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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PROJETO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS MONOGRAFIA TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO por Janiara Medeiros Vellasco Orientada pela professora ADÉLIA ARAÚJO RIO DE JANEIRO, 2004.

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PROJETO A VEZ DO MESTRE

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

MONOGRAFIA

TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO

por Janiara Medeiros Vellasco

Orientada pela professora ADÉLIA ARAÚJO

RIO DE JANEIRO, 2004.

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Janiara Medeiros Vellasco

TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO

Monografia apresentada em cumprimento

às exigências da UCAM em parceria com

o Projeto A vez do Mestre em condição

prévia para conclusão do curso de pós-

graduação Lato Sensu em Gestão de

Recursos Humanos.

RIO DE JANEIRO, 2004.

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Ao meu pai Manoel Ademir Medeiros e meu

marido Adriano Tavares Vellasco que sempre apóiam

minhas decisões, orientando-me a todo momento.

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Dedico esta Monografia à professora e orientadora

Adélia que com tanto carinho e dedicação auxiliou-me ao

desenvolvimento e conclusão deste trabalho.

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“A efetividade do treinamento numa

organização está estreitamente relacionada

com inúmeros fatores, em particular com a

eficácia do procedimento de Recursos

Humanos”.

William McGehee

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Sumário

Resumo.........................................................................

..............

05

Introdução.....................................................................

...........

08

Capítulo I – Retrospectiva Histórica do Processo

de

Treinamento..................................................................

............

10

Capítulo II – TREINAMENTO: Conceitos e

Técnicas..............

14

2.1. Conceituação e

constituição............................................

14

2.2. Aspectos a

considerar......................................................

2.2.1.

Objetivos..................................................................

2.2.2. O Ciclo do

Treinamento...........................................

17

17

20

21

24

26

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2.2.3. A Avaliação do

Treinamento....................................

2.2.3.1. Fases da

Avaliação............................................

2.2.4. População

Alvo.......................................................

2.2.5. Os

Instrutores........................................................

2.2.6. Instalações, Equipamentos e

Materiais..................

2.2.7.

Tempo......................................................................

..

2.2.8.

Custos......................................................................

26

26

27

27

2.3. Técnica de

Treinamento.....................................................

2.3.1. Os Diversos Tipos de

Aprendizagem.......................

28

29

Capítulo III – A Visão Contemporânea do 31

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Treinamento.........

3.1. A Sociedade do

Conhecimento..........................................

3.2. O Papel do Profissional de T &

D.....................................

3.3. Os novos recursos para aprendizagem

contínua............

33

34

34

Capítulo IV –

Desenvolvimento................................................

36

4.1.

Conceituação................................................................

.....

4.1.1. Competência

Pessoal..............................................

4.1.2. Competência

Interpessoal......................................

4.1.3. Competência

Técnica...............................................

4.1.4. Competência

Gerencial...........................................

36

37

37

38

38

38

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4.2. Alguns Cursos de

Desenvolvimento................................

Conclusão.....................................................................

............

46

Referências

Bibliográficas.....................................................

46

Folha de

Avaliação...................................................................

47

Anexo I: Avaliação de Reação - Auto-

desenvolvimento........

Anexo II: Modelo de Convite referente a Programa

de Desenvolvimento de

Líderes.....................................................

Anexo III: Eventos

Culturais...................................................

49

50

51

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Resumo

Este trabalho de pesquisa bibliográfica e de campo tem como principal objetivo

mostrar como diagnosticar necessidades de Treinamento e Desenvolvimento como

ferramentas aliadas em busca da Qualidade Organizacional.

Primeiramente discutiremos as definições de Treinamento &

Desenvolvimento e analisaremos seus processos desde o planejamento e a

avaliação dos programas de T & D, a identificar condições necessárias para

o incremento da aprendizagem organizacional, além de analisar alcances e

limites das novas tecnologias de aprendizagem na própria instituição.

No primeiro capítulo apresentaremos uma retrospectiva histórica do

processo de treinamento, no segundo capítulo faremos uma análise acerca

dos conceitos e técnicas de treinamento. No terceiro capítulo

apresentaremos a visão contemporânea do treinamento e, por fim, no quarto

e último capítulo faremos uma reflexão sobre o desenvolvimento e

apresentação de alguns exemplos de cursos de desenvolvimento.

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INTRODUÇÃO

É notório o fato de que as pessoas constituem o principal patrimônio

das organizações. O capital humano é, além de uma questão vital para o

sucesso, o principal diferencial competitivo das organizações bem

sucedidas.

Em busca do sucesso, as organizações devem preparar-se à inovação e

concorrência, e para tanto mais que nova tecnologia, os investimentos devem voltar-se aos

"criadores desta tecnologia": o ser humano.

Antigamente, os "chefes" ao término do expediente, deviam dar "adeus" aos

funcionários, independente da sua qualificação e poderiam facilmente pensar na

organização sem este.

Longe de pensar que as pessoas são insubstituíveis, devemos

atentar ao fato de que o funcionário é o maior patrimônio da nossa

organização, pois o que ele tem guardado (sejam experiências de mundo ou

profissionais), são suas maiores riquezas.

O maior exemplo disto é a Microsoft, em que o patrimônio não são os softwares

desenvolvidos, mas sim as pessoas que os desenvolvem.

Imagino Bill Gates, ao término do expediente, respondendo aos seus

funcionários com um sorriso gratificante ao término do dia: "- Hello, see you

tomorrow!" ou ainda: "-You're very important to me!"

Desta forma, podemos dizer que as organizações precisam de pessoas espertas,

ágeis, criativas, empreendedoras e dispostas a assumir riscos.

São as pessoas que fazem as coisas acontecerem.

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Para tanto, é imprescindível o Treinamento e Desenvolvimento das pessoas.

As organizações mais bem sucedidas investem pesadamente nisto,

com o intento de obter um retorno garantido.

Para essas organizações, o Treinamento e o Desenvolvimento (T &

D) não significam simples despesa, mas sim um precioso investimento para

a organização e para os funcionários que nela trabalham. Esta atitude de

parceria traz benefícios diferentes para os clientes internos e externos.

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Capítulo I

Retrospectiva Histórica do Processo de Treinamento

O conhecimento, tanto no oriente como no ocidente, antes da

Revolução Industrial era aplicável ao SER. Depois passou a ser aplicado ao

fazer, transformando-se em um recurso, uma utilidade.

Conforme a professora Maria de Fátima, ministrando uma aula sobre

“A gestão da Qualidade Total” (Disciplina de Qualidade de Vida no Trabalho

– 15/03/2003), foi bem desenvolvido o tema sobre “A busca do melhor” e

para tanto a necessidade das organizações terem claramente as definições

e importâncias de metas e da melhoria contínua dos processos.Cada

membro da Organização é incentivado a sugerir e expor suas idéias sobre

como ultrapassar e exceder as expectativas das metas pré estabelecidas e

para tanto é imprescindível o Treinamento: “Para que tudo dê certo, todos

devem ser treinados a fim de visualizar o objetivo da empresa, focado na

Qualidade do produto e funcionários. Rapidamente veremos progresso no

processo do Treinamento desde os primórdios.

Segundo apresentado pela professora ao abordar a questão da

busca de melhoria contínua, para Sócrates a única função do conhecimento

era o autoconhecimento: o crescimento intelectual, moral e espiritual da

pessoa. Para seu oponente Protágoras a finalidade do conhecimento era

tornar o seu detentor eficaz, capacitando-o, a saber, dizer e como dizê-lo.

Embora houvesse tais discordâncias, havia concordâncias quanto ao que o

conhecimento não era: capacidade para fazer.

Utilidade não era conhecimento, mas aptidão (do grego: Techné).

Uma techné era limitada a uma aplicação específica, por exemplo, aquilo

que o capitão do navio sabia a respeito de navegar não podia ser aplicado a

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mais nada. Além disso, a única maneira de se adquirir techné era através de

aprendizado e experiência. Uma techné não podia ser explicada com

palavras faladas ou escritas, só podia ser demonstrada. Assim era preciso

um mestre para ensinar ao discípulo.

Ainda na disciplina de Qualidade de Vida no Trabalho (Professora

Maria de Fátima), através de Seminário sobre “Uma Reflexãodo Trabalho”,

apresentado pelas alunas da classe Luciana Lemos, Márcia Elisa Lemos de

Moraes e Patrícia Rodrigues (07/06/2003) em que foi discutido o texto de

Domenico De Mais “O futuro do Trabalho”, foi possível fazer uma grande

ligação à questão do Treianento, a partir do momento em que podemos

afirmar que O tempo sem o trabalho ocupa um espaço cada vez mais central

na vida humana, daí a importância do aprimoramento (Treinamento) para a

eficácia do mesmo.

De acordo com Carlos Guilherme Mota e Adriana Lopez (no livro

História & Civilização) , em 1700 a tecnologia foi inventada (techné - mistério

de uma habilidade mais logia conhecimento organizado, sistemático e

significativo).

Em 1747 foi fundada a primeira escola de Engenharia na França. A

partir daí foram criadas outras escolas na Alemanha e Grã-Bretanha. Estas

escolas reuniram, codificaram e publicaram techné, o mistério do artesanato,

converteram experiências em conhecimento, aprendizado em livro-texto,

segredo em metodologia, fazer em conhecimento aplicado. Estes foram os

fatores essenciais à Revolução Industrial.

Dados históricos nos mostram como o aperfeiçoamento da “mão de

obra” qualificou as formas de trabalho . O reconhecimento da correlação

entre competência e otimização de resultados das empresas desenvolveu-se

no "trabalho de fábrica", no século XVIII, com a Revolução Industrial

Americana.

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Devido ao crescimento do trabalho especializado, a partir de 1880, o

treinamento começou a ser sistematizado. Perseguia-se a melhor habilitação

dos trabalhadores, a diminuição de erros e o aumento da capacidade dos

indivíduos para atualizar-se em suas tarefas.

Como conseqüência à formação profissional generalizou-se e em

cidades como Filadélfia e Baltimore foram criadas escolas governamentais

destinadas à formação profissional. Empresa e escola passaram então a se

integrar nesse esforço para obtenção de mão-de-obra qualificada.

No Brasil da Era Vargas, a partir de 1930, o treinamento ganhou

novo status como atividade administrativa ao se tornar "parte integral da

estratégia empresarial, deixando de ser uma questão operacional" ou seja,

de ser a aprendizagem feita através da execução de tarefas somente no

local de trabalho, confirma José Jobson Arruda no livro História Integrada.

Ainda em 1930 foi criada a Usina de Volta Redonda, incentivando a

instalação da indústria metalúrgica e de outros ramos da atividade industrial,

como, por exemplo, a extração e o refino do petróleo, a criação da indústria

de celulose e a expansão da produção de cimento. Esse ciclo de

desenvolvimento estimulou o desenvolvimento da atividade de treinamento.

Acrescenta o qutor que, na Constituição de 1937 foram introduzidas,

pela primeira vez, disposições relativas à educação profissional, como, por

exemplo, a cooperação entre a indústria e o Estado, dando lugar, em 1938,

à implantação de cursos de aprendizagem nos estabelecimentos industriais.

Como vemos atualmente, por outro lado, ocorre uma demanda

crescente e acelerada de profissionais especializados como engenheiros

civis, metalúrgicos, químicos, de petróleo, eletrônicos, eletricistas, bem como

de profissionais de nível técnico, como eletricistas, mecânicos e outros. O

sistema educacional buscou ajustar-se a esse contexto, numa tentativa de

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atender às necessidades do mercado de trabalho. Assim, as escolas de

engenharia foram diversificadas, foram criados estabelecimentos de ensino

técnico e escolas de aprendizagem industrial, destacando-se, neste

contexto, o SENAI.

De acordo com o Professor Paulo José (Disciplina de Análise

Comportamental – 15/03/2003), há três tipos de (Psicomotora, Cognitiva e

Afetiva) voltadas para o SABER FAZER (fator físico), o simplesmente

SABER (fator mental) e o QUERER FAZER (fator social), posso dizer que os

esforços para a implantação de cursos de aprendizagem nas organizações

não foram suficientes para atender às necessidades das mesmas. Como

decorrência, as organizações industriais de grande porte partiram para criar

seus próprios órgãos de treinamento, voltados para suas necessidades

qualificação de pessoal.

A medida em que foi se desenvolvendo a ciência da Administração,

com o surgimento de outras escolas e estudos de cientistas do

comportamento organizacional, as empresas passaram a incorporar

programas que promovessem a qualificação e o aperfeiçoamento através de

três vertentes: conhecimentos, habilidades e atitudes.

Conhecimentos referem-se ao aspecto cognitivo, ou seja, à

compreensão de conceitos. Habilidades estão ligadas à capacidade de

fazer, isto é, ao comportamento. Atitudes estão ligadas ao querer fazer, ou

seja, à predisposição interna do indivíduo, à sua motivação. Uma pessoa

pode conhecer tudo sobre o que é ser um bom gerente. Entretanto, por não

ter atitude favorável a respeito, por não estar motivado, não transformará os

conceitos em ações concretas em seu dia-a-dia de trabalho (não

desenvolverá essa habilidade), acrescenta o professor Paulo José.

Em breve comentário na mesma aula expositiva sobre

“Aprendizagem”, o professor acrescenta que nos anos 70, por força da

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competitividade e da rápida evolução tecnológica, a eficiência dos negócios

passou a depender cada vez mais da contínua atualização e aprendizagem

dos trabalhadores. Assim, a formação profissional deu um novo salto, com

as empresas investindo cada vez mais na formação e aperfeiçoamento de

seu pessoal.

CARVALHO (2001) afirma que: “as metas do treinamento constituem

um reflexo das mudanças econômicas, tecnológicas e sociais do mercado

onde a empresa atua, exigindo a efetivação de planos de formação que

sejam flexíveis, dinâmicos e atualizados”.

Nos dias atuais podemos, de acordo com as palavras de Willian

McGehee – especialista americano em gestão de pessoal – afirmar que, “a

efetividade do treinamento numa organização está estreitamente relacionada

com inúmeros fatores, em particular com a eficácia do procedimento de

recursos humanos”. (in: CARVALHO, 2001)

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Capitulo II

Treinamento: Conceitos e Técnicas

2.1. CONCEITUAÇÃO E CONSTITUIÇÃO

Acompanhando o processo do Treinamento na empresa Atento

Brasil SA, onde sou funcionária desde 1997, posso hoje concluir que

Treinamento é o processo educacional, aplicado de maneira sistemática e

organizada, através do qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes

e habilidades em função de objetivos definidos. No sentido usado em

administração, treinamento envolve a transmissão de conhecimentos

específicos relativos ao trabalho, atitudes frente a aspectos de organização,

da tarefa e do ambiente, e desenvolvimento de habilidades. Qualquer tarefa

quer seja complexa ou simples, envolve necessariamente estes três

aspectos.

