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UNIÃO EUROPEIA ACESSO AOS DOCUMENTOS DO PARLAMENTO EUROPEU, DO CONSELHO E DA COMISSÃO Manual de instruções

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A-41-01-187-P

T-C

SERVIÇO DAS PUBLICAÇÕES OFICIAISDAS COMUNIDADES EUROPEIAS

L-2985 Luxembourg

UNIÃO EUROPEIA

ACESSO AOS DOCUMENTOS DO PARLAMENTO EUROPEU,DO CONSELHO E DACOMISSÃO

Manual de instruções

COMISSÃO EUROPEIA

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA

PA R L A M E N T O E U R O P E U

ISBN 92-894-1907-5

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UNIÃO EUROPEIA

ACESSO AOS DOCUMENTOS DO PARLAMENTO EUROPEU,DO CONSELHO E DACOMISSÃO

Manual de instruções

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Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia narede Internet, via servidor Europa (http://europa.eu.int)

Uma ficha bibliográfica figura no fim desta publicação

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 2002

ISBN 92-894-1907-5

© Comunidades Europeias, 2002Reprodução autorizada mediante indicação da fonte

Printed in Belgium

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Preâmbulo

Este guia responde a uma preocupação de clareza e transparência. Uma dascomponentes da transparência é o acesso aos documentos das instituições daUnião Europeia, cujas decisões assumem uma importância cada vez maiorpara a vida quotidiana dos cidadãos.

O Tratado que institui a Comunidade Europeia reconhece aos cidadãos odireito de acesso aos documentos do Parlamento Europeu, do Conselho e daComissão. O Regulamento n.° 1049/2001, de 30 de Maio de 2001, estabele-ce os princípios gerais e os limites que regem o exercício deste direito.

O presente guia, editado conjuntamente pelo Parlamento Europeu, peloConselho e pela Comissão, foi concebido como um manual de instruçõesprático para facilitar ao leitor o acesso àqueles documentos.

O objectivo deste guia, cujo conteúdo não tem valor jurídico, é o de apre-sentar de forma sucinta as regras em vigor em matéria de acesso aos docu-mentos. Para determinar o alcance exacto dos princípios, condições e limi-tes do direito de acesso, deverão consultar-se os textos publicados noJornal Oficial (ver anexos).

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Artigo 255.° do Tratado que institui a Comunidade Europeia

1. Todos os cidadãos da União e todas as pessoas singulares ou colectivasque residam ou tenham a sua sede social num Estado-Membro têm direitode acesso aos documentos do Parlamento Europeu, do Conselho e daComissão, sob reserva dos princípios e condições a definir nos termos dosn.os 2 e 3.

2. Os princípios gerais e os limites que, por razões de interesse público ouprivado, hão-de reger o exercício do direito de acesso aos documentosserão definidos pelo Conselho, deliberando nos termos do artigo 251.°, noprazo de dois anos a contar da data da entrada em vigor do Tratado deAmesterdão.

3. Cada uma das citadas instituições estabelecerá, no respectivo regula-mento interno, disposições específicas sobre o acesso aos seus documen-tos.

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Índice

Introdução 7

Acesso aos documentos: como proceder 9

Onde encontrar os documentos «directamente acessíveis» 11

No Jornal Oficial 11

Na Internet 11

Nos arquivos 12

Como aceder aos outros documentos? 13

Quem pode pedir um documento? 13

Como saber onde se encontra o documento? 13

Como formular o pedido? 14

A quem dirigir o pedido? 14

Quanto custa o acesso aos documentos? 15

Como é tratado o pedido? 15

A resposta ao pedido 15

O pedido é aceite 15

O pedido é indeferido 15

Endereços úteis 18

Anexos 27

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Introdução

O mundo institucional da União Europeia é complexo. Encontrar o endereçocerto nem sempre é tarefa fácil. Uma instituição que deseja que a sua activi-dade seja conhecida do público deve ajudar os cidadãos a encontrar os cami-nhos que conduzem à informação pretendida.

Antes de entrar no cerne da questão, impõe-se uma breve observação preli-minar.

Para se ter uma primeira indicação do local em que se encontra o documen-to procurado, é importante conhecer o papel de cada uma das instituições.

● A Comissão tem um duplo papel. Por um lado, é ela que propõe aoParlamento Europeu e ao Conselho as novas regulamentações. Por outrolado, compete-lhe supervisionar a boa aplicação da legislação comunitáriapelos Estados-Membros da União: é o seu papel de «guardiã dos Tratados».

● O Parlamento Europeu, eleito de cinco em cinco anos por sufrágio uni-versal directo, é a emanação democrática dos 374 milhões de cidadãoseuropeus. Exerce uma parte do poder legislativo. Aprova, conjuntamentecom o Conselho, grande parte dos actos legislativos e é consultado sobreoutras propostas legislativas. Partilha com o Conselho a função orçamental.É o Parlamento que aprova o orçamento na globalidade, como última ins-tância. Aprova também a designação dos membros da Comissão e dispõedo poder de censurar esta última. Exerce igualmente um poder de fiscali-zação política do Conselho e da Comissão.

● O Conselho da União Europeia é constituído por representantes dos gover-nos dos Estados-Membros a nível ministerial. Exerce uma parte do poderlegislativo: adopta actos legislativos conjuntamente com o Parlamento ouapós a consulta deste. Adopta igualmente actos de alcance geral nosdomínios da cooperação em matéria de Política Externa e de SegurançaComum e em matéria de Justiça e Assuntos Internos, nas quais exerce umpoder executivo, tal como noutros domínios.

No final deste guia, podem encontrar-se endereços e informações úteis.

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Acesso aos documentos: como proceder

Um certo número de documentos são publicados em suporte papel ou emversão electrónica e, frequentemente, em ambas as formas. O público temacesso directo a estes documentos.

Por outro lado, é possível solicitar o acesso a qualquer documento não publi-cado, quer este esteja conservado em suporte papel, quer em versão electró-nica, sonora, visual ou audiovisual.

Importa não confundir acesso aos documentos com acesso à informação.

Em resposta a um pedido de acesso a documentos, as instituições facultarãoos documentos existentes sob a forma em que estejam disponíveis.

Para ajudar os interessados a obter informações sobre as actividades das ins-tituições da União Europeia, estas disponibilizam uma série de publicações(livros, relatórios, estudos, folhetos e brochuras diversas), sítios Internet e umarede muito desenvolvida de pontos de difusão de informação e de contactos.

