memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1950_02725.pdf · 2012. 5. 21. · bibmofroa...

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BiBMOfROA NAOtÔMâli ¦ tt_.;.|-.;.-|.T ir l-"l «/»» ,.mg. Aprovado, em segunda discussão, na Câmara Municipal, o projeto de reestruturação da carreira de oficial administrativo da Prefeitura. (Tinto eati ¦ p,. .) " *mm'L...;,-g \ V'^- ; .....__. ....-..¦ . .'" _ .. ':a.._ . - / '¦¦æ_______ II e/if a íiiíihí;hi'íiçííc (fe islmlic Municipal >_ (WSXTO WA UUIMA MülKAl ...iur i t_,J*! ' ; ; , # . i ...^^^^^^________ NO GOVERNO RUSSO i ífmxm Ml ra ir HA ANO IX RIO DE Sexto-feiro, 16 de junho de 1950 Número 2.725 Diretor - HEITOR MONI3S Oerente MARTINHO DE SOUZA No limiar da campanha civica para a sucessão presidencial Por intermédio da A.B.I., Cristiano Machado dirige uma dação aos jornalistas brasileiros Treze ministérios acusados por "graves deficiências" Declaração do presidente da Co- missão de Orçamento na Câmara soviética UMA PRINCESA BRASILEIRA Espera o fim da crise belga para casar-se com o príncipe Charles, aluai regente do trono sau- O sr. Cristiano Machado, can- dldato do Partido Social Demo- crátlco e de poderosas correntes políticas do pais, à Presidência da República dirigiu, ontem, à Sr. Cristiano Machado Imprensa Bias-Heira, por inter- médio dq^pfr. Herbert Moses, presidente*da A. B. I, impor- tante mensagem na qual saúda os jornalistas e define a sua «Jta compreensão dos misteres da imprensa e seu papel na Xormaçâo brasileira. E' o seguinte o texto do lm- portante documento: ••Exmo. Sr. Dr. Herbert Mo- ses Presidente da Associação Brasileira de Imprensa (Nes- ta). "Através da Associação Bra- silelra de Imprensa, e por ln- termédio de seu ilustre presl- dente, tenho a satisfação de saudar os jornalistas do Brasil, ao iniciar-se a campanha civl- ca para a suces: ão prcslrtundnl. Minha saudação se dirige a io- dos os que se dedicam & nobre atividade da ifflpfèhsa, desde os diretores, redatores e auxiliares dos órgãos de oplnlfto em todo o País, até. os .que, nas oficinas e serviços administrativos dos Jornais, colaboram diligente- mente na grande tarefa de es- clarecer e informar o público. A imprensa brasileira, pelas altas qualidades intelectuais e morais dos que nela pelejpm, vai as- sumindo função cada vez mais importante no que entende com o aprimoramento da prática republicana, servindo devotada- m?nte aos superiores Interesses nacionais. Que todos os pátrio- tas, ciosos do que representa a básica instituição da liberdade de imprensa, conjuguem esfor- ços para que sejam sempre pre- servadas as condições indis** nensávels ao seu exercício, como instrumento de critica e fator do perfeito intercâmbio entre a opinião pública e aqueles a que se achem eventualmente confia- das as responsabilidades do po- der. Saudações cordiais. As. Cristiano Machado". MOSCOU, 15 (Por Natalla Rcné, do IN8J O presidem» da Comlssfto de Orçamentos cri- tlcou, hoje, treze importante, ministérios soviéticos, pelo que qualificou de "graves deflclên cias", em suas tentativas para preencher.as cotas que lhes fo ram destinadas. Ivan Khokhlov presidente da Comlss&o de Or- çamento da Câmara das Nacio- nalldades, uma das duas Casa* do Parlamento russo, declarou que existem deficiências nos Ministérios do Carvão, do Pe- tróleo, da Metalurgia, dos Alt- mentos e das Estradas de Ferro. E acrescentou que o Ministério da Carne e dos Laticínios esta atrasado nos pagamentos equiva- íentes a cerca dc 2 bilhões dc dólares. A indústria elétrica A indústria elétrica foi tam- bém acusada de "nfto prestar suficiente atençfto" & constru- ç&o de residências- Todavia, o sr Khokhlov disse haver multas deficiências nesse setor. Beíerin- (Conclni na 2.» p&r.) Começou ontem mesmo a desagregação do ademãrismo Vários deputados abandonam o Partido, em divergência com o lançamento da can- didatura do ex-ditador INAUGURA-SE HOJE NO RIO O MAIOR ESTÁDIO DQMUHDO O ato contará com a presença do presidente da República Outros me- Ihorantenfos para a cidade Novos parques de feras no Jardim Zoológico Iniciadas ontem as comemorações do terceiro aniversário da admi- àsH9ojeho£a cSür-pSrt fração fo Prefeito Mendes de Morais presidente Eurico Gaspar Dutra.,, será Inaugurado o Estádio Mu-y niclpal, um dos grandes empre- endimentos da atual administra- çfto que tem recebido as melho- res e maiores referências de au- toridades estrangeiras, quer nos setores técnicos, quer' nos seto- res desportivos. As 14,30 horas, será entregue a serventia pública, a nova sédc do Distrito Sanitário, construída na Av. do Exército, em S. Cristo- vão, onde serão introduzidos ser- viços de real valor e utilidade pa- ra a população. A seguir, serão «inaugurados os parques das feras e dos camelos, instalados no Jardim Zoológico (Conclui na 2.» pág.) TERI! BOMBAS ATÔMICAS EM SETEMBRO I E^^S ^P^^tfnT^*^?u^^tfÉri_HÉHH_H. r•'•-;¦ ¦ HH ¦* / j_F_K_8 ¦'-¦y ftUr._.- jBMbImu I ¦JpPSh. -d£^MÀmj^m \ Ammu fWÊL^^^ **rí .^Jgppfflra:.- -J- :-'::w "?*§ffi| æ¦ I^ mmuW^^ "*M KaJU mmí*mMUUW uTmw^'-. _^_^___H__Hb1^BL mÒuM¦^WÊt&ÊtmmWÊÊMmí. Mj&àmM m orÀw^B^^LmWMT^^MW^_^_Pv ""' '1éH1 ^:H^Hjf?9v t ?41 Bf^MtemmW^ÂMM I ;" ' 1-B\\W^A\UM\ ******** ?- ' UtVjM^^m\ Mm\.~**i*MM mWJ^ma Ot ' g__Hf "t__B -r'¦'.-': ¦'.¦: BH^^E ::;¦?.- ¦"-,'' ¦flj^^^V^^^^^HKjBjfjH^^^^S' -^r^mW^ ' ll^tmWmmmmmmSmmm *wÊMmmmABPJM 1h_K_^_^9FJi^F 'âm^rrmW^^mmmBB M__P^_p3-'__R__S_&_H_B_# \3t$tU9b +XmW^Lmnmmy E f^mmmwi\uw W /T Ám\r 1^H^^4 -B-Sfc-H _B.*kjHIS[ immmmmw^ m\\\fWJmXm, .IoBÍl^ +l*Ê£5 *jsmÊWm ^jáfcflfl fl inKM ' *'OmsÉB I mi. _H_HBHBH_hAB[ *&¦ -9MM.I A princesa Maria Teresa dVrleans-Bragança A apresentação feita ontem, em São.Paulo, cm meio de fan- farras é com. as habituais pa- lhaçadas do sr. Ademar de Bar- ros, da candidatura do sr. Ge- tullo Vargas à presidência da República, foi recebida como A POSSE DO MINISTRO ROCHA LAGOA COMO DECORREU A SO- LENIDADE NO SUPREMO jj TRIBUNAL FEDERAL . Em solenidade realizada, on*. tem, à tarde, no Supremo Tri- bunal Federal, tomou posse o seu novo membro, ministro Ro* cha Lagoa, recentemente nomea- do pelo Presidente da Repúbli- ca, após aprovação do Seriado. Achavam-se presentes ao ato ai- tas autoridades, vários parla- mentares e outras pessoas de re- levo. O novo ministro íoi sau* dado pelo Presidente daquela alta Corte, sr. Laudo Camar- go, usando também da palavra, para se regozijarem com a es- colha, os ministros Afranio Cos- ta, em nome do Tribunal Fede- ral de Recursos, e Machado Gui- marães, pelo Tribunal Superior Eleitoral, desembargador Nelson Hungria, em nome do Tribunal do Justiça do Distrito Federal, o juiz Elmano Cruz,. pelos juizes do Fazenda Pública, e o sr. Pedro Martins pela Ordem dos Advo- gados. Ainda usaram da palavra o sr. Alceu Barbedo, em noma da Sub-procuradoria Geral da República e, por último, o mi- nistro Rocha Lagoa, em agrade- cimento. uma provocação, em face da qual reagirá com a devida energia a consciência nacional. Depois de ter levado S. Paulo :"_ falência, realizando no govêr- no daquele Estado uma adminis- tração abaixo da critica, o pa- ranóico dos Campos Elíseos, dea- peitado por não tèr podido apre- sentar-se à competição dc 3 de outubro, resolveu aliar-se ao dl- tador deposto em 1945, formando com êle a frente da demagogia, da desordem e da incitação aos baixos sentimentos. Breve, esta- em cena o terceiro persona- (Conclui na 2.* pág.) WASHINGTON, 15 {l.N. S.) Os membros de uma comissão conjunta do Çon- gresso sobre energia atômica estão estudando uma previsão de que a Rússia terá seis bom- bds atômicas' no môs de se- tembro e poderá' produzir ou- Iras vinte e cinco em 1951,. Tal previsão foi feita pelo co- mandante da Marinha Wll- liam Grenharlgh, do colégio Industrial das Forças Arma- das. MO VIRÁ AO BRASIL LISBOA, 15 (U. P.) O go- vernador civil de Lisboa, Mario Madeira, telegrafou ao prefeito do Rio de Janeiro, anulando sua projetada visita a essa cidade. Sensível reação no mercado do café Definitivamente afastada a ameaça Gil- lette - As altas verificadas v S. PAULO, 15 (Asapress) f reaçfto mais sensível, tendo o têr* Assinala-se que * o mercado do café em Santos venceu galharda- mente a segunda etapa, e possl- velmente a última, da campanha promovida pelo senador norte- americano Gul Gillette contra o café, e caracterizada pela d}vai- gaçfto das conclusões a que che- gou a comissão presidida por aquele parlamentar. Nos primei- ros dias da semana houve uma estagnação de negócios, manten- do-sa porém firme o mercado. Ontem, no ehtanxo, houve uma mo acusado no primeiro pregão altas máximas de 2 cruzeiros, enquanto no segundo se regista- ram altas quase gerais de 1 a 2 cruzeiros, com alguns negócios. A alta era também a tendência nas entregas diretas, permane- cendo o sustentado o disponível. Dessa forma, as perspectivas no meicado são as melhores pos- siveis èonsiderando-se. definitiva- mente afastada a ameaça Gil- lette, quaisquer qué sejam os de- senvolvlmentos do ridículo inqué- rito; DUA8 mulheres atuardam ansiosamente o fim da crise belga. Uma è a princesa'de Rethy, segunda esposa tio rei Leopoldo III e uma das causas do impasse qtie se criou no pais em torno da questáo real. Porque o casamento de Leo-' poldo se realizou sem o consentimento do governo, e a sua mulher é uma simples burguesa a 'quem o marido teve de con- ceder o titulo de princesa para poder elevá-la até êle. Mesmo a facção belga leal a Leopoldo não admite que a princesa de Rethy venha a ter o titulo de Rainha na hipótese do retomo do Rei ao trono. A segunda mulher da complicada crise belga é uma prin- cêsa brasileira, Maria Teresa d'0rleans e Bragança, que em Paris se assina Marie-The- rese. Marle-Therese, ao que se diz, é noiva do príncipe Charles, regente do trono da Bélgica. A princesa descen- de, pelo Duque de Nemours c o Conde d'Eu, do rei Lui. Phillpe I, 'do qual o príncipe Charles é também descen- dente por parte de Louise Marie. filha mais velha do rei dos franceses, que se' ca- sou com Leopoldo I. ,o fun- dador da dinastia belga. ;Marie-Therese espera que a crise belga tenha o seu desfecho para ver o destino que tomará .sua vida. , «) *A^u*u*M, *' ' . . *• ' _-. ; ;. y- -•,. *w Theàcctdõ- /^mm*W*m\mmW^f^H&^Í^N ^^^.^^^^-^^-^-^-^^^^.^ ^^^^^^ ^\ \ \\•*' f''^¦¦^^¦^¦¦¦Éittl^B._^_^_H_^_^_^_fl_^______fl_M_fe___^. ' ¦' .•'¦-:-:- ••'.'.'. , .1 Expulsos os corais- ias da Gamara Muni- cipal de Recife RECIFE, 15 (Asapresi) A mesa da Câmara dot Vereadores cassou o man- dato de todos os vereadores comunistas, obtendo a se- guir aprovação do plenário. Depois do gatQ com asas* ogato com cara de canguru Hovo e estranho íenô- meno em Madrid MADRID, 15 (Amunco) .— Um comerciante andaluz apare- ceu, agora, com um gato que tem a aparência canguru." O bicho bem as patas traseiras' compridas e as dianteiras bem curtas, a cauda pequena e gros- sa, possuindo uma bolsa no ven- tre em tudo semelhante à do animal com que se parece. Nfio sabemos se tal espécie de gato pega rato, mas a sua' vida é absolutamente idêntica à do todo felino, exceto no iriiâr, que é horripilante. Imaginem se- esse gato para andar em çi- ma dos telhados de Madrid, à noite, atras¦ de d. Ursa... ^''/¦¦''.-Vv;.;': '' ' '-'

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  • BiBMOfROA NAOtÔMâli

    ¦ tt_.;.|-.;.-|.T ir l-"l «/»» ,.mg.

    Aprovado, em segunda discussão, na Câmara Municipal, o projeto dereestruturação da carreira de oficial administrativo da Prefeitura. (Tinto eati ¦ p,. .)

