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Divisão de Patrimônio – Coordenação de Logística/PROAD
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB
(85)3332-1450 - Av. da Abolição, 3 - CEP: 62.790-000 - Redenção – CE – Brasil
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA
AFRO-BRASILEIRA
Tomaz Aroldo da Mota Santos
Reitor
Thiago de Albuquerque Gomes
Pró-Reitor de Administração
Elaboração:
Vanessa Ingrid da Costa Cardoso
Coordenadora de Logística
Lia Militão Marreiro
Gerente da Divisão de Patrimônio
Renato Fernandes Justino
Chefe da Seção de Almoxarifado
Arthur Eduardo Carvalho Rocha
Chefe da Seção de Registro Patrimonial
Itelvina Elias Silvestre
Assistente em Administração
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APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta os procedimentos desenvolvidos quanto à gestão patrimonial
dos materiais de almoxarifado, bens móveis e bens imóveis desta Universidade da Integração
Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).
Este Manual de Patrimônio foi elaborado pela equipe da Divisão de patrimônio da
Unilab, lotada na Coordenação de Logística/PROAD/UNILAB e foi submetido, apreciado e
aprovado pela autoridade competente desta Universidade a fim de ser repassado à comunidade
para conhecimento e contribuição quanto aos procedimentos relativos à gestão patrimonial da
Unilab.
O presente manual está estruturado conforme a seguinte organização: a apresentação,
introdução, Almoxarifado, Bens Móveis, Glossário de terminologias relativas aos bens móveis
e de almoxarifado, e a anexação dos documentos complementares. Logo, o presente manual
destina-se à orientação e controle do patrimônio da Unilab.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 6
2 ALMOXARIFADO .......................................................................................................... 7
2.1 Aquisição ................................................................................................................ 8
2.2 Recebimento ......................................................................................................... 9
2.2.1 Recebimento Provisório ...................................................................................... 11
2.2.2 Recebimento Definitivo ....................................................................................... 12
2.3 Registro ................................................................................................................. 13
2.3.1 Registro de Recebimento .................................................................................... 13
2.3.2 Registro de Movimentação do Almoxarifado - RMA ............................................ 14
2.4 Armazenagem ..................................................................................................... 16
2.4.1 Disposições gerais sobre a organização do estoque ........................................... 17
2.4.2 Localização do material ....................................................................................... 18
2.4.3 Manuseio do material .......................................................................................... 18
2.4.4 Segurança na armazenagem .............................................................................. 19
2.5 Inventário ............................................................................................................. 19
2.6 Saneamento ......................................................................................................... 20
2.7 Distribuição .......................................................................................................... 22
3 BENS MÓVEIS ............................................................................................................ 26
3.1 Entrada dos bens móveis ......................................................................... 28
3.2 Recebimento ....................................................................................................... 30
3.3 Registro ................................................................................................................. 35
3.4 Guarda de Bens Permanentes ........................................................................ 40
3.5 Responsabilidade e Indenização por Furto, Extravio e Depredação de
Bens Patrimoniais ..................................................................................................... 41
3.6 Desfazimento de Bens Inservíveis ................................................................ 43
3.7 Distribuição .......................................................................................................... 47
3.8 Termo de Responsabilidade ........................................................................... 48
3.9 Transferência de Bens ..................................................................................... 50
3.10 Recolhimento de Bens ................................................................................... 51
3.11 Empréstimo de Bens entre Unidades ........................................................ 52
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3.12 Empréstimo de Bens para Eventos ............................................................ 52
3.13 Nada Consta Patrimonial............................................................................... 55
3.14 Retirada de bens das dependências do Órgão – Termo de
Acautelamento........................................................................................................... 56
GLOSSÁRIO .................................................................................................................... 58
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 62
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1 INTRODUÇÃO
A necessidade de estabelecer procedimentos de controle patrimonial a partir de rotinas
operacionais emergiu como um dos principais interesses da administração. Nesse contexto, o
Governo Federal adotou políticas mais rigorosas de controle, tais como a implantação do
Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) e o aumento da fiscalização dos órgãos
externos, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU).
Concomitante à necessidade, o surgimento de ferramentas que possibilitem um controle
eficaz na administração permite um melhor gerenciamento e planejamento do patrimônio
público, assim como, minimizará as recomendações apontadas pela Auditoria Interna em seus
relatórios.
A Unilab foi criada pela Lei nº. 12.289, de 20
de julho de 2010, e, apenas em 2011, passou a constar
como unidade orçamentária na Lei Orçamentária da
União, possuindo orçamento próprio a partir de 2011.
A sede da Unilab fica e Redenção, no Estado do Ceará, onde tem o Campus da
Liberdade, Unidade Acadêmica de Palmares e Unidade Acadêmica de Auroras. Além dos
campi no Ceará, a Unilab inaugurou em 2014, o Campus dos Malês, localizado na cidade de
São Francisco do Conde, no Estado da Bahia.
Em 2011, o sistema informatizado de controle patrimonial da Unilab ainda estava sendo
implantado e efetivamente não pode ser utilizado para que pudesse ensejar o registro
patrimonial na época. Atualmente a Unilab efetua a gestão patrimonial, de almoxarifado e bens
móveis, pelo Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC); e de bens
imóveis, pelo Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União (SPIUnet).
A gestão patrimonial de toda a Universidade é desenvolvida pela Divisão de
Patrimônio, lotada na Coordenação de Logística, na Pró-Reitoria de Administração. A Divisão
de Patrimônio está estruturada da seguinte forma: Divisão de Patrimônio, Seção de
Almoxarifado e Seção de Registro Patrimonial.
As atribuições da Divisão de Patrimônio essencialmente gerenciam as atividades e
tarefas inerentes ao Patrimônio da Unilab de Materiais de Almoxarifado, Bens Móveis e Bens
Imóveis. Dessa forma, este documento está sementado levando em consideração os três
âmbitos os quais a Divisão de Patrimônio contempla.
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2 ALMOXARIFADO
O Almoxarifado é o local destinado à guarda e conservação dos materiais registrados
na Universidade. Os materiais necessitam desse local a fim de atender às demandas das
unidades organizacionais da Unilab em suas atividades operacionais.
A Armazenagem com toda sua estrutura deve propiciar condições para que os materiais
estejam bem conservados, organizados, localizados e de fácil movimentação, para que estes
cheguem às unidades com celeridade e em bom estado de uso.
A Seção de Almoxarifado é uma seção administrativa vinculada à Divisão de
Patrimônio, lotada na Coordenação de Logística, da Pró-Reitoria de Administração da Unilab.
A estrutura tem como objetivo atender às demandas das unidades organizacionais dos
4 (quatro) Campi: Liberdade, Auroras, Palmares e Malês.
O Almoxarifado Central está localizado no Campus dos Palmares, é o Almoxarifado
com a maior concentração de guarda dos materiais de: consumo, permanente (provisoriamente,
antes de ser distribuído) e inservíveis (provisoriamente, antes da avaliação e destinação final).
No Almoxarifado Central é feito o recebimento, organização e distribuição para as unidades
Atenção para a informação!
Sabe quais as atribuições do Almoxarifado?
Efetuar Termo de Referência dos itens do Almoxarifado;
Acompanhar o levantamento das necessidades, em relação às demandas das unidades para o processo
licitatório de compra, dos itens do Almoxarifado;
Acompanhar os saldos de materiais de consumo da Ata em vigência;
Fazer análise do Ponto de Pedido e fazer solicitação de empenho para ressuprimento de estoque;
Encaminhar Nota de Empenho para Fornecedores;
Diligenciar o processo de envio de mercadoria com os Fornecedores para cumprimento de prazos de
entrega;
Examinar, conferir e receber o material adquirido de acordo com as Notas de Empenho e Notas Fiscais,
podendo, quando for o caso, solicitar o exame dos setores técnicos requisitantes ou especializados;
Fazer o registro de entrada dos materiais adquiridos;
Encaminhar a SRP a documentação referente a entrada de bens;
Encaminhar NF para pagamento;
Controlar o armazenamento e imprimir as etiquetas para o Almoxarifado;
Acompanhar o processo de inconformidade de materiais recebidos com Fornecedores;
Solicitar abertura de processo para sanção de Fornecedores;
Organizar o almoxarifado de forma a garantir o armazenamento adequado, e a segurança dos materiais
em estoque;
Controlar o Estoque;
Receber, controlar as requisições e organizar o processo de distribuição para o atendimento às unidades
setoriais;
Fazer o adequado registro de saída dos materiais a serem distribuídos;
Emitir o RMA (Relatório de Movimentação do Almoxarifado) e encaminhar à Contabilidade;
Acompanhar a comissão nomeada por realizar o inventário anual e para tomada de contas, no final do
exercício.
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do Campus Palmares e o ressuprimento dos almoxarifados setoriais dos Campi Liberdade e
Auroras. Há apenas um RMA (Relatório de Movimentação do Almoxarifado) para o 3(três)
campi para análise contábil.
O Almoxarifado do campus dos Malês de São Francisco do Conde da Bahia é
descentralizado do Almoxarifado Central, em termo organizacional, devido a sua localização,
então, expede seu próprio RMA.
Todos os Almoxarifados da Unilab trabalham de forma interligada, com o mesmo
planejamento, organização, controle e normatização para que os objetivos organizacionais
sejam cumpridos de forma unificada.
2.1 Aquisição
O processo de aquisição dos materiais deve ser realizado conforme procedimentos
indicados no Manual de Compras da Unilab. Vale salientar que a instrução processual da
aquisição dos materiais de uso comum da Universidade é de responsabilidade da Divisão de
Patrimônio, para fins de reposição de estoque do Almoxarifado (IN 205/88). Não obstante, a
instrução processual de materiais de uso específico, como por exemplo,
material laboratorial, deve ser realizada pela unidade requisitante, uma
vez que esta possui conhecimento técnico para elaboração de Termo de
Referência, descrição das características dos itens, bem como a
coadunação da proposta de preço com as características requeridas para
utilização na Universidade.
Quanto à aquisição de materiais de uso específico, o processo deve ser instruído quando
houver a necessidade da Unidade Requisitante e obedecendo o que estabelece a Lei nº 8.666/93.
Quanto à aquisição de materiais de uso comum da Unilab, tradicionalmente o processo
é instruído pela Divisão de Patrimônio da Universidade anualmente, no segundo semestre, com
previsão de consumo para atender às necessidades de 12 (doze) meses, em observância ao
disposto da IN 205/88, no qual consta que “Deve ser evitada a compra volumosa de materiais
sujeitos, num curto espaço de tempo, à perda de suas características normais de uso, também
daqueles propensos ao obsoletismo”.
Manual de
Compras da
Unilab
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Vale ressaltar que a Divisão de Patrimônio está aberta a inclusões de materiais que
possam ser de interesse das Unidades da Universidade, contanto que estes materiais sejam de
uso comum. Oportunamente, a Divisão de Patrimônio solicitará, por meio de Memorando
Circular, as demandas das Unidades da Unilab de material de consumo de uso comum. Este
levantamento será compilado com as informações observadas pela Divisão de Patrimônio no
Relatório de Histórico de Consumo, para elaboração do processo de
aquisição. Logo, caso alguma Unidade da Unilab tenha a necessidade de
aquisição deste tipo de material (Ex.: material de expediente), basta enviar
memorando à Divisão de Patrimônio [ANEXO A01] com descrição do
material, quantidade estimada e link contendo imagem para
exemplificação do item solicitado e será incluído no planejamento anual de aquisição de
material.
A aquisição é efetuada conforme a necessidade da Universidade. Uma vez realizada a
aquisição dos materiais, a Seção de Almoxarifado, da Divisão de Patrimônio, dará curso aos
procedimentos de solicitação de emissão da Nota de Empenho para reposição de estoque de
consumo dos próximos 4 meses. Tal solicitação se dará conforme planejamento anual de
quantitativo de aquisições de material de consumo.
Posteriormente, em posse da Nota de Empenho, a referida seção entrará em contato com
o fornecedor a fim de encaminhar a solicitação de material, o qual deverá atender às exigências
editalícias.
A fim de contribuir para o adequado enquadramento
do item em material de consumo, apresenta-se o Código
Contábil do Subitem de Material de Consumo.
2.2 Recebimento
Compete ainda à Seção de Almoxarifado o recebimento de materiais adquiridos pela
Universidade. Em regra, a entrega de material deve ocorrer sempre nos almoxarifados das
unidades gestoras que os adquiriu, salvo situações em que não possa ou não deva ser ali
estocado, caso em que a entrega se fará nos locais previamente estabelecidos (IN 205/88).
De qualquer forma, conforme a IN 205/88, qualquer que seja o local de recebimento, o
registro de entrada do material será sempre no Almoxarifado. Quando o recebimento de
materiais ocorrer diretamente pelas unidades administrativas, estas deverão atestar a Nota
ANEXO A01
Memo.
Solicitação de
aquisição de
material
Código Contábil
Material de consumo
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Fiscal e encaminhá-la ao Almoxarifado, acompanhada de memorando, a fim de efetuar o
registro de entrada do material no Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos
(SIPAC).
O detalhamento do fluxo a ser seguido quando no recebimento dos materiais é
apresentado na Figura 01.
Figura 01 - Fluxograma de Recebimento de Materiais no Almoxarifado
Fonte: Elaboração própria.
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2.2.1 Recebimento Provisório
É o ato pelo qual o material é entregue ao órgão público no local previamente designado,
não implicando em aceitação. Transfere apenas a responsabilidade pela guarda e conservação
do material, do fornecedor ao órgão recebedor.