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Onde encontrar os documentos«directamenteacessíveis»?

No Jornal Oficial

O Jornal Oficial das Comunidades Europeias está disponível, em suportepapel ou por via electrónica, nas 11 línguas oficiais da União: alemão, dina-marquês, espanhol, finlandês, francês, grego, inglês, italiano, neerlandês,português e sueco.

O JO está à venda nos postos de venda do Serviço das Publicações Oficiaisdas Comunidades Europeias.

Na Internet

Nos sítios Internet das instituições, é directamente acessível, por via electró-nica, uma série de documentos. O acesso a estes sítios, que podem ser con-sultados nas onze línguas oficiais da União, é gratuito. É possível aceder aestes sítios directamente ou através do portal comum EUROPA.

Exemplos de documentos directamente acessíveis na Internet

● As ordens do dia e as actas das reuniões da Comissão.

● Os pareceres do Parlamento Europeu sobre as propostas legislativas apre-sentadas pela Comissão.

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● As ordens do dia provisórias das sessões do Conselho, dos comités e dosgrupos, bem como notas e projectos de actos quando o Conselho age naqualidade de legislador.

Estes sítios Internet dão igualmente acesso a diversas bases de dados, nomea-damente:

● EUR-Lex: portal de acesso ao Jornal Oficial e à legislação em vigor.

● CELEX: base de dados que permite pesquisas documentais sobre o direitocomunitário, nomeadamente a legislação e a jurisprudência (acesso pago).

● PRE-Lex: base de dados dos procedimentos interinstitucionais. Permiteacompanhar as grandes etapas do processo de decisão entre a Comissão eas outras instituições e aceder ao texto integral dos documentos.

● Observatoire législatif (ŒIL): base de dados do Parlamento Europeu queanalisa o processo decisório da União Europeia. Esta aplicação permite,nomeadamente, acompanhar o trabalho legislativo interinstitucional, bemcomo as actividades das comissões parlamentares e das sessões plenárias.Dá acesso ao resumo de todas as etapas do processo, assim como ao textointegral de todos os documentos elaborados pelo Parlamento Europeu.

● Tenders Electronic Daily (TED): versão Internet do Suplemento do JornalOficial. Permite consultar os anúncios de concursos publicados pelas insti-tuições.

Nos arquivos

Salvo muito poucas excepções, os documentos datados de há mais de 30anos estão directamente acessíveis ao público. Estes documentos encontram--se depositados nos arquivos históricos das instituições, cada uma das quaisdispõe de uma sala de consulta aberta ao público. As referências dos docu-mentos depositados nos arquivos históricos da Comissão estão registadas nabase de dados ARCHIS (arquivos históricos), acessível na Internet.

O Instituto Universitário Europeu de Florença é depositário dos arquivos his-tóricos das instituições, acessíveis ao público e para aí transferidos anual-mente quando é atingido o prazo de 30 anos.

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Como aceder aos outros documentos?

Quando um documento em poder de uma instituição não está à disposiçãodo público, pode ser disponibilizado a pedido. Isto aplica-se tanto aosdocumentos produzidos pela própria instituição como aos documentos porela recebidos no âmbito das suas competências.

Quem pode pedir um documento?

Independentemente da nacionalidade e do local de residência do requeren-te e do facto de este ser uma pessoa singular ou colectiva (associação, socie-dade...), os pedidos de acesso aos documentos do Parlamento Europeu, doConselho ou da Comissão não precisam de ser justificados.

Como saber onde se encontra o documento?

Para facilitar a pesquisa, as instituições da União Europeia criaram registosde documentos. Estes registos contêm uma série de informações, como ostítulos dos documentos, as suas datas, autores e números de referência. Estesregistos podem ser consultados na Internet.

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Um certo número de documentos mencionados nos registos são já directa-mente acessíveis. Clicando sobre o número do documento ou sobre o íconeque figura ao lado do título, aparecerá no ecrã o texto integral do documen-to.

Se a pesquisa não permitir identificar um documento no registo, isso não sig-nifica que ele não exista. Com efeito, estes registos são meros instrumentosauxiliares da pesquisa e irão sendo enriquecidos com o tempo.

Como formular o pedido?

O pedido de acesso a um documento deve ser apresentado por escrito, numadas seguintes línguas: alemão, dinamarquês, espanhol, finlandês, francês,grego, inglês, irlandês, italiano, neerlandês, português e sueco. O pedidopode ser enviado por via postal, por fax ou por correio electrónico. Se o inte-ressado já tiver identificado um documento num registo, bastará indicar nopedido as respectivas referências. Se o documento não figurar no registo, opedido deve ser formulado o mais claramente possível, indicando o máximode informações disponíveis, para permitir a identificação do documento pre-tendido.

Nos seus sítios Internet, as instituições oferecem determinados instrumen-tos, por exemplo, formulários electrónicos, para facilitar a apresentaçãodos pedidos.

A quem dirigir o pedido?

O pedido deve ser dirigido à instituição detentora do documento pretendido.

● No caso do Parlamento Europeu, ao Serviço do Registo Electrónico deReferências.

● No caso do Conselho, ao Secretariado-Geral, Unidade «Transparência,Acesso aos Documentos, Informação do Público».

● No caso da Comissão, ou ao Secretariado-Geral, Unidade SG/B/2«Transparência, Acesso aos Documentos, Relações com a Sociedade Civil»,ou directamente ao serviço responsável pela matéria.

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Quanto custa o acesso aos documentos?

Em princípio, o acesso aos documentos é gratuito. O interessado pode con-sultar o documento in loco ou mediante obtenção de cópia, por via electró-nica ou em suporte papel. Se o documento pedido exceder 20 páginas, a ins-tituição pode cobrar os custos da cópia e do envio.

Como é tratado o pedido?

Quando o pedido chega à instituição a que é destinado, é registada a suaentrada e um aviso de recepção é enviado ao requerente. A partir desta datade registo, a instituição dispõe de 15 dias úteis para dar resposta ao pedido.A título excepcional, este prazo de resposta pode ser prolongado por mais 15dias úteis. É o que poderá acontecer quando o pedido se referir a um docu-mento muito extenso ou a um grande número de documentos.

A resposta ao pedido

O pedido é aceite

A instituição fornece o documento pretendido em suporte papel ou por viaelectrónica, consoante a preferência do requerente, que pode, igualmente,ser convidado a consultá-lo in loco.

