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Letras in.verso e re.verso | Um retrato de Joyce in amostra fotográfica UM RETRATO DE JOYCE IN AMOSTRA FOTOGRÁFICA (exposição)

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Entre os dias 05 e 10 de agosto de 2008, o blog Letras in.verso e re.verso esteve com a exposição virtual Um retrato de Joyce in amostra fotográfica; à época o material foi elaborado em comemoração ao centenário do autor de Ulysses. Dois anos depois, a título de preservação da ideia, o material foi recolhido num caderno, disponível agora para baixar em formato PDF.

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Page 1: Um retrato de James Joyce in amostra fotográfica

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UM RETRATO DE JOYCE IN AMOSTRA FOTOGRÁFICA (exposição)

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UM RETRATO DE JOYCE IN AMOSTRA FOTOGRÁFICA(exposição)

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sumário

apresentaçãojames joyce: peças primeiras para um retrato do artista,6

sala 1james joyce - reunindo fotos do autor irlandês,13

sala 2a família dos joyce - reunindo fotos da família do autor irlandês,33

sala 3 joyce, amigos e próximos - reunindo fotos do autor com amigos e

outros que estiveram próximo ao escritor,48

sala 4 joyce e seus lugares - reunindo imagens dos principais lugares onde o

escritor passou em vida,58

sala 5 joycianos - reunindo formas icônicas do autor,66

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nota

Um Retrato de Joyce in Amostra Fotográfica é o resultado de uma longa pesquisa - gastou-se em torno de três meses, a contar do Bloomsday, 16 de junho - que apresenta James Joyce em imagens, em várias faces e formas. Ela marca o encerramento do Dossiê James Joyce que reuniu peças acerca da biografia e obra do autor, no ano em que se celebra o centenário do Bloomsday.

Esta exposição ficou disponível em primeira página do blogue Letras in.verso re.verso, de 05 a 10 de agosto de 2008, sendo depois anexada ao corpo permanente do Blogue. Conta com mais 50 imagens, entre fotos e gravuras divididas em cinco salas, assim classificadas:

SALA 1:JAMES JOYCE - REUNINDO FOTOS DO AUTOR IRLANDÊS;

SALA 2: A FAMÍLIA DOS JOYCE - REUNINDO FOTOS DA FAMÍLIA DO AUTOR IRLANDÊS;

SALA 3: JOYCE, AMIGOS E PRÓXIMOS - REUNINDO FOTOS DO AUTOR COM AMIGOS EOUTROS QUE ESTIVERAM PRÓXIMO AO ESCRITOR;

SALA 4: JOYCE E SEUS LUGARES - REUNINDO IMAGENS DOS PRINCIPAIS LUGARES ONDE OESCRITOR PASSOU EM VIDA;

SALA 5: JOYCIANOS - REUNINDO FORMAS ICÔNICAS DO AUTOR.

Todas as imagens reunidas nesta exposição foram importadas do sítio The Libyrinth Authors e preserva as mesmas referências postas no sítio citado.

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apresentação

JAMES JOYCE: PEÇAS PRIMEIRAS PARA UM RETRATO DO ARTISTA

Quando a obra clássica de Joyce e da Literatura Mundial chega ao Brasil é por volta de 1966, por iniciativa de Enio Silveira. Trata-se da edição traduzida pelo filólogo, escritor e acadêmico Antonio Houaiss. Em 2005, chega a tradução feita por Bernardina Pinheiro, uma iniciativa sua, que se dedicou a essa tarefa ao longo mais de sete anos, tudo para atingir um objetivo, que a seu modo de ver não se via na edição do Houaiss: recuperar a linguagem coloquial, uma das características que faz esse romance enquanto tal, coisa que, com o Houaiss era bastante rebuscada. Bem, se este objetivo foi ou não logrado, isso é outra história porque a verdade é que Ulysses apresenta dificuldade até para os leitores na sua língua original, o inglês.

