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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM “EU AMO A ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL: ELA TEM JEITO SIM! VAMOS BUSCAR JUNTOS!”. Por: Max William Santos de Oliveira. Orientadora Professora Ms Mary Sue Pereira. Rio de Janeiro 2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

“EU AMO A ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL: ELA TEM JEITO

SIM! VAMOS BUSCAR JUNTOS!”.

Por: Max William Santos de Oliveira.

Orientadora

Professora Ms Mary Sue Pereira.

Rio de Janeiro

2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

“EU AMO A ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL: ELA TEM JEITO

SIM! VAMOS BUSCAR JUNTOS!”.

Apresentação de monografia à Universidade Candido

Mendes como requisito parcial para obtenção do grau

de especialista em Administração e Supervisão Escolar.

Por: Max William Santos de Oliveira.

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AGRADECIMENTOS

.Única e exclusivamente ao Senhor

JESUS CRISTO, o Qual me amparou e

me ajudou a chegar até aqui.

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DEDICATÓRIA

.....dedico esta Monografia ao meu filho,

Mateus Filipe Bento de Oliveira, o qual

caminha comigo desde seus tenros quatro

anos de idade para a Escola Municipal 25 de

Abril. À minha esposa, Maria de Fátima

Bento de Oliveira, que está ao meu lado

incondicionalmente, apoiando-me nos

melhores e piores momentos vividos nestes

mais de dezesseis anos na Escola Municipal

25 de Abril. E à minha mãe, Maria Helena

Queiroz Santos, a qual investiu em mim, de

forma generosa, a maior riqueza que se pode

gastar com um ser humano: a Educação.

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RESUMO

Esta Monografia tem como o problema central, a análise sobre dois

aspectos que interferem no quotidiano da Escola Municipal 25 de Abril: a má

utilização do espaço físico; e falhas desnecessárias na metodologia utilizada pelos

gestores aos passar dos anos, na prática da Administração Escolar, as quais

interfere diretamente na ralação “ensino-aprendizagem”.

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METODOLOGIA

Para apresentar as soluções aos problemas propostos em relação à Escola

Municipal 25 de Abril, foram utilizados: pesquisa de campo, coleta de dados e

pesquisa bibliográfica.

Grande parte desta Monografia também é fruto da análise do quotidiano

vivido pelo autor deste trabalho entre os alunos, professores, funcionários e

gestores da Escola Municipal 25 de Abril em mais de dezesseis anos de

Magistério naquela Unidade Escolar.

Parte do material da pesquisa de campo é resultado da análise de diálogos

e decisões em reuniões pedagógicas, reuniões do CEC (Conselho Escola

Comunidade), elaboradas com os profissionais da própria Escola Municipal 25 de

Abril; assim como também com profissionais da Rede Estadual, os quais também

utilizam o mesmo prédio, num processo chamado de “escola compartilhada”, onde

o Município do Rio de Janeiro utiliza o prédio das 07:00h às 17:30h; e o Governo

do Estado do Rio de Janeiro, através do Colégio Estadual Presidente João Goulart

utiliza a partir das 18:15h às: 22:30h.

Além dos recursos metodológicos acima apresentados para o

aprofundamento desta Monografia, ela conta também com a análise deste

pesquisador enquanto: professor de História e Filosofia, ex-membro por nove anos

do CEC (Conselho Escola Comunidade – Segmento Professor) e ex-Diretor

Adjunto da Escola Municipal 25 de Abril.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................8

Capítulo I – “UMA BREVE HISTÓRIA DA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL”. 10

CAPÍTULO II “REALIDADES E POSSOBILIDADES PARA MELHORAR O

QUOTIDIANO DA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL.................13

Capítulo III - A EVASÃO ESCOLAR: UM PROBLEMA QUE VEM CRESCENDO

A CADA ANO NA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL”...................27

Capítulo IV – COMO MUDAR A “CULTURA DA VIOLÊNCIA” NA ESCOLA

MUNICIPAL 25 DE ABRIL?..............................................................35

CAPÍTULO V – QUEM É O PROFESSOR DA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE

ABRIL............................................................................................39

CAPÍTULO VI – QUAIS ESTRUTURAS ESTÃO POR TRÁS NA BUSCA DA

QUALIDADE DE ENSINO DA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE

ABRIL...........................................................................................47

CONCLUSÃO.........................................................................................................53

BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................55

WEBGRAFIA..........................................................................................................55

ANEXO 1 ...............................................................................................................56

ANEXO 2................................................................................................................58

ÍNDICE....................................................................................................................60

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INTRODUÇÃO

A cidade do Rio de Janeiro é uma verdadeira “vitrine” da História do Brasil:

em 1808 recebeu Dom João VI e a Família Real Portuguesa (tornando-se a

Capital do Primeiro Reinado); ela foi o palco em 15 de Novembro de 1889 da

Proclamação da República; ela também foi por muito tempo, a Capital do Brasil.

Hoje é considerada por muitos: “a capital cultural do país”, dentro de muito

pouco tempo se tornará o “centro das atenções do planeta” com a Copa do Mundo

em 2014 e as Olimpíadas em 2016.

Assim como Roma na Antiguidade, Paris e Londres na Idade Moderna,

Nova Iorque no século XX, o Rio de Janeiro tem todas as possibilidades de ser “a

capital cultural do mundo” neste século XXI.

Conforme o sitie oficial da Secretaria Municipal de Educação em 29 de Julho

de 2011, (http://www.rio.rj.gov.br/web/sme) o Rio de Janeiro também:

“possui a maior rede pública de ensino da América Latina, com 1.064 escolas, 255 creches próprias e outras 179 conveniadas. Com 37.391 professores, a SME atende a 685.279 alunos”.

Esta Monografia trata especificamente da possibilidade de melhora na

qualidade de ensino de uma destas 1.064 escolas: a Escola Municipal 25 de Abril.

E Educação hoje está inserida no momento mais importante da História do

Rio de Janeiro. E a pergunta a ser feita é: “como a Escola Municipal 25 de Abril,

pode ser um poderoso instrumento para a transformação e capacitação de seus

quase mil alunos neste precioso momento vivido pelo Rio de Janeiro?”.

A Escola Municipal 25 de Abril tem um enorme potencial para ajudar a

cumprir a Missão da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro,

colocada em seu site oficial (http://www.rio.rj.gov.br/web/sme) em 29 de Julho de

2011:

“Com o objetivo geral de dar um salto na qualidade da Educação no Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Educação tem como missão a elaboração da política educacional do município do Rio de Janeiro, coordenar a sua implantação e avaliar os resultados. Dessa forma, a SME vai assegurar a excelência na Educação no Ensino

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Fundamental e na Educação Infantil, de maneira a contribuir para formar indivíduos autônomos e habilitados a se desenvolver profissionalmente e como cidadãos”.

Este é o objetivo central desta Monografia: apresentar sugestões de

como a “Escola Municipal 25 de Abril” pode contribuir para “dar um salto na

qualidade da Educação”; e assegurar uma “Educação de excelência” aos seus

quase mil alunos, em um prazo mínimo de três anos.

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Capítulo I – “UMA BREVE HISTÓRIA DA ESCOLA

MUNICIPAL 25 DE ABRIL”.

1.1 O porquê do antigo nome: “Colégio Estadual Antônio

Oliveira Salazar”. (Ditador português: 1889-1970).

No governo de Francisco Negrão de Lima, mais especificamente em 15

de Fevereiro de 1971 (auge da Ditadura Militar no Brasil), na rua Mamoré número

78 (Freguesia – Jacarepaguá – RJ) foi inaugurado: o “Colégio Estadual Antônio de

Oliveira Salazar”. Um prédio de quatro andares, o qual a estrutura arquitetônica

era próxima a “um caixote vertical”, sendo muito útil para o “controle” de alunos.

Assim “nasce” a “Escola Municipal 25 de Abril” que conhecemos hoje: em

meio aos chamados “anos de chumbo” do Regime Militar, cujo Presidente do

Brasil era o General Emílio Garrastazu Médici.

1.2 Com a Revolução dos Cravos em Portugal (no dia 25 de Abril

de 1974), esta Unidade Escolar passa a incluir a data em seu

novo nome: “Escola Municipal 25 de Abril”.

Mas o que aconteceu para ocorrer a mudança no nome da escola

municipal, a qual é o foco desta Monografia?

Em primeiro lugar faz-se necessário uma análise mais crítica de sua

história: ou seja, ela nem sempre teve este nome, na realidade esta data.

Ao observar-se cuidadosamente, percebe-se que ela é uma das poucas

escolas do Rio de Janeiro que não possui um “nome”, mas uma “data”. Ela

recebeu este nome (ou melhor, esta “data”), devido ao fato histórico ocorrido em

Portugal, conhecido como “Revolução dos Cravos” (em 25 de Abril de 1974), onde

o chamado “regime salazarista”, iniciado em 1932 pelo ditador português Antônio

de Oliveira Salazar, foi derrubado depois de décadas no poder. Como lemos, a

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Escola Municipal 25 de Abril, a qual é o tema central desta Monografia, em sua

inauguração em 15 de Fevereiro de 1971 chamava-se: “Colégio Estadual Antônio

de Oliveira Salazar”. Com a queda do “regime salazarista em Portugal” com a

chamada “Revolução dos Cravos”. Criava-se assim um “mal-estar” de se ter no

Rio de Janeiro, uma escola municipal, a qual homenageava um “ditador”, em

plena retomada da Democracia vivida no Brasil. A embaixada de Portugal,

consultada à época para a mudança do nome de “Antônio Oliveira Salazar”,

sugeriu que o nome da Unidade Escolar tivesse algo a ver com a “Revolução dos

Cravos”, ocorrida no dia 25 de Abril de 1974. Para haver uma continuidade em

homenagem ao povo português, em 1984, pela Lei 505 de 17 de janeiro de 1984,

o nome da escola foi mudado para ”Escola Municipal 25 de Abril".

1.3 Como está hoje, comparativamente, a “Escola Municipal 25 de

Abril”, em relação à antiga “Escola Municipal Antônio Oliveira

Salazar?”

Hoje, naquele prédio não existe mais o “Colégio Estadual Antônio de Oliveira

Salazar”. Pela manhã e a tarde existe a “Escola Municipal 25 de Abril”. E à noite

funciona o “Colégio Estadual Presidente João Goulart”.

É a interessante a coincidência que: em 25 de abril de 1975, ocorrem as

primeiras eleições livres em Portugal, desde a implantação da ditadura salazarista,

em quase 50 anos. Assumem o poder em Portugal os partidos Socialista e

Popular Democrata. A partir daí, o povo português enaltece a data de “25 de

abril”, com o título de "Dia da Libertação".

Ou seja, pela manhã e à tarde uma escola pública leva a bandeira da liberdade

democrática: “Escola Municipal 25 de Abril”.

À noite o “Colégio Presidente João Goulart”, também leva o nome de um dos

maiores expoentes que já lutaram pela Democracia em nosso país: o Presidente

João Belchior Marques Goulart (1919 – 1976).

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Em suma, o a Unidade Escolar situada à rua Mamoré número 78 seja uma

Escola Municipal ou um Colégio Estadual é uma bandeira à Democracia.

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CAPÍTULO II

“REALIDADES E POSSIBILIDADES PARA MELHORAR O

QUOTIDIANO DA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRI”.

2.1 A quadra de Educação Física da Escola Municipal 25 de Abril

(único espaço para a prática de esporte).

A única quadra de esportes que os alunos têm é de tamanho médio.

Todavia, algo que chega a ser hilário, é que há poucos anos foi construída uma

cara cobertura de metal. Porém, inacreditavelmente, ao ser concluída a sua

instalação percebeu-se que: ela não cobre totalmente a quadra. A cobertura é

menor do que a quadra. Quando chove, parte da quadra fica molhada, colocando

em risco os alunos, pois a possibilidade de se escorregar com o chão liso e

molhado da quadra é enorme.

