uniÃo para enfrentar desafios - sinfarmig · 2011. 8. 11. · os efeitos da crise no brasil e o...

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página 3 página 7 Órgão Oficial do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais - nº 67 - Julho de 2009 - Filiado à CUT e à Fenafar •Congresso Fenafar: Em busca de conquistas efetivas para a profissão •Entrevista: Dr. Márcio Pochmman Presidente do IPEA página 8 •Controle de Antibióticos: Sinfarmig e Anvisa debatem nova medida com a categoria UNIÃO PARA ENFRENTAR DESAFIOS Parceria entre Sinfarmig e entidades farmacêuticas fortalece a profissão e o profissional: Conheça nesta edição o trabalho dos parceiros ABENFAR, SBAC e AMF

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Page 1: UNIÃO PARA ENFRENTAR DESAFIOS - SINFARMIG · 2011. 8. 11. · os efeitos da crise no Brasil e o papel dos sindicatos para orientar os trabalhadores a ... Mas ainda existem desafios

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Órgão Oficial do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais - nº 67 - Julho de 2009 - Filiado à CUT e à Fenafar

•Congresso Fenafar:Em busca de conquistasefetivas para a profissão

•Entrevista:Dr. Márcio PochmmanPresidente do IPEA

página 8

•Controle de Antibióticos:Sinfarmig e Anvisa debatemnova medida com a categoria

UNIÃO PARAENFRENTAR

DESAFIOSParceria entre Sinfarmig e entidadesfarmacêuticas fortalece a profissão eo profissional: Conheça nesta edição

o trabalho dos parceiros ABENFAR,SBAC e AMF

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Chegamos ao segundo semestre de2009, e ainda vemos os desafios a seremenfrentados pela categoria ao longo do ano,não apenas nas lutas por melhores saláriose condições de trabalho, mas, também pelanecessidade de uma maior integração eapoio entre as diversas entidades que repre-sentam a categoria no Estado e no Brasil.

Por esta razão, reafirmamos a impor-tância de unir os profissionais e as entidadesfarmacêuticas do Estado. Por isso estamosdestacando o trabalho realizado pela AMF(Associação Mineira de Farmacêuticos),ABENFAR (Associação Brasileira de EnsinoFarmacêutico) e SBAC (Sociedade Brasileirade Análises Clínicas). Estas entidades atu-am em parceria com o Sinfarmig, e levamao farmacêutico importantes ferramentasde conhecimento científico e aprimoramen-to profissional.

Há também um grande encontro aser realizado: o 6° Congresso da FederaçãoNacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e o2° Simpósio Nacional de Assistência Far-macêutica. Nesta edição será possível obter

informações sobre as importantes discus-sões e temas que serão debatidos durante oevento, que terá como pano de fundo a crisefinanceira internacional, buscando avançosefetivos na Política Nacional de AssistênciaFarmacêutica e pela universalização doatendimento à saúde.

Contamos ainda com uma entrevistacom o presidente do Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (IPEA): Dr. MárcioPochmann, que nos dá uma panorâmicasobre o novo cenário econômico mundial,os efeitos da crise no Brasil e o papel dossindicatos para orientar os trabalhadores aenfrentá-los.

Novos convênios e benefícios para ossindicalizados e a nova proposta da Anvisa

para controle de antibióticos também sãotemas desta edição.

Mas ainda existem desafios a seremenfrentados: o CRF-MG (Conselho Regionalde Farmácia de Minas Gerais) insiste emsuas ações de perseguição infundadas,deixando de lado casos que merecem maiorempenho e atenção. Confira, a seguir, asentença que condenou o CRF-MG a pagarmais de R$16 mil reais pelo simples fatode não comparecer para se defender (con-denado à revelia), sangrando os cofres daentidade. Perplexidade também nos causouo novo processo movido pelo CRF/MG destavez contra o Sinfarmig e seus diretores, pordefender a Farmacêutica Sandra Brant naúltima edição deste jornal.

Portanto, voltamos a afirmar que emtempos de crise, são necessários união eesforços conjuntos.

Abraços,A DIRETORIA

EditorialEXPEDIENTE

DIRETORIA EXECUTIVA DO SINFARMIG

Secretaria de Administração e Finanças

Efetivos:Farmº Rilke Novato Públio

Farmº Waltovânio Cordeiro de VasconcelosFarmª Silvana Maria Corrêa Mafra Boson

Suplente:Farmº Raílson Warnei Kfuri

Secretaria de Organização Política

Efetivos:Farmº Valdisnei Honório Alves da Silva

Farmº Sebastião Fortunato de Faria Filho

Suplente:Farmº José Aparecido Vidal

Secretaria de Comunicaçãoe Assuntos Culturais

Efetivos:Farmª Luciana Silami Carvalho

Farmº Ricardo Ribeiro

Suplente:Farmª Daniela Alves Santos

Conselho Fiscal

Efetivos:Farmª Júnia Dark Vieira LelisFarmª Sandra Quintão Brant

Farmª Vanessa NoronhaSuplente:

Farmª Waldirce Inez de Souza

REPRESENTANTES REGIONAIS

Regional Sul de MinasFarmª Michele Borges CruzRegional Norte de MinasFarmº Marcelo Maia RuasRegional Leste de Minas

Farmª Christine Macedo LauarRegional Triângulo MineiroFarmº Leles José de Lima

Regional Vale do AçoFarmº Geraldo Vitor Ferreira

Regional Oeste de MinasFarmº Albano Rubens do Valle Verona

PRINCÍPIO ATIVOé uma publicação do Sindicato dos Farmacêuticos do

Estado de Minas Gerais – Sinfarmig – Rua Guajajaras,176 – Loja 178 – Centro

Belo Horizonte/MGCEP: 30180-100

Fone: (31) 3212-1157Fax: (31) 3212-1936

www.sinfarmig.org.br [email protected]

Redação:ABC Comunicação Ltda.Jornalistas responsáveis:

Amanda Ribeiro - MT 10662/MGBianca Costa - MT 10619/MGClarissa Lotti - MT 10623/MGAgradecimentos especiais aos

colaboradores:Willian Lopes e Emy do Valle Verona

Programação visual e capaRômulo Garcias

Tiragem:12.000 exemplaresImpressão: O lutador

UNIÃO EM BUSCA DE AVANÇOS PROFISSIONAIS.

Minascentro, em Belo Horizonte, entre os dias 11 e13 de junho próximo passado.

O stand do Sinfarmig recebeu a visita devários profissionais do setor de todo o Brasil, quepuderam conhecer o trabalho realizado pelo Sindi-cato, atualizando seus contatos no banco de dadosdo Sinfarmig e assim conhecendo os projetos defen-didos pela entidade em busca de melhorias para osprofissionais que atuam em Farmácia Hospitalar,quando também, foram distribuídos brindes paraos farmacêuticos sindicalizados.

