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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
PROJETO DE COBERTURA MÓVEL 2G/3G EM ESTÁDIOS DA
COPA 2014
BRUNO ALVES DO NASCIMENTO
Orientador
Prof. Luiz Claudio Lopes Alves
Rio de Janeiro
2012
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
PROJETO DE COBERTURA MÓVEL 2G/3G EM ESTÁDIOS DA
COPA 2014
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Engenharia da Produção.
Por: Bruno Alves do Nascimento.
3
AGRADECIMENTOS
“Agradeço a minha esposa e meus
familiares pelos momentos de ausência
e pela compreensão e pela ajuda e
colaboração nos momentos mais
difíceis na conclusão do.”
4
DEDICATÓRIA
“Aqueles que têm um grande
autocontrole, ou que estão totalmente
absortos no trabalho, falam pouco.
Palavra e ação juntas não andam bem.
Repare na natureza: trabalha
continuamente, mas em silêncio.”
Mahatma Gandhi
5
METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a elaboração do assunto em questão foi
criada a partir da carteira de Projetos de infraestrutura de Telecomunicações
voltada para a Copa das Confederações em 2013 e para a Copa do Mundo em
2014.
6
RESUMO
O Brasil passa por um momento muito favorável na área econômica e
com isso teremos diversos eventos de suma importância em nosso país nos
próximos cinco anos, em 2012 teremos a conferência RIO +20, em 2013
teremos a Copa das Confederações, em 2014 a Copa do Mundo e em 2016 as
Olimpíadas. Este momento também é refletido no âmbito tecnológico que terá
que fornecer toda a estrutura de Telecomunicações e TI que irão ser
demandas neste evento.
No caso da telefonia móvel o principal desafio é estruturar e ampliar a
rede de forma que a mesma esteja preparada para receber toda a demanda de
voz e dados e para que não ocorram grandes colapsos e congestionamentos
nestes eventos.
As operadoras de telefonia celular já começaram a adequar e ampliar
suas redes, pois as mesmas ainda não tiveram nenhuma experiência como
estes eventos esportivos em nosso país, eventos como o Rock in Rio ou o
Carnaval do Rio de Janeiro podem servir de parâmetro para o Planejamento
do tráfego da rede, mas a Copa do Mundo trata-se de um evento de caráter
mundial em que jornalistas e pessoas do mundo inteiro se deslocam para o
país organizador da Copa, além das transmissões de vídeo para o mundo
todo.
No trabalho em questão iremos abordar um dos vários projetos que
devem ser implantados nos estádios pelas operadoras de telefonia celular nos
estádios que sediarão os jogos da Copa das Confederações e da Copa do
Mundo, será imprescindível que nos jogos haja sinal suficiente para que todos
os jornalistas, torcedores e convidados ilustres consigam efetuar suas ligações
e navegar na internet por seus aparelhos celulares.
7
Com isso iremos abordar o Planejamento, custo e cronograma do
projeto de Cobertura Indoor 2G e 3G nos estádios da Copa do Mundo nas 12
cidades-sede.
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I - Cobertura Indoor na Telefonia Móvel 10
CAPÍTULO II - Planejamento do Projeto Cobertura Indoor 2G/3G nos
Estádios da Copa do Mundo 12
CAPÍTULO III – Projeto Executivo de Cobertura Indoor para
Estádios da Copa do Mundo 14
CAPÍTULO IV – Custo e Cronograma do Projeto de Cobertura Indoor
para Estádios da Copa do Mundo 24
CONCLUSÃO 26
ANEXOS 27
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32
ÍNDICE 33
9
INTRODUÇÃO
O objetivo do presente artigo é apresentar um dos vários Projetos que
serão realizados para a implementação de infraestrutura de Telecomunicações
para a Copa das Confederações de 2013 e para a Copa do Mundo de 2014
que serão realizadas no Brasil.