O pedido é indeferido

Motivos

A instituição recusará o acesso aos documentos cuja divulgação pudesse pre-judicar a protecção:

— do interesse público, no que respeita à segurança pública, à defesa, àsrelações com países terceiros ou à política económica e financeira;

— da vida privada e da integridade de um indivíduo;

— dos interesse comerciais de uma pessoa ou de uma empresa;

— dos processos judiciais e consultas jurídicas;

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— dos objectivos de actividades de inspecção, inquérito e auditoria;

— do processo decisório de uma instituição.

Salvo nos casos dos dois primeiros motivos de indeferimento (interesse públi-co e vida privada), o documento será tornado acessível quando o interessepúblico da sua divulgação se revele superior ao prejuízo que pudesse decor-rer dessa divulgação.

Se os motivos do indeferimento forem apenas referentes a uma parte do docu-mento pretendido, serão fornecidas ao requerente as partes restantes.

No caso de documentos com mais de trinta anos, apenas podem ser aplica-das, se necessário, excepções ao direito de acesso pelos seguintes motivos:

● protecção da vida privada;

● protecção de interesses comerciais;

● documentos com as classificações CONFIDENTIEL, SECRET ou TRÈSSECRET/TOP SECRET, a fim de proteger o interesse público (segurançapública, defesa, relações internacionais, política económica e financeira).

Em qualquer caso, a instituição deverá fundamentar sempre a sua recusa.

Recursos

Se o documento pedido for recusado ou não for dada resposta ao pedido noprazo previsto (15 dias úteis, a contar do registo da entrada do pedido), orequerente dispõe, por sua vez, de um prazo de 15 dias úteis a contar darecepção da resposta negativa ou, em caso de ausência de resposta, a contardo fim do prazo previsto para a resposta para requerer à instituição que reve-ja a sua decisão. Para este efeito, basta enviar à instituição um pedido porescrito. Esta dispõe, então, de um novo prazo de 15 dias úteis para confirmarou ratificar a sua decisão.

Se o indeferimento for confirmado, o requerente dispõe de dois tipos derecurso:

● O requerente pode apresentar uma queixa ao Provedor de JustiçaEuropeu: a função do Provedor é conduzir inquéritos relativos a casos demá administração no âmbito da acção das instituições ou dos organismosda União Europeia e, sobretudo, procurar encontrar soluções por acordomútuo. Assim, todos os cidadãos da União e todas as pessoas que residamnum Estado-Membro podem dirigir-se ao Provedor por via postal, por faxou por correio electrónico. Nos serviços do Provedor de Justiça e naInternet está disponível um formulário para apresentação de queixa.

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● O requerente pode interpor recurso junto do Tribunal de PrimeiraInstância das Comunidades Europeias. Para isso, deverá fazer-se represen-tar por um advogado.

** *

Esperamos que este guia lhe seja útil nas suas pesquisas de documentos naposse do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão.

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Endereços úteis

Acesso aos documentos

1) Onde apresentar o pedido de acesso aos documentos?

Parlamento Europeu

Serviço do Registo Electrónico de Referências do Parlamento Europeu

rue WiertzB-1047 BruxellesFax: (32-2) 284 90 17

Plateau du KirchbergBP 1601L-2929 LuxembourgFax: (352) 4300-22978Correio electrónico: [email protected]:http://www4.europarl.eu.int/registre/recherche/Menu.cfm?langue=PT

Conselho da União Europeia

Secretariado-Geral do Conselho da União Europeia

Unidade «Transparência, Acesso aos Documentos, Informação do Público»

rue de la Loi, 175B-1048 BruxellesBélgicaFax: (32-2) 285 63 61Correio electrónico: [email protected]: http://ue.eu.int/pt/summ.htm, rubrica «Transparência»

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Comissão Europeia

Secretariado-Geral da Comissão Europeia

Unidade SG/B/2 «Transparência, Acesso aos Documentos, Relações com aSociedade Civil»

B-1049 BruxellesFax: (32-2) 296 72 42Correio electrónico: [email protected]:http://europa.eu.int/comm/secretariat_general/sgc/acc_doc/index_fr.htm

Outras direcções-gerais:

Comissão EuropeiaB-1049 BruxellesTel.: (32-2) 299 11 11Fax: (32-2) 295 01 38

2) Onde apresentar recurso em caso de recusa de acesso aos documen-tos?

Provedor de Justiça Europeu

Avenue du Président Robert Schuman, 1BP 403F-67001 Strasbourg CedexTel.: (33) 388 17 23 13 Fax: (33) 388 17 90 62 Correio electrónico: [email protected]: http://www.euro-ombudsman.eu.int

Tribunal de Primeira Instância das Comunidades Europeias

rue du Fort NiedergrünewaldL-2925 LuxembourgTel.: (352) 4303-1Fax: (352) 4303-2600Internet: http://curia.eu.int

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Registos de documentos

Registo Electrónico de Referências do Parlamento Europeu

Internet: http://www4.europarl.eu.int/registre/recherche/Menu.cfm?langue=PT

Registo de documentos do Conselho da União Europeia

Internet: http://register.consilium.eu.int

Registo de documentos da Comissão Europeia

Internet:http://europa.eu.int/comm/secretariat_general/sgc/acc_doc/index_fr.htm

Informações de carácter geral

Parlamento Europeu

Gabinetes de Informação do Parlamento Europeu nos Estados-Membros

Internet: http://www.europarl.eu.int/addresses/offices/default.htm

Conselho da União Europeia

Secretariado-Geral do Conselho da União Europeia

Unidade «Informação do Público»rue de la Loi 175B-1048 BruxellesTelefone (call centre): (32-2) 285 56 60Fax: (32-2) 285 53 33Correio electrónico: [email protected]

Comissão Europeia

Europe DirectCentral: 00 800 67 89 10 11

Internet: http://europa.eu.int/europedirect/index.html

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Representações da Comissão Europeia nos Estados-Membros

Internet: http://europa.eu.int/comm/represent_pt.htm

Delegações da Comissão Europeia em países terceiros

Internet: http://europa.eu.int/comm/external_relations/repdel/

Diversos

Diálogo com as empresas

Internet: http://europa.eu.int/business/pt/index.html

Arquivos, bibliotecas e centros de documentação

Parlamento Europeu

Arquivos

Sala de consulta (por marcação)Bâtiment Alcide de Gasperi,Salle 01C011,Plateau du KirchbergBP 1601L-2929 LuxembourgTel.: (352) 4300-23273Fax: (352) 43 94 93Correio electrónico: [email protected]