SINDICATO ATIVO

EMPREFARMIG 1º semestre de 2009Levantamento das vagas disponibilizadas•Indústria – 151•Farmácias e Drogarias – 332•Distribuidoras de medicamentos – 18•Análises Clínicas – 14•Hospitais – 40•Outros – 30(transportadora, educação, consultoria, etc.)

EMPREFARMIG 2009:MAIS DE 500 VAGAS OFERTADAS

O Emprefarmig, maior banco de empregospara farmacêuticos do Estado, está cada dia me-lhor. De janeiro a julho de 2009, foram ofertadas585 vagas, registrando um aumento de mais de300%, em relação ao mesmo período de 2008,quando foram oferecidas 160 vagas.

Esse grande aumento foi possível devido àmudança na metodologia para o cadastramento denovas ofertas de emprego. Agora, o Emprefarmigrealiza diariamente busca ativa de vagas de tra-balho no mercado, não esperando apenas que asempresas disponibilizem ofertas. Além disso, nossobanco de empregos conta agora com vagas emtodo o Brasil, tudo isso para oferecer aos farma-cêuticos sindicalizados ainda mais possibilidadesde colocação profissional.

SINFARMIG FACILITAPROCESSO DE SINDICALIZAÇÃO

Ser um profissional sindicalizado e aproveitartodos os benefícios do Sinfarmig ficou mais fácil. OSindicato inovou:agora o boleto de sindicalizaçãopode ser impresso direto do site!

Basta acessar o banner “SINDICALIZE-SE!Juntos Somos Muito Mais” na página principal denosso site, preencher a proposta de sindicalizaçãoe emitir o boleto online. A Anuidade Social é deR$ 100,00, válida por 12 meses, independente dadata de pagamento.

Além de lutar por conquistas e benefíciospara toda a categoria, o Sinfarmig oferece inúme-ras vantagens ao profissional sindicalizado, entreelas mais de 70 convênios nas mais diversas áreas,além do maior banco de empregos para farmacêu-ticos do Estado, o EMPREFARMIG.

Acesse nosso site confira como é fácil e rápi-do tornar-se um profissional sindicalizado!

Participe, sindicalize-se já!

SINFARMIG PARTICIPADO CONGRESSO DA SBRAFH

O Sindicato dos Farmacêuticos de MinasGerais participou do VII Congresso Brasileiro deFarmácia Hospitalar, realizado pela SociedadeBrasileira de Farmácia Hospitalar - SBRAFH no

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E S P A Ç O A T I V O

6º CONGRESSO DA FENAFAR 2º SIMPÓSIONACIONAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Entre os dias 13 e 15 de agosto de2009 será realizado na cidade de Salvador/BA, o 6° Congresso da Federação Nacionaldos Farmacêuticos (FENAFAR), paralelamen-te ao 2° Simpósio Nacional de AssistênciaFarmacêutica. O Congresso acontece nomomento em que a Fenafar completa 35anos de luta em defesa do farmacêutico, poruma efetiva política nacional de AssistênciaFarmacêutica e pela universalização do aten-dimento à saúde. O objetivo desta edição éreafirmar o compromisso da Fenafar comessas lutas e impulsionar a organização dacategoria para alcançar novas conquistas.

A plenária final do Congresso discutiráe aprovará as resoluções que nortearão asações da próxima gestão da entidade. Nessaplenária também será eleita a nova diretoriada Fenafar.

Para envolver o maior número possívelde profissionais e estudantes de farmácia nosdebates do 6º Congresso da Fenafar, a dire-toria da entidade disponibiliza a íntegra do

Entidade lança caderno de debates com balanço da gestão e propostas para avanços e os desafiosda Assistência Farmacêutica no Brasil

Caderno de Debates que subsidia as discus-sões do Congresso em seu site www.fenafar.org.br.

No Caderno de Debates, os temasabordados são: o Balanço da Diretoria da Fe-nafar – gestão 2006-2009; um documentocom a análise da situação política nacional einternacional intitulado Integração da Amé-rica Latina e Desenvolvimento Nacional: Osdesafios do Brasil diante da crise; um textosobre organização sindical que faz um raioX do movimento sindical no Brasil e as rela-ções de trabalho na profissão farmacêutica.Por fim, um documento sobre a AssistênciaFarmacêutica no Brasil: Avanços, Desafios ePerspectivas.

Entre os temas que serão abordadosnos debates do Congresso, cuja etapa na-cional foi precedida de discussões em todo opaís, estão as questões relacionadas à situa-ção política e econômica nacional e interna-cional, que terá como pano de fundo a criseeconômica mundial em curso.

NOVOS CONVÊNIOSS I N F A R M I G

Ainda mais benefícios parao profissional Sindicalizado

Faculdade de SaúdeIbituruna/ FASI – Montes Claros

Os cursos de Pós-Graduação na áreade saúde da FASI, na cidade de Montes Claros,possuem descontos especiais para sindicaliza-dos. São mais de 10 opções, entre elas pós-graduação em Farmacologia Clínica, FarmáciaMagistral e Hospitalar, Análises Clínicas, SaúdeMental e Psicosocial, Tecnologia FarmacêuticaIndustrial, Homeopatia e muito mais! Conheçatodos os cursos oferecidos acessando www.fasi.edu.br. Maiores informações pelo telefone (38)3690-6625.

Instituto Pharma Minas

Os farmacêuticos sindicalizados pos-suem desconto para os Cursos de MBA emGestão do Varejo Farmacêutico e Pós-Gradua-ção em Saúde Pública e Vigilância Sanitária. Oconvênio é uma parceria do Sinfarmig com oInstituto Pharma Minas e do Centro Universitá-rio Newton Paiva. As inscrições estão abertas!

Maiores informações pelo telefone(31) 3241-3737, [email protected] ou www.pharmaminas.com.br .

Laboratório de AnálisesClínicas Geraldo Lustosa

São oferecidos descontos através daTabela CBHPM sobre produtos e/ou serviços,com vários endereços em Belo Horizonte, NovaLima e Contagem. Veja o mais perto de vocêpelo site: www.lustosa.com.br. Informaçõespelo telefone: (31) 2104-1234.

Centro de Formaçãode Condutores Via Leste

Farmacêuticos sindicalizados possuem10% de desconto nas aulas de legislação e di-reção. A auto escola fica no Bairro Santa Inez,na Avenida Contagem nº 1909, em Belo Ho-rizonte. Informações pelo telefone (31) 3486-2255.

Restaurante Contemporâneo

Sindicalizados têm desconto de 5% nobuffet e um limonada suíça de brinde. O restau-rante oferece almoço diariamente das 11h às15:30h, entre as opções estão buffet de comidachinesa e japonesa, massas e grande varieda-de de saladas. O Contemporâneo possui aindaespaço para eventos e Happy Hour de terça asábado, a partir das 19h. O restaurante fica naPraça Afonso Arinos, 19ª, centro, em Belo Hori-zonte. Informações: (31) 3072-5967.

