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BOSTON, 19 (Ha- í va») G advogado f de Vanzetti acaba de declarar que o seu constituinte enlouque* cera ao ter conheci- mento da confirma- I ção da pena de morte. ?*.**•***¦¦••»•»•»•'-¦•*••* A cidade, honlcm á tarde, 'oi saecudida por esta noticia sensacional: Bartholomcu Van- zetti, um dos martyres da in- terminavel tragédia judiciaria dc Massachusscts, ao saber da confirmação, pela Suprema Côrtc do Estado, da sentença quc o condemnou, com Nico- lau Sacco, á pena de morte, enlouquecera. Dcante dos "placards" dos jornaes affixando a noticia infernal, formaram-se, desde logo, grupos compactos de povo. E a calorosa indignação conlra a justiça de-Massa- chussels, que assim conduzira, pelo supplicio e pela dôr, ao aiiniquilaiiiento final, uma vi- <ia humana,. csponlava dos lábios e semblantes de quan- tos, compungidos, liam a no- va dolorosa. Essa mesma indignação de- ve estar, a essas horas, vi- brando a sensibilidade uni- versai, ate onde o telegrapho tenha sido o porta-voz dessa monstruosa implacabilidade que se eslá consummando, em nome da justiça, tio direito, da liberdade... Deve estar satisfeita a jus-- tiça dc Massachusscts, em cujo holocausto se ardeu a consci- encia do desgraçado Vanzetti na fogueira accèsa pelo pre- conceito, pelo suborno, pela vingança c pela traição; deve esiar satisfeito o juiz Thalcr, alma damnada do processo; devem, afinal, estar satisfeitos o.s accionislas da Plymouth Cardage Co\„ cujas machinas poderosas, cm officinas baby- lonicas ãç morte, são ageita- das com o sangue humano das suas victimas, ao fogo das sutis ambições dc ouro, aceu- niulado pelo labor inglório dos tristes rebanhos do seu proletariado. Agora, resta liquidar Nicola Sacco. Vanzetii está morto -- e de uniu morte mais terrível que a do punhal ou da cadei- ru clcctrica: a morte da con- sciencia, a morte do pensa- mento a morte moral. Dc que. lhe servirá, pois, a vida mecânica dos membros, a sensibilidade physica dos nervos, se o cérebro parou ? Mão era no cérebro que elle linha, acaso, o amplo coração cheio dc amor c '? Não fo- rain as suas idéas, os inecn- dios do seu pensamento, quc o lcyaram ao fogo aureolado e niystico do martyrio '? Náo era a voz do seu ecre- bro quc se queria estrangular com a pena infame ? Pois, senhores, essa voz cm- ínudeceii. Pois, senhores, cs- se cérebro c hoje uma misera- vel caixa sem acústica, um triste tumulo massiço ! Vanzetti jaz enterrado nellc, snterrado vivo. Náo iam, porventura, assas- sinal-o em plena vida cxhu- ¦beranlc ? Assim foi bem melhor ! Ao menos, Vanzetti não soffrerá mais a ignomínia do tronco cin que o amarraram ha sete annos pura o flagicio. A sua estoica e vibrante consciência teve ainda a força suprema de um supremo gesto: cliuii- nou-se ! Bravo c glorioso Vanzetti, velho c grande Vanzetti, que Nicola ' - f : •:' painheiro de * ¦ ¦• , -?¦¦¦¦. æ. iouqueceu 1 O leleérâmmajnBDa- ciando a decisão K^^S^__z_mmm^n5Sm^S*mmfmaf^**^^^ •hfiMMf^ffl**'' Jt> T^^^^h 'jjf^^jíifíÉÉil-^<J ff-**flf;»*^P»ffj|)W•V*_-**tS '7* *tJ_ff^ —jj -JmÍjmtLammm^m\\XW^^^^l___t __?^Ê>_\_\ ^__}íê______\________\ ^**5,* *x** »**¦ i ^m^mwÈmw^mmm^^ _ _,aj*^mwM _w%\ •¦ n^BIs §^ wm^A^U^f BSttHBi*7-><'-''Yi lkm^m\ l-Mwtt'! VJt ^^^"^^^^^^m^ijíim* iflí paAjxcAce!..instando a inupatídide do <*;« m St ..plantas gesam le Isençlo de dlrtlfgs, mas náo podem trazer tudo i qm vêem m Europa O Congresso Nacional este anno deixou de incluir na Lei da Re- celta. Isenção de direitos para de- terminadas mercadorias, que ha vários annos vinham prejudlcan- BOSTON, 19 (Ame- 11 ricana) A Corte Suprema do Estado confirmou a sentença L. de morte de Sacco e i Vanzetti.i-íj a i •H.«..>.l»n t mtftmê»»*+**> i ¦• ¦ ¦¦¦l»-^-*»* »•¦•*•»** Sacco e Vanzetti foram conduzidos ás cellas próximas á sala da execução BOSTON, 19 (A. A.) O director da prisão do Estado an- nuuciou que, deante dn resolução da COrte Suprema, Sacco e Van- zetti foram conduzidos ús cellas próximas ú «ala de execução, onde aguardarão o momento cm que de- verão ser elcctrocutndos. - O mesmo director declarou que a penu será executada, provável- mente, pouco depois da meia-noite de segunda-feira proxinia. ^_m^__^^^^^^_______ríWm*m _%yWÊyWmÊmW -fl ^flflfV#'^V-:^W Mressi .-.-S' diTlesimai e di Ríiailici ¦V.*l'*.*,W! ¦ -f»-.. .. .jar eniiitn ¦ imfe, k mtteiis í iiicnoiâlisL o e m imüain sem fatoles cen a mesma pressa li "saSnÉi" Om escândalo na Limpei Publica! aüer om credite de s de contos para abafai o ? envelhcceslc na ascenção glo- rificadora de um Calvário ! Não dcixaslc aos corvos de Massachusscls nem, sequer, o leu cadáver... Na cadeira clcctrica elles sentarão; se quizerem, o leu fantasma ! A boycottage, na Suécia, dos produetos ameri- canos STOCKOI.MO, 19 (A.* A.1 As uniiles trabalhistas suecas re- golverám, definitivamente, iniciar o "boicott" ilos sirtigos norte:.- americanos, como protesto conlra a eondcmnação do Sacco e van." zetti. A declaração ilo "boia-ott", us- sentada antes da 'prorSgiiçjlo do praso para a execução <la sen- tençai contrai os alols operários Italianos; estava dependendo . da confirmação que hontem foi dai- da pelo Congresso das Uniões Trabalhistas. A "U. dos O. em construccilo Civil", publicou, hontem. o seguin- te boletim, anminciando um pro- testo collcctivo contra a condem- nação de Sacco o Aranzetti: A confirmação da Havas BOSTON. 19 (Havas) A CÔr- te Suprema rejeitou a àppella- qão dos advogados dc defesa de Sacco o Vanzetti. Sacco jura mais uma vez sua innocencia em carta ao seu pae KOMA, 10 (A. A.) -- Commu- nioam dc Torre ilágglora: O velho Snceo, progehitòr do operário italiano', companheiro do seu compatriota Vanzetti, na sen- tença de morto proferida pol» justiça americana", recebeu hon- tem longa carta na aiual o fi- lho, mostrando-so calmo e con. íiuiite, reitera mais uma vez a afflrihação de que é innoeente alo crime quu lho imputaim. Sacco dèclara-sè esperançado de i|uc ;i sua innocencia seja fi- riàlnieiito reconhecida pela Corte Suprema Federal dos listados Unidos. jf! •;-;--V'¦'-•.'.; ;%^Wt¦ \"t'¦"¦ s'M Vanzetti Torre Jraggiore. a pequena lo- calidado que atê agora passava desapercebida na vkla trariquilla do aldeia, esta-se tornando, dia a alia, o centro de visitas extr.ior- dinarias. Diversos corresponden- to de jornaes dos Estados Unidos, têm vindo a Torre Maggiore, c ainda hontem, aqui chegaram aluas senhoras americanas mem- bros do "Comitê" de agitação , pi-ó-Saceo-Vanzetti". "U. dos O. em Constru cção Civil AOS TRABALHADORES EM GERAL, Orando <u)mieio de protesto con- tra a condemnaiçãai de Sacco e Vanzetti, promovido pela União dos Operários em Goristrüèção Ci- vil, na praça 11 de Junho, doniln- go, 21 do corrente, ás horas 13 da tarde). Trabalhadores! Comparecei em massa ii. este comicio, cum- prindo assim com um dos vos- sos mais sagrados deveres. Todos á praça 11 de Junho ! Viva ;i .solidariedade operaria ! Abaixo a tyrannta ! A COMMISSÃO" . Sacco despediu-se de . seu filho BOSTON. 10 (A. A.) Des- pealinalo-se de seu filho, menor, de quatorze annos. disse-llie >Sií>ccô nu eellà a quc jii se acliá recolhi- do: "Adeus, meu fillio. Traba- lha sempre por teus camaradas. Nunca procures u riqueza, pois o ouro não traz comsigo a felicida- de.", Será decretada a "greve geral mundial" segunda- feira BOSTON, 1!) (A. A.) -- O Comitê dc Defesa pró-Sacco- Vanzetti .iiiiniiiifiou que, dcan- (c da resolução da Côrtc Su- pronta do Estudo, será decre- tada semmtlii-feira a "Grévo (ieral Mundial". . Vanzetti enloqueceu BOSTON". 10 (A. A.) Dc- pois de visitar seu constituinte na cclla em que se acha, o Sr. Mus- maiin, advogado de Vanzetti,, in- formou ao director da prisão que o mesmo havia enlouquecido. Pobre povo carioca! AtÇ» os desfalques o povo desta capital tem que pagai-! Vae apparecer, breve, em dis- cussão, no Conselho, mais um pedido de credito do prefeito. Trata-so de um credito de mi- lhares de contos "para melhorar os serviços da Limpeza Pu- blica"... O pedido diz assim. Mas, nôs dizemos ao povo que a coisa outra. O dinheiro, em parte, 6 para aquelle* fim, mas a verdade 6 quo ha, na Prefeitura um inquo. rito para apurar uma falcatrua da actual Superintendência da Limpeza Publica cujo chefe, se- nhor Marques Porto, passa as noi- tos mais alegres e mais canis, nos iogares mais aprazíveis desta des. graçada capital... Diziam, hontem, na Prefeitura, que se o prefeito continuar a hostilisnr o Conselho, o Sr. Hen- rlqiie Lagden, atue vae renunciar a presidência do legislativo, con- tara toda a historia da patifaria que tem, entre outras faces, esta: vários "piratas", com os nomes fantásticos, e de accordo com a Superintendência da Limpeza Publica, recebiam, mensalmente, multo dinheiro pelas folhas dos "garys"... Era um exercito! , MuUos compareciam ati mu- nidos do procurações passadas em vários tahellionatos, documentos esses cujos nomes eram falsos tambem! E' o" leilão que annunciamos aqui. Os Agaches o outros "piratas", daqui e dalem, sugam a nacio- naítdádo cujos trabalhadores têm esto direito: fome o xadrez! O inquérito, quo aqui denun- ciámos, atê hoje não teve so- lução. O prefeito, cujo gabinete vive prudentemente fechado para os jornaes, sobre esse assutnpto atê hoje não falou.., Agora o Sr. Prado Júnior quer milhares de contos para "refor- mar a Limpeza Publica", sem dizer o quc o seu subalterno Mar- quês Porto fez do dinheiro da- quella. repartição... E a policia? E' ali na rua da Delação. íComííhiíu na 2* pagina) Sr. Raul Fernandes do o augmento da renda do paiz. Essa medida, aliás louvável, mo- receu desde logo os applausos de todos que se interessam pelo des>- envolvimento dos nossos impostos aduaneiros. . O Sr. minlstro da Fazenda, in- felizmente, não tem obedecido â risca certos casos de .isenções de direitos... Senão vejamos. Quando regressou da Europa, o Dr. Raul Fernandes,, que exer- cia o Cargo de embaixador do Braeil»vna Bélgica, o Dr. Getuuo Và'rgiis', autorizou ao Sr. insp**- ctor-dá Alfândega desta capital **. conceder desembarque livre para toda a bagagem daquella* diplo mata. Assim, o Dr. Raul Fernandes, advogado dos mllllonarlos Guin- les, conseguiu desembaraçar sem o menor incommodo grande quan. tidade de roupas de cama e mesa todas de finíssimo linho, tapetes riquíssimos, quadros de artistas notáveis, serviços magníficos de chrystaes verdadeiros, livros v uni luxuoso automóvel "landau- let" -Lancia... Nisso está, segundo affirmam, tambem rico enxoval de uma li- lha de certo estadista actualmei.. to na Europa, amigo particular do ex-embaixador... Interessante a campanha mora- lisadora do governo! Emqüantt, se procura, por um lado, evitar um vergonhoso escândalo, o se- nhor ministro da Fazenda concede favores especiaes aos protegidos do governo. Parece-nos que um diplomata não deve trazer tudo que v6 na Europa, aproveitando-so para isso das isenções de direitos... A propósito do longo memorial que a Liga dos Inquilino» «nrioa ao Sr. presio>nte .da Republica, fizenios hontem alguns commea- tários opportunos em torno da attitude do Congresso. 13 mostramos que o apeUo ao executivo vinha evidenciar a fa> ta de confiança que á população ameaçada inspiram os membros das duas casas do parlamento. esse facto sugsere criticas acerbas, porque colloca o legisla- tivo na nosição de subserviência diante do executivo. Os últimos actos doe congree- sistas têm mostrado, infeiismen- te, que é assim mesmo. O unic-'> especifico á indifferença do nos- 3o congresso tem sido sempre o pulso do presidente da Republi- ca. Se não tivéssemos outros exem- ;íos, bastava a votação vertigi- nosa da "lei scelerada'*. Por isso mesmo concluímos os nossos commentarios de hontem com estas palavras: os serren- tuarios da União têm ura re- modio: enviar um apello-, ao executivo como fizeram os inQui- Unos. E é desse modo que os dois problemas serio resolvidos sem demora. -A .nossa enggeetão foi acceita pelo menos em parte. Os funecipnarios do Thesoaro transmittiram hontem at> presl- dente da. Republica o telegram- ma seguinte: "Funccionarfos Thesouro Na- cional, reunidos grande assem- bWa, solicitam venía rílemhrar V. Ex. pedido sentido Iibertal-os quanto antes situação desolado- ra se encontram materialmente por não poderem fazer face &s despesas de primeira neceseMa-ii devido aos parcos vencimentos «Ia tabeliã de 18 annos passados, jl moralmente com a percepção fe vencimentos injustificadametrt*; muitíssimo inferiores aos de re- partições subordinadas. Por se tratar de causa sobremodo justa os mesmos funccionarfos sempre confiantes superior espirito V- Ks- aguardam ansiosamente a dese- jada soiucção. "Attenciosas saúda- ções. Funccionarfos Thesouro Nacional". Não ha nenhum exagero na at- íirmaçâo que elles fazem de que se encontram em situação desola- dora, não em face do rhennrn«- no da carwtia, como ainda sob o ponto de vista mcral. tie vez qae os seus vencimentos são irtCerfo-- If ;0 T' gr. JTrwlilJijjíon. Luis ' y):k re» aos afie i<rj«aii"lãg§es s-ubordina- das. KT poisfãneJ que desta vez a. CarrEMa. se resolva a fazer al- j-mna -a-ücsa, a iwnos que o Sr.; W*---|jib-*4»b Laãs desprese o cia- mcnr qoa acala. de cliesar directa- QBertte -BltS S. Ex. Ponü-tae uaiâa pSfle justificar a aUiUu-le <&» *l^in*-Tessix, de quasi -rõc-irc-Êo. -pante da situação não st*. «f-3> firiDí-toalisnín como dos EnqtiilSisíiis. E" conveniente Tepe* __ mais nanca vez que. o argumen- to é& wB&saMiissão revisora das ta- beílasi 9e-^undo o qual o trabalho exige taçn-wn, mão procede. B nõ© nroa-efle pasrque exista nm projeeto do Sr. Paes de Oli- veira, q"i« «sJimcicãoiiaria a questão, eatbnna aena caracter provisório. E servia. E serve. Por>5"-í- os ítiin.*cioraarios da União -cão íiurrem outra, coisa, senão e Binara impute os meios de ©oml-atefreni cs efftítos da cares- ti.'-. mmW VÜ*j3- Qjs a Cansas», to_o. isso agora, iea ntelSwKr que o Sr. Washington | Laã sniasâe a. Câmara fazer 'isso... tlI- Cabanas na redacção da "A Manhã" —?O commandante da "Columna da Morte" vae requerer "habeas-corpus" para poder falar! Os beroes da revolução IpsetiN-se t tenente Tivemos hontem a satisfação de receber nesta cusa o tenente o tenente Cabanas ê um nome re--1 EnDiiinr -.s -nffiaáaes quc ioniaram j - -„ ««—„«. .»,, PMte ra» "eia-ate de São Paulo, to- ferido com admiração, porque, aao... . laa-tdo nK-nr*» êfüclcnte em todas João Cabanas, figura quc se im- lado da valentia militar etle col- ^ giajjjjjj ^-frssa luta Jaeroica poz á admiração da naacionalida- dc pela bravura revelada nas lutas militares que se travaram I :''¦¦'___W»mm.' æmm \ mf^^%. :mi***Kmi y ' ] f__W;___l a *• «k^^BB' '*" :¦¦.! ¦Ê&mLWÈ; ' ..aÊÊÈÊíÊÊÈÈÈÈÊÈ ü rara.ü I m _mm\ü ¦ locou sempre a sua couraça ¦&¦ trai ò ar-f-j-Ben de prepotência do , l -"ÓTeirao b-rraardcpro, está o Io homem de bem.„irai j >****-¦ Xe-rto- Brayncr ¦ Nunes Ao entrar hontem n A MAJXitA, | ^ ,§|jra_ Esíh* ofiSí-iail que aa-ompanhou sirnspnr-? as 5ki«í.-pí; dc Isidoro, não -aftán-KB-io *j«s chamado do I>e- •partaaae-tJó da Guerra, passou a af+seirtioc-. Fiada a caropanba enn- 5iroa "Mira o estrangeiro c ssori aciBKa de $* aj-resentar ao com- maniíj!» da ti" divisão dc cavallaria, bj*> Bm Grande do Sul, de accordo •mia a **mfflin-a-i5ca'ç3o recebida, bcMta-i. pe"*» clw-Je "do Dcparta- n"»nira> da Go-Tra. Caianas, nesta redacção, palcstr anão com o nosso director no sul contra a prepotência do [ o bravo da "Columna da Morte governo que passou.quiz abraçar logo Mario Rotfri- Oíficial da Força Publica 4\ l gues, nosso director, detentfeK-se São Paulo, tocado pelo idealismo, j cm palestra cordeal, recordaniíj elle formou na vanguarda liber- j factos da sua vida atribulada de tadora, e desde então a sua pre- sença nos combates foi uma sue- cessão de rasgos heróicos, até o final. Seu destaque, nas forças revp. lucionairias nasceu naturalmente, pelo decorrer dos factos, e hoj-> combatente pelo Ideal. Apís a palestra cirm o «irector d'A MANHÃ, falou-nos o teuem- te Cabanas dos seus ultimo*? dias de preso o de liberto sob as vè->- tas policiaes... Co:*.tou-nos detalhes da sua pri- Iss Goliü" Itfe-KC w o possante &.I-B paa mmsar á Atnerica sonii-feira próxima PARIS. IS (A. A-> O •^JIlss Gfl-a-nMa.-, completamente repojrailo, fes lontem um vôo de (•xpeiiaeaca. O* vieatos contrários continuam, 5<«r*a!», e mão se -nspera nesta ca- guiãl «jae <s avião pos-sa levantar ac-io. iptaira o wsreisso a Nova Ta-fc xates -de segunda-feira ngãgãma - sãs». eEícüioiida pelo i" delegado, ao racsaJ fes •reíerencias declaran- do ajnê foi tratado pelo mesmo ¦OT-Bt a, laãor consideração. .lüi-v-ü--.. nessiE ponto, disse-nos o CCíJfflfiBio »o 7* pagina) "ié

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Page 1: Anípcípando RsuppUcío terrível Ia cadeira eledráa, f|íf ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00516.pdf · í.¦».,-.-« ... ^-rrf--r%-isna;.-r-..: ,-¦ J, .-ir.' .VA

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Anípcípando suppUcío terrível Ia cadeira eledráa, fos assassinos de Vanzetti matam me a consciência!'

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Ao receber a nova da confirma-ção da penal que lhe impuzeram8 aae declama

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o co m. BOSTON, 19 (Ha-í va») — G advogadof de Vanzetti acaba de

declarar que o seuconstituinte enlouque*cera ao ter conheci-mento da confirma-

I ção da pena de morte.?*.**•***¦¦••»•»•»•'-¦•*••*

A cidade, honlcm á tarde,'oi saecudida por esta noticiasensacional: Bartholomcu Van-zetti, um dos martyres da in-terminavel tragédia judiciariadc Massachusscts, ao saber daconfirmação, pela SupremaCôrtc do Estado, da sentençaquc o condemnou, com Nico-lau Sacco, á pena de morte,enlouquecera.

Dcante dos "placards" dosjornaes affixando a noticiainfernal, formaram-se, desdelogo, grupos compactos depovo.

E a calorosa indignaçãoconlra a justiça de-Massa-chussels, que assim conduzira,pelo supplicio e pela dôr, aoaiiniquilaiiiento final, uma vi-<ia humana,. — csponlava doslábios e semblantes de quan-tos, compungidos, liam a no-va dolorosa.

Essa mesma indignação de-ve estar, a essas horas, vi-brando a sensibilidade uni-versai, ate onde o telegraphotenha sido o porta-voz dessamonstruosa implacabilidadeque se eslá consummando, emnome da justiça, tio direito,da liberdade...

Deve estar satisfeita a jus--tiça dc Massachusscts, em cujoholocausto se ardeu a consci-encia do desgraçado Vanzettina fogueira accèsa pelo pre-conceito, pelo suborno, pelavingança c pela traição; deveesiar satisfeito o juiz Thalcr,alma damnada do processo;devem, afinal, estar satisfeitoso.s accionislas da PlymouthCardage Co\„ cujas machinaspoderosas, cm officinas baby-lonicas ãç morte, são ageita-das com o sangue humano dassuas victimas, ao fogo dassutis ambições dc ouro, aceu-niulado pelo labor inglóriodos tristes rebanhos do seuproletariado.

Agora, resta liquidar NicolaSacco.

Vanzetii já está morto -- ede uniu morte mais terrívelque a do punhal ou da cadei-ru clcctrica: a morte da con-sciencia, a morte do pensa-mento — a morte moral.

Dc que. lhe servirá, pois, avida mecânica dos membros,a sensibilidade physica dosnervos, se o cérebro parou ?Mão era no cérebro que ellelinha, acaso, o amplo coraçãocheio dc amor c fé '? Não fo-rain as suas idéas, os inecn-dios do seu pensamento, quco lcyaram ao fogo aureolado eniystico do martyrio '?

Náo era a voz do seu ecre-bro quc se queria estrangularcom a pena infame ?

Pois, senhores, essa voz cm-ínudeceii. Pois, senhores, cs-se cérebro c hoje uma misera-vel caixa sem acústica, umtriste tumulo massiço !

Vanzetti jaz enterrado nellc,snterrado vivo.

Náo iam, porventura, assas-sinal-o em plena vida cxhu-¦beranlc ?

Assim foi bem melhor ! Aomenos, Vanzetti não soffrerámais a ignomínia do troncocin que o amarraram ha seteannos pura o flagicio. A suaestoica e vibrante consciênciateve ainda a força supremade um supremo gesto: cliuii-nou-se !

Bravo c glorioso Vanzetti,velho c grande Vanzetti, que

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s de contos paraabafai o ?

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Na cadeira clcctrica elles sósentarão; se quizerem, o leufantasma !

A boycottage, na Suécia,

dos produetos ameri-

canosSTOCKOI.MO, 19 (A.* A.1 —

As uniiles trabalhistas suecas re-golverám, definitivamente, iniciaro "boicott" ilos sirtigos norte:.-americanos, como protesto conlraa eondcmnação do Sacco e van."zetti.

A declaração ilo "boia-ott", us-sentada já antes da 'prorSgiiçjlodo praso para a execução <la sen-tençai contrai os alols operáriosItalianos; estava dependendo . daconfirmação que hontem foi dai-da pelo Congresso das UniõesTrabalhistas.

A "U. dos O. em construcciloCivil", publicou, hontem. o seguin-te boletim, anminciando um pro-testo collcctivo contra a condem-nação de Sacco o Aranzetti:

A confirmação daHavas

BOSTON. 19 (Havas) — A CÔr-te Suprema rejeitou a àppella-qão dos advogados dc defesa deSacco o Vanzetti.

Sacco jura mais uma

vez sua innocencia

em carta ao seu paeKOMA, 10 (A. A.) -- Commu-

nioam dc Torre ilágglora:O velho Snceo, progehitòr do

operário italiano', companheiro doseu compatriota Vanzetti, na sen-

tença de morto proferida pol»justiça americana", recebeu hon-tem longa carta na aiual o fi-lho, mostrando-so calmo e con.íiuiite, reitera mais uma vez aafflrihação de que é innoeente alocrime quu lho imputaim.

Sacco dèclara-sè esperançadode i|uc ;i sua innocencia seja fi-riàlnieiito reconhecida pela CorteSuprema Federal dos listadosUnidos.

jf! • •;-;--V'¦'-•.'.; ;%^Wt¦ \"t'¦"¦ s'M

Vanzetti

Torre Jraggiore. a pequena lo-calidado que atê agora passavadesapercebida na vkla trariquillado aldeia, esta-se tornando, dia aalia, o centro de visitas extr.ior-dinarias. Diversos corresponden-to de jornaes dos Estados Unidos,têm vindo a Torre Maggiore, cainda hontem, aqui chegaramaluas senhoras americanas mem-bros do "Comitê" de agitação

, pi-ó-Saceo-Vanzetti".

"U. dos O. em Construcção Civil

AOS TRABALHADORES EMGERAL,

Orando <u)mieio de protesto con-tra a condemnaiçãai de Sacco eVanzetti, promovido pela Uniãodos Operários em Goristrüèção Ci-vil, na praça 11 de Junho, doniln-go, 21 do corrente, ás lã horas13 da tarde).

Trabalhadores! — Compareceiem massa ii. este comicio, cum-prindo assim com um dos vos-sos mais sagrados deveres.

Todos á praça 11 de Junho !Viva ;i .solidariedade operaria !Abaixo a tyrannta !

A COMMISSÃO"

. Sacco despediu-se de .seu filho

BOSTON. 10 (A. A.) — Des-pealinalo-se de seu filho, menor, dequatorze annos. disse-llie >Sií>ccônu eellà a quc jii se acliá recolhi-do:

— "Adeus, meu fillio. Traba-lha sempre por teus camaradas.Nunca procures u riqueza, pois oouro não traz comsigo a felicida-de." ,

Será decretada a "greve

geral mundial" segunda-feira

BOSTON, 1!) (A. A.) -- OComitê dc Defesa pró-Sacco-Vanzetti .iiiiniiiifiou que, dcan-(c da resolução da Côrtc Su-pronta do Estudo, será decre-tada semmtlii-feira a "Grévo(ieral Mundial".

. Vanzetti enloqueceuBOSTON". 10 (A. A.) — Dc-

pois de visitar seu constituinte nacclla em que se acha, o Sr. Mus-maiin, advogado de Vanzetti,, in-formou ao director da prisão queo mesmo havia enlouquecido.

Pobre povo carioca!AtÇ» os desfalques o povo desta

capital tem que pagai-!Vae apparecer, breve, em dis-

cussão, no Conselho, mais umpedido de credito do prefeito.

Trata-so de um credito de mi-lhares de contos "para melhoraros serviços da Limpeza Pu-blica"...

O pedido diz assim.Mas, nôs dizemos ao povo que

a coisa C» outra.O dinheiro, em parte, 6 para

aquelle* fim, mas a verdade 6

quo ha, na Prefeitura um inquo.rito para apurar uma falcatruada actual Superintendência daLimpeza Publica cujo chefe, se-nhor Marques Porto, passa as noi-tos mais alegres e mais canis, nosiogares mais aprazíveis desta des.

graçada capital...Diziam, hontem, na Prefeitura,

que se o prefeito continuar ahostilisnr o Conselho, o Sr. Hen-rlqiie Lagden, atue vae renunciara presidência do legislativo, con-tara toda a historia da patifariaque tem, entre outras faces, esta:vários "piratas", com os nomesfantásticos, e de accordo com aSuperintendência da LimpezaPublica, recebiam, mensalmente,multo dinheiro pelas folhas dos"garys"...

Era um exercito! ,MuUos compareciam ati mu-

nidos do procurações passadas emvários tahellionatos, documentosesses cujos nomes eram falsostambem!

E' o" leilão que annunciamosaqui.

Os Agaches o outros "piratas",

daqui e dalem, sugam a nacio-naítdádo cujos trabalhadores sótêm esto direito: fome o xadrez!

O inquérito, quo aqui denun-ciámos, atê hoje não teve so-lução.

O prefeito, cujo gabinete vive

prudentemente fechado para os

jornaes, sobre esse assutnpto atêhoje não falou..,

Agora o Sr. Prado Júnior quermilhares de contos para "refor-

mar a Limpeza Publica", semdizer o quc o seu subalterno Mar-

quês Porto fez do dinheiro da-

quella. repartição...E a policia?E' ali na rua da Delação.

íComííhiíu na 2* pagina)

Sr. Raul Fernandes

do o augmento da renda do paiz.Essa medida, aliás louvável, mo-receu desde logo os applausos detodos que se interessam pelo des>-envolvimento dos nossos impostosaduaneiros. .

O Sr. minlstro da Fazenda, in-felizmente, não tem obedecido ârisca certos casos de .isenções dedireitos...

Senão vejamos.Quando regressou da Europa,

o Dr. Raul Fernandes,, que exer-cia o Cargo de embaixador doBraeil»vna Bélgica, o Dr. GetuuoVà'rgiis', autorizou ao Sr. insp**-ctor-dá Alfândega desta capital **.conceder desembarque livre paratoda a bagagem daquella* diplomata.