Uma justificativa talvez esteja no fato de que Joyce ao fazê-lo buscou inovar seja na linguagem, seja na estrutura e estética do romance; tanto que hoje, esse romance se mostra à beira do indecifrável, caracterizando o sujeito que o lê como louco ou de uma capacidade de leitura à beira da perfeição.

Exageros à parte, o romance joyciano é sim complexo. Isso é algo inquestionável. As visões muito próprias do escritor estão aí transmutadas ao fazer o autor uma autópsia da vida contemporânea e cotidiana da Irlanda de seu tempo.

James Joyce nasceu em 1882, numa Irlanda que se debatia com as consquências de uma longahistória de domínio inglês, fortalecido a partir do século XVI. Além das divisões políticas, outras questões se marcavam presentes por essa época: as divisões religiosas entre católicos e protestantes era uma delas. Era o primeiro filho de John Joyce Stanislaus, numa família constituída de seis filhos e quatro filhas.

Casa-se em 1880 com Mary Jane. Herdou alguns imóveis, os quais foram sendo vendidos pouco a pouco, perdendo a vida confortável. Basta que comecemos por Joyce numa residência de classe média no subúrbio de Dublin e encontremos mais adiante fixado num bairro pobre no nordeste da cidade.

Joyce iniciou seus estudos numa escola jesuítica ainda com seis anos; estudos estes que viriam a ser interrompidos mais tarde por falta de dinheiro, levando o escritor a outras instituições

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religiosas gratuitas.

Ainda adolescente se mostrava nas suas decisões radicais, com suas críticas ao catolicismo e às instituições políticas e sociais; posição que se fortalece quando entra para a Universidade de Dublin, instituição também jesuítica. É dessa época que se apresenta sua sagacidade em torno da língua e da literatura.

Aos vinte anos, Joyce já possuía sólida formação intelectual e foi por essa época que ele começou a publicar seus textos. Cite-se a leitura de seu ensaio sobre o escritor norueguês Henrik Ibsen, seu dramaturgo preferido, quando da reunião da Sociedade Literária e Histórica da Universidade de Dublin, realizada em 1900. É desse ano também sua análise da peça Quando nós mortais despertamos, do dramaturgo norueguês. Na mesma linha, volta-se Joyce para o teatro irlandês e, no ano seguinte, apresenta sua crítica ao Irish Literary Theatre, fundado e dirigido pelo poeta e dramaturgo William Butler Yeats. Esse ensaio foi recusado pelo periódico da universidade, o que faz o escritor imprimi-lo de seu próprio punho. Neste ensaio Joyce criticava o que estava, na sua concepção, por trás da grandeza de Yeats, a grandeza política nacionalista e o folclore didático.

Em 1902, já formado em línguas modernas, Joyce muda-se para Paris a fim de estudar Medicina; fluente em irlandês, latim, francês, italiano e alemão, isso soa meio dissonante no território biográfico desse autor. Com a doença da mãe, Joyce volta imediatamente para Dublin, em 1903. No mesmo ano ficava viúvo de Mary Jane. Permanece, então em Dublin e aí dá os primeiros passos a composição de suas obras. Por esse período também escrevia contos que sairiam mais tarde sob o nome de Dublinenses e deu início ao texto intitulado Um retrato do artista, concluído em 1904.

O texto Um retrato do artista fala da evolução da sensibilidade artística de um jovem e a percepção que ele tem dela. Já por essa época é possível notar os traços que se desenvolveria mais tarde na sua escrita, tais como a ressignificação da sintaxe, o tom de voz da narrativa e do narrador, além do hermetismo do vocabulário irlandês.

Em seguida Joyce dá início ao romance que chamou logo de Stephen Hero. O texto preservaria sua essência até sê-lo abandonado, porque, segundo ele, apenas possuía metade do texto em 964 páginas manuscritas. A elas Joyce voltaria mais tarde e vem até o leitor sob Um retrato do artista quando jovem.

