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8 HISTÓRIA Sugestões de atividades Unidade 3 Independências na América

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8HISTÓRIA

Sugestões de atividades

Unidade 3Independênciasna América

HistóriaLiberdade no contexto independentista

Leia o texto a seguir e responda às questões.

“Liberdade [...] não é um conceito entendido de forma única; tem significados diversos, apropriados também de formas particulares pelos diversos segmentos da sociedade. Para um representante da classe dominante venezuelana, Simón Bolívar, liberdade era sinônimo de rompimento com a Espanha, para a criação de fulgurantes nações livres que seriam exemplos para o resto do universo. Mas, principalmente, nações livres para comerciar com todos os países, livres para produzir, única possibilidade, segundo essa visão, do desabrochar do Novo Mundo.

Já para Dessalines, o líder da revolução escrava do Haiti [...], a liberdade, antes de tudo, queria dizer o fim da escravidão, mas também carregava um conteúdo radical de ódio aos opressores franceses. [...]

Para outros dominados e oprimidos, como os índios mexicanos, a liberdade passava distante da Espanha e muito próxima da questão da terra. Na década de 1810, os líderes da rebelião camponesa mexicana [...] clamavam por terra para os deserdados. Seus exércitos [...] lutaram para que a terra, inclusive a da Igreja, fosse dividida entre os pobres.”

Maria Ligia Prado. A formação das nações latino-americanas. São Paulo: Atual, 1994. p. 14-15.

1. De acordo com a autora, o que era liberdade para Bolívar?

2. E para Dessalines, o que era liberdade?

3. A liberdade pode ter diferentes significados? Explique.

HistóriaPersonalidades das independências na América

Relacione as colunas corretamente.

1) Atahualpa ( ) Criollo que liderou o movimento que propiciou ao Para-guai tornar-se o primeiro país independente na América do Sul.

2) Francisco Miranda ( ) Líder indígena que lutou contra a cobrança de impostos abusivos.

3) Gaspar Francia ( ) Político venezuelano que esteve à frente de muitos movimentos emancipatórios sul-americanos.

4) Simón Bolívar ( ) Líder mexicano pioneiro em movimentos emancipacio-nistas na Nova Espanha.

5) José Bonaparte ( ) Criollo cuja intenção era restaurar o Império Inca.

6) Tupac Amaru ( ) Rei da Espanha.

7) José Maria Morelos ( ) Mestiço que liderou uma rebelião na Capitania Geral da Venezuela.

HistóriaIndependências no México e na América Central

Leia o texto a seguir e assinale com um X a alternativa correta.

“Ao final do processo de independência, o México e a América Central exibiam as cicatrizes do longo conflito. As perdas de vida durante as Guerras da Independência foram avaliadas em dez por cento da população, ou 600 mil pessoas. A renda per capita caíra de 35-40 pesos em 1810 para 25-30 pesos em 1821; durante os últimos anos das lutas em prol da independência chegou a ocorrer uma queda no consumo per capita de alimentos. A produção mineira declinara para menos de um quarto, em resultado do abandono das minas e de sua consequente inundação ou deterioração, da fuga de capitais e do desmonte dos sistemas coloniais de extração, de fornecimento de mercúrio e de refinamento. A produção agrícola, devido à desintegração da região rural, à morte ou partida dos hacendados, ao desaparecimento do capital de giro e à destruição de fazendas, animais e máquinas, caíra à metade de seu antigo patamar. A produção industrial diminuíra dois terços. A permanência das ultrapassadas leis espanholas de restrição ao comércio e a perpetuação dos sistemas de trabalho com base na identidade étnica e no neofeudalismo ajudaram a manter a economia em atraso e a aumentar o fosso entre o antigo vice-reino e os países do Atlântico Norte em rápido desenvolvimento.”

Timothy Anna. A independência do México e da América Central. In: Leslie Bethell (Org.). História da América Latina:da independência a 1870. São Paulo: Edusp, 2004. v. III. p. 117.

1. ( ) Apesar de toda a destruição, a região do México e da América Central conseguiu se superar e se aproximar do nível de atividade econômica dos Estados Unidos.

