os estoques estão entre as maiores preocupações dos gestores de operações e dos
financeiros. Na visão do setor operacional, baixos estoques significam falta de cobertura no
atendimento ao cliente, por outro lado na visão financeira, estoques altos significam recursos
ociosos e, consequentemente, maiores custos (CORRÊA; CORRÊA, 2008).
Em um cenário caracterizado por sucessivas restrições orçamentárias, o controle de
recursos escassos deve aliar-se à sua utilização eficiente. Para este controle, Dias (2010),
destaca as funções do controle de estoque sendo: determinar o que deve permanecer em estoque;
quando deve ser reabastecido; quanto será comprado; acionar o setor de compras para adquirir
itens; receber, armazenar, atender os materiais conforme necessidades; controlar quantidade e
valor de estoque com inventários periódicos; e retirar do estoque itens obsoletos e danificados.
Para facilitar o controle de estoques, as previsões de demanda precisam ser as mais
precisas possíveis. Entretanto, é raro essas previsões serem exatas, logo, as empresas necessitam
de estoques para reduzir efeitos causados pela diferença entre oferta e demanda (BALLOU,
2006).
O processo de seleção dos medicamentos para a farmácia hospitalar significa colocar
disponíveis nos estoques os produtos mais eficazes para o tratamento dos pacientes dos
hospitais, ao menor custo possível. Para tanto, é necessário que a instituição de saúde se baseie
em determinados parâmetros como os protocolos, a padronização de medicamentos e a
classificação ABC dos mesmos (NOVAES, 2007).
Nesse âmbito, a acuracidade de estoque é um instrumento importante para medir a
qualidade e a segurança das informações fornecidas pelos sistemas de controle, referente a
quantidades reais dos itens monitorados. Quando as quantidades do sistema, manual ou
informatizado, não conciliar com a quantidade existente no estoque, então o inventário não é
digno de confiança ou não existe acuracidade. As informações incorretas estorvam os demais,
atrapalham nos setores da organização, desde o nível mais alto da pirâmide até o mais baixo,
onde pode levar a decisões erradas, atrapalhando a compra, atrasando mercadorias ou ocasionar
a falta nos estoques. (NUNES et al.,2014)
3. MATERIAL E MÉTODOS
O assunto abordado para a pesquisa é de farta literatura, utilizando como base para a
pesquisa estudos de autores, como por exemplo, Ching (2010), Dias (2009), Francischini
(2009), entre outros pensadores que elaboraram trabalhos pertinentes ao assunto e trabalhos
acadêmicos disponíveis na internet.
Quanto ao objetivo, o estudo utiliza-se da pesquisa exploratória, com o propósito de
encontrar os setores que necessitam maior atenção ou com falhas, ao encontrar esse setor, foi
feito um estudo de campo e levantamento de informações com o responsável do setor, para
saber as reais necessidades e falhas.
O estudo se caracteriza como estudo de caso descritivo, pois relacionou todos os
medicamentos padronizados do hospital, e quantitativo porque foram verificadas as quantidades
consumidas, custo desse consumo para o hospital e quantidade em estoque.
Figura 2: Método da pesquisa
Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.
O levantamento de dados ocorreu em duas etapas. A primeira etapa consistiu em visitas
in loco e entrevista com questionário semiestruturado com a equipe de diretoria do hospital
assim como o responsável do setor da farmácia hospitalar. O questionário foi adaptado do
Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGp), com base nos oito critérios do Programa
Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GESPÚBLICA).
Os dados fornecidos pelo Hospital foram contabilizados e transformados em
informações concretas, sendo analisadas em relação à literatura, material este que subsidiará
também esta pesquisa. Foi utilizado o software Microsoft Excel, planilha eletrônica, para
elaborar a Curva ABC. Com as informações levantadas e analisadas, foi possível propor
melhorias na gestão e gerenciamento do estoque, para melhor atender as demandas dos
pacientes, respeitando a capacidade da organização.