Temas que serãoabordados no

6º Congresso da Fenafar:

Avanços e Desafios da Assistência Far-macêutica no Brasil

Integração da América Latina e De-senvolvimento Nacional: os desafios doBrasil diante da crise

Mundo do trabalho farmacêutico eorganização sindical: atualidades e pers-pectivas

Saúde: quem paga a conta?

Os impactos da Inovação tecnológicanas Políticas de Saúde e Assistência far-macêutica.

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O Sinfarmig se une às outras entidadesrepresentativas da categoria farmacêutica pre-sentes em Minas e no Brasil a fim de fortalecera categoria farmacêutica. Este fato pode serpercebido pelo trabalho realizado por estasentidades por meio de suas lutas em busca debenefícios para o profissional, melhorias para aprofissão e o ensino farmacêutico.

Mas para que esse trabalho reflita as ne-cessidades da categoria e se reverta em benefí-cios para os farmacêuticos e para a profissão, épreciso a participação de todos. Essa união trazainda mais representatividade e legitimidadepara defender e lutar pelo profissional.

O rol de entidades parceiras do Sinfarmigé extenso, cabendo citar a Associação dos Far-macêuticos Magistrais (Anfarmag), AssociaçãoMineira de Farmacêuticos Homeopatas (AMFH),Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar– SBRAFH, Faculdades, Universidades, órgãosgovernamentais e de fomento, dentre outras.

Na edição de nº 65 deste jornal, abrimosespaço para a Associação Brasileira de Farma-cêuticos em Fitoterapia e Plantas Medicinais(ABFF), nesta edição vamos mostrar o traba-lho de mais três dessas entidades/parceiras:Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico(ABENFAR), Associação Mineira de Farmacêu-ticos (AMF) e a Sociedade Brasileira de AnálisesClínicas (SBAC), e como o trabalho realizadopor elas, em parceria com o Sinfarmig, sãofundamentais para a profissão e para o farma-cêutico.

ABENFARAssociação Brasileira de

Ensino Farmacêutico

A Associação Brasileira de Ensino Farma-cêutico, atualmente presidida pela farmacêuticaMaria Helena Braga, responsável pelo depar-tamento de Análises Clínicas da UFJF, é umaentidade destinada a defender o ensino farma-

cêutico e a quali-dade da educaçãof a r m a c ê u t i c a .Fundada há ape-nas dois anos,tem o objetivo de

aglutinar a atuação das instituições públicas eprivadas e dos docentes que tenham como mis-são a formação, em nível de graduação, de far-macêuticos capacitados a atuar em todo âmbitoprofissional de forma crítica e reflexiva, além decongregar docentes, acadêmicos e farmacêuti-cos, atuando em iniciativas que visam melhorara qualidade do ensino.

De acordo com Maria Helena, a propos-ta da ABENFAR em Minas é de trabalhar comrepresentantes regionais e estaduais para arti-cularem nas unidades de ensino nas diferentesregiões do Estado, procurando inserir a entida-de nas discussões pertinentes que ocorrerem nolocal.

A ABENFAR passou seu primeiro períodoarticulando seu processo de legitimação e con-solidação como entidade nacional de educaçãofarmacêutica no país. Passaram a constituir oFórum Nacional de Educação das Profissõesda Área da Saúde – FNEPAS e consolidaramimportantes definições no I Fórum Nacional deEducação Farmacêutica. A entidade mantémainda importantes reuniões com o Ministério daEducação e da Saúde, participando das agen-das dos principais projetos em desenvolvimen-to, com debates constantes no processo de de-finição da carga horária mínima para formaçãodo farmacêutico. “A realização do II Fórum deucontinuidade aos debates acerca da educaçãofarmacêutica visando mudanças na formaçãodos farmacêuticos, que permitam a construçãode uma política de assistência farmacêuticano país e que gere acesso e o uso racional dosmedicamentos, bem como o desenvolvimentocientífico e tecnológico da área farmacêutica”,disse Maria Helena.

Visão de mercado edo ensino farmacêutico

Segundo Maria Helena, a qualidade deensino farmacêutico no Brasil vive hoje ummomento delicado, considerando a instituiçãodo currículo generalista e o grande número defaculdades espalhadas pelo país.

“A ABENFAR discute as dificuldades em seformar um profissional farmacêutico que atendaas reais necessidades da população brasileira,ainda que reconheça que houve um grandeavanço na qualidade do ensino de graduaçãoe uma significativa expansão do ensino de pós-graduação. Uma das pautas da ABENFAR é pro-por aos Ministérios da Educação e da Saúde umprocesso de avaliação consistente, uma vez queconseguimos reunir em nossos quadros compe-tências técnicas e políticas que vêm liderandoimportantes avanços da categoria farmacêuticaem diferentes áreas de atuação”, afirmou apresidente.

De acordo com o farmacêutico espe-cialista em Saúde Pública José Augusto AlvesDupim, conhecido entre os colegas como Pro-fessor Dupim, que ocupa o cargo de presidentedo Conselho Fiscal da ABENFAR, a instituiçãodo currículo generalista não representou avançono processo de formação do profissional farma-cêutico. Segundo ele, a nova forma de graduaçãopode prejudicar a qualidade do ensino e reduzir acapacitação do profissional. “É difícil acreditar naformação de profissionais competentes nas trêshabilidades do currículo farmacêutico com o mes-mo tempo de curso”, pondera professor Dupim.

No entanto diferentes fatores devem serconsiderados no processo de formação profissio-nal, hoje ainda muito desarticulado no Brasil.Segundo Dupim e Maria Helena, esta desarticu-lação vem causando dificuldades no que tangeao entendimento das Diretrizes CurricularesNacionais (DCN), pelas diferentes escolas e nodesenvolvimento das competências e habilida-des que qualifiquem a educação farmacêuticaarticulada à Política Nacional de Saúde e emparticular com Política Nacional de AssistênciaFarmacêutica e de Medicamentos. “Neste con-texto o principal fator negativo foi a forma deinstituição das DCN´s. Ocorreram atropelos emmuitas das discussões históricas da categoria,o que tem distanciado o processo de formaçãoda necessária definição da identidade profis-sional. O ponto positivo foi a incorporação devárias propostas da categoria, discutidas desdemeados dos anos 1980”, contaram.

