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m m £0m^ I \ \^~ '»—————M—j———¦» ///fl | TANQue-VTlLitESCASCAWWnr^l \\ ' /Á\\ CkTOAFATl- \~ r~S—TmVL.-\/rftt^.( d \ \ /T^V ^[Nr^ tos mH IflHkT^ft ÍW^ EStORlftl \\ W u£"> ri Iy '^iT Fi \r~y \r^ E S \\Ofí» i W. niw*3'| 11/ U«J XjJ ws»: fi JL\>v Anno-II N, 282 íí ¦ -TV ii* *\p* ¦¦ cj "/"jj '' ' *" " A 'A KOVA MACHIN A (pei^ROTATlVA T>' A AVANHÊ. »•! Director—proprietário MARIO RODRIGUES 1 UM ROUBO DE 37.000: *¦¦¦- fty,W*vuy \ ªæa¦___ oooSooo OOT, 150 NOSSO ÍLCNA, FUNtcÃb A Câmara, não ha muito, recebeu uma mensagem, pedindo a abertura do credito de 37.000:000$000, para a satisfação de paga- mentos que se deveriam fazer á Companhia Costeira. Apezar da obediência com que o legislativo attende sempre ao executi- vo, o órgão technico daquella casa, in- cumbido da matéria, de tão escandalisado, requisitou do Ministério da Marinha infor- mações sobre tamanha sangria, acerca da qual a poder solicitante fugira a qualquer justificativa. E' o que existe de publico so- bre o episódio... estará instruída a Ca- mara, de modo a se terem apagado as suas duvidas? Deixemos o legislativo de parte, que ou- tro valor mais alto se alevanta agora. O Sr. Washington Luis, de quem depende, em ultima e irrecorrivel instância, a solução do caso, vae fixar essa historia, em minúcia. O credito de 37.000:000$000 refere-se a pre- tensos débitos do Thesouro, por dous contra- tos effectuados com Lage Irmãos na éra da corn uco pia de graças. Trata-se dos concer- tos do dique Affonso Penna e dos cruzadores Bahia e Rio Grande do Sul Quanto ao pri- meiro, data de 8 de fevereiro de 1922. Assi- gnaram-n'o a firma beneficiaria da propina e o capitão de mar e guerra honorário Apolli- nario Gomes de Carvalho, director geral da 300000000CT Contabilidade do' Ministério. Aos serviços marcava-se um prazo de seis mezes: pois vão quatro annos. Custariam elles, se- gundo o orçamento feito, mil e quinhentos contos de réis, cabendo aos administradores tal a qualidade de Lage Irmãos 25 °!°. Mas... Raras vezes occorrerá, neste paiz, ta- manha impudicicia. Nada a explica. Nada esculpa os que a perpetraram. Nada exone- ra do crime os que a mantiveram. Esse tra- balho de raspagem, pintura e mudança do dique Affonso Penna obra de Santa En- gracia, eternizada num plano systematico de assaltos ao Thesouro esse trabalho or- çado em mil e quinhentos contos e pelo qual caberiam a Lage Irmão 25 °[° sobre o total, em importâncias recebidas mensalmente na Pagadoria da Marinha os felizes admi- nistradores transformaram-no num negocio maravilhoso. So de commissões, estatuído que todas as despesas correm por conta do Ministério, querem abiscoitar 6.043:220$534. Em 1922, embolsaram 588:217$441. Seria isso a percentagem de 2^300:000$000, cifra redonda, quando o contrato se cifrava em 1.500:000$000. Entretanto, cobram de 1923 967:056$769; de 1924, 1.784:251 $435; de 1925, 2.563:617$584; de 1926, 728:294$746. Ora, a somma de 6.043:220$534 consti- tue o quarto (ou 25°!°), de cerca de 25 MIL CONTOS, cifra redonda. Não é, positiva- mente, um roubo? Cumpre dizer que o ter- mo de responsabilidade de 8 de fevereiro de 1922, assignalando a natureza do serviço ajustado especificadamente, offerece um na- riz de cera, onde se insinua a possibilidade de obras complementares. Entre parenthe- se: o termo de responsabilidade encerra uma cláusula que assegura aos Lages fran- quía telegraphica! Mas, admittindo mesmo as taes obras complementares, que envolveriam simples accessorios, meros detalhes, não se justifica que o contrato de MIL E QÜINHEN- TOS CONTOS semelhante salto para VINTE E CINCO MIIL. O pé-de-cabra, com- tudo, denuncia-se mais intempestivo, ao forçar certa cláusula do ajuste, na qual fi- cara estabelecido: o que passar de réis 1.500:000$000, não dará aos administrado- res senão a commissão de 20 °|°. Logo, a co- miíànça contra o Thesouro excede o meu parcimonioso calculo de despesas no valor de vinte e cinco mil contos. Ao escrever estas linhas, releio o con- trato realizado entre o Ministério da, Mari- nha e a Costeira, ainda em 1922, para a exe- cução dos concertos de que careciam, áquel- Ia época, o Bahia e o Rio Grande ido Sul. No crepúsculo do triennio epitaciano, me chegara ao conhecimento a inverosi- mil bandalheira: a preterição da firma Yar- rot, ingleza, que se conipromettia ao serviço todo inteiro por 4.000 contos, para consa- grar-se o prestigio da Costeira numa escan- dalosa e incrível sangria do Thesouro. Eis a prova definitiva que tenho nas mãos, revê- lando isto apenas: dos concertos do Bahia e do Rio Grande do Sul, ajustados em 22, por 10.640 contos, ou cada um á razão de 5.320 contos, estão, quanto ao primeiro desses cruzadores, recebidos cerca de 18 mil contos. Yarrõt faria o mesmo quasi por 2 mil. Mas o patriotismo do dirigente da época —-ò tru- culento César de Piassava desprezou a acção útil dos estaleiros britannicos, entre- garido a causa dos nossos grandes interesses navaes, quer dizer, os supremos interesses da defesa nacional aos "contraltos" da Cos- teira: Santos Jacintho & Cia., com Titta Ruffo e outros peitos e gargantas de bom quilate. Desde 28 de abril de 922, os Lages operam. em 22 receberam 12.804:879$523. De 22 para esta data, cobram do Thesouro 16.215:974$549. É' decididamente uma pa- tifária! Fiemo-nos, pobres contribuintes, na honradez do Sr. Washington Luis... Não podemos ser roubados em mais 37.000:000$! MARIO RODRIGUES. ¦'¦¦ "-í *': ' ¦ A Vida nova? Novos homens... 1 ardem publica, o levantamento do sitie, a ceosnra, a lilierdade de Maurício de Lacerda, jama palestra cem e k ministro da Justiça Gomo o sr. Vianna do Castello preteMè ^formai? á policia Praça Tirarlenles, 67. E' o vellió edifício do Ministério da Justiça, onde se decidem os mais graves problemas da ad- ministração e da politica. . Durante annos, o casarão de aspecto feio. infundiu pavor. Havia ali qualquer coisa que, mesmo não sc. conhecendo, le- mia-se. Os passantes, não raro, arrepiavam caminho... Quando penetrámos, hontem á tarde, o edifício do Ministé- rio. l°vavamos a incerteza de encontrar o Sr. Vianna do Casleilo. excedia das 16 horas e. lho entanto, o ministro estava. ¦ O cont inuo" que encontrámos, logo ao attingirmos o primeiro andar, recebeu-nos com ar amável. ²Desejamos falar ao mi- nisfro...'' O continuo não teve duvidas. Nesta época de audiências pu- blicas e janellas abertas, os contínuos não têm mais duvi- das. E foi por isso que elle nos respondeu, sem demora: ²Pois não... Minutos após, o secretario •«oduzia-nos ao gabinete mi- material, onde aguardámos a opportunidade de üalar com o Sr. Vianna do Castello. O ministro estava, a poucos passos de nós, em conferência com políticos cearenses da fa- cção democrata, a respeito das ultimas eleições do Estado nordestino. Apenas sairam os políticos do Ceará, o ministro da Jusli- ça dispoz-se a attender-nos. E, sentando-nos ao lado de S. Ex., dirigimos-lhe imme-^ diatamente a palavra, de uma forma imprevista. ²A MANHÃ, Sr. ministro, deseja publicar uma entrevista com V. Ex... ²Uma entrevista? Isso ó sempre muito agradável para os jornalistas. E é pena que, em relação aos entrevistados, nem sempre se o mesmo. De qualquer modo, estou ao dispor de A MANHÃ. ²Algumas palavras, ape- nas. que satisfaçam a ansie- oiailo do povo. O povo quer entrar cm contácto com o go- verno. Quer saber o que se pretendo fazer. 1£, como a pas- -a da Justiça 6 ussenciulmeule politica... Comecemos problema da ordem. Em relação á ordem, tive opportunidade de mani- festar o pensamento do gover. no, que está vivamente empe- I KmI :^ÊRS O Sr. Vianna do Castello nhado pela pacificação geral. E' claro que não esperamos, ex-abrupto, essfi pacificação. Ella resultará certamente da confiança de todos nos pròpo- sitos do governo. Não foi suspenso o sitio até agora, *porque não conviria ao governo tomar essa medida, antes de estar absolutamente serio de qúe ella seria prati- cavei. Que aproveitaria ao paiz a suspensão do silio, se o gover- no viesse, lempos depois, a ser obrigado a decretal-o de novo? Pôde A MANHà assegurar que o sitio será levantado, lojro que isso seja possível e definiu- vamCníe. Enquanto formos obrigados a conservar.o estado de sitio, esforçar-nos-emos para que elle de facto não exista. Nada se fez até hoje, dentro do novo governo, com a justificativa do sitio. Desejamos que não se note, ao menos, esse *estado anormal. Enquanto isso, lenho trans- mittido ao chefe de policia in- slrucções do Sr. presidenlo da Republica, no sentido de que o policiamento seja feito do mo- do mais benevolo. O governo ainda não prendeu ningpem porque poderia prender c o faria si o devesse. An con- trario, tenho mandado pôr eni pelo , liberdade muitas pessoais qüe so 'achavam presas sem pro- cesso. Pouco a pouco, sairão todos, menos os rebeldes irre- duetiveis ou que se.dizem ir- reduetiveis. Entre os que tenho mandado pOr em liberdade, existem in- números vindos dos Estados onde foram aprisionados pelas forças legaes. Alguns delles andaram de déo em déo, pelo .Recife, pela Bahia e vieram, afinal, ter ás prisões do Rio. Achei que seria deshumano não somente conserval-os pre- sos, como deixai-os cm liber- dade nesta capital, para onde vieram contra a sua vontade e onde ficariam sem emprego c sem assistência. Nessas condi- ções, maftdei repatriar urn por um, para ..os Estados de onde vieram. E entre estes, havia até menores, que hoje sc en- contram melhor amparados na sua própria terra. ²E quanto aos presos pro- priamenle políticos? A situa- ção de Maurício de Lacerda, por exemplo?\ ²Os presos políticos serão postos em liberdade como os demais, desde que não se achem sob a acção da Justiça. Quanto a Maurício de Lacerda, não lhe deve ser estranho que elle desistiu do habeas-corpus que impetrara ao Supremo Tribunal. O governo não lem nenhum animo contra o intendente Maurício de Lacerda e eu mes- mo fui seu companheiro na Câmara dos Deputados, quan- do de sua primeira eleição, no governo Hermes. Não quer, porém, o governo, que a sua liberdade dependa de compromissos que não hon_ rariam a nenhuma das partes, e que por nenhuma dellas se- riam sequer propostos. E como Maurício é um tribuno... 0 senhor comprehende. Entretanto, como lhe d:s- se, desejo o espero ver resol- vido esse caso dentro de muito breves dias. ²Fala-se, Sr. ministro, que é intenção do governo fazer uma nova reforma du ensino... . Não ie cogita disso. A reforma feita pelo governo passado despertou, ó certo, clamores geraes, Não se pôde ainda, entretan- to, averiguar idos seus resul- tadosi Ella está em pratica ha apenas um anno. Vamos ap- plicar a reforma com honesti- dade, com vontade de acertar. E se não der resultado, então sc providenciará a respeito. Por enquanto, não se pensa cm reformar a instrucção. '—E quanto á policia? Ah! A policia será refor- mada. Verificou-se que a actual organização não con- vém. Figuremos um caso. Um gatuno eommette roubos em vários districtos: é processado, simultaneamente, por' vários delegados. Isso traz um grande trabalho, uma grande despesa e uma balburdia ainda maior. (Continua na pagina) MAIS um DESASTRE num NAVIO I do LLOYD s».i»we>.'»w»w«He..>wt"»*t'*»**t*'*'*»"tw«»twt-«t'¦¦»#¦¦»**»« O sr. Catituaria Guimarães, emu- lo do sr. Carvalho ;Araüjár^^-^= y.'....."»"«*¦.¦¦«-?................t»»,.!.^-»^^...,,»...,.„,,» 1 •* .¦'¦•.' No canal de Leitia, no Rio Grande, o "Com' mandante Álcidio" abalroa um vapor da Costeira. ~ ¦ Nouliuma ventura é completa nesto mundo: uutro din tivemos o prazer dc ver pelas costas o Sr. Carvalho Araújo, alijado, afinal, da grande via-ferroa brasileira que elle levou ao descalabro; mas ahi ficou, ainda, para nosso tor- mento no Lloyd Brasileiro, a fi- gura sinistra do Sr. Cantuaria Guimarães, "réplica" admirável, em carne c osso, do ex-director da Central e, como este, ave agou- reira grussiuido sobre a cabeça dc quantos, neste paiz, precisam lo- uomover-se.,. Ainda não passou de todo a ini- pressão que causou o desastre do D. Pedro II, na ponta do ltapoan, oceorrido ha, apenas, tres dias atraz, c nos chega a noticia de outra quasi cntastropke provoca- da tninbem por uma unidade do Lloyd. No canal dc Leitia, entre Pelotas e Rio Grande, o vapor "Itatinga,,, .••t»***t-<."t««"t"tM*<>.'"t»t"0<»*»t».~«<>« ~9~9»m~9 da Costeira, foi abalroado', á bom- bordo, pelo paquete "Comnian- dante Álcidio", da ffola dc -Sn Cantuaria... Kcsultou disto ficar o "Itatinga" encalhado, emquanto o outro, lampeiramentc, continuou seu caminho, como se não tivesse nada coni o peixe. E note-se que aquella unidade costeira; que via- java dc Porto Alegre para Belém, vinha cheia dc passageiros c car- gas... Os bandeirantes espaço ! do Adiada novamente para hoje a partida do "Jahú" CIDADE DR PRAIA, 23 (Ha- ?»») Devido n um pequeno desnrranjo on avladore» l.rnxilei- rou nillnram-n partida qne e»*a- va marcada para hoje, Ah pri- melra horas do dia. Expera-ae que o "Jahfl" pousa levantar vOo amanhA de madrugada. tFM PEQ1 E.\0 ACCIDENTE PORTO PRAIA, 38 — On avia- dttreu adiaram a partida para amanha, 24, hn 2 horas, hora local. Base retardameato, qne, feliz- mente, nio parece Ir além de amanhO, nfio tem Importância de maior, poi« (oi motivado pelo fa- cto dc Clnqalai haver caldo ao ninr e haver arrantodo, neN.Hii q útil ii, o tampfio da gázolina, que se perdeu. Estão fazendo, rapidamente, outro tampão, o que, de resto, é coisa fncil. Os aviadores estilo de exccllen- te saúde c mostram-se absoluta- mente seguros do e.vito da tru- vessla. O MAU AGITADO IMPOSSIBIM- TOU A DECOI.LAGEM DO "JAHü"' PORTO PRAIA, 23 (America- na) Hoje, ás primeiras horas da manhã, os aviadores brasilei- ros tomaram posição a bordo do "Jahft", afim de preparar i> vôo para a maior etapa do "raia". Embora o appareiho estivesse perfeitamente em fôrma, ninda hoje não foi possível o inicio da Srande travessia, porque o mar, muito agitado, não offerõoeu con- dlçõés favoráveis ii decoflageni Os aviadores permaneceram a bordo durante, muito tempo, aguardando momento oppurtuno, Finalmente, como a hora ti, náo permittlsse alcançar Recife an- tes da noite o ainda porquo nâo melhorasse o ostado do mar, des- embarcaram o annunciaram o adiamento da partida. RIBEIRO DE BARROS WAÜrí- PESTA.SE PESAROSO COM O ADIAMENTO PORTO PRAIA, 2.1 (Amevlca- na) O commandante Ribeiro dc Barros, ao desembaicar do es- ealer que o levou da bordo do "Jalifi"' paru terra, manifestou a sha profunda contrariedade por não lhe haver sido possível le- vantar vôo. Disse que nâo o fi- zera porque o mar, nas condi- Qões em que se achava, podia dar logar a algum accldente lamen- tavel. Por isso, julg;ára prudente aguardar melhorou condições, em- bora multo o contrariasse o rc- fardamento do "raid". ASSEMBLÉA DOS PREPARA» TORIANOS As homenagens cos aviadores Onnfnrnie foi noticiado pe- los jornaes, a Assembléa dos Preparatorianos previnc nos se- rihores direetores do todos os cs- tabeleeimentos dc ensino que ha- verá somente uma reunião de alumnos, representantes seus, na véspera do dia em que for an- nuneiada a partida dos aviadores do "Jahú", do Recito para o Rio, afim de serem arrecadadas as importâncias que vários jovons solicita ram, visando adquirir um mimo a ser offertado aos glp;*io- sos aviadores, em nome dos es- tudantes do curso secundário do Rio de Jat\oii-o. Essa reunião sc effectuará no Prytaneu Militar, á praça da Rc- publica n, 19T, ás 12 horas. Estes dois cnsos, occorrjdos as- sim tão nas proximidades um do outro, são paru deixar-nos appre- ucnsivos. Todo mundo sente que elles não passam das primeiras conseqüências dc maior vulto da desordem em que se encontram todos os serviços da nossa mais importante empresa de navegação. Coin toda certeza, vamos' ter agora, todos os dias desastres mais ou menos graves com navios do Lloyd, até que alguma tremen- da catastrophc convença definiti- vãmente as. autoridades superiores» de que uma empresa de navegação de tal porte não pode continuar entregue & comprovada incompe- tencia do Sr. Cantuaria Guima- rães. Para deixar cate senhor nn di- recção do Lloyd, não valeu a pena qile o Sr. Carvalho'Araújo pedis- se... aposentadoria. Tim vale o outro integralmente. Ambos despedem fluidos aznreú- tos, e nada entendem dc coisas de O Sr. Cantuaria Guimarães digno emulo do catastrophi- co Sr. Carvalho Araújo, du sinistra memória I <4«*|«tHtM«a|u|N|H|H|l,|l,|HaHa„|,l4H|,l|ll|n|H||,|l4(||H|HtH|H|H| viação c transportes. O Sr. Car- valho Araújo foi-se. Mas o Sr. fazer-se a pressão que se fez para'Cantuaria ainda ahi está... <-¦ li..,.". Hi.Iii. n H~»M.„..«i,i,,|iHH<»»..»«-t„t»t A GREVE MINEIRA NA INGLATERRA -}(,:l. A inutilidade da continua- ção da greve LONDRES, 23 (Havas) Hoje de manhã houve longa con- ferência entre os proprietários de minas e delegados dos trabalhado- res para discutir a questão dos accordos dlstrictaes, especialmen- te nos districtos de Lanchashiru e Galles do Sul... Por sua vez o Conselho da As- sociagão de Mineiros de Notti- nhamshire reconheceu a inutlli- dade da continuação da greve e, nessas condições aconselharem oa membros da Associação a asignar immediatamente um accordo com os patrões. LONDRES, 23 (Havas) Em vista, de terem sido rejeita- das pêlos mineiros as propostas do governo, será retirado o pro- jecto da creacão de um Tribu- nal Arbitrai para derimir futura- mente as contendas que surgi- rem nos differentds districtos mi- neiros, entre trabalhadores e pa- trões.©' Seria preferível que sc tivesse dado o contrario. Porque, se os desastres ferrovia- fios são liorrivciíi, ob sinistros ma- ritimos são apavorantes-; Antes houvesse ficado o Sr. Carvalho. Araújo, c saisse o outro... Por emquanto, a historia não passa de um encalhe (com tres mortes, segundo dizem) e dc um abalroamcnto cm que o navio alheio foi o único prejudicado. Amanhã ou depois, poderá eu-, tourar por aqui noticia mnis dolo-. rosa. Com o Sr. Cantuaria Guimarães no leme, a barca difficilmcntc evi- tara o naufrágio. . O honiem solta por estes inaros afora, navios que não estão ora condições dc viajar como .suecedgv. com o "D. Pedro II,.; entrega» conimando dc unidades da frot* que dirige a offieiaes que não en-, xergnni dois palmos diante do ua- riz c vão, por isto, enfiar a prfle, no casco de outras desprevenidas embarcações, que-passam sem sus<v peitar do azar tão próximo; auar«. chiza o serviço de recebimento dW cargas c passageiros, depreda e patrimônio da empresa, pre.iui- zos de todos os quilates... Quo querem mais que o Sr. Cantuaria faça, para o mandarem, tambem. embora, comu o seu infeliz confra-' de da Central do Brasil? Modificações no minis- terio portuguez LISBOA. 23 (Havas) O novo ministro da Instrucção to- mará posse da pasta hoje, ãs 15 horas da tarde. E ¦ muito i provável que o gc- neral Teixeira de Aguiar assuipa a direccão da pasta da guerra. NOTA ESTRANGEIRA 0 "cartel" do aco. base no accordo franco allemão Integralizada que estú na Liga dás Nações, contra, aliás, ao espirito do Tratado de Ver- sailles, a Allemanha apparece, actualmente, no scènario da politica internacional, pode-se dizer, em franca convalescen- ça. Ao contrario do que acon- tece com a França, a sua moe- da está saneada. De outro la- do, não assoberba, a industria do Reich a crise que vem ar- ruinando, ha mezes, a indus- tria britannica, tão seriamente ameaçada pela greve dos mi- neiros. Passaram os dias som- brios da invasão do Rhur. O Reich está econômica e finan- cciramenle forte. Xas "con- versações" de Thoiru Stresc- mann soube tirar proveito. O bloco franco-allemão ê, apesar dos protesJçt^düi* Es.- tados Unidos e dos "hints" da diplomacia ingleza, uma idéa' vencedora. Une os dois irre- conciliaveis inimigos dc hon- temo "cartel" do aço. E o Sr. Poincaré, bom loreno, esqueço a politica das penalidades. , Está cm jogo no accordo fran- co-allemão a limitação da pra/-. ducção continental curopéa do aço. E', portanto, natural que, o Sr. Poincaré contra elle. tião se opponha. Por causa do aço invadiu-se o Rhur. Provada a falia de cf.ficienc.ia daquella medida, tratou-se de desman- char a impressão. Nesse intuito, os francezes transigi- ram em Locarno, Genebra e Thoirg. Stresemann approvél- lou-se. se fala, até, na pos- ¦ sibilidade da Allemanha cori- seguir, apoiada pela França, compensações coloniacs. »,.*;«.. --.M.J ¦ -j..... ¦ . . "Spv^6 ...ii-afca,.*

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A'A KOVA MACHIN A (pei^ROTATlVA T>' A AVANHÊ.

»•!Director—proprietário MARIO RODRIGUES

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UM ROUBO DE 37.000:*¦¦ — ¦- • fty,W*vuy

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oooSoooOOT, 150 NOSSO

ÍLCNA, FUNtcÃb

A Câmara, não ha muito, recebeu umamensagem, pedindo a abertura do credito de37.000:000$000, para a satisfação de paga-mentos que se deveriam fazer á CompanhiaCosteira. Apezar da obediência com queo legislativo attende sempre ao executi-vo, o órgão technico daquella casa, in-cumbido da matéria, de tão escandalisado,requisitou do Ministério da Marinha infor-mações sobre tamanha sangria, acerca daqual a poder solicitante fugira a qualquerjustificativa. E' o que existe de publico so-bre o episódio... Já estará instruída a Ca-mara, de modo a se terem apagado as suasduvidas?

Deixemos o legislativo de parte, que ou-tro valor mais alto se alevanta agora. OSr. Washington Luis, de quem depende, emultima e irrecorrivel instância, a solução docaso, vae fixar essa historia, em minúcia. Ocredito de 37.000:000$000 refere-se a pre-tensos débitos do Thesouro, por dous contra-tos effectuados com Lage Irmãos na éra dacorn uco pia de graças. Trata-se dos concer-tos do dique Affonso Penna e dos cruzadoresBahia e Rio Grande do Sul Quanto ao pri-meiro, data de 8 de fevereiro de 1922. Assi-gnaram-n'o a firma beneficiaria da propinae o capitão de mar e guerra honorário Apolli-nario Gomes de Carvalho, director geral da

300000000CT

Contabilidade do' Ministério. Aos serviçosmarcava-se um prazo de seis mezes: pois jálá vão quatro annos. Custariam elles, se-gundo o orçamento feito, mil e quinhentoscontos de réis, cabendo aos administradores— tal a qualidade de Lage Irmãos — 25 °!°.Mas... •

Raras vezes occorrerá, neste paiz, ta-manha impudicicia. Nada a explica. Nadaesculpa os que a perpetraram. Nada exone-ra do crime os que a mantiveram. Esse tra-balho de raspagem, pintura e mudança dodique Affonso Penna — obra de Santa En-gracia, eternizada num plano systematico deassaltos ao Thesouro — esse trabalho or-çado em mil e quinhentos contos e pelo qualcaberiam a Lage Irmão 25 °[° sobre o total,em importâncias recebidas mensalmente naPagadoria da Marinha — os felizes admi-nistradores transformaram-no num negociomaravilhoso. So de commissões, estatuídoque todas as despesas correm por conta doMinistério, querem abiscoitar 6.043:220$534.Em 1922, embolsaram 588:217$441. Seriaisso a percentagem de 2^300:000$000, cifraredonda, quando o contrato se cifrava em1.500:000$000. Entretanto, cobram de 1923967:056$769; de 1924, 1.784:251 $435; de1925, 2.563:617$584; de 1926, 728:294$746.

Ora, a somma de 6.043:220$534 consti-

tue o quarto (ou 25°!°), de cerca de 25 MILCONTOS, cifra redonda. Não é, positiva-mente, um roubo? Cumpre dizer que o ter-mo de responsabilidade de 8 de fevereiro de1922, assignalando a natureza do serviçoajustado especificadamente, offerece um na-riz de cera, onde se insinua a possibilidadede obras complementares. Entre parenthe-se: o termo de responsabilidade encerrauma cláusula que assegura aos Lages fran-quía telegraphica!

Mas, admittindo mesmo as taes obrascomplementares, que envolveriam simplesaccessorios, meros detalhes, não se justificaque o contrato de MIL E QÜINHEN-TOS CONTOS dê semelhante salto paraVINTE E CINCO MIIL. O pé-de-cabra, com-tudo, denuncia-se mais intempestivo, aoforçar certa cláusula do ajuste, na qual fi-cara estabelecido: o que passar de réis1.500:000$000, não dará aos administrado-res senão a commissão de 20 °|°. Logo, a co-miíànça contra o Thesouro excede o meuparcimonioso calculo de despesas no valorde vinte e cinco mil contos.

Ao escrever estas linhas, releio o con-trato realizado entre o Ministério da, Mari-nha e a Costeira, ainda em 1922, para a exe-cução dos concertos de que careciam, áquel-Ia época, o Bahia e o Rio Grande ido Sul.

No crepúsculo do triennio epitaciano,já me chegara ao conhecimento a inverosi-mil bandalheira: a preterição da firma Yar-rot, ingleza, que se conipromettia ao serviçotodo inteiro por 4.000 contos, para consa-grar-se o prestigio da Costeira numa escan-dalosa e incrível sangria do Thesouro. Eis aprova definitiva que tenho nas mãos, revê-lando isto apenas: dos concertos do Bahia edo Rio Grande do Sul, ajustados em 22, por10.640 contos, ou cada um á razão de 5.320contos, já estão, quanto ao primeiro dessescruzadores, recebidos cerca de 18 mil contos.Yarrõt faria o mesmo quasi por 2 mil. Maso patriotismo do dirigente da época —-ò tru-culento César de Piassava — desprezou aacção útil dos estaleiros britannicos, entre-garido a causa dos nossos grandes interessesnavaes, quer dizer, os supremos interessesda defesa nacional aos "contraltos" da Cos-teira: Santos Jacintho & Cia., com TittaRuffo e outros peitos e gargantas de bomquilate. Desde 28 de abril de 922, os Lagesoperam. Só em 22 receberam 12.804:879$523.De 22 para esta data, cobram do Thesouro16.215:974$549. É' decididamente uma pa-tifária!

Fiemo-nos, pobres contribuintes, nahonradez do Sr. Washington Luis... Nãopodemos ser roubados em mais 37.000:000$!

MARIO RODRIGUES.

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Vida nova?Novos homens...

1 ardem publica, o levantamento do sitie, a ceosnra, a lilierdade de Mauríciode Lacerda, jama palestra cem e k ministro da Justiça —

Gomo o sr. Vianna do Castello preteMè ^formai? á policiaPraça Tirarlenles, 67. E' o

vellió edifício do Ministérioda Justiça, onde se decidem osmais graves problemas da ad-ministração e da politica. .

Durante annos, o casarão deaspecto feio. infundiu pavor.Havia ali qualquer coisa que,mesmo não sc. conhecendo, le-mia-se. Os passantes, não raro,arrepiavam caminho...

Quando penetrámos, hontemá tarde, o edifício do Ministé-rio. l°vavamos a incerteza deencontrar o Sr. Vianna doCasleilo. Já excedia das 16horas e. lho entanto, o ministrolá estava. ¦

O cont inuo" que encontrámos,logo ao attingirmos o primeiroandar, recebeu-nos com aramável.

Desejamos falar ao mi-nisfro...''

O continuo não teve duvidas.Nesta época de audiências pu-blicas e janellas abertas, oscontínuos não têm mais duvi-das. E foi por isso que elle nosrespondeu, sem demora:

Pois não...Minutos após, o secretario

•«oduzia-nos ao gabinete mi-material, onde aguardámos aopportunidade de üalar com oSr. Vianna do Castello.

O ministro estava, a poucospassos de nós, em conferênciacom políticos cearenses da fa-cção democrata, a respeito dasultimas eleições do Estadonordestino.

Apenas sairam os políticosdo Ceará, o ministro da Jusli-ça dispoz-se a attender-nos.

E, sentando-nos ao lado deS. Ex., dirigimos-lhe imme-^diatamente a palavra, de umaforma imprevista.

A MANHÃ, Sr. ministro,deseja publicar uma entrevistacom V. Ex...

Uma entrevista? Isso ósempre muito agradável paraos jornalistas. E é pena que,em relação aos entrevistados,nem sempre se dè o mesmo.De qualquer modo, estou aodispor de A MANHÃ.

Algumas palavras, ape-nas. que satisfaçam a ansie-oiailo do povo. O povo querentrar cm contácto com o go-verno. Quer saber o que sepretendo fazer. 1£, como a pas--a da Justiça 6 ussenciulmeule

politica... Comecemosproblema da ordem.

— Em relação á ordem, játive opportunidade de mani-festar o pensamento do gover.no, que está vivamente empe-

I KmI :^Ê RS

O Sr. Vianna do Castellonhado pela pacificação geral.E' claro que não esperamos,ex-abrupto, essfi pacificação.Ella resultará certamente daconfiança de todos nos pròpo-sitos do governo.

Não foi suspenso o sitio atéagora, *porque não conviria aogoverno tomar essa medida,antes de estar absolutamenteserio de qúe ella seria prati-cavei.

Que aproveitaria ao paiz asuspensão do silio, se o gover-no viesse, lempos depois, a serobrigado a decretal-o de novo?Pôde A MANHÃ assegurar que ositio será levantado, lojro queisso seja possível e definiu-vamCníe.

Enquanto formos obrigadosa conservar.o estado de sitio,esforçar-nos-emos para queelle de facto não exista. Nadase fez até hoje, dentro do novogoverno, com a justificativa dositio. Desejamos que não senote, ao menos, esse *estadoanormal.