Esse estudo foi desenvolvido no Hospital e Maternidade Joaquina Queiroz, na cidade
de Alexandria. A organização possui mais de 64 funcionários, com carteira assinada e 10
médicos de diferentes especialidades a sua disposição, mantêm uma rotina de limpeza
impecável, procurando sempre o melhor para os pacientes. Possuem 53 leitos cadastrados no
Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 15 deles para cirurgias, a demanda em cirurgias mensais
é alta, sendo 60 cesáreas, 10 pterígios, 25 cataratas e pequenas cirurgias. O hospital é uma
referência na cidade e região, sendo um centro de referência para demais cidades ao redor, seja
para atendimentos clínicos e procedimentos cirúrgicos.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na farmácia hospitalar deste estudo de caso, não havia um mapeamento geral do
processo de estoque de materiais. No entanto, com base em informações e conhecimento do
processo, desenvolveu-se o processo geral, apresentado na Figura 3, com o objetivo de entender
todas as oito etapas envolvidas no processo, desde a contagem ou verificação do estoque até o
seu devido reabastecimento.
Figura 3 – Etapas para as compras de materiais
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
Foi constatado que mesmo que o responsável pelo gerenciamento da farmácia possua
preocupação em manter as quantidades ideais no estoque, todo o controle é realizado de forma
manual, em cadernos, desde a fundação do hospital. É notável que o gestor possui forte
entendimento da sua área, mas a forma manual de trabalho é um forte ponto crítico na gestão,
pois há uma concentração de informações sobre o setor em apenas um gestor, não havendo
compartilhamento do conhecimento.
Diariamente o gestor realiza o inventário dos materiais disponíveis em seu estoque, mas
apesar desse controle, o fator externo de imprevisibilidade de demanda de medicamentos e
produtos, ocasiona, mesmo que em baixa frequência, a falta de materiais e medicamentos no
hospital.
Por ser um Hospital Público, as aquisições de materiais para seu funcionamento, estão
restritas a Licitação, de acordo com a Lei 8666/1993. Foram utilizadas duas modalidades de
licitação para as compras deste ano (2018), a concorrência e a de menor preço. Existe uma
rotina para o abastecimento de medicamentos: o responsável pelo setor da farmácia faz uma
média de consumo para um mês, após estipulado a média mensal, o pedido é solicitado de forma
Início
Contagem do
estoque
Falta de
medicamentos ou
materiais
Sim
Não
Comunicar ao setor
de compras
Realizar compra
Sim
Não
Nota fiscal da
compra Receber e
conferir
Aguardar
autorização
Dar entrada e armazenar
no estoque da Farmácia
Reabastecer a Farmácia Fim
verbal e informal para autorização da direção e, após aprovação e liberação do pedido, o mesmo
é encaminhado ao setor de compras, para emitir as ordens de compra.
O recebimento e a conferência se fazem por meio das notas fiscais, após verificação,
segue a segunda etapa de conferência física dos medicamentos ou produtos, analisando à
quantidade, validade e aspecto das embalagens. Após a conferência, como não possuem sistema
de informação, o passo seguinte é guardar os materiais e medicamentos, para posteriormente
reabastecer a Farmácia do hospital.
Essa forma de controle utilizada a muitos anos pela organização, não é a mais adequada,
pois não se pode ter um controle eficiente, nem se ter informações rápidas e precisas para
tomadas de decisões.
4.1 Curva ABC
A Tabela 1, apresenta os resultados obtidos, demonstrados na classificação ABC de
materiais hospitalares e de medicamentos, fornecendo percentuais que cada um representa no
total geral de itens e no valor gasto com cada material ou medicamento.
Tabela 1:Resumo dos resultados e percentuais encontrados na curva ABC
Classificação Quantidade de
Itens % Itens Custo em R$ % Valor
A 16 10,9% R$ 1.908,59 79,3%
B 44 29,9% R$ 379,09 15,7%
C 87 59,2% R$ 120,51 5,0%
Total 147 100% R$ 2.408,19 100%
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
Para chegar a esses valores, mostrados na tabela 1, utilizamos como referência Arnold
(2009), onde a curva A representa até 80% do valor, somando cada item, até chegar o
acumulado de 80%, passando dessa porcentagem já pula para a categoria seguinte. A categoria
B, representa o acumulado de 80,01% até 95%, passando desta porcentagem pula para a curva
C, até os 100%.