Para Edwin B. Flippo, dentro de uma concepção mais limitada,

"treinamento é o ato de aumentar o conhecimento e perícia de um

empregado para o desempenho de determinado cargo ou trabalho". Willian

McGehee salienta que:

"o treinamento significa anteriormente educação especializada. Na indústria moderna, compreende todas as atividades que vão desde a aquisição da habilidade motora até o desenvolvimento do conhecimento técnico completo, o fornecimento de aptidões administrativas e de atitudes referentes a problemas sociais". (in: CARVALHO, 2001)

Segundo os princípios da National Industrial Conference Board, o

treinamento tem por finalidade ajudar a alcançar os objetivos da empresa,

proporcionando oportunidades aos empregados de todos os níveis de

obterem o conhecimento, a prática e a conduta requeridos pela organização.

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Alguns autores vão além, como S. Hoyler, que considera o

treinamento como um "investimento empresarial destinado a capacitar uma

equipe de trabalho a reduzir ou eliminar a diferença entre o atual

desempenho e os objetivos e realizações propostos”. Em outras palavras e

num sentido mais amplo, o treinamento é um esforço dirigido no sentido de

equipe, com a finalidade de fazer a mesma atingir o mais economicamente

possível os objetivos da empresa. Neste sentido, o treinamento não é

despesa, mas investimento precioso cujo retorno é altamente compensador

para a organização. Ou seja, basicamente, "treinar" significa preparar uma

pessoa (ou um grupo de pessoas) para executar determinada(s) tarefa(s),

seja qual for a natureza desta(s) tarefa(s).

Hoje em dia, treinar alguém para executar uma tarefa mais

elaborada é algo fundamental, pois o número de técnicas, ferramentas e

utensílios que as pessoas dispõem para executarem suas tarefas da melhor

forma possível são muito grandes. Além disso, ainda é necessário salientar

que o treinamento não ensina somente a usar ferramentas, mas também (e,

em muitos casos, principalmente) a interagir com as pessoas envolvidas

na(s) tarefa(s), nos mais diversos níveis existentes e necessários.

De acordo com o educador Claudino Piletti: “ensinar é transmitir conhecimentos” e

pressupõe o binômio Professor X Aluno. Comparando, posso dizer que o treinamento

pressupõe sempre o binômio: instrutor X aprendiz. Os aprendizes são as pessoas situadas

em qualquer nível hierárquico da organização e que necessitam aprender, ou

eventualmente melhorar os seus conhecimentos sobre alguma atividade ou trabalho. Os

instrutores são as pessoas situadas em qualquer nível hierárquico da organização,

experientes ou especializados em determinada atividade ou trabalho e que transmitem os

seus conhecimentos, de maneira organizada, aos aprendizes. Assim, os aprendizes

poderão ser auxiliares ou chefes ou gerentes, bem como os instrutores também poderão ser

auxiliares ou chefes ou gerentes da organização ou ainda o encarregado ou gerente de

treinamento.

Além disso, o treinamento pressupõe uma relação de instrução X aprendizagem.

Ou como Piletti afirma “o conhecimento pressupõe uma relação de ensino X aprendizagem”.

Instrução é o ensino organizado de certa tarefa ou atividade. Aprendizagem é a

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incorporação daquilo que foi instruído ao comportamento do indivíduo. Portanto, aprender é

modificar o comportamento em direção àquilo que foi instruído.

Piletti afirma que “não se aprende uma coisa só de cada vez, mas várias” e os

tipos de Aprendizagem: motora ou motriz, cognitiva e afetiva ou emocional. A partir da

prática do treinamento e fazendo uma breve comparação aos ensinamentos do Educador,

posso afirmar que o conteúdo do treinamento envolve quatro tipos de mudança de

comportamento, a saber:

1. Transmissão de informações: o elemento essencial em muitos programas

de treinamento é o conteúdo: repartir informações entre os treinandos como um corpo de

conhecimentos. Normalmente, as informações sobre a empresa, seus produtos e serviços,

sua organização e políticas etc.

2. Desenvolvimento de habilidades: principalmente aquelas habilidades e

conhecimentos diretamente relacionados com o desempenho do cargo atual ou de

possíveis ocupações futuras. Trata-se de um treinamento comumente orientado diretamente

para o trabalho.

3. Desenvolvimento ou modificação de atitudes: geralmente mudança de

atitudes negativas para atitudes mais favoráveis entre os trabalhadores, aumento de

motivação, desenvolvimento da sensibilidade do pessoal de supervisão quanto aos

sentimentos e reações das outras pessoas. A maioria das organizações defronta-se com o

problema da necessidade de renovação constante em uma época de intensa mudança e

inovação. A auto-análise é o meio mais eficaz para obter-se a renovação ou mudança

planejada. Neste sentido, o treinamento é considerado como uma das principais forças

capazes de mudar a natureza da sociedade.

4. Desenvolvimento de conceitos: o treinamento pode ser conduzido no sentido de elevar o nível de abstração e conceptualização de idéias e de filosofias, seja para facilitar a aplicação de conceitos na prática administrativa, seja para elevar o nível de generalização desenvolvendo gerentes que possam pensar em termos globais e amplos. Esses quatro tipos de conteúdo de treinamento podem ser utilizados separada ou conjuntamente. Em alguns programas de treinamento de vendedores, por exemplo, incluem-se transmissão de informações

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(sobre a empresa, sobre os produtos, sobre os clientes, mercado etc.), desenvolvimento de habilidades (preenchimento de pedidos, cálculo dos preços etc.), desenvolvimento de atitudes (como tratar o cliente, como se comportar, como conduzir o processo de venda, como argumentar e contornar as negativas do cliente etc.) e desenvolvimento de conceitos (principalmente relacionados com a filosofia da empresa e com a ética profissional), como o desenvolve a empresa de Telemarketing Atento Brasil SA em que o novo funcionário além (ver anexo II de catálogo de apresentação da Empresa, destinado aos novos funcionários) dever conhecer suas funções deve também ser conhecedor da filosofia da empresa, objetivos, etc. Para tanto, nada melhor que traçar os objetivos, planejamentos e avaliação do Treinamento como descrevo a seguir.

2.2. ASPECTOS A CONSIDERAR

Segundo o supervisor de Treinamento da Atento Brasil, atuando em

parceria com o cliente Unibanco/Fininvest, Antonio Carlos Ramos Carvalho,

há aspectos fundamentais que o profissional da área deve se atentar, que

vão desde os objetivos ao próprio custo do Treinamento.

2.2.1. Objetivos:

Os principais objetivos do treinamento são:

ł Preparar o pessoal para execução imediata das diversas tarefas

peculiares à organização;

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ł Proporcionar oportunidades para o contínuo desenvolvimento

pessoal, não apenas em seus cargos atuais, mas também para

outras funções para as quais a pessoa pode ser considerada;

ł Mudar a atitude das pessoas, com várias finalidades, entre as

quais criar um clima mais satisfatório entre empregados,

aumentar-lhes a motivação e torná-los mais receptivos às

técnicas de supervisão e gerência.

Jonh R. Hinrichs encara o treinamento como um processo de

enriquecimento de habilidades. Partindo do conceito de E. A. Fleishman

sobre habilidades motoras ("o termo habilidade refere-se ao grau de

proficiência em uma tarefa específica ou em um limitado grupo de tarefas"),

Hinrichs salienta que o treinamento é dirigido a habilidades específicas

projetadas para aumentar o nível de proficiência dessas habilidades sobre

uma tarefa específica ou grupo de tarefas.

Hinrichs aponta três grandes classes de habilidades aplicadas no

contexto organizacional:

1. Habilidades motoras: solicitadas na manipulação do ambiente

físico e baseadas em padrões apropriados de resposta da musculatura

corporal.