2. ( ) Entre todas as atividades econômicas, a única que permaneceu nos mesmos níveis anteriores às lutas de independência foi a mineração.

3. ( ) As leis espanholas que restringiam o comércio e as relações de trabalho provocaram o atraso econômico mexicano e centro-americano.

4. ( ) As leis espanholas e o neofeudalismo ajudaram a região a se desenvolver, aproximando-a dos países do Atlântico Norte.

5. ( ) O México e a América Central conseguiram manter suas produções industriais em níveis acima do período anterior às guerras.

HistóriaRio de Janeiro no século XIX

Leia o texto a seguir e responda às questões.

Rio de Janeiro, capital do novo Império

“Desde a segunda metade do século XVIII, a cidade do Rio de Janeiro vinha sofrendo alterações em sua orga-nização material, mas foi com a vinda da corte que o porto e o núcleo urbano adquiriram feições cosmopolitas.

Para enfrentar a instalação física do aparato administrativo da monarquia, bem como abrigar as mais de 10 mil pessoas que acompanharam a comitiva real, o governo joanino se valeu de múltiplos expedien-tes: ocupou os edifícios públicos disponíveis; apropriou-se de casas e palacetes particulares, muitos deles cedidos pelas famílias mais ricas da capitania; utilizou os espaços de conventos e de antigas edificações pertencentes às ordens religiosas; e até mesmo a sacristia de igrejas passaram a ter utilidade pública, pois, com a ocupação pelo governo real da sede da Câmara municipal, os vereadores tiveram que se reunir pro-visoriamente na igreja do Rosário.

Durante os treze anos de permanência da corte, o perímetro da cidade foi ampliado com a construção de novas moradias e edificações destinadas às repartições públicas, a armazéns e a casas de comércio. Além disso, a população urbana sofreu significativo aumento. O enraizamento das pessoas de prestígio, que se transferiram em 1808, foi acompanhado pela fixação de negociantes e artífices estrangeiros, pelo deslocamento de diplomatas e por um enorme fluxo migratório de portugueses que saíam do Reino na esperança de conseguir melhores condições de vida no Brasil.

[...]O centro comercial, área mais antiga e mais próxima da Alfândega, dos trapiches e do mercado de

escravos, era o local de maior concentração humana. As ruas, os becos e as travessas que o compunham eram o espaço da realização dos negócios, o lugar onde se aglomeravam negros e negras de ganho, vendendo quitutes, carregando mercadorias, levando de um canto a outro vasilhas e barris de água retirados dos chafarizes. As ruas centrais e os caminhos que permitiam a circulação de mercadorias e pessoas entre o porto e as lojas de comércio foram os primeiros a ser remodelados, recebendo iluminação de azeite de peixe e calçamento de pedras. Ali se localizavam os quartéis, os tribunais, o palácio real e os edifícios ocupados pela Junta de Comércio, pelo Banco do Brasil, recém-fundado, e pela Impressão Régia. [...]

Mas o embelezamento da cidade significou também a exclusão dos moradores mais pobres do núcleo central. O alinhamento e numeração das casas, bem como o alargamento das ruas, representou a demolição das construções mais velhas e deterioradas. Pobres e remediados foram constrangidos a se transferir para terrenos devolutos ou baldios mais distantes, onde foram erguidas modestas casas de madeira, pois para estes foi vedada também a ocupação da chamada ‘cidade nova’: antiga área de mangues que, drenada, permitiu a construção de residências com a condição imposta pelo governo de que fossem de alvenaria e assobradadas.”

Cecília Helena de Salles Oliveira. A Independência e a construção do novo império. São Paulo: Atual, 1995. p. 63-64.

1. O que significou para o Rio de Janeiro a vinda e a instalação da Corte portuguesa?

2. Podemos afirmar que a urbanização do Rio de Janeiro acentuou as diferenças sociais? Explique.

HistóriaRevolução Pernambucana

Preencha o quadro sobre a Revolução Pernambucana.