É inconcebível que a elaboração de um projeto para a proteção dos alunos nas

aulas de Educação Física tenha sido tão mal feito, e de forma quase inútil.

Afinal, qual a utilidade de uma caríssima cobertura de metal, menor do que a

quadra a qual deveria proteger da chuva?

Algo que atrapalha constantemente as aulas de Educação Física é a

aproximação de elementos estranhos à Escola Municipal 25 de Abril, os quais

ficam importunando as alunas. Isso se dá, porque só há um portão de entrada na

Unidade Escolar, o qual leva direto à quadra de Educação Física e a entrada do

pátio interno.

Quando o portão de entrada da rua é fechado, após a retirada de homens sem

camisa e vários jovens e adolescentes que não são da Escola Municipal 25 de

Abril por parte dos funcionários da Unidade Escolar, muitos deles vão para o outro

lado da quadra, onde fica a entrada da Escola Municipal Edgard Werneck. Esses

homens e jovens sobem no muro atrapalhando os professores de Educação

Física, importunando as alunas.

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2.1.1 Com a construção de duas novas entradas para a Unidade

Escolar e a elevação do muro lateral a quadra ficará

inatingível a estranhos.

Urge a construção de duas entradas distintas para o prédio da Escola

Municipal 25 de Abril.

Ambas serão bem distantes da quadra de Educação Física cada uma com

muros laterais e cobertura, impedindo a visão interna da escola, por quem está na

rua.

Uma será exclusiva para alunos, os quais em poucos metros da rua, já estarão

seguros dentro da escola.

A segunda entrada será para pais e responsáveis. Esta entrada levará

exclusivamente à secretaria da escola. Ou seja, nenhuma pessoa, a não ser os

alunos, terão acesso à parte interna da Escola Municipal 25 de Abril.

A elevação do muro direito da quadra, o qual está localizado na entrada da

Escola Municipal Edgard Werneck, também é urgente. Chega a ser bizarro ver

vários homens em cima do muro da Escola Municipal 25 de Abril, atrapalhando as

aulas de Educação Física, principalmente na hora das atividades com as alunas.

Obviamente que, embora as duas entradas sejam uma de uso exclusivo uma

para alunos e outra para pais e responsáveis, os funcionários e professores da

Escola Municipal 25 de Abril terão livre acesso a qualquer uma delas, a hora que

quiser.

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2.1.2. Junto à quadra podem ser construídos: vestiários,

banheiros e bebedouros.

Atrás da quadra de Educação Física, há um grande espaço o qual hoje é inútil,

inclusive servindo para que alguns alunos o utilizem para pular o muro e fugir da

Escola Municipal 25 de Abril.

Com um projeto viável, este grande espaço pode ser otimizado para a

construção de dois vestiários (masculino e feminino), para os alunos trocarem de

roupa antes e depois das aulas de Educação Física, e também tomarem banho. O

que hoje na Escola Municipal 25 de Abril está proibido.

Dois banheiros e bebedouros também podem ser construídos neste precioso

espaço atrás da quadra. Isso evitaria a ausência de alunos da quadra, na hora da

Educação Física. Como hoje os banheiros e o bebedor ficam a alguns metros da

quadra, quase a todo instante o professor de Educação Física tem que abrir o

cadeado do portão da quadra (o cadeado se faz necessário, pois há sempre o

risco de algum elemento estranho adentrar à aula de Educação Física) para os

alunos saírem ou para beber água ou ir ao banheiro.

2.1.3 A construção de duas novas quadras no terraço: uma de

Futebol de Salão ou Handebol e outra de vôlei.

Uma alternativa trabalhosa, mas viável, que irá melhorar muito o quotidiano da

Escola Municipal 25 de Abril, a qual poderá ser elaborada, mas só a longo prazo,

é a construção no terraço da Unidade Escolar de duas quadras: uma de futebol ou

handebol de salão e outra de vôlei.

Essa construção dependerá totalmente do aval da Secretaria Municipal de

Obras. É um projeto caro e trabalhoso. Entretanto, com certeza, o seu resultado

trará benefícios ao desenvolvimento pedagógico dos alunos.

A construção de duas quadras no terraço irá aliviar a enorme demanda de

alunos, para se praticar esportes. Esse projeto não é simples. Mas é viável. Como

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construir duas quadras esportivas não resulta em grande peso, isso não colocará

em risco a estrutura física das colunas do prédio.

Uma prova da necessidade da construção dessas duas novas quadras no

terraço é o fato de que os professores de Educação Física muitas vezes se vêem

obrigados pelas circunstâncias, a alternarem atividades na quadra, ora com

meninos, ora com meninas; pois é muito difícil (para não dizer impossível) uma

turma de 43 alunos praticarem algum esporte ao mesmo tempo na quadra. O que

muitas vezes acontece, é que o professor de Educação Física dá metade do

tempo de aula para as meninas (enquanto os meninos ficam do lado de fora da

quadra aguardando) e vice-versa.

Com mais duas quadras, o professor de Educação Física poderá estruturar

melhor sua aula, pois nenhum aluno ficará sem atividade.

Todavia, a maior dificuldade na construção de duas quadras no terraço da

escola, encontra-se na “vontade política”.

Muitas vezes, há a “visão tacanha” por parte de alguns, de que as aulas de

Educação Física são “barulhentas e inconvenientes”. A “visão limitada” de alguns

em relação às práticas esportivas é tão absurda, que já foi sugerido a uma

professora de Educação Física, que não utilizasse mais a “bola” em suas aulas

para as meninas, mas só “fitas” e “bambolês”, os quais não levariam as alunas a

fazer barulho. De uma forma que “beira ao ridículo”, a “bola” seria vista por alguns

como uma “ferramenta inútil, só para fazer barulho”. Essa visão sobre o espote

feminino é uma “visão digna de pena”.

O Rio de Janeiro terá o privilégio único na Historia do Brasil de ser a capital

mundial do esporte: com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Logo, não é cabível que a disciplina Educação Física seja relegada à uma

“disciplina inconveniente e barulhenta”; e a “bola”, algo desnecessário às meninas.

Hoje, mais do que nunca, o Rio de Janeiro precisa ser “o celeiro de atletas e

jogadores (meninos e meninas) de futebol”. E uma escola municipal necessita ter

a visão desse momento único que atravessamos: a prática do esporte dentro da

Escola Municipal 25 de Abril, como uma disciplina acadêmica tão importante como

qualquer outra, necessita ser valorizada e respeitada.

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Para se ter a idéia de onde pode chegar “a visão de alguns” sobre a disciplina

Educação Física, chegou ao conhecimento do autor desta Monografia que certa

feita, em uma escola no Rio de Janeiro, um profissional de Educação Física, ao

expressar sua opinião a respeito de uma metodologia utilizada na escola, foi

“penalizado” com o fechamento da quadra de Educação Física por alguns dias.

Não somente o profissional foi “castigado”, com o fechamento da quadra, mas

principalmente os alunos “pagaram pelo que não fizeram”. É difícil acreditar quem

pleno século XXI algumas atitudes da Idade Média ainda são utilizadas na prática

pedagógica.

A construção de mais duas quadras esportivas no terraço da Escola Municipal

25 de Abril será fundamental para o investimento de futuros jogadores (meninos e

meninas)s e atletas. E também será a prova de que a Escola Municipal 25 de Abril

tem amor e respeito pela disciplina Educação Física.

2.2 A Parceria com Academias de Ginástica Olímpica será algo

inédito na Escola Municipal 25 de Abril.

Através da Parceria com a Secretaria Municipal de Educação, sempre com a

supervisão e orientação da 7ª. CRE pode ser realizada uma valiosíssima Parceria,

a qual irá trazer ânimo aos alunos da Escola Municipal 25 de Abri: iniciar a prática

de Ginástica Olímpica para os alunos no auditório do quarto andar (o qual passa

99% do tempo fechado, num enorme desperdício de espaço privilegiado). O

auditório do quarto andar, é um espaço no qual inúmeras atividades poderiam ser

realizadas (aulas de Arte Cênica, pois possui um palco, aulas de Ginástica

Olímpica, aulas de dança, etc) Todavia este auditório só é utilizado raramente, e

mesmo assim para reunião com os pais. Os alunos praticamente não utilizam o

enorme auditório do quarto andar.

No bairro da Freguesia há academias particulares de Ginástica Olímpica, as

quais poderiam desenvolver Projetos e Oficinas através de “Parcerias” com a

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Secretaria Municipal de Educação, sempre com a orientação e supervisão da 7ª.

CRE (Barra da Tijuca).

Mais uma vez, faz-se necessário a “vontade política”, para que os alunos sejam

privilegiados, quanto ao esporte neste momento único do Rio de Janeiro.

Se não investirmos em nossas crianças e adolescentes agora, quando o

faremos? Na véspera da Copa de 2014 ou na véspera das Olimpíadas de 2016?

2.3 A Parceria com Academias de Ginástica é possível.

O bairro da Freguesia em Jacarepaguá é privilegiado pelo incontável número

de Academias de Ginástica.

Muitos donos destas Academias de Ginástica, teriam o maior prazer em enviar

professores, os quais sempre sob a orientação dos professores de Educação

Física da Escola Municipal 25 de Abril, através da supervisão da 7ª. CRE

poderiam fazer oficinas de: dança, ginástica, e alongamento.

A Parceria das Academias de Ginástica no bairro da Freguesia com a

Secretaria Municipal de Educação é algo simples e possível. Dependendo

somente de “vontade política”. Todavia, esta parceria com Academias de

Ginástica sempre ocorrerá através da Secretaria Municipal de Educação, com a

orientação e supervisão da 7ª. CRE.

2.4 Parceria com o 18º. Batalhão de Polícia Militar.

Uma grande oportunidade para os alunos da Escola Municipal 25 de Abril

desenvolverem a cidadania, é uma Parceria com a Secretaria Municipal de

Educação e o 18º. Batalhão de Polícia Militar, situado à Estrada do Pau Ferro, nº

435 – Jacarepaguá – RJ, com a supervisão da 7ª. CRE e autorização por escrito

dos pais dos alunos, para o uso da quadra de esportes do 18º. Batalhão de Polícia

Militar, para atividades esportivas; sempre sob a orientação dos professores de

Educação Física da Escola Municipal 25 de Abril.

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Também será de grande valia a realização palestras de Policiais Militares aos

alunos na Escola Municipal 25 de Abril sobre prevenção de drogas. Seminários

podem ser realizados no auditório do quarto andar, reunindo todas as turmas para

ouvir a palestras de Policiais Militares do 18º. Batalhão sobre “violência nas

escolas” e “prevenção de drogas”.

Falta de ônibus para levar os alunos até o 18º. Batalhão de Polícia Militar não

será problema. As viações de ônibus de Jacarepaguá são sempre prestativas e

presentes às necessidades da Escola Municipal 25 de Abril.

2.5 Parceria com a Universidade Estácio de Sá Campus R9

A Parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e a Universidade Estácio

de Sá - Campus R9 o qual fica na Rua André Rocha, 838 – Taquara – RJ seria

excelente para os alunos da Escola Municipal 25 de Abril, pois a Universidade

Estácio de Sá oferece os seguintes serviços à comunidade (isso inclui alunos e

familiares dos alunos da Escola Municipal 25 de Abril):

• SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA

• CONSULTÓRIO DE ENFERMAGEM

• FISIOTERAPIA E INTERDISCIPLINARIDADE COM O IDOSO (para os

parentes idosos dos alunos da Escola Municipal 25 de Abril)

• PROJETO DE PSICOMOTRICIDADE

• LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

• BIBLIOTECA

Com a supervisão e orientação da 7ª. CRE, tanto a vinda de profissionais da

Universidade Estácio de Sá – Campus R9 na área de Educação Física,

Fisioterapia, Psicólogos à Escola Municipal 25 de Abril é tão viável, quanto a ida

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dos alunos (e também seus parentes mais idosos) até lá, pois a Taquara é um

bairro próximo à Freguesia.