Foi elaborado o gráfico da curva ABC, com base nos dados da tabela acima, onde a área
na cor amarela representa os itens da curva A, que representa os maiores gastos, na cor verde
os itens B, que são os intermediários, por fim a cor azul representando a curva C, que são os
menos onerosos, conforme o gráfico abaixo.
Gráfico 1 – Curva ABC dos materiais da farmácia hospitalar
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
A Tabela 2 exibe a relação de itens da classificação A, com o preço unitário do produto,
a porcentagem que cada um representa, bem como a porcentagem acumulada. Do total de itens,
147 no total, 16 pertencem à curva A, correspondendo a 10,9% do total dos itens utilizados pelo
hospital. Esses itens são os que representam o maior gasto da organização, onde 79,3% dos
gastos está nessa classificação, por isso, esses produtos devem ter um controle diferenciado,
sendo priorizado pelos gestores, devido ao grande impacto financeiro que acarreta na
organização.
Tabela 2 – Classificação Classe A
Fonte: Elaborado pelo autor, 2018.
Os itens com classificação B totalizam 44 produtos, representando 29,9% deles, vindo
a acarretar um gasto de 15,7% para a instituição. Já o restante, sendo representado pela
classificação C, somam a maior parte, num total de 87 itens, representando 59,2%. Estes
produtos equivalem a 5% dos gastos do hospital. A tabela completa encontra-se nos apêndices.
De acordo com resultados obtidos, a porcentagem de itens da classificação A, representa
uma parcela menor que muitos autores da área demonstram, cerca de 10,9% do total, mesmo
assim, chegam a ser a maior parcela financeira, devendo ter um olhar mais crítico e atencioso,
por parte da gestão.
Aconselha-se que esses itens tenham uma parcela reduzida no estoque, devido a parcela
alta que esses itens representam nos gastos da organização, cerca de 79,3% dos recursos, mas
mantendo sempre a quantidade necessária para o uso e ter uma margem de segurança para evitar
eventuais surpresas. Tomando como exemplo o Sevoflurano 250 ml, levando em consideração
a baixa rotatividade e devido a parcela alta que ele representa no geral.
A partir disso, as propostas de gerenciamento aplicados para a classificação A são bem
diferentes das classes B e C, pois aquela representa um forte impacto nas finanças da
organização.
Para a classificação A, é necessário haver um cuidado especial no controle e algumas
metas definidas no gerenciamento, por exemplo: normas na realização dos pedidos, diminuir
os prazos de entrega e abastecimento, redução no estoque e busca dos melhores fornecedores,
que cumpram os prazos e tenham ótimos preços.
Os itens pertencentes a classe B representam um efeito intermediário, não precisando
de um controle rígido se comparado a classe A. Aqueles representam 29,9% dos itens, mas é
necessário ter o devido controle.
Já a classificação C, pode ter um trabalho mais flexível, utilizando maiores prazos de
abastecimentos e um estoque com mais quantidades, pois não representa um gasto expressivo
para a organização.
Com esses resultados percebeu-se que os percentuais, tanto de itens como de custos, se
aproximam aos descritos na literatura por Francischini (2009), e que se aproximou dos
percentuais monetários de Arnold (2009).
5 CONCLUSÕES
Os hospitais desempenham um papel importante na sociedade, tratando as enfermidades
da população. Ao passar dos anos, se tornaram grandes organizações, exigindo dos gestores
excelência na gestão, preciso controle interno de seus processos, rígida legislação especifica da
área da saúde e da vigilância sanitária, mantendo o controle de todas suas atividades, esses
gestores precisam tornar essa empresa eficientes.
O gestor deve ter um olhar crítico para o setor da farmácia hospitalar, administrando seu
estoque de forma eficiente e eficaz, planejando e controlando todo o processo, por isso necessita
de uma ferramenta adequada para esse controle. Por ter uma grande quantidade de itens a gerir,
a curva ABC se torna um importante instrumento para o gestor ter um controle adequado.