A prova do recebimento é constituída pela assinatura do responsável no documento
fiscal e serve apenas como ressalva ao fornecedor, para os efeitos da aquisição e de
comprovação da data da entrega.
Conferência Documental
No ato de recepção do fornecedor e recebimento do material, o Setor de
Almoxarifado/servidor designado para esse fim procederá a conferência documental e visual.
Neste momento deverá observar os seguintes elementos que deverão necessariamente ser
executados na entrega:
I. Verificar se existe Nota de Empenho relacionada à Nota Fiscal;
II. Verificar as condições do material, pela análise da disposição das cargas, condições
de embalagem, quanto a evidência de quebras, umidade, dentre outras possíveis avarias;
III. Conferência de volumes, confrontando com a Nota fiscal;
IV. Verificar se a marca do material confere com a Nota de Empenho;
V. Verificar se a especificação do material na Nota fiscal confere com a Nota de
Empenho.
Se não houver Notas de Empenho relacionadas à Nota Fiscal recebida, o recebimento
deve ser recusado. As divergências e irregularidades que motivaram a recusa devem ser
informadas transcrevendo os motivos no verso da Nota Fiscal, bem como nos documentos do
transportador.
Conferência Quantitativa
No ato de recebimento deve-se constatar se a quantidade declarada pelo fornecedor na
Nota Fiscal corresponde efetivamente à recebida. Nesta etapa deve ser realizada uma
conferência visual sobre a qualidade do material, as quantidades e especificações contidas na
Nota de Empenho.
Essa verificação poderá, dependendo do caso, se dar sob duas formas:
a) Inspeção total: aquela em que todos os materiais, um à um, devem ser
minuciosamente analisados.
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b) Inspeção por amostragem: utilizada quando do recebimento de grande volume de um
determinado material, no qual se faz necessário formar um lote de inspeção, que se dará de
forma aleatória de certa quantidade de unidades (10% do total), para verificação de
conformidade com o exigido e constante na Nota de Empenho.
O material que depender apenas de conferência da Nota de Empenho e da Nota Fiscal
será recebido pelo Almoxarifado. Se o material depender, também, de conferência qualitativa,
o Almoxarifado indicará esta condição no documento de entrega do fornecedor (Nota Fiscal) e
solicitará prontamente ao setor responsável esse exame, para a respectiva aceitação do material,
em até 5 (cinco) dias úteis.
Conferência Qualitativa
A conferência qualitativa será realizada pelo setor responsável e/ou fiscal do contrato
com base no formulário Conferência Técnica [ANEXO A02], em até 5
(cinco) dias úteis. Findo este prazo, sem qualquer manifestção do setor
requisitante, o Almoxarifado entenderá pela conformidade do material
dando prosseguimento ao recebimento definitivo.
Constatado, tempestivamente pelo responsável, que o material não
corresponde com exatidão ao que foi pedido, ou ainda, apresenta faltas ou defeitos, o
Almoxarifado deverá ser informado pelo fiscal das providências junto ao fornecedor acerca da
regularização da entrega, acompanhando esse procedimento e prestando esclarecimentos ao
fiscal, no que couber.
Conforme aduz a Lei nº 8.666/93, quanto à possibilidade de dispensa do recebimento
provisório:
Art. 74 - Poderá ser dispensado o recebimento provisório nos seguintes:
I - gêneros perecíveis e alimentação preparada;
II - serviços profissionais;
III - obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea “a”,
desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e
instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade. Limite
de que trata a lei: R$ 80.000,00
2.2.2 Recebimento Definitivo
É o ato pelo qual o servidor competente ou comissão designada, declara, na Nota Fiscal
ou em outro documento hábil, que o material recebido satisfaz às especificações contratadas,
consoante o Art. 73 da Lei 8.666/93.
ANEXO A02
Conferência
Técnica
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Em caso de aquisições com valor acima de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), valor
correspondente ao limite da modalidade “convite”, o recebimento deverá ser confiado a uma
Comissão de, no mínimo, 3 (três) membros, conforme Art. 15, § 8° da lei 8.666/93, constituída
por portaria.
Após a conferência do Almoxarifado, Comissão ou do setor solicitante, é certificado o
recebimento e o fornecedor liberado. Caso não haja inconsistência com o material, o gestor da
unidade responsável certifica a Nota Fiscal por meio do formulário
Conferência Técnica [ANEXO A02] e encaminha à Divisão de
Patrimônio. Nos casos previstos em Lei, a Comissão de Recebimento de
Bens e Materiais certificará por meio do Termo de Recebimento
Definitivo [ANEXO A03].
A Seção de Almoxarifado organizará os materiais fisicamente
conforme o status do recebimento (aceito, aguardando avaliação do
usuário, para devolução, entre outros) e registrará a Nota Fiscal no
Sistema (SIPAC). Além disso, encaminhará a Nota Fiscal, a Nota de
Empenho e seus respectivos anexos à Pró-Reitoria de Administração
(PROAD) para pagamento.
2.3 Registro
Todo material adquirido pela Unilab deverá dar entrada no Almoxarifado Central para
efeito registro. Os materiais de consumo recebidos, mediante qualquer processo de aquisição
pela Unilab, devem ser incorporados ao patrimônio da Universidade antes de serem distribuídos
às Unidades que irão utilizá-los. É importante salientar que todo material armazenado no
Almoxarifado deverá ter sua correspondência na Contabilidade da instituição. Dessa forma,
todo material adquirido deverá estar registrado contabilmente de forma apropriada. Por
exemplo: compra, doação, devolução e outros.
2.3.1 Registro de Recebimento
Todo material de consumo adquirido pela Unilab deverá dar entrada no Almoxarifado
Central, para efeito de registro, que é de responsabilidade exclusiva da Seção de Almoxarifado.
Finalizados os procedimentos de Recebimento, o Almoxarifado dará sequência com o
registro dos materiais adquiridos. A Nota Fiscal será cadastrada no SIPAC e alimentará um
ANEXO A03
Termo de
Recebimento
Definitivo
ANEXO A02
Conferência
Técnica
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Arquivo de Recebimento, constituído de pastas físicas próprias, catalogada de acordo com a
Nota de Empenho e ano de aquisição com os seguintes documentos referentes ao material
recebido:
a) Nota Fiscal (cópia);
b) Nota de Empenho (cópia);
c) Demais documentos considerados relevantes (cópia).
Além do arquivamento, a Seção de Almoxarifado enviará os documentos originais de
Nota Fiscal, Nota de Empenho, Nota Fiscal Eletrônica, os Termos de Recebimentos
acompanhados de Memorando Eletrônico expedido pela Seção solicitando pagamento, à
PROAD que os remeterão para Coordenação Financeira a fim de que se concretize o pagamento
do fornecedor.
O material recebido por quaisquer outras formas somente deve ser incluído e registrado
no Almoxarifado se estiver devidamente acompanhado pelo respectivo documento
comprobatório.
2.3.2 Registro de Movimentação do Almoxarifado - RMA
A Seção de Almoxarifado deve exercer um controle efetivo de seu estoque mantendo
os instrumentos de registros atualizados, de forma a propiciar informações oportunas e
confiáveis às unidades integrantes da estrutura organizacional da instituição, através da
remessa de relatórios periódicos contendo os seguintes dados:
● Quantidade de requisições atendidas;
● Consumo máximo;
● Material em estoque;
● Níveis de estoque;
● Ponto ideal de ressuprimento (estoque mínimo);
● Itens inativos (itens sem movimentação por longo tempo) material considerado
obsoleto ou imprestável para uso na instituição.
Deve ser elaborado mensalmente e remetido exclusivamente para os responsáveis pelas
Unidades Gestoras (UG), o Relatório de Movimentação do Almoxarifado (RMA) informando
o consumo de material que lhes foi efetivamente atribuído, para fins de acompanhamento,
correção de eventual apropriação indevida, bem como subsídio informacional para a
Contabilidade da UG.
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O RMA pode ser gerado no Sistema de forma Analítica e Sintética acessando-se SIPAC
→ Módulos → Almoxarifado → Relatórios → Movimentação → RMA Analítico/Sintético.
No RMA Sintético constarão as seguintes informações conforme Figura 02.
Figura 02 - Exemplo de Relatório de Movimentação do Almoxarifado
Sintético
Fonte: SIPAC (2013).
No RMA Analítico, o cadastro será feito primeiramente através do código contábil,
elencando a seguir a identificação específica do material. Por exemplo, em “3022 - Material de
Limpeza e Higienização”, será caracterizado abaixo: 3022000000033 - Coletor de Pilhas e
Baterias; 302200000321 - Estopa para Limpeza e assim sucessivamente. Em cada um conforme
Figura 03.
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Figura 03 - Exemplo de Relatório de Movimentação do Almoxarifado
Analítico
Fonte: SIPAC (2013).
Toda movimentação de material, deve ser registrada e lançada no RMA, para fins de
controle. O referido relatório, por ter desdobramentos no demonstrativo contábil, deve refletir
com propriedade a posição dos estoques existentes no Almoxarifado. É de suma importância
que o saldo do RMA reflita o quantitativo físico dos materiais da Universidade, no
Almoxarifado, para melhor controle. Para tanto, a Unilab possui instrumentos de controle no
Almoxarifado a fim de facilitar registro.
2.4 Armazenagem
O responsável pelo almoxarifado deverá zelar pela organização necessária que
possibilite a movimentação de material bem como a utilização do equipamento preciso, de
forma ordenada e segura.
A disposição do material deve ser projetada levando em consideração aspectos a seguir
elencados, assim como os dispositivos legais concernentes a matéria:
1 - Rotatividade dos Materiais
Considerando o fator de maior ou menor movimentação de saída, deve-se procurar
armazenar os materiais de maior índice de rotatividade ou giro de estoque, sempre em locais
situados nas proximidades de portas e áreas do almoxarifado (setor de expedição), a fim de
obtermos com esta medida:
● Redução do número de viagens entre a área de estocagem e expedição;
● Melhor aproveitamento da mão-de-obra, com menor desgaste físico do almoxarife;
● Diminuição do tempo de operação.
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2 - Peso/Volume dos Materiais
Os itens volumosos e pesados devem ser estocados, preferivelmente, nas áreas do
almoxarifado mais próximas da porta de saída, de modo que a distância a percorrer seja menor
que as dos itens leves e de fácil acesso.
3 - Fenômenos Naturais
Devendo-se atentar para a melhor definição do local em que cada material ficará
estocado, considerando a maior ou menor incidência dos fenômenos naturais sobre a área do
almoxarifado pois, dependendo da situação geográfica, o calor excessivo, o vento, a chuva e a
umidade poderão conspirar contra a conservação do material.
4 - Natureza dos Materiais
Considerando que um almoxarifado possui uma grande variedade de materiais e que,
comumente, estes possuem natureza distintas, é correto e prudente separá-los respeitando suas
características próprias, isto é, aqueles que são altamente inflamáveis, facilmente
carbonizáveis, explosivos, que emitem cheiro, perecíveis devem estar armazenados
reservadamente.
2.4.1 Disposições gerais sobre a organização do estoque
● Evitar estocar materiais nos corredores e áreas de circulação que devem permanecer
livres e bem iluminadas, de modo que o tráfego de pessoas e material possa fluir livremente;
● Deve ser evitado o contato direto do material com o piso, utilizando-se para isso
acessórios de proteção (Ex.: pallets);
● Arrumar os materiais e equipamentos nas prateleiras de tal forma que o peso fique
bem distribuído;
● Manter os materiais estocados em perfeitas condições de uso;
● Dispor os materiais de forma que o primeiro a entrar seja o primeiro a sair, com a
finalidade de evitar o envelhecimento do estoque;
● Arrumar os materiais perecíveis em locais de fácil visualização;
● Guardar os materiais pequenos como porcas, presilhas, botões, entre outros, em
caixas, distribuídas ordenadamente nas prateleiras ou gavetas;
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● Não juntar materiais de diferentes características, organizá-los conforme sua
natureza;
● O material deve ser empilhado de forma a não comprometer a segurança das pessoas
ao redor, assim como a qualidade do próprio material que pode vir a ser afetada em decorrência
de excessiva pressão e da ausência de adequado arejamento;
● Os materiais devem ser identificados por meio de etiquetas contendo as informações
quanto às suas características e código;
● A arrumação do material deve ser feita de forma a possibilitar fácil visualização de
sua etiqueta de identificação;
● Material inflamável deve ser estocado separadamente dos demais;
● É importante o uso de uma organização vertical para que haja uma economia
horizontal na guarda dos materiais: através de estantes, porta-pallets, dentre outras formas de
organização;
● Quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura
das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o arejamento
(distância de 70 cm aproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes).
● A organização dos materiais não deve prejudicar o acesso as saídas de emergência,
aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especializado para combater a incêndio
(Corpo de Bombeiros).
2.4.2 Localização do material
Identificar a posição do material (localização) nas instalações de armazenagem facilita
e racionaliza a retirada e guarda do material, além do inventário; proporciona maior agilidade
nas operações; e garante maior produtividade.
2.4.3 Manuseio do material
As principais normas que constituem o método prático para manuseio de materiais são:
● A manipulação deve ser feita com meios adequados de transporte-empilhadeiras,
carrinhos, esteiras, entre outros, a fim de evitar esforços desnecessários, demoras ou danos;
Atenção!
Só serão armazenados no Almoxarifado aqueles bens devidamente
registrados no SIPAC. !
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● Os meios de transportes internos devem ser totalmente carregados até o limite (mas
nunca além deste) de peso e volume, evitando viagens desnecessárias que aumentaria o custo
operacional; em caso de excesso de peso e volume, haveria grande risco de acidentes;
● A embalagem deve ser definitiva, evitando mudanças ou reforços sobressalentes que
poderiam causar danos.
