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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE CONJUNTO DE AÇÕES PARA REDUÇÃO DO DESPERDICIO PRATICADO NO TRANSPORTE RODOVIARIO DE CARGAS Por: José Manuel da Silva Orientadora Profª. Emilia Parentoni Rio de Janeiro 2005

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

CONJUNTO DE AÇÕES PARA REDUÇÃO DO DESPERDICIO

PRATICADO NO TRANSPORTE RODOVIARIO DE CARGAS

Por: José Manuel da Silva

Orientadora

Profª. Emilia Parentoni

Rio de Janeiro

2005

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

CONJUNTO DE AÇÕES PARA REDUÇÃO DO DESPERDICIO

PRATICADO NO TRANSPORTE RODOVIARIO DE CARGAS

Apresentação de monografia à Universidade Candido

Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso

de Pós-Graduação “Lato Sensu” em Logística

Empresarial., tendo como orientadora a professora Emilia

Parentoni.

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AGRADECIMENTOS

A Deus que me levantou e me levou nos

braços todas as vezes que fraquejei, a todos

os mestres que ao dividir seu saber

multiplicaram minhas chances de crescer,

de buscar, de ousar sonhar...

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DEDICATÓRIA

Mirian Saraiva minha mulher que me ajuda

a alçar vôo, a Ana Carolina minha filha

para quem quero ser exemplo, a toda minha

família que é minha referencia de vida e a

todos os mestres e funcionários da UCAM

que me deram o combustível do saber.

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RESUMO

O transporte rodoviário de cargas no Brasil, vem se destacando devido a enorme

participação na carga total do país, em conseqüência disso o preço do frete pode tornar-

se um vilão, tanto para as transportadoras que necessitam sobreviver em um mercado

altamente competitivo quanto para os clientes que buscam ter suas expectativas e

necessidades satisfeitas a um custo acessível.

É indispensável que as empresas transportadoras estejam bastante atentas a

alguns pontos importantes na hora de decidir sobre um investimento neste segmento, a

fim de evitar danos à imagem ou mesmo enormes prejuízos.

Um dos aspectos que devem ser considerados é a aquisição dos equipamentos.

Nesse momento é fundamental saber claramente que tipo e modelo de equipamento a

empresa precisará adquirir, como: o caminhão adequado, quais e quantas empilhadeiras

e paleteiras serão necessárias; quais equipamentos serão utilizados para a unitizaçao das

cargas (paletes, caixas paletes, contêineres, etc).

Existem atualmente no mercado diversos fornecedores disponibilizando um mix

bastante variado de equipamentos e certamente um deles se adequará à sua situação.

Outro ponto da maior importância é a contratação da mão-de-obra e deve ser

feita com a maior cautela, principalmente o motorista e o ajudante, os quais

representarão a empresa junto ao cliente e para tal devem estar muito bem treinados e

por que não dizer satisfeitos. Uma contratação bem sucedida pode depender de

profissionais de recursos humanos também qualificados.

De maneira geral quatro tipos de serviços são prestados, pelas transportadoras,

sendo:

Serviço de lotação completa, que coleta a carga no embarcador e a transporta no

mesmo veiculo até seu destino.

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Serviço de carga fracionada local, que visa coletar a carga no embarcador e

desloca-la até a transportadora, a fim de redistribui-la.

Serviço de carga fracionada de longa distancia, que embora parecido com o

anterior, precisa fazer uma triagem das mercadoria no deposito para então efetuar as

entregas.

Serviço de carga fracionada de longa distancia com terminais intermediários de

transito, neste caso a carga passa por um terminal intermediário para ser transportada ao

seu destino final.

Não menos importante será analisar quais métodos serão utilizados para

acompanhamento e avaliação dos custos da empresa. Nesse ambiente, de possibilidades

diversas, tem-se a necessidade de um sistema de apropriação de custos adequado, que

permita estabelecer preços mais justos aos clientes, com qualidade competitiva.

Para tanto é de suma importância se distinguir gastos de custos e despesas e;

quando os custos são diretos, indiretos, fixos ou variáveis.

Um dos métodos de custeio levantados é o ABC (Activity Based Costing), ou

custo baseado em atividades, o qual permite a apropriação e alocação mais correta dos

custos às atividades da empresa, reduzindo atividades e custos que agregam pouco valor

aos serviços oferecidos. É importante saber se o método é ou não vantajoso ao seu tipo

de negócio.

Não existem negócios sem riscos, mas de posse dessa analise pode-se chegar a

um estudo de viabilidade mais próximo do esperado, além de um relevante apoio na

tomada de decisão para o seguimento de transporte rodoviário de cargas.

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METODOLOGIA

Esta monografia foi elaborada a partir da observação do comportamento de

algumas empresas do ramo de transporte rodoviário de cargas, tanto com veículos

próprios, quanto com veículos agregados com funcionários da empresa e veículos

agregados com funcionários sem vinculo empregatício. Foram observadas as empresas

Comercial Milano Brasil, a Sadia SA, a Mercatto Cestas . Serviram como base tambem

diversos autores como: Martins, Almir Matar Valente, Paulo Roberto Ambrosio

Rodrigues, alem de pesquisa em diversos sites da internete, que abordam diversos temas

inerentes a esse seguimento.

SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 – DADOS ESTATISTICOS

CAPÍTULO 2 - EQUIPQMENTOS UTILIZADOS NA CARGA E DESCARGA

RODOVIARIA

CAPITULO 3 – O USO DE TÉCNICAS NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO

DE CARGAS

CAPITULO 4 – PRINCIPAL MÃO DE OBRA UTILIZADA NO

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS.

CAPITULO 5- O USO DE MÉTODOS PARA ACOMPANHAMENTO E

AVALIAÇÃO DOS CUSTOS

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ANEXOS

ATIVIDADES CULTURAIS

ÍNDICE

FOLHA DE AVALIAÇÃO

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10

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34

46

49

58

59

60

68

69

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INTRODUÇÃO

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O transporte rodoviário de cargas no Brasil se destaca por faturar mais de R$ 40

bilhões e movimentar 2/3 do total de carga no pais. O custo do frete em conseqüência

disso, é de suma importância para a apuração de custos de um grande número de

empresas que utilizam este meio de transporte para distribuir seus produtos.

A atividade de transporte representa o elemento mais visível e importante do

custo logístico na maior parte das empresas. O frete costuma absorver aproximadamente

60% do gasto logístico e entre 9 e 10% do PNB ( Produto Nacional Bruto ) para a

economia de uma nação relativamente desenvolvida. Entretanto no Brasil

contrariamente ao que acontece nos EUA, onde a perspectiva para contratação de

serviços de transporte mudou de uma lógica baseada simplesmente em preços para uma

outra que busca a eficiência e a qualidade. Por outro lado, um grande numero de

transportadoras mensura seus custos de frete baseados em uma metodologia que aloca os

custos fixos a cada rota em proporção a quilometragem percorrida.

A importância da aquisição dos equipamentos, modelos de gestão e contratação de

mão de obra torna-se cada vez mais determinante para destacar as empresas que

conseguem manter-se competitivas no mercado. A busca de conhecimento para ajudar a

decisão de escolher o melhor equipamento, o melhor profissional, treinamento,

tecnologia da informação, etc, é fundamental para começar de forma menos arriscada

um novo negócio.

Este trabalho propõe informar pontos importantes do que há de disponível

atualmente no mercado ao alcance dos empresários do segmento de transporte

rodoviário de cargas de diversos níveis, que buscam a eficiência e a base para a

competitividade sustentável. Nossa proposta é contribuir de alguma forma para esse

segmento, procurando evidenciar a grande importância da utilização do planejamento e

orientação profissional na hora da tomada de decisão.

CAPÍTULO 1

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DADOS ESTATISTICOS

Dados estatísticos são importantes pois ajudam a identificar a importância e

dimensão do setor. Permite uma visão que influencia na tomada de decisão.

1.1 - Quantidade de Caminhões no Brasil

O (CEL) Centro de Estudos Logísticos da UFRJ em 2000, coletou dados de

associações, sindicatos, entidades de classes, empresas idôneas e de publicações

técnicas que revelaram números apontando uma frota nacional equivalente a 1,8

milhões de caminhões com idade media aproximada de 18 anos e que desses 1,8

milhões de caminhões, 1,3 milhões, apresentam idade acima de 11 anos. Do total dessa

frota as marcas no mercado brasileiro apresentam a seguinte distribuição:

A participação das marcas no mercado brasileiro de acordo com suas vendas de

janeiro a outubro de 2000.

Marca %

Mercedes Benz 37.90

Volkswagen 21.75

Ford 17.73

Scania 8.50

Volvo 6.70

GMC 4.30

Iveco 1.80

International 0.72

Agrale 0.60

Fonte: Motor Press do Brasil

Os números do Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil em 2000 mostram:

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Ü Participação do transporte no PIB brasileiro em torno de 3%

Ü Faturamento anual US$ 28 bilhoes

Ü Empresas transportadoras 12 mil

Ü De pequeno e médio porte 95%

Ü Transportadores autônomos Mais de 350.000

Ü Transportadores de carga própria 50.000

Fonte: NTC – Associação Nacional do Transporte de Carga

E o perfil desse mesmo transporte mostra segundo pesquisa PAS/IBGE,

referente a dados de 1999.

Pessoas

Ocupadas

Empresas % Receita Operacional

Líquida (R$ mil)

% Receita Média

(R$ mil)

Até 5 23.908 69.1 3.608.900 17.6 128.

6 a 19 8.192 23.7 2.580.910 14.8 315

20 a 49 1.693 4.9 2.553.820 14.6 1.508

50 a 99 447 1.3 1.993.879 11.4 4.460

+ de 99 346 1.0 7.235.400 41.6 20.911

Observando os números mostrados acima, pode-se ter uma sensível noção de

como o segmento de Transporte Rodoviário de Cargas, no Brasil é fundamental para o

crescimento e desenvolvimento do nosso País.

