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ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO Uma indicação de potencial do uso das terras do Tocantins Uma indicação de potencial do uso das terras do Tocantins Uma indicação de potencial do uso das terras do Tocantins SEPLAN

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ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICOZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

Uma indicaçãode potencial do uso das terrasdo Tocantins

Uma indicaçãode potencial do uso das terrasdo Tocantins

Uma indicaçãode potencial do uso das terrasdo Tocantins

SEPLAN

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Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Uma Indicação de Potencial de Uso das Terras do Tocantins. Org. por Ricardo Ribeiro Dias. Palmas, Seplan/DZE, 2000.

14p., ilust.

1. Potencial de Uso das Terras do Estado do Tocantins. 2. Zoneamento Agroecológico do Tocantins I. Tocantins. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. II. Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico. III. Título.

CDU 581 (811)

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Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras

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1 - Introdução

O Zoneamento Ecológico-Econômico tem como principais objetivos: apoiar o GovernoEstadual no processo de formulação de políticas públicas e tomada de decisão; subsidiar aelaboração de planos, programas e projetos de desenvolvimento econômico e socialsustentáveis; recomendar áreas para produção, conservação e preservação ambientalconsiderando a capacidade de suporte das paisagens e ordenar o processo de ocupação dasterras do Tocantins.

Para tanto, iniciou-se o processo de zoneamento do Estado com a proposição e realização dozoneamento agroecológico do Tocantins. As premissas deste zoneamento eram responderquestões do tipo: onde estão as áreas propícias para desenvolver atividades agrícolas e pecuáriacom menor risco de degradação? quais as áreas que devem ser indicadas para conservação /proteção ambiental? quais os fatores limitantes para o desenvolvimento de atividades agrícolas?Neste trabalho, resgatou-se dados de projetos anteriores, principalmente do RADAMBRASILe foram gerados produtos inéditos, totalizando uma base cartográfica com 310 mapas na escala1:250.000 e 1:500.000. Tudo se deu através de uma parceria entre o Estado do Tocantins e aEmpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), através do Núcleo de Monitoramentode Recursos Ambientais por Satélites, no âmbito do Programa de Gerenciamento da MalhaRodoviária Estadual, cujos recursos financeiros foram provenientes do Banco Internacionalpara Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e Tesouro do Estado.

Mas, porquê iniciar com um zoneamento agroecológico? Para ser obtida uma visão geral doEstado, em termos da distribuição e relacionamento espacial do potencial de uso de suas terras,nos seus diferentes ecossistemas. Além disso, havia uma necessidade de obtenção de informaçãosobre recursos naturais e integração de dados em uma base geográfica, para definição dasperspectivas futuras do Estado, em termos de aumento de produção, consolidação de sua infra-estrutura e definição de uma estratégia para maior e melhor integração ao processo produtivonacional. Com todos os dados e informações do zoneamento é possível fundamentar aproposição das ações governamentais e da iniciativa privada no sentido de incrementar aprodução, gerar empregos e renda, e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dapopulação, através do ordenamento e redirecionamento de atividades para locais cujaspotencialidades de uso da terra respondam com o menor risco ambiental.

2 - Potencialidade de Uso da Terra

Para planejar e indicar um ordenamento das atividades produtivas no território tocantinense,foi elaborado um mapa de potencialidade de uso da terra, apresentado como síntese dozoneamento, que resultou da compartimentação física da paisagem, em unidades hierarquizadase de suas descrições. Para cada unidade foram analisados e avaliados os parâmetros dedeclividade, ecodinâmica, associações de solos, profundidade efetiva dos solos, erodibilidadepotencial dos solos, cobertura e uso da terra e fatores limitantes para aproveitamento agrícola,identificando-se situações equiproblemáticas e equipotenciais em termos de desenvolvimentoe conservação / preservação ambiental.

Como resultado da correlação dos parâmetros mencionados anteriormente, classificou-se asterras do Tocantins nas seguintes categorias de uso: áreas de uso intensivo para produção;áreas de uso de média intensidade para produção; áreas de uso de baixa intensidade paraprodução; áreas especiais de produção e áreas críticas. As terminologias intensivo, média ebaixa intensidade foram definidas considerando os níveis de manejo das terras nas práticasagrícolas e pecuária, que implicam na aplicação de capital (melhoramentos tecnológicos) quepode variar de modesta a alta, bem como a capacidade natural de suporte das unidadesambientais para o desenvolvimento de atividades com produção sustentável.

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Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras

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2.1 - Áreas de Uso Intensivo para Produção (Figura 1)

Foram classificadas como áreas de uso intensivo para produção 9 (nove) unidades, queperfazem o total de 107.423,7 km2 (38,5% da área total do Estado). As terras pertencentes aesta categoria eqüivalem àquelas destinadas ao aproveitamento com fins agrícolas (culturasde ciclos curto e longo). Foram indicadas para tal aproveitamento 7 unidades distribuídasnas regiões de Floresta Ombrófila (13.568,8 km2 - AP1 e AP2), Floresta Estacional (2.188,5km2 - AP4 e AP5) e Cerrado (51.851,9 km2 - AP6, AP7 e AP8).