2. Habilidades cognitivas: que incluem a aquisição de padrões de

atitudes e crenças.

3. Habilidades interpessoais: muitas vezes consideradas em

termos de autoconsciência e de funcionamento eficaz dentro de processos

sociais e interações humanas.

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O treinamento é uma responsabilidade de linha e função de staff. Do

ponto de vista da administração, o treinamento sempre constituiu uma

responsabilidade administrativa. Em outros termos, as atividades de

treinamento repousam numa política que reconhece o treino como

responsabilidade de cada administrador e supervisor. Aos administradores

dar-se-á qualquer que seja a assistência especializada que eles devam ter, a

fim de enfrentar essa responsabilidade. Para realizar a política, pode-se

providenciar treinadores de staff e divisões de treino especializadas. No seu

sentido mais amplo, o conceito de treinamento está implícito na tarefa

gerencial, em todos os níveis. Seja na demonstração de um procedimento

novo, fase por fase, seja na explicação de uma operação tradicional, o

supervisor ou gerente deve explanar, ensinar, acompanhar e comunicar,

afirma o supervisor Antonio Carlos.

Acompanhando o trabalho da equipe de treinamento da Fininvest no

período de julho a dezembro de 2003, posso dizer que na satisfação das

específicas necessidades de aprendizagem nos novos empregados que

iniciam na empresa ou no aumento consciente das habilidades dos

empregados já experimentados, a relação integral superior-subordinado na

empresa está tão dirigida ao contínuo desenvolvimento das habilidades

individuais que, no final, ambos, o homem e sua empresa, sejam

beneficiados. Na realidade, procura-se enfatizar a necessidade para a total

utilização das capacidades que cada pessoa deve possuir, de acordo com o

moderno conceito de "cargo integral" introduzido por Proctor & Thornton.

Alguns empregados preferem e se ajustam a trabalhos repetitivos e cíclicos,

enquanto outros têm capacidade para tarefas mais complicadas. Porém, a

vasta maioria dos empregados pode-se aplicar a trabalhos mais amplos. O

"cargo integral" pode ser grande ou pequeno, mas deve-se orientar para o

homem no sentido da plena utilização dos seus talentos. Muitos empregados

são geralmente capazes de muito mais do que se exige deles.

2.2.2. Ciclo do Treinamento

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De acordo com o Supervisor Antonio Carlos, o Treinamento é o ato intencional de

fornecer os meios para possibilitar a aprendizagem. Aprendizagem é um fenômeno que

surge dentro do indivíduo como resultado dos esforços desse mesmo indivíduo. A

aprendizagem é uma mudança no comportamento e ocorre no dia a dia e em todos os

indivíduos. O treinamento deve simplesmente tentar orientar essas experiências de

aprendizagem num sentido positivo e benéfico e suplementa-las com atividade planejada, a

fim de que os indivíduos em todos os níveis da empresa possam desenvolver mais

rapidamente seus conhecimentos e aquelas atitudes e habilidades que beneficiarão a eles

mesmos e à sua empresa. Assim, o treinamento cobre uma seqüência programada de

eventos, que podem ser visualizados como um processo contínuo cujo ciclo se remova a

cada vez que repete.

O processo de treinamento assemelha-se a um modelo de sistema de

aprendizagem aberto descrito por Claudino Piletti, cujos componentes são:

ł Entradas (inputs) como treinandos, recursos organizacionais etc.;

ł Processamento ou operação (throughputs) como processos de aprendizagem

individual ou programa de treinamento etc.;

ł Saída (outputs) como pessoal habilitado, sucesso ou eficácia organizacional

etc.;

ł Retroação (feedback) como avaliação de procedimentos e resultados do

treinamento através de meios informais ou de pesquisas sistemáticas.

2.2.3. Avaliação do Treinamento:

Claudino Piletti afirma que a avaliação inclui a utilização de instrumentos

quantitativos (exemplo de testes, provas escritas) e se completa predominantemente

através de dados qualitativos. Voltando este dado para às organizações, afirmo que

fundamentalmente todo programa de treinamento na empresa moderna se propõe,

fundamentalmente, a formar ou a aperfeiçoar a mão-de-obra cuja necessidade foi

perfeitamente identificada ou determinada.

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Desta forma, a eficácia do treinamento só é reconhecida se as metas

estabelecidas pela empresa forem alcançadas ou se os resultados conseguidos

satisfizerem, qualitativa e quantitativamente, às necessidades preestabelecidas. Quando se

diz que um plano de treinamento foi bom, isto não significa que ele, simplesmente, foi bem

planejado, bem montado e bem executado, ou que os instrutores cumpriram integralmente

suas tarefas; que os treinandos estavam interessados; que houve suficiente distribuição de

apostilas; que foram utilizados auxílios audiovisuais e que a duração do curso foi

satisfatória. Um bom programa é, aquele que, contando com todos esses recursos, tenham

atingido os resultados esperados, tanto no que diz respeito à empresa como quanto ao

indivíduo.

De modo geral, a avaliação de resultados processa-se em termos de opiniões não

traduzíveis numericamente, a não ser nos casos que envolvem grau de aproveitamento. A

avaliação científica é, praticamente, um processo complexo, que requer pessoal habilitado,

além de envolver, às vezes, a participação de vários setores da empresa. Mesmo assim,

não se compreende como programas de formação são executados seguidamente sem

qualquer avaliação, apenas permitindo-se a empresa considera-los pela evidência dos

resultados efetiva ou supostamente bons, acrescenta Antonio Carlos.

Segundo ele, dentro dos princípios gerais, pode-se considerar a avaliação de

resultados sob dois aspectos. O primeiro, encarando o treinamento como um instrumento da

direção, tem por fim verificar os seus resultados na consecução dos objetivos da empresa,

por meio da identificação dos seguintes elementos, entre outros:

ł Se o investimento nos programas de treinamento produziu, realmente os

resultados desejados;

ł Quais as modificações que devem introduzir no processo do treinamento para

que o investimento seja rentável;

ł Se os objetivos estão sendo conseguidos;

ł Até que ponto os programas estão atingindo as necessidades da empresa;

ł Se os empregados estão satisfeitos com o treinamento recebido;

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ł Qual a influência do treinamento, em termos globais e individuais, na

promoção profissional;

ł Se as opiniões dos supervisores, nas áreas onde o treinamento se opera, são

favoráveis aos resultados obtidos;

ł Se os resultados quantitativos correspondem às reais necessidades da

empresa.

O segundo, encarando o indivíduo como objeto do treinamento, busca a verificação dos resultados decorrentes das modificações do comportamento e da atitude dos empregados, por meio da identificação dos seguintes elementos:

ł Se os currículos e programas dos cursos estão adequados aos métodos reais

de trabalho;

ł Verificação da reação dos treinandos aos programas;

ł Verificação dos resultados do treinamento em relação ao desempenho dos

empregados;

ł A opinião dos supervisores quanto ao comportamento dos empregados após o

treinamento;

ł A opinião dos treinandos após o treinamento;

ł Verificação dos critérios e padrões de treinamento, de acordo com os objetivos

dos programas.

Como pudi observar no treinamento da Fininvest, vários são os métodos,

processos e instrumentos empregados na avaliação, alem daqueles que a própria dinâmica

do trabalho poderá indicar ou inspirar. Os diagnósticos, os questionários e a entrevista são

instrumentos amplamente utilizados na avaliação, sejam quais forem as técnicas adotadas

na sua aplicação. Segue quadro que simplifica as fazes desta avaliação.