À medida que as empresas procuram reduzir seus custos, implantar tecnologias e

se modernizar, estão diretamente contribuindo para a aceleração do desenvolvimento

brasileiro. Reduzindo o valor do frete e permitindo que um numero maior de clientes

possa utilizar desses serviços, gerando assim mais emprego e aquecimento da economia

do País. Um componente importante para se atingir esses objetivos é a aquisição do

veiculo adequado ao seu tipo de carga, necessitando para isso de analises especificas

para que se obtenha uma utilização otimizada do mesmo.

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CAPÍTULO 2

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA CARGA E DESCARGA

RODOVIARIA

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2.1 - O caminhão no Transporte

A importância que adquiriu o caminhão como meio de transporte é um dos

fenômenos de maior significado em nossos dias.

Tal fenômeno levou a uma diversificação muito grande nos modelos ofertados,

que hoje superam a marca de 200 opções, distribuídos nas diversas categorias de

veículos para o transporte de cargas.

Assim, a exemplo das demais modalidades, a escolha dos equipamentos a serem

utilizados deve ser baseada em modelos de analise, de forma a se ter uma resposta

correta para a pergunta: “Qual veiculo ideal para atender determinada necessidade de

transporte.”

Sem duvida, existe uma alternativa certa para cada necessidade ou problema de

transporte.

Para a escolha correta de equipamento é preciso vencer algumas etapas para se

chegar à melhor solução.

2.2 - A escolha correta do equipamento

A aquisição do equipamento de transporte rodoviário de carga é uma ação

importante que precisa ser executada com calma e planejamento. Primeiro é necessário

conhecer os modelos disponíveis no mercado e qual se enquadra melhor para

determinado serviço. É preciso atenção e muita pesquisa.

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Primeiro é preciso definir e caracterizar detalhadamente a necessidade. Os dados

a serem levantados dizem respeito às características da carga, do transporte e das rotas.

A seguir será apresentado um procedimento para escolha do equipamento que melhor se

adeque às necessidades de cada empresa:

Primeira etapa:

a) Características da carga a ser transportada

Tipo;

Peso especifico (Kg/m3) ou unitário;

Volume (m3)

Fragilidade;

Tipo de embalagem;

Limite de empilhamento;

Possibilidade de unitizaçao;

Prazo de validade;

Legislação

b) Características do transporte:

• Identificação dos pontos de origem e destino;

• Determinação da demanda e freqüência de abastecimento/atendimento;

• Sistemas de carga e descarga (identificação/compatibilizaçao);

• Horários de funcionamento dos locais de origem e destino;

• Dias úteis disponíveis por mês;

• Tempo de carga e descarga (espera, pesagem, conferencia e emissão de

documentos).

c) Características das rotas:

• Distancia entre os pontos de origem e destino;

• Tipo de estrada (pavimentação e transito);

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• Topografia (rampa máxima e altitude);

• Pesos máximos permitidos em pontes e viadutos;

• Legislação de transito (federal, municipal e interestadual);

• Distancia máxima entre os pontos de abastecimento, assistência técnica, etc.

Segunda etapa: As alternativas:

Nesta fase, devem ser levantadas alternativas de solução. Os dados a serem

determinados dizem respeito as características técnicas necessárias ao veiculo. Portanto,

os profissionais que irão propor as alternativas devem ter um bom conhecimento técnico.

Alguns dos principais itens a serem levantados são apresentados a seguir:

• Relação potencia/peso;

• Torque;

• Tipo de tração;

• Relação de transmissão;

• Tipo de pneumático;

• Motor turboalimentado aou não;

• Manobrabilidade;

• Tipo de cabine (simples ou leito)

• Tipo de composição (simples, articulada ou combinada);

• Entreeixos;

• Capacidade de subida de rampa;

• Peso bruto total;

• Carga liquida;

• Circulo de viragem;

• Tipo de suspensão;

• Autonomia (combustível);

• Sistema de freios;

• Tipo e dimensões da carroceria;

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• Equipamentos auxiliares para carga e descarga;

• Dispositivos especiais relativos a carga (equipamentos de refrigeração, de

amarração e fixação da carga);

• Revestimentos especiais de carroceria.

Cada alternativa deve ser analisada com muita cautela e pesquisada por

profissional técnico e de bom nível. O equivoco da alternativa escolhida, conduz o

comprador a uma aquisição errada e, quando isto acontece: o custo de desperdício é

inevitavelmente aumentado, por conseqüência elevando o valor do frete, pois quando se

adquire um equipamento de características diferentes daquela que demanda determinado

serviço, certamente amargará custos inesperados. Por exemplo, se utilizarmos um

veiculo que comporta doze toneladas de carga liquida e na execução dos serviços

descobrimos que apenas seis toneladas serão transportadas neste serviço, estaremos

aumentando o valor do frete devido a subutilizaçao do equipamento.

Terceira etapa:

a) A Avaliação

Nesta etapa, os principais fatores a serem considerados e analisados são:

Investimento inicial, custo de operação e aspectos técnicos.

a.1) Investimento inicial

Verifica-se na pratica que quando os fatores que estão aqui sendo estudados não

são considerados, a opção recai sempre para o equipamento teoricamente de menor custo

unitário. Sob o ponto de vista de investimento inicial, a analise correta deve levar em

conta:

• O numero de equipamentos necessários;

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• O custo unitário inicial do equipamento;

• A vida útil do equipamento;

• As condições de financiamento oferecidas.

Não se deve decidir simplesmente observando custos unitários de dois veículos e

comprar o mais barato. Sabe-se que os veículos têm capacidade de transporte distinta,

assim cada alternativa implicará em diferentes quantidades a serem adquiridas. Dessa

forma, pode ser que um veículo teoricamente mais caro tenha maior aplicabilidade ao

seu negocio e proporcione um custo total de aquisição menor.

No entanto, a vida útil dos veículos também de ser levada em conta. Dividindo o

custo total de aquisição da frota pela vida útil do equipamento, tem-se o custo de

aquisição por ano de uso da frota.

Nesta etapa as condições de financiamento oferecidas e o investimento anual de

equipamentos são fatores determinantes, logo será mais indicada a frota com menor

valor para o custo de aquisição.

a.2) Custos de operação:

O calculo e o controle dos custos de operação são feitos, em geral somente após a

compra ser efetuada, portanto tarde demais. O importante, é faze-los antes da compra.

Na realidade, nesta etapa o que interessa saber não é o custo por Km rodado

(CKm) e sim o custo por tonelada transportada (Ctt). Assim, para calcularmos este

custo, basta multiplicar o custo por quilometro rodado pela quilometragem a ser

percorrida no mês (Km) e dividir este resultado pela capacidade de carga do

equipamento (Cc), ou seja,

Ctt= (Ckm x Km)/ Cc

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A formula apresentada acima deve ser utilizada para calcular cada modelo de

equipamento desejado, observando suas variâncias para através do resultado obtido,

conseguir dados essenciais para a tomada de decisão.

a.3) Aspectos técnicos:

Para se escolher os equipamentos, devem ser levados em conta diversos aspectos

técnicos, alem do investimento e do custo de operação. Entre eles estão:

• Compatibilidade com carga de retorno;

• Versatilidade da frota;

• Qualidade e disponibilidade de assistência técnica;

• Compatibilidade do ferramental necessário com o já existente;

• Intercambialidade de peças e componentes;

• Disponibilidade de peças de reposição;

• Possibilidade de padronização da frota;

• Vida útil historicamente comprovada;

• Quantidade e nível de capacitação da mão de obra necessária para manutenção

e operação;

• Compatibilidade do nível de mão de obra existente com a tecnologia dos

equipamentos a serem adquiridos;

• Treinamento e literatura técnica oferecidos pelos fabricantes;

• Assessoria prestada pelos fornecedores.

Do exposto nesta etapa da avaliação, pode-se afirmar que a definição do

equipamento mais adequado está diretamente ligada ao estudo dos custos de operação e

aspectos técnicos relatados.

Quarta etapa:

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a) A escolha

Nesta etapa são feitas a comparação e a escolha entre as alternativas. A

comparação econômica será feita com base nos investimentos necessários para as

diversas alternativas e os respectivos custos mensais de operação. Para o empresário,

interessam soluções a longo prazo e a escolha irá recair na alternativa mais econômica

ou na que proporcionar maior lucro.

Se uma alternativa tem o investimento e o custo operacional menores que a outra,

é claro que a escolha ficará na alternativa mais econômica.

Mas, se uma alternativa tem um investimento na frota maior e um custo

operacional mensal menor, é preciso fazer uma analise para saber quanto tempo o

investimento adicional nesta alternativa retorna através da economia de custos

proporcionada. Sem duvida, se o investimento não retornar dentro do período pretendido

de utilização dos veículos, a escolha ficará com a alternativa de menor investimento na

frota.

É importante que nesta quarta etapa o trabalho de dimensionamento de frota

esteja pronto. O dimensionamento de frota é um importante dado para ajudar na decisão

da escolha do equipamento a ser adquirido.

b) Dimensionamento da frota

Determinar um numero de veículos necessários para o transporte solicitado é

uma analise relativamente simples, mas que muitas vezes não é realizada. Dimensionar

uma frota a partir de uma variedade de aspectos como, por exemplo, o percurso

realizado, o peso da carga e as condições das estradas evita conseqüências indesejadas,

tais como maiores custos em função da ociosidade dos veículos ou da sub contratação de

terceiros.