Através do estudo realizado, pode-se perceber que a análise e o controle do estoque da
farmácia hospitalar com a ferramenta ABC, contribui para que os gestores venham a analisar
com precisão as condições dos itens em estoque e tomar decisões mais seguras e corretas, tendo
informações claras e precisas. Percebe-se através da curva elaborada, que os percentuais, tanto
no que se refere à quantidade de itens quanto ao valor financeiro envolvido, estão dentro do
previsto na literatura.
Percebeu-se através de sua aplicação o direcionamento dos recursos e qual item tem
maior e menor valor, mostrando onde o controle deve ser intensificado. No hospital analisado,
os itens A, atualmente, representam 10,9% dos itens padronizados, mesmo com a baixa
porcentagem, representam a maior parte do investimento, cerca de 79,3%, onde deve ter
prioridade pelo gestor, não permitindo faltas, mas devendo evitar estoques parados por longos
períodos.
Com essa classificação pode-se perceber a representatividade que cada item possui no
estoque, e essa análise pode ser tanto pela quantidade consumida como de impacto financeiro.
Percebeu-se que a empresa não utiliza nenhuma ferramenta para o controle dos materiais
hospitalares, sendo feito todo o processo de forma manual. Os medicamentos são tratados da
mesma forma, não possuindo uma separação por preço ou quantidade de saída.
Baseado no estudo desta pesquisa, onde o gerenciamento de uma Farmácia Hospitalar
utilizando a Curva ABC, é capaz de realinhar as despesas internas reduzindo assim, quantidades
exageradas de estoque e a alocação de recursos financeiros em produtos muito caros, uma vez
que os medicamentos comprometem o orçamento de um hospital em torno de 5% a 20%
(SILVA, 2010).
Compreende-se uma limitação por parte da alta gestão, e principalmente no gestor da
farmácia em aceitar propostas de melhoria, apresentando certa resistência na implementação da
ferramenta, acreditando que a forma atual de controle é mais adequada.
Sugere-se para a organização a informatização do gerenciamento de estoque por meio
de planilhas eletrônicas ou softwares gratuitos e a utilização das informações geradas pela curva
ABC no realinhamento da estrutura do estoque da farmácia do hospital de forma a controlar
eficazmente os materiais presentes no estoque, facilitando as tomadas de decisões que
antecipam as compras.
Existem Softwares ou sistemas integrados, que podem organizar todo esse processo, que
atualmente se faz manualmente, aumentando assim a rapidez e eficiência nas informações