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2.2.3.1. Fases da Avaliação

De acordo com os estudos de Donald Kirkpatrick, a avaliação de resultados de

treinamento pode ser dividida em quatro fases:

1. Reação: nesta fase é avaliada a maneira como os treinandos "sentiram" o

treinamento ao qual foram submetidos. Nesta fase não se considera a

aquisição de conhecimentos, mas, somente, o grau em que os treinandos

aceitaram o programa.

2. Aquisição de Conhecimentos: verifica-se nesta fase, em termos

quantitativos, até que ponto os conhecimentos foram assimilados pelos

treinandos, isto é, se eles realmente aprenderam as teorias, as técnicas e

os métodos de trabalho ensinados.

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2. Comportamento: nesta fase é feita a análise global de todos os resultados

obtidos nas fases anteriores, com a finalidade de verificar se o programa

conseguiu os objetivos, como, por exemplo, a produtividade, a redução dos

custos operacionais, a mudança de comportamento e atitude do pessoal,

melhoria da produção etc.

4. Resultados: nesta fase é feita uma avaliação global dos resultados obtidos

nas outras fases, a fim de se verificar o grau de validade dos programas de

cursos e as falhas e deficiências que devem ser corrigidas nos programas

futuros, e as providências que se devem tomar durante o período de

acompanhamento do treinando após a sua volta ao ambiente de trabalho.

2.2.4. População-alvo

Outro aspecto muito importante é o da população-alvo, que deve ser

considerada sob dois ângulos diversos: o quantitativo e o qualitativo.

Quantativamente é possível que a população varie de um até várias

dezenas. Obviamente, o número de treinandos é muito importante para a

escolha das técnicas utilizadas. Se forem em número pequeno (até cinco),

as técnicas individuais são mais aconselhadas. Entretanto, se o número de

treinandos for maior, o uso das técnicas grupais é mais indicada.

A seleção de uma técnica requer ainda uma análise qualitativa dos

treinandos. É fundamental que os treinadores conheçam as características

básicas de seus alunos, para que as técnicas corretas possam ser passadas

e realizadas sem que haja um número grande de rejeições por parte dos

treinandos.

2.2.5. Instrutores

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A seleção e, principalmente, a aplicação de técnicas de ensino

dependem ainda dos treinadores. Não adianta haver uma análise detalhada

dos objetivos, uma descrição completa dos treinandos e uma definição dos

tipos de aprendizagem relevantes, se não houverem treinadores preparados

para a aplicação dessas técnicas. Os instrutores precisam ter

conhecimentos detalhados e habilidades desenvolvidas sobre as técnicas

que utilizam. Isso é imprescindível.

2.2.6. Instalações, Equipamentos e Materiais

Todo o processo de aprendizagem exige uma instalação adequada

para que os treinandos possam dispor de todos os materiais e equipamentos

necessários. Outro ponto de fundamental importância é o ambiente e as

instalações físicas, que devem passar aos treinandos uma imagem de

qualidade de instalações e calma.

2.2.7. Tempo

Muito embora não se deva condicionar o programa de treinamento à

duração, pois o que importa é alcançar os resultados desejados, o dia-a-dia

impõe condições ao treinador, fazendo com que ele deva sujeitar-se às

urgências externas. Nem sempre o problema de treinamento pode esperar

por um programa cuja preparação seja demorada. Há ocasiões em que o

treinador deve sacrificar certos objetivos e aspectos para alcançar outro

imediatamente, e isto significa usar técnicas cuja preparação e aplicação

não demandem muito tempo.

2.2.8. Custos

Ao selecionar as técnicas de treinamento que serão utilizadas, não

se pode esquecer dos custos que essas técnicas acarretarão. Os fatores

tempo, instalações, equipamentos e materiais estão intimamente

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relacionados às técnicas, e atuam diretamente sobre os custos, de modo

que um programa de treinamento poderá ser mais ou menos custoso, de

acordo com as técnicas utilizadas, conclui Antonio Carlos.

Os estudos de custos / benefícios são muito importantes, e

devem ser impreterivelmente feitos antes do início do treinamento, para

avaliar o impacto dele sobre a empresa. É preciso considerar os objetivos e

decidir sobre os investimentos necessários para as técnicas, para que o

retorno previsto possa efetivamente ser obtido.

2.3. TÉCNICAS DE TREINAMENTO

Assim como para o Processo de Ensino X Aprendizagem, existem

várias técnicas de treinamento, e elas devem ser escolhidas e selecionadas

de acordo com os resultados desejados, o perfil dos treinadores e

treinandos, o tempo de duração do programa, enfim, todos os pontos e

aspectos relevantes ao programa.

Ao decidir sobre uma estratégia de treinamento, o técnico ou

instrutor deve estar consciente das dificuldades, características e utilidades

específicas de cada técnica. Também deve ter em mente que existem

técnicas mais ou menos adequadas, dependo do ambiente em que o

treinamento será realizado.

Também é necessário salientar que um sistema de treinamento

difere dos sistemas educacionais, na medida em que visa, ao final, que

todos os aprendizes tenham um rendimento total, isto é, todos os

selecionados para o treinamento deverão alcançar os mesmos resultados

previamente estabelecidos.

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Alguns pontos podem ser observados na seleção de uma técnica de

treinamento (fonte de pesquisa: http//www.rh.com.Br/ler.php) :

ł A técnica deve ser a que mais se identifica com as condições de

desempenho exigidas pelo objetivo.

ł A técnica deve dar oportunidade ao aluno de demonstrar um

desempenho bastante semelhante ao que ele deverá ter quando

estiver executando realmente a técnica da qual ele foi treinado.

ł A técnica deve permitir ao aluno dar o maior número possível de

respostas relevantes em um único tempo.

Os pontos relacionados acima são muito úteis na seleção da técnica,

mas não devem ser seguidos sempre à risca. Não há uma fórmula mágica

para se selecionar uma técnica, o bom senso deve imperar quanto a essa

seleção.

2.3.1. Os Diversos Tipos de Aprendizagem

Abordadas também por Nelson Piletti, A seguir, são descritos os oito

tipos de aprendizagens, relacionando-as com objetivos e técnicas do

Treinamento:

ł Aprendizagem de Sinais

O aprendiz aprende a dar uma resposta geral e difusa a um sinal. O

estímulo condicionado deve preceder o incodicionado, num intervalo de

tempo bastante curto. Para haver fixação do reflexo, deverá haver repetição,

e isto deve ser levado em consideração na escolha da técnica.

ł Aprendizagem de Estímulo e Resposta

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Este tipo é muito semelhante ao tipo 1, portanto obedece às

mesmas premissas.

ł Aprendizagem de Cadeias

Uma cadeia pode ser entendida como a conexão de um conjunto de

associações, tanto operacionais quanto verbais. O ensino de cadeias pode

ser feito de duas formas:

· Começar pelo início <> Começar pelo último elo.

Em ambos os casos, também se exige o uso da repetição para que

o aprendiz fixe a cadeia.

ł Aprendizagem de Associações Verbais

Esta aprendizagem se assemelha muito ao tipo anterior. A escolha

das técnicas, neste caso, deve levar em consideração as mesmas

condições.

ł Aprendizagem de Discriminações Múltiplas

Significa dar respostas diferentes em relação a diferentes estímulos.

O aprendiz, aqui, precisa mostrar ou indicar a diferença entre várias coisas.

Quando ele percebe essa diferença, está discriminando.

A situação de ensino e aprendizagem, aqui, deve criar situações que

levem o aprendiz a comparar duas ou mais situações.