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Conselho da União Europeia

Arquivos

Sala de consulta (por marcação)

Bâtiment Justus Lipsius, niveau 05Entrée «Belliard»Chaussée d’Etterbeek 80B-1048 BruxellesTel.: (32-2) 285 72 92Fax: (32-2) 285 81 24Correio electrónico: [email protected]ário de abertura: segunda a sexta-feira, das 9h00 às 16h30

Biblioteca Central (por marcação)

Square Frère-Orban 2B-1040 BruxellesTel.: (32-2) 285 65 41Fax: (32-2) 285 8174Correio electrónico: [email protected]ário de abertura: segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h00

Centro de Documentação

Bâtiment Justus Lipsiusrue de la Loi 175B-1048 BruxellesTel.: (32-2) 285 61 07Fax: (32-2) 285 53 32Correio electrónico: [email protected]

Comissão Europeia

Arquivos

Sala de consultaBâtiment Square de Meeûs 8, Salle 0/4 B-1050 Bruxelles

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Tel.: (32-2) 295 05 57Fax: (32-2) 296 10 95 Correio electrónico: [email protected]ário de abertura: segunda a quinta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00às 17h00, sexta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h00.

Biblioteca Central

rue Van Maerlant 18B-1049 BruxellesInternet: http://europa.eu.int/comm/libraries/bibliotheques_pt.htmHorário de abertura: segunda a quinta-feira, das 10h00 às 17h00.

Outros endereços úteis

Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias (SPOCE)Serviços de vendas, promoção e apoio ao cliente

2, rue MercierL-2985 LuxembourgTel.: (352) 29 29-1Fax: (352) 49 57 19Correio electrónico: [email protected] de venda: http://publications.eu.int/general/pt/salesagents_pt.htmInternet: http://www.eur-op.eu.int

Centros nacionais de informação sobre a Europa, info-pontos Europa, centros de informação e animação rurais (Carrefours), centros de documentação europeia e outras redes de informação específicas

Comissão EuropeiaDirecção-Geral da Imprensa e ComunicaçãoUnidade «Imprensa»/A/2B-1049 BruxellesPontos de difusão: http://europa.eu.int/comm/relays/index_pt.htm

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Instituto Universitário Europeu de Florença

via dei Roccettini, 9I-50016 San Domenico di Fiesole (Firenze),Tel.: (39) 05 54 68 51Fax: (39) 055 59 98 87Internet: http://www.iue.it

Bases de dados

ARCHISplus, base de dados dos arquivos históricos da Comissão

Internet: http://europa.eu.int/comm/secretariat_general/archisplus/htdocs/fr/htm/home.htm

CELEX

Internet: http://europa.eu.int/celex/

EUR-Lex

Internet: http://europa.eu.int/eur-lex/

EUROPA

Internet: http://europa.eu.int

«A União Europeia num Ápice» informações de base sobre a UniãoEuropeia, informações práticas para os cidadãos

Internet: http://europa.eu.int/abc-pt.htm

Observatoire législatif (ŒIL)

Internet: http://wwwdb.europarl.eu.int/dors/oeil/fr/default.htm

Pre-Lex

Internet: http://europa.eu.int/prelex/apcnet.cfm?CL=pt

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Registo Electrónico de Referências do Parlamento Europeu

Internet: http://www4.europarl.eu.int/registre/recherche/Menu.cfm?langue=PT

Registo de Documentos do Conselho da União Europeia

Internet: http://register.consilium.eu.int

Registo de Documentos da Comissão Europeia

Internet:http://europa.eu.int/comm/secretariat_general/sgc/acc_doc/index_fr.htm

TED

Internet: http://ted.eur-op.eu.int

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Anexos

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O PARLAMENTO EUROPEU E OCONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA,

Tendo em conta o Tratado que institui aComunidade Europeia, e, nomeadamente, on.° 2 do seu artigo 255.°,

Tendo em conta a proposta da Comissão (1),

Deliberando nos termos do artigo 251.° doTratado (2),

Considerando o seguinte:

1) O Tratado da União Europeia consagra anoção de abertura no segundo parágrafodo artigo 1.°, nos termos do qual oTratado assinala uma nova etapa no pro-cesso de criação de uma união cada vezmais estreita entre os povos da Europa, emque as decisões serão tomadas de umaforma tão aberta quanto possível e aonível mais próximo possível dos cidadãos.

2) Esta abertura permite assegurar umamelhor participação dos cidadãos no pro-cesso de decisão e garantir uma maiorlegitimidade, eficácia e responsabilidadeda Administração perante os cidadãosnum sistema democrático. A aberturacontribui para o reforço dos princípios dademocracia e do respeito dos direitos fun-damentais consagrados no artigo 6.° doTratado UE e na Carta dos DireitosFundamentais da União Europeia.

3) As conclusões das reuniões do ConselhoEuropeu de Birmingham, Edimburgo eCopenhaga salientaram a necessidade de

assegurar uma maior transparência aostrabalhos das instituições da União. Opresente regulamento consolida as inicia-tivas que as instituições já tomaram paraaumentar a transparência do processodecisório.

4) O presente regulamento destina-se a per-mitir o mais amplo efeito possível dodireito de acesso do público aos docu-mentos e a estabelecer os respectivosprincípios gerais e limites, em conformi-dade com o disposto no n.° 2 do artigo255.° do Tratado CE.

5) Uma vez que a questão do acesso aosdocumentos não é regulada no Tratadoque institui a Comunidade Europeia doCarvão e do Aço nem no Tratado que ins-titui a Comunidade Europeia da EnergiaAtómica, o Parlamento Europeu, oConselho e a Comissão deverão inspirar--se, em conformidade com a Declaraçãon.° 41 anexa à Acta Final do Tratado deAmesterdão, nas disposições do presenteregulamento no que se refere aos docu-mentos relativos às actividades abrangidaspor aqueles dois Tratados.

6) Deverá ser concedido maior acesso aosdocumentos nos casos em que as institui-ções ajam no exercício dos seus podereslegislativos, incluindo por delegação,embora simultaneamente, preservando aeficácia do processo decisório institucio-nal. O acesso directo a estes documentosdeverá ser tão amplo quanto possível.