2.4.4 Segurança na armazenagem
É imprescindível que a armazenagem dos materiais contemple ações que garantam a
segurança dos itens contidos no local. Vale destacar as práticas de segurança:
● Evitar acesso de pessoas estranhas do almoxarifado;
● Nos casos de limpeza periódica, esta deve ser supervisionada pelo almoxarife;
● Proibir terminantemente o fumo nas instalações internas do local;
● Providenciar a instalação de equipamentos contra incêndios, observando normas
técnicas;
● Utilizar cores, acessórios e símbolos de segurança em toda a área do almoxarifado,
por meio de placas, etiquetas, cones, pinturas, entre outros.
2.5 Inventário
Inventário físico é o instrumento de controle para a verificação dos saldos de estoques
nos almoxarifados, o qual permite:
● O ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentações dos estoques com o saldo
físico real nas instalações de armazenagem;
● A análise do desempenho das atividades do encarregado do almoxarifado através dos
resultados obtidos no levantamento físico;
● Avaliar as condições de armazenamento dos materiais estocados;
● Avaliar a disposição física dos materiais a fim de verificar a praticidade na sua
movimentação;
● Realizar o levantamento da situação dos materiais estocados no tocante ao saneamento
dos estoques.
A periodicidade para atividade de inventário de bens materiais será feita
semestralmente, no meio e ao final do Exercício. Durante a atividade, promovida pela Seção
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de Almoxarifado, haverá paralização nas atividades de distribuição e movimentação dos
materiais para o levantamento e conferência dos itens, paralização esta que será informada às
unidades requisitantes com, pelo menos, 15 (quinze) dias de antecedência ao início do
Inventário.
Vale salientar que no inventário desenvolvido ao final do Exercício é elaborado um
Relatório pela Comissão de Inventário, o qual é destinado à Administração Superior da Unilab
para conhecimento.
Em atendimento aos Acórdãos nº 2366/2007 (TCU - 2ª Câmara)1 e 1836/2008 (TCU -
2ª Câmara)2, a Unilab constituiu a Comissão de Inventário.
2.6 Saneamento
A Instrução Normativa nº 205/88 menciona que a atividade de saneamento visa a
otimização física dos materiais em estoque ou em uso decorrente da simplificação de
variedades, reutilização, recuperação e movimentação daqueles considerados ociosos ou
recuperáveis, bem como a alienação dos antieconômicos e irrecuperáveis.
Em se tratando de bens materiais em estoques devem ser objeto de constantes análises
e revisões.
A forma de organização dos itens considerando que o primeiro que entra seja o primeiro
que sai, evita que os itens fiquem em condições ultrapassadas de uso. Outra forma de se evitar
1 “9. Acórdão: Vistos, relatados e discutidos estes autos de Prestação de Contas Prestação de Contas da
Fundação Universidade Federal do Maranhão - UFMA, relativa ao exercício de 2004. ACORDAM os Ministros
do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão da 2ª Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, em:
(...)
9.3. determinar à Universidade Federal do Maranhão - UFMA que: (...)
9.3.4. obedeça o princípio da segregação de funções, evitando constituição de comissão de inventário físico de
bens móveis apenas por servidores responsáveis pela administração e controle de patrimônio;”
Disponível em:
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=06/09/2007&jornal=1&pagina=227 (DOU de
06/09/2007, S1, p. 227) 2 “9. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de tomada de contas ordinária simplificada do
Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas relativa ao exercício de 2004. ACORDAM os Ministros do Tribunal
de Contas da União, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, em: (...)
9.2. determinar ao Tribunal Regional Eleitoral no Estado do Amazonas que: (...)
9.2.5. observe o princípio de segregação de funções previsto na IN/SEDAP n.º 205/1988, de forma a não
permitir que a comissão de inventário seja composta por membros responsáveis pelos bens a serem
inventariados;”
Disponível em: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=26/06/2008&jornal=1&pagina=114 (DOU de 26/06/2008, S.1, p. 114)
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é fazer um bom planejamento para ressuprimento, determinando o estoque ideal para que não
haja sobras desnecessárias.
O setor de Almoxarifado, com base nos resultados obtidos em face da Revisão e Análise
efetuadas, promoverá o levantamento dos itens inativos. Quando o material se encontrar
obsoleto, sem condições de uso deverá ser emitida requisição de material com justificativa do
interesse público do desfazimento, baseado nos custos de posse e de responsabilização de algo
que não tem mais utilidade para o órgão, outras entidades sociais e nem para o mercado,
onerando assim os cofres públicos indevidamente. No caso de estar em condições de uso, o
procedimento operacional e as justificativas serão idênticos ao anterior, tendo somente a
destinação diferente: cessão, doação ou venda. (Decreto 99.658/90).
Na Unilab foi constituída a Comissão de Avaliação de Materiais e Bens Móveis foi
constituída, que é regida pelo que estabelece a Resolução nº 345 do CONFEA.
A Comissão de Inservíveis procederá com a análise e emissão de parecer sobre o estado
do material. Em posse do parecer da citada Comissão, a Divisão de Patrimônio deverá proceder
com a abertura de processo administrativo, no qual enviará Memorando à
PROAD com a justificativa do desfazimento [ANEXO A04] e relação dos
itens em situação de desfazimento.
O processo deverá ser encaminhado à Procuradoria Federal da
Unilab para emissão de parecer conclusivo quanto aos aspectos legais do
ato.
Após aprovação do processo administrativo pela Reitoria da Unilab, deverá ser
registrada a baixa dos itens no Sipac e a retirada física dos itens. Os itens sem condições de uso
serão eliminados.
Atenção para a informação!
Sabe a diferença entre itens ativos e inativos?
Consideram-se itens ativos - aqueles requisitados regularmente em um dado período estipulado pelo órgão
ou entidade.
Consideram-se itens inativos - aqueles não movimentados em um certo período estipulado pelo órgão ou
entidade e comprovadamente desnecessários para utilização nestes.
ANEXO A04
Memo.
Retirada de
materiais
inservíveis
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2.6.1 Casos de desaparecimento, furto ou extravio de materiais
Apesar das práticas de segurança relativas aos bens materiais constantes no
Almoxarifado, podem ocorrer casos de desaparecimento, furto ou extravio destes.
Constatando-se ocorrência de tais casos, o Chefe da Seção de Almoxarifado deve
imediatamente comunicar o fato ao responsável pela Unidade Gestora que adotará as medidas
administrativas necessárias.
Para prevenir tais ocorrências o Almoxarifado deve estabelecer controle de pessoas
autorizadas a entrar no local, inclusive, mantendo em arquivo a relação de funcionários
credenciados a assinar Requisições de Material.
2.7 Distribuição
A distribuição é o processo pelo qual se faz chegar o material em perfeitas condições
ao usuário. As unidades integrantes da estrutura organizacional da Unilab serão supridas
exclusivamente pelo seu Almoxarifado.
O processo de distribuição às unidades se dará, exclusivamente,
por meio de Requisição, que é o instrumento pelo qual se solicita o
material de uso interno da Unilab. A requisição se dará via Memorando
Eletrônico, da Unidade Requisitante, devidamente autenticado pelo
Gestor, encaminhado à Divisão de Patrimônio da Unilab, conforme
modelo [ANEXO A05].
A fim de facilitar a descrição dos itens, bem como ciência dos materiais disponíveis no
Almoxarifado, a Unidade terá à disposição um Catálogo de Materiais, com informações
suficientes para proceder com a requisição. Vale salientar que as requisições deverão conter,
obrigatoriamente, os dados: Unidade requisitante, Campus, Código do Material; Descrição;
Unidade de medida; e Quantidade requisitada. As requisições
só serão atendidas se apresentarem as informações em sua
plenitude.
As solicitações, por Unidade Requisitante da Unilab,
serão limitadas a 2 (duas) por mês, sendo possíveis apenas até o dia 20 de cada mês. Casos com
excepcionalidade e urgência devidamente justificados, serão analisados pontualmente. Tal
ANEXO A05
Memo. De
Requisição de
Materiais
Catálogo de
materiais
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prática visa estabelecer planejamento da Seção de Almoxarifado, melhor aproveitamento das
atividades desta seção e diminuição do tempo de operação destinado às entregas de material.
O atendimento da requisição se dará no prazo máximo de 3 dias úteis, contados da data
da solicitação e atendidos no horário de 08h30min às 16h30min.
Antes da entrega do material será feita a baixa do item requisitado no Sistema Sipac e
gerado o comprovante de saída que acompanhará o material requisitado o qual deverá ser
assinado pelo responsável pelo recebimento da requisição em duas vias.
Excepcionalmente as requisições de água poderão ser realizadas por meio de envio de
solicitação à Divisão de Patrimônio para o e-mail [email protected].
É de responsabilidade do solicitante:
● Solicitar quantidade considerável para o consumo mensal, respeitando as cotas de
consumo preestabelecidas;
● Arquivar de forma segura e organizada as requisições;
● Distribuir os materiais, dentro do setor, aos interessados que solicitaram;
● Fazer o levantamento do quantitativo necessário ao consumo do seu setor;
● Respeitar o cronograma de solicitação e prazo de atendimento;
● Preencher corretamente a requisição.
A seguir, está detalhado o fluxo da distribuição de materiais entre almoxarifados:
Figura 04 – Fluxograma de Distribuição de Materiais
Fonte: Elaboração própria.
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2.7.1 Cotas de Consumo
A Instrução Normativa nº 205/88, na cláusula 7.10, menciona de forma bem clara que,
para que se tenha o controle na distribuição racional do material requisitado deve-se promover
cortes necessários nos pedidos de fornecimento das unidades usuárias, em função do consumo
médio apurado em série histórica anterior como suporte à projeção de estoque, evitando,
sempre que possível, a demanda reprimida e a consequente ruptura do estoque.
As unidades requisitantes receberão uma tabela de itens, via Memorando, com cotas
mensais de consumo. As cotas servirão para que não haja a ruptura de estoque e para que sejam
administrados e controlados o consumo de cada unidade. Logo, haverá um limite mensal a ser
respeitado por unidade.
Nos casos de urgência, emergência ou extraordinária de quantidades excedentes às
cotas mensais, estas deverão ser justificadas para que seja analisado o fornecimento.
2.7.2 Transferência entre Almoxarifados
A transferência de materiais entre Almoxarifados se dará através
de uma Guia de Trânsito de Materiais [ANEXO A06] que acompanhará
os materiais desde o Almoxarifado origem até a chegada ao
Almoxarifado destino, a guia servirá de documento comprobatório na
conferência dos materiais, assinada pelas pessoas envolvidas na
movimentação: Almoxarifado Origem, Almoxarifado Destino e
Transportador.
A seguir, está detalhado o fluxo da transferência de materiais entre almoxarifados:
ANEXO A06
Guia de
Trânsito de
Materiais
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Figura 05 – Fluxograma de Transferência de Materiais entre
Almoxarifados
Fonte: Elaboração própria.
2.7.3 Devolução de Materiais
A devolução de materiais deverá acontecer por meio de
Memorando Eletrônico [ANEXO A07], contendo código, descrição,
unidade de fornecimento e quantidade, com as assinaturas de quem
entregou e de quem recebeu os materiais devolvidos.
Há registro de entrada extra orçamentária dos itens devolvidos,
no sistema, para estes retornarem à situação contábil de estoque.
ANEXO A07
Memo.
Devolução de
Materiais de
Consumo
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3 BENS MÓVEIS
O Almoxarifado é o local destinado a guarda dos bens móveis da Universidade.
Conforme a IN 205/88, evita-se o elevado número de bens móveis no local, a fim de evitar
riscos inerentes à estocagem dos mesmos.
A Seção de Registro Patrimonial é uma seção administrativa vinculada à Divisão de
Patrimônio, lotada na Coordenação de Logística, da Pró-Reitoria de Administração da Unilab.
A estrutura tem como objetivo atender às demandas das unidades organizacionais dos
4 (quatro) Campi: Liberdade, Auroras, Palmares e Malês.
O Almoxarifado Central está localizado no Campus dos Palmares, é o Almoxarifado
com a maior concentração de guarda dos materiais de: consumo, permanente (provisoriamente,
antes de ser distribuído) e inservíveis (provisoriamente, antes da avaliação e destinação final).
Há apenas um RMB (Relatório de Movimentação dos Bens) para o 3(três) campi para análise
contábil.
O Almoxarifado do campus dos Malês de São Francisco do Conde da Bahia é
descentralizado do Almoxarifado Central, em termo organizacional, devido a sua localização,
então, expede seu próprio RMB.
Todos os Almoxarifados da Unilab trabalham de forma interligada, com o mesmo
planejamento, organização, controle e normatização para que os objetivos organizacionais
sejam cumpridos de forma unificada.
Atenção para a informação!
Sabe quais as atribuições da Seção de Registro Patrimonial?
IMÓVEIS
Cadastro no SPIUnet e no SIPAC
Fazer juntada em processo de imóveis
Fazer diligências junto a cartórios e outros órgãos afetos para regularização notarial (Receita
Federal, SEFAZ, etc.)
Colaborar para regularização e cadastro dos bens imóveis da UNILAB
REGISTRO Participar do processo de inventário, através da Comissão de Inventário de Bens Imóveis
Fazer tombamento
Ligar para os fornecedores e acompanhar a entrega dos bens permanentes
Encaminhar Nota Fiscal para Pagamento
Comunicar ao setor requisitante/fiscal chegada de material para conferência técnica
COMPRAS Auxiliar na elaboração de TR de bens permanentes de uso comum
Auxiliar na pesquisa de preços
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Os bens permanentes são definidos pela legislação, especificamente pela Lei n.º 4.320,
art. 15, § 2º, de 17 de março de 1964, como aquele com duração superior a dois anos.
