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Os factos, na sua eloqüência demosthenica, falam tão alto, que nem os surdos já, mesmo os de nascença, 'ignoram tal acontecimento... A MA- -NHà não se tem cançado de vasculhar o munturo em que ficou transforma- ¦ do o florescente e grande Estado do Rio, pela gente mais inescrupulosa que habitou a crosta terra- quea. Em nenhuma, po- * I^ O Sr. Norlval de Freitas rém, dessas investidas con- tra o lixo felicianesco de que está repleta a Praia Grande, em nenhuma, dei- xou esta folha de estar com a verdade. Graças a Deus, sempre assim nos tem acontecido. As nego- ciatas mais porcas, as ir- regularidades administra- tivas mais safadas, as "trataverias" políticas mais canalhas, as immoralida- des legislativas mais inve- rosimeis —se é que ha immoralidade desta cate- goria tudo ali se tem praticado, com o maior cy- nismo, com a mais incoer- cível sem-cèrimonia, como se o erário publico fosse simplesmente um cofre fa- miliar, guardando os bens de uma enorme, de uma numerosíssima família de perdulários, de debocha- dos, dc carnavalescos!... Ali não ha mãos a me- dir, não ha, termos me- dios, não ha o sentimen- to do equilíbrio. Gasta-se á bessa, á ufa, à tripa- forra. Casa de Mãe Joan- na, todos gritam, todos comem, mas ninguém sje entende. Sabe-se, apenas, e vagamente, da existen- cia dessa gososa Mãe Joanna. Mas ninguém lhe reconhece autoridade, nin- guem lhe vota respeito, * . ámL- ¦„ %¦-¦' MmM% ¦'¦ ?/»; .............. O Sr. Villanova Machado '- ninguém a tem na conta de "pessoa mais alta", lia casa. Na hora das "conti- »<¦.¦..¦>«..'.'. »"."«¦».»»'¦. v VIOLANDO A CASA DE RUY] iiiniii ¦». > i»«¦.....». »m in i..»i.»n . i . . Hg&Btiitt^ 0' ninho daAgiria, abandonado dos poderes públicos, ameaça ruir para supremo ultraje ao Apostolado da Democracia pttiámmimmÊÊÊmmmmmmmÊmmnmmmÊÊanmmt¦mhmmhbmmmmm^¦¦¦™^^flÇff^^^?l¦¦¦¦^, :-va¦¦.:•**;.:¦:<¦:.¦*¦:¦<¦¦: ¦ '¦•¦vív:;*:-;-/*..:*.-:•:¦"¦';¦*V-*-v *:¦:¦:.:•:- -¦-¦:¦. ¦'»¦¦¦¦- ¦-:"*¦ das", todos são iguaes pe- rante o thesouro. Bemdi- ta democracia, glorioso Regimen, moralizador go- verno do povo, pelo povo e para o povo! A GRANDE NEGOCIATA A grande negociata em foco, na Prefeitura de Ni- ctheroy, é a construcçào do Matadouro Modelo. 0 Banco Nacional, segundo se affirma, é quem vae to- mar conta do serviço, ten- do adquirido o contra- to do abastecimento de carne verde à população nictheroyense, por inter- médio do Sr. Sebastião de Brito; pessoa da confian- ça do Sr. Octavio da Ro- cha Miranda. A carne subiu de preço e a alta negociata pôde ser assim resumida: 0 prefeito Villanova Ma- chadoresolveu, no fim do seu governo, construir o Matadouro Modelo de Ni- ctheroy, e, depois de ar- ranjar pretendente, abriu concurrenciá publica. Ernesto Durisch, que era o concessionário da expio- ração do Matadouro, em virtude de cessão que lhe fez o finado coronel Júlio Fábio de Oliveira, tendo conhecimento de que o Sr. Villanova ia dar a outro o novo contrato, mandou in- timar o prefeito para sciencia de que, pelo con- trato actual, elle, Durisch, tinha direito á preferen- cia. O Sr. Villanova, vendo que não poderia executar a negociata, fez com que .V curva que í»« ¦ rn» Assumpção, sacrificando ama parte da casa de Rnr Barbosa ...E a obra vandalica do Sr. Alaor Prata conspurca o templo onde se forjaram as sublimes lições de liberalismo nacional Outro aspecto do locnl onde se consumou o ultraje A relíquia a casa de Ituy nacional qne é é> Como se escabuja sobre o patrimônio moral do Brasil ¦ *i . *v ¦ ...-•¦ i Por maior que seja a vio- lencia de que se revista o commentario desabusado dos que pela verdade não temem as conseqüências, nunca, certa- mente, attingirá o desahridn da linguagem ao cumulo a que chegaram os criminosos auto- res dos factos que vamos nar- rar. E' da VIOLAÇÃO DA CASA DE RUY que vamos tratar, violação que é ura acinte dos potentados ao patrimônio mo- ral do nosso povo, desse mes- mo povo que nunca cessou de dar o seu apoio ao maior dos brasileiros, porque tam- bem o sacerdote da Democra- cia Brasileira jamais titubeou na sagrada defesa dos interes- ses e aspirações populares. Autorizado o gov.erno fe- deral, pelo decreto de 2 de ja- neiro de 11)24, a adquirir a casa c a bibliotheca de Ruy Barbosa, afim de fundar no edifício um museu-bibliothcca, o governo adquiriu casa e bi- bliotheca c nada mais fez. está a velha casa ameaçan- tio ruir para supremo ultraje a lodo o apostolado dc Demo- cracia que foi Ioda a vida do Magno defensor do povo. Mas se o prédio eslava abando- nado, ainda se conservava o seu valor histórico por lhe não ter sido . feita alteração que tirasse o mesmo aspecto de quando Ruy era vivo. Na sua triste sina, no eu- tanto, de satânico esburaca- dor da infeliz cidade de São Sebastião, o Alaor dos zebús entendeu de prolongar até á rua S. Clemente a rua As- sumpção. Era um pretexto para, fa- zendo buracos, Alaor entrar em negociatas, e quando elle coisa polpuda náo perde tempo: vae de dentes e unhas em cima do boceado. OXDE ÀPPABECEM AS AN- CAS DO LIXXEU Ordenada a marcha das obras, a alaorica engenharia verificou que a rua linha que sair em cima do collegio das frcjras e ahi então apparece- ram as ancas do Linneu. A casa é do grande esquipa- dor do Hippodromo Brasilei- ro e Alaor náo perde vasa de se deixar picadear pelo roci- nante da Gávea. Além disso, seguindo rumo certo e com a mesma largura, a rua ia cair sobre pequenos telheiros de pouca valia. Havia necessidade para o appetite voraz do prefeito de alargar a rua do lado oppos- lo, para que desta fôrma te- nham de ser cortadas varias casas que darão margem a grossas indcninizações. A COXSPVRCAÇÃO DO TEMPLO E a obra vandalica dc j Alaor conspurca o templo on- i de se forjaram as sublimes li- ções de liberalismo nacional, derrubando o muro da fren- te e do fundo da casa dc Ruy, arrasando as bellas arvores que ensombravam o parque onde por tantos annos, nas ho- ras de lazer, Ruy Barbosa passeou meditando sobre os destinos da Pátria e se adex- trando para as lutas em que foi inegualavel. A nada respeitaram os ba- corinhos que focinharam im- piedosamente, profanando a sagrada mansão do Apóstolo. Para uue pudessem se rebol- I car transformaram o outr'ora ! bello jardim num lamciro in- transitarei. Uma das escadarias late- | raes. que conduziam ao salão nobre da casa do Grande Bra- 1 sileiro, sc acha fioje iautiliia- da, com a construcção de um muro que veda a passagem. O lado da casa, exactamen- te o em que está a bibliotheca do Genjo, dantes dando para a alameda arborizada, hoje está sendo o limite da proje- ctada rua. Quem se der ao trabalho de ver o aleijão que o prefei- to, para satisfazer caprichos de Linneu, mandou fazer, ha de verificar a hediondez e a pouca vergonha dos que, es- cabujando sobre o patrimônio moral do Brasil, não respeita- ram a grande relíquia que é aquella casa sagrada. A curva forçada, medonha- mente forçada que faz a rua Assumpção, faltando apenas 70 metros para chegar á rua S. Clemente, curva que come- ça exactamente nos limites da rua Assumpção com os terre- nos de Linneu, é bem a prova da desfaçatez dos que ante nada recuam no propósito de | estabelecer negociatas e ba- 1 jular quanto escouceador en- ' dinheirado exista. O povo do Rio. que tanto | amou e glorificou Ruy Barbo- sa. precisa todo elle ir ver | como a Prefeitura desrespeita j a casa do Maior dos Brasilei- ros. O tenente Feliclano, soba do ¦ do Estado do Rio o Sr. Sebastião Brito com- prasse a Durisch, como comprou, o actual contra- to, pela quantia de réis 100:000$000. Mas, Durisch não podia vender esse contrato, por- que obrigou-se, por escri- p tura publica,^ i)aga;E..çer.- ta quantia a Júlio Fábio de Oliveira, dando-lhe, cm penhor, o contrato alludi- do e obrigando-se ainda a não abrir mão da prèf.è- rência e não transferil-o sem o consentimento, por escripto, dc Júlio Fábio de Oliveira, que hoje é substituído, por ascriptura de cessão, pelo Dr. Olde- mar Pacheco e Alberto da Costa Xavier. De modo que, tendo o Dr. Oldemar Pacheco de executar a sua escriptura de penhor, e, portanto, impossibilitando a assi- gnatura do novo contrato, o deputado Norival de Freitas, 'aproveitando a inimizade capital existen- te entre os Drs. Octavio Antônio da Costa, juiz de direito da 1" vara, e 01- demai" Pacheco, juiz da 3" vara, obteve daquelle um interdicto prohibito- rio para que este não pos- sa executar a sua escri- ptura de penhor. O juiz da 1" vara. con- cedeu tal absurdo, de modo que ninguém mais poderá cobrar dividas, porque basta que os de- vedores requeiram ao juiz Octavio Costa contra os seus credores um interdi- cto prohibifório... Accresce ainda que p ;"*S tendo o ex-prefeito, Sf.V Cantidiano Rosa, aber- & to idêntica concurrenciá, > apresentou-se o Sr. Adol- ' pho Gustavo Schimtz, que apresentou a sua propôs- ¦ ta, depositou a caução, e, no momento da assignatu- ra de contrato, o Sr. Aurelino Leal, interventor federal, suspendeu a sua ') assignatura, sem que, até hoje, o governo actual ti- vesse resolvido o caso, e, dahi, o interdicto prohibi- torio concedido, ha dias. pelo Juízo Federal, contra a Prefeitura, em favor de Gustavo Schimtz. A "troupe" que vae ex- piorar o Matadouro Mode- lo denomina-se: Em- presa Matadouro Maruhy Limitada. O Banco Nacional está emprestando dinhei*. I ¦¦¦¦¦¦::•:¦.:¦¦.¦¦¦ ¦¦¦-í^榦 æ:,:'.í'.-.-.af.'.y-"'"-;-.^^*i.*:-/.*.-$,I I Nictheroy, a linda cidade da Praia Grande, theatro dos maiores escândalos da historia do regimen prefeito não podia abrir ro ao Estado do Rio, que concurrenciá para o Ma- reformou, ha dias, uma tadouro Modelo, porque, letra vencida. Yfsi WS •¦¦N»«»«.».t«».».«»tMttl»<<«*«t^»*t.^*«t»t«^Wtl.t«.l.«».»t».tW>t.t»'t«.t«>t«t>»«Hll»ttf»M«l^W| m Os bandeirantes do espaço! -oooooooo- Como foi feita a travessia Las Palmas-Porto Praia ¦ooooo- As excepcionaes festas que estão sendo preparadas O pássaro surprehendente repousou, hontem, do vôo pro- digioso. Mas, talvez, a estas horas, de novo as suas azas retezas se equilibrem no es- paço, em arrancada gloriosa para os longínquos horizontes da Pátria, como attraidas pe- Io magnetismo do fervor em que vibra e pulsa a alma ex- pedante do Brasil E', por certo, de uma volu- pia de arrebalamenio, para to- dos nós que aqui anseiamos, a evocação da.formosa aerona- ve de Ribeiro de Barros a singrar os ares em vertiginosa travessia, desdobrando ao so- pro dos ventos marítimos a bandeira nossa, numa palpita- ção de alegria triumphante ! Nós todos assistimos com- movidamente, com os olhos es- pirituaes, ao desdobramento do vôo magnífico sobre as águas do Atlântico. E os kilo- metros vencidos na vertigem, contamot-os um a um, num ju- bilo de crianças, e material- mente, por assim dizer, sentimos o suecessivo encurta- mento da distancia que dos nossos braços estendidos para a acolhida fraternal separa o corpo dos bandeirantes inte- meralos. Ao fim da nova etapa, são praias brasileiras Ijne espe- ram os pilotos heróicos. Desta vez elles terão, mais vivamente do que das trez ou- trás vezes que descerem da altura para o repouso neces- sario, a sensação da gloria. ,, Porque os receberá, trepidan- w8JKi iiPl xãaeSMl mmfmwlSmWk. ' Jfmtmr^ *<**$3tl "SflKal hpEí wSsF^ty mWS HSfl +'*m8$& UiilKIraKtflHnSD ,; $&S8&pi*:í'''' mW^WÊ mtW^mW:^mWmW-SÊnmmWmÈ 8" mWJÊrmmWm\WMm\mr Jr^lM fWfli ''^^'^S^H Ü ¦Jr UL -nfc / iiiíO nmVmW 1 '"Tf HímMITOW mmm f mi F MsS\iWt'WiSl •*'»...^vjWmWBlHiBBH^ffiK ^^^^^^^^êm^^ :X'X^ •?ife I á " possante motor do "Jahú," te e sonoro, o grande grito de | Çnnao-iiiia iío Fogo, Tcxpqndernm saudação enthusiastica que o j,,Iie f',r',", ,)0Í,H' nn,,a ,Ic anor- Brasil inteiro vem a custo cnn-1 ",aI h<»™a» ¦ mencionar. Aoercsceiitnrnnl <)iie esta etnpn significa mnis uma Iiclln iloniim- sli-iição ila eííielciicin do "Jahú", fuja "performance" nada deixou a desejar. \ unlca (liffleiililiiile com que tiveram ile lutar foram os fortes nevoeiros, que os obrigaram á ap- proxlniação do Arcliipclago, á di- minulr a velocidade do "Jnhü", tendo na garganta para a hora maravilhosa do triumpho. PORTO PRAIA, Cabo Verde, 10 (Americana) Sete horas Comiiiiinieam da Ilha do Fogo que os aviadores brasileiros, interro- rados ali sobre as condicües em que ae effectnou a etapa Bahia dc afim dc facilitar as observaçfie» Indispensáveis n amnragem. A CHEGADA DO "JAHÚ" EM PORTO PRAIA PORTO PRAIA, 10 (Americana) Sete horas O porto desta cidade está completamente des» impedido, esperundo-sc, a todo momento, a communlcsçfio da partida do "Jahú", da Ilha da Fogo, para aqui. A distancia que separa as dons Ilhas do Archlpelago (-. de 60 milhas, devendo o "Jnhfi" vcncel-a em 30 on 40 minutos. UM TELEGRAMMA DE RIBEIRO DE BARROS ILHA DO FOGO, Cabo Verde, 10 (Americana) Oito horas e cln- coentu e cinco minutos Alcan» 1'Amos Ilha do Fogo bem dlstnn- te sessenta milhas Porto Praia» Fortes nevoeiros. (a) Ribeiro de Bnrros. S. PAULO EMPOLGADA PELO FEITO DOS AVIADORES S. PAULO, 10 (Americana) O "raid" dos aviadores brnsllcl- ros de Gênova a Santos continua a empolgnr a nttençSo publica.. Hontem foram registradas varias manifestações de regosljo popu- lar ao ser conhecida a noticia da amaragem do "Jaliú" á Ilha do Fogo. O EVPHUSIASMO NO RECIFE RECIFE, 10 (Americana) NSo se pode descrever o cnthu- slasino reinante no seio da nos- sn população, pelo arrojado cm- prehendiniento levado a effeito' pelo aviador Ribeiro de Barros, Arthur Cunha, Newton Braga e Vasco Clnquini, realizando o vôo Gcno va-Santos.,' (CorrTiir na 7" p^^„^ ,:-li ^toX2'-Vv'.r&HÍ?-.»JiSS®ÍSiíífc*_VBii l*J*ÜÍkmmm*£r.Xm'mXÁ «.Jf" *"1*jt£_>H- ^4t.WI»r «3 _^*\_.S;-*-,^ JwJt^KSi

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Anno-ll N. 272 Rio', 11-eSps

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Director—proprietário MARIO RODRIGUESníxk

^^^^d^^ <W0E pflS" /^J/\/7'^^fI TODOS CU.ES FtCCVfcÇM A^IM

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Os mysteríos da Praia GrandenWSmWs^s&^^^^ss^msMs^s^míss^^^s^^^ss f^^^m&^ssss&ssmmi^iM-Mmmsísis^mmmwmm wmMmmMmmimmrnmmm$;mm<mvmmmmmMsm^ã

Mais uma cavação immoral arranjada pelo prefeito Villanova Machado

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O Banco Nacional, segundo se affirma, por intermédio do Dr. Sebastião Brito, tambem>.«..«»«.¦•"•">¦¦»"»"»"•¦'•"•"•¦¦•¦'» » ¦-» »¦ ¦« ¦ > ¦ »«I».«^M»« faz parte da camorra

Poderíamos dizer, sequizessemos usar daquelleestylo que fez as deliciasdos gravibundos contem-poraneos do reinado deD. Pedro II, que a iramo-ralidade, desertando dos((iiatro continentes do pia-neta, veiu armar a suatenda árabe no coraçãomàlferidò da'Polônia bra-sileira. Os factos, na suaeloqüência demosthenica,falam tão alto, que nemos surdos já, mesmo os denascença, 'ignoram talacontecimento... A MA-

-NHÃ não se tem cançadode vasculhar o munturoem que ficou transforma-

¦ do o florescente e grandeEstado do Rio, pela gentemais inescrupulosa que jáhabitou a crosta terra-quea. Em nenhuma, po-

* ^

O Sr. Norlval de Freitas

rém, dessas investidas con-tra o lixo felicianesco deque está repleta a PraiaGrande, em nenhuma, dei-xou esta folha de estarcom a verdade. Graçasa Deus, sempre assim nostem acontecido. As nego-

ciatas mais porcas, as ir-regularidades administra-tivas mais safadas, as"trataverias" políticas maiscanalhas, as immoralida-des legislativas mais inve-rosimeis —se é que haimmoralidade desta cate-goria — tudo ali se tempraticado, com o maior cy-nismo, com a mais incoer-cível sem-cèrimonia, comose o erário publico fossesimplesmente um cofre fa-miliar, guardando os bensde uma enorme, de umanumerosíssima família deperdulários, de debocha-dos, dc carnavalescos!...Ali não ha mãos a me-dir, não ha, termos me-dios, não ha o sentimen-to do equilíbrio. Gasta-seá bessa, á ufa, à tripa-forra. Casa de Mãe Joan-

na, todos gritam, todoscomem, mas ninguém sjeentende. Sabe-se, apenas,e vagamente, da existen-cia dessa gososa MãeJoanna. Mas ninguém lhereconhece autoridade, nin-guem lhe vota respeito,

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O Sr. Villanova Machado '-

ninguém a tem na contade "pessoa mais alta", liacasa. Na hora das "conti-

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para supremo ultraje

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das", todos são iguaes pe-rante o thesouro. Bemdi-ta democracia, gloriosoRegimen, moralizador go-verno do povo, pelo povoe para o povo!A GRANDE NEGOCIATA

A grande negociata emfoco, na Prefeitura de Ni-ctheroy, é a construcçàodo Matadouro Modelo. 0Banco Nacional, segundose affirma, é quem vae to-mar conta do serviço, ten-do já adquirido o contra-to do abastecimento decarne verde à populaçãonictheroyense, por inter-médio do Sr. Sebastião deBrito; pessoa da confian-ça do Sr. Octavio da Ro-cha Miranda. A carne jásubiu de preço e a altanegociata pôde ser assimresumida:

0 prefeito Villanova Ma-chadoresolveu, no fim doseu governo, construir oMatadouro Modelo de Ni-ctheroy, e, depois de ar-ranjar pretendente, abriuconcurrenciá publica.

Ernesto Durisch, que erao concessionário da expio-ração do Matadouro, emvirtude de cessão que lhefez o finado coronel JúlioFábio de Oliveira, tendoconhecimento de que o Sr.Villanova ia dar a outro onovo contrato, mandou in-timar o prefeito parasciencia de que, pelo con-trato actual, elle, Durisch,tinha direito á preferen-cia.

O Sr. Villanova, vendoque não poderia executara negociata, fez com que

.V curva que í»« ¦ rn» Assumpção, sacrificandoama parte da casa de Rnr Barbosa

...E a obra vandalica do Sr. Alaor

Prata conspurca o templo onde se

forjaram as sublimes

lições de liberalismo nacional

Outro aspecto do locnl onde se consumou o ultraje A relíquia

a casa de Ituy

nacional qne é

é> Como se escabuja sobre o patrimônio moral do Brasil

¦

*i

. *v ¦ ...-•¦i

Por maior que seja a vio-lencia de que se revista ocommentario desabusado dosque pela verdade não tememas conseqüências, nunca, certa-mente, attingirá o desahridnda linguagem ao cumulo a quechegaram os criminosos auto-res dos factos que vamos nar-rar.

E' da VIOLAÇÃO DA CASADE RUY que vamos tratar,violação que é ura acinte dospotentados ao patrimônio mo-ral do nosso povo, desse mes-mo povo que nunca cessoude dar o seu apoio ao maiordos brasileiros, porque tam-bem o sacerdote da Democra-cia Brasileira jamais titubeouna sagrada defesa dos interes-ses e aspirações populares.

Autorizado o gov.erno fe-deral, pelo decreto de 2 de ja-neiro de 11)24, a adquirir acasa c a bibliotheca de RuyBarbosa, afim de fundar noedifício um museu-bibliothcca,o governo adquiriu casa e bi-bliotheca c nada mais fez.

Lá está a velha casa ameaçan-tio ruir para supremo ultraje alodo o apostolado dc Demo-cracia que foi Ioda a vida doMagno defensor do povo. Masse o prédio eslava abando-

nado, ainda se conservava oseu valor histórico por lhenão ter sido . feita alteraçãoque tirasse o mesmo aspectode quando Ruy era vivo.

Na sua triste sina, no eu-tanto, de satânico esburaca-dor da infeliz cidade de SãoSebastião, o Alaor dos zebúsentendeu de prolongar até árua S. Clemente a rua As-sumpção.

Era um pretexto para, fa-zendo buracos, Alaor entrarem negociatas, e quando ellevê coisa polpuda náo perdetempo: — vae de dentes eunhas em cima do boceado.OXDE ÀPPABECEM AS AN-

CAS DO LIXXEU

Ordenada a marcha dasobras, a alaorica engenhariaverificou que a rua linha quesair em cima do collegio dasfrcjras e ahi então apparece-ram as ancas do Linneu.

A casa é do grande esquipa-dor do Hippodromo Brasilei-ro e Alaor náo perde vasa dese deixar picadear pelo roci-nante da Gávea.

Além disso, seguindo rumocerto e com a mesma largura,a rua ia cair sobre pequenostelheiros de pouca valia.

Havia necessidade para oappetite voraz do prefeito dealargar a rua do lado oppos-lo, para que desta fôrma te-nham de ser cortadas variascasas que darão margem agrossas indcninizações.

A COXSPVRCAÇÃO DOTEMPLO

E a obra vandalica dcj Alaor conspurca o templo on-i de se forjaram as sublimes li-

ções de liberalismo nacional,derrubando o muro da fren-te e do fundo da casa dc Ruy,arrasando as bellas arvoresque ensombravam o parqueonde por tantos annos, nas ho-ras de lazer, Ruy Barbosapasseou meditando sobre osdestinos da Pátria e se adex-trando para as lutas em quefoi inegualavel.

A nada respeitaram os ba-corinhos que focinharam im-piedosamente, profanando asagrada mansão do Apóstolo.

Para uue pudessem se rebol-I car transformaram o outr'ora! bello jardim num lamciro in-transitarei.

Uma das escadarias late-| raes. que conduziam ao salão

nobre da casa do Grande Bra-1 sileiro, sc acha fioje iautiliia-

da, com a construcção de ummuro que veda a passagem.

O lado da casa, exactamen-te o em que está a bibliothecado Genjo, dantes dando paraa alameda arborizada, hojeestá sendo o limite da proje-ctada rua.

Quem se der ao trabalhode ver o aleijão que o prefei-to, para satisfazer caprichosde Linneu, mandou fazer, hade verificar a hediondez e apouca vergonha dos que, es-cabujando sobre o patrimôniomoral do Brasil, não respeita-ram a grande relíquia que éaquella casa sagrada.

A curva forçada, medonha-mente forçada que faz a ruaAssumpção, faltando apenas70 metros para chegar á ruaS. Clemente, curva que come-ça exactamente nos limites darua Assumpção com os terre-nos de Linneu, é bem a provada desfaçatez dos que antenada recuam no propósito de

| estabelecer negociatas e ba-1 jular quanto escouceador en-' dinheirado exista.

O povo do Rio. que tanto| amou e glorificou Ruy Barbo-

sa. precisa todo elle ir ver| como a Prefeitura desrespeitaj a casa do Maior dos Brasilei-ros.

O tenente Feliclano, soba do¦ do Estado do Rio

o Sr. Sebastião Brito com-prasse a Durisch, comocomprou, o actual contra-to, pela quantia de réis100:000$000.

Mas, Durisch não podiavender esse contrato, por-que obrigou-se, por escri-p tura publica,^ i)aga;E..çer.-ta quantia a Júlio Fábiode Oliveira, dando-lhe, cmpenhor, o contrato alludi-do e obrigando-se ainda anão abrir mão da prèf.è-rência e não transferil-osem o consentimento, porescripto, dc Júlio Fábiode Oliveira, que hoje ésubstituído, por ascripturade cessão, pelo Dr. Olde-mar Pacheco e Albertoda Costa Xavier.

De modo que, tendo oDr. Oldemar Pacheco de

executar a sua escripturade penhor, e, portanto,impossibilitando a assi-gnatura do novo contrato,o deputado Norival deFreitas, 'aproveitando ainimizade capital existen-te entre os Drs. OctavioAntônio da Costa, juiz dedireito da 1" vara, e 01-demai" Pacheco, juiz da3" vara, obteve daquelleum interdicto prohibito-rio para que este não pos-sa executar a sua escri-ptura de penhor.

O juiz da 1" vara. con-cedeu tal absurdo, demodo que ninguém maispoderá cobrar dividas,porque basta que os de-vedores requeiram ao juizOctavio Costa contra osseus credores um interdi-cto prohibifório...

Accresce ainda que p

;"*S

tendo o ex-prefeito, Sf.VCantidiano Rosa, aber- &to idêntica concurrenciá, >apresentou-se o Sr. Adol- '

pho Gustavo Schimtz, queapresentou a sua propôs- ¦ta, depositou a caução, e,no momento da assignatu-ra de contrato, o Sr.Aurelino Leal, interventorfederal, suspendeu a sua ')

assignatura, sem que, atéhoje, o governo actual ti-vesse resolvido o caso, e,dahi, o interdicto prohibi-torio concedido, ha dias.pelo Juízo Federal, contraa Prefeitura, em favor deGustavo Schimtz.

• A "troupe" que vae ex-piorar o Matadouro Mode-lo denomina-se: — Em-presa Matadouro MaruhyLimitada.

O Banco Nacional jâestá emprestando dinhei*.

I ¦¦¦¦¦¦::•:¦.:¦¦.¦ ¦¦ ¦¦¦ -í^ ¦¦ :,:'.í'.-.-.af.'.y-"'"-;-.^^*i.*:-/.*.-$,I I

Nictheroy, a linda cidade da Praia Grande, theatro dos maioresescândalos da historia do regimen

prefeito não podia abrir ro ao Estado do Rio, queconcurrenciá para o Ma- reformou, ha dias, umatadouro Modelo, porque, letra vencida.

YfsiWS

•¦¦N»«»«.».t«».».«»tMttl»<<«*«t^»*t.^*«t»t«^Wtl.t«.l.«».»t».tW>t.t»'t«.t«>t«t>»«Hll»ttf»M«l^W|

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Os bandeirantes do espaço!-oooooooo-

Como foi feita a travessia Las Palmas-Porto Praia¦ooooo-

As excepcionaes festas que estão sendo preparadasO pássaro surprehendente

repousou, hontem, do vôo pro-digioso. Mas, talvez, a estashoras, já de novo as suas azasretezas se equilibrem no es-paço, em arrancada gloriosapara os longínquos horizontesda Pátria, como attraidas pe-Io magnetismo do fervor emque vibra e pulsa a alma ex-pedante do Brasil

E', por certo, de uma volu-pia de arrebalamenio, para to-dos nós que aqui anseiamos, aevocação da.formosa aerona-ve de Ribeiro de Barros asingrar os ares em vertiginosatravessia, desdobrando ao so-pro dos ventos marítimos abandeira nossa, numa palpita-ção de alegria triumphante !

Nós todos assistimos com-movidamente, com os olhos es-pirituaes, ao desdobramentodo vôo magnífico sobre aságuas do Atlântico. E os kilo-metros vencidos na vertigem,contamot-os um a um, num ju-bilo de crianças, e — material-mente, por assim dizer, —sentimos o suecessivo encurta-mento da distancia que dosnossos braços estendidos paraa acolhida fraternal separa ocorpo dos bandeirantes inte-meralos.

Ao fim da nova etapa, sãopraias brasileiras Ijne espe-ram os pilotos heróicos.

Desta vez elles terão, maisvivamente do que das trez ou-trás vezes que descerem daaltura para o repouso neces-sario, a sensação da gloria.

,, Porque os receberá, trepidan-

w8JKi iiPlxãaeSMl mmfmwlSmWk. ' Jfmt mr^ *<**$3tl"SflKal hpEí wSsF^ty mWS HSfl '*m8$&UiilKIraK tflHnSD ; $&S8&pi*:í''''

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•?ife I á " possante motor do "Jahú,"

te e sonoro, o grande grito de | Çnnao-iiiia iío Fogo, Tcxpqndernmsaudação enthusiastica que o j,,Iie f',r',", ,)0Í,H' nn,,a ,Ic anor-Brasil inteiro vem a custo cnn-1 ",aI h<»™a» ¦ mencionar.