Enquanto isso, lenho trans-mittido ao chefe de policia in-slrucções do Sr. presidenlo daRepublica, no sentido de que opoliciamento seja feito do mo-do mais benevolo. O governoainda não prendeu ningpem sóporque poderia prender c sóo faria si o devesse. An con-trario, tenho mandado pôr eni

pelo , liberdade muitas pessoais qüeso 'achavam

presas sem pro-cesso. Pouco a pouco, sairãotodos, menos os rebeldes irre-duetiveis ou que se.dizem ir-reduetiveis.

Entre os que tenho mandadopOr em liberdade, existem in-números vindos dos Estadosonde foram aprisionados pelasforças legaes.

Alguns delles andaram dedéo em déo, pelo .Recife, pelaBahia e vieram, afinal, ter ásprisões do Rio.

Achei que seria deshumanonão somente conserval-os pre-sos, como deixai-os cm liber-dade nesta capital, para ondevieram contra a sua vontade eonde ficariam sem emprego csem assistência. Nessas condi-ções, maftdei repatriar urn porum, para ..os Estados de ondevieram. E entre estes, haviaaté menores, que hoje sc en-contram melhor amparados nasua própria terra.

E quanto aos presos pro-priamenle políticos? A situa-ção de Maurício de Lacerda,por exemplo? \

Os presos políticos serãopostos em liberdade como osdemais, desde que não seachem sob a acção da Justiça.Quanto a Maurício de Lacerda,não lhe deve ser estranho queelle desistiu do habeas-corpusque impetrara ao SupremoTribunal.

O governo não lem nenhumanimo contra o intendenteMaurício de Lacerda e eu mes-mo fui seu companheiro naCâmara dos Deputados, quan-do de sua primeira eleição, nogoverno Hermes.

Não quer, porém, o governo,que a sua liberdade dependade compromissos que não hon_rariam a nenhuma das partes,e que por nenhuma dellas se-riam sequer propostos. E comoMaurício é um tribuno... 0senhor comprehende.

Entretanto, como já lhe d:s-se, desejo o espero ver resol-vido esse caso dentro de muitobreves dias.

Fala-se, Sr. ministro, queé intenção do governo fazeruma nova reforma du ensino...

. — Não ie cogita disso. Areforma feita pelo governopassado despertou, ó certo,clamores geraes,

Não se pôde ainda, entretan-to, averiguar idos seus resul-tadosi Ella está em pratica haapenas um anno. Vamos ap-plicar a reforma com honesti-dade, com vontade de acertar.E se não der resultado, entãosc providenciará a respeito.Por enquanto, não se pensa cmreformar a instrucção.'—E

quanto á policia?— Ah! A policia será refor-

mada. Verificou-se que aactual organização não con-vém. Figuremos um caso. Umgatuno eommette roubos emvários districtos: é processado,simultaneamente, por' váriosdelegados. • Isso traz um grandetrabalho, uma grande despesae uma balburdia ainda maior.

(Continua na 5» pagina)

MAIS um DESASTRE num NAVIOI do LLOYDs».i»we>.'»w»w«He..>wt"»*t'*»**t*'*'*»"tw«»twt-«t'¦¦»#¦¦»**»«

O sr. CatituariaGuimarães, emu-lo do sr. Carvalho;Araüjár^^-^=

y.'....."»"«*¦.¦¦«-?................t»»,.!.^-»^^...,,»...,.„,,»

1 •* .¦'¦•.'

No canal de Leitia,no Rio Grande, o "Com'mandante Álcidio"abalroa um vapor daCosteira. ~ ¦

Nouliuma ventura é completanesto mundo: uutro din tivemos oprazer dc ver pelas costas o Sr.Carvalho Araújo, alijado, afinal,da grande via-ferroa brasileiraque elle levou ao descalabro; masahi ficou, ainda, para nosso tor-mento no Lloyd Brasileiro, a fi-gura sinistra do Sr. CantuariaGuimarães, "réplica" admirável,em carne c osso, do ex-director daCentral e, como este, ave agou-reira grussiuido sobre a cabeça dcquantos, neste paiz, precisam lo-uomover-se.,.

Ainda não passou de todo a ini-pressão que causou o desastre doD. Pedro II, na ponta do ltapoan,oceorrido ha, apenas, tres diasatraz, c já nos chega a noticia deoutra quasi cntastropke provoca-da tninbem por uma unidade doLloyd.

No canal dc Leitia, entre Pelotase Rio Grande, o vapor "Itatinga,,,.••t»***t-<."t««"t"tM*<>.'"t»t"0<»*»t».~«<>« ~9~9»m~9

da Costeira, foi abalroado', á bom-bordo, pelo paquete "Comnian-dante Álcidio", da ffola dc -SnCantuaria... Kcsultou disto ficaro "Itatinga" encalhado, emquantoo outro, lampeiramentc, continuouseu caminho, como se não tivessenada coni o peixe. E note-se queaquella unidade costeira; que via-java dc Porto Alegre para Belém,vinha cheia dc passageiros c car-gas...

Os bandeirantesespaço !

do

Adiada novamente para hoje apartida do "Jahú"

CIDADE DR PRAIA, 23 (Ha-?»») — Devido n um pequenodesnrranjo on avladore» l.rnxilei-rou nillnram-n partida qne e»*a-va marcada para hoje, Ah pri-melra horas do dia. Expera-aeque o "Jahfl" pousa levantar vOoamanhA de madrugada.

tFM PEQ1 E.\0 ACCIDENTEPORTO PRAIA, 38 — On avia-

dttreu adiaram a partida paraamanha, 24, hn 2 horas, horalocal.

Base retardameato, qne, feliz-mente, nio parece Ir além deamanhO, nfio tem Importância demaior, poi« (oi motivado pelo fa-cto dc Clnqalai haver caldo aoninr e haver arrantodo, neN.Hiiq útil ii, o tampfio da gázolina, quese perdeu.

Estão fazendo, rapidamente,outro tampão, o que, de resto, écoisa fncil.

Os aviadores estilo de exccllen-te saúde c mostram-se absoluta-mente seguros do e.vito da tru-vessla.O MAU AGITADO IMPOSSIBIM-

TOU A DECOI.LAGEMDO "JAHü"'

PORTO PRAIA, 23 (America-na) — Hoje, ás primeiras horasda manhã, os aviadores brasilei-ros tomaram posição a bordo do"Jahft", afim de preparar i> vôopara a maior etapa do "raia".

Embora o appareiho estivesseperfeitamente em fôrma, nindahoje não foi possível o inicio daSrande travessia, porque o mar,muito agitado, não offerõoeu con-dlçõés favoráveis ii decoflageni

Os aviadores permaneceram abordo durante, muito tempo,aguardando momento oppurtuno,Finalmente, como a hora ti, náo

permittlsse alcançar Recife an-tes da noite o ainda porquo nâomelhorasse o ostado do mar, des-embarcaram o annunciaram oadiamento da partida.RIBEIRO DE BARROS WAÜrí-

PESTA.SE PESAROSO COMO ADIAMENTO

PORTO PRAIA, 2.1 (Amevlca-na) — O commandante Ribeirodc Barros, ao desembaicar do es-ealer que o levou da bordo do"Jalifi"' paru terra, manifestou asha profunda contrariedade pornão lhe haver sido possível le-vantar vôo. Disse que nâo o fi-zera porque o mar, nas condi-Qões em que se achava, podia darlogar a algum accldente lamen-tavel. Por isso, julg;ára prudenteaguardar melhorou condições, em-bora multo o contrariasse o rc-fardamento do "raid".ASSEMBLÉA DOS PREPARA»

TORIANOSAs homenagens cos aviadores

Onnfnrnie já foi noticiado pe-los jornaes, a Assembléa dosPreparatorianos previnc nos se-rihores direetores do todos os cs-tabeleeimentos dc ensino que ha-verá somente uma reunião dealumnos, representantes seus, navéspera do dia em que for an-nuneiada a partida dos aviadoresdo "Jahú", do Recito para o Rio,afim de serem arrecadadas as

importâncias que vários jovonssolicita ram, visando adquirir ummimo a ser offertado aos glp;*io-sos aviadores, em nome dos es-tudantes do curso secundário doRio de Jat\oii-o.

Essa reunião sc effectuará noPrytaneu Militar, á praça da Rc-publica n, 19T, ás lã 12 horas.

Estes dois cnsos, occorrjdos as-sim tão nas proximidades um dooutro, são paru deixar-nos appre-ucnsivos. Todo mundo sente queelles não passam das primeirasconseqüências dc maior vulto dadesordem em que se encontramtodos os serviços da nossa maisimportante empresa de navegação.

Coin toda certeza, vamos' teragora, todos os dias desastresmais ou menos graves com naviosdo Lloyd, até que alguma tremen-da catastrophc convença definiti-vãmente as. autoridades superiores»de que uma empresa de navegaçãode tal porte não pode continuarentregue & comprovada incompe-tencia do Sr. Cantuaria Guima-rães.

Para deixar cate senhor nn di-recção do Lloyd, não valeu a pena

qile o Sr. Carvalho'Araújo pedis-se... aposentadoria.

Tim vale o outro integralmente.Ambos despedem fluidos aznreú-tos, e nada entendem dc coisas de

O Sr. Cantuaria Guimarãesdigno emulo do catastrophi-co Sr. Carvalho Araújo, du

sinistra memória

I <4«*|«tHtM«a|u|N|H|H|l,|l,|HaHa„|,l4H|,l|ll|n|H||,|l4(||H|HtH|H|H|

viação c transportes. O Sr. Car-valho Araújo foi-se. Mas o Sr.fazer-se a pressão que se fez para'Cantuaria ainda ahi está... <-¦

li..,.". Hi.Iii. n H~»M.„..«i,i,,|iHH<»»..»«-t„t»t

A GREVE MINEIRA NAINGLATERRA

-}(,: l.A inutilidade da continua-

ção da greveLONDRES, 23 — (Havas) —

Hoje de manhã houve longa con-ferência entre os proprietários deminas e delegados dos trabalhado-res para discutir a questão dosaccordos dlstrictaes, especialmen-te nos districtos de Lanchashirue Galles do Sul...

Por sua vez o Conselho da As-sociagão de Mineiros de Notti-nhamshire reconheceu a inutlli-dade da continuação da greve e,nessas condições aconselharem oamembros da Associação a asignarimmediatamente um accordo comos patrões.

LONDRES, 23 — (Havas) —Em vista, de terem sido rejeita-das pêlos mineiros as propostasdo governo, será retirado o pro-jecto da creacão de um Tribu-nal Arbitrai para derimir futura-mente as contendas que surgi-rem nos differentds districtos mi-neiros, entre trabalhadores e pa-trões. • '

Seria preferível que sc tivessedado o contrario.

Porque, se os desastres ferrovia-fios são liorrivciíi, ob sinistros ma-ritimos são apavorantes-; Anteshouvesse ficado o Sr. Carvalho.Araújo, c saisse o outro...

Por emquanto, a historia nãopassa de um encalhe (com tresmortes, segundo dizem) e dc umabalroamcnto cm que o navioalheio foi o único prejudicado.

Amanhã ou depois, poderá eu-,tourar por aqui noticia mnis dolo-.rosa.

Com o Sr. Cantuaria Guimarãesno leme, a barca difficilmcntc evi-tara o naufrágio. .

O honiem solta por estes inarosafora, navios que não estão oracondições dc viajar como .suecedgv.com o "D. Pedro II,.; entrega»conimando dc unidades da frot*que dirige a offieiaes que não en-,xergnni dois palmos diante do ua-riz c vão, por isto, enfiar a prfle,no casco de outras desprevenidasembarcações, que-passam sem sus<vpeitar do azar tão próximo; auar«.chiza o serviço de recebimento dWcargas c passageiros, depreda epatrimônio da empresa, dá pre.iui-zos de todos os quilates... Quoquerem mais que o Sr. Cantuariafaça, para o mandarem, tambem.embora, comu o seu infeliz confra-'de da Central do Brasil?

Modificações no minis-terio portuguez

LISBOA. 23 — (Havas) — Onovo ministro da Instrucção to-mará posse da pasta hoje, ãs 15horas da tarde.

E ¦ muito i provável que o gc-neral Teixeira de Aguiar assuipaa direccão da pasta da guerra.

NOTA ESTRANGEIRA

0 "cartel" do aco. base noaccordo franco allemão

Integralizada que estú naLiga dás Nações, contra, aliás,ao espirito do Tratado de Ver-sailles, a Allemanha apparece,actualmente, no scènario dapolitica internacional, pode-sedizer, em franca convalescen-ça. Ao contrario do que acon-tece com a França, a sua moe-da está saneada. De outro la-do, não assoberba, a industriado Reich a crise que vem ar-ruinando, ha mezes, a indus-tria britannica, tão seriamenteameaçada pela greve dos mi-neiros. Passaram os dias som-brios da invasão do Rhur. OReich está econômica e finan-cciramenle forte. Xas "con-versações" de Thoiru Stresc-mann soube tirar proveito.

O bloco franco-allemão ê,apesar dos protesJçt^düi* Es.-

tados Unidos e dos "hints" dadiplomacia ingleza, uma idéa'vencedora. Une os dois irre-conciliaveis inimigos dc hon-temo "cartel" do aço. E o Sr.Poincaré, bom loreno, esqueçoa politica das penalidades. ,Está cm jogo no accordo fran-co-allemão a limitação da pra/-.ducção continental curopéa doaço. E', portanto, natural que,o Sr. Poincaré contra elle. tiãose opponha. Por causa do açoinvadiu-se o Rhur. Provada afalia de cf.ficienc.ia daquellamedida, tratou-se de desman-char a má impressão. Nesseintuito, os francezes transigi-ram em Locarno, Genebra eThoirg. Stresemann approvél-lou-se. Já se fala, até, na pos- ¦sibilidade da Allemanha cori-seguir, apoiada pela França,compensações coloniacs.

»,.*;«.. --.M.J ¦ -j ..... ¦ . ."Spv^6 ...ii-afca,.*

Page 2: UM ROUBO »•! DE 37.000:oooSooo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00282.pdf · maravilhoso. So de commissões, ... cifra redonda. Não é, positiva-mente,

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"A Manhã"plrccçflo e propriedade exclnalvu

, de MARIO UOOUIGVES

Dlrecfnr-HubHtituto — PedroJnòttn Iiimn,

7 Ilottiictor-clirfV — Josô AU£u*io•ie l.lmn.Kccretnrlo —- Milton Rorirlguta,

| Kut-secretario — Danton Jo-^ln.Íj Gerente — Alceu Leite.

BXPBDlisNTU7. AMlBnntaraai

Para o dka$ix... Anno ..-, . . ,. ._..,,., w ;._ M 18(111

Semestre ......... SOMtly, PARA O ESTRANGEIRO l' Anno . . . . ;. . t. (. . . ., 601001

Gemestre....., w K K ... mm 85)101

|, , Toda a correspondência «om»7; tnerclal deverá ser dirigida A f ••. peneis.

Admlnldtraclo. redaecla • ot*. f Iclnax, ma 18 de Maio, 41.

.. . Teleabonea —» Director, Cen»7«r»l. 6S94 — Gerente, 569» — 3e>

cretario, 5505 o Oftlolal.

v Endereço telegraphico — Asaa«W.U*Í'' i

AVISOParticipamos aos Sr», annun-

,.'. falantes què nilo t8m valor os re»''. çlbos passados nas facturas.S6 reconhecemos como valido»

os recibos passados no talão —í'.' «Formula n, »»." O nosso Uhlco cobrador auto-

rlzado continua a sor o Sr. J. T.in 4« Carvalho.

*X EDIÇÃO DE HOÍB;8 PAGINAS

Capital e Nictheroy, 100 rs.INTERIOR 200 RÉIS

0 ConíraíosseE' DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

ãyiísç o polia ns Esli 111 iwIMb ira EiBiressu

Ao juiz federal do Estado doRio foi apresentado mais esteprotesto contra a çituaçfio deanarchia ali Implantada pelo Sr.Feliclano Sodré:

Mais um Rkinft protesto dos partidários dn Br. «Mie-.

_, ,» ,.

- ¦—

.

0 Sr. Sodré foi hontem Intimado pela lustlça federal

D tunccionalisi ea burocracia

m

!»¦¦'

m,

. O Sr. Prado Junior, vi-i-ÍRÍuIo algumas secções da Pre-feitura, alai:mou-so com acomplicação;dp^app,arql|io bu--a;oíii'alico, o fez sentir logo ôdosejo do derrubar o regimendo papelorio. Na Directoria deFazenda, o prefeito não conteveexclamações de espanlo, aovei- como ó que se procede ácobrança de impostos no 'Dis-

Scjclo Federal, Mas adiante, oque horrorizava era o processoSnímninavel para a Iransmh-Bão tia propriedade immovel.

•O que em São Paulo so- con-V-giic oni um dia, aqui requersemanas o mezes, com. um gastoque nfio anda muito longe dotenppo perdido. ' ,"Tudo isso bastou para queós vespertinos clc ¦lionteni àn-munciassem já a morte da bu-

pòüràcia no Ilio do Janeiro.Sò assim é, de facto, viva!Afinal, um homem atinou

fcom a equação. Os críticospiais rigorosos da nossa maclii-ma administrativa, antes do«ulpar os liomcjís, deviam

..condemnar os regulamentos.(Graças ao-estrabismo dos que

(BÓ descobrem faltas no func-leionario, não so descobria o

.-•rro, que está principalmente, foas algemas que tolhem o mo-cimento.

Não 6 só o funecionalismo do'.«Rio quo lem sido impiedosa-ínente atacado. O federal já£steve amarrado ao pelourinho,-ino Parlamento, o o Sr. Arthur

• tUernardes, então deputado, de-. eaii" -o a pauladas rijas. Por

osín época, tinha já elle a ob-cessão da moralidade, pro-'ijtendendo

que em cada bu-feau dc repartição publica so•encontrava um homem displi-«conte, incapaz do defender osinteresses da conectividade.Na presidência da Republica, o

. jSr. Bernardes continuou a juL'fnv máos os homens, desde que,3)110 fossem o compadre Do-•mingos Machado, o professorjftooha Vaz e toda a vasta e lartooriosa familia Vaz do Mello.E ao passo que olhava de so-br'olho carregado para os in-

/dividuos, promovia reformas emais reformas, ampliando osiquadroí, augmentando a des-

;pesa com o pessoal, para com-aplicar cada vez mais o já com-

<«piiçado apparelho..]. O Sr. Prado Junior, não.4iEste fixa o metliodo de traba-, (filio. Nota-lho defeitos. Dis-'¦põe-se a corrigil-oá.¦ í Não ha como negar applauso'¦}¦

essa orientação."< , O funecionalismo, liberto das.pejas do uma organização re-

., itrograda, poderá produzir mui-to e com desembaraço. Depois,

'as facilidades introduzidas no.. mecanismo burocrático, não¦jpermittirão abusos de unia mi-'moria inescrupulosa, que aprópria maioria da classe, ho-masta o dedicada ao sorviço, é

;a primeira a condemnar.: • Os moralistas baratos que-'rem a reforma de cima para-.baixo, a reforma raciona! ista,corrigindo o homem para at-tingir á elevação do nivcl so-ciai. Os elementos mais pra-ticos agem, ao coníriirio, dobaixo para cima, procurando

"Brazllino TJ|ntn dn Freitas» *Simão da Costa, advogados, reql-dentes o domiciliados .nesta capl-tal. no goso do soub direitos civise políticos, does.. juntos, correu-Blonarios do Partido RepublicanoFlurninonse, quo tem como chefeo Dr. Alfredo Augusto GuimarãesBacker, candidatos nas próximaseleições estaduaes o municipaes,tendo conhçcirnento de que nâofora dado cumprimento ao dispo-sltlvo do urt. 40 da lei eleitoraldo Estado n. 1,821, de 12 do fe-vereiro do 1024, Isto 6, nao foramorganizadas as mesas oleltoruospara as elelçCes que deverão terlogar no terceiro domingo de de-zembro próximo, sob o falso pro»texto de que uma outra lei nu-mero 2.033, de 8 do corrente meae anno, havia adiado as referidaseleições, o, portanto, revogadotal dispositivo, os supplicanles,para conservação e resalva deseus direitos políticos, protestam,maia uma vez, como de facto pro-testado ton?, contra semelhanteacto, que, alfm de lllegal, 6 posl»tivamente criminoso por attenta»torlo 90 livre exercicip dos direi»tos políticos, cuja competênciapara a sua apreciação cabe exciu»sivamente d Justlqa Federal. (Ar-t|go 60, let. I da Const. Fed. —Acc. do Sun. Trib. Fed. de 30 deJulho de 1910).

E assim protestam novamentoporque, a citada lei n. 2.033, de8 do corrente mez, veiu estahele-cer no ílítado a verdndelra anar-chia, podendo atô motivar a in-tervençio federal para garantiros direitos políticos dos suppll»cantes, nos precisos termos doart. 6°, n. 2, let. j, da Ref. Cohst.da Unido.

E' uma lei evidentemente nul-ln, por ter sido emanada de umaAssembléa Legislativa cujo man-dato se achava extineto, desdeque, eleita por tres annos e func-clonando oríZlnarlonicníe em troasessões annuaes, nío podia mnlsse reunir ordinariamente, comoso reuniu, para votar a lei emquestão, tanto mais quanto os II-mites da duração da legislaturasão os limites da duração dómandato legislativo, porque a le-glslatura outra coisa nSo é quea extensão de tempo, dentro daqual so encerra a exls.tencla domandato legislativo.

Pouco importa, para o caso, asancçiio do Poder Executivo, des-de que se procurou,- com esse«cto criminoso, dar validado a umprojecto visceralmente hullo pelaincompetência da autoridade de

iBflitrtM ie SU PiiKt t te Utei is inato» IaLEGIS-

origem, afim de fazer acreditarque nãõ ha lèslo ou excesso con-tra os princípios constitucionaesda Uriiao.

Entretanto verlflca-se, desdelogo, que o Estado está fora dosprincípios cunstUucloiiaes de quecogita a Const. Fed. no sou ar-tigo 63, desde que funeciona sehium dos seus. órgãos que 6 o Po»der Legislativo, sem o quíil nfiopude estar segura a liberdade, oantes corre os maiores perigos,por constituir suprema gurantla,cuja ausência fraudaria o regi-men estatuído.

A^as; quando assim não fosse,a Assembléa Legislativa exorbl»tou de suas nttrlbuições, proro-gan4o e dilatando o mandato Ie»gislativo.

Pelo art. 108 da Rof. Const.do EBtndo. uma lei especial regu>larà o processo e as Incompatibl»lidados elqltoraes, de accordo óóvio disposto na mesma OonítMai-ção.

E si a Constituição nio autorl-zou a propogagüo do mandato, aolegislador ordinário, não 6 licitoprorogal-o, tanto máls quanto,prorogar mandato, nâo fe regularo processo eleitoral, nem legislarsobre a forma processual, è antesestabelecer normas de Direito d«que não cogitou o legislador con-stltiiinte, e quando, ao contrario,este legislador fixou, pelo art. i"da mesma Iíef. Const. do Kstado,o praso de tres annos para du-ração do mandato legislatlv.1.mandato que é, segundo essa mes-ma disposição, outorgado por suf-fraglo popular dlrecio.

AlOtn disso, si o mandato dn As»sembléti Legislativa estava findo,como prorogar um mandato quejâ. não tinha mais existência le-gal?

Estando, portanto, os supplican.tes impossibilitados de exerceremo direito de voto e do. candidntosem eleições validas, dada a situa-ção anormal em quo collocaramo Estado com a saneção do seme-lhante lei, requerem a V. Ex. sedigne de mandar tomar por tor-mo o protesto feito, intlmando-sc,para a sua sciencia o Dr. pro»curador seccional da Republica eo Dr. presidente do Estado, unlcoresponsável pela situação ile anar-chia em quo se encontra o Es-tado do Rio, entregando-se depois•o processo aos süppllcantes, in-dependente do traslado. Nestestermos, A. — PP. Deferimento— EE. R. M. -— (na) BrazllinoPinto dc Freitas, Slmda Coifa.Nictheroy, 22 do novembro do192G.

O Sr. SodrC foi hontem inti»mado pelos representantes da jus-tlça federal para tomar conheci-mento do .protesto.

Os operários íol inai í iriaUos nos seus direitos

ÜO que vieram dizer a "A Manhã"

humildes servidores do EstadoNão d só nns fabricas c no tra-

balho das outras empresas parti-culares que se torna, dia a dia,mais angustiosa a vida atribuladado operariado. Um vendaval de ln-justiças está, no que se conciliepelos vexames liniiosluy çpi tiyjaparte aos trabalhadores, soprandoforte o augmentnndo, cada ve?mais, os soffrimoptns de todosaquelles que ganham, no trabalhoárduo, o pão de cada dia, do? pa-rins desprotegidos e esqueoldosmas dignos, porque forças propqj-sorns do progresso, de uma vidamelhor, baseada na justiça c naequidade. Assim, no serviço publi-co. emquanto folgam e vivem átripa fórrü os ocoupantes dos altoscargos, vêem-se sujeitos ás maisduras privações, prejudicados nosseus direitos, os humildes, os pe-queninos da luta diária,

Ainda hontem fomos Informadosl~»«««».Ch.t-«-».»-<.l»..|,<„<..t,,t,.t„t„t„>i,t,^,

por uma commissão de operáriosdiaristas extranumerárlos do Ar-sqnnl.de Marinha, que.lipntein este-ve em nossa rodacção, que o vi-ce-almlrante Pedro Max de Froutinex-diroetor dáquelle departamentodo Ministério da Marinha, baixou,pouco antes de deixar o cargo queexercia, no diu 11 do corrente,uma ordem do dia ordenando queos referidos operários passassempara n categoria de "extruordl-nários". Devido a essa niudnu-ça perderam os operários os dl-reitos ú gratificação que lhes ai-bia pela "Tabeliã Lyrn,, comodiaristas o que lhes occasiqnounão pequeno prejuízo, Assim pre-judicados, appcllnin, por interme-tlio d'A MANHA, para o novodirector para que este reoopsiiÜore,como de justiça, o acto do seu an-tecessor.

0 embaixador especialda Republica de Cubahomenageou, hontem,

o novo chancellerS, Ew, o embaixador espó-

ciai o extraordinário da Republi-ca de Cuba. e Madame presteaFerrara offereceram, hontem, noCopacabana Palace Jlotel, umasoirée em honra do Sr. minis-tro dqs Relações Exteriores e dasenhora Octqvlo Mangabelra.

A festa, que teve inqlo ãs 22horas, revestiu-se do maior bri-lhantismo a ella comparecendo aaltn, sociedade carioca o represen-tantes do corpo diplomático eestrangeiro acreditado junto aonosso governo.

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Farinhas de LeguminosasL.V.—

Srrú um verdadeiro crimenilo ver

GROCKUin 'M UO OUKOX

PY0RRHÉADr. Rufino Motta, medlao espe»cialista o descobridor do especi»

fico.Consultório no odificlo do

porlo — AvenidaIip-

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evitar, nela organizaçãio davida cm sociedade, que osináos inslinctos so expandam.

O aclual prefeito vae pelocaminho mais curto em buscado ponto menos distante daperfeição.

Esso critério, além disso,escapa ao ridículo que envolveo oulro. O Sr. Prado Junior,abolindo a burocracia >na Pre-feitura, não nos apparccorácom o burel dos predestinados,não sc proporá a levantar o ca-raçler nacional, nem a salvardas profundas do inferno o gc-acro humano...,.

Typost

A MENTALIDADELATI VA

Se ainda estivesse por dftfi-nir o apreço que deputados qsenadores ligam aos assam-pios de verdadeiro interessepublico; se ainda pai:è'o<?.ssê bi-lolar a comprchcnsüo quo osnossos legisladores 16m daresponsabilidade quo a fun-cção lhes altribuc; so aindahouvesse duvidas sobre sc ocritério legislativo residia exa-(slamonlc na absoluta caren-oia dc qualquer critério quonão seja a obediência cega aobaslüo do "leader" governa-mental, cada congressista, omsua quasi totalidade, alhoian-do-se . du texto a votar — oproblema do inquilinato, de sisó, seria mais do que o sul'1'i-ciente1 para a formação do maisjusto o mereeiclo t-ouceito su-bro todas essas coisas.

DISPLICÊNCIA OUPEUFIDIA?

A lei do 22 de dezembro d,e1921, conseguida por esforçoprincipalmente, do elementosdas bancadas cariocas, em mó-mento de verdadeira angustia,para a generalidade dos inqul-linos, asphyxiados por pro-gressivos e, alé. deshumaiiose amoraes aiigmenLos de alu-guel, foi elaborada som intel-ligenle equilíbrio do conjunto

Assim é que, se no art, 10,só se admillia a elevà/çôo doaluguel inicial, depois de 110-ti ficado o inquilino eom doisannos de prazo,. 110 art. 1",§ 1", so deixava ao propriela-rio a faculdade de fazer dc -«oupar a casa, decorrido o anno

da locição verbal, desde quedósso aviso "tóoiii Iras mezespelo monos do anlececlouciu".

NA IMMINENCIA DEDESPEJOU EU

MASSANão faltaram cliicanislas,

nesta capital, para descobrira incongruência ou perfídialegislativa o, em setembro de•1922, subiram a milhares asnotificações para dcsocçupaçSodo residências, alarmando,muito justamente, o grandepublico e a própria admipis-tração, receiosa de perturba-ções da ordem. Foi e.ntao queae' projeolou a lei, própria-monto do emergência, prohi-bindo o despejo no DistriçlpFederal, a não ser em deter-minados casos que espoeif icava.Isto mesmo só chegou a lerinuem 28 do dezembro, taes osentraves opposlu.s pela ganan-oia proprietária.

Com algumas modificações,esta ultima I.Oi tem sido au-nuafménle prorogãda, vigo-rando até o..prQ.ximo dia 31 dj>dezembro.

AS LUIS DE EMEnGFMhVDesde o acto legislativo.- d«}

15)21, o Gongresso, so outrafosse a mentalidade políticadominante, deveria terpro-curado sanar os defeitos rove-lados ria pratica, completandoo rngimou legal, oom uma le-gislação propicia a dar solü-ção inloUigonto ao problemado inquilinato. Não o quiz fa^-zer, entretanto, a menos qiienão. lho tenha sobrado tempodé suas -incessantes cogita-vções, om prol da progressivaasphyxia de fodas as fran-quias, assoguradas ao coiUri-buinte pelo idealismo dos coii-stituinlos de 1890. Preferiucuidar dos interesses que apoliticalha lhe mandava pro-ver e forjar, a pouco e pouco,o encosto quo os fallklos daaèl.ividade politica teriam doreclttmat' na devida, opporttiinii|ade.

Assim se impoz a necossida-de imppescindivel das auceès-sivas leis de emergência, re»guiando Xs despejos sómentono Districto Federal.OSPROJECTOS EM ANDA-

MENTO

rfl.w

Fel.|l<» Preto e Dlnlatlnho ft SS800Veijflo IlriHK'!* (1 2SUH0I.eiitllhu 11 UfSOQlOrvIllin, GuriiiIo, Grfiu de. Bico <i .1*300

Vende-se nor este* prcetiM

Cooperativa do Povonu.i s. ÇliBMBNTB X.

SVI, 28»•O-

BOX — Carta dirigida a JoséSanta no D. QUIXOTE de hoje.

DRS. LEAL JUNIORe LEAL NETTO

Especialistas em doenças doaolhos, ouvidos, nariz o garganta.Do 10 as 12 e de 1 ús 5. Av. Al-mirante Barroso 11. Ed. do Lyceutio Artes e Offjçlga, Tel. C. 3778.

Antl-UrlcoFORMULA' 00 DR, FRANÇI5-CO SILVEIRA — PODEROSO

ELIMINADOR DO ÁCIDOURICO

JOCKEY CLUB — Annullaoàode uma pareô Importante, no DOMQUIXOTE de hoje.

PRISÃO dcVENTRE

PllUlàV-HWTOi.SOANNOSDCEKIÇTENCIA

Mes eeAlistamento eleitoral,

na rua do Rosário n. 159— Io andar, independeu-te de comprn^so po-Utico ou despesa.