As outras duas unidades desta categoria referem-se às terras com aproveitamento para finsde pecuária (pastagem plantada), apesar desta atividade ser menos intensiva que as culturasagrícolas e de requerer um modesto investimento de capital. As unidades indicadas parapecuária estão sobre terras situadas nas regiões de Floresta Ombrófila (8.658,8 km2 - AP3) eCerrado (30.975,7 km2 - AP9).

Nas unidades desta categoria já ocorre o extrativismo vegetal, tanto em áreas de floresta quantode cerrado, sendo também possível, o desenvolvimento de outras atividades, tais como:florestamento e reflorestamento, manejo sustentado de floresta (áreas de remanescentes defloresta) e a introdução de sistemas agroflorestais.

2.1.1 - Unidades indicadas para culturas de ciclos curto e longo

­ em região fitoecológica de Floresta Ombrófila

AP1 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à intermediária, processos morfogenéticosde escoamento difuso muito lento a rápido e movimentos de massa do tipo rastejamento esolifluxão, com efeitos dominantes de erosão laminar e em sulcos. Quanto aos solos, constitui-se predominantemente de latossolos vermelho-amarelo e podzólicos vermelho-amarelo emassociações com areias quartzosas e litossolos apresentando texturas média à argilosa e arenosaem relevo plano a suave ondulado. As terras desta classe apresentam limitações moderadaspara produção sustentada exigindo modesta aplicação de capital.

AP2 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à intermediária, processos morfogenéticosde escoamento difuso médio e movimentos de massa do tipo rastejamento e solifluxão, comefeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos e voçorocas. Quanto aos solos predomina opodzólico vermelho-amarelo com inclusões de latossolo vermelho-amarelo e em associaçõescom solos concrecionários, apresentando texturas arenosa à média e média à argilosa em relevosuave ondulado a ondulado (localmente plano a suave ondulado). As terras desta classeapresentam limitações moderadas a fortes para produção sustentada, podendo exigir altaaplicação de capital.

­ em região fitoecológica de Floresta Estacional

AP4 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à intermediária, processo morfogenéticode escoamento difuso muito lento, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos eravinas. Quanto aos solos predomina o latossolo vermelho-amarelo em associações comcambissolos e litossolos apresentando textura média à argilosa em relevo predominantementeplano a suave ondulado (localmente forte ondulado). As terras desta classe apresentamlimitações moderadas a fortes para a produção sustentada, podendo exigir alta aplicação decapital.

AP5 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à intermediária, processo morfogenéticode escoamento difuso muito lento, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos eravinas. Quanto aos solos predomina o latossolo vermelho-amarelo em associações comcambissolos e litossolos apresentando textura média à argilosa em relevo predominantemente

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Figura 1.

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Caseara

APA Foz doRio Santa Teresa

Terra Indígena Parquedo Araguaia

Parque Nacionaldo Araguaia

APA Serrado Lajeado

Área Indígena Xerente

Parque Estadual do Cantão

APA Ilha do Bananal/Cantão

APA Serra da Tabatinga

Área IndígenaKhraolândia

Área Indígena Xambioá

Área IndígenaApinayé

Aurora do Tocantins

Taguatinga

Ponte Altado Bom Jesus

LavandeiraCombinado

Novo Alegre

Novo Jardim

Dianópolis

Rio da Conceição

Arraias

Taipas do Tocantins

Porto Alegredo TocantinsAlmas

Conceição do Tocantins

Pindoramado Tocantins

Natividade

Chapadada Natividade

Paranã

Santa Rosado Tocantins

Silvanópolis

São Valérioda Natividade

São Salvadordo Tocantins

Palmeirópolis

Ipueiras

Peixe

Jaú do Tocantins

Crixás doTocantins

Aliançado Tocantins

Sucupira

Gurupi

Talismã

Alvorada

Cariri doTocantins

Figueirópolis

Dueré

Formosodo Araguaia

Araguaçu

Sandolândia

PalmasParaísodo Tocantins

Oliveirade Fátima

Mateiros

São Félix do Tocantins

Lizarda

Campos Lindos

Recursolândia

Goiatins

Centenário

Ponte Altado Tocantins

Lagoa doTocantins

Barra do Ouro

Novo Acordo

Itacajá

Santa Mariado Tocantins

Santa Terezado Tocantins

Rio Sono

Palmeirante

Aparecida doRio Negro

ItapiratinsTupiratins

Monte doCarmo

Bom Jesus do Tocantins

Pedro AfonsoTupirama

Lajeado

TocantíniaMiracemado Tocantins

Nova Olinda

Porto Nacional

Colinas do Tocantins

Brasilândiado Tocantins

PresidenteKennedy

Guaraí

Fortalezado Tabocão

Riodos Bois

Bandeirantes do Tocantins

Miranorte

Brejinhode Nazaré

Itaporã doTocantins

Barrolândia

Colméia

Bernardo Sayão

Pugmil

Goianorte

Pequizeiro

FátimaSanta Rita

do Tocantins

NovaRosalândia

Monte Santo

Arapoema

Juarina

Dois Irmãosdo Tocantins

Abreulândia

Chapadade Areia

Pium

Cristalândia

Pau D'arco

Araguacema

Lagoa daConfusão

São Sebastiãodo Tocantins

Araguatins

Tocantinópolis

Itaguatins

Aguiarnópolis

Maurilândiado Tocantins

Filadélfia

Palmeirasdo Tocantins

São Miguel do Tocantins

Sítio Novo do Tocantins

Nazaré

Santa Terezinhado Tocantins

Axixá doTocantins

Darcinópolis

Babaçulândia

Praia Norte

Luzinópolis

Sampaio

Angico

Augustinópolis

Cachoeirinha

Wanderlândia

Carrasco Bonito

Ananás

Riachinho

Araguaína

Buriti doTocantins

Piraquê

Carmolândia

Esperantina

Xambioá

Aragominas

Muricilândia

Araguanã

Santa Fédo Araguaia

50º W 46º W48º

48º 46º W50º W

13º S

11º

5º S

13º S

11º

5º S

GOIÁS

BAHIA

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MARANHÃO

PARÁ

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RO

SSO

São Bentodo Tocantins

Rio

Toc a

n ti n

s

Ara

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a

Rio

Couto deMagalhães

Marianópolisdo Tocantins

Divinópolisdo Tocantins

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

VERSÃO 1.0PROJEÇÃO POLICÔNICA

Meridiano Central = 48 00' 00" W. Gr.

ÁREAS DE USO INTENSIVO PARA PRODUÇÃO

50 0 50 100 150 200km

AP1AP2AP3AP4AP5AP6AP7AP8AP9

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plano a suave ondulado (localmente forte ondulado). As terras desta classe apresentamlimitações moderadas a fortes para a produção sustentada, podendo exigir alta aplicação decapital.

­ em região fitoecológica de cerrado

AP6 - áreas caracterizadas por ecodinâmica muito estável à moderada, processos morfogenéticosde escoamento difuso médio a rápido e concentrado ao longo da drenagem, com efeitosdominantes de erosão laminar e em sulcos. Quanto aos solos, constitui-se predominantementede podzólicos vermelho-amarelo e plintossolos em associações com cambissolos e litossolos,apresentando texturas arenosa à média e média à argilosa em relevo plano a ondulado. Asterras desta classe não apresentam limitações significativas para produção sustentada,praticamente não exigindo aplicação de capital.

AP7 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à intermediária, processos morfogenéticosde escoamento difuso médio, com efeitos dominantes de erosão laminar e em sulcos. Quantoaos solos, predomina o podzólico vermelho-escuro em associações com latossolo vermelho-escuro, latossolo vermelho-amarelo e areias quartzosas, apresentando textura argilosa em relevopredominantemente plano a suave ondulado (localmente forte ondulado). As terras desta classeapresentam limitações moderadas a fortes para produção sustentada, podendo exigir altaaplicação de capital.

AP8 - áreas caracterizadas por ecodinâmica muito estável à intermediária, processosmorfogenéticos de escoamento difuso muito lento a médio e movimentos de massa do tipodeslizamento e rastejamento, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos e ravinas àdeslocamento rápido de massas de terra. Quanto aos solos, constitui-se de latossolo vermelho-amarelo, podzólico vermelho-amarelo, solos concrecionários, litossolos, latossolo vermelho-escuro, latossolo amarelo e areias quartzosas em diversas associações entre si, apresentandotexturas média à argilosa, arenosa à média, argilosa e muito argilosa em relevo plano (localmenteforte ondulado). As terras desta classe, apresentam limitações moderadas a fortes para produçãosustentada, podendo exigir alta aplicação de capital.

2.1.2 - Unidades indicadas para pecuária

­ em região fitoecológica de Floresta Ombrófila

AP3 - áreas caracterizadas por ecodinâmica instável à muito instável, processos morfogenéticosde escoamento difuso muito lento e médio à movimentos de massa do tipo rastejamento esolifluxão, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos e voçorocas. Quanto aos solos,predominam os latossolos vermelho-amarelo em associações com podzólicos vermelho-amarelo,areias quartzosas, plintossolos, cambissolos e litossolos, apresentando textura arenosa à médiae média à argilosa em relevo plano a suave ondulado (localmente ondulado). As terras destaclasse apresentam aptidão para pastagem plantada e lavoura com limitações moderadas paraa produção sustentada, exigindo modesta aplicação de capital.

­ em região fitoecológica de cerrado

AP9 - áreas caracterizadas por ecodinâmica intermediária à muito instável, processosmorfogenéticos de escoamento difuso muito lento a médio, concentrado ao longo da drenageme movimentos de massa do tipo rastejamento e deslizamento, com efeitos dominantes de erosãolaminar, em sulcos e voçorocas, deslocamento de massas de terra e inundações. Quanto aossolos, predominam os podzólicos vermelho-amarelo e os latossolos vermelho-amarelo emdiversas associações com solos concrecionários, litossolos, areias quartzosas, cambissolos,plintossolos, latossolo vermelho-escuro, solos hidromórficos e latossolo amarelo, apresentandotexturas média à argilosa, arenosa e arenosa à média, em relevo predominantemente plano a

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Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras

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suave ondulado (localmente forte ondulado). As terras desta classe apresentam aptidão parapastagem plantada e lavoura com limitações moderadas a fortes para produção sustentada,podendo exigir alta aplicação de capital.

2.2 - Áreas de Uso de Média Intensidade para Produção (Figura 2)

Foi classificada como área de uso de média intensidade para produção apenas 1 (uma) unidadecompreendendo 14.291,3 km2 (5,1% da área total do Estado). As terras pertencentes a estacategoria englobam àquelas cujas características são desfavoráveis ao uso agrícola com lavouras,destinando-se portanto ao aproveitamento pecuário, através de pastagem plantada/natural. Aunidade está distribuída na região de Cerrado (AP10), sendo possível, a utilização de suasterras para o desenvolvimento de atividades de florestamento, bem como em algumas áreas oextrativismo vegetal.

AP10 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável, processo morfogenético de escoamentodifuso médio, com efeitos dominantes de erosão laminar e em sulcos. Quanto aos solospredomina a associação de solos concrecionários com latossolo vermelho-amarelo, apresentandotexturas arenosa à média e média à argilosa em relevo plano (localmente suave ondulado). Asterras desta unidade apresentam aptidão para pastagem natural, ocorrendo áreas com aptidãopara pastagem plantada e silvicultura.

2.3 - Áreas de Uso de Baixa Intensidade para Produção (Figura 2)

Classificou-se como área de uso de baixa intensidade para produção 88.141,3 km2 (31,8% daárea total do Estado). As terras pertencentes a esta categoria são recomendadas para fins deflorestamento e pecuária (pastagem natural). Foram indicadas para tal aproveitamento 2unidades distribuídas na região de Cerrado (8.880,4 km2 - AP11 e 79.260,9 km2 - AP12).

AP11 - áreas caracterizadas por ecodinâmica estável à instável, processos morfogenéticos deescoamento difuso muito lento à médio, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcose voçorocas. Quanto aos solos, predominam as areias quartzosas, os latossolos vermelho-amareloe os solos concrecionários em diversas associações com podzólico vermelho-amarelo, litossolo,latossolo roxo, latossolo amarelo e latossolo vermelho-escuro, apresentando texturas variadas(de arenosa à muito argilosa) em relevo plano (localmente suave ondulado). As terras destaclasse apresentam aptidão para silvicultura e pastagem natural.

AP12 - áreas caracterizadas por ecodinâmica bastante variada (estável à muito instável),processos morfogenéticos de escoamento difuso muito lento a médio e movimentos de massado tipo rastejamento e solifluxão, com efeitos dominantes de erosão laminar, em sulcos evoçorocas. Quanto aso solos, predominam as areias quartzosas, os latossolos vermelho-amareloe os solos concrecionários em diversas associações com podzólicos vermelho-amarelo, litossolos,latossolo amarelo, plintossolos e latossolo vermelho-escuro, apresentando texturas arenosa emédia argilosa em relevo plano a suave ondulado (localmente ondulado). As terras desta classeapresentam aptidão para pastagem natural.

2.4 - Áreas Especiais de Produção (Figura 3)

Apenas uma unidade (AE), em região de Cerrado, foi classificada como área especial deprodução, totalizando 9.228,2 km2 (3,3% da área total do Estado). Para as terras pertencentes aesta categoria foram recomendados usos para pecuária (pastagem plantada) e fins agrícolas(culturas de ciclos curto e longo). No caso da pecuária, a utilização da terra pode se dar atravésde moderado investimento tecnológico, mas a agricultura requer elevados investimentos decapital.

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Divinópolisdo Tocantins

Marianópolisdo Tocantins

Couto deMagalhães

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Rio

São Bentodo Tocantins

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MARANHÃO

PIA

BAHIA

GOIÁS

5º S

11º

13º S

5º S

11º

13º S

50º W 46º W48º

48º 46º W50º W

Santa Fédo Araguaia

Araguanã

Muricilândia

Aragominas

Xambioá

Esperantina

Carmolândia

Piraquê

Buriti doTocantins

Araguaína

Riachinho

Ananás

Carrasco Bonito

Wanderlândia

Cachoeirinha

Augustinópolis

Angico

Sampaio

Luzinópolis

Praia Norte

Babaçulândia

Darcinópolis

Axixá doTocantins

Santa Terezinhado Tocantins

Nazaré

Sítio Novo do Tocantins

São Miguel do Tocantins

Palmeirasdo Tocantins

Filadélfia

Maurilândiado Tocantins

Aguiarnópolis

Itaguatins

Tocantinópolis

Araguatins

São Sebastiãodo Tocantins

Lagoa daConfusão

Araguacema

Pau D'arco

Cristalândia

Pium

Chapadade Areia

Abreulândia

Dois Irmãosdo Tocantins

Juarina

Arapoema

Monte Santo

NovaRosalândia

Santa Ritado Tocantins

Fátima

Pequizeiro

Goianorte

Pugmil

Bernardo Sayão

Colméia

Barrolândia

Itaporã doTocantins

Brejinhode Nazaré

Miranorte

Bandeirantes do Tocantins

Riodos Bois

Fortalezado Tabocão

Guaraí

PresidenteKennedy

Brasilândiado Tocantins

Colinas do Tocantins

Porto Nacional

Nova Olinda

Miracemado Tocantins Tocantínia

Lajeado

Tupirama Pedro Afonso

Bom Jesus do Tocantins

Monte doCarmo

TupiratinsItapiratins

Aparecida doRio Negro

Palmeirante

Rio Sono

Santa Terezado Tocantins

Santa Mariado Tocantins

Itacajá

Novo Acordo

Barra do Ouro

Lagoa doTocantins

Ponte Altado Tocantins

Centenário

Goiatins

Recursolândia

Campos Lindos

Lizarda

São Félix do Tocantins

MateirosOliveirade Fátima

Paraísodo Tocantins Palmas

Sandolândia

Araguaçu

Formosodo Araguaia

Dueré

Figueirópolis

Cariri doTocantins

Alvorada

Talismã

Gurupi

Sucupira

Aliançado Tocantins

Crixás doTocantins

Jaú do Tocantins

Peixe

Ipueiras

Palmeirópolis

São Salvadordo Tocantins

São Valérioda Natividade

Silvanópolis

Santa Rosado Tocantins

Paranã

Chapadada Natividade

Natividade

Pindoramado Tocantins

Conceição do Tocantins

AlmasPorto Alegredo Tocantins

Taipas do Tocantins

Arraias

Rio da Conceição

Dianópolis

Novo Jardim

Novo Alegre

Combinado Lavandeira

Ponte Altado Bom Jesus

Taguatinga

Aurora do Tocantins

Área IndígenaApinayé

Área Indígena Xambioá

Área IndígenaKhraolândia

APA Serra da Tabatinga

APA Ilha do Bananal/Cantão

Parque Estadual do Cantão

Área Indígena Xerente

APA Serrado Lajeado

Parque Nacionaldo Araguaia

Terra Indígena Parquedo Araguaia

APA Foz doRio Santa Teresa

Caseara

50 0 50 100 150 200km

ÁREAS DE USO DE BAIXA E MÉDIA INTENSIDADE PARA PRODUÇÃO

PROJEÇÃO POLICÔNICAMeridiano Central = 48 00' 00" W. Gr. VERSÃO 1.0

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

AP11

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Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras

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AE - áreas caracterizadas por ecodinâmica intermediária a instável, processos morfogenéticosde escoamento concentrado ao longo da drenagem, remobilização e deposição de sedimentosfinos, com efeitos dominantes de inundações. Quanto aos solos, predominam os plintossolos esolos hidromórficos apresentando texturas arenosa à média e média à argilosa em relevopredominantemente plano. As terras desta classe em geral apresentam aptidão para pastagemplantada e lavoura com limitações moderadas a fortes para a produção sustentada, quase sempreexigindo alta aplicação de capital para superar fatores como o excesso d’água/deficiência deoxigênio e disponibilidade de nutrientes.

2.5 - Áreas Críticas (Figura 3)

As terras pertencentes a esta categoria, em região de Cerrado, apresentam-se sem aptidãoagrícola e /ou propícias ao aproveitamento para pecuária (pastagem natural) e florestamento,totalizando 59.516,2 km2 (21,3% da área total do Estado). Suas utilizações para fins agrícolaintensivo (culturas anuais) e pecuária (pastagem plantada) não são recomendáveis, devido assuas fortes limitações naturais, tornando-as assim destinadas a conservação natural. Todavia,em alguns locais é possível a utilização destas terras para florestamento com práticasconservacionistas e fruticultura tropical, ambas com elevada aplicação de capital.

AC - áreas de alta fragilidade ambiental caracterizadas por ecodinâmica instável a muito instável,com processos morfogenéticos de escoamento difuso médio a rápido e movimentos de massa,com efeitos dominantes de erosão em sulcos e ravinas. As associações de solos constituem-sede areias quartzosas, litossolos e hidromórficos gleizados. Além disso, esta classe compreendeáreas situadas em terrenos com declives maiores que 45%, indicados para preservaçãopermanente, bem como em zonas de recarga de lençóis freáticos importantes para a manutençãode cursos d’água dos sistemas hidrográficos dos rios Tocantins e Araguaia.

3 - Áreas de Uso Legal Restrito e Controlado e Potenciais para Conservação Ambiental (Figura4)

As áreas de uso legal restrito e controlado referem-se as unidades de conservação e áreasindígenas, totalizando 45.251,0 km2 (16,2% da área total do Estado). As unidades de conservaçãofederal e estadual, com 25.355,9 km2 (9,1% da área total do Estado) são da categoria de manejoÁrea de Proteção Ambiental – APA, Parque e Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).As áreas indígenas totalizam 19.895,1 km2 (7,1% da área total do Estado) e eqüivalem a cincoáreas dos povos Krahô, Apinayé, Xambioá, Karajá, Javaé e Xerente.

As áreas de proteção ambiental (18.835,6 km2 - Serra do Lajeado, Ilha do Bananal/Cantão,Serra da Tabatinga, Foz do Rio Santa Teresa) destinam-se a proteger e conservar a qualidadeambiental e os sistemas naturais ali existentes, sendo permitido a utilização da terra medianteautorizações prévias do Instituto Natureza do Tocantins - Naturatins para as áreas estaduais edo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovavéis - Ibama para asáreas federais.

Nos parques (6.512,4 km2 - Estadual do Cantão e Nacional do Araguaia), cuja finalidade éresguardar atributos excepcionais da natureza conciliando a proteção integral da flora, da faunae das belezas naturais, só é permitido sua utilização para objetivos educacionais, recreativos ecientíficos, mediante autorização prévia do Naturatins (parques estaduais) e do Ibama (parquesnacionais).

As reservas particulares do patrimônio natural (7,9 km2 - Minnehaha e Monte Santo) são áreasde domínio privado a ser especialmente protegida, por iniciativa de seu proprietário, mediantereconhecimento do Poder Público, por ser considerada de relevante importância pela suabiodiversidade, ou pelo seu aspecto paisagístico, ou ainda por suas características ambientaisque justifiquem ações de recuperação. Nestas áreas só poderão ser desenvolvidas atividades

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Figura 3.

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Divinópolisdo Tocantins

Marianópolisdo Tocantins

Couto deMagalhães

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São Bentodo Tocantins

MA

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PARÁ

MARANHÃO

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GOIÁS

5º S

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13º S

5º S

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13º S

50º W 46º W48º

48º 46º W50º W

Santa Fédo Araguaia

Araguanã

Muricilândia

Aragominas

Xambioá

Esperantina

Carmolândia

Piraquê

Buriti doTocantins

Araguaína

Riachinho

Ananás

Carrasco Bonito

Wanderlândia

Cachoeirinha

Augustinópolis

Angico

Sampaio

Luzinópolis

Praia Norte

Babaçulândia

Darcinópolis

Axixá doTocantins

Santa Terezinhado Tocantins

Nazaré

Sítio Novo do Tocantins

São Miguel do Tocantins

Palmeirasdo Tocantins

Filadélfia

Maurilândiado Tocantins

Aguiarnópolis

Itaguatins

Tocantinópolis

Araguatins

São Sebastiãodo Tocantins

Lagoa daConfusão

Araguacema

Pau D'arco

Cristalândia

Pium

Chapadade Areia

Abreulândia

Dois Irmãosdo Tocantins

Juarina

Arapoema

Monte Santo

NovaRosalândia

Santa Ritado Tocantins

Fátima

Pequizeiro

Goianorte

Pugmil

Bernardo Sayão

Colméia

Barrolândia

Itaporã doTocantins

Brejinhode Nazaré

Miranorte

Bandeirantes do Tocantins

Riodos Bois

Fortalezado Tabocão

Guaraí

PresidenteKennedy

Brasilândiado Tocantins

Colinas do Tocantins

Porto Nacional

Nova Olinda

Miracemado Tocantins Tocantínia

Lajeado

Tupirama Pedro Afonso

Bom Jesus do Tocantins

Monte doCarmo

TupiratinsItapiratins

Aparecida doRio Negro

Palmeirante

Rio Sono

Santa Terezado Tocantins

Santa Mariado Tocantins

Itacajá

Novo Acordo

Barra do Ouro

Lagoa doTocantins

Ponte Altado Tocantins

Centenário

Goiatins

Recursolândia

Campos Lindos

Lizarda

São Félix do Tocantins

MateirosOliveirade Fátima

Paraísodo Tocantins Palmas

Sandolândia

Araguaçu

Formosodo Araguaia

Dueré

Figueirópolis

Cariri doTocantins

Alvorada

Talismã

Gurupi

Sucupira

Aliançado Tocantins

Crixás doTocantins

Jaú do Tocantins

Peixe

Ipueiras

Palmeirópolis

São Salvadordo Tocantins

São Valérioda Natividade

Silvanópolis

Santa Rosado Tocantins

Paranã

Chapadada Natividade

Natividade

Pindoramado Tocantins

Conceição do Tocantins

AlmasPorto Alegredo Tocantins

Taipas do Tocantins

Arraias

Rio da Conceição

Dianópolis

Novo Jardim

Novo Alegre

Combinado Lavandeira

Ponte Altado Bom Jesus

Taguatinga

Aurora do Tocantins

Área IndígenaApinayé

Área Indígena Xambioá

Área IndígenaKhraolândia

APA Serra da Tabatinga

APA Ilha do Bananal/Cantão

Parque Estadual do Cantão

Área Indígena Xerente

APA Serrado Lajeado

Parque Nacionaldo Araguaia

Terra Indígena Parquedo Araguaia

APA Foz doRio Santa Teresa

Caseara

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

VERSÃO 1.0PROJEÇÃO POLICÔNICA

Meridiano Central = 48 00' 00" W. Gr.

ÁREAS CRÍTICAS E ESPECIAIS PARA PRODUÇÃO

50 0 50 100 150 200km

AC

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Zoneamento Ecológico-EconômicoUma indicação de potencial de uso das terras

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de cunho científico, cultural, educacional, recreativo e de lazer, cabendo ao IBAMA o papelde fiscalizador de atividades.

Novas áreas para conservação ambiental foram indicadas totalizando 12.665,8 km2. Estasáreas consideradas, no momento, como potenciais localizam-se em ambientes de Cerrado eFloresta. Foram propostas e delimitadas em termos da erodibilidade potencial dos solos,localização geográficas dentro de bacias hidrográficas, cobertura vegetal e uso da terra,representatividade dos ecossistemas e belezas cênicas. As novas áreas juntamente com asunidades já existentes resultariam em 38.021,7 km2 (13,6% da área total do Estado).

4 - Considerações finais

A presente indicação de uso das terras do Tocantins, em termos de suas potencialidades,reflete o nível de conhecimento atual sobre os recursos naturais do Estado. Todavia estaindicação pode ser alterada quando forem incorporadas novas informações advindas damelhoria da qualidade técnica dos dados e informações disponíveis na SEPLAN e em outrasorganizações governamentais e não governamentais. Isto demonstra que o zoneamento éuma proposição dinâmica que deve ser revisada e atualizada à luz dos novos conhecimentostécnico-científicos e técnicas de produção.

Nesta primeira versão do zoneamento ecológico-econômico do Estado, foram recomendadascategorias de uso da terra, levando-se em consideração a capacidade de suporte das paisagense o risco de degradação ambiental. Todas as recomendações de uso intensivo, média e baixaintensidade, e áreas especiais de produção visam que as terras sejam utilizadas de maneiraracional, implicando numa capacidade de assegurar a manutenção ou ganho de produtividadea nível comercial ou de subsistência quando adequadamente manejados. Considera-se, ainda,que o uso das terras deva estar dentro dos limites capazes de manter sua qualidade e seuequilíbrio em níveis aceitáveis, sem alterações significativas nos ecossistemas.

No caso das áreas críticas, a conservação e a preservação predominam em relação à apropriaçãodos recursos naturais. A utilização destas áreas deve se dar com técnicas e sistemas de produçãocompatíveis com as suas condições ecológicas, de modo, que se obtenha um rendimentoconsiderado bom, garantindo-se, sua renovação ou auto-sustentação. Dentro desta categoriaestá situada boa parte das novas áreas indicadas para conservação ambiental com a finalidadede proteger contra qualquer forma de dano ou degradação, áreas representativas de diferentesecossistemas.

Finalizando, espera-se que este documento seja usado como referencial para a localização deprojetos agropecuários, assentamentos rurais e infra-estrutura, bem como considerado pelasagências de financiamentos de projetos desta natureza e, também por outros setores de produção.Contudo, para implantação de projetos recomenda-se estudos mais detalhados na área doempreendimento.

Bibliografia

BRASIL. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Divisão de Geociências doCentro-Oeste. Zoneamento geoambiental e agroecológico do Estado de Goiás: regiãonordeste. Rio de Janeiro, IBGE, 1995.

Sánchez, R. O  Zoneamento agroecológico do Estado de Mato Grosso: ordenamento ecológico-paisagístico do meio natural e rural. Cuiabá, Fundação de Pesquisas Cândido Rondon,1992.

TOCANTINS. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. Mapa de zoneamentoagroecológico do Estado do Tocantins. Palmas, SEPLAN, 1999. Escala 1:500.000.

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Figura 4.

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Santa Fédo Araguaia

Araguanã

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Aragominas

Xambioá

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Santa Terezinhado Tocantins

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Sítio Novo do Tocantins

São Miguel do Tocantins

Palmeirasdo Tocantins

Filadélfia

Maurilândiado Tocantins

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São Sebastiãodo Tocantins

Lagoa daConfusão

Araguacema

Pau D'arco

Cristalândia

Pium

Chapadade Areia

Abreulândia

Dois Irmãosdo Tocantins

Juarina

Arapoema

Monte Santo

NovaRosalândia

Santa Ritado Tocantins

Fátima

Pequizeiro

Goianorte

Pugmil

Bernardo Sayão

Colméia

Barrolândia

Itaporã doTocantins

Brejinhode Nazaré

Miranorte

Bandeirantes do Tocantins

Riodos Bois

Fortalezado Tabocão

Guaraí

PresidenteKennedy

Brasilândiado Tocantins

Colinas do Tocantins

Porto Nacional

Nova Olinda

Miracemado Tocantins Tocantínia

Lajeado

Tupirama Pedro Afonso

Bom Jesus do Tocantins

Monte doCarmo

TupiratinsItapiratins

Aparecida doRio Negro

Palmeirante

Rio Sono

Santa Terezado Tocantins

Santa Mariado Tocantins

Itacajá

Novo Acordo

Barra do Ouro

Lagoa doTocantins

Ponte Altado Tocantins

Centenário

Goiatins

Recursolândia

Campos Lindos

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São Félix do Tocantins

MateirosOliveirade Fátima

Paraísodo Tocantins Palmas

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Formosodo Araguaia

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Figueirópolis

Cariri doTocantins

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Talismã

Gurupi

Sucupira

Aliançado Tocantins

Crixás doTocantins

Jaú do Tocantins

Peixe

Ipueiras

Palmeirópolis

São Salvadordo Tocantins

São Valérioda Natividade

Silvanópolis

Santa Rosado Tocantins

Paranã

Chapadada Natividade

Natividade

Pindoramado Tocantins

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AlmasPorto Alegredo Tocantins

Taipas do Tocantins

Arraias

Rio da Conceição

Dianópolis

Novo Jardim

Novo Alegre

Combinado Lavandeira

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Aurora do Tocantins

Área IndígenaApinayé

Área Indígena Xambioá

Área IndígenaKhraolândia

APA Serra da Tabatinga

APA Ilha do Bananal/Cantão

Parque Estadual do Cantão

Área Indígena Xerente

APA Serrado Lajeado

Parque Nacionaldo Araguaia

Terra Indígena Parquedo Araguaia

APA Foz doRio Santa Teresa

Caseara

50 0 50 100 150 200km

PROJEÇÃO POLICÔNICAMeridiano Central = 48 00' 00" W. Gr. VERSÃO 1.0

GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

Área de proteção ambiental

Área potencial para conservação ambiental

Parque estadual

Área indígena

Parque nacional

ÁREAS DE USO LEGAL RESTRITO E POTENCIAIS PARA CONSERVAÇÃO

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GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

José Wilson Siqueira CamposGovernador

João Lisboa da CruzVice-Governador

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

Lívio William Reis de CarvalhoSecretário

David Siffert TorresSecretário Executivo

Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico

Ricardo Ribeiro DiasDiretor

Coordenadoria de Geoprocessamento e Geociências

Eduardo Quirino PereiraCoordenador

Equipe Técnica

Carmen Roseli Caldas MenezesCleudeni Milhomem Brito

Cleusa Aparecida GonçalvesGonzalo Álvaro Vázquez Fernández Liliam Aparecida de Souza Pereira

Lindomar Ferreira dos SantosSimone Dutra Martins Guarda

Programação visual, edição e arte final

Luciano Ricardo de SouzaRicardo Ribeiro Dias

Secretaria do Planejamento e Meio AmbienteDiretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico

Praça dos Girassóis, s/nPalmas - TO

Tel: (0xx) 63 218.1155 - 218.1150Fax: (0xx) 63 218.1158 - 218.1150

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GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS

EC- OO NCI ÔG MÓ IL CO OC DE O

O T TON

E CAM NA TE INN

SOZ

S EEP ZL D/AN

SEPLAN

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SEPLANSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTEDIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

AANO - Esplanada das SecretariasPalmas - Tocantins

Tel: (63) 218.1151 - 218.1150Fax: (63) 218.1158

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