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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
1
ÍNDICE
INTRODUÇÃO …………………………………………………………………...…………........................ 3
TÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ………………………………………...…………….......................... 5
CAPÍTULO I - OBJETO, ÂMBITO E NORMAS GERAIS ……………....……………..................…..... 5
CAPÍTULO II – NORMAS DE FUNCIONAMENTO …………………………....…….....................……. 7
CAPÍTULO III – INSTALAÇÕES E SEGURANÇA ……………………………....………....................... 11
SECÇÃO I - PLANO DE PREVENÇÃO E EMERGÊNCIA …………………....……........................ 11
SECÇÃO II - INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS ……………………………………............................. 12
CAPÍTULO IV – REDE INFORMÁTICA E SÍTIO DA INTERNET ………....……………...................... 13
SECÇÃO III - SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA …………………………….....……...................... 14
TÍTULO II - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ………………………………………......…........................ 14
CAPÍTULO I – CONSELHO GERAL ………………………………………………….............................. 15
CAPÍTULO II – DIRETOR ………………………………………………………………............................ 19
CAPÍTULO III - CONSELHO PEDAGÓGICO ………………………………………............................... 29
CAPÍTULO IV - CONSELHO ADMINISTRATIVO ……………………………………............................ 31
CAPÍTULO V - COORDENAÇÃO DE ESCOLA OU DE CENTRO ESCOLAR …............................... 32
TÍTULO III - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ……………………………………….............................. 33
CAPÍTULO I - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO ………….............................. 33
CAPÍTULO II - ARTICULAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR ……………………….............................. 35
SECÇÃO I - DEPARTAMENTOS CURRICULARES …………………………................................. 35
SECÇÃO II - COORDENAÇÃO DE DEPARTAMENTO ……………………….............................. 37
SECÇÃO III – GRUPOS DE RECRUTAMENTO E CONSELHOS DE DOCENTES DO 1º CICLO . 40
SECÇÃO IV – ARTICULAÇÃO CURRICULAR ………………………..................................……… 45
CAPÍTULO III - ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TURMA ………………................................ 46
SECÇÃO I - CONSELHO DE DOCENTES ……………………………………................................. 46
SUBSECÇÃO I – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR E DE ANIMAÇÃO E
APOIO À FAMÍLIA ……….......................................................…………..... 47
SECÇÃO II - CONSELHO DE TURMA ………………………………………................................... 48
SECÇÃO III - COORDENAÇÃO DA DIREÇÃO DE TURMA ………………................................... 50
SECÇÃO IV - COORDENADORES DOS DIRETORES DE TURMA ………................................. 52
SUBSECÇÃO I - ASSESSORIAS DA COORDENAÇÃO DA DIREÇÃO DE TURMA ................ 53
SECÇÃO V - PROFESSOR TITULAR DE TURMA/DIRETOR DE TURMA .................................. 54
CAPÍTULO IV - OUTRAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO ………………................................. 56
SECÇÃO I - CURSOS QUALIFICANTES ……………………….…………...................................... 56
SUBSECÇÃO I - CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO ………….................................... 57
SUBSECÇÃO II - CURSOS PROFISSIONAIS …………………………..................................... 59
SECÇÃO II - ENSINO NOTURNO ………………………………….………...................................... 61
SECÇÃO III – GABINETE DE APOIO AO ALUNO …………………………................................... 61
SECÇÃO IV – PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO E CLUBES ............................ 63
SUBSECÇÃO I – COORDENADOR DE PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO
EDUCATIVO DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES ...................................................... 63
SUBSECÇÃO II - CLUBE DE DESPORTO ESCOLAR ………………...................................... 65
SUBSECÇÃO III – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE …................................... 67
CAPÍTULO V - SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS ………………….......................................... 68
SECÇÃO I – GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ………………….…........................................ 69
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SECÇÃO II – SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO ……………..................................... 71
SECÇÃO III – GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À FAMILIA ………...................................... 73
SECÇÃO IV – SERVIÇO DE ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR ………………..................................... 75
SECÇÃO V – BIBLIOTECAS DO AGRUPAMENTO ……………...…......................................…… 78
TÍTULO IV - INTERVENIENTES DA COMUNIDADE EDUCATIVA ………........................................ 82
CAPÍTULO I – ALUNOS ………………………………………………………......................................... 82
SECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS …………………......................................... 82
SECÇÃO II – DISCIPLINA …………………………………………..…........................................….. 97
SECÇÃO III – VISITAS DE ESTUDO/INTERCÂMBIOS ……………….......................................... 102
SECÇÃO IV – ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES ………………..….…......................................... 106
CAPÍTULO II – DOCENTES ……………………………………………………....................................... 107
CAPÍTULO III – NÃO DOCENTES ……………………………………………........................................ 113
CAPÍTULO IV - ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ………………………........................................ 120
CAPÍTULO V – AUTARQUIA ………………………………………..…………....................................... 122
TÍTULO V – AVALIAÇÃO ……………………………………...……..…………...................................... 123
SECÇÃO I – AVALIAÇÃO DOS DISCENTES ……………………….......................................…… 123
SECÇÃO II – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE ... 124
SECÇÃO III – AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO ………….......................................……. 124
TÍTULO VI – DISPOSIÇÕES FINAIS ……………………………………...…........................................ 126
ANEXOS ………………………………………………………...……..…………....................................... 127
ANEXO I - ORGANIGRAMAS …………………………………………………........................................ 128
ANEXO II – PERMUTA, ANTECIPAÇÃO E REPOSIÇÃO DE AULAS ……....................................... 132
ANEXO III – REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS …………....................................... 133
ANEXO IV – REGULAMENTO DO GABINETE DE APOIO AO ALUNO …........................................ 147
ANEXO V – REGULAMENTO DO CLUBE DE DESPORTO ESCOLAR …........................................ 162
ANEXO VI – REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO ………… 166
ANEXO VII – REGULAMENTO RELATIVO ÀS NORMAS DE FUNCIONAMENTO DAS EQUIPAS
DE INTERVENÇÃO SOCIOEDUCATIVA A PRESTAR SERVIÇO
NO AGRUPAMENTO …………......................................………………………….……... 178
ANEXO VIII – REGIMENTO DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES 2.º E 3.º CICLOS DO
ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO .............................................................. 184
ANEXO IX – SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA ………….......................................……………….…. 189
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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INTRODUÇÃO
O Regulamento Interno1, a par projeto educativo, é uma das pedras basilares da autonomização e
diferenciação de uma organização educativa enquanto instrumento particular de clarificação do
seu funcionamento e operacionalização da lei de bases do sistema educativo, do regime de
autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos
ensinos básico e secundário e demais diplomas reguladores e normativos, no contexto da sua
comunidade educativa.
Para o efeito, o Regulamento Interno deve articular com instrumentos de autonomia que abaixo se
refere, assim como com os respetivos relatórios de execução e avaliação:
I. Projeto Educativo – o documento que consagra a orientação educativa do Agrupamento,
elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de quatro
anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais
o Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa, bem como a sua operacionalização,
devendo assim conter a oferta curricular, a organização curricular, os critérios gerais de avaliação
e metodologia de acompanhamento e adequação do projeto.
II. Planos de Atividades - o documento de planeamento, elaborado e aprovado pelos órgãos de
administração e gestão do Agrupamento, que define, em função dos projeto educativo, os
objetivos, as formas de organização e de programação das atividades e que procede à
identificação dos recursos envolvidos, bem como às necessidades de formação, clarificando ainda
metodologias de acompanhamento e adequação:
a) Plano Plurianual – identificar do ponto de vista macro a resposta ao projeto educativo, quer
no que respeita aos objetivos, às atividades a desenvolver e à aquisição, manutenção e
afetação de recursos materiais e à identificação de necessidades e afetação de recursos
humanos.
b) Plano Bienal – deve fixar os objetivos intermédios com vista à aferição e consecução do
Plano Plurianual.
c) Plano Anual – Deve clarificar as ações a desenvolver em cada ano no sentido do
cumprimento do estabelecido nos pontos anteriores.
1 “o documento que define o regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, de cada um
dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar”
(conforme Regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário)
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- Orçamento – o documento em que se prevê, de forma discriminada, as receitas a obter e
despesas a realizar pelo Agrupamento, com vista à consecução dos planos de atividades
definidos.
O presente regulamento aplica-se ao Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo, constituído
por despacho de Sua Excelência o Senhor Diretor Regional de Educação do Algarve, de 02 de
julho de 2012, integrando os estabelecimentos de ensino:
- Centro Escolar do Pontal (CEP);
- Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos D. Martinho de Castelo Branco (EBDMCB);
- Escola Secundária Poeta António Aleixo (ESPAA).
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
OBJETO, ÂMBITO E NORMAS GERAIS
Artigo 1.º
Objeto
O presente regulamento interno estabelece:
a) O modo de organização (anexo1) e o regime de funcionamento das diversas estruturas que
integram o agrupamento;
b) As regras de convivência escolar, com o objetivo de se conseguir um adequado
relacionamento interpessoal, visando as melhores condições de ensino e de aprendizagem e
do funcionamento da organização em geral;
c) As normas de utilização e conservação das instalações e equipamento escolar.
Artigo 2.º
Âmbito
1. O presente regulamento destina-se a toda a comunidade educativa do agrupamento de
escolas e o seu desconhecimento não servirá de atenuante em qualquer caso de conflito ou
suposta infração.
2. O presente regulamento é aplicável em todas as áreas das escolas agregadas, o que
compreende os edifícios em que as mesmas funcionam, os acessos, os campos de jogos e
quaisquer outras instalações, situadas dentro ou fora do seu perímetro, em que decorram
atividades de âmbito escolar.
3. Este regulamento aplica-se a todos os atos e factos praticados ou ocorridos no exterior das
escolas, se os seus agentes estiverem no desempenho das suas funções.
4. As disposições previstas neste regulamento obrigam não só quem utiliza as instalações
como local de trabalho, mas também todos os que a elas recorram a qualquer título, implicando o
seu incumprimento:
a) Responsabilidade disciplinar para quem a ele esteja sujeito;
b) Proibição de utilização das instalações ou serviços, nos restantes casos.
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Artigo 3.º
Normas gerais
1. Para além dos deveres específicos, são deveres gerais de quantos trabalham nas escolas:
a) O dever de isenção;
b) O dever de zelo;
c) O dever de obediência;
d) O dever de lealdade;
e) O dever de sigilo;
f) O dever de correção;
g) O dever de assiduidade;
h) O dever de pontualidade.
2. Dentro da área das escolas:
a) Não é permitido o fornecimento e consumo de toda e qualquer bebida alcoólica;
b) Não é permitido fumar;
c) Não são permitidas palavras, atitudes ou atos que ofendam a moral social;
d) Todos os membros da comunidade escolar têm o dever de ser corretos e respeitosos;
e) Cada um tem o direito de não estar sujeito a qualquer tipo de coação;
f) É expressamente proibida a entrada no espaço das escolas de alunos portadores de objetos
que não sejam os estritamente necessários ao desenvolvimento das atividades de ensino-
-aprendizagem;
g) Não é permitido afixar propaganda político-partidária, salvaguardando-se as situações
relativas a projetos e/ou sessões previamente aprovadas pelos órgãos competentes;
h) Não é permitido afixar qualquer tipo de prospeto, folheto ou comunicação que não esteja
rubricado pelo diretor, pelo coordenador de estabelecimento ou pelo presidente do conselho
geral;
i) Materiais ligados ao ensino aprendizagem e de caráter solidário, poderão ser expostos ou
vendidos no espaço escolar desde que devidamente autorizados pela direção;
j) Outros materiais poderão ser publicitados ou vendidos no espaço escolar mediante
autorização do diretor e desde que se verifique uma das seguintes condições:
i. existência de um protocolo;
ii. aluguer do espaço de acordo com o preçário definido pelo conselho administrativo.
k) Todas as pessoas estranhas à escola deverão identificar-se ao funcionário da portaria,
recebendo o cartão de visitante, o qual deverá ser devolvido à saída;
l) É proibida a prática de jogos de fortuna e azar que, em qualquer circunstância, envolvam
benefícios ou prejuízos monetários.
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CAPÍTULO II
NORMAS DE FUNCIONAMENTO
Artigo 4.º
Localização de serviços
1. A direção e os serviços de administração e gestão escolar estão sediados na escola sede do
agrupamento.
2. No CEP e na EBDMCB funcionam serviços de coordenação de estabelecimento.
Artigo 5.º
Princípios gerais de utilização das instalações
1. Independentemente dos regulamentos específicos existentes para determinadas instalações, é
dever de todos os utentes a preservação e a correta utilização de todos os espaços em geral e
respetivos equipamentos, assim como a comunicação de qualquer anomalia verificada.
2. O acesso às instalações, aos serviços e a aquisição de produtos é feito mediante a utilização
de cartão eletrónico.
Artigo 6.º
Locais de estilo / de afixação de convocatórias, circulares e divulgação de atividades
1. A afixação das convocatórias, circulares e outra informação é feita na sala de professores/
funcionários de cada estabelecimento ou em espaço próprio junto ao relógio de ponto.
2. As convocatórias para reuniões que não respeitem o prazo de 48 horas devem ser
comunicadas individualmente para tomada de conhecimento, devendo haver um comprovativo do
mesmo.
3. As convocatórias para as reuniões e circulares respeitantes a alunos são lidas nas salas de
aula, divulgadas no sítio da internet do agrupamento e afixadas na sala do aluno ou no átrio do
estabelecimento respetivo.
4. Sem prejuízo do estipulado nos pontos anteriores o modo preferencial de divulgação de toda e
qualquer atividade é o correio eletrónico.
Artigo 7.º
Horários de atendimento ao público
1. Os horários de atendimento dos diversos serviços em cada estabelecimento de ensino
encontram-se afixados junto dos mesmos, e estão disponíveis no sítio da internet do
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agrupamento.
2. Os horários de atendimento dos diversos serviços serão definidos anualmente pelo diretor do
agrupamento de escolas, devendo entrar em funcionamento no início de cada ano letivo.
Artigo 8.º
Regimentos
1. Nos trinta dias subsequentes à sua definição/redefinição, cada estrutura/órgão colegial deve
aprovar o seu regimento, elaborado nos termos do código do procedimento administrativo e do
presente regulamento.
2. São exceção ao estabelecido no ponto anterior os conselhos de turma e os conselhos de
docentes, de avaliação ou de caráter disciplinar.
3. A aplicabilidade dos regimentos depende da respetiva homologação pelo conselho geral.
Artigo 9.º
Utilização do telemóvel nos espaços escolares
1. A utilização de telemóvel pessoal e de outros equipamentos eletrónicos nos espaços escolares
deve ser adequada e controlada de modo a não perturbar o normal funcionamento dos serviços.
2. Não é permitido o uso de telemóveis durante as atividades letivas.
Artigo 10.º
Acesso aos estabelecimentos de ensino
1. O acesso a cada estabelecimento de ensino faz-se pela entrada principal.
2. Só têm livre acesso ao estabelecimento de ensino, o pessoal docente, o pessoal não
docente, e os alunos que nele estejam matriculados, desde que identificados com o cartão
eletrónico.
3. Têm acesso condicionado, os encarregados de educação dos alunos que frequentam o
agrupamento e qualquer outra pessoa que, por motivo justificado, tenha, no mesmo, assuntos do
seu interesse a tratar.
4. Para efeitos do número anterior, o assistente operacional em serviço na portaria deve
solicitar aos visitantes a respetiva identificação, bem como indicação do assunto a tratar de forma
a encaminhá-lo para o respetivo serviço.
5. A informação requerida nos termos do ponto anterior deve ser registada em documento
próprio.
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Artigo 11.º
Átrios, corredores e escadas
1. Não é permitida a permanência dos alunos nos corredores, escadas e átrios durante o
funcionamento das aulas.´
2. Na escola D. Martinho de Castelo Branco não é igualmente permitida a permanência dos
alunos nos locais referidos em 1 durante os intervalos.
3. O controlo dos espaços referidos é efetuado pelo funcionário de serviço, que participa qualquer
ocorrência anormal, através de impresso próprio ou de formulário eletrónico, aos órgãos
competentes.
Artigo 12.º
Entrada e saída de aulas
1. A entrada e saída da sala de aula são reguladas por toques de campainha.
2. Professores e alunos devem dirigir-se para as salas de aula logo que soe o toque para a
entrada.
3. Para os professores existe um período de tolerância de cinco minutos, após o horário de
entrada, à exceção dos primeiros tempos de cada turno em que essa tolerância é de dez minutos.
4. Se o aluno chegar depois do professor deverá justificar o atraso, cabendo ao professor decidir
sobre a marcação da falta, de acordo com a justificação apresentada, dando conhecimento ao
aluno da sua decisão.
5. Não é permitida a saída das salas de aula antes de ter soado o toque indicativo do seu final,
excetuando situações devidamente justificadas.
6. O professor não deve prolongar a aula para além do tempo regulamentar.
Artigo 13.º
Tempos letivos
Os intervalos e a duração dos horários/tempos letivos são definidos anualmente, pelo diretor, para
cada estabelecimento de ensino.
Artigo 14.º
Permuta, antecipação e reposição de aulas
Os procedimentos a adotar para permuta, antecipação e reposição de aulas constituem o anexo 2.
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Artigo 15.º
Sumários
1. A componente letiva é registada eletronicamente, por turma e/ou disciplina, devendo ser
sumariada a matéria lecionada e registadas as faltas dadas pelos alunos.
2. A componente não letiva, por professor, é registada eletronicamente devendo ser sumariada a
atividade desenvolvida.
Artigo 16.º
Material didático sujeito a requisição
1. O material didático não disponível em sala de aula só pode ser utilizado mediante requisição do
professor.
2. A requisição de material deve ser feita atempadamente por via eletrónica ou em impresso
próprio consoante o estabelecimento de ensino.
3. A colocação do material nas salas de aula é da responsabilidade do funcionário encarregado do
mesmo e/ou do professor.
4. Nos casos de manifesta negligência ou de indevida utilização, o responsável pela deterioração
deve suportar os custos relativos à sua reparação ou substituição.
Artigo 17.º
Arrumação / limpeza das salas de aula
1. As salas devem conservar-se sempre arrumadas e limpas.
2. Os alunos devem ocupar, sempre que possível, em todas as disciplinas, o mesmo lugar na sala
de aula, em conformidade com a planta elaborada pelo diretor de turma no início do ano letivo,
ouvido o conselho de turma.
3. O professor é o primeiro a entrar na sala de aula, seguido dos alunos e, ao entrar, deve verificar
o estado da sala, registando as eventuais anomalias em impresso próprio, disponível na sala ou
junto dos assistentes operacionais.
4. O professor é o último a sair da sala de aula verificando, em conjunto com os seus alunos se,
todos os equipamentos ficam em adequadas condições, os equipamentos eletrónicos ficam
desligados, as carteiras arrumadas, o quadro limpo, as luzes apagadas e a porta fechada,
devendo reportar nos termos do número anterior qualquer anomalia.
5. Quando o professor necessitar de uma disposição dos equipamentos diferente da existente
deve, no final da aula, providenciar para que seja recolocada a disposição habitual.
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CAPÍTULO III
INSTALAÇÕES E SEGURANÇA
Artigo 18.º
Âmbito
O agrupamento tem definido um conjunto de procedimentos e instruções de segurança para cada
um dos estabelecimentos de ensino, que permite otimizar os recursos humanos e materiais de
forma a assegurar a proteção de pessoas e bens.
SECÇÃO I
PLANO DE PREVENÇÃO E EMERGÊNCIA
Artigo 19.º
Operacionalização
Para operacionalizar o conjunto de procedimentos e instruções de segurança, o agrupamento de
escolas deverá ter aprovados e atualizados os respetivos planos de prevenção e emergência.
Artigo 20.º
Responsáveis pela segurança dos estabelecimentos de ensino
1. Em cada ano letivo são nomeados pelo diretor os professores responsáveis pela
segurança de cada um dos estabelecimentos de ensino.
2. Compete aos professores responsáveis pela segurança:
a) Atualizar os dados sobre a segurança na escola;
b) Proceder à verificação periódica das condições de segurança das instalações e
equipamentos, de acordo com as recomendações do manual de utilização, manutenção e
segurança nas escolas e solicitar a devida manutenção;
c) Garantir a implementação do plano de prevenção e emergência.
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SECÇÃO II
INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS
Artigo 21.º
Instalações específicas
1. Além do disposto nos princípios gerais de utilização, aplica-se às instalações específicas
de cada estabelecimento abaixo indicadas, um conjunto de normas próprias de funcionamento
que, para todos os efeitos, tem a força de regulamento interno, serão afixadas no seu interior e
publicadas na página eletrónica do agrupamento, após a homologação pelo conselho geral.
Instalação Escola
Laboratório de estudo do meio CEP
Laboratórios de ciências naturais e física e química DMCB
Laboratórios de física e de química ESPAA
Laboratórios de biologia e de geologia ESPAA
Espaços afetos à educação física CEP; DMCB;ESPAA
Salas de ed. visual e ed. Tecnológica DMCB
Salas de artes visuais ESPAA
Sala de educação musical DMCB
Salas de informática DMCB; ESPAA
Biblioteca CEP; DMCB;
ESPAA
Sala multiusos ESPAA
Sala de diretores de turma DMCB; ESPAA
Sala da associação de estudantes ESPAA
Sala do aluno DMCB; ESPAA
Sala de professores CEP; DMCB;
ESPAA
Auditório DMCB
Refeitórios CEP; DMCB;
ESPAA
Sala de pessoal não docente CEP; DMCB;
ESPAA
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Artigo 22.º
Direção de instalações específicas
1. A direção de instalações específicas poderá ser assegurada por diretor de instalações.
2. Compete ao diretor definir as instalações para as quais haverá diretor de instalações.
3. O diretor de instalações é nomeado anualmente pelo diretor.
4. Ao diretor de instalações compete:
a) Manter atualizado o inventário do material e equipamento existente nas instalações e zelar
pela sua conservação;
b) Gerir a utilização das instalações e propor a aquisição de novo material e equipamento,
depois de ouvidos os interessados nas instalações em causa;
c) Elaborar relatório a apresentar ao diretor, no final de cada ano letivo.
CAPÍTULO IV
REDE INFORMÁTICA E SÍTIO DA INTERNET
Artigo 23.º
Equipamentos
1. Todos os equipamentos informáticos, ativos e passivos, estão sujeitos às regras gerais relativas
a instalações e equipamento previstas no presente regulamento.
Artigo 24.º
Acesso e utilização dos recursos informáticos
1. A matrícula e o início de funções no agrupamento determinam a atribuição de credenciais de
acesso ao sítio do agrupamento na internet assim como à rede interna.
1.1. A credencial atrás referida ou qualquer outra atribuída para acesso a aplicações
específicas é pessoal e intransmissível, pelo que a sua partilha incorre em
corresponsabilização por quaisquer danos nos termos do presente regulamento e da lei em
vigor.
2. A ligação de qualquer equipamento informático na rede informática do agrupamento está
condicionada à introdução das credenciais do seu utilizador ou do responsável pela sua ligação,
pelo que a introdução indevida de credenciais de outros constitui infração disciplinar muito grave
nos termos do presente diploma.
3. A utilização indevida de credenciais e/ou de recursos informáticos poderá dar lugar a
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responsabilização criminal nos termos da lei em vigor.
4. O exercício de funções de administração/gestão de recursos informáticos decorre de nomeação
do diretor para o efeito, o qual deve estar explicitado no despacho de nomeação.
5. Da nomeação do(s) responsável(eis) pela administração/gestão das aplicações em uso nos
serviços de administração escolar deve ser dado conhecimento à coordenação técnica dos
mesmos.
6. A administração/gestão de aplicações em uso implica a definição de um plano de segurança e
preservação de dados, do qual deve ser dado conhecimento ao diretor, devendo existir registo
escrito do seu cumprimento.
7. No sentido da maior eficiência dos recursos e eficácia das ações deve ser elaborado e do
conhecimento dos vários intervenientes, fluxograma que otimize o fluxo de informação entre todos
os intervenientes para que a credenciação e acesso aos recursos aconteça no mais curto intervalo
de tempo possível.
8. Uma das credenciais fornecidas é o endereço de correio eletrónico associado ao domínio do
agrupamento. Assim, nos termos do presente regulamento, o mesmo é considerado o mecanismo
preferencial de informação e notificação, pelo que todos estão obrigados a consultá-lo
regularmente.
SECÇÃO III
SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA
A regulamentar após conclusão do projeto de requalificação da ESPAA e do CEP, aplicando-se
desde o início do funcionamento a lei em vigor.
TÍTULO II
ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
Artigo 25.º
Definição
São órgãos de direção, administração e gestão do agrupamento de escolas:
a) O conselho geral;
b) O diretor;
c) O conselho pedagógico;
d) O conselho administrativo.
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CAPÍTULO I
CONSELHO GERAL
Artigo 26.º
Definição
O conselho geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas
orientadoras da atividade da escola, assegurando a participação e representação da comunidade
educativa.
Artigo 27.º
Composição
1. O conselho geral tem a seguinte composição:
a) Sete representantes do pessoal docente;
b) Dois representantes do pessoal não docente;
c) Quatro representantes dos pais e encarregados de educação;
d) Dois representantes dos alunos do ensino secundário com idade superior a 16 anos;
e) Dois representantes do município;
f) Dois representantes da comunidade local.
2. Os representantes do pessoal docente não podem ser membros da direção, coordenadores de
estabelecimento, assegurar funções de assessoria da direção, nem integrar o conselho
pedagógico.
3. O diretor participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.
Artigo 28.º
Competências
1. Ao conselho geral compete:
a) Eleger, por maioria absoluta de votos, o respetivo presidente, de entre os seus membros, à
exceção dos representantes dos alunos;
b) Eleger o diretor;
c) Reconduzir o diretor após o primeiro mandato.
d) Exonerar o diretor, no final do ano escolar, em caso de manifesta desadequação, fundada
em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por
qualquer membro do conselho geral;
e) Aprovar o projeto educativo do agrupamento, acompanhar e avaliar a sua execução;
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f) Aprovar o regulamento interno do agrupamento;
g) Aprovar os planos anuais e plurianual de atividades;
h) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de
atividades;
i) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;
j) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
k) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo diretor, das atividades no
domínio da ação social escolar;
l) Aprovar o relatório de contas de gerência;
m) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;
n) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;
m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão;
o) Promover o relacionamento da comunidade educativa;
p) Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas,
culturais e desportivas,
q) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do projeto
educativo e o cumprimento do plano anual de atividades;
r) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do
desempenho do diretor;
s) Decidir os recursos que lhe são dirigidos;
t) Aprovar o mapa de férias do diretor.
u) Desenvolver, nos sessenta dias úteis ulteriores ao termo do mandato, os procedimentos
necessários à eleição e designação dos membros do conselho geral para o quadriénio
seguinte.
2. Os restantes órgãos devem facultar ao conselho geral todas as informações necessárias para
este realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento de
escolas.
3. O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente na qual pode delegar
as competências de acompanhamento da atividade do agrupamento de escolas entre as suas
reuniões ordinárias.
4. A comissão permanente constitui-se como uma fração do conselho geral, respeitada a
proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.
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Artigo 29.º
Eleição do presidente
O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em
efetividade de funções.
Artigo 30.º
Atribuições do presidente
1. Ao presidente do conselho geral compete:
a) Convocar as reuniões do conselho;
b) Presidir aos respetivos trabalhos;
c) Desencadear o processo eleitoral do conselho geral;
d) Representar o conselho geral;
e) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e no presente regulamento.
Artigo 31.º
Representantes
1. Os elementos do conselho geral podem ser eleitos ou designados.
2. Os representantes dos docentes são eleitos.
a) As listas do pessoal docente devem assegurar, sempre que possível, a representação dos
diferentes níveis e ciclos de ensino, preferencialmente, assim distribuídos: 2 elementos do
CEP, 2 da DMCB e 3 da ESPAA.
b) Os representantes do pessoal docente são eleitos por todos os professores em exercício de
funções.
c) Em cada estabelecimento de ensino será constituída uma mesa eleitoral.
3. Os representantes do pessoal não docente são eleitos.
a) As listas do pessoal não docente devem englobar, sempre que possível, representantes de
escolas diferentes;
b) Os representantes do pessoal não docente são eleitos por todos os funcionários em
exercício de funções, com exceção dos elementos colocados ao abrigo do regime de
contrato emprego e inserção.
4. Os representantes dos alunos são eleitos.
a) O direito à representação neste órgão traduz-se na participação de dois alunos que se
candidatam em lista, contendo a indicação dos dois candidatos a membros efetivos, bem
como dos dois candidatos a membros suplentes.
b) Os representantes dos alunos são eleitos por um corpo eleitoral de alunos constituído por
todos os alunos do ensino secundário.
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POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
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5. Na inexistência de listas candidatas, os representantes dos alunos ao conselho geral serão
eleitos pelo colégio dos delegados e subdelegados de turma, de entre os elementos que o
integram, em reunião convocada para o efeito pelo diretor, considerando-se eleitos os dois alunos
mais votados.
6. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos.
a) São eleitos em assembleia geral de pais e encarregados de educação, em cada
estabelecimento de ensino, sob proposta das respetivas associações, devendo cada lista
conter dois elementos efetivos e dois elementos suplentes, sendo que nos estabelecimentos
com mais de um nível de ensino, preferencialmente, as listas devem integrar representantes
de cada um dos níveis.
b) Na ausência da associação de pais e encarregados de educação em qualquer dos
estabelecimentos de ensino, os respetivos representantes são eleitos pela assembleia geral
dos representantes das turmas de entre os seus elementos.
c) Compete ao diretor convocar as assembleias referidas nas alíneas anteriores.
7. As listas relativas ao processo eleitoral, para qualquer representação no conselho geral,
deverão ter um número igual de membros efetivos e de suplentes.
8. Os representantes do município são designados pela câmara municipal, podendo esta
delegar tal competência nas juntas de freguesia.
9. Os representantes da comunidade local são cooptados ou designados.
Para efeitos da designação dos representantes da comunidade local, os demais membros do
conselho geral, em reunião especialmente convocada pelo presidente do conselho geral cessante,
cooptam as individualidades ou escolhem a instituição ou organização, as quais devem indicar os
seus representantes no prazo de dez dias.
Artigo 32.º
Mandato
1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do
disposto nos números seguintes.
2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação e dos alunos tem a
duração de dois anos escolares.
3. Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto perderem
a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.
4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo
primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a que pertencia
o titular do mandato.
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Artigo 33.º
Funcionamento
1. O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente
sempre que convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço
dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do diretor.
2. O conselho geral pode reunir em qualquer dia da semana.
3. As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita a participação
de todos os seus membros.
4. Até à eleição do presidente, as reuniões do conselho geral são presididas pelo presidente
cessante, sem direito a voto.
5. O conselho geral elabora ou revê, nos primeiros trinta dias do respetivo mandato, o seu
regimento, definindo as respetivas regras de organização e de funcionamento.
CAPÍTULO II
DIRETOR
Artigo 34.º
Definição
O diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica,
cultural, administrativa, financeira e patrimonial.
Artigo 35.º
Subdiretor e adjuntos do diretor
1. O diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e pelo número de
adjuntos estabelecidos na lei em vigor.
2. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo diretor de entre os docentes de carreira que
contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no
agrupamento.
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Artigo 36.º
Competências
1. Compete ao diretor submeter à aprovação do conselho geral o projeto educativo elaborado
pelo conselho pedagógico.
2. Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao diretor:
a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:
i) as alterações ao regulamento interno;
ii) o planos anual e plurianual de atividades;
iii) o relatório anual de atividades;
iv) as propostas de celebração de contratos de autonomia;
b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido
também, no último caso, o município.
3. No ato de apresentação ao conselho geral, o diretor faz acompanhar os documentos
referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do conselho pedagógico.
4. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou regulamento interno,
no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao
diretor, em especial:
a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou escola não agrupada;
b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo
conselho geral;
c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
d) Distribuir o serviço docente e não docente;
e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar;
f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular e de coordenador
dos diretores de turma;
g) Designar os diretores de turma;
h) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em
conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;
i) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;
j) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras
escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os
critérios definidos pelo conselho geral;
k) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais
aplicáveis;
l) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho de pessoal
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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docente e não docente, nos termos da legislação aplicável;
m) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.
5. Compete ainda ao diretor:
a) Representar a escola;
b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;
c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
d) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;
e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.
6. O diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração
educativa e pela câmara municipal.
7. O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor e nos adjuntos ou nos coordenadores de
escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar as competências referidas nos números
anteriores, com exceção prevista da alínea d) do n.º5.
8. Nas suas faltas e impedimentos, o diretor é substituído pelo subdiretor.
Artigo 37.º
Recrutamento
1. O diretor é eleito pelo conselho geral.
2. Para recrutamento do diretor, desenvolve-se procedimento concurso nos termos da lei em vigor
e do artigo seguinte.
3. Podem ser opositores ao procedimento concursal prévio à eleição pelo conselho geral os
seguintes docentes:
a) Docentes de carreira do ensino público;
b) Docentes profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e
cooperativo.
4. Os docentes referidos no número anterior devem contar, pelo menos, cinco anos de serviço e
qualificação para o exercício das funções de administração e gestão escolar.
5. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os
docentes que preencham uma das seguintes condições:
a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do
n.º1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente os Educadores de Infância e dos
Professores dos Ensinos Básico e Secundário;
c) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos
seguintes cargos:
i) Diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei n.º
75/2008, de 22 de Abril;
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ii) Presidente, vice -presidente, diretor ou adjunto do diretor, nos termos do regime previsto
no Decreto–Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, alterado, por ratificação parlamentar, pela Lei
n.º 24/99, de 22 de Abril;
iii) Diretor executivo e adjunto do diretor executivo, nos termos do regime previsto no
Decreto –Lei n.º 172/91, de 10 de Maio;
iv) Membro do conselho diretivo, nos termos do regime previsto no Decreto -Lei n.º 769 -
A/76, de 23 de Outubro;
d) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógico de
estabelecimento do ensino particular e cooperativo.
e) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como tal considerado,
em votação secreta, pela maioria dos membros da comissão.
Artigo 38.º
Procedimento concursal
1. Não sendo aprovada a recondução do diretor cessante, o conselho geral delibera a
abertura do procedimento concursal até 60 dias antes do termo do mandato daquele.
2. O procedimento concursal para preenchimento do cargo de diretor é obrigatório, urgente e
de interesse público.
3. O procedimento concursal é aberto por aviso publicitado do seguinte modo:
a) Em local de estilo de cada uma das escolas do agrupamento;
b) Na página eletrónica do agrupamento e na do serviço competente do Ministério da Educação
e Ciência;
d) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República;
e) Por divulgação em órgão de imprensa de expansão nacional, através de anúncio que
contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.
4. O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, os seguintes elementos:
a) Identificação do agrupamento;
b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal;
c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com
indicação do respetivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e
demais elementos necessários à formalização da candidatura;
d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura;
e) Prazo de afixação de lista de candidatos admitidos e excluídos do concurso.
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Artigo 39.º
Candidatura
1. O pedido de admissão ao concurso é formalizado mediante requerimento, dirigido ao presidente
do conselho geral, em modelo próprio disponibilizado na página eletrónica do agrupamento e nos
serviços de administração escolar, e deve ser acompanhado dos seguintes elementos, sob pena
de exclusão:
a) Curriculum Vitae detalhado, datado, assinado e atualizado, onde constem as funções que
tem exercido, a formação profissional que possui, devidamente comprovada, sob pena de
não ser considerada;
b) Projeto de Intervenção no Agrupamento contendo:
i) Identificação de pontos fortes, oportunidades, pontos fracos e ameaças;
ii) Definição de metas, objetivos estratégicos, objetivos operacionais, recursos específicos,
plano de ação para o quadriénio e indicadores de instrumentos de
avaliação/monitorização.
2. Os candidatos podem ainda indicar quaisquer outros elementos, devidamente comprovados,
que considerem ser relevantes para apreciação do seu mérito.
3. As provas documentais dos elementos constantes do curriculum são obrigatórias, com exceção
das que se encontrem arquivadas no respetivo processo individual no agrupamento.
Artigo 40.º
Avaliação das Candidaturas
1. As candidaturas são apreciadas nos termos da lei pela Comissão Permanente do Conselho
Geral ou por comissão especialmente designada para o efeito.
2. Sem prejuízo do disposto no n.º2 do artigo 36.º, os métodos utilizados para a avaliação das
candidaturas são aprovados pelo conselho geral, sob proposta da comissão responsável pela
apreciação das candidaturas.
3. Qualquer das comissões referidas no número anterior é presidida pelo Presidente do Conselho
Geral.
4. Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão procede ao exame dos requisitos de
admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não preencham.
5. No prazo de dez dias úteis após a data limite de apresentação das candidaturas, será
elaborada, e afixada nos locais de estilo do agrupamento e publicitada na sua página eletrónica,
lista provisória dos candidatos admitidos e dos candidatos excluídos a concurso, sem prejuízo da
aplicação do artigo 76.º do Código Procedimento Administrativo.
6. Das decisões de exclusão da comissão de apreciação das candidaturas cabe recurso, com
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efeito suspensivo, a interpor para o conselho geral, no prazo de dois dias úteis e a decidir, por
maioria qualificada de dois terços dos seus membros, em efetividade de funções, no prazo de
cinco dias úteis.
7. A comissão procede à apreciação das candidaturas, com especial enfoque para:
a) A análise do Curriculum Vitae, visando apreciar a sua relevância para o exercício de funções
de Diretor e o seu mérito;
b) A análise do Projeto de Intervenção no Agrupamento;
c) O resultado da entrevista individual realizada com o candidato.
8. Após a apreciação dos elementos referidos no ponto anterior, a comissão elabora relatório de
avaliação dos candidatos, que é apresentado ao Conselho Geral, fundamentando, relativamente a
cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição.
9. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a
comissão não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos.
10. A comissão pode considerar, no relatório de avaliação, que nenhum dos candidatos reúne
condições para ser eleito.
Artigo 41.º
Apreciação pelo Conselho Geral
1. Após a entrega do relatório de avaliação ao conselho geral, este realiza a sua discussão e
apreciação, podendo, antes de proceder à eleição, efetuar a audição dos candidatos.
2. A audição dos candidatos realiza -se por deliberação do conselho geral tomada por maioria dos
presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus membros em efetividade de
funções.
3. A notificação da realização da audição dos candidatos e a respetiva convocatória são
elaboradas com a antecedência de, pelo menos, oito dias úteis.
4. Na audição podem ser apreciadas todas as questões relevantes para a eleição.
5. A falta de comparência dos interessados à audição não constitui motivo do seu adiamento,
podendo o conselho geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para
o efeito do interesse do candidato na eleição.
6. Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato.
Artigo 42.º
Eleição
1. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho
geral procede à eleição do diretor, em reunião expressamente convocada para o efeito,
considerando - se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do
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conselho geral em efetividade de funções.
2. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral
reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual
são admitidos, consoante o caso, o candidato único ou os dois candidatos mais votados na
primeira eleição, sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que
em número não inferior a um terço dos membros do conselho geral em efetividade de funções.
3. Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes
casos, não obtenha, na votação a que se refere o número anterior, o número mínimo de votos
nele estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do Ministério da Educação e
Ciência, para efeitos do cumprimento do estabelecido na lei em vigor.
Artigo 43.º
Impedimentos e incompatibilidades
1. Se algum dos candidatos for membro efetivo do Conselho Geral, fica após a data de admissão
ao concurso, impedido, nos termos da lei, de participar nos assuntos tratados nas reuniões do
Conselho Geral ou de sua comissão, relacionadas com o processo de recrutamento e eleição do
diretor do agrupamento.
2. No caso previsto no número anterior e outras situações de impedimento devem os candidatos
ou membros do Conselho Geral manifestar a sua incompatibilidade nos termos dos artigos 44.º e
45.º do Código do Procedimento Administrativo.
3. A substituição dos elementos referidos no número um do presente artigo será efetuada nos
termos do Regimento do Conselho Geral.
Artigo 44.º
Notificação
1. A aceitação ou exclusão ao processo concursal dos candidatos é a constante da lista referida
no número 3 do artigo 20, sendo considerado, para efeito de notificação, a afixação da mesma
nos locais de estilo do agrupamento e a publicitação na sua página eletrónica.
2. Do resultado do processo concursal será dado conhecimento a todos os opositores ao concurso
através de correio registado, com aviso de receção, no dia útil seguinte à tomada de decisão pelo
Conselho Geral.
Artigo 45.º
Posse
1. O diretor toma posse perante o conselho geral nos trinta dias subsequentes à homologação dos
resultados eleitorais pelo diretor geral da Administração Escolar.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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2. O diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua
tomada de posse.
3. O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação
pelo diretor.
Artigo 46.º
Mandato
1. O mandato do diretor tem a duração de quatro anos.
2. Até 60 dias antes do termo do mandato do diretor, o conselho geral delibera sobre a sua
recondução ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.
3. A decisão de recondução do diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do
conselho geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um
terceiro mandato consecutivo.
4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio
imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.
5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do diretor de acordo com o
disposto nos números anteriores, abre -se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do
diretor, nos termos da lei.
6. O mandato do diretor pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido ao diretor--geral da Administração Escolar, com a
antecedência mínima de quarenta e cinco dias, fundamentado em motivos devidamente
justificados;
b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de dois
terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da
respetiva gestão, fundada em fatos comprovados e informações, devidamente
fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção
disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.
7. A cessação do mandato do diretor determina a abertura de um novo procedimento
concursal.
8. Com a cessação do mandato do diretor, cessão funções todos os que por ele foram
designados ou nomeados.
9. Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o
mandato do diretor.
10. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e salvaguardadas as situações previstas na lei,
quando a cessação do mandato do diretor ocorra antes do termo do período para o qual foi eleito,
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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o subdiretor e os adjuntos asseguram a administração e gestão do agrupamento até à tomada de
posse do novo diretor, devendo o respetivo processo de recrutamento estar concluído no prazo
máximo de 90 dias.
11. Não sendo possível adotar a solução prevista no número anterior a gestão do agrupamento é
assegurada nos termos da lei.
12. O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada
do diretor.
Artigo 47.º
Regime de exercício de funções
1. O diretor exerce funções em regime de comissão de serviço.
2. O exercício das funções de diretor faz -se em regime de dedicação exclusiva.
3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com
quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.
4. Exceptuam -se do disposto no número anterior:
a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal
docente;
b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do
Conselho de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área da
educação;
c) A atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a
perceção de remunerações provenientes de direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras, ações deformação de curta duração e outras
atividades de idêntica natureza;
e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de associações ou
organizações não-governamentais.
5. O diretor está isento de horário de trabalho.
6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o diretor está obrigado ao cumprimento do
período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.
7. O diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o
poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.
Artigo 48.º
Direitos do diretor
1. O diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos
aos docentes do agrupamento que dirige.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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2. O diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social pelo qual está
abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das
suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado
naquele cargo.
Artigo 49.º
Direitos específicos
1. O diretor, o subdiretor e os adjuntos gozam do direito a formação específica para as suas
funções em termos a regulamentar por despacho do membro do governo responsável pela área
da educação.
2. O diretor, o subdiretor e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base correspondente à
categoria de origem, sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de função,
a estabelecer por decreto regulamentar.
Artigo 50.º
Deveres específicos
1. Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da administração pública aplicáveis
ao pessoal docente, o diretor e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;
b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica
competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;
c) Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os
legítimos interesses da comunidade educativa.
Artigo 51.º
Assessoria da direção
1. Para apoio à atividade do diretor e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a
constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em
exercício de funções no agrupamento.
2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são
definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função
da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do agrupamento.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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Artigo 52.º
Mandato dos assessores da direção
Para o exercício de funções de assessoria técnico-pedagógica, os docentes são designados, por
ano letivo, pelo diretor.
CAPÍTULO III
CONSELHO PEDAGÓGICO
Artigo 53.º
Definição
O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação
educativa do agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação e
acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente.
Artigo 54.º
Composição
1. O conselho pedagógico do agrupamento terá a composição seguinte:
Diretor
Coordenadores de departamentos
Pré-escolar
1.º ciclo
Departamento de Línguas
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Departamento de Expressões
Coordenadores de diretores de
turma
(supervisão pedagógica e de
orientação educativa)
2.º Ciclo
3.º Ciclo
Cursos Científico-humanísticos e CEF
Cursos profissionais
Coordenadores de outras
estruturas de coordenação
Coordenador de projetos de desenvolvimento educativo,
do Pla Plano Anual de Atividades
Coordenador do GAA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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Coordenador dos Cursos Qualificantes (CEF e
Profissional)
Coordenador dos Cursos Noturnos
Serviços técnico-pedagógicos Coordenador dos Serviços Técnico-pedagógicos
Representante dos Professores Bibliotecários
2. O diretor é, por inerência, o presidente do conselho pedagógico.
3. Os representantes do pessoal docente no conselho geral não podem ser membros do conselho
pedagógico.
Artigo 55.º
Competências
1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou pelo presente regulamento,
ao conselho pedagógico compete:
a) Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo diretor ao conselho geral;
b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos de atividades e
emitir parecer sobre os respetivos projetos;
c) Aprovar as visitas de estudo;
d) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
e) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente;
f) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do
acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
g) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo
regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;
h) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e
complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
i) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;
j) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, em
articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a
formação e a investigação;
k) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;
l) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
m) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem
como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do
serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens;
n) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no processo de avaliação do
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
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desempenho do pessoal docente;
o) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de acordo com o disposto na
legislação aplicável;
p) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e
recomendações, enquanto garante da qualidade do serviço pedagógico do agrupamento;
q) Definir critérios gerais para a distribuição curricular;
r) Definir critérios gerais para a constituição de turmas;
s) Apreciar e deliberar sobre as decisões dos conselhos de turma acerca dos pedidos de
revisão de classificação final de frequência, quando estes conselhos, em reunião
extraordinária, nos termos da legislação em vigor, decidam manter a sua deliberação inicial;
t) Aprovar as matrizes das provas de avaliação a realizar, por equivalência a frequência.
u) Elaborar e aprovar o seu regimento.
Artigo 56.º
Funcionamento
1. O conselho pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um
terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do
conselho geral o justifique.
2. Nas reuniões plenárias ou de comissões especializadas, designadamente quando a ordem
de trabalhos verse sobre matérias previstas nas alíneas a), b), f), g), k) e l) do artigo anterior,
podem participar, sem direito a voto, a convite do conselho pedagógico, representantes do
pessoal não docente, dos pais e encarregados de educação e dos alunos.
3. O presidente do conselho pedagógico convoca as reuniões com uma antecedência mínima
de dois dias úteis, por meio de convocatória a afixar nos locais de estilo do agrupamento e a
remeter por correio eletrónico para os conselheiros.
CAPÍTULO IV
CONSELHO ADMINISTRATIVO
Artigo 57.º
Definição
O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo – financeira do
agrupamento, nos termos da legislação em vigor.
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Artigo 58.º
Composição
1. O conselho administrativo tem a seguinte composição:
a) O diretor, que preside;
b) O subdiretor;
c) O chefe dos serviços administrativos, ou quem o substitua.
Artigo 59.º
Competências
Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ou no presente regulamento
interno, compete ao conselho administrativo:
a) Aprovar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras
definidas pelo conselho geral;
b) Elaborar o relatório de contas de gerência;
c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de
receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;
d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial.
Artigo 60.º
Funcionamento
1. O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos
restantes membros.
2. A verificação da legalidade da gestão financeira do serviço de ação social escolar pode
ocorrer em dia/hora diferente da reunião referida na alínea anterior, sendo no entanto respeitada a
sua periodicidade.
CAPÍTULO V
COORDENAÇÃO DE ESCOLA OU DE CENTRO ESCOLAR
Artigo 61.º
Coordenação de estabelecimento
1. A coordenação do Centro Escolar do Pontal e da Escola D. Martinho de Castelo Branco é
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assegurada por coordenadores de estabelecimento.
2. Os coordenadores são designados pelo diretor, de entre os professores em exercício de
funções no agrupamento e preferencialmente nos estabelecimentos respetivos.
3. O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa
com o mandato do diretor.
4. O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho
fundamentado do diretor.
Artigo 62.º
Competências
Compete ao coordenador de escola ou de estabelecimento:
1. Coordenar as atividades educativas, em articulação com o diretor;
2. Cumprir e fazer cumprir as decisões do diretor e exercer as competências que por este lhe
forem delegadas;
3. Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos;
4. Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses
locais e da autarquia nas atividades educativas.
TÍTULO III
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
CAPÍTULO I
ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO
Artigo 63.º
Definição
Com vista ao desenvolvimento do projeto educativo, são fixadas neste regulamento as estruturas
que colaboram com o conselho pedagógico e com o diretor, no sentido de assegurar a
coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho
colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.
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Artigo 64.º
Composição
São estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica:
1. De articulação e gestão curricular:
a) Os departamentos curriculares;
b) Os coordenadores de departamento;
c) Os grupos de recrutamento e os conselhos de docentes de ano, no 1.º ciclo;
d) Os coordenadores de grupo de recrutamento;
e) Os coordenadores de ciclo e os coordenadores de conselho de docentes de ano, no 1.º
ciclo.
2. De organização acompanhamento e avaliação das atividades de turma:
a) O departamento curricular da educação pré-escolar;
b) Os conselhos de docentes de ano, no 1.º ciclo;
c) Os conselhos de diretores de turma;
d) Os coordenadores dos diretores de turma;
e) Os diretores de turma;
f) Os conselhos de turma.
3.Outras estruturas de coordenação:
a) Coordenador dos cursos noturnos;
b) Gabinete de apoio ao aluno;
c) Coordenador dos projetos de desenvolvimento educativo e clubes.
4.Serviços técnico-pedagógicos:
a) Serviço de educação especial;
b) Serviço de psicologia e orientação;
c) Gabinete de apoio ao aluno e à família;
d) Serviço de ação social escolar;
e) Bibliotecas do agrupamento
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CAPÍTULO II
ARTICULAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR
Artigo 65.º
Definição
1. A articulação e gestão curricular devem promover a cooperação entre os docentes do
agrupamento de escolas, procurando adequar o currículo ao contexto da comunidade educativa
que serve, tendo em vista o sucesso educativo com qualidade.
2. A articulação e a gestão curricular são asseguradas por departamentos curriculares, grupos de
recrutamento e áreas disciplinares e, conselhos de docentes no ensino pré-escolar e no primeiro
ciclo.
SECÇÃO I
DEPARTAMENTOS CURRICULARES
Artigo 66.º
Composição
Os departamentos curriculares existentes no agrupamento são os seguintes:
Departamento Composição
Educação Pré-escolar 100 – Ensino pré-escolar
1.º Ciclo 110 – 1º ciclo do ensino básico
Departamento de línguas 210 – Português e Francês
220 – Português e Inglês
300 – Português
320 – Francês
330 – Inglês
350 – Espanhol
Departamento de
matemática e ciências
experimentais
230 – Matemática e Ciências Naturais
500 – Matemática
510 – Física e Química
520 – Biologia e Geologia
550 – Informática
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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Departamento de ciências
sociais e humanas
200– Português e Estudos Sociais /História
290– Educação Moral e Religiosa
400 – História
410 – Filosofia
420 – Geografia
430 – Economia e Contabilidade
Departamento de
expressões
240 – Educação Visual / Educação Tecnológica
250 – Educação Musical
260/620 – Educação Física
530- Educação Tecnológica
600 – Artes Visuais
910, 920 e 930 – Educação Especial
Artigo 67.º
Competências
Compete ao departamento curricular:
a. Colaborar com o conselho pedagógico na construção do projeto educativo do agrupamento;
b. Colaborar com o conselho pedagógico na elaboração e execução do plano de formação de
professores do agrupamento e dos grupos disciplinares que representa;
c. Elaborar estudos e/ou pareceres no que se refere a programas, métodos, organização
curricular e processos e critérios de avaliação de alunos;
d. Apoiar os professores em formação nomeadamente na partilha de experiências e recursos
de formação;
e. Colaborar no levantamento das necessidades em equipamento e material didático;
f. Promover a interdisciplinaridade assim como o intercâmbio dos recursos pedagógicos;
g. Planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação dos planos de estudo
estabelecidos ao nível nacional;
h. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;
i. Assegurar de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa da escola, a
adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de
estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;
j. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão curricular e de outras medidas
destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
k. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de
alunos.
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l. Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação
de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens.
m. Elaborar e aprovar o seu regimento.
Artigo 68.º
Funcionamento
1. Ordinariamente os departamentos funcionam sob a forma de:
a) Conselho de coordenação de departamento – órgão colegial constituído pelo coordenador
de departamento e pelos coordenadores de departamento (responsáveis por cada um dos
grupos de recrutamento) ou, no 1.º ciclo, pelos coordenadores de ano;
b) Conselhos de grupo de recrutamento – órgão colegial constituído por todos os docentes de
um mesmo grupo de recrutamento e outros a ele associados pelo diretor, presidido pelo
coordenador de departamento respetivo;
c) Conselhos de docentes de ano – órgão colegial que integra todos os docentes do 1.º ciclo a
lecionar um mesmo ano de escolaridade.
2. Extraordinariamente, cada departamento pode reunir sob a forma de plenário, sempre que
o coordenador considere oportuno, por indicação do diretor, ou por solicitação de dois terços dos
docentes que integram o departamento.
SECÇÃO II
COORDENAÇÃO DE DEPARTAMENTO
Artigo 69.º
Coordenador de departamento
A coordenação de departamento é assegurada pelo coordenador de departamento curricular, o
qual deve ser um docente de carreira detentor de formação especializada nas áreas de
supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente ou administração educacional.
Artigo 70.º
Designação/Eleição
1. O coordenador de departamento é eleito pelo respetivo departamento, de entre uma lista de
três docentes, propostos pelo diretor para o exercício do cargo.
2. Para efeitos do disposto no número anterior considera-se eleito o docente que reúna o maior
número de votos favoráveis dos membros do departamento curricular.
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3. Quando não for possível a designação de docentes com os requisitos definidos no artigo
anterior, por não existirem ou não existirem em número suficiente para dar cumprimento ao
estabelecido no presente decreto-lei, podem ser designados docentes segundo a seguinte ordem
de prioridade:
a) Docentes com experiência profissional, de pelo menos um ano, de supervisão pedagógica
na formação inicial, na profissionalização ou na formação em exercício ou na
profissionalização ou na formação em serviço de docentes;
b) Docentes com experiência de pelo menos um mandato de coordenador de departamento
curricular ou de outras estruturas de coordenação educativa previstas no regulamento
interno, delegado de grupo disciplinar ou representante de grupo de recrutamento;
c) Docentes que, não reunindo os requisitos anteriores, sejam considerados competentes para
o exercício da função.
Artigo 71.º
Competências
Compete ao Coordenador de Departamento Curricular:
a) Presidir às reuniões de departamento;
b) Promover a troca de experiências, num espírito de formação interpares, quer no âmbito da
pedagogia, do objeto de estudo e da didática específica, quer no âmbito de projetos e
trabalhos que, em cada ano letivo, levem à exploração no agrupamento de temas e/ou
conteúdos científicos e à cooperação entre os docentes do departamento curricular;
c) Assegurar a articulação entre o Departamento, o Conselho Pedagógico e as estruturas nele
representadas;
d) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,
promovendo a adequação dos seus objetivos e conteúdos no contexto do agrupamento, no
sentido primordial do desenvolvimento de capacidades;
e) Promover a participação dos professores do departamento nas diversas iniciativas do
agrupamento;
f) Colaborar com o Conselho Pedagógico na identificação de necessidades e mecanismos de
formação do agrupamento, em particular no âmbito de uma abordagem transversal do
currículo;
g) Promover medidas de planificação e avaliação das atividades do departamento e dos seus
resultados;
h) Entregar ao Diretor a fim de ser apresentado ao Conselho Pedagógico, no final de cada
período, um relatório de execução física, das atividades curriculares e de enriquecimento
curricular, ou outras, desenvolvidas pelo departamento nesse período, relevando resultados
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obtidos, identificando pontos fracos, oportunidades, pontos fortes e ameaças, bem como o
grau de influência dos mesmos e a sua tendência futura; sendo que o último de cada ano
letivo deverá conter as linhas estruturantes das atividades do ano seguinte
i) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços da escola, com vista ao
desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
j) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a
adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;
k) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do
agrupamento;
l) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a
melhoria da qualidade das práticas educativas, dos resultados escolares e qualidade dos
mesmos, com outros parceiros educativos;
m) Coordenar a planificação de todas as atividades curriculares e extracurriculares e promover
a troca de experiências e a cooperação entre os professores do departamento;
n) Colaborar com o Conselho Pedagógico na construção do Projeto Educativo da Escola;
o) Elaborar estudos e/ou pareceres no que se refere a programas, métodos, organização
curricular e processos e critérios de avaliação de alunos;
p) Promover a interdisciplinaridade assim como o intercâmbio dos recursos pedagógicos;
q) Planificar e adequar à realidade da escola a aplicação dos planos de estudo estabelecidos
ao nível nacional;
r) Conceber e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;
s) Supervisionar o exercício das competências dos coordenadores dos grupos de
recrutamento;
t) Desenvolver, aplicar e fazer aplicar os mecanismos inerentes ao processo de autoavaliação
do agrupamento;
u) Intervir no processo de avaliação dos docentes.
Artigo 72.º
Mandato
1. O mandato de coordenador de departamento é de quatro anos e cessa com o mandato do
diretor.
2. Os coordenadores dos departamentos curriculares podem ser exonerados a todo o tempo por
despacho fundamentado do diretor, após consulta ao respetivo departamento.
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Artigo 73.º
Convocatória das reuniões
As reuniões de departamento curricular são convocadas com a antecedência mínima de dois dias
úteis, através de convocatória na qual conste a ordem de trabalhos, a afixar nos locais de estilo do
agrupamento e a enviar por correio eletrónico aos docentes que integram o departamento.
SECÇÃO III
GRUPOS DE RECRUTAMENTO E CONSELHOS DE DOCENTES DO 1.º CICLO
Artigo 74.º
Definição
1. O grupo de recrutamento e o conselho de docentes do 1.º ciclo são estruturas de gestão
intermédia de apoio ao funcionamento dos respetivos departamentos curriculares.
2. O conselho de docentes de ano do 1.º ciclo é constituído por todos os docentes a lecionar um
mesmo ano de escolaridade.
3. O grupo de recrutamento integra todos os docentes de um mesmo grupo de recrutamento e/ou
área disciplinar, de acordo com o número total de docentes do grupo e com os cursos lecionados.
Artigo 75.º
Competências
1. Colaborar com o departamento na apresentação de propostas para a construção do projeto
educativo do agrupamento.
2. Colaborar com o departamento na apresentação de propostas para a elaboração e execução do
plano de formação de professores do agrupamento.
3. Elaborar estudos e/ou pareceres no que se refere a programas, métodos, organização
curricular e processos e critérios de avaliação de alunos.
4. Colaborar no levantamento das necessidades de equipamento e de material didático.
5. Promover a interdisciplinaridade assim como o intercâmbio dos recursos pedagógicos.
6. Planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação dos planos de estudo
estabelecidos ao nível nacional.
7. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas.
8. Assegurar de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa da escola, a
adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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quer das componentes de âmbito local do currículo.
9. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão curricular e de outras medidas
destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;.
Artigo 76.º
Funcionamento
1. Os conselhos de docentes de ano do 1.º ciclo e os grupos de recrutamento reúnem sob a
forma de plenário.
a) O grupo de recrutamento pode reunir sob a forma de secções ano/disciplina, secções de
projetos ou outras devidamente aprovadas em plenário.
i. Por secção de ano/disciplina entende-se o conjunto de professores que lecionam um
mesmo ano de escolaridade ou uma mesma disciplina;
ii. Por secção de projeto entende-se o conjunto de professores envolvidos em determinado
projeto do grupo.
iii. A reunião das secções pode verificar-se por convocatória do coordenador ou por acordo
entre os interessados, cabendo-lhes informar o plenário na reunião imediatamente a
seguir acerca dos trabalhos em curso.
2. Os conselhos referidos no ponto anterior reúnem ordinariamente, por convocatória do
coordenador respetivo, cabendo-lhes também o estabelecimento da respetiva ordem de trabalhos.
a) Da ordem de trabalhos da reunião do grupo, passará a constar um primeiro ponto com a
denominação de período de antes da ordem do dia.
3. Os conselhos a que se refere o ponto um, reúnem extraordinariamente, por convocatória
do respetivo coordenador, nos seguintes casos:
a) Por iniciativa do coordenador;
b) A requerimento de um terço dos membros em efetividade de funções no conselho;
c) A pedido do conselho geral, do conselho pedagógico do diretor ou do coordenador de
departamento curricular, para que se pronunciem sobre assunto da sua competência.
4. As reuniões extraordinárias serão convocadas com pelo menos dois dias úteis de antecedência
e a respetiva convocatória enviada por correio eletrónico e afixada nos locais de estilo do
agrupamento.
5. Os conselhos a que se refere o presente artigo só podem reunir com a presença de metade
mais um, dos seus elementos.
6. O coordenador deve aguardar 15 minutos depois da hora marcada para o início dos trabalhos a
fim de dar possibilidade de quórum.
7. Na falta de quórum, o conselho poderá reunir após 48 horas e até uma semana depois, com a
mesma ordem de trabalhos e com os elementos presentes.
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8. Em todas as reuniões devidamente convocadas devem ser elaboradas atas e marcadas faltas.
a) A ata será lavrada em modelo eletrónico próprio.
b) A ata deverá conter a data, a hora, o local da reunião, a ordem de trabalhos, um resumo das
matérias tratadas, as intervenções havidas e que tenha sido solicitado que fossem lavradas
em ata, os pareceres solicitados por outros órgãos, as deliberações tomadas, a forma e o
resultado das respetivas votações, o voto de vencido apresentado por qualquer membro
participante e outras matérias que se considere relevante lavrar em ata.
c) A ata deverá ser lida e aprovada na reunião seguinte à que corresponde, momento em que
deve igualmente ser impressa e assinada, sendo que todas as páginas deverão ser
rubricadas.
9. No início de cada reunião será designado um secretário através de um sistema de rotatividade
entre os docentes, à exceção do coordenador, e de acordo com ordem alfabética dos respetivos
nomes.
10. As deliberações são tomadas por votação nominal e por maioria absoluta.
a) Em caso de empate na votação o coordenador tem voto de qualidade.
b) As deliberações relativas a alteração de regimento terão de ser tomadas por maioria
qualificada de dois terços dos professores do grupo.
11. Sempre que se realizem eleições ou estejam em causa juízos de valor sobre pessoas, a
votação será por escrutínio secreto.
12. Todos os professores do grupo têm direito a voto.
13. É proibida a abstenção dos professores do grupo em matéria consultiva.
14. Os professores do grupo podem fazer constar em ata o seu voto de vencido e as razões que o
justifiquem.
15. A reunião finda com a conclusão da ordem de trabalhos, prevendo-se uma duração média
duas horas.
16. Todos os docentes são autónomos, respeitando contudo as deliberações do grupo.
a) Cumpre a cada professor do grupo fazer um ponto de situação periódico relativo às suas
atividades letivas e não letivas.
b) Cabe a cada professor, reconhecendo quaisquer dificuldades, procurar ajuda junto do
coordenador ou de qualquer outro elemento do grupo.
Artigo 77.º
Coordenador de ano do 1.º ciclo/Coordenador de grupo de recrutamento
1. No 1.º ciclo, de entre os docentes a lecionar o mesmo ano de escolaridade, o diretor designa
um professor para o exercício das funções de coordenador de ano, em articulação com o
coordenador de departamento.
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2. Em cada grupo de recrutamento, desde que possua quatro ou mais docentes, o diretor pode
designar um professor para coordenador o seu funcionamento em articulação com o coordenador
do departamento.
3. Nos grupos de recrutamento em que não se verifique a condição referida no ponto dois deste
artigo, o diretor define anualmente os grupos de recrutamento com quem esses docentes devem
funcionar.
Artigo 78.º
Competências do coordenador de ano do 1.º ciclo
e do coordenador de grupo de recrutamento
1. São competências do coordenador de ano do 1.º ciclo e do coordenador de grupo:
a) Promover a troca de experiências, num espírito de formação interpares, quer no âmbito da
pedagogia, do objeto de estudo e da didática específica, quer no âmbito de projetos e
trabalhos que, em cada ano letivo, levem à exploração na escola de temas e/ou conteúdos
científicos e a cooperação entre todos os docentes que integram o conselho de ano ou o
grupo;
b) Promover a planificação, execução e avaliação das atividades do conselho de ano ou do
grupo de recrutamento;
c) Convocar e presidir às reuniões de coordenação de ano e de grupo de recrutamento,
respetivamente;
d) Participar nas reuniões com os vários coordenadores de ano ou coordenadores de grupo,
respetivamente, e o respetivo coordenador de departamento;
e) O coordenador de grupo deve promover a realização de reuniões sectoriais de ano/disciplina
para coordenação das atividades de lecionação e avaliação;
f) Promover a reflexão, a definição e a aplicação dos critérios específicos de avaliação;
g) Cooperar com o coordenador de departamento no estabelecimento de linhas de atuação,
detetando pontos fortes e áreas de melhoria, dando sugestões de superação e fornecendo-
lhe a documentação no prazo solicitado;
h) Apoiar o coordenador de departamento na identificação e resolução dos problemas
específicos de cada ano/disciplina;
i) Apoiar os docentes do conselho de ano ou do grupo de recrutamento, sempre que necessário
e/ou solicitado;
j) Utilizar os meios adequados, nomeadamente informáticos, para divulgar/receber informação;
k) Diagnosticar dificuldades e comunicá-las ao coordenador de departamento;
l) Diagnosticar problemas de gestão de programas sugerindo estratégias para a sua superação;
m) Providenciar a elaboração da ata das reuniões, cujo original será entregue ao coordenador
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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44
de departamento;
n) Organizar um arquivo, preferencialmente, em formato digital contendo:
i. relação nominal dos professores do grupo de recrutamento, por disciplina, curso e ano;
ii. relação dos manuais adotados, por disciplina, curso e ano;
iv. planificação dos trabalhos das disciplinas que integram o grupo de recrutamento;
v. exemplares de todas as provas de avaliação escrita, realizadas durante o ano;
vi. convocatórias das reuniões;
vii. determinações e informações provenientes do conselho geral, do diretor e do conselho
pedagógico.
o) Propor a aquisição de novos materiais e equipamentos, depois de ouvidos os professores do
grupo de recrutamento;
p) Entregar ao coordenador de departamento, a fim de ser apresentado ao diretor, no final de
cada período, um relatório de execução física, das atividades curriculares e de
enriquecimento curricular, ou outras, desenvolvidas pelo conselho de ano ou pelo grupo
nesse período, relevando resultados obtidos, identificando pontos fracos, oportunidades,
pontos fortes e ameaças, bem como o grau de influência dos mesmos e a sua tendência
futura; sendo que o último de cada ano letivo deverá conter as linhas estruturantes das
atividades do ano seguinte.
q) Supervisionar a atividade letiva dos elementos do grupo de recrutamento;
r) Desenvolver, aplicar e fazer aplicar os mecanismos inerentes ao processo de autoavaliação
do agrupamento;
s) Propor a distribuição dos apoios pedagógicos pelos docentes do grupo, quando solicitado
para o efeito, em articulação com a Coordenação dos Apoios e com a Direção.
Artigo 79.º
Nomeação/Designação do coordenador de ano do 1.º ciclo
e do coordenador de grupo de recrutamento
1. O coordenador de ano e o coordenador de grupo são designados pelo diretor, sob proposta de
cada conselho de docentes de ano, no 1.º ciclo, de entre os docentes que o integram, e do(s)
grupo(s) de recrutamento nos restantes ciclos.
2. A proposta referida no número anterior resulta dos três docentes mais votados pelos respetivos
conselhos, para o exercício das funções.
3. A coordenação de ano de escolaridade no 1.ºciclo é anual, tendo caráter vertical ao longo do
ciclo, uma vez que por princípio o docente acompanhará a sua turma.
4. O mandato do Coordenador de Grupo de Recrutamento está definido no Regimento dos
Departamentos que faz parte integrante do presente Regulamento Interno
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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Artigo 80.º
Coordenação de ciclo
1. Atendendo à dimensão do grupo disciplinar, à necessidade de uma gestão pedagógica mais
eficaz ou à sua especificidade, pode o diretor, para assessorar o coordenador de grupo disciplinar,
designar um coordenador de ciclo.
2. O coordenador de ciclo possui as competências do coordenador de grupo de recrutamento
restritas ao ciclo que coordena, mantendo com este uma relação hierárquica equivalente à que
este mantem com o coordenador de departamento.
3. Preferencialmente, o mandato do coordenador de ciclo acompanha o mandato do coordenador
de grupo de recrutamento, podendo ir além deste.
SECÇÃO IV
ARTICULAÇÃO CURRICULAR
Artigo 81.º
Articulação curricular
De entre outras formas de articulação possíveis e desejáveis, determinam-se as seguintes fases
de articulação.
1.Educação pré-escolar e 1.º ciclo:
a) No final do ano letivo, os educadores e os professores titulares das futuras turmas do 1.º ano
e, no início do novo ano escolar os educadores e os professores titulares das turmas do 1.º
ano, realizam reuniões de articulação curricular;
b) No final de cada período realiza-se uma reunião de articulação curricular entre os
educadores de infância e os professores do 1.º ciclo procedendo, os educadores, ao
acompanhamento pedagógico das crianças no seu percurso da educação pré-escolar para o
1.º ciclo.
2.1.º ciclo e 2.º ciclo:
O coordenador do conselho de docentes do 4.º ano e os coordenadores de disciplina do 2.º ciclo
reunir-se-ão em articulação curricular uma vez por período, coincidindo a primeira com o início e,
a última, com o fim do ano escolar.
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CAPÍTULO III
ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TURMA
Artigo 82.º
Definição
Em cada estabelecimento de ensino, a organização, o acompanhamento e a avaliação das
atividades a desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias, a fim de
promover a melhoria das condições de aprendizagem é assegurada:
a) Pelos educadores de infância e pelo respetivo departamento curricular, na educação pré-
escolar;
b) Pelos professores titulares das turmas e pelo conselho de docentes de cada ano, no 1.º ciclo
do ensino básico;
c) Pelo diretor de turma e pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no
ensino secundário.
SECÇÃO I
Conselho de Docentes
Artigo 83.º
Composição
Além do definido na secção I do capítulo I do título III, departamentos curriculares, relativamente
ao ensino pré-escolar, e na secção III do capítulo I do título III, grupos de recrutamento e conselho
de docentes do 1.º ciclo, podem ainda participar nestes órgãos, sem direito a voto, serviços com
competência em matéria de apoio educativo e serviços ou entidades cuja contribuição o conselho
pedagógico considere conveniente.
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SUBSECÇÃO I
ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR E DE ANIMAÇÃO
E DE APOIO À FAMILIA
Artigo 84.º
Atividades de Apoio à Família
1. O serviço de apoio à família visa possibilitar que o jardim-de-infância cumpra, para além das 25
horas da componente educativa, importante função social.
2. A componente de apoio à família compreende o serviço de refeições, o prolongamento do
horário diário até às 19 horas e a realização de atividades nas interrupções letivas.
3. Este serviço é garantido de forma gratuita pelo Município em articulação com o Agrupamento,
devendo para o efeito o encarregado de educação fornecer horários de trabalho dos pais para
apreciação e eventual atribuição do serviço.
4. A planificação a desenvolver deve proporcionar aprendizagens e momentos de interação, mas a
principal preocupação é criar momentos lúdicos e de livre escolha.
5. A planificação, monitorização e avaliação das atividades é da responsabilidade dos educadores
de infância em articulação com os animadores.
Artigo 85.º
Atividades de Enriquecimento Curricular
1. Entende-se por atividades de enriquecimento curricular, AEC’s, as atividades que se
desenvolvem para além do horário normal da turma e que incidem nos domínios artístico,
científico e pedagógico.
2. O presente regulamento define orientações a observar no período de funcionamento das AEC's
no Centro Escolar do Pontal.
3. A entidade promotora das AEC's é a Câmara Municipal de Portimão que poderá celebrar
acordo de cooperação com entidade especializada para o efeito.
4. As AEC’s são compostas pelo ensino do Inglês, Atividade Físico-Desportiva, Música e
Expressões Artísticas.
5. As AEC’s são gratuitas e de frequência facultativa, cabendo aos pais/encarregados de
educação a tomada de decisão de inscreverem os seus educandos nas referidas atividades.
6. Uma vez inscritos, a frequência por parte dos alunos é obrigatória, estando sujeitos à respetiva
marcação de faltas.
7. Cabe ao professor titular de turma a supervisão das AEC’s.
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SECÇÃO II
Conselho de Turma
Artigo 86.º
Composição
1. O conselho de turma é constituído pelos professores da turma, pelo aluno delegado de turma2 e
por dois representantes dos pais e encarregados de educação da turma, eleitos em reunião de
pais e encarregados de educação, convocada para o efeito no início do ano letivo.
2. Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma é constituído, apenas, por todos os
professores da turma.
3. Nos conselhos de turma podem ainda participar, sem direito a voto, serviços com competência
em matéria de apoio socioeducativo ou entidades cuja contribuição o conselho pedagógico
considere conveniente.
Artigo 87.º
Competências
Ao conselho de turma compete:
a) Articular as atividades dos professores da turma com as dos conselhos de departamento/
grupos de recrutamento, no que se refere à planificação e coordenação de atividades
interdisciplinares, designadamente, a nível de turma através da realização de conselhos de
turma intercalares;
b) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades especiais dos alunos,
promovendo a articulação com os respetivos serviços especializados de apoio educativo, em
ordem à sua superação;
c) Assegurar uma gestão do currículo adequada às características específicas dos alunos,
estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências, garantindo contudo que
as metas previstas para final de ciclo serão atingidas;
d) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos
alunos;
e) Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar que à turma
digam respeito;
f) Promover uma boa relação pedagógica entre os professores e os alunos da turma;
g) Apreciar e aprovar as propostas de avaliação, de acordo com os critérios aprovados pelo
2 no impedimento deste pelo subdelegado
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
49
conselho pedagógico, e apresentadas por cada professor aquando das reuniões de
avaliação;
h) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação,
relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;
i) Propor para reconhecimento do mérito, alunos que apresentem comportamentos meritórios
ao nível do percurso escolar bem como ao nível de ações de reconhecida relevância social.
Artigo 88.º
Reuniões do conselho de turma
1. O conselho de turma reúne ordinariamente:
a) No início do ano letivo,
b) No final de cada período letivo, para fins de avaliação sumativa.