requeridas. Como exemplo gratuito temos o HOSP7 - Sistema de Gestão Hospitalar,
desenvolvido para Hospitais e Clínicas de grande e pequeno porte, um sistema integrado com
recursos disponíveis para atendimentos, internações, faturamento de pacientes, controle de
estoque entre outros recursos. Já pagando temos o Sistema COLMEIA, que controla leitos,
Internações, triagem, controle de estoque, entre outros recursos, sendo totalmente integrado.
6 REFERÊNCIAS
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7 APÊNDICES
PRODUTOPREÇO DA
UNIDADE% % ACUMULADO CLASSIFICAÇÃO
1 SEVOFLURANO 250ML 460,72R$ 19,131% 19,131% A
2 REVELADOR AUTOMÁTICO RAIO X 377,22R$ 15,664% 34,795% A
3 FIADOR AUTOMÁTICO RAIO X 38 LITROS 227,76R$ 9,458% 44,253% A
4 NARCAM 167,81R$ 6,968% 51,221% A
5 XYLESTESIM 2% LOCAL FRACO 136,00R$ 5,647% 56,869% A
6 CATGUT CROMADO "1" C/AG. 1/2 4CM, CAIXA 91,20R$ 3,787% 60,656% A
7 TRAMADOL CLORID. 50MG/ML 2ML 87,00R$ 3,613% 64,269% A
8 CATGUT CROMADO "1" C/AG. 3/8 3.0MM, CAIXA 84,19R$ 3,496% 67,764% A
9 CATGUT CROMADO "1" C/AG. 3/8 75CM, CAIXA 64,22R$ 2,667% 70,431% A
10 TRAMAL 47,94R$ 1,991% 72,422% A
11 FIO NYLON PRETO 3-CAIXA 30,87R$ 1,282% 73,704% A
12 AMPICILINA 1G 30,00R$ 1,246% 74,950% A
13 MIDAZOLAM 29,20R$ 1,213% 76,162% A
14 FILME P/RX-V 35,6X35,6CM 25,35R$ 1,053% 77,215% A
15 IPSILON 24,63R$ 1,023% 78,237% A
16 PVPI DEGERMANTE 24,48R$ 1,017% 79,254% A
17 PVPI TOPICO 1000ML 24,47R$ 1,016% 80,270% B
18 Termômetro 22,00R$ 0,914% 81,184% B
19 ALFENTANIL 16,78R$ 0,697% 81,880% B
20 Cloreto de potássio 19% 16,00R$ 0,664% 82,545% B
21 Garamicina 80mg inj. 15,58R$ 0,647% 83,192% B
22 Atrovent 15,00R$ 0,623% 83,815% B
23 FILME P/RX-V 24X30CM 14,50R$ 0,602% 84,417% B
24 FLUMAZENIL 0,1MG/ML 5ML 12,11R$ 0,503% 84,920% B
25 Transamin 11,20R$ 0,465% 85,385% B
26 SUXAMETONIO 500MG INJ. CX 11,18R$ 0,464% 85,849% B
27 SAPATILHA DESC.BRANCA 11,00R$ 0,457% 86,306% B
28 Buscopan composto 10,77R$ 0,447% 86,753% B
29 Clorafenicol 1g inj. 10,66R$ 0,443% 87,196% B
30 Angirol colírio 10,00R$ 0,415% 87,611% B
31 Buscopam simples 9,74R$ 0,404% 88,015% B
32 ALGODÃO HIDRÓFILO 500G 8,65R$ 0,359% 88,375% B
33 PROPORFOL 7,92R$ 0,329% 88,703% B
34 Xylestesim 2% Pomada 7,80R$ 0,324% 89,027% B
35 Garamicina 40mg 7,63R$ 0,317% 89,344% B
36 FORMOL LIQUIDO A 10% 7,44R$ 0,309% 89,653% B
37 DIAZEPAN COMP. 7,39R$ 0,307% 89,960% B
38 Atropina 7,00R$ 0,291% 90,251% B
39 Garamicina 20mg 6,37R$ 0,265% 90,515% B
40 TENOXICAM 40MG INJ. 6,32R$ 0,262% 90,778% B
41 AGUA DESTILADA 5000ML 6,17R$ 0,256% 91,034% B