    " *mm' ...;,- g \

  • PAGINA 2 JUO/SIXTA fÈÍTA.1 66-1950 — A MANHA '

    e-

    UM HOMEM DE OUTRA GERAÇÃOHiidon Rocha

    AO LEltMOS Ainpino (mr,,, ti.-, .Í..IU - . .in um* mr» mdim

    Ulimttur, CttMOtt ft liutnvrl uüüdc-.-a ut i.i,-.-i ..uii.i . tt p..-wii ,-ituu mrpiiuiiaiie uiiuuc*. »•; nabiuo que m> iòiiiju

    JtU.lHU * iii - liuiiuli iilriíUUI.i-i (10 illUlIllu, .,(.i--.ai i.i- ICtllO Irli.-po , ..uu.» «.om i.iü.i-. i- iiiiii-n -. im •:!¦¦.;. ¦ i .....,- vcniaiie que atitet atura ii.uiii-;-., a iiigieiii. tt iiulittnu, a ae língua t paiin•-..-.i.r u-iüi.i perturnuo nu uiiguial. U tea tmioaluaiMinQ o conuu-mu tu inc.i: ¦ ¦ inaih peQOCM, |»l*, coiiiu ItOUlWtll. me u latim•prendeu mmuiiIiq, tie Jmo Jacques nfto se envergonhava ue ftnifct.6i*r que jwuuu conseguiu ular e escrever ueata língua, e que «ye*na» checou a ler lucumente os «eua clássicos — o autor oe "Car-ttt&atu tJiijtio.-.a.-í" muito terá de que c urgulhar e envaidecer, te,nu verdade, alcançou «em mestre» os meemos resultado» obildipelo «•.uiuuitiiiuiiM gencbrlno.

    Sua prosa, apesar ne multo própria e bastante pessoal, deixat.-;ii: de leve, no sabor e no jeito da coni|K)MçAo da trate, as boa»

    o sadias origens clássicas. O latim, aiuun que náo imito abun-dante, e a inumidade com os mestres de estilo da língua por-tuguCsa, nâo deixariam do contribuir pura ôsse teiUo que, tui .-mparto essencial, sente-se ser espontâneo ua forma oeste prosadorudmiravelmente realizado, dono de tautan páginas excelente».

    O fato que é mais lamentável na formação de um .... comona dos nossos escritores na sua mutorta — é ter-se tle eoaau-jüdo •xtremadamente por suas antenas mtelectlvos mais atuonies.Estas, sensíveis fcs onaas do poesia e do fórçe, criadora, de modoespontâneo e natural só o impeliram para a cultura literária.Ainda que este Upo de cultura, mo caso dèls), dentro de suaorientação ,- do sua fisionomia se tenha alargado e desdobradode maneira surpreendem* — por seu caráter unilateral há-decoibir os próprios movimentos, mesmo quando esteja em causa omais ágil e talentoso dos escritores. E' Incontestável que uma baseelentülea e filosófica, virá melhor aproveitá-lo, e a ela tnculur ino-trumentos de Interpretação e análise, aceitáveis ou náo, mns que éImpossível desconsiderar-se ou menospreznr-se como 6 o caso de umTu tivo de At) I.i vi!"

    Se encararmos com espirito mnis realista e menos Indivldua-llítn a necessidade de outros fundamentos culturais nn íormaçât.de um escritor, não deixaremos dc ndmlür a impotência de umuformação mal conduzida qual seja a formação unilateral, comoforça de construçáo e rcaltzaçáo. Ou aindo, como instrumentocompleto c satisfatório para o critico e o ensaísta, particularmente.

    Fazendo, neste ponto, a critica de um homem que Já se en-contra no término de sua obra e qu,e nfto poderá facilmente re-formá-la — estaremos, por um lado, realizando a nossa auto-critica, bem como a de nosso gcraçfto, envolvida pelas mesmas üi-clinaçées. Inclinações, sem dúvida alguma, nefastas e perigosas.Se representamos uma geração mais lúcida e meuos Inocente,(geração cuja maior bagagem é um tremendo acúmulo de expe-rlénclas históricas), somos por nossa vez, tragados pclo atual dl-nnmlsmo da luta material; o que vale dizer desiludidos quase to-talmente da possibilidade de um enriquecimento Intelectual quenos venha colocar no plano de um Agriplno Grieco com ns suaslimitações — ou de um Tristáo de Athayde com a sua Indiscutívelmultiplicidade cultural, ainda que mal servida de uma orientaçãodoutrinária e filosófica superada e Inevitavelmente reacionária. Setemos consciência dos desvies de um Grieco, de um Manoel Ban-deira e um Mario de Andrade — desgraçadnmentc náo somos com-pensados pela esperança de realizarmos o que reclama a nossa lu-cldez, nosso senso realistlco ou ainda uma percepção analítica maisapurada que a deles, no que tange aos fenômenos sociológicos quoregem a sociedade humana.

    Conquistas que resultaram de trágica experiência, mas que nosfacultam uma visão e um conhecimento quo a cultura românticae sistematicamente estótlca a eles n&o proporcionou. Somos, náohá como negar, uma geração sem belas perspectivas de ordem cul-tural — acelerada, um tanto cétlca quanto ao destino da inteli-gência, e podemos acrescentar que quase consciente c convicta deque nada poderá realizar de duradouro e sólido no terreno da cria-

    O romancista, o poeta, o publicista, o sociólogo, o criUco. —

    todos os que escrevem e se comunicam com os seus contemporâneosatravés de livros ou de trabalhos esparsos, n&o mais podem sc Umi-tar & arte pela arte, à beleza pela beleza, exclusivamente. Encon-tram-se na necessidade de dizer alguma coisa, e, isentos dM»nova rsponsabilidade. correrão o risco de n&o fierem atentamenteouvidos TrlstAo de Athayde Jamais foi t&o lido ou mesmo discuti-do como nos últimos tempos, ou melhor, desde que passou a seexprimir para além do estçticlsmo puro e começou a pensar

    eescrever amparado nas suas inclinações doutrinárias e filosóficas. ..

    tfos dias que correm, êsse autor n&o produz somente para osintelectuais e a minoria culto, sedenta de orientação. Mai ao con-"ár

    o para mais ampla camada dc leitores, formada n&o so dos

    oue pensam como êle. mas também daqueles que, se admiram eaccitom o escritor, "ousam", por outro lado, repelir consclentemen-to suas enganosas e místicas convicções. Como sabemos nfto, éi

    Tm-tio de Athayde no atual período de sua carreira, o fcritico Mera-ri ^icímento porém um pouco mais: o publicista, fl' doutrlnadorintérurete de uma parcela da oplnl&o - tudo isso sem deixar deSmanecer no lugar Isolado que ocupa no pequeno grupo

    dosS maís rapelttvels ensaístas Se êsse «™lo n&o bastasse

    para justificar nossas preocupações em relação & atividade lite-

    riria dos dias correntes, encontraríamos, sem esforço, dentro eto? do pato

    "afins exemplos bastante significativos que acudi-

    riam como defesa das conclusões aqui expostas em torno do mo-

    "ü &St aVrSffeSSSl&o conquistas que devem

    ser mais bem utlli^dasT aproveitadas. E1 a arte. contudo, o

    melhor instrumento de comunicação e entendimento entre os ho-

    mem Desprovida de conteúdo social e humano, poderão as suas

    manifestações envolver os sensíveis e os imaginosos, mas nao con-

    ^eu rão oferecer interesse duradouro àqueles que têm os olhos

    voltados Jara a realidade histórica e para o destino que aguar-

    da a raça humana. _

    Tentavam outra modalidade de furto...NÃO FORAM FELIZES OS ARROMBADORES - PRESOS, CON-

    fESSARAM TODA A MAROTEIRA

    DENTADURAS PtRFEHAS

    MITODU L_3Hi.t_.lAL DtMODELAGEM DO

    DR. ROMEU G. LOUREIROi Mi;) mu) gttm ivi.r.i irttr.ÇOH AO 4L0AN0I D*

    ( I VM ror.HITHABAMIOH A ^tESTA-

    AÇOMAV. MARECHAL FLO-

    RIANO, 87

    Át bombas tomaramconta da cidade

    ERA UMA VEZ UM SOMO TRANQÜILO - UM ABUSO QUE OPREFEITO E O CHEFE DE POLICIA PODIAM FA2ER CESSAR

    O qu» rln,M ai* U «.in...,,, flautoAn!'.ri!., | not ,11» ql|e M> Mgul.tem, K>riaê|)i'l. tt'(.4 it* 1--.1 urino e umsnho mm-. >

    iiifisc qu» »uiur feguttet •Uíit»! Ix.ti.tie» t mui «tio io po-to t a que t-.t dt miu ingtnuo trtUtlvo pou nio te podt etitmtrdt (Kito » tt*» twadO dt ltre»i>on.•Ivelt qut út umMo tom* «mudt eldtdt.

    Ot rttot d« truiffttÉ. jt «ífiiw

    O Guarda vivia ameaçando de morteo funcionário do Ministério da Marinha

    TERMINOU LEVANDO UM TIRO NA PERNAr.-, „!

    O ar. Getulio Vargas éVnt-paç3o dos sentimentos democrã-ticos do povo brasileiro. O queílc representa, essencialmente, éa ditadura, a volta ao EstadoNovo, o regime da prepotinrla edo arbítrio em toda a sua exten-são. Por isso mesmo, GetulioVargas não assinou, apesar demembro da Constituinte, a cartaconstitucional do país, o que Heexplica pelo seu desejo, ji mant-festo desde 1916, de vê-la desa-parecer.

    A nação é testemunha dc quenem Getulio, nem Ademar quise-ram nunca cooperar slneera-mente com as forças democrátl-cas na escolha de um candidato

    is- que domingo Altlmo, ao at dt«Irontar com Monorato. Otacilio ntoi.i i»"'.t que ttte flteiM nto dt tuaarma e. rápido, aacou de um re-volver, dltparando contra o gtiar-da. Honorato, ferido nt perna, ioicondusido para o Hotpltat CiriotChegat, onde procurado peita auto.rtdtdra do Uo Dlttrtto Federal, de-clarou que o revolver com que foraferido, ert de tua propriedade, ten-do dele aldo tomado por Otacilio,numa contenda que com o metmotivera tempoa atrta.

    QURM r HONORATOHonorato. tegundo ¦- propali. A

    um aujelto temido na localidade on-de _••.!•• .EUA rrapondrAdo por umcrime dt morte, doa mtlt covnrdet,ocorrido netta capital. A tua fo-lha de antecedentea é pAulma.gMii> nAo m contentam eomij etitmptdoi e lançam tiuu bom>bai contra ot tranieutitet e pelaijtntlat aiMttaa dai iMldínclae.

    M no dl» IS — que absurdo —noventa por cento dot ehautadoida RAdlo Patrulha foram para In-tervlr netart abutot,

    AA ti-iimf.M dot joratU rhrgtmtpllot dt milhar** dt cariocti pro-tettando contra ette deuetpelto *nada ee fa» e at "cata*" ripecta-lltta» em ttmot proliferam, vendemtem eeeaar.

    Rm Mo Paulo, maio, ainda ntohavia terminado, e a quetiAo dotíojío» ]unlnoe foi regulamrniada.Nada de fogot de WPloHO.

    O prefeito Mriidrt de Moralt ¦: e A3-I0U&. Depõij du 23 huiu — IUdaçiK>-iJ-i,-...!,. ii... e i.i- i -..;,. i'..,-. « it.-.uu.,. u-ijyj

    liüi-ir .K,.i- l)i-.'.itl»ui',;io 4J1UÓ5

    BAO PAULO: Aderbal QurjAo - Repretentante Rua D iotide Barros, 337 - Bula 410 - tti 4-8005

    ASSINATURAS: Anual Cif 150,00 — Semwtfol Cr$ BÜAjQNUMERO AVULSO Cf$ 0.50 — DOMINGOS Cr$ 1.00

    —m « m,,mmm,,m,,it,,,,, ,,,,,,,,,,,, ,,,,,, , , m m-

    Informações úteisO TEMPO

    TEMPO — Bom, passando aliiMftvcl no fim do periodo.

    TEMPKItATUKA — Klcvadami principio, declinando iipos,

    VENTOS — 1'redumlniirAo oido quadrnntc norte, fresco.-».

    MÁXIMA — 38,1.MÍNIMA — 17.4.

    PAGAMENTOSO Tesouro Nacional vai Iniciar

    no próximo dia 22 o pagiimeu-to do funcionalismo publico fe-deral, referente ao mes cm cur-EO.

    FEIRAS LIVRESHOJE: — Botafogo — Rua

    Arnaldo Qulntela; Cascadura —Hua Sldônlo Paes; Praça NossaSenhora da Paz — Ipanema;Praça dos Estivadores — Saúde:Praça Jos* dc Alencar — Cate-te: Praça Xavier de Brito —Tijuca: Rua Visconde dc Picuci-redo — Tijucn: Rua Nnzaré —Santa Teresa: Rua João Vlccn-te — Bento Ribeiro: Rua Caro-Una Santos — Lins de Vascon-celos: Avenida Rodrigo Otiivlo— Jóauel Clube: Avenida JulloFurtado — Orajaú; Rua Jofto

    Inaugura-se hoje no Rio o maior estádio do mundowetíísms^

    Ik_HE__w¦ S^í3 ____K^éi-fe9^fl_______K^^___DÉC^ ^t^âHI *' _^9 m\

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    BHlBfe::8a_3^ref58t__^B mt&£i::-:&í-'íÍmmF- KsL'¦'¦ ^v:S^^aS 9H

    Nelson Soares Veiga e Ciro Miguel de Menezes

    Dois conhecidos ladrões foramontem presos pelos investigado-res Dutra, do 18.° D.P. a Car-valho, da Ordem Politica e So-ciai, na rua D. Zulmira.

    Sfio eles, Ciro Miguel de Me-nezes, de 23 anos, solteiro, e quose diz residir à rua Estrela, n.°32, vivendo, atualmente em SâoÉaulo e Nelson Soares Veiga,vulgo "Turquinho", de 32 anos,residente à rua Benedito Hipó-lito, 196, casa 2.

    "Turquinho" e Ciro, dois ar-rombadores com vasta "folha deserviços", há multo vinham a-gindo naquela zona de VilaIsabel, ou seja, usando uma no*va modalidade de furto, comofalsos corretores.

    A propósito a policia vinha re-cebendo inúmeras queixas.

    Em poder dos dois ladrões ío-ram encontradas uma apólice evários recibos da Empresa doCrédito e Construções, S.A.,com sede & avenida AlmiranteBarroso, 72, 3." andar.

    Na Delegacia do 18.° D. P. os"lunfas" declararam ao comis-sário Barcelos, ali de plantão,

    que furtaram a apólice e ôs re-clbos daquela Companhia, ten-do o cuidado de anotar todos osnomes de pessoas que com amesma mantivessem negociações.

    Agora, lançando mfio de umacarteira de corretor que conse-guiram, nfio se sabe como, an-davam lesando os incautos.

    Foram ambos trancafiados noxadrês por mais essa marotel-ra.

    QUEIMOU-SEArcnlldc Duarte dos Suntos, de 20

    anos de Idade, solteira, residente narua André Cavalcanti n. 145. ontem,em sua resldãncla, fot atingida porum fogarelro de álcool, recebendo,cm conseqüência, queimaduras de1.» e 2.0 grau». A vítima foi inter-nada no H.P.S.

    cessão tumultuaria. Porque ambos pretendiam precisamente adeccmposic&o do melo democríl-tico, o que facilitaria aos planossinistros alimentados pela revi-vencia do espírito de violência.Getulio e Ademar sempre dese-Jaram lançar o pais na aventura,perturbar a tranqüilidade nacio-nal. criar o clima do desassossêgoe da desordem.

