universidade de são paulo faculdade de saúde pública estudo da … · 2016. 11. 8. · estudo da...

Universidade de Satildeo Paulo

Faculdade de Sauacutede Puacuteblica

Estudo da expansatildeo da Leishmaniose Visceral no

estado de Satildeo Paulo e de fatores intervenientes

Agda Maria Oliveira

Tese apresentada ao Programa de Poacutes-

Graduaccedilatildeo em Sauacutede Puacuteblica para obtenccedilatildeo do

tiacutetulo de Doutor em Ciecircncias

Aacuterea de Concentraccedilatildeo Epidemiologia

Orientador Prof Dr Francisco Chiaravalloti

Neto

Satildeo Paulo

2016



Agda Maria Oliveira






Neto

Satildeo Paulo

2016

Eacute expressamente proibida a comercializaccedilatildeo deste documento tanto na sua forma impressa como eletrocircnica Sua reproduccedilatildeo total ou parcial eacute permitida exclusivamente para fins acadecircmicos e cientiacuteficos desde que na reproduccedilatildeo figure a identificaccedilatildeo do autor tiacutetulo instituiccedilatildeo e ano da tesedissertaccedilatildeo

AGRADECIMENTOS

A meu pai pelo incentivo e paciecircncia

Ao meu orientador Professor Doutor Francisco Chiaravalloti Neto por toda

ajuda e compreensatildeo incentivo e paciecircncia

A Heber Fabio por todo carinho amor paciecircncia e compreensatildeo

Aos Professores Delsio Natal Joseacute Maria Soares Barata e Eunice Aparecida

Bianchi Galati pelas sugestotildees

Aos amigos Walter Ceretti Junior Paulo Roberto Urbinati e Marcia Bicudo

pelas sugestotildees e amizade

Aos inuacutemeros amigos deste periacuteodo Renilda Alessandra Pelini Cleiton Mamy

Antonia Vacircnia Santos Cidinha Dalva Eliane Francisco Miroslav Priscila Saacutebio

Fredy Galvis Carolina Gutierrez Rejane Figueiredo Anderson Costa Suely Khouri

Elizangela Junqueira e Carolina Portugal Vieira

Agraves grandes amigas peruanas e suas famiacutelias Rosario Yezenia e Rossana Loacutepez

que contribuiacuteram muito na elaboraccedilatildeo do projeto em momentos de alegria e tristeza e

sempre estiveram prontas a ajudar

Agrave querida amiga desde o periacuteodo do curso de especializaccedilatildeo em Entomologia

Meacutedica depois no Mestrado Maysa Tiemi Motoki por todo apoio carinho e amizade

Aos Mestres Julio Fernandes Benedito Kuchinsky Mario Nicolini e Jurema

Cury pelo apoio e incentivo

Aos funcionaacuterios da biblioteca da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica pela paciecircncia e

boa vontade

Agrave Superintendecircncia de Controle de Endemias (SUCEN) pelos dados fornecidos

Ao Centro de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Prof Alexandre Vranjac

(CVESESSP) pelos dados fornecidos

Agrave Transportadora Brasileira Gasoduto Boliacutevia-Brasil SA por meio de seu

funcionaacuterio Sr Marcos Moreno o qual nos forneceu todas as informaccedilotildees necessaacuterias

para elaboraccedilatildeo do projeto

Ao Departamento de Estradas e Rodagem do estado de Satildeo Paulo que por meio

do Engenheiro Everson Grigoleto nos forneceu todas as informaccedilotildees necessaacuterias para

elaboraccedilatildeo do projeto

Ao Professor Doutor Paulo Justiniano Ribeiro Junior da Universidade Federal do

Paranaacute pela sugestatildeo para que utilizaacutessemos anaacutelise de sobrevida para avaliaccedilatildeo dos

fatores associados agrave dispersatildeo de Lutzomyia longipalpis e agrave expansatildeo da leishmaniose

visceral

Agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (CAPES)

pela bolsa de doutorado e agrave Fundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo

(FAPESP) pelos Auxiacutelios Pesquisas (Processos 201020279-1 e 201417764-6)

E a Deus por colocar pessoas tatildeo especiais na minha vida

RESUMO

Oliveira AM Estudo da expansatildeo da Leishmaniose Visceral no estado de Satildeo

Paulo e de fatores intervenientes [tese doutorado] Satildeo Paulo Faculdade de Sauacutede

Puacuteblica da USP 2016

INTRODUCcedilAtildeO Leishmaniose visceral (LV) eacute uma doenccedila negligenciada que

afeta milhotildees de pessoas no mundo e que constitui um grave problema de sauacutede

puacuteblica OBJETIVOS Descrever no tempo e no espaccedilo a dispersatildeo de Lutzomyia

longipalpis e a expansatildeo da LV no estado de Satildeo Paulo (SP) identificar fatores

associados a estes processos MEacuteTODOS Foram realizados estudos descritivos

ecoloacutegicos e de anaacutelise de sobrevida Informaccedilotildees sobre o vetor e os casos foram

obtidas na Superintendecircncia de Controle de Endemias e no Sistema de Informaccedilotildees

de Agravos de Notificaccedilatildeo para o periacuteodo de 1997 a 2014 A aacuterea de estudo foi

composta pelos 645 municiacutepios de SP Foram produzidos mapas temaacuteticos e de

fluxo e calcularam-se incidecircncia mortalidade e letalidade por LV em humanos

(LVH) Utilizou-se a teacutecnica de anaacutelise de sobrevida (Curvas de Kaplan-Meier e

Regressatildeo de Cox) para a identificaccedilatildeo de fatores associados agrave dispersatildeo do vetor e

expansatildeo da LV RESULTADOS Foi detectado Lu longipalpis em Araccedilatuba em

1997 registro do primeiro caso canino (LVC) (1998) e o primeiro caso humano

(LVH) autoacutectones (1999) em SP Ateacute 2014 foi detectada a presenccedila do vetor em

173 (268) municiacutepios LVC em 108 (167) e LVH em 84 (13) A expansatildeo

dos trecircs fenocircmenos ocorreu no sentido noroeste para sudeste e se deram a

velocidades constantes Na regiatildeo de Satildeo Joseacute do Rio Preto a dispersatildeo do vetor

deu-se por vizinhanccedila com municiacutepios anteriormente infestados a expansatildeo da LV

relacionou-se com os municiacutepios sede das microrregiotildees e a doenccedila ocorreu com

maior intensidade nas aacutereas perifeacutericas dos municiacutepios A presenccedila da Rodovia

Marechal Rondon e a divisa com o Mato Grosso do Sul foram fatores associados agrave

ocorrecircncia dos trecircs eventos assim como a presenccedila da Rodovia Euclides da Cunha

para presenccedila do vetor e casos caninos e presenccedila de presiacutedios para casos humanos

CONCLUSOtildeES A dispersatildeo do vetor e da LV em SP iniciou-se a partir de 1997

proacuteximo agrave divisa com o estado do Mato Grosso do Sul avanccedilou no sentido noroeste

para sudeste na trajetoacuteria da rodovia Marechal Rondon e ocorreu em progressatildeo

aritmeacutetica com as sedes das microrregiotildees de SP tendo papel preponderante neste

processo A ocorrecircncia autoacutectone de LVC e LVH iniciou-se na sequecircncia da

detecccedilatildeo de Lu longipalpis em Araccedilatuba e de seu espalhamento por SP e natildeo a

partir dos locais onde anteriormente ele jaacute estava presente O uso da anaacutelise de

sobrevida permitiu identificar fatores associados agrave dispersatildeo do vetor e a expansatildeo

da LV Os resultados deste estudo podem ser uacuteteis para aprimorar as atividades de

vigilacircncia e controle da LV no sentido de retardar sua expansatildeo eou de mitigar seus

efeitos quando de sua ocorrecircncia

Palavras-chave Leishmaniose visceral Lutzomyia longipalpis anaacutelise espacial

anaacutelise de sobrevida

ABSTRACT

Oliveira AM Study the expansion of visceral leishmaniasis in Satildeo Paulo state

and intervening factors [thesis] Satildeo Paulo (BR) Faculty of Public Health of

University of Satildeo Paulo 2016

INTRODUCTION Visceral leishmaniasis (VL) is a neglected disease that affects

millions of people worldwide and is a serious public health problemOBJECTIVE

To describe in time and space Lutzomyia longipalpis dispersion and expansion of

LV in Satildeo Paulo (SP) and identify factors associated with these procedures

METHODS We conducted descriptive studies ecological and survival analysis

Vector information and the cases were obtained from the Superintendency of

Endemic Disease Control and System for Noticeable Diseases Information for the

period from 1997 to 2014 The study area was composed of 645 municipalities of

SP They were produced thematic and flow maps and were calculated incidence

mortality and lethality by LV in humans (LVH) We used the survival analysis

technique (Kaplan-Meier curves and Cox regression models) for the identification of