7) Nos termos do n.° 1 do artigo 28.° e don.° 1 do artigo 41.° do Tratado UE, o direi-to de acesso é igualmente aplicável noque respeita aos documentos relativos àPolítica Externa e de Segurança Comum eà cooperação policial e judiciária em

Regulamento (CE) n.° 1049/2001 do Parlamento Europeu e doConselho, de 30 de Maio de 2001, relativo ao acesso do público aos

documentos do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão

Jornal Oficial L 145 de 31.5.2001, p. 43

(1) JO C 177 E de 27.6.2000, p. 70.(2) Parecer do Parlamento Europeu de 3 de Maio de 2001

(JO C 27 E de 31.1.2002, p. 39) e decisão do Conselho de28 de Maio de 2001.

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matéria penal. Cada uma das instituiçõesdeverá respeitar as suas regras de seguran-ça.

8) Para garantir a plena aplicação do presen-te regulamento a todas as actividades daUnião, todas as agências criadas pelasinstituições deverão aplicar os princípiosestabelecidos no presente regulamento.

9) Em razão do seu conteúdo extremamentesensível, determinados documentos deve-rão receber um tratamento especial. Serãoadoptadas por acordo interinstitucionalmodalidades de informação doParlamento Europeu sobre o conteúdodesses documentos.

10) A fim de melhorar a transparência dostrabalhos das instituições, o ParlamentoEuropeu, o Conselho e a Comissão deve-rão conceder acesso não só aos docu-mentos elaborados pelas instituiçõesmas também a documentos por elasrecebidos. Neste contexto, recorda-seque a Declaração n.° 35 anexa à ActaFinal do Tratado de Amesterdão prevêque qualquer Estado-Membro pode soli-citar à Comissão ou ao Conselho quenão faculte a terceiros um documentoemanado desse Estado sem o seu prévioacordo.

11) Em princípio, todos os documentos dasinstituições deverão ser acessíveis aopúblico. No entanto, determinados inte-resses públicos e privados devem serprotegidos através de excepções. É igual-mente necessário que as instituições pos-sam proteger as suas consultas e delibe-rações internas, se tal for necessário parasalvaguardar a sua capacidade dedesempenharem as suas funções. Aoavaliar as excepções, as instituiçõesdeverão ter em conta os princípios esta-belecidos na legislação comunitária rela-tivos à protecção de dados pessoais emtodos os domínios de actividade daUnião.

12) Todas as normas relativas ao acesso adocumentos das instituições deverão serconformes com o presente regulamento.

13) A fim de assegurar plenamente o respei-to do direito de acesso, é necessárioestabelecer um procedimento adminis-trativo em duas fases, com possibilidadeadicional de recurso judicial ou de quei-xa ao Provedor de Justiça Europeu.

14) Cada instituição deverá tomar as medi-das necessárias para informar o públicosobre as novas disposições em vigor eformar o seu pessoal para apoiar os cida-dãos no exercício dos seus direitos nostermos do presente regulamento. Parafacilitar o exercício por parte dos cida-dãos dos direitos que lhes assistem, cadainstituição deverá colocar à disposiçãodo público um registo de documentos.

15) Embora o presente regulamento nãotenha por objecto nem por efeito alterara legislação nacional em matéria deacesso aos documentos, é óbvio que,por força do princípio de cooperaçãoleal que rege as relações entre as insti-tuições e os Estados-Membros, estes últi-mos deverão fazer o possível por nãoprejudicar a boa aplicação do presenteregulamento e respeitar as regras desegurança das instituições.

16) O presente regulamento não prejudicaos direitos de acesso a documentos porparte de Estados-Membros, autoridadesjudiciais e órgãos de investigação.

17) Nos termos do n.° 3 do artigo 255.° doTratado CE, cada instituição estabelece-rá, no respectivo regulamento interno,disposições específicas sobre o acessoaos seus documentos. A Decisão93/731/CE do Conselho, de 20 deDezembro de 1993, relativa ao acessodo público aos documentos doConselho (3), a Decisão 94/90/CECA, CE,Euratom da Comissão, de 8 de Fevereirode 1994, relativa ao acesso do público

(3) JO L 340 de 31.12.1993, p. 43. Decisão com a últimaredacção que lhe foi dada pela Decisão 2000/527/CE (JO L 212 de 23.8.2000, p. 9).

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aos documentos da Comissão (4), e aDecisão 97/632/CE, CECA, Euratom doParlamento Europeu, de 10 de Julho de1997, relativa ao acesso do público aosdocumentos do Parlamento Europeu (5),bem como as regras relativas à confiden-cialidade dos documentos Schengen,devem, consequentemente e se necessá-rio, ser alteradas ou revogadas,

ADOPTARAM O PRESENTE REGULAMENTO:

Artigo 1.°

Objectivo

O presente regulamento tem por objectivo:

a) definir os princípios, as condições e oslimites que, por razões de interesse públi-co ou privado, regem o direito de acessoaos documentos do Parlamento Europeu,do Conselho e da Comissão (adiantedesignados «instituições»), previsto noartigo 255.° do Tratado CE, de modo a queo acesso aos documentos seja o maisamplo possível;

b) estabelecer normas que garantam que oexercício deste direito seja o mais fácilpossível; e

c) promover boas práticas administrativasem matéria de acesso aos documentos.

Artigo 2.°

Beneficiários e âmbito de aplicação

1. Todos os cidadãos da União e todas aspessoas singulares ou colectivas que resi-dam ou tenham a sua sede social numEstado-Membro têm direito de acesso aosdocumentos das instituições, sob reservados princípios, condições e limites estabe-lecidos no presente regulamento.

2. As instituições podem conceder acessoaos documentos, sob reserva dos mesmosprincípios, condições e limites, a qual-

quer pessoa singular ou colectiva que nãoresida ou não tenha a sua sede social numEstado-Membro.

3. O presente regulamento é aplicável atodos os documentos na posse de umainstituição, ou seja, aos documentos porela elaborados ou recebidos que seencontrem na sua posse, em todos osdomínios de actividade da UniãoEuropeia.

4. Sem prejuízo do estabelecido nos artigos4.° e 9.°, os documentos serão acessíveisao público, quer mediante pedido porescrito, quer directamente por via electró-nica ou através de um registo. Em espe-cial, os documentos elaborados ou rece-bidos no âmbito de um processo legislati-vo serão directamente acessíveis nos ter-mos do artigo 12.°

5. Os documentos sensíveis na acepção don.° 1 do artigo 9.° serão sujeitos a trata-mento especial.

6. O presente regulamento não prejudica osdireitos de acesso público a documentosna posse das instituições que possamdecorrer de instrumentos de direito inter-nacional ou de actos das instituições queos apliquem.

