mãos dadas responde 03

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Edição 03 l Maio de 2013 RESPONDE O que é protagonismo infanto-juvenil e por que ele não pode faltar? {USE} {PERGUNTE} {REFLITA} Dados 2 Entrevista 3 Capa 4 Roteiro de estudo 6 História de esperança 7 Atividades 8 James Gilbert Ja

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O que é protagonismo infanto-juvenil e porque ele não pode faltar?

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  • Edio 03 l Maio de 2013RESPONDE

    O que protagonismo infanto-juvenil e por que ele no pode faltar?

    {USE}

    {PERGUN

    TE} {REFLITA}

    Dados

    2

    Entrevista

    3Capa 4Roteiro de estudo 6

    Histria de esperana 7

    Atividades 8

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  • 2 permitidas reproduo e distribuioRESPONDE

    Dados Onde esto e o que fazem os 32 milhes de adolescentes e jovens do Brasil?

    Na pesquisa A Voz dasCrianas, realizadapelo Unicef na AmricaLatina e Caribe, mais dametade das crianas eadolescentes entrevistados(o que representa mais de50 milhes de crianas eadolescentes de 9 a 18 anos)dizem que no so ouvidos

    nem em suas casas nem suas escolas.

    30,7% da notcias sobreadolescente entre 12 e17 anos tem como tema aviolncia. Enquanto notciasligadas educao perfazemapenas 12,2% do total.

    {PERGUNTE}

    O Brasil conta hoje com 32milhes de adolescentes ejovens. Segundo a consultoriaKanitz & Associados, somente7% deles realizam algumtipo de trabalho voluntrio.No por falta de vontade.O Centro de PesquisaMotivacional aponta que 67%dos jovens abririam mo deduas horas nos fins de semanapara ajudar outras pessoas.

    41,22% dos jovens de 16 e17 anos se registraram paravotar em 2012 formandoum total dessa idade de 2,9milhes de jovens anos aptosa votar. Para estes, o voto opcional. Nos Estados Unidos,onde o voto opcional paratodas as idades, o percentualde jovens na faixa etria de18 a 24 que votaram em2012, foi de 1,4 milhes.

    3,4 milhes de crianas e ado-lescentes de 10 a 17 anos es-tavam ocupadas em atividadesque visam a remunerao em2010. Este nmero representaum avano, j que em 2000 onmero de crianas e adoles-centes ocupados nessa faixaetria era de 3,9 milhes.

    Cerca de 794 mil jovens entre10 e 19 anos so chefes desuas famlia, segundo dadospreliminares do Censo 2010.

    Do total de 23.973 jovensentrevistados em 75 cidadesbrasileiras, 59,1% moram coma famlia e 65% exercem algu-ma atividade remunerada nasruas. 4,1% atuam como engra-xates; 16,6% separam materialreciclvel; 19,7% se definemcomo flanelinhas e 39,4%vendem produtos de pequenovalor.

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    Fontes.

  • 3 permitidas reproduo e distribuioRESPONDE

    Entrevista

    Welinton Pereira Silva

    O que protagonismo infanto-juvenil?

    Welinton Pereira da Silva, 50 anos, casado, dois filhos, mestre em cincias da religio. assessor de relaes institucionais da ONG Viso Mundial, membro do CONANDA e coordenador do Forum Nacional dos Direitos das Crianas e Adolescentes em Braslia.

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    {PERGUNTE}

    Na Conferncia Nacional dos Direitos daCriana e Adolescente, em Braslia, em julho de 2011, o protagonismo infanto-juvenil ganhou destaque tornando-se um dos cinco eixos temticos de discusso. Mais de 800 adolescentes provenientes de todos os cantos do Brasil participaram da Conferncia como delegados.

    Em entrevista, Welinton Pereira, Assessor Relaes Institucionais da Viso Mundial , nos ajuda a entender este termo que j virou jargo entre os que trabalham pela causa da criana e do adolescente. Apesar de ser um conceito amplamente discutido, tambm algo difcil de ser implementado.

    Veja a seguir as perguntas dirigidas a Welinton e oua suas respostas clicando no

    Protagonismo infanto-juvenil uma expresso muito comum nas organizaes da sociedade civil, virou moda. Mas o que significa?

    Por que ter a participao das crianas e jovens to importante assim?