factors associated with vector dispersion and expansion of the LV RESULTS

From Lu longipalpis detection in Araccedilatuba in 1997 given the occurrence of the

first canine case (LVC) (1998) and the first autochthonous human (LVH) case

(1999) in SP By 2014 the vector presence in 173 was detected (268)

municipalities LVC in 108 (167) and LVH in 84 (13) The expansion of the

three phenomena occurred in the northwest towards the southeast and gave constant

speeds In the region of Satildeo Joseacute do Rio Preto the dispersion of the vector occurred

by neighborhood with municipalities previously infested LV expansion was related

to the municipal headquarters of the micro and the disease was more intense in the

peripheral areas of the municipalities The presence of Marechal Rondon highway

and the border with Mato Grosso do Sul were factors associated with the occurrence

of the three events as well as the presence of Euclides da Cunha highway for vector

presence and canine cases and presence of prisons to human cases

CONCLUSIONS Dispersal of the vector and LV SP began from 1997 near the

border with the state of Mato Grosso do Sul has advanced in the northwest direction

to the southeast in the path of the Marechal Rondon highway and occurred in

arithmetic progression with the headquarters of SP micro taking leading role in this

process The autochthonous occurrence of LVC and LVH were initiated following

the detection Lu longipalpis in Aracatuba and its scattering by SP and not from the

places where previously it was already present The use of survival analysis

identified factors associated with the spread of vector and the expansion of LV The

results of this study may be useful to improve the surveillance and control activities

of LV to slow its expansion and or mitigate their effects when they occur

Keyword Visceral leishmaniasis Lutzomyia longipalpis spatial analysis survival

analysis

IacuteNDICE

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

11 Leishmanioses 12

12 Flebotomiacuteneos 14

13 Leishmanias 16

14 Leishmaniose visceral no Brasil 17

15 Leishmaniose visceral no estado de Satildeo Paulo 22

2OBJETIVOS 25

3 MATERIAIS E MEacuteTODOS 26

31 Metodologia para atender o objetivo I 26

32 Metodologia para atender o objetivo II 29

33 Metodologia para atender o objetivo III 31

34 Questotildees eacuteticas 33

4 RESULTADOS E DISCUSSAtildeO 34

41 Manuscrito 1 34

42 Manuscrito 2 36

43 Manuscrito 3 38

5 CONCLUSOtildeES 40

6 REFEREcircNCIAS 41

ANEXO 1 47

ANEXO 2 48

ANEXO 3 49

Lista de Figuras

Figura-1 Endemicidade da leishmaniose visceral ao redor do mundo 2012 14

Figura-2 Ciclo bioloacutegico flebotomiacuteneos (A) Ovo (B) Larva (C) Pupa (D)

Adulto

16

Figura-3 Classificaccedilatildeo taxonocircmica das leishmanias 18

Figura-4 Aacuterea de estudo relativa ao Objetivo I (A) Brasil e em destaque o estado

de Satildeo Paulo (B) Municiacutepios mesorregiotildees e (C) microrregiotildees do

estado de Satildeo Paulo

27

Lista de Quadros

Quadro-1 Espeacutecies de Leishmania (Leishmania) manifestaccedilotildees cliacutenicas associadas

e distribuiccedilatildeo geograacutefica na Ameacuterica

19

Quadro-2 Espeacutecies de Leishmania (Viannia) manifestaccedilotildees cliacutenicas associadas e

distribuiccedilatildeo geograacutefica na Ameacuterica

20

Quadro-3 Espeacutecies de Leishmania manifestaccedilotildees cliacutenicas da leishmaniose

associadas aacutereas de ocorrecircncia e vetores no Velho Mundo

21

Siglas Utilizadas

LT Leishmaniose Tegumentar

LM Leishmaniose Mucocutacircnea

LV Leishmaniose Visceral

LVC Leishmaniose Visceral Canina

LVH Leishmaniose Visceral Humana

SIG Sistemas de Informaccedilatildeo Geograacutefica

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica

SUCEN Superintendecircncia de Controle de Endemias

CVE Centro de Vigilacircncia Epidemioloacutegica

SP Estado de Satildeo Paulo

SINAN Sistema de Informaccedilatildeo de Agravos de Notificaccedilatildeo

LPI Local Provaacutevel de Infecccedilatildeo

SEADE Fundaccedilatildeo Sistema Estadual de Anaacutelise de Dados

TBG Transportadora Brasileira Gasbol

HR Hazard ratio

DER

Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Satildeo Paulo

SAP

Serviccedilo de Administraccedilatildeo Penitenciaacuteria

SIGRH

Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hiacutedricos

CEPAGRIUNICAMP

Centro de Pesquisas Meteoroloacutegicas e Climaacuteticas Aplicadas agrave

Agricultura da Universidade de Campinas

DH Departamento Hidroviaacuterio do Estado de Satildeo Paulo

DSRINPECANASAT Monitoramento de Cana-de-accediluacutecar por Imagens de Sateacutelite

12

1 Introduccedilatildeo

11 Leishmanioses

Leishmanioses satildeo zoonoses transmitidas por insetos vetores da famiacutelia Psychodidae

subfamiacutelia Phlebotominae infectados por protozoaacuterios do gecircnero Leishmania da famiacutelia

Trypanosomatidae (Ministeacuterio da Sauacutede 2006) Representam problema de Sauacutede Puacuteblica

com infecccedilatildeo humana apresentando ampla distribuiccedilatildeo pelo mundo estando presente em mais

de 90 paiacuteses nas regiotildees dos Troacutepicos Subtroacutepicos e Europa exceto nos Continentes

Australiano e Antaacutertico Estima-se que ocorram 13 milhotildees de casos novos e entre 20000 a

30000 mortes por ano (PAHO 2015)

No Velho Mundo as leishmanioses estatildeo presentes na Aacutesia Aacutefrica e sul da Europa e

satildeo transmitidas por flebotomiacuteneos do gecircnero Phlebotomus No Novo Mundo ocorrem desde

o sul dos Estados Unidos ateacute a Argentina exceto Chile e Uruguai (somente caso canino) e

satildeo transmitidas por vaacuterios grupos de Lutzomyia [vaacuterios gecircneros segundo Galati (2003)]

As leishmanioses podem se apresentar clinicamente nas formas tegumentar

mucocutacircnea e visceral A leishmaniose tegumentar (LT) eacute uma doenccedila infecciosa natildeo

contagiosa causada por diferentes espeacutecies de protozoaacuterios do gecircnero Leishmania que pode

acometer pele e mucosas Nas Ameacutericas 13 espeacutecies dermotroacutepicas de Leishmania que

acometem seres humanos satildeo conhecidas e 8 descritas somente em animais (Ministeacuterio da

Sauacutede 2007 Basano e Camargo 2004)

A primeira referecircncia de LT no Brasil encontra-se no documento Pastoral Religiosa

Poliacutetico-Geograacutefica de 1827 no qual relata a viagem do frei Dom Hipoacutelito Sanches de Fayas

y Quiros de Tabatinga (AM) ao Peru quando percorreu o vale amazocircnico (Basano e

Camargo 2004)

No Brasil a LT apresenta trecircs padrotildees epidemioloacutegicos caracteriacutesticos silvestre

ocupacionallazerrural e periurbano em aacutereas de colonizaccedilatildeo Seus reservatoacuterios podem ser

13

silvestres (roedores marsupiais endentados e caniacutedeos silvestres) e domeacutesticos (caniacutedeos

felinos e equinos) O periacuteodo de incubaccedilatildeo no homem em meacutedia eacute de dois meses mas pode

variar entre periacuteodos mais curtos (2 semanas) e mais longos (2 anos) (Ministeacuterio da Sauacutede

2007)

A leishmaniose mucocutacircnea (LM) apresenta-se com lesotildees destrutivas nas mucosas

das vias aeacutereas superiores A forma claacutessica eacute secundaacuteria agrave lesatildeo cutacircnea resultado de

evoluccedilatildeo crocircnica e curado sem ou inadequado tratamento Geralmente indolor inicia-se no

septo nasal anterior cartilaginoso de faacutecil visualizaccedilatildeo e pode haver infecccedilatildeo bacteriana e

em alguns casos evoluir para oacutebito (Ministeacuterio da Sauacutede 2007)

A leishmaniose visceral (LV) eacute uma doenccedila negligenciada que afeta milhotildees de

pessoas e que constitui um grave problema de sauacutede puacuteblica (Alvarenga et al 2010)

Segundo PAHO (2015) a leishmaniose visceral (LV) eacute endecircmica em 12 paiacuteses das Ameacutericas

e no periacuteodo de 2001 a 2013 foram registrados 45490 casos

A leishmaniose visceral ocorre em paiacuteses do Velho e Novo Mundo No Velho Mundo

ocorre em paiacuteses como Iacutendia Sudatildeo Bangladesh Paquistatildeo Nepal e regiotildees do leste da

China e o agente etioloacutegico eacute a Leishmania (Leishmania) donovani que se apresenta como

uma forma deacutermica poacutes-calazar aleacutem da visceral sendo transmitida de homem para homem

caracterizada por ser uma antroponose Aleacutem destes paiacuteses a doenccedila se estende por diversas

regiotildees da Aacutesia Central Norte e Nordeste da China Sudoeste da Aacutesia Aacutefrica Europa sendo

que nestes paiacuteses a LV eacute causada por Leishmania (Leishmania) infantum No Novo Mundo

sua distribuiccedilatildeo ocorre desde o Meacutexico ateacute a Argentina sendo a Leishmania (Leishmania)

infantum chagasi o agente etioloacutegico (Figura 1) (Ministeacuterio da Sauacutede 2006)

Os sintomas no homem satildeo febre mal-estar tremedeira perda de peso anorexia

tosse e diarreacuteia esplenomegalia que pode estar associada ou natildeo a hepatomegalia

linfadenopatia (Ministeacuterio da Sauacutede 2006 Madalosso et al 2012)

14

Figura 1 Endemicidade da leishmaniose visceral ao redor do mundo 2012

Fonte WHO 2012

12 Flebotomiacuteneos

Quanto aos insetos vetores das leishmanias satildeo flebotomiacuteneos cuja sistemaacutetica eacute

descrita a seguir

Reino Animal Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Diptera Subordem Nematocera

Famiacutelia Psychodidae Subfamiacutelia Phlebotominae Gecircnero Lutzomyia (Continente

americano) e Phlebotomus (Velho Mundo)

Os flebotomiacuteneos satildeo pequenos de coloraccedilatildeo amarelada ou cor de palha que em

repouso apresentam asas eretas e semiabertas Satildeo tambeacutem conhecidos como ldquomosquito-

palhardquo e ldquoasa durardquo (Maia-Elkhoury 2005 Rangel 2005 Ministeacuterio da Sauacutede 2006) Em

todo o mundo aproximadamente 800 espeacutecies de flebotomiacuteneos satildeo conhecidas sendo 42

espeacutecies descritas no Velho Mundo e 56 espeacutecies no Novo Mundo No Brasil cerca de 500

espeacutecies satildeo descritas e no estado de Satildeo Paulo 63 espeacutecies Todavia segundo Galati (2003)

15

os principais vetores estatildeo distribuiacutedos em duas subtribos e vaacuterios gecircneros Lutzomyiina

Lutzomyia Migonemyia e Pintomyia Psychodopygina Bichromomyia Nyssomyia

Psychodopygus e Trichophoromyia (Maroli et al 2012 Galati 2015)

O ciclo bioloacutegico destes vetores daacute-se no ambiente terrestre em aacutereas com

concentraccedilatildeo de mateacuteria orgacircnica apresentando as seguintes fases de desenvolvimento

(Figura 2) (Forattini 1973)

Ovo Apresenta formato elipsoacuteide ou ovoacuteide e apoacutes a postura apresenta coloraccedilatildeo

esbranquiccedilada ou amarelada tornando-se castanho escuro apoacutes algumas horas Em

laboratoacuterio uma fecircmea realiza postura em meacutedia de 40 ovos A postura pode ser feita

isoladamente ou em pequenos grupos de ovos aderentes ao substrato por uma

substacircncia produzida pelas glacircndulas acessoacuterias rica em aacutecidos graxos

impermeabilizantes agrave aacutegua

Larva Pequena de coloraccedilatildeo branca e aspecto vermiforme Alimenta-se das cascas

dos ovos corpos de adultos mortos e outras mateacuterias orgacircnicas disponiacuteveis

Pupa De coloraccedilatildeo esbranquiccedilada ou amarelada escurecendo agrave medida que se

aproxima o momento da emergecircncia

Adulto Apresenta dimorfismo sexual tanto no corpo como no haacutebito alimentar

Machos alimentam-se de seiva vegetal e as fecircmeas de seiva vegetal e realizam a

hematogafia ou repasto sanguiacuteneo necessaacuterio para o desenvolvimento ovariano

16

Figura 2 Ciclo bioloacutegico flebotomiacuteneos (A) Ovo (B) Larva (C) Pupa (D) Adulto

Fonte Ovallos 2011

Os flebotomiacuteneos procuram abrigar-se em locais uacutemidos com presenccedila de mateacuteria

orgacircnica em decomposiccedilatildeo sendo comum encontraacute-los em galinheiros Podem ser

encontrados tambeacutem em tocas de animais ocos de aacutervores cavernas fendas de rochas e em

ambientes antroacutepicos (Forattini 1973)

13 Leishmanias

Esse gecircnero de protozoaacuterios pertence agrave famiacutelia Trypanosomatidae a mesma do

Trypanosoma cruzi (Doenccedila de Chagas) Todas as espeacutecies satildeo parasitas de vertebrados

poreacutem apresentam diferenccedilas entre si sob vaacuterios aspectos Algumas satildeo parasitas de animais

de sangue frio outras de homeotermos e algumas natildeo se adaptam ao homem mas muitas o

incluem entre seus hospedeiros (Camargo e Barsinski 2003) Na Figura 3 eacute apresentada a

classificaccedilatildeo taxonocircmica das leishmanias

A B

D

C

C

D

17

Nos Quadros 1 e 2 satildeo apresentadas as espeacutecies de Leishmania (Leishmania) e

Leishmania (Viannia) com distribuiccedilatildeo geograacutefica nas Ameacutericas segundo manifestaccedilotildees

cliacutenicas aacutereas de ocorrecircncia e vetores comprovados ou suspeitos No Quadro 3 satildeo

apresentadas estas mesmas informaccedilotildees para as espeacutecies de Leishmania com distribuiccedilatildeo no

Velho Mundo (Galati 2015)

14 Leishmaniose visceral no Brasil

O principal vetor da leishmaniose visceral (LV) no Brasil eacute Lutzomyia longipalpis

(Lutz amp Neiva 1912) Entretanto Lutzomyia cruzi (Mangabeira 1938) tambeacutem estaacute

envolvido na transmissatildeo da LV nos estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso poreacutem

Lutzomyia longipalpis tambeacutem eacute presente Seus reservatoacuterios podem ser raposas e marsupiais

em aacuterea silvestre assim como catildees e gatos em aacuterea urbana (Maia-Elkhoury 2005 Ministeacuterio

da Sauacutede 2006 Missawa e Lima 2006 Mestre e Fontes 2007 Coelho et al 2010 Oliveira

et al 2010 Costa et al 2010 Missawa et al 2011 Silva et al 2014)

Os primeiros relatos de LV na Ameacuterica do Sul datam de 1911-1912 eacutepoca em que

Carlos Chagas percorria o vale do Amazonas Ateacute a realizaccedilatildeo de inqueacuteritos epidemioloacutegicos

feitos por H Penna e uma Comissatildeo do Instituto Oswaldo Cruz pensava-se em LV como

uma entidade moacuterbida inexistente no continente sob forma de moleacutestia endecircmica ou

epidecircmica Em 1934 H Penna juntamente com a Comissatildeo do Instituto Oswaldo Cruz

determinaram uma frequecircncia consideraacutevel de LV no territoacuterio brasileiro os principais

aspectos etio-patogecircnicos e epidemioloacutegicos da doenccedila demonstraram natildeo ser esta moleacutestia

importada do Mediterracircneo ou Aacutesia mas sim uma doenccedila autoacutectone de larga incidecircncia na

Ameacuterica e com caracteres distintos da Leishmaniose da Iacutendia e da Leishmaniose Visceral

infantil do Mediterracircneo (Chagas et al 1937)

18

Famiacutelia Trypanosomatidae

GENEcircROS

Crithidia Leptomonas Herptomonas Blastocrithidia Leishmania Sauroleishmania Trypanosoma Phytomonas Endtrypanum

SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia

L donovani L tropica L major L aethiopica Lmexicana Lbraziliensis Lguyanensis

L infantum L kellick L major L aethiopica L amazonensis L braziliensis L guyanensis

L donovani Ltroipica L gamhami L peruviana L panamensis

L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis

Figura 3 Classificaccedilatildeo taxonocircmica das leishmanias WHO 2010

19

Quadro 1 Espeacutecies de Leishmania (Leishmania) manifestaccedilotildees cliacutenicas associadas e


Espeacutecie Manifestaccedilatildeo

cliacutenica ndash Homem

Aacutereas de

Ocorrecircncia

Vetores comprovado ou

suspeitos

Leishmania infantum visceral cutacircnea Meacutexico ndash

Argentina

Lutzomyia longipalpis

13 outras spp implicadas

Leishmania enriettii Brasil (PR)

Leishmania mexicana cutacircnea difusa Sul dos EUA ndash

norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas

Leishmania pifanoi cutacircneo-difusa Venezuela Bichromomyia

flaviscutellata

Leishmania hertigi Costa Rica

Panamaacute

Leishmania

amazonensis

cutacircnea difusa Ameacuterica do Sul Bichromomyia

flaviscutellata

4 outras implicadas

Leishmania deanei Brasil (PA PI)

Leishmania aristidesi Panamaacute

Leishmania garnhami cutacircnea Venezuela Pintomyia youngi

Leishmania

venezuelensis

cutacircnea Venezuela Lu lichyi Bi o bicolor

Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis

Leishmania forattinii Brasil (SP ES

BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis

cutacircnea Martinica

Fonte Galati 2015

20

Quadro 2 Espeacutecies de Leishmania (Viannia) manifestaccedilotildees cliacutenicas associadas e



cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos

Leishmania braziliensis cutacircnea mucosa Meacutexico ndash Argentina Psychodopygus

wellcomei Nyssomia

whitmani

Ny intermeacutedia + 26 spp

Leishmania peruviana cutacircnea mucosa Peru Lutzomyia peruensis +

3 spp

Leishmania guyanensis cutacircnea mucosa Amazocircnica Nyssomyia umbratilis +

3 spp

Leishmania

panamensis

cutacircnea mucosa Ameacuterica Central e

Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi

Ny ylephiletor + 6 spp

Leishmania lainsoni cutacircnea Amazocircnica Trichophoromyia

ubiquitalis + 2 spp

Leishmania shawi cutacircnea Amazocircnica Nyssomyia whitmani

Leishmania naiffi cutacircnea Amazocircnica Psychodopygus ayrozai

Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral

Colocircmbia Lu hartmanni

Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador

Leishmania lindenbergi cutacircnea Amazocircnica (PA) Nyssomyia antunesi

Leishmania utingensis Amazocircnica (PA) Viannamyia tuberculata

Fonte Galati 2015

21

Quadro 3 Espeacutecies de Leishmania manifestaccedilotildees cliacutenicas da leishmaniose associadas aacutereas

de ocorrecircncia e vetores no Velho Mundo


cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica

deacutermica poacutes-calazar

China Iacutendia e

Aacutefrica oriental

Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum

visceral zoonoacutetica

cutacircnea zoonoacutetica

Sul da Europa

Mediterracircneo - leste

e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis

Leishmania major zoonoacutetica cutacircnea Aacutefrica Oriente

Meacutedio Sudoeste da

Aacutesia

P papatasi

P dubosci

Leishmania tropica cutacircnea

antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente


Aacutesia e Quecircnia

P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa

Aacutefrica oriental P longipes

P pedifer

Leishmania killick zoonoacutetica cutacircnea Aacutefrica P sergenti

Fonte Galati 2015

22

A LV tratava-se de uma infecccedilatildeo silvestre pois como verificado a doenccedila natildeo ocorria

em aacutereas urbanas aleacutem da baixa probabilidade de ocorrer contaacutegio homem a homem (Chagas

et al 1937) O relato do catildeo como reservatoacuterio da Leishmania foi descrito por Nicolle em

1908 na Tuniacutesia No Brasil apenas em 1955 Deane amp Deane confirmaram o papel do catildeo

como reservatoacuterio da LV em zona urbana de Sobral (CE) Brener em 1957 conclui que o catildeo

apresentava papel fundamental da epidemiologia da LV no Brasil (Ministeacuterio da Sauacutede

2006)

A LV no Brasil inicialmente tinha caraacuteter rural com a adaptaccedilatildeo de Lu longipalpis

para ambientes urbanos eacute encontrado no peridomiciacutelio (galinheiros chiqueiros canis e paioacuteis)

e tambeacutem intradomiciacutelio a LV a partir da deacutecada de 1980 expandiu-se para as aacutereas urbanas

Colaboraram neste processo problemas relacionados agrave urbanizaccedilatildeo destruiccedilatildeo do ambiente

natural e fatores socioeconocircmicos entre outros (Ximenes et al 2007 Brazil 2013) Neste

ambiente o catildeo eacute considerado o principal reservatoacuterio da LV (Ministeacuterio da Sauacutede 2006) O

fator migratoacuterio tambeacutem tem contribuiacutedo para a expansatildeo da doenccedila pois as migraccedilotildees de

populaccedilotildees humanas e caninas provenientes de aacutereas endecircmicas acabam por introduzir o

parasito em novos ambientes (Scandar et al 2011)

15 Leishmaniose visceral no estado de Satildeo Paulo

A presenccedila de Lu longipalpis no estado de Satildeo Paulo havia sido identificada apenas em

aacutereas rurais de municiacutepios localizados na sua parte leste (Forattini et al 1970 1976 Gomes et

al 1995) Sendo que a primeira detecccedilatildeo deste vetor em aacuterea urbana ocorreu em 1997 em

Araccedilatuba regiatildeo oeste do Estado (Costa et al 1997) A este fato seguiram-se as primeiras

notificaccedilotildees de casos autoacutectones de LV canina (LVC) e de LV humana (LVH) tambeacutem em

Araccedilatuba com a doenccedila expandindo-se posteriormente para outros municiacutepios desta regiatildeo

e das regiotildees de Bauru Mariacutelia Presidente Prudente e Satildeo Joseacute do Rio Preto (Cardim et al

2013)

23

Anteriormente foram relatados casos de LV em Diadema (regiatildeo metropolitana de Satildeo

Paulo) em 1978 onde trecircs casos foram notificados poreacutem as investigaccedilotildees epidemioloacutegicas

e entomoloacutegicas natildeo revelaram a presenccedila do vetor (Iversson et al 1979) E em 1982 na

capital paulista foi relatado um caso autoacutectone poreacutem as investigaccedilotildees epidemioloacutegicas e

entomoloacutegicas natildeo identificaram a presenccedila do vetor sendo a transfusatildeo de sangue a hipoacutetese

mais provaacutevel para a transmissatildeo (Iversson et al 1982)

Apoacutes a detecccedilatildeo dos primeiros casos de LV em Araccedilatuba verificou-se sua expansatildeo

para outros municiacutepios da regiatildeo de Araccedilatuba e em regiotildees do estado proacuteximos a ela como

as regiotildees de Bauru Presidente Prudente Mariacutelia e mais recentemente Satildeo Joseacute do Rio Preto

(Sucen 2012)

Vaacuterios fatores estatildeo associados agrave urbanizaccedilatildeo da LV e de seu vetor como a migraccedilatildeo

a procura por melhores condiccedilotildees socioeconocircmicas a destruiccedilatildeo de ambientes naturais todos

relacionados ao crescimento populacional e a falta de condiccedilotildees sanitaacuterias que proporcionam

condiccedilotildees que favorecem a proliferaccedilatildeo do vetor e assim se adapte cada vez mais em

ambientes antroacutepicos (Marzochi e Marzochi 1997 Scandar et al 2011 Brazil 2013)

O fluxo de pessoas e mercadorias (terra para jardinagem eou paisagismo) pelas

ferrovias e rodovias tambeacutem eacute fator que deve contribuir para este quadro ao facilitar o

transporte de pessoas bem como seus catildees doentes por LV ou assintomaacuteticos como tambeacutem

o transporte do vetor Grandes obras de engenharia tambeacutem podem contribuir para o

favorecimento da dispersatildeo do vetor e a expansatildeo da doenccedila como relata Antonialli etal

(2007) quando menciona a construccedilatildeo do Gasoduto Boliacutevia-Brasil (1997) no estado do Mato

Grosso do Sul que mobilizou trabalhadores oriundos de vaacuterias regiotildees brasileiras dentre as

quais algumas endecircmicas para LV Esta obra que tambeacutem foi realizada no estado de Satildeo