42 TUBO P/ASP.OXIGÊNIO 6,03R$ 0,250% 91,284% B
43 ESPARADRAPO 6,02R$ 0,250% 91,534% B
44 DEXAMETASONA INJ. 5,90R$ 0,245% 91,779% B
45 AGULHA DESC.SPINAL P/RAQUI 90X05 5,78R$ 0,240% 92,019% B
46 Berotec gotas 5,47R$ 0,227% 92,246% B
47 MORFINA 5,46R$ 0,227% 92,473% B
48 Hidralazina 5,39R$ 0,224% 92,697% B
49 ACIDO TRANEXAMICO 50MG/ML 5,28R$ 0,219% 92,916% B
50 LIDOCAINA A 2% GELEIA 30GR 5,18R$ 0,215% 93,131% B
51 SONDA ENDOTRAQUEAL PVC C/BALÃO 3.0MM COM 10 5,03R$ 0,209% 93,340% B
52 SONDA ENDOTRAQUEAL PVC C/BALÃO 6 MM COM 10 5,03R$ 0,209% 93,549% B
53 Gluconato de cacio inj. 4,95R$ 0,206% 93,755% B
54 FITA AUTOCLAVE 19MMX30M 4,55R$ 0,189% 93,943% B
55 ADRENALINA 4,50R$ 0,187% 94,130% B
56 Luftal Gotas 4,37R$ 0,181% 94,312% B
57 TENOXICAM 20MG INJ. 4,31R$ 0,179% 94,491% B
58 SONDA ENDOTRAQUEAL PVC C/BALÃO 5.5 MM COM 10 4,16R$ 0,173% 94,663% B
59 Atadura 4,00R$ 0,166% 94,830% B
60 Reviva / dopamina 4,00R$ 0,166% 94,996% B
61 Metronidazol inj 3,96R$ 0,164% 95,160% C
62 SONDA ENDOTRAQUEAL PVC C/BALÃO 5MM COM 10 3,94R$ 0,164% 95,324% C
63 SONDA ENDOTRAQUEAL PVC C/BALÃO 7 MM COM 10 3,94R$ 0,164% 95,487% C
64 SONDA ENDOTRAQUEAL PVC C/BALÃO 7,5 MM COM 10 3,94R$ 0,164% 95,651% C
65 SONDA ENDOTRAQUEAL PVC C/BALÃO 3.5MM COM 10 3,89R$ 0,162% 95,812% C
66 ALCOOL A 70% 1000 ML CX/12 3,88R$ 0,161% 95,974% C
67 AGUA BI DESTILADA 500ML 3,72R$ 0,154% 96,128% C
68 Dipirona inj. 3,45R$ 0,143% 96,271% C
69 COLETOR DE URINA SISTEMA FECHADO 3,38R$ 0,140% 96,412% C
70 HIOSCINA+DIPIRONA 3,20R$ 0,133% 96,545% C
71 Efortil inj. 3,00R$ 0,125% 96,669% C
72 NAUSEDRON 2,90R$ 0,120% 96,790% C
73 BUPIVACAINA+GLICOSE PESADA 2,83R$ 0,118% 96,907% C
74 SORO GLICOSADO 5% 500ML 2,83R$ 0,118% 97,025% C
75 FITA ADESIVA HOSPITALAR 16MMx50M 2,81R$ 0,117% 97,141% C
76 Methergin inj. 2,81R$ 0,117% 97,258% C
77 AGUA P/INJEÇÃO 500 ML S/FECHADO C/30FR 2,80R$ 0,116% 97,374% C
78 COLETOR DE MAT. PERFURANTE 07LT. COM 30 2,76R$ 0,115% 97,489% C
79 Paracetamol Gotas 2,70R$ 0,112% 97,601% C
80 Fenergan inj. 2,69R$ 0,112% 97,713% C
81 SORO FISIOLÓGICO 0,9% 500 ML 2,68R$ 0,111% 97,824% C
82 Sonda Folley nº14 2,49R$ 0,103% 97,927% C
83 Voltaren 2,40R$ 0,100% 98,027% C
84 Escova PVPI degermante 2,31R$ 0,096% 98,123% C
85 LIDOCAINA A 2% S/V 20ML 2,17R$ 0,090% 98,213% C
86 Amicacina 100mg inj. 2,00R$ 0,083% 98,296% C
87 Aminofilina inj. 2,00R$ 0,083% 98,379% C
88 PROMETAZINA 50MG/2ML 2,00R$ 0,083% 98,462% C
89 VITAMINA K 1,82R$ 0,076% 98,538% C
90 AMICACINA 500MG 1,77R$ 0,073% 98,611% C
91 Bicarbonato de sódio 1,75R$ 0,073% 98,684% C
92 CEFALOTINA 1G 1,71R$ 0,071% 98,755% C