2. O conselho de turma reúne extraordinariamente nas seguintes situações:
a) Por determinação do diretor;
b) Por iniciativa do diretor de turma sempre que um motivo de natureza pedagógica ou
disciplinar o justifique;
c) Por solicitação escrita do delegado de turma, a requerimento de, pelo menos, dois terços dos
alunos, dirigida ao diretor de turma ou ao diretor, para apreciação de matérias relacionadas
com o funcionamento da turma e sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas;
d) Por solicitação escrita dos representantes de pais e encarregados de educação, dirigida ao
diretor de turma, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma e
sem prejuízo das atividades letivas. A determinação das matérias a abordar é decidida,
previamente, em reunião de pais e encarregados de educação da turma com o diretor de
turma.
Artigo 89.º
Convocatórias das reuniões dos conselhos de turma
1.As reuniões previstas no número um e na alínea a) do número dois do artigo anterior são
convocadas pelo diretor.
2. As reuniões previstas nas alíneas b), c), e d) do número dois do artigo anterior são convocadas
pelo diretor de turma, em articulação com o diretor e com uma antecedência mínima de dois dias
úteis.
3. As reuniões dos conselhos de turma são convocadas com a antecedência mínima de dois dias
úteis, por meio de convocatória a afixar nos locais de estilo do estabelecimento de ensino, com
indicação obrigatória da ordem de trabalhos, a qual deve ser enviada por correio eletrónico para
todos os conselheiros.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
50
SECÇÃO III
COORDENAÇÃO DA DIREÇÃO DE TURMA
Artigo 90.º
Definição
A coordenação da direção de turma é assegurada pelo coordenador de diretores de turma de
ciclo/percurso formativo e pelos respetivos assessores por ano de escolaridade, de acordo com a
seguinte orgânica:
1. Conselho de coordenação da direção de turma do 2.º ciclo;
a)Coordenador dos diretores de turma do 2.º ciclo;
i) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 5.º ano;
ii) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 6.º ano;
2. Conselho de coordenação da direção de turma do 3.º ciclo;
a) Coordenador dos diretores de turma do 3.º ciclo;
i) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 7.º ano;
ii) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 8.º ano;
iii)Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 9.º ano;
3.Conselho de coordenação da direção de turma dos cursos científico-humanísticos e CEF;
a) Coordenador dos diretores de turma dos cursos científico-humanísticos;
i) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 10.º ano;
ii) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 11.º ano;
iii) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 12.º ano;
4. Coordenação da direção de turma dos cursos profissionais
a) Coordenador dos diretores de turma dos cursos profissionais.
Artigo 91.º
Competências
1. Ao conselho de coordenação da direção de turma compete:
a) Promover a execução das orientações do conselho pedagógico e/ou do diretor;
b) Assegurar a articulação entre os diretores de turma, diretamente ou através dos assessores
do coordenador respetivo;
c) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados de educação;
d) Promover a interação entre o agrupamento e a comunidade.
2. Ao conselho de diretores de turma compete:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
51
a) Promover a execução das orientações do conselho de coordenação de diretores de turma,
do conselho pedagógico e/ou do diretor;
b) Assegurar a articulação entre os diretores de turma;
c) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados de educação;
d) Promover a interação entre o agrupamento e a comunidade.
Artigo 92.º
Funcionamento
1. Ordinariamente os conselhos de diretores de turma funcionam sob a forma de:
a) Conselho de coordenação da direção de turma do 2.º ciclo;
b) Conselho de coordenação da direção de turma do 3.º ciclo;
c) Conselho de diretores de turma do 10.º ano - cursos científico-humanísticos;
d) Conselho de diretores de turma do 11.º ano - cursos científico-humanísticos;
e) Conselho de diretores de turma do 12.º ano - cursos científico-humanísticos;
f) Conselho de diretores de turma dos cursos profissionais.
2. Extraordinariamente, cada conselho de coordenação da direção de turma e/ou cada conselho
de diretores de turma pode reunir sob a forma de plenário, sempre que o coordenador considere
oportuno, por indicação do diretor, ou por solicitação de dois terços dos docentes que integram o
conselho.
Artigo 93.º
Periodicidade das reuniões do conselho de coordenação da direção de turma
e dos conselhos de diretores de turma
1. Os conselhos referidos reúnem ordinariamente, pelo menos, uma vez em cada período escolar.
2. Os conselhos objeto do presente artigo reúnem extraordinariamente por solicitação do diretor,
ou do respetivo coordenador em articulação com o diretor e ainda por requerimento de pelo
menos dois terços dos professores que integram o respetivo conselho.
Artigo 94.º
Convocatória
As reuniões do conselho de diretores de turma são convocadas com a antecedência mínima de
dois dias úteis, por meio de convocatória a afixar nos locais de estilo do estabelecimento de
ensino, com indicação obrigatória da ordem de trabalhos, a qual deve ser enviada por correio
eletrónico para todos os conselheiros.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
52
SECÇÃO IV
COORDENADORES DOS DIRETORES DE TURMA
Artigo 95.º
Competências
Aos coordenadores dos diretores de turma compete:
a) Convocar o conselho de coordenação de direção de turma ou o conselho de diretores de
turma e presidir às respetivas reuniões;
b) Coordenar e articular as atividades dos diretores de turma;
c) Representar os diretores de turma no conselho pedagógico.
d) Assegurar a consecução das medidas emanadas pelo diretor e pelo conselho pedagógico;
e) Submeter ao diretor e ao conselho pedagógico as propostas do conselho que coordena;
f) Garantir uma informação atualizada junto dos diretores de turma;
g) Desenvolver ações que promovam e facilitem um correto desempenho dos diretores de
turma, tendo em conta as áreas administrativa e pedagógica;
h) Recolher informação (nome e contactos) relativa aos pais de cada turma, a remeter à
direção que a fará chegar à associação de pais respetiva.
i) Representar os diretores de turma no conselho pedagógico;
j) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.
Artigo 96.º
Eleição
Os coordenadores dos diretores de turma são eleitos pelos respetivos conselhos de coordenação
de direção de turma mediante três propostas do diretor.
Artigo 97.º
Mandato
1. O cargo de coordenador dos diretores de turma tem a duração de dois anos letivos.
2. O exercício das funções do cargo de coordenador dos diretores de turma pode cessar a pedido
do interessado, por proposta devidamente fundamentada de pelo menos dois terços dos
elementos que constituem o conselho de diretores de turma ou por decisão devidamente
fundamentada do diretor.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
53
SUBSECÇÃO I
ASSESSORIAS DA COORDENAÇÃO DA DIREÇÃO DE TURMA
Artigo 98.º
Competências
Aos assessores dos coordenadores dos diretores de turma compete:
a) Articular com os coordenadores dos diretores de turma;
b) Presidir aos conselhos de diretores de turma do ano que assessoram;
c) Coordenar e articular as atividades dos diretores de turma;
d) Assegurar a consecução das indicações do coordenador dos diretores de turma;
e) Submeter ao coordenador as propostas do conselho que coordena;
f) Garantir uma informação atualizada junto dos diretores de turma;
g) Desenvolver ações que promovam e facilitem um correto desempenho dos diretores de
turma, tendo em conta as áreas administrativa e pedagógica;
h) Recolher informação (nome e contactos) relativa aos pais de cada turma, a remeter ao
coordenador que a fará chegar à direção.
i) Apresentar ao coordenador um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.
Artigo 99.º
Designação
Os assessores dos coordenadores dos diretores de turma são designados pelo diretor mediante
proposta destes.
Artigo 100.º
Mandato
1. O cargo de assessor da coordenação da direção de turma tem a duração de um ano letivo.
2. O exercício das funções do cargo de assessor da coordenação da direção de turma pode
cessar a pedido do interessado, por proposta devidamente fundamentada de pelo menos dois
terços dos elementos que constituem o conselho de diretores de turma ou por decisão
devidamente fundamentada do diretor.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
54
SECÇÃO V
PROFESSOR TITULAR DE TURMA/DIRETOR DE TURMA
Artigo 101.º
Competências
1. Ao professor titular de turma compete:
a) Assegurar a articulação entre a escola, os alunos e os pais e encarregados de educação;
b) Promover a articulação e formas cooperativo entre todos os envolvidos no desenvolvimento
curricular da turma;
c) Coordenar o plano de turma promovendo a adequação de atividades, conteúdos, estratégias
e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno;
d) Acompanhar os alunos em apoio pedagógico e monitorizar a sua assiduidade e
aproveitamento;
e) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua
participação;
f) Promover a eleição dos representantes dos pais e encarregados de educação bem como dos
suplentes;
g) Recolher nome e contactos dos encarregados de educação, que assim o entendam, a
disponibilizar à associação de pais respetiva.
h) Garantir uma informação atualizada junto dos pais e encarregados de educação acerca da
integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, das faltas a aulas
e atividades escolares e extracurriculares;
i) Desenvolver o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante e
integrador;
j) Colaborar com o coordenador de ano na elaboração de relatório crítico anual do trabalho
desenvolvido;
k) Comunicar ao diretor as ocorrências de factos passíveis de medidas disciplinares
sancionatórias que lhe sejam transmitidas e que ultrapassem as suas competências;
Proceder à análise e aceitação da justificação de faltas dos alunos.
2. Ao diretor de turma compete:
a) Assegurar a articulação entre os professores da turma, os alunos e os pais e encarregados
de educação;
b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;
c) Coordenar o plano de turma promovendo a comunicação e formas de trabalho cooperativo
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
55
entre os docentes da turma, a adequação de atividades, conteúdos, estratégias e métodos
de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno;
d) Inscrever os alunos nos apoios pedagógicos e monitorizar a sua assiduidade e
aproveitamento;
e) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua
participação;
f) Promover a eleição dos representantes dos pais e encarregados de educação bem como dos
suplentes;
g) Recolher nome e contactos dos encarregados de educação, que assim o entendam, a
disponibilizar à associação de pais respetiva.
h) Garantir uma informação atualizada junto dos pais e encarregados de educação acerca da
integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, das faltas a aulas
e atividades escolares e extracurriculares;
i) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante e
integrador;
j) Apresentar ao coordenador dos diretores de turma um relatório crítico anual do trabalho
desenvolvido;
k) Presidir às reuniões do conselho de turma;
l) Comunicar ao diretor as ocorrências de factos passíveis de medidas disciplinares
sancionatórias que lhe sejam transmitidas e que ultrapassem as suas competências;
m) Proceder à análise e aceitação da justificação de faltas dos alunos.
Artigo 102.º
Designação
Os diretores de turma são designados pelo diretor.
Artigo 103.º
Mandato
O cargo de diretor de turma tem a duração de um ano letivo, podendo, todavia, cessar a todo o
tempo, por decisão fundamentada do diretor, ouvido o conselho pedagógico.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
56
Capítulo IV
OUTRAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO
SECÇÃO I
CURSOS QUALIFICANTES
Artigo 104.º
Definição
Fazem parte da oferta formativa do agrupamento os cursos qualificantes de educação e formação
e os cursos profissionais, os quais conferem qualificação académica e profissional.
Artigo 105.º
Coordenador dos cursos qualificantes
O acompanhamento, a planificação da formação em contexto de trabalho e a avaliação do
funcionamento dos cursos qualificantes é assegurada por um coordenador em articulação com os
diretores de curso.
Artigo 106.º
Designação
O coordenador dos cursos qualificantes é designado pelo diretor, de entre os diretores de curso.
Artigo 107.º
Competências
Ao coordenador dos cursos qualificantes compete:
a) Promover contactos com as empresas/instituições da região, com o objetivo de estabelecer
protocolos;
b) Coordenar e colaborar com os diferentes intervenientes na organização e na avaliação final
da formação em contexto de trabalho (FCT);
c) Planificar e acompanhar as concretizações das provas de avaliação final (PAF) dos cursos
de educação e formação e das provas de aptidão profissional (PAP) dos cursos
profissionais;
d) Apresentar ao conselho pedagógico, para aprovação, os critérios específicos de avaliação
relativos à FCT, PAF e PAP;
e) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido, avaliando o
funcionamento dos projetos dos diferentes cursos qualificantes diurnos.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
57
Artigo 108.º
Mandato
O mandato de coordenador dos cursos qualificantes diurnos é de dois anos letivos.
SUBSECÇÃO I
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
Artigo 109.º
Equipa pedagógica
1. A equipa pedagógica que assegura a lecionação dos cursos reúne periodicamente para a
programação e coordenação de atividades de ensino e de aprendizagem.
2. A equipa pedagógica é constituída pelo diretor do curso, que assegura também as funções de
diretor de turma, pelos professores das diversas disciplinas, podendo também integrar o psicólogo
dos serviços de psicologia e orientação.
Artigo 110.º
Competências do diretor de curso
1. São competências do diretor de CEF:
a) Desempenhar funções de diretor de turma cumulativamente com as funções de diretor de
curso.
b) Coordenar, articular e promover as atividades do curso;
c) Convocar e coordenar as reuniões da equipa pedagógica;
d) Assegurar a articulação entre as disciplinas das diferentes componentes de formação,
sociocultural, científica, tecnológica e prática;
e) Colaborar com o coordenador dos cursos qualificantes nos contactos com as
empresas/instituições da região, com o objetivo de uma futura integração dos alunos no
mercado de trabalho;
f) Coordenar e assegurar a articulação entre os diferentes intervenientes na formação em
contexto de trabalho, nomeadamente, professor orientador e monitor das
empresas/instituições;
g) Coordenar e orientar o júri, para a realização da prova de avaliação final;
h) Apresentar ao coordenador dos cursos qualificantes relatório crítico anual do trabalho
desenvolvido, no âmbito da coordenação, acompanhamento e avaliação do curso.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
58
Artigo 111.º
Designação
O professor diretor de curso é designado pelo diretor, ouvido o conselho pedagógico e o grupo de
recrutamento afim com a área da componente de formação técnica do curso.
Artigo 112.º
Mandato
A duração do cargo de diretor de curso, sempre que possível, coincide com a duração do curso.
Artigo 113.º
Formação em contexto de trabalho
A formação prática em contexto de trabalho (FCT) obedece aos seguintes documentos
orientadores:
a) Regulamento da FCT;
b) Protocolo tripartido entre o agrupamento, a entidade enquadradora e o aluno e/ou seu
representante legal;
c) Plano individual de FCT para o aluno, devendo especificar as características da entidade
enquadradora, bem como incluir as fichas de registo de presença na FCT;
d) Ficha de avaliação final da FCT, a ser preenchida e assinada pelo diretor de curso, pelo
professor acompanhante, pelo monitor e pelo aluno, após entrega por este do respetivo
relatório de FCT.
Artigo 114.º
Prova de avaliação final
A organização da prova de avaliação final (PAF) obedece aos seguintes documentos orientadores:
a) Regulamento da PAF;
b) Critérios de avaliação da PAF;
c) Ficha de avaliação final da PAF, que deverá ser preenchida e assinada pelos elementos que
constituem o júri.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
59
SUBSECÇÃO II
Cursos profissionais
Artigo 115.º
Definição
Os cursos profissionais de nível secundário constituem uma modalidade de educação, com uma
forte ligação ao mundo do trabalho.
Visam o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, possibilitam o
acesso a formação pós-secundária ou ao ensino superior, e assumem uma estrutura curricular
modular.
Artigo 116.º
Funções do diretor de curso
São funções do diretor de curso (DC):
a) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de
formação;
b) Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação técnica;
c) Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções;
d) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da formação em
contexto de trabalho (FCT), identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos,
participando na elaboração do plano de formação, procedendo à distribuição dos formandos
por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação
com o professor orientador e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;
e) Articular com o órgão de administração e gestão da escola, bem como com as estruturas
intermédias de coordenação pedagógica, no que respeita aos procedimentos necessários à
realização da prova de aptidão profissional (PAP);
f) Promover e acompanhar os procedimentos necessários à realização da FCT e da PAP;
g) Assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio
socioeducativo;
h) Coordenar o acompanhamento e avaliação do curso.
Artigo 117.º
Articulação pedagógica
No âmbito da articulação pedagógica e de modo a que se possam verificar ações concertadas no
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
60
que diz respeito a estratégias e instrumentos de natureza pedagógica, o DC deve, sempre que
necessário, e caso não acumule as funções de diretor de turma, requerer a realização de reuniões
do conselho de turma. Estas reuniões devem centrar-se em:
a) Trabalho interdisciplinar nas várias componentes de formação;
b) Reflexão conjunta sobre a abordagem metodológica aos programas, tendo em conta fatores
como as características da turma e a área de formação do curso;
c) Identificação, seleção, adaptação ou elaboração de materiais didáticos de apoio à formação;
d) Adaptação das cargas horárias das várias disciplinas.
Artigo 118.º
Articulação processual
No âmbito da articulação processual o DC deve:
a) Organizar e manter atualizado o dossiê pedagógico;
b) Garantir que as atividades letivas são devidamente sumariadas e que os sumários
correspondem efetivamente a horas lecionadas;
c) Fazer a contabilização das faltas dos alunos durante o curso, isto é, na passagem do
primeiro ano para o segundo e do segundo para o terceiro, de modo, a que sejam garantidos
os noventa por cento de assiduidade dos alunos.
d) Garantir que, após a FCT, o professor orientador da FCT arquiva toda a documentação (os
relatórios, presenças e as classificações dos alunos) dessa formação, até final de julho, no
dossiê pedagógico.
e) Garantir que todos os dados referentes à FCT e à PAP são registados no programa
informático até final de julho.
Artigo 119.º
Regulamento dos cursos profissionais
O regulamento dos cursos profissionais, do qual constam as regras e procedimentos específicas
(os) destes cursos, nomeadamente as que se referem ao processo de avaliação, aulas de apoio,
visitas de estudo, assiduidade, dossiê técnico-pedagógico, FCT, PAP, responsabilidade dos vários
intervenientes, de entre outros aspetos, constitui o anexo 3.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
61
SECÇÃO II
ENSINO NOTURNO
Artigo 120.º
Definição
Esta oferta formativa visa constituir uma resposta aos que, por motivos legais e outros,
reconhecem nesta via uma forma de dar continuidade à sua formação.
SECÇÃO III
GABINETE DE APOIO AO ALUNO
Artigo 121.º
Definição
O gabinete de apoio ao aluno (GAA) é uma estrutura de coordenação pedagógica que visa
proporcionar um acompanhamento diferenciado dos alunos. Uma estrutura criada com o objetivo
de melhorar as condições de sucesso dos alunos deve ser uma estrutura dinâmica na sua
capacidade de adaptação à realidade, diferenciada quanto ao tipo de resposta que dá às mais
diversas solicitações e necessidades e, finalmente, eficaz no modo como zela pela efetiva
concretização dos direitos e dos deveres dos alunos.
Artigo 122.º
Objetivos
O GAA deve desenvolver ações que visem os seguintes objetivos gerais do agrupamento:
a) Reduzir o insucesso e o abandono escolares;
b) Criar formas de intervenção de natureza pedagógica complementares aos apoios
pedagógicos;
c) Promover uma cultura de qualidade e excelência adequada à aprendizagem e ao ensino;
d) Desenvolver as condições para melhorar as relações interpessoais entre todos os
intervenientes no processo educativo.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
62
Artigo 123.º
Coordenação
1. O GAA é constituído por três secções:
a) Secção das tutorias;
b) Secção dos apoios educativos;
c) Secção da gestão de conflitos.
2. A equipa de coordenação do GAA tem a seguinte constituição:
a) Coordenador do GAA;
b) Coordenador da secção das tutorias;
c) Coordenador da secção dos apoios educativos;
d) Coordenador da secção da gestão de conflitos;
e) No caso da ESPAA, o psicólogo responsável pelo serviço de psicologia e orientação (SPO).
3. O coordenador GAA desenvolverá a sua atividade em articulação com a direção e terá como
responsabilidades:
a) Elaborar o projeto de ação anual do GAA;
b) Acompanhar e apoiar a ação das três secções que constituem o GAA;
c) Garantir a articulação das referidas secções, reunindo as mesmas sempre que necessário;
d) Juntamente com os coordenadores das secções, garantir a operacionalização dos meios de
registo que servem de suporte à atividade do GAA;
e) Apoiar o processo de avaliação interna do GAA.
Artigo 124.º
Funcionamento
1. O GAA tem uma sala própria de receção dos alunos.
2. O GAA é uma estrutura flexível e com capacidade de adaptação às necessidades da
comunidade educativa.
3. O GAA é uma estrutura de apoio aos alunos e de complemento à ação dos agentes educativos,
pelo que pressupõe o pleno cumprimento das funções e competências inerentes aos principais
intervenientes.
4. As três secções do GAA funcionam de forma integrada e articulada.
5. As reuniões da equipa de coordenação do GAA têm como objetivos a apreciação das
solicitações que chegam às respetivas secções, a realização do seu diagnóstico, o seu
encaminhamento, bem como a monitorização dos planos de ação implementados.
6. O diretor deverá ter conhecimento atualizado da atividade desenvolvida pelo GAA e autorizar as
ações propostas pelo mesmo.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
63
7. O processo de avaliação interna do GAA deverá ser realizado no âmbito da equipa de
autoavaliação do agrupamento.
Artigo 125.º
Regulamento do GAA
O regulamento do GAA, incluindo as secções de gestão de conflitos, apoios educativos e tutorias
da ESPAA e da DMCB, constitui o anexo 4.
SECÇÃO IV
PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO E CLUBES
Artigo 126.º
Definição
Entende-se por projetos de desenvolvimento educativo aqueles que contemplam atividades de
complemento curricular ou extra letivas que visam completar o programa educativo das atividades
letivas. Têm como público-alvo toda a comunidade educativa, devendo ir ao encontro das
motivações de professores e alunos, e desenvolver ações que visem, nomeadamente, o
enriquecimento cultural e cívico e a inserção dos alunos na comunidade, sendo orientadas para a
sua formação integral e realização pessoal.
SUBSECÇÃO I
COORDENADOR DE PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO,
DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES
Artigo 127.º
Definição
O coordenador dos projetos de desenvolvimento educativo do plano anual de atividades (PAA) é
um professor, com assento no conselho pedagógico, com a responsabilidade de coordenar e
dinamizar a implementação de projetos.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
64
Artigo 128.º
Competências
Ao coordenador dos projetos de desenvolvimento educativo compete:
a) Elaborar uma proposta de plano de ação que identifique as áreas de intervenção de acordo
com as prioridades definidas no projeto educativo e no plano anual de atividades;
b) Incentivar a apresentação de projetos relacionados com essas áreas;
c) Divulgar as atividades inerentes aos vários projetos;
d) Acompanhar e coordenar essas atividades;
e) Avaliar os projetos desenvolvidos através da elaboração e apresentação de um relatório ao
conselho pedagógico no final de cada ano letivo.
Artigo 129.º
Designação
O coordenador dos projetos de desenvolvimento educativo é designado pelo diretor.
Artigo 130.º
Mandato
O cargo de coordenador dos projetos de desenvolvimento educativo tem a duração de dois anos
letivos.
Artigo 131.º
Funcionamento de projetos
1. As propostas devem ser apresentadas preferencialmente durante o mês de julho e serão
aprovadas pelo conselho geral, sob proposta do diretor, ouvido o parecer do conselho pedagógico.
2. Depois de aprovadas, são incluídas no PAA do agrupamento.
3. Os projetos têm um caráter facultativo, de natureza eminentemente lúdica e cultural e visam a
utilização criativa e formativa dos tempos livres dos alunos.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
65
SUBSECÇÃO II
CLUBE DE DESPORTO ESCOLAR
Artigo 132.º
Definição
A prática desportiva nas escolas, para além de um dever decorrente do quadro normativo vigente
no sistema de ensino, constitui um instrumento essencial na promoção da saúde, da inclusão e
integração social, na promoção do desporto, no combate ao insucesso escolar e na melhoria da
qualidade do ensino e da aprendizagem. O clube do desporto escolar (CDE) é a unidade
organizativa do agrupamento que serve de suporte ao desenvolvimento e execução do programa
de desporto escolar (PDE).
Artigo 133.º
Coordenação
1. O diretor designa o professor coordenador do clube de desporto escolar de entre os docentes
do grupo de educação física.
2. São competências do professor coordenador do clube de desporto escolar:
a) Participar nas reuniões do clube de desporto escolar.
b) Assegurar a articulação entre o projeto educativo e o plano de atividades da escola e o
projeto de desporto escolar;
c) Cooperar comos órgão de gestão e com as estruturas da tutela, atuando segundo as suas
orientações;
d) Incentivar o desenvolvimento de um quadro de atividades recreativas e formativas que
estimule os alunos a aderirem, de forma voluntária, e de acordo comas orientações dos
departamentos envolvidos no projeto (educação física e/ou outros) e dos órgãos de direção,
gestão e orientação pedagógica do agrupamento;
e) Fomentar a participação dos alunos na gestão do clube de desporto escolar.
f) Coordenar e operacionalizar o corta-mato e o mega sprint internos, torneios inter-turmas,
inter-escolas e ADE, em articulação com os professores de educação física, e os
professores responsáveis das atividades do clube de desporto escolar, bem como coordenar
a organização, obrigatória, de cursos de juízes, árbitros e cronometristas, ou outra função
prevista no plano de atividade interna;
g) Realizar atividades que assumam características interdisciplinares, tais como seminários,
conferências, visitas de estudo, programas de ocupação de tempos livres, nos períodos de
interrupção letiva, incluindo atividades físicas e convívios desportivos entre escolas;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
66
h) Realizar reuniões periódicas com os professores responsáveis pelas atividades do clube de
desporto escolar (interna e externa), no mínimo uma em cada período letivo;
i) Elaborar, cumprir e fazer cumprir o projeto do desporto escolar, bem como apresentar aos
órgãos de gestão os relatórios estabelecidos.
j) Cada relatório de atividades terá de ser acompanhado de fichas de atividade/ação para cada
ação realizada, em que se explicite o número de participantes, o quadro competitivo adotado
e os resultados de todas as fases desse quadro competitivo;
k) Organizar e manter atualizado, obrigatoriamente, o dossié do clube de desporto escolar, do
qual fazem parte, entre outros documentos, as fichas de resumo de atividade mensal e de
presenças dos alunos nos treinos dos respetivos grupos/equipa, o plano anual de cada
grupo/equipa e o relatório de cada ação realizada no âmbito de atividade interna;
l) Coordenar a organização dos campeonatos, encontros ou exibições/convívios que se
realizem na sua escola, no âmbito das atividades externa e interna;
m) Coordenar e fazer os contactos necessários para o transporte dos grupos/equipa;
n) Enviar à CLDE/EAE/ADE, nos prazos estipulados, toda a documentação necessária (boletins
de jogo, relatórios, fichas, etc.);
o) Garantir, em articulação com o órgão de direção e gestão, a substituição de qualquer
professor responsável pelos grupos/equipa em caso de impedimento por motivo de força
maior.
Artigo 134.º
Mandato
O mandato do coordenador do clube de desporto escolar tem a duração de dois anos letivos.
Artigo 135.º
Regulamento do clube de desporto escolar
Atendendo à especificidade desta estrutura, o regulamento do clube do desporto escolar constitui
o anexo 5 ao presente regulamento.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
67
SUBSECÇÃO III
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE
Artigo 136.º
Definição
O projeto de educação para a saúde consiste na adoção de medidas que visem a promoção da
saúde da população escolar, considerando que tem sido um dos objetivos do Ministério da
Educação, o qual considera que a educação para a saúde, para a sexualidade e para os afetos se
inclui entre as múltiplas responsabilidades da escola atual.
Artigo 137.º
Coordenação
1. O diretor designa o professor coordenador da educação para a saúde, tendo em conta a sua
formação, bem como a experiência no desenvolvimento de projetos e/ou atividades no âmbito da
educação para a saúde.
2. São competências do professor coordenador da educação para saúde:
a) Organizar atividades nas diferentes temáticas previstas para a área de educação para a
saúde e identificadas no projeto educativo do agrupamento;
b) Propor ao diretor o estabelecimento de parcerias com estruturas da comunidade para o
desenvolvimento e dinamização de atividades relativas à educação para a saúde;
c) Fomentar a participação de equipas multidisciplinares e multiprofissionais, concretamente os
profissionais dos centros de saúde;
d) Criar e manter estruturas de apoio aos alunos do agrupamento;
e) Procurar a colaboração e o envolvimento dos pais e encarregados de educação no
desenvolvimento de atividades relativas à educação para a saúde;
f) Desenvolver e consolidar mecanismos de avaliação estratégica, concretamente avaliação do
resultado da atividade no âmbito dos protocolos subscritos com estruturas da comunidade e
avaliação do processo global relativo às experiências relacionadas com a educação para a
saúde no agrupamento;
g) Articular com o diretor e conselhos de turma as atividades no âmbito da educação para a
saúde de modo a que todos participem no projeto.
Artigo 138.º
Mandato
O mandato do coordenador da educação para a saúde tem a duração de dois anos letivos.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
68
Artigo 139.º
Envolvimento da comunidade educativa
1. A comunidade educativa deve envolver-se conforme prevista na legislação aplicável.
2. A associação de pais e encarregados de educação deve estar envolvida em todas as fases de
organização, desenvolvimento e avaliação de projetos, em particular na escolha de parcerias e
modelos de abordagem das diversas temáticas e na apreciação prévia de inquéritos a ser
respondidos pelos alunos.
3. Os encarregados de educação dos alunos menores devem ser sempre informados com
antecedência dos programas e objetivos das atividades que envolvam os seus educandos.
CAPÍTULO V
SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS
Artigo 140.º
Definição
Destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração dos alunos,
devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de coordenação educativa e supervisão
pedagógica do agrupamento.
Os serviços técnico-pedagógicos funcionam na dependência do diretor e englobam:
a) O grupo de educação especial (GEE);
b) O serviço de psicologia e orientação (SPO);
c) O gabinete de apoio ao aluno e à família (GAAF);
d) A ação social escolar (ASE);
e) As bibliotecas escolares.
Artigo 141.º
Articulação entre os serviços GEE, SPO e GAAF
1. Os serviços técnico-pedagógicos GEE, SPO e GAAF, reúnem ordinariamente uma vez por mês,
para articulação de ações, análise e discussão de casos e aferição de procedimentos.
2. Reúnem extraordinariamente sempre que forem convocados pelo diretor, por sua iniciativa ou
mediante solicitação fundamentada de qualquer um dos elementos dos diversos serviços.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
69
3. As convocatórias para as reuniões extraordinárias são divulgadas com dois dias úteis, por
correio eletrónico, devendo integrar a correspondente ordem de trabalho.
4. De todas as reuniões será lavrada ata, a qual deverá ser entregue ao diretor.
Artigo 142.º
Representação no Conselho Pedagógico
1. Os serviços GEE, SPO e GAAF do agrupamento, são representados por um coordenador de
serviços designado pelo diretor por um período de dois anos.
2. As bibliotecas escolares são representadas por um dos professores bibliotecários, designado
pelo diretor por um período de dois anos.
SECÇÃO I
GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Artigo 143.º
Atribuições e Competências
1. Constituem atribuições do GEE “responder às necessidades educativas especiais (NEE) dos
alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários
domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais estruturais, de caráter permanente,
resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da
mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social”, tendo em
vista a inclusão educativa e social, o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional,
bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de
estudos ou para uma adequada preparação para a vida profissional e para uma transição da
escola para o emprego.
2. Aos docentes do GEE do agrupamento, compete:
a) Colaborar com os órgão de gestão, de coordenação educativa e de supervisão pedagógica
na sua área de especialidade, nomeadamente procurando assegurar que o projeto
educativo do agrupamento inclui as adequações relativas ao processo de ensino e de
aprendizagem, de caráter organizativo e de funcionamento, necessárias para responder
adequadamente às NEE de caráter permanente das crianças e jovens, com vista a
assegurar a sua maior participação nas atividades de cada grupo ou turma e da comunidade
escolar em geral.
b) Apoiar pais e encarregados de educação de crianças e jovens com NEE, tendo em vista o
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
70
seu aconselhamento psicossocial e a sua capacitação relativa ao acompanhamento do
percurso educativo dos seus educandos.
c) Articular a sua ação com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da
saúde, da segurança social e da proteção de crianças e jovens em risco, de modo a
contribuir para o correto diagnóstico e avaliação psicossocial de crianças e jovens com
necessidades especiais e planear as medidas de intervenção mais adequadas.
d) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes da
comunidade local, tendo em vista a implementação das medidas de intervenção mais
adequadas a cada caso.
e) Efetuar, conjuntamente com o serviço de psicologia e orientação e restantes intervenientes
no processo, a avaliação especializada dos alunos referenciados, tendo por referencial a
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF).
f) Elaborar, na sequência do processo de avaliação mencionado na alínea anterior, os
respetivos relatórios técnico-pedagógicos, com a proposta de medidas educativas
consideradas mais adequadas.
g) Elaborar, conjuntamente com o docente do grupo ou turma, no caso da educação pré-
escolar ou 1.º ciclo; com o diretor de turma, no caso dos 2.º e 3.º ciclos e secundário; com
os encarregados de educação e, sempre que se considere necessário, com os demais
serviços técnicos, o Programa Educativo Individual (PEI) dos alunos com NEE.
h) Lecionar os conteúdos relativos à introdução de áreas curriculares específicas que não
façam parte da estrutura curricular comum.
i) Prestar apoio pedagógico personalizado aos alunos com NEE, nos casos em que a gravidade
das situações e especificidades das competências específicas a desenvolver assim o
justifique.
j) Apoiar educadores ou professores do grupo ou turma, na implementação das medidas
educativas previstas nos PEI.
k) Elaborar, conjuntamente com os profissionais que intervêm no processo de transição para a
vida pós-escolar, o plano individual de transição (PIT) dos alunos com NEE, nos casos em
que se verifiquem compromissos severos na aquisição das aprendizagens e das
competências previstas no currículo comum.
l) Proceder à avaliação da implementação das medidas educativas, obrigatoriamente em cada
um dos momentos de avaliação sumativa interna da escola.
m) Elaborar, no final do ano letivo, conjuntamente com o docente do grupo ou turma, com o
diretor de turma e, sempre que se considere necessário, com os demais serviços técnicos, o
relatório circunstanciado relativo aos resultados obtidos com a implementação do PEI dos
alunos com NEE, o qual incluirá proposta de alterações quando justificado.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
71
n) Elaborar o relatório técnico-pedagógico e o PEI dos alunos cujos encarregados de educação
solicitem adiamento de matrícula no 1º ano da escolaridade obrigatória.
o) Propor a frequência de uma instituição de educação especial por parte dos alunos em que a
aplicação das medidas educativas consignadas no Decreto-Lei n.º 3/2008 se revele
comprovadamente insuficiente, em função do tipo ou grau de deficiência.
Artigo 144.º
Funcionamento
O GEE dispõe de instalações próprias localizadas em cada um dos núcleos que constituem o
agrupamento.
SECÇÃO II
SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO
Artigo 145.º
Definição
O SPO é uma unidade especializada de apoio educativo, constituído por psicólogo com formação
especializada em psicologia do desenvolvimento vocacional.
Artigo 146.º
Atribuições
1. O SPO desenvolve a sua intervenção em três domínios: apoio psicopedagógico a alunos e
professores; apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade escolar; orientação
escolar e profissional.
2. São atribuições do SPO:
a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade
pessoal;
b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema da
comunidade escolar;
c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, professores, pais e
encarregados de educação, no contexto das atividades educativas, tendo em vista o sucesso
escolar, a efetiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
72
d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente os de
educação especial, saúde, segurança social e emprego, a deteção de alunos com
necessidades especiais, a avaliação da sua situação, o estudo e a implementação das
intervenções adequadas;
e) Promover atividades específicas de informação escolar e profissional, suscetíveis de ajudar
os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos
e formações como no das atividades profissionais, favorecendo a indispensável articulação
entre a escola e o mundo do trabalho;
f) Desenvolver ações de aconselhamento e de promoção do desenvolvimento vocacional dos
alunos, nomeadamente na modalidade de educação para a carreira, apoiando o processo de
escolha vocacional e o planeamento de carreira;
g) Colaborar com os órgãos de gestão e administração escolar, de coordenação educativa e de
supervisão pedagógica na sua área de especialidade;
h) Colaborar em experiências pedagógicas e em ações de formação, bem como realizar e
promover a investigação na sua área de especialidade.
Artigo 147.º
Funcionamento
1. O SPO dispõe de instalações próprias, localizadas na Escola Secundária Poeta António Aleixo.
2. O horário de funcionamento do SPO inclui tempos destinados à intervenção direta e tempos
destinados ao planeamento, organização e avaliação de atividades e procedimentos.
3. O horário de funcionamento do SPO é divulgado no início do ano letivo através do site do
agrupamento, sendo igualmente afixado nas instalações próprias do serviço.
4. As atividades promovidas pelo SPO destinam-se a toda a comunidade escolar e podem ser
desenvolvidas por solicitação do diretor, dos diretores de turma, dos professores, dos pais e
encarregados de educação, dos alunos ou por iniciativa do próprio serviço.
5. O SPO desenvolve a sua atividade de acordo com um plano anual que se integra no plano
anual de atividades do agrupamento, depois de aprovado pelo conselho geral.
6. No final de cada período letivo, o SPO elabora e apresenta ao diretor relatório circunstanciado
das atividades desenvolvidas.
7. No exercício das suas funções o psicólogo dispõe de autonomia técnica e científica,
encontrando-se vinculado ao código deontológico aprovado pela Ordem dos Psicólogos.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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73
SECÇÃO III
GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À FAMÍLIA
Artigo 148.º
Definição
1. O GAAF resulta do compromisso assumido entre o município de Portimão e o Ministério de
Educação, através da assinatura de Contrato de Execução no âmbito do Decreto-Lei n.º144/2008
de 28 de julho, no âmbito do qual o executivo camarário decidiu promover a integração de
Equipas de Intervenção Socioeducativa nos diversos agrupamentos do Município.
2. O GAAF é constituído por um técnico superior de psicologia e um técnico superior de serviço
social.
