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Desde há milénios que o homem utiliza os mais diversos dispositivos para o auxiliar nos
cálculos numéricos, particularmente na manutenção de inventários ou em trocas comerciais
ex: entalhes no cajado, utilizados pelos pastores para contar os animais dos seus rebanhos
Um pouco de história…
Como os cálculos foram ficando mais complicados e aumentando de quantidade, surgiu o
ábaco, há cerca de 2500 anos, ainda hoje usado.
O uso do papel e da escrita, especialmente na Europa, fez decair a importância do Ábaco,
mas 12 séculos foram necessários para que surgisse um novo avanço na computação.
1633- William Oughtred representou os logaritimos de Napier em escalas, a que deu o nome de
Círculos de Proporção. Este dispositivo originou a Régua de Cálculos, conhecida até hoje.
Esta régua é considerada como o primeiro computador analógico da História.
1642 - Blaise Pascal (francês), com apenas 18 anos, inventou um calculador numérico a
rodas dentadas para ajudar o seu pai (cobrador de impostos) no trabalho.
A Pascaline executava
adições até 8 dígitos
1694 - o matemático e filósofo Gottfried Leibniz (alemão) melhorou a Pascaline criando
uma máquina que também multiplicava.
1820 – Charles Xavier Thomas construiu uma máquina capaz de efetuar as 4 operações
aritméticas básicas: a Arithmometer. Esta foi a primeira calculadora realmente
comercializada com sucesso.
Arithmometer
1801 – Joseph Marie Jacquard, mecânico francês, sugeriu controlar teares por meio de
cartões perfurados. Os cartões forneceriam os comandos necessários para a tecelagem de
padrões complicados em tecidos.
1822 – Babbage apresentou um projecto que consistia numa máquina diferencial.
Preocupado com os erros contidos nas tabelas matemáticas da época, construiu um
modelo para calcular tabelas de funções (logaritmos, funções triginométricas, etc.) sem a
intervenção de um operador humano, a que chamou Máquina das Diferenças (Difference
Engine). Ao operador cabia somente iniciar a cadeia de operações e a seguir a máquina
executava os cálculos, preparando totalmente a tabela prevista. A máquina baseava-se no
princípio de discos giratórios e era operada por manivelas.
No entanto, o verdadeiro início dos computadores que hoje conhecemos deve-se ao
professor de matemática inglês Charles Babbage. Foi ele quem primeiro descobriu que as
máquinas podiam executar operações repetitivas (automação).
Difference Engine
1833 – Babbage, projectou uma máquina, a que chamou Máquina Analítica, muito mais
geral que a Máquina das Diferenças. Possuia 4 componentes: armazenamento (memória),
engenho (unidade de cálculo), seção de entrada (leitora de cartões perfurados) e
secção de saída (saída perfurada e impressa). Não chegou a ser construída, mas as idéias
são usadas ainda hoje. As operações eram comandadas pelos cartões, de modo que, de acordo
com os resultados dos cálculos intermediários,a máquina poderia saltar os cartões, modificando
dessa forma o curso dos cálculos.
A condessa Augusta Ada King, filha do poeta inglês Lord Byron, foi
assistente de Babbage ajudando-o na programação do computador,
tornando-se assim na primeira mulher programadora. Nos anos 80, o
governo dos EUA deu o seu nome à linguagem de programação ADA.
Máquina Analítica
1854 - Álgebra Booleana : desenvolvida pelo matemático inglês George Boole, para
investigar as leis do raciocínio humano - conceitos usados atualmente como base dos
sistemas digitais e da computação.
1876 - Máquina Analógica - Lorde Kelvin ⇒ usada na previsão de marés
Digital X Analógico
Analógico: Infinidade de “estados possíveis”
Digital: Apenas dois “estados possíveis”: ligado ou desligado.
Chamados níveis lógicos (0 e 1).
1890 - o inventor americano Herman Hollerith aplica o mesmo conceito de Jacquard do
cartão perfurado. A diferença relativamente a Babbage é que o cartão em vez de conter
instruções de programação contém dados para serem processados pela máquina.
Hollerith comercializou o seu leitor de cartões, fundando em 1896 a Tabulating Machine
Company que em 1924, após várias transformações, levou à criação da International
Business Machines (IBM).
1940 – O Prof.Atanasoff e o seu assistente Clifford Berry (Iowa State University) são os
primeiros a aplicar a álgebra de Boole (1854) nos circuitos do computador agora totalmente
electrónico.
Howard Aiken, engenheiro da IBM, cria em 1944 um calculador totalmente electrónico
(Harvard-IBM Automatic Sequence Controlled Calculator ou MARK I). A finalidade deste
era a criação de cartas balísticas para a USNavy.
Grace Hopper em 1945, enquanto trabalhava no
MARK II, encontrou o primeiro bug de computador
no sentido literal do termo (uma barata morta num
relé). Daí para diante ela e os colegas, sempre que o
computador parava, diziam a Howard Aiken que
estavam fazendo debugging ao computador.
Arquitectura de Von Neumann
execução das instruções
(linguagem máquina)
dados
&
programas
(alto/baixo nível)
entrada de dados
&
saída de resultados
Memória Unidade de Processamento Central
Registos
Unidade de controlo
Unidade
lógica e
aritmética
Periféricos de
E/S
DB
AB
CB
Barramento
John Von Neumann (1903-1957)
• Matemático húngaro naturalizado norte-americano.
• Mecânica Quântica, Teoria dos Jogos, Ciência de Computação, etc.
• Participou no Projecto Manhattan responsável pela criação das primeiras bombas atómicas.
• Um dos mais importantes matemáticos do século XX.
• Professor na Universidade de Princeton e um dos construtores do ENIAC e do EDVAC.