    E' Importante registrar que anrlmelra rer.cão à manobra dèVargas e Ademar começou noselo do próprio ademarlsmo. Pu-Miramos hoje. em outro local, acarta que o deputado Paulo No-queira Filho já enviou ao gover-nador alucinado renunciando o••eu carpo de secretário çeral doP.S.P.. Podemos agora Informarque, logo após as primeiras noti-cias do lançamento da cândida-tura do ex-ditador, vários depn-tados ademaristas se reuniram,deliberando desligar-se do parti-do. Assim, os deputados CamposVergai. Jonas Correia e Juramli?Pires Ferreira já teriam telegra-fado ao sr. Ademar dn Barro*,manifestando a sua discord&n-cia.

    Sabemos ainda que o sr. CuloDias Batista, antigo dissidentedo partido, formará com o grupoquü agora se afasta do sr. Ade-mar de Barros.

    De qualquer modo não pensemnn aventureiros que a nação serápegada de surpresa. As forças,democráticas saberão defender oregime contra as provocações eas ameaças de uma "frente po-pular" que o pais repele com tô-da a energia.

    (Conclusio da 1.* pág.)na Quinta da Boa Vista e depoiso pavilhão central do Mercadode Madureira.Ai solcnidadcs de ontem

    Com a celebração do ato reli-

    NO SUPREMO TRIBUNALFEDERAL

    IMPROCEDENTE A AÇÃORESCISÓRIA

    O Supremo Tribunal Federalesteve reunido, ontem, em ses-são plena extraordinária, sob apresidência do ministro Laudo

    de Camargo. Foi Julgada lm-procedente a ação rescisória in-tentada por Maria José de Ma-gaihães Pinto, desta Capital, erejeitados os embargos opostosna apelação eivei da Compa-nhia de Seguros Previdência doSul, e bem assim no recursoextraordinário da Standard OilCo. e do Dr. Ellseu Outlhermi-no Cristiano, de São Paulo.

    O Tribunal recebeu os embar-gos opostos no recurso extra-ordinário de Alzira Josefina daS.Uvelra Pereira França, desta

    Capital, rejeitando-os ainda nos.recursos de Chandler & Cia.,da Bahia, José da Rocha Pe-Mitra, desta Capital, IndustriaBrasileira de Bebidas, de SâoPaulo, e Cicero da Silva Pra-do.

    Negou provimento, por una-nlmidade de votos, ao agravodo Banco do Brasil, filial deMinas Gerais, e não tomou co-nheclmento doe embargos opôs-tos no recurso de José SampaioMoreira Júnior, por decisãounanime.

    CAIU DA ESCADAOaldlna Braga, de 47 anos de ida-

    de, residente A rua Inhandu n.° 31,ontem, em sua moradia, caiu deuma escada, sofrendo fratura docrahto. «

    A vitima foi levada para o H.P.S,,ficando internada.

    tttnm

    Southern Brazil Lumberand Colonization

    - ¦

    O "Diário Oficial", de 20 de maio passado, pu-blica edital de concorrência para venda da SouthernBrazil Lumber Cr Colonization Company, Incorporada,em Três, Barras, Santa Catarina*

    O preço básico da alienaçio é de Cr$50.000.000,00 e as propostas deverio ser apresenta-das is 14 horas do dia 3 de julho próximo, à Comis-sio de Concorrência, na sala n. 1.406, do Edifíciod« "A Noite", à praça Mauá, 7.v Nesse local poderão ser fornecidos, das 14 às 16horas, todos os dias úteis, exceto aos sábados, quais-quer informes relativos à empresa e às condições devenda.

    gloso na Matriz da Candelária,tiveram início ontem as comemo-rações festivas do transcurso doterceiro aniversário da adminls-tração do general Ângelo Men-des de Morais na Prefeitura doDistrito Federal. O ato rellgio-so de ação de graças teve o pa-troclnlo de várias agremiações dcservidores municipais. Dando aoespetáculo maior brilho tocaramdurante as cerimônias Bandas daPolícia Municipal. Corpo de Fu-zileiros, Policia Militar e Exerci-to. Finda a mesma, o prefeito emcompanhia dè sua esposa d. De-borah Mendes de Morais, recebeucumprimentos, destacando-se en-

    Última hora esportivaBasquetebofO TIJCCA VENCEU O RIACHUELO

    POR 65x22No encontro travado na noite do

    ontem, entre o Tijuca e Riachuelonatu vencedor o "five" do Tijucapela contagem de 05x22.

    MOVIMENTO TÉCNICO4.» DIVI8AO:FINAL — Riachuelo 22x11í.» DIVISÃO:1.» TEMPO — Tijuca 20x11FINAL - Tijuca 65x22

    QUADROSTIJtJOA — Oélto (13), Silvio (8),

    Jorab (3), Seco (2). Álvaro (16),Mario (2), Abrafto (3), Valdir (13)e Carllto (5).

    RIACHUELO — Pedrinho (7),Carlos (3), Rubens (7), Valdir (3),Zé Afonso, Guilherme, Tota, Pico-lé e Antônio.

    Foram Juizes da peleja os sra.César Porto e Cantu&rla.

    tre os presentes grande númerode senadores, deputados, verea-dores, autoridades militares e cl-vis, funcionários municipais, to-do o Secretariado.As solcnidadcs de ontem

    Em cumprimento ao programade inaugurações que serão reali-zadas entre 15 e 20 do corrente,foram entregues ao público, coma presença do prefeito Mendesde Morais, vários dos melhora-mentos introduzidos à rua Alice,nas Laranjeiras; ampliação e re-modelaçâo das Praças Tiradentese Largo do Machado. Na praçaTiradentes recebeu o prefeitogrande manifestação popular,tendo sido ofertado ao governa-dor da cidade uma placa de pra-ta, com írlzos em ouro, assina-lnndo a inauguração de tão útilempreendimento cm favor daque-le logradouro público.

    Em nome dos negociantesamigos do prefeito carioca, falouo sr. Domingos Segrefò.

    DESORGANIZAÇÃO NOGOVERNO RUSSO

    (Conclusão da Ia. páç.)do-se ao Ministério de Carne cde Laticíniqs, assinalou o srKhokhlov que este esteve atra-sado em pagamentos num totalde 7.500.000,00 de rublos, somatjue eqüivale a um bilhão, 875milhões de dõlares. • Khokhlovdisse ser necessário "reforçar i\disciplina financeira, tanto daorganização orçamentária, comoda -economia e melhorar o con-trôle lnter-départamental".

    mm*mmr\>mmm m ¦ mtm WtÊÊÊtt"'^mÊMMmWÈÊm I mfÊtwflflKsKliaH Wm mw^mmtWm EB: *WiíflBjHll^S B>a Bv|H| JKf^jl kÜH WniftniP1 HtfWJI Sr&3'£li£ ürdfl HMHBfft' WJMHr" ãS^^K^Íl_^l^2_:''':'

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    O I.° ANIVERSÁRIO DB FUNDAÇÃO DO CLUBE CARIOCA DETIRO — Comemorando o seu primeiro aniversário de fundação, oClube Carioca de Tiro realizou ontem, à noite, em sua sede, â ruaMaprtnic Veiga, 11, uma sessão solene, que contou com a presença de autoridades e grc'\le número de associados áa simpáticaagremiação. >Fizeram-se ouvir vários oradores, todos se congratu-lando com o seu presidente, sr. César Torraca, e seus auxilia-res, pela excelente administração dada ao Clube Carioca dc Tiro.No clichê, um aspecto da solenidade. [Foto cedida pela Revista DÍANA) . < ""¦»

    EEEZiJZÉ BERNARDIHO

    O homem imii.i un no-mr mali tonto que uma

    iri.ti Chamara-i* loteHernardlno Hitlita Pereirade Almeida Sortrt. Nto oi. hi in ri. pott fot um cara-Ihelro de IMS. Vl-o pelaprimeira vet no alto dr umquadro a Alro r nio ttm-pat Uri nada rom a toarara frita a formlo. Ro»toduro, que não faila (ratapara nlníuém rir. Antlpa-tiro, .iinii de tudo.

    — 111 .-in... puro emano!Olhrl para o lado. Saln-

    dn de baixo doe *eui lon-Koj hliodre dr mo»qurtrlrorscapado doi romance» drAlexandre Domai, lurfiu.eom raiva no» olhot. • te-lho Thomé GulmarirvTruteitou! Falou at* rmlavamrnto dr honra, ben-caladü e duelo». ThomrCulmarlrs, que Deu» «xo-nrrou deite mundo em1347, foi um itrande e pi-t ore sco conhecedor deasauntoi histórico*. Bahiacoisa» do arco da velha err» uma rsprclr dr com-pfndlo em carne e o»io.Recuei, com a mio noguarda-chuva. Deu» me II-vre de brlsar com a huto-ria do Bra»ll e prlnrlpal-mente com Thomf Gulraa-rlrs, com doi» metros dealtura e braço» de palmei-ra. Procurei lo*o assinarum tratado de boa vtzl-nhança e II fomos, deguarda-chuva c tudo, parao sub-solo das coisas his-turlr.iv E encontramos ovelho lott Brmardlno nasua fa-fpela de ministro lm-nrrl.il, mu Uo orgulhoso Ottat* comendas e da ina-Ordem, da Rosa. Tu«Jo Uwcheirava multo a" nafta!!-na, k 1KJ. Hdmen. duroera ile. Verdadeira cabeçade i uni babaçu. Nada da-qurlas mrla» tintas suaves;de qur nos fala OliveiraViana dos político* flumi-nenses. Ao contrlrlo. Ohomem de cara amarrada,qur foi como ministro tíaFairnda uma espícle dePina Manique das rendaspúblicas, tostava de faliralto, hAblto que trouxe deCampos, dos engenhos de1,1. E alto falava at* eoma Imperador que, segundoos alfarrábios, era um »u-Jeito possuidor de enormecapacidade para dlxer de-saforos. Pois o seu rolnls-tro da Fazenda — e. dr-pois. em 182». da Justiça— n«o lhe ficava atras.Em matéria de nome feio,o dicionário de Z* Bernar-dino era tio completo eo-mo o do pitoresco Impe-rador do BrasU. Uma tai-de, na hora dos despachos,carregado de papéis comoum porco espinho, esperouMe que D. Pedro I o rece-besse. O Imperador nSoestava nada administrativonesse ^lla. Também nSo erapara menos. Lâ se encon-trava a marquesa de San-tos, leve como papel desfua. CA fora, em cimados seus bonegulns, escal-dava o ministro de carafeia. E II para as tantasnio agüentou mais. Pegan-do a pena de pato, man-dou um bilhete áspero aoromântico Bragança. De-mltla-se. Nio podia con-ciliar os seus trabalhos deministro com aa salas deseda de D. Domltilta deCastro...

    — O sr. D. Pedro saheonde moro. Vou-me em-bora.

    Foi-se, mas nío definttt-vãmente. O coito ê queum mandacaru dessa or-dem, cheio de nós pelascostas, n&o podia viver pormulto tempo em pas como Bragança desorganizadoque era o Imperador. Eum belo dia demltlu-se deverdade, Foi plantar canade açúcar em terras de Ita-boral. Foi escrever oa seuatratados, um díles de no-me complicado: "Disserta-ç5o analítica s8b|e a Le-glslaçlo e Pritlca Orfano-lógica". Montou em seuscampos o primeiro engenhoa vapor da América do Sul.Pedro I ê .gue'nio Se con-formou. Quli qut retor-nasse ao Conselho da Co-rou. Mas o camplsta cheiode personalidade nfto con-cordou. Mandou dizer noImperador, seu .unlco, quehonra de ministro «ra co-mo honra de mulher. Umavez perdida, perdida estavapara sempre. K de chine-los cara de Rato, no alpen-dre de sua casa-grande,assistiu, de canapé, a der-roçada do irrequieto Bra-gança. Era assim o velhoZé Bernardino. Um ho-mem que nSo levava desa-foros para casa. Enfim, u,mMinistro brilhante. Maa in-cômodo eomo sapato ao-vo... -

    Josó Cândido do Carvalho

    NOTA — A crOnlcn deontem, qne por um lapsode revisão saln sem assina-tura, « da autoria do sr.Augusto Aguiar,

  • A MAMHa — RIO, SEXTA FEIRA. 16 61950•ACIMA 1

    A recuperação da Europa e os sal-dos bloqueados em esterlinosCONVERSÃO DOS SALDOS EM MURES DEPOIS DÀ REDUÇÃODOS CONGELADOS E DO "FUNDINO*' DO RESTANTE EM OM*

    OAÇÔES Â LONGO PRAZO

    "RAINHA DO COMÉRCIO"mmj*tmm*mt*m*^^ *

    Não há quem nao se Impres*hione. por menos atento que is*-Ja, com o tremendo esforço d!»sii.i-ih.í.uiiw para w i>'•¦>•¦ -*io* abalos tia guerra. Suporiu!.-•!¦• o povo Inglês i. Utàiilc*.preocupação de produttr multoi .i:a i-.\|'.ni.n multo. Em meto adificuldade do toda ordem, vai> i- dando oo mundo um admi*íavtl exemplo de MpOttttMri«¦oesão o disciplina, embora ira*-.llclomUmenlo dividido em par*tidos políticos. Mas esse esforçonão basto pura desafogá-lo doaenormes compromissos que ns*: ir.niu durante a conflagração.

    Dal a i.i.-.ui das tentativas, querepetidamente vêm sendo feitas*, i-iii. autoridades britânicas, no.- riitiiio de obter redução subs*tanctnl noa créditos congeladosdo vários países, créditos essesque cm 31 dc dezembro do anopassado atingiam, hcgundo o LI*vro Bronco do Balanço de Pa-¦r-nmentos, a soma astronômicadc 3.344,000000 libras esterlinas,sendo 1.047.000.000 para compaíses fora da área esterlina e2.297.000.000 para com paisesdc dentro dessa área.

    E* claro que tal soma repre-senta tremenda sobrecarga noesforço dc recuperação econôml-ca da Orã-Bretanha no apôs-guerra. Multo justamente vemsendo olhado com simpatia, porulguns círculos financeiros dire-tamonte Interessados no proble-ma, o plano britânico de conse-gulr uma grande redução nascréditos congelados, oriundos dasnecessidades da Inglaterra du-rante o último conflito mundial.A disposição para uma acolhi-da mais amistosa a esse planodecorre do fato de se Citar pro-cessando a recuperação curo-pela dentro dc um ritmo alta-mente promissor. Sóbre a ques-tão dos saldos bloqueados e rc*cuperação econômica c'a Europa,oferecemos aos nossos leitoresum documento expressivo, acarta circular expedida em 26de maio último pelo First Na-tlonal Bank of Boston. Diz acurta, redigida sob a epígrafe"RECUPERAÇÃO DA EUROPA

    Diversos funcionários destainstituição, inclusive o Gerente,sr. J. Steward Baker, e o chefedo Departamento Estrangeiro,sr. Howard J. Rogers, viajaramintensivamente pela Europa du-rante os últimos meses. Seus re-latórlos e a volumosa documen-tação reunida evidenciam terhavido ««Ita apreciável na pro-dução 8] pronunciada melhoriana sltúaçàô dCComérclOf-. bomcomo que a situação orçamenta-ria da Ãáióri&.dòs pãttes euro-peus se'tom fortalecido conside-ravelmente.

    A recuperação 6 de tal alcan-ce que bem poderia sugerir ios-se desviada uma grande partedos fundos que restam da "Eu-ropean Cooperative Administra-tlon" e destinada à aquisição demercadorias c serviços, para a-plicação nos dois seguintes fins;

    — Solução final para o pro-biema dos saldos congelados emlibras, pela convenção de partedesses saldos em dólares, desdeque os ingleses pudessem nego-ciar uma redução substancial doprincipal e o '?íunding" dorestante em obrigações a longoprazo;

    — em facilitar a estabiliza-çfto das moedas do mundo ocl-dental, possivelmente por melode mecanismos como os previs-tos nos planos ora em discussãopara a criação da União de Moe-das Européias.

    Isto viria abrir caminho parao retorno à conversibilidade damoeda e restauração do padrãoouro Internacional, o que resul-taria em estimulo tão pronun-

    ciado ao comércio mundial e aolavem init-n to privado entre asnoções que o "vácuo-dolar" ae*ria coisa do pa&aada e ai apll*cações do Tesouro Americanoliara auxilio econômico Interna-cional se tornariam desnecessà-.Uni".

    Como os leitores acabam dever pela leitura desse documen-lo, o plano inglês de redução doscongelados ê encarado, mala doque com simpatia, com Interes*«e, A redução dos créditos em II-bras era uma questão de que aOrã-Bretanha vinha tratandocom as Indispensáveis reservas.Oi seus planos, todavia, torna-ram-se conhecidos c estão emevidência como resultado — sc-gundo observa "The Economlst",de 29 t!e abril último, "de umaIndiscrição pouco feliz do De-parlamento de Estado dos Es*todos Unidos". Talvez haja íor-ça dc expressão no comentáriodu tradicional órgão londrino,pois sabia* o mundo Inteiro que aOrá-Bretanha há muito diil-genclava incessantemente nosentido de conseguir a reduçãodos créditos. O que se Ignoravaera apenas como seria realizadaessa operação. Mas Isso, é óbvio,é o que menos interessa aos cre-dores-

    A Grã-Bretanha vai reduzirseus débitos de guerra. E náodevemos recriminá-la por Isso,sc nos lembrarmos que duranteum período critico da luta to*ram os Ingleses, com o seu hc-rol: nm. com a sua abnegação, oprincipal sustentáculo da vltó-ria, que finalmente sorriu aosdefensores da democracia. Enão será no Brasil, cujos crédl-tos cm esterlinos se acumularamprincipalmente depois da guer-ra, e que se pôs a coberto daameaça de redução utilizando-os no resgate dos título.-, que sefarão criticas à atitude que aGrã-Bretanha se prepara paratomar.

    CONTINUADE BELAS

    0 AFLUX0CANDIDATAS

    Música

    Empolgando os meios comerciários o concurso organizado pelos órgãosda Empresa "A Noite" — Loiras e morenas do comércio carioca em busca

    do cobiçado "celro" - A$ basesVem alcançando êxito -

    l m. J *u|ur*»w, tt JUsiirk». Al*Ifsw d* mmtno «m 1* twniof,ou ft,11.1 iitiudio*, oo, 3*.Ut tUiraioU rm '-> »>>•*¦

    .¦•¦iu* op, m 1 VsI-m» i'»i>'ii..i- •¦>-uv !• ..vi i

    . 1 1:1,!rn.. e-tcrpclonal em todo» wkí urros de tu» erte. Knthertne *

    ! também ume. clentUu tle mírtto,1 li,-rini ¦¦• doutorado em antiopolo-'

    kí» «orlai, pela Uuliertldade de Chi-r«r*o. onde teu nome * re»peltadoeomo dot m»l*i dlitlnguldo» n*-weremo dat eUnciât toclala eontempo.

    I r&nea*. A d»in;a, rnsu forte em stu, :>-. !!¦> do (]*>e a própria •;;:¦'.¦cailc >'¦-¦¦-¦ ¦'•'¦¦¦ -. i-.i,-. '.-¦-.¦ . de

    1 ver, entretanto. Hoje, eomo danes-111.1 e maglíttrat coreograls, teu

    . nome loi eonta^rado pela crlttcsInternacional, nut unanimementelhe tem rendido homenagena \-'i tenda oi lngreuoi, ua bl-lhaterla do República.Homenagem do Prefeilo

    aos criticas de arteO genersl Ani-elo Mendea de Mo.

    ratr. contldcrando o apoio incon-dlclonal doa Critico* de Múttca ePintura emprestado ao movi-mento artístico e culturaldo Brasil presta, rom a Mo-dalba dc Bronze plasmada petocontagrado escultor Honórlo Peçs-nha — Prêmio de Viagem ao Et-trangeiro do Sct.lo Nacional de Bc-ln» Arte» — uma expre-uivn home-tisjcm do seu espirito nos que pro-curam valorizar o dcsenvolvlmcn-to estético, através do sincero lata-llsmo.

    Esso i;i -,io vem demonstrar. mtiluu,cilo» Maut e IMiu Mônaco.Remieeiii Hnrco, nm rc%

    ijente de ouse anos«11. .nt.». dt» \i, 4b 1> hon». *.

    Oiiiur.ln. liiiiiAiiir. liia.ilrKa apre.trniiii». » iKKlido de um grupo •••,*• 'l. im.»•.» un..>. um meninaUftllanu de onue auoi de Idade, mupuniu**. » batuta diante do eon*»junlo d* 08B Trata*** de umnterdadeira .»• ¦•,.> munieal, J4 *.n-i> i..ii> eom e.iraordlnártos tonlit-*riii-.rn-.ix de leitura, de partitura*ilufènlraa e um r-eaiiro domínio»da mii.ir-ir.i femirclo Burco re.e.)•..•• como uma prodlitloi* crtait*ça ao* quatro ano* de Idade. rr.et ndo ui:» concerto no Ttatro Olu*teppe Verdl, da cidade de l-lutne,DikIo rntita. tem deteurar seu* et*»tudo», vem ipre»entando »ur«»>a|va*mente a frente de orquettra» atu-fónicat. ou retendo Opera, com»(M aot oito «nos de Idade, quandoeondurlu a "Csvalherla Ruttlcana**iif Xlasra*nl n» Itália e no» Esta-doi Unido*. Aclamado em diverso»ti atro» dn UAlla. da Parts e dos E«»t-dos Unido», acha.re agora entrano», e apresentara com a OSB o>¦CCOtatO prourama: aberturt» da,6s>era 'Oullherme Tell" de Roulnl:-Primeira Slnlonia" de Beethoven:abertura de "Ot Mctres Cantores"*e preliiílo de "Lohengrln" de Wa,:-ner: • n protofoni* da ôper»

    "IIOuaratiy". do Cario» Oome».

    Riidolf Pirhnsity será d.próximo solista da or-

    questra sinfônica brasi»leira

    Durante o próximo méa de Julhera Orqutitr.i Sinfônica Brasllelrvoferecerá aos teu* associados maujum concerto da mala alta catego-ria anistiei e que terá como solls-ta o pianista Rudolf FlrV.usny. ocomo regente um dos nomes maisacatados da mú-slca sinfônica nuItália: maestro Nino Saruogno doteatro Scala de Mllüo. Nino San-Kogno, oue o público brasileiro vnlo-j-j-l- pe!a primeira vez. graças f.aconvlie que lhe fe* f. OSB, é lio*Je um dos mestre» mala acatadoana Europa; e Rudolf Flrkusny. oo coasí.srodo pianista tchcco-eslo-vaco dispensa quaisquer comenta*rio* pois tem assesurado perante»o público brautlelro um lugar doastro de primeira grandeza da mtunica planlítica.

    Curso Magdalcna Ta-gliaferro 1

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    Repercussão da iniciativa io ItamaratíNÀ QUESTÃO DO CAFÉ' - PRAXE SALUTAR - AINDA 0

    CASO GILLETIE

    Tentou matar a esposa <canivetadas e a tiro de pistola0 acusado compareceu a novo Júri, onlem, e foi absolvido

    qt»0tít^t»ttm4\*1mfm4***^

    TaWelaxo •Regulariza oaIntestinos

    Foi julgado, ontem, no Tri-•bunal do Jurl, em sessáo pre-sldida pelo juiz Antônio Faus-tino Nascimento, o réu JoãoSacramento, denunciado portentativa de morte. O acusado,no dia 16 de julho de 1947, cer-ca das 18 horas, na rua Biotl,tentou matar sua esposa Mariada 'Conceição Sacramento, de

    quem estava separado, apontah-do-lhe ao peito uma pistola eexclamando "vais morrer".

    Como, no entanto, a vitimaconseguisse lançar mfio da armae jogá-la em uma vala, o réusacou de um canivete e passoua desferir-lhe golpes, até serImpedido por outras pessoas deprosseguir na agressão. Momen-tos depois, na mesma rua, pro-ximo ao número 39, o acusado,qüe lograra recuperar a pistola,renovou a tentativa, dlsparan-do contra a vitima um tiro, nãocontinuando nos disparos, por-'qué a arma passou a negar fo-go.

    O réu já anteriormente haviasido lultrado, no Tribunal, cujoveredicto concluiu negando aautoria imnutada ao mesmo. OTribunal de Justiça, oorem. emapelação do Ministério Público,fez submeter o acusa-o a novolulcamènto. nor*ter sido,a de-olsão mun-f^^-nente contraria

    à provo dos autos.Ontem, comnarécendo -nova-

    mente ao Tribunal do Jurl, foidada a palavra ao promotorCordeiro Guerra, que mostrou

    estar provado não ter o acusa-dc consumado o crime de ho-mlcldlo, por circunstancias in-dependentes de sua vontade, pe-dindo, ao final, a sua condena-ção nas penas do libelo. A de-iesa pleiteou a sua absolvição,face ao apurado na formação deculpa.

    O Conselho de Sentença, apósos debates orais, recolheu-se àsala especial, voltando com aabsolvição do réu.

    S. PAULO. 15 (Asapress) — Rc-Eressando do Rio dc Janeiro, ondeíoram examinar, com a comissãoUe acordos comerciais, ob termos doacordo em estudo que será celebra-do com a Clra-Bretanha - ocasiãocm que pela primeira vez os ln-teressados diretos sâo ouvidos nes-ses estudos, os srs. Armênio Gaspa-rlan representante da comissão dclft declarou a Imprensa: — "A ses-sSo pública realizada pelo Itcma-ratí — disse-nos o sr. Gasparln —é uma praxe salutar Iniciada peloministro Hugo Gouthicr. Vimos nareunião de ontem debates objctl-vos o esclarecedores com a partici-paçao de tedos os interessados. 13mais: com a cooperação do opera-rlado brasileiro, que fot atmbemdeÍL-xider o seu natural interessecm torno de qualquer orientaçãoque possa vir afetar a sua própriasubsistência. Estamos atravessandoum periodo critico em que todosos povos, e nfio só o nosso pais, seacautelam contra os fatores do am-baraço do seu trabalho. Os pro-prios Estados Unidos como 6 noto-rio. tüo industrializados como são;também nfio constituem exceção,om melo à competição mundial.Dal, a necessidade que cada naçãotem de atender à defesa dos seusdireitos legítimos. A comissão deacordos foi, enfim, multo bem es-clareclda, e poderá

    "realizar obrapatriótica, em proveito da ccono-mia do pais".

    O CASO G1U-ETTES. PAULO, 15 (Asapress) — Por

    proposta do ar. José Florfeno deToledo, a Associação Comercial c aFederação do Comércio de ¦ SãoPaulo, resolveram, em sessão con-junta, dirigir ao Senador ArturSantos o seguinte telegrama: — "AAssociação Comercial do Sfio Pau-lo e a Federação do Comércio doEstado de São Paulo, em reuniãoconjunta, hoje realizada, de auasdiretorias deliberaram unanime-monte manifestar o seu calorosoaplauso ao discurso pronunciado

    Empresa MetalúrgicaNacional

    O "Diário Oficial", de 16 de maio passado pu-blica edital de concorrência para venda da EmpresaMetalúrgica Nacional, em loinville, Santa Catarina.!*»¦» O preço básico da alienação é de Cr$ .......10.100 000,00 e as propostas deverão ser apresenta*das, às 14 horas do dia 21 de junho corrente, à Co-missão de Concorrência, na sala n. 1.406, do Edifíciode "A Noite", à praça Mauá, 7.

    Nesse tocai poderão ser fornecidos, das 14 às 16horas, todos os dias úteis, exceto aos sábados, quais-quer informes relativos à empresa e às condições devenda. '

    entem no Senado sobre a campa*nha movida nos Estados Unido»rrlo senador Gillette. A atitude as-sumida per v. exn. reflete o seu ai-to espírito patriótico empenhado *-fundo a defender corajosamente o»inters^cs econômicos do pais e aanmlstocâs relações tradicionalmen-te mantidas pe!a aranúc naçãaamericana injustamente ameaça-dos. As slsnat;-.rius uproveltam Oensejo para. renovar-lhe os protes*tos de estima e conílcioração".

    Foi tombem unanimemente apro»vada a remessa de despachos telc-grúflcos de idêntico teor aos de-putados Plinio

    •"'arreto e GabrielPassos.

    O Instituto de Economia das en-tltíades do comércio cs ni jprocedeu-do aos estudos das recomendaçõesdn Comissão do Processo Olllette, .Após esse estudo, o assunto

    ' será,novamente examinado pelas dire--tortas da Associação e FederaçãoHo Comércio.

    Pleiteou a indenização;pela morte da filha

    O TRIBUNAL DE RECUKS09DEU GANHO DE CAUSA AO

    PAIHn tempos, a sra. Nair Çle-

    mentiria da Silva aguardava umbonde no oasSelo do lado parda,rua Clartaundo de Melo, esqui-na da rua Paraná, quando, jun-tamente com outras pè"ssoas, foíatropelada por uma ambulan-cia do Posto de Assistência daVila Militar, qué trafegava emvertiginosa carreira e contrarsão de* direção.

    Em conseqüência dos gravesferimentos recebidos, velu a vi-tima a falecer no local. Malatarde, Juliao Gomes da Silva aeua senhora Benvinda CarollnaBorges da Silva, pais da vitl-ma, intentaram uma ação ordl-nária, no Juízo da 3.1* Vara daFazenda Pública, contra a"'nião Federal, pleiteando a ln-denlzação pela morte da filha,sob o fundamento de que amesma, exercendo o mister deauxiliar de, farmácia, contri-»

    bula, com seus vencimentos,nara a ajuda das despesas dacasa.

    O juiz julgou procedente aação, estabelecendo a favor dosautores a renda vitalícia deselscentos cruzeiros mensais, as

    i desp-sas de funerais e honora-rjos de advogado. A Unlâo, por*seu ren^ficpptrnnte recorreu na*1ra o Tribunpi Federal de P°cnr-sos. aue ronfirmou a d°cisSo dentlwelra ¦ristan

  • fACINA ?RIO. SEXTA-MIRA. 166 1950 — A MANHA

    0 RELATÓRIO 00INQUÉRITO GILLETTE

    . jry OMO tocfói tobten, o obi-iív, otc-arodo dm invtttt^a-

    í. iôm tobrp o caW, tevoda* o «l*ita peto ;W>>Cofi.iié út. Auuntot Aflricok» d» tonado Nort.-ortviíKotvo, -,Q _*m».

    rar tu tato** da alio vartiicado »*. *¦>»«-,-~* llgOf, nlfj.ía (Jo .nqiMtrita p'í«ldl*JQ peto teitfldor ülllelle

    tm r.cf»í»»»mo das OMOitrtta t duas pèglnot, coni-rvio otric»«i«..vfl ttcantetdttiôtt oo oettimo i*>m-o«irwricorvo i«n« ahiuoíôo do tonvéfcio do eo!»}, H encontram co-r-lindet concre.tt» fóbra o motivo rio oltaa DepoU dt mmti t •*».«¦«, dt oudièr».tio». O q\tt lnlt-»Cicn:,'mr,Me ve d*U VOlIO pvbllcidode, a Com»uóo Giltetts opre.tt.io um relatório em Que riada dt poilllvoeviiic. pf«l.arr»e»»tf tob»« OQuito cjua M mopttf-Ho apurar ralrv>y»}rito.

    A verdade è au*, com iodo o mo P«odo »er»dêf»cla «1»mooòfllco —¦ tendòt-cio que, no» d-ot do ho|e. não í tino! dtmuita pcrtoicóclo — estava o ««-r-todor GHIatti torto d*, tobor,quando Inklou o li-queríto, poiqoe o café subiu ce preço, Anlm,portlcfpovo comcientem-nla di uma lano. Mo. ev.a foria dei-»°T,tlo*- n tre»cho Mang9*,atiba-P.,0. A vitóriada cooperativa Berá mais rárj'd.ei compete se merecer o pn™-,jofnance'ro da Oalxa de CréditoCooperativo.

    ¦.—3_C'« "¦¦| .".'«¦ .

    Reccnseamento

    OOOVÈItNO atuül ttUibul

    fronde imiwriânel» àfeUUisU.'»., lu»!» prefertt,ntituraJmento, plaheiar cul*ii.»,!..-»»»!»»! !»!.• cada IniciaUvut Ir improvístmdo. è mret)(ias r!rru|i.-.tAncl»iS E J>».»..planejar, no domínio da w>*nomlt. r da politica, nfto epoaalvel dl.i[Kii ar o concursoda «•.ium.it um KU porque oPresidente dn República t*ft.apoiado vlgMtwamtsnto o Ina*tltuto nraMIelro de Osi^ra-(Ia ,.••.

    i..»»,»»!'»»» roe parece ae mittiae imiwruncta. *ir»»«**c uo »«guu».a.

    i.kiu-, c.tuo convictos ua iiccc»w»ubu»i ae se obier irouuuiiiuavioauimninrttuvft nn iranuiçâo aesie par» o tuiuro Governo, u.a.sendo u :r. Getúlio viu«•.¦.-.. nuo arK-tin* um aavern«rio do regime,ii-.r nunoem. um opojuior út, eiual ponttea «unuiustimuv» t*.guina peio Pre&iaem*) üunco Guira, conciui-se que, no awo oevoltar ao aovemo, cataria Irnancaiavelmenio compiomeuna a ta-uha de conunuldttdí inau»peniavel ua oroiu oa Aümuiu»trttV4.ofeucral par» qu« po"^* u pula vir a colher oa iruioa na* granut»obras c nüciuuva» iniciada»» ncíte qüinqüênio. A hlpOleso que pro-ilguro ê realmente seria e nfto poae esiar ausenta uo espirito aa-queiea que meditam aôbre o íuwro do Brasil.

    Ao contrOno do sr. Getuilo Vargtas, que se dedicou, eobrtttulo,Aa obraa de lachaaa; de comoaa apteciaçao na Capital -roera, ona» grandes cldaaes do pau, u ai» medidas de eleitos lmexUaioe.para fins publlciulrlo-, o Presidenta Kunco Dutra preteriu oes*prezar êwca artlllclos nuscetiveu de trarajr a popularidiula rdcll,para enfrentar, do rijo, os problemas lundameutais uo Brasil,multo embora nem toaos os bcus resultado» poisam ser perceomosimedintaraenta e st desunem a ser aulendos numa época emque ele Dio estari muis no poder. Modesto e desumotclono, exer*cendo o mandato que lhe conferiu a Naçáo como quem se detun-cumbe do um dever wgrodo, o Presidente Eurico Dutra, longe acvisar & ,-olhelta de aplausos à sua pessoa, tâo fáceis do suscitar,preferiu considerar, tao somtínta, os interessea do pais o a elesdedicou ns energias do' seu espirito e a força do seu patrious-mo. Ao sair do Governo, deixará plantadas, no cháo da Pátria,poderoías sementes que Já começam a germinar o que náo po-der&o «cr mnls arrancada--. Ai estão, por exemplo, o combata *malária, a ligaçáo terrestre Nortc-Sul, o trigo brasileiro, o rc*nascimento munlclpalista, e esta portentosa Cia. Hidrelétrica doSáo Francisco, gigantesco dlnamo Instalado no coraç&o do Nur-deste e que multiplicará por mil o rendimento do trabalho naqutuopedaço do Brasil. Coordenando todo um imenso acervo de provi,dênclas e iniciativas, o Presidente Eurico Dutra legará ao seu au-cessor o Plano S/U_TE. que se destina a resolver oa problem».*báileos do pais nos setores da saúde, da alimentação, da wergiac dos transportes. «Sei que é multo cedo ainda para que o brasi*lelro médio possa sentir, tsôbre si mesmo, todos os reflexos dc_aarrojada politica de recuperação e dc construção quo tem

    -Ido uGoverno do General Eurico Gaspar Dutra. Mas. num futuro» pro-ximo. será Impossível deixar de faxer Justiça ao grande Presidenteda restauração democrática. -4.

    Voltando, agora, ao sr. Getúlio Vargas. Todo teta complexode realizações, levadas a efeito sem alardes publicitários, mascom segurança e proficiência, estaria sob ameaça de paralisaçãoou de desvlrtuamento, na hipótese de retorno do ex-ditador aoPalácio do Catete. tle nunca escondeu nem a sua ojerlza peloregime, nem o seu desapreço pela obra administrativa do seu su-cessor. Nestas condições, o simples bom senso indica como «ser'»maléfica ao Brasil a ocorrência da hipótese formulada. Náo po-demos estar eternamente a recomeçar. Há Iniciativas e diretrizesque devem ser mantidas, pois n&o representam apenas a obra deum Governo, mas sáo verdadeiras conquistas de que é beneficia-rio todo o país. Estão entre essas diretrizes, como dominante-, noquadro geral da evolução brasileira, o munlcipallsmo e o ruralls-mo. Estas transcendentes questões que condicionam, em boa parte,as possibilidades de progresso do Brasil, nem sequer existiam du-rante os quinze anos do Governo do sr. Getuilo Vargas. Quemouviu falar em munlcipallsmo ou em revlgoraçôo des-municípiosdurante t&o longo, ou melhor, durante tão "curto" período? Quemdispuser de "A Nova Política do Brasil", coleção de livros em quoo sr. Getuilo Vargas eníeixou os seus trabalhos escritos. íaça oíavor de verillcar se há qualquer referência ao munlcipallsmo.que é, hoje. um dos postulados mais importantes da recuperaçãodemocráUca do-.Braslk.Tam.Tém o homem rural.- cstwa

    -«Inteira-

    mente' esquecido, inteiramente â margem da civilização, c-utuediria inteiramente,à,margem rta_HK*g^?.'^..2^9?íí?d*-blhi»a i4MMi>sando o progresso do «osso povo e a unidade do Brasa

    .

    Alberto fcat Leutlt. natural da 81-ria: a Alberto Meíano, natural aaTurquia: a Hanelotte Stelner. Her-mann Kelnstern e Alice Rosenthal.naturais da Áustria: a André Hlr*tensteln. natural da Hungria; aAntônio Sérgio Souto Pinte Morei-ra. natural de Portugal; a Balblnodos Santos Sousa, natural da es»panha; a Davld Casoy e Basla Ben*citei, naturais da Rússia: a BcdroeKnssesslan, natural da Armênia; aDavld Hagk, Bllas Reltman. Frolmcoplt o Bernardo Cerlik, naturalaa Rumsnla; a Constantlno Selca-11, natural da Palestina: a Bleono-ra Belngrovlca, natural da Letônia,a Eilana Ana Faint, natural da Ar-gentina; a Fatala AnUbas, naturalOa Orécla, a FrlU Meyer, naturalde Dantslg; e. a Hella Bercnstein,natural da Ucrânia; e. a JeanScatt, natural do Líbano.

    Na pasU da Vlaçao — Nomean-do, oficial administrativo, classeH, o cGcrlturftrlo, classe O. Jo.ifiFernandes Machado e. Interina-mente, como substituto, diretor da

    (Conclui na 8.* pág.)li 'I ' **"—

    [Lido (Mero ao m\cro\one dQH&d.o^aciOBQl|

    A IUGOSLÁVIA ACUSA A TCHEC0-ES10VÁ0UIALONDRES. 15 (U. P.) - A lugos-

    l&vla acusou hoje a Tt-iecoslovíl-quia de prender centenas de lugos-lavos, noe últimos dezoito meses ede torturá-los à maneira de "AdolfHitler e seus gangatera". Em decla-ração feita pela embaixada lugos-lava, a Tchecoslováqula é acusadade ter sido designada pelo comtn-form para "fazer algumas das mais

    eruels ofensa* contra a Iugoslávia aIugoslavos", que residem na Tche-coslováqula. Acrescenta que e.*s*campanha coincidiu com "medida»políticas, econômicas e mesmo mlU-tares tomados pela Dnlfto Soviética,em seus frenéticos mas completa-mente futels esforços par» forçar aIugoslávia a obedecer às sua» tm-posições. ..-:--.",

    '

    O sinal da concordiaed esperançao

    Ür CooperativasA

    íim de congregar colonositalianos, alguns recente-ment* chegados ao Brasil,

    outros ainda na província de Pe-rusia.ó Governo Federal, por ln»termédlo do. Ministério da A«?rl-cultura, fundou a CooperativaAsrricola e industrial de ümbra.com

    '«de na fazenda UbthGrande. municíp'o de Parati, Es-tarfo do Rio de Janeiro.'

    Os colonos faziam narte de•jrrtr». coonerativa omanlzadá

    -.ia

    Xtália. com a finalldsde de cola*nlzar trechos do Brasil, eomse"."! associados. Reunia i Wi ta*míHas. num to-ai de 9.000 «v*-coa-**i rn»"f-'"*o. »"«m e»»-n"n*o a tm*«him^m D'>'•s.,* o es-H+r»» é P--*o A~ t*tt.Hira i*v,torle1,s,construir.o tal mundo melhor oue a sofs-tlcaria duma m-onatmnda sem alma e semeerAter vai anre«*oando nor af como um en-gôr-o neritío'!!*? Nãol B a esta resposta cu^ao tóg5" podemos acrescentar a o^se-v-iy-ofe'ta hà temnos nor Meuriclo Maeterll«*rV:"Até aèora os homens de'-tf»v»m mm reu-«rli-o por outra. Nós. no entanto, abeinona-,mos a no«st* nera não te*"mo« ne«t»'"n-j.«sse é o fenômeno novo. de imr>-»vi*ntro do V"w»l vivemos.'*

    Tonos os p-n-es An mu",**o «t*»»! vêm d\tot**, rle reUt-.«o «5»nem AH tVN' de re«-«rlPi d!z tv*'*a ne mora* Rem **io--»t n$~ t>4iiisHp*, e sem esta nfio none *>ivc* v*n%e

  • A MANHA *-*-. RIO, SIXTA-FIIRA, 16-6-IW0 ¦PAGINA 5

    CONVIDADO 0 SR. CRISTIANO MACHADO A ASSISTIRA CONVENÇÃO DO P. S. D. DO RIO GRANDE DO SOL

    _ ¦ ¦ _ i _ —¦ - - -i ' _________^—^—„—_^_____m^__mmmm^mm—ã—«——

    Exaltada, no Senado, a lisura e honestidadedo governo do Presidente Eurico Dutra

    0 "CANDIDATO NACIONAL DEVERÁ ESTAREM PORTO ALEGRE A 25 00 CORRENTEA mensagem da Comissão Executiva jaseção pessedista gaúcha será trazida

    peto senador Camilo Merciot PORTO ALEORE, 15 (A.M.) — Regressará, hoje, n esta

    Capital por via aérea, acompanhado polo dr. Favorino Mer*••if. membro da Comissão Executiva do P.S.D., o senadorCamilo Mercio quo duranto a sua permanência nesta cl-dade. manteve conferências com o governador/Joblm e 11-deres do P.S.D O senador Camilo Mercio será portador deuma mensagem ao deputado Cristlano Machado, que apre-.-.' :.'.t o seguinte teor: "Eminente correligionário: A Comis-sâo Executiva do P.S.D., KCtoi* riograndense do sul, convo-•cou para os dias 24 e 25 do corrente, nesta Capital, a con-ven«*áo para a escolha do candidato pessedista à governa*toria do Estado. Desejamos prestar ao ilustre candidato doP.S.D., & Presidência da República as nossas homenagensde admiração e apreço e reiterar a segurança da nossa so-"lidarledadc. E" com a mais viva satisfação que endereça-¦mos a V. Exa.. por intermédio do eminente correligionário.senador Camilo Teixeira Mercio, esta mensagem de saúda-•cão afetuosa e amiga e o convite para que se digne dohonrar a seção pessedista rlograndenStvdo sul com a suapresença *na sessão de encerramento da Convenção, no dia25, à noite. Na certeza de que o vitorioso candidato do nos*bo partido atenderá a êsse convite, subscrevemo-nos com amaior consideração. Marcial Terra, Presidente em exerci-cio e Oastão Englert, Secretário Geral" .

    ¦^•^ífilJIUM*»**-)'^^

    Flagrantes políticos da sucessão

    0 P. R. ainda está na expectativaInclinações maiores, porém, pela candi-

    datura do sr. Cfistiano MachadoEm palestra com a nossa reportagem, ontem, o sr. iVrtur Ber--nardes, Interpelado sobre os rumos que seguirá o PR, em relaçãoras candidaturas, disse-nos que seu partido estuda as propostas re-cebldas.Enquanto isso, sabe-se que o sr. Valadares teve importante cn-coutro com o presidente do PR- Diz-se, a propósito, que teriam sidooferecidos ao PR, pelo PSD, para efeito de acordo entre os dois

    partidos, a vice-presidência de Minas e a senatórla.O sr. Togo de Almeida, presidente do PB goiano, em palestraconosco, declarou-nos que votará pelo apoio à candidatura do sr"Cristlano Machado c quc essa é, efetivamente, a tendência donu-

    Dante no partido.

    A 25, a Convenção da UDN Carioca..... , *-*•;•'-. . i , •* • ,.-*.:, ' >: it •¦íih.ií.ia"*.-. AV;9* ri

    Til

    9*5t;d - r**ii ¦•:'• .-.;: ...¦»,*:*'••¦•. •*»* *ui-3Xt--.'.'*:.ti -Mosupzi dinsti j ar.Serão escolh idos os condida tos a depu-

    tados e vereadores - Os nomes parafc Senado

    Foi decidido, pela UDN carioca, que a sua convenção tenhainicio no próximo dia 25, quando serfto escolhidos os candidatosdo partido às Câmaras Federal e Municipal.E' possível, também, sejam indicados, na mesma ocasião, os

    ... candidatos udenistas ao Senado. A respeito, colhemos, em fonteautorizada, que um dos dois candidatos ao Senado Jà está escolhi-do: é o atual deputado Euclides de Figueiredo. Quanto ao outrocandidato, alguns chefes do partido insistem em articular o nomedo sr. Aleeu de Amoroso Lima (Trlstão de Ataíde). \

    Há, no entanto, a possibilidade de alianças, o que levaria opartido a disputar apenas uma das duas vagas no Senado, f

    B MBHT?*** K*BiBâp^iS» Á^L^^m ^m % mfík ^m.• - ________________*perspectivas cairam para 180.000toneladas. Zonas inteiras, aíiv-mou o sr. Láíer, viram o iseutrabajho perdido e a dlíicultía-de financeira entrou portas adentro de centenas de casas dclavradores.

    O orador insiste em que o pre-juizo causado ascende a jpêrtode dois bilhões e meio de cru-zeiros e diz que as causas e o.sresponsáveis devem ser aponta-dos.. y

    O sr. Láíer acrescentou que,além do fenômeno cllmatéricodesfavorável, as sementes distri-.buldas eram defeituosas, por in-suficiência de expurgo, cw res-ponsáveis devem ser

    " punidos,

    clama o orador. E afirma, a se-guir, qúe se teria dado umà gre- |ve branca, entre os funcionários;encarregados do assunto.

    Para terminar, acentuou que oPoder Executivo, pelos Ministé-rios da Fazenda e da Agricultu-ia, tem plena compreensão doproblema e a vontade delibera-da de vir áo encontro dos plan-i adores, para sanar o. mal ante-rior e cuidar tío futuro da la-*-voura algodoeira.

    Notícias boas e dolorososDurante o expediente da ses-

    são, que foi longo e tumultuadode discursos sem importância,registraram-se. outros aconteci»

    Matos, que ocupa o lugar do sr.João Adeqdato, licenciado porquatro meses.

    DutraO sr. Vitorino Freire, reportan-

    tando-se aos seus discursos an-teriores, disse que, embora níioproduzindo orações à altura dacultura do Senado, procuraru, to-,davia, dcraonslrar a firmeza tlesuas convicções políticas e a leal-dade dos compromissos assumidos,O sr. Arthur Santos aparteou:"Não apoiado. Como sempre, V.Exa. revelou-se à altura do Se-nado, disCTtrsando com a lntell-géncia e bravura que todos nóslhe reconhecemos". O sr. Vitori-no Freire, apôs agradecer as pá-lavras do representante parana-ense,* prosseguiu: "Represento,liesta.»Casa, um eleitorado que •nunca variou, naa* solidariedade-;

    farina o sr. NereuRamos

    FLORIANÓPOLIS. 15 (Asa-press) — Está sendo esperadonesta capital, domingo próximo,o sr. Nereu Ramos. O vlce-pre-sidente da República será sau-dado por um representante dogoverno, outro do PSD, e dodeputado Nunes Varela, em.nome da Bancada do seu partidona Assembléia. Haverá aindaum grande desfile escolar.

    Ministro João Alberto: -. ju ri3 •'_-*»cai .-o./ l

    ,_ Anlversaria hoje o* • ministro____M_ÜJj_________j ttKMMj

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    ijBtTwPiHri^i^Ww-i-^^y

    Expressivo fldgrante da ¦'assistência (iuc compareceu à Convenção do Partido Social Demo-• »—-. ¦¦ cráfico na co pifai paraense —

    Realizou-se em Belém, no dia12 do corrente, a Convenção es-tadual do Partido Social Demo-crático, que homologou, unanl-memente, a-indicação da Comis-são - Executiva do nome -do se-'

    riadór Magalhães Barata à íu-tura governança der Estado. OImportante conclave peissedista,que constituiu impressionante*es-petáculo - de íôrça' partidária^t;-ve lugar no Teatro da Paz, um

    dos maiores or mais suntuosos doBrasil, que ficou .completamentelotado por entusiástica e enormeassistência, à qual.' dé lnstan-te a instante^ aclamava^ os no-

    (C»iT'n*ii »-*«••' - ••»!

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    Â reestruturaçãooíicial administrativo

    lia carreira deda Prefeitura

    Aprovado, em segundo discussão, pelo Câmara Municipal,projeto sobre o assunto - Deixou a U.D.N. o vereador

    Bento BragaOi •¦' iii.rtwia. Outro ortufor do ex*jK-ii«-iite foi o *r. duma Filhoi,in» w» miijíiiittsliii.t «mt o povo«artoca pelo falo de ter tt Co-mU,iAo Central do Preços bftl-MÃO o pii-ço do feijão e arroiPUftO\| depois à citar sn nume*lonas nbraa que o prefeito veminaugurando em beneficio ds co-.' si-.:u. .-.a-, declarando, ao terml*liar, Kcr o sr. Ângelo Mencle* dé

    ¦'-"lai- o maior prefeito que oMuiritoJA teve.

    A reeslruluraçâo dos oficiaisadminiilrallvos

    Na ordem do dia, depois de vâ»íloa oradores terem usado dtjmlavra a fim dr encaminhai- a*¦«¦'. •.'. .'», foi aprovado, un se*••u:n,ii discussão, o projeto datceMrtituraçtV) da carreira dloficial administrativo da Pre-feitura, o er, Xavier de Araujosolicitou dispensa de Interstícioiut.1 mie o projeto fosse lmedla-tamente apreciado em terceira

    ití-iuuAo. líiiiirtanto. o sr. Mu-nio Lavrador, na presidítida

    COS tiai.'j||iii;. rv.-larrcru QU»

    Posição dl U.D.N. gaúchaPORTO ALE0RE, ia (AM'

    inr- ¦ — O Diretório Estadualdâ UDN deverá reunir-se hoje, afim de marcar a data de sua cou-vendo estadual o. objetivo»principal*, do referido conelavetAo a uhiborecâo da chapa delandl-UtO. à depiit.i.íin oUdunle federal. n-.".w eomo a orienta-i. -" relativamente a sucessão doGovernador Wallcr Jobim. Aoque tudo Indica, teremos a- .toano a mesma situaçAo virifloadaem WA. A UDN apoiará o can-dldato do Partido Libertador,provavelmente o ur. Declo Mar-tln* da Costa.

    Reunc-se a bancada (ederaldo P.S.D. malogrojsense

    GUIARA. 16 «Asapraul - Tò-da a bancada federal pi ¦ ¦ dl -.Exaltada, no Senado, a lisura e honestidade dogoverno do Presidente Eurico Dutra

    nlo poderia atender ao reque.rente j*»r ter a matéria rei «bidoum nbetltQttvo d» autoria dosr, uw Neves iSegulu-se a ter*ceira dlH*ufe#lo do projeto que«liara u ««ii:r«nv*i» da lana dealetHôo. Sobre o aísmiio falatam o «eu atitor ir. Joáo I.ultCarvalho e c» ms. XuvHT deAraujo o Lcvl Neves. A Iwra re-i.aii.- 7it.it so esgotou.

    Desligou» da U.O.H.Pol aceita um» prorrogaçfto de

    cinco minutos, na qual o ar<Remo Braga declarou que náomala Implravum confiança oantuils dirigentes dn UDN locale j' •¦ i ¦ se .!¦• iil.hu do i'.n;:-do. Entretanto, náo deolartiu oorador a que partido »e filiariadJzciulo upfims quo paawrln a'ti, doravante, na Câmara, umfranco-atirador.

    Apresentada, ontem, em S. Paulo,pelo sr. Ademar de Barros, acandidatura do sr. Getulio VargasRenunciou è Secretaria Gerai do P.S.P. o deputado PauloNogueira Filho — Divrrsos outros elemento* do Partido não

    acompanharão I aventura adcmarisla

    (Cunclu-âo 4* patins anterior)

    los, par» punir os respoiuáveU.Ainda há pouco, da tribuna doSenado, o eminente senador Sal-eado Filho denunciava o caso daencampação de uma estrada doíerro baiana c, horas depois deufereclda a denúncia pelo nossoeminente colega, o sr. presidentedu República mandava abrir rt-uoroso inquérito. "O sr. SalgadoFilho aparteou: "E' uma verda-de o que V. Exa. está dizendo. Oinquérito foi aberto pela nefiopessoal de S. Exa.. Infelizmente,porém, ainda nfio sabemos so fo-ram entregues à Justiça aquelesctue baratearam o nome dos no-mens públicos brasileiros, man-i^ando reservar 90.000 libras paraU3 comissões. Isso é o lmportan-te. Nfio quero, porém, dlaer queseja éle o culpado". O sr. Vllo-rino Freire continuou: "Sr. pre-.sidente, è o próprio sr. SalgadoFilho mie, no seu aparte, escla-rece o Senado que, pela ação pes-fcal do sr. presidente Eurico Du-tra. foi imediatamente aberto in-qtiéiitq para apurar a responsa-bilidade c punir os culpados, Ipt-ciativa que cabe á Justiça e nãoao presidente da República. NaDelegacia Fiscal de Recife, 8.Exa. ordenou rigorosa Investiga-ção, definindo a responsablllda-de dor, culpados, que estfto sendo««sugados; quanto á denuncia deirregularidade na Carteira deExportação e Importação o emOUtro? setores, nfto deixou o chefeda Naçfto de tomar providênciasimediatas. Assim procedendo, S.Exa. paira muito acima da aousa-cão intempestiva do sr. deputadoBaliito Luzardo. Há pouco3 dlaa,o general Eurico Dutra compare-ceu ao Tribunal de Contas — fa-to virgem na história da Repú-blica — onde proferiu discursonpohndo e prestigiando aqueleórgf.o na fiscalização da boa apli**cação dos dinheiro., públicos. Su-ponho ,sr. presidente, haver bemexplicado, com abundância de de-talhes c a ajuda do senador GóisMonteiro, a não intervenção dopresidente da República no pro-blema sucessório. Era-me, porém,necessário dt\r, ainda hoje, estaoxplicaç&o ao Senado, para do-/osa do chefe do governo. Ataca-do, .injuriado, coberto muitas ve-zer, de baldões e das mais despre-zlveis obJure-Uórias, Jamais o ge-neral Eurico Dutra procurou re-prlmlr os agressores com a fór-ça do seu poder. Cidadão varonil,soldado de lei e da ordem, o ge-neral Dutra, até hoje — Já nofim do seu mandato — governoun Nação sem apelar para- medi-das.de exceção ou meios violep*tos,'a fim de ser respeitado porseus concidadãos. "O sr, AugustoMoira aparteou: "Nunca decre-tou estado de sitio, nem tez in-tervençóes condenáveis". E o sr.Vespasiano Martins, ndenista deMato Grosso, acrescentou: "Eré-sistiu em adotar tala medidas,quando certos políticos as preten-deram". O sr. Vitorino Freire,depois de agradecer os apartes,prosseguiu: "E" verdade o queafirma o senqdót* VespasianoMartins, No término do seu go-vôrno, a marcha do general Eu-rico Dutra é a mesma: segura eíirme. Respeitador das franquiasdemocráticas e das liberdades pú»blicas, surdo ao clamor da corjadesbocada, deixará 8. Exa- a pre-sidônola da República debaixodas beneftoa do povo brasileiroagradecido".

    Construção de ponteem Quaraí

    O sr. Salgado Filho leu, & se-guir, telegrama que recebera daprefeito do município de Quaral.Nele relata aquela Autoridade 9situação aiiRustlona da popula-ção daquele município, assoladopela seca, que impossibilitou amatança tle gado. Estão todos semtrabalho, completamente destitui»dos de recursos. Por isso mesmo,sugere o nrefeltó de Quaral o lnl-cio imediato da construção daponte que ligará anuele munici-pio à cidade de Artigas, no Uru-guai, para que multas dos desem-pregados encontrem trabalho nasrespectivas obras.

    organizarãodo Distrito

    Foi peçta. depois, em votaçãoa redação final de projeto deJei referente k organigaçflo jn-"tildaria

    do Distrito Federal. Erqprimeiro lugar, foram votadas

    u cinco emendas oferecidas- O.er. Arthur Santos, com a pala-vra, criticou, com veemência, tuemendas que, na íosc de reda-ç&o final do projeto, pretendiaminovar, sendo, assim, emendasnão dc simples redação, mas demodificações que importavamvotação de artigos Já rejeitadospelo plenário. Estava uóste ca*so — acentuou — a emenda n.1, de autoria do sr. Melo Via-na, criando cargos de escrivãesem Varas Cíveis, o que J4 forarejeitado pelo Senado, quando

    da votação do projeto. E acres-¦centou; "Como, sr. presidente,pode uma emenda de reduçãoinovar o vencido, determinandoa incluüfto, no texto da lei deorganização Judiciária do Di -trito Federal, de modificaçãorejeitada pelo Senado? Eni Ul-tlma análise, vamos orlar car-gos, cm função pública, pormelo de emenda de redação".Outra etnpnda tambem combati-d» pelo representante parana-ense foi a que visava eliminaras palavras "por concurso", pa-ra. o preenchimento dos cargoscriados pela nova lal. Aludiu, aseguir, o -sr, Arthur Santos àredação final de outro projetoque seria, depois, apreciada p_-lo Senado e à qual fora ofere-cida emenda modificando in-teiramente o seu texto- O pro-jeto em questão autoriza a per-muta de um terreno por outro,tambom determinado. E aemenda pretendia que a per-

    muta fosse feita nfto por deter-minado terreno mas por qual-quer outro. O sr. Andrade Ra-mos, em aparte, disse que ofato apontado constituía umachantagem.

    Ao ser posta em votação aemenda n. 1, à redação final doprojeto de organização judicia-ria, seu autor, o sr. Mello Vlan-na, foi à tribuna, para justiíl-cá-la. Disse que os cargos deescrivães de que a mesma cogl-tava Já se aohavam Implícita-mente criados pelo projeto aocriar as novas VaraB. Houvera,apenas, um equivoco do Sena-do ,ao rejeitar a emenda refe-rente aos escrivães, quando daVotação do pnojeto. Não pôdehaver Juiz sem escrivão. Se asVaras foram criados, evidente-mente, estavam tambem criadosos cargos de escrivães, de ma-aelra implícita. O sr. ArthurSantos aparteou, para indagaiso estavam implicitamente cria-doa os cargos pelo projeto, quala. ra?.áo da emenda em fase deredação final? Após longos de-bates, posta em. votação, foi aemenda do sr. Melo Viana re-jeltada. Tambem foi rejeitada aemenda que pretendia cancelaras expressões "por concurso",ao tratar o projeto dp preenohj-mento dos novos cargos. Foramapenas aprovadas duas çmen-das, realmente de simples reda-oãq ,uma das quais dava nume-ração às novas Varas,

    Ao ser apreciada a redação fl-npl do projeto sobro, a nermuta'de

    um terreno, -a Mesa nao acel-tou a emenda acima referida,por isso que nfto era ela de sim-pies vedação.

    Novo ministro do Brasilna Nicarágua

    A sepsão foi, em seguida,transformada em secreta, a fimde QÜe o Senado apreciasse oparecer da Gomlssfto de Rela-çóes Exteriores sobre a roensa-gem do Presidente da Repúbll»ca, submetendo ft consideraçãodessa Cas» do Congresso o no-me do sr. Afonso Barbosa deAlmeida Portugal para Ministroplenipotenclárlo Junto ao Oo»verno da Nicarágua. A escolhadesse diplomata M aprovadapór 29 vqtos contra ,6, havendo4 votos em branco, Ahter|or*mente, o Senado rejeitara a ln»dicaCâo do sr. Almeida Portu"gal para representante dlnlomá»tico do Brasil em Honduras.0 novo Quadro da Secretaria

    do SenadoEstava marcada uma reunião

    da Comissão de Finanças do Se-nado, especialmente para apre-ciar p povo Quadro da Secreta-ria dessa Casa dp Congresso,dó suai é relator o sr.' SalgadoFilho, Entretanto, nfto houveDllmero para, a reunido da ca*m-^xtQ.

    IMPONENTE À CONVEHÇ&OPESSEDISTA NO PARA'

    (Conelusto da pasto* anterior)

    mes do General Eurico Dutra,deputado Cristiano Machado ofcenador Dae^hães Barata. Osconvenclanais aprovaram, porunanimidade, entre calorosos vi-vas e aclamações, uma moçãode aplauso e solidariedade aopreíddente da República, que foiJustificada, cm eloqüente dlscui-so proferido pelo senador ÁlvaroAdolfo. E' 9 seguinte a integrada moção:"General Eurico Gaspar Dutra

    Palácio do Cateto — Rio ~-Levamos ao conhecimento, de V.Exa. que a Convenção Estadualdo Partido Social Democrático,hoje reunida, escolheu, por una-nimidade, o nome do senador Ma-gnlhães Barata como candidatodas forças majoritárias ao go-vèrno do Estado do Pará. EssaConvenção aprovou, por aclama-çfto, mediante proposta apresen-i-7'.i.i pelo senador Álvaro Adol-fo, mi moção de apoio e soll-darltdado a V. Exa. pelos reaisserviços que tem prestado à cau-sa pública e especialmente aAmazônia durante seu honradogoverno. Respeitosas saudações.Governador Moura Carvalho,presidente; dr. Otávio Meira, 1.°secretário; dr. Armando Corrêa,2.° secretário".

    Também, por proposta dodeputado Lamehra Bittencourt,foi aprovada uma moção deapreço ao deputado Cirilo Júnior,presidente do P.S.D, nacional.

    SÓ PARA CRIANÇASPB. A. -MAKIMIO LAGL

    Dentista mmm* .prif»iáo mais sin-cera do meu afeto pessoal, (a iPaulo Nogueira Filho".

    E piov-y-sulndo, fritou:Quem quer que seja conhe*

    cedor de minha vida publica náopoderia esperar de mini outxiatitude. O próprio chefe e lldctdo P.S.P. rt.* im o entendeu,compreendendo perfeitamenteque não mo seria possível per-tnauecer num posto executivo doPartido, tendo lutado brav-amen-te contra a recomendação feitahoje pelo er. Ademar de Bar*tos.

    Não pode trabalhar peloregresso do ex-ditador

    Dlavo mais o sr. Paulo No-guelra Filho:

    De fato. em poucas pala-vros se esclarece a minha potl-çfto. Durante uma vida Inteiralutei pelos meamos Ideais quosáo os que hoje defendo. Hiome é possível trabalhar peloregrem ao Poder de um ex-dl-tador. Entendo que Isso seriatolher os seus próprios passosno serviço da causa da demo-cracla progressista a quo sou ln-telra e inabalavelmente devota-do. Continuo no partido e nabancada do P.S.P. na Cama-ra Federal, Integrado no pensa-mento comum dos meus cole-gas. creio que sem exceção.

    CLINICA OI SINHOfUS f CRIANÇASPttfittria — (DRA. IRENE CID)

    Ut.. U» « Sií^fritu-i -- lu. 16 ¦ || l.ni»,._ia*c*i^s1lftAs^>

    -^p^y**^^**^^*p^*f*t*r^^*f^r^*f^i»^

    Tônico oauxiliar na

    t tratamentoda slfllls 9 nas manifestações.A*vtA*vttt*4*A*Wptmm*mp^^

    Sana-Tônico

    SUFOCADO 0 LEVANTEho nm

    mma, ts (tJ,p,) w.0 zntra* m\*lltar uminolou haver Durocndo p lo-viuito verificado em Arcqulpn. nsegunda cidade em Importnncln ^Despachos do secretário geral: Ede-

    mia Uma Veiga — concedo o eeta-cio; Virgínia de Lima Pltta. JosA VI-cente Gabriel, Mario Martins Cor-t*t, Raul^piaa da OUveirs, OeraldaRodrigues/ Cosia. Eucdlnu da Con-celçto •* círtl«LéaMorena divinaiPara mim tu és sem IgualCom este cabelo douradoE o sorriso encantadorEu quisera ser um Príncipe En.[cantadoPara possuir o tou amor

    IILéa sempre que te vejo , ¦!E' grande motivo de satisfaotnPois na vida * tude que almejoUma Léa pro mou cor&Q&o,**+tA*W*tf*Vtt*IV&l+***t*+***»

    r-â

    João Batista do Nascimento, de 30tino;, casado, portuário, residente Arua Tercíópoilu n.e co, ontem, napraça da Republica, em fronte a ee» i ca,ytaçao B. Pedro II, ao tomar o bon-de Unha 76. n.° 18 1923. tol lmpren-eado peio caminhão n.» 86.103.

    A vitima tçve fortes contusões notoi*ax c escoriações nas pernas, sen-do medicada no H.P.S. e lnteri»-dà no Hospital dos Marítimo?.

    FALECEU AOS 120 ANOSPORTO AtaEGRK, 15 (Especial pa-

    ra A MANHA) — Em SAo Nicolau,xo distrito do '. imiiclpio de 81oLuiz Gonzaga, no lunar chamadoRincão doa Mirando?, faleceu a sra,Edwlgcs Dutra de Mlrpnda, quecontava m anos de idade. A M«n»ta, quo era filha de tradicional fa-mili» gaúcha, deixa numerosa prole.

    Urraria FranciscoAlves

    Fundada em 1854 LLIVREIROS E EPITORES '

    Rua do Ouvidor. 166 — RIO. -HA***»4*»*AA*»*»»»»»»*»»*t99t

    PAN...D1.A S. A.Assembléia Geral Ordinária

    São convidados os senhoresacionistas a se reunirem craAssembléia Geral Ordinária, nasede social, à Avenida RloBran-eo n. Zll, sala 1.508, 15.» andar,neste Capital, no dia 23 de jn-nho de 1050, àa 18 horaa, paraq fim dç?

    a) Examinar e tetar a ap?«-taçáo doa balanços, demonstra*ções da canta de iinoroa e »er-das e pateceres do Conselho ris-cal. relativos aos exorcíclos de1948 e 1949;

    b) Exame da situação da So-ciedade em faço da AssembléiaGeral Extraordinária de 5 de»*|e<tembro de 1949;

    e) Eleição da Diretoria e doimembros efetivos e suplentes doConselho Fiscal, para o exerci-do de 1951/lí

    d) Assuntos de interesse geraida Sociedade.

    It»-» de Janeiro, 15 de junhide 1950.

    LEONARDO SINGEBDiretor Gerente

    iOTHAR BAUERDlreinr Comercial

  • A MANHà — HIO. SIXTAFIIRA, ie* ^mmlL ___-—¦ fr™ Jrn. -.ii».».»;^^ ii i i^,' ,¦¦¦¦.¦ ||, |' ^Be^Sm*ammmmSmmméWmmmm

    *a+**»J*mr*%itSm*vr*******\J*

    f __ prlmetr» n-ft-Urlu i* ém-ty\ u-tiiatía ia ladta. ir. .*.«•\m* ihoiij/ o, i. i , tot ho-Inr.i- ..-.t.i.i it,iit um* flfgtIU-feaj.ii.4u ¦i-|i.*>e_»-li l**uti» ea< 4M_.il.. .- - nv j e .acqurt Htl.Ira, . lajlii-nl i d* llr.t.i.,,1, .irtl-lt» ttlU I ¦ .Ir.l.ilr

    U ampla • lusuo.0 «••.¦>•nimut de MU"" - I' ; 'IEH.il.illl debria» «t.i.-.-i ¦, ééét num destile deCi.lll.¦ r!> .1(1.1-!. _l.rrirllt.i-.nl01 min-. .- modelo. l«-«rl*1-¦¦'•¦'»

    .v taauitaien ¦ jovem senho-rm .....ii.-. !.. .*rt. um. um..ri 'ini. 1. e i_i.hIi.-o traje Indis-no e a .-nhura Carvalho e •nu..._f: i-1.1 • e de trande ilmp»:i".uma bela tolMic tosa •tro-

    A POS servido requlnisdo J»n-

    ur -merlcsno com a» MMUna*. Uiiarias, «nutmtio*

    em palestra anima.!* . era (ru-I»'. diversos, o nlmlr.mle e a•ra. Jorge H..-I-«..itu -i um-, osr. e • sra. Crls lano Machado,sr. e tra. Carlos Lm; sr. fl-vloM' In l'rin, nit!i iixad.ir do Peru• tr. CUnerui; ministra d« m-dia sr. i" '¦'> lt*.jr o mt ninaShrrcls; sr, c .,,,. (¦!.,,,,tii, dei"ou__; ministro do HatU. rr.iMa-T.- 1:1 uni. tr. e ira. A Um irFurudo; u. e tra. Norridlno Li*ma; cônsul All-erl..; rmbaltadornarras Pimentel; oa príncipesGararln; embaixador o sra. Pon-U» dt Miranda; com-nd-ints aif... i ¦ )ii -1 iMit.iiii-..-. rmbal-•tador t tra. Lafayette de farra-Uto e Silva; tr. Manoel Forremi.iiiun¦_..-.. 1 ¦ iii-.-i!i'-iiu da Kra-baixada HeUa, e •¦¦«. Van Bel-linchem nu-. .-Hu im da imini-tada Argen Ina "METRO PASSEIO -- "O idealde unia vida", com Janet Ldnhe Olenn Ford. — A partir daa12 horas. ¦

    METRO TIJUCA e METROCOPACABANA — "O Ideal deuma vida", com Janet L«lgh eOlenn Pord. — A partir das 14^PLAZA.

    A-rTÔRIA. OUNDAe RITZ — "A sedução de Mar-roços", com Blng Crosby. Doro-thy Lamour e Bob Hope. --.«H — 18 — 18 — 20 e 22 ho-ras.

    PARISIENSE — "Zona Prol-bida". rn so passageiros, niím da maiorcapacidade, ter&o outra vantagemde grande interesse par» o público 1o encurtamento no tempo. Até ago-,rn, a» viagens entre Rio e S, Pauloeram feitas eni 80 minutos, a oenovos aparelhos fariío o trajeto eo-,menos vinte minutou, tsto é, pre-clsamente cm umoi hora.

    Podemos adiantar que a "Vasp"adquiriu três aviões, os quais en-trarão em tyôíego brevemente

    Últimas representações —O "Pecado Original" «_*U eu musúltimo, dlaa no cartas do Fentx.Hoja, amanh- e domingo, terfco lu-«ar oa eapaticuloa lut-i» da petade Coclaau que constitui neata rt-prtaa um suceseo digno de nota.t... prtitnia 3.» fttt- dar-aa-4 an»tâo apreaentaçfco de "Oa PUhoa daEduardo", a -.-,.

  • PAVitfM RIO, SIXTA f tl«A. IM-1WÜ — #1 MANHA

    8.<

    14 NAÇÕES MUTUA 0 RELATÓRIO GILLEnEI d

    DOENÇAS NERVOSAS

    DR. I.YSAWIAX MABRFII.1ND OA SILVAA_MNtt Mi III CLINICA l-SIUfMTNIl". UA V, t*,s

    MtlllCO 1)0 S.\SATOKIO SANTA Mt I ¦ '. \

    ,.i_u)u Porio .Mrjrr. 70»». _OI»tfM, nas San,, «»«. e «*».. da»ia a. IH hera*. Tel, « 9IW, He»,: Prado Júnior, 6i - S7-53W

    Caiu ao mar com 52 pessoas a -tailofr.^^^*^*Outro desastre de aviação no Golfo Pérsico - Pelo

    menos vinte e cinco mortos

    falvida a düquesa Je VaiênciaSEU ADVOGADO FO! CONDENADO Â 18 MESES DE PRISÃO -

    ACHESON E CULBERíSON MENCIONADOS NO PROCESSOMADRI, IS (U.P.) — A duque»

    de Vaü-.i u. bela o ile» mulherO* 34 «nos d» Idade, fui absolvidaj : ¦ Tribunal Militar ds ..¦ t.¦_..'•>(le ¦-.... M atividade. ..-.•:¦¦:.j : -__•__- •¦ 1.1...-. n minar • «*-IturatiCA do KüUdo. O ativij.t!.ü.. onduqu-«â. ll.iiiaKlu liriiuni' • (olcondenado n 11 im-r- de prt«Ao, oi..(nn de li :¦>• lo dsquels com 041 otisrquIM 1 . Joaquim Drtkf. a dmeu . r um dia, » iiirru, n 15 i.ic.r-.. ,.¦ iu.ui,-.. decumplicidade com n duque*» nn re»ineMa de uma carta ao srcrctlrio Oeí.-t.ulo 11..; 1.--:i:nr:,. .:.,,, Dean_v ii. nn. (ii-ii,Miiiiiiin a declaraçfio• '¦»!'• de que "nSo hâ Indícios de¦ ':•-::. .ia . no atual governo **¦ptnbol".

    TAMBCM MISOt.VII.0Onofrlo Alongo, o quinto arma»

    ila no mesmo processo e também1 Ifl de protlsiAo. tol abs-t-trido(io meamo tempo que • duquesa.O vertdltum (ol anunciado àa U.43lioras, uma hora depois que o Con»telho dc Guerra lermluou aua ses-1A0 de Uma bom e (rés quarto»,ai 1 qual todoa on acusados recusa»trira (alar em de(eaa própria. Aduquísa de Valtnrla, que estevetia jirl-io por quatro meses desde1. primarem dn 1 -'. por atividadesmonárquicas, e antl-tranqulstas,permaneceu displicentemente «entada, de pernaa cruzadas, enquan-10 era lido o libelo da acutecüo, apor tres \tz*a u.ou rua pluma de|i« ele-te a 89.

    ru-.,1111 • .mu \»,.¦(.».-• ¦¦ e náo t*mMpMtB9M d» encouliar mais •»•nrevlventri 1 «miii.iu.lt»- da "Alf

    ***0\ riaiii-t" rm 1 ..'.- e yiwimi.

    HMM.O NA rMlt4IXAÜâ

    WAH1IIS0T0N I» 10. P.i — O«iui.ah.i1i.' da .(|.ai.._.u« n«ta capi-.lal, OulUrrmo «r*Hl» _-»r»*a. At'Vlarou que o» en>l>*l*adu^e» de 14)!-!«¦_ latino»«mf(íf*nida.(eira W*Sl*a, A* 11.11 l«.-tía f-.l* lartí* ytlm^ujiw» «'limsa. O ublellvo MM vl.llã t en- i»lomst-»s na BBWlBrtWW ntasucii..

    A'rr»crlitO'l qu» O t*J-tl» do RUmO»randum Iol apievado ikw «ut» (3»'-nes a qu» c-d» um dr» trfa imsn»t™ — Méstrfl, Venesuela o Ouaic-mal» — «|ir»-síu;*t* MU |ir(Hw>>

    tv*e alnd* o .(iiusiiador i.l

  • 1 oiA MANHA - RIO, SfXTA-FI.HA. 10-6.1950

    VIDAMINISTÉRIO DA GUERRAINSTALADO. SOIENEMENTI, NA I. M. R», O !.•SEMINÁRIO DO ENSINO DO IXlRCITO — OS DIS-CURSOS, DO MINISTRO E DO DIRETOR DI ENSINO —NA ESCOLA TÉCNICA — CHAMADOS A SEÇÃO ES-PcCIAL DA F.i.B. — NO CIRCULO MILITAR DA VI-U — AVISO DO SSTABILECIMENTO DE FUNDOS —

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    int-rmf.ll,., qu* í»r* r. »ll«r *m I il«.l.» «0 mt* de mui'. ãiUin--, (r_-í» Md*, no* di** U • 21 do «of.rmtr, d** 30,oo *a 3,90 hota*. aa«UM IndlClOlUl* Ira!» Julili-,»».ronUud». p*rt tato, tom a pmtB-v. d* wu* *A«*o arceotlno , MIM 3,oi«oPrw bciivUno . «Ul 30 —P«w uruguaio . . «.731» JJJginoftm «»-77 03BtBoIm •> .< 1.30 —S5,,. ... ****** «•?««{' o r o a dlnarnir-aur.« S.73W J.M«

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    C A r 8Tipo 1 — Cr» il».«»

    Am* mercado funcionou, ontem,em rundlçOe* flrmu. por4m. com oeprrçtv» inalterado*. O Upo 7. tot co-tado ao preço anterior ds CrS lio oapor 10 quilos, na pedra s durante... trabalho* nAo houve vendu .-i.i.t.i in- fechou Inalterado.

    COTACOKS um I» QUILOSTipo .. .. a. .. I1I-4STipo « .. *, I»0 80Tipo S .. „ .. .. ,. .. .. 130.30TIPO » *. «a •» m " "•'TI|K) 119.M•l:-,-.. S .. ii 118.00

    .PAUTAE. de Mlnu (café oomum) . -LMIdem flio 17.03K. do Hlo (csrt comuml . II*

    MOVIMENTO ESTATÍSTICOSACAS FOR «0 qUILOS

    Bntrndu 30 ÜUEmbarques . • 6.073EitlUncl* . . 833.7SA( .i.r revertido ao mercadoComiumo tixralIdem anteriorCaf* despachado para em-barque 38.053

    Cal» entrado por camt-nhOee I.704C3S

    CAFB* A TERMO(COTAÇÕES POB 10 QUnOSt

    Meies Vend. fnmpJunho 110,30 113.80

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    Jiuno . .Ai,'""!'» .ketentm.Outuuro , , ,.,',,,,,Novembro . . ......

    Vetiu** — 3. SOOMercado — IP»me.

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    Aa-MIO , .t-etembro ,Outubro .Novembro

    Venda*

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    Flagrante do General Azambujá Brilhante quando proferia o sendiscurso, e em baixo, o ministro da Guerra assina a ata da inste-*¦-'¦- - lação do tf Seminário ie Ensino do Exército

    Na eeds d* Escola Multar, em Be-tendo. Instalou-se As 14,30 horas deanteontem, com solenidade, o l.oSeminário do Ensino do Exército,SnicUUva da Diretoria do Ensino. Oreferido conclave tem como objetivoet elaboraçlo de programu que me-lhor ee adaptem As rxlg&nclu aavida profl&lonal militar no quadrodos currículos das XAcolas Prepara-tdrlas e da Escola Militar conslde-rsaes como um todo na íormaçAodo ciiciui. bem como esubelecer ag«cccsiirlw condições para a eus«cecuçio, inclusive a escolha do U-Tros-textos. O BemlnArlo, que seprolongará até 31 do corrente, reu-ne professores das Escolas Prepara-tortas de Fortaleza, Porto Alegre e86o Paulo e da Et-oola Militar, es-tando os mesmos organizados emBrupoe e sub-grupos do trabalho, deobservsdoree do Colégio Mlllter, nemcomo de re_>rr:,.m«mtr3 Cos acata»escolas subordinadas A' Diretoria deSnslao. 4° Exerci ti-. A este» últimosesoerft a tarefa de Ilustrar cpm aa-pectos da vida real mllltar os objc-tlvos do conclave. A instalação doSeminário, fol precedida de um ei-moço, do qual participaram altasautoridades civis e militares, con-grerslstas. Jornalistas o convidados.O Ato da Instalação fol presididopelo ministro da Guerra, tomandoparto ainda na mesa de dlreç&o aostrabalhos os representantes dos ml-nlstrae da Educação, Marinha e Aa-roniutlca, o brigadeiro Ouedes Mu-nlz e os genera s Fluza de Castro,Jçeé Pessoa, Zenoblo da Costa, Os-«aldo Cordeiro dc Parlas, MarioTravassos. Azembuja Brilhante, Ina-do José Veríssimo e Jaime de Al-melda. Participaram também da me-ea o major-gencrol Charles MullinsJr., da Comlssfio Mllltar Mista Bra-Mi-Estados Unidos e o prefeito aeResende.

    DISCURSO DO MINISTRO DAGUERRA

    letivo ao sentido daquela normsll-i_*«io «4-0 necessária.

    Senhores participantes do 1.° 84-miuário de Ensino do Exercitei —Congratulo-me oonvoseo, em nomedo Exército, pela confiança, que emvoe depotltamoe e pela certeza aopleno e absoluto (sito deste Semi-ní.rio, que vos vai exigir multe de-dicaçÃo e muitos sfaaeres. QuaDeus vos inspire e ilumine em vossatrabalho, para mais grandeza dolição Exército!"COH A PALAVRA O DIRETO!! DQ

    ENSINO

    MINISTÉRIO DA AERONÁUTICAOFICIAIS E SARGENTOS QUE VAO RECEBER MEDA-LHAS DE BONS SERVIÇOS — ENCONTRADAS MALO-CAS DOS XAVANTES ABANDONADAS — AMANHA

    A PÁSCOA DOS SERVIDORES

    I

    Apds o discurso do chefe do Exer-cito, o general Mario Travassos, dl-retor do Ensino, pronunciou exprtr*-eivo discurso. Dc inicio, agradeceua presença das autoridades s dsImprensa, declarando a seguir que,em conseqüência do apoio que vem«BS-M-teméi-to recebendo do MÊm ièfti?V« i10?.5!^^ ^^ÍÍHffWnistro da Guerra, lhe íol possíSl &_yaflctl- Mtftrtetro, Jcrônirao de

    Tendo em vista pareccres do fiu-pertor Tribunal Mimar o Preslden-te da República assinou decretoconcedendo medalhas de bons ser-viços soe oflclala e sargentos queso seguem: Medalha de ouro, comp.._--...urira de ouro, por contaremmais de trinta snos de serviços,sem qualquer nota desabonadora desuas con uu tos. so maj. lut. HeitorLarraury Melleu e os i."s tens. mect.Abelardo de Almeida Albuquerquee JoAo Francisco Lucas: Medalhade Pr.ita, com passadelra de prata,por contarem mais de dec enoede serviços, ao cel. med. EdgardBarroso Tostes, tens. cels, lv. Hono-rio Ferraz Koeller, JoAo Mendes dsBllva, Newton Rubem fiholl Berpa,Oswaldo Balloussler e Salvador Ro-ses Uzarrslde; maj. av. Pedro deFreitas Ribeiro; cap. IO JoAo Pleu-ry de Amorim Curado; l.°s tens.

    «põs a abertura dos trabalhos, oministro Canrobert Pereira da Cos-ta pronunciou o seguinte dtsourso:"Emoclona-mc proít.nda e smccrn-mente o soberbo espetáculo destaAssembléia! Empolga-me o espiritoO contato que ora toma com a elite«que tem nob o eus ombros a miss Ioextrtiorpin&riamento nobre do pre-parO Intelectual de nossa Juventudemiutari Mis.áo cujo elevado valor4' desnecessário ressaltar, mas queconstitui tarefa tanto mais impor-.tente quanto mais difíceis se váotornando as condlçOes da sobrevl-i nela'humana e mais se desenvol-ve, dia u dia, a técnica dos engé-«Uos de destrulç&o, tornando assimcada vez mais complexa a arte daguerra. Nfto baste, hoje, no preparointelectual dessa mocidade, o conhe-cimento profundo dos clfi nel as, cmtõcla sua extensa teoria, sabiamente

    . ministrada e Inteligentemente apre-' eiidida. O que ésse preparo exlgo.

    .. o cada vez mais é a conjugaçãoIiarmõnlca do conhecimento elenti-

    Tico subjetivo, mas básico o Indla-'.pensivoi, com a prática objetiva-dêsrc conhecimento, em dosagemracionalmente adequada ás dlfercn-tes necessidades da vida mllltar.

    , ontem, satlsfazlà-se o Ensino Ml-, 11 tar com a formaç&o e o áprlmo-' ramento do Indivíduo em ei mesmo,

    sem considerá-lo, preclpuamente,porte componente de um sistema.Satisfaziam-se os mestres com seusdlsotpulos eméritos e Julgavam-seas turmas pelos 6eus elementos decacol, Isto 6, pelos casos do exceç&o.Hojo — mais racionalizados pelaspróprias contingências da vida mo-derna os môtodoc de oíerloáo aovalires — compraz-se o professor«om A ç.lclOncla de sua turma. Jul-gando-s pelo valor de seus eleman-tos ifídlos. Porque é. lnocratestá-vemente, o homem médio que asse-cura a exccuçfio de tâdas as coisau,dado o elevado número deles. lios-sos escolas sáo capitais valiosos tn-vertidos em empreendimentos aue«ovem dor lucros compensadores,lucros expressos em termos de ron»

    /dlmerito do ensino, traduzidos em,-' forma de eficiência profissional, Au-• mentor tal rendimento, melhoro»•cr-su eficiência, sempre e sempro,

    é assegurar a vatortpacflo Infitll do, «moete de capital e a sua desvalo-

    Xizaçáo mo-pra, com, evidência, uma, stcáo negativa. das escolas- Tem si-

    do minha prcócttpaçtto constante, ns¦ administração da pasta da Guerra,.«, normalizacáo do ensino militar, e"nisto

    me tenho emoenhado com¦mor e entusiasmo, contando tava-

    . riáveUnente com o apoio e a ele-

    . va-la compreensáo do todos que la-. tiutam em tais m*'--ores. E'-mo ftra-

    to oortanto ressaltar, nesta onortu-pldnde. oue lhe tenho encontrado' e^imu^ante comoroenB&o e r» maiscompleta, lmoresclndlvel e eficienteeo'abo-nçfto dos qu-s mourelam nessesetor de táo acentuada imnrrtünciap Escola sobo aeu comando ee desvanecia peladiatlnçAo que lhe íôra conferida,qual a de servir de sede ao 1.° Se-minfirlo de Ensino do Exército.

    , A' Importância desta lnvestldura-. prosseguiu — além de enriqueceru nobres tredlc_.es. da escola, seavoluma pelos resultados positivosquè irá recolher através das decl-soes esclarecidos a' que,.,por certo,cnegaráo os distintos, membros doconclave. Mate adlonte,- dia o an-ligo comandante da ,1.» piylsftoBlindada «o JTXéretto, ctotetaif