clareza e obscuridade, plano e profundidade

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...plano e Profundidade Clareza e Obscuridade...

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Trabalho para a cadeira de História da Arte, UNISINOS

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Page 1: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

...plano e

Profundidade

Clareza

e Obscuridade...

Page 2: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

Clareza e

Obscuridade

Page 3: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

Existe uma beleza do obscuro, e a arte continua a ser arte mesmo quando renuncia

ao ideal da clareza absoluta

Toda arte procura dificultar cada vez

mais a tarefa a ser realizada pelos olhos

Uma vez solucionado o problema de representação clara, é natural que a forma da imagem se complique e que o espectador, para quem a simplicidade tornou-se demasiada, encontre prazer ao solucionar uma tarefa mais complicada

Page 4: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

A luz e a sombra são tão importantes quanto o próprio

desenho na definição da forma

Cada efeito tem a função de caracterizá-la em seus detalhes e

organizar o conjunto

Page 5: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

Séc. XVI – O ClássicoSéc. XVI – O ClássicoNeste século o desenho era

totalmente claroPor mais que a representação dos detalhes não fosse alcançada, não havia resíduo de confusão. A idéia era proporcionar

uma visibilidade perfeita

Os desenhos são desenvolvidos em contrastes significativos, sendo possível medí-los com rigor por toda a

sua extensão, a simples disposição dos corpos torna

as obras de uma clareza absoluta

Todas as formas mostram o que possuem de mais

característico

Page 6: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

Séc. XVII – BarrocoSéc. XVII – BarrocoNão só a escuridão cobriu as cenas neste século, mas, a luz

também pôde ser usada para ocultar elementos importantes e

enfatizar os secundários

No Barroco há uma rejeição ao grau máximo de

nitidez

A intenção é não dizer tudo e deixar

que os detalhes possam ser

adivinhados, interpretados pelo observador

O interesse pela forma

perfeitamente moldada cede lugar ao interesse pela imagem

ilimitada e dinâmica

Page 7: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade
Page 8: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade
Page 9: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

Plano e

Profundidade

Plano e

Profundidade

Page 10: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

Séc. XVISéc. XVI

RenascimentoRenascimento

Reconheceu como regra fundamental a combinação

das normas do plano

Page 11: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

Séc. XVIISéc. XVII

BarrocoBarroco

Composição voltada para os efeitos de profundidade

Page 12: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

CaracterísticasCaracterísticasque marcam a evolução da representação plana para a representação em profundidade:

• Ruptura do plano• Graduação de cores• Perspectiva de objeto

Page 13: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

Ruptura do planoRuptura do planoO plano articula a imagem em camadas

dispostas paralelamente à boca da cena, a enfatizadas as relações entre os elementos

que se dispõe à frente e os que se encontram atrás, fazendo com que o observador se vê obrigado a penetrar até o fundo do quadro.

Page 14: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade
Page 15: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

Graduação de coresGraduação de coresAs cores nos fundos das telas começam a

espaçar-se progressivamente, dando origem a um sistema de perspectivas cromáticas

vigorosas. Somente as cores tornam perfeitamente compreensíveis as razões

pelas quais o conjunto se caracteriza por um efeito de profundidade tão intenso.

Page 16: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade
Page 17: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

Perspectiva de objetoPerspectiva de objetoA redução dos objetos através da perspectiva sempre foi do conhecimento dos artistas. A

súbita diminuição de tamanhos implicará sempre em um movimento que se dirige ao

fundo. Idêntico efeito é produzido tanto pela disposição dos móveis, como pelos

ornamentos do assoalho.

Page 18: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade
Page 19: Clareza e Obscuridade, Plano e Profundidade

A profundidade manifesta-se mais intensamente quando se torna perceptível através de um

movimento, em muitos casos

com disposição em diagonal.

O processo de decomposição dos planos clássicos desenvolve-se paralelamente ao

processo de desvalorização da linha.

Existem peculiaridades que se mantêm constantes apesar de

todas as transformações. A Itália sempre possuiu uma sensibilidade

maior em relação aos planos do

que o Norte germânico, que tem no sangue a tendência a

explorar a profundidade.