Evolução histórica
1ª GERAÇÃO (1951 A 1959): tecnologia das VÁLVULAS
• Válvulas idênticas às utilizadas nos receptores de rádio e de TV;
• Utilizavam cerca de 20.000 válvulas que fundiam muito frequentemente;
• Máquinas enormes, caras, lentas e muito consumidoras de energia;
• Exemplos: ENIAC, MARK I, EDVAC, IBM650, UNIVAC I (1º computador
produzido em escala comercial)
Montagem “cordwood”
cordwood module
ENIAC - Electronic Numerical Integrator Automatic Computer
(1946 - John Eckert John Mauchly da Electronic Control Company)
• primeiro computador digital de grande escala
• continha 30 unidades autónomas, 20 designadas acumuladores
• acumulador – somador de 10 dígitos capaz de armazenar os resultados dos cálculos
• digitos decimais: 0-9
• pesava30 toneladas, 5.50m de altura e 25m de comprimento, 180 m² de área construída.
• 70 mil resistências, 17.468 válvulas
• conta-se que quando accionado pela primeira vez, consumiu tanta energia que as luzes de
Filadélfia piscaram
ENIAC
• Não tinha sistema operativo, funcionando como uma calculadora operada manualmente.
• No ENIAC era preciso ligar fios, relés e sequências de interruptores para determinar a tarefa
a ser executada a cada tarefa diferente o processo deveria ser refeito.
• A resposta era dada por uma sequência de lâmpadas.
ENIAC
EDVAC - Electronic Discrete Variable Automatic Computer
Numeração binária
Operações: adição, subtracção, mult., divisão
6.000 válvulas, 12.000 diodos
Consumo 56KW
45.5m2, 7.850 kg
EDSAC, Cambridge University, 1949
UNIVAC I (UNIVersal Automatic Computer)
Projetado por J. Presper Eckert e John Mauchly, os inventores do ENIAC
Primeiro computador comercial fabricado e comercializado nos EUA (fabricados 46)
O ultimo funcionou até 1970
5.200 válvulas, 18.000 diodos de cristal, 300 relais, consumo 125 kW
35 m2 de espaço, pesava 13 toneladas,
1905 operações por segundo, clock de 2.25MHz
http://www.youtube.com/watch?v=j2fURxbdIZs&feature=player_detailpage
UNIVAC
Memória de mercúrio
Evolução histórica
2ª GERAÇÃO (1959 A 1965): tecnologia do TRANSISTOR.
• Inventados em 1947;
• Pequenos e baratos;
• Consomem pouca energia, confiáveis e rápidos;
• Computadores muito usados em energia atómica e aplicações militares;
• Exemplos: IBM 1401, IBM 7094, PDP-11.
2ª geração: IBM 1401
IBM
1402
Card
Read
Punch
IBM
1403
Printer
IBM 1401
Processing
Unit
2ª geração: IBM 1401
Operators Control Panel
SMS (Standard Module System)
IBM SSEC : 1959
PDP-11 : 1960
2ª geração: IBM SSEC , PDP-11
Evolução histórica
3ª GERAÇÃO (1965): tecnologia de CIRCUITO INTEGRADO.
• Muitos transistores e outros componentes montados em um único chip;
• Muito confiáveis, pequenos, rápidos, baratos e com baixo consumo de energia;
• Exemplos: IBM 360.
Chip
Terminais do CI
Fios finíssimos
de ligação do chip
aos terminais do CI
Circuito integrado (CI)
visto por dentro e por cima.Chip
Terminais do CI
Fios finíssimos
de ligação do chip
aos terminais do CI
Circuito integrado (CI)
visto por dentro e por cima.
Primeiro circuito integrado
(Jack Kilby, Texas Instruments, EUA, 1958)
3ª geração: IBM 360
Após 1970 : evolução tecnológica deu-se principalmente a nível da miniaturização.
ESCALA DE INTEGRAÇÃO: nº de componentes num único chip.
SSI (Small Scale Integration) – Integração em pequena escala: são os CI com menos componentes.
Podem conter até 30 dispositivos por pastilha (chip).
MSI (Medium Scale Integration) – Integração em média escala: corresponde aos CI com várias
centenas de componentes, podendo possuir de 30 a 1000 dispositivos por pastilha (estes circuitos
incluem descodificadores, contadores, etc.).
LSI (Large Scale Integration) – Integração em grande escala: contém milhares de componentes
podendo possuir de 1000 até 100 000 dispositivos por pastilha (estes circuitos normalmente efectuam
funções lógicas complexas, tais como toda a parte aritmética duma calculadora, um relógio digital,
etc.). [1969]
VLSI (Very Large Scale Integration) – Integração em muito larga escala: é o grupo de CI com um
número de componentes compreendido entre 100 000 e 10 milhões de dispositivos por pastilha (são
utilizados na implementação de microprocessadores). [1975]
ULSI (Ultra Large Scale Integration) – Integração em escala ultra larga: É o grupo de CI com mais de
10 milhões de dispositivos por pastilha. [1990, ex:Pentium (Intel)]
Nos computadores actuais, quase todos os chips usados são do tipo LSI, VLSI ou ULSI. Os chips SSI
e MSI são ainda usados em pequenas quantidades, normalmente para auxiliar os chips LSI e VLSI.
Escala de Integração
4ª GERAÇÃO: para alguns estamos na 3ª geração; para outros estamos na 4ª geração, desde
1975 com os circuitos de VLSI.
5ª GERAÇÃO: alguns autores consideram a partir de máquinas RISC, circuitos integrados
ULSI e processamento paralelo.
Evolução dos microcomputadores/microprocessadores
• 1981/1984; IBM-PC, Maicintosh (Apple): Tem início a guerra de preços no mercado.
• 1985/1986: O PC e compatíveis tornam-se padrão para aplicações comerciais e pessoais.
• 1986/1988: Surgem os micros 386 e a IBM lança o OS/2.
• 1989/1991: 486. Microsoft faz sucesso com o Windows 3.x. Interface Gráfica.
• 1993/1994/1995: Pentium de 60 e 66Mhz, 75Mhz, 133Mhz
• 1996: Pentium PRO de 166Mhz e 180 Mhz e Cyrix CX6x86 (P166+) 133Mhz.
• 1997: Pentium MMX de 166MMX, 200MMX e 233MMX (MMX: Multimedia Extensions).
• 1998: Pentium II de 300, 333, 350 e 400Mhz e Celeron de 233, 266, 300 e 330 Mhz.
• 1999: Pentium III de 450 e 500Mhz.
• 2002: Pentium IV de 2GHz e Athlon XP de 2Ghz (AMD), 3,2Ghz
Evolução histórica
Digitais
•Manipulam dados em forma binária discreta (0,1);
•São muito precisos e são os mais comuns;
Analógicos
•Representam dados de forma contínua, usando quantidades físicas;
•Usam fenómenos eléctricos mecânicos ou hidráulicos para modelar o problema a ser resolvido;
•Genericamente usam um tipo de grandeza física para representar o comportamento de outro
sistema físico ou função matemática, através de um processo de simulação;
•Não são tão precisos quanto os digitais, mas são mais rápidos;
•São utilizados para fins científicos ou de engenharia;
Híbridos
•Computadores híbridos combinam as melhores características dos digitais e dos analógicos;
•Podem aceitar entradas analógicas, fornecendo saídas digitais;
•O híbrido tem a velocidade do analógico e a precisão do digital;
•O componente digital normalmente serve como o controlador e proporciona operações lógicas
enquanto o componente análogo serve normalmente para solucionar equações diferenciais
Classificação de computadores : Tamanho & Tipo
Analógicos & Híbridos
Computador analógico Computador híbrido
Classificação de computadores : Tamanho & Tipo
Super computador (ex: NEC SX-3, Cray XMP e PARAM(Índia) ) •Grande e caros, podem processar triliões de instruções em segundos.
•Governos, instituições de investigação e militares, usam-nos para cálculos e trabalhos pesados.
•São usados na indústria cinematográficas (Hollywood) em animação.
•Também usados para efectuar previsões meteorológicas.
Mainframes (ex: IBM série 3000 ) •Podem processar milhões de instruções por segundo;
•Usados em hospitais, companhias de aviação, bancos, etc
Minicomputador (IBM AS400, VAX) •Usados em pequenas empresas, universidades, etc
Computadores pessoais - PC •Baixo custo, pequenos e portáteis
•Actualmente muito potentes
Notebooks (ex: ASUS eeePC) •Tamanho reduzido e baixo peso, fáceis de transportar para qualquer lugar.
•Podem armazenar a mesma quantidade de dados e ter memória idênticas à do PC
•Pode-se dizer que é a substituição do computador pessoal.
Wafer: principal elemento usado na fabricação dos chips. O wafer “virgem” é feito de
silício extremamente puro (99,9999%), que é extraído da areia da praia (!);
O wafer é criado através de um método chamado Czochralski, onde um pedaço de cristal de
silício é colocado em uma vareta e então mergulhado em silício derretido. A vareta é suspensa
e girada ao mesmo tempo, formando um grande cilindro de cristal de silício (lingote);
O lingote resultante deste processo mede de um a dois metros de comprimento e pode ter
até 300 mm de diâmetro;
O lingote é então “fatiado” em wafers que são depois polidos e enviados para a fabricação
do chip. Em cima deste wafer “virgem” é que os chips serão fabricados.
Wafer
Os chips são fabricados no wafer através de um processo chamado fotolitografia.
Neste processo, usam-se produtos químicos que quando expostos à luz ultravioleta podem-se
tornar “moles” ou “duros”.
Este processo consiste basicamente em bloquear a luz ultravioleta dos produtos químicos no
wafer usando uma máscara, removendo as partes “moles”, e então repetindo o processo
novamente com uma outra máscara, até a fabricação do chip ser finalizada.
Cada máscara possui um padrão diferente e cada padrão determina como os transistores e
fios dentro do chip serão fabricados. O número de máscaras usadas varia dependendo do
projeto. Um processador Pentium 4, por exemplo, usa 26 máscaras.
Fotolitografia
Os chips no wafer são então testados e o wafer é enviado para o próximo passo no processo
de fabricação, onde os chips são cortados, recebem os terminais e são encapsulados.
Após isso, eles são testados, rotulados e vendidos.
Produção dos CI’s
Circuitos integrados
LEI DE MOORE
O número de transistores num
circuito integrado (CI) duplica a
cada 2 anos
1) Areia do Silício - A fabricação de um Chip Intel
http://www.youtube.com/watch?v=rq81-pJBeUk&feature=related
• areia da praia
• fundir
• gerar cristal
• cortar(wafer)+polir
• litografia
• cortar(chips)
• encapsular e empacotar
2) fabricación de un microchip – MEMC
http://www.youtube.com/watch?v=xEQvXYsCDDw
3) Memória de linha de mercúrio http://www.techtudo.com.br/platb/hardware/2011/06/17/o-radar-e-a-memoria-ii-a-memoria/
http://www.techtudo.com.br/platb/hardware/2011/06/23/o-radar-e-a-memoria-iii-linhas-de-mercurio/
Vídeos exemplificativos
Arduino : carta controladora programável
14 entradas/saídas digitais
6 entradas analógicas
Microcontrolador
ATmega328
USB
ligação ao PC
Power
Supply
7-12V
Características Principais
• Baixo custo (≈25€)
• Microcontrolador: ATmega328, 16MHz
• Memória: Flash(código)=32KB, SRAM(variáveis)=2KB, EEPROM=1KB
• Tensão de alimentação: USB ou fonte externa
• Entradas/saídas digitais: 14, entradas analógicas: 6
• Ligação ao PC: USB
• UART & I2C
• Conector de expansão
• Diversos módulos externos (Shields): controlo motores, comunicações s/fio, …
• Existem diversas variantes: Due, Uno, Duemilenove, Mega, ADK, Lillypad, Nano,...
• Existem “clones” com funções melhoradas (ex: chipKIT, Digilent)
• Fornecedores nacionais: INMOTION(http://inmotion.pt/store/),
PT Robotics(http://www.ptrobotics.com/), Aliatron(http://inmotion.pt/store/)
• Ambiente de desenvolvimento: tipo C, gratuito, muitas bibliotecas existentes:
Ethernet, LCD, DateTime, …
KIT disponível no LTC
Arduino Physical Computing Kit (INMOTION)
IDE: http://arduino.cc/en/Main/Software
Depois de programado pode funcionar
autonomamente ou ligado a um sistema
externo (PC)
Arduino : carta controladora programável
entradas
saídas alimentação
Arduino : versões
Uno
Chipkit
Due Mini
Arduino : shields
GSM
GPS
WiFi LCD+keyboard Ethernet
Motor
Arduino : projectos diversos
http://www.domotichome.net/
Arduino : projectos diversos
http://www.domotichome.net/
Arduino : projectos diversos
Plataforma de e-Health: Kit para Arduino and Raspberry Pi
http://www.cooking-hacks.com/index.php/ehealth-sensors-complete-kit-biometric-medical-arduino-raspberry-pi.html
Arduino : projectos diversos
Arduino Lilypad: versão para aplicação no vestuário
Arduino : projectos diversos
LilyPad Example: LED Biking Jacket
http://www.trendhunter.com/trends/lilypad-arduino-diy-programmable-fashion
Arduino : projectos diversos
http://www.engadget.com/2010/03/30/t-shirt-modded-to-let-you-know-when-you-have-new-emails/
T-shirt modded to let you know when you have new emails
Memória : Tipos
Internas: construídas em torno de circuitos integrados
Externas: construídas em torno de sistemas magnéticos ou ópticos (discos, DVDs)
Memórias internas → dois grandes grupos : RAMs e ROMs
RAM (Random-Access Memory) • O nome é pouco correcto significa que o tempo de acesso é igual para cada posição de memória
• Podem ser lidas e escritas um elevado número de vezes
• Voláteis – a informação perde-se quando se deixa de fornecer energia eléctrica
ROM(Read Only Memory) • Também é RAM pois o tempo de acesso é igual para cada posição de memória
• Podem ser programadas (uma ou mais vezes) e normalmente são usadas apenas para leitura
• Existem variantes que podem ser usadas para leitura/escrita
• Não-voláteis – a informação continua armazenada quando se deixa de fornecer energia eléctrica
• Usadas na BIOS e para guardar configurações do utilizador
Memória Interna
ROM & RAM
ROM RAM
Janela para
desprogramar Contactos
eléctricos
SO-DIMM – usadas em portáteis
(small outline dual in-line memory module)
SRAM (Static RAM)
• Baseada em células de memória do tipo flip-flop
• Rápidas – tempos de acesso baixos para leitura e para escrita
• Caras
• Utilizadas tipicamente como memórias cache (associadas ao processador)
R/W
S
D Q
C
Din Dout
Célula de memória
Memória RAM : SRAM
Din – bit de entrada
R/W – sinal de Read/Write (0=read , 1=write)
S – Strobe (habilita/desabilita a acção de read/write)
Dout – bit de saída
Dinâmicas – DRAM (Dynamic RAM)
• Células de memória:
– Pares transistor-condensador, que conseguem manter o nível lógico armazenado
durante curtos espaços de tempo
– Necessitam de ciclos de refrescamento periódicos para reposição dos níveis lógicos
nos condensadores mais lentas que as SRAMs
• Maior capacidade de armazenamento a menor custo
• Utilizadas como memória principal de um computador
S
B
Célula de memória
Valor a escrever/ler
Selecção da célula
Transistor
Condensador
Memória RAM : DRAM
RAM : arquitectura
Organização e capacidade de uma RAM (SRAM/DRAM)
– palavra = m bits
– n linhas de endereço
– Capacidade = 2n endereços ou palavras de m bits (2n X m)
p=2n
controlo
Memória
Unidades de medida / espaço de endereçamento
bit = 0,1 = 20
byte = 8 bits = 23 (0 -7) {000 – 111}
KB (Kilobyte) = 1024 bytes = 210 (0 – 3FFh) {0 – 11 1111 1111}
32Kb = 32768 bytes = 215 (0 – 7FFFh)
64Kb = 65536 bytes = 216 (0 – FFFFh)
256Kb = 262144 bytes = 218 (0 – 3FFFFh)
MB (Megabyte) = 1024 KB = 220 (0 – FFFFFh)
GB (Gygabyte) = 1024 MB = 230 (0 – 3FFFFFFFh)
4GB = 4086 MB = 232 (0-FFFFFFFFh) – Pentium 4
Acesso à memória : leitura
100MHz →
CPU
Acesso à memória : escrita
100MHz →
CPU
As antigas memórias FPM (Fast-Page Mode) e EDO (Extended Data Output) trabalham de forma
assíncrona com o processador (obriga a constante troca de sinais com o processador atrasando o processo)
Processadores cada vez mais rápidos → grande tempo de espera para ter acesso aos dados da memória.
SDR SDRAM → trabalham de forma sincronizada com o processador, evitando os problemas de atraso.
A frequência com a qual a memória trabalha serve como medida de velocidade.
Memórias SDR SDRAM → trabalham a 66 MHz, 100 MHz e 133 MHz (designadas por PC66, PC100 e
PC133 respectivamente)
Taxa de Transferência Máxima Teórica = Clock x 8.
Ex: PC133, f=133MHz → 133*8 = 1064MB/s
SDR-SDRAM (Single Data Rate - Synchronous DRAM)
Módulo DIMM (Double In-Line Memory Module) : terminais de contactos em ambos os lados do módulo
168 pinos / 64 bits
DDR SDRAM : transferem dois dados por impulso de clock → conseguem obter o dobro do desempenho
das SDR-SDRAM para o mesmo clock
Ex: DDR a 100 MHz → equivale a uma SDR a trabalhar a 200 MHz.
DDR-SDRAM (Double Data Rate SDRAM)
Taxa de Transferência Máxima Teórica = Clock x 8
Ex: DDR400, f=200MHz → 200*8*2 = 3200MB/s
Módulo DIMM (Double In-Line Memory Module) : 184 pinos / 64 bits
DDR – 2.5V
DDR2 & DDR3
DDR2 SDRAM: evolução das memórias DDR
executam quatro operações por ciclo de clock
Trabalham a 1.8V
DDR3 SDRAM: evolução das memórias DDR2
executam oito operações por ciclo
Trabalha com voltagem de 1.5 V
Consomem cerca de 30% menos energia que as DDR2
• O desempenho dos micro-processadores tem vindo a aumentar a uma taxa de
cerca de 60% / ano (desde 1986).
• O desempenho das memórias tem vindo a aumentar a uma taxa de perto de
10% / ano (diminuição do tempo de acesso)
The STREAM benchmark http://www.cs.virginia.edu/stream/ref.html
Hiato Processador-Memória
CPU: fCPU = 1.0 .. 3.0 GHz => Tcc = 1.0 .. 0.33 ns
DRAM: tempo de acesso ronda os 5 .. 60 ns
Técnica: dotar a máquina de vários níveis de memória, com diferentes propriedades
Cada nível contêm uma cópia do código e dados mais usados em cada instante.
Hierarquia de Memória
SRAM – Static RAM
Extremamente rápida e cara
DRAM – Dynamic RAM
Mais lenta e barata
Discos – magnéticos, ópticos
Lentos, baratos (por bit)
Como manter o processador alimentado com dados e instruções?
Cache
SRAM
Memória Central
DRAM
Discos
Distância CPU
Capacidade
Velocidade
Preço
CPU
registos
(SRAM)
Memórias ROM
• ROM - Read-Only Memory
– Programadas pelo fabricante mediante especificação fornecida pelo utilizador
– Conteúdo inalterável – só permite leitura da informação armazenada
– Utilizações:
• Guardar informação necessária ao arranque de sistemas
• Tabelas de conversão de códigos (e.g. binário natural -> BCD)
• Tabelas de operações aritméticas (e.g. logaritmos, divisões)
2k x n
ROM
k linhas de endereço
Sinais de controlo
n linhas de dados de saída
ROM de 2K palavras de n bits
• PROM - Programmable Read-Only Memory
– Permitem uma única programação – o utilizador especifica o conteúdo da ROM
– A programação é geralmente feita através de rebentamento de fusíveis nas ligações
entre as linhas de endereços descodificados e as linhas de saída
• Uma vez rebentados os fusíveis, as ligações são quebradas permanentemente
Memórias ROM
• EPROM - Erasable Programmable Read-Only Memory
– Permitem múltiplas programações
– A reprogramação é feita através de impulsos eléctricos
– Apagamento : submete-se a EPROM a radiação ultra-violeta.
– Custo mais elevado que uma ROM, mas maior flexibilidade
– Pouco usadas, uma vez que actualmente há alternativas melhores
• EEPROM - Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory
– Idênticas à EPROM, mas o apagamento é através de impulsos eléctricos
– Flexíveis : reúnem as funcionalidade de uma RAM e uma ROM simultaneamente
– Comparando com uma RAM:
• Operações de escrita muito mais lentas (devido às operações de apagar e
reprogramar)
• As operações de leitura podem ser da mesma ordem de grandeza da escrita
Memórias ROM
• FLASH EEPROM
– Variantes das EEPROM, habitualmente utilizadas em electrónica de consumo
• Exemplos: cartões de memória e pen-disks
– Incluem toda a lógica necessária para reprogramação, sendo muito mais rápida do
que numa EEPROM convencional
• Operações de escrita continuam a ser muito mais lentas do que as de leitura
– O tempo de vida dos dados armazenados é superior a 10 anos, e pode ser
reprogramada milhões de vezes - suficiente para as aplicações a que se destinam
RAM
•SRAM - estática (baseada em FFs)
•DRAM (Dynamic RAM) – dinâmica (baseada em condensadores)
•SDRAM (Synchronous DRAM) : síncronas com o relógio de sistema
•DDR-SDRAM (Double Data Rate SDRAM)
– Reagem a ambos os flancos do sinal de relógio
– Muito utilizadas em PCs : evolução - DDR (2000) DDR-2 (2003) DDR-3 (2007)
Tipos de RAM e ROM (resumo)
ROM
•ROM – programadas de fábrica não podem ser reprogramadas
•PROM(Programable ROM) – devido ao seu modo de fabrico apenas pode ser programada
uma única vez
•EPROM(Erasable and Programable ROM) – podem ser apagadas e reprogramadas as vez
que forem necessárias (apagamento → luz ultra-violeta).
•EEPROM(Electrical EPROM) – memórias que podem ser reprogramadas electronicamente
Dois grandes grupos:
• discos magnéticos: baseados na utilização do magnetismo
• discos ópticos: baseados na utilização da luz
Memória Externa
- Baseiam-se nas propriedades magnéticas de determinados materiais
- Flexíveis: fitas e discos (disketes) em desuso
- Rígidos (HD - Hard Disk) dispositivo de armazenamento mais usado nos computadores.
Permitem armazenar ficheiros de programas e de dados.
Discos Magnéticos
O primeiro disco rígido construído pela IBM em 1957,
designado por 305 RAMAC, era formado por 50 discos de 24
polegadas de diâmetro, com uma capacidade total de 5MB.
Em 1973 a IBM lançou o modelo 3340 "Winchester", com
dois pratos de 30 megabytes e tempo de acesso de 30
milissegundos.
Discos magnéticos
Memórias Externas : discos magnéticos e ópticos
Disco rígido, disco duro, ou HDD (hard disk drive)
O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as
informações não são perdidas quando o computador é
desligado.
Constitui a "memória de massa" ou "memória secundária"
sendo o principal meio aonde são armazenados os dados.
Gravação e leitura de dados
A superfície de gravação dos pratos é composta de materiais
magnéticos (geralmente, óxido de ferro). A cabeça de leitura
e gravação manipula as moléculas do material através de
campos magnéticos. Para isso, a polaridade das cabeças
muda numa frequência muito alta: quando está positiva, atrai
o pólo negativo das moléculas e vice-versa. De acordo com
essa polaridade são gravados os bits (0 e 1).
No processo de leitura de dados, a cabeça capta o campo
magnético gerado pelas moléculas e gera uma corrente
eléctrica correspondente, cuja variação é analisada pelo
controlador do HD para determinar os bits lidos.
Pistas
Sectores
Cabeça
Dispositivos magnéticos
Discos Magnéticos
Dentro do disco rígido, os dados são gravados em discos magnéticos de dupla face, chamados pratos
(platters). O nome "disco rígido" vem do facto de os discos internos serem extremamente rígidos.
Para ler e gravar dados no disco, são usadas cabeças de leitura eletromagnéticas (heads) que são presas a um
braço móvel (arm), o que permite seu acesso a todo o disco. O braço de leitura é uma peça triangular, feita
de liga de alumínio, para que seja ao mesmo tempo leve e resistente.
Cada disco utiliza duas cabeças leitura/escrita, uma para cada face.
O mecanismo que movimenta o braço de leitura é chamado actuador (actuator).
A cabeça de leitura /gravação paira alguns milionésimos de polegada acima do disco.
– Se a cabeça tocar o disco, haverá um crash, e dados serão destruídos.
Discos Magnéticos
Braço de leitura de um HD
As duas cabeças de leitura pressionam-se
mutuamente, mas quando os discos giram em alta
rotação, forma-se uma espécie de colchão de ar (efeito
de asa de avião), que afasta as cabeças, fazendo com
que elas não toquem nos discos.
Cabeça de leitura "flutuando" sobre o disco
em movimento
Discos magnéticos: geometria do disco rígido
Superfície 0
Superfície 1
Cabeças magnéticas
Superfície 2
Superfície 3
Superfície 4
Superfície 5
Motor de rotação: os discos magnéticos são montados
directamente sobre o eixo do motor de rotação, sem o
uso de correias ou qualquer outro mecanismo.
É justamente este design simples que permite que os
discos girem a uma velocidade tão grande.
Discos Magnéticos
Os HD são montados e selados num
ambiente livre de partículas (salas limpas)
Apesar disso, eles não são hermeticamente
fechados, existindo um pequeno orifício para
entrada de ar que permite que pequenos
volumes de ar entrem e saiam, mantendo a
pressão interna do HD sempre igual à do
ambiente.
Esse orifício é sempre protegido por um
filtro,que impede a entrada de partículas de
poeira.
Discos Magnéticos
Placa controladora: faz a interface com a motherboard, controla
a rotação do motor e o movimento das cabeças de leitura, de
forma que elas leiam e/ou escrevam os sectores correctos.
Os HDs são conectados ao computador por meio de interfaces capazes de transmitir os dados
entre um e outro de maneira segura e eficiente.
Há várias tecnologias para isso, sendo as mais comuns os padrões IDE, SCSI e, mais
recentemente, SATA.
Discos Magnéticos: interfaces
IDE
A interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou Integrated Drive Electronics) também é conhecida
como ATA (Advanced Technology Attachment) ou, ainda, PATA (Parallel Advanced Technology
Attachment). Trata-se de um padrão que chegou ao mercado na época dos processadores 386
Conector e cabo IDE
SCSI
SCSI (Small Computer System Interface): trata-se de uma tecnologia criada para acelerar
a taxa de transferência de dados entre dispositivos de um computador, desde que tais
periféricos sejam compatíveis com a tecnologia.
Mais cara que a tecnologia IDE/ATA
Discos Magnéticos: interfaces
Disco rígido com tecnologia SCSI
Conectores SCSI externos
Cabo SCSI
SATA - Serial ATA
Diferentemente dos discos rígidos IDE, que
transmitem os dados através de cabos de
quarenta ou oitenta fios paralelos, o que resulta
num cabo enorme, os discos rígidos SATA
transferem os dados em série.
Os cabos Serial ATA são formados por dois
pares de fios (um par para transmissão e outro
par para recepção) usando transmissão
diferencial, e mais três fios terra, totalizando 7
fios, o que permite usar cabos com menor
diâmetro que não interferem na ventilação do
gabinete.
Discos Magnéticos: interfaces
Dispositivos ópticos
Discos ópticos
Baseiam-se na propriedades de reflexão da luz
Dados organizados segundo uma espiral (5.6 Km)
Pit – zona queimada – não reflecte a luz
Land – zona não queimada – reflecte a luz
Land
Pit
12cm
1) Díodo de laser — Produz um feixe de raios laser altamente concentrado, que pode ser dirigido para
1 milésimo de milímetro.
2) Prismas — O feixe de raios laser passam por um conjunto de prismas, que o ajustam.
3) Espelho — O espelho reencaminha a luz reflectida para a cabeça de leitura.
4) Cabeça de leitura — A cabeça de leitura movimenta-se radialmente face ao disco, dirigindo
o feixe de laser para a área a ser lida.
5) Rotação variável — O disco roda de modo a trazer mais dados ao feixe de raios laser. Para manter
constante o ritmo a que os dados são acedidos, o disco roda mais lentamente
quando a cabeça de leitura está amis perto do centro.
6)Viagem de regresso — A luz é reflectida pela superfície do disco e regressa através da cabeça de
leitura, do espelho e dos prismas. Na viagem de regresso, os prismas encaminham o feixe para o fotodíodo.
7) Fotodíodo — Este componente fotossensível transforma a luz reflectida pelo disco em código binário
e depois envia-o para o processador.
Discos ópticos
Substrato (policarbonato)
Camada transparente
Camada reflectora
Camada protectora
Laser
1,2 mm
Áreas queimadas
CD-ROM
DVD-ROM
são discos que apenas permitem a leitura da informação neles contida; esta não pode
ser alterada; ROM = read only memory
CD-R
DVD-R
também podem ser chamados WORM (write once read many)
são discos que permitem a escrita de informação, mas, essa informação passa a ser
apenas de leitura, não podendo voltar a ser alterada
CD-RW
DVD-RW
discos regraváveis, graças a uma tecnologia que combina a técnica da leitura óptica
com a técnica de gravação electromagnética
• CD-RWs (CD-Rewritable)
– Ao contrário dos CD-Rs, um CD-RW pode ser regravado múltiplas vezes
– Utiliza numa das camadas um material (prata, iridium, antimónio, telurium) com
dois estados:
• Cristalino (mais reflectivo)
• Amorfo (menos reflectivo)
– O laser do gravador opera a 3 níveis de potência:
• Alta – Converte áreas cristalinas em amorfas (Pit) - escrita
• Média – Converte as áreas amorfas em cristalinas (Land) - escrita
• Baixa – Não efectua mudanças ao estado do material - leitura
Monitores
TRC
LCD fo
nte
de
luz
PDP (Plasma Display Panel)
LED (1)
Junção P-N Não condutora Condutora
electrões movem-se num
sentido, lacunas no outro
• lacunas – nível de energia baixo
• electrões – nível de energia mais alto
quando electrão “cai” no buraco,
liberta energia
a energia é emitida na forma de
um fotão luminoso;
o tamanho da queda determina
o nível de energia e a cor
LED (2)
+
-
OLED - Organic Light-Emitting Diode
• tecnologia criada pela Kodak em 1980
• compostos por moléculas de carbono (!) que emitem luz ao receberem uma carga elétrica
• ao contrário dos diodos tradicionais, as moléculas podem ser diretamente aplicadas sobre a
superfície da tela, usando um método de impressão (tipo impressora ink-jet); depois basta acrescentar
os filamentos metálicos que conduzem os impulsos eléctricos a cada célula
• o cátodo (carregado negativamente) envia electrões para a camada emissiva, enquanto o ânodo absorve
electrões da camada condutiva, deixando lacunas carregadas positivamente
• este processo cria uma camada emissiva carregada negativamente e uma camada condutiva carregada
positivamente.
• As duas camadas recombinam-se num processo que gera luz (semelhante aos LED)
AMOLED : Active-Matrix Organic Light-Emitting Diode
• Baseados em OLED
• Ligar/desligar pixel cerca de 3x mais rápido que LCD
• Maior luminosidade que LED (150% mais)
• Menor tempo de resposta (menor arrastamento)
• Maior ângulo de visão
• Melhor definição de cor (ex: negro mais negro)
• Menor espessura do display
• Ecrans flexíveis e transparentes
Projectores
LCD (LCoS-Liquid Crystal on Silicon)
LCD
DLP – Digital Light Processing
• 2 milhões de espelhos microscópicos!
• cada espelho mede cerca de 1/5 de um cabelo humano
• o movimento dos espelhos é coordenado com o sinal de vídeo, uma fonte de luz e um
conjunto de lentes de modo que cada um deles reflecte uma imagem digital para o écran
ou para outra direcção, produzindo uma imagem de grande qualidade
http://www.dlp.com/tech/what.aspx
Digital Micromirror Device (DMD) - Texas Instruments(1987)
DLP – Digital Light Processing
DLP – Digital Light Processing
1 CHIP DLP PROJECTION SYSTEM
3 CHIP DLP PROJECTION SYSTEM
Tecnologias de Impressão
Tecnologias:
impacto
sem impacto
•jacto de tinta
•laser
Tecnologias de Impressão
Impacto (agulhas) Características
• caracteres formados por pontos bastante próximos
• cada ponto é obtido por uma agulha que pressiona uma
fita impregnada de tinta contra o papel
• as cabeças de impressão têm 9 ou 24 agulhas
Vantagens
• flexíveis e baratas
• etiquetas, rótulos e documentos que necessitem de cópias
• confiáveis e duráveis, pouca manutenção
Inconvenientes
• lentas, barulhentas
• baixa resolução gráfica
• difícil encontrar fitas de impressão e peças
Tecnologias de Impressão Jacto de tinta
• lançam pequenas gotículas (pontos) de tinta sobre o papel para criar uma imagem
• os pontos são extremamente pequenos (geralmente entre 50 e 60 microns de diâmetro), mais
finos que o diâmetro de um cabelo humano (70 microns)
• os pontos são posicionados de maneira muito precisa, com resoluções de até 1440x720 dpi
os pontos podem ter cores diferentes combinadas para criar imagens com qualidade fotográfica
• são despejadas milhares de gotículas de tinta por segundo, comandados por um programa que
determina quantas gotículas e onde deverão ser lançadas, além da mistura de tintas.
0.02mm
Buble jet ou térmico – HP, Lexmark, Canon
• impressora aquece pequenas quantidades de tinta até cerca de 500 °C
• ao aquecer forma-se uma bolha que força uma pequena gotícula de tinta a sair por um orificio
• o processo leva cerca de 20 milionésimos de segundo por gota.
• o cartucho contém todo o mecanismo tornando-o caro mas com pouca manutenção
• permite a utilização de todo o cartucho pois está pressurizado, tendo um bom custo/benefício.
Piezo-elétrico – Epson
• emprega um cristal piezo-elétrico que muda de forma com a aplicação de uma corrente eléctrica
• o cristal entorta, gerando pressão suficiente para expelir uma gotícula de tinta
• a gotícula é muito pequena, alcançando resoluções muito altas e cor de grande qualidade
• o mecanismo fica situado na impressora, sendo os cartuchos apenas reservatórios
• pode entupir com facilidade caso não seja usada diariamente.
Tipos de impressão
http://www.dginter.net/cst/2011CST/Chapter07/old/UnitBPrinters/old/dev/HowStuffW
orks/How%20Inkjet%20Printers%20Work.htm
cabeça de impressão e suporte
dos cartuchos de tinta
motor passo-a-passo
(stepper motor)
Tecnologias de Impressão Laser
Questão:
- Como pode um raio laser imprimir figuras numa folha de papel?
Resposta:
- usando electricidade estática e a lei da atracção-repulsão
tambor de alumínio revestido
por um material sensível à luz
fio de corona principal (O)
alta tensão
- 6000V
carga de -600V
(1)
carga de -100V
(2)
Toner : constituído por partículas de uma resina plástica (aquelas que darão origem à
imagem) e um óxido de ferro (partículas que são afectadas pelas cargas eléctricas)
tambor coberto de toner, carregado a -600V
-600V (repele
o toner)
-100V (atrai
o toner)
(3)
tambor com imagem
electroestática
alta tensão
+600V
folha de papel
carregada a +600V
-100V
partículas de toner
são atraídas para o papel
(4)
fio corona de
transferência
(5)
rolos aquecidos a cerca de
200ºC, fundem o toner no papel
Cientistas fazem pesquisas para verificar se há o risco dos fumos libertados durante a
impressão ser cancerígena para o organismo humano. Algumas entidades têm tentado travar a
produção destas impressoras até esta dúvida estar esclarecida .
partículas de toner
definitivamente
presas ao papel
Impressora Laser - componentes
Laser
In a lot of printers, the toner hopper, developer
and drum assembly are combined in one replaceable
cartridge.
Cores
RGB – sistema aditivo (TV, monitores)
CMYK : “Cyan“, “Magenta“, “Yellow” e “Key”(black) - modelo subtractivo pois a tinta
“subtrai” luminosidade do branco incidente
C+M+Y = K (preto, impuro) K – mais barato, molha menos o papel, permite maior detalhe
CMYK é usado na impressão em cores com tinta, escondendo certas cores quando
impresso em um fundo branco (ou seja, absorvendo ondas de luz particulares).
CMYK combinadas podem reproduzir milhões de cores diferentes, toda a principal gama de
cores do espectro visível, embora não todas as existentes
impressão em CMYK
Jacto de Tinta ↔ Laser
jacto de tinta
- mais baratas
- produção fácil de cor
- tinteiros muito caros, pouca duração
laser
- mais caras
- mais rápidas
- mais precisas
- mais económicas – toner barato e duradouro
Dimensões do Papel
sistema métrico
A0 – 1 m2 de área com lados na razão
de um para raiz quadrada de dois
A1 – divisão em dois do A0, com metade
da área
A2 – divisão do A1 em dois
A3 – divisão do A2 em dois
A4 – divisão do A3 em dois,
quarta divisão do tamanho A0
210 mm larg. * 297 mm comp.
(297=210*√2)
A3→A4 reduzir a 71%
A5 – divisão em dois do A4
A4→A5 reduzir a 71%
Scanners
“ Um scanner é um aparelho de leitura óptica que permite
converter imagens, fotos, ilustrações e textos em papel,
num formato digital que pode ser manipulado em computador.”
Também é possível obter representações de objectos
tridimensionais scanner 3D
Scanners - Tipos
Mesa: são os mais versáteis e os mais usados. O documento fica
fixo e a cabeça do scanner é que se move.
Página: são parecidos com os de mesa, o documento é que se move
e a cabeça do scanner fica imóvel. É idêntico a uma impressora portátil.
Mão: usam a mesma tecnologia básica do scanner de mesa; a cabeça
do sensor é movida pelo utilizador ao longo do documento.
Geralmente não oferecem uma boa qualidade de imagem,
podendo ser muito úteis para digitalizar texto.
Scanners - Componentes
Componentes de um scanner de mesa:
• sensor do dispositivo de carga acoplado (CCD)
• espelhos
• cabeça de leitura
• lâmpada
• lente
• filtros
• motores (passo )
• fonte de alimentação
• porta(s) de interface
• software e circuitos de controle
Scanners – Sensor de Imagem
CCD [Charge Coupled Device] : constituído por minúsculas células foto-sensíveis
que convertem a luz incidente em cargas eléctricas
lâmpada fluorescente de iluminação
cabeça de leitura
Scanners – Mecânica