Aoercsceiitnrnnl <)iie esta etnpnsignifica mnis uma Iiclln iloniim-sli-iição ila eííielciicin do "Jahú",fuja "performance" nada deixoua desejar.

\ unlca (liffleiililiiile com quetiveram ile lutar foram os fortesnevoeiros, que os obrigaram á ap-proxlniação do Arcliipclago, á di-minulr a velocidade do "Jnhü",

tendo na garganta para a horamaravilhosa do triumpho.

PORTO PRAIA, Cabo Verde, 10(Americana) — Sete horas —Comiiiiinieam da Ilha do Fogo queos aviadores brasileiros, interro-rados ali sobre as condicües emque ae effectnou a etapa Bahia dc

afim dc facilitar as observaçfie»Indispensáveis n amnragem.

A CHEGADA DO "JAHÚ" EMPORTO PRAIA

PORTO PRAIA, 10 (Americana)— Sete horas — O porto destacidade está completamente des»impedido, esperundo-sc, a todomomento, a communlcsçfio dapartida do "Jahú", da Ilha daFogo, para aqui.

A distancia que separa as donsIlhas do Archlpelago (-. de 60milhas, devendo o "Jnhfi" vcncel-aem 30 on 40 minutos.

UM TELEGRAMMA DE RIBEIRODE BARROS

ILHA DO FOGO, Cabo Verde, 10(Americana) — Oito horas e cln-coentu e cinco minutos — Alcan»1'Amos Ilha do Fogo bem dlstnn-te sessenta milhas Porto Praia»Fortes nevoeiros. — (a) Ribeirode Bnrros.

S. PAULO EMPOLGADA PELOFEITO DOS AVIADORES

S. PAULO, 10 (Americana) —O "raid" dos aviadores brnsllcl-ros de Gênova a Santos continuaa empolgnr a nttençSo publica..Hontem foram registradas variasmanifestações de regosljo popu-lar ao ser conhecida a noticia daamaragem do "Jaliú" á Ilha doFogo.

O EVPHUSIASMO NO RECIFE

RECIFE, 10 (Americana) —NSo se pode descrever o cnthu-slasino reinante no seio da nos-sn população, pelo arrojado cm-prehendiniento levado a effeito'pelo aviador Ribeiro de Barros,Arthur Cunha, Newton Braga eVasco Clnquini, realizando o vôoGcno va-Santos., '

(CorrTiir na 7" p^^„^

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^toX2'-Vv'.r&HÍ?-.»JiSS®ÍSiíífc*_VBii l*J*ÜÍkmmm*£r.Xm'mXÁ «. Jf" *" 1* jt£_>H- ^4t.WI»r «3 _^*\_. S;-*-,^ JwJt^KSi

Page 2: eSps AManha - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00272.pdf · tivas mais safadas, as "trataverias" políticas mais canalhas, as immoralida-des legislativas mais

o .x./-,. ¦¦:• ¦¦:.¦,¦, ,y.,;\i-.7ivr^üU»»}»,í?,«'-j»«s,.;», ¦.:)r.,?^<].:.xsi,->xf,>>X}yxwmW •¦-¦'-»> '¦¦¦¦

."¦-"¦-"'(•' -¦- '", ¦".¦¦.-

A MANHA — Quinta-feira, 11 dc Novembro dc 19211

.1 A Manhã"ÍPCtiTV;

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1

Direceilo e proprlcilnilc cxclnnlvn,de MARIO RODRIGUES

nirccfor-NiiltHtlltitp . —- Pedro.Jtlutln Limu.

• Rcdae.or-ohcfe — .lone Aiignita,íe Lliun.

Secretario — Milton Rodrigues.,,Snb-sccretnrlo — Danton Jo-IMn, .. -.;¦

Gerente — Alcen Leite. yjiiEXPEDIENTE '"[iT,-'•(... ", -..' . - •'

- ASNlRnutnrastPARA O BRASIL.

Anno . . ...;..... ........-. y, yi i*i M|M.tSemestre .......... 20|IM

PARA O ESTRANGEIRO IAnno . >: w k ... ¦*' ... >. [.. i*.... 6<HQ0»;•; tri tri i*..'. .*. .Semestre lfl I*. l*J i*. .*. *. 85«M0

Toda a correspondência oom*merclal deverá ser dirigida á go*vencia.

AdmlnlntrnçBo, reilacçflo eiicInuH, rua 13 de Maio, 41.

of*

ÂslnvençÕes do comnicii-dador Cândido Costa,

que de ha muito estuda asolução de importan-

tes problemas náuticos

m

I

Telephone* — Director, Cen*íjral 6594 — Gerente, 5696 — Se*/toetario, 6595 e Official.

Endereço telegraphlco •— Ama-min.

AVISO, Participamos aos Srs. annun-

vjslantos quo nilo t6m valor os re-,-clbos passados nas facturas.

Só reconhecemos como validosOa recibos passados no talílo —'«Formnln n. 0".

O nosso unlco cobrador auto-*izado continua a ser o Sr. J. T.'4e Carvalho.

fflp* ¦»¦¦»•>«¦¦¦¦¦.»¦»-«*». o**o-*»ê»0"0«0"* «•».¦¦—•—"•«

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASfcapital e Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR 200 RÉIS

ItonfraíosseE* DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

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NO CONSELHO MUNICIPAL

Um discurso do intendente Baptista Pereira

I

Hontem; em o cartório do; 4», Officio de Nictheroy, foi

Javrado um protesto contra o»! acto do juiz de direito da 1*• jVara daquella capital, que,

sem o menor fundamento lo*gal, indeferiu um requerimen-

.' ,to eni o qual, de accordo com¦ (a lei eleitoral do Estado (1821^e 12 de fevereiro de 1924) se' .nedia fosse o município divi-»íido em secções eleitoraes;distribuidojs os eleitores por¦¦' cilas; designados os edifícios

| em que as secções terão defunocionar e requisitados oslivros para que se realizem aseleições de deputados ú, As-

« sembléa e prefeitos a vereado-ros niunicipacs,no terceiro do-mitigo do próximo mez de de-zombro.

Para tanto, o magistrado. sa-visfez-se apenas com a singe-'i declaração de que assim

yrocedia porque, em data de# do corrente, sairá publicada"•. promulgada nova lei eleito-•ral revogando aquella cm que

„ <o pedido se fundava.Ora, as lei3 do Estado do

^J.io têm prazo para entrar em»';vigor, isto é, p.ara que produ-. zam offoitos,- inclusive os ef-- íeitos revogatorios de outras.. disposições. Esse prazo, quan-'. do nu lei sancoionada e ante-\ riermente approvada, quandoy-pâo é preterido com a declara-•a ção expressa de^que. a lei cn-lira em vigor no dia da sua pu-íWicação, é de oito dias dc ac-

©ordo com o que determina a«-¦lei n. 2 de 29 de junho de .1892em seu 'artigo 2o.•. Diante disso, e como abso-

j lutamente na lei pnblicada no, dia 9 do corrente, desde quan-v<ío era simples projecto até/'sua appjovação e sua saneção|íe' sua publicarão, não se de-'[«larou expressamente que ella.'«ntraria em vigor no dia dcfvBÍia publicação, é claro que séphtrara em vigor, sem porém•'prejudicar os direitos já ad-..quiridos do se procederem ásj&loições em dezembro proxi-íVno, em 17 do corrente mez.

!'. De accordo,. pois, çom. . os.'dispositivos da velhíssima

m ¦> toas sempre respeitada lei de.\t2, a opposiçã'0 fluminense' j protesta contra nm acto ille-i gal e absurdo.

1 Esse movimento operado em\ Nictheroy foi seguido eni todofo Estado do Rio perante os¦*' respectivos juizes, porque o{ «lia dez de novembro, que pas-lajeou liontem, 6 aquelle que a£'loi pscolhoii para~que os jui-.'Ates, independente do provoca-'..'0o, cumprissem serenamenteyjjt seu dever:\ .Em face da actuação oppo-^«irionista no Estado, e ema sujas dobras já so.csboca a si-! tuação pericíitantè, quasi li-J quidada do sodrésismo, houve; no palácio do Ingá uma gran-';tde reunião de partidários do' treguleòe da praia Grande, afim' de, trêmulos de pavor, combi-. íiarem uma medida contraria•jjá justíssima causa da popula-ix_ 1 ção do Estado do Rio.

: í E sabem qual foi essa mo-pedida, qual o resultado ao par-1 j io incestuoso do goveraincho< do Ingá

Eil-a: — rorrratter aos ves-' portinos de hontem uma notaem que se diz qiie hoje seria.novamente publicada a lei•sleitoral saida em 9 do cor-vente no órgão official do Es-&ado, porque ella havia saidoçom incorrecções. Vergonhoso>íruc esse do sodrésismo agn-Siizante. publicar a lei nova-mcnlo com o adminiculo ilo«que: — "a presente lei entra-3'ú cm vigor no dia de sua pu-bli cação".

Vergonhoso <nic, da maistorpe covardia!

Sr. C/ünütUü Cosia

O Sr. miuistro da Alarinlin do-terminou que se realizasse, ama-nhã, ás 3 lioras da tarde, na Eseo-Ia Naval, a experiência dos inven-tos do nosso compatricio com-mendador- Cândido Costa, autordas "Taboas hydrofractieas,, edo apparelho "Fulcro-nave", ob-jectos estes com que faz a emer-sfio dos navios afundados, conse-guindo tambem que elles não sesubmerjam. 10 pura' jsso empre-ga um vegetal da flora amazônica,de .grande poder de fluetuabilidade,já

"demonstrado varias vezes, como

energia dynauiica.13, com o systema dc sua inven-

ção, os escaléres, botes, canoas ooutras embarcações, empregadasuo trafego dos portos, marés . erios, sem prejuízo de seu maiorespaço, não se afundarão mais.

O que 6 certo, 6 que, por essemodo, acha-se resolvido um pro-blema naval de alta transcendeh-cia, c que por isso merece a maiorattenção do governo. .

Além da referida experiência,será tambem feita a demonstraçãodas helíces de uma e de duas cs-piras, que desenvolvem maior mar-cha ãs embarcações a vapor, nodizer do inventor, como já se ve-rificou, nesta cidade, ha flez an-nos passados.

Confiamos no bom exito das ai-Iudidas invenções, visto o inventorpatrício estar certo c seguro doaeffeitos n serem novamente alcan-çados amanhã .

/reí dos\JNStCTÍCJDAS

Únicos distribuidores:BRASILIAN WARRANT

AGENCY AND FINANCE C. Ld,Rio — S. Paulo

0 "raid" do "Jahu>»-#-

UMA LEMBRANÇA ORIGINAL

O "raid" que vem sendo feitopelos heróicos aviadores do "Ja-lm'" tem despertado uma sériegrande de iniciativas e entlnisias»mos, tal o seu valor, por isso queé o maior vôo brasileiro. Aindaagora uma senhora brasileira exe-cutou um b.ellissimo quadro, que &o que ilhistra estas linhas, origi-nalissimo, tambem, na sua conce-pção. Trata-se dc um trabalhoorganizado com nzas de borboletado Brasil, pela Sra. Eugênio Co-tia, que teve a collaboração do ar-tista patrício P. Acquarouc.

No alto do quadro lê-se: "Ita-lia America,, e eneimando-o estáo retrato do Io piloto João Ribei-ro de Barros, ladeado por duasfaixas com as cores brasileiras,onde se vê, desenhado: "Jahu'",Raid Genova-Santos-1920", e osnomes dos quatro tripulantes doavião. Ao centro: o céo e a bahiada Guanabara, destacando-se umapoderosa águia, que desfralda, ras-gáridp os ares, o nosso pavilhão.Completa-se, então, o primorosoquadro, com a galeria dos demaistripolantes; 2o piloto, ArthurCunha; observador Newton Bragae o mecânico Vasco Cinquini, cujosretratos são uma magnífica per-feição.

A .Toalheria Rio Branco, á ave-nida Rio Branco n. 151, numa de-licada homenagem aos já vence-dores do "record,, mundial de ve-locidade, cedeu a sua principal vi-trinc, onde se acha exposto desdehoje, para ser admirado pelo povo,o curioso trabalho, que segundoconsta, será adquirido para ser of-fertado á Exma. progenitora de Ri-beiro dc Barros, como lembrançado grandioso cmproliondinienlo doseu filho com os seus heróicoscompanheiros.

procura, &m i^^J^JS^érkMt.

"—;

I —— Cura completa ——" ¦I com a rctaeaio allemlo I1 HEID1SAN! IJMfinlilo e pulula». Intalllvcl \\

DRS. LEAL JÚNIORe LEAL NETTO

Especialistas em doenças dosolhos, ouvidos, nariz e garganta.De 10 ds 12 e do 1 ás 5. Av. Al-mirante Barroso 11. Ed. do Lyceude Artes e Oíficios. Toi. C. 377S.

sismo evitar que se realizemas eleições em dezembro pro-ximo, esquecido de que ne-nhum eííèito terá semelhantemalabarismo, porque nas pu-blicações das sessões de. suamambembe, fartamente distri-bÜidás, o projecto que foi ap-provado por cila e que subiuá saneção do ilíabsburgó praia-no não continha .semelhantedispositivo!

Se de tal truc não recuaremas tristes figuras que enlulámo Estado do ll.io, elle nenhumeffeiln I u'á.

Melhor seriu paru a cama-rilha que valfin os cofres flu-niinenses vir ás eleições dedezembro prbxinio õ ser líòn-rada rom ;i estrondosa clerro-tu que ii puvo do todo p lista-do lhe prepara, Mas, perderrum liDiira o com dignidade écoisa pleyadíi, coniputivel coma fullida u'1'i y d.: Feliciunu Su-

.0 Sr. Baptista Pereira, pronun-ciou, na sessão de ante-hontem.do Conselho Municipal, o seguin-to discurso:

O SR. BAPTISTA PEREIRA:— Sr. presidente, era intençãominha aguardar a terceira, dis-cussao do projecto n. 2G0, do cor-rente anno,'para oxamlnal-o coma metleulosldade que sua impor-tancia esta exigindo de cada umdo nôs. Para tanto, soecorri-medos numerosos dados que se vêemno parecer das commissões re-unidas de Justiça o Orçamento,indo abeberar-me nas fontes aliIndicadas o em outras relaciona-das com o assumpto, já quo a suagravidade, as hesitações e reti-condas dc tantos espíritos ante oobjecto do pedido de RaymundoIjocticio Pereira da Silva, a mávontade, quasi geral, da imprensac a espectativa da opinião publi-cíi obrigavam-nos a aj;lr com ex-cepcional cuidado o ponderação.Sem prejuízo dessa Intenção ml-nha, na opportunidade do tercei-ro turno regimental do projecton. 2G0, cedo, hoje, ao imperiosodever dc responder a um discursode rara vehemenela pronunciadona ultima sessão da Gamara dosDeputados por deputado do Dis-tricto Federal, acerca da matériaque presentemente, oepupa nossaattenção.

Se a discussão doutrinaria, con-stitucional o moral desse proje-cto posso adiar põr alguns dias —a resposta ao deputado cariocanão tolera delongas, pois que suaspalavras, assim, talvez produzis-sem effeito definitivo na opiniãopublica, que não nos teria comolegítimos representantes do povocarioca, como

"homens de honra nem dobrio, mas como uma vara decaitetús ávidos por abocanha-rem os dtnheiros dos jogado-res da Capital Federal, dis-solvendo todos os elos da so-lidaliedade política, chegandoaté á dissolução completadessa solidariedade, reforçan-do a do estômago, afim dòsuftragarem o projecto pa-troclnado pelos Inconfessáveisinteresses de João Turco",

segundo as expressões candeiv-tes desse deputado.

Não, Sr. presidente. N&o possopermlttlr que, nem mesmo por ai-gumas horas, fique no povo destatorra, nas rodas do governo, noscírculos parlamentares, nos meiosestrangeiros, a impressão horri-vel causada por esse dlsfcurso que,antes de nos offender a cada umde nôs, insulta a nossa represen-tação, o nosso mandato político,que esso deputado já exerceu en-tre nôs; o mandato político queprovem da mesma fonte, quer setrate de Intendentes, quej: se tra-te de deputados. S. Ex. usou deuma expressão Imprópria auandochamou — "Vara de Caitetús" —-ao Conselho Municipal, porquan-to, ha pouco mais de seis annos,collaborou em trabalhos legisla-tivos, aqui, nesta casa, tendo porobjecto concessão Idêntica á re-querida agora, e de que nqs oc-cupnmos, e,' ainda mais, é autorda,projecto de lei sobre- loteriamunicipal.

Será um tanto longa minha ex-posição, pois tenho de ler gran-des trechos dos Annaes, afim daprovar quanto afflrmel.

Em 1920, Joaquim da CostaMontenegro req.u.ereu ao Conse-lho Municipal a concessão exclu-slva, pelo praso de quinze annos,para, por si ou empresa que orga-nizasse, fazer extrair, duas vezespor sjjmana, em dias previamenteestabelecidos, a "Loteria Munici-pai", de accordo com os planosapresentados e que poderiam sermodificados, a juízo das partescontratantes.

Logrando em 16 de agosto de1020 parecer favorável das Com-missSes Reunidas de Legislação,Justiça e de Orçamento, foi o pe-tlido consubstanciado no projecton. 151, em cuja primeira discus-são, a 26 do mesmo mez, o Sr.Azevedo Lima assim se pronun-ciou, impugnando-o:

"Não acredito que a maio-ria do Conselho Municipalpossa conceder seu voto aum projecto que vem tornareffectivo, pelo longo prazo de20 annos, o direito de expio-rar o vicio do jogo, aindamesmo que -a Prefeitura setransforme em ostensivo ban-queiro.

E é acenando aos Intenden-tes Municipaes com a promes-sa de que a Prefeitura iráauferir nada menos do que80 "|" dos lucros líquidos daempresa, 6 procurando sedu-zir o Conselho Municipal comessa nova renda, que seriacanalizada pura os cofres daMuriicipalldada, é convldan-do os representantes do povoii, premiar o erário municipalcom proventos fabulosos, quen requerente de agora pro-cura sustentar a prouetdenoiado seu pedido, de modo queo maior dos exploradores do"jpgo do bicho" seria precl-samente a Prefeitura, comoquer fazer crer o requerentenas entrelinhas da sua peti-ção. Em tal situação nãoposso acreditar'quo o Conselhová collocar a Municipalidadedo Districto Federal.

O Sr. Montenegro conten-ta-se, apenas, com 20 °|° noslucros do jogo e declara quetransfere 80 0|° aos cofres daPrefeitura.

Effectivamente, não se r-õ-do conceber a existência doum requerente mais liberal egeneroso; mas não posso ad-mittlr que tal se realize, nemque, mesmo cedendo elle 80°|°,nos resolvamos a legalizar omanter a especulação da jo-ga.tlna ou da batota. E nãoquero acreditar que sua pro-tenção se converta em reali-dade, desde que o assumptoseja detidamente estudado pe-lo Conselho. '

Falo com pleno con7iecim.cn-to da matéria, porque pelasminhas mãos passaram osplanos c projectos dos dois ou-tros requerentes. Em minhacasa estiveram elles, cantem-do um hymno ús suas idéasmhrificas u em não poucas sc-ducções quiseram envolver-me. Promessas maravilhosas emaciças mr, /oram esboçadasaos olhos. Resisti a todas ei-Ias, inclusive ds solhitaçõesdc amigos e dc intermediáriosnaturaes nestes negócios, dc-durando que, systematica-mente, votaria conLrn qual-quer concessão que viesseinstallar no Districto Federal,com o voto do Conselho Mu-hiclpal, um vicio, qualquerque fosse; desde que triins-gredisse <l!.sp:isii;ões do Cpdl-go Penul. Neste propósitohei dò conservar-me, embo-ra d requerente deste muirièn-to tenha, «nainizadí. uma sé-

rie de argumentos illusorios, ]'em virtude dos quaes o qui-

nlião do leão irá ter ás arcasda Prefeitura. Um idos pri-meiros requerentes, o Sr.Lussac, que cedia á Prefeltu-ra menor percentagem, medeclarou que mais não pode-ria ceder e que, assim mes-mo, seus lucros seriam, miil-to exíguos, porquanto as des-pezas com a Venda, custeiodas agencias, impostos fede-raes, etc, attlngiriam som-' ma tão avultada que o pro-prio negocio da loteria seriapara elle, requerente, empresatemerária e arriscada.

agora vem este, aseu turno, amparadopor pessoas de certainfluencia em nossacidade. fazendo ate'com que se puüessem

em actividade influen-cias políticas; a mimmesmo, amigos parti-culares dos que maisconsidero. me pro-curaram para sol1ci-tar-me o voto.

nao posso acreditarque o proponente deagora esteja em con-dições de realizaraquillo que promette.mas, dado que esti-vesse, como a conces-sao pleiteada e' parao jogo e importe emprivilegio, manifes-tar-me-ia contra ella,como o faço, por syste-ma. contra todos osprivilégios que naosejam disputados, "co-Ram populo", em con-correncia.

concito o conselho aque nao se superpo-nha a' lei para aboliro principio salutar daconcorrência publica.De quem quer que emane asolicitação do privilegio, se-ja do um pobre diabo sem ei-ra nem beira, seja de umaempresa extraordinariamentepoderosa — estarei semprena estacada para' me oppôrencarnlçadamento ás preten-ç5es dós candidatos."

Enorme, Sr. presidente, é ocontraste entre a linguagem mo-deradissima desse discurso do en-tão intendente e p de sexta-feirapassada do actual deputado, ver-sando o mesmo assumpto, (miíito6e»t) factos idênticos, circum-stanclas semelhantes, até ás maisInsignificantes minúcias. Se com-pararmos as duas situações, a doprojecto n. 151 de 1920 e a do nu-mero 260, de 1926, aquella eramais grave, do ponto de vista doex-intendente, hoje deputado, poisaté o seu próprio lar, conformeelle assegurou nesse discurso de26 de outubro de 1920, fora des-respeitado pela audácia de umpretendente á concessão de lote-ria que o quiz subornar. Chegoumesmo a victima da tentativa dcsuborno, segundo afflrmação sua,a enxotar de sua casa o auda-cioso peitador... (Jíiiito bem,muito bem. Apoiados),

Pois bem, Sr. presidente, de-pendendo de seu voto, de "vere-dictum" de sua consciência! apretenção da loteria; estando emjogo sua dignidade nffèndlda pelosubornador, melindrado nos seusmais delicados sentimentos polopatife que lhe quiz comprar aconsciência em confabulação norecesso sagrado do seu lar, apro-veitando-se do abandono, da quasiintimidado que rio ambiente dafamilia, nôs, homens políticos,costumamos conceder — o Sr,Azevedo Lima, apenas incidente-mente, faz referencia, no seu ci-tado discurso como intendente, áqustão moral envolvida pela còn-cessão, e se apega, tão só áquestão de fôrma que el»a o mo-do de outorga da dita concessão,discordando dá concessão indivi-dual e pleiteando a concorrênciapublica ! (Jíiiito bem, muito bem.Apoiados).

Que differença entre um o outrodiscurso, Sr. presidente ! (Apoia-dos).

Nàquella oceasião, havia a mes-ma desenfreada advocacia admi-nistratlva. Cantavam hymnos assuas idéas mlrfficas, em não pou-cas seducções quizerám envolvero então Intendente. Obstruíam oscorredores do Conselho.Municipal,buscavam amparo de pessoas in-fluentes da cidade; por meios quenão se pôde indagar quaes sé-jam, puzeram em actividade in-fluencias políticas. Invadiram olar do intendente, convenceram,com argumentos irresistivelmen-te concludentes os seus amigosparticulares, os que elle mais pre-zava e considerava, para subor-narem a consciência do Sr. Aze-vedo Lima. E este, sem a maisleve aspereza, sem a menor acri-monia discorda, apenas, da fôrmada concessão da loteria munici-pai, aconselhando a concorrênciapublica !... (Afuito bem. Muitobem).

Òs caitetús, Sr. presidente, vi-riam sois annos depois. Os que,como S. Ex. então, estudam hojeo projecto, perfeitamente idênticono que S. Ex. estudou, cercadodas mesmas solicitações que fo-ram feitas a S. Ex., em circum-stanclas e contingências perfeita-mente iguaes ás que S. Ex. ex-perimentou, são os ladrões, os quese transformaram em vara decaitetús ávidos por abocanharemos dlnheiros dos jogadores da Ca-pitai da Republica, (ilíttito 6em.ilíwiío bem. Apoiados).

Tenho a impressão de que S.Ex. guardou sua justa indigna-ção durante seis longos annos;raivoso pelas vlcissitudes que sof-freu em agosto de 1920, quandoera parte a questão e tinha o di-relto de eSprimir-se como sc ex-primiu ha quatro dias; guardou-adurante tanto tempo para expio-dir agora, tendo em vista única-mente o caso de 1920, que esne-lha nitidamente o caso de 1926.(Apoiados, ilíuiio 6c)ii),

Leiamos estes trechos de seudiscurso ultimo :

"Representante do Distri-ctp Federal ha longos an-nos, Sr. presidente, quer olegislativo local, ao qual per-tenci, quer nesta casa do Con-gresso Federal, cujas cathe-dras tenho ainda a honra dcperlustrar, sinto-me, no mo-mento grave em que cáe emcrise a dignidade política deminha terra, na necessidadede acudir á tribuna paravarrer a minha testada, re-salvando a minha responsa-biliclade nos attentados con-tra a administração publica,contra a decência Iegiferaria,contra os foros da politicalocaL a nenhuma de cujascorrentes partidárias tenho ahonra de pertencer.

Como representante de umaimportante fracção do seueleitorado, creio que me im-pede. porém, o inadiável, oimprqtelável dever , de varrei-de mim quaesquéi' responsa-bilidades, hnpuUudo-aa. stua,

Pelo "PAN AMERICA"

lá a quem fôr, mas imputan-do-as da gelto que, so aindafôr tempo, corram em auxilioda-uopulação ameaçada osque detêm uma considerávelparcella de prestigio juntodos representantes do Distri-cto ho. Legislativo local, e áconta dos quaes, segundo as-sóalham, se attrlbue que vaesendo vehiculido no ConselhoMunicipal; orgâo do governoda cidade, um Ignominiosoprojecto de lei que ha dc, de-finitivamente, consagrar abambocháta do jogo e a jo-gatlna do bicho."

E este:"Então, para reerguer as

finanças do Estado, para res-taurar o credito »lo munici-pio, para restabelecer-se oimpério da ordem, tem-se ne-cessidade de regulamentar omeretrício, a jogatina, ofurto?"

E por ultimo:— "E' de lamentar que um

representante do DistrictoFederai, na mais elevada casado Congresso Nacional, o Sr.Paulo de Frontin, nâo jjudes-sç interpor o seu prestigiono sentido do impedir que oscorreligionários, no ConselhoMunicipal, levassem a effeitoesse hje.diondo attentado, ap-provando, hontem, pela cala-da dá noite, eni primeira dia-cussão, o prçjecto de legali-zação do jojço.

Se fosso eu que estivessedesempenhando papel de ta-manha rsponsabilfâade, qualo do Sr. Paulo de Frontin,asseguro a V. Ex., Si», presi-dente, que preferiria fulminarcom um decreto de dissoluçãoo agrupamento politico a cujaeleição houvesse presidido, atèr dc cobrir com a minharesponsabilidade moral estegrave attentado que se con-sumhia contra os interessese a honra da Capital Federal.

Appello, desde que é Impôs-sivel á politica situacionista,chefiada pelo Sr. Frontin, òp-pôr embargos & consummaçãodo delicto, para o eminentedirector do Executivo Muni-cinal. Opponha S. Ex. seuyéto categórico á definitivaimplantação do reçiméh daimmorálidade loterlea na Ca*pitai Federal, nilo permittln-do que se offlcialize. afinal, a

¦ mais grave das neoplasiascancerosas que attenta contraa moralidade publica e preju-dica os interesses do meu ma-niclpio."

Não é linguagem de quem sesente envolvido ná questão, nodever de resalvar sua responsa-bilidade, de varrer a testada?(Muito bem.)

Por qüe não falou, assim, quan-do era intendente, e tinha suaresponsabilidade dir.ectamentepresa a questão idêntica, e lhecorria o dever, então indeclinável,de varrer sua testada em negociosemelhante? (.Muito bem.)

S. Ex., então, levantou umafraca e rápida preliminar de or-dem moral, entrando em cheiona defesa da concorrência publi-ca, qüe ê coisa nenhuma, quandoo objecto .què ella faculta 6 essen-claímente immoral! Tem essaformalidade, para a obtenção denegócios . e proveitos, o cpndãomágico dé tornar moral o que ê denatureza immoral, de tornar vir-tude o que é vicio, de tornar Um-pa e honesta industria o que 6manobra criminosa e bandalha?(Muito beüt jmuito bem.)

Seria levar muito longe o pres-tiglo da fôrma — pensar assim...

Como dizia a principio, Sr. pre-sidente, o entio intendente Aze-vedo Lima collaborou rio projecton. 151, de 1920, .semiíre preoc-cupado com a concorrência pu-blica.

Foi assim que. em sogunda dis-cussão, no dia Io de setembro de1920, elaborou e assignou a se-guinte emenda:

EMENDAAo projecto n. 151 de 1920.No art. Io, onde se diz : "6

concedido ao cidadão Joa-qulm da Costa Montenegro.para si. ou

'empreza, qüe or-

ganizar" — diga-se :"será concedido, em concur-voncia publica, a quem me-lhores vantagens offerecer."

O mais será conservadocomo está."

Defendendo esta emenda, pro-nunclou o então intendente o se-guinte discurso :

"Sr. presidente, para evi-tar mal maior e dar ao pro-jecto n. 151 uma feição maisdemocrática, liberal e con-stitucional tambem, mandoá Mesa uma emenda ao ar-tlgo Io, pela qual se. substi-tue a concessão do favor aum individuo pela que serâdada , aquelles que maior.vantagem offéreçam ú MUni-cipalidade, em concurrehciapublica.

Certo é que, ainda assim,enntinun insanável o vicio

visceral do projecto que, naminha opinião, é autorizadosob a égide dos poderes pu-blicos : um jogo, qualquerque seja esse jogo. . -

a emenda, pobe'm, afãs-tando a possibilidade de ser ovicio explorado por um sóindivíduo, vbm, ainda, permit-tir a' Prefeitura que aufira,em concurrència pcbmca, mo-RALIZADORA E SÁt.UTAR, MAtS RE-SULTADOS PECUNIÁRIOS, Se por-ventura esses resultados fo-rem lícitos ou legaes.

E por ultimo, S. Ex. apresen-tou um projecto substitutivo, nu-mero 151-A, em 4 de setembro de1920, dando ao mesmo Joaquimda Costa Montenegjro não mais aconcessão por elle impetrada, e.sim, coisa muitíssimo mais am-pia. Pediu Montenegro, ao Con-selho concessão para extrahiruma Loteria Municipal, e o Sr,Azevedo Lima no projecto-sub-stitutlvo n. 151-A liberalizouisto : "Art. 1*. Fica o Prefeito

autorizado a conceder ao Sr.Joaquim da 'Costa Montcne-gro, ou empreza que organi-zar, o direito de extrahir lo-temas no Districto Federal,pelo prazo máximo de 20annos."

Alguns tinta com Pilo botaem nossa rem

I uiiilio do campeonato mundial tle te

O boxeur Paolino Uscudum, cm nossa redacção

A caminho dc Nova-York, pas-sou hontem pelo Rio o visitouA MANHA, o campeão da Euro-pa do nobre sport de box, Paoll-no Uscudum.

Em palestra com o vencedorda prova máxima de todos os pe-bos do Velho Mundo, colhemosalgumas informações sobre a suaestada em Buenos Aires, cujo re-sumo é o seguinte :

— Durante a minha perma-nencia na Capital da RepublicaArgentina, verifiquei ser impôs-sivel boxear de verdade. Todasas propostas dos decantados em-presarios, visaram sempro pro-vas combinadas que nâo cor-respondiam a verdade de ummatch entre campeões.

,¦•¦%.;:¦,-:: ---- .;'o.o\xi-

Br. Paolino Uscudum

Nos monores detalhes, nospoucos arranjos que fiz, notavasemque que o valor monetáriopredominava. Não fui a Buenos-Aires para trabalhar para todosos cavadores do "sport".

Para praticar ò "box" na ar-chitectonica Buenos-Aires, ricapelos seus encantos o seduetorapelas suas múltiplas bellezas, énecessários fazer dos "matches",

encontros cômicos, como aquellesque são realizados nas provas deluta romana.

Do sport nobre, o "box", osfamosos directores e contracta-dores, fazem a parte triste da ca-pitai portenha.

— Vae combater nos Estados1'nidos ?

Dentro de alguns mezes, co-meçará o campeonato mundialdas varias classes, pura a con-qulsta dos títulos do campeõesmundiaes. Estou inscriptol nuclasse máxima dá sério, para che-gar até Tunncy. Espero .fazerbOa figura.

Como iniciou a sua carreirano nobre sport ?

O inicio da minha- carreiraesportiva, foi um verdadeiro so-nho. Nunca pensei, om praticaro box.

Foi cm uma bella tarde deverão, quando os campos de Hes-panha ficam floridos c as arvo-res desafiam os ventos, que con-correndo á prova dá corta dasarvores que recebi o seguinteconselho :

Um velho inglez, forasteiro,apreciava as varias provas daderrubada, quando consegui comduas fortes machadadas cortaruma arvore dc grande diâmetro.

O velho o pratico observadorapproximando-se disse o seguin-te : "Com a força que tona, con-seguirás cm pouco tempo o titulode campeão dn box do toda a Eu-ropa e talvez do mundo. Garan-to que Dempsey nem outro maisforte do que elle não fará a mes-ma prova".

Durante alguns dias mediteisobre o conselho do bom inglez.Amigos do infância, aconselha-vam-me o mesmo.

Foi assim que em monos dc umnnno levei de vencida os maisfamosos campeOes de "box" daEuropa, nrrt-butando dc Spalla otitulo quo guardo.

O grande segredo do box, é tormuita calma e multa coragem.Nunca o "boxeur" deve perder obrio, mesmo quando o seu adver-sarlo ó mais forte. Para a frentoê quo se anda. Sobre um fortegolpe, sempre outro ainda muisforte.

— EsporaTunney ?

encontrar-se com

— O meu maior desejo écruzar luvas, com o famoso cam-peão do mundo de todas as cias-ses. A minha bGa estrella e omeu pulso corresponderão aosmeus desejos.

Antes de terminar, saudo oBrasil e a raça latina, pelo bello

raid do "Jahu".

Nâo quero indagar, Sr. presi-dente, se o intuito do autor desseprojecto era sincero ou mera-mente proletário. Estou certo deque, si a matéria repugnasse aoseu senso moral, elle. absoluta-mente, não o asslgnaria. como oassignou.

Mas isso é uma questão secun-daria. O que é indubitavel. in-discutível é que S. Ex. ndopt.i-ria o projecto da loteria, si nãoconstituísse uma concessão indi-vklual, si a exploração da loteria

tConciiie na 5* jmgitia).

CESAI?toes do Por

38, Rua Antônio LageCÉSAR venderá em leilão, amanhã 12 este im-

portante prédio de tres amplos pavimentes, construídoem cimento armado, com plataforma e desvio da linhabitola larga e estreita, fica situado ao lado do grandearmazém da Cia. Navegação Costeira e Moinho Flumi-nense, pertencente ao acervo da massa fallida ide Mo-zart. Grosso & Cia.

Acha-se aberto para ser visitado.

VIDA POLÍTICAÉM TORNO JJU SU. |i i.

SsÜlNOTòk

Ha ii in verdadeiro ussedlo cmtorno do Sr. Washington Luis. li'o hòmòm do diu. Não o têm cl<-[-xado desçançur. A cavação di alogaros para os quaes S. Ex.ainda não convidou ninguém lemsido forte; mas o futuro presi-dente continua numa calma in-altoravel.

Hontem, S. Ex. convidou mseus ministros para uma reuniãoo com elles palestrou dura.iitolongo tempo, tratando, ao quo pa-roce, da escolha dou restantes an-xlliares da administração.

Entretanto, ate hontem, á noi*te, nüo su sabia ruída, ao corto,sobre os nomes que o Sr. AVa-uhlngton IjUís teria convidado

para ó Lloyd, o Departamento doEnsino, a Saude Publica, o Bancodo Brasil, etc, etc. ,.

Quanto ao Uoytl, fala-so qu.»a sua direcção será entregue aoillustre Sr. Sá Freire, enquantoque da Saude Publica c do He-parlamento do Ensino serão dire-ctores, respectivamente, os Srs.Carlos Chagas o OrfcáP de Souza.

No que toca ao Banco do Bra-(sil, 6 possivel que o Sr. "VVhita-

cker venha dirigil-o.Enfim, boatos o mais boatos..„

O SR. BERNARDKfS'NÃO SÈÜUJRA' MAISPARA MINAS

Ao contrario do quo estava re-solvido, o Sr. Bernardes não so-guirá mais para ,Bello Horizonteno próximo dia 15, apus deixar ;i

presidência da'Republica. S. Ex.ficará ainda algum tempo nestacapital, residindo em casa do Sr,Alves de Souzu, em Copacabana.

O NOVO "LEADER" DABANCADA BAHIAX.i.

•jom a escolha do Sr. OctaviaMangabeh-a para a pasta do Ex-terior, o nome naturalmente in-tlicado para suecedd-o na íUeá-derunça" da liaueuda bahiaua naCâmara é o do Sr. João Manga-beira, cujos bons serviços á. suaterra ninguém desconhece.

Aliás, om torno do notável oru-dor formam todos os seus colle-gas, dispostos a sagral-o cbnj adirecção política da bancada, car-go a que elle tom direito, não sú-mente pela sua dedicação, comopela sua intelligencia.

A FUTURA BANCADAPARAENSE

A futura bancada paraense pos-sivdmento ocrá compostn do gen-'te toda nova. Nella já existem iduas vagas, por assim dizer, que'são as dos Srs. Eurico Vallo 8Lyra Castro, o primeiro eleito se-'nador e o segundo escolhido paraministro do próximo governo.

Ha mais um, o Sr. Maranhão^que não quer voltar, devido á im-*.possibilidade d'e comparecer ássessões da Câmara, sendo cortoque os demais representantes da-quelle Estado, não tem as respe-ctivas reeleições garantidas.

Assim, 6 de crer que, na proxi-ma bancada paraense, haja, defacto, algumas novas capaclda-des, que afinal de contas possamdizer a que vieram para a Ca-mara....

A CONVENÇÃO OPPO-'.SICIONISTA DO ES-!TADO DO RIO

JEUíUnida hontem, a commissãc.Jexecutiva do Partido Republicanodo Estado do Rio resolveu fixaro dia 4 de dezembro próximo, fls13 horas, para a realização de suigrande convenção, que vem sen-1do lentamente preparada, desde!abril do corrente anno. Essa im->portante reunião partidária terálogár no Theatro Colyseu, em Ni-ctheroy, devendo nella ser appro-vados os novos estatutos do par-itido, o seu programma de idéas eeleitos seus órgãos directores.

Ao que parece, os amigos doNilo Peçanha aproveitarão a pro-sença em Nictheroy dos correli-gionarlos do grande íluminens.para Inaugurar, em um jardindaquella cidade, o seu busto.

O SR. DIAS DE BAI!-'ROS NA. REPRESEN-]TAÇÃO FEDERAL

.Eslá absolutamente assentadoque o illustre professor Dias deBarros figure na chapa do depu-tados por Sergipe,- na próxima le-gislatura.

Trata-se de um homem degrande capacidade do trabalho ode brilhante intelligencia e quejá representou a sua terra namesma Câmara.

«aal Gomes de Matto?Olavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSRnxnrio. 10':. mih.—Tel. Knrte 1.T.C.2

Dr. Castro AraujoCirurgião. Director do H. Evan*

gelico. Telepüone. Villa. :!Util

ESTADO DO RIOO representante d'A MANHAno Estado do Rio, senhor Nel-son Kemp, permanece todasas noites na Associação de Im-prensa, á rua Visconde Uruguay.113. tel. 739, em Nictheroy, paraonde deve ser enviada toda a cor-

rosnondoncia.

i**i 1A NAÇÃO,o popular e vibrante vespertino deDE REZENDE, reápparecerá no próximo dia16, caso cessem os motivos que deter-minaram, ha mais de dois annos, o seudesapparecimento temporário. X

'—i

6ABINETEDE

RAIOS XDrs. Geraldo Vieira

Lauro Monteiro

| Ouriçes, 7 Norte 38441<3><í><í><$>^^<M'<!><ÍK^^

PROMPTO ALL1VIONOS SOFFRIMENTOS:: DAS SENHORAS *

Eleicies federaesAlistamento eleitoral,

na rua do Rosário n. 159— 1" andar, independeu-te de compromisso po-íiticú ou despesa.

. \V

io.

Page 3: eSps AManha - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00272.pdf · tivas mais safadas, as "trataverias" políticas mais canalhas, as immoralida-des legislativas mais

s A JIÍXITÃ — nuinca-fcira, 11 dc Novembro de 192«

ton:—peta?...f

No silencio da nolto du "ante-

hontem, eu lia umas paginas de/{ Oerchlo Nuovo e ¦Sfcíabo-Usme. Duas obras multo inter-cssantes, que, por isso mesmo,nâo recommehdo ao Soldado l)cs-conhecido da Imprensa Nacio-nal: sr. Paulo Filho. M. Or-liac, que nos tinha dado Z/cvasion-Splrttuollc e Prlntenips iivysti-que vem de publicar um poemaconstruído "sur un plan purê-ment mental: Metabolismo". Ooutro foi escrlpto por Scliera ecomposto na "Kcole Emanei-pée", de Marsellle. Este parn-phleto, mutilado pela censura, nasua primeira edição é duma ele-gaMe factura literária o dumabella liberdade do pensamento.

Mas, quando ia botar os .11-vros na estante, por acaso, entre>~-.peis amarellecldos pelo tempo,esbarrei com varias cousas deJackson Figueiredo.

Curioso. Ha muita gente queacha o auetor da Oolttwna rieFoflro uma das mais possantes fl-gui-as do nosso meio intellectual.

E' um absurdo. Está claro, di-zendo isto, eu não quero, do modonenhum, afflrmar que o sr. Ja-ckson, moço do muito bôa von-tade c de pouca cultura, Beja umcretino. Não. Desejo, apertas,fazer comprehender que elle pos-sue um talento vulgar. Sobre-tudo, mal aproveitado. Não vaealém do Laudelino Freire, pa-ciente e hábil collecionador deidêas e versos alheios, e mesmodo Afranio Peixoto, homem quenão tem noção da arte de es-crever, verdadeiro Maupassant deemplastos -o clysteres, como lhechamava o saudoso Emilio deMenezes.

Vamos ver. Tenho aqui, namesa, Alguma* Reflexões sobre• phtiosopho Farias Brito. Livroeditado nesta Capital. (Typ. R*-vista dos Tribunaes. Carmo 55 —anno de 1916). Em primeiro lo-gar, o sr. Jackson deixa patenteaos que o manusearem, ainda deafogadilho, que não é capaz deeompôr meia duzla de 'phrases

que prestem. Impropriedades deestylo. Inerongruencius e extra-vaganclas. Erros pai mares degrammatica. Assim, plagiandooom caradurismo ° revoltante oCarlos de Laet e o Rocha Vaz(oh ! creatura cacete !...) vi-vem ali, âs.turras, o verbo e osujeito. Tambem os pronomesdansam e se embaralham comoas pernas da minha deliciosa otravessa amiguinha Elza da "Rn-ta-plan", no Charleston. Espan-toso. Não sou pedagogo. E muitomenos tenho geito para isso.Odeio atê todos os que imitam oAustregesilo e usam óculos cias-sicos e sobrecasacas selscentlstns.Acontece, porém, que o sr. Ja-cksun é um passadlsta sincero.Assim se proclamou, na "Gazeta",quando appareceu em S. Pauloa "Klaxon" de Mario Andrade.Foi e continua a ser candidatoá Academia: Por conseguinte,tem o dever de escrever com amáxima correcção, Isto é, segurodas re&rlnhus todas que para talse aprendem nos preparatórios.Mas, não. Commette sempre ein-cadas. E' peior, muito pelor do(Uto o Osório Duque Estrada.

B nüo me custa provar. Logono Prefacio das Reflexões, sob otitulo "Duas Palavras" (que, porsignal; são mais do oitocon-tas ! ..) encontramos : "O maisgrave mesmo destes problemas, oí clitíiosu, parece, a primeira vista,ter-se modiifcado mais emverdade do quó se deu" (ps. 9).

Depois : 'Quando vi pessoasuue só falavam cm nome da ra-•/üo, não vaclllcl, puz-me a es-cutal-as com a Ingenuidade de umcrente fervoroso — tive..." (pa-gina 1C), Lamentável, pois nãoé ? Tnsipido, desaünhavad'.). cheiode erros. Com toda a certeza,lendo cousas semelhantes, foi queno OanWoueiro Alegre, Camilloousou,affimitir :¦ ,.,"o Brasil me-taphoricamentc ê uma salsicha-ria enorme."

A' pagina 17 : "Foi longa anossa converst, coube:*-! as stias1 íeoceupaçôcs pliiloSophhas, tãosinceras, que* <¦ áoompariUnii: portoda a parte.". Dc onde se con-ciue — cilas eram como o i-id-idãòPingo c o Dclamnre atra;-, (salvoseja!,..) do Epitacio. Firmes cduros. Mais duros o firmei- doquo •um .'iiyrti] ato. o-i o guíirdii-chuva nas mãos dò souud.oíFrontin. Ah ! bem razão tem oVcclesiastcs : "nada é novo de-baixo do sol" !..."E quem luaii, paradoxal Iam-bem, íi primei :ti vista, do quo oFarias Brito '! A. vida cm Iene-dor o angustia, está convencidode que imperam açüiálnjcnto osdogmas do desespero, mas upézardc tudo isto, c até dn reconhecei-que assim vimos tolos dò pas-sado — dc uin nbysr.i > para ooutro — de que a ylda foi sempretntn lütri dfl^èHporfidii; Viui.i ¦ ilidb itlliir saddk-o da ¦• ipi::').'.. ."

NAo 6 paradoxal. .láàlt |ò>í, éldotu. 1'lbin'e.ssii ! Ifliuüo ú setiiicr0'icii.i que " viéssemos ti i li,-tur-.-" í Além do ítiu.s, '-uniaS'1'c (li iinioi- saddlco (p-iíà '--'ndòus rf caríssimo candidato á Aca-i'i min '.'i dn, espécie., não im*-'-sa do uni gáll.lclsmò lioríivoUí'¦'.

l-l sobro este ponto, basta.Adiante. K' aluda o autor das He-f ¦•.i-õcs granflêmontò nebuloso,(juase nada se entende do quefaz. Paginas o paginais compõesun sentido, jamais di;; colinasavisadas. Idéas que pruejamnlógicas, como as qui- venho lèfina realidade, são theprias de bo-lhas dc sabão. Isso c Injustifl-cítvel num Indivíduo que fiòssiísa fama dc ser discípulo do Farias;o qual escreveu : "NAo é aos sa-bios. não é uos ph.liusophps quededico o meti trabalho*, mns, antes.á multidão anonyina. em ;)uíti;cular, uns quo soffrom. Pnr Istnmt-smo consiste o meu maior es-forco, cm escrever com clareza,Cm linguagem simples, ucccesí-vel a todos."

Mas será elle, realmente, discl-pulo do Farias Brito ? Não, Xa-vier Marques mentiu. Mentiusim. Pois, cital-o como çljsclpUfroo cxplanador da Verdade cmmoregra das acções eqüivale a ninatmffé, Imperdoável sobretudo numhomem que se diz coülíéc-cdor d.imatéria.

E 0. pena quo o espaço não mepermitta demonstrai-, dc maneiraIrrespondível, o c\ii i. Entre-tanto, comparem o qu-- vem fa-zendo o sr. Jackson escandalosa-mente no meio intellectual do-paiz. com os ensinamentos deFarias Brito, "obin do sabío, d"sablo da sabedoria, dessa cujaorigem mystenosa uma ignotamão insculpira nos corucheos dooráculo dc Delphqs c quo o gêniode Sócrates trhnsmittiu á poste- jridade numa formula celebreque ha de eternamente governaro mundo moral". Porémi parafacilitar, lembro as paginas da !Phüosophia Moderna, onde me- 1

lhor resulta a differença quo se-para ambos.

Prosigamos. O sr. Jacksondiz-se nacionalista, é catholicopraticante, vae á missa, confes-sa-se, communga, escreve artl-gos apologeticos, proclama-se,com estardalhaço, columna daEgreja, etc.

As sutis obras, apparecidas dequatro annos para ca, .sem ex-cepção, .não passam,' entretanto,de uma copia servll, do que naEuropa praticam "os nacionalls-tas francezes", dos quaes é justodestacar o grande Maurras.

E como poeta ? Uma lastima.Todo o mundo tem o direito deescrever asneiras. Porém, atêum ceito ponto. O abuso irrita,desespera. Em 1910 elle deu ã pu-blicidade um livrinho de versos,Zingaros (Typ. Bahiana, de Cin-cinato Melchlades. 25, rua do Ar-senal de Marinha). Lá ha cousasassim :"Pôde ser uma tolice,Das que merecem castigo

Mas....Quem foi, Marilta, que disseQue eu tambem nâo vou com-

[tigo ?"(pag. 101).

Depois :"A vida, digo, ê má, e, no entre-[tanto,

Quando te tenho viva na lem-[branca.

A vida é bôa e me parece um[canto,

Dé tuas vozes cheias de espe-[rança !

E tenho a explicação daquelle[encanto,

Que hontem insptrou-me tua ne-[gra trança :

E que és tu um refugio sacro-[santo,

Té . onde a tempestade não[avança..."

(pag. 9).E' bôa ! Com que então a vida

é má. Mas, a malvadeza do mun-do cessa, como por encanto, des-de que o sr. Jackson se recordada trança de sua amada. Seráque ella seja um Jesus Christo,um B. Francisco, ou mesmo, paranãò se recuar tanto no tempo,um professor Mozart ou a SantaDica ? Sim, porque até a amada"a tempestade não avança", talcomo aconteceu com Moysés. noMar Vermelho, quando as suaságuas abriram caminho aos per-seguidos do Egypto.

Multo bem. Foi. mesmo, bomsaber disso. Arou procural-a. Equanto antes. Ando atrapalhadoda vida. E é possivel que me ar-ranje um logar na Prefeitura, noMinistério da Justiça, ou, então,na Central, que segundo me in-formou o Carvalho Araújo, dá.margem a grandes cavaçOes.

Em seguida :"E* nn verdade bem estranho,tudo que vejo sem querer...Venus surgir fresca do banho,E um feio bode atraz correr..."

(pag. 29).Coitada da Venus. Como os

tempos mudaram... Além de nãoter mais braços, já corre atrazdelia "uni feio búde". Não 6atOn, poÍ3. que a encerraram noLouvre..."Perto de mim. de braço dado.Voltaire, Loyoln... é de espantar!

tal Tribunal os vae guardando,sem coragem, nem independência,nem brio, para dizer a verdade !

Nessas condições, para que ser-ve o Tribunal de Contas do Esta-do do Rio, se os seus membros sãosimples calxeiros do presidente esô fazem o que esto quer ? Insti-tuido para fiscalizar o governo,velundo pelo dinheiro do Estado,que valor pôde ter esse agrupa-mento de titeres, que vae pedirtodos os dias o santo e a senha aoporteiro de Palácio, e cujo mem-bro mais independente lava as pa-nellas na cozinha presidencial ?

Organizado assim, esse Trlbu-nal de Contas não merece queninguém lhe preste nem contas!nem attenção. Elle 6 que deveprestal-as ao povo, ao qual estútraindo, por cuidar mais dastrlcas da politicagem do que dosaltos Interesses do Estado.

Bra família...Está noticiado que o Sr. Ar-

nolfo Azevedo banqueteará ama-nha, no Restaurante da sua Ca-mara, o seu genro, capitão Lin-dolpho dc Freitas, que foi o felizencarregado dais obras do seu pa-lacio, e ós membros da Mesa, queapprovaram as contas da constru-cção. A noticia é um pouco pi-lherica. Mas está publicada porum órgão respeitável e nôs lhedamos credito.

Que exquisita idéa a desse re-gabofe 1 Depois o Sr. Arnolfo êcapaz de se queixar da malíciaalheia.

Toda gente tem o direito de at-trlbuir & homenagem certas signi-ficações. Em relação ao genro,ella pôde significar, por exemplo,um gesto de congratulações peloamável desígnio do destino dan-do-lhe um sogro tão gentil que oimprovisou em construetor etambem um acto de acção degraças pela approvação da es-cripta das obras. Quanto fi. Mesa,a homenagem não será, por exem-pio, um gesto de agradecimento ?

Edgar Poe negro e tristonho,Num gato negro a gullopar !..."

(pag. 30).E' de espantar mesmo. Eu

pensei que Voltaire e Loyola es-tavam mortos. Mas, não. Arejo,agora, nos Zingaros, que gosamsaude c até — facto notável —nndam de braço dado ! E o be-bado e genial Poe gallopando umgato negro !... Francamenteestá bastante complicado. Ob-scuro. Mais do que as conferen-cias de Bunschvlcg na Sorbonne.

E porque o sr. Jackson nâoabandona dc vez a mania de dizeridiotices ? .Caramba ! Até os ver-sos não escapam ? E' demais.

Seja, no entanto, dito de pas-sagem, a bom da verdade, que oDelamaro acha as paginas de7Angaros sublimes, profundas,com elasticidade de abranger oinfinito. Pôde ser que tenha ra-zão. Para mim são extrema-mente tolas. Confusa?. E co-rando de vergonha, deante da pro-pria franqueza, agora sou obrl-gado a dizer que prefiro as can-cões populares, feitas para nosdivertir no Carnaval, como estas :"Ah ! nâo fui eu

quem desmanchou sua camaPapagaio come milhopcriqulto leva a fama."

E:"Maria. MariaMaria AntoniettaMeu puc toca trombone' Tua mãe toca cometa."

Ou, eníão, o celebre brinde danoiva do .Vicente, na Villa doBuraco :"Viva Vicente meu noivo

Viva meu noivo VicenteViva ti gente do BuracoViva o... júbilo da gento!"Esses versos, pelo menos, são

mais racionaes, comprehensiveis.Pois não '! ^

I.AGE FILHO? t ¦ i ¦ ¦ . ¦ ii.

La, o duelloi aqui...a encarrndeiraO Senado do México serviu de

palco a uma scena impressio-nante, de que os telegrammas nosdão conta.

Apôs violenta discussão, umdos componentes dessa Casa doCongresso da grande Republicase bateu em duello com -o anta-gonista, matando-o.

Não informam os despachosacerca da natureza do insulto ouda accu9ação que teria levado ocongressista ao extremo de mataro collega, em duello.

Pelo que se passa em nossaterra, podemos, entretanto, afflr-mar que não podia aquella dis-cussão ser mais violenta e ag-gressiva do que as que se ouvem,as vezes, na Camara e no Se-nndo deste paiz.

No que respeita aos brios e aopundonor, não ha duvida, que so-mos no Brasil, principalmente,nas rodas polltioas, muito maistolerantes c... civilizados.

Aqui, manda-se impunementeum cidadão a qualquer parte eelle vae e volta promovido.

A scena mais forte de que te-mos memória foi a do lançamentode uma escarradeira ás faces deum deputado. E' o máximo. OuIsso ou nada...

lutuiiiliiiWA.

Sim £ liLIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, que nasceu com um

programma de absoluto, radical IUbcralismo, afflrmou aos seus col-laboradores, em geral, a mais com-pleta liberdade para se manifesta-rem em suas columnas. Assim,,uniforme de orientação na suaparto editorial, é uma tribuna ondatodas as opiniões encontram aco>lliida franca, sem censura, aindaaa fundamentalmente contrarias aosnossos pontos do vista.

Convém reiterar esta declaração,afim de r,uc não so dêem mal en-tendidos. »

Tribunal nnlltiniielro ¦ >,

B' conhecido jâ de Ioda a genteo caso do prefeito de Cabo Frio.destituído violentamente do seuenrgo pela tenente Feliclano So-dró, o qu.il precisa do logar paraompóleirar pessoa quo lhe con-vêm no momento. E o pretextoê conhecido esualmente. Allegan-do não haver esse prefeito pres-tado as suas contas ao Tribunaldo Con! as do Estado, resolveu oPr. Sodré destituil-o do cargo:nas mestnns condições, ou peiores,

A ferroadnO Sr. Antônio Moniz respondeu

hontem. no Senado, ao autor daMaria Bonita, que defendera abôa terra, enaltecendo a sua prós-peridade econômica,

A resposta foi muito rápida.O senador bahiano se limitou alouvar os dotes de memória doSr. Afranio Peixoto, cujo dlscur-so jâ era conhecido, por anteci-pação, do orador do Senado, gra-ças ás repetições feitas, do côr,pelo deputado situacionista daBahia ao3 seus amigos.

Esse senhor Antônio FerrãoMoniz de Aragão, oom o seu arde songa-monga e vôz de realejovelho, é um dos espiritos maisvenenosos que o Senado possue.Não é atOa que tem ferrão nonome.

O soba da bôa terra deve andaratrapalhado para encobrir as "co-midas" velhas que o senador de-íriocrata o tem feito vomitar, áforça do agullhão...

Ora... bola»!O coronel Carlito dos Reis,

aquella figura que foi cômica ou-ir'ora, antes de passar a mão nos"tubos" e installar-se em palace-tes próprios no bairro da aristo-enteia, quer apparecèr agora mui-to por cima da carne secca. Vol-tou da Europa, com uma comi-chão de todos os diabos (deve sero bichinho carpinteiro...) o nãopára quieto um instante. Por quetanta agitação ? Explica-se. Ellenfio perdeu ainda o difflcilmenteperderá a esperança de voltar á4* auxiliar, onde tão bem empre-gou a verba secreta em defesa dossagrados interesses da Pátria eda família. Quem dirá que não ?E como, não esquecendo a indus-tria dns oonspiratarias cabclludas,sente o mundo offlcial frio pr'oseu lado c os horizontes da vidamuito negros — toca a mexer-se !

O 15 de novembro approxima-se, os boatetros impenitentes es-pailiam que o Sr. Washingtonsó ndmitte funecionarios que ex-

havia. porém, e ha, muitos ou- ! Ilibam folha corrida c expliquemtios. o. no entanto, o governo agiu • a qualquer hora de onde sairamunicamente contra esse. Por; seus bens... E o coronel Metra-ftue '•' | lha abre-se todo no auge do des-

Pretendendo mostra!- o regimen espero.de dois pesos e duas medidas ad- ; Certo da derrota, começou aoptado polo Inçrã, pediu o prefei- | lembrar-se de Napoleão, em Wa-t-> de Caiu. Frio que o Tribuna! ; terloo. dou para falar sozinhode Contas lhe certificasse se era! e — imaginem — em francez...elle o único atrasado no cumpri- i Não é de hoje. alifts, que data amento do dever. Fez o primeiro ' sua fama do lingüista. Mesmorequerimento; fez o segundo; e o' quando não passeara ainda cela

terra dos brancos, lá da ourraban-da do mar, esse bahiano pacholsgastava o seu franciú. Na poli-cia civil, como' na militar, seusantigos collegas lhe conhecem

'a

força. Naquelles dias memora-veis em que Alberto 1 foi hos-pede de Epitacio Único, o nossoineffavel coronel, segurando oestribo do ajudante dc ordens dorei dos belgas, teve esta phrascimmortal:

— Ce cheval est mcgncttse .,.Não admira, pois, que, de volta

de Mont mar tre, trouxesse de córaquelle velho grito dos vencidosque relutam em render-se as con-tingencias da vida: La oanfewenrf et ne se rend pos !.Nôs, entretanto, quo temos col-

sas e pessoas mais sérias a nospreoecupar, responderíamos aobôbô com aquelle epitheto ceie-bre de Cambrone, se não fosse-mos os primeiros a reconhecer queo pobre diabo já está nella ato-lado atê ás orelhas — upa ! — âssuas inconfundíveis orelhas.

Arraaaafa a traaxaO Sr. Eusebio de Andrade está

se preparando para receber o pre-riiio dos serviços prestados con-tra a liberdade da manifestação"do

pensamento neste pedaço dásHVirês terras da America.

A mãe da lei, de que o Sr. Gor-do ê pae ou padrasto, vae paraa- Corte de Appéllação, como des-embargador improvisado. Porisso, apresentou na reunião dehontem da commissão de Finan-Ças os pareceres sobre todas asmatérias que se acharam em seupoder para relatai-.

Com a escripta em dia e a con-sciencia tranquilla. graças á sa-bujice praticada, o jornalista pro-vinciano, que teve, segundo dis,seu pasquim empastellado variasvezes, vae trocar as incertezas dapolítica pela segurança de umposto mais commodo.

O paredro alagoano deve terponderado que, agora, acertoucom o caminho da sua felicidade.

Isso de ser jornalista da oppo-sição dá nmilu trabalho, traz pe-rigos e rende pouco.

Bem melhor ê opprimir a im-prensa e fazer leis de arrochocontra os jornalistas. Depois, pre-parar uma lei que beneficiar-áa si próprio, preterindo direitosalheios, e aboletado numa calhe-dra poderá applicar elle m~mo ocódigo infame contra os antigoscompanheiros de profissão.

Salve, collega ! Seja feliz !*"' t ¦ ...

Façamos instiga aos moces!

odefranles e a êpoctia

íAs azas do JAHú

convertidas em Ban-deira Nacional e aBandeira automobilis-tica do Presidente Was-hington Lnis, interes-sam tanto a sociedadecarioca como a BAN-DEIRA VERMELHA,rua do Theatro 37, on-de se estão vendendotrez mil contos de fa-zendas finas para se-nhoras, por preços di-rectos de fabricantesextrangeiros. Não éuma casa antiga queliquida mercadorias ve-lhas, mas, sim, um ne-gocio novo que seinaugura com baixissi-mos preços de estréapara se firmar no con-ceito da freguezia ca-rioca, que jamais veráno Rio organisação si-milar. São mercado-rias directas das fabri-cas extraageiras quenão passaram pelasmãos encarecedoras de

^intermediários.

i*u« do Theatro, 37Esquina da Praça Ti-

radentes(Antiga Maison Rouge)

B* exigir de Mis...Nos sessenta minutos de tu-

multo da sessão de ante-hontemna Camara, o Sr. IJndolpho Pes-soa salientou-se rompendo a fuzi-laria dos apartes. Hontem, em ro-das governistas, falando-se doangu da véspera, a altitude dodeputado paranaense era objectode commentarios. Diaia-se que oSr. Llndolpho Pesoa se irritaramais com certos elementos damaioria do que com os própriosataques do orador da esquerda.Üepugnava-Ihe aquella attitudede silencio das hostes governistasdiante do Itbello do Sr. BaptisiaLuzardo. Tomava elle, desde queoutros não o faziam, a iniciativada replica. E houve alguém querememorou algumas attitudes deindependência do Sr. LindolphoPessoa, nesta e em outras legisla-turas: defendera na commissãode Poderes o dipíonia do Sr.Enêas de Castro, niltsth, contrao Sr. Galdino do Valíe, bernar-dista, mantendo seu voto vencido,a despeito de todos os empenhoscm contrario; firmara, no casoMacedo Soares, uma jurtspruden-cia liberal, concedendo licençapara o processo, mas não para aprisüo do então deputado; derasolemnemente o seu voto em fa-vor do diploma do Sr. Nicanordo Nascimento, quando o pres:-dente Epitacio fechou quesíãoDela deirolla do brilhante iribuno 1 despedida ao

O telegramma circular do Sr., presidenteda Republica aos governadores, recommendan-do-lhes maior interesse pela educação moral dopovo, é o assumpto posto em foco por toda aimprensa. Os órgãos politiqueiros mais apai-xonados, de uma e da outra banda, viram nes-se despacho o signal de partida para a mara-lona dos disparates e exageros em que se fize-ram campeões. Correm os dois grupos em sen-tido contrario, mas, como a pista é circular, aca-bam sempre por encontrar-se na curva daspaixões, que tudo desautorisam.

De cá "de nossa archibancada plebléa, dolado do sol, assistimos á corrida, acotovelando-nos com a massa anonyma dos que gemem como cobre na bilheteria do Stadium... Os sóciosqualificados da rica sociedade sportiva, nassuas poltronas de 200$000 diários, podem levaro espectaculo a sério. Reparemos só a cara si-zuda e o gravebundo porte dos cartolas... Nós,entretanto, fazemos coro com a canalha meúda— a consciência, as mãos e os bolsos limpos —e desopilambs o figado. Rimos ! 0 bom hu-mor ainda nâo está sujeito aos trusts. Uma dasraras coisas que não. pagam imposto...

Ah! os nossos athletas do jornalismo po-litico! Almas cororidas de syphilis, e a bancaro gladiador... As rótulas em chagas, pelo sup-plicio voluntário da genuflexão, e a proclamaruma independência e um altruísmo de gaúchoinsolente mas abnegado e, sobretudo, digno...As chagas na "rotula", e a caftenizam Moral...

Emquanto as parelhas correm, passemosá vista o programma, isto é, releiamos a cir-cular: salienta a "necessidade inadiável deser intentifiçada a educação da mocidade". Epara quem appella ! Appella para os chfes dasolygarchias estadoaes, alvitrando-lhes que fi-xem "por commum accordo as bases de umacampa uha em prol da elevação do caracternacional.

Teremos de frizar, antes de tudo, a profun-da injustiça que essas palavras encerram paracom a mocidade brasileira. As gerações novasnão estão assim tão rebaixadas em seu caracter,que exijam o soecorro urgente — a ambulan-cia do Sr. Dkmysio Bentes ou a "viuva alegre"do major Feliciano Sodré. Os moços do Brasil,em todas as espheras, dão, até, a esperança derumos novos a este paiz retrogrado, que asidéas e as altitudes reaccionarias da casta diri-genle collocam entre os mais atrazados daAmerica. Que seria da nossa cultura intelle-ctual, da nossa educação physica e dos senti-mentos da juventude de hoje, se ella não fu-gisse do ambiente de utilitarismo e de negocia-las, creado pelos velhos que arrastaram a Naçãoá situação inqualificável em que nos en-conlramos ?

Ha em tudo isso uma lamentável confu-são. Obrigados a lidar com a politicalha que osrodeia e afaga, os estadistas podem ter ás ve-zes a impressão de que se acham num patriar-chado loretista. Explica-se, portanto, o seu errode observação. Pudessem elles libertar-sedessa caf ila que a tudo se curva pensando numarecompensa em metal sonante; pudessem aus-cultar o coração do povo, e verificariam quenos sobram reservas immensas de energia edignidade. O Brasil não chegou nem ha dechegar — vivamos nós e veremos • ^— á tristecondição de uma pátria de 35 milhões de Bue-nos Brandão ou de Adolphos Bergamini.

Que se devorem mutuamente as seupentesdo jornalismo incondicional. Que os sobassobas provincianos recolham o seu catecismocheio de nodoas.

O Brasil moço se salvará. E salvar-se-ápor si mesmo.*¦*** , ...t,,,,, 11 ,,„, „ it, ,t t

quencia dos homons da direitaestfto naturalmente em estagiodo descanço para o serviso doscaprichos do próximo governo, seelle tambem tiver desses caprl-chos que exigem prodígios dechicana e malabarismos arithmc-ticos gonerò Pereira Lobo...

Baaqaetes alo faltam,general...Causou surpresa a noticia de

que o general Azevedo Coutl-nho, commandante da região, re-slgnara o cargo de vicé-preslden-te do Club Militar.

A noticia, que hontem publica-mos, sem qualquer outro porme-nor, aguçou a curiosidade geral.A propósito da resolução' do ge-neral, começaram, então, a sur-gir varias explicações, disendo-sc,entre outras coisas, que S. Ex.tivera grave Incidente com colle-gas da directoria.

Nada disso oceorreu. Tudo gl-rou em torno de um almoço offe-recldo ao general Neator Seze-fredo dos Passos, futuro ministroda Guerra.

Por um esquecimento deveraslamentável, os promotores da ho-menagem esqueceram-se de con-vldar, a tempo, o general Azevc-do Coutinho, quo foi sempre umgrande amigo do futuro ministroda Òuerra. Mellndrado por esseesquecimento o general Coutinhonão tomou parte no almoço, apre-sentando excusas ao seu collega,e renunciou o cargo.

Mas, ante as explicaçQes dosmembros da directoria que muitoprezam o general Coutinho, 6quasi certo que S. Ex. não aban-donara a directoria.

E assim é que esta certo.Não vale a pena brigar por tãopouco. Se nfio se sentou na mesadesta vez — tranqulllize-se o ge-neral — não faltnrâ. oceasião dose banquetearem todos juntos.

O ern Intuo do natrapaAcossado pelo clamor publico

que provocou a chacina do Brejoda Cruz, feito sangrento das "co-lumnas volantes" de José Pereirao outros facínoras officiaes doepltacÍ8mo, o satrapa João Suas-suna teve, ha pouco, uma saidncynica de histrião: pediu licençaâ Assembléa da Parahyba paraprocessar o deputado João Agrl-pino, seu adversário naquella lo-calidade sertaneja.

Membro proominente do an-tigo partido venancistn, aggre-miaçuo política que o Sr. Epita-cio Pessoa esphacelou, valendo-sedo jesuitisino do coronel Solonde Lucena e da sabujice do de-crepito Caldas Brandão, o chefepolítico João Agripino sempromereceu, pelas suas attitudes dehomem probo, o maior respeitodos seus conterrâneos no Interiorda Parahyba. E' uma figura dehomem a antiga, que não tem,como Suassuna e José Pereira, asmãos sujas de sangue e de azi-nhavre dc dlnhe!ros'mal ganhos.Dnhl a rovoíta que causou emtodo o Estado o gesto infame dosatrapa. Revolta traduzida naAssembléa, em vehemento pro-testo, pelo deputado Izidoro Go-mes, figura central do novo par-tido opposlcionlsta da Parahyba,facção que substituirá, na terrado Sr. Epitacio, á "camouflage"do partido que o padre Walfredochefia sob o controle immediatodo Cezar do Umbuzeiro.

Pregos sem cabeçaEstá liquidado na Camara, o

concurso das dactylographas. Co-Ihidas aa destihisões, as duzentosa tantas moças que rondavam •:palácio Tiradentes desertaram «redifício, modificando mesmo todaa feição das ruas próximas. Besse facto, que entristeceu ian- íta gente, allegou, de modo vi- .tivel, o virtuoso sacerdote qué <<monsenhor Walfredo Leal, o qual,hontem, se queixava ao Sr. Jtí^.tHo Prestes:

Ainda bem que o tal escat*-.-dalo acabou, e de uma vez. Seias taes dactylographas continua»'sem a perverter estes corredore»,eu não poria mais aqui os meu»pés.

Corromper estes corredore»/:monsenhor* Que quer vocã di-, ¦zer com isso t Houve aqui algumescândalo f — interveiu, offendt- ,do, o Sr. Raul Sd, chefe do con-eursa. *

Monsenhor Walfredo esclarece»o caso:

Scena escandalosa mesmonão houve; mas, você quererá dt- ;zer que uma moça de braço» .ecotio d mostra não ê uma InaV.«mela f Quer saber uma coisa 9Bu vi uma, aqui, que estava ie-cotada atê o füho.

Atê o filho f — fizeram atdrcu-mstaítfcí, alarmados, — Ati afilho ?

Até o filho, sim, senhor, —Insistiu monsnehor. ~ Blnâ%veja.

B fazendo o signal da cruz-.~J2m nome do Padre, do **•

Vio...B marcando com o dedo a aU

tura do umbigo:Bstava núa atê aqui!...

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governo...

dade dos incondicionaes, posta aserviço de todos os caprichos docomeço vá até o ocaso do go-verno?

Todas as energias e toda a elo-

Uma indatitrlo...Tem-se murmurado Intensa-

mente no Ministério da Guerra eem outras rodas, em torno de umnegocio quo suggere commenta-rios.

E" este o caso, segundo . esta-mos informados :

Havia cm Therezina uma em-presa telephonica, quo se achavaultimamente em estado de com-pleto abandono. Apenas umamela dúzia do linhas e outrostantos apparelhos funecionavam.Nesse estado encontrava-se o ser-viço quando o proprietário, Sr.João Maria Brochado, o vendeuao Sr. José de Castro Rebellopor -1:500* _ preç,o qüe deifineque espécie de Companhia tele-phonica era essa.

Aconteceu, porém, que poucosmezes ou poucos dias depois astropas revolucionárias se appro-ximaram do Therezina, ameaçan-do invadil-a. Então o comman-dante das forças legalistas requl-sitou para serviço destas dois te-lephones.

Pois agora o Sr. Castro Re-bello, por intermédio de um ad-vogado, que ê o deputado esta-dual Arthur Furtado, pleiteia aquireceber, a titulo de indemniza-Çfio, pelas verbas especiaes daGuerra, a ninharia de réis156<000$000 !

O negocio segue os tramitesburocráticos no Ministério, e odono dos dois telephones esporaembolsar a indemnisação dentrode alguns dias, ainda na vigênciada actual governo. .

Como se vê, trata-se de "um es-candalo. Se a empresa telephoni-ca adquirida por 4:B00$000 vae serindemnizada de imaginários pre-juízos, com 15G:000$000, imagine-se qüe fortuna não custaria aogoverno aquelles telephones se acompanhia fosse, por exemplo, a"Light".,.

e não constatadas, nos "apedl-dos" dos jornaes, passou partede sua Vida em casa de gente d»jogo, que lhe matou a fome, e ain«da recebeu depois um prédio quenão procurou pagar (para nãofalar em contas de alfaiates e ou-trás mais...) sentiu-se á vontadepara condem nar os que jogam,-,pregando moral...

Depois de ouvir o seu díscurs©,não se pôde negar que existe umagrande .differença entre os que jo-gam e os que se tem arranjadono fundo dos bolsos dos banquei-ros do jogo.

Mas, não estranhemos o factoque o homemzlnho já deu pro-vaa dc muito inaior coragem...

Carvllo e lenha...Acaba de ser tornada publica a

ultima providencia governamen-tal visando pôr termo á situa-ção extraordinariamente difficilem que se encontra a Central do !Brasil, quo está com o seu tra-íego prejudicado. I

A medida posta em pratica'6 aseguinte: A nossa principal viaférrea vae requisitar, conformea sua necessidude, o carvão e alenha que- existirem por uhi, me-dida da maior gravidade, s6 pos-ta em pratica em casos extremos. .

Junta com essa noticia circulaa da aposentadoria do Sr. Carva-lho Araújo e o afastamento doSr. Carlos Euler, como invalido,respectivamente, director e sub-director da Central do Brasil. -

Isso nos leva a acreditar quaessa gento não pôde mais traba-lhar, em virtude de tanto esforçoque fei para anarchiznr a Estra-da, que, como o publico sabe —oh! se sabe! — teve nestes ulti-mos annos a sua mais desastradae fatídica administra ção.

Depois disso, só descanço con-fortador á custa do Thesouro..,

¦il

:

CtiHpIndo no prato...A propósito de uma loteria mu-

nicipal,' que está preoecupando olegislativo da cidade, o contra ao.ual a loteria federal, segun-do .se diz, para evitar a concur-rencia resolveu abrir os seus co-fres, afim dc arranjar advogadosdedicados, falou, hontem, na Ca-mara, o deputado Adolplio JudithBergamini.

O representante do 2o districto,qua, conforme publicacOes feitas

On nltlinos bnraeoitO prefeito que voe, por estes

dias, receber a esburacada he-lança do Sr. Alaor Prata, paradocumentação prévia da sua ges-tão futura e para illustrar achronlca desta temporada admi-r.istrativa da capital da Republl-ca, faria obra interessante e útilmandando photographar os prin-clpaes aspectos da nossa Sebas-tianopolis, apanhando o horren-do conjunto dc Coisas horrendaaque nos lega o prefeito agonl-zunte.

Claro que muito mais interes-sante seria um flagrante comple-to de tudo, apanhando o lado mo-ral, econômico, financeiro e ad»-ministratlvo no seu máximo dominúcias. Não sendo isso possi-vel, a uh-iitugruphia dos buracos,-do monturo, dos aleijões, de tudoquanto ahi está, no centro, ar-i-ab.T.ldes e subúrbios, infamandoo Rio e convertendo-o na cidadomais suja e destratada do mun-do, bastaria. Do resto não ê dif-ficil fazer idéa exacta e, depois,cs "archivos do quadriennio ahificam.

Nestes últimos momentos doapagar das luzes, tem-se aggra-vado deploravelmente a deplora-vel situação, única, desde a or-ganização do Districto Federal, eu balburdia característica de to-dos os serviços tem augmentadoconsideravelmente. Vae, por todaa parte, uma atrapalhada lufa-lufa, perniciosa actividade de ul-tima hora, que sô serve a pôrmais e melhor destacada a inca-pacldade fundamental do Sr.Alaor.

Não podemos saber ainda o quevae contar o prefeito, em Ubera-ba, das suas -africas no governomunicipal da terra carioca; desta,porém, não ha quem não saiba adespedida que ella lhe faria, senão fosse de bons costumes so-ciaes, magnânima e bem educada.

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Page 4: eSps AManha - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00272.pdf · tivas mais safadas, as "trataverias" políticas mais canalhas, as immoralida-des legislativas mais

•;M7-í: •f\Çf:i.\p-

A MA1VHA — Qulnto-rclrn, 11 dc ..ovcniDro dc l!J2(i

EM TERRA - - - SPORT NOMARÉNOAR

jFOOT-BALI.HOMENAGEM A DELEGAÇÃO

PARAENSE .Í.Í; Ilealiza-se hoje,, das 17 ás 21

moras, no Club ds Regatas Gua-(sabará, i praia de Botafogo, o"chá-dansante offerecido á delega-•ção sportiva do Pará, vinda ao Rio{para tomar parte no CampeonatoBrasileiro de Foot-ball.

Os convites para essa festa es-tão assignados pela commissão

:-. constituída dos Srs. commandun-' !te Roberto Gama e Silva, Dr. Jor-.te Summer, João Gomes do Re-

X go, ¦ Elzamann Magalhães, Dr.íf-.Theodoró Sodré e Luiz Felippe de{¦' 'Souza, em nome do.s seus conter-f. 'raneos residentes nesta capital.

OS SCRATCHS DA l«IGA ME-TROPOLITANA TREINOU

HOJE. No campo do Engenho de Den-tro A. G. realizou hoje, i tarde,

]' «. seu primeiro treino os scratchsda Liga Metropolitana.-"'São estes os scratchs escala-dos:

Scratch A — Gomes —- Nauta,Burity e Formei — Alfredo Bri-lhonte da Costa — Sebastião Pi-nheiro (cap.) — Aciiio de Ma-Xalhâcs — Aristeu de Souza Frei-tas — Manoel de Oliveira —Fran-«sco de Souza .— Astrogildo As-sumpção — Estacio de Àndçade.

Scratch B — João A. Fernan-des — Carlos Conceição — Lou-rival de Menezes — SaturninoFerreira de Souza Junior — Moy-sés Nnpoleão — José FernandesSobrinho — Flávio dos Santos —Ennes Teixeira — Petronio M.Costa — Djalma Brilhante daCosta (cap.) — Oswaldo Louza-da de Medeiros.

Reservas — Antônio Affonso—Francisco Fonseca Marques —Aulo da Silva Moreira — Sebas-tiâo Gome. — José Amorim —Antenor Coutinho — Luiz A. Ro-drigues — Oswaldo dos Santos Li-ma — Alfredo Lemos da Silva —Ernani Soares do Amaral — Joséde Almeida c Ary de Oliveira Tel-les.

LIGA METROPOLITANAOs jogos de domingo

No campo do Engenho de Den-tro A. Club serão realizados nopróximo domingo, os segnjntcs jo-gos restantes ao campeonato daLi?a Metropolitana.

Primeiro jogo:Metropolitano x Modesto. ¦—

Cinco minutos dos primeirosteams.

O resultado está de 2 x 2.Fidalgo x Esperança.30 minutos dos primeiros teams.

Terceiro jogo:Modesto x Campo Grande.;. minutos dos primeiros teams.Está venceudo o Modesto por

2 x 1.ASSOCIAÇÃO DE CHRONISTAS

DESPORTIVOS(NOTA OFFICIAL)

A Secretaria da A. C. D., pe-S£:.j_lc-nos trazer ao conhecimento dos

:j,**eus associados, o convite que-lhes dirige o Jockey-Club, por seu•intermédio c solicita aos que po-

| j «lerem comparecer no almoço of-ferceido pela sociedade, o favorde deixarem os seus nomes na lis-ta existente cm sua secretaria, á

¦ rua Santo Antônio n. 4 — 3o an-•¦dar.

"Esmo. Sr. presidente da As-;.-_oeiiiçáo de Chronistas Desporti-•¦vos. Nesta. Sr. presidente,'tenho

».,-« prazer de communicar a V. Ex.[.".que, rcalizando-se no próximo do-'mitigo a reunião em homenagem &

. Imprensa, a directoria offerecerá•no restauraut do Hippodroino Bra-••sileiro, iis 11 c meia hora. da-

queile dia. um almoço aos tlistin-' ctos ;:_imb. os das duas associa-' ções de clírònistas, cujo conviterogo a A*. Ex. tornar conhecidoaos illustres consoeios.

Outrosim. seria grande o ob-sequio de V. Ex. informar a esta

secretaria os nomes dus pessoasqne desejarem dar ao JockeyClub o prazer de sua companhia.

Queira V. Ex.. Sr. presidente.acreditar nos protestos de minhaalta consideração e elevada esti-ma. (a) Alvuro dc Souza~Mace-

-do. Io secretario."

Sports nos subúrbiosTORNEIO INTERNO DE FOOT-

BALL DO IMPRENSA NA-CIONAL F. C. — O JOGO

DE SABBADOEstá marcado para sabbado. na

. tabeliã deste torneio, o seguinteencontro entre os fortes quadros

do Impressão x Fundição, amboscoiloeados no actual campeonatodeste torneio. ¦

Este scnsacfc.nal jogo terá lo-, gar no campo do synipathicó Ri-.ver F. C., na estação de Pie-•dade.

OS JOGOS DE DOMINGONa Liga Leopoiuineme

'•. À tabeliã do campeonato destaÍJírh marca para domingo próximoJ»s seguintes jogos:. Mauá x i.uallemadas:

Juizes do A. Cordovil.Representante do S. C. Rio

?Cricket.- Bomfim x 7, Seis:

Juizes do S. C. Cricket., Representante do A. C. Cor-Siovil.1 Rupturita x Belisano Penna:

Juizes do Sapopcmbn A. C./ Representante do Primavera F./Club.Gomes Serpa x Klo:

Juizes do Caucella F. C.' i Representante do SápòpèinbaÍA. Club.

NA LIGA GRAPHICASeiáo realizados, domingo, os

'seguintes encontros:lluerrn Junquciro x Victoria.Estrada de Ferro x Camponês.Ueantara x Vascaino.

LIGA LEOPOLDINENSh.Vsscmbl.a geral:

. l\e ordem do Sr. presidente,7-convido os Srs. representantes,.dos clubs filiados a se reunirem

eni sessão extraordinária, sexta-feira, 12 do corrente. :is lí.» _|2 ho-ras'.

. Urdem do dia:a) eleição para precnoh.nc.nto

.de cargos vagos:. b) interesses gcii'..**.

Expediente:De urdem do Sr. presidente;'segunda-feira,

15 do corrente, naohavei;'; expediente na secretaria.

Directoria:Oe ordem do Sr. preaidcnto;

cp_v;do os Srs. directores ; -i S.vreunirem em sessão ordinária, ter-<•:: feira 16 (lo corrente, ás 20 1'2hòràs.

< nn. missão te clinica:I*,. urdem do Sr., prcsidçü.;

Convido os Srs. An.oaió de Lim:.l-édcô ílu Silva Lu_ c Ziiah ilos.í(le í-ú. _ . . '¦ •vi::iii'i'i:i i.!' SC-í-i.tV.<>•' ¦:>•"»¦. ••. eu-!'»¦'.•.;. 10 lio eo,

MIGUEL DE FRIAS F. V.ACCEITA CONVITES

A directoria do novel Miguel tle'Frias Vi. C. communica aos clubsco-irmãos que acceitu convitesliarii matclies amistosos e festivae.se que toda c qualquer correspon-denciu deve ser dirigida ú rua Mi-guel de Frias n. 35.

O ORIENTE A. C. E A SUA,EXCURSÃO A VALENÇA

Partirá, no dia 14, pelo rápidomineiro, ás 6 horas, o Oriente A.C. afim de disputar duas par-tidas amistosas com o invencível8. O. Valcnciano, no dia imme-diato.

Ambos os competidores são ad-versarios temíveis, possuindo en-quadras respeitáveis e de um oa-valheirismo sem conta, é de se es-perar, portanto, uma das mais em.polgantes lutas interestaduacs atéagora realizadas entre os peque-no., grêmios. ,

OS. C. Valenciaao, o queridogrêmio da elite vnlcucinnn, fnnitoda força para que, mais umavez, sejam us suas gloriosas cO-res victoriosas.

O Oriente A. C, por sua vez,quererá defender o sport carioca,e, para isso, precísu empregar todaa energia, afim de glorificar as va-lentes cores alvi-rubras.

Para esta memorável luta a em»baixada do Oriente A. C. irá as-sim organizada:

Chefe da embaixada — Sr. JoãoAlves.

Vice-presidente —Salvado* Moutevano.

Secretario — Francisco Pe-reira.

Thesoureiro — César Fon-seca.

Director de sports — Altamirode Souza.

Orador Official — Eduardo Ma-galhâes, defensor dos sports pe-quenos no "Rio Sportivo,,.

Amadores: Romeu Rcixach, Hen-rique Rocha Ferreira, José Costa,José Sá Filio, Jarbas Ncille, Jay-ine Azevedo. Octavio Alves, Eu*clydes Ferreira, Rubilat Baptista,Elezcr de Mello, Alipio, CândidoBorges, Miguel Darzzi, VirgílioLopes, Álvaro Reys, Tancredo Al-ves, Pedro Faustino, Ary Matta,Alfredo Juvenal, Urbauro dos San.to», Henrique Lister, Sylvio Net-to, Alcindo Costa, Pedro Mello,llàmleto Staline e Eduardo Rodri-gues.

Seguirá com a gloriosa embai-xada do Oriente A. C, o nossocollega Eduardo Magalhães, do"Rio Sportivo,,.GRANDE FESTIVAL EM BE-NEFICIO DO CENTRO DE ME-LHORAMENTOS DA "PENHA

CIRCULAR,,Será realizado, no próximo do-

mingo, no campo do valoroso Ola-ria F. C;, um grandioso festivalsportivo em beneficio do CentroBeneficente e de Melhoramentosda Circular da Penha.

PROGRAMMAÍ» prova — A's 11.30 — Taça

homenagem Manoel Ramalho —Sport Club Luzitano x PalestraItalia F. C.

Juiz: Sr. Pedro Brctas.2* prova — A's 13 horas —

Taça homenagem _. Maria Ma-chado — Sul Ainerica F. C. xMignon F. C.

Juiz: Sr. João Costa.3* prova — A's 14.30 '-— Taça

homenagem Alberto Corrêa —Combinado Casa Alvear s A. C.Cordovil.

Juiz: Sr. Antônio Testa.4» prvoa — A's 16 horas —

Taça homenagem José FranciscoLobo, presidente do Centro Be-nelicente e dc Melhoramentos daPenha Circular — LeoplodinaRailway A. A. x El Tigre Foot-Bali Club.

Juiz: Sr. Eduardo José de 011-veira. ¦.

NOTAS OOS, C. CURUPAITYPioseguem animadíssimos os

preparativos para o haile mensa)do próximo dia 13.

A commissão dc festejos nãotem poupado esforços n. sentidode satisfazer de modo geral a t?;dos que tiverem o prazer de alicomparecer,

A "Jazz,, Testana, com seu van-to repertório, modernissimo, abri»lhantará a festa.

A directoria previne aos nss» -ciados que a entrada se fará me-diante a apresentação da carteirade identidade e do recibo n. 11,podendo os mesmos se fazeremacompanhar de pessoas dc sua fa-milia (senhoras c senhoritas).

— A directoria do S. C. Cum-paity, em reunião dc 8 do correu-te, tomou as seguintes delibera-ções:

a) approvar a acta da sessãoanterior;

b) acceitar para sócios do clinsos Srs.: Joaquim Bastos Dias,José Bastos Dias. Dimas de Car-valho, lllysio de Oliveira, AntônioBastos da Silva, João GuimarãesPitanga, Waldemar Coelho dc Sou-za Luiz da Costa Lueas, JaymeRibeiro da Silva, Oswaldo MottnCardoso, Joiio Cavalcanti do Mel-lo, Fernando Vianna Ramos, Dr.Rubem Dinard da Silva, RubensSilva c Augusto Brandão;

c) enviar á commissão dc syii-dicancin duas propostas;

d) indeferir _ officio do Sr. Eu-clydes Barbosa;*e)

acceitar a renuncia do car-go dc 2° secretario, do Sr. JoséLopes de Araújo c officiar nomesmo agradecendo, pela fôrmacom que se houve na gestão deseu cargo;

f) marcar o baile mensal, parasabbado, 13 do corrente;

g) nomear os Srs. David Villc-Ia Guerra, Francisco Peixoto daRocha. Antônio Tcdesco Filho oReynaldo Cintra, para organizarum" festival sportivo.

O GRANDE FESTIVAL DOCASCADURA F. C.

Xo ground do Modesto aeriilevado a effeito, no -próximo dia.15 do corrente, pelo Oáscàdura F.C. um grandioso festival sporti-vo, em homenagem á imprensa.

O programma organizado 6 >oseguinte:

1* prova — Homenagem a "UBrasil", dedicada ao Sr. Manoeldos Santos Pacheco — A's 12 ho-ras — Goyaz x Serra do Mar F.Club.

Juiz: Joaquim Cardoso.2- ppová — Homenagem a

"Uoucoão... dedicada uo Sr. An-tenor Pereira — A's 13 1J2 ho-nis — Hihlebrnndo x A: MarechalHermes.

Juiz: João de Marln.3* prova — Dedicada au Dr.

Moreira Guimarães — AVI;, ho-ra.. — Aluados de Madureira xAíliadt-s dc Magno;

Jr.:::: Eduardo da Fonseca.1" pryva — Homenageai íi

'• Va:._i:nnl;i,.. dedicada ao Dr. I.emos Brito — Honra - ..'s 16.30horas -- Alliados dc Inhaúmax Alliadt..- tle G._ms.ec.sso..

.luis: Reuni), de Freitas,.H.vcYr»•i:'*,i '•:.¦¦¦ de snnpiithi.i

ii.ru •• . :'! •:''•• i'.ia:o-_ numero d_• entradas passar.

Os preços da» entradas serão osseguintes: geral, 1$000; archiban-cadas, 2$000.

Os prêmios dá tombola são ouseguintes:

Primeiro preinio, nm relógio fo-lheado a ouro, para homem; se-gundo prêmio, uma bengallu esty-lo moderno; terceiro prêmio, meiadúzia de pares de meias de seda.