Nesse artigo irá se abordar o Projeto de Implementação de Cobertura
de telefonia móvel Indoor para os 12 estádios que irão realizar jogos das duas
competições.
Serão apresentadas as diversas etapas do Projeto, baseando-se em
alguns pilares do Gerenciamento de Projetos como: Planejamento, Custo,
Cronograma, Qualidade e Etc...
Na dissertação deste Projeto iremos considerar o fornecedor como a
empresa que será responsável pelo Projeto do SISTEMA de cobertura da
telefonia móvel dos estádios, não irá tratar do fornecedor dos equipamentos
BTS e Node-B’s, pois estes serão de escolha de cada operadora conforme as
tecnologias já existentes em suas redes.
10
CAPÍTULO I
COBERTURA INDOOR NA TELEFONIA MÓVEL
1.1 – O que é a Cobertura Indoor?
Todos sabem que em nosso país existem dois tipos de tecnologias
existentes em nossa telefonia celular: 2G também conhecida como GSM
(Global System for Mobile Communications) e a 3G ou UMTS (Universal
Mobile Telecommunications System), a tecnologia 2G é mais usada para voz e
a 3G veio para incrementar o uso da rede de dados na telefonia celular para
que os clientes utilizem todas as funcionalidades dos novos Iphones e
Smartphones.
Para a utilização destas duas redes é preciso que haja cobertura nos
locais aonde o cliente deseja efetuar ligações ou simplesmente entrar na
Internet pelo seu aparelho celular fazendo assim o conceito de mobilidade do
sistema.
O projeto de cobertura indoor e dividido em duas partes: equipamentos
e o SISTEMA. Os equipamentos basicamente são os que nos fornecem a
cobertura normal de qualquer lugar em 2G ou 3G, A cobertura 2G é fornecida
pelas BTS’s (Base Transceiver Station) e a 3G é fornecida pelas NODEB’s que
tão somente é a BTS do 3G. É nestes equipamentos que estão as antenas
vistas em vários locais das cidades além dos setores que são configurados e
implantados a medida da necessidade de cobertura do local.
O SISTEMA se trata do sistema irradiante que será irradiado
A ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações) não obriga as
operadoras a fornecerem cobertura indoor, portanto não são de
11
responsabilidade das operadoras que os clientes efetuem ligações dentro de
locais fechados, como cinema, teatros, shoppings e Etc.
É de interesse das operadoras que em locais fechados que tenham
grandes acumulo de pessoas haja cobertura das redes 2G e 3G para que as
mesmas faturem com o número de ligações originadas nestes locais e com
acessos a internet e redes sociais como, por exemplo: metrô, Shoppings,
Ginásios e Etc. Com isso dá-se a necessidade de Projetos Indoor para que as
operadoras levem cobertura adequada e suficiente para locais fechados e com
grande quantidade de pessoas circulando.
1.2 – Coberturas Indoor em Estádios de Futebol
Nos dias atuais já é normal para as operadoras de telefonia celular
Projetos para implantação de Cobertura Indoor em estádios de futebol do
Brasil, todos os grandes estádios do país possuem cobertura 2G e 3G para
atender nas necessidades dos clientes.
Como a maioria dos estádios para a Copa do Mundo e Copa das
Confederações ou são novos ou entrarão em obras quase que totais todos os
Projetos de Implantação de Coberturas Indoor serão novos.
A dificuldade neste tipo de caso é a grande quantidade de Projetos
simultâneos que serão realizados em diferentes estados, e que obriga a
operadora a ter diferentes fornecedores e equipes de operação e Implantação.
Será de vital importância de mídia e de marketing o trabalho das
operadoras em seus projetos para que a parte de telefonia móvel seja
impecável dentro dos estádios em que haverá jogos das Copas do Mundo e
das Confederações. Além de torcedores, irão estar nestes locais toda a
imprensa esportiva mundial, chefes de estado e políticos de diversos escalões.
Um colapso no sistema de telefonia móvel nesta ocasião pode deixar diversos
prejuízos na mídia para as operadoras de telefonia celular.