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Para realizar o dimensionamento da frota, aconselha-se que o seguinte

procedimento seja seguido:

• Determinar a demanda mensal de carga;

• Fixar os dias de trabalho/mês e as horas de trabalho/dia;

• Verificar as rotas a serem utilizadas, analisando aclives, condições de trafego,

rugosidade da pista, tipo de estrada (asfaltada, de terra, de cascalho, etc);

• Com dados sobre as rotas, determinar a velocidade de cruzeiro no percurso;

• Determinar os tempos de carga, descarga, espera, refeição e descanso do

motorista, etc;

• Analisar as especificações técnicas de cada modelo de veiculo disponível na

praça, a fim de determinar o que de melhor atende às exigências necessárias

para o transporte desejado;

• Identificar a capacidade de carga útil do veiculo escolhido;

• Calcular o número de viagens/mês possíveis de serem realizadas por cada

veiculo;

• Determinar o número de toneladas transportadas por veiculo.

O numero de veículos necessários é obtido dividindo-se a demanda mensal de

carga pela quantidade de carga transportada no mês de cada veiculo. A esse valor deve-

se acrescentar mais veículos, proporcionalmente à frota calculada. Isto serve para manter

um sistema de revisão preventiva, substituir veículos avariados, etc.

Com o correto dimensionamento da frota, pode-se obter uma expressiva redução

de custo do desperdício e conseqüentemente a redução no valor do frete.

c) Alguns dados importantes para a escolha. São:

Ü Cálculo do peso total do veiculo (tara):

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É a soma dos itens peso do chassi em ordem de marcha + peso da

carroceria dividido pelo chassi + peso do semi-reboque ou reboque + peso de

outros equipamentos.

Ü Cálculo da carga útil do veiculo (lotação):

É a diferença entre o peso bruto total do veiculo e a tara.

Ü Cálculo do numero de viagens necessárias:

É a divisão da carga mensal a ser transportada num sentido, pela lotação de um

veiculo.

Ü Cálculo do tempo de viagem:

È a soma do tempo de ida + o tempo da volta + o tempo de carga e descarga na

ida + o tempo de carga e descarga na volta.

Ü Cálculo do tempo diário de operação:

È o produto obtido multiplicando-se a jornada útil de um dia de trabalho pelo

numero de turnos trabalhados por dia.

Ü Cálculo do número de viagens de um veículo por dia:

È a divisão do tempo diário de operação pelo tempo total de viagem.

Ü Cálculo do número de viagens de um veiculo por mês:

Primeiramente, calcula-se o número de dias de operação do veículo por mês. É

igual a diferença entre o número de dias úteis de trabalho e o número de dias previstos

para manutenção.

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Ü Cálculo do número de veículos necessários na frota:

È o resultado da divisão do numero de viagens mensais necessárias pelo número

de viagens de um veículo por mês.

Ü Cálculo da capacidade de transporte mensal de um veículo em um

sentido:

É o produto obtido multiplicando-se a lotação do veículo pelo número de viagens

de um veículo no mês.

Ü Cálculo da capacidade de transporte mensal da frota em um sentido:

É o produto obtido multiplicando-se o número de veículos necessários na frota

pela capacidade de transporte mensal de um veículo em um sentido.

Ü Cálculo da quilometragem média diária de um veículo:

É o produto obtido multiplicando-se a distância total a ser percorrida pelo veículo

(ida + volta) pelo número de viagens de um veículo por dia.

Ü Cálculo da quilometragem média mensal de um veículo:

É o produto obtido multiplicando-se o número de viagens de um veículo por mês

pela quilometragem média diária de um veículo.

d) Estudo das principais variáveis e indicadores para caminhão.

Sabe-se que um veículo quanto mais utilizado, melhor será sua produtividade. A

utilização do veículo (UV), em Km/mês, é dada pela relação:

UV = HT(h/dia x D (dias/mês) x P x2 (Km)

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P x2VO ( Km) . +

VO (Km/h)

T de carga e descarga (h)

Legenda:

UV = Utilização do Veiculo

HT = Horas de Trabalho

D = Disponibilidade

Px2 = Percurso de ida e volta

T = Tempo

VO = Velocidade Operacional

Km = Quilometro

Observando a relação acima, verifica-se que as principais variáveis a serem

consideradas na avaliação de desempenho dos veículos são:

• Velocidade operacional;

• Tempo de carga e descarga;

• Horas de trabalho;

• Consumo de combustível.

d.1) Velocidade operacional:

Observando-se a fórmula de cálculo de utilização do veículo, verifica-se que o

aumento da velocidade operacional implica sempre em aumento nesta utilização.

Entretanto, este aumento pode significar muito ou pouco, dependendo da distância do

percurso a ser feito.

Conclui-se que quanto maior o percurso maior a importância e mais

significativos são os benefícios 0btidos com o aumento da velocidade operacional.

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d.2) Tempo de carga e descarga:

Entende-se por tempo de carga e descarga o tempo total dispendido em espera,

pesagem , conferencia, emissão de documentos e nas operações de carga e descarga

propriamente ditas.

Um aumento no tempo de carga e descarga logicamente levará a uma redução na

utilização do veículo. Entretanto, no estudo desta variável, a distancia do percurso a ser

feito também deve ser considerada.

Observou-se que em um percurso de 100Km (ida + volta), uma redução de 16

horas para 12 horas no tempo de carga e descarga resulta em um aumento de 27,6% na

quilometragem mensal de um veículo. Já em um percurso de 3000 Km (ida + volta), esta

redução de tempo resulta em um aumento de apenas 4,6% na quilometragem mensal.

d.3) Horas de trabalho:

Entende-se por horas de trabalho o período em que o veiculo esta rodando e

carregando ou descarregando, podendo ser aumentado via horas extras ou números de

turnos.

Observa-se que o aumento de horas de trabalho resulta em aumento proporcional

na quilometragem mensal de um veiculo para percursos de curta, media e longa

distancias. Assim, num percurso de 100 Km (ida + volta), um aumento de 8 para 24

horas de trabalho resulta num aumento de 200% na quilometragem mensal de um

veiculo. No percurso e 3000 Km (ida + volta), este mesmo aumento de horas de trabalho

resulta no mesmo 200% na quilometragem mensal.

Desta analise, conclui-se que os ganhos em produtividade foram

proporcionalmente iguais nos dois percursos.

d.4) Consumo:

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O consumo de combustível esta se tornando cada vez mais, um fator relevante a

ser considerado na escolha de um equipamento, E, nesta analise, também é importante,

em termos de consumo, observar a sua relação com a carga útil transportada.

Os principais parâmetros que tem influencia no consumo são:

• Velocidade (V) em Km/h;

• Aclive (i) em %;

• Peso total do veiculo (g) em t;

• Irregularidades da rodovia (n) em contagens/Km;

• Marcha utilizada na velocidade adotada (m)

Variando estes parâmetros (v,i,g,n,m), pode-se obter os consumos teóricos, os

quais terão utilidade critério de seleção do veículo.

2.3 Equipamentos Auxiliares Para o Uso na Carga e Descarga

Rodoviária

2.3.1 Modelos e Utilização de Empilhadeiras e Paleteiras

Existem no mercado diversos fornecedores e equipamentos auxiliares para o uso

na carga e descarga rodoviária. Os equipamentos tratados neste item são fundamentais

para alcançar o objetivo da redução de custos e otimização do frete. Existem vários

modelos de diversas classes de uma grande variedade de marcas e modelos no mercado.

Neste trabalho são apresentados modelos mais comuns.

Classe I – Contrabalançada Elétrica.

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Para cada marca e modelo existem especificações técnicas que podem sem

consultadas gratuitamente pela internet em paginas especificas de cada fabricante, bem

como a aplicabilidade de cada equipamento, podemos observar dois exemplos muito

utilizados, um modelo para operador sentado e outro para operador em pé (Anexo 1 -

Classe I – Contrabalançada Elétrica). Para cada situação existe uma solução, por isso

não é preciso tomar decisões precipitadas.

Classe II – Corredor Estreito

Nas classes abaixo podemos conhecer algumas das empilhadeiras para corredores

estreitos, os projetos e a construção dos modelos(anexo 2 – Classe II – Corredor

estreito).

Classe III – Paleteiras Elétricas

Os equipamentos de operação manual são para aplicações específicas.

Equipados com torre de elevação, sejam de patolas abertas, pantográficas ou

contrabalançadas, operam com torres que resultam melhor visibilidade. Sua capacidade

comporta peso entre 900 e 3600 Kg. (anexo 3 – Classe III – Paleteiras elétricas)

2.3.2 Modelos de Paletes e sua Utilização

Os paletes na prática são equipamentos auxiliares de carga e descarga

rodoviária. Eles também necessitam de todos os cuidados na sua aquisição e operação,

pois são inúmeros os modelos e diversas suas aplicações.

Os paletes ou estrados são plataformas destinadas a suportar cargas

permitindo a movimentação por meio de garfo dos equipamentos citados anteriormente,

onde os produtos podem ser unitizados. Os paletes têm como função a movimentação de

grande escala. A palavra palete é uma adaptação do termo inglês “PALLET”. O

conhecimento da logística aplicada à distribuição física dos produtos reconhece no

palete uma alternativa eficiente de unitização, a qual facilita a movimentação, o

transporte e a armazenagem das cargas.

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Apesar da nítida vantagem do sistema paletizado sobre a movimentação manual

os dois sistemas convivem simultaneamente no Brasil. Não existem estudos sobre

quando a movimentação paletizada é possível, ou quanto de carga deverá ser

movimentada para a implantação de um sistema unitizado.

Vantagens da Paletização

Os produtores, de uma forma geral os atacadistas e as empresas de

armazenagem, que recebem produtos e mercadorias durante a operação normal ou de

movimentação de materiais estão bastante seguros das várias vantagens na operação de

cargas e das economias como resultado da adoção de um programa de paletização.

Casos recentes onde métodos de movimentação mecânica tem sido adotados,

repetidamente confirmam a validade destes potenciais ganhos prontamente disponíveis

para melhores negócios da empresa. Após a utilização nos portos como equipamento de

movimentação, os paletes passaram a ser na indústria em geral, e na de bens de

consumo em particular, um importante equipamento de movimentação e armazenagem

de cargas unitizadas.