O campo estará lindamente or-namentado e tocará uma banda daPolicia Militar. .GRANDE FESTIVAL EM HO-MENAGEM AO DR. CÂNDIDO

PESSOA, PROMOVIDO PELOGOYAZ F. CLUB

No dia 21 do corrente, será le-vado a effeito um grande festivalem homenagem ao intendente Can-dido Pessoa, no campo do Mo-desto F. C, organizado peloGoyaz F. Club.

Serão disputadas as seguintesprovas:

1* prova —¦ A's 11 horas —Lisboa-Rk) F. C. x Sport ClubBrasileiro. ¦

2. prova— A's 12.10 — 8. C.Marunguá x Nascente F. O.

3" prova — A's 13.15 — Ca-juciro F. C. x Estamparia Leão.

4' prova — A's 14.30 — GoyazF. C. x S. C. Itararé.

Prova de honra, em homenagemao Dr. Cândido Pessoa — A's16 horns — Grande encontro in-terestadual entre o Combinado SuoLourenço, campeão do Estado doRio, o o valoroso Jardim F. C,campeão da Gávea.

A esse festival comparecera,além do homenageado, o Dr. Mo-reira Guimarães, que, em nomedo Goyaz F. Club, saudara o "*lustre politico.

Pede-se aos clubs convidados cs-tarem em campo dez minutos an-tes do inicio das provas, cm quetomam parte.

MIGNON F. C.De .ordem do Sr. ¦ presidente,

convido os Srs. associados paraa assembléa geral de hoje, ás 20horas, que terá a seguinte ordemdo dia: «''_.'_•'¦'•._,

a) eleição da nova directoria,b) interesses geraéa.

Sports em NictheroyOS JOGOS DE DOMINGO

Na A. N. D. T.

Ararigbola x Ypiranga — Cam-po da rua Visconde do SopetibaRepresentante: Sr. Almir Vieira

Juizes do Barreto F. C. —•

do Fonseca A. C.Americano x Neves — Campo

da rua de S. Lourenço — Jul-zes do Fonseca.— Representante:Sr. Jurandyr Corrêa Mondes, doBarreto F. C.

Na AlliançaRio Branco x Deusa da Victoria

Campo _fi rua Professor Octa-cilio — Juizes do Hungria — Re-presentante: Waldomar José doNascimento, tio Vasco.

Palmeiras x Santa Cruz —Campo da rua do Estado de Sa

Juizes do Paulistano — Re-presentante: Sr. Manoel Costa,do Barreiras.

Guanabara x Vera Cruz —Campo da travessa do Bomfim —Juizes do Vasco -— Representan-te: Sr. Antônio de Aguiar.A ELEIÇÃO DE I» SECRETA-

RIO DA A. N. D. T.

Foi eleito ante-hontem, na as-sembléa geral extraordinária daA. N. D. T., o novo 1° secre-tario, em virtude da renuncia dosportman Djalma de Aqulno.

Recaiu a escolha no conhecidosportman Appollo Gonçalves, doAmerica F. C. '

SPORTMAN DE LUTOCom o fallecimento de sua ve-

neranda avô, acha-se de luto oestimado sportman Djalma dc

Aqulno. esforçado Io secretariodo Nlctheroyenso F. C.A ASSEMBLE'A DE HOJE DA

A. S. N.

Estão convocados os senhoresrepresentantes dos clubs filiados,a se reunirem hoje, em assem-blêa geral extraordinária, afimde tomarem conhecimento das ré-nuncias verificadas na semanafinda.

O QUE RESOLVEU A C. DEF. DA A. S. N.

(OFFICIAL)A commissão de foot-ball da

A. S.N., reunida, deliberou o se-guinte:.

a) Approvar a acta da sessãoanterior;

zb) approvar o match Deusa daVictoria x Paulistano, marcando

pontos ao Io team do Deusa daVictoria, que saiu vencedor por

x 0, e marcar 2 pontos ao 2oteam do Paulistano, embora ven-cido por 7x3, por ter o Deusada Victoria, incluído um amador"preso" no Io team.

c) approvar o match Rio Brun-co x Palmeiras, marcando 2 pon-tos ao 1° o 2o teams do Palmei-ras, por ter vencido por 3 x 1 e5x0, respectivamente.

d) approvar o match SantaCruz x Vera Cruz, marcando 2»pontos ao Io e 2o teams do SantaCruz, que saiu vencedor W. O.,respectivamente.. e) multar o Vera Cruz em 10$.por não apresentar o 1° e 2oteams em campo, no match con-tra o Vera Cruz.

f) multar o Barreira F. C,em 5J000, por deixar de fornecerjuizes para o match, que estava6âc3.1&,do •

g) muitar em 5$000 o Paulista-no, por ter abandonado o cam-po, sem "prévio aviso ao juiz dapartida.

h) suspender por tí matches oamador Antônio Coutinho, do RioBranco, por ter aggredido o juizda. partida.

i) suspender o amador AryMoura, do Palmeiras, por 2 ma-tches, jogo violento c reincidente.

j) convidai1 a comparecer nupróxima reunião, os amadores"Walter Nuscmlento. .losé Alves,Antenor Alves e Carlos Fernan-des, todos do Palmeiras, para seexplicarem a essa Commissão, so-bre a, parte do representante domatch Rio Branco x Palmeiras,lc) escalar, juizes o representan-tes para os matches de domingo.

TURF

CINEM ATOGR APHICAS

O JOCKEY PEDRO COSTAVOLTOU A EXERCER

SUA PROFISSÃO EMPALERMO

Pedro Costa, que talvez seja,actüalinçntc, o jockey mais via-jado, por 'iiiiiiiío ,i;í exerceu suaprofissão em (iilasi todos os liippn-droiiios da America do Sul. vol-loii a trabalhar no prado de Pa-Ic.rnii). scciíarió inolvidavcl de seusprimeiros triumphos.

AH cstrj\mi a Ml de outubroiilfino, diriir.udo a égua Ijiiupèu çi foi recebido coin uma carinhosa

o.ução dos seus hinuiucro. admi-radores,' ,

Bohemio e sonhador, tem aban-doiiadi, por varias 'vezes, inveja-veis situações para • correr o mim-do om busca dé novas glorias.

Regressando, agora, do clubonde lobutou muitos annos, pre-tende conquistar o publico de Pn-lermo que, aliás, já tem' por ellegrande syinpathia.

A recepção que'lhe,foi feita dc-pois de tantos annos de ausência,revela bem 'que Pedro Costa aindapede recuperar a posição que des-frutou, durante alguns annos,uo hippodroino do seu paiz.

VARIASRenpparece, hoje, disputando o

clássico Carlos Pellegrin, na dis-tancia de 3.000. metros, o extraor-dinario eavallo Mncon, quç vem delevantar a prova clássica Aya-cuchu.

Invicto até agora, Mncon devese encontrar, na" carreira de hoje,com Qüemáo, ao qual dispensa 8kil.iR. e correrá a peso igual comHermes, Narigon, Tagofe, ElMaestro e Zarpazo II.

Hublantin que é o "top weight,,,leva 62 kilos.

Estiveram, hontem, pela ma-nhã, assistindo os cotejos no hip-podromo da Gávea, cuja pista,bastante encharcada pelas ultimaschuvas, não animava os "entrai-neurs,, a tirarem provas nas dis-tancias dos compromissos.

Em conversa que tivemos eomvários jockeys, soubemos que oponto mais dnmnificado pelas chu-vas foi a cursa fronteira á tribunados profissionaes do turf.

A raia grammada nada soffreu.O caminho para a villa hippica

ê que. estava cm péssimas condi-ções, reclamando providencias im-mediatas. ,

O eavallo Tanguary ainda naoregressou de S. Paulo, porque oseu ,"entrnineur„ deseja aprovei-tar aquelle bom clima para forto-lecer ainda mais o organismo dofilho de Miss Florence.

Além disso, não tendo aqui com-promisso algum, até o fim doanno, é inútil trazer o seu crackpara supportar o calor de dezem-bro, que tanto mal faz aos ani-mães de corridas.

Tanguary, de resto, merece a>regalias dos veranistas.

Muito lindo passou, hontem,na pista da Gávea, o-eavallo Re-doutable, que só reappareccrá empublico na próxima temporada.

Thais galopou em condiçõesndmirnveis eéo maior galho dacorrida de domingo.

EXCURSIONISMOCRUZEIRO DO SUL EXCUR-

SIONISTA DE JACA-RETAGUA'

Realisa-se no próximo dia 14a segunda prova de resistênciaorganisada pelo Cruzeiro do SulExcursionista do Jacarépaguá. Aprova é de 22 kllometros, e ficacomprehendida entro Vargem daGávea e Largo da Frcguezla.

A inscripção encerra-se no dia12, havendo prêmios para os ven-cedores dos cinco primeiros lo-gares.

LAWNTENNISA PRÓXIMA FESTA DANSAN-

TE DO GRAJAHU' TEN-NIS CLUB

No próximo sabbado, das 22 ás3 horas, a directoria do Grajahu'Tennis Club offerecerá, em suasede social, uma "soiréc" dansan-te aos seus associados, tocando ajazz-band Carrocine. O ingressofar-se-á com o recibo do mez cor-rente.

Ç°.__9-Ein reunião dc hoje do Conse-

lho Deliberativo da secçãc de Po-lo do Gávea Golf and CmintryClub, ficou definitivamente assen-tado que o match de polo entre oOrlandia de São Paulo e o team' doGnveu do llio não mais terá logarno próximo sabbado, por motivodn chuva continua que tornou ocampo impraticável por algumtempo. O jogo terá logar logoque o campo estiver cm condições,o que bem poderá sueceder, até oanno vindouro. .

O team do OilauJiu deixou a ca-valhada no Rio, na' esperança dejogar sabbado mas desde que o jo-go, por motivo de força maior, te-nha de ser novamente prorogado,os ponies serão recambiados parnSão Paulo nté que as condiçõesntmosphericas permittirem jogarcom segurança.

Nesse meio tempo é .provávelque haja alguns matches dc polo,sendo provável que dentro de pou-cos mezes, o polo venha a ser umninstituição estabelecida' no Rio deJaneiro.

ESCOTEIRISMOO QUE E' UM ESCOTEIROComeçamos, hoje, a publicação

de varins artigos sobre o esepte-rismo, como havíamos prometti-do.

Vamos em primeiro logar ex-plicar o que é um escoteiro.

Para que se seja um verdadei-ro escoteiro, não baeta somenteque se vista uma farda de esco-teiro e se forme em paradas pelasruas da cidade; não basta ques»e receba instrucção, na tropa eso decore o código; não basta quese aprenda a marchar e a cantar;não basta, emfim, que se vá aacampamentos e se tome parte,nos vários jogos de campo.

Para se conseguir ser um esco-teiro, em toda a extensão da pa-lavra é preciso que se leia e seobserve o código dos escoteiros,pondo-o em pratica com as nossasncçCçs, e, então, teremos chegadoa ser um escoteiro.

O bom escoteiro, de accordocom os artigos do seu código, sa-be se conduzir, na sociedade, sabese portar com dignidade, sabeser leal é sincero e sobretudo ca-ridoso, pois, uma das principaescláusulas do escotoirismo . pra-ticar ao menos, uma boa acçãopor dia; elle sabe tirar de cadajogo, de cada exercicio o proveitonecessário, tem iniciativa própria,tem a noção da responsabilidadee não a teme as3ini como estásempre prompto a assumir a res-ponsabilidade dus seus actos, que£• uma questão de honra' o que oescoteiro sabe avaliar o seu valor.

O bom escoteiro praticando osexercícios adequados ao escotei-rismo, torna-se forte ao mesmotempo que educa oa seus sentidos;no acampamento, Biim *» ""»«»¦

..I.O.U.VVnleullii.. — * _«-nip.e Va-

leiitln.»!O nome rtc ValentlnoYé como

um iman. Estampai-o em umannunclo, ou pol-o om um cartazem frente' do um cinema — oelle se torna como quo umaoh anima viva, Intensa, attrain—do as mariposas — que somostodos nós que ò' admirávamoscm vida, e o veneramos agora.10 o nome de Valontlno está es-tampado nos nnnunclos do cine-ma Olorla, como appnrcce lumi-noso na fachada do grande edi-ficlo, de modo quo o cinema Olo-ria se tornou um verdadoiro iman,attrnlndo toda u sociedade ca-rioca. ,"A Águia" — . o fllm em queo1 vemos pela ultima vez, a suaultima creação, para a UnitedArtlsts, o no papel de "AgulaNegra" elle surge como um cos-saco, fugido ás Iras da czarlnao transfornindo em chefe de umbando que assalta os ricos e po-.erosos, em defesa dos pobres efracos, Valcntino é admiráveliitsso papel, tanto mais que lhodá ensejo para apparecor comoo amante que nada temo, tudoàffroríta polo seu amor! Vllmal.miky 6 a linda heroina dessefilm.ODEON

O amor alinejj-udo ile umliuHtor evangélico

O pastor ' evangélico pode dc-

dicar-se á família, _. uua própriafamília. Podendo cdnstltuil-a, porIsso .mesmo elle pode amar. Klleama, PQrém, com mais sentimen-to o mais pureza. E assim amouMilton Sills nesse papel, em uniromance adorável e lindo daFirst National — "A Madonna dasRuas", que está em exhih,J_ao noCCéon, B, quem ama elle nesseromance? A deliciosa e vaporosaAlia Nazlmova. Nazlmova é bema expressfto da Graça feita mu-lher. E ella, no romance, surgecomo essa mulher encantadora,rras cheia de virtudes, por quemse apaixona o pastor evangélico,sem sabor entretanto que sobaquella capa de virtude escondiaella o vicio, amante que fOra dotio delle, um

' inillionario que adeixara sem nada, pelo que que-ria ella aprovcltar-se do sobri-i.ho, que herdara essa fortuna,pany tumbein ella ter o seuquinhão já perdido". E Nazimovasurge como a mulher que, sob acapa de santidade, sabe attrairsabe conquistar, sabe amare véricer! Por isso mesmo, "AMadonna das Ruas" é um film on-cantador, que o Programma Ser-rador nos apresenta.

Nesse programma o Odeonapresenta ainda uma Comedia natela e outra no palco. A da telase intitula "Noivas Trocadas", eé du. Universal. A do palco é es-plendldamente jogada por Arthur.•! Oliveira, Teixeira Pinto e Ame-lia de Oliveira, o tem por titulo

O Novo Ministro", original deMax Mix.

Um film que non fala do••I_n!oiiro de iintnllolnla"! .

Cousa terrível o "estouro deuma boiada". O grande Ruy jà

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ma a viver ao ar livre e a contem-plar a. natureza, despertando, noseu corayâo o patriotismo.

O escoteiro é pois, um perfeitocavalheiro cortez e de caracter,o.ue se impõe ao respeito da socie-dade assim como sabe respeital-ae a tudo que seja justo e licitoque merequ ser respeitado.

Não lia escola mais perfeitapara a mocidade que o escoteiria-mo, quando ministrado conveni-ontemente è observado os seuspreceitos.

E\ quando uni rapaz adquireuma educação erícyclòp.dica;aprendendo os princípios rudi-irientares da vida, que pode serchamado um bom escoteiro; docontrario, som observar estas coi-sas. não se deve scr escoteiro

I porque o 0 somente no noino o aesterioridade nada representa,

I quando se neçèssitahi das ácçôes.: Continuaremos-

OL>D SCOUT.

Cor*(_.?__ iiiíilí-íí. _ dea descreveu uma vez, mas a!'C-zar disso podemos dlzur quo nãod Isso passível do uma completadescripQão. Só vendo o que êetsa cousa, principalmente quan-do olla assume. grandes propor-ções, Isto é, com milhares decabeças de gado. Aflguro-se ogado, milhares de cabeças, to-mando-se dc pânico por qualquermolfvo, o desandando a correr emuma dlrecção! Nada ha que lhepossa obstar a passagem, Se liaimpecllhos, os da frente caeme os de traz vão se amontoandoatraz delles. O que for de arra-zar, arrazu-ae!

Pois em "Rumo ao Sul" —fllm esplendido da First Natlo-nal, ha um "estouro da boiada"o nos vemos, sendo que é gran-dioso por sa saber que havia allinada menos de 150.000 bois! Eo estouro se dera porque o gado,captado da caminhada do dousdiss, nesses dous dias não bc-bera água, e da repente so ap-proximaram de uma lagoa! Per-to dessa lagoa havia uin frágilcasebre... 13 todo o gado, emmassa, atirou-se para aquellelado! 13' a parte dramática doillm, jogada adniiravclmente porB.ssie Love, Stuart e HobartDosworth."Ruma ao Sul" — um fllmcheio de emoções, serã oxhlbldona próxima segunda-feira — noOdcon.

CAPITOU OEste cinema entrou numa se-

mana dc festas desde a passadasegunda-feira, graças ao excallen-to programma que apresenta aopublico, e no qual não lia nadaa desprezar."As pequenas de Hollywood",offerecem at -parte cômica doprogramma, um numero de mui-ta graça o- que o publico temtitréoiàdò Sfiyldamor.te'. "O poderdo hyynotn.mo" é um desenhoanimado feito com verve o ori-ginalidade, e põe no programmauma nota de arte por certo do-lcltosa.

Estes são os complementos do.programma cuja verdadeira at-tracção reside porém em "Queárias com um milhão?", a bella

obra em quo apparece Mary Carrem todo o fulgor do sou talento,um talento que a edadq parecetão só avigorar mais e mais. A.sua ultima creação é uma figu-ra de mulher altamente emotivae cujos aspectos diversos, a ar-tlsta accentua com a mais fia-g.t.nte justeza, dc conformidadecoir a evolução do typo dentroda seqüência da acção.

Um bello programma a que opublico tem feito e continuará af__er justiça.IMPI.KIO

Bizarro argumonto é por certoo do fllm "A mulher do outro"que o Império nos vae dar hoje.Nelle veremos uma vez mais agrande prcdllecta do publico deNova York, Eleanor Boardman,que também goza do titulo deser a actriz que. tem proporcio-nado á tela maior numero deci cações nos últimos dous nnnos.

De par com ella apreciaremosum bello grupo do artistas daMi-tro, — notadaniente MalcòlVnMncGregor, Aiec B. Francis, Eu-ifl»nie Besserer, (Jeorge Fawcott,!.ulalie Jcnson, Crclghton Hale cOtto Hoffman.

"A mulher do outro", confor-m« já foi ahhühciádo, 6 a ver-vio dc uma obra dramática quenos Estados Unidos e na Ingla-teira obteve n maior suecessotheatral, — "The Clrele", porSomerset Maugham.

G programma do Império abran-ve ainda "Amor e contrabando",ur.ia excellente comedia em 2netos, da Paramount, o o "Mun-do em foco" n. 117, resenhadois grandes acontecimentos uni-vtrsaes.

.'AIUSIENSl.A viuva AVallace Relil se

propSe cooprrnr pnrn nregeneração .ocinl!...

Mais um monumental fllm foioditado pela viuva Wallace Reid,cem o propósito firme de' ln-i.tntlvar a v campanha para acompleta regeneração dos costumes.

Mrs. Wallace Reid. após aperda da seu querido "Wally, de-dlcou-sc seriamente a dar com-bate sem tréguas aos males quecorrem á Inexperiência c a lo-vi. tidade da mocidade, — destaépoca do luxo desmedido e des-snfreado jazz.

T-ous dos mais sorlos proble-nas sociaes foram jã atacadostortemento nos films "Decadcn-cia humana" e "Perdição" e ago-ra jã um terceiro vem ante ofcian para tratar de um thcniamelindroso como 0 a -possibilida-de da regeneração da mulherquo pceooti, arrastada pelo ven-c'ayal da loucura nos prazeresfacois. Neste fllm "Red.mpçâosublime" do qual são interpre-tes principaes, Prlscilla Bonner,Maiy Carr, Virgínia Pearson,Sheldon L.wis, Theodore vonISltz e Nely Baker, será exhibidohoje, no tradicional Parisiense,-j.xlra-programma, será exhibidoainda o "Brasil actualldadcs"cem o palpitante caso do dia, ojogo Paulistas x Cariocas, ven-c'.o-se nitidamente o goal do.s ea-riocas, aiinulladn, quo tanta dis-oussão tem causado.

_on.ur.so HIALTOEstá definitivamente mareada

pnra sabbado próximo a apura-Ção final afim de sabor qual onovo nome a ser dado ao ex-Illalto. Estão nos primeiros pos-tos. isto é. com mnior votação o,portanto, com sepecláes probhbi-lidados, os seguintes: Victoria,l.e_;io, Valoiillno. I_(j.i._iu u Rial-to., Qual vencerá? E' uma in-terrogação quo as urnas irão ros-ponder._. JOSÉ'

Coulimia em exliibição a super-producção "Dentro da lei", daFirst National, em 10 partes eexclusividade, do Programma Ma-ts.razzo. Esta pelll.ula mostra asabia resolução de um graveerro da justiça de que era nc-ousada Norma, no papel do Mary¦•irner. Mostra-nos, também, •¦uenao devemos perder a esperançana vida. Temos nossos dissabo-tes, é corto, porém, em compen-scçuo, não devemos desanimaraté que um dia chegue nossa•chance". Foi o que aconteceu aMary. — As scenas luxuosissi-mas deste collossal film são des-il-mbrantes. A praia llij velãu c-mCalifórnia é um verdadeiro mimode scenarios e gosto artístico. Asmais bellus "sereias" desfilamperante olhos extasiados. As'loilcttos" de verão são de umariqueza som igual, nmfim, seferinos descrever todas as mara-vilhas desta producção teríamosque encher paginas Inteiras. Ain-da como complemento temos achistósa comedia da Universal"Sua namorada", em " partes emais um numero do "BrasilActualidades", cheio do reporta-gens curiosas, destacando-se, po-rém. a inauguração do retratodo Dr. Miguel Calmou* no Mi-nistério da Agricultura — JLân-çitmento da pedra fundamental domonumento da Retirada da La-gera, interessante documento h's-tõrlco e Flagrante do grandeiv.&tch Paulista x Cariocas. Acon-selliámos; pois. aos amigos e lei-toros não perderem este collòs-sal urogramma que figurará só-mente hoje no earl-_»_ deste que-rido e popular centro de diversões,para dar. amanhã, logar á for-iritínvel producção do ouro deCc-uil B. de Mllle .Canção nu-pr.ial", tendo como Interpreto alasciliantc . meiga Leatrice Joy.Como de costuma, nô -palco, osassombrosos números do varieda-d,- da South American Toar;

Hoje grandiosa inatinOu in-i íaaíi}.. .^-

vossa esposaLIMITAÊ VOSSAS GASTOS E ENTREGA 10 ATO 1

VOSSAS ECONOMIAS A' «MIRA CON flfflCOIMILHAES A VIDA

A exporienoia tem demonstrado que a mulher ou melhor, a osposa,reprosenta na vida do homem, Importante faotor de, estimulo e te-nacidaüo. .

O temperamento masculino, so é de acção, e mui pommummontedispersivo; a previsão e a economia são mais freqüentes na mulher.

A mulher foi creadora por excellenoia do INTERIOR DA CA-SA, numa palavra — do Lar, que sem ella nüo «*•«.«•«¦.

Sem LAR, seria imposslvol a FAMÍLIA, sem a FAMÍLIA, na.existiria a SOCIEDADE o sem a SOCIEDADE, não havoria ClVI-LIZAÇÂO. .

Consequentemente, toda a oonstrucção social gyra em torno damulher nas suas máximas expressões — ESPOSA E MAE. ,

Se o lar representa para o homem o remanso de repouso e do

prazer na vida, é para a mulher a PRÓPRIA VIDA.Não é, pois, de estranhar que. om muitos casos em que o homem

não poude ou não soube economizar, as economias abnegadas e si-lenciosas da osposa hajam arrancado da ruina um lar pelo qualsomente ella velou a tempo. ____.¦

Esse nobilltantfl espirito da economia e esse saorado dtí_ejc|ds garantir o lar alcançam os seus melhores resultados nas opera-

ções dosta Associação, em que muitas senhoras, previdentemente, Jáabriram contas para ir ADQUIRINDO POR PRESTAÇÕES MEN-SAES A CASA PRÓPRIA, sabendo quo nós facilitaremos sua ad-miravel tarefa, concedendo-lhes créditos de um a trinta annos, cujavalor pôde triplicar a somma economizada e depositado co.m esseobjectivo; cada conto de réis depositado em nossa instituição se con-verterá, portanto, em tros.

Em dez mozes do existência concedemos empréstimos no valorde QUATORZE MIL E DUZENTOS CONTOS DE REIS, destina-dos, em sua maioria, a facilitar a acquisição da oasa.P.ro-,['1a.1_°valor das propriedades que garantom esses empréstimos é de VINTEE SEIS MIL E OIT0CENT0S CONTOS DE REIS.

Numero de depositantes 2.650.Teremos o maior prazer em contribuir com vários milhares de

contos mais para facilitar a acquisição de muitos outros lares: En-Ires estos pôde estar o vo.so.

Procui-ae-nos hoje para rocoberdes explicações completas ou

pedi, hoje mesmo, os nossos prospectos.

PARA VOSSAS ECONOMIAS OFFERECEMOS AS SEGUINTES

VANTAGENS

I» — Segurança a mais completa na inversão, posto que essas eco.nomias estarão garantidas por hypotheoas . construídas so-bre prédios residenciaes (na sua maioria o, lar. de seus do-nos, os preprios associados), situados nos bairros mais va-lorizados do Rio de Janeiro e São Paulo.

2" _ Juros de 8 a 9 "Io, além de participação dos lucros sociaes.3o — Faculdade de dispor do deposito, em qualquor momento (ar.

tigo 21 dos Estatutos).4- _ Garantia contra as oscillações para as suas economias; seus

depósitos serão valores que estarão sempro ao par.5° _ Credito correspondente ao dobro do valor do seu doposito,

quando V. S. quizer possuir uma casa própria; UM CONTODE REIS DEPOSITADO. SE CONVERTERA' EM TRESPARA AJUDAL-0 A SER PROPRIETÁRIO.

Os nossos prospectos explicam o plano com toda a clareza.PARA COMM0DIDADE DA NOSSA CLIENTELA, NOSSA

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i niHi iiiM__uTrr.

PATHE'1-aralNii ríégro ,

"Paraíso Negro", drama daFox Film que o 1'ath. começahoje a cxhibir, é um desHes con-tos violentos, cheio dc pcrlpe-rias emocionantes, que têm avantagem de trazer o espectadorsempre utleiito, ávido por conhe-cer o desfecho dc um enredo quese complica a tudo momento. Ma-dge Bellamy. personificação dagi.ça c belleza, faz o papel dcSylvia, a linda joven que se dei-xará prender pelo amor do umtá) James, individuo pernicioso ásociedade. Naquelle dia Sylvia,radiante, ia unir-se pelos laçosdei hym"iieii aquelle que promet-tora regenerar-se.

Entretanto, um acontecimentoiirprevisto impediu a_ realizaçãodos seus planos, e SylVia foi pa-rar, juiitamente.com o seu noivo,nniii navio de piratas, cujo Com-mandante era um antigo cúmplicecie James. No mesmo navio fi-cara prisioneiro do scelerado com-mandante; (Iraham, famoso dote-clivc que fân*. cm pors-.guiçãode James. Nesse navio passam-seas scenas mais impressionantes,as peripceòi3 mai-i extraordina-rias, até que foram parar numailha quasi fantástica denominada"I iiraiso Negro".

James, esquecendo a sua pro-messa de amor, entregava-se üsdelicias de uma nova aventura.Ai; dim..... festas orgiacas c ovinho eram as suas diversões ra-v»»..itas: emquanto isso, Sylvia.d.silludida, buscava na ternurade l.rahani, em quem reconhece-ra um homem de valor, esque-cer as suas desditas, lí. apôsuma suecessão tle lances tmocio-nantes, os habitantes do "1'arai-so Negro" são siirpreliendidospela mais terrível erupção vulca-nica, proporcionando um espe-ctaculo digno de ser apreciado,tal a perfeição, o cunho de reali-dade que impressiona deveras.

Leslle Fenton e I.dmund I.owe,lambem tomam parte nesse dra-n>:_ de aventuras.

PARA TINGIR EM CASA

OTlií.CIXEJIA-TIIEATBO

CF.NTRAI,Reed Howes ó o interprete de

um fllm distribuído pelo Dia-nond Programma — "Ousadamissão", — cujo enredo diz bemcom o seu temperamento impe-tuosòi aí-èito a lutas 0 não des-pi.ezan.do aventuras. Não tenta-remos descrever o film em seusdetalhes, im.s podemos asceverarque, em seu gênero, é uma dasi-.elhores prddúcQões que se temcxliibldò no Contrai.

No palco estreará hoje Chris-i toffe.sen, humorista, e que a sipróprio se denominou — "O ho-mem do lapia". — apresentandocm Interessantíssimo trabalho..iehmcthcl . Neiradc. manipula-deres é illusionlstas, apresentan-do uin trabalho extraordinatio,multo differente dos ijue temossempre assistido om hiusicrhlál.Continuam obtendo grandes ap-p.uusos os grandes números deattracqões i.oliy Lloyd, C.haríotVerdun, Clara Welse, etc,

O barytcmò l)'-Álba Continua emlirogramnia, sempre applaudldo,dandõ-nós a impressão de sersempre jim numero novo nela

variedade do seu repertório epela impooci.bilidadc dc sua arto.

DIVERSASO siípcr-filtn da Paramount

que veremos na semana próximano Capitólio põe em foco a per-sonalidad" do lOrnes. Vac]ja, opopular dramaturgo húngaro queescreveu o argumento expressa-r..ente para,Pola Negri;

Acclamado nò seu paiz comoum dos grandes mestres do thea-tro naclnoal," após o suecesso rui-doso das obras "Fata Morgama","Bases de Divorcio", "O liarem",Ernest Vadja prop_e-se a tirar dofllm elementos com quo aindamais se possa enaltecer a suareputação.

Elle considera o "fllm" umamaravilhosa conquista do século,é que os films do Pola Negri,por exemplo, são thesouros quoa nossa época legará á posterl-dade. Lamenta que a l.usoe Sarah Rernliardt ua primaverada sun vida artística, não hou-vessem podiefo ostentar perante aciimàrá ciuemntographlca o seutalento.

Uni rolo de film cabe.numa lutatle pouco volume, c Vadja ante-çipa a guarda de limitas dessaslatas em cofres, i, r|Ue porniittirAquo so aproveitem das obras ci-niniatographlcas de agora os lio-mens das futuras gerações. Cadalata dessas conterá, afinal, cmcelluloide, um documento do gc-nero do século XX, — o séculocuja historia está sendo presen-temente traçada, dia a dia, nofÊçraii", por un; feixe dc raiosde luz.

FERIDASULCERASECZEMASi

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NO THESOURONÓ Thesouro Nacional serfio pa-.as hojo, as seguintes folhas do

décimo dia útil — Montepio da Fa-zenda, dc A a Z.NA PREFEITURA

Serão pagas hoje, as folhas deveiicliiienlos de setembro, «cguin-tes: aposentados, de Y a Z; Hos-pitai Veterinário; garage c offi-cinn mecânica.

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Page 5: eSps AManha - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00272.pdf · tivas mais safadas, as "trataverias" políticas mais canalhas, as immoralida-des legislativas mais

P**jjjjffí»^^ ¦r:.;/'..,yY.&ir.-^irn?;,. 7. .-jr'.,; ':,::•••; ..¦¦ ?;^. .- ¦-,,. .,

NO CONSELHO MUNICIPAL-•

Um discurso do intendenteBapHsta Pereira

A MANIf*. — Quinta-fofra. 11 d. Novembro dc M2fi8

(Conclusão da 2" p__rJi.a).

fosse outorgada em concurc._ic£_ipublica. (Muito õe-;.; muiío Sem).

Poi o que elle disse, quandofundamentou a emenda que ela-bor ou. Foi o que elle disse emplenário no dia 18 de outubro de10-0.

Discursava o Sr. Alberico deMoraes, dizendo que todos os in-tendentes subscriptores do pro-joe to o dos projectos-subsültuni-vos 151 A, B, C e D queriam quea concessão fosse .ndSvH_u__l_nen.

lesa das loterias estadoaes. cujosbilhetes se vendem ás centenas demilhares, nas ruas, nas praçaspublicas, nas calcadas e nos bal-cites dos agenciadores, e quer' im-po-ir que o IWstricto Federaluse. em relação a si próprio, dodireito que os Estados usam, ndor«at relação a elles mesmos, masem, relação ao Districto Federal,victima inerme dos interesses ga-mameãosos das loterias estadoaes eda federal, Não 3 (Jlftíito be?u.Muita bem. Apoiados).

, T a -Nem mesmo poderá concorrer,te outorgada a Joaquim da Gosta [dentro d_ «eu território com osMontenegro, quando o intertorn- poderosos extranüos quo dèlle sepeu o Sr. Azevedo Lima. «tecendo: apoderaram como côiVsua, ex-Perdão, V. Ex. se eaga- Propriando-o da posse de si mea-

mo. Licita í a exploração dos ox-tranhas — mas illlcita, infame,será o próprio explorado imitar

vae sbk vetado. Apseskxhei os exploradores e pretender tirar,tambem. o seu quinhão db bene-Gcios. Isso lhe 4 defeso moral,legalmente; isso é diminuir osproventos do jogo dos outros quenão pedem nem devem, ser. as-sim, prejudicados. (Muito bem.Multo bem).

S. Ex, que nos seus discursosde 193-, lia pouco referidos, já-mais pite cm duvida a legalidade

nou. justamente ai» e" queLSTA' O MAIon VICIO BO PISO--_CTO. E' POR ISSO «H.TE BULE

L'MA KMENDA PARA QiEEl-AVOR FOSSE CONCEBIDO EM ODSt-CIMRENCIA PUBLIC». E BÚ4CAHIU."

Portanto, Sr. presidente, a lo-teria, o jogo do bicho não provo-ca do deputado a que venho ai-ludindo, tão grande repugnância.l_llo mesmo confessa que a con-currencía publica torna cnxsn-, ..ucional, liberal- ati mesmo Mo-I ™* <W5»oes»*«* <-***. que collaborou;ral, a exploração de loterias, e f__| ?; Ex- "W* no Congresso Nacio-o que lhe foi possivel para remo- •**•-*-> sempre: teve por legal e mo-ver a causa que a tornava. in-J ral a exploração, no Districto Fe-viuvei. 1 deral, da Loteria da Capital Fe-

Como compreíiender a sua in-1 «"«ral e. das Loterias Estadoaes,dignaeão de sexta-feira. 5 do cor- F*. «»»ão, ¦& que aponta immorali-rente, tão fora de tempo ? . ií bjí _ I áa,3« e «legalidade, na Loteria

. bem; muito bem. Ápòiaios,. f Municipal, ainda no esbryão 'pro-

S. Ex., calmamente collaborou I Wttnatjco de um simples proje-num projecto que venceu, nol*7*0 «-oferecido como base dc estu-Conselho Municipal todos os tra-1'*** e 1®* vs^ ser modificado se-mites regtmentaes; e sc Insurge, 1 fendo parecer mais conveniente !agora, llloglcamente, contara o pro- | i^HiHo bem).jecto n. 260, que 9 outro erro de S. Ex., 6 a

UMA SIMPLES BASE DE I exMUftMSo que Caz do conceito mo-ESTUDOS, conforme declaram asi ^ d* 'dme _ controi-enção. SãoCommissoes RetinMas de Justi-ça e de Orçamento em seu pare-cer, projecto a que o -leader" damaioria, o honrado Sr. Clapp Fi-lho, segundo ê publico e notório,apresentará emendas, opportuna-mente, instituindo a conconrenetapublica, tal qual fez o Sr. Aaeve-do Lima. em 1 de setembro de1920 !...

O deputado carirfca. alíia da"vara de caítetus1". conunefteumais tres erros no seu discurso;erros que vou apreciar em alg_-mas rápidas palavras.

Quem lêr o seu discurso, des-conhecendo os costumi-S, as rea-lidades do Districto Federal, teráa impressão de que a LoteriaMunicipal irá implantar, ornas».-prar. conforme elle dia, o jos»íoterico entre n<3s.

Não é verdade. Tal __t-írm_.çã«*t,Sr. presidente, ninguém tem o

direito de fazer. O que. jus-taivwnte. o Conselho Municiiialestà pretendendo- ê impedir a ex-ploração do monopólio p-democr.das loterias da Capital Federal.cuja concessão foi datía pelo Go-vorno Federal, e. ainda ka pint-orenovada, mediante- processos in-decorosos que venceraiaL nos tas-tldores parlamentares; e nas se-crÔtartaá üo Gvreriio i.da_- ss no*-siaténçías Uo bom ssnso e da di-gnidade mesma.

O Sr. deputado> Aievedo Limasabe que, ha dezenas de anuas,uma companhia inunda o Distri-cto Federal, com exclusividadeassegurada varias veies pela Cs.-mara a que elle pertence, «le hi-llietes, e í. a maior causadora dojogo*'"do- blchot Essa Compaulüanenhum beneficio pnopoircfona Sterraf. do deputado a que nas. re-firo;' delia fira as maiores vaunita-

. gens, .sem offent-f qualquercompensação ao- mal n-oral queproduz.

Pois bem, a acção dessa. Cosa-panhia merece o silencio do depu-tado. indifferente ao seu egois-mo, -i conhecedor doe pin-cessos,das artimanhas que eltu em_pinesaisempre vlctoriosamente. CJI._ii-obem. Muito 6e»_>.

Silencio, sempre silencio.* Vom nlKuert-. bem Intem-injna-

do. è, conhecendo :«.. lesam que 5.economia carioca causa a Ow-panhia de Loteria da Capital Fe-deral. propüe-se a. fazer coisamuito mais modesta, imit-ãndo aCompanhia monoBiolizadi.-a. maso.f.rceendo vantagens que ellajamais offereceu eí-ieú ofíereíeiá:milhares dt* contos «te r.5s. aexemplo do que fazem. eu. menorescala de benefícios, as -üteriásestadoaes, que, tto Districto Fie-deral. sem o protesto tio depuíanüo•Azevedo Lima, têiE. todas, o seucampo de accão. o taafor e. unaisjico mercado.

Salta, ahi. S. Ex.: ç-, adimittin-.J jecto, canforme £ meu indecllna-to o privilegio da Loteria Federal,!! vel dever- {Jfuito .íicjii... ,-U.fiíoaccõttaridó a eiptílreção es*s_nda-5 3w*.h. O wnodor c cumprimentado).

-oisas íundamentalmc-nte dlfferen-tes. Jíinçuem, jíSmais, pensou emiresulamentar o furto, em regula-mreentar o crime, que ê a negaçãoda sociedade 1... Regulamenta-se» j«g*, porque elle não p6de serincluído na mesma categoriamora! do crime. A contravençãodifíeire do critne no facto de ter,este, como demento vital, o dolo,a intenção e ella ser uma simplesmobtertranda da» disposições pre-renftcác «io* Jci« e regulamentos,independente de intenção malefi-co. (Mmlo bem. Muito bem).

O ultimo erro de S. Ex. estáuo adjectivo masculino c feminl-no oom que qualifica o jogo e aprostituição.

Vou repetir o período respectl-v.o do seu discurso:

"

•"O jogo, como vicio, mas-culino, Sr. presidente, é equi-valente â prostiluição. o maisijidi-iso de todos- os vícios aque podem ser arrastadas asmulheres."

São, Sr. presidente. O jogonão é vicio masculino, axcluisivo«leis hoinens. Se estudarmos o jo-ga, es costun.«. dos \-iciados, ve-ri-Sraremos que. dos casebres mi-_*.-s_veis da Favella, aos paláciossuiroptuosos à beira-mar; do jogo«3tt sõelit», a tostão, fts centenasd» »-Mitos da roleta millionarla,ê, í*-,-pre, a mulher, o sexo fra-""" _ue j.redoroina. Na Favella,inniucnda, esfarrapada, arrisca nojaí-airê ou na cobra uni nickc! decem réis; no? "Palaces",. no Co-p-icabana, decolada, em salões es-t.*rteaiites de luxo, demenio em-potçante, irresistível, perfumada,¦ostí-ntatnlo ¦diamantes e pérolas,decide situações, áltèrà' ò'cúrsbde destinos humanos, num sim-pies remover de fichas de madre-pérola, feito 'indifferente,

díspli-eei-temente... {Muito kw); - : -

Tiambem não está certa a qua-liücacãô de feminina dada á prós-_it_ii,_t>.

O Sr. deputado sabe existiremdesgraçados, que. por uma curió-sa inversão sexual, como profis-süMiaes «_u como simples amado-nes, ta_em questão de exhibir psseus emeaantos' a que eu, graças áDeus até boje, tenho sido, e es-5»eii<_ continuar a ser, inteiramen-t"- indifíerente... Ha muito prós-tituto desmentindo o asserto ex-etasivista de Sua Excellencia...((_?-*©_") que, tambem, como, co-ni- «a. est-ou certo, desprezacquelles encantos suspeitos e re-pujrcanJies."

Tenraino com -^.sse esclarecimenrto _ juinba resposta ao insólitoaçsriessor do Conselho Municipal,©osm» autor de um crime em queelle. a seu tempo, collaborou.iMmito bem).'

Xa teToeira discussão esperopoder examinar o aspecto juridi-©«, ic_n_titucional e moral do Pro

Na Feira das VaidadesE'COS

Festejando o enlace matrlmo-nial do príncipe Herdeiro do Bel-gica com a princeza Astrid, daSuécia, rcallzou-ae, hontem, naembaixada da Bélgica, nesta capi-tal, uma elegante recepção. VANNIVERSARIOS

DR. HILDEBRANDO DEARAÚJO GO'ES — Faz annos,hoje, o Dr. .Hildebrando de Arau-jo Góes, inspector geral de Por-tos, Rios e Canaes.

O annlversariante • é • um . dosmais cultos espíritos da nossa gé-ração de engenheiros, destacando-se, apesar de multo moço,,já pe-Ia sua competência e operosidadena direcçâo do departamento ad-mlnlstratlvo que lho foi confia-do, já por trabalhos de incontes-tavel valor sclentiflco/coneernen-tes a problemas que. se' prendem anossa política de transportes, emque,- sobretudo, se tem especiall-sado. ?;

Hoje, ás lSUiçras; ps seus ami-gos prestar-lhe-ão significativamanifestação, em um dos salõesda Inspectorla, á Praça Mauâ.

Passa hojo, o anniversario na-taliclo da senhorinha Maria Stel-Ja Barbosa, filha do Sr. Jullo;Barbosa, nosso collega de

'lm- ;

prensa.Faz annos, hoje, a Exma.

Sra. D. Maria da. Graça Ferrei-ra esposa do Sr.- Alcides Ferrei-ra Pinto.-

Transcorre hoje a data nata-licia do Sr. Manoel FerreiraPinto,, que, pelos seus dotes decoração, receberá dos seus apre-ciadores > amigos, sympathlcamanifestação de apreço.Vô passar hoje, seu anniver-sario, o joven-intellectual Alva-ro V. Pinto, a quem' seus ami-gos e admiradores prestarão ca-rinhosas hoirtepagenfi. ,'Faz annos, hoje, o Sr; Fre-derico Affonso de Castro, escri-vão do 2° officio do Tribunal deJury.

Faz annos, hoje, o Sr. Fe-liclano de Souza Aguiar, impe-ctor da Contadoria Central FerroViária e contador da E. P. Con-trai do Brasil.NASCIMENTOS

Nasceu o menino Hélio, filhodo casal Dr. Pinto Garrido e doD. Nellta Garrido.

Estfl, em festa o lar do Dr.Antônio da Cunha Machado, como nasclmneto do menino HylloGeraldo. ,,FESTAS

No Club Gymnastlco Portuguez,haverá hoje. uma "solrée" dan-sante.

Em sua residência á AvenidaPedro li. n. 67, realizou o se-nhor Theodorico Santos, . no diadc seu anniversario uma encanta-dora festa dansante. Essa festareuniu um conjunto alacre depatrícias, transformando a resi-dencia do nataliclante numa ver-dadeira colmela de enthusiasmo.

Uma jazz-band proporcionoudansas. Entre as senhorinhaarresentes notavam-so ás seguin-tes: Maria da Luz, Jaqdyra Me-deiros, Sylvia Caruso, Kldlat Oli-veira, Amalia de. Mello Fonseca.Belmlra Saraiva, Serafina Ernan-des, Lia Monteiro, Odette Ala-chado, Mariquinha da..Fonseca,Maria • Eleonór, Jurema Mattos,Julia Fernandes, Maria Fernan-des, Elza F. de Oliveira, EdithRosa e Esther Lins. '

ENFERMOS

Continua em estado gravissl-mo, o Sr. coronel Febronío RI-beiro, ex-politlco amazonense.VIAJANTES .

AUGUSTO SCHMIDT — Via-•ja hoje. com destino a S. Paulo,o escriptor Augusto F. Schmldt,nosso brilhante o apreciado col-laborador e, figura de relevo so-ciai, contando grande numero deamisades aqui, como na capitalvizinha.

-^ Parte para a Europa, no pro-ximo dia 14. o Dr. Octavio Ayres,clinico nesta capital, acompanha-do de sua família.

Pelo nocturno do luxo, seguiuhontem, para S. Paulo, o Sr.Milton de Souza Carvalho, chefeda firma S. Carvalho & Cia., pro-prietaria dos estabelecimentos "ACapital".

-—-«-•* -_»_«..r-*>t'-^-*"A Maníã" ProeMNoticias, avisos, communicados

e proclamaçõesINTERESSES DOS BARBEIROS

.Na assembléa i .atn__«__ ms* dia8 desti* mez, a AIE__<r*t do«s Offi-ciaes de Barbeiros apurov«. u e* |seus novos estatutos.

• Dentre a"s meUt-iria*; introáuii-tias na sua nova t-í basl»-.t. des-tacaremos dentre out-is os an_ti_k>i.saos associados qu__ii,. et-feri-ios,assistência dentaria, escola pri-marla para os associados e semsfilhos c a creação de unnai ássis-tencia judiciaria fará áttenderpromptamente a-Js ..««.*>- daAlliançn,

Os auxílios qne ai.-iaa -_i_Bí-';a'«-inos e aos quaes terio cfiEiri.-Enw» «s jassociados inscriptos cem mn- ama© |e que estejam quiti-s com »?¦ w-fres da Alíiaaça. serio ds- ãOÇWK.durante 6 mezes è os -estante»,de 25?00ü; auxilio este q«_è tesapoueas assoeiaçães dãt*.

E' escusado encJ.twriBms ,.» va-lor e ,a grande utilitlade «.«sse ea.rprehcndimento. tão ne«*.ssssri«. auma corporação snje-ta. _"»!- naiJfactores indepen-d-aies tia proptisprofissão, a adt_t_irir Baia sérieenorme de m»testias (HMitasíosascomo é a dos barbeiros.

Outro, empre-teinlit-tiM-t-i B.-JiaE*f3!ide grande alcance e que traM-tsbenefícios virá trazer ã_ SibwMOS»corporação dos opera_i_*s fcanrb.5-ros, é a creação di __«•¦;-_.<. (Ju- eol-locações (Bolsa tle 3_sStaHio)._ t-a instituição do uso «Ias c-tíeüwisprofissionaes. •

A secção de eUtteeasõesi w*vez Vunccionandc. wgBÍair-çeBte.vini por ci.bro ao. wrsamBtoeo >j^--tema dos armnncti»- nes jcariBáft-.offerecendo ordeMd-is .tn-eri-.-*--aos de iitialquer to^nra «-«*" -v*s~dor de fallu-res.

A carteira pwíissso-f"

dc saue-armos a nossa corporação,dos niius c3cá€5_ii5.

Em oceasião oppurtuna. darc-mw ama notada mais circúmstan-dada 4« programma com que aw»ssa idiTectoria, representada peloGmDjv) Bdivor, irá disputar as elei.ções. _ "bem assim os nomes doscandidatos.

UNIÃO DOS CARREGADORESDA ALFÂNDEGA 00 CAES

DO PORTO

F». *ard?m do presidente, deverá-itaüizsi-se, no dia 13 do corren-ne, às 18 loras. uma assembléaSfTiã e-.?xaordi*iaria. . .

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMFABRICAS DE

TECIDOS

De •ordem do companheiro pre-sidente. •convido os operários e«jw-rarias das fabricas "Carioca,,,-0*.r_ovado„ e -"Cotonifício Ga-vea_, .«ara assistirem â confercn-oia -n_e será feita pelo Dr. Dio*nysHs e peia companlicira There-ia Escotiar. liojc. 11 do correnteeeu nossa succursal, â rua IjopeaQmààk b. IS, às l!i hoi*as.

OnTãdo aos companheiros eço-Bjw__hc_-*s da fabrica '-Allian*ça_, para se rennírèin, amanhã. 12

| d_ i-OT-rcnte. ás li1 horas, em nos-sa séfle soei..], á rua Acre n. 10' üj-eJuad."!. afinidc resolvermos so-

¦ fere a djminuifáo dos salários eI íwatras assumptos iínpórtantes. —

O swretario. Nelson Albernaz.

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A nova peça do CarlosGomes

' No Theatro Carlos Gomes Ini-ciaram-se liontem os ensaios dasegunda peça da companhia Mar-garlda Max.: O novo original 6de autoria dos Srs. N.lson dcAbreu o Alfredo Breda e Intltu-Ia-se "Prova Real". Os ensaiosvfio ser feitos com toda a calmao o 'maior rigor, porque "SolNascente" promette manter-be1)0 cartaz ainda por muito tempo.

ZIG-ZAGEstreou hontem no Cine Tliea-

tro Centenário a troup -Zig-Zai;sob a direcçâo de Antônio Mar-zullo.A FESTA DE HOJE NO, CAR-

LOS GOMES! E', finalmente, hoje a recita dos

autores festejados de "Sol Nas-cente", qui se vem mantendogalhardamente no cartaz do Car-los Gomes, numa carreira que alevara multo longe, talvez mes-mo além da meta do centenário.

Carlos Bittencourt, Cardoso deMenezes e Victor Pujol, que sou-beram dom rara felicidade com-pôr a peça da vlctoria de Mar-garlda, Max o sua grande componhla, vão ser esta noite alvo deespeciacs homenagens por pari.do publico, que se não cansa deos applaudir, acostumado aosseus constantes e ruidosos sue-cessos.

A festa 6 dedicada ao Dr. Ju-lio Prestes, om homenagem :isua attitude de ha, pouco, eólio-cando-so decididamente ao ladodo funccionallsmo na questãomomentosa da Incorporação databeliã Lyra. ,"Sol Nascente" fará as honrasda noite, na esplendida inter-'.pretaqão da companhia que Mar-garlda Max com a sua graça in-confundi vel prestigia.

Na' parte lyrlca da revista,onde todas as noites obtém vi-brantes applausos, o tenor Salva'dor Paoli cantará a ária famosado 3o acto da "Tosca", "ed luece-vam le stelle"...CONCERTO DA SOCIEDADE

DE CULTURA MUSICAL,COM ANTONIETTA RUDGE

MILLERNa próxima quarta-feira, 17 des-

te mez, ás, 21 horns. no salão doInstituto Nacional dc Musica, aSociedade dc Cultura Musical rea-lizará o seu 65° concerto.

¦Esta sociedade vem colhendoininterruptos louros com as suasexcepcionais audições, sempre acargo de admiráveis artistas que»são ouvidos pelo que ha de mnisdistineto e culto no meio musicale elegante. Nos dois últimos con-certos, que t3o forte suecesso ai-cançarain, foram Bidú Sayão,- Ju-Heta Telies de Menezes, Pery Ma-chado, Charley Lachmund, Bogu-mil Sykora e J. Octaviano queencantaram.

' Agora, no próximo

concerto de quarta-feira, destinadoa triumphò memorável, é a ma-ravilhosb pianista Antonictta Ru-dge Miller e o formidável violon-celista B. Sykora (este cm ré-prisc, a pedido de innumeros so-cios), que constituem, o program-mn, assim organizado:

li parte — Bectíiovcn — Sona-ta em Ia maior, op 60, para' pianoe violoncellò, poi- Antonietta Ku-dge Miller e Boguinil Sykora.. .

2* parte — Aricsti, Adagio; Valcn-tim minueto; Max Brueh, Kolnidroi;B.. Sykora, variações cm rémaior; violoncellò, por BogumllSykora.

8" parte — Chopin. Barcarola:"Wagner, Brassin, Encantamentodo fogo; Ravel, .Teux d'cau; Liszt,bailada; piano pela Sra. Anto-

%-ietta Itudgc Miller.Aprimorosa artista Sra. Antoniet-

tn Rudgé Íj-Iiller, com o tomar parteneste excepcional concerto, maisuma vez põe á pi ova o seu entra-nhado amor pelo progresso damusica no Brasil.

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PARTEPartiu.' de Santos para Porlo

Alegre o Tró-1616.— Estréa hoje em S. Paulo no

Santa Helena, a Ba-ta-elan Preta."Aracy — Fox" — Este é o ti-tulo do lindo fox-trot cantado de-liclosamente pela estrella da "Ha-ta-plan"« no numero de cortina"Menina do Cinema", com queconquistou o maior triumphò na

premiére de "Mlssangas". "A re-vista, alias*, tem agradado enicheio.

AToí(t- Rodolpho Talcntino —Margarida Max resolveu chamara rôclta d-- sexta-feira próxima,no theatro Carlos Gomes, danoite Rodolpho Valentino. Peruuma delicada homenagem ás ad-n-.iradoras saudosas do ditfo fa*moso. A querida vedetta fav.voltar á revista "Sol Nascente" o formoso quadro RodolphoValentino, que tinha sido retira-do apenas para que o especto-calo não ultrapassasse o limiteda hora regulamentar cada noite.Essa suppressã.o provocou insis-tentes reclamações, recliimaiifiesfemininas. í claro, e MargaridaMax, sensível a todas as solicita-ções do seu publico sempre fiel,attendeu-as gentilmente. E, as-sim, nasceu a idéa da noite Ro-dolpho Valentino.

0 que dizem as em-presas...

"A estréa. amanhã, no São Pr-dro, da Companhia Dramática Po-pular — Estréa amanhã no Then-tro São Pedro, com a ultima peçade Viriato Corrêa -. — "Uma noi-te do baile", a Companhia Dra-matica Popular, organizada peloprofessor Eduardo Vieira.-Os es-pectaculos da nova Companhia,serão em sessões, ás 8 e 10 horas.£.'¦ frente do elenco, está a actrizLucllia Péres, que é a "eolle" daalta comedia, entre nõs. A ap-plaudida actriz irá encarnar napeça do escriptor maranhense,um papel difficllimo, o da Mariada Luz, uma esposa leviana, que,de um momento para outro, sevê em sérias difflculdades paralivrar-se de um erro conjugai.No decorrer da peça reallza-seum saráo a que o autor denomi-nou: — "Baile trágico". Luci-Ua. ahi. fazendo as honras dacasa, jogará com todos os senti-mentos, numa afflição • perma-nente. E' um ambiente de con-trastes. Viriato Corrêa, que co-nhece perfeitamente a technlcatheatral, escreveu em 4* actos"Uma noite de baile", destinada aespectaculos por sessões. Ha nasua comedia, um pouco de tudo:— emoção, brilho nos diálogos,harmonia nas scenas, entrechoempolgante, e, sobretudo, desfe-cho imprevista. Áo que parece,Viriato Corrêa, que é um dosmais Afortunados autores, abrirá,com a sua ultima peça, caminhoa um novo gênero theatral, emtudo, semelhante á rapidez doscinema tographos. O professorEduardo Vieira está, deveras, en-thusiasmado com a peça de VI-rlato Corrêa."CASA SULLA"

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204167G74.Í61

10205IG005S25.....

150f......5:174

11053....146.1....

1430.....

R();000$000.lOiOOOÍOÓO5:000.000• _;000?0002:00OJOOO'2:000$000'1:0001000t:000S0qili :ooo$ooo* 11:000$000.riooosoiwl:00o$ooò

10 prêmios dc ..04>$OOI.

3791 7884 18450 4442 '._Ó6Ír

70Ü3 418G 10158 1573 47Õ_74 prcmioi) ili* i-OMUMIO

401175021750583105033

11772131441917317.344II.-I5279753574 filill

175031

14715106,.

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Reinicia soa circulação com absoluta reênlaridadeOJE

Suspensa pela censura, mas garantidaagora pelo seu collaborador

Vaz Antão Luis, vai publicar as melhorespremissas sobre o novo governo

Entrevistas com todos os ministros feitas porAPPORELLY -- Noticias, commentarios, infor-

mações dos Estados e do Exterior

Leiam liole e tGãas as"A MANHA"

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t:rAw^mj«rfi--_-_-_.J*:^.'-.-.Sf*J,-í1:-'.¦B^_i--»-a^>ti^Bj;aaBe_í ijiliit"ÍW_lif l'lHJIlIILI.l,lJFSg: -f-«^— :¦¦ ¦*—¦.,..:.-*¦-—-.—-•mmr

Page 6: eSps AManha - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00272.pdf · tivas mais safadas, as "trataverias" políticas mais canalhas, as immoralida-des legislativas mais

MANHA — Quinta-feira, 11 de Novembro do 1926».«¦

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ftam iniciados em condições de'Jaixa, com o Banco do Brasil sa-¦ilido, para cobranças a 7 l|lt»4. e para remessas a 6 23J32 d..• os estrangeiros a 6 2113*2 c G11[16 d.

O papel para cobertura era co-tado a 6 3|4 d.

Momentos após. passaram osbancos a sacar a 6 5)8 e 6 21|32d,com dinheiro a ti 11116 d., c oBanco «St» Brasil a 6 11J16 d., pa-ra remessas.

A' tarde, o mercado esteve mais•calmo, mantendo os bancos a taxa-le 6- 5(8 d., com dinheiro para oparticular a 6 11|16 d.

O mercado fechou calmo a 65jS e 6 21(32 d. com dinheiro a

2SÍ32 d., c o Banco do Brasil a15 21132 d., para remessas.

SAQUES POR CABOGRAMMAA* vista — Londres. 6 1|2 a

3 13|16 d.; Paris. $242 a $246 ;Nova York. 7*520 a 7*610; Ita*tia. $316 a *321; Hespanha, 1*14»;Suissa. 1*460: Bélgica, papel,$213 ;ouro. 1S055: Hollanda, . . .3*030; Canadá, 7*570; Japão, . .3|740.TAXAS AFFIXADAS PELOS

BANCOS PARA COBRANÇAA 90 dir. — Londres, 6 5'8 a1(16 d.; Paris. *23G a *242; No-

Va York. 7*430 a 7*520.A* vista — Londres. 6 17132 a

6 31*32 d.; Paris. $240 a $244;Nora York. 7$4S0 a 7*580: Ita-lia. *312 a $31S; Portugal. $385a $390: Hespanha. 1*128 a 1*155;Suissa. 1*442 a 1*470; Buenos Ai-res. papel. 3S05Q a 3*150; ouro.6*970 a 7*050; Montevidéo, 7$4S0a 7SG0O: Japão. XÇfiOS a 3*720;3necia. 2*005 a 2*020: Noruega.1*870 a 1$SP0: Hollanda. 3*004 n3*050: Dinamarca. 1*005 a 2$010;Canadá. 7*550; Chile. $040: Syria.$242 a $244; Bélgica, papel. $200a $212: ouro, 1$<M5: Ilninanin.$045 a 046: Tcheeo Slovaquia,$223 a $226: Áustria. 1$065 a1*070; Allemanha. 1*772 a 1SS00.

Soberanos. 37*500 e 37$000: li-•ra-papel. 3C$500e 36$000.

O Banco dn Brasil forneceu os..vales-ouro para Alfândega, a4*085 papel por mil réis ouro.>mio mais tarde modificado para4*134 papel por mil réis ouro.

ro. 20$500 c 20$200; fevereiro,21*100 e 2015000; março, 21*500e 21*000; abril. 22$000 e 22$000,respectivamente," \

Preços por 10 kilos:Sertões 24* a 25*Primeiras sortes. 23* a 24*Medianos .... 20$ a 21$

Paulista Nominal

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

Ouro .Papel

349:667*86$470:155*408

Total ..... 819:828*276De 1 a 10 do. corrente 4.204:686De 1 á 10 do cor- '

rente ...... 4,204:686*377Em igual período

úe 1925 . . . -. 3.367*061*263Dlfferenqa a maior

em 1926 ..... 887:625*114DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES*

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por norueguez "Cubano" (variougêneros" consignado a B. Johns-ton, ao escripturario P. Guaraná.

1.667 — De Santos, vnpor na-cional "Santarém" (em lastro)consignado ao Lloyd Brasileiro,ao escripturario Calo Werneck.

1.668 — Do Buenos Aires, va-por italiano "Sofia" (em lastro)consignado ;i S. A. MartlneiU,ao escripturario Leopoldlno deAzevedo.

1.669 — De Buenos Ayres, va-por americano "Pan-Amerlca"(em lastro) «consignado fi Cia.Expresso Federal, ao escriptura-rio Noronha.',

1.670 — De Bahia Blanca, va-por ing]ez "Fredinnck" (em las-tro), consignado a Lage Irmãos,ao escripturario Moura.

1.671 — De Gênova, vapor ita-liano "Tomaso dl Savola" (emtransito), consignado u G. Toma-selli, ao escripturario Correia.

1.672 — De Hamburgo, vaporallemão "Sierra Ventuna" (váriosgêneros), consignado a HermStoltz & C. ao escripturario D.Cezar.

1.673 — De Buenos Ayres, va-

CAFÉ

sito) consignado & CompanhiaComercial Marítima, ao cscrl-pturarlo Correia.

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por francês "Aurigny" (em tran-sito) consignado a CompanhiaComercial Marítima ao escrlptu-rarlo Renato Rocha.

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armazém 3 e Externo A. •Vapor nacional "Sumaré

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man Vtlmen" — ar-Uazem 5.Vapor belga "Hainaut" — ar-

mazem 7. .Chatas diversas c|c do "Gupm-

mundra" — armazém 7 e Exter-no A.

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Vapor americano "Crofton

Hall" (Serviço de minério) —

Pateo 10. ,;..:"•¦ 7Chatas diversas c|c do Cor-

doba" (Desc. Pateo S|A) — ar-mazem 10 e Externo B.

Vapor inglez "East Walcs"(Serviço de trigo) — Pateo 11.

Chatas diversas c|c do "Cordo-

ba" (Desc. Pateo S|A) — arma-zem 10 e Externo B.

Vapor inglez "East Wales"(Serviço de trigo) — Pateo 11.

Vapor nacional "Camamu

(Serviço de trigo) — pateo 13.Vapor Italiano "Tomaso dl Sa-

voia" (Passageiros) armazém 16.Chatas diversas c|c do "Wes-

tem World" — armazém 17 oExterno B. ."..'•"X:;X.

Chatas diversas c|c do "Grols— nr mazem 18.

— Reassumiu hontem o cargode director effectivo do Labora-torio Nacional de Analyses, Dr.Luz, aue se achava afastado liaum anno de licença. Por seu re-

gresso ao Laboratório, teve S. S.oceasião do ver quanto alli é que-rido, como o provaram os seussubordinados.

recebendo impressos até ás 7 lio-rus, cartas com porte simples atéás 7 1|2 e idem com porte duploaté ás 8.

Pelo "Giulio Ccsarc,,, paraMontevidéo o Bucuos Aires, rece-bendo impressos até ús ás 7 horasc cartas até ás 8.

Pelo "Higlilund Pride", paraMontevidéo e Buenos Aires, rece-bendo impressos até ás 10 horas,objectos pnra registrar até ás 9c cartas até ús 11.

Pelo ".Sofia", parn Las Palmas,Nápoles, Spafnto c Triesto, rece-bendo impressos até ás 7 horns ccartas até ás 8.

MOVIMENTO DE VAPORESEsperar!;::

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EugeniaPortos do Sul, Prospera . . .

A sair:Portos do Norte, Gurupy . .Rio dn Prata, Giulio Cesare .Rio da Prata. Highland PridePortos do Sul, Itatiuga . . .Recife e esc, Itapema . .Cainocim c esc|, .Tacuhy . .Belém e esc. BahiaRecilfe e esc. Itaipu" ....Laguna, e esc, "Prospera"

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As entradas constaram de 10.453saccas. sendo ti. 820 pela E. F.Leopoldina. 3.503 pela Central doBrasil e 130 por cabotagem.

Foram embarcadas 22.WS1 sae-can, sendo 14.735 para a Europa,7.749 para o* Estados Unidos e1S5 por cabntsgein.

O stork existente era de 2ti!).»05lacèas.

O mercado a termo regulou fir-me nas duas bolsas c com negóciosde 14.000 saccas. sendo 7.000 cmzada bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

0PÇ6ES1* BOLSA

Mires — Novembro, por 10 ki-t.»«. 23?90O vendedores c 23$725«•em pradores: dezembro. 28JJ400 e2R$350: janniro. 23*300 e 233.17'.;fevereiro. íiSJs.OO o 23S.100: m::r-ço. 23X200 c 23Ç200; abril. 23$Ò00e 22J5W10. respectivamente.

2* BOLSA

Novembro. 24Ç10O c 23$07«t; dc-/ombro. 23$6õ0 e 23*600: janeiro.Z3*C>0O ? 23*500: fevereiro. 23*400.í"35S4*W: ma-co. 23*500 e 23*300;libril. 23ÇSOO c 22*925. respectiva-mente..Cetáceas dos outros typos. por

arrobaTyno,;. 37*600Trp« 36*900Typo 5 36*200Typo 6 2.5*500Tvp.» 7 .USSÍH»TypoS 34?100

ASSUCARRegulou sustentado o meivado

ile assucar. «-ora entradas dc 16.567aaew, sendo 10.800 de Maeetf.2.500 de Natal. 1.698 dc Cam-pos, 1.500 da Bahia, e C9 do Cca-rã. Sairam ".071 saccos o fica-ram cm stock 137.711 ditos.

No mercado a termo. «íuc re-guiou firme cas duas bolsas, To*tam neg.viados 8.000 satx-os. sen-do 6.000 na !• bolsa c 2.000 na«egunda.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES:l« BOLSA

Meies — Novembro. 27*500rendedores e 46*700 compradores;deiembro. 4S$000 .* 47*6.00; janci-ro 48S900 e 4S*900; fevereiro,51**000 e 50*300: marco. 51*800e 51*300: abril. 552*500 ç 528500,respectivamente.

¦J* BOLSANovembro. 48*000 c 47*500;

deaembro. 4*$900 »> 4S*500; janei-ro. 50*800 e 49*900; fevereiro.52*000 e 51*400: março, 52*600e 52*600; abril. 53*800 c 53*000.respectivamente.Crystal branco. 45S000 a 46*000Crvstal amarcllo.. . . Não ha

«i Mascartobo .. 36S000 a 38*00ti«.Sfaseavo • -- 30*000 a 32*000

ALGODÃORegulou estável, o mercado dc

algodão, com entradas do 1.250fartos, sendo 792 do Ceará. 430da Parahyba e 28 de Pernambuco.Sairam 196 fardos c ficaram euistock 16.302 ditos.

No mercado a termo. <,ue reguloufirme na 1* bolsa e estável na sé*

gunda. foram negociados 70.000kilos. sendo 20.000 na 1» bolsa c50.000 na segunda.

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES:1* BOLSA

Mexes — Novembro. 2*000 ven-dedores r lOStIOO compradores: do-xembrn. 20*4011 o 10Ç700: j;inei:»o.21*000 ,- 20*300; f»»Tereiro. 21*000e 21*000: março. 21*700 c 21*200;abril. 22*500 o 21*700. respecti-vãmente.

S" BOLSANovembro. 19$SXK» o 19Ç1Ò0: do-

aembro. 20S500 e 19*600; janei-

por francez "ilendoza" (em tran

MERCADO ATACADISTAPREÇOS CORRENTES DO CENTRO COMMEnCfAL DE CERBAES

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Brilhado de 1», por 60 kilos ." "3J000Brilhado de 2», por 60 ltilos G5$0>)0Especial, por 60 kilos 65*000Supurior, por 80 kilos B0»000Bom, por 60' kilos . .'- 40*000Regular, por 60 Ullos . . 3B»00O

Racalháoi .>.„„„Superior, por 58 Ullos llu?000Outras qualidades, por 58 kilos !)0»000

BatalaalPor caixa 180$000llunhat , ¦

Por caixa 1731000Carae de porco «nltfmli»:

Por Ullo 3*000Xiirane:

Mnntp. P.io da Prnta, por kllo 2»000Especial. Rio Grande, por kllo U00OSuperior, de Minas, por Ullo H000Regular, dc Matto Grosso, por kilo 1*000

Farinai, de nmvi«lm**iiDe 1", por 50 kllod . 22Í000De 2", por 60 kilos 16*000Dc 3\ por 50 kilos . 15*000Grossa, por 50 kilos . . . . 12*500

reUBo:Preto especial, por 60 kilos 35*000Preto regular, por 60 kilos 29*000Mulatinho, por 60 kilos 24*000Branco commum, por 60 kilos 43*000Manteiga, por 60 kilos 60*000Cores nüo especificadas, por 60 kilos .,,, 30*000

MilhaiVermelho superior, por 60 kilos 21*000Misturado, c regular, por 60 kilos 19*000

TnnclnhoiPor kilo . . 2*500Paulista, por kilo 2*500PREÇOS CORRE.NTES DOS ATACADISTAS PARA OS VAREGISTAS

AenardcntC'. por pipa com 4R0 IHro-itDe Party — Caldos Extra-aellos 170*000De Angra — Caldos. Kxtra-sellos 150*000De Campos ~- Caldos. Bxtrá-sellps ...... 130*000

Álcool, por pipa eom 480 litro» iDe 40 gráos -- Caldos. Kxtra-sellos ...... 280*000Üe 30 grAos —Caldos. Extra-sellos 250*000De 36 gráos — Caldos. Bxtra-sellos 230*000

Alfafa:Nacional, por kllo *280 a

Karello de Irl-roíDos Moinhos Nacionaos. por 35 kilos ...,,' .5*000 a

Fnrlnha de Irlf-oi1'lspcdal, por sacco.de 44 klloa —Nacional, por saeco de 44 kilos

«•nxollitat •Por caixa

KeroieneiPor caixa

Mai-tet-,".**Por kilo

rolvllhoiDc Minas, Rio e S. Paulo, por kilo J600De Porto Alegre, por kllo J600De Santa Catharlna,' por kllo *500

SaltDo Norte, grosso por.saeco com 60 kilos ,, —Do Norte, muldu. por saeco eom 60 kilos ., —De Cabo Prio, grosso, por saeco com 60 kilos —De Csho Frio, moldo, por saeco com 60 kilos —

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125*000110*000

205*000

195*000

3*700

2*8002*1002*100

. 2*100

23*00017*00016*00013*000

36*00032*00025*0004550006.1*00010*000

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COTAÇÃO DE TÍTULOSUniformizadas Diversa», emissões Diversas emissões, ao portadorDiversas emjssoèsj Cautela ...ObriKBÇõeM do Thesouro ..Obrlfçaçites ferroviárias (E!ObrlKações ferroviários (2Estado do Rio (Popular)Popular Parahyba ........Empréstimo Municipal (D.Empréstimo Municipal (D,Eiiiprontlmo Municipal (D.Empréstimo Municipal (O,Empréstimo Municipal (D,Empréstimo Municipal (D. 1.1)14>, aoEmpréstimo Municipal (D. 1.933) .Empréstimo Municipal (D. 2.093) .Banco do Brasil

E.) .E.).'.

1.53S)2.097)1.999)1.906)

1.920) ao portadorportador

Ventl.098*000702*000(!3S*()00

887*000

100*00091*000

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172*000404*000

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103 — Diversas Emissões, nom., a 31 — Diversas Emissões, nom., ti

500 — Diversas cmlssiles, nom., a 19 — Diversas emissões, ao portador, a .!»2 — Diversas emissões, ao portador, a

80:000*000 — Obrigações do Thesouro, a .5:000*000 — ObrlRações do Thesouro, a ,

l0:000S00o — Obrigações do Thesouro, a .1—Obrliínções ferroviárias (2* E.), c

!0 — Municipaes, 1.917, ao portador, a ..28 — Municipaes, 1.920, ao portndor, a ..45 — Municipaes, 7 «I», ao portador,» (D.SS — Municipaes, S °i°, ao portador, (l>.

8^— Municipaes, 8 "I", ao portador, (D.100 — Municipaes, 7 "j", ao portador, (D.200 — Municipaes, 7 « °, ao portador,, (D.150 — Nictheroy, (É. li.), a

2 — Estado d»j Minas, 200*000, ao portador,10 —Estacio de Minas, 1:000*000, ao portador,

- S— Estado do F.io, i °|", a .19—Estado do Kio, I »|", a 50 — Banco Commercial. a

1,000 — Centros ["astoris, 200 — Deh. Docas da Bahia, 2n 3., a ,..

18 — Deb. Industrial Mineira, a

1:585),1:983)-,2.09:1),2.097),2.097),

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143*500139*000

128*000136*000173*000171*000401*000

080*000696*000700SOOO701*000690*000637*000638*000886*000888*000S90Í000S35*000KI7500O129*00014'IÍOOO173*000172*000139*500140*00070*000I7OSOO070-1*000!>S$50099*COO197*00030*00072*000

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Page 7: eSps AManha - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00272.pdf · tivas mais safadas, as "trataverias" políticas mais canalhas, as immoralida-des legislativas mais

;*/**w ;-*"-*'.;•¦?..-¦¦ •-.¦*•?'..'--/*,)>.-^/[--:v.?

BUENOS AIRES, 10 (Havas) — O presidente daRepublica recebeu o musico nicaraguense, Sr. LuiaDeljavillo que em breve partirá para o Rio de Ja-nci-o onde vae dar algumas audições de musica indo-

¦Mr—k. mWÊÊÊmW WBWBI JÊfBtítmm,

at«"•ricana. Dlrector-proprietario MARIO RODRIGUES

LISBOA, 10 (Havas) — Vae ser executaido bre-vemente o decreto governamental da reducção doseffectivos da Guarda Republicana. Com essa medidao governo conta obter uma economia de nove mil e

quinhentos contos. »..

assombras da noiteii ancião é traiçoeiramente atacado e degollado

¦¦V.;,;:li

O movei do bárbaro crime foi o rouboUm crime bárbaro e revoltante Voado. Ha muitos annos j&, exèi*-

desenrolou-se. na madrugada delimitem, mi parada de Cachoeira,('..i Estrada «»i Ferro Rio d'Ouro,

,^^Vv3S m%m\

Sábino Francisco Quintclla,o jfssttssinado

fazendo vibrar, da mais justa,In-dignaçiio os moradores daquellapacata localidade.

Um indefeso quinquagenarlo,«inundo seguia, dcsprcoocupado,para sua casa, ali íoi Imprevista-monte atacado por um bandido.que, depois de o prostrar por' ter-

ta, sem vida, degollado a golpesde navalha, saqueou-o. ¦ roubando-

.lhe objectos de algum valor e todoo dinheiro que levava.

A VICTIMA — O CRIMEA victima desse hediondo crime

ioi Sabino Francisco Quintella,•brasileiro, cnstido, branco, do 50annos de edade, morador num

¦.próprio nacional, -naquelle po-

cia emprego de guarda de umarepresa ali existente.

A's ultimas horas 4a noite daante-hontem, Sabino Quintellatomou, na estação do BolfordRoxo, o trem S. U. A. 15, comdestino â parada dc Cachoeira, lúdesembarcando ja muito tarde.

Immedlatamente poz-se a ca-mlhho dn casa. Esta ficava umpouco distante.

Quando transpunha um recan-to mais sombrio, numa anfractuo-sidade da estrada, um indivíduo,traiçoeiramente o atacou tielaacostas, degollando-o com tres* na-valhadas. O pobre .velho, baqueoulogo. morrendo quasi instantânea-mente.

Praticado o crime, o miserávelmatador saqueou a victima. rou-iiando-lhe o relógio com a respé-ctlva corrente e todo o dinheiroque levava nos balsos.

AVISO A'"POLICIAPela manhã, um popular, pas-

sando pelo local, deparou, comaquele tetrico quadro do corpoensangüentado da victima, atira-do por terra.

. A triste nova espalhou-se co-leremente, transmjttida de bocctiem bocea.

Ao ponto onde jazia o cadáverdo infortunado guarda do reser-vátorio affluiram logo quasi to-dos habitantes do logaréjo.

Um destes, o mais expedito,lembrou-se de communicar o fa-cto k policia de Nova Iguassú. 12assim o fez.

As autoridades, sclentes do ca-so, iniciaram diligencias, som0mais demoras, em torno do rèvòltante caso.

Ciun.ada, tirose um homem gravemente

feridoUm inquérito na delegacia

do 9° districto.tá À MANHA noticiou, em sua

edição de hontem, á nggresuilo ntiros soffrida por Armando Pecft-nho, cuixolro do botequim S. «Tor-ge,á rua Laura de Araújo n. 30,adenntando que n -victima, grave-mente ferida no ventié, fioürü emtratamento no Hospital do Prom-pto Soccorro.

S#'''^i IKí»;;pyB

^K'!^9w<*i>,:ÍjjH ^Bv*w^ I

*^

OS AVIADORES DEVEM TER PAR-TIDO JA' RUMO AO recife:

CABO VERDE, 10 (Â. A.) — 0 rebocador"Affonso Henriques" acaba de carregar o avião.Os aviadores estão promptos para "decollarem"

de manhã, rumando direc tamente a Recife.f*»"*"«

Despedindo-se do seucommandante

-*-

' Armando Peçanha, a victima

Nn delegacia do O" districto po-liciiit, onde foi autoado em fia-grunte o uggressor Waldomar daSilva, foi instaurado inquérito arespeito do facto, devendo ser ou-vidas as varias testemunhas urro-ladas.

ig»: >9K-m?*a8E f&&m?0ümn^0WDRT0N.DADB EICEPCIONAL!*

DEHB BE APROVEITAR!««-«ali1. ^^^

Chapei» «le ft-no Pello de..

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Trocou o passeio Queria comer a orelhapor um banho perigoso, do desaffecto

no FlamengoFloriano e os ciúmes da sua

LecticiaI.ccticia Moraes -Coi. residir, na

casa n. 2 da travessa" Patrocínion. 36, c Floriano Liina, na casan. 8. Jovens, a força de se ve-rem.todos os dias não tardou que¦'ferrassem,, uin namoro cujos la--cas pareciam desde logo indissolu-reis. E assim foi mesmo. Fizeram-se noivos.

O diabo do ciúme, entretanto,parece não dar tréguas ás ineli-nações dos sexos, «> a ninguémrespeita. Lecticia era ciumenta.Pm-ciu-lhe que a'cada hora lheiriam roubar o seu Floriano. EraÇiclhôi* morrer, disse lá com os«eus botões.

Hontem, á tarde. Floriano rece-ceu da noiva o convite para um"«aasseio em Nictheroy. Floriano,.•fioiéiii, não se dá muito bem com/*« travessias marítimas e alvitrou.um passeio ao Flamengo. Assim}fic-iria*u ambos satisfeitos: ellacontemplando a superfície reman-*.*(*osa do mar. segundo suas pro-!prias expressões quando fez o con-;vite do passeio, e elle teria o es-toraago livre dos preçalços a que'.ficaria exposto com a travessia.

E assim, muito chegados um ao-•litro tomaram um auto-oinnibus-e saltaram no Flamengo, continu-.Ando depois o passeio a pê ao lou-'go da amurada.

A certo trecho Lecticia. que to-üo o tempo levara a repisar os•seus ciúmes parou.- Estava ¦ aintia-•in. Floriam., pensando que a noi-va estivesse cançada e porque,tambem se sentisse fatigado con-•ridou-a a voltarem para casa.

Lecticia bateu o pê. Não eraciui«;aço. Estava farta já dè tanto•descaso. Floriano nem pareciabc incommodar com suas queixas.Ora, Lecticia, deixa-te de tor'• lices, vamo-nos embora.

Não vou! Não arredarei da-•jui um passo, sequer!

Então, ficarás sô...E Floriano dando as costas á

noiva fez menção de quem ia par-tir. Era, porém, uma brincadei-ra. Talvez, assim, a noiva se de-cidisse a acompanhal-o.

Então, Lecticia, como que apro-Weitando esse momento correu áJranipa que fica fronteira ao Bci-?Ta-Mar Casino c se atirou ao mar.

O gesto de loucura não foi tão. rápido porém, que não o tivesse•.percebida Floriano. Elle gritou•'por soccorro. Um motorista. LuiziiPery, que se achava perto, despo-/ jou-se das peças de roupas, tanta*,. quanto permittia a premencia do'

momento e se atirou no mnr pn-•';xi salvar a joven. Foi tarefa.' bem difficil que o humanitário

• motorista chamou sobre seus hom-"'bros. Em todo caso, depois de uma

luta ingente conseguiu trazer atresioucada joven para terra, on-

. de foi depois buscal-a uma umbu-lam-iii da Assistência.

Lecticia. cujo estado foi desde¦ logo reputado gravíssimo, após os

- soecorros de urgência foi interna-^S da no Hospital dc Prompto Soe-

corro.

0 GRAVE INCIDENTEFRAJÍCO-ITALIAJNO

Uma nota do governo ita-liano

ROMA; 10 (Havas) — O pre-sidifute Mussolini entregou aoembaixador dii França unia notaem que exprimia fundo pesar, po-los incidentes dc Ventíiniglin çproniettin que os responsáveis poresses acontecimentos seriam exem-plnrmentc castigados.FECHADAS AS SE'DES DOS

PARTIDOS ANTI-FASCISTAS

ROMA, 10 (Havas) — Em vir-tude du lei de. segurança, foramoccupuda.s c fechadas as sedesdos partidos c associações unti-fascistas quo a própria lei dis-solveu. As investigações tiveramcm certos logares resultados po-sitivos. As sedes serão cm brn-ve transformadas em casas de ha-bi tação.

OS BURACOS DEDEALAOR

Adolpho dos Anjos

Adolpho dos Anjos Pacheco,morador á rua Laura de Araújon. 54 e Antônio José Tavares,caixeiro de um botequim, á mesmarua, n. 190, brigaram, hontem, porquestões fúteis.

Atrncaram-sc, trocando soecosa valer. Tavares levava vantageme Anjos, a certa altura, conseguiupol-o fora de combate, pregando-lhe os dentes na orelha direita.

A Assistência foi então chama-da e prestou os devidos, soecorrosao ferido.

Quanto áo "mordedor", foi pre-so pela policia do 0o districto, au-toado em flagrante e recolhido aoxadrez.

E' pensamento do aggredido pe-dir á policia que deixe Anjos Pa-checo de "observação", emquantoelle, por causa das duvidas, vaose sujeitar a uma serie dc iiijèc-ções no Instituto Pasteur...

Gl&uazt0%EUHOR,REKRlGliRÃNTE'

.min.. 1N0RTE2620 ,*

He*- '

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0 CONSELHO ÉM ACTI-VIDADE

O Conselho Municipal, realizouhontem, além da sessão ordinária,uma nocturna, que começou fis 20horas e terminou ás 24.

Na primeira, foram approvadasas seguintes matérias:

3* discussão do parecer n. 31,de 1926, providenciando sobre aabertura de um credito supple-mentar de 25:000$000, para refor-ço da verba "eventuaes"' Mat.B., 6° n. 2 art. 335 dò orçamentoem vigor; e 2* discussão do pro-jecto n. 260, de 1926, autorizan-,do o prefeito a contratar comRaymundo Lecticio Pereira daSilva, ou empresas que organizar,pelo prazo de 15 annos, medianteas condições que estabelece, a ex-ploração de uma loteria denomi-nada "Loteria Municipal do Dis-tricto Federal" e dando outrasprovidencias, (do art. 10 è»i dian-te, inclusive).

Na nocturna, foi apenas ap-provado o 172, substitutivo do 00,que augmenta o numero de agen-cias municipaes.

Numa e noutra sessão, liouvomuitos oradores, innumerns que-stões de ordem c uma balb-tirdiiionorme.

Foi rejeitada, na nocturna. oprojecto n. 35, de 1926, autorizan-do o prefeito a chamar concòrren-cia publica para á execução doser.viçò <ie transporte dc carnes"«lo Entreposto de S. Bioiro, parao.s açougues desta Capital ò dandooutras providencias.

FESTA DA ÃRVÒRÉO Si*. Oliveira Menezes, apre-

sentou um projecto substituindo o

Impressionante desastreoceorrido com um auto

dos BombeirosNa estação de Braz dc Pina, de-

vido a tinia explosão' no motor,manifestoii-sc fogo no auto parti-cular n. 2648, de propriedade doSr. Àpparicio Roma, residenteáquella estrada n. 1.

Chamados os bombeiros doMeyer, compareceu ao local oauto soccorro n. 12, dessa corpo-ração, guiado pelo motorista JoséAlves, n. 598, conduzindo 9 ,pra-ças, sob o commaiido do - cabeDjalinn Pereira, n. 705. Dado im-mediataineiite combate ás chairi-mas, que já haviam dominado' a"carrosserie" do auto, consegui-rum os bombeiros extinguil-as,não sem grande trabalho.

Os estragos foram grandes, ten-do-se salvado unicamente o depo-sito de gazolina.

Quando de torna viagem, já narua José Bonifácio, devido ao pes-simo estado de conservação dessavia publica, partiu-se o piüo da di-recção do auto-soecorro. Com esseaccidente imprevisto, não poude omotorista evitar que o pesado vè-hiculo, desgovernado, fosse se. cho-car violentamente de encontfoii pilastra em que se assenta ogradil da casa n, 23, da menciona-da riia. Do desastre, resultou fi-car o motorista imprensado entreo vehiculo e a muralha, soffrendograves lesões. Tambem* o cabo nu-mero 705 soffreu ligeiras contu-sões.

Levados os-dois feridos para oPosto de Assistência do Meyer, aliforiun medicados, npOs o que, omotorista Alves foi removido parao hospital' de sua corporação, ten-do o cabo 705 se retirado para suacasa.

O aüto-soccorro, o gradil c apilastra ficaram bastante avaria-.dos. , .

Na delegacia do 19° districtopolicial, foi registado o accidente.

A primeira companhiade estabelecimentosoffereceu uma linda

festa ao majorAristarcho Pessoa

Os officiaes da primeira com-panhla de estabelecimentos, com-mandados e amigos do capltlloAristarcho Pessoa Cavalcanti deAlbuquerque festejaram hontemá sua promoçilo ao posto t'emaJpr. ,

Official dedicado ao seu devero á suo. classe, o commandanteda primeira companhia de osta-beleelni-Blitos é querldisslmo dosseus camaradas Cn armas, subal-tentos e superiores e, por isso,o justo acto do govôrno, promo-vehdo-o .fio posto de major, $le-grou pròftindamépto a quantos oconhecem e estimam è muitoprincipalmente aos officiaes dacompanhia quo elle commandoudurante' quatro annos, corti amaior dedicação, esforço o In-tdltgencla.

Querendo exprimir ao generalAlexandre Leal o seu aBra-Je-cimento pelas attenções que lhedeve a companhia, estenderam òsseus

' officiaes á homepd.gom ao

chefe do Departamento daGuerra. »

. A festa constou de um excel-lente almoço, qt(e se reallsoühontom, ás 13. horas, no..refeito-rio dos officiaes e no qual to-nutram parte, além do íjomeha-geado o do general

' AlexandreLeal os Srs. .deputado CollaresMoreira.,.Intendente Cindido Pés-soa,' Xàyler d'Araujo, redáotor dA MANHA; Gaspar Noiva, majo-res,José Pessoa Cavalcanti deAlbuquerque e Oscar do AraujbFonseca, capitilo Arlstldes PaesBrasil e tenentes Oswaldo M61-chiades de Almeida, Gilberto deFreitas, Nelson Barbosa e Pai-v8, Francisco Loivas, Délflno Re-zénde Júnior, Juarez BabelloSampaio, Luiz Spencer Oalvao,Jeronymo Ferreira Rbmarlz, Má-noèl Bezerra da Costa, Álvaro deOliveira e Francisco Gregório deMiranda.

"Au dessert", falou o tenenteFerrolra Ròmarlz que, em nomoda offlcialldadc, offereceu aocommandante Aristarcho -Pessoaum rico mimo.

O orador, depois de fazer oelogio do capitão Aristarcho co-mo commandante da companhia,dqranto quatro annos, exprimiua alegria e a tristeza da offlclij.-lidado, naquèlla festa, (alegrlapela prdmoçio; a major, «do.-capl*-*tao Aristarcho; tristeza, porque,promovido, olle tem qué deixaro commándo da companhia.

Respondei o major AristarchoPessoa ás palavrão do setí cama-rada, com o seguinte discurso:"Sr. general Alexandre Leal;meus senhores:

HONTEM NA GAMARAFalou em primeiro logar na

hora do expediente, o Sr. RaulMachado, defendendo o governomaranhense dós' ataques que lhetem feito o Sr. Marcòllihó Ma-chado.

Os bandeirantesi

66

ilo espaçoOdette não quiz

Dois outros oradores houveainda no' expediente. Os Srs.Azevedo Lima o Adolpho Berga-mini, que combateram o projecto,em andamento no Conselho, re-lutivo &, Loteria Municipal.

VOTACOBSNa ordem do dia, foram votados

estes projectos: creando o logardo engenheiro privativo da Po-lida. para vistorias de incêndios;ttiitorlsàndo a abrir, pelo Minta-tciio da Fazenda, o credito os*pciial de 840:0001, ouro, e réis82.1129:1895915 papel, supplcmen-tar a varias verbas do orçamen-ti da Despesa para o exercíciodc 1926; reorganizando a Assis-tenda a Psycopathas, Alienadosou nao, no Dlstrclto Federal onos Estados; fixando em 2:050$,p.ensao-s, os vencimentos do se-cretariò da presidência da Cama-ra dos Deputados; estabelecendoniedidas complementarbs das leisde assistência e protecçüo aosmenores de 18 annos e Instituoo Código de Menores; equiparan-do aos primeiros, segundos eterceiros sargentos do Exercito,os músicos de 1», 2» o 3» classes;abrindo, pelo Ministério da Farzenda, o credito especial de réis2üt015$000, para pagamento ai.duardo Christovão de Bouzu,agente do Correto de Cantágallo;e do Senado, abrindo, polo Ml-nínterlo «la Justiça, um creditoespecial, de 378;010$319, para pa-guinento do diárias de alimenta-çao devidas áo pessoal das cm-barcações da Saúde Publica daCapital.

Dado por approvado o proje-cto rèferonto 6. installtvçilo daAlfândega de Bello Horizonte, epedida verificação, n8o houve nu-mero.

Foram, ent&o, encerradas va-rias discussões e, ém seguida, le-vnntada a sessão.

NA COMMISSÃO UE OIIUASPUBLICAS

Foi assignado um parecer, comsubstitutivo ao projecto quo au-torlza a renovaçüò do contratodas estradas de ferro em SantaCatharina.

NA C9MMISSA0 DE SALDEPUBLICA

A Commissão de Saúde Publicaaisignou parecer favorável aoprojecto que reorganiza o Instl-tuto Psj-chologlco Infantil.

Continuação da Ia Baglaa)A noticia ata ekcsadã atoa Ia-

trepidou piloto» á àllka ala Fago.ilimlnulnala aaala» a ébtaacia ameoa ««parava ia terra pátria rméereà ale 1.84» Mloaietroa. tam-nou verdadeiro delírio aaai. Aamanifestações *e aiaceederaUB fcoa-tem durante toda a tarde. Oa ao-me» doa arrojados "ralaimeB- fo-ram multo acclaaaadoa.

A longa traveaala aue ttm devencer para alcançar Recife, SJtSküomrtrea, é etsrarada com opti-mlHinu pela aosiaa popalae*o.

A rommlaaio de featejoa vemtrabalhando eom afinco, afim dcque o contato doa bravos pilo»tos com o solo pátrio se revistade nma slrraifleaelo «raadllavnaa.

Nesse seotldo. a comasissao temae entendido nio s4 com aa va-rias associações de classes, an-torldades, centros spartivoa e coi-lea-los, como tambem se tem dl-rígido á populacie. solicitando oseu comparecimento ao caea nodia «Ia cbegada dos Intrépidos asesbrasileiros. .UMA TOCANTE CAI1TA V 3ÉAK

DE K1BEIHO UE BARROS"Exma. Sra. D. Margarida «Ie j

Oliveira Barros. — Sâo Paulo— Os marujos alumnos das Es-colas Proflssionaes da Marinha.vendo reviver em V. Ex. as gio-riosas tradições de D. Anna Neryque tâo bem symbolisa a miebrasileira, e desejando concorrerpara a apotheose que se preparaao vosso dilecto filho, sentir-se-iam ufanos se V. Ex. dignasseneceitar assistir de bordo de umdos nossos grandes rebocadores aamerissagem do "•Jahú"' em nos-sa Guanabara.

Pondo-nos Inteiramente ás or-dens de V. Ex. rogamos respon-der para "Proílmar". — Rio.*"

O Sr. ministro Munix Barreto,

Um "chauffeur" da AutoViação tentou matar a

tiros um collega

Accidente ou assassínio?

,*onsorciaram-se o príncipeLeopoldo, da. Bélgica,e a princeza Astrid, da

SuéciaBRUXEliiÃS, 10 (Americana)¦— Nh histórica Cathedrál de•Santn Òuflula r.ali70ii-se hojo. o

matrimônio n-lí-íioso da princeza j ^j;l (ia Arvore, nuc sprú, cm -H d*1A*st--!(,., da Suceia, com o príncipe j.Leopoldo, licrdoiro da coroa belga I setembro.

V

Um desconhecido, encon-trado agonisante, com um

* ferimento no peitoO fallecimento da victima

A patrulha que rondava a rundo Pinto, hontem, á noite, viu orapaz, descer a rua, empunhandouma faca. Partiu no sen .encalçoe o rapaz retrocedeu, ciimbnléán-te, como se estivesse embriagado.

Quando os soldados o nl-cança-ram, elle estava cabido, apresçn-tando um grave ferimento por fá-ca, no peito, dò lado esquerdo.

Foi chamada n Assistência, quotransportou o rapaz para o PostoCentral. O ferimento era da maiorgravidade, assim o rapaz, que crumn desconhecido, pardo, dc '25annos presumíveis, falleceu namesa de curativos.

Nenhuma palavra ponde serobtida que esclarecesse a origemdo ferimento. ,

A principio cru presumpeão ge-ral que se tratasse" ile uni neci-dento, isto e, que o infeliz tivessecabulo «'brn a faca.

O commissario Manhães, do 8°districto, opina por outra versão.

Essa autoridade esteve no lo-cal, procedeu n indagações o «i deopinião quo ó foriiiieiito não foiproduzido pelil faca quo se viaainda nó Indo do desconhecido.

T7ln uhriiissiniito. entãoV]ii>:ii possivel. Hii pessoas, no

local, que dizem ter visto o f o ci -do a discutir acalpradninenlc com'um indivíduo, tambem desconheci-do, (|tie (losnpparocou.

N':i delegacia du rua Barão doS. Pelix-, foi aborto inquérito so-bre o exl ninho facto.

0 cnilav.ar do desconhecido, coinguia dii policia iio 1-1" ilistricto,foi removido para u Necrotério dnliislilulo Módico iiogal, onde. ho-je, será uutousiuclo.

Fallo-vog com o coração agra-decido, profundamente sensibili-sado, por mais esta prova de af-feição, que ora recebo do meusdistinetos amigos, officiaes da 1-ccnipànhia de estabelecimentos.

Bellos tempos, qué não sei sevoltarão mais, foram os que aquipassei áo lado de bons cama-radas, aos quaes me liguei peloslaços da mais viva sympathia,ja pela affinidade que existe en-tre aquelles que convivem sob omesmo tècto, seguindo os mes-mos Irtoaes, ja pela dedicação aotrabalho de que os officiaes des-ta oompanhla deram sobejasprovas.

Durante quatro annos receben-do' a sablo orientação do meu il-lustro chefe, Sr. general Ale-xandre Leal, c o' concurso prom-pto e efílcau de meut, prezadoscommandados, aqui reinou sem-pre a. boa camaradagem, o espl-rito do disciplina e, soiTctudo, oamor ao dever militar,

Seria injusto doslembrar ngo-ra os companheiros que ja nãof£*zem parte desta unidade: Gil-berto, Nelson, Pavel, Sayão eOswaldo, que aqui deixaram for-tes traços de sua intelligcnciaè capacidade.

E' assim que, agradecido e fe-liz, ergo a minha taça pela vos-sr. pérenne felicidade, esperandoque continueis sempre no mesmoardente e sincero propósito detrabalhar pela grandeza da nos-sa pátria e pela grandeza donosso Exercito."

Em seguida, falou o generalAlexandre Léitl que deu o teste-riiunho de acção do capitão Arls-tarcho e desejou á companhia quetivesse sempre um commandantecomo o que deixava esse posto.

O tenente Juarez Babello Sam-paio offereceu, então, áo general,tima. cesta de flores naturaès.A HOMENAGEM DAS FRACAS

Ao salão de recepção do quar-tel compareceram dois soldadosqic, om homè da companhia, of-fereceram ao major Aristarchouma rica cesta de flores, comodespedida das praças ao seu com-mandante.

O major Aristarcho falou-lhes,então, dizendo que aqueila home-nagòm — a uós pequenos —**,osen3lbillsava mais que qualqueroutra e que su sentia feliz emdeclarar-Se amigo do soldado,ruas somente do soldado cumpri-dor dos seus. deveres, porque oque assim não é\ não merece aestima dos çeus superiores.

Terminando, 'profundamentecirocionado, o major Aristarchoabraçou as duas praça3, pedindo-lhes que levassem aquelle abra-ço de despedida aos seus com-p&nheiros.

: :,H Em^í. '^*'-Í&&£!e>''' ^^^mW

presidente da Commissão Central Uue. produeto do pensamento hu-\ t, » «„^ iri,jor.a i.**""1. PMe ser «catalogada tam-de Homenagens aos Aviadores VS£ ficç.oBrasileiros, nomeou uma segun- I Q njgjj,^ _ j,e]0 menos o maisda commissão para solicitar do J pratico — é irmos pelo mundocommercio o seu concurso â J tal qual elle se nos apresentagrande manifestação Que est*. | og «cientistas descobrindo, os so-sendo organizada em homenagem | dolosos legislando, o chronista

Arthur de Oliveira e Silva,o aceusado

Os motoristas Arthur de Oli-veira c Silva c Alfredo FranciscoPereira, du Einprcza Auto-ViaçüoLimitada, empenharam-se em vio-lenta discussão, hontem, ua praçaSete de Março, esquina da Aveni-da 28 de Setembro.

Os ânimos de ambos estavamcxaltadissimoS, assim os itisultdsmais grosseiros forüin trocados.

Em dado momento, a uma plira-se mais forte, partida da bocea dcAlfredo Pereira, Artluir dc Oli-veira o Silvo puxou de um rovol-ver, detonnnilo-o duoB vezes segui-dns contra o antagonista. Feliz-mente os projectis erraram o ai-vo, raspanao, apenas, Alfredo An-tonio Pereira, um grande, susto. *

A policia do 16° districto pren-deu- o .'cUauffeur" Oliveira da Sil-va, autonndo-o em flagrante.

0 PROCESSO CONTRA0 MINISTRO DA

GUERRA

aos tripulantes do "¦Jab.ü"'.Este concurso do commercio

consistirá em fazer fechar, nodia da chegatia. dos aviadoresbrasileiros ao Rie- «le Janeiro, t-odos os seus estabelecimento», detodas as espécies.

Não é preciso resattar a belle-za do gesto nem a nossa con-fiança em que o commercio ca-riòca saberá corresponder ã es-pcctattva da popolaçfio. prestam-do, .como todas as outras cias-ses, a sua homenagem aos nos-sos gloriosos patrícios "raidraen"

Genova-Santos.!• Hoje, que a vlctoria do "Jabü™

já não ê uma interrogação an-ciosa, tal a segurança e o sue-cesso com que vêm sendo ven-cidas as etapas até o Archipcla-go de Cabo Verde: quando a suagloria será uma gloria nacional,porque — ê preciso nio esqne-cer — nella está empenhado onome brasileiro, — gloria que sèha de reflectir em «rada nm denós é, especialmente, no Brasil-Nação; quando todo o mundoacompanha a rota do nosso "Ja-há", com othares perquiridores.a. Indagar se os contemporâneosdc Santos Dumont süo herdeirosrespeitáveis dos padrües de gio-rias que os antecederam na atia-ção; no momento em que quatrobrasileiros rasgam,- desassomtra-brada e gloriosamente, os hora-zontes intèrcontinentaes, conqois-tando mais uma corva de lourospara o renome da pátria: — ênecessário, ê justo, ê imperiosoo concurso decidido, franco, in-discutível, de todos cs hrasüei-ros. á Commissão Central.

Significaremos, assim, o nossojúbilo c o nosso orgulho, demons -tiando. ao mesmo tempo, o apoioc o louvor dos brasileiros áqael-les que se atiram arrojadamentea emprezas de tal magnitude,movidos, tão somente, pelo anseiode engrandecer e honrar o Bra-sil novo, impetuoso, que se querhombrear. enérgica e âignamem-te. com os povos mais cultos ecom as cirilisações mais a-ranç-a-das em todas as modalidades daactívidade e da cultura humanas*.

A Commmissão Central entendeque Interpreta, com as províden-cias que está tomando, o pensa-mento brasileiro, e espera que oseu appetlo ardoroso encontreéco em todos os coraç-ões e enatodas as vontades.

morrer commigo!Outro romance em Paquetá

?

Como o apaixonado fala do seuacto e do seu amor

do 29, da 2- companhia dò; !• ba-talhão da Policia Militar e ó In-vestlgador Oldogarlo Riui|i'«;.. omesmo quo descobriu, ria pi.. «da Imbuca,- Renato Máclwflou-:«£,'•Helena Ramos do Oliveira —aqueila mulher carro nllogoriec.que ali bebeu subllmudo corrost-*';vo para morrer com o seu.ver* ',

dndeiro amor. ' ''-\

PAGINAS SOLTAS...Transportado para a delegacia, i

do 29° districto, onde. estaya d«dia o commissario José Cario?*-do Souza Gomes, Henrique falouda paixão que sentia pela Muilo.•.Odette, cuja belleza physlca -des-.-.,.creveu aos olhos da n,utorídatJ-?. '.surpresa."Ella 6 uma mulher electri-zante... Tem musica dentro!"..

Todos se entreolhuram. Henri* -.*,que quiz filiar mnls, entretanto nos--vômitos provocados pelas gem-mas de ovos que lhe haviam sl--:'do empurradas pela guíln nbnl- .,xo, pelo phiirmncoutlco FranciscoNunes, o outros modicamento?prescriptos pelo medico Rògcrlcde Miranda, pnrou n narração.

Mas. puxando do' bolso nlgll- ímas tiras, deu íi policia ns notasque redigira sobre n sua vida', Amn neira de Renato Mtlchitdo,, ú'.lyrico da. lmbucn, que o püblicuVainda não esqueceu: ' I",

'".]¦

Eis alguns trechos dessas no-tas:

Eu comprei uma pistola' pa-ra suicidar-mc cm Nictheroy.'.

Nivthcroy não é bonito, por is-so preferi Paquetá.

De ntãdriinada estive na por- .ta da casa de Maria Odette, Ella'dormia ainda. Com quem t Dolo-rosa interrogação !

Adeus, Maria Odette tAdeus I Adeus 1

Fitl (i igreja de. Bom Jesus,cm Paquetá, c, antes dè beber o"fiernifigaitato, resri trez PadroNossos d tros Avc-Marias.

Escolhi a Ilha de Paquetá,porque é a Ilha dos amores, o lo-par onde us OMas brincam co;ma areia c com os seios pecuami-nosos das creaturas que parecemfeitas dc luar.

Eu queria parecer Helena 1 ¦Adeus, Odette I Não fostè

camarada.Odette, não quiz morrer

commigo !"O TRANSPORTE

Henrique Ferreira de Carvalhofoi transportado de Pnquetft, paraa Assistência, nesta capital'

O A\ 13

Ammm\mr^^^^^^^^^^^^^^Qm*m\xmímV&

1 ¦*>*¦&* *«B H

! Henrique Ferreira dc Carvalho.o quasi suicida

Querem ©s novos arautos dasociologia responsabilizar a im-prensa pelos dramas amorosos,quando mais lógico parece accen-tuar que, nem os jornaes, nem oscinemas existiriam, sinão • exls-tisse a própria vida humana cujoestudo philosophico levou o au-tor da \Tora I«c -soor-c o passadoa affinnar que nôs pensamos queexistimos e com o pensamentodamos fôrma ia idéas o fis coi-sas que, por seu turno, não exis-tem tambem.

Dirão que taes idéas são ai-lucinadas.

Elias valem, entretanto, paramostrar a inutilidade da lógica

Adoptada nos hos-ptlaes da Ame-

rica do Sul Pa:STA

TREMOR DE TERRANO CAÜCAS0

16.000 pessoas semabrigo

LKNINADAN, (Cáucaso), 10 —(Americana) — Tfm-se üentidofortíssimos tremores dp terra noCáucaso.

Ha até agora cerca de 16.000pessoas sem abrigo, por teremfugido, ein pânico, diante da im*.possibilidade do reconstruirei*.seus lares.

Ksses tremores têni-so feitosentir durante toda «*sta semanae ns autoridades receiam «iue,i:aso continuem, fiqúc esta cida-«lu inteiramente deserta.

E' um crime connexocom o presidente da

RepublicaEnviados os autos á

CâmaraNa sessão de hontem, entrou o

Supremo Tribunal no julgamentodo processo-crime, intentado con-tru o Ministro da Guerra.

Move o feito o capitão Ma-noel Rabello, que necusa de pre-varicação o titular da Guerra, porter. derespeitado um accorUam doSupremo Tribunal, mandando pôrem liberdade o. denunciante.

O relator, Ministro Viveirosdó Castro, expôz ao Tribunal oestado em que se encontrava oprocesso, apôs a forniiw;ão ileculpa, cm que se fizeram ouvirvarias testemunhas.

O Tribunal, inicialmente, tinhaque oónhecer da preliminar dacompetência.

Contra os votos do relator e doMinistro Hermenegildo de Bar-ros, entendeu a Alta corto re-metler o processo para a Câmarados Deputados, por considerai-qtic.se tratava dc crime connexocom n pessoa do presidente duRppubliçtl, sendo, portanto, in-competente pura julgal-o.

DENUNCIAO Dr. Edmundo Bento «ie Fis-

ria, 3° promotor publico, cffarè-ceu hontem perante a 2* VaraCriminal, denuncia contra loséAugusto, como incurso nos ami-gos 331 n. 2* efe 33*3 § 4* do Oo-digo Penal por, haver em 25 deagosto ultimo, como empregadode Salira Alixandre. recebido, páravender, diversas jotas, indo em-penhar as mesmas, pela quantiade 460$000.

escrevendo e os lyricos, como nes-te caso, morrendo ou tentandoniorrer de amor...

Uma historia de amor é sem-pre uma historia de cada um den*s — um anceio que estrugenuma scena de*sangue. ou morreno silencio ignorado de um pala-cio. de tim ¦apparicm.etit ou no de-lirio de um -caõar-ft.

Itahi as rugas precoces dascreaturas — os fios brancos doscabeUos que. quando são trans-formados pela eliiniioa dos &oi(-doirs, ferem mais a mentalidade.abrindo chagas eternas nàs almassem calor...

E se culpa existisse nos chro-nista*?, pela divulgação dos dra-mas «da cidade, elles, se quizes-sem, poderiam dizer que exis-tem porque procedem dos livrossagrados de todas as idades, ca-bendo mais aos poetas o crimedas confissões de amor que ellesnão deixaram morrer na gargan-ta, como Stechettl fez:

"... Oosü allora pe'tuoi biondi[capelll

I fiori nati dal mio cor. Son[quelli

I canti cbe pensai ma che non[scrissl,

L* parole d'amor che non ti[dissi..."

Aqui, no Brasil, o autor da "Al-ma Inquieta", Olavo Bllac, foi oprecursor da poesia sexual.

Disse com belleza, disse comoqüs-s a-divinhan-do a Lei de Im-prensa, mas disse coisas que ossociólogos f. os moralistas de ul-tima hora são forcados a ac-ceitar.

E o grande lyrico mereceu doapaixonado que liontem quizmorrer em Paquetá. a singularhomenagem de enviar um sonetcseu. á doidivanas Maria Odette,rama morena estylizada.daruaDr.Carmo ICetto. zona do 9o distri-cto — zona do tanga la fumenga,õe onde o commissario Alvareng-níoi transferido para a hoje ceie-btre Paquetá..

O ROMANCE DE BENRIQUEHenrique Ferreira de Carvalho.

brasileiro, de 36 annos, solteiroe jogador, residente ã rua doMaitoso n. 13, é um espirito dehomem vivido, que ama as pro-Bsajonaes do amor.

Oscar "WBde dizia, com aqueilageniaHiõade que o levou â pri-são:"Eu amo as mulheres que têmum passado e os homens quetêm um futuro..."

Henrique de Carvalho amatambem esse passado, no Mangue.e hontem. ao despedir-se da lin-

vagabunda, que vendia osbeijos ao povo e lhe dava, de gra-ça, o amor, enviou-lhe estes qua-torze -rsos que hão de ser fa-milàun. ao ouvido do leitor:

Logo os supersticiosos observa-ram que o tresloucado, residindonuma Cusa n. 13, tomara 13 gram-mas do veneno na ilha onde Re»nato e Helena procuraram a mor-te num dia 13.

O INQUÉRITONa delegacia do 29° districto,

o delegado Cícero da Silva Araújo,mandou instaurar inquérito

O estado de Henrique é lison-geiro Ha residência, onde elle serecolheu.

àr tintura"^

^^ -Morco Rcgislrudc ^m

Circulará, hoje, em BelloHorizonte, o "Cor-

reio Mineiro"

0 embarque do Dr. MelloVianna

Tiw

Dei-

não pude sem que o fel-[provasse

.-utro amor que nos per[verte e engana,

Porque homem sou e homem não[ha que passe

Virgem de todo pela vida humana.

Porque tanta serpente atra e[profana

Em meu peito -deixei que se ani[nhasse ?

Porque, abrazado de uma sede[insana

A impuros lábios entreguei a face?

Depois nos lábios soffregos e ar-[dentes

Senti — duro castigo aos meus[desejos,

O .oim; fino de perversos dentes...E não posso, das faces polluidas.Apagar os vestígios desses beijosE os sansn-entos sienaes destas fe-

[ridas."BELLO HORIZONTE. 10 —

Começará a -tireular, amanhã,, Henrique sentin, nos lábios sof-o _ n.-vo (liaria *• Correio Ms-1 freges e ardentes, o veneno dosneiro.. publicação ¦fingida' pfto ;| beikis dessas serpentes,iiliiistiv jornalista^ Victor SüVei- jj Oejitjis dessa intoxicação, 13ra. sendo secretarf.* o Dr. Al- \ graramas «le permangan;ilo' dcberto Deodat». E" *-**.¦••*»¦ rada l) poíassia f- enn ja.«Uni, 'I" regressa» jié Oaino, Pra**- I q ijquM-, svmboiico Henriqtioto, o Dr. Mello Virmoa. dewodaj.9 "bèbeo. wjnjo quem bèbesse um re-ciiibai-cui-. anianhã. para -» !{"«-. jj-r^r^x na Praia- Grossai eni Pu-afim de tomar posse do ta.>*go «fe ;| q^erúã, misturanaò-ó com Guará-

| vici«-pr<*si(lent(» «Ia UepabDitit. «D* | ná. 6 que espantou muito o pes-»eauor Kenato Fonseca e o solda-

PARA TINGIR EM CASAA' venda em toda parte

*> T- «'Foram nomeados

para a Justiça local e parao Pedro JS

O presidente da Republica assl*!gnou, hontem,- decretos ha pastada Justiça, nomeando, os Srs. Ni-,canor Nascimentp para o 6° offi-cio do registo de'immoveis;' Wal-domar Loureiro para o Io officlodo registo de immoveis; e JoãoBaptista de Mello e Souza, pro--fessor cathedratico de HistoriaUniversal do Collegio Pedro II.

A bagagem do delegadofiscal no Rio Grande

do Sul -' ,,J ,-*-

turrespondente).

UMA MISCELLANIA.. :A chamado do ministro da Pa»

zenda veiu do Rio Grande do* Sul.o delegado fiscal ali, Joaquim Au- .gusto de Siqueira. Ao que se di-zia no Thesouro, hontem, aquel-le delegado trouxe, èm nião, oprocesso administrativo instaura-do por solicitação do presidentedo Tribunal de Contas, para apu*rar o caso da falsificação de umaconta de 13:00(^000; attribuida aoDr. Eurico Franco Ribeiro,. ex-chefe da delegação' daquelle ,In*stituto, em Pdrto Alegre. ¦¦'¦•¦ -•-

Consta que juntamente 'eomaquelle* processo, o referido dele- •gado trouxe documentos lini»of-tantes pelos quaes fica mais oumenos demonstrado que naquellecaso escandaloso acha-se envol-vido tambem o ex-delegndo fis-cal no Rio Grande, Pedro • deAbreu Maia.

A falsificação da conta deu-se,ao que se diz, do commum ac-côrdo com os funccionarios daDelegacia Fiscal e da Delegaçãodo Tribunal de Contas.

A esse respeito o Dr. Joaquimde Siqueira ' trouxe Carta do- .cumentaçâo, já tendo feito entre-'ga de todo o processo ao próprioministro da Fazenda com quemteve Iòhgã conferência.

Aquelle delegado foi portador,tambem, dos papeis referentes' aoconcurso para agentes fiscaes doimposto de consumo ha poucorealizado em Porto Alegro.

VIOLENTO FURACÃODESABOU EM

LAPLATAI*A PIjATA, 10 (Americana'» —

Violento furacão desabou sobreéstn localidade, numa zona depopulação escassa, matando 15pessoas o ferindo ¦1(1, em suamaioria aluninos da esoolu pu-blica local, que foi destruída.

Nota di*. A. A. — Itefere-se este'tulegranima á localidade dc La.Plata, no Kstaà» do. MaryL&ndinos Estados Uaws,

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Page 8: eSps AManha - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00272.pdf · tivas mais safadas, as "trataverias" políticas mais canalhas, as immoralida-des legislativas mais

A MANHA - Quinta-feira, 11 dc Novembro tic 1926

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b DIA 22OS MISERÁVEIS

j.ilu«JkMI

ODEON [COMPANHIA BRASIL C1NEMATOORAPHICA I 6L0RIA«#«w.»«»«t»'»"*"»i;*"yt.l*"J"*"y.w*l" j

í DIA 22 Ti I__ | PON Q. - FILHO BO Z6BR8 |

"Tu me trahistes ! f'•Tu te casastes commigo, apenas porsaber que eu ia herdar um milhão I

"Vae-te !..."ASSIM VEMOS — dois grandes artistas:

MILTON SILLS¦. e -'IM A ZI JVI O V A

— em um film primoroso da FIRST NATIONAL

sroas(do Programma SERRADOR)

Um drama de paixão ardente -— ide scenas lindas

Ainda — na tela — uma comedia da UNIVERSAL

NoivasfrocadasE— no PALCO —• a engraçadissima comedia:

O NOVO MINISTROoriginal de MÂX MIX

— com Arthur de Oliveira, Teixeira Pinto eAmélia de Oliveira

*~^^tf^lHBstBiBsflsWsis^sHrw^^Bv^^^ «H A^Pi^m '

s^sflflRE^HaliS safll ^H^fl s^H H-H T^i^Mstlín

Bj IA pl^HDsW^ II ^^^^m ^mS^^^ snaaaaaavMF

SEGUNDA-FEIRA —- uma odysséa de amor— em meio de mil perigos— o romance dos bandei-irantes — Scenas que empolgam e fascinam — com BESSIE LOVE e HOBART BOSWORTH —da FIRST NATIONAL R U M O AO S U

(Programma SERRADOR

Rudolph

^Kamm^r ^^^i<lSH IbH^QBi^HHl *

' ¦ fl| I '

I wF^*! a\ ^"^" • I

1falia-nos do amor dc um cossacoí |E elle diz que o COSSACÓ sabe amar-sabe ter jnos olhos a chamma que consome... ;

A \OUé o film lindo que nos faliadesse amor -e VAUÊNTINOama a linda

VILMA BANKY?— *.

É um film adorável da UNITED ARTISTS

Casamento a reveliacomedia da PATHE' (MarcFerrez)

WmVtSmaTffii Douglas Fairbanks-•"*•?lul0"0-DON Q. — O FILHO DO ZORRO «-••""•°"I»«

-»««.«»|.i>i«» ¦»?¦>¦¦» h»«h

^SISKSSSUUMI SES

Variedades no Theatro S. leseEMPRESA PASCHOAL 8EGRETO — SESSÕES CONTINUAS ELEGANTE MUSIC-HALL EAMiLIAIlig

¦!.—. .— çs»

i!£«<gSS£S8g3 msiíümwmwmi

Theatro Carlos Gomes

HOJE HOJEGranriioan c cHpecIal niatlnée' infantil

KA TB'tA — A»S 2 HORASCECIL B. DE M1LLE apresenta

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Prosjrraminn Mntaraxao

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| A tentação...| da tentação... ao peccado

E do peccado haverá| caminho para a redempção1 de uma mulher?

I A ViuvaI Wallace Reid| lança mais um dos seus fa-| mosos films de sensação no

gênero dee

;*$£%§???.í* i. «jjÉP'-/.-:.-........ ... ..p.

! ; ¦¦¦ímWlÊmí JÊÊ kp^f •f&&" ¦'-• BaR'''"''"''\s!Íwáfíí>. -' í?;-. ¦'•:;

Ir i 'i; J&-^4mtiMammtoJ%&* »/MBÉtm ;& '^uWMmmWmWmmmWi

?$amft WíwmWmhwÊM m9&mÈÈcW>£à¦' wBBBBw^k MftslMsfcS^Bi^sK^i^ggWRj^sy

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Redempção SublimeMary Carr, Prescilla Bonner, Virgínia Pearson, Sheldon Lewis e Theodore

von Eltz Uma super-producção do Excelsior-Programma, dist. pela Agencia Guará

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Paraíso NegroA vida nveitturrlra de nina formuNa Joven, «pie, no din do hcucaHaniento foi ler a um nnvlo «le piratas, onde nu NUccedem a»pcri|icii.«N mais «iiiitudns »¦ imiircsNiiiiiiiiitt-s. at«'( niiortar na

tremenda ilha do 'PARAÍSO

NEGRO •I^eata» orclmns, tlninjas nativas, luetns, riiinic» e por fim oespectaculo soherlto '«•

iiavóroMo «li- uniu terrível vriinefio vnl-cnnica em tudn sun triiKica sriindiOMldade

MADGE HE1.1.AMV — A formosa heroina desse, liello eontorepleto «le emovüex

I Kilillls nnlieiiiN pela»NOVIDADES IXTEHNACIOXAES N. «0

Contendo nma reportnKem seiisncionnl sobre os últimos acoú-cimento» Importante»

Duas sensacionaes estréa»TIlEVYIi M. IIARTO

Campeilo norte-americano deChnrleston com o concurso do

Brasil & America JazxYVANA — Excêntrica, cômica,

Ilelleza. EIec;aueia, GraçaCLARA WEISE & PARTXER

DOLI.Y I,L01'D & CHAIÍI.OTMAX FLÁVIO & MAX BERTYCHRISTOPHERSEN — SOBE-

RANA — Royalino — Los Achil-leio» — D'AI,BA — Les

Plastons, etc.

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POLTRONA 6SOOO 1

HOJE no

PARISIENSEFoi justa a aonollaçao do íoal Carioca?

O nosso film, umn belln reportnirem doBRASIL ÀCTUALIDADES

Nobre o Brande Joko de domlasro, entre

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Jornal: 2 — 4 — • — 8 — 10,001Drama: 2,20 — 4,20 — t\S0 —

8^0 — 10,20. fiComedia: 3,40 — 5,40 — 7.40 — [)0,40. |

HOJE |Comedla-dramatlcn da «Metro-

Goldw yn"distribuída pela' "Parnmount" j

A HHIHER DO OUTRO¦.-'..¦'.- V

Protagonista: |ELEANOR BOARDMANE

No mesmo programma:AMOR E CONTRABANDO

2 actos cômicos da Pnranionnt ||

MUNDO EM FOCO N. 117Resenha da vida universal

A SEGUIR:No "Capitólio" MENTIRAS

com POLA NEGRINo "IMPÉRIO" BANHANDO POR BANBilBRIQcom BEBE DANIELS

Copacabana Casino-Thcatro| TODOS OS DIA8 UM FILM NOVO

HOJE ~- QUINTA-FEIRA ~~ HOJENn tela, ús 21 1|2 horas:

OS QUE DANÇAMOito partes "MATARAZZO"

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tem feilo tia Cóíiorrhéa e Bio- ! gSárifAnna, Araujo & C. | &

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AINDA ESTE MEZ

Dincr c Souper il.nns:inis iodas hn noitesAos .snlilindoN sô 6 p<-r:iiitllila a entrada no rcslau-rante «le smokins uu ei-.s:ica c ás pessoas mie (Ivureiii mesas

reservailnsAos domingos e feriados haverá "matinée" ás 3 horas da tarde e

_AperitiF-dansant _das 17 ás 19 horas. RÍOOOO&

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