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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO BANCÁRIO NA FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE Por: Flavia Cavalcante Betoni Orientador Profª. Mary Sue Rio de Janeiro 2007

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO

BANCÁRIO NA FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE

Por: Flavia Cavalcante Betoni

Orientador

Profª. Mary Sue

Rio de Janeiro

2007

2

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO

BANCÁRIO NA FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão

Estratégica

Por: . Flavia Cavalcante Betoni

3

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, amigos de faculdade e

professores.

4

DEDICATÓRIA

Dedico aos meus pais, que sempre me

apoiaram em todos os momentos, e me

incentivaram a concluir meus estudos.

5

RESUMO

A competitividade e os níveis de exigência estão cada vez maiores num

mercado que disputa acirradamente o consumidor, o que demonstra a

importância da satisfação do cliente, levando as empresas a investir na

melhoria contínua do serviço. Um atendimento diferenciado é condição básica

para a sobrevivência no mercado. Para se obter a qualidade no serviço, o

importante é ter confiabilidade, segurança e empatia. Hoje as mudanças são

constantes; por isso, deve-se buscar, por meio da criatividade, novos meios de

acompanhar a todo instante as novas tendências e expectativas dos clientes,

com o objetivo de conhecer atuais necessidades e desejos, bem como

identificar os níveis de satisfação com a empresa. No setor bancário, além dos

investimentos maciços em recursos tecnológicos, grande importância é dada à

capacitação dos funcionários, seja do guarda, da recepcionista, telefonista,

operador, ao gerente, os quais devem ter em relação ao cliente um

compromisso de melhor atendê-lo, oferecendo-lhe conforto, atenção, cortesia,

bom humor e simpatia. No entanto, o monitoramento do nível de satisfação

deve ser constante, para que esse indicador possa ser ainda mais alto,

garantindo a fidelidade do cliente.

METODOLOGIA

6

A pesquisa realizada foi analítica do tipo revisão de literatura, com

pesquisas em internet, arquivos e site da Caixa Econômica Federal, além da

observação do cotidiano de uma agência bancária desta instituição .

SUMÁRIO

7

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Instituição Bancária 10

CAPÍTULO II - Atendimento ao Cliente 25

CAPÍTULO III – Qualidade dos Serviços Bancários 40

e Fidelização

CONCLUSÃO 51

BIBLIOGRAFIA 53

ÍNDICE 55

FOLHA DE AVALIAÇÃO 57

INTRODUÇÃO

8

O avanço da internacionalização da economia, sustentado pelos

processos de automação e de informatização das atividades industriais e de

serviços, estabelece novos parâmetros de competitividade nas relações

comerciais. Os serviços de atendimento ao público assumem importância

estratégica para a organização no cumprimento de suas finalidades.

No setor de serviços é de se destacar a importância atual das

instituições bancárias que promovem inovações, enfrentando a concorrência,

objetivando a fidelização de seus clientes. Os usuários estão cada vez mais

exigentes, levando os Bancos a intensificar a qualidade na prestação de seus

serviços e produtos, principalmente a partir do final do século XX, em razão da

competitividade, ocasionando a adaptação de seu atendimento ao perfil do

cliente, de forma a que o Serviço Financeiro se torne cada vez mais seguro,

ágil, transparente e competitivo, possibilitando atrair cada vez uma clientela

maior.

Há muito se vem pesquisando sobre a importância de um bom

relacionamento entre a empresa e o cliente e em como isso afeta tanto positiva

quanto negativamente no fechamento de um negócio.

Hoje, gestores de grandes e pequenas empresas têm dado mais valor

ao bom atendimento ao cliente, visto que a concorrência é cada vez maior, - no

caso dos bancos, os produtos são iguais ou muito semelhantes, - e quem

deseja conquistar novos clientes e manter fiéis os já existentes precisa ter um

diferencial, além de agradar a todo tipo de pessoas que, tendo várias opções,

ficam mais exigentes e buscam aquilo que melhor atende as suas expectativas.

9

Clientes que procuram determinado serviço – no caso instituições

bancárias – querem, além da boa qualidade do produto, uma ótima qualidade

em serviços, incluindo-se o atendimento ao cliente.

Funcionários atenciosos, pacientes, que sabem falar e ouvir, explicar os

produtos e serviços de forma correta, além de falar em sintonia com cada

cliente, percebendo qual seu humor, sua personalidade, seus desejos e

necessidades para melhor atendê-los, conseguem mantê-los fiéis à empresa.

As empresas estão cada dia mais interessadas nessa relação dos

clientes, pois perceberam que as pessoas estão mais exigentes, e com mais

opções na hora da compra.

Considerando as instituições bancárias, estas vêm buscando melhorar a

qualidade dos serviços oferecidos aos clientes com um atendimento

personalizado, segundo as segmentações dos bancos - o que já vem

acontecendo há alguns anos. No caso da Instituição Caixa Econômica Federal,

esta, desde o início de 2007, é segmentada da seguinte forma: Essencial,

Especial, Preferencial e Empresarial.

CAPÍTULO I

INSTITUIÇÃO BANCÁRIA

1-Conceito:

10

A Lei Federal nº 7.492, de 16 de junho de 1986, define, em seu art. 1º

o que é uma instituição financeira.

Art. 1º Considera-se instituição financeira, para efeito desta lei, a pessoa jurídica de

direito público ou privado, que tenha como atividade principal ou acessória,

cumulativamente ou não, a captação, intermediação ou aplicação de recursos

financeiros (Vetado) de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, ou a custódia,

emissão, distribuição, negociação, intermediação ou administração de valores mobiliários.

Parágrafo único. Equipara-se à instituição financeira:

I - a pessoa jurídica que capte ou administre seguros, câmbio, consórcio,

capitalização ou qualquer tipo de poupança, ou recursos de terceiros;

II - a pessoa natural que exerça quaisquer das atividades referidas neste

artigo, ainda que de forma eventual.

Os bancos são instituições financeiras que podem ser privadas ou

públicas que fornecem serviços financeiros à sociedade.

O dinheiro captado (depositado) dos clientes (pessoas físicas,

empresas, indústrias e/ou governo) é utilizado pelos bancos para conceder

empréstimos a outros clientes, desta forma os bancos cobram juros e assim

ajudam para a circulação do dinheiro.

Os bancos são instituições essenciais à manutenção do comércio

(atividades comerciais), porque além de oferecer serviços financeiros, facilitam

11

transações de pagamento e oferecem crédito pessoal, ajudando no

desenvolvimento do comércio nacional e internacional.

1.2 – Histórico

1. 2.1. No Mundo:

Existem relatos de sistemas financeiros desde a antigüidade, onde os

povos fenícios já utilizavam várias formas diferentes de realizar pagamentos,

como documentos de créditos.

Mas foi no século XVII que os bancos se firmaram, com o lançamento

do dinheiro de papel (papel-moeda) pelo Banco de Estocolmo.

Nesta época, vários países europeus começaram a produzir sua própria

moeda.

Outros tipos de bancos surgiram a partir do século XIX, quando o

progresso econômico, provocado pela Revolução Industrial, ajudou na criação

do banco industrial, cuja função era de mobilizar valores altos (grandes somas)

de dinheiro para auxiliar o desenvolvimento industrial.

Hoje, os bancos são regulados pelo Banco Central de cada país,

possuindo a função de emitir dinheiro, capturar recursos financeiros e

regularem os bancos comerciais e industriais. Assim, eles estabelecem regras

e controlam o sistema financeiro geral de cada país.

12

Além disso, hoje já existem os chamados – bancos internacionais –

que concedem empréstimos a bancos centrais de países necessitados e

ajudam no desenvolvimento de vários países (Bird - Banco Interamericano de

Reconstrução e Desenvolvimento).

1.2.2 No Brasil:

No Brasil, durante o império, o modelo bancário instituído foi o

europeu, onde prevaleciam as operações de depósitos e empréstimos. E

uma das características mais marcantes que perdurou ao longo da

existência das instituições bancárias brasileiras foi sua postura austera.

Para se ter idéia, o rigor no atendimento era tão grande, que as

gerências operacionais que mantinham contato com o público situavam-se

no fundo das agências, por trás de portas trancadas, onde poucos

entravam, situação que permaneceu até a metade do século 20. As

mudanças vieram com o progresso e com as situações provocadas pelo

pós-guerra.

No início da década de 20 surgiu a Inspetoria Geral dos Bancos

para controlar o mercado monetário, tendo suas funções sido substituídas

em 1945 pelo Decreto-Lei nº 7.293, que estabeleceu a Superintendência da

Moeda e do Crédito – SUMOC. Foi com este mesmo decreto que ficou

13

estabelecido o depósito compulsório, um instrumento de controle do volume

de crédito e dos meios de pagamento.

A partir de 1950, os bancos se multiplicaram e grande parte destes

demonstraram sua incapacidade administrativa diante das novas regras do

sistema monetário, resultando no desaparecimento de diversas instituições.

Outras foram incorporadas ou passaram por fusões.

Tais acontecimentos serviram para sanear e solidificar o Sistema

Financeiro Nacional.

A década de 60 foi determinante para as instituições bancárias.

Com a Lei n o 4.595, de 31/12/64, que reformulou o sistema bancário, e Lei

nº 4.728, de 14/07/65, que estabeleceu a Reforma do Mercado de Capitais,

ficou definido que os bancos ficariam com o segmento de capital de giro e

outras operações de curto prazo.

Também foi nesta década que foram criados os bancos de

investimento e as associações de poupança e empréstimo. E até hoje, a

estrutura do sistema financeiro recebe influências dessa reforma

institucional. E foi em 1988 que ficou facultado às instituições financeiras

sua organização como banco múltiplo. O cenário estava preparado para as

grandes transformações que viriam a seguir e que desembocaram nos

bancos que conhecemos atualmente e que estão sempre em

transformação.

14

1.3 –Concorrência

Na atualidade, os usuários estão exigentes e seguros quanto aos

aspectos que consideram essenciais no seu relacionamento com o

estabelecimento bancário. Entre as expectativas que possuem no seu

relacionamento com a instituição financeira estão: boa reputação que o

Banco deve possuir no mercado financeiro, capacidade para solucionar os

problemas, a competência dos funcionários no atendimento, que esperam

seja rápido e ágil, além da oferta de serviços variados, com cobrança de

tarifas menores, pessoal tecnicamente preparado que ofereça um

atendimento atencioso.

Em razão de tal cenário as instituições bancárias necessitam estar

sempre se adequando a essas exigências principalmente porque podem

perder competitividade caso não se moldem a elas.

A competitividade significa a capacidade de uma empresa

apresentar um desempenho superior ao da concorrência. No caso

específico dos Bancos, por exemplo, otimizar o processo de atendimento

oferecendo serviços de melhor qualidade, taxas atrativas, e outros atributos

que agregam valor, tudo isso avaliado segundo a ótica do cliente. Levar em

consideração a percepção do consumidor, que busca o produto analisando

os benefícios que lhe serão proporcionados, faz com que as instituições

bancárias promovam ações internas intensificando o nível de automação

das operações por meio de serviços telefônicos e de computador, reduzindo

custos administrativos e qualificar o quadro de colaboradores, num esforço

para sobressair, atraindo os clientes, tornando-os fidedignos, num mercado

altamente qualificado, procurando atingir seu objetivo com o recurso de

estratégias de diferenciação.

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O principal ponto de satisfação ou insatisfação do cliente bancário é

expresso pela forma como ele obtém os produtos oferecidos, e esta é

avaliada através do atendimento que recebe que o leva a escolher ou

rejeitar determinado produto, assim como a empresa que o oferece.

Segundo pesquisas desenvolvidas sobre os motivos pelos quais os

clientes mudam de instituição bancária, mostram que 70% nada têm a ver

com o produto, mas sim com a qualidade do atendimento prestado.

Hoje o atendimento bancário é expresso por meio de um extenso

número de instrumentos, tais como telefone (telemarketing receptivo

e ativo), internet (sites interativos e home banking) e terminais de auto

atendimento (geralmente localizados nos saguões das agências bancárias,

shopping centers, postos de gasolinas e supermercados), porém, para o

usuário, atendimento ainda é interpretado quase que exclusivamente sob o

aspecto de contato pessoal.

1.4 – A Caixa Econômica Federal

1.4.1 Histórico

O dia 12 de janeiro de 1861 marcou o início da história da CAIXA e de

seu compromisso com o povo brasileiro. Foi nesse dia que Dom Pedro II

assinou o Decreto n° 2.723, dando origem à Caixa Econômica e Monte de

16

Socorro. Criada com o propósito de incentivar a poupança e de conceder

empréstimos sob penhor, a instituição veio combater outras que agiam no

mercado, mas que não ofereciam garantias sérias aos depositantes ou que

cobravam juros excessivos dos devedores.

A experiência acumulada desde então permitiu que em 1931 a CAIXA

inaugurasse operações de empréstimo em consignação para pessoas físicas.

E que, em 1934, por determinação do governo federal, assumisse a

exclusividade dos empréstimos sob penhor, com a conseqüente extinção das

casas de prego operadas por particulares.

Em quase um século e meio de existência, a CAIXA presenciou

transformações que marcaram a história do Brasil. Acompanhou mudanças de

regimes políticos e participou ativamente do processo de urbanização e

industrialização do país.

Em 1931, começou a operar a carteira hipotecária para a aquisição de

bens imóveis. Cinqüenta e cinco anos mais tarde incorporou o Banco Nacional

de Habitação (BNH), assumindo definitivamente a condição de maior agente

nacional de financiamento da casa própria e de importante financiadora do

desenvolvimento urbano, especialmente do saneamento básico.

Também em 1986, a CAIXA incorporou o papel de agente operador do

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), antes gerido pelo BNH. Três

anos depois, passou a centralizar todas as contas recolhedoras do FGTS

existentes na rede bancária e a administrar a arrecadação desse fundo e o

pagamento dos valores aos trabalhadores.

17

Desde sua criação, a CAIXA estabeleceu estreitas relações com a

população, assistindo suas necessidades imediatas por meio de poupança,

empréstimos, FGTS, PIS, seguro-desemprego, crédito educativo,

financiamento habitacional e transferência de benefícios sociais. Também

alimentou sonhos de riqueza e de uma vida melhor com as Loterias Federais,

das quais detém o monopólio desde 1961.

Ao longo de sua história, a CAIXA cresceu e se desenvolveu,

diversificando sua missão e ampliando sua área de atuação. Hoje, ela atende

correntistas, trabalhadores, beneficiários de programas sociais e apostadores.

Também apóia iniciativas artístico-culturais, educacionais e desportivas em

todo o Brasil. Como principal agente das políticas públicas do governo federal,

a CAIXA infiltra-se pelo país e promove aproximações geográficas e sociais. Já

são mais de 28 milhões de clientes e 23 milhões de cadernetas de poupança, o

que corresponde a 31% de todo o mercado de poupança nacional.

Passados 145 anos, a CAIXA consolidou-se como um banco de grande

porte, sólido e moderno, e uma empresa pública que é sinônimo de

responsabilidade social. Mas nunca perdeu seu intuito original: ser uma CAIXA

para você e para todos os brasileiros.

1.4.2 Missão

Promover a melhoria contínua da qualidade de vida da sociedade,

intermediando recursos e negócios financeiros de qualquer natureza, atuando,

prioritariamente, no fomento ao desenvolvimento urbano e nos segmentos de

18

habitação, saneamento e infra-estrutura, e na administração de fundos,

programas e serviços de caráter social.

1.4.3 Valores

· Direcionamento de ações para o atendimento das expectativas da sociedade

e dos clientes.

· Busca permanente de excelência na qualidade de serviços.

· Equilíbrio financeiro em todos os negócios.

· Conduta ética pautada exclusivamente nos valores da sociedade.

· Respeito e valorização do ser humano

1.4.4 Visão De Futuro

A CAIXA será referência mundial como banco público integrado,

rentável, socialmente responsável, eficiente, ágil e com permanente

capacidade de renovação.

· Manterá a liderança na implementação de políticas públicas e será parceira

estratégica dos governos estaduais e municipais.

· Consolidará sua posição como o banco da maioria da população brasileira,

com relevante presença no segmento de pessoa jurídica e excelente

relacionamento com seus clientes.

19

· Será detentora de alta tecnologia da informação em todos os canais de

atendimento e se destacará na gestão de pessoas, reconhecidas em seu

mérito, capacitadas e com desenvolvido espírito público.

· Manterá relacionamentos sólidos, coesos e inovadores com parceiros

competentes e de forte compromisso social.

A CAIXA é o principal agente das políticas públicas do governo federal

e, de uma forma ou de outra, está presente na vida de milhões de brasileiros.

Isso porque a CAIXA – uma empresa 100% pública – atende não só os seus

clientes bancários, mas todos os trabalhadores formais do Brasil, estes por

meio do pagamento de FGTS, PIS e seguro-desemprego; beneficiários de

programas sociais e apostadores das Loterias.

Além disso, ao priorizar setores como habitação, saneamento básico,

infra-estrutura e prestação de serviços, a CAIXA exerce um papel fundamental

na promoção do desenvolvimento urbano e da justiça social no país,

contribuindo para melhorar a qualidade de vida da população, especialmente a

de baixa renda.

A atuação da CAIXA também se estende aos palcos, salas de aula e

pistas de corrida, com o apoio a iniciativas artístico-culturais, educacionais e

desportivas.

A CAIXA é o maior banco público da América Latina. Os números

impressionam: a base de clientes foi expandida em 42% nos últimos dois anos

e meio, subindo de 23,1 milhões para 33,6 milhões de pessoas. E mais de 3

20

milhões de pessoas ingressaram no sistema bancário brasileiro por meio do

programa de conta simplificada, a maior ação de inclusão bancária do país.

O volume de depósitos à vista na CAIXA cresceu 16% no período e o

de depósitos de poupança 18%, atingindo um saldo de R$ 50,2 bilhões,

consolidando a sua posição de instituição líder neste segmento. Entre 2002 e a

metade de 2005, o ativo bancário da empresa aumentou 30% – segundo maior

ativo entre as instituições financeiras atuantes no Brasil.

Na primeira metade de 2005, a CAIXA obteve o maior lucro semestral

de sua história. Uma das principais razões para esse resultado foi a forte

expansão das receitas com operações de crédito, que, desde 2003, tiveram

incremento de 101%. Nesse mesmo ano, a CAIXA foi premiada em quatro

categorias pelo Guia Exame, que avalia os melhores fundos de investimento do

mercado.

A CAIXA também se destaca quando o assunto é atendimento. Sua

rede, a maior do País, abrange todos os 5.561 municípios brasileiros, com mais

de 17 mil pontos de atendimento entre agências, lotéricas e correspondentes

bancários. E será ainda maior: em 2003, iniciou-se o projeto de instalação de

500 novas agências, das quais mais de 150 já estão funcionando. Quase 3,5

mil novos correspondentes bancários e lotéricas foram instalados nos últimos

30 meses.

E para quem prefere outros canais de atendimento, a CAIXA também

oferece terminais eletrônicos, Banco 24h, CAIXA Rápido, débito automático,

atendimento telefônico e o Internet Banking CAIXA.

21

Até mesmo quem está fora do Brasil pode contar com a CAIXA. Desde

2004, os brasileiros emigrados podem utilizar o CAIXA Internacional para fazer

remessas de recursos ao país. Firmado em 2005, um convênio com o banco

português BCP garantiu ainda mais facilidade nesse processo.

Para a CAIXA, colaborar com o crescimento do país é prioridade. Para

isso, ela desenvolve parcerias com o poder público, especialmente o municipal.

A intenção é proporcionar soluções mais eficientes para a gestão financeira

dos municípios e para a implantação de projetos de infra-estrutura, entre

outras.

Além de disponibilizar recursos, a CAIXA auxilia prefeituras e governos

estaduais a projetarem e acompanharem com eficiência obras promotoras de

desenvolvimento urbano. Da mesma forma, estimula o contínuo

aperfeiçoamento da administração pública, conferindo às ações mais bem-

sucedidas o Prêmio Melhores Práticas de Gestão.

A CAIXA também é responsável pela coleta e gestão de dados

contábeis e gerenciais de todos os entes da Federação, auxiliando a aplicação

da Lei de Responsabilidade Fiscal no país.

Promover a inclusão social é um dos principais objetivos da CAIXA. E

uma das melhores formas de torná-la realidade é o apoio a iniciativas artístico-

culturais, educacionais e desportivas.

22

Esporte – A CAIXA é uma das principais incentivadoras do esporte

brasileiro. O atletismo nacional tem na CAIXA a sua patrocinadora oficial. Por

intermédio da Confederação Brasileira de Atletismo, atletas de todo o Brasil

podem preparar-se para competições nacionais e internacionais. Em 2005, R$

7 milhões foram destinados à modalidade.

Por meio das Loterias, a CAIXA também patrocina o Comitê

Paraolímpico Brasileiro (CPB) e os atletas do paradesporto – atletismo,

natação e judô – que mais se destacaram segundo critérios técnicos definidos

pelo CPB. Somente entre 2003 e o primeiro semestre de 2005, cerca de R$ 30

milhões foram investidos.

Cultura – Ao patrocinar eventos e projetos artísticos em todo o país, a

CAIXA ajuda a preservar e difundir a cultura nacional. A instituição possui

espaços culturais próprios em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba,

Recife e Salvador. Os centros mantêm programação contínua nos espaços de

galeria, teatro e museu, além de projetos de inserção social voltados para

escolas públicas, contribuindo assim para facilitar o acesso de todos os

segmentos sociais à arte e à cultura.

Benefícios – Além dos benefícios assegurados aos trabalhadores, a

CAIXA opera e paga os benefícios provenientes do Bolsa Família, programa de

transferência de renda do governo federal. Em 2004, foram efetuados 47

milhões de pagamentos da bolsa, totalizando R$ 3,3 bilhões. Até o final de

2006, espera-se que mais de 11 milhões de famílias carentes sejam atendidas

pelo programa.

23

A fim de assegurar uma execução mais eficiente das políticas sociais, a

CAIXA desenvolveu o Cadastro Único, ferramenta capaz de apresentar

informações sobre o perfil socioeconômico de aproximadamente 53,5 milhões

de pessoas situadas abaixo da linha de pobreza.

Loterias – Com uma arrecadação superior a R$ 4,3 bilhões, as

Loterias da CAIXA tiveram desempenho recorde em 2005. Deste total, quase

R$ 2 bilhões foram repassados ao governo federal, constituindo uma

importante fonte de recursos para a área social.

Para 2006, as Loterias CAIXA têm a meta de arrecadar R$ 5 bilhões e

repassar R$ 2,4 bilhões.

1.4.5 Trabalhar Na Caixa

A CAIXA é o maior banco público da América Latina. E seu maior bem

são os empregados. Graças aos investimentos em capacitação, novas

tecnologias, educação, excelência competitiva e cidadania, esta é uma

empresa socialmente compromissada, coesa e inovadora.

O ingresso de pessoal na CAIXA acontece através de aprovação em

Processo Seletivo Público. Portanto, para fazer parte do quadro de

empregados é preciso atender a requisitos pré-definidos.

24

CAPÍTULO II

ATENDIMENTO AO CLIENTE

2.1 Características:

Na última década do século XX as instituições bancárias, em razão da

exigência dos seus clientes e da competitividade, foram levadas a intensificar a

qualidade na prestação de seus serviços e produtos, de forma a que o Sistema

Financeiro se tornasse cada vez mais seguro, ágil, transparente e competitivo.

25

Além da nova ordem mundial e econômica, os usuários dos Bancos

estão cada vez mais exigentes e seguros quanto ao que querem do seu

relacionamento com a instituição e a qualidade dos produtos e serviços que

esperam lhes sejam ofertados, destacando-se a boa reputação que o banco

deve ter no mercado financeiro, a sua eficácia para apresentar soluções e

resolver problemas, a competência de seus recursos humanos e sua

capacidade de solvência, além da cortesia no atendimento, com a rapidez e

agilidade nas operações, a existência de uma ampla gama de serviços e a

possibilidade de concessão de empréstimos.

Ampliar o leque de produtos e serviços visando atrair cada vez mais a

clientela é uma preocupação constante do sistema bancário brasileiro, que hoje

tem múltiplas funções, que vão dos simples serviços de depósitos e descontos

às complexas transações financeiras intra e interbancos nacionais e

internacionais.

A crescente oferta de produtos e serviços, no entanto, nem sempre

acompanhou a busca pela excelência no atendimento. A necessidade de

intensificar a qualidade na prestação de serviços e produtos é mais latente na

última década do século 20, principalmente com o processo de globalização, a

abertura econômica e o Plano Real que geraram, entre outras conseqüências,

o saneamento das instituições, as privatizações e as fusões de instituições

bancárias.

O novo cenário obrigou os bancos a reverem suas posições no

mercado e buscarem aperfeiçoar o atendimento e a procurarem ofertar

melhores produtos e serviços. Não foi à toa que, segundo dados da Federação

Brasileira das Associações de Bancos – FEBRABAN – somente em 2001

26

houve mais de 34 mil eventos de treinamento e desenvolvimento de pessoal,

com a presença de quase um milhão de participantes.

Mas nem sempre foi assim. A oferta de produtos e serviços

diversificados quanto à qualidade no atendimento são preocupações mais

atuais e, por conseguinte, distantes dos primórdios da existência dos bancos

em nosso país.

Diversas são as inovações promovidas pelos Bancos, visando angariar

mais clientes, enfrentando a acirrada concorrência. Até dois anos atrás, os

trabalhadores que precisavam sacar o FGTS tinham que ir mais de uma vez a

uma agência da Caixa Econômica Federal. Primeiro, para entregar a

documentação pessoal e de afastamento da empresa e, depois, para sacar o

dinheiro. Em 2005, o banco adotou um sistema que permitiu às empresas

comunicarem a demissão via Internet e darem entrada no FGTS, fazendo com

que os trabalhadores fossem apenas uma vez às agências para entregar o

termo comprobatório da demissão e receber o valor. Atualmente, segundo a

Caixa, mais de 86% das comunicações de afastamento são feitas pelo novo

sistema, totalizando 1,3 milhões de transações por mês, conseqüentemente,

diminuindo as filas diárias no atendimento.

Em Presidente Prudente (SP) já é possível pagar as contas de

concessionárias (água, luz e telefone), boletos bancários e recarregar o celular

dentro do ônibus. O Santander Banespa instalou seu correspondente, o

PagPerto, em 110 veículos que cobrem toda cidade. O sistema do

correspondente é independente do de arrecadação de passagens. Assim,

enquanto uma pessoa utiliza o PagPerto, a outra passa pela catraca. Toda

transação é orientada pelo cobrador, que receberá treinamento para operar as

máquinas e atender os clientes que utilizarem o serviço. O Banco pretende

27

alcançar 100 mil transações por mês entre pagamentos e recargas. O valor das

contas é limitado a R$ 200,00 por pessoa e o pagamento só pode ser feito em

dinheiro . A idéia, segundo o banco, é otimizar o processo de atendimento.

Também a busca por uma faixa exclusiva de clientela está expressa

através da inauguração de uma agência exclusiva para os universitários -

graduandos e pós-graduandos, na Universidade de São Paulo - USP. A

agência do Santander Banespa oferece serviços especializados, com

profissionais treinados, especificamente, para atender a esse público, e está

aberta para todos os estudantes do País.

2.2 - O Cliente

O cliente bancário caracteriza-se por um relacionamento contínuo e

sistemático com o Banco, demandando inúmeros produtos e serviços com a

utilização das mais diferentes tecnologias.

O atendimento é a forma pela qual o cliente obtém o produto que lhe

interessa e através dele avalia, escolhe ou rejeita determinado produto.

Pesquisas demonstram que 70% das razões pelas quais os clientes mudam de

fornecedores têm a ver com a qualidade do atendimento prestado.

Entre as exigências dos clientes, destacam-se: a solidez e segurança

apresentada pela instituição bancária, primeira associação que se realiza com

a apresentação do banco. Também importante aspecto está representado pela

atenção e cortesia com que são tratados.

28

2.2.1 A Importância Da Satisfação Do Cliente

A satisfação do cliente é o sentimento de que sua necessidade e o seu

objetivo foram atendidos pelo seu fornecedor de serviços. Ou seja, o cliente ou

consumidor obteve o que procurava de maneira prazerosa. Parece ser simples,

mas verifica-se que “as empresas muitas vezes falham em satisfazer seus

clientes não porque os serviços prestados sejam intrinsecamente ruins, mas

por serem inadequados, ou seja, eles simplesmente não são o que o cliente

quer” (LOBOS 1993, p.185).

As expectativas dos clientes são influenciadas por fatores, como a

comunicação boca-a-boca, suas necessidades pessoais, experiência anterior

e comunicação externa. A satisfação do cliente pode ser analisada pela

relação entre o que ele viu (percebeu) e o que ele esperava ver (expectativa).

Quanto maior for a expectativa (visão prévia do nível de serviço), maior

também será a possibilidade de o cliente se frustrar, portanto, de ficar

insatisfeito. Quanto maior a percepção (percepção positiva) do cliente, maior

também será a possibilidade de o cliente ficar satisfeito.

As empresas usam uma variedade de métodos para acompanhar a

satisfação do cliente, dentre elas a pesquisa de satisfação do cliente, uma das

áreas de crescimento mais rápido em pesquisa de mercado na atualidade.

Os questionários sinalizam que a empresa se importa com seus clientes e

quer suas opiniões; os dados coletados de questionários facilitam o

desenvolvimento dos programas de treinamento de funcionários, identificando

forças e fraquezas no processo de prestação de serviços da empresa.

29

Uma competência considerada excelente na área de linha de frente é agir

com eficiência e ter um forte ritmo de trabalho, dominar a função usando

ferramentas e recursos modernos, organizar o serviço e saber lidar com várias

situações ao mesmo tempo, manter uma imagem profissional, saber

comunicar-se bem, formulando perguntas adequadas e redigindo corretamente.

Para que um funcionário possa apresentar qualidade nos serviços é

preciso que ele entenda o que é necessário para o bom desempenho de suas

tarefas.

Lobos (1993, p.67) relaciona três fatores como determinantes em termos

de qualidades em serviços do ponto de vista do cliente: desempenho,

atendimento e custo.

O desempenho engloba sete dimensões, como validade, disponibilidade,

precisão, rapidez, respeito às normas, solução de problemas e confiabilidade.

Um bom atendimento pode diferenciar e recuperar o serviço, mediante

boa aparência, boa comunicação e disposição em servir.

Quanto ao custo, também chamado de preço, é necessário que seja

acessível, competitivo e justo. Se um cliente faz depósito em um banco, ele

quer que o seu dinheiro esteja lá quando ele for fazer um saque ou dar um

cheque, mas ele não quer enfrentar uma fila e nem quer ser atendido por um

funcionário mal humorado.

30

No caso dos bancos, existe “Qualidade Operacional” e “Qualidade

Estratégica”, o que Lobos chama de desempenho e atendimento.

Qualidade Operacional é o aspecto da qualidade considerado básico na

atividade bancária, é uma situação normal de um banco percebida pelos

clientes; e qualidade estratégica é o aspecto da qualidade responsável pela

diferença entre os bancos. Esse tipo de qualidade influencia muito na qualidade

operacional. Para se ter qualidade operacional, é preciso que a maioria dos

problemas dos clientes seja resolvida. Sabe-se, por levantamentos que, de

60% a 70% das pessoas que reclamam continuarão sendo clientes, se tiverem

seus problemas rapidamente resolvidos. E se esta resposta for tão rápida

quanto satisfatória, 90% continuarão a ser clientes.

2.2.2 Como Solucionar Problemas?

Por meio do treinamento no trabalho, os funcionários começam a

entender o que deve ser feito para que a equipe possa trabalhar de forma mais

harmoniosa, eficaz e atender bem os clientes. É necessário fazer um plano de

ação e aprofundar a padronização em sua área e, logo após, iniciar a

eliminação dos problemas.

A competição entre os bancos é muito grande. Todos os bancos querem

ser reconhecidos como o primeiro banco no Brasil e no mundo e, para tanto,

adotam na prática de gestão de critérios de excelência do Plano Nacional de

Qualidade - PNQ: liderança, planejamento estratégico, foco no cliente e no

mercado, gestão de pessoas e processos e resultados da organização.

31

A concorrência está cada vez mais agressiva, fazendo nascer e morrer

empresas muito rapidamente. Portanto conhecer os desejos, as necessidades

e o grau de satisfação dos clientes é o primeiro passo para se firmar no

mercado e continuar crescendo.

Conhecer as necessidades e exigências dos clientes é o mais importante

patrimônio de uma empresa. Anteriormente, a capacidade de produção é que

determinava o volume de vendas; atualmente, é o conhecimento do seu cliente

que determina o nível de produção da empresa. Por isso, pesquisar é a melhor

maneira de se manter atualizado.

Com a atualização da Instituição, verifica-se que muitos clientes têm

acesso também a uma extensa rede de ATMs (caixa eletrônica), para

pagamento de contas e retiradas, e também aos caixas eletrônicos, para

depósitos e pagamentos em envelopes. Isso significa que os clientes tendem a

se desenvolver, atuando como parceiros e fornecedores de serviços bancários

eletrônicos. Além disso, toda operação bancária pode ser efetuada pela

Internet, e os serviços financeiros e bancários on-line floresceram rapidamente

gerando crescimento das receitas.

As transações financeiras on-line possuem vantagem de custo, quando

comparadas com as transações tradicionais. Os clientes com uma conexão

pela Internet podem poupar tempo e dinheiro, receber relatórios de suas

transações, fluxo de caixa, obtendo uma visão melhor de seus bens, o que lhes

traz muita satisfação em relação aos bancos com que trabalham.

2.3 – Formas De Atendimento

32

2.3.1-Espaço Físico

No cultivo dos clientes é importante primeiramente o lay-out das

agências que hoje demarcam espaços físicos específicos demarcados,

sinalizados e ambientados, Há as áreas destinadas ao atendimento àquele

cliente cujas necessidades não foram satisfeitas no auto-atendimento, cuja

tendência futura é desaparecer, assim como a função de caixa, o que já se

observa a nível mundial.

2.3.2 – Auto Atendimento

Na área de auto-atendimento, o próprio cliente nas máquinas

eletrônicas, sem a presença de funcionários, realiza as mais diversas

operações bancárias, sendo área definida e separada do corpo da agência.

Essas funções de auto atendimento são complementadas pelo setor de

telefone e internet (home-banking, office-banking), paralela ao atendimento de

auxílio ao usuário (help desk).

Para um grupo de clientes, os caixas automáticos tornaram-se elemento

essencial na condução dos seus negócios financeiros. É preciso analisar a

aplicação do conceito de valor que o cliente faz quando decide migrar do

contato face-a-face para as máquinas, homebanking ou telefone. HESKETT et

al. (1996) sugerem que muitos consumidores preferem pagar pelo serviço

eletrônico a obter os mesmos serviços em um guichê de caixa. Para EGNER

(1991), a evolução dos processos tecnológicos e a aceitação por certos

33

consumidores, em sintonia com essa evolução, representam uma grande

oportunidade para a crescente aceitação dos caixas automáticos, apesar da

resistência de alguns clientes.

Uma pesquisa efetuada pela Dell Computers nos Estados Unidos em

1997 revelou que 22% dos americanos adultos não se sentem confortáveis em

utilizar as ATMs, situando-se estas apenas depois de celulares em automóveis

(34%) e computadores (23%).

A aceitação da tecnologia pelo consumidor vem- se expandindo

tornando o uso da ATM elemento essencial na condução de seus negócios

financeiros. Para FLETCHER (1990), os clientes têm demonstrado, nos EUA,

uma distinta preferência em utilizar os equipamentos de auto-atendimento em

vez dos caixas das agência, mesmo que tenham de enfrentar filas. Para

McKENNA (1991), os caixas-automáticos abriram um novo canal para chegar

até os clientes. KONSYNSKI (1985) afirma que a percepção dos clientes pelo

banco por meio do uso das ATMs é avaliada a cada uso da máquina.

As pesquisas sobre a aceitação dos caixas automáticos apontam certos

tipos de clientes que ainda resistem à adoção dos equipamentos como apoio à

realização das operações bancárias. Segundo LOVELOCK e YOUNG (1979)

“A resistência ao uso de ATM e sua tecnologia por alguns consumidores deve-

se aos aspectos de inovação ou ao conceito de que uma máquina não pode

substituir um contato humano”.

Os principais fatores podem ser hábitos herdados, crenças, costumes e

expectativas, os quais operam como estímulos da sociedade para novas idéias

e tudo aquilo que possa alterar o curso normal da vida cotidiana.

34

As pessoas ainda não se sentem confortáveis utilizando os caixas

automáticos mesmo em países desenvolvidos como os Estados Unidos. Diante

do desconhecido, muitos ficam receosos e desconfiados. Entretanto, o

envolvimento e participação do consumidor na utilização dos equipamentos de

auto-atendimento está reduzindo gradativamente estas resistências e

bloqueios, abrindo espaço para um relacionamento cliente/banco mais

amistoso no futuro, o que deve resultar em maior efetividade do ponto de vista

de satisfação das necessidades deste cliente.

2.3.3 Atendimento Pessoal

Destaca-se que a agência bancária física, apesar de todas as

modernidades oferecidas, deverá continuar existindo em razão de usuários fiéis

que se sentem mais confortáveis em utilizá-la, por questão cultural, modos e

hábitos desenvolvidos que lhe dão mais segurança em dirigir-se diretamente às

agências para realizar ou se informar sobre as atividades financeiras, razão

pela qual apesar dos modernos canais de atendimento ao cliente é necessário

continuar investindo neste setor.

Outro aspecto a ser considerado diz respeito ao treinamento de

pessoal objetivando resolver dúvidas e problemas dos clientes, daí a

importância na qualidade do atendimento.

2.3.4 – Qualidade Do Atendimento

35

O perfil do novo bancário aparece como aquele que deve ser

especializado em vendas, devendo apresentar conhecimento de mercado

financeiro, necessitando de conhecimentos de matemática financeira, e sobre

softwares. Hoje é imprescindível a utilização de outro idioma exigindo uma

elevação do seu nível de escolaridade.

Assim, a formação e treinamento desse profissional é outra área de

constantes investimentos dos bancos, seja na realização de cursos rápidos

para desenvolver aspectos comportamentais e técnicos dirigidos ao

conhecimento de informática, como também a realização de cursos de

matemática financeira, leasing, produtos e serviços bancários.

Primeiro foi o Banco Um, que usava motoboys para levar o atendimento à

casa do cliente. Depois vieram o Personnalité, com o nome francês sugerindo

um serviço classe A, e o Uniclass em que a mulher ciumenta interpretada pela

atriz Débora Bloch vivia invocada com a tal da Lúcia Helena de quem o marido

(o ator Luís Fernando Guimarães) não parava de falar. O HSBC se oferece

como a casa do cliente em qualquer canto do mundo em comerciais com

cenários asiáticos. E por fim o executivo-propaganda do Bradesco precisou ir

ao Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro, para, de posse de

um dicionário, explicar o que significa cliente prime no bom português do

atendimento bancário personalizado.

Por trás das imagens publicitárias criadas para atrair clientes especiais,

estava mais uma mudança significativa no modelo de negócios dos bancos

brasileiros: a concentração do setor, que acarretou na redução de 15% no

número de instituições entre os anos de 2000 e 2004, diminuindo-as de 194

para 162. Com a estabilidade econômica propiciada pelo Plano Real e a

entrada no mercado de instituições financeiras do exterior, a onda de

36

aquisições começou já no meio da década de 90, dez anos atrás. Este

processo criou um novo segmento de clientes, com renda acima de R$ 4 mil e

investimentos superiores a R$ 50 mil – ou seja, mais do que a média dos

clientes comuns, porém muito menos do que os altos investidores atendidos

pelos Private Banks.

Em 1996, o Itaú comprou o Banco Francês Brasileiro e incorporou a

marca Personnalité, que mais tarde se tornaria a submarca caracterizada pela

poderosa gerente Lúcia Helena. O Real adquiriu o Sudameris e com ele o

conhecimento necessário para criar o Van Gogh, depois que o próprio Real

virou ABN Amro, ao ser comprado pelo holandês ABN AMRO Bank – veio daí a

idéia de usar o nome do famoso pintor para batizar o novo serviço. O Unibanco

ofereceu o Uniclass e o Bradesco optou por um caminho diferente: em vez de

adquirir instituições que já operavam com o público de poder aquisitivo mais

alto, segmentou a própria base de clientes, a maior do país com 16, 5 milhões

de correntistas até o fim do ano passado.

2.3.5- A Caixa Oferece Diversas Maneiras Para Atender O

Cliente:

Para oferecer o máximo de comodidade ao cliente, a CAIXA coloca

vários canais de atendimento à sua disposição, para escolher o que melhor

atende as suas necessidades.

37

O que cada canal oferece:

A Agência da CAIXA

O cliente realiza serviços bancários, conversa com o gerente e tira suas

dúvidas em um só lugar.

Lotéricas

Além de fazer operações bancárias, o cliente pode apostar na sorte.

Correspondentes Bancários

A CAIXA no Brasil todo, onde quer que o cliente esteja.

Postos de Atendimento Eletrônico

Disponíveis em locais de grande movimentação para a conveniência do

cliente.

Salas de Auto-Atendimento

Comodidade e horário estendido de funcionamento.

Banco24Horas

Disponível em diversos lugares, para não faltar dinheiro ao cliente.

Internet Banking CAIXA

Uma agência da CAIXA no computador.

Disque-CAIXA

Para o cliente ligar sempre que precisar, independentemente de onde

estiver.

Converse com a CAIXA

38

Duvidas e Informações sobre produtos e serviços CAIXA através do meio

eletrônico

Ouvidoria

Reclamações, elogios ou sugestões em relação aos produtos e serviços da

CAIXA.

39

CAPÍTULO III

SERVIÇOS BANCÁRIOS E FIDELIZAÇÃO

3.1-Importância Da Fidelização

A conquista de clientes está deixando de ser a estratégia principal de

muitos bancos, que estão passando a investir cada vez mais na fidelização de

clientes, tendo em vista que estes proporcionam lucros maiores no

relacionamento em longo prazo. A satisfação de clientes é a peça fundamental

da fidelização e deve ser analisada de que forma os bancos podem manter

seus clientes, ou por estratégias operacionais, ou por ações e sugestões, que

podem ser apreciadas pelos bancos. As instituições financeiras precisam

atender bem aos seus clientes, com um atendimento personalizado e

oferecendo produtos e serviços que correspondam ou excedam as

expectativas dos mesmos.

A nova clientela vale quanto pesa. Segundo a Associação Nacional dos

Executivos de Finanças (Anefac), os correntistas com renda acima de dez

salários mínimos (R$ 3,5 mil) correspondem a apenas 2% da população

brasileira mas respondem por 80% do ganho total das instituições financeiras.

É um público diferenciado, que os especialistas chamam de multibanco por ter

conta em mais de uma instituição. E se trouxe para os bancos uma apreciável

fonte de receita, colocou também uma série de desafios: desde novas

estratégias de marketing até a reformulação das agências e investimentos

pesados em soluções de gestão e relacionamento.

40

Todos os bancos voltados para esses clientes adotaram o marketing one-

to-one, de atendimento personalizado. Gerentes receberam treinamento

especial, voltado para a fidelização dos correntistas. No Itaú, enquanto um

gerente de uma agência normal é responsável por cerca de mil clientes, o

mesmo funcionário de uma agência Personnalité não cuida de mais de 250

pessoas. Pesquisa do Bradesco, que possui mais de 250 mil clientes na

categoria Prime, apontou que os multibanco realizam 80% do total de

operações no banco de sua preferência, que não necessariamente é a

instituição que oferece as melhores taxas.

A fidelização é bem-sucedida quando o banco oferece ao cliente um

produto que o correntista quer. O mesmo estudo do Bradesco mostrou que das

cerca de 300 mil contas abertas por mês, o índice de retenção fica em 20% nos

12 primeiros meses quando se trabalha com apenas um produto. No caso de

correntistas que recebem a oferta de quatro produtos - como seguros de saúde

e vida, cartão de crédito e previdência privada -, o índice sobe para 80% de

permanência após um ano.

As áreas de gestão se esforçam para traçar perfis específicos de cada

cliente - últimos investimentos, se é tomador de crédito ou investidor, estado

civil, quantidade filhos e até o time de futebol favorito. Com estas informações,

o gerente define o produto ou serviço que o cliente gostaria comprar e o

surpreende com oportunidades de investimento exclusivas. Essa segmentação

do público demandou um investimento alto em soluções de gestão e

relacionamento. De acordo com a Febraban, enquanto o número de contas

correntes cresceu quase 33% entre 2000 e 2004, os investimentos em

soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) cresceram 45%

no mesmo período, superando os R$ 4,2 bilhões em 2004.

41

A tendência para o futuro próximo é que a tecnologia passe a ser aplicada

não só na retaguarda dos bancos, o chamado backoffice, mas avance mais

sobre as agências na forma de novos canais de atendimento. Apesar de o

gerente ainda ser responsável por grande parte do relacionamento com o

cliente, as soluções de mobilidade e convergência já aparecem como

prioridades de investimento dos bancos. O novo cenário dos clientes especiais

traz um problema novo: faltam ferramentas que analisem consistentemente os

resultados das ações junto a este público. A gestão de resultados ainda é o

calcanhar-de-aquiles do sistema bancário brasileiro. Correntistas especiais com

um produto do banco apresentam índice de fidelização de 20%. No caso

daqueles que possuem a partir de quatro produtos, o nível sobe para 80%.

3.2- Métodos De Fidelizar

Sendo setor de fundamental importância na economia nacional, os

bancos, em decorrência das grandes mudanças de mercado, na atualidade

colocam o cliente como o foco de seus produtos e serviços, tornando-os alvo

de conquistas, procurando analisar suas preferências e exigências através de

pesquisas de marketing.

Importante também a necessidade de se manter um acompanhamento

permanente dos movimentos dos bancos concorrentes, inclusive no mercado

internacional, monitorando suas movimentações, como uma atitude

indispensável para a manutenção da competitividade da organização.

42

Tais pesquisas são realizadas visando detectar o nível de satisfação

dos clientes, identificando as necessidades e os desejos do público-alvo,

antecipando-se às ações da concorrência, desenvolvendo ações internas e

externas.

As ações internas são apoiadas na análise de suas bases de dados,

enquanto que as ações externas o são nas pesquisas de mercado, ou ainda,

no que chamam de “inteligência de mercado”. Os resultados dessas ações têm

fornecido os requisitos necessários para a inovação nos seus produtos

financeiros e, muitas vezes, dos seus processos. Destacou-se também a

importância atribuída às bases de dados de clientes existentes nos bancos,

pois uma manipulação adequada representa um valioso elemento na geração

de produtos financeiros, muitas vezes elaborados como resultados do

tratamento destes dados.

Comprova-se que as instituições financeiras precisam continuar

investindo muito em tecnologia, para poderem manter sua capacidade

competitiva no mercado, mesmo levando em conta a rapidez com que os novos

produtos oferecidos aos clientes são copiados pela concorrência.

Assim sendo, conhecendo-se o perfil potencial de consumo de cada

cliente, a instituição poderá articular ações direcionadas a estes perfis

específicos, aumentando tanto o sucesso de seus produtos quanto reduzindo

as possibilidades de lançamento de produtos equivocados e que não

satisfaçam as necessidades e os desejos dos clientes.

43

Para alcançar tais objetivos a inovação foi fortemente associada com o

conhecimento que a organização possui de suas bases de dados de clientes,

considerado um dos elementos mais significativos na geração de produtos

financeiros inovadores. O conhecimento relativo ao cliente permite que a

empresa inove também nos processos, podendo torná-los mais pró-ativos, e

atuar no sentido de preencher as deficiências de produtos tanto da empresa

em relação à concorrência, quando dos seus próprios clientes.

Fatores externos e internos à organização como elementos que

influenciam a inovação de produtos financeiros, destacando-se entre os

diversos fatores externos o acompanhamento e monitoração da concorrência

como sendo um elemento de grande importância, permitindo uma avaliação

permanente das atividades desenvolvidas pelas demais instituições de modo a

propiciar uma capacidade de resposta mais rápida. As pesquisas de mercado

para a identificação de oportunidades reforçam a percepção da necessidade de

se analisar a concorrência, pois podem estar inseridas dentro das perspectivas

de uma visão mais tradicional da concorrência, que tem em Porter (1980, 1985)

uma grande expressão, através dos determinantes da posição competitiva

relativa dentro da indústria bancária.

Os bancos estão buscando antecipar os desejos e necessidades dos

clientes como forma de oferecerem novos produtos e ou melhores soluções

alternativas à sua clientela, buscando atuações mais pró-ativas em relação ao

mercado e à concorrência, desenvolvendo produtos que possam ser

absorvidos pelo público alvo.

Em relação aos fatores internos que contribuem para a inovação,

destaca-se a cultura organizacional, a ação da alta administração, as

44

competências individuais e a busca do conhecimento sobre o cliente como os

aspectos mais relevantes.

O valor da cultura organizacional (BARNEY, 1986) foi mais destacado

pelos executivos dos bancos privados como um elemento de grande

importância para suas organizações desenvolverem processos de inovação

contínua, criando as condições necessárias para que a inovação possa ser

buscada de modo concomitante por áreas distintas. A cultura organizacional

não foi destacada com clareza pelos executivos dos bancos estatais como um

fator significativo para a obtenção de uma vantagem competitiva.

A ação da alta administração e a conseqüente qualidade do gestor foi

também destacada pelos executivos reforçando a posição oferecida por

Castanias e Helfat (1991) sobre ela se constituir em um recurso chave na

organização para a obtenção de vantagens competitivas. Isso foi

particularmente valorizado pelos executivos dos bancos estatais.

Outra unanimidade observada entre os executivos entrevistados foi o

entendimento de que a falta de conhecimento, inclusive do cliente, dificulta

realmente a inovação conforme citado na literatura, pois o conhecimento

corresponde a um dos fundamentos centrais das competências que permitem

retornos acima da média do mercado, conforme expressado por Davenport e

Prusak (1998) e Grover e Davenport (2001) entre outros.

PRODUTOS E SERVIÇOS

45

A Caixa Econômica disponibiliza inúmeros produtos e serviços, com as

menores taxas do mercado, sempre visando qualidade

A CAIXA segmentou os clientes para atender melhor às suas

necessidades e se relacionar melhor com eles, buscando sua fidelização. Esta

parceria com o cliente favorece a realização de novos negócios, o que propicia

melhores resultados para esta empresa.

Produtos:

Contas

Cartões de crédito e débito

Crédito

Depósitos judiciais

Investimentos

Seguros

Previdência

Capitalização

Consórcios habitação

Poupança

Serviços Sociais:

46

Bolsa Escola

Bolsa Alimentação

Cartão cidadão

GPS - Guia da Previdência Social

FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

FIES – Financiamento Estudantil

INSS – Pagamento de benefícios

Seguro Desemprego

SEGURANÇA

A segurança nas agências da CAIXA

Para garantir a sua tranqüilidade, as agências da CAIXA contam com

os mais modernos equipamentos de segurança:

47

· Porta giratória com detectores de metais: impede a entrada de

pessoas armadas;

· Circuito fechado de televisão: permite a observação e gravação

eletrônica das imagens dos ambientes internos das agências;

· Fechadura de retardo de tempo: impede a abertura imediata de cofres

ou caixas-fortes, que ocorre apenas nos horários programados, protegendo os

valores guardados em seu interior;

· Alarme contra roubo e intrusão: aciona imediatamente a polícia ou a

empresa de monitoramento em caso de ocorrência de roubo ou furto durante e

fora do horário normal de expediente;

· Monitoramento a distância: permite observar, de local afastado, os

ambientes internos das agências, possibilitando a adoção de medidas

preventivas contra as ocorrências de roubo ou furto;

· Vigilância ostensiva nas entradas e em pontos estratégicos de

observação durante o horário de expediente.

A segurança nos terminais de auto-atendimento

Todas as salas de auto-atendimento localizadas nas agências da

CAIXA possuem circuito fechado de televisão, que permite o registro de

imagens do ambiente. Para os terminais de auto-atendimento instalados fora

das agências, a CAIXA procura escolher locais movimentados e com vigilância

constante, como shopping centers, supermercados, lojas de conveniência e

aeroportos.

48

A segurança no uso do Internet Banking CAIXA

Para a CAIXA, segurança é prioridade também no Internet Banking

CAIXA. O acesso é protegido por códigos de segurança e são utilizadas duas

senhas exclusivas (Senha Internet e Assinatura Eletrônica). Isso garante ao

cliente mais tranqüilidade nas operações realizadas pela web.

CAIXA INTERNACIONAL

É a Caixa Econômica Federal atendendo ao cliente brasileiro que

reside no exterior e quer ter acesso aos serviços de remessas de valores e

aplicações financeiras, com a segurança e a facilidade que a CAIXA oferece de

uma maneira simples firmando convênios com bancos no exterior para o

recebimento de recursos de clientes e não-clientes - pessoas físicas. Com a

realização destes convênios, pode-se fazer remessas de dinheiro para a casa

com toda facilidade, sem burocracia, e com as melhores condições do

mercado.

49

CONCLUSÃO

Para acompanhar as rápidas e complexas mudanças pelas quais o

mercado de trabalho está passando, é preciso buscar atualização constante

em tecnologia, comportamento organizacional e relações humanas.

Conseguindo dominar as dimensões acima, as empresas podem

acompanhar o ritmo das mudanças, dos desejos e das necessidades dos

seus clientes.

Investir em capacitação técnica e relacionamento interpessoal é

fundamental para que os funcionários consigam resolver os problemas,

identificar, analisar e planejar o atendimento as necessidades dos clientes,

pois a competição entre os bancos é acirrada.

50

Em qualquer fase do processo, sempre existirão novas necessidades e

novos problemas para resolver, novas oportunidades e capacitação das

pessoas e equipes e isso quer dizer que a busca pela melhoria contínua não

tem fim.

É uma tarefa muito difícil satisfazer a todos os clientes, haja vista suas

diferenças individuais, ou seja, o que é positivo ou bom para alguns não é

para outros. Há pessoas que gostam de mudanças, do novo, do

desconhecido; já outras são mais acomodadas, conservadoras, preferindo

permanecer no que é familiar a eles.

Com a mudança do perfil do cliente, principalmente na questão da

tecnologia, eles se tornaram mais exigentes, no momento da compra do

produto ou uso de serviços prestados. Isso tem demandado maior empenho

das empresas no momento de vender ou de prestar serviços.

Desta forma, ciente de que a maioria dos clientes é exigente e sabe o

que quer, é importante o constante monitoramento do nível de satisfação do

cliente, com objetivo de acompanhar as eventuais mudanças em seu perfil,

decorrentes do avanço da tecnologia, por exemplo, e adequar – se a elas

51

BIBLIOGRAFIA

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COBRA, M. Serviços a Cliente: Uma estratégia Competitiva. 2. Ed. São Paulo, 1993. COSTA FILHO, Bento Alves da. Automação bancária: uma análise sob a ótica do cliente. In: ENCONTRO DA ANPAD,21., 1997, Rio das Pedras-RJ. Anais..., Rio das Pedras-RJ, 1997. COX, R. Consumer convenience and retail structure of cities. Jornal of Marketing, p.355-362, Apr. 1959. EGNER, Floyd E. The electronic future of banking: succeeding in the new electronic age for tomorrow’s financial institutions. Illinois: Financial Sourcebooks, 1991

HESKETT, James L.; SCHLESINGER Leonard A. A Líderes que moldam e

mantêm uma cultura voltada para o desempenho. In: PETER F. DRUCKER

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era. Tradução de Cynthia Azevedo. São Paulo: Futura, 1996.

HALL, B.; FLETCHER, K. Quality assurance of buildings in the United Kingdom. In: Building research and practice - The journal of CIB, n.1/1990

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LOBOS 1993, p.185

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WILLIANS, Richard I. Como implementar a qualidade total na sua empresa. Rio

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http:// www.caixa.gov.br – Acessado em 15/02/2007

http:// www.relatoriobancario.com.br – Acessado em 16/02/2007

ARTIGOS:

Clientes buscam qualidade no atendimento bancário de Belém – Benedito

Passos Góes.

Correspondentes bancários atraem fornecedores de tecnologia. Congresso e

Exposição de tecnologia da informática das instituições, realizado em junho

2006 pela FEBRABAN.

Qualidade de atendimento em serviços. Geraldo L. Toledo e Rosemary L.

Ferreira; outubro 1999.

53

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

INSTITUIÇÃO BANCÁRIA

1 – Conceito 10

1.2 – Histórico 11

1.2.1 – No Mundo 11

1.2.2 – No Brasil 12

1.3 – A Concorrência 14

1.4 – A Caixa Econômica Federal 16

1.4.1 – Histórico 16

1.4.2 –Missão 18

1.4.3 – Valores 18

1.4.4 – Visão De Futuro 19

1.4.5 – Trabalhar Na Caixa 24

CAPÍTULO II

ATENDIMENTO AO CLIENTE

2.1 -- Características 25

2.2 – O Cliente 28

2.2.1 – A Importância Da Satisfação Do Cliente 28

2.2.2 – Como Solucionar Problemas? 31

2.3 – Formas De Atendimento 32

54

2.3.1 – Espaço Físico 32

2.3.2 – Auto Atendimento 33

2.3.3 – Atendimento Pessoal 35

2.3.4 – Qualidade Do Atendimento 35

2.3.5 – A Caixa Oferece Diversas Maneiras

Para Atender O Cliente 37

CAPÍTULO III

QUALIDADE DOS SERVIÇOS BANCÁRIOS E FIDELIZAÇÃO

3.1 – Importância Da Fidelização 40

3.2 – Métodos De Fidelizar 42

CONCLUSÃO 51

BIBLIOGRAFIA 53

ÍNDICE 55

FOLHA DE AVALIAÇÂO 57

55

FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes - Instituto A Vez do

Mestre

Título da Monografia: A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DO

ATENDIMENTO BANCÁRIO NA FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE

Autor: Flavia Cavalcante Betoni

Data da entrega: 29/03/2007

Avaliado por: Conceito:

56