Paulo entre 1997 e 1999 poderia estar associada a estes fenocircmenos uma vez que o periacuteodo

de construccedilatildeo coincide com o surgimento do problema no Estado

24

Tanto a dispersatildeo de Lu longipalpis como a expansatildeo da LV em humanos e em catildees

no estado de Satildeo Paulo e em outros como em todo o paiacutes satildeo fenocircmenos ainda em curso

cujos fatores determinantes precisam ainda ser melhor compreendidos O desenvolvimento

de estudos visando agrave identificaccedilatildeo e a melhor caracterizaccedilatildeo dos fatores envolvidos nestes

processos pode contribuir para o aprimoramento das atividades de vigilacircncia e controle deste

importante problema de sauacutede puacuteblica no sentido de retardar sua dispersatildeoexpansatildeo eou de

mitigar seus efeitos quando de sua ocorrecircncia

Neste contexto a utilizaccedilatildeo dos Sistemas de Informaccedilatildeo Geograacutefica (SIG) e das

teacutecnicas de anaacutelise espacial satildeo ferramentas uacuteteis neste tipo de investigaccedilatildeo Vaacuterios estudos

sobre a LV no Brasil tecircm lanccedilado matildeo destas ferramentas como por exemplo os trabalhos

realizados por Antonialli et al (2007) Cardim et al (2013) Martins-Melo et al (2014) entre

outros

25

2 Objetivos

I - Descrever no tempo e no espaccedilo a dispersatildeo de Lutzomyia longipalpis e a expansatildeo da

leishmaniose visceral em humanos e caninos no estado de Satildeo Paulo no periacuteodo de 1997 a

2014

II ndash Descrever a dispersatildeo de Lu longipalpis e a ocorrecircncia dos primeiros casos humanos e

caninos autoacutectones de LV em municiacutepios da regiatildeo de Satildeo Joseacute do Rio Preto estado de Satildeo

Paulo e avaliar no espaccedilo e no espaccedilotempo a sua expansatildeo

III ndash Identificar fatores associados agrave dispersatildeo de Lu longipalpis e agrave expansatildeo da LV no


26

3 Materiais e Meacutetodos

31 Metodologia para atender o objetivo I

Tipo aacuterea e periacuteodo de estudo

Foram realizados estudos descritivos e ecoloacutegicos em uma aacuterea de estudo que

compreende os 645 municiacutepios do estado de Satildeo Paulo (SP) com populaccedilatildeo de 41252160

habitantes em 2010 Os municiacutepios estatildeo agrupados em 63 microrregiotildees e estas em 15

mesorregiotildees (IBGE 1990) (Figura 4)

Entre 1970 e 1995 detectou-se a presenccedila de Lu longipalpis em seis municiacutepios de

SP (Salto de Pirapora Pirapora do Bom Jesus Caacutessia dos Coqueiros Espiacuterito Santo do

Pinhal Itupeva e Socorro) (Forattini et al 1970 Forattini et al 1976 Gomes et al 1995

Costa et al 1997) Estes municiacutepios localizam-se na parte leste de SP e a detecccedilatildeo do vetor

deu-se em aacutereas rurais A primeira detecccedilatildeo de Lu longipalpis em aacuterea urbana em SP ocorreu

em Araccedilatuba em 1997 (Costa et al 1997) regiatildeo oeste do Estado sendo que o periacuteodo de

estudo situa-se entre este ano e 2014

Fonte de dados

Foram utilizadas informaccedilotildees sobre a situaccedilatildeo entomoloacutegica de Lu longipalpis nos

municiacutepios de SP (presenccedila e ano da detecccedilatildeo) a situaccedilatildeo da LVC (presenccedila e ano da

primeira detecccedilatildeo de caso autoacutectone canino) e sobre os casos humanos autoacutectones e oacutebitos

por LVH (data da notificaccedilatildeo nascimento e iniacutecio de sintomas municiacutepio de residecircncia e de

infecccedilatildeo co-infecccedilatildeo pelo HIV ocorrecircncia e data de oacutebito)

Estas informaccedilotildees foram obtidas a partir de dados disponibilizados pela

Superintendecircncia de Controle de Endemias (SUCEN) pelo Centro de Vigilacircncia

Epidemioloacutegica da Secretaria Estadual de Sauacutede (CVE) Informaccedilotildees referentes agrave populaccedilatildeo

dos municiacutepios de SP e os mapas de municiacutepios com suas rodovias e ferrovias foram obtidas

junto ao IBGE

27

Figura 4 Aacuterea de estudo relativa ao objetivo I (A) Brasil e em destaque o estado de Satildeo

Paulo (B) Municiacutepios mesorregiotildees e (C) microrregiotildees do estado de Satildeo Paulo

28

Anaacutelise dos dados

Foi elaborada planilha com informaccedilotildees por municiacutepio sobre o ano de detecccedilatildeo do

vetor e ano da ocorrecircncianotificaccedilatildeo do primeiro caso canino e ano do primeiro caso humano

autoacutectones Considerando-se como as unidades de anaacutelise as microrregiotildees de SP foram

produzidas planilhas com informaccedilotildees sobre o ano da primeira detecccedilatildeo do vetor e da

primeira ocorrecircncia autoacutectone da LVC e da LVH nas suas aacutereas de abrangecircncia e o (s)

municiacutepio(s) onde estes fenocircmenos ocorreram Com estas informaccedilotildees foram calculadas as

porcentagens em que estas ocorrecircncias coincidiram com os municiacutepios sedes das

microrregiotildees

No sentido de simplificar a visualizaccedilatildeo da dispersatildeo do vetor e a expansatildeo da LVC

e da LVH em SP e facilitar a identificaccedilatildeo de possiacuteveis fatores associados a detecccedilatildeo do vetor

e dos primeiros casos autoacutectones da doenccedila no catildeo e no humano foram alocadas por nos

municiacutepios sedes das microrregiotildees do Estado Com isso produziram-se mapas de fluxo

temaacuteticos mostrando no tempo e no espaccedilo a presenccedila e a dispersatildeo do vetor e a expansatildeo da

LV sendo possiacutevel delinear rota de disseminaccedilatildeoexpansatildeo do problema e estabelecer

possiacuteveis fatores associados Calcularam-se para o vetor LVC e LVH as respectivas

velocidades de espalhamento em quilocircmetros por ano

No sentido de avaliar o grau com que o vetor e a LV vecircm ocupando os municiacutepios de

SP foram produzidos graacuteficos com os nuacutemeros acumulados de municiacutepios com a detecccedilatildeo do

vetor e com a ocorrecircncia autoacutectone de LVC e LVH por ano no periacuteodo de 1997 a 2014 As

curvas obtidas foram modeladas utilizando-se teacutecnicas de regressatildeo

Quanto aos dados de casos humanos e oacutebitos os mesmos foram agregados anualmente

e possibilitaram o caacutelculo das taxas de incidecircncia e de mortalidade e as letalidades segundo as

mesorregiotildees que apresentaram casos autoacutectones no periacuteodo de estudo (Araccedilatuba Bauru

Mariacutelia Presidente Prudente e Satildeo Joseacute do Rio Preto) Estas medidas tambeacutem foram

29

calculadas considerando-se todo o periacuteodo de estudo e todas as mesorregiotildees com ocorrecircncia

de casos segundo sexo e faixa etaacuteria

32 Metodologia para atender o objetivo II

Tipo aacuterea e populaccedilatildeo de estudo

A regiatildeo de Satildeo Joseacute do Rio Preto conta com populaccedilatildeo de 1309239 habitantes

segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) de 2010

compreende 102 municiacutepios localiza-se na aacuterea noroeste do estado de Satildeo Paulo e faz divisa

com os estados de Minas Gerais Paranaacute e Mato Grosso do Sul A regiatildeo eacute atravessada por

trecircs importantes rodovias radiais (as que fazem ligaccedilatildeo com a Capital do Estado) Euclides da

Cunha Feliciano Salles Cunha e Washington Luiz Satildeo Joseacute do Rio Preto dista 454 km da

capital paulista A regiatildeo eacute composta pelas microrregiotildees de Catanduva Satildeo Joseacute do Rio

Preto Votuporanga Fernandoacutepolis Jales e Santa Feacute do Sul que tecircm como sedes os

municiacutepios de mesmo nome e que se caracterizam como poacutelos de atraccedilatildeo e de dispersatildeo do

fluxo de pessoas mercadorias e serviccedilos

O centro da regiatildeo localiza-se na latitude 20deg37rsquo25rdquoS e na longitude 49deg47rsquo51rdquoO com

altitude meacutedia de 489 metros O tipo climaacutetico predominante na regiatildeo eacute o Aw segundo a

classificaccedilatildeo de Koppen (Rolim et al 2007) que se caracteriza como tropical chuvoso com

inverno seco

Fonte de dados e variaacuteveis

Foram utilizadas informaccedilotildees disponibilizadas pela Superintendecircncia de Controle de

Endemias (SUCEN) sobre o ano de detecccedilatildeo de Lu longipalpis e do(s) primeiro(s) caso(s)

autoacutectone(s) de LVC As informaccedilotildees referentes aos casos autoacutectones de LVH foram obtidas

no Sistema de Informaccedilatildeo de Agravos de Notificaccedilatildeo (SINAN) Estes dados foram obtidos

para cada um dos municiacutepios da regiatildeo de estudo nos quais foi detectada a presenccedila do vetor