12
CAPÍTULO II
PLANEJAMENTO DO PROJETO COBERTURA INDOOR
2G/3G NOS ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO
A FIFA não é especifica em seu caderno de encargos sobre telefonia móvel,
ela apenas cita que a necessidade de cobertura 2G, 3G e 4G em aeroportos,
estádios e rotas Vips, neste projeto não iremos citar a tecnologia 4G, pois
ainda a mesma ainda não teve suas bandas leiloadas pela ANATEL e iremos
focar o estudo e o Projeto na cobertura 2G e 3G dos estádios.
2.1 – Estádios e Cidades-Sede
Abaixo seguem as cidades e os respectivos estádios que sediarão
jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo:
• Rio de Janeiro, estádio do Maracanã.
• São Paulo, estádio do Itaquerão.
• Belo Horizonte, estádio Mineirão.
• Porto Alegre, estádio do Beira-Rio.
• Curitiba, Arena da Baixada.
• Brasília, estádio Mané Garrincha.
• Salvador, estádio Fonte Nova.
• Recife, Arena Pernambuco.
• Cuiabá, Arena Pantanal.
• Natal, Arena das Dunas.
• Fortaleza, estádios do Castelão.
• Manaus, estádio Vivaldão.
13
2.2 – Planejamento em Conjunto
No Brasil existem 4 operadoras nacionais que atuam no ramo de
telefonia celular, além de uma que também atua com a tecnologia de rádio
mas não tem cobertura nacional, como já dito que a FIFA não especifica
nenhum obrigatoriedade para a telefonia móvel em seu caderno de encargos
as 5 operadoras terão que fazer um planejamento em conjunto já que todas
estão interessadas em que seus clientes sejam bem atendidos, além do
grande filão financeiro do evento que são os visitantes internacionais que
podem alocar seus telefones de operadoras internacionais nas redes das
operadoras brasileiras o que chamamos de roaming internacional.
Este planejamento deve abranger todos os aspectos do projeto como o
custo do projeto que deve ser dividido, além da escolha dos fornecedores e o
cronograma do projeto.
2.3 – Pré-Planejamento
Entre as cinco operadoras que participarão em conjunto do Projeto de
Cobertura Indoor nos estádios da Copa do Mundo ficou definido uma divisão
de custos.
Ficou acordado entre as operadoras que o fornecedor do SISTEMA
será escolhido em conjunto para fazer o projeto de todos os estádios e cada
operadora irá escolher o fornecedor de preferência para os equipamentos de
BTS’s e NODEB’s.
Os 12 estádios que sediarão os jogos foram divididos entre as
operadoras e cada uma ficará responsável com o custo, a operação assistida e
a cobrança com os fornecedores de equipamentos.
Em anexo neste projeto segue a divisão feita pelas operadoras e o
público estimado em casa estádio.
14
CAPÍTULO III
PROJETO EXECUTIVO COBERTURA INDOOR PARA
ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO
Este projeto tem como objetivo definir os requisitos executivos e alguns
técnicos para a Implantação a cobertura indoor e outdoor nos estádios-sede da
Copa do Mundo e da Copa das Confederações.
3.1 – Descrições do Projeto
• O projeto deverá ser via sistema DAS, ou seja, várias antenas
distribuídas por toda a área que pretende ser coberta com
tecnologia 2G e 3G;
• Deverá ser realizado um projeto de cobertura de radiofrequência
que permita o uso compartilhado de um sistema irradiante único
entre as operadoras de telefonia móvel.
• O sistema deverá contemplar um único meio de transmissão e
recepção dos sinais de radiofrequência;
• O sistema que será fornecido deve compreender todos os
recursos de hardware e software e serviços necessários para
sua implantação e integração dos sistemas ativos;
• O projeto deve considerar que o sistema ativo de cada
operadora será composto por BTSs e NODEBs conforme
quantidade definida no Pré-Planejamento;
• O projeto deverá prever interligação dos sistemas ativos das
operadoras até a interface única para o sistema que será
fornecido;
• Sempre que possível, dever ser aproveitada a infraestrutura já
disponível no local para a instalação dos equipamentos, desde
que autorizados pelos consórcios que administram os estádios;
15
• O projeto deve contemplar soluções que minimizem ao máximo
o impacto visual e atendam aos requisitos arquitetônicos
definidos pelos consórcios que administram aos Estádios;
• Os equipamentos fornecidos também deverão ter um sistema de
gerência de alarmes fornecidos pela empresa dos equipamentos
e colocado e instalado na área do estádio onde ficarão os
equipamentos das operadoras;
• Todos os equipamentos integrantes do projeto deverão ser
homologados pela ANATEL, salvo os elementos cuja
homologação e certificação não são exigidas;
• Todas as atualizações de hardware e software, como upgrades,
correções, mudanças de versão, etc., nos equipamentos
utilizados no projeto, que ocorrerem durante o período de
garantia, deve ser realizado sem ônus para as operadoras;
• A implantação e ativação do sistema deverão obedecer ao
cronograma macro definido neste projeto em anexo.
• Deverá ser verificado o atendimento as legislações vigentes, nas
esferas municipal, estadual e federal e quaisquer
particularidades das concessionárias dos estádios, sem deixar
de atender a parte da cobertura, qualidade e capacidade de
cada sistema, seguindo dos padrões já conhecidos.
3.2 – Escopos do Fornecimento
O fornecedor de equipamentos do projeto deverá apresentar as
propostas comerciais e técnicas, que incluam todo o escopo do fornecimento e
obedeçam todas as especificações do projeto.
• O fornecedor deve ter toda a mão de obra qualificada para a
realização de todas as atividades relacionadas ao projeto,
incluindo o projeto do sistema irradiante, projetos de
infraestrutura civil, laudo estrutural da área a serem instalados
16
os equipamentos. Projeto de reforço estrutural quando
necessário. Projetos elétricos devidamente aprovados pela
concessionária de energia local, projetos de aterramento e
documentação técnica dos projetos, projetos para licenciamento
e as anotações de responsabilidade técnica;
• Disponibilizar um Gerente de Projetos (PM) para cada estádio
envolvido. Estes gerentes de projetos ficarão com a
responsabilidade de interagir a gestão de obras do estádio
garantindo o andamento e a evolução do projeto;
• Fornecimento de todos os equipamentos e materiais de
instalação em geral necessários para a execução do projeto;
• Fornecimento de mão de obra qualificada para a execução dos
serviços de instalação dos equipamentos e execução de
infraestrutura necessária;
• Configuração dos elementos ativos instalados para atender aos
objetivos do projeto. No caso de elementos passivos, não é
necessário esta configuração;
• Interligação do SISTEMA que será fornecido aos sistemas
ativos das operadoras;
• Realização de testes de cobertura (walk test e drive test),
ajustes e otimização necessária para validação da cobertura e
atendimento aos objetivos do projeto;
• Fornecimento de transporte horizontal e vertical para entrega e
instalação dos equipamentos e execução de infraestrutura nos
estádios incluindo seguros pertinentes contra acidentes, perdas,
danos próprios e terceiros;
• Fornecimento de sobressalentes para manutenção do
SISTEMA;
• Fornecimento de treinamento e gerenciamento do SISTEMA;
• Realização de todo o processo de licenciamento urbanístico e
ambiental junto aos órgãos reguladores, considerando as
legislações vigentes, incluindo a execução de todos os
17
documentos que venham ser solicitados como: Laudo
Radiométrico Prático (Pré-existente e existente), Laudo de
Pressão Sonora, Publicações, Plano de Comunicação Social,
dentre outros;
• Obter aprovações de órgãos públicos obedecendo a legislações
municipais, estaduais e órgãos reguladores;
3.3 – Objetivos da Cobertura
A cobertura deverá ser continua em todas as áreas especificadas no
anexo e deverão ser garantidos os níveis mínimos de cobertura definidos nos
requisitos de radiofrequência normalmente utilizados.