2.6 Parceria com o Espaço Cultural Camarim das Artes.

Uma outra Parceria com a Secretaria Municipal de Educação, sempre com a

supervisão e orientação da 7ª. CRE é com o Espaço Cultural Camarim das Artes.

No Colégio Estadual Presidente João Goulart (no mesmo prédio da Escola

Municipal 25 de Abri à noite) o Espaço Camarim das Artes há tempos realiza um

excelente projeto cultural de levar os alunos do Estado, constantemente a

apresentações de filmes, palestras e atividades culturais em seu auditório, o qual

fica na Rua Araguaia número 359 na Freguesia – Jacarepaguá a poucos metros

da Unidade Escolar. Onde os alunos do Estado vão e voltam à pé do Colégio

Presidente João Goulart (mesmo prédio da Escola Municipal 25 de Abril).

O excelente trabalho de investimento cultural que o Espaço Camarim das Artes

faz com o Colégio Presidente João Goulart (com a ajuda da instrumentalidade de

sua Diretora Geral, professora Glória Maria Fernandes Fagundes), também

poderia de ser grande valia aos professores de Artes (Música, Artes Plásticas, ou

Artes Cênicas).

A proximidade física entre o Espaço Camarim das Artes e a Escola Municipal

25 de Abril é uma excelente oportunidade, para que haja com os alunos

excelentes trabalhos na área de Artes (Plástica, Cênica e Música).

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2.7 As dificuldades de espaço nos pátios na hora do recreio.

O prédio da Unidade Escolar da rua Mamoré 78 foi construído em plena

Ditadura Militar: uma época se pensava em que quanto mais rigidez e controle

sobre as pessoas, melhor.

Os quatro andares da Escola Municipal 25 de Abril não permitem que seja

proporcionado ao aluno um espaço agradável, no qual ela possa sentir-se bem. A

Escola Municipal 25 de Abril, como se fala popularmente, é como um enorme

“caixote vertical”. Ela conta com dois pátios externos (sem cobertura) e um pátio

interno de tamanho médio.

Em dias de chuva (o que é muito habitual na cidade do Rio de Janeiro), na hora

do recreio, todas os alunos concentram-se dentro do pátio coberto. É um acúmulo

enorme de crianças e adolescentes no mesmo pátio coberto, os quais não podem

fazer uso dos pátios externos, em virtude da chuva. È uma triste de situação, pois

crianças e adolescentes necessitam de espaço para brincar e andar na hora do

recreio.

Uma excelente alternativa para dias chuvosos assim, seria o uso do auditório

do quarto andar (o qual passa 99% do tempo trancado) para os alunos na hora do

recreio, pelo menos nos dias de chuva.

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2.8 Banheiros dos alunos.

É sabido que “banheiros públicos”, em geral sempre se tornam sinônimo de

problema. Todavia, em uma escola pública, a utilização do banheiro tem que ser

também uma ferramenta um aprendizado para o convívio social. Os banheiros da

Escola Municipal 25 de Abril não têm espelhos, saboneteira, local para papel

toalha para enxugar as mãos e o principal: papel higiênico (o aluno tem que ir à

secretaria pedir papel higiênico para as suas necessidades), o que é algo

extremamente constrangedor.

Sabe-se que muitas dos alunos vêm de comunidades humildes, as quais nem

sempre possuem um banheiro adequado (isso se muitas vezes houver banheiro

em sua moradia). O banheiro da Escola Municipal 25 de Abril deveria oferecer o

que é necessário ao aluno. A escassez de coisas simples como papel higiênico,

sabonete para as mãos, papel toalha e espelhos fazem com que o aluno não

perceba nenhuma “melhora” do ambiente da escola em relação à sua comunidade

local.

A Escola Municipal 25 de Abril tem como oferecer aos alunos banheiros com

melhore estrutura, para que este aluno sinta que suas necessidades estão sendo

respeitadas.

Algo que seria muito proveitoso em relação aos banheiros dos alunos da

Escola Municipal 25 de Abril, é fazer o que já existe no Colégio Notre Dame de

Ipanema, situado à Rua Barão da Torre 308 - Ipanema - RJ.

No Colégio Notre Dame de Ipanema, tanto o banheiro masculino quanto o

feminino dos alunos não têm portas; e o mais revolucionário: a parede externa dos

dois banheiros só vai até aproximadamente 1,5 metro de altura. A privacidade da

utilização dos banheiros por parte dos alunos é respeitada, pois onde estão os

vasos sanitários, há portas de cima até embaixo. Os alunos podem usar de forma

segura o banheiro para suas necessidades fisiológicas, com total privacidade.

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Porém, o corredor interno dos banheiros é visto por fora. O que impede a

prática de vandalismo ou qualquer outro tipo de atitude, dentro dos banheiros dos

alunos.

2.9 A escolha da cor azulem relação a pintura do prédio, tanto

externa quanto internamente.

Algo extremamente constrangedor ao se aproximar da Unidade Escolar da rua

Mamoré 78 na Freguesia, é que não é possível identificar qual a cor oficial do

prédio da Escola Municipal 25 de Abril: duas paredes externas de quatro andares

são pintadas de verde e duas de azul. Até bem pouco tempo atrás, havia um lado

de quatro andares do prédio que também era marrom (eram três cores).

Pode parecer ser irrelevante, mas o aluno precisa ter na escola, uma

“identidade” a qual demonstre que aquele local tem como dizer a ele qual caminho

seguir e o que fazer de certo, ou seja coerência. Quando a criança ou o

adolescente chega a uma escola, cujo prédio externo de quatro andares tem duas

cores (há pouco tempo atrás, uma das paredes de quatro andares também era

marrom), ela automaticamente cria uma ambigüidade em sua mente: “...qual a cor

oficial da Escola Municipal 25 de Abril?”.

Essa “dicotomia de cores” não se dá exclusivamente na parte externa. No

interior da escola há também portas que são pintadas de verde e outras de azul.

Daí a pergunta permanece na mente do aluno: “...qual a cor oficial da Escola

Municipal 25 de Abril?”.

A Escola Municipal 25 de Abril necessita com urgência uma pintura geral

externa e internamente com a sua cor oficial: azul.

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2.10 O número gigantesco de vidros quebrados nos basculantes

de toda a Escola Municipal 25 de Abril é algo que atrapalho o

aprendizado do aluno.

Algo muito comum na Escola Municipal 25 de Abril, o qual é constrangedor no

meio da aula para um aluno, em dia de chuva, é ter que afastar sua carteira da

janela, pois em todas as salas de aula, o número de vidros que faltam aos

basculantes é enorme.

Por vezes, quando chove e venta, as fileiras de alunos próximas às janelas de

basculantes tem que sair, para ficar próxima à fileira central de alunos, a qual

também que em que “se mudar“, para receber os alunos que fugiram da chuva

que adentra constantemente as salas de aula em dias de chuva com vento. Isso

atrapalha a aula e obviamente, o aprendizado do aluno.

O grande basculante na escada que vai do primeiro andar para o segundo da

Unidade Escolar, onde muitos alunos sentam tem vários dos vidros quebrados a

muitos anos.

Quando chove, o aluno que gosta de ficar ali sentado, tem que procurar outros

lugares; pois além se molhar, o local se torna perigoso, pois pode proporcionar

quedas em virtude do chão molhado.

A colocação de vidros nos basculantes é urgente. A professora do Colégio

Estadual Presidente João Goulart, que utiliza a Unidade Escolar à noite,

professora Glória Maria Fernandes Fagundes já colocou vidros nos basculantes

inúmeras vezes. Infelizmente, a “cultura de violência” por parte de alguns poucos

alunos da Escola Municipal 25 de Abril leva ao vandalismo. E a cada dia, mais

vidros dos basculantes aparecem quebrados. Muitas vezes as verbas que o

Estado envia para os alunos do Colégio Presidente João Goulart tem que ser

usada para sanar o vandalismo de alguns poucos alunos da Escola Municipal 25

de Abril.

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2.11 A necessidade urgente da construção de duas portas de

entrada para a Unidade Escolar.

Para a entrada de alunos, pais responsáveis e funcionários da Escola

Municipal 25 de Abril há muitos anos existe um único e enorme portão. Onde já foi

passagem para o estacionamento dos carros dos professores e funcionários,

quando era dentro da escola – onde hoje é a quadra de Educação Física.

Ao passar pelo grande e único portão de entrada e saída para a rua, a pessoa

caminha uns cinco metros, até chegar a um outro portão de grade com uma

corrente e um cadeado.

Esse segundo portão tem aproximadamente 2,5 de altura. Alguns poucos

alunos pulam, para depois chegar à rua ou pelo portão grande, ou pulando o muro

que dá para a rua.

O problema é que constantemente entram elementos estranhos, pois o portão

de entrada fica junto à quadra de Educação Física. E muitos jovens e até mesmo

homens sem camisa adentram à escola, para “tentar” entrar na quadra, ou ficar

por vários minutos observando as alunas na aula de Educação Física, pulando o o

segundo portão. Muitos destes homens quando pulam o segundo portão, chegam

a entrar nas dependências da Escola Municipal 25 de Abril.

Faz-se mais do que necessário a construção de duas entradas: uma para

alunos, a qual levará diretamente para o pátio interno da escola, (ambas entre dois

muros altos e cobertura), evitando que elementos estranhos adentrem a escola. E

um outro portão exclusivo para pais e responsáveis, que o levem direto à

secretaria, onde os funcionários da Escola Municipal 25 de Abril poderão vir a dar

um atendimento de qualidade.

A construção de duas novas entradas independentes: uma exclusiva para

alunos; e outra exclusiva para pais e responsáveis evitará que homens e jovens

fiquem junto aos alunos da Escola Municipal 25 de Abril. Pois, tendo uma entrada

que leve os alunos diretamente ao pátio interno e outra entrada que leve os pais e

responsáveis diretamente à secretaria (ambas protegidas por dois muros altos

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com cobertura), nenhum elemento estranho teria como entrar na Escola Municipal

25 de Abril, pois não haveria mais a facilidade a qual eles contam hoje em dia.

E o mais importante: essas duas entradas serão distantes da quadra de

Educação Física: o que afastará qualquer elemento estranho dali, permitindo

tranqüilidade para o professor lecionar suas aulas na quadra esportiva.

2.12 Os corrimãos de ferro da escada interna da escola são

perigosos. E um deles que está quebrado, conta com a ajuda

de um “tampão” de fita adesiva e papel, o qual lembra um

“esparadrapo branco”.

Outra situação complicada é que os corrimões das escadas nos quatro andares

da Escola Municipal 25 de Abril oferecem perigo, pois há cavidades nas

extremidades, as quais já proporcionaram o lamentável incidente de uma aluna ter

seu dedo machucado. Pois, ao segurar o corrimão, muitas vezes os dedos dos

alunos entram na cavidade externa (a qual deveria estar tampada com uma

proteção de borracha).

No lado direito de quem sobre a escada do primeiro andar, para o segundo há

um corrimão de ferro quebrado. E em uma de suas extremidades foi colocado

para tampar a cavidade uma fita adesiva e papel, o qual lembra um “esparadrapo

branco”.

Este aparente “esparadrapo branco” (o qual já está encardido) colocado há

várias semanas como uma solução paliativa no corrimão de ferro do primeiro

andar da escada é a prova real de que a Escola Municipal 25 de Abril “está

doente”. Essa situação digna de “pena” a qual a Escola Municipal 25 de Abril

chegou, é o que inspirou a elaboração do tema desta Monografia.

Até quando será necessária a utilização de paliativos que lembram

“esparadrapos brancos”, para resolver os problemas da estrutura física do prédio

da Escola Municipal 25 de Abril?

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Capítulo III - A EVASÃO ESCOLAR: UM PROBLEMA QUE

VEM CRESCENDO A CADA ANO NA

ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL”.

3.1 Como detectar com precisão, a escala de crescimento da

evasão escolar no quotidiano da Escola Municipal 25 de

Abril?

O que é preciso fazer na Escola Municipal 25 de Abril, para resolver o

problema da evasão escolar, a qual tem crescido assustadoramente a cada ano?

Em primeiro lugar é necessário Identificar os alunos em situação de evasão na

comunidade escolar, através de informações oriundas dos professores; outrossim,

muito importante será identificar a causa dessa ausência dos alunos na sala de

aula.

Mais do que nunca tem sido necessário diminuir a evasão escolar no

quotidiano acadêmico.

Para identificar o índice de evasão é necessário fazer com que o operacional

fique a cargo dos docentes sob orientação e intervenção da Coordenadora

Pedagógica.

Como identificar a evasão na Escola Municipal 25 de Abril?

Primeiramente, através de relatórios dos professores, usando a

instrumentalidade deles como uma ferramenta para elaborar uma diagnose.

Esses relatórios devem ser elaborados diariamente, tendo um aspecto em

curto prazo.

Com quem fazer esses relatórios? Os atores no processo serão os alunos em

situação irregular (evasão).

Como vamos fazer um plano para diminuir a evasão escolar? Através de

reuniões periódicas com os professores, coordenação pedagógica; e análise da

evasão nos Conselhos Bimestrais de Classe.

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Com quem fazer? Com todos os alunos da unidade, principalmente os que têm

dificuldades de comparecer a unidade escolar.

Através da constante diagnose dos professores, a coordenadora pedagógica,

juntamente com a direção, entrará urgentemente em contato com os pais ou

responsáveis, convocando-os à escola o mais rápido possível.

Ao expor aos pais e responsáveis o excessivo número de faltas do aluno, será

entregue um documento para o pai ou responsável assinar, deixando claro que

está ciente da ausência do aluno e que medidas urgentes serão tomadas em

casa, para que o aluno não falte mais às aulas da Escola Municipal 25 de Abril.

Além disso, o pai ou responsável será informado de que se o aluno reincidir em

grande número de faltas, o problema (o qual já foi detectado e comunicado pela

Escola Municipal 25 de Abril ao pai ou responsável) será encaminhado ao

Conselho Tutelar.

3.2 Quais as causas da evasão escolar na Escola Municipal 25 de

Abril?

Há vários fatores os quais podem ser responsáveis pelo crescente número de

alunos evadidos da Escola Municipal 25 de Abril. Porém há três situações as quais

merecem atenção.

3.2.1 A primeira importante causa na evasão da Escola Municipal

25 de Abril está relacionada ao fato da maioria absoluta dos

alunos ser oriunda de bairros distantes do bairro da

Freguesia.

A Escola Municipal 25 de Abril fica na Freguesia em Jacarepaguá - Rio de

Janeiro. Todavia, a maioria absoluta dos alunos da Escola Municipal 25 de Abril é

oriunda de bairros distantes da Freguesia, como por exemplo: Rio das Pedras,

Gardênia Azul, Tirol, Cidade de Deus, Tijuquinha, Muzema, Quintanilha.

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Neste momento faz-se necessário “focar” em dois bairros, especificamente: Rio

das Pedras e Gardênia Azul. Como é sabido por todos, essas duas comunidades

são compostas em sua maioria de pessoas de outros estados do Brasil.

Já se tornou comum nos dias de hoje que, alguns ônibus que vêm de outros

estados do Brasil não param mais na Rodoviária Novo Rio. Mas vão direto para o

Rio das Pedras (um dos bairros que mais cresce hoje em todo o Brasil) e para a

Gardênia Azul.

O fato de os ônibus que vêm de outros estados do Brasil ir direto para Rio das

Pedras e Gardênia Azul, deveria ser responsável pelo crescimento no número de

alunos na Escola Municipal 25 de Abril. E de certa forma o é.

O problema é que em virtude das férias de trabalho de seus pais ou

responsáveis (férias trabalhistas as quais são em sua maioria no período letivo da

Escola Municipal 25 de Abril; e não concomitantemente nas férias escolares de

Janeiro ou no recesso de Julho), vários e vários alunos viajam de volta com seus

pais ou responsáveis para seus estados de origem. Como depois de 30 dias

consecutivos o aluno do Município é cortado da lista de presença, o aluno ao

retornar à Escola Municipal 25 de Abril descobre que aquilo no qual foi

criteriosamente alertado pelos funcionários da Escola Municipal 25 de Abril é

verdade: ele perdeu a vaga.

Algo importante a ser declarado nesta Monografia é que: todo pai ou todo

responsável, quando vai à Escola Municipal 25 de Abril informar sobre a

prolongada ausência do aluno, por causa da viagem demorada para outro estado,

esse pai ou esse responsável é meticulosamente informado ou pela coordenadora

pedagógica, ou pela direção que o aluno será cortado do sistema da SME, depois

de 30 faltas consecutivas,

Não há um pai, ou uma mãe, ou o responsável que não saia da Escola

Municipal 25 de Abril ciente de que se o aluno viajar por mais de 30 dias

consecutivos, perderá a sua vaga, automaticamente. Todos os funcionários da

Escola Municipal 25 de Abril têm a preocupação de informar aos pais e

responsáveis a gravidade das conseqüências de se tirar o aluno da escola, para

se ausentar por mais de 30 dias consecutivos.

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Quando esse pai ou responsável chega de suas férias de seu estado de origem

e fica sabendo que seu filho ou filha perdeu a vaga na Escola Municipal 25 de

Abril, procura a 7ª. CRE (na Barra da Tijuca), a qual prontamente encaminha

novamente este aluno à Escola Municipal 25 de Abril. O aluno é “rematriculado”

imediatamente. Seu nome é recolocado na lista de chamada (sendo que agora,

independentemente da ordem alfabética, o nome desse aluno constará no final da

lista de presença). É importante ressaltar que este aluno que se ausentou ao

voltar não fica um dia sequer sem aula na Escola Municipal 25 de Abril.

Essa ausência do aluno (muitas vezes por mais de 30 dias consecutivos) que

voltou com seu pai ou responsável para acompanhá-los em suas férias no meio do

ano letivo, tem conseqüências desastrosas a nível acadêmico: o aprendizado do

aluno fica totalmente comprometido.

O aluno perde um gigantesco número de aulas. Deixa de fazer provas, testes,

avaliações e trabalhos escolares. A nota deste aluno, invariavelmente,

apresentará resultados péssimos.

Esse aluno ao perceber que seu rendimento caiu vertiginosamente, abandona a

Escola Municipal 25 de Abril. O que gera a enorme evasão escolar que tem

crescido a cada ano.

Infelizmente muitos pais e responsáveis, ao querer que seus filhos os

acompanhem em viagens de férias de seu trabalho, exatamente no período letivo,

não compreendem o mal que está fazendo à vida acadêmica de seu filho. Muitas

vezes, a consequência dessas viagens no meio do ano letivo, resulta na evasão

da Escola Municipal 25 de Abril.

A única solução para este problema já é utilizada há muitos anos na Escola

Municipal 25 de Abril: a Coordenadora Pedagógica, juntamente com a Direção da

escola e outros funcionários da secretaria já enfatiza, quando os pais ou

responsáveis vão avisar da ausência do aluno (por um período que sempre passa

de 30 dias) que as férias trabalhistas devem ser tiradas em Janeiro para não

prejudicar o aluno.

Também é sugerido pelos funcionários da Escola Municipal 25 de Abril que

este aluno não deva ir, mas ficar no Rio de Janeiro, em casa de outros parentes,

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assistindo suas aulas normalmente. Embora a coordenadora pedagógica, a

direção e os funcionários da secretaria sempre deixem claro a gravidade da

situação, alguns pais e responsáveis levam o aluno assim mesmo consigo para o

outro estado do Brasil. O que implica quase sempre: ou em reprovação, ou em

evasão do aluno. Muitas vezes nos dois lamentáveis acontecimentos.

Essa “cultura” de se tirar o aluno no meio do período letivo pra viajar por mais

de 30 dias será muito difícil de ser mudada. Somente com um trabalho de

conscientização a longo prazo é possível obter resultados favoráveis.

3.2.2 A segunda importante causa da evasão na Escola Municipal

25 de Abril é o aluno deixar a escola, para ingressar no

mercado informal de trabalho.

Em mais de dezesseis anos trabalhando como professor de História na Escola

Municipal 25 de Abril, o autor desta Monografia assistiu a mais do que dezenas,

porém em centenas de vezes, o fato do aluno abandonar a Escola Municipal 25 de

Abril (muitos alunos a partir dos 11 anos de idade) para:

• trabalhar com o pai como ajudante de pedreiro;

• ficar no lugar da mãe como empregada doméstica, diarista ou babá;

• ajudar ao pai em oficina mecânica.

• cuidar de pequenas lojas na comunidade como: vídeo-locadora,

lanchonete, armarinho, papelaria, etc;

• trabalhar como “camelô” ou “guardador de carros” no Largo da Freguesia

ou arredores;

• e a mais comum de todas: abandonar a Escola Municipal 25 de Abril, para

trabalhar de madrugada nas “barracas de cachorro-quente” espalhadas em

toda Jacarepaguá.

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É muito difícil para um educador (seja ele professor, funcionário da secretaria,

ou coordenador pedagógico, ou um elemento da direção) intervir na vida familiar

de um aluno, quando se sabe da questão da necessidade financeira, tentando

mostrar que não se deve tirar o aluno da Escola Municipal 25 de Abril, para entrar

com tão pouca idade em uma atividade que nem é “mercado de trabalho formal”.

Mas que tirar um aluno de uma escola para colocá-lo em um “biscate”, sem

Carteira de Trabalho assinada, sem Previdência Social; sem nenhum direito

trabalhista (até mesmo porque há adolescentes com menos de 14 anos de idade

que nem poderiam estar trabalhando) e muitas vezes em trabalhos insalubres e

arriscados como:

• construções ilegais em área de risco;

• obras sem nenhuma segurança de trabalho (andaimes velhos, sem

capacete, sem cinto de segurança, sem luvas, ou até mesmo “cordas

amarradas ao corpo”, sem sustentação nenhuma, trabalhando em prédios

de quatro andares em comunidades – nos chamados “quitinetes”),

• cozinhas de bares ou lanchonetes com fogões industriais vazando gás;

• bares e lanchonetes que guardam ilegalmente e armazenam de forma

perigosíssima inúmeros botijões de gás no ambiente de trabalho

(transformando o lugar, em uma verdadeira “bomba a explodir a qualquer

segundo”);

• trabalhar na rua a noite toda e a madrugada inteira em “barracas de

cachorro quente”, em noites de frio e chuva, sem agasalho ou proteção

para a chuva.

Nesta difícil situação, qual o papel do Educador da Escola Municipal 25 de

Abril?

Uma alternativa viável para o aluno da Escola Municipal 25 de Abril que não

terá mesmo outra opção, a não ser trabalhar e ajudar na renda família,r é evitar

que este entre no chamado “mercado informal de trabalho” ou algo pior.

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3.3 Buscar urgentemente Parceria com os Projetos da FIRJAN.

A Escola Municipal 25 de Abril, através da instrumentalidade da Secretaria

Municipal de Educação, com a orientação e supervisão da 7ª. CRE deve

urgentemente buscar uma parceria valiosíssima com a FIRJAN.

A FIRJAN tem como oferecer excelentes cursos para os alunos do 8º, e 9º, ano

da Escola Municipal 25 de Abril

Em relação à FIRJAN , encontramos as seguintes informações em seu site oficial: http://www.firjan.org.br/

“O Sistema FIRJAN - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, CIRJ - Centro Industrial do Rio de Janeiro, SESI - Serviço Social da Indústria, SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e IEL - Instituto Euvaldo Lodi, trabalham a fim de garantir uma posição de destaque para a indústria fluminense nos níveis político, econômico e social do cenário nacional.

O SENAI promove a capacitação tecnológica das empresas. Possui uma rede de Unidades Operacionais fixas – entre elas, Centros de Tecnologia de referência nacional e regional – e Unidades Móveis.

O SESI desenvolve ações para a promoção da saúde, educação, esporte, lazer e cultura direcionadas aos trabalhadores e às comunidades em que estão inseridos.”

3.4 Problemas com o RioCard dos alunos aumenta o índice de

evasão da Escola Municipal 25 de Abri.

Um dos fatores que influencia diretamente a evasão da Escola Municipal 25 de

Abril, encontra-se em um problema técnico que ocorre muitas vezes no RioCard

do aluno.

Como 99% dos alunos da Escola Municipal 25 de Abril moram distante da

Freguesia, eles dependem de ônibus. Quando há problemas técnicos com o

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RioCard, infelizmente, nem todos os pais têm como arcar com a cara despesa de

custear diariamente as passagens de ida e volta à escola de seus filhos.

Em virtude de problemas técnicos, muitos alunos não podem utilizar o cartão

RioCard e assim faltam vários dias. Muitos inclusive por conta própria, resolvem

abandonar a escola.

3.4.1 Uma alternativa é um contato direto com a Federação das

Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio

de Janeiro, para sanar problemas técnicos com os cartões

RioCard dos alunos.

Algo que ajudaria em muito a diminuir a evasão da Escola Municipal 25 de Abril

é uma “ponte-direta” com a Federação das Empresas de Transportes de

Passageiros do Estado do Rio de Janeiro, para que se providencie imediatamente

qualquer falha técnica nos cartões RioCard dos alunos.

A maioria absoluta dos pais dos alunos da Escola Municipal 25 de Abril

trabalham; e nem sempre podem dispor de tempo para ir resolver o problema do

RioCard de seus filhos.

Se houvesse na própria Escola Municipal 25 de Abril visitas constantes de

funcionários da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do

Estado do Rio de Janeiro para analisar o que está acontecendo com o RioCard do

aluno, isso irá otimizar o tempo, evitando que esse aluno se afaste da escola. Por

um longo tempo, pois muitos pais não podem pagar o enorme custo diário de

passagens de ônibus para as aulas de seus filhos.

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Capítulo IV – COMO MUDAR A “CULTURA DA VIOLÊNCIA” NA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL? 4.1 Uma “breve histórico” do porquê a Escola Municipal 25 de Abril é estigmatizada pela violência em toda Jacarepaguá. O autor desta Monografia, ao chegar pela primeira vez à Escola Municipal 25

de Abril em 03 de Fevereiro de 1995 pôde de mediato perceber que a “violência”

era algo intrínseco à “cultura do alunado”. Ou seja, para ser aluno da Escola

Municipal 25 de Abril, ou o aluno tornava-se agressivo, ou poderia acabar sendo

vítima da violência.

O que mais impressiona é que hoje, Agosto de 2011 a situação é muito

parecida. Hoje, embora num contexto muito diferente, a Escola Municipal 25 de

Abril vive alguns poucos conflitos que lembram os de muitos anos atrás.

E como a situação chegou a este ponto?

Esta pesquisa só pode apresentar fatos da Escola Municipal 25 de Abril, a partir

de 03 de Fevereiro de 1995.

Em um brevíssimo histórico deste período, pode-se dizer o seguinte sobre a

“cultura da violência” na Escola Municipal 25 de Abril:

• Em Fevereiro de 1995 os educadores e diretores da época, optaram por

não intervir diretamente no problema. Havia alunos ligados ao crime. Esses

alunos tinham “privilégios”: eram respeitados e até “bem tratados”,

recebendo privilégios.

• Por algumas vezes eclodiram lamentáveis “guerras campais” entre os

alunos no pátio da Escola Municipal 25 de Abril, os quais utilizavam

cadeiras, mesas e qualquer objeto que encontrasse pela frente. Quando

isso ocorria, a Escola Municipal 25 de Abril era manchete de jornais e

telejornais. Era vergonhoso trabalhar em uma escola, na qual a violência

fazia parte dos noticiários de televisão e jornais.

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• Algum tempo depois houve mudança na Direção Geral. As duas novas

Diretoras Geral e Adjunta da Escola Municipal 25 de Abril decidiram

enfrentar a questão da violência. Sendo que o ápice do problema ocorreu,

quando a Diretora Adjunta, ao intervir em mais uma das infindáveis brigas

entre alunos, levou um soco no rosto. Ela deixou a Escola Municipal 25 de

Abril, dando início a uma rigorosa intervenção por parte da 7ª. CRE.

• As professoras da 7ª CRE conduziram de forma austera a vida

administrativa e disciplinar da escola. Porém, como não havia “uma

educadora” específica, (eram muitas as professoras da 7ª. CRE que vinham

para a Escola Municipal 25 de Abril, era quase um “rodízio” de professoras

diferentes), por mais boa vontade que tivessem, era humanamente

impossível detectar os inúmeros “focos” de violência que ocorriam quase

todos os dias. Elas tentaram e conseguiram em grande parte, pacificar a

Escola Municipal 25 de Abril no breve tempo que ali estiveram.

• Duas excelentes diretoras (geral e adjunta) foram chamadas pela 7ª. CRE

para assumir a Escola Municipal 25 de Abril. Entretanto as duas, por

motivos pessoais, deixaram a Escola Municipal 25 de Abril.

4.1.1 Como a chegada da professora Stela Neves da Silva anulou por quase dez anos a “cultura da violência” na Escola Municipal 25 de Abril. Depois de algumas semanas foram convidadas duas educadoras para assumir

a Direção da Escola Municipal 25 de Abril. Dentre elas a Diretora Adjunta,

professora Stela Neves da Silva

Com a chegada da professora Stela Neves da Silva, a Escola Municipal 25 de

Abril passou pelo que se costuma chamar de “divisor de águas”. Pode-se afirmar

que existem duas “Escolas Municipais 25 de Abril”: uma com a chegada da

professora Stela Neves da Silva e outra depois da lamentável saída dela.

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Como a Diretora Adjunta Stela Neves da Silva extinguiu em pouquíssimo

tempo a “cultura da violência” da Escola Municipal 25 de Abri? A “receita” dela era

muito simples: a professora Stela Neves da Silva não era uma “Diretora de

Gabinete”. Ela ficava literalmente todo o tempo “caminhando junto” com a Escola

Municipal 25 de Abril, sendo uma Diretora Adjunta presente, constante e eficaz.

A professora Stela Neves da Silva num brevíssimo tempo conseguiu, através

de sua instrumentalidade, extinguir por quase dez longos anos a “cultura da

violência” da Escola Municipal 25 de Abril de forma simples: qualquer problema

que ocorresse ou em sala de aula, ou na quadra, ou nos pátios ou no refeitório,

imediatamente ela estava lá.

Sua forma de agir era direta e objetiva: ela ouvia todas as partes envolvidas

nas brigas, aconselhava, chamava os pais e responsáveis, e, principalmente,

aplicava as sansões legais pertinentes ao ocorrido.

A “receita” para a tranqüilidade no quotidiano da Escola Municipal 25 de Abril

era simples: quando os alunos perceberam que não havia mais impunidade, mas

que a professora Stella ia aplicar de forma justa, os critérios de punição permitidos

por lei, logo a Escola Municipal 25 de Abril acalmou-se por muitos anos, até o

último dia de sua presença como Diretora Adjunta.

Infelizmente, nos dias de hoje, alguns diretores de escolas (sejam públicas ou

particulares), ou por “conveniência”, ou “preguiça”, ou por “incompetência” mesmo,

após uma situação grave de briga entre alunos, realizam na frente destes, o que

se chama de “teatrinho”: ou seja, fazem uma “expressão facial sisuda“, mudam o

tom da voz, fazem uma serie de avisos do que vai acontecer a nível de punição.

Porém, depois que o mesmo aluno passa por essa situação duas ou três vezes,

este aluno descobre então que, tudo isso não passa de uma “encenação”. O

“teatrinho” do diretor funciona por aquele dia. Mas o aluno sai convicto de que

absolutamente nada irá acontecer em virtude de sua conduta violenta. E aí ele

torna-se reincidente em atos mais graves de violência na escola; e o “teatrinho”

por parte do diretor recomeça, num ciclo interminável e irresponsável.

Em suma, o “teatrinho” do diretor é o “passaporte” para a prática da violência,

pois os poucos alunos agressivos sabem que tudo ficará no “discurso”, e nenhuma

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medida séria será aplicada a ele. Daí a explosão constante de violência nas

escolas públicas e privadas, onde não existe liderança por parte da direção.

Em relação à Escola Municipal 25 de Abril, com a saída da professora Stela

Neves da Silva, a “cultura da violência” aos poucos retornou á Escola Municipal 25

de Abril, devido ao enorme vazio de liderança que ela deixou.

Conforme Chiavenato (2006, p. 18-19)

“a liderança “(...) é essencial em todas as funções da Administração:

o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber

conduzir as pessoas, isto é, liderar”. Entende-se por liderança a

percepção do grupo em relação ao líder, que consegue influenciar,

persuadir e argumentar sobre pessoas”.

Os quase dez anos como Diretora Adjunta Stela Neves da Silva na Escola

Municipal 25 de Abril, praticamente eliminando a “cultura da violência” é a prova

real de que o tema desta Monografia é possível.

A professora Stela Neves com sua ética profissional e postura profissional

como Diretora Adjunta demonstrou que: “A Escola Municipal 25 de Abril tem jeito

sim!”.

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CAPÍTULO V – QUEM É O PROFESSOR DA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL?

Os professores da Escola Municipal 25 de Abril são em sua maioria absoluta,

excelentes profissionais: praticamente todos lecionam em outras escolas, sendo

públicas ou particulares. Ou seja, são professores que em sua maioria trabalham

com a Educação: manhã, tarde e noite há muitos anos e em vários lugares.

A maioria absoluta dos professores da Escola Municipal 25 de Abril é

comprometida com a melhoria no ensino.

E a grande parte desses professores tem a noção da importância de seu papel

na vida seus alunos da Escola Municipal 25 de Abril.

5.1 O que acontece na maioria das escolas públicas e particulares que desestimula o Corpo Docente? É sabido que “quem segura” a Educação em qualquer escola, seja ela pública

ou privada, é o professor regente.

Em primeiro lugar, por ele ser um Educador, o professor não permite que

determinadas coisas aconteçam nem na sala de aula, nem nos corredores e

pátios das escolas sejam elas públicas ou particulares.

A cada ano na Educação pública e privada no Rio de Janeiro um grupo enorme

de professores vem tomando para si o injusto acúmulo de funções: educadores,

inspetores de andar, psicólogos, “pais e mães”, porteiros, e muitas vezes de

“seguranças”, arriscando-se fisicamente para separar brigas.

O autor dessa Monografia, certa feita ao separar a briga de duas adolescentes

no pátio de uma escola na hora do recreio, levou de uma delas uma forte mordida

no antebraço, em que as marcas da arcada dentária da aluna ficaram por três dias

consecutivos. E ouviu da agressora na hora a seguinte frase: “essa dentada é

para você aprender a não se meter na briga dos outros”.

Nestes mais de 20 anos Magistério, tanto na Rede Pública quanto particular, o

autor desta Monografia pôde perceber em todas as escolas as quais trabalhou o

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seguinte: algo que desestimula esse comprometido e maravilhoso grupo de

professores em qualquer escola seja ela qual for (pública ou particular) é perceber

que nos dias de hoje, ainda é vigente a prática da Idade Média dos chamados:

“privilégios feudais”. Ou seja, se o funcionário da escola (seja pública ou particular)

for amigo de determinadas pessoas, terá os chamados “privilégios feudais”.

Nas escolas em que o autor desta Monografia trabalhou nestes seus 20 anos

de Magistério percebeu que é muito mais habitual do que se imagina haver

funcionários que faltam por vários dias seguidos dentro do ano letivo, para lazer

pessoal, sem tirar licença médica; outros saem constantemente mais cedo antes

do horário do término das aulas; outros entram com bebida alcoólica dentro das

dependências da escola; utilizaram a quadra de esportes da escola para eventos

particulares, com uso de bebida alcoólica; fumam nas dependências da escola na

hora de seu trabalho; se for obrigado a utilizar algum tipo de uniforme, só utilizará

se o quiser; terá livre acesso a documentos da escola como talões de cheques,

computadores da escola para lazer pessoal como jogos, etc. Esse tipo de

comportamento é visto tanto na Rede Pública como na privada de ensino nos dias

de hoje.

Este tipo de prática de “dois pesos e duas medidas”, desanima alguns

professores tanto da Rede Pública, quanto da particular, os quais se questionam

se devem realmente “dar tudo de si para a escola”, quando percebem que apenas

alguns poucos são “bem quistos e privilegiados”, recebendo inclusive “presentes e

mimos”.

Logo vem o questionamento por parte do Corpo Docente tanto das escolas

públicas, quanto das particulares: por que o professor irá assumir a

responsabilidade de literalmente “segurar a escola”, se a própria liderança não dá

exemplo nem moral, nem profissional?

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5.2 Como o professor da Escola Municipal 25 de Abril, através de sua instrumentalidade, pode eliminar “a cultura da violência” já arraigada há anos? Mais uma vez, fazendo uso da herança deixada pela ex-Diretora Adjunta Stela

Neves da Silva para a Escola Municipal 25 de Abril, pode-se se dizer que o maior

“segredo do sucesso” da professora Stela estava em dois pilares:

• Ela dava ao aluno o que ele mais precisava: limites;

• E ao professor a professora Stela dava o que ele mais precisava: a certeza

de uma Diretora Adjunta que enfatizava algo simples e óbvio, mas que não

existe atualmente na Escola Municipal 25 de Abril: “hierarquia, aluno é

aluno, portanto deve respeitar o professor”.

Estas duas simples atitudes: dar limite ao aluno e respeitar a hierarquia que

existe entre o professor e seu alunado tornaram a Escola Municipal 25 de Abril

uma escola eficiente por muitos anos. O rendimento acadêmico era razoável; e

havia paz no quotidiano escolar.

Hoje, esta “receita” da professora Stela Neves é mais do que necessária:

alguns poucos alunos da Escola Municipal 25 de Abril estão sem limite nenhum:

• entram quando querem na secretaria da escola;

• ajudam funcionários a passar as notas da SME no computador da Direção;

• circulam livremente com celulares com músicas em som alto;

• as alunas se maquiam de forma exagerada; utilizam calças jeans de cós

curto aparecendo sua lingerie;

• “guerras de frutas” entre os alunos no pátio são constantes;

• as chamadas “bombas malvinas” (artefatos caseiros) são lançados nos

corredores da escola, causando susto e pânico; embora sejam fatos muito

raros; porém, quando ocorrem, abalam o quotidiano do turno escolar.

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• há um “agendamento” de brigas por parte de algumas poucas alunas, as

quais marcam para se encontrar para brigar na porta do Quality Shopping

na Avenida Geremário Dantas 1400 na Freguesia em Jacarepaguá – RJ.

5.3 Os professores da Escola Municipal 25 de Abril devem primeiro fazer uma diagnose das causas de “uma cultura da violência”.

Hoje, como o professor da Escola Municipal 25 de Abril conseguiria ajudar a

coibir a violência de seus alunos?

Primeiramente, através de uma diagnose do que pode estar acontecendo com

aquele aluno envolvido em briga.

Em seu livro, Les Parrot: “Adolescentes em Conflito” o autor ao tratar do

capítulo “Vida Escolar” ele lista os seguintes fatores que contribuem para o

fracasso escolar:

“Falta de informação: (muitos estudantes simplesmente não

sabem estudar). Seu desempenho acadêmico é baixo em

consequência de mais hábitos de estudo que desenvolveram ou

aprenderam de várias fontes. Nunca aprenderam métodos de

estudo eficazes, como usar a biblioteca, a tomar nota nas aulas, a

fazer um plano de estudo para as provas e a distinguir o importante

do trivial. Criticar esses alunos por não estudarem mais, é como

reclamar que o carro não presta, quando o problema é apenas o

tanque de gasolina vazio.”

Uma característica do professor da Escola Municipal 25 de Abril é que ele

nunca “desiste” de seu aluno. Independentemente dos péssimos resultados em

algumas avaliações bimestrais, há por parte do professor da Escola Municipal 25

de Abril sempre um “olhar diferenciado”: buscando analisar onde está a falha na

aprendizagem daquele aluno, para poder melhorar seu desempenho.

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Esse é um trabalho longo e árduo. Porém, o professor da Escola Municipal 25

de Abril sabe de sua enorme responsabilidade para com o futuro daquela criança

ou adolescente; e sempre faz o melhor para melhorar o seu conhecimento e sua

auto-estima.

5.4 A valorização do professor por parte do aluno, seria o começo

de uma nova relação que daria bons frutos.

Hoje, mais do que nunca, os nossos alunos precisam reconhecer o valor do

professor na Escola Municipal 25 de Abril.

Qual a verdadeira situação de nossos alunos diante da sociedade a qual

vivemos?

No Rio de Janeiro, a Saúde Pública enfrenta a sua mais séria crise de sua

história: postos de saúde, hospitais públicos (sejam da Prefeitura, Estado, ou

Governo Federal) apresentam um déficit enorme em sua capacidade de

atendimento. Nos hospitais públicos atualmente no Rio de Janeiro não há médicos

suficientes, leitos, e medicamentos para atender a todos. Em suma, se o nosso

aluno da Escola Municipal 25 de Abril, infelizmente, precisar da ajuda da Saúde

Pública, talvez consiga. Mas passará por uma grande dificuldade até ser atendido

ou medicado.

Se este mesmo aluno da Escola Municipal 25 de Abril vier a precisar da

proteção da Segurança Pública do Rio de Janeiro, com certeza, perceberá que

este importante setor, o qual existe para proteger a sociedade, conta com

problemas sérios, os quais têm dificultado um atendimento de excelência para o

cidadão do Rio de Janeiro.

É importantíssimo ressaltar que: nem os médicos, enfermeiros, policiais e

bombeiros são os responsáveis por esta crise terrível, tanto na Saúde Pública,

quanto na Segurança Pública do Rio de Janeiro. Todavia, sendo vítimas de uma

péssima infra-estrutura para o exercício de suas profissões. Na realidade, os

médicos, enfermeiros, policiais e bombeiros são profissionais da mais alta

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seriedade, os quais fazem tudo o que podem tanto, pela Saúde Pública quanto

pela Segurança Pública.

Em suma, o aluno da Escola Municipal 25 de Abril enquanto cidadão terá

sérias dificuldades de atendimento, tanto na Saúde Pública, quanto na Segurança

Pública.

Porém, este aluno ao chegar na Escola Municipal 25 de Abril, precisa perceber

que na área da Educação Pública este setor se notabiliza por um fazer um esforço

enorme para sempre dar a ele o melhor.

Ou seja, o aluno da Escola Municipal 25 de Abril, ao chegar à rua Mamoré 78

encontra um grupo de educadores e funcionários prontos a atendê-lo da melhor

forma possível, e dar a ele uma Educação de qualidade, cabendo única e

exclusivamente a este aluno querer aproveitá-la ou não.

5.5 A valorização do professor da Escola Municipal 25 de Abril

por parte da direção, também seria muito importante.

Não desfazendo de nenhum outro tipo de funcionário da Escola Municipal 25

de Abril, mas partindo de uma questão lógica, o profissional que passa o maior

tempo absoluto com o aluno na Unidade Escolar é o professor. Embora cada

funcionário da escola seja mais do que necessário em sua função, seja ela qual

for, o professor desempenha um papel muito especial, o qual vai além das horas e

horas de convívio com os alunos: o professor é um verdadeiro instrumento de

transformação positiva na vida de seus alunos na Escola Municipal 25 de Abril.

E como esses professores da Escola Municipal 25 de Abril, os quais fazem um

esforço sobre-humano, para “segurar” esta escola têm sido tratados?

Na sala dos professores a situação é constrangedora: não há cortina na sala

dos professores e a luz do sol no verão incomoda; não há filtro em um velho ar

condicionado na sala dos professores; há vidros quebrados no basculante na sala

dos professores os quais “deixam” o ar refrigerado perder-se; o basculante do

banheiro masculino dos professores está quebrado há anos, ele não abre,

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impedindo a circulação de ar tanto no banheiro masculino, quanto no banheiro

feminino dos professores.

Há algum tempo atrás, a direção geral mandou instalar uma pequena, mas

aflitiva “caixa de som” na entrada da sala dos professores, a qual faz um barulho

ensurdecedor. A alegação para a instalação na porta de entrada da sala dos

professores é: de que o professor ”não ouve” o sinal quando o recreio acaba. Ou

seja, todo o Corpo Docente da Escola Municipal 25 de Abril foi rotulado ou como

“surdo” ou como “irresponsável”, pois precisa de uma “caixa de som”, com um

barulho estridente, para lembrá-los de suas obrigações, para com o Magistério: ir

para a sala de aula.

A retirada da pequena, mas incômoda “caixa de som” na entrada da sala dos

professores por parte da direção, é a primeira forma de valorização do Educador

da Escola Municipal 25 de Abril. A retirada urgente da pequena, mas

ensurdecedora “caixa de som”, é a demonstração do reconhecimento por parte da

direção geral, da seriedade do trabalho do professor na Escola Municipal 25 de

Abril.

5.5.1 A gratidão ao Corpo Docente da Escola Municipal 25 de

Abril por parte da direção, também traria bons frutos.

O que os professores da Escola Municipal 25 de Abril mais tem feito é:

literalmente: ensinar uma metodologia , para que os alunos compreendam o que

estão fazendo e porque estão em uma escola.

O empenho dos professores da Escola Municipal 25 de Abril ultrapassa a

barreira da simples relação professor aluno: muitos professores têm gastado

dinheiro do seu próprio bolso para comprar bolas, mapas, material didático, livros

pára didáticos para alguns alunos mais carentes.

Algo importante a frisar é que: há um convênio da Escola Municipal 25 de Abril

com um excelente colégio particular, o Colégio Luis de Camões (na Freguesia) em

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que os melhores alunos do 9º. ano irão receber bolsa integral em todo o Ensino

Médio. Todavia, alguns desses excelentes alunos da Escola Municipal 25 de Abril

que vão para o Colégio Luís de Camões, por ser de famílias muito humildes, não

têm condição de comprar os livros didáticos do Ensino Médio e o uniforme

completo. Há um grupo de professores que contribuem regularmente nos três

anos, para que não falte nenhum livro didático, material didático e uniforme a

esses alunos da Escola Municipal 25 de Abril, que agora honram o nome do

Magistério, estudando e tirando excelentes notas no Colégio Luis de Camões. A

maioria absoluta destes alunos da Escola Municipal 25 de Abril que vão para o

Colégio Luís de Camões com bolsa integral em todo o Ensino Médio, tem

excelentes resultados tanto no vestibular (muitos indo para Universidades

Federais, UERJ e Universidade Fluminense) quanto no ENEN.

O reconhecimento da direção pelo esforço e comprometimento por parte dos

professores da Escola Municipal 25 de Abril, serviria de estímulo para que este

educador, não somente se sentisse agradecido, mas continuasse empenhado na

busca de uma Educação melhor para seus alunos da Escola Municipal 25 de Abril.

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Capítulo VI – QUAIS ESTRUTURAS ESTÃO POR TRÁS NA BUSCA DA QUALIDADE DE ENSINO DA

ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL? 6.1 O Ministério de Educação (MEC). O que o aluno muitas vezes não percebe é que, por trás da Escola Municipal

25 de Abril, está uma mega-estrutura pronta a ajudá-lo em seu aprendizado:

A primeira e mais importante destas estruturas é o Ministério de Educação

(MEC) o qual em seu site oficial http://portal.mec.gov.br/ relata o seguinte:

“O Ministério da Educação e Cultura (MEC) providenciando o

melhor para o aluno através do FNDE (Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação), negociando a compra de 164

milhões de livros didáticos.”

Os professores da Escola Municipal 25 de Abril no ano passado reuniram-se

em diversos Conselhos de Classe, para que de acordo com as disciplina, escolher

quais os melhores livros didáticos para os alunos.

As editoras, através de seus funcionários, mandavam vários e vários

exemplares para a análise do professor. E este, depois de muito conversar com

seu colega da mesma área, decidia o melhor livro didático para o aluno.

Finalmente, depois de uma exaustiva análise, era escolhido por área o melhor livro

didático para os alunos da Escola Municipal 25 de Abril.

O MEC através de seu site: (http://portal.inep.gov.br/web/prova-brasil-e-

saeb/prova-brasil-e-saeb) demonstra a sua melhoria com o ensino no Brasil:

“Prova Brasil e SEB

O Sistema de Avaliação da Educação Básica é composto por duas

avaliações complementares.

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A primeira, denominada Aneb – Avaliação Nacional da Educação

Básica, abrange de maneira amostral os estudantes das redes

públicas e privadas do país, localizados na área rural e urbana e

matriculados no 5º e 9º anos do ensino fundamental e também no 3º

ano do ensino médio. Nesses estratos, os resultados são

apresentados para cada Unidade da Federação, Região e para o

Brasil como um todo.

A segunda, denominada Anresc - Avaliação Nacional do

Rendimento Escolar, é aplicada censitariamente alunos de 5º e 9º

anos do ensino fundamental público, nas redes estaduais,

municipais e federais, de área rural e urbana, em escolas que

tenham no mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada. Nesse

estrato, a prova recebe o nome de Prova Brasil e oferece resultados

por escola, município, Unidade da Federação e país que também

são utilizados no cálculo do Ideb.

As avaliações que compõem o Saeb são realizadas a cada dois

anos, quando são aplicadas provas de Língua Portuguesa e

Matemática, além de questionários socioeconômicos aos alunos

participantes e à comunidade escolar.”

Todos os professores e funcionários da Escola Municipal 25 de Abril têm um

grande empenho na época da aplicação da chamada PROVA BRASIL. É sabido

por todos que esta avaliação por parte do MEC será um marco norteador para se

ter a noção exata do aprendizado do aluno e no que ele precisa melhorar.

6.2 A Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura da Cidade

do Rio de Janeiro (SME).

O aluno da Escola Municipal 25 de Abril, muitas vezes desconhece que está

em uma instituição tutorada pela da Secretaria Municipal de Educação do Rio de

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Janeiro, a qual deixa clara a sua missão em seu site oficial:

http://www.rio.rj.gov.br/web/sme

“A Secretaria Municipal de Educação tem como missão apoiar

a elaboração da política educacional do município do Rio de

Janeiro, coordenar sua implantação e avaliar os resultados,

com vistas a assegurar a excelência na Educação para o

Ensino Fundamental e a Educação Infantil, de maneira a

contribuir para formar indivíduos autônomos e habilitados a se

desenvolver profissionalmente e como cidadãos.”

A Secretaria Municipal de Educação (SME) de todas as maneiras possíveis,

principalmente através de uma minuciosa “diagnose e projetos”, têm procurado de

toda a forma melhorar o ensino nas Escolas Municipais através de:

• Envio de apostilas de Português, Matemática, Ciências e História para

todos os alunos do 6º. ao 9º. ano do Ensino Fundamental.

• Além das apostilas, a SME faz bimestralmente avaliações nas disciplinas

Língua Portuguesa, Matemática, Ciência.

• Estas avaliações bimestrais da SME são importantíssimas para fazer uma

diagnose do aluno nas disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática e

Ciências. Pois a partir destas avaliações, a coordenadora pedagógica terá

uma visão real da situação do aluno naquela disciplina e suas

necessidades cognitivas.

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6.2.1 A SME também fornece a melhor merenda para o aluno da

Escola Municipal 25 de Abril.

Em seu site http://www.rio.rj.gov.br/web/sme/exibeconteudo?article-id=125840 a

SME em relação à merenda escolar no Município do Rio de Janeiro, informa o

seguinte:

“EDUCAÇÃO

Merenda nas Escolas

A Alimentação Escolar é direito dos alunos da educação básica pública e dever do Estado. Neste sentido, na Cidade do Rio de Janeiro, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), destinado às escolas e creches, tem o objetivo de garantir às crianças matriculadas nas unidades municipais o acesso a uma alimentação saudável e adequada, que compreende o uso de alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura e que promovam a formação de hábitos alimentares saudáveis. O PNAE baseia-se nos princípios e diretrizes da Alimentação Escolar estabelecidos na Lei Nº. 11947 de 16/06/2009 e Resolução CD/SMDE Nº. 38 de 16/07/2009.”

O aluno da Escola Municipal 25 de Abril sempre recebe uma merenda escolar

de altíssima qualidade.

Os funcionários responsáveis pela produção e entrega da merenda na Escola

Municipal 25 de Abril, estão sempre uniformizados, asseados, com toucas de

proteção no cabelo; e, principalmente, trabalham com carinho e dedicação para

dar aos alunos uma merenda nutritiva e saborosa. Todos os funcionários ligados

à merenda escolar são simpáticos e sempre estão suprindo toda e qualquer

necessidade de alimentação dos alunos da Escola Municipal 25 de Abril

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6.3 A 7ª. CRE

A maioria dos alunos tem uma vaga noção da existência da 7ª. CRE.

Alguns até sabem que ela fica na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca,

mas a maioria absoluta dos alunos, não tem uma idéia exata do que ela

significa para ele, enquanto estudante.

Muitas vezes, ao vermos um aluno chateado ouvimos uma frase muito

comum por parte dele: “minha mãe vai na 7ª. CRE”.

Infelizmente, alguns alunos têm uma visão “policialesca” da 7ª. CRE na

qual, quando algo lhe desagrada, então seus pais podem ir lá, que o seu

“desejo” será prontamente realizado.

Todavia a 7ª. Coordenadoria Regional de Educação é o elo direto entre a

Secretaria Municipal de Educação e a Escola Municipal 25 de Abril.

É na 7ª. CRE que tanto pais e responsáveis pelos alunos, quanto professores,

funcionários, diretores, coordenadores pedagógicos encontram total apoio para

execução de seu trabalho.

A 7ª.CRE tem para com a Escola Municipal 25 de Abril um papel essencial no

acompanhamento constante, sempre procurando avaliar a situação pedagogia da

escola, quanto sanar qualquer a falta de professor, ou no fornecimento de material

acadêmico que esteja faltando.

A 7ª. CRE é a maior aliada que a Escola Municipal 25 de Abril pode contar.

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6.4 Comlurb.

A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) é a maior organização

de limpeza pública da América Latina.

Na Escola Municipal 25 de Abril, o trabalho dos professores, funcionários e o

acolhimento dos 923 alunos só é possível em virtude do trabalho os funcionários

da Comlurb. São eles que de manhã bem cedo, antes da chegada dos alunos do

turno da manhã, fazem uma limpeza geral: varredura no chão de toda a escola,

arrumação das salas, retirada do pó das mesas dos professores, das mesas e

cadeiras dos alunos. No intervalo para o turno da tarde esses mesmos

funcionários da Comlurb refazem tudo de novo, para o acolhimento dos alunos da

tarde. Todavia, o trabalho deles não se restringe só a isso: eles limpam

constantemente os banheiros dos alunos, secretaria, corredores, sala de leitura,

direção sala dos professores, banheiros dos professores, auditório, etc., deixando

a Escola Municipal em condições de pleno uso.

Sem o trabalho dos funcionários da Comlurb, seria inviável a permanência na

Unidade Escolar. São eles que tornam possível a entrada dos funcionários na

Escola Municipal 25 de Abril e o acolhimento dos 923 alunos.

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CONCLUSÃO

Esta Monografia “focou” na realidade vivida pelos alunos, professores e

funcionários da Escola Municipal 25 de Abril, a qual fica na Freguesia em

Jacarepaguá - RJ.

Assim como também esta Monografia apresentou “possibilidades viáveis”

para a busca de um ensino de excelência. Com as sugestões apresentadas nesta

Monografia, uma gestão com “vontade política”, através da Secretaria Municipal

de Educação e da 7ª. CRE têm sim como otimizar todo o potencial da Escola

Municipal 25 de Abril, num período mínimo de três anos.

E aí sim, a Escola Municipal 25 de Abril em três anos, terá condições,

através de seu primoroso Corpo Docente de “não dever nada” em qualidade de

ensino às escolas particulares da Freguesia como: “Ponto de Ensino”, Primus” e

“Garriga de Menezes”.

Em três anos de árduo trabalho na Escola Municipal 25 de Abril, será

possível fazer com que os pais que moram na Freguesia, optem pela Escola

Municipal 25 de Abril, da mesma forma que escolheram pelas escolas particulares

do bairro.

Este pensamento é utópico?

Levando-se em conta que a “cultura de violência” da Escola Municipal 25

de Abril é fruto de falhas de gestão, as quais podem ser solucionadas de forma

simples e direta, a Escola Municipal 25 de Abril, como diz a tema da Monografia:

“tem jeito sim!”.

Esta Monografia tem como proposta, mostrar como a Escola Municipal 25

de Abril pode ser transformada em uma “escola de excelência”, a qual continuará

atendendo muito melhor aos alunos de outros bairros, assim como às crianças e

aos adolescentes que moram do bairro da Freguesia.

Por que tem que continuar a existir por parte da classe média, uma “ojeriza”

em colocar seus filhos em uma Escola Municipal?

Por que a Escola Municipal 25 de Abril necessita ser tão “mal falada” em

Jacarepaguá, como uma escola violenta e de péssimo ensino?

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Por que a Escola Municipal 25 de Abril, não pode ser primorosa e de

excelente qualidade acadêmica, como a Escola Municipal Burle Marx (7ª. CRE) e

a Escola Municipal Pio X (7ª. CRE)?

A Escola Municipal 25 de Abril recebe da SME a mesma verba

(respeitando-se as diferenças de proporções) que essas duas outras Escolas

Municipais, tão bem faladas e respeitadas.

Por que o nome da Escola 25 de Abril tem que carregar este “estigma” de

“escola de má qualidade”, quando o Corpo Docente e os seus funcionários, em

nada deixam a desejar aos também excelentes profissionais das outras duas

Escolas Municipais: Pio X e Burle Marx, as quais anualmente apresentam

excelentes índices de aprendizado por parte de seus alunos?

Todavia, para que a Escola Municipal 25 de Abril dê um salto de qualidade

na Educação (como expressa a Missão da SME), faz-se necessário que sejam

realizadas urgentemente algumas transformações no espaço físico da Unidade

Escolar; assim como várias alterações na metodologia da gestão, para que em

três anos no mínimo, se possa declarar com veracidade e segurança o tema desta

Monografia, o qual é fruto de um enorme carinho pelos alunos, professores e

funcionários, sentimento este iniciado pelo autor desta pesquisa em 03 de

Fevereiro de 1995 quando ali chegou pela primeira vez.

Foi este “sonho que é possível” que gerou o tema desta Monografia:

“Eu amo a Escola Municipal 25 de Abril: ela tem jeito sim! Vamos buscar juntos!”.

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BIBLIOGRAFIA:

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – Compaixão pela terra.

Petrópolis, Vozes, 1999.

BOMFIN, David. Pedagogia no treinamento: correntes pedagógicas no

treinamento empresarial. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed, 1995

CURY, Sócrates. São Paulo, Minuano, 2006

FOUSLIN, Jean-Noël. Psicologia da Educação. Porto Alegre, Artes Médicas Sul,

2000

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes nenessários à prática

educativa. São Paulo. Paz e Terra. 1996.

GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo. Editora Ática.

2006.