ł Aprendizagem de Conceitos

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Aqui, o aprendiz deve dar uma resposta comum a uma variedade de

estímulos diferentes. A discriminação e a generalização tem importância

fundamental.

ł Aprendizagem de Princípios

Princípios são cadeias de conceitos que constituem o que

geralmente se denomina conhecimento. Representam todas as relações

possíveis de existir entre os conceitos. Somente quando o aprendiz for

capaz de identificar os conceitos é que aprenderá os princípios. O ensino de

princípios está relacionado com as instruções verbais através da evocação

dos conceitos que o compõem.

ł Aprendizagem de Resolução de Problemas

É o tipo mais complexo de aprendizagem. Requer operações

mentais mais completas, envolvendo todos os outros tipos analisados. O

aprendiz, quando resolve um problema, passa de uma situação

desconhecida para outra de pleno domínio da situação. A técnica mais

eficiente para este tipo de aprendizagem é aquela que permite ao aprendiz

realizar uma etapa de cada vez, sem, contudo, dar-lhe as respostas.

Para melhor visualização, segue quadro resumido abaixo:

Tipo Aprendizagem Técnica

1 De Sinais Demonstração (ensino no trabalho).

2 De Estímulo e Resposta Demonstração, Instrução Programada.

3 De Cadeias Operacionais Verbais Demonstração, Instrução Programada, Simulação,

Dramatização.

4 De Associações Verbais Simulação, Dramatização.

5 De Discriminações Múltiplas Estudo de caso, Jogos, Demonstração, Resolução de

Problemas, Dramatização.

6 De Conceitos Instrução Programada, Painéis, Jogos, Pesquisa dirigida,

Exposições.

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7 De Princípios Instrução Programada, Painéis, Jogos, Estudo de caso,

Exposições, Pesquisa dirigida.

8 De Resolução de Problemas Estudo de caso, Jogos, Painéis, Leitura dirigida, Instrução

programada.

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Capitulo III

A VISÃO CONTEMPORÂNEA DO TREINAMENTO “A efetividade do treinamento numa organização está estreitamente relacionada com inúmeros fatores, em particular com a eficácia do procedimento de recursos humanos”.

William McGehee

O treinamento ganhou grande força nos últimos tempos no

segmento empresarial e de recursos humanos, tanto industrial como

comercial ou prestador de serviços. (ver anexo I)

Dentro do contexto de uma empresa que:

ł Deseja que seus funcionários tenham o maior

aproveitamento possível das técnicas e metodologias

desenvolvidas e utilizadas pela própria empresa,

tendo, portanto, uma filosofia integrada das

propostas, de seus objetivos e das causas e

conseqüências dessas técnicas e metodologias;

ł Tem uma preocupação correta e constante em

manter suas informações internas em mãos de

pessoas que saibam efetivamente usá-las, tanto de

forma correta (eficiente) quanto de forma abrangente

e inteligente (eficaz), sempre que necessário e sem

que haja algum realojamento de pessoal para isso;

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ł Possui uma preocupação também correta e constante

em manter seus funcionários preparados e prontos

para utilizarem as mais modernas ferramentas de

desenvolvimento de planos, projetos e sistemas,

ferramentas de apoio ao trabalho normal e

ferramentas de auxílio;

O treinamento deve ser considerado a principal forma de obtenção

dos objetivos acima delineados. Mas para que esse treinamento obtenha os

resultados esperados, é necessário que ele seja feito com total envolvimento

das partes que o comporão, tanto de um lado como de outro.

O desenvolvimento de um sistema de treinamento deve ser

planejado e ambientado de forma que, durante seu curso, todas as

informações (ou o maior número possível delas) sejam efetivamente

transferidas e assimiladas pelos aprendizes.

A eficácia do treinamento depende, ainda, da rapidez e habilidade

em trabalhar-se com todos os fatores e itens em suas formas corretas e

exatas, para que todos os recursos utilizados possam, juntos, resultar em

um material de fácil entendimento, fácil assimilação (o correto é obter a

maior facilidade possível sem prejudicar o conteúdo ou a forma) e fácil

consulta posterior.

Também devem ser usadas formas de se medir a porcentagem de

assimilação do conteúdo e qualidade do treinamento, para que as falhas

possam ser corrigidas posteriormente, e para verificar se os treinandos

estarão aptos, após o término deste processo, a desempenharem suas

funções de forma correta e da forma como deveriam ter sido treinados.

Ponderando todos esses itens, não se torna difícil perceber que

treinar alguém não é uma tarefa simples ou meramente mecânica. Para que

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isso aconteça da forma esperada, é necessário que o(s) treinador(es)

tenha(m) um profundo conhecimento do que será treinado e de como será

treinado.

3.1. A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

Conforme a consultora Fátima Jennyat afirmou em Treinamento para

Líderes da Atento Brasil (01/12/2003 – ver anexo I) “Estamos em um período

de transformação de uma história ocidental para a história da civilização

mundial”.

É discutível se o que gerou esta transformação começou com a

emergência do primeiro país não ocidental (Japão) como grande potência

econômica (1960) ou com o computador, isto é com a informação passando

a ser fundamental. O fato é que estamos passando para a SOCIEDADE DO

CONHECIMENTO, acrescenta.

Por outro lado 80% das empresas de hoje, são empresas

prestadoras de serviços e, nas empresas de produtos, 80% das funções

estão ligadas a serviços.

O fator decisivo para uma sociedade onde predomina o trabalhador

dos serviços, não é o capital ou a terra. É o conhecimento.

O valor é criado pela produtividade e pela inovação que são

aplicações do conhecimento ao trabalho. Os trabalhadores do conhecimento

são aqueles que sabem como alocar conhecimentos para usos produtivos.

Para que isto ocorra tanto é necessário o processo de Treinamento

quanto o de Desenvolvimento, conclui Fátima.

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3.2. O PAPEL DO PROFISSIONAL DE T&D

Desta forma, acresce a consultora Fátima Jennyat, que uma vez que

o papel das lideranças é fundamental no processo de tornar as empresas

"Organizações de Aprendizagem", o profissional de T & D deverá estimular a

atuação dessas pessoas nesse sentido. Atuando como Consultor o

Profissional de T & D irá estar atento para oportunidades estimular e apoiar

tecnicamente os gerentes, chefes e coordenadores na promoção do

desenvolvimento pessoal e profissional dos componentes da empresa.

3.3. OS NOVOS RECURSOS PARA APRENDIZAGEM CONTÍNUA

De acordo com a consultora, colocar pessoas experientes para

trabalhar com pessoas menos experientes, com as quais possam contribuir.

Fazer rodízios de tarefas sempre que puder. Numa equipe onde as pessoas

sabem sobre as tarefas dos outros, elas se sentem mais satisfeitas e

desenvoltas. Além do mais, não haverá crise quando uma pessoa sair, pois

sempre existirá alguém para substituí-la. Isto facilita a promoção das

pessoas mais competentes.

Utilizar, ao máximo, o trabalho de equipe, que possibilita maior

intercâmbio de conhecimentos e experiências entre as pessoas. Incentivar a

rede de comunicações informais; as pessoas cultivarão os contatos

adequados.

Utilizar o intercâmbio de experiências de profissionais que exercem

funções semelhantes. Seminários, encontros são muito úteis. Promover

estágios de empregados ou fazê-los instrutores em outras áreas. Eles se

sentirão valorizados e ficarão motivados com a experiência. Sempre que

houver uma dificuldade comum a várias áreas, propor a formação de

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"grupos temporários de trabalho", com elementos dos diversos setores para

estudar o problema e propor soluções. Formando o grupo, este deverá ter

tempo certo para terminar sua tarefa.