A NWPMA “National Wooden Pallet & Container Association” norte

Americana aponta dezesseis vantagens de um programa de paletização:

1. A melhor utilização dos espaços verticais, pois um programa de paletização

possibilita uma quantidade maior de armazenagem em uma dada área.

2. Redução de acidentes pessoais na substituição da movimentação manual pela

movimentação mecânica.

3. Economia de 40% a 45% no custo da movimentação devido a paletização.

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4. O tempo de movimentação fica reduzido. Economia por homens/horas na

eliminação dos sobre tempos ociosos.

5. Os paletes carregados permitem a ventilação entre as mercadorias tanto nos

depósitos como durante o transporte.

6. A paletização simplifica o controle de inventário.

7. Histórias de casos demonstratam que a adoção de métodos de movimentação

mecânica e de carregamento paletizado resultaram na eliminação quase total de danos

aos produtos.

8. A unitização de cargas sobre paletes reduz o tempo de rotulagem e as

despesas operacionais deste item. Um ou dois rótulos por unidade de carga elimina a

necessidade de identificar cada embalagem do produto.

9. O furto é reduzido quando itens individuais são unitizados por cintas, faixas

ou filmes.

10. A paletização permite uniformizar o local de estocagem resultando em áreas

com aproveitamento racional.

11. Os paletes são a forma natural de subpisos para o qual cintas de aço

podem ser usadas facilmente na ancoragem segura das mercadorias.

12. Uso do palete elimina freqüentes custeios do sistema de transporte e permite

entregas, cargas e descargas dentro de qualquer ponto acessível por equipamentos de

movimentação.

13. Paletes bem adequados na linha de produção elimina interrupções e

gargalos e proporciona maior produtividade.

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14. Operários não precisam perder seu valioso tempo para dar apoio na

movimentação de materiais.

15. Corta pela metade o tempo de carga e descarga de caminhões:

(a) redução dos custos de prorrogação no tempo de embarque e eliminação de

(sobretaxa);

(b) a melhor utilização dos equipamentos de carga e descarga;

(c) O crescimento do peso de rendas no transporte, otimiza a relação de

caminhões.

16. Tempo de carga e descarga pode ser reduzido com o uso do palete,

resultando em:

a) rapidez no retorno do caminhão

b) redução de custos. Economias são claramente visualizadas quando

realizadas pelo custo de carga e descarga de mercadorias, pois muitas vezes

são maiores naquelas que envolve operação de transbordo

Tipos e Modelos Existentes

A Norma de Terminologia para paletes, NBR 8254 editada em novembro de

1983, classifica os tipos de paletes da seguinte forma:

Quanto ao tipo de operação

Palete descartável – Como alternativa ao palete circulante debate-se a utilização

de paletes descartáveis que também apresentam problemas relativos a custos. Esses

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paletes acabam agregando custo ao produto. Outro problema é o ecológico relativo aos

produtos a serem descartados.(Anexo 4 – Modelos de Paletes – Quanto ao tipo de

operação - 4.1 - Palete descartável)

Palete de uso repetitivo – São aqueles destinados a várias operações de

transporte e/ou armazenamento. .(Anexo 4 – Modelos de Paletes - Quanto ao tipo de

operação - 4.2 – Palete de uso repetitivo)

Palete circulante ou retornável – Um dos maiores usuários de cargas

paletizadas são as indústrias de bens de consumo que distribuem seus produtos através

dos supermercados. Desta forma a Associação Brasileira de Supermercados, conhecida

como “ABRAS”, tem procurado a padronização dos paletes em função da qualidade,

dimensões e desenho. .(Anexo 4 – Modelos de Paletes - Quanto ao tipo de operação -

4.3 – Palete circulante ou retornável)

Quanto ao Modelo

Palete de quatro entradas – São aqueles que permitem a introdução dos garfos

das paleteiras ou empilhadeiras pelos quatro lados. (Anexo 5 – Modelos de Paletes –

Quanto ao modelo – Figura 1 – Palete de quatro entradas)

Palete face simples – São aqueles que possuem uma face superior para receber

carga e outra inferior para apoio. (Anexo 5 – Modelos de Paletes – Quanto ao modelo –

Figura 2 – Palete face simple)

Palete reversível – São aqueles que possuem duas faces iguais. (Anexo 5 –

Modelos de Paletes – Quanto ao modelo – Figura 3 – Palete reversível)

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Palete com abas – São aqueles cuja face superior (ou ambas) se projeta além dos

apoios em lados opostos, de forma a permitir a inserção de barras ou cabos de içamento.

(Anexo 5 – Modelos de Paletes – Quanto ao modelo – Figura 4 – Palete com abas)

Palete desquinados – São aqueles com os cantos cortados ou arredondados.

(Anexo 5 – Modelos de Paletes – Quanto ao modelo – Figura 5 – Palete desquinado)

Caixa-Palete – São aqueles, com três ou quatro paredes, podendo ser removíveis

ou com tampa. (Anexo 5 – Modelos de Paletes – Quanto ao modelo – Figura 6 – Caixa

Palete)

Aplicação dos Diferentes Modelos de Palete

Paletes de duas entradas são os paletes fabricados com longarinas. Existem

porém, paletes de blocos que possibilitam quatro entradas para garfo e duas para

paleteiras. Os paletes que utilizam longarinas possuem maior resistência à flexão na

transversal das longarinas. Pelo volume de madeira utilizado ficam também mais

pesados.

Paletes de quatro entradas são os paletes fabricados com seis ou nove blocos.

Sua vantagem está na versatilidade para movimentação em cargas blocadas. Seu

desenho sugere menor resistência, porém pode ser compensado utilizando maior

espessura das tábuas.

Paletes face simples são geralmente utilizados em movimentações internas.

Oferecem facilidade na movimentação por paleteiras e necessitam de dispositivo porta-

paletes para seu acondiciomanento verticalizado. Não são indicados para cargas

pesadas, pois seu desenho possibilita menor resistência do palete a flexão. A falta de

travamento inferior aumenta a possibilidade de colapso na pregagem do palete se

houver arraste das unidades de carga.

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Paletes face dupla são os paletes mais utilizados pelo mercado. A resistência a

flexão é maior quanto mais próximo o palete de face dupla estiver reversível. No

empilhamento blocado das cargas fere menos a unidade de carga de suporte.

Paletes reversíveis são geralmente de melhor qualidade e utilizados

principalmente para acondicionamento de carga blocadas. Usuários de sacarias dão

preferência aos paletes de face reversível pois são os que menos danificam a carga de

suporte e permitem a melhor estabilidade de pilha.

Paletes com abas são geralmente utilizados para exportação, pois nos portos são

movimentados por “slings”. Depósitos que possuem ponte rolante para movimentação

dos materiais também preferem utilizar paletes com asa ou abas, pois possibilitam a

utilização de barras de aço presas a cabos de aço ou apenas cabos de aço que abraçam

os paletes pela lateral.

Paletes desquinados não possuem uso específico. O desquinamento ou

arredondamento dos cantos é uma forma de evitar esforços perfurantes nas cargas.

Caixas-palete são geralmente utilizadas para produtos qua não oferecem

regularidade na pilha, ou possuem dimensões muito diminutas.

2.3.3 Rampa Hidráulica e sua Utilização

As rampas hidráulicas são utilizadas, principalmente, na compensação da

diferença de altura existente entre o caminhão e as diversas plataformas fixas existentes

na carga e descarga rodoviária além de poder ser usada como uma plataforma móvel nas

diversas situações cotidianas. Existem diversos modelos e podem ser encontrados com

bastante facilidade no mercado. Além dos exemplos abaixo, o mercado oferece vários

outros modelos inclusive os modelos próprios para instalação nos caminhões. Trata-se

de modelos que adaptados nas carrocerias dos caminhões, facilitam seu deslocamento

oferecendo uma vantagem importante dependendo de sua aplicação. (anexo 6 – Rampas

hidráulicas)

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CAPÍTULO 3

O USO DE TÉCNICAS NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO

DE CARGAS

3.1 - Conceito de Unitização

Unitizar significa juntar vários volumes pequenos em um único maior, com o

intuito de facilitar a movimentação, armazenagem e transporte, fazendo com que esta

transferência, do ponto de origem até o seu destino final, possa ser realizada, tratando o

total de volumes envolvidos em cada unitização como intuito principal.

Cada vez mais os modais necessitam de procedimentos no que tange a

unitização de cargas. Destacamos algumas vantagens:

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Ü Redução do numero de volumes a serem manipulados;

Ü Menor numero de manuseio de cargas;

Ü Menor utilização do uso de mecanização;

Ü Melhoria no tempo de operação de embarque e desembarque;

Ü Redução dos custos de embarque e desembarque;

Ü Redução dos custos com embalagens;

Ü Diminuição das avarias e melhor controle das mercadorias;

Ü Incentivo da aplicação do sistema door to door (porta a porta).

3.2 - O conteiner

Os contêineres são o segundo tipo mais comum de unitização utilizados pelo

transporte rodoviário de cargas. Verificamos diversos tipos e modelos para os mais

diversos tipos de carga . Apontamos um resumo dos aspectos mais importantes, bem

como algumas ilustrações(anexo 7 – Contêineres):

3.2.1 - Dimensões, Peso e Padronização

Nos primeiros tempos não houve padronização quanto às dimensões dos

contêineres, razão pela qual os armadores introduziram as próprias normas. Desde

então, dois principais padrões se desenvolveram: os internacionais e os norte-

americanos. Em 1953, um comitê norte-americano recomendou o tamanho de 8’ x 8’,

respectivamente, para largura e altura; e 12’, 17’, 20’, 24’, 35’ e 40’ para o

comprimento. Por consenso, em 1961 foram aprovados 8’x8’x10’, 20’, 30’ ou 40’,

como sendo os padrões americanos.

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Entretanto, a Sea Land e Matson criaram outros padrões, acrescentando

comprimentos de 35’ e 24’ às normas do Departamento de Comércio Norte Americano.