30

caso canino autoacutectone eou ocorrecircncia de casos humanos autoacutectones no periacuteodo de 2007 ateacute

2013

Dos casos de LVH foram considerados data de iniacutecio de sintomas idade sexo

municiacutepio e endereccedilo do local provaacutevel de infecccedilatildeo (LPI) evoluccedilatildeo do caso (curaoacutebito por

LV) e ano do oacutebito As informaccedilotildees referentes ao nuacutemero de habitantes idade e sexo

segundo setores censitaacuterios e municiacutepios foram obtidas do IBGE


Para descrever a ocupaccedilatildeo por Lu longipalpis e a ocorrecircncia autoacutectone de LVC e

LVH nos municiacutepios foram construiacutedos mapas temaacuteticos a fim de mostrar os caminhos

seguidos pelo vetor e pela doenccedila em sua expansatildeo na regiatildeo de estudo Estes mapas foram

utilizados para avaliar o grau de contiguidade da evoluccedilatildeo da infestaccedilatildeo do vetor e da

ocorrecircncia de LVC e LVH e o grau de vizinhanccedila destas distribuiccedilotildees nos municiacutepios da

regiatildeo

Do ponto de vista do momento de detecccedilatildeo da infestaccedilatildeo por Lu longipalpis um

municiacutepio foi considerado contiacuteguo a outro municiacutepio jaacute infestado se fazia divisa com este

municiacutepio e apresentava-se com detecccedilatildeo da infestaccedilatildeo em data posterior O grau de

vizinhanccedila para a infestaccedilatildeo foi obtido contando-se para cada um dos municiacutepios infestados

o nuacutemero de vizinhos tambeacutem infestados sendo considerados vizinhos municiacutepios com

divisas em comum A obtenccedilatildeo do grau de contiguidade e de vizinhanccedila para LVC e LVH

seguiu procedimentos similares aos utilizados para a infestaccedilatildeo mas considerando-se a

ocorrecircncia autoacutectone destes agravos O grau de contiguidade foi medido em porcentagem e o

grau de vizinhanccedila em nuacutemero meacutedio de vizinhos

A relaccedilatildeo entre as rodovias radiais da regiatildeo a presenccedila do vetor e a ocorrecircncia de

LVC e LVH nos municiacutepios foi avaliada por meio do caacutelculo das proporccedilotildees entre estes

municiacutepios daqueles cortados por estas rodovias Tambeacutem foram calculadas as proporccedilotildees de

31

municiacutepios sede de microrregiatildeo entre aqueles infestados por Lu longipalpis e entre os com

ocorrecircncia de LVC e de LVH

Foram calculadas taxas de incidecircncia e de mortalidade e letalidade total e por sexo e

idade para todo o periacuteodo e regiatildeo de estudo Calcularam-se tambeacutem taxas de incidecircncia e de

mortalidade totais e por sexo segundo ano As taxas totais e por sexo foram padronizadas

pela idade

Para os municiacutepios com mais de um caso autoacutectone de LVH os casos foram

geocodificados a partir da base de logradouros dos municiacutepios pelo endereccedilo do LPI e

agrupados por setores censitaacuterios urbanos Mapas temaacuteticos foram feitos a fim de representar

a distribuiccedilatildeo dos casos e das taxas de incidecircncia de LVH Nestes municiacutepios buscou-se

identificar aglomerados espaciais e espaccedilotemporais com a utilizaccedilatildeo de estatiacutesticas de

varredura (Kulldorff et al 2005) em um modelo discreto de Poisson Foram feitas as

seguintes consideraccedilotildees periacuteodo de tempo entre 2007 e 2013 tamanho maacuteximo do

aglomerado igual a 30 da populaccedilatildeo total de cada municiacutepio

Os mapas temaacuteticos foram elaborados no programa QGIS 28 e as anaacutelises para

detecccedilatildeo de aglomerados foi realizada no programa SaTScan 93 (Kulldorff 2009)

33 Metodologia para atender o objetivo III

Tipo e aacuterea de estudo

Foi desenvolvido estudo de anaacutelise de sobrevida em aacuterea que compreendeu os 645

municiacutepios do estado de Satildeo Paulo com populaccedilatildeo de 41252160 habitantes em 2010

agrupados em 15 mesorregiotildees e 63 microrregiotildees (Figura 1) (IBGE 1990)


Foram utilizados dados secundaacuterios sobre casos de LV em humanos e em caninos

autoacutectones assim como sobre a presenccedila do vetor no periacuteodo de 1997 ateacute 2014 obtidos junto agrave

32

Superintendecircncia de Controle de Endemias (SUCEN) e ao Centro de Vigilacircncia

Epidemioloacutegica Professor Alexandre Vranjac da Secretaria Estadual da Sauacutede (CVE) Com

base nessas fontes de dados foram obtidas as seguintes variaacuteveis dependentes com valores

para cada um dos 645 municiacutepios datas (mecircs e ano) de registro da presenccedila do vetor em aacuterea

urbana de primeiro registro de caso (s) autoacutectone (s) canino (s) e de humano(s) Quando o

mecircs da detecccedilatildeo do vetor da confirmaccedilatildeo do caso canino e ou do humano autoacutectone natildeo

estava disponiacutevel consideraram-se estes fatos como ocorridos no meio do ano (junho)

Como variaacuteveis independentes cujos valores foram obtidos para cada um dos 645

municiacutepios de SP foram consideradas as seguintes ser sede de microrregiatildeo ser sede de

mesorregiatildeo ter a presenccedila da Rodovia Marechal Rondon da Euclides da Cunha e de

rodovias transversais ocorrecircncia ou natildeo da obra do Gasoduto Boliacutevia-Brasil ter a presenccedila de

ferrovias hidrovias e do rio Tietecirc fazer divisa com o estado do Mato Grosso do Sul e com

Minas Gerais classificaccedilatildeo climaacutetica de Koppen ter presenccedila de presiacutedio e de usina de cana

de accediluacutecar

As informaccedilotildees sobre o Gasoduto Boliacutevia-Brasil foram fornecidas pela Transportadora

Brasileira Gasbol (TBG) Dados demograacuteficos ambientais socioeconocircmicos e geograacuteficos

sobre os municiacutepios foram obtidos junto agrave Fundaccedilatildeo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatiacutestica (IBGE) e Fundaccedilatildeo Sistema Estadual de Anaacutelise de Dados (SEADE) Informaccedilotildees

sobre rodovias e as obras de duplicaccedilatildeo foram fornecidas pelo Departamento de Estradas de

Rodagem (DER) de SP Informaccedilotildees sobre a presenccedila de presiacutedios obtidas no site do Serviccedilo

de Administraccedilatildeo Penitenciaacuteria (SAP) do estado de Satildeo Paulo

Informaccedilotildees referentes agrave presenccedila do rio Tietecirc foram obtidas no site do Sistema

Integrado de Gerenciamento de Recursos Hiacutedricos do Estado de Satildeo Paulo (SIGRH) as

referentes a ferrovias foram obtidas no site do Portal do Governo do Estado de Satildeo Paulo as

referentes agrave classificaccedilatildeo climaacutetica do estado (Classificaccedilatildeo climaacutetica de Koppen) e no site

33

do Centro de Pesquisas Meteoroloacutegicas e Climaacuteticas Aplicadas agrave Agricultura

(CEPAGRIUNICAMP) as referentes agraves hidrovias no site do Departamento Hidroviaacuterio de

Satildeo Paulo (DHSP) e sobre a presenccedila de usinas de cana de accediluacutecar no site de Monitoramento

de Cana de accediluacutecar por Imagens de Sateacutelite (DSR-INPECANASAT)

Anaacutelise estatiacutestica

O meacutetodo da anaacutelise de sobrevida foi utilizado para avaliar o tempo entre o iniacutecio da

vigilacircncia ateacute o desfecho (aparecimento do vetor do caso canino e humanos autoacutectones)

Foram calculadas as probabilidades de aparecimento do vetor caso canino e caso humano a 2

5 10 e 15 anos Foram construiacutedas as curvas de sobrevida pelo meacutetodo de Kaplan-Meier para

as variaacuteveis independentes e comparadas pelo teste log-rank O modelo de regressatildeo de Cox

univariado e muacuteltiplo foi utilizado para o caacutelculo do ldquohazard ratiordquo (HR) com seus respectivos

intervalos com 95 de confianccedila (IC 95)