O número de antenas/setores deve ser tal que além de garantir os
limites mínimos de cobertura previstos no projeto, garanta que o Sistema terá
comportamento dentro dos limites mesmo com alta carga de tráfego,
suportando assim o tráfego do evento e garantindo a qualidade aos clientes.
O Sistema não poderá interferir no funcionamento de outros
equipamentos existentes no Estádio. Caso seja comprovada a interferência, é
de responsabilidade de o fornecedor aplicar técnicas de blindagem, filtragem e
aterramento para a retirada de interferência. Essas técnicas também poderão
ser aplicadas aos equipamentos do Estádio, desde que acordado com as
Operadoras e aprovado pela administração do Estádio, ainda sob a
responsabilidade do fornecedor.
Todo projeto deverá ser apresentado ao final de sua elaboração para a
avaliação das Operadoras. Mesmo havendo a concordância inicial do projeto
pelas Operadoras, os resultados finais para a aceitação do Sistema são de
responsabilidade do fornecedor.
18
O fornecedor deve indicar em seu Roadmap data de possível
descontinuidade do equipamento ofertado e deve garantir ainda SLA de 48
horas para atendimento dos Spare-Parts dentro e após o período de garantia.
3.4 – Requisitos de Infraestrutura
O fornecedor deverá executar toda a infraestrutura necessária para
instalação do Sistema, sejam elementos passivos ou ativos, incluindo a
adequação/execução da infraestrutura para instalação das unidades remotas,
instalação das antenas, passagem de cabos, alimentação dos elementos do
sistema, adequação das salas de abrigos das unidades principais/base do
sistema DAS e das BTS/NodeB (“Hotel de BTS”), etc.
Nos casos em que houver necessidade de abertura em tetos, forros,
pisos, paredes, shafts, etc., o fornecedor deverá fazer a abertura e
recomposição, mantendo o mesmo padrão existente no local. Deverão ser
previstas caixas de inspeção (ponto de acesso) para todos os elementos ativos
instalados sobre o teto ou de maneira não aparente, de forma a permitir a
manutenção e/ou troca destes elementos.
O fornecedor deverá considerar que a área da sala do hotel de BTS
será entorno de 190 m2 (sala única ou eventualmente distribuída em ambiente
distinto caso definido/responsabilizado dessa foram pelos Consórcios que
administram os respectivos Estádios), cabendo ao fornecedor adequar a sala
(providenciar toda a infraestrutura necessária) para atender na íntegra todos os
requisitos técnicos definidos entre as operadoras e fornecedor incluindo
também climatização energia AC, energia DC, aterramento, obra civil,
acabamentos, iluminação, sistemas de incêndio, piso elevado, esteiras, calhas,
alarmes, controle de acesso, gradil, automação, projetos executivos, etc.
O fornecedor deverá providenciar a instalação de novos dutos e
esteiramento além de fazer o lançamento dos cabos de fibra óptica, deverá
também providenciar a instalação suportes para instalação das antenas e
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unidades remotas. Deverá fornecer e providenciar a instalação de NoBreaks
para alimentação das unidades remotas. Deverá fornecer a infraestrutura
necessária (dutos/cabos/estiramentos) para interligar a sala de transmissão até
a sala onde ficarão as Estações Rádio Base (BTS, NodeB) das operadoras
(“Hotel de BTS”).
A instalação de elementos ativos deverá ser o mais próximo possível
dos pontos de alimentação. Os pontos de alimentação deverão ser previstos
em projeto e executados pelo fornecedor e todas as remotas deverão ser
fornecidas com uma solução Nobreak com autonomia de 30 minutos como
sistema de backup.