Os contêineres Sea Land e Matson não eram intercambiáveis, mas as suas frotas eram

suficientemente grandes para se auto-sustentarem. Isso em nada ajudou ao conceito

universal da conteinerização.

No panorama internacional, foi criada a ISSO – International Standart

Organization, que iniciou a publicação de normas para contêineres. Essas normas foram

aceitas universalmente, à exceção de alguns armadores norte-americanos.

Vale mencionar que, em nível mundial, já se sente a necessidade de alterar as

normas contidas no TC-104 da ISSO, sendo atualmente adotado o padrão de

40’x8’x9’6”. Com o objetivo de atender grandes usuários, já existem outros padrões em

uso, sobretudo o padrão 48’x8’x9’6”, que vem sendo largamente utilizado.

Parâmetros Gerais

Comprimento Largura Altura Volume Útil Capacidad

e

10’ 8’ 8’- 8’06”- 9’- 9’06” 15m3 15 T

20’ 8’ 8’- 8’06”- 9’- 9’06” 30m3 30,48 T

30’ 8’ 8’ – 8’06” 45m3 30,48 T

40’ 8’ 8’- 8’06”- 9’- 9’06” 60m3 38 T

3.2.2 - Numeraçao do Conteiner

Sistema para todos os conteineres registrados no Bureau Internacional of

Contêineres – BIC. A codificação obedece os três seguintes grupos:

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Código do proprietário

Numero de série

Dígito de controle

Código do país de registro do proprietário

Códigos de dimensões e tipo

4 letras (a ultima letra deve ser U, de Unit)

6 algarismos arábicos

1 algarismo resultado de calculo

2 letras

4 algarismos

(o primeiro digito representa o comprimento (20’ou 40’); o segundo digito

indica a altura do contêiner; o terceiro é o da categoria do contêiner, conforme lista

abaixo:

• 0 – Contêiner fechado;

• 1 – Contêiner fechado, ventilado;

• 2 – Contêiner isolante e térmico;

• 3 – Contêiner refrigerado;

• 4 – Contêiner refrigerado com equipamento removível;

• 5 – Contêiner com teto livre;

• 6 – Plataforma;

• 7 – Contêiner tanque;

• 8 – Contêiner de granel e de gelo;

• 9 – Contêiner ventilado.

O quarto dígito especifica o tipo do contêiner na categoria.

3.2.3 - Tipos de Contêiner

Os contêineres podem ser agrupados em seis diferentes tipos:

Ü Carga Geral (Dry cargo)

Ü Térmicos.

Ü Tanque.

Ü Granel.

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Ü Plataforma.

Ü Especiais.

Os conteineres destinados a carga geral abrangem:

Ü Fechados com porta em um dos extremos;

Ü Fechados com porta em um dos extremos e nas laterais;

Ü De teto livre (Open-Side)

Ü De teto livre com aberturas nas laterais;

Ü De teto livre com aberturas nas laterais e em um dos extremos;

Ü Ventilado não isolante.

Contêineres Térmicos:

Ü Isolantes;

Ü Refrigerados;

Ü Com calefação.

Tanques:

Ü Líquidos a granel;

Ü Gases comprimidos.

Contêineres para granel seco:

Ü Descarga por gravidade;

Ü Descarga por pressão dos grãos.

Plataformas:

Ü Sem superestrutura (não podem ser içados por cima quando carregados).

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Contêineres especiais

O contêiner aberto lateralmente tem uma parede posterior, porta em um dos

extremos e teto e lados removíveis. Os lados abertos normalmente são vedados com

toldos impermeabilizados. É utilizado para cargas largas, animais, verduras e frutas, em

distancias curtas. Mesmo permitindo o acesso à carga pelos lados ou pela porta, oferece

proteção contra fatores externos.

Cargas não afetadas pelas intempéries ou que não necessitem de proteção,

podem ser transportadas em plataformas, que só possuem vigas longitudinais.

O contêiner de teto, lado e extremo livres freqüentemente, é chamado de

“Esqueleto”. É apenas uma base com uma superestrutura esquelética. Pode ser ovado e

desovado por qualquer dos lados.

O contêiner “meia-altura”, como o seu próprio nome indica, tem quatro pés de

altura e pode ser utilizado para graneis ou volumes pesados.

Os contêineres “ventilados” geralmente são utilizados para transportar

produtos especiais. Possuem orifícios de ventilação na parte superior dos painéis

laterais, painéis adicionais de playwood no interior e um sistema para protege-lo da

condensação da umidade.

Os contêineres para granel geralmente são fechados, com tubeiras no teto,

permitindo a ovação por gravidade. A descarga é feita através de aberturas no fundo e

exige que o caminhão incline sua plataforma. Isto é útil quando a carga tem forma de

grãos ou pó.

Existem ainda os contêineres isolantes e refrigerados. Estes são desenhados para

manter o controle da temperatura, por meio de unidade acoplada durante o transporte.

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3.3 - A Tecnologia da Informação na Otimização da Carga Rodoviária

É bastante conhecido o fato de que as empresas que se destacam pela excelência

em transporte rodoviário de cargas adotam intensivamente novas tecnologias de

informação. Um subconjunto destas tecnologias são os sistemas de apoio à decisão.

Estes são aplicativos que auxiliam a gerencia na identificação, avaliação e comparação

de alternativas operacionais. Dentre os vários aplicativos existentes, apresentamos

alguns exemplos dessas tecnologias disponíveis no mercado e procuramos resumir suas

principais características e aplicação.

Ü PROGRAMA RODOBEM

Faz o controle da vida útil dos pneus e peças de almoxarifado. Pode ser

integrado a sistemas administrativos.

Ü CALCUTÁ

O programa controla as áreas administrativas e operacional de uma empresa de

transportes, faz o conhecimento da mercadoria e analisa o desempenho da frota.

Ü SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇAO DE FROTA

O programa faz o controle dos custos, identifica a época de permanência do

veiculo na frota e informa a melhor alternativa de financiamento para a troca do mesmo.

Ü ROAD SHOW

Foi lançado no Brasil em 1922. A partir da armazenagem de mapas com seus

relevos e distancias em discos ópticos, o programa permite a roteirização das frotas

utilizando mouse e mesa digitalizadora. Através deste programa, o roteirizador prepara

o trajeto, faz a rota de entrega dos produtos, alem de determinar os horários de parada e

a variação da velocidade. Os motoristas já recebem os roteiros impressos.

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Ü SYSFROTA

É um software que foi desenvolvido para efetuar e gerenciar todos os processos

que envolvem a administração de frotas. Segundo seus representantes, de forma simples

e segura garante bons resultados, com melhoria de qualidade, aumento de produtividade

e redução de custos.

Ü TRUCKER

É um sistema administrativo que visa automatizar os processos de expedição,

faturamento, manutenção, controle financeiro, da frota e de custos de uma empresa de

transportes.

Ü SAT – Solução Automatizada Para Transportes

O SAT funciona como um sistema modular exclusivo. É recomendado para

transportadoras com frota própria de caminhões e para aquelas que trabalham com

carreteiros ou agregados.

Esse software traz agilidade nas áreas administrativa e operacional, usando

hardwares que servem de redes para o sistema. A perda de tempo é reduzida com

rastreamento detalhado do trabalho que cada modulo permite analisar. Conforme seus

prepostos, o frotista pode obter também, através dos módulos, informações sobre tudo o

que acontece na empresa. Ainda segundo eles as principais vantagens estão na

facilidade de tomar decisões rápidas e nas inúmeras soluções oferecidas para ordens de

coleta, emissão de conhecimentos e faturamentos. Também permite estabelecer preço

dos fretes, controlar a frota, a conta bancaria, o estoque e os pneus, entre outras

vantagens. Esses módulos podem ser adquiridos separadamente.

Ü HARDWARES

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Entre os hardwares disponíveis, cita-se como exemplo o Transpo-Drive.

Segundo seus prepostos, trata-se de um computador de bordo destinado a informatizar

os eventos operacionais dos veículos, coletando automaticamente todas as informações

que o motorista deveria passar para um relatório. Posteriormente, elas são somadas a

outras geradas por um tacógrafo.

No final de cada período, as informações contidas no banco de dados do

computador são processadas e transcritas em um relatório ou em terminal de vídeo,

permitindo melhor gerenciamento do veiculo e da frota.

Ü Sistema de Rastreamento de Frota via Satélite

Por meio deste tipo de sistema, o frotista recebe imagens na sua base de

operações, as quais permitem visualizar um caminhão movimentando-se em um mapa

digitalizado, na tela do computador.

Primeiramente, o equipamento localiza o veiculo, em uma escala muito

reduzida, para em seguida, através de um poderoso zoom , amplia-lo e mostra-lo

detalhadamente.

É possível rastrear diferentes veículos simultaneamente.O erro de localização é

de, no Maximo, 15 metros. A espinha dorsal destes sistemas é o Global Positioning

System (GPS),desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da

América.

Nesse sistema podem ser acoplados periféricos como impressoras, teclados,

vídeos e unidades de sinalização, ele pode ser utilizado em qualquer tipo de veiculo na

terra, na água e no mar.

Na aplicação em caminhões, o sistema emite relatórios para localização de

veículos, monitoração de partes mecânicas, assistência na estrada, controle de pessoal,

previsão de tempo, situação de trafego, rastreamento, gerenciamento de frotas, controle

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de cargas, itinerários, programação de horários, mudança de rotas, alerta de roubo e

seqüestro e manifesto de carga.

Ü EDI – Eletronic Data Interchange

Este sistema é hoje um instrumento da maior importância para a troca de

informações e documentos entre as empresas, e é indicado para as transportadoras

compatibilizarem suas rotinas de embarque e desembarque às necessidades dos clientes,

como prazos e custos menores.