Em relação ao grande número de escolas

de farmácia no Brasil, ambos acreditam que oquadro está prestes a mudar. Segundo MariaHelena, a desregulamentação adotada peloMEC durante a década de 1990, concedendoautorização para funcionamento dos cursossem nenhum critério, levou a uma proliferação,notadamente na área da saúde, desvinculadade uma política de Educação Superior queatendesse a critérios de qualidade e susten-tabilidade. “No entanto, temos acompanhado,com muita satisfação, em diferentes regiões doBrasil e em particular em Minas Gerais que vá-rias instituições privadas vêm atendendo nãosó aos critérios de qualidade na formação doprofissional, como atendendo aos compromis-sos sociais fundamentais a uma instituição quese propõe, não só a transmitir conhecimento,mas a formar cidadãos. Estas Instituições conti-nuarão ombro a ombro com as mais tradicionaisinstituições públicas do Estado de Minas Geraisna formação do profissional farmacêutico queatenda as expectativas da sociedade brasileira”,disse.

Para o Prof. Dupim, aquelas que abriramseus cursos sem projeto educacional e econô-mico adequados, realmente não terão comofugir do encerramento das atividades. “Aquelasque se basearam apenas nas leis de mercadobuscando como objetivo principal o lucro, estãosofrendo agora os ajustes claros da economiade mercado e, felizmente não terão condiçõesde continuarem no processo”, contou.

Ainda segundo eles, o reflexo dessa situ-ação está no mercado de trabalho farmacêutico.O Brasil ainda ocupa um desconfortável lugarde restrição de acesso à formação superior.Assim a expansão da educação, em todas asáreas, deve ser compromisso continuamentedefendido. A articulação entre a qualidade daformação e as condições do exercício profis-sional deve constituir a pauta dos diferentesmecanismos reguladores e formadores tendoem vista as constantes mudanças de cenário domundo contemporâneo.

Os representantes da ABENFAR refor-çaram ainda o compromisso da entidade nadefesa da qualidade da educação farmacêuticano Brasil, deixando mensagem, a todos que sesensibilizam com esta proposta, que venhamreforçar nossa entidade, aberta a docentes, aca-dêmicos e farmacêuticos, atuando em iniciati-vas que visam melhorar a qualidade do ensinofarmacêutico no Brasil.

FARMACÊUTICOS DE MINAS: É TEMPO DE UNIÃO DTrabalho em conjunto realizado pelas entidades farmacêuticas do Estado fortalece a profissão

Ela afirmou ainda que a ABENFAR traba-lha para o fortalecimento das parcerias entreas entidades representativas da categoria far-macêutica, notadamente a Federação Nacio-nal dos Farmacêuticos (FENAFAR), e com osestudantes de farmácia, que, historicamente,contribuem com a formulação dos debates arespeito da educação farmacêutica no Brasil.

SINFARMIG NO 10° CONGRESSO DE FVenha conhecer o trabalho realizado pelo Sinfarmig conferir as novidades de nosso stand durante o Congresso de Farmácia eBioquímica de MG, com tarde de autógrafos e sorteio de brindes para sindicalizados! Dias 30 e 31 de julho e 1° de agosto no

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AMFAssociação Mineira de Farmacêuticos

A Associação Mineira de Farmacêuticos éuma entidade fundada em 29 de outubro de1922 por farmacêuticos expoentes da época e,durante décadas, foi órgão máximo de repre-sentação dos farmacêuticos de Minas Gerais.Através do trabalho realizado pela AMF foipossível viabilizar, nos anos 60, a criação doConselho Regional de Farmácia (CRF-MG) e doSindicato dos Farmacêuticos do Estado de MinasGerais (SINFARMIG), nos anos 70. Atualmente,a presidente da entidade é a farmacêutica bio-química especialista em Farmácia HospitalarJacqueline Mansur Peixoto.

Segundo Jacqueline, a AMF hoje temcomo principais objetivos estudar, defender, co-ordenar, desenvolver e programar as atividadesreferentes à área farmacêutica e a integraçãode seus associados, visando aprimoramentotécnico-científico e crescimento da classe far-macêutica.

Foram membros da AMF grandes nomesdo setor farmacêutico em Minas, como os pro-fessores Aluísio Pimenta e José Elias Murad. Apartir de 1993, após uma grande reforma, aAMF vem crescendo e se fortalecendo novamen-te, dando ênfase ao aperfeiçoamento do profis-sional farmacêutico.

Ainda de acordo com a presidente, oprincipal projeto da AMF para a categoria é con-tinuar a capacitar e aperfeiçoar o profissionalpara o mercado de trabalho através de cursose palestras educativas. Para isso, a entidadeoferece vários benefícios a seus associados,entre eles participar de cursos de atualizaçãoe especialização, intercâmbio científico comcolegas que atuam nas áreas correlacionadas,

: É TEMPO DE UNIÃO DA CATEGORIArabalho em conjunto realizado pelas entidades farmacêuticas do Estado fortalece a profissão

além de constante atualização de informaçõessobre assuntos referentes a profissão e à áreada saúde.

Jacqueline afirmou ainda que o profis-sional farmacêutico vive hoje em um mercadoaltamente competitivo onde vários profissionaisdisputam o mesmo lugar e atividades afins.“Temos um ensino farmacêutico generalistaonde o profissional se forma com conhecimentoem todas as áreas, mas é preciso aperfeiçoaresse conhecimento para exercer seu trabalho.Os cursos de capacitação da AMF tem principal-mente esse objetivo oferecendo temas que estãodiretamente relacionados as atividades do pro-fissional farmacêutico dentro da sua prática diá-ria”, disse Jacqueline. Entre os cursos oferecidopela AMF estão os de atualização nas áreas deFarmácia Hospitalar (Órtese e Prótese), AnálisesClínicas (citologia hematológica, urinálise, an-drologia laboratorial, microbiologia), Indústria(controle de qualidade, validação de processo,estabilidade de medicamentos), ManipulaçãoFarmacêutica e os cursos de especialização latosensu em Farmácia Hospitalar e em Farmaco-logia Clínica.

Como mensagem para a categoria, afarmacêutica lembra que seja o que se fizerna vida, deve ser realizado com amor. “Mostreempenho e esforço em ser um bom profissionale a recompensa virá”, disse, lembrando aindao escritor James Allen: “Em todas as atividadeshumanas existem esforços e resultados e a in-tensidade do esforço é a medida do resultado.O acaso não existe. Dons, potencialidades, bensmateriais, intelectuais e espirituais são frutodo esforço: são pensamentos concluídos, alvosatingidos, visões realizadas.”

SBAC-MGSOCIEDADE BRASILEIRA DE ANÁLISES CLÍNI-

CAS – REGIONAL MINAS GERAIS

A Sociedade Brasileira de Análises Clíni-cas - SBAC é uma entidade científica e profis-sional, sem fins lucrativos, criada com o objetivoprincipal de congregar, desenvolver e atualizarcientificamente os profissionais que exercem aespecialidade de Análises Clínicas. Visa, tam-bém, desenvolver a especialidade de AnálisesClínicas e os Laboratórios Clínicos, assim comoprocura acompanhar de perto as necessidadesda população para que possa oferecer atençãoprimária de saúde com melhor qualidade.