O Art. 3° da Portaria n° 448, de 13/09/2002, da Secretaria do Tesouro Nacional do
Ministério da Fazenda, define a adoção de cinco condições excludentes para a identificação do
material permanente, sendo classificado como material de consumo aquele que se enquadrar
em um ou mais itens dos que se seguem:
I - Durabilidade - quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas
condições de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II - Fragilidade – material cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço
ou deformável, caracterizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III - Perecibilidade – material sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se
deteriora ou perde sua característica normal de uso;
IV - Incorporabilidade - quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser
retirado sem prejuízo das características do principal;
V - Transformabilidade - quando adquirido para fim de transformação.
Verificadas as condições citadas, devem ser analisados, por fim, mais dois parâmetros
que complementam a definição final da classificação:
a. A relação custo de aquisição/custo de controle do material, como previsto no item
3.1 da IN N° 142 DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público), que determina,
nos casos dos materiais com custo de controle maior que o risco da perda do mesmo, que o
controle desses bens seja feito através do relacionamento do material (relação-carga) e
verificação periódica das quantidades. De um modo geral, o material de pequeno custo que, em
função de sua finalidade, exige uma quantidade maior de itens, redunda em custo alto de
controle, devendo ser, portanto, classificado como de consumo;
b. Se o bem está sendo adquirido especificamente para compor o acervo patrimonial da
Instituição. Nestas circunstâncias, este material deve ser classificado sempre como um bem
permanente.
Além disso, é importante frisar que a classificação do bem, para efeito de sua inclusão
no sistema de controle patrimonial, deve ser coerente com a adotada no respectivo processo de
aquisição.
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3.1 Entrada dos bens móveis
Os bens móveis podem compor o patrimônio da Universidade a partir de diversas
formas de entrada, que são evidenciadas a seguir.
3.1.1 Aquisição
É realizada quando o bem é adquirido através de recursos orçamentários ou extra
orçamentários. Toda aquisição de material através de despesa orçamentária é realizada por
empenho. A nota fiscal terá sempre o nome e CNPJ da Unilab no campo cliente.
A aquisição dos bens móveis deve ser realizada conforme procedimentos apresentados
no Manual de Compras da Unilab. Vale salientar que a instrução
processual da aquisição de bens de uso comum da Universidade é de
responsabilidade da Divisão de Patrimônio. Não obstante, a instrução
processual de bens de uso específico, como por exemplo, equipamentos
para laboratório, deve ser realizada pela unidade requisitante, uma vez que
esta possui conhecimento técnico para elaboração de Termo de Referência, descrição das
características dos itens, bem como a coadunação da proposta de preço com as características
requeridas para utilização na Universidade.
Quanto à aquisição de bens móveis de uso específico, o processo deve ser instruído
quando houver a necessidade da Unidade Requisitante e obedecendo o que estabelece a Lei nº
8.666/93.
Quanto à aquisição de bens móveis de uso comum da Unilab, tradicionalmente o
processo é instruído pela Divisão de Patrimônio da Universidade anualmente, no segundo
semestre, com previsão para atendimento às necessidades de 12 (doze) meses.
Vale ressaltar que a Divisão de Patrimônio está aberta a inclusões de itens que possam
ser de interesse das Unidades da Universidade, contanto que estes bens móveis sejam de uso
comum. Oportunamente, a Divisão de Patrimônio solicitará, por meio de
Memorando Circular, as demandas das Unidades da Unilab de bens móveis
de uso comum. Nesse sentido, caso alguma Unidade da Unilab tenha a
necessidade de aquisição de bens móveis, basta enviar memorando à
Divisão de Patrimônio [ANEXO M01] com descrição do bem, quantidade
estimada e link contendo imagem para exemplificação do item solicitado e será incluído no
planejamento anual de aquisição de material.
Manual de
Compras da
Unilab
ANEXO M01
Memo.
Solicitação de
aquisição de
bens móveis
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A aquisição é efetuada conforme a necessidade da Universidade. Uma vez realizada a
aquisição dos bens móveis, a Seção de Registro Patrimonial, da Divisão de Patrimônio, dará
curso aos procedimentos de solicitação de emissão da Nota de Empenho para aquisição dos
itens. Tal solicitação se dará conforme planejamento anual de quantitativo de aquisições de
bens.
Posteriormente, em posse da Nota de Empenho, a referida seção entrará em contato com
o fornecedor a fim de encaminhar a solicitação de bem móvel, que deverá atender às exigências
editalícias.
A fim de contribuir para o adequado enquadramento do
item em material de consumo, apresenta-se o Código Contábil
do Subitem de Bens Permanentes.
3.1.2 Comodato e Cessão
Comodato e Cessão são denominações dadas ao empréstimo gratuito de um bem
permanente que deve ser restituído após determinado prazo. O Comodato é o empréstimo
realizado entre a Unilab e outras entidades, enquanto a Cessão é o empréstimo entre a Unilab
e outros órgãos públicos. Ambos são realizados através de contrato ou convênio. Como a posse
do bem não pertence à Unilab, um bem tombado por comodato não tem seu valor adicionado
ao montante de entradas no acervo patrimonial da Unilab. Quando ocorrer o retorno do bem ao
seu proprietário, deverá ser realizada uma baixa por devolução. Caso o bem seja doado
definitivamente à Unilab o comodato deverá ser alterado para Doação.
3.1.3 Doação
A doação significa a transferência da propriedade de bens permanentes para a Unilab.
O termo de doação deve ser emitido pela entidade doadora e deve apresentar todos os elementos
identificadores do bem tais como descrição detalhada, valor de aquisição, estado do bem, data
de aquisição ou de entrega do bem à Unilab. É a incorporação de um bem doado por terceiros
à Unilab, em caráter definitivo. A doação deve ser necessariamente acompanhada de termo.
3.1.4 Incorporação
A entrada por incorporação é feita a partir de um ofício do dirigente da unidade
determinando a operação (este documento, por convenção, equivale ao documento de origem
do bem). Um tombamento por incorporação ocorre quando não é possível identificar a origem
dos recursos de um bem que se encontre pelo menos a dois exercícios (anos) no acervo da
Código Contábil
Bens permanentes
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unidade ou órgão. Para proceder ao tombamento por incorporação deveremos igualmente
observar o disposto o item 6.4 da IN 205 que determina que na falta de possibilidade de
apropriar custos de bens, deverá ser realizada avaliação por comissão especial que, após
análise, arbitrará o valor de tombamento.
3.2 Recebimento
Compete à Seção de Almoxarifado, junto à Divisão de Patrimônio, o recebimento de
bens móveis adquiridos pela Universidade.
Conforme a IN 205/88, qualquer que seja o local de recebimento, o registro de entrada
do material será sempre no Núcleo de Registro Patrimonial.
Não poderá haver encaminhamento de Nota Fiscal para
pagamento, relativa à entrada de Bens Móveis, sem que este passe pela
Divisão de Patrimônio, para registro.
Vale ressaltar que os procedimentos relativos ao recebimento de
bens móveis serão similares àqueles de materiais de almoxarifado, tendo
em vista que a operacionalização do recebimento é realizada pela Seção de Almoxarifado.
ANEXO M02
Memo. Ciência
de entrada de
bens móveis
Atenção!
Existem bens que são entregues diretamente às unidades
administrativas requisitantes. Nestes casos, as unidades
administrativas deverão atestar a Nota Fiscal e encaminhá-la à Divisão
de Patrimônio, acompanhada de memorando [ANEXO M02], a fim de
efetuar o registro de entrada do bem no SIPAC.
!
Atenção!
Em hipótese alguma o bem poderá dar entrada na Universidade sem a
Divisão de Patrimônio ter conhecimento do fato e da documentação.
Com exceção de material bibliográfico, cuja gestão é de
responsabilidade da Diretoria do Sistema de Bibliotecas da Unilab
(SIBIUNI).
!
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3.2.1 Recebimento Provisório
É o ato pelo qual o bem é entregue ao Unidade Gestora no local previamente designado,
não implicando em aceitação. Transfere apenas a responsabilidade pela guarda e conservação
do material, do fornecedor ao órgão recebedor.
Especialmente os bens bibliográficos passarão apenas pelo processo de recebimento
provisório, no qual será feita conferência quantitativa dos volumes a partir do conhecimento
da Nota de Empenho, a qual será enviada pela DISIBIUNI à Divisão de Patrimônio em
momento que anteceder a entrega.
Compete à Seção de Registro o recebimento de bens materiais adquiridos pela
Universidade. Em regra, a entrega de bens deve ocorrer sempre nos almoxarifados das unidades
gestoras que os adquiriu, salvo situações em que não possa ou não deva ser ali estocado, caso
em que a entrega se fará nos locais previamente estabelecidos (IN 205/88).
De qualquer forma, conforme a IN 205/88, qualquer que seja o local de recebimento, o
registro de entrada do bem será sempre no Almoxarifado. Quando o recebimento de bens
móveis ocorrer diretamente pelas unidades administrativas, estas deverão atestar a Nota Fiscal
e encaminhá-la ao Almoxarifado, acompanhada de memorando, a fim de efetuar o registro de
entrada do material no Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contratos (SIPAC).
O detalhamento do fluxo a ser seguido quando no recebimento dos bens móveis é
apresentado na Figura 06.
32
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Figura 06 - Fluxograma de Recebimento de Bens Móveis no
Almoxarifado
Fonte: Elaboração própria.
3.2.1 Recebimento Provisório
É o ato pelo qual o bem é entregue ao órgão público no local previamente designado,
não implicando em aceitação. Transfere apenas a responsabilidade pela guarda e conservação
do material, do fornecedor ao órgão recebedor.
A prova do recebimento é constituída pela assinatura do responsável no documento
fiscal e serve apenas como ressalva ao fornecedor, para os efeitos da aquisição e de
comprovação da data da entrega.
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Conferência Documental
No ato de recepção do fornecedor e recebimento do bem, o Setor de Registro, ou
servidor designado para esse fim procederá a conferência documental e visual. Neste momento
deverá observar os seguintes elementos que deverão necessariamente ser executados na
entrega:
I. Verificar se existe Nota de Empenho relacionada à Nota Fiscal;
II. Verificar as condições do bem, pela análise da disposição das cargas, condições de
embalagem, quanto a evidência de quebras, umidade, dentre outras possíveis avarias;
III. Conferência de volumes, confrontando com a Nota fiscal;
IV. Verificar se a marca do material confere com a Nota de Empenho;
V. Verificar se a especificação do material na Nota fiscal confere com a Nota de
Empenho.
Se não houver Notas de Empenho relacionadas à Nota Fiscal recebida, o recebimento
deve ser recusado. As divergências e irregularidades que motivaram a recusa devem ser
informadas transcrevendo os motivos no verso da Nota Fiscal, bem como nos documentos do
transportador.
Conferência Quantitativa
No ato de recebimento deve-se constatar se a quantidade declarada pelo fornecedor na
Nota Fiscal corresponde efetivamente à recebida. Nesta etapa deve ser realizada uma
conferência visual sobre a qualidade do bem, as quantidades e especificações contidas na Nota
de Empenho.
Essa verificação poderá, dependendo do caso, se dar sob duas formas:
a) Inspeção total: aquela em que todos os bens, um a um, devem ser minuciosamente
analisados.
b) Inspeção por amostragem: utilizada quando do recebimento de grande volume de um
determinado material, no qual se faz necessário formar um lote de inspeção, que se dará de
forma aleatória de certa quantidade de unidades (10% do total), para verificação de
conformidade com o exigido e constante na Nota de Empenho.
O material que depender apenas de conferência da Nota de Empenho e da Nota Fiscal
será recebido pelo Almoxarifado. Se o material depender, também, de conferência qualitativa,
o Almoxarifado indicará esta condição no documento de entrega do fornecedor (Nota Fiscal) e
solicitará prontamente ao setor responsável esse exame, para a respectiva aceitação do material,
em até 5 (cinco) dias úteis.
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Conferência Qualitativa
A conferência qualitativa será realizada pelo setor responsável e/ou fiscal do contrato
com base no formulário Conferência Técnica [ANEXO M03], em até 5
(cinco) dias úteis. Findo este prazo, sem qualquer manifestção do setor
requisitante, a Divisão de Patrimônio entenderá pela conformidade do
material dando prosseguimento ao recebimento definitivo.
Constatado, tempestivamente pelo responsável, que o material não
corresponde com exatidão ao que foi pedido, ou ainda, apresenta faltas ou defeitos, o
Almoxarifado deverá ser informado pelo fiscal das providências junto ao fornecedor acerca da
regularização da entrega, acompanhando esse procedimento e prestando esclarecimentos ao
fiscal, no que couber.
Conforme aduz a Lei nº 8.666/93, quanto à possibilidade de dispensa do recebimento
provisório:
Art. 74 - Poderá ser dispensado o recebimento provisório nos seguintes:
I - gêneros perecíveis e alimentação preparada;
II - serviços profissionais;
III - obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea “a”,
desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e
instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade. Limite
de que trata a lei: R$ 80.000,00
3.2.2 Recebimento Definitivo
É o ato pelo qual o servidor competente ou comissão designada, declara, na Nota Fiscal
ou em outro documento hábil, que o material recebido satisfaz às especificações contratadas,
consoante o Art. 73 da Lei 8.666/93.