O EDI consiste em um sistema onde a empresa pode trocar qualquer tipo de

documentos, por intermédio de computadores conectados em rede, com suas filiais,

agencias, fornecedores e clientes.

O principal beneficio do sistema é a desburocratização da empresa. Serviços

como digitação de ordens, levantamento de arquivos e simples conferencias passam a

representar um menor volume de trabalho e, conseqüentemente, de custos

administrativos. Essa agilidade do sistema beneficia os processos produtivos da

empresa.

Ü Trunking

Esse sistema opera através de uma estação-base que controla a comunicação

entre ambos. Pode ser instalado em viaturas ou ser usado como radio portátil, muito

semelhante à telefonia celular, com a vantagem de a estação-base ter alcance de

cinqüenta quilômetros.

O equipamento específico tem custo relativamente baixo e pode, segundo seus

fornecedores, oferecer uma série de vantagens em relação aos antigos rádios.

Pelo exposto, conta-se que, para a área do transporte rodoviário, já existe no

mercado uma série de ferramentas computacionais disponíveis. As mais simples são

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voltadas principalmente para procedimentos de controle da frota (consumo de pneus,

combustíveis, cadastro dos veículos, etc). as tecnicamente mais sofisticadas fazem a

roteirização dos veículos no transporte de cargas fracionadas, as quais, a partir de

determinados terminais, programam entregas em diversos pontos de uma rede.

Com o passar do tempo e dada a espantosa velocidade com que a informática

vem evoluindo, novas versões de softwares, cada vez melhores, vão aparecendo no

mercado. Alem disso, novos produtos também aparecem, ou para concorrer com os

existentes, ou para atender a setores ainda não contemplados.

Como exemplo, há sistemas que se utilizam de mesas computacionais e de

satélites para, através de imagens de mapas estampados em monitores de vídeo,

rastrearem veículos, decidirem quem deve buscar determinada carga ou ainda traçar

roteiros.

Tais produtos são de grande utilidade para os operadores e usuários dos

transportes. Entretanto, de maneira alguma, eles esgotam as necessidades do setor e a

evolução que se observa é bastante significativo. Outro exemplo que pode ser ressaltado

é o beneficio proporcionado pelo uso de imagens aéreas (sistemas geográficos de

informações) para construir e codificar complexas redes urbanas em um trabalho que

até há pouco tempo era extremamente dispendioso, desgastante e sujeito a muitos erros.

Entretanto, entende-se que diversos setores dentro dessa área estão mais carentes

em termos de ferramentas de apoio. Neste sentido, vários sistemas encontram-se em

desenvolvimento, como o de Gestão & Frotas. Eles procuram tratar de diferentes

questões pertinentes a empresas transportadoras como, por exemplo:

• Transporte intermunicipal e inter-regional de cargas completas (TL);

• Previsão de impactos, para a transportadora, provocada pela entrada de um

novo serviço (em termos de receita, custos, programação dos veículos, etc);

• Análise da oportunidade de se aceitar ou rejeitar determinados serviços,

através do uso de sistemas de apoio à decisão;

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• Uso de autônomos ou locação de veículos para suprir incapacidades

ocasionais da frota;

• Tratamento diferenciado para cargas regulares e esporádicas, em termos de

programação da frota;

• Análise de impactos referentes a diferentes especificações, composições e

dimensões de frota, de modo a planejar a mais adequada, em função das

atividades predominantes da transportadora.

A despeito da realização de uma boa gestão de suas frotas, a concorrência

existente no mercado de serviços de transportes obriga as empresas a uma constante

modernização, de modo a mantê-las com competitividade suficiente para conservarem

ou ampliarem suas fatias no mercado e o uso da tecnologia da informação tem

importância significativa na redução do custo final do frete rodoviário.

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CAPÍTULO 4

PRINCIPAL MÃO DE OBRA UTILIZADA NO TRANSPORTE

RODOVIARIO DE CARGA

4.1 - A importância de uma boa contratação

Sabe-se que no segmento do transporte rodoviário de cargas é tarefa difícil

acertar na contratação de profissionais para ocupar as diversas funções de que necessita.

Esta tarefa geralmente é entregue ao Departamento de Recursos Humanos que procura

encontrar no mercado mão de obra capacitada para preencher as vagas existentes.

Utiliza-se o D.R.H. (como é chamado em quase todas as empresas) de vários métodos

como às indicações, anúncios em classificados de empregos, convênios com empresas

especializadas na área, etc., nem sempre o resultado é satisfatório e muitas das vezes o

resultado é até prejudicial. Trabalhar é o desejo de qualquer cidadão, mas acatar as

ordens, seguir as normas e permanecer em uma mesma empresa é em contrapartida a

grande dificuldade de relação entre o trabalhador e o empregador. É preciso muita

cautela na contratação de motoristas e ajudantes, pois são funções essenciais dentro da

empresa.

As funções “Motorista” e “Ajudante”, são determinantes para o sucesso de uma

empresa, são estes profissionais que manterão o contato direto com o cliente, são eles

que farão a diferença na hora da prestação dos serviços. O cliente poderá ou não aprovar

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os serviços prestados dependendo das ações que estes profissionais executarem. Toda

estrutura montada, uma logística planejada, pessoas envolvidas e tudo mais que for

construído irá às ruínas se estes profissionais, na reta final, cometerem erros. A

importância de uma boa contratação é uma forma de evitar o fracasso de uma missão, é

um fator importante de redução de custos e diminuição do valor médio do preço final do

frete. Quando um serviço falha, a empresa entrega duas vezes e seu custo dobra.

Alguns cuidados as empresas podem adotar para evitar contratações indevidas

de motoristas e ajudantes. Verificamos alguns:

• Utilize os serviços de empresas especializadas na contratação de mão de

obra.

• Verifique o tempo de permanência dos candidatos nas empresas por onde

passaram.

• Utilize a entrevista para conhecer os candidatos.

• Examine os documentos pessoais detalhadamente. Verifique a validade, a

categoria e a data de vencimento. Os motoristas precisam legalmente possuir

carteira de habilitação que determina a validade e a permissão de que veiculo

pode conduzir.

Enfim, a contratação desses profissionais são determinantes para alcançar o

objetivo de qualidade da empresa.

4.2 - Treinamento – Fator importante para a redução do custo de desperdício.

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O treinamento de profissionais é fator preponderante para o aproveitamento

máximo da mão de obra oferecida. O segmento de transporte rodoviário de carga é

essencialmente técnico e por ter esta característica, o treinamento torna-se fundamental.

O principal profissional que necessita incorporar no seu quadro de funcionários

é o motorista. Esse profissional, como vimos anteriormente, determina a diferença da

qualidade quando se compara uma determinada empresa e uma outra. São estes

profissionais que levarão ao cliente final a imagem, capacidade e competência da

empresa.

No mercado existem varias opções com diferentes custos que as empresas

possam treinar seus profissionais. Uma das pessoas jurídicas mais conhecidas neste

segmento e que oferece treinamento para quase todas as funções é o SEST/SENAT,

nesta instituição o empresário transportador encontrará o treinamento ideal para o seu

profissional.

Este procurou apenas chamar a atenção para a importância de treinar os

profissionais do segmento em questão, cabe ao interessado adquirir o treinamento

necessário para cada um.

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CAPÍTULO 5

O USO DE MÉTODOS PARA ACOMPANHAMENTO E

AVALIAÇÃO DOS CUSTOS

5.1 – Serviços prestados pelas transportadoras

Quando um embarcador chama uma transportadora para apanhar um lote de

mercadoria e leva-la até determinado destino suas expectativas resumem-se a ter o

pedido efetivamente entregue ao destinatário, sem danos e sem extravios, dentro do

prazo combinado e mediante o pagamento de um frete razoável. Para a transportadora, a

questão é mais complexa. Mesmo considerando o transporte de carga tradicional,

desprovido ainda dos serviços logísticos hoje bastante freqüentes, as operações das

transportadoras apresentam características diversas, que variam conforme a quantidade

e o tipo de carga transportada, distância de deslocamento etc.

De maneira geral, as empresas de transporte rodoviário de cargas prestam,

basicamente, quatro tipos de serviços:

a) Serviços de lotação completa

A carga é coletada nas instalações do embarcador; é transportada, no mesmo

veiculo, para o deposito do destinatário, sem passar pelo(s) deposito(s) da

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transportadora. Esse tipo de serviço ocorre sempre que haja carga suficiente para lotar

um veiculo, não sendo necessário utilizar o terminal de transportadora para manuseio de

carga.

b) Serviço de carga fracionada local

A carga é coletada nas instalações do embarcador e deslocada ate o deposito da

transportadora. Aí é feita a triagem e o reembarque nos veículos de distribuição, que

fazem as entregas diretamente aos destinatários localizados em vários pontos da mesma

cidade, ou em outras localidades próximas. Nesse caso, é utilizado somente o deposito

local da transportadora.

C) Serviço de carga fracionada de longa distancia

É semelhante ao anterior, mas ocorre mais uma operação de descarga/triagem,

carregamento em um deposito regional da transportadora. Essa operação intermediária

adicional torna-se necessária para que as mercadorias sejam novamente separadas por

rota de entrega e reembarcadas em veículos locais. Nesse caso, o terminal regional

recebe mercadorias de diversos pontos do país. É feita então a descarga das mercadorias

procedentes das varias regiões, e novamente separadas por rota e reembarcadas nos

veículos de entrega, geralmente menores.

D) Serviço de carga fracionada de longa distancia com terminais intermediários

de transito:

Mesmo caso anterior, mas com a existência de terminais intermediários da

transportadora, para reorganizar as remessas por corredor de transporte. Por exemplo, a

carga originada em Porto Alegre e destinada a Salvador, é levada até o terminal de

transito em São Paulo. Aí é recarregada e, posteriormente, deslocada até o terminal

regional, na Bahia. Daí segue, em veiculo menor para ser distribuída localmente.

