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UM COMPROMISSO PARA O CRESCIMENTO E CONSOLIDAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL EM ANGOLA

2005 a 2009

Relatório do

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Ficha Técnica

Título: Plano de Modernização e Desenvolvimento Institucional do INSS, 2005 a 2009: Um Compromisso para o Crescimento e Consolidação da Segurança Social em Angola.

© Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social - MAPESSÉ permitida a reprodução parcial da obra, desde que citada a fonte.

Autor: Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social – MAPESS, Angola.

Comissão Executiva do PMDI: Jesus Maiato, Director Nacional da Segurança Social - MAPESSManuel Moreira, Director da Comissão Executiva do PMDIJosé Chivala, Membro da Comissão Executiva do PMDIFernando Olgário, Membro da Comissão Executiva do PMDI

Direcção Técnica: Manuel Moreira, Director da Comissão Executiva do PMDI

Participantes:Agradece-se a todos que amavelmente se prontificaram a testemunhar quanto às mudanças que consideram ter ocorrido no Instituto Nacional da Segurança Social ao longo dos últimos cinco anos, designadamente: Luis Machado, Presidente do Conselho Nacional de Segurança Social; Flávio Vieira, do Banco Poupança e Crédito; Contribuintes - Domingos Bernardo; Mário Nelson, SISTEC; Paulo Sérgio, Pote & Filhos; Funcionários do INSS - Carla Carlos, Domingos Filipe, Isaac Chipalanga, Mohamed Isata, Pedro Filipe; Funcionários da Consultora - Evaristo Tone, Patrícia Nunes, Tânia Carvalho.

Luanda, 2010

Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social - MAPESSMorada: Rua do 1º Congresso do MPLA, nº 5, LuandaTelefone: [+244] 338940 / 336095/96Fax: [+244] 399507Web site: www.mapess.gv.ao

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Mensagem

1. Contexto Institucional do PMDI

2. Gestão do PMDI

2.1. Estrutura Orgânica

2.2. Metodologia

2.3. Controlo e Comunicação

2.4. Equipas Técnicas: Composição e Transferência do Conhecimento

3. Eixos Estratégicos de Intervenção do PMDI

3.1. Segurança Social

3.1.1. Arrecadação

3.1.2. Atendimento

3.1.3. Concessão das Prestações

3.1.4. Estatística & Actuariado

3.2. Recursos Humanos

3.2.1. Responsabilidade da Gestão

3.2.2. Planeamento de Recursos Humanos

3.2.3. Desenvolvimento Humano

3.2.4. Formação

3.3. Estrutura Orgânica

3.4. Instrumentos Legais

3.5. Controlos Internos

3.5.1. Auditoria

3.5.2. Fiscalização

3.5.3. Combate à Fraude e Evasão Contributiva e Prestacional

3.6. Gestão de Processos

3.7. Administração e Finanças

3.7.1. Contabilidade

3.7.2. Investimentos

3.7.3. Orçamento

3.7.4. Património

3.7.5. Tesouraria

3.8. Tecnologias de Informação e Comunicação

3.8.1. Data Center Backup

3.8.2. Infra-estrutura

3.8.3. Manutenção dos Sistemas Informáticos

3.8.4. Telecom (Telecomunicações)

4. Iniciativas Públicas

5. Iniciativas Internas

6. Publicações e Disseminação

7. Considerações Finais

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Sumário

Abreviaturas

BI – Bilhete de IdentidadeBPC – Banco de Poupança e CréditoIGT – Inspecção-Geral do TrabalhoINSS – Instituto Nacional de Segurança SocialMAPESS – Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança SocialMINFIN – Ministério das FinançasOGE – Orçamento Geral do EstadoONG – Organizações Não GovernamentaisPMDI-INSS – Plano de Modernização e Desenvolvimento Institucional do Instituto Nacional de Segurança SocialPSO – Protecção Social ObrigatóriaRH – Recursos HumanosSIGINSS – Sistema de Informação e Gestão do Instituto Nacional de Segurança SocialTIC – Tecnologias de Informação e Comunicação

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Mensagem

Com a conquista da Paz em Abril de 2002 iniciou-se um novo ciclo na vida do país que se caracteriza por mudanças estruturais profundas na organização e funcionamento das instituições, bem como na condução e aplicação de programas de reestruturação e desenvolvimento nos mais variados domínios e sectores de actividade institucional administrativa, económica, social e cultural.

O Plano de modernização e Desenvolvimento Institucional do Instituto Nacional de Segurança Social – PMDI, repre-senta um dos vários instrumentos colocados em acção no âmbito da reconstrução nacional e modernização das Instituições e Organismos Públicos. “Ser uma instituição pública com elevada capacidade de inovação, modelo de excelência na prestação de serviços aos seus segurados e pensionistas” e, ainda, “gerir os recursos e pagar as pres-tações sociais”, foi a visão e a missão preconizada para o Instituto Nacional de Segurança Social.

Na perspectiva de melhorar a gestão do próprio Instituto Nacional de Segurança Social, com enfoque especial na capacitação dos recursos humanos, dos processos e procedimentos, bem como na implementação das mais modernas Tecnologias de Informação e Comunicação, obtiveram-se resultados positivos, fundamentalmente, relacionados com a:

Satisfação dos utentes, na melhoria da qualidade do atendimento, em geral, e muito particularmente, maior atenção aos pensionistas, inclusive na valorização das suas pensões;

Moralização progressiva dos serviços, expurgando-se as práticas negativas de gestão, permitindo um maior controlo de todo o processo de arrecadação (contri-buições) e pagamento das despesas (prestações);

Criação de uma única Base de Dados da Segurança Social, gerida por um Sistema Integrado de Gestão e Informação do Instituto Nacional de Segurança Social (SIGINSS) com acesso “on line” ao nível de todos os serviços do país, bem como a implementação dos serviços de redundância (Data Center Back UP).

Em retrospectiva, a opção de instituir o PMDI criou uma oportunidade para assumir o crescimento e a consolidação da Segurança Social, de forma sustentável. Hoje, temos condições de afirmar que a missão outrora ambicionada se tornou uma realidade, que o INSS procura respeitar e cumprir as suas responsabilidades essenciais para com os seus destinatários, bem como vai adquirindo de forma crescente a capacidade técnica, financeira e tecnológica adequada para a realização das suas missões.

O Relatório “Plano de Modernização e Desenvolvimento Institucional do INSS, 2005 a 2009: um compromisso para o crescimento e consolidação da Segurança Social em Angola” apresenta, por conseguinte, uma visão global das estratégias definidas, actividades realizadas e resultados alcançados no âmbito do PMDI, entre 2005 a 2009.

O balanço que se faz do PMDI compete-nos reconhecer que, apesar dos inegáveis progressos alcançados para a sustentabilidade da Protecção Social Obrigatória e garantia dos direitos dos cidadãos, permanece um conjunto de tarefas e desafios não só inerentes à necessidade de manter com qualidade o que já foi realizado, mas também decor-rentes das novas exigências que o crescimento económico e social do país impõe.

Estamos certos que as políticas públicas, os programas a adoptar e as instituições competentes continuarão a assu-mir os compromissos de adequabilidade e sustentabilidade da Protecção Social Obrigatória, contribuindo, deste modo, para o desenvolvimento harmonioso da nossa sociedade.

António Pitra Neto Ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social

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1. Contexto Institucional do PMDI

“(…) depois de 2002 as coisas começaram a acontecer diferente, houve a paz, a estabilidade do País, então a Segurança Social como uma realidade, que se insere no contexto politico, económico e social do país também teve a necessidade de (…) fechar o capitulo passado e passar para um novo capitulo, este foi o primeiro passo, dar a ideia às pessoas de que havia a necessidade de mudar, e dai para a frente foram então os vários projectos que foram sendo desenvolvidos ao nível do PMDI (…).”

Com o fim do conflito armado, em 2002, tornou-se imperioso restabelecer o desenvolvimento e fortalecimento da sociedade angolana, de modo a impulsionar a progressiva melhoria dos níveis de bem-estar social e da qualidade de vida dos cidadãos.

Desde então, que o Governo de Angola impulsionou fortemente um processo de Reconstrução Nacional, com implicações no crescimento económico e empresarial do País.

A reforma da Administração Pública, uma das componentes da estratégia governativa para o desenvolvimento socioeconó-mico, assenta na sustentabilidade, equidade e modernização das instituições públicas, pelo que tem vindo a ser objecto de um conjunto de medidas e programas que, fundamentalmente, procuram:- Melhorar e promover a boa governação, assegurando a

modernização das instituições e organismos públicos, bem como a eficiência e qualidade dos serviços prestados;

- Substituir a administração burocrática por uma administração moderna e flexível, baseada no controlo e avaliação dos resultados, através de um conjunto diverso de indicadores;

- Eleger e implementar como valores básicos da actividade administrativa a qualidade, a transparência, a eficiência e o sentido pragmático e de resultados no trabalho adminis-trativo;

- Adoptar uma política racional e qualificada de recursos humanos;

- Aperfeiçoar e clarificar os procedimentos, bem como a sim-plificação de serviços ligados à esfera económica;

- Reduzir o desperdício na utilização dos recursos públicos;- Prevenir a corrupção e a apropriação privada dos recursos e

bens públicos;- Melhorar a disciplina e a responsabilidade social dos gesto-

res dos serviços públicos;

- Assegurar um maior e rápido acesso à informação de que carecem os cidadãos e as instituições públicas e privadas;

- Implementar as tecnologias de informação e comuni-cação em todas as áreas da administração.

É neste contexto socioeconómico e político que, em 2005, surge o compromisso governativo de modernizar e desenvolver institucionalmente o Instituto Nacional de Segurança Social e, consequentemente, o Sistema de Segurança Social.

Diversos factores justificaram a forte e estratégica aposta na concepção e implementação do Plano de Modernização e Desenvolvimento Institucional, a saber:

- A Nova Lei da Protecção Social Obrigatória – Lei nº 7/04, de 15 de Outubro da Assembleia Nacional;

- A previsão do acentuado crescimento (10% ao ano) de contribuintes, beneficiários e pensionistas, fruto da dinâmica económica e empresarial;

- A necessidade de redimensionamento e especializa-ção do quadro de pessoal do INSS;

- A adesão de novos grupos populacionais para o Sistema de Segurança Social, previsto em lei;

- A obsolência dos recursos e sistemas informáticos do Instituto;

- A fragilidade do controlo e fiscalização;- A deficiência de normas e procedimentos nas áreas

operativas;- A necessidade de actualização dos cadastros de

contribuintes e beneficiários;- A fraca integração entre as aplicações informáticas e

a contabilidade;- A inexistência de fecho de contas contabilísticas,

conducente a atrasos na apresentação das demons-trações financeiras.

Assegurar que o INSS incorporasse uma gestão ade-quada e sustentável dos recursos; qualificar e capacitar o capital humano do Instituto; criar novas tecnologias de informação e comunicação; desenvolver e implementar novos processos e instrumentos normativos/regula-mentares da Segurança Social; foram os principais desafios assumidos e atingidos nos últimos cinco anos de implementação do Plano, não obstante os cons-trangimentos encontrados ou a necessidade futura de continuidade.

Está-se consciente que o PMDI contribuíu decisiva-mente para o início de uma nova cultura organizacional no Instituto Nacional de Segurança Social e, natural-mente, para a consolidação da Protecção Social Obrigatória de Angola.

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2005 a 2009

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2. Gestão do PMDI

2.1. Estrutura Orgânica

“(…) o Instituto como órgão responsável pela gestão (…), tem estado à frente de todo esse processo (…) tem estado a ajustar aqueles pontos (…) fracos (…) encontrámos (…) uma participação [do] (…) Conselho Nacional da Segurança Social, que é o local (…) onde participam os parceiros sociais, (…) e como não poderia deixar de ser a orientação clara de sua Excelência o Sr. Ministro em relação àquilo que deve ser a gestão da Segurança Social (…).”

A gestão do PMDI obedeceu a uma estrutura organizativa formal com vários interveni-entes, a adopção de uma metodologia de elaboração, acompanhamento e controlo dos objectivos e actividades contratualizados, o estabelecimento de um plano de comuni-cação interno e, principalmente, a constituição de uma forte e especializada equipa técnica.

Na determinação de procurar responder, expedita e eficientemente, aos progressivos desafios do Plano e do INSS, o PMDI contou com uma estrutura orgânica de certo modo complexa.

Adoptar para o INSS a organização preconizada no PMDI foi uma das ousadias que o PMDI introduziu. Deste modo, o Plano foi dividido em áreas de trabalho, as quais se subdividiam em várias funções administrativas, tantas quantas as necessárias para segmentar as actividades das respectivas áreas. Os planos de trabalho foram desen-volvidos sobre as áreas, traçando-se as estratégias de cada função administrativa e definindo-se os objectivos a alcançar.

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PMDI - Estrutura Orgânica, 2005

COMITÊ EXECUTIVO

GRUPO CONSULTIVO- Sebastião Mixinge- Vanda Monteiro- Paulo Albino- Belmira Pederneira

Director Executivo

Planeamento e Controlo

Coordenador de Informática

Manutenção de Sistemas

Contabilidade Digitalização

Desenvolvimentode Sistemas

Auditoria Formação

InfraestruturaRede

NormasSegurança

Social

InfraestruturaProvíncias

Folha deRemuneração

Coordenador de Áreas

Coordenador de Áreas

- Manuel de Jesus Moreira(Director Executivo do PMDI)

- Jesus Faria Maiato- José Manuel Chivala- Fernando Olgário de Souza

Fonte | PMDI, 2005-2009

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2005 a 2009

2.2. Metodologia

“o PMDI(…) trouxe grande profissionalização dos serviços prestados. (…) operou em todas as áreas da Segurança Social, (…) inovou e ajudou a instituição a ter um maior controlo (…) hoje já está actualizado o fecho das contas correntes, maior arrumação e fácil localização dos processos. (…) os funcionários hoje têm um conhecimento mais aprofundado do que é o INSS, sua visão, missão, e valores (…).”

O PMDI caracterizou-se por ter um âmbito de actuação amplo e complexo, justamente por envolver acções e actividades em diversas áreas do conhecimento – segurança social, gestão, estatística, actuária, finanças, economia, tecnologia e sistemas de informação, comunicação e direito. Além de uma forte liderança, o sucesso deste instrumento deu-se em razão da existência de um suporte metodológico compatível com a respectiva estrutura e complexidade.

Para garantir a consecução dos objectivos do Plano, adoptou-se como referência técnica de gestão o PMBOK - Project Management Body of Knowledge -, por se tratar de um instrumento de referência internacional para empresas e instituições.

GRUPO CONSULTIVO- Sebastião Mixinge (Director Geral)- Vanda Monteiro- Arnaldo Albergaria- Domingos Filipe Director Executivo

Planeamento e Controlo

Comunicação Institucional

Assessoria Jurídica

SegurançaSocial

Concessão dePrestações

Gestão de Activose Passivos

DesenvolvimentoFormação Auditoria

Estatística& Actuariado

Orçamento InfraestruturaPlano de Carreira

Fiscalização

Arecadação Tesouraria TelecomRecrutamento

e Seleção

Avaliação deDesempenho

Controlo deProcessos

Indicadores de Desempenho

Combate àFraude e Evasão

Atendimento Património

Contabilidade

Administraçãoe Finanças TIC

RecursosHumanos

ControlosInternos Processos

ÁREAS DE TRABALHO

FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

COMISSÃO EXECUTIVA- Manuel de Jesus Moreira

(Director Executivo do PMDI)- Jesus Faria Maiato- José Manuel Chival- Fernando Olgário de Souza

Fonte | PMDI, 2005-2009

PMDI - Estrutura Orgânica, 2009

Organigrama do Projecto

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A metodologia utilizada abrangeu os processos de gestão nas nove áreas de conhecimento preconizadas pelo PMBOK, a saber: integração, escopo, tempo, custos, qualidade, recur-sos humanos, comunicações, riscos e aquisições.

Entregar os resultados de acordo com o escopo, prazo e cus-to definidos, na qualidade adequada, foi o principal propósito, pelo que as aquisições e recursos abrangiam os recursos materiais e humanos necessários para o efeito.

Os aspectos de comunicação e análise de riscos eram igual-mente indispensáveis, sendo que a área de integração tratava da sistematização de todos esses aspectos.

O Coordenador Executivo, responsável pela gestão e organização técnica e desen-volvimento geral do Plano, contou ainda com especialistas nas áreas administrativa, financeira, acompanhamento e controlo.

No que se refere aos processos relacionados com a manutenção dos sistemas informáticos, também se aplicou a Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas. Esta metodologia preconizou o planeamento e desenvolvimento antecipado de uma robusta arquitectura de software, permitindo acumular e documentar o conhecimento, instruir recursos novos, de forma eficaz e rápida, medir resultados, analisar e comparar dados para conduzir as acções de melhoria. Em 2008, foram criadas e implementadas melhorias neste processo que contribuíram para uma maior qualidade dos serviços prestados e isso gerou benefícios nos seguintes domínios: usabilidade; adopção dos processos de gestão da mudança; adopção no processo de actualização de versão de sistema; processo de gestão da configuração, onde foram criados quatro ambientes para as etapas de ciclo de desenvolvimento do SIGINSS e respectivo fluxo de actualização das versões; processo de solicitação de serviço; processo de teste, o qual garantiu que as modificações no SIGINSS fossem testadas antes da homologação pelo utilizador final usar o SIGINSS.

-2009.

Fonte| PMDI, 2005

Modelo de Trabalho

Manutenção dos sistemas informáticos

Documento de EFRaprovado pelo Cliente

Analista de Negócio

Cliente

ProdutoEntregue

Necessidades

Analista de Sistemas

Documento de ERS

Especificações FuncionaisAprovadas

Analista

Desenvolivimento

Testes

Envia para o cliente a especificação funcional

para que este aprove

Especificações FuncionaisAprovadas

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2005 a 2009

2.3. Controlo e Comunicação

“(…) semanalmente nós temos no mínimo uma reunião, (…) se projectarmos para o ano são cinquenta e duas reuniões anuais (…) em que discutimos todo o projecto, (…), trazemos questões de carácter mais operacional até às grandes questões estratégicas (…) estão presentes os consultores (…) os membros da Comissão Executiva, (…) convidados do próprio Instituto Nacional de Segura-nça Social e é neste espaço que nós vamos discutindo, (…) aprofundando, (…) mexendo, (…) afinando todo esse processo de modernização (…).”

O PMDI contou com a constituição de equipas internas e externas, com o propósito único de controlar a sua qualidade. Às equipas externas coube a responsabilidade de realizar periodi-camente auditorias, assim como a emissão de pareceres e recomendações às equipas internas.

Além dos mecanismos de controlo existentes e mais formais, realizavam-se reuniões periódicas ao nível da Comissão Executi-va e dos Consultores Coordenadores das áreas do Plano, para avaliar o cumprimento dos prazos, verificar a qualidade dos resultados parciais e encaminhar as decisões à Direcção de Escopo.

No âmbito da Comissão Executiva, apresentavam-se ainda os relatórios semanais e mensais de acompanhamento do Plano em execução e o relatório anual de encerramento.

Para suportar as actividades internas de acompanhamento e controlo do PMDI, a equipa técnica utilizou o MS Project, ferra-menta da Microsoft de uso universalizado. A apresentação dos relatórios técnicos, actas de reunião, avisos e matrizes de acompanhamento e controlo, eram efectuados via electrónica e documentos impressos, quando necessário.

Paralelamente, desenvolveu-se um Plano de Comuni-cação para sustentar e melhorar a qualidade das entregas, facilitar os controlos internos e tornar mais ágeis os processos relativos à tomada de decisão. Este instrumento de comunicação identificou os principais Stakeholders (pessoas, instituições, empre-sas, etc.) envolvidos directa e indirectamente no PMDI e estabeleceu os diversos fluxos de comunicação entre si, a saber: entre empresas; entre as áreas do Plano (Coordenador Executivo, Gestor da área A, Gestor da área B, …); entre as equipas.

O Plano de Comunicação do PMDI assegurou, então, a recolha das informações necessárias no momento adequado, de forma completa e correcta, assim como garantiu a disseminação frequente das mesmas, possibilitando uma representação cuidada das inter-venções realizadas, permitiu às equipas o acesso a informações actualizadas e exactas, recolheu e regis-tou as informações importantes num repositório central, organizado e permanente. Em suma, foi um instrumento que descreveu o conjunto.

Fonte| Apresentação ao Comité do PMDI-INSS. O esquema garante que as versões de sistema estejam sem erro ou defeito.

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2.4. Equipas Técnicas: Composição e Transferência do Conhecimento

“(…) tivemos que recrutar pessoal fundamental-mente angolano (…), permitir que quando efec-tivamente o projecto terminasse (…) estivessem efectivamente os angolanos a tomar conta, diga-mos dos trabalhos (…).”

As equipas de gestão técnica afectas ao PMDI eram com-postas por colaboradores estrangeiros especializados nos eixos chave de intervenção, contratados por período temporário, e por consultores angolanos e funcionários do INSS, a fim de garantir a transferência de conhecimento para Angola.

No que concerne aos profissionais estrangeiros, a estratégia de contratação incidiu na selecção de quadros altamente qualificados e, fundamentalmente, com grande experiência profissional na reorganização e informatização de órgãos públicos, em segurança social, estatística e actuariado, tecnologias e sistemas de informação, gestão de bases de dados, gestão de empresas, gestão de recursos humanos, gestão de projectos, gestão do conhecimento, finanças, economia, comunicação, direito, administração, sociologia, entre outras áreas.

A Comissão Executiva do PMDI sempre enfatizou o crescimento de quadros angolanos, integrando um número significativo de consultores nacionais no Plano, assim como investiu insistentemente na transferência de conhecimentos aos colaboradores/funcionários nacionais do PMDI e INSS, recorrendo a diversas metodologias, tais como:· Participação em acções de formação (cf. Eixo

Estratégico de Intervenção, Recursos Humanos, Formação);

· Integração estratégica em equipas mistas de trabalho, criando um ambiente de formação quotidiano propício à capitalização de conhecimento e experiência;

Processo de construção de Software

em ambiente de formação

Fonte| PMDI, 2005 - 2009

· Elaboração e/ou disponibilização de material formativo, tais como:

- Livros – “Guia para a Gestão de Processos de Negócio – corpo comum de conhecimento” (BPM CBOK), en-tre outros;

- Manuais para a realização de actividades específicas - manual do entrevistado, documentação do sistema SIGINSS, etc.;

- Diário de aprendizagem – p.e. Banco de dados, rede de dados, sistemas operativos, Service Desk, proces-sos organizacionais, liderança, etc..