As reuniões de trabalho são instrumentos riquíssimos de

aprendizagem, desde que manejadas corretamente. Elas podem ser usadas

para: iniciar um trabalho; manter as pessoas informadas sobre os

acontecimentos inter-setoriais, intra-organizacionais ou extra-

organizacionais; buscar a solução de problemas do trabalho; avaliar e

acompanhar as ações empreendidas ou o desempenho das equipes.

Formar grupo de estudos sempre que identificar pessoas

interessadas por determinados assuntos. Quando identificar um "expert" em

algum assunto de interesse, promova seminário onde a pessoa faça uma

palestra e debata sobre aquele tema, afirma Fátima.

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Capitulo IV

DESENVOLVIMENTO

O profissional de Recursos Humanos antes de mais nada deve atuar

na gestão da transformação e da Mudança. A transformação implica em

mudança cultural da organização e das pessoas. O RH deve portanto buscar

como resultado melhorar e aumentar a capacidade para mudar de uma

organização. Mudar no sentido de Desenvolver. O conhecimento e a

competência para a mudança são fatores essenciais para o gerenciamento

do DESENVOLVIMENTO. Lidar e valorizar as tradições e histórias da

empresa e, ao mesmo tempo focar e conduzir as pessoas em direção ao

futuro planejado é uma atividade paradoxal que o RH deve dominar, para

garantir a implementação e consecução efetiva da mudança em pról do

Desenvolvimento das pessoas, logo do desenvolvimento Organizacional.

4.1. CONCEITUAÇÃO

Assim como, o treinamento tem uma dimensão técnico/intelectual e

como tal, prevê ações destinadas a preparar/reciclar/aperfeiçoar os

conhecimentos e habilidades do indivíduo para o desempenho de tarefas

inerentes às suas funções. Está ligado ao SABER FAZER, por exemplo,

uma atividade técnica específica.

O desenvolvimento é um processo contínuo, que acontece por

depuração e não por acumulação, estando relacionado ao sistema de

atitudes e predisposições internas do indivíduo. Assim, envolve não somente

adquirir novos comportamentos como também desaprender outros, na

medida em que o indivíduo toma consciência daquilo que melhor se ajusta

ao seu esquema de vida e ao seu crescimento pessoal.

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Des-Envolver (tirar o invólucro) implica no maior autoconhecimento,

na descoberta de forças e dificuldades, no seu crescimento pessoal e

profissional. De acordo com a Consultora Fátima Jennyat (treinamento para

para Líderes. Empresa Atento Brasil AS sobre Auto Desenvolvimento –n

Aprender a Aprender – ver anexo I), o Desenvolvimento Pessoal pressupõe

um processo contínuo de melhoria de competências, a saber, em linhas

gerais:

4.1.1. Competência Pessoal

Relacionada ao indivíduo enquanto pessoa humana, às

interpretações que faz dos fatos, bem como à forma como a eles reage. As

percepções e diagnósticos que faz da realidade, bem como os

comportamentos daí decorrentes, são resultado de suas experiências,

condicionamentos e valores adquiridos ao longo de sua vida. Por exemplo:

senso de organização, capacidade de tomar decisões e de correr riscos,

auto-estima, percepção, assertividade, flexibilidade, responsabilidade,

comprometimento, criatividade, visão sistêmica, capacidade de diagnosticar

problemas e propor soluções, pensamento estratégico, capacidade

empreendedora.

4.1.2. Competência Interpessoal

Está ligada ao grau de eficácia dos relacionamentos do indivíduo, a

fatores que constroem pontes entre ele e os outros como, por exemplo, a

capacidade para compartilhar, para trabalhar em equipe, comunicação eficaz

(saber falar, saber ouvir), capacidade de negociação e de administrar

conflitos, grau de percepção do impacto que seus comportamentos

provocam nos outros, empatia, disponibilidade em construir relações de

ajuda.

4.1.3. Competência Técnica

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Relaciona-se aos conhecimentos que a pessoa possui dentro da sua

área de especialização. Tais conhecimentos compreendem aqueles

diretamente ligados à sua formação profissional, por exemplo, Engenharia

Química, bem como aqueles que ampliam sua capacidade de atuação como

em Informática, línguas estrangeiras etc.

4.1.4. Competência Gerencial

O comportamento gerencial reflete, em grande parte, a dinâmica das

forças do indivíduo enquanto ser humano. Para ser eficaz como executivo, é

preciso ser eficaz como indivíduo. Este continua sendo o tijolo, a unidade

básica para a construção de sistemas sociais eficazes.

Gerência é a arte de pensar, de decidir, de agir, de fazer acontecer,

e de obter resultados através da constante interação humana. A eficácia da

gerência depende, em grande parte, de sua capacidade de desenvolver

futuros alternativos para a organização, levando-a à consecução de sua

missão organizacional. Para tanto é preciso o exercício constante do

pensamento estratégico e conhecimento das intervenientes do meio em que

atua.

4.2. ALGUNS CURSOS DE DESENVOLVIMENTO

Além do programa de Desenvolvimento adotado pelas

Organizações, há uma diversidade de Cursos no Mercado que visam o

Desenvolvimento Pessoal. (ver anexo II) Seguem alguns exemplos dos

Cursos mais procurados (fonte de pesquisa: http://

www.vcm.cons.com.br/cursos):

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Cérebro, Mente e Consciência: Um Novo Relacionamento

A partir dos anos 60 do século passado, ocorreu um enorme

progresso na área da Neurociência, propiciando o aparecimento e a

disseminação de conceitos e práticas que permitem um novo relacionamento

com nosso Cérebro (ou Cérebros, porque na verdade temos três!).

Este curso, cujo objetivo é maximizar o uso do Cérebro, tem seus

principais tópicos apresentados a seguir. Foi desenvolvido pela VCM

Comunicação para pessoas físicas ou organizações, e é ministrado pela

Prof. Lucia De Biase Bidart.

ł Cérebro: este ilustre desconhecido!

ł Quem somos nós?

ł Cérebro, Consciência, Mente e Espírito.

ł O Cérebro e a Evolução: o uso das Mãos e da

Linguagem.

ł Colocando o cérebro ao serviço da Saúde e da

Longevidade.

ł O que é a Memória? (Estratégias para aperfeiçoá-la).

ł Os Poderes Ilimitados do Cérebro.

ł Meditação: a ginástica cerebral!

ł O que o exercício (físico e mental) faz pelo Cérebro.

ł As emoções e a limpeza do Sistema Límbico.

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Coaching

O que é Coaching? É um tipo de treinamento sistêmico, (ou holístico),

oferecido pela VCM Comunicação, que integra os quatro diferentes aspectos da

personalidade humana: o emocional, o intelectual, o físico e o espiritual.

Funciona como uma parceria onde o professor, (ou coach, o treinador)

informa, motiva, guia, inspira e apoia o aluno, no sentido de fazer mudanças

entendidas como necessárias, fazer planejamento estratégico, aperfeiçoar sua

função cognitiva, alcançar objetivos ou simplesmente, viver melhor!

O Personal Trainer físico já é bem conhecido de todos. O coach é um

Personal Trainer sistêmico, holístico, cujo objetivo é agir sobre todos aspectos da

personalidade.

O Coaching pode ser feito em empresas, com o objetivo de ajudar equipes

a aperfeiçoar estratégias e a fixar objetivos e valores. Pode ser, também, aplicado à

vida em geral, com o objetivo de ajudar os indivíduos a fazer mudanças positivas

em suas condições pessoais, dos mais diferentes tipos: saúde, finanças,

relacionamentos, metas pessoais ou profissionais, gestão de conflitos e muitas

outras situações.

