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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A MOTIVAÇÃO COMO RECURSO FACILITADOR DA
APRENDIZAGEM NO PRIMEIRO SEMESTRE DO CURSO DE
PEDAGOGIA DA FACULDADE DE CANDEIAS/FAC
Por: Giseli Nepomuceno Assumpção Oliveira
Orientador
Prof. Dr. Vilson Sérgio de Carvalho
Santo Amaro
2009
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A MOTIVAÇÃO COMO RECURSO FACILITADOR DA
APRENDIZAGEM NO PRIMEIRO SEMESTRE DO CURSO DE
PEDAGOGIA DA FACULDADE DE CANDEIAS/FAC
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Docência do
Ensino Superior.
Por: Giseli Nepomuceno Assumpção Oliveira
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AGRADECIMENTOS
A Deus, por ter permitido a realização
deste trabalho; à Universidade
Cândido Mendes; à minha família, pelo
apoio moral; ao meu Orientador Prof.
Dr. Vilson Sérgio de Carvalho; aos
professores, pela ajuda e pelo
aprendizado; a todos os colegas com
quem tive o prazer de conviver durante
este curso, pelas trocas e pelas
alegrias compartilhadas; aos meus
grandes amigos e incentivadores.
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DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais,
pessoas que mais amo neste mundo e
com humildade ensinaram-me que o amor
e o aprendizado não têm limites.
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RESUMO
Este trabalho tem como propósito abordar a motivação no 1º semestre do
Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade de Candeias/FAC, como
principal forma de auxílio para se efetivar o processo ensino-aprendizagem.
Motivação é o elo entre o professor e o aluno para aprendizagem. O aluno
motivado será capaz de aprender com eficiência e interesse. Este trabalho teve
como referencial teórico sobre a motivação os estudos de Nerici, Bergamini,
Bossa entre outros. Sabe-se que a motivação é responsável pelo sucesso na
vida de todos os cidadãos, assim sendo, procura-se descrever a motivação de
maneira realista e incentivadora para os educadores que a partir deste estudo,
possam repensar sua prática pedagógica mais eficiente e que de fato os alunos
da Faculdade de Candeias/FAC, aprendam de maneira que possam
desempenhar o seu saber sistemático na sociedade contemporânea.
Palavras-chave: Aprendizagem. Eficiência. Motivação. 1º semestre.
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METODOLOGIA
Essa pesquisa está configurada, segundo os objetivos, como um estudo
de campo exploratório, em que se tem uma visão panorâmica trazendo o
problema mais próximo; o procedimento de coletas foi através de questionários
e entrevistas com perguntas abertas e fechadas, além de livros teóricos,
artigos, publicações e internet, por entender-se que, em Educação, este estudo
pôde dar subsídios satisfatórios na observação dos dados coletados. Quanto a
natureza dos dados foi de forma quantitativa com a coleta de informações.
Essa investigação foi desenvolvida em uma universidade privada,
localizada na Fazenda Caroba, 522, Km B, Candeias/BA. A instituição
funciona nos três turnos recebendo aproximadamente 600 (seiscentos) alunos.
O corpo docente é composto de 15 (quinze) professores entre eles, 02 (dois)
doutores, 03 (três) mestres, 02 (dois) mestrandos e 08 (oito) especialistas;
além de funcionários que atuam na limpeza, cantina, secretaria, segurança e
manutenção. Esta Faculdade possui um espaço físico o qual é composto de
um prédio de 2 andares, com 20 salas de aula, além das salas da direção,
vice-direção, professores, secretaria, cantina, biblioteca, auditório, duas salas
de informática, uma videoteca, uma sala de arquivos, um almoxarifado, e seis
sanitários, masculino e feminino.
Nesta pesquisa foram entrevistados quinze professores, sendo cinco
deles educadores do 1º semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia. A
coleta de dados foi realizada em uma turma do 1º semestre do curso de
Licenciatura em Pedagogia e entrevistas com mais dez professores de outros
cursos. Neste primeiro momento houve uma observação foi realizada durante
o primeiro semestre letivo de 2006.
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Após as observações, foram aplicadas as entrevistas realizada em 14,
20 e 23 de março de 2006, e nos dias 05 e 28 do mês de abril. Ainda, foi
aplicado um questionário separadamente que teve inicio em 08 de maio e foi
concluído em 11 do mesmo mês.
Para assegurar o anonimato dos professores que aceitaram participar da
pesquisa, vamos chamá-los de Professor A, B, C, D e E (professores do 1º
semestre de Pedagogia). O professor A (2006), em sua entrevista relatou que:
“a motivação é um processo dinâmico que é responsável para que o indivíduo
consiga conquistar suas metas e seus objetivos”.
O professor B, diz que “precisamos da motivação para todos os ramos
da nossa vida e, com a educação, não é diferente, nesta profissão a motivação
constante deve ser sempre provocada, incitada, para que não se caia na
realização de um trabalho automático”.
Da mesma opinião, que o professor B, o professor C ratifica a
importância da motivação na educação para se realizar um bom trabalho e
também se auto-realizar.
O professor D, salientou que a motivação ao profissional da educação é
algo sério, assim refletir, avaliar e melhorar pelo Ministério da Educação. O
ensino-aprendizagem necessita ser prioritário dentro das políticas públicas do
País, afinal um país que não prioriza a educação do seu povo, está condenado
ao atraso e ao subdesenvolvimento.
E o professor E, destaca que os professores brasileiros, têm urgência de
serem motivados a continuar lutando e acreditando na educação, mas que para
isso, precisam obter resultados concretos em suas reivindicações, seus direitos
necessitam serem atendidos, o professor ainda salienta que a educação
pública precisa de uma nova roupagem.
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Depois dessas entrevistas, se buscou a coleta de livros teóricos,
posteriormente as várias leituras e a verificação das análises dos autores em
foco, para fundamentar este trabalho sobre motivação. Os teóricos consultados
para esta fundamentação foram: Nérici, que aborda a motivação, seus
conceitos e tipos; Bergamini, que fornece subsídios para fazer um paralelo
entre a motivação dentro da visão pedagógica e nas organizações; Bossa
(1994) que aborda a aprendizagem numa perspectiva psicopedagógica, entre
outros.
A Faculdade de Candeias/FAC, se dispôs a colaborar, em todos os
aspectos necessários, através dos seus professores, para realização deste
trabalho, o qual o tema tem sido ultimamente discutido e sentido por todos os
profissionais da educação.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO I – A Motivação para a aprendizagem:
Conceitos e Reflexões 12
1.1 Motivação: Conceitos e Tipos 12 CAPÍTULO II – A Importância da Motivação no
Ensino Superior 16
CAPÍTULO III – A Motivação como Recurso: Uma
Pesquisa de Campo na Faculdade de
Candeias/FAC 39
CONCLUSÃO 44
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 47
ANEXOS 50
ÍNDICE 59
FOLHA DE AVALIAÇÃO 60
10
INTRODUÇÃO
Embora a motivação seja uma questão bastante controvertida entre os
teóricos, sua importância é algo aceito pela maioria dos professores. Prova
disso é que, à exceção dos livros mais atualizados de didática e psicologia
educacional, reserva, via regra, um capítulo inteiro para a motivação.
A melhoria da qualidade do ensino vai depender da motivação dos
seres humanos que fazem parte da organização do contexto escolar. O grupo
vai trabalhar com mais entusiasmo, eficiência e competência, tornando-se o
espaço da escola um lugar de prazer e não de sofrimento.
A escolha do tema, “A Motivação como Recurso Facilitador da
Aprendizagem no primeiro semestre do Curso de Licenciatura em
Pedagogia/FAC”, está muito ligada ao fazer pedagógico de cada um de nós. O
professor precisa estar motivado para desempenhar bem o que faz, e esta
motivação é algo interno, favorecendo este olhar e prática que levanta a
bandeira no dia-a-dia da sala de aula, porque defendemos que só há
aprendizagem satisfatória se houver motivação.
Este trabalho tem como objetivos investigar as possíveis causas
intrínsecas e extrínsecas que contribuem para o baixo rendimento dos alunos
no primeiro semestre de uma universidade particular; verticalizar a pesquisa
na área do tema motivação, elaborar procedimentos que contribuam para a
erradicação do problema em destaque, assim como apresentar com base na
teoria estudada, formas interessantes e dinâmicas de reverter a situação.
Esta problemática apresenta a seguinte questão: o desinteresse e o
baixo nível intelectual dos alunos de Ensino Superior da rede particular, tem
desmotivado os professores fazendo-os desviar-se dos objetivos acadêmicos?
11
Sendo assim, pressupõe-se que se deve usar a motivação como uma forma
de mudar a situação em que se encontram os alunos que cursam o primeiro
semestre do Curso de Licenciatura em pedagogia da Faculdade de Candeias,
resgatando a educação acadêmica de qualidade, onde a produção científica
seja prioridade.
Segundo Motta (1991, p.43), “a motivação se desenvolve depois de
se ter um objetivo a concretizar. Nessa perspectiva, a motivação se liga à
ação. A intencionalidade do indivíduo é sempre associada à sua expectativa
de realização”. Por isso, justifica-se a escolha deste tema que está muito
ligada ao fazer de cada educador. Professor e aluno devem estar motivados
para uma melhor eficiência do processo ensino-aprendizagem. A motivação é
o elo entre educador e educando, por isso, a grande necessidade de enfatizá-
la.
Este trabalho tem como finalidade colaborar para a melhoria do
desempenho dos profissionais de educação, porque acredita-se que a
motivação é o ponto chave para uma maior eficiência do processo ensino-
aprendizagem. Para tanto, se faz uma explanação no primeiro capítulo sobre a
motivação para a aprendizagem seus conceitos e tipos. No segundo capítulo,
parte-se para sua importância na aprendizagem do Ensino Superior, dando
ênfase em um novo olhar no processo escolar. Em seguida, no terceiro
capítulo, aborda-se a motivação como recurso: uma pesquisa de campo na
Faculdade de Candeias/FAC, com a análise dos resultados desta pesquisa.
Por fim, as considerações finais apresentando pontos de vista sobre a
motivação no contexto escolar e a contribuição da psicopedagogia para
aprendizagem no primeiro semestre do Curso de Pedagogia da Faculdade de
Candeias.
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CAPÍTULO I
A MOTIVAÇÃO PARA A APRENDIZAGEM: CONCEITOS
E REFLEXÕES
Segundo Ruth Rocha (1993), “motivação é o ato de motivar, que se
entende por explicar o motivo ou dar motivo. Para que a aprendizagem se
efetive de forma real é necessário que seja significativa, fundamentando-se
numa perspectiva pragmática” (p.32).
Toda forma de conhecimento deve ser vista como instrumento para
solucionar os desafios do nosso dia-a-dia e para que isso ocorra, professor e
aluno devem estar motivados e/ou estimulados.
1.1 Motivação: conceitos e tipos
Para Nérici (1992) o conceito de motivação é dividido em duas
vertentes: Psicologicamente é o processo que se desenvolve no interior do
indivíduo e o impulsiona a agir mental ou fisicamente. Didaticamente, é o
processo de incentivo destinado a desencadear impulsos no interior do
indivíduo, a fim de impulsioná-lo a querer participar das atividades escolares
oferecidas pelo professor.
Segundo os teóricos, o ser humano apresenta um grande número de
motivos, e estes motivos determinam a construção de várias formas de
descrever os motivos das ações humanas. Isso é afirmado por Morgan,
quando diz:
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“Várias centenas de palavras em nosso vocabulário se
referem a motivação: desejos, esforço, necessidade,
motivo, objetivo, aspiração, impulsos, alvo, ambição,
fome, sede, amor e vingança – e isso para indicar apenas
algumas. Cada uma delas pode ser definida de modo um
pouco diferente de todas as outras, mas seus sentidos se
superpõem tanto que não há uma terminologia
uniformemente aceita” (MORGAN, 1977, p.50).
Ficou evidente que existe a dificuldade para encontrar termos
invariáveis para a motivação; ao mesmo tempo em que é amplo, por outro lado,
os conceitos existentes são relacionados ao homem em satisfazer suas
necessidades.
Motivar é predispor o educando para as atividades escolares. A
motivação consiste no intento do mestre de proporcionar aos alunos uma
situação que os induza a um esforço intencional, a uma atividade visando a
certos resultados desejados e compreendidos. Assim, motivar é predispor os
alunos ao aprendizado e à realização de um esforço para alcançarem certos
objetivos.
Os propósitos da motivação consistem em despertar o interesse,
estimular o desejo de aprender e conduzir esforços para atingir metas
definidas.
Segundo a Revista Educar (1998), motivar é mobilizar o organismo
para uma ação, a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a
necessidade e o objeto de satisfação.
A motivação é fator decisivo no processo da aprendizagem, é preciso
criar condições tais que o aluno “fique a fim” de aprender como fazer com que
o trabalho educacional considere para sempre as necessidades que o aluno
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traz, introduzindo ou associando a elas outros conteúdos ou motivos e criar
novos interesses para o aluno.
É fundamental que o professor compreenda a si mesmo e a realidade
que o cerca para que estabeleça estratégias adequadas para inserir os alunos
no processo de construção do conhecimento dentro de um clima agradável em
aula, com estímulos propícios ao aprendizado.
Uma aula motivadora não pode depender apenas da saliva do
professor, do quadro negro e do giz, deve ter por finalidade estabelecer
conexões entre o que o professor pretende e o que os alunos aprendem.
Um aluno está motivado quando sente necessidade de aprender o
que está sendo abordado. Esta necessidade leva-o a aplicar-se, a esforçar-se
e a preservar-se no trabalho escolar até sentir-se satisfeito, caso contrário o
professor ficará “dando aula” sozinho. Portanto, deve ser preocupação
constante do professor incentivá-los em suas aulas; é a motivação que dá
vida, espontaneidade e razão de ser à sua aula. E a grande fonte da
indisciplina em classe é a falta de motivação.
Para melhor compreender a motivação é necessário que se esclareça
que cada um já trás, de alguma forma, dentro de si, suas próprias motivações.
Aquilo que mais interessa, então, é encontrar e adotar recursos
organizacionais capazes de não sufocar as forças motivacionais inerentes às
próprias pessoas. O importante é agir de tal forma que nem o professor nem o
aluno percam suas sinergia motivacional. Todo comportamento é dependente
de estímulos externos e das condições “Biopsicológicas” do indivíduo. A
mesma solicitação pode provocar comportamentos diferentes na mesma
pessoa, em situações internas e externas diferentes.
A motivação resulta de um complexo de necessidades de caráter
biológico, psicológico e social. Por força da própria aprendizagem vão-se
15
enriquecendo, formando um todo biosocial. Toda aprendizagem se realiza
impelida por motivos, condicionamentos, assim, comportamentos futuros. A
aprendizagem cria motivos, novas necessidades como afirma Piletti:
“A motivação é fator fundamental da aprendizagem. Sem
motivação não haverá aprendizagem. Pode ocorrer
aprendizagem sem professor, sem livro, sem escola e
sem uma porção de outros recursos. Mas mesmo que
existam todos esses recursos favoráveis, se não houver
motivação não haverá aprendizagem” (PILETTI, 1991,
p.63).
Apesar de sua importância para aprendizagem, a motivação nem
sempre recebe devida atenção do professor. É muito mais fácil providenciar
um manual, transmitir a matéria, cobrar nas provas, dar notas, como
geralmente se faz nas escolas, do que trabalhar a motivação com seus alunos.
Procurar motivar os alunos, a fim de que se interessem pela disciplina
estudada, de forma independente e criativa, é muito mais prazeroso e ao final
do processo eles se sentirão motivados e realizados. Segundo Piletti (1991,
p.65), “há situações bem interessantes que o professor precisa desenvolver no
processo ensino-aprendizagem, sua motivação!... Sem ela certamente os
prejuízos virão!”.
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CAPÍTULO II
A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NO ENSINO
SUPERIOR
Na educação sistemática a aprendizagem no Ensino Superior é
geralmente um processo penoso que reúne além de outras necessidades a
motivação. Como ponto de partida para demonstração da importância da
motivação na aprendizagem escolar, Mouly descreve os principais fatores de
motivação escolar:
“Informações relativas ao aluno - a escolha dos recursos
de motivação depende, em grande proporção, do
conhecimento de vários aspectos ligados ao aluno, tais
como: idade, sexo, inteligência, experiência anterior,
classe social, traços de personalidade, condições do lar
etc; Personalidade do professor - a aparência, a
maturidade, o dinamismo, o entusiasmo pelo ensino, o
bom humor, a cordialidade e muitos outros atributos do
professor constituem importantes fatores de motivação
do aluno para a aprendizagem; Material didático –
mapas, álbuns ilustrados, demonstrações, projeções
cinematográficas, quadro-negro bem utilizado etc., são
de alto valor motivador; Método ou modalidade práticas
de trabalho empregados pelo professor – jogos,
dramatizações, planejamento e execução de projetos,
exposições, excursões, grupos de trabalho,
competições, experiências de laboratórios etc.,
constituem importantes fatores de motivação” (MOULY,
1973, p.45).
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Entre outros, esses são fatores fundamentais de motivação para o
professor que trabalha em cursos de graduação, é incentivar seus alunos para
uma aprendizagem mais eficaz. Motivar significa predispor o indivíduo para
certo comportamento desejável naquele momento. O aluno está motivado para
aprendizagem quando está disposto a iniciar e continuar o processo de
aprendizagem, quando está interessado em aprender certo assunto, em
resolver um dado problema, etc.
“Os motivos... levam o indivíduo a uma atividade, na
tentativa de satisfazer suas necessidades... Os motivos
mantêm o organismo ativo até que a necessidade seja
satisfeita e a tensão desapareça, dirigindo o
comportamento do indivíduo para o objetivo mais
adequado para satisfazer a necessidade... Assim, na
sala de aula, não é suficiente que os alunos participem
de várias atividades. É necessário que essas atividades
sejam orientadas para objetivos que satisfaçam
necessidades. Os motivos selecionam e acentuam a
resposta correta. As respostas que conduzem à
satisfação das necessidades serão aprendidas,
mantidas e naturalmente serão repetidas quando
situações semelhantes se apresentar” (MOULY 1973,
p.258-259).
Assim, melhor do que afirmar que o professor, dentro de um contexto
institucional, de nível superior, “deve motivar” o aluno, é dizer que ele deve
apresentar objetivos adequados para a satisfação dos motivos, estando,
assim, mais adequado às circunstâncias.
Quatro teorias, entre outras, procuram explicar a motivação, que tem
sido bastante estudada dentro de diversas linhas teóricas existentes na
18
psicologia da aprendizagem, que são a teoria do conhecimento, a teoria
cognitiva, a teoria humanista e a teoria psicanalista.
A teoria do conhecimento explica a motivação pelo reforço, o indivíduo
aprende alcançar um reforço externo que vai satisfazer suas necessidades
biológicas. O grande defensor foi Skinner (1972), responsável pela teoria do
reforço, em que todo comportamento se manifesta através de um estímulo
recebido.
A teoria cognitiva valoriza a motivação intrínseca e inclui fatores como
objetivos, intenções, expectativas e planos entre os principais motivos que
levam o indivíduo a aprender. Piaget (1999) foi quem estruturou a teoria
cognitiva. O conhecimento é o resultado de um processo de construção que se
dá na relação de interação, surgindo o construtivismo, significando que nada a
rigor está pronto, acabado, e que o conhecimento não é dado em nenhuma
instância, como algo determinado. Ele se constrói pela interação do indivíduo
com o meio físico e social
A teoria humanista: estabelece uma hierarquia de necessidades e
motivos: fisiológicos, de segurança, de amor e participação, de estima, de
realização, de conhecimento, compreensão e necessidades estéticas. Maslow
(apud La Puente, 1982), um dos formuladores da teoria humanista, aceitou a
idéia de que o comportamento humano pode ser motivado pela satisfação de
necessidades biológicas, mas rejeitou a teoria de que toda motivação humana
pode ser explicada em termos de privação, necessidade e reforçamento.
A teoria psicanalista refere-se em relação às experiências infantis que
são a principal fonte dos comportamentos posteriores e a motivação é um
processo predominantemente inconsciente. A psicanálise fundada por Freud
(1999), defende que as primeiras experiências infantis são os primeiros fatores
a determinar todo o desenvolvimento posterior do indivíduo.
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Geralmente, as pessoas não têm consciência, não sabem os motivos
que as levam a agir de uma ou de outra forma. A maior parte dos motivos seria
inconsciente. Para Freud (1999), o aparelho psíquico compõe-se de três
partes, que estão continuamente interagindo de forma dinâmica: o Id, o Ego e
o Superego. O Id, que está ligado ao organismo físico, é hereditário e a fonte
de todos os instintos e impulsos. O Ego resulta da interação do Id com o meio
social. É a parte racional da personalidade, rege-se pelo princípio da realidade.
O Superego consiste nas normas e padrões sociais internalizados pelo
indivíduo durante a vida, principalmente na infância que aos poucos vai
assimilando o que pode e não pode fazer o que convém ou não ao sistema
social.
Em relação à motivação escolar, a teoria mais significativa da
atualidade é a teoria cognitiva, baseada nos avanços da psicogenética, que
segundo Piaget (1999) tem como base que o ser humano nasce com o
potencial para aprender, daí a ser construída uma aprendizagem.
Construtivismo é uma denominação bastante significativa, pois o
próprio nome sugere a sua natureza que é construir conhecimento pelo
sujeito-ativo, cognoscente, capaz de interpretar a realidade para transformá-la,
tendo como resultado a construção da própria aprendizagem.
“A aprendizagem contribui para o desenvolvimento na
medida em que aprender não é copiar ou reproduzir a
realidade. Para a concepção construtivista, aprendemos
quando somos capazes de elaborar uma representação
pessoal sobre um objeto da realidade, ou conteúdo que
pretendemos aprender (...)” (COLL, 1996, p.18-19).
Finalmente, ressalta-se que para ocorrer aprendizagem deve-se
considerar as seguintes dimensões: a dimensão das diversas inteligências,
emocional, múltiplas entre outras, a dimensão social, a dimensão do desejo de
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aprender e das outras linguagens. A educação neste terceiro milênio
certamente está voltada para a perspectiva construtivista, sem deixar de
considerar as outras que também colaboram para a aprendizagem.
Os profissionais da educação no Ensino Superior precisam estar
motivados para sua verdadeira efetivação. À medida que o sujeito interage, ele
vai produzindo sua capacidade de conhecer e, consequentemente, o seu
próprio conhecimento. É por isso que, segundo os especialistas, o
construtivismo não pode ser encarado como um conjunto de receitas para dar
aulas, sob o risco de tornar-se um modismo, sem efeitos práticos, semelhantes
a outros métodos que entraram e saíram de cena sem provocar
transformações.
O construtivismo é uma teoria científica que explica o processo de
conhecimento do ser humano, seja ele criança, adolescente ou adulto e deve
ser utilizado em qualquer série e em qualquer disciplina, desde a educação
infantil até à universidade, escreve a educadora Sanny da Rosa (1996) em seu
livro Construtivismo e Mudança. Campos considera a aprendizagem como:
“Um processo de adaptação e, ao mesmo tempo um
recurso para manter o equilíbrio na luta contra a
natureza. Graças a aprendizagem o indivíduo resolve as
tensões internas e externas experimentadas pelo
organismo em sua totalidade. Sua função é a integração
e a manutenção do equilíbrio da personalidade e não a
aprendizagem. A aprendizagem consiste em um
processo de reestruturar o espaço vital”. (CAMPOS,
1996, p.224-230)
Segundo Marcelino, a aprendizagem compreende 4 tipos de
mudanças:
21
“Mudança na estrutura cognitiva - desenvolvimento no
conhecimento perceptivo; Mudança na motivação -
aprender a gostar, ou não, de certos aspectos do espaço
vital; Mudança no pertencimento ao grupo, ou na
ideologia – aspecto importante do ajustamento em uma
cultura; Mudança no controle voluntário da musculatura
corporal ou destreza – aspecto importante da aquisição
de habilidades, tais como: falar e ter autocontrole”
(MARCELINO, 1990, p.65).
De início, aquele que aprende faz frente a totalidades não
diferenciadas. À medida que aprende, vai diferenciando áreas que,
cognitivamente, se vão estruturando e especificando, o que produz mudanças
cognitivas do mundo psicológico como um todo.
Esse processo de diferenciação com a estruturação cognitiva, tanto
se refere ao campo extrínseco (ambiente) como ao próprio indivíduo, campo
intrínseco (realidade corpórea, necessidade, motivos, emoções, linguagens
etc.). É a estruturação cognitiva da situação que dá direção psicológica: o
comportamento resulta de forças que têm direção.
A aprendizagem consiste em um estímulo na sinergia motivacional. A
repetição de uma atividade traz mudanças na estrutura cognitiva e nos
sistemas das tensões emocionais decorrentes de necessidades.
Freqüentemente, um resultado desejável é uma mudança nos interesses e
valores do aprendiz, isto é, uma mudança relativamente pura, inocente, após a
outra (pessoa).
Resumindo os conceitos de aprendizagem para as situações de
ensino superior, pode-se dizer que uma pessoa aprende através da
diferenciação, generalização e reestruturação de sua pessoa e de seu
ambiente psicológico, de modo a formar novos conceitos ou mudar insights –
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que significa uma grande idéia, uma verdadeira visão de futuro – ou
significados e conseguir mudanças na motivação, no pertencimento ao grupo,
nas perspectivas de tempo e idéias. Desta forma, o indivíduo ganha controle
de si mesmo e de seu mundo.
Na escola, cada professor e cada estudante é uma pessoa, e, tem seu
ambiente “psicológico”. A função peculiar do professor é possibilitar novos
insights nos estudantes, a fim de ajudá-los a tornarem-se mais harmoniosos e
mais inteligentes. Para realizar sua “missão”, um professor necessita
compreensão básica da estrutura da dinâmica do espaço da sala de aula.
Sabendo o educador que o conceito de inteligência atual é a capacidade de
responder às situações do presente, a aprendizagem desenvolve a
inteligência. Portanto, esta depende do grau de estruturação cognitiva:
diferenciação, generalização e reestruturação do espaço vital (sala de aula).
A importância da motivação na aprendizagem tem sido realçada em
todos os campos da psicologia aplicada. Aceitando ou não a universalidade da
idéia, não se duvida, porém de que os motivos constituem o aspecto dinâmico
do processo educacional e representam um dos pré-requisitos mais
importantes da aprendizagem na escola.
O estudo da motivação humana representa para o educador uma
necessidade amplamente reconhecida, principalmente em uma sociedade
democrática, onde o conteúdo e os métodos da educação devem sempre que
possível respeitar os motivos individuais e os da comunidade em que vive o
educando. O professor, como orientador das atividades dos alunos, é o
mediador entre os motivos individuais e os legítimos alvos a serem alcançados
através da educação.
Grande parte das dificuldades das universidades tem sua origem nos
problemas da motivação, na tarefa de diagnosticar os interesses e
necessidades dos alunos, na consideração das diferenças individuais, na
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organização das atividades extracurriculares, no atendimento dos casos de
desajustes, pela descoberta dos motivos determinantes, e, afinal, nos
problemas de aprendizagem propriamente ditos.
A compreensão e o uso adequado das “técnicas motivadoras”
resultarão em interesse, concentração da atenção, atividade produtiva e
atividade eficiente de uma classe. A falta de motivação conduzirá a um
aumento de tensão emocional, problemas disciplinares, aborrecimentos,
fadiga e aprendizagem pouco eficiente da classe.
Sabendo-se que para aprender é necessário agir e que, por outro
lado, a atividade se inicia através de um ou vários motivos, conclui-se que a
educação não pode prescindir da motivação. Até o momento não se sabe
exatamente como os motivos operam, entretanto não há dúvidas de que
exercem uma poderosa influência sobre a aprendizagem, pondo em ação
todas as forças necessárias para que a mesma se processe.
O instante da aprendizagem é extremamente mágico. É quando o
sujeito consegue fazer uma síntese do conhecimento, em virtude de ter se
apropriado dele. A afetividade é a mola propulsora, que faz surgir o desejo de
aprender, bem como a auto-estima do sujeito que é determinante ao exercício
da autonomia. Estas premissas se constituem no maior desafio atual na
instituição escolar, qual seja exatamente fazer da sala de aula um lugar de
diálogo, humanizado, onde o lúdico deve ter um espaço privilegiado e, por isso
mesmo, prazeroso, tanto quanto as atividades fora da escola, na vida
cotidiana.
Ressalta-se que para ocorrer a aprendizagem deve-se considerar as
seguintes dimensões: a dimensão da inteligência, a dimensão social, a
dimensão do desejo e das outras linguagens. A educação neste milênio
certamente estará voltada para essa perspectiva. O professor, profissional co-
participante deste processo de transformação, estará, sem dúvida,
24
“arregaçando as mangas” e indo à luta, objetivando fazer uma escola mais
democrática, humanizada, uma educação mais voltada para a cidadania. Por
isso, deve-se seguir sempre em frente acreditando que a motivação será o elo
entre o professor e aluno para uma melhor eficiência no Ensino Superior.
“As crianças são ensinadas. Aprendem bem. Tão bem
que se tornam incapazes de pensar coisas diferentes.
Tornam-se ecos das receitas ensinadas e aprendidas.
Tornam-se incapazes de dizer o diferente. Se existe uma
forma certa de pensar as coisas e de fazer as coisas,
por que se dar ao trabalho de se meter por caminhos
não explorados? Basta repetir aquilo que a tradição
sedimentou e que a escola ensinou. O saber
sedimentado nos poupa dos riscos da aventura de
pensar” (ALVES, 1989, p.25).
Toda ação humana é sempre precedida de uma teoria subjacente,
uma forma de pensar que explica o porquê do agir desta ou daquela forma.
Nenhum ato humano é constituído de neutralidade. Ao contrário, é repleto de
“ideologias” que determinam ou direcionam o comportamento com um certo
objetivo; mas, na maioria das vezes, a partir de conceitos pré-constituídos.
Partindo desse entendimento, observa-se que a nossa sociedade
vem, ao longo do tempo, sofrendo influência de modelos paradigmáticos,
ideológicos, que norteiam as diversas formas de organização social
tradicionalmente instituídas.
A escola, um espaço social instituído formalmente, tem a função
principal de transformar e ao mesmo tempo de conservar o estabelecido, por
isso dialética, também se insere neste contexto. A sua “dinâmica” educacional
obedece a um modelo tradicional, obsoleto, que vem ao longo do tempo se
perpetuando, numa tentativa de construir uma educação coerente com seus
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princípios ideológicos, que a sustentam produzindo resultados através da
formação de sujeitos heterônomos, autoritários e, sobretudo, passivos.
Os paradigmas se rompem quando chegam aos seus limites. Este
modelo tradicional vem se rompendo por não mais corresponder às
necessidades humanas neste terceiro milênio. Daí o aparecimento de uma
nova concepção denominada de construtivismo, sustentado pelo pensamento
dialético, base de sustentação teórica-científica para a Psicopedagogia
Escolar.
Portanto, para que se concretize esse movimento interno de construir
conhecimento, faz-se necessário um agir e um interagir do sujeito com o
objeto, o qual vai produzindo sua capacidade de conhecer, através de
esquemas de ação mental, tendo como resultado a construção da sua própria
aprendizagem.
Esse movimento de múltiplas interações é o responsável efetivamente
pelas construções que o sujeito realiza durante sua história de vida. Por isso, o
construtivismo é também chamado de sócio-interacionismo, pelo fato de
privilegiar a interação que se materializa no âmbito social.
Neste ponto de vista, a inteligência não é uma questão inata, como
defende a corrente Inatista. Ela vai sendo construída a partir das diversas e
ricas ações e interações do sujeito frente ao objeto e ao social. Este elemento,
o social, constitui-se um “forte” mediador entre o sujeito e o conhecimento,
favorecendo significativamente para que ocorra a aprendizagem.
“O conhecimento nunca é cópia da realidade, não está
no sujeito nem no objeto, mas se constrói no processo
de interação entre os dois. Portanto, em conseqüência,
afirma-se: não se aprende porque se é inteligente; fica-
se inteligente porque se aprende” (PIAGET, 1999, 51).
26
Esta afirmação demonstra que a inteligência se constrói no sujeito a
partir da quantidade e, sobretudo, da qualidade de aprendizagem que se faz
ao longo da vida. Isto quer dizer que quanto mais aprendizagens o homem
fizer ou construir no decorrer da sua existência, mais inteligente se tornará.
Portanto, a aprendizagem não resulta do homem supostamente inteligente,
mas pelas suas intervenções sobre o mundo.
O que é ser inteligente hoje? A nova visão de inteligência não exclui
as centrais idealizadas por Binet (1905), que admitia a nossa inteligência ser
vista como se apresentando através de duas centrais: uma que elaborava o
domínio das palavras e seu emprego e que caracterizava a chamada
“inteligência lingüística ou verbal”; e outra central, que elaborando noções de
cálculos e a percepção algébrica caracterizava a chamada “inteligência lógico-
matemática”. Binet não estava errado ao perceber essas duas “usinas”
geradoras de inteligências, mas errou em não admitir a existência de outras.
Hoje, admite um ser humano muito mais amplo, bem mais rico, com um
cérebro dotado de várias inteligências, visto por Gardner (1995), Goleman
(1999), Gottman (1999) entre outros estudiosos.
“Excetuados os casos de lesões, todos nascem com o
potencial das várias inteligências. Por isso, a nova teoria
da inteligência renega a possibilidade de medi-la pelos
métodos convencionais, principalmente com os famosos
testes de Q.I. (Quociente de Inteligência). É que eles
mediriam apenas as manifestações das competências
lógico-matemática e lingüística, não dando conta de
avaliar todo o espectro da inteligência” (GARDNER
1995, p.43).
A teoria das inteligências múltiplas foi elaborada a partir dos anos 80,
liderada pelo psicólogo Gardner (1995). Ele desenvolveu a teoria identificando
27
sete tipos de inteligência, múltiplas, que são:
“Lógico-matemática → capacidade de realizar operações
matemáticas e de analisar problemas com lógica
(matemáticos e cientistas que têm essa capacidade
privilegiada); Lingüística → habilidade de aprender
línguas e de usar a língua falada e escrita para atingir
objetivos (advogados, escritores e locutores a explorem
bem); Espacial → capacidade de reconhecer e manipular
uma situação espacial ampla ou mais restrita
(navegadores, cirurgiões ou escultores); Físico-cinestésia
→ potencial de usar o corpo para resolver problemas ou
fabricar produtos (dançarinos, atletas, cirurgiões);
Interpessoal → capacidade de entender as intenções e
os desejos dos outros e, consequentemente, de se
relacionar bem com eles (professores, líderes, religiosos,
políticos etc.); Intrapessoal → capacidade de a pessoa se
conhecer, incluindo aí seus desejos, e de usar essas
informações para alcançar objetivos pessoais; Musical →
aptidão na atuação, apreciação e composição de
padrões musicais” (GARDNER, 1995, p.22).
Atualmente Gardner (1995) admite a existência de uma oitava
inteligência, a naturalista, que seria a capacidade de reconhecer objetos da
natureza, e discute outras.
Esses novos conceitos de inteligências vêm ampliar a visão de
educação e de aprendizagem, principalmente para nós educadores. As
inteligências múltiplas ajudarão no processo do ensino-aprendizagem, pois
elas se integram. Nessas relações complementares entre as inteligências
múltiplas é que estão as possibilidades de se explorar uma em favor da outra.
Por isso, a nova teoria renega a possibilidade de medi-la pelos métodos
28
convencionais valorizando o ser por inteiro, cada um com seu tipo(s) de
inteligência(s).
Em milhares de escolas espalhadas pelo país, professores sonham
com um futuro melhor para seus alunos porque têm consciência de seu papel
na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. No entanto, muitas
vezes falta ação conjunta, estratégia. Segundo a Nova Escola, para começar o
desejo de mudar é essencial seguir alguns dos princípios abaixo:
“Ser um guia para ajudar o estudante a explorar,
reconstruir e situar-se no meio cultural onde vive; Criar
situações que facilitem aprendizagem de procedimentos
que contribuam para a construção da autonomia pessoal;
Oferecer métodos de organização para o trabalho que
possibilitem a construção de uma disciplina pessoal mais
rígida, possibilitando uma maior disciplina; Dar
indicações de atitudes e responsabilidades que lancem
as condições para o desenvolvimento do sentido de
justiça; Apoiar atitudes de companheirismo e
solidariedade que estimulem o respeito mútuo” (NOVA
ESCOLA, 2000, p.22),
Esses princípios, para a Nova Escola (2000), são excelentes pontos
de partida para quem pretende começar uma transformação na escola, porque
está em sintonia com o que se espera da educação neste novo século.
As diversas abordagens sobre a motivação humana e sua importância
é algo aceito como fator positivo pela maioria dos profissionais de educação.
Ao tratar da relação entre motivação e aprendizagem, o fazem como se essa
ocorresse de forma linear: se o aluno estiver motivado a aprendizagem ocorre.
Para que haja maior eficiência nas relações humanas no contexto
29
escolar, em especial o professor, este deverá estar motivado para
desempenhar bem o seu papel na escola. A motivação é o elo entre o
professor e o aluno através do conhecimento, que com sucesso, entusiasmo e
eficiência, com certeza vai motivá-los de maneira eficaz para que de fato
ocorra a aprendizagem na escola.
Motivação deriva originariamente da palavra latina movere, que
significa mover. Essa origem da palavra encerra a noção de dinâmica ou de
ação que é a principal tônica dessa função particular da vida psíquica. O
caráter motivacional do psiquismo humano abrange, portanto, os diferentes
aspectos que são inerentes ao processo por meio do qual o comportamento
das pessoas pode ser ativado.
A motivação, portanto, só pode ser considerada como um processo
intrínseco. Para Deci (1996) “a maneira mais fundamental e útil de pensar a
respeito desse assunto envolve a aceitação do conceito de motivação
intrínseca, que se refere ao processo de desenvolver uma atividade pela
recompensa inerente a essa mesma atividade” (p.21).
Dessa forma, considerar o comportamento motivacional implica o
reconhecimento de que ele representa a fonte mais importante de autonomia
pessoal, à medida que as pessoas podem, de certa forma, escolher que tipo
de ação empreender, com base em suas próprias fontes internas de
necessidade, respondendo aos controles impostos pelo meio exterior. Ao
passo que a motivação extrínseca comporta-se como resposta a estímulos
vindo do meio ambiente, quer com base em informações que se guarda no
consciente, quer por impulsos cujas origens desconhecem porque se acham
armazenados no seu mundo inconsciente.
Em termos de comportamento humano, propõe-se ao professor que
busque manter-se motivado a desempenhar satisfatoriamente sua tarefa de
ensinar, pois a falta de estímulo do profissional de educação pode levar a
30
desmotivação para a sala de aula. Este deve sempre manter o entusiasmo
para que de fato as aulas tornem-se um prazer e não um sofrimento para
ambos, alunos e professores.
No contexto escolar, o sucesso da aprendizagem vai depender da
maneira consciente que cada profissional planeja a sua aula, despertando o
interesse, a participação e a dinâmica de grupos, que serão utilizadas para
maior eficácia do ensino. Será preciso trabalhar com os componentes da
escola a questão ética e as relações interpessoais para um maior
entrosamento e respeito mútuo entre os seus integrantes.
“Geralmente se admite que a aprendizagem - pelo
menos na situação usual - não pode ocorrer sem
motivação, e que, além disso, a eficiência da
aprendizagem está na proporção direta da motivação do
indivíduo” (MOULY, 1973, p.260).
Nerici (1992), é autor de um dos manuais de didática mais utilizados
nos cursos de formação de professores e segundo ele a “motivação é fator
decisivo no processo de aprendizagem e não poderá haver, por parte do
professor, direção de aprendizagem se o aluno não estiver motivado” (p.185).
De acordo com Campos (1996), “a compreensão e o uso adequado
das técnicas “motivadoras” resultarão em interesse, concentração de atenção,
atividade produtiva e atividade eficiente de uma classe” (p. 95).
No entanto, muitos professores que se empenham na tarefa de bem
aplicar técnicas motivadoras já constataram, talvez perplexos, que essa
relação entre motivação e aprendizagem não se dá na direção esperada. O
que ocorre entre o momento em que despertam o interesse da turma e o
produto final, aprendizagem de um dado conhecimento, é algo que não
conseguem explicar.
31
Estamos certos de que essa questão é bem mais complexa do que
parece à primeira vista. Essa passagem de aspecto afetivo, despertar o
interesse, para o cognitivo, assimilar um dado conteúdo, não é absolutamente
automático como muitas vezes se é levado a crer.
A questão da relação entre aprendizagem e motivação chega-se a
conclusão de que não basta que o aluno esteja motivado para aprender, é
preciso muito mais. Essa forma de perceber, porém, raramente é apresentada
nos livros que tratam da motivação. Ela é vista em geral apenas associada ao
interesse do aluno.
Os educadores precisam estar alertos para a postura ingênua de se
acreditar que a aprendizagem é algo simples, que ocorre sempre que se
desperta o interesse do aluno do Ensino Superior.
A preocupação em motivar os alunos para a aprendizagem é um
ponto em comum entre professores. É um processo em que o despertar o
interesse para aprender se reveste de forte conotação afetiva, expresso em
um clima de cumplicidade; mas não é só isso, requer uma passagem do plano
afetivo para o cognitivo.
Ao começar a ensinar um assunto novo, com toda a turma prestando
atenção, começa um correto e bem elaborado processo de indução. Lançando
perguntas às quais os alunos respondem, ora baseados na experiência
pessoal ou em conhecimentos anteriores ora no pensamento lógico, percebe-
se que esse processo desperta-lhes o entusiasmo. Assim, de pergunta em
pergunta vai avançando, fazendo com que o assunto que era novo se
incorpore ao já conhecido.
“Freqüentemente a melhor maneira de ensinar a alunos
não-motivados consiste em ignorar seu reconhecimento
32
de que é capaz de aprender, por si só, já acaba
despertando a motivação no estudante” (AUSBEL, 1980,
p.334).
A aprendizagem se realiza impelida por motivos, por necessidades,
mas acontece que o resultado da aprendizagem passa também a funcionar
como elemento modificador do campo dos motivos, condicionamento. Assim, a
aprendizagem cria novos motivos, novas necessidades.
O professor, através de sua maneira de ser, do seu entusiasmo,
simpatia, tolerância, compreensão, não há dúvida, pode funcionar como fator
decisivo de motivação. Para isto, é preciso que o professor viva às suas aulas
e os alunos sintam que ele se dá inteiramente ao seu trabalho e, indiretamente,
a eles. A funcionalidade da matéria que o professor ensinar e fazer a sua
articulação com a realidade é que devem levar o aluno a querer estudá-la.
O professor deve utilizar boas técnicas de motivação para que o aluno
tenha boas probabilidades de se sair bem. É recomendável que a teoria seja
seguida de aplicações práticas, extraídas da prática do professor.
O educador deve ter com seus educandos um espírito lúdico,
prazeroso, principalmente para motivar suas aulas. O professor poderá ajudar
melhor o aluno do primeiro semestre do Curso de Pedagogia, fazendo com se
sinta capaz de realizar algo do que lhe dar assistência excessiva. Este é
realmente o caminho da liberdade, fazendo o aluno querer pensar e sentir por
si. Pois, a aprendizagem é processo, cada qual tem o seu ritmo próprio de
aprender vai depender do professor, da sua habilidade, incentivo, interesse em
motivar os alunos com eficiência para a aprendizagem.
Uma das melhores técnicas de motivação entre professores e alunos
são as boas relações. Nada mais entusiasma o aluno do que perceber que é
visto, querido, compreendido pelo seu mestre. O professor deve estar disposto
33
a incentivar os seus alunos, quer apresentando ilustrações, criando situações,
planejando trabalhos com eles, empenhando-os em atividades individuais ou
coletivas, usando, principalmente, o olhar e a escuta psicodiagnóstica sempre
que possível, principalmente articular o Ensino Superior com a realidade do
educando.
Enquanto instituição social, a universidade é sempre orientada pelo
tipo de homem que deseja formar. Hoje, no começo do século XXI, quando
vivemos a era da informática, em que a posse da informação é que garante o
poder, considerando que a informática para educadores, alunos, pessoas em
geral é um meio, uma ferramenta indispensável para auxiliar o professor no
processo ensino-aprendizagem é que percebe-se o surgimento de várias
razões de buscar-se uma transformação curricular.
Vivemos numa democracia em que se podem formar pessoas
criativas, questionadoras, críticas, comprometidas com as mudanças e não
com a reprodução de modelos. Surge assim, uma concepção de ensino e de
currículo baseada na interdependência, entre os diversos campos do
conhecimento, superando-se o modelo fragmentado e compartimentado de
estrutura dos conteúdos, a interdisciplinaridade.
Segundo Fazenda (1993), “o que caracteriza a atitude interdisciplinar é
a ousadia da busca, da pesquisa: é a transformação da insegurança num
exercício do pensar num construir” (p.18).
Assim, na ação interdisciplinar do conhecimento resgata-se no
dialético homem-mundo a possibilidade de serem educadas as novas gerações
numa outra perspectiva.
Para Kanaane (1999): “várias pesquisas sobre o sistema de valores
humanos têm assinalado os imperativos éticos que afetam a conduta individual
e grupal” (p.78). Com relação ao trabalho escolar, podem ser empregados para
34
explicar experiências individuais e dar significado às ações humanas. Seus
componentes não são necessariamente organizados de maneira lógica e
racional, mas mantêm, no entanto, certos relacionamentos estruturais que
possibilitam ao indivíduo orientação para se comportar de acordo com suas
concepções de eficácia do ensino.
A preocupação com a ética está hoje presente em toda a sociedade.
Não porque lhe seja dedicada maior estima ou particular fidelidade na vida de
todo o dia, mas porque sente-se falta, principalmente no contexto escolar.
A falta de ética está na sociedade brasileira, na política, na indústria,
na escola e até nas esferas esportivas, culturais e religiosas. Parece imperar a
busca desenfreada das vantagens que se pode lucrar de todos os aspectos da
vida. O espírito de burlar a lei sempre que possível, sonegar os impostos,
aproveitar-se dos outros e usufruir o máximo de impunidade de que gozam os
poderosos. Ninguém dá maior importância aos critérios éticos. A violência
tornou-se o modo de agir.
Conhecimento é uma constante atitude crítica, de reconhecimento dos
limites e possibilidades dos sujeitos e das circunstâncias, da problematização
das ações e relações e dos valores e regras que os norteiam.
Configura-se, assim, a resposta de realização de uma educação moral
que proporcione aos educandos condições para o desenvolvimento de sua
autonomia, entendida como capacidade de posicionar-se diante da realidade,
fazendo escolhas, estabelecendo critérios, participando da gestão de ações
coletivas.
Para realizar qualquer trabalho educativo que tenha como finalidade a
contribuição para construção da cidadania, o requisito primeiro e essencial é a
participação efetiva na construção do projeto pedagógico da Instituição de
Ensino, desenvolvendo trabalhos de grupos, com o qual se vai
35
intencionalmente estabelecer uma relação de aprendizagem do conjunto dos
profissionais da instituição, de si próprio, dos limites e possibilidades que se
criam para o exercício de uma prática pedagógica competente. Conhecendo
criticamente essa realidade, o professor terá condições de pensar em
conteúdos significativos que orientem a construção do plano de ação da área
de conhecimento com a qual trabalha.
Do ponto de vista ético é fundamental que ao planejar as atividades
que serão trabalhadas com os alunos, os professores selecionem conteúdos
que explicitem e despertem a curiosidade pelas diferentes formas de
organização social e cultural existentes no mundo e pelos diferentes valores
que sustentam o convívio na instituição escolar e fora dela.
A valorização do potencial humano é um processo contemporâneo,
cujos resultados são imprescindíveis para maior eficiência do ensino na
organização escolar. Para que de fato aconteça o desenvolvimento
organizacional escolar é preciso competência pessoal e interpessoal, interação
de todos que compõem o grupo escolar, visando melhorar o relacionamento
entre os mesmos, aprimorando o processo ensino-aprendizagem.
A motivação interna é fator primordial para o relacionamento
organizacional. O professor motivado desempenhará suas aulas de forma
prazerosa, criativa e participativa e, consequentemente, os alunos aprenderão
com mais interesse e participação no seu trabalho escolar.
Ainda para Kanaane, (1999), “as relações que o homem mantém com
o social e, em específico com o trabalho, caracterizam os vínculos e as
interdependências que tais relações possibilitam” (p.99).
O relacionamento interpessoal e motivacional na organização escolar
refletem o grau de participação e colaboração dos participantes da instituição,
uma vez que através de atitudes positivas, isto é, da motivação, é que as
36
relações interpessoais se darão de maneira que o grupo possa crescer, refletir
e mudar caso precise.
A valorização do potencial humano tende a aproximar-se de uma visão
mais abrangente contendo uma proposta integradora das relações
interpessoais compostas de objetivos motivacionais que incentive os seres
humanos a se organizarem no contexto escolar. Dessa forma, Kanaane
apresenta alguns fatores de identificação para a realidade escolar:
“O sistema de comunicação; as relações interpessoais; a
dinâmica dos valores pessoal/grupais; o contexto
organizacional vigente; o habitat vivenciado pelos
indivíduos e grupos e a história e cultura características
das respectivas realidades” (KANAANE, 1999, p.57).
Dessa maneira, torna-se mais evidente a interdependência entre o
fenômeno qualidade de vida e os fatores presentes em dada realidade
organizacional/social.
O dia-a-dia do trabalho no contexto escolar traz contradições e
ameaças à integridade individual e grupal, com reflexos diretos e indiretos na
organização. O equilíbrio organizacional depende do equilíbrio dos indivíduos e
das relações humanas estabelecidas entre estes e a própria universidade.
Muitas vezes será necessário desfazer, recuar, rever e retomar esse
processo que é artesanal. Assim, o grupo será mais firme, forte, autêntico e
motivado. Essa preocupação tem sido constante nos meios educacionais. A
motivação é fator decisivo nas relações interpessoais, se o grupo estiver
motivado certamente as relações positivas se darão.
A motivação é resultante de estímulos e incentivos que lhe favoreçam
determinado tipo de conduta psicológica. Em sentido didático, consiste em
37
oferecer ao aluno os estímulos e incentivos apropriados para tornar a
aprendizagem mais eficaz. Os recursos didáticos, os procedimentos de ensino,
o conteúdo, as atividades práticas e exercícios são valiosas fontes de incentivo.
A maior parte, no entanto, é a personalidade do professor.
Com relação ao professor, convém lembrar que ele atua não só pelo
que diz e faz, mas pelo que ele é como um todo. A afetividade deve ser vivida
com todas as dificuldades que pressupõe. Os melhores professores ainda são
aqueles que estimulados por seu entusiasmo, encontram maneiras próprias de
comunicar e ensinar. Assim, a motivação, a criatividade e a própria
aprendizagem ajudarão melhor a compreensão do saber sistematizado.
Motivação é vida. Nela se insinua a questão de que a aprendizagem
escolar deve ir além do domínio cognitivo, afetivo e motor. Os jovens
encontram significados quando motivados para aprender, por isso a grande
maioria dos teóricos educacionais reconhece a motivação como fator
fundamental para que a aprendizagem ocorra. Os enfoques variam
dependendo da linha psicológica adotada, mas é reconhecido que a pessoa
predisposta a aprender o faz com maior eficiência e significado.
Indivíduos motivados tendem a ser mais criativos transformando-se em
agentes de mudança e nem sempre conseguem aceitar e adaptar-se a regras
ultrapassadas de qualquer sistema já definido. Por isso, é mais fácil
permanecer na condição estática. A atitude deve ser urgente, é preciso reagir
para salvar a unidade escolar, fazendo-a cumprir o seu verdadeiro papel: o de
desenvolver a cognição através de um ser humano que se realiza.
É preciso, antes de tudo, da conscientização do desejo de mudar por
parte dos educadores e administradores dos sistemas educacionais. Depois,
então, alimentar as iniciativas com programas simples ou sofisticados,
dependendo das circunstâncias e meios de que se dispõe.
38
Entretanto, existem recomendações básicas que facilitam as boas
relações entre o professor e os educandos. Para Nerici estas sejam, talvez,
uma das melhores formas de auxiliar a motivação:
“O êxito é mais incentivador do que o fracasso; Os
resultados são melhores quando as tarefas são
realizadas sem pressão; Objetivos bem definidos
convidam a trabalhar; A competição é ótimo instrumento
de motivação quando posta em grupo ou consigo mesmo
(auto-competição); É preciso levar em conta, na
motivação, as diferenças individuais; O professor deve
estar sempre disposto a incentivar os seus alunos, quer
apresentando ilustrações, criando situações ou
planejando; Eficiência no ensino, levando o educando a
reconhecer que está progredindo; Diálogo, sempre que
possível, com o educando; Articulação do ensino com a
realidade atual; O professor deve estar sempre disposto
a incentivar os seus alunos, quer apresentando
ilustrações, criando situações, planejando trabalhos com
eles, empenhando-os em atividades individuais ou
coletivas, ouvindo-os, escutando-os e motivando-os.
Assim, será eficiente o processo de aprendizagem”
(NERICI, 1992, p.194).
39
CAPÍTULO III
A MOTIVAÇÃO COMO RECURSO: UMA PESQUISA DE
CAMPO NA FACULDADE DE CANDEIAS/FAC.
No decorrer de nossa vida, somos levados a ter motivos, razões que
nos faça desenvolver-nos individualmente, socialmente e intelectualmente. Por
isso, em todas as áreas de nossa vida precisamos da motivação para
trabalhar, estudar, entre outros, indo em busca da realização dos nossos
sonhos. Assim sendo, a motivação é a “mola mestra” que impulsiona o ser
humano a correr atrás dos seus objetivos.
Em estudo realizado na Faculdade de Candeias, através de
questionários e entrevistas (Anexo 2), constatou-se que vários problemas são
decorrentes da desmotivação, sendo necessário uma intervenção na tentativa
de melhorar as relações intergrupais e a aceitação da motivação como
estímulo de crescimento, aprimoramento e qualificação profissional.
A seguir apresenta-se uma análise dos resultados obtidos com a
aplicação do questionário (Anexo 2) e a avaliação das respostas dadas pelos
docentes da Faculdade de Candeias sobre a Motivação como Recurso
Facilitador da Aprendizagem no primeiro semestre do Curso de Licenciatura
em Pedagogia. A partir desta avaliação, será feita uma análise quantitativa e
qualitativa dos dados obtidos.
Os dados obtidos em relação ao quadro comparativo entre o sexo e a
faixa etária dos entrevistados (Anexo 3, gráfico 01), verifica-se que 20,1% dos
pesquisados são do sexo masculino, sendo que 13,5% encontra-se na faixa
etária entre 25 a 30 anos; 79,9% restantes pertencem ao sexo feminino,
40
encontrando-se 33,3% na faixa etária de 25 a 30 anos; 26,7% de 31 a 35 anos.
Constata-se assim que a população alvo é predominantemente do sexo
feminino, encontrando-se esta na faixa etária entre 20 e 30 anos.
Conclui-se que dos quinze entrevistados (Anexo 3, gráfico 02) 33,2%
se encontram na faixa etária de 25 a 30 anos, sendo 04 com especialização e
01 mestrando; 26,6% com faixa etária entre 31 a 35 anos, sendo 02
especialistas, 01 mestrando e 01 mestre; 20,1% faixa etária entre 36 a 40 anos,
sendo 01 especialista, 01 mestre e 01 doutor; e 20,1% acima de 40 anos,
sendo 01 especialista, 01 mestre e 01 doutor.
Através do gráfico 03 (anexo 3), constata-se que 13,4% dos
entrevistados do sexo masculino têm experiência profissional de 0 a 5 anos; da
população feminina, 20% possui experiência profissional de 0 a 5 anos; 33,4 %
de 6 a 10 anos, 13,3% de 11 a 15 anos e 13,3% acima de 15 anos.
Com base na análise (anexo 3, gráfico 04) conclui-se que, dos
participantes entrevistados, quanto ao relacionamento interpessoal, 66,8%
trocam experiência com os outros, 16,7% demonstram um relacionamento
distante e 16,5% possuem um relacionamento frio. Com relação a falta de ética
entre os profissionais, 26,7% possuem falta de conduta pela profissão, 30,0%
agem pela competitividade, 16,6% são caracterizados como desumanos e
26,7% não justificaram suas respostas.
De acordo com a análise acima, ficou evidente que a maioria dos
entrevistados troca experiências, e que através desta troca acontece a
motivação entre eles. Já com a minoria, além de não acontecer essa troca de
experiências não acontece também a motivação. O professor que não faz jus a
sua profissão e não se automotiva com certeza não consegue motivar seus
alunos e o ensino-aprendizagem não acontece.
41
Os professores de Pedagogia que foram entrevistados fizeram uma
ressalva em relação aos outros, pois estes, quase por unanimidade
enfatizaram que, a motivação na educação é o elo entre o professor e o aluno
no processo de ensino-aprendizagem, pois o aluno motivado é capaz de
aprender com êxito. O professor bem motivado trabalha com vida, e,
consequentemente, será vital para a instituição na qual ele desempenha o
papel de educador.
Sabe-se que a palavra motivação é derivada do latim motivus,
movere, que significa mover em que um processo provoca uma determinada
ação no comportamento humano. A motivação é um processo ativo e
fundamental para que o indivíduo consiga realizar os seus objetivos. Na sala
de aula o professor deve motivar os seus alunos, que será capaz de aprender
com êxito e assim acontece o processo de ensino-aprendizagem. Para Motta
(1991), só acontece a motivação quando se tem um objetivo a ser realizado. E
por sua vez, os professores também devem ser motivados, principalmente no
que diz respeito a cursos de reciclagem e também a sua remuneração. Assim
sendo, educadores e educandos devem estar motivados para uma melhor
ação no processo ensino-aprendizagem.
Motivação é um estado psicológico em que o indivíduo tem a vontade
de realizar um objetivo. Quando uma pessoa está motivada, ela está pronta
para alcançar o que foi almejado, o seu ideal. O professor ao estimular o aluno
automaticamente esse estímulo é transformado em motivação.
Diante do exposto percebe-se que a educação necessita com
acelerada urgência, pelos órgãos competentes, de uma reavaliação e uma
reestruturação no seu sistema de formação de professores. O ministério da
Educação precisa encontrar meios, caminhos que garantam a motivação do
professor que deve começar desde a sua opção pelo curso de licenciatura,
pós-graduação até a prática da sua profissão; o governo deve garantir a este
profissional que a sua escolha, que o seu investimento no curso não foi em
42
vão, nem foi uma escolha errada.
O profissional deve sentir a segurança do curso certo para sua vida,
desde o momento em que encontra-se em sala de aula fazendo o seu
aprendizado, e ter a visão de que quando sair terá facilidade para atuar, será
recompensado no seu tempo e no seu gasto financeiro investido.
Por que os professores, na maioria, estão desmotivados com a sua
profissão? Pelo fato de ao sair da faculdade, constata-se que tudo que se
aprendeu na teoria para realizar na prática é completamente diferente, ficando
assim desmotivados. Por esse motivo, é de fundamental importância que os
educadores, sejam do ensino fundamental, médio e superior, apesar das
dificuldades que enfrentam, principalmente no que diz respeito a sua
remuneração, nunca percam a motivação para que aconteça realmente a
aprendizagem.
No geral a educação exige de seus profissionais além da competência
acadêmica, a criatividade e a flexibilidade. Em se tratando do profissional do
ensino superior, além do que já foi citado, exige-se também que este tenha
especialização, mestrado e até mesmo doutorado e estes critérios diferem de
instituição para instituição. Este educador deve se auto-motivar para que possa
transmitir aos seus alunos também o gosto e o prazer pela aprendizagem.
Os professores, das instituições públicas e privadas, são cobrados e
não são motivados por seus superiores, isto é, o próprio sistema educacional
que falha em muitos aspectos tais como: a remuneração, a carga horária, que
na maioria das vezes, ultrapassa a capacidade física e mental do professor que
para ter um salário um pouco mais elevado, submete-se a enfrentar turnos
diversos.
Os professores estão a cada dia trabalhando de forma oprimida, com a
desvalorização da profissão e sem a remuneração adequada. No Brasil, o
43
salário de um professor é uma vergonha, após tantos anos de dedicação aos
estudos, a profissão não tem o reconhecimento desejado.
Portanto, conclui-se que a motivação é um elemento imprescindível na
vida profissional do professor, assim como nos outras profissões também. É a
motivação, o bem-estar, o gostar de ser e fazer que leva o educador a
desbravar horizontes para transmitir orientação e o conhecimento, por isso,
este profissional deve ser dado todo valor, reconhecimento e todas as
condições para que possa fazer um bom trabalho, sentir-se bem, feliz e poder
com seu entusiasmo contribuir de forma profunda na formação dos alunos, que
positivamente contribuirão para uma sociedade melhor.
44
CONCLUSÃO
A conscientização dos professores da Faculdade de Candeias/FAC
que lecionam no primeiro semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia é
acerca da realidade vivenciada por todos e segundo depoimentos colhidos
informalmente ou ainda nos relatos em reuniões pedagógicas. Ficou evidente
que o confronto entre esses dados e as respostas ao questionário aplicado
demonstram a forma como o tema se faz presente no ideário dos professores
deste estabelecimento de ensino.
O caráter descritivo da pesquisa revela como principal contribuição á
elucidação da realidade, condição primeira para uma possível intervenção.
A problemática da falta de motivação constitui-se num grande
obstáculo para a efetivação da aprendizagem no primeiro semestre do Curso
de Pedagogia. Daí a importância de um aprofundamento que supere as
explicações simplistas que tendem a transferir para o educador toda a
responsabilidade pela desmotivação freqüentemente observada em sala de
aula.
Os resultados obtidos configuram-se como ferramenta importante para
a prática e sua apropriação pode vir a despertar no corpo docente a
necessidade de desenvolver práticas mais inovadoras que atendam ás
necessidades internas e, ou externas, otimizando assim a motivação e a
aprendizagem.
Ante o exposto neste trabalho, a pesquisa tem uma importância
primordial para a organização escolar, aprimorando os conhecimentos,
adquiridos e levando o pesquisador a refazer novos questionamentos acerca
45
do conhecimento.
A motivação é fator fundamental da aprendizagem. Pode ocorrer sim,
aprendizagem sem professor, sem livro, sem a instituição escolar e sem vários
outros recursos; mas mesmo que existam todos esses recursos favoráveis, se
não houver motivação a aprendizagem será prejudicada.
Por conseguinte, a motivação, tem como função mobilizar o organismo
para a ação, estabelecer relações de necessidade e satisfação, promover uma
interação entre o objeto e o ambiente. Então, a partir da motivação, tem-se
sempre uma predisposição para o agir, existe sempre uma vontade, uma
necessidade,um desejo, uma intenção,um interesse.A motivação é uma força
que impulsiona o indivíduo a realizar as suas atividades, através desta força, o
indivíduo pode demonstrar como é capaz de atingir o objetivo a que se propõe.
Alunos que gostam de aprender de maneira criativa e prazerosa,
essencial, para que ambos professores e alunos, no processo ensino-
aprendizagem, possam desenvolver suas competências e habilidades
melhorando a qualidade do aprendizado. Neste sentido, entende-se
aprendizagem, como a resultante do desenvolvimento de aptidões e de
conhecimento, bem como da transferência destes para novas situações, atrair,
encantar, prender a atenção do aluno, fazendo-o a ficar entusiasmado com o
mundo da leitura.
Motivar passa a ser o ponto central, no processo ensino-
aprendizagem, deve-se trabalhar a motivação de forma que se consiga
contagiar o aluno e fazê-lo enxergar a grande importância que tem a leitura
para sua vida enquanto estudante e enquanto pessoa.
Na contemporaneidade a motivação ainda é vista como um tema
complexo para a ciência da Psicologia e também para as teorias de
aprendizagem e ensino. A motivação é a ação que leva o indivíduo, a orientá-lo
46
em direção a certos objetivos, mesmo modo, apresenta-se como um aspecto
dinâmico da ação.
È interessante ressaltar, que o trabalho do professor, deve priorizar a
motivação de uma forma cuidadosa isto é, o conhecimento prévio, as
capacidades, e potencialidades dos alunos, devem ser mobilizados procurando
aproveitar tudo aquilo de que a criança ou o estudante gosta, como modo de
privilegiar os seus interesses.
Neste raciocínio o professor, deve propiciar ao aluno a descoberta,
desafia-lo para que deseje aprender, deseje saber; o professor deve criar uma
forma de despertar o interesse e oferecer ao aluno a possibilidade de
descobrir.
Diante disso, não há aprendizagem sem motivação, é preciso que haja
uma relação recíproca entre quem ensina e quem para que o processo
educativo possa acontecer e direcione o aluno a conseguir pensar, aprender,
agir e sentir.
Portanto, procura-se abordar a motivação para que os professores
sintam-se motivados a assumirem o papel de docentes, para que de fato os
alunos do primeiro semestre do Curso de Licenciatura em Pedagogia da
Faculdade de Candeias/FAC, possam acreditar-se que o primeiro contato com
os estudos deve ser entendido como um comprometimento pessoal com o
fazer acadêmico, tendo em vista a formação do cidadão.
47
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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professor e alunos no planejamento é o melhor jeito de colocar a escola em
sintonia com o século XXI. São Paulo, ano XV, n. 138, p. 24 e 25, dez./2000.
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D’Amorim e Paulo Sérgio Lima. 24. ed., Rio de Janeiro: Forense Universitário,
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SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes
Editora Ltda, 1972.
50
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Essência da Motivação;
Anexo 2 >> Questionários;
Anexo 3 >> Gráficos.
51
ANEXO 1
ESSÊNCIA DA MOTIVAÇÃO
Rita Miranda (*)
A pessoa motivada é aquela que acredita na sua capacidade de transformar as
coisas, de fazer dar certo. A motivação é responsável pelo sucesso na vida,
com ela você terá mais força para vencer os obstáculos. Persista. O maior
triunfo dos vencedores é a sua imensa capacidade de recomeçar. Tenha muita
fé, esta lhe dará força e coragem para enfrentar maiores desafios.
Apóie-se nos eixos de automotivação:
- Acredite em si: acredite que você é capaz, que tem inteligência, vontade e
determinação;
- Acredite em suas visões: elas serão seu caminho, a sua razão de ser, existir,
acredite que você irá alcançá-las, acreditando em você mesmo. Transforme
suas idéias em soluções práticas, procurando melhorar continuamente,
elevando sempre seus objetivos. São os pequenos atos e pequenas mudanças
que realmente nos transformam profundamente;
- Acredite em Deus;
- Acredite nos outros: acredite na força que as pessoas têm de transformar o
mundo e a própria realidade.
Saiba encher seu próprio balão. Procure relembrar as grandes conquistas e
vitórias de sua vida. Todos temos grandes momentos e alegrias. Relembre-os
sempre.
Perceba em sua vida balões coloridos à sua volta. A automotivação está nos
detalhes. O ar para encher seu balão vem de dentro. Estimule pensamentos e
atitudes positivas. Às vezes seu balão estará murcho. O segredo maior é
renovar constantemente o seu oxigênio. Descobrir o que motiva, quais os seus
pontos fortes, aquilo que você efetivamente gosta de fazer é o seu grande
desafio!!!
A vida é o maior bem que possuímos, portanto, curta-a da melhor maneira
possível, aproveite-a era toda a sua plenitude.
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Irradie bons fluidos para as outras pessoas: mostre como você é feliz, fale
coisas positivas e incentivadores, dê o exemplo.
Desenvolva o seu trabalho com felicidade e paixão. A alegria deve fazer parte
de nosso ambiente de trabalho e de nossa vida, é um grande recurso para o
aumento da produtividade o da qualidade.
Não encare o trabalho como uma luta. O trabalho tem de ser algo que dê
prazer. Faça-o com dedicação, inove, crie, modifique sua rotina, exponha,
sugira, encare o trabalho como uma oportunidade de progredir, se atualiza,
procure novas informações, novas técnicas, novos conhecimentos.
Viva o presente com entusiasmo. Entusiasmo e amor no que se faz, trazem
mais resultados do que qualquer curso ou diploma que se tenha.
Somente uma ação entusiástica é contagiante e leva ao sucesso.
Cultive a capacidade de sonhar. A capacidade de sonhar é a mãe de todas as
tarefas bem sucedidas. Tudo que existe hoje, primeiro foi projetado, foi
sonhado. Sonhe alto, aposte alto e nunca se contente com pouco. Sonhe. O
sonho e o entusiasmo alimentam-se mutuamente.
Não é o sucesso que traz a motivação e sim a motivação que nos leva ao
sucesso.
(*) Consultora de R.H.
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ANEXO 2
QUESTIONÁRIO
Prezado Colaborador, Objetivando aprofundar o conhecimento do tema abordado no trabalho monográfico que versa sobre A Motivação como Recurso Facilitador da Aprendizagem no primeiro semestre do Curso de Pedagogia da Faculdade de Candeias/FAC, para conclusão do Curso de Pós-graduação em Docência do Ensino Superior, em que contamos com a sua colaboração no sentido de responder o presente questionário. Este trabalho será desenvolvido em absoluto sigilo das informações coletadas, na qual, inclusive, não será necessário identificação.
Antecipadamente agradecemos, Giseli Nepomuceno Assumpção Oliveira
QUESTIONÁRIO
Assinale com um “x” a alternativa que estiver de acordo com a sua opinião ou realidade. Quando for necessário justificar, responda objetivamente. Primeira parte: Identificação
1. Sexo: 1.1 ( ) masculino 1.2 ( ) feminino
2. Faixa etária
2.1 ( ) 25 a 30 anos 2.2 ( ) 31 a 35 anos 2.3 ( ) 36 a 40 anos
3. Nível de instrução 3.1 ( ) superior 3.2 ( ) superior com especialização 3.3 ( ) mestrado 3.4 ( ) outros
54
4. Quantos anos você tem na docência? 4.1 ( ) de 0 a 5 anos 4.2 ( ) de 6 a 10 anos 4.3 ( ) de 11 a 15 anos 4.4 ( ) mais de 15 anos
5. Qual o tipo de instituição que você leciona? 5.1 ( ) Pública 5.2 ( ) Particular 5.3 ( ) Filantrópica 5.4 ( ) Cooperativa
Segunda parte: Finalidade
6. O que você entende por motivação? 6.1 ( ) desejo 6.2 ( ) interesse 6.3 ( ) passividade 6.4 ( ) incentivo
7. Você acha que sem motivação há aprendizagem? Por quê? 7.1 ( ) sim. Porque __________________________________________________________ ______________________________________________________________ 7.1 ( ) não. Porque __________________________________________________________ ______________________________________________________________
8. Qual seria a melhor alternativa para trabalhar com “motivação”?
8.1 ( ) sendo passivo 8.2 ( ) sendo criativo, participativo 8.3 ( ) sem entusiasmo 8.4 ( ) outros
9. Por que o professor é o principal incentivador da motivação para aprendizagem na instituição escolar? 9.1 ( ) é dono do saber 9.2 ( ) porque trabalha diretamente com alunos 9.3 ( ) porque o professor é o articulador do processo ensino-aprendizagem 9.4 ( ) outros
10. Você acha que a motivação é: 10.1 ( ) interna 10.2 ( ) externa
55
10.3 ( ) vem dos outros 10.4 ( ) não se motiva ninguém
11. Que tipo de motivação você aplica aos seus alunos para estudar? 11.1 ( ) incentivando-os 11.2 ( ) encorajando-os 11.3 ( ) não motiva o aluno 11.4 ( ) obrigando-os a estudar
12. Você acredita que a motivação é. Justifique sua resposta. 12.1 ( ) intrínseca (de dentro). ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 12.2 ( ) extrínseca (de fora) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
13. Quando ocorrer a falta de motivação no professor os alunos percebem que: 13.1 ( ) ele não gosta de ensinar 13.2 ( ) ele não gosta dos alunos 13.3 ( ) falta entusiasmo pelo que faz 13.4 ( ) outros
14. Você se sente realizado no seu trabalho? 14.1 ( ) sim 14.2 ( ) não
15. Por que está faltando ética entre os profissionais? 15.1 ( ) pela competitividade 15.2 ( ) medo de perder o emprego 15.3 ( ) falta de humanidade 15.4 ( ) falta de conduta pela profissão 15.5 ( ) outros
16. Qual outra profissão que você faria no momento 16.1 ( ) Medicina 16.2 ( ) Administração 16.3 ( ) Direito 16.4 ( ) Turismo 16.5 ( ) Outras
17. O relacionamento interpessoal no seu trabalho é: 17.1 ( ) frio
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17.2 ( ) distante 17.3 ( ) troca com o outro as experiências 17.4 ( ) egoísta 17.5 ( ) outros
18. Para que um grupo cresça nas relações interpessoais, no contexto da organização escolar, é preciso: 18.1 ( ) empatia 18.2 ( ) antipatia pelo outro 18.3 ( ) simpatia 18.4 ( ) sinceridade 18.5 ( ) outro
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ANEXO 3
GRÁFICOS
Gráfico 01
Fonte: Pesquisa realizada com professores da Faculdade de Candeias/FAC, 2006.
Gráfico 02
Fonte: Pesquisa realizada com professores da Faculdade de Candeias/FAC, 2006.
58
Gráfico 03
Fonte: Pesquisa realizada com professores da Faculdade de Candeias/FAC, 2006.
Gráfico 04
Fonte: Questionário de pesquisa realizado com professores da Faculdade de Candeias/FAC,
2006.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 9
INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO I
A Motivação para a aprendizagem: Conceitos
e Reflexões 12
1.1 – Motivação: Conceitos e Tipos 12
CAPÍTULO II
A Importância da Motivação no Ensino Superior 16
CAPÍTULO III
A Motivação como Recurso: Uma Pesquisa de Campo
na Faculdade de Candeias/FAC 39
CONCLUSÃO 44
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 47
ANEXOS 50
ÍNDICE 59
60
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:Universidade Cândido Mendes
Título da Monografia: A motivação como recurso facilitador da aprendizagem no primeiro semestre do curso de pedagogia da Faculdade de Candeias/FAC.
Autor: Giseli Nepomuceno Assumpção Oliveira
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: