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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE Qualidade de Vida e Segurança do Trabalho Por: Denise Pinto Caldeira de Souza Orientador Prof. Marcelo Martins Saldanha da Gama Rio de Janeiro 2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

Qualidade de Vida e Segurança do Trabalho

Por: Denise Pinto Caldeira de Souza

Orientador

Prof. Marcelo Martins Saldanha da Gama

Rio de Janeiro

2010

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

Qualidade de Vida e Segurança do Trabalho

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão de

Recursos Humanos.

Por: Denise Pinto Caldeira de Souza

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AGRADECIMENTOS

Ao meu querido marido e amigo que

me incentivou, apoiou e acreditou que

este projeto de vida se tornaria

realidade.

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todos os

profissionais que estão se empenhando

em colocar na prática todos os conceitos

que proporcionem aos seus

colaboradores um ambiente de trabalho

seguro e com qualidade de vida.

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RESUMO

A Qualidade de Vida no trabalho enfatiza a importância do colaborador para a

empresa, através das melhorias do ambiente de trabalho.

No período mecanicista o trabalhador era visto como uma máquina que

precisava apenas produzir. Não precisava pensar, compreender o seu papel,

nem sua importância para o todo. Não se valorizava a vida, não se aplicava a

Segurança no Trabalho. Nos séculos XIX e XX alguns estudiosos colaboraram

com várias teorias que deram início a todo um processo de transformação no

mundo do trabalho. Foram eles: Ower, Elton Mayo, Eric Trist, Maslow, Herberg,

Mc Grego, entre outros. O homem começa a ser visto como um todo é a visão

holística tão enfatizada atualmente. Os fatores biopsicossocial são valorizados.

A participação do trabalhador na empresa mudou, os modelos de gestão

também mudaram, valorizando as lideranças compartilhadas, a Qualidade de

Vida no Trabalho e a Segurança no Trabalho. Todas estas mudanças

refletiram na imagem, na produtividade e no comprometimento de seus

colaboradores com as metas a serem atingidas. Esta sinergia traz o lucro, tão

necessário para a sobrevivência de todas as empresas.

A Segurança do Trabalho surgiu na década de 70 e foi um grande avanço no

aspecto prevencionista. O Ministério do Trabalho e Emprego e a Previdência

Social vem atuando de forma atuante na fiscalização e responsabilização dos

empregadores na implementação das Normas Regulamentadoras. A atividade

laboral vai ser produtiva se não houver risco e/ou perigo para o colaborador,

pois eles trazem medo, insegurança, stress e sensação de mal estar.

A legislação está cada vez mais rigorosa e abrangente pois tem por objetivo

alcançar a todos os segmentos do mercado.

O acidente de trabalho possui uma estatística que precisa ser mudada, pois

ainda é muito alto o número de ocorrências, apesar das regulamentações

sobre segurança. As empresas que não cumprem as Normas

Regulamentadoras estão sendo responsabilizadas na esfera civil e penal.

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O problema a ser estudado é: A Segurança no Trabalho influência na

Qualidade de Vida do colaborador?

A pesquisa realizada demonstrou que a empresa que respeita e aplica as

Normas Regulamentadoras possuem colaboradores motivados, em bom

estado de saúde e com boa interação com os objetivos e metas da empresa.

Gerando uma boa imagem para a empresa e uma produtividade dentro do

planejado. Apresentando Qualidade de Vida na empresa.

As empresas que não aplicaram as Normas Regulamentadoras de forma

responsável apresentaram colaboradores desmotivados com problemas de

interação com a empresa e um ambiente de trabalho comprometido com

inadequação das Normas. Não apresentou Qualidade de Vida no Trabalho,

comprometendo os aspectos biopsicossocial dos colaboradores.

Conclui-se que as Normas Regulamentadoras influenciam diretamente na

Qualidade de Vida dos colaboradores.

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METODOLOGIA

O que incentivou o levantamento do problema proposto foi a constante

polêmica e dinâmica relação entre empregado, empregador e governo quando

se trata de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Até que ponto as questões

sobre SST estariam influenciando a Qualidade de Vida destes colaboradores?

A metodologia aplicada foi a leitura de revistas especializadas em SST

(Proteção), jornais e livros didáticos com o objetivo de obter dados e

informações atuais sobre o assunto abordado.

Nas revistas especializadas tive acesso a opiniões de profissionais que estão

atuando no mercado de trabalho e vivem no seu dia a dia a realidade da

aplicabilidade das Normas de Segurança e da Qualidade de Vidas dos

colaboradores.

Utilizei artigos de jornais que noticiaram sobre as mudanças nas leis da

Previdência Social relacionada à SST.

A internet foi utilizada para consulta de livros didáticos, artigos e obtenção de

dados oficiais de sites do governo em especial do Ministério do Trabalho e

Emprego (MTE).

A hipótese de que as empresas abrem mão de uma produção maior para que

esta seja feita dentro das Normas de Segurança precisava ser investigada,

então formulei um questionário com vinte (20) perguntas das quais treze (13)

tinham por objetivo investigar: a motivação, a interação dos colaboradores com

sua empresa, sua condição de saúde e as condições do ambiente de trabalho.

Este levantamento demonstrou como estavam às questões ligadas a

Qualidade de Vida no Trabalho. As outras sete (7) perguntas tinham por

objetivo investigar se a empresa aplica as Normas de Segurança de maneira

responsável. A etapa seguinte foi fazer um link entre estas questões, para

avaliar a influência da aplicabilidade das Normas de Segurança sobre a

Qualidade de Vida dos colaboradores.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I - Qualidade de Vida no Trabalho 10

CAPÍTULO II - A Era da Segurança do Trabalho 19

CAPÍTULO III - Acidente de Trabalho 33

CONCLUSÃO 39

ANEXOS 40

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 76

ÍNDICE 79

FOLHA DE AVALIAÇÃO 81

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INTRODUÇÃO

O modelo de gestão baseado na qualidade de vida no trabalho respeitando as

normas de segurança do trabalho revela-se um caminho eficaz para o aumento

da produtividade, ela afasta-se do modelo atual de apenamento no trabalho

diariamente realizado. O inferno e o paraíso existem na ambiência das

organizações, para se distanciar da condição infernal em direção a

circunstância paradisíaca é necessário incentivar uma característica que é

comum a todos os seres humanos, o pensamento. Executar uma tarefa

apenas não basta, precisamos criar e participar ativamente do processo, para

nos sentirmos inclusos no universo organizacional. As empresas começam a

perceber que a forma de administrar através da velha fórmula autocrática e

sem dar condições de segurança no ambiente de trabalho divide em vez de

multiplicar. Unir, motivar, oferecer um clima organizacional onde o colaborador

possa participar ativamente do processo para obter melhor produção com foco

nos resultados será o caminho mais fácil e eficaz. Esta gestão

participacionista, democrática, inclusiva vai tornar o trabalho humanizador.

Para maximização da produtividade não podemos deixar o trabalhador fora

desta equação, se isto for feito, esta gestão estará fadada ao fracasso. O

objetivo maior do gerenciamento é conduzir de forma satisfatória uma atividade

ou mais, para o alcance de metas, que irão variar de acordo com a visão e a

missão organizacional, ou seja, construir organizações que funcionem como

uma engrenagem e para isso tem que haver sinergia. O colaborador precisa

conhecer o processo como um todo e ter consciência de sua importância na

parte que lhe cabe, ele precisa se sentir importante na empresa e estar ciente

do valor de seu trabalho. Um funcionário motivado é mais suscetível a realizar

tarefas com prazer, resultando na valorização do produto, reconhecimento de

seus clientes e mercado e conseqüentemente ganhando vantagem competitiva

e financeira.

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CAPÍTULO I

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO:

NOVO MODELO DE GESTÃO

O emprego, formal ou não, deixou de ser visto como era antigamente. Muitas

pessoas procuram fazer aquilo que gostam e conseguem alcançar bons

resultados na carreira profissional, agregando grande valor à empresa com

resultados positivos. Nem todos conseguem alinhar o útil ao agradável. E,

juntamente com os esforços para sobreviver na atualidade, vem a sobrecarga,

a pressão, o estresse, a concorrência diminuindo seu resultado dentro das

corporações, trazendo sérios problemas de saúde que aparecerão com o

passar dos anos, ou não. As corporações investem em seus colaboradores,

cobram por resultados, e muitos profissionais não suportam a pressão e a

correria diária dos grandes centros. No mundo globalizado não existe lugar

para aqueles que não querem vencer. Uma boa parte das empresas já

identificou e investe nas pessoas e na qualidade de vida delas, surgindo assim

a QVT (Qualidade de Vida no Trabalho) ou ainda a GQVT (Gestão da

Qualidade de Vida no Trabalho), terminologias que têm sido bastante

difundidas nos últimos anos. A busca pela melhoria da qualidade de vida

tornou-se uma meta para muitas pessoas. A preocupação, com a qualidade de

vida das pessoas é uma ação recente das empresas.