A SBAC foi fundada em 1967, na cidadedo Rio de Janeiro, por profissionais que lutavampelo ingresso e reconhecimento do Farmacêuti-co-Bioquímico no mercado das Análises Clínicas.A Regional-MG foi fundada em 1976, tendosido instalada inicialmente nas dependênciasda Associação Mineira de Farmacêuticos. Hoje,a SBAC-MG dispõe de sede própria no bairro deLourdes, em Belo Horizonte, e tem como Presi-dente Regional o farmacêutico especialista emBioquímica Clínica José Ronaldo Cardoso.

Segundo Dr. José Ronaldo, “Nos últimos40 anos, a SBAC conseguiu desenvolver um sis-tema eficiente de apoio para a estruturação eo desenvolvimento de seus associados. A SBACé hoje, sem sombra de dúvida, uma referênciacientífica e administrativa para o mercado deAnálises Clínicas, dentro e fora do Brasil”.

O Presidente disse ainda: “Para atingiros objetivos da SBAC, oferecemos ao longo dosanos, cursos de atualização, aperfeiçoamentoe especialização, seminários, palestras. Commuito esforço, realizamos em 2007 na nossacapital, o 34° Congresso Brasileiro de AnálisesClínicas, que contou com a participação de maisde 3000 profissionais”.

Uma outra meta trabalhada pela SBAC-MG é a de aumentar o número de associados etambém motivar os colegas a participarem da

entidade. Este trabalho tem dado bons resul-tados e as estatísticas da SBAC Nacional com-provam que a SBAC-MG é a regional que vemcrescendo em número de associados, tendo omaior número de laboratórios participando doPrograma Nacional de Controle de Qualidade(PNCQ). A SBAC-MG conta hoje com um totalde 1506 associados.

Trabalhar em prol dos associados, levan-do informações científicas atualizadas e de qua-lidade para que possa ser utilizadas em suasatividades profissionais é o principal projeto daRegional/MG. Outros benefícios oferecidos sãodescontos financeiros e facilidades para parti-cipação em todas as atividades programadas,como congressos (internacionais, nacionais eregionais), cursos e em eventos diversos, alémdo recebimento da Revista Brasileira de Análi-ses Clínicas de edição trimestral, uma impor-tante referência científica para os laboratórios.A SBAC oferece ainda a seus associados ou não,a possibilidade de participar do PNCQ, que é umprovedor de ensaios de proficiência para labora-tórios clínicos, bancos de sangue, organizaçõese diagnósticos “in vitro” e alimentos.

O presidente finalizou afirmando a neces-sidade de capacitação profissional para o atualmercado de trabalho, informando alguns dadosno campo de Análises Clínicas: “Os dados esta-tísticos do CNES de 2007 - Cadastro Nacionalde Estabelecimentos de Saúde - mostram queexistem no Brasil cerca de 12 a 15 mil Labo-ratórios de Análises Clínicas, sendo que apenas28%, participam de algum programa de con-trole de qualidade. A estimativa é de que sejamrealizados cerca de 36 milhões de exames pormês. Estes números mostram que o mercado deAnálises Clínicas é gigantesco, mas muito com-petitivo, já que a atividade é exercida por pro-fissionais diversos (farmacêuticos-bioquímicos,médicos, biomédicos). Não existe exclusividadepara o exercício da profissão”, finalizou.

O trabalho realizado em parceria entreo Sinfarmig e a AMF é fundamental na visãode Jacqueline e da diretoria da AMF. “É muitoimportante que a AMF trabalhe em conjuntocom as entidades de classe de modo a cola-borar para a capacitação e aperfeiçoamento,contribuindo para o crescimento do profissio-nal e por conseguinte da profissão farmacêu-tica. Essa é uma parceria que jamais deveacabar”, afirmou.

José Ronaldo reforçou ainda a importân-cia da parceria entre as entidades farmacêuti-cas, e do trabalho realizado em conjunto como Sinfarmig. “Quando duas entidades estãoem sintonia, o beneficiado maior é o nossoassociado. Este relacionamento é muito im-portante, por se tratar de um trabalho sério,com objetivos comuns em defesa da catego-ria, objetivando promover cada vez mais oaprimoramento profissional”, afirmou.

ARMIG NO 10° CONGRESSO DE FARMÁCIA E BIOQUÍMICAenha conhecer o trabalho realizado pelo Sinfarmig conferir as novidades de nosso stand durante o Congresso de Farmácia eBioquímica de MG, com tarde de autógrafos e sorteio de brindes para sindicalizados! Dias 30 e 31 de julho e 1° de agosto no

Minascentro – Stand n° 9

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O SINDECOFE – Sindicato dos Empregados de Conselhos de Ordens de Fiscalizaçãodo Exercício Profissional de Minas Gerais - entrou com ação na 5ª Vara do Trabalho de BeloHorizonte contra o CRF-MG, alegando que o Conselho não havia efetuado o recolhimentoda contribuição sindical dos seus empregados farmacêuticos entre os anos de 2005 e 2009.Nesta ação, de forma absurda, o SINDECOFE alega que os funcionários com formação su-perior em Farmácia, empregados do CRF-MG, não são farmacêuticos, e que, portanto, orecolhimento da contribuição sindical não deveria ser em benefício do Sinfarmig.

No dia 15 de junho, a Juíza do Trabalho, Dra. Claudia Eunice Rodrigues, realizou oaudiência da ação, a qual nenhum representante do CRF-MG compareceu.

OMISSÃO DO CRF-MG FAVORECE AÇÃO QUEVISA PREJUDICAR FARMACÊUTICOS

Processo: 00621-2009-005-03-00-5Data de Publicação: 15/06/2009

Doc.: 1013Pag.: 1

5ª VARADO TRABALHO DE BELO HORIZONTE

TERMO DE AUDIÊNCIA RELATIVOAO PROCESSO 00621-2009-005-03-00-5

Aos 15 do mês de junho do ano de 2009, na sede da 5ª VARA DO TRABALHODE BELO HORIZONTE/MG, na presença da MM. Juíza Cláudia Eunice Rodrigues, reali-zou-se audiência UNA da Acao de Cobranca de Contribuicao Sindical ajuizada por Sin-decofe Mg - Sindicato dos Empregados de Conselhos e Ordens de Fiscalizacao do ExercicioProfissional de Minas Gerais em face de Crf - Conselho Regional de Farmacia do Estadode Minas Gerais.

Às 11h50min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho,apregoadas as partes.

Presente o representante legal do(a) autor, Sr(a). William Ferreira de Souza,acompanhado(a) do(a) advogado(a) Dr(a). Alvaro Ferraz Cruz, OAB nº 067437/MG.

Ausente o(a) reu(i) e seu advogado.Diante da ausência injustificada do(a) reu(i), o(a) autor(a) requereu que seja

considerado(a) revel, além da aplicação da confissão quanto à matéria de fato.O requerimento será apreciado quando da prolação da sentença.Julgamento para o dia 25/06/2009 às 16:55 horas.Nada mais.

Cláudia Eunice Rodrigues

Juíza do Trabalho

Cabe resssaltar que os farmacêuticos fiscais do CRF-MG sempre recolheram a contri-buição sindical junto ao Sinfarmig e possuem comprovação deste recolhimento feito anoa ano, portanto essa comprovação, se apresentada pelo Conselho na audiência do dia15 de junho, isentá-lo-ia de qualquer condenação. Os funcionários listados no processosão farmacêuticos graduados, e exercem no Conselho, em sua grande maioria, atividadesexclusivas da profissão.

Esta é uma outra defesa que poderia ser utilizada pela assessoria jurídica do CRF/MGcitando o Decreto Lei nº 85878/81 que estabelece que a fiscalização do exercício profissio-nal farmacêutico é atividade exclusiva do farmacêutico. Assim não restariam dúvidas que oSindicato que os representa não poderia ser outro, a não ser o Sinfarmig. E nada disso foifeito. Leia a seguir o resumo da sentença:

Processo: 00621-2009-005-03-00-5Data de Publicação: 25/06/2009

ATADEAUDIÊNCIA RELATIVAAO PROCESSO00621-2009-005-03-00-5

PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇADO TRABALHO

5ª VARADO TRABALHO DE BELO HORIZONTE

Aos 25 dias do mês de junho de 2009, às 16:55 horas, na sede da 5ªVara do Trabalho de BeloHorizonte, sob o exercício jurisdicional da MMª Juíza do Trabalho, Dra. Claudia Eunice Ro-drigues, realizou-se a audiência de julgamento daAção Trabalhista ajuizada por SINDECOFE-MG SINDICATO DOS EMPREGADOS DE CONSELHOS E ORDENS DE FISCALIZAÇÃODO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE MINAS GERAIS em face de CRF - CONSELHOREGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS.

Submetido o processo a julgamento, passou-se a proferir a seguinte:

S E N T E N ÇA

RELATÓRIODispensado o relatório, na forma do art. 852-I, da CLT.FUNDAMENTAÇÃOMÉRITO.1- Revelia e confissão.O réu, embora regularmente citado, não compareceu à audiência dita inaugural (fl. 72/v).

Desta forma, reputa-se revel, nos termos do artigo 844 da CLT, incidindo, portanto, os efeitosda ficta confessio.

Não obstante, a confissão ficta imposta ao réu traz a merapresunção relativa de veracidade dos fatos alegados pelo autor, o que, em face do princípioda busca da verdade real, pode ser elidida pelas demais provas produzidas nos autos. Combase nestas premissas, aprecio os pedidos formulados na presente reclamatória. Caracterizadaa confissão do réu quanto à matéria de fato, tendo em vista a sua condição de revel, restaramincontroversas as alegações do autor no sentido de que não houve recolhimento desta contri-buição sindical, em benefício da entidade sindical de classe, nos anos de 2005 a 2009. Porfim, a cobrança de multa, juros e correção monetária requerida pelo sindicato autor está emconformidade com a previsão contida no artigo 600 da CLT, razão pela qual considero queos valores apresentados estão corretos.

DISPOSITIVOEM FACE DO EXPOSTO, resolvo JULGAR PROCEDENTES os pedidos formuladospor SINDECOFE-MG SINDICATO DOS EMPREGADOS DE CONSELHOS E ORDENSDE FISCALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE MINAS GERAIS em face deCRF -CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS, paracondenar o réu a pagar ao autor o valor de R$ 14.159,68 a título de contribuições sindicais de21 empregados do ano de 2005, 21 de 2006, 22 de 2007, 25 de 2008 e 26 de 2009, conformelista de fls. 16 a 19.

Honorários advocatícios devidos pelo réu no montante de R$2.123,95.

Inexistem recolhimentos fiscais e previdenciários, tendo em vista a natureza jurídica daverba deferida.

Sobre as verbas incidirão juros e correção monetária, na forma dasSúmulas 381 e 200 do TST, sem prejuízo dos demais parâmetros estabelecidos.

Custas, pelo réu, no importe de R$ 325,67, calculadas sobre R$ 16.283,63, valor dacondenação.

Cientes o autor, na forma da Súmula 197 do TST. Intime-se o réu.Em seguida, encerrou-se a audiência.

CLAUDIA EUNICE RODRIGUESJuíza do Trabalho

A pergunta que cabe é: Por que, o CRF-MG se omitiu, não se defendendo de umaação ilegítima, onerando ainda mais os cofres da entidade, e assim dispondo de recursosda categoria de forma irregular?

Quem vai arcar com esse ônus financeiro? Será mais uma vez a categoria?Ações e omissões como estas são tentativas de enfraquecimento da categoria, e de-

monstram falta de compromisso com a nossa profissão.

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Em entrevista ao Princípio Ativo, o Pre-sidente do IPEA, professor Márcio Pochmann,fala sobre o lançamento de seu novo livro,“Qual desenvolvimento? Oportunidades e

dificuldades no Brasil contemporâneo”, comoa crise financeira internacional atingiu o Brasil,convergindo para um novo padrão civilizatórioe a como a classe trabalhadora pode sobreviver

a essa crise.

Economista formado pela UniversidadeFederal do Rio Grande do Sul, com especializa-ção em ciências políticas e em relações do tra-balho, é doutor em economia pela UniversidadeEstadual de Campinas (Unicamp). Docente daUnicamp desde 1995, Pochmann é professorlivre docente, licenciado na área de economiasocial e do trabalho e, também, pesquisador doCentro de Estudos Sindicais e de Economia doTrabalho da Unicamp desde 1989. Foi diretorexecutivo do centro entre 1997 e 1998. Foi con-sultor do Departamento Intersindical de Estatís-ticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), doServiço Brasileiro de Apoio às Micro e PequenasEmpresas (Sebrae) e organismos multilateraisdas Nações Unidas, como a Organização Inter-nacional do Trabalho (OIT). Foi ainda secretáriomunicipal do Desenvolvimento, Trabalho e So-lidariedade de São Paulo entre 2001 e 2004.Escreveu e organizou mais de 20 livros, entreeles “A Década dos Mitos”, vencedor do PrêmioJabuti na área de economia em 2002 e a série“Atlas da Exclusão no Brasil”.

Princípio Ativo: Sobre o Lançamento do Li-vro “Qual desenvolvimento? Oportunidades edificuldades no Brasil contemporâneo”, quaissão efetivamente as grandes oportunidades e amaiores dificuldades econômicas e sociais parao desenvolvimento do Brasil?

Márcio Pochmann: Vivemos hoje duas situa-ções distintas no país. A primeira novidade dizrespeito ao fato da construção de um projetode desenvolvimento amparado por um regimedemocrático. A experiência anterior se concen-trava na falta de democracia, o que levou oBrasil a inúmeros problemas econômicos, comoaltos índices de inflação, perda do poder decompra, dívida externa, entre outros. Não queesses problemas tenham acabado de fato, masa situação atual de desenvolvimento econômicodo país vem a cada dia elevando sua projeçãopara um futuro promissor de liderança.Em segundo lugar, o reconhecimento do Bra-sil não apenas como país a ser liderado, masde ele exercer liderança, com novo projeto dedesenvolvimento socioeconômico e ambientalsustentável. Existem constrangimentos, poisconvivemos com perspectivas do desenvolvi-mento ocorrer como no século passado, com

base no desenvolvimento que prejudica o meioambiente. Não é um modelo a copiar, é precisoinventar um modelo próprio. Implica em um di-álogo com novas bases e com uma governançapública global.

Princípio Ativo: Após sete anos de GovernoLula, em sua avaliação, qual o maior avançopara o fortalecimento da economia Nacional?

Márcio Pochmann: Tivemos a partir da crisedívida externa, nos anos 80, a transição doregime autoritarista para a democracia, segui-da de forte recessão. Só mais recentemente oBrasil começou a expansão econômica, commaior ampliação de vagas, redução da pobre-za, igualdade de renda, mas a situação atual écomprometida pela crise, que não vem afetandoa base da pirâmide social, diferente da crise doGoverno Collor.

Princípio Ativo: O Brasil enfrenta sua primeiracrise global, considerando a lógica mercantilis-ta. Quais foram os efeitos imediatos percebidosno país, e como o IPEA vem trabalhando osefeitos desta crise no Brasil?

Márcio Pochmann: Fomos fortemente conta-minados em decorrência das decisões tomadasem caráter neoliberal. Existem três elementosfortes que internalizaram a crise: Primeiro a de-pendência a recursos externos, abertura bancá-

ria e financeira, redução de bancos privados na-cionais e abertura de internacionais. Hoje, 25%do crédito depende de recursos externos. Segun-do a forte internacionalização do setor produtivo– as filiais de empresas internacionais no Brasiltomaram decisões em função de matrizes, comocortes, reduções, não considerando a realidadedo Brasil – remetendo recursos internos paramatrizes. E em terceiro lugar, a situação doBrasil de inserção na economia mundial, comforte presença de comércio externo no centro docapitalismo, uma vez que essa crise afetou prin-cipalmente as empresas exportadoras.

Princípio Ativo: Em sua opinião, a pior fasedesta crise já aconteceu ou ainda há grandesriscos?

Márcio Pochmann: Estamos diante de umacrise de longa duração, que afeta as estruturasde economia do mundo, sem ações efetivas decurto e médio prazo. Estamos em período emque sentimos com menos intensidade os efei-to desta crise, e é preciso lembrar que essase constitui em ciclos internos. Alguns setoresjá mostram melhora, mas o desgaste do atualmodelo capitalista nos faz crer que ainda virãoturbulências.

Princípio Ativo: Com a política econômicaatual, o Brasil pode ser um protagonista nessemomento de crise?

Márcio Pochmann: Claro, países como Brasil,Rússia, Índia e China controlam novas cen-tralidades produtivas, com a decadência dosEUA. Na crise de 1929 o Brasil contornou ra-pidamente a situação, copiando um modelo jáexistente, a industrialização. O grande desafioagora é que não há modelo a seguir, está emaberto, e pode ser construído a partir de novaconvergência política esse novo espaço do Bra-sil. Os investimentos em ações e políticas sociaisdo Governo Lula mostram essa capacidade deprotagonizar e de certa forma conter o avan-ço dessa crise para a camadas mais pobres dapopulação, como Bolsa Família, ProUni, entreoutros.

Princípio Ativo: Podemos afirmar que essatambém é uma crise de democracia, de cre-dibilidade, e que dessa situação pode surgiruma nova forma de capitalismo ou do padrãocivilizatório?

Márcio Pochmann: As condições para essenovo padrão já estão dadas. É importante cha-mar atenção para o padrão do século 20, noqual se trabalhava um mínimo de 8 horas pordia, começando o trabalho a partir dos 16 anose após 35 anos de trabalho entrar em um pe-

ríodo de inatividade com a aposentadoria. Issosó foi possível porque houve grandes ganhos deprodutividade que foram repartidos, oriundosda expansão ao longo do séc. 20 com base naindustrialização, permitindo o financiamento,através de fundos públicos, a possibilidade,por exemplo, dos filhos dos pobres ingressaremmais tarde no mercado de trabalho passandoantes pela escola. Os modelos de hoje estão sa-turados, estamos avançando para a sociedadepós industrial, uma sociedade do conhecimento,informação, cuja base da riqueza vem do setorterciário, comércio, serviços, uma série de ativi-

ENTREVISTA: Márcio PochmannPresidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA

“Os Sindicatos podem trabalhar na questão daredução das jornadas de trabalho, ser protago-nistas desse novo contexto... precisam definir sesão capazes de suportar essa nova demanda.”

dades onde não há materialidade, é um produtoimensurável, mas permite um novo padrão.Esse padrão se apresenta dentro da perspectivade melhor distribuição de renda, educação paraa vida toda, não apenas funcional e para o tra-balho como existe hoje, mas para sociabilidade,longevidade. Acreditamos também em uma re-dução drástica da jornada de trabalho, pois hojenão trabalhamos apenas no local de trabalho,mas em qualquer lugar com as novas tecnolo-gias existentes. Imaginamos que 12 horas se-manais no local de trabalho seja necessário paraum padrão de vida digno.

Princípio Ativo: Como construir um novo mo-delo de desenvolvimento sustentável e a longoprazo? Qual maior entrave para que isso acon-teça?

Márcio Pochmann: Seria necessário um padrãode financiamento de longo prazo, um novo mo-delo de produção e consumo sustentável, alémde uma nova forma de governança no mundo.

Princípio Ativo: Como a classe trabalhadorapode sobreviver a essa crise? O papel dos Sin-dicatos é importante para definir políticas detrabalho que proporcionem melhores condiçõesao trabalhador? Como isso pode ser feito?

Márcio Pochmann: Estamos num cenário ondeas oportunidades, ingresso mais tardio no mer-cado de trabalho, acesso a educação para a vidatoda são fundamentais e devem ser explorados.Os Sindicatos podem trabalhar na questão daredução das jornadas de trabalho, ser protago-nistas desse novo contexto. As entidades pre-cisam agora definir se são capazes de suportaressa nova demanda, instituir a restauração denovas políticas de trabalho que realmente pro-porcionem ao trabalhador um vida digna.

“...estamos avançando para a sociedade pósindustrial, uma sociedade do conhecimento,informação, cuja base da riqueza vem do setorterciário...”

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Em nossa última edição do Princípio Ati-vo, o Sinfarmig denunciou a perseguição políti-ca instituída pelo CRF-MG contra a farmacêuticaSandra Quintão Brant, funcionária há 18 anosdaquela entidade. (Caso não tenham o jornalem mãos, acessem nosso site www.sinfarmig.org.br e confiram a matéria na íntegra.)

No entanto, tentando reeditar a antigae extinta lei de imprensa, forjada no ápice daditadura militar, o CRF-MG está processando oSinfarmig pela matéria publicada, pedindo in-denização no valor de R$120 mil reais, além do

recolhimento dos jornais publicados e interven-ção policial na sede do Sindicato. Obviamenteo pedido de liminar foi negado pela justiça e omérito do processo ainda será julgado. Acom-panhe o desenrolar do processo através do link:http://processual-mg.trf1.gov.br/Processos/ProcessosSecaoOra/ConsProcSecaopro.php?SECAO=MG&proc=200938000127250 .

É dever do Sinfarmig possibilitar aos far-macêuticos injustamente acusados o direito dedefesa, de expor seu lado da história, para quetoda a categoria tome conhecimento dos fatosreais. O CRF/MG alega que não foi ouvido paraque a matéria fosse publicada, porém sua posi-ção já está clara ao impetrar o processo na jus-tiça. O Sinfarmig adota uma conduta transpa-rente, não se deixando intimidar por ameaças,porque tem compromisso de defender o profis-sional e o direito à liberdade de expressão.

Está claro que a matéria publicada an-

teriormente se ateve aos fatos, explicando osacontecimentos e versão da profissional, e emnenhum momento maculou a imagem do CRF-MG ou de seus representantes. Demonstrouainda a perplexidade do Sinfarmig diante dasacusações injustas e da conduta indevida doConselho com a colega farmacêutica. Ressalta-se ainda que a matéria traz diversos depoimen-tos de farmacêuticos e personalidades políticasde destaque em Minas Gerais em reconheci-mento à farmacêutica Sandra Brant.

Cabe informar também que a farmacêu-tica Sandra Brant está desde o mês de fevereirosem recebimento de salário, já que a diretoriado CRF-MG a suspendeu do quadro de funcio-nários.

As tentativas do CRF-MG em impedira livre manifestação de opiniões por meio decensura e a perseguição política a funcionáriosda entidade, além de prejudicarem a imagem

SINFARMIG É PROCESSADO PELO CRF-MGConselho cobra 120 mil reais do Sindicato por ter cumprido seu papel: defender o profissional farmacêutico

do Conselho, geram custos desnecessários ecomprometimento de tempo que deveria serutilizado em prol da profissão farmacêutica.

Como se não bastasse tudo isso, oCRF/MG impetrou processo (Notificação paraExplicações) na 4ª Vara Federal, em que citaindividualmente por difamação e calúnia, tendocomo base a mesma reportagem, cada um dosfarmacêuticos diretores do Sinfarmig.

O CRF-MG está se notabilizando em tor-nar-se um grande promotor de processos judi-ciais, que em nada contribuem para o avanço daprofissão farmacêutica, muito pelo contrário.

Como afirmamos em nossa última edi-ção, em tempos de crise é preciso unir esforços.A função primária do Sinfarmig é defender ezelar pelos direitos dos profissionais farma-cêuticos, como temos feito ao longo de nossosquase 30 anos de história. E continuaremos afazê-lo, sempre.

Em evento realizado no dia 18 de junhono Centro Universitário Newton Paiva, em par-ceria com a Pharma Minas, o Sinfarmig deba-teu o novo projeto da Anvisa, junto à categoriafarmacêutica que tem como objetivo inserir osantibióticos na lista de medicamentos de vendacontrolada no país. O Representante da Anvisa,Dr. Pedro Ivo Sebba Ramalho, veio a Belo Hori-zonte para expor aos profissionais os principaisaspectos do projeto, seus objetivos e impacto nasaúde da população.

Segundo dados da Anvisa, a resistên-cia bacteriana em relação a antibióticos temaumentado devido ao seu uso indiscriminado.Segundo Pedro Ivo, o controle rigoroso sobre avenda de medicamentos é feito com retençãoda receita, isso é aplicado a todos os produtosincluídos na portaria 344/99, que inclui, emgeral, medicamentos que podem provocar maisrisco à saúde dos pacientes, como entorpecentee psicotrópicos. “Os antibióticos hoje podemser classificados com tal, pois os dados de re-sistência bactéria ou microbiana em relação a

antibióticos têm aumentado, justamente porcausa do uso abusivo”, afirmou o representanteda Anvisa.

Portanto, a medida que a Anvisa consi-derou mais razoável e efetiva para conter esserisco, foi controlar a venda de antibióticos comoo rigor dos demais produtos, com exigência deapresentação da receita para a venda e regis-tro dessa receita, através do SNGPC (SistemaNacional de Gerenciamento de Produtos Con-trolados). Ainda não está decidido se todos osantibióticos serão incluídos, ou se a princípioapenas aqueles que apresentam maior poten-cial de risco à saúde.

De acordo com Pedro Ivo, a populaçãobrasileira tem a cultura da automedicação,muitas vezes, até por orientação do balconis-ta das farmácias ou por utilizar um mesmoproduto que havia sido usado em tratamentoanterior, mas sem realizar uma nova avalia-ção. Normalmente a origem do problema estána dificuldade ao acesso ao sistema de saúde,o que segundo o representante da Anvisa não

justifica o uso indiscriminado, sem prescrição ouorientação. “Casos assim provocam ainda maisproblemas para saúde do paciente e da coletivi-dade, pois a infecção que um indivíduo hospedapoderá ser transmitida para outras pessoas e opior, criar uma bactéria ainda mais resistente.Isso também traz prejuízos materiais, financei-ros, pois com quadro agravado o paciente vaiacabar caindo no sistema de saúde, seja ele pú-blico ou privado”, disse Pedro Ivo, que lembrouainda que medicamentos livres de prescriçãonão estão isentos de orientação.

A Anvisa já está trabalhando em conjun-to com o Ministério da Saúde e da Educação,através do Comitê Nacional pelo Uso Correto deMedicamento, em campanhas de esclarecimen-to para a população, inclusive com a adesão devárias entidades de saúde que estão favoráveisà medida.

A implementação do controle de antibi-óticos deve acontecer a partir de 2010, con-siderando prazo para levantamento de dadosepidemiológicos, regulamentação e adequação

do sistema. Pedro Ivo afirmou ainda que existea preocupação com a reação do mercado e daindústria farmacêutica, mas que o critério maisimportante sempre será o aspecto sanitário, nointuito promover e proteger a saúde da popu-lação.

CONTROLE DE ANTIBIÓTICOSSinfarmig debate o tema com representante da Anvisa e a categoria farmacêutica