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• Instruções sobre a contratação de aprendizes em atividades insalubres e perigosas. Pág. 2. • 87º Enic discute rumos para superar crise no setor da construção. Págs. 3 e 4. • Fenormac chega à sexta edição com público de quase 30 mil. Pág. 11. www.sindusconpa.org.br O CONSTRUIR BOLETIM INFORMATIVO - ANO 10 - Nº 119/AGOSTO - SETEMBRO 2015 SINDUSCON-PA Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará Dia Nacional da Construção Social no Pará reúne parceiros em favor de trabalhadores e familiares. União pela cidadania

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• Instruções sobre a contratação de aprendizes em atividades insalubres e perigosas. Pág. 2.• 87º Enic discute rumos para superar crise no setor da construção. Págs. 3 e 4.• Fenormac chega à sexta edição com público de quase 30 mil. Pág. 11.

www.sindusconpa.org.br

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o construirBOLETIM INFORMATIVO - ANO 10 - Nº 119/AGOSTO - SETEMBRO 2015

SINDUSCON-PASindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

Dia Nacional da Construção Social no Pará reúne parceiros em favor de trabalhadores e familiares.

União pela cidadania

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SINDUSCON-PASindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

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EXPEDIENTESede Administrativa: Trav. Quintino Bocaiúva, 1588, 1º Andar, Nazaré – Belém/PACentral de Serviços: Trav. Dr. Moraes, 103 – Nazaré - (91) 3241-8383 - Belém/PAProjeto Gráfico: Belle Époque Produtora/Gilvan Capistrano – Edição: Belle Époque/Gil Sóter/Gilvânia SóterRedação: Roberto Rodrigues/Angélica Muller - Fotos: Ascom/Sinduscon-PA/Divulgação – Diagramação: Fábio BeltrãoCoordenação: Eliana Veloso Farias

www.sindusconpa.org.br

Contratação de aprendizes em atividades insalubres e perigosas

Foi publicada no dia 02/10), no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria 1.288 do Ministério do Trabalho e Emprego que estabelece instruções para o cumprimento da cota de aprendizagem (Lei 10.097/2000) e cumprimento alter-nativo nas empresas cujas atividades demandem mão de obra com habilitação técnica específica que impossibilitam a Aprendizagem e/ou que prestem ser-viços de forma preponderante em ambientes insalubres e/ou perigosos, que venham a gerar insegurança jurídica no cumprimento da cota.

De acordo com a referida normas, serão considerados como aprendizes para os efeitos de cumprimento da cota prevista na Lei 10.097/2000:

a) Empregados contratados com idade entre 16 e 29 anos, e/ou;b) Aprendizes nos arcos da prática esportiva e cultural para exercerem as

funções em entidades que fomentem o esporte e a cultura, e/ou;c) Jovens após o término do contrato de aprendizagem, sendo cumprida a

cota até os 29 anos de idade do menor aprendiz admitido. Excluem-se da regra acima, as funções do setor administrativo das em-

presas cujas cotas de aprendiz deverão ser cumpridas no que concerne a Lei 10.097/2000.

Para ler na íntegra, acesse http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=02/10/2015&jornal=1&pagina=68&totalArquivos=248

Marcelo Gil Castelo BrancoPresidente

Alex Dias CarvalhoVice-Presidente

Jorge Manoel Coutinho FerreiraDiretor de Obras Públicas de Edificações

Luiz Pires Maia JuniorDiretor Adjunto de Obras Públicas de Edificação

Paulo Guilherme Cavalleiro de MacedoDiretor de Obras Públicas Rodoviárias

Lázaro Ferreira de CastroDiretor Adjunto de Obras Públicas Rodoviárias

Fernando de Almeida TeixeiraDiretor de Obras Públicas de Saneamento e Urbanismo

Wagner Jaccoud BitarDiretor de Obras e Serviços da Iniciativa Privada

Antônio Valério CouceiroDiretor de Indústria Imobiliária

Luiz Carlos Correa de OliveiraDiretor de Relações do Trabalho

Fernando José Hoyos BentesDiretor Adjunto de Relações do Trabalho

Fabrizio de Almeida GonçalvesDiretor de Materiais de Construção

Paulo Henrique Domingues LoboDiretor de Economia e Estatística

Daniel de Oliveira SobrinhoDiretor Adjunto de Obras do Setor Elétrico

Armando Uchôa Câmara JuniorDiretor Adjunto de Meio Ambiente

Jefferson Rodrigues BrasilDiretor Adjunto de Responsabilidade Social

Maria Oslecy Rocha GarciaDiretora Adjunta de Relações Institucionais

Oriovaldo MateusDiretor Regional Sul do Pará

SUPLENTES DE DIRETORIA

Álvaro Gomes Tandaya Neto1º SuplenteAlexandre de Souza Coelho2º SuplenteJosé Maria dos Reis Cardoso3º SuplentePaulo Mauricio de Oliveira Sales4º Suplente

CONSELHO FISCAL

Manoel Pereira dos Santos JúniorAntônio Clementino Rezende dos SantosClóvis Acatauassú FreireArthur de Assis MelloAntônio Fernando Wanderley MoreiraJosé Nicolau Netto Sábado

A presente edição do Informativo “O Construir” destaca uma realização iné-dita no Estado – o Dia Nacional da Construção Social (DNCS), considerado o maior evento de responsabilidade social no setor da construção no Brasil. A programação, realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Sinduscon-PA e Sesi, teve valiosa participação de diversos parceiros. Desenvolvido na sede campestre do Sesi de Ananindeua, o primeiro DNCS no Pará beneficiou mais de 500 trabalhadores e familiares com mais de 2.500 atendimentos em serviços diversos e entretenimentos.

Este número também divulga os desdobramentos do 87º Enic (Encontro Nacional da Indústria da Construção), que ocorreu em Salvador (BA). Na abordagem, abrimos espaço especial para conhecer os projetos vencedores da 11ª edição do Prêmio CBIC de Responsabilidade Social. O Informativo aborda ainda detalhes da 6ª Feira Norte de Materiais de Construção (Fenor-mac) que foi realizada no Hangar – Centro de Convenções.

A agenda de cursos e as palestras do projeto Construção Saudável não poderiam faltar a esta edição.

Boa leitura!

A Diretoria.

[email protected]@hotmail.comsindusconpa2012

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Enic busca soluções a curto prazo para superar dificuldades do setor

Com a participação de membros da diretoria do Sinduscon-PA - o presidente Marcelo Castelo Branco, o vice Alex Dias Carvalho, além do diretor de Obras Públicas de Edificações, Jorge Manoel Coutinho Ferreira, o conselheiro fiscal Manoel Pe-reira dos Santos Júnior e a diretora de Relações Institucionais Maria Oslecy Garcia -, o 87º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic) discu-tiu a crise política e econômica e os novos rumos que o setor deve tomar de imediato para superá--la. Debates, palestras técnicas, fóruns, reuniões de comissões, proposta de elaboração de projeto e estudos foram apresentados no período de 23 a 25 de setembro no estado da Bahia.

Em meio à extensa agenda, não faltaram críti-cas ao indigesto pacote de medidas administrativas lançado pelo governo e que penaliza empresas e a população com mais impostos, sem que haja um controle efetivo dos gastos públicos. “Ficou claro que há uma insatisfação geral com o atual momento que o País atravessa e que afeta todos os setores, incluindo o da construção”, disse o presidente do Sinduscon-PA, Marcelo Castelo Branco. “É preciso, de nossa parte, fazer alguma coisa”, emendou.

“O Enic foi importante não apenas para discu-tir com profundidade a crise, que é comum a todos e que atinge toda a população brasileira, mas particu-larmente para nos mobilizarmos por uma solução”, declarou o vice-presidente sindical Alex Carvalho.

A Câmara Brasileira da Indústria da Cons-trução (CBIC) convocou os empresários e demais integrantes do setor a trabalharem juntos para co-lher assinaturas e apresentar um projeto de lei de

iniciativa popular que estabeleça mecanismos para impedir o aumento do gasto nos momentos de défi-cit nas contas públicas. A proposta foi apresentada durante a abertura do Enic.

“O Brasil tem uma das mais modernas e elo-giadas legislações do tipo fiscal rule. Trata-se da Lei de Responsabilidade Fiscal. Entretanto, essa lei não é capaz de prevenir o desequilíbrio nas contas públicas como, por exemplo, observamos em 2015, devido ao fato de que seus mecanismos focam no cur-to prazo”, afirmou o presidente da CBIC, José Carlos Martins no discurso de abertura. A proposta foi acatada pelos empresários, que prometem se mobilizar para levantar 1,5 milhão de assinaturas necessárias para levar o projeto de lei ao Congresso Nacional.

“Propomos um movimento apartidário da socie-dade civil, para sinalizar à comunidade política a serie-dade do nosso compromisso com uma nova etapa na história do Brasil”, disse José Carlos Martins.

Diretoria do Sinduscon-PA com José Carlos Martins, presidente da CBIC.

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A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) tem previsões pessimistas para o segmento até o final do ano. “Nos dez anos entre 2003 e 2013, nosso setor cresceu e contribuiu para geração de empregos e prosperidade. Saltamos de pouco mais de 1,3 milhão de empregos formais para mais de 3,5 milhões. O salário real do trabalhador cresceu mais de 40%. Criamos perspectivas, investimos e fizemos planos até sermos interrompidos”, afirmou José Car-los Martins, presidente da CBIC.

“O resultado é que sofremos uma drástica in-versão de expectativas: deveremos perder 500 mil postos de trabalho em 2015”, lamentou. Com o decor-rer do 87º Enic, ficou claro que a solução da crise bra-sileira exige um movimento firme do governo federal na indução de medidas estruturantes que favoreçam a retomada da economia e de sua própria credibilidade, com vistas a esvaziar a turbulência política e as dúvi-das do setor produtivo.

Os atores políticos e econômicos sentem que fal-ta ao Poder Executivo uma compreensão adequada da dimensão dos problemas e capacidade para encaminhar ações que revertam a situação, tendo como reflexo mais aparente o desgaste continuado do cenário econômico e, o mais preocupante: o aumento significativo do desem-prego. Essa foi a síntese da maioria dos debates promo-vidos nos painéis econômico e político do evento.

De acordo com análise do economista e filósofo Eduardo Giannetti da Fonseca, o Brasil pode estar à bei-ra de uma “revolta tributária”, em que os diversos setores da sociedade deverão reagir contra um novo aumento da carga tributária. Para ele, o quadro é preocupante e, por ora, sem perspectiva de melhora na economia. “As características da crise atual são diferentes. Não há uma expectativa de recuperação no curto prazo”, afirmou, du-rante a palestra que proferiu nesta edição do Enic.

OBRASEm painel conduzido pela Comissão de Meio

Ambiente (CMA), foram lançadas três publicações: o Guia de Compra Responsável, o Guia de Orientação para o Licenciamento Ambiental e o Mapeamento de Incentivos Econômicos para a Construção Susten-tável. No Encontro também foram lançados vídeos orientadores em segurança e saúde no trabalho refe-rentes a choque elétrico, soterramento e quedas (veja no link: http://cbic.org.br/arquivos/tela_videos.html).

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Entre 2003 e 2013, o setor cresceu de 1,3 milhão de empregos formais para mais de 3,5 milhões. No período, o salário real do trabalhador cresceu mais de 40%.

Agora houve uma drástica inversão de expectativas: o setor deverá perder 500 mil postos de trabalho em 2015.

Realidades opostas

Desemprego em alta é a maior preocupação das empresas

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Prêmio CBIC 2015 anuncia vencedores Com um público estimado de cerca de 1.500

pessoas, o 87º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic 2015) foi aberto no dia 23 de se-tembro no Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Na ocasião, houve premiação da 11ª edição do Prê-mio CBIC de Responsabilidade Social. Um projeto do Ceará e outro do Rio Grande do Sul foram os gran-des vencedores da noite. O Sinduscon-PA teve o seu projeto Construção Saudável relacionado e concorreu pela segunda vez, quando tentava o bicampeonato – o órgão levou o grande prêmio em 2007.

Na opinião do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Mar-tins, o prêmio “é uma maneira de incentivar as me-lhores práticas no setor da construção”. “O Programa Construção Cultural do Sinduscon-RS deixa um lega-do para o patrimônio histórico e cultural da cidade. Já o Projeto Reconstruir do Sinduscon-CE é um resgate da autoestima, a inclusão dos egressos do sistema peni-tenciário no mercado de trabalho”, diz a presidente do Fasc/CBIC, Ana Cláudia Gomes.

O Projeto Reconstruir do Sinduscon-CE foi ven-cedor na categoria Entidade do Prêmio CBIC de Res-ponsabilidade Social, idealizado pelo Fórum de Ação Social e Cidadania da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Fasc/CBIC). O Projeto Reconstruir, ini-ciado em março de 2015, visa reinserir egressos do

sistema penitenciário no mercado de trabalho do setor da construção. Até agora, 21 empresas aderiram ao projeto. A meta de 2015 é reinserir 100 trabalhadores e 50% dessa meta já foi cumprida. A juíza da Vara de Exe-cução de Fortaleza Luciana Teixeira, uma das repre-sentantes e premiadas, avalia que “o prêmio é um incen-tivo para que continuemos ajudando a mudar vidas.”

Lançado em julho de 2014, o Programa Cons-trução Cultural, uma iniciativa do Sinduscon-RS, foi agraciado com o Prêmio CBIC de Responsabilidade Social, na categoria Entidades com o case Constru-ção Cultural – Resgate do Patrimônio Público. Sob a coordenação da arquiteta e restauradora Verônica Di Benedetti, resultado da parceria entre o Sinduscon-RS e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA), foram selecionados doze monumentos do Parque Farroupi-lha, entregues totalmente revitalizados à capital gaú-cha em dezembro do ano passado.

Os Estados do Rio Grande do Sul e Ceará levam este ano a principal láurea de responsabilidade social do segmento da construção brasileiro

Outros ganhadoresCategoria Empresa: Programa Conta Gotas, da Toctao Engenharia. Categoria Seconci: Projeto Construindo Saúde, do Seconci-MG. Categoria Reconhecimento Social: Serviço Social da Indústria da Construção Civil do Triângulo Mineiro e Alto.

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Duas importantes obras de infraestrutura do Estado foram entregues em setembro pelo governo do Pará, uma na primeira quinzena e a outra no final do mês: as pontes sobre os rios Igarapé-Miri e Curuá. Ambas representam grandes avanços para as popu-lações dos municípios de Igarapé-Miri e Alenquer, localizados respectivamente nas mesorregiões nor-deste e Baixo-Amazonas, além de oferecerem opor-tunidades de transporte e escoamento de produção para várias outras localidades.

No dia 12 ocorreu a inauguração da ponte Igarapé-Miri, a primeira de grande porte na região do Baixo-Tocantins, orçada em R$ 60.771.629,04, com mais de 560 metros de extensão e 200 metros de rampa de encontro. O governador Simão Jatene (PSDB) participou da inauguração ao lado de prefei-tos da região e equipe de secretários de Estado.

Situada na Rodovia PA-151, a ponte deve mu-dar a realidade dos moradores da região. Estima-se que seu uso diminuirá o tempo de viagem e bene-ficiará a população dos municípios de Abaetetuba, Barcarena, Acará, Moju, Mocajuba, Cametá, Baião e, claro, Igarapé-Miri, entre outros. Dotada de sistema de iluminação solar, a estrutura dispõe de mecanis-mo de proteção dos pilares, os “dolfins”, para evitar possíveis impactos com embarcações que navegam no rio Igarapé-Miri.

Alenquer recebeu no dia 26 a ponte so-bre o rio Curuá. A ponte teve investimento de R$ 13.789.813,11, e possui uma estrutura de 370 metros de extensão e cerca de nove metros de largura, per-mitindo a integração de Alenquer com outros muni-cípios da região, de Prainha até Oriximiná, além de viabilizar o escoamento da produção agrícola e ex-trativista dos municípios que integram a Calha Norte.

De acordo com o governo, os habitantes de Alenquer e das comunidades próximas à ponte locali-zada na rodovia PA-254 já sentem o impacto positivo da ponte, que garantiu a mobilidade dos moradores que antes dependiam apenas da travessia de balsa. De acordo com a própria população, a demora das balsas prejudicava o escoamento da produção agro-pecuária das comunidades, a travessia de ônibus de passageiros e escolares, além de dificultar o acesso das vilas rurais ao centro da cidade.

INVESTIMENTOS O governo já investiu mais de R$ 300 milhões

na implantação e recuperação de pontes de madeira e concreto em todo o Pará. Em junho do ano passa-do, o Estado inaugurou a ponte sobre o Rio Capim, com 560 metros de comprimento. A obra contribuiu para o tráfego sem interrupção na rodovia PA-252 até o entroncamento com a BR-010, a Belém-Brasília.

Governo entrega pontes e incrementa desenvolvimento em duas regiões

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Panorama aéreo das pontes recém-inauguradas de Igarapé-Miri e Alenquer, que contribuirão decisivamente na economia de vários municípios

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DNCS valoriza trabalhadores no ParáO Estado do Pará entrou no inédito circuito do

Dia Nacional da Construção Social (DNCS) em 22 de agosto, Dia do Folclore, com uma extensa programa-ção conduzida pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em parceria com o Sesi (Serviço Social da Indústria) Nacional e realizada pelo Sindi-cato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA), tendo participação do Sistema Fiepa (Federação das Indústrias do Pará), além do apoio de diversas entidades.

Com o tema “Quer mudar o mundo? Mãos à obra!”, voltado para o público jovem, o DNCS foi reali-zado na sede campestre do Sesi de Ananindeua (mu-nicípio da Região Metropolitana de Belém) das 10 às 16 horas, simultaneamente com outras 34 cidades e capitais, desenvolvendo um grande número de ações de incentivo à saúde, cidadania, esporte e lazer para trabalhadores da construção civil e seus familiares. O evento é considerado o maior de responsabilidade so-cial do gênero no País.

Na nona edição nacional e primeira no Pará, o Dia Nacional da Construção Social teve como obje-tivos congregar profissionais do setor e demonstrar o valor do próprio segmento para o desenvolvimento social. A realização, que ocorre no País desde 2007 com o apoio do Seconci (Serviço Social da Indústria da Construção Civil), já realizou 3.142 milhões de atendimentos a um total de 578 mil pessoas em dife-rentes cidades.

O presidente da CBIC, José Carlos Martins destacou “o clima de amizade e confraternização, integração e satisfação para todos”. Ele reconhece que “a adesão do Pará ao Dia Nacional da Constru-ção Social foi uma demonstração da força e respeito do Estado ao trabalhador do setor paraense e seus familiares”.

“O resultado não podia ser melhor: mais de 500 participantes e 2.529 atendimentos. Temos orgulho

dessa aliança, iniciada neste ano de 2015, e espera-mos contar com ela nos próximos anos, oferecendo ainda mais ações de incentivo à saúde, esporte e la-zer aos colaboradores do setor. Parabéns pela inicia-tiva”, complementou.

De acordo com o presidente, a data comemo-rativa foi marcante em todas as regiões, apesar das dificuldades na economia que tem travado o desem-penho da indústria da construção. Conforme disse, a CBIC conseguiu uma forte adesão dos empresários da construção em todo o País.

O presidente do Sinduscon-PA, Marcelo Gil Castelo Branco, já apostava no sucesso da primeira edição do DNCS no Pará desde o princípio. “Foi mais um braço de todas as ações que nosso sindicato vem promovendo como forma de melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, e o fator mais relevante des-sa programação é justamente a integração do setor e seus colaboradores”, disse ele.

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Presidente José Carlos Martins parabenizou a integração no Estado

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Diretoria do Sinduscon-PA com superintendente do Sesi na abertura do DNCS-PA: empenho garantiu sucesso total da programação em Ananindeua

Sindicato mobiliza por causa socialO Sinduscon-PA superou as expectativas e

realizou diversos atendimentos e serviços gratuitos para trabalhadores do setor e seus familiares. Duran-te todo o dia, o público utilizou toda a infraestrutura da unidade do Sesi e participou de variada programação e sorteios de brindes. Houve a entrega-surpresa de uma bicicleta para o primeiro trabalhador que chegou ao evento, apoiado por diversas entidades como Se-nai, Corpo de Bombeiros, Avon, Instituto Embellezze, Esmalte Ludurana, Centro de Educação Profissional DNA, Grupo Teatral Cênicos e Cínicos, Belém Bike, Bernardes Assessoria & Consultoria e Escritório Sil-veira & Athias - Advogados Associados.

Com sua assessoria jurídica e de segurança do trabalho, o Sinduscon-PA coordenou várias atividades sobre trabalho seguro e saudável em parceria com Associação de Magistrados do Brasil, e ofereceu um oficina sobre a segurança de motos na unidade móvel do Senai. Um dos grandes diferenciais foi a homena-gem ao Dia do Folclore com apresentação de diver-sos grupos culturais.

Outro destaque foi a parceria firmada entre o grupo Bike Belém e o Sinduscon-PA, que levou infor-mações sobre manutenção, acessórios de segurança e educação para o trânsito. O maior contingente de ci-clistas da Região Metropolitana de Belém é o público for-

mado por jovens trabalhadores do setor, que utiliza esse meio de transporte para o deslocamento ao trabalho.

O sindicato contou com profissionais de seu quadro funcional na divulgação do projeto Construção Saudável, que fez a distribuição de preservativos, car-tilhas educativas e informativos sobre os três módulos do projeto que abordam temas sobre prevenção de dengue, hanseníase e tuberculose (Módulo I), além de alcoolismo, tabagismo e DSTs (Módulo II) e do-enças crônicas – diabetes, hipertensão e lombalgia (Módulo III). Com objetivo de estender suas as ações e lançando um “projeto piloto”, foram efetuados ca-dastros dos familiares para organização de futuras palestras para esse público.

Um grande sucesso foram as tendas montadas. Nelas houve aplicação de massagens, orientações sobre a importância do protetor solar, distribuições de amostras de perfumes, maquiagem, esmaltação de unhas, corte de cabelo, limpeza de pele. O aten-dimento odontológico foi outro grande atrativo, junta-mente com as orientações de fonoaudiólogas do Sesi.

Os homens participaram dos tradicionais tor-neios de futebol, mambol e vôlei. Com atividades diversas no palco montado, foram distribuídos pipo-ca, bombons e geladinho, que fizeram a alegria da criançada.

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Evento agrada e entra no calendário oficial

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Não faltou animação para o público, como nas danças de carimbó em pleno Dia do Folclore. O lazer foi um dos atrativos da festa pelos trabalhadores

Para tornar possível o Dia Nacional da Construção Social, uma equipe da Central de Serviços do Sinduscon--PA visitou os canteiros de obras da capital e região para agilizar as inscrições e beneficiar o máximo de trabalhado-res e seus familiares na data festiva. Os cadastros foram feitos também por telefone e e-mail.

O DNCS é considerado uma grande rede de aten-dimentos, que oferece serviços gratuitos aos trabalhadores e dependentes da construção civil por meio da mobilização de instituições parceiras e da convocação de profissionais voluntários. Em cada cidade foram desenvolvidas ações pla-nejadas de acordo com a demanda de seus trabalhadores.

A programação na sede do Sesi em Ananindeua in-cluiu ações de incentivo à saúde, cidadania, esporte e lazer, com uma abordagem que coloca o jovem como protagonis-ta das transformações sociais e da construção como um caminho para transformar a realidade por meio do trabalho.

No âmbito cultural, por exemplo, houve apresenta-ção de grupos folclóricos, dança de salão e hip hop, valori-zando ainda mais o Dia do Folclore, comemorado nacional-mente na mesma data.

Com o sucesso do evento, a expectativa do sindi-cato é a de que Belém entre de vez no calendário oficial, conforme prevê o presidente do Sinduscon-PA Marcelo Gil Castelo Branco. “Foi uma grande festa em favor dos traba-

lhadores e que merece ser repetida, tornando-se tradição no Pará também”, disse ele.

O vice-presidente do sindicato, Alex Dias Carvalho, destacou que o DNCS “é uma reunião de colaboradores do segmento que, além de usufruírem de um dia de lazer, recebem informações importantes nas áreas de saúde, cul-tura e cidadania”.

Importantes parceiros prestaram serviços muito re-quisitados pelo público. O Instituto Embelleze e a Avon pro-moverão um dia de beleza e cuidados pessoais. Com equi-pe voluntária formada por alunos e professores supervisores, o Centro de Educação Profissional DNA fez atendimentos de verificação da pressão arterial, testes de glicemia, higieni-zação facial e QuickMassage. Também ocorreram atendi-mentos odontológicos e de enfermagem pelo Sesi, além de mostra científica e cultural, entre outras promoções.

A direção do Serviço Social da Indústria (Sesi) clas-sificou a iniciativa da CBIC com o Sinduscon-PA satisfató-ria. De acordo com o superintendente José Olimpio Bas-tos, “a participação do Sistema Indústria foi muito positiva”. “Levamos nossos produtos e soluções para mais perto dos trabalhadores da indústria da construção e ainda apresen-tamos nossa unidade Sesi Ananindeua para quem ainda não conhecia. Temos um ambiente excelente para praticar atividades físicas e de lazer com a família”.

A realização do Dia Nacional da Construção Social agradou a todos os órgãos e entidades envolvidos como parceiros. O presidente da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), José Conrado Azevedo Santos, prestigiou a programação acompanhado de Maria Oslecy Rocha Gar-cia, diretora de Relações Institucionais do Sinduscon-PA. “Eventos dessa natureza valorizam e estimulam a cida-dania em nosso Estado, e a Fiepa, além de reconhecer o empenho e o valor desse primeiro DNCS no Pará, estará pronta para apoiar outras edições”, disse ele.

Para a assessora de Qualidade de Vida do Sesi, Sheyla Oliveira, há valor social na idealização CBIC/Sinduscon-PA. “A integração de diversos órgãos reforça a importância da parceria entre os vários segmentos”, en-tende ela. “Além disso, é válido destacar a valorização do trabalho voluntário como exemplo de cidadania, o qual contribuiu de forma extremamente significativa, uma vez que sem a participação dos parceiros o evento provavel-mente não teria atingido o êxito desejado”, concluiu.

Na opinião da gerente da marca de cosméticos e perfumaria Avon, Flávia Campina, 41, “o evento foi ma-ravilhoso”. “Atendemos um grande público e aproveito o espaço para agradecer pelo convite. Acredito que pelo su-cesso estaremos juntos ano que vem em mais um DNCS.”

A coordenadora do curso DNA, Milena Santos disse: “Foi uma oportunidade aos profissionais da cons-trução e seus familiares de participarem de um momen-to de valorização”, considerou. “Isso servirá como um instrumento motivacional, um resgate do cuidado de si, possibilitando uma melhoria na sua qualidade de vida e, consequentemente, no ambiente de trabalho”, salientou.

O Corpo de Bombeiros escalou guarda-vidas nas piscinas durante o evento e fez apresentação de mate-riais e equipamentos que são utilizados no dia a dia da corporação durante a demonstração de combate a incên-dio e prevenção de acidentes. “Nós percebemos a impor-tância da requalificação dos trabalhadores da construção.

Reconhecemos o valoroso serviço desses profissionais”, resumiu o tenente Waulison Ferreira Pinto.

Gleison Carlos Oliveira Batista, 26 anos, almoxa-rife da JM Construtora também aprovou: “Foi um dia de comemoração muito especial: fomos privilegiados com essa festa. Meus amigos e eu nos divertimos muito e ga-nhamos vários brindes”, comemorou.

O carpinteiro Anderson de Mello, 32, da MD Cons-trutora, enfatizou: “Foi uma proposta muito boa. Participei de várias atividades como futebol, corte de cabelo, limpe-za nos dentes e banho de piscina”, enumerou. Maria José Maciel, 50, esposa de seu Idelfonso de Lima, pedreiro da Sintese Engenharia, salientou: “A minha família toda está aqui e adoramos o almoço. Meu netinho Ângelo, de 2 anos, se divertiu no parque com brinquedos e na piscina. Espero que esse momento de lazer se repita”.

“A iniciativa do Sinduscon foi muito boa para os tra-balhadores, não houve qualquer distinção”, disse Nazira Salomão Reis, 68, aposentada, que aproveitou todos os serviços e atendimentos.

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O almoxarife Gleison Batista: “Fomos privilegiados com essa festa”

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Entidades enaltecem iniciativa regional

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Com a presença de pelo menos 27 mil visitan-tes, a sexta edição da Feira Norte de Materiais de Construção (Fenormac) movimentou cerca de R$ 20 milhões de 9 a 12 de setembro no Hangar – Centro de Convenções, em Belém, de acordo com cálculos do Sindicato do Comércio de Materiais de Constru-ção e Similares de Belém e Ananindeua (Sindmaco), órgão que realiza a programação bianual.

Sessenta empresas estiveram representa-das em cinquenta estandes na edição deste ano da Fenormac, considerada a terceira maior feira do setor no País na geração de negócios. Para o presidente do Sindmaco, Salim Bouez Pinheiro, o resultado foi positivo. “Nós provamos que mesmo com o cenário econômico instável do País, o setor está otimista para o segundo semestre, e vemos que juntos iremos superar qualquer obstáculo. Agradecemos a cada expositor, lojistas, represen-tante comercial e ao público que esteve presente conosco nesta edição”.

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki, que representou o governador do Estado, Simão Ja-tene (PSDB), convocou os empresários de materiais de construção a traçar planejamento para amenizar os efeitos da crise econômica. “Convido as lideranças empresariais a se sentarem com o governo do Esta-do para discutirmos maneiras de evitar a crise e forta-lecer o setor, fundamental para o desenvolvimento do Pará”, reconheceu.

POTENCIALSegundo pesquisa feita pela Associação

Nacional dos Comerciantes de Material de Cons-trução (Anamaco), 25% dos lojistas do segmento na região norte apresentaram aumento de vendas. O diretor-superintendente do Serviço Brasileiro

de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae/PA), Fabrizio Guaglianone, salientou que o Estado possui 7.269 micro e pequenas empresas de materiais de construção, e que entre os anos de 2013 e 2015 foi registrado um aumento de 20% de empresas no setor.

O segmento da construção civil é um dos seto-res da economia que mais cresce e gera anualmente milhares de empregos, sendo responsável por 14,8% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. O comércio varejista e atacadista de material de construção e a indústria da construção (obras de pequeno e gran-de porte) são responsáveis pela movimentação e crescimento do consumo de toda essa cadeia produtiva, que se agrega direta ou indiretamente a outros importantes setores pela necessidade ope-racional de seus projetos.

Entre as atrações da Fenormac, foram desta-ques o 5º Encontro de Comerciantes de Material de Construção do Norte (Ecomac) e o 1º Encontro de Representantes Comerciais do Norte (Erecom).

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End.: ROD. PA-150 (ALÇA VIÁRIA) KM 2,5 S/N - MARITUBA/PATEL/FAX.: (91) 3184-8500 / 3184-8560

Salim Bouez e Sebastião Campos com Adnan Demachki: união

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Fenormac mostra potencial no mercado

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Qualificação: visita técnica e aula prática marcam encerramento

Com dois instrutores, foi realizado entre os dias 10 e 14 de agosto pela Central de Serviços do Sinduscon--PA o curso de “Patologias em Concreto e Argamassa de Revestimento”, que teve excelente aceitação e aprovei-tamento do público. A aula inaugural de instrumentação teve como orientador o consultor e doutor em Tecnolo-gia de Concreto Paulo Sérgio Lima Souza, que é também professor da Universidade Federal do Pará (UFPA).

No decorrer da semana, a turma passou a ser instruída pelo engenheiro Jônatas Moraes, especialis-ta em controle de qualidade de argamassas e concreto e que atualmente é diretor técnico da MPA Controle Tecnológicos e Serviços. Na programação, houve vi-sita técnica na fábrica de argamassa da Supermas-sa, localizada no Distrito Industrial, em Ananindeua. “Quando saímos da sala de aula conseguimos visuali-zar melhor o ambiente externo”, explicou o orientador. “Essa foi a proposta da visita: dar oportunidade para os alunos conhecerem o verdadeiro funcionamento de uma fábrica”, ressaltou.

Os participantes tiveram acesso aos principais processos de degradação das estruturas de concreto e revestimentos de argamassa, de como prevenir de maneira mais eficaz e quais as principais causas das manifestações patológicas em estruturas de concreto

armado e em argamassas, além da importância do controle de qualidade tecnológico como prevenção.

A segunda capacitação, realizada no período de 17 a 21 de agosto, foi “Lean Thinking Aplicada à Cons-trução – Construção Enxuta”. As aulas foram conduzi-das na Central de Serviços pelo engenheiro Janilton Maciel, que é técnico em Edificações e consultor Lean. “Os cursos do Sinduscon-PA não deixam a desejar se comparados aos da ABCP e ABNT”, garante ele. “O curso foi muito proativo, e a turma mostrou tanto na sala de aula como no canteiro de obras o interesse em se aprimorar”, observou.

Durante uma semana os alunos tiveram a opor-tunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos e de aprender a gerenciar obras e projetos, reduzindo pra-zos, custos e aumentando a qualidade. A aula prática no canteiro da obra Way Bosque, da empresa Citing Construções, marcou o encerramento do curso.Alan Francisco Maciel dos Anjos, 32, estagiário na empre-sa Citing, participou pela quarta vez de capacitação pelo Sinduscon-PA. “Tenho buscado me qualificar porque o mercado de trabalho de hoje exige isso: co-nhecimento em novas tecnologias”, enfatizou. Ele es-teve presente nos cursos de logística, gerenciamento e patologia de concreto.

Visita técnica feita à fábrica de argamassas Supermassa, em Ananindeua, proporcionou experiência valiosa aos alunos ao final do curso

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VELO projeto Construção Saudável promoveu doze

palestras em agosto e setembro, referentes aos mó-dulos II e III, os quais alcançaram 1.395 trabalhadores nos canteiros de obras. Das quatro palestras realizadas em agosto, 148 colaboradores participaram do módulo II, que se refere doenças sexualmente transmissíveis, tabagismo e alcoolismo e 443 do módulo III, que enfoca os riscos e cuidados referentes à lombalgia, hiperten-são e diabetes, consideradas doenças crônicas. Em setembro, foram 536 beneficiados pelo segundo módu-lo e 268 pelo terceiro.

As palestras foram aplicadas na Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) da em-presa Mape Engenharia Ltda., ocorrida no canteiro de obras do Conjunto Habitacional Viver Primavera. Um dos participantes, Diego Costa Lima, 27 anos, afirmou: “Foram dois dias de muita informação, principalmente

sobre saúde. As dinâmicas foram maravilhosas, apren-demos brincando”.

O responsável pela obra, Ricardo Marcos Vieira dos Santos, 37, acredita que os conteúdos auxiliam no desenvolvimento de políticas internas de saúde. “Partici-par na prevenção é evoluir na qualidade”, apontou, reco-nhecendo: “A iniciativa do Sinduscon-PA torna acessíveis informações confiáveis sobre saúde aos trabalhadores”.

Para o servente Thiago Jose Pacheco Lima, 25, a palestra foi esclarecedora: “Tive a oportunidade de conhecer essa doença que eu não entendia, agora sei o que são essas dores que venho sentindo e os riscos da diabete”, frisou ele, que atua na Urbe 01 Constru-ções Ltda. “Gostei dos temas abordados. A palestra mostrou o risco que corremos, principalmente sobre tabagismo”, destacou Lucivaldo dos Santos Pinto, 46, servente da Sintese Engenharia Ltda.

Projeto beneficia quase 1.400 profissionais em dois meses

PALESTRAS REALIZADASBELÉM

MÓDULO DATA EMPRESAS PART. NOME CANTEIRO BAIRROIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

10/819/824/825/8 9/917/918/921/922/923/924/925/9

115180148148158 86 85220 28 48 88 91

UmarizalBatista CamposTapanãTapanãNazaréUFPA-CastanhalCabanagemParque VerdeTapanãCoqueiroUFPA - GuamáUmarizal

São João de DeusLa PlaceConj. Res. Viver PrimaveraConj. Res. Viver PrimaveraTorre CristalHospital Regional de CastanhalParque IndependênciaGinásio Do MangueiraoCristal CorporateLargo VeronaUFPA - ManutençãoCity Bay

Benemérita Soc. Portuguesa Beneficente do ParáUrbe 01 Construções LtdaMape Engenharia LtdaMape Engenharia LtdaSintese Engenharia Ltda.Consórcio Saúde CastanhalLaje Construções Ltda.Consórcio AmazôniaFreire Mello Ltda.Freire Mello LtdaSinetel Engenharia Ltda.Quadra Engenharia Ltda.

Para solicitar as palestras gratuitas do projeto Construção Saudável entre em contato com a Central de Serviços do Sinduscon-PA: www.sindusconpa.org.br, e-mail: [email protected], telefones: (91) 3241-8383 e 98162-1664 (WhatsApp).

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Terceirização na construção civil conforme PL 4.330/04

A terceirização na construção civil não é um fenômeno novo, e vem sendo realizado por meio dos contratos de subempreitada, contratação, pela construtora, de empresas menores para a realização de eta-pas segmentadas e distintas da construção. Em virtude de suas características produtivas próprias e das inumeráveis etapas que compõem uma obra, o mecanismo de terceirização sempre se casou bem com as necessidades do setor.

Em razão disso, face à iminência de aprovação do PL 4.330/04, que em linhas gerais busca regula-

mentar melhor a terceirização no Brasil, e dentre outras coisas propõe a “terceirização da atividade fim em empresas privadas públicas e de economia mista”, especula-se acerca dos reflexos desta “nova terceirização” na Indústria da Construção Civil.

O Projeto de Lei 4.330/2004, aprovado na Câmara Federal, e que segue para aprovação do Senado,

traz polêmicas mudanças para o serviço terceirizado, tais como a possibilidade de se terceirizar a atividade fim da empresa, o que não é previsto pela legislação vigente ou mesmo pela jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Além da terceirização da atividade fim, podemos destacar a “responsabili-zação solidária”, em caso de não fiscalização das obrigações trabalhistas e previdenciárias da empresa terceirizada, ou “subsidiária caso haja esta fiscalização”, arts. 15 e 16 do PL 4.330/2004; a necessidade de capacitação técnica específica para a atividade terceirizada, e a garantia de contratação dos empregados da empresa terceirizada que vier a ser substituída no decorrer do contrato, com a manutenção dos direitos e vantagens anteriormente acordados.

A terceirização divide a opinião de empregadores e centrais sindicais. Entretanto, como já vimos, a

terceirização na construção civil já é uma realidade, embora precária em regulamentação, o que tem causado muita insegurança para empregados e empregadores, que ficam à mercê da hermenêutica aplicada nos tribunais.

Nesse contexto, o principal reflexo trazido pela efetivação da terceirização na construção civil, mediante

a iminente aprovação do PL 4.330/2004, vem a ser a transparência dessa contratação, e, consequentemente, a segurança trazida pela sua regulamentação. É fato que alguns pontos necessitam de ajustes, mas a re-gulamentação do processo de terceirização é imprescindível ao desenvolvimento da indústria da construção civil, que passará a contar com trabalhadores mais especializados, melhorando os serviços de toda cadeia produtiva, além de desburocratizar processos trabalhistas, diminuindo custos do setor e acelerando as ativi-dades em canteiros de obras.

Por José Fernando Oliveira de Freitas Assessor Jurídico do Sinduscon-PA

Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & Scaff

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Com direito a uma visita técnica no canteiro de obras Citing Way na manhã de 24 de setembro, foi en-cerrado com destaque o curso de “Tecnologia do Con-creto e Suas Aplicações”, que teve a duração de 20 horas. Direcionado a engenheiros civis, arquitetos, em-presários, tecnólogos, estudantes e mestres de obras e conduzido pelo engenheiro civil Adriano Vasconcelos, a programação foi realizada no período de 21 a 25 de se-tembro, aplicando conteúdo atualizado sobre o controle tecnológico do concreto.

Com isso, a grade de nove tópicos proporcionou ao profissional segurança acerca da compreensão da qualidade e desempenho dos materiais que compõe o concreto. De acordo com o orientador, a temática é fun-damental para aplicação no trabalho.

“É importante, pois busca aprimorar o conheci-mento sobre os materiais constituintes do concreto por intermédio de suas características e propriedades, fa-zendo com que o profissional passe a ter um melhor

critério de escolha dos materiais que irão compor o concreto”, observou Vasconcelos.

SATISFAÇÃO Ele entende que a qualificação para esse tipo de

serviço é imprescindível. “Com ela é que o profissional terá oportunidade de se inserir no mercado de traba-lho tão competitivo na atualidade”, ponderou. O técnico de laboratório Jaciel Rodrigues de Vasconcelos, 37, há oito na função e que atua no canteiro de obra “Viver Pratinha”, pertencente à empresa Polienge Engenha-ria, elogiou. “Ganhei muito conhecimento com esse curso, já é o segundo que faço pelo Sinduscon na mi-nha área, que é bem carente desses conhecimentos”, afirmou ele, satisfeito com o aprendizado.

Entre os enfoques oferecidos no curso estão: materiais e componentes do concreto, aditivos para concreto, ensaios de campo e ensaios de laboratório, entre outros.

Curso sobre concreto detalha técnicas

CALENDÁRIO OUTUBRO/NOVEMBROBELÉM

CURSOS/PALESTRA CARGA HORÁRIA INSTRUTOR HORÁRIOPalestra: Novas Tecnologias em Fôrmas para Concreto e Escoramentos MetálicosData: 14 de outubroCurso: Gestão de Materiais/Almoxarifado para o Setor da Construção CivilPeríodo: 19 a 23 de outubro Curso - Gestão de Recursos Humanos para o Setor da Construção.Período: 19 de outubroCurso: A Importância do Orçamento em Tempos de Crise - Uma Visão Operacional Período: 19 a 23 de outubro (tarde)Período: 26 a 30 de outubro (noite)Curso - Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto Período: 9 a 13 de novembro

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João Paulo Corvo

Willy C. Branco

Wirland teixeira

Vinicius Almeida Soares

Youssef Hassan Moussa

18h30 às 20h30

18h às 22h

18h às 22h

13h45 às 17h4518h às 22h

18h às 22h

Informações e inscrições: Central de Serviços “Projeto Construir” - Trav. Dr. Moraes, 103 - (91) 3241-8383 www.sindusconpa.org.br - E-mail: [email protected] - Skype: [email protected] - Facebook: sindusconpa2012

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Fonte: (1) Sinduscon/Pa (2)IBGE, (3) FGV (*) Sinapi/Pa (4) Dnit

Índices do Mês - Agosto 2015Índice Mês Ano 12 Meses Fonte % % % C.U.B 0,14 0,90 4,33 [1]C.U.B Desonerado 0,17 0,97 4,16 [1]Sinapi (*) 0,35 2,42 5,75 [2]Sinapi Desonerado (*) 0,40 2,58 5,66 [2]INCC - DI 0,59 6,40 7,30 [3]INCC - M 0,80 6,14 7,11 [3]Pavimentação 0,15 4,96 7,18 [4]Terraplenagem 0,75 5,81 8,65 [4]INPC 0,25 7,69 9,88 [2]IPCA 0,22 7,06 9,52 [2]IGP -M 0,95 6,34 8,35 [3]

Variação de agosto em relação a Julho 0,14%

C.U.B - Agosto de 2015Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R - 1 1.061,18 R-16 1.019,42 PP - 4 1.006,57 CAL-8 1.215,80 R - 8 961,23 CSL-8 1.053,52 PIS 711,30 CSL-16 1.408,99R-1 1.251,15 CAL-8 1.297,76 PP-4 1.181,81 CSL-8 1.142,21 R-8 1.051,05 CSL-16 1.525,79 R-16 1.019,42 RP1Q 1.065,29R-1 1.557,58 GI 609,02 R-8 1.275,80

C.U.B Desonerado - Agosto de 2015 Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R-1 1.007,39 R-16 1.274,88 PP-4 961,35 CAL-8 1.149,58 R-8 918,72 CSL-8 993,83 PIS 674,66 CSL-16 1.329,51 R-1 1.176,50 CAL-8 1.230,90 PP-4 1.115,80 CSL-8 1.080,88 R-8 991,71 CSL-16 1.444,10 R-16 962,34 RP1Q 993,83 R-1 1.476,58 GI 575,82 R-8 1.213,11

Variação de agosto em relação a Julho 0,14%

Fonte: CAGED – MTE – Banco de dados Sistematização e Elaboração: Diretoria de Economia e Estatística/Assessoria Econômica/Sinduscon-Pa. (1) Dezembro/2014-RAIS/MTE(2) Corresponde aos valores dos 143 municípios do Estado do Pará.(3) Dados do CAGED/MTE Quadro de ocupação dos municípios mais representativos na geração de empregos formais da Construção Civil Paraense.

Residencial UnifamiliarR1-B-Residencial Padrão Baixo: Residência composta de dois dormitórios.R1-N-Residencial Padrão Normal: Residência composta de três dormitórios.R1-A-Residencial Padrão Alto: Residência composta de quatro dormitórios.RP1Q-Residencial Popular: residência composta de um dormitório.

Residencial MultifamiliarPIS-Projeto de interesse social: Edificio com quatro pavimentos.PP4-B-Prédio Popular: Edificio com três pavimentos tipos.PP4-N-(Padrão Normal): Edificio com quatro pavimentos tipo.

Geografia do Emprego Formal - Agosto 2015

Municípios Total de Admissão

Altamira 1608 3090 -1482 -5,36Ananindeua 372 484 -112 -1,49Barcarena 446 540 -94 -2,45Belém 1308 1645 -337 -1,03Castanhal 46 77 -31 -3,34Itaituba 107 55 52 8,48Marabá 469 257 212 3,78Marituba 5 192 -187 -14,85Paragominas 55 131 -76 -6,34Parauapebas 429 628 -199 -2,83Redenção 107 49 58 4,05Santarém 107 49 58 4,05Tailândia 75 76 -1 -0,05Outros 2076 1781 295 ***

Total de desligamento Saldo Variação de

Emprego %

CAL-8- Comercial Andar Livre: Edificio com 8 pavimentos tipo.

Galpão Industrial (GI) – Galpão com área administrativa, dois banheiros, um vestiário e um depósito.

Residencial PopularRP1Q- Residencia composta de um dormitório, sala, banheiro e cozinha.

Residencial MultifamiliarR8-B- Padrão Baixo: Edificio com sete pavimentos tipo.R8-N Padrão Normal: Edificio com 8 pavimentos tipo.R8-A-Padrão Alto: Edificio com 8 pavimentos tipos.R16-N-Padrão Normal: Edificio com 16 pavimentos tipo.R16-A-Padrão Alto: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Edificação comercialCSL-8-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 8 pavimentos tipo.CSL-16-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Discriminação dos projetos-padrões, de acordo com a ABNT NBR:

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