unimed blumenu - ed. 43

36
ADOLESCÊNCIA: A FASE DAS MUDANÇAS Júlia Wuerges Rocha, Tamires Smaniotto e Ricardo Schuantz enfrentam as mudanças que chegam com a adolescência 43 Set/Out 2009

Upload: mundi-editora

Post on 21-Mar-2016

249 views

Category:

Documents


10 download

DESCRIPTION

Revista da Unimed Blumenau. Traz reportagens com foco na prevenção de doenças, qualidade de vida, promoção da saúde e medicina. Produzida pela Mundi Editora, Blumenau / SC.

TRANSCRIPT

Page 1: Unimed Blumenu - Ed. 43

AdolescênciA: A fAse dAs mudAnçAs

Júlia Wuerges Rocha, Tamires smaniotto e Ricardo schuantz enfrentam as mudanças que chegam com a adolescência

43 Set/Out 2009

Page 2: Unimed Blumenu - Ed. 43
Page 3: Unimed Blumenu - Ed. 43

ediToRiAl

Índice

mAis seRviços pARAvAloRizAR o clienTe

16

04 AlÔ você O canal de comunicação do leitor 06 em foco Tricampeão em Responsabilidade Social 08 pÁGinAs veRdes com o professor Clóvis de Barros Filho 10 coopeRATivismo Unimed tem novos cooperados 20 GesTÃo MBA qualifica profissionais 24 HospiTAis Obras do Atendimento 24 Horas em ritmo acelerado 27 QuAlidAde de vidA Aproveite a Primavera 30 AudiçÃo Atenção aos sinais 32 ARTiGo Violência doméstica 34 nossA GenTe com Izolde Erhardt Steiner

Como se cuidar no dia a dia contra o vírus causador da gripe A

12 As mudanças físicas e psicológicas que vêm com a puberdade

22 A contribuição da maquiagem parao bem-estar

Avaliando mais de mil empresas, a Agência Nacional de Saúde (ANS) divulgou em agosto o ranking do Índi-ce de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) posicionando a Unimed Blumenau entre as 208 melhores operadoras de planos de saúde. A solidez econômica foi a que mais pontos somou. Em julho, a Cooperativa recebeu do jornal A Notícia, na sede da Fiesc, na presença do governador, vice e prefeitos, o prêmio Top Of Mind com 84% de lembrança da marca, um dos índices mais altos do País.

Agora em setembro, vamos ser anunciados pela Editora Abril como uma das 150 Melhores Empresas para Trabalhar da revista Exame e receberemos a comenda como empresa destaque em Excelência em Gestão Sus-tentável da editora Expressão. Já em Vitória, pela terceira vez a Unimed do Brasil vai nos entregar o troféu de Cooperativa número 1 do País em Responsabilidade Social.

Estas comendas, prêmios e certificações acontecem ao mesmo tempo em que trabalhamos internamente com a profissionalização e a verticalização no processo de gestão. Inauguramos nosso hospital em Timbó dia 11 de julho e estamos concluindo as obras do Atendimento 24 Horas, no bairro Vila Nova, para ser inaugurado dia 18 de outubro, dia do Médico. Com os novos hospitais também começamos a prestar novos serviços em consultas, exames e laboratórios próprios, ampliando o espaço de trabalho médico. E para valorizar ainda mais o cliente, criamos a Ouvidoria e projetamos a Central de Marcação de Consulta, o Núcleo de Atenção à Saúde e a readequação do serviço de Aconselhamento Médico.

Neste mês também apresentamos nosso balanço social on-line. Acesse o site www.unimedblumenau.com.br/sustentabilidade, leia e ouça. Somos uma empresa do Vale do Itajaí destaque no Brasil, mas não esquecemos nosso compromisso social com a comunidade e com você.

3

Veículo de Divulgação da Unimed Blume-nau - Cooperativa de Trabalho Médico.

CONSELHO EDITORIALDr. Odilon Luiz Ascoli Dr. Jauro Soares Dr. Alfredo Nagel Dr. Cleonildo Aldeman de Oliveira Dr. Marco Antônio Bramorski Dr. Fernando Cesar Sanches Dr. Ricardo Beduschi Luiz Mund EDITOR EXECUTIVOSidnei dos Santos - 1198 JP (MTb/SC) [email protected]

EDITORAMichele Wilke - 01227 JP (MTb/SC)

EDITORA ASSISTENTEGisele Scopel - 02807 JP (MTb/SC)

REPÓRTERAna Paula Lauthe Kakau Santos (fotografia)

COORDENADOR DE ARTEGuilherme Faust Moreira

FOTO DE CAPAIvan Schulze Tratamento de imagem: Bruno Bachmann

COORDENADOR COMERCIALEduardo Bellídio - 47 [email protected]

DIRETOR EXECUTIVONiclas Mund [email protected]

UNIMED BLUMENAURua das Missões, 455 • Blumenau/SCFone: 47 3331.8500 • Fax 47 3331.8570

CONSELHO ADMINISTRATIVODr. Jauro SoaresDr. Josemar Batista de OliveiraDr. José Carlos ArenhartDr. Alfredo NagelDr. Cleonildo Aldeman de OliveiraDr. Dubes SonegoDr. Fernando César SanchesDr. Jacy BrunsDra. Maura Milano CuccoDr. Odilon Luiz AscoliDr. Ricardo Beduschi

Gilberto Viegas Gilberto ViegasIvan Schulze

Page 4: Unimed Blumenu - Ed. 43

Envie cartas para o endereço eletrônico [email protected]

AlÔ você

Escrevo para a seção Alô Você para parabenizar a Unimed e a equipe da revista pela entrevista das Pá-ginas Verdes com o presidente da Acaprena, Rudi Laps. E deixo aqui mais sugestões para não ficar-mos com as “florestas sem animais” e também di-minuir as agressões sofridas pelo meio ambiente:

Plantio de árvores frutíferas para os animais se alimentarem Estudos e ações para estimular a reprodução dos animais que habitam as

florestas Educação ambiental para utilização da energia solar para o aquecimento de

água Educação ambiental para engajar a população ao redor das áreas de manejo

como fiscais da biodiversidade

Luiz MoacirAssistente Comercial

pÁGinAs veRdes

Parabéns a Unimed Blumenau pela recém-inauguração de seu hospital próprio em Timbó e pela futura inauguração de um novo hospital em Blumenau. Sabemos todos que a saúde pública do País sobrevive aos empurrões, então, toda iniciativa que vise qualificar os serviços de saú-de e desafogar o abarrotado sistema público é merecedora de elogios. A Unimed cumpre um papel social não apenas como cooperativa de profissionais, mas também como “desafogadora” do sistema de saúde pública.

Osnir DarossiAdvogado

Rede pRópRiA

Entendo como missão fundamental de um vereador propor, debater e aper-feiçoar as leis do Município. Outra função é a fiscalização dos atos e gastos públicos, assegurando, assim, a melhor aplicação dos recursos. Por outro lado, também reconheço que ao vereador, na condição de representante do Município, cabe reconhecer as valorosas iniciativas e conquistas de nos-sos concidadãos. Nesse sentido, sugeri e a Câmara aprovou Votos de Con-gratulações à Unimed Blumenau por se manter signatária do Pacto Global da ONU. Também parabenizo a Cooperativa pelo convênio firmado com a Splash Academia, proporcionando desconto de 30% no valor da mensalida-de na academia para os clientes da Unimed com mais de 55 anos.

Napoleão Bernardes Vereador

pAcTo GlobAl e esTÍmulo à sAúde

Page 5: Unimed Blumenu - Ed. 43
Page 6: Unimed Blumenu - Ed. 43

em foco

Pelo terceiro ano consecutivo, a Uni-med Blumenau é eleita a Cooperativa do sistema Unimed de maior destaque em Responsabilidade Social no País por suas ações em favor de uma socie-dade mais justa, ética e comprometida com o desenvolvimento sustentável. A entrega do prêmio será na Convenção Nacional da Unimed, em Vitória (ES), no dia 28 de outubro.

Neste ano, a novidade foi a utili-zação de uma consultoria inde-pendente para avaliar as infor-mações prestadas no Balanço da Sustentabilidade, aprofundando os indicadores voltados ao tema “Valores e Transparência”. Para avaliar o grau de profundidade das 380 Unimeds e suas iniciativas na

área, existem quatro es-tágios de classificação. A Cooperativa de Blumenau, que recebe o selo há sete

anos e desde 2007 é a primeira colo-cada do sistema no País, está no quar-to estágio, o mais completo de todos. Neste ano, a Unimed Blumenau divide esta posição de líder nacional com a Unimed Florianópolis.

unimed blumenAu é TRicAmpeà em ResponsAbilidAde sociAl

Pela 13ª vez consecutiva, a Unimed é a líder isolada no Top of Mind em todas as regiões de Santa Catarina em plano de saúde. No Vale do Itajaí, a Cooperativa aumentou um ponto percentual e tem 84% de lembrança da marca, o que é um dos índices mais altos do País.

A Unimed é, com larga vantagem, líder em todos os perfis de público. Mas é entre a população de nível de escolaridade superior que atinge o maior percentual: 87%. No Vale, a concorrente mais próxima tem 3%.

O diretor de Marketing e Desenvolvimento da Cooperativa, Luiz Mund, e o gerente de Vendas, Reinaldo Fagundes, receberam o certificado Top of Mind de 2009 do Instituto Mapa e do jornal A Noticia no dia 23 de julho, na sede da Fiesc, em Florianópo-lis.

A marca Unimed é campeã também em todas as re-giões do Estado: Florianópolis (79%), Norte (69%), Oeste (79%), Serra (87%) e Sul (73%), totalizando 78% como índice regional.

84% de Top of mind no vAle

luiz mund recebe a certificação do Top of mind 2009

A Unimed Blumenau firmou mais uma parceria com o atletismo de Blumenau (FMD Blumenau/Unimed). Além de apoiar o Atletismo da FMD há sete anos, campeão dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), a Cooperativa de médicos agora está colaborando para a abertura de po-los do Programa de Iniciação Espor-tiva, abrindo espaço para os jovens praticarem esporte nas escolas.

A primeira ação desta nova parceria estreou dia 5 de agosto, envolvendo 70 alunos da Escola Básica Munici-pal Pedro I, na Itoupava Central, que tem o professor Daniel Tribess como monitor. No dia 11 de agosto, foi a vez da EBM Henrique Alfarth, no Progresso, coordenada pelo moni-tor Jaques Romão. As duas escolas já são parceiras da Cooperativa no projeto Unimed Vida, que visa re-

duzir o número de acidentes com estudantes.

A Unimed dará apoio com material esportivo e uniformes para as crian-ças e adolescentes, além de promo-ver palestras com profissionais da saúde. Os recursos da adoção dos polos vêm do projeto Esporte Comu-nitário, mantido pela Federação das Unimeds de Santa Catarina.

unimed ApoiA polos espoRTivos pARA esTudAnTes

6

Divulgação

Page 7: Unimed Blumenu - Ed. 43

Depois de avaliar o Comunicado de Progresso (COP), a Organi-zação das Nações Unidas (ONU) manteve a Unimed Blumenau como signatária do Pacto Global por mais um ano. O Pacto tem o objetivo de formar parcerias entre organizações, empresas e agências da ONU para economia global mais sustentável e in-clusiva.

A adesão das empresas é voluntária, mas a cada ano a ONU exige o COP, confirmando a contribuição da Cooperativa com os 10 princípios do Pacto, para avaliar a manutenção ou não das aderentes. A Unimed Blumenau assinou o Pacto Global em 4 de dezembro de 2006. Este ano, além dos indicadores do Instituto Ethos, a Unimed encaminhou o Relatório de Sustentabilidade e uma carta da diretoria reafirmando o compromisso.

O Pacto é composto por 10 princípios derivados da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Declaração Internacional do Trabalho sobre Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho, da Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimen-to e da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção.

unimed seGue siGnATÁRiA do pAcTo GlobAl dA onu

Com o Programa de Prevenção ao Câncer de Mama, iniciado há dois anos, a Unimed Blume-nau aumentou a cobertura de mamografias nas mulheres entre 40 e 75 anos de 30% para 45%. E, neste período, 2.945 mulheres já colocaram suas mamografias em dia, sendo que 11 casos de câncer de mama foram registrados, a maio-ria em estágio inicial. “Vale lembrar que quanto antes detectado o câncer, maiores as chances de cura para a doença”, destaca o gerente do Núcleo de Atenção à Saúde da Unimed Blume-nau, Fernando Eskelsen do Nascimento.

Além de auxiliar na prevenção do câncer de mama em milhares de mulheres, o programa de prevenção também trouxe economia para a Unimed Blumenau, pois em casos avançados, o tratamento para cada caso de câncer de mama custa em média R$ 100 mil para as operadoras de saúde.

11 cAsos de cânceR foRAm idenTificAdos

Page 8: Unimed Blumenu - Ed. 43

pÁGinAs veRdes

Jornalista, advogado e professor universitário, Clóvis de Barros Fi-lho é considerado um dos grandes

especialistas em ética do País. No epi-sódio do uso indevido das passagens aéreas pelos congressistas, a Câmara Federal solicitou a ele um parecer éti-co. Recentemente, Barros esteve em Blumenau para ministrar aulas em um dos módulos do MBA em Gestão Hospitalar promovido pela Unimed. Nessa entrevista ele fala sobre ética, sociedade, política e suas relações.

8

Divulgação

Páginas Verdes, com o professor Clóvis de Barros Filho

“Não acredito em caráter coletivo”

clóvis de barros filho: São inú-meros os critérios éticos possíveis. Cada um serve a um propósito. Há algumas questões centrais da ética que podem ser aplicadas a todos os casos. Por exemplo, a liberdade. Não existe moral, por conseguinte, ética, quando não há livre deliberação so-bre a ação. Neste sentido, a própria existência de códigos de conduta eli-mina a possibilidade da ponderação ética. Qualquer coação suprime a ética. O essencial é ter em mente os critérios que levaram a certa tomada de decisão. A decisão foi tomada por interesse pessoal? Para aumentar a glória do agente? Para a alegria do maior número? Em nome de uma ra-cionalidade suprema? Em nome dos afetos do corpo? Assim, a ética deve ser aplicada caso a caso. Não pode haver uma regra totalizante que te-

nha a prepotência de reger todos os casos possíveis. Ru: ouve-se muito que o bra-sil vive uma crise de ética. vive mesmo? Trata-se de um fenôme-no nacional ou de uma questão global?barros: Acredito que a “crise de éti-ca” é fruto de um desequilíbrio en-tre aquelas expectativas do grande público e as ações do homem públi-co, se falarmos de política; e entre o legal e o costumeiro, se falarmos da vida privada. Numa democracia, talvez inocentemente, acredita-se que o representante deve represen-tar ao povo e verifica-se que este é um profissional da política e que a sua prioridade é manter seu poder, ou aumentá-lo. Este será o funda-mento de sua moral. Aquele crité-

Revista unimed: ética tem defini-ções complexas e cada ramo de atividade conta com seus códi-gos de conduta, oficiais ou não. Quais os elementos básicos da ética que devem reger profissio-nais em qualquer área?

Page 9: Unimed Blumenu - Ed. 43

rio que elegerá a melhor conduta a ser tomada. Enquanto que na vida privada parece haver uma repulsa a tentativa de aproveitamento pessoal, em detrimento da saúde (financeira, emocional, psicológica) de outrem. É o caso dos pequenos delitos, ou de uma conduta ilegal de longo prazo. Se considerarmos que vivemos em um mundo no qual os grandes valo-res estão em crise, poderia dizer que esta é uma crise global, não só da éti-ca, mas da estética, da religião, etc. Ru: os casos de corrupção, acer-tos políticos, atos secretos que começam a vir á tona no con-gresso e em várias esferas do go-verno são reflexo do caráter da sociedade brasileira?barros: Esses casos refletem mui-to mais o falho controle social e da imprensa sobre alguns atos do Con-gresso. Como o mensalão, por exem-plo, não foi descoberto por nenhum jornalista? Como atos conseguem ser de fato secretos em uma instituição que envolve tantas pessoas como o Senado Federal? Obviamente, o con-trole interno do Congresso deveria ser muito melhor, mas acredito que a im-prensa falha neste controle externo. Não há problemas com o caráter da sociedade brasileira, até porque não acredito em caráter coletivo. Ru: sobre os programas de tele-visão que exploram a miséria, o escândalo, o sensacionalismo e o ridículo, quem os defende diz que é isso que a massa gosta de ver. é a massa que pauta a “pro-dução cultural” ou o inverso? se tivermos bons programas, boas músicas, bons espetáculos eles terão grande público?barros: A pauta da produção cultural tem duas vias. Claramente, o gosto da massa deve ser considerado pelos responsáveis pela produção televisiva, mas há enorme liberdade para exibir algo diferente também. É importante lembrar que a definição do que é um “bom programa” está longe de ser

neutra e dissociada de socialização.

Ru: A pedido da câmara federal, o senhor emitiu um parecer ético sobre o uso indiscriminado das passagens aéreas custeadas pela casa aos parlamentares. seu pa-recer contrariou o parecer jurídi-co do professor manoel Gonçal-ves ferreira filho, que considerou a prática legal. Qual é o limite entre o legal e o ético?barros: A valoração da legalidade de uma ação está na interpretação de uma lei. A lei exprime textualmente qual a vontade do direito. Mesmo que as interpretações possam ser di-ferentes, o critério é sempre o mes-mo: a lei. A ação é ou não corrobora-da por uma lei? Na ética, existe uma complexa interrelação entre agentes, afetados, valores, intenções, efeitos, todos com diversas nuances. A ação ética não é a ação que recebeu per-missão para ser realizada, mas sim a melhor ação entre todas as possíveis. Por isso, é ético aquilo que é defini-do socialmente como tal, dentro de determinados contextos específicos. Perceba a complexidade da questão. Para a melhor ação entre todas pos-síveis ser definida socialmente, há de se imaginar um processo complexo e imperfeito, dentro do qual certamen-te haverá muita discórdia.

Ru: o senhor tem formação em comunicação, direito e ciência política. como os conceitos des-tas áreas podem ser aplicados em um ramo tão restrito como a gestão hospitalar (barros foi professor de um módulo do mbA de Gestão Hospitalar da unimed blumenau)?barros: Gestão hospitalar engloba tanto contato incessante com pesso-as e colegas (algo no qual conceitos de comunicação obviamente podem ajudar, sobretudo os de relações pú-blicas), respeito a leis e normas (algo claramente ligado ao direito) e rela-ções de poder (algo que ciência polí-tica estuda).

Page 10: Unimed Blumenu - Ed. 43

coopeRATivismo

10

A Unimed Blumenau admitiu 72 no-vos médicos cooperados, em várias especialidades e diferentes cidades de cobertura. No processo de coopera-ção, os médicos preencheram pesso-almente a ficha de inscrição, entre 28 de agosto e 30 de setembro de 2008; até o dia 31 de janeiro de 2009, entre-garam a documentação exigida pela

Cooperativa; participaram do Curso Preparatório, divididos em dois gru-pos, na primeira quinzena do mês de março; a documentação foi avaliada pela Gerência de Relacionamento com Cooperados e Prestadores e pela Di-retoria; por fim, os aprovados foram convocados para o Evento de Coope-rativação, realizado no dia 6 de abril.

Na data da cooperativação, os novos cooperados assinaram o contrato com a Unimed, realizaram o pagamento da 1ª parcela da cota capital, assinaram o livro de matrícula e receberam o mate-rial de expediente. Com isso, 72 novos profissionais passaram a fazer parte do quadro de cooperados da Unimed Blumenau. Veja quadro.

unimed AdmiTe 72 novos coopeRAdos

novos coopeRAdos

Dr. Adrian Paulo Morales Kormann Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista e Cardiologia Clínica (47) 3321-1046

Dr. Alexandre Takayuki Soejima Ortopedia e Traumatologia e Medicina Esportiva (47) 3222-3103

Dra. Ana Lucia Castro Gomes de Souza Oftalmologia (47) 3322-5000

Dra. Andrea Cerutti Hanemann Pediatria e Terapia Intensiva Pediátrica (47) 3322-9424

Dr. Aurelio Pacheco Costa Filho Medicina Nuclear e Cardiologia (47) 3322-9477

Dr. Carlos Alberto Takei Anestesiologia (47) 3395-1910

Dr. Carlos Augusto Lenzi Anestesiologia (47) 3222-0388

Dra. Cintia Letícia Tuschinski Dermatologia (47) 3340-5213

Dra. Clarissa Alberton Haas Pediatria (47) 3394-1619

Dr. Claudio Eduardo Pereira de Souza Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial e Cirurgia Plástica (47) 3035-5203

Dra. Cristina Tonissi Clínica Médica - (47) 3326-5545

Dra. Dafne Patrícia Cerchiari Otorrinolaringologia (47) 3222-3822 / 3333-1129

Dra. Daniela Pereira Nunes Ribeiro Dermatologia, Alergologia e Imunologia (47) 3326-5545

Dra. Débora Cadore de Farias Dermatologia (47) 3322-1600

Dr. Douglas Lopes Branco Anestesiologia (47) 3035-7863

Dr. Ederson Henrique Engel Oftalmologia (47) 3322-5000

Dr. Eduardo Menezes Lopes Pneumologia e Clínica Médica (47) 3322-6808

Dr. Elcio Rogério Kuhnen Cirurgia Geral (47) – 3378-1110

Dr. Evilásio Carsten Duarte Ortopedia e Traumatologia (47) 3382-1657

Dr. Fábio Figueiredo Ribeiro Medicina Nuclear e Cardiologia (47) 3322-9477

Dr. Fábio Luiz Arante Cirurgia Geral (47) 3385-0200

Dr. Fábio Siquineli Neurologia e Clínica Médica (47) 3037-2442

Dr. Fabrício Martins Zucco Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular (47) 3322-7111

Dra. Fernanda Tramontina Bettio Albaneze Radiologia e Diagnóstico por Imagem - (47) 3333-0500

Dr. Fernando Marcondes Penha Oftalmologia (47) 3322-9822

Dr. Fernando Rios Seijas Ginecologia e Obstetrícia (47) 3322-5747

Dra. Francine Doty Campoy Pediatria (47) 3322-9050

Dr. Frederico Roston Gatti Ortopedia e Traumatologia (47) 3329-0802

Dra. Georgia Gamba de Oliveira Cardiologia e Clínica Médica (47) 3326-6323

Dr. Giancarlo Simionatto Oftalmologia (47) 3322-5000

Dr. Guilherme Campagnaro Gastroenterologia e Clínica Médica (47) 3326-1323

Dr. Guilherme Sant’Anna Antunes de Azevedo Cardiologia (47) 3326-1225

Dr. Itamar Thomé Vieira Nefrologia (47) 3340-4096

Dra. Janaina Braun Torresani Pediatria e Neonatologia (47) 3322-2146

Dr. Jean Carlos Sievert Pediatria e Endocrinologia Pediátrica (47) 3322-5533

Dr. João Luiz Fabrin Ascoli Ginecologia e Obstetrícia (47) 3332-2095

Dr. Julian Alexander Knaesel Anestesiologia (47) 3322-8522

Dra. Juliane Garcia de Moura Pereira Otorrinolaringologia (47) 3322-4960

Dra. Karine Furtado Meyer Cirurgia Geral e Cirurgia Pediátrica (47) 3326-4072

Dra. Larissa Weise Otte Ginecologia e Obstetrícia (47) 3340-1017

Dra. Laura Weigert Menna Barreto Pediatria e Pneumologia Pediátrica (47) 3037-7099

Dr. Luis Felipe Pamplona Novaes Ortopedia e Traumatologia (47) 3321-2222 / 33407414

Dra. Luiza Beatriz Gonçalves Hematologia e Hemoterapia e Clínica Médica (47) 3326-0867

Dr. Maicow Deny Moser Cardiologia (47) 3382-1022

Dr. Marcel Muller da Silveira Pneumologia e Clínica Médica (47) 3037-7099

Dr. Marco Aurélio D’Altoe Garbelotto Radiologia e Diagnóstico por Imagem (47) 3331-4844

Page 11: Unimed Blumenu - Ed. 43

novos coopeRAdos (conTinuAçÃo)

Dra. Mariana Carla Schmitt Endocrinologia Pediátrica ( 47) 3327-3030 / 3322-6303

Dra. Marilene Darugna Vasselai Oftalmologia (47) 3333-2514

Dra. Marina Alexandra Medeiros Pediatria (47) 3340-0028

Dra. Marta Duwe Oftalmologia (47) 3322-5000

Dr. Mauricio Correa Cirurgia Geral e Coloproctologia (47) 3322-9897

Dr. Maximilhano Maurell Arenz Gastroenterologia e Clínica Médica (47) 3333-1157

Dra. Nadine Vandresen Dermatologia (47) 3035-5055

Dr. Omar Sulivan Ruzza Filho Radioterapia (47) 3326-9258

Dra. Patricia de Pinho Marques Araújo Otorrinolaringologia (47) 3035-4655

Dra. Patrícia Mandryk Mellek Kaestner Cirurgia Vascular (47) 3340-8087

Dr. Pedro Geisel Santos Otorrinolaringologia (47) 3322-7414

Dr. Rafael Rodrigues Batista Pereira Otorrinolaringologia (47) 3037-7099

Dr. Rafael Allan Oechsler Oftalmologia (47) 3322-7773

Dr. Ricardo Albaneze Pneumologia e Tisiologia e Clínica Médica (47) 3322-0377

Dr. Robson Antônio Palma Otorrinolaringologia (47) 3340-7414

Dr. Rodrigo Ferracin de Souza Ortopedia e Traumatologia (47) 3322-6808

Dr. Rogério Nadin Vicente Pneumologia e Clínica Médica (47) 3340-4096

Dra. Samantha Nagasako Soejima Pediatria e Nefrologia Pediátrica (47) 3340-2552

Dra. Sandra Ayumi Sato Azevedo Dermatologia (47) 3322-6100

Dra. Silvia Macdonald Noronha Medicina Nuclear (47) 3322-9477

Dra. Simone Van de Sande Lee Endocrinologia e Metabologia e Clínica Médica (47) 3384-0168

Dra. Simone Yumi Yamamura Cardiologia (47) 3231-0210

Dra. Teresa Cristina Colvara Mattana Endocrinologia e Clínica Médica (47) 3322-5687

Dr. Thercio Murilo Souza Rocha Medicina Nuclear (47) 3322-8522

Dr. Tiago Henses Schild Anestesiologia (47) 3322-0240

Dra. Vera Lucia Di Jura Nefrologia, (47) 3340-4096

Page 12: Unimed Blumenu - Ed. 43

Marcada por grandes mu-danças, a puberdade é uma etapa de surgimento de as-

pectos físicos importantes, quando são adquiridos os caracteres sexuais secundários. Ela traz também aspec-tos psicológicos complexos, pois o adolescente ainda não é um adulto,

por outro lado não é mais uma cri-ança. Outras alterações, não muito agradáveis, acontecem pelo acúmulo de hormônios. Nas meninas, os ovári-os ainda imaturos não têm ovulações tão frequentes como tem a adulta jovem, causando acnes, outras vezes alguma alteração de peso e situações

que podem baixar a autoestima e trazer conflitos interiores.

O ginecologista e obstetra Juarez Pereira Zimmermann explica que a puberdade feminina acontece a partir do amadurecimento no sistema ner-voso central. Entre vários aconteci-mentos, começa a haver um estímulo da hipófise ao ovário que, até então, estava inativo, passa a produzir os hormônios femininos, até que ocorra a ovulação e a primeira menstruação, chamada menarca.

Tudo isso ocorre simultaneamente a uma série de transformações. A menina sem características sexuais secundárias passa paulatinamente por uma sequência de mudanças en-tre as etapas do amadurecimento da suprarrenal (adrenarca), aparecimen-to dos botões mamários (telarca), dos pelos pubianos e axilares (pubarca), culminando com a primeira mens-truação. Esse processo tem um inter-valo de cerca de seis meses entre cada fase.

precocidade

Segundo o médico, é considerada normal, para o sexo feminino, a pu-berdade entre os nove e 17 anos. Contudo, essa idade vem diminuindo nas últimas décadas, principalmente pela maior exposição ao sol, entre outros fatores. “Por vivermos em clima tropical, a sexualidade e o lado hormonal feminino aparecem mais precocemente.

Existe uma tendência das meninas brasileiras terem a primeira menstrua-ção mais precocemente”, descreve Dr. Juarez. A puberdade é considerada tardia quando a primeira menstrua-ção acontece após os 17 anos, con-tudo, o histórico familiar tem grande influência nesse processo.

12

AdolescênciA

umA fAse de GRAndes mudAnçAs

Ivan Schulze

Page 13: Unimed Blumenu - Ed. 43

Exames de raios-X ajudam a avaliar a idade óssea, que determina o nível de maturação corporal. “Se um ado-lescente de 15 anos tem idade óssea de 10 anos, isso indica que há um problema. Não está havendo amadu-recimento da produção de hormônios que vão fechar as epífises nos ossos”.

O atraso na puberdade pode aconte-cer por características genéticas como a Síndrome de Turner, em que os ová-rios rudimentares estacionam o desen-volvimento. Outras alterações dizem respeito às más formações, por exem-plo, os ductos de Müller como Síndro-me de Rokitansky. Problemas no hipo-tálamo – área cerebral que controla a hipófise – também geram o atraso na puberdade. Outro fator que retarda a primeira menstruação e comparativa-mente é considerado simples, é o hí-men imperfurado. Embora haja todas as características sexuais secundárias, a jovem nunca teve uma menstruação. Isso ocorre porque há uma obstrução que exige uma intervenção cirúrgica para fazer a drenagem. Normalmente, essas meninas se queixam de cólicas periódicas intensas, porque a mens-

truação acaba retrocedendo pelas trompas, o que causa muita dor. Des-nutrição severa também pode levar à puberdade tardia, assim como distúr-bios do sono e defeitos enzimáticos.

De acordo com o ginecologista, o exame clínico ajuda a diagnosticar de 70% a 80% desses problemas. Exames para avaliar a idade óssea, ultrassono-grafia pélvica, dosagens hormonais no

sangue e estudos genéticos pelo carió-tipo ajudam a confirmar os casos.

Contudo, o médico afirma que hoje pode-se dizer que a maioria dos ca-sos tem tratamento. É fundamental o acompanhamento do médico que vai diagnosticar alterações no padrão do crescimento. “Há 20 anos, Síndrome de Turner significava esterilidade, hoje não mais”, afirma Juarez.

diagnóstico

Se um adolescente de 15 anos tem idade óssea de 10 anos, isso indica que há um problema. Não há amadurecimento da produção de hormônios

mAis infoRmAçÕesDr. Juarez Pereira Zimmermann CRM 3165 (47) 3322-8460

Kaka

u Sa

ntos

Page 14: Unimed Blumenu - Ed. 43

Segundo o pediatra Maximiliano Osaida, a puberdade nos meninos se inicia entre os nove e 14 anos e nas meninas normalmente entre oito e 13 anos. Além de o corpo estar mudando, a cabeça desse adolescen-te também está. É nessa etapa que começam a se afastar um pouco dos pais, a procurar a turma e a própria identificação com ela.

Por conhecer a criança desde o nas-cimento, ter acompanhando as cur-vas de crescimento desde a infância, o pediatra é o profissional indicado para dar início a essa observação e acompanhamento. Ele irá se basear na história pregressa da família, da gestação, se houve algum problema, se a criança teve algum trauma na infância, pois o início desse processo é no cérebro e, com o histórico em mãos, estará mais bem preparado para avaliar se o atraso é normal ou não.

Dr. Maximiliano aponta que, nessa fase da vida, não há mais a imagem do superpai ou da supermãe. Meninos e meninas estão deixando a infância e começando a procurar características particulares para chegar à fase adulta com identidade própria. Esse proces-so pode ser mais demorado para uns, menos para outros. Porém, quando as mudanças não acontecem e são percebidas nos demais colegas, o jo-vem tende a ficar preocupado com as diferenças.

Os adolescentes não costumam de-monstrar solidariedade nesses casos e logo surgem os apelidos e goza-ções, que levam alguns desses jovens ao isolamento. O pediatra diz que, por ser uma fase em que diminui a procura pelos pais, o jovem deixa de buscar ajuda. “Muitas vezes, só vão ao consultório porque a mãe insiste e leva”, afirma Dr. Maximiliano.

Ele ainda destaca que esse estágio pode trazer prejuízos para a criança, tanto na escola como no convívio so-cial e familiar. Não raro, esses jovens são alvo de chacotas, piadas ou agres-sões, o que caracteriza o bullying.

Para o Dr. Maximiliano, é importante ter essa marca entre os 13 e 14 anos entre meninos e meninas, mas os pais não podem querer apressar esse pro-cesso. Quando começa o estirão pu-

beral – o rápido crescimento em es-tatura –, leva cerca de dois anos para que o ciclo esteja completo. “Esse é um processo que começa nessa faixa etária e vai até os 18 e 21 anos. Não é do dia para a noite”, descreve o mé-dico. Por isso, antes de procurar outro especialista nesse tipo de problema, é importante o acompanhamento do pediatra para que ele identifique o que está dentro da faixa da normali-dade e conduza o paciente.

14

AdolescênciA

Avaliação pediátrica

Na puberdade, o jovem deixa deprocurar ajuda. Muitas vezes, osadolescentes só vão ao consultórioporque a mãe insiste e leva

mAis infoRmAçÕesDr. Maximiliano Geraldo Osaida CRM 8768(47) 3382-0761

Gilberto V

iegas

Page 15: Unimed Blumenu - Ed. 43

A pediatra e hebiatra (especialidade que trata de adolescentes) Jane Carla Hasse reitera que a puberdade vem ocorrendo cada vez mais cedo. Para ela, o desenvolvimento está mudan-do muito, exemplo disso são algumas crianças que já apresentam o desen-volvimento puberal antes dos oito anos de idade. Esse fato tem contri-buído para que o impacto do atraso puberal cause enorme desajuste, po-dendo comprometer a sociabilidade. “Muitas vezes, percebemos que os pais antecipam esta preocupação in-fantil e influenciam negativamente no sentimento de desconforto dos filhos, que se sentem diferentes e inferiores

em relação aos colegas e amigos de mesma idade”, alerta Dra. Jane.

Segundo ela, são muitas variantes que podem interferir no crescimento. Deve-se levar em conta a alimentação, a constituição óssea, a estrutura cen-tral que vai determinar toda a altera-ção hormonal e até mesmo os espor-tes praticados. Para todas as causas de atraso da puberdade, o diagnósti-co deve ser feito mais precocemente para ter maiores chances de sucesso no tratamento. Sempre que surgirem dúvidas, ressaltam os especialistas, o correto é procurar a opinião do médi-co de confianças.

diagnóstico precoce

mAis infoRmAçÕesDra. Jane Carla HasseCRM 4278(47) 3382-9407

Muitas vezes, percebemos que os pais antecipam esta preocupação infantil e influenciam negativamente no sentimento de desconforto dos filhos

Kakau Santos

Page 16: Unimed Blumenu - Ed. 43

Gisele [email protected]

Segundo estimativa da Organiza-ção Mundial da Saúde (OMS), 2 bilhões de pessoas vão ser afe-

tadas pela nova gripe até o fim da pandemia.

A transmissão da gripe A pelo vírus H1N1 é semelhante a das outras gri-pes e se dá principalmente através de gotículas expelidas por pessoas infectadas. O contato pode ser de forma direta, em que as gotículas são expelidas através da tosse, espirro e até mesmo da fala e podem atingir diretamente a mucosa de uma pes-soa que esteja a uma distância de até um metro. A forma direta ocorre com muito menos frequência. Nor-malmente a transmissão acontece de

maneira indireta, quando há contato com objetos que tenham sido mani-pulados por alguém infectado.

O médico infectologista Rodrigo Du-arte Perez explica que o vírus se instala principalmente nas vias aéreas supe-riores. Apesar de existir uma barreira contra o vírus, se ele não é eliminado, a pessoa contaminada está suscetível a desenvolver o processo infeccioso, que pode começar entre 24 horas e até quatro dias após a contaminação, o que caracteriza o período de incu-bação do vírus. “Se a doença não se desenvolveu depois de quatro dias do contato com uma pessoa contami-nada, dificilmente houve a transmis-são”, explica Dr. Rodrigo.

O período de transmissão começa um dia antes de o paciente apresentar

os primeiros sintomas e vai até sete dias depois dos primeiros sintomas no adulto. Na criança abaixo de 12 anos de idade, por ter dificuldade maior de eliminar o vírus, esse prazo passa para um dia antes dos sintomas até 14 dias após o aparecimento dos primeiros sinais. “Por isso, pedimos que o paciente fique isolado, tenha o mínimo possível de contato por sete ou 14 dias (adulto ou criança)”, diz o infectologista.

O Ministério da Saúde frisa que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e qua-se 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de apenas 0,5%.

GRipe A

16

ATençÃo, mAs sem AlARde

Gilberto V

iegas

Page 17: Unimed Blumenu - Ed. 43

Geralmente, a complicação maior de uma gripe, de todas elas, é o qua-dro evoluir para uma pneumonia. De acordo com Dr. Rodrigo, fatores como extremos de idade, imunodefi-ciências, doenças crônicas, gravidez e obesidade mórbida podem dificul-tar a eliminação do vírus. Assim, ele se multiplica e pode ir para as vias aéreas inferiores – brônquios, bron-quíolos e pulmões – e provocar pneu-monia, que pode evoluir para insufi-ciência respiratória e levar à morte. “Estamos sim tendo uma pandemia (epidemia generalizada), é inevitável,

mas com o predomínio de casos de baixa gravidade”.

A novidade nessa nova cepa de vírus influenza é que alguns pacientes que não tinham nenhuma doença ante-rior e não eram extremos de idade, estão entre 20 e 49 anos, estão se complicando e indo a óbito, o que não é comum no vírus influenza sa-zonal. Segundo os números da OMS, a gripe sazonal afeta mundialmente entre 57 mil e 96 mil pessoas por se-mana e resulta entre 4,8 mil e 9,6 mil casos fatais.

pneumonia é a principal complicação

Kakau Santos

Quando procurar o médicoAs gripes apresentam os mesmos sintomas: tosse seca ou com expec-toração, febre acima de 38 graus e desconforto respiratório. A intensida-de dessa falta de ar é que vai identifi-car a gravidade de cada caso. Outros sintomas podem surgir, mas não são obrigatórios, como dor de garganta, náuseas, vômitos, diarréia, dores ab-dominais, musculares e articulares.

O que pode fazer a diferença é quan-do os três sintomas se apresentam juntos. Havendo tosse, desconforto respiratório e febre, deve-se procurar um serviço de saúde, o prontoatendi-mento mais próximo ou o consultório médico. “O ideal é, se não apresentar gravidade, não ir direto para os hos-pitais para não superlotar o sistema ou correr o risco de se contaminar”.

Na primeira avaliação, o médico po-derá dizer se o paciente tem fatores de gravidade. Em adulto, esses fatores são idade acima de 65 anos, pressão arterial baixa, frequência respiratória acima de 30 respirações por minu-to e confusão mental. Nas crianças, batimentos de asas de nariz, tiragem intercostal (esforço para respirar ca-

racterizado pela visualização fácil da retração muscular entre as costelas), palidez nos lábios, nas mãos e nos pés. Além disso, a criança tem ati-tudes passivas – não se mexe muito, não se alimenta bem. Observados os sinais de gravidade, o paciente será encaminhado para os serviços de re-ferência, que investigam o caso, de-terminando se ele volta para casa ou é internado.

mAis infoRmAçÕesDr. Rodrigo Duarte PerezCRM 12672 (47) 3340-4112

Page 18: Unimed Blumenu - Ed. 43

GRipe A

18

As medidas de segurançaSegundo o infectologista Rodrigo Du-arte Perez, a medida que prolonga as férias dos estudantes não é eficaz, assim como a proibição de outros eventos para evitar aglomerações. “Isso deveria ser feito caso o Brasil ainda não tivesse transmissão susten-tável, ou seja, caso estivesse na fase de transição (quando existem casos no País, mas são associados a pesso-as que vieram de outros países). Uma vez que já existem casos de transmis-são entre a comunidade, essas medi-das são questionáveis”, afirma.

O vírus Influenza A H1N1 pode ficar viável no ar por até 10 horas, de-pendendo da quantidade de matéria orgânica, saliva, do meio ambiente, temperatura, entre outros fatores. Di-retamente no sol, ele não sobrevive.

Para evitar a contaminação, a medida mais importante é a higiene (ver tabe-la ao lado). Todas essas medidas de-vem ser adotadas em qualquer local, seja em casa, no trabalho ou locais públicos. Os ambientes devem estar sempre bem arejados, pois a circu-lação do ar diminui a potencialidade do vírus. Mesmo em dias frios, as ja-nelas devem permanecer abertas e as pessoas precisam se agasalhar bem.

“Quanto mais parado o ar, maior a chance desse vírus ficar em suspen-são e demorar mais para morrer fora do organismo”, diz o infectologista. “Estamos falando de gripe, mas essas orientações são para todas as infec-ções virais de vias aéreas superiores e intestinais que têm formas de trans-missão semelhantes”, diz. Quando apresentar os sintomas da doença, o melhor é ficar em casa.

O médico explica que o uso da más-cara é recomendado para aqueles que apresentam os sintomas, para evitar que o vírus se espalhe pelo espirro ou tosse. A máscara deve ser trocada a cada uma ou duas horas, dependen-do da situação. No dia a dia, andando pelas calçadas, o uso da máscara não é necessário, pois o ambiente aber-to não é favorável ao vírus. “O meio ambiente externo faz com que as par-tículas se disseminem e a carga viral seja muito baixa. As pessoas podem respirar tranquilamente nas ruas, não é ali que vai ter o contato”, explica.

A hidratação é fundamental, pois esse vírus precisa das vias aéreas se-cas para poder se multiplicar. Pelo menos um litro e meio de água por dia é essencial.

como se pReveniR

Ao tossir ou espirrar, coloque um anteparo – que pode ser um lenço descartável para jogar fora em seguida – ou mesmo a mão, mas lave-a em seguida Lave as mãos antes e depois de

comer, de usar o banheiro, antes de coçar os olhos, o nariz ou a boca Evite colocar objetos na boca, pois

podem estar contaminados Em casos suspeitos ou confirmados

da doença, o doente deve ficar a mais de um metro de distância de outras pessoas e usar uma barreira física, como a máscara cirúrgica A higienização das mãos pode

ser feita com água e sabão e qualquer preparado alcoólico com concentração acima de 70%. Porém, sempre que a mão estiver suja ou que tenha sido usada como barreira para o espirro ou tosse, é indispensável lavar com água corrente e sabão Não feche a torneira com as mãos

molhadas após lavá-las. O ideal é usar o próprio papel toalha usado para enxugar a mão para fechar a torneira Em instituições de saúde, o melhor

é que as torneiras funcionem com acionamento automático por cotovelo, pé ou sensores. Locais de grande concentração de pessoas já usam esses sistemas, como shoppings e supermercados

medicamentosO tratamento tem como objetivo diminuir a replicação do vírus e os sintomas. O repouso absoluto não é necessário, mas muitas vezes indica-do para evitar contato com muitas pessoas. Antitérmicos podem ser uti-lizados quando houver febre, assim como analgésicos, no caso de dor, sempre prescritos pelo médico. O quadro deve ser monitorado para que o remédio não mascare os sintomas.

O antiviral específico, Oseltamivir, que tem o nome comercial Tamiflu e

também foi usado para combater a gripe aviária, é uma medicação a qual o vírus mostrou ser sensível, embora, em pelo menos três casos, no Cana-dá, o vírus se mostrou resistente. Essa medicação é indicada para pessoas que apresentam a Doença Respirató-ria Aguda com critérios de gravidade, independente se é uma suspeita ou caso confirmado. O infectologista destaca que essa medicação só tem eficácia até 48 horas após o início dos sintomas. Após esse prazo, já não tem mais nenhuma indicação.

Assim como as pessoas não devem tomar antibiótico sem necessidade, pois pode fazer a bactéria ficar mais resistente, o mesmo acontece com os antivirais. Na opinião dele, medidas como a do governo de tirar o remédio de circulação em casos de pandemia são importantes, pois, de outra for-ma, somente 2% da população teria acesso a essa medicação. “Para evitar que só a classe mais abastecida possa comprar o remédio, o governo com-pra todo o estoque e vai dispensar de acordo com a necessidade.

Page 19: Unimed Blumenu - Ed. 43

O termo pandemia é utilizado nos casos em que ocorre a disseminação de uma doença em uma escala mui-to grande. Imagens mostram o mapa mundi mudando de cores rapidamen-te em curto período de tempo devido ao avanço da doença. Na pandemia há um total descontrole da evolução da doença, que atinge todos os luga-res do mundo, sem ter como estabe-lecer uma barreira.

Para o epidemiologista Ernani Tiaraju de Santa Helena, da Vigilância Epi-demiológica de Blumenau, os meios de transporte mais rápidos e acessí-veis aceleram as pandemias, mas não são a causa delas. Isso porque o ser humano sempre se movimentou no Planeta, mesmo que por métodos mais arcaicos e demorados. A gripe espanhola é um exemplo: aconteceu no começo do século passado, teve o início dos casos em março de 1918, nos Estados Unidos, e, em abril do mesmo ano os casos começaram a ser relatados na Europa.

“O Brasil teve mais de 300 mil casos da gripe espanhola e foi no mesmo ano”, conta o médico. Segundo ele, a pandemia passa também a caracterís-tica do agente causador da doença.

“Esse tipo de vírus se multiplica rapi-do e se propaga muito facilmente en-tre as pessoas”, diz Dr. Ernani. Outra doença com característica pandêmica é o cólera. O epidemiologista explica que a progressão é um pouco mais lenta, mas praticamente está se en-cerrando a sétima pandemia mundial de cólera, que começou na década de 1990.

Para Dr. Ernani, ainda é cedo para perceber o que vai acontecer. “Essa gripe ainda vai acometer muitas pes-soas no Hemisfério Norte quando o Inverno chegar e nós vamos ver como será o comportamento e, então, po-der dizer algo mais seguro”, afirma o epidemiologista. Segundo ele, os países acima da linha do Equador te-riam que vacinar a população entre setembro e outubro, mas a expecta-tiva para que a vacina fique pronta é somente em 2010.

Mesmo sem saber quando e com qual intensidade irão acontecer, as epide-mias de algumas doenças são previs-tas. A nova gripe tem o diferencial da internet, que permite agilidade na troca de informações, acompanha-mento e monitoramento tanto dos casos mais simples como dos mais

graves como nunca se viu antes.

O site da Organização Mundial da Saúde (OMS) traz o quadro mundial com o número de mortes. “Antiga-mente, demorava-se muito mais até conseguir compreender as caracterís-ticas clínicas e do vírus. Isso nos deixa otimistas para enfrentar a doença; por outro lado, gera o medo exacer-bado da população”, avalia o médico. Do ponto de vista dele, ainda haverá muitos casos, cerca de 20% a 30% da população ainda serão afetados pela nova gripe, o que no Brasil significa 45 milhões de pessoas.

pandemia vai crescer no Hemisfério norte Kakau Santos

dr. ernani Tiaraju de santa Helena (cRm 4287)

Page 20: Unimed Blumenu - Ed. 43

GesTÃo HospiTAlAR

unimed cApAciTA GesToResEm outubro, serão abertas as inscri-ções para a segunda turma do MBA em Gestão Hospitalar da Universida-de Corporativa da Unimed Blumenau. Segundo o gerente de Desenvolvi-mento Educacional Corporativista da Cooperativa, Dr. Edson Pedro da Silva, o curso visa à criação de competên-cias dentro da própria Unimed para dirigir a rede integrada de hospitais que a Cooperativa está construindo.

O MBA é uma iniciativa da Universi-dade Corporativa da Unimed Blume-nau, em parceria com a Universidade Regional de Blumenau (Furb) e a Fun-dação Fritz Müller (FFM). O curso é dividido em 18 módulos, totalizando 460 horas/aula, e tem duração de um ano e meio. Professores renomados da região e também de outras cidades ministram as aulas que acontecem em dois finais de semana por mês, nas sextas-feiras à tarde e à noite e aos sábados pela manhã e, ocasional-mente, à tarde. Para Dr. Edson, com a Universidade Corporativa a Unimed está fazendo seu papel de melhorar o conhecimento dentro da Cooperativa para que isso resulte em maior com-petência da organização, dos colabo-radores que nela atuam, melhorando a competitividade no mercado.

A primeira turma do MBA começou em outubro de 2008. Todas as 35 vagas foram preenchidas e já há de-manda para a segunda turma, desta vez, voltada ao público em geral e particularmente ao sistema Unimed do Estado. A iniciativa traz o enfoque tanto para médicos quanto para ad-ministradores, economistas ou profis-sionais de outras áreas, permitindo a capacitação dos futuros gestores da rede integrada regional da Coope-rativa para que possam comandar com maestria os serviços próprios da Unimed Blumenau. A rede integrada é formada pelo recém-inaugurado Hospital Unimed – Unidade Timbó; Hospital Unimed – Unidade Centro,

em Blumenau; e Hospital Geral de Blumenau, com as obras em anda-mento no Bairro Vila Nova.

Para a gerente da Ecomax, Neide Bar-bosa, que participa da primeira tur-ma do MBA, a interação do grupo é excelente, bem como a qualificação dos professores que, segundo ela, superaram as expectativas. Ela ressal-ta que os temas abordados propor-cionam experiências que contribuem para o crescimento profissional e pes-soal. “Quando surgiu a possibilidade de participar do MBA em Gestão Hos-pitalar, não tive dúvidas com relação à escolha do curso, pois sabia que seria um grupo seleto de profissionais participantes e professores focados no tema e escolhidos a dedo pela Co-operativa”, diz Neide.

“A Universidade Corporativa tem por objetivo estratégico capacitar ges-tores para administrar seus recursos próprios, ou seja, nosso interesse é suprir as necessidades da empresa Unimed, ampliando posteriormente os temas das especializações, como Auditoria, Perícias Médicas, Geriatria, entre outros”, finaliza o gerente.

dr. edson pedro da silva

Kakau Santos

Page 21: Unimed Blumenu - Ed. 43

“O curso é uma ótima iniciativa da Unimed Blumenau e, com certeza, uma das maiores contribuições já feitas para o Sistema Unimed Estadual. O momento em que o Sistema está vivendo, no qual a verticalização dos serviços se faz necessária para o sucesso do negócio Planos de Saúde, mostra a necessidade de cada vez mais preparar os profissionais, sejam eles médicos, enfermeiros ou administradores, para estar à frente desta nova realidade. A grade curricular proposta é excelente e conta com profissionais de altíssimo gabarito, passando, a nós alunos, uma ampla experiência. E o mais importante é que esta experiên-cia que nos é passada é a da vivência e não somente a teoria acadêmica, o que acaba possibilitando uma maior absorção e compreensão para aplicação em nossos futuros empreendimentos.”

davidson Gustavo reif – aluno do mBaGerente Geral da Unimed Jaraguá do Sul

depoimentos sobre o mbA

“Acompanhei de longe a formatação do MBA e a expectativa que a di-reção da Unimed Blumenau depositou neste curso, pois entendeu que precisava preparar as lideranças que fariam a diferença no novo hospital. A elaboração de cursos in company de todos os tipos tem sido uma prática de gestão moderna e necessária, pois o mercado não possui profissionais prontos e a bibliografia especializada relata que um profis-sional para se atingir maturidade no que faz é preciso estar quatro anos na empresa e ter sido capacitado para a especificidade de suas respon-sabilidades. Desta forma, mais uma vez, a Unimed Blumenau mostra-se uma organização atualizada. Além de valorizar seus talentos internos, entende que precisa direcionar a capacitação focando o alcance de suas metas estratégicas.”

Jeandreia tremlEspecialista em Administração de Serviços de Saúde da Unimed de Joinville

“A iniciativa da Unimed Blumenau é de grande importância, pois mostra que a administração está preocupada em formar equipes tecnicamente superiores e motivadas para assumir e conquistar novos desafios. A Cooperativa teve uma grande visão em instituir um MBA focado na Gestão Hospitalar, proporcio-nando conteúdo direcionado e exercícios práticos. O curso está sendo mui-to interessante e é um diferencial para todo profissional, já que proporciona ampliar conhecimento de práticas atuais de gestão hospitalar, proporcionando atualização, trocas de experiências, discussões, surgimento de ideias novas e maturidade profissional.”

Sônia aparecida matheussi rezena – aluna do mBaCoordenadora da Central de Autorizações da Unimed Blumenau

Page 22: Unimed Blumenu - Ed. 43

bem-esTAR

22

Uma pele bonita, bem cuidada e uma maquiagem bem do-sada podem contar pontos

positivos no mercado de trabalho, seja para conquistar uma vaga ou demonstrar o zelo da colaboradora pelo emprego atual. De acordo com a perfumista e maquiadora da farmá-cia Usirede, Caroline Loss, esse pode ser o diferencial, que além de valori-zar a colaboradora, faz bem para a autoestima.

Para que tudo fique em perfeita sin-tonia, é fundamental que a pele do rosto esteja limpa e preparada para receber a maquiagem, que deve ser prática e funcional para facilitar o uso no dia a dia. Segundo a perfumista e maquiadora, cada vez mais as em-presas têm valorizado essa iniciativa, que demonstra a valorização do em-prego e traduz bem-estar, higiene e traz uma aparência saudável para as funcionárias.

Mas esta não é uma área restrita às mulheres. Obviamente, os homens não precisam usar maquiagem, mas os cuidados se estendem também a eles. Barba bem feita, pele do rosto limpa com produtos adequados para cada tipo de pele e sem acne igual-mente têm um efeito surpreendente.

O ambiente de trabalho exige ma-quiagem mais discreta, que pode ser feita com uma base mais fina, no exa-to tom da pele, máscara para cílios e batom – de preferência cor de boca – ou outro tom neutro. A sombra também deve seguir um tom neutro, como beges, marrons e cinzas. É bom evitar tons metalizados, cintilantes e com efeito molhado. Todos esses itens devem acompanhar a mulher, contudo, devem ser perecidos por uma boa camada de filtro solar.

curso deautomaquiagem

Acompanhando essa tendência e com o intuito de ajudar as mulheres a fica-rem cada dia mais bonitas, há um ano, a Usirede oferece palestras abertas ao público uma vez ao mês. São abor-dados assuntos como a limpeza ideal do rosto, técnicas, materiais e produ-tos corretos para se obter o melhor efeito. Há três meses, uma parceria com a Usirede trouxe para a Unimed o curso de automaquiagem, muito bem recebido pelas colaboradoras da Cooperativa. O curso acontece dentro da empresa e 40 pessoas já puderam aprender os truques da boa maquia-gem nas 10 aulas realizadas até agora e aproveitam para sanar as dúvidas sobre produtos que ainda não sabem usar. O próximo curso está agendado para setembro.

Caroline destaca que, com a prática do uso diário dos cosméticos, 15 mi-nutos são suficientes para estar pronta e linda para um dia de trabalho.

pele boniTA e sAudÁvel

A perfumista e maquiadora da usirede, caroline loss, afirma que uma boa maquiagem valoriza a profissional e eleva a autoestima

Gilberto V

iegas

Page 23: Unimed Blumenu - Ed. 43

1º passo: cuidado com a pele

A pele deve ser limpa, tonificada e hidratada. O melhor a fazer é identificar o tipo de

pele e utilizar produtos específicos, que vão trazer melhor resultado tanto para mulheres

quanto para homens. O hidratante pode ser substituído pelo filtro solar de uma linha

dermocosmética, imprescindível todos os dias, pois mesmo em dias nublados o sol está

passando por entre as nuvens e, nos ambientes fechados, as lâmpadas também emitem

radiação. Caroline lembra que ele deve ser aplicado também nas orelhas, pescoço, colo e

dorso das mãos.

2º passo: técnicas e cores

Agora que a pele do rosto está pronta para receber os produtos, devem ser usadas as

técnicas de maquiagem que obedecem às linhas de cada pessoa, valorizando pontos

positivos e escondendo os indesejáveis. As cores precisam respeitar o tom de pele.

3º passo: remoção da maquiagem

Com o uso de produtos também específicos, nenhum resíduo deve ser deixado na pele.

Existem cosméticos que vão mais a fundo, retirando todas as impurezas, o que previne

contra as terríveis acnes.

pAssos pARA umA pele boniTA e sAudÁvel

curso de automaquiagem promovidona sede da unimed blumenau

Divulgação

mAis infoRmAçÕesUsirede – Setor de Perfumaria(47) 3036-8000

Page 24: Unimed Blumenu - Ed. 43

Oferecer um atendimento ético, humanizado, com alto padrão de qualidade em serviços de

urgência e emergência é o principal objetivo do Prontoatendimento da Unimed que está em obras no Bairro Vila Nova, em Blumenau. O novo ser-viço, que deverá ser inaugurado no dia 18 de outubro, oferecerá atendi-mento 24 horas aos clientes da Uni-med e outros planos de saúde através de consultórios e sala de atendimen-to de emergência, proporcionando também exames laboratoriais, raios-X e ultrassonografia.

“Esta é a primeira etapa de uma obra que irá complementar um moderno hospital que deve ser concluído no próximo ano”, adianta o presidente da Unimed Blumenau, Dr. Jauro So-ares. Ele explica que a data de inau-guração do prontoatendimento foi escolhida para presentear a classe

médica cooperada, já que em 18 de outubro é comemorado o Dia do Mé-dico. “Além dos médicos terem um ambiente de qualidade para traba-lhar, a cidade também ganhará com este investimento, já que vamos ge-rar muitos empregos, a exemplo do Hospital Unimed – Unidade Timbó”, afirma.

Inaugurado no dia 11 de julho, o Hos-pital de Timbó está atendendo casos de baixa e média complexidade. “O hospital é moderno e está superando as nossas expectativas”, garante Dr. Jauro. O novo hospital presta atendi-mento 24 horas a adultos e crianças, além de internações clínicas e cirúr-gicas.

A estrutura dispõe de 16 leitos de in-ternação e o centro cirúrgico conta com três salas totalmente equipadas com a mais alta tecnologia. Além dis-

so, o serviço de apoio presta atendi-mento ortopédico para os casos de trauma e cirurgia eletiva, que não exi-gem urgência. “Além dos atendimentos, também já tivemos algumas cirurgias e interna-ções”, diz gestora hospitalar Jany Luz da Silva. O corpo clínico do Hospital Unimed – Unidade Timbó conta com 28 médicos para o atendimento 24 horas, sendo 14 pediatras e 14 clíni-cos gerais que trabalham em turnos alternados.

Todos foram aprovados através de um exame seletivo. “A seleção foi aberta pra todos os médicos coopera-dos, já que todos têm direitos iguais de trabalhar no hospital”, explica Jany. O resultado desta prova seletiva também formará o corpo clínico do Atendimento 24 Horas do Bairro Vila Nova.

ATendimenTo

24

depois de Timbó, vilA novA TeRÁ HospiTAl

Divulgação

o Atendimento 24 Horas no bairro vila nova seráa primeira fase do novo hospital da unimed blumenau

Page 25: Unimed Blumenu - Ed. 43

O Hospital Unimed – Unidade Timbó não dá exclusividade aos clientes da Unimed. Ele também está disponível para particulares e outras operadoras. Segundo Dr. Jauro, o objetivo é não fazer restrições. “Todos os moradores da região saíram ganhando com o hospital, já que estamos focados na qualidade e no rápido atendimento 24 horas. Trabalhamos em uma pers-pectiva de humanização e, devido à moderna estrutura e aos serviços mé-dicos de qualidade, a Ouvidoria está nos passando um resultado bastante positivo”, comenda Jany.

Nos próximos dias, será feita uma reunião para fazer um balanço com o corpo clínico e analisar as alterações necessárias, já que o hospital mui-to em breve estará implantando um programa para a Acreditação de Cer-tificação de Qualidade. “A ideia é criar um centro de estudos para a busca da excelência. Isso envolve aprimora-mento técnico”, ressalta o presiden-te da Unimed Blumenau. O hospital foi projetado dentro das normas de segurança e com características que focam no conforto e na humanização do atendimento.

Atendimento a clientesde outros convênios

Gilberto V

iegas

Arquitetura e decoração do Hospital de Timbótêm foco na humanização do atendimento

Page 26: Unimed Blumenu - Ed. 43

Desde 2002, a Unimed Blumenau desenvolve sua gestão pautada em um sistema que considera a qualidade e responsabilidade social. Isso levou às certificações ABNT NBR ISO 9001:2000 e ABNT NBR 16001:2004. O próximo passo é levar este sistema de gestão para os serviços próprios de assistência à saúde, através da Organização Na-cional de Acreditação (ONA).

A ONA tem como objetivo o aprimoramento con-tínuo da atenção, de forma a garantir a qualida-de na assistência médica e hospitalar. “A missão da ONA é aprimorar a qualidade da assistência à saúde em nosso País através de uma certificação nacional”, explica Maridalva Moresco, analista do Sistema de Gestão Integrada (SGI) da Unimed Blumenau.

O programa de Acreditação de Certificação de Qualidade em Saúde será implantado de forma gradativa no Hospital Unimed – Unidade Timbó, Hospital Unimed - Unidade Centro, Núcleo de Atenção à Saúde (NAS), Atendimento 24 Horas e, futuramente, no Hospital Unimed – Unidade Vila Nova. “A acreditação hospitalar é uma ISO 9001 voltada para hospitais. Para atender a ONA de-vemos ter qualidade e padronização nos serviços prestados”, ressalta a analista do SGI.

A Unimed está em fase de análise para identificar quais as mudanças e melhorias devem ser feitas para atender os critérios estabelecidos pela ONA. “No momento, estamos realizando um trabalho interno nas unidades. É importante lembrar que os funcionários, cooperados e prestadores de serviços são peças-chave neste processo”, diz a gestora hospitalar Jany Luz da Silva. Ela lembra, também, que a acreditação é um processo de melhoria contínua e avaliação anual.

“As unidades hospitalares estão sendo projetadas de acordo com as exigências da ONA. O comitê responsável pela implantação está elaborando os mapeamentos e os protocolos necessários. A par-tir daí, será realizado treinamento com os colabo-radores. Precisamos checar todos os procedimen-tos para que haja conformidade dentro do que é exigido pela ONA”, finaliza a gestora hospitalar da Unimed Blumenau.

Qualidade nos serviços próprios de saúde

Hospital unimed – unidade Timbóé referência em saúde no país

Gilberto V

iegas

26

ATendimenTo

Page 27: Unimed Blumenu - Ed. 43

27

QuAlidAde de vidA

O Inverno tem seu charme, mas tam-bém é usado como subterfúgio para que a maioria das pessoas se deixe levar pelo sedentarismo. Com a chegada da Primavera, começam a surgir os atletas sazonais na busca de perder aqueles quilinhos acumulados no período de “hibernação” e na busca de melhores

condições e resistência físicas.

Para o cardiologista Ronaldo Ernani da Silva, o início da estação das flores deve marcar também o começo de uma vida saudável e servir de estímulo para continuar a fazer atividades físicas ao longo dos 12 meses do ano. “O exercí-

cio físico é benéfico quando feito com regularidade”, afirma o cardiologista. Ele avalia que uma vida saudável deve estar baseada no bem-estar físico, so-cial e mental. O equilíbrio dessa tríade deve estar associado à boa qualidade do sono, alimentação adequada e à prática de exercícios físicos.

ApRoveiTe A pRimAveRA

Banco de Imagens

Page 28: Unimed Blumenu - Ed. 43

28

QuAlidAde de vidA

A atividade física deve ser programa-da e, de preferência, ser algo praze-roso para quem a faz, de acordo com Dr. Ronaldo Ernani da Silva. Os afa-zeres domésticos não contam como uma boa atividade regular, pois não alcançam os batimentos cardíacos necessários que fazem bem ao cora-ção e não alteram o metabolismo. O melhor exercício é aquele que a pes-soa mais gosta e deve ser contínuo, para manter a frequência cardíaca elevada. “Assim como os remédios, exercício também tem medida cer-ta. Tem que cansar um pouco e de-pende de cada pessoa. Quem pode orientar a intensidade dos exercícios é o médico”, diz o cardiologista.

O ideal é que cada um se adeque ao horário que tenha melhor rendimen-to. Segundo Dr. Ronaldo, é um mito dizer que caminhar pela manhã pode provocar infarto. O risco é se exerci-tar em temperaturas extremas.

Além da orientação profissional, a prática de exercícios deve seguir algumas recomendações, como o uso da roupa adequada. No frio, é preciso se agasalhar bem e tirar as peças conforme o corpo vai esquen-tando. No calor, sempre roupas le-ves. É um erro achar que com mais roupa e aumentando o suor está-se perdendo peso. Na verdade, o cor-po está perdendo água, o que pode levar a uma desidratação. Aliás, a hi-dratação constante é fundamental, mesmo quando não estiver sentin-do sede. “Quando a pessoa chega a sentir sede, o corpo já está de 30% a 40% desidratado”, alerta Dr. Ro-naldo.

fuja do perigo

Os esportistas de final de semana representam um grande risco para a saúde. Dr. Ronaldo explica que os esportes dependem do condiciona-mento físico do coração, pulmões e músculos. Exigir demais deles sem um treinamento adequado pode re-sultar em morte. Para trazer benefí-cios, a atividade física deve ser feita de três a quatro vezes por semana, no mínimo, por 30 minutos, para se desenvolver a aptidão física.

Segundo Dr. Ronaldo, são inegáveis os benefícios alcançados com a ativi-dade física. Estudos confirmam que exercícios regulares diminuem os riscos de infarto, acidente vascular cerebral (AVC), câncer de mama, de intestino e de próstata, osteoporose, além de ajudar contra a depressão e a evitar o desenvolvimento do diabe-tes. Também é um excelente remédio contra o estresse, um dos grandes males da sociedade moderna. Para quem reclama da falta de tempo, o cardiologista contrapõe: “é uma questão de prioridade e otimização do tempo”.

Alimentação e sono

Outro grande erro para a saúde está relacionado às dietas sem orientação de um profissional. Dr. Ronaldo sa-lienta que o jejum prolongado faz mal e tem efeito contrário. “Deixar o organismo sem alimento por longos períodos faz com que o corpo arma-

zene gordura para enfrentar os tem-pos de escassez, piora o colesterol e diminui a massa muscular”, diz. Ele indica comer mais vezes em porções menores.

O sono é o grande reparador do desgaste físico e mental. Portanto, o ambiente de dormir deve ser livre de ruídos e estar bem escuro. A televi-são jamais deve permanecer ligada, pois o corpo continua recebendo estímulos auditivos e visuais, o que prejudica o bom sono. A média de tempo é de oito horas de sono diá-rias, mas pode variar de uma pessoa para outra.

Atividade deve ser prazerosa

Kakau Santos

mAis infoRmAçÕesDr. Ronaldo Ernani da SilvaCRM: 10116(47) 3222-2624

Page 29: Unimed Blumenu - Ed. 43

dicAs pARA se exeRciTAR nA pRimAveRA

Ar fresco e natureza Um passeio no bosque Um passeio nas margem do rio Brincadeiras na floresta Visite uma bonita reserva natural Passe um dia numa reserva de animais, jardim zoológico ou parque temático

divertimento espontâneo Leve uma bola e raquetes para um parque Salte para a bicicleta e vá dar uma volta Vá apanhar frutas

no jardim Tire a mesa de ping-pong para fora e organize um torneio com os amigos Faça uma luta de água com as crianças Aperfeiçoe o seu equilíbrio – arranje um pula-pula ou um uniciclo Impressione os seus amigos – aprenda a fazer malabarismos Jardinagem… envolva toda a família

exercícios permanentes Marchas ou caminhadas Tai Chi Tênis Montar a cavalo Canoagem Corrida de orientação ou escalar montanhas Campismo – inicie com uma barraca emprestada e descubra se gosta Futebol com os amigos Ciclismo

Recrute a ajuda das crianças As crianças são peritas quando se trata de divertir-se e elas queimam imensa energia

no processo. Quando se está com crianças, é permitido esquecer-se da própria idade – adira, simplesmente, e deixe a sua criança interior vir brincar

Ar fresco e natureza Jogging… com música nos seus ouvidos, o sol no seu corpo, ar fresco nos seus

pulmões… o que poderia ser mais simples? Andar depressa – ria enquanto se mexe, ouça o seu comediante preferido! Os cães são ótima companhia, eles também precisam de um passeio todos os dias

Em meio ao verde do Parque Ramiro Ruediger, a Unimed Blu-menau e prefeitura disponibili-zam uma área de 500 metros quadrados para pessoas de to-das as idades fazerem exercício físico. O Espaço Unimed é uma excelente opção para quem quer começar ou dar prosse-guimentos às atividades físicas regulares. São 10 modelos diferentes de equipamentos para a prática de atividades ao ar livre que con-tam com o acompanhamen-to de monitores da Fundação Municipal de Desportos (FMD) de Blumenau. O atendimento acontece em dois horários: das 7h às 10h e das 18h até 21h. Nos finais de semana, o horá-rio dos instrutores físicos é pela manhã e final da tarde.

O Espaço Saúde Unimed Blume-nau do Parque Ramiro Ruediger foi inaugurado em março do ano passado. Uma média de 5 mil pessoas utilizam os equipa-mentos por mês. A Unimed ad-quiriu os aparelhos e sinalizou a área e as entradas do parque. A FMD cedeu o espaço físico, dis-ponibilizou estagiários para atu-arem durante a semana e vai faz a manutenção dos equipamen-tos. O acordo entre a Cooperati-va e a Fundação vai, inicialmen-te, até final de 2012.

saúdeno parque

Ivan

Sch

ulze

29

Page 30: Unimed Blumenu - Ed. 43

O sistema auditivo é um dos res-ponsáveis pelo aprendizado e desenvolvimento das crianças.

Por isso é preciso atenção a possíveis falhas, que podem ocorrer por vários fatores. Estudos mostram que entre as origens do problema podem estar inflamações na orelha durante a pri-meira infância; febres altas e contínu-as; distúrbios específicos do desenvol-vimento da função auditiva; pequenas lesões nas vias de condução; privação sensorial durante a primeira infância; alterações neurológicas; problemas congênitos; déficits cognitivos; psico-se; autismo e distúrbios emocionais; distúrbios da comunicação humana que comprometem sistema fonoló-gico, voz, fluência, leitura e escrita e geram transtornos de aprendizagem; e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade e Impulsividade.

Para detectar problemas nesse pro-cesso, pais e professores devem estar atentos aos sinais que indicam algu-ma desordem no desenvolvimento auditivo e de linguagem. Ações como atentar, discriminar, reconhecer, re-cordar ou compreender informações auditivas, assim como o volume ex-cessivo da televisão e a dificuldade do aprendizado na escola devem servir

de parâmetro. Crianças que não têm o aparelho auditivo desenvolvido corre-tamente também podem apresentar baixa autoestima, depressão, isola-mento e desinteresse pelo estudo. De acordo com o otorrinolaringologista Guilherme Melo, os primeiros anos de vida são uma fase de aprendiza-do e conhecimento do mundo. Além da observação, quando é detectado algum sintoma de falha na audição é recomendado o exame de audiome-tria, que pode ser feito por um otorri-nolaringologista ou fonoaudiólogo.

Com o diagnóstico, o fonoaudiólo-go é o profissional que irá trabalhar o desenvolvimento das habilidades

dessa criança, ajudando-a a alcançar êxito nas atividades escolares, já que não se trata de um problema peda-gógico e sim de percepção auditiva e desenvolvimento lingüístico.

A avaliação deve envolver escola e familiares e abordar procedimentos que vão possibilitar ao fonoaudiólogo elaborar propostas eficazes de trata-mento. Além da avaliação completa, de linguagem e audiológica, podem ser exigidos exames especiais como avaliação da função auditiva central, análise de comportamento multidis-ciplinar e, se necessário, submeter a criança a exames eletrofisiológicos e de neuroimagem.

sinAis indicAm possÍveis pRoblemAs

No Brasil, três a cinco crianças em mil nascem surdas 50% a 75% das deficiências auditivas

são passíveis de serem suspeitadas no berçário através da triagem auditiva (otoemissões acústicas, também conhecida com teste da orelhinha) 7% a 12 % de todos recém-nascidos

têm pelo menos um fator de risco para deficiência auditiva Desses, 2,5% a 5% são portadores de

deficiência auditiva, moderada ou severa

Quando o recém-nascido apresenta complicações neonatais e precisa de internação em UTI, cerca de duas a quatro em cada 100 crianças apresentam algum déficit auditivo 10% a 15% das crianças em idade

escolar são portadoras de deficiência auditiva leve e flutuante. 2% são portadoras de deficiência

auditiva que exigiriam o uso de aparelhos de amplificação sonora

os númeRos do pRoblemA

AudiçÃo

Fonte: Sociedade Brasileira de Otologia

Kakau Santos

30

Page 31: Unimed Blumenu - Ed. 43

Kakau Santos

Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, quase 100% dos casos de surdez infantil têm algum tipo de so-lução quando diagnosticados no pri-meiro ano de vida. O problema atin-ge de três a cinco crianças em cada mil nascidas no País. Esse quadro se agrava quando o recém-nascido apresenta complicações neonatais e precisa de internação em UTI, onde de duas a quatro em 100 crianças apresentam algum déficit auditivo. Apesar dos índices preocupantes, a solução está cada vez menos comple-xa e mais acessível, através de exames preditivos ou ainda da avançada tec-nologia dos aparelhos de amplifica-ção sonora. As maiores dificuldades, porém, ainda são a desinformação e o preconceito.

diagnóstico precoce

crianças com problemas auditivos podem apresentar: Reações exacerbadas para sons

intensos Choro para ruídos nem sempre

intensos Aumento do tempo de latência das

respostas Dificuldade de localização sonora Falha na triagem auditiva

comportamental Déficit de compreensão Alterações na emissão de r, l, s, z Dificuldades com regras Dificuldades em organizar

pensamentos; agitação Desatenção Alteração de memória; dificuldades

de lateralidade Baixo desempenho escolar Disgrafia Inversão de letras na escrita Desajustes sociais – tendência ao

isolamento

ATençÃoAos sinAis

mAis infoRmAçÕesDr. Guilherme MeloCRM 751(47) 3322-7133

seu plAnosuA vidA

ÁReA pRoTeGidA

reinaldo FagundesGerente de Vendasda Unimed

unilife serviços•Rua das Missões nº 563 - sala 01 Fone 3331.8559 e 3035-7701/02 Marconcini Corretora de Seguros

•Timbó - 3312-5500Escritórios Regionais.•Gaspar - 3332-3956 •Pomerode - 3387-0415•Timbó - 3382-2300 •Indaial - 3333-2278

Como foi amplamente divulgado, re-centemente a Unimed Blumenau incor-porou a Intermed - Cooperativa de Ad-ministração Médica e Serviços de Saúde de Blumenau. Esta, por sua vez, era detentora de diversos serviços, entre os quais destacamos o Área Protegida. As-sim, por força desta incorporação, este produto passa a fazer parte do portfólio de nossa Singular. Área Protegida é um produto destinado às pessoas jurídicas de qualquer natureza que buscam segu-rança no atendimento de seus clientes. Uma vez contratado este serviço, as pes-soas que permaneçam ou estejam de passagem pelo estabelecimento contra-tante terão a garantia de, em casos de acidentes pessoais, mal súbitos, etc., ter atendimento do SOS Unimed, desde o aconselhamento via telefone, passando pelo atendimento no local e chegando ao transporte do paciente ao hospi-tal mais próximo ou onde este, ou um acompanhante, em caso de impossibi-lidade de comunicação do paciente, in-dicar. A Área Protegida é perfeitamente adaptável a qualquer porte de empresa, desde micros a grandes, clubes sociais, restaurantes, academias, concentrações populares etc., gerando tranquilidade ao empresário ou gestor, extensivo a seu público, pois evidencia a contratante como preocupada com o bem-estar de seus clientes, mesmo aqueles eventuais. Mais informações podem ser obtidas contatando nossos representantes ou escritórios regionais.

Page 32: Unimed Blumenu - Ed. 43

ARTiGo

violênciA domésTicA A violência sexual ocorre de forma muito cruel em várias formas de re-lacionamentos constituídos, enten-didos como sendo os vínculos con-jugais heterossexuais, na intimidade do lar e pela pessoa em que a mulher deveria poder confiar. Um estudo de caso, que tem como tema violência sexual no relacionamento constituí-do mostra a realidade de uma mu-lher dentro de seu relacionamento, quanto a sua liberdade sexual como esposa e companheira.

O Brasil avança com medidas efica-zes contra a violência doméstica e este avanço incentiva vítimas a de-nunciarem seus agressores. Mas, quanto à discriminação, preconcei-to, descaso e a dupla humilhação de ser a vítima e ao mesmo tempo considerada culpada? Mulheres sen-tem-se violentadas sexualmente por seus maridos quando se obrigam ao cumprimento conjugal por meio da força ou ameaça, sofrem com maus tratos e se vêem na posição de vítima de estupro. Buscou-se sa-ber qual o caminho percorrido pela mulher para sair de uma relação de conflito e violência, citar em que momento da vida a mulher resolve dar um ponto final nesta relação. Apontar qual a maior dificuldade enfrentada antes e depois do seu re-lacionamento e, por fim, identificar conseqüências físicas e psicológicas da violência doméstica.

Diante dos problemas sociais surgi-dos pela complexidade da socieda-de moderna, cada vez mais ouvimos falar no aumento significativo de violência doméstica, que tem como principal vítima a mulher. Ela é alvo direto deste tipo de agressão por ser, na maioria das vezes, mais frá-gil. Em comparação com a força físi-ca do homem, ela perde na maioria das vezes para o companheiro. Estas mulheres têm os direitos garantidos, conforme a Lei Maria da Penha.

Em nossa sociedade, a violência do-méstica vem sendo tratada como um problema de saúde pública e violação dos direitos humanos. A violência contra a mulher é uma questão sócio-cultural presente nas mais diversas comunidades. Em praticamente todas as sociedades, o papel da mulher é semelhante, ou seja, um ser submisso, inferior ao homem e sem nenhum direito. Muitas mulheres que são violenta-das sexualmente por seus maridos, sofrem com a discriminação e o pre-conceito de familiares e das autori-dades quando tomam a difícil deci-são de denunciar os agressores.

Como fundamentação desse traba-lho, procurou-se saber um pouco da história de Maria da Penha, uma bandeira, uma luz no fim do túnel na busca a impunidade dos criminosos que atentam contra a mulher; pas-sou-se a conhecer melhor a história vitoriosa desta mulher que jamais se curvou diante da dificuldade. Assim como Maria da Penha, Laura (nome fictício do sujeito desta pes-quisa) nos relata um pouco de sua trajetória de sofrimentos e abusos impostos pelo marido. No primeiro mês de casamento, ela começou a ser violentada verbal e fisicamente. Após algum tempo, decidiu procu-rar ajuda médica e foi diagnosticada esquizofrenia em seu companheiro. A doença se agravava por que ele era usuário de drogas.

O casamento é a sociedade do ho-mem e da mulher, que se unem para perpetuar a espécie, ajudando-se mutuamente, socorrendo e car-regando o peso da vida conjugal, compartilhando seu comum desti-no. O Código Civil de 2002 traz em seu artigo 1.511 o significado do casamento, ressaltando a igualdade entre os cônjuges. O casamento es-tabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos

filmesindicAdos

em busca da luz

É a história de um jovem casal que lutou pela vida de Ben, seu filho de oito anos. Claire Madison (Linda Hamilton) é uma dedicada mãe de família com três filhos hemofílicos. Ela e seu marido Greg (Ri-chard Thomas) têm tentado criar seus fi-lhos dentro dos padrões os mais normais possíveis. Mas, suas vidas são viradas de cabeça para baixo quando Ben, seu filho mais velho, fica doente durante as férias e

ambos entram em desespero quando sabem que pode ser fatal.

emanuelle cristine WoelferAssistente Pessoal da Unimed Blumenau

Amor além da vidaEste filme con-ta a historia de Chris e Annie que passam por várias dificulda-des emocionais após a morte dos filhos. Anos de-pois, Chris também morre e vai para o paraíso. Annie se suicida e, diferente de Chris, vai para uma espécie de purga-tório onde ficam as almas perturbadas. Quando descobre o destino da esposa, Chris parte em busca da salvação de sua alma, provando que o amor desa-

fia qualquer limite. Um filme lindo e emocionante que nos mostra do que somos capazes por amor.

rodrigo luiz marconCliente Unimed desde 1º/06/2006

Page 33: Unimed Blumenu - Ed. 43

e deveres dos cônjuges [...] A comu-nhão plena destaca a igualdade de direitos e deveres dos cônjuges, dei-xando claro que o casamento não dá ao homem um título de proprie-dade por ocasião do casamento. Desta forma, é injustificável a vio-lência sexual na vida conjugal, pois tal violência resulta em uma viola-ção ao direito à liberdade sexual da mulher, assim como a integridade física e psíquica.

Depois de muito sofrimento físico, sexual e psicológico, Laura se liber-ta. Após denunciar inúmeras vezes o companheiro e conseguir colocá-lo na prisão, a coragem faz parte de seu dia a dia, o desejo de voltar a estudar, trabalhar e, principalmen-te, viver, faz parte de seus planos.

No cotidiano, são os homens que determinam o limite da atuação das mulheres e as regras do jogo de convivência. Historicamente, as mu-lheres foram consideradas sexo frá-gil. Isto não ocorre somente porque a sociedade legitima o poder mas-culino, mas também porque o ho-mem tem necessidade de afirmar-se como sexo forte, sexo do poder. É provável que a maioria das mulhe-res procure ajuda somente para as-sustar o marido. A maior dificuldade de sair do meio da violência domés-tica pode ser a situação financeira. A violência doméstica contra a mu-lher constitui um grave problema a ser reconhecido e enfrentado, tanto pela sociedade como pelos órgãos governamentais, através da criação de políticas que contemplem a pre-venção e combate, assim como o fortalecimento da rede de apoio à vítima.

Questionar a forma como a socieda-de é estruturada e organizada, atra-vés de relações desiguais de poder entre homens e mulheres, significa desarticular os pilares de sustenta-

ção da violência contra a mulher. As mulheres que decidem romper um relacionamento violento também estão rompendo com uma série de sonhos e expectativas em relação ao casamento e à família. Há perdas e ganhos frente a esta decisão, que não devem ser ignorados pelos pro-fissionais de saúde. Reconhecê-las, implica poder trabalhá-las e assim fortalecer a mulher no redireciona-mento e estacionamento de novos projetos de vida.

Laura, com sua triste história conju-gal, conseguiu mudar seu destino. Percorreu muitos caminhos, certos ou errados – quem poderá dizer? Foi violentada, espancada pelo ho-mem a quem ela amava e passou a odiar. Hoje em dia, o medo a cerca – medo de reencontrar nas ruas aque-le homem que a fez sofrer e cessar por anos seus sonhos. O apoio da família e o próprio desejo de reer-guer sua vida foram essenciais para a conquista da liberdade.

tayla Naiara Fischer (foto), estu-dante de psicologia

Co-autoria da estudante de psicolo-gia Rosangela Novaes Batista Prada e

da psicóloga Karina Nones Tomelin

livRosindicAdos

Revolução dos bichos

Sibele de limadimitriadisAssistente de Re-lacionamento com Cooperados Unimed

A obra de George Orwell relata a his-tória de um grupo de animais que realiza uma revo-lução na fazenda onde vivem e to-

mam o poder transformando seu gru-po numa sociedade igualitária. Mas os porcos, os animais mais inteligentes, to-mam o poder e reiniciam os tempos de exploração. Esta fábula pode ser com-parada com qualquer revolução onde os mais fracos tomam o poder sendo logo em seguida corrompidos por ele, com a prática de intervenções diretas e inflexíveis pelos governantes e a apática igno-rância de seus dominados.

crescendo na fé com billy Graham

O Reverendo Graham relata sua jornada de fé, seu apelo de “fé em ação” aos outros

se torna vivo nas experiências verdadei-ras de pessoas que foram transforma-das por ele. É uma descrição realista, pessoal e única do propósito de um homem e seu im-pacto duradouro sobre o mundo.

dina da SilvaCliente Unimed desde 1º/11/1994

Divulgação

Page 34: Unimed Blumenu - Ed. 43

Colaboradora da Unimed Blume-nau há 10 anos, Izolde Erhardt Steiner garante que realizou um

sonho antigo. Ela conta que antes de ingressar na Cooperativa, sempre que passava em frente ao prédio da Uni-med, se imaginava trabalhando no local. “Sempre tive a sensação de que era maravilhoso trabalhar na Unimed e tive a certeza disso quando ingressei no quadro profissional da Cooperati-va, em maio de 1999. Tenho orgulho de trabalhar na Unimed, uma empre-sa que valoriza os funcionários, cria oportunidades e novos desafios aos colaboradores”, garante a funcionária que começou a trabalhar na Unimed como recepcionista.

Izolde permaneceu no cargo por ape-nas quatro meses. Depois desse perío-do, foi convidada a trabalhar no setor de autorizações. “Inicialmente, eu atendia os usuários no balcão e, em seguida, também ao telefone, função que exige rapidez sem abrir mão da cortesia e da eficiência”, explica Izol-de. Casada com Ivair Steiner, Izolde é mãe de Gustavo Vinícius, de 11 anos.

Em 2003, a Unimed inaugurou um posto de atendimento dentro do Hos-pital Santa Catarina e Izolde, juntamen-te com outra colaboradora, assumiu o desafio de prestar os atendimentos ao hospital, prestadores próximos e aos usuários que buscavam autorizações e orientações na Unimed. Em 2006, Izolde voltou a trabalhar na sede da Unimed Blumenau e, no ano seguinte, foi promovida a monitora do Setor de Autorizações. “Naquela época, o setor contava com uma equipe de 28 fun-cionários. Hoje, estamos com 39 cola-boradores”.

Os desafios não pararam por aí. Em

meados de julho deste ano, Izolde foi convidada a assumir o setor da Agên-cia Nacional de Saúde (ANS), que trata todos os assuntos pertinentes à ANS em relação à Cooperativa. Izolde, que está concluindo a pós-graduação em Gestão Estratégica Empresarial, acei-tou este novo desafio. “Até brinco que estou subindo na vida, já que mudei do primeiro para o segundo andar do prédio”, fala, em tom de brincadeira. “Não tenho medo do novo, só sinto em mudar de setor pela proximidade com os colegas e porque eu me rea-lizei profissionalmente no setor das autorizações”, afirma.

Como inicialmente será a única funcio-nária na ANS, Izolde terá que se dedi-car totalmente a esta mudança. “Estou quase terminando a pós-graduação, mas vou continuar estudando porque esta é uma área da Cooperativa que envolve legislação e resoluções norma-tivas. Vou ler muito para ficar atuali-zada e estou motivada porque sei que será um aprendizado. Vou me esforçar para corresponder a mais este voto de confiança da Unimed”. Izolde acredita que cumpriu o seu papel de monitora com desenvoltura e profissionalismo, o que levou a Unimed a lhe oferecer esta nova oportunidade.

nossA GenTe

34

izolde assume o setor da unimed ligado à Agência

nacional de saúde

umA décAdAde dedicAçÃo

Kakau Santos

Page 35: Unimed Blumenu - Ed. 43
Page 36: Unimed Blumenu - Ed. 43