O fornecedor deverá apresentar o projeto de infraestrutura a ser
executado para análise prévia dos Estádios e aprovação das Operadoras antes
de iniciar os serviços de instalação, sendo uma cópia em papel e outra em
mídia eletrônica.
O fornecedor deverá elaborar o projeto elétrico com a proposta de
medidores independentes e aprová-lo junto à concessionária de energia. A
disponibilização de energia elétrica na área dos equipamentos é de
responsabilidade do fornecedor.
O fornecedor deverá elaborar laudo estrutural de área proposta para a
instalação dos equipamentos e projeto de reforço, caso seja necessário. Se
necessário reforço deverá ser executado pelo fornecedor.
Caso existam áreas VIPs nos estádios estas devem ser objetos de
cobertura e capacidade exclusivas para tal, isto é, sem o compartilhamento de
cobertura/capacidade com outros locais.
As remotas devem ficar em local de fácil acesso para manutenção das
Operadoras e devem possuir alguma proteção mecânica contra vandalismo.
20
3.5 – Operação Assistida.
O fornecedor irá oferecer suporte local, em casa estádio, durante o
período de 30 dias antes dos eventos, todos os dias durante o evento e 30 dias
após o evento totalizando 90 dias de operação assistida, sendo que durante os
eventos Copa do Mundo e Copa das Confederações a operação deve ser
mantida no regime de 24x7.
3.6 – Garantias
O fornecedor irá garantir o pleno funcionamento dos elementos,
equipamentos e materiais que forneça, integre e/ou instale, o período de
garantia da totalidade dos equipamentos ativos e passivos fornecidos para os
estádios das localidades: Natal, Recife, Manaus, Porto Alegre, Curitiba e
Fortaleza são de 36 meses, já a garantia das localidades: Rio de Janeiro, São
Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Salvador são de 48 meses.
Não terão custo para as operadoras as retiradas, translado, reparos
e/ou reposição dos materiais, equipamentos e componentes, incluindo
software, que resultarem defeitos ou apresentarem falhas de instalação,
funcionamento, projeto ou concepção, durante o período de garantia ou
apresentarem sinais evidentes de tais falhas ou defeitos ocorrerão em curto
prazo. Para estes elementos, o prazo de garantia mencionado terá sua
vigência a partir da nova data de recebimento correspondente.
O fornecedor deverá prover o suporte técnico durante o período de
garantia e, se necessário, deverá providenciar o deslocamento de especialista
no SISTEMA até o local da instalação, sem qualquer ônus para as operadoras.
Caso o suporte técnico não remova a pendência, o fornecedor deverá
providenciar a substituição o item defeituoso, sem qualquer ônus para as
operadoras.
21
3.7 – Requisitos de Aceitação
A aceitação inicial dos equipamentos e SISTEMA será feito pelas
operadoras de acordo com as seguintes regras e obrigações que o fornecedor
deve executar:
• A obra dever ser entregue completamente limpa, livre de
entulhos e sobras de materiais provenientes de sua execução;
• Todos os equipamentos e sistemas devem ser testados e
estarem em perfeito funcionamento e sem alarmes;
• A infraestrutura deve ser testada e estar em perfeito
funcionamento e os respectivos equipamentos de energia,
climatização, incêndio, etc... Sem alarmes;
• Os testes de cobertura/qualidade devem ser entregues pelo
fornecedor em até 4 dias após a ativação do SISTEMA;
• O fornecedor deve realizar os testes do sistema de alarmes e
disponibilização do mesmo para integração dos sistemas de
gerência das operadoras.
• O fornecedor deverá solicitar as operadoras uma vistoria
conjunta para realização da “Aceitação Inicial”. Nesta vistoria
deverá ser preenchido e assinado por todos os participantes o
“Relatório de Aceitação”, o qual incluirá o “Check-list” de
aceitação e lista de pendências relacionadas;
• Ao serem concluídas todas as atividades acima citadas,
providenciada toda documentação preliminar, definida neste
documento, e caso não haja nenhuma pendência grave e/ou
impeditiva ao funcionamento do SISTEMA, as operadoras
emitirão o termo de aceitação inicial (TAI) para o SISTEMA.
A aceitação final dos equipamentos e SISTEMA será feito pelas
operadoras de acordo com as seguintes regras e obrigações que o fornecedor
deve executar:
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• Após a emissão do TAI, iniciará a etapa de teste integrado do
SISTEMA para aceitação definitiva. Este processo terá um
período de três meses de amostragem;
• Os testes integrados serão avaliados por cada operadora, com
seus equipamentos ativos (BTS, NodeB), operando nas
condições normais de trabalho.
• Caso seja verificado que o SISTEMA implantado, incluindo
também sua infraestrutura, desempenha suas funções de
acordo com as especificações e desde que sejam eliminadas
todas as pendências incluídas no relatório de aceitação e
entregue toda a documentação revisada, as operadoras emitirão
o termo de aceitação final (TAF) do SISTEMA.
3.8 – Sobressalentes
O fornecedor deverá fornecer um kit de sobressalentes, contemplando
no mínimo 5% do fornecimento total dos elementos ativos empregados no
SISTEMA, incluindo também sua infraestrutura. O fornecedor deverá detalhar
cada componente do kit, incluindo as quantidades consideradas.
Caso a quantidade de sobressalentes se mostre insuficiente para a
correta operação do SISTEMA, o fornecedor deverá fornecer, sem ônus
adicional para as operadoras, os sobressalentes adicionais que forem
necessários.
23
3.9 – Treinamento
O fornecedor deverá ministrar treinamento com a parte teórica e
prática para operação, manutenção e gerenciamento do SISTEMA, incluindo
também sua infraestrutura.
Todo o detalhamento do programa de treinamento, incluindo o
conteúdo programático e a carga horária deve ser estabelecida pelo
fornecedor.
Na proposta do treinamento devem conter todos os custos
administrativos e operacionais, diretos ou indiretos, inclusive com gastos com
instrutores, infraestrutura e instalações, deslocamentos, locomoção,
hospedagem, alimentação entre outros. Devem estar incluídos também os
custos com materiais didáticos necessários para a realização dos cursos e as
instalações físicas do ambiente de treinamento.
O fornecedor deverá apresentar uma proposta de cronograma para
todo o programa de treinamento previsto.
O programa de treinamento deverá ser realizado nas cidades-sede da
Copa.
24
CAPÍTULO IV
CUSTO E CRONOGRAMA DO PROJETO COBERTURA
INDOOR PARA ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO
Neste capítulo iremos abordar como foi elaborada a divisão dos custos
do projeto entre as operadoras e o cronograma do projeto como um todo. Os
anexos irão mostrar detalhadamente o conteúdo deste capítulo.
4.1 – Orçamentos do Projeto
O custo do Projeto foi elaborado para ser dividido entre as cinco
operadoras, ou seja, o custo total de cada estádio será dividido por 5 e isso
será realizado nos 12 estádios da Copa do Mundo, como no exemplo abaixo:
Custo do estádio do Maracanã = R$ 35.000.000,00.
Custo do Estádio do Maracanã para cada operadora = R$
7.000.000,00.
Foi elaborada uma RFP (Request for Propose) no mercado e o
fornecedor que atendeu todas as especificações técnicas previstas no projeto
além de apresentar o melhor custo para as operadoras foi escolhido.
O custo com os equipamentos de BTS’s e Node-B’s serão de
responsabilidade de cada operadora, pois as mesmas têm fornecedores e
valores diferentes para esse tipo de orçamento, em anexo é apresentando o
orçamento de uma operadora para estes equipamentos.
No anexo apresentaremos a planilha de custos detalhada de cada
estádio com os custos de equipamentos, infraestrutura e etc.