93 CEFTRIAXONA 1G 1,71R$ 0,071% 98,826% C
94 METILERGOMETRINA 0,2MG 1,58R$ 0,066% 98,892% C
95 ALGODÃO /POL. 3/8 1,52R$ 0,063% 98,955% C
96 CAMPO OPERATORIO 45X50 27G S/RX C/50 LEVE 1,52R$ 0,063% 99,018% C
97 LUVAS CIRÚRGICAS N. 7,0 1,24R$ 0,051% 99,069% C
98 LUVAS CIRÚRGICAS N. 8,0 1,24R$ 0,051% 99,121% C
99 OCITOCINA INJEÇÃO 1,23R$ 0,051% 99,172% C
100 GENTAMICINA 80MG INJ. 1,00R$ 0,042% 99,213% C
101 Metoclopramida inj. 0,99R$ 0,041% 99,254% C
102 EQUIPO MACRO GTS FLEXÍVEL INJ. 0,94R$ 0,039% 99,294% C
103 COMPLXO B INJ. 0,87R$ 0,036% 99,330% C
104 SONDA CATETER TIPO ÓCULOS N. 12 0,87R$ 0,036% 99,366% C
105 ONDANSETRONA 8MG/4ML 0,83R$ 0,034% 99,400% C
106 ONDANSETRONA 4MG/2ML 0,80R$ 0,033% 99,433% C
107 CATETER INTRA VENOSO N.22 0,73R$ 0,030% 99,464% C
108 CATETER INTRA VENOSO N.20 0,68R$ 0,028% 99,492% C
109 DEXAMETASONA 4MG/ML 0,64R$ 0,027% 99,519% C
110 DICLOFENACO POTASSICO 25MG/ML INJ. 0,64R$ 0,027% 99,545% C
111 DICLOFENACO SODICO 75MG 0,60R$ 0,025% 99,570% C
112 SONDA URETRAL N. 12 0,59R$ 0,024% 99,595% C
113 DEXAMETASONA 2MG/ML 0,57R$ 0,024% 99,618% C
114 VITAMINA C 0,57R$ 0,024% 99,642% C
115 AGUA BI DESTILADA 10ML 0,55R$ 0,023% 99,665% C
116 Seringa Desc. 20 0,46R$ 0,019% 99,684% C
117 SERINGA DESC. 20ML 0,46R$ 0,019% 99,703% C
118 CEFALEXINA 500MG 0,45R$ 0,019% 99,722% C
119 PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO INFANTIL BRANCA 0,44R$ 0,018% 99,740% C
120 RANITIDINA 25MG/ML 0,43R$ 0,018% 99,758% C
121 RANITIDINA 50MG 0,43R$ 0,018% 99,776% C
122 PRENDEDOR UMBILICAL 0,42R$ 0,017% 99,793% C
123 FUROSEMIDA 20MG 0,40R$ 0,017% 99,810% C
124 DIPIRONA 500MG 0,38R$ 0,016% 99,825% C
125 Dipirona gotas 0,38R$ 0,016% 99,841% C
126 Sulfato de Magnesio 10% 10ML 0,33R$ 0,014% 99,855% C
127 Seringa Desc. 10 0,31R$ 0,013% 99,868% C
128 Cloreto de sódio 10 % 0,27R$ 0,011% 99,879% C
129 SULFATO DE ATROPINA 0,25MG/1ML 0,27R$ 0,011% 99,890% C
130 LAMINA DE BISTURI ACO-CARBONO 0,22R$ 0,009% 99,899% C
131 SCALP Nº 21 0,22R$ 0,009% 99,908% C
132 Seringa Desc. 05 0,22R$ 0,009% 99,918% C
133 SCALP Nº 23 0,20R$ 0,008% 99,926% C
134 Scalp nº25 0,19R$ 0,008% 99,934% C
135 COMPRESSA DE GASE 7,5X7,5 0,18R$ 0,007% 99,941% C
136 GORRO DESC.C/TIRAS BRANCO 0,18R$ 0,007% 99,949% C
137 Scalp nº19 0,18R$ 0,007% 99,956% C
138 Seringa Desc. 03 0,18R$ 0,007% 99,964% C
139 Scalp nº27 0,17R$ 0,007% 99,971% C
140 LUVAS DE PROCEDIMENTOS M 0,17R$ 0,007% 99,978% C
141 MASCARA C/ELASTICO 0,15R$ 0,006% 99,984% C
142 AGULHA DESC. 40X12 0,09R$ 0,004% 99,988% C
143 AGULHA DESC. 13X4,5 0,07R$ 0,003% 99,990% C