Na construccedilatildeo do modelo de regressatildeo de Cox muacuteltiplo utilizou-se o meacutetodo stepwise

backward onde variaacuteveis com niacutevel descritivo (p) menor que 020 na anaacutelise univariada

foram consideradas como candidatas para o modelo muacuteltiplo No modelo final ficaram

somente aquelas com niacutevel descritivo (p) menor que 005

As anaacutelises foram realizadas no software estatiacutestico SPSS for Windows v 18 e o niacutevel

de significacircncia adotado foi de 5

34 Questotildees eacuteticas

O presente trabalho foi aprovado no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica

da Universidade de Satildeo Paulo pela Plataforma Brasil CAAE 14107313333335421

protocolo nuacutemero 257511 em 26042013 (ANEXOS 1 e 2)

34

4 Resultados e Discussatildeo

Os resultados obtidos seratildeo apresentados em formato de artigo

41 Resultado ndash Referente Objetivo I

Artigo submetido agrave Revista Acta Tropica em 22032016 o qual se encontra em anaacutelise

35

Dispersal of Lutzomyia longipalpis and expansion of canine and human visceral

leishmaniasis in Satildeo Paulo State Brazil

Agda Maria Oliveira Carolina Portugal Vieira Margareth Regina Dibo Marluci Monteiro

Guirado Lilian Aparecida Colebrusco Rodas Francisco Chiaravalloti-Neto

ABSTRACT

Visceral leishmaniasis (VL) a neglected disease is a serious public health problem that

affects millions of people worldwide The objectives of the study were to describe the spatial

and temporal dispersal of Lutzomyia longipalpis and expansion of VL in a Brazilian state We

obtained data on the leishmaniasis vector and VL cases in Satildeo Paulo State (SP) Brazil from

the Division of Endemic Disease Control and from the Epidemiological Surveillance Center

of the Satildeo Paulo State Department of Health Data were analyzed for 645 municipalities 63

microregions and 15 mesoregions and presented as thematic and flow maps We calculated

incidence mortality and case fatality rates of human VL (HVL) according to sex age and

mesoregions Following the verified presence of L longipalpis in Araccedilatuba in 1997 the first

autochthonous cases of canine VL (CVL) (1998) and of human VL (HVL) (1999) in Satildeo

Paulo were reported both in Araccedilatuba From 1997 to 2014 the urban presence of the

leishmaniasis vector was verified in 167 (259) municipalities with cases of CVL reported

in 108 (167) and cases of HVL in 84 (13) Vector dispersal and expansion of CVL and

HVL were from the northwest to the southeast of the state primarily flanking the Marechal

Rondon highway at a constant rate of progression of 10 seven and six new municipalities

affected per year respectively The highest incidence rates were seen among those aged 0ndash4

years and the highest mortality and case fatality rates were reported among those aged 60

years and over We concluded that vector dispersal and expansion of VL started in 1997 near

the state border of SP with the state of Mato Grosso do Sul It has advanced from the

northwest to the southeast flanking the Marechal Rondon highway at an arithmetic

progression rate outward from the main cities of the microregions Autochthonous cases of

CVL and HVL emerged in SP after the verified presence of L longipalpis in Araccedilatuba and

following the expansion of VL statewide rather than from the vectorrsquos origin

Keywords Lutzomyia longipalpis visceral leishmaniasis spatial analysis Brazil

36

42 Resultado ndash Referente Objetivo II

Artigo publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 49(1)41-50 Jan-

Feb 2016 httpdxdoiorg1015900037-8682-0353-2015) correspondente ao segundo

objetivo desta tese

37

Occurrence of Lutzomyia longipalpis and human and canine cases of visceral

leishmaniasis and evaluation of their expansion in the Northwest region of the State of

Satildeo Paulo Brazil

Agda Maria Oliveira Marluci Monteiro Guirado Margareth Regina Dibo Lilian Aparecida

Colebrusco Rodas Monica Regina Bocchi Francisco Chiaravalloti-Neto

ABSTRACT

This paper aims to describe the dispersion of Lutzomyia longipalpis and the autochthonous

occurrence of visceral leishmaniasis (VL) in the Northwest region of the State of Satildeo Paulo

between 2007 and 2013 and to analyze their expansion Information about the vector and

associated cases was described using maps The incidence mortality and lethality of human

visceral leishmaniasis (HVL) were calculated In mucicipalities in which more than one HVL

case occurred incidences were calculated according to census sector and spatial and

spatiotemporal clusters were indentified The first case of HVL was reported in the

municipality of Jales in 2007 By 2013 the vector and the disease had expanded from west to

east with the vector being detected in 29 municipalities A total of 11 municipalities had

cases of canine visceral leishmaniasis (CVL) and six had cases of HVL Vector expansion

occurred by vicinity with previously infested municipalities and the expansion of VL was

related to the major highways and the capital municipalities of the micro-regions in the study

area The highest incidence of HVL in children between 0-4 years old and the highest

mortality and lethality occurred among persons aged 60 and older The occurrence of HVL

was more intense in the peripheral areas of municipalities with the disease The findings of

this study may be useful for improving VL surveillance and control activities by slowing VL

expansion andor mitigating VL effects when they occur


38

43 Resultado ndash Referente Objetivo III

Manuscrito natildeo submetido para publicaccedilatildeo que atende ao terceiro objetivo

39

Fatores associados agrave dispersatildeo de Lutzomyia longipalpis e agrave expansatildeo da leishmaniose

visceral em Satildeo Paulo Brasil

Agda Maria Oliveira Rossana Veroacutenica Mendoza Loacutepez Margareth Regina Dibo Lilian

Aparecida Colebrusco Rodas Marluci Monteiro Guirado Francisco Chiaravalloti-Neto

Resumo

Introduccedilatildeo Leishmaniose visceral (LV) constitui-se problema de sauacutede puacuteblica devido agrave sua

magnitude expansatildeo geograacutefica e aos seacuterios agravos causados agrave sauacutede podendo levar agrave morte

quando natildeo tratada adequadamente Este estudo pretendeu avaliar a relaccedilatildeo entre a expansatildeo

da LV e a dispersatildeo de seu vetor Lu longipalpis no estado de Satildeo Paulo (SP) e possiacuteveis

fatores explicativos Metodologia Informaccedilotildees sobre a data de detecccedilatildeo do vetor e da

confirmaccedilatildeo da ocorrecircncia autoacutectone de LV em humanos (LVH) e em caninos (LVC) nos

municiacutepios de SP no periacuteodo de 1997 ateacute 2014 foram obtidas junto ao Centro de Vigilacircncia

Epidemioloacutegica Professor Alexandre Vranjac e agrave Superintendecircncia de Controle de Endemias

Os tempos ateacute o aparecimento do vetor do (s) primeiro (s) casos canino (s) e caso (s) humano

(s) nos municiacutepios foram avaliados pela anaacutelise de sobrevida Curvas de sobrevida foram

calculadas pelo meacutetodo de Kaplan-Meier e na avaliaccedilatildeo dos fatores relacionados com os

diferentes desfechos foi utilizado o modelo de regressatildeo muacuteltiplo de Cox Resultados A

presenccedila da Rodovia Marechal Rondon e a divisa com o Mato Grosso do Sul foram fatores

associados agrave ocorrecircncia dos trecircs eventos assim como a presenccedila da Rodovia Euclides da

Cunha para presenccedila do vetor e casos caninos e presenccedila de presiacutedios para casos humanos

Conclusotildees O uso da anaacutelise de sobrevida permitiu identificar fatores associados agrave dispersatildeo

do vetor e a expansatildeo da LV de modo que os resultados obtidos podem ser uacuteteis para

aprimorar as atividades de vigilacircncia e controle da LV no estado de Satildeo Paulo

Palavras-chave Anaacutelise de sobrevida leishmaniose visceral Satildeo Paulo

40

5 Conclusotildees

A dispersatildeo do vetor e a expansatildeo da LV em SP iniciaram-se a partir de 1997




processo

A ocorrecircncia autoacutectone de LVC e LVH iniciou-se em SP na sequecircncia da detecccedilatildeo de

Lu longipalpis em Araccedilatuba e de seu espalhamento por SP e natildeo a partir dos locais

onde anteriormente ele jaacute estava presente

As maiores incidecircncias de LVH ocorreram entre as crianccedilas de 0 a 4 anos enquanto as

maiores taxas de mortalidade e de letalidade foram registradas entre as pessoas com 60

anos ou mais

A dispersatildeo do vetor na regiatildeo de Satildeo Joseacute do Rio Preto ocorreu por vizinhanccedila com

municiacutepios previamente infestados enquanto que a expansatildeo da LV esteve

relacionada com as principais rodovias da regiatildeo e com as sedes municipais das

microrregiotildees

A presenccedila da rodovia Marechal Rondon e a divisa com o Mato Grosso do Sul foram

fatores associados agrave dispersatildeo do vetor e agrave expansatildeo da LV a presenccedila da rodovia