Assim, o Dr. Raul Fernandes,advogado dos mllllonarlos Guin-les, conseguiu desembaraçar semo menor incommodo grande quan.tidade de roupas de cama e mesatodas de finíssimo linho, tapetesriquíssimos, quadros de artistasnotáveis, serviços magníficos dechrystaes verdadeiros, livros vuni luxuoso automóvel "landau-let" -Lancia...

Nisso está, segundo affirmam,tambem rico enxoval de uma li-lha de certo estadista actualmei..to na Europa, amigo particulardo ex-embaixador...

Interessante a campanha mora-lisadora do governo! Emqüantt,se procura, por um lado, evitarum vergonhoso escândalo, o se-nhor ministro da Fazenda concedefavores especiaes aos protegidosdo governo.

Parece-nos que um diplomatanão deve trazer tudo que v6 naEuropa, aproveitando-so para issodas isenções de direitos...

A propósito do longo memorialque a Liga dos Inquilino» «nrioaao Sr. presio>nte .da Republica,fizenios hontem alguns commea-

tários opportunos em torno daattitude do Congresso.

13 mostramos que o apeUo aoexecutivo vinha evidenciar a fa>ta de confiança que á populaçãoameaçada inspiram os membrosdas duas casas do parlamento.

Sõ esse facto sugsere criticasacerbas, porque colloca o legisla-tivo na nosição de subserviênciadiante do executivo.

Os últimos actos doe congree-sistas têm mostrado, infeiismen-te, que é assim mesmo. O unic-'>especifico á indifferença do nos-3o congresso tem sido sempre opulso do presidente da Republi-ca.

Se não tivéssemos outros exem-;íos, bastava a votação vertigi-nosa da "lei scelerada'*.

Por isso mesmo concluímos osnossos commentarios de hontemcom estas palavras: — os serren-tuarios da União sô têm ura re-modio: enviar um apello-, aoexecutivo como fizeram os inQui-Unos. E é só desse modo que osdois problemas serio resolvidossem demora. -A .nossa enggeetãofoi acceita pelo menos em parte.

Os funecipnarios do Thesoarotransmittiram hontem at> presl-dente da. Republica o telegram-ma seguinte:

"Funccionarfos Thesouro Na-cional, reunidos grande assem-bWa, solicitam venía rílemhrarV. Ex. pedido sentido Iibertal-osquanto antes situação desolado-ra se encontram já materialmentepor não poderem fazer face &sdespesas de primeira neceseMa-iidevido aos parcos vencimentos «Iatabeliã de 18 annos passados, jlmoralmente com a percepção fevencimentos injustificadametrt*;muitíssimo inferiores aos de re-partições subordinadas. Por setratar de causa sobremodo justaos mesmos funccionarfos sempreconfiantes superior espirito V- Ks-aguardam ansiosamente a dese-jada soiucção.

"Attenciosas saúda-ções. — Funccionarfos ThesouroNacional".

Não ha nenhum exagero na at-íirmaçâo que elles fazem de quese encontram em situação desola-dora, não só em face do rhennrn«-no da carwtia, como ainda sob oponto de vista mcral. tie vez qaeos seus vencimentos são irtCerfo--

If0

T' gr. JTrwlilJijjíon. Luis ' y):kre» aos afie i<rj«aii"lãg§es s-ubordina-das. KT poisfãneJ que desta veza. CarrEMa. se resolva a fazer al-j-mna -a-ücsa, a iwnos que o Sr.;W*---|jib-*4»b Laãs desprese o cia-mcnr qoa acala. de cliesar directa-QBertte -BltS S. Ex.

Ponü-tae uaiâa pSfle justificar aaUiUu-le <&» *l^in*-Tessix, de quasi-rõc-irc-Êo. -pante da situação nãost*. «f-3> firiDí-toalisnín como dosEnqtiilSisíiis. E" conveniente Tepe*__ mais nanca vez que. o argumen-to é& wB&saMiissão revisora das ta-beílasi 9e-^undo o qual o trabalhoexige taçn-wn, mão procede.

B nõ© nroa-efle pasrque existanm projeeto do Sr. Paes de Oli-veira, q"i« «sJimcicãoiiaria a questão,eatbnna aena caracter provisório.

E servia. E serve.Por>5"-í- os ítiin.*cioraarios da

União -cão íiurrem outra, coisa,senão e Binara impute os meios de©oml-atefreni cs efftítos da cares-ti.'-. mmW VÜ*j3-

Qjs a Cansas», to_o. isso agora,iea ntelSwKr que o Sr. Washington| Laã sniasâe a. Câmara fazer'isso...

tl I-

Cabanas na redacçãoda "A Manhã"

—? —

O commandante da "Columna da Morte" vaerequerer "habeas-corpus" para poder falar!

Os beroes darevolução

IpsetiN-se t tenente

Tivemos hontem a satisfaçãode receber nesta cusa o tenente

o tenente Cabanas ê um nome re--1 EnDiiinr -.s -nffiaáaes quc ioniaramj - -„ ««—„«. .»,, PMte ra» "eia-ate de São Paulo, to-

ferido com admiração, porque, aao ... .laa-tdo nK-nr*» êfüclcnte em todasJoão Cabanas, figura quc se im- lado da valentia militar etle col- ^ giajjjjjj ^-frssa luta Jaeroica

poz á admiração da naacionalida-dc pela bravura revelada naslutas militares que se travaram

• I:''¦¦'___W»mm.' mm \mf^^% . :mi***Kmi y ' ]

f__W;___l a *• «k^^BB' '*" :¦¦.!

¦Ê&mLWÈ; '¦ ' ..aÊÊÈÊíÊÊÈÈÈÈÊÈ

ü rara. ü Im _mm\ ü ¦

locou sempre a sua couraça ¦&¦ trai ò ar-f-j-Ben de prepotência do, l -"ÓTeirao b-rraardcpro, está o Iohomem de bem. „irai

j >****-¦ Xe-rto- Brayncr ¦ NunesAo entrar hontem n A MAJXitA, | ^ ,§|jra_

Esíh* ofiSí-iail que aa-ompanhousirnspnr-? as 5ki«í.-pí; dc Isidoro, não-aftán-KB-io *j«s chamado do I>e-•partaaae-tJó da Guerra, passou aaf+seirtioc-. Fiada a caropanba enn-5iroa "Mira o estrangeiro c ssoriaciBKa de $* aj-resentar ao com-maniíj!» da ti" divisão dc cavallaria,bj*> Bm Grande do Sul, de accordo•mia a **mfflin-a-i5ca'ç3o recebida,bcMta-i. pe"*» clw-Je "do Dcparta-n"»nira> da Go-Tra.

Caianas, nesta redacção, palcstr anão com o nosso director

no sul contra a prepotência do [ o bravo da "Columna da Morte

governo que passou. quiz abraçar logo Mario Rotfri-Oíficial da Força Publica 4\ l gues, nosso director, detentfeK-se

São Paulo, tocado pelo idealismo, j cm palestra cordeal, recordaniíj

elle formou na vanguarda liber- j factos da sua vida atribulada de

tadora, e desde então a sua pre-sença nos combates foi uma sue-cessão de rasgos heróicos, até ofinal.

Seu destaque, nas forças revp.lucionairias nasceu naturalmente,

pelo decorrer dos factos, e hoj->

combatente pelo Ideal.Apís a palestra cirm o «irector

d'A MANHÃ, falou-nos o teuem-te Cabanas dos seus ultimo*? diasde preso o de liberto sob as vè->-tas policiaes...

Co:*.tou-nos detalhes da sua pri-

Iss Goliü"Itfe-KC w o possante &.I-B

paa mmsar á Atnericasonii-feira próxima

PARIS. IS (A. A-> — O•^JIlss Gfl-a-nMa.-, completamenterepojrailo, fes lontem um vôo de(•xpeiiaeaca.

O* vieatos contrários continuam,5<«r*a!», e mão se -nspera nesta ca-guiãl «jae <s avião pos-sa levantarac-io. iptaira o wsreisso a NovaTa-fc xates -de segunda-feirangãgãma -

¦:..:,"

sãs». eEícüioiida pelo i" delegado,ao racsaJ fes •reíerencias declaran-do ajnê foi tratado pelo mesmo¦OT-Bt a, laãor consideração.

.lüi-v-ü--.. nessiE ponto, disse-nos o

CCíJfflfiBio »o 7* pagina)

"ié

Page 2: Anípcípando RsuppUcío terrível Ia cadeira eledráa, f|íf ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00516.pdf · í.¦».,-.-« ... ^-rrf--r%-isna;.-r-..: ,-¦ J, .-ir.' .VA

¦*#. 1A MANHA—Sabbado, 20 dc Agosto dc 1927

-."¦

"A; Manhã."Director — MARIO. BODRIG-TílíSi

TOlrcctor.substirato — OsórioIlorliii.

Rcdnctor-cliefc — - Milton no-drlKues»

Secretario — Danton Joliln., . «crente — Mario Rodrigues Fl»lho.

, AriNlgnaturast...PARA O BRASIIi»

Anno ¦ •¦ m m i»i • • i». w '«' 38$000Semestre ., ,. ,.. ÜOfOOO

PARA O BSTRANOBIROíAnne . ,., n ,., . 1.1 . . ». im SS25_2i!Semestre M « w • ••¦ •'«¦¦-00

Toda a correspondência com»merclal dever* «er dirigida A se»rendi.» . . .,..:¦...'.

Administração, redncçio e «MI.clna», rua 13 de Mal-i 41.

Telr.ph.nen — Dlrèotor, Cen»trai 5B94 — Gerente, 6596 — Se-cretario, 5595 e Offieial.

Endereço tolegraphico Amanha.

Aos nossos annunciantesO nosso unleo tíbbrador fi o Sr.

J, T. de 'Carvalho, que tom pro-oaraçSo jiiara este fim. Outrosim,

, s6 serão validos os recibos pas-sados no talão "Permnla n. 0".

í EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASi; Capital e Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR 200 RÉIS, mii um «rn iii ¦.» 'i in » »"*'"

0 ContratosseE' de valor sensacional!Experimente hoje mesmo

-Bgg___-ÉBÉfe--^ÍÍB. — ""' -'" "-—""""¦ "' """ ——— "~ _ _

A policia fluminense ainda usa "umbigo de boi0 íeleMo Octavio Ramas man-éd em m Sazeoda o reêimen

da escravidão clandestinaO governo do Estado precisa tomar

providencias enérgicas!

• ¦lMl.lll.lMl.ll>

Curiosidades fostaesA desordem, quo vem Imperan-

do na Sub-pireotorla do -Trate-co dos Correios e, comp estaprovado, devido a indisolpllnaali implantada pelo

' sub-dire-ctor, Interino,, Pereira Lessasinão vejamos:

• Ha tempos, na succursal daLapa, foi punida pela agente asua ajudante, «ue commetteuacto flagrante delndlacipllna.Protegida, porém, como é areferida ajudante, foi logo acon-sclhiada a apresentar recursopara o chefe Lossa, que. semqualquer exame do caso tornousem effeito o acto da agente,com gravo prejuízo para. ó de-coro da reparti.üo. Alem disso, .mandou. uma .es-pecie do commissão para a sue-' cursai da Lapa oonstltulda de

I um coxeur do seu gabinete e deum rapaz algo buliçoso e amigodo tltio, quo 6 seu / sobrinho.Essa commissão portou-Se no re»cinto da succursal de modo in-conveniente, com ditos chlsto-sos e alguns de certa fôrma li»vres, chegando a falta de com-postura a ponto de um dellesperguntar ú agente si por ocea-sião do incidente com a ajudan-

•' te Mariette, ella nio havia lho, appllcado aos queixos "um di-

recto". (Consta do processo).Disseram abertamente, queql-.r.mlo o tltio fosse director,pois, o Sevcrlno la ser posto amargem, que poderia a agentearrepender-se» .tle não attender

•¦ en; ' accommodar as coisas defôrma a nada soffrer a prote-glda ajudante,,

Foi tal o procedimento da ce-lebre commissão, que a agente

«ii.-.sc na enntlngenclh dc rertrè-sentar ao Sr. director geral,

. ;>iu, Má contra easus. '.nib-Q).; »0-mo concra o próprio ..ub-dlrector,interino, que com o seu actode annullação da penalidade,«•reoii uma situação delicada pa-ra a agente, que ô uma das me-lhores servcntüárias do Correio,junto nos seus subordinados esuperiores.

i O director, como lhe cabia,mandou abrir inquérito, de cuja

commissão íaz parte o secre-' tario do Sr. Lessa. O bacharelsecretario tudo tem falto jun-to aos interrogados para obter'depoimentos que não tragamcompromissos não só aos souscollegns de gabinete, como ao•froprio sub-director, interino.

I Ape.ar disso,'porém, .parece" queeste não sairá muito limpo do

. caso.! acto flagCanto de indlscIVlina.

Dahi, com essas proteções Inde-' centes filhotes, que nada mere-

cem, a actual Indisciplina quereina no Trafego, que vom tra--endo desgosto nos bons e ho-nes tos funccionarlos, quo lá ser-Vem.

' O que está causando sério es-J panto aos entendidos ê o facto*da ajudante Marletta não ser de*. Santa Catharlna e estar provo-'. cando toda essa embrulhada.

} Sendo de Santa Catharlna não,' ha escândalo quo o sub-director,

t Interino, não faça; Isso já foi' dito por elle próprio quandosala do café São Paulo, de ma.' drugnda, enxergando tres com-

l bustorès do llluminação publl-ca em vez de um. Nessas ovea-

\ siões elle fica expansivo.\ Mas, afinal, quando 6 qt>f o{Sr. Kondcr manda o Sr. J. H.. Adcrno reassumir o seu povto?

A policia de Nictheroy não pri.ma absolutamente pelo respeitoaba direitos de quem lhe cae nuagarras.

Ella tem, pelo contrario, se tor-nado, merecedora das mais sevê-ras censuras, pelas violências quevem constantemente commottendo.

Autoridades violentas o Inos-crupulosas, acolytadus por umgrupo de agentes a quem faltamtodas as mais comesinhas quall»dades, de que nao podem pres»cindir todos aquelles a quem estácommettida a defesa de ordem ede moralidade publicas, praticamou encampam ali os mais covar.des attentados á liberdade indi-vldual.

Umai;simples queixa, uma anti-pathia de, qualquer beleguim, 6razão sufflclente para fazer pas-sar uma pessoa dias e dias nocimento frio dos cnlabouços deNictheroy-, sem culpa formada,sem, multas vezes, ter commet-tido crime algum ou mesmo amais leve contravenção.

Mais revoltante ainda, porém, 6a exploração ignóbil que faz, se-gundo denuncia que recebemos, oV delegado de Capturas OctavifiRamos, do trabalho dos presoscorreccionaeg cm seu proveito pes.soai, Segundo a denuncia quo re-oébomos, _ habito desse delegadofazer executar pelos presos ser-viços agrícolas numa fazenda desua propriedade, em Itaipu'.

Para a mentalidade escravocra-

Vieira âe Moiira, de rabo entreas pernas, relire. hontem as injurias

p dirigira ao"raiíoR renuncia do sr. Henrique .uden e an suas pa-

livras a "lta dessa autoridade arbitraria, nãoexisto o 13 de maio, foi inútiltodo o esforço daquelle punhadodo abnegados defensores da raçanegra. Estabeleceu o Sr. Ramosem seu feudo o re-imen infameda escravidão — tanto mais con- Idemnavel porque inteirantent'.- Ifôra da lei — o regimen quo os. -nossos antepassados condemnaram |e aboliram ha cerca de oito lus |tros, o regimen que nenhum povo. Jpor mais atrazado, mantém. Aiêir.do trabalho obrigatório-e e.v.haus.tlvo, soffrem os infelizes presosa tortura da fome. pois ~5 umavez por dia lhes é fornecida ali-montação, e esta deficiente.

Octavio Ramos, entretanto, nãoage isoladamente: elle tem segui-dores, qual mais bárbaro, qualmais repugnante. Entre estespôde-so citar o sub-inspector Ed-gard, que exiguo em argumento?convincentes para a confissão.Justa ou falsa, de crimes, usa oinfamante "umbigo do boi"*. Dc-pois de submettidos ao humilham-te "tratamento", são os suppli-ciados recolhidos ao xadrez, ala-gado previamente.

Para todos esses -actos que ahificam narrados; e que são ape na?uma palllda amostra dos crim».que se commettem nar prisões deNictheroy, pedimos a attenção dasautoridades superiores do Estadodo Rio quo não" quererão, porcerto, encampar com a sua iner.cia, aquelles mesmos crimes.

Mr ' -vflfnl ______-8___

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0 Sr. Azereio e o SeiadeComo o Sr. Aristides Rocha fundamentou

um requerimento de homenagem aosympathico político

Uma "seelerada para os condoenresde vehitu-os...

Justificando um requerimentode homenagem ao Sr. Azeredo,homenagem a ser prestada poroceasião do anntversario daquel-le sympathico político o Sr. Aris-tldes Rocha pronunciou, hontem,o seguinte discurso:

O Sr. Aristides Rocha — Se-nhor presidente, amigos o adml.rudoros do senador Antônio Aza-rodo, vice-presidente do Senudo epresidente do Congresso Nacio-nál, pretendem commemorar, nodia 22 do corrente, o transcursoda data natallcla' do eminente ho-mem publico, tão estimado pornós todos.

Esses amigos e admiradores,.Sr. presidente, querendo perpe-tuar a passagem do notável po.V.ti«';o .por esta Casa do Parla-mento, desejam inaugurar o bus-to de S. Ex. em uma das salasdeste edificio.

Político de alta valiu, que temposto o seu conselho .ponderadoe sereno sempre no serviço dapaz o da harmonia da familiarepublicana, merece, já não so.mente do Senado, mas de todosos brasileiros, a justa consagra-ção quo se tem em vista rea-listar.

Prpdúcto do seu exclusivo es.forço, o eminente cidadão, gal-gou codas as altas posições a quetem attingido, com injelllgencia,talento e npplicação ao trabalho.Feitos os seus primeiros estudosno liyceu de Cuyabfi, capital deMatto Grosso, matriculou-so naEscola Militar do Rio dc Janeiro,onde estove alguns annos, trans-ferindo-se, mais tarde, para aEscola Polytechnicu desta Capi-tal, diplomando-se, por fim, emdireito.

LfiNll SSaSodlcol c i'maeSt*

!UM ESCÂNDALO MLIMPEZA PUBLICA!(Oonírnuoçôo da 1* pagina)

í A Detenção 6 na ma _"rel Ca-Beca.

I Mas aquella só envia para esta.' os desgraçados quo, com fome,

não têm nem o dlroito de pensar!Não ha duvida.Esto palz vae mesmo muito

|*sm.Cada vezjo Sr. Affonso Celso

9c ufana mais desta terra do: fialmciras, sabiás, "águias", ra-

tazanas, Prefeitura e ConselhoMunieipaes...

Para os qne não queremesperar o Sorteio

Vae ser aberto o volun-tariado' O regulamento do serviço mllt-

tar manda que de 1 de setembroa 15 de outubro, isto fi, antes dcao proceder a0 sorteio, seja abor-ty o voluntariado.

De accordo com essa autoriza-ção o general Ãze.vcdo Coutinhojá expediu as ordens necessáriasnesso sentido. Assim todos o« jo-vens dc 17 a 20 annos de idaelaque se apresentarem as autorida-fle« de.larando quéroi- servir noExercito, soiú uccello corno vo-lnnlai-io, caso precnoiiia ás cxlgcn-c-i;i-- da lei.

Kão poderio «er voluntários osidos '-vuo já estiverem conv.-

Ingressando muito cedo no jor-nallsmo foi um dos fundadoresdo "Diário de Notícia", para oqual obteve a brilhantíssima coi-laboração de Ruy Barbosa, tam-bem seu admirado.r e dilecto ami-go. Proprietário e rcãactor-chefed'"A Tribuna", vespertino destacapital, ainda hoje 6 o nosso il.lustre vice-presidente jornalistahonorário, querido por todos osrapazes de imprensa, que ouvema sua palavra e acatam sempreaos seus bondosos conselhos. Ea sua aetuação jornalística, ele-vada e efflclente, ainda hoje 6 tidaem tão alta conta, que a sua pre-sença é reclamada em todas assolemnldades ç festejos da classe.

Ardoroso republicano, tomouparto actlva nai propaganda, aolado dos grandes proceres domovimento, tendo Influencia de-clslva nos conselhos de Estado,desde a proclamaçâo até agora,

Eleito deputado pelo seu Estadonatal & Constituinte Republicana.e sempre reeleito, prestou,, naoutra Casa do Congresso Nacio-nal, os mais assignalados servi.ços ao roglmen e & sua queridaterra. Em 1807, eleito pela una-nimidade de seu Estado, substi-tuia nosta, Casa no seu grandeconterrâneo Joaquim Murtinho,que fôra nomeado ministro daViação.

Terminado seu mand.ato em1905, foi roeleito o. mesmo acon-tecendo em 19H o 1323.

Aqui, com Intelligcncia e cultu-ra tem desempenhado as maisimportantes com*nls*i3es.

Polo trágico dosapparecimentode Pinheiro Machado, seu grandee inesquecido amigo, foi AntônioAzeredo eleito vice-presidente doSenado, cargo que ainda hojeexerce c que oecupa desde 1913.

Por mais de uma vez o cmmais do uma administração diz-seá surdina, elementos reacciqnariostentaram affístal-o da dircoçãodos nossos trabalhos. Mas, lo:nresultado imiteis as tentativas,!diante do justo prestigio quo osenador Azeredo desfruta entrotodos os seus çollegas, desta oudaquella facção política. Maioriae minoria, em concerto unanime, jnunca tiveram outro candidato aosupremo posto dc vicc-j/rcsidon-lUa, _j' uue _• v-x —• '•"" ue*T»n,'í>

Imposto _. justa consideração _detodos porque na direcção destaCasa, tudo resolve com alta isfn-ção, não vendo no seu posto oexercício de uma missão política.mas de uma dignificante ma-is.tratura que elle tem sabido ele-var como poucos.

Não preciso, Sr. presidente, fa-zer o panegyrico ou entoar dythi.rambos á pessoa do nosso, emi-nente vice-presidente; o Senadointeiro, antigos e novos senado-res, passados e actuaes elementosdesta Casa, todos têm por S. Ex.o mais justificado affecto e amaior distineção. Enérgico, ama-vel. justiceiro, esses predicados otém tombem imposto ao carinhode todos os funecionarios. queo obedecem com solicitude e res-peito. V&m nelle o amigo dile_cto que os conduz e não o chefeque ordena.

Desejo, Sr. presidente, queV. Ex. consulte c Senado, naincerteza em que est_>í se ama-nliâ haverá ou não numero paraa abertura da sessão, sobre seconsente que nesta Cí_sa do Con-gresso seja Inaugurado como umacto de justa e elevada homenr».gem ao senador Antônio Azeredo,o seu busto, em bronze, afim <teque fique perpetuada a sua pas-sagem e a alta nctuacüo quaS. Ex. aqui tem tido. Ao mesmotempo reoueiro também que oSenado seja ouvido sobre se ad-mitte na nomeação de uma com-missão, que não sô leve ao nossoeminente vice-presidente, pelotranscurso da data commemora-tlva do seu anniversario n.itali.cio, os cumprimentos desta Cas-do Congresso Nacional. comotambém que íi mesma commissãoseja dada a incumbência de re-presentar o Senado na festa com-memorativa da inauguração «lo.busto. Assim fazendo, o Senador.mderú a S. Ex. nm acto dejustiça.

Sentira, que hoje deve optar pelo2* districto

_>"Quando publicámos hontem

ao.ui o resumo do discurso do in-tendente Vieira de Moura, vulgoChico poeta e Afoita Coqueiro,sab-sníes que o antigo pão dáguado Café Critério, aparceirado comos ©eus çollegas Mario Antunes,Henrique Maggioli, Alberto Sil-vares e outros sabujos do Conse-lho, tentaria concertar o effeitodo aran-e! proferido, sem sin-ceridade, contra o prefeito. O Sr.Vieira de Moura, um dos membro?ca c»-__i-_da cujo credito o pre-sidente da Republica mandou sus-lar. é antigo naa bajulações.

Assim, o nosso redactor, qusverificara com a Sra. Alba e o Sr.Souza, da redaeção de debate» doConselho, a retirada do discursodaquelle manipanço dos originaesrue seguem, á noite, para o or-Kam offieial, denunciou hontem omanejo, o que não soffreu con-testaç-o.

Tendo retirado, elle mesmo,como nos disse o Sr. HenriqueLagden, o seu discurso dos an---.es, hontem, o Sr. Vieira deMoura, apoiado pelos Srs. Henri-oue Maggioli, Mario Antunes cAlberto Silvares, fez um discursecontra A MANHA e a favor do

prefeito, — besüajogico que oJornal do Commcrcio de hoje devepublicar.

Analphabeto é eem vergonha,Vieira de Moura teve o cynismode negar tudo quanto disse, con-fessando, porém, que contou atal anedocta do soldado russoc-ujia altitude elle Vieira achavaque o Conselho devia imitar emrelação ao prefeito do DistrictoFederal...

Aconselhado ou não, Vieira dcMoura, retirou dos annaee o'taldiscurso, mas, A MANHA, quenão faz noticiário ao eabor doamalandroe, registou o caso, comolhe cumpria fazer.

Hontem o Matta Coqueiro, apa-vorado, fez uma barretada ao pre-feito.

O "MOSQUITO" ADOECEU!

O Sr. Oliveira de Menezes, quejá contava com oa caramiii^ttds,está de cama.

Ao receber, no e_crlptorio doSr. Lourenço Mega, á rua doTheatro, a infausta noticia doveto presidencial áa comidas deMontevidéo, o Mosquito electricoteve um forte abalo o adoeceu!

Desde então, nunca mais appa-receu no Conselho Municipal.

SEABRA NÃO COMPARECEUHONTEM

Por falta de numero, não foivotada hontem a Ordem, do Diado Conselho Municipal, onde ha-via um projeeto que Seabra vaicombater.

Trata-se da creação de um em-prego para o Sr. Azurém Furta-Co, ex-delegado do tempo do Mé,

Hoje, se houver sessão, é pos-sivel que o velho republicanocompareça, para falar eobreaouelle projeeto e apresentar suaopção pelo 2o districto eleitoral.

E O MAURÍCIO*

E esta a pergunta que os in-tendentes fazem, a cada momento,apavorados com a ausência doardoroso tribuno Maurício de La-

MMÊemeeeeeeeeeWemmeeeey "

Discutiu-se hontem na C de Justiça da Câmarao projeeto sobre crimes dè imprudência,

negligencia ou impericia

Ficou resolvido que o Sr. Joáo Santos elabore outro,menos absurdo

Attendendo ao requerimentoncima formulado, o presidente doSenado, depois de ojtvlr a cnsa.nomeou os Srs. Bueno de Paiva.Lauro Sodré e Aristides Rocha.nara formarem a commissão so.licitada.

O Sr. Oliveira Menezes queadoeceu jjor causa do veto

Esteve reunida, hontem, a com-missão dc Justiça da Câmara. Dis-cutiu-sc o projeeto do Sr. JoãoSantos (punindo os deljctos porimprudência, negligencia ou im-pericia dos profishionaes.

Falou primeiramente o Sr. Fio-res da Cunha. O deputado gaúchodeclarou ter varias objecções afazer. Mas. como u matéria re-queria estudo acurado da commis-são e este não poderia ser feitocm dois ou tres dias, rcservnva-separa ir externando ns suas idéasá medida que fossem surgindo nodebate os diversos aspectos doassurnpto.

O Sr. Anuibal de Toledo levnn-tou depois, n questão da inconve-nienein dc alterar-se de modo dis»persivo, o Código Penal. Ua uinjurisconsulto incumbido de elabo-rnr uma reforma completa quepreencha as necessidades accuimi-ladas através dos quarenta annosda vigência do actual Código. Con-viria anteceder-se o Congressorealizando obra imperfeita commodificações parciaesV.

Quanto a punição dos "chauf-feurs" autores dc desastres, o queé o objectivo verdadeiro do pro-jeclo. parecia-lhe conveniente umestudo das estatísticas referentesao problema, afim' de que se podes-se avaliar o actual estado de coi-sos.

O Sr. Flores da Cunha voltoua falar, oppomlo algumas reser-vas á eircumstancia nggravantc,consignada no projeeto, da fugado eo-jjuetor do vehlculo que pro-duzir o accidente.

Todos, porém, estavam de ac-cordo no tocante á necessidade damedida. E, para evitar duvida.,o Sr. Flores da Cunha pede aoseu autor que renove a exposiçãodos motivos que o levaram a apre-sentar a proposição.

O Sr. João Santos accctle, de-durando que não redigira uma

0 grande festival dehoje no Centro

Cosmopolita

justificação por lhe parecer queo projeeto se recoramendava porsi mesmo. ».

Quanto ii objecção da mcouye-niencia dc modificar-se dispositi-vos do Código Penal, parece-lhoque, neste ponto, não procedem.O Código, elaborado ha 40 annosnão poderia prover a necessidadesque só a época preseute creou,com o nugmcnto prodigioso do nu-mero de vchiculos e da iutensida-de do transito nos grandes cen-tros urbanos.

Proseguindo na sua oxposição oSr.' .Toão Santos é interrompidopelos apartes dos Srs. Flores daCunha e Toledo, e até pelo Sr.Sérgio Loreto, que acha um bomensejo para doutrinar fingindo deconhecedor da matéria.

As reservas mais sérias foramlevantadas pelo Sr. João,Manga-beira. O representante buhianocomeça por alludlr ao perigo delocar-se num Código, verdadeiraobra de arte cujas linhas harmo-nicas, não podem ser quebradas as.sim tão facilmente. E u prova cs-tava no absurdo daquelle projeetoque queria introduzir na nossa le-gislação penal o despauterio depunir-se, mais severamente urailolicto culposo do que uin doloso.Cingiudo-sc ao ponto de vista.ju-ridico, o Sr. Mángabeira vao dc-monstrntulo as contradições ¦ queo projeeto crêa na matéria, os pc-rigos da excessiva extensão quelhe é dada, o descabido Uns penaselevadíssimas, mais elevadas do(

HONTEM NA CÂMARAA i-OL-T-CA DO GOVEIINO'IS

OS ORÇAMENTOS DOINTERIOR

Raul Gomes de MattosOlavo CanaTarro Pereira

ADVOGADOSno.nrlo. 10-, «ob.—Tel. Korte __í_

0 DIA DO MI0S0TYSO Sr. Prado Júnior, prefeito do

Districto Federal, por acto d.hontem concedeu licença paraser realizado em todo o Districtoo "Dia do Moeotys**.