Situação da economia local

Situação da lavoura canavieira no Brasil

Situação da produção algodoeira

Cobrança de impostos

Composição do Governo Provisóriodos rebelados

Regiões brasileiras que participaramdo movimento contestatório

Grupos que apoiaram a Coroa na retomada do poder em Pernambuco

Consequências imediatas da rebelião

HistóriaDia do Fico

Em dezembro de 1821, o Partido Brasileiro entregou a D. Pedro um documento com 8 mil assinaturas pedindo que o príncipe permanecesse no Brasil. Sua resposta foi dada em 9 de janeiro de 1822, quando declarou que ficaria. Esse episódio ficou conhecido como Dia do Fico e faz parte de uma série de atos que culminaram na Independência do Brasil. Das afirmativas abaixo, qual ação não faz parte desse movimento?

1. ( ) D. Pedro forçou seu comandante a deixar o Rio de Janeiro, demitiu todo o ministério e organizou outro, formado apenas por brasileiros.

2. ( ) D. Pedro estabeleceu que nenhum decreto vindo de Lisboa seria acatado sem sua aprovação.

3. ( ) O príncipe aprovou a convocação de uma Assembleia para elaborar uma Constituição para o Brasil.

4. ( ) Na ida de D. Pedro para São Paulo, chegaram ao Rio de Janeiro novas decisões das Cortes Portuguesas que ordenavam ao príncipe que retornasse ao Rio de Janeiro para que, juntos, participassem da convoca-ção da Assembleia Constituinte.

5. ( ) José Bonifácio, princesa Leopoldina, ministros e um representante inglês aconselharam D. Pedro a romper com Portugal.

HistóriaReconhecimento da independência

Com relação ao reconhecimento oficial da independência do Brasil, ligue o texto ao país correspondente.

Primeiro país a reconhecer a independência do Brasil, pois interessava-lhe politicamente que os

• países da região que hoje chamamos de América

Latina se tornassem independentes.

• Inglaterra

Reconheceu a independência do Brasil com algumas condições: pagamento de 2 milhões

de libras esterlinas a título de indenização e •

concessão de título honorário de imperador do Brasil a D. João VI.

• Estados Unidos

Aprovava a independência do Brasil, mas, a princípio, não a reconheceu para não ofender •

antigos aliados, notadamente Portugal.

• Portugal

HistóriaConstituição brasileira

Leia o trecho do artigo 14 da Constituição de 1988 e depois responda ao que se pede.

“Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

I - plebiscito;

II - referendo;

III - iniciativa popular.

§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:

I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

II - facultativos para:

a) os analfabetos;

b) os maiores de setenta anos;

c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.”

Disponível em: ‹www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm›. Acesso em: out. 2013.

1. Qual é o tema tratado pelo trecho selecionado da Constituição de 1988?

2. Compare esse artigo com o item relativo ao voto da Constituição de 1824, presente na página 194 do Projeto Apoema História 8.

HistóriaAbdicação de D. Pedro I

Leia o texto a seguir e responda às questões.

“Brasileiros!

Um acontecimento extraordinário veio surpreender todos [...] foi operado pelos esforços, e patriótica união do povo, e tropa do Rio de Janeiro, sem que fosse derramada uma só gota de sangue [...] D. Pedro I abdicou em seu Filho, hoje o Senhor D. Pedro II, Imperador Constitucional do Brasil. [...]

Do dia 7 de Abril de 1831 começou a nossa existência nacional; o Brasil será dos Brasileiros, e livre. [...] a Independência da nossa Pátria, as suas Leis vão ser desde este dia uma realidade. O maior obstáculo, que a isso se opunha, retira-se do meio de nós; sairá de um país onde deixava o flagelo da guerra civil, em troco de um Trono que lhe demos. [...] como principiamos, e seremos apontados com admiração entre as Nações mais cultas.

Viva a nação brasileira! Viva a Constituição! Viva o imperador constitucional o senhor D. Pedro II!”

Assembleia Geral de 7 de abril de 1831. Paulo Bonavides; Roberto Amaral A. Vieira. Textos políticos da História do Brasil. Fortaleza: UF do Ceará, s.d. p. 237-240.

1. Pela descrição do texto, a abdicação de D. Pedro I provocou alegria ou tristeza? Explique.

2. Explique as exaltações finais do texto.

HistóriaPeríodo Regencial

O Período Regencial caracterizou-se:

a) pela grave crise econômica;

b) por rebeldes que desejavam mais autonomia político-administrativa para as províncias;

c) pelas agitações sociais e políticas;

d) pelo desejo de mudança das camadas populares.

Das afirmativas acima, pode-se dizer que:

1. ( ) a e d estão corretas.

2. ( ) apenas c está correta.

3. ( ) b e c estão corretas.

4. ( ) c e d estão corretas.

5. ( ) a e b estão corretas.

6. ( ) todas estão corretas.

HistóriaRebelião Praieira

Complete corretamente o quadro sobre a Rebelião Praieira.

Local onde ocorreu a Rebelião Praieira

Importante personalidade política aliada aos praieiros

Principais bandeiras defendidas pela Rebelião Praieira

Regiões brasileiras que apoiaram a Rebelião Praieira

Motivos pelos quais a rebelião chegou ao fim

HistóriaA Guerra do Paraguai

O texto a seguir são trechos de uma mensagem do Marquês de Caxias ao imperador D. Pedro II escrita em 18 de novembro de 1867. Leia-o e responda às questões.

“Majestade

[…] López tem o dom também sobrenatural de magnetizar aos soldados, infundindo-lhes um espírito que não se pode explicar suficientemente com as palavras: o caso é que se tornam extraordinários, longe de temer o perigo, enfrentam-no com um arrojo surpreendente; longe de economizar sua vida, parece que buscam com frenético interesse a ocasião de sacrificá-la heroicamente, e de vendê-la por outra vida ou por muitas vidas de seus inimigos.

Tudo isso faz com que, ante os soldados paraguaios, não sejam garantias as vantagens numéricas, as vantagens de elementos e as vantagens de posição: tudo é fácil e acessível para eles […]. E eis aqui o que dá a lógica de que é impossível vencer a López, e que é impossível o triunfo da guerra contra o Paraguai. […]

Como haveríamos conseguido [vencer a guerra], fácil é saber-se, tomando por exato o infalível antecedente do tempo que temos empregado nessa guerra, os imensos recursos e elementos esterilmente empregados nela; os muitos milhares de homens esterilmente também sacrificados nela; em uma palavra, os incalculáveis e imensos sacrifícios de todo gênero que ela nos custa; e se tudo isto não tem dado por resultado mais que nossa abatida situação, quanto tempo, quantos homens, quantas vidas e quantos elementos e recursos precisaremos para terminar a guerra, isto é, para converter em fumo e pó toda a população paraguaia, para matar até o feto do ventre da mulher, e matá-lo não como a um feto, mas como a um adail [guerreiro]. E o que teríamos conse-guido, também é difícil dizer: seria sacrificar um número dez vezes maior de homens do que são os paraguaios; seria sacrificar um número dez ou vinte vezes maior de mulheres e crianças do que são as crianças e mulheres paraguaias; seria sacrificar um número cem mil vezes maior de toda classe de recursos do que são os recursos paraguaios; seria conquistar não um povo, mas um vasto cemitério em que sepultaríamos no nada toda a população e recursos paraguaios, e cem vezes mais a população e recursos brasileiros.

[…]

A paz com López, a paz, Imperial Majestade, é o único meio salvador que nos resta. López é invencível, López pode tudo; e sem a paz, Majestade, tudo estará perdido e, antes de presenciar esse cataclismo funesto, estando eu à frente dos exércitos imperiais, impetro a V. Majestade a especialíssima graça de outorgar-me minha demissão do honroso posto que V. Majestade me tem confiado. […]”

Júlio Chiavenato. Genocídio americano: a Guerra do Paraguai. São Paulo: Brasiliense, 1979. p. 191-192.

1. Qual é a opinião de Caxias sobre Solano López?

2. Caxias visualiza a possibilidade de vitória com a continuidade da luta? Explique.

3. Qual foi o pedido de Caxias ao imperador para acabar com a guerra?

HistóriaDiscurso abolicionista

Leia o texto a seguir e responda às questões.

Nas palavras de José do Patrocínio

“[…] A abolição da escravidão é uma necessidade da honra e da paz nacional. O escravo é na nossa sociedade uma vergonha e uma ameaça. A corrente negra continuou a atravessar o Atlântico e a trazer para nossas plagas uma população de galés, que no tinir de suas cadeias, nos deixou o atavismo fatal da humilhação. O escravo assimilou a nação e se tornou o seu símbolo. Concentrando em si nossa riqueza, a nossa pátria está nos seus músculos. No dia em que as claridades do direito forem alvorear, na espessa e agoureira sombra de três séculos de ignorância e submissão, o dia da justiça; neste dia se interromperá de súbito para as atuais classes dirigentes a vida de prestígio e de força e o país se verá fatalmente abalado por uma crise tremenda.”

José do Patrocínio. Gazeta da Tarde, Rio de Janeiro, 7 ago. 1882.

1. Qual é a opinião, nesse texto, de José do Patrocínio sobre a escravidão?

2. Como ele descreve o trabalho do escravizado?

HistóriaAbolição da escravidão

Leia o texto a seguir e responda às questões.

A Lei Áurea declara extinta a escravidão no Brasil

“A princesa imperial regente em nome de Sua Majestade o imperador, o senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:

Art. 1o: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.

Art. 2o: Revogam-se as disposições em contrário. Manda, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.

O secretário de Estado dos Negócios d’Agricultura, Comércio e Obras Públicas e interino dos Negócios Estrangeiros, bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de sua majestade, o Imperador, o faça imprimir, publicar e correr.

Dado no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67o da Independência e do Império.

Carta de lei, pela qual Vossa Alteza Imperial manda executar o decreto da Assembleia Geral, que houve por bem sancionar declarando extinta a escravidão no Brasil, como nela se declara. Para Vossa Alteza Imperial ver.”

Paulo Bonavides; R. A. Vieira Amaral. Textos políticos da História do Brasil. In: Viagem pela História do Brasil.Fortaleza: Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará; São Paulo: Companhia das Letras, s.d. p. 788.

1. Qual foi a importância dessa lei?

2. A abolição trouxe a liberdade para os escravizados, mas permaneceram as mazelas do preconceito e da discriminação. Qual é a real situação dos afrodescendentes hoje?

Dica: Pesquise essa questão abordando acesso a empregos, escolas etc. e as ações governamentais, ou a falta delas, para resolver os problemas relacionados ao racismo.

HistóriaGabarito

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HistóriaGabarito

Liberdade no contexto independentista

1. Era sinônimo de rompimento com a Espanha, para a criação de fulgurantes nações livres que seriam exemplos para o resto do universo.

2. Para ele, liberdade, antes de tudo, queria dizer o fim da escravidão, mas também carregava um conteúdo radical de ódio aos opressores franceses.

3. Sim, ela tem significado diferente para cada um dos citados: melhoria das condições, fim do jugo das potências, direitos etc.

Personalidades das independências na América

1) Atahualpa ( 3 ) Criollo que liderou o movimento que propiciou ao Para-guai tornar-se o primeiro país independente na América do Sul.

2) Francisco Miranda ( 6 ) Líder indígena que lutou contra a cobrança de impostos abusivos.

3) Gaspar Francia ( 4 ) Político venezuelano que esteve à frente de muitos movimentos emancipatórios sul-americanos.

4) Simón Bolívar ( 7 ) Líder mexicano pioneiro em movimentos emancipa-cionistas na Nova Espanha.

5) José Bonaparte ( 1 ) Criollo cuja intenção era restaurar o Império Inca.

6) Tupac Amaru ( 5 ) Rei da Espanha.

7) José Maria Morelos ( 2 ) Mestiço que liderou uma rebelião na Capitania Geral da Venezuela.

Independências no México e na América Central

Alternativa 3.

Rio de Janeiro no século XIX

1. Significou uma série de mudanças para acomodar a Corte e sua comitiva. Casas e palacetes, além de outras construções, foram ocupados por ela. A cidade sofreu obras de urbanização, como o alargamento de ruas, a criação de novos locais para construções, a construção de novos edifícios etc.

2. Sim. Os moradores mais pobres foram expulsos da cidade para a periferia, além disso, o preço dos materiais de construção e de aluguéis aumentou, o que prejudicou também os homens livres, pobres ou remediados.

2

Revolução Pernambucana

Situação da economia local Recessão.

Situação da lavoura canavieira no Brasil Perdia espaço no mercado internacional, por causa da concorrência com as Antilhas.

Situação da produção algodoeira O cultivo americano, mais competitivo, diminuiu o mercado para o produto brasileiro.

Cobrança de impostos Os impostos cobrados por D. João VI eram abusivos.

Composição do Governo Provisório dos rebelados Proprietários de terras, comerciantes, juízes e militares.

Regiões brasileiras que participaram do movimento contestatório Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Grupos que apoiaram a Coroa na retomada do poder em Pernambuco

Comerciantes portugueses, alguns rebeldes moderados que temiam uma revolução social e as forças do governo.

Consequências imediatas da rebelião Repressão aos líderes da Revolução por meio de execuções e prisões.

Dia do Fico

Afirmativa 4.

Reconhecimento da independência

Primeiro país a reconhecer a independência do Brasil, pois interessava-lhe politicamente que os

• países da região que hoje chamamos de América Latina se tornassem independentes.

• Inglaterra

Reconheceu a independência do Brasil com algumas condições: pagamento de 2 milhões

de libras esterlinas a título de indenização e • concessão de título honorário de imperador

do Brasil a D. João VI.

• Estados Unidos

Aprovava a independência do Brasil, mas, a princípio, não a reconheceu para não ofender •

antigos aliados, notadamente Portugal.

• Portugal

Constituição brasileira

1. O tema tratado pela Constituição de 1988 é o voto: quem está apto a votar, a quem é facultativo votar e quem está proibido de exercer esse direito.

2. Em 1824, só podiam votar os homens acima de 25 anos que conseguissem comprovar determinada renda em dinheiro. Pela atual Constituição, todas as pessoas acima de 16 anos podem votar, exceto os estrangeiros e os conscritos do serviço militar obrigatório.

Abdicação de D. Pedro I

1. Alegria, pois se considerava que D. Pedro era um obstáculo à formação da nação brasileira.

2. São dados vivas à nação, à Constituição e ao imperador, numa alusão à grande melhoria que estaria por vir.

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Período Regencial

Alternativa 6.

Rebelião Praieira

Local onde ocorreu a Rebelião Praieira Pernambuco.

Importante personalidade política aliada aos praieiros O liberal Chichorro da Gama.

Principais bandeiras defendidas pela Rebelião Praieira

Voto livre para todo o povo brasileiro; liberdade de imprensa; liberdade de trabalho para todos os brasileiros; extinção do Poder Moderador; transferência do comércio para as mãos de brasileiros; e mais autonomia às províncias.

Regiões brasileiras que apoiaram a Rebelião Praieira Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Motivos pelos quais a rebelião chegou ao fim

Dissidências internas, falta de recursos militares e ações do governo imperial fizeram os praieiros serem derrotados.

A Guerra do Paraguai

1. Caxias descreve Solano López como um comandante capaz de convencer seus soldados à luta constante e determinada.

2. Não. Diante da superioridade de convencimento e determinação de López, é impossível detê-lo, pois os soldados paraguaios estão dispostos a matar e morrer a qualquer preço.

3. Um acordo de paz com Solano López.

Discurso abolicionista

1. Para ele, a escravidão era uma vergonha e uma ignorância.

2. A riqueza do Brasil está concentrada no trabalho escravo e, no dia da abolição, o Brasil passará por uma crise de mão de obra.

Abolição da escravidão

1. Garantiu a liberdade a todos os escravizados.

2. Resposta pessoal.