    A prtica de ouvir e envolver crianas nas aes algo comum nos projetos sociais?

    Como voc acha que um projeto deve fazer para comear a praticar o protagonismo? Quais so os primeiros passos?

    clique para ouvir a entrevista na ntegra

  • 4 permitidas reproduo e distribuioRESPONDE

    Capa

    P rotagonismo infanto-juvenil o exerccio de influncia por parte da criana e do adolescente sobre o meio em que vivem. Protagonismo infanto-juvenil cristo a criana e o adolescente trabalharem em prol do reino de Deus com seus recursos, seja dispondo de seu tempo, de seu dinheiro ou de seu amor. ajudar um colega que tem dificuldades na escola. dar um sorvete para um amigo que no pode comprar. refletir sobre sua vida e seu mundo. olhar pelos necessitados, pelos oprimidos, pelos fracos, pelos que no tm seus direitos atendidos sejam crianas, adolescentes, adultos ou idosos. Protagonismo infanto-juvenil cristo acontece quando crianas e adolescentes cristos realmente seguem a Cristo e dedicam a ele todos os seus dons e talentos,

    O que protagonismo infanto-juvenil para mim e por que ele no pode faltar?

    todos os seus recursos, sendo sal e luz neste mundo e fazendo a diferena em sua sociedade, seja na sua escola, na sua igreja, ou na sua famlia.

    Por que o protagonismo importante?A criana e o adolescente tm capacidade de serem atuantes e tambm de serem cristos. Negar isso trat-los como pura e simplesmente pr-pessoas. dizer a eles que um dia podero pensar em ser como Cristo, mas que por enquanto devem tratar de estudar pra um dia crescerem. S ento se tornaro pessoas. Negar essa capacidade deles incentiv-los a serem apticos e inteis, a sempre buscarem o futuro e no viverem o presente. Isso pode lev-los ase revoltarem e a procurarem prazeres arriscados para se J

    ames

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    {REFLITA}

    Davi Bastos

    Ribamar, 12 anos, participa do projeto P de Pincha, para ajudar tracajs a procriarem

  • 5 permitidas reproduo e distribuioRESPONDE

    satisfazerem, ou pode faz-los se conformarem e labutarem para um dia poderem buscar livremente seus prazeres. Isso cria pessoas acostumadas a serem sempre servidas e nunca servirem. Quantos pais no trancam seus filhos numa vida escola-casa, estudos-entretenimento? Pois isso basicamente dizer estude pra virar gente e gaste seu tempo livre com futilidades.

    Existem realidades ainda mais tristes, mas que conheo pouco, em que os pais trancam seus filhos numa vida de trabalho, s vezes sem escola, s vezes sem entretenimento, em que a criana se v forada a ser adulta coisa que na verdade ela no . Alis, forar uma criana ou adolescente a ser adulto est longe de ser o protagonismo infanto-juvenil cristo. Como o prprio nome diz, a criana no adulta. No entanto ela, uma pessoa e pode e deve agir e fazer a diferena.

    Por fim, se negarmos que a criana e o adolescente tm capacidade de serem

    protagonistas cristos, eles focaro em si mesmos, no em Cristo. E isso no nada cristo. Agora, uma vez que respeitamos o princpio do protagonismo infanto-juvenil cristo e incentivamos as

    crianas e os adolescentes nesse exerccio, grandes coisas podem acontecer. Se confiarmos certas tarefas s nossas crianas e aos nossos adolescentes, muitos deles nos surpreendero cumprindo essas tarefas com um empenho que talvez nunca suspeitssemos que escondessem. Confiando servios e responsabilidades

    s crianas e aos adolescentes, eles crescero e aprendero muito, e faro a diferena nesse mundo.

    Como incentivar o protagonismo infanto-juvenil?

    Incentivar o protagonismo de crianas e adolescentes no dar-lhes uma marreta e dizer-lhes: V esta pedra? Use a marreta para bater nela assim! No! Assim , isso! Muito bem. Quando tiver quebrado a pedra me chame. Mas, sim: Tome essa marreta, ache uma pedra e quebre-a. Se no conseguir, me chame. H uma grande diferena. O adulto est ali

    para apoiar, no para controlar. A responsabilidade passa para a criana e para o adolescente.