Viúvo a quase um ano, Joyce, por puro acaso, conheceu uma moça de vinte anos, filha de um pedreiro beberrão separado da mulher, que se mudara para Dublin. Nora Barnacle estava longe de Joyce em termos de formação, abandonara os estudos ainda aos treze anos. Ainda assim nasce entre os dois um relacionamento que duraria para todo o resto da vida. Três meses depois de se conhecerem ambos decidiram sair da Irlanda, fixaram-se em Pola (Croácia hoje) e depois em Trieste (Itália hoje), cidades estas que faziam parte do Áustria-Hungria.

Instalados em Trieste, Joyce passa a trabalhar numa escola como professor de inglês. Já por aí, Nora engravidara. Perdida por está num país em que não tinha noção nenhuma do idioma e ainda com o hábito de beberrão de Joyce, Nora teve de se resignar. Estado que alivia quando da chegada de George Joyce, em 1905, que apesar das alegrias, trouxe mais complicações financeiras. Na esperança de arranjar alguma estabilidade o casal dá início a uma verdadeira peregrinação pelo continente europeu e a primeira parada foi em Roma, em 1906, onde Joyce trabalhou num banco por nove meses. No ano seguinte voltaria a Trieste. Por essa mesma época Nora engravidara de novo. Nasce Lucia Joyce.

Dobram-se as necessidades e Joyce passa a lecionar para um número maior de alunos, ao mesmo tempo em que procurava brechas para escrever, publicando em 1907 o livro de poemas Música de Câmara e, depois, concluiu uma reunião de contos, Dublinenses. Em seguida começou a escrever Stephen Hero, transformado em Um Retrato..., livro que ele só viria a concluir em 1914.

Em 1913, Joyce recebe uma carta inesperada. Esta carta seria a que lhe abriria muitas portas

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para um homem que pretendia viver da literatura. Era a carta do poeta norte-americano Ezra Pound que estava em Londres e pedia a Joyce autorização para publicar um poema de Música de Câmara numa antologia de poetas imagistas. Já nessa época Pound era líder de um grupo de poetas que professava um poesia de imagens cristalinas com base numa linguagem cotidiana. Joyce, parecia já buscar, ainda que vagamente, algo semelhante, autorizou.

Dessa autorização nascia o incentivo e a proteção de Pound que era bastante influente, obtendo, inclusive, em 1914, do governo britânico um subsídio anual para Joyce, que mais tarde chegou a admitir que o poeta o tirara da sarjeta. Assim Joyce conclui Um Retrato... e Pound o publica sob forma de seriado num periódico londrino, The Egoist entre 1914 e 1915. É esta a obra de importância à literatura joyciana não apenas por sê-la a primeira do escritor, mas antecipar uma gama de elementos que comporiam mais tarde a obra-prima Ulysses.

Um retrato do artista quando jovem relata a evolução da vida do artista Setphen Dedalus, da infância aos anos de estudos e formação universitária até a partida inevitável da Irlanda. Uma história aparentemente banal se não se espelhasse na vida do próprio escritor. Em cinco capítulos, equilibra uma narrativa convencional naturalista com episódios sem sequencias reunidos de maneira clara permitindo ao leitor o "acesso" ao imaginário de Setephen, resultando numa revelação do processo mental pelo qual o personagem aspira se desvencilhar das restrições impostas pela família católica e pelo movimento político nacionalista.

São estes temas - o da religião e da política - que Joyce usa para tingir sua escrita, usando de todas as suas experiências pessoais para demolir, ao menos no interior de Stephen, as instituições. Ressaltem-se os personagens, o bondoso padre Conmee e o sadista padre Dolan, como uma crítica bem ponderada ao jesuitismo.

Acompanhando a libertação do artista, Joyce cuida de construir sua própria estética. Na conclusão sobre as três principais formas literárias - a lírica, a dramática e a épica -, Stephen afirma que todas elas se inter-relacionam e no fim o artista, "como o Deus da criação, permanece dentro, atrás, além ou acima de sua obra, invisível, refinado, fora da existência, indiferente, aparando as unhas". Ou como Stephen diz, "bem-vinda, ó vida!", antes de partir para Paris a fim de "moldar a forja de minha alma a incriada consciência de minha raça".

Enquanto prosseguia a seriação do livro Um retrato... o escritor começa a escrever o romance Ulysses. Por esta época, 1914, foram muitos os reveses - basta lembrar que por esta época eclodia a I Primeira Guerra Mundial. E aí Joyce sai de Trieste (apesar de pretender continuar por lá) e vai para Zurique - Suiça -, ficando por lá até 1919. Depois de quatro rejeições pelas editoras do seu livro Um retrato... Joyce o tem publicado pela editora Hariet Shaw Weaver, a mesma responsável pelo The Egoist.

Terminada a Guerra, em outubro de 1919, Joyce volta para Trieste, agora território italiano em sua boa parte. Encontrando a cidade como um caos a sua escrita, Joyce vai novamente para Paris, onde residiria por longos vinte anos. Adquirindo uma certa estabilidade, Ulysses nasce nesse momento, em 1921.

Romance que Joyce já trabalhava desde seus vinte oito anos de idade, quando ainda trabalhava no conjunto de contos de Dublinenses.

Originalmente teria o romance 22 capítulos, mas ao londo de sete anos de criação passou o texto por muitas transformações. Sai ele publicado sob forma de fascículos (catorze ao todo) a pedido do poeta americano Ezra Pound. Essa publicação data de 1918 e 1919, pela The little review (revista norte-americana) e pela The egoist (revista inglesa); nesta última em apenas algumas partes. O romance, ao final em quase nada mais corresponde a estes originais, visto que aparece mais expandido, com segmentos em sua estrutura totalmente modificados e detalhes estilísticos eliminados e/ou acrescentados.

O romance segue a trilha do personagem Stephen Dedalus de Um retrato do artista quando jovem. Agora o personagem está de volta a Dublin, vindo de Paris, remoendo a culpa por se negar a rezar pela alma da mãe agonizante. O personagem, no entanto, encontra-se num segundo plano porque quem marca o trajeto da narrativa em primeiro plano pe o Leopold Bloom. E será

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por através de Bloom que Dublin se nos apresenta.

O romance joyciano em questão adquire uma sólida estrutura homérica, a começar pelo título dado a obra, técnica que o escritor irlandês já vinha fazendo desde o romance anterior a este. O marcará esse romance é ainda a quantidade de personagens num constante monólogo interior, o qual usa e abusa o escritor. A história é ora narrada por um narrador impessoal, como estamos acostumados aos romances comuns (lineares) ora continuada por um narrador que é o próprio narrado, ora ainda é a linguagem sua própria narradora. Sem doutros momentos em que tudo converge num mesmo espaço, oferecendo ao leitor momentos em que a lingaugem se manifesta enquanto bifurcante entre o individual (a voz interior) e o coletivo.

Joyce narra, desse modo um mito, que também como o texto homérico é uma épica da vida mundana, marcada pela indeterminação.

"O fato de Stephen entregar a chave da torre Martello a Buck Mulling tem um paralelo no fato de Leopold Bloom estar sem a chave da porta de número 7 da rua Eccles. Bloom consegue entrar e volta para o lar, em que Molly o espera. Stephen, depois de recusar o convite para ficar, não tem um lugar aonde ir. O encontro entre o pai e o filho espirituais se deu, a separação é física. Mas não há 'resolução'. Carecemos da síntese, que pode, talvez, ser encontrada no monólogo afirmativo de Molly Bloom. Joyce parece nos dizer 'bem-vinda ó vida!', saudando a literatura em evolução, inextricavelmente na realidade mutável. Stephen e Bloom urinam, passa uma estrela cadente. Ulisses é também um cíclico tecer e destecer."

(José Antônio Arantes In Revista Entrelivros, n 2, p. 37)

Acerca dessa cena dos dois a urinar, muitas outras cenas como as que Joyce fala abertamente do defecar e masturbar do Bloom, é algo que choca aos leitores desavisados da época; é realista demais a ponto de se classificar como ofensivo. Tanto que em 1920, o correio norte-americano confisca quatro edições da publicação, sendo o episódio Nausícaa motivo de processo contra a publicação pela Sociedade de Combate ao Vício de Nova Iorque. Na Inglaterra a obra só seria aceita para publicação em 1936, graças à conjuta ação de intelectuais e escritores influentes como o poeta T S Eliot junto ao Ministério do Interior britânico.

Em 1923, com o destino de Ulysses numa incógnita, Joyce inicia um novo romance, Finnegans Wake, sendo este concluído apenas em 1939, romance tido como o mais ilegível de todos.

"Mais radical do que Ulisses, irredutível a um mero resumo, pode ser visto com uma versão do romance anterior, um sonho de uma noite apresentado por uma linguagem apropriadamente onírica, distorcida em limites até então inéditos."

(idem)

O texto se apresenta novamente intercalado por um linguagem enciclopédica e retrata uma família irlandesa.

Por aqui dá-se início a último período da vida do escritor, este um dos mais infelizes para a família. Joyce começou a ficar cego, causa da catarata, doença que levaria o escritor a submeter-se nove cirurgias. Além disso, a filha Lucia apresentava os primeiros sinais de demência.

Preocupados com família Joyce e Nora voltam a Londres, em 1931, a fim de se casarem e resolver as questões legais em relação a herença dos filhos. É em dezembro desse ano que o pai vem a falecimento. Meses depois, a Segunda Guerra Mundial. Em 10 de janeiro de 1940 Joyce é submetido a uma cirurgia para tratar-se duma úlcera. Três dias depois vem a óbito antes de completar os 59 anos.

O último livro chega a ser publicado em 1939, mas o próprio amigo Pound o renega. Começa, então desprezo a obra do escritor.

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SALA 1: JAMES JOYCE

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Joyce aos dois anos de idade(From the Southern Illinois University Library, Carbondale.)

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Joyce aos seis anos de idade em Bray, 1888. Os Jyces viveram lá de 1887 a 1892(From the Poetry/Rare Books Collection, University Libraries, State University of

New York at Buffalo.)

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Joyce no University College, Dublin, 1902.(Photo: Southern Illinois University Library, Carbondale.)

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Paris, 1902. Joyce pousa neste foto-postal para o seu amigo J F Byrne.(From the Beinecke Rare Book and Manuscript Library at Yale University)

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Dublin, 1904.(From the University College Dublin Library, C.P. Curran papers.)

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Zurich, 1915. Joyce pousa faz esta foto para Michael Healy, tio de Nora (From theBeinecke Rare Book and Manuscript Library at Yale University)

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Trieste, 1915. Fotografado por Ottacara Weiss, o amigo que estava encantado por verJoyce tocando. O violão encontra-se disponível agora no Museu James Joyce na torre

do Martello. (From the Poetry/Rare Books Collection, University Libraries, State University ofNew York at Buffalo. Information by Bob Cato and Allen Ruch.)

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Joyce, o revolucionário, foto em Zurich, 1919 (From the Poetry/Rare Books Collection,University Libraries, State University of New York at Buffalo.)

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França, 1922. Joyce depois de uma cirurgia no olho. (Photo from the RosenbachMuseum and Library)

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Sussex, 1923. Joyce depois de terminado Finnegans Wake (From the Beinecke RareBook and Manuscript Library at Yale University)

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Joyce fotografado por Man Ray (From the Poetry/Rare Books Collection, UniversityLibraries, State University of New York at Buffalo.)

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Joyce depois de uma outra cirurgia no olho. Fotografado por Berenice Abbot (Photo:Commerce Graphics Ltd.)

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fotografado por Berenice Abbott.(Photo: Commerce Graphics Ltd.)

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fotografado por Liphtski(Photo via Joyce Images, where it appears courtesy of Roger-Viollet)

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idem 14.(Photo via Joyce Images, where it appears courtesy of Roger-Viollet)

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idem fotos 14 e 15(Photo via Joyce Images, where it appears courtesy of Roger-Viollet)

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na celébre pose, foto de Berenice Abbott(Photo: Commerce Graphics Ltd.)

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Noutra pose clássica (Photo copyright Library of Congress)

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Joyce introspectivo

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Paris, 1939, Joyce ao piano. (Photo by Gisèle Freund.)

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Zurich, 1938. Fotografado por Carola Giedion-Wecker (Photo from the Zurich JamesJoyce Foundation.)

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SALA 2: A FAMÍLIA DOS JOYCE

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O pai de Joyce, John Stanislaus Joyce.(From the Web site "In Bloom," maintained by Jough Dempsey.)

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O irmão de Joyce, Stanislaus Joyce.(From the Web site "In Bloom," maintained by Jough Dempsey.)

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Dublin, setembro de 1888. A família Joyce. Da esquerda para a direita: o Avô maternoJohn Murray, o James Joyce ainda criança, a mãe Mary Jane e o pai John Joyce. Nestaépoca Joyce havia entrado no Clongowes Wood College. A casa é a 41 da Brighton

Square, Rathgar, a casa onde Joyce nasceu. (From the Poetry/Rare Books Collection, University Libraries, State University of New York at Buffalo.)

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Zurich, 1918. Nora Barnacle Joyce com as crianças Giorgio e Lucia. (From thePoetry/Rare Books Collection, University Libraries)

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Paris, 1924. A família Joyce, James, Nora, Giorgio e Lucia (From the Poetry/RareBooks Collection, University Libraries, State University of New York at Buffalo.)

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1926. Lucia Joyce, fotografada por Berenice Abbott. Mais tarde seria diagnosticadaesquizofrênica e o pai se inspiraria para compor Milly Bloom em Ulisses. (Photo: Commerce

Graphics, Ltd.)

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Outra vez Lucia em foto por Berenice Abbott. (Photo: Commerce Graphics, Ltd.)

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Londres, 4 de Julho de 1931. James and Nora casam-se em Londres. (From thePoetry/Rare Books Collection, University Libraries, State University of New York at Buffalo.)

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1930. Giorgio eHelen Joyce, fotografados por Man Ray.(From the Poetry/Rare Books Collection, University Libraries, State University of New York at

Buffalo.)

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Nora Joyce, em foto por Berenice Abbott. (Photo: Commerce Graphics, Ltd.)

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Quatro gerações dos homens Joyce: Porta-retrato de John Joyce; James, Giorgio e ojovem Stephen. Fotografados por Gisèle Freund.

(Photo via Joyce Images, where it appears courtesy of Gisèle Freund.)

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Stephen James Joyce, fotografado por Hugo Jehle. (Photo via Joyce Images, where itappears courtesy of Stephen J. Joyce.)

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Stephen J. Joyce e a esposa Solange Raythchine Joyce.(Photo via Joyce Images, where it appears courtesy of Stephen J. Joyce.)

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SALA 3: JOYCE, AMIGOS E PRÓXIMOS

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Clongowes Wood College, 1888. A sala de aula e os alunos. Joyce é o da frente ao centrona grama. (Photo: From David Pierce's James Joyce's Ireland, where it appears

courtesy of Father Bruce Bradley, S.J.)

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University College, 1990. Joyce e seus colegas de sala. Joyce é o segundo da esquerda naparte de trás; seu amigo Constantini P Curran está de frente no canto direito. Apoiando

-se na árvore à direita está Robert Kenahan, que aparece no Retrato como Moynihan. (Photo: National Library R. 15,521.)

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Paris, 1920: Joyce e Sylvia Beach do lado de fora à porta da Livraria Shakespaere andCompany (From the Poetry/Rare Books Collection, University Libraries, State University of New

York at Buffalo.)

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idem 3, noutro ângulo. (From the Poetry/Rare Books Collection, University Libraries,State University of New York at Buffalo.)

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Page 52: Um retrato de James Joyce in amostra fotográfica

Paris, 1923. Da esquerda para a direita: Ford Madox Ford, quem publicou e revisou suaobra clássica na América, James Joyce, Ezra Pound e John Quinn o advogado de NovaIorque que defendeu a Pequena Revisão quando eles foram publicar Ulisses em 1921.

(Photo: John Quinn Memorial Collection, Rare Books and Manuscripts Division, The New York Public Library.)

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Page 53: Um retrato de James Joyce in amostra fotográfica

Paris, 1923. Da esquerda para direita. James Joyce, Ezra Pound, Jonh Quinn e FordMadox Ford. (Photo: John Quinn Memorial Collection, Rare Books and Manuscripts Division, The

New York Public Library.)

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James Joyce Martello Tower, Sandycove, Dublin, 1962. Sylvia Beach visita obras doMuseu James Joyce.

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Paris, 1929. O próprio Joyce capturado nesta foto "Três belezas Irlandesas".Da esquerda para a direita: o autor James Stephen, James Joyce, o tenor John Sullivan.

(From the Poetry/Rare Books Collection, University Libraries, State University of New York at Buffalo.)

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Page 56: Um retrato de James Joyce in amostra fotográfica

Zurich. Ezra Pound visita a estátua de James Joyce. Fotografado por Horst Trappe.(Photo via Joyce Images, where it appears courtesy of Horst Trappe.)

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SALA 4: JOYCE E SEUS LUGARES

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Clane, County Kildare, Clongowes Wood College. Quando jovem Joyce estudou aqui de 1888 até quando saiu por dificuldades financeiras da família em 1891. A escola foi originariamente um

Castelo Medieval.

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Page 59: Um retrato de James Joyce in amostra fotográfica

Sandycove, Dublin. The Martello Tower, agora o Museu James Joyce(Photo: Copyright 1993 by Alain Le Garsmeur.)

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Sandycove, Dublin. A sala de um comôdo Martello Tower, agora o Museu James Joyce.(Photo: Copyright 1993 by Alain Le Garsmeur.)

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7 Eccles Street, Dublin. Home de J. F. Byrne, amigo de Joyce,este foi o espaço fictício da casa de Leopold e Molly Bloom em Ulisses.

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86 St. Stephen's Green: University College, Dublin, 1900. Joyce cursou Línguas Modernas aqui de 1898 to 1902. Por ser uma escola católica de jesuítas, a colação de grau teve de ser emitida

pela Royal University como que provindo dos exames aí aplicados.

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Dublin, fachada do Finn's Hotel. Nora Barnacle trabalhou aqui como camareira.

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Fluntern Cemetary, Zurich, Estátua de Joyce. O local fica próximo do Jardim Zoológico,e a estátua foi feita por Milton Hebald.

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SALA 5: JOYCIANOS

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Gravura de César Albin para o cinquentenário de Joyce(Copyright César Albin. The Harley Croessman Collection of James Joyce, Special Collection,

Morris Library, Southern Illinois University at Carbondale.)

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Esquete de Mina Loy, para o Vanity Fair em Paris, 1922.(From Carolyn Burke's Becoming Modern: The Life of Mina Loy.)

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James Joyce.Ilustração de Bob Cato. (Cover of Joyce Images)

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JJames Joyce (By Raymond Betancourt, used with permission of the artist)

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UM RETRATO DE JOYCE IN AMOSTRA FOTOGRÁTICA

Este obra pode ser baixada em sua totalidade e impressa por quaisquer meios desde que sejam suas mantidas as credenciais.

© Um retrato de Joyce in amostra fotográfica, 2008-2010

Projeto gráfico e organizaçãoPedro Fernandes

[2010]

contato com o editor:[email protected] letrasinversoreverso.blogspot.com

As informações, bem como as notas ou citações do texto de apresentação são todas de José Antonio Arantes coletadas na Revista Entrelivros, junho de 2005, n. 2, p. 28-39 e publicadas sob o formato de Dossiê no Blogue Letras in.verso e re.verso pelo ato de comemoração do centenário de Ulysses.

Todas as imagens reunidas nesta exposição foram importadas do sítio The Libyrinth Authors e preserva as mesmas referências postas no sítio citado.

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