Na Câmara, o deputado fe-nido apresentou um projecto,prorogando, até 31 do dozom-bro de 1927, a prohiliic^o dosdespejos quo não tenham fun-(lamento nos arts. lí e ü dalei de 1921 e dando outrasprovidencias, garantidoras doinquilino e dos proprietários.Essa proposição ó de caractergeral e, portanto, indemne daeivia de inc'on3tilueiojialidadedos anteriores actos do emor-géncia. Por outro lado, na Üá-mara, desde minto encalhadonas commissões, ha outro pro-jècto que protonde substituira lei de 1921, o qual, conve-nientemente modificado, tal-vez viesse a manter o justoeqiiilibrjo nus rolaçõos entresenhorio o inquilino.

Tambem nn Senado, surgiuoutra proposi«<iKi, m lexlosummario, fazendo a;.proroga-ção do praso estipulado na leide 5 de dpzopibro de 1925.

O PROJECTO DO SENADOOuvida a Commissão do Le--

gislação, sendo relator, cqmlodo o peso do sau próprianome, o senador Antonlo Mas-sa. eniitliu parecer favorável,mas aconselhou restringir qprovidencia an Districto Fe-deral exclusivamente. Nãoapresentou emenda, mas noplenário o senador Gordo, paeextrèmoso da lei contra a im?prensa, completou o pensa-mento da commissão, oíforo-cendo um artigo additivo ao

projecto, niandando conside-rar a.lei de 1921, c não a de1925, somente vigente nestacapital, rçetapei.ocidas ei» to-dos os demais logares do paizas* disposições do Código,;.:Ci-vil modificadas DP'' essa 'lei'.

Por sua vil', o Sr. Miguel deCarvalho apresentou emenda,com dois arligos, dos qbaos. oprimeiro lembrava o celebrechá dn vicia núite, da peste de1918, desde que.limitava o be-neficio ás residências du alii-guel inferior a 3(ifl.f mensaes.Felizmente, o absurdo era tfiógrande, que o senador íluirii-nenso foi compollido a rei 1-ral-o. .

Contra a espoctatlva do todaa gente, o segundo artigo, qüoafinal foi approvado, mereceapoio, coliibindo. como rolii-be, ein parte, o abuío das sub-locações, que tanto tôm con-oorrjdo para a valorização ar-bil.raria de prédios menosapertados. . .

A EMENDA GORDOVingou a emenda do senador

Gordo, transformando a leigeral de 1921 cm lei de emer-géncia, só applicavel nestacapital. Nuo lemos duvida ai-guma de julgar um cito in-justificável do Congresso,;rc-pelidas vozes ter restringidoa prohibiçHo dos despejos aoDistricto Foderal, mas, sobretíolar-se então de gm casocaracteristico de eniergenciaide verdadeira salvaçfio publi-ca, no ponto em que haviao pei'igfo a conjurar, o erro,qualquor quo ello seja, longode habilitar a reincidência,antes deveria orientar o logisrlador probjdoso a evitar a suareproduecão.

Aecresco quo a transforma-ção da Íoi, constitucional pebseu caracter permanente o go-ral, em acto contrario aos prin-cipios fundamentaes da igual-dade perante- a lei e da gene-ralização das leis, alóm deiníqua o destoante da doutrinao da jurisprudência, attentaclaramente contra o espirito ea letra da Constituição o. da-das as çircumstaucias oceor-rentes, aberra do senso moral,o* uni absurdo que, sem des-primor, não pódc $or tpiali-ficado.

A PROPRIEDADE E ASOCIEDADE

O nosso Código Civjl foi ela-boiado anles da convulsãomuncjial (ins princ.ipios, quoregiam a organizoçõo djos po^vos, e foi sançeionado om dataem quo não se podia prever aprogressiva | deturpação damentaljd.ade' social, e politica,que vimos assistindo. Era na-tural, portanto, quo esiabele-cesse o "Direito CWH", empreceitos geraes, base para aformação do intelligenlo corpodo doutrina,"a ser trapsfundi-do em conveniente o opportu-na regulamentação sobro cadadotalíie ¦; •<'.

Hoje, dadas as transforma-çõe? do meio ambiente imiveivsal, não é mais possivel admil-Hr a concepção da proprieda-dn Individual sob a mesma la-titude dos tempos dos senho-res de escravos e, assjm comoas demais actividades econo-niicas soffrem as restriçõesreolamadRs pelo interesse pu-blico, a industria das capas dealuguel, com maioria de M-zão, reclama providencias quegarantam ao contribuinte odireito de residir, sem as ox-torsõos qye a ganância o a im-probidade da exploração pop-sam gerar. E' a mais caracte-ristici) figura Jurídica da sairvação publica.

Assim,- porém, não compro-boiideU o senador Gordo, re-lalor c propugnaiior da revi-são constitucional c de todasas leis de arrocho geradas nosdois últimos períodos presi-denciaos; assim não .entende-ram o autor do projecto jni-ciai, senador Frontin, sem re-lulanoia acceitatido a exdru-xula suggestão, e o plenário doSenado, adoptandd a emendacontraria á moral social e ,al-fentatoria do regimen consti-tucional.

Os mesmos direitos, garan-tidos ao inquilino carioca,, as-sistom no inquilino de SãoPaulo e dc todos os ângulosdò paiz, onde quer que o ca-pficho ou a ganância impro-bidosa de algum proprietáriolhe queira crear a dolorosa siTtuação do violentado pelo, des-pejo summario.

Hesla que a Câmara, orienta-da agora pela mentalidadeainda moça do deputado JúlioPrestes, se lembre de que, emface da Constituição, lòdòs osinquilinos e Iodos os proprie-larios são ou devem ger iguaesperante a lei. Convém não esrquüç>cr que é á custa docontribuinte, piigando policia,bombeiros, saúde e limpezapublicas, o outras despesas,que se valorizam os prédios,de aluguel.

A Baixa do CambioA situação do commercio,

seêumlo o "eaqyêíe" w hoje iniciamosUtna opinião valiosa e insuspeita

A inrtabllfd&tle do cambio, quosób»? h (iRíüt) como np niuríH, as-grava o mal»«?star sm cjue VI-ver.ios ha ceroa de oito annos.

6 otiyiiiíclmenti) dn vida, qu6(• it reaultnntH fatal dessa situa-çáo, se, jior um lado, satisfaz àBanni|flii) do comniercio dosliones-to do aiiamliarcadorès, por oiítrocriu dlftlculdddóh áo commerciohonesto, qus, para manter osl»rei>os ao uliunoü du bolsu tlopau-

mmw*f*tmmmwr -Àmm\ lmm\

Milton dc Sousa Carvalho

poradii do povo, luta coin as cnor-mes IrragulurIdades <lo:s pregos dccusto,

A hnlburdla quo dove reinarnoa merondos que fornocem aoBraüil, oWa, por certo, diíficuldu-deu (io commercio vnréglsta.

A MANEIA, pnra. melhor cscla-recar ^sse cstndo de coisas e nnjptuito dn çnortmlnhar n série dciirovldençias quo nfto dc ser to-inadns para kc çoriuogulr um"moilus vlvondl" que patisfiiQuso povo o ao commercio, rrsoi-vou Iniciar umii "enquôte" nonosso a'to civnmcrclo, nesse seu-tido.

Assim, fomos prpeurar o sr.Milton de Sousça Carvalho, chefedn, firma S. Carvalho & C, i>ro-prloturlos dos luxuosos cstabelç-clnjentos "A Capital", a quem pe-dlmus uma entrevista.

Avlstâmo-nos com o Sp. Miltonde Souza Carvalho no quintonndar da casa central, na Ave-tildai esquina de Ouvidor.

Em "seu gabinete de trabalho,

H. S., «|uo é um perfeito cava-Ihoiro; no saber dos fins da nossavisita, teve pnlavras de extremamodéstia, alIfiRando, em desfavorda sua opinião, que nfto queriiimtn|sci!ir-Se em questão J& tra-tuda pelos nossos flnnncistns.Disse-nos. então, que falaria co-mo amigo, em palesira Intima.

Tão judtclosns foram, entrotan-to; âs suas palavras, que nos rc-velavam um estudioso, profundoconhecedor da questão, quo nãonos furtamos, ao dover dc publi-cal-ai).

Realmente — disse-nos o SrMilton de Souza Carvalho — r<situaiiüo cambial tem cruisado uocommercio enormes difíiculda-dus c Incalculáveis prejuízos. 12isto porque as òsciiliifiõòs acar-rntam para umu mesma mercado-ria diversos preços do cüèto. «>que, para regularidade do pregode venda, obriga o commercio aestabelecer preços altos, que va-riam de necordo com an difficili-mas previsOes a que «^ foiçado.

A missa firma jà recebeu va.rias notificações das grandes fa-brjeas que nos fornecem, cotnmu-nicándu a imiiossibilidade em queçstão de satisfazer os vários pe-«lidos que temos feito uliliina-mente, allegando que não podemmanter os pro«:os estabelecidosnos negócios fechados com a"A Capital".

Como podem os senhores, on-tretanto, manter os preços liai-xo» que verificamos na liquida-ção quo vím, fazendo'.'

-—Ah! meti caro, aqui ou lhepoderia dizer: "Noblesse' obll-g«"... • Somos forqados a man»ter as boas tradiçües da casa,qqa prometleu ao publico fazerliquidações Iodos os annos, emnovembro, mesmo com prejuízo.Dahi o formidável movimento qu«sV. mesmo pode notnr.

Realmente. ¦ Não fnl semdifflculdnde que conseuuimos lo-giir no elevador.' De maneiraque...

...continuaremos a liquida,«ão por mais alguns «Uns. embo-ra com os prejuízos com que nosbrinda a baixa «ln cambio.

Mesmo porquo nunca visamosgrandes lucros, principalmentenas nossas tradicionues liquida-ç6ns nnnunes.

13 diante das notl.fl«:<iqOíosdns fabricas, como vae manter o"stock"?

Nfio vô que, diante dessasdifflouldades, .qúe não escapn-ram á minha observação, fiz avultadissimas compras aqui o na ul-Uma viagem • que eniprnhondl dEuropa. O nosso "stnclt" uc.tuai6 pufficientementu grande»; paraatravessar essa crise- Temosgrande quantidade dc meirado-rias nos armnzons do Cães doPorto o até em viagem. Isto jus-tifien a nossa tranquillidude o dft--nos a certeza do que não per-deremos. embora tenhamos umlucro limitadíssimo.

—' Mantém, então, a liquida-gãò?

Sem duvida, por mnls. algunsdias e o fazemos certos dos bonsfrutos da optíma impressão quedeve estar causando no publico.

Satisfeita a nossa curiosidade,despedimò-nos o fomos trazidosaté ao eleviulor pelo fino com-morçlanto. que tantas provns temdado dn sua intelligencia e doseu cavalheirismo.

Ao sair, vendo aquella lufa-lufa de freguezes' a aproveitar ospreços baixos, pensámos na si*tua«;ão em qui ostíi a "A Capi-tal", vendendo barato', por lionrada firma. *

sji»^t-^*#«»f««<M*^»»^»4-?i^^

IMPOTÊNCIATratamento efficaz o Indolor

pelo processo Dr. Voronoff ppa-suindo, para esse fim, materialnecessário, assim como íelo pro-cesso alternâo. — Dr. Lçmos DU»rtvte — (Do Hosjjital BftptiíW).Rua Evaristo da Veiga, 30. A'8 2horas. A's segundas, quarta3 esexlas.

A prova escripta na Fa-culdade de Medicina

-*-Os alumnos deste instituto

de ensino superior vão,hoje, incorporados, 90Sr. ministro da Justiça

Heimeni-se, hoje,, uo roclo-tliacm pouto, no Instituto de Anato-mia <l« Faculdade de Medicina, osalumnos de todas as series e cur-sos desse instituto dc ensino supe-rior, afim de,, incorporados, iremao Sr. ministro da Justiça, a quempedirão uma solução definitivaPdVa o caso das provns escriptas,õiiQ vem sendo hn muito discuti-

Plejteam os estudantes uma me-dida mais du que razoável: a abo»lição da prova escripta nos exu-nies das varias series da Fncul<|a-de, em vista da nenhuma efficicíi-ei» desta prova como demonstra-ção da capacidade do examinando.

A prova escripta estava, liomuitos onpos, abolida pela praxenaquella escola superior: restau-rou-a um capricíio infantil doSr. Rocha da Vaz, que só nãofez, naquelle estabelecimento, oque nío ppuilc. Nn realidade, ne-nlnima mão ponderável' justificouo festo "atrabiliário.

As provas oraes c praticas porque passom, ali, todos os que as-piram no titulo fascinante, silo,pe|o seu rlgof, suffioientçs paraprotlusir a depuração desejada enecessária. A prpva escripta, per-feita inutilidade neste sentido, ser-ve apenas para augmentar ns tri-bulaçücs de fim de anno aos po-bres moços que lutam, ns vezes,com outras Insuperáveis angustias,como a do trabalho material forada escola, a que são forçados paruconseguir o dinheiro que o cursoexige. Esta-6, aliás, nos dias pre-sentes u condição de quasi todosos nossos estudantes, que nadasabem da delicia dõs tempos cmque sô estudavam na Corte, sus-tentados pelas mezadns paternas,os filhos bem nutridos dos Senho-res dc engenho da província...

Os alumnos da Faculdade deMedicina comparecerão hoje, pe-rante o Sr. ministro.da Justiçapftra ouvir da bpeca do S, Ex. o'•veredlctum» final sobre o caso.

E* de esperar-se que p Sr. Dr.Vianna do Castello reconheça a

Justeza do pedido que lhe vao en-dereçar a mocl(la<le briosa dn Fn-CUldade, que merece plennmente, cpor todos os motivos, ser altendi»da cm seu desejo.

Imposto sobre a rendaOs advogados Hugo Martins e

Tito Carvalho, para facilidadedos seus clientes e amigos, Ins-tnlluram unia Secijão espeeial emseu escriptorio á rua da Qultun-da n. 26, sobrado, destinada cs-féclalmente

a habilitar os con-ribúintes a procederem as suas

declarações e no pagamento dorespectivo Imposto, bem como seepoarregam de reclamações e re-cursos.

íía«l Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVQ0APO8Rnunrlo, 10». nnli*—T«l. Norte 2.10»

Dr. Castro AraujoCirurgião, Director do H, Evnn-

gellco, Telephone, Villa, 2201...»ii O» .i,í

Toma poise hoje, o novodirector da S. PublicaO Sr. Clementino Fraga, novo

director do Departamento Nacio-liai de Saude Publica, toma possehoje, ú tarde, desse cargo.

Uii cn !«x»t, falsei e «chupor rirejoi modlrcii e tdorotóim Teltphpnti $•'¦MB o B. M, 1333,

DR. VIEIRA ROMEIROClinioa medica. S. JOSE', 82A's 3 1|2. Tel. C. 2803.

INSTITUTO NACIONAL deMusica — Nota escandalosa noD. QUIXOTE dl hoje.

Para luz e força motriz,nas estações do inteiior da

Central do BrasilO chofo dos Telegruphos da

Central do Brasil, já mandou or-ganisnr ns minutas paru os termosdo contrato e pnrn o empenho dasdespezas, relativamente no forne-cimento ile energia clectriçn comoforça motriz e parn ijluiuinqçiTpda.s estações do interior, para opróximo anno.

VIDAPOUTiCÂO MOVIMEKTO A\L 1'0.

. ¦ LITICA- MINEIRAJá não ha mais duvida quanto

ao movimento que sp -operara,om janeiro próximo, na políticamineira. 03 (inlmos ali estão pou-co a pouco sondo preparados, pa-ra osso fim.

Nfto se púdo dizer, desde logo,o quo irá acontecer, porém nãoerraria quem af firmasse quo oanno novo, naquelle listado, viicmarcar a roentrada do velhos ele-mentos para o solo do P. K. M.,sob ,o manto azul-cclesto do Sr.Antônio Carlos. ¦'

A esta hora, 6 intenso ò des-gosto que está lavrando entro os"jovens turcos", agora apeadosdo poder.

A nomeação do Sr. ..DjalmaPinheiro Chagas, para o cargo dosecretario da Agricultura duquel-Ia unidade federativa, foi üma de-monstração do força por parte duSr. Antônio Carlos, dado 6 desejodo quo outro fosse o nomeado...

Outros ,1'actos vôm mostrando,Inilludivclmento, a tendência dopresidente mineiro pura a polilicatradicional do listado.

13m janeiro, finalmente, por oc-caslão do ser organizada a chapafederal para a renova«)ão do-Con-gresso, 6 que so verá, ém defini-tivo, pnra quo lado so inclinará oSr. Antonlo Carlos, sondo, certo,entretnnto, que S. 13x., dispondode todo prestigio, procurará fazercom quo a politica mineira voltoa ser o quo era dantes, nos bonso saudosos tempos em que elleentrou pnra a vida partidária...

A OPPOSIÇÃO FhVMí-MINSIJ ÈM ACÇÃO'

O município de Friburgo orga-nizará, domingo próximo, o dire-ctorio local do.P. Republicano doHsluilo do Kio, sob as inspiraçõesdo prestigioso político Dr'. SylvioRangel, .cx-"lcuder'' da. Assem-blóa Fluminense, e que para essefim irá aquella cidade, pelo treinde domingo próximo, acompanha-dn dos Drs. Arlhur Costa-e Máu-rlcio do Medeiros.

O SIt. AWWKDO E OCOMMANDANTU DA

BIUUADAA notícia, aqui publicada, assi-

gnalando a Interferência quo cSr. Azeredo tivera pari. a con-servacão do general Curiós Ar-lindo no cumulando da PoliciaMilitar, provocou uni desmentidopor parte do florido vice-presi-dente do Senado.

Comprehendemos o sentimentodc delicadeza que motivou ossogesto do senador mattogrossensc,c, por isso, nâo insistimos nccaso...

Entretanto, sempre dlronioí.quo o sou Interesse em querer ¦;general Aiiiiulo naquella posto dedestaque, era natural, dadas n>-boas relii<;0es que ambos man-tC'in, desde, tempos Immemorincs.

ACÇÃO CONtllA A LEIFLUMINENSE' DO FOr

MENTOOs advogados Prado Kelly e

Mozart Lago receberam procura-yão de numeroso grupo de lavra-dores de Mlracema, para o fimde proporem a acção do nullidudeda lei do fomento, por lllegltiml-dado do mandato da actual A'"sembléa Fluminense.

O NOVO DIRECTOR DÁSAUDE PUBLICA

Toma posso, hoje, ás 14 horas,do cargo de director do Departa»monto Nacional dc Saúde Publi-ca, o Dr, Clementino Fraga, que,por isso, perde o mandato de re-prosentante da Bahia, na Ca-inara.

S, Ex. náo protonde fazer nen-huma modificação naquella casa.Continuará com o mesmo pro-gramma do seu antecessor, con:servando nos cargos de confiançaas mesmas pessoas que at6 agoraos vêm exercendo, com excepçãodo Dr.. Leitão da Cunha, que. nãodeseja ficar mais na Directoriados Serviços Sanitarioa-'' Torres-tres, ondo será substituído peloDr, Alberto da Cunha ou poloDr. Sampaio Vianna.'"X

—?— _

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A abertura de novas ruasO Conselho Deliberativo do Ins-

titulo Central de Archltectos, reu-nu-se hoje, ás 14 horas pnra ouvira leitura do parecer elaboradopelu coiumlssiio composta dos nr-chitectos Ângelo .Brubus,. NestorFigueiredo c Augusto Vasconccl-los, sobre b projecto que regulan abertura dc ruas do; DistrictoFederal.

{ Leia a novella de Mario Rodrigues Filho: um 7espelho que deixa ver toda núa: a alma de umamulher.

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indague de seu rqedico o seu valop.

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I

Page 3: UM ROUBO »•! DE 37.000:oooSooo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00282.pdf · maravilhoso. So de commissões, ... cifra redonda. Não é, positiva-mente,

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"T"«T" ¦/Tf-,1»/**.^'.".^ .('. ¦'#-•¦' " -*.W:'*r1'? *,njr^* -jB-ipy-j*-j»)»wpip|M i ti ,i **¦¦**-¦_-yurwjw ESSHMb

iasDaniiesdoFordísmo

Depois que a fabrica das au-•omoveis "Ford" lançou, no..orçado, o sou ultimo folhe-.im de propaganda — o au-.-retraio o a apologia dos pro-lessos industriaes do milliona-rio americano — formou-se.entro nós, um-verdadeiro clubtio admiradores da-ultima no-vidade "yankee". E.o que em,apenas, genial reclamo cia co-nliecida marca de automóveispai atos, tomou, na forlil una-ginaçãó do alguns tios nossosüteralos, a feição do um. ver-dadeiro terremoto no terrenodas idéas.

Ao Sr. Monteiro Lobato, ro-mancista. publicista e pae deJeca Tatu, cabo. inquestiona-volmente, a regência do ",jaz_-.and" atirado na praça publica,liara tocar em homenagem _.sVirtudes do Fordismo.

Aos olhos desprevenidos dowtor.de "Urupês", ás inno-/ações de Henry Ford tôm ai-íuma coisa de estupendo, degrandioso. E é tal o felichis-310, a seducção. que exerce so-ire o -espirito do Sr. MonteiroLobato o trabalho e a obra do.reso norte-americano, que im-pressiona mal aos admiradoresda intelligencia. do escriptorbrasileiro a sua altitude débasbaque — bocea aberta di-«nte do "sky-scrap" do For-dismo."Qu. prodígio é esse, que dáàs idéas de Henry Ford a sen-$oçáo de "algo nuevo"? A essainterrogação, que elle mesmottt formula, responde o Sr.Monteiro Lobato: simplesmen-ie o prodígio do bom senso.Não ha dentro delhs sinãoIsso: bom, senso. Ora bolas!

• Querer chamar de "algo nu-ivo" ao macrobio o bojudo_)m senso 6 alguma coisa t.áo?xtra.aganl_ como a desço-¦aei*la da pólvora.

Por que novo, o bom senso?fíj.' velho, tão velho, que. só _imrguezia de avultado abdômenque prolifera magnificamen-te nas torras do Sr. Ford — équo oecorro fazer praça dessaarohaica instituição.

Mas o Sr. Monteiro Lobato,contra a vontade de muitasento bôa. affirma que "o bompenso está no seio de todas ascreaturas humanas". O quo haacerescenta — é que "essethesouro.quo todos possuímoseo acha, como as garrafas devinho antigo, recoberto de uma.9pessa crosta de idéas-feitas

e dc erros tradicionaes, impôs-tos pola autoridade da rotinao de phantasias oriundas daseducção que sempre exercemsobre nós as sereias da ideolo-gia utópica".

lixada a imagem do Sr.Monteiro Lobato. Exac.to o pa-poi <ju_ -— .segundo a mesma-7- desempenha o grande indus-irial none-amoricano. E' umai.iio.lfio de garrafas do vinhoíiUi^o. de vinho que, no caso,cliega a ser antiquisimo.

O Sr. Ford, paternalmentc,com a bonhomia de uni millio-narin da Quinla Avenida, vaearrancando pacientemente, dasgarrafas dc vinho do Sr. Mon-loiro Lobato, aquella crostainirusa. E logo, finda a ope-ração, o Sr. Ford — comoconvém mesmo a um homem doalta sociedade que é — que-bra o respeito que deve a ber-rivel lei Volstead o offereceao.Sr. Lobato o conteúdo tododas suas preciosas garrafas.

Mais do que pelo canto dosereia de ideologias utópicas,muita gente de bom senso temperdido o juizo e o equilíbriocom o que se acondiciona emgarrafas...

Entretanto, o Sr. Lobatosegue nas suas exclamações docândido contentamento, diantedas verdades que, como do umoráculo, pendem dos lábiosdc Henry Ford. E ao chegar áparte em quo o industrial pu-blicista atira sobre a sua ca-beca a carapuça do sociólogo,•sse contentamento se transfor-ma numa explosão do admira-ção quasi religiosa.

Como encara Henry Ford aquestão social? Trazendo-apara a intimidade do seu guar-da-roupa, diz o millionarioamericano: "iporquo o botãonão entra na casa do collarinho,despedaçam a camisa e o col-larinho; não lhes acóde a únicasolução acertada: alargar acasa".

Diante dessa solução, maiscompatível com o espirito douma costureira que com o denm sociólogo, acredita o Sr.Monteiro Lobato que todas asidéas assentes sobre o assum-pio se desfazem como a crostadas suas garrafas. Affirmam,Ford e o seu pàriégyrist. quea questão social se resume aajustar a casa ao botão. Quenão ha necessidade de rompera camisa, nem dò comprar umcollarinho novo, — como que-rem os utopistas, nem de lan-çar mão de uma camisa sujae lóra da moda — comoquerem os rca.ci.nurios...

Nós, os communislus — ide-alistas utópicos, como noschama o Sr. Monteiro Lobatonão queremos nem rasgar acamisa, nem comprar um t oi-larinho novo. Se tivéssemosque nos envolvei' nessa quos-tão cie roupas interior..*;, ••¦|-les nos esforçaríamos para quehouvesse botões íj.à.á toiiiis ascamisas e camisas para todosos botões-

O Sr. Ford, com lodo n cs-liu.alliaijó levantado ci. i l.rrjlf!das suas irléas, que tèni — !verdade —- muito pouco ii • no- jvas, não esltí corisèg.iltflo outra icoisa sinão organizar em ba-1ses mais s_ien't»ica= a |'í.kIim . |ção. E isso, que n — -''in l|l>- jvida — um grande nasvo. tini»"tem outra virtude sinão a \l '.facilitar ao proletariado a lu-|

refa de so appropriar dos me-canismos do 'producção.

Que vá simplificando o Sr.Ford o trabalho nas suasusinas; que vii reduzindo, pelasua brutal (oncurrencia.a umasituação de meros proletáriosos sous competidores dc hoje.Logo, quando estiver cumpridaa sua missão, que é a missão,eni ultima analyse, de lodo ocapitalismo mundial, não res-lará ao proletariado outra dif_ficuldade que a de afastar,sem esforço, quatro ou cincoHenry Ford, — que estarãotripudiando sobro a grandemassa, formidável, dos trabarlhadores.

A condemnação á revolução,que o industrial americano oo jornalista brasileiro so dãoao trabalho dc fazer, do ma-neira lão patheüca, lem ana-logius com os arrazoados dosdefensores do regime feudal,por áquelles tempos um que aadiposa burguezia — hoje lodopoderosa —- terçava as suasarmas com os exércitos daSan la Alliança.

A historia se repete.JOSIAS LEÃO

»_<_»•§_ t_t-»<. »*»?*¦»'¦ t«l"t*'Í-«'*»**t*H«**«»**. '»•«?»

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lho Ortlgão. — Julgou proce-dento o pedido do fls. _."..

Impedido de fiscalizar bancos,o Sr. Ramaiho Ortlgão continua,entretanto, a dirigir a Caixa Eco-nomica, eomo membro do conselhodessa instituição.

Isto estíl direito? Então aosbancos, na maioria Ue direcçãoestrangeira, se poupa o perigo deser fiscalizado por uma autori-dade, sobre cuja condueta piVranisuspeitas, Mas ã Caixa Economi.ca, do direcção nacional, o onde,geralmente, o pobro deposita suasparcas economias, Se permltto adirecção do rio processado pela1* Vara Cível?

A appllcaçáo das Idéas nado-nalistas vao a esse ponto? Se vae,dêem licença para abotoarmos opaletot...

LIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, qu» nasceu com um

programma de absoluto, radical II*borallsmo, afflrmou aos seus col*laborado, es, om j irai, a mais com*pieta llbordade para so manifesta,rem em suas coiumnas. Assim,,uniforme de orientação na s»aparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco*lliitla franoa, sem censura, aindaas fundamentalmente contrarias aosnossos pontos de vista.

Convém reiterar esta deoiaracSo,afim de que não se dêem mal en-tendidos.

Mercado de ventarolan' Um mocinho, José Ignacio daRocha Werneck, appareceu, hon-tem,i nos «i pedidos do "Jornal doCommercio", em defesa do tio.Defendendo o tio, atirou-se sobrenós, de rectaguarda. Tudo a pro-posito do Carloca-Hotel, onde oex-presidente do Estado do Rio,Werneck pelo menos do nomo,continua a explorar o lenoclnio.

Olâ, pequeno! Não íoi o sangueque te ferveu nas veias, paraessa defesa serodla. Foi o nego-cio. Quem não sabe que Cs umdos feitiços du casa, exploradopelo velho a tres por dois?

Ora, teria muita graça que pas-sassemos a discutir cam ZézinhoWerneck e niall'o Tatinha do Pe-dregulho.

Limpem-se fi. parede o tio, o so-brlnho e a formosa companhia.

A faln do Fapa VerdeO Sr. Borges de Medeiros, fa-

lando num telegramma sobro asituação do paiz, alludiu ao seucapital Inimigo, attrlbuindo-lhe aculpa do faoto de perdurarem aslutas entre os sous patrícios. Obrasileiro quo vive em Melo, dis-se o Papa Verde, é que mantém adiscórdia na familia brasileira.

Os poderosos quo abusam dopoder gostam desses requintes deironia. Erigem as victimas emrfios e surgem aos olhos da opl-nião com a mascara dos santosmartyres...

O dfetador vitalício dos Parn-pos, que alimentou, com a suaintolerância o a monstruosa in-constitucionalidade das rcelei-çOes intorminaveis, o mais seriomovimento libertário da historiarepublicana, bate hoje nos peitosmagros o jura propósitos será-phicos do concórdia e de pàz.

Sua allusão ao Sr. Assis Brasilvale, entretanto, como uma con-fissão implicita de reconheclmen-to da seriedade e da efficienciada reacção quo vem sacudindo oseu throno de soberano regionalem plena Republica. Resta espe-rar que a consciência da inse-gurança precipite a queda do di-ctador quando so tiver de proce-der —- o será multo brevo — âprimeira eleição presidencial ou*thentica depois de cinco lustros...

Aspecto* da Câmaraíía na Câmara, actualmcnto,

uma crise séria, não apenas donumero, mas — espantoso! — deoradores, tambem. Os ínscrlptospara a hora do expediente" nâoapparècem ou declinam da suuvez. Deste modo. ainda hontem amesa andou caçando oradores pa-ra passar a hora o entrar na or-dem do dia com o numero legal...

O Sr. Augusto de Lima falou,agitando, alias, uma questão in-tereasantissima: a do refloresta-mento.

Mas o assumpto, prestando-sea uma oração vehemente como afez o deputado mineiro, não offe-rocia, entretanto, margem parauma longa dissertação. Assim,taltavam ainda 15 minutos parao termino da hora regimental,quando o Sr. Augusto de Lima,perorou com um nppello vibranteaos poderes públicos no sentidodo impedir o flagello da derruba-da das mattas, principalmente no"Rio, cuja mais bella moldura —•disso — devo ser a sua própriavegetação.

Dera o orador por findo o seu'discurso: "tenho dito". Alas oSr. Nlcanor Nascimento acercou-se da tribuna o disse qualquercoisa, o Sr. Augusto do Limaconsultou o relógio... e ficou otenho dito por não tenho dito...O brilhante representante minei-ro rotomou a palavra para ex-gotar a hora.

Como so vê, na casa da verbor-rhagia, escasseiam os oradores.Isto explica-se naturalmente, peloretrahimento da esquerda. Naesquerda estão os mais assíduosu apaixonados oradores da Ca-mara.

Mas esses, .stão na moita. Nãotr-m discutido o espolio do gover-no passado, o quanto ao actual...

. A (/amara está sem oradores,sem ohstrucclonlstas. As ordensdo dia sãò approvadas de roldão.E quando surge um pedido doverificação, 6 feito... a pedido do"leader" da maioria...

listas, experimentam uns e ou-tros oa cffeitos de'certos gazesperigosos, senão asphyxlantcs. Ocheiro das. "emanações péstilen-claes", como diz o outro, parto decertos gabinetes, onde a hyglenenão 6 1. para que se diga...

O Sr. Mendonça Martins, queanda mettendo o narl. em tudo,ainda nâo sentiu nada nas suasfossas'?... Uma das attrlbuiçõcsdo seu cargo £• exactamente esta:zelar polo asseio nas privadas,etc...

SUA EXCIA. determinou a todoo ministério a leitura do D. QUI-XOTE.

O noivo relhoO Sr. Olegnrlo Pinto foi, como

so Sabe, candidato varias vezes áscnatorla. 13 todas as vezes, quan-do.ainda era íorto e decidido, ne-garam-lhe a passagem para aquol-Ja casa de Congresso.. Hontom,emfim, jil de cabeça branca, dos-tlludldo do uma porção de coisas,o Sr, OleSario, senador, tomouposse do sua cadeira.

~- Pobro Olegarlo! — commen-«ava o Sr. Antônio Azeredo. —A impressão que elle ine dá, é ade um sujeito que passa a moci-dade toda a namorar uma moçabonita e rica, Contra a vontade dofamilia, o qüe vem, afinal, a ca-sar, mas j_ velho, quando ja nemsente mals o gosto da lua demel!...»M».«l.t,.«„t„| IHIIIIII i,,,, .II,,,,,,,»,,

P-t-llcorio nacionnll.moO Sr. Ramaiho Ortigão, apezar

dc haver perdido, ha muito, a suamocidade, ainda reuniu us suasultimas forças pnra dar vivas aoSr. Epitacio c correr atrás doautomóvel do ex-presidente. _ In-gindo do povo, ao lado do Dr. Pa-tria Amada, o celebro moço deóculos, obteve, como recompensadesso acto do saliujlcc, a nomea-cão para fiscal de bancos. Era oprêmio cpltacin.no aos "niuctin-

guoiros" nacionalistas.Pouco tempo fiscalizou bancos

o Sr. Ramaiho Ortigão. No go-vorno mesmo do Sr. Èpítaçiò; oreferido fiscal foi suspenso, tantaso tnea irregularidades praticou.. afastado do cargo, aguarda, na1" Vara "Civol, o andamento doprocesso de quo dó noticia estetrecho do edital, do "Jornal doCommqrciu" do 32 do corrente:

"Extravio do titulo — Autor,Arthur Gieenhol. réo, B. Rama-

NOTA POLÍTICA Importanteno D. QUIXOTE da hoje.ni iiiimiiti<nii _.i»,,t„<;,t„t,.(„t,<

Na terra doa aapògO club clandestino que funecio-

na em Nictheroy e que tem alia denominação de Assembléa Lo-glslatlva, resolveu^ tambem, ele-Var o subsidio dos seus membros.Em outubro ultimo, foi propostoesse augmento. E do anno vin-douro om diante, irão os depu-tados de verdade, ou os pseudosdeputados do Estado do Rio, ro-ceber oitenta mil réis por dia, noperiodo das sessões.

E' exacto que, para o annovindouro, a Câmara não será amesma, nem aerão o. mesmos,provavelmente, os seus membros.Afastado o esteio que sustentavao pombal, e que era o ex-presi-dente da Republica, tem que virpor terra toda essa porção de avesImplumes ou implumadas, quo nãotCm feito outra coisa senão de-vorar o "milho" do Thesouro flu-minense. O que é certo, porém, éque cada um dos votantes actuaesda medida pensou em si mesmo,convicto, como está, de que vol-tara ú mesma situação desteanno,

O Estado do lllo tem, comtüdo,de ser saneado. Os seus inimigosnão estão na Baixada Fluminen-so, nos pantanaes que apodrecemnuma razoável extensão do seu

çamentos da Republica tém mui-! ter,-ltor,°' FM*° ê em Nictheroy;to de ficção. Os ministros, ao pre- f eBtÍ0 é no "lnSá": e*-t*-<- <• •¦•* suapararem as suas propostas, oc-1 A8St>mDlé<- legislativa, mals pul-cultam verbas que nfio podiam' Iulante do batrachlos do quo odeixar de figurar, porquo repre- • nmls íeI° bre»° **ns cercanias desentam despezas certas, indecll-naveis. Ainda agora, no orça-mento, em estudos, do Ministériodo Exterior, o Fellx Pé-ch_cosupprimiu a verba relativa á con*tribulçào do Brasil para a Ligadas Nações.

O Brasil se retirou da Liga, ra-cíocinou com o seu pé, o elegan-te ministro. Logo, não precisamosdessa \'erba no orçamento. E,zás, supprimiu a mesma, parafingir que diminuía o "déficit".

A verdade, no entanto, é quea retirada de qualquer paiz daLiga só so torna effectiva doisannos dopois da respectiva notifl-cação. O nosso paiz, portanto,deixará, a Liga, mas não já, poissó agora notificou o comitê- deGenebra a tal respeito. NestascondiçBes, durante dois annos averba deve figurar no orçamento,porque a importância da contri-bulgão que nos toca tem de serpaga como se o Brasil continuas-se a freqüentar os conselhos daLiga. .

O Sr. Frontin mandou restabe-lecer a verba, em nome da ver-dade orçamentaria, mais uma vezsacrificada pelo. ex-ministro doExterior.

Pela verdade orçamentariaToda a gente sabe que os or-

Merlty.E 6 contra esses Inimigos que

o fluminense pede soecorro, nestemomento, ao seu coestadanòSr, Washington Luis. Abandona-do nas mãos da gente que dellese assenhoroou, o Estado do Riodeixará do ser a sede de um povopara ser simplesmente um man-gal, no qual os membros da suaassembléa são, apenas, os saposmartelladores e insaciáveis.

O JAHU, trai em «ua carnanúmeros do hojo do D. QUIXOTE.

Xfio . n geladeira...Annuncia-sc que o Dr. Corio-

lano de Góes resolveu restabele-cer na Policia Central, a sala ou-tr'ora destinada á imprensa.

Convém, porém, esclarecer queo commodo referido é aquelle emque a reportagem permanece pa-ra colher as suas notas o não, co-mo no poriodo que ha dias fin-dou, a geladeira famosa o decan-tada, em cujos ladrilhos tantoscorpos do jornalistas jazeram openaram.

Xiidu ilé confusões..,

Mal» Mc ieneA ni.-i (-.ijuerda do recinto dn

Senado ..stà correndo perigo. Tal-vo?. por t.cr o logiir preterido pe-Io» raros reprenontantes da op-posiçân o iiindit porquo na mos-nia ala foram alojados os Jorna-

r.......t(!\

•"••_•._. .••..••.•*¦*«_-_..»..•,_

Toido o homem deve ler

TqíI.i ;i mulher devo lerÜ

"BONECAS"nilher deve ler

ONECAS"novella dc Mario Rodrigues Filho.

A' venda na redacção d'A MANHÃ.

PREÇO - 4SOOO

Devedor aem gaatarUma estatistlca hontem publi-

cada informa que a divida ex-terna do Brasil montava, a 31 dedezembro de 1925, convertida adinheiro nosso, a 5.160.802.800$.a divida interna, a 2.137.424:300$e o papel moeda cm circulação a2.706.967:681$; o que dll um totalde mais de 10 milhões de contos.Isso, sem contar as dividas dosEstados e dos municípios, que de-vem orçar por uns 5 milhões decontos.

Em resumo: cada brasileiro"—mesmo áquelles que não têm umnlckel — deve, sen; o saber, nadamenos de 600 mil réis!

0 elogie ds silencia. '

Nada melhor do que o silencio: torna-nosa alma contemplativa, depura-nos a conscien-cia e offêrece-nòs os gosos bealificos da com-inodidade. Compile, não haveria, está claro, afulgurante gloria dos,apostolos e dos martyres;mas, em contraste, o mundo se livraria dos dis-sabores que o affligem. O paradigma de maisalta expressão para os silenciosos é a giboia.Eil-a, de tripa forra, sobre a água e sob os quen-tes reverberos do sol (oh! o equilíbrio da natu-reza!); não fala, c engorda; deglute, e não trás-teja; lambe-se com o desespero dos que se in-fernam, e de quando em quando, de esgueira,os mette no papo; desconhece os protestos, e,no entanto, vive tranquilla, feliz, ovante.

Os inconlinentes da linguagem soffrem ocastigo do próprio destino. Desde que pertur-bam o rythmo das coisas sagradas ou intangi-veis, condemnam-se de morte. Imaginemos,a meio dos accordes quasi imperceptíveis deuma sonata de Schubert, o alarido de uma jazz-band. O coro dos anjos, em homenagem aosdeuses, não admitte o dispauterio. Creio nosdogmas divinos da terra. Tambem, se fugisse aessa crença, era peior. Por isso mesmo, creioe exulto. Sou ainda um typo (valha-me o bomsenso) um typo a quem as figuras pergami-nhadas dos Tutankamens levam a tirar o cha-péo, ajoelhar-se e sulcar a ossada augusta delagrimas. Dos mosquitos é que tenho medo...E feitas essas continências, amordaço-me porvia de duvidas e exalço-me nas vigílias delicio-sas que vão dar ao mysterio, o principio doprincipio, o fim do fim. Quando Deus me fezgago, traçou-me um programma de existência:é para não te excederes nos impulsos do verbo,quebrando as notas invariáveis do búzio pytha-gorico, modelo das orchestras humanas a queas sociedades, com as suas justas leis, permit-tem o livre curso. De certo, sempre que não po-demos falar para fora, falamos para dentro, enascem dahi os insultos intestinos. Mas a pro-videncia e... Mussolini desviam-nos do emba-raço com o óleo de ricino.

Silencio! O silencio diz que a vida é boa, quehão lia miséria ha vida, que os homens se ado-ram, que a ventura dèsabotoa da terra em pe-talas de rosas e sorrisos de mulheres, mais bel-las que as rosas; diz o silencio que a liberdade éum facto; a justiça paira sobre as nossas ca-becas; diz que não temos razões de queixas.

Sim, ao invés da jazz-band, oiçamos o vio-lino irreal, que descanta por omissão. A's ve-zes, nos meus momentos de neurasthenia (von-tade de falar — que inferno!) bordejo a lagoaRodrigo de Freitas, só, quer dizer, apenas acom-panhado do silencio das coisas, significativo dafelicidade dos homens. Oh! desespero se algumstegomya-fasciata, por ali perambulante, des-afina aquella harmonia com algum dó de peito.

-, Víví» ^ ~:1""*-iot Morra o stegomya fasciata!MARIO RODRIGUES

de, todavia, escurecer quo ambosafinam pelo ridículo: são ambosfiguras do operota.

y Outra coisa nüo ao dovo ajuizarnão só do mallogrado gaffàiír doItamaraty, como do outro que,vindo aqui, a pretextos Inconfes-savels, não soube guardar a dis-creção necessária c foi do fracas-so em fracasso até o ponto docompromettor-se, garantindo ompublico e raso a reeleição integralda bancada da sua terra (trocuduo Sr. Antonino pelo Sr. Paohc-co), contra a compostura quo de-vera guardar q o pensamento cx-presso do actual presidente daRepublica no sentido de assogu*rar o direito do representação íisminorias...

E pensar quo ó do um honiom-zinho desses que so tom de espo-rar o respeito ao voto livrei...

E' bem feito que até o Sr. Bur-lamaqul não o queira lovar a sé-rio...

.V nuliilnm .ii «a PolU-lc.O novo e joven chefe de Poli-

cia, Br. Coriolano dc Góes, quovem com tanta vontade do íazercoisas certas o ousadas, deve darum pouco do sua attenção ao quese possa actualmento nas cir-cumvizinhançus da Thesouraria dodepartamento a sou cargo,

Tambem por ali andaram osusurarios armando os seus ai-capões sem fundo...

Porquo motivo, por exemplo, opagamento do pessoal da policiaé foito sempro com atrazd de oi-to, nove, de. dias, quando o .lio-souro dá República manda o di-nheiro necessário, infallivelmen-to, no fim do cada nioz?

Ao quo nos consta, isto acon-teco para favorecer a. uma dnsmuitas caixas do empréstimos hjuros altos que infestam todas asnossas repartições públicos, co-mo, por exemplo, a Prefeitura;

Abre-se o mez, c o dinheiro nãoSilo.

O funecionario, sempre necessl-tado, cáe níi armadilha. Faz osou rápido. E o negocio fi rendo-sisslmo...

Dizem-nos, tombem, quo pelomesmo motivo nlnda não foramfeitos aos eonimls.arlos de policiaos pagamentos iitrazndo.. pura asatisfação dos quaes uma lei doCongresso abriu credito Já lia ai-gum tempo.

O Dr. Coriolano de Gúes en-trou para a Chefiitura de Policiacom a vassoura da moralidadeom punho.

Pois varra, sem piedade, todoesto immundo lixo das admlniu-trações pasiiudns que, por certo,não serão poucos os que lho fi-carão agradecidos!

v_***t- •*•'*••«•-••••••«•.*••#• .*•#•.*•••••. «a ••••>•.••.-•»»•»•¦« •¦-¦.••**_•¦.' _.¦#*¦.•¦_•'_•¦_¦_¦_.•_._¦.*#»t»«'.!

ItendlcSoO resultado da oleição de pre-

ft-ltos municlpaes, a 15 do corren-te, no Ceara, desengaríou os Srs.João Thomé e Thomaz Rodrigues.Apesar de todos os esforços des-ses dois chefôtes, que até ameaça-vam conflagrar o Estado, nãoconseguiu a sua facção eleger de.prefeitos, tendo sido eleitos maisdo sessenta do partido conserva-dor. Um score vergonhoso, comose vG...

Diante disso, arrlou o bigode doSr. Thomaz . a proa do Sr. Tho-mf, arriscados a nào elegeremnem bm gato, na eleição de feve-relro. 13 os dois, desnorteados,agarram-so á taboa de salvaçãodo um aecordo, que lhes dG qual-quer coisa. Contcntam-so commigalhas.

Segundo ouvimos, esta decididoque o Dr. Francisco Sã seja elei*lo para o Senado, sem compeli-dor, na vaga do general Benja-min Barroso, vindo este deputado,na chapa dos conservadores onaçciolystas. Quanto ao. 10 der>u-tados, os coii-Civudores, con.sen-lem, mediante intervenção amis-tosa de chefes da politica federal,que os taes demo .atas tenhamtres, embora não pudessem, piei-

"A CAPITAL" previne ao publicoque, embora muitos artigos estejamse esgotando devido á enormeconcurrencia de freguezes que têmaffluido aos seus balcões, a suaLIQUIDAÇÃO AI.NUAL continuaráainda por alguns dias, tanto nas suasduas casas do Rio, como na filial deSão Paulo. Os preços sãobaratissimos e os artigos de primeira

_*••••••••.•••«•••••.•••••»«••_¦•••*•••• |n#*«f_t_»_t_>M»M»t_4.^»^.(^wtl>»WB.^w^,^H)|i,|,,|,,§,<w

teando, eleger nem um, nem meio,talvez...

Continuam as conversas de de*talhe nessa base, apesar de serosnar, hontem, na Câmara, que c-general Potygunra £• contrario aqualquer aecordo, mostrando-se,mesmo, disposto a pleitear, no tribunal da Relação, a annullaçãodas eleições para prefeitos. Osoutros renderam-se, mas elle re*slste, diziam. E' um general di-gno da Velha Guarda...

nlor, que tanto se interessa peloassumpto, estude o referido pro-jacto o lhe dê as suas preferen-cias, pois, assim, resolverá segu-ramente o problema.

O vnqnclro do Plnuh.vO almirante Armando Burlama-

qui tevo carradas de razões,quando comparou o governadorlicenciado do Plauhy com aquellecommandante da allegoria de Li-ma Barreto, que bateu debaldesecca e mécca em busca do seunavio, um navio que fora postoa pique na guerra do Paraguay...

Tambem o innocentc Sr. Ma-tliiaa Olympio, dando ouvidos úscaraminholas do Sr. Alves Pa-checo, abalou da longínqua fa-zenda dc quo í* vaqueiro fiel, pa

110a. entrada.A propósito de uma nota do

prefeito, providenciando sobro _melhoria do systema rodoviáriodo Districto, lembrámos um pro-jecto apresentado hu mezes, aoConselho, pelos Srs. Mario Bar* rn ,,.-,. „..,.„,. „„-_>• , ....-•. ¦.,:...- ra Mi caçar noTtio de Janeiro, abosa e Caldeira dc Alvarenga, e fnri~ /„,„„ „m _. . . .t0fl;. íoi ça, um ministério que sóque tomou o n. 23. üv_'_í. _,„ •__.. .7existiu na imaginação pérfida ou

E' realmente um projecto útil doentia do possuidor do indepen-t- consciencioso, feito com critério | dentisslmo Jornal do Commercio...e estudo prfivio, por quem conhe-1 E' facto que ha differença doce o assumpto e he prooc.upa | situações entro o ostadístlnha decom carinho por essa questão. (Pacheco e o marinheiro do Po-

Será _om quo o Sr. Prado Ju- j ly ca rp o Quaresma. Niuguem po-

•lá nflo * sem tempo...O marechal Setembrino, como

ministro da Guerra, foi um ca-maradao.

Não ha lembrança, pároco mes-mo quo nunca houve um minis-tro tão pródigo em favores comoo homem quo introduziu o uso dascuecas no Exercito, como medidade alta economia. O ministro Se*tombrino não tinha mãos a me-dir. Era só pedir de bocea... Pas-seios á Europu, concorrências doencher o olho aos invejosos dobons negócios, promoções, enfimtudo, mas tudo quanto não one-rasse o seu patrimônio pessoal, oministro proporcionou aos seusamigos... Evacuando o gabineteministerial, lá ostá agora o geno-ral Sezofredo, da vassoura em pu-nho a vasculhol-o...

A primeira pá do lixo o minis-tro acaba de atirar pela janellaSão os filhotes o principezinhoscivis e militaros que entupiam asrepartições da Guerra, negandoas minguadas verbas para o pa-gamento do soldo ás praças do:>ret c percebendo, integraeu, ossous vencimentos dos outros mi-nistorlos. Só na "entourage" doex-ministro, contavam-se innu-meros. O general Sezefredo orde-nou quo voltom todos ás suas ro-partições. E já não é sem tempo...

Pregos sem cabeçaO caso oceorreu ha mexes, mas

ai agora, de regressu ao Hio, oUr. Gtaccho tardo.io o conta ao»seus íntimos, depois dc tel-o con-tado a toda a gente de Sergipe.

Uu. ...;' havia sido apresenta-do ao Lopes (Jonçalvc. — diz —o tinha feito mesmo com elle.cci-.d camaradagem, pois qtò. oUi ter como senador pelo meu Es-ledo. Conferência vae, conferen-cia- vem, ficamos amigos, durante,a minha penúltima viagem aoHio. ]<: foi nessa, occaslão que oencontrei, uma noite, em, frent'.a um-cinema, aqui na Avenida.

•— FcM-otdo hora... — aven-tttrou o Sr. Gentil Tavares, a seu.ledo.

Sim; fazendo hora. Bati-lhano homhro, e ello voltou-se, ra-pido:

Oh! por aqui? — fes elle,espantando-se.

Pcrgunteí-lhe, — continua .Sr. Graceho, — o que o detinhanaquelle local, e ello explicou-me. ¦la ao cinema, vêr uma fila pelaquinta vei. B explicou-me:

II' uma fita Intercssantl»-sima. Você nâo imagina. A. ter-ceiro acto, ha uma rapariga Hn-dlsslma que tira a blusa, a sala,o corpinho, e quando está tirandoa camisa, passa ttm trem, impe-diridò que o. gente veja o resto.

7? roce jtl via Isso quatrovezes? .v'

Jú.I! vem vêr a quinta?Homem, por que não.' — fes.

o J,opes.11 abrindo os braços, com et-

panto:Será possível, "sen" Graè-

cho, que o diabo desse trem nãopasse um dia atraxado?

MAHTELLO & O.

914 ALLEMÃOU-:C,m.UO ÍNKOSAl.VAltSAN)

A CASA HERNANNY llMseu novíssimo "stock", pelos se-sulntes pre-cos: ;¦.,1i Poso 0,1.1 Tubo 4|00(>,'¦•'}

" 4 $500«•fi|) " <;$...o

Velho lliomaNesse Jà fatigantó mas sempro

opportuno caso dos automóveisofficla.es, a quo ucaba de voltar oprefeito, não é, apenas, o abusoda sua multiplicação, mus a inso-lencia com quo os conduetoresdesses vehiculos, certos da impu-nidade o' dc outros privilégios,affrontam as leis o posturas, quoprecisa ser reprimida. Mão o con-tra-mão, transito aberto ou fe-chado, parada permittida ou ve-dada, controle de velocidade, nadadisso lhes importa, nüo é com ei-les nada de.saB impertinenciascom quo so tèrri do haver os ou-tros chauffeurs, de carros parti-culares ou dos pobres taxis o ou-tros, ao serviço dos simples mor-taes.

Tivesse tempo o Sr. AntônioPrado Júnior de parar um pouco,om qualquer dos pontos maistransitados da cidade, e muito íía-veria de ver. Veria o que, a cadamomento, vemos todos nós, rc-voltando-nos, inutilmente, a des-aforada petulância .esses privile-giados. Tão eov .ante o corri-queira 6 a pratlci» dns tran.gres-Rfles o abusos, . ¦_ já os guardasdo transito nom .nais olham dessolado, tendo para elles passado emjulgado que. para automóvel offi-ciai, não existe lei, quanto maispolicia dc vehiculos...

Essa situação aggrava-se, nu-gnientando o perigo para o trans-cunte, a pê ou ern outro vehiculo,se quem está dentro dn carrn of-ficial não é o ,a_ii_Lro ou u cheio

\

I.Il-OIlTAXTEiO nosso artigo sempre í íiovi. -Hlmo duvido As r.iiies.s.s monsaosquo nos silo enviadas, dando, as-sim, grandes vantagens na suh

applleaç.o.•_*"»**»»»..»f_»_»_»_»^_>_».^»<..»,.t(.<wt,.t„> ,frj

de serviço a que pertence, mus ai*gum filhote de gente grando, ca-uo em que o "ehauffeur" ô, antes;instigado á Infracção do quo re*primido ou chamado á ordem.

No tocante ao ponto de reduzi!a Justas proporções, ao necessárioo razoável o uso dc automóveis,por conta dos cofres públicos, oprefeito só poderá tomar provi-drneias, está bem visto, sobro of,da Prefeitura. Quuhto, porém, tsujeitar os carroH officiaes ao re«glmen da lel, ás posturas munici*'pães o ás ordens e regulamento*da policia, a acção do governadorda cidade pôde ser amplíssima,conjugada com a da .autoridadepolicial, para estabelecer um re-glmen de igualdade, não consen-tindo que a capital da nossa do*mocracla continue a ser uma vas--ta aldeia de mandões e vassalo»ou de feitores e escravos. i

| PAili* ter u «•_ rti**,n t

GROCK— é unia _.__.WII,__ !

| Din SO n«* OIH-O.VI

_»»<_»«.>..t'»»»^t*».-«»*»»»»«"t"»*»t**-t.f'*t*«t _t_t*»*

A. revl_(lQ do* qnadro*Ha muito não tínhamos noticia,

dc uma commissão mlxta, in,-,cumbldn da pover e uniformizarou quadros do funccionallsm.publico.

Mas, o Sr, Frontin, sou presi»dente, nos deu noticia delia, com*municando que as reuniões dámesma nflo so realizam porquo acommissão esta multo desfalca*dà de gente. .Era do seis mem-bros, sendo tres de cada uma daacasas leglslatlves, e, agora, es-.tá reduzida á metade, isto è, _.tres.

A novidade quo se encerrou naoração do Sr, Frontin, foi „ no-tícia, antes ainda nao divulgada,_o quo o governo, prestando In*formações a respeito do um pro- •Jecto do Sr, Benjamin Barroso,de novos augmentos nababesco»aos militares, propuzora elevartambem os vencimentos dos sub*.officiaes, praças o sargentos,

Desta vez, ao monos, foramèquitatívos, Das outras, não salembraram dos "inferiores". To.cias as attenções t£m sido pari.o p-Fnnal "superior", que, cm.mataria do dinheiro, *e nivelaiáquelles, aper-ns;, com uma dlffé-*rença; no suecesso quo obtein eos inferiores não.

Nesse terr.c-no, os superiores dei*- .xam a cerimônia do lado _ cn-tram a agir (lesaVsombradaniente,incapazes dc um gesto, dc acc-or-do com o titulo... um gistu su-p i-rlor..«

-*_

1

M

" 71500" 8$000•Cada tubo, mala

IITHIV

V" " 0,75VI " 0,00

Pelo Correio-Í500.1'ara maior segurança dos nos- ¦

sos freguezes, to-dos os tu lios de"0i:."allcmi.o lm-P o i-1 a ,),, s poIanossa i-asa, levamo nosso sello dogarantia, abaixo;que C* rie côr ver-,do claro.

I' a r ii compraide quantidades,d-scontos i* a p o-ciaes. — Acceita-!•_ pedidos do ln-terior.—Kua (!on-calvos Dias, 5*t—*Rio.

;;_

4

§

¦í

.

i

.<

Page 4: UM ROUBO »•! DE 37.000:oooSooo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00282.pdf · maravilhoso. So de commissões, ... cifra redonda. Não é, positiva-mente,

-í..-.

_& *¦

A MANHA..— Quarta-feira, 2* Jo Novembro do 1326

£lNEMATOGi_APHlCAStOPÉON -•''¦¦¦.'.: Ò «xlto Immonso de "08 Ml-

seraveis" '

G Odeon encheu-se nnte-bontom4 hontem —-mas encheu-se de umnnbllco ávido de ver a obra prima

ajeita dc umn outra obra prima r~''¦} filtn "Os Miseráveis", adnpta<.;ao

>'.**-• t>el'* Patbé Uonsortiuin, do. /owhce .adorável, do grande Victor

'JÇfiítáãdp-Hé' de ,«m filtn ree.n-i á_j..mo feito ainda este anno•por«m.ella'_ab_iea, com a technica uio-(Jèwat—e além de tudo, eom dc-.¦lhes, ma«nific«s — niio, "podia

" d«S«r çlle de obter o «sito (i"°

e.3j»ia'"':'Jobt. níP.v ,_ -. ¦¦ • r.¦' Jüio- ha • quem nao conheça. • a»

• •j?lc„8B-tlHle8 da vida dc Jean \ ai-'¦¦' i/km- _ue, tendo roubado .um -pao''¦¦'¦ mn^uat-mVB .eus sobrinhos estai-fe:nMtig,-Yoi-preso e condcninado a'•e3»co;a»íO- de prisão 1 *¦-;¦ .Por teatativas de fuiçn. maisU^\am nnnos lhe foram adjudi-

.' ' /Tremenda injustiça .da socieda-e '*'»!' 13»durante toda sua vida, elle% :5ü« qula ser e. foi. realmente uro&.''''•-.._•" teve sempre a justiça a per-fl ... }'.lil-ó por ter roubado aquelle;e-'dá»! •¦

¦Vicio.' Hugo nos conta esse. ro-?*'.'*«>«! memoratel, e a Path. Con-: ¦•4itluni soube apanhar, as melho-e ta. scenas, como as vemos no'... -JMe.n- •¦,

^í»Os Miseráveis" tem a seguinte•dlátribui.io, nós papeis principaes:

... -píbriol Gabrio, nome conhecido doí «alço francês, . Jean Vnl.ean. ObK: «neis de Fantine, «.toíwA e

v7(_0Hette. a amorosa, s|o feitosíe etla linda Sandra Milovanoff.I

"Tuvert, »o policial, perseguidor

.'¦¦ 'n>. iulR-r ser um dever seu essaSbegulào.C o esplendido artista

Si.e jtan Toulout.<J_fcORIA .e..

f • '":¦"•'¦' «Don OL filho do-Zorro" — ogrande exito desta

semana__ Quando mais não fosse, o film

•«•Don Q., filho do Zorro" — em'•__lbi.ao no Gloria, faria sueceessonela simples razão de vermos nellea .verdadeira magia com que vou-alas Faiibanks empunha e ia. >i-Cum chicote, um longo chicote,•ujo

'latego. tem mais de meia du-kit de metros! .

-.^Douglas levou seis mezos nawrendiüflgcni do uso desse chicote•SètttUno,-e.o <»u_.,c,le a*,l^de"«ps mostra nesse film, em que .ovemos ir biiscar com a ponta doUtego um tibjecto que esta a meiadúzia de metros! „"

B 6 com esse latego que elle seíefende e ataca, pois aue^mhabilidade o leva a eiirodilhai' J>inimigo».com o4 couro que lhe cm-fcaraça as pernas e as mnos.

Assim íioB apparcce elle no pa-nel do "Filho do Zorro ¦', nos des-Juinbrando como nos deslumbravaoV" Zorro", quando empunhava aWadà. Nesse film-da United Ar-flftíV'» heroina fi a linda Mary¦Astor.CAPITÓLIO

;.As.Iacedas de Lew Cody e dos«eus companheiros no film • MonteCárlo" trouxeram .hontem, em

' constante hilaridade os freqüenta-

: iores do Capitólio. ,,.,.. .O film 6 encadeado habilmente

jÜSUOs scenas desenrolam-se cm

NOS THEATROS

teressante. pcllieiilas. deve serapreciada no seu alto valor portodos, desde us mais ingênuas cre*unç_s afé'i aos mais sabidos adul-tos,( pois que a todos servirá.

¦K'. umn novella ihoderna, quenos conta a vida de umn rnognmuito dèsnjut_adn a principio, maisque, com o casamento precipitadoquo teve," veiu a crear juizo.

Uma outra provocadora mulherouiz conquistar-lhe o marido, masella soube como desbaneal-a, numapórfiada luta de "competições" degraça c de belleza..No programma se incluem a co-media "Espere um instuutinho"," Brasil-Actualidades", com asdespedidas do Dr. Francisco Sá, afesta dn Bandeira na Prefeitura,scenas dc demonstrações agrícolasno Aprendizado de Barbacena eioutras notas.

Para amanhã, uin grande acon-te cimento se annuneia, pois o for-midavel film do não menos formi-davel cão sábio Rin-tin-tiu, "O

grito da noite", fará as delicias detoda a população carioca, uma vezque ninguém deixará de apreciaro valor da grande producção daWarner para o programma Mata-razzo.PARIS

Bx-hibè só hoje essn casa dediversões, os films "D. Jur.n",«•om o desempenho de Hnus Atlal-bert e ¦ Margarite Launcr, c uHo-niem máo", para o prognunmaMatarazzo por Holbroock. Bliun.

Para amanhã, um pi-.grammacMepcional "Mulher perigosa",lindo film da First National parao Programma Serrador, por AileenPringle e Lòvvcl Herman, "Entreamigos", film da. Vitagrapli, peloquerido artista Normuii Kerry epor fim, "Revista Serrado-1 nu-mero 48", jornal actualidade doUauraont. São tres films num súprogramma.

iTOTERIA DO

ooosooo

hftVx

ESPIRITO SANTOHOJE

por 10$loéam 12 milbares! |

POLÍTICA cearenseA propósito do ultimo pleito re-

allzado no Ceara,' para a eleiçãoile prefeitos,' recebeu ò deputado.Tosfi Accioly o seguinte despachotelegraphlco:"Ceará, 20 —LI o telegrammacontendo as aceusações da ban-cada democrata' relativas ás elel-(jões de prefeitos. São inteira-mente infundadas as noticiastransmittidas pelos adversários dogoverno, quanto ú, attitude desteno pleito. Comprova sua impur-chilidado a ausência de um sóneto contrario aos democratas.

_ sna. scenas ui_,<__._._ _ »¦•- Nunca no Cearíl uma eleição cor-ambientes muito agradáveis pelo reu em maior liberdade o pnz. pe-Seus íausto o elegância. rante mesas legaes, compostas de

' Hoie ainda repete-se "Monte elementos de ambas as facções.Cario", como principal elemento de Era impossível, entretanto, evitar0». programma cm que tambémíjfiúiam o "Mundo cm Foco n. 119or "Voadores transatlânticos , de-<msnb.o animado da Paramount.IMPÉRIO

'Á Paramount obteve hontemuma nova victoria perante o nossomublico com as cxhibiçõcs do seu«lm "Loucura de Múcs!',, uma>bra que aponta um mal social daSpoca contemporânea, mns o fazíe um modo elegante sem exaggc-còs 'de accentuação tão communsmã gonero.de films. E o cnsi-Uàmento que se,deduz da mera se-Unència das scenas não deixa porlego de ser eloqüente.7.-W- preciso dizer que «. desem->ehho dos principaes papeis estaí cargo de Gonway Tearlc, um dosáctóres. mais completos entre osaue'hoje posam para o "ficran ,_Jie-'Joyce e Clara Bow. nvaes>tíá graça, pela distincçao, pelafcrmoBura, pelo tnleuto.