Quando se transporta uma lotação completa de certa carga, de uma cidade X até

a localidade Y, o cálculo do custo de transporte é relativamente simples. Esse custo

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depende basicamente da distancia percorrida e da tonelagem deslocada. À medida que

os serviços oferecidos vão tornando-se mais diversificados, a determinação dos custos

também vai tornando-se mais complicada. Assim, um do tipo C ou D envolve uma

estrutura de custos mais complexa, incluindo componentes de natureza variada e em

maior número.

Hoje, as empresas transportadoras sofrem forte competição. Os índices

inflacionários, por sua vez, caíram para níveis bastante modestos. Quando comparados

aos vigentes alguns anos atrás. Nesse contexto, fica difícil para a empresa cobrar, de

seus clientes, preço fora da realidade do mercado. Se os custos são alocados aos

diversos serviços de maneira errônea, há forte probabilidade de ocorrer uma situação

perversa, altamente prejudicial à transportadora.

Além da diversidade de serviços que ocorre no transporte de carga convencional,

há que se considerar também o número expressivo de novas funções logísticas que as

transportadoras estão sendo chamadas a desempenhar nos dias atuais. Entre elas,

destacamos:

• Transporte multimodal e internacional, que envolve as diferentes

modalidades e serviços auxiliares;

• Armazenagem de produtos

• Manipulação de produtos, incluindo embalagem, composição de kits etc;

• Operações industriais, que incluem intervenções no produto, como

montagem final e testes de qualidade;

• Operações comerciais, como recebimento e tratamento de pedidos,

pagamentos, realizações de propaganda etc;

• Serviços de cunho informacional, tais como administração de estoques,

rastreamento de veículos etc;

• Administração logística (gerenciamento de serviços de terceiros,

procurement, consultoria etc.).

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Nesse ambiente, formado por um leque bastante amplo de serviços e

possibilidades, a necessidade de se ter um sistema de apropriação de custos adequado é

essencial. As empresas estão atualmente operando em um mercado muito competitivo.

Nesse contexto, a identificação precisa dos custos incorridos na prestação de serviços de

transportes e logísticos permitem estabelecer preços mais justos aos clientes, evitando

que os concorrentes acabem oferecendo os mesmos serviços a preços mais

convidativos.

5.2 - Gasto, Custo e Despesa

Segundo Martins (2000), gasto é o sacrifício financeiro arcado pela empresa

para obtenção de um produto ou serviço qualquer. Ou seja, o conceito de gasto está

ligado ao desembolso de certa quantia em dinheiro, destinada a pagar determinado

produto ou serviço, mesmo que elas sejam entregues ou realizadas posteriormente. Por

exemplo, se a transportadora comprou um lote de 100 pneus para serem armazenado no

almoxarifado da empresa, o valor desembolsado é um gasto.

O custo, por sua vez, está diretamente relacionado à execução efetiva de um

serviço. Assim, quando são trocados os pneus de um caminhão na oficina da

transportadora, eles são requisitados do almoxarifado da empresa, começa a ocorrer um

custo de utilização de pneus. Esse custo vai sendo apropriado à medida que os pneus

são rodados, variando normalmente com a quilometragem percorrida pelo veiculo. Ou

seja, na hora da compra dos pneus, a empresa tem um gasto e, à medida que o veiculo

vai usando-os, o custo correspondente vai sendo apropriado.

Quando a empresa separa de suas receitas uma porcentagem para cobrir

comissão de vendedores, de agentes ou outros gastos quaisquer diretamente

relacionados à atividade de vendas, representação, intermediação, etc., os valores

monetários correspondentes são denominados tecnicamente de despesas. Por exemplo, a

transportadora pode ter que pagar 10% do frete recebido a um representante regional.

Então, para obter a receita liquida, a transportadora incorre numa despesa de 10% do

faturamento regional.

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5.3 - Custos Diretos, Indiretos, Fixos e Variáveis

Custos diretos – estão diretamente ligados com os serviços. Por exemplo,

suponhamos que a empresa faça o registro dos tempos de utilização dos carrinhos

motorizados por tipo de serviço. Assim, o custo correspondente pode ser relacionado

diretamente com os serviços oferecidos.

Custos indiretos – só podem ser agregados aos serviços de forma indireta. Por

exemplo, o aluguel do prédio, não pode ser agregado diretamente aos diferentes

serviços. Caso o faça será de forma estimada, muitas vezes arbitraria e subjetiva. Assim,

o custo de aluguel pode ser rateado pelos diferentes serviços de acordo com a área

utilizada. Ocorre, no entanto, que diversos serviços podem utilizar a mesma área do

prédio. Dessa forma, esse tipo de custo só pode ser agregado aos serviços de forma

indireta.

Custos variáveis – são os custos que variam diretamente com a quantidade

produzida. Por exemplo, o custo de pneus e combustíveis, é diretamente proporcional à

quilometragem percorrida.

Custos fixos – são os custos que não variam com a produção. Por exemplo, o

aluguel mensal de um depósito, apresenta um valor previamente determinado, não

variando com a produção ou com outra variável explicativa de cunho operacional.

5.4 - Custo histórico, Custo orçado e Custo padrão

Os custos podem ser calculados de maneiras diferentes. Uma forma de

determinação dos custos, muito comum nas empresas, é a de extrair da contabilidade os

valores reais observados num passado recente. Os valores resultantes são denominados

de custos históricos. A vantagem em utilizar estes custos é que são reais. Todavia,

muitas vezes, a utilização pura e simples de valores históricos pode trazer distorções

mais ou menos sérias. Por exemplo, considera-se o custo de capital dos veículos

(depreciação). Suponhamos que a vida útil dos veículos seja de sete anos. Ao esgotar-se

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esse período, a empresa vai renovar a frota. Contudo, o mercado de veículos altera-se

continuamente. Assim, ao analisar as ofertas disponíveis, observa-se que a potência

aumentou, ocorreram avanços tecnológicos apreciáveis e os veículos apresentam nível

de acabamento mais sofisticado. Tudo isso, é óbvio, implica em preço mais alto. Nessa

situação, se os custos forem calculados com base nos dados históricos, a empresa estará

defasada em relação à nova realidade, pois vai estar usando dados já ultrapassados.

Uma alternativa muito utilizada pelas empresas é lançar mão dos custos orçados.

Como o nome indica, esse tipo de custo é calculado na ponta do lápis (ou

modernamente com o auxilio de planilhas eletrônicas), partindo-se de valores unitários

e índices, chegando assim à composição final.

Existem alguns inconvenientes em utilizar custos orçados. Nem sempre

dispomos de informações seguras sobre os índices a serem considerados, ou sobre os

custos incorridos. Muitas vezes, são extraídos de revistas e livros, referidos a outros

contextos, algumas vezes bastante distantes de nossa realidade.

É na estimativa dos custos indiretos da empresa , porem, que a sistemática de

custos orçados é satisfatória. Por falta de maiores informações, por exemplo, uma

porcentagem sobre o total dos custos diretos, normalmente 20%. Somam-se assim todos

os custos diretos de um setor (um depósito, por exemplo), aplica-se determinada

porcentagem (digamos, 20%), e o resultado é adotado como uma estimativa aproximada

do custo de administração, que é um custo indireto. É claro que uma estimativa desse

tipo, bastante arbitrário por sinal, deixa muito a desejar.

Considerando os custos histórico e orçado, já que as vantagens e desvantagens

em adotar um critério ou outro, uma situação intermediaria talvez seja uma boa

situação. De fato, pode-se utilizar o método de custo orçado, mas levantando na

empresa valores mais realistas para os índices sensíveis. Ou empregando metodologia

mais precisa, atualizada, como a do método de custeio ABC.

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Um terceiro tipo de apropriação de custos, geralmente utilizado em condições

específicas, é o custo-padrão. Em certas condições, fica muito difícil adotar qualquer

das metodologias anteriormente analisadas (custo historio ou custo orçado). Isso ocorre

normalmente quando a tecnologia ou o método de operação é novo, não havendo dados

confiáveis para servir de base à estimativa dos custos. Por exemplo, suponhamos que a

transportadora resolva testar a utilização de gás natural para movimentação de seus

veículos. Para isso, adapta dois caminhões com motor a gás, realiza um projeto-piloto

de monitoramento e registro de dados, durante determinado período de tempo. Ao fim,

dessa operação-piloto, a empresa terá um conjunto de dados sistematizados, que lhe

permite estimar, em uma primeira avaliação, os custos unitários desse novo sistema.

Tendo assim valores unitários para servirem de base para comparação e decisões futuras

referentes à nova tecnologia.

5.5 - Métodos de custeio ABC

5.5.1 -Origem e Motivação

O levantamento e a analise de custos tem sedo elementos muito importantes na

gestão das empresas desde a Revolução Industrial, mas foi somente nos últimos anos

que adquiriu importância mais critica. Uma das razoes para isso foi o fato de que o

custo indireto cresceu muito nos últimos anos. Por outro lado, a tecnologia e a

automação passaram a ser largamente utilizadas, com o conseqüente aumento dos

custos de desenvolvimento, adaptação, treinamento etc. em terceiro lugar, o ciclo de

vida dos produtos e serviços diminuiu sensivelmente, implicando elevados custos de

desenvolvimento e de marketing. Logo após o término da segunda guerra mundial, o

custo direto de mão-de-obra e de materiais significava mais do que 90% do custo do

produto. Os custos indiretos, por sua vez, totalizavam apenas 10% do custo total. Hoje,

as despesas indiretas e de administração podem representar até 50% dos custos de um

produto ou serviço. Segundo Develin (1995), as seguintes mudanças na composição dos

custos de manufatura ocorreram no Reino Unido, nos últimos vinte e cinco anos:

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• Material direto.................. –5%

• Mão-de-obra direta.......... –32%

• Despesas gerais............... +45%

Ou seja, os custos diretos vêm caindo sensivelmente, enquanto os indiretos

crescem significativamente.