Consistirá essa festa na venda.na cidade, daquella flor. em be-njficio do Sodalício São José. c et-fêctuar-se-ã no próximo dia

cerda, a única voz que se levan-ta, impetuosa, na defesa da po-pulação.

Maurício de Lacerda, desde ee-gunda-feira, não vai ao Conse-lho, aguardando as demarches dap.oliticalha .para comparecer eprotestar em nome do povo livroque o elegeu.

A VINGANÇA DO SR. MARIOANTUNES CONTRA

"A MANHÃ"

Ao entrar, hontem, no recinto,o redactor d' "A Noite", ArthurMaseena, foi abordado por umcontinuo, que lhe disse ter ordensno Sr. Mario Antunes (o da c7i_.ii-tage do automóvel de 32 contos,que o povo pagou), no sentidode não ser pormittido aos jorna-listas o ingresso naquelle recintodo Conselho Municipal.

O Sr. Massena procurou entãoo vice-presidente, cognominado,por Agripino Grieco, de Pcvitlc.do solitária, o qual disse que amedida era apenas relativa ao re-dactor desta folha, e não áquelleconfrade, como o continuo fizerasaber.'

Chegado ao Conselho.j o reda-ctor d' A MANHA, nada lhe foicommunicado. Entretanto, deve-mos dizer que, das galerias, aolado do povo, assistiremos ãsfuncç5es do circo, registando tudo

que interesse fi população.Comprehendemos, perfeitamen»

te, a indignação do bando dascomidas, cujas hostilidades nemnos atemorisum nem nos emba-raçam no serviço de informes aosleitores d' A MANHA.

Ttealisa-se, hoje, finalmente, noCentro Cosmopolita, o gr.inde feS-tival, que não poudo ser levadoa effeito no dia G do corrente poreircumstancia* imprevistas.

Tudo promette o grande êxitodessa festa dn hoje, dada a an-siedade com que tem sido es-perada.

A commissão organisadora en-carece, por nosso intermédio, ocompareclmen<.o geral e avisa queo progrumma é o constante dosingressos.

0 professor Mo-it viajou para o

interiorHa de fazer outra hoje. e ou-

trás tantas amanhã, e por ahialém...

Que as faça.Mas, de tudo quanto oceorrer

no Cor-selbo, o povo saberá, comos detalhes completos, e com amaior isenção.

A RENUNCIA DO SR. HENRI.QÜE LAGDEN PALA-VRAS DO PRESIDENTE DOCONSELHOS A' "A MANHÃ"

Palestrámos, hontem, na salado café com o Sr. Henrique La-

gden, que nos disse o seguinte:

— Xão dei ordens para que sereürasse da materia do orgamofíscial qualquer discurso. Foi opróprio Sr. Vieira de Moura, comcerteza, que ordenou a exclusão.Aliás, ha dois dias não compare-cia ao Conselho. Hoje aqui es-tou. mas nem fui ao recinto. Sôirei ao rtK-into para fazer um dis-curso e renunciar a presidência, manhã, no cães do

Marinha, acompanhado do alm.'-rante Pinto da Luz. titular da-

As visitas presidenciaess. Ex. irá hoje ao Depo-

sito de Munições daMarinha

O Sr. presidente da Republcavisitará hoje. o deposito de ex.-plosivo o munições da Marinha,na ilha do Boqueirão.

S. Ex. embarcará ás fl horas daArsenal de

Será curta a ausência dopopular oceultista

Embarcou, hontem, para Mi-nas, afim de visitar sua familia,o famoso oceultista Mozart DiasTeixeira, que realizou experien-cias sensacionaes na redaeçãod' A MANHA.

Em breves dias, porém, estaráde volta, conforme prometteu,para continuar a attender aogrande numero de pessoas queacreditam no seu poder curadore aneeiam por uma consulta.

Continuamos a receber as car-tas endereçadas ao íiicdiniii.

Ainda hontem, como tem acon-tecido desde o primeiro dia emque annunciamos o reappareci-mento de Mozart, recebemos paramais de 200 cartas, que íoram logoentregues.

»

O ministro da Viação des-pachou com o chefe do

Estado

o que deliberei fazer mesmo an-tes do desfecho que teve o caso

-ç^ da viagem a Montevidéo.

Despachou hontemdo Cattete com o Sr.

no paláciopresidente

quella pasta o do chefe do Estacio da Republica, o Dr. Victor Kon-maior da Armada. I der, miníetío da Viação.

JACirculará hoje mais um luxuoso numero

ABUNDANTE REPORTAGEM PHOTO-GRAPHICA DA SEMANA

PH0TO6RAPHIAS ARTÍSTICASDE D'AVILA

Desenhos de Mestrovich -:- Caricaturas de GuevaraCollaborações dc Mario Rodrigues Filho

Orestes Barbosa — Renato Vianna — Poetase escripíores escolhidos

Os debates cm torno da acçãopolítica do governo c da exonera-ção do procurador Oswaldo Cha-teau.rianu prolongaram-se pelasessão de hontem, na Câmara, oe-cupando toda a hora do expedien-te.

Foi, primeiro, á tribuna paradefender o Sr. Washington Luisdos últimos ataques que lhe :mo-veram, o Sr. Valois de Castro.Disse que o presjdente sempreprocedera com tolerância. e boa,fé. Ainda sob o èstonu de sitiomandara soltar os presos è extiu-guir outras medidas coercitivas.

Quanto ao caso do procuradorseccional transferido e demittido,o orador refutou algumas allcga-cães delle.

Era contraposição aos argu-meutos do P. R. P. ergueu-se oSr. ""rançisco Morato.

Combateu a política seguida pc.lo governo accentuou as desillu-soes que o paiz soffrera aos actosde arbítrio e sectarismo intoleran-te do homem em quem depositaramuitas das suas esperanças. De-senvolvendo cerrada argumenta-ção o deputado do Partido Demo-erótico condemnou, depois, sob oponto de vista juridico, a exone-ração do procurador (Chateau-brinnd.

O Sr. Manoel Villaboim inter-rompia-o freqüentemente coraapartes. O Sr. Morato respondeaos argumentos do "leader" e pro.segue citando os mestres, sempreno campo _o direito.

Na. ordem do dia fizeram-se di-versas votações. Approvaram,para começar a garantir o subsi-dio por mais alguns mezes, a pro-rogação da sessão legislativa atéao dia 3 de novembro. Entrou,depois, tendo o mesmo sentido, oprojeeto extinguindo as isençõesaduaneiras, cm 2o turno. Segui-ram-se, nas votações mais estes:

Pcrmittindo renovação a nhnn-nos do ensino superior; autorisan-do a abrir, pelo Ministério da Ma-rinlia, o credito especial dc 2:1.2.$,pnra pagar a Ernesto Franciscode Paula Velloso (2* discussão);autorizando a abrir, pelo Ministe-rio da Guerra, o credito especialde 10:077$120, para pagar a Mo-niz & C, Limitada, a construcçãodo "Conteusor Independência" (3ídiscussão)'; autorisando a abrir,pelo Ministério da Fazenda, o cre-dito especial de réis 18:055$11_,para pagar ao cpmmissario de po-llcia José Joaquim Gonçalves (3*discussão); autorisando a abrir,pelo Ministério da Justiça, o cre-dito especial de 175:2S9,*?136, parapagamento das diarins aos mes-tres machinisto. da Inspectoria daPolicia Marítima desta capital (3*discussão); autorisando a abrir,pelo Ministério du Fazenda, o cre-dito especial de 7-1:500$, para pa-gamento a Vicente dos Santos Ca-neca & C, pela construcção de ba-telões (3* discussão); requerimen.to do Sr. Luiz Pinto c outros, pe-diudo n trauscripção nos "Annue."de umn conferência do Sr. mi-nistro Alfredo Vulladâo, sobre afundação dos cursos jurídicos noBrasil, e dc artigo do Dr. EdgardRibas Gameiro, no mesmo scuti-do (discussão uiiícíi) .

Por ultimo, discutiu-se, em 2»turno, os orçamentos do Interior.O Sr. Maurício dc Medeiros de-fçndeií ns suas emendas c os Srs.Henrique Dodsworth c TavaresCavalcanti fizeram algumas con-sideraçÇes a respeito do trabalhoorçamentário.

E foram levantados os traba-lhos, depois de encerradas as dis-cusH.cs escaladas ao avulso.

que em qualquer outro pai-.. m*ímomento em que a tendência ge-ral é para a diminuição dcllas. Ecombate seriamente a medida im»pressionando a fundo a commis:são, Seria melhor esperar-se .«Código de que o desembargador S«*Pereira está incumbido desde «governo Epitacio, ja tendo, mes-mo viajado á Itália era estudos.,

O Sr. Sérgio Loreto quiz aiud»metter-sc a dizer a,ultima pala-via. Procurou coordenar o» ur-guipentos para estabelecer os pon.tos do divergência.. E errou logo,decloj-ando que essa divergênciaconsistiu só no tamanho das pe-nas. O Sr. Edmundo Luz Pintoteve de eorrigil-o lembrando queo Sr. Mángabeira abrira o aspe-,cto do alcance exaggcrado da nie-dida. Más o homem já não ouviunndu. Proseguiu datMU> por pause por pedras cbegíndo até « falurna possibilidade dos Oe-gress/sestadunes legislirom também m-bre o assurnpto!

Contra esse disparate o Sr.Mello Franco se insurgiu immr-diatamente, para Mirar ob foro»de cultura jurídica _a coamisaã».

Quando o Br. Sertfo se resoi-vcu a beneficiar o? presentes fe-chnndo a bocea, tomo/, a palavra òSr. Lua Pinto. .TA ouvir» o Sr,Geminiano da Franca falar so*r»os desastres de autorooyei*"¦ M»sestava de accordo com o Sr. Joí»Mángabeira. Achava que se .«-deria fazer um projeeto nesse se»-tido, toraandò-se, porém, em am-sideração o debate trmdo. B pr<*-punha que o>*Sr. Joio Sa»to_ f»s-se incumbido de fazel-o.

O Sr. Mello Frl-nco conetiltauo deputado bahiauo, sobre se ac-ccitava a incüm-eneia. Este tea-tou escusar-se, mas por fi» *c-cedeu em ehcarregar-iie de el»_»»rar o projeeto de accordo com •vencido.

Limpem a chaminé!Moradores do largo da Lapa e

I adjacências reclamam contra o| fumo e a fòligcm que se despreri-j dem vulchnienmonte da chaminé: do Grande Hotel, c fazem um ap-1 pello ao respectivo gerente para

que proyideuciè no sentido dcmandar limpal-a, a bom da com-modidade dos moradores da visi-nhauça.

0..ut.lHtíldo níianlisfflo

A coDfereacli leJíleiniitorCelsa Kellf Mire "A Mi ft

clássicos e mumi"Reallza-se, hoje, ás 16 horas,

no salão da Escola de Bella» Av-tes, a conferência de Celso JCel-ly, sobre "A luta de clássicos eromânticos".

Esta conferência é a segundada série organisada pelo profes-sor Corrêa Lima e pela Commis-são Propagadora de Arte, t» Bra- •sil. .'•¦! , .

',Pintor, modernista, esoriptor.

animado desse espirito noro t> es-3tranho que vem trazendo actual-mente á arte, um forte Influxo,de moclda.de, o estudo que Celso;Kelly faz sobre os clássicos e osromânticos é um trabalho cheio jde vibração, de Interesse e de ori-;:glnalidade.

Inicia a sua palestra, aprecl«i«»do a extensão do século XVlILio estado de fraqueza e decaden-cia nos costumes e naa obras,,fruto da arte requintada, ama-neirada e graciosa que - a ca.-racterlstica desse período.

Refere-se ao movimento de r»->acção por pa>to dos eheyclope-distas, constituindo a eynthesecultural.

Faz, a seguir, urna analyse domovimento revolucionário do se-culo XIX. operado em dois sen-tidos: o idealismo clássico ou néo-classicismo e o romantismo-.

Passa a estudar a figura cen-trai do David combatendo a Aca-demia com elementos clássicos.Enaltece o classicismo, que nãoconstltue uma escola, mas podoverificar-se em qualquer tenden-cia.

Combate acerbamente a Acade-mia, ondo se cultiva a 'arte co-mo sclencla, sem a liberdade quodeve ser o elemento essencial na»manifestação artística.

Refere-se ao modernismo clas-slco. Em seguida, o romantismosuecedendo ao classicismo deDavid.

Manifestações typicamente di-versas mas não radlcatmente op-postas.

Observa a luta que se trava noSalão de 1824 — conseqüência derivalidades pessoaes entre Dela.-crolx, romântico, o Ingres, clas»slco, A fusão desses dois typos cmTheodoro Chassêrlan.

Fala sobre o desenho e a cír.O relativismo do real. A perce-pção commum e a sensibilidadeaguçada dos artistas. A pos-sivel realidade das obras me*dernüS e futuristas. O romantls-mo passional, O romantismo nasoutras artes; a Interpenetra-âo.

Finalmente, estuda as caracte-risticas do romantismo: subjecti-vismo, resurgimento da Ida/HMédia, Christlanismo, attraccSo doMediterrâneo, o lyrismò doentio, nliberdade de themas e a liberdadede processos. Suas consequen-clas na arte moderna.

Eis ahi, em traços geraes, aconferência eobre "A luta declássicos e românticos'.', que *»espirito intelligento c fino deCelso Kelly apresentará, hoje, aipublico carioca, no salão da Ea-cola de Bellas Artes.

O MINISTRO DÁ GUERRAEXONERA

O ministro da Guerra exonero*.o coronel Jorge Pinheiro da che»fia do serviço de estado maior da5* região e o major Alberto PortoAlegre., do cargo de adjunto doServiço de Material Belllco.

T..CENC-ADA ÜM-CPROFESSORA

Obteu licença por 3 mezes aprofessora adjunta municipal de"' classe Elconòrá Pecanha Avcl-líil*. , •— -¦ - ¦

Page 3: Anípcípando RsuppUcío terrível Ia cadeira eledráa, f|íf ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00516.pdf · í.¦».,-.-« ... ^-rrf--r%-isna;.-r-..: ,-¦ J, .-ir.' .VA

A MANHA-Sabbado, 20 de Agosto de 1927\

Paradoxosdo chauvinismo

official

m

E' um phenomeno dcscon-certante a tendência anti-de-mocratica que vae caracteri-sando quasi todas as iniciati-vas do governo. O paradoxode uma situação fundada en-tre manifestações tão expres-sivas de confiança geral e qüedesanda a descoroçoar todasas esperanças e

'desmentir to-

das as espectativas sympathi-cas, não tem explicação. Re-vela apenas uma espantosa in-comprehensão das circumstan-cias que condicionam o exer-cicio do poder.

Assistimos uma triste re-nuncia. dos governantes ássuas possibilidades de exitono sentido de satisfazer asinclinações e exigências daconectividade. Os homensquo ascenderam ao podernum momento de resurrelção,quando a nacionalidade des-pertava, fatigada de lutas eoppressões, de um estagiosombrio dc sitio, estavam in-dicados a rcalisar uma'gran-de obra de governo. Attendesrsem os reclamos nacionaes,desarmando os espíritos pelaclemência, ampliando o regi-men de liberdades c direitospopulares dc que a indolc doregimen não prescinde, casolidariedade, a estima, oapoio públicos não lhes fal-tariam.

Entretanto o que vemos é omallogro de todas as esperan-ças^ O* ambiente de paz e deconfiança que o suecessor deBernardes encontrara, turva-sede inquietações, carregado dassuggestões de discórdia que opróprio governo vae espa-lhando.

A faina legislativa, nestesprimeiros mezes do quadriennio reuniu um acervo de leisdesastradas. Ser vis até a abdi-cação dc si próprios e dosseus pudores mais delicados,os legisladores rcalisam umaobra maldita dc contrafa-cções do regimen e dos pendo-res da consciência nacional.

Os attentados que .se vêmconsummando no Congressodenunciam um propósito in-grato dc cerceamento das li-herdades e de provocaçãogratuita e inexplicável. Sue-cedem-se as leis de oppressão,aturdindo os que se illudi-ram com a perspectiva dc umperiodo de paz construetora.

O syndicato politico, agi-tando-se em torno dos capri-chos de um governante volun-tarioso — vontade digna deuma obra mais nobre — aper-tam o sitio aos direitos queo regimen nos assegura. Be-troagimos, impellidos pelopulso dc uma dictadura malvelada, até ás fórmulas igno-miniosas do absolutismo.

A facilidade, a displicência, aUgeireza inconsciente com queo governo joga os destinos ná-cionaes, espelha-se na fanta-sia louca da reforma/financei-ra, tentada de chofre, ás cé-gas, como uma aventura pue-ril. Era um salto no abysmo.E o presidente de audácia in-íinila arrastoú-nos no salto,de olhos fechados, jogandoaereamente com factores eco-nomicos o sociaes delicadissi-mos, reduzindo problemas tre-mendos a duas ou tres forrau-Ias sonoras de duvidosa rheto-rica financeira.

Da desgraçada allucinaçãorecolheram já as actividadescbnstruetoras os ônus terríveis,que com uma violência maiorainda reflectem na grandemassa dos humildes, a classemédia e a pobreza, com a sub-fistencia aggravada por todoses factores actuaes de ca-réstia.

O delirio dos empréstimosvae coroar a série dò calami-dades. Ameaça-nos a cobiçados argentarios imperialistas,que têm, ha longos annos, osolhos cupidos cravados emnossas grandes fontes de ri-queza.

) Os boatos dos últimos dias—-queira Deus não passemde boatos! — presagiam,apoiados em indícios trágica-mente expressivos, uma novainvestida da finança estran-geira sobre a Central do Bra-sil.

Deita as garras o polvo so-bre o systema ferroviário dopaiz, em que se entroncam eentrelaçam tão sérios inferes-ses nacionaes, as nossas per-spectivas econômicas, os re-cursos de expansão das nossasriquezas e os segredos da nos-sa própria defesa.

A absorpção da grande fer-rovia é —- conjectura-se —uma cláusula do pacto escusomediante o qual a City impe-rialista consente em financiaras aventuras reformadoras dogoverno actual. E* uma im-posição aviltante, a que • secondicionam os novos empres-timos. Pretendem os escravi-sadores de pátrias, vencer asultimas resistências do pátrio-tismo dos nossos dirigentes,arrebatando-uos, em troca dc

alguns milhões, o systema dctransportes. Desenvolve - seaqui, através das transigen-cias indignas a que se sub-nietta o governo, um ponto do

programma de* conquistas doimperialismo econômico.

E a expectativa dos que sedesvelam pelos destinos donosso patrimônio objectivoum flagello maior: a elevaçãodos fretes e passagens I An-tes mesmo que se invista aospoucos, na posse e exploraçãodo nosso systema de com-municaçóes, o capital estran-geiro procura àsphyxiar, ain-da mais, a população pobre,aggravando-lhe a penúria com oencarècimento dos transpor-tes. Esta a nova ameaça quepesa sobre a conectividade.

Depois dé todos os oppro-brios de uma legislação òp-pressôra, que annullou os di-reitos mais rudimentares dotrabalho, cerceando-lhe até. aprerogativa de protesto con-tra as iniquidades do despo-tismo econômico, as classesopprimidas vêem-se agora soba ameaça desso novo atten-tado. \

Será possivel que, depois detodos os desatinos'' dictato-riaes, o governo do volunta-rioso Sr. Washington Luisnos reserve ainda essa supre-ma ignomínia de submetter ádignidade nacional á ultimadas abdicações ?

Se não mentem os vaticiniospresagos de hoje, o vermelhonacionalismo official, que seextrema, ainda agora.np deli-rio das expulsões e na desna-turalisação suramaria de ci-dadãos de origem, estrangeiramas brasileiros por todas ascircumstancias que lhes pode-riam conferir a nacionalidade,negar-se-á a si próprio, comunia dolorosa e ultrajante sub-missão ao despotismo da fi:nança imperialista, conquista-dora de povos através dos go-vemos débeis ou improbos 1«¦»"i ¦ mmi|«iii ti, tnn,", , , ,„„|,,,.

»4 iLIBERDADE DE OPINIÃO

Esta folha, que nasceu com uniprogramma ds absoluto, radioal ||-beralismo, afflrmou. aos seus col-laboradores, am geral, a maiscompleta liberdade para se mani-testarem em suas oolumnas.. As-sim, uniforme de orlentaçio na suaparte editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco-Hilda franoa, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta declaração,afim de que não se dêem mal en-tendidos.

Nio checa a «eapaater

Ainda ha, escravidão em MattoGrosso! Os telegrammas vão re-velando, entre surprezas e vexa-dos, o facto escandaloso. Provasvão sendo colligidas.

Não ha razão, entretanto, paraespanto.

Que admiração pôde causar aescravidão num Estado que Deusesqueceu, longe do littoral, comprecarlsslmos meios de commu-nicação e que 6, além de tudoisto, terra de Annibal de To-ledo?

Ha. escravidão em Matto Groa-so, como ha em todos os Estadosdo Brasil, de fôrma, mais ou me-nos, disfarçada. Lã. serã, talve:*mais franca. E' revoltante queIsto se dã em um paiz como onosso e neste grande século. Paraquem conhece o nosso atrazo, po-rém, o facto, por mais revoltanteque seja, não chega para mo ti.var admiração.

Tentativa de intenyâo mora-ll-Utdora

A Câmara votou, hontem, aprorogação da sessão legislativaaté áo dia 3 de novembro. Comoso verifica, falharam por comple-to os planos moralisadores que .?ehavia attribuido ao Sr. "Washin-

gtôn Luís, Correu, ha tempos óboato do qu* o prosidente nãopermittiria este anno, que os seusservidores do legislativo renovas-sem o velho e vergonhoso cos-tume de espichar a percepção dosubsidio gordo por mais algunsmezes além-do tempo legal quelhes cabe para darem conta dorecado.

Não faltaram louvores eníhu-siastlcos a essa justa decisão.Houve mesmo quem lembrasse cespecial propósito «3a providenciamorallsadora agora quo o Con-gresso havia duplicado os proven.toa doâ seus madraços ganancio-soa. Surgiram cálculos. Trabarlhando (?) apenas durante fo po-riodo normal, embora recebendosela contos, a despesa com os ly-curgos não augmentarla. A ma-joração dos subsídios era compôn.sada pela diminuição do prazo dosseus benefícios.

Mas, tfatava-se de coisa muitoelogiavel por ser verdadeira. Oslouvores paBsaram e os votantesda lei scelerada continuarão aIncommodar-nos e a embolsar odinheiro do povo até novembro.O encerramento da sessão emsetembro ficou sem effeito. Acompensação da despesa inútil e

prejudicial deixa de existir. E.nos orçamentos, tomam-se medi-dns tle exeepção para cobrir o"déficit", emquanto o Sr. Car-doso de Almeida, relator da Re-celta, apresenta projectos do au*

gmento ás taxas pçstaes o tele-graphlcas.

O povo é quem paga sempre,no fim de tudo...

O Faa TodoMais um Estado entra para o

rol dos que o César do Cattetetomou e subjugou. Trata-se doEspirito Santo. Andavam por ahi•vários cavalheiros a se enfeitarpara a suecessão do Sr. Floren-tínó Ávidos. Pinheiro Júnior jul-ga-so com direito á curul prpsl-dencial da terra de uma das pes-soas da Santíssima Trindade. Ge-raldo Vianna está tirando o cursode bacharel, a toda pressa, nasupposlção do se sentar na am-bicionada cadeira, sô querendo fa-zer isto com um anncl no dedo /•um canudo em baixo do braço,para ter mais Importância e nãoae sentir diminuído aos olhos doscorreligionários. Argeu Monja*,dim era uma candidatura viável.•Mas o Sr. Washington Luiz

está pensando na suecessão doCattete o precisa nas diversas sa-trapjos ter gente sua, Inteira;-mente sua, que acate uma óidctnsem tugir, nem muglr...

Vaè dahi e escolhe o Sr. AbnerMourãõ.

Esta, resolvido o problema.O Espirito Santo já não dará

preoccupaçôcs.

K' a menu gente...' Entro o âlluvlão de votos, detodos os partidos, que suffraga-ram, no sabbado passado, o gol-po traiçoeiro que o Conselho deuom Maurício de Lacerda, dois

surprehenderam a opinião.Foram os votos dos intenden-

tes que falam o agem om nomedo Sr. Julio -Cesario, o chefe po-litico de Santa Cruz.

Sabe-se agora, entretanto, quaesforam os motivos que levaram asduas vestaes bernardistas a votara favor do credito para a viagema Montevidéo.

Os dois edis queriam a appro-vação do um projecto creandouma repartição nova,, na Dire-ctoria de Obras,, e esso projectoteve a desejada-votação...

Foi, como se vê, uma permuta:elles votariam a illegalidade docredito se outros votassem a 11-legalidade dà tal repartição.

E assim se fez.

Axnal tando o Theaonro..... Jâ temos alludido por diversas

vezes aos constantes assaltos aoThesouro, feitos por firmas com-merciaes e empresas gue se fur-tam ao pagamento de impostos e,ao mesmo tempo, conseguem, ar-rimadas á advocacia administratl-va, importar, com isenção do dl-reitos, artigos dos quaes existemsimilares na Industria, nacional.Ainda hontem foi a firma Perel-ra Carneiro Cia.. Limitada, con-demnada a pagar a importância,no praso do 48 horas, de pertode cem contos, proveniente de so-negação de impostos. A commis-são de revisão nomeada pelo mi-nistro da Fazenda jâ apurou queoutras empresas, entro as queso Lloyd, a Light, Companhia deNavegação Costeira, Cantareira eFrigorífico Anglo, se encontramnas mesmas condições. Por ahise verificam os prejuízos causa-dos ao fisco, o que evidencia fal-ta de fiscalização e, sobretudo, aprotecção escandalosa adjudicadapela política abs criminosos. .0que convém ê que os interessesda Fazenda sejam acautelados, ecessem do uma vez esses mane- íjos desh*onestos que têm feito aiprosperidade de muitas empre-1sas. ¦'.' j

Não cremos, porém, que os processos contra as empresas prótogidas tenham andamento. A

;zõc8 de sentimentallsmo. E o ar-gumento seria perfeitamente ac-coitavel, se esse .ruidoso episódiojudiciário não : .......dse propus)-tos infames. O processo contraSacco e Vanzettl não apurou, &luz de prevás insophlsmavels elrretorqulveis, a culpabilidade do*dois anarchlstas. A própria de-claração audaciosa do juiz Thayer,—- de que mesmo reconhecendo aJnnocenola dos aceusados, nã jpodia reformar a sentença paranão' desprestigiar <# Eetado ame-rlcano — leva-nos & convicção deque a majestade da lei não Influiu no animo dos coodemnado-ros. A opinião publica universalpercebeu o embuste e iavectlvouá sentença iniqua. E porque hao desejo d» matar,; os exegéta-ido código americano recusam umnovo julgamento, no qual pu-dessem surgir as provaa existen-tea da innqcencla de Sacco eVanzettl. E'

'contra essa obstl-

nação no erro que se Iovanta omundo inteiro. E a noticia da«confirmação da sentença • a ou.tra, dolorosa ainda, da loucurade Vanzettl, são sufficiente» paraaugmentor o justo clamor dospovos. A iniqüidade vao culmi-.nor na electrocuçâo de um louco,sob o pretexto de obediênciaà lei...

Decreto neccer-aarioA noticia, que vem de S. Paulo,

da demissão ali dos Srs. "Sampaio

Vianna e Moysés Marx, peritosdo Gablnote de Identificação quocondemnaram amigos do governona questão das fraudes eleitoraes,6 de uma importância que nãopôde escapar aos espíritos menosprevenidos. E o que se deprehcn-de dessas demissões, é que a si-tuação paulista se está deixandolevar por certas paixões impoli»tlcus, paixões que podem ter paraoo governlstas a» mais lamenta-veis conseqüências.

Quando, no principio deste an-no, os democráticos deram alar-ma contra as irregularidades elei-toraes, o governo paulista decia-rou, em gesto de alto e louvávelliberalismo, que entregaria oaculpadas, se os houvesse, á acçãosevera da Justiça. Instaurado oprocesso, foram nomeados, paraexaminar os documentos, dois pe»ritos officiaes; e como esses peri-tos nio tergiversaram, indicandocomo culpados os amigos da si-tuação, eil-oe considerados comoindesejáveis e obrigados a demit-tirem-se, agora, des cargos queexerciam no Gabinete de Investi-gação!

Esse caso, denunciando a exis-tencia, em 8. Paulo, do "crê oumorrei !.*, não e* de molde a tran-quilllzar o espirito publico, jâ tãosobrecarregado de preoccupaçSes.Se o governo só consente pro-cessos com a condição de dar ga-nho de causa aos seus amigos,para quo ainda a enecenação ri-dlcula dos inquéritos, que sô ser-vem, em taes cases, para deemo-rallzar a Justiça e augmentarnos homens o cabedal das deeillu-Bíies?

Não seria mais raoeavel que sebaixasse um decreto, conaideran-do innocentos todos os govemls-tas, e bandidos, criminosos, todosos ingênuos que multarem na op-posição?

Paa-aado elogios

Tendo sido companheiro de Ber.nardes, o Sr. Estacio Coimbracontrahlu o vicio de ser elogiado.Podia ser peior... Não faz ques-tão de preço, muito menos agoraque dispõe dos cofres que ac-cusam os vestígios digltaes doseu antecessor. Está explicado,por isso mesmo, a origem dos epi.nicios, nas secções pagas dos jor.

iÃi.2ÃnZii. AZ., . ." IT, "-"' '" naes e em algumas revistas maisadvocacia administrativa nao per- ....ou menos clandestinas, á recentemltto e conta, para isso, com o

apoio do governo. Affirma-se quono gabinete do titular da Fazen-da, existem diversos processos em"estado de sitio", por ordem su-perior. Vamos, entretanto, espe-rar quo o Sr. Gotujlo Vargas,ponha termo â anomalia...

mensagem do heroe de 1911.Uma noticia do Recife infor-

ma, porém,' que na proposta or-çamentaria apresentada ao estu.do da Câmara, figura a verba de80 contos destinada â propagan-da do Estado no exterior.