Euclides da Cunha foi associada agrave dispersatildeo do vetor e a expansatildeo dos casos caninos

e a presenccedila de presiacutedios foi associada com a expansatildeo da ocorrecircncia de casos

humanos

41

6 Referecircncias

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2007

47

ANEXO 1

Parecer Comitecirc de Eacutetica da Faculdade de Sauacutede PuacuteblicaUSP (frente)

48

ANEXO 2

Parecer Comitecirc de Eacutetica da Faculdade de Sauacutede Puacuteblica (verso)

49

ANEXO 3

Comprovante submissatildeo artigo agrave Revista ACTA TROPICA encaminhado em 22032016



Agda Maria Oliveira






Neto

Satildeo Paulo

2016


AGRADECIMENTOS





















boa vontade













visceral





RESUMO









































ABSTRACT







































analysis

IacuteNDICE


11 Leishmanioses 12


13 Leishmanias 16



2OBJETIVOS 25







41 Manuscrito 1 34

42 Manuscrito 2 36

43 Manuscrito 3 38



ANEXO 1 47

ANEXO 2 48

ANEXO 3 49

Lista de Figuras



Adulto

16





27

Lista de Quadros



19



20



21

Siglas Utilizadas















HR Hazard ratio

DER


SAP


SIGRH


CEPAGRIUNICAMP





12


11 Leishmanioses





















Camargo 2004)



13




2007)






















14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3



AGRADECIMENTOS





















boa vontade













visceral





RESUMO









































ABSTRACT







































analysis

IacuteNDICE


11 Leishmanioses 12


13 Leishmanias 16



2OBJETIVOS 25







41 Manuscrito 1 34

42 Manuscrito 2 36

43 Manuscrito 3 38



ANEXO 1 47

ANEXO 2 48

ANEXO 3 49

Lista de Figuras



Adulto

16





27

Lista de Quadros



19



20



21

Siglas Utilizadas















HR Hazard ratio

DER


SAP


SIGRH


CEPAGRIUNICAMP





12


11 Leishmanioses





















Camargo 2004)



13




2007)






















14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3













visceral





RESUMO









































ABSTRACT







































analysis

IacuteNDICE


11 Leishmanioses 12


13 Leishmanias 16



2OBJETIVOS 25







41 Manuscrito 1 34

42 Manuscrito 2 36

43 Manuscrito 3 38



ANEXO 1 47

ANEXO 2 48

ANEXO 3 49

Lista de Figuras



Adulto

16





27

Lista de Quadros



19



20



21

Siglas Utilizadas















HR Hazard ratio

DER


SAP


SIGRH


CEPAGRIUNICAMP





12


11 Leishmanioses





















Camargo 2004)



13




2007)






















14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


RESUMO









































ABSTRACT







































analysis

IacuteNDICE


11 Leishmanioses 12


13 Leishmanias 16



2OBJETIVOS 25







41 Manuscrito 1 34

42 Manuscrito 2 36

43 Manuscrito 3 38



ANEXO 1 47

ANEXO 2 48

ANEXO 3 49

Lista de Figuras



Adulto

16





27

Lista de Quadros



19



20



21

Siglas Utilizadas















HR Hazard ratio

DER


SAP


SIGRH


CEPAGRIUNICAMP





12


11 Leishmanioses





















Camargo 2004)



13




2007)






















14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


ABSTRACT







































analysis

IacuteNDICE


11 Leishmanioses 12


13 Leishmanias 16



2OBJETIVOS 25







41 Manuscrito 1 34

42 Manuscrito 2 36

43 Manuscrito 3 38



ANEXO 1 47

ANEXO 2 48

ANEXO 3 49

Lista de Figuras



Adulto

16





27

Lista de Quadros



19



20



21

Siglas Utilizadas















HR Hazard ratio

DER


SAP


SIGRH


CEPAGRIUNICAMP





12


11 Leishmanioses





















Camargo 2004)



13




2007)






















14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


IacuteNDICE


11 Leishmanioses 12


13 Leishmanias 16



2OBJETIVOS 25







41 Manuscrito 1 34

42 Manuscrito 2 36

43 Manuscrito 3 38



ANEXO 1 47

ANEXO 2 48

ANEXO 3 49

Lista de Figuras



Adulto

16





27

Lista de Quadros



19



20



21

Siglas Utilizadas















HR Hazard ratio

DER


SAP


SIGRH


CEPAGRIUNICAMP





12


11 Leishmanioses





















Camargo 2004)



13




2007)






















14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


Lista de Figuras



Adulto

16





27

Lista de Quadros



19



20



21

Siglas Utilizadas















HR Hazard ratio

DER


SAP


SIGRH


CEPAGRIUNICAMP





12


11 Leishmanioses





















Camargo 2004)



13




2007)






















14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


Lista de Quadros



19



20



21

Siglas Utilizadas















HR Hazard ratio

DER


SAP


SIGRH


CEPAGRIUNICAMP





12


11 Leishmanioses





















Camargo 2004)



13




2007)






















14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


Siglas Utilizadas















HR Hazard ratio

DER


SAP


SIGRH


CEPAGRIUNICAMP





12


11 Leishmanioses





















Camargo 2004)



13




2007)






















14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


12


11 Leishmanioses





















Camargo 2004)



13




2007)






















14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


13




2007)






















14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


14


Fonte WHO 2012



descrita a seguir










15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


15




















16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


16


Fonte Ovallos 2011





13 Leishmanias







A B

D

C

C

D

17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


17
























18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


18


GENEcircROS


SUBGENEcircROS

Leishmania Viannia




L mexicana

L pifanoi

L venezuelensis


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


19





Aacutereas de

Ocorrecircncia


suspeitos


Argentina





norte Am Sul

Bichromomyia olmeca

olmeca

4 outras implicadas


flaviscutellata


Panamaacute

Leishmania

amazonensis


flaviscutellata

4 outras implicadas




Leishmania

venezuelensis


Pi angeliana

Psychodopygus

panamensis


BA)

Nova variante

Leishmania

martiniquensis


Fonte Galati 2015

20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


20




cliacutenica ndash

Homem

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores comprovados

ou suspeitos


wellcomei Nyssomia

whitmani



3 spp


3 spp

Leishmania

panamensis


Ameacuterica do Sul

Trans-Andes

Nyssomyia trapidoi



ubiquitalis + 2 spp



Ps paraensis

Ps squamiventis

Leishmania

colombiensis

cutacircnea

visceral


Lu gomezi e

Psychodopygus

panamensis

Leishmania

equatoriensis

Equador



Fonte Galati 2015

21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


21




cliacutenica

Aacutereas de

ocorrecircncia

Vetores

comprovados ou

suspeitos

Leishmania

donovani

visceral

antroponoacutetica


China Iacutendia e


Phlebotomus

alexandri P

argentipes P

martini e P

orientalis

Leishmania

infantum



Sul da Europa


e China

Pariasi P

perniciosus P

langeroni P

chinensis



Aacutesia

P papatasi

P dubosci


antroponoacutetica

(prevalente)

isolamento de

outros animais

Aacutefrica Oriente



P sergenti

P saevus

Leishmania

aethiopica

cutacircnea

mucocutacircnea

cutacircnea-difusa


P pedifer


Fonte Galati 2015

22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


22







2006)


















2013)

23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


23










(Sucen 2012)
















24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


24












outros

25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


25

2 Objetivos



2014






26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


26















Fonte de dados










junto ao IBGE

27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


27



28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


28









microrregiotildees

















29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


29


















inverno seco







30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


30


2013











regiatildeo













31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


31






pela idade



















32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


32














de accediluacutecar












33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


33























34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


34





35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


35





ABSTRACT

























36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


36




objetivo desta tese

37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


37






ABSTRACT



















38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


38



39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


39





Resumo




















40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


40

5 Conclusotildees





processo






anos ou mais




microrregiotildees





humanos

41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


41

6 Referecircncias





2007




46263-264 2013


55(1)34-37 2003












Res Anim Sci 47(3)213-217 2010

42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


42


Oswaldo Cruz 32(3)321-389 1937











1973





1976

43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


43




















44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


44











2006



doi 101111j1365-2915201201034x 2012


30(suplemento I)162-164 1997






45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


45









Trop 39(4) 337-340 2006











46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


46












(88) 13-22 2011




httpsucenspgovbr







2007

47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


47

ANEXO 1


48

ANEXO 2


49

ANEXO 3


48

ANEXO 2


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ANEXO 3


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ANEXO 3


universidade de são paulo faculdade de saúde pública estudo da … · 2016. 11. 8. · estudo da...

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