Em caso de aquisições com valor acima de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), valor
correspondente ao limite da modalidade “convite”, o recebimento deverá ser confiado a uma
Comissão de, no mínimo, 3 (três) membros, conforme Art. 15, § 8° da lei 8.666/93, constituída
por meio de portaria.
Após a conferência do Almoxarifado, Comissão ou do setor solicitante, é certificado o
recebimento e o fornecedor liberado. Caso não haja inconsistência com o
material, o gestor da unidade responsável certifica a Nota Fiscal por meio
do formulário Conferência Técnica [ANEXO M03] e encaminha à
Divisão de Patrimônio. Nos casos previstos em Lei, a Comissão de
ANEXO M03
Conferência
Técnica
ANEXO M03
Conferência
Técnica
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Recebimento de Bens e Materiais certificará por meio do Termo de Recebimento Definitivo
[ANEXO M04].
A Seção de Registro Patrimonial organizará os materiais
fisicamente conforme o status do recebimento (aceito, aguardando
avaliação do usuário, para devolução, entre outros) e registrará a Nota
Fiscal no Sistema (SIPAC). Além disso, encaminhará a Nota Fiscal, a
Nota de Empenho e seus respectivos anexos à Pró-Reitoria de
Administração (PROAD) para pagamento.
3.3 Registro
O registro é atividade do controle patrimonial e é feito sobre todos os bens móveis,
adquiridos por recursos orçamentários e não orçamentários que se encontram à disposição da
Unilab para a consecução de suas atividades.
Para a melhor eficácia do registro é fundamental a atualização constante dos registros
de entrada, movimentação e saída de bens do acervo patrimonial.
A operação de entrada é realizada através do Tombamento; as alocações internas,
através da Transferência e da Movimentação; e a operação de saída, através da Baixa de bens.
O tombamento ocorre depois do recebimento definitivo do bem pela instituição. As
transferências e movimentações são sempre precedidas pelo devido registro. A Baixa de bens
é precedida de instrução processual adequada à cada situação.
Quadro 01 - Registro de Entrada, Movimentação e Saída de bens
OPERAÇÃO DESCRIÇÃO PRECEDIDO POR DOCUMENTO
Tombamento Registro do bem no momento de
sua entrada na Unilab
Recebimento definitivo. Termo de
Recebimento
Definitivo (ANEXO)
Transferência Alocação interna de bem, quando
ocorre transferência de posse entre
Unidades ou mudança de
responsável
Comunicação à Divisão de
Patrimônio por meio de
memorando devidamente
assinado.
Memorando
Movimentação Alocação interna de bem, na forma
de empréstimo ou quando há
mudança de localização, mas não
da posse (o bem permanece no
mesmo setor)
Comunicação à Divisão de
Patrimônio e
preenchimento da Guia de
Trânsito de Materiais.
Guia de Trânsito de
Materiais
Baixa Registro da saída de bem por É necessário o Laudo de Avaliação
ANEXO M04
Termo de
Recebimento
Definitivo
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inservibilidade. recolhimento do bem
seguido do laudo de
avaliação (exceto para
bens ociosos)
Registro da saída de bem por furto
roubo ou extravio.
Nos casos de furto, roubo
ou extravio, memorando
com esclarecimento dos
fatos e Boletim de
Ocorrência emitido pela
Polícia Federal.
Instauração do devido
processo.
TCA ou Boletim de
Ocorrência
Fonte: Elaboração própria (2015).
Para melhor qualidade e completude de informações, todo bem deverá ser identificado
individualmente através do número de tombamento e estar vinculado, através de Termo de
Responsabilidade, a um local específico e sob a responsabilidade de um servidor.
A verificação das informações relativas ao registro patrimonial é realizada
constantemente pela Divisão de Patrimônio.
3.3.1. Tombamento
Todo bem móvel componente do acervo patrimonial deve ser identificado
individualmente por meio do seu tombamento.
O tombamento é o processo de inclusão de um bem permanente no sistema de controle
patrimonial da Universidade e é realizado no momento de entrada do bem móvel. Cada bem
móvel tem um número único de registro patrimonial a fim de identificar cada item no
patrimônio da Universidade.
3.3.2. Emplaquetamento de bens
Logo após o processo de tombamento deverá ocorrer a afixação de plaqueta contendo
o número patrimonial que lhe identifica individualmente, sempre que possível em local de fácil
visualização e de fácil acesso para uma leitora de código de barras. Para que haja boa aderência
da cola, o local onde a plaqueta será afixada não deve ser áspero, necessitando estar limpo e
seco.
Em consonância com os princípios da racionalidade e economicidade previstos na
Constituição Federal e no item 3.1.1. da Instrução Normativa 142/83 do Dasp, o controle
patrimonial sobre bens permanentes deve ser contabilizado com o custo do bem, já que seria
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inconcebível gastar mais para guardar ou controlar um bem do que para adquirir outro em seu
lugar.
O tombamento é um número composto por 10 (dez) dígitos, sendo os quatro primeiros
referentes ao ano em que o bem entrou no patrimônio do órgão e os demais seguem uma
sequência. Este número é posto nos bens por meio de afixação de uma plaqueta, etiqueta ou
qualquer outro método adequado às características físicas do bem.
Vale ressaltar que há bens cujas características físicas inviabilizam a afixação de
plaquetas. A IN 142/83 Dasp e a IN 205/88 Sedap preveem que neste caso, o controle pode ser
realizado através da simples relação do bem (relação-carga) e da assinatura do Termo de
Responsabilidade. Ou seja, o controle patrimonial sobre esses bens deve ser feito a partir da
sua quantidade e localização e não da aferição das plaquetas.
As operações de controle e movimentação em relação a estes bens continuam a ocorrer
normalmente. Apenas seu controle físico será feito através do seu quantitativo e localização.
A Divisão de Patrimônio deverá avaliar a necessidade de fixação de plaqueta no bem,
considerando o anteriormente exposto. A seguir, estão relacionados alguns condicionantes que
podem ser avaliados na classificação do bem por este critério:
Pela dimensão: bens de pequeno porte que não comportam a fixação de plaqueta.
Exemplo: alguns tipos de câmera fotográfica digital.
Pelo valor artístico ou histórico: bens que possam ser danificados pela pura afixação da
plaqueta. Exemplo: quadros ou objetos de arte.
Pela dificuldade de acesso: bens cuja localização (instalação) torne impraticável seu
controle através de plaqueta de patrimônio. Exemplos: antena parabólica, caixa d’água.
Os números de tombamento, por serem únicos para cada item componente do
patrimônio, devem ser preservados nos bens onde estão afixados, a fim de viabilizar constante
localização e controle patrimonial dos bens móveis.
Atenção!
Preserve o patrimônio! Não retire os tombamentos! Em caso de
presenciar a retirada de um tombamento, informar à Divisão de
Patrimônio, para que esta providencie a reposição da plaqueta. !
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A identificação deve permitir aos agentes do controle patrimonial coletar rapidamente
informações relativas à localização, estado de conservação, situação desse bem relativamente
ao acervo, assim como o responsável por sua guarda e conservação.
3.3.3 Relatório Mensal de Bens - RMB
O Relatório Mensal de Bens (RMB) é a ferramenta do Sistema que permite ao gestor
patrimonial ter um efetivo controle por Unidade das entradas e saídas dos materiais
permanentes, bem como seu saldo atual e anterior.
Figura 07 - Exemplo de Relatório de Movimentação de Bens – RMB
Analítico
Fonte: SIPAC (2015)
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Figura 08 - Exemplo de Relatório de Movimentação de Bens – RMB
Sintético
Fonte: SIPAC (2015)
O RMB é realizado automaticamente pelo Sistema no momento do tombamento do bem
e pode ser visualizado acessando no SIPAC: Módulos → Patrimônio Móvel → Relatórios →
Bens → RMB Analítico/Sintético. O RMB Analítico registra a movimentação de bens de uma
Unidade dentro de um único grupo de materiais, enquanto o RMB Sintético registra a
movimentação de todos os grupos de materiais dentro da Unidade selecionada.
3.3.4 Inventário
Inventário físico é o instrumento de controle que permite o ajuste dos dados escriturais
com saldo físico do acervo patrimonial em cada unidade gestora, o levantamento da situação
dos bens em uso e a necessidade de manutenção ou reparos, a verificação da disponibilidade
dos bens da unidade, bem como o saneamento do acervo.
Comissão de Inventário
A comissão inventariante é a comissão que deve executar o inventário físico dos bens
permanentes. Ela deve ser formada por, no mínimo, três servidores do quadro permanente e
não ter em sua formação servidores e/ou funcionários única e exclusivamente lotados na
Divisão de Patrimônio.
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As atribuições da Comissão de Inventário são:
a. A verificação da localização física de todos os bens patrimoniais da instituição;
b. A classificação dos bens passíveis de disponibilidade (ociosos);
c. A identificação de bens permanentes eventualmente não tombados ou sem a
etiqueta de identificação;
d. A identificação de bens patrimoniados que eventualmente não possam ser
localizados; e
e. Emissão de relatório final acerca das observações anotadas ao longo do processo
do inventário, constando as informações quanto aos procedimentos realizados,
à situação geral do patrimônio da unidade e as recomendações para corrigir as
irregularidades apontadas, assim como eliminar ou reduzir o risco de sua
ocorrência futura, se for o caso.
3.3.4.1 Bens não inventariados
Bens não inventariados são aqueles não localizados durante a realização de inventário,
ou a qualquer momento.
Quando da observância da ocorrência de bens não inventariados, o Dirigente da
Unidade deverá designar Comissão de Sindicância, cujas principais atribuições são:
● Verificar se há bens que se enquadrem no item 10.6 da IN 205/88 recomendando sua
baixa imediata3;
● Apurar as responsabilidades pela irregularidade conforme item 10 da IN 205/88, para
os bens que não se enquadrem no item acima;
● Elaborar relatório para o dirigente da Unidade Gestora com suas conclusões e
recomendações.
3.4 Guarda de Bens Permanentes
A guarda de bens permanentes possui passagem transitória pelo Almoxarifado, pois de
acordo com Santos (2012, p. 44) os bens permanentes não devem ser estocados, a não ser em
casos excepcionais, embora transitem pela área de armazenagem para as atividades de
3 3.1.1 da mesma forma, não deverá ser objeto de inventário, sindicância e/ou inquérito, nos casos de extravios
etc., o material de pequeno valor econômico (excetuado aquele que, por sua natureza, como armas, explosivos
etc., exija a tomada dessas providências), cujo controle, se adotados tais procedimentos, se revelar de custo
superior ao do risco na perda do bem.
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recebimento, aceitação e distribuição, que são atividades inerentes ao Almoxarifado, deverão
ser transferidos imediatamente. Há de se ter um planejamento prévio na aquisição de como
esses bens serão instalados, alocados sem ter que ser armazenados na condição de estoque.
Santos (2012, p. 419) ainda salienta que é importante que haja um espaço físico para
essa transitoriedade de bens patrimoniais recebidos e aceitos no Almoxarifado, os bens
recolhidos, passíveis de recuperação/redistribuição, aqueles destinados à alienação, entre
outros. O ‘Depósito’ seria a denominação apropriada para essa finalidade. A Divisão de
Patrimônio não dispõe, atualmente, de um local (depósito) próprio e desagregado fisicamente
do Almoxarifado, então esse local é, ainda, constituído nas dependências do Almoxarifado. E
por se tratar de uma condição temporária, é de vital importância que haja um bom
gerenciamento da devida destinação desses bens, para que não permaneçam no Almoxarifado
em uma situação duradoura.
Durante todo o processo de recebimento, análise, certificação, registro e tombamento
os bens móveis ficarão no Almoxarifado em guarda provisória para posteriormente, e logo,
serem transferidos para o usuário que será detentor dos bens, pelo qual, se responsabilizará pela
sua guarda e conservação.
Os bens patrimoniais serão emplaquetados anterior a sua distribuição e entregue ao
solicitante que será detentor mediante Termo de Responsabilidade.
3.5 Responsabilidade e Indenização por Furto, Extravio e
Depredação de Bens Patrimoniais
Segundo I.N. 205/88, todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade pelo
desaparecimento do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano
que, dolosa ou culposamente, causar a qualquer material, esteja ou não sob sua guarda.
É dever do servidor comunicar, imediatamente, à Divisão de Patrimônio qualquer
irregularidade ocorrida com o bem entregue aos seus cuidados e com as seguintes providências:
A chefia ou gerência detentora da carga patrimonial deverá encaminhar à Divisão de
Patrimônio juntamente com o Memorando, com menção dos fatos;
A solicitação do processo é feita pela Divisão de Patrimônio, munida de toda
documentação e encaminhada à Pró-Reitoria de Administração para posterior análise jurídica
e formação de sindicância para apuração dos fatos.
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A I.N. no 4 de 2009 menciona a apuração dos fatos através de
Termo Circunstanciado Administrativo (TCA) [ANEXO M05] quando o
extravio ou furto implicar em prejuízo de pequeno valor, isto é, valor igual
ou inferior ao limite estabelecido como licitação dispensável, nos termos
do art. 24, inciso II da Lei 8.666 de 1993, o valor atualmente corresponde
a R$ 8.000,00 (oito mil reais).
O TCA deverá ser lavrado pelo chefe do setor responsável pela gerência de bens e
materiais na unidade administrativa ou, caso tenha sido ele o servidor envolvido nos fatos, pelo
seu superior hierárquico imediato. No TCA deverá conter a qualificação do servidor público
envolvido e a descrição sucinta dos fatores que acarretaram o extravio ou o dano do bem, assim
como o parecer conclusivo do responsável pela sua lavratura. Quando for o caso, as perícias e
os laudos técnicos cabíveis deverão ser juntados aos autos do Termo Circunstanciado
Administrativo pela autoridade responsável pela sua lavratura, assim como já indicar a sanção
cabível de ressarcimento. O processo, em seguida, será encaminhado para unidade superior
para análise conclusiva e determinação das devidas providências.