Artigo 3.°

Definições

Para os efeitos do presente regulamento,entende-se por:

a) «Documento», qualquer conteúdo, sejaqual for o seu suporte (documento escritoem suporte papel ou electrónico, registosonoro, visual ou audiovisual) sobreassuntos relativos às políticas, acções edecisões da competência da instituiçãoem causa;

b) «Terceiros», qualquer pessoa singular oucolectiva ou qualquer entidade exterior àinstituição em causa, incluindo osEstados-Membros, as restantes instituiçõesou órgãos comunitários e não comunitá-rios e os Estados terceiros.

(4) JO L 46 de 18.2.1994, p. 58. Decisão com a redacçãoque lhe foi dada pela Decisão 96/567/CE, CECA,Euratom (JO L 247 de 28.9.1996, p. 45).

(5) JO L 263 de 25.9.1997, p. 27.

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Artigo 4.°

Excepções

Excepções:

1. As instituições recusarão o acesso aosdocumentos cuja divulgação pudesse pre-judicar a protecção:

a) do interesse público, no que respeita:

— à segurança pública,

— à defesa e às questões militares,

— às relações internacionais,

— à política financeira, monetária ou eco-nómica da Comunidade ou de umEstado-Membro;

b) da vida privada e da integridade do indi-víduo, nomeadamente nos termos dalegislação comunitária relativa à protec-ção dos dados pessoais.

2. As instituições recusarão o acesso aosdocumentos cuja divulgação pudesse pre-judicar a protecção de:

— interesses comerciais das pessoas sin-gulares ou colectivas, incluindo a pro-priedade intelectual,

— processos judiciais e consultas jurídi-cas,

— objectivos de actividades de inspec-ção, inquérito e auditoria, exceptoquando um interesse público superiorimponha a divulgação.

3. O acesso a documentos, elaborados poruma instituição para uso interno ou porela recebidos, relacionados com umamatéria sobre a qual a instituição nãotenha decidido, será recusado, caso a suadivulgação pudesse prejudicar gravemen-te o processo decisório da instituição,excepto quando um interesse públicosuperior imponha a divulgação.

O acesso a documentos que contenhampareceres para uso interno, como parte dedeliberações e de consultas preliminaresna instituição em causa, será recusado

mesmo após ter sido tomada a decisão,caso a sua divulgação pudesse prejudicargravemente o processo decisório da insti-tuição, excepto quando um interessepúblico superior imponha a divulgação.

4. No que diz respeito a documentos de ter-ceiros, a instituição consultará os terceirosem causa tendo em vista avaliar se qual-quer das excepções previstas nos n.os 1 ou2 é aplicável, a menos que seja claro se odocumento deve ou não ser divulgado.

5. Qualquer Estado-Membro pode solicitar àinstituição que esta não divulgue umdocumento emanado desse Estado--Membro sem o seu prévio acordo.

6. Quando só algumas partes do documentopedido forem abrangidas por qualquerdas excepções, as restantes partes dodocumento serão divulgadas.

7. As excepções previstas nos n.os 1 a 3 sósão aplicáveis durante o período em que aprotecção se justifique com base no con-teúdo do documento. As excepçõespodem ser aplicadas, no máximo, durante30 anos. No que se refere aos documen-tos abrangidos pelas excepções relativas àvida privada ou a interesses comerciais eaos documentos sensíveis, as excepçõespodem, se necessário, ser aplicáveis apósaquele período.

Artigo 5.°

Documentos nos Estados-Membros

Sempre que um Estado-Membro receba umpedido de acesso a um documento emanadode uma instituição que esteja na sua posse, amenos que seja claro se o documento deveou não ser divulgado, consultará a institui-ção em causa, a fim de tomar uma decisãoque não prejudique a realização dos objecti-vos do presente regulamento.

O Estado-Membro pode, em alternativa,remeter o pedido para a instituição.

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Artigo 6.°

Pedidos

1. Os pedidos de acesso a documentosdevem ser apresentados sob qualquerforma escrita, na qual se incluem os pedi-dos sob forma electrónica, numa das lín-guas referidas no artigo 314.° do TratadoCE e de forma suficientemente precisapara que a instituição possa identificar osdocumentos. O requerente não é obrigadoa declarar as razões do pedido.

2. Se o pedido não for suficientemente preci-so, a instituição solicitará ao requerenteque o clarifique e prestar-lhe-á assistênciapara o efeito, por exemplo, fornecendo--lhe informações sobre a utilização dosregistos públicos de documentos.

3. No caso do pedido de um documentomuito extenso ou de um elevado númerode documentos, a instituição em causapoderá concertar-se informalmente com orequerente tendo em vista encontrar umasolução equitativa.

4. As instituições devem prestar informaçõese assistência aos cidadãos sobre como eonde podem apresentar os pedidos deacesso a documentos.

Artigo 7.°

Processamento dos pedidos iniciais

1. Os pedidos de acesso a quaisquer docu-mentos devem ser prontamente tratados.Será enviado ao requerente um aviso derecepção. No prazo de 15 dias úteis acontar da data de registo do pedido, a ins-tituição concederá acesso ao documentosolicitado e facultará, dentro do mesmoprazo, o acesso ao mesmo nos termos doartigo 10.° ou, mediante resposta porescrito, indicará os motivos pelos quaisrecusa total ou parcialmente o acesso einformará o requerente do seu direito dereclamar mediante pedido confirmativoao abrigo do n.° 2 do presente artigo.

2. No caso de recusa total ou parcial, orequerente pode dirigir à instituição, noprazo de 15 dias úteis a contar da recep-

ção da resposta da instituição, um pedidoconfirmativo no sentido de esta rever a suaposição.

3. A título excepcional, por exemplo no casodo pedido de um documento muito exten-so ou de um elevado número de docu-mentos, o prazo previsto no n.° 1 pode serprorrogado por 15 dias úteis, medianteinformação prévia do requerente e funda-mentação circunstanciada.

4. A falta de resposta no prazo prescrito dáao requerente o direito de reclamarmediante pedido confirmativo.

Artigo 8.°

Processamento dos pedidos confirmativos

1. Os pedidos confirmativos devem ser pron-tamente tratados. No prazo de 15 diasúteis a contar da data de registo do pedi-do, a instituição concederá acesso aodocumento solicitado e facultará, dentrodo mesmo prazo, o acesso ao mesmo nostermos do artigo 10.° ou, mediante respos-ta por escrito, indicará os motivos pelosquais recusa total ou parcialmente o aces-so. No caso de a instituição recusar totalou parcialmente o acesso, deve informar orequerente das vias de recurso possíveis,ou seja, a interposição de recurso judicialcontra a instituição e/ou a apresentaçãode queixa ao Provedor de Justiça Europeu,nos termos previstos, respectivamente, nosartigos 230.° e 195.° do Tratado CE.

2. A título excepcional, por exemplo no casodo pedido de um documento muito exten-so ou de um elevado número de docu-mentos, o prazo previsto no n.° 1 pode serprorrogado por 15 dias úteis, medianteinformação prévia do requerente e funda-mentação circunstanciada.

3. A falta de resposta da instituição no prazoprescrito será considerada como uma res-posta negativa e dá ao requerente o direi-to de interpor recurso judicial contra a ins-tituição e/ou apresentar queixa aoProvedor de Justiça Europeu, nos termosdas disposições pertinentes do Tratado CE.

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Artigo 9.°

Tratamento de documentos sensíveis

1. Documentos sensíveis são os documentosemanados das instituições ou das agênciaspor elas criadas, dos Estados-Membros, deEstados terceiros ou de organizações inter-nacionais, classificados como «TRÈSSECRET/TOP SECRET», «SECRET», ou«CONFIDENTIEL» por força das regras emvigor no seio da instituição em causa queprotegem os interesses essenciais daUnião Europeia ou de um ou vários dosseus Estados-Membros abrangidos pelo n.° 1, alínea a), do artigo 4.°, em especiala segurança pública, a defesa e as ques-tões militares.

2. Os pedidos de acesso a documentos sen-síveis no âmbito dos procedimentos pre-vistos nos artigos 7.° e 8.° serão tratadosexclusivamente por pessoas autorizadas atomar conhecimento do conteúdo dessesdocumentos. Sem prejuízo do disposto non.° 2 do artigo 11.°, cabe a estas pessoasprecisar as referências dos documentossensíveis que poderão ser inscritas noregisto público.

3. Os documentos sensíveis só serão regista-dos ou divulgados mediante acordo daentidade de origem.

4. Qualquer instituição que decida recusar oacesso a um documento sensível devefundamentar essa decisão de forma quenão prejudique os interesses protegidos aoabrigo do artigo 4.°

5. Os Estados-Membros tomarão as medidasadequadas para assegurar o respeito dosprincípios previstos no presente artigo eno artigo 4.° no âmbito do tratamento dospedidos de documentos sensíveis.

6. As regras previstas nas instituições relati-vas aos documentos sensíveis serão torna-das públicas.

7. A Comissão e o Conselho informarão oParlamento Europeu sobre os documentossensíveis, em conformidade com as moda-lidades acordadas entre as instituições.

Artigo 10.°

Acesso na sequência de um pedido

1. O acesso aos documentos pode ser exer-cido, quer mediante consulta in loco, quermediante emissão de uma cópia, incluin-do, quando exista, uma cópia electrónica,segundo a preferência do requerente. Ocusto de produção e envio das cópiaspoderá ser cobrado ao requerente. Omontante cobrado não poderá ser superiorao custo real de produção e envio dascópias. As consultas in loco, as cópias demenos de 20 páginas A4 e o acesso direc-to sob forma electrónica ou através deregisto serão gratuitos.

2. Se um documento já tiver sido divulgadopela instituição em causa, e for facilmenteacessível pelo requerente, aquela poderácumprir a sua obrigação de possibilitar oacesso aos documentos informando orequerente sobre a forma de obter o docu-mento solicitado.

3. Os documentos serão fornecidos numaversão e num formato existentes (inclusiveem formato electrónico ou outro formatoalternativo, tal como Braille, letras grandesou banda magnética), tendo plenamenteem conta a preferência do requerente.

Artigo 11.°

Registos

1. A fim de dar efeito aos direitos conferidosaos cidadãos pelo presente regulamento,cada instituição colocará à disposição dopúblico um registo de documentos. Oacesso ao registo deveria fazer-se pormeios electrónicos. As referências aosdocumentos devem ser introduzidas noregisto sem demora.

2. Para cada documento, o registo deve con-ter um número de referência (incluindo,quando aplicável, a referência interinstitu-cional), o assunto e/ou uma curta descri-ção do conteúdo do documento e a dataem que este foi recebido ou elaborado elançado no registo. As referências serãointroduzidas de forma que não prejudique

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a protecção dos interesses a que se refereo artigo 4.°

3. As instituições devem tomar imediatamen-te as medidas necessárias para estabelecerum registo que deve estar operacional até3 de Junho de 2002.

Artigo 12.°

Acesso directo sob forma electrónica ou através de um registo

1. As instituições fornecerão, tanto quantopossível, acesso público directo aos docu-mentos sob forma electrónica ou atravésde um registo, nos termos das regras emvigor na instituição em causa.

2. Em especial, os documentos legislativos,ou seja os documentos elaborados ourecebidos no âmbito de procedimentostendo em vista a aprovação de actos juri-dicamente vinculativos nos, ou para os,Estados-Membros, deveriam ser tornadosdirectamente acessíveis, sem prejuízo dodisposto nos artigos 4.° e 9.°

3. Sempre que possível, os outros documen-tos, designadamente os documentos relati-vos ao desenvolvimento de uma políticaou estratégia, deveriam ser tornados direc-tamente acessíveis.

4. Quando o acesso directo não for forneci-do pelo registo, deverá indicar-se neste,tanto quanto possível, onde poderá serlocalizado o documento.

Artigo 13.°

Publicação no Jornal Oficial

1. Sem prejuízo dos artigos 4.° e 9.°, sãopublicados no Jornal Oficial, para alémdos actos referidos nos n.os 1 e 2 do artigo254.° do Tratado CE e no primeiro pará-grafo do artigo 163.° do Tratado Euratom,os seguintes documentos:

a) as propostas da Comissão;

b) as posições comuns aprovadas peloConselho de acordo com os processosreferidos nos artigos 251.° e 252.° doTratado CE e as respectivas notas justifi-

cativas, bem como as posições doParlamento Europeu nesses processos;

c) as decisões-quadro e as decisões referi-das no n.° 2 do artigo 34.° do TratadoUE;

d) as convenções elaboradas peloConselho nos termos do n.° 2 do artigo34.° do Tratado UE;

e) as convenções assinadas entre osEstados-Membros com base no artigo293.° do Tratado CE;

f) os acordos internacionais celebradospela Comunidade ou em conformidadecom o artigo 24.° do Tratado UE.