•O íilm é dos que se vem comcrescente deleite c interesse daprimeira á ultima scena, c elleEomette gordas receitas ao lm-Serio, em cujo programma aiuqaDiuram o "Fox Jornal", semanáriode actualidades universaes, e. "Os

dois rivaes", 2 primorosos actosípmicos da Paramount.Parisiense

• • Aos 15 annos fez-se freiraCarmelita

Contra os regulamentos da or-dem e por uma concessão especialVt>apa Leio XIIÍ, ingressou com«Io pouca edade, no Carmelo, San-U Thérezinha do Menino Jesus.

' Foi pois, com extrema satis-lição

'que a milagrosa santinha to-mou o habito de carmelita o na

í tarde desse grande dia, radiante,fila agradecia a Deus ter realiza-do o seu voto.

B então, começou para ella a•rida de humildade que deseíara.

Natureza delicada, porém, San-4a Thérezinha dentro em pouco,deveria «off rer as conseqüências dosigor da vida mònastica.

B chegou então o fun sublime.B quaudo tiido parecia acabado, cm«n sm»remo despertar, a sua facetoraou-se rosea e fez cair bênçãos•obre a terra!

Eis em poucas palavras umtrecho do film "A vida admirávelde Santa Thérezinha do MeninoJesus, que o Parisiense esta cxhi-bindo com grande suecesso!

"PROVA REATNo Carlos bpmes

'continuam

os enoaios da' revista que -vae

substituir,. . H.ol " •Nasconto,.f,;, nocartaz daquelle theatro.

Se oo seonartos ficarem prom-ptos, subirá a rWlsta da. novaparceria Nelèón Abreu, 'Alfredo

Bre. a, jio .día 1". -.:Dua« surprézas estão prepara-

das para essa estréà. A monta-geih realmente faiistosa áa. revls-ta e a feappaíiçiode LeonorPinto, inslnuantu' figura quefe*suecesso na .nntlÉfa CompanhiadO S. JOSÓ. '

.' . . ' ¦'

PBOCRAMSIA M CONOBBTODB OOnOS B OHCHEJTRA

Q.UB O MAESTRO VHXA,tODOS BBAI-ISARA'MO. -

JB, A'S 9 HORAS NOTHEATRO MUNICIPAI-,

l« n«»*e — Franc. Manoel •—

Hymno Nacional! H. Villa Lobos_- Meu paiz; hymno patriótico--coro e orehestra — Letra de o.Castro: Lopéf?. . »

Ãepomuceno -r- Tjyaras.—. co-ro feminino e orehestra— \«r-sos de Mollò Moraes.. ¦

H. Vllla Lobos — Cantiga deRoda '-— coro feminino « orchos-trai (sobro um thema popular In^S»"parte — H. Vllla Lobos —Tclru _ coro linlsono e orches-tra — sobre um thoma dos índiosrareeis, que celebra a morte aeum Cacique — phonogramm.donor B, Roquette Pinto.

Francisco Braga —'Cantigas edansas de negros. — coro o,or-ct.estra.doB. contratadores iadiamantes. •.

Luclano Gallet — Tocaüumbacoro e orehestra — (canções

populares colhidas e harmoniza-das por L". Oàllut.

ií. Vllla Lobos — Chorors —(n. 10) • — Rasga c CoragSo •—coro e orehestra — poeala deCatullo Cearense. '

«¦ purte — Na. Bahia tem. —coro n.asculino„a secco'--• (sobrotl.cmas e orgias da Bahia). _

H. Villa Lobos -T- Choros <n. 3)Plea-pau »- cOrq masculino a

secco. sobre um thema doa^ Índios1'arècls — phonogrammado porE. Roquette Pinto. -

H. Vllla Lobos —.'Seresta —Canção da* folha morta — coroml:;to é orehestra — poesia ueOlesarlo Marianno. _ .

H. Villa Lobos V— -CançSo uaturra — coro n>'st0 ° orehestra

vorsos de Ronald de Carvalho_ (B' uma evocação aos nosjoapássaros q aos rythmos bárbarosdos festejos populares ,e selya-gens do Brasil).

A RAINHA DAS C0RI8TAS"Rio Sportivo" Inicia amanho,

um grando concursb para- eleger,. Rainha das Coristas, nos nos-sós theatros." •'

NOITE BRASILEIRA _Vae. so realizar, no próximo dia

ò. grande .os-

3$500A MAIOR NOVIDADE EM

PERFUMAR.A ',

Substituo os pis de arrozBXPLENDIDO PRESENTE !

Uma lata de melo kilo do me-lhor talco finamente perfuma-

. do a "Chyp.e„

Vaie por 6 caixas de qualquerpó de arroz

Nas perfumadas, pharmaciasé drogarias

Pedidos para-»o interior a J.Lopes'. & C. .—. Praça. Tira-

' •' dentes n. 38 — Rio

Tabercolosec carável

B_

' Em Paris é assim... uma

•terna farralAssim 6 em Paris... a vida

e veada pelas excentricidades do^Charleston", pelo ruido diabólicodas -instrumentos exobcos que for-Secem^nm

"jazz", pelo espoucardo.ücorinebriante, fermentado nas«tecas dc "Veuve Chcquot" e•pdmmery", pelo enlaçamento las-oro =deisa pequeninas bonecasmaiavilhosamcnte pintadas quetodo oonseguem, articulando sô-montA ''Mon chen,,.mE'

.sbI vida que mais parece«nT sonho que foi descripta pelosSrfnclnes da literatura franceza,Cc Mcühac e transportada«.r»^ ¦"iman" por Ernçst Luta-

Jmmtfmm,nmímm

^SLTtmtt^lí ê "'iim..."6.. JOSÉ' ,,, . ...

pa-sará na tt» "p.^luccrs "üm

a agitação em torno de um pleitoa qúe estavam intimamente liga-dos os interesses locaes.

Em virtude de enérgica circulardo governo,-a força publica man-teve-se aquartelada no dia doseleições.

Registaram-se algumas anor-malldades antes do pleito, cmCratheus, Independência, Taubà,Palma e Iguatú, provocadas porelementos Intensos ao governo. Omesmo suecedeu em Várzea Ale-gre, entro conservadores, o emSanfAnna do Cariry, por motivosde natureza local.

Graças ' ás medidas tomadas

pelo governo, os municípios acl-ma ficaram logo normalizados.

O Estado compõe-se de 80 mu-niciplos, e em 75 as eleições reali-zaram-se em plena ordem.

. Em Assar., a eleição foi feitaperante a mesa legal, compostado juiz de direito, Dr. Daniel Lo-pes, magistrado inatacável, e dopromotor cie justiça. O tenenteAntônio Peroira, com jurlsdicçüopolicial ali, foi aquelle municípiosozinho, sendo retirado dias de-pois de sua chegada, em virtudedo reclamações dos democratas.

Os destacamentos de Palma,Morada Nova e outros munici-pios, foram igualmente retirados,a pedido do doputado democrataManoel Moreira da Rocha, queainda conseguiu a nomeação dostenentes Manoel Firmo e Garciapara delegados militares de Cedroe Jardim, além da permanência dotenente Benedlcto Silva, como de-legado militar de SanfAnna dcCariry.

E' inexacto que o capitão Pe-regrino Montenegro impedisse oscandidatos ti eleição em Milagrese Brejo dos Santos.

O desanimo dos democratasnestes dois municípios foi moti-vado, certamente, pela adhesãounanime dns Câmaras locaes aopartido conservador, conforme te-légrammas publicados na impren-sa.Em Maurity, perante mesasformadas por conservadores e de-mocratas, e onde todas as posi-ções officiaes estfio em poder dosdemocratas, o candidato destesobteve apenas 10 votos.

Em Brejo dos Santos, os can-didatos democratas José Ignacloe o conservador Francisco Basi-lio, desistiram de suas candldatu-ras, combinando na do coronelJoaquim de Lucena.

Em Massapê, esteve séria a si-tuação entre os dois irmãos VI-cente Pontes, candidato democra-ta, devido a investida do canga-ceiros, enviados pelos democratasde Itapipoca, os quaes foram re-pellldos, sendo presos e apprehen-didas as armas e munições, alémdo uma carta compromettedora,oro em poder da policia.

Em Tauhâ, a eleição foi prosi-dida pelo juiz democr.ta HoracioMarques; em Iguatú, pelo juizdemocrata Dr. Boanerges FacO;em tpú, pelo juiz democrata Dr.Souto Maior: em Russas, pelojuiz democrata Dr. Sancho Cam-pelln; em Camoclm, pelo juiz de-mocrata Dr, Jayme Praxeiles;em QuixeramoWm. pelo _V>i_ de-mócràta Dr. Austregesilo; emMarangúape, polo juiz democrataDr. Josias Slsmandò. Nestes mu-nicipio", os conservadores obtiv.e-ram notável maioria.

Os adversários do governo de-viam provar qunes as medidas decompressão postas em praticacom o intuito de Impedir ç seu ac-cesso fis urnas, não se limitandoa trànsmittí. para ahi iiotlclas

I de dezembro,pectaculo de Catullo. Cearense,1-atrlcio Teixeira' c Joio Pôrnam-fcuco. '...';

A festa" qüe vae ser ò maioracontecimento dè arte .brasileira,terá. Inicio ás 9 horas da noite.

O prognirrma oonsta de rhodi-nhas, desafios, choros ao violão,sambas, descautes o toadas_ Ber*taue_n.i.

Catullo recitará nessa noite uindos bcus poomas.'VÍà CONCURSO OUE BST.V IN-

T-ÍRESSANDÜ AS AtiTKI7,BSEsti cansando grande . interes-

so nos meiofi .theatraes, o' con-curso quo ós nossos collegas (l'"0Brasil", organizaram 'para saborqqãl 6 a actriz, mais' querida dopúblico carioca. ...

Pela apuraçilo até agora feita,e.t&o cin primeiro . logares a3graciosas actrizes Aracy Cflrtes,Carmen d'Azevedo, MargaridaMax, Lúcia Martani;1'Elza Gomes,Alda Garrido, Nair Alves o ou-iras. ' ¦- ",

V,A apuraçilo dos votos C feitadiariamente.' ' , . ... ,, ¦ ¦

Ha um anno, pouco mais oumenos, conheci ¦ esse remédio, ,^eexperimentei' a sua eftlcacia omuma das nossas P.ellglosas ata-cada- desse torrlv.l mal. Haviapelo menos um anno e melo queessa Religiosa fora accommetti-da da trrlppe fcei.àahol.., e emconseqüência desta sobrevelu-lheo nial, com fortes herooptyses,febre continua do 40 grãos, ca-vernas nos , pulmões e outrossymptomas graves. Tres examesde escarros feitos, durante essetempo confirmaram a presençado baclllo de Koch. Começou el-Ia a tomar regularmente oÍMIYMATOSAN, u tres'mozes de-pois o resultado do exame do esrcarro que matidei'fazer foi. nega-tlvo. Hoje sua • apparcncia eoptima, voltaram as forças e pa-reco nunca ter gosado maiorsaúde.¦ Aconselhei também o FHYMA-Tft.AN a um senhor cearense,que ' so achava ji no . terceirográo dà moléstia e eete obtevetaes melhoras que se consideracurado.

. Com summo prazer communicoa VV. SS, estes felizes resultadosobtidos polo PIiyMATOSAN, fa-zendo os mais sinceros votosUfim de que resultados tio fell-zes so multipliquem ' por tqda aparte para alflvlo da humanida-de — Do VV..SS. Obrgm. Serva'— Madre Jnll* Can.lnn — (Su-perlora Provincial no Brasil daaReligiosas do H, Borothêa).

Recorro ao'preparado PHYMA-TOSAN, sempre que te'nho casosde tuberculose pulmonar, pelosexplendldos resultados que ob-tom os doentes dessa terrívelmoléstia com o referido prepara-do; (a) S. Paulo, — lír. AlfredoPacvi. .

Na Feira das VaidadesNOVO RECITAL BE ANGELAn VARÇA8

A.tcíitíeiido a nit»u.ro_os e rei-terodos pedidos de pessoas quenão conseguiram i. ouvir a Brti.Angela Vargas Barbosa Vianna,na tarde de sabbado ultimo, porse ter esgotado à lotação doTheatro Cas.iiio, resotveu a illus-ire mestra da declamação noBrasil dar, outro recito!, em logarqiie comporte maior aaílítencio,Ainda náo está escolhida a casaonde so fará ouvir a» brilhantediseuse, nem foi mamado, fam-pouco, o ãia do seu novo recital

Podemos adiantar, entretanto,que essa festa marcará myls.umtriumpho para a arte inconfunái-vel da Sra, Angela Vargas.

ECOS .Está marcada para sabbado

próximo, no Fluminense F. Club,niais Uma vesperal de arte, orgwnisada pelo escriptor CoelhoNetto. '_.»..•

, Realiza-se sabbado próximo, rwCeiifró Pçrvambtlpàno, wna fes-ta offerecid.1, pela sua directoriaaos' associados,..'ANNIVERSARIOS

. A data de hontem registou oanniversario natalicio do Illustresenador João Lyra, representan-te do Rio Grande do Norte.

—• Foz annos hontem Guaranyde Carvalho, hospo prezado com-panhelro das offlcinas d' "A MA-NHA.

Profissional dós mais zelosos ecompetontes, . Guarany multiplicaos seus melhores esforços pnraqu«. dia a dia. . jornal apresentefôi rimo' de confecção imprevistase orlglnaés, o que consegue, aliás,sem maiores trabalhos,

O annlversarianto teve occasiãodo receber, innumeras demonstra-ções de amizade dos seus collegasè' admiradores,'' que sáo todos osque trabalham nesta casa.

Transcorre hoje o anniversa-r|o natalicio da.Sra. ítala Cortez,esposa do capitalista Sr. JoãoCortez,

Faz annos hoje o professorSr.: Luiz Laqerda Guimarães.

Faz annos hoje o Sr. Eduar-do de Wilíon Morgado, funecio-nari.Q da Central dó Brasil.

Passa hojo o anniversarionatalicio do capitalista JoãoIgnãcio Coelho.' — Foi muito cumprimentadotiontem o joven Samuel Barros,alumno do Internnto Pedro II efilho do Sr. João do Rego Barros,conhecido escriptor theatral.CASAMENTOS

ev•^^^M______________________M______________3n__»

'" —", 1 i 1

'»¦¦¦_.

Bom e barato íSÓ NA

CASA PACHECO158, URUGUAYANA, 160 ,

(Esquina de Al.an<tega)Norte 1244

A SUA FELICIDADEESTA- NA IIÜA 1- DE— MA11ÇO T... —~

Por -que Hio Ir bnicnl-n qnaato

r-.»...» ''.' ¦'—-

BÉClTAti SYKOVAOs amadores da boa» musica

vãó ter occasião de ouvir o gran-do vieloncellUta Bogumll Syko-vã. que vae dar o seu recital nopróximo dia 3 de dezembro,' Us21 horas. , . '

Vae ser organizado um belloprogramma.lEttUENAS NOTAS DE TODA

PARTE— O Sr. Izidro Nunes esti or-

ganlzàridó uma companhia comos elementos antigos do 3, José,para inaugurar o theatro CarlosGomes do Victoria. ' • '

_ü A actriz Maria do LourdesCabral, está convidada para o••Cri-crl".

0 que dizem as em-

O BILHETE11.345

foi coBteiupludo com

CEN CONTOS BEREISnn evtrncgflo de hontem dn

feria de Mi

presas...A "P.a-ta-plan" continua a sua

carreira vletoriosa no Casino. Arevista "Missangas", tem levadoaquelle theatro lodo o Itlo. .

Araev Cftrtes, Nplly Flor, ElzaGomes, Cobus, Manoelino Telxei-ra, Annibal, Barreiro têm ma^ni-ficas creaçoes no "Missangas .

"Sol nn_eente" k nipa «nrpre-rn dn mocliUile ncndemlcn — Assurprézas sao diárias no theatroCarlos Gomes. Ainda hontem,por occasião da scena dòs Cadea-dos, uma das mais interessantesdt "Sol Nascente", quando o fes.tejado cômico Olympio Bastos, napelle do impagável Ferreirlnhaia entregnr a Rosalla. Pombo, agalante actriz que defendo comtanta graça aquelle numero, achave do cadeado de sua sogra,uma turma alegre de estudantesdc nossas escolas superiores, in-ttrrompendo interessantemente oespectaculo, pediu a palavra.

Pediu a palavra, como o coro-ne! Babassu' do "sitetch" "comodeverá chamar-se'' — para apre-sentar uma emende,. A emendaera uma offerla. Entregaram aOlympio Bastos, uma chave, d..-zendo algumas palavras allual'vas, com multo chiste, bem deaccordo com o seu temperamentoexpansivo de estudantes quo sa-bem divertir-se. B-s_'n revi.tacjue está cm pleno eslto no Car-los Gomos, sabo despertar ma-nifesta.Oea como essa, que re-eoidam os tempos dc outr'ora,quando a mocidade dava um as-pecto característico .. physlono-mia da cidade com as suas notasalacres de sa bohemia. i .

A premlére de "A luva bran-cn", no Pnlnclo Thentro — O Pa-lado Theatro, não muda f aindaesta noite de cartaz.

Apesar de annunciada parahontem a premiére de "A luvabranca", foi Impossível dal-a, de-vido ao numero de pedidos queteve a empresa du companhia degênero livre, para' dar mais ai-guriias representações de "As pi-lulas de Hercules",., cujo sueces-so tem sido estupondo.

Por vontade do publico, quefreqüenta o Palácio Theatro "Aspílulas de Hercules" nunca maiBsairiam do cartaz. "A luva bran-oa", o engraçadissimo "vaudevil-le" de Ilennequln e Veber, sóamanhã terá. ali a sua primeirarepresentação.

<(Á Forja", no S. Pedro — Lu-ei|ia Péres dar-nos-á. sexta-fel-ra, no São Pedro, uma pega degrande emoção, ile costume por-"A Porja", escriptti,

Loteria de Minasc vendido peloi

MOJíOPOUO DA FE- I.ICIDADK

A Travessa dó Onvidor 14

DIA 29:

lll;llltlllIã0:000$00e

i ¦ num mA Norteio, por 309 I

___. :—• ? •,

, ..—

Memnetinhos,FUsempresorrlporque^isempreuseioEmplasfroPhenix para Nas as do-res-tosse-brcnchites-etc.

t^t*_frfWl&ma'

tiat^^

Unem-se hoje pelos laços ma-trlmonlaes o Sr. Antenor Joa-quim da' Silva e a senhorinhaFranclsca dos Santos Maciel. Osuctda ' civil'• e religioso serão pa-ranymphados pelo Sr. CarlosDaltrO e D. Alssira Silva Daltro eSr. José Rodrigues Maciel o suaesposa.NASCIMENTOS

Nasceu a menina Àlayr, filh.do Sr. Cesarlo Pires e de sua es-posa,' D. Elaviá Tires. iFESTAS

CLUB CENTRAL DE XI- jCTHEROY — A alta sociedadefluminense aguarda com ansleda-de a linda festa, «ue o Club Cén- Itrai está organizando para a noi-1te de sahbadò, 27, om homenagem |ft, eminente artista Bidú Sayão. iDividida em duas partes, a. en-cantadora feqta promette desusa-!do brilho. A. primeira parte cons- jtara de musica e lltcr{itura, o a jsegunda de elc»ganti_i.ima "soi- •réo" dansante. Far-se-ão ouvir Ias ' senhorinhãs JJosti:. Barroso, |Yolanda e Yvonno Peixoto, Maria:da Gloria R. França, Ambrosinu \Ribeiro e os Sr... Lincinio Mor- jryssi o Augtisto Salles. A'directo-ria scientifica quo a primeiraparte terü inicio âs 20 horas omponto, com a presença da illustrehomenageada, ríé^sa c.casiao ser.lfiollocado solomncmente no salãode honra .uma. placa do prata.ommenioratlva <fa passar*e':i cl:igrande artista, por aquelle çliití,ém 29 do-"dcaemUro de 1.25. Far».uso. da palavra o Dr.. GarciaPires..' ¦» ' .

Nfto - havendo convites, o in-gresso será cpm o, recibo n. 11.

'ALICE 1VUROUES — No olo-gante salfio du Banda de Portu-gal,. á rua i Senador Euzebio nu-mero 134, a a_>i:eclada cantoraportugueza D. Alli!C Marquesrealiza, n>> s.nljbado, 27 tljn ci.ir-rente, um festival artístico, s .n-do levada íl scena uma pequenacomedia do M. de Mesquita ai-guris numero '.*olo Orpheon Po."'- jtuguez e canhões regionaes lira-sileiras.

Tpermlnaríi o festival com umbaile ao som de uma "jazz-band".

CONFERÊNCIAS.Amanhil-. 2C do corrente, ús 17

horas, no Centro Paulista, reali-aár-se-il a conferência do pro-fessor Dr. Es.meraldino Bandei-ia, que dissertará sobre "Per-nambuco na formação do Brasil''.VIAJANTES

Pelo "Cap Polônio" chegouhontem da Europa o Dr. NelsonLibero, presidente da CompanhiaIndustrial Paulista, qúe tem suasede em S. Paulo e agencia nestacapital.» •

NAO E'PROPAGANDAB' o desejo de beneficiar nos

seus freguezes, qúe AO MUNDOLOTERICO, i ua Ouiídor, 1_M,conviria n todos .verificarem nsreaes vantagens rios bilhetes dequalquer loteria ali vendidos. Sãode muitos milhares ile prêmiosacerescidos todos os planos, al.mde restituir sempre 5 "l" do valorda .conipra, f?E.IA DE QUE IM-PORTANOIA FOR. Hoje 52:500$por 5Ç, fraecões 1$, dezenas se-guidas ou sortidas 50$ e mais 30contos por 10ÍÇ000, fracções 1$.Paru,o Natal 525 contos, tambémnüo hn brancos.

DEZEMBROQn-u-t.»*.*.-**-

25DOMINGO

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Noticias FúnebresMISSAS

No altiir-mor da ei*rpj;i do Rn-sario será celebnulu iimunhã, ií_9 horns, inis.su rio sétimo dlu poralnia de D. Adele Saudriuclli deAraújo, esposa do Sr. Celio Arnii-jo, administrador dos Trapielies cDepósitos du firma lluseuclever

JSi Comp.Serão rezadas hoje:Luiz da Silva Aíves, ás 6 112

horas na egreja do Bom Jesus, uoCalvário; K.suienilda Maria Cns-tão, ás !) horas nn egreja de Kà<>Fraucsico de Paula; Gcrtrudes Vi.dal de Mattos, ús !) 1|2 líòriis nnegreja de N. S, do Carmo; Adeleliiindriurlli de Araújo, ás 0 hornsna egreja do Kosnrio; Dr. Ma-noel Dias Prato, dos Santos, &_,9 1|2 horns na egreju dc. S. Fran-cisco de. Paula; Alberto Mnlngne.ás 0 horas ua egreja de S. Fran'cíhco de Paula.

— Por alma do coronel .Trio»nymo Beretta, ex-intendente níii»nicipul, será rezada hoje, missa desétimo dia, na egreja de S. Fran-cisco de Paula, ás 10 horas.FALLECI MENTOS

No Estndo dn Minas Geraes, nacidade dc Pirntininga, falleceuContem, victima dc um desastre,ti Sr. Josó Camargo, conhecidoindustrial e cunhado do Dr. Ge-ruído Rocha.

O seu corpo chegará hoje a estíicapital, em trem especial, saliindoo enterro da estação da Leopoldi-,nn, ás 0 horas,- para o ccniiterir.de São João Baptista.

Continua a maior e mais for-midavel liquidação do anno

Rosita Maciel Xavierde Faria

t

abaixo do custoP||S W&\ VISTOS

1? ANNIVERSARIOAlfredo Estacio do Parir

, Júnior, Arthur Cândido Xa-vier e Rosa Maciel Xavier,Dr. Adino Maciel Xavier se-

nhora e filha, Amilcar Maciel Xa-vier, senhora e filhos, AugustaFerreira Maciel, Alfredo Estacl»,de Paria, senhora e filhos, man-dam rezar missa' em suffraglo d»alma de sua saudosa esposa, fl-lha, irmfi, tia, sobrinha, nora vcunhada ROSITA MACIEL XA-VÍER DE FARIA, sexta-feira, 2Ç.do corrente, _s 9 horas, no altar-mór da igreja de S. Francisco dt»Paula. Para este acto dc relIsIMconvidam todos seus parentos .amigos, antecipando seus agrai*,cimentos.

t

Alguns PreçosSEDAS

Soda lavavei japoneza, metroPalha rio sed_. japoneza, metro .. .. • • • ¦ •

Soda listada para camisas do homem, metroCropo da China, meiroCrepe da China, Radium, motroCrepe Marrocain, metro •• •Cropo Cloiiuot, metroCrepon de seda, metro ••Tafetá de soda, Furta-Cõres, metro ....Foulard do seda. metro •¦ •••• •• "*:

j^JjjjjChsrmeuse LyonAstrakan de seda, metro .. • •• •

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TECIDOS FINOSVoil fantasia, metro .

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22$000

60$000

l$000

José LabancaA família Labanca e do-

mais parentes, ausentes cpresentes, agradecem sino*-

. ramento a todos aquella.Que assistiram á. missa do 7» diado seu saudoso chefe Glusepp»Labanca.

Waldemar Henrique dosSantos

Álvaro Rocha, ••«hora cfilhos convidam os parente*e amigos de seu lnesqueot-vel cunhado, lrm&o e tio,

WALDEMAR HENRIQUE DOSSANTOS, para assistir á rntss»quo mandam celebrar, pelo éter-no repouso de sua alma, amanha,25 do corrente, ás 9 horas, namatriz da Salette (Catumby).

t

Indicador neo

unho ingiez, todas as cores , larg. 100 c, metro .. .. .. 2$2003$5003$800IS4002$400l$200IÇ800194003$5005$0004$8002$400l$800

Dr. Pache de Farial'hnr. Rrilemptora —- Diarlamen ¦

te —RUA DIAS DA CRUZ, 159.e 3ete de setembro, 97 — «egun-âa8, quartas e sextas — 6 horaa

.m0M7!mmm®;w;

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ESPARTERIEFolha inteira, a .. .. ._ .• »'. ..• 15500

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._T._. nclòsns nue visam apenas tuguez: ...t..ndem.....U ó rto especialmente,, para a colônia oo-

F»)fo .miso- mlciliada no Brasil.'¦' ''¦*•. N'a peça rio.escriptor portuguez,disfarçar apartido democrata

enas .?legcr proíeltps* j :. o.oi íilm da l-roaucur-i ^— pmi apeuuo ¦-.--!.¦¦» t»- ¦- --- que se occuica sou o ___u.-uii.v-admirável fum «a I/0ÍS wil- Ara»,„i,ú Itapipoca, Soure, Mc"- , u, Oo ,,o5o d0 Minho, fará, nooutro escândalo ,co ^: .

j rKapina, Arraial. S. Gonçalo, çao r_erlr0; Suá.'estréa definitiva,

pon, Flora Le Breton, »oi ncãempcilo T-aF.** è Pentecoste,,\% gai,„u, actriz Alda tle Vas-bert, etc. , ;„__ar„i-i_u_erit- i *i„.-_Vns

' — José Pires de Carva- còncellos. da noiL. ' mollior so-. A m."tt,.',in^STlms in- í £'". .ro Ue policia.- laUtodcuia S:%i comp6o esta. ln- | lhü| üí.t_c do policia

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Page 5: UM ROUBO »•! DE 37.000:oooSooo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00282.pdf · maravilhoso. So de commissões, ... cifra redonda. Não é, positiva-mente,

aWí^^sy -'¦'''"• '¦ ¦'¦¦* '1'K-iffiym^SRHâffi^**.'-' '

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-it,t,t ff.ii. 'i y '¦.¦?*'?.' -v** f r? t P"^T7-T mmfífí^twi^m^

A MÁNHj — Quarta-folra*. 24 do Novcmoro Ofi 19Í6

PELO "DEMERARA"

Está do Rio o vice-presidente ãa Sooth-westero Bel! Telephone tos Estados-Dniâos

A's 5 horas da manha, de hon-'

tem, fundeou próximo íi ilha Fia-cal o paquete da Mala Real Ih-gleza • "Demorara".

O ."Demorara" 6 um velho bar-co da sério D, que faz a travessiado Oceano Atlântico. Raramentea sua lista do passageiros regista

i.. èuòónhclro J. F. Noblec sua Exma. senhora

6 nome de um viajante illustre, oque o torna pouco Interessantejiara a reportagem do mar.

Com reduzido numero de via-Jantes, o navio amarrou nos tur-cos do cáes do armazém 18 dazona alfandegada do' Cáes do Por-to. Cinco .nomes estavam inseri-ptos como forasteiros píira o Rio:L. B. Ashton e senhora, O. Gre-zonteln e o engenheiro J. F. No-ble o senhora. ...

Com o engenheiro J. F. Noblo,vice-presidente da "SoútliwesternBell Telcphone Company", daMissouri Kansas Oklahoma Ar-kansas Texas, da cidade de SãoLuis, dos Estados Unidos daAmerica do Norto, fizemos a se-guinto entrevista:

Quaes são as suas impres-aões sobre-a vida das telephonis-tas?

O serviço de teléphonista éum dos mais fatigantes. Os cons-tantes chamados, e o zumbido ãnsubellias das tomadas sô podem serdescriptos por aquellas victimas.Mesmo quando o telephone. pe-

dido está, em communlcagão, o so-licltanto culpa a teléphonista. Seha uma interrupção motivada po-las- causas atmosphericas, qui»actuam directamente sobro os fa-ctores electrlcos que fornecem aacommunicações geradas pela ele-clricidade, são ainda as telepho-nlstas as culpadas, segundo b re-clamante.

A permanência de seis e maishoras, respondendo gentilmenteaos pedidos de ligações e sentin-do o zumbido constante, fazemdas meninas dos telephoncs asmaiores produetoras dos pheno-menos da dynamica da vida, quesão observados nos varlps Inati-tutos dò - hygiene mental.

Quantos télephories estãoinstallados na America do Norte'/

Nos Estados Unidos, ha umamédia de dez habitantes para umtelephoné. '

Como sabe, 6 o ,meio de commu-nlcação mais rápido e mais ba-rato. Não tem a Inconveniênciada radio-telephonia, onde variasestações podem interceptar aomesmo tempo as ligações.

O segredo ê a alma do negocio.O telèphone, pela sua brevidade

e commodidade, tem facilitadouma infinidade de negócios, quo,aí) telephonistas nunca recebe*ram siquer uma Ínfima quantia,bem cumo no dia de Natal, elláásão lembradas.

Não pôde calcular como estouencantado com o panorama doRio. E' simplesmente encantadoraá vista dos soberbos contornos dacidade architectonica, no melo davegetação luxuriante da capitaldo Brasil.

Assim . terminou para A MA-NHA a' sua interessante palestrasobre as tolephonistas.

Que numero, faz favor?...

novos homensin

Hontem na GamaraUm anathema do Sr. Augusto de Lima con-

ira o flagello dos fazedores de desertosO primeiro orador da hora do

expediente foi o Sr. Tavares Ca-vaieante. Falou sobre a mortedo 1" tenente Álvaro da CruzMarques, vlctlmado na reacçãocontra o recente movimento se-diçlò.so de Bagé, c ròqúeréü mnvoto ile profundo penar, que íoi¦-..iprovado. ¦

•íegulü-se na tribuna o Sr. Au-rk.Lo' ile Lima,* qué tratou do"•roíjléma da conservação dasjiuui.i-.s: . abortando os podorespiiiillcos a respeito dos gravissi-niós pÉrlgos da devastação dasc;<.."5siiii,-.

• rilOJKCTOS !jIJntráiido a ordem do dia, ío-ni julgUdõs objectos de delibe-

r.Miló os seguintes! projoctos:iki Sr. Juvenal Lamartlno, au-

Lsrizando ci iirrendnmento da E.F. Ilio nriúide do Norte;

• riu Sr* I.afayette Cruz, consl-lU-nindp de utilidade publica oCentro Sul-Uio-Cirnndeiise, e

do Sr. Nicanor Nascimento, ro-or;;'aninundo os uervlços da Cuar-ittmòrla da Alfândega.A HESVKREIÇÁO DOS REftUE-

HIMEXTOSDepois, a requerimento do

Sr. Júlio Prestes, approvado,íeu-se preferencia para a vota-(Sò dos requerimentos constan-teu da ordem do dia.

Foram appròvados os seguln-toe, que "dormiam" ha multo: do$r. Arthur Caetano, pedindo in-Ivrmações sobre desastres oc-sorridos na Central do Brasil;4c Sr* Azevedo Lima, pedindoInformações sobre o serviço sa-nltario do Matadouro dc Santa

£«z; do Sr. Henrique Dodswor-

, pedindo informações sobre asdespesas do Departamento Na-

S>nal

do Ensino e outros Insti-toa officlaes; do mesmo senhorputado, pedindo informações

•obro a nfto abertura do concur-•o para o preenchimento da vagade professor eatliedratico riuJnstrucção Moral e Cívica, doCollegio Pedro II; do Sr. Adol-gíbo Bergamini, pedindo informa-ijões sobre commissões no estran*.ffeiro; do mesmo Sr. deputado,pedindo informações sobre o rc-üultndo do Inquérito da "Uevistiito Supremo Tribunal", do se-fclior Chermuiit de * Miranda, pe-dindo informações sobre as ter-ras foreiras da União, donomlna-das "Chácara das Catacumbas",postas á venda pela Empresa deTerrenos do Districto Federal Li-raltada; do Sr. Azevedo Lima,pedindo informações sobre oscréditos extraordinários abertos,para attender ao movimento se-dicioso; do Sr. Oscar Loureiro,pedindo Informações sobre a en-trada de navios no porto do líiode Janeiro, com carregamentode i,-azolina ò óleo; dó mesmo se-nhor doputado, pedindo informa-çOcs sobre approhensões effe-otuadas na Alfândega do Rio de.Jí-neiro; do Sr.. Adolpho Berga-mini, pedindo informações sobrea natureza e condições da com-,tit.ssrio que desempenhou o con-1 crente da Alfaudogu do Rio dejaneiro, João de Rezende Silva;do Sr. l.eopoidino de Oliveira, pe-dindo informações sobre a pro-noção de primeiros tenentes acapitães; do Sr. Azevedo Lima,pedindo informações sobre a em-baixada de estudantes brasilei-ros para, retribuir visita feita poreciUdnntes estrangeiros; dc mes-mo Sr. deputado, pedindo infor-mações sobre a construcçao devarias unidades náváes; do se-nhor Adolpho Bergamini, pedin-do .infprmág-frss sobre a ciilturavinícola de Deodoro; do mesmoSr. deputado, pedindo sejam re-Itiótttdos á Câmara os origlnaesdes relatórios apresentados aoTribunal de Contas do 1922 a1 f'-5. pelo chefe da delegação rmLondres; do mesmo Sr. deputado,Pedindo informações sobre con-tratos feitos pelo Ministério daGuerra para o fornecimento dematerial ao Exercito; do Sr. Ba-ptista Luzardo. pedindo informa-ções sobre a nota do governo doMoxlco, relativa á qüostitfi reli-giosa; do mesmo Sr. deputado,pedindo informações sobre auxi-Ho financeiro concedido ao ge-neral Honório Lemos, om 11)21;iíxi Sr. Antunes Maciel; pedindolafbrmafçôbs sobre fuzilamentosBo'Rio (iriuiile do Sul: do so-nlmr Adolpho Bergamini, solici-tando informações sobre forno-Cimentos de pólvora àò .Ministérioda Marinha; dò mesmo Sr. depu-lado, sobre -i instituição do juizoarbitrai eiii.rq o Ministério daGuerra e fabricas fornecedorasde materiaes; do mesmo Sr.deputado, •vdíttílu i*uX'i.U'U~*vút-i *«-

bre as quantias devidas pela Ca-sa Krupp; e do Sr. Nicanor Nas-cimento, pedindo informações so-bre pagamentos íi. Liga das Na-ções e a representantes brasilei-ros, cm virtude do tratado doVersallles. . .

Foram rejeitados os seguintesrequerimentos: do Sr. ArthurCollarcs Moreira 6 outro, pedin-do B. transcripção uo "Diário do'Congresso", ila entrevista conce-dida pelo capitão de mar e guer-ra Thiers Fleming, a um dos -jor-naes desta Capital ;'<lo Sr. Assevè-do Lima. pedindo ã publleação,ho '"Diário do Congresso",' dèuma carta que lhe dirigiu o pre-sidente do Lloyd Brasileiro; doSr. Azevedo Lima, pedindo a pu-bllcação, no "Diário do Congres-so", de uma representação docorpo docente da Escola Nacio-nul de Bellas Artes; tio Sr. 1*"!-delis Reis, pedindo a transcripçãonos annaes, da entrevista do Sr,,deputado Manoel Duarte, sobre areforma constitucional; do se-nhor Oaldino Filho c outros, so-licitando a transcripção nos An-naus das conferências realizadasna Liga da Defesa Nacional; doSr. Henrique Dodsworth o ou-tro, pedindo seja transeripta nosAmiae3 a conferência do senhordeputado Galdlno Filho, na Ligada Defesa Nacional; do Sr. Ba-Billo de Magalhães, pedindo atranscripção nos Annaes, de umaconferência do Sr. deputado Pin-to da Rocha; do Sr. Leopoldinode Oliveira, pedindo a inserçãonos Annaes da entrevista doDr. Castro Nunes, sobre a revi-são constitucional; e pedindo íitu.nscrip'çto nos Annaes de umaentrevista do Sr. Levy Carneiro.

' OUTRAS VOTAÇÕESForam appròvados estes pro-

jectos:Autorizando o Poder Executi-

vo a abrir o credito de 2:!)S0?6l'0,para pagamento a Fortunato Lo-nios Júnior (2** discussão) o nu-mero «'1 A, de 182G, considorandrde utilidade publica a Associaçãode Resistência dos Cochelros eClasses Annexas; mandando abrirpelo Ministério da Agricultura,o credito especial de 4:200$, ouro.pára premio de viagem a Israei.Pinheiro da Silva; creando qu.t-tro logares de agentes embarca-dos no quadro dos funecionariosda Administração dos Correios de(ít-rumbâ; olovando a agencia cs-pecial do Correio de Ponta Gros-sa, Estado do Paraná; estabele-cendo medidas complementarei?das leis de assistência e prote-cção aos menores de 18 annos einstituindo o Código de Menoros; eautorizando a despender até réis500:000$000, com os trabalhos daestrada de rodagem de Curitybaá. fronteira de S. Paulo.

Na votação do projecto seguiu-te, pedida verificação, faltou nu-mero.

Foram, então, encerradas asdiscussões da ordem do dia e lc-vantàda a sessão. •A REPRESSÃO AO USO DOS TO-

XICOS E OUTROS AS5UH-PTOS, NA C, DE FINANÇASNa reunião de hontem da Com-

n.issfto de Finanças, o Sr. Sallesjúnior, que pedira vista do pro-jecto da repressão á toxlcomania,criticou longamente esse traba-lho. Combateu principalmente odispositivo que exige o reconhe-cimento da firma do medico nasreceitas para que possam serdespachadas; e o que instituo ainterdlcção dos viciados, poisossa medida lhe parece uma gra-ve ameaça á vida civil e alémdisto já o Código trata dessescasos de perda de capacidade'civil.

Criticou ainda defeitos de re-dacçilo e outros inconvenientesdo projecto.

Declarou o Sr. Salles Júnior,concluindo, que applaudia ospropósitos do projecto, mas nãoconcordava eom as medidas pe-rlgoSas nella consignadas.

O Sr. Nabuco de Gouvèa, quedera parecer favorável, defendeuligeiramente o projecto.

O Sr. Solklonio Leite - pediuvista.

Depois foram consignados estespáreueresi

Favorável, ao credito de ....•ííi :2-IS? 000, para pagamento aoagente fiscal do Amazonas, Can-dido Pereira Lima; pedindo in-formações sobre mensagem, pe-dindo diversos créditos sppplò-montares, na parte relativa aexigências c'o Código de Conta-bllidade; dando credito de rtds£'f*9:022$110, para. pagamento dedcspusiiõ do custeio das Estradas

11 nova ?(Continação"da 1* pagina)

Assim, a policia terá aorganização da de S. Paulo.Haverá delegados para cadaespecialidade de crimes e nãopara os dislrictos. Além disso,eslabelecer-áe-á a policia decarreira, facultando aos quetrabalham na policia a possi-bi lidado de ingros*so, na magis-tratura.' .

Outro b.oato qüe.circula 6que será creado ó Ministério daInstrucção. Que nos diz Y. Ex.?

Os serviços da InstrucçãoPublica, effectivamente, da-riam para constituir umministério. Não me -?on3ta,porém, que o presidente queirafazer o que se affirma. Apenasboato. O Ministério da Justiçaé miiito sobrecarregado, alémdo mais pelo facto de ser oministério político por excel-lencia. "

Ha, porém, de nossa parte,vontade de ser úteis ao paiz.E' esse o único desejo do go-verno. * * *

Para isso> deixo-me rope-lil-o, é necessário o concursotle todos! E a imprensa exerce,nesse caso, um papel impor-lantissimo. Fique certo de que,promovendo a pacificação ge-ral, a imprensa irá em auxiliodo governo.

—• Ma-s... e a censura?A censura será feita do

modo mais suave. O governoquer a critica honesta. Que seanalyse a administração. Quese apontem ao governo os ca-minl.ios a seguir. Tudo isso,porém, com sinceridade, combôa vontade, com patriotismo.

•São essas as instrucções quetenho dado ao chefe de policia,de accordo com o Sr. presi-dente.

Em synthese, segundo o Sr.Vianna do Castello, o governonão foge, antes procura o.con-tacto do povo. Quer saber dosseus desejos. Ausoultará den-tro em breve os seus pensa-mentos.

Foi o que apprehcndemosdas palavras do ministro. Es-peremos que os factos a3 con-firmem.

Hypothecas e Antichresisn,N'juros módicos, com J. Pinto,á rua do Ouvidor, 139, 1*. sala 8.

NO CATTETE-#-

Decretos assignadoshontem

O Sr, presidente da Republicaassignou, hontem, og seguintes de-eretos: ' , ¦'¦'... •'. *¦

Justiça:Exonerando, a pedido, o Dr.

Carlos Justiniauo Chagas, docargo Je director do DepartamentoNacional -de Saúde Publica, e ap-meando, para substituil-b, em com-missão, o Dr. Clementino RochaFraga; relorma-ndo, como 3o sar-gento e oom o respectivo* soldo, ocabo (ie esquedra. da Policia Mili*tor Itozendo Pereira; por- invali-dez, e com o soldo por inteiro, o-*r,ii;dn nn Policia .Militar Antôniodos Santos Fonseca; ainda porinvalidez e com o soklo poi' inteiroo Io sargento da Policia MilitarGerson Marques dc Albuquerque;com o posto dc 2° tenente,' por in-vnlidez, o 1' sargento João Lui»Pereira Mattoso Júnior; por inva-lidez, com o soldo por inteiro, osoldado da Policia Militar JoãoThomaz Fcrnaudes; graduando noposto de Io tenente o 2°, do Cor-po de Bombeiros, Marcclliano Fer-reira Guimarães; concedendo trçgmezes de licença, em prorogação,ao bachiirc! CelHO da Gama e Sou-za, juiz municipal do 3o termo ducomarca de Rio Rio Branco, noTei-ritorio do Acre; concedendo timezes de licença, «m pvorogação,a João de Oliveira Motta, guardadesinfectador de 1" classe da In-spectorai dos Serviços de Prophyla-xia do Departamento Nacional dcSaúde Publica; concedendo tresmezes de licença, -a partir de 8 deoutubro, a Pedro Paladino, ser-vente de l1 classe, da referida In-spectoria. *.

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0 MOMENTO INTER-NACIONAL

fia

âo M

O NOVO GOVERNO.*-

Regresso das embaixadasdo Uruguay e do Chile

Em visita de despedida ao Sr.prcuidente da Republica, estive-ram liontci» no palácio do Cattete,os membros das embaixadas espe-ciaes do Uruguay c Chile, quevieram assitir ú posse do novogoverno.

A RENDA DE HONTEM,DA PREFEITURA

A Prefeitura arrecadou hon-tem, 159:(«I3$202.

A TAXA EXTGítoivAA Associação Commercial

de Padua vae agirMIRACEMA, 23 (Serviço espe-

ciai d'A MANHÃ) — Tem provo-cado vários escândalos na cidadeo criminoso augmento do kilowa-te de luz. Todos se acham offett-didos. Consta que a AssociaçãoCommercial de Padua está anga-riando nomes para o fechamentodo commercio ás 18 horas. Mira-cema está prompta a reagir damesma fôrma. Será que os se-hhores Vlzeu o Derenne nfto que-rem mesmo acolher o direito dopovo do município de Padua ?

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A MAJORAÇÃODOS IMPOSTOS

-*-Uma grande reunião noCentro dos P. de Hotéis e

Classes AnnexasRcaliza-sc amanhã, ás 14 horas,,

na sede social do Centro União dosProprietários de Hotéis c ClassesAnnexas, á rua da Constituiçãon. 38,. sobrado, uma: grande rc-união da classe, dc associados c nãoassociados dos rcefridos ramos decommercio c industria, destinadaao estudo dos meios dn combate aoprojectos da majoração de impôs-tos. ¦••¦••

BOLETIM DA DIRECTORIADE METEOROLOGIA

Districto Federal e Nictheroy—•Tempo: ligeiramente instável,passando a bom com nebulosi-dade. ¦ • •

Temperatura — Ligeira ascen-são de dia com máxima entro 2?o 2D gráos.•'.. Ventos — Normaes.

í Estado do Rio — Tempo: esta-vel (com chuvas, a lôste), pas-sando a bom com nebulosidade. '

Temperatura — Ligeira ascen-são de dia.*

Estados do Sul — Tempo: bomcom nebulosidade.- Temperatura — Em ascensão."*

Ventos — Do hortè a leste ires-cos no Rio.

Unlco Guaraná p M «HrCOOlSID phOSDHãtOS e ú/l 5P5GMelM pelo Pro!. ^^^^<^y)MM Coaío.O QUE A PREFEITURA

PAGARA' HOJEA Prefeitura effectuarA hoje,

os seguintes pagamentos: guar-das municipaes, de letras J a Z,titulados da garago, officina me-canlca, Usina de Asphalto e opc-rários da Limpeza Publica doRio Comprido.

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VERMES WmAMARELLÃOCONVULSÕESBARRIGA CfUNOE

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iTAHNE STOCKarrTTJírnrini^rTr-^----*Tii:

cie F. de Quarahim a Itaquy e Ita-quy a S. Borja, nos exercidos de1925-1926; pedindo informagões aoMinistério d aFazcnda sobre orequerimento de Amaraes Pi-mentel & Cia. relativo ao forne-i-imento ao Ministério da Guerrapela mesma firma, no valor de1S.-1I21?S30, c do Ministério do In.terior, sobre a opportunidado doprojecto do Sr. Henrique Doçls-worth ma.idando incorporar aórpatrimônios dos Institutos Ben-jamln Constant e Oswaldo Cruzor próprios nacionaes em que osipesmos funcc.ionam A AvenidaPasteur e na Fazenda de Man-guinhps; opinando pelo dostaquodas emendas apresentada^ ao pro-jecto do Senado, melhorando ven-cimentos das auxiUares apurado-ras <la Directoria Geral da Es-tatlstiòa o das dactylographas dotodas as repartições da Agricul-tura; e favorável ao projecto doSenado que concede a D. CacildaQuáncióhi de Souza, viuva do Dr,Vicente dn Souza, relevamento deproscrlpçilo, para receber ò a quese julga com direito, de venci-mentos do seu fallecido esposo,como professor Interino da cadei-ra de 'lógica do Gymnafilo Nacio-nal, nos annos de 1921 a 1922:

MmWhíMJn lAw «**'^^ ffijj MM oRv^l

REVIGORA A CABELLEI-RA, fazendo voltar em pou-cos dias, á côr natural, oscabellos brancos. Formulaverdadeira scientifica, nãocontendo saes de prata nemdrogas nocivas."

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Nao suja nem irrita a ca-beca e a livra da caspa, dascoceiras e da queda do ca-bello.

Seu effeito é lento, mas, se-guro. Centenas de attestadosprovam que esta loção é a me-lhor que, até hoje, tem appa-recido.

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quirir material noestrangeiro

Dentro de breves dias deverãoseguir para o estrangeiro em com-missão de compra dc material, oaengenheiros da Central do Brasil,Álvaro Rohe e Gurgei do Ama-ral, respectivamente, chefe dasofficinas do Engenho de Dentro echefe do Deposito de S. Diogo.

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Uma nota officialfranceza

PARIS, 23 (Havas) — Uma no-ta offlcial, hojo publicada, decla-ra que nenhuma decisão foi aln-da tomada com respeito A proje-ctada entrevista doa Srs, Briand,Chamberlain o Mussolini, depoisda reunião do Conselho da Socie-aado das Nações de dezembropróximo.A EXPOSIÇÃO DO SR. BRIAND

PARIS, 23 (Havas) — Na re-unlfto de hoje, da Commissão dosNegócios Estrangeiros da Cama-tií,vo Sr. Briand fez uma exposi-çao circumstanciada da políticaexterna da França o acerescen-tou que a França o a Allcmánhaprosepuem as negroclacões dentrodo quadro dos tratados o empre*'gam todos os esforços para oa-tabelecer convençOes particulareseconômicas e financeiras e paracrear uma atmosphera de apazi-guàmento.

O Sr. Briand disse mais umavez que não era forçoso que dasconversações frnnco-allcmils re-sultnsse a evacuação antecipadada Rhennnia e àecrescentou quoa França tom no Sarre bOa dis-posição e goza da sympathla darespectiva população. ,Falando dos últimos Incidentescom a Itália o Sr. Briand annun-ciou quo tudo foi resolvido den-tro do espirito de amizado ouutem orientado todos os actos duFrança para com a Italla o tor-minou exprimindo a esperança deque os accordos entro as naçõesse tornem cada vez mais amploso que se tornem ainda mais ln-timos os laços entre a França, aAilcmunhn, a Inglaterra e a UaliaIMPORTANTES DECLARAÇÕES

DO SR. STRRSRMANN,NO REIGHSTAG

BERLIM, 23 (Havas) — Du-rante os debates de hoje' no Rei-chstag sobre a política estrangel-ra allemã, o Sr. Stresemann do-clarou que as condições impostasa Allemanlia para que a commls-são de controlo-inter-alllada fos-se retirada do território allemãotinham sido realizado de modosatisfatório, e quo o desarma-mento da Allemanha 6 completo.

As questões ainda em discussãoentre ns autoridades allemãs einter-allladas não justificavam apermanência da commissão docontrolo na Allemanha.

O governo allemão já fizera tu-do quanto ostava em seu poderpara executar o tratado do Ver-salhes. Era sobre a necessidadedo desarmamento geral do mun-do inteiro que se tornava preci-so, daqui para diante, insistir.

Ainda mesmo as questões daevacuação militar das zonas oc-cupadas e as de um regressooventual do Sarre á mão pátria,não eram insuperáveis, graças dapproximaçâo franco-allema es-tabeloclda pela p-olltiea do Lo-carno, approximaçâo em que oespirito de confiança mutua sefizera a pedra angular da conso-lidaçSo pacifica da Europa.

O DISCURSO DE CIIAMBER-IiATN EM LONDRES

LONDRES, 23 (Havas) — O"comitê" parlamentar da Socle-dade das Nações esteve rounido,hontem, à noite, falando, entrooutros oradores, o ministro dosNegócios Estrangeiros, sir Aus-tin Chamberlain, que se referiuespecialmente 6. situação de pie-na confiança reinante entre oConselho.,e; a -Assembléa da So-cledade das Nações e ao facto dese manter illeso e respeitado, nostrabalhos da mesma assembléa, oprincipio fundamental da igual-dade dos Estados.

O assentimento tanto das gran-dos como das pequenas potências,assignalou o ministro, ' ora porigual necessário para que'se to-mar qualquer decisão.

Devia-se, no entanto, reconhe-cer quo alguns Estados, devidoao vulto das suns obrigações, ar-riscavam mais do que outros, oestavam sujeitos a maioros sacrl-ficios no caso de ser solicitada asua acção em beneficio coinmiim,

Tornava-se, pois, do vital lm-portancia para o futuro da Só-eiedade das Nações, que as qua-2tro maiores potências européastrabalhassem juntas e de perfel-to accordo até que a Sociedade seencontrasse com a força precisapara impor a sua vontade, ou asua sentença, a qualquer Estadorecalcitranto.

Nada poderia ser mais desas-trOso do que uma «cisão no seiodo Conselho, bu qualquer movi-mento por parte dos Estados me-nores no sentido de estabelecerdlverfwnclas entro seus membrosde maior responsabilidade.

O Sr. Chamberlain referiu-sedepois aos graves inconvenientesresultantes da attitude de certosEstados quo se apresentam emGenebra I presos a programmaspolíticos precisos, publicamenteanntinciados, ò que os! impedemdc fazer, ãs opiniões contrarias,aquellas concessões sem as quaesnunca ha possibilidade do se che-gar a um nccortlo.

B' obvio, declarou o chanrollcr,que ;Vs decisões do um gnblneti:parlamentar se tornariam impôs-slvels, so cada ministro procla-masse de anto-milo os princípiosIntangíveis a que subordinaria asua participação no governo.

O mesmo acontecia na Socieda-de das Nações, onde o represen-tante de cada potência, grandoou pequena, devia pautar as suasattitudes por um critério tole*rante e conciliatório.

Em relação ao problema do de-sarn -tmento, sir Austin Cham-berlaln accentuou a necessidadeum demorado esforço preparato-rio, antes de se chegar á convo-cação effectiva de uma coisa portal f<irma ambiciosa e pretendo-sa como uma conferencial mun-dial para tratar desse assumpto.As suas duvidas eram as mes-mas de lord Cecil, no tocante ãconveniência do se insistir pelarealização, no anno próximo, douma conferência com esse obje-ctlvo. .

Pagamento de jurosA Prefeitura pagou hontem de

juros de apólices, 38:000!j!000.

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ii j | Guiara o "Cap Polônia"A situação actual da Grécia

——^——^t——ptaw empn-rora————^n

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:*!f*s?5*^^}íí'ií**í?5^ :-''d

O "Cap Polônio" transpondo

O sumptuoso paquete da Ham-burg-Suedamerlkanlsche Dampf-fschlfffarhrts Geselleschaft "Cap

Polônio" fundeou hontem ás1G 1|2 horas nas tranquillas águasda bali ia Guanabara.

No convés do borôsto, um blocohumano admirava o panoramada cidade.

08 BINÓCULOS DE BORDOHontem, quando o paquete ai-

lomão passou ao longo do contor-no das nossas praias, povoadasdo travessas banhistas, e do bran-cas gaivotas quo proporciona-vam um espectaculo único aosforasteiros, tivemos um grandoorgulho. Milhares de passagol-ros com os seus binóculos, diri-gldos para terra, procuravamdesvendar o mysterio da cidadearchitectonica pela disposição pri-vllegiada o pela construcçao domotivos diversos, com a formi-da vel ronda de cathcdraes.

O Dr. Antônio Prado Júnior,prefeito da Capital Federal, queesteve . no mar, poude apreciarquanto 6 bello o Rio e como éadmirado pelos viajantes queaportam á, nossa cidade.

Folizmento o tompo dos bu-racos passou.AS MACIIIKAS PHOTOQRA-

PIIWASUma outra nota interessante da

chegada da não allemã foi a ron-da feita pelas oMootivas dosviajantes, quo registaram cmsuas placas os contornos e os mo-tivos prlncipaes da capital doBrasil.

NO CONVÉS DO "CAP PO-LONIO"

Logo depois que o paqueteatracou ao Caos que fica fron-teiro ao novo armazém do baga-gens e de passageiros da zonaalfandegada, galgámos o tom-badilho. . •

Já na "cabino" do comman-dante E. Rolin, examinámos alista de passageiros, onde pude-mos verificar que não continua-' raneos

a barra do Rio de Janeiro",'.''

riam viagem os seguintes pa*«sageiros: Augusto Arcns c faml-'lia, Juliens Ary e senhora, Ru-dolph Flnke e senhora, CarlosFrach, Franz Icktm e família,Hans Pcters o senhora, AnnloWachenauer, Arnaldo de Afnp-'rim Layo e senhora, fitirtllhSantos Duniont,-. E. * TelxelBa,'Leite o muitos outros "cujos

nó-mos não nos foi possivel tomai*. 1

Para S. Paulo seguiu a famíliaPacheco Chaves e Mlle. MariaHelena da Silva Prado, que des-ombarenrão em Santos.

UMA ENTREVISTA COM j^ :\DIPLOMATA GREGO ELIN-

TIIO I. PIMEVIDESA caminho do Buenos Aires, se-

gtio o diplomata grego Ellntho I.Pimevides, que nos concedeu u,seguinte entrevista:

Qual é a situação actual fl»Grocia? -,?', .

Felizmente a Grécia entrou ¦

om um periodo de completa cat-ma. Creio mesmo que todos

"op-.-

partidos trabalham pelo doson- '

volvimento e progresso da pa-tria. ;,'.':;*;

E' necessário que a Groclávolto a ser aquelle paiz que

'»•

Historia regista nas suas m^isbellas paglnaf». , j

Todos os ramos de actlvidR-de '

da minha terra reviveram coíiio novo regimen.

Diga, pelo seu jornal, que ftvista, panorâmica da cidade AcRio do Janeiro e da bahia tleGuanabara são os mais bello*motivos que os meus olhos ob*servaram.

Nem o "Corno de Ouro" dtConstantinopla,' nem Nápoles, pò-dem ser oompardos il vista da,capital do Brasil.

Espero regressar brevementeno Rio, onde permanecerei por ai-guns mezes.

Foram as suas ultimas pala-vras ao baixai*'á terra o repre-sentante dos hollcnos contemptí-

í

«

0 Dr. Monteiro de Barrosdeixou a A. B. dos

DentistasDecorreu agitada a ultima ses-

são da Associação Brasileira doCirurgiões Dentistas.

B' que o Dr. Monteiro de Bar-ros aproveitou a ocensião pura fa-zer um vehemente protesto contraa orientação seguida por nquellnassociação e pela AssistênciaDentaria Infantil.

Mas o conhecido cirurgião mili-tar hão' se limitou a esse protesto,concluindo com uma renuncia aoncargos que exercia e com um pedi.do de demissão do quadro social.

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BONECAS »

I sensacional noveilo de Mario Rodrigues FilioPoucos suecessos como o que

vem obtendo a novella "Boné-cas",. do Mario Rodrigues Filho,poderão ser registados neste an-r.o literário, prestes a encer-rar-se.

Não obstante numerosa a edi-ção do livro do estréa do jovenescriptor brasileiro, já poucosexemplares restam agora, tãogrande tem sido a procura nomercado desta capital.

Ailiás, esse -êxito felicíssimonõs já o previramos, desde aprlmoira noticia em que nos re-ferimos a "Bonecas''. Livro domomento, apresenta todas as ca-racteristicíiH da época para que

foi escripto, Leve, gracioso, teni-perado com o sal attico , qué

' aprópria idade que vivemos lhefornece, o sou entrecho ' agradasobremodo pelas situações,, queexplora, pelo estylo que empouga, pela emoção, que transmittò.

"Bonecas" 6 bem d livro doséculo, retrata fielmente, sob ...òsol modernista que a aquece eenvolve, a paizagem moral e oit-pirltual que esto minuto, de cí-vllização vertiginosa o trepidantoque vivemos a; emoldura rica»mente. "Bonecas" é, antes (íetudo, o clarim literário novo dòarrojo da concepção o da cora-gem da phrase moderna.

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VOSSOS FILHOS!Um dos principaes preceitosditados pela hygiene domestica é

o de cortar as unhas aos peque-uos. Quando descuidadas tornam-se yerdndeiros viveiros dc germenso de ovos de vermes. — Entreostes destacam-se os dos oxyurosque causam prejuízos sérios ásaúde de grande parte da nossapopulação infantil. Levando-se iria-dvertidamente a mão ii bocea,transportam-se os ovos dos oxy-iiros á via gástrica. Chegados aosintestinos amadurecem, dando ori-gem aos vermes que, por suavez, se multiplicam de uma manei-ra verdadeiramente imprcssinnau-te, subtraindo ao corpo sangue coutros elementos ossenciacs. Apobre^ victima tor:Jp-se inquieta,de máo humor e sem vontade parrtudo, tornando-se cada ycz mni'débil. Já que o mui existe, ufnha motivo pnra desepero. — O"Btitolnn" da afainada fabricaBayer elimina os intrusos em oitodias, voltando ao doente a suavivacidado anterior.

A LEI INFAME——*—— *

O Tribunal da Relação dòEstado do Rio concedeu"habeas-corpus" ao presi-

dente da Câmara deVassouras r:

O Tribunal da Relação do Es-tado do Rio concedeu "habeas-corpus ao Sr. Edgard Ballard, pre-sidente da Câmara Municipal, daVassouras, condemnádo por in-jurias impressas, ficando, viçto-riosa a these sustentada: —anecessidade do se juntar ao pro-cesso um exemplar do impresso.

As reclamaçõesna Prefeitura

O Sr. prefeito resolveu crenrna portaria fteral, uma secção de"reclamações".

Nella serão ouvidas ns partes csyiithò.tizada a pretensão do re-clamante em uma ficha, será estainformada com rapidez sendo dadaa solução o mais depressa possivelpela autoridade competente.

QuácsQÜer informações que opublico, deseje, serã» '-umbemprestadas.

TAK.. - ÓA&

A' vrn«ln P"i l,,ú» I,lirl°

0 SR. PREFEITO QUERSABER

O Dr Antônio Prado Júnior,prefeito do Districto.Feüeràl, çn-viou circulnres u Iodos os chefcade repartições determinando 0apressamento das informações atSagora solicitadas c mais. uma rcT,\\<:t\o nominal dos jjiinceionarioscom a indica ção dos cargos queexercem c datas da primeira c ul-tinia uomeasão..

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Page 6: UM ROUBO »•! DE 37.000:oooSooo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00282.pdf · maravilhoso. So de commissões, ... cifra redonda. Não é, positiva-mente,

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SACA M COMPRAM S A C A M COMPRAM SACAM COMPRAM

LETRAS OFFERECIDA S

EstávelFirmeFirmoFirmeFraco

6 d.li 11,126 1 16li 1 10li. 1116

G 1|10

n ijsC ,". 32.ü 18

S$,100S$!10S$290S$25llS$200

8$I50S5120ÜÍIOOüíor.usíoso

$2075.2D.:*295$294$295

$290$2S,-!Í287$2S5$287

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CAMBIO ALFÂNDEGA

m

SPORTSFOOTBALLO PRÓXIMO TORNEIO INTER»

NO DE FOOTBALL DO C.R. VASCO DA GAMA

Varias i>rti\i(]i'i)i.'i'tis cstüo sendoí-tònnidiis paru o próximo torneioinferno de f «oi bali do ft lí. Vesoo..a OuiniK- ¦-

Alguns sócio» jú estão tratandodeorganizar os .sons teams c oSi'.-. Zupelli pede por nosso inter-médio nes antigos j.igndõrcs do•ienm Qunruny, para comparecer ú••ua ííriiguayun.-i n. loã, nn sunnova casa de fnsíendas, aüiin dç¦vyiVi^.juiv.-iii íi';.;vginiÍ7.ai;fio do seuteam.'"

.\.\sii, imtroV-m, para áquellesfjVt-.» ivV. possam i.' !á. tcleplionarOmpnra N. 5,MS, Ç,r.sit ü'ai)'i»lli."J-íii

!1fifiít'rts ou ti um lewns ',:1.'7•gnniz.içâo .|Ui/ brevemeute íioliei.-t-reinos.

DEPOIS r;E AMANHÃ Ó COM-SELHO .. DELIBERATIVO DO

AMERICA SE REUNIRA'

O pn :si.l( ntc do America con-voca to»'c!* os membros do Gniise»»'.' ,, ..... •:.!.,d. [>ítr:i imiii reunião;

TlepiA .le amanhã 0°'-feiru, á.-20 1|2 lmres, paru. tratar da se-ifiiinte ordem do d»a: a) nutpri»7h::ío dc uespesus o b) interesses

cernes.

Sports er.i NictheroyO COMSELHO DA A. N. D. T.

E O RECURSO DO YPI»RANGA F. C.

,;• Renoii-so amiihhii o conselho daA: N. D; ÍI?!,- lifim de s.e '.:iiniifcstar-Sobre o .recurso interposto peloIpiranga com ò Amorica, uno uaâbtiiül. temporada lem agitado osVcstMóvcs xp»iiíivoi< da vizinha ca-•iital, toruundo-sc até o "espanta-

.ii(í (lo anno" para curtas ropre-íqútãçõcs.

Fomos infoniiados, quo amanhã,«tâo' hnvcvu numovo no "folgado"

conselho, nó (|iial não comparece-ião. os clubs Barreto, America e•íniericauo, porque tencionnm darnumero, somente depois do resul-tado do jogo Barreto x YpirnnRH_.' : Com. essas consecutivas e uuti-aportivas -altitudes, ,reuniu-se. no•òrróftlG anno, uma única vez odesorganizado departamento, ape»*nr de competir as approvações•¦•ns labellas do campeonato» e de-/(¦rminar o estatuto reuniões bi-sc-mandes'. "

troH — 4:000$ — Anuldaban,Piincezlnha, 55prrO, cx-Mangui-nlios, Mac, Tijuca, Thorndale,Batteur d'Or o Mllford.

Promio "Fluminense" — 1.800metros — 5:000$ — Peccador,Comeâla, Sultana, Tupy o Fld-dlcr.

Prêmio "Queixume"—- 2.400metros — 6:000$ — Serio, DonQuixote, Cônsul, Itapuhy, Maran-suape e Primazia.

Prêmio "Marolm" — 1.600 me-tros — 5:000? — Quirnto, Nassau.Ttapuhy, Valete, Verona, Ali Ba-li:', e Uafale.

Prêmio "Xiobla" — t.600 me-iros — 1:0005 — Carovy , Pacó.Micuija, Centauro, Brazrozal

' o

Kr;if.

CÁVÂLLÒS VENCEDORES DEMAIS DE 200.000 PESOS

LOTERIASCAPITAL FEDERAL

Müeòri 404,622M(;!;'ii.rejo 3:15.413Botafogo 345. MSMolcch 339.933Sitíllç. 329.291Alquphètte 319.518títayer II 319.157Rico 311.697Irigoyen 276.0140)() Man -, 272.858Dlffital 237.428Líuon Ojo 236.472Caíd 231.135r,ai'rèa ........ 22Ü.6S0Polayo' 225.628Matrieluko 217.847St; Emilion 211.940¦Serio 206,526Occurrencia 205,100

PJtEIQlSAfSE de um otficlal deliombciro e funilelro. Ruu do Rc-zciule n. 76.

O resultado da loteria da Ca-pitai Federal, oxtrahida hontem.(oi o seguinte:6033 20:000$00010915 4:000100038177 2:000*00018505....' 1:000100051145 1:000$000416 500)00030343 500)000365G3 . 500)00041354 500)00048638 500)00063450 500)00049885 500)000

SO premiou de 200ÍO0051483 10638 .12835 30157 58S2967074 6532 18584 11697 394586U958 69999 '

8442 13715 2372337409 51483 65742 2340 1947112834 48549 66263 60908 39687

2835643 premiou de 100)000

219 16876 29442 37665 42712S4í!"3fl 1997 1114,'l ?7312 3092546831 60630 0IV.-3 Hi857 2187735831 47614 (¦' 'l 9082 1040621087 59696 li--'ii! C-">958 549721253 2»".\0 48432 51046 520108557 25050 49461 58380 52156

60406 3441 7853 53629 4871453888 66802 46524

LOTERIA DO ESTADO DBMINAS GERAES

Sabe-se por telegramma. Ex-tirãceilo do liontem:11315 (Rio) 100:000)000i4r,::o (Rio) 50:000)00013970 (Além Parah.) 10:000)00011004 Oito) 5:000)00012092 (13. Horizonte). 2:000)000

LOTERIA DO ESTADO DESERGIPE

Sabe-se por telegramma. Ex-tracçao dc hontem:16382 (PcnSdo) 50:000)00011988 (S. Paulo) .... 10:000)000

3280 (Rio) 5:000)0008222 (Natal) 2:000)000

JA coniprnrnm bilhete» naCASA SORTE...»

E' umn qupRtfio de experiênciaOUVIDOR, SI

"A MANHÃ" PROLE-TARIA

AOS COMPANHEIROS DA EM-PREZA NACIONAL AUTO*

VIAÇÃO LIMITADA

Quando hontem o Sr. LourivalLopes, pessoalmente se dignou di-rigir-me a palavra para proliibir-me parar ante 0 portão da sededestii poderosa empresa; e o Dr.Cavalcanti Mello, o feliz directordo ambulatório, dirigi-a-me áquellesolhares, eivados de ódio, en senti-me feliz, c orgulhoso ao mesmotempo por comprehender que a- - ^mmÊÈÊÊÊÊÊÈÈÊuuia vc • ii

dr.s ri-prcscntai.-Oos dos clubs, me»rece jior pacto do presidente, daentidade umu medida severa, paracòhibir Ião» prejudicial ãituiKjüocreada.

.'i Sorã desta vez...

Ò COMBINADO ALVI-NEGROJOGARA' NO FESTIVAL

DO S. C. DELICIA .'

A'», convite do S. C. T>elicia,enfrentara dom", nrt festival desteclub o teani da Casa Uochu, oCombiniido Alvi-Xògro. formado de.plajoi-s d», valoroso .NictlicrojenscV. Q. A caravana sova chefiadapelo sptirtman Manoel Silva.

SPORTMAN DE LUTO

(.'om o fallocimento do sou ve-nerr.ndo progenitor Srí -Toão H.Lopes, achn-se de luto o conhecidonpoi-tman lOíliuird i llnptista Lo-pes» cx-presidente do Byroii V.Club.

No acto fúnebre o Hyrou fo re-preseulado por uma commissão.

TURFJOCKEY-CLUB

Para a reunião de domingo ii-cou bonten. organizado o seguiu-te programma:

í Ovando promio "Alfredo San-

tos — 1.S00 metros — 10:000.? —

Kig:i, Trampolim, Algo, Gardêniae tíeri.oU».

Promio "Cordeiro da (..raça

(lõ- éliiüinatorlti} -- 1.700 mé-tr0íS _ si000$ — Saris Tacho; bo-

niu Tietó. Revista b D. JosôiPromio "lícview" — 1.000 me-

tl.(,s _ 4:000$ — Hetnirn, Ply-

mouili,. Tàgallé, Mosquito;: Qui-xoto, Cervantès, Danaide, MinhaNoiva, Florestal, .Sônia, Diploma-tn. Dona e Good Star.

prêmio "Cônsul" -- 1-500 me-

t,.os _ 4:0.04$ --• Pidncezi.nha,Milfoi-d, Sultana II. Batteur d'Or,Porsonoro, Vormotith, ox-Mila-groso, Thorndale e Aquidaban.

Prêmio "Kit Fox." — 1.000 me-tros — 1:001.»} — -Miki, Oavota.Cid, Ifaquatlá, AYfci tlicr, Perdiz,Obelisco e Quebranto,

Prenilo "Ousada" — 1.200 me-

fi SYPHILIS? 1IpliintDE 1I M N8GB1K l^â^l Milharei de itteitailoi I

B l^íjjj^l radai provam eu» srande RS verdadel Grande depura» H

ilvodo tanga». I

O ' mercado de cambio iniciouseus trabalhos em condições cs-tavels com todos os bancos sa-cando n 0 d., o comprando aCl|16.

Momentos depois, passaram osbancos a fornecer cambiaea fitaxa de 61|32 d. com dinheiroa 61|8 d.

A' tarde, o mercado enfraquo-ceu, dando alguns bancos â taxade 61|32 e outros a Cl|16 d.,comprando a 6 3|22 d.

SAQUES POR CABOGRAMMA

A' vista — Londres, 5 7|8 a 515|16 d.; PariE. *2D7 a )308; No-va York. 8*320 a 8$410; Ttalia,$351 a $357; Hespanha. 1)275;Suissa, 1$620 a 1Ç625; Bélgica,papel, $225, c ouro, l$lto; Hol-landa. 39370-, Canadá, 8$410, oJapão, 4$140.

TAXAS AFFIXADAS PELOSBANCOS PARA COBRANÇA

A 90d!v. — Londres, 6 d. aCl!l6 d.: Paris, $292 a $296;Nova York, S$250 a S$330.

A' vista — Londres, 5 29|32 a5 31|32 d.; Paris. $295 a $300;Nova York, 8$280 a 8)390; Tta-lia, $349 a $354;' Portugal. $426a $440; Hespanha, 1$256 a 1$275;Suissa, 1$600 a 1$624; BuenosAyres, papel, 3$390 a 3$480, eouro, 7$770 a 7*820: Montevi-déo. 8)280 a 8$450; Japão, 4$116a 4$120; Sueeia, 2$240 a 2$250;

i Noruega. 2$158 a 2$180: Hollan-, dn. 3$815 a 3$3Ç5; Dinamarca,

2$225 a 2$250; Cánadft, 8$380;Chile, 1$050 (peso ouro); Syrla,$296 a $299; Bélgica, papel. $231a $234. e ouro, 1$15» a 1$170;Rumania, $049; Slovaquia. $247a $250: Allemanha, 1$90S a1$900; Ausü-ia. 1*170 a 1S200.

Soberanos, 42$500 e 42$000; li-bras-papel, 41$000 e 40$500. .

O Banco do Brasil emittiu' osvalos-ouro nara a Alfandenn Arazão dc 4$577, papel, n 1$000ouro.

CAFÉHontem, i este mercado func-

eclonou sem firmeza, com o tv-po 7 cotado á razão de 40$200por arroba.

l-Vnr.m vendidas fi 519 saocn",sondo 3.659 no inicio dos traba-lhos c ns rejtuntés mais tard">.

Entraram no niorcRtlo 30 6f,9saccriü, sondo 3.474 pela Centraldo Bro sil. 2(5.301 pelo. Lropoldl-nn e 6» 89-1 por cabotagem'.

Poram emb.T-cad.is 22.531 sw-cas. sendo 9.773 para os EstadosUnidos. 12.608 para a Europa e150 por cabotagem.

O mercidn n. termo reguloufroin-o om ambns as bolsos, oomvendas de 25.000 snecas. sendo21.000 na 1* e 4.000 na 2" bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇoES

Na I* bolsa

Mezes: — Janeiro, 25S500 e25$; fevereiro, 25$500 e 25$; mar-(;o, 25S300 e 24$700; abril. 24$900o 24$900; novembro, 2R$950 o26)300; dezembro, 25$800 o25$400. respectivamente, vende-dores e compradores.

Na 2* bolsa ¦ .

Mezes: ' — Janeiro, 25$ e

24$800; fevereiro. 25$ 0 24)700:marco, 24$450 c 24$450; abril,24$300 e 24)000; novembro, 26)700e 26$; dezembro, 25$250 o 25?250,respectivamente, vendedores ecompradores.Cotações dos outros typos, por

arroba

RENDEU HONTEMOuro 192:4S2$219Papel ...;... 239:966$01»5

TotalDe 1 a

rente!3 do- cor-

432:44S$234

S.615:410?SCO

Em iuual períodode 1925 .... 8.534:945$932

Diffcrem.-n a maiorom 1926 . . . 80:4C4$923

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-TO EM 23 DE NOVEMBRO

1.735 — De Bristol, vapor in-glez "Ylen", cm transito, consi-gnado ao commandante, ao escri-pturario K. Guárnnfl.

1.73C — De Hamburgo, o vaporallemão "Artus", vários gêneros,consignado a Luiz Campos, ao es-cripturario Corrêa; ,v .

1.737 — De Londres, vapor in-glez "Siris", vários gêneros, con-slgnado ft. Mala Real Ingleza, aoescripturario Solanés.

1.738 — De Buenos Aires, vu-por Inglez "Dernerara", em tran-sito, consignado á Mala Real In-gleza, ao escripturario Ferreira.

1.739 — De l.os Angeles, va-por americano "Elisha Walker",oleo, consignado á The Caloric C,ao escripturario Corrêa.EM DESCARGA NO CÃES DO

PORTO EM 23 DE NO-VEMBRO

Chatas diversas c|c'.', "Luca-

nia" (Cabotagem) — -armazém 1.

Vapor nacional "Rio Doce"',(cabotagem) — Armazém 1.

Chatas diversas cjc., do "Ka-

ren" — Armazém 1.Vapor sueco "Lima' |desc.

armazém 1) — armazém 2.Vapor italiano "Keren" (Desc.

Pateo S|A — Armazém 3 c Ex-terno B,

Vapor italiano "Keren" (serviçotle frutas) — Pateo S|A";

Vapor nacional "Anna" (Cabo-tagem) — armazém 4.

Vapor nacional "Laguna' (en-botagem) — armazém 4.

Vapor nacioual "Ipanema" (cn-botngeiu) — armazém 4.

Vapor inglez "Lnssell„_ (desc.armazém 1) — armazém 5 e ex»terno A. --

Vapor fiulundcz "Equator

(desc. armazém 1) — armazém 6Hlote nacional "Eva" (Serviço

de sal) — Armazém 7.Vapor nacional "Província

(Serviço do carvão) — armazém 7.Vapor nacional "Raul Soares .

armazém 8 c externo A.Vapor allemão "Nicderwald"

Armazém 1. »'¦ ..„ ,Pontão nacional "Marajó (ser-

viço de carvão) — Pateo 10.Chatas diversas c]c, uo "Ame-

rican Legion" (desc. pateo S|A.).armazém 10 o externo C.

Vapor nacional "Maranguape"

(desc. armazém 1) — Armazémn. 16.

Vapor allemão "Artus" — Ar-mazem 17 e externo C.

Chatas diversas c|c do "Ora-

nia" — Armazém 18 c externo C.Vapor inglez "Dernerara" —

Armazém 18.

P IANOS LUX

MERCADO ATACADISTAPREÇOS CORRENTES DO CENTRO COMMERCIAL DE CEREAES

EM ttO Dl. NOVEMBRO DE lOIiOArroxi

Brilhado do 1», por 00 Uilos Brilhado de 2», por 60 kilos ;..Especial, por CO kilos superior, por 60 kilos Bom, por 60 kilos Regular, por 60 kilos

DncnlhftoiSuperior, por 58 kilosOutras qualidades, por 53 kilos . .

•BatatnHiBoas, por kilo

flnnhniPor caixa

Carne de porco anl-rmln:Por Kilo •

Xnrqneilimita Ri,. da'Prntn, por kiloEspecial, Rio Grande, por kiloSuperior, de Minas, por kiloRegular, de Mntto Grosso; por kilo

íjrinlin iii» iii:i<iiII..cmDe 1", por 50 kü.j.-;Uo 2". por 50 liilusDe 3', por 50 kilosGrossa, por 50 kilos

Fctjilot 'Preto espacial, por 50 kilos Preto regular, por 60 kilosMulatinho, por ÜO kilos Branco commum, por 60 kilos Manteiga, por 60 kilos Cores não especificadas, por 00 kilos

Milho:Vermelho superior, por 00 kilos Misturado e regular, por 60 kilos

Toucinho »Por kilo Paulista, por kilo

PREÇOS DA PRAÇA. (MerendoAlfaiai

Por kilo Farinha de IWko:

Por sacco de 44 kilos . . Gnxolinui

Por caixa Kerozene i

Por caixa . . ... ..,Mnntclsni

Por kilo

Typo 3Typo 4Typo.r> .Typo fiTypo 7Typo S

• • • • »

42S60042ÍI1004154004t|S»S0040$2003(J$Ü00

deixar frutifienrt poríih, quando,nn hora do pagamento, alguns

companheiros seguiram o meuexemplo c não se deixaram expo-liar com descontos descabidos,preferindo a demissão ao jogo pa-tronai, ergui fcivorosa prece deagradecimento ao altíssimo, por verque minhas idéas frutificavnm calevnntnvam a classe que até en-tão era subjugada c desunida.

Avante, companheiros! Não es-moreçaes! Não perenes as espe-ranças, porque dentro em pouco aCaixa Beneficente do.s Empregadosem Auto-Omnibus, esta caixa rê-eeni-ereada com dias apenas de vi-da. reivindicará vossos direitos,por que comprehendeste o vossodever e congregnstes os vossos es-fòrços em torno delia c a ella des-tes «i vosso apoio.

Continueis a ler A MANHA,mesma contra n vontade de vossospatrões, porque sois livres obrei-ros do progresso, e porque nobrilhante órgão dc Mario

'Rodrigues

oticoutrarciN o defensor de vossosideaes, como em Edmundo JoséVieira, o joven advogado c bri-Diante tribuno tendes o defensorapaixonado de vossas causas.

Talvez que a ameaça de prisãoque honlem me foi dirigida se tor-ne nm realidade, m-RiYdõea comodizem sei' os dirigentes da Auto-Viação, mns eu deposito toda aminha confiança na justiça do ex-primeiro, hoje quarto delegado at}-xiliar, c do digno chefe de policiaDr. Ooriolano de G6cs.

E' o que po)- hoje vos tenho adizer. — Gonçnlo Hungria.

UNIÃO BENEFICENTE DOSTRABALHADORES EM VEHI-

CULOSlioje, ás 10 horas, realizar-

se-á nesta associação uma assem-bléíi paru tratar dc assumptos so-ciaes,

ASSOCIAÇÃO DE MARINHEI-ROS E REMADORES

Esta associação, rcune-sc hoje,em assembléa geral extráordina-nn. ás W iioras, para trntar dcinteresses urgentes da classe, as-sim scudo chamamos todos os ca-

Nflo tem rival. Únicos fa-brlcados com madeirasdo paiz. Contendo 88 no-

tas, teclado de marfim, e de trespedaeo. Vondas a dinheiro e a

—— prestações. —•—-•Avenida 28 de Setembro n. 341.

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João da Costa PintoADVOGADO

Praça Tiradentes n. 9 — Das12 As 13 horas — Rua do Estaciodo Sá n. 28 — Das 9 ás 11 o das18 ús 20 — Telephone Villa 914.

ASSUCAR•Esto mercado regulou hontem,

mal collocado e frouxo, com en-trndas de 16.832 saccos, sendo2.500 da Parahyba, 5.832 dePernambuco e 8,500 de Maceió.As saldas foram de 4.776, sendoo "stock" de 174.588 saccos.

O mercado a termo regulouestável na 1* bolsa e calmo na2*, com vendas de 8.000, sendo6.000 na 1* e ns restantes na 2*.

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES:

Na I* bolsa

Mezes: — Janeiro, 52$ e 52$;fevereiro, 53$500 e 53$500; mar-ço. 54$900 e 54$200; abril, 56)000e 65$500: novembro. 49$500 e49$600: (jezembro, 50$ o 49$700,respectivamente, vendedores ccompradores,

Na 2' bolsa

73$000 75)000fiã$000 n. 68$00005toOO 68)00050)000 54)0üü40)000 44)00035)000 38)000

115)000 125)000100)000 110)000

$660 $860

176)000 200)000

3)000 3)700

2)000 2S8001)000 2)1001)000 2)1001)000 2)100

22)000 23)000105000 17)000ír.fOOO 16500013)000 13)500

33)000 35)00029)000 31)00021)000 22)00043)000 46)00055*000 r.sjuoo35)000 38)000

27)000 28)000,25)000 26)000'

2)500 2)800.'$500 2)700

atacadista)

$320 $310

, 37)000 40)000

35$000 c| 1$ de bon.

32)000 —

lümpfestlmo Municipal (D. 1.535) . iAMMEmpréstimo Mm.Scipal (D. 2.097) 1.41)000Empréstimo Municipal (D. 1.99») J1'f2'XEmpréstimo Municipal (O. 1.006) H^M°,Empi-CHtimo Municipal (D. 1.920), ao '.portador 130f000

Empréstimo Municipal (D. 1.914) 1Í°'SS°Empréstimo Municipal (D. 1.933) A4J?0üEmpréstimo Municipal (D. 2.093) }'lh^Banco do Brasil 402)000

VENDA DE TÍTULOS

a .200)000, nom., a .1:000)000, nom., a1:000)000, nom., a1:000)000, nom., anom., (Cautela), aao portndor, a . .

34 — Tratado da Bolívia . ...........238 — Gerue.s,. a' .

" . . 75 — Geraes, a . . ". .

2 — Empréstimo 1.903, pt.. 1 _ Diversas emissões, 500)000, nom.,4 — Diversas emissões,

70 — Diversas emissões,24(1 — Diversas enut-sões,141 — Diversas emissões,226 — Diversas emissões,

54 — Diversas emissões,149 — Diversas emissões, ao portador, a

4 — Obrigações ferroviárias (1" E.), a160 — Ol.rigaçõc-s ferrovia rins, 2» E.), a .

— Municipaes, 1917, ao portador, a .34 — M.inicipaes, 1917, no portador, a .20 — Municipaes, 1917, no portador, á .2.1 — Municipaes, 1920, ao portador, a17 — Municipaes, 1920,

9 — Municipaes, 755 — Municipaes, 720 — Municipaes, 8

7 — Municipaes, 811 — Municipaes, S •!»,

300 — Municipaes, 7 ?]»,— Rio Orando do Sul, ao portador

130 — Ranço (Ms Funecionarios, a ..— Estado do Rio, 4 »|0, a . .,.-..

5 — T.. Corcovndo, a . . . 50 — Predial Saneamento, a . . . ,

io portador, a '.

no portador (D.ao portndor, (D.ao portador, (D.ao portador, (D.ao portador, (D.ao portador, (D.

a

1.535),1.533),1.933),1.933),2.093),2.097),

'139)500

140)00n137)000127J000173)000i7ur.iKi393)000

'500)000

740)000742)000645)000900)000900)000713)001171450ÓO715)00(1680)000639)000640)000800)00»800)000135)000136)000137)0011128)009129)000143)000143)f.0(,173)600174)000171)500140)000S00)0Q9

48)50497)000

100)0001:000)009

MOVIMENTO DE VAPORESEsperados:

Rio da Prata, "Cordoba" . . .Gênova, "Conte Verde" Rio dà Prata, "Western

World" Soutliampton, "Avon" Rio da Prata, "Wuttemberg"Hamburgo e esc, "MonteSarmlento"

Marselha e esc, "Valdivia,, .Rio da Prata, "Cllullo Cesare"Rio da Prata, "Holm" ....Barcelona, "Infanta Isabel dc

Bourbon" '.Portos do Sul; "Ktha" .....Portos do Norte, "Bclom,,..Portos do Sul, "Campeiro"..Rio da Prata, "Vestris"Stoekolmo, "Kronip. GustafAdolf»

Bremen e esc, "Anadrid,,. .Xova York, "Vanban" . . .Ha vre c esc, "Quessant" . .Rio da Prata, "Croix,, ....Portos do Sul, "Campeiro" .Rio da Prata, "Antônio Del-fino"

Rio da Prata, "Koeln,, . . .A sair:

Marselha e esc, "Cordoba".Laguna c esc, "Anna" . .Santos, "íris"N. York, "Wostorn World"Rio da Prata, "Conto Verdo"Hamburgo o esc, "Curvollo"São Matheus, "Tamoyo,, . .Laguna e esc, "Providencia"

Tcuape e esc, "Pirahy" . ,Rio da Prata, Monte Sar-' mlento"

Hamburgo o esc, "Wurttem-borg"

Rio du Prata, "Avon" Portos do Sul, " Uçn" Portos do Sul. "Itapcma"..Gênova, "Giulio CcsnreHamburgo o esc, "Holm"...Recife o esc, "Itapuhy"....Portos do Sul, "Ivuhy,,Santos, "Raul Soares" Rio da Prata, "Valdivia" ..Pará (i esc, "Commandante

Rippcr" Rio da Prata. "Iufanta Isabel

de Bourbon" .;....Santos, "BelémBahia e esc, "Tibagy". ...Portos do Norte, "Marnngua-

pe » • » • » Portos do Sul, "Borborcma,, .Rio dn Prata, "Kromn. G.Adolf»

Rio da Prata, "Madrid" . .Portos do Sul, "Jtapacy» . .Nova York, "VestrisRio da Prata, "Vanban" . .Hnvro e esc, "Groix" ....Hamburgo, "Antônio Delfi-no,',

Bremen e esc, "Koeln" . . .Aracaju', "Itaperuna" ....Nova York, "Caxambu',, . .Nova Orléans, "Camnmu*" ..Montevidéo, "Affonso Penna"Penedo e esc, "íris,, ....Pará e esc, "Pedro I" . . .

25-'¦"i

-'lií!(li!(i2«í!6

2152727

2723

282828282030

30303030303030

10)000 a 10)500

COTAÇÃO DE TÍTULOSUniformizadas . Diversas emissõesDiversas emissões, ao portador . ,Diversas emissões, Cautela . .Obrigações do ThesouroObrigações ferroviárias (1" B.) .Obrigações ferroviárias (2» 12.)Estado do Rio (Popular)Popular, Parahyba/

Vend.

715)000640)000

882)000801)000801)000

97)50089)500

Comp.741)000714)000639)000

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muradas a comparecerem. — Osecretario, José Deziderio.

S. UNIÃO DOS ESTIVADORESAssembléa geral ordinária, hoje,

24 do corrente, ás 10 horns —Ro-mulo de M, Castro, Io aoorotario.SYNDICATO DOS FUNDIDO»

RES E ANNEXOSSédc: rua do Senado, Cl, sob.Haverá assembléa geral, sexta-

feira. 26, ás 14 lioras. convidoiodos os associados a comparece-rem á mesma. -— Vlctor dc Oli-veira, secretario geral.

ALGODÃOEste mercado regulou hontem.

com os vendedores firmes, sementradas, o com saídas de 681fardos, sendo o "stock" dc 19.320ditos.

O mercado a termo reguloufrouxo nn 1* bolsa e fraco na2*. com vendas de 280.000 kg.sendo 190SOÚO na 1* bolsa c nsrestantes na 2'.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES:Na l> bolsa

Mezes: — Janeiro 23$40,1 o21)500; fevereiro, 22)500 c 22S500;marco, 22)800 e 22$S00; abril,23)400 c 22$S00;o -1$; tlcÈcmbro,respectivamente,eijmpradüiys.

Na 2 bolsaJaneiro, 21)900 e

fevereiro. 22$ o 22$;22)200:

Mezes21)400:março. 22)600 p 22)200: abril23$ e 22)300; novembro, 22$ i>21$; dezembro, 21S500 *- 21M00.respectivamente, vendedores ccompradores.

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PERFEITA o ligeira, borda-deira a mão aceita qualquer en-commenda. Tratar com Othelina,

RAP. c| pratica de dirigir au-tomovel, para ajudante do chauf-feur. Cartas a A. C, 4620, n| Jor-nal.

SOI.DAOOR com prat. do cal-derelro do forro, podendo traba-lhar na capital ou no interior.Curtas a .Toai P. B., n| Jornal.

SENHORA casada, precisandoajudar o seu esposo, procura col-locação no commercio. Tambemaceita serv. avulsos p| passar namachina; perfeição o rapidez.Cartas a Mmo. Soares, n| jornal.

PESSOA habilitada e de con-fiança, trata da. conservação deautomóveis e dõ pequenos repa-ros. Podendo trabalhar diário ousemanalmente. Cartas a O. G., n|jornal.

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Rnp. o| algum preparo procuraqualquer trabalho — Tel. Norte4207 — Oswaldo.

Cnsal para casa de familia oupensão, sendo o homem parn co-sihlieiro. DA referencias — Tolo-phonar para Norte 1653.

Senliorn para lavar e passar.Leva filha do »r> annos — Xão .fazquestão de ordenado — Tratar át lia 28 do Agosto, 1-J — casa 23— Ipanema.

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PROF. do allemão ensina essedos alumnos o aceita traducçõeaIng. Ipan. 1484.

UM senhor, c| prat. de ummeio professor, sabendo musica,ensina, dA Instrucções off. p|um collegio; carta», A rua SâoChristovão, 521, para M. A. G.

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FRAG. de allemão, lecciona «.aceita tradueções. Ing, Ipfia. 1483,

pessoa compotento ea eons.trucção civil e de confiança ofta particulares pnra pequenos ser».,vlços. Cartas p| Regis, n| jornal,

RAP. para ajudante de chauf.(sem pratica). Cartas p| C. F,n| jornal.

O.OSINHEIRO para casa do pe»queno movimento; trata-se A ru?Voluntário;! da Pátria n. 97.

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4

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Page 7: UM ROUBO »•! DE 37.000:oooSooo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00282.pdf · maravilhoso. So de commissões, ... cifra redonda. Não é, positiva-mente,

^t^j^»,w^>^-T'-t<y..,-v,,-»W«»^t«{»jji,>)'^y^Pf^ *nrwrm^.'w*m»*«*'''itKa.m:'i

MADRID, 23 (Havas) — O-Instituto Francis Vi-«toria cfíectuou, hoje, a sua primeira reunião para tra-tar do Código Aéreo Ibero-Americano.

Presidiu a reunião o Sr. Yanguas, ministro dosNegócios Estrangeiros.

à

Dlrector-propnetario MARIO RQDRIOUES

LONDRES, 23 (Havas) — Realizou-se, hoje, com. a maior solemnidade, a sessão de er»^rramento - da

Conferência Imperial, com a approvaçao por unammi*dade Ide uma moção de fidelidade ao rei. "].-,'¦¦¦¦.

Impressionante desastre na rua Haddock Lobo- *

i ¦'¦ ¦ ¦ ¦ .

Morte horrível de um inspector da Empresa Auto-Viação Maracanã,

A CAIXA AUTCMA-TICA EXPLODIU

*-

^^e&Ím-k***-'- ^H-sRB HK-í ^Hffiii*HTflB^BÍBr''*'^ '.'".*¦¦ ¦''¦'^&BWW9^^£KBWStgÊ^BHtK'~¦:-::-': *.:<SbbÍb^9

2^M -.y^y^/S ^Ü^^^yy-y.-. ¦¦¦¦', -;¦:. ^an^fflHHBMV^^III

I ¦•-.- ¦>-:•¦.-../ !^V?^ÍfiB8líff*^ "^5B-*-

1 ¦¦:¦".-':¦...:¦¦-¦: ¦ .¦¦:-.'.'.-'.-.M. '^^^^ '^^^^ii^âãri^--'*'--*^^^^'^^'¦-

Os passageiros do bondeatiraram-se ao solo,

ferindo-sc alguns dellesL*plh minilifi dn lionlem passava

pelo largo du (ilovin, com destinoii cidade, o bonde i). 27 du linhaipancinn-Tiumol Novo,, dirigidopelo iiioluruciro (le f regulamentoii. 718.

Em dndo moiueuto oceorreu umaccidente: uma explosão nn caixaautomática, seguida de forte cs-tampido. Entretanto ospnssngoi-rqs foram tomados de pânico. ealguns se precipitaram lio solo.Assim ficaram feridos: o menorReyunldo, do !) unuos, filho de Vo-rissimo dos Santos, com ligeirasescoriações; Alyr Mana, syrio,com 2 (iiinnos, vendedor nmhiitmi-te, na orelha direita, um meninode 15 annos de côr branca, purê-cendo mensageiro, qiie chegou semfnlu á Assistência, devido ao cho-que recebido, e foi, assim, recolhi*do ao Hospital de Prompto Soe-corro e o syrio Marmoúth, de Iliiannos, casado, residente á AvenldnMom de Sá, que está cm gravissi-mo estado. Mnrniouth apresentufractura do cruiieo, alim de umgrande ferimento nu cabeça, e foitambem recolhido ao mesmo lios-pitai.

Na delegacia do Í8« distrieto foiaberto inquérito sobro o facto, fi-'cando desde logo apurado gue aomotorneiro não cabia nenhumaculpa.

Mais tarde, no Prompto Soecor-i-o, foi estabelecida a identidadedo menor a que nos referimos.Trata-se do Manoel Jordão, brasi-loiro, de 16 annos, empregado nocommercio, morador á rua .lurdimBotânico n. ,S, casa 20.

ÜM CRIME BARBAM¦*•*

iTontuni, á noite, cerca das 21liyrás, n esquina das ruas Hart-doei* Lobo è S. LiiU, foi theatro(ii um impressionante desastre,mn is ou menos, nas mesmas «sir-eu instâncias do de ha pouco tem-:>o. nn rua S. Francisco Xavier,rm que perdeu a vida o ,jorna-üsta Antheru dc Vasconenllos.

Trafegava, em direcçtto üa ci-dade, o auto-omnlbus fi. 1, daKinprnsa Auto Vlncão Maracanã,da linha "Iluda dn TIjuca-Le-lue", conduzido pelo mtoristaJorge Pedro, de 2*1 nnnos, bra-eüeiro, morador ú rua Ledo nu-Moro 101. sobrado.

ISntrò os passageiros deste ve-hiculo cncontravit-se o syrio

falFoíTagua du-rante meia hora!

*—Uma fabrica de tapetes

completamente destruídapelas chammas

• Cerca- das. 22 1|2 horas-da nol-te manifestou-se um incêndio nafabrica do tapetes c capachos depropriedudo du firma Moreira &Costa; situada ú rua 24 de, Halon.::2i.

O fogo, qüe teve origem :nosfundos do estabelecimento, alimesmo ficaria clrcumscrlpto seos Bombeiros do Meyer que nvi-sados, lofco -<oinparec.eri.ni, nilotivessem,-sua iiüçilò complctamen-(a immobilisadu pela falta, dágua,que durou'mela hora.

Assim, quando os prestlmosossoldados puderam iniciar seu tra-balho dc ataque ás chammas es-tas Unham jil tomado todn a fa-brica destruíndo-a completa-mente. . ...

Ao local compareceram o dele-sado.'do- 18" distrieto t* commis-saríos ali de serviço, além do S"delegado auxiliar e do 2o quepassava na occaslão.

O estabelecimento sinistradoestá seguro em impoitancla ain-da mio apurada pelas autorida-des que, no momento, nilo pude-ram julgar dos prejuízos que fo-ram totues e tambem doter al-guem A altura de prestar infor-hiaçCcs sobre o occorrido.

O cadáver do desditoso TiiuficTauflc Farah, viuvo, de 42 an-nos, residente ã rua Engenho deDentro ni 87, inspector da cita-da empresa dc nuto-viação.

Ao chegar no local acima re-ferido, o '•chauffeur", para pas-sar adiante, nietteu o carro en-tre o melo flo c um bonde dalinha "Santa Alexandrina", nu-incro 411, guiado pelo motornei-ro Salvador da Costa Azevedo,que viajava cm sentido contrario.

Neste momento, por um moti-vo inexplicável, Tauflc Farah,que se achava sentado em umdus bancos do carro, debruçou-sena janella que que ficava aolado, sendo, então, colhido vio-

Farah, no local do desastrelentamente pelos balaustres dobonde.

li com o craneo horrivelmenteesphacelado o pobro homem foii-.i-ntncado do Interior do vehiculoem que viajava, indo cair pesa-(lamente no asphalto!

O omnlbus, interrompeu a suamarcha sinistra, como lambem obonde.

Na rua, sem vida. num lago dosangue', o corpo <l\ desgraçados.\rio offcrccia um ospcetaculodesolador.

Af flu iram os curiosos cm nu-müio considerável.

Appareceu logo a policia, re-presentada pelo guarda civil nu-

mero 1.020, o qual tomou as pri-meiras providencias, avisando ásautoridades (lo IR" distrieto o ef-ícetunndo a prisiio . do "eliauf-feiir" -lorge Pedro o do motornei-ro SalNadof costa.

Momentos itpôs chegava ao lo-cal o commissario Ary Leão Sil-va o tambem o "rabecão" da po-licia, sendo então foita a remo-Cap do cadáver do Infeliz inspe-ctor da Empresa Auto-ViaçloMarii.anã, para o Necrotério doInstituto Medico Legal.

Na delegacia do 15° distrieto,com a presença do delegado dou-tor Pericles Manso, foram autoa-dos o "chauffeur" e o motorneiro.

0 desastre* da ladeira doValongó

Em ParacambyPnracnmby, a longuinqua esta-

ção do 10. do Kio, foi ha diasi.s.nuia por um crime que, devidalis cricumsluiiciiis do quo se revestiu, provocou por parto dn popnloi;ão local, um movimento dejusta revolta.

(.) facto, tal qual se pfissou, « oseguinte: ' . ,

Num botequim próximo a esta-Cão, á tardo, divertia-se um grupoentro os quilos estava JoaquimCabrul, visivelmente alcoolizado,que entrou a pr-tmovor distrubios.Km meio da hnlburdin, então es-nbolccida, entrou no botequim ocabo de policia Atlr-.vdc, quo, ap-proxinuuido-so do ¦ Cabral, iutor-pellou-o asperamente. O pae deste,que se uehnvti presente o procura-va acalmal-o, respomleii-lhc quo,om atteni.*âo no estado de embria-guez dc sou filho o cabo .odexasse em paz.

O policial, então, retrucou-lheeom impropérios, o, inopiiiadamen-to, num requinto, de selvagemque nada justifica, nacou do revól-ver e desfechou dois tiros contruo indefeso rupa*/., que tomboumorto.

Ü criminoso, contra quem estatoda a população indignada, gozade impunidade, graças á protecçâodo siibdolcgiulo local, não tendo,sequer» sido lavradp flagrante con-tra elle. '--.-. - ¦

ü fallecido, bem como seu pno,era ostimadissimo em. Parncamby,tendo causado a sua morto gruudeconsternação.

Os novos melhoramentosdo Cães do Porto •

Notas c impressões colhida?entre os marítimos

»«•••••-••*•••••'• ••¦•*¦•¦•••*••¦•»•¦••*•••¦#••# *

Chega de tormento...

MUSICA

. ¦-y::-y.Mi»üíiimymymmm:ymwmmm

por om0 lollecimenlo da distineto senhora no Posío Ceniral

_—*

Süa filha, senhorinha Rosita, ficou machucada

O anspeçada Odilon TellesNoticiamos, hontem, o trágico

suicídio do auspoçada du PoliciaMilitar Odilon Telles de Curva-

RECITAL MARIA LETICIAEssa rara; organização dc artis-

l.i do piano vem merecendo dáquel.l»s que têm n nítida comprehonsão:1o nobilissimo dever dfe ampararjs móis legítimos valores- da actual¦•«ração que pensa, os mais des--anecedores applausos, o maisVraiico apoio.

A Sra. Washington Luis, nmpn-Tando o recital dessa extraonlinn-ria -creança, quiz, corngãò bonis-sirtio onde fulguram as mais brl*lliniites virtudes, congregur emíorn0 du pequenina artista os v*(i-lores representativos do nossogrande mundo'; E assim, a capitalda Republica, ntravís du sua cul-tura, da fina flor da sua iutelli-

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Scbastiana Augusta de Mattoslho. occorrido em plena rua Barãode Mesquita.

Hoje publicamos os retratosdesse desditoso rapaz, e de suanoiva Sebastiana Augusta de Mat-tos.

O enterrnmento do anspecadnOdilon effectuoii-so hontem. átarde, saindo o foretro, com gran-de acompanhamento, do Xccrotc-rio do Instituto Medico Legal.

M—inninwii — n—B— mú

A sala de imprensa na Po-licia Central

O Sr. Coriolano de Góes. chefede Policia, resolveu restabelecer,na Repartição Central de Policia,a sa'.a que. desde lia muitos nnnosji\, se destinava nos representantesdu imprensa quo trabalham juntoao chefe dc Policia.

->

A viagem do ex-chan-celler Luther á America

do Sul

Em idênticas condições, às deha trinta dias atrás, se tanto, oc-correu hontem, íi tnrde, na ruaVoluntários da Pátria, entre asruas das pâíriVéiràs e Matriz, emCrente ao prédio n. 210, um lm-pressionante accidente de auto-movei.

A Sra. D. Marietta Murtlnho.esposa do Dr. Oldemar Mur.tlnho.director do seceno da Asriculti--ra o conhecido sportman, queacompanhava sua filha Rosit.uao medico, vendo quo esta atro-vessava a rua, despercebida deum auto que se miproximnva •?*.-lere, correu ao seu encontro, r."intuito de salval-a.

Não foi feliz a distinota sernhora o mãe extremos.*!, pois oauto, quo era particular, tinha nli. 7097 e ora dirigido pelo moto-rista Balthazar Rodrigues doCarmo, procurando desviar-se dasenhorinha, ja travado, foi apa-nhár em cheio D. Marietta, quo.talvez devido a ser corpulenta,não poude fugir ao perigo que «telhe deparava.

Foi um momento de horvor: o7097 colheu a infeliz senhora, ati-i-aiido-d no solo com » maini* vio-lencia, depois do que as suas ro-das lhe passaram sobro o corpo,niTastundo-o ainda alguns metros!

Local de muito transito, o fa-cto foi presenceado por innumo-ras pessoas, sondo apanhada dochão o colloeada snior.o o passeioD. Mariotta, que, desacordada, ti-nha a "tollotto" completamenteem frnngalhos, correndo-lhe donariz um filete de sangue, quodonunciava a gravidade dos feri-mentos recebidos.

Ao mesmo tempo em que variaspessoas, solicitas, accorriam aotelephone, afim de chamar a As-sistencia, popularos perseguiáir;o auto 7097, afim do effectuai* aprisão do motorista, que, transido de pavor, pullido, muito nervoso, procurava tirar de si a res-ponsabilidade do accidente, attribulndo-o á completa falta de cal*ma por parte da senhora a quorr.atropelara.

O motorista, a quem deteve umpolicial, de folgai que passavanum bondo, porquanto a '

rUf.Voluntários da Pátria não tinha,om toda a sua extensão, um stròhdante! — se offerecou, prom-ptamente a conduzir Mme. Mui*-tinho ao posto central de Assis*tência, alvitro csbc que não fuiaccelto.

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FALLECEU O GENERALARMANDO DE OLIVEIRA

Èm sua residência, íi rua doCattete, ri. 2(15; falleceu, hontem,o general reformado.Armando doOliveira, uma das figuras de doa-taquo do nosso Exercito.

O illustro morto, que era engo-nheiro militar, desempenhou ln-,numeras commissõeR importantes,tendo tambem militado ná poli-tica do Pernambuco, onde foideputado estadual.

Seu enterramento realiza-sohoje, saindo u feretro da ruaacima referida.

MORTE SÚBITAA* rua Mni-eohnl Aguinr. n. 85,

ondo residia, falleceu lioiitoin. re-liiintinamonto, o operário Mnuoclde lal, com 40 annos o viuvo.

• A policia do 18J distrieto fozremover o cadáver para o necrote-rio.

Gnipo cm que sà vê o cheiinspectores da Companhia B

Por

São decorridos 15 annos que acapital do Brasil tom inau-juradoa nova zona alfandegada do Cãesdo Porto, onde estão installadosos armazéns actuálmonto dirigi-dos pela Companhia Brasileira dcExploração do Portos.

Os novos melhoramentos intro-duzidos pelo superintendente Del-port- yêm corrospondondo satls-futorlamente ás necessidades doalto commel*cio da nossa praça odo Interior do paiz.

O pioneiro do todo o longo cães,com os seus gigantescos guindas-tes, o o encarregado e inspectorgeral Tarquino, a quem as "for-migas do mar", os estivadores eo.s demais funecionartos fazem osmaiores elogios, pelo carinho edistineção com que são tratados.

Dlfficilmente registra-so qual-quer desordem naquclla zona, on-de Tarquinio o o SanfAnna, dirl-gem os trabalhos.

Os novos melhoramentos intro-duzidos, com a construcção do

c e.auh-chefe do trafego e .rasllclra dc Eaniloração de *;

los

novo edifício destinado a receber .

os viajantes que aportam ao Riode .Tnhotró; são mais uni melhora-mento importante,

A impressão recebida 6 outra. ¦

Hoje o,Rio tem', unia suln. de ví-sitas digna do acolher os paBsa>geírps que diariamente procurama nossa cidade.

A nossa photographia represen-:ta uni grupo do auxiliará* do di-rector geral 'tarquinio. o braçodireito de todo o movimento ina-jritimo cominoreiiil da nossa bahia.

jj» viu opera«litM».itii«,.»i.«.*i»..«..t..»-it">.'»"*i'«!'«"**"*;'»**^'«-'1

é presa

A tempestade que varreua costa occidental

da EuropaLONDRES, 23 — (Havns) —

Abrandou cxtraordlnariamenta. •»tempestade que nos ultimou dia*varreu a costa occidental da Eu-ropa c o Atlântico •Norte Ha. porisso, fundadas esperan«as"dea«iuèo vapor inglez "Aldworth" quitem estado em perigo consiga al-.cancar um portu dc salvamento.

. .•«•.....•..«.««••?-•"•-•-•-•••••¦•"•"•"••-•"*-*^

is Éamas

.7 ii A MANHA cm sua ediçãolc hontcm.-noticiou, dctalhadnmen-to, o desastre occorrido na Madeirado Vulougo, do qual subiram feri-

Só quinze ou vinte minutos apôs,chegava a ambulância da Assis-toneia, levando, não apenas DMarietta. mas tambem a senhorinha Rosita, que, caindo, recobeu escoriações generalizadas.

Os módicos constataram, desdtlogo, a maior gravidade no esta-do dc Mme. Muitinho, que sof-freu fracturas do frontal, da basedo craneo o da perna esquerda.

Ao posto central, onde se dlzi»nssás melindrosa a situação doIllustro senhora, accorreram mui*tas pessoas de sua familia e re-lações de amizade, tendo, tam-bem, ali comparecido o Dr. Au-gusto Brandão Filho, seu medicoussistente >

A policia do 7o distrieto o?t(iagindo na apuração da responsabilldade do motorista Rodrlífuesdo Carmo.

Não resistiu 6s fractura» recebidas Mme. Murtinht,, qúe velua fallecer, ao anoitecer, no postodc Assistência.

D. Marietta Raposo Murtlnhoque contava 40 annos. deixa setefilhos, se.ndo o dt mais idade a

Maria Leticiasoneia, como centralização dos vn-lores artísticos nacionaes, ouvirána tardo dc sabbado próximo, noMilão nobre do Instituto Naciotialdo Musica: Bach, Boethovon,Chopin, Padercwsky, Mos/.l-owsky,Ileller, Henrique Oswold, BarrosoNotto. Hernnni Bustos e Villa-Lobos Interpretados com indi-visivol encanto poia mimosa pia-'.rista patrícia M;i,viu Leticia.

A sua chegada á SantaCatharina

.IOINVII.LI2, 23 (Americana) —Chegou hontem a esta Cidade,s(-iido recebido, por Brande multi-dão, o Sr. Hans Lutlior, ex-chari-celler da Allemanha, que ficouhospedado no Hotel Palace.

A' nbite, realizou-se ur.i srnn-de baile, em homenagem ao il-lustre visitante e no qual com-pareceram as altas autoridadeslocaes e numerosos membros dacolônia allemã aqui radicada.

O Sr. l.utber pronunciou umlongo o brilhante discurso, qun.lhor impressão e foi calorosa.-incito nppl-inrildo,

Hoje', o exrohnnccllor do Reichvisitará varias fabricas .as altasnutoridades e os pontos maispit-torescos da cidade, devondo so-guir amanhã, pola via dos ares,para Santos.

A cidade apresenta festivo as-pe.-to.

No baile que hontem lli-1 foiofferecido, o Sr. Luíhr-r foi snu-dado pelo doutor Norberto l!u-t-huuuiu.

8

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Quatro casinhas ficaram destruidas

DarM os Malta de etincjâo do foãa tres bombeiros e um «Morreceberam ferimentos

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Houvo um momento de grandepânico, hontem, íi tarde, nas La-ranjeiras, onde impetuoso incêndioirrompeu na "Villa Mnrtlia", si-'nada no morro da Fabrica, mo-•adia dos operários da Alliança.

Mal foi dado o grito do alarma,•s trabalhadores, que se contam•or milhares, abandonaram o ser-•iço, no afan de acudir â grandelesgraça.

Foi dado aviso ao Corpo daíombolros. comparecendo ao lo-.al, que não 6 de facll accesso,

dendo, assim, clrcumscrover aschammas ás casinhas de ns. ií,.40, 47 c 48, na primeira das quão»,residência do operário Julio dosAnjos, *do sua esposa Emorentiniwdos Anjos c de Rosa Tosta Bote-lho, teve inicio o sinistro.

O trabalho dos bombeiros íol,alia», amenizado pela acção prom-pta do muitos operários, que, malsouberam do desastre, entraram aagir no solvamento de moveis «para extinguir as chammas, afat.iniciado por Antonlo Fernandes dei

As quatro cnshihas om questüo-,que ficaram totalmente destrui-das. pertencem, como as demais*,a Fabrica ac Tecidos Alliança, ca*tando no seguro.

Ao local do sinistro compareceuo commissario Amador Rodrigue*da Costa, que superintendeu oserviço, tendo fts suas ordens pra*çns de policia, do dois autos soe-corros, sob o commando do cabon. 130. da 3' companhia do 4* ba-talhão. -

Kntre os que mais ss eallenta-y%m

dos dois operários do Cães do1'orlo; ijincinnto Gonçalves Mar-Uns e Arlindo Telles dn Silva.

São dessas duas victimas os re-tratos quo, agora, damos acima.

Uma reunião dos prati-cantes da Central

do Brasil

Mme. Oldemar Murtinho

senhorinha Lygla, que conta ÍSannos, e o mais meço Mario, de3 annos.

O desenlace oocorjeu ãs 19 ho-ras, sendo, lo-r*. após, o cadáverda desventuracia senhora removi-do para a íesidencia de sua fami-lia, k rua Capitão Salomão n. 31,de onde sairá o enterro, hoje, ás17 horas, pura o cemitério de SãoJoo Baptista

«..«»¦..•..•i.«..|.<|..g..«..g.-*HM><"B"t-t*"«"t"«^^

Atropelado e morto porum auto

Hontem, á tardo, ua rua Senador Eusobio, esquina da rua Marquez de Sapuealiv, foi atropeladopor um auto, recebendo graves fe-riinéntos polo corpo, o carpinteiroManooi Forroim Pinto, portu-f-uoz de 16 nnnos dc edade, mora-dor á rua Thoodoro dn Silva riu-moro óVi!),

Socçôrrido pola Assistência c in-tornado * uo hospital de PromptoSoccorro. Ó desditoso rapaz voioa fallecer, bonis depois, sendo soucadáver, com guia dn policia do1-1° distrieto, removido para oNecrotério (lo Instituto MedicoLegal .

Nn delegacia do 1-4° distrietofoi aberto inquérito sobro o facto.

<i>

A China revolucionariaHOXO-KOXll, 23 —Clavas) —

O.s communistas continuam a rc-ceber adhesSes de todos os pontos.da provincia. Hontem fizeramcausa cprnmum com ossos cio-mentos subversivos todos os ope-rnrios do Arsenal de Cantào queestavam filiados uu "Syndicatoliruneu."

Zinovieff foi demittidoMOSCOU, 23 — (Havas) — O

Sr. Zinovleff foi demittido dnsfuneções de presidente da terceiraInternacional.

Assalto a um "chauffeur"na rua Gonzaga BastosNa delogncia do 10° distrieto

continua o inquérito sobro o as-siilto de que foi victima, pela ma-drugada do ante-hontem, na ruuGonzaga Bastos, o "clinuffour"rio auto n. 2,10.r>. .losé Faustino dns

i Santos. Como c do dominio publi-] co, osso "cliauffour", ao chegar

ijquo.Hn ru» com Ires passageirosque tvmaram o sou carro ua ruaMariz e Barros, foi pelos mesmosatacado dc surpresa. Miinindo-sedo um piuiliul o reagindo, o moto-rista foi golpeado a navalha, nopescoço, por um dos assaltantes.ao qual conseguiu tambem ferircm umn dns porans.

Assim nuramo ferido Faustinopiicíuriinhou-se á delegacia do l(i°districloj dando conhecimento dofmiu uo cumuiis-juriü CaliuL.

O que foi resolvidoConforme estava anuuncindo

realizou-se, na tarde de liontcm,uma grando reunião da classe dospraticantes da E. F. Central doBrasil.

O principal fim da reunião dos-ses empregados da nossa via-fer-roa, foi tratar dos interesses collo-ctivos, conforme o projecto apro-sentado a Cumaru pelo deputadoHenrique Dodsworth. Depois deventilado o assumpto longamente,ficou resolvido que a classe pu-gnasse pola approvaçao do pro-jecto em questão,.

Foi resolvido que se pnssassotologranunas uo Dr, Julio Prestes,presidente da cofumissão de finnn-ças. da Cumaru, pedindo o seu.ipoio parn o projecto e outro uoSr.' Carvalho Araújo, ex-directorda Estrada.

Nu actn foi consignado um votole agrudeeimentos a imprensn peloapoio quo tem dado aos pequenosfunccioiinrios, ajuda ndo-os a me-lliorar dc situação. '

Durante u sessão faliaram osSrs. Ernesto Carlos. Matheus Bo-tolho. Antônio dos Santos Marzn-gâo, Mu-io Ramos, Affonso Morei-rn de Almeida, Nonato da Silva eoutros que trataram de váriosmedidas de beneficio geral.

A mesa que presidiu os traba-lhos cstiivn assim constituída: An-tonio Mnrzngão, Affonso Moreirade Almeida e Armando Piquet.

Mais uma victima dosautos

O sapáteirp João Baptista Du-rães. liontom. n tardo, na rua So-riador Euscbio, esquina du praçada

'Republica, foi atropelado polo

auto n. ."..141!. recebendo forteojntusnn abdominal.

N.i hospital do Prompto Soccm*-ro, ondo foi internado depois dnsprimeiros curativos dn Assitoncin,o pobre homem veiu a fallccct',sendo o sou endnvoi-"removido pnrno Necrotério do Instituto Módico-Legal.

A policia do 14" distrieto abriuinquérito sobro o facto o mula âwocura du üioturisu culpado..

Dois aspectos do local, veudo-sc num delles os salvados do incêndiouma secção da estação do S. Sal-vador, sob a dlreçção do sargentoJosé Fulgencio da Silva.

Esse pessoal lutou, a começo,com a falta dligua o, depois, dadaa, exiguidade de homens que ellesoram, notáva-sé-lhes a impótân-cia para dar combato ás chatn-irias, que, crepitaníés, ameaçavamdestruir todo o grande grupo decasas.

Foi a esse tempo de quasi indo-cisão, que compareceu,• tambem.a turma do bombeiros dirigida pelotenerite Juveni>l dos Reis. o ti-ii-bnibn se tomou mnis intenso, osheróes do fogo si; entregaram ;\lula com o deiiudu de sempre, pu-

Amaral, residente na casa n. 28.Esse operário foi victlma da suatenacidade e destemor, recebendocontusOc-s pelo corpo, por occasiilodo desabamento de um tecto,quando dentro delle se achava.

Não ficou só na desdita o pobreoperário. Na luta sustentada con-tra o fogo, ficaram tambem feri-dot* os bombeiros ns. 510. 731 e540, este, sargento, de nome JosOFulgencio da Silvn.

Medicou-os o medico do Corpo,Dr. Cnmillo Leão.

Nas tres ultimas cisas citadas,residiam: João Ferreira Freire ofamilia, Godofrcdo da Silva o fa-ínilia c Appolinario de Castro e

, familia..

I ram no auxilio* ao Corpo de Bom-.I beiros, estava, tambem, o mestre

da turma do pedreiros, Alexandre .Machado Cardoso, que procedeu, airem» do seu pessoal, uo salva-mento ãe moveis e utensílios da*casas attingidas pelo fogo.

O operário Amaral recebeu for-te contusão na cabeça, sendo me-ãicado nn proprl.-. fabrica, polomedico dali, L>r. Moura • Ver-guolro.

| Na delegacia do G' distrieto foiI aberto inquérito.

A administração da fabrica pro-j vldenciou pnr*», que os operários! que sóffrerám as agruras do si-j nistro, ficassem a coberto dos ri-I gores que lhes furam impostos• .pelas chummasi

Page 8: UM ROUBO »•! DE 37.000:oooSooo - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00282.pdf · maravilhoso. So de commissões, ... cifra redonda. Não é, positiva-mente,

^J~?x?~2t!^'^^TZ TfTv ¦'. :-': ¦' ¦¦¦¦¦' ¦' -1' V t ' , ' V \

— in ii iu myni ,l''.''T'rU',l),

A? MAMTÃ — Quarta-feira, 24 fle" Novembro, de 1926,..,.,,,.,,¦ -,|,..i i m,i„ ...ly...— f..n ni '.| <i»,.iw—w—»ar—

MPANHIA'RRA&IL Cl IM E M ATOGR A PHICA.

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Repellido pela sociedade, <jue $8$ ? compwheridia

encontrou. um .afféçto -r « • ' • irC:--Q:-S^;.T'.^'.%.y . W;'passou a ser,tudo.para elle I'..-/.¦''Sfcér.fi'-:deliciitóa;-^^;-/:!-' ¦ r;\y \-

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Ir LM;-K:Nf:';:'É'.'D>-«I*^' 6 - -'í---Üdaptado pSà ,to»r ò ÇQNSjpr^:;;;,":;'.' " dá',obrà„ pritóa;^: ;'^0!|t HTO|ft;~' .

com o concurso d* SÀÇÍDRÀ MlfcOYP[PIJ ~ &'BRIEL GÂBWp e'JEAtf IpüLOÜT

NO programma: -rò jornal cárí?ca «e RÓTELHO& NETTO — coitf; a posse,de Ministros -r- a rainha dosEmpregados do Cpnimertio — ò^ "Adámàsior" — oChá dansante no B^a Mar ^^j^^^^^:Màtre* etc», etc, . '¦••$$$«* ;- •'•¦ i .,¦ '¦.-y'' ';¦'¦¦< -. >¦-'•¦ >¦ ¦

A SEGUIR ¦— uma reedição do .trabalho deJ A c k rs ÇÒOGA N

;,:; J M w.-1; ' no filiri Ia , Eirst National

O ORPJilO I O JUIZ?,»,.,. ..„„,„«„*+...„.„„„ ¦ ¦ l ¦ ii ^¦¦é.aff»»*.i|i ¦"»¦¦'»¦¦'¦ I.¦>¦"»?¦

-feira, estréa de

Ò chicote, em suasmãos» nao era ape- pjnas o azorragnecom que castiga\aos poderosos emaus em defesa:: :; dos paços :; ::

Era uma terrí-vel arma!

*&?. NKSA SEGUIR

Mait te»¦. ¦''•'' I ¦ i-'.i

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MaídBeHiifem um drama social

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O FILHO DO ZORROÉ um explcndido film da-UNITED ARTISTS

distribuído pela

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R II A S 1 li A C T U A li I D A O K 9AMANHÃ -"'JJSPEClAliMATWE*E INFANTIL,:

MULA SABIA .N'V TE'LA — o nsnoniliroso cão H1X-TIN-TIN, no fllm •

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§C HOKARIOl_ Jornal t 2 — 3.40 — S^O.— T1. *¦— 8,40 — 10,20.5 Drama i 3.80 — 4 r— 0,40 —| 7,30 — .9 — 10,40. 'S. —..ÚL HOJE

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mount".

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LOUCURA DE MÃES !' tDANCi;NG MOTHERS) Icoin -.AHee Jojm,s Claro 'Bow;|Con way Tráílei :'e,tc. i ••.-• g

ÍB^i^rnal |Para a resenha universal.

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2 prlm.órpsos-actos conilcos dag"£Jarain6uht".' '..

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1^ tark)— com MARiON-DAViES e Antônio moreno. ' g ! | A peça je Carlos Bittencourt, Cardoso de Menezes e |No 1MPEUIO 4 "V« HO»» PERFEITC,"

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| j j fâfá p^, gm ^jj V ^^' para 0 CCntCnurÍ0 1

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l'U VC V TlUAÍI)È!VTnS. <3 í — TÉÍKPH. CE*M'<t,U/ 131 |1RAÇA íiu-V''. jj-mp^eza-. GARKÍDQ ':,.,.: . •/" ,.|

¦ AMANHA'-..'í-."-,. -';•*•'. AMANHA 1

"D. JUAN'Ii E a historia desse Irr.esisti1 vcl conuuistador.de .cprasoes.i silo interpretes:,Hana Adnl-

bert e Maígarllè :Lan«r

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H'ol«P nó'-TI,«IANO\ InlHn-ne n .série de oriRiiiava britullelro»X'* » horn». PKEMIE'nE A'm 10 hora»

Tendo 4'*° «-onvldiidos pnra assistir ao espectaculo de hoje, osBxnlos. Sras.: Or. Washington Luis, presidente da "Republica;

Pr.-'Mello Vianna, vice-prósldente da Republica; I3r. Azeredo,vice-presidente"doWenado; Prefeito; Ministro da Justiça;.Dr.Coelho Netto;:- Dr; Geraldo Rocha; Conselho Municipal; Socle-. ^..-.;,,..;. r-.vdade^do Autores e Dr. Raphael Pinheiro.A'íéngf»cáda- comedia eni '! actos, de Abdpn Milanez:'¦y. :> FRUCTO PROH1BIDO,..'•:.,..,.' ¦ Ã.çgflò — TCio de. JaneiroMario Cabral: .BRANDÃO SOIlHINHOj I.nurn Soaresi SVLVIA' '•:' •'BEHTIMl Mlncrvlno: PALMEIRIM SILVAMonlnuem rliíoroBii. Enscennvilo de Joflo Hnrliimn. Toma partetoda à rómiianhiii. Sabbado — Grandiosa -Veaperal rleganlr.Em virtude da grande procura, jft ne ençoutnim A venda ns

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'te', ao Hotel Monroe, -perdeu un>-.máçorcom, sete chaves.;Pede-sc: ao chauffeur desse caf.-

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f 0 FILM MARAVILHOSO

assim denominou toda a im-

prensa européa esta magni-

fica obra que em Paris foi

apresentada sob o alto pa-trocinio de S. E. o CARDEAL

DUBOIS — arcebispo de Paris.

A personalidade de .Santa! Therezinha do Menino Jesus'

foi reproduzida com um facto,

; uma doçura, uma fé tão'

grande, que farão correr lá-i

; grimas no mundo inteiro,

PIERRE EREMITE•

iMt.i#.ia*i#wtt«é*»awt»«>nan<iit'">"t')t' tMi

Um film dirigido pessoalmente porPierre Eremite. Grandioso program-ma de músicas sacras com acom-panhamento de orgam do "Selec

Programma"

Na tardo do grande dia, ra-Jdiante ollü agradecia a Deus tter realizado ò seu voto. JMeu córaçflo leiii ardente isede de felicidade, mau nqul Ina terra nenliunia crenlura é ;

. capn». de e«ianc»l-n.» '.,'*.l*t*****t**U*~*-*-*-»~i*-*-*^**-**"'*>

>otn — Kste fllm é nbsolnla mente novo para • Braall, e

nada tendo dc commum com outro Já exibido»» PRKCOS COMSIÜNS

t.lfilt»»l*»'«>»*—> **• ¦•"•¦¦ >"•

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A seguir - LUBITSCH o genial director,Monte Blue e Patsy Rutn Mille

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