O homem tende a ser visto apenas como um ser produtivo, sendo deixado de

lado o ser humano total, que interage não só com o ambiente organizacional

mas, também com o ambiente externo que abrange, entre outros aspectos, a

família, os amigos, e as atividades de cultura, lazer e religião. Temos que

refletir sobre a exigência atual de agregar uma abordagem mais ampla, com

uma visão integradora dos ambientes interno e externo da organização, para

uma efetiva Qualidade de Vida do indivíduo no trabalho e fora dele.

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Conceitos de QVT:

˝Conjunto de ações de uma empresa que envolve a implantação de melhorias

e inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho.˝ Ana Cristina

Limongi França, 1997

˝Preocupação com resgate de “valores humanísticos e ambientais, que vêm

sendo negligenciados em favor do avanço tecnológico, da produtividade e do

crescimento econômico”. Richard Walton, 1975

1.1 - Um breve histórico.

No século XIX, Robert Ower foi um reformador social, um filósofo. Convencido

de que a mão-de-obra pode ser mais bem aproveitada em uma sociedade

cooperativa, propõe, em 1819, a criação de associações nas cidades com até

mil pessoas, para ocupar os desempregados. Cria duas cooperativas desse

tipo, uma no Reino Unido, em 1839, e outra nos Estados Unidos (EUA), em

1825. Owen passa o resto da vida divulgando suas idéias sobre educação,

religião e família. Reduziu a jornada de trabalho, construiu casas para os

operários, fundou escolas e um jardim de infância entre outras ações para

melhora da qualidade de vida dos operários. Sua indústria de fios de algodão

teve melhoria na qualidade da produção, resultando em lucros para os sócios.

No século XX, na década de 20 surgiu Elton Mayo que deu ênfase ao lado

humano das organizações e culminou na escola de Relações Humanas, que

surgiu nos EUA como conseqüência imediata das conclusões obtidas por Elton

Mayo e um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da

Administração. Os estudos de Elton Mayo foram feitos em uma companhia

norte-americana que fabricava equipamentos para empresas telefônicas. A

empresa sempre se caracterizava pela preocupação com o bem estar dos

funcionários, o que proporcionava um clima constantemente sadio. Durante

mais de 20 anos não se constatara nenhuma greve ou manifestação. O moral

na companhia era alto e os funcionários confiavam na competência de seus

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administradores. A Teoria das Relações Humanas de baseia na necessidade

de humanizar e democratizar a administração e neste período começa a se

desenvolver as ciências humanas, principalmente a Psicologia e a sociologia.

No Século XX, década de 50, Eric Trist - Primeira pesquisa com a expressão

QVT (Qualidade de Vida no Trabalho), era baseada num modelo de analise da

relação entre o individuo, o trabalho e a organização. Foi analisado

absenteísmo e os conflitos interpessoais. Concluiu que existe a necessidade e

reestruturar a organização com estímulos a autonomia e a cooperação e não

somente a organização do trabalho.

Abrahan Maslow contribuiu com a Hierarquia das Necessidades. Segundo ele,

o homem é motivado segundo suas necessidades que se manifestam em

graus de importância. Cada necessidade humana influencia na motivação e na

realização do indivíduo que o faz prosseguir para outras necessidades que

marcam uma pirâmide hierárquica. A pirâmide tem como base as

necessidades fisiológicas, após as necessidades de segurança, após as

necessidades sociais, após a necessidade de estima e no topo a necessidade

de auto-estima. O ser humano busca sempre melhorias para sua vida. Dessa

forma, quando uma necessidade é suprida aparece outra em seu lugar.

Quando as necessidades humanas não são supridas sobrevêm sentimentos

de frustração, agressividade, nervosismo, insônia, desinteresse, passividade,

baixa auto-estima, pessimismo, resistência a novidades, insegurança e outros.

Herzberg, em 1959 contribuiu com a Teoria dos Dois Fatores. Os Fatores

Higiênicos que previnem a insatisfação no ambiente de trabalho e está

relacionado a remuneração, segurança, chefia, liderança, política da empresa,

etc. Quando os fatores higiênicos são ótimos, apenas evitam a insatisfação,

não elevando a satisfação.

Fatores Motivacionais são aqueles relacionados ao cargo e a natureza da

tarefa desempenhada sendo, portanto, controlável pelo indivíduo e que devem

levar ao reconhecimento e à valorização profissional, culminando com a auto-

realização. Herzberg propõe o enriquecimento de tarefas como elemento para

se alcançar a satisfação no cargo. Este enriquecimento pode ser tanto vertical

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(aumento do grau de dificuldade do trabalho) ou lateral (diversificação de

atribuições). Contudo, o sucesso na implementação de ações dessa natureza

dependerá das particularidades de cada organização e das pessoas que dela

fizerem parte.

Douglas McGrego, em 1973 trouxe as Teorias X e Y.

Na Teoria X o homem é um ser incapaz de dirigir seu trabalho, exige a

necessidade de técnicas de controle para realização de suas atividades, o qual

limita as capacidades de participação e desenvolvimento de habilidades das

pessoas, somente considera ao salário como o único estímulo. Na Teoria Y o

homem é um ser criativo, responsável e gosta de trabalhar. Baseia-se na

eliminação de preconceitos sobre a natureza humana. A teoria Y desenvolve

um estilo altamente democrático através do qual administrar é um processo de

criar oportunidades e proporcionar orientação quanto a objetivos. Baseia-se em

uma série de medidas inovadoras e humanistas, dentre das quais salienta as

seguintes: descentralização das decisões de responsabilidade; ampliação do

cargo para maior significado do trabalho; participação nas decisões mais altas

e administração consultiva; auto-avaliação do desempenho.

A estratégia proposta por McGregor é que a Administração deve criar

condições tais que os membros da organização, em todos os níveis, possam

melhor alcançar seus próprios objetivos, dirigindo seus esforços para os

objetivos da organização.

William Ouchi contribuiu com a Teoria Z, que apresenta um conjunto de idéias,

experiências e princípios extraídos do estilo japonês de administração. A idéia

que a produtividade é mais uma questão de gestão de pessoas do que de

tecnologia e realça o senso de responsabilidade como base para a cultura

organizacional. Em sua teoria ele manifesta que para ser bem sucedido, é

indispensável um balanceamento entre o trabalho de equipe e os esforços

individuais. Ouchi fez uma conclusão da sua teoria á qual deu o nome de

Sociedade M, que é a busca de um consenso entre os diversos setores que

atuam na economia de um pais, em lugar de um sistema de planejamento

altamente especializado; que tenha espaço para a livre iniciativa em um regime

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de livre concorrência e a possibilidade de se desenvolver um verdadeiro

trabalho em equipe entre as pessoas de setores concorrente ou

complementares, entre estas e a comunidade financeira ou entre toda a

comunidade empresarial e o governo. A Teoria Z requer um claro sentido dos

propósitos e crenças das empresas, os lideres da empresa tem que ter

habilidade para comunicação clara e eficiente com o objetivo de que todos

compreendam seu papel, que as fraquezas identificadas possam ser

examinadas e corrigidas, compromisso com a axcelência, ter uma clara

estratégia de negócios, ter uma equipe forte para solução de problemas, o

trabalho organizado deve ser analisado e questionado regularmente e deve ter

um conjunto de recompensas significativas.

Demin e Juran – CCQ – Círculo de Controle da Qualidade. O aumento da

produtividade se dá através de uma visão cooperativa do trabalho associada à

confiança. São pequenos grupos de trabalho que estudam sistematicamente e

discutem o controle de qualidade. Demin implantou o controle de qualidade

através da estatística como diferencial competitivo em relação às indústrias

ocidentais depois veio o modelo conhecido com TQM (Total Quality

Management), ou seja, Gestão da Qualidade Total que foi desenvolvida por J.