Caracterizada a existência de responsável (eis) pela avaria ou desaparecimento do
material o ressarcimento poderá ocorrer:
I. Por meio de pagamento (Guia de Reconhimento da União - GRU);
II. Pela entrega de um bem de características iguais ou superiores ao danificado ou
extraviado;
III. Pela prestação de serviço que restitua o bem danificado às condições anteriores.
Após o encerramento do processo, os bens extraviados ou danificados (sem condições
de uso) serão baixados do patrimônio.
Aqueles que forem repostos serão registrados no patrimônio gerando um novo número
de tombamento.
Já aqueles que forem recuperados voltando às condições anteriores, como não foram
baixados, permanecerão no patrimônio, tendo se necessário for, seus dados alterados no
cadastro.
ANEXO M05
Termo
Circunstanciado
Administrativo
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3.6 Desfazimento de Bens Inservíveis
O desfazimento de bens consiste no processo, realizado pela administração, de exclusão
de um bem do acervo da instituição, de acordo com a legislação vigente e expressamente
autorizado.
Atendendo as exigências do Decreto nº 99.658/90, o Decreto nº 6.087/2007 bem como
a Instrução Normativa nº 205 da SEDAP, o processo de desfazimento deverá ser composto por:
· Declaração de inservibilidade/desinteresse; [ANEXO M06]
· Relação dos bens para desfazimento;
· Fichas de patrimônio dos bens relacionados;
· Portaria de designação da Comissão Avaliação de Bens;
· Laudo de avaliação dos bens;
· Cópia do ofício e das planilhas enviados à Secretaria de Logística e
Tecnologia da Informação, se for o caso;
· Justificativa do desfazimento;
· Termo de doação, termo de inutilização ou justificativa de abandono, se for o caso;
· Parecer da Pro-Reitoria de Administração – PROAD;
· Parecer da Reitoria da Unilab;
· Parecer da Procuradoria Jurídica;
· Ratificação da Reitoria da Unilab.
Procedimentos:
Os bens ociosos que tiverem condições de serem reaproveitados por
outras unidades da Unilab devem ter sua disponibilidade divulgada
contendo informações relevantes e também fotos.
A unidade que pretende se desfazer dos bens patrimoniais deverá
enviar Memorando de Recolhimento [ANEXO M07], acompanhada da
Relação de Bens a serem desfeitos e das respectivas fichas patrimoniais.
A Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de bens deverá
elaborar a Avaliação prévia [ANEXO M08] e Laudo verificando as
condições do material considerado genericamente inservível para a
Universidade, classificando-o conforme os seguintes critérios previstos
no art. 3º, parágrafo único do Decreto nº 99.658/90:
ANEXO M06
Declaração de
inservibilidade
ANEXO M07
Memorando de
Recolhimento
ANEXO M08
Termo de
Avaliação do
Bem
Patrimonial
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● Ocioso: Quando embora em perfeitas condições de uso que não estiver sendo
aproveitado;
● Recuperável: Quando sua recuperação seja possível e orçada a cinquenta por cento de
seu valor de mercado;
● Antieconômico: Quando sua manutenção for onerosa, ou seu rendimento precário, em
virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;
● Irrecuperável: quando não mais puder ser utilizado para o fim a qual se destina devido
à perda de suas características ou a inviabilidade econômica de sua recuperação.
A Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de bens deverá separar os bens
conforme a sua classificação e características patrimoniais e elaborar uma Justificativa de
Desfazimento a qual constará a modalidade de desfazimento cabível, sendo possível a
Alienação, Inutilização ou Abandono.
Alienação
Para fins de alienação, deverá ser feita a avaliação em conformidade com os preços
atualizados e praticados no mercado. Se decorridos 60 (sessenta) dias da avaliação, o material
deverá ter o seu valor automaticamente atualizado, tomando-se por base o fator de correção
aplicável às demonstrações contábeis e considerando-se o período decorrido através de
avaliação e a conclusão do processo de alienação, de acordo com o art. 7º e parágrafo único da
Lei nº 99.658/90.
A alienação consiste na operação de transferência do direito de propriedade material e
pode ocorrer mediante venda, permuta ou doação, de acordo com o art. 3º, inciso IV do Decreto
nº 99.658/90 e Lei no 8.666, de 21/06/93, Art. 17, II.
● Venda: Os bens inservíveis classificados como irrecuperáveis ou antieconômicos
poderão ser vendidos mediante concorrência, leilão ou convite, conforme art. 8º do
Decreto nº 99.658/90. A Administração poderá optar pelo leilão, nos casos em que
couber o convite, e, em qualquer caso, pela concorrência.
● A permuta com particulares poderá ser realizada sem limitação de valor, desde que as
avaliações dos lotes sejam coincidentes e haja interesse público, conforme art. 14 do
Decreto nº 99.658/90.
● Doação: A doação, presentes razões de interesse social, poderá ser efetuada pelos
órgãos integrantes da Administração Pública Federal direta, pelas autarquias e
fundações, após a avaliação de sua oportunidade e conveniência, relativamente à
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escolha de outra forma de alienação, podendo ocorrer, em favor dos órgãos e entidades
a seguir indicados, quando se tratar de material classificado como:
- Ocioso ou recuperável: será doado para outro órgão ou entidade da Administração Pública
Federal direta, autárquica ou fundacional ou para outro órgão integrante de quaisquer dos
demais Poderes da União (art. 15, inciso I, do Decreto nº 99.658/90).
- Antieconômico: para Estados e Municípios mais carentes, Distrito Federal, empresas
públicas, sociedade de economia mista, instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade
pública pelo Governo Federal, e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (art. 15,
inciso III do Decreto nº 99.658/90).
- Irrecuperável: para instituições filantrópicas, reconhecidas de utilidade pública pelo Governo
Federal e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (art. 15, inciso III do Decreto
nº 99.658/90).
A Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de bens deverá documentar a doação
mediante Termo de Doação.
- Inutilização ou abandono: Verificada a impossibilidade ou a inconveniência da alienação de
material classificado como irrecuperável, a autoridade competente determinará sua descarga
patrimonial e sua inutilização ou abandono, após a retirada das partes economicamente
aproveitáveis, porventura existentes, que serão incorporados ao patrimônio (art. 16 do Decreto
nº 99.658/90).
Configuradas as situações previstas nos Arts. 16 e 17 do Decreto
nº 99.568/90, a Comissão Permanente de Avaliação e Alienação de bens
deverá documentar a inutilização ou abandono do material mediante Termo
de Inutilização ou Justificativa de Abandono [ANEXO M09], de acordo
com o art. 18 do Decreto nº 99.658/90.
Pareceres
Após a elaboração de Justificativa de Desfazimento, acompanhada do respectivo Termo
de Doação, Termo de Inutilização ou Justificativa de Abandono, conforme o caso, o processo
deverá ser enviado à Pró-Reitoria de Administração – PROAD, à Reitoria da Unilab e,
posteriormente, à Procuradoria Jurídica para ser ratificado pela reitoria.
Diante do parecer da PROAD, Autorização da Reitoria e Parecer da Procuradoria
Jurídica, quando não houver correções a serem feitas, o processo deverá ser enviado à Reitoria
da Universidade para ratificação e homologação do Reitor, autoridade competente.
ANEXO M09
Justificativa de
Abandono
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Baixa
Diante do parecer favorável de desfazimento assinado pelo Reitor, o processo deverá
ser enviado à Divisão de Patrimônio da UNILAB que procederá a baixa do bem no Sistema,
bem como outras providências cabíveis ao efetivo desfazimento.
Casos específicos: equipamentos de informática, respectivos mobiliários e peças-parte
Nos casos de desfazimento de microcomputadores de mesa,
monitores de vídeo, impressoras e demais equipamentos de informática,
respectivos mobiliários, peças-partes ou componentes, a Comissão
Permanente de Avaliação e Alienação de bens deverá enviar um ofício
com respectivas planilhas contendo informações dos bens [ANEXO M10]
à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão informando a existência dos bens a serem desfeitos e sua
classificação conforme prevê o Decreto nº 6.087/2007.
As planilhas, neste caso, deverão ser preenchidas pelos analistas e técnicos de TI da
UNILAB, de acordo com as “Instruções para preenchimento da planilha de desfazimento,
disponibilizada pela SLTI/MPOG no website Comprasnet.
A Relação de Bens (planilhas), juntamente com a Declaração de Desinteresse e as
Fichas Patrimoniais deverão ser encaminhadas impressas e também por e-mail à SLTI/MPOG.
A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação indicará a instituição receptora
dos bens, em consonância com o Programa de Inclusão Digital do Governo Federal.
Não ocorrendo manifestação por parte da Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação no prazo de 30 (trinta) dias, o órgão ou entidade que houver prestado informação
poderá proceder ao desfazimento dos materiais.
Símbolos Nacionais
As bandeiras nacionais velhas, em mau estado de conservação devem ser entregues a
qualquer Unidade Militar, para que sejam incineradas no Dia da Bandeira, segundo o
cerimonial peculiar, conforme a Lei no 5.700, de 1o de setembro de 1971.
Atenção!
Vale lembrar que a etiqueta de patrimônio NÃO deve ser retirada do
bem em hipótese alguma. Esta atividade será realizada pela Divisão de
Patrimônio. !
ANEXO M10
Planilha de
Desfazimento
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Considerações importantes
Para os bens em regime de comodato é necessário verificar no contrato o prazo e
finalidade para o qual ele estava sendo utilizado e contatar formalmente o comodante para
regularizar a situação. O comodato é um contrato unilateral, gratuito, pelo qual alguém
(comodante) entrega a outrem (comodatário) coisa infungível, para ser usada temporariamente
e depois restituída.
Os Bens Inservíveis ficarão no Almoxarifado Central, provisoriamente, aguardando a
resultante destinação do processo de desfazimento e alienação.
3.7 Distribuição
A Divisão de Patrimônio distribui os bens permanentes de forma a atender ao pedido
gerador de sua compra.
Nos casos de bens adq uiridos para a Universidade, sem ser por demanda específica, a
exemplo de mesas e cadeiras, a unidade interessada na utilização de bens permanentes deve
formalizar pedido à Coordenação de Logística, com cópia à Divisão de
Patrimônio, mediante Memorando via SIPAC [ANEXO M11], após
verificar previamente junto à Divisão de Patrimônio a disponibilidade.
Nenhum material permanente pode ser distribuído a qualquer
servidor sem a respectiva Carga Patrimonial, que se efetiva com a
assinatura aposta em Termo de Responsabilidade.
Carga Patrimonial é a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de bens permanentes
pelo seu consignatário. Somete servidor investido em função de confiança pode se
responsabilizar pela Carga Patrimonial.
Descarga Patrimonial se efetiva com a transferência de
responsabilidade pela guarda do bem. É necessária comunicação via
Memorando Eletrônico à Divisão de Patrimônio com a informação do
número de tombamento, o motivo e o estado do bem. O modelo de
solicitação de transferência de bens encontra-se no [ANEXO M12].
ANEXO M11
Memorando de
Requisição de
Bens
ANEXO M12
Memorando de
Transferência
de Bens
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3.8 Termo de Responsabilidade
A IN 205/88, em seu item 7.11 determina que: “Nenhum equipamento ou material
permanente poderá ser distribuído à unidade requisitante sem a respectiva carga, que se efetiva
com o competente Termo de Responsabilidade, assinado pelo consignatário […]”. Os termos
de Responsabilidade devem ser emitidos pela Divisão de Patrimônio, em duas vias, e assinado
pelo responsável pela guarda e conservação do bem. Uma via será arquivada na Divisão de
Patrimônio e outra será entregue ao signatário.
Os Termos de Responsabilidade serão emitidos sempre que houver:
● Tombamento de bens;
● Mudança de responsável pela guarda de bens;
● Mudança de localização/setor de bens; e
● Renovação anual.
Compete ao responsável pela Carga Patrimonial:
A assinatura dos Termos de Responsabilidade que relacionam os bens sob sua
guarda;
Solicitar à Divisão de Patrimônio, no início de suas atividades na unidade para qual
foi designado, que seja lavrado os Termos de Responsabilidade dos Bens que serão mantidos
sob sua guarda.
Atenção!
O Termo de Responsabilidade é ferramenta de controle patrimonial.
Independentemente de sua assinatura todos que utilizem o patrimônio
público são responsáveis por ele. Conforme determina no parágrafo
único do artigo 70, da Constituição Federal: “Prestará conta qualquer
pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, guarde, gerencie
ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que em nome desta, assuma obrigações de natureza
pecuniária. ”. Bem como o item 10 da IN 205/88: “Todo servidor público
poderá ser chamado à responsabilidade pelo desaparecimento do
material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano
que, dolosa ou culposamente, causar a qualquer material, esteja ou não
sob sua guarda”.
!
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Conferir e certificar o Material Permanente existente sob sua responsabilidade
solicitar à Divisão de Patrimônio a Descarga Patrimonial do Termo de Responsabilidade
assumido, quando dispensado das atribuições na unidade para qual foi designado.
Adotar medidas e estabelecer procedimentos complementares às normas constantes
deste Manual, que visem a garantir o efetivo controle do Material Permanente existente na sua
unidade.
Realizar conferência periódica, parcial ou total, sempre que julgar conveniente e
oportuno, independentemente do inventário anual.
Supervisionar as atividades relacionadas com o bom uso e guarda dos bens
localizados em suas Unidades.
A solicitação de tombamento de bens que foram recebidos por doação, cessão,
permuta ou comodato, diretamente no seu Local, a ser encaminhada ao responsável a que tiver
vinculado;
A informação ao responsável pelo controle patrimonial imediato da existência de
bens ociosos ou inservíveis em seu Local, para as providências devidas;
A imediata comunicação de eventos relacionados ao extravio do bem (furto, roubo,
movimentações não autorizadas, etc.), ao responsável imediato pelo controle patrimonial.
Atenção!
Qualquer mudança que ocorra de bens móveis deve ser informada à
Divisão de Patrimônio! Exemplo: Se uma cadeira for movimentada de
uma sala para outra, deve ser primeiramente informado à Divisão de
Patrimônio por meio de memorando de transferência de bens [ANEXO
M13].
!
Atenção!
O bem solicitado só será entregue à unidade requisitante se o responsável
por este se fizer presente para assinar o Termo de Responsabilidade. Não
é permitida a distribuição sem prévia ou concomitante assinatura do
Termo de Responsabilidade.
!
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3.9 Transferência de Bens
A transferência constitui na mudança da responsabilidade pela guarda e conservação
de um bem e ocorre nas seguintes situações:
· Quando o bem é transferido de uma Unidade para outra.
Neste caso o processo de Transferência de Bens se inicia com a identificação da
oportunidade em comum pelas áreas envolvidas. A Transferência deve ser aprovada pelos
Gestores envolvidos. Em seguida, é assinada a documentação referente à movimentação do
bem. A movimentação física é de responsabilidade da unidade interessada em receber o
material.
Para que haja a transferência, o gestor, responsável pelo bem, deve
solicitar por memorando via SIPAC à COLOG, com cópia para a DP
[ANEXO M12]. No memorando é identificada a origem do bem, seu
destino e o código patrimonial, assim como as devidas assinaturas.
· Quando há alteração no responsável pela Unidade onde o bem está
situado.
Neste caso o servidor que está deixando o cargo deve encaminhar
memorando via SIPAC à COLOG, com cópia para a DP [ANEXO M13].
No caso de já haver servidor para assumir, a carga patrimonial será
transferida a este. Nos casos de não conhecimento do servidor que ficará
responsável pelos bens, haverá a transferência destes ao imediato superior
hierárquico.
Quando ocorrer a transferência é de caráter obrigatório que a Divisão de Patrimônio
realize a conferência física dos bens, a fim de analisar se todos aqueles bens contidos no
memorando estão fisicamente no local.
Atenção!
Toda movimentação de material deve ser precedida de registro no
instrumento de controle patrimonial, portanto, a movimentação de
bens permanentes só poderá ocorrer com a ciência da Divisão de
Patrimônio.
!
ANEXO M12
Memorando de
Transferência
de Bens
ANEXO M13
Memorando de
Transferência de
Responsabilidade
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3.10 Recolhimento de Bens
O Recolhimento de Bens se inicia com a identificação de bens
inservíveis (ociosos, recuperáveis, antieconômicos, irrecuperáveis) nas
Unidades da Unilab. A unidade registra solicitação para recolhimento do
bem por meio de Memorando Eletrônico via Sipac [ANEXO M07].
A Divisão de Patrimônio agendará o recolhimento do material
inservível junto a unidade. Após o responsável pela solicitação assinar o Termo de Devolução,
a Divisão de Patrimônio transfere os bens sistematicamente.
Vale salientar que cada bem recolhido por motivo de inservibilidade será cadastrado em
um formulário de acompanhamento de inservíveis da Divisão de Patrimônio para que
periodicamente (a cada 3 meses) esta possa abrir processo de alienação para os referidos bens.
Para prosseguimento de fluxo processual, será nomeada trimestralmente uma Comissão de
Avaliação dos referidos bens, a qual, juntamente com a Comissão Permanente de Avaliação e
Alienação de Bens, analisar as possíveis destinações dos bens e encaminhar para decisão da
autoridade competente da Unilab.
A Comissão de Avaliação será composta por servidores que solicitaram o recolhimento
de bens à Divisão de Patrimônio. A composição desta comissão será realizada trimestralmente
a fim de evitar sobrecarga no Almoxarifado.
Atenção!
Apenas poderá solicitar o recolhimento o servidor que estiver
responsável pela guarda do bem, ou seja, aquele que assinou o Termo
de Responsabilidade do bem. !
ANEXO M07
Memorando de
Recolhimento de
Bens
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3.11 Empréstimo de Bens entre Unidades
Em caso de empréstimo de bens entre unidades, a Unidade responsável pelo bem deve
informar por memorando eletrônico para Divisão de Patrimônio. Anexo a esse memorando
deve ser encaminhado devidamente preenchido e assinado pelas Unidades Envolvidas o Termo
de Empréstimo [ANEXO M14]. No termo é identificada a origem do bem,
seu destino e o código patrimonial. Todos os bens emprestados da
UNILAB devem possuir uma data de retorno estabelecida associada.
Caso haja alguma avaria, a Unidade responsável procederá à
abertura de processo ou TCA -Termo Circunstanciado Administrativo
[ANEXO M05], conforme o caso, para apurar responsabilidade. Se não
apresentar avarias e a Unidade Responsável desejar prorrogar o
empréstimo, deverá ser feita nova solicitação. Se não houver interesse na
renovação do empréstimo, o bem deverá ser devolvido à unidade de
origem impreterivelmente na data estabelecida.
3.12 Empréstimo de Bens para Eventos
As solicitações de equipamentos para eventos são feitas por meio do Formulário de
Solicitação [ANEXO M15] e serão avaliadas, para efetivação do
agendamento, quanto à disponibilidade das datas nas agendas do(s)
equipamento(s) solicitado(s). A solicitação de qualquer equipamento é
EXCLUSIVA para servidor (professor ou técnico administrativo) da
UNILAB, uma vez que é de caráter obrigatório apresentar o número de
SIAPE.
Após avaliação da solicitação, a Divisão de Patrimônio – COLOG comunicará ao
solicitante sobre o deferimento ou indeferimento da solicitação.
Em caso de cancelamento, adiantamento ou mudança de horário do evento, comunicar
com antecedência mínima de 24 horas à Divisão de Patrimônio – COLOG, por meio de
documento ou por e-mail através do endereço [email protected]. A nova data e/ou horário
deverá ser devidamente agendada, estando sujeita à disponibilidade.
ANEXO M05
Termo
Circunstanciado
Administrativo
ANEXO M14
Termo de
Responsabilidade
de Empréstimo
ANEXO M15
Termo de
Equipamento
para Evento
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Após a realização do evento haverá uma vistoria pela Divisão de Patrimônio a fim de
verificar a presença de danos ao patrimônio da Unilab. A vistoria deverá ser feita juntamente
com o responsável pela solicitação, que se responsabilizará pela solução de todas as
irregularidades encontradas.
A entrega do equipamento deverá ocorrer na data e hora indicados e deferidos na
solicitação. A devolução do mesmo dar-se-á ao final do evento para o qual foi solicitado.
Excepcionalmente, nos casos de eventos ocorridos no período noturno (com término
previsto até 22h), ou ocorridos no final de semana, a entrega do equipamento deverá ocorrer
na data e hora indicados e deferidos na solicitação. A devolução do mesmo dar-se-á até as 8h
da manhã do dia útil posterior à ocorrência do evento.
Vale salientar que a Divisão de Patrimônio se exime de qualquer responsabilidade
relativa à decoração e artigos artísticos a serem utilizados nos eventos.
Os itens pertencentes ao patrimônio desta Universidade não poderão ser
disponibilizados para eventos ocorridos fora dos Campi da UNILAB.
Serviços de transmissão de áudio e/ou vídeo, deverão ser solicitados junto à Diretoria
de Tecnologia da Informação – DTI, seguindo orientações desta Diretoria.
O agendamento de espaços deverá ser feito de forma eletrônica, por meio do SISGEF
(Sistema de Gestão de Espaços Físicos), conforme orientações da Pró-Reitoria de
Planejamento.
Atenção!
Não é permitido ceder ou transferir total ou parcialmente a terceiros o
equipamento, utilizá-lo para outros fins que não o predeterminado sem
prévio e expresso consentimento da Divisão de Patrimônio –
COLOG/PROAD/UNILAB.
A RESPONSABILIDADE dos bens solicitados é, durante o evento, de
quem solicitou e assinou o formulário [ANEXO M16]
!
Atenção!
A entrega deve realizada em tempo hábil, tendo em vista que a não
entrega dos bens poderá comprometer a realização de outros eventos.
!
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Das responsabilidades do solicitante
- Apresentar à Divisão de Patrimônio o Formulário de
Equipamentos para Eventos [ANEXO M15] devidamente
assinado com o número do SIAPE, com antecedência mínima de 3
(três) dias úteis do evento. Em caso de não cumprimento do prazo
mínimo, a solicitação deverá ser acompanhada de justificativa em
escrito do atraso.
- Repor à UNILAB os danos decorrentes de má utilização,
manutenção e conservação dos bens móveis. Neste caso deverá ser
formalizado um Termo Circunstanciado Administrativo - TCA
[ANEXO M05], conforme Instrução Normativa CGU nº 04/2009.
- Comunicar cancelamento, adiantamento ou mudança de horário do
evento com antecedência mínima de 24 horas à Divisão de
Patrimônio, por meio de documento ou por e-mail através do endereço
No dia da reserva, o responsável pela solicitação deve estar presente na Divisão de
Patrimônio, para recebimento dos equipamentos, e assinatura do Termo de Empréstimo.
Atenção!
A Divisão de Patrimônio não se responsabiliza pelos serviços de
transmissão em eventos.
A Divisão de Patrimônio não se responsabiliza pela reserva de espaço
físico!
!
ANEXO M15
Termo de
Equipamento
para Evento
ANEXO M05
Termo
Circunstanciado
Administrativo
Atenção!
Reiteramos que o atendimento ficará sujeito à disponibilidade dos
equipamentos. Ressaltamos, que a prioridade de empréstimo é por
ordem de agendamento.
!
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Das responsabilidades da Divisão de Patrimônio
- Deferir ou indeferir a solicitação de reserva de equipamento e material para eventos;
- Agendar e reservar os equipamentos para local, data e horário do evento;
- Providenciar a instalação dos equipamentos solicitados no formulário.
Responsabilidade por Uso, Guarda e Conservação
A utilização de bens patrimoniais da Unilab, ou de terceiros à sua disposição, implica
responsabilidade do usuário pelo seu manuseio, guarda e zelo, devendo comunicar qualquer
irregularidade ocorrida com o bem.
De ofício, haverá um responsável pelos bens. Para tanto, o servidor firmará um Termo
de Responsabilidade, que representa o documento indicando os bens sob sua guarda.
3.13 Nada Consta Patrimonial
O Nada Consta Patrimonial é um documento que comprova que não há pendência com
o patrimônio da Unilab. O responsável dos bens se desobriga da responsabilidade pela
utilização destes bens, mediante a emissão do Nada Consta Patrimonial
pela DP/COLOG, em decorrência de transferência de responsabilidade do
bem para outro usuário. Dessa forma, o responsável deverá preencher o
Termo de Transferência de Responsabilidade de Bens Patrimoniais
[ANEXO M13].
A desobrigação de responsabilidade por bens patrimoniais deve ser feita por meio da
verificação física. A verificação física dos bens deve ser feita pela DP/COLOG na presença do
responsável do bem. Não constatando qualquer irregularidade ou pendência, será fornecido ao
usuário o Nada Consta Patrimonial, expedido pela DP/COLOG. Constatada qualquer
irregularidade com qualquer bem, a DP/COLOG informará as providências necessárias à sua
regularização.
Atenção!
Zelar pela conservação dos equipamentos é responsabilidade do
usuário, sob pena de ressarcimento ao erário!
!
ANEXO M13
Termo de
Transferência de
Responsabilidade
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No caso de o servidor ser afastado da sua Unidade por motivo de demissão,
transferência para outra Unidade, cessão para outro órgão, suspensão, remanejamento,
exoneração, dentre outros motivos, a sua liberação somente deve ocorrer após a apresentação
à COGEP do comprovante de Nada Consta Patrimonial, expedido pela DP/COLOG. A não
observância desta obrigação implicará na responsabilidade solidária do responsável pela
omissão.
No caso de substituição de titular de Unidade, o novo titular tem o prazo de 10 (dez)
dias corridos, a contar da data da sua posse, para verificação do Inventário e assinar os Termos
de Responsabilidade de Bens Patrimoniais.
3.14 Retirada de bens das dependências do Órgão – Termo de
Acautelamento
O Termo de Acautelamento possibilita transferir a responsabilidade de um bem a um
determinado servidor. Esse termo faz-se necessário em caso de retirada de bens para
desempenho de atividades externas às dependências do Órgão.
O Termo de Acautelamento só poderá ser aberto no nome de um servidor da Unilab,
sob a autorização do chefe da unidade em que o servidor está lotado, ou seja, do responsável
pelo bem.
A rotina para registro de Termos de Acautelamento de bens é
realizada pela Divisão de Patrimônio. Portanto, caso o responsável da
unidade necessite repassar a responsabilidade de um bem a um servidor
específico, deve-se, inicialmente, solicitar via memorando eletrônico à
Divisão de Patrimônio [ANEXO M16].
Da mesma forma que é feito o registro da saída do bem, a
devolução do bem também deverá ser registra na Divisão de Patrimônio.