3. Os técnicos que compõem a equipa do GAAF fazem parte do mapa de pessoal da divisão de
educação da câmara municipal de Portimão.
Artigo 149.º
Atribuições
1. O GAAF desenvolve as suas funções no Centro Educativo do Pontal e na EB 2/3 D. Martinho
Castelo Branco, nas seguintes áreas de intervenção:
a) Apoio psicossociopedagógicos a alunos, professores e encarregados de educação/pais, no
contexto educativo;
b) Apoio à promoção das relações da escola com a comunidade;
c) Orientação escolar e profissional.
2. São atribuições do técnico superior de psicologia:
a) Contribuir, através da sua intervenção especializada, para o desenvolvimento integral dos
alunos e para a construção da sua identidade pessoal;
b) Conceber e participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de
orientação educativa que promovam o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso
escolar;
c) Intervir, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio dos
alunos, promovendo a cooperação de professores, pais e encarregados de educação em
articulação com os recursos da comunidade;
d) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar e interdisciplinar, tendo em vista a
elaboração de programas educativos individuais, e acompanhar a sua concretização;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
74
e) Desenvolver programas e ações de aconselhamento pessoal e vocacional a nível individual
ou de grupo;
f) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor
a realização de ações de prevenção e medidas educativas adequadas, designadamente a
situação específica de alunos também escolarizados no estrangeiro ou cujos pais residam e
trabalhem fora do País;
g) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projetos de investigação e em ações
de formação do pessoal docente e não docente;
h) Colaborar no estudo, conceção e planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema
educativo e acompanhar o desenvolvimento de projetos.
2. São atribuições do técnico superior de serviço social:
a) Colaborar com os órgãos de administração e gestão da escola no âmbito dos apoios
socioeducativos;
b) Promover as ações comunitárias destinadas a prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, ao
abandono precoce e ao absentismo sistemático;
c) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais, encarregados de educação e da
comunidade em geral, relativamente às condicionantes socioeconómicas e culturais do
desenvolvimento e da aprendizagem;
d) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento pessoal;
e) Colaborar, na área da sua especialidade, com professores, pais ou encarregados de
educação e outros agentes educativos na perspetiva do aconselhamento psicossocial;
f) Colaborar em ações de formação, participar em experiências pedagógicas e realizar
investigação na área da sua especialidade;
g) Propor a articulação da sua atividade com as autarquias e outros serviços especializados,
em particular nas áreas da saúde e segurança social, contribuindo para o correto
diagnóstico e avaliação sócio-médico-educativa dos alunos com necessidades especiais, e
participar no planeamento das medidas de intervenção mais adequadas.
Artigo 150.º
Funcionamento
1. O GAAF tem a coordenação de um técnico superior de psicologia, pertencente ao quadro da
divisão de educação da câmara municipal de Portimão, no sentido de dar prosseguimento a uma
estratégia municipal de consolidação de procedimentos e de projetos a implementar pelas equipas
de intervenção socioeducativa.
2. Ao GAAF é reconhecida autonomia técnica e científica no cumprimento do seu plano anual de
atividades, o qual deve ser integrado no plano anual de atividades do agrupamento
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
75
3. O GAAF dispõe de instalações próprias, localizadas na Escola Básica 2/3 D. Martinho de
Castelo Branco.
4. No início do ano letivo o horário de funcionamento do GAAF é divulgado à comunidade escolar
através do site do agrupamento, sendo igualmente afixado na porta das suas instalações;
5. No final do ano letivo a equipa do GAAF elabora um relatório final de atividades, o qual será
entregue ao diretor e ao coordenador das equipas GAAF do município.
SECÇÃO IV
SERVIÇO DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
Artigo 151.º
Definição
A ASE é um serviço que garante a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolares a
todos os alunos dos ensinos básico e secundário, adequando medidas de apoio socioeducativo
destinadas aos alunos inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a
necessidade de comparticipações financeiras.
Artigo 152.º
Modalidades de apoio
Constituem modalidades de apoio no âmbito da ação social escolar os apoios alimentares, os
transportes escolares, o alojamento, os auxílios económicos, a prevenção e o seguro escolar.
Artigo 153.º
Apoio alimentar
1. Cada estabelecimento que integra o agrupamento dispõe de refeitório para o fornecimento de
almoços.
2. O fornecimento de refeições é assegurado diretamente pelo agrupamento.
3. Além da refeição referida, o apoio alimentar pode ainda contemplar suplementos alimentares
para alunos carenciados.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
76
Artigo 154.º
Transportes escolares
1. Com vista a assegurar o serviço adequado aos transportes escolares são definidas, em
articulação com os municípios da área de residência dos alunos, por ano letivo, as regras a
observar, designadamente no que diz respeito à aquisição do passe.
2. As referidas regras são divulgadas junto dos interessados até ao início do ano letivo.
Artigo 155.º
Auxílios económicos
Normas para a concessão dos auxílios económicos:
a) O acesso aos auxílios económicos é determinado pelo posicionamento do agregado familiar
nos escalões de rendimento para a atribuição de abono de família;
b) Em caso de dúvida sobre os rendimentos efetivamente auferidos pelos agregados familiares,
resultante de evidências ou na sequência do pedido de reanálise do posicionamento pelo
encarregado de educação, o agrupamento dará cumprimento ao estipulado na lei vigente.
Artigo 156.º
Prevenção e seguro escolar
1. O seguro escolar constitui um serviço de proteção destinado a garantir a cobertura dos danos
resultantes de acidente escolar.
2. Não são abrangidos pelo seguro escolar, entre outros, acidentes que resultem de:
a) Violência exercida por outrem sobre um aluno;
b) Tumultos ou desordem;
c) Atos de temeridade, imprudência ou insensatez;
d) Falta grave ou ato praticado em desobediência a ordens, instruções ou prevenções escritas
ou orais.
Artigo 157.º
Acidente escolar
1. Considera-se acidente escolar:
a) Evento ocorrido no local e tempo de atividade escolar que provoque ao aluno lesão, doença
ou morte;
b) Acidente que resulte de atividade desenvolvida com o consentimento ou sob a
responsabilidade dos órgãos de gestão do estabelecimento de educação ou ensino;
c) Acidente em trajecto entre a escola e casa, em qualquer dos sentidos no intervalo de tempo
que antecede ou sucede a atividade escolar.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
77
Artigo 158.º
Participação do acidente escolar
1. A ocorrência é obrigatoriamente participada, no prazo de vinte e quatro horas, junto do serviço
ASE.
2. A participação de ocorrência deve ser feita pela (s) vítima (s) do acidente ou por interposta
pessoa.
3. Para a instrução do processo deverá o agente educativo que tomou conta da ocorrência do
acidente apresentar um relatório dos acontecimentos.
4. Sempre que possível deverão ser apresentadas testemunhas.
5. Sempre que o aluno apresentar os mais leves sintomas de lesão deve ser enviado ao hospital.
Artigo 159.º
Procedimentos
Qualquer agente educativo que tome conhecimento de um acidente escolar fica obrigado a
cumprir os procedimentos que a seguir se referem para facultar a assistência médica aos alunos
sinistrados.
1. Ocorrências no horário dos serviços administrativos (9:00H – 17:30H)
a) Sequência de procedimentos:
i) inteirar-se da situação/estado do doente;
ii) ligar para o 112;
iii) seguir as instruções dadas;
iv) o centro de orientação de doentes urgentes – CODU compromete-se a acionar uma
ambulância sempre que necessário;
v) se o CODU não assegurar o transporte do aluno acidentado para a unidade hospitalar, a
escola deverá recorrer, prioritariamente, ao serviço de bombeiros ou, caso os bombeiros
não possam assegurar o transporte em tempo útil, ao serviço de táxi.
b) Comunicar imediatamente a ocorrência ao serviço ASE para dar início ao processo de
inquérito.
c) O serviço ASE deve providenciar o acompanhamento do aluno pelos funcionários
escalonados, na impossibilidade de contacto com o encarregado de educação ou
indisponibilidade do mesmo.
2. Ocorrência fora do horário de funcionamento dos serviços administrativos:
a) Igual à alínea a), do ponto 1.
b) Contactar a portaria no sentido de ser dado cumprimento à alínea c) do ponto 1.
c) Comunicar, no prazo máximo de 24 horas, a ocorrência ao serviço ASE e apresentar um
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
78
relatório dos acontecimentos que inclua a descrição do acidente e a indicação das
testemunhas, se for caso disso.
3. Os acompanhantes dos alunos sinistrados são designados pelo diretor no início de cada
ano letivo.
SECÇÃO V
BIBLIOTECAS DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de escolas Poeta António Aleixo é constituído por três bibliotecas escolares: a
Biblioteca do Pontal (Centro Escolar do Pontal), a Biblioteca Jaime Palhinha (EB 2/3 D. Martinho
de Castelo Branco) e a Biblioteca Escolar Poeta António Aleixo (Escola Secundária Poeta António
Aleixo).
Artigo 160.º
Definição
A atividade das bibliotecas escolares orienta-se pelos princípios do manifesto da UNESCO para a
leitura e da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).
As bibliotecas escolares têm a missão de permitir a formação dos alunos, tanto ao nível da
formação como da informação, facultando um espaço e meios para se desenvolverem
intelectualmente, como seres humanos e como cidadãos. Por definição, são bibliotecas
vocacionadas para dar apoio às atividades de ensino e de aprendizagem, com especial destaque
para o desenvolvimento da capacidade de estudar sozinho ou para a autoformação dos alunos.
Artigo 161.º
Objetivos
As bibliotecas escolares assumem-se como um serviço cujos objetivos são:
1. Apoiar a formação integral dos alunos numa perspetiva interdisciplinar de acordo com o
currículo e Projeto Educativo do Agrupamento;
2. Contribuir para o desenvolvimento cultural em termos individuais e coletivos, assumindo-se
como centro de recursos das escolas;
3. Criar e manter nos alunos o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das
bibliotecas ao longo da vida;
4. Possibilitar o acesso e a utilização continuada de um conjunto variado e atualizado de recursos
de informação e de documentação;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
79
5. Proporcionar atividades diversificadas que possibilitem a aquisição de conhecimentos, o
desenvolvimento da imaginação e o lazer;
6. Dinamizar atividades que promovam a aprendizagem e desenvolvam competências de literacia
da informação, visando a seleção, utilização e produção da informação escrita, digital e
multimédia;
7. Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura cívica, científica, tecnológica e artística nos
membros da comunidade educativa;
8. Apoiar a formação profissional e o aperfeiçoamento dos profissionais das escolas do
agrupamento;
9. Fomentar o desenvolvimento pessoal de outras pessoas da comunidade escolar.
Artigo 162.º
Público da Biblioteca
Universo constituído por todos os elementos da comunidade educativa desde que previamente
inscritos na base de dados dos serviços.
Artigo 163.º
Requisitos dos utentes
1. Todos os utilizadores devem ser claramente identificados e identificáveis e constar na base de
dados do programa informático de gestão de bibliotecas utilizado nas escolas do agrupamento.
2. Deve ser feita uma ficha identificativa de registo para cada um deles e respetivo cartão de leitor,
e só após a criação deste registo podem ser considerados como utilizadores.
3. No caso dos alunos, professores e funcionários das escolas do agrupamento é utilizado como
número de leitor o respetivo número de processo e/ou de funcionário.
Artigo 164.º
Coordenação
1. As bibliotecas são coordenadas por professores bibliotecários, cujo afetação é
determinada por legislação própria.
2. O representante dos professores bibliotecários no conselho pedagógico é designado pelo
diretor de entre os professores bibliotecários
Artigo 165.º
Atribuições do professor bibliotecário
Cabe ao professor bibliotecário:
a) Definir e levar a cabo as estratégias para alcançar os objetivos a que a BE se propõe;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
80
b) Elaborar e atualizar o plano de ação e o plano de atividades da BE;
c) Propor uma equipa de trabalho;
d) Coordenar as tarefas da equipa da BE;
e) Representar a BE interna e externamente em eventos, órgãos e comissões para os quais é
nomeada ou convocada;
f) Garantir a atualização das bases de dados RBE e preenchimento de inquéritos oficiais
dirigidos
à BE:
g) Gerir a organização do espaço da sala de leitura e do depósito e a regulamentação da
utilização dos equipamentos;
h) Garantir a regulamentação e divulgação das normas da biblioteca relativas à utilização dos
espaços, equipamentos e fundo documental, bem como as normas de civismo necessárias
ao bom funcionamento do serviço;
i) Colaborar com as iniciativas dos departamentos da Escola, que tenham por fim a promoção
da leitura e literacia ou ainda outras manifestações no âmbito da BE;
j) Garantir o registo de entrada e a catalogação do fundo documental;
k) Propor ao diretor, após reunidas sugestões dos coordenadores de departamento, a aquisição
de novos materiais;
l) Elaborar no final de cada ano letivo o relatório de autoavaliação e trimestralmente o das
atividades da BE;
m) Gerir a página web/blogue da BE.
Artigo 166º
Atribuições da equipa da Biblioteca Escolar
1. Assistentes operacionais:
a) Manter a BE aberta dentro do horário estabelecido;
b) Apoiar os alunos na escolha, receção e entrega do material consultado;
c) Manter a ordem e o bom ambiente de trabalho na BE;
d) Assegurar a recolha de elementos relativos ao movimento e utilização de recursos da BE
para posterior tratamento estatístico;
e) Comunicar ao Professor Bibliotecário a existência de avaria ou de anomalia no equipamento
informático ou audiovisual;
f) Coadjuvar o Professor Bibliotecário no desempenho das suas funções;
g) Proceder ao tratamento do fundo documental (catalogação CDU, inventário, cotação e
respetivas etiquetas e arrumação do material);
h) Manter as instalações limpas e arrumadas.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
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2. Docentes:
a) Coadjuvar o Professor Bibliotecário no desempenho das suas funções;
b) Auxiliar no tratamento do fundo documental;
c) Dinamizar e participar nas atividades propostas no Plano Anual de Atividades da BE;
d) Apoiar os alunos em técnicas de estudo e pesquisa e na seleção de material livro e não-livro
destinados à sua formação e desenvolvimento;
e) Manter a ordem e o bom ambiente de trabalho na BE;
f) Auxiliar na manutenção de Página Web/blogue da BE;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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TÍTULO IV
INTERVENIENTES DA COMUNIDADE EDUCATIVA
CAPÍTULO I
ALUNOS
SECÇÃO I
DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS
Artigo 167.°
Matrícula
A matrícula é obrigatória e confere o estatuto de aluno do agrupamento, o qual, para além dos
direitos e deveres consagrados na lei, designadamente no Estatuto do Aluno e Ética Escolar,
integra igualmente os previstos neste regulamento.
Artigo 168.°
Valores nacionais e cultura de cidadania
No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático, dos valores nacionais e de
uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da pessoa humana, da
democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno
tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais
inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos
nacionais, a
Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a
Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia,
enquanto matrizes de valores e princípios de afirmação da humanidade.
Artigo 169.°
Responsabilidade dos alunos
1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de
discernimento, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são
outorgados pela lei e pelo presente regulamento interno.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
83
2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pela lei, pelo presente
regulamento interno da escola, pelo património da mesma, pelos demais alunos, funcionários e,
em especial, professores.
3. Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.
Artigo 170.º
Direitos do aluno
1. O aluno tem direito a:
a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não
podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo,
orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou
convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;
b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em
condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso;
c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou, quando
menor, através dos seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo que lhe
proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural
e cívico e para a formação da sua personalidade;
d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho
e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;
e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o voluntariado em
favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola
ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;
f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação
equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que
contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;
g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios que lhe
permitam superar ou compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cultural
que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino;
h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o
mérito;
i) Beneficiar de outros apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou à
sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços
especializados de apoio educativo;
j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral,
beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
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membros da comunidade escolar;
k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido
ou manifestada no decorrer das atividades escolares;
l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo
individual, de natureza pessoal ou familiar;
m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração
e gestão da escola, na criação e execução do respetivo projeto educativo, bem como na
elaboração do regulamento interno;
n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação
no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do presente regulamento;
o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos
professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os
assuntos que justificadamente forem do seu interesse;
p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos
livres;
q) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em
termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que
justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do
plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área
disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre a matrícula, o abono de
família e apoios socioeducativos, as normas de utilização e de segurança dos materiais e
equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas
as atividades e iniciativas relativas ao projeto educativo da escola;
r) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do presente regulamento;
s) Participar no processo de avaliação, através de mecanismos de auto e heteroavaliação;
t) Beneficiar de medidas adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de
ausência devidamente justificada às atividades escolares.
2. A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas g), h) e r) do número anterior pode ser, no
todo ou em parte, temporariamente vedada em consequência de medida disciplinar corretiva ou
sancionatória aplicada ao aluno, nos termos previstos no presente regulamento.
Artigo 171.º
Representação dos alunos
1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alunos e são
representados pela associação de estudantes, pelos seus representantes no conselho geral do
agrupamento, pelo delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia de delegados de turma,
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
85
nos termos da lei e do presente regulamento.
2. A associação de estudantes e os representantes dos alunos no conselho geral têm o direito de
solicitar ao diretor a realização de reuniões para apreciação de matérias relacionadas com o
funcionamento da escola.
3. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da
turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas.
4. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o professor titular de
turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais ou encarregados de educação dos
alunos da turma na reunião referida no número anterior.
5. Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou estruturas da escola
aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar
sancionatória superior à de repreensão registada ou sejam, ou tenham sido nos últimos dois anos
escolares, excluídos da frequência de qualquer disciplina ou retidos em qualquer ano de
escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos da lei.
Artigo 172.º
Prémios de mérito
1. O agrupamento reconhece e valoriza o mérito dos alunos que preencham um ou mais dos
seguintes requisitos:
a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades e/ou nas relações
interpessoais na comunidade educativa;
b) Alcancem excelentes resultados escolares;
c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares ou de
complemento curricular de relevância;
d) Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social.
2. Em situação alguma, pode ser atribuído este prémio a um aluno que tenha sido alvo de duas ou
mais participações disciplinares ou qualquer sanção disciplinar, nesse ano letivo.
3. O agrupamento valorizará os alunos propostos pelos conselhos de docentes, no primeiro ciclo,
que tenham média de nível cinco nos segundos e terceiros ciclos e média igual ou superior a
dezassete valores, no ensino secundário, calculada com base nas classificações internas anuais.
4. As formas de valorização consistem nomeadamente na atribuição de louvores, medalhas e
diplomas, na divulgação no sítio da internet do agrupamento, para além da atribuição de outros
prémios.
5. As decisões da valorização e da própria natureza e forma de premiá-la cabem ao diretor e/ou
conselho pedagógico, mediante proposta do conselho de turma e/ou reconhecimento
cuidadosamente comprovado pelos responsáveis pelo desenvolvimento de atividades extra
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curriculares de âmbito cultural, desportivo ou outro considerado relevante.
Artigo 173.º
Deveres do aluno
O aluno tem o dever de:
a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano
de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;
b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das
atividades escolares;
c) Ser responsável, empenhado e assíduo na realização dos diversos instrumentos de
avaliação formativa e sumativa, calendarizados previamente pelo professor, excetuando
motivos devidamente justificados, designadamente com atestado médico, cumprimento de
obrigações legais ou outras aceites pelo Diretor;
d) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;
e) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não podendo,
em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação
sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções
políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;
f) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
g) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente;
h) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de
todos os alunos;
i) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas
demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;
j) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa,
não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou
dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patrimonial dos
professores, pessoal não docente e alunos;
k) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo
com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;
l) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e
espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;
m) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;
n) Permanecer nas escolas de 1º, 2º e 3º Ciclos durante o seu horário, salvo autorização
escrita do encarregado de educação ou da direção da escola;
o) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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p) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno e ética escolar, as normas de funcionamento dos
serviços da escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de
aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;
q) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas
alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
r) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos
passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas, ou
poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da
comunidade educativa;
s) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis,
equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou
outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que
participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja
diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada
pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades
em curso;
t) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem
autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervisão
dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro
da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar
registada;
u) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de outros meios
de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem
autorização do diretor da escola;
v) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;
x) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade do
espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas
na escola;
z) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em
equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades
decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os
lesados relativamente aos prejuízos causados.
Artigo 174.º
Outros deveres específicos do aluno
Constituem ainda deveres específicos do aluno:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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a) Ser, diariamente, portador do cartão de estudante, passá-lo pelo dispositivo que se
encontra na entrada, quando implementado, e identificar-se através da sua apresentação,
sempre que solicitado;
b) Trazer o material escolar necessário às suas atividades;
c) Na ESPAA o aluno dirige-se para a porta da sala/entrada que dá acesso à respetiva sala,
onde aguarda a chegada do professor. Na escola DMCB dirige-se às diferentes entradas e
aguarda a ordem de entrada dada pelo professor.
d) Respeitar as ordens de encaminhamento para os espaços disponíveis, dadas pelo
funcionário, quando o professor falta;
e) Dirigir-se ao gabinete de apoio ao aluno e realizar as tarefas que lhe são indicadas, sempre
que seja dada ordem de saída da sala de aula;
f) Não recusar a saída da sala de aula quando o professor o ordenar, podendo, caso considere
a ordem injusta, apresentar o assunto, por escrito, ao diretor de turma;
g) Abandonar a sala de aula de forma ordeira e silenciosa, não permanecendo nos corredores,
à hora de saída;
h) Não perturbar o normal funcionamento das aulas em quaisquer circunstâncias, assim como
não permanecer nos corredores, átrios e escadas durante o funcionamento das aulas e
abandonar os corredores de modo ordeiro e silencioso sempre que lhe seja solicitado;
i) Utilizar folhas de teste timbradas sempre que o professor o solicitar;
j) Cumprir o plano de acompanhamento pedagógico assumido pelo aluno e encarregado de
educação;
k) Não mastigar pastilhas elásticas na sala de aula;
l) Não comer ou beber na sala de aula, à exceção de água.
Artigo175.°
Processo individual do aluno
1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo
devolvido aos pais ou encarregado de educação ou ao aluno maior de idade, no termo da
escolaridade obrigatória.
2. São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso
educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e medidas disciplinares
aplicadas e seus efeitos.
3. O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares.
4. Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio, os pais ou encarregados de
educação, quando aquele for menor, o professor titular da turma ou o diretor de turma, os titulares
dos órgãos de gestão e administração da escola e os funcionários afetos aos serviços de gestão
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
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de alunos e da ação social escolar.
5. Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do diretor da
escola e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, outros professores da escola,
os psicólogos e médicos escolares ou outros profissionais que trabalhem sob a sua égide e os
serviços do Ministério da Educação e Ciência com competências reguladoras do sistema
educativo, neste caso após comunicação ao diretor.
6. O processo individual do aluno pode ser consultado nos serviços administrativos da escola
sede do agrupamento no horário de atendimento ao público.
7. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de
natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de
sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.
Artigo 176.º
Frequência e assiduidade
1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são responsáveis pelo
cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade.
2. Os pais ou encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis,
conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.
3. O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a pontualidade na
sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático
ou equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma
atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao
processo de ensino.
4. O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida no número
anterior, em todas as atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou devam
participar.
Artigo 177.º
Faltas e sua natureza
1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou
facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o
material didático ou equipamento necessários.
2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência
do aluno.
3. As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela aula ou
atividade ou pelo diretor de turma em suportes administrativos adequados.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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4. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas
disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.
5. As faltas de material injustificadas são marcadas por tempos letivos e convertidas em faltas de
presença sempre que o aluno ultrapasse o número de tempos letivos semanais por disciplina,
reiniciando-se a contagem.
6. A falta de presença resultante das faltas de material não poderá ser justificada, cabendo ao
diretor de turma o seu controlo e comunicação ao encarregado de educação.
7. Compete ao diretor garantir os suportes administrativos adequados ao registo de faltas dos
alunos e respetiva atualização, de modo que este possa ser, em permanência, utilizado para
finalidades pedagógicas e administrativas.
8. A participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola não é
considerada falta relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, considerando-se
dadas as aulas das referidas disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma.
Artigo 178.º
Dispensa da atividade física
1. O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou desporto
escolar por razões de saúde, observando-se diferentes procedimentos para cada uma das
seguintes situações:
a) Na impossibilidade de realizar uma aula, o aluno pode solicitar a dispensa da parte prática
da aula por impossibilidade física devidamente justificada;
b) Na impossibilidade de realizar duas aulas na mesma semana ou várias aulas durante um
mês, a solicitação da dispensa só é válida mediante a apresentação de atestado médico ou
outro documento comprovativo por parte do encarregado de educação, que justifique o
impedimento parcial ou temporário da prática da atividade física;
c) Na impossibilidade de realizar aulas durante um período de tempo igual ou superior a um
mês, a solicitação da dispensa só é válida mediante a apresentação de atestado médico.
d) Nas situações descritas na alínea c), o professor deverá apresentar uma proposta de
adequação curricular/avaliação ao conselho de grupo de educação física para análise e
emissão de parecer, prévio à aprovação pelo conselho pedagógico, uma vez que estes alunos
poderão beneficiar de adaptações curriculares, condições especiais de avaliação ou
adequação na organização da turma. Destas medidas deverão ser adotadas as mais
integradoras e as menos restritivas, procurando que as condições de frequência destes alunos
se assemelhem às do regime educativo comum. Ao aluno e ao encarregado de educação
deverá ser dado conhecimento da adequação efetuada.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
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onde decorre a aula de educação física.
3. Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado de
estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve ser encaminhado para um
espaço em que seja pedagogicamente acompanhado.
4. Todos os atestados médicos deverão ser entregues nos serviços administrativos, e a direção
facultará uma cópia para o diretor de turma e professor de educação física. O professor deverá
verificar se o atestado médico está de acordo com as exigências da lei, nomeadamente se
explicita claramente as contraindicações (permanentes ou temporárias) da atividade física
(atividades físicas que estão interditas ao aluno; as atividades físicas que são permitidas de um
modo condicionado; as atividades físicas que, por serem benéficas para o aluno, podem ser
praticadas sem contra indicação, etc...).
Artigo 179.º
Justificação de faltas
1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:
a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de educação ou
pelo aluno quando maior de idade quando determinar um período inferior ou igual a três dias
úteis, ou por médico se determina impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando
se trate de doença de caráter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a
totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou;
b) Isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que coabite com
o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;
c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de
familiar previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções
públicas;
d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;
e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa
efetuar-se fora do período das atividades letivas;
f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,
comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;
g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos da
legislação em vigor;
h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se
fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente
reconhecida como própria dessa religião;
i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos termos da
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POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
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lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades
escolares;
j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos legais
aplicáveis;
k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das
atividades letivas;
l) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, desde que,
comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo diretor, pelo
diretor de turma ou pelo professor titular;
m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no
caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser
aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida
efetivamente aplicada;
n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente
às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita;
o) Atraso desde que se reportem ao 1.º tempo da manhã ou da tarde do horário do aluno
e que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e seja considerado atendível pelo
diretor de turma ou pelo professor titular;
p) Faltas de material, sempre que o encarregado de educação do aluno apresente uma
justificação plausível e seja considerado atendível pelo diretor de turma ou pelo professor
titular – para o efeito, cabe ao aluno informar o encarregado de educação da falta de
material para que a eventual justificação possa ser atendida antes do computo que resulta
na conversão em falta de presença.
2. A justificação das faltas exige um pedido escrito apresentado pelos pais ou encarregados de
educação ou, quando maior de idade, pelo próprio, ao professor titular da turma ou ao diretor de
turma, com indicação do dia e da atividade letiva em que a falta ocorreu, referenciando os motivos
justificativos da mesma na caderneta escolar, tratando-se de aluno do ensino básico, ou em
impresso próprio, tratando-se de aluno do ensino secundário.
3. O diretor de turma, ou o professor titular da turma, pode solicitar aos pais ou encarregado de
educação, ou ao aluno maior de idade, os comprovativos adicionais que entenda necessários à
justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada,
contribuir para o correto apuramento dos factos.
4. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos
restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à sua verificação, em caso de falta isolada, ou da
primeira falta, em caso de faltas em dias consecutivos.
5. No 1.º, 2.º e 3.º ciclo a justificação de faltas deve ser feita através da caderneta do aluno. No
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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ensino secundário o impresso de justificação de faltas é adquirido na loja escolar que, depois de
devidamente preenchido, é entregue na portaria.
6. Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o aluno realizará as atividades
propostas pelos professores, para recuperação da aprendizagem, que poderão ser efetuadas em
sala de aula, em apoio na escola ou com trabalho suplementar em casa, tendo em conta o
período de ausência e o perfil do aluno.
Artigo 180.º
Faltas injustificadas
1. As faltas são injustificadas quando:
a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior;
b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;
c) A justificação não tenha sido aceite;
d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida
disciplinar sancionatória.
2. Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação
apresentada deve ser fundamentada de forma sintética.
3. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação, ou ao aluno
maior de idade, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três
dias úteis, pelo meio mais expedito.
4. A comunicação das faltas aos encarregados de educação deve ser feita, preferencialmente,
através do correio eletrónico ou de carta.
Artigo 181.º
Excesso grave de faltas
1. Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:
a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico;
b) Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, sem prejuízo do disposto no número seguinte, o
dobro do número de tempos letivos semanais: por disciplina; nas atividades de apoio ou
complementares de inscrição facultativa;
2. Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos
profissionais, ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da
respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa
os limites de faltas justificadas e ou injustificadas daí decorrentes, relativamente a cada disciplina,
módulo, unidade ou área de formação, nos termos previstos na regulamentação própria de cada
curso (vide legislação dos CEF e o regulamento dos cursos profissionais no anexo 3).
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
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3. Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos nos números anteriores, os pais ou o
encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, pelo meio mais
expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor que desempenhe funções equiparadas ou pelo
professor titular de turma.
4. A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as consequências da
violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento
efetivo do dever de assiduidade.
5. Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não imputáveis à
escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de
proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno menor
de idade, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola e pelos
encarregados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de
assiduidade.
Artigo 182.º
Efeitos da ultrapassagem dos limites de faltas
1. A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no n.º 1 do artigo anterior constitui
uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento
de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos
seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias.
2. A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas formativas a que se refere o n.º 2 do
artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e tem para o aluno
as consequências estabelecidas na regulamentação específica da oferta formativa em causa (vide
legislação dos CEF e o regulamento dos cursos profissionais no anexo 3).
3. O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de
educação do aluno.
4. Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo
são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou ao encarregado de
educação ou ao aluno, quando maior de idade, ao diretor de turma e ao professor tutor do aluno,
sempre que designado, e registadas no processo individual do aluno.
5. A ultrapassagem do limite de faltas relativamente às atividades de apoio ou complementares de
inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão do aluno das atividades em
causa.
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Artigo 183.º
Medidas de recuperação e de integração
1. A violação do limite de faltas injustificadas obriga ao cumprimento de atividades de recuperação
e integração, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração escolar e
comunitária do aluno e pelas quais os alunos e os seus encarregados de educação são
corresponsáveis.
2. As atividades de recuperação e integração incidirão sobre a disciplina ou disciplinas em que o
aluno ultrapassou o limite de faltas e que permita recuperar o atraso das aprendizagens.
3. Após a ultrapassagem das faltas, o diretor de turma comunica ao professor da respetiva
disciplina para que este inicie a implementação das atividades de recuperação e integração.
4. O recurso às atividades de recuperação e integração apenas pode ocorrer uma única vez no
decurso de cada ano letivo. Para os cursos profissionais, consultar o anexo 3 deste regulamento.
5. A modalidade destas medidas é definida pelo professor da disciplina em articulação com o
diretor de turma, tendo em conta a especificidade de cada disciplina.
6. O cumprimento das atividades por parte do aluno realiza-se em período suplementar ao horário
letivo, competindo ao professor da disciplina orientar a progressão e realização do mesmo.
7. As atividades de recuperação e integração são comunicadas pelo diretor de turma ao
encarregado de educação, coresponsabilizando-o pelo cumprimento do mesmo.
8. A aplicação das atividades concretizar-se-á o mais célere possível, após o aluno ter
ultrapassado o número de faltas injustificadas, permitidas por lei, a uma ou mais disciplinas.
9. As atividades de recuperação e integração não abrangerão a Área Curricular Não Disciplinar de
Desenvolvimento Pessoal e Social, bem como a disciplina de Educação Religiosa Moral Católica.
10. A concretização das atividades de recuperação e integração far-se-á no período de tempo que
o professor considere adequado.
11. As atividades de recuperação e integração são avaliadas pelo professor da respetiva
disciplina, tendo a avaliação um âmbito qualitativo, que será expresso em termos de: “Cumpriu” e
“ Não cumpriu”.
12. Se o aluno cumpriu as atividades, as faltas injustificadas serão desconsideradas. Para os
cursos profissionais, consultar o anexo 3 deste regulamento.
13. Se o aluno não as cumpriu, as faltas mantêm-se injustificadas.
14. O resultado da aplicação das atividades de recuperação e integração ficará arquivado no
processo individual do aluno.
15. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o conselho
de turma de avaliação de final de ano letivo deliberará, em definitivo, sobre o efeito da
ultrapassagem do limite de faltas injustificadas verificado.
16. Após o estabelecimento das atividades de recuperação e integração, a manutenção da
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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situação do incumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno, determina que o diretor,
na iminência de abandono escolar, possa propor a frequência de um percurso curricular
alternativo no interior do agrupamento.
17. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano de
escolaridade que o aluno frequenta.
18. Cessa o dever de cumprimento das atividades e medidas a que se refere o presente artigo,
com as consequências daí decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concreta situação,
sempre que para o cômputo do número e limites de faltas nele previstos tenham sido
determinantes as faltas registadas na sequência da aplicação de medida corretiva de ordem de
saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.
Artigo 184.°
Incumprimento ou ineficácia das medidas
1. O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia ou
impossibilidade de atuação determinam, tratando -se de aluno menor, a comunicação obrigatória
do facto à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta desta, ao Ministério
Público junto do tribunal de família e menores territorialmente competente, de forma a procurar
encontrar, com a colaboração da escola e, sempre que possível, com a autorização e
corresponsabilização dos pais ou encarregados de educação, uma solução adequada ao
processo formativo do aluno e à sua inserção social e socioprofissional, considerando, de
imediato, a possibilidade de encaminhamento do aluno para diferente percurso formativo.
2. A opção a que se refere o número anterior tem por base as medidas definidas na lei sobre o
cumprimento da escolaridade obrigatória, podendo, na iminência de abandono escolar, ser
aplicada a todo o tempo, sem necessidade de aguardar pelo final do ano escolar.
3. Tratando-se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano letivo anterior, o
mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em causa e por decisão do
diretor da escola, à prorrogação da medida corretiva aplicada nos termos do artigo anterior.
4. Quando a medida a que se referem os n.os 1 e 2 não for possível ou o aluno for encaminhado
para oferta formativa diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra após 31 de janeiro, o
não cumprimento das atividades e ou medidas previstas no artigo anterior ou a sua ineficácia por
causa não imputável à escola determinam ainda, logo que definido pelo professor titular ou pelo
conselho de turma:
a) Para os alunos a frequentar o 1.° ciclo do ensino básico, a retenção no ano de
escolaridade respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até final do
ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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97
b) Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de
frequentarem o ensino básico, ou a exclusão na disciplina ou disciplinas em que se verifique o
excesso de faltas, tratando-se de alunos do ensino secundário, sem prejuízo da obrigação de
frequência das atividades letivas até final do ano letivo e até perfazerem os 18 anos de idade,
ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes.
5. Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos
profissionais ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da
respetiva carga horária, o incumprimento ou a ineficácia das medidas previstas no artigo anterior
implica, independentemente da idade do aluno, a exclusão dos módulos ou unidades de formação
das disciplinas ou componentes de formação em curso no momento em que se verifica o excesso
de faltas, com as consequências previstas na regulamentação do CEF e regulamento dos cursos
profissionais (anexo 3).
6. O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades referidas no presente artigo implica
também restrições à realização de provas de equivalência à frequência ou de exames, sempre
que tal se encontre previsto em regulamentação específica de qualquer modalidade de ensino ou
oferta formativa.
7. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se refere o
número anterior pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias.
SECÇÃO II
DISCIPLINA
Artigo 185.°
Qualificação de infração
A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos neste regulamento de forma reiterada e ou
em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola ou
das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infração disciplinar passível da
aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos
seguintes.
Artigo 186.°
Participação de ocorrência
1. O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de
comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve elaborar a respetiva
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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98
participação através de formulário próprio.
2. O aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve
comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma, ao diretor de turma ou equivalente, o
qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil,
preenchendo o formulário próprio.
Artigo 187.°
Finalidades das medidas disciplinares
1. Todas as medidas disciplinares corretivas e sancionatórias prosseguem finalidades
pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada,
cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da
sua atividade
profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa.
2. As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal
prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço
da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da
sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade
educativa, do seu sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.
3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado
e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente finalidades punitivas.
4. As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em
coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e
formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto educativo da
escolar.
Artigo 188.°
Determinação da medida disciplinar
1. Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar deve ter-se em
consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias atenuantes e agravantes
apuradas em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e
demais condições pessoais, familiares e sociais.
2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom
comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento com
arrependimento da natureza ilícita da sua conduta.
3. São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, a
gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplinares e a
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.
Artigo 189.°
Medidas disciplinares corretivas
1. As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração,
assumindo uma natureza eminentemente preventiva.
2. São medidas corretivas:
a) A advertência;
b) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;
c) A realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade, podendo
para o efeito ser aumentado o período diário e ou semanal de permanência obrigatória do
aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades, nos termos previstos no
artigo seguinte;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos
materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;
e) A mudança de turma.
3. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento
perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os
presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de
conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno.
4. Na sala de aula a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo, fora dela, a
qualquer professor ou membro do pessoal não docente.
5. A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da
exclusiva competência do professor respetivo e implica a marcação de falta injustificada ao aluno
e a permanência do aluno na escola.
6. O tipo de tarefas a executar pelo aluno, sempre que lhe seja aplicada a medida corretiva
prevista no número anterior, é da responsabilidade do diretor de turma, em articulação com o
diretor.
7. A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem
de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez,
independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de
turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de
outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias.
8. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 é da competência
do diretor que, para o efeito, procede sempre à audição do diretor de turma ou do professor titular
da turma a que o aluno pertença, bem como do professor do gabinete de apoio ao aluno que o
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100
acompanha.
9. As atividades, local e período de tempo durante o qual as mesmas ocorrem e, bem assim,
definir as competências e procedimentos a observar, tendo em vista a aplicação e posterior
execução da medida corretiva prevista na alínea c) do n.º 2, são da responsabilidade do diretor de
turma, em articulação com o diretor.
10. O disposto no número anterior é aplicável, com as devidas adaptações, à aplicação e posterior
execução da medida corretiva prevista na alínea d) do n.º 2, a qual não pode ultrapassar o
período de tempo correspondente a um ano escolar.
11. A aplicação das medidas corretivas previstas no n.º 2 é comunicada aos pais ou ao
encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade.
Artigo 190.°
Atividades de integração na escola ou na comunidade
1. O cumprimento das medidas corretivas realiza-se no espaço escolar em período suplementar
ao horário letivo.
2. O cumprimento das medidas corretivas realiza-se sempre sob supervisão da escola,
nomeadamente pelo diretor de turma e/ou pelo gabinete de apoio ao aluno, coadjuvados por
outros agentes educativos.
3. O previsto no n.º 1 não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo da turma em que
se encontra inserido ou de permanecer na escola durante o mesmo.
Artigo 191.°
Medidas disciplinares sancionatórias
1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao
comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser
participada de imediato pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento
ao GAA, através do preenchimento de um formulário, ou diretamente ao diretor em casos
considerados graves.
2. São medidas disciplinares sancionatórias:
a) A repreensão registada;
b) A suspensão até 3 dias úteis;
c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;
d) A transferência de escola;
e) A expulsão da escola.
3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infração for
praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, competindo ao diretor nas
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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101
restantes situações, averbando-se no respetivo processo individual do aluno a identificação do
autor do ato decisório, data em que o mesmo foi proferido e fundamentação de facto e de direito
de tal decisão.
4. A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a devida
fundamentação dos factos que a suportam, pelo diretor, após o exercício dos direitos de audiência
e defesa do visado.
5. Compete ao diretor, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de
idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida
no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a
realizar, com corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o entender,
estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou
privadas.
6. Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da
escola entre 4 e12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar, podendo previamente
ouvir o conselho de turma, para o qual deve ser convocado o professor tutor, quando exista e não
seja professor da turma.
7. O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número anterior pode
dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância
agravante.
8. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete, com
possibilidade de delegação, ao diretor-geral da educação, precedendo a conclusão do
procedimento disciplinar, com fundamento na prática de factos notoriamente impeditivos do
prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos da escola ou do normal
relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.
9. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno de
idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que
esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na mesma localidade ou na
localidade mais próxima, desde que servida de transporte público ou escolar.
10. A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade de
delegação, ao diretor-geral da educação precedendo conclusão do procedimento e consiste na
retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na
proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares
imediatamente seguintes.
11. A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo
notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do
cumprimento dos seus deveres como aluno.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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102
12. Complementarmente às medidas previstas no n.º 2, compete ao diretor do agrupamento de
escolas decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando
aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola
ou a terceiros, podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo
diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação socioeconómica.
13. Sempre que se verifique o incumprimento do Regulamento Interno (nomeadamente por
participação/procedimento disciplinar, incumprimento reiterado dos PRA/ARI…), os alunos podem
perder o direito aos apoios monetários atribuídos internamente pela escola.
Artigo 192.°
Cumulação de medidas disciplinares
1. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo 182.° é
cumulável entre si.
2. A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é acumulável apenas com a aplicação de
uma medida disciplinar sancionatória.
3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser aplicada
uma medida disciplinar sancionatória.
Artigo 193.°
Procedimento disciplinar
A tramitação, celeridade processual, direitos, liberdades e garantias quer do aluno objeto de
procedimento disciplinar, quer de qualquer outro elemento da comunidade educativa lesado em
consequência dos atos do primeiro, bem como os mecanismos relativos à execução de eventuais
medidas corretivas e disciplinares sancionatórias assim como responsabilidade civil e criminal,
decorre conforme legislação em vigor.
Secção III
VISITAS DE ESTUDO/INTERCÂMBIOS
Artigo 194.º
Definição
Considera-se como visita de estudo as atividades curriculares e/ou de complemento curricular,
devidamente planificadas e organizadas e que se realizam fora do espaço físico da escola.
As visitas de estudo enquadram-se obrigatoriamente nos objetivos do projeto educativo da escola.
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Artigo 195.º
Objetivos
1. Estabelecer a interligação entre a teoria e a prática, a escola, a vida real e a comunidade.
2. Proporcionar o desenvolvimento de técnicas de trabalho e facilitar a socialização.
Artigo 196.º
Aprovação e autorização
1. A realização das visitas de estudo deve ser feita, preferencialmente, no decurso do primeiro e
segundo períodos, tendo em consideração os momentos de avaliação.
2. As visitas de estudo em território nacional, assim como qualquer visita de estudo ao estrangeiro,
necessitam de ser aprovadas em conselho pedagógico, sendo posteriormente autorizadas pelo
diretor.
3. A aprovação das visitas de estudo a realizar no distrito de Faro é da responsabilidade do diretor,
por delegação de competências do conselho pedagógico.
4. As propostas de intercâmbio e de visita de estudo ao estrangeiro serão regulamentadas por
legislação própria.
5. A escola poderá ainda organizar outras atividades fora do espaço físico da escola em período
não letivo, como passeios e acampamentos.
6. As atividades referidas em 4 podem resultar da exclusiva iniciativa da escola ou de parcerias
realizadas com a respetiva associação de pais e encarregados de educação e/ou outros agentes
educativos.
7. Os discentes e docentes que participam nestas atividades estão cobertos pelo seguro escolar,
em território nacional, e por seguro de grupo ou seguro de viagem, em território estrangeiro.
8. Caso existam danos causados pelos alunos no decurso destas atividades, que não se
enquadrem no âmbito do seguro escolar ou do seguro de grupo, os mesmos serão da
responsabilidade dos respetivos encarregados de educação.
9. Na programação das visitas de estudo de cada turma, deve evitar-se a repetição de dias
semanais ocupados com essas visitas e consequente prejuízo das atividades letivas das
disciplinas a lecionar nesses dias.
10. Os alunos que tenham sido alvo de duas ou mais participações disciplinares ou qualquer
sanção disciplinar, nesse ano letivo, poderão ser impedidos de participar em visitas de estudo.
Artigo 197.º
Planificação e organização
1. A planificação das visitas de estudo ou intercâmbio será registada em documento próprio,
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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devendo o coordenador da visita/intercâmbio submetê-lo atempadamente para posterior
aprovação.
2. O documento referido no ponto anterior está disponível para preenchimento, na página da
escola.
3. Na planificação referente aos recursos humanos, nomeadamente na escolha dos professores
acompanhantes da visita, dever-se-á atender aos seguintes aspetos:
a) Relevância pedagógica da visita para as diferentes disciplinas/áreas curriculares e não -
curriculares, procurando envolver-se os docentes mais adequados a estes fins;
b) Rácio professor/aluno: um docente por cada dez alunos no 1.º e 2.º ciclo; um docente por
cada quinze alunos no 3.º ciclo e ensino secundário.
4. Cabe ainda ao coordenador da visita:
a) Estabelecer os contactos com os locais a visitar e com as empresas transportadoras, os
quais serão posteriormente oficializados pela escola;
b) Enviar a todos os encarregados de educação a informação relativa à visita de estudo e o
pedido de autorização, devendo utilizar para o efeito o impresso disponível na página da
escola;
c) Elaborar uma lista de todos os alunos participantes, onde conste o número de
telefone/telemóvel para contactar os E.E. em caso de necessidade;
d) Recolher a verba paga pelos alunos e assumir o pagamento a quem de direito;
e) Entregar ao(s) diretor(es) de turma, até à véspera da visita, a lista dos alunos participantes
para os quais foi dada autorização pelos encarregados de educação;
f) Garantir, atempadamente, a aprovação legal e as formalidades que acionem o seguro
escolar, seguro de grupo ou seguro de viagem.
5. É da competência dos alunos / encarregados de educação que participam na atividade:
a) Entregar ao professor responsável o termo de responsabilidade, devidamente preenchido e
assinado pelo encarregado de educação;
b) Efetuar o pagamento no prazo que lhe foi indicado;
c) Entregar ao coordenador da visita, em caso de desistência, por escrito, uma comunicação
do encarregado de educação, indicando o motivo. Esta deverá ser entregue até cinco dias úteis
antes da data da realização da visita.
d) As desistências posteriores ao prazo definido no ponto anterior, ou sem fundamento,
perdem o direito à devolução da sua comparticipação, no caso de já existirem compromissos
assumidos com transportes e/ou ingressos nos locais a visitar.
6. Atendendo às características pedagógicas e didáticas das visitas de estudo e intercâmbios
e à sua integração no projeto educativo de escola, a participação dos alunos tem caráter
obrigatório, de acordo com o dever de assiduidade estabelecido legalmente, no estatuto do aluno
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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e no presente regulamento.
a) O aluno pode, no entanto, justificar o motivo da sua não participação e, nesse caso, é
obrigado a assistir às aulas definidas no seu horário, em regime de assiduidade normal.
b) Os alunos com autorização para a visita de estudo, mas que nela não compareçam, sem
aviso prévio, terão falta de presença a todas as disciplinas coincidentes com o horário da visita
de estudo sendo, posteriormente, informados os encarregados de educação.
Artigo 198.º
Normas a cumprir durante a visita de estudo
1. Durante todo o tempo da visita de estudo, todos os alunos estão individualmente obrigados a
cumprir os horários e recomendações dadas em matéria de serviço e comportamento pelos
professores acompanhantes, bem como participar nas atividades.
2. Não é permitido fumar dentro do autocarro.
3. Não é permitida a ingestão de alimentos sólidos no interior do autocarro.
4. Não é permitida a ingestão de bebidas alcoólicas.
5. Sem embargo de uma ausência não autorizada por um dos professores a qualquer atividade
equivaler sempre a uma falta às disciplinas que o aluno teria nessa (s) hora (s), qualquer infração
é objeto de procedimento disciplinar que segue todo o processo normal quando o coletivo chegar
à escola.
6. Em casos excecionais, o professor responsável pela visita, e após contacto com o diretor e os
respetivos encarregados de educação, pode cancelar a visita de estudo para a totalidade ou parte
dos alunos da mesma.
7. Os alunos devem levar o material necessário, previamente indicado pelos professores.
8. Um trabalho sobre a visita deve ser pedido aos alunos pelo professor ou professores cujas
matérias que lecionam são objeto da visita de estudo.
9. Tudo o que é objeto de aprendizagem durante a visita pode ser testado e avaliado
posteriormente.
10. Além das normas mencionadas neste regulamento, os professores podem adotar outros
procedimentos que devem ser acatados pelos alunos participantes.
11. A coordenação da visita não pode demitir-se das suas funções e deve tentar resolver todas as
situações anómalas e imprevistas.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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Secção IV
ASSOCIAÇÃO de ESTUDANTES
Artigo 199.º
Definição
A associação de estudantes é a única estrutura organizada que representa os alunos do
estabelecimento sendo regulamentada pela Lei n.º 23 de 2006, de 23 de junho.
Artigo 200.º
Direitos e competências
1. Os alunos têm o direito de participar na vida associativa, incluindo o de eleger e ser eleitos para
os órgãos diretivos e ser nomeados para cargos associativos.
2. As associações de estudantes gozam de autonomia na elaboração dos respetivos estatutos e
demais normas internas, na eleição dos seus órgãos dirigentes, na gestão e administração do
respetivo património e na elaboração dos planos de atividades.
3. À associação de estudantes cabe desenvolver e incentivar as atividades culturais e desportivas,
incitando à participação efetiva dos alunos na vida da escola.
Artigo 201.º
Deveres
1. A associação de estudantes deve:
a) Apresentar uma proposta do seu plano anual de atividades ao diretor, que o leva ao
conselho pedagógico no início de cada mandato;
b) Colaborar com o diretor na implementação das políticas educativas e nas orientações
internas da Escola;
d) Comparecer às reuniões para que é convocada.
Artigo 202.º
Mandato
Os corpos diretivos da associação de estudantes são eleitos anualmente, constituindo-se em
listas próprias, sendo os prazos eleitorais definidos pelo diretor e tendo como assembleia eleitoral
todos os alunos da Escola.
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Artigo 203º
Eleição
Na ausência de estatutos, legalmente aprovados pela associação de estudantes, serão os corpos
diretivos da mesma, os elementos constantes da lista que obtiver o maior número de votos na
eleição, não havendo lugar a uma 2ª volta.
CAPÍTULO II
DOCENTES
Artigo 204.º
Definição
Considera-se pessoal docente aquele que é portador de qualificação profissional para o
desempenho de funções de educação ou de ensino com caráter permanente sequencial e
sistemático ou a título temporário, após aprovação em prova de avaliação de conhecimentos e
competências.
Artigo 205.º
Direitos profissionais
1. São direitos profissionais específicos do pessoal docente:
a) Direito de participação no processo educativo;
b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;
c) Direito ao apoio técnico, material e documental;
d) Direito à segurança na atividade profissional;
e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos, suas famílias e
demais membros da comunidade educativa;
f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educação dos
alunos;
g) Direito à negociação coletiva nos termos legalmente estabelecidos.
Artigo 206.º
Direito de participação no processo educativo
1. O direito de participação exerce-se no quadro do sistema educativo, da escola e da relação
com a comunidade.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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2. O direito de participação, que pode ser exercido a título individual ou coletivo,
nomeadamente através das organizações profissionais e sindicais do pessoal docente,
compreende:
a) O direito a emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o funcionamento do
estabelecimento de ensino e do sistema educativo;
b) O direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do estabelecimento
de ensino ou das suas estruturas de coordenação;
c) O direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de escolha dos métodos de ensino,
das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais
adequados, no respeito pelo currículo nacional, pelos programas e pelas orientações
programáticas curriculares ou pedagógicas em vigor;
d) O direito a propor inovações e a participar em experiências pedagógicas, bem como nos
respetivos processos de avaliação;
e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos estabelecimentos de
educação ou de ensino, nos casos em que a legislação sobre a sua gestão e administração
o preveja.
f) O direito de participação pode ainda ser exercido, através das organizações profissionais e
sindicais do pessoal docente, em órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou
regional, prevejam a representação do pessoal docente.
Artigo 207.º
Direito à formação e informação para o exercício da função educativa
1. O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido:
a) Pelo acesso a ações de formação contínua regulares, destinadas a atualizar e aprofundar os
conhecimentos e as competências profissionais dos docentes;
b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respetivos planos individuais de
formação.
2. Para efeitos do disposto no número anterior, o direito à formação e informação para o exercício
da função educativa pode também visar objetivos de reconversão profissional, bem como de
mobilidade e progressão na carreira.
Artigo 208.º
Direito ao apoio técnico, material e documental
O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à
formação e informação do pessoal docente, bem como ao exercício da atividade educativa.
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109
Artigo 209.º
Direito à segurança na atividade profissional
1. O direito à segurança na atividade profissional compreende:
a) A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e coletivos, através da adoção de
programas específicos dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das
condições de higiene, saúde e segurança do posto de trabalho;
b) A prevenção e tratamento das doenças definidas como resultando necessária e diretamente
do exercício continuado da função docente.
2. O direito à segurança na atividade profissional compreende ainda a penalização da prática de
ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no exercício das suas funções ou por causa
destas.
Artigo 210.º
Direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa
1. O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, as suas famílias e os
demais membros da comunidade educativa e exprime-se no reconhecimento da autoridade em
que o docente está investido no exercício das suas funções.
2. O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da comunidade educativa
compreende o direito a receber o seu apoio e cooperação ativa, no quadro da partilha entre todos
da responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da aprendizagem dos alunos.
Artigo 211.º
Deveres gerais
1. O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os
funcionários e agentes da administração pública em geral.
2. O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas nos termos do presente
regulamento, está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais:
a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da
equidade;
b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu
permanente aperfeiçoamento e tendo como objetivo a excelência;
c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de
laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo,
em especial entre docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente;
d) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa
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110
perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e
de aperfeiçoamento do seu desempenho;
e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente,
designadamente nas promovidas pela administração, e usar as competências adquiridas na
sua prática profissional;
f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didático-pedagógicos utilizados,
numa perspetiva de abertura à inovação;
g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à autoavaliação e
participar nas atividades de avaliação da escola;
h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com
a administração educativa na prossecução dos objetivos decorrentes da política educativa,
no interesse dos alunos e da sociedade.
Artigo 212.º
Deveres para com os alunos
Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:
a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os diferentes
saberes e culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação;
b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das
suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;
c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das
aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares e atendendo à
diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;
d) Organizar e gerir o processo ensino-aprendizagem, adotando estratégias de diferenciação
pedagógica suscetíveis de responder às necessidades individuais dos alunos;
e) Assegurar o cumprimento integral das atividades letivas correspondentes às exigências do
currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor;
f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos programas e
das orientações programáticas ou curriculares e adotar critérios de rigor, isenção e
objetividade na sua correção e classificação;
g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e isenção;
h) Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de violência
física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias
à instituição escolar;
i) Colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social, se necessário participando-
as às entidades competentes;
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111
j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas famílias.
Artigo 213.º
Deveres para com a instituição e os outros docentes
Constituem deveres específicos dos docentes para com a instituição e outros docentes:
a) Colaborar na organização do agrupamento, cooperando com os órgãos de administração e
gestão, as estruturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não
docente tendo em vista o seu bom funcionamento;
b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projetos educativos e planos de
atividades e observar as orientações dos órgãos de administração e gestão e das estruturas
de gestão pedagógica do agrupamento;
c) Coresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e
propor medidas de melhoramento e remodelação;
d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando especial
atenção aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem
dificuldades no seu exercício profissional;
e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didáticos e os métodos
pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se
encontrem no início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu
exercício profissional;
f) Refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e
coletivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso educativo
dos alunos;
g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;
h) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer
situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de
pessoas e entidades alheias à instituição escolar.
Artigo 214.º
Deveres para com os pais e encarregados de educação
Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de educação dos
alunos:
a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabelecer com eles
uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela
educação e formação integral dos alunos;
b) Promover a participação ativa dos pais ou encarregados de educação na educação escolar
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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112
dos alunos, no sentido de garantir a sua efetiva colaboração no processo de aprendizagem;
c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na atividade da escola, no
sentido de criar condições para a integração bem sucedida de todos os alunos;
d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a informação sobre o
desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre
quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação;
e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou informação para os pais ou
encarregados de educação que fomentem o seu envolvimento na escola com vista à
prestação de um apoio adequado aos alunos.
Artigo 215.º
Outros deveres profissionais
1. Não marcar testes de avaliação escrita na última semana de cada período letivo.
2. Entregar e corrigir com a máxima celeridade os testes de avaliação, sempre antes da realização
dos seguintes.
3. Entregar todos os trabalhos devidamente corrigidos antes do final do período.
4. Sumariar, de forma explícita, a matéria efetivamente lecionada.
5. Declarar, no fim do ano letivo, os conteúdos planificados e não lecionados:
a) na ata da última reunião de avaliação, devendo o docente expor as razões desse
incumprimento;
b) na ata das respetivas reuniões de conselho de grupo de recrutamento.
6. Respeitar a duração de cada tempo letivo.
7. Zelar para que se crie um ambiente favorável ao normal funcionamento das aulas e se evitem
desvios de comportamento.
8. Responsabilizar os alunos pela correta utilização e manutenção do material, equipamento e
mobiliário escolar.
9. Responsabilizar os alunos pela preservação das condições de higiene e limpeza, dentro e fora
das salas.
10. Não utilizar o telemóvel no decorrer da aula.
11. Valorizar as atividades promovidas pela escola que, pela sua natureza, mobilizem fortemente
os alunos, não marcando fichas de avaliação no próprio dia ou no dia seguinte.
12. Comunicar através da plataforma alojada na página da escola, com três dias de antecedência,
as atividades a desenvolver no exterior da escola.
13. Pedir, com a devida antecedência, autorização aos encarregados de educação para os alunos
participarem em visitas de estudo.
14. Ser o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair, não permitindo sob qualquer pretexto,
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113
que os alunos fiquem dentro da sala de aula, a não ser que estejam devidamente acompanhados.
15. Não permitir a saída dos alunos durante o decorrer da aula, salvo motivo de força maior.
CAPÍTULO III
NÃO DOCENTES
Artigo 216.º
Definição
Por pessoal não docente entende-se o conjunto de trabalhadores – técnicos superiores,
assistentes técnicos e assistentes operacionais – que realiza atividades de apoio à organização e
à gestão, incluindo os serviços especializados de apoio administrativo, de apoio educativo e ainda
funções de educação especial e de apoio socioeducativo.
Artigo 217.º
Direitos gerais
São garantidos ao pessoal não docente os direitos estabelecidos para os trabalhadores, bem
como aqueles que decorrem da aplicação da lei.
Artigo 218.º
Normas gerais
1. O registo das entradas e saídas é feito por intermédio do terminal de ponto, competindo aos
respetivos responsáveis pelos serviços a marcação de faltas.
2.Os serviços de gestão e administração escolar, assegurado por assistentes técnicos, funcionam
em gestão de processos.
3. Entre os assistentes operacionais deve ser assegurada rotatividade de funções, garantindo-se a
qualidade de funcionamento dos serviços bem como a qualidade do desempenho dos
colaboradores.
4.Os assistentes operacionais afetos à cozinha trabalham em jornada contínua pelo que têm
direito a um período de descanso diário de trinta minutos. Por conveniência de serviço, o tempo
relativo ao descanso diário, não gozado, será acumulado e utilizado nos períodos de interrupção
de atividades letivas.
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114
Artigo 219.º
Direito à informação, formação e ao apoio técnico, material e documental
Sem prejuízo do previsto na lei geral aplicável aos trabalhadores em funções públicas, constituem
direitos do pessoal não docente:
a) O acesso à informação necessária ao bom desempenho das suas funções;
b) Beneficiar e participar em ações de formação que concorram para o seu aperfeiçoamento
profissional, visando o desenvolvimento das suas capacidades profissionais e pessoais;
c) O apoio técnico, material e documentais necessários à formação e à informação, bem como
ao desempenho da atividade profissional.
Artigo 220.º
Direito à participação no processo educativo
1. O direito à participação no processo educativo exerce-se na área de apoio à educação e ao
ensino, na vida da escola e na relação escola-meio.
2. O direito à participação compreende:
a) O direito de responder a consultas sobre opções do sistema educativo, através da liberdade
de iniciativa;
b) O direito de intervir e participar na análise crítica do sistema educativo;
c) O direito de eleger e ser eleito para o conselho geral nos termos da lei.
Artigo 221.º
Direito à negociação coletiva
É reconhecido ao pessoal não docente o direito à negociação coletiva e ao exercício de atividade
sindical.
Artigo 222.º
Outros Direitos
1. O pessoal não docente tem direito de ver estimulado o exemplar desempenho das suas
funções, traduzido na sua avaliação anual de desempenho.
2. Os funcionários que apresentem uma avaliação de desempenho com menção qualitativa de
desempenho relevante devem ser distinguidos, podendo ter:
a) Preferência na marcação do período de férias;
b) Maleabilidade no horário de trabalho/serviços.
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115
Artigo 223.º
Deveres gerais
1. No âmbito das respetivas funções, são deveres gerais do pessoal não docente:
a) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança dos alunos;
b) Colaborar ativamente com todos os intervenientes no processo educativo;
c) Participar na organização e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das
atividades prosseguidas no estabelecimento de educação ou de ensino;
d) Cooperar e zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e propor
medidas de melhoramento e renovação;
e) Empenhar-se nas ações de formação em que participar;
f) Cooperar, com os restantes intervenientes no processo educativo, na identificação de
situações de qualquer carência ou de necessidade de intervenção urgente;
g) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivos familiares.
Artigo 224.º
Outros deveres
1.Todo o pessoal não docente deve estar devidamente identificado, sendo obrigatório o uso da
respetiva placa identificativa.
2. Aos funcionários que estejam em contacto direto com o público pode ser exigido a utilização de
vestuário próprio, a fornecer pela escola.
Artigo 225.º
Competências do chefe de serviços administrativos
São competências do chefe de serviços administrativos:
a) Dirigir e orientar o pessoal afeto ao serviço administrativo no exercício diário das suas
tarefas;
b) Exercer todas as competências delegadas pela direção executiva;
c) Propor as medidas tendentes à modernização e eficiência e eficácia dos serviços de apoio
administrativo;
d) Preparar e submeter a despacho do diretor do agrupamento todos os assuntos respeitantes
ao funcionamento do mesmo;
e) Assegurar a elaboração do projeto de orçamento, de acordo com as linhas traçadas pelo
diretor;
f) Coordenar, de acordo com as orientações do conselho administrativo, a elaboração do
relatório de conta de gerência.
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116
Artigo 226.º
Direitos específicos do chefe de serviços administrativos
São direitos específicos do coordenador técnico:
a) Usufruir das regalias que a lei lhe confere;
b) Exercer as suas funções com relativo grau de autonomia;
c) Dispor de um espaço próprio para o exercício das suas funções.
Artigo 227.º
Competências do assistente de administração escolar
São competências do assistente de administração escolar:
a) Recolher, examinar, conferir e proceder à escrituração de dados relativos às transações
financeiras e de operações contabilísticas;
b) Assegurar o exercício das funções de tesoureiro, quando para tal designado pelo diretor;
c) Organizar e manter atualizados os processos relativos à situação do pessoal docente e não
docente, designadamente o processamento dos vencimentos e registos de assiduidade;
d) Organizar e manter atualizado o inventário patrimonial, bem como adotar medidas que visem
a conservação das instalações, do material e dos equipamentos;
e) Desenvolver os procedimentos da aquisição de material e de equipamento necessários ao
funcionamento das diversas áreas de atividade do agrupamento;
f) Assegurar o tratamento e divulgação da informação entre os vários órgãos do agrupamento e
entre estes e a comunidade educativa e demais entidades;
g) Organizar a manter atualizados os processos relativos à gestão dos alunos;
h) Providenciar o atendimento e a informação a alunos, encarregados de educação, pessoal
docente e não docente e os outros utentes da escola;
i) Preparar, apoiar e secretariar reuniões do órgão executivo da escola, ou outros órgãos, e
elaborar as respetivas atas, se necessário.
Artigo 228.º
Direitos específicos do assistente de administração escolar
São direitos específicos do assistente técnico:
a) Dispor de instalações próprias e equipamentos adequados ao seu desempenho profissional;
b) Poder reunir, de acordo com a lei, para discutir problemas do seu serviço, contribuindo para o
processo de análise e melhoria do funcionamento do mesmo;
c) Usufruir das regalias específicas legalmente atribuídas.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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117
Artigo 229.º
Deveres específicos do assistente de administração escolar
Constituem deveres específicos do assistente técnico:
a) Ser assertivo no atendimento a toda a comunidade educativa e ao público em geral;
b) Desempenhar corretamente as funções que lhe forem atribuídas;
c) Executar as instruções do diretor e do coordenador técnico;
d) Informar corretamente os membros da comunidade educativa e o público em geral;
e) Zelar pelas instalações e equipamentos que utiliza;
f) Guardar sigilo profissional.
Artigo 230.º
Competências do encarregado de coordenação do pessoal
auxiliar de ação educativa
1. Ao encarregado de coordenação do pessoal auxiliar de ação educativa compete:
a) Orientar, coordenar e supervisionar o trabalho dos assistentes operacionais;
b) Colaborar com os órgãos de administração e gestão na distribuição de serviço por aquele
pessoal;
c) Controlar a assiduidade dos assistentes operacionais e elaborar o plano de férias a
submeter à aprovação dos órgãos de administração e gestão;
d) Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo soluções;
e) Comunicar infrações disciplinares ao pessoal a seu cargo;
f) Efetuar as relações de necessidades de material de limpeza, de primeiros socorros e de uso
corrente nas salas de aulas, distribuindo o respetivo material em função das necessidades;
g) Comunicar estragos ou extravios de material e equipamento;
h) Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas, horários, etc.;
i) Levantar autos de notícia aos assistentes operacionais relativos a infrações disciplinares
verificadas;
j) Entregar nos serviços administrativos os mapas de faltas dos professores.
k) Promover a integração de novos funcionários, garantindo-lhes apoio, particularmente aos
menos experientes;
l) Dispor de um espaço próprio para o exercício das suas funções.
2. No impedimento ou ausência do encarregado, as suas funções serão exercidas por um
assistente operacional designado para a sua substituição.
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118
Artigo 231.º
Competências do assistente operacional
São competências dos assistentes operacionais:
a) Participar com os docentes no acompanhamento das crianças e dos jovens durante o
período de funcionamento da escola, com vista a assegurar um bom ambiente educativo;
b) Exercer tarefas de atendimento e encaminhamento de utilizadores das escolas do
agrupamento e controlar entradas e saídas das mesmas;
c) Cooperar nas atividades que visem a segurança de crianças e jovens;
d) Providenciar a limpeza, arrumação, conservação e boa utilização das instalações, bem como
do material e equipamento didático e informático necessário ao desenvolvimento do
processo educativo;
e) Exercer tarefas de apoio aos serviços de ação social escolar;
f) Prestar apoio e assistência em situações de primeiros socorros e, em caso de necessidade,
acompanhar a criança ou o aluno a unidades de prestação de cuidados de saúde;
g) Estabelecer ligações telefónicas e prestar informações;
h) Receber e transmitir mensagens;
i) Zelar pela conservação dos equipamentos de comunicação;
j) Reproduzir documentos com utilização de equipamento próprio, assegurando a limpeza e
manutenção do mesmo e efetuando pequenas reparações ou comunicando as avarias
verificadas;
k) Assegurar o controlo de gestão de stocks necessários ao funcionamento da reprografia;
l) Efetuar, no interior e exterior, tarefas indispensáveis ao funcionamento dos serviços;
m) Exercer, quando necessário, tarefas de apoio de modo a permitir o normal funcionamento
de laboratórios e bibliotecas escolares;
n) Organizar e coordenar os trabalhos na cozinha, refeitório ou bufete, tarefas cometidas à
categoria de cozinheiro principal, quando exista;
o) Confecionar e servir as refeições e outros alimentos;
p) Prestar as informações necessárias para a aquisição de géneros e controlar os bens
consumidos diariamente;
q) Assegurar a limpeza e arrumação das instalações, equipamentos e utensílios de cozinha, do
refeitório e do bufete, bem como a sua conservação.
Artigo 232.º
Direitos específicos do assistente operacional
Constituem direitos específicos dos assistentes operacionais:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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119
a) Usufruir, coletivamente, de um espaço próprio nas instalações da escola;
b) Ser obedecido nas orientações que der no âmbito da sua competência específica;
c) Ter condições de trabalho indispensáveis ao bom desempenho das suas funções;
d) Poder reunir, de acordo com a lei, para discutir problemas do seu serviço, contribuindo para
o processo de análise e melhoria do funcionamento do mesmo;
e) Usufruir das regalias específicas legalmente atribuídas.
Artigo 233.º
Deveres específicos do assistente operacional
Constituem deveres específicos do assistente operacional:
a) Cumprir as ordens e instruções dadas pelos superiores e fazê-las cumprir integralmente
pelos alunos;
b) Não permitir que os alunos sem atividades letivas impeçam os acessos ou criem ambiente
perturbador;
c) Permanecer, durante os intervalos das aulas, no seu posto de trabalho, estando atento à
circulação de alunos;
d) Zelar para que nas instalações escolares sejam respeitadas as normas de funcionamento
necessárias à consecução da ação educativa;
e) Prevenir e procurar resolver os problemas e conflitos com alunos, com bom senso e sem
recurso à violência;
f) Comunicar prontamente qualquer ocorrência anormal, em impresso próprio ao encarregado
operacional;
g) Assegurar o funcionamento do seu serviço, não o abandonando sem prévia autorização do
seu superior hierárquico;
h) Atender às solicitações dos professores e dos assistentes técnicos, no âmbito de tarefas de
apoio e ao transporte do material solicitado;
i) Elaborar, na primeira semana após receber o seu horário, um relatório completo sobre o
estado em que se encontram as instalações que integram a sua zona de ação. Desse
relatório devem constar:
i) o número de salas e o tipo de material existente;
ii) a relação de todo o material danificado, incluindo vidros partidos, caso os exista;
iii) outras informações julgadas úteis;
j) Comunicar as alterações verificadas ao encarregado operacional, sempre que a situação
prevista no relatório se modifique;
k) Marcar, em impresso próprio para o efeito, as faltas dos professores e entregar ao
encarregado operacional para que este providencie a sua entrega a uma dos assistentes
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
120
técnicos da área de pessoal nos serviços de administração escolar;
l) Não interromper a aula sem prévio consentimento do respetivo professor;
m) Atender o público com solicitude e prontidão;
n) Encaminhar os alunos, a quem foi dada ordem de saída da sala de aula pelo professor, para
o gabinete de apoio ao aluno;
o) Participar através do formulário eletrónico, ao GAA, qualquer caso de desobediência às
ordens dadas ou de comportamento incorreto;
p) Aceitar os cargos para que for eleito ou designado de acordo com o previsto neste
regulamento e cumprir todos os demais deveres previstos na lei.
CAPÍTULO IV
ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Artigo 234.º
Designação de representantes
1. A representação dos pais e encarregados de educação faz-se:
a) No conselho geral: em número de quatro, eleitos em assembleia-geral de pais e
encarregados de educação do agrupamento sob proposta das respetivas associações de
pais e encarregados de educação.
b) Nos conselhos de turma, excetuando-se os casos em que aqueles se destinem à avaliação
sumativa: em número de dois, eleitos em reunião de assembleia de pais e encarregados de
educação de cada turma, convocada pelo diretor de turma no início do ano letivo.
Artigo 235.º
Mandato
A representação, em qualquer um dos órgãos, tem a duração de um ano letivo.
Artigo 236.°
Responsabilidade dos pais ou encarregados de educação
1. Aos pais ou encarregados de educação incumbe uma especial responsabilidade, inerente ao
seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no interesse destes e de
promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.
2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais ou
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
121
encarregados de educação, em especial:
a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;
b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola;
c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e cumpra
rigorosamente os deveres que lhe incumbem, procedendo com correção no seu
comportamento e empenho no processo de ensino;
d) Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno da
escola e participar na vida da escola;
e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial
quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus educandos;
f) Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e incutir
nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores, o pessoal não
docente e os colegas da escola, contribuindo para a preservação da disciplina e harmonia
da comunidade educativa;
g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar
instaurado ao seu educando, participando nos atos e procedimentos para os quais for
notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória,
diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do
desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com
os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de
responsabilidade;
h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os
que participam na vida da escola;
i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades
desta, em especial informando-a e informando-se sobre todas as matérias relevantes no
processo educativo dos seus educandos;
j) Comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou quando para tal for solicitado;
k) Conhecer o estatuto do aluno e ética escolar, bem como o regulamento interno da escola e
subscrever declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu
cumprimento integral;
l) Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando;
m) Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e
eletrónico, bem como os do seu educando, quando diferentes, informando a escola em caso
de alteração.
3. Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus filhos e
educandos, em especial quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
122
Artigo 237.°
Incumprimento dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação
O incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação, relativamente aos seus filhos
ou educandos menores ou não emancipados, dos deveres previstos no artigo anterior, de forma
consciente e reiterada, implica a respetiva responsabilização nos termos da lei, bem como as
contra-ordenações daí decorrentes implica a responsabilização daqueles nos termos da lei.
CAPÍTULO V
AUTARQUIA
Artigo 238.º
Participação e cooperação
A autarquia é um dos elementos da comunidade educativa com a qual a escola deve articular a
sua política socioeducativa.
1. São formas de intervenção da autarquia, as seguintes:
a) Participar no conselho geral;
b) Articular a política socioeducativa com o agrupamento de escolas, no âmbito do conselho
municipal da educação;
c) Estabelecer protocolos de colaboração com o agrupamento de escolas que visem a
concretização de objetivos em prol da comunidade educativa do município, nomeadamente,
no âmbito do projeto educativo de escola e plano anual de atividades;
d) Apoiar, quanto possível, a concretização de viagens de estudo, nomeadamente, no que
respeita a transportes, no âmbito do "Regulamento de utilização dos transportes da câmara
municipal";
e) Organizarem colaboração com o agrupamento, a rede de transportes escolares;
f) Colaborar com o agrupamento de escolas na definição e divulgação da oferta educativa
curricular;
g) Promover a gestão partilhada de atribuições e competências entre o município e o
agrupamento de escolas em matéria de pessoal não docente, ação social escolar, refeitórios
escolares, transportes escolares, gestão do parque escolar do CEP e da DMCB,
componente de apoio à família, atividades de enriquecimento curricular e orçamento próprio
de funcionamento dos estabelecimentos de ensino e educação pré-escolar e do 1.º ciclo do
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
123
ensino básico.
h) Dar apoio ao agrupamento, no âmbito da rede de bibliotecas escolares;
i) Disponibilizar os recursos necessários para a manutenção, reparação e apetrechamento dos
edifícios que compõem o agrupamento.
2. O agrupamento e a autarquia colaboram mutuamente, na medida do possível, para a
concretização de iniciativas culturais, formativas, artísticas ou outras que se revelem de interesse
para a comunidade.
TÍTULO V
AVALIAÇÃO
SECÇÃO I
AVALIAÇÃO DOS DISCENTES
Artigo 239.º
Avaliação da aprendizagem
1. Os critérios gerais de avaliação são divulgados, após a aprovação no conselho pedagógico, no
início do ano letivo pelos diretores de turma/professores titulares.
2. Os critérios específicos serão divulgados, após a aprovação no conselho pedagógico, pelos
professores das diferentes disciplinas/anos de escolaridade, que os deverão relembrar, sempre
que necessário, aos alunos e encarregados de educação.
3. Deverão ser divulgados aos alunos os instrumentos de avaliação a aplicar ao longo do ano
letivo e o seu peso na avaliação global da disciplina/anos escolaridade.
4. Os enunciados dos instrumentos de avaliação incluem a cotação das questões.
5. Nos testes de avaliação, para cada resposta do aluno deve ser indicada a cotação atribuída.
6. Em todos os instrumentos utilizados, o professor deverá explicitar os critérios de
correção/classificação e prestar a informação que fundamente a classificação atribuída.
7. Os testes de avaliação devem ser marcados na agenda eletrónica da turma evitando-se
sobreposições.
8. Todos os instrumentos de avaliação devem ser corrigidos e entregues aos alunos em tempo útil
de realização da autoavaliação final de período.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
124
SECÇÃO II
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE
Artigo 240.º
Definição
A calendarização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente do
agrupamento deve ser definida anualmente e integrar o plano anual de atividades.
SECÇÃO III
AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO
Artigo 241.º
Definição
A autoavaliação tem caráter obrigatório, desenvolve-se em permanência e a sua implementação
visa dar continuidade a um processo de melhoria contínua que leve ao desenvolvimento de uma
sustentada cultura de excelência. É um contributo para conquistar a autonomia, por via de um
processo participado e partilhado.
Artigo 242.º
Competências
1. A equipa de autoavaliação do agrupamento tem como competência elaborar e desenvolver um
plano de ação que permita analisar as seguintes áreas:
a) Grau de concretização do projeto educativo e modo como se prepara e concretiza a
educação, o ensino e as aprendizagens dos alunos, tendo em conta as suas características
específicas;
b) Nível de execução de atividades proporcionadoras de climas e ambientes educativos
capazes de gerarem as condições afetivas e emocionais de vivência escolar propícia à
interação, à integração social, às aprendizagens e ao desenvolvimento integral da
personalidade dos alunos;
c) Desempenho dos órgãos de administração e gestão do agrupamento, abrangendo o
funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa, o
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
125
funcionamento administrativo, a gestão de recursos e a visão inerente à ação educativa,
enquanto projeto e plano de atuação;
d) Sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e dos
resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos
resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens;
e) Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa.
2. A equipa de autoavaliação elabora e apresenta ao diretor e à comunidade educativa relatórios
intermédios e finais anuais de execução/desenvolvimento do projeto.
Artigo 243.º
Composição
1. A composição da equipa é da responsabilidade do diretor que designará os seus elementos de
entre os professores a exercer funções no agrupamento.
2. A equipa contará com a colaboração de um consultor externo/amigo crítico que apoiará a
execução/desenvolvimento do projeto.
3. A representação dos alunos e dos encarregados de educação na equipa far-se-á através de um
elemento das suas organizações representativas – associação de estudantes e associação de
pais e encarregados de educação – sempre que os assuntos a tratar o justifiquem.
Artigo 244.º
Mandato
O mandato da equipa de autoavaliação tem a duração de dois anos letivos.
Artigo 245.º
Coordenação
A coordenação da equipa da autoavaliação fica a cargo do diretor, podendo este delegar a
coordenação no subdiretor ou num professor que integre a equipa.
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126
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 246.º
Alterações ao regulamento
1. O diretor, ouvido o conselho pedagógico, delega numa comissão designada por si, a
competência de elaborar as alterações ao regulamento interno, devendo coligir todas as propostas
apresentadas para o efeito.
2. A comissão aprecia as propostas apresentadas e elabora uma proposta única que contenha os
pontos de maior relevo.
3. O conselho geral do agrupamento aprecia e aprova, a proposta elaborada pela comissão e
apresentada pelo diretor.
4. O regulamento interno pode ser alterado pelo conselho geral durante o decurso do ano letivo,
em situações excecionais devidamente justificadas.
5. O regulamento interno será alterado sempre que normativos legais o determine.
Artigo 247.º
Aplicação do regulamento
1. O presente regulamento interno entra em vigor no dia seguinte ao da sua aprovação, 21 de
Março de 2013, após parecer favorável dos órgãos pedagógicos.
2. Compete ao diretor zelar pelocumprimento do regulamento interno, servindo-se par o efeito de
todos mecanismos ao seu dispor.
Artigo 248.º
Publicitação do regulamento
O regulamento interno é publicitado nos estabelecimentos de ensino que integram o agrupamento,
em local visível e adequado, bem como na sua página eletrónica.
Artigo 249.º
Casos omissos
Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos de acordo com a lei vigente e sem prejuízo
de futuras revisões.
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128
Anexo I
Organigramas
ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
CONSELHO GERAL
DIRETOR
CONSELHO
ADMINISTRATIVO CONSELHO
PEDAGÓGICO
COORDENAÇÃO DE
ESTABELECIMENTO
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129
ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO
ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO
ARTICULAÇÃO E GESTÃO
CURRICULAR
ORGANIZAÇÃO DAS
ATIVIDADES DA TURMA OUTRAS ESTRUTURAS DE
COORDENAÇÃO
DEPARTAMENTO
CURRICULAR
GRUPO DE
RECRUTAMENTO CONSELHO DE DOCENTES DE ANO
CONSELHO DE TURMA
COORDENAÇÃO DOS
CURSOS QUALIFICANTES COORDENAÇÃO DO ENSINO
NOTURNO COORDENAÇÃO DO
GABINETE DE APOIO AO
ALUNO COORDENAÇÃO DE
PROJETOS DE
DESENVOLVIMENTO
EDUCATIVO E CLUBES PROFESSOR
TITULAR DE TURMA DIRETOR DE TURMA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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130
COORDENAÇÃO DA DIREÇÃO DE TURMA
CONSELHO DOS
DIRETORES DE TURMA DO
2.º CICLO
ASSESSORIA DA
COORDENAÇÃO
DO 2º CICLO
CONSELHO DOS
DIRETORES DE TURMA DO
3.º CICLO
CONSELHO DOS
DIRETORES DE TURMA DO
ENSINO SECUNDÁRIO E
CEF
ASSESSORIA DA
COORDENAÇÃO
PARA O 3º CICLO
ASSESSORIA / CONSELHO DE
DIRETORES DE
TURMA DO 10.º ANO
ASSESSORIA / CONSELHO DE
DIRETORES DE
TURMA DO 11.º ANO
ASSESSORIA / CONSELHO DE
DIRETORES DE
TURMA DO 12.º ANO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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131
COORDENAÇÃO DOS CURSOS QUALIFICANTES (DIREÇÃO DE CURSO E DIREÇÃO DE TURMA)
DIRETOR DO CUSO X DIRETOR DO CURSO Y DIRETOR DO CURSO Z
DIRETORES DE TURMA DIRETORES DE TURMA DIRETORES DE TURMA
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132
Anexo II
PERMUTA, ANTECIPAÇÃO OU REPOSIÇÃO DE AULA
Procedimentos relacionados com o pedido de autorização para alteração esporádica do horário
semanal – permutas, antecipações ou reposições.
1. Permuta
a) O professor que prevê faltar pode efetuar permuta com um professor da mesma turma ou da
mesma área disciplinar. Nesse caso o professor não terá falta;
b) Deve ser preenchido o respetivo formulário eletrónico, disponível na página do agrupamento,
por cada um dos professores envolvidos, com uma antecedência mínima de dois dias úteis,
para que seja concedida a respetiva autorização e alterados os respetivos horários na
plataforma de sumários;
c) Desta situação não poderá resultar, obviamente, prejuízo em número de aulas para os
alunos nem desrespeito pelos tempos marcados no horário da turma.
d) Os professores deverão informar os alunos com antecedência, para que estes tragam o
material didático necessário.
e) O sumário da lição será assinado pelo professor que leciona a aula que sumariará a matéria
efetivamente lecionada e numerará a lição sequencialmente relativamente à sua disciplina.
Antecipação ou reposição de aula ou de outra atividade
1. O professor que prevê faltar pode efetuar, em situações justificáveis, antecipação ou reposição
de aula/atividade.
2. Deve ser preenchido o respetivo formulário eletrónico, disponível na página do agrupamento,
com indicação da data/hora prevista para a aula/atividade e aquelas em que ela se vai efetuar
realmente, com uma antecedência mínima de dois dias úteis, para que seja concedida a respetiva
autorização e alterado o horário na plataforma de sumários;
3. Os professores deverão informar os alunos e encarregados de educação com antecedência,
para que estes possam fazer a gestão do seu tempo e do material didático a transportar,
observando, sempre, o limite máximo diário de blocos letivos.
4. Nestas condições não haverá lugar à marcação de falta ao docente.
5. O sumário da aula deve ser preenchido aquando da lecionação da aula devendo esta ser
numerada sequencialmente relativamente à última aula lecionada.
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133
Anexo III
REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS
O presente regulamento define a organização, desenvolvimento e acompanhamento dos cursos
profissionais.
Os cursos profissionais de nível secundário constituem uma modalidade de educação de nível
secundário, com uma forte ligação ao mundo do trabalho.
Visam o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, possibilitam o
acesso a formação pós-secundária ou ao ensino superior, e assumem uma estrutura curricular
modular.
CAPÍTULO I
Organização do processo de ensino/aprendizagem
Artigo 1.º
Organização curricular
1. Os planos curriculares que estruturam os cursos profissionais desenvolvem-se segundo uma
estrutura modular, ao longo de três anos letivos, e compreendem três componentes de formação:
sociocultural, científica e técnica. Incluem uma formação em contexto de trabalho, adiante
designada por FCT e uma prova de aptidão profissional, adiante designada por PAP.
2. Os referenciais de formação e os programas das disciplinas aprovados pelo Ministério da
Educação encontram-se publicitados nos seus sítios oficiais.
3. O agrupamento, ouvido o Conselho Pedagógico, dentro da autonomia pedagógica, tem
autonomia para adaptar os programas das diferentes disciplinas.
Artigo 2.º
Condições de admissão
1. Os candidatos deverão formalizar o seu interesse nos cursos, entre os meses de maio a junho
(datas que serão afixadas, anualmente), através de preenchimento de um boletim de pré-
inscrição.
2. Preferencialmente, os candidatos deverão ser submetidos a uma entrevista dirigida pelo diretor
de curso (adiante designado por DC) o qual fará a seleção baseada nos critérios que a seguir se
apresentam.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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134
2.1. Pré seleção:
a) possuir como habilitação mínima o 9º ano de escolaridade ou equivalente;
b) ter sido encaminhado pelo Serviço de Psicologia e Orientação (SPO);
c) demonstrar ter o perfil adequado à frequência do curso pretendido.
2.2. Seriação (a aplicar no caso do número de candidatos ser superior ao número de vagas do
curso), a qual será efetuada de acordo com o melhor desempenho nos itens seguintes,
considerados na ordem apresentada:
a) rendimento escolar;
b) ausência de incidentes/procedimentos disciplinares;
c) relatório dos serviços de psicologia e orientação escolar;
d) resultado da entrevista.
3. Os alunos que se inscrevem nos cursos profissionais dentro dos prazos legais estabelecidos
para o efeito, por reorientação do seu percurso escolar, deverão ser sujeitos a planos de
recuperação, da assiduidade e/ou das aprendizagens para colmatar a diferença entre aulas
assistidas no percurso de origem e o número de horas lecionadas no curso profissional em que foi
integrado e realizar as atividades constantes nos instrumentos propostos para a certificação das
aprendizagens dos diferentes módulos.
3.1. O plano de recuperação atrás referido é da responsabilidade do professor titular da
disciplina, ainda que para efeitos de implementação do plano do aluno possa ser apoiado por
outro docente.
Artigo 3.º
Avaliação
1. A avaliação incide:
a) Sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes de
formação, na FCT e na PAP.
b) Sobre as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do curso.
2. A avaliação assume caráter diagnóstico, formativo e sumativo.
Artigo 4.º
Avaliação formativa
A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao professor,
ao aluno e ao encarregado de educação obter informações sobre o desenvolvimento das
aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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135
Artigo 5.º
Avaliação sumativa
1. A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação, traduzindo-se
na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as competências
adquiridas pelos alunos.
2. A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do
aluno, e, após a conclusão do conjunto dos módulos de cada disciplina, em reunião do conselho
de turma; incide ainda sobre a FCT e integra, no final do 3.º ano do ciclo de formação, uma PAP.
3. A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica modular, a
notação formal de cada módulo, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a
classificação mínima de 10 valores, isto é, a classificação inferior a dez não é publicitada.
4. As pautas de avaliação modular são:
a) Divulgadas aos alunos que as rubricam;
b) Entregues, pelo professor da disciplina, ao diretor de turma (adiante designado por DT) que
deve colocar uma cópia num dossiê na sala de diretores de turma disponível para consulta
dos alunos/encarregados de educação e outra no dossiê pedagógico.
5. As classificações dos alunos, por módulo, são lançadas no sistema informático pelo professor
da disciplina e ratificadas em reunião de conselho de turma de final de período.
6. Nas reuniões de avaliação do 3º período, devem imprimir-se os termos e assinar-se as
classificações dos módulos realizados com aproveitamento.
7. A pauta que resulta da reunião de avaliação, onde constam todas as classificações dos módulos
é entregue pelo DT ao diretor para ratificação e afixação.
8. No terceiro ano do ciclo de formação, devem os termos ser assinados na reunião de conselho
de turma do 2º período.
9. Os termos serão assinados por três professores: professor da disciplina, DT e o DC.
Artigo 6.º
Avaliação extraordinária / exames
1. Os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos durante a frequência, caso
cumpram os requisitos de assiduidade, podem recorrer aos mecanismos seguintes para a sua
conclusão:
a) prova de recuperação – a requerer pelo aluno até ao quinto dia útil após publicitação da
pauta do módulo em causa;
b) apoio à conclusão de módulos – em articulação com o diretor de curso e deste com o
gabinete de apoio ao aluno, apoios educativos, no contexto dos recursos humanos
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
136
disponíveis, o aluno requer apoio educativo para a conclusão do módulo, propondo-se à
aplicação de instrumento para certificação das aprendizagens logo que o docente
responsável pelo apoio considere que desenvolveu potencial para o efeito;
c) exame – o aluno requer a realização de exame no módulo, sendo que as épocas de exame
se concretizam em dois momentos distintos, um durante o mês de fevereiro e outro no final
do ano letivo, sendo precedidos de um período específico de inscrição (semana anterior à
interrupção e primeira semana de interrupção) e, sempre que possível, de um período
específico de sessões de apoio a exame (do início do período ou do final do período de
inscrição até à realização do exame).
2. Os alunos podem inscrever-se até o número máximo de 4 exames em cada uma das épocas a
que se refere a alínea c) do número anterior.
3. O recurso aos mecanismos estabelecidos nas alíneas b) e c) está condicionado ao pagamento
de um montante fixado anualmente em Conselho Administrativo. O repetido recurso aos
mecanismos referidos para a conclusão dos mesmos módulos implica o pagamento de uma
propina igual ao número de inscrições realizadas em cada módulo vezes o montante base até ao
limite máximo de 15€ por exame. Os alunos beneficiários de ASE terão apenas subsidiada a
primeira inscrição.
4. Os professores que no ano letivo anterior tenham tido alunos que não concluíram todos os
módulos, têm que entregar ao diretor da escola os respetivos exames.
5. Se os professores não tiverem ficado colocados na Escola, devem os colegas de grupo
recrutamento assegurar a correção dos exames.
6. Em local próprio são afixados as datas das provas e os alunos que estão inscritos nesses
exames.
Artigo 7º
Alunos sujeitos ao processo de reorientação
Quando um aluno é integrado nos Cursos Profissionais e os módulos de algumas disciplinas já
tenham sido concluídos, o aluno tem direito a requerer um Plano de Recuperação e a marcação
de uma avaliação extraordinária, a esse(s) módulo(s).
Artigo 8.º
Regime de Precedências
1. Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais de cada
programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a conclusão dos
módulos anteriores.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
137
2. Quando o aluno obtiver avaliação positiva num módulo que seja objeto da precedência
curricular referida anteriormente (tendo o anterior por concluir) a avaliação desse módulo ficará
congelada durante o ano letivo em que ocorrer a situação, até à conclusão do módulo anterior.
3. Caso não se verifique a conclusão do módulo em falta, a avaliação do módulo seguinte não
será lançada no livro de termos e este não ficará concluído.
Artigo 9.º
Condições de progressão
1. Atendendo à lógica modular dos cursos profissionais, não há lugar à retenção ou transição de
ano, mas sim à progressão para o módulo seguinte, sempre que o aluno conclui com aprovação o
módulo em que se encontra.
2. Terminado o ano do ciclo de formação o aluno deve continuar a formação para o ano seguinte,
de forma a dar continuidade aos módulos já concluídos.
3. Quando o aluno apresenta um atraso significativo numa disciplina (1/3 dos módulos por concluir
para essa disciplina), deverá, se possível, ser acompanhado em aulas de apoio ao longo do ano
letivo, de modo a poder concluir com aprovação os respetivos módulos em atraso.
4. Se o atraso significativo for em mais de três disciplinas o aluno é considerado um aluno com um
atraso significativo no curso, pelo que deve reiniciar o respetivo ano do ciclo de formação.
5. Quando o aluno terminou o triénio e não concluiu o curso profissional, pode recuperar os
módulos em atraso através da frequência desses módulos noutras turmas, no ano letivo seguinte.
Artigo 10º
Aulas de Apoio
1. As aulas de apoio destinam-se aos alunos que:
a) Revelam dificuldades nas competências a desenvolver em cada um dos módulos;
b) Apresentam atraso significativo na conclusão dos módulos numa disciplina ou no curso.
2. Estas aulas de apoio podem ser asseguradas para o estipulado na alínea a) pelo professor da
disciplina, desde que exista essa possibilidade.
3. Caso os módulos das disciplinas em falta já não façam parte da oferta formativa na escola, o
aluno terá que inscrever-se para exames de modo a poder concluir os módulos em atraso,
podendo ainda ser facultado um plano de recuperação/apoio ao aluno nessas disciplinas.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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138
Artigo 11.º
Assiduidade
1. No cumprimento do plano de estudos, para efeitos de conclusão do curso com aproveitamento
devem estar reunidos, cumulativamente, os seguintes requisitos:
a) A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90% da carga horária de cada módulo de
cada disciplina;
b) A assiduidade do aluno na FCT não pode ser inferior a 95% da carga horária prevista.
2. Para os efeitos previstos no número anterior, o resultado da aplicação de qualquer das
percentagens nele estabelecidas é arredondada pro defeito, à unidade imediatamente anterior,
para o cálculo da assiduidade, e por excesso, à unidade imediatamente seguinte, para determinar
o limite de faltas permitido aos alunos.
3. Para efeitos de contabilização, registo ou justificação das faltas será considerado o segmento
letivo de 45 minutos.
4. Os motivos que os alunos podem indicar para justificar as suas faltas são os descritos no seu
estatuto.
5. Quando o aluno não comparece à aula por se encontrar em atividade oficial da escola a falta
deve ser justificada como “serviço oficial” o que implica em termos práticos que não tem qualquer
efeito e como tal deve ser retirada, não havendo lugar à reposição da aula.
Artigo 12.º
Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas
1. Quando a falta de assiduidade do aluno for devidamente justificada, nos termos da legislação
aplicável, as escolas devem assegurar:
a) No âmbito das disciplinas do curso:
i. O prolongamento das atividades até cumprimento do n.º total de horas estabelecidos;
ii. O desenvolvimento de mecanismos de recuperação, tendo em vista o cumprimento dos
objetivos da aprendizagem;
b) No âmbito da FCT, o seu prolongamento a fim de permitir o cumprimento do número de
horas estabelecido.
2. Estas medidas devem incidir, de preferência, sobre as aprendizagens em que o aluno não
esteve presente e sem prejuízo das atividades letivas a decorrer conforme o plano de formação do
curso.
3. O disposto no número 1 deste artigo não prejudica, no caso das faltas injustificadas, a aplicação
de outras medidas previstas na lei.
4. Para as faltas injustificadas, os alunos realizam atividades de recuperação das aprendizagens,
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
139
definidas pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, com a
supervisão do DT e/ou um Plano de Recuperação de Assiduidade (PRA) sob a forma de medida
corretiva.
5. O PRA para as faltas injustificadas, só ocorre uma vez em cada ano escolar. A sua
concretização traduz-se pela realização da atividade proposta pelo professor em cada
módulo/disciplina em que se verifique a situação, de acordo com o modelo de controlo de
assiduidade em vigor. O número limite de atividades em cada PRA, a realizar por ano letivo, é de
três, sendo este controlo realizado pelo Diretor de Turma.
Não haverá recuperação de assiduidade a um módulo/disciplina enquanto atividades de
recuperação anteriormente propostas não tiverem sido cumpridas.
6. No que diz respeito ao efeito do incumprimento reiterado do dever de assiduidade ou à
ineficácia das medidas anteriormente previstas, determina a exclusão dos módulos das disciplinas
no momento em que se verifica o excesso de faltas.
Artigo 13.º
Reposição de aulas
1. Face à exigência de lecionação da totalidade e das horas previstas para cada disciplina, de
forma a assegurar a certificação, torna-se necessária a reposição das aulas não lecionadas que
pode ocorrer semanalmente em tempos acrescidos ao horário letivo normal ou em períodos de
interrupção letiva.
2. A frequência destas aulas é obrigatória à semelhança das aulas normais.
Artigo 14.º
Conclusão e certificação
1. A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela aprovação em todas
as disciplinas do curso, na FCT e na PAP.
2. A obtenção do diploma de qualificação profissional e académica concretiza-se após conclusão
do plano curricular, da PAP e da FCT.
3. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às
unidades, das classificações obtidas em cada módulo.
4. A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:
CF= [2MCD+(0,3FCT+0,7PAP )]/3,
sendo:
CF = classificação final do curso, arredondada às unidades;
MCD = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o
plano de estudos do curso, arredondada às décimas;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
140
FCT = classificação da FCT, arredondada às décimas;
PAP = classificação da PAP, arredondada às décimas.
5. A certificação para conclusão do curso não necessita, em caso algum, da realização de exames
nacionais.
6. Os alunos que pretendam prosseguir estudos no ensino superior deverão cumprir os requisitos
que forem estabelecidos na legislação em vigor na altura da candidatura.
Artigo 15.º
Visitas de estudo e atividades fora do recinto escolar
1. A atividade fora do recinto escolar só poderá ser realizada se houver concordância na troca de
aula por parte dos professores afetados pela mesma.
2. As visitas de estudo serão realizadas, preferencialmente, nos dias em que existe um maior
número de aulas da disciplina do professor proponente da visita.
3. A contabilização das horas efetivas da visita far-se-á de acordo com os tempos estabelecidos.
4. Todas as aulas do horário que não possam ser lecionadas, por ausência dos alunos que se
encontram em visita de estudo, serão respostas pelos professores em causa, tendo em conta, a
planificação prévia estabelecida em conselho de turma. Pelo que, sempre que se planeie uma
visita de estudo ou atividade fora do recinto escolar, esta deve contemplar, paralelamente, a
recuperação das aulas, preferencialmente, sob a forma de troca, por parte dos professores não
envolvidos diretamente na respetiva visita.
5. No caso de faltas do professor, a outra (s) turma (s) dos cursos profissionais não envolvidas na
visita de estudo, deverá o docente proceder à sua compensação, de acordo com o estipulado por
lei, tendo previamente estabelecido os respetivos contactos, no sentido da troca da aula da sua
disciplina ou da substituição da sua disciplina (desde que com plano de aula), de modo a garantir
a plena ocupação letiva dos alunos.
6. Para os alunos que não participam na visita de estudo ou atividade fora do recinto escolar deve
ser deixado um plano de atividade correspondente aos objetivos da atividade/competências a
adquirir pelos alunos na referida atividade.
7. Caso o aluno não realize o plano ser-lhe-ão marcadas as faltas correspondentes.
8. A realização dos planos é feita em sala de aula, sob vigilância dos professores substitutos.
9. A contabilização das horas efetivas das visitas de estudo e das atividades fora do recinto
escolar convertem-se em tempos letivos, de acordo com os blocos previstos efetivamente para a
sua duração. Naturalmente, nesta contabilização não entram os períodos de deslocação.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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141
CAPÍTULO II
Regulamento específico da Formação em contexto de trabalho
Artigo 16.º
Âmbito e definição
1. A formação em contexto de trabalho (FCT) é um domínio de formação onde o aluno irá aplicar,
adquirir e desenvolver competências relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso.
2. A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas, instituições ou noutras organizações, sob
a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou
sob a forma de Plano Individual da FCT, adiante designado por PIFCT, em etapas intermédias ou
na fase final do curso.
3. A FCT tem a duração estabelecida na lei em vigor, decorrendo nos 11º e 12º anos,
preferencialmente no 3.º Período e até final de junho, em que o(s) aluno(s) formando(s)
cumpre(m) normalmente na entidade enquadradora da FCT, o seu horário semanal de 35 horas (5
dias × 7 h = 35 h).
Artigo 17.º
Organização e desenvolvimento
1. A organização e o desenvolvimento da FCT obedecem a um plano, elaborado com a
participação das partes envolvidas e realiza-se sob a forma de experiências de trabalho ao longo
da formação, ou sob a forma de FCT, em etapas intermédias, ou na fase final do curso.
2. A FCT formaliza-se com a celebração de um protocolo de formação entre a escola, a entidade
de FCT e o aluno formando.
3. No caso de o aluno ser menor de idade, o Protocolo será igualmente subscrito pelo
encarregado de educação.
4. Os locais de realização da FCT deverão, prioritariamente, sempre que possível, situar-se na
área de enquadramento da escola.
5. Os alunos estão abrangidos por um seguro que garante a cobertura dos riscos das deslocações
a que estiverem obrigados, bem como das atividades a desenvolver.
6. A distribuição dos alunos formandos pelas várias entidades em que se realiza a FCT é da
competência do diretor, de acordo com a proposta elaborada em conjunto entre o DC e o
professor orientador.
7. A preferência do aluno formando em relação ao local da FCT será atendida sempre que
possível.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
142
8. Após a distribuição dos alunos pelas entidades da FCT, o DC deve promover uma reunião, a
realizar ou na entidade em causa ou na escola, envolvendo o professor orientador da FCT, o aluno
formando e o tutor da entidade da FCT. Esta reunião terá como objetivo a conclusão da redação
do Plano Individual da FCT.
Artigo 18.º
Parcerias e protocolos de cooperação
1. Para garantir o bom funcionamento dos cursos é imprescindível o estabelecimento de parcerias
e protocolos de colaboração com entidades dos setores empresarial, económico, cultural e
artístico.
2. O âmbito e duração das parcerias/protocolos é definido caso a caso e tem em conta as áreas
de atividade e objetivos a atingir.
3. As propostas de Protocolo dirigidas às diferentes entidades são da competência do diretor do
agrupamento, sob proposta dos diretores de curso.
4. O Protocolo inclui as responsabilidades das partes envolvidas e as normas de funcionamento
da FCT.
5. O Protocolo celebrado obedecerá às disposições previstas na lei e no presente regulamento,
sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade do curso e das características
próprias da entidade de acolhimento.
6. O Protocolo é assinado em duplicado pelas duas entidades, sendo facultado ao aluno formando
uma cópia do mesmo. Estes exemplares destinam-se à entidade da FCT e ao agrupamento.
7. O Protocolo não gera nem titula relações de trabalho subordinado e caduca com a conclusão
da formação.
Artigo 19.º
Plano Individual da FCT
1. O Plano Individual da FCT (PIFCT) é elaborado pelo aluno formando, com a colaboração do
professor orientador e do monitor da entidade da FCT.
2. O PIFCT identifica:
a) Os objetivos específicos decorrentes da saída profissional visada e das características da
entidade da FCT.
b) Os conteúdos a abordar.
c) A programação das atividades.
d) O período ou períodos em que a FCT se realiza, fixando o respetivo calendário.
e) O horário a cumprir pelo aluno formando.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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143
f) O local ou locais de realização.
g) As formas de acompanhament0o e de avaliação.
3. O PIFCT deverá ser homologado pelo DC, até quinze dias após o início da FCT.
Artigo 20.º
Condições de admissão à FCT
Os alunos para poderem realizar a FCT têm de merecer parecer favorável do conselho de turma
que analisa se reúnem as condições para admissão à FCT, atendendo aos seguintes critérios:
a) Assiduidade;
b) Qualidade das aprendizagens;
c) Comportamento;
d) Existência de situações de indisciplina;
e) Número de módulos concluídos nas disciplinas de formação técnica.
Artigo 21.º
Avaliação do aluno formando na FCT
1. A avaliação da FCT será feita tendo em conta a ficha de avaliação preenchida conjuntamente
pelo professor orientador da FCT e pelo monitor da FCT, sendo apreciada e discutida com o aluno
formando, classificando-se o aproveitamento do aluno formando, sendo posteriormente assinada
por estes intervenientes, sendo ratificada pelo DC.
2. A avaliação basear-se-á nas observações efetuadas pelo professor orientador da FCT e pelo
monitor da FCT no decorrer da FCT, nos elementos anotados na grelha de avaliação fornecida
pelo agrupamento de escolas e na discussão da mesma com o aluno formando.
3. O aluno formando está obrigado a elaborar o seu relatório da FCT, onde descreve as atividades
desenvolvidas no período da FCT e a sua conclusão.
4. A classificação da FCT, resultante da avaliação dos alunos formandos é da responsabilidade do
professor orientador, sendo estabelecida, em termos de aproveitamento, de acordo com o
estabelecido na lei.
5. Os parâmetros e critérios de avaliação da ficha de avaliação são aprovados pelo Conselho
Pedagógico anualmente.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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144
CAPÍTULO III
Regulamento específico da Prova de Aptidão Profissional (PAP)
Artigo 22.º
Disposições gerais
1. A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto consubstanciado num
produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa atuação, consoante a natureza dos
cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apresentação crítica, demonstrativo
de saberes e competências profissionais, adquiridos ao longo da formação e estruturante do
futuro profissional do jovem.
2. O projeto centra-se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo aluno em
estreita ligação com os contextos de trabalho e realiza-se sob a orientação e acompanhamento do
professor orientador e com a supervisão do diretor de curso.
3. Tendo em conta a natureza do projeto poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa, desde
que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a contribuição
individual e específica de cada um dos membros da equipa.
4. A concretização do projeto compreende três momentos: conceção do projeto, desenvolvimento
do projeto devidamente faseado, autoavaliação e elaboração do relatório final.
5. O relatório final pode integrar, nomeadamente: a fundamentação da escolha do projeto as
realizações e os documentos ilustrativos da concretização do projeto, a análise crítica global da
sua execução, os anexos, designadamente os registos de autoavaliação das diferentes fases do
projeto e das avaliações intermédias do(s) professor(es) orientador(es).
6. Os projetos realizados pelos alunos ficam arquivados na Escola.
Artigo 23.º
Condições de Admissão à PAP
1. Os alunos só poderão apresentar a PAP quando tiverem até quatro módulos do curso por
concluir, excetuando-se para este efeito módulos da componente de formação técnica.
2. A realização da nova PAP deverá, preferencialmente, decorrer até ao final do primeiro período
do ano letivo subsequente.
3. Os procedimentos para a realização da nova PAP, nos termos do ponto anterior, serão da
responsabilidade do DC do aluno em causa, ainda que já não esteja a desempenhar essa função
nesse ano letivo.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
145
Artigo 24.º
Organização
1. A defesa da PAP tem a duração mínima de vinte minutos e máxima de quarenta e cinco minutos
e realiza-se de acordo com calendário a definir pela escola, após a realização da FCT.
2. O aluno deve entregar os elementos a defender na PAP (e respetivo relatório) ao professor
orientador, 10 dias úteis antes da sua realização.
3. O professor orientador apresenta os elementos referidos no número anterior aos restantes
elementos do júri, 8 dias antes da realização da prova.
4. O aluno que, por razão justificada, não compareça à PAP deve apresentar, no prazo de dois
dias úteis a contar da data da realização da prova, a respetiva justificação ao diretor.
5. No caso de ser aceite a justificação, o diretor marca a data da realização da nova prova.
6. A não justificação ou a injustificação da falta à primeira prova, bem como a falta à nova prova,
determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.
7. O aluno que não foi considerado aprovado pelo júri poderá realizar nova PAP, no mesmo ano
escolar, em data a definir pelo diretor, apenas quando se encontre em condições de concluir o
curso profissional. A falta de aproveitamento na nova prova determina a impossibilidade de
realizar a PAP nesse ano escolar.
8. A classificação da PAP não pode ser objeto de pedido de reapreciação.
Artigo 25.º
Competências e atribuições
Sem prejuízo de outras competências previstas na lei, ao DC compete:
a) Apresentar ao Coordenador dos Cursos Profissionalizantes, para aprovação do conselho
pedagógico, os critérios de avaliação da PAP, depois de ouvidos os professores das
disciplinas técnicas do curso e respetivos departamentos curriculares.
b) Assegurar, em articulação com o diretor, os procedimentos necessários à realização da
prova, nomeadamente a calendarização e a constituição do júri de avaliação.
Artigo 26.º
Composição do júri
1. O júri de avaliação da PAP é designado pelo diretor do agrupamento de escolas e tem a
seguinte composição:
a) O diretor do agrupamento, que preside;
b) O coordenador dos cursos profissionalizantes;
c) O diretor de curso (DC);
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
146
d) O diretor de turma (DT);
e) Um professor orientador do projeto;
f) Um representante das associações empresariais ou das empresas de setores afins do curso;
g) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos setores
de atividade afins ao curso.
2. O júri de avaliação para deliberar necessita da presença de, pelo menos, três elementos,
estando entre eles, preferencialmente, um ou dois elementos a que se referem as alíneas c) e e),
e f) do número anterior.
3. Em caso de impossibilidade do diretor presidir, será presidente do Júri o diretor de curso (DC).
a) Em caso da impossibilidade da presença de um dos elementos referidos nas alíneas f) e g)
este poderá ser substituído por um professor da componente técnica do curso profissional.
4. Em caso de empate nas votações, o presidente do júri tem voto de qualidade.
Artigo 27.º
Avaliação da PAP
1. A avaliação da PAP resulta da avaliação do desenvolvimento do projeto, do relatório e da
defesa do projeto.
2. A avaliação do desenvolvimento do projeto é da responsabilidade do orientador da PAP e
ratificada pelo DC.
3. A avaliação do relatório é da responsabilidade do orientador da PAP e ratificada pelo DC.
4. A avaliação da defesa do projeto é da responsabilidade do júri da PAP.
5. Os critérios e parâmetros de avaliação da PAP são aprovados em Conselho Pedagógico
anualmente.
Artigo 28.º
Fraude na PAP
1. Considera-se por fraude, os seguintes casos:
a) O aluno(a) plagiar o trabalho (projeto) realizado por outro(a) aluno(a) do mesmo Curso
Profissional, em anos letivos anteriores.
b) O aluno(a) plagiar trabalhos semelhantes ao projeto realizados por outras pessoas e
publicados na internet (ou outros), relativos a temas com os mesmos conteúdos/itens do
projeto, em áreas abrangidas pelo curso profissional.
2. Nos casos de fraude devidamente comprovada do aluno na PAP, o aluno tem um prazo de uma
semana para apresentar o novo projeto (ou o seu projeto reformulado por sugestão do Júri) e o
respetivo relatório.
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147
Anexo IV
REGULAMENTO GABINETE DE APOIO AO ALUNO
SECÇÃO I
GESTÃO DE CONFLITOS ESPAA
Artigo 1.º
Enquadramento
A secção de Gestão de Conflitos tem como objetivo central da sua atividade diminuir
objetivamente a incidência de comportamentos incorretos por parte dos alunos dentro e fora da
sala de aula. Para alcançar este objetivo geral, deverá a comunidade educativa ter a perceção
clara de que todos os comportamentos pouco cívicos e que prejudiquem a concretização de um
serviço educativo de excelência, quer no domínio do ensino e das aprendizagens, quer no
domínio do desenvolvimento da cidadania, terão uma observação permanente e uma ação
consequente adequada a cada situação.
Artigo 2.º
Competências
Compete à secção de Gestão de Conflitos:
a) Prevenir situações de indisciplina.
b) Responsabilizar todos os elementos da comunidade educativa na construção de um
ambiente propício ao sucesso nas aprendizagens.
c) Promover uma cultura cívica de rigor, exigência e excelência na comunidade educativa.
Artigo 3.º
Coordenação
1. O coordenador da equipa de Gestão de Conflitos tem como principais responsabilidades:
a) Garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua
secção;
b) Gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos
objetivos da secção:
i. partilhar toda a informação relevante à ação do diretor de turma, professor participante e
direção;
ii. propor e orientar o acompanhamento preventivo dos alunos com participações
disciplinares;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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148
iii. propor alunos para ação tutorial;
iv. propor à direção a aplicação de medidas corretivas ou a instauração de procedimento
disciplinar nos casos em que considerar que estas salvaguardam o interesse do aluno
e/ou da comunidade educativa;
v. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação
relevante para a realização dos objetivos gerais do GAA.
Artigo 4.º
Funcionamento
1. Sempre que um aluno receba ordem de saída da sala de aula, o professor deverá encaminhá-lo
imediatamente para o GAA.
2. Se o professor não encontrar um assistente operacional que acompanhe o aluno, deverá
ordenar que este se dirija à sala do GAA, alertando-o para o facto de que a sua falta de
comparência no mesmo irá constituir uma agravante à sua situação disciplinar.
3. No final da aula, o professor deverá contactar o GAA para saber se o aluno foi efetivamente
ouvido.
4. Qualquer ordem de saída de sala de aula, quer seja temporária, quer seja permanente,
implicará sempre a elaboração da respetiva participação disciplinar.
5. A ordem de saída da sala de aula é da exclusiva responsabilidade do professor e implica a
marcação de falta injustificada ao aluno. Isto é válido para os demais espaços escolares onde o
professor desenvolva a sua atividade didática.
6. Todas as participações disciplinares deverão ser elaboradas em suporte informático criado para
o efeito, num prazo máximo de 48 horas.
7. No âmbito do cumprimento das tarefas destinadas aos professores que compõem a equipa de
gestão de conflitos do GAA, estes deverão realizar as seguintes ações:
i. Receber o aluno que se dirige ao GAA e solicitar-lhe o preenchimento do impresso criado
para o efeito. Depois de preenchido na totalidade, este impresso deverá ser arquivado no
dossiê próprio para o efeito. Este dossiê está organizado por anos e respetivas turmas.
ii. Caso entenda pertinente, o professor da equipa de gestão de conflitos pode ter uma
conversa com o aluno no sentido de mediar o conflito, alertando-o para as consequências do
não-cumprimento dos seus deveres constantes no estatuto do aluno, procurando, assim,
evitar outros comportamentos futuros de indisciplina.
iii. O aluno a quem foi dada a ordem de saída de sala de aula permanente, e que é recebido no
GAA, pode trazer consigo tarefas/atividades propostas pelo professor da disciplina. Neste
caso, o professor da equipa de gestão de conflitos deverá reiterar perante o aluno a
importância formativa da realização das mesmas.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
149
iv. O professor de equipa de Gestão de Conflitos deverá registar a receção efetuada no GAA
em suporte informático criado para o efeito.
v. No caso dos alunos a quem foi dada a ordem de saída de sala de aula temporária, o
professor da equipa de gestão de conflitos deverá desencadear os procedimentos i.; ii. e iv.
e reencaminhará o aluno para a sala de aula.
O GAA deverá ter outras valências que não somente a gestão de conflitos. Assim, os alunos
poderão dirigir-se ao GAA para pedir informações sobre a oferta formativa da escola; sobre as
condições de transição de ano; sobre exames; informações sobre como adquirir manuais
escolares usados ou outras de interesse escolar do aluno. Nestes casos, o professor da equipa
de gestão de conflitos recolhe a identificação do aluno e regista as solicitações ou dúvidas do
mesmo. Deverá enviar estas solicitações ou dúvidas para o email oficial do GAA.
SECÇÃO II
APOIOS EDUCATIVOS ESPAA
Artigo 5.º
Enquadramento
1. Uma estrutura gestora de apoios educativos deverá ser uma estrutura suficientemente flexível
para se adaptar à dimensão e à natureza das necessidades identificadas na comunidade
educativa. Assim, o apoio educativo deverá ser diferenciado, pois os alunos, considerados
individualmente ou em grupo, têm necessidades educativas diferentes, motivações diferentes,
objetivos diferentes e potencialidades diferentes.
2. A operacionalização dos apoios educativos deverá ter por princípio a iniciativa dos conselhos de
turma, dos professores, dos alunos e dos encarregados de educação, e deverão comprometer
todos os que nele participam.
Artigo 6.º
Competências
Apoiar alunos com dificuldades e/ou necessidades específicas bem como os que pretendem
atingir níveis de desempenho de excelência.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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Artigo 7.º
Coordenação
1. O coordenador da equipa de Apoios Educativos tem como principais responsabilidades:
a) Garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua
secção;
b) Gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos
objetivos da secção:
i. partilhar toda a informação relevante à ação do diretor de turma e professores da equipa
de Apoios Educativos;
ii. articular e gerir com a direção a gestão da equipa de Apoios Educativos, nomeadamente a
atribuição dos apoios educativos, de acordo com as solicitações da comunidade
educativa;
iii. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação
relevante para a concretização dos objetivos gerais do GAA.
Artigo 8.º
Funcionamento
1. A atividade de apoio educativo deverá ser exercida nos seguintes casos:
a) Alunos com necessidades educativas especiais (Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro). O
apoio educativo a alunos com necessidades educativas especiais assume a configuração
Apoio Pedagógico Personalizado (artigo 17º do Decreto-Lei n.º 3/2008).
Sempre que possível, o apoio educativo a alunos com necessidades educativas especiais deve
ser assegurado pelo professor titular da disciplina (pontos 2 e 3 do atrás referido artigo 17º).
Os objetivos, as estratégias e os métodos pedagógicos, as modalidades de monitorização e de
avaliação do Apoio Pedagógico Personalizado são estipulados, nos termos da lei, no Programa
Educativo Individual do aluno.
As aulas de apoio serão atribuídas de acordo com as recomendações decorrentes da avaliação
efetuada ou a efetuar ao aluno e do Plano Educativo Individual.
b) Alunos que requeiram apoio para o exame nacional. Este apoio decorrerá da inscrição feita
pelos alunos.
c) Alunos estrangeiros que não estejam abrangidos pela proficiência. Os alunos abrangidos por
este tipo de apoio serão alunos oriundos de outros países, com dificuldades notórias, a nível
da língua portuguesa (expressão oral, escrita e interpretação). Este apoio poderá ser
extensível a outras disciplinas para além da disciplina de Português. Este tipo de apoio
decorrerá da solicitação do professor da disciplina ou do conselho de turma.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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151
d) Alunos com dificuldades de aprendizagem numa determinada disciplina. Este tipo de apoio
decorrerá da solicitação do professor da disciplina, do conselho de turma, do aluno ou do
encarregado de educação. Face aos recursos disponíveis, e atendendo aos objetivos
pedagógicos muito específicos inerentes ao apoio educativo, considera-se que a solicitação
deste tipo de apoio deverá ser feita, prioritariamente, após a implementação de
estratégias/metodologias diversificadas que permitam a superação das dificuldades ou
desses alunos.
Os pedidos de apoio pedagógico deverão ser efetuados ao GAA pelo diretor de turma após
ponderação do conselho de turma e depois de analisada a situação global do aluno.
e) Alunos que pretendam atingir níveis de desempenho de excelência. Este tipo de apoio
decorrerá da solicitação do professor da disciplina, do conselho de turma, do aluno ou do
encarregado de educação.
2. Aos diretores de turma deverá caber a responsabilidade de efetuarem os pedidos de apoio
educativo ao GAA pelos meios que este eleger para o efeito, comunicar aos seus alunos toda a
informação facultada pelo GAA que tenha os alunos ou os respetivos encarregados de educação
como destinatários, bem como a monitorização da assiduidade dos alunos nos apoios em que
estão inscritos para que possa desenvolver as ações adequadas à eficiência e eficácia dos
mesmos.
3. Aos alunos deverá caber a responsabilidade de frequentarem com assiduidade o apoio que lhes
foi concedido.
SECÇÃO III
TUTORIAS ESPAA
Artigo 9.º
Enquadramento
A atividade de tutoria tem o seu enquadramento legal no ponto 4 do art.º 44 do Decreto-Lei
75/2008, de 22 de abril: «No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento de escolas ou
escola não agrupada pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em
particular do processo educativo de um grupo de alunos.»
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
152
Artigo 10.º
Competências
1. Apoiar e acompanhar alunos que se enquadrem nas situações descritas ou outras que sejam
identificadas pela comunidade educativa e que requeiram intervenção no âmbito da ação tutorial.
Assim, a atividade tutorial será exercida nas seguintes situações:
a) Aluno com problemas disciplinares.
b) Aluno com necessidades educativas especiais que justifiquem um acompanhamento
complementar ao acompanhamento que é facultado pelo SPO.
c) Aluno que evidencie comportamentos de risco.
d) Aluno que pratique desporto de alta competição e não esteja abrangido pelo respetivo
estatuto.
e) Aluno que evidencie problemas de integração na comunidade educativa.
f) Aluno com atestado médico prolongado.
g) Outras que sejam identificadas pela comunidade educativa e que requeiram intervenção no
âmbito da ação tutorial.
2. As competências do professor tutor, sem prejuízo de outras que, fundamentadamente, se
venham a verificar necessárias são:
a) Desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração na turma e na
escola e de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares;
b) Promover a articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades
formativas;
c) Desenvolver a sua atividade de forma articulada, quer com a família, quer com os serviços
especializados de apoio educativo, designadamente os serviços de psicologia e orientação e
com outras estruturas de orientação educativa.
3. A transversalidade e amplitude funcional da atividade de tutoria faz desta uma instância de
suporte e complemento à atividade dos professores, dos diretores de turma e dos respetivos
conselhos de turma, pelo que pressupõe o pleno cumprimento das funções e competências
inerentes aos principais intervenientes no acompanhamento do processo educativo dos alunos.
Dado que existe uma grande proximidade entre as funções e competências do professor tutor e
do diretor de turma, esta dificulta, muitas vezes, a compreensão e a própria definição do conceito
de tutoria. Assim, enunciar os critérios que permitem distinguir as atividades de ambos, potencia a
compreensão do âmbito da ação da tutoria.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
153
Relativamente ao diretor de turma, a atividade de tutoria implica:
a) Uma relação presencial mais forte e abrangente entre tutor e tutorando.
b) Uma maior amplitude no alcance da relação entre tutor e tutorando; isto é, o tutorando é
olhado como um todo em que a abordagem pessoal antecede a abordagem pedagógica.
c) Uma maior intensidade em aspetos relacionais tais como a proximidade, a
corresponsabilidade e a confiança.
Artigo 11.º
Coordenação
1. O coordenador da equipa de Tutorias tem como principais responsabilidades:
a) Garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua
secção;
b) Articular a ação da secção com o SPO;
c) Gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos
objetivos da secção:
i. partilhar e articular toda a informação relevante à ação do diretor de turma e professor
tutor;
ii. articular com a direção a gestão da equipa de professores tutores de acordo com as
solicitações da comunidade educativa;
iii. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação
relevante para a realização dos objetivos gerais do GAA.
Artigo 12.º
Funcionamento
1. Deverá ser constituída uma bolsa de professores tutores.
2. A atividade de tutoria deverá acompanhada de um processo de formação inicial e contínuo.
3. A atividade tutorial deverá ter o acompanhamento e uma monitorização permanente da equipa
de coordenação do GAA.
4. O coordenador do setor das tutorias deverá reunir sempre que necessário, com a equipa de
coordenação do GAA.
5. O início da atividade do professor tutor deverá ter lugar quando solicitada pelo coordenador
responsável pelo setor das tutorias do GAA.
6. O professor tutor fará a gestão da sua atividade tutorial e registará a mesma em suporte
informático criado para o efeito.
7. Os professores tutores reportam ao coordenador do setor das tutorias a evolução da sua
intervenção através de um meio informático desenvolvido para o efeito.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
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8. Os professores tutores manterão os diretores de turma informados da evolução da sua
atividade.
9. Os professores tutores, caso se considere necessário, poderão estar presentes nos conselhos
de turma. Na impossibilidade do professor tutor estar presente, apresentará um relatório sucinto
da evolução da sua acção.
10. As ações tutoriais deverão realizar-se preferencialmente fora do período letivo do aluno.
11. À semelhança dos diretores de turma, e sempre que o considere necessário, o professor tutor
poderá convocar o seu tutorando durante o período letivo deste.
12. O recurso ao GAA deve ser feito para prevenir comportamentos de indisciplina ou situações
declaradas de inadaptação de um aluno ou grupo de alunos – esta inadaptação poderá ser uma
inadaptação face à turma ou face à escola e pode ter como causa aspetos de caráter pessoal,
familiar ou social. Assim, os professores ou os assistentes operacionais poderão apresentar ao
GAA, presencialmente e de forma fundamentada, as situações acima indicadas e que requeiram
ação preventiva de comportamentos de indisciplina ou de inadaptação. Preferencialmente, este
tipo de informação deverá ser apresentado ao coordenador do setor das tutorias no seu horário de
atendimento semanal.
SECÇÃO IV
GESTÃO DE CONFLITOS DMCB
Artigo 13.º
Enquadramento
A secção de Gestão de Conflitos tem como objetivo central da sua atividade diminuir
objetivamente a incidência de comportamentos incorretos por parte dos alunos dentro e fora da
sala de aula. Para alcançar este objetivo geral, deverá a comunidade educativa ter a perceção
clara de que todos os comportamentos pouco cívicos e que prejudiquem a concretização de um
serviço educativo de excelência, quer no domínio do ensino e das aprendizagens, quer no
domínio do desenvolvimento da cidadania, terão uma observação permanente e uma ação
consequente adequada a cada situação.
Artigo 14.º
Competências
Compete à secção de Gestão de Conflitos:
a) Prevenir situações de indisciplina;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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b) Responsabilizar todos os elementos da comunidade educativa na construção de um
ambiente propício ao sucesso nas aprendizagens;
c) Promover uma cultura cívica de rigor, exigência e excelência na comunidade educativa.
Artigo 15.º
Coordenação
1. O coordenador da equipa de Gestão de Conflitos tem como principais responsabilidades:
a) Garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua
secção;
b) Gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos
objetivos da secção:
i. partilhar toda a informação relevante à ação do diretor de turma, professor participante e
direção;
ii. propor e orientar o acompanhamento preventivo dos alunos com participações
disciplinares;
iii. propor alunos para ação tutorial;
iv. propor à direção a aplicação de medidas corretivas ou a instauração de procedimento
disciplinar nos casos em que considerar que estas salvaguardam o interesse do aluno
e/ou da comunidade educativa;
v. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação
relevante para a realização dos objetivos gerais do GAA.
Artigo 16.º
Funcionamento
1. Sempre que um aluno receba ordem de saída da sala de aula, o professor deverá encaminhá-lo
imediatamente para o GAA.
2. Se o professor não encontrar um assistente operacional que acompanhe o aluno, deverá
ordenar que este se dirija à sala do GAA, alertando-o para o facto de que a sua falta de
comparência no mesmo irá constituir uma agravante à sua situação disciplinar.
3. No final da aula, o professor deverá contactar o GAA para saber se o aluno foi efetivamente
ouvido.
4. Qualquer ordem de saída de sala de aula, quer seja temporária, quer seja permanente,
implicará sempre a elaboração da respetiva participação disciplinar.
5. A ordem de saída da sala de aula é da exclusiva responsabilidade do professor e implica a
marcação de falta injustificada ao aluno. Isto é válido para os demais espaços escolares onde o
professor desenvolva a sua atividade didática.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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6. Todas as participações disciplinares deverão ser elaboradas em suporte informático criado para
o efeito, num prazo máximo de 48 horas.
7. No âmbito do cumprimento das tarefas destinadas aos professores que compõem a equipa de
gestão de conflitos do GAA, estes deverão realizar as seguintes ações:
a) Receber o aluno que se dirige ao GAA e solicitar-lhe o preenchimento do impresso criado
para o efeito. Depois de preenchido na totalidade, este impresso deverá ser arquivado no
dossiê próprio para o efeito. Este dossiê está organizado por anos e respetivas turmas.
b) Caso entenda pertinente, o professor da equipa de gestão de conflitos pode ter uma
conversa com o aluno no sentido de mediar o conflito, alertando-o para as consequências do
não-cumprimento dos seus deveres constantes no estatuto do aluno, procurando, assim,
evitar outros comportamentos futuros de indisciplina.
c) O aluno a quem foi dada a ordem de saída de sala de aula permanente, e que é recebido no
GAA, pode trazer consigo tarefas/atividades propostas pelo professor da disciplina. Neste
caso, o professor da equipa de gestão de conflitos deverá reiterar perante o aluno a
importância formativa da realização das mesmas.
d) O professor de equipa de Gestão de Conflitos deverá registar a receção efetuada no GAA
em suporte informático criado para o efeito.
e) No caso dos alunos a quem foi dada a ordem de saída de sala de aula temporária, o
professor da equipa de gestão de conflitos deverá desencadear os procedimentos a); b) e e)
e reencaminhará o aluno para a sala de aula.
SUBSECÇÃO V
APOIO AO ESTUDO/APOIOS EDUCATIVOS DMCB
Artigo 17.º
Enquadramento
1. Uma estrutura gestora do apoio ao estudo / apoios educativos deverá ser uma estrutura
suficientemente flexível para se adaptar à dimensão e à natureza das necessidades identificadas
na comunidade educativa. Assim, o apoio ao estudo / apoio educativo deverá ser diferenciado,
pois os alunos, considerados individualmente ou em grupo, têm necessidades educativas
diferentes, motivações diferentes, objetivos diferentes e potencialidades diferentes.
2. A operacionalização do apoio ao estudo / apoios educativos deverá ter por princípio a iniciativa
dos conselhos de turma, dos professores, dos alunos e dos encarregados de educação, e deverão
comprometer todos os que nele participam.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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Artigo 18.º
Competências
Apoiar alunos com dificuldades e/ou necessidades específicas, tendo como objetivo a melhoria
das suas aprendizagens e, consequentemente, o seu sucesso escolar.
Artigo 19.º
Coordenação
1. O coordenador da equipa do Apoio ao estudo/Apoios Educativos tem como principais
responsabilidades:
a) garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua
secção;
b) gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos
objetivos da secção:
i. partilhar toda a informação relevante à ação do diretor de turma e professores da equipa
de Apoio ao estudo/Apoios Educativos;
ii. articular e gerir com a direção a gestão da equipa de Apoio ao estudo/Apoios Educativos,
nomeadamente a atribuição de apoio ao estudo/apoios educativos, de acordo com as
solicitações da comunidade educativa;
iii. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação
relevante para a realização dos objetivos gerais do GAA.
Artigo 20.º
Funcionamento
No segundo ciclo o apoio pode desenvolver-se nas seguintes vertentes:
a) O apoio ao estudo que se traduz numa carga semanal, por turma, de duzentos minutos,
distribuídos, em cada ano letivo, de acordo com as necessidades de organização dos
horários, tendo sempre como objetivo servir o interesse dos alunos.
Esta modalidade de apoio é de frequência obrigatória para os alunos para tal indicados pelo
conselho de turma, desde que obtido o acordo dos encarregados de educação.
b) Apoio pedagógico em horário extra curricular, lecionado por um professor que pode ou não
pertencer ao conselho de turma.
Os alunos são propostos pelo conselho de turma sob indicação do professor da disciplina. A
frequência destes apoios é autorizada pelos encarregados de educação, dependendo disso a
frequência dos mesmos.
c) Coadjuvação em sala de aula
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
158
No terceiro ciclo o apoio pode desenvolver-se nas seguintes vertentes:
a) Apoio pedagógico em horário extra curricular, lecionado por um professor que pode ou não
pertencer ao conselho de turma.
b) Coadjuvação em sala de aula.
Os alunos são propostos pelo conselho de turma sob indicação do professor da disciplina. A
frequência destes apoios é autorizada pelos encarregados de educação, dependendo disso a
frequência dos mesmos.
Constituição temporária de grupos de homogeneidade relativa em termos de desempenho escolar,
tendo em atenção os recursos da escola e a pertinência das situações.
SECÇÃO VI
TUTORIAS EBDMCB
Artigo 21.º
Enquadramento
A atividade de tutoria tem o seu enquadramento legal no ponto 4 do art.º 44 do Decreto-Lei
75/2008, de 22 de abril: «No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento de escolas ou
escola não agrupada pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em
particular do processo educativo de um grupo de alunos.»
Artigo 22.º
Competências
1. Apoiar e acompanhar alunos que se enquadrem nas situações descritas ou outras que sejam
identificadas pela comunidade educativa e que requeiram intervenção no âmbito da ação tutorial.
Assim, a atividade tutorial será exercida nas seguintes situações:
a) Aluno com problemas disciplinares.
b) Aluno com necessidades educativas especiais que justifiquem um acompanhamento
complementar ao acompanhamento que é facultado pelo Gabinete de Ensino Especial.
c) Aluno que evidencie comportamentos de risco.
d) Aluno que evidencie dificuldades de aprendizagem.
e) Aluno que evidencie fraco acompanhamento familiar.
f) Aluno que pratique desporto de alta competição e não esteja abrangido pelo respetivo
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
159
estatuto.
g) Aluno que evidencie problemas de integração na comunidade educativa.
h) Aluno com atestado médico prolongado.
i) Outras que sejam identificadas pela comunidade educativa e que requeiram intervenção no
âmbito da ação tutorial.
2. As competências do professor tutor, sem prejuízo de outras que, fundamentadamente, se
venham a verificar necessárias são:
a) Desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração na turma e na
escola e de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares.
b) Promover a articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades
formativas.
c) Desenvolver a sua atividade de forma articulada, quer com o coordenador, quer com o
diretor de turma, quer com os serviços especializados de apoio educativo, designadamente
o GAAF.
3. A transversalidade e amplitude funcional da atividade de tutoria faz desta uma instância de
suporte e complemento à atividade dos professores, dos diretores de turma e dos respetivos
conselhos de turma, pelo que pressupõe o pleno cumprimento das funções e competências
inerentes aos principais intervenientes no acompanhamento do processo educativo dos alunos.
Dado que existe uma grande proximidade entre as funções e competências do professor tutor e
do diretor de turma, esta dificulta, muitas vezes, a compreensão e a própria definição do conceito
de tutoria. Assim, enunciar os critérios que permitem distinguir as atividades de ambos, potencia a
compreensão do âmbito da ação da tutoria.
Relativamente ao diretor de turma, a atividade de tutoria implica:
a) Uma relação presencial mais forte e abrangente entre tutor e tutorando.
b) Uma maior amplitude no alcance da relação entre tutor e tutorando; isto é, o tutorando é
olhado como um todo em que a abordagem pessoal antecede a abordagem pedagógica.
c) Uma maior intensidade em aspetos relacionais tais como a proximidade, a
corresponsabilidade e a confiança.
Artigo 23.º
Coordenação
1. O coordenador da equipa de Tutorias tem como principais responsabilidades:
a) garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua
secção;
b) articular a ação da secção com o GAAF;
c) gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
160
objetivos da secção:
i. partilhar e articular toda a informação relevante à ação do diretor de turma e professor
tutor;
ii. articular com a direção a gestão da equipa de professores tutores de acordo com as
solicitações da comunidade educativa;
iii. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação
relevante para a realização dos objetivos gerais do GAA.
Artigo 24.º
Funcionamento
1. Deverá ser constituída uma bolsa de professores tutores.
2. A atividade de tutoria deverá acompanhada de um processo de formação inicial e contínuo.
3. A atividade tutorial deverá ter o acompanhamento e uma monitorização permanente da equipa
de coordenação do GAA.
4. O coordenador do setor das tutorias deverá reunir sempre que necessário, com a equipa de
coordenação do GAA.
5. O setor das tutorias do GAA desenvolve a sua ação em articulação com o GAAF, pois o
primeiro desenvolverá um tipo de intervenção tutorial complementar à ação tutorial
desenvolvida pela equipa multidisciplinar do último. Assim:
i. o encaminhamento do aluno para tutorias deverá ser feito diretamente ao GAAF pelo diretor
de turma ou pelo conselho de turma;
ii. o GAAF fará o diagnóstico das necessidades;
iii. o GAAF indicará as estratégias e o tipo de intervenção a realizar pelo GAA, em documento
próprio criado para o efeito.
6. O início da atividade do professor tutor da equipa do GAA terá lugar quando solicitada pelo
coordenador responsável pelo setor das tutorias.
7. O professor tutor deverá fazer a gestão da sua atividade tutorial.
8. Os professores tutores reportam ao coordenador do setor das tutorias a evolução da sua
intervenção através de um meio informático desenvolvido para o efeito.
9. Os professores tutores manterão os diretores de turma informados da evolução da sua
atividade.
10. Os professores tutores, caso se considere necessário, poderão estar presentes nos conselhos
de turma. Na impossibilidade do professor tutor estar presente, apresentará ao coordenador, um
relatório sucinto da evolução da sua ação. O coordenador fá-lo-á chegar ao conselho de turma.
11. As ações tutoriais deverão realizar-se preferencialmente fora do período letivo do aluno.
12. À semelhança dos diretores de turma, e sempre que o considere necessário, o professor tutor
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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161
poderá convocar o seu tutorando durante o período letivo deste.
13. O recurso ao GAAF deverá ser feito para prevenir comportamentos de indisciplina ou
situações declaradas de inadaptação de um aluno ou grupo de alunos – esta inadaptação poderá
ser uma inadaptação face à turma ou face à escola e pode ter como causa aspetos de caráter
pessoal, familiar ou social. Assim, os professores ou os assistentes operacionais poderão
apresentar ao GAAF, presencialmente e de forma fundamentada, as situações acima indicadas e
que requeiram ação preventiva de comportamentos de indisciplina ou de inadaptação.
Preferencialmente, este tipo de informação deverá ser apresentado ao coordenador das tutorias.
14. A atividade tutorial desenvolvida pela equipa deste setor deverá ter um acompanhamento e
uma monitorização permanentes da equipa de coordenação do GAA;
15. O coordenador do setor das tutorias reunirá sempre que necessário, com a equipa de
coordenação do GAA e com a equipa do GAAF.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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162
Anexo V
REGULAMENTO DO CLUBE DE DESPORTO ESCOLAR
Artigo 1.º
Definição
A prática desportiva nas escolas, para além de um dever decorrente do quadro normativo vigente
no sistema de ensino, constitui um instrumento essencial na promoção da saúde, da inclusão e
integração social, na promoção do desporto, no combate ao insucesso escolar e na melhoria da
qualidade do ensino e da aprendizagem. O clube do desporto escolar é a unidade organizativa da
Escola que serve de suporte ao desenvolvimento e execução do programa de desporto escolar
(PDE).
Artigo 2.º
Competências
O clube de desporto escolar tem como competências:
a) a gestão técnico-pedagógica do desporto escolar e da respetiva articulação com todos os
restantes componentes do projeto educativo;
b) a dinamização e organização das atividades internas e externas do desporto escolar;
c) a preparação das candidaturas ao programa de desporto escolar;
d) a elaboração dos relatórios decorrentes das obrigações inerentes à adesão ao programa do
desporto escolar;
e) manter atualizados e operacionais os instrumentos e recursos de gestão e realização das
atividades do desporto escolar.
Artigo 3.º
Composição
1. O clube de desporto escolar é constituído por uma direção, pelos docentes responsáveis por
grupos/equipa, pelos docentes responsáveis por atividade interna, por outros professores
envolvidos, pelos alunos praticantes e pelos assistentes operacionais que prestam apoio.
2. A direção do clube é constituída por:
a) diretor ou um membro da direção a quem foi delegada essa competência;
b) coordenador do desporto escolar;
c) coordenador do departamento de expressões ou o subcoordenador de departamento do
grupo de educação física;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
163
d) um representante da associação de estudantes;
e) um representante da associação de pais e encarregados de educação (facultativo);
f) um representante de cada um dos grupos/equipa existentes, podendo este ser docente
ou discente.
Artigo 4.º
Competências do professor responsável por grupo/equipa
Compete ao professor responsável por grupo/equipa:
a) Colaborar com o coordenador do clube de desporto escolar na planificação e dinamização
das atividades (interna e externa) do agrupamento, em especial na modalidade ou projeto
de que é responsável;
b) Desenvolver em articulação com o coordenador do clube de desporto escolar, todas as
atividades referentes ao grupo/equipa, nomeadamente, através da dinamização interna da
escola (por exemplo, pela realização de campeonatos internos, cursos de formação de
juízes árbitros, programas especiais de treino, etc.);
c) Acompanhar e enquadrar os alunos de que é responsável nas atividades de competição
externa em que o agrupamento participe;
d) Manter atualizada ficha de resumo da atividade mensal, bem como a ficha de presenças dos
alunos nos treinos;
e) Elaborar o plano anual do grupo/equipa que integra a candidatura do agrupamento;
f) Elaborar relatórios das atividades pelas quais é responsável, bem como relatório crítico, no
final do ano letivo, referente ao grupo equipa;
g) Zelar pela observância e cumprimento das regras do espírito desportivo e das normas de
disciplina, nas atividades em que a escola participe;
h) Acompanhar os alunos individuais nas provas regionais e nacionais para as quais tenham
sido apurados.
Artigo 5.º
Competências do professor responsável por atividade interna
Compete ao professor responsável por atividade interna:
a) Contribuir para a definição do projeto do estabelecimento de ensino e para a elaboração da
respetiva candidatura ao PDE;
b) Colaborar com o coordenador do clube de desporto escolar na conceção, planeamento,
organização e operacionalização da atividade interna a dinamizar pelo agrupamento.
c) Operacionalizar todas as atividades referentes à atividade interna do agrupamento;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
164
d) Manter atualizada a ficha de resumo da atividade mensal;
e) Elaborar os relatórios de atividade da sua responsabilidade;
f) Zelar pela observância das regras do espírito desportivo e das normas de disciplina, nas
atividades em que o agrupamento participe;
g) Promover ações de combate ao sedentarismo e obesidade e promover a prática da
atividade física na comunidade escolar;
h) Garantir, conjuntamente com os restantes professores de educação física, a aplicação da
bateria de testes Fitnessgram.
Artigo 6.º
Direitos dos alunos
1. Todos os alunos da escola podem e devem participar nos treinos e competições das equipas
que representam a escola a nível local, regional e nacional.
2. Os alunos interessados devem-se inscrever junto dos professores responsáveis por cada
equipa.
3. Podem participar nestas equipas alunos de outras escolas desde que a sua própria escola não
possua essa modalidade desportiva como oferta a nível do desporto escolar.
4. Os alunos só poderão participar, na mesma modalidade, num grupo/equipa;
5. Os alunos poderão participar no máximo em duas modalidades sendo uma individual e outra
coletiva.
6. Os alunos que se queiram inscrever nas diferentes atividades do desporto escolar terão de
apresentar por escrito, no respetivo CDE, uma autorização do encarregado de educação.
7. Todos os alunos, em geral, são beneficiários do apoio que é prestado e assegurado pelo
sistema nacional de saúde e, nessa medida, estão obrigados ao cumprimento dos deveres
impostos por aquele sistema e por este regulamento em matéria de saúde escolar. Se a atividade
escolar desportiva estiver prevista e integrada no desenvolvimento e aplicação do programa do
desporto escolar, superiormente aprovado, os cuidados de socorro e assistência médica de que o
aluno possa necessitar, em consequência de um eventual acidente escolar, estão cobertos pelo
seguro escolar obrigatório. Para o efeito, sugere-se que, nas atividades do desporto escolar, o
aluno seja portador do seu cartão de utente. Este seguro é válido para qualquer tipo de
participação em atividades desportivas, desde que em representação da escola onde participa no
grupo/equipa e devidamente enquadrado por um professor.
Artigo 7.º
Normas de funcionamento
1. É da responsabilidade do encarregado de educação do aluno praticante no CDE diligenciar no
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
165
sentido de ser realizado previamente um controlo médico. Este acompanhamento médico deve
ser, numa primeira fase, da responsabilidade do médico de família nas unidades de saúde.
2. As faltas a atividades letivas dos alunos que se encontram em representação da Escola na
atividade externa do desporto escolar não são contabilizadas para os efeitos previstos neste
regulamento decorrentes da aplicação da Lei n.º3/2008.
3. A Escola deve prever meios de recuperação das aprendizagens previstas para os períodos em
que os alunos se encontram ausentes em atividades do desporto escolar.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
166
Anexo VI
REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO
O presente regulamento define as normas de organização, funcionamento, avaliação e
certificação dos Cursos Vocacionais de Nível Secundário.
Os Cursos Vocacionais de Nível Secundário visam criar condições para o cumprimento da
escolaridade obrigatória, a redução do abandono escolar precoce e o desenvolvimento de
conhecimentos e capacidades, científicas, culturais e de natureza técnica, prática e profissional
que permitam uma melhor integração dos jovens no mercado de trabalho, sem prejudicar a
possibilidade de prosseguirem estudos de nível superior. Simultaneamente procuram dar resposta
a necessidades relevantes das empresas e do desenvolvimento económico do país, pelo que
devem funcionar com base na estreita articulação entre a escola e o tecido empresarial.
Legislação de referência:
Lei nº51/2012, de 5 de setembro – Estatuto do Aluno e Ética Escolar
Decreto-Lei nº139/2012, de 5 de julho - Organização do Ensino Básico e Secundário
Decreto-Lei nº91/2013, de 10 de julho - Alteração ao Decreto-Lei nº139/2012
Portaria nº276/2013, de 23 de agosto - Criação dos vocacionais de nível secundário
Despacho nº5945/2014, de 7 de maio - Candidatura 2014/2015
Despacho nº3353/2015, de 1 de abril - Candidatura 2015/2016
I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Destinatários
1. Os cursos vocacionais de nível secundário destinam-se a alunos que concluíram o 3º ciclo do
ensino básico ou equivalente, completaram 16 anos de idade ou que, tendo frequentado o ensino
secundário, pretendem reorientar o seu percurso escolar para uma oferta educativa mais técnica,
designadamente os que se encontrem em risco de abandono escolar.
2. O ingresso nos cursos vocacionais de nível secundário deve ser precedido de um processo de
orientação vocacional, a desenvolver pelo Serviço de Psicologia e Orientação, que fundamente
ser esta via adequada às necessidades de formação e aos interesses vocacionais dos alunos.
3. O ingresso nos cursos vocacionais de nível secundário carece de autorização prévia do
encarregado de educação sempre que o aluno tiver menos de 18 anos.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
167
Artigo 2.º
Organização do plano de formação
1. Em cada ano letivo, a escola apresenta candidatura ao funcionamento dos cursos vocacionais
de nível secundário de acordo com os normativos legais em vigor, tendo em conta o levantamento
de necessidades de formação e a caracterização da população destinatária desta modalidade de
ensino secundário.
Artigo 3.º
Parcerias com empresas, entidades e instituições
1. Com o objetivo de assegurar o desenvolvimento do plano de formação de cada curso
vocacional de nível secundário, são estabelecidas parcerias entre a escola e empresas, entidades
e instituições sediadas preferencialmente na área geográfica da escola.
2. Os protocolos a celebrar devem assegurar a realização de estágios de formação em contexto
de empresa e providenciar contributos para a realização da leccionação da componente de
formação vocacional.
II
Organização, gestão e funcionamento
Artigo 4.º
Estrutura curricular
1. A matriz curricular dos cursos vocacionais de nível secundário organiza-se em dois anos e
integra as seguintes componentes de formação, com a seguinte carga horária mínima:
a) Componente de formação geral, 600 horas, da qual fazem parte as disciplinas de Português,
Comunicar em Inglês e Educação Física;
b) Componente de formação complementar, 300 horas, a qual integra Matemática Aplicada e a
Oferta de Escola;
c) Componente de formação vocacional, 700 horas;
d) Estágio formativo, 1400 horas.
2. As disciplinas das componentes de formação geral e complementar são organizadas por
módulos, e devem ter como referência, sempre que possível, os programas das disciplinas das
componentes de formação sociocultural e científica dos cursos profissionais.
3. Na componente de formação complementar, a disciplina de Oferta de Escola pode ser
organizada por UFCD extraídas do Catálogo Nacional de Qualificações.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
168
4. Os programas das disciplinas de formação geral e complementar podem ser adaptados,
atendendo às características da turma, por proposta fundamentada apresentada pelos
professores destas disciplinas, ouvidos os respetivos grupos disciplinares, sendo esta proposta
sujeita à aprovação do Conselho Pedagógico.
5. A componente de formação vocacional e a componente estágio formativo são organizadas
tendo por referência a componente tecnológica de uma qualificação de nível 4 do Quadro
Nacional de Qualificações, constante do Catálogo Nacional de Qualificações.
6. A componente de formação vocacional e a componente estágio formativo desenvolvem-se num
quadro de flexibilidade mas devem assegurar o cumprimento de, pelo menos, 1000 horas do
referencial de qualificação em causa num determinado curso vocacional de nível secundário,
associado ao perfil profissional de saída constante no Catalogo Nacional de Qualificações, horas
que deverão se organizadas em Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD).
Artigo 5.º
Estágio formativo
1. O estágio formativo realiza-se nas empresas ou noutras instituições, em articulação com a
escola.
2. As condições e os termos de funcionamento do estágio formativo são estabelecidos através de
protocolo entre a empresa ou outras instituições e a escola.
3. O protocolo referido no número anterior identifica os objetivos, o conteúdo, a programação, o
período, horário e local de realização das atividades, as formas de monitorização e
acompanhamento, com a identificação dos responsáveis, bem como os direitos e deveres dos
diversos intervenientes.
4. A orientação e o acompanhamento do aluno são partilhados, sob coordenação da escola, entre
esta e a entidade de acolhimento: por parte da escola são designados professores orientadores,
cuja ação é coordenada pelo professor coordenador do curso; por parte da entidade de
acolhimento são designados tutores.
Artigo 6.º
Equipa pedagógica
1. Da equipa pedagógica associada a cada curso vocacional de nível secundário fazem parte:
a) O coordenador do curso;
b) O diretor de turma;
c) Os professores das diferentes componentes de formação;
d) Os responsáveis pelo curso nas entidades de acolhimento;
e) O psicólogo do Serviço de Psicologia e Orientação.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
169
2. A equipa pedagógica reúne por convocatória do diretor, competindo-lhe, designadamente: a
monitorização do funcionamento do curso; a definição de estratégias concertadas que promovam
o sucesso dos alunos; a validação da avaliação das aprendizagens nas diferentes componentes
de formação, tendo em vista a certificação.
3. O coordenador de curso é designado pelo diretor, preferencialmente de entre os docentes que
lecionam as disciplinas da componente de formação técnica, competindo-lhe, designadamente:
a) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de
formação do curso;
b) Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação técnica;
c) Propor ao diretor a designação dos professores orientadores do estágio formativo,
preferencialmente de entre os docentes que lecionam as disciplinas da componente de
formação técnica;
d) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento do estágio formativo,
identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do
plano de trabalho e dos contratos de formação, procedendo à distribuição dos alunos por
aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação
com os professor orientadores e os tutores responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;
e) Assegurar a articulação com os serviços técnicos com competência em matéria de apoio
socioeducativo, em colaboração com o diretor de turma;
f) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso, nomeadamente monitorizando a
execução do plano de formação e respetivo cronograma, promovendo as medidas mais
adequadas ao seu efetivo cumprimento, bem como monitorizando os resultados de
aprendizagem dos alunos;
g) Organizar e manter atualizado o dossier técnico-pedagógico do curso.
4. O diretor de turma é designado pelo diretor de entre os docentes que integram a equipa
pedagógica, competindo-lhe, designadamente:
a) Organizar o processo individual dos alunos, com o apoio dos próprios e dos respetivos
encarregados de educação, selecionando a informação mais relevante tendo em vista a
planificação pedagógica das situações de ensino-aprendizagem por parte da equipa
pedagógica;
b) Fornecer aos alunos e, quando for o caso, aos seus encarregados de educação, pelo menos
três vezes em cada ano letivo, por escrito, informação global sobre o percurso do aluno;
c) Proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão de cada aluno e da turma, pelo
menos três vezes em cada ano letivo, através da elaboração de um relatório escrito
descritivo que contenha referência explícita e fundamentada a parâmetros como a
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
170
capacidade de aquisição e de aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de autonomia, de
criatividade, de comunicação, de trabalho em equipa e de cooperação, de articulação com o
meio envolvente e de concretização de projetos;
d) Elaborar uma síntese das principais dificuldades evidenciadas por cada aluno, com
indicações relativas a atividades de recuperação e/ou enriquecimento a promover pela
escola, a anexar ao relatório descritivo a que se refere a alínea anterior;
e) Identificar o perfil da evolução dos alunos, fundamentado na avaliação de cada módulo e na
progressão registada em cada disciplina, a anexar ao relatório descritivo a que se refere a
alínea c);
f) Assegurar a articulação com os serviços técnicos com competência em matéria de apoio
socioeducativo, em colaboração com o coordenador de curso;
g) Manter atualizados os dados relativos à assiduidade e aos resultados da aprendizagem dos
alunos, tendo em vista a preparação atempada dos planos de recuperação por parte dos
professores;
h) Coordenar a aplicação dos planos de recuperação da assiduidade e das aprendizagens dos
alunos.
5. Aos professores das diferentes componentes de formação de um curso vocacional de nível
secundário, para além de outras competências previstas genericamente no regulamento interno,
compete especificamente:
a) Elaborar as planificações dos módulos e/ou UFCD e entregá-las ao coordenador de curso no
início de cada ano letivo, para que integrem o dossier técnico-pedagógico;
b) Apresentar proposta de definição dos critérios específicos de avaliação dos módulos e/ou
UFCD, em articulação com a equipa pedagógica, os quais deverão ser submetidos à
aprovação do Conselho Pedagógico no início de cada ano letivo;
c) Manter atualizado o registo de informações sobre o desempenho dos alunos,
nomeadamente quanto à assiduidade e aos resultados de aprendizagem;
d) Colaborar ativamente com o coordenador de curso e com a equipa pedagógica no
cumprimento do plano de formação e respetivo cronograma, recorrendo aos mecanismos de
reposição, de antecipação e de permuta de horas de formação sempre que possível, com a
maior brevidade possível, em caso de falta;
e) Elaborar os planos de recuperação de assiduidade e de aprendizagem dos alunos, e
implementá-los depois de aprovados pela equipa pedagógica, sob coordenação do diretor
de turma.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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171
III
Regime de frequência e assiduidade
Artigo 7.º
Assiduidade
1 - Os alunos têm de assistir a pelo menos 90 % dos tempos letivos de cada módulo e/ou UFCD
das componentes de formação geral, complementar e vocacional, e participar a 100% no estágio
formativo.
2. O aluno ou, se for o caso, o seu encarregado de educação, deve justificar as suas faltas nos
termos previstos no Estatuto do Aluno e Ética Escolar.
3. Quando o aluno não comparece às aulas por se encontrar a participar em atividades
promovidas pela escola, ou em atividades desenvolvidas no âmbito do Desporto Escolar, as suas
faltas são relevadas.
Artigo 8.º
Reposição de aulas
1. Face à exigência de cumprimento da carga horária das diferentes componentes de formação,
poderá ser necessário proceder à reposição das aulas não lecionadas em horas acrescidas ao
horário letivo normal ou em períodos de interrupção letiva.
2. A marcação da reposição das aulas não lecionadas é efetuada pelos professores, com
conhecimento ao diretor de turma.
3. O aluno e, se for o caso, o respetivo encarregado de educação devem ser informados da
marcação da reposição das aulas por escrito, com pelo menos 3 dias de antecedência.
4. A frequência das aulas marcadas por reposição é obrigatória.
Artigo 9.º
Efeitos da ultrapassagem dos limites de faltas
1. A ultrapassagem dos limites de faltas, sejam elas justificadas ou injustificadas, constitui uma
violação do dever de frequência e assiduidade dos alunos.
2. O aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa 10% dos tempos
letivos de cada módulo e/ou UFCD, ou quando falta ao estágio formativo, independentemente da
natureza das faltas.
Artigo 10.º
Medidas de recuperação
1. Caso se verifique a ultrapassagem dos limites de faltas em cada módulo e/ou UFCD, o
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
172
respetivo professor deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno a submeter à
aprovação da equipa pedagógica; no caso do estágio formativo o plano de recuperação das horas
em falta é elaborado pelo professor orientador, em articulação com o coordenador de curso e o
tutor.
2. Os planos de recuperação devem ter em conta a situação concreta do aluno, privilegiando-se a
simplicidade e a eficácia na sua elaboração e realização.
3. Os planos de recuperação elaborados pelos professores consubstanciam atividades diversas
de recuperação das aprendizagens, relacionadas com a natureza das matérias abordadas nas
aulas em que foram verificadas as faltas, podendo ser implementados nas modalidades presencial
e/ou trabalho autónomo; no caso do estágio formativo, o plano de recuperação pressupõe sempre
a recuperação das horas em falta na modalidade presencial.
4. Os planos de recuperação são implementados sob coordenação do diretor de turma.
5. Quando o aluno cumpre com sucesso o previsto nos planos de recuperação, são
desconsideradas as faltas em excesso que motivaram a sua elaboração.
Artigo 11.º
Incumprimento ou ineficácia das medidas de recuperação
1. Atendendo a que os cursos vocacionais de nível secundário correspondem a ofertas formativas
que exigem níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga horária, o incumprimento ou a
ineficácia das medidas de recuperação da assiduidade implica, independentemente da idade do
aluno, a exclusão dos módulos e/ou UFCD em que foi verificado o excesso de faltas; no caso do
estágio formativo, a não recuperação da assiduidade implica que o aluno não conclua esta
componente de formação e, consequentemente, não obtenha a certificação associada ao curso.
2. No caso de aluno menor de idade, perante o incumprimento ou ineficácia das medidas de
recuperação da assiduidade, analisada a situação concreta do aluno e as circunstâncias em que
se verificou o incumprimento, a equipa pedagógica pode propor a aplicação extraordinária de
plano individual de recuperação a implementar em horário extra-letivo, o qual contemplará sempre
a recuperação das aprendizagens dos módulos e/ou UFCD dos quais foi excluído, bem como a
recuperação das horas em falta da componente estágio formativo.
3. Tratando-se de aluno menor de idade, esgotadas todas as possibilidades de recuperação
deverá ser efetuada comunicação do facto à comissão de proteção de crianças e jovens, de forma
a procurar encontrar uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção
social e socioprofissional, considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento para
diferente percurso formativo.
4. O aluno menor de idade mantém a obrigatoriedade de frequentar a escola até perfazer 18 anos,
ou até ser encaminhado para diferente percurso formativo.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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173
5. No caso de aluno maior de idade, esgotadas as possibilidades de recuperação, previstas no
artigo 10º, em 2 ou mais módulos e/ou UFCD, deverá ser proposta a exclusão da frequência
escolar e o encaminhamento do aluno para diferente percurso formativo.
IV
Avaliação
Artigo 12.º
Âmbito
1. À avaliação dos cursos vocacionais de nível secundário aplicam-se as regras em vigor para a
avaliação no ensino secundário, com as especificidades previstas no presente capítulo.
2. A avaliação incide:
a) Sobre os conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas adquiridas e
desenvolvidas no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das componentes de
formação e do plano de trabalho do estágio formativo;
b) Sobre os conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional associado à
respetiva qualificação.
3 - A avaliação visa, designadamente:
a) Informar o aluno e, se for o caso, o seu encarregado de educação, sobre os progressos, as
dificuldades e os resultados obtidos na aprendizagem, esclarecendo as causas de sucesso
ou insucesso;
b) Adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o desenvolvimento global do
aluno nas áreas cognitiva, afetiva, relacional, social e psicomotora;
c) Certificar a aprendizagem realizada.
Artigo 13.º
Critérios de avaliação
No início de cada ano letivo, o Conselho Pedagógico, ouvidos os professores, as estruturas de
coordenação e supervisão pedagógica e as empresas ou instituições parceiras, define os critérios
e os procedimentos de avaliação a aplicar, tendo em conta a dimensão integradora da avaliação,
incluindo, designadamente:
a) As condições de desenvolvimento do processo formativo;
b) A dimensão transdisciplinar das atividades a desenvolver;
c) Os conhecimentos, aptidões e atitudes associados ao perfil profissional de saída;
d) As estratégias de apoio educativo;
e) A participação dos alunos em projetos de ligação entre a escola, a comunidade e o mundo
do trabalho.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
174
Artigo 14.º
Avaliação sumativa interna
1. A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada módulo e/ou UFCD, após a conclusão do
conjunto de módulos e/ou UFCD de cada disciplina ou componente de formação, e é validada em
reunião do conselho de turma.
2. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor, sendo os momentos de
realização da mesma acordados entre o professor e os alunos.
3. A avaliação sumativa interna incide ainda sobre o estágio formativo; a avaliação do estágio
formativo é da responsabilidade do professor orientador, em articulação com o tutor da empresa
ou instituição.
4. A avaliação sumativa interna expressa-se numa escala de 0 a 20 valores.
Artigo 15.º
Registo e publicitação da avaliação
1. No registo individual do percurso escolar de cada aluno deve constar, designadamente:
a) A identificação e classificação dos módulos e/ou UFCD concluídos, bem como a
classificação final das disciplinas e componentes de formação concluídas;
b) A identificação e classificação do estágio formativo desenvolvido com sucesso, assim como
o nome da empresa ou instituição em que decorreu.
2. O diretor ratifica e afixa, em local público, a pauta das classificações obtidas pelos alunos nos
módulos e/ou UFCD de cada disciplina ou componente de formação.
3. A publicação em pauta das classificações só tem lugar quando o aluno atingir o valor mínimo de
10 valores.
4. No final de cada ano do ciclo de formação são tornadas públicas as classificações das
disciplinas e componentes de formação concluídas.
5. No final do curso são tornadas públicas as classificações do estágio formativo.
Artigo 16.º
Avaliação sumativa externa
Nos cursos vocacionais de nível secundário a avaliação sumativa externa realiza-se nos mesmos
termos em que tem lugar para os alunos dos cursos profissionais, para efeitos de prosseguimento
de estudos no ensino superior, sendo-lhe aplicável a regulamentação dos exames do nível
secundário de educação em vigor.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
175
Artigo 17.º
Classificações
1. A classificação das disciplinas, das UFCD e do estágio formativo expressa-se na escala de 0 a
20 valores.
2. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples, arredondada à
unidade, das classificações obtidas em cada módulo.
Artigo 18.º
Aprovação
1. A aprovação em cada disciplina ou componente de formação depende da obtenção em cada
um dos respetivos módulos e/ou UFCD de uma classificação igual ou superior a 10 valores.
2. A aprovação no estágio formativo depende da obtenção de uma classificação final igual ou
superior a 10 valores.
Artigo 19.º
Progressão
1. O aluno progride do 1º para o 2º ano do curso quando obtém classificação mínima de 10
valores em pelo menos 4/5 dos módulos e/ou UFCD, calculados por defeito, e, simultaneamente,
informação qualitativa positiva no período de estágio formativo realizado no 1º ano do curso.
2. Os alunos que ultrapassem em 30% o limite de faltas nas disciplinas de formação técnica, não
poderão iniciar a realização do estágio até à recuperação do excesso de faltas nessas disciplinas.
Artigo 20.º
Recuperação das aprendizagens
1. Os alunos que não obtiveram aprovação em determinados módulos e/ou UFCD podem
recuperar as aprendizagens através dos seguintes mecanismos:
a) Prova de recuperação do módulo e/ou UFCD, marcada preferencialmente em horário letivo,
através de negociação entre o respetivo professor e o aluno, com a maior brevidade
possível após conhecimento da não aprovação. A prova é construída tendo em conta a
natureza das aprendizagens a recuperar, sendo que a classificação nela obtida pelo aluno
deverá ter ponderação igual à definida para os diversos instrumentos de avaliação previstos
na planificação do módulo e/ou UFCD.
b) Prova de avaliação extraordinária do módulo e/ou UFCD, marcada em horário extra-letivo,
através de negociação entre o respetivo professor e o aluno após conhecimento da não
aprovação na prova de recuperação. Esta prova é construída tendo em conta a natureza das
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
176
aprendizagens a recuperar, sendo classificada numa escala de 0 a 20 valores. A realização
desta prova deverá ser sustentada através das estratégias de apoio pedagógico
consideradas mais oportunas.
c) Prova de exame do módulo e/ou UFCD, a realizar ordinariamente em duas épocas de
exame marcadas pela direção da escola. Esta prova é elaborada tendo em conta a natureza
das aprendizagens a recuperar, sendo classificada numa escala de 0 a 20 valores. A
elaboração da matriz e da prova de exame é da responsabilidade do professor que lecionou
o módulo e/ou UFCD. A realização desta prova deverá ser sustentada através das
estratégias de apoio pedagógico consideradas mais oportunas.
2. Pela inscrição na prova de exame do módulo e/ou UFCD é devido o pagamento de um
montante fixado anualmente pelo Conselho Administrativo.
Artigo 21.º
Conclusão e certificação
1. A conclusão de um curso vocacional do ensino secundário confere direito à emissão de:
a) Um diploma que certifique a conclusão do nível secundário de educação e indique o curso
concluído, respetiva classificação final e o nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de
Qualificações;
b) Um certificado de qualificações, que indique o nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de
Qualificações, a média final do curso e a classificação do estágio formativo.
2. A requerimento dos interessados, podem ainda ser emitidos, em qualquer momento do percurso
escolar do aluno, os correspondentes documentos comprovativos da conclusão de disciplinas,
módulos, UFCD e do estágio formativo, bem como os respetivos resultados de avaliação.
3. A emissão do diploma, do certificado e dos documentos comprovativos referidos nos números
anteriores é da responsabilidade do órgão competente de direção da escola, devendo estes ser
emitidos através do Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO).
Artigo 22.º
Classificação final do curso
1. A classificação final do curso obtém -se mediante a aplicação da seguinte fórmula:
CF = (MCFD+MUFCD+EF)/3
2. Na fórmula prevista no número anterior, CF é a classificação final do curso, arredondada às
unidades, MCFD é a média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que
integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas, MUFCD é a média aritmética
simples das classificações finais de todas as UFCD que integram o plano de estudos do curso,
arredondada às décimas e EF é a classificação do estágio formativo, arredondada às unidades.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
177
3. A classificação na disciplina de Educação Física é considerada para efeitos de conclusão do
curso mas não entra no apuramento da classificação final do mesmo, exceto quando o aluno
pretende prosseguir estudos nesta área.
Artigo 23.º
Prosseguimento de estudos
1. Os alunos que concluam um curso vocacional de nível secundário podem prosseguir estudos
no ensino superior, desde que cumpram as condições de acesso em vigor no ano em que se
candidatam.
2. Podem ainda ter acesso a outras ofertas formativas que confiram uma qualificação profissional
de nível 5, designadamente aos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, de acordo com as
condições de acesso definidas nos normativos legais em vigor.
V
Disposições finais
Artigo 24.º
Recursos humanos
1. As disciplinas das componentes de formação geral, complementar e vocacional são lecionadas
por professores com habilitação para a docência, a afetar pela escola em sede de distribuição de
serviço docente.
Artigo 25.º
Visitas de estudo
1. As horas das visitas de estudo e das atividades realizadas fora do recinto escolar convertem-se
em tempos letivos.
2. A conversão em tempos letivos é definida antecipadamente pelo diretor de curso, em
articulação com a equipa pedagógica, atendendo à natureza das aprendizagens a realizar e à
necessidade de cumprimento das cargas horárias das diferentes disciplinas e/ou UFCD.
3. As visitas de estudo e outras atividades a realizar fora do recinto escolar podem ser
organizadas em qualquer altura do ano letivo.
Artigo 26.º
Regime disciplinar
1. Aos alunos dos cursos vocacionais de nível secundário aplicam-se as normas do regime
disciplinar definido no Estatuto do Aluno e Ética Escolar e no Regulamento Interno do
agrupamento.
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ANEXO VII
Normas de funcionamento das Equipas de Intervenção Socioeducativa
a prestar serviço nos agrupamentos de escolas
CAPITULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1º
Objeto
A presente norma visa regular o funcionamento das Equipas de Intervenção Socioeducativa, nos
Agrupamentos de Escolas do Município de Portimão, no que respeita a: enquadramento das
equipas nas escolas, normas de funcionamento, competências, relações
orgânico/hierárquico/funcional e disciplinas das equipas.
Artigo 2º
Criação das Equipas de Intervenção Socioeducativa
1. A criação das Equipas de Intervenção Socioeducativa deriva do compromisso assumido entre o
Município de Portimão e o Ministério de Educação, através da assinatura do Contrato de
Execução, no âmbito do Decreto-Lei nº 144/2008 de 28 de julho.
2. As Equipas de Intervenção Socioeducativa iniciaram a sua atividade, no ano letivo 2010/2011.
CAPITULO II - ESTRUTURA
Artigo 3º
Composição das Equipas de Intervenção Socioeducativa
Do mapa de pessoal da Divisão de Educação da Câmara Municipal de Portimão, fazem parte os
seguintes elementos das equipas de intervenção socioeducativa:
1. Técnico Superior de Psicologia
2. Técnico Superior de Serviço Social
Artigo 4º
Competências das Equipas de Intervenção Socioeducativa
1. Os Técnicos Superiores de Psicologia devem dar cumprimento ao estipulado no Decreto-Lei
nº190/91, de 17 de maio e Decreto-Lei nº 300/97, de 31 de outubro.
2. Os Técnicos Superiores de Serviço Social devem dar cumprimento ao estipulado no Decreto-
Lei nº 184/04, de 29 de julho e Decreto-Lei nº190/91.
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POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
179
Artigo 5º
Coordenação das Equipas de Intervenção Socioeducativa
As Equipas de Intervenção Socioeducativa têm a coordenação de uma Técnica Superior de
Psicologia (Área Educacional).
Artigo 6º
Competências da Coordenação das Equipas de Intervenção Socioeducativa
1. Promover a reflexão conjunta para apreciação/adequação e elaboração de documentos.
2. Delinear estratégias de intervenção e aferir procedimentos e uniformizar critérios de
atuação.
3. Fomentar a troca de experiências e cooperação.
4. Analisar e refletir sobre metodologias aplicadas e assegurar a consecução e
acompanhamento das atividades planeadas.
5. Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e estudo visando a melhoria
de qualidade de práticas em contexto educativo.
6. Acionar instrumentos de avaliação face aos objetivos propostos pelas equipas de
intervenção socioeducativa.
7. Analisar os resultados e definir estratégias para a sua melhoria.
8. Promover a articulação com várias entidades locais, nomeadamente CPCJ, GASMI,
Escolas secundárias entre outras.
9. Promover a articulação com várias estruturas da Câmara Municipal de Portimão afim de
melhorar a qualidade de resposta às solicitações dos Estabelecimentos de Ensino.
10. Elaborar Plano Anual de Atividades e Relatório Final.
Artigo 7º
Responsável pelas Equipa de Intervenção Socioeducativa no Agrupamento
A direção do Agrupamento, nomeia um elemento docente responsável pela articulação entre o
Agrupamento de escolas e a equipa de intervenção socioeducativa, que terá como função orientar
e supervisionar, devendo também articular com a coordenadora das Equipas, sempre que
necessário.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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180
CAPITULO III – FUNCIONAMENTO DAS EQUIPAS DE INTERVENÇÃO SOCIOEDUCATIVA
Artigo 8º
Funcionamento
1. Aos técnicos das equipas de intervenção socioeducativa é reconhecida competência
técnica e científica, no cumprimento do seu plano anual, inserido no plano anual de atividades do
Agrupamento, após aprovação em Conselho Pedagógico.
2. O plano anual de atividades deve ser elaborado, no início do ano letivo, em conformidade
com documento orientador da Câmara Municipal Portimão e o Projeto Educativo do Agrupamento.
3. O plano anual de atividades deve ser entregue à coordenadora das equipas após
aprovação do conselho pedagógico.
4. Os serviços deverão dispor de espaço próprio e de uso exclusivo no decorrer do horário de
trabalho, devendo ser respeitados os princípios de confidencialidade, sigilo e código deontológico
a que os técnicos se encontram obrigados.
5. O encaminhamento dos alunos para estes serviços é efetuado através de um ficha própria
“Ficha de encaminhamento”, a qual tem necessariamente de ter um parecer da direção.
6. Qualquer avaliação e/ou acompanhamento deverá ser devidamente autorizada pelo
encarregado de educação do aluno.
7. O técnico deve sempre procurar atender os alunos, fora do horário letivo e só em situações
excecionais, atender no horário letivo, usando preferencialmente o horário das disciplinas práticas.
8. Quando o aluno não comparece, injustificadamente, duas vezes consecutivas ao
atendimento, o Encarregado de Educação e o diretor de turma devem ser informados do mesmo e
fica suspensa a intervenção, salvo exceções.
Artigo 9º
Serviço prestado
1. As equipas de intervenção socioeducativa prestam serviço/intervêm em todos os
estabelecimentos de ensino/educação do ensino básico do Agrupamento a que estão afetas.
2. Cada equipa está sediada numa das escolas do Agrupamento, preferencialmente numa
EB2,3 ou na sede do seu Agrupamento.
3. As equipas devem deslocar-se aos Estabelecimentos de Ensino Pré – Escolar conforme as
solicitações.
4. Nos Estabelecimentos de Ensino do 1º, 2º e 3º ciclo os técnicos têm um horário de
permanência na respetiva escola, estabelecido em função das necessidades da mesma.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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181
Artigo 10º
Horário
1. O horário dos técnicos das equipas corresponde à duração do período semanal de
trabalho dos trabalhadores em funções públicas, distribuído em igual número de horas diárias,
ficando destinadas a trabalho de gabinete entre 6 a 9 horas semanais, conforme as necessidades
do Agrupamento.
2. Sempre que se verifique a necessidade de prolongar o horário diário, por interesse do
serviço, deverá ser registado o tempo de trabalho efetuado, para além do horário definido, em
formulário próprio que será convertido em “bolsa de horas” a compensar na interrupção letiva mais
próxima, sem prejuízo do serviço.
3. O horário dos técnicos não pode contemplar manhãs ou tardes livres.
4. Os horários dos técnicos de cada equipa devem ser elaborados separadamente, mas
sempre em articulação com os colegas de equipa e com a coordenadora.
5. Os horários devem ser entregues à direção do Agrupamento para validação e esta remete à
Câmara Municipal.
6. O horário deve ser colocado em local visível, no gabinete dos mesmos.
7. O horário poderá ser sujeito a alterações, ao longo do ano letivo, sempre que a direção do
Agrupamento veja necessidade de tal e/ou as equipas sintam essa mesma necessidade, sendo
sempre sujeito a nova validação pela direção e envio à Câmara Municipal.
8. No horário dos técnicos deve constar sempre o horário de atendimento aos pais/encarregados
de educação e este deve ser dado a conhecer aos mesmos, no início do ano letivo.
9. Os horários dos técnicos estão sujeitos a um registo diário de assiduidade.
Artigo 11º
Férias
Dada a especificidade das suas funções, os técnicos só podem tirar férias entre a última semana
de julho e a ultima semana de agosto.
Artigo 12º
Mobilidade
1. Os técnicos das Equipas de Intervenção Socioeducativa devem estar afetos ao seu
Agrupamento por um período mínimo de 2 anos letivos, de modo a dar continuidade aos projetos
implementados.
2. A mudança de Agrupamento só deve ocorrer em situações excecionais e que coloquem em
causa o bom funcionamento e o interesse do serviço.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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182
CAPITULO IV – FUNCIONAMENTO DA COORDENAÇÃO
Artigo 13º
Periodicidade das reuniões
1. A coordenadora reúne quinzenalmente e/ou sempre que necessário, em horário
estabelecido no início do ano letivo, com as equipas de intervenção socioeducativa de cada
Agrupamento e sempre que possível, com o responsável pelas equipas no Agrupamento.
2. A coordenadora reúne mensalmente com todas as equipas de intervenção socioeducativa.
Artigo 14º
Reunião mensal
1. A presença dos técnicos na reunião mensal é solicitada pela Sr.ª Vereadora do Pelouro da
Educação à Direção de cada Agrupamento.
2. A convocatória deve ser enviada com 72h de antecedência.
3. A reunião mensal tem duração máxima de 3 horas.
4. Com exceção da 1ª reunião de cada ano letivo as reuniões devem iniciar-se com a leitura e
aprovação da ata da reunião anterior.
5. De cada reunião deve ser lavrada uma ata, que conterá um resumo da sessão.
6. As atas são lavradas por um secretário designado pela coordenadora, segundo critérios
estabelecidos no início de cada ano letivo.
7. Na última reunião mensal, a ata é lida e aprovada no final da mesma.
8. As atas são arquivadas pela coordenadora em dossiê próprio na Divisão de Educação.
CAPITULO V – AVALIAÇÃO
Artigo 15º
Relatório Final
1. No final do ano letivo as equipas devem elaborar um relatório final de atividades, sendo
este entregue ao responsável pelas equipas de intervenção socioeducativa no Agrupamento e à
coordenadora após aprovação do conselho pedagógico.
2. Este relatório funciona como um instrumento que permite a regulação entre as atividades
planeadas e as realizadas para efeitos do SIADAP.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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183
CAPITULO VI – DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 16º
Entrada em vigor
As referidas Normas de funcionamento entram em vigor a seguir à sua aprovação por despacho
superior.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
184
Anexo VIII
Regimento dos Departamentos Curriculares
2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário
A articulação e gestão curricular são asseguradas por departamentos curriculares nos quais se
encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares, de acordo com os
cursos lecionados e o número de docentes.
Artigo 1.º
OBJETO
O presente regimento define as regras de organização e de funcionamento dos departamentos
curriculares do Agrupamento de escolas Poeta António Aleixo, de acordo com o seu regulamento
interno e com a legislação em vigor.
Artigo 2.º
ÂMBITO
1. São quatro o número de departamentos curriculares do agrupamento, nestes níveis de ensino:
Departamento Composição
Departamento de línguas 210 – Português e Francês 220 – Português e Inglês 300 – Português 320 – Francês 330 – Inglês 350 – Espanhol
Departamento de matemática e ciências experimentais
230 – Matemática e Ciências Naturais 500 – Matemática 510 – Física e Química 520 – Biologia e Geologia 550 – Informática
Departamento de ciências sociais e humanas
200– Português e Estudos Sociais /História 290– Educação Moral e Religiosa 400 – História 410 – Filosofia 420 – Geografia 430 – Economia e Contabilidade
Departamento de expressões
240 – Educação Visual / Educação Tecnológica 250 – Educação Musical 260/620 – Educação Física 530- Educação Tecnológica 600 – Artes Visuais 910, 920 e 930 – Educação Especial
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
185
2. O departamento é presidido pelo coordenador do departamento.
3. O coordenador é assessorado pelos coordenadores dos grupos de recrutamento que
constituem o departamento. Os coordenadores de grupo são assessorados pelos coordenadores
de ciclo quando nomeados.
Artigo 3.º
FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE DEPARTAMENTO
I REUNIÕES
1- Reunião de departamento
1.1. O departamento reúne ordinariamente sendo convocado pelo coordenador:
a) antes do início das atividades letivas para definição de estratégias gerais de trabalho;
b) no início do segundo período para balanço do trabalho desenvolvido no primeiro período e
definição das linhas de ação respeitantes ao segundo período;
c) no final do ano, após a conclusão das atividades letivas, com vista à avaliação do trabalho
realizado e conceção das linhas de ação gerais para o ano letivo seguinte.
1.2. O departamento reúne extraordinariamente sempre que as circunstâncias o determinem, por
iniciativa do diretor, do coordenador, de pelo menos um terço dos membros do departamento, ou
sempre que um pedido de parecer do conselho geral o justifique.
2- Reunião de coordenação
2.1 O diretor convoca e reúne ordinariamente com os coordenadores de departamento
quinzenalmente e extraordinariamente sempre que as circunstâncias o determinem.
2.2. O coordenador de departamento convoca e reúne com os coordenadores de grupo de
recrutamento/ciclo ordinariamente a seguir às reuniões do conselho pedagógico e
extraordinariamente por sua iniciativa ou sempre que as circunstâncias o determinem.
2.3. O coordenador de grupo de recrutamento convoca e reúne com os coordenadores ciclo
ordinariamente uma vez por período e extraordinariamente por sua iniciativa ou sempre que as
circunstâncias o determinem.
3. Reunião de grupo de recrutamento
3.1. Os grupos de recrutamento reúnem ordinariamente e preferencialmente na semana seguinte
ao conselho pedagógico, por convocatória dos coordenadores de grupo.
3.2. Os grupos de recrutamento reúnem extraordinariamente sempre que as circunstâncias o
determinem, por iniciativa do coordenador de grupo, do coordenador de departamento, do diretor
ou de dois terços dos membros do grupo.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
186
II PROCEDIMENTOS
Nas reuniões observar-se-ão os seguintes procedimentos:
1. As reuniões serão convocadas com um mínimo de 48h de antecedência, através de
convocatória enviada por correio eletrónico e/ou de afixação no placard da sala de professores;
2. As reuniões ordinárias do grupo de recrutamento serão efetuadas às 4ª feiras das 15. 55h às
17.35h;
3. Considerar-se-á que existe quórum para a tomada de deliberações quando estiverem presentes
a maioria dos seus membros;
4. Quando não se verificar esta situação, a reunião efetuar-se-á 30 minutos depois da hora
marcada com o número de elementos presentes;
5. As deliberações deste conselho serão válidas desde que resultantes de uma maioria simples de
votos expressos dos membros presentes na reunião;
6. De cada reunião de departamento será lavrada uma ata, redigida pelo professor secretário,
onde deverão constar as presenças e as faltas dos professores, as deliberações/recomendações
tomadas e todas as ocorrências relevantes verificadas durante a reunião.
7. De cada reunião de grupo disciplinar será lavrada uma ata, redigida pelo professor secretário,
onde deverão constar as presenças e as faltas dos professores, as deliberações/recomendações
tomadas e todas as ocorrências relevantes verificadas durante a reunião.
8. De cada reunião de coordenação será elaborado um memorando, que será assinado por todos
os presentes, com os tópicos dos temas tratados.
A ata da reunião deverá ser aprovada, em minuta, no final da mesma.
10. O desempenho do cargo de secretário, das reuniões de departamento, far-se-á rotativamente,
de entre os professores coordenador de grupo/ciclo, obedecendo essa rotatividade à lista nominal
por ordem alfabética.
11. A ata do grupo disciplinar deverá ser enviada oportunamente a todos os elementos, por correio
eletrónico, por forma a ser aprovada na reunião seguinte. Depois de aprovada e assinada será
entregue, de imediato, ao coordenador de departamento.
12. As atas de grupo de recrutamento deverão ser lidas e rubricadas pelo coordenador de
departamento.
13. As atas de departamento e as de grupo de recrutamento serão entregues, pelo coordenador
de departamento, na direção, no final do período.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
187
1. COORDENADOR DE DEPARTAMENTO
1. Mandato do Coordenador do Departamento
O coordenador exercerá o seu mandato por um período de 4 anos.
2. Competências do Coordenador do Departamento
As competências do coordenador do departamento são as atribuídas pelo regulamento interno do
agrupamento no seu artigo 69.º.
IV- COORDENADOR DE GRUPO DE RECRUTAMENTO
1. Mandato do coordenador de grupo de recrutamento
A coordenação disciplinar é exercida, sempre que possível, por um professor do quadro do
agrupamento, designado pelo diretor depois de ter sido auscultada a opinião do grupo disciplinar e
do coordenador de departamento, por um período de 2 anos.
2. Competências dos coordenadores de grupo de recrutamento
As competências do coordenador de grupo de recrutamento são as atribuídas pelo regulamento
interno do agrupamento no seu artigo 76.º e ainda:
a) assessorar o coordenador de departamento;
b) veicular a ligação entre o coordenador de departamento e os professores do grupo a que
pertence;
c) elaborar o relatório anual, no mês de julho de cada ano.
V- COORDENADOR DE CICLO
1. Mandato do coordenador de ciclo
A coordenação de ciclo é exercida, sempre que possível, por um professor do quadro do
agrupamento, designado pelo diretor depois de ter sido auscultada a opinião do coordenador de
departamento e do coordenador de grupo de recrutamento, por um período de 2 anos.
2. Competências dos coordenadores ciclo
As competências do coordenador ciclo são as atribuídas pelo regulamento interno do
agrupamento no seu artigo 76.º e ainda:
a) assessorar o coordenador de grupo de recrutamento;
b) veicular a ligação entre o coordenador de departamento/grupo de recrutamento e os
professores do ciclo a que pertence;
c) colaborar com o coordenador de grupo na elaboração do relatório anual, no mês de julho de
cada ano.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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188
Artigo 4.º
DISPOSIÇÕES FINAIS
1. O presente regimento pode ser revisto ordinariamente de 4 em 4 anos, sempre que haja
alterações do regulamento interno do agrupamento ou do regimento do conselho pedagógico, e,
extraordinariamente, pelo conselho geral.
2. O original deste regimento ficará arquivado na direção e uma cópia em cada departamento.
3. Em todas as matérias em que o presente regimento é omisso, aplica-se o que estiver
estabelecido no regulamento interno do agrupamento e a na lei geral.
4. O presente regimento entra em vigor no dia imediato à sua aprovação pelo conselho geral, na
sequência do parecer do conselho pedagógico.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
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ANEXO IX
Sistema de videovigilância (SV)
Artigo 1.º
Legalização do tratamento de imagem relativo ao SV
1. A ESPAA é detentora da autorização Nº 3263/2009 dada pela Comissão Nacional de Proteção
de Dados para o tratamento de videovigilância a realizar nas instalações que será alvo de
atualização.
2. A DMCB é detentora da autorização 3141/2009 dada pela Comissão Nacional de Proteção de
Dados para o tratamento de videovigilância a realizar nas instalações.
3. A gravação de imagens nas escolas está restringida aos seguintes locais: portas de acesso
externo, perímetro exterior e portas de acesso ao edifício, durante o período de funcionamento da
escola; recreios e pátios, espaços com concentração de equipamentos tecnológicos, fora do
período de funcionamento da escola.
Artigo 2.º
Finalidade do tratamento de imagens
As imagens obtidas destinam-se exclusivamente a assegurar a «Proteção de pessoas e bens».
Artigo 3.º
Identificação do sistema instalado
1. Na ESPAA existem 5 câmaras situadas no perímetro exterior do edifício, cobrindo as portas de
acesso ao edifício. Existem ainda 5 câmaras interiores, cobrindo entradas para locais de
concentração de equipamentos informáticos;
2. Na DMCB existem 5 câmaras situadas no perímetro exterior do edifício, cobrindo as portas de
acesso ao edifício. Existem ainda 5 câmaras interiores, cobrindo entradas para locais de
concentração de equipamentos informáticos;
Artigo 4.º
Destinatários dos dados
Os dados pessoais recolhidos serão apenas comunicados aos órgãos de polícia criminal ou às
autoridades judiciais competentes, nos termos da lei processual penal.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO
190
Artigo 5.º
Direito de informação
Conforme o definido no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de Fevereiro, encontram-se
afixados avisos de informação relativos ao sistema instalado.
Alteração aprovada em Conselho Geral, 22.07.2015, Artº. 79; Anexo VIII, Regimento dos Departamentos Curriculares 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário Alteração aprovada em Conselho Geral, 28.04.2015, Anexo VI, Regulamento dos Cursos Vocacionais de Nível Secundário