144 AGULHA DESC. 25X8 0,07R$ 0,003% 99,993% C
145 AGULHA DESC. 25X7 0,06R$ 0,002% 99,996% C
146 TOUCA DESCARTAVEL 0,06R$ 0,002% 99,998% C
147 ABAIXADOR DE LÍNGUA 0,04R$ 0,002% 100% C
2.408,19R$ 100%
101 Metoclopramida inj. 0,99R$ 0,041% 99,254% C
102 EQUIPO MACRO GTS FLEXÍVEL INJ. 0,94R$ 0,039% 99,294% C
103 COMPLXO B INJ. 0,87R$ 0,036% 99,330% C
104 SONDA CATETER TIPO ÓCULOS N. 12 0,87R$ 0,036% 99,366% C
105 ONDANSETRONA 8MG/4ML 0,83R$ 0,034% 99,400% C
106 ONDANSETRONA 4MG/2ML 0,80R$ 0,033% 99,433% C
107 CATETER INTRA VENOSO N.22 0,73R$ 0,030% 99,464% C
108 CATETER INTRA VENOSO N.20 0,68R$ 0,028% 99,492% C
109 DEXAMETASONA 4MG/ML 0,64R$ 0,027% 99,519% C
110 DICLOFENACO POTASSICO 25MG/ML INJ. 0,64R$ 0,027% 99,545% C
111 DICLOFENACO SODICO 75MG 0,60R$ 0,025% 99,570% C
112 SONDA URETRAL N. 12 0,59R$ 0,024% 99,595% C
113 DEXAMETASONA 2MG/ML 0,57R$ 0,024% 99,618% C
114 VITAMINA C 0,57R$ 0,024% 99,642% C
115 AGUA BI DESTILADA 10ML 0,55R$ 0,023% 99,665% C
116 Seringa Desc. 20 0,46R$ 0,019% 99,684% C
117 SERINGA DESC. 20ML 0,46R$ 0,019% 99,703% C
118 CEFALEXINA 500MG 0,45R$ 0,019% 99,722% C
119 PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO INFANTIL BRANCA 0,44R$ 0,018% 99,740% C
120 RANITIDINA 25MG/ML 0,43R$ 0,018% 99,758% C
121 RANITIDINA 50MG 0,43R$ 0,018% 99,776% C
122 PRENDEDOR UMBILICAL 0,42R$ 0,017% 99,793% C
123 FUROSEMIDA 20MG 0,40R$ 0,017% 99,810% C
124 DIPIRONA 500MG 0,38R$ 0,016% 99,825% C
125 Dipirona gotas 0,38R$ 0,016% 99,841% C
126 Sulfato de Magnesio 10% 10ML 0,33R$ 0,014% 99,855% C
127 Seringa Desc. 10 0,31R$ 0,013% 99,868% C
128 Cloreto de sódio 10 % 0,27R$ 0,011% 99,879% C
129 SULFATO DE ATROPINA 0,25MG/1ML 0,27R$ 0,011% 99,890% C
130 LAMINA DE BISTURI ACO-CARBONO 0,22R$ 0,009% 99,899% C
131 SCALP Nº 21 0,22R$ 0,009% 99,908% C
132 Seringa Desc. 05 0,22R$ 0,009% 99,918% C
133 SCALP Nº 23 0,20R$ 0,008% 99,926% C
134 Scalp nº25 0,19R$ 0,008% 99,934% C
135 COMPRESSA DE GASE 7,5X7,5 0,18R$ 0,007% 99,941% C
136 GORRO DESC.C/TIRAS BRANCO 0,18R$ 0,007% 99,949% C
137 Scalp nº19 0,18R$ 0,007% 99,956% C
138 Seringa Desc. 03 0,18R$ 0,007% 99,964% C
139 Scalp nº27 0,17R$ 0,007% 99,971% C
140 LUVAS DE PROCEDIMENTOS M 0,17R$ 0,007% 99,978% C
141 MASCARA C/ELASTICO 0,15R$ 0,006% 99,984% C
142 AGULHA DESC. 40X12 0,09R$ 0,004% 99,988% C
143 AGULHA DESC. 13X4,5 0,07R$ 0,003% 99,990% C
144 AGULHA DESC. 25X8 0,07R$ 0,003% 99,993% C
145 AGULHA DESC. 25X7 0,06R$ 0,002% 99,996% C
146 TOUCA DESCARTAVEL 0,06R$ 0,002% 99,998% C
147 ABAIXADOR DE LÍNGUA 0,04R$ 0,002% 100% C
2.408,19R$ 100%