O exterior para o Sr. Estacio,B' pena que seja lá... é o RIO, onde S. Ex. faz questão

Telegramma de Syraousa, in- 4e ser lembrado, por vários mo»forma que a justiça local con-1tivo!* • Mesmo, porém, que aquel-demnou um senhorio ã pena de 1» importância fosse empregadaUm ahno de prisão, por ter so ne- realmente na propaganda do des-gado a diminuir os alugueis. Es- envolvimento dó Estado, não po-se facto poderia servir de exem- dlamos applaudll-a,. uma vez queplp ao Brasil, se possuíssemos oa resultados seriam negativos.Um Congresso capaz de se inter- Pernambuco atravêsca uma tristeessar pelos assumptos importàn- situação. A quadrilha de SérgioJes.' No momento em que os In-, Loreto levou quatro annos a sa-qulllnos ameaçados appellam para queal-o. Recebendo o Estadoo presidento da Republica, por-1 desse modo, o Sr. Estacio Coim.que perderam os esperanças, noCongresso; vale-a pena consignaro episódio que o telegrapho nostransmitte. Entre nôs a cobiçaexploradora do senhorio vencetodos os obstáculos e encontrasympathiaa entre os própriosmembros do parlamento.

Agora mesmo, a demora na so-luçâo do problema do inquilinatoé motivada pelos interesses incon-fessaveis não só dos proprietárioscomo dos que se beneficiam dosoffrimento alheio. E é o quequeremos frizar, lembrando a sen-tença dos juizes de. Syracusa...

bra, no Invés de seguir directrl-zos oppostas, declarou que seriao continuador da obra nefasta dogorilla. E está cumprindo a pro-messa. Como, pois,' espalhar pelopaiz a noticia da falsa prosperl-dade do Estado? E* falta de pa-triotismo. Sabemos, entretanto,que o propósito d«, Sr. Estacioé justificar a verba, e que estaIrã para as algibeiras dos seusincensadores aqui domiciliados. Apropaganda é da pessoa do go-vernador e não do E9tado...

A sentença IníquaA corte suprema de Massa-

chussets rejeitou a appellação econfirmou, desse modo, a senten-ça que manda Sacco e Vanzettl âcadeira electrica. Vanzettl, aoreceber a noticia, enlouqueceu...

São esses os telegrammas quenos vieram hontem da terra dodollar, e que servem para levarao extremo a indignação univer-sal. Argumenta-se quo os juizesnorto-amerleanos são inflexíveis

, diante da lei, o não cedem ãs ra-

O homem mynterioso...O Sr. Ephlgénlo Salles ainda

não quiz explicar os motivos desua longa permanência nesta Ca-pitai. Nenhum presidente ou go-vernador de Estado já se ausen-tou por tanto tempo da eéde dogoverno. Dizem os «eus íntimosque S. Ex. revela um beguinenorme pelas seducções da vidametropolitana. Mas isso não bas-ta para justificar o desinteressedo Sr. Ephigenio pelos negóciosadministrativos do Amazonas.

Parece haver, por isso mes-mo, razões, wi* seriais para a

Mé), antigos!Que a Divina Providencia te amerceie de nós,

dando juizo aos dominadores do Brasil desta horatôrva. A mentalidade reaccionaria, a cujo impériose subordinam todas as iniciativas do Congresso etodos os actos do governo, assignalando-se tão fri-zantêmente na lei scelerada, não se contentou ain-da. Cada dia, ella descobre e explora novas fontesde «angustia, invertendo-as sobre o povo. Quandose suppõe que o engenho dos verdugos attingiu aomáximo, vem uma surpresa, sempre maior que asanteriores, af firmar-nos como é infinita e inesgota-vel a maldade humana. Em summa, os poderososoceasionaes da época, por si mesmos, ou pelos páos-mandados, timbram em desafiar a opinião e escar-necer do desespero collectivo. Não resta mais, se-quer, ás classes que trabalham e soffrem, o simplesdireito á vida.

Esse projecto do deputado João Santos, con-tra os "chauffeurs", importa na ultima árremmetti-da do delírio sádico que provoca, tortura, espesinhaas massas. Trata-se de um código de penas inde-mentes, a trair, de dispositivo a dispositivo, a ânsiade crear victimas. Não attende o monstro a neces-sidades de ordem publica. Não conceitua factosculposos estabelecendo castigos adequados para aespécie. Através do atabalhoado de uma obra mes-quinha, mistura delictes e faltas, accidentes involun-tarios e meras omissões funecionaes, para um con-certo de supplieios chinezes. Se houvesse de aca-bar em lei, tal qual a apresentou o carrasco, seme-lhante torpeza, a classe fixada estaria morta. Dezannos de cadeia punem, na medida, descuidos. Onosso Congresso, que fôrma uma cynica mutuali-dade dos interesses mais inconfessáveis, acobertando-se os crimes dos seus membros e coroando os cri*mes dós dictadores que o cavalgam, o nosso Con-gresso de eunuchos e prexenetas engendra smgula-res figuras de crimes, no caso des humildes, e resta-belece nas praças, avenidas e ruas m velhos troncos,onde os escravos purgavam a contingência da hu-mildade, os crimes do trabalho ingrato, sem garan-tias, nem horizontes.

Entre os "chauffeurs"', como nas grandes col-Icctividades, encontram-se, naturalmente, elementoscapazes de commetter actos puniveis. Justificar-se-ia a lei que classificasse esses actos com a devidasaneção penal, lógica e avisada. Mas o legisladorbrasileiro quer, só e só, a guerra ao trabalho. Des-preza o sacrificio das profissões árduas, nas quaesos ônus dos riscos affectam preferencialmente aosque as exercem. Não compreendem a amargurade um labor a que falta o próprio limite do tempo,sob a ameaça constante das mais agras vicisskudes.A scelerada recusa á classe o «direito de greve, assi-gnala-a com o arbítrio ministerial das expulsões, jus-ge-a ao alvedrio dos beleguins, até na formula uni-versai da associação de beneficência ou de defesa,sujeita a julgamento summario. E logo outra ap-parece para que ella escolha — ou a fome ou a ca-deia.

Tenham bom senso, uma hora, ao menos, osinconseqüentes que desmandam nesta terra. Res-vaiamos por um despenhadeiro... Não se podemsalvar, na oceasião do ajuste de contas, os máos, osperversos, os deshumanos.

MARIO RODRIGUES

nonfundlr com a ideologia llbc-ral. Élles não têm o privilegiodo liberalismo, como parece quejulgam ter. Apenas visara pratl-cos liberaes, das quaes, muitasvezes, se afastam.

Esses conceitos do Sr. IrineuMachado, expendldos da tribunado Senado, parecem dirigidos áodefunto Partido

"Democrático doDistricto Federal, o tal que fogedas assembléas 'hecterogertas...

"mi <"n n *

\ Jt\ mmWmi ã^ai t t •

circulará hoje, com abundan*té reportagem photographica

e escolhida collaboraçãopermanência do Sr. Ephigenioentre nôs. E não se argumentecòm o empréstimo quo S.' Ex.veiu implorar do Sr. WashingtonLuís, destinado â amortização dadivida externa dò Estado. Essedesejo do governador itinerantefoi votado e não ha esperançade qu© volto ás cogitações do che-fe da Nação.

O que é certo é que ninguémconhece a causa do mysterlo.

Falando na assembléa legisla» •Uva de Manáos sobre o Sr. Ephi»genio, cujo anniversario trans-correu ha dias, o debutado RaulAzevedo declarou «-/.ue S. Ex., pas-seando a sua figura aneedoticapelas avenidas cariocas estavafazendo um trabalho mais nota-vel para o Amazonas do quo seestivesse despachando no RioNegro.

E acerescentou que o senadorSilverio. Nery conhecia bem o ne-gocio, conforme declaração domesmo. Como se vê, a presençado Sr. Ephigenio no Rlô é útilao Estado cujos destinos dirige.

Mas sô é útil na opinião do Sr.Silverio Nery. Porque ninguémpor aqui conhece a actividaderealizadora, de S. Ex.. Junto aoCattete não .6, porquo o Sr. Ephi-genio, desde que está aqui sôse avistou com'o Sr. Washingtonuma vez. Em tudo isso, porém,a falta de chanoe é do Amazo-nas...

muneração pelas suas sensacio-naes prophecias. Recusa qualquerconforto e dorme no chão, ali-mentando.se de pão e hervas.

Eis um typo digno de admi-ração Um propheta que nãocome...

VTovhcta*.. •

Mais um propheta. Apparecèuno Maranhão e se diz mexicano.Anda explorando o povo e a pre-dizer guerras e epidemias. A mui.tidão não lhe deixa a porta. Opropheta está cercado da estima oda sympathla publicas. Pratica obem c, sobretudo, não acecita re-

Elles ne entendem!O ruidoso escândalo do credito

destinado ao passeio dos inten-dentes, teve o remate que todosesperavam. O senhor Prado Ju-nior sancclonou ó crédito e, dessemodo, fez as pazes com os ediscariocas. Esclarecem-se agoraos motivos reaes do "chique'1

que por mi*ito tempo existiu en-tre os "speclmens" do Conselhoe o profelto.

Não foi o desejo de conter asligelrezas dos intendentes queinspirou a attitude quasi dictato-rial do Sr. Prado Júnior. Poiapenas uma questão de rivalida-de, ou melhor, a dosharmonla napartilha das "comidas". Desde,porém, que as duas partes che-garam a um accordo, não ha ra-zão para novos resentimentos. Oprefeito pôde pedir quantos cire-ditos sejam precisos para os seuscaprichos de mlllionarlo do cabe-ça vasla, que serão votados peioConselho; e este pôde arranjar to-das as bandalheiras, que o Sr.Prado Júnior sanecionará.

Por fôrma que intendentes doprefeito, irmanados pelo mesmoobjectivo criminoso, vão offereceragora ao povo da metrópole sur-presas sensacionaes. Elles se en-tendem...

» »nli< III IIIIIIIIHIII II.

VIDA POLÍTICAHOMENAGEM ÁO BR.

AZEREDO ¦

O Senado vai prestar ao Sr.Azeredo, depois do amanhã, diado seu anniversario natalicio, umahomenagem verdadeiramente éz-pcional, tendo em conta os bonsserviços quo aquello sympathicorepublicano tem dedicado á ins-tituição, da qual faz parte hamol8.de trinta annos.

Será inaugurado, no seu gãbl-nete, um busto seu, em bronze*offerta dos colíegas, amigos • ad-miradores de S. Ex.

. O Senado, a requerimento doSr. Aristides Rocha, nomeou umncommissão para, represental-o of-flclalmente no acto, e, indepen-dente disso,, comparecerá, tam»bem, Incorporado ao local ondedeverá oceorrer. a inauguraçãoem apreço, dando, assim, um tea-tomunho inequívoco d* solidaria-dade as manifestações ao decanoda casa.

A. solemnidade eet& marcadapara as 14 l|2 horas, nella po*dendo tomar parte todas as pea-soas das relações do illustre ro-presentante mattogronense.

FalarA, offertando o busto, ?Sr. Bueno de Paiva.

Hoje, no gabinete do Sr. Men-donça Martins, fcavorO, uma ro-i»niãoemqueíicant deliberado, de-finitivãmente, o programma daamanifestações ao querido vice-presldeate daqtplle ramo do po*der legislativo.

POLÍTICA DO PMOTTBeta feito e eellado, o aocerdo

político do Piauhy. Oa candidatei& presidência e a ***tee-prealdeneia

lido Estado, no próximo «uadrtea-talo, são os Sra Pires Leal eÁreas Leão, respectivamente.

A Assembléa Legislativa, que Mcompõe de 24 membros, ficarásubdividida em 8 grupoa, cabenfooito deputados ao governador,oito à faoQão «aheftada pelo Br.Antonino Freiras os outros etteeeo grupo do marechal Pires Fer-Veira.

-Os directoriof politicos munloi»pães obedecerão, na distribuiçãodes postos dé mando, ao mesmocritério vigerante quanto & as-sembléa.

Com referencia ãs duas vagasde deputados, ora existentes narepresentação federal, uma cabe-rá ao Sr. Pedro Borges o a outraao Sr. OlaikionoJ Rego, Indicadopelo governador Mathlas OJym-pio. A este, segundo a expressão,pittoreeca de um velho politico,dado que não quer, de for-ma alguma, continuar na politiea,será offertada coisa melhor doque elle mesmo poderia esperar,será offertado um "bom arenke,bem assado", eô para mettergana ao ex-chanceller Pé-pé...

E* de justiça salientar que fo-ram os Srs. Eurypedes de Aguiar,Mathlas Olymplo e Joaquim Pi-res, quem mais concorreram paraa realização desse entendimento,notadamente o ultimo, quo nãovaolllou nem mesmo diante ciarenuncia de sua candidatura adeputado, candidatura levantadano Estado desde o momento emque se verificou a vaga na Ca-mara, com a morte do Sr. JoãoLuiz Ferreira.

Abi está a verdade toda lntel-ra. Sommadas as diversas par-cellas, o resultado será, este: queo Sr. Fellx Pacheco 6 ura casomorto no Piauhy e que o maré-chal Pires Ferreira está victo-rioso em toda linha, graças & suabôa cstrella...

BEMPKE O MESMO.*,

O Sr. Miguel de Carvalho nãoperde opportunldade de demons-trar que não tomou chá. emcriança.

Quando do ultimo reconheci-mento de poderes, todos estarãolembrados da maneira hostil comque o velho provedor da SantaCasa tratava os companheiros decommissão.

Hontem, S. Ex., para reavivarna memória dos colíegas aquellasua Inveterada rispldez, não tevêduvidas em se retirar do recintoá hora em que o presidente sub-mettia ao voto do Senado o re-querlmento' do Sr. Aristides Ro-cfca, pedindo licença para collo-car numa das salas do Monroe, obusto do Sr. Azeredo,

Foi o único que usou desse gos-

Jornaes e jornalistasEu folheava hontem, Joaquim

Nabuoo, np segundo volumo dessaobra substanciosa em que ello,Tácito de um novo Anricola,exalta oa méritos moderados dopae, quando me caiu sob os olhoso oapitulò em que* apparooo, a pen-na em rlste, a figura combativa deOctaviano, consubstanciando emdois artigos a imprensa educada e«entenciosa do tempo. E Invadiu-me o espirito uma grande e pro-funda tristeza, idêntica, talvez, ada um descendente do reis pode-roso» que constata de súbito adesolador*, decadência da suaraja.

Em, artigo para "La Manana,,,ÜO Montevidéo, já me coube, umavez, ha ,oi neo anno», assi&nalar-a evolução da Imprensa brasileira* a sua transformação, pouco apouco, do apostolado em indus-tria. Oa próprios titulos das fo-lhas denunciam essa modificação.Antigamente, a denominação deJornal resumia todo um program-rma de Mia». Hoje, tem ella deser vulgar, amorpha, Inexpressiva,á semelhança dè uma pagina va-ola om qae se poisa registar temescândalo as oplnllee mais antt-aomlou o encontradas.

O próprio Jornalista evu.Ia,ou, antes; dosappareoeu, comodesappareooram, na política, .ospartidos • os Ideaes. A folha dia.rla éj em geral, nós nossos dias,feita peio "repórter-*, espirito

curioso e agll, que procura unlea-monte o effeito som, Jamais, seaprofundar nas causas. De dou-trlnarla • orientadora, a impren»sa eroparM.ee.. apenas, para serInformativa. E 411a influencia le-gltim» pôde exercer, reaimonto.sobro • espirito poWlco um arti-go do analyso pslltloa ou litera-ria escripto por mio desconfie-cMa, qso sao da sombra e domysterfe eomo a do feetlm de Bal-thazar? Pode * Jornal, de opposi-çie oa do governo, fazer defini-tlvamento uma gloria, consclidar¦m boato, e« desfazer uma repu-tagle sem ler ao aeu cabeçalho*.on per baixo do artigo lisongoirooi diffanwtorlo, om nome respei-tavel, capaz áo prestigiar o louvorou a affroarta?

Si nas sociedades primitivas eInealtas 6 possivel a superstiçãode letra do fêrma. Artigo de fo-lha qne nio tenha á sua frenteum nome que ee Imponha pola»virtudes, pelo eaber, pela coheren-cia das attitudes o pela nobrezada vida, 6 ponoo mais que cartaanonyma. A importância dos fe-rímontos pela penna não dependodas palavras, mas daquelle queas escreveu. Estas settas, porsi mesmas, nie Mm erva, j*uemate ou Inutiliso: e aeu veaonoprocede, todo, do braço que asdisparou....

Rehabllite-se, pois, a imprensa,,formando jornalistas, isto é, pon-do ao lado de oada penna hábil,nio apenas nm braço, mas nm ce-rebro, o ao lado do cerebre, umcoraçÊ». Estabeleça-se o crite-rio da autoridade, creando-se oda responsabilidade. Individual!-zem.ee, em summa, as opiniões,para que ellas, oomo as moedasromanas, tenham o cunho de quemas emittir.

No actual regimen de imprensa,pode-se oondemnar a Jesus pordenuncia de Barrabás.

HUMBERTO DE CAMPOSi|»**>iiMiHii|mii«t i|ii|iHii|ii|ii|.Mii|ii|i>iM^m»

lei» D. QUKOTEto descortez, que alias teria pas-sado despercebido se S. Ex. nãotivesse sido «or primeiro a procla-mal-o a ouvidos indiscretos..».

Emfim, o acto mão fica semprecom quem o pratica..

8UCCEBSÃ0 ESPIRITO-SANTENSE

O caso «3a suecessão espirito-;eantense não esta, facll de ser re-solvido. O Sr.. Ávidos, ao que pa-'rece, comprometteu-ee com o Sr.,Geraldo Vianna de tal forma, quenão serã facll sair da entxalhada,

A verdade, porém, ê que nãopoderá vencer na luta.

Aliás, sentindo isso mesmo,S. Ex. tem querido livrar-se, por •

todas ae maneiras do candidato,mas esse está grudado as suasllhargas que nem carrapato emvacca magra.

Mais dias menos dias, todavia,o Sr. Washington Luis dará urabanho de creoline na questão e<tudo entrará nos eixos.

Que o digo o Sr. Monjardin..*l«iji«t"t i in|i am a t-f-t--T--T—*--*¦-•*¦"•*•••**-"*¦*"*•"¦*

Cur«o de Phlloaophla, Torta-guez, Francez, Allemão, Geogra-phia, Historia, Mathomatica •Desenho. Lições individuaes ecollectlvas. Attendo-se aos can-dldatos de 11 ás l" horas, «losdias úteis. Rua Chile, 9. *" an-dar, sala da írente.

IJIirnirx c libcrnllKmoLiberaes... Quantos se jul-

gam como taes e não passam dereaccionarios, ultra conservado-res! Partidos liberaes... Não os

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vddBB TONT MOODFÜPP^rtll AMANHÃ-Soberba matinée ás23i4

Atropelou, foi preso eprestou fiança

Pelo auto do praça-n. 8932. dl-rígido pelo motorista JoaouimAffonso, foi atropelado, hontem,a noite, na rua Marlz e Barros,Manoel Silva,' resldonto fi ruaParahybà-n..». Com ferimentospelo corpo, a.yictima foi ote aAssistência, onde recebeu soecor-ros. , _ .

. Preso om flagrante .pelo ar.Leddegnrdo Rodrigues de í^ouza,official do. justiça da 4*; Vara Cl-vel, o motorista ciiliiado se- viuautuado na- delegacia do 16* dis-tricto policial,' ,¦ Mediante fiança, Joaquim At-fonso conseguiu sua .liberdade

O atirador teve alta doPrompto Soccorro

Jair Santos de Araújo. 0 jovenatirador que no dia 6 do eon -n-te foi atropelado por um auto „Meyer, rocobendo graves fra.nt-rãs no craneo, teve alta, honi• •¦¦.,

do Hospital do Prompto Sócci.rn!,onde estava internado.

Jair 6 filho.do SrVlbrahlm i..i -polito de Aíâujo; funcclonari.- -.,

Supremo Tribunal Federal c ,uprofessora cathedratlca V. Alcir.tSantos do Araújo.

Emquanto permaneceu noPrompto Soccor.ro esteve¦cnlr."-->..aos cuidados profissionaes dc '

Pedro de Vasconcellos.

Bryant WashburnJocelyn Lee

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Uma hilariante comedia0NIVER5RL JEWEL

A extraída aventura que aconteceuá Lanrtnha: encontrou-se neste mun-do como homem de que era... viuva!Situações irresistíveis. ;d;

, Um manancial de alegria.

Bepois de amanhã, i»

Cinema ODEON

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MMMMitfWnMMW-lNE'* ^m^_^ ^mm_. _^^^ g^ mh ^tl__ *4$+Q4><i>&ò®4><&s&®&M>Q&te*SiSl^SPORTS] TORNEIO DOS 3-* TEAMS ás 9 lioras, jogo n. 5: Sylvio

NOMflRENORR

i LftMLUWftTO OA CIDADEOs iog-oée «nanM

' A-feiiiba-sa o termino «te cam-i*-*MMto de foot-baU da cidade eassim cresce a arfma-jSo da "tor-

eida" carioca, «iua y6 líesta tem-tporads, ao faltarem apenas tresdomingos, nada menos de quatroelubs em condições de alcança--rem tão --lmejado titulo.

Flamengo e Fluminense, empa-tados em primeiro logar e o Ame-rica e Vasco, apenas um pontoatraz, aspiram todos, neste fe-cho de campeonato, alcançaremas honrarias de campeão da cl-dado.

* . Por isso, a tarde de amanhã,*"a© ser interessante para o ca-rioca que terá. opportunidade deapreciar alguns encontros sérios,que influirão "bastante aa collo-cação dos candidatos. '

Flamengo e Fluminense, velhose trudicionaes riva.es, ambos emIgualdade de condições na frenteda tabeliã, porfiarão para verqual continuará, na vanguarda dotuampeonato.

Outros jogos importantes, comoAmerica x Botafogo e Vasco xBangu", realizar-se-ão, ainda ama-nhi. Damos abaixo a resenha dosjogos:

\- divisão !7*y.Flamengo x Fluminense — Se-

fcundos quadros, ás 13.36 horas,e primeiros quadros, as 15.15 ho-ras.

Campo, do C. R. do Flamengo,â rua Paysandu',..

Juizes sorteados, do Villa Isa-bel F. C. "

Representante: Essau* Bragalaranjeira,, do America F. C.

America x Botafogo — Segun-dos quadros, ás 13.30 horas, e

¦-primeiros quadros, ás 15.15 horas.Campo, do America F. C, á

run Campos Salles.Juizes sorteados, do Fluminen-• se F. C.Representante, Waldemar Co-••chiar-iie, do Villa Isabel F. C.Vasco x Bangu' — Segundos

.quadros, ás 13.30 horas, e pri-meiros quadros,' ás 15.15 horas.

Campo do C. R. Vasco daGama.

Representante: Eugênio Costa,do Andarahy A. C.

S. Christovão x Brasil — Se-gimdos quadros, ás 13.30 horas,5e

primeiros quadros, ás 15.15horas.

Campo: do São Christovão A.Club. á rua Figueira de Mello.

Juizes sorteados: do C. R. do~Flamengo.

Representante: tenente Audo-mar*» Cabral Costa, do C. R. Vas.<*> da Gama.

Andarahy x Villa — Segundosquadres, ás 13.30 horas e pri-rc^iros quadros, ás 15.15 horas.

Campo: do Andarahy A. C, árua Presidente Serzedello.

Juizes sorteados: do AmericaF. Club.

Representante: Antonio de OH-veira. do S. C. Brasil: x

2» DIVISÃOEverest x Olaria — Segundos

quadros, ás 13.30 horas e pri-metros quadros, ás 15.15 horas.

Campo: do S. C. Everest, fl.rua Caminho dos Pilares.

Representante: Flavio dos San-tos Hstreüado. do River F. C.

Caviceá x Eomsliccésso — Se-gundos quadros, ás 13.30 horas« primeiros quadros ás 15.15horas. . " Campo:, do C&rJoca F. C. áEstrada -D. Castorina.

Juizes sorteados.' do Rivêr F.• C!*."b.

Representante: Antonio Fererl.*nrt. 'li Independência F. C.

Brasil x Flamengo.Olaria x Andarahy.Bomsuccesso x Sâo Christovão.

LIGA METROPOLITANA 'Engenho de Dentro x Espe-

rança.Fidalgo x Americano.Campo Grande x Fidalgo.Modesto x Fundição Nacional.

OS INGRESSOS NUMERADOSPARA 0 GRANDE JOGOFLAMENGO x FLUMINENSEPara o importante jogo do ama-

nhã, entre os laureados campc3e3C. R. do Flamengo e Fluminen-se F. C, a directoria do rubro-negro, para. maior , commodldadedo publico mandou collocar ca-deiras numeradas as quaes es-tão á venda na Casa Heim, &rua da Assembléa 117, ao preçode 105000 as de pista e 15J000 asde archibancadas.AS CADEIRAS NUMERADAS

PARA 0 JOGO AMERICAx BOTAFOGO

Realisando-se. amanhã, no cam-po da rua Campo Salles. o en-contro official, entre o AmericaF. C. e o Botafogo F. C, a di-rectoria do club local, previneaos Interessados, que as cadeirasnumeradas para esse encontro,acham-se â venda, nas seguintescasas:

Papelaria Alexandre Ribeiro,rua do Ouvidor n. 72; Café Gau-cho, r.ua São José n. 8G; Joalhe-ria Luclo & Ramos, rua do Ou-vidor n. 143, ao preço do 108000.A PARTIDA INTERESTADUAL

DE AMANHA EM BARRADO PIRHY

Combinado Moreira César x Cen-trai S. C.

Realisar-se-á, amanhã, emBarra do Plrahy, uma grandepartida de foot-ball, entre o Com-binado Moreira César, do Rio, eo Central S. C, campeão local.

A embaixada carioca que par-tirfi em trem especial, ás 4,50,vae chefiada pelo Sr. MoreiraCésar e está assim constituída:Presidente, Moreira César; secre-tario, Antonio Pinho; o directorde sports, Armando Santos.

O Combinado Moreira César, êformado em quasi totalidade, porelementos do Elite S. C, -iu Ni-ctheroy e disputará tre9 parti-das.com as suas tres equipes.

Os teams do Combinado Morei-ra César, são os seguintes:

1* team — Olavo; José e ttenri-que; Bernardo, Rubens .o Ranhe-ta; Agostinho, Ferreira,, Eurico(cap.), Raul o Silva.

2" team — Atallba; Floriar.o o

ús 9 horas,Heilborn x Paulo Buftrque, ojogo n, 6: Dacio Veiga x Pas-choalino Caliendo; ás 9.40, jogon. 7; F. Esposei x F. Bevi-iacqua, e jogo n. 8; Sydnoy Pul-len x vencedor do jogo n. 6; ás11 horas, jogo n. 9; R. Stiegerx Ch. Templar, e ás 14.30, jogen. 10; Jean Benzacar x J. A.Santos Silva.' .' Singlc campeonato — A'i 8,30minutos: Sydney Pullen x An-tonio R. Teixeira, e ás 11 horas:Conde Schuleiubcrg x J. Ben-caçar.

Duplas campeonato — A's 9,40minutos: Jorge S. Gomes eEdgard Pullen x F. Leite Pintoe Felix Vasconcellos. * •

Duplas handicap — A's 10,20minutos: Jorge ' S. Gomea ' eEdgard Pullen x R. Stieger eCharles Templar; H. PlácidoBarbosa e João Figueira x F. L.Pinto e Pelix Vasconcellos.

ATHLETISMOINDEPENDÊNCIA F. C.

Realizando-se amanhã no sta-durai do Fluminense F. C.,_aprimeira parte da competiçãoathletica carioca, promovida pelaA. M. E. A. o director deathletiemo do Independência pedeo comparecimento dos associadosabaixo as 7 horas no campo doclub alim de seguirem incorpora-dos pnra o stadium tricolor:234, Hamilton; 235, Newton; 220Ary; 236, Frôes; 231, Chico, fi228, Alvaro.

OLARIA A. C.Para as provas de athletismo

a se realizarem amanhã no sta-dram do Fluminense F. C. foramescalados os - seguintes athletasque deverão estar na sede doclub ás 7 horas:

Francisco da Silva Lnge, JoséEmilio Gaspar, Rubens Granado,João Caldas Pinto, Aurelino Silva,Oswaldo Machado, Domingos Men-des Pimentel, Pedro QuaresmaFilho e José Machado.

BOMSUCCESSO F. C.O director de athletismo do

Bomsuccesso F. C, pede aosathletas abaixo especificados es-tarem no stadium do Fluminen-se F. C, local em que se reali-zarão as provas constantes daprimeira parte da competiçãoathletica promovida pela Amea,ás horas respectivas:

A's 9 horas — Corrida do 100metros — Ns. 51, 76, 56, 66, 64,69 e 51; nomes: André QuintinoLlndoza, Mario Pereira da Costa,

74, 64 e 75; nomes: Mario...Pe.reira da Costa, André Q. Lln-doza Waldemar I-Ionorato, Mar-celio Silva, Gilberto Pinto e Má-rio de'Albuquerque.

Revezamento 4 x 100 — Ns. 51,76, 69, 70, 06, 81 e 77,; nomes:André Q. Lindoza, Mario P. Costa,José Pinto. José Vicente de Lima,Joaquim Vianna, Waldemar Hon.o-rato e Manpel Fernandes Garcia.

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3o team — Costa; Ferreira 2 eAry; J. Alves (cap.. Mario e Ma-nequinho; Macario, T6t6, Santos,Oswaldo e Aquino.

Reservas: Américo e Pingo.SIRY SPORT CLUB

Será levado a effeito. amanhã,ás 6 horas, na praia de Botafo-go, a grande "sirysada a ladiable", organisada pelos sóciosdesta novel sociedade sportivawlepescadores amadores. O program-ma desta "sirysada" já ê do co-nhecimento de todos os sócios epessoas convidadas.

LAWN TENNIS0 TORNEIO INTERNO DO

FLAMENGOO C. R. do Flamengo que vem

realizando entre seus sócios in-teressante torneio de Tennis,fará realizar amanhã em prose-guitnento ao mesmo os seguintesjogos:

Mixed doublc e handicap —A's 9 horas: Sra. Mi Martins eJoão Figueira x Sra. F. Tci-xeira e Carlos S. Costa.