Actualmente muitos consultores e demais profissionais nacionais reúnem condições técnico-profissionais para que, de forma independente, passem a ser os futuros ges-tores das respectivas áreas em que actuam.

Está-se, então, consciente de ter contribuído de forma significativa na formação de profissionais angolanos, capazes de proporcionar ao INSS a independência e a nacionalização da gestão dos seus processos produtivos, implementados no curso do Plano.

Ambiente PMDI

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2005 a 2009

Distribuição dos colaboradores do PMDI, segundo o sexo, 2005 a 2009

Proporção dos colaboradores do PMDI, segundo a nacionalidade, 2005 a 2009

Distribuição relativa dos colaboradores do PMDI, segundo o grupo etário, 2005 a 2009

Distribuição relativa dos colaboradores do PMDI, segundo o grau de escolaridade, 2005 a 2009

Fonte: Processos Individuais dos Recursos Humanos da Consultora

Fonte: Processos Individuais dos Recursos Humanos da Consultora

Fonte: Processos Individuais dos Recursos Humanos da Consultora

Fonte: Processos Individuais dos Recursos Humanos da Consultora

A maioria dos colaboradores que transitarampelo PMDI caracterizam-se por ser do sexomasculino, nomeadamente os estrangeiros.

Passaram pelo Plano cerca de 370 colaboradores:85% foram Angolanos;15% estrangeiros maioritariamente Brasileiros.

Do total de colaboradores do PMDI:72,2 % tinham idades compreendidas entre os 19 aos32 anos, singularmente os Angolanos.27,7 % com idades acima dos 33 anos,particularmente os estrangeiros.

Cerca de 61% possuíam o Ensino Médio,especialmente os Angolanos.Inversamente, os consultores estrangeirosna sua maioria alcançaram pelo menos umapós-graduação ou mestrado.

Angolana84,6%

Brasileira14,8%

Portuguesa0,3%

Outro15,4%

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Formação dos colaboradores do PMDI, segundo a nacionalidade, por tipo de formação, 2005 a 2009

Distribuição dos colaboradores do PMDI, segundo a Função, por nacionalidade, 2005 a 2009

Fonte: Processos Individuais dos Recursos Humanos da Consultora

Cerca de 85% dos colaboradores angolanoseram assistentes (administrativos, consultoria,controlo interno, impressão de cartões, tratamento,validação, RH, serviços informáticos, fiscalização,supervisão e técnico de PMA).12% dos colaboradores angolanos eram auxiliares(fiscalização, estafeta, limpeza, copeiro, motorista).3% dos colaboradores angolanos eram coordenadosem projectos chave do projecto (Digitalização,Nova Inscrição, Validação, PMA).97% dos consultores estrangeiros exerciam funçõesde consultoria nos diversos eixos-chave do Projecto.

7%

7%

7%

14%

10% 25%

11% 4%

9% 4%

33% 11%

3%

27% 29%Administ , gestão, finança, Contab

Estatist ica e actuariado

Ciencias Sociais

Engenharias

C. Exactas

Informatica e Telecomunicaç

Gestão Projecto

Previdencia social

Auditoria

Outras áreas

Licenciatura Me strado/ Pós-Graduação

Do total de colaboradores licenciados, 33% possuíam cursos na área das Ciências Sociais (Advocacia, Antropologia, Sociologia, Serviço Social, História, Filosofia), 27% nas áreas de Administração, Gestão (Empresas, Recursos Humanos, etc.), Finanças e Contabilidade, 11% em Ciências Exactas (Matemática), 10% nas áreas de Informática e Telecomunicações (processamento, gestão de redes de computadores, informática), 9% em Engenharia (Informática, Civil, Eléctrica, Mecânica), 3% em Estatística e Actuariado e 7% noutras áreas.

Do total de colaboradores com, pelo menos, um mestrado ou pós-graduação, 29% possuíam-nos na área de Administração, Gestão, Finanças ou Contabilidade, 25% na área de Informática e Telecomunicações, 14% em Gestão de Projecto, 11% em Ciências Sociais, 7% em Auditoria e Previdência Social,

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2005 a 2009

3. Eixos Estratégicos de Intervenção do PMDI

“(…) a primeira novidade que o projecto trouxe ao Instituto e ao Sistema de Protecção Obrigatória tem a ver com a ideia de mudança (…) traduzida numa espécie de slogan (…) de uma nova cultura organi-zacional (…), transmitir às pessoas que (…) havia a necessidade de se mudar o modo de pensar, (…) agir, (…) fazer (…).”

O desenvolvimento e a implementação de novas tecnologias de informação e comunicação, a criação de processos e instrumentos normativos e regulamentares da Segurança Social, a qualificação e gestão do capital humano, foram os principais investimentos do PMDI, os quais têm progres-sivamente conduzido o Instituto Nacional de Segurança Social a uma nova cultura organizacional.

O Plano de Modernização e Desenvolvimento Institucional do INSS focalizou estrategicamente a sua intervenção na/no:

- Identificação, padronização, revisão e automatização dos processos internos do Instituto;

- Melhoria progressiva do atendimento ao cidadão, assegurando-lhe o respeito e a efectiva protecção dos seus direitos;

- Valorização, motivação e formação dos colaboradores;

- Utilização de avançadas tecnologias de informação e de comunicação na gestão e documentação das operações;

- Segurança das informações;

- Reforço do controlo e fiscalização do Sistema de Segurança Social;

- Desenvolvimento de controlos financeiros e análises actuariais, para garantir o futuro dos direitos dos trabalhadores e a continuidade da Protecção Social Obrigatória;

- Transferência de conhecimento.

Neste sentido, o Plano esteve organizado em oito eixos estratégicos de intervenção:

PMDIAdministração

e Finanças

ControlosInternos

Processos

InstrumentosLegais

EstruturaOrgânica

RecursosHumanos

SegurançaSocial

TIC

Fonte | PMDI, 2005-2009

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3.1. Segurança Social

“(…) o PMDI é um projecto institucional e um Plano do Governo, mas que ele também tenha servido para levantar a auto-estima das pessoas, (…) mudar a vida das pessoas, e quando digo pessoas, falo de pessoas internas e pessoas externas, falo dos funcionários da Segurança Social, (…) dos nossos pensionistas, (…) contribuintes, (…) segura-dos, que eles sintam realmente isto dentro de si, sintam realmente que houve mudanças (…), que a Segurança Social de hoje não é a mesma Segurança Social daqui a cinco anos, e que logicamente o futuro deverá ser melhor (…).”

Em 2004, o INSS contava com cerca de 431.977 segurados, 11.718 contribuintes e 22.336 pensionistas, números que traduzi-am as limitações e debilidades que os serviços apresentavam, bem como reflectiam a difícil situação pós-conflito que se vivia em todo o país.

Passados cinco anos, obtiveram-se vários progressos expressivos nos diversos indicadores: 751 490 segurados, 26 511 contribuintes e 77441 pensionistas, o que corresponde a um crescimento na ordem dos 74%, 126% e 247%, respectivamente; rácio segura-dos/pensionistas é, em 2009, de 9,7:1; concessão de cerca de 12170 novas pensões/ano, representando uma média de 1015 novas concessões mensais.

Das várias acções desenvolvidas, a obrigatoriedade da Bancariza-ção e Prova de Vida, medidas de aceitação inicial pouco atractivas, tiveram excepcional impacto na formação da credibilidade do sistema de Segurança Social. A bancarização das prestações garantiu que todos os benefícios pagos pelo INSS fossem efectuados por crédito directo na conta corrente do beneficiário. A prova de vida assegurou que o pagamento da prestação, fosse efectuado ao beneficiário que efectivamente deve recebê-la por direito. Os beneficiários que não cumpram estas premissas é-lhes bloqueada a prestação, até a sua regularização. Igualmente, a nível financeiro os resultados obtidos foram positi-vos. Entre 2005 a 2009, o INSS teve um crescimento de 151% das receitas e 126% das despesas, ao considerar a previsão de arrecadação de AKZ 67,4 biliões e de despesas em 28,2 biliões, em 2009.

-INS

Fonte| SIGINSS, 31 de Dezembro de 2005 a 2009.

Fonte| SIGINSS, 31 de Dezembro de 2005 a 2009.

Fonte| INSS, 2007 a 2009.

Fonte| PMDI, SIGINSS, 2005 a 2009

PMDI, SIG

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2005 a 2009

No que respeita ao aumento da despesa com prestações, regista-se o aumento progressivo com as pensões, designadamente de velhice e sobrevivência.

Em suma, todos estes resultados alcançados no domínio da Segurança Social, são fruto da concepção, implementação e gestão de medidas de política e de um conjunto alargado de actividades, particularmente nas áreas de arrecadação, concessão de prestações, Combate à Fraude e Evasão Contributiva e Prestacional, atendimento, entre outras.

Fonte| Balancetes de 2005 e 2008 (de 7 de Julho, 09); Relatórios dos Exercícios Económicos de 2006 e 2007; Draft de Relatório do Exercício Económico de 2009.

3.1.1. Arrecadação

“(…) a implementação do sistema da folha de remunerações (…) vai permitir, um controlo sobre as receitas operacionais fundamentais do Instituto (…), sem este dinheiro nós não podemos pensar em Segurança Social, porque uma Segurança Social Obrigatória tem carácter contributivo (…)”

A arrecadação, área crucial da Segurança Social, visa desenvolver acções direccionadas para o aumento e controlo das receitas para o Sistema de Protecção Social Obrigatória.

Nos últimos anos, o INSS passou a usufruir de instrumentos modernos, que lhe permite administrar, de forma segura e eficiente, as contribuições para o Sistema de Segurança Social, realizadas pelas empresas e segurados. Em 2009, o INSS possuía uma estrutura orgânica voltada para a função de arrecadação e, cada vez mais, apta a exercer as suas actividades de forma organizada e eficiente.

Para o efeito, foram conduzidas um conjunto de actividades tácticas, a saber:

· Criação dos procedimentos de arrecadação da receita e preparação do seu fecho diário. | 2005

· Elaboração e implementação, em 2006, de um sistema informático, denominado Folha de Remunerações, colocado à disposição para utilização directa das empresas, através do portal do INSS. A sua finalidade era facilitar o pagamento das contribuições e a recolha de informações cadastrais de empresas e segurados.Este instrumento veio dotar o Sistema de Segurança Social mais consistente, bem como potenciar a eficácia do controlo da arrecadação.

Fonte| Balancetes de 2005 e 2008 (de 7 de Julho, 09); Relatórios dos

Exercícios Económicos de 2006 e 2007 ; Draft de Relatório do

Exercício

Económico de 2009

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Ainda nesse ano, inseriu-se na concessão de acesso à folha de remunerações a identificação do representante do contri-buinte.

A Folha de Remunerações é, de facto, um instrumento que permitiu a muitas empresas inscritas na Segurança Social realizarem o cadastro e a manutenção dos registos salariais dos seus trabalhadores, calculando e emitindo uma guia de pagamento da contribuição, para pagamento ao banco.

O INSS passou, pois, a contar com um novo mecanismo de recolha de dados de contribuintes e segurados, padronizado e implementado em todo o território nacional, que garante maior qualidade e segurança na recolha dos dados, num menor curto espaço de tempo.

Note-se que, neste processo foi concebido, em articulação com o BPC, um suporte magnético - código de barras. Por outro lado, o PMDI desenvolveu um conjunto de acções de modo a tornar o uso da folha de remunerações uma prática das empresas, sendo expectável nos próximos anos um aumento significativo da utilização deste sistema.

“(…) com certeza houve mudanças, antigamente (…) tinha -se

que levar o talão de depósito numa agência do BPC para

fazer o pagamento, e depois tinha que se levar prá

Segurança Social para o respectivo carimbo, hoje não, já

temos a facilidade de trabalhar pela internet imprimimos a

folha de renumeração e, fáz-se o pagamento em sistema

online (…).”

Fonte| PMDI, SIGINSS, 2009.

“(…) o novo processo de pagamento que tem a ver

com a nova guia de pagamento do INSS e isso,

lógico, criou dentro do próprio BPC, (…) que teve a

necessidade de evoluir (…) no campo das novas

tecnologias de

informação (…) “

· Análise e actualização do cadastro dos contribuintes e beneficiários, a fim de manter actualizado os dados dos contribuintes, dos beneficiários e dos pensionistas. Neste âmbito foram desenvolvidas um conjunto de acções, a saber:

- Tornar mais eficiente a conferência do registo de contri-buições, garantindo a exactidão dos valores de salários e a quantidade de segurados. | 2005-2009

- Assegurar que a base do SIGINSS esteja sempre con-sistente e actualizada com a emissão de declaração da inscrição dos contribuintes e segurados. | 2005-2009

- Promover o estreitamento de relações com os contri-buintes, no sentido de fomentar e sensibilizar para a importância do cumprimento de contribuição, através de visitas às empresas, entre outros. | 2005 a 2009

- Digitalização das folhas de remunerações, acção que possibilitou ao INSS actualizar o cadastro das contri-buições dos contribuintes e segurados. | 2005-2009

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2005 a 2009

- Depuração da base de dados. O INSS passou a ter um conjunto de suportes informáticos para a depuração da base de dados, assim como melhorou a qualidade dos dados informatizados dos seus contribuintes, segurados e pensio-nistas e, consequentemente, a fidedignidade das informações geradas, nomeadamente as actuariais. Diversas acções de correcção, actualização e acompanhamento da base de dados foram desenvolvidas, bem como a identificação de situações críticas:

- Estabelecimento de indicadores de acompanhamento, que medem o grau de consistência e depuração da base de dados;

- Inserção do cadastro de trabalhadores, particularmente das grandes empresas;

- Actualização do cadastro dos funcionários públicos;- Correcções por erros sistemáticos e comuns

(pensionistas com nome único, sem identificação de Município, etc.);

- Revisão dos dados existentes;- Padronização dos procedimentos e dos dados;- Garantia do envio da informação da morte de

segurados pelas Províncias e dos pedidos de bloqueio de pagamento pela ausência de levantamento, pelas Províncias;

- Identificação e averiguação de pensionistas sem processo digitalizado;

- Identificação de: · Pensionistas com prestações muito elevadas, data

inconsistente ou duplicidade de pensões;· Duplicidade de inscrição do mesmo pensionista;· Subsídios de morte fraudulentos;· Pensionistas com nome único;· Inconsistência dos campos de sexo, idade, estado

civil, província, município;· Inconsistência da data de nascimento com o tempo

de serviço declarado. | 2005-2009

- Nova Inscrição. Medida primordial, que surge no âmbito da Campanha de Combate à Fraude e Evasão Contributiva e Prestacional, para promover a inscrição e a actualização das empresas e de seus trabalhadores junto à Segurança Social e, naturalmente, no cumpri-mento da legislação relativamente à Protecção Social Obrigatória.

Com esta medida, o INSS passou a ter uma base de dados actualizada dos contribuintes e segurados, a qual foi concebida com a efectiva participação dos emprega-dores e seus trabalhadores.

Paralelamente o INSS, em estreita colaboração com o Ministério das Finanças, conseguiu que um maior número de cidadãos acedesse à Protecção Social Obrigatória. | 2007- 2009

· Cartão de identificação dos segurados e contribuintes. Acção no âmbito da Nova Inscrição, cujo objectivo foi o de conferir uma identificação precisa junto à Segurança Social, ou seja qualquer empresa e respectivos trabalhadores ao inscreverem-se recebem de imediato um cartão com o número de inscrição. | 2007- 2009

· Emissão de certificados de contribuições. O INSS passará a permitir que os segurados tenham a possibilidade de em qualquer altura conhecer as suas contribuições realizadas à Segurança Social, mediante a emissão electrónica de um extracto das mesmas. | 2009

Fonte| PMDI, SIG- INSS, 2008 a 2009.

“(…) está a ser feito esforço para que todo o trabalhador esteja inscrito de maneira fácil, rápida no Instituto e isso faz a diferença (…) a área da nova inscrição tem demonstrado muito trabalho (…) e as pessoas têm aderido, (…) foi uma das mudanças que tiveram grande impacto na modernização da Segurança Social”

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3.1.2. Atendimento

“(…) neste momento podemos assistir a uma continua melhoria de atendimento ao cidadão, (…) a criação de agências de atendimento do INSS (…) demonstram (…) a vontade do INSS cumprir com a sua missão (…) de prestar um serviço público de qualidade.”

O atendimento é uma área capital do Instituto, porque é através deste serviço que se estabelece o contacto com a sociedade. É, também, através dele que se capta os principais indicadores de qualidade de produtos e serviços prestados e se forma a primeira imagem do cidadão/cliente sobre a Instituição.

O PMDI empenhou-se na promoção no acesso do cidadão aos serviços da Segurança Social, bem como no fortalecimento da imagem institucional do INSS a nível nacional, impulsionando uma mudança cultural no atendimento, sustentada nos seguin-tes princípios: qualidade; eficiência; segurança; conforto e adequabilidade dos espaços físicos.

Nestes compromissos, desenvolveram-se as seguintes activi-dades estratégicas:

· Implementação do Posto de Atendimento no Guiché Único da Empresa – GUE, ou seja um serviço público que integra num único espaço um conjunto de serviços de interesse para a constituição e encerramento de empresas. Neste âmbito, o PMDI implementou um Posto de Atendimento no âmbito da Segurança Social, com o objectivo de registar, aquando a constituição, as novas empresas na Segurança Social, atribuindo-lhes o cartão de contribuinte. | 2007-2009

· Implementação do Posto de Atendimento no Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão – SIAC. O SIAC foi uma aposta do Governo para tornar a administração pública mais célere e próxima dos cidadãos, integrando num único espaço um conjunto de serviços de interesse. Porque se enquadrava na filosofia e missão do PMDI, implementou-se um posto de atendimento do INSS neste serviço. | 2007-2009

· Implementação e gestão do serviço “Call Center – Linha da Protecção Social Obrigatória”. Serviço telefónico de informação ao cidadão sobre a Segurança Social, criado em 2007, com o seguinte horário de funcionamento: dias de semana - 8:00-13:00 / 14:00 -18:00; sábados das 8:00 às 14:00. Desde então, foram realizados cerca de 8000 atendimentos/ano, representando mais de 800 horas de esclarecimentos sobre os direitos e obrigações dos trabalhadores e suas famílias em relação à Segurança Social.

Para melhorar a eficácia e eficiência dos serviços prestados, este serviço foi reestruturado, após dois anos da sua implementação, adoptando-se as melhores práticas de tecnologias e processos. As informações do atendimento são hoje armazenadas e recuperadas em banco de dados Oracle, permitindo o apoio prévio na facilitação de informações, documen-tação, marcação de horário, registo de reclamações e sugestões. Implementou-se conjuntamente roteiros dinâmicos para agilizar o atendimento. O INSS passou ainda a ter um terminal telefónico por Agência, como canal alternativo de atendimento, assim como integrou os procedimentos operacionais, na Administração Central e nos Serviços Provinciais, provenientes das actividades desenvolvidas pelo Call Center e pelas novas agências. | 2007-2009

SIAC – Talatona, PMDI, 2009

Fonte| PMDI, Call Center, 2009.

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2005 a 2009

· Implementação e gestão dos Postos Móveis de Atendi-mento – PMA. Serviço concebido a nível nacional no âmbito do processo Prova de Vida do pensionista, com o objectivo de aumentar a eficiência deste processo e facilitar ao pensionista o cumprimento de suas obrigações para com o Instituto. É um serviço que, a partir da instalação e operação de postos móveis em todas as Unidades de Serviço do INSS (Província e em Luanda), ocupa espaços cedidos pelo BPC em 12 agências bancárias, oferecendo maior proximidade dos serviços do INSS e conforto aos pensionistas na identificação da sua existência. Além disso, permite que pensionistas acamados ou impossibilitados de se locomoverem, possam ser atendidos em domicílio ou no local onde se encontram, bastando, para tanto, solicitarem o serviço directamente ao INSS. | 2008-2009

· Implementação, na Sede do INSS e em todas as Agências Provinciais: a. “espaço do pensionista”; b. qualidade no atendimento aos contribuintes e segurados | 2009.

Com a visão de melhorar a qualidade no atendimento, a partir de 2009, o INSS passou a ter espaços padronizados dedicados aos pensionistas, às empresas (contribuintes) e segurados em todas as Agências de Atendimento do País. Passou também a promover a excelência nos serviços prestados e o tratamento dispensados aos utentes, entre outros, através da padronização dos processos de trabalho, a forma como são tratadas as questões e as informações prestadas em qualquer uma das agências de atendimento. Isto significa afirmar que em todos os posto de atendimento do INSS distribuídos pelo País, os contribuintes, segurados, pensionistas e cidadão em geral terão o mesmo tipo de atendimento e de informação prestada, em instalações com o mesmo padrão, como se evidenciará adiante.

Por outro lado, os assistentes do atendimento passaram a contar com três ferramentas informáticas essenciais no desenvolvimento da sua função: os sistemas de Workflow, digitalização e armazenamento electrónico de documentos. Para o êxito das funções destes espaços, desenvolveram-se um conjunto integrado de acções, a saber:

Modernização e adequação dos espaços físicos e das infra-estruturas das 18 Agências de Atendimento, parti-cularmente a pessoas com mobilidade condicionada.

Todas as agências de atendimento do INSS distribuídas pelo país, foram submetidas a obras parciais ou totais de remo-delação, externa e interna, de acordo com um modelo pré-definido, designadamente:

- Criação de rampas de acesso;- Melhorias no saneamento básico (água potável, etc.);- Climatização;- Realização de melhorias nos wc ao público, incluindo

a sua adaptação a pessoas mais idosas e com mobilidade condicionada;

- Melhoria nos espaços exterior, como seja jardinagem.

-

PMA, SIAC, 2009

“(…) o projecto de atendimento (…) mudou

não só em termos estéticos o atendimento,

mas também (…) o conceito daquilo que é

o atendimento ao público (…) qualquer

contribuinte, segurado que se

dirige às

nossas instalações tem notado esta

mudança (…) houve uma mudança de 180 graus (...).”

Fonte| PMDI, 2009.

A Qualidade estará nas

Kuando Kubango

INSS

Huíla

Cunene INSS

INSS

Namibe

INSS

MoxicoINSS

Lunda NorteINSS

Lunda Sul

INSS

BenguelaINSS

INSS

Uíge

INSS

Cabinda

INSS

ZaíreINSS

INSS

LuandaINSS

INSS Bengo

INSS

Malange

INSS

Bié

INSS

KuanzaNorte

INSS

Kuanza Sul

INSS

Huambo

INSS

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As obras de remodelação obdeceram a uma padronização dos espaços, do mobiliário, da imagem e identidade visual. As agências passaram todas a ter o mesmo padrão de cores, sinalética, bebedoros de água, diversas infra-estruturas de comunicação e informática necessárias ao seu funcionamento (computadores individuais, máquinas de digitalização, fotocópiadoras, televisores do sistema de senhas, entre outros), material informativo. Também a imagem dos funcionários foi alterada, através da disponibilização de um uniforme para o exercício das suas funções.

Agências de Atendimento do INSS

Bengo

Kuando Kubango Kwanza Norte

Kwanza Sul Lobito Luanda Luanda - Viana

UígeNamibe

MoxicoMalangeLunda SulLunda Norte

M´Banza Congo

Benguela

HuilaHuambo

Bié Cunene

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2005 a 2009

- Garantia de um atendimento personalizado. Os espaços de atendimento foram concebidos para disponibilizar um atendimento personalizado, através de uma intervenção na personalização do espaço, oferta de serviços e no aumento e qualificação dos assistentes do atendimento.

Deste modo, foram concebidos três espaços de acordo com o tipo de cliente, a saber: segurado; contribuinte e pensio-nista. Refira-se que na Agência de Atendimento de Luanda constituíu-se um espaço independente para o pensionista e outro para o contribuinte e segurado, decorrente do volume diário desta agência. Passou-se também a disponibilizar o serviço “hora marcada”, ou seja a possibilidade de em qual-quer agência de atendimento do INSS o cidadão agendar um dia e horário para ser atendido.

E, finalmente integraram nos postos de atendimento 129 assistentes: 40, Luanda; 8, Luanda – Viana; 7, respectiva-mente em Benguela (Lobito) e Bié; 5, respectivamente em Benguela, Huambo, Huila, Kwanza Sul e Malange; 4, respectivamente em Bengo, Cunene, Lunda Norte, Namibe, Uige, Zaire (Banza Congo); 3, respectivamente em Cabinda, Kwando-Kubango, Kwanza Norte, Lunda Sul, Moxico e Zaire-Soyo.

Estes assistentes participaram em acções de formação relativas ao contexto e funcionamento do Instituto, à legisla-ção da Protecção Social Obrigatória e sobre a qualidade no atendimento. Foi-lhes também disponibilizado um conjunto de guias orientadoras da sua acção, de acordo com a função que desempenham.

Considera-se, deste modo, que actualmente os profissio-nais das agências distribuídos por todo o território nacional, estão mais aptos a enquadrar e direccionar correctamente as solicitações efectuadas.

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- Humanização dos serviços no atendimento aos pensionistas, isto é tratar os pensionistas com elevado cuidado e zelo, tentando mitigar a precariedade e reduzir as consequências soci-ais negativas provenientes de um passado-recente. Para se alcançar este objectivo, foram desenvolvidas as seguintes acções: imple-mentação de equipas multidisciplinares para realizarem um atendimento exclusivo das questões mais complexas, em ambiente pró-prio; estabelecimento de processos e procedi-mentos dirigidos aos atendimentos conside-rados especiais; formação dos assistentes, no sentido de desenvolverem um atendimento que tenha em conta a eficiência, gentileza, interes-se, atenção, privacidade e sigilo; disponibiliza-ção de visitas às casas de pessoas acamadas e com dificuldades de locomoção; disponi-bilização nas agências de atendimento de aju-das técnicas, ou seja cadeiras de rodas.

- Desenho de um portefólio de serviços ofere-cidos, que significa implementar procedimen-tos e infra-estrutura relativos ao/à: atendi-mento geral; atendimento com hora marcada; recolha de documentação; organização e digitalização dos processos; recolha de dados biométricos (identificação do pensionista); apoio no processo “Nova Inscrição”; apoio no processo “Folha de Remunerações”; controlo da bancarização; controlo de emissão e entrega de cartões de identificação de contri-buintes, segurados e pensionistas; serviços de fotocópia.

Distribuição dos Assistentes do Atendimento, 31/12/2009

Fonte| PMDI, 2009.

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2005 a 2009

- Estruturação, implementação e gestão de um sistema da qualidade do atendimento, que implicou, entre outras acções: a implementação de instrumentos de visualização dos salões de atendimento pelos Coordenadores das Agências, o que permitiu o apoio a tomada de decisões imediatas de acordo com o fluxo de utentes; estabelecimento de processos de monitorização da satisfação dos utentes, inclusive a implementação de indicadores de desempenho; definição e implementação de indicadores do processo de aplicação de questionário aleatório pós-atendimento, auditorias internas, observações e análises de monitores especialmente formados; definição e implementação do processo de uma caixa de reclamações e sugestões.

- Dotação de todas as unidades de atendimento com material informativo para distribuição à população, designadamente manuais e folhetos com informações e orientações sobre os produtos e serviços oferecidos pelo INSS (Cf. Publicações e disseminação). Refira-se que este material também foi entregue aos trabalhadores, através da divulgação diária junto às empresas.

Sistema de avaliação automático disponível ao cliente em todas as Agências de Atendimento do INSS, 2009

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3.1.3. Concessão das Preestações

“(…) o PMDI tem alguns projectos que eu considero emergen-tes, (…) tivemos o problema do modo de pagamento das pres-tações, que era no sistema antigo que não ofereciam muitas garantias, nem muita segurança (…) com a bancarização apro-veitámos conhecer numa primeira fase quem somos ou quem são os pensionistas da Protecção Social Obrigatória (…).”

A concessão das prestações, área que atribui ao cidadão as prestações cobertas pela Protecção Social Obrigatória, tem como principais objectivos: garantir e acompanhar a correcção técnica e legal dos critérios de concessão das prestações; garantir a autenticidade e seriedade dos processos de concessão; garantir que as prestações sejam autorizadas, após a confirmação dos requisitos necessários para a sua atribuição. São actividades fundamentais da área: análise documental e do direito à atribuição da prestação; elaboração e verificação do cálculo prestacional; aprovação e atribuição da prestação, através da integração no SIGINSS, para pagamento em folha de benefício. Todo esse processo passou a ser controlado por um sistema de Workflow, cuja versão Web, implementada em Outubro de 2009, tornou mais eficaz o controlo da concessão das prestações.

Nos últimos 5 anos, o INSS alcançou um excelente progresso neste domínio: incorporação de uma nova estrutura de procedimentos; digitalização, a nível nacional, dos processos em arquivo e novos, quer das pensões quer dos subsídios; intensificação das acções referentes ao controlo das contribuições, a fim de fomentar o cumprimento da legislação relativa à Protecção Social Obrigatória; diminuição do tempo de espera para a concessão das prestações.

Segue-se o conjunto de actividades tácticas que foram realizadas:

· Actualização e digitalização dos processos de concessão das prestações, novos e em arquivo, designadamente das pensões e subsídios. Medida, de âmbito nacional, que permitiu ao INSS o armazenamento seguro e o rápido acesso a informações, que suportam as diversas actividades da Segurança Social. O Instituto passou a aceder de forma célere às imagens digitalizadas, via um aplicativo especificamente implementado para tal actividade "I+Doc", permitindo maior agilidade na análise documental nas várias etapas de concessão das prestações. A actualização e a digitalização dos processos de pensão e subsídios, implicou a: depuração dos dados existentes na base de dados; actualização e digitalização da documentação dos pensionistas; digitalização dos processos relativos às pensões e subsídios (novos e em arquivo). Em 2009, todos os processos em arquivo estavam digitalizados, sendo que os novos já entravam no sistema de digitalização no momento da sua recepção. | 2005 a 2009

Fonte| PMDI, SIG-INSS, 2006 a 2009.

“(…) se eu quisesse encontrar um processo de um

pensionista ou mandava um funcionário a ir no (…)

armazém, ir procurar o processo e por vezes não

encontrava, por causa da própria arrumação [ou] (…)

estava num gabinete qualquer, hoje em dia os processos

têm (…) mecanismos de serem recepcionados, (…)

digitalizados, (…) arquivados, (…) por ano, pelo tipo de

prestação (…) a digitalização dos processos fez com que

pudéssemos encontrar varias duplicidade de

pensionistas, havia pensionistas que tinham mais de

uma pensão (…) .”

Nº de processos de pensão e subsídios digitalizados2006 a 2009

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2005 a 2009

· Criação, implementação e revisão do sistema Workflow. Em 2005, foi elaborado um manual de normas e procedimentos, que descrevia sinteticamente os trâmites pelos quais deviam passar a solicitação, avalização, registo e aprovação dos pedidos de concessão e o respectivo fluxo de tramitação dos documentos internos e externos. A partir de 2007, o INSS passou então a contar com um novo sistema para o processo de concessão das prestações, o qual atravessa os seguintes procedimentos: análise dos documentos entregues; análise do direito à prestação; elaboração e verificação do cálculo do valor da prestação; aprovação da atribuição; e finalmente a inclusão no SIGINSS para efectivo pagamento, através da folha de benefícios. | 2006 a 2009

· Regularização de prestações e pagamento de retroactivos. O INSS passou, desde 2007, a pagar pelo sistema informático, a grande maioria dos retroactivos, assim como a regularização das prestações, ao invés de fazê-lo em caixa. Desta forma, o Instituto regularizou cerca de 2470 prestações, correspondentes a uma média mensal de 206 prestações, e pagou cerca de 62780 retroactivos, o correspondente a 303 pagamentos mês. | 2007-2009

· Desenho, implementação e acompanhamento da medida Prova de Vida. | 2007-2009 - Medida que surge no âmbito do combate à fraude e evasão contributiva e prestacional, com o objectivo do titular a uma pensão comprovar o respectivo Estado de Vida para manter o seu direito. Esta medida compreende o registo anual obrigatório de cada pensionista e simultaneamente a actualização dos dados (mudança de endereço, contactos, etc.) e do cartão do pensionista (nova data de validade para recepção das pensões). Iniciado em Junho de 2008, na Província de Luanda, o processo de Prova de Vida dos Pensionistas atinge no final de 2009 todas as províncias de Angola.

“(…) se (…) perguntar a um nosso pensionista como ele é

atendido para prova de vida (…), o pensionista poderia

dizer que era uma eternidade, um inferno, porque (…)

vinha fazer a sua prova de vida aqui em Luanda, (…)

hoje temos, (…) PMAS, que fazem as suas provas de vida

em diversas agências (…)”.

De ressaltar que passados nove meses do início da implementação da Prova de Vida, em Março de 2009, foram bloqueados os pagamentos de todas as prestações de pensão dos beneficiários que não realizassem a prova de vida. Nessa altura, foi suspenso o pagamento de 34 800 pensões, até que o pensionista regularizasse a sua situação junto ao INSS. Após a realização da prova de vida, o pensionista reactivou não só o pagamento de sua presta-ção, mas também as prestações retidas até o cumprimento da obrigação legal.

Apesar dos esforços desenvolvidos desde a implementação desta medida, constata-se a 31 de Dezembro de 2009, o bloqueio de 17 487 pensões – 12 812, pensões de reforma e 4 675 pensões de sobrevivência.

Quantidade e valor das prestações pagas, bloqueadas e total, por tipo de prestação, 31/12/2009

Fonte| PMDI, SIG-INSS, 31/12/2009.

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· Validação mensal da folha de pagamento dos pensio-nistas, para assegurar que a folha de pagamentos seja enviada para o banco sem dados errados. | 2007-2009

· Detecção e bloqueio das duplicidades de pensões. | 2007-2009

· Controlo das pensões cujos valores são alterados indevidamente. | 2007-2009

· Cartão de identificação do pensionista. Instrumento que confere uma identificação precisa do pensionista junto à Segurança Social. Assim, todo o pensionista após a identificação, através de um sistema próprio de captura dos seus dados biométricos (imagem fotográfica, impressão digital e assinatura) e informações pessoais, recebe o seu cartão de identificação na Segurança Social. Este facto além de lhe conferir cidadania irá facilitar sobremaneira o seu relacionamento com o INSS. | 2007- 2009

· Bancarização do pagamento das prestações, é uma medida nacional implementada, progressivamente a partir do final de 2006, com o objectivo de controlar mais eficazmente os gastos da Protecção Social Obrigatória e, simultaneamente, combater a fraude na concessão das prestações. Esta medida consiste no facto dos pensionistas passaram a estar obrigados a receber a pensão via conta bancária, através do Banco Poupança e Crédito – BPC. Com a decisão em Julho de 2009 de efectuar-se o paga-mento das prestações exclusivamente através de crédito em conta corrente, registou-se um bloqueio de mais de 2.700 pensões.

Ainda, no final desse mesmo ano, constata-se que do total de prestações pagas, 99,9% dos pagamentos eram realiza-dos por conta bancária do beneficiário, o equivalente a 99,8% do montante de pagamentos de prestações.

Todos os pagamentos nas Provincias, excepto em Luanda, encontravam-se a ser efectuados através de crédito directo na conta corrente do beneficiário. Em Dezembro de 2009, restava por bancarizar, em Luanda, 0,2% dos pagamentos, o correspondente a 0,1% do montante de créditos efectuados.

Observe-se que ao considerar-se também os pagamentos bloqueados, o nível de bancarização das prestações em Dezembro de 2009 foi reduzido para 79,8%, o que corresponde a 88,1% do montante total da folha de pagamento de benefícios.

Em suma, tal como a Prova de vida, também esta medida teve um elevado impacto no sistema de Segurança Social, porque significou o cancelamento mensal de pagamentos indevidos na ordem dos 2 Milhões de dólares. |2006 -2009

“(…) a bancarização (…) foi um processo difícil de nascer, não foi aceite

inicialmente (…) hoje os resultados são mais do que evid entes, (…) um

pagamento em conta bancária, (…), de longe que são mais confiáveis,

mais claros, mais transparentes do que os processos antigos de

pagamentos à boca do cofre ou mesmo o levantamento do pagamento

juntos dos balcões (…) .”

Fonte| PMDI, SIG-INSS, 2006 a 2009.

Qtd Montante Qtd Montante

BENGO 100,0% 100,0% 74,7% 79,8%BENGUELA 100,0% 100,0% 70,1% 81,7%

BIE 100,0% 100,0% 69,7% 79,2%CABINDA 100,0% 100,0% 92,5% 95,0%

CUNENE 100,0% 100,0% 88,4% 91,6%HUAMBO 100,0% 100,0% 82,8% 85,2%HUILA 100,0% 100,0% 84,7% 89,3%

KUANDO KUBANGO 100,0% 100,0% 42,7% 54,1%KWANZA NORTE 100,0% 100,0% 85,7% 91,1%KWANZA SUL 100,0% 100,0% 68,1% 80,4%

LUANDA 99,8% 99,9% 86,3% 92,4%LUNDA NORTE 100,0% 100,0% 67,4% 75,1%

LUNDA SUL 100,0% 100,0% 69,9% 72,2%MALANGE 100,0% 100,0% 83,5% 86,8%MOXICO 100,0% 100,0% 87,2% 87,8%

NAMIBE 100,0% 100,0% 83,2% 91,2%UIGE 100,0% 100,0% 86,5% 87,2%

ZAIRE 100,0% 100,0% 78,9% 84,2%

Total 99,9% 99,9% 79,8% 88,1%

Província

Base de Comparação

Prestações Pagas Prestações Pagas e Bloquedas

Fonte| PMDI, SIG-INSS, 2009.

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2005 a 2009

· Centralização das Concessão de Prestações na Sede do INSS, outra medida de controle e previsão orçamental dos gastos nacionais da Segurança Social, que possibilitou ao Instituto a padronização na forma de concessão das presta-ções, maior eficácia no processo e mais transparência do sistema. Esta medida concebida e desenvolvida no âmbito do PMDI, veio contribuir para a redução na possibilidade de fraude.

Até 2009, apenas as pensões de reforma e de sobrevivência eram concedidas na Sede do INSS. No final desse ano, todas as Províncias estavam dotadas de processos, equipamentos, sistemas e colaboradores devidamente preparados para: recepcionar as solicitações de pensões e subsídios; efectuar uma primeira análise documental; remeter electronicamente o pedido para a Sede do INSS, em Luanda. Na sede é onde efectivamente a concessão da prestação ocorrerá e de acordo com um processo previamente desenhado e contro-lado pelo Sistema de Workflow, o qual prevê a segregação de funções no cumprimento de cada etapa do processo de concessão, garantindo a necessária lisura e segurança no estabelecimento do benefício solicitado. Primeiramente este processo entrou em funcionamento nas agências de Luanda, Benguela, Lobito, Sumbe e Huambo, sendo que no final de 2009 encontrava-se implementado em todas as Unidades de Serviços do INSS nas 18 Províncias de Angola. | 2009

- A adequação dos processos internos e adaptação do SIGINSS às modificações introduzidas pelos Diplomas Legais nº 38/08, 40/08, 41/08 e 42/08, principalmente no que respeita ao alargamento da Protecção Social para outras categorias de trabalhadores - trabalhadores por conta própria e membros do clero e entidades religiosas - conduziram a um grande esforço e dedicação das equipas do PMDI, de tal forma que, no final de 2009, todas as alterações promovidas na legislação estavam devidamente sistematizadas. | 2009

Palestra em Benguela | 2009 Homologação, Novembro | 2009

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3.1.4. Estatística & Actuariado

“o (…) Sistema Dinâmico de Avaliação Actuarial (…) permite anualmente ou dentro da periodicidade que o Instituto quiser, fazermos a avaliação das nossas res-ponsabilidades, (…) do nosso passivo para projectar-mos essas responsabilidades para o futuro, (…) termos esse sistema (…) operacional (…) ajuda muito na tomada de certas decisões. (…).”

O INSS iniciou a produção e o desenvolvimento das questões actuariais e estatísticas, através da concepção da Secção de Estatística e Actuariado, subordinada ao Departamento dos Serviços de Segurança Social. Neste âmbito, o PMDI desen-volveu um conjunto de actividades estratégicas para a futura implementação e consolidação da área, a saber:

· Produção de estatísticas no âmbito da Protecção Social Obrigatória. O INSS passou a possuir mensalmente um con-junto de estatísticas da PSO, cujo processo foi sendo melhorado ao longo do tempo. | 2006 – 2009

· Produção de Avaliações actuariais. O INSS passou a possuir estudos de avaliação actuarial anuais, assentes em parâmetros previamente discutidos e definidos com base em cenários económico-financeiros. Deste modo, actualmente o INSS conhece de forma efectiva a sustentabilidade do Sistema de Protecção Social Obrigatória. | 2006 – 2008

· Implementação do Sistema de Avaliação Actuarial, o qual permitiu ao INSS passar a medir os recursos financeiros necessários para o pagamento das prestações assumidas com os segurados, visando o correcto financiamento da PSO. | 2007 - 2009

· Implementação de aplicações informáticas específicas: SDAA - Sistema Dinâmico de Avaliação Actuarial, ferramenta informática especificamente concebida para a gestão actuarial (2007); Statistical Package for the Social Sciences – SPSS, ferramenta internacionalmente mais utilizada para a produção e análises estatísticas (2009). |2007-2009

· Estabelecimento da Estrutura Funcional da Secção de Estatística e Actuariado do INSS, descrevendo o âmbito, a missão e visão, os valores para a referida Secção, como tam-bém as atribuições, os objectivos e resultados esperados, os processos e procedimentos, os recursos humanos e outros necessários, os produtos e a disseminação da informação produzida. | 2009

· Descrição dos conteúdos de interesse da área de estatística e actuariado. Documento que desenvolve os principais conteúdos que o INSS deverá começar a abordar nesta área e que serve de base para estruturar uma formação na área de estatística e actuariado. |2009

· Indicadores de gestão da Segurança Social. O INSS passou a deter uma matriz detalhada com inúme-ros indicadores sobre PSO. | 2009

· Realização do estudo de aderência da tábua de mortalidade. O INSS passou a ter um estudo de refe-rência sobre a tábua de mortalidade geral utilizada na avaliação actuarial. Estudos dessa natureza têm por objectivo avaliar se a tábua utilizada é aderente à massa de segurados do sistema. Tal facto, permite maior precisão nos cálculos actuariais. | 2009

· Sistema de Informação para a PSO. Foi disponibili-zado um modelo de Sistema de Informação para a PSO. Este modelo deverá ser desenvolvido e implementado progressivamente, tendo em conta a sua ambição e complexidade. | 2009

O património mais valioso de uma empresa são as pessoas que nela trabalham. A sustentabilidade das organizações modernas têm como pilar a gestão dos recursos humanos, sobretudo no que se refere a serviços, cuja qualidade é sentida pelo relacionamento entre cliente/colaborador.

3.2. Recursos Humanos

“(…) 90% das pessoas que estão no Instituto Nacional de Segurança Social como quadros do Instituto (…), estão imbuídos de uma nova cultura organizacional, (…) sabem qual é a missão do Instituto, (…) quais são os valores que eles devem respeitar e finalmente (…) trabalhando para um mesmo objectivo que é primeiro gerir bem os recursos e pagar as prestações (…) com vista a garantir os direitos sociais dos nossos segurados (…).”

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No século XXI, oferecer serviços de qualidade e/ou alcançar uma gestão de qualidade significa adoptar uma abordagem em que: o cliente é o foco do produto; o trabalho é desenvolvido em equipa; promove-se o trabalho mental e criativo; trabalha-se em qualquer lugar ou tempo; fomenta-se e valoriza-se o espírito empreen-dedor de cada colaborador. É, pois, crucial que as empresas tenham uma perspectiva de aprendizagem, desenvolvimento e satisfação dos seus colaboradores, através da conquista e retenção de talentos, promoção da gestão do conhecimento, o intercâmbio e o acesso à informação.

Foi com esta visão moderna da gestão de recursos humanos que o PMDI procurou constituir para o INSS um quadro de funcionários motivados, comprometidos com a missão, visão e valores definidos para o Instituto, assim como no seu desenvolvimento pessoal e profissional. Sustentados nas melhores práticas de gestão de pessoas e na gestão por competências, desenvolveram-se um conjunto de actividades estratégicas, que aspiraram cobrir quatro grandes áreas: responsabilidade da gestão; planeamento; desenvolvimento humano; formação.

Os responsáveis das Organizações devem ser os primei-ros a assumir o compromisso e a visão na gestão dos recursos humanos, partilhando-a com todos os mem-bros da organização. Este requisito, permite elevar o nível de qualidade dos serviços prestados, acusa a valorização dos decisores nas pessoas que gerem, promove o melhor relacionamento entre os funcionários a todos os níveis e proporciona distintos padrões técnicos e éticos no de-sempenho profissional da Instituição.

Definiram-se, assim, as Políticas e Procedimentos para os Recursos Humanos, designadamente no que se refere ao/à: desenho dos processos; descrição das políticas e os procedimentos de recrutamento e selecção, contrata-ção, desvinculação, formação e desenvolvimento; avalia-ção de desempenho. | 2009

3.2.1. Responsabilidade da Gestão

“(…) o Instituto tinha apenas três técnicos superiores, (…) hoje em dia o Instituto tem muitos técnicos superiores (…).”

3.2.2. Planeamento de Recursos Humanos

“(…) os salários eram pagos na tesouraria, havia uma bicha enorme (…) para irem rece-ber os salários, nós estamos a falar do ano de 2006, (…) todos os funcionários assinavam numa mesma folha (…), o tempo que levava para processar os salários era de proximadamente (…) do dia 1 até o dia 22 do mês (…) hoje (…) não existe isso, (…) em dois dias no máximo tem o salário proces-sado, como também a própria bancarização dos salários (…).”

O planeamento dos recursos humanos, entre outros aspectos, caracteriza a estrutura organizacional, os objectivos, os requisitos legais e outros, e o sistema integrado de gestão de recursos humanos. Este último, estrutura as funcionalidades da área de Recursos Humanos, faz a análise de requisitos espe-cíficos de cada componente envolvida na Gestão de Recursos Humanos e define as prioridades para a área.

Neste âmbito, o PMDI desenvolveu as seguintes actividades tácticas:

· Colaboração na concepção da estrutura orgânica modificada, assim como nas restantes actividades apresentadas adiante no sub-eixo de intervenção “Estrutura Orgânica”. | 2005-2009

· Concepção do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos. O Departamento de Recur-sos Humanos do Instituto passou a integrar:· Uma Base de dados dos funcionários do Institu-

to, padronizada, sistematizada e organizada;· A implementação do sistema de folha de salá-

rios, informatizado, envolvendo inclusivamente o seu processamento. | 2009

32

2005 a 2009

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3.2.3. Desenvolvimento Humano

“(…) a (…) formação fez com que os funcionários tivessem outra visão do trabalho que tinham e não só formou pessoas mais capacitadas, [como também] profissionais mais felizes por compreenderem justa-mente aquilo que fazem, isto fez com que galvani-zassem todo esse processo que está por debaixo disso (…).”

Estimular o envolvimento, o progresso e a satisfação dos Recursos Humanos constitui um dos maiores desafios que todos os gestores enfrentam. A Gestão de Recursos Humanos assume, cada vez mais, maior importância no desenvolvimento de uma cultura organizacional direccionada para a inovação e aprendizagem contínua. Neste sentido, o PMDI realizou as seguintes actividades estratégicas:

· Desenvolvimento de uma pesquisa do clima organizacional. Esta actividade abrangeu 86% dos efectivos do INSS e proporcionou quer aos dirigentes do INSS quer à Comissão Executiva do PMDI o conhecimento dos níveis de satisfação dos colaboradores relativamente às funções que desempenhavam, políticas institucionais, estilos de lideran-ça, entre outros aspectos de interesse. Com os resultados deste estudo, implementou-se algumas medidas para res-ponder aos pontos críticos detectados, como sejam o reforço do número de acções de formação nas Províncias. |2008

· Programa de orientação e integração de pessoas, cujo objectivo consistiu em alinhar e padronizar o conhecimento das políticas institucionais aos novos e actuais funcionários do Instituto. Com efeito, o INSS passou a ter um Manual do Funcionário, um vídeo institucional de boas vindas, um informativo interno e a preparação de um calendário semanal relativo ao programa de integração. | 2008-2009

· Estabelecimento das Bases para uma Gestão por competência. Actividade que possibilitará ao Departamento de Recursos Humanos do Instituto implementar acções para conhecer, desenvolver, integrar e subsidiar a gestão por competências individuais e institucionais, apontando para o desenvolvimento sistemático dos funcionários e a excelência no cumprimento da missão institucional. Permitirá também

orientar e estimular os profissionais do Instituto a elimi-nar a diferença entre o que eles são capazes de fazer (competências actuais) e o que a Instituição espera que eles façam (competências necessárias). O INSS pas-sou, pois, a possuir um conjunto de instrumentos relativos à gestão de competências, a saber:

- Dicionário e questionário de competências;- Identificação de competências de acordo com a

estrutura orgânica modificada, ou seja a defini-ção e aprovação do desenho da pirâmide de competências do INSS;

- Entrevistas de identificação e acompanhamento de competências individual;

- Identificação do GAP de competências;- Plano de capacitação dos colaboradores. | 2009

· Recrutamento e selecção. O Departamento de Re-cursos Humanos do INSS passou a ter um programa de recrutamento e selecção interno e externo, sustentado numa metodologia de selecção por competências. Pa-ra o efeito desenvolveu-se os seguintes produtos:

- Guião de entrevista de avaliação das competên-cias, o qual tem vindo a ser aplicado nas novas contratações;

- Constituição de um banco de dados de talentos, ou seja uma base de dados com curricula vitae;

- Organização de ferramentas de selecção, tais como: exames técnicos, entrevistas pessoais; testes psicológicos (avaliação de Perfil Psicoló-gico e Mapeamento de Competências Compor-tamentais); testes de personalidade.

- Implementação do programa no âmbito do Re-crutamento e Selecção para a área de Atendi-mento em todas as províncias. | 2009

Pirâmide de Competências do INSS

Fonte| PMDI, 2009.

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Específicas

Inovação

Orientado pela Qualidade

Relacionamento com Pares/Equipa

Foco no Cliente

Ética e Valores

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2005 a 2009

3.2.4. Formação

“(…) a formação aos quadros técnicos e superiores (…) melho-rou muito a prestação de serviço ao Público (…) permitiu que os técnicos tenham um intercâmbio ou experiências profissionais com outras entidades nacionais ou internacionais no sentido de melhorar os serviços do INSS (…).”

A Realização de acções de formação dos funcionários, foi uma actividade estruturante durante o tempo de vigência do Plano, justamente por se afigurar uma actividade de transmissão do conhecimento, nomeada-mente entre expatriados e angolanos. | 2005-2009

As acções de formação realizadas em todo o território de Angola e no exterior, proporcionaram a dirigentes e funcionários do INSS e do PMDI, existentes e novos, a aquisição de conhecimentos, qualificações e comportamentos necessários para o desempenho das suas funções actuais e futuras, assim como para contribuírem na consecução dos objectivos Institucionais.

Estudos Actuariais, 2006

Curso Estatística, 2007Formação Básica 6ª Turma, 2009

Neste campo, elaboraram-se ainda outros instrumentos de apoio, tais como: manuais; documentação de apoio às formações; avaliações das acções realizadas; certificados; listas de participação, entre outros.

Para o período de 2005 a Outubro de 2009, seguem-se os resultados obtidos neste domínio:

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• Entre 2005 a Outubro de 2009, efectuaram-se 145 acções de formação, das quais 8 foram realizadas no estrangeiro, particularmente no Brasil.

• À medida que o Plano foi avançando, intensificaram-se o número de acções de formação pelo território nacional.

Fonte| PMDI, 2005 a 2009.

Fonte| PMDI, 2005 a 2009.

• Cerca de 2968 profissionais participaram em acções de formação, o correspondente a 4443 horas de formação.

• Cada participante recebeu em média 50

horas de formação. • O número médio de horas de formação

por participante foi significativo ao longo do Plano, sobretudo nos primeiros anos, altura em que este se encontra em franca implementação e desenvolvimento.

• O número anual mais frequente de formandos por acção de formação foi diferenciado, a saber: 16 - 2005; 5 – 2006; 12-2007; 14-2008; 19- 2009.

• Igualmente, o número mais frequente de horas, a saber: 80 - 2005; 24 – 2006; 12-2007; 10-2008; 24- 2009.

Fonte| PMDI, 2005 a 2009.

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• Foram realizadas 4443 horas de formação, distribuídas do seguinte modo pelos eixos de intervenção: o 1046 h na área Segurança Social, o 1169 h em acções de formação de carácter

estruturante para o desenvolvimento das suas funções (p.e. comunicação, deontologia, uso de correio electrónico, excel básico e avançado, técnicas de apresentação, Power Point, etc)

o 808 h em TIC (sistema SIGINSS, Oracle, Informática – redes, etc.);

o 601 h em administração e finanças (contabilidade, gestão orçamental, etc.);

o 496 h em controlos internos (auditoria, fiscalização, etc.);

o 304 h na área do atendimento (Qualidade no atendimento; Protecção Social Obrigatória)

Fonte| PMDI, 2005 a 2009.

• As áreas de intervenção doPMDI com mais acções de formação foram: Segurança Social, que inclui estatística e actuariado;controlos internos; tecnologias de informação e comunicação; atendimento.

• Note-se também o peso de acções de formação estruturais das diversas áreas de intervenção.

Fonte| PMDI, 2005 a 2009.

36

2005 a 2009

3.3. Estrutura Orgânica

“(…) outra medida que (…) ainda não foi implementada é a mudança da orgânica interna do INSS, a (…) actual é nitidamente inadequada (…) quando se quer falar em modernismo, então eu acho que a aposta na (…) adequação da orgânica aos desafios do futuro do INSS também é uma decisão muito acertada (...).”

A estrutura formal do INSS remonta à mais de uma década, conside-rando-se inadequada para responder à visão, valores e missão que hoje o Instituto encerra, ou seja à sua nova cultura organizacional e institucional.

O PMDI procurou, estrategicamente, dotar o INSS de uma estrutura capaz de exercer de forma mais organizada e eficiente a missão pública e social que lhe é atribuída. Avançou-se, pois, com uma proposta que acompanha os processos de modernização em curso, direccionando-se no sentido da: criação, integração e unificação de algumas áreas (p.e criar as áreas de investimento, estatística e actuariado e tecnologias de informação,

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entre outros); composição de um quadro de funcio-nários com elevados níveis de qualificação e for-mação, particularmente no que se refere aos novos conceitos, práticas e tecnologias que vão sendo implementadas; capacitação para o desenvolvi-mento de indicadores de desempenho, resultados e impacto.

Neste âmbito, desenvolveu-se, assim, o seguinte conjunto de actividades:

· Concepção, apresentação, aprovação e oficia-lização da Estrutura Orgânica modificada.

Nos primeiros três anos de implementação do PMDI, procedeu-se à revisão da Estrutura Orgâni-ca e de funcionamento do INSS, cedendo-se à Comissão Executiva um conjunto de documentos, a saber: termos de referência para a concepção do Serviço Nacional de Segurança Social (SNSS) e respectiva descrição dos conceitos gerais e estratégia de implementação; minuta do plano de cargos, carreiras e remunerações; minuta do diploma de criação do SNSS e do respectivo regula-mento interno que, infelizmente, não logrou ser implementado face às disposições legais existen-tes, bem como pela estrutura administrativa do Estado, que considerou o INSS um Instituto Público, sujeito a regras específicas de organização e funcionamento.

Em 2009 encontrou-se os alicerces para desenvol-ver um trabalho mais aprofundado neste domínio, pelo que foi apresentado à Comissão Executiva do PMDI uma nova estrutura orgânica, mais adequada à missão e valores estabelecidos para o INSS. Embora esta proposta tenha sido aprovada pela referida Comissão, acabou por sofrer alguns ajus-tes, legitimados pela necessidade de ajustamento às regras governativas de criação, estruturação e funcionamento dos Institutos Públicos, definidas no âmbito do Programa de Revitalização da Refor-ma Administrativa.

Até à conclusão do PMDI, ficou-se a aguardar a oficialização em Decreto da proposta aprovada, o que conduziu à adopção de um novo conceito, a saber: o que havia sido planeado para a nova estru-tura orgânica formal, foi desenvolvido e implemen-tado na estrutura que de facto movimenta o INSS. Tal significa que muitas das novas funções e atribu-ições estavam a ser executadas por funcionários que actuavam em áreas não formalizadas. | 2005-2009

· Desenvolvimento da estratégia de migra-ção para a estrutura modificada, implicou a avaliação do número, aptidões e capacidades dos funcionários existentes e das necessidades de contratação, assim como a elaboração dos planos de alocação e de capacitação / motiva-ção. | 2009

· Desenvolvimento do plano de capacitação de novos funcionários e dos existentes, reali-zou-se um conjunto de formações para que os colaboradores existentes e novos desenvol-vessem de forma adequada as funções que progressivamente lhes foram sendo atribuídas. Foram realizadas um conjunto de formações para a área de fiscais e auditores, estatística e actuariado, entre outras áreas (Cf. Recursos Humanos, Formação). | 2005-2009

· Definição das funções e atribuições da estrutura modificada do INSS. Actividade que consistiu na revisão das funções, atribuições, responsabilidades, normas e procedimentos existentes, assim como na definição das novas funções e complementaridade com as normas e procedimentos operacionais do INSS. Por exemplo, foi definida a estrutura funcional para as áreas de estatística e actuariado, tesouraria, orçamento, património, entre outras. | 2009

· Estruturação do Novo Quadro de Pessoal do INSS. Realizou-se as movimentações dos fun-cionários definidas na estratégia de migração e as contratações complementares, bem como aplicou-se o programa de capacitação da equi-pa nos aspectos técnicos e de gestão. | 2009

· Gestão do processo de mudança da estrutu-ra modificada. Estabeleceu-se as condições necessárias para a efectivação das mudanças e alcance dos objectivos institucionais preten-didos, reduzindo o risco de insucesso. Assim, mapeou-se os possíveis impactos da mudança, identificou-se os factores críticos do sucesso da mudança, desenvolveu-se um plano de comuni-cação, aplicou-se o programa de conscientiza-ção de gestores para uma estrutura não formali-zada, realizou-se eventos de conscientização e motivacionais. | 2009

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2005 a 2009

3.4. Instrumentos Legais

“(…) penso que esta última lei, a lei de base da Seguran-ça Social terá (…) tornado se calhar as coisas mais fáceis, e temos sentido algumas melhorias (…).”

Estrategicamente, no âmbito do PMDI, foram desenvolvidas acções de apoio jurídico nos assuntos pertinentes à Protecção Social, particularmente na/no: análise e revisão da legislação que rege a Protecção Social Obrigatória; apoio à elaboração de novos diplomas legais; desenvolvimento de propostas de proce-dimentos para a concessão de prestações e limites aos valores dos abonos, pensões, subsídios e pagamentos, elaborando os necessários diplomas legais às respectivas propostas; acompa-nhamento do processo e fluxo das propostas dos diplomas legais, garantindo a sua aprovação e publicação.

Deste modo, destaque-se as principais actividades realizadas pelo PMDI:

· Elaboração de um resumo de todos os requisitos legais e pormenores de concessão, de cada prestação concedida pelo INSS. | 2006

· Criação do resumo da legislação da Protecção Social vigente, com detalhes para os diplomas legais revogados e os que foram sendo substituídos, os quais integraram o Website do INSS. | 2006

· Apoio na elaboração do glossário dos termos técnicos da Segurança Social, o qual integrou o site do INSS. | 2006 · Realização de análises jurídicas e de impactos nos

processos, e publicação dos seguintes diplomas legais:- Pensão por reforma antecipada e Abono de velhice (Decre-

to nº 76/75 de 12/10/05). | 2005- Subsídio de Maternidade e aleitamento (Decreto lei nº

52/05 de 08/08/05). | 2005- Pensão de sobrevivência e subsídio por morte (Decreto nº

50/05 de 08/08/05). | 2005- Subsídio de funeral (Decreto lei nº 49/05 de 08/08/05). |

2005- Acidentes de trabalho e doenças profissionais (Decreto Lei

nº 53/05 de 15/08/05). | 2005- Aumento dos subsídios de aleitamento e funeral. | 2006- Regime de vinculação e contribuição ao sistema de

Protecção Social Obrigatória (Decreto Lei 38/08, 19 de Junho de 2008). | 2008

- Protecção Social na Velhice (Decreto Lei 40/09, 2 de Julho de 2008). | 2008

- Protecção Social aos membros do Clero e Entidades Reli-giosas (Decreto Lei 41/08, 2 de Julho de 2008). | 2008

- Protecção Social aos trabalhadores por conta própria (Decreto Lei 42/08, 2 de Julho de 2008). | 2008

· Elaboração das seguintes propostas de diplomas legais:

- Orgânica e regimento interno da entidade gestora. | 2005

- Inscrição, contribuinte e folha de remuneração. | 2005

- Contribuição simultânea. | 2005- Número de contribuinte. | 2005- Atribuição do número da Segurança Social.

| 2005- Protecção Social ao trabalhador doméstico.

| 2005- Protecção na invalidez. | 2006- Decreto executivo de comprovativo dos salários.

| 2007- Decreto executivo sobre o sistema contabilístico.

| 2007- Regulamento do Sistema Contabilístico do INSS.

| 2007

“A SOCIEDADE TEM DIREITO A PEDIR A TODO O AGENTE PÚBLICO A PRESTAÇÃO DE CONTAS DA SUA ADMINISTRAÇÃO.” *

O princípio citado permanece contemporâneo por, jus-tamente, evidenciar o dever da prestação de contas pelos administradores públicos e, consequentemente, a necessidade de estarem bem informados sobre os actos e factos da sua administração.

A acção de controlo interno, princípio essencial das administrações públicas ou privadas, propõe-se ao acompanhamento organizado e sistemático dos actos e factos da gestão, de forma a assegurar o sucesso da missão e objectivos da Instituição.

Neste sentido, ao longo da vigência do PMDI, o eixo de “Controlos Internos” apresentou uma evolução cons-tante no ambiente quer interno quer externo, principal-mente no compromisso de promover o fortalecimento progressivo das funções administrativas de fiscaliza-ção, auditoria e de combate à fraude e evasão contribu-tiva e prestacional.

3.5. Controlos Internos

“(…) a modalidade de aplicação do Sistema de

Segurança Social dos trabalhadores por conta própria,

considero (…) uma medida (…) bastante significativa

no campo da modernização do Instituto (…).”

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O INSS passou a beneficiar de:

· Uma estrutura de auditoria com actuação na sede do INSS e nas Províncias;

· Procedimentos e normas para as actividades de auditoria e de fiscalização;

· Desenvolvimento das equipas de auditores;· Fiscalização com equipamentos, que permitem a mobili-

dade e conectividade em todo país;· Novo sistema de fiscalização;· Optimização de gastos, resultante da implementação do

Plano de Combate à Fraude e Evasão Contributiva e Presta-cional;

· Aumento do número de segurados e contribuintes cober-tos pela PSO, decorrente das acções de sensibilização da sociedade para os direitos do cidadão.

3.5.1. Auditoria

“(…) a Segurança Social já foi vista (…) como aquela casa onde, há uma tendência grande para a fraude, em que os processos demoravam muito, em que as dificuldades de se ter uma pensão eram enormes, que havia extravios de dinheiros, pessoas que recebiam pensões indevidas, hoje essa imagem já está totalmente limpa, já se fala com outro respeito, com outra dignidade da Segurança Social (…).”

A auditoria interna, área de apoio à gestão do INSS, tem como missão avaliar a adequação dos sistemas de controlo interno, de forma a contribuir para a utilização correcta dos recursos e eficaz funcionamento da orga-nização.

É uma área que reporta directamente à Direcção, com-petindo-lhe desenvolver as seguintes funções:

· Avaliar a adequação, eficiência e eficácia dos siste-mas de controlo interno;

· Contribuir para o aperfeiçoamento dos sistemas de gestão;

· Verificar a conformidade das actividades desenvol-vidas com os objectivos, planos de actividades, nor-mas internas e legislação em vigor;

· Aferir a fiabilidade e a integridade da informação e os meios utilizados para salvaguardar os activos;

· Recomendar o aperfeiçoamento de procedimentos e sistemas para melhorar a qualidade dos serviços prestados;

· Monitorar a concretização de medidas decorrentes das recomendações formuladas por sua iniciativa ou por entidades de controlo externo;

· Acompanhar e colaborar na realização de projectos relativos ao redesenho ou aperfeiçoamento dos actuais processos internos e à reformulação de sis-temas de controlos internos;

· Realizar análises comparativas dos procedimentos existentes com base nos resultados obtidos nas au-ditorias, com vista a identificar as melhores práticas nos serviços e implementar as alterações necessá-rias a uma maior eficácia na utilização dos recursos existentes.

* Cidadão de 1789, que surge no contexto da Revolução Francesa a propósito da modernização da organização política do Estado. Frase retirada do artigo “Controlo Interno na Administração Pública”, elaborado por Rui Remyrech, 2005.

Artigo nº 15 da Declaração dos Direitos do Homem e do

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2005 a 2009

Implementar e fortalecer a área de auditoria do Instituto, com actuação focada nas áreas de concessão de prestações e financeira, assim como estabelecer os mecanismos de auditoria dos processos concedidos, foram os objectivos estratégicos alcançados pelo PMDI, em resultado das seguin-tes actividades estratégicas:

· Estruturação das normas e procedimentos para a actividade de audi-toria. | 2006-2009

· Controlo da consistência e legalidade dos dados existentes na base de dados do INSS. | 2006-2009

· Realização de auditorias internas direccionadas a situações especí-ficas e elaboração de relatórios, designadamente:- Concessão das prestações. | 2006-2007- Pré-auditoria às 45 maiores pensões pagas pelo INSS.| 2006-2007 - Auditoria financeira a alguns dos serviços Provinciais do INSS. | 2009

· Implementação de um plano de formação e capacitação específica para auditores, com a finalidade de elevar o nível de conhecimento técnico e institucional destes profissionais. Realizou-se, entre 2008 e 2009, 8 acções de formação, totalizando 204 horas de formação e nas quais participaram 80 profissionais de diversas áreas do Instituto, designadamente os auditores. Estas formações integraram matérias como: português instrumental; matemática financeira; legislação da Protecção Social Obrigatória; auditoria; levantamento de processos; mapeamento de fluxos de processos; informática aplicada; controlos internos; elaboração de relatórios; aspectos comportamentais. | 2008-2009

· Estruturação e consolidação da área de auditoria na sede, sob a ori-entação directa do Director Geral do INSS. | 2008-2009

· Estruturação de um quadro de auditores para o Instituto. | 2008-2009

· Definição do perfil dos auditores, numa linha de compromisso com a actividade, adopção de uma nova postura, seguir um padrão de conduta e ter espírito de equipa. | 2009

· Estabelecimento de um plano anual de auditoria. |2009

Fonte| PMDI, 2005-2009.

Montagem do ambiente físico, 2009

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3.5.2. Fiscalização

A fiscalização, área de apoio à gestão do INSS, tem como missão a acção fiscalizadora no cumprimento dos direitos e obrigações dos beneficiários e contribu-intes do Sistema de Segurança Social. Neste sentido, compete-lhe desenvolver as seguintes actividades:

· Desenvolver acções de esclarecimento e orienta-ção aos beneficiários e contribuintes sobre os direitos e obrigações para com a Segurança Social, na perspectiva de prevenir ou corrigir a prática de infracções;

· Fiscalizar o cumprimento das obrigações dos beneficiários e contribuintes, particularmente as relacionadas com o enquadramento, a inscrição, o registo e a declaração das remunerações;

· Conferir as declarações de remunerações na sequência do resultado apurado na acção inspec-tiva;

· Desenvolver as acções necessárias à instrução dos processos de investigação no âmbito de con-dutas ilícitas dos beneficiários e contribuintes emrelação à Segurança Social, legalmente definidas;

· Promover e realizar acções de prevenção criminal.

Além do Plano de Combate à Fraude e Evasão Contri-butiva e Prestacional, o PMDI impulsionou estrategi-camente a reestruturação da área de fiscalização, conducente a um novo sistema de fiscalização. Para o efeito, implementou as seguintes actividades estraté-gicas:

· Realização de acções de formação e capacitação específica para os fiscais e inspectores, para elevar o nível de conhecimento técnico e institucional destes profissionais, em matérias como: português instru-mental; matemática financeira; legislação da Pro-tecção Social Obrigatória; estudo do direito (civil, penal, processual); informática aplicada; controlos internos; mecanismos de fiscalização; elaboração e redacção de relatórios. Deste modo, realizou-se, entre 2007 e 2009, 10 acções de formação, totalizando 292 horas de formação e nas quais participaram 429 profissionais das diversas áreas do Instituto, princi-palmente os fiscais e inspectores. | 2007-2009

· Disponibilização de portáteis e equipamentos de comunicação (movinet) à equipa de fiscais (60), de forma a realizarem eficientemente o trabalho de campo. Inclusive, definiu-se as regras de utilização destes recursos. | 2009

· Definição do perfil de fiscais e inspectores, numa linha de compromisso com a actividade, adopção de uma nova postura, seguir um padrão de conduta e ter espírito de equipa. | 2009

· Elaboração de uma proposta de plano de carreira para fiscais e inspectores. | 2009

· Concepção de um estudo e proposta “diploma legal” para a criação dos serviços de fiscalização e inspecção do INSS, uma vez que a legislação angolana já contempla a criação de estrutura própria de controlo de “os serviços de fiscalização e inspecção da entidade gestora da protecção social”. | 2009

· Estabelecimento de uma proposta para a criação de uma Comissão de Deontológica, como órgão colegial que actue na manutenção da ordem, disciplina e rectidão na actividade de fiscais e inspectores. | 2009

· Elaboração da proposta do código deontológico específico para fiscais e inspectores, a fim de nortear as suas acções. | 2009

Fonte| PMDI, 2005-2009

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CONTRIBUINT ES SEGURADOS SEGURANÇA SOCIAL CONTROLO FINANÇAS

- CAMPANHAS EDUCACIONAIS- GUIAS (Cartilhas)

- CAMPANHAS

- FOLHA DE REMUNERAÇÕES- NOVA INSCRIÇÃO

- SEMINÁRIOS- LEGISLAÇÃO PUNITIVA E COERCIVA- ACÇÕES DE

FISCALIZAÇÃO- INTEGRAÇÃO COM OUTROS ÓRGÃOS

DE GOVERNO- ACÇÕES JUNTO AOS BANCOS

- CAMPANHAS - FOLHA DE REMUNERAÇÕES

- NOVA INSCRIÇÃO- CONTROLO DE CONTRIBUIÇÕES- ACESSO AO

CADASTRO PESSOAL DO SIGINSS

FOLHA DE BENEFÍCIOS - BANCARIZAÇÃO - PROVA DE VIDA

- INSTRUÇÕES NORMATIVAS - AUDITORIA INTERNA

HAB. E CONCESSÃO - WORKFLOW - INSTRUÇÕES

NORMATIVAS - AUDITORIA INTERNA

- APRIMORAMENTO DOS MEIOS DE FISCALIZAÇÃO

i - ESTRUTURA ii - SISTEMAS iii - RECURSOS HUMANOS

iv - NORMAS E PROCEDIMENTOS

- CONTROLO DA

ARRECADAÇÃO- FOLHA DE REMUNERAÇÕES- AUDITORIA INTERNA

- CÓDIGO DE ÉTICA- INSTRUÇÕES NORMATIVAS

ACÇÕES

PLANO DE COMBATE À FRAUDE E EVASÃO CONTRIBUTIVA E PRESTACIONAL

AMBIENTE EXT ERNO AO INSS AM BIENTE INTERNO AO INSS

SOCIEDADE ADMINIST RATIVA

3.5.3. Combate à Fraude e Evasão Contributiva e Prestacional

“(…) actualmente conseguimos fazer um controle mais objectivo da realidade do INSS em termos de pagamento das prestações, (…) controle das contribuições, do combate à fraude e evasão contributiva, (…) são ganhos que a instituição (…) tem sentido e (…) a sociedade toda (…).”

O Plano de Combate à Fraude e Evasão Contributiva e Prestacional, profun-damente interligado com a área de Fiscalização e outras da área da Segurança Social, surge, em 2007, com a finalidade de reduzir a prática de actos ilícitos respeitantes às obrigações de vinculação, contribuição e acesso às prestações, nomeadamente a omissão da inscrição dos traba-lhadores ou do incumprimento da obrigação contributiva. Este instrumento decorre também da materialização das 24 medidas de políticas e aperfeiçoamento da Protecção Social Obrigatória, tornadas públicas por ocasião do Seminário Técnico sobre a Protecção Social Obrigatória, realizado em Benguela (Abril de 2007).

Além da melhoria dos meios de inspecção e de fiscalização, o INSS passou a beneficiar de um estreitamento de relações com outros órgãos do Gover-no e de uma visibilidade pública, decorrente da realização de campanhas nacionais de sensibilização para o combate à fraude e evasão contributiva e prestacional.

42

2005 a 2009

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Deste modo, segue-se de forma mais detalhada a descri-ção das actividades tácticas realizadas pelo PMDI:

· Determinação legal dos limites dos valores das presta-ções (cf. Instrumentos Legais). | 2007

· Bancarização do pagamento das prestações imediatas e diferidas, conduziu ao bloqueio do pagamento inde-vido de prestações. | 2007-2009

· Identificação e implementação de novos procedimen-tos para a atribuição das prestações - Prova de vida (cf. Segurança Social, Concessão de Prestações). | 2007-2009

· Produção, impressão e distribuição de guias (cartilhas) de orientação à população das prestações garantidas pelo INSS e os procedimentos para realização da inscrição (cf. Publicações). | 2007-2009

· Realização de palestras e seminários em empresas, instituições públicas e privadas, em colaboração com os parceiros sociais, promovendo a mobilização e consciencialização dos contribuintes (cf. Iniciativas Públicas). | 2007-2009

· Realização de visitas directas às empresas por equipas treinadas em todas as províncias, com o apoio das estruturas locais dos serviços do INSS. (cf. Iniciativas públicas) | 2007-2009

· Manutenção e operação permanente dos serviços do Call Center, como meio essencial de apoio e orientação à população, empregadores e demais interessados. | 2007-2009

· Automatização de todo o processo de concessão de prestações. | 2007-2009

· Centralização do processo de análise do direito às pres-tações. | 2007-2009

· Formação dos quadros directamente ligados às áreas de arrecadação, controlo e fiscalização, a fim de inte-grá-los aos objectivos do plano. (cf. Recursos Huma-nos, formação) | 2007-2009

· Implementação de uma campanha publicitária, infor-mativa da continuidade das acções da Nova Inscrição e do Plano Nacional de Combate à Fraude e Evasão Contributiva e Prestacional. (cf. Publicações e Iniciati-vas públicas). | 2007-2009

· Operação Folha de Remunerações. Actividade que abrangeu a visita inspectiva às 2000 maiores empresas do país e quantidade de funcionários. | 2008

43

· A fim de promover o intercâmbio de informações e outras actividades entre as Instituições Públicas no combate à fraude e evasão contributiva, foram elaboradas, entregues e aprovadas pela Comissão Executiva do PMDI as seguintes Minutas relativas aos Acordos e Memorandos de Cooperação Técnica entre o INSS-MAPESS e a:- Direcção Nacional dos Impostos -Ministério das

Finanças;- Direcção Nacional de Inspecção e Investigação

das Actividades Económicas – Ministério do Inte-rior (Polícia Económica). | 2009

· Realização do estudo de viabilidade de estabeleci-mento de links seguros e directos entre as bases de dados. | 2009

· Implementação de um plano piloto que permite a criação das bases para a constituição da rede fiscal de Segurança Social. | 2009

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2005 a 2009

3.6. Gestão de Processos

“(…) as rotinas da Segurança Social não estavam bem definidas, não se sabia onde é que começava um processo (…) de solicitação de uma pensão até à sua concessão, (…).”

Garantir que os processos de uma organização sejam efica-zes, ágeis e eficientes, é o objectivo principal da gestão de processos. Neste sentido, implementou-se no Instituto uma área de processos, com a missão de identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorizar, controlar e melho-rar os processos em todas as áreas da organização, para que se atinjam os resultados pretendidos de forma consis-tente e alinhados às metas estratégicas. Os processos definidos envolveram a descrição de tarefas humanas e a automatização das operações, isto é, integram as tecnolo-gias de informação na sua execução.

Em jeito de balanço, o PMDI encetou um conjunto de activi-dades que permitem hoje ao INSS:

· Ter iniciado um processo de consolidação de um modelo dinâmico de integração de processos e procedimentos nas diversas áreas institucionais;

· Ver aumentada a eficiência dos serviços prestados, pela racionalização das actividades e melhoria na utilização dos recursos;

· Possuir maior integração entre os departamentos e sec-ções, decorrente de um ambiente de trabalho mais cola-borativo e da clarificação de papeis dos funcionários, actividades e normas associadas às funções;

· Reter o património intelectual, através da disponibilização da documentação aos funcionários relativa aos proces-sos de trabalho;

· Usufruir de pontos de controlo nos processos de traba-lho, garantindo o seu funcionamento;

· A padronização dos procedimentos nas secções de sede e nas unidades provinciais, assim como os documentos da instituição;

· Definir os requisitos de melhoria do SIGINSS e demais sistemas de informação, na medida em que geram informações nesse sentido.

Para o feito, durante a vigência do Plano, desenvolveram-se um conjunto de actividades estratégicas, norteadas pelo documento de referência internacional “Guia para a gestão de processos de negócio: corpo comum de conhecimento” (BPM CBOK), a saber:

· Estruturação e criação da área de processos, a qual integrou as seguintes sub-actividades:

- Dimensionamento, composição e capacitação da e-quipa para a área. O Instituto passou a contar com uma equipa de, pelo menos, 5 profissionais nacionais capacitados para o desenvolvimento da modelagem, análise e desenho de processos, como também nas áreas de produção e controlo do Instituto.

- Definição das ferramentas informáticas de suporte. | 2008-2009

· Identificação do portfólio de processos e descrição dos processos da cadeia de valor.

A primeira actividade, portfólio de processos, compreen-deu, de forma progressiva, a identificação dos processos “essenciais” e a elaboração do mapa geral de processos. O Instituto passou, pois, a usufruir de um Manual de Normas e Procedimentos, que materializa o conhecimento institu-cional em documentos formais de consulta e de referência, e no qual foram, até 2009, validados 96 procedimentos.

A segunda actividade, descrição dos processos, integrou ainda as seguintes sub-actividades:

- Modelação, documentação, revisão e desenvolvimento do desenho dos processos críticos;

- Início do levantamento de indicadores de desempenho dos processos.

Em 2009, vários procedimentos encontravam-se a ser implementados em diversos departamentos, secções e sub-secções, especificadamente:

- Secção de contribuições:

- Emissão de cartões: instalação do software de su-porte à actividade; emissão dos cartões de identi-ficação: pensionista, segurado e contribuinte; prova de vida dos reformados; prova de vida dos acama-dos; prova de vida dos pensionistas no exterior; prova de vida dos sobreviventes; Grandes empresas: insta-lação do programa, gerar media;

- Nova inscrição: actualização e inserção dos con-tribuintes e segurados; homologação; validação; tratamento - gerar media; recepção do envelope;

- Folha de remunerações: arrecadação das contribui-ções das empresas.

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- Departamento de fiscalização e inspecção – pensão de reforma e velhice; subsídio de maternidade e aleitamen-to; averiguação às empresas; celebração de acordos; pensão de sobrevivência e subsídio de morte;

- Departamento dos serviços da Segurança Social:

- Secção de identificação dos contribuintes e bene-ficiários: recepção de cartas, notas e ofícios; inscrição de contribuintes, beneficiários e bene-fícios;

- Secção de registo e remunerações: atribuição de senha; cálculo da contribuição do segurado e do contribuinte; emissão da declaração de notas; folha de remuneração e guias de depósito;

- Secção de prestações diferidas – tratamento de benefícios; controlo de prova de vida;

- Secção de prestações imediatas – pagamento de reembolso de funeral e de maternidade; controlo de subsídio de morte; pagamento dos subsídios de maternidade, aleitamento, funeral, morte e de pen-são de sobrevivência; recebimento de declarações de notas; pagamento do abono de família; entrega de credencial;

- Departamento de Administração e Serviços Gerais

- Secção de tesouraria – recebimento de valores relati-vos à venda de modelos, certidão declarações e extractos; pagamento de reembolso de diversos, impostos e contribuições dos funcionários do INSS; recebimento de valores de rendas de casa; paga-mento de adiantamento das despesas correntes;

- Secção de serviços administrativos – reparação ou revisão de viaturas atribuídas aos funcionários; reabastecimento do stock de combustível; reabastecimento do gerador; compra de óleo para viaturas e geradores; compra de consumíveis; envio de modelos para as Províncias; revisão e estação de serviço para viaturas colectivas; requisição de consumíveis de escritório; reparação das viaturas colectivas;

- Departamento de contabilidade geral – elaboração de demonstrativos das despesas e receitas; reclamações de pensões e subsídios; aplicação financeira; presta-ções de contas das Províncias com e sem acesso ao SIGINSS; encerramento do exercício contabilístico; elaboração de orçamento; arquivo da documentação contabilística.

Em suma, estas actividades geraram benefícios imediatos na intervenção dos funcionários do Instituto e, conse-quentemente, na melhoria dos serviços prestados aos contribuintes, segurados e pensionistas. | 2005- 2009

· Estruturação dos procedimentos de controlo de pro-cessos na área de Fiscalização, o que inclui a definição dos pontos críticos e dos indicadores de desempenho. |2008-2009

· Estruturação de uma equipa de controlo de pro-cessos. | 2008-2009

· Definição de um plano de trabalho por processo crítico, a fim de controlar as alterações de processos minimizando os impactos, promover a acção tempes-tiva de avaliação de controlos e melhorar os processos do Instituto. | 2008-2009

· Realização de acções de formação (Cf. Recursos humanos, formação). | 2008-2009

· Estruturação dos procedimentos de controlo dos processos de Produção e de Administração e Finanças. Actividade que incluiu a revisão dos proces-sos, mapeamento dos fluxos, apresentação do relató-rio de diagnóstico e implementação das melhorias apontadas no relatório. |2009

· Implementação do processo piloto. | 2009

A área de Administração e Finanças, componente da administração geral, tem como intuito a gestão financeira optimizada e o controlo dos recursos financeiros e patri-moniais, e compreende as seguintes sub-áreas: contabili-dade; investimentos; orçamento; património; e tesouraria.

3.7. Administração e Finanças

“(…) na melhoria (…) da imagem do próprio Instituto da Segurança Social (…) nos últimos anos essa imagem tem sido muito melhorada (…) até há uns anos atrás (…) recebíamos uma imagem negativa do Instituto, em termos de dilapidação dos recursos, ou melhor dito em termos da relação do Instituto com a justiça em termos financeiros, hoje já não verificamos isso (…).”

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2005 a 2009

Sinteticamente, elencam-se alguns dos progressos assi-naláveis obtidos com o PMDI:

· Realização dos fechos contabilísticos entre 2004 a 2008;

· As Unidades Provinciais passaram a conseguir efectuar lançamentos contabilísticos, através de um sistema informático ligado aos serviços centrais, sem necessidade de deslocação a Luanda;

· Maior facilidade das Unidades Provinciais em aceder às funcionalidades do SIGINSS disponíveis em ter-mos contabilísticos;

· Implementação de actividades relativas ao património, orçamento e investimento, anteriormente inexistentes;

· Implementação de procedimentos de controlo na á-rea de tesouraria;

· Desenvolvimento e implementação de um sistema de alocação de activos.

Decorrente do PMDI, a área de contabilidade do Instituto foi reorganizada, adequando-a às melhores práticas con-tabilísticas, considerando as obrigações provenientes das normas internas e diplomas legais vigentes em Angola. Estrategicamente o PMDI veio possibilitar ao Instituto a elaboração das demonstrações contabilísticas e financeiras com alto padrão de qualidade, reflectindo, assim, uma estrutura conceitual sólida e segregada por Unidades de Serviço (Sede e Províncias).

3.7.1. Contabilidade

“(…) é uma das áreas que teve um avanço muito significativo, (…) foi-se consciencializando (…) os colaboradores, os executores dessas tarefas (…) que é importante nós termos a informação em tempo real (…) a contabilidade hoje (…) trata dos elementos (…) 2009, (…) hoje no dia 16 de Outubro, já temos o semestre fechado e estamos agora (…) a trabalhar no processo de encerra-mento do mês de Setembro (…).”

Assim, foram desenvolvidas as seguintes actividades tácticas:

· Proposta de estruturação do Plano de Contas para o INSS. | 2005

· Entrega do relatório “Concepções gerais de Contabilidade (administração financeira)”, o qual especifica, em linhas gerais, as funcionalidades do Módulo de contabilidade do sistema de gestão desenvolvido pelo Plano. | 2005

· Entrega formal dos relatórios de contas de 2004 e 2005. | 2007

· Integração do módulo de prestações com o sistema conta-bilístico, permitindo ao INSS, desde então, registar automa-ticamente o processo das concessões por tipo e Província. | 2007

· Automatização do apuramento de resultados anuais, isto é o INSS passou a automatizar a rotina de encerramento de exercício. | 2007

· Estruturação dos relatórios financeiros, patrimonial e de de-monstração das variações patrimoniais. | 2007

· Contabilização das receitas e despesas operacionais de 2007. | 2007

· Implementação do uso efectivo do sistema de contabilidade nas Unidades Provinciais, designadamente: Benguela; Bengo; Bié; Cunene; Huíla; Moxico; Malange; Kwanza sul; Lunda Sul. | 2008

· Realização de fechos contabilísticos dos anos entre 2004 a 2008. Para se alcançarem estes produtos teve de executar-se os registos contabilísticos dos actos e factos de 2004 a 2007, o que implicou a triagem, tratamento da documen-tação e o registo contabilístico. | 2005-2008

· Conclusão do processo de segmentação das unidades pro-vinciais e a capacitação do quadro de funcionários do INSS (Sede e Províncias) para o uso adequado do sistema e inter-pretação dos seus resultados, nas seguintes funcionali-dades: lançamentos de despesas administrativas, ordens de transferências e salários; estornos de despesas adminis-trativas; cancelamento de ordens de transferências; con-sultas de notas de lançamentos, bem como da razão da unidade executora e ordem de transferências. | 2008

· Criação e implementação da área “Contabilidade executiva”. | 2005

· Análise do modelo contabilístico relativo ao plano de contas e sugestões de melhoria para 2010, com vista a uma adequação às Normas Legais vigentes e à adopção das melhores práticas contabilísticas. | 2009

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47· Realização de acções de formação para as equipas da

área de contabilidade. (cf. Recursos humanos, Forma-ção).| 2005-2008

A fim de adequar a gestão e o controlo dos investimentos às melhores práticas de mercado e estabelecer uma maior administração dos riscos que envolvem o processo de aplicação do Instituto, o PMDI introduziu no INSS as actividades na área dos investimentos, através da:

· Criação, implementação e consolidação do modelo de gestão de activos e passivos, sustentado na metodologia conhecida como Asset Liability Models – ALM, o qual foi testado, homologado e entregue para produção. Este sistema de ALM, permitirá ao INSS definir uma estratégia de alocação de activos mais adequada aos objectivos institucionais. | 2008 - 2009

· Concepção e estruturação das actividades para a área de investimento. O Instituto passou a contar com os seguintes instrumentos para o desenvolvimento de actividades neste domínio:

- Identificação, modelação, descrição e documentação dos processos das actividades;

- Estabelecimento dos indicadores de desempenho das actividades;

- Dimensionamento da equipa técnica. | 2009

3.7.2. Investimentos

“(…) Um outro instrumento que temos hoje (…) só as grandes instituições têm, (…) bancos, seguradoras e fundo de pensões, tem a ver com o sistema de ALM [Asset Liability Models], (…) modelo de gestão de activos e passivos (…), permite fazermos determinadas simulações em relações às melhores opções de investimentos para a Segurança Social. (…).”

3.7.3. Orçamento

“(…) controlo das receitas e despesas (…) hoje temos uma área de contabilidade e finanças muito bem organizada, (…) reduzimos (…) os vestígios, (…) que tínhamos de corrupção, (…), hoje temos o controlo de quase 90% do que nós recebemos, (…) pagamos, a quem pagamos, quem nos pagou (…).”

Durante anos o orçamento do Instituto era elaborado e executado com bases empíricas, uma vez que a média das despesas / receitas realizadas era o único critério utilizado para a fixação de despesas e estimativas de receitas. O PMDI veio permitir a alteração desta situação, criando um modelo orçamental, sustentado em bases científicas, voltado exclu-sivamente para os interesses do Instituto, e que cumpra a lei em vigor (Decreto-Lei nº 09/07, artigos 46º - 47, 51, 54, 55 e 58). O Instituto passou, pois, a contar com um conjunto de instrumentos para o desenvolvimento de actividades relativas ao controlo orçamental, a saber:

· Estruturação das actividades de controlo orçamental:

- Identificação, modelação, descrição e documentação dos processos das actividades relativas ao controlo orçamental, e respectivo manual de procedimentos;

- Definição da estrutura funcional das actividades de controlo orçamental;

- Dimensionamento e identificação do perfil da equipa técnica para as actividades de controlo orçamental, assim como os respectivos recursos materiais;

- Estabelecimento dos indicadores de desempenho das actividades relativas ao controlo orçamental. | 2009

· Desenvolvimento e implementação do sistema de gestão orçamental:

- Parametrização do Sistema, através do cadastro do plano orçamental de contas; Identificação dos inputs de verbas orçamentadas para o exercício, por Pro-víncia;

- Formulação de um plano alternativo para as dificul-dades entre as Províncias e a Sede;

- Definição e parametrização de rúbricas de interface com a área de contabilidade;

- Elaboração do manual do utilizador do sistema de controlo orçamental;

- Teste, homologação e entrega do sistema, para a sua produção. | 2007-2009

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2005 a 2009

· Realização de acções de formação para a equipa de controlo orçamental. (cf. Recursos humanos, Forma-ção). | 2007-2009

· Elaboração de relatórios de acompanhamento orça-mental. | 2009

Precedentemente ao PMDI, era inexistente no INSS os meios de identificação, gestão e controlo dos bens patri-moniais. Uma gestão eficiente enceta a implementação de normas e procedimentos que determinam as directrizes no cumprimento das rotinas administrativa de aprovação, compra, entrada, registo e identificação, entre outros, as-sim como a responsabilidade física dos bens. O Instituto passou, pois, a contar com um conjunto de instrumentos para o desenvolvimento de actividades relativas à gestão e controlo patrimonial dos bens móveis, imóveis e activos intangíveis, a saber:

· Elaboração do Plano de Inventariação. | 2008

· Estruturação das actividades de gestão e controlo patri-monial:

- Identificação, modelação, descrição e documenta-ção dos processos das actividades de gestão e controlo patrimonial e respectivo manual de procedi-mentos;

- Definição da estrutura funcional para as actividades de gestão e controlo patrimonial;

- Dimensionamento e identificação do perfil da equipa técnica para as actividades de gestão e controlo patrimonial, assim como os respectivos recursos materiais;

- Estabelecimento dos indicadores de desempenho das actividades de gestão e controlo patrimonial. | 2009

· Realização de acções de formação para a equipa de pa-trimónio. (cf. Recursos humanos, Formação).| 2009

· Desenvolvimento e implementação do sistema de ges-tão e controlo patrimonial:

- Implementação de interface com os sistemas de con-tabilidade e orçamento;

- Desenvolvimento das alterações necessárias nos sis-temas, visando a sua integração;

- Elaboração do manual do utilizador do sistema de controlo patrimonial;

- Teste, homologação e entrega do sistema para produ-ção. | 2007-2009

3.7.4. Património

3.7.5. Tesouraria

Igualmente, a área de tesouraria do Instituto foi reorga-nizada, no sentido de adequação da gestão e controlo às melhores práticas. Estabeleceu-se, pois, uma adminis-tração que envolve processos de pagamentos, recebi-mentos e informações para outras áreas do INSS, considerando as obrigações provenientes das normas internas e diplomas legais vigentes em Angola.

O PMDI desenvolveu as seguintes actividades tácticas:

· Reestruturação da área de tesouraria:

- Identificação, modelação, descrição e documentação dos processos das actividades de tesouraria, e res-pectivo manual de procedimentos;

- Definição da estrutura funcional;- Dimensionamento e identificação do perfil da equipa

técnica para a área, assim como os respectivos recur-sos materiais;

- Estabelecimento dos indicadores de desempenho. | 2009

· Estruturação do sistema de tesouraria, o qual envolveu:

- Implementação de interface com os sistemas de contabilidade e orçamento;

- Elaboração do manual do utilizador do sistema de controlo da tesouraria;

- Teste, homologação e entrega do sistema para pro-dução. | 2008-2009

· Realização de acções de formação para a equipa de Tesouraria. (cf. Recursos humanos, Formação).| 2009

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3.8. Tecnologias de Informação e Comunicação

“(…) temos vindo a acompanhar o (…) Siste-ma de Segurança Social dos outros países, eles tem estado cada vez mais a serem moder-nizados, isto é cada vez mais a serem adequa-dos (…) às novas tecnologias, principalmente às tecnologias de comunicação e de informa-ção. É assim que o PMDI foi gizado, (…) sábia decisão e que veio (…) modernizar (…) trans-formar radicalmente (…) a Segurança Social (…).”

Nas sociedades actuais, as tecnologias de informação e comunicação detêm uma importância vital não só na vida das organizações, como também no modo de vida dos indivíduos. Em tudo na vida, a comunicação é o meio que nos liga uns aos outros, pelo que cada vez mais surgem inovadoras formas de interacção inde-pendentemente do tempo e/ou espaço em que estas ocorram.

Expressões como Era Digital, sociedade em rede e sociedade da informação e do conhecimento encon-tram-se hoje no centro do debate político, económico e social. São termos que evocam, por um lado, a crescente importância dos recursos cognitivos e, por outro, a informatização da sociedade, isto é a introdu-ção no nosso quotidiano de novos serviços aliados ao computador, ao telemóvel e à internet. As tecnologias de informação e comunicação (TIC) são consequência directa do progresso tecnológico nos sectores da electrónica, concomitantemente com a produção de Software e inovações de arquitectura de redes. As TIC vieram permitir que a informação fosse melhor estru-turada e veiculada por meios cada vez mais sofistica-dos. De facto, a informação circula nas redes com uma eficiência crescente em termos de largura de banda utilizada para a transmissão do mesmo tipo de mensa-gem, assim como os canais de transmissão possuem cada vez mais capacidade, assistindo-se a uma crescente utilização de serviços de banda larga.

“(…) houve uma fase que estávamos a implementar o correio electrónico (…), as pessoas não tinha o mínimode cultura de computador, de internet e muito menos de correio electrónico (…) hoje (…) as pessoas tratam a tecnologia por tu, quase todo o técnico tem um computador à sua frente (…) estamos (…) cada vez mais dependentes das tecnologias (…) praticamente quase todos os técnicos do INSS tem uma parte no sistema ou um sistema pelo qual ele faz o seu trabalho, então isto são as mudanças ,antes nós éramos mais manuais e agora nós temos tudo controlado por sistemas (…).”

As telecomunicações são hoje um consciente desafio a que qualquer organização, pública ou privada, está sempre sujeita. Para responder aos requisitos, sempre específicos e cada vez mais exigentes, posiciona-se como “operador integrador” um modelo que assenta na convergência de telecomunicações e tecnologias de informação, o qual o PMDI adoptou progressivamente.

O PMDI sempre perspectivou as TIC como um significativo eixo estratégico de intervenção, sendo que ao longo da sua vigência foi alargando a visão e actuação neste domínio. Enquanto nos três primeiros investiu-se fundamentalmente no ambiente denominado “Informática”, nos últimos anos integrou-se uma perspectiva de desenvolvimento em infra-estrutura e telecomunicações.

Os resultados obtidos foram bastante significativos:

· Estruturação, implementação e gestão de um Data Center Backup, ou seja de um ambiente “espelho” do Data Center Principal, localizado fora das dependências do INSS e em ambiente seguro, com a finalidade de replicar e manter actualizados os sistemas aplicativos, como tam-bém a base de dados do INSS. Em qualquer momento crítico e/ou situação de incapacitação do Data Center Principal está garantida a preservação da qualidade e segurança das informações recolhidas pelo Instituto, bem como a não interrupção dos serviços prestados aos utentes;

· Informatização de todas as Províncias e permanente liga-ção entre estas e a Sede do Instituto;

· Melhoria da qualidade dos serviços informáticos e maior confiabilidade de ambientes informáticos do Instituto (banco de dados, redes, correio electrónico);

· Agilidade no atendimento de serviços de instalação e de manutenção de banco de dados do Instituto;

· Melhoria de desempenho dos sistemas informáticos.

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2005 a 2009

3.8.1. Data Center Backup

“(…) o investimento na área de informática foi um investimento colossal, (…) que tem justificado o curso da modernidade (…) sem a modernização desta área seria difícil modernizarmos também as outras áreas (…) já é notável a formação de técnicos nacionais nesta área (…) capazes (…) de continuarem a trilhar os caminhos da moderni-dade. (…) tenho muitos amigos no sector privado (…) quando me visitam (…) saem daqui (…) impressionados (…) nalguns casos já defrontei-me com algumas realidades de pessoas que se dirigiram ao INSS, principalmente gestores de empresas que também pensam implementar programas ao nosso nível (…).”

Na perspectiva de garantir a continuidade do negócio, a alta disponibilidade dos acessos aos sistemas de informações, a qualidade e segurança das informações armazenadas em qualquer momento e/ou situação, desenvolveu-se, entre 2008 e 2009, o Data Center Backup, que é uma cópia do ambiente onde todos os equipamentos e sistemas são replicados do Data Center Principal.

O Data Center Backup, encontra-se sustentado em três pilares de segurança da informação - integridade, disponibilidade, e confidencialidade – e tem como principal objectivo, o ponto zero de recuperação. Os dados são armazenados em tempo real no Data Center principal e de forma síncrona são replicados para o Data Center Backup e vice-versa.

Para responder ao novo cenário, foram igualmente constru-ídos/actualizados os hardware, software e serviços, com base tecnológicas idênticas.

O INSS passou, então, a beneficiar de um novo cenário – o Data Center Backup, instalado estrategicamente em local seguro, distante do INSS - Sede, para não serem afectados por um mesmo evento e com alta performance para o proces-samento e armazenamento das informações.

Para o efeito o PMDI executou as seguintes actividades tácticas:

· Estruturação, aprovação e implementação do Layout, o qual implicou:

- Levantamento da Situação do Data Center do INSS, sobre-tudo dos serviços, software, hardware e características do ambiente implementado no INSS;

- Reestruturação do Data Center do INSS;- Gestão do processo de cópia, sustentada por o software

ARCServe Backup, através do qual o administrador gere, modifica e controla as tarefas de backup e restauro, as fitas magnéticas, os registos de eventos, relatórios e alertas a partir de um único ponto;

- Definição dos serviços replicados, a saber: ambientes de produção, homologação, desenvolvimento, teste do desenvolvimento e de simulação; webcache; Active Directory, DNS, DHCP e http; Rapids – IDOC/ Workflow, SDAA, File Server; email, backup; ALM; Proxy. Saliente-se que a replicação da Storage garante a protecção das informações perante falhas do sistema e falhas locais, porque utiliza o potencial dos sistemas de armazenamento em rede para oferecer o espelhamento remoto síncrono e assíncrono. Estejam os dados reflectidos num local próximo ou distante, a replicação de Storage possibilita a recuperação dos dados mais importantes em caso de paralisação. | 2008 - 2009

Estrutura do Data Center do INSS

Gestão do Processo Diagrama de Acesso

INSS 2009

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· Estruturação, aprovação e implementação da infra-estrutura física, para o qual se desenvolveu a/ as:

- Decisão da localização (CINFOTEC) de acordo com as características definidas para o piso, parede e tecto;

- Rede-eléctrica - UPS, cabeamento, aterramento;- Climatização - temperatura e humidade;- Regras de segurança, particularmente no acesso e

integridade do ambiente, como seja a instalação de equipamentos de incêndio. | 2009

· Instalação dos equipamentos das tecnologias de infor-mação, designadamente: racks; cablagem estruturada; switches; servidores; storages, roteadores, unidades de fita de backup. | 2009

· Instalação lógica, o que significou a definição e imple-mentação do(s)/das: sistemas operativos; banco de dados; aplicações; links de comunicação de dados; mi-grações dos serviços; testes. | 2009

CINFOTEC Antes CINFOTEC Depois

Infraestrutura Física

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2005 a 2009

· Instalação lógica do Data Center Backup, o que constituiu a definição e implementação dos sistemas operativos, aplica-ções, banco de dados, migrações dos serviços e testes. | 2009

· Análise da adequação de segurança. Esta actividade origi-nou a elaboração do estudo do ambiente, assim como a implementação de sistemas de detecção e extinção de in-cêndio, câmaras de segurança, de controlo de acesso ao ambiente do Data Center e a definição de regras de acesso dos utilizadores e detecção de intrusão ao sistema. | 2009

· Realização dos testes de sincronismo e de disponibilidade, isto é a configuração do sincronismo e testes de falha de balanceamento de carga. | 2009

3.8.2. Infra-estrutura

“(…) hoje o parque informático da Segurança Social (…) está ao nível das maiores instituições de Angola,(…), temos as telecomunicações controla-das, temos o país de Cabinda ao Cunene ligado no sistema on-line, (…) praticamente cada funcionário do Instituto tem um computador (…) todo esse suporte tecnológico e de telecomunicações dão-nos margens para (…) trabalhar melhor, (…) definir os processos em menos tempo, (…) controlar melhor as entradas e saídas desses mesmos processos, (…) controlar os pagamentos, (…) fazer o registo, (…).”

O grande desafio do PMDI no âmbito deste sub-eixo de intervenção foi implementar, reorganizar e realinhar as tec-nologias e as infra-estruturas físicas. A inicial obsolência dos recursos informáticos, o desenvolvimento acelerado e ampliação dos processos, a necessidade de alta disponi-bilidade e o desempenho no acesso às informações, entre outros aspectos, justificaram o elevado investimento con-sumado neste domínio.

Os resultados obtidos pelo PMDI foram extraordinariamente significativos no contexto institucional do INSS, a saber:

· Implementação e manutenção de uma infra-estrutura de equipamentos e softwares na Sede e nas Unidades Pro-vinciais do Instituto;

· Reestruturação da área de informática;· Fornecimento de todos os equipamentos e software ope-

rativos;· Implementação de novos sistemas informáticos;

· Expansão e actualização da infra-estrutura de Tecno-logia da Informação do INSS;

· Integração das Agências Provinciais com a Sede do INSS;

· Melhoria e rapidez na comunicação, através da imple-mentação e utilização do correio electrónico.

Estes resultados são fruto de um forte investimento na formação dos recursos humanos e, fundamentalmente, da prestação de complexos, diversificados e especi-alizados serviços, através dos quais se proporcionou às áreas operacionais do INSS uma execução adequada e eficaz das actividades e processos que se foram de-senvolvendo.

a. MODERNIZAÇÃO E EXPANSÃO DOS RECURSOS INFORMÁTICOS | 2005-2009

Serviço que permitiu ao INSS adquirir novos recursos de hardware, software e telecomunicações para manter a estrutura actualizada com o estado da arte tecnológica desenvolvida. Reestruturaram-se as instalações físicas da rede de dados, software básico, equipamento no am-biente central (Data Center) e nas agências provinciais, através da execução das seguintes actividades:

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· Informatização do INSS, na Sede e nas Províncias, mediante o:

- Estabelecimento de comunicações, designadamente de fibra óptica e/ou satélite, permitindo a interligação en-tre as Unidades Provinciais e a sede do INSS, assim como a utilização dos sistemas informáticos desenvolvi-dos;

- Fornecimento e implementação de serviços e recursos computacionais. Definiu-se, seleccionou-se, adquiriu-se e implementou-se os recursos de hardware e software necessários ao crescimento e actuação do INSS. | 2005-2009

· Manutenção de equipamentos. Activi-dade de coordenação dos serviços de manutenção de equipamentos, na qual se geriu a manutenção correctiva e preven-tiva, assim como se garantiu o funcio-namento dos equipamentos de acordo com as melhores práticas de qualidade. | 2005-2009

· Reestruturação dos Servidores. Em 2008, modernizou-se os servidores de acordo com as necessidades do ambiente de trabalho do Instituto, através da: actua-lização e configuração do certificado SSL do Oracle, firewall e servidor de suporte; actualização, configuração e migração do DNS interno e externo, Proxy, Domain Controller, Servidor de e-mail, Web Server externo; actualização, configuração e im-plementação do DHCP; instalação e confi-guração do servidor para monitorização dos serviços, do servidor de autenticação - TACACS e do servidor de versionamento (CVS); consolidação da instalação, confi-guração e migração de firewall em cluster.

A aquisição e implementação dos novos servidores, softwares e serviços permi-tiram de imediato os seguintes benefícios ao INSS:

- Maior disponibilidade de recursos, decorrente da implementação de 21 novos servidores multi-processados, que substituíram os equipamentos anteriores, reduzindo a possibilidade de falha de hardware de todos os serviços críticos.

- Superior confiabilidade no Hardware. Baseado em processa-dores Quadcore, garantiu-se a disponibilidade para manter os recursos remotos de qualquer área. As características do equipamento incluem unidades de disco rígido SATA ou SAS hot plugs de 3.5, fontes de alimentação redundantes, para evitar a perda de dados e de produtividade, e ainda a gestão remota.

- Redução do consumo de Energia. Além dos recursos de monitorização de energia em tempo real e que podem ajudar a reduzir o consumo desnecessário, os equipamentos seleccio-nados da Dell (PowerEdge 2950 III) também incluem compo-nentes de baixo consumo energético.

- Alto Desempenho. Os recursos fornecidos pela última geração de processadores dual e quad-core Intel Xeon de 64 bits possibilitam um melhor desempenho e consolidação de aplicativos e dados. Opções aprimoradas de interface de rede, incluindo Gigabit Ethernet, Quad-Port NIC e a tecnologia de interface de rede aju-dam o processador a ter um melhor desempenho, oferecendo um método económico para melhorar a disponibilidade da rede.

- Protecção das Informações. Os servidores seleccionados são os mais seguros até então produzidos pelo mercado. Os servidores incluem um TPM (Trusted Platform Module, Módulo de Plata-forma Confiável), no padrão da indústria, que suporta vários pacotes de software de segurança de informações, que nos ajudam a reduzir o risco. Os componentes internos são bloque-ados física e logicamente, o que impede o acesso não autorizado.

- Realização de pesquisas de qualidade. A instalação mais recente dos softwares permitiu obter estabilidade, segurança e perfor-mance na sua utilização e antecipar a implementação de novas funcionalidades provenientes destas versões. Estas actua-lizações ocorreram nos seguintes softwares e serviços: DNS Interno e Externo, Primários e Secundários; PROXY; DHCP; Web Server; Servidor de Autenticação TACACS; CVS – Gerenciador de vercionamento; IDS – Detecção de Intrusão. | 2008

· Armazenamento de dados. Actividade focalizada no dimensiona-mento e gestão da capacidade do armazenamento de dados, e implementação do Storage. Deste modo, realizou-se: ajustes à infra-estrutura de suporte da tecnologia de armazenamento; aquisição e instalação da unidade de armazenamento; migração da massa de dados crítica; testes e disponibilização. O INSS ganhou, assim, capacidade de armazenamento de dados de 6 Tbytes, podendo chegar aos 10Tbytes. Refira-se que no momento de instalação do Storage a necessidade era unicamente de 2,0Tbytes. | 2009

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2005 a 2009

· Reestruturação dos ambientes operativos para os sistemas do INSS (homologação, produção e desen-volvimento) e implementação de novos ambientes (testes e simulação). De forma a acompanhar os proces-sos de qualidade relativos aos sistemas informáticos do Instituto, em 2008, actualizou as versões dos Sistemas Operacionais e do software de banco de dados Oracle. Assim, o INSS passou a beneficiar no processo de modernização dos servidores destinados ao desenvolvi-mento, homologação e produção de:

- Utilização de versões de Sistemas Operacionais estáveis e adequados às características do ambi-ente instalado. No caso específico dos servidores de base de dados, migrou-se os sistemas opera-cionais de 32bits para 64bits, o que ofereceu elevados ganhos de performance das aplicações;

- Suporte directo da ORACLE;- Maior qualidade do software entregue aos utiliza-

dores. | 2008

· Actualização e configuração do servidor de monito-rização. O INSS passou a actualizar o serviço de monito-rização dos serviços de rede, ou seja incorporou a acção preventiva e de reparo dinâmico, assim como de gerar estatísticas de utilização e indicadores de performance dos circuitos de dados, servidores, activos de redes e dos sistemas informáticos. | 2009

· Validação e padronização dos recursos informáticos do Instituto, actividade que consistiu na definição de pa-drões para a aquisição e utilização das estações de trabalho e demais equipamentos, norteando as soluções a serem implementadas. Decorrente do crescimento ve-getativo e actualização tecnológica, o INSS passou a beneficiar da:

- Padronização do software, hardware e rede no âmbito do acesso aos sistemas do INSS, criando um controlo na segurança da informação, inventário físico e licen-ças adquiridas pelo Instituto. | 2008

- Implementação do software CACIC - Configurador automático e de recolha de informações computa-cionais, que permite conhecer o número de equipa-mentos e a respectiva distribuição, os tipos de softwares utilizados e licenciados, as configurações de hardware, entre outros. Também disponibiliza infor-mações patrimoniais e a localização física dos equi-pamentos, histórico de acessos, ampliando o controlo do parque computacional e a segurança na rede. | 2008

- Validação do ambiente dos usuários do INSS (Luanda – Desktops). Esta actividade envolveu a instalação do sistema operativo e respectivos aplicativos, mudan-ças no parque instalado e o ajustamento dos padrões. | 2009

b. SERVIÇOS DE REDE | 2005-2009

Entre 2005 a 2009, o PMDI prestou um serviço de rede, sendo que este passou por quatro grandes fases de evolução: a. concepção do serviço de rede; b. implementação e manu-tenção; c. reestruturação do Backbone e implementação do Switch Core de alta performance; d. implementação da alta disponibilidade dos recursos do sistema.

A implementação e acompanhamento dos serviços de rede, foi uma actividade que envolveu a: aquisição de servidor; insta-lação de sistema operativo; criação do domínio INSS; migração de contas; realização de testes; disponibilização; emissão do relatório de instalação; viabilização das estações de trabalho. O INSS passou, deste modo, a incorporar um conjunto de servi-ços de rede, designadamente: Nagios, Mrtg, Ntop, Tftp; Active Diretory; Correio Electrónico; Windows Update; Anti-Virus; Ambiente de Testes; EPM. | 2005-2009

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A reestruturação do Backbone (equipamento que garante a redundância de comunicação da rede local em caso de falha) e a implementação do switch core de alta perfor-mance, permitiu que, em 2008, se estabelecessem os mecanismos de melhoria na troca de dados e informações que circulavam entre a Sede e as Províncias, bem como entre os diversos agentes internos à Sede do INSS. O INSS, entre outros aspectos, passou a beneficiar de uma maior facilidade na visualização da rede e no manuseio dos recursos informáticos implementados; fiabilidade e disponibilidade constante na utilização dos sistemas de aplicações para os utilizadores internos e externos; eficiên-cia operacional na melhoria de performance das aplicações, essencial para continuidade e crescimento dos serviços de TI; meios de redimensionar os parâmetros de capacidade e de performance; possibilidade de implementação dos mecanismos de qualidade de serviço (QoS) para priorizar e direccionar a circulação dos vários tipos de informação; maior facilidade na gestão da rede. | 2008

Em 2009, deu-se continuidade a esta prestação de serviço, através da execução de actividades relativas ao Backbone – com a instalação do Switch Core redundante Sw02:

· Instalação, configuração e testes SW 4500 02;· Interconexão do Core 02 com Core 01;· Interconexão do Core 02 com Sws Farme;· Realização de testes de redundância

(alta disponibilidade) e testes finais. | 2005 - 2009

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2005 a 2009

· Alta Disponibilização dos recursos do sistema. | 2009

Para a garantir a continuidade dos serviços de missão crítica oferecendo disponibilidade e desempenho aos siste-mas e serviços do Instituto, o PMDI implementou soluções de acelaradores de acesso Web e às bases de dados, bem como de redundância e alta disponibilidade, particular-mente no Backbone SW02, ambiente de produção (Front-End), E-mail, Active Directory, Anti-Vírus, Webserver, balancea-mento de carga de acesso externo. Realizaram-se, pois, por cada solução as seguintes actividades tácti-cas: definição das tecnologias de clusters; aquisição e instalação dos equipamentos; instalação dos serviços; tes-tes; homologação; disponibilização.

Conjuntamente, criou-se um ambiente activo de contingên-cia para implementar recursos, regras, procedimentos e a definição de alertas quando se verificam situações de contigência. Garantiu-se, assim, ao INSS a futura integra-ção dos serviços em execução no Data Center principal com o Data Center Backup, assim como a execução dos serviços de missão crítica. | 2009

c. IMPLEMENTAÇÃO DO SERVIÇO FIREWALL CISCO ASA | 2008

Ferramenta extraordinariamente avançada que veio permitir ao INSS garantir a segurança das informações e dados electrónicos que circulam pela rede de dados, mantendo um controlo eficaz da sua utilização, através de procedimentos de protecção.

O INSS obteve vários benefícios, dos quais se destacam: um único ponto de controlo para a segurança da rede; efec-tivar a política de acesso e organização da internet; ter segurança nos servidores internos; possuir um serviço de prevenção de intrusão pró-activo, com todos os recursos para impedir uma grande variedade de ameaças da Web / Internet; desenvolver um serviço de gestão e monitorização com referência à segurança; possibilidade de aceder remo-tamente aos serviços do INSS.

d. EXECUÇÃO DO PROJECTO PERFORMANCE | 2008

Este projecto permitiu ao INSS aumentar a eficiência opera-cional, decorrente do aperfeiçoamento no desempenho das aplicações e dos recursos informáticos essenciais à conti-nuidade e crescimento do Instituto. Com a realização de análises, auditorias, alterações e testes, a equipa passou a ter maior domínio dos aplicativos, recursos de hardware e configurações existentes. As alterações implementadas nos sistemas de aplicativos dirigidas à melhoria dos tempos de respostas das funcionalidades e a implementação de um modelo de comunicação entre a sede e as unidades Provin-ciais, viabilizou a utilização massiva nas províncias dos sistemas, proporcionando aos utilizadores, tempos rápidos de respostas.

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57e. ORGANIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DOS SERVIÇOS DAS PROVÍNCIAS | 2009

O PMDI reestruturou todas as Agências Provinciais, particular-mente nos seguintes aspectos: Site; adequação eléctrica; disponibilização da infra-estrutura eléctrica e de dados; insta-lação dos activos da rede, habilitação dos pontos de dados; gestão da rede mediante a implementação de equipamentos de rede.

f. ACTUALIZAÇÃO, CONFIGURAÇÃO E MIGRAÇÃO DO SERVIDOR DO EMAIL | 2009

O INSS ficou munido de um ambiente de correio seguro, que lhe permite a integração dos serviços de agenda corporativa, correio, tarefas e utilização dos recursos administrativos (p.e. salas de reuniões, retroprojectores, etc.). Este serviço foi res-ponsável pela migração do sistema de correio para a platafor-ma corporativa e colaborativa – MTA.

g. ESTRUTURAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA ELÉCTRICA EXTERNA | 2005-2009

Serviço que estruturou e documentou a rede eléctrica externa do INSS, ou seja a alimentação eléctrica proveniente de fontes de energia primárias até à entrada de circuitos nas unidades de estabilização (UPS). Para a sua implementação desenvolveu-se as actividades de mapeamento e documentação da rede, planeamento e documentação da nova infra-estrutura, imple-mentação de testes da nova infra-estrutura com gerador e UPS.

h. AUTOMATIZAÇÃO DO INVENTÁRIO DO AMBIENTE PRODUTIVO DO INSS | 2009

Com a aquisição do inventário de rede, o INSS passou a poder controlar o parque informático instalado, de forma automa-tizada. Também obteve o mapa de equipamentos, a aplicação de etiquetas identificadoras e o manual de instruções deste instrumento informático.

O PMDI implementou e consolidou o levantamento e registo digital dos activos de rede, estações de trabalho, servidores e impressoras (antigos e novos) do Instituto, através do inven-tário de rede.

i. MODERNIZAÇÃO DOS RECURSOS DE COMUNICAÇÃO E TELEFONIA | 2009

Com o objectivo de integrar os diversos locais de instalação dos serviços, o INSS passou a ter serviços de telecomu-nicações mais fiáveis e com maior disponibilidade, através da telefonia de IP e VoIP. Para o efeito, utilizou-se a recente

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2005 a 2009

expansão e actualização dos equipamentos de rede, assim como foram executadas as seguintes actividades:

· Levantamento do volume de tráfego;· Emissão de relatório de carga dos links;· Ampliação dos serviços de telecomunicações.

j. DEFINIÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO | 2005-2009

Actualmente o INSS dispõe e implementa uma política de segurança da informação, pelo que passou a gerir, distribuir e a proteger os activos e informações dos sistemas.

Para alcançar tal objectivo, nos últimos cinco anos, o PMDI preparou progressivamente os procedimentos e soluções para o uso seguro do ambiente informatizado, através da execução de um conjunto vasto de tarefas: planeamento, implementação e auditoria da segurança; implementação dos serviços de segurança de acordo com os padrões de qualidade e estado da arte da tecnologia; implementação de procedimentos formais de gestão dos serviços de backup; manutenção dos equipamentos de firewall actualizados e respectivas regras; análise e protecção da estrutura de ambiente dos servidores de rede; definição dos processos de segurança para controlos no acesso aos sistemas e estações de trabalho.

· Desenho, aprovação, configuração e aplicação da políti-ca de uso da internet. | 2005

· Definição e implementação da politica de controlo de Spam no Qmail. Esta actividade representa o ocontrolo nas mensagens electrónicas e e-mails, enviados aos usuários sem o seu consentimento. | 2006

· Definição e implementação da politica de backup e segu-rança. Documento preparativo de um Plano de Backup e recuperação de dados, através da implementação conju-gada de equipamentos de última geração na automatiza-ção do armazenamento de dados (Robot de Bakup) e de software (ArcServ) objectivando a segurança das infor-mações do Instituto por sistema ou ambiente de dados. | 2006-2009

· Definição da política de armazenamento de dados. Activi-dade que apresenta a análise de volumes e o crescimento das informações actualmente processadas e armaze-nadas pelo Instituto, a fim de dimensionar os novos equipamentos de armazenamento - Storage. | 2009

· Definição da política global de segurança da infor-mação. Esta actividade conduziu à realização, entre outras, das seguintes tarefas:

- Levantamento dos mecanismos de segurança da informação existentes em 2009, especificamente controlos físicos (acesso ao ambiente físico, arma-zenamento de dados, meios de transporte das infor-mações e controlo de impressos) e controlos lógicos (mecanismos de criptografia, garantia da integridade da informação, controlo de acesso e certificação e vulnerabilidade, e assinatura digital);

- Adquisição dos softwares para a análise de vulne-rabilidade: IRIS NetworkTrafic Analyser; Retina Network Security Scanner;

- Análise dos Riscos de Segurança da Informação, tais como a perda de disponibilidade, integridade e confi-dencialidade;

- Desenvolvimento, aprovação e implementação da Política de Segurança. | 2009

l. ACOMPANHAMENTO E SUPORTE DOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO | 2005-2009

Entre 2005 a 2009, o PMDI assegurou ao INSS serviços de manutenção diária e a continuidade dos serviços, pelo que se desenvolveu as seguintes actividades:

· Gestão e operacionalização de todo o equipamento informático, de comunicações e suportes lógicos;

· Manutenção e gestão dos arquivos de suportes infor-máticos;

· Concretização do planeamento dos processamentos de acordo com a capacidade instalada;

· Administração dos sistemas informáticos e servidores,

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59da rede de comunicações e das bases de dados;

· Acompanhamento da conservação e segurança, activa e passiva, dos equipa-mentos informáticos, de acordo com as normas e procedimentos estabelecidos;

· Colaboração das direcções e equipas, na realização das tarefas de teste dos sistemas de informação desenvolvidos sob a respon-sabilidade do INSS;

· Apoio na realização dos trabalhos associa-dos à exploração de sistemas de informa-ção;

· Acompanhamento de instalação de rede e identificação de anomalias;

· Encaminhamento de soluções dos proble-mas de hardware, software básico e de sistema, e de redes de computadores;

· Gestão do Service Desk;· Recepção, registo e encaminhamento dos

pedidos de apoio;· Instalação do software básico, sistema, utili-

tários e actualizações;· Avaliação do software e hardware;· Padronização dos recursos das tecnologias

de informação;· Organização das redes e dos activos de in-

formática;· Implementação da gestão dos equipamen-

tos de networking;· Entre outros.

3.8.3. Manutenção dos Sistemas Informáticos

“(…) ao (…) desenvolvimento de vários sistemas que são suporte (…) do funcionamento do Instituto (…) foram desenvolvidos (…) o sistema dos registos de remunerações (…) de atribuição de prestações por via do workflow, (…) de consolidação (…) da própria base de dados, o sistema de pagamentos, há um sistema (…) em vigor e que nos deixa muito felizes (…) que é (…) a área da contabilidade financeira foi totalmente organizada (…).”

Além do desenvolvimento de vários sistemas informáticos, o PMDI acompanhou a manutenção evolutiva destes sistemas de forma a garantir a sua eficácia e eficiência, assim como respondeu às solicitações dos serviços.

No que respeita ao desenvolvimento das aplicações informá-ticas, considerou-se a integração e a escalabilidade, isto é a flexibilidade de, ao longo do tempo, implementar novas fun-ções decorrentes das alterações legais ou de procedimentos.

Manter os sistemas informáticos actualizados e a funcionar permitiu ao INSS a adequação em tempo útil dos sistemas aos novos processos e, simultaneamente, o mínimo de problemas que afectassem a operacionalidade e produ-tividade do Instituto. Assim, o PMDI desenvolveu planos per-sonalizados de manutenção evolutiva, de nível preventivo da qualidade e correctivo, com os quais se retirou o máximo de rendimento dos sistemas informáticos desenvolvidos.

· Desenvolvimento e implementação de sistemas informá-ticos dirigidos às necessidades do INSS. | 2005-2009

Desenvolveu-se um conjunto de softwares específicos para os processos em curso do Instituto, de acordo com as seguintes fases: levantamento de necessidades; conce-pção da aplicação; realização do projecto informático e testes de aplicação; homologação; formação dos usuá-rios; migração; validação dos dados; processamento; ho-mologação; implementação da aplicação.

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2005 a 2009

· Manutenção evolutiva dos sistemas informáticos. | 2007-2009

Após a implementação dos sistemas informáticos, foi-se ade-quando continuamente as funcionalidades existentes à própria evolução dos processos das áreas operacionais e à melhoria da eficácia e eficiência dos mesmos.

Dos vários módulos informáticos em curso, destaque-se algu-mas das melhorias realizadas e benefícios alcançados:

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2005 a 2009

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Módulos Informáticos

Melhorias introduzidas Benefícios

Orçamento 2008-2009

Integrou para ambiente de homologação um conjunto alargado de programas: cadastros de plano orçamental, conta orçamental e simulações; plano orçamental x ano de exercício; edição e disponibilização de simulações; aprovação do orçamento; solicitação da despesa e receita; autorização para despesa; cabimentação de despesa; aprovação ou rejeição da despesa e receita; liquidação de despesa e da receita; selecção da conta automática para solicitações de receita; autorização para receita; transferência de saldos; relatórios orçamentais – simulações, aprovados, acompanhamento, solicitações, solicitações de receita/despesas rejeitadas e resumo de solicitações de receitas autorizadas; notas de solicitação, cabimentação e liquidação da receita, despesa, transferência, solicitação da cabimentação e liquidação de despesa.

¬ Planear, organizar, comandar, coordenar e controlar a gestão orçamental por Província.

¬ Automatiza a comparação periódica de objectivos versus realizações.

¬ Fixação de planos de acção a cada gestor dos diversos níveis de responsabilidade.

¬ Assegura o atendimento dos prazos pré-estabelecidos para a área de investimentos e contabilística.

¬ Permite acompanhar e avaliar os diplomas legais e regulamentares.

¬ Automatiza a elaboração dos relatórios de gestão do controlo orçamental.

¬ Disponibiliza informação para o controle de gestão, o que possibilita aos gestores uma melhor posição de tomada de decisão.

Património 2008-2009

Integrou para ambiente de homologação um conjunto alargado de programas: cadastro de fornecedor, grupo de bens, histórico padrão, localização, sítio e tipo de documento, consulta de bens e documentos patrimoniais – detalhado; depreciação, manutenção, transferência, reavaliação, selecção e relação de bens; emissão de etiquetas; impressão da ficha de bens; relatórios analítico de bens, de grupos de bens x integração contabilística, inventário de bens, localizações, manutenção de garantias de bens, sítios, termo de responsabilidade e fornecedores.

¬ Fixação de planos de acção a cada gestor nos diversos níveis de responsabilidade.

¬ Assegura o atendimento dos prazos pré-estabelecidos para o controlo patrimonial.

¬ Permite acompanhar e avaliar os diplomas legais e regulamentares.

¬ Automatiza a elaboração dos relatórios de gestão do controlo patrimonial.

¬ Disponibilizar relatórios de inventário.

¬ Cria a evidência do responsável pela guarda do bem.

¬ Disponibiliza informação para o controle de gestão, o que possibilita aos gestores uma melhor posição de tomada de decisão.

Tesouraria 2008-2009

Integrou para ambiente de homologação um conjunto alargado de programas: recebimento da receita; efectivar o recebimento da receita e o pagamento de despesa; emissão de adiantamentos; aprovação, cancelamento e baixa de adiantamentos; rotina de emissão e controlo de cheques.

¬ Garante o cumprimento dos prazos de valores a pagar e acompanhar os valores a receber.

¬ Assegura o atendimento dos prazos pré-estabelecidos para a área financeira e orçamental.

¬ Permite acompanhar e avaliar os diplomas legais e regulamentares.

¬ Automatiza a elaboração dos relatórios de gestão da área de tesouraria.

¬ Disponibiliza informação para o controle de gestão, o que possibilita aos gestores uma melhor posição de tomada de posição.

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2005 a 2009

Módulos Informáticos

Melhorias introduzidas Benefícios

Recursos Humanos -

Folha de pagamento de

salários 2008-2009

Integrou para ambiente de homologação um conjunto de funcionalidades do módulo da folha de pagamento de salários: funcionários; calendário; cargos e salários; grupo; categoria; situação contratual; forma de pagamento; tabelas do INSS e IRT; tipo de faltas; funcionários x ponto electrónico; turnos de trabalho; apontamento de faltas do funcionário; formações; curso; área; nível de conhecimento; lista de aniversariantes do mês; dependentes de funcionário; avaliação de funcionários; históricos de avaliação, de licenças dos funcionários; conversão de funcionário INSS em pensionista; licenças – solicitação, tipos, geração de lançamentos de efectividade, provar / rejeitar licenças pendentes; folha de pagamentos - parâmetros, situação, lançamentos, eventos, resumo, cálculo e consulta do cálculo; relações de funcionários, lançamentos e funcionários x idade; geração de lançamentos de retroactivo; ponto electrónico - geração de efectividade e batimento; recibo de pagamento; relatórios da folha de salário pessoal, salários e formação por agência; folha de cálculo de lançamentos.

¬ Optimização do tempo na execução das tarefas.

¬ Informatização do processo de pagamento de salários.

¬ Redução dos erros mensais do processamento de salários.

¬ Agilidade nas respostas e nos resultados esperados.

¬ Alinhamento com as melhores práticas de mercado.

· Desenvolvimento de novas funcionalidade no SIGINSS para operacionalizar os Diplomas Legais, 38/08, 40/08, 41/08 e 42/08. | 2008-2009

Intervenção do PMDI que compreendeu a elaboração das especificações funcionais de requisitos para a adequa-ção dos sistemas informáticos relativos aos diplomas legais vigentes. Entre outros aspectos, desenvolveu-se documentos técnicos que indicam os requisitos mínimos para a concessão dos benefícios, bem como preparou-se todos os processos nesse sentido.

Com a criação dos 96 requisitos, abaixo apresentados, o INSS passou a poder operacionalizar de forma efectiva a concessão das novas prestações, a entrada de novos tipos de segurado, entre outros aspectos contemplados nos referidos diplomas.

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Especificações funcionais desenvolvidas

- Ajustar os ecrãs para o conceito de regime conta de outrem.- Inscrever os contribuintes e segurados por conta de outrem.- Adequar o cadastro dos segurados actuais para o novo modelo.- Validar a inscrição de contribuinte – regime por conta de outrem.- Validar a inscrição de segurado - conta de outrem.- Gerir Regimes x Protecções x Benefícios x Fórmula do Cálculo x Regras e Condições x Prazos por conta de outrem.- Inscrever contribuintes - Clero e Religioso.- Validar inscrição - Clero e Religioso.- Gerir Regimes x Protecções x Benefícios x Fórmula do Cálculo x Regras e Condições x Prazos Clero e Religioso.- Validar inscrição de segurado – regime por conta própria.- Inscrever Segurados – regime por conta própria.- Gerir Regimes x Protecções x Benefícios x Fórmula do Cálculo x Regras e Condições x Prazos por conta própria.- Parametrizar os ramos de actividades x actividades.- Ajustar os relatórios para o conceito de regime por conta de outrem.- Permitir a contribuição de segurado com cessação de actividade laboral.- Parametrizar os motivos de cessação da actividade laboral.- Cessar a actividade laboral – contribuinte.- Cessar a actividade laboral – INSS.- Relatório de cessação da actividade laboral.- Gerar o formulário de solicitação de cessação da actividade laboral.- Gerar o recibo de cessação da actividade laboral.- Parametrizar o salário mínimo nacional com validade.- Modificar o módulo de atendimento para regras por regime.- Validar a obrigação contributiva - inscrição e folha de remuneração.- Adequar a folha de remunerações ao preenchimento salarial do regime clero e religioso e regime por conta de

outrem.- Gerir o acordo de periodicidade de pagamento - Clero e Religioso.- Gerar o recibo de inscrição do regime por conta própria.- Modificar o montante da remuneração mensal - regime por conta própria.- Gerar o recibo de alteração de valor - regime por conta própria.- Calcular o rendimento declarado em número de salários mínimos.- Gerir o acordo de periodicidade de pagamento - regime por conta própria.- Parametrizar o Regime x Periodicidade de Pagamento.- Suspender a contribuição de segurado - regime por conta própria.- Parametrizar os motivos de suspensão de contribuição - regime por conta própria.- Gerar o modelo de solicitação de suspensão de contribuição - regime por conta própria.- Cessar a actividade no regime por conta própria.- Parametrizar os motivos de cessação de actividade no regime.- Não permitir que dependentes inactivos sejam visualizados.- Criar a funcionalidade "Marcada para Eliminação".- Criar a funcionalidade de eliminação física de dependente pelo supervisor.- Apresentar o histórico de segurado (contribuições e regimes).- Consultar os contribuintes que não informaram a folha de remuneração no prazo.- Validar o direito à reforma por velhice - Atendimento/Concessão - Clero e Religioso.- Validar o direito à pensão de sobrevivência vitalícia - Atendimento/Concessão - Clero e Religioso.- Validar o direito à pensão de sobrevivência temporária - Atendimento/Concessão - Clero e Religioso.- Validar o direito à pensão de sobrevivência - Atendimento/Concessão - Clero e Religioso.- Validar o direito ao subsídio por morte - Atendimento/Concessão - Clero e Religioso.- Validar o direito ao subsídio funeral - Atendimento/Concessão - Clero e Religioso.- Validar o direito à concessão da pensão de reforma por velhice - Clero e Religioso.- Validar o direito à concessão da pensão por sobrevivência - Clero e Religioso.- Validar o direito à concessão de subsídio por morte - Clero e Religioso.- Validar o direito à concessão de subsídio funeral - Clero e Religioso.- Gerir o repasse da prestação no caso de morte - Clero e Religioso.

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2005 a 2009

· Suporte a sistemas. | 2007-2009Acção que permitiu ao PMDI responder e acompanhar solicitações dos servi-ços, melhorando, deste modo, os processos em curso e o SIGINSS. Várias acti-vidades foram desenvolvidas, as quais passaram pelo esclarecimento do funci-onamento dos sistemas, à realização de pequenas melhorias nos mesmos e o apoio a actividades operacionais, a saber:

- Realização do processamento da folha de pagamentos, o que gerou, em 2008, mais de 700 mil pagamentos de pensões, subsídios, regularizações e 13º salários. Fizeram parte destas gerações os processos de bancarização de pensionista, cálculo da folha de pagamentos, geração de ficheiros de pagamentos bancarizados e em balcões (envio para o BPC). Executou-se ainda o ajuste das prestações atribuídas no âmbito da protecção na velhice (Decreto lei 40/08). | 2007-2009

- Elaboração mensal de relatórios estatísticos. | 2007-2009- Execução de actividades de carácter correctivo, evolutivo e operacionais no

SIGINSS num conjunto de módulos. | 2007-2009

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Especificações funcionais desenvolvidas

- Calcular a pensão de reforma por velhice - Clero e Religioso.- Calcular a pensão de sobrevivência vitalícia - Clero e Religioso.

- Calcular a pensão de sobrevivência temporária - Clero e Religioso. - Suspender automaticamente as prestações - Clero e Religioso. - Suspender manualmente as prestações - Clero e Religioso. - Reactivar as prestações - Clero e Religioso. - Parametrizar os motivos de suspensão de prestação - Clero e Religioso. - Validar a concessão de benefício ao dependente. - Suspender a condição de segurado – regime por conta de outrem. - Reactivar a condição de segurado - regime por conta de outrem. - Suspender automaticamente a condição de dependente. - Suspender manualmente a condição de dependente. - Parametrizar o motivo de suspensão de dependente. - Reactivar a condição de dependente. - Comprovar a condição de dependente (faculdade e inválido). - Validar o direito à concessão das prestações. - Validar o direito à reforma por velhice - Atendimento/Concessão. - Validar o direito à reforma antecipada - Atendimento/Concessão. - Validar o direito ao abono de velhice - Atendimento/Concessão. - Parametrizar as actividades - identificação de actividades penosas. - Calcular a carreira contributiva. - Calcular a pensão de reforma por velhice e antecipada. - Calcular o abono de velhice. - Suspender automaticamente a pensão de reforma. - Suspender manualmente a pensão de reforma. - Reactivar a pensão de reforma. - Parametrizar os motivos de suspensão da reforma. - Adaptar geração de pagamento aos novos regimes. - Suspender o pagamento de prestações. - Reactivar o pagamento das prestações. - Suspender definitivamente os direitos adquiridos. - Adequar o regime por conta própria ao regime de prestações por conta de outrem. - Validar o direito da pensão de reforma – regime por conta própria. - Calcular a prestação da pensão de reforma - regime por conta própria. - Extracto de Segurado via Web - definir a forma de acesso e mudança da palavra-passe. - Cadastro automático do utilizador e palavra-passe ao importar os dados do CD da Nova Inscrição.

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· Implementação do Projecto performance. Com este projecto o INSS beneficiou da diminuição dos tempos das transacções nas Províncias, mediante a optimização da infra-estrutura e dos sistemas informáticos. Relativamente a estes últimos, obteve-se ainda os seguintes benefícios: alteração dos aspectos de navegação, utilizando objectos mais leves em campos de data; modificação da estrutura de consulta do banco de dados; ganho de performance, ou seja maior velocidade na execução das consultas e relatórios do sistema; início da operação na área de testes de software. | 2008

· Estruturação do Código de Barras no Banco de Poupança e Crédito. A implementação desta medida proporcionará ao INSS reduzir a incidência de erros no processamento, pelo BPC, dos pagamentos de contribuição efectuados pelos Contribuintes, assim como no tempo dispendido pelo operador de caixa do banco com o atendimento ao contribuinte. Permitirá ainda ao BPC aceder a uma moderna tecnologia de suporte operacional, passível de ser utilizada noutros tipos de serviços oferecidos por esta instituição bancária.

Neste âmbito, o PMDI definiu os aspectos de arquitectura, padrões a utilizar e procedimentos internos a serem alterados no BPC. No final de 2009, foi disponibilizada ao INSS a impressão das guias de pagamento com Código de Barras. | 2008-2009

· Estruturação do processo de integração do SIGINSS com outras bases informáticas de órgãos do governo, designadamente o MINFIN, para identificar possíveis empresas fraudulentas. | 2008

· Realização de acções de formação diversas (Cf. Recursos humanos, for-mação). | 2005-2009

3 6 121

21

1

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12 14 9

2

1

46

240 4

1

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31

42 3

31 27 2 1 3 1

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2007 2008 2009

Execução de Actividades em módulos dos Sistemas InformáticosPMDI, 2007-2009

Arquitectura do Projecto

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2005 a 2009

3.8.4. Telecomms (Telecomunicações)

“(…) temos (…) uma tecnologia bastante avançada, (…) telecomunicações, (…) uma ligação entre a sede e todos os nossos serviços províncias, (…) houve um investimento (…) muito forte (…), traba-lhamos on-line (…) com as províncias portanto prati-camente estar no Cunene é a mesma coisa que estar em Luanda, estar em Cabinda é a mesma coisa que estar em Cunene, porque nós através de qualquer ponto do país podemos aceder à nossa base de da-dos portanto é um grande avanço.”

O INSS, até 2008, dispunha de uma ligação entre a Sede e as Províncias em “frame relay” e VSAT como sistema de redun-dância, procurando garantir a total disponibilidade de rede. Contudo, havia uma instabilidade permanente e baixa veloci-dade de comunicação, o que provocava enormes dificulda-des na operação dos sistemas e a impossibilidade de imple-mentar novos serviços.

Para ultrapassar estes constrangimentos implementou-se, em 2009, uma rede de dados de banda larga que respon-desse integralmente às necessidades a curto, médio e longo prazo do Instituto, no que se refere ao sistema de comuni-cações de dados e voz.

O PMDI facultou ao INSS uma rede de dados - Internet Protocol – IP -, com cobertura nacional, assente num serviço de alta qualidade e disponibilidade, cuja estrutura englobou: sistemas de transmissão espalhados por todo o território na-cional; dois Data Center em Luanda; serviços de monito-rização e Service Desk.

O Instituto passou, assim, a beneficiar de uma rede de banda larga que garante:

· Estabilidade;· Escalabilidade, adaptando-se facilmente ao cresci-

mento do número de sites e utilizadores;· Conectividade total entre os diferentes sites;· Boa rentabilidade;· Maior velocidade de dados e desempenho;· Melhor qualidade dos serviços prestados aos clien-

tes;· Acesso de alta velocidade à internet, vídeo e trans-

missão de dados em banda larga.

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Para alcançar estes objectivos, foram desenvolvidos quatro grandes serviços, cuja apresentação se segue:

a. Levantamento da estratégia e situação actual do INSS e da envolvente externa.

Serviço que conduziu à identificação das necessidades e requisitos da rede, e definição da infra-estrutura nos locais. Os principais requisitos da rede são: assegurar ligações de qualidade em todas as Províncias; integração da rede num plano aquando a implementação do Data Center de Disater Recovery.

b. Arquitectura e serviços de rede.

Além da definição da arquitectura e topologia global da rede e desenho da nova rede, definiu-se ainda os serviços e res-pectiva caracterização, designadamente: uma rede com ca-pacidade e garantia de serviços para aplicações de dados (correio-e, acesso à INTERNET e Base de dados), voz (Co-mutação ou VoIP) e videovigilância.

a. Construção da rede de banda larga.

Serviço que consistiu na aquisição e implementação dos meios físicos e equipamentos dos sistemas de transmissão, comutação de dados, VOIP, Data Center e Ponto de Presença (POP), assim como no desenho de pormenor, actualização do plano e preparação da me-mória descritiva.

O INSS passou, então, a beneficiar de uma rede alarga-da (WAN) constituída por 25 sítios, incluindo Soyo, Cacuso e Data Center Backup, após a conclusão das obras para activação dos serviços.

b. Operação e manutenção.

O PMDI prestou um conjunto de serviços de manu-tenção de âmbito correctivo e preventivo, através do Centro de Monitorização da Rede. Este centro permitia a visualização e a disponibilidade dos Links, garantindo ao INSS o bom funcionamento das aplicações e soluções adquiridas.

Definição da arquitectura da nova redeReuniões da CE – 30.04.2009 e 05.08.2009

Desenho da nova redeReunião da CE – 30.04.2009

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2005 a 2009

Simultaneamente, implementou-se o Service Desk, de modo a melhorar continuamente a quali-dade dos serviços de atendimento. Este serviço congregou grandes progressos no ciclo de melho-ria contínua dos serviços aos utilizadores e veio permitir ao INSS gerir e controlar os serviços solici-tados, assim como criar um canal centralizado de resposta às solicitações técnicas.

O Service Desk é um conjunto de recursos tripartidos - pessoas, tecnologias e processos -, que oferece um suporte de 1ª linha a todo o tipo de problemas com os sistemas, equipamentos e telecomunicações do Instituto. Este serviço encontra-se disponível 6 dias por semana – nos dias úteis, das 8 às 20 horas e aos sábados, das 8 às 14 horas -, através dos seguintes canais:

- Terminal telefónico, com acesso a todas as Províncias de Angola – nº 222 695 909 ou 222 695 989;

- Terminal de fax, disponível nas 24 horas e endereço de correio electrónico, para atendimento à 1ª disponibilidade de operador no serviço, de modo a ter um atendimento imediato na recepção ou no 1º horário do próximo dia útil;

- Acesso via sistema telefónico IP, permitindo o acesso em qualquer ponto de rede do INSS, sem custo de chamadas;

- Aplicação Web para o registo de pedidos, disponível para abertura, acompanhamento e interacção durante todo o ciclo de duração da ocorrência, possibilitando inclusive a consulta dos pedidos abertos por outros meios, pois serão registados nesta ferramenta;

Diagrama Funcional do Service DeskPMDI – 2009

Equipa de atendimento do Service DeskPMDI – 2009

Para efectivar a implementação deste serviço, fo-ram desenvolvidas as seguintes actividades: aqui-sição e instalação do Sistema de Controlo de Cha-madas (Qualitor); identificação e formação dos recursos humanos; implantação da estrutura do sistema telefónico; realização de testes de acesso remoto e divulgação do serviço.

- Terminal de supervisão, disponível apenas para os gestores do INSS, para acompanhamento ou escalonamento de problemas que tenham prio-ridade ou tratamento diferenciado, segundo a visão da Comissão Executiva;

- Aplicação do registo de ocorrência que se caracteriza como uma das principais evoluções, na medida em que agrega um ciclo de vida indi-vidualizado para cada ocorrência, permitindo o acompanhamento pormenorizado pela equipa do INSS e supervisão do Service Desk/ Help Desk.

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4. Iniciativas Públicas

“(…) a ampla divulgação de tudo quanto está a se fazer desde o princípio, ontem não se ouvia em on-line, nem anúncios na rádio nem na televisão, hoje há um anuncio grande que tem sido feito, hoje as pessoas estão mais conscientes, (…) querem ter o cartão de pensionista e de segurados, estão muito mais por dentro, não consideram a Segurança Social como uma coisa à parte e alheia, mas como uma coisa que vem impactar no seu futuro, então esta concenci-alização também teve um papel fulcral em todo esse processo (…).”

O PMDI procurou, desde 2005, afirmar-se como um instru-mento político dinâmico, voltado fundamentalmente para a sociedade angolana. Neste sentido, desenvolveu-se diversas e amplas iniciativas dirigidas ao segurado, pensionista, contri-buinte, como também à população em geral.

Divulgar a existência do PMDI, sensibilizar para a importância e obrigatoriedade legal das contribuições na Protecção Social Obrigatória, informar o cidadão e as empresas (contribuintes) da nova legislação e medidas em curso, foram os principais objectivos da realização das várias iniciativas públicas efectu-adas pelo país.

· Apresentação pública do PMDI, Hotel Trópico, 18 de Janei-ro. | 2005

· Encontro com a imprensa na cidade de Luanda, em Maio. | 2006

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2005 a 2009

· Campanha institucional de Prestações Sociais do Instituto Nacional de Segurança Social / MAPESS desenvolvida no âmbito da Nova Inscrição. Esta campanha informou a população sobre os serviços do INSS, procurou criar uma consciência colectiva da importância de estar inscrito no INSS, fortaleceu as atitudes do MAPESS / INSS na actualização da base de dados relativa à inscrição dos contribuintes e trabalhadores. O evento de Lançamento ocorreu em Luanda, a 23 de Agosto de 2007. Esta iniciativa, de cobertura nacional, teve um impacto assinalável na evolução do número de contribuintes e segu-rados, e envolveu a participação de todos os órgãos de comunicação social – jornais, rádio, televisão, eventos, mídias alternativas, especializadas e seg-mentadas. | 2007-2008

· Realização, a nível Nacional, de Seminários técnicos sobre a informatização das Agências Provinciais, Novos procedimentos de entrega da folha de remu-nerações, Protecção Social Obrigatória, a Nova Ins-crição. | 2006 a 2009

·de remuneração, ocorrido a 5 de Outubro no Centro Poliva-lente em Luanda. Esta iniciativa contou com a presença de 170 participante, entre os quais cerca de 50 empresas. O objectivo foi sensibilizar as empresas e técnicos sobre a existência e importância do novo regime jurídico, dos novos procedimentos da folha de remunerações, dos aspectos gerais da Segurança Social e do PMDI. | 2006

· Seminário Técnico sobre a Protecção Social Obrigatória, reali-zado em Benguela, a 19 e 20 de Abril, no qual realizou-se o lançamento das 24 medidas de políticas e aperfeiçoamento da Protecção Social Obrigatória e do novo sistema electrónico da folha de remunerações. | 2007

Seminário sobre os novos procedimentos de entrega da folha

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Visita em 2007

· Seminário Internacional da Protecção Social Obrigatória, 4 e 5 de Outubro de 2007, Centro Polivalente do MAPESS. | 2007

· Lançamento do Livro da Segurança Social. | 2008

· Campanha publicitária, informativa da continuidade das acções da Nova Inscrição e do Plano Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Evasão Contributivas e Prestacionais. | 2008-2009

· Visita no âmbito dos Acordos de Cooperação com o Director do INSS de Moçambique às instalações do INSS de Angola (Luanda), assim como dos vários serviços ao dispor do ci-dadão, designadamente o SIAC, as agências de atendimento nas Províncias (Huambo). |2007 e 2009

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2005 a 2009

5. Iniciativas Internas O PMDI pautou a sua acção pela comunicação interna das intervenções em curso e fundamentalmente pela transmissão de conhecimento a todos os funcioná-rios angolanos do INSS e do Plano. Foi um instrumen-to que se caracterizou por ter uma forte dinâmica de formação dos seus quadros, desenvolvida também pela realização de vários tipos de iniciativas internas, como sejam os seminários, workshops temáticos, entre outros.

Divulgar a existência do PMDI, sensibilizar para a sua importância e impacto, formar sobre a legislação e medidas em curso, foram os principais objectivos das diversas iniciativas internas consumadas por todo o território nacional.

· Workshop de Apresentação do PMDI, Hotel Trópico, 18 de Janeiro. | 2005

· Palestra sobre Digitalização, realizada em Luanda, no mês de Outubro. | 2005

· Realização de workshops temáticos | 2005 a 2009- Contabilidade, ENAD - Luanda, de 5 a 8 de Julho.

| 2005

- Folha de Remunerações, Centro de Formação Profissional - Luanda, a 15 de Dezembro. | 2005

· Evento sobre a qualidade total, efectuado no Centro de Formação Profissional, em Luanda, a 29 de Junho. | 2006

· Realização de vários Seminários Temáticos. | 2006 a 2009

- Informatização das Agências Provinciais, ocor-ridos no Centro de Formação Profissional, em Luanda, entre os dias 7 e 9 de Maio de 2006. Estes seminários tiveram a finalidade de: estabelecer os objectivos e acções do PMDI; informar sobre a informatização e sua importância para o Instituto; iniciar os contactos com os profissionais respon-sáveis pela área de informática nas agências; iniciar a formação do pessoal das agências; analisar as questões relativas à informática nas agências. Participaram cerca de 68 funcionários do INSS. | 2006

- Nova Inscrição, realizado em Cabinda, no mês de Novembro| 2007

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- Protecção Social Obrigatória. | 2006-2009Benguela, Abril de 2007; Lunda Norte (Dundo), Junho de 2007; Luanda, Julho de 2007; Bié (Kuito), Março de 2008; Huam-bo, Maio, 2008; Caxito (Bengo), Julho de 2008; Sumbe, Maio de 2009.

- Liderança e motivação organizacional, o-corrido na cidade de Luanda, em Outubro.| 2008

- Para Agentes de fiscalização, realizados pelo país. | 2008-2009

· Realização de encontros sobre o PMDI e res-pectivas temáticas. | 2006 a 2009

- Arranque do PMDI, realizado no Centro de Formação Profissional, em Luanda, a 17 de Março. | 2006

- Gestores provinciais, Centro Polivalente de Luanda, 16 e 17 de Agosto. | 2007

- Conselho de Ministros e consultivo. | 2008- Huambo, Maio.| 2008- Controlos internos, realizado a 13 de Ju-

nho, contando com a presença de 14 ges-tores. |2008

· Palestras sobre a centralização das prestações realizas nas Províncias de Benguela, Lobito, Sumbe, Bié e Huambo | 2009

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6. Publicações e Disseminação

“(…) é a divulgação que vai fazer com que (…) o esforço de todos nós, o (…) da Nair, o (…) da Clara, o meu esforço e o (…) de todos esses pro-fissionais que integram essa família que é o PMDI possa ser visível, porque às vezes sem falar as pessoas não percebem da grandiosidade dos actos que a gente tem estado aqui a fazer, justa-mente por darmos uma nova cara, uma nova rou-pagem à Segurança Social que se revertem na-quele que é o pensionista e (…) segurado (…).”

Entre 2007 a 2009, o PMDI concebeu, elaborou e dis-seminou diversos tipos de instrumentos, como abaixo se apresentam, dirigidos aos gestores e funcionários do INSS e do PMDI, às empresas, aos segurados, aos pen-sionistas, enfim ao cidadão.

Muitos meios de informação foram utilizados, designa-damente o portal do INSS, nas agências de atendimento do Instituto, assim como através das campanhas junto às empresas, nas acções de formação, no espaço urbano e nos meio de comunicação, como a rádio, os jornais e a televisão (TV).

PUBLICAÇÕES EFECTUADAS PELO PMDI EM COLABORAÇÃO COM O INSS E MAPESS:

· Anúncios e cartazes de divulgação dirigidos ao cida-dão, aos segurados, aos pensionistas, aos contribu-intes, sobre as medidas da Segurança Social em curso. Por exemplo, no âmbito da medida Prova de vida, emissão de cartões de identificação dos segurados e contribuintes, a obrigatoriedade de vinculo à Segurança Social, entre outros.

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· No âmbito do Programa Nova Inscrição, foram desenvolvidos e distribuídos os seguintes instrumentos:

- 50.000 CDs e respectivo manual de instruções, em envelopes especiais, para recolha de dados dos contribuintes, segurados e dependentes, os quais foram distribuídos pelos serviços do INSS em todas as Províncias, Estações de Correio, Agências e Postos do Banco Poupança e Crédito; Postos de Serviços do INEFOP;

- 10 diferentes spots para rádio e TV, assim como 1 documentário. Em 2008, registaram-se 482 inserções dos spots nos jornais, 8600 inserções nas rádios das 18 Províncias e 350 inserções na TPA 1 e 2;

- 200 mil cartazes;- 1500 fardamentos azuis e 500 vermelhos, compostos por camisolas e

boné;- 5000 pastas para uso em seminários e palestras.

· Guias e folhetos informativos: - Segurado;- Prestações da Protecção Social Obrigatória: abono de velhice; pensão de

reforma antecipada; pensão de reforma; pensão de sobrevivência; sub-sídio de aleitamento; abono de família; subsídio de funeral; subsídio de maternidade; subsídio por morte;

- Regime de Protecção Social para os Membros do Clero e Entidades Reli-giosas.

· Manual ilustrado da folha de remunerações.

· Glossário da Segurança Social.

· Livro: A Segurança Social em Angola: realidade e perspectivas, 1º volume, MAPESS, 2008.

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