Além dos custos operacionais fixos e de administração, hoje é muito comum nas

empresas prestadoras de serviços a ocorrência de situações excepcionais, freqüentes

nesta era altamente competitiva, que exige respostas rápidas às solicitações dos clientes.

A empresa, muitas vezes, é obrigada a atender grandes clientes, por exemplo, que fazem

pedidos emergenciais para entregas não programadas. Noutros casos, é solicitada a

realizar serviços com especificações muito particulares, que exigem controles

específicos, com custos mais elevados.

O método de custeio ABC foi desenvolvido para permitir a apropriação e a

alocação mais correta dos custos às atividades da empresa e, dessas, aos serviços

oferecidos aos diversos clientes. O nome ABC vem de Activity Based Costing, ou

custeio baseado em atividades.

Segundo Cokins (1996), os objetivos do método ABC são basicamente:

• Reduzir ou eliminar as atividades e os custos que adicionam pouco valor aos

serviços oferecidos;

• Aumentar a eficiência e a eficácia das atividades que agregam valor para os

clientes;

• Ir às raízes dos problemas e corrigi-los, lembrando que custos excessivos são

sintomas que encobrem deficiências diversas;

• Eliminar as distorções causadas por falhas na interpretação das relações entre

causas e efeitos, levando a alocações errôneas de custos.

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5.5.2 - Quando aplicar o método

Segundo Kaplan e Cooper (1998), duas regras simples permitem esclarecer se a

utilização do método de custeio ABC é vantajoso ou não. Em primeiro lugar, devemos

verificar se a empresa apresenta setores ou funções com gastos elevados de recursos

indiretos ou de suporte. É importante verificar também se esses gastos vêm crescendo

ao longo do tempo. Nos casos em que grande parte dos gastos é formada por custos

diretos e é possível liga-los aos diferentes serviços por meio dos métodos convencionais

de custeio, a utilização do método ABC é menos justificada.

Em segundo lugar, é importante verificar se a empresa apresenta consumo muito

diversificado de insumos ou de processos e se ocorrem classes de clientes muito

diversas entre si. Por exemplo, a empresa pode estar oferecendo serviços pesados, para

cargas de baixo valor e em grandes volumes, ao mesmo tempo em que oferece serviços

sofisticados, como produtos de valor elevado, em pequenas quantidades, que exigem

controle e manuseio mais especializado. Essas situações favorecem a utilização do

método de custeio ABC.

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CONCLUSÃO

Procurou-se desenvolver um trabalho que permita ao empresário do segmento de

transporte rodoviário de cargas entender que de uma decisão acertada, depende todo o

sucesso de uma empresa. Criou-se uma fonte de consulta que engloba dados

determinantes para a tomada de decisão. A decisão no momento de adquirir um

equipamento, de contratar mão de obra e utilizar técnicas modernas são essenciais para

a efetividade dos serviços. Quando há coerência na decisão, os resultados são

magníficos e a satisfação às expectativas e necessidades do cliente são contempladas.

A aquisição de um equipamento na maioria das empresas de transporte

rodoviário de carga não segue a nenhuma norma técnica, e não é consultado um

profissional da área, é apenas efetuada a compra baseada, principalmente, na aparência

do equipamento oferecido. As empresas geralmente não se preocupam com as

referencias técnicas, normas de qualidade e muito menos com o padrão de

aproveitamento. É normal verificar caminhões de capacidade bem superior aos serviços

por ele executados, equipamentos inadequados aos serviços executados, incorrendo em

custos que poderiam ser evitados, aumentando assim o valor do frete. Um outro

problema bastante grave neste segmento é a falta de critério para contratação de mão-

de-obra, principalmente motorista e ajudante. É comum a contratação sem obedecer a

nenhuma norma, geralmente, faz-se um teste pratico e quando o candidato é aprovado a

contratação é imediata. É preciso muita atenção nesta hora, pois, são estes profissionais

que estarão representando sua empresa junto aos clientes, são eles que estarão

utilizando os equipamentos de transporte e poderão aumentar ou diminuir a vida útil dos

mesmos. O empresário deste segmento precisa ter muita atenção e adotar critérios

rígidos ao contratar esses profissionais. Em fim, é real o desperdício nas empresas desse

ramo, como é real também a falta de critérios na escolha e aquisição de equipamentos,

serviços e mão-de-obra e é de extrema importância que os pontos aqui levantados sejam

observados para que o custo de desperdício seja reduzido ao mínimo desejado.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

FILHO, José Vicente Caixeta e Martins, Ricardo Silveira. Gestão Logística do Transporte de Cargas. Editora Atlas. (2003). HARMON, Roy L. PETERSON, Leroy D. Reinventando a Fábrica. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1991. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e à Logística Internacional. 3a edição - Editora Aduaneiras (2004). SOBRAL, Fernando Henrique de Almeida. Técnicas de Unitizaçao de Cargas em Paletes. (Capturado em www.google.com.br em 31/05/2004) VALENTE, Almir Matar, Passaglia, Eunice e Novaes, Antonio Galvão. Gerenciamento de Transporte e Frotas. Pioneira Thomsom Learning – CNT / IDAQ. (2003). www.abrasnet.com.br - capturado em 27 de janeiro de 2005 www.cbm.com.br - capturado nos dias 8 e 9 de novembro de 2004 www.coppead/ufrj.com.br - capturado no mês de janeiro 2005 www.ecrbrasil.com.br - capturado no mês de janeiro de 2005 www.guialog.com.br - capturado nos dias 8 e 9 de novembro de 2004 www.josebraulio.com.br - capturado no mês de janeiro de 2005 www.logivias.com.br - capturado em outubro de 2004 www.scap-equip.com.br - capturado em dezembro de 2004 www.yalebrasil.com.br - capturado em 18 de janeiro de 2005

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 – Classe I - Contrabalançada Elétrica.

1.1 – Classe I – Operador sentado – 900 a 5500 Kg

1.2 - Classe I – Operador em pé – 900 a 5500 Kg

Anexo 2 - Classe II – Corredor Estreito

2.1 - Classe II.I – Corredores Estreitos 1360 – 2270 Kg

Anexo 3 - Classe III – Paleteiras Elétricas

3.1 - Equipamentos Elétricos de Operação Manual

Anexo 4 – Modelos de Paletes – Quanto ao tipo de operação

Anexo 5 – Modelos de Paletes – Quanto ao modelo

Anexo 6 – Rampas hidráulicas

Anexo 7 - Conteineres

Anexo 1 - Classe I – Contrabalançada Elétrica

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Classe I.I – Operador Sentado 900 – 5500 kg

Figura 1 Figura 2

Classe I.II – Operador em pé 900 – 5500 kg

Figura 3

Fonte: YALE Materials Handling Corporation.

Anexo 2 - Classe II – Corredor Estreito

2.1 - Classe II.I – Corredores Estreitos 1360 – 2270 Kg

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Figura 1 Figura 2

Figura 3 Figura 4

Fonte: YALE Materiais Handling Corporation.

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Anexo 3 - Classe III – Paleteiras Elétricas

3.1 - Equipamentos Elétricos de Operação Manual

Figura 1 Figura 2

Figura 3 Figura 4

Fonte: YALE Materiais Handling Corporation.

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Anexo 4 – Modelos de Paletes – Quanto ao tipo de operaçao

Figura 1 - Palete descartável

Figura 2 – Palete de uso repetitivo

Figura 3 – Palete circulante ou retornável

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Anexo 5 – Modelos de Paletes – Quanto ao modelo

Fifura 1 - Palete de quatro entradas Figura 2 – Palete face simples

Figura 3 - Palete reversível Figura 4 – Palete com abas

Figura 5 – Palete desquinado Figura 6 – Caixa palete

Anexo 6 – Rampas hidráulicas

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Figura 1

Figura 2

Anexo 7 – Contêineres

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ATIVIDADES CULTURAIS

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO

AGRADECIMENTO

DEDICATÓRIA

RESUMO

METODOLOGIA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1

DADOS ESTATISTICOS

1.1 Quantidade de caminhões no Brasil

CAPITULO 2

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA CARGA E DESCARGA RODOVIARIA

2.1 – O caminhão no transporte

2.2 – A escolha correta do equipamento

2.3 – Equipamentos auxiliares para o uso na carga e descarga rodoviária

2.3.1 – Modelos e utilização de empilhadeiras e pareleiras

2.3.2 – Modelos de paletes e sua utilização

2.3.3 – Rampas hidráulicas e sua utilização

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CAPITULO 3

O USO DE TECNICAS NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO

3.1 – Conceito de unitização

3.2 – O contêiner

3.2.1 – Dimensões peso e padronização

3.2.2 – Numeração do contêiner

3.2.3 – Tipos de contêiner

3.3 – A tecnologia da informação na otimização da carga rodoviária

CAPITULO 4

PRINCIPAL MAO DE OBRA UTILIZADA NO TRANSPORTE

RODOVIARIO DE CARGA

4.1 – A importância de uma boa contratação

4.2 – Treinamento – fator importante para a redução dos custos de

desperdício

CAPITULO 5

O USO DE METODO PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS

CUSTOS

5.1 – Serviços prestados pela transportadora

5.2 – Gasto, Custo e Despesa

5.3 – Custos diretos, indiretos, fixos e variáveis

5.4 – Custo histórico, custo orçado e custo padrão

5.5 – Método de custeio ABC

5.5.1 – Origem e motivação

5.5.2 – Quando aplicar o método

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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ANEXOS

ATIVIDADES CULTURAIS

ÍNDICE

FOLHA DE AVALIAÇÃO

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes. Pós-Graduação “Logística

Empresarial”. Projeto A Vez do Mestre

Título da Monografia: Conjunto de ações para redução do desperdício praticado no

transporte rodoviário de cargas.

Autor(a): José Manuel da Silva

Data da entrega: 23 de fevereiro de 2005

Avaliado por: Conceito: