uma nova geração de políticas para apls e a contribuição do bndes
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Uma nova geração de políticas para APLs e a contribuição do BNDES. 5ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais Brasília, 8 de Novembro de 2011. Luciano Coutinho Presidente. Cenário de desaceleração do crescimento mundial. Desaceleração marcante das economias avançadas - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Uma nova geração de políticas para APLs e a contribuição do BNDES
Luciano CoutinhoPresidente
5ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos LocaisBrasília, 8 de Novembro de 2011
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• Desaceleração marcante das economias avançadas Zona do Euro: risco soberano e impactos no sistema bancário EUA: política econômica a reboque da sucessão presidencial
• Emergentes: não há indicadores de crise, mas de desaceleração influenciada pelo cenário externo
China: desaceleração programada do crescimento (ao redor de 8,5%) Brasil: Incerteza tem reduzido o ritmo de crescimento dos investimentos, porém, mantém-se firme a expansão esperada dos investimentos produtivos no longo prazo
• Desaceleração marcante das economias avançadas Zona do Euro: risco soberano e impactos no sistema bancário EUA: política econômica a reboque da sucessão presidencial
• Emergentes: não há indicadores de crise, mas de desaceleração influenciada pelo cenário externo
China: desaceleração programada do crescimento (ao redor de 8,5%) Brasil: Incerteza tem reduzido o ritmo de crescimento dos investimentos, porém, mantém-se firme a expansão esperada dos investimentos produtivos no longo prazo
Cenário de desaceleração do crescimento mundial
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Emergentes afetados pela crise, porém commaiores taxas de crescimento
Fonte: FMI/WEO set/2011 Elaboração BNDES
Economias avançadas e emergentes (var. % ao ano)
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Longo prazo: trajetória firme de crescimento dos emergentes
Tendência de crescimento médio ao longo do tempo (var. % ao ano)
Economias Avançadas(Tendência)
Economias Emergentes(Tendência)
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016
5
E o Brasil nesse contexto?Cr
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Inclusão social suporta mercado Interno dinâmico
Investimento crescendo acima do consumo
Governo tem capacidade de resposta: instrumentos fiscais e monetários; instrumentos financeiros e regulatórios
Diversas oportunidades firmes de investimento:Petróleo e Gás, Infraestrutura, Energias, PAC 2,
Cadeias competitivas, Copa 2014, Olimpíadas 2016...
Sistema bancário robusto e não exposto aos ativos/países problemáticos
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Dívida Líquida do Setor Público - % do PIB
46,4444,65
50,38
37,23
30,98
1,79
14,28
-13,22
9,02
2,26
48,23
37,16
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
set/97 set/99 set/01 set/03 set/05 set/07 set/09 set/11
Interna Externa Total
Fonte: Banco Central
Maior capacidade de enfrentar a crise externa
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Significativa melhora da composição da dívida pública em 10 anos
Perfil da dívida brasileira e as crises econômicas (% do total)8,
2
30,2
36,6
34,5
5,6
26,4
26,6
28,8
43,3
35,3
31,6
32,6
42,9
8,0
5,1
4,1
0
10
20
30
40
50
Crise Nasdaq (2000 -2002)*
Crise Financeira(2008 - 2009)*
2010 2011**
Fonte: STN / Ministério da Fazenda
Taxa Fixa Ligadas à Inflação
Taxa Flutuante Taxa de Câmbio
*Em média**Em Julho de 2011
8
2008 2011*
Fonte: BNDES. *acumulado em 12 meses até setembro.
O BNDES vem contribuindo para democratizar o acesso ao crédito...
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MPMEs com participação destacada no desempenho
Participação das MPMEs nos desembolsos do
BNDES cresceu bastante
Crescimento de 8% nos desembolsos para MPMEs
*não considera operações especiais para Petrobras
21,5%
31,8%
39,5%
24,8%
24,0%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
2007 2008 2009 * 2010 * até set/11
Porteaté set/10*R$ milhões
até set/11R$ milhões
Var (%)
Grande 69.657 55.439 -20%
MPMEs 33.602 36.190 8%
Total 103.259 91.628 -11%
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... com ampliação da cobertura no paísCartão BNDES: evolução da cobertura (2005 a set 2011)
Nº Municípios 286
% Cobertura 5,14%
2005 2007
Nº Municípios 2011
% Cobertura 36,14%
2010 e 2011 (30/09)
Até set/2011, os desembolsos atingiram
5,2 bilhões. Crescimento de 79% em comparação
com o mesmo período de 2010
Nº de Municípios 4732% Cobertura 85,0%
452 mil cartões emitidos até
out/11
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Mas é necessário estimular novos padrões de desenvolvimento
Padrão de acumulação intensivo em conhecimento
Ênfase na diversidade, em lugar da homogeneidade
Importância de modelos de desenvolvimento inclusivos e sustentáveis
Exigência de novas políticas nacionais orientadas para o longo prazo e articuladas com as prioridades regionais e locais
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APLs como novo instrumento de política de desenvolvimento, com ênfase em
• Visão sistêmica, integrando os diversos atores, funções e dimensões - econômica, social, cultural, institucional e ambiental
• O conjunto, em vez da empresa individual, alcançando de forma mais eficiente uma miríade de pequenas empresas e empreendedores
• Articulação e coordenação das ações, reduzindo dispersão e duplicação de esforços e recursos
• Inclusão social, com geração de emprego e renda• Território como elemento ativo, permitindo trabalhar a questão
da desigualdade regional
As políticas de promoção de APLs devem representar os rebatimentos locais e regionais dos planos e
prioridades de desenvolvimento nacional
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Os esforços no apoio a APLs no país são pioneiros e seus avanços se expressam no conjunto de experiências que serão
apresentadas nesta 5ª Conferência Brasileira de APLs
Mais de 10 anos de experiência brasileira de políticas para APLs
• Enfoque de APLs foi rapidamente adotado nas políticas brasileiras, tornando-se prioridade do governo federal, nos principais planos de desenvolvimento, desde 2003, até 2011, com
Plano Brasil Maior e Plano Brasil sem Miséria
• Criação do GTP-APLs, em 2004, reunindo 33 organizações públicas e privadas
• Rebatimento na escala estadual, com a criação dos núcleos de apoio a APLs
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Papel do GTP-APLs
O GTP-APLs, com dedicada coordenação do MDIC, contribui para a incorporação de conceitos, troca de experiências e cooperação, favorecendo
a adesão e participação ativa de vários agentes públicos e privados
a disseminação da noção mais ampliada de APLs de vários tipos, dinâmicas, setores e regiões
a articulação de ações e parcerias em escala nacional e estadual para apoio a APLs em todo o país
O aprimoramento de sistemas de informação, indicadores e avaliação das políticas de APLs
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Criação em 2007 do Comitê de Arranjos Produtivos, Desenvolvimento Regional, Inovação e Meio Ambiente e da Secretaria de Arranjos Produtivos, Inovativos e Desenvolvimento Local para discutir novas políticas para APLs, inovação e desenvolvimento regional, local e socioambiental
Inclusão dos temas transversais - APLs, inovação e desenvolvimento regional, local e socioambiental - como prioritários no Planejamento Corporativo 2009-2014.
Estratégia do BNDES para o desenvolvimento local e regional
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Financiamento aos estados da federação para: i) o desenvolvimento integrado de longo prazo; e ii) para o apoio a APLs de baixa renda
Política para atuação no entorno de projetos estruturantes
Apoio a políticas e programas federais e parcerias com MDIC, MDS, MDA, MinC, MI, MS, MMA, etc.
Mobilização de bancos de desenvolvimento e agências de fomento regionais e estaduais visando articular iniciativas regionais e locais
Financiamento a estudos
Estratégia do BNDES para o desenvolvimento local e regional
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Financiamento a projetos estaduais de desenvolvimento de longo prazo, fortalecendo desde APLs, cooperativas e infraestrutura até a gestão pública, visando:
estimular o processo de planejamento dos estados integrar as dimensões econômica, social, cultural,
institucional, infraestrutural e ambientalarticular e coordenar ações, minimizando a dispersão de
esforços e recursos contribuir para a redução das desigualdades inter e
intrarregionais
Financiamento ao desenvolvimento integrado dos estados
Experiência de financiamento do desenvolvimento integrado aos estados do Acre e de Sergipe
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Principais objetivos• Desenvolver e adensar diferentes APLs e atividades produtivas
e inovativas de populações de baixa renda• Complementar o apoio financeiro não reembolsável dos
estados a empreendimentos solidários de baixa renda• Prioridade para áreas menos contempladas
Apoio a APLs para inclusão produtivaApoio a APLs para inclusão produtiva
Apoio aos estados para redução das desigualdades e geração de trabalho e renda através do financiamento a projetos de investimentos coletivos de cooperativas Atuação em parceria com recursos não reembolsáveis do Fundo Social do BNDESAtinge público de baixa renda que não teria condições de acessar os recursos do BNDES através da modalidade direta
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Apoio a APLs para inclusão produtiva
UF
Valor Edital
(R$ milhões)
Participação BNDES
(R$ milhões)
Famílias de baixa renda atendidas*
Projetos apresentados
Projetos selecionados
CE I 5,5 2,5 1.015 168 44
CE II 8,8 4 1.770 250 46
PB 15,5 7 660 108 33
RN 10,1 5 1.100 126 55
BA 24,2 11 1.200 700 60
SE 13,2 6 300 75 15
AL 5,5 2,5 300 68 15
Total 82,8 38 6.345 1.495 268
Em fase de negociação: RS, SC, PR, PE e MA
* Estimativa
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Apoio a APLs para inclusão produtiva
MA, PE e PI em fase de negociação
Municípios com investimentos BNDES em parceria com Estados
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Recorte territorial e visão sistêmica do desenvolvimento nos projetos estruturantes e em suas áreas de influência
Considera a multiplicidade de atores, atividades e capacidades;
Busca articulação de políticas, complementaridade e otimização de ações e integração de instrumentos e recursos
Engloba dimensões econômica, sócio-cultural e ambiental do desenvolvimento
Atuação do BNDES no entorno de projetos
Exemplos de ações: regularização fundiária, saneamento, distribuição de energia elétrica, formação e qualificação de
trabalhadores, fortalecimento institucional, além de mobilização de arranjos produtivos e inovativos
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Exemplos de atuação no entorno de projetos estruturantes
CODAP: R$ 26 mi.
SUAPE: R$ 25 mi.
Suzano: R$ 66 mi. Imperatriz - MA
Santo Antônio: R$ 50 mi. (Porto Velho e Candeias do Jamari)
Jirau: R$ 50 mi.
Estreito: R$ 70 mi.
Previsão de R$ 500 mi. em leilão para aplicações sociais PDRS-Xingu.
Inclui recursos do subcrédito social
Fonte: BNDES
Complexo Patrimônio Histórico de Rio Grande
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Financiamento a estudos
Estudo financiado com recursos do FEP/BNDESMapeamento e avaliação de políticas para APLs em 22 estados
brasileiros, envolvendo mais de 200 pesquisadores brasileiros
Significativa contribuição para o aperfeiçoamento das políticas para APLs e para o desenvolvimento produtivo e inovativo nos processos de planejamento públicos e privados
Nova GeraçNova Geração de ão de Políticas para APLs no BrasilPolíticas para APLs no Brasil
Resultados da pesquisa em: http://www.politicaapls.redesist.ie.ufrj.br/
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Implementar políticas que promovam as potencialidades produtivas e inovativas brasileiras em toda a sua diversidade mostra-se mais do que nunca estratégico.A mobilização de APLs de todos os tamanhos e tipos é o caminho natural para ampliar e enraizar o desenvolvimento e também para uma melhor distribuição regional das atividades econômicas, assim como mitigação de outras desigualdades
Nova geração de políticas para APLsNova geração de políticas para APLs
2525
1. políticas coordenadas com as prioridades estratégicas do desenvolvimento brasileiro nas diferentes escalas e capazes de orientar e articular ações e instrumentos
• desde a seleção dos casos a serem apoiados, independentemente de sua maior ou menor visibilidade, grau de maturidade, tamanho dos atores, etc.
2. políticas contextualizadas, adequadas às diferentes condições e dinâmicas territoriais e que
• estimulem a formulação de propostas e soluções locais
3. políticas sistêmicas e capazes de contemplar atores com diferentes funções em um ou mais APLs
• mobilizando sinergias coletivas e a aquisição e uso de conhecimentos e inovações
Desafios da nova geração de políticas para APLsDesafios da nova geração de políticas para APLs
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4. políticas para adensamento dos sistemas produtivos e inovativos, como forma de ampliar sua sobrevivência, competitividade, agregação de valor e qualidade aos bens e serviços e do país
• Plano Brasil Maior
5. políticas de desenvolvimento com equidade social e regional, mobilizando capacitações produtivas e inovativas relacionadas à
• inclusão produtiva• ampliação da qualidade da provisão dos serviços públicos essenciais através do apoio a APLs de alimentação, saúde, educação, habitação, cultura e outros priorizados no Plano Brasil sem Miséria
Desafios da nova geração de políticas para APLsDesafios da nova geração de políticas para APLs
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Atuação do BNDES será detalhada durante a programação da 5ª Conferência
09.11 – quarta-feira
10:30 - Painel 1: O novo ciclo de desenvolvimento e a competitividade dos APLsHelena Lastres, GP/SAR
14h - Sala 2: A atuação do BNDES no apoio a APLs – Cristina Lemos e Walsey Magalhães, GP/SAR; Luiz Antonio Pazos, AP/DEART; Irapuan Menezes, AS/DEGEP; e Eduardo Lins, AGRIS/DESOL
15h - Sala 1: Inclusão produtiva e responsabilidade socialDiretor Élvio Gaspar e Eduardo Lins, AGRIS/DESOL
10.11 – quinta-feira
15h - Sala 4: Entorno de grandes empreendimentos e APLsAna Maia, AP/DEART15h - Sala 3 – coord. Cristina Lemos GP/SAR - Sala 6 – coord. José Lamartine GP/DENOR
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