Comunicação

Trata da aplicação de técnicas neurolingüísticas ao aperfeiçoamento da

comunicação intrapessoal e interpessoal dos indivíduos - sejam eles biológicos ou

empresariais.

Tópicos abordados:

ł A subjetividade da experiência humana

ł Filtros Sensoriais e Filtros Culturais

ł Sintaxe mental

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ł Evolução e Linguagem

ł A Comunicação e o Uso das diferentes Linguagens

ł Usando, com sucesso, Linguagem Hipnótica

ł Aprendendo a Ressignificar

Comunicação & Liderança

A partir da segmentação das ciências comportamentais verificada no

decorrer do Século XX, Comunicação passou a ser também a denominação

que se dá ao conjunto de conceitos e práticas que embasam e norteiam as

interações de trocas de Informação e Culturais desenvolvidas no meio

social.

Tópicos principais:

ł A subjetividade da experiência humana e a Comunicação

ł Acesso à realidade: Filtros Sensoriais e Filtros Culturais

ł Programas Comportamentais e Flexibilidade

ł Estilos de Pensamento

ł As diferentes Linguagens e o seu uso

ł Identificação do seu estilo de Liderança

Criatividade e Flexibilidade

Tópicos principais:

ł Afinal o que é Criatividade?

ł Estratégias de Criatividade

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ł Programas Comportamentais e Flexibilidade

ł A construção de uma Visão Compartilhada

ł Espiritualidade Prática

Estudos antropológicos, históricos e as grandes tradições milenares de

busca de auto-conhecimento, aperfeiçoamento e sabedoria identificam nos seres

humanos um princípio transcendente, inerente ao mundo psíquico, irredutível a

outros fatores do Ser e do Agir. Alguns o chamarão de Espírito, outros de Alma, de

Ser, Centelha Divina, enfim, as mais diversas denominações... Espiritualidade é

uma dimensão do psiquismo humano que se constitui num diferencial, não gratuito,

a ser conquistado, trabalhado e desenvolvido ao longo de uma existência.

Tópicos principais:

ł O que é Espiritualidade

ł Seus efeitos na vida quotidiana

ł Espiritualidade & Resultados

ł A Empresa e os Dez Mandamentos da Espiritualidade

Prática.

Marketing Pessoal

Tem como objeto de estudo a modelagem e o planejamento

estratégico de forma a habilitar os indivíduos à consecução de seus

objetivos pessoais e profissionais. Mistura conceitos e técnicas de

Pensamento Sistêmico, Planejamento Estratégico, de Neurolingüística e de

Publicidade e Propaganda.

Tópicos abordados:

ł Uma Visão de Mundo que condiciona ao Sucesso

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ł Missão e Metas

ł Percepção da Realidade Interna e Externa para

definição do Produto

ł Descobrindo os recursos disponíveis no mercado

ł Identidade (Marca), Imagem (Percepção) e

Visibilidade (Recursos e Avaliação de Resultados)

Meditação: A prática da Meditação como fator de crescimento pessoal

A partir dos anos 60 do século XX, começou a haver um

desenvolvimento surpreendente do conhecimento do cérebro humano e do

seu funcionamento. Nos Estados Unidos da América, os anos 90 foram

designados "A década do cérebro". A Cibernética e a Neurociência

aportaram aos conhecimentos correntes, conceitos reveladores, aptos a dar

novos fundamentos científicos à prática de Meditação. Desvinculado de

qualquer religião ou seita, objetivando ao alcance dos Estados Internos de

Recursos, a saber: paz, serenidade, aumento da memória e da criatividade,

diminuição, ou mesmo o desaparecimento, dos estados neurofisiológicos

negativos, tais como ansiedade, medo, raiva, ciúme, inveja, entre outros.

Conhecendo nosso cérebro

Meditação e freqüência das ondas cerebrais

Quem somos nós?

O cérebro humano na perspectiva evolucionista

O uso das mãos e da linguagem na prática da Meditação

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Os diferentes tipos de Meditação (dinâmica e estática)

Os poderes ilimitados do cérebro

As emoções negativas e a limpeza do sistema límbico

Meditação, Estados Ampliados de Consciência, Auto Hipnose e

Transe

O Mundo Mágico da Neurolingüística

PNL - Programação Neurolingüística, é um modelo de

desenvolvimento humano de aplicações as mais variadas. Seus

sistematizadores, os norte americanos Richard Bandler e John Grinder, nos

legaram um conjunto de conceitos e práticas, extremamente poderoso, cujas

ferramentas principais são o 1) Uso adequado da Linguagem (Linguagem

Edificante), e a 2) Prática Constante de Estados Neurofisiológicos Positivos.

Tópicos Principais:

ł Maestria Neurofisiológica (Usando melhor o seu

Cérebro).

ł O poder da Linguagem e o seu uso a favor de si e da

Humanidade.

ł Vivendo com Metas.

ł Os diferentes Níveis Neurológicos da ação humana e

seu alinhamento.

ł Comunicação: sem comunicação nada acontece!

ł Criatividade: estratégias para aumentar sua

criatividade.

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CONCLUSÃO

Como pôde ser observado, o planejamento do treinamento é a etapa do

processo que mais demanda tempo e atenção.

Metade do tempo de sua eficiência depende de um bom planejamento, a

que inclui-se desde o aspecto físico, a definição de objetos e, sobre tudo, a

avaliação do processo.

Podemos dizer que "treinar é criar competências", para tanto é preciso

identificar primeiramente quais as competências imprescindíveis para o

enriquecimento da organização. Após este traçado, o essencial é transpor às

competências individuais que serão desenvolvidas através de treinamento.

Hoje a questão da prática de Treinamento & Desenvolvimento está

inserida em um contexto muito mais amplo que podemos definir como a Gestão de

Conhecimento. Ou seja, para bens comuns, as organizações e seus clientes

internos têm o desafio de produzir continuamente o conhecimento, transformando o

grande volume de informação disponíveis em vantagem competitiva.

Mais que nunca, T & D têm pela frente o desafio da criação de novas

atitudes, de abertura para um novo paradigma organizacional.

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MALTA, Layr. TREINAMENTO: O que é que você não sabe que não sabe? Hoje

ninguém pode dizer que é um expert em determinado assunto. Com o volume de

novas informações produzidas e a velocidade e facilidade com que elas chegam às

nossas mãos, o que aprendemos há três anos já é obsoleto. Revista SHOWROOM

Publicação mensal da ASSOBRAV (Associação Brasileira de Distribuidores Volkswagem)

Nº 25 - Edição 199 - agosto/2003.

SILVA, Antonio Carlos Teixeira da. RH: O conceito de emprego mudou: ou você agrega

valor para seu empregador ou você é dispensável. Revista SHOWROOM Publicação

mensal da ASSOBRAV (Associação Brasileira de Distribuidores Volkswagem) Nº 190

Edição 25, novembro/2002.

TREVISAN, José. TREINAMENTO: Auto-ajuda melhora o ambiente nas empresas?

Quando a Filosofia e a técnica são eficazes, os treinandos descobrem novas

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alternativas de mudança para o sucesso. Revista SHOWROOM Publicação mensal da

ASSOBRAV (Associação Brasileira de Distribuidores Volkswagem) Nº 25 - Edição 198 -

julho/2003.

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Anexo II

Modelo de Convite refente à Programa de Desenvolvimento

de Líderes Confeccionado pelas empresas Unibanco e

Fininveste em 08/11/2003.