Juran, ele acreditava que o controle de qualidade não deve ficar só no

processo produtivo e sim, em todos os níveis organizacionai. Deming e Juran

revolucionaram a qualidade nas empresas e tornaram o Japão um top of mind

na área de qualidade. Deming falava, os japoneses ouviam atentamente. “Ele

dizia: elimine defeitos, analise os erros até encontra a fonte dos erros, fazer

correções e registrar os acontecimentos posteriores à correção” Chiavenato

(1999, p.).Graças a esses ensinamentos, a qualidade passou a ser uma

preocupação prioritária na base das organizações japonesas. Foi a fase de

conscientização e conceituação da qualidade, e que provocou o surgimento da

melhoria contínua da qualidade. Logo, outro americano, Joseph Juran, levou

aos japoneses as primeiras técnicas para fazer a qualidade ocorrer em todo

processo nas organizações. Foi a fase de instrumentalização da qualidade.

Ele liderou a passagem na qual as atividades relativas à qualidade baseavam-

se nos aspectos tecnológicos das fábricas para uma nova, na qual a

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preocupação com a qualidade passou a ser global e holística. Abrangendo

todos os aspectos do gerenciamento e toda a organização. Foi o surgimento

da Gestão da Qualidade Total ou a GQT.

Victor Vroom – Modelo da expectância. Três forças básicas atuam no

individuo, são: os objetivos individuais, a observação da relação entre

produtividade e objetivos individuais e a capacidade de influenciar seu próprio

nível de produtividade. Os fatores de valência que é a importância colocada na

recompensa. Os fatores da expectância, crença de que os esforços estão

ligados a performance e a instrumentalidade que é a crença de que a

performance está relacionada a recompensas.. Estas três forças resultam na

motivação. Logo a quantidade de esforço que uma pessoa exerce em uma

tarefa específica depende da expectativa que ela tem de seu resultado.

1.2 – Visão Holística e a Liderança Compartilhada.

Atualmente a visão biopsicossocial da Qualidade de Vida no Trabalho revela a

preocupação com o individuo como um todo, utilizando uma visão moderna e

ampla do conceito saúde. A saúde não é apenas a ausência de doenças, mas

também o completo bem-estar biológico, psicológico e social. Como

estabeleceu a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1980. A visão

biopsicossocial possibilita a melhor compreensão dos problemas das

organizações fornecendo indícios de disfunções com base na análise dos

sintomas apresentados pelos colaboradores. Visão holística, o homem é um

todo.

˝O homem não pode ser repartido; ele deve ser entendido como uma obra-

prima que se desenvolve de maneira harmônica˝. (Cobra-1996).

Implementar um modelo de alto desempenho em gestão da Qualidade de Vida

em equipes não é tarefa fácil, muitas vezes é preciso atuar na mudança de

cultura. Muitos gestores não conseguem administrar a liderança compartilhada,

na qual ele deixa de ser o foco das atenções. O foco passa para as pessoas,

para a equipe. A participação através da liderança compartilhada é um dos

indicadores mestres da gestão de qualidade em equipes. São poucas as

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empresas que realmente destacam as pessoas como propósito de sua

administração. A sinergia do trabalho em grupo permite que o resultado do

grupo seja maior que o resultado individual das partes.

As equipes de alto desempenho visam potencializar o resultado do trabalho

com ações de valorização do significado do trabalho para as pessoas.

Participação dos processos decisórios e possibilidade de discutir soluções em

conjunto, enfim, colaborar e ver o resultado dessa colaboração são fatores

fortemente relacionados e descritos como decisivos em Qualidade de Vida no

Trabalho (QVT).

Os estilos de gestão influenciam diretamente na Qualidade de Vida no

Trabalho, pois este estilo vai ser a base para questões associadas à

motivação. A motivação é fator-chave para estas equipes atingirem os níveis

de excelência.

A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e os modelos de gestão com liderança

participativa acabam por combinar–se tão perfeitamente que se tornam como

uma engrenagem, em que uma viabiliza a outra, mantendo a equipe coesa.

Este modelo de liderança promove o envolvimento das pessoas com a tarefa e

sua participação acaba por refletir-se na Qualidade de Vida no Trabalho,

aumentando o índice de satisfação e motivação do colaborador. A motivação,

por sua vez, acaba por estimular a equipe porque apóia o modelo de gestão e

o potencializa, num ciclo vicioso extremamente desejado. A gestão

participativa na QVT e os ganhos que podem ser obtidos: pessoas mais

motivadas, equipes comprometidas com o resultado, ambiente propicio a

inovação, bem estar e satisfação do colaborador. Estes são fatores que irão

garantir a vitória no mundo atual. A gestão baseada com ênfase no pessoal,

equipes e liderança participativa determinam a importância desta integração

nas novas competências gerenciais.

A correspondência entre representações individuais e valores organizacionais

pressupõe que essas duas categorias se alinham na forma de intenções

comuns, almejadas tanto pelos colaboradores quanto pelos gestos quanto

pelos gestores. A congruência de propósitos é fundamental para a realização

das pessoas e o êxito dos propósitos organizacionais. Quanto o ambiente e as

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atividades têm sentido ou significado consistente, o trabalho pode ser visto

como significativo e emancipador.

1.3 – Aspectos Sociais do Trabalho.

Na dimensão social, o trabalho é o principal regulador da organização da vida

humana. É o elemento chave na formação das coletividades. As pessoas

articulam-se em redor das atividades laborais. Horários, atividades e

relacionamentos interpessoais são determinados conforme as exigências da

vida no trabalho. Em razão disso, o trabalho constitui a principal fonte de

mediação na relação que os seres humanos estabelecem com o contexto

físico e psicossocial que os circundam.

O relacionamento entre pessoas e o sentimento de pertencer a ser respeitado

em suas potencialidades, limites e necessidades, levam estas pessoas a

reencontrar a essência de sua condição de vida, que é tornar-se social,

interdependente, influenciador e influenciável por pessoas que fazem da vida

no trabalho o bem-estar ou o mal-estar nas empresas.

Socialmente considerado, o trabalho é um dos imperativos da vida coletiva.

Sua finalidade principal é a segurança da produção em proveito da coletividade

e do Estado, sendo o trabalhador considerado não isoladamente, mas no

conjunto com a comunidade. O trabalho é, portanto um dever social seja ele,

intelectual, técnico ou manual. O trabalho para o homem é o meio de

prolongar sua pessoa, de projetá-la, de exercer seu domínio sobre os

elementos, de submeter e transformar as forças da natureza, de fazer surgir

utilidades vivas da matéria inerte e estéril, maior e mais condigna assistência

havia de ter, como obrigação, quem cumprindo esse dever social, procura por

tal meio ganhar o preço da vida.

Considerando que:

˝os padrões de produção e consumo passaram a definir,

cada vez mais profundamente, tanto o estado das águas,

do ar, dos solos, da fauna e flora, quanto as próprias

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condições da existência humana – seus espaços de

moradia e de trabalho, seus fluxos migratórios, as

situações de saúde e de morte.˝ ( Druck, 1999, p. 25)

Estas fortes transformações, decorrentes do processo de reestruturação

produtiva acarretam ainda efeitos nefastos, como crescente desemprego,

precarização do trabalho, flexibilização de direitos, garantias e vínculos sociais.

Dessa forma a flexibilização e precarização, passam a ser diretamente

relacionadas à retração dos direitos e da proteção social dos trabalhadores.

A exploração da classe trabalhadora hoje, ultrapassa em muito o alcançado no

paradigma Fordista/Taylorista; as novas tecnologias e as novas formas de

gestão do trabalho buscam incorporar o trabalhador por inteiro utilizando sua

percepção, sentimentos e melhoria na qualidade do trabalho.

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CAPÍTULO II

A ERA DA SEGURANÇA DO TRABALHO

A necessidade de maior atenção à segurança e a saúde dos trabalhadores se

fizeram necessária a partir de revolução industrial, até então os meios de

produção que eram dispersos e baseados na cooperação individual, passam a

se concentrar em grandes fábricas.

No Brasil há poucos anos atrás os trabalhadores desenvolviam suas tarefas

laborais muitas vezes em ambientes com condições degradantes que

inevitavelmente resultavam em problemas ocupacionais extremamente sérios.