2. Tanto quanto possível, são publicados noJornal Oficial os seguintes documentos:

a) as iniciativas apresentadas ao Conselhopor um Estado-Membro ao abrigo do n.° 1 do artigo 67.° do Tratado CE ou don.° 2 do artigo 34.° do Tratado UE;

b) as posições comuns referidas no n.° 2do artigo 34.° do Tratado UE;

c) as directivas que não as referidas nosn.os 1 e 2 do artigo 254.° do Tratado CE,as decisões que não as referidas n.° 1 doartigo 254.° do Tratado CE, as recomen-dações e os pareceres.

3. Cada instituição poderá definir livrementeno respectivo regulamento interno queoutros documentos devem ser publicadosno Jornal Oficial.

Artigo 14.°

Informação

1. Cada instituição tomará as medidas neces-sárias para informar o público dos direitosde que este beneficia ao abrigo do presen-te regulamento.

2. Os Estados-Membros devem cooperarcom as instituições no que diz respeito àinformação aos cidadãos.

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Artigo 15.°

Prática administrativa nas instituições

1. As instituições desenvolverão boas práti-cas administrativas tendo em vista facilitaro exercício do direito de acesso garantidopelo presente regulamento.

2. As instituições estabelecerão um comitéinterinstitucional tendo em vista estudar asmelhores práticas, abordar eventuais dife-rendos e debater as futuras evoluções emmatéria de acesso do público aos docu-mentos.

Artigo 16.°

Reprodução dos documentos

O presente regulamento aplica-se sem pre-juízo das normas em vigor em matéria dedireitos de autor que possam limitar o direitode terceiros reproduzirem ou explorarem osdocumentos divulgados.

Artigo 17.°

Relatórios

1. Cada instituição publicará anualmente umrelatório sobre o ano anterior, referindo onúmero de casos em que a instituiçãorecusou a concessão de acesso a docu-mentos, as razões por que o fez e o núme-ro de documentos sensíveis não lançadosno registo.

2. A Comissão publicará até 31 de Janeiro de2004 um relatório sobre a aplicação dosprincípios do presente regulamento e farárecomendações, incluindo, se apropriado,propostas para a revisão do presente regu-lamento e um programa de acção commedidas a tomar pelas instituições.

Artigo 18.°

Medidas de execução

1. Cada instituição adaptará o respectivoregulamento interno às disposições dopresente regulamento. As adaptações pro-duzem efeitos a partir de 3 de Dezembrode 2001.

2. No prazo de seis meses a contar da datade entrada em vigor do presente regula-mento, a Comissão examinará a conformi-dade do Regulamento (CEE, Euratom) n.° 354/83 do Conselho, de 1 de Fevereirode 1983, relativo à abertura ao públicodos arquivos históricos da ComunidadeEconómica Europeia e da ComunidadeEuropeia da Energia Atómica (6), com opresente regulamento, a fim de assegurartanto quanto possível a preservação e oarquivamento de documentos.

3. No prazo de seis meses a contar da datade entrada em vigor do presente regula-mento, a Comissão examinará a conformi-dade das normas em vigor sobre o acessoaos documentos com o presente regula-mento.

Artigo 19.°

Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor noterceiro dia seguinte ao da sua publicação noJornal Oficial das Comunidades Europeias.

O presente regulamento é aplicável a partirde 3 de Dezembro de 2001.

O presente regulamento é obrigatório emtodos os seus elementos e directamente apli-cável em todos os Estados-Membros.

Feito em Bruxelas em 30 de Maio de 2001.

Pelo Parlamento EuropeuA PresidenteN. Fontaine

Pelo ConselhoO PresidenteB. Lejon

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(6) JO L 43 de 15.2.1983, p. 1.

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1. O Parlamento Europeu, o Conselho e aComissão acordam em que as agências eórgãos similares criados pelo legisladordevem aplicar, em matéria de acesso aosseus documentos, regras conformes aopresente regulamento. Para o efeito, oParlamento Europeu e o Conselho aco-lhem positivamente a intenção daComissão de propor, logo que possível,alterações aos actos que criam as agênciase órgãos existentes e de incluir disposições

nas futuras propostas relativas à criação deagências e órgãos. Comprometem-se aadoptar os actos necessários sem demora.

2. O Parlamento Europeu, o Conselho e aComissão solicitam às instituições e aosórgãos não abrangidos pelo n.° 1 da pre-sente declaração que adoptem regrasinternas relativas ao acesso do público aosdocumentos tendo em conta os princípiose limites do presente regulamento

Declaração Conjunta relativa ao Regulamento (CE) n.° 1049/2001 doParlamento Europeu e do Conselho, de 30 de Maio de 2001, relativo

ao acesso do público aos documentos do Parlamento Europeu, doConselho e da Comissão (JO L 145 de 31.5.2001, p. 43)

Jornal Oficial L 173 de 27.6.2001, p. 5

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Outros textos regulamentares relativos ao direito de acesso

Parlamento Europeu

• Decisões do Parlamento Europeu, de 13 de Novembro de 2001 (JO C 140 de 13.6.2002, p. 20) e de 14 de Maio de 2002, que alteram o Regimento do Parlamento Europeu.

• Decisão da Mesa relativa ao acesso do público aos documentos do Parlamento EuropeuJO C 374 de 29.12.2001, p. 1

Conselho da União Europeia

Decisão do Conselho, de 29 de Novembro de 2001, que altera o Regulamento Interno doConselho (2001/840/CE).JO L 313 de 30.11.2001, p. 40

Comissão Europeia

Decisão da Comissão, de 5 de Dezembro de 2001, que altera o seu Regulamento Interno [noti-ficada com o número C(2001) 3714]JO L 345 de 29.12.2001, p. 94

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União Europeia

Acesso aos documentos do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão

Manual de instruções

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias

2002 — 38 p. — 14,8 x 21 cm

ISBN 92-894-1907-5

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Manual de instruções

COMISSÃO EUROPEIA

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PA R L A M E N T O E U R O P E U

ISBN 92-894-1907-5

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