    No se deve desvalorizar a experincia e a percia dos adultos, abandonar a criana e o adolescente mesmo quandopedem ajuda. Seria como largar a marreta na mo deles e esperar que fizessem tudo,

    Quantos pais no trancam seus fi lhos numa vida

    escola-casa, estudos-entretenimento? Pois

    isso basicamente dizer estude pra virar gente e

    gaste seu tempo livre com futilidades.

    Adolescentes participam das atividades numa comunidade ribeirinha

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  • 6 permitidas reproduo e distribuioRESPONDE

    1. Que fatores voc acha essenciais para o desenvolvimento doprotagonismo em crianas e adolescentes?

    2. Voc acredita que estes fatores esto presentes em sua igreja, escolaou projeto social? Eles so lugares que facilitam a participao dascrianas?

    3. Davi escreveu: E ateno: no se deve usar as crianas eos adolescentes pra se fazer o trabalho dos adultos! O que responsabilidade do adulto responsabilidade do adulto!

    Pensando nisso enumere as resposabilidades que devem serrealizadas por:

    4. Elaborem, como equipe, uma lista com algumas medidas prticasque vocs poderiam adotar para encorajar a participao realdas crianas nas atividades, compartilhando com elas algumasresponsabilidades e alguns privilgios.

    Roteiro de estudo

    Atividade em grupo

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    tsem instruo, experincia nem ajuda. O adulto deve compartilhar com eles sua percia e experincia. No s a criana e o adolescente aprendero protagonizando, os adultos tambm tm muito o que aprendercom os mais jovens. E ateno: no se deve usar as crianas e os adolescentes para se fazer o trabalho dosadultos! O que responsabilidade do adulto responsabilidade do adulto! Colocar toda a responsabilidade sobre a criana ou adolescente seria um absurdo.

    Da mesma forma, um absurdo no atribuir responsabilidade s crianas e aos adolescentes. Todos tm direitos e responsabilidades. Para que haja protagonismo importante buscar o equilbrio. No se deve dar todo o poder criana e ao adolescente; deve-se compartilh-lo em doses contadas de modo que possam administr-lo. necessrio

    primeiro serem fiis no pouco e depois recebero o muito para administrar (Mt 25.21). O adulto deve encontrar maneiras de auxiliar crianas e adolescentes a tomarem decises

    e implement-las. Em suma,

    incentivar o protagonismo infanto-juvenil trabalhar para que o cidado mais jovem tenha seus direitos respeitados e, ao mesmo tempo, oferecer-lhe oportunidades

    para que exera sua influncia, interagindo e modificando o mundo ao seu redor. trabalhar para que haja respeito aos direitos dos mais jovens, e para que eles no se conformem com as coisas como esto!

    Davi Bastos, 17 anos, estudante do ensino mdio e mora em Viosa, MG. membro da Igreja Presbiteriana de Viosa onde participa ativamente da UPA (Unio Presbiteriana de Adolescentes).Lidera encontros da ABS (Aliana Bblica Secundarista) na sua escola, especialista em J.R.R.Tolkien e ama descobrir novas formas de economizar dinheiro.

    {REFLITA}

    Adultos Adolescentes e crianas Em conjunto

    Todos tm direitos e responsabilidades.

    Para que haja protagonismo

    importante buscar o equilbrio

  • 7 permitidas reproduo e distribuioRESPONDE

    LOUIS BRAILLE, o menino cego que ajudou os cegos do mundo todo a ler!

    L ouis Braille foi um grande exemplo de como as crianas podem fazer diferena no mundo. Este homem nascido em 1809 em Coupvray na Frana ficou cego aos 3 anos, ao sofrer um acidente que causou uma infeco em um olho. A infeco se espalhou para ambos os olhos, e como no havia acesso a tratamento mdico adequado, aps alguns meses a doena destruiu ambas as crneas de Louis.

    A cegueira no o impediu de ser um estudante exemplar - ele decorava e recitava lies que escutava na escola - e aos 10 anos conseguiu uma bolsa de estudos na Instituio Real para Jovens Cegos, a primeira escola para cegos de Paris. Nessa escola, o ensino era quase todo feito oralmente, e havia alguns poucos livros que usavam o sistema Valentin Hauy, o mtodo oficial de leitura para cegos

    na poca. L Louis dedicou-se profundamente aos estudos e fazia outras atividades que a escola proporcionava, como aulas de piano. Algum tempo depois se tornou o talentoso organista de Notre Dame ds Champs.