É muito importante manter o registro de toda saída de bens que ocorrer na unidade,
tendo em vista a realização de inventários.
A seguir, está detalhado o fluxo da movimentação temporária de bens:
ANEXO M16
Memo.
Solicitação de
Termo de
Acautelamento
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Figura 09 – Fluxo de providências para Termo de acautelamento
Fonte: Elaboração Própria (2016).
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GLOSSÁRIO
Bem antieconômico: Quando o valor do reparo/ manutenção for superior a 50% do valor de
mercado.
Bem de consumo: São auxiliares no processo produtivo sem incorporarem ao produto/ serviço:
Ex: combustíveis, lubrificantes, materiais de limpeza e conservação.
Bem Intangível ou Imaterial: Ao contrário do bem material, não possuem substância
material, embora possam ser negociados. São bens sujeitos a amortização, como patentes,
direitos autorais, benfeitorias em bens arrendados (direito de duração limitada), registro de
jazidas, softwares etc.
Bem imóvel: São bens que não podem ser deslocados, como: terrenos, prédios, jazidas,
minerais etc.
Bem inservível: Um bem é considerado inservível quando não encontra mais aplicação na
unidade que o detém. Um bem inservível é classificado como: antieconômico, irrecuperável,
ocioso e recuperável.
Bem irrecuperável: Quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina devido à
perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.
Bem material: Todo bem material possui correspondência material identificável, sendo
representados por coisas palpáveis como: móveis, veículos, materiais, mercadorias etc.
Bem móvel: Bem que pode ser deslocado sem alteração de sua forma, como: cadeira, mesa
etc. Deve ser controlado fisicamente e incorporado ao Patrimônio da Instituição.
Bem ocioso: Quando embora em perfeitas condições de uso, não estiver sendo aproveitado no
seu lugar de origem.
Bem público: São todas as coisas, corpóreas ou incorpóreas, imóveis, móveis, semoventes,
crédito, direito e ações, que pertençam a qualquer título, às entidades estatais autarquias e
paraestatais.
Bem recuperável: Quando a sua recuperação for possível e se estiver orçada em até 50% do
seu valor de mercado.
Bem semovente: Bem constituído por animais domésticos. Contabilmente farão parte do ativo
imobilizado, sendo bastante representativo de acordo com o tipo de estabelecimento (fazendas
de criação de gado e avícolas).
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Carga patrimonial: É a efetiva responsabilidade pela guarda e uso de um bem patrimonial,
ou seja, é a pessoa diretamente responsável pelo bem. Tal carga é registrada através da
assinatura do Termo de Responsabilidade.
Cessão: É a transferência gratuita de posse e troca de responsabilidade, entre órgãos ou
entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional do Poder
Executivo ou entre estes e outros, integrantes de qualquer dos demais poderes da União.
Comodato: É o empréstimo de um bem permanente entre diferentes entidades, o qual deve ser
restituído no tempo convencionado. Um bem em comodato não será incorporado ao acervo da
UNILAB, mas deverá receber um registro e controle permanente. Sua legalidade é estabelecida
através de um contrato entre os interessados.
Concorrência: Modalidade de licitação de alcance nacional e internacional na qual participam
qualquer pessoa física ou jurídica que preencham as condições do edital.
Concurso: Modalidade de licitação na qual participam quaisquer interessados para escolha de
trabalho técnico, científico ou artístico, pelos quais são instituídos prêmios ou remuneração.
Convite: Modalidade de licitação na qual participam no mínimo 03 convidados com propostas
válidas para compras, obras e serviços.
Desfazimento: Existem 4 formas de se desfazer um bem permanente, a saber: alienação,
alijamento, cessão e doação.
Doação: É a entrega ou transferência de bens a terceiros que os aceita podendo ser realizada
por interesse social. Deve ser regularizada no âmbito da UNILAB através de uma carta de
doação do doador com valor ou Nota Fiscal dos bens. O Termo de Doação deve ser utilizado
quando não se tem a carta de doação de quem doou, mas se sabe que o bem foi doado e necessita
ser incorporado ao patrimônio.
Empréstimo: É quando um bem é emprestado a outro setor com a condição de retornar após
um prazo estipulado.
Inventário: É um instrumento de controle para verificação dos saldos de estoque dos
almoxarifados e depósitos, e dos equipamentos e materiais permanentes em uso no órgão ou
entidade, confirmando a localização e atribuição de carga de cada material permanente que irá
permitir a atualização dos registros dos bens permanentes, bem como o levantamento da
situação dos equipamentos e materiais permanentes em uso, apurando a ocorrência de dano,
extravio ou qualquer irregularidade. Através do inventário pode-se verificar as necessidades de
manutenção e reparo e constatação de possíveis ociosidades de bens móveis, possibilitando
maior racionalização e minimização de custos. O inventário pode ser: anual, inicial, por
extinção ou transformação, eventual ou por transferência de responsabilidade.
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Inventário Anual: Com a finalidade de comprovar a quantidade e o valor dos materiais
permanentes existentes por ocasião.
Inventário Inicial: Quando da criação de uma unidade, para identificação e registro dos bens
sobre sua responsabilidade.
Inventário por Extinção ou Transformação: Quando da extinção ou transformação de uma
Unidade para transferência de responsabilidade.
Inventário Eventual: Realizado em qualquer época, por órgão de fiscalização ou pela
Coordenação de Controle Patrimonial.
Inventário por Transferência de Responsabilidade: Realizado quando da mudança de
direção, substituição de chefias, desativação, junção ou desdobramento de órgão.
Licitação: É o procedimento administrativo preliminar, mediante o qual a administração,
baseada em critérios prévios, seleciona, entre várias propostas referentes a compras, obras e
serviços, a que melhor atende ao interesse público, a fim de celebrar contrato com o responsável
pela proposta mais vantajosa. A licitação é regida pela Lei 8.666/93.
Leilão: Modalidade de licitação na qual participam quaisquer interessados para venda de bens
móveis inservíveis, apreendidos ou penhorados ou alienação de imóveis.
Material de Consumo: É todo aquele que em razão de seu uso corrente perde normalmente a
sua identidade física e/ ou tem sua utilização limitada a dois anos, tais como: lápis, borracha,
grampeador etc.
Material Permanente: É todo aquele que em razão de seu uso corrente não perde a sua
identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem e/ ou tem uma durabilidade superior
a dois anos, tais como: ar condicionado, mesa, cadeira etc.
Ordenador de Despesa: É toda e qualquer autoridade de cujos atos resultem em emissão de
empenho, autorização de pagamento, suprimento ou gasto, prejuízo e dano de recursos de
União ou pela qual responda.
Pregão: Modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, promovida
exclusivamente no âmbito da União, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em
que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances, em sessão pública
presencial ou eletrônica (on-line). Foi estabelecida pela Medida Provisória nº 2.6026 em 2000.
Em 2002, essa MP foi convertida na Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho.
Responsável Patrimonial: É todo e qualquer servidor investido de função de Direção/ chefia
cuja atribuição peculiar será a responsabilidade pela gestão patrimonial dos bens colocados à
disposição de sua unidade. O responsável patrimonial poderá, sempre que necessário ao bom
andamento das providências inerentes à gestão patrimonial, delegar competências a outros
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servidores lotados em sua Unidade para, como corresponsáveis, atuarem sobre a carga
patrimonial.
Termo de Responsabilidade (TR): Segundo a I. N. SEDAP nº 205 de 08/04/88 item 7.11, é
o documento que efetiva a carga patrimonial, identificando e responsabilizando quem detém a
posse e guarda de um bem patrimonial da UNILAB.
Tomada de Preços: Modalidade de licitação e alcance nacional e internacional na qual
interessados qualificados, cadastrados ou que atendam as condições exigidas recebem
propostas para obras, compras e serviços.
Tombamento: Segundo a portaria 1.162 de 10/12/85, tombamento é a identificação
patrimonial do bem, individualmente, caracterizado pela atribuição de um código (número) e
por registro documental.
Transferência: É a mudança física de um bem permanente entre setores ou unidades da
UNILAB, podendo ser provisória ou definitiva, interna ou externa, mudando ou não a
responsabilidade pela detenção da carga patrimonial.
Transferência Provisória: Ocorre quando o material é retirado para manutenção ou é cedido
como empréstimo.
Transferência de Bem por Mudança Física do Setor: Ocorre pela movimentação de bens
entre andares, salas ou prédios sem que haja a mudança de responsabilidade.
Transferência de Responsabilidade por Mudança de Direção ou Chefia: Ocorre quando da
mudança de direção ou chefia em qualquer setor patrimonial, determinando a retificação da
carga de responsabilidade com emissão de um novo Termo de Responsabilidade. Todo servidor
detentor de carga patrimonial, ou seja, responsável por um bem patrimonial, ao ser
desvinculado do cargo, função ou emprego deverá transferir a responsabilidade do material sob
sua guarda para a nova chefia num prazo de 10 (dez) dias úteis. A nova direção terá 10 (dez)
dias úteis para dar recebimento e encaminhar o Termo de Responsabilidade devidamente
assinado à CAP.
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REFERÊNCIAS
BARBOSA, Diogo Duarte. Manual de Controle Patrimonial nas Entidades Públicas. 1.
Ed. Brasília: Gestão Pública Ed., 2013.
BRASIL. Controladoria Geral da União. Instrução normativa n. 04 de 17 de fevereiro de
2009. [Diário Oficial da União] Brasília, DF, 18 fev. 2009.
______.Decreto n. 6.087, de 20 de abril de 2007 - Altera os arts. 5o, 15 e 21 do Decreto. No
99.658, de 30 de outubro de 1990, que regulamenta, no âmbito da Administração
Pública Federal, o reaproveitamento, a movimentação, a alienação e outras formas de
desfazimento de material, e dá outras providências. [Diário Oficial da União], Brasília. DF,
23 abril 2007.
______. Decreto n. 99.658, de 30 de outubro de 1990 – Dispõe sobre a regulamentação, no
âmbito da Administração Pública Federal, o reaproveitamento, a movimentação, a alienação e
outras formas de desfazimento de material. [Diário Oficial da União], Brasília. DF, 31 out.
1990.
_______. Departamento Administrativo do Serviço Público – DASP. Instrução normativa nº
142/88 de 05 de agosto de 1983. Disponível em:
http://inmetro.gov.br/legislacao/laf/pdf/LAF000168.pdf
______. Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964 – Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro
para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios
e do Distrito Federal. [Diário Oficial da União] Brasília, DF, 03 jun. 1964.
______. Lei n. 5.700, de 1° de setembro de 1971 – Dispõe sobre a forma e a apresentação dos
Símbolos Nacionais, e dá outras providências. [Diário Oficial da União] Brasília, DF, 02 set.
1971.
______. Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993 – Regulamenta o artigo 37, do inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências. [Diário Oficial da União] Brasília, DF, 21 jun. 1993.
______. Lei n. 10.520, de 17 de julho de 2002 – Institui, no âmbito da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal,
modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá
outras providências. [Diário Oficial da União] Brasília, DF, 31 dez. 2002.
______. Lei n. 12.289, de 20 de julho de 2010 – Dispõe sobre a criação da Universidade da
Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB e dá outras providências
[Diário Oficial da União] Brasília, DF, 30 jul. 2010.
______. Medida Provisória 2.026/2000 de 04 de maio de 2000. Institui, no âmbito da União,
nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação
denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns. [Diário Oficial da União]
Brasília, DF, 05 maio 2000.
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(85)3332-1450 - Av. da Abolição, 3 - CEP: 62.790-000 - Redenção – CE – Brasil
______. Secretaria de Administração Pública. Instrução Normativa n. 205/88 de 08 de abril
de 1988. Objetivo de racionalizar com minimização de custos o uso de material no âmbito do
SISG através de técnicas modernas que atualizam e enriquecem essa gestão com as
desejáveis condições de operacionalidade, no emprego do material nas diversas atividades.
[Diário Oficial da União] Brasília, DF, 11 abr. 88.
_______. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria n. 448, de 13 de setembro de 2002.
Divulga o detalhamento das naturezas de despesas 339030, 339036, 339039, 449052. [Diário
Oficial da União] Brasília, DF, 17 set. 2002.
_______. Tribunal de Contas da União. O TCU determinou ao TRE/AM que observasse o
princípio da segregação de funções previsto na IN/SEDAP-PR n. 205 de 08.04.1988, de
forma a não permitir que a comissão de inventário físico fosse composta por membros
responsáveis pelos bens a serem inventariados. Acórdão n. 1.836/2008 - TCU 2ª Câmara
(item 9.2.5). Relator: Auditor André Luís de Carvalho. [Diário Oficial da União] Brasília,
DF, 06 set. 2007. Seção 1, p. 227.
_______. Tribunal de Contas da União. O TCU determinou à UFMA que obedecesse ao
princípio da segregação de funções, evitando constituição de inventário físico de bens móveis
apenas por servidores responsáveis pela administração e controle do patrimônio. Acórdão n.
2.310/2007 - TCU 2ª Câmara (item 9.3.4). Relator: Ministro Guilherme Palmeira. [Diário
Oficial da União] Brasília, DF, 06 set. 2007. Seção 1, p. 227.
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA. Dispõe quanto ao exercício
por profissional de Nível Superior das atividades de Engenharia de Avaliações e Perícias de
Engenharia. Resolução 345 de 27 de julho de 1990. Disponível em:
http://normativos.confea.org.br/downloads/0345-90.pdf
SANTOS, Gerson dos. Gestão Patrimonial: Ampliada e atualizada. Florianópolis: Secco,
2012.