um olhar sobre abril

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EB 2,3 D. Fernando II História A – 12ºA 2009/2010 Feito por: Maria João Martins Nº11

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Page 1: Um olhar sobre Abril

EB 2,3 D. Fernando II

História A – 12ºA

2009/2010

Feito por:

Maria João Martins Nº11

Page 2: Um olhar sobre Abril
Page 3: Um olhar sobre Abril

Antes da grande revolução de 25 de Abril, as

coisas em Portugal não estavam fáceis, tanto em

termos sociais como em políticos.

Page 4: Um olhar sobre Abril

As liberdades que temos hoje, á uns anos

eram impensáveis. Até em coisas simples,

como por exemplo, o tipo de roupa, não

havia qualquer liberdade de escolha. As

mulheres não podiam usar saias muito

curtas, só abaixo do joelho, já para não falar

dos simples fatos de banho, e sim, fatos de

banho, pois os biquínis eram inconcebíveis

nessa altura, as mulheres tinham de ter

tudo bem tapadinho, ou então eram

consideradas umas oferecidas.

Page 5: Um olhar sobre Abril

Realmente hoje em dia o que mais para aí havia eram oferecidas.

Page 6: Um olhar sobre Abril

Quanto á economia, Portugal continuava a ser

um país rural com profundo desequilíbrio

económico, a indústria era pouco desenvolvida,

no entanto apresentava uma boa situação

económica.

No entanto, o dinheiro dessa altura

faz me lembrar o Euro de hoje, não

valia nada.

Page 7: Um olhar sobre Abril

Havia também uma grande desigualdade entre classes sociais

e muito más condições de trabalho enquanto, “os grandes”,

se aproveitavam dos trabalhadores que nesta altura, não

tinham quaisquer direitos como têm hoje em dia, tendo de

trabalhar sol-a-sol e nem sequer podiam pensar em

contestar, só tinham de trabalhar.

Sinceramente, com uma política assim, o melhor era sair do

país, pois nem dava vontade de lutar pela pátria.

Page 8: Um olhar sobre Abril

A perseguição política é mais um ponto

a contestar, a PIDE chegava ao ponto de

“convidar” os cidadãos a denunciar

quem ousava levantar a voz contra o

regime, fossem familiares ou

simplesmente conhecidos, se há algo

que enerva é ser perseguido por tudo e

mais alguma coisa, sem ter liberdade de

dizer o que pensa e ter de calar para

não ser presa ou mesmo para proteger

familiares, que podiam ser exilados por

vingança.

Page 9: Um olhar sobre Abril

Uma vida de ditadura e fascismo insuportável. Enerva saber

que, além destes problemas que já enunciei, haviam ainda

piores quanto á guerra colonial em que Portugal se

encontrava.

Perderam-se vidas inocentes por uma causa que estava

perdida. Muitos militares não regressaram, outros voltaram

em condições trágicas, mutilados.Estou farto disto!

Page 10: Um olhar sobre Abril

Em 1970, morre Salazar. Na chefia do

governo sucedeu-lhe Marcelo Caetano.

Criaram-se muitas expectativas em

relação ao novo governo, mas em breve

todos os que tinham esperanças que as

coisas se alterassem, ficaram

desiludidos. Tudo continuou

praticamente na mesma. Para a guerra

colonial não se encontrou solução e a

juventude Portuguesa continuava a ser

sacrificada.

Page 11: Um olhar sobre Abril

Marcelo Caetano, tentava explicar o

inexplicável, criou um programa de

televisão. Contudo, a conversa era a

mesma: “Portugal deve continuar no

Ultramar”

O sofrimento das famílias era visível, só

lhes restava rezar, e pedir para que os

seus filhos voltassem sãos e salvos…

nem sempre assim foi.

Page 12: Um olhar sobre Abril

E finalmente…

Page 13: Um olhar sobre Abril

Tanto descontentamento, levou á rebelião das forças

armadas, que se virou contra o regime na madrugada de 24

de Abril de 1974.

Foi, sem dúvida, a revolta que devolveu a liberdade e a

dignidade a todos os portugueses. Era o princípio do fim

de um pesadelo de quase 50 anos.

Page 14: Um olhar sobre Abril

Mas mesmo assim, o regime fascista colocou-se contra a

história até ao ridículo. A censura proíbe, no próprio dia

25 de Abril, os títulos de alguns jornais.

Mesmo perante isto, foi devolvido ao

povo o que era do povo: a liberdade.

Page 15: Um olhar sobre Abril

Como disse a Sra. Edite Estrela:

“O que Abril representa, não pode ser reduzido a um acto de memória ou a

um ritual evocativo. Tem de ser memória do passado e afirmação do

futuro.”

Page 16: Um olhar sobre Abril

Para nós, que já nascemos com liberdade, é difícil entender o

que significou o 25 de Abril, mas podemos agradecer aos

nossos militares pela sua coragem e determinação.

Page 17: Um olhar sobre Abril

Na minha opinião, Salazar até fazia alguma falta

a Portugal nos dias que decorrem, mas só no que

diz respeito á economia e á ordem social.

Por outro lado, não concordava com a sua

volta, pois Salazar até podia ser um “génio”

financeiro, mas era egoísta e manipulador,

parecia não se preocupar com o povo,

apenas com o umbigo dele.

Page 18: Um olhar sobre Abril

Logo, o povo precisa de ser apoiado e não deitado abaixo,

precisa de ser ouvido e não calado, precisa simplesmente de

ser livre.

Apesar da crise que se sente hoje em Portugal há algo que

permanece desde o 25 de Abril, a liberdade, para

defendermos os nossos interesses e até poder votar para

“escolher” quem gostávamos de ver no poder.

Page 19: Um olhar sobre Abril

Podemos não ter dinheiro, nem casa, nem carro, mas, a

liberdade já ninguém nos tira!

O 25 de Abril fez-se para salvar Portugal da opressão, do

medo, da miséria, da ignorância e da decadência.

Page 20: Um olhar sobre Abril

Por isso, 25 de Abril?!

Sempre!!!

Page 21: Um olhar sobre Abril

Fim