O mundo avançava na legislação relacionada à prevenção, porém no Brasil

somente foi dada uma atenção maior aos trabalhadores no governo de Getúlio

Vargas, a partir de 1930, quando foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e

Comércio e as Inspetorias que foram transformadas em Delegacias Regionais

do Trabalho (DRTs) em 1940. Depois alguns decretos e leis foram instituídos

como o adicional de insalubridade e periculosidade e a Consolidação das Leis

do Trabalho (CLT). As Normas Regulamentadoras e a obrigatoriedade da

implantação nas empresas do Serviço Especializado em Engenharia de

Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) surgiram na década de 70,

trazendo um significativo avanço para o aspecto prevencionista.

2.1-A valorização da vida e não apenas uma obrigação legal.

Ao consultar o site do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) encontramos

dados de quantos trabalhadores sofreram acidentes ou morreram durante o

trabalho. Dados estes sempre negativos, dificilmente vemos uma estatística

informando quantos acidentes e mortes foram evitadas por causa de

investimentos em segurança prevencionista por parte das empresas. Uma

projeção baseada nos índices existentes no Brasil na década de 1970 indica

que de 1980 até 2008 mais de 100 mil mortes nas empresas teriam sido

evitadas.

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As situações de perigo no trabalho provocam medo, insegurança e constante

ameaça à integridade física do trabalhador. Nas empresas sem investimentos

em segurança o trabalhador tende a minimizar o perigo ou mesmo negá-lo, o

que muitas vezes leva ao comportamento de desafio, ocorrendo ações

imprudentes e exposição voluntária ao risco, muitas vezes o trabalhador não

tem outras possibilidades de ação.

O modelo de cultura prevencionista vai influenciar diretamente como o

trabalhador constrói sua relação com a atividade laboral.

As empresas que consideram a segurança no trabalho com o foco no bem

estar do trabalhador e a prevenção como promoção de vida vai

conseqüentemente incorporar em sua rotina de vida a sensação de bem-estar.

Estas empresas ganham muito mais pela promoção da vida, pois conseguem

redução nos custos, nos cumprimentos dos prazos, na diminuição do

retrabalho, na melhoria do clima organizacional e na qualidade dos produtos

ou serviços. Os trabalhadores ganham mais educação para prevenção, menor

número de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, melhores ambientes

laborais, menor dependência dos benefícios da previdência, melhor qualidade

de vida e respeito à dignidade.

A segurança do trabalho é fortemente associada às condições físicas (local,

espaço, iluminação, temperatura), materiais (insumos), instrumentais

(equipamentos, mobiliários, posto de trabalho) e de suporte (apoio técnico).

Todos estes fatores influenciam a atividade laboral e colocam em risco a

segurança física, porém também é preciso agregar a idéia de segurança

psicológica, incorporando outras variáveis que influenciam nas atividades

cotidianas dos trabalhadores na empresa.

As empresas podem sofrer com o passivo em segurança do trabalho,

representado por ações na Justiça do Trabalho (insalubridade, periculosidade

e acidentes do trabalho), investigações pelo Ministério Público (que culminará

na TAC – termo de Ajustamento de Conduta), ações coletivas movidas por

sindicatos, fiscalização do Ministério do Trabalho e Previdência Social que

resultarão em multas e arbitramentos de outras contribuições. Após a

promulgação da CLT (década de 40) o trabalhador evoluiu, não é mais

indefeso e despreparado para decidir por si só, porém a legislação continua

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com as mesmas características: tutelar, legalista e protecionista. A prevenção

desde que implementada corretamente tem operado verdadeiros milagres

evitando grandes prejuízos à empresa. Investir em segurança no trabalho nem

sempre é obter rendimento, mas sim, deixar de perder. Há também os

benefícios indiretos representados pela agregação de valores ao seu produto

ou serviço (responsabilidade social), motivação dos trabalhadores

(necessidade básica de segurança), e respeito da comunidade. Com o advento

do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) a empresa com bom desempenho

em segurança do trabalho será recompensada pela Previdência Social com o

SAT (Seguro de Acidente do Trabalho) com 50% de desconto. Já as empresas

com um desempenho prevencionista ruim poderão ter um acréscimo de até

100% no seguro. Outra inovação da Previdência Social é o NTEP (Nexo

Técnico Epidemiológico Previdenciário), as empresas não só devem investir

em prevenção, como também devem documentar tais investimentos e fazer

uma administração eficiente destas informações, pois estas serão

importantíssimas para contestar o nexo presumido das doenças junto a

Previdência, cabe a empresa o ônus da prova que a doença não tem relação

com o trabalho ou uma ação trabalhista.

As empresas alegam que regras da Previdência para cálculo do seguro de

acidentes elevam encargos em até 200%. A Previdência alega que a fórmula

utilizada é clara, quem oferece mais risco e tem maior número de acidentes

tem que pagar mais e beneficiar quem investe em segurança. A Previdência

Social possui o apoio das Centrais Sindicais e do Ministério do Trabalho e

Emprego.

2.2 - A Evolução das Regras do Seguro do Trabalho.

Em 1999 foram criadas as alíquotas 1%, 2% e 3% incidentes sobre a folha de

pagamento, a serem recolhidas mensalmente pelos empregadores à

previdência Social. Os percentuais variam de acordo com o risco da atividade

exercida pelo trabalhador, sendo classificado em leve, médio ou grave.

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Em 2003 foi aprovada a lei que permite ao governo poder bonificar as

empresas que investem em prevenção de acidentes de trabalho ou punir as

empresas que contribuem para o aumento de sinistros.

Em 2006 o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), ligado ao

Ministério da Previdência e formado por representantes dos trabalhadores e

empregadores, aprova os princípios gerais de bonificação e punição da

empresas.

Em 2007 o governo faz um reenquadramento geral de todos os subsetores da

economia de acordo com o índice de acidentes.

Em setembro de 2009 o Ministério da Previdência faz novo reenquadramento

dos subsetores, com base no índice de acidentes registrados em 2007 e 2008

e anuncia o chamado Fator Previdenciário de Prevenção (FAP), instrumento

que beneficia ou pune as empresas, incide sobres as alíquotas de 1%, 2% e

3% e define o percentual que cada empregador irá recolher a partir de janeiro

de 2010.

Antes as empresas recolhiam apenas as alíquotas com base no risco do setor

no qual estava inserida, agora a nova fórmula é composta pela alíquota de

risco, mais o desempenho da empresa. Se o resultado for acima da média do

setor, ela será punida, se estiver abaixo ganhará bônus.

2.3 – As Normas Regulamentadoras em Segurança do Trabalho.

São relativas á segurança e medicina do trabalho e são aplicáveis em toda e

qualquer empresa que possua colaboradores regidos pela CLT

(Consolidação das Leis do Trabalho), administração direta ou indireta, assim

como órgãos dos poderes legislativo e judiciário.

Fica sob responsabilidade da Superintendência Regional do Trabalho, dentro

de sua jurisdição, por em prática as atividades relacionadas à segurança e

medicina de Emprego, bem como fiscalizar a observância dos preceitos legais

e regulamentares envolvendo a segurança e medicina do trabalho.

É autorizado pelo Ministério do Trabalho, através de convênios, atribuído a

outros órgãos federais, municipais e estaduais, funções de fiscalizar e/ou

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orientar as empresas quanto o cumprimento legal e regulamentar sobre

segurança e medicina do trabalho.

Atualmente são trinta e três Normas Regulamentadoras que serão citadas.

São elas:

NR 1 – Disposições Gerais: Esta norma determina que o empregador

estabeleça parâmetros para fornecer aos seus colaboradores plenas

condições para o exercício de suas funções em total segurança, adotando as

medidas determinadas pelo Ministério do Trabalho, bem como desenvolvendo

ações que eliminem ou neutralizem a insalubridade e as condições inseguras

de trabalho. Em contrapartida, o colaborador deverá cumprir regras de extrema

importância para o desempenho da função em segurança e colaborar com a

empresa nas aplicação das demais NRs.

NR 2 – Inspeção Previa: Estabelece as situações em que as empresas

deverão solicitar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a realização de

inspeção prévia em seus estabelecimentos, bem como a forma de sua

realização. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá

embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 160 da CLT.

NR 3 – Embargo ou Interdição: Estabelece as situações em que as empresas

se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos,

bem como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista,

na adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do

Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento

jurídico à existência desta NR, é o artigo 161 da CLT.

NR 4 - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho – SESMT: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e

privadas, que possuam empregados regidos pela CLT, se organizarem e

manterem em funcionamento o SESMT, com finalidade de promover a saúde e

proteger integridade do trabalhador no local de trabalho.

NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA: Define sobre a

constituição da comissão interna de prevenção de acidente, que tem por

objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrente de trabalho, visando,

assim, a preservação da integridade física e emocional dos trabalhadores.

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A comissão é composta de representante do empregador (indicado pela

empresa) e representante dos empregados (que é escolhido por meio de

eleição). Ela deve ser composta por estabelecimento e deve se manter

funcionando regularmente não podendo ser desfeita, salvo de acordo com

exceção prevista na norma.

O número de representante é definido através da correlação do CNAE (Código

Nacional de Atividades Econômicas) junto ao número de funcionários

(Quadro I NR-5). Caso a empresa não se enquadre, ela deve indicar um

designado. Cabe ao empregador promover treinamentos para habilitar os

eleitos antes da posse, tanto titulares quantos suplentes. O SESMT é o

responsável pela aplicação deste treinamento, bem como entidades patronais,

entidades de trabalhadores ou por profissional possua conhecimentos

relevante ao temas abordados. Os cipeiros deverão cumprir uma carga horária

de 20 horas semanais, sendo observado o máximo de 8 horas diárias, durante

o expediente normal da empresa.

Uma das atribuições da CIPA é colaborar no desenvolvimento e

implementação de dois programas obrigatórios a todas as empresas, que são

o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) e o PCMSO

(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), além de outros

programas relacionados à segurança e saúde no trabalho.

O mapa de risco é um instrumento importante que é elaborado pela CIPA, ele

identifica os riscos do processo de trabalho, esta identificação deverá ser feita

com a participação do maior número de trabalhadores possível. Os riscos são

identificados em cada setor ou segmento da empresa, podendo ser riscos

físicos, químicos, biológicos, ergonômicos ou de acidentes. Estes riscos

deverão ser analisados de acordo com sua intensidade e classificados como

pequeno, médio ou grande. Estes mapas de risco deverão ser expostos em

locais de fácil acesso e de boa visibilidade para que os trabalhadores,

visitantes e terceirizados tenham conhecimento de quais riscos eles estão

expostos.

Após elaboração dos mapas de riscos serão definidos quais equipamentos de

proteção coletiva (EPC) e individual (EPI) deverão ser adotados e estes

equipamentos terão seu uso obrigatório a todos os trabalhadores expostos.

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Estes equipamentos serão fornecidos gratuitamente aos trabalhadores pelos

empregadores.

De acordo com a NR5 as empresas devem promover anualmente a SIPAT

(Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) oferecendo

palestras e atividades voltadas para a segurança e saúde do trabalhador. A

divulgação de informações amplia as chances de identificação prévia de riscos.

NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI): Equipamento de proteção

individual é todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo

trabalhador, destinado à proteção de riscos que possam ameaçar a segurança

e saúde no trabalho.

O equipamento somente poderá ser comercializado após a emissão do CA

(Certificado de Aprovação). Esta exigência se aplica tanto aos de fabricação

nacional quanto aos importados. E também deverá apresentar em caracteres

indeléveis e bem visíveis, o nome do fabricante, o lote de fabricação e o CA.

Compete ao SESMT (Serviço Especializado em Engenharia e em Medicina do

Trabalho) ou a CIPA (Comissão Interna Prevenção de Acidentes) nas

empresas desobrigadas a manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI

adequado ao risco existente em determinada atividade. Esta norma define as

responsabilidades do empregador e do empregado quanto ao EPI. A empresa

é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,

em perfeito estado de conservação e funcionamento. Os colaboradores

assinam um controle de entrega e são responsáveis pelo uso correto, sua

guarda e conservação.

NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO: Ele

deverá ser planejado e implantado com base nos riscos á saúde dos

trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas

demais Normas Regulamentadoras.

Este programa é desenvolvido por um Médico do Trabalho.

Os exames realizados são: exame admissional, exame periódico, retorno ao

trabalho, mudança de função e exame demissional.

Estes documentos são mantidos por um período de 20 anos.

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Todo estabelecimento necessita estar equipado com material para prestação

de primeiros socorros, considerando-se as características da atividade

desenvolvida; mantendo esse material em local adequado e aos cuidados de

pessoas treinadas para esse fim.

NR 8 - Edificação: Esta norma estabelece requisitos técnicos mínimos que

devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos

que nelas trabalham.

NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. - PPRA: Visa à

preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores através da

antecipação, reconhecimento avaliação e conseqüente controle da ocorrência

de riscos ambientais existentes e que venham a existir no ambiente de

trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos

naturais.

NR 10 - Instalações e Serviços em Eletricidade: Estabelece as condições

mínimas exigíveis para garantir a segurança dos empregados que trabalham

em instalações elétricas, em suas diversas etapas, incluindo elaboração de

projetos, execução, operação, manutenção, reforma e ampliação, assim como

a segurança de usuários e de terceiros, em quaisquer das fases de geração,

transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, observando-se, para

tanto, as normas técnicas oficiais vigentes e, na falta destas, as normas

técnicas internacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá

embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 179 a 181 da CLT.

NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais:

Estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de

trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e

ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual,

objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal,

ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR,

são os artigos 182 e 183 da CLT.

NR 12 – Máquinas e Equipamentos: Estabelece as medidas prevencionistas de

segurança e higiene do trabalho a serem adotadas pelas empresas em relação

à instalação, operação e manutenção de máquinas e equipamentos, visando à

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prevenção de acidentes do trabalho. A fundamentação legal, ordinária e

específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos

184 e 186 da CLT.

NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão: Estabelece todos os requisitos técnico-

legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos de

pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. A

fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à

existência desta NR, são os artigos 187 e 188 da CLT.

NR 14 - Fornos: Estabelece as recomendações técnico-legais pertinentes à

construção, operação e manutenção de fornos industriais nos ambientes de

trabalho. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento

jurídico à existência desta NR, é o artigo 187 da CLT.

NR 15 - Atividades e Operações Insalubres: Descreve as atividades,

operações e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo,

assim, as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos

trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e também os

meios de proteger os trabalhadores de tais exposições nocivas à sua saúde. A

fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à

existência desta NR, são os artigos 189 e 192 da CLT.

Entende-se por “Limite de Tolerância” para os fins desta Norma, a

concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e

o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do

trabalhador, durante a sua vida laboral.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os

subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional,

incidente sobre o salário mínimo da região

NR 16 – Atividades e Operações Perigosas: Regulamenta as atividades e as

operações legalmente consideradas perigosas, estipulando as recomendações

prevencionistas correspondentes. Os trabalhadores expostos ao trabalho

perigoso (explosivos, inflamáveis, eletricidade e radiações ionizantes) tem

direito ao beneficio de Periculosidade.

NR 17 - Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação

das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de

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modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho

eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento

jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da CLT.

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados a levantamento,

transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e as

condições ambientais do posto de trabalho e a própria organização do

trabalho.

NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção:

Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de

organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e

sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio

ambiente de trabalho na indústria da construção civil. A fundamentação legal,

ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o

artigo 200 inciso I da CLT.

NR 19 - Explosivos: Estabelece as disposições regulamentadoras acerca do

depósito, manuseio e transporte de explosivos, objetivando a proteção da

saúde e integridade física dos trabalhadores em seus ambientes de trabalho. A

fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à

existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da CLT.

NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: Estabelece as disposições

regulamentares acerca do armazenamento, manuseio e transporte de líquidos

combustíveis e inflamáveis. A fundamentação legal, ordinária e específica, que

dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso II da

CLT.

NR 21 – Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas prevencionistas

relacionadas com a prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a

céu aberto, tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras. A fundamentação

legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta

NR, é o artigo 200 inciso IV da CLT.

NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Estabelece métodos

de segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvam trabalhos

subterrâneos de modo a proporcionar a seus empregados satisfatórias

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condições de Segurança e Medicina do Trabalho. A fundamentação legal,

ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR,

são os artigos 293 a 301 e o artigo 200 inciso III, todos da CLT.

NR 23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as medidas de proteção contra

incêndios, que devem dispor os locais de trabalho. A fundamentação legal,

ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o

artigo 200 inciso IV da CLT. As empresas tem que disponibilizar extintores de

incêndio (conforme licença do corpo de bombeiros), rota de fuga e saída de

emergência em caso de incêndio. Os equipamentos desobstruídos e

suficientes para o combate ao fogo em seu inicio e pessoas treinadas no uso

correto dos mesmos.

NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho: Disciplina

os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de

trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários, refeitórios,

cozinhas, alojamentos e água potável, visando a higiene dos locais de trabalho

e a proteção à saúde dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e

específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200

inciso VII da CLT.

NR 25 – Resíduos Industriais: Estabelece as medidas preventivas a serem

observadas, pelas empresas, no destino final a ser dado aos resíduos

industriais resultantes dos ambientes de trabalho.

Os resíduos gasosos deverão ser eliminados dos locais de trabalho através de

métodos, equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lançamento

ou a liberação nos ambientes de trabalho de quaisquer contaminantes gasosos

sob a forma de matéria ou energia, direta ou indiretamente.

Os resíduos sólidos e líquidos produzidos por processos e operações

industriais deverão ser convenientemente tratados e/ou dispostos e/ou

retirados dos limites da indústria, de forma a evitar riscos à saúde e à

segurança dos trabalhadores. Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade,

periculosidade, os de alto risco biológico e os resíduos radioativos deverão ser

dispostos com o conhecimento e a aquiescência e auxílio de entidades

especializadas/públicas ou vinculadas e no campo de sua competência.

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NR 26 – Sinalização de Segurança: A fundamentação legal, ordinária e

específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200

inciso VIII da CLT. Tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos

locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos

de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas

nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.

Alguns exemplos de cores utilizadas:

Vermelho

Para distinguir e indicar locais, equipamentos e aparelhos de proteção e

combate a incêndio.

Amarelo

Significa "atenção" e assinala acidentes de pisos, plataformas,

guindastes, partes salientes, cavaletes, avisos e letreiros de advertência.

Verde

Caracteriza "segurança" e identifica portas de entrada de socorro de

urgência, caixas de equipamentos de socorro, avisos de segurança etc.

Branco

Assinala a localização de coletores de resíduos e bebedouros, áreas de

armazenagem, áreas em torno dos equipamentos de emergência.

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NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTE

(Ministério do Trabalho e Emprego): Estabelece os requisitos a serem

satisfeitos pelo profissional que desejar exercer as funções de técnico de

segurança do trabalho, em especial no que diz respeito ao seu registro

profissional como tal, junto ao Ministério do Trabalho.

NR 28 – Fiscalização e Penalidades: Define o tipo de penalidade para cada

item e subitem das Normas Regulamentadoras não atendida pela empresa,

apresentado a graduação do valor das multas.

NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: Tem por objetivo regular a

proteção obrigatória contra acidentes e doenças profissionais, facilitar os

primeiro socorros a acidentados e alcançar as melhores condições possíveis

de segurança e saúde aos trabalhadores portuários. As disposições contidas

nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo

como em terra, assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades

nos portos organizados e instalações portuárias de uso privativo e retro

portuária, situadas dentro ou fora da área do porto organizado. A sua

existência jurídica está assegurada em nível de legislação ordinária, através da

Medida Provisória n° 1.575-6, de 27/11/97, do artigo 200 da CLT, o Decreto n°

99.534, de 19/09/90 que promulga a Convenção n° 152 da OIT.

NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário: Aplica-se aos

trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de

mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na

cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem

como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e

embarcações de apoio marítimo e portuário.

NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário: Aplica-se aos

trabalhadores de toda embarcação comercial utilizada no transporte de

mercadorias ou de passageiros, na navegação marítima de longo curso, na

cabotagem, na navegação interior, no serviço de reboque em alto-mar, bem

como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento, e

embarcações de apoio marítimo e portuário. A observância desta Norma

Regulamentadora não desobriga as empresas do cumprimento de outras

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disposições legais com relação à matéria e outras oriundas de convenções,

acordos e contratos coletivos de trabalho.

NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura,

Exploração Floresta e Eqüicultura: Estabelece os preceitos a serem

observadas na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar

compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura,

pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura com a segurança e

saúde e meio ambiente do trabalho. A sua existência jurídica é assegurada por

meio do artigo 13 da Lei nº. 5.889, de 8 de junho de 1973.

NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde: Tem

por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de

medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços

de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e

assistência à saúde em geral.

NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados: Tem como

objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços

confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos

riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde

dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.

Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação

humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja

ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa

existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

As Normas Regulamentadoras abrangem a todos os ramos da economia e

foram criadas com a preocupação de atender a todos os trabalhadores. Estas

Normas são relativamente recentes, pois datam de Dezembro de 1977 com a

lei № 6.514, foi a partir desta data que se instala a era da segurança do

trabalho no Brasil.

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CAPÍTULO III

ACIDENTE DE TRABALHO

De acordo com o artigo 19 da lei 8.213, publicada em 24 de julho de 1991, a

definição de acidente de trabalho: "é o que ocorre pelo exercício do trabalho a

serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial,

provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou

permanente". Essa lesão pode provocar a morte, perda ou redução da

capacidade para o trabalho. A lesão pode ser caracterizada apenas pela

redução da função de determinado órgão ou segmento do organismo, como os

membros. Além disso, considera-se como acidente de trabalho:

• Acidente que ocorre durante o trajeto entre a residência do trabalhador e o

local de trabalho;

• Doença profissional que é produzida ou desencadeada pelo exercício de

determinado trabalho;

• Doença do trabalho, a qual é adquirida ou desencadeada pelas condições em

que a função é exercida.

Importante ressaltar, que os acidentes sofridos pelos trabalhadores, no horário

e local de trabalho, devidos a agressões, sabotagens ou atos de terrorismo

praticados por terceiros ou colegas de trabalho, também são considerados

acidentes de trabalho. Também aqueles acidentes sofridos fora do local e

horário de trabalho, desde que o trabalhador esteja executando ordens ou

serviços sob a autoridade da empresa. Outra situação seria o acidente que

ocorre durante viagens a serviço, mesmo que seja com fins de estudo, desde

que financiada pela empresa.

Os acidentes de trabalho são caracterizados em dois tipos:

1. Acidente Típico: é aquele decorrente da característica da atividade

profissional que o indivíduo exerce.

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2. Acidente de Trajeto: aquele que ocorre no trajeto entre a residência do

trabalhador e o local de trabalho, e vice-versa.

A Doença Profissional ou do Trabalho: doença que é produzida ou

desencadeada pelo exercício de determinada função, característica de um

emprego específico.

De acordo com dados do governo, os acidentes típicos são responsáveis por

cerca de 84% dos acidentes de trabalho, sendo que os de trajeto e as doenças

profissionais ou do trabalho perfazem os demais 16%. Ao analisarmos o

número de acidentes de trabalho registrados ao longo dos anos,

especialmente no período entre 1997 e 2002, observamos uma tendência à

queda, porém o número de acidentes ainda é considerado elevado. Quanto ao

ramo de atividade, os setores de transformação e de serviços são os que mais

registram casos de acidentes de trabalho.

3.1 – Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Segundo o Relatório Anual de Avaliação do MTE no Brasil, um nível inaceitável

de acidentes que matam, mutilam e adoecem os trabalhadores, incompatível

com a realidade de um país que busca justiça social. Segundo dados

estatísticos divulgados pela Organização Mundial da Saúde em 2000 sobre a

violência do trabalho no mundo, ocorrem anualmente 271 milhões de doenças

ocupacionais, 250 milhões de acidentes do trabalho e 330 mil mortes, além de

novas doenças do trabalho que surgem a cada ano. Em 2005, no Brasil foram

registrados 491.711 acidentes de trabalho, e destes, 30.334 casos foram

reconhecidos como doenças do trabalho. Os óbitos resultantes de acidentes

de trabalho nesse mesmo ano foram de 2.708 casos, segundo o Ministério da

Previdência Social. No entanto, estes dados expressam a realidade de apenas

um terço da População Economicamente Ativa - PEA - do Brasil. A situação é

grave e precisa ser alterada. Parte-se do pressuposto que deva existir nas

organizações um conjunto de atributos positivos a fim de assegurar que o

trabalho não seja a causa de mortes, mutilações, sofrimentos e doenças para

quem o realiza. É obrigação dessas organizações assegurarem, por meio de

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sua gestão, as condições e os meios necessários para que esses atributos

estejam incorporados às suas atividades. O esforço de inserir a Segurança e

Saúde no Trabalho no processo de elaboração da agenda do crescimento

econômico demonstra a preocupação do governo em promover ações que

visem compatibilizar, permanentemente, o trabalho com a preservação da vida

e promoção da saúde do trabalhador. Neste cenário, identifica-se uma

necessidade de que se potencialize a proteção da vida e a promoção da

segurança e saúde no trabalho aliado a uma crescente demanda, não só por

difusão de informações já disponíveis, como, também, por geração de novos

conhecimentos capazes de fazer frente às questões suscitadas pelas

inovações de caráter gerencial e tecnológico observadas no mundo do

trabalho.

3.1.1 - Programa: Segurança e Saúde no Trabalho (SST).

O objetivo do programa Segurança e Saúde no Trabalho é o de proteger a

vida, promover a segurança, saúde e bem estar do trabalhador e produzir e

difundir conhecimento sobre Segurança e Saúde do Trabalho. As ações que

visam à proteção à vida e promoção da segurança, saúde e bem estar do

trabalhador no âmbito do programa são especialmente as de inspeção dos

ambientes de trabalho e a de regulamentação em segurança e saúde. As

ações de inspeção são executadas diretamente nos ambientes de trabalho,

verificando o cumprimento da legislação específica, em especial no que diz

respeito ao efetivo controle dos riscos à vida e à integridade física existentes

nos locais de trabalho. Incluem-se ainda entre essas ações, as atividades de

análise dos acidentes de trabalho, que são realizadas com o propósito de

identificar fatores de risco relacionados a acidentes, principalmente os graves e

fatais, promovendo sua eliminação ou controle, para a prevenção de novas

ocorrências. No ano de 2008, a meta inicialmente proposta era a de realização

de 202.351 ações fiscais. Entretanto, com o contingenciamento de cerca de

20% dos recursos financeiros e com a ocorrência de greve dos auditores

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fiscais do trabalho, que se estendeu por mais de dois meses, o número de

145.815 ações fiscais foi considerado superior ao previsto. Vale ressaltar que

essas ações são planejadas e distribuídas segundo as prioridades definidas

nacional e regionalmente, com enfoque nos setores econômicos que

apresentam maiores riscos à saúde e integridade física dos trabalhadores,

assim como maiores números de acidentes. As ações abrangeram os

seguintes setores: agricultura (5,9%), comércio, (26,3%), construção (21,4%),

educação (1,5%), hotéis e restaurantes (4,8%), indústria (19,6%), instituições

financeiras (1,0%), saúde (3,1%), serviços (8%), transporte (5,3%), sendo o

restante em outras atividades. Quanto à ação de regulamentação, o

desenvolvimento e a atualização continuada da legislação específica de

segurança e saúde no trabalho é fundamental para a instrumentalização da

fiscalização do trabalho, assim como para a orientação de empregadores e

trabalhadores na promoção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis. No

ano de 2008 foram feitos avanços importantes nesse sentido, em especial a

publicação de uma Norma Regulamentadora sobre Pesca Industrial e

Comercial, atividade de risco elevado para a qual inexistia legislação específica

no âmbito do trabalho (Portaria SIT n.º 36, de 29 de janeiro de 2008 - aprova o

Anexo I da NR-30) e a alteração da NR 15 com a proibição do processo de

corte e acabamento a seco de rochas ornamentais, processo esse responsável

por grande número de casos de silicose, doença pulmonar grave e irreversível,

no país (Portaria SIT n.º 43, de 11 de março de 2008).

3. 2 - Auxílio Acidente.

O auxílio-acidente é um benefício concedido pelo Ministério da Previdência

Social, ao trabalhador que sofreu um acidente de trabalho e ficou com

seqüelas que reduzem a sua capacidade para o trabalho. Os trabalhadores

que têm direito a esse benefício são: (1) o trabalhador empregado; (2) o

trabalhador avulso; e (3) o segurado especial. Não têm direito a esse benefício

o empregado doméstico, o contribuinte individual (autônomo) e o contribuinte

facultativo. Esse benefício é concedido aos trabalhadores que estavam

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recebendo o auxílio-doença, o qual é pago aos trabalhadores que estão

impossibilitados de exercer sua função trabalhista por período superior a 15

dias. Os primeiros 15 dias de afastamento são remunerados pela empresa, e a

partir daí é pago pelo Ministério da Previdência. Quando o trabalhador tem

condições de exercer suas funções, mesmo doente, o benefício não é

concedido. A concessão desse benefício não exige que o trabalhador tenha

um período mínimo de contribuição, e o mesmo deixa de ser pago quando o

trabalhador recupera a capacidade e retorna ao trabalho, ou então quando o

paciente solicita aposentadoria por invalidez, fazendo-se a troca de benefícios.

O auxílio-acidente é concedido ao trabalhador (pertencente aos grupos já

citados) que apresenta instalação definitiva de lesões, decorrentes de acidente

de trabalho, que o impedem de voltar a trabalhar. Esse benefício é de caráter

indenizatório, podendo ser acumulado com outros benefícios que não a

aposentadoria. Quando o trabalhador se aposenta, o benefício deixa de ser

pago. O pagamento do auxílio-acidente é iniciado logo que o auxílio doença

deixa de ser fornecido, e seu valor é equivalente a 50% do salário utilizado no

cálculo do auxílio-doença, corrigido até o mês anterior ao do início do

pagamento do auxílio-acidente.

3.3 – Pesquisa de Campo.

Foi realizada uma pesquisa de campo em quatro empresas de segmentos

econômicos diferentes com o objetivo de avaliar se estas empresas estão

aplicando ou não as Normas Regulamentadoras e como essa aplicabilidade

(ou não) influência na motivação, na interação entre os trabalhadores e a

empresa e nas condições de saúde do trabalhador.

Podemos observar que ainda temos muito a fazer para que as empresas

tenham consciência de que investindo em Segurança e Saúde (SST) para seu

trabalhador, ela estará proporcionando Qualidade de Vida (QVT) e

conseqüentemente melhorias na Qualidade (QT) de seus produtos ou serviços,

diminuição de custos com afastamentos dos trabalhadores, menores impostos

a recolher, entre outros benefícios.

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As empresas pesquisadas são dos seguintes ramos econômicos:

• Empresa 1 – Desentupidora (Serviços)

• Empresa 2 – Fábrica de Tintas (Indústria)

• Empresa 3 – Empresa de Ônibus (Transporte)

• Empresa 4 – Revenda de Automóveis (Comércio)

A empresa 1- Desentupidora aplica de forma atuante as Normas de Segurança

e apresentou um alto nível de satisfação entre seus funcionários nos itens que

abordam a motivação, as condições de saúde e as condições de trabalho. A

empresa apresentou resposta positiva unânime na questão em que era

perguntado sobre o orgulho de se trabalhar na empresa.

A empresa 2 - Fábrica de Tintas aplica as Normas de Segurança, porém de

forma não atuante, pois não há cobrança em sua aplicabilidade pelos

responsáveis (conforme questionário) em conseqüência as condições de

saúde e as condições do ambiente de trabalho são avaliadas pelos

colaboradores como média. A motivação também precisa ser trabalhada, pois

não se encontra em nível satisfatório.

A empresa 3 – Transporte (ônibus) não apresenta aplicabilidade das Normas

de Segurança e conseqüentemente os colaboradores apresentam condições

de saúde e condições do ambiente de trabalho ruins. A desmotivação é visível

nas respostas do questionário aplicado.

A empresa 4 – Revenda de Automóveis apresenta aplicabilidade das Normas

de Segurança, porém não satisfatoriamente, pois seus colaboradores indicam

que há cobrança do cumprimento das Normas de Segurança, mas a CIPA não

é atuante, não há treinamentos e não disponibiliza os equipamentos de

segurança para uso. Não há motivação entre os colaboradores desta empresa,

mas a interação entre os colaboradores e a empresa, o ambiente de trabalho e

as condições de saúde apresentam índices de satisfação.

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CONCLUSÃO

Muito se evoluiu nas questões relacionadas à Qualidade de Vida no Trabalho e

a Segurança do Trabalho, as empresas começam a perceber a importância em

oferecer um ambiente de trabalho onde o colaborador possa desenvolver suas

potencialidades, possa se envolver com as metas da empresa, possa se sentir

incluso ao processo e conseqüentemente se sentir útil na sua vida profissional.