    As dificuldades enfrentadas por Louis Braille em seus estudos o levaram, desde cedo, a preocupar-se com a possibilidade de criao de um sistema de escrita para cegos. Contou com a ajuda de outras pessoas, como Charles Barbier de la Serre, capito de artilharia do exrcito de Louis XIII, criador de um sistema de sinais em relevo que, quando combinados, transmitiam suas ordzens militares, permitindo que fossem lidas no escuro. Barbier j pensava nas aplicaes de seu sistema para comunicao entre cegos. Louis Braille rapidamente aprendeu a usar o sistema, e adquirindo maior habilidade, acabou descobrindo

    seus problemas e comeou a pensar em possveis modificaes.

    Com apenas 15 anos, Braille finalizou a criao de seu sistema na qual 64 combinaes representavam todas as letras do alfabeto, alm de acentuao, pontuao e sinais matemticos. O jovem continuou aperfeioando o mtodo, que demorou algunsanos para ser aceito. Apesar de os alunos gostarem do sistema, os professores mais convencionais

    da instituio se recusaram a abandonar os velhos mtodos.

    Braille teve pouco tempo para ver a expanso de seu sistema por toda a Europa, pois morreu cedo, aos 43 anos, de tuberculose, em 1852. Hoje o Cdigo Braile um sistema de escrita para pessoas com baixa viso aceito mundialmente. Tudo porque um menino ousou ser diferente e colocar os seus talentos servio de seus semelhantes. Fonte.

    permitidas reproduo e distribuio

    {USE}Histria deesperana

    Jacq

    ue S

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    el

  • 8 permitidas reproduo e distribuioRESPONDE

    AtividadesObjetivos da atividade:1. Levar a turma a refletir um pouco

    sobre como vivem as crianas emsituao de pobreza. Talvez ascrianas com quem voc trabalhavivam em lugares to pobresquanto o contexto de Caio. Istono problema, a atividadese torna um meio para voccompreender como seus alunospercebem suas situaes de vida.

    2. Levar o grupo a refletir sobre oque so bons tratos e o queso maus tratos do ponto devista de um menino pobre e aindapequeno.

    Descrio da atividade:Faa a construo coletiva de um texto narrativo/descritivo sobre um dia na vida de uma criana imaginria. As crianas vo dando as ideias e uma delas, a redatora, as anota formando o texto. Como educador(a) voc deve se abster ao mximo de corrigir falhas na ortografia ou gramtica. O principal o trabalho de construo da narrativa.

    Preparao e materiais necessrios:1. Imprima as fotos (pg. 9) para

    que as crianas possam visualis-las.

    Um dia na vida de Caio{USE}Se a turma for grande, vale a pena dividi-la em grupos de 5 a 7 membros e imprimir o par de fotos para cada grupo.

    2. Providencie papel, lpis eborracha para o redator de cadagrupo.

    3. Leia materiais disponveis sobrebons tratos aqui.

    Realizao:1. Anime as crianas para que

    entrem na brincadeira deimaginar o dia a dia na vida domenino da foto a quem vamoschamar de Caio. Pea a todosque decidam onde ele mora(cidade, estado, bairro, etc), comquem mora (irmos, pai, me,avs, tios, madrinha, etc) e queidade ele tem.

    2. Antes de comearem a escrever,explique para todos que um dia feito de muitos acontecimentos.Uns so bons, outros nem tanto.Explique para a turma que depoisvocs conversaro sobre os bonstratos e os maus tratos no diado Caio e tambm no dia a diade cada criana.

    3. Entregue a cada grupo as folhasde papel e as fotos e peapara que a redatora escreva

    no topo da folha Um dia na vida de Caio, como ttulo. Pea tambm que comecem o primeiro pargrafo com a setuinte frase: O dia do Caio comeou quando ele acordou s ___ horas. A partir desta primeira frase permita que as crianas descrevam os acontecimentos durante um dia na vida do menino.

    4. O seu papel como educador(a) facilitar a dinmica, mas tomecuidado para no domin-la.Deixe que as crianas construamjuntas o dia desse menino.