________, Moacir. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Artes Médicas

Sul, 2000

PARROT, Les. Adolescentes em conflito: os 36 problemas mais comuns na

adolescência: um guia prático para pais e educadores. São Paulo, Editora Vida,

2003.

SANCHEZ, Antonio Hernández. Sociologia da educação. Rio de Janeiro. Thex Ed,

2001

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http://www.firjan.org.br/

http://www.rio.rj.gov.br/web/sme

http://www.rio.rj.gov.br/web/sme/exibeconteudo?article-id=125840

http://portal.mec.gov.br/

http://portal.inep.gov.br/web/prova-brasil-e-saeb/prova-brasil-e-saeb

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ANEXO 1 Entrevista com a professora Gloria Maria Fagundes Fernandes, Diretora Geral do Colégio Estadual Presidente João Goulart (mesma Unidade Escolar a qual é compartilhada com a Escola Municipal 25 de Abril à rua Mamoré 78 Freguesia, Jacarepaguá - RJ). Autor da Monografia: Professora Glória Fagundes, como Diretora Geral do Colégio Estadual Presidente João Goulart, o que a senhora já fez pelo prédio desta Unidade Escolar, a qual é a mesma da Escola Municipal 25 de Abril? Professora Glória Fagundes:

Desde que comecei a dirigir o Colégio Estadual Presidente João Goulart: - Uma vez realizei a pintura das salas. - Por duas vezes a pintura dos corredores. - A colocação de aproximadamente de 190 vidros nos basculantes em toda a Unidade Escolar. - Instalação de cerca de 54 ventiladores em diferentes épocas. - Grades de proteção (na entrada da escola) com porteiros eletrônicos para as duas escolas. - Posteriormente abri o segundo portão por solicitação da Direção Geral da Escola Municipal 25 de Abril. - Instalação de quatro câmeras para as duas escolas. - Conserto de banheiros. - Grades e proteção nas lâmpadas do pátio (as quais foram retiradas para a instalação da EDUCOPÉDIA). - 12 quadros melamínicos (quadros brancos para o professor dar aula). - 2 fechamentos de armários de cozinha para as duas escolas. - 5 bebedouros para uso das duas escolas. - Quadros pequenos de avisos de cortiça em todas as salas de aulas. - Cadeiras e longarinas para a sala de professores. - Lâmpadas de emergência nos quatros andares. - Concerto por duas vezes do portão de correr da entrada. - Instalação da bomba d’água. - Filtro de água da cozinha (torneira). - Conserto do fogão da cozinha. - Pintura por duas vezes da quadra de Educação Física, com as marcações no chão. -Madeiras para o fechamento de parte da quadra de Educação Física.

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Autor da Monografia: Professora Glória Fagundes, em média quanto o Governo Ido Estado investe na manutenção e conservação desta Unidade Escolar? Professora Glória Fagundes: Recebemos 10 cotas de 2.790,00 Reais. Autor da Monografia: Quais são as suas prioridades, enquanto Diretora Geral do Colégio Estadual Presidente João Goulart? Professora Glória Fagundes: Tenho como prioridade: manter uma escola prazerosa para professores, alunos, funcionários e direção com a aquisição de materiais de limpeza, de papelaria (suprimento para copiadora e impressora). Autor da Monografia: Professora Glória Fagundes, se o Governo do Estado desse à senhora exatamente a mesma verba que o Municio dá a esta Unidade Escolar, quais as melhorias e mudanças que a senhora faria? Professora Glória Fagundes: - Tornaria o prédio mais limpo interna e externamente, para torná-lo prazeroso. - Investiria em reuniões, eventos, festas para atrair os familiares dos alunos. - Limpeza freqüente nos vidros dos basculantes, quadra, salas de aula, corredores, cozinha e refeitório. - Mudaria o mobiliário do refeitório para um mais adequado a dimensão do espaço. - Faria uma cobertura entre a quadra e o prédio principal. - Ampliaria a cobertura da quadra, pois a mesma é menor que o espaço esportivo. - Criaria um estacionamento para professores, direção e visitantes (atrás da quadra).

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ANEXO 2

O autor desta Monografia entregou a vinte professores da Escola Municipal 25

de Abril, tanto do turno da manhã, quanto do turno da tarde um questionário com

seguinte modelo:

Rio de Janeiro, 11 de Junho de 2011. Olá! Sou eu Max William, seu colega de História da Escola Municipal 25 de Abril. Eu preciso de um grande favor seu: estou concluindo minha Pós-Graduação Presencial em Administração e Supervisão Escolar na Universidade Cândido Mendes; e eu preciso entregar estas três perguntas que eu estou lhe fazendo para a minha “Pesquisa de Campo da Monografia”. Estas três perguntas são exclusivamente para a minha Monografia; e eu preciso delas respondidas o mais rápido possível, por favor, pois tenho poucas semanas para entregar a Monografia pronta. Este questionário é anônimo (você não precisa colocar seu nome). Por favor, eu necessito que você me devolva este questionário (que é exclusivamente para a “Pesquisa de Campo da Monografia”), o mais rápido que você puder. Eu conto com sua colaboração em compartilhar a sua visão como professor(a) no seu quotidiano na Escola Municipal 25 de Abril. Muito obrigado por me ajudar com minha Monografia!

Max William.

Que Bom! (O que eu vejo de bom no quotidiano da “25 de Abril”).

__________________________________________________________________

Que Pena! (O que eu vejo de ruim no quotidiano da “25 de Abril”).

__________________________________________________________________

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Que Tal? (Quais as minhas sugestões para melhorar o quotidiano na “25 de Abril”).

__________________________________________________________________

Apenas um questionário foi devolvido por uma professora a este pesquisador.

Infelizmente, pelo fato de apenas um questionário não poder representar a opinião

do Corpo Docente da Escola Municipal 25 de Abril, ele não foi incluído na

Monografia.

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ÍNDICE

AGRADECIMENTOS................................................................................................3

DEDICATÓRIA.........................................................................................................4 . RESUMO..................................................................................................................5

METODOLOGIA.......................................................................................................6

SUMÁRIO.................................................................................................................7

INTRODUÇÃO..........................................................................................................8

Capítulo I – “UMA BREVE HISTÓRIA DA ESCOLA MUNICIPAL 25

DE ABRIL”.........................................................................................10

1.1 O porquê do antigo nome: “Colégio Estadual Antônio Oliveira Salazar”.

(Ditador português: 1889-1970).....................................................................10

1.2 Com a Revolução dos Cravos em Portugal (no dia 25 de Abril de 1974), esta

Unidade Escolar passa a incluir a data em seu novo nome: “Escola Municipal

25 de Abril”........................................................................................................10

1.3 Como está hoje, comparativamente, a “Escola Municipal 25 de Abril”, em

relação à antiga “Escola Municipal Antônio Oliveira Salazar?”.........................11

CAPÍTULO II - “REALIDADES E POSSIBILIDADES PARA MELHORAR O

QUOTIDIANO DA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRI”................13

2.1 A quadra de Educação Física da Escola Municipal 25 de Abril

(único espaço para a prática de esporte)........................................................13

2.1.1 Com a construção de duas novas entradas para a Unidade Escolar e a

elevação do muro lateral a quadra ficará inatingível a estranhos.................14

2.1.2. Junto à quadra podem ser construídos: vestiários, banheiros

e bebedouros...............................................................................................15

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2.1.3 A construção de duas novas quadras no terraço: uma de Futebol de

Salão ou Handebol e outra de vôlei..............................................................15

2.2 A Parceria com Academias de Ginástica Olímpica será algo inédito na

Escola Municipal 25 de Abril............................................................................17

2.3 A Parceria com Academias de Ginástica é possível........................................18

2.4 Parceria com o 18º. Batalhão de Polícia Militar................................................18

2.5 Parceria com a Universidade Estácio de Sá Campus R9.................................19

2.6 Parceria com o Espaço Cultural Camarim das Artes........................................20

2.7 As dificuldades de espaço nos pátios na hora do recreio.................................21

2.8 Banheiros dos alunos.......................................................................................22

2.9 A escolha da cor azul em relação a pintura do prédio, tanto externa quanto

internamente.....................................................................................................23

2.10 O número gigantesco de vidros quebrados nos basculantes de toda a

Escola Municipal 25 de Abril é algo que atrapalho o aprendizado

do aluno..........................................................................................................24

2.11 A necessidade urgente da construção de duas portas de entrada para a

Unidade Escolar..............................................................................................25

2.12 Os corrimãos de ferro da escada interna da escola são perigosos. E um

deles que está quebrado, conta com a ajuda de um “tampão” de fita

adesiva e papel, o qual lembra um “esparadrapo branco”...........................26

Capítulo III - A EVASÃO ESCOLAR: UM PROBLEMA QUE VEM CRESCENDO

A CADA ANO NA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL”...................27

3.1 Como detectar com precisão, a escala de crescimento da evasão escolar

no quotidiano da Escola Municipal 25 de Abril?...............................................27

3.2 Quais as causas da evasão escolar na Escola Municipal 25 de Abril?............28

3.2.1 A primeira importante causa na evasão da Escola Municipal 25 de Abril

está relacionada ao fato da maioria absoluta dos alunos ser oriunda de

bairros distantes do bairro da Freguesia......................................................28

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3.2.2 A segunda importante causa da evasão na Escola Municipal 25 de Abril

é o aluno deixar a escola, para ingressar no mercado informal de

trabalho..........................................................................................................31

3.3 Buscar urgentemente Parceria com os Projetos da FIRJAN............................33

3.4 Problemas com o RioCard dos alunos aumenta o índice de evasão da

Escola Municipal 25 de Abri..............................................................................33

3.4.1 Uma alternativa é um contato direto com a Federação das Empresas de

Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro, para sanar

problemas técnicos com os cartões RioCard dos alunos.............................34

Capítulo IV – COMO MUDAR A “CULTURA DA VIOLÊNCIA” NA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL?.............................................35 4.1 Uma “breve histórico” do porquê a Escola Municipal 25 de Abril é estigmatizada pela violência em toda Jacarepaguá.........................................35 4.1.1 Como a chegada da professora Stela Neves da Silva anulou por quase dez anos a “cultura da violência” na Escola Municipal 25 de Abril................36 CAPÍTULO V – QUEM É O PROFESSOR DA ESCOLA MUNICIPAL 25 DE ABRIL?...........................................................................................39 5.1 O que acontece na maioria das escolas públicas e particulares que desestimula o Corpo Docente?.........................................................................39 5.2 Como o professor da Escola Municipal 25 de Abril, através de sua instrumentalidade, pode eliminar “a cultura da violência” já arraigada há anos?...........................................................................................................41 5.3 Os professores da Escola Municipal 25 de Abril devem primeiro fazer uma diagnose das causas de “uma cultura da violência”............................... 42 5.4 A valorização do professor por parte do aluno, seria o começo de uma

nova relação que daria bons frutos.................................................................43

5.5 A valorização do professor da Escola Municipal 25 de Abril por parte da

direção, também seria muito importante...........................................................44

5.5.1 A gratidão ao Corpo Docente da Escola Municipal 25 de Abril por parte

da direção, também traria bons frutos...........................................................45

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Capítulo VI – QUAIS ESTRUTURAS ESTÃO POR TRÁS NA BUSCA DA

QUALIDADE DE ENSINO DA ESCOLA MUNICIPAL

25 DE ABRIL?...................................................................................47

6.1 O Ministério de Educação (MEC).....................................................................47 6.2 A Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (SME).......................................................................................48

6.2.1 A SME também fornece a melhor merenda para o aluno da Escola

Municipal 25 de Abril.....................................................................................50

6.3 A 7ª. CRE .........................................................................................................51

6.4 Comlurb............................................................................................................52

CONCLUSÃO.........................................................................................................53

BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................55

WEBGRAFIA:.........................................................................................................55

ANEXO 1................................................................................................................56

ANEXO 2................................................................................................................58

ÍNCIDE....................................................................................................................60