25
4.2 – Cronograma do Projeto
O cronograma do Projeto foi dividido entre as operadoras entre dois
eventos. Seis estádios devem estar preparados para atender os jogos da Copa
das Confederações em Junho de 2013 e o restante deve estar preparado até
Junho de 2014 para a Copa do Mundo. Para a Copa das Confederações
devem estar prontos os seguintes estádios: Maracanã no Rio de Janeiro, Fonte
Nova em Salvador, Mineirão em Belo Horizonte, Mané Garrincha em Brasília,
Arena Pernambuco em Recife e Castelão em Fortaleza. O cronograma foi
elaborado, revisado e aprovado por todas as operadoras e pelo fornecedor
participante do Projeto.
No anexo iremos apresentar o cronograma macro e detalhado do
projeto, tanto para os projetos que devem estar prontos para a Copa das
Confederações e o restante dos estádios.
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CONCLUSÃO
Este estudo só veio a mostrar a complexidade de elaboração de um
Projeto de Telecomunicações inovador no país, eventos como a Copa das
Confederações em 2013, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em
2016 irão alavancar todos os setores da economia do país e as operadoras de
Telecomunicações não podem deixar de qualificar suas redes com novos
projetos e apresentar novas tecnologias já usadas em algumas partes do
mundo como o 4G.
Apesar de crescente concorrência e disputa de mercado pelas
operadoras faz-se necessário uma união entre as mesmas, pois toda a rede de
telecomunicações do Brasil estará sendo visitada e utilizada por pessoas de
todo o mundo, inclusive jornalistas provenientes de países que são exemplos
de rede de telecomunicações de alta tecnologia.
Neste projeto de Cobertura móvel indoor dos estádios a união entre as
operadoras é primordial para que os pontos cruciais do projeto sejam
totalmente atendidos como o cronograma, os custos e a entendimento na
escolha do melhor fornecedor e dos diversos questionamentos que terão que
ser resolvidos no menor tempo possível no andamento do projeto.
A Copa do Mundo de 2014 no Brasil é uma excelente oportunidade
para que as operadoras brasileiras consolidem seus nomes mundialmente e
que confirmem a qualidade de convergência dos seus serviços como: telefonia
fixa, telefonia móvel, TV, banda larga, banda larga móvel e Etc.
27
ANEXOS
ÍNDICE DE ANEXOS
Anexo 1 >> Cronograma do Projeto 1 ;
Anexo 2 >> Cronograma do Projeto 2 ;
Anexo 3 >> Divisão de Cobertura; Anexo 4 >> Custo por estádio do Projeto;
32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
RFP (Request For Propose) técnica do Projeto Indoor da OI para Copa do
Mundo e Copa das Confederações.
Projeto Executivo e técnico da NSN (Nokia Siemens Networks) e da Ericsson
para a implantação de Cobertura Móvel Indoor nos estádios da Copa do
Mundo de 2010 na África do Sul.
33
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTOS 3
DEDICATÓRIA 4
METODOLOGIA 5
RESUMO 6
SUMÁRIO 8
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I
COBERTURA INDOOR NA TELEFONIA MÓVEL 10
1.1 – O que é a Cobertura Indoor? 10
1.2 – Coberturas Indoor em Estádios de Futebol 11
CAPÍTULO II
PLANEJAMENTO DO PROJETO COBERTURA INDOOR 2G/3G NOS
ESTÁDIOS DA COPA DO MUNDO 12
2.1 – Estádios e Cidades-Sede 12
2.2 – Planejamento em Conjunto 13
2.3 – Pré-Planejamento 13
CAPÍTULO III
PROJETO EXECUTIVO COBERTURA INDOOR PARA ESTÁDIOS DA COPA
DO MUNDO 14
3.1 – Descrições do Projeto 14
3.2 – Escopos do Fornecimento 15
3.3 – Objetivos da Cobertura 17
3.4 – Requisitos de Infraestrutura 18
3.5 – Operação Assistida 20
3.6 – Garantias 20
3.7 – Requisitos de Aceitação 21