    5. Ao final, pea para cada grupocontar a sua histria para o restanteda classe. Desenhe no quadro ounuma folha grande uma tabela comduas colunas. No topo de cadacoluna escreva os ttulos: BonsTratos e Maus Tratos. Pea para ascrianas identificarem nas histriasexemplos de bons tratos e situaesem que o Caio foi maltratado,formando uma grande lista.

    6. Por fim, pergunte turma: O quens podemos fazer para evitar queas crianas sofram maus tratos?Tente levar a turma a gerar umalista de aes ou atitudes quepossam ser executadas por elesmesmos.

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  • 9 permitidas reproduo e distribuioRESPONDE

    Um dia na vida de Caio

    {USE}

    Autores:

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  • 10 permitidas reproduo e distribuioRESPONDE

    Tiago S.Thiago M. e ElsieLuciana

    Ana e Talitha

    Expedi

    ente Equipe de Produo Editorial: Ana Pacheco, Beatriz Aparecida de Paula,

    Daniela Ramos, James Gilbert, Liz Valente, Luciana Arruda, Talita Rezende, Talitha Kume Silva, Thiago Maia, Tiago Sacramento

    Participaes especiais: Davi Bastos, Flvia Calazans, J. Andrew Gilbert, Julia de Paula, Natanael Laureano, Serguem Jesui da Silva, Welinton Pereira

    Revista Mos Dadas RESPONDE Ano Il - n 3 - Maio de 2013

    RESPONDEPublicao destinada a capacitar pessoas envolvidas no trabalho cristo com crianas e adolescentes em situao de risco e contribuir para a mobilizao de igrejas e comunidades para a causa da criana.

    Jornalista responsvel e editora: Elsie B. C. Gilbert MTb 13.120 MG

    Contato: Revista Mos DadasTelefone: (31) 3892-2739Caixa Postal 88, 36570-000 Viosa MGSite: www.maosdadas.org E-mail: [email protected]

    P rotagonismo de crianas eadolescentes uma ideia fcil de ser comunicada e difcil de ser implementada. Isto acontece por uma razo muito simples: d trabalho! Desde que comecei a trabalhar com este tema, ainda em 2012, tive vrias experincias prticas com o tema.

    A Rede Mos Dadas, com ajuda da Viso Mundial, enviou dois adolescentes, Davi Bastos, 17 anos, e Andr Gilbert, 17 anos, para a Conferncia Nacional de Direitos das Crianas e Adolescentes que aconteceu em Braslia, em julho de 2012. Queramos que eles participassem ativamente do congresso e que nos trouxessem suas opinies, hitrias, entrevistas, recursos e tudo o mais que lhes fossem oferecidos. O resultado desde exerccio foi o artigo escrito por Davi Bastos na pgina 4 e vrias postagens no blog de Mos Dadas apresentando recursos que eles trouxeram para ns na bagagem.

    No comeo deste ano, convoquei um grupo de adolescentes para

    me ajudar a finalizar esta edio e construir o contedo de mais 3 edies futuras de Mos Dadas Responde. Foram 57 horas de trabalho que incluram entrevistas, edio de udio, redao, criao de arte grfica, etc. O resultado vir a cada dois meses quando publicarmos as edies 4, 5 e 6 de Mos Dadas Responde.

    E por fim, a Rede Mos Dadas, com a ajuda de Asas de Socorro, enviou para um projeto de atendimento mdico, dentrio e evangelstico realizado nas comunidades ribeirinhas do estado

    No pare por aqui...

    do Amazonas os participantes da nossa equipe de produo: Thiago Maia, Tiago Sacramento, a Luciana Arruda e Talitha Silva. Todas as fotos desta edio foram tiradas em uma das comunidades visitadas, a Comunidade do Lado da Sabina, onde nossos correspondentes participaram ativamente das atividades ali realizadas. Resultados? Transformao de seus olhares em relao realidade e contextos em que vivem. Confira o que eles mesmos disseram aqui.Estou cansada! Mas no pararei por aqui...

    Equipe...

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    MDR_001_finalMDR_002_finalMDR_03_finalMDR_004_finalMDR_005_finalMDR_006_finalMDR_007_finalMDR_008_finalMDR_009_finalMDR_010_final