Single handicap — A's S horas,jogo n. 1: R. Descubes x PauloS. Costa, e jogo n. 2: A. Mur-tins x João Figueira; ás 830.jogo n. 33: T. Whytr. x veuce-dor do jogo n. 1, e jogo n. 4:Leite Pinto x Pindaro Carvalho;

quim Vianna, Gilberto Pinto, JoséPinto e Floriano H. Soares.

A's 9.45 minutos — Salto emaltura — Ns. 7«. 56, 49, 63, 74e 51; nomes: Mario Pereira daCosta, Durval C. Martins, Ali-pio Pereira da Costa, FernandesF. dos Santos, Marcello Sllva cAndré C. Lintoza.

A*s 9.50 minutos — Corrida de1.500 metros —' Ns. 59, 56, 65,48, 81 o 72; nomes: Eurico Tel-xeira, Edmundo Alvarenga, Hei-tor M. das Neves, Alcides Fon-toura, Waldemar Honorato e Luizda Silveira.

A's 10 horas.'—¦ Lançamento dodisco — Ns. 49, 55, 52, 50, 79 e61; nomes: Alipio Pereira daCosta, Ary' Kerne Penna Firme,Aniceto Alcântara, Alceu Rezende,Rubem Granado e Floriano H.Fernandes.

A's 10.15 minutos — Corridade 400 metros — Ns, CG, 6G, 55,C9, 68 e 05; nomes: Durval C.Martins, Joaquim Vianna, AryKerner, José Pinto. João de Al-meida e Heitor Neves,

A's 10.45 minutos — Lanqa-mento do peso — Ns. 79, 61, 5?,50, 49, 52 o 67; nomes: RubemGranado, Floriano H. Fernandes.Edmundo Alvarenga. Àloeu Re-zende. Alipio Pereira da Costn;Aniceto Alcântara e JoaquimConeeiyão Cunha. •

A's 10.S0 'minutos — Corrida

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A tt.YNIÍ..—Sablifulo, 20 de Agosto de 192?

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V '''_ !_u__?55,*,r de vcz coni a BLENNOR*• hmaq|;A. que me torturava, fiz comou«eST _'_"'"-* ¦orocur!l de «m vidro de"r5T'^N: o eilçito é surprehendentè r;- i «*.'_•"-<-.i''V !•:.«'., ,,: ... ,.Jm_b ÉB___É 'V

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3/flt gue pensaria Barbara La Marr, guando a "iliodak" a apanhou,¦nesse instantâneo, ao filmar-su "A danytirina de Montma.r.tre"? A linda c saudosa artista estréa /segunda-feira, no Rial-to, nessa producção, que foi também « derradeira- posada por

Barbara La Marr.

\. DANSARINA DE MONT-MARTRE,,, DA FIRST NA-TIONAL, CONTEM O ME-LHOR TRABALHO DA SAU-

DOSA E INOLVIDAVEL BAR-BARA LA MARR

Sua ostréa dapois de amanhã,no Rialto

Ha pouco mais de anno e Hieio•«- todos o recordam — morria4_n Pasadcna, Califórnia, uma dasyaaiorea personalidades femininas*Jíom que contava a einematogra-jbia americana — Barbara La2_wt.,

Hdiywood assistiu, entre lagri-2j_s, o desaparecimento de umai*m suas mais captivantes e di-£na# creatüras, e o'mundo cnor-fs* de "fans,, de Barbara Laáan. ainda hoje mantém. crepi-¦State aa memória ' a admiraçãot?eia querida artista, uma dassuais valiosas e bcllas —' sinão» maia bella — figura do elencofla First National.

Barbara La Marr personificava,fcntre os exemplares variãdissi-»ios de figuras da tela,' "umtjpo". Era\uma '

personalidadeinteiramente .alheia e differcnteàü característico de outras. Pelaàelleza, pela seducção, pelo ma-rçnetismo inconteste que se evola-va da sun pessoa?

Não o sabemos, mas podemosMíirmnr que nenhuma actriz ri-vnlizava eom os predicados queJ54íirbarn La Marr rcfulgia na suarendição de actriz e mulher. E^Ittrbara La Marr morreu...Worrou uma rainha, mas outra/ino lhe succcdeu... E parece9çe .ai não .acontece?1. , porqueèinda lioje Barbara -é (evocada1.01110 uma seducção -.que aindaV-b.ii com toda a pujança.

Barbara La Marr ainda im-<0tia, na mia maravilhosa recor-«Sntçiiò que todos temos delia, namemória de todos es seus adini-radores, os admiradores que fica-r.mi seduzidos com a visão da sua_Kgura "exquise.,, fina, delicadaa dominante ao mesmo tempp,am tantos films... Do seu desem-genlio em um. pu dois fil.ms deftnnion Novarro, em,- muites ou-tros films da First, sempre, sem-•pre que a felicidade de lhe ad,ni-çar n belleza excepcionai c o ta-!c:ilo esplendido era- proporcic-aiula. ...

Ejo seu ultimo film, o film que«Hrf fez justamente um mez an-tes de so retirar para o eeu ninhode Pasadcua, -^ "A Dansnrina'ie Montmurtre,,, será, .exhibidoOtpois de am.nnhã, segunda:feira,J.0 Rialto. Iniciará a semauadoireitõ a Barbara La Marr e rea-•Vivará a razfip do • quanto mere-^in.iser amada essa actriz fas-S.iuaute.

"A Dansnrina de Montmartrc,,,fora , de qualquer duvida, já odipse toda a critica "yankee,,,

< o deséjipènho mais "sentido,,rio Barbara La Marr. A perso-iiagem ¦ central — Emilia Fan-Ticnux — cujo desempenho 6 ex-terior«ado nor Barbara, reque-rin exin-essões e sentimentos per-I . «m.nte idênticos aos que vi-bravnni eom toda a véídiídti naaluía dc l.arbara La Marr. Dahio seii desonipcnji'0 perfeite, talvezri1..! i"'i dèiiiásia..:

Teniolrá ao lado de Lewis Stovic• fii'.iv. H ric Ròbert Bllis.

« seus 1'ompnnlieiros na sua

jornada para o eeu "canto decyslie,,. •';'. -

"A Dansarina de Mcntmnrtrc,,,tfma verdadeira jeiu da First Na-tipnal, que as "E. R.- Metro*Gòldwyn-Màycr, Ltd.,, apresen-tarãp, está' destinada para rea-lizar a semnnn de suecessos doRialtp, começar do depois dcmanhã, isegunda-feirn, semana,por todos os niPtivos, "BarbaraLa Marr

O FILM QUE 0 IMPÉRIOAPRESENTARA' NA

SEGUNDA-FEIRASegunda-feira /próxima, segun-

do annuncia a Paraniount, p Im-perio aprceentará uma ^grandecomedia, um .trabalho em : quedeve reapparecer W. C. Fields,o grande cômico que já nos deu,em vezes diversas, trabnlhps quemereceram do nosso publico amais franca sympathia, "Presen-te de Nupcias", é o film aunun-ciado, nos deixará ver mais umnadmirável modalidade úo caracterartistice dc1 Fields, daiido-nostambém a convicção de que já-mais acter algum conseguirá namudez da tela, arrebatar eg es-pdcta<Ipr03 da maneira comoaquelle faz.

trabalho dc fino sentimento ede grande valor dramático.ADOLPHO MENJOU, LEATRI-CE JOY E PERCY MARMONT

EM "AMOR E DESENGANO,,Dopois do amanhã, no GloriaÒ Programma Serrador vae

apreseíitiu* depohs de amanhã, no.Gloria, mais um film da FirstNútlPDnl ''Ampr e Desengano»,cujo valor bastará sar explicadopeleis' principaes artistas i que ointerpretam, . Adolpho Menjou,Lcatrice Joy e Percy Mar-nònt.

E cada um' delles está bemnp papel que lhe convém: Adol-pho Menjou é o rapaz milliona-rio que «está passeando • em seuhiate dp recreio, pelos mares doPacifico, le /ande comsigo. umacompanhia alegre,'. em verda-dcíra, ergia, esquecido da es-posa que, naquelle meio, se ¦«_-.te isolada, abandonada, a pontodc ¦ ns auge . do desespero atirar-se-np mar: Este papel cabe aLcatrice;,. Joy,fNque :-recolhida e-nunia dás' ilhas Hawai, vae en-contrar ali. a.'¦ dirigir unia missãochristã,. o")()ven reverendo porquem- ella se apaixona, sendo quecabe |i Percy Marmont este. ulti-mo.' papel.

'-¦¦ ;'¦ ¦

O romance é interessante pprtodos- os «cus aspectos, sendo (íenotar, qué elle. nos faz viver pormomentos , entre , a gente do"Hawai, mulheres lindas, genteqne adora a musica e a dansa.Estamos Certos que o Gloria vaese encher, por toda a semanaque' entra, neís que um film com.elementos tem de vencer, forço-samente.

. Não fosse- elle um ProgrammaScrrador. .

SEGURA PELO.AMORHa comédias que são para o

apreciador uma deliciosa surpre-za: realmejite o seu .enredo, deuma rara ,felicidade, nos-apresen-ta um conjuneto maravilhoso de.'.'enas hilariantes que se sucy-dem inint.Truptamentc, em casca-tns,. mal deixande ao assistente otempo para e- repouso necessário.Esses films, como _ dc vêr, -não |são communs porque, pma pome-,dia fina c hun»rada requer" dos'oscriptores; umn fecunda imagina-tiva. Está no numero dessas obrasprimas' do riso o magnífico film"Segura pelo amor,,, com que aUniversal brinda a sua clientelabri|s!Jcira'.',e que será levada noUdcon depois dc amanhã em dean-te. E iste constituo umn verdade

ü Cura das HemorrhoidasJá ha muito sao conhecidas cs qualidades therapeutiças do ex-

tractò dc bemamelis, do nlum. acet. tart. e do ' formnldehydrp,no tratamento de hemorrhoidas, mas apesar .disso, até recentemente.O tratamento dessa, doença era uma tarefa ingrata, 'porquo- os'preparados communs contra ella tinham como vehiculo siibstan-cias gordurosas, como a ianolina, etc, insoluveia cm água e, por-tanta; incapaz/?, de penetrarem nos seus verdadeiros, focos* ¦.':*,

Os cbimicos dos Laboratórios Mcrz, do Francfort. conseguiram.ligar todos os componentes efficazes sem nenhuma addlçfie gordurosa.E' evidente o enorme progresso que esse facto significa para e tra-tamento das hemorrhoidas. O .nqvp preparado . RBCTO-iSHROL"penetra profundamente dos' tecidos imicosos :do intestino, limpa e des-infecta-os e, pelo effeito adstringente da himamelis virginica, con-segue uma retracção dos mamillos, isto. é, á cura cõniplcta. d»S l)e-morrboidas. ,.

% A novocai-k contida bo "HECTO-SEROL" rIIívia as dOres e afastao prurido. O conhecido medico Dr, K; Fçser, de Berlim, diz .qüe to-dos os symptomas como comichões, dOrés, tensões, hemorrhágias.v etc,desapparecem pouco tempo após a applica<$o do. "RBÍOTO-SEBOL".Elle acereseenta que, em vista dos mamillos resistentes só despppare-ewem lentamente, é preciso que os doentes appliquem .o "RECTO-3EROL" durente algum tempo até que a cura cpmpletá Se faça.": Cop-forme a reportagem scirntifica desse medico especialista òs resulta-dos obtidos com o "RECTO-SEIROL" alleirtãe, no trotamente das ^e-morrhoidas, estão acima de toda espectátiva. A." vcqda nas boasdrogarias. -..''¦'''

Na commissâo deFinanças, da Câmara

OS. CRÉDITOS PARA A' "ÍU^VISTA' DO SUPREMO. TRIBUNAL'.' .

A Commissâo dp Finanças . daCâmara discutiu. -. hontem, o pare-.er do Sr. Cardoso de Almeida

sobre os créditos para attenderaos pagamentos dos credores daS. A. «-Revista do Supremo Tri-bunal". Depois 4> debate o rjela-tor ficou incumbido de redigir umprojecto autorisando o governo àpromover, um accordo com os ere-dores."' .

i*rrn »*• «ra farairrfdar

ÃFÉMBUSIAic tiHl.ui a mrlhor

Dr. Castro Araújo'"irnrsião. director d« II. F.t^ti-

celico. Telenlione. Villa 2S61¦¦—».e__«__t i» g t % i ¦»•-»¦¦?¦¦_> • » • • m ¦¦¦»

da cinemitograpliia. John Rarry-more. outro nome famoso que se

de tal. forma evidente, que 6 bem J une a United e lhe empresta o bri-i, caso dc se pOr a prêmio n hypo- j lho e a maravilhosa arte do s-cuthosc de appareeer num salão de gênio.cinemn um espectador que resista ¦¦ Setembro será o msior des mc-á hilariedade provocada pela nc- j ses co annn. duas pcüicuias cemottmção dos protagonistas dess. j nunca se viram... nomes comofilm: este inconcebível cavalheiro I Doiores Del R"o. llod La Rocque.precisaria",; consultar um faculta* ,Iohn "Barrymore..tlvo.;:, j atraz de suecesso

Figurc-se o case de umn linda | após victoria...

Noticias Fúnebres

suecessovictoria

loiirinha que, para ajudar o pae. I ;rr.nvni mnngeufe de segures, decide obter .-, j

=»--«»"«"«-'• •-•"««toü*> trnnse c seguro .de vida d»\yí\ millionario irrcductivel c ran- |

_í.m_f

UM BEIJONUM TAXI- E "DÁDIVADE DEUS- NO S. JOSÉ'

fcínza. Parti approximar-se deste, j Ta bc',jo num taxi" «. o ult.'-tns-se passar pela viuva do seu ; mo suecesso de Hebe Daniels psramelhor amigo, p celebre e\?>lora- j o c'nenia. adaptação 'de

uma co-¦lor qne foi reduzido a rosbife pe- ; meda qne mais 'applausos obtevelos cannibaes. As conscqucnciis l em Paris, durante a cffervesceii-(leste truc arrastam a heroina á.. j ç-à da u.tima temporada theatral.mais sérias coiuplicntões. E' o , Além dos seus recursos naturaescaso que o explorador chegn. vivo , ,!:l independência característica dèu stfilteiro, pois falsas eram asnoticias da sua morte e do seucasamento e tem o prazer de cum-primeutar a sua própria... viu-vinha... .

O desempenhp, confiado a- liau*ra La Plante, n mais linda lourl-nha deste mundo, no papei de viu-vinha, Q'om I.loorc. no do resus-citado. Rryant Washburn. no dr.millionario e Jocelyn Lee. no dcumn dama de alta sociedade, nãopoderia ser mais perfeito.

EDWIN CAREWE E "RE-SURREIÇAO"

Edwin Carewe,. e director di»•"¦Resurreição", o maravilhoso tra-balho da United Artists que. den-tro de poucas semanas será pas-sado pnra o publico do Rio de Ja>

sua arte. a interprete dc Ginctte.co füm. tem ainda a seu fevor aíêliciiade de encontrar uni enre-do e um papol que. se fossemercados especialmente para. cila,nSo teriam adaplfçãõ tào"cõmp!c-ta. A caixeirinha do bar Pierrcestá cercada por uni halo d« se-(ineção. absoluta, por -que" n;a-ravUhosmnò-ite pessoa! capaz delhe dar esse predominio extrso:

Júlio Pereira da SilvaRealizou-se .hontem; c.enterr

ramentò do Sr. Julló _ ereirada. Silva, antigo funcclpnárip. dáCompanhia Sul Ameílca, e! fal-lecldó ante-hontem *m süa resi-dencla á rua da Passagem 171-,

• O extlncto que: era, um elemen*to dc destaque na empresa i emque funccipnpu duraiiie ';'trli)tae tantos aiftios, foi por maIjS .de«ma vez dlstinguldo em /variascommissôes a que. fazl(i . ju's oseu alto descortino é cavàlhei-rlsmo.' ..••.¦¦ : :-.\

Deixa viuva a .Exma Sra. D.Beatriz AuniPta da Silva' e os'seRuIntes filhos: r "'

Seraphim, Rosa, (casada eom6 Sr. Antônio Alve» da Silva),Joaquim. Antônio, Jullo, .. Bea-triz, Jul ia, Ormlnda, Maria, Au-frusta, Alzira, Alberto Amalla e,Álvaro. '' ...

A cerimonia do sepultatrientoeffectuou-se ás 10 horas, saindoo feretro da residência acima,' ecujo atando coberto de formosasflores, foi conduzido A mio a tfo cemitério de Sft* Joüo Baptis-ta, com grande acompanhamento.

Tlntre as ricas errlnnldas ' on-fiaiías destacam-se n<j seguin-tes: — "Ao querido- Jullo senti-des Ina-riniBS do ana esposa", "Aoadorado pao saudades de seusfilhos'*, "Ao querido pae saúda-des de Seraphim e Lulza", "Aooiierldo sogro saudades de Al-ves, Rosa o netos", "Ao amigoJwlio lembranças dos- , cólleeasdn Secção dc CartOes", "Ao ve-lho amigo Jullo saudades 'deMaurício, Antomlcsch e família","Ao Jullo ultima homenagem doSfiincc''r>narlos da Socç&o Technl-ca", "Ao bom Jullo — Álvaro,l.splridiao c Martins",'; "Home-napem de Antônio Sanchez Ju-r.lor", "Homenaprem de J. TjoulsWallersteln", "Ao seu dedicadoInnecionarlo — n Direetoria d'APul America". "IIoinen..gem. de.1. AValleratein", "Hoinenagem(lo Antônio Sanchez", "Saudadesdp .T.''"Magalhães", "HomenagemdeW.S. Le Mon", "líembrangasda fam!'.la .de J. Wellls", "I,em-brancas de Manoel da Coçta Ju-nlor", e multas outras que a es-cnsspz do tempo não nos per-miltiu annotar..

RÕSÃ POLEYJosO Poley, Constantina

Matliias Montero e filhos,Manoel Mathlás Rodriguese familia, Josft Alves Pa-checo a família e deinnis

parentes, convidam a todos osseus amigos para assistir _.• mis-sa de trlgeslmo dia, que mandamcelebrar pelo repouso* eterno da«Imn. da sun saudosa esposa,irmã e tia ROSA POLEY, i na Igre.

CLUBS & DANCINOS¦

' • ¦ . ____________________________^».«M|M_MW__M______M_____l**\************************^*s************************^^ !'¦¦ - ******* ¦ —

Is festas de tioie e de lilí-fl Gommisstio te,' íin ' ___*¦ i ¦ °i iu, iioie, n

.!i*_l_l_i': '•'•

......H^ktílf

oranoe ssta

tdinario sobre as platcas, o oue é ia de s- Pranciaco de-Paula, sab-

. . __. ________ _>fl rin n__T*r>_.T)frí_ <_a _ l.__v«i u -empre a g;ande ambição . das"estrellas". E' o encantamentoem pessoa, vibrando e se movi-mentando seduetoramente nos ra-pidos instantes dessa interessantecomedia, que em Nova York oomoaqui s<1 tem despertado enthusins-mo. Aíêm da trefega Bebe Dn-

neire, antes de se dedicar ao ci- i ateis. "Um Beijo cum tasí„,- danema, cru artista theatral e um [ Paramount, indue no seu "cast"dos papeis que mais yez.es repre-1 dims. figuras masculinas que sesentou no palcp íoi o de princtpo : podem d_er de franco prestigio.Dimitri. Este papel, o de' heroe 5 Douglas Gilmorr. galã nptimnmen-dp rpmance de Leon Tolstoy. o ar-

mosa camponeza Katusha Maslo-

te estreado no film c Cliester Con-dente príncipe ennmorndo da for- f fclin. com os seus arrogantes bi-

rodes épicos, e que tentas garga-vn, viveu cm diversas têmpora- , lhadas arranca â plalêa': Monta-das na pelle de Edwin Carewe. que gem á altnra do nome da fabricasubia comp nenhum putro artis-. P mavir.*.euta>-ão 'inimitável; Umta, fazer esta persenagem do ad- ; outro film qüe o São José apre-mirnvel remnncede Tolstoy. l s»ntará somente em matiiióe éHa muitos annos, Edwin Çarc-^padiva íe Deus... ' sentimentalwe desejou filmar a obra iniraortat drama, também'da Paramount, di-dc Leon Tolstoy sem conseguir rNç3o ,Ic Erhert „um acenar» perfeito; tendo re- ,,„„ .Bcau Oeste", com Lva dépetidas vezes feito o trabalho *.e PuUÍ> ,,r;s UoTan - j.,^ Mll].continuidade sem obter um resul- ; ka!K Xo , tp_.ümo_ _p,.,

bado, 20 do corrente fts 9 horas.,Extincta a bubônica em

Nictheroy -Merecedora dos màls rasgados

elogios a acção do tir. DecloFiiiiciras, encarregado dos ser-viços de eombatc &. peste bubo-nica, em Nictheroy. Segundo S.S.. estil extineto esse flngcílonnquello capital, tendo . sidoapresentado o relatório das des-resas e dos serviços de- pro-phll.-ixia. ¦ .

As' despesas, que montaram a16-021ÇO0O, foram divididas ¦" en-trP'aa .Prefeituras de Nictheroy,SSo Gonçalo e Serviço de'Saneà-mento Rural. ' ' .''• '' •"'"

e..i„ ...-.» —— - -— • teremos, iiol-itado certo. companhia Zi_-z.-.g. a coatiutia.ãoAgcrn, mezes atraz, cm Holly- rfi ít,__ií_„ a -__*» -•-."?,"'.<wood elle e o filho de Leon, cende lí„e

vom ,L_.r,.n,Bonc,)u:»;ia!i"..Ilya Tplstpy, escriptor coirio seu ^ xcm **P«ta__*»

(*eral. agra-

celebre pae c prefessor em algu- | i,_:. .«mas universidades americanas or- L„„£ e ."manha, senio. os ulti-ganharam' uma adaptação da obra ""'í?".**0 amor ^e Sl,J,va"*dp gênio russo, entregando-a a • com f?lor,a Swanson. e «MandosB _nis Fox para fazer a cenário1 que resultau numa pellicula es-

Rod La Rocque, caracterizado no film "Ressurreição'', que o Glo-ria e o Odeon, exhibirão em 5 de setembro

Trabalham ao lado de W. C.Fileds, Jlary Alden; Ivy Harris,deis grandes upmes da scenamuda.0 , PROGRAMÜ.A DO CAPI-

TOLIO NA PRÓXIMASEMANA

, Na pro_iina semana, a Para-mptint apresentará . no Capitóliouni druma que ha muito vem•sendo nnnunciado e esperado nn-siosamente: "Loudres,,.

Trabalho primproso. sob qual-quer ponto de vista que se o en-care, es«o drama -tom nlfim detiido o valor de nos deixar ver,em umn creação1 siirprelieiideritc,Dorothy Gish, n loirn encantadoraque nos deu cni "Komnla., unitrnbalho do valor infigíiiilti. cl.

plcndida spb todos os pontos detechnica, direcção e desempenhodes artistas. Edwin reuniu nestefilm ps seguintes artistas: MaréMacDermett, Vera Lewis, TütaCarewe, Eve '

[ Seutliern, LucyBaeumcnt, Clarisse Selwynne quese encarregam des principaes pa-pois' da histeria dc maneira bri-llinntc.

Este drama de amer cemeçarân ser cxhibidp np dia 5 de setem-bro nos cinemas Odenn e Glpria,as casas de maipr lptação da ave-nida e que estarão certamente ácunlia nesse dia e nos que se lheseguirem.

JOHN BARRYMORE. AINDANO MEZ DE SETEMBRO

Ajuda" não foi levado o grandio-so film "Ilesurreição" c a Uni-te;l Artists já promette para o

Para o nosso piili'.ico. esse níez de setembro outro .olosso...drama será òJEfér.ta iii.m.rnvol. j Joiiu Barrymore cm "Françoispois que lhe facilitará uin.i peca- l Villoii,., o seu primeiro trabalhoisião tiniea piirn ndiiiirar un i parn a United, a empresa leader

e mulheres., com Florehce Vidrir,Greta Xissea e Olive Brook.

mNONHOJE — A's 8 horas

A's 10 horas — HOJEVesperal das normalis-

tas ás 4 horasRepresentações da en-

canti-ijsra comedianorte-americana' .

em 3 actos

Quando eisQuerem...

Notável interpretaçãodo elenco

Admirável creação deJayme Costa no Gentle-man "Daniel Sportsail"Brilhante desempenhoda elegante actriz Bel-

mira de Almeida

Amanhã — 1" do-mingü de "Quando El-las Querem..."

Vesperal ás 3 horas eás 8 e 10 horas

ENFERMOO Dr.' Affonso Rozendo, juizde Direito da comarca do CaboFrio, no Estado do' Bio, .'éstii

enfermo, em Nictheroy. \ íl ruaDLUcmbargador Lima (rastro..

Annullação da eleições noE. dò Rio l

Tomando- conhecimento do, re-cvMó eleitoral Interposto' AselelçCqs de. prefeito e verendo-res do São Fldelis, no listadodo Iíio, o Tribunal da Relasilo,hontem, deu provimento annul-jan.do o pleito por ter sido rea-lizado. nerante mesas ' illegaes.

"' .' *>.——

y^HOJ_É^\./ BraDilíoseiifaBoX/ ia Leleria Federal \

100:900$flOO\ inSsgrais com o mesmo dinheiro /\ nDSlOfinaessi.no "i\

Vm mdxbs \fflm.j\yRua Ouvidor, 139>^

O Jury de NictheroyEm virtude de se ter prolon-

gado em demasia, a sessiio doJury de Nictheroy, hontem, em(_ue foi condemnado o "cliauf-feur" Affonso José Santos, n.âohouve sessiio, hoje, para descan-so dos jurados. . .-. . -

é A Câmara de NictheroyEncerrou\ hontem, ao meio-dia,

a sessiio extraordinária, convo-cada pelo prefeito, a CâmaraMunicipal de -J>íicthoroy. . ,

siS'Si__:_:___?'_]iisgfis;ss_ii(EVITE A TCBBRCOLOSB

¦ EMMAORECIMENTO, TOS-SE SECCA, suores noctur-nos, FEBRE, fraqueza mus-

BI cular, dfires no peito, sãoS§ symptomas ile fraqueza pul-3£ monar, a porta aberta á Tu-a berculose. Para evltal-a, for-ytaleca o seu organismo usan-H do YANADIOL, o poderosog tônico do pulmão fraco, o.re-» Benerador do sangue, dos« músculos, dos' nervos e do'§ cérebro.S O' VAXADIOL õ O fortifi-sj cante mais enérgico,, de ac-B _3o lnimèdjata e positiva, .jjl Reconimèndado pelos me-SJ dicos para ambos os sexos,§ em todas as edades.S E' o único fortiitciinte cujopj effeito ne manifesta ao prl- aej meiro vidro! jl

^S-Sí__®__?Ê__£S_CSI__C,._i_s__Sí5

LUZITANO CLUB .O bello festival artístico,e dan-

aant« de hoje ¦'¦; .Constará por certo dé raro bri-

Hwntiamo,) o ¦ imponente > ..festivalartístico e dansante qué a esfor-coda direetoria do Lusitano Club,deverá fazer realizar logo á noitenos seus salões.

EstC/festival, que é cm bene-ficio dos-cofres sociaes, pela ma-neira com que está sendo orga-nisadò, deverá se revestir de umsuecesso grandioso c perduravcl.'Constará ò mesmo da represen-tação pelos. amadores do Corposcenico, intelligeiitemciite dirigidopejo gr. Josi^' Borges Ferreira,da representação da comedia einum acto dos festejados e applau--didos autores Srs. Celestino Sil-véira'. e .Annibal Pacheco, "As in-VfinçOes ,do;.Barcellos", que tantosuecesso alcançou no anno ¦ passa-,do quando representada pela Com-panhia Arthur de Oliveira no Ci-nema, Império é.pela representa-çâo duni vàriadissimo acto de ca-baret. pb qual tomarão parte ai-'sitnii

ckiiic^tos do corpo de ama-dores..'¦ A sçguiída partt desse festivalconstará de um animadissim,: bai-le, que se1 prolongará por toda anoite, coinmiindando as dansas aconhecida jazz band Ângelo.

ORFEÃO PORTUGAL0 festival artístico de hoje

Como .temos amplamente noti-ciado, realiza-se hoje, no TheatroJoão Caetano, o imponente festi-vai artístico das applaudidas es-Nada faltará no dia de-hoje, poiscolas desta pujante aggremiação.exhibir-se-ão as escolas de _ii'nça,scenica, ortcoíiiça. e tuna -e porcerto os applausos .não sovfip rç-gateados aos nipazès^dô 'OVféão'Portugal,- applausos esses que con-fortam e dão mais vida a mocidã-de que tão nobremente cultiva. aarte. A direetoria, por no¥áõ7iin-terniedio, faz sciente a todos' osque tf"in que tomoç. jl»rte...n,Q, es-pectaculo, para quei>éstejam"ás 20horas e meia ha caixa dp tíientro,afim dé ser. começaÜit a primeiraparte, ás 8.45 ém ponto.

O programma é,o seguinte:rrinieira parte:Pelo Orfeão, sob q regência do

Sr. Francisco José Barbosa.1» —¦Hymno do Orfeão Portu-

gal, letra da Exmn. Sra. D. j\le-dinii dc Souza e musica do Sr.Armando Leça. '

2" -^ Fausto — Coro- dos sol-dr.dos — Gounod.

3° _ O Mpntcnítez — A. Itol-land. .'.,„ ....

4o — Tc^e.s du Noite.5o — _ú P'reira —'Sr.' Arman-

do Jj'cça,¦Segunda parte .— Pela Tuna,

sob aregencia do Sr. José da Sil-va Pereira. .'

Io — Miura — Marcha — JoséGeneroso.

2o — Grcnadinc — Mazurlcn.;j° -— 'La Jota — Bailado —

Manoel Bíientes. . .4o

'.ll Fado do Ganga -. com

solo por um orfeonista.Terceira parte — Pelo corpo

scenico — "Amanhã., — Episo-dio .dramático em um acto único,com a seguinte distribuição:

Mãe, Exma. Sra. D'., J.ulia Mu-niz, por especial diferencia; ope-rario,' Sr. ..Manoel J. Lopeg.. c va-gabundo, Sr. Américo do Canino.

"Unnr troca de 'bolas-.', come-din em 3 actos com a.'..SfiKiiinte dis-tribuição; pela ordem das entra-das: •¦

Fclisborto, Lisboa. .Tuiunr. An-tonio, Edtmtndo A. Silvu; Fran-ciscp,, José A. Gnspar; ThomóManoel J. Lopjçs; Julieta, D. Eli-sn p.otelhó; Artliur: Antônio O.dos Santos; Braz. AbcVG. <ln Sil-va: rejedor, Affonso de Lima ePraxedes, Antônio L. Saraiva.

Ponto, Sr.' ' Alexandre • P. daSilva: contra regra; Sr. ¦ AntdnioBordallo Filho e ensiiindor,"Sr.Américo do CtiripQ. '

Quarta parte — Acto do • varie-dades. :':; '"

Io — Apresentação dá éscnle dedonça, pelo professor Antônio Nu.nes. que

'dançará um tarigò.2o ¦—¦ Tnfeliz Amor i— ,.,0<?nçíío,

pelo orfeonista Anuindo Trinta.3o- __ Cniíçaò Ciüuby, pelo' Sr.'

Xicolnu Albano. '¦ '::J!r-4o —- l.m..tango, pclã'senhorita

M.°,ria 'MéHdõiiça.

50 '__ Dueto da opera "Bohê-me", pelos Srs. Paulo e LisboaJúnior.. .0° Variações' do fado, peloirrápo de guitarristas do OrfeãoPortugal.

7» — «11 Toreador" da opera"Carmen", pelo orfeonista Lis-boa Júnior.

8o — Serenata da opern "Lei-to.ira d e Entre Arroyos", comcoro e solo, pelo orfeonista JoséLemos Gonçalves.

Final pelo Orfeão.1» __ Ra-ta-plan, da opera Hu-

guenotes.2o -r- N'Aldeia, Sr. Armando

Leça.3» __ Vira ao Desafio, entre

Douro e Minho, Sr. Armando Le-ça.

.40 — Toque de Avc-Marias,Sr:. Ferr_ ndo Moutinho.

50 _ Marcha da Paz, Sr. Ar-,mando Leça.

BANDA PORTUGALA homenagem da ante-hantemAnte-hontem, realisou-se mais

uma encantadora festa, na Ban-da Portugal, da série que vemrealisando a galharda "Commissâodos quatro".

Essa festa foi em homenagemao Sr. Francisco A. Sendas, fi-cura. nrcstleiosa o membro doConselho .-Fiscal, daquella insti-tuição.

A festa reuniu lindos .1ttr.1r.ti-vos. Não podia ser mais brillian-te.'

O salão regorgltava de lindas eencantadoras senhorlnhas.

A bella iniciativa _pn . SrX..Adriano,Margarld, Antônio B. deOliveira, Antônio Leite e Anni-bai de Almeida, merece, pois, osmais rasgados elogios.

O homenageado foi alvo de va-rias manifestações.

Entre todas ellas, soln-esaiu-sea "corbellle" de flores... natu-raes, que deixou o mesmo íumlegitimo "knouk out".

O "round" foi agitado.Os seus companheiros. n«5go-

dantes na Avenida 28 do Setem-bro, tiveram uma idéa. "genial".Em nomo d'A MANHA, falou, oredactor desta secção. Ag dansasforam proporcionadas por excel-lente "jazz-band".

No próximo dia 2fi, sexta-feirra. a "Commissâo dos 4". reali-sara outra festa em homenagemaos sócios fundadores da Banda

Portugal,, dntayessa que coincidecom a fundação • daquella glorio-sa instituição" luso-oraslleira.

FRATERNIDADE LUZI-'•;*;''TANlA'.;-( . '¦:,'

A grande festa, hoje, da Commis.são dos Beneméritos

Hoje, afinal, que a .Commissâode Beneméritos, dará a 'süaVfestainaugural numa evidente demons-

_________________ n<^^^ ^^_______B_______I

João Ramos, esforçada cleme-Moda Commissâo dos Beneméritos,

da Fraternidade Luziiania

tração, de força e valor, dos seuscomponentes.

Esta festa, que constará de ummagnífico' baile, das 22 ás A ho*ras, pela forma com que está seu-do organizada e pela incansávelacção dos recreativistas quea es-tão promovendo, certamente pro-porcionará momentos deliciososaos que tiverem a.'.v.cníurn de com-parecer aos elegantes" salões da i m(|l""i"querida sociedade familiar da rua •u"-"t»* ¦

General Câmara.João Rnmos, Ernani ' Rosa'es,

Seraphim André, José MonteiroSoares, Dacio Silva, Armando .Af-fonso, cm íumma, todos os va-lorosns eoinpotientes dn "Com-missão dos Bcnemoritos". estãotomando todas as providenciaspara que o baile de sabbado cor-responda' ¦fpleíiauiente a expectn-tivn dos que nelle confiam comviva ansiedade, mier pela fre-qüencia numerosa e sélecta, qíierpola animação (recorrente do bel-lo conjunto qüe irá animar' ssdiiiisfts, formado de músicos esco-lliidos; sob a direcção do profes-sor Sehubert.

Será exigido o traje completo evedada a entrada a menores de 12annos.

CARLITO MENDIGOA festa de hbje, dedicada a "Ala

das Margaridas", e om homena-(lem aos Srs. Arnaldo Torres eCarlos Antônio do Souza Ju-nlor

Proporcionará dansas a já-á**¦)band do Batalhão Naval. "-{¦'¦";

FESTA DO TANGO .'',.-'JKealiisa-sé no próximo . dia;¦;i-Ç-;

setembro a original festa" .doTango, promovida por Eduardo ,PirÇe'; nff.,8alão da Keaistenciai^àrua v Camerino ,66.

Do bem organizado> programijia.desfacàihoá

'. parte .'typica .desta

festa ¦ "AHora do Tango", cona-tituida d. f-angos inéditos, onde ;figuram os-v-ómetf' da maestrinaElvlra ' Prftüeres assignando otango .í'.Lusitâriól'Club„; Oadl-da Machado,-'- "Luar de Petropo-lis,,, cni' hbplcnagcm ao Cen|reMusical da -Colônia Portugueca;Chico Netto "Meyer Clubi,; S."phonins Dornellas; Voggeler; aléãdoutros,. tangos pròmettjdos pqrvários maestros... v .-•¦ •¦ s -¦¦¦•-

A fcbtíl íserá¦; honrada «W»m',.*%presença

'.da" fâiiiilià do mecbaiii'*co Mendonça. \

Pela procura de convites é deprever 'o- grande exito da' "Festido Tahgo,,'¦ .;¦ l»el.n Primeira ve»realizada. no Brasil <•*.

Os convites'que-restam achant"-se a disposição dos' intefejsadcwna secretaria da Resistência daa7 ás 19 horas. ¦• -

OUTRAS FESTASEstão, ¦ ainda annunciadu parahoje o amanhã as seguintes festas

Fratpriiiitóilí';LBÍitania — Bai-lc da commissâo dos Benemérito».

Gymnastico portuguez — Bfiü-tn "A' n,uyá',. de . Ricardina,, ,4scena„i ¦'*'••• •• '•'¦

Club Haddbck Lobo — Festamensal.

Club Dramático do Andarahy— Festa artística *, mensal.

Orfeão Portugal i-- Festival MTheatro João Caetano.

Luzitano Club— Festival «r-tísticó',' ;¦ ' '••'.'..

Grupo dos Bandeirantes Azuas.— Festa inaugural em homé-ragem • ao deputado federal Can-dido Pessoa e ao. Club dos Fe-nianos, ' .

¦-¦•.',.

Chuveiro de Ouro — Festa

_.vi!

i1

WEB

Reabrindo os seus magníficossalões, que acabam de passar por I V,'grandes melhoramentos,' o bloco | inii.nn.carnavalesco "Carlito Mendigo.'!,reallsnrá, hoje, uma encantadorafesta, cm homenagem ab seu prl-meiro.'.presidente, e ao seu presi-douto honorário. i;espoctivamenté,Srs. Carlos Antônio de SouzaJúnior e Arnaldo Torres, sondoainda nsta festa dedicada a glo-rios.i "Ala das Margaridas".

A's 23 horas, presentes todosos senhores diréctórop o assobia-dos do bloco c pessoas convida d is,será prestada uma significativahomenagem aos senhores acimamencionados.

Durante ã festa, tocará uma ex-cellenti. "jar_". sob o óomniandòdo pòpuíárissimo o querido JoãoSalgado.

Afim dò que haja a melhor or-dem. o Sr. presidente escalou,asseguintes comniÍK_ões:

plrecção geral: José Car.los.i.Commissâo de.recepção — Bon-

to do Souza. 'W.iMein.ir l.oboj Vianna e José Pinto I-ourenço.| Porta — Arlindo Fernandes deI Carvalho.-I Biiffet — Antônio Fernandes| de Carvalho e flioquo Antônio Mi-llante. ._ •

Commissâo para acompanhar oSr. Carlos Antônio do Souza Ju-nlor, .de sua casa para a sé.?»: —Jayme Silva. Arlindo Xavier r!eBarros e Waldemar Lobo Vian-na.

Commissâo para acompanhar oSr. Arnaldo Torres — AntônioFernandes de Carvalho Júnior,Virlato Fernandes Norte e Bentode Souza.

AVISO AOS SRS. ASSOCIA-DOS — De ordem do Sr. presi-dento, communlco a todos òs se-nhores associados, que o ingres-so para esta festa, será feito me-diante o recibo n. 8 (mez deagosto).GRUPO DOS BANDEIRANTES

AZUES . .O bailo inaugural, hoje

E:n homenagem ao. deputadofederal, Cândido Pessoa e aoglorioso Cliib dos Fenianos, cam-píião da cidade, realizu-se hoje,á rua Visconde do Rio Brancon. 53 uma promissora festa dan-'sante que;,,servirá de ipvetextopara a inauguração daquelle club.

E' esta a direetoria do grupo:presidente Seraphim Ribeiro; ee-cretario, Jayme Soares; tliezou-reiro, Eduardo Mattos.

BOAS ESSÊNCIAS?de perfumes ef de frut-as, compre só na rua

Prainha, 17- Telephone, Norte 1156lf M _ __^JHOJE -i A's 14 horas — HOJE

UM EMPOLGANTE TORNEIO EM 20 PONTOSLECETA E ONAINDIA (Azues)

ContraDURALDE e MELCHIOR (Vermelhos)

UM INTERESSANTE ENCONTRO DESPORTIVO

ELECTRO-BALLR. Visconde do Rio Branco, 51

-¦•,-,"m"',<^_ft'*.r '}.. *7_L-i.-.-«i«E

Democráticos Suburbano —'Ecsta da "Alá Vcncnoza,,.

Carlito Mendigo -— Festival da"Ala dns Margaridas,,.

Mimosas,.Crayiiias, —z. Baile ..de...costúmev'

Corbellle de Flores — Baileshoje e amanhã.

Flor do Abaoate — Bailee hojee amanhã.

Recreativo de Botafogo —Baile.

Caprichosos da Estopa — Bai-les hoje e amanhã.

Lyrio do Amor — Saráo dan-sante.

Excolsior Club — Bailes hojee amanhã.

Recreio de Santa Luzia —Bailes hoje e amanhã.

¦. Reinado de Silva — Baileshoje 'o 'amanhã.

AMANHÃRecreio Club — Reunião in-

tima.Casino Suburbano — Reunião

iutiina.Tuna Luzitana Familiar —

Reunião do costumo.Cruzeiro do Sul — Reunião

Grêmio 11 -do Junho — Vespç-ral dansante.

Ramos Club — Festa infantil.Em Cima da Hora — Festa do

costume.Endiabrados do Ramos — Fee-

ta mensal.—— ', ?

EM VISITA AO POSTODE. NICTHEROY

O inspector federal de Portos,Rios. e Canaes visitou,- hontem,em companhia do Dr. Pio Bor-Kes, secretario das Obras Pu-blicas do Estado, as obras doperto de Nictheroy.

... " ¦»'¦¦• ;—;—-

Fállecimento do Dr. Delsode Sá Rego

Causou verdadeira desolaçãonos . meios jornalísticos, destacapital c do Kstado do Rio, cfállecimento-do Dr. Delso deSá Rego, que foi director gerent»do "Estado", de Nictheroy, *fundador d'"A Capital'.

O,-morto deixa viuva, a Exma.Sra. D. ¦ Antonietta de Sá Rego.e dois filhos menores.—__—.—»

0 jury absolveu hontemum réo de morte

Entrou hontem em julgamento,no Tribunal do Jury, o indivíduoLevino José da Silva, que a _.*> demarco ultimo assassinou a golpesde machado a sua amante Sebaa-.tiaua Maria da .Silva.

Presidiu os trabalhos o JóiaEdgard Costa, encarregando-se daaecusaçãe o promotor AlfredoLoureiro Bernardes.

Iniciados os trabalhos, foi dadoa palavra ao órgão do MinistérioPublico que, apôs a leitura do li-bello estendeu-se em' consideraçãosobre o crime, terminando por pe-dir a condemnação do réu a 24annos de prisão.

Os advogados da defesa, Drs.Antônio Cardoso de Gusmão Ju-nior e Arthur Godinho, pleitearama absolvição, negando para istofosse o seu constituinte o autordo crime que lhe era imputado.¦ O conselho de sentença, reuni-do na sala secreta, negou o factocriminoso, de que resultou a ab-solvição do réo.

O promotor appellou da decisãopara instância superior.

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£ IfteWiBX-j-SaMmío, 25 de Agosto de 192?

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FRUTO PROHIBIDOA "Cocota** hontem "pejrou a

ecntenii 703 e para -'fechar arosca" ganhou no barro e nolesüo

Hoje ella apnsenta aoa aeaa«ineridos arimlracilores a seguia-•te chapinha: <

Moita fé e atttsnçfto!

453

Com este «empa cb-avoso -NSo preciso Ir trabalhar¦Cercando o gallo e o parca«Os dinhelros" Toa ganhar

^ffi Ioloriaagfles Commerclaes

312 ;•;..' 408

ÍKÊ5130

WO «-ANTIGO», INVERTIDOSEM CENTENAS

4385INVERTIDOS EX CENTENAS.

PELOS SETE LADOS3007

• PALPITE DO "CORCUNDA"

99VO "QUADRO NEGRO»

• RESULTADO DE HONTEMAntigo — Lell» ... 33"1Moderno — Carneiro .... 934Rio — Avestruz TOSSnltendo — Cavallo —2" prêmio — Porco .... 37708' prêmio — Poreo «5714» prêmio — Borro temLOTERIA DO ESTADO DO RIO

DE JANEIROResumo dos prêmios da Lote-

ria do Estado do Rio de Janei-ro, extrahida em 13 dc agostode 1027.

PRÊMIOS SORTEADOS"104 40:000*000

2"2"'l 4:000$00011827 3:0001000

PRÊMIOS DE S.-OSOfOOO53TS2 72411

PRÊMIOS DE lss4*-©fOf)023363 9149 4297

8 PRÊMIOS DE SMfOOO18629 21805 8656 17453 25923

64575 68858 68895LOTERIA DO ESTADO DA

BAHIASnhe-.se por telegramma.Extracçfio em 19 de agosto de1027.

44S (Rio) IOKIO0«u00

BYNAMOGENBLO E R AD ÒR DA FORÇA

AnemiaCbloreranemlaFadiga cerebral

nysterlsmoNervosoVertigens ' ¦ y&'.Bronehlte. ehronlcns

PntlideiIasomalaPaludlsm*

Convaieseeaca ¦MagreaaFalta de appetlte

Dares de cabeçaFràa-aêaa geralSnores aaetnrnesMá digestão, ele.

CAMBIOTivemos o mercado de cam-

Wo, hontem, regularmente cal-mo, saem procura e sem nego-dos de importância em letras

bancarias e particulares.Foram assim de pouca Impor-

tancia as transaeções realisadasno mercado em camblaes.

O Banco do Brasil, sacou a5 29132 d., e os estrangeiros asi 57|64 d., contra o particular,compradores, a 5 1191128 e 5 15|16d. Permaneceu o mercado semmovimento 4 essas taias, íechan-do estável.

Os soberanos cotaram-se de réis421500 a 429800 e as libras papelde 421000 a 421500.

O dollar regulou & vista do8f460 a 8$500 e a praso de 8$390a 81400.

Os bancos affixaram as. seguin-tes taxas officiaes:

A" S0 d|v: — Londres, 5 7|8 a5 29)32: (libra, 40|851 e 40$6s5);Paris, |>29 a $388: Nova York.8(390 a 8$400; Canada, 8*400; Al-lema nha, 2(000.

A" 3 d|v: — Londres, 5 1S|16 a5 27|32; (libra, 41(290 a 41(070):Paris. (332 e (335; Itália, $462a (466.; Portugal, (422 a (435:províncias, (425 a (445; NovaYork, 8(460 a 8(500; Canadá, réis8$480; Hespanha, 1(430 a 1(445;províncias. 1(440 a 1(445; Súissa,1(630 a 1$6S0: Buenos Aires, pa-pei. 3(630 a 3(650; ouro, 8(270 a8(200; Montevldéo, 8(515 a 8(570;Japão. 4(020 a 2(024; Suécia,2(276 a 2(285; Noruega. 28205 a2$2£0; Dinamarca, $273 a 2(280;Hollanda. 3(395 a 8430; Syria,(332; Bélgica, ouro. 1(176 a 1(190;papel, (235 a (237: Slovaqula,(251 a (254; Kumania, (059; Chi-le. 1(050; Áustria, 1(200 a 1(205;Allemanha, 28009 a 2(025 e vales-café, (334 a (335, por franco.SAQUES POR CABOGRAMMA

A' vista — Londres. 5 51|61 a5 13|16 d.; Paris, (S34 a (337;Nova York, 8(490 a 8(580; Ita-lia. (464 a (46G; Portugal, $425;Hespanha, 18438 a 1$445; Suissa,l$63ít a 1964b; Bélgica, jisel. $238a $239; ouro, 18190; Hollanda,3$420: Canadá, 8(500: Japão, 4(040a 4(044; Suesia, 2(200: Noruega,2(230 o Dinamarca, 2(290.

MOEDAS ESTRANGEIRASHontem, o Banco do Brasil, co-

tou a libra-papel, a 42(200; o dol-lar, papel, a 8(800; idem, ouro,a 8(830; peso uruguayo, ouro, a8(810; peso argentino, papel, a3(650; peseta, a 1(450; escudo, a(445 e lira a (478.

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES-

Mezes: — Agosto '59(500 ven-dedores e 59(100 compi adores; se.tembro, 668 e 55(900; outubro.53(500 e 52*700; novembro, 51(500o 50$ e Janeiro, 51(700 e 50(&00,respectivamente.

ALGODÃOÒ mercudo de algodão, .a termse,.

abriu, hontem', calmo, coin ven-dus de 20.000 kilos a prazo.VIGOPARAM AS SEGUINTESOPÇÕES

Mezes: — Agosto, vendedores33(400 c compradores 32$700;*se-tembro, 34$ c 33(460; outubro,34(200 e 33(600; novembro, 34(600e 34(100; dezembro, 34(800 e réis34(200, e Janeiro, 35(100 e 34(400.respectivamente. O movimento riomercado disponível careceu do in.teresse, tendo regulado frouxas ascotações.

Entraram 233 fardos, saíram307 e ficaram em "stock" 21.890ditos.

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

Ouro .Papel

341:616(502307:700(277

Total 649:316(839

De 1 a 19 do cor-rento 7.763:429(912

Em igual períododo 1936 6.473:060(000

Differenc;a a maior' em 1927 .... 1.290:369(912

EM DESCARGA NO -CÃES DOPORTO EM 19 DE AGOSTOVapor nacional "Etha" — Ca-

botagem — Armazém 2.Vapor nacional "Tapajoz" —

Cabotagem — Armazém 3.Vapor belga "Llvonler" — Ar-

mazem 4.Vapor norueguez "Borgland" —

Armazém 5, externo A.Chatas diversas ele do "Euclyd''

— Armazém 5. externo A.A"apor Inglez "Gresanda"' —

Scrv. de carvão — Armazém 6.Chatas diversas e[c do "Se-|

vem" — Desc. armazém 1 — Ar-mazem 6.

Vapor nacional "Una" — Ser-viço de sal — Armazém 7.

Vapor inglez "Soinmerton" —Serv. de carvão — Armazém 8.

Vapor hollandez "Gáasterland"

Na Feira das Vaidades-HOLLYWpOD*-

Eia ahi uma palavra mágica.Em torno «feito gyram desejos demilhares. mÒhões_de pessoaàcujaambição «nica reside no facto ieencontrarem-ae algum dia na-quelle recanto julgado mara vi.lhaoso pelo mundo inteiro.

Hollgwood é ã terra db cinema,é, portanto, a terra do dinheiro;e tetnoa agora meio mundo ewpi-rando ardentemente fixar resi-dencia onde possa enriquecer,Entretanto, para gue possuir o"mighlv dotlar" t Talvez para amaioria é bastante preferível con.servar-se pobre, porque poucossaberiam utilizar-se de fortuna»fabulosas.

Oa artistas da scena muda gas.tam seus soldos de maneira betasurprchendente. Facilmente po-deria-se imaginar em relação aellea despesas das mais- babylo.nescaa e vidos custosos. Entre-tanto, a experiência da vida en-sinov.lhes lições aproveitáveis. Eaprenderam-.

Em família, oa ostros c as es-trellas, têm nas suas converta-ções a apparencia de corretoresdo commercio ou de comprado,res e vendedores de terrenos. Aprimeira coisa que compra umactor ou actris è urna caia. To-das as colUnas que circundam.Hollywood estão repletas de Un.das chácaras, bungalows de lindorstylo, montões inglesas c cho-leis francetee. Nestas casas éque os artistas gastam grandessommas. São geralmente orna-mentaciaes com. muito luxo e ad-miravcl bom gosto.

Cada artista tom predUecçãopor alguma estravagancia, coireocollecionmr vestidos, chapéos, oucães de raça, c satisfaz sua ma-nia infantil. Alguns empregamgrandes sommas ém acções oom-merciaes. outros compram jóias,objectos de arte ou livros.

Mas, como se vê, 6 verdadeira,mente admirável o bom sensodos artistas americanos.

ANNIVERSARIOSFaz annos boje o Sr. coronel

Alfredo da Fonseca, vonumtndin-te do 2* batalhão da PoHcia Mili-tar.

— Foi muito cumprimentadohontem por motivo do seu nnni-versano natalicio o Sr. LiúroDemoro, nosso collega dc impreu-sa.

NOIVADOSConlratou casamento com a se-

nhorinha Maria Julia de SouzaCarvalho, filha do Sr. CustodioPereira de Carvalho, funcclomriodo Ministério di Fazenda, o Dr.

k tèipariia Perteiaen le Rensli estréacnm Turre te Mhíi"

Hjpt^W ^^^H"K^al ÍfiiaU JP*^ «iB^K. «BBBB. «iK^^afl ataaaa^aiBil

Uenrlqüeta Briesa é "girls" do Recreio, no esplendido numero"Soldados do papel", do "Bagè" a revista da época

NO TRIANON A ENCANTADO-RA COMEDIA ««UANDOELLA8 «HUEREM...". NA

VESPERAL DAS NORMA-LISTAS

"Quando cilas querem.-.."', tu-do se consegno e é um axvoma.Se a literatura é o.reflexo davida, tudo que sobre esse the-ma se escreva harde por forçaagradar e prender a attençao.E' o que está acontecendo «noTrianon, oom a lindíssima, come-dia norte-americana: "Quandoella6 querem...", adorável pas-sàtempo para os que amam asverdadeiras**, manlfestaçfies ^learte theatral. "Quando el'*^querem..." é uma peça cheia de»intenções e de uma graça inft-nlta. Todos que a têm visto saemdo theatro agradecidos a Jay-me Costa por lhes tre proporcio-nado uma peça que as senhori-nhás podem ver e que é, ao mes.mo tempo, uma sabia lfç&o decohducta moral. O desempenhohonra os artistas do elenco doTrianon. Jayme Costa, no DanielSportsall 6 de uma flnura o at-tracç&o multo sympathicas. Bel-mira de Almeida apresenta-seelegantíssima na "Mary Tlber";Istnenia dos Santos marcou do-flnitlvamente na sua já distin-otisstma carreira de theatro, fa-zendo a "Momice"; EugênioBrazSo, Interessante na frlvòla"Margarlta Ulver": TeixeiraPinto, correctlsslmo no gal* dacomedia; João Barbosa, esplendi-do de verdade no mordomo ran-zln~sa; Raul Soares e Álvaro Cos.ta, multo bem."Quando cilas querem..." re"-péte-se hoje tanto na vesperaldas hormalistas As 16 hs. o nasduas sessões da noite, e amanhãi o primeiro domingo'da peçaque tanto tem agradado.

«TORRE DE MARFIM""Torre do marfim" é o titulo

da revista portugueza com quedeve apresentar-se ao publicocarioca a grande Companhia

PUBLICAÇÕESBBIJCM-NOVA — Recebemos

o k. 71, anno IV, de .uma revistade arte e mnídanismo que, eom otítulo a«án*#, se publica na papi-tal do Pará. *í

Feita com intelligencia o josto,merece "Beléio-Nova" um logarde destaque na imprensa do gene-ira, do interio».

Agradecemos.

«merejae: Mattos no JoSo daCruz: Valle. no Slmfto Botelho;Caetano Júnior, no A«-rtelro«Maria Leal e Bertha Moreira, nasfreiras do desopUante • 3» quadroe outros, cujo conjunto garanteuma noite de arte, domingo, noSão Pedro. ^

SUFFOCAÇÜES DE RISOFo io que se esperava o. espe-

ctaculo de hontem no Lyrico.•O Leão da Estrella', por ChibyPinheiro e Leopold-s Froes, cau-sou ¦ suffocações de riso na pia-téa. A peca da famosa parceriaportuguesa ê a mais engraçadaaté hoje levada a scena nos nos-sos theatros. Melhor dò queesta rápida nota Informa a apre-Xaçfio que publicamos em outropo\»to desta fecção. sobre a hlla-ria mie comedia-farça e seus In-terprdfles.

••SANV» THERBBINRA DOtani jesds*-

Entre 6s papeis de maior res-ponsabilidada da peça saera —"Vida e morta, de Santa There-sinha do Meniav Jesus*, de An-tonio Guimarães'. «Pie sobe áscena no dia 1* V setembro, noTheatro Joio CaeUiVO. Pela Com-panhia "Artistas Raunidos". fi-gura como am dos py-imeiros, ode "Guerln", tio de «XTierezInhae seu grande amigo, o dual, de-pois de uma oppasiçío «é/naz ísua entrada para o «-laustle.*. I*oistemia que a pouca idade*- deTherezinha e sua saude fVS"não supportassem oa rigores %dastvera ordem do Carmélo, *,etornou um dos seus niais fervo-*.ro(>os auxiliares Junto ás auto- !ridades (eclesiásticas, veneidopela devoçSo de Therexinha epela sua devoção christã. E'detentor desse papel o queridoactor Armando Braga, que vaemostrar ao publico uma feiçãodifferente do seu talento, pro-vando que um applaudldo galãcômico, como elle, pôde ser"doublé" de um bello centro sé-rio. Dalclaa do Moraes está en-

a sua apresentação vao publicocarioca. . .,_ ..

Como se verifica, a Jesta desegunda-feira, no Recreio; sur-glrá. amparada pelos mais poae-rosos factores de êxito.

"EUX1R D» AMOR**. PARAESTRE'A DE SCH1PA

A recita de asslgnatura deboje reveste-se do aoonteolmen-to theatral de ser a estréa dotènor Tito Sohipa, cantor eme-rito a que já alguns annos naotem o Rio a" dita de applaudlr.Canta-se esta noite a velha massempre querida opera de Doni-zetti, jatfadr de Amor.

Schlpa é em nossos dias umdos artistas que ainda conservamas tradições sinão a maestria dobel canto, a perfeição da escolade cantar, tudo o que constltuea arte ou mala que a arte, asclencla do canto. Elle tem odomínio comRleto de seu órgãovocal, que maneja com èlegan-cia e «singular bom gosto, utili-eando a meia voz como uma sua-ve caricla. Ao lado da sua te-chnica admirável no cantar fui-go o cuidado intelllgento dassoas Interpretações scenicas queem maior relevo põem ainda assuas verdadeiras creações ly-ricas. Tito .Schlpa «riumiphapela art« com que canta e pelotclento com que interpreta. E,pera. tornar mais incisiva estascoisas verdadeiramente extra-ordinária que a critica diz dasua arte c das suas creações,basta põr em destaque . o seutrabalho na opera desta noite,onde a romansa Una fnrHva la-grima determina sempro asmais ruidosas ovações da pia-téa.

Mas II gran maestro dei belcanto clássico Italiano" não es-tanl sósinho na interpretação daviva, graciosa, melódica e fres-ca partitura de Donizotti. Ao*tu lado a soprano ligeiro TotlDal Monte, qu* se estreou comêxito em Rlgwletto. certo, nummaravilhoso prodígio de musl-calidade pelas suas notas tãosonoras « afinadas, -nade nosdar uma Adiam que será umaminiatura de graça. espirituale gentil. O barytono Vanelllscri um sargento Belcoro ale-gre e communicativo como pedeo napél. Annolint, baixo comi-co de primeira ordem, faz comoninguém o doutor Duleanmra,.A Sra. Tina di Bari se encarre-ga de Olanaetta.

Dirijirí. a orchéstra o mostroMsrinuzzt, que, Begundo rezamas chronicas portenhas, tem umaespecial predUecção pela obrade Doniaettl, e é sobretudo eacima de tudo um tncòmparaveldirector de massas* orchestraes,um ineguulavel disctplinador deexecutantes.

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coíítwãçõesUNIÃO DOS OPERÁRIOS FJ9f ¦

FABRICAS DE TECIDOSHoje, sabbado, 30 do corr-nt»,

ás 19 horas, haverá assemb*'íageral extraordinária para aj^ii-mação da Junta Governativa.UNIÃO DOS TRABALHAllonui

BRASILEIROSSede social: ma Senador Pom.

pen. 131Terça-feira, 23 do corrent-í, 4«'-

19 horas, haverá assembie... ga-'ral ordinária.

A ordem do dia é a segunste:leitura da acta anterior; balas-cete dos mezes de maio a ju-lho, e interesses geraee.

UNIÃO DOS ALFAIATES *SCLASSB» ANNEXAS

Sede soclal Wna Senhor loaPassos, A S

Realiza-se ': depois de am.iiii-.il,

segunda-feira, 22 do corrente-,ás 19 1)2 horas, uma assembléageral ordinária (2"' convocação).A ordem do dia é a seguinte:

I) Leitura da acta anterior;II) Leitura do expediente;III) — Leitura do balancv**

de julho;IV) Nomeação da commibsia

revisora: '.V) Assumpvís geraes.

CAIXA BENEFICENTE ISDE NlíVESIBRO

Sede soclal: raa SacadsraCabral, n. 41

Haverá amanhã, 21, unia as.sembléa geral extraordinária ra.ra a qual são convidados todoios associados.

UNIÃO DOS TRABALHADO-RES,EM PADARIAS

Sede aoclal i rn Senhor dosPassos. 193

No dia 23 do corrente, As tiboras, haverá uma asseni!.;.'.igeral para tratar de assumptosde importância.

UNIÃO DOS OPERÁRIOS ES-T1VADORES

Sede aoclal! Praça dos Estiva-dores, 64

CAIXA BENEFICENTE 13 1»ESETEMBRO

Amanhã, 21 do corrente, dai11 ás 13 horas, haverá, uma reu-nião para o parecer das nova aentradas de sócios Incorporado-res, que farão parte da seguu-da categoria.

Fazemos sciente, que está pre-ximo a terminar a entrada doafundadores, que terminará a í>ldo corrente.

CAIXA DB AUXÍLIOS DOS* OPERÁRIOS EM CONSTRU.CÇAO CIVIL

Na próxima quarta-feira, 24do corrente, haverá uma assem-bléa geral, a rua Acre, 19, ás 21horas.

COMÍCIOSUNIÃO DOS OPERÁRIOS EM

CONSTRUCCAO CIVILEsta União realizará um gran-

de comício em slgnal do proles-to contra a execução de Sacroè Vanzettl, amanhã, 21 do cor-rente, ás 15 horas, na Praça 11de Junho.

AVISOSUNIÃO DOS EMPREGADOS

DO LLOYDSede soclal i ma do Merca-

do, 39 (1°)Communica o presidente de»

m

Dr. Brandino CorrêaMoléstias do apparelho Gcnito-

1'rinario no homem c na mulher.OPERAÇÕES: Utero. ovarlos.próstata, rins. bexiga, etc Curarápida por processos modernos,sem dõr da

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S|Nova York, 48,60,9; Itália,S9.18; Paris, 134.00; Hespanha,28,73; Buenos Aires, 38,09,3 o Bel-Bica, 31,92,5.

VALES OUROO Banco do Brasil, cotando o

dollar a vista a 8|460 e a prasoa 8|390, emittlu os chéques-ouropara a Alfândega, ã razão de réis4J620, papel, por ÍIOÜO ouro.

CAFÉEsteve o mercado de café, hon-

tem, em condições calmas, comum movimento regular de hege-cios. ma9 sem alteração aprecia-vel no curso das cotações, <iuese mantiveram & base anterior dò32$000 por arroba, do typo 7. Asvendas levadas a effelto na aber-tura foram de 5.047 saccas e du-rante o dia fecharam-se mais7.507, no total de 12.554 saccas.

O mercado fechou sem Inte-resse.

Entraram 12.071 saccas, sendoS.873 pela Leopoldlna e 3.198 pelnCentral.

Os embarques foram do 23.305saccas, sendo 12.000 para os Es-tados Unidos, 17.787 para a Eu-ropa, 4.639 para o Cabo, 527 parao Rio da Prata e 340 por cabo.tagem. Havia em "stock" hon-tem 249.320 saccas.

COTAÇÕESTypos Por arrobaN. ;. . 361000N. t ....... 351000N. . 34S000N. 335000N. 321000N. '. 311000Fauta semanal . . 2)260

Havia em "stock", hontem,249.320 saccas, contra 2S1.190 di-tas, no anno passado.O mercado a termo funecio.nou firme, com vendas de 4.000saccas â prazo, na 1*.!Bolsa.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESMezes: — Agosto, por 10 kilos,

22? vendedores e 2U800 compra-dores; setembro, 22$ e 21S800;outubro, 21*900 e 2U750; novem-bro. 21$700 e 21$500; dezembro,211800 e 21|250, e janeiro, 21Í500e 2U100, respectivamente.

Em Santos o mercado fun.eclonou calmo, dando o typo 4 b.base de 24Í500 por 10 kilos, con-tra o de 25$, no anno passado.

Entraram, nesse mercado, 35.028saccas, sairam 50.498 e ficaramem "stock" 961.763, contra1.064.209 ditas, no anno pas-sado.

ASSUCARO mercado de assjucar regulou

ainda hontem, sustentado, semprocura para novos negócios ecom os preços inalterados.

O movimento constou de 8.313suecos de entradas, 12,197 desaidas e ficaram cm "stock"147.981 ditos.

O mercado ficou mal inspl-rado.

O mercado a termo regulouestável, com vendas de 6.000 sac-cos a prazo na 1* Bolsa.

Desc. armazém 1 — Arma-zem 9.

Hiate nacional "Eva" — Ser-viço de sal — Pateo 10.

Vapor nacional "Raul Soares"Desc. armazém 1 — Arma-

zem 10, externo B.Vapor americano "Derocho" —

Serv. de óleo — Pateo 11.Vapor, italiano "Belvedere" —

Armazém 17.Chatus diversas c|c do "AVes-

tem World" — Armazém 18, ex-torno C.

Vapor Inglez "Avelona" —Desc. pntèo s|a —. Praça r.r.iuâ.

ACTOS DA INSPECTORIAO inspector da Alfândega] ex-

pediu, hontem. os seguintes of-ficios:

N. 1472 — Ao Or. AugustoMondes, Infotmahdo ciue a caixamares.;. "lienini" n. 123, iv>m o !peso briitq do 14".- kilos, yi.nda n' jvapor "Êutapbrla", thtráelo em |3 de junho uliiino, continha, en- •tre outras mercadorias; 2.000grammas do chlorhydrado de co-caina. Deste produeto, foramapenas despachadas por FreireGuimarães & Cia., 400 grammas,visto ter o restante sido furtadoa bordo, conforme ficou apura-do em vistoria official. a que seprocedeu na Alfândega.

N. 1473 — Ao director techni-co da Companhia de NavegaçãoLloyd Brasileiro, solicitando pro-videncias no sentido de ser en-tregue ao continuo Ezc-quiel Tel-les, o volume vindo da Alfande-ga de Santos, pelo vapor "Com-mandante Capella", saido da-quollo porto em 13 de abril con-forme ordem de embarque nu-mero 3441, fornecida pela respe-ctiva agencia daquella Compa-nhia.

N. 1474 — Ao director da Des-pesa Publica, restitulndo, devida-mente informaüp, os processosem que João Francisco da Cos-ta, Francisco' do Assis Pinto deFreitas e outros, pedem o paga-mento da gratificação addicionaldc 5 0|° a que se julgam com di-reito, os quaes foram encaminha-dós ã Alfândega, com a ordemdaquella directorla, n. 138. de 16de maio ultimo.

N. 1475 — Ao director geral doThesouro, encaminhando o reque-rimento. em que Adalberto JoséCardoso, guarda da Policia Adtià-neira, solicita três mezes de 11-cença, para tratamento de saude.

Foram baixadas as seguintesportarias:

N. 475 — Determinando quepassam a. servir nos pontos abai-vo indicados, os seguintes íunc-çlòhárlos: Portas do saida — Ar-mazem n. 7: Ne3tor Augusto daCunha; Armazém n. 9: Genul-pho Freiro da Fonseca.

N. 476 — Autorlsando o admi-nistrador da Mesa de RendasAlfandegárias de Macalíé, a en-tregar á firma Brelingdt & Cia.,300.000 estamnilhas retangulares,da taxa dc $030, destinadas aophosphoro produzido em sua fa-brica denominado "Veado", na-quella cidade.DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-

TOS EM 19 DE AGOSTO1386 — Vapor inglez "Avelona"

do Londres — Vários gêneros —Consignado a Wilson Sons, ao .es-cripturario Daniel César.

1387 — Vapor argentino "Flu-minense". de Rosário — Trigo —Consignado ao Moinho Inglez, aoescripturario Ferreira.

13S8 — Vapor americano "Dero-

Paulo Frumencio, da Kmpreza Pé-reira Carneiro.CASAMENTOS

Realizar-se-á hoje o enlace ma-trimonial da sehhorinha ÕttíljàGuimarães Pinto de Sá, filha doSr. Estevão Pinto de Sá, funccelo-nario do Conselho Municipal comò Sr. José Baptista da Silva,funcerionario da Erapreza AutoViação Maracanã. Ko acto civil,que se effectuarã ás 12 horas, pé-rante o Dr. juiz da 7* PretóriaCível, em Cascadura, servirão detestemunhas, da noiva, seu pae emadrasta. D. Maria da GloriaGuimarães .Pinto de Sá, e do noivoo Sr. Carlos Pinto de Sá, funedò-nario da Prefeitura do DirtrictoFederal;

— Consorcia-se hoje, nt visi-nha cidade de Nicthérby, o Pr.Mario Pinheiro Motta, engenhei-ro dns Obras Publicès do Estadodo Rio. filho do 8r. HcrctilanoOantarino Motta e da Sra. DonaThereza Pinheiro Motta, com asenhorinha Zilab Affonso Silva,fülia do coronel Bento Affonso daSilva, capitalista naquella cidade,e da Sra. D. Jnaquina AffonsoSilva, capitalista naquella cidade,e da Sra. D. Joaq-iina AffonsoSilva. Ambas as solemnidades s-erealissrão nn maior intimidade naresidência dos progepitorea danoiva, á rua Visconde do Uriiguayn. 208. sendo o civil ás 15 horasc o religioso ás 16.ALMOÇOS -

Os amigos e collegas do Dr.Helvécio Xavier Lopes, quo aca- .ba de concluir, cera inexcedivel |brilhantismo, o curso de direitoda Universidade onde será laurea-elo com o prêmio "Machado Por-tclla» resôlvenm homenageal-ocom um almoço .a se realizar emdata previamente designada.

AquelleB que quiserem adherirao mesmo poderão subscrever umadas listas que se encontram, res-pectivamênte, com o Dr. Arman-do de Freitas, á rua do Rosário,112, na Livraria Leite Ribeiro eno cartório da 1* Pretória Civelcom o Dr. Fernando Lyra.CHA'S-DANSANTES

Realiza-se no próximo domingo28. um chá-dansante no AutomóvelClub do Brasil, cm beneficio doAbrigo Thereza dc Jesus. ,,VIAJANTES

Pedro Cordei.ro de Mello —Para o Recife

"tomará passagem

hoje. a bordo do "Bagé", n ne-¦rocios commcrciaes; o Sr. PedroCordeiro de Mello, corretor defundos nesta praça e figura dedestaque cm nossa sociedade.

Portugueza dè Revistas, quevem para o theatro Republicad|r espectaculos por sessões, apartir dos primeiros dias do pro-ximo mez dâ setembro. Confor-me já tem sido ahnunciado maisdè Uma Vèz a Companhia embar-cafá èm Lisboa na próxima ter-ça-félra, 23 do corrente, no pa-quèto "MasBllIa", da CompanhiaFrapceza de Navegação "Char-geurs Reunia". A direcção daCompanhia é elo actlvo empre-sarlo Antônio Macedo o que si-

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che", de São Pedro — Óleo —Consignado a The Calorlc. ao es-cripturario Brightmor.

1389 — Vapor norueguez "Ber-gland", de Oslo — Vários gene-ros — Consignado a F. Engelhart,ao escripturario Braga de Noro-nha.

1290 -— Vapor belga "Marco-nier". de Santos — Em transito— Consignado ao Lloyd Real Bel-ga, ao escripturario Ferreira.

Lauro Volpi, o notável cantor daLyrica Official

grtifica uma garantia .de êxitopara a temporada' da referidacõmpnhia no Republica."Torre de Marfim" será apre-sentada ao publico com monta-gem rigorosa e uma mise-en-sce-no digna da platéa que frequen-taaquellc theatro.

Sendo este o gênero de espe-ctaculòs dos mais preferidos dopublico c estando o elenco or-fsranlsado de modo a que nãodeixe nada a desejar estamoscertos que vamos ter no Repu-bllea uma temporada de primei-risslma ordem.

"AMOR DE PERDIÇÃO" .No Theatro Jofto Caetano, (ex-

São Pedro) realizam o seu be-neficlo, domingo, 21 os actoresde declamação Manoel Mattos eAntonlo Valle. A peça escolhi-da para esse festival, foi o Amorde Pertlçflo. emocionante dramaem 8 quadros, extrahido por Al-varo Peres, do mais popular ro-mance de Cnmillo Casteflo Dran-co. Está dispertando o maior in-teresse no publico esse especta-culo, não só pela honestidadeque presidiu A confecção do pro-grampeia, como pelo escrúpuloque t\s beneficiados tiveram emprocurar para o desempenho daspersonagens em evidencia, osprincipaes artistas em dlsponi-Mlidade, actualmente. no Rio deJaneiro. Como: Cora (ostn. asympatizada actriz patrícia. acargo de quem está confiado opapel dc Marlsuina: Carmen Fer-nandes. no 'de Thereza: SamuelRosalvos, no Thadcu de Albu.

cantada com o seu papel de"Thereslnha" e ao lado de Attilade Moraes e de Eduardo Pereira,respectivamente nos papeis deLM» XIII e Martin (paè de The.rezinha), promètte náo deixarenxutos os lindos olhos das se-nhbras que a vejam nessa suasoberba creaçto.

«A VIUVA DOS SOO"Aida Garrido sempre fez quês-

t&ò de bem servir aos seus nu-nerosos admiradores, c, paraisso, ella só exige uma coisa: queo seu ensaiador ponha em sce-na peças boas. Interessantes eespirituosas. Foi o que sempreverificou-se em sua companhia.Agora está sendo ensaiada umapeça de Gastão Tojeiro, o con-sagrado autor de varias peçasque os freqüentadores de thea-tros já tiveram oceasião de as-sistir. Esse novo trabalho in-ritula-se A viuva doa 600, bur-teta de situações Interessantese de fino espirito, qüe irá á sce-na segunda-feira. Até domingoa companhia representará a co-media A «anlher do Dr. Asevedo,original de Miguel Santos.

"A GRAÇA ENCANTADORADOS BAILADOS EM «BONÉ-

QUINHAS""Bona-taiabaB"', o actual o vlcto-

rioso cartaz da Companhia deRevuettes, Sketchs e Bailados7.ig-2ag. dirigida pelo actorPlato Flfbe, no Theatro SãoJosé. tem a razão de seu exltoincommum, em grande parte,explicada na leveza, na graçaenvolvente' de seus bailados."Físas scenas de delicada fanta-sía, revelando uma fina sensibi-lidade intellectual em' seu au-tor, ou melhor, autora, —¦ porqueAndré Reisado è um pseudony-mo que acoberta uma gentil eintelligente senhorinha de nos-sa. sociedade, portadora, por pa-rentesco, de um nome illustreno jornalismo, na literatura ena política — essas scenas sãoem numero de quatro; que seintitulam: — A grande fascl-naefio. Visto deliciosa, A maniamoderna e índios catrlisados, es-tes dois últimos Interpretadosem conjunto c os dois primeirospor algumas das mais interes-santes figurinhas do garrulo eagíl bando de c-irls chefiado porMsrlska. Em A grande fascina-ção, apparecem Marteles e Celly,animando-a com inexcedivel gra-ça. o na Vlala deliciosa, sugges.t.'va evocaçto oriental, se fa-si-m applaudidas as pra ciosasNura, Tanta e Nina. BonequI-iihas, além desses decisivos ele-mentos de agrado, se prestigiadi.ma abundante parte cômica,expressa em Hketcbs e cortinasengraçadisslmos, onde apparc-cem com destaque, a verve dePinto Fllko. no Benigno e Ar-natdo Contlaho, e a graça dcEdlth Falcão. Wanda Rooms,Margarida de Oliveira, Sylvlade Almeida, etc.

O FESTIVAL DA PRÓXIMASEGUNDA-FEIRA, NO

RECREIOVae alcançar o maior suecos-

so o magnifico festival da pro-xima segunda-feira, no theatrorecreio, promovido pelo co-nhecido propagandista Lord E.S.-.ntos (caturrita). festival de-dicado ao commercio do Rio.Será representada a applaudidarevista O Bagé, e tanto na pri-meira como na segunda sessãohaverá um .grande e attraenteacto de variedades em que to-mará parte o promotor da festa,muitos de nos^ps melhores ar-tistas. em números de plenor.grado. c, íinalmè,nte. como cioudos dois espectaoplos, o fakirportuguez J. Antwnes Trovis-co. que, em trabalhps sensacio-naes e de profunda emoção fará

Noticias Religiosa*POSITIVISMO

Com a conferência publi-ca de amanhã, ás 12 horas, notemplo da Humanidade, á ruaBehjamin COnstáht, 74, eerâ ini-ciada a. exposição do regimen, ouregras geraes ela vida pratica. OSr. Luiz, B. Horta Barbosa tra-tarei dos seguintes pontos:

Apreciação do conjunto do re-gimen. Este constóte cm construirregras geraes para presielir osactos humanos.

Elle visa fazer prevalecer naexistência pratica o principio deviver para outrem. desenvolvidopelo culto e fundamentado pelodogma. A Intelligencia determinaos hábitos que devem prevalecere*s meios de os estabelecer. Dell-mltação, do campo próprio ao re-gimen e dlatlncção das forças eo-çiaes conformo sô destinam aaperfeiçoar a çrdem exterior oua ordem humana. Donde a sepa-ração entro acção temporal eacção espiritual. Como esta sepa-ração resulta tajpbom do aspectoestático do regimen humano es-tabelecldo sobre o principio decooperação devido a Aristóteles.Apreciação dos axlomas: "Nãoexiste sociedade sem govewio";"Nenhuma sociedade se podo des-envolver e conservar eem um sa-cerdoclo qualquer". Explicaçãoem torno do uso, no Positivismo,daa expressões: poder espirituale poder temporal.

CaminhõesRecebe cm estádia a Garage

José. Maurício, rua ido Núncio, 54(antiga José Maurício).

?—i. .Em meio do conflicto caiu

um dedo, que vera pa-rar, afinal n'A MANHÃPela madrugada dc hontem

houve um "sururu',, movimenta»do na "Mére Loui«e„.

Um guarda civil saiu com afarda rasgada, quando procuravaintervir na liita e, afinal, ninguémfoi preso, nem a policia do 30*districto ligou linlportancla aocaso.

Entretanto, o conflicto foi vio-lento, c, se nãb ficou nenhumavictima no local, ficou um pedaçode dedo, que está presentementeem nosso poder, pois nos foitrazido poi; um leitor, testemunhada scena.

Parece que o dedo pertence ao"chauffeur,, Ernani Ferreira daSilva, residente; á rua Conde daBomfim n. IS», por isso queesse profissional do guidão appa-receu, hontem, na Assistênciaapresentando o elcdo indicador damão esquerda .'imputado.

Disse o motorisía que haviasido victima ele vrma aggressão,na Avenida Oswaldo Cruz, ten-do-lhe o agressor ou aggressoraarrancado o dedo com violentadentada.

Ao que nos informam, náo foidente e sim navalha o que fezcom que Ernani ficasse com umdedo de menos.

IMPOTÊNCIA -r *»¦«-to moderno

«em opcrneAo e nem dflr. Dri AI-huqnerqnc, H. Carincn. -2. De 2As 4 du tarde c de 7 ás 0 dunuite.

Ui sociedade que foi transferi-(fa a sede social, do largo JosíClemente, 34, para a rua doMercado, 39 (1» andar), sendo oexpedtcnto das 9 ás 18 horas.

Curso de Phllosophla. Portu-g&ez, Francez, Allemão, Gcogra-phlia, Historia, Mathematica eDesvnhOa. Lições individuacs scolle*tivas. Attende-se aos can-didatev de 11 ás 16 horas, dos.dias úteis. Rua Chile, 9, 2" an-dar, saia da frente.

O sub-dtrector do HospitalMuller dos Reis aggre-

diu o ihefe da co-z^inha

Adelino Gonçalves, chefe dacozinha do Hasipitnl MarítimoMuller dos Reis, situado em San-ta Thereza, queixou-se. hontem, ápolicia do 13° districto, de que,por questões futeia foi aggrcdi-do a soecos pelo sú,b-director domesmo Hospital, Dr. Figueiredo.

Foi aberto inquerití".

A. MagalhãesCirurgião-Dentíit*

Cons: Ramalho Ortigio, j) — Vandar — Sala 11¦Cel. C. 1456 — Das 10 112 ái *

0 policial foi baleadopelo malandro

*íO criminoso foi preso emt

flagrante e o ferido in<tentado no Prompto

SoccorroMais um policia acaba de t-et

ferido gravemente no correr deum trabalho: é o guarda civilWaldemar Correia de Azeved»,que está eommissionado na -4*delegacia auxiliar e trabalha sc-ba-i ordena do delegado AttilaNeves.

Hontem, pela manhã, em umbotequim, na rua Pedra do Sai.Waldemar procurava revistar u»indivíduo, quando este saccanckido revolver que esteve presente *,lhe ser apprehendido fez fogecontra o agente. •

Balado no hemithorax escrejer.eir-o infeliz policial caiu, emqtrantoo criminoso, que se dispunha jáa fugir, era preso em flagrantepor um aoldado da Policia Mili-tar.

Conduzido á delegada do 2*districto, onde deu o nome doAlfredo Baptista Júnior, dizendo-se operário c morador á ladeir*do Barroso n. 192, foi autoadaconvenientemente.

Waldemar de Azevedo foi me-dicado .pela Assistência e interni»do, em estado grave, no Hospi-tal dc Prompto Soccorro.

Elle é casado, tem dois filhoomenores e rcêide á rua S. Fran-cisco Xavier n. 947, sendo seu-numero na 4* auxiliar 272.

Quando se deu a scena de san-gue o investigador achava-se cmcompanhia dos seus collegas JoãoAugusto Pedreira, n. 373 c Os-•wuldo Duarte Moreira, n. 42".

Sabe a policia que o criminoso6 conhecido pelo vulgo de "PaiüoCarvoeiro,,,

Page 7: Anípcípando RsuppUcío terrível Ia cadeira eledráa, f|íf ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00516.pdf · í.¦».,-.-« ... ^-rrf--r%-isna;.-r-..: ,-¦ J, .-ir.' .VA

. ih^NHtfyf**'*--*'-* ç-***:"»*-"*"-"«***-***»«*^^•7 r -u •***•** jw r********* •* j- v '*¦» *i*'****|i/*--f-*-» ""^vT^* 'T

: fr-.v'. v-¦--*¦>;¦. ¦;.*W:

MADRID, 19 (Havas) —TelegTapííam de Valencia:"Um vento abrazador soprou á noite passada,crestando os campos e destruindo as plantações emgrande extensão da zona.

As colheitas de arroz e uva ficaram quasi total-mente perdidas". Dtrector-propnctario MARK) RODRIGUES

PARIS, 19 (Havas) — As ultimas noticias aqui re-cebidas dão como dominados os incêndios que esta-vam desvastando as florestas da Riviera e da Corse-,

ga. As autoridades estavam providenciando para im-

pedir que o fogo se reaccendesse.

0 Mie nrt-Swo e Vwlli ¥ae decretar a iréve geral mundial para seéania-ieira!»•#•••••** m..t.-«»*''¦•*••••"• "í1

Manas na redacçãa da "i Mania"(Continuação da 1" pCffína)

~v _t V*Ty , :- m\ -\Í

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TM- .. ^X #*-*i ".

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tmígZSf*

tenente Cabanas

me penhoraram, e, se eu que por.cebi logo o objectivo desso dele-gado, não agisse com calma, aesta hora estaria apontado comoum propagandlstaçOes

nas confe

Antographo dót-aienlc soldado da revolução quejustificava a diligencia que oprendeu, porque, ostando a poli-cia assustada com o communis-mo, era natural quo o julgasseum perigo ás instituições...

Contou-nos, a seguir, o tenente j — Vae proseguirCaba nas, incidentes oceorridos na i rencias?mia ultima estadia em São Pau- i O tenente Cabanas respondeu:lo, dizendo, a certa altura: j — Vou. E comoçarel mesmo

— Em Campinas tambem qui-! em Campinas. Depois vou a Per-neram arranjai* um pretexto para j nambuco. Irei por todo o paiz.¦violências contra mim. O delega-. Mas, antes vou requerer uma or-ílo Samuel Silveira, cercado de I dem de "habeas-corpus" para po.capangas, não viu com bons olhos | der falar. Meu intuito não é pre-« sympathia popular com que ali | gar a revolução. Protendo fazer

conferências sem côr política. Se-rão conferências de um cunho ci-

tviço, quo nenhuma autoridade le-galmente, poderá impedir. Entro-

de subleva- \ tanto, pela amostra que vi emCamplhnò, sou obrigado a falarcom a garantia da lei na mão...

O tenente João Cabanas é jo-ven, insinuante, e revela. nosgestos, uma calma singular.

Abraçando um por um dos nos-sos redactores, o intrépido Idea-lista retirou-se d*A MANHA quasjfls 10 horas, depois de posar va-rias vezes para as objectivas pho.tographicas deste jornal.

"Nonêesser i Celí". § aviador Ms espera apenas otemi. iivoravel pira levantar vio

rame aos E. DoídosPARIS; 19 (A. A.) — O avia-

•dor Costcs terminou hontem as«xperiencias co:n os apparelliostadio-tcSegrapliicos de bordo do"Nungesscr-Coli,,, avião em quevae tentar o vôo francez aos És-tado9 Unidos.

•Custes declara que o seu Bre-çuet esttt prompto para partir

dentro de duas horas. O pilotoesperava apenas o ultimo boletimdo tompo.

ÁS HOMENAGENS ÁJ. J. SEABRA

O nosso director Dr. Mario Ro-drigues, recebeu o seguinte telo-gramma:

"BAHIA — Dr. Mario Rodri-feucs — Rio — A Commissão dehomenagens ao estadista Soabra,tem a satisfação de pedir a V. Ex.associar-se & mesma. •— Saúda-ções. (a) Alvaro Ramos."

IP velho carregador foi en-contrado morto

Em um barracão, á rua Silva-Üa n. 58, no Engenho de Dentro,•residia o carregador Antonio de•Wivelra Coutinho, preto, de 50annos presumíveis, muito popularno subúrbio acima, ondo era co-ohecido pela alcunha de "Caram»bola".

Hontem o infeliz foi encontradoirxirto, no barracão, sendo seu ca-Üíver, com guia da jjóllcià do 20°Aistricto, removido para o Necro»terio.

Devido ao adiantado estado doputrefaeção do cadáver, presume-•o que o óbito devia se ter dadoha uns dois dias já."Carambola" era ebrio habl-tual.

¦ Atropelou uma menor e

dembou um posteO "chauffeur" Julio José Al-

'Ves.guiando o auto-caminhão nu-mi'o S0Õ3, quando procurou des-viar o vehiculo de um bonde, hon-tem, pela manha, na praia de Bo-ialogOi atropelou .a menor Léa deOliveira Ramos da Silva, de 15^niios, filha de d. Angélica 011-vira da Silva, residente á rua daMassagem n. 110.

Perdendo inteiramente a calmat» motorista metteu tambem o seunarro de encontro a um posto3errubando-o.

Um soldado que passava pren-deu então ^Julio Alves, entregan-ío-c. A.s autoridades do Vo distri-cto, que o autuaram cm flagran-*¦«.

A menor, que recebeu ferimen-tis ligeiros em varias partes docorpo, foi soecorrida pela Assis-lenclà

Nova YorhfiomaDentro de aljjons dias seré tentada a

nova travessia aérea do Atlântico*norte ei vôo directo a Roma

NOVA YORK, 10 (A. A.) —O "Old Glory,,, o apparelho emque os aviadores Bertnud e Hillvão tentar a travessia Nova YorkRoma, continua retido no aero-tlromo de Curtiss Field, em con-sequencia do moAi tempo, espe-cialmente dos ventos adversos.

Acredita-se que a partida terádc ser retardada" ainda por ai-guns dias. .

Hoje os aviadores .pretendemfnzev um vôo de experiência, paran fixação geral da efficiencia dasinstallações radio-tclcgrapliicns cdo conjuricto dos mccanico9 debordo.

íioocriÍBI10I1 i

a capital paul

fl ia universaljuiti-lieriãlisla

«IGeneralr--a

Continua o bombardeiode Nankin

LONDRES, 19 (Americana) —As ultimas noticias procedentesdo Extrerho-Oriento confirmama tomada de Ru-Hu pelas tro-pas nortistas e a chegada dosexércitos do Norte ao rio Yang-Tsê, dondo continuavam a bom-bardear Nanlcin, com canhõesde grosso calibre.

ItETIRAM-SE OS ESTRAN-GEIROS DE NANKIN'

SJIANGAI. 19 (American*»)— Noticias procedentes de Nan-kin informam que os estrangeiros residentes naquella cidadeestavam sendo transportados para bordo do destroyer brltannlco "lvern" e do navIo-auxlUar"Woodlart", fundeados em freate aos escriptorios das companlilus internaclonaes do expor-tação.

SHANGAI EM CALMASHANGAI, 19 (Americana)

O TEMPO

S. PAULO, 19 (A. B.) — No-ticias vindas da cidade do Jahú,narram uma serie do hediondoscrimes praticados em uma pro- A cidade contlnu a om calma,h •• não obstante os bandos de refu-

giados e o creseVio numero desoldados sulistas, em fuga, queprocuram asylar-se em Shangai.

Todos esses fugitivos proce-dom de Nankin. onde a situaçãose apresenta, de hora em hora,mais grave.

BOLETIM XI\ DIRECTORIADE METEOROLOGIA

TMstrlcto Federal c Nlctherpy•— Tempo: máo, passando a in-Itivãl; chuvas.

Temperatura: estável dc dia.Ventos: dc sul.Estado do F.io — Tempo: mão,

Taosandn a Instável; chuvas, snl--"•'o a leste, onde será cm gera!ameaçador com chuvas.Temperatura: estável de dia.Estados do Sul — Tempo': per-turbado com chuvas cm São T\iu-

10, melhorará no Paraná e bomliou demais Estados. Geadas pro-^'avols nos Estados do Uio Gran-oo do Su! c Santa Catharina.

Temperatura: manter-se-á bai-xa.Ventos: do sul em São Paulo,,variáveis nos demais Estados.Onda de frio — A onda defrio que ha dias acompanhámosalcançou os Estados do sul. Gea.das prováveis no Rio Grande do-ul. c Santn Catharina.Nota — Nno recebemos as in-formações meteorológicas ex-

pedidas entre 9 horas c ,10 ml-mitos e 10 horas de JlattoGrosso.

priedade agrícola, naquello mu-nicipio. Assim, acompanhada desua mãe, compareceu á delega-cia local, a menor de nome Fran-cisca Ritrovatto. brasileira, filhade Roque Ritrovatto, italiano, co-lono da fazenda do Sr. AmadeuBotelho, nesse município, que nar-rou á. autoridade, os crimes pra-ticados por seu progenitor. As de-claraqües da menor Franciscapodem resumir-se no seguinte:

Quando Francisca era colonada fazenda do Sr. Joaquim Pi-res, fora victima do seu própriopae Roquo Ritrovatto, o qual ar-riiàdo de faca, a ameaçou de mor-te. caso não sc prestasse a sa-tlsfazer oa seus instinetos de fé-ra. Subjugada polo monstro, tevnde entregar-se, sendo por elle vio-lada. Dahi por diante, o própriopae, servia-se monstruosamenteda sua própria filha, tendo comella, como seu amante, mantidorelações constantes, por espaçode longo tempo, chegando a jo-ven li ter uma filhinha. A*endoRitrovatto que o fruto da suamonstruosidade- ia ser um factorde revelação do seu hediondo cri-me, resolveu exterminal-o e altahora da noite, logo depois de nas-cida, Roque matou a creança, cn-torrando-a viva em uma capoeirapróxima ü sua casa.

Diante dessas declarações, a au-toridado policial diligenciou nosentido de obter a confissão doRoquo Ritrovatto, que a fez cy-nicamente, mostr.indo-se intores-sado cm que todos conhecessemos pòrmènoíes dc sua barbarida-de. Assim 6 nuc declarou que aocollocar a creancinha viva na co-va, tendo a mesma, prorompidocm choro, elle exclamou: "Comopae c avfl. — vae com Deus !"E acerescentou: pisei a seguir aterra fflfa pnra que a victimamorresse mais depressa".

Roquo Ritrovatto depois do ex-hunmdo por elln próprio, na pre-sença da policia e varias teste-munlias; o pequenino cadáver desua própria filha o neta; confe*»-sou outros crimes que lhe eramimputados: o extrttpo dc sua fl-lha Francisca. a tentativa do vlo-lação de outras suas filhas, nosentido de fazól-as suns.amanteso ainda a tentativa do oxtermi-nio do sua mulher, para mais fa-cilmcnlc satisfazer os seus bru-taes instinetos,

Esses revoltantes crimes abala-ram profundamente a pacata ci-dade dc Jahú, sendo assumptoobrigatório dc indignados com-mentarios por parto da popula-ção. -y>

Nomeados interinamenteForam nomeados afnniuiensês

interinos da directoria geral doObras e A"iação Municipal, o cs-crlpturario extra-niimeraiio, Ro-nato Tourinho o o apontadorGwilliei-mq Fraga, ambos daquelladirectoria.

ORGANIZA-SE ÜM EXER-CITO COMMUNISTA FARÁ

OCCUPAR CANTAOLONDRES, 19 (Americana) —

Confirma-se a noticia da orga-nizaçito, na China, de um ter-ceiro exercito, radicalmentecommunista, que visa a tomadade Cantilo.

Os communistas que compõemesse exercito são dirigidos, poli-ticainente, pela viuva do Sun-Yat-Sen, o fundador da Repu-bllca Chineza.

Urge uma reacçãopopular

Ha muitos dias, destas mesmascolumnas. fazendo íco aos cia-mores que nos chegavam doCampos, auggerimos ao Sr. Pe»reira Nunes, a bem da própriadignidade, contra a qual Jâ s9boquejava, e, sobretudo, em res-peito á letra imperativa da Cons-tituição fluminense — quo dêsse& publicidade o contracto de opçãoque lavrara com a "General" pa-ra compra do material adquiridoi. T. I». P. e exploração dosserviços de fortj.a luz o trans-porte.

O' Sr. Pereira Nunes não quizouvir os reclamos que, nesse sen-tido, se lho faziam c quando jáinterpretava a sua desastroa sur-dez. de modo pouco airoso paraa sua honrabilidade, eis que deCampos nos communicam, de fon-te insuspeitissima, que o prefeitonão traria a publico o teor da-quelle contracto porque, de factocomo já o pre viramos, dado o es-talão de victoria. ello encerra col-sas innominnvcis. tão graves, tãoprofundamente accintosas aosbrios du um município, tão vis-coralmente lesivas ao erário pu-blico e aos interesses da colle-ctividade, quo o melhor seriaguardal-o a sete chaves: a pu-blicação da letra daquella escri-ptura de opção, seria o toque desentido ás populações de Nicthè-

.roy, Campos o Petropolis contrao manejo audacioso da sua poli-tlquice em favor da "General",senhora dos t»ervk»o9 de luz e for-ça em Nictheroy e Petropolis oquo pretendo se valer da situação,para impfir a majoração das suastabellas.

S6 nos cabe hoje, confirmar,quanto hontem dissemos — a"General", que uma folha do Sr.Pereira Nunes diz ser "a maiorempresa do Universo" -(excusexdu pen!) estendeu suas garrassobre o Estado do Rio e breveo deglutirá com a mesma facill-dade com que uma sucury (ai!quem nos dera!) engoliria o Sr.Peroira Nunes.

Nictheroy o Petropolis, já dor-mem no bojo ío monstro. Chegoua vez de Campos, o a "General",altivamente, sonoramente, ali es-tabelece preços, dieta regras, re-voga constituições, com o mais so-lemnc dos despreaos pelas leüsdeste paiz...

Os bens da T. L. F., com osacerescimos que lhe fez a Pre-feitura, valem hoje, 8 mil con-tos de réis. Mas, a "General",para facilitar Campos, sõ osadquirirá por 3.500 contos.

SI, porém, a Capital «to Esta-do e a formosa terra das liorten-cias quizerem, com o, seu pro-prlo Saicrificlo, a bèm da sua co-irmã. receber com humildade oaugmento de tarifas já planejadopela empresa canadense, então,para que os cam.ni.stas se conven-çam da sua generosidade, ellachegará mais 3 mil contos de réis,comprando por 6.500 contos, cque vale S mil contos.

Mas, a "General" ainda impõeuma pequena condição — os ser-viços do força, luz e transporteserão postos em concurrencia pu-bllca. porém as condições desta,serão dictadas pela "General"...

Congreguem-se as tres princi-pães cidades fluminenses, numaacção conjuneta contra o mons-tro e façam-lhe sentir e aos quetão vilmente manejam com osseus interesses e direitos innufe-rivels, que nem tudo está perdi-do neste paiz. que o dinheiro da"maior empresa do mundo", quetudo compra não basta para com-prar a dignidade, os brios e aindependência do povo do Estadodo Rio de Janeiro.

Alerta, povo de Nictheroy, Cam-poe e Petropolis !

E. Unidos Honolilesappireciilos desde

terça-feiraNOVA YORK. 19 (A. A.) —

Chega a esta cidade a noticia dcque fornm encontrados, sãos e*nlvos, os aviadores do "raid,,Oakliiiid-Ilonoluiu, que tinhamúcsa-ppari-cido desde teren-feiraultima.

Caiu. da boleia e ficoucom o braço sob as

rodas do bondeO cocheiro Comente Duarte, da

2G annos, casado, portuguez, resi-dento a rua Assumpção n. 40,casa XII, ao passar pela rua doCattete, hont<tni, dirigindo umaenrroça, teve, em dado momento,de desvlal-a, para dnr passagema um bondo que avançava polomesmo lado, porém. em. sentidocontrario ao seu. Com tal infell-cidade so houve o infeliz, qut.caiu á linha ficando com o braçodireito eob as rodas do bonde.

Medicada pela Assistência, avictima foi internada no Hospitalda Cruz Vermelha.

O bonde em questão, "> da 11»nha "Leme", tem o n. 180 e eradirigido na occasltto pelo motoi-neiro n. S73, Antonio David, quefugiu.

A policia do 6o, districto soubedo facto e Instaurou inquérito.

Aggredido em Guará-tiba

Antônio I.opes de Mello, de 45annos, casado, portuguez, mora-dor á estrada da Pedra s|n, emGuaratiba, foi aggredido a cartel-ra, por um empregado da Ligth,num botequim dessa localidade eíorido na cabeça.

A Assistência fez-lhe curativo}.

Mais um revolucionárioque se apresenta

PORTO ALEGRE, 20 (A. B.)— Informações do Uruguayana,datadas de ante-hontem, dizemque se apresentou ali ao generalFirmino Borba o 1° tenente doartilharia Annibal Nunes, quotomou parte no movimento revo.lucionario de São Paulo e que scachava exilado no Uruguay.

O presidente da Republica, deuhontem, audiência no- palácio doCattete aos Srs. membros do Con-gresso Nacional.

Maios iM_É9f eis m Diff(Ma de Propriedade Industrial

Firma organizada para explorar .serviços que a Nação se obrigou a

prestar aos seus concidadãos!«».»•»•..•*•?«#••#••§•-••'••••-§

Um regimen de bacchanal que deve cessar a bemdos próprios créditos internacionaes do Brasil!

0 banditismo ainda do-mina o nordeste

PARAHYBA. 19 (A. B.) — Ochefe de Policia recebeu do seucollega de Pernambuco, o seguin-te despacho: "As ultimas noticiasrecebidas do campo de operaçãodas nossas forças dizem que foicapturado, na proximidade deTriumpho, o bandido João Ma-riano, que fazia parte do grupode "Lampeão". O fasclnora nãofez declarações perante o delega,do regional, devido ao seu estadode saúde. Pode-se adiantar, po-rém, relativamente á situação dosbandoleiros, que os mesmos estãodesmuniciados, como aliás conje.durávamos porque uma arma ap-prohendida çm seu poder, aceusa-va apenas a munição de 11 car.tuchos. O grupo chefiado por"Lampeão", segundo apurou omajor Tbconhanes, esteve oceulto.no dia 25 do mez passado, numroçado pertencente a um indivi-duo chamado Possidonio que já seacha preso, em conipanhia de suamulher, por terem orientado osbandidos, guiantlo-os através ascaatingas. Isabel affirma que osscelcrndos estão reduzidos a 14.Na localidade Lagoa do Matto,foram avistados õ bandoleiros querumaram cm direcção a São Joãcdas Gayas. situado na região deSanta Rita, nos confins da Pa.ràhyba."

?

0 Sr. Souza Dantas nãosoffreu desastres

PARIS. 19 (Havas) — A noti-cia do "Petit Journal" sobro umdesastre dc que teria sido victi-ma o embaixador Souza Dantas(.'¦ inoxacta. A pessoa que se acha.va no automóvel na oceasião .loaccidente não era o embaixadorc sim o Sr. Fernando Dantas,que sahiu illcso. Os estragos sof-fridos foram tão somente má-teriaea.

ia csolerencia-Miia-rista, em Boenos-lta,

qve provocaBUENOS AIRES, 19 (A. A.)

— Na Faculdade de Direito omajor Enrique Rottjer, professorda Escola Superior de Guerra, de_via realizar uma conferência so-bre o thema "__ guerra e as na-ções armadas".

Logo ao ter inicio a conferen-cia, um numeroso grupo de alu.mnos da Faculdade, declarada-mente contrários á utilisação dacathedra para conferências mili-turistas, começou a vaiar demo-radamente o orador, o que ocea-sionou um conílicto com outrosestudantes que, por seu lado, pu-gnavam pela ampla liberdade dacathedra.

Restabelecida a ordem, com ai-guma difficuldade, realisou-seafinal a conferência.

Do grupo anti-militarista faziaparte saliente o acadêmico boli-viano Sr. Roberto Hinojosa, oranesta capital.

01.' tenente voe repre-soolar conlra o general

O general Jícsclinmps Cavai-cante, nctual commandante da Es-cola Militar, jã está encontrandoos prhneiros óbices no seu cami-nho.

E"»que o 1° tenente FernandoAraújo, não concordando com uniacto de S. Ex., pediu licença áüministro da Guerra pnra repre-sontar contra o general.

Por esse motivo foi o officialinstriictoj- da Escola mandado ad-dir ao Departamento da Guerra.

APOSENTADORIA NAPREFEITURA

Peio prefeito «lo Districto Fe-deral foi apresentada hontem aescripturaria-almoxarife da Esco-Ia Profissional Rivadavia Corroa.Josçpha Saldanha í»aule«.

Thais, no municipal em4a receita de as-

signatüraA fertilidade do Massenet e a

sua inesgotável veia de inspira-ção, colIoearam-n'o em posiçãode grande destaque entre osmaiores oonipositores do suaraça. Nfio o dizemos de Françaporque foi muito alem dos limi-tes da escola franceza de compo-sição apresentando variadas fa-ces de aeu temperamento musi-cal.

Louis Strlffling, definiu-o bemna sua obra "Musique et musi-siens de France". Disse elle:"Massenet a prodult des oeuvresccmmo un arhre porte des frultsavec autant d'aisance et régu-larité".

Nüo ha duvida que a compara-çãò foi feliz e nôs vemo« o fes-tejado compositor se inspirar orana mythologla gnoga, ora nahistoria romana, ora na decaden-cia de Alexandria como na Tim;»que hontom a Empresa Scottoapresentou em 4" recita de assi-gnatura 'com uma montacrem lu-xuossissima «^ apparãTos de mise-en-.icene pouco communs.

Ouvimos uma "joll fausse mai-6rre", a Mlle. Fanny Holdy, In-terpretnr a protagonista tln ope-ra, demonstrando possuir um tom.peramento extremamente vibra-til quasi no hysterismo na scenafinal do Io quadro do 2o acto de-pois de ter emittido com afinaçãoe justeza absolutas o "dó natu-ral" de ".Te sorai belle elernelic-ment", deitada ao longo de seudivan oriental o que demonstrauma educação e exercícios pérsia,tentes de seu órgão vocal.

Fanny Heldy possuo uma vozbastante extensa, de timbro in-fantil nos seus registos básicos oque alilis dá-lhe uma certa graçano phrasear.

Journet. o lnòomparavel baixo,fez o "Athaniel". Aquella voz se-xajrenaria conserva ainda no de-correr de tantos annos a frescurae o timbre da mocidáde. O gran-de n**tista. cuidadoso nos mínimosdetalhes de sua "tnaqulllage", no.-seus gestos sóbrios afinado e vi*brante tanto nos graves comonos agudos, reconheceu no pu-Mico nuc o ouviu, os seus tinti.gos admiradores de tantas tem-porndas «assadas.

Alfredo Tedeschi, fez o "Ni-cias" furtando a Lulfrl Nard! oc-casião de se am-esentar condi-gtw mente ao publico. Foi-se domodo satisfatório, conduzindo-sccom discrecão, cantando a sitaparte em fráryje*» c mostrandouma voz apreciável de bom tim-bre. incerta por vezes, porem afi-nnda e justa.

Os restantes Interpretes colla-boraram eficientemente no es-pectaculo e Olenewa com suaslindas "girls". abrilhantou o Ioe 2o netos recebendo palmas.

A "Meditation" foi executadapelo "spalla" Giarcone com cia-reza de som. rythmo e sentimen-to embora sc percehesse qualquerapitacão nervosa- ao desferir oarco sobre as cordas.

Panizza que cada noite maisse impõe pela bravura do sua re-gencia clara c discreta, dirigiu oespectaculo que em linhas geraesconseguiu agradar. — AmadorCi/sneros.

—• Agradecemos a remessa d"'0Sçenario" relativo a "Thais" e'•Ellxir do Amor" que hoje socanterá.

O regimen de pândega o bani-bochata que vai caracterizandoesse governo é daquelles que nãoaccelta considerações e se apro-senta com' o propósito firme dcdesmoralizar e desacreditar as institulções mais serias do paiz."A directoria de Propriedade In-dustrial faz parte, do grupo dcInstituições que, pela somma con-sideravel de interesses que movi-monta, affectando até ii nossa dl-gnldade no exterior, por isso quoas marcas de fabricas, por con-venções eepeciaes. servem a umgrupo determinado de paizes, de-viam sempre ser tratadas comuma larga moralidade e pararacima de quaesquer suspeitaspeio decoro das nossas própriasobrigações para com os demaispovos, com que mantemos rela-ções e a quem estamos preso porforça de tactos, convenções o tra-tados.

Pois bem. Nem este utilissimoe importante departamento esca-pa, neste momento, á pândega emque se envolve á alta administra-ção do Estado. Tem-se esta nitidaimpressão entrando-so no conhe-cimento dos factos que «ta nossareportagem alcança. A directo-ria de Propriedade Industrialatravessa neste delicado Instanteum agudo eymptoma do crise.São tao sérios os factos allegados,quo convém mcdital-os frlamen-to.

DETALHES SOBRE A DIRE-CTORIA DE PROPRIEDADE

INDUSTRIALNa sua engrenagem Tburocratl-

ca, essa repartição tem um con-sultor teehnico. "exclusivamente"

para opinar sobre os pareceres,não questões-de patentes, àsáürn-ptos delicadíssimo, por envolverInteresses de natureza Internado-nai.

O consultor teehnico chama-soJulio Lohmann e, apezat* de suonacionalidade estrangeira, conquistou uma. cadeira em um dosnossos estabelecimentos superio-res de ensino, nj. vigência do go-verno terremoto. Aoorosco queJulio Lohmann, conforme publicaacc.usação feita ha dias em umadas semanaes da AssociaçãoCommercial, por um dos directo-res dessa Associação, âpézar daalta responsabilidade technica dasua funçção, ou por isso mesmo,exerce funeções hlentica-s na po-dérosn firma F. Mattarazzo, pa-ra effeito não sí> do conseguirprivilégios para aquelles indus-triaes, como. tambem, segundo omesma aceusação, para conhecerdos pedidos de novos privilégiosque possam prejudicar a indus-trla Mattarazzo, incontestável-mente o maior parque- industrialdo paiz; com innumeros e vulto-sos interesses a defender^ como 6publico e notório..

Pois bem, o Sr. Lohmann quepela natureza das suas funeçõespublicas, está moralmente impedi-do de exercer qualquer commis-são da mesma espécie junto dequalquer firma commercial, con-segue accumular os dois cargos,percebendo vencimentos da União,para prejudicar serviços que aUnião tem o dever de realizar,visando exclusivamente o inter»esse do publico.

A União para ser uma forçamoral devo parar acima de sus-peitas c ter o seu .funccionalie-mo cm condições de efficientcgarantia para o publico sempreque a causa deste so encontro emjogo. Al do paiz em que os míiosexemplos do administração vêmde tão alto que levam ao espiritodo povo a convicção do acana-Ihamento o do doln. E 6 Infeliz-monte o que está sc verificandoha algum tampo no serviço doPropriedade Industrial, desdo' quedali se afastou o funecionarioque a dirigia anteriormente.

O Sr. Lohmann está exercendona directoria de Propriedade In-dustrial uma funeção altamentedesmoralizadora para os serviçosda União. E não 6 somente elleo único responsável. O directorinterino da casa incorre em gra-ves faltas, o que vamos provarnas linhas abaixo, citando factosdenunciados e não.contestados atéa data presente.

Vejamos alguns.UM FACTO .CONCRETO E

IMPRESSIONANTENa repartição de marca indus-

trial, pretendeu ha tempos FrankLloyd, mancpmmühadó com Loh-mann, obter privilegio para umamarca dc tinta impermeável.

Pacquereu, mas por qualquercirçumstariçia o processo retar-dou e Frank Lloyd não obteve oprivilegio desejado.

Passa-se o tempo o logo surgea possibilidade dc. primeira "ca-vação". Aberta uma concorreu-cia no Ministério da Agricultura,para o fornecimento dc tinta na-quellas condições, apresenta-seFrank, interceptando a concur-rencia porque, dizia, ninguém po-dia vender tal tinta, visto queera delle o privilegio para a suaexploração. Pasmo no Ministério,pasmo no commereio de tintas.Dada a objecção apresentada porFrank. o ministro manda fazeraveriguações, apurando a inexis-tencia do privilegio.

Sabem qual a attitude de JulioLohmann, no caso ?

Estando afastado das suas fun-cções om virtude de licença em quese encontrava, iinniediatanvmte de-siste do resto da. licença c reas-sumo as funeções. do seu cargo,mandando já no caracter de te-clinico daquella Direetoria, rc-formai- o despacho dado na peti-cão do Françk, opinando cm umrecurso leito pelo interessado, a

favor da concessão do privilegioque ia prejudicar os cofres pu-bücos, vJzando directamento aconcorrência aberta pelo próprioMinistério a que está sujeito oserviço onde Lohmann defendopelo seu extranho modo os in-teresses da Unlâo.

FIRMA PARA EXPLORARPRIVILEGIO DE PATENTES

DE INVENÇÃOMas não 6 este o umtp facto

praticado na Directoria (le. Pro-priedade Industrial, om que'Loh-mann apparece prejudicando os

>-**-*¦ ¦ uimw^^am^a^m

'm£áÊilMÊÈ^:-iÈ%xm$M¦¦ ¦* 'yy^J¦¦'¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦» y>''<>W

Sr. Lyra Castro

Intoresscs do publico e desacredl-tando a sua alta funeção. Ou-tros, muitos outros, estão a exigirum correctivo que restabeleça aconfiança naquello Departamen-to da União. Ainda ha pouco.Julio Lohmann organizou umafirma para explorar a industriade obter privilégios e patentes doinvenção, como se taes concessõespodessem constituir

"objecto tle

cavação, perfeitamente previstapelas leis cm.vigor no paiz. E' in-crivei,.mas verdadeiro! O techni-co do quem depondo a concessãode patentes e registros de marcasdo fabrica, faz parte de uma flr-ma por elle organizada pàrá aobtenção, mediante pagamento,desses favores cm que ello tem deser ouvido e funecionar como ar»bitro supremo da concessão !

BOM POETA NEPHILIBATA EPÉSSIMO ADMINISTRADOR

Actualmente está dirigindo oserviço da Directoria Gorai dePropriedade Industrial o Sr. J.M. Goulart de Andrade, o meli-fluo poeta relardatario do roman-tismo, quo ali tem dado por páose por pedras, fazendo uma admi-nistração quo jíi. motivou a umIndustrial, uma publica censura,com aceusação de factos gravesverificados all sob a direcçãoactual, sem que tal produzissequalquer explicação ou satisfa-ção publica, de parte do directorIncriminado. São palavras tex-tuaes do referido industrial, querecortamos da publicação officialda Associação Commercial, e dl-vulgftmos sem acerescentar umavírgula:"O seu actual director interl-no, Sr. Goulart do Andrade, nodesempenho do sua delicada fun-cção lem praticado' actos passi-veis do commentarios, compro-mettendo assim, o bom nome dos-sa repartição, o qual deve pairaracima de qualquer suspeita.

Cito em primeiro logar um seurecento despacho com relação aunia opposição que fiz a um pe-dido de um registro da marca"Opilarina".

Apezat* rie tpr sido registadanessa (directoriii^ a lmarei'7 dominha propriedade de nome "Opi-lina,, para designar artigo daclasse "?,„ (medicamento pnraverminoses), foi requerido rngis-to da marca "Opilnrina,. para a¦mesma classe e para o mesmoíim; fiz, dc accortlo com a lei edentro do prazo legal, opposiçãoa este pedido dc registo. O rc-ferido director interino, despre-sando a minha justa opposição,concedeu o solicitado registo etalvez para que o seu despachoine passasse desapercebido, dei-xou de mencionar no "DiárioOfficial,, o suou nome, de motlo nnão me ipcrmit.tir 1 requerimentode reconsideração em instânciasuperior..,FACTOS QUE INVALIDAM UM

HOMEM PUBLICO PARAO EXERCÍCIO DA

ADMINISTRAÇÃODo protocollo e mais papeis da

Directoria dc Propriedade Indus-trial, conforme se pode verificarpelo "Diário Official", constamdespachos do actual director daPropriedade que valem como umsymptomn evidente de improbi-dade dc uma administração.

Vejamos alguns casos e ' des-pnclios do Sr. Goulart: A 23 desetembro do anno passado, umsenhor de nome Ford requereuregistro da marca "Ford,, paradesignar productos da classe 47(1-erozene, óleos, etc.) Em 3 dcdezembro, isto é, quasi tres mezesapós, a Ford Motor Company -re-quereu registo da palavra "Ford,,para differehtee classes dc seucommereio inclusive a 47.

Sttbnm que fez o Directorde Propriedade Industrial ?

No decorrer do processo doprimeiro requerimento exigiu queo peticiouario provasse quo po-dia usar o nome — Ford — c,tintes que essa prova fosso feita,despachou o processo da poilc-

rosa Ford Motor Company, at**tcniloiido-a na extensão do setpedido o ferindo assim os direi»tos liquidos do primeiro roque-reube, conforme despacho publi-cado no, "Diário Official,, dc 13do mez corrente;

Está ou não evidente a ma-ncira parcial'• de proteger, do am-parar com prejuízo da igualdadeque deve caber a todos, num rc-gimeu do seriedade moraliza iortvúnica compatível com as institui-ções republicanas, nesse /factocxtrnhiilo dentre muitos, de qu».6 responsável c autor o nctuo,4.director

' dii Propriedade Indus-trinl?

Agora, um sô, dentre os mildespachos gaiatos do Sr„ J. M.-Goulart de Andrade.

Seja ainda extraindo do "Dia-rio Official,,', em 17 de agostocorrente.

Vejamos:"Mareelino Garcia Rosa, _ dá

marca "Roseiral,,, com a figu-ra de uma rosa, para distinguirartigos dn classe 48. — Decla--re se 6 negociante ou industrial..Todavia, imita a do n. 10.050,desta capital; portanto, indeferi-do.„

Que diabo, disso 6 aquillo?Para que p^a dinlcctica c re-

dacção. conitisa, onde não bc des*cobre qunl a intenção do autor?Seni quo o director não temo senso claro que deve rpre-ver as necessidades de mn dos-paclio ou que tenha o propósitode tudo embrulhar e confundir?

Ora, isão factos conertVtos,roaes, que não podem soffrercontestação, e porque sõ o go-verno não vê c não corrige umasituação de todo anômala e pre-judicial ao serviço da nação? Porque? Ila motivos, íiocessarinmcn-te. O governo é farrista, J. M.Goulart do Andrade 6 farri6tatambem. Gosta da pândega, dabambochiita, devo ser um excel-lente companheiro para a borga.E' insiuunlutc, .cortejadoi", gostadas mulheres e- das "comidas,, e,co:no esta situação 6 dirigida porsains que fazem senadores ãa.Republica, necessariamente o di-rector da Propriedade Industrialestá no sou elemento, no rega-bofo e im pagodeira... E a pátriaquo se amole, sc quizer serviçoperfeito no registo de marca in-(lustriul! Porque com Lohmann eGoulart do Andrade na direcçãodas marcas de fabricas, sõ isto.mesmo pode sair, convonba ounão ao paiz.

Depois, irra!

Não hâ melhorNEGOCIO DO QüEQQMWiaVmO

ll§ll

%VEMDE"15^50'PàÜ&p&CMiE-NTO

(pRílSTACtíES

pelos rtESnos

Aggrediu a faca o anta-'gonisía e fugiu

Hontem, á noite, na estrada In-- •tendente Magalhães, José Para-nhos da Silva, do côr preta, com20 annos, trabalhador da Estra-da Rio — São Paulo, residentefl, rua S. Roque n. 02. foi aggre-dido e ferido a faca, no thorax,pelo serrador Idalino Joaquim daSilva, . vulgo "Pequenino", resi-dente á rua Matheus do Albu-querque n. 22.

O criminoso fugiu o a victima,cujo estado é grave, ficou cm tra-tamento no Hospital do PromptoSoccorro, onde foi internada pelaAssistência do Meyer.

Ha inquérito sobre o facto, nadelegacia de Madureira.

Brigou com o amante equiz morrer queimada

Por questões com o amante,tentou suicidar-se, hontem, átarde, ateando fogo |ás vestes,Maria do Lourdes. hèspànhola,de 29 annos, moradora á ruaMonsenhor Amorim s|n.

O facto passou-se na casa n. IGtda rua da Matriz, no KngenliaNovo, ondo reside Arlindo dosSantos, amante de Maria do Lour-des, tendo sido esta, depois dosoecorrida pela Assistência, in-ternada na Santa Casa.

A pplicia do 18° districto foi detudo scientifiçada.

Precisa à MMNa Tinturaria Alllança, como

garantia do trabalho, todos oafreguozes podem receber, no actoda entrega da roupa, o valor damesma.

jf. R. — Esse dinheiro nonsora. rèstlíuido quando lhe fizer-mos a entrega da roupa. Vae adomicilio. Rua da Lupa, -10 e Ave-nida Gomes Freire, 3 Tels. Cen-trai 484C e 5S51.. •

Page 8: Anípcípando RsuppUcío terrível Ia cadeira eledráa, f|íf ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00516.pdf · í.¦».,-.-« ... ^-rrf--r%-isna;.-r-..: ,-¦ J, .-ir.' .VA

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/iiii COMPANHIA BRASIL CINEMATOGRAPHICA ¦¦ GLOR******* *f*0** ¦-¦"-'-'^•*-**l>*'**M^^™^^''''''-11-'''''11''''''--''^"'''''''''''''''''^ i -__¦¦»..¦.¦ _____ MM ^¦-¦B***-*''^ i_»_^_a_«

HOJE E AMANHÃ — ÚLTIMOS DIAS

Um GRANDIOSO ESPECTACULO — com| 30 — PROFESSORES em GRANDE ORCHES- !

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