A necessidade de se sentir parte do todo é essencial para o sucesso. As

empresas que oferecem um ambiente seguro, treinamentos, equipamentos de

proteção, conscientização dos riscos a que estão expostos, são empresas com

preocupações humanísticas. Mas para se implementar um programa de

Qualidade de Vida e as Normas de Segurança é preciso que haja

disponibilidade de verbas e muitas empresas acreditam que aplicar sua verba

em favor de benefícios para seus colaboradores não traz retorno e esquecem

que o gasto com colaboradores desmotivados, doentes e sem interação com a

empresa em que trabalha é prejuízo na sua produtividade, na imagem da

empresa, com gastos em afastamentos do trabalho, com absenteísmo, entre

outros. O Ministério do Trabalho e Emprego vem aumentando a fiscalização

sobre a aplicação das Normas de Segurança. A Previdência Social tem sido

mais rígida quanto à concessão de benefícios ligados a acidentes de trabalho,

se comprovado que a empresa negligenciou as Normas Regulamentadoras,

ela será responsabilizada pelo acidente e os custos do beneficio é transferido

para a empresa através de uma ação regressiva. Há um maior rigor nas áreas

Civil e Penal. Quando falamos de segurança, falamos de vidas.

A pesquisa de campo nos mostrou que a aplicação das Normas

Regulamentadora de forma responsável traz resultados positivos e imediatos

para a Qualidade de Vida do colaborador e para empresa. Também nos

mostrou que ainda existem muitas empresas que não valorizam a vida e por

isso não investem em segurança, assumindo assim a responsabilidade

relacionada à esfera legal e biopsicossocial do seu colaborador.

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> Revistas especializadas;

Anexo 2 >> Reportagem; Anexo 3 >>Questionários; Anexo 4 >> Gráficos.

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ANEXO 1 – REVISTAS ESPECIALIZADAS

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ANEXO 2 - Reportagens

JORNAL: O GLOBO. Data 19/12/09.

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ANEXO 3

QUESTIONÁRIOS

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ANEXO 4

GRÁFICOS

EMPRESA 1 (SERVIÇOS)

EMPRESA 1

182

21989

304 1

2

3

4

LEGENDA: PONTOS MOTIVAÇÃO (perguntas 1 a 4) 182 SAUDE e AMB TRAB (perguntas 5 a 10) 219 INTERAÇÃO ( perguntas 11 a 13) 89 NORMAS de SEGURANÇA ( perg 14 a 20) 304

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EMPRESA 2 ( INDUSTRIA)

EMPRESA 2

116

192

116

200

1

2

3

4

LEGENDA: PONTOS MOTIVAÇÃO (perguntas 1 a 4) 116 SAUDE e AMB TRAB (perguntas 5 a 10) 192 INTERAÇÃO ( perguntas 11 a 13) 116 NORMAS de SEGURANÇA ( perg 14 a 20) 200

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EMPRESA 3 (TRANSPORTE)

EMPRESA 3

68

13145

1331

2

3

4

LEGENDA: PONTOS MOTIVAÇÃO (perguntas 1 a 4) 68 SAUDE e AMB TRAB (perguntas 5 a 10) 131 INTERAÇÃO ( perguntas 11 a 13) 45 NORMAS de SEGURANÇA ( perg 14 a 20) 133

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EMPRESA 4 (COMÉRCIO)

EMPRESA 4

97

197

102

1941

2

3

4

LEGENDA: PONTOS MOTIVAÇÃO (perguntas 1 a 4) 97 SAUDE e AMB TRAB (perguntas 5 a 10) 197 INTERAÇÃO ( perguntas 11 a 13) 102 NORMAS de SEGURANÇA ( perg 14 a 20) 194

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COMPARATIVO ENTRE EMPRESAS

ANALISE do DESEMPENHO

0

50

100

150

200

250

300

350

1 2 3 4

Empresas

Val

ore

s

Série1

Série2

Série3

Série4

LEGENDA

Motivação Saúde e Interação Segurança

Amb. Trab. Trabalho

EMPRESA 1 182 219 89 304

EMPRESA 2 116 192 116 200

EMPRESA 3 68 131 45 133

EMPRESA 4 97 197 102 194

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

TACHIZAWA,Takeshy. Gestão de Pessoas, uma abordagem aplicada às

estratégias de negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

MANAS, Jean Pierre. Administração de RH: do operacional ao estratégico. São

Paulo: Futura, 2000.

DA MASI, Domenico. A Sociedade pós – industrial. SENAC, 1999.

LIMONGI-FRANÇA, Ana C. Qualidade de Vida no Trabalho: Conceitos e

Práticas nas empresas da sociedade pós industrial. São Paulo: Atlas, 2003.

RODRIGUES, M. Qualidade de Vida no Trabalho: evolução e análise no nível

gerencial. Petrópolis: Vozes, 1999.

ARAUJO, Luis César. Gestão de Pessoas: estratégias de interação

organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson, 2003.

DESSLER, Gary. Administração de RH. São Paulo: Pretice Hall, 2003.

Equipe Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho Lei N° 6.514. São Paulo:

Atlas,2008.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

GIL, Antonio Carlos. Um Enfoque Profissional. São Paulo: Atlas, 1994.

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RODRIGUES, Marcus Vinicius Carvalho. Qualidade de Vida no Trabalho

Evolução e Analise do Nível Gerencial 2 . Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

MILKOVICH, George. BOUDREAU, Jonh. Administração de RH. São Paulo:

Atlas, 1994.

CARVALHO, Antonio Vieira. NASCIMENTO, Luiz Paulo. Administração de RH.

São Paulo: Pioneira, 1993.

DOCA, Geralda. Seguro do Trabalho divide o Governo. Rio de Janeiro: Jornal

O Globo, 19 Dezembro, 2009.

SALDANHA, Maria Christine Werba. Aliados Poderosos: Aspectos da

organização do trabalho devem ser analisados para entendimento da doença

ocupacional. São Paulo: Revista Proteção N°211, p64, 2009.

KACZUROWSKI, Sofia. Flexibilização Prevista: Empresas devem estar

preparadas para as mudanças no custeio dos riscos ambientais do trabalho.

São Paulo: Revista Proteção N° 211, p 56, 2009.

Equipe Proteção. Previdência muda o FAP: Acidentalidades terão pesos

diferentes na nova metodologia do programa. São Paulo: Revista Proteção

N°211, p 22, 2009.

CASTRO, Giovane de A. Um Grande Aliado: O medo pode auxiliar na

prevenção e na segurança dos trabalhadores. São Paulo: Revista Proteção

N°195, p 82, 2008.

CAMPOS, Jose Dias. Indenização Indevida: Sem nexo de causalidade

empregador não responde pelos prejuízos a saúde. São Paulo: Revista

Proteção N°213, p 98, 2009.

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CARDOSO, Maria. Apostando na Vida: Refletir e discutir sobre a forma como a

Saúde e Segurança tem sido tratada dentro e fora das empresas é essencial.

São Paulo: Revista Proteção N°207, p 34, 2009.

Equipe Proteção. Alinhados com a Qualidade de Vida. São Paulo: Revista

Proteção N°207, p 46, 2009.

SITES CONSULTADOS na INTERNET:

http://mte.gov.br, acesso em 12/01/2010.

http://normasregulamentadoras.wordpress.com, acesso em 12/01/2010.

www.algosobre.com.br, acesso em 15/01/2010.

www.administradores.com.br, acesso em 15/01/2010.

www.htmestaff.org, acesso em 15/01/2010.

www.segurancadotrabalho.eng.br, acesso em 12/01/2010.

www.sintespar.com.br, acesso em 15/01/2010.

www.oitbrasil.org.br acesso em 12/01/2010.

www.guiatrabalhista.com.br acesso em 12/01/2010.

www.fundacentro.gov.br , acesso em 19/01/2010.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 7

SUMÁRIO 8

INTRODUÇÃO 9

CAPÍTULO I

Qualidade de Vida no Trabalho 10

1.1 – Um breve histórico 11

1.2 – Visão Holística e a Liderança Compartilhada 15

1.3 – Aspectos Sociais do Trabalho 17

CAPITULO II

A Era da Segurança do Trabalho 19

2.1 – A Valorização da Vida 19

2.2 – A Evolução das Regras do Seguro do Trabalho 21

2.3 – As Normas Regulamentadoras em Segurança do Trabalho 22

CAPITULO III

Acidente de Trabalho 33

3.1 – Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) 34

3.1.1 Programa: Segurança e Saúde no Trabalho 35

3.2 – Auxílio Acidente 36

3.3 – Pesquisa de Campo 37

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80

CONCLUSÃO 39

ANEXOS 40

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 76

ÍNDICE 79

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição:

Título da Monografia:

Autor:

Data da entrega:

Avaliado por: Conceito: