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Última atualização: 22.Julho.2015

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

1

ÍNDICE

INTRODUÇÃO …………………………………………………………………...…………........................ 3

TÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ………………………………………...…………….......................... 5

CAPÍTULO I - OBJETO, ÂMBITO E NORMAS GERAIS ……………....……………..................…..... 5

CAPÍTULO II – NORMAS DE FUNCIONAMENTO …………………………....…….....................……. 7

CAPÍTULO III – INSTALAÇÕES E SEGURANÇA ……………………………....………....................... 11

SECÇÃO I - PLANO DE PREVENÇÃO E EMERGÊNCIA …………………....……........................ 11

SECÇÃO II - INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS ……………………………………............................. 12

CAPÍTULO IV – REDE INFORMÁTICA E SÍTIO DA INTERNET ………....……………...................... 13

SECÇÃO III - SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA …………………………….....……...................... 14

TÍTULO II - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ………………………………………......…........................ 14

CAPÍTULO I – CONSELHO GERAL ………………………………………………….............................. 15

CAPÍTULO II – DIRETOR ………………………………………………………………............................ 19

CAPÍTULO III - CONSELHO PEDAGÓGICO ………………………………………............................... 29

CAPÍTULO IV - CONSELHO ADMINISTRATIVO ……………………………………............................ 31

CAPÍTULO V - COORDENAÇÃO DE ESCOLA OU DE CENTRO ESCOLAR …............................... 32

TÍTULO III - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ……………………………………….............................. 33

CAPÍTULO I - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO ………….............................. 33

CAPÍTULO II - ARTICULAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR ……………………….............................. 35

SECÇÃO I - DEPARTAMENTOS CURRICULARES …………………………................................. 35

SECÇÃO II - COORDENAÇÃO DE DEPARTAMENTO ……………………….............................. 37

SECÇÃO III – GRUPOS DE RECRUTAMENTO E CONSELHOS DE DOCENTES DO 1º CICLO . 40

SECÇÃO IV – ARTICULAÇÃO CURRICULAR ………………………..................................……… 45

CAPÍTULO III - ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TURMA ………………................................ 46

SECÇÃO I - CONSELHO DE DOCENTES ……………………………………................................. 46

SUBSECÇÃO I – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR E DE ANIMAÇÃO E

APOIO À FAMÍLIA ……….......................................................…………..... 47

SECÇÃO II - CONSELHO DE TURMA ………………………………………................................... 48

SECÇÃO III - COORDENAÇÃO DA DIREÇÃO DE TURMA ………………................................... 50

SECÇÃO IV - COORDENADORES DOS DIRETORES DE TURMA ………................................. 52

SUBSECÇÃO I - ASSESSORIAS DA COORDENAÇÃO DA DIREÇÃO DE TURMA ................ 53

SECÇÃO V - PROFESSOR TITULAR DE TURMA/DIRETOR DE TURMA .................................. 54

CAPÍTULO IV - OUTRAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO ………………................................. 56

SECÇÃO I - CURSOS QUALIFICANTES ……………………….…………...................................... 56

SUBSECÇÃO I - CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO ………….................................... 57

SUBSECÇÃO II - CURSOS PROFISSIONAIS …………………………..................................... 59

SECÇÃO II - ENSINO NOTURNO ………………………………….………...................................... 61

SECÇÃO III – GABINETE DE APOIO AO ALUNO …………………………................................... 61

SECÇÃO IV – PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO E CLUBES ............................ 63

SUBSECÇÃO I – COORDENADOR DE PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO

EDUCATIVO DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES ...................................................... 63

SUBSECÇÃO II - CLUBE DE DESPORTO ESCOLAR ………………...................................... 65

SUBSECÇÃO III – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE …................................... 67

CAPÍTULO V - SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS ………………….......................................... 68

SECÇÃO I – GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ………………….…........................................ 69

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

2

SECÇÃO II – SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO ……………..................................... 71

SECÇÃO III – GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À FAMILIA ………...................................... 73

SECÇÃO IV – SERVIÇO DE ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR ………………..................................... 75

SECÇÃO V – BIBLIOTECAS DO AGRUPAMENTO ……………...…......................................…… 78

TÍTULO IV - INTERVENIENTES DA COMUNIDADE EDUCATIVA ………........................................ 82

CAPÍTULO I – ALUNOS ………………………………………………………......................................... 82

SECÇÃO I – DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS …………………......................................... 82

SECÇÃO II – DISCIPLINA …………………………………………..…........................................….. 97

SECÇÃO III – VISITAS DE ESTUDO/INTERCÂMBIOS ……………….......................................... 102

SECÇÃO IV – ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES ………………..….…......................................... 106

CAPÍTULO II – DOCENTES ……………………………………………………....................................... 107

CAPÍTULO III – NÃO DOCENTES ……………………………………………........................................ 113

CAPÍTULO IV - ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ………………………........................................ 120

CAPÍTULO V – AUTARQUIA ………………………………………..…………....................................... 122

TÍTULO V – AVALIAÇÃO ……………………………………...……..…………...................................... 123

SECÇÃO I – AVALIAÇÃO DOS DISCENTES ……………………….......................................…… 123

SECÇÃO II – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE ... 124

SECÇÃO III – AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO ………….......................................……. 124

TÍTULO VI – DISPOSIÇÕES FINAIS ……………………………………...…........................................ 126

ANEXOS ………………………………………………………...……..…………....................................... 127

ANEXO I - ORGANIGRAMAS …………………………………………………........................................ 128

ANEXO II – PERMUTA, ANTECIPAÇÃO E REPOSIÇÃO DE AULAS ……....................................... 132

ANEXO III – REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS …………....................................... 133

ANEXO IV – REGULAMENTO DO GABINETE DE APOIO AO ALUNO …........................................ 147

ANEXO V – REGULAMENTO DO CLUBE DE DESPORTO ESCOLAR …........................................ 162

ANEXO VI – REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO ………… 166

ANEXO VII – REGULAMENTO RELATIVO ÀS NORMAS DE FUNCIONAMENTO DAS EQUIPAS

DE INTERVENÇÃO SOCIOEDUCATIVA A PRESTAR SERVIÇO

NO AGRUPAMENTO …………......................................………………………….……... 178

ANEXO VIII – REGIMENTO DOS DEPARTAMENTOS CURRICULARES 2.º E 3.º CICLOS DO

ENSINO BÁSICO E ENSINO SECUNDÁRIO .............................................................. 184

ANEXO IX – SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA ………….......................................……………….…. 189

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

3

INTRODUÇÃO

O Regulamento Interno1, a par projeto educativo, é uma das pedras basilares da autonomização e

diferenciação de uma organização educativa enquanto instrumento particular de clarificação do

seu funcionamento e operacionalização da lei de bases do sistema educativo, do regime de

autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos

ensinos básico e secundário e demais diplomas reguladores e normativos, no contexto da sua

comunidade educativa.

Para o efeito, o Regulamento Interno deve articular com instrumentos de autonomia que abaixo se

refere, assim como com os respetivos relatórios de execução e avaliação:

I. Projeto Educativo – o documento que consagra a orientação educativa do Agrupamento,

elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de quatro

anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais

o Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa, bem como a sua operacionalização,

devendo assim conter a oferta curricular, a organização curricular, os critérios gerais de avaliação

e metodologia de acompanhamento e adequação do projeto.

II. Planos de Atividades - o documento de planeamento, elaborado e aprovado pelos órgãos de

administração e gestão do Agrupamento, que define, em função dos projeto educativo, os

objetivos, as formas de organização e de programação das atividades e que procede à

identificação dos recursos envolvidos, bem como às necessidades de formação, clarificando ainda

metodologias de acompanhamento e adequação:

a) Plano Plurianual – identificar do ponto de vista macro a resposta ao projeto educativo, quer

no que respeita aos objetivos, às atividades a desenvolver e à aquisição, manutenção e

afetação de recursos materiais e à identificação de necessidades e afetação de recursos

humanos.

b) Plano Bienal – deve fixar os objetivos intermédios com vista à aferição e consecução do

Plano Plurianual.

c) Plano Anual – Deve clarificar as ações a desenvolver em cada ano no sentido do

cumprimento do estabelecido nos pontos anteriores.

1 “o documento que define o regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, de cada um

dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar”

(conforme Regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário)

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4

- Orçamento – o documento em que se prevê, de forma discriminada, as receitas a obter e

despesas a realizar pelo Agrupamento, com vista à consecução dos planos de atividades

definidos.

O presente regulamento aplica-se ao Agrupamento de Escolas Poeta António Aleixo, constituído

por despacho de Sua Excelência o Senhor Diretor Regional de Educação do Algarve, de 02 de

julho de 2012, integrando os estabelecimentos de ensino:

- Centro Escolar do Pontal (CEP);

- Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos D. Martinho de Castelo Branco (EBDMCB);

- Escola Secundária Poeta António Aleixo (ESPAA).

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TÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I

OBJETO, ÂMBITO E NORMAS GERAIS

Artigo 1.º

Objeto

O presente regulamento interno estabelece:

a) O modo de organização (anexo1) e o regime de funcionamento das diversas estruturas que

integram o agrupamento;

b) As regras de convivência escolar, com o objetivo de se conseguir um adequado

relacionamento interpessoal, visando as melhores condições de ensino e de aprendizagem e

do funcionamento da organização em geral;

c) As normas de utilização e conservação das instalações e equipamento escolar.

Artigo 2.º

Âmbito

1. O presente regulamento destina-se a toda a comunidade educativa do agrupamento de

escolas e o seu desconhecimento não servirá de atenuante em qualquer caso de conflito ou

suposta infração.

2. O presente regulamento é aplicável em todas as áreas das escolas agregadas, o que

compreende os edifícios em que as mesmas funcionam, os acessos, os campos de jogos e

quaisquer outras instalações, situadas dentro ou fora do seu perímetro, em que decorram

atividades de âmbito escolar.

3. Este regulamento aplica-se a todos os atos e factos praticados ou ocorridos no exterior das

escolas, se os seus agentes estiverem no desempenho das suas funções.

4. As disposições previstas neste regulamento obrigam não só quem utiliza as instalações

como local de trabalho, mas também todos os que a elas recorram a qualquer título, implicando o

seu incumprimento:

a) Responsabilidade disciplinar para quem a ele esteja sujeito;

b) Proibição de utilização das instalações ou serviços, nos restantes casos.

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6

Artigo 3.º

Normas gerais

1. Para além dos deveres específicos, são deveres gerais de quantos trabalham nas escolas:

a) O dever de isenção;

b) O dever de zelo;

c) O dever de obediência;

d) O dever de lealdade;

e) O dever de sigilo;

f) O dever de correção;

g) O dever de assiduidade;

h) O dever de pontualidade.

2. Dentro da área das escolas:

a) Não é permitido o fornecimento e consumo de toda e qualquer bebida alcoólica;

b) Não é permitido fumar;

c) Não são permitidas palavras, atitudes ou atos que ofendam a moral social;

d) Todos os membros da comunidade escolar têm o dever de ser corretos e respeitosos;

e) Cada um tem o direito de não estar sujeito a qualquer tipo de coação;

f) É expressamente proibida a entrada no espaço das escolas de alunos portadores de objetos

que não sejam os estritamente necessários ao desenvolvimento das atividades de ensino-

-aprendizagem;

g) Não é permitido afixar propaganda político-partidária, salvaguardando-se as situações

relativas a projetos e/ou sessões previamente aprovadas pelos órgãos competentes;

h) Não é permitido afixar qualquer tipo de prospeto, folheto ou comunicação que não esteja

rubricado pelo diretor, pelo coordenador de estabelecimento ou pelo presidente do conselho

geral;

i) Materiais ligados ao ensino aprendizagem e de caráter solidário, poderão ser expostos ou

vendidos no espaço escolar desde que devidamente autorizados pela direção;

j) Outros materiais poderão ser publicitados ou vendidos no espaço escolar mediante

autorização do diretor e desde que se verifique uma das seguintes condições:

i. existência de um protocolo;

ii. aluguer do espaço de acordo com o preçário definido pelo conselho administrativo.

k) Todas as pessoas estranhas à escola deverão identificar-se ao funcionário da portaria,

recebendo o cartão de visitante, o qual deverá ser devolvido à saída;

l) É proibida a prática de jogos de fortuna e azar que, em qualquer circunstância, envolvam

benefícios ou prejuízos monetários.

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CAPÍTULO II

NORMAS DE FUNCIONAMENTO

Artigo 4.º

Localização de serviços

1. A direção e os serviços de administração e gestão escolar estão sediados na escola sede do

agrupamento.

2. No CEP e na EBDMCB funcionam serviços de coordenação de estabelecimento.

Artigo 5.º

Princípios gerais de utilização das instalações

1. Independentemente dos regulamentos específicos existentes para determinadas instalações, é

dever de todos os utentes a preservação e a correta utilização de todos os espaços em geral e

respetivos equipamentos, assim como a comunicação de qualquer anomalia verificada.

2. O acesso às instalações, aos serviços e a aquisição de produtos é feito mediante a utilização

de cartão eletrónico.

Artigo 6.º

Locais de estilo / de afixação de convocatórias, circulares e divulgação de atividades

1. A afixação das convocatórias, circulares e outra informação é feita na sala de professores/

funcionários de cada estabelecimento ou em espaço próprio junto ao relógio de ponto.

2. As convocatórias para reuniões que não respeitem o prazo de 48 horas devem ser

comunicadas individualmente para tomada de conhecimento, devendo haver um comprovativo do

mesmo.

3. As convocatórias para as reuniões e circulares respeitantes a alunos são lidas nas salas de

aula, divulgadas no sítio da internet do agrupamento e afixadas na sala do aluno ou no átrio do

estabelecimento respetivo.

4. Sem prejuízo do estipulado nos pontos anteriores o modo preferencial de divulgação de toda e

qualquer atividade é o correio eletrónico.

Artigo 7.º

Horários de atendimento ao público

1. Os horários de atendimento dos diversos serviços em cada estabelecimento de ensino

encontram-se afixados junto dos mesmos, e estão disponíveis no sítio da internet do

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agrupamento.

2. Os horários de atendimento dos diversos serviços serão definidos anualmente pelo diretor do

agrupamento de escolas, devendo entrar em funcionamento no início de cada ano letivo.

Artigo 8.º

Regimentos

1. Nos trinta dias subsequentes à sua definição/redefinição, cada estrutura/órgão colegial deve

aprovar o seu regimento, elaborado nos termos do código do procedimento administrativo e do

presente regulamento.

2. São exceção ao estabelecido no ponto anterior os conselhos de turma e os conselhos de

docentes, de avaliação ou de caráter disciplinar.

3. A aplicabilidade dos regimentos depende da respetiva homologação pelo conselho geral.

Artigo 9.º

Utilização do telemóvel nos espaços escolares

1. A utilização de telemóvel pessoal e de outros equipamentos eletrónicos nos espaços escolares

deve ser adequada e controlada de modo a não perturbar o normal funcionamento dos serviços.

2. Não é permitido o uso de telemóveis durante as atividades letivas.

Artigo 10.º

Acesso aos estabelecimentos de ensino

1. O acesso a cada estabelecimento de ensino faz-se pela entrada principal.

2. Só têm livre acesso ao estabelecimento de ensino, o pessoal docente, o pessoal não

docente, e os alunos que nele estejam matriculados, desde que identificados com o cartão

eletrónico.

3. Têm acesso condicionado, os encarregados de educação dos alunos que frequentam o

agrupamento e qualquer outra pessoa que, por motivo justificado, tenha, no mesmo, assuntos do

seu interesse a tratar.

4. Para efeitos do número anterior, o assistente operacional em serviço na portaria deve

solicitar aos visitantes a respetiva identificação, bem como indicação do assunto a tratar de forma

a encaminhá-lo para o respetivo serviço.

5. A informação requerida nos termos do ponto anterior deve ser registada em documento

próprio.

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Artigo 11.º

Átrios, corredores e escadas

1. Não é permitida a permanência dos alunos nos corredores, escadas e átrios durante o

funcionamento das aulas.´

2. Na escola D. Martinho de Castelo Branco não é igualmente permitida a permanência dos

alunos nos locais referidos em 1 durante os intervalos.

3. O controlo dos espaços referidos é efetuado pelo funcionário de serviço, que participa qualquer

ocorrência anormal, através de impresso próprio ou de formulário eletrónico, aos órgãos

competentes.

Artigo 12.º

Entrada e saída de aulas

1. A entrada e saída da sala de aula são reguladas por toques de campainha.

2. Professores e alunos devem dirigir-se para as salas de aula logo que soe o toque para a

entrada.

3. Para os professores existe um período de tolerância de cinco minutos, após o horário de

entrada, à exceção dos primeiros tempos de cada turno em que essa tolerância é de dez minutos.

4. Se o aluno chegar depois do professor deverá justificar o atraso, cabendo ao professor decidir

sobre a marcação da falta, de acordo com a justificação apresentada, dando conhecimento ao

aluno da sua decisão.

5. Não é permitida a saída das salas de aula antes de ter soado o toque indicativo do seu final,

excetuando situações devidamente justificadas.

6. O professor não deve prolongar a aula para além do tempo regulamentar.

Artigo 13.º

Tempos letivos

Os intervalos e a duração dos horários/tempos letivos são definidos anualmente, pelo diretor, para

cada estabelecimento de ensino.

Artigo 14.º

Permuta, antecipação e reposição de aulas

Os procedimentos a adotar para permuta, antecipação e reposição de aulas constituem o anexo 2.

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Artigo 15.º

Sumários

1. A componente letiva é registada eletronicamente, por turma e/ou disciplina, devendo ser

sumariada a matéria lecionada e registadas as faltas dadas pelos alunos.

2. A componente não letiva, por professor, é registada eletronicamente devendo ser sumariada a

atividade desenvolvida.

Artigo 16.º

Material didático sujeito a requisição

1. O material didático não disponível em sala de aula só pode ser utilizado mediante requisição do

professor.

2. A requisição de material deve ser feita atempadamente por via eletrónica ou em impresso

próprio consoante o estabelecimento de ensino.

3. A colocação do material nas salas de aula é da responsabilidade do funcionário encarregado do

mesmo e/ou do professor.

4. Nos casos de manifesta negligência ou de indevida utilização, o responsável pela deterioração

deve suportar os custos relativos à sua reparação ou substituição.

Artigo 17.º

Arrumação / limpeza das salas de aula

1. As salas devem conservar-se sempre arrumadas e limpas.

2. Os alunos devem ocupar, sempre que possível, em todas as disciplinas, o mesmo lugar na sala

de aula, em conformidade com a planta elaborada pelo diretor de turma no início do ano letivo,

ouvido o conselho de turma.

3. O professor é o primeiro a entrar na sala de aula, seguido dos alunos e, ao entrar, deve verificar

o estado da sala, registando as eventuais anomalias em impresso próprio, disponível na sala ou

junto dos assistentes operacionais.

4. O professor é o último a sair da sala de aula verificando, em conjunto com os seus alunos se,

todos os equipamentos ficam em adequadas condições, os equipamentos eletrónicos ficam

desligados, as carteiras arrumadas, o quadro limpo, as luzes apagadas e a porta fechada,

devendo reportar nos termos do número anterior qualquer anomalia.

5. Quando o professor necessitar de uma disposição dos equipamentos diferente da existente

deve, no final da aula, providenciar para que seja recolocada a disposição habitual.

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CAPÍTULO III

INSTALAÇÕES E SEGURANÇA

Artigo 18.º

Âmbito

O agrupamento tem definido um conjunto de procedimentos e instruções de segurança para cada

um dos estabelecimentos de ensino, que permite otimizar os recursos humanos e materiais de

forma a assegurar a proteção de pessoas e bens.

SECÇÃO I

PLANO DE PREVENÇÃO E EMERGÊNCIA

Artigo 19.º

Operacionalização

Para operacionalizar o conjunto de procedimentos e instruções de segurança, o agrupamento de

escolas deverá ter aprovados e atualizados os respetivos planos de prevenção e emergência.

Artigo 20.º

Responsáveis pela segurança dos estabelecimentos de ensino

1. Em cada ano letivo são nomeados pelo diretor os professores responsáveis pela

segurança de cada um dos estabelecimentos de ensino.

2. Compete aos professores responsáveis pela segurança:

a) Atualizar os dados sobre a segurança na escola;

b) Proceder à verificação periódica das condições de segurança das instalações e

equipamentos, de acordo com as recomendações do manual de utilização, manutenção e

segurança nas escolas e solicitar a devida manutenção;

c) Garantir a implementação do plano de prevenção e emergência.

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SECÇÃO II

INSTALAÇÕES ESPECÍFICAS

Artigo 21.º

Instalações específicas

1. Além do disposto nos princípios gerais de utilização, aplica-se às instalações específicas

de cada estabelecimento abaixo indicadas, um conjunto de normas próprias de funcionamento

que, para todos os efeitos, tem a força de regulamento interno, serão afixadas no seu interior e

publicadas na página eletrónica do agrupamento, após a homologação pelo conselho geral.

Instalação Escola

Laboratório de estudo do meio CEP

Laboratórios de ciências naturais e física e química DMCB

Laboratórios de física e de química ESPAA

Laboratórios de biologia e de geologia ESPAA

Espaços afetos à educação física CEP; DMCB;ESPAA

Salas de ed. visual e ed. Tecnológica DMCB

Salas de artes visuais ESPAA

Sala de educação musical DMCB

Salas de informática DMCB; ESPAA

Biblioteca CEP; DMCB;

ESPAA

Sala multiusos ESPAA

Sala de diretores de turma DMCB; ESPAA

Sala da associação de estudantes ESPAA

Sala do aluno DMCB; ESPAA

Sala de professores CEP; DMCB;

ESPAA

Auditório DMCB

Refeitórios CEP; DMCB;

ESPAA

Sala de pessoal não docente CEP; DMCB;

ESPAA

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Artigo 22.º

Direção de instalações específicas

1. A direção de instalações específicas poderá ser assegurada por diretor de instalações.

2. Compete ao diretor definir as instalações para as quais haverá diretor de instalações.

3. O diretor de instalações é nomeado anualmente pelo diretor.

4. Ao diretor de instalações compete:

a) Manter atualizado o inventário do material e equipamento existente nas instalações e zelar

pela sua conservação;

b) Gerir a utilização das instalações e propor a aquisição de novo material e equipamento,

depois de ouvidos os interessados nas instalações em causa;

c) Elaborar relatório a apresentar ao diretor, no final de cada ano letivo.

CAPÍTULO IV

REDE INFORMÁTICA E SÍTIO DA INTERNET

Artigo 23.º

Equipamentos

1. Todos os equipamentos informáticos, ativos e passivos, estão sujeitos às regras gerais relativas

a instalações e equipamento previstas no presente regulamento.

Artigo 24.º

Acesso e utilização dos recursos informáticos

1. A matrícula e o início de funções no agrupamento determinam a atribuição de credenciais de

acesso ao sítio do agrupamento na internet assim como à rede interna.

1.1. A credencial atrás referida ou qualquer outra atribuída para acesso a aplicações

específicas é pessoal e intransmissível, pelo que a sua partilha incorre em

corresponsabilização por quaisquer danos nos termos do presente regulamento e da lei em

vigor.

2. A ligação de qualquer equipamento informático na rede informática do agrupamento está

condicionada à introdução das credenciais do seu utilizador ou do responsável pela sua ligação,

pelo que a introdução indevida de credenciais de outros constitui infração disciplinar muito grave

nos termos do presente diploma.

3. A utilização indevida de credenciais e/ou de recursos informáticos poderá dar lugar a

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responsabilização criminal nos termos da lei em vigor.

4. O exercício de funções de administração/gestão de recursos informáticos decorre de nomeação

do diretor para o efeito, o qual deve estar explicitado no despacho de nomeação.

5. Da nomeação do(s) responsável(eis) pela administração/gestão das aplicações em uso nos

serviços de administração escolar deve ser dado conhecimento à coordenação técnica dos

mesmos.

6. A administração/gestão de aplicações em uso implica a definição de um plano de segurança e

preservação de dados, do qual deve ser dado conhecimento ao diretor, devendo existir registo

escrito do seu cumprimento.

7. No sentido da maior eficiência dos recursos e eficácia das ações deve ser elaborado e do

conhecimento dos vários intervenientes, fluxograma que otimize o fluxo de informação entre todos

os intervenientes para que a credenciação e acesso aos recursos aconteça no mais curto intervalo

de tempo possível.

8. Uma das credenciais fornecidas é o endereço de correio eletrónico associado ao domínio do

agrupamento. Assim, nos termos do presente regulamento, o mesmo é considerado o mecanismo

preferencial de informação e notificação, pelo que todos estão obrigados a consultá-lo

regularmente.

SECÇÃO III

SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA

A regulamentar após conclusão do projeto de requalificação da ESPAA e do CEP, aplicando-se

desde o início do funcionamento a lei em vigor.

TÍTULO II

ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 25.º

Definição

São órgãos de direção, administração e gestão do agrupamento de escolas:

a) O conselho geral;

b) O diretor;

c) O conselho pedagógico;

d) O conselho administrativo.

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CAPÍTULO I

CONSELHO GERAL

Artigo 26.º

Definição

O conselho geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas

orientadoras da atividade da escola, assegurando a participação e representação da comunidade

educativa.

Artigo 27.º

Composição

1. O conselho geral tem a seguinte composição:

a) Sete representantes do pessoal docente;

b) Dois representantes do pessoal não docente;

c) Quatro representantes dos pais e encarregados de educação;

d) Dois representantes dos alunos do ensino secundário com idade superior a 16 anos;

e) Dois representantes do município;

f) Dois representantes da comunidade local.

2. Os representantes do pessoal docente não podem ser membros da direção, coordenadores de

estabelecimento, assegurar funções de assessoria da direção, nem integrar o conselho

pedagógico.

3. O diretor participa nas reuniões do conselho geral, sem direito a voto.

Artigo 28.º

Competências

1. Ao conselho geral compete:

a) Eleger, por maioria absoluta de votos, o respetivo presidente, de entre os seus membros, à

exceção dos representantes dos alunos;

b) Eleger o diretor;

c) Reconduzir o diretor após o primeiro mandato.

d) Exonerar o diretor, no final do ano escolar, em caso de manifesta desadequação, fundada

em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por

qualquer membro do conselho geral;

e) Aprovar o projeto educativo do agrupamento, acompanhar e avaliar a sua execução;

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f) Aprovar o regulamento interno do agrupamento;

g) Aprovar os planos anuais e plurianual de atividades;

h) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de

atividades;

i) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;

j) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

k) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo diretor, das atividades no

domínio da ação social escolar;

l) Aprovar o relatório de contas de gerência;

m) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;

n) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;

m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão;

o) Promover o relacionamento da comunidade educativa;

p) Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas,

culturais e desportivas,

q) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do projeto

educativo e o cumprimento do plano anual de atividades;

r) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do

desempenho do diretor;

s) Decidir os recursos que lhe são dirigidos;

t) Aprovar o mapa de férias do diretor.

u) Desenvolver, nos sessenta dias úteis ulteriores ao termo do mandato, os procedimentos

necessários à eleição e designação dos membros do conselho geral para o quadriénio

seguinte.

2. Os restantes órgãos devem facultar ao conselho geral todas as informações necessárias para

este realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento de

escolas.

3. O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente na qual pode delegar

as competências de acompanhamento da atividade do agrupamento de escolas entre as suas

reuniões ordinárias.

4. A comissão permanente constitui-se como uma fração do conselho geral, respeitada a

proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

17

Artigo 29.º

Eleição do presidente

O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em

efetividade de funções.

Artigo 30.º

Atribuições do presidente

1. Ao presidente do conselho geral compete:

a) Convocar as reuniões do conselho;

b) Presidir aos respetivos trabalhos;

c) Desencadear o processo eleitoral do conselho geral;

d) Representar o conselho geral;

e) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei e no presente regulamento.

Artigo 31.º

Representantes

1. Os elementos do conselho geral podem ser eleitos ou designados.

2. Os representantes dos docentes são eleitos.

a) As listas do pessoal docente devem assegurar, sempre que possível, a representação dos

diferentes níveis e ciclos de ensino, preferencialmente, assim distribuídos: 2 elementos do

CEP, 2 da DMCB e 3 da ESPAA.

b) Os representantes do pessoal docente são eleitos por todos os professores em exercício de

funções.

c) Em cada estabelecimento de ensino será constituída uma mesa eleitoral.

3. Os representantes do pessoal não docente são eleitos.

a) As listas do pessoal não docente devem englobar, sempre que possível, representantes de

escolas diferentes;

b) Os representantes do pessoal não docente são eleitos por todos os funcionários em

exercício de funções, com exceção dos elementos colocados ao abrigo do regime de

contrato emprego e inserção.

4. Os representantes dos alunos são eleitos.

a) O direito à representação neste órgão traduz-se na participação de dois alunos que se

candidatam em lista, contendo a indicação dos dois candidatos a membros efetivos, bem

como dos dois candidatos a membros suplentes.

b) Os representantes dos alunos são eleitos por um corpo eleitoral de alunos constituído por

todos os alunos do ensino secundário.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

18

5. Na inexistência de listas candidatas, os representantes dos alunos ao conselho geral serão

eleitos pelo colégio dos delegados e subdelegados de turma, de entre os elementos que o

integram, em reunião convocada para o efeito pelo diretor, considerando-se eleitos os dois alunos

mais votados.

6. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos.

a) São eleitos em assembleia geral de pais e encarregados de educação, em cada

estabelecimento de ensino, sob proposta das respetivas associações, devendo cada lista

conter dois elementos efetivos e dois elementos suplentes, sendo que nos estabelecimentos

com mais de um nível de ensino, preferencialmente, as listas devem integrar representantes

de cada um dos níveis.

b) Na ausência da associação de pais e encarregados de educação em qualquer dos

estabelecimentos de ensino, os respetivos representantes são eleitos pela assembleia geral

dos representantes das turmas de entre os seus elementos.

c) Compete ao diretor convocar as assembleias referidas nas alíneas anteriores.

7. As listas relativas ao processo eleitoral, para qualquer representação no conselho geral,

deverão ter um número igual de membros efetivos e de suplentes.

8. Os representantes do município são designados pela câmara municipal, podendo esta

delegar tal competência nas juntas de freguesia.

9. Os representantes da comunidade local são cooptados ou designados.

Para efeitos da designação dos representantes da comunidade local, os demais membros do

conselho geral, em reunião especialmente convocada pelo presidente do conselho geral cessante,

cooptam as individualidades ou escolhem a instituição ou organização, as quais devem indicar os

seus representantes no prazo de dez dias.

Artigo 32.º

Mandato

1. O mandato dos membros do conselho geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do

disposto nos números seguintes.

2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação e dos alunos tem a

duração de dois anos escolares.

3. Os membros do conselho geral são substituídos no exercício do cargo se entretanto perderem

a qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.

4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo

primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a que pertencia

o titular do mandato.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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Artigo 33.º

Funcionamento

1. O conselho geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente

sempre que convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço

dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do diretor.

2. O conselho geral pode reunir em qualquer dia da semana.

3. As reuniões do conselho geral devem ser marcadas em horário que permita a participação

de todos os seus membros.

4. Até à eleição do presidente, as reuniões do conselho geral são presididas pelo presidente

cessante, sem direito a voto.

5. O conselho geral elabora ou revê, nos primeiros trinta dias do respetivo mandato, o seu

regimento, definindo as respetivas regras de organização e de funcionamento.

CAPÍTULO II

DIRETOR

Artigo 34.º

Definição

O diretor é o órgão de administração e gestão do agrupamento de escolas nas áreas pedagógica,

cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 35.º

Subdiretor e adjuntos do diretor

1. O diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e pelo número de

adjuntos estabelecidos na lei em vigor.

2. O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo diretor de entre os docentes de carreira que

contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no

agrupamento.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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Artigo 36.º

Competências

1. Compete ao diretor submeter à aprovação do conselho geral o projeto educativo elaborado

pelo conselho pedagógico.

2. Ouvido o conselho pedagógico, compete também ao diretor:

a) Elaborar e submeter à aprovação do conselho geral:

i) as alterações ao regulamento interno;

ii) o planos anual e plurianual de atividades;

iii) o relatório anual de atividades;

iv) as propostas de celebração de contratos de autonomia;

b) Aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente e não docente, ouvido

também, no último caso, o município.

3. No ato de apresentação ao conselho geral, o diretor faz acompanhar os documentos

referidos na alínea a) do número anterior dos pareceres do conselho pedagógico.

4. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou regulamento interno,

no plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao

diretor, em especial:

a) Definir o regime de funcionamento do agrupamento de escolas ou escola não agrupada;

b) Elaborar o projeto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo

conselho geral;

c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

d) Distribuir o serviço docente e não docente;

e) Designar os coordenadores de escola ou estabelecimento de educação pré-escolar;

f) Propor os candidatos ao cargo de coordenador de departamento curricular e de coordenador

dos diretores de turma;

g) Designar os diretores de turma;

h) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da ação social escolar, em

conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo conselho geral;

i) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;

j) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras

escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os

critérios definidos pelo conselho geral;

k) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais

aplicáveis;

l) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho de pessoal

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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docente e não docente, nos termos da legislação aplicável;

m) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos.

5. Compete ainda ao diretor:

a) Representar a escola;

b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;

c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;

d) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;

e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.

6. O diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração

educativa e pela câmara municipal.

7. O diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor e nos adjuntos ou nos coordenadores de

escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar as competências referidas nos números

anteriores, com exceção prevista da alínea d) do n.º5.

8. Nas suas faltas e impedimentos, o diretor é substituído pelo subdiretor.

Artigo 37.º

Recrutamento

1. O diretor é eleito pelo conselho geral.

2. Para recrutamento do diretor, desenvolve-se procedimento concurso nos termos da lei em vigor

e do artigo seguinte.

3. Podem ser opositores ao procedimento concursal prévio à eleição pelo conselho geral os

seguintes docentes:

a) Docentes de carreira do ensino público;

b) Docentes profissionalizados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e

cooperativo.

4. Os docentes referidos no número anterior devem contar, pelo menos, cinco anos de serviço e

qualificação para o exercício das funções de administração e gestão escolar.

5. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os

docentes que preencham uma das seguintes condições:

a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas b) e c) do

n.º1 do artigo 56.º do Estatuto da Carreira Docente os Educadores de Infância e dos

Professores dos Ensinos Básico e Secundário;

c) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos

seguintes cargos:

i) Diretor, subdiretor ou adjunto do diretor, nos termos do regime previsto no Decreto-Lei n.º

75/2008, de 22 de Abril;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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ii) Presidente, vice -presidente, diretor ou adjunto do diretor, nos termos do regime previsto

no Decreto–Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, alterado, por ratificação parlamentar, pela Lei

n.º 24/99, de 22 de Abril;

iii) Diretor executivo e adjunto do diretor executivo, nos termos do regime previsto no

Decreto –Lei n.º 172/91, de 10 de Maio;

iv) Membro do conselho diretivo, nos termos do regime previsto no Decreto -Lei n.º 769 -

A/76, de 23 de Outubro;

d) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógico de

estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

e) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como tal considerado,

em votação secreta, pela maioria dos membros da comissão.

Artigo 38.º

Procedimento concursal

1. Não sendo aprovada a recondução do diretor cessante, o conselho geral delibera a

abertura do procedimento concursal até 60 dias antes do termo do mandato daquele.

2. O procedimento concursal para preenchimento do cargo de diretor é obrigatório, urgente e

de interesse público.

3. O procedimento concursal é aberto por aviso publicitado do seguinte modo:

a) Em local de estilo de cada uma das escolas do agrupamento;

b) Na página eletrónica do agrupamento e na do serviço competente do Ministério da Educação

e Ciência;

d) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário da República;

e) Por divulgação em órgão de imprensa de expansão nacional, através de anúncio que

contenha referência ao Diário da República em que o referido aviso se encontra publicado.

4. O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

a) Identificação do agrupamento;

b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal;

c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com

indicação do respetivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e

demais elementos necessários à formalização da candidatura;

d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura;

e) Prazo de afixação de lista de candidatos admitidos e excluídos do concurso.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

23

Artigo 39.º

Candidatura

1. O pedido de admissão ao concurso é formalizado mediante requerimento, dirigido ao presidente

do conselho geral, em modelo próprio disponibilizado na página eletrónica do agrupamento e nos

serviços de administração escolar, e deve ser acompanhado dos seguintes elementos, sob pena

de exclusão:

a) Curriculum Vitae detalhado, datado, assinado e atualizado, onde constem as funções que

tem exercido, a formação profissional que possui, devidamente comprovada, sob pena de

não ser considerada;

b) Projeto de Intervenção no Agrupamento contendo:

i) Identificação de pontos fortes, oportunidades, pontos fracos e ameaças;

ii) Definição de metas, objetivos estratégicos, objetivos operacionais, recursos específicos,

plano de ação para o quadriénio e indicadores de instrumentos de

avaliação/monitorização.

2. Os candidatos podem ainda indicar quaisquer outros elementos, devidamente comprovados,

que considerem ser relevantes para apreciação do seu mérito.

3. As provas documentais dos elementos constantes do curriculum são obrigatórias, com exceção

das que se encontrem arquivadas no respetivo processo individual no agrupamento.

Artigo 40.º

Avaliação das Candidaturas

1. As candidaturas são apreciadas nos termos da lei pela Comissão Permanente do Conselho

Geral ou por comissão especialmente designada para o efeito.

2. Sem prejuízo do disposto no n.º2 do artigo 36.º, os métodos utilizados para a avaliação das

candidaturas são aprovados pelo conselho geral, sob proposta da comissão responsável pela

apreciação das candidaturas.

3. Qualquer das comissões referidas no número anterior é presidida pelo Presidente do Conselho

Geral.

4. Previamente à apreciação das candidaturas, a comissão procede ao exame dos requisitos de

admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não preencham.

5. No prazo de dez dias úteis após a data limite de apresentação das candidaturas, será

elaborada, e afixada nos locais de estilo do agrupamento e publicitada na sua página eletrónica,

lista provisória dos candidatos admitidos e dos candidatos excluídos a concurso, sem prejuízo da

aplicação do artigo 76.º do Código Procedimento Administrativo.

6. Das decisões de exclusão da comissão de apreciação das candidaturas cabe recurso, com

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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efeito suspensivo, a interpor para o conselho geral, no prazo de dois dias úteis e a decidir, por

maioria qualificada de dois terços dos seus membros, em efetividade de funções, no prazo de

cinco dias úteis.

7. A comissão procede à apreciação das candidaturas, com especial enfoque para:

a) A análise do Curriculum Vitae, visando apreciar a sua relevância para o exercício de funções

de Diretor e o seu mérito;

b) A análise do Projeto de Intervenção no Agrupamento;

c) O resultado da entrevista individual realizada com o candidato.

8. Após a apreciação dos elementos referidos no ponto anterior, a comissão elabora relatório de

avaliação dos candidatos, que é apresentado ao Conselho Geral, fundamentando, relativamente a

cada um, as razões que aconselham ou não a sua eleição.

9. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a

comissão não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos.

10. A comissão pode considerar, no relatório de avaliação, que nenhum dos candidatos reúne

condições para ser eleito.

Artigo 41.º

Apreciação pelo Conselho Geral

1. Após a entrega do relatório de avaliação ao conselho geral, este realiza a sua discussão e

apreciação, podendo, antes de proceder à eleição, efetuar a audição dos candidatos.

2. A audição dos candidatos realiza -se por deliberação do conselho geral tomada por maioria dos

presentes ou a requerimento de pelo menos um terço dos seus membros em efetividade de

funções.

3. A notificação da realização da audição dos candidatos e a respetiva convocatória são

elaboradas com a antecedência de, pelo menos, oito dias úteis.

4. Na audição podem ser apreciadas todas as questões relevantes para a eleição.

5. A falta de comparência dos interessados à audição não constitui motivo do seu adiamento,

podendo o conselho geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para

o efeito do interesse do candidato na eleição.

6. Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato.

Artigo 42.º

Eleição

1. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho

geral procede à eleição do diretor, em reunião expressamente convocada para o efeito,

considerando - se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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conselho geral em efetividade de funções.

2. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o conselho geral

reúne novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual

são admitidos, consoante o caso, o candidato único ou os dois candidatos mais votados na

primeira eleição, sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde que

em número não inferior a um terço dos membros do conselho geral em efetividade de funções.

3. Sempre que o candidato, no caso de ser único, ou o candidato mais votado, nos restantes

casos, não obtenha, na votação a que se refere o número anterior, o número mínimo de votos

nele estabelecido, é o facto comunicado ao serviço competente do Ministério da Educação e

Ciência, para efeitos do cumprimento do estabelecido na lei em vigor.

Artigo 43.º

Impedimentos e incompatibilidades

1. Se algum dos candidatos for membro efetivo do Conselho Geral, fica após a data de admissão

ao concurso, impedido, nos termos da lei, de participar nos assuntos tratados nas reuniões do

Conselho Geral ou de sua comissão, relacionadas com o processo de recrutamento e eleição do

diretor do agrupamento.

2. No caso previsto no número anterior e outras situações de impedimento devem os candidatos

ou membros do Conselho Geral manifestar a sua incompatibilidade nos termos dos artigos 44.º e

45.º do Código do Procedimento Administrativo.

3. A substituição dos elementos referidos no número um do presente artigo será efetuada nos

termos do Regimento do Conselho Geral.

Artigo 44.º

Notificação

1. A aceitação ou exclusão ao processo concursal dos candidatos é a constante da lista referida

no número 3 do artigo 20, sendo considerado, para efeito de notificação, a afixação da mesma

nos locais de estilo do agrupamento e a publicitação na sua página eletrónica.

2. Do resultado do processo concursal será dado conhecimento a todos os opositores ao concurso

através de correio registado, com aviso de receção, no dia útil seguinte à tomada de decisão pelo

Conselho Geral.

Artigo 45.º

Posse

1. O diretor toma posse perante o conselho geral nos trinta dias subsequentes à homologação dos

resultados eleitorais pelo diretor geral da Administração Escolar.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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2. O diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua

tomada de posse.

3. O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação

pelo diretor.

Artigo 46.º

Mandato

1. O mandato do diretor tem a duração de quatro anos.

2. Até 60 dias antes do termo do mandato do diretor, o conselho geral delibera sobre a sua

recondução ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.

3. A decisão de recondução do diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do

conselho geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um

terceiro mandato consecutivo.

4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio

imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do diretor de acordo com o

disposto nos números anteriores, abre -se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do

diretor, nos termos da lei.

6. O mandato do diretor pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao diretor--geral da Administração Escolar, com a

antecedência mínima de quarenta e cinco dias, fundamentado em motivos devidamente

justificados;

b) No final do ano escolar, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria de dois

terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da

respetiva gestão, fundada em fatos comprovados e informações, devidamente

fundamentadas, apresentados por qualquer membro do conselho geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção

disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

7. A cessação do mandato do diretor determina a abertura de um novo procedimento

concursal.

8. Com a cessação do mandato do diretor, cessão funções todos os que por ele foram

designados ou nomeados.

9. Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o

mandato do diretor.

10. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e salvaguardadas as situações previstas na lei,

quando a cessação do mandato do diretor ocorra antes do termo do período para o qual foi eleito,

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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o subdiretor e os adjuntos asseguram a administração e gestão do agrupamento até à tomada de

posse do novo diretor, devendo o respetivo processo de recrutamento estar concluído no prazo

máximo de 90 dias.

11. Não sendo possível adotar a solução prevista no número anterior a gestão do agrupamento é

assegurada nos termos da lei.

12. O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada

do diretor.

Artigo 47.º

Regime de exercício de funções

1. O diretor exerce funções em regime de comissão de serviço.

2. O exercício das funções de diretor faz -se em regime de dedicação exclusiva.

3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com

quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.

4. Exceptuam -se do disposto no número anterior:

a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal

docente;

b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do

Conselho de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área da

educação;

c) A atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a

perceção de remunerações provenientes de direitos de autor;

d) A realização de conferências, palestras, ações deformação de curta duração e outras

atividades de idêntica natureza;

e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de associações ou

organizações não-governamentais.

5. O diretor está isento de horário de trabalho.

6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o diretor está obrigado ao cumprimento do

período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.

7. O diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o

poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.

Artigo 48.º

Direitos do diretor

1. O diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos

aos docentes do agrupamento que dirige.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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2. O diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social pelo qual está

abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das

suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado

naquele cargo.

Artigo 49.º

Direitos específicos

1. O diretor, o subdiretor e os adjuntos gozam do direito a formação específica para as suas

funções em termos a regulamentar por despacho do membro do governo responsável pela área

da educação.

2. O diretor, o subdiretor e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base correspondente à

categoria de origem, sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de função,

a estabelecer por decreto regulamentar.

Artigo 50.º

Deveres específicos

1. Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da administração pública aplicáveis

ao pessoal docente, o diretor e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;

b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica

competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;

c) Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os

legítimos interesses da comunidade educativa.

Artigo 51.º

Assessoria da direção

1. Para apoio à atividade do diretor e mediante proposta deste, o conselho geral pode autorizar a

constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em

exercício de funções no agrupamento.

2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são

definidos por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função

da população escolar e do tipo e regime de funcionamento do agrupamento.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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Artigo 52.º

Mandato dos assessores da direção

Para o exercício de funções de assessoria técnico-pedagógica, os docentes são designados, por

ano letivo, pelo diretor.

CAPÍTULO III

CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 53.º

Definição

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação

educativa do agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação e

acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente.

Artigo 54.º

Composição

1. O conselho pedagógico do agrupamento terá a composição seguinte:

Diretor

Coordenadores de departamentos

Pré-escolar

1.º ciclo

Departamento de Línguas

Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

Departamento de Expressões

Coordenadores de diretores de

turma

(supervisão pedagógica e de

orientação educativa)

2.º Ciclo

3.º Ciclo

Cursos Científico-humanísticos e CEF

Cursos profissionais

Coordenadores de outras

estruturas de coordenação

Coordenador de projetos de desenvolvimento educativo,

do Pla Plano Anual de Atividades

Coordenador do GAA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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Coordenador dos Cursos Qualificantes (CEF e

Profissional)

Coordenador dos Cursos Noturnos

Serviços técnico-pedagógicos Coordenador dos Serviços Técnico-pedagógicos

Representante dos Professores Bibliotecários

2. O diretor é, por inerência, o presidente do conselho pedagógico.

3. Os representantes do pessoal docente no conselho geral não podem ser membros do conselho

pedagógico.

Artigo 55.º

Competências

1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou pelo presente regulamento,

ao conselho pedagógico compete:

a) Elaborar a proposta de projeto educativo a submeter pelo diretor ao conselho geral;

b) Apresentar propostas para a elaboração do regulamento interno e dos planos de atividades e

emitir parecer sobre os respetivos projetos;

c) Aprovar as visitas de estudo;

d) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;

e) Elaborar e aprovar o plano de formação e de atualização do pessoal docente;

f) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do

acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

g) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo

regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;

h) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e

complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;

i) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;

j) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, em

articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino superior vocacionados para a

formação e a investigação;

k) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;

l) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;

m) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais e dos docentes, bem

como da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do

serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens;

n) Participar, nos termos regulamentados em diploma próprio, no processo de avaliação do

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

31

desempenho do pessoal docente;

o) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente, de acordo com o disposto na

legislação aplicável;

p) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e

recomendações, enquanto garante da qualidade do serviço pedagógico do agrupamento;

q) Definir critérios gerais para a distribuição curricular;

r) Definir critérios gerais para a constituição de turmas;

s) Apreciar e deliberar sobre as decisões dos conselhos de turma acerca dos pedidos de

revisão de classificação final de frequência, quando estes conselhos, em reunião

extraordinária, nos termos da legislação em vigor, decidam manter a sua deliberação inicial;

t) Aprovar as matrizes das provas de avaliação a realizar, por equivalência a frequência.

u) Elaborar e aprovar o seu regimento.

Artigo 56.º

Funcionamento

1. O conselho pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente

sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um

terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do

conselho geral o justifique.

2. Nas reuniões plenárias ou de comissões especializadas, designadamente quando a ordem

de trabalhos verse sobre matérias previstas nas alíneas a), b), f), g), k) e l) do artigo anterior,

podem participar, sem direito a voto, a convite do conselho pedagógico, representantes do

pessoal não docente, dos pais e encarregados de educação e dos alunos.

3. O presidente do conselho pedagógico convoca as reuniões com uma antecedência mínima

de dois dias úteis, por meio de convocatória a afixar nos locais de estilo do agrupamento e a

remeter por correio eletrónico para os conselheiros.

CAPÍTULO IV

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 57.º

Definição

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo – financeira do

agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

32

Artigo 58.º

Composição

1. O conselho administrativo tem a seguinte composição:

a) O diretor, que preside;

b) O subdiretor;

c) O chefe dos serviços administrativos, ou quem o substitua.

Artigo 59.º

Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ou no presente regulamento

interno, compete ao conselho administrativo:

a) Aprovar o projeto de orçamento anual, em conformidade com as linhas orientadoras

definidas pelo conselho geral;

b) Elaborar o relatório de contas de gerência;

c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de

receitas e verificar a legalidade da gestão financeira;

d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial.

Artigo 60.º

Funcionamento

1. O conselho administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente

sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos

restantes membros.

2. A verificação da legalidade da gestão financeira do serviço de ação social escolar pode

ocorrer em dia/hora diferente da reunião referida na alínea anterior, sendo no entanto respeitada a

sua periodicidade.

CAPÍTULO V

COORDENAÇÃO DE ESCOLA OU DE CENTRO ESCOLAR

Artigo 61.º

Coordenação de estabelecimento

1. A coordenação do Centro Escolar do Pontal e da Escola D. Martinho de Castelo Branco é

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

33

assegurada por coordenadores de estabelecimento.

2. Os coordenadores são designados pelo diretor, de entre os professores em exercício de

funções no agrupamento e preferencialmente nos estabelecimentos respetivos.

3. O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa

com o mandato do diretor.

4. O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho

fundamentado do diretor.

Artigo 62.º

Competências

Compete ao coordenador de escola ou de estabelecimento:

1. Coordenar as atividades educativas, em articulação com o diretor;

2. Cumprir e fazer cumprir as decisões do diretor e exercer as competências que por este lhe

forem delegadas;

3. Transmitir as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos;

4. Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses

locais e da autarquia nas atividades educativas.

TÍTULO III

ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

CAPÍTULO I

ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO

Artigo 63.º

Definição

Com vista ao desenvolvimento do projeto educativo, são fixadas neste regulamento as estruturas

que colaboram com o conselho pedagógico e com o diretor, no sentido de assegurar a

coordenação, supervisão e acompanhamento das atividades escolares, promover o trabalho

colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

34

Artigo 64.º

Composição

São estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica:

1. De articulação e gestão curricular:

a) Os departamentos curriculares;

b) Os coordenadores de departamento;

c) Os grupos de recrutamento e os conselhos de docentes de ano, no 1.º ciclo;

d) Os coordenadores de grupo de recrutamento;

e) Os coordenadores de ciclo e os coordenadores de conselho de docentes de ano, no 1.º

ciclo.

2. De organização acompanhamento e avaliação das atividades de turma:

a) O departamento curricular da educação pré-escolar;

b) Os conselhos de docentes de ano, no 1.º ciclo;

c) Os conselhos de diretores de turma;

d) Os coordenadores dos diretores de turma;

e) Os diretores de turma;

f) Os conselhos de turma.

3.Outras estruturas de coordenação:

a) Coordenador dos cursos noturnos;

b) Gabinete de apoio ao aluno;

c) Coordenador dos projetos de desenvolvimento educativo e clubes.

4.Serviços técnico-pedagógicos:

a) Serviço de educação especial;

b) Serviço de psicologia e orientação;

c) Gabinete de apoio ao aluno e à família;

d) Serviço de ação social escolar;

e) Bibliotecas do agrupamento

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

35

CAPÍTULO II

ARTICULAÇÃO E GESTÃO CURRICULAR

Artigo 65.º

Definição

1. A articulação e gestão curricular devem promover a cooperação entre os docentes do

agrupamento de escolas, procurando adequar o currículo ao contexto da comunidade educativa

que serve, tendo em vista o sucesso educativo com qualidade.

2. A articulação e a gestão curricular são asseguradas por departamentos curriculares, grupos de

recrutamento e áreas disciplinares e, conselhos de docentes no ensino pré-escolar e no primeiro

ciclo.

SECÇÃO I

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

Artigo 66.º

Composição

Os departamentos curriculares existentes no agrupamento são os seguintes:

Departamento Composição

Educação Pré-escolar 100 – Ensino pré-escolar

1.º Ciclo 110 – 1º ciclo do ensino básico

Departamento de línguas 210 – Português e Francês

220 – Português e Inglês

300 – Português

320 – Francês

330 – Inglês

350 – Espanhol

Departamento de

matemática e ciências

experimentais

230 – Matemática e Ciências Naturais

500 – Matemática

510 – Física e Química

520 – Biologia e Geologia

550 – Informática

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

36

Departamento de ciências

sociais e humanas

200– Português e Estudos Sociais /História

290– Educação Moral e Religiosa

400 – História

410 – Filosofia

420 – Geografia

430 – Economia e Contabilidade

Departamento de

expressões

240 – Educação Visual / Educação Tecnológica

250 – Educação Musical

260/620 – Educação Física

530- Educação Tecnológica

600 – Artes Visuais

910, 920 e 930 – Educação Especial

Artigo 67.º

Competências

Compete ao departamento curricular:

a. Colaborar com o conselho pedagógico na construção do projeto educativo do agrupamento;

b. Colaborar com o conselho pedagógico na elaboração e execução do plano de formação de

professores do agrupamento e dos grupos disciplinares que representa;

c. Elaborar estudos e/ou pareceres no que se refere a programas, métodos, organização

curricular e processos e critérios de avaliação de alunos;

d. Apoiar os professores em formação nomeadamente na partilha de experiências e recursos

de formação;

e. Colaborar no levantamento das necessidades em equipamento e material didático;

f. Promover a interdisciplinaridade assim como o intercâmbio dos recursos pedagógicos;

g. Planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação dos planos de estudo

estabelecidos ao nível nacional;

h. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;

i. Assegurar de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa da escola, a

adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de

estudo quer das componentes de âmbito local do currículo;

j. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão curricular e de outras medidas

destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;

k. Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de

alunos.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

37

l. Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação

de estratégias de diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens.

m. Elaborar e aprovar o seu regimento.

Artigo 68.º

Funcionamento

1. Ordinariamente os departamentos funcionam sob a forma de:

a) Conselho de coordenação de departamento – órgão colegial constituído pelo coordenador

de departamento e pelos coordenadores de departamento (responsáveis por cada um dos

grupos de recrutamento) ou, no 1.º ciclo, pelos coordenadores de ano;

b) Conselhos de grupo de recrutamento – órgão colegial constituído por todos os docentes de

um mesmo grupo de recrutamento e outros a ele associados pelo diretor, presidido pelo

coordenador de departamento respetivo;

c) Conselhos de docentes de ano – órgão colegial que integra todos os docentes do 1.º ciclo a

lecionar um mesmo ano de escolaridade.

2. Extraordinariamente, cada departamento pode reunir sob a forma de plenário, sempre que

o coordenador considere oportuno, por indicação do diretor, ou por solicitação de dois terços dos

docentes que integram o departamento.

SECÇÃO II

COORDENAÇÃO DE DEPARTAMENTO

Artigo 69.º

Coordenador de departamento

A coordenação de departamento é assegurada pelo coordenador de departamento curricular, o

qual deve ser um docente de carreira detentor de formação especializada nas áreas de

supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente ou administração educacional.

Artigo 70.º

Designação/Eleição

1. O coordenador de departamento é eleito pelo respetivo departamento, de entre uma lista de

três docentes, propostos pelo diretor para o exercício do cargo.

2. Para efeitos do disposto no número anterior considera-se eleito o docente que reúna o maior

número de votos favoráveis dos membros do departamento curricular.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

38

3. Quando não for possível a designação de docentes com os requisitos definidos no artigo

anterior, por não existirem ou não existirem em número suficiente para dar cumprimento ao

estabelecido no presente decreto-lei, podem ser designados docentes segundo a seguinte ordem

de prioridade:

a) Docentes com experiência profissional, de pelo menos um ano, de supervisão pedagógica

na formação inicial, na profissionalização ou na formação em exercício ou na

profissionalização ou na formação em serviço de docentes;

b) Docentes com experiência de pelo menos um mandato de coordenador de departamento

curricular ou de outras estruturas de coordenação educativa previstas no regulamento

interno, delegado de grupo disciplinar ou representante de grupo de recrutamento;

c) Docentes que, não reunindo os requisitos anteriores, sejam considerados competentes para

o exercício da função.

Artigo 71.º

Competências

Compete ao Coordenador de Departamento Curricular:

a) Presidir às reuniões de departamento;

b) Promover a troca de experiências, num espírito de formação interpares, quer no âmbito da

pedagogia, do objeto de estudo e da didática específica, quer no âmbito de projetos e

trabalhos que, em cada ano letivo, levem à exploração no agrupamento de temas e/ou

conteúdos científicos e à cooperação entre os docentes do departamento curricular;

c) Assegurar a articulação entre o Departamento, o Conselho Pedagógico e as estruturas nele

representadas;

d) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo,

promovendo a adequação dos seus objetivos e conteúdos no contexto do agrupamento, no

sentido primordial do desenvolvimento de capacidades;

e) Promover a participação dos professores do departamento nas diversas iniciativas do

agrupamento;

f) Colaborar com o Conselho Pedagógico na identificação de necessidades e mecanismos de

formação do agrupamento, em particular no âmbito de uma abordagem transversal do

currículo;

g) Promover medidas de planificação e avaliação das atividades do departamento e dos seus

resultados;

h) Entregar ao Diretor a fim de ser apresentado ao Conselho Pedagógico, no final de cada

período, um relatório de execução física, das atividades curriculares e de enriquecimento

curricular, ou outras, desenvolvidas pelo departamento nesse período, relevando resultados

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

39

obtidos, identificando pontos fracos, oportunidades, pontos fortes e ameaças, bem como o

grau de influência dos mesmos e a sua tendência futura; sendo que o último de cada ano

letivo deverá conter as linhas estruturantes das atividades do ano seguinte

i) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços da escola, com vista ao

desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;

j) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a

adoção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;

k) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do

agrupamento;

l) Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a

melhoria da qualidade das práticas educativas, dos resultados escolares e qualidade dos

mesmos, com outros parceiros educativos;

m) Coordenar a planificação de todas as atividades curriculares e extracurriculares e promover

a troca de experiências e a cooperação entre os professores do departamento;

n) Colaborar com o Conselho Pedagógico na construção do Projeto Educativo da Escola;

o) Elaborar estudos e/ou pareceres no que se refere a programas, métodos, organização

curricular e processos e critérios de avaliação de alunos;

p) Promover a interdisciplinaridade assim como o intercâmbio dos recursos pedagógicos;

q) Planificar e adequar à realidade da escola a aplicação dos planos de estudo estabelecidos

ao nível nacional;

r) Conceber e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas;

s) Supervisionar o exercício das competências dos coordenadores dos grupos de

recrutamento;

t) Desenvolver, aplicar e fazer aplicar os mecanismos inerentes ao processo de autoavaliação

do agrupamento;

u) Intervir no processo de avaliação dos docentes.

Artigo 72.º

Mandato

1. O mandato de coordenador de departamento é de quatro anos e cessa com o mandato do

diretor.

2. Os coordenadores dos departamentos curriculares podem ser exonerados a todo o tempo por

despacho fundamentado do diretor, após consulta ao respetivo departamento.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

40

Artigo 73.º

Convocatória das reuniões

As reuniões de departamento curricular são convocadas com a antecedência mínima de dois dias

úteis, através de convocatória na qual conste a ordem de trabalhos, a afixar nos locais de estilo do

agrupamento e a enviar por correio eletrónico aos docentes que integram o departamento.

SECÇÃO III

GRUPOS DE RECRUTAMENTO E CONSELHOS DE DOCENTES DO 1.º CICLO

Artigo 74.º

Definição

1. O grupo de recrutamento e o conselho de docentes do 1.º ciclo são estruturas de gestão

intermédia de apoio ao funcionamento dos respetivos departamentos curriculares.

2. O conselho de docentes de ano do 1.º ciclo é constituído por todos os docentes a lecionar um

mesmo ano de escolaridade.

3. O grupo de recrutamento integra todos os docentes de um mesmo grupo de recrutamento e/ou

área disciplinar, de acordo com o número total de docentes do grupo e com os cursos lecionados.

Artigo 75.º

Competências

1. Colaborar com o departamento na apresentação de propostas para a construção do projeto

educativo do agrupamento.

2. Colaborar com o departamento na apresentação de propostas para a elaboração e execução do

plano de formação de professores do agrupamento.

3. Elaborar estudos e/ou pareceres no que se refere a programas, métodos, organização

curricular e processos e critérios de avaliação de alunos.

4. Colaborar no levantamento das necessidades de equipamento e de material didático.

5. Promover a interdisciplinaridade assim como o intercâmbio dos recursos pedagógicos.

6. Planificar e adequar à realidade do agrupamento a aplicação dos planos de estudo

estabelecidos ao nível nacional.

7. Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didáticas específicas das disciplinas.

8. Assegurar de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa da escola, a

adoção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

41

quer das componentes de âmbito local do currículo.

9. Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão curricular e de outras medidas

destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;.

Artigo 76.º

Funcionamento

1. Os conselhos de docentes de ano do 1.º ciclo e os grupos de recrutamento reúnem sob a

forma de plenário.

a) O grupo de recrutamento pode reunir sob a forma de secções ano/disciplina, secções de

projetos ou outras devidamente aprovadas em plenário.

i. Por secção de ano/disciplina entende-se o conjunto de professores que lecionam um

mesmo ano de escolaridade ou uma mesma disciplina;

ii. Por secção de projeto entende-se o conjunto de professores envolvidos em determinado

projeto do grupo.

iii. A reunião das secções pode verificar-se por convocatória do coordenador ou por acordo

entre os interessados, cabendo-lhes informar o plenário na reunião imediatamente a

seguir acerca dos trabalhos em curso.

2. Os conselhos referidos no ponto anterior reúnem ordinariamente, por convocatória do

coordenador respetivo, cabendo-lhes também o estabelecimento da respetiva ordem de trabalhos.

a) Da ordem de trabalhos da reunião do grupo, passará a constar um primeiro ponto com a

denominação de período de antes da ordem do dia.

3. Os conselhos a que se refere o ponto um, reúnem extraordinariamente, por convocatória

do respetivo coordenador, nos seguintes casos:

a) Por iniciativa do coordenador;

b) A requerimento de um terço dos membros em efetividade de funções no conselho;

c) A pedido do conselho geral, do conselho pedagógico do diretor ou do coordenador de

departamento curricular, para que se pronunciem sobre assunto da sua competência.

4. As reuniões extraordinárias serão convocadas com pelo menos dois dias úteis de antecedência

e a respetiva convocatória enviada por correio eletrónico e afixada nos locais de estilo do

agrupamento.

5. Os conselhos a que se refere o presente artigo só podem reunir com a presença de metade

mais um, dos seus elementos.

6. O coordenador deve aguardar 15 minutos depois da hora marcada para o início dos trabalhos a

fim de dar possibilidade de quórum.

7. Na falta de quórum, o conselho poderá reunir após 48 horas e até uma semana depois, com a

mesma ordem de trabalhos e com os elementos presentes.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

42

8. Em todas as reuniões devidamente convocadas devem ser elaboradas atas e marcadas faltas.

a) A ata será lavrada em modelo eletrónico próprio.

b) A ata deverá conter a data, a hora, o local da reunião, a ordem de trabalhos, um resumo das

matérias tratadas, as intervenções havidas e que tenha sido solicitado que fossem lavradas

em ata, os pareceres solicitados por outros órgãos, as deliberações tomadas, a forma e o

resultado das respetivas votações, o voto de vencido apresentado por qualquer membro

participante e outras matérias que se considere relevante lavrar em ata.

c) A ata deverá ser lida e aprovada na reunião seguinte à que corresponde, momento em que

deve igualmente ser impressa e assinada, sendo que todas as páginas deverão ser

rubricadas.

9. No início de cada reunião será designado um secretário através de um sistema de rotatividade

entre os docentes, à exceção do coordenador, e de acordo com ordem alfabética dos respetivos

nomes.

10. As deliberações são tomadas por votação nominal e por maioria absoluta.

a) Em caso de empate na votação o coordenador tem voto de qualidade.

b) As deliberações relativas a alteração de regimento terão de ser tomadas por maioria

qualificada de dois terços dos professores do grupo.

11. Sempre que se realizem eleições ou estejam em causa juízos de valor sobre pessoas, a

votação será por escrutínio secreto.

12. Todos os professores do grupo têm direito a voto.

13. É proibida a abstenção dos professores do grupo em matéria consultiva.

14. Os professores do grupo podem fazer constar em ata o seu voto de vencido e as razões que o

justifiquem.

15. A reunião finda com a conclusão da ordem de trabalhos, prevendo-se uma duração média

duas horas.

16. Todos os docentes são autónomos, respeitando contudo as deliberações do grupo.

a) Cumpre a cada professor do grupo fazer um ponto de situação periódico relativo às suas

atividades letivas e não letivas.

b) Cabe a cada professor, reconhecendo quaisquer dificuldades, procurar ajuda junto do

coordenador ou de qualquer outro elemento do grupo.

Artigo 77.º

Coordenador de ano do 1.º ciclo/Coordenador de grupo de recrutamento

1. No 1.º ciclo, de entre os docentes a lecionar o mesmo ano de escolaridade, o diretor designa

um professor para o exercício das funções de coordenador de ano, em articulação com o

coordenador de departamento.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

43

2. Em cada grupo de recrutamento, desde que possua quatro ou mais docentes, o diretor pode

designar um professor para coordenador o seu funcionamento em articulação com o coordenador

do departamento.

3. Nos grupos de recrutamento em que não se verifique a condição referida no ponto dois deste

artigo, o diretor define anualmente os grupos de recrutamento com quem esses docentes devem

funcionar.

Artigo 78.º

Competências do coordenador de ano do 1.º ciclo

e do coordenador de grupo de recrutamento

1. São competências do coordenador de ano do 1.º ciclo e do coordenador de grupo:

a) Promover a troca de experiências, num espírito de formação interpares, quer no âmbito da

pedagogia, do objeto de estudo e da didática específica, quer no âmbito de projetos e

trabalhos que, em cada ano letivo, levem à exploração na escola de temas e/ou conteúdos

científicos e a cooperação entre todos os docentes que integram o conselho de ano ou o

grupo;

b) Promover a planificação, execução e avaliação das atividades do conselho de ano ou do

grupo de recrutamento;

c) Convocar e presidir às reuniões de coordenação de ano e de grupo de recrutamento,

respetivamente;

d) Participar nas reuniões com os vários coordenadores de ano ou coordenadores de grupo,

respetivamente, e o respetivo coordenador de departamento;

e) O coordenador de grupo deve promover a realização de reuniões sectoriais de ano/disciplina

para coordenação das atividades de lecionação e avaliação;

f) Promover a reflexão, a definição e a aplicação dos critérios específicos de avaliação;

g) Cooperar com o coordenador de departamento no estabelecimento de linhas de atuação,

detetando pontos fortes e áreas de melhoria, dando sugestões de superação e fornecendo-

lhe a documentação no prazo solicitado;

h) Apoiar o coordenador de departamento na identificação e resolução dos problemas

específicos de cada ano/disciplina;

i) Apoiar os docentes do conselho de ano ou do grupo de recrutamento, sempre que necessário

e/ou solicitado;

j) Utilizar os meios adequados, nomeadamente informáticos, para divulgar/receber informação;

k) Diagnosticar dificuldades e comunicá-las ao coordenador de departamento;

l) Diagnosticar problemas de gestão de programas sugerindo estratégias para a sua superação;

m) Providenciar a elaboração da ata das reuniões, cujo original será entregue ao coordenador

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

44

de departamento;

n) Organizar um arquivo, preferencialmente, em formato digital contendo:

i. relação nominal dos professores do grupo de recrutamento, por disciplina, curso e ano;

ii. relação dos manuais adotados, por disciplina, curso e ano;

iv. planificação dos trabalhos das disciplinas que integram o grupo de recrutamento;

v. exemplares de todas as provas de avaliação escrita, realizadas durante o ano;

vi. convocatórias das reuniões;

vii. determinações e informações provenientes do conselho geral, do diretor e do conselho

pedagógico.

o) Propor a aquisição de novos materiais e equipamentos, depois de ouvidos os professores do

grupo de recrutamento;

p) Entregar ao coordenador de departamento, a fim de ser apresentado ao diretor, no final de

cada período, um relatório de execução física, das atividades curriculares e de

enriquecimento curricular, ou outras, desenvolvidas pelo conselho de ano ou pelo grupo

nesse período, relevando resultados obtidos, identificando pontos fracos, oportunidades,

pontos fortes e ameaças, bem como o grau de influência dos mesmos e a sua tendência

futura; sendo que o último de cada ano letivo deverá conter as linhas estruturantes das

atividades do ano seguinte.

q) Supervisionar a atividade letiva dos elementos do grupo de recrutamento;

r) Desenvolver, aplicar e fazer aplicar os mecanismos inerentes ao processo de autoavaliação

do agrupamento;

s) Propor a distribuição dos apoios pedagógicos pelos docentes do grupo, quando solicitado

para o efeito, em articulação com a Coordenação dos Apoios e com a Direção.

Artigo 79.º

Nomeação/Designação do coordenador de ano do 1.º ciclo

e do coordenador de grupo de recrutamento

1. O coordenador de ano e o coordenador de grupo são designados pelo diretor, sob proposta de

cada conselho de docentes de ano, no 1.º ciclo, de entre os docentes que o integram, e do(s)

grupo(s) de recrutamento nos restantes ciclos.

2. A proposta referida no número anterior resulta dos três docentes mais votados pelos respetivos

conselhos, para o exercício das funções.

3. A coordenação de ano de escolaridade no 1.ºciclo é anual, tendo caráter vertical ao longo do

ciclo, uma vez que por princípio o docente acompanhará a sua turma.

4. O mandato do Coordenador de Grupo de Recrutamento está definido no Regimento dos

Departamentos que faz parte integrante do presente Regulamento Interno

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

45

Artigo 80.º

Coordenação de ciclo

1. Atendendo à dimensão do grupo disciplinar, à necessidade de uma gestão pedagógica mais

eficaz ou à sua especificidade, pode o diretor, para assessorar o coordenador de grupo disciplinar,

designar um coordenador de ciclo.

2. O coordenador de ciclo possui as competências do coordenador de grupo de recrutamento

restritas ao ciclo que coordena, mantendo com este uma relação hierárquica equivalente à que

este mantem com o coordenador de departamento.

3. Preferencialmente, o mandato do coordenador de ciclo acompanha o mandato do coordenador

de grupo de recrutamento, podendo ir além deste.

SECÇÃO IV

ARTICULAÇÃO CURRICULAR

Artigo 81.º

Articulação curricular

De entre outras formas de articulação possíveis e desejáveis, determinam-se as seguintes fases

de articulação.

1.Educação pré-escolar e 1.º ciclo:

a) No final do ano letivo, os educadores e os professores titulares das futuras turmas do 1.º ano

e, no início do novo ano escolar os educadores e os professores titulares das turmas do 1.º

ano, realizam reuniões de articulação curricular;

b) No final de cada período realiza-se uma reunião de articulação curricular entre os

educadores de infância e os professores do 1.º ciclo procedendo, os educadores, ao

acompanhamento pedagógico das crianças no seu percurso da educação pré-escolar para o

1.º ciclo.

2.1.º ciclo e 2.º ciclo:

O coordenador do conselho de docentes do 4.º ano e os coordenadores de disciplina do 2.º ciclo

reunir-se-ão em articulação curricular uma vez por período, coincidindo a primeira com o início e,

a última, com o fim do ano escolar.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

46

CAPÍTULO III

ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TURMA

Artigo 82.º

Definição

Em cada estabelecimento de ensino, a organização, o acompanhamento e a avaliação das

atividades a desenvolver com os alunos e a articulação entre a escola e as famílias, a fim de

promover a melhoria das condições de aprendizagem é assegurada:

a) Pelos educadores de infância e pelo respetivo departamento curricular, na educação pré-

escolar;

b) Pelos professores titulares das turmas e pelo conselho de docentes de cada ano, no 1.º ciclo

do ensino básico;

c) Pelo diretor de turma e pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no

ensino secundário.

SECÇÃO I

Conselho de Docentes

Artigo 83.º

Composição

Além do definido na secção I do capítulo I do título III, departamentos curriculares, relativamente

ao ensino pré-escolar, e na secção III do capítulo I do título III, grupos de recrutamento e conselho

de docentes do 1.º ciclo, podem ainda participar nestes órgãos, sem direito a voto, serviços com

competência em matéria de apoio educativo e serviços ou entidades cuja contribuição o conselho

pedagógico considere conveniente.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

47

SUBSECÇÃO I

ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR E DE ANIMAÇÃO

E DE APOIO À FAMILIA

Artigo 84.º

Atividades de Apoio à Família

1. O serviço de apoio à família visa possibilitar que o jardim-de-infância cumpra, para além das 25

horas da componente educativa, importante função social.

2. A componente de apoio à família compreende o serviço de refeições, o prolongamento do

horário diário até às 19 horas e a realização de atividades nas interrupções letivas.

3. Este serviço é garantido de forma gratuita pelo Município em articulação com o Agrupamento,

devendo para o efeito o encarregado de educação fornecer horários de trabalho dos pais para

apreciação e eventual atribuição do serviço.

4. A planificação a desenvolver deve proporcionar aprendizagens e momentos de interação, mas a

principal preocupação é criar momentos lúdicos e de livre escolha.

5. A planificação, monitorização e avaliação das atividades é da responsabilidade dos educadores

de infância em articulação com os animadores.

Artigo 85.º

Atividades de Enriquecimento Curricular

1. Entende-se por atividades de enriquecimento curricular, AEC’s, as atividades que se

desenvolvem para além do horário normal da turma e que incidem nos domínios artístico,

científico e pedagógico.

2. O presente regulamento define orientações a observar no período de funcionamento das AEC's

no Centro Escolar do Pontal.

3. A entidade promotora das AEC's é a Câmara Municipal de Portimão que poderá celebrar

acordo de cooperação com entidade especializada para o efeito.

4. As AEC’s são compostas pelo ensino do Inglês, Atividade Físico-Desportiva, Música e

Expressões Artísticas.

5. As AEC’s são gratuitas e de frequência facultativa, cabendo aos pais/encarregados de

educação a tomada de decisão de inscreverem os seus educandos nas referidas atividades.

6. Uma vez inscritos, a frequência por parte dos alunos é obrigatória, estando sujeitos à respetiva

marcação de faltas.

7. Cabe ao professor titular de turma a supervisão das AEC’s.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

48

SECÇÃO II

Conselho de Turma

Artigo 86.º

Composição

1. O conselho de turma é constituído pelos professores da turma, pelo aluno delegado de turma2 e

por dois representantes dos pais e encarregados de educação da turma, eleitos em reunião de

pais e encarregados de educação, convocada para o efeito no início do ano letivo.

2. Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma é constituído, apenas, por todos os

professores da turma.

3. Nos conselhos de turma podem ainda participar, sem direito a voto, serviços com competência

em matéria de apoio socioeducativo ou entidades cuja contribuição o conselho pedagógico

considere conveniente.

Artigo 87.º

Competências

Ao conselho de turma compete:

a) Articular as atividades dos professores da turma com as dos conselhos de departamento/

grupos de recrutamento, no que se refere à planificação e coordenação de atividades

interdisciplinares, designadamente, a nível de turma através da realização de conselhos de

turma intercalares;

b) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades especiais dos alunos,

promovendo a articulação com os respetivos serviços especializados de apoio educativo, em

ordem à sua superação;

c) Assegurar uma gestão do currículo adequada às características específicas dos alunos,

estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências, garantindo contudo que

as metas previstas para final de ciclo serão atingidas;

d) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos

alunos;

e) Dar parecer sobre todas as questões de natureza pedagógica e disciplinar que à turma

digam respeito;

f) Promover uma boa relação pedagógica entre os professores e os alunos da turma;

g) Apreciar e aprovar as propostas de avaliação, de acordo com os critérios aprovados pelo

2 no impedimento deste pelo subdelegado

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

49

conselho pedagógico, e apresentadas por cada professor aquando das reuniões de

avaliação;

h) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação,

relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;

i) Propor para reconhecimento do mérito, alunos que apresentem comportamentos meritórios

ao nível do percurso escolar bem como ao nível de ações de reconhecida relevância social.

Artigo 88.º

Reuniões do conselho de turma

1. O conselho de turma reúne ordinariamente:

a) No início do ano letivo,

b) No final de cada período letivo, para fins de avaliação sumativa.

2. O conselho de turma reúne extraordinariamente nas seguintes situações:

a) Por determinação do diretor;

b) Por iniciativa do diretor de turma sempre que um motivo de natureza pedagógica ou

disciplinar o justifique;

c) Por solicitação escrita do delegado de turma, a requerimento de, pelo menos, dois terços dos

alunos, dirigida ao diretor de turma ou ao diretor, para apreciação de matérias relacionadas

com o funcionamento da turma e sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas;

d) Por solicitação escrita dos representantes de pais e encarregados de educação, dirigida ao

diretor de turma, para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma e

sem prejuízo das atividades letivas. A determinação das matérias a abordar é decidida,

previamente, em reunião de pais e encarregados de educação da turma com o diretor de

turma.

Artigo 89.º

Convocatórias das reuniões dos conselhos de turma

1.As reuniões previstas no número um e na alínea a) do número dois do artigo anterior são

convocadas pelo diretor.

2. As reuniões previstas nas alíneas b), c), e d) do número dois do artigo anterior são convocadas

pelo diretor de turma, em articulação com o diretor e com uma antecedência mínima de dois dias

úteis.

3. As reuniões dos conselhos de turma são convocadas com a antecedência mínima de dois dias

úteis, por meio de convocatória a afixar nos locais de estilo do estabelecimento de ensino, com

indicação obrigatória da ordem de trabalhos, a qual deve ser enviada por correio eletrónico para

todos os conselheiros.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

50

SECÇÃO III

COORDENAÇÃO DA DIREÇÃO DE TURMA

Artigo 90.º

Definição

A coordenação da direção de turma é assegurada pelo coordenador de diretores de turma de

ciclo/percurso formativo e pelos respetivos assessores por ano de escolaridade, de acordo com a

seguinte orgânica:

1. Conselho de coordenação da direção de turma do 2.º ciclo;

a)Coordenador dos diretores de turma do 2.º ciclo;

i) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 5.º ano;

ii) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 6.º ano;

2. Conselho de coordenação da direção de turma do 3.º ciclo;

a) Coordenador dos diretores de turma do 3.º ciclo;

i) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 7.º ano;

ii) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 8.º ano;

iii)Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 9.º ano;

3.Conselho de coordenação da direção de turma dos cursos científico-humanísticos e CEF;

a) Coordenador dos diretores de turma dos cursos científico-humanísticos;

i) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 10.º ano;

ii) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 11.º ano;

iii) Assessor do coordenador dos diretores de turma para o 12.º ano;

4. Coordenação da direção de turma dos cursos profissionais

a) Coordenador dos diretores de turma dos cursos profissionais.

Artigo 91.º

Competências

1. Ao conselho de coordenação da direção de turma compete:

a) Promover a execução das orientações do conselho pedagógico e/ou do diretor;

b) Assegurar a articulação entre os diretores de turma, diretamente ou através dos assessores

do coordenador respetivo;

c) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados de educação;

d) Promover a interação entre o agrupamento e a comunidade.

2. Ao conselho de diretores de turma compete:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

51

a) Promover a execução das orientações do conselho de coordenação de diretores de turma,

do conselho pedagógico e/ou do diretor;

b) Assegurar a articulação entre os diretores de turma;

c) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados de educação;

d) Promover a interação entre o agrupamento e a comunidade.

Artigo 92.º

Funcionamento

1. Ordinariamente os conselhos de diretores de turma funcionam sob a forma de:

a) Conselho de coordenação da direção de turma do 2.º ciclo;

b) Conselho de coordenação da direção de turma do 3.º ciclo;

c) Conselho de diretores de turma do 10.º ano - cursos científico-humanísticos;

d) Conselho de diretores de turma do 11.º ano - cursos científico-humanísticos;

e) Conselho de diretores de turma do 12.º ano - cursos científico-humanísticos;

f) Conselho de diretores de turma dos cursos profissionais.

2. Extraordinariamente, cada conselho de coordenação da direção de turma e/ou cada conselho

de diretores de turma pode reunir sob a forma de plenário, sempre que o coordenador considere

oportuno, por indicação do diretor, ou por solicitação de dois terços dos docentes que integram o

conselho.

Artigo 93.º

Periodicidade das reuniões do conselho de coordenação da direção de turma

e dos conselhos de diretores de turma

1. Os conselhos referidos reúnem ordinariamente, pelo menos, uma vez em cada período escolar.

2. Os conselhos objeto do presente artigo reúnem extraordinariamente por solicitação do diretor,

ou do respetivo coordenador em articulação com o diretor e ainda por requerimento de pelo

menos dois terços dos professores que integram o respetivo conselho.

Artigo 94.º

Convocatória

As reuniões do conselho de diretores de turma são convocadas com a antecedência mínima de

dois dias úteis, por meio de convocatória a afixar nos locais de estilo do estabelecimento de

ensino, com indicação obrigatória da ordem de trabalhos, a qual deve ser enviada por correio

eletrónico para todos os conselheiros.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

52

SECÇÃO IV

COORDENADORES DOS DIRETORES DE TURMA

Artigo 95.º

Competências

Aos coordenadores dos diretores de turma compete:

a) Convocar o conselho de coordenação de direção de turma ou o conselho de diretores de

turma e presidir às respetivas reuniões;

b) Coordenar e articular as atividades dos diretores de turma;

c) Representar os diretores de turma no conselho pedagógico.

d) Assegurar a consecução das medidas emanadas pelo diretor e pelo conselho pedagógico;

e) Submeter ao diretor e ao conselho pedagógico as propostas do conselho que coordena;

f) Garantir uma informação atualizada junto dos diretores de turma;

g) Desenvolver ações que promovam e facilitem um correto desempenho dos diretores de

turma, tendo em conta as áreas administrativa e pedagógica;

h) Recolher informação (nome e contactos) relativa aos pais de cada turma, a remeter à

direção que a fará chegar à associação de pais respetiva.

i) Representar os diretores de turma no conselho pedagógico;

j) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 96.º

Eleição

Os coordenadores dos diretores de turma são eleitos pelos respetivos conselhos de coordenação

de direção de turma mediante três propostas do diretor.

Artigo 97.º

Mandato

1. O cargo de coordenador dos diretores de turma tem a duração de dois anos letivos.

2. O exercício das funções do cargo de coordenador dos diretores de turma pode cessar a pedido

do interessado, por proposta devidamente fundamentada de pelo menos dois terços dos

elementos que constituem o conselho de diretores de turma ou por decisão devidamente

fundamentada do diretor.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

53

SUBSECÇÃO I

ASSESSORIAS DA COORDENAÇÃO DA DIREÇÃO DE TURMA

Artigo 98.º

Competências

Aos assessores dos coordenadores dos diretores de turma compete:

a) Articular com os coordenadores dos diretores de turma;

b) Presidir aos conselhos de diretores de turma do ano que assessoram;

c) Coordenar e articular as atividades dos diretores de turma;

d) Assegurar a consecução das indicações do coordenador dos diretores de turma;

e) Submeter ao coordenador as propostas do conselho que coordena;

f) Garantir uma informação atualizada junto dos diretores de turma;

g) Desenvolver ações que promovam e facilitem um correto desempenho dos diretores de

turma, tendo em conta as áreas administrativa e pedagógica;

h) Recolher informação (nome e contactos) relativa aos pais de cada turma, a remeter ao

coordenador que a fará chegar à direção.

i) Apresentar ao coordenador um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.

Artigo 99.º

Designação

Os assessores dos coordenadores dos diretores de turma são designados pelo diretor mediante

proposta destes.

Artigo 100.º

Mandato

1. O cargo de assessor da coordenação da direção de turma tem a duração de um ano letivo.

2. O exercício das funções do cargo de assessor da coordenação da direção de turma pode

cessar a pedido do interessado, por proposta devidamente fundamentada de pelo menos dois

terços dos elementos que constituem o conselho de diretores de turma ou por decisão

devidamente fundamentada do diretor.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

54

SECÇÃO V

PROFESSOR TITULAR DE TURMA/DIRETOR DE TURMA

Artigo 101.º

Competências

1. Ao professor titular de turma compete:

a) Assegurar a articulação entre a escola, os alunos e os pais e encarregados de educação;

b) Promover a articulação e formas cooperativo entre todos os envolvidos no desenvolvimento

curricular da turma;

c) Coordenar o plano de turma promovendo a adequação de atividades, conteúdos, estratégias

e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno;

d) Acompanhar os alunos em apoio pedagógico e monitorizar a sua assiduidade e

aproveitamento;

e) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua

participação;

f) Promover a eleição dos representantes dos pais e encarregados de educação bem como dos

suplentes;

g) Recolher nome e contactos dos encarregados de educação, que assim o entendam, a

disponibilizar à associação de pais respetiva.

h) Garantir uma informação atualizada junto dos pais e encarregados de educação acerca da

integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, das faltas a aulas

e atividades escolares e extracurriculares;

i) Desenvolver o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante e

integrador;

j) Colaborar com o coordenador de ano na elaboração de relatório crítico anual do trabalho

desenvolvido;

k) Comunicar ao diretor as ocorrências de factos passíveis de medidas disciplinares

sancionatórias que lhe sejam transmitidas e que ultrapassem as suas competências;

Proceder à análise e aceitação da justificação de faltas dos alunos.

2. Ao diretor de turma compete:

a) Assegurar a articulação entre os professores da turma, os alunos e os pais e encarregados

de educação;

b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;

c) Coordenar o plano de turma promovendo a comunicação e formas de trabalho cooperativo

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

55

entre os docentes da turma, a adequação de atividades, conteúdos, estratégias e métodos

de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno;

d) Inscrever os alunos nos apoios pedagógicos e monitorizar a sua assiduidade e

aproveitamento;

e) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua

participação;

f) Promover a eleição dos representantes dos pais e encarregados de educação bem como dos

suplentes;

g) Recolher nome e contactos dos encarregados de educação, que assim o entendam, a

disponibilizar à associação de pais respetiva.

h) Garantir uma informação atualizada junto dos pais e encarregados de educação acerca da

integração dos alunos na comunidade escolar, do aproveitamento escolar, das faltas a aulas

e atividades escolares e extracurriculares;

i) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante e

integrador;

j) Apresentar ao coordenador dos diretores de turma um relatório crítico anual do trabalho

desenvolvido;

k) Presidir às reuniões do conselho de turma;

l) Comunicar ao diretor as ocorrências de factos passíveis de medidas disciplinares

sancionatórias que lhe sejam transmitidas e que ultrapassem as suas competências;

m) Proceder à análise e aceitação da justificação de faltas dos alunos.

Artigo 102.º

Designação

Os diretores de turma são designados pelo diretor.

Artigo 103.º

Mandato

O cargo de diretor de turma tem a duração de um ano letivo, podendo, todavia, cessar a todo o

tempo, por decisão fundamentada do diretor, ouvido o conselho pedagógico.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

56

Capítulo IV

OUTRAS ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO

SECÇÃO I

CURSOS QUALIFICANTES

Artigo 104.º

Definição

Fazem parte da oferta formativa do agrupamento os cursos qualificantes de educação e formação

e os cursos profissionais, os quais conferem qualificação académica e profissional.

Artigo 105.º

Coordenador dos cursos qualificantes

O acompanhamento, a planificação da formação em contexto de trabalho e a avaliação do

funcionamento dos cursos qualificantes é assegurada por um coordenador em articulação com os

diretores de curso.

Artigo 106.º

Designação

O coordenador dos cursos qualificantes é designado pelo diretor, de entre os diretores de curso.

Artigo 107.º

Competências

Ao coordenador dos cursos qualificantes compete:

a) Promover contactos com as empresas/instituições da região, com o objetivo de estabelecer

protocolos;

b) Coordenar e colaborar com os diferentes intervenientes na organização e na avaliação final

da formação em contexto de trabalho (FCT);

c) Planificar e acompanhar as concretizações das provas de avaliação final (PAF) dos cursos

de educação e formação e das provas de aptidão profissional (PAP) dos cursos

profissionais;

d) Apresentar ao conselho pedagógico, para aprovação, os critérios específicos de avaliação

relativos à FCT, PAF e PAP;

e) Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido, avaliando o

funcionamento dos projetos dos diferentes cursos qualificantes diurnos.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

57

Artigo 108.º

Mandato

O mandato de coordenador dos cursos qualificantes diurnos é de dois anos letivos.

SUBSECÇÃO I

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

Artigo 109.º

Equipa pedagógica

1. A equipa pedagógica que assegura a lecionação dos cursos reúne periodicamente para a

programação e coordenação de atividades de ensino e de aprendizagem.

2. A equipa pedagógica é constituída pelo diretor do curso, que assegura também as funções de

diretor de turma, pelos professores das diversas disciplinas, podendo também integrar o psicólogo

dos serviços de psicologia e orientação.

Artigo 110.º

Competências do diretor de curso

1. São competências do diretor de CEF:

a) Desempenhar funções de diretor de turma cumulativamente com as funções de diretor de

curso.

b) Coordenar, articular e promover as atividades do curso;

c) Convocar e coordenar as reuniões da equipa pedagógica;

d) Assegurar a articulação entre as disciplinas das diferentes componentes de formação,

sociocultural, científica, tecnológica e prática;

e) Colaborar com o coordenador dos cursos qualificantes nos contactos com as

empresas/instituições da região, com o objetivo de uma futura integração dos alunos no

mercado de trabalho;

f) Coordenar e assegurar a articulação entre os diferentes intervenientes na formação em

contexto de trabalho, nomeadamente, professor orientador e monitor das

empresas/instituições;

g) Coordenar e orientar o júri, para a realização da prova de avaliação final;

h) Apresentar ao coordenador dos cursos qualificantes relatório crítico anual do trabalho

desenvolvido, no âmbito da coordenação, acompanhamento e avaliação do curso.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

58

Artigo 111.º

Designação

O professor diretor de curso é designado pelo diretor, ouvido o conselho pedagógico e o grupo de

recrutamento afim com a área da componente de formação técnica do curso.

Artigo 112.º

Mandato

A duração do cargo de diretor de curso, sempre que possível, coincide com a duração do curso.

Artigo 113.º

Formação em contexto de trabalho

A formação prática em contexto de trabalho (FCT) obedece aos seguintes documentos

orientadores:

a) Regulamento da FCT;

b) Protocolo tripartido entre o agrupamento, a entidade enquadradora e o aluno e/ou seu

representante legal;

c) Plano individual de FCT para o aluno, devendo especificar as características da entidade

enquadradora, bem como incluir as fichas de registo de presença na FCT;

d) Ficha de avaliação final da FCT, a ser preenchida e assinada pelo diretor de curso, pelo

professor acompanhante, pelo monitor e pelo aluno, após entrega por este do respetivo

relatório de FCT.

Artigo 114.º

Prova de avaliação final

A organização da prova de avaliação final (PAF) obedece aos seguintes documentos orientadores:

a) Regulamento da PAF;

b) Critérios de avaliação da PAF;

c) Ficha de avaliação final da PAF, que deverá ser preenchida e assinada pelos elementos que

constituem o júri.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

59

SUBSECÇÃO II

Cursos profissionais

Artigo 115.º

Definição

Os cursos profissionais de nível secundário constituem uma modalidade de educação, com uma

forte ligação ao mundo do trabalho.

Visam o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, possibilitam o

acesso a formação pós-secundária ou ao ensino superior, e assumem uma estrutura curricular

modular.

Artigo 116.º

Funções do diretor de curso

São funções do diretor de curso (DC):

a) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de

formação;

b) Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação técnica;

c) Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções;

d) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da formação em

contexto de trabalho (FCT), identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos,

participando na elaboração do plano de formação, procedendo à distribuição dos formandos

por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação

com o professor orientador e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;

e) Articular com o órgão de administração e gestão da escola, bem como com as estruturas

intermédias de coordenação pedagógica, no que respeita aos procedimentos necessários à

realização da prova de aptidão profissional (PAP);

f) Promover e acompanhar os procedimentos necessários à realização da FCT e da PAP;

g) Assegurar a articulação com os serviços com competência em matéria de apoio

socioeducativo;

h) Coordenar o acompanhamento e avaliação do curso.

Artigo 117.º

Articulação pedagógica

No âmbito da articulação pedagógica e de modo a que se possam verificar ações concertadas no

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

60

que diz respeito a estratégias e instrumentos de natureza pedagógica, o DC deve, sempre que

necessário, e caso não acumule as funções de diretor de turma, requerer a realização de reuniões

do conselho de turma. Estas reuniões devem centrar-se em:

a) Trabalho interdisciplinar nas várias componentes de formação;

b) Reflexão conjunta sobre a abordagem metodológica aos programas, tendo em conta fatores

como as características da turma e a área de formação do curso;

c) Identificação, seleção, adaptação ou elaboração de materiais didáticos de apoio à formação;

d) Adaptação das cargas horárias das várias disciplinas.

Artigo 118.º

Articulação processual

No âmbito da articulação processual o DC deve:

a) Organizar e manter atualizado o dossiê pedagógico;

b) Garantir que as atividades letivas são devidamente sumariadas e que os sumários

correspondem efetivamente a horas lecionadas;

c) Fazer a contabilização das faltas dos alunos durante o curso, isto é, na passagem do

primeiro ano para o segundo e do segundo para o terceiro, de modo, a que sejam garantidos

os noventa por cento de assiduidade dos alunos.

d) Garantir que, após a FCT, o professor orientador da FCT arquiva toda a documentação (os

relatórios, presenças e as classificações dos alunos) dessa formação, até final de julho, no

dossiê pedagógico.

e) Garantir que todos os dados referentes à FCT e à PAP são registados no programa

informático até final de julho.

Artigo 119.º

Regulamento dos cursos profissionais

O regulamento dos cursos profissionais, do qual constam as regras e procedimentos específicas

(os) destes cursos, nomeadamente as que se referem ao processo de avaliação, aulas de apoio,

visitas de estudo, assiduidade, dossiê técnico-pedagógico, FCT, PAP, responsabilidade dos vários

intervenientes, de entre outros aspetos, constitui o anexo 3.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

61

SECÇÃO II

ENSINO NOTURNO

Artigo 120.º

Definição

Esta oferta formativa visa constituir uma resposta aos que, por motivos legais e outros,

reconhecem nesta via uma forma de dar continuidade à sua formação.

SECÇÃO III

GABINETE DE APOIO AO ALUNO

Artigo 121.º

Definição

O gabinete de apoio ao aluno (GAA) é uma estrutura de coordenação pedagógica que visa

proporcionar um acompanhamento diferenciado dos alunos. Uma estrutura criada com o objetivo

de melhorar as condições de sucesso dos alunos deve ser uma estrutura dinâmica na sua

capacidade de adaptação à realidade, diferenciada quanto ao tipo de resposta que dá às mais

diversas solicitações e necessidades e, finalmente, eficaz no modo como zela pela efetiva

concretização dos direitos e dos deveres dos alunos.

Artigo 122.º

Objetivos

O GAA deve desenvolver ações que visem os seguintes objetivos gerais do agrupamento:

a) Reduzir o insucesso e o abandono escolares;

b) Criar formas de intervenção de natureza pedagógica complementares aos apoios

pedagógicos;

c) Promover uma cultura de qualidade e excelência adequada à aprendizagem e ao ensino;

d) Desenvolver as condições para melhorar as relações interpessoais entre todos os

intervenientes no processo educativo.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

62

Artigo 123.º

Coordenação

1. O GAA é constituído por três secções:

a) Secção das tutorias;

b) Secção dos apoios educativos;

c) Secção da gestão de conflitos.

2. A equipa de coordenação do GAA tem a seguinte constituição:

a) Coordenador do GAA;

b) Coordenador da secção das tutorias;

c) Coordenador da secção dos apoios educativos;

d) Coordenador da secção da gestão de conflitos;

e) No caso da ESPAA, o psicólogo responsável pelo serviço de psicologia e orientação (SPO).

3. O coordenador GAA desenvolverá a sua atividade em articulação com a direção e terá como

responsabilidades:

a) Elaborar o projeto de ação anual do GAA;

b) Acompanhar e apoiar a ação das três secções que constituem o GAA;

c) Garantir a articulação das referidas secções, reunindo as mesmas sempre que necessário;

d) Juntamente com os coordenadores das secções, garantir a operacionalização dos meios de

registo que servem de suporte à atividade do GAA;

e) Apoiar o processo de avaliação interna do GAA.

Artigo 124.º

Funcionamento

1. O GAA tem uma sala própria de receção dos alunos.

2. O GAA é uma estrutura flexível e com capacidade de adaptação às necessidades da

comunidade educativa.

3. O GAA é uma estrutura de apoio aos alunos e de complemento à ação dos agentes educativos,

pelo que pressupõe o pleno cumprimento das funções e competências inerentes aos principais

intervenientes.

4. As três secções do GAA funcionam de forma integrada e articulada.

5. As reuniões da equipa de coordenação do GAA têm como objetivos a apreciação das

solicitações que chegam às respetivas secções, a realização do seu diagnóstico, o seu

encaminhamento, bem como a monitorização dos planos de ação implementados.

6. O diretor deverá ter conhecimento atualizado da atividade desenvolvida pelo GAA e autorizar as

ações propostas pelo mesmo.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

63

7. O processo de avaliação interna do GAA deverá ser realizado no âmbito da equipa de

autoavaliação do agrupamento.

Artigo 125.º

Regulamento do GAA

O regulamento do GAA, incluindo as secções de gestão de conflitos, apoios educativos e tutorias

da ESPAA e da DMCB, constitui o anexo 4.

SECÇÃO IV

PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO E CLUBES

Artigo 126.º

Definição

Entende-se por projetos de desenvolvimento educativo aqueles que contemplam atividades de

complemento curricular ou extra letivas que visam completar o programa educativo das atividades

letivas. Têm como público-alvo toda a comunidade educativa, devendo ir ao encontro das

motivações de professores e alunos, e desenvolver ações que visem, nomeadamente, o

enriquecimento cultural e cívico e a inserção dos alunos na comunidade, sendo orientadas para a

sua formação integral e realização pessoal.

SUBSECÇÃO I

COORDENADOR DE PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO,

DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES

Artigo 127.º

Definição

O coordenador dos projetos de desenvolvimento educativo do plano anual de atividades (PAA) é

um professor, com assento no conselho pedagógico, com a responsabilidade de coordenar e

dinamizar a implementação de projetos.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

64

Artigo 128.º

Competências

Ao coordenador dos projetos de desenvolvimento educativo compete:

a) Elaborar uma proposta de plano de ação que identifique as áreas de intervenção de acordo

com as prioridades definidas no projeto educativo e no plano anual de atividades;

b) Incentivar a apresentação de projetos relacionados com essas áreas;

c) Divulgar as atividades inerentes aos vários projetos;

d) Acompanhar e coordenar essas atividades;

e) Avaliar os projetos desenvolvidos através da elaboração e apresentação de um relatório ao

conselho pedagógico no final de cada ano letivo.

Artigo 129.º

Designação

O coordenador dos projetos de desenvolvimento educativo é designado pelo diretor.

Artigo 130.º

Mandato

O cargo de coordenador dos projetos de desenvolvimento educativo tem a duração de dois anos

letivos.

Artigo 131.º

Funcionamento de projetos

1. As propostas devem ser apresentadas preferencialmente durante o mês de julho e serão

aprovadas pelo conselho geral, sob proposta do diretor, ouvido o parecer do conselho pedagógico.

2. Depois de aprovadas, são incluídas no PAA do agrupamento.

3. Os projetos têm um caráter facultativo, de natureza eminentemente lúdica e cultural e visam a

utilização criativa e formativa dos tempos livres dos alunos.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

65

SUBSECÇÃO II

CLUBE DE DESPORTO ESCOLAR

Artigo 132.º

Definição

A prática desportiva nas escolas, para além de um dever decorrente do quadro normativo vigente

no sistema de ensino, constitui um instrumento essencial na promoção da saúde, da inclusão e

integração social, na promoção do desporto, no combate ao insucesso escolar e na melhoria da

qualidade do ensino e da aprendizagem. O clube do desporto escolar (CDE) é a unidade

organizativa do agrupamento que serve de suporte ao desenvolvimento e execução do programa

de desporto escolar (PDE).

Artigo 133.º

Coordenação

1. O diretor designa o professor coordenador do clube de desporto escolar de entre os docentes

do grupo de educação física.

2. São competências do professor coordenador do clube de desporto escolar:

a) Participar nas reuniões do clube de desporto escolar.

b) Assegurar a articulação entre o projeto educativo e o plano de atividades da escola e o

projeto de desporto escolar;

c) Cooperar comos órgão de gestão e com as estruturas da tutela, atuando segundo as suas

orientações;

d) Incentivar o desenvolvimento de um quadro de atividades recreativas e formativas que

estimule os alunos a aderirem, de forma voluntária, e de acordo comas orientações dos

departamentos envolvidos no projeto (educação física e/ou outros) e dos órgãos de direção,

gestão e orientação pedagógica do agrupamento;

e) Fomentar a participação dos alunos na gestão do clube de desporto escolar.

f) Coordenar e operacionalizar o corta-mato e o mega sprint internos, torneios inter-turmas,

inter-escolas e ADE, em articulação com os professores de educação física, e os

professores responsáveis das atividades do clube de desporto escolar, bem como coordenar

a organização, obrigatória, de cursos de juízes, árbitros e cronometristas, ou outra função

prevista no plano de atividade interna;

g) Realizar atividades que assumam características interdisciplinares, tais como seminários,

conferências, visitas de estudo, programas de ocupação de tempos livres, nos períodos de

interrupção letiva, incluindo atividades físicas e convívios desportivos entre escolas;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

66

h) Realizar reuniões periódicas com os professores responsáveis pelas atividades do clube de

desporto escolar (interna e externa), no mínimo uma em cada período letivo;

i) Elaborar, cumprir e fazer cumprir o projeto do desporto escolar, bem como apresentar aos

órgãos de gestão os relatórios estabelecidos.

j) Cada relatório de atividades terá de ser acompanhado de fichas de atividade/ação para cada

ação realizada, em que se explicite o número de participantes, o quadro competitivo adotado

e os resultados de todas as fases desse quadro competitivo;

k) Organizar e manter atualizado, obrigatoriamente, o dossié do clube de desporto escolar, do

qual fazem parte, entre outros documentos, as fichas de resumo de atividade mensal e de

presenças dos alunos nos treinos dos respetivos grupos/equipa, o plano anual de cada

grupo/equipa e o relatório de cada ação realizada no âmbito de atividade interna;

l) Coordenar a organização dos campeonatos, encontros ou exibições/convívios que se

realizem na sua escola, no âmbito das atividades externa e interna;

m) Coordenar e fazer os contactos necessários para o transporte dos grupos/equipa;

n) Enviar à CLDE/EAE/ADE, nos prazos estipulados, toda a documentação necessária (boletins

de jogo, relatórios, fichas, etc.);

o) Garantir, em articulação com o órgão de direção e gestão, a substituição de qualquer

professor responsável pelos grupos/equipa em caso de impedimento por motivo de força

maior.

Artigo 134.º

Mandato

O mandato do coordenador do clube de desporto escolar tem a duração de dois anos letivos.

Artigo 135.º

Regulamento do clube de desporto escolar

Atendendo à especificidade desta estrutura, o regulamento do clube do desporto escolar constitui

o anexo 5 ao presente regulamento.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

67

SUBSECÇÃO III

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

Artigo 136.º

Definição

O projeto de educação para a saúde consiste na adoção de medidas que visem a promoção da

saúde da população escolar, considerando que tem sido um dos objetivos do Ministério da

Educação, o qual considera que a educação para a saúde, para a sexualidade e para os afetos se

inclui entre as múltiplas responsabilidades da escola atual.

Artigo 137.º

Coordenação

1. O diretor designa o professor coordenador da educação para a saúde, tendo em conta a sua

formação, bem como a experiência no desenvolvimento de projetos e/ou atividades no âmbito da

educação para a saúde.

2. São competências do professor coordenador da educação para saúde:

a) Organizar atividades nas diferentes temáticas previstas para a área de educação para a

saúde e identificadas no projeto educativo do agrupamento;

b) Propor ao diretor o estabelecimento de parcerias com estruturas da comunidade para o

desenvolvimento e dinamização de atividades relativas à educação para a saúde;

c) Fomentar a participação de equipas multidisciplinares e multiprofissionais, concretamente os

profissionais dos centros de saúde;

d) Criar e manter estruturas de apoio aos alunos do agrupamento;

e) Procurar a colaboração e o envolvimento dos pais e encarregados de educação no

desenvolvimento de atividades relativas à educação para a saúde;

f) Desenvolver e consolidar mecanismos de avaliação estratégica, concretamente avaliação do

resultado da atividade no âmbito dos protocolos subscritos com estruturas da comunidade e

avaliação do processo global relativo às experiências relacionadas com a educação para a

saúde no agrupamento;

g) Articular com o diretor e conselhos de turma as atividades no âmbito da educação para a

saúde de modo a que todos participem no projeto.

Artigo 138.º

Mandato

O mandato do coordenador da educação para a saúde tem a duração de dois anos letivos.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

68

Artigo 139.º

Envolvimento da comunidade educativa

1. A comunidade educativa deve envolver-se conforme prevista na legislação aplicável.

2. A associação de pais e encarregados de educação deve estar envolvida em todas as fases de

organização, desenvolvimento e avaliação de projetos, em particular na escolha de parcerias e

modelos de abordagem das diversas temáticas e na apreciação prévia de inquéritos a ser

respondidos pelos alunos.

3. Os encarregados de educação dos alunos menores devem ser sempre informados com

antecedência dos programas e objetivos das atividades que envolvam os seus educandos.

CAPÍTULO V

SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

Artigo 140.º

Definição

Destinam-se a promover a existência de condições que assegurem a plena integração dos alunos,

devendo conjugar a sua atividade com as estruturas de coordenação educativa e supervisão

pedagógica do agrupamento.

Os serviços técnico-pedagógicos funcionam na dependência do diretor e englobam:

a) O grupo de educação especial (GEE);

b) O serviço de psicologia e orientação (SPO);

c) O gabinete de apoio ao aluno e à família (GAAF);

d) A ação social escolar (ASE);

e) As bibliotecas escolares.

Artigo 141.º

Articulação entre os serviços GEE, SPO e GAAF

1. Os serviços técnico-pedagógicos GEE, SPO e GAAF, reúnem ordinariamente uma vez por mês,

para articulação de ações, análise e discussão de casos e aferição de procedimentos.

2. Reúnem extraordinariamente sempre que forem convocados pelo diretor, por sua iniciativa ou

mediante solicitação fundamentada de qualquer um dos elementos dos diversos serviços.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

69

3. As convocatórias para as reuniões extraordinárias são divulgadas com dois dias úteis, por

correio eletrónico, devendo integrar a correspondente ordem de trabalho.

4. De todas as reuniões será lavrada ata, a qual deverá ser entregue ao diretor.

Artigo 142.º

Representação no Conselho Pedagógico

1. Os serviços GEE, SPO e GAAF do agrupamento, são representados por um coordenador de

serviços designado pelo diretor por um período de dois anos.

2. As bibliotecas escolares são representadas por um dos professores bibliotecários, designado

pelo diretor por um período de dois anos.

SECÇÃO I

GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Artigo 143.º

Atribuições e Competências

1. Constituem atribuições do GEE “responder às necessidades educativas especiais (NEE) dos

alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários

domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais estruturais, de caráter permanente,

resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da

mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social”, tendo em

vista a inclusão educativa e social, o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional,

bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de

estudos ou para uma adequada preparação para a vida profissional e para uma transição da

escola para o emprego.

2. Aos docentes do GEE do agrupamento, compete:

a) Colaborar com os órgão de gestão, de coordenação educativa e de supervisão pedagógica

na sua área de especialidade, nomeadamente procurando assegurar que o projeto

educativo do agrupamento inclui as adequações relativas ao processo de ensino e de

aprendizagem, de caráter organizativo e de funcionamento, necessárias para responder

adequadamente às NEE de caráter permanente das crianças e jovens, com vista a

assegurar a sua maior participação nas atividades de cada grupo ou turma e da comunidade

escolar em geral.

b) Apoiar pais e encarregados de educação de crianças e jovens com NEE, tendo em vista o

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

70

seu aconselhamento psicossocial e a sua capacitação relativa ao acompanhamento do

percurso educativo dos seus educandos.

c) Articular a sua ação com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da

saúde, da segurança social e da proteção de crianças e jovens em risco, de modo a

contribuir para o correto diagnóstico e avaliação psicossocial de crianças e jovens com

necessidades especiais e planear as medidas de intervenção mais adequadas.

d) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes da

comunidade local, tendo em vista a implementação das medidas de intervenção mais

adequadas a cada caso.

e) Efetuar, conjuntamente com o serviço de psicologia e orientação e restantes intervenientes

no processo, a avaliação especializada dos alunos referenciados, tendo por referencial a

Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF).

f) Elaborar, na sequência do processo de avaliação mencionado na alínea anterior, os

respetivos relatórios técnico-pedagógicos, com a proposta de medidas educativas

consideradas mais adequadas.

g) Elaborar, conjuntamente com o docente do grupo ou turma, no caso da educação pré-

escolar ou 1.º ciclo; com o diretor de turma, no caso dos 2.º e 3.º ciclos e secundário; com

os encarregados de educação e, sempre que se considere necessário, com os demais

serviços técnicos, o Programa Educativo Individual (PEI) dos alunos com NEE.

h) Lecionar os conteúdos relativos à introdução de áreas curriculares específicas que não

façam parte da estrutura curricular comum.

i) Prestar apoio pedagógico personalizado aos alunos com NEE, nos casos em que a gravidade

das situações e especificidades das competências específicas a desenvolver assim o

justifique.

j) Apoiar educadores ou professores do grupo ou turma, na implementação das medidas

educativas previstas nos PEI.

k) Elaborar, conjuntamente com os profissionais que intervêm no processo de transição para a

vida pós-escolar, o plano individual de transição (PIT) dos alunos com NEE, nos casos em

que se verifiquem compromissos severos na aquisição das aprendizagens e das

competências previstas no currículo comum.

l) Proceder à avaliação da implementação das medidas educativas, obrigatoriamente em cada

um dos momentos de avaliação sumativa interna da escola.

m) Elaborar, no final do ano letivo, conjuntamente com o docente do grupo ou turma, com o

diretor de turma e, sempre que se considere necessário, com os demais serviços técnicos, o

relatório circunstanciado relativo aos resultados obtidos com a implementação do PEI dos

alunos com NEE, o qual incluirá proposta de alterações quando justificado.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

71

n) Elaborar o relatório técnico-pedagógico e o PEI dos alunos cujos encarregados de educação

solicitem adiamento de matrícula no 1º ano da escolaridade obrigatória.

o) Propor a frequência de uma instituição de educação especial por parte dos alunos em que a

aplicação das medidas educativas consignadas no Decreto-Lei n.º 3/2008 se revele

comprovadamente insuficiente, em função do tipo ou grau de deficiência.

Artigo 144.º

Funcionamento

O GEE dispõe de instalações próprias localizadas em cada um dos núcleos que constituem o

agrupamento.

SECÇÃO II

SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

Artigo 145.º

Definição

O SPO é uma unidade especializada de apoio educativo, constituído por psicólogo com formação

especializada em psicologia do desenvolvimento vocacional.

Artigo 146.º

Atribuições

1. O SPO desenvolve a sua intervenção em três domínios: apoio psicopedagógico a alunos e

professores; apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade escolar; orientação

escolar e profissional.

2. São atribuições do SPO:

a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade

pessoal;

b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema da

comunidade escolar;

c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, professores, pais e

encarregados de educação, no contexto das atividades educativas, tendo em vista o sucesso

escolar, a efetiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

72

d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente os de

educação especial, saúde, segurança social e emprego, a deteção de alunos com

necessidades especiais, a avaliação da sua situação, o estudo e a implementação das

intervenções adequadas;

e) Promover atividades específicas de informação escolar e profissional, suscetíveis de ajudar

os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos

e formações como no das atividades profissionais, favorecendo a indispensável articulação

entre a escola e o mundo do trabalho;

f) Desenvolver ações de aconselhamento e de promoção do desenvolvimento vocacional dos

alunos, nomeadamente na modalidade de educação para a carreira, apoiando o processo de

escolha vocacional e o planeamento de carreira;

g) Colaborar com os órgãos de gestão e administração escolar, de coordenação educativa e de

supervisão pedagógica na sua área de especialidade;

h) Colaborar em experiências pedagógicas e em ações de formação, bem como realizar e

promover a investigação na sua área de especialidade.

Artigo 147.º

Funcionamento

1. O SPO dispõe de instalações próprias, localizadas na Escola Secundária Poeta António Aleixo.

2. O horário de funcionamento do SPO inclui tempos destinados à intervenção direta e tempos

destinados ao planeamento, organização e avaliação de atividades e procedimentos.

3. O horário de funcionamento do SPO é divulgado no início do ano letivo através do site do

agrupamento, sendo igualmente afixado nas instalações próprias do serviço.

4. As atividades promovidas pelo SPO destinam-se a toda a comunidade escolar e podem ser

desenvolvidas por solicitação do diretor, dos diretores de turma, dos professores, dos pais e

encarregados de educação, dos alunos ou por iniciativa do próprio serviço.

5. O SPO desenvolve a sua atividade de acordo com um plano anual que se integra no plano

anual de atividades do agrupamento, depois de aprovado pelo conselho geral.

6. No final de cada período letivo, o SPO elabora e apresenta ao diretor relatório circunstanciado

das atividades desenvolvidas.

7. No exercício das suas funções o psicólogo dispõe de autonomia técnica e científica,

encontrando-se vinculado ao código deontológico aprovado pela Ordem dos Psicólogos.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

73

SECÇÃO III

GABINETE DE APOIO AO ALUNO E À FAMÍLIA

Artigo 148.º

Definição

1. O GAAF resulta do compromisso assumido entre o município de Portimão e o Ministério de

Educação, através da assinatura de Contrato de Execução no âmbito do Decreto-Lei n.º144/2008

de 28 de julho, no âmbito do qual o executivo camarário decidiu promover a integração de

Equipas de Intervenção Socioeducativa nos diversos agrupamentos do Município.

2. O GAAF é constituído por um técnico superior de psicologia e um técnico superior de serviço

social.

3. Os técnicos que compõem a equipa do GAAF fazem parte do mapa de pessoal da divisão de

educação da câmara municipal de Portimão.

Artigo 149.º

Atribuições

1. O GAAF desenvolve as suas funções no Centro Educativo do Pontal e na EB 2/3 D. Martinho

Castelo Branco, nas seguintes áreas de intervenção:

a) Apoio psicossociopedagógicos a alunos, professores e encarregados de educação/pais, no

contexto educativo;

b) Apoio à promoção das relações da escola com a comunidade;

c) Orientação escolar e profissional.

2. São atribuições do técnico superior de psicologia:

a) Contribuir, através da sua intervenção especializada, para o desenvolvimento integral dos

alunos e para a construção da sua identidade pessoal;

b) Conceber e participar na definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de

orientação educativa que promovam o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso

escolar;

c) Intervir, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio dos

alunos, promovendo a cooperação de professores, pais e encarregados de educação em

articulação com os recursos da comunidade;

d) Participar nos processos de avaliação multidisciplinar e interdisciplinar, tendo em vista a

elaboração de programas educativos individuais, e acompanhar a sua concretização;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

74

e) Desenvolver programas e ações de aconselhamento pessoal e vocacional a nível individual

ou de grupo;

f) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor

a realização de ações de prevenção e medidas educativas adequadas, designadamente a

situação específica de alunos também escolarizados no estrangeiro ou cujos pais residam e

trabalhem fora do País;

g) Participar em experiências pedagógicas, bem como em projetos de investigação e em ações

de formação do pessoal docente e não docente;

h) Colaborar no estudo, conceção e planeamento de medidas que visem a melhoria do sistema

educativo e acompanhar o desenvolvimento de projetos.

2. São atribuições do técnico superior de serviço social:

a) Colaborar com os órgãos de administração e gestão da escola no âmbito dos apoios

socioeducativos;

b) Promover as ações comunitárias destinadas a prevenir a fuga à escolaridade obrigatória, ao

abandono precoce e ao absentismo sistemático;

c) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais, encarregados de educação e da

comunidade em geral, relativamente às condicionantes socioeconómicas e culturais do

desenvolvimento e da aprendizagem;

d) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento pessoal;

e) Colaborar, na área da sua especialidade, com professores, pais ou encarregados de

educação e outros agentes educativos na perspetiva do aconselhamento psicossocial;

f) Colaborar em ações de formação, participar em experiências pedagógicas e realizar

investigação na área da sua especialidade;

g) Propor a articulação da sua atividade com as autarquias e outros serviços especializados,

em particular nas áreas da saúde e segurança social, contribuindo para o correto

diagnóstico e avaliação sócio-médico-educativa dos alunos com necessidades especiais, e

participar no planeamento das medidas de intervenção mais adequadas.

Artigo 150.º

Funcionamento

1. O GAAF tem a coordenação de um técnico superior de psicologia, pertencente ao quadro da

divisão de educação da câmara municipal de Portimão, no sentido de dar prosseguimento a uma

estratégia municipal de consolidação de procedimentos e de projetos a implementar pelas equipas

de intervenção socioeducativa.

2. Ao GAAF é reconhecida autonomia técnica e científica no cumprimento do seu plano anual de

atividades, o qual deve ser integrado no plano anual de atividades do agrupamento

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

75

3. O GAAF dispõe de instalações próprias, localizadas na Escola Básica 2/3 D. Martinho de

Castelo Branco.

4. No início do ano letivo o horário de funcionamento do GAAF é divulgado à comunidade escolar

através do site do agrupamento, sendo igualmente afixado na porta das suas instalações;

5. No final do ano letivo a equipa do GAAF elabora um relatório final de atividades, o qual será

entregue ao diretor e ao coordenador das equipas GAAF do município.

SECÇÃO IV

SERVIÇO DE AÇÃO SOCIAL ESCOLAR

Artigo 151.º

Definição

A ASE é um serviço que garante a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolares a

todos os alunos dos ensinos básico e secundário, adequando medidas de apoio socioeducativo

destinadas aos alunos inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a

necessidade de comparticipações financeiras.

Artigo 152.º

Modalidades de apoio

Constituem modalidades de apoio no âmbito da ação social escolar os apoios alimentares, os

transportes escolares, o alojamento, os auxílios económicos, a prevenção e o seguro escolar.

Artigo 153.º

Apoio alimentar

1. Cada estabelecimento que integra o agrupamento dispõe de refeitório para o fornecimento de

almoços.

2. O fornecimento de refeições é assegurado diretamente pelo agrupamento.

3. Além da refeição referida, o apoio alimentar pode ainda contemplar suplementos alimentares

para alunos carenciados.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

76

Artigo 154.º

Transportes escolares

1. Com vista a assegurar o serviço adequado aos transportes escolares são definidas, em

articulação com os municípios da área de residência dos alunos, por ano letivo, as regras a

observar, designadamente no que diz respeito à aquisição do passe.

2. As referidas regras são divulgadas junto dos interessados até ao início do ano letivo.

Artigo 155.º

Auxílios económicos

Normas para a concessão dos auxílios económicos:

a) O acesso aos auxílios económicos é determinado pelo posicionamento do agregado familiar

nos escalões de rendimento para a atribuição de abono de família;

b) Em caso de dúvida sobre os rendimentos efetivamente auferidos pelos agregados familiares,

resultante de evidências ou na sequência do pedido de reanálise do posicionamento pelo

encarregado de educação, o agrupamento dará cumprimento ao estipulado na lei vigente.

Artigo 156.º

Prevenção e seguro escolar

1. O seguro escolar constitui um serviço de proteção destinado a garantir a cobertura dos danos

resultantes de acidente escolar.

2. Não são abrangidos pelo seguro escolar, entre outros, acidentes que resultem de:

a) Violência exercida por outrem sobre um aluno;

b) Tumultos ou desordem;

c) Atos de temeridade, imprudência ou insensatez;

d) Falta grave ou ato praticado em desobediência a ordens, instruções ou prevenções escritas

ou orais.

Artigo 157.º

Acidente escolar

1. Considera-se acidente escolar:

a) Evento ocorrido no local e tempo de atividade escolar que provoque ao aluno lesão, doença

ou morte;

b) Acidente que resulte de atividade desenvolvida com o consentimento ou sob a

responsabilidade dos órgãos de gestão do estabelecimento de educação ou ensino;

c) Acidente em trajecto entre a escola e casa, em qualquer dos sentidos no intervalo de tempo

que antecede ou sucede a atividade escolar.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

77

Artigo 158.º

Participação do acidente escolar

1. A ocorrência é obrigatoriamente participada, no prazo de vinte e quatro horas, junto do serviço

ASE.

2. A participação de ocorrência deve ser feita pela (s) vítima (s) do acidente ou por interposta

pessoa.

3. Para a instrução do processo deverá o agente educativo que tomou conta da ocorrência do

acidente apresentar um relatório dos acontecimentos.

4. Sempre que possível deverão ser apresentadas testemunhas.

5. Sempre que o aluno apresentar os mais leves sintomas de lesão deve ser enviado ao hospital.

Artigo 159.º

Procedimentos

Qualquer agente educativo que tome conhecimento de um acidente escolar fica obrigado a

cumprir os procedimentos que a seguir se referem para facultar a assistência médica aos alunos

sinistrados.

1. Ocorrências no horário dos serviços administrativos (9:00H – 17:30H)

a) Sequência de procedimentos:

i) inteirar-se da situação/estado do doente;

ii) ligar para o 112;

iii) seguir as instruções dadas;

iv) o centro de orientação de doentes urgentes – CODU compromete-se a acionar uma

ambulância sempre que necessário;

v) se o CODU não assegurar o transporte do aluno acidentado para a unidade hospitalar, a

escola deverá recorrer, prioritariamente, ao serviço de bombeiros ou, caso os bombeiros

não possam assegurar o transporte em tempo útil, ao serviço de táxi.

b) Comunicar imediatamente a ocorrência ao serviço ASE para dar início ao processo de

inquérito.

c) O serviço ASE deve providenciar o acompanhamento do aluno pelos funcionários

escalonados, na impossibilidade de contacto com o encarregado de educação ou

indisponibilidade do mesmo.

2. Ocorrência fora do horário de funcionamento dos serviços administrativos:

a) Igual à alínea a), do ponto 1.

b) Contactar a portaria no sentido de ser dado cumprimento à alínea c) do ponto 1.

c) Comunicar, no prazo máximo de 24 horas, a ocorrência ao serviço ASE e apresentar um

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

78

relatório dos acontecimentos que inclua a descrição do acidente e a indicação das

testemunhas, se for caso disso.

3. Os acompanhantes dos alunos sinistrados são designados pelo diretor no início de cada

ano letivo.

SECÇÃO V

BIBLIOTECAS DO AGRUPAMENTO

O Agrupamento de escolas Poeta António Aleixo é constituído por três bibliotecas escolares: a

Biblioteca do Pontal (Centro Escolar do Pontal), a Biblioteca Jaime Palhinha (EB 2/3 D. Martinho

de Castelo Branco) e a Biblioteca Escolar Poeta António Aleixo (Escola Secundária Poeta António

Aleixo).

Artigo 160.º

Definição

A atividade das bibliotecas escolares orienta-se pelos princípios do manifesto da UNESCO para a

leitura e da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).

As bibliotecas escolares têm a missão de permitir a formação dos alunos, tanto ao nível da

formação como da informação, facultando um espaço e meios para se desenvolverem

intelectualmente, como seres humanos e como cidadãos. Por definição, são bibliotecas

vocacionadas para dar apoio às atividades de ensino e de aprendizagem, com especial destaque

para o desenvolvimento da capacidade de estudar sozinho ou para a autoformação dos alunos.

Artigo 161.º

Objetivos

As bibliotecas escolares assumem-se como um serviço cujos objetivos são:

1. Apoiar a formação integral dos alunos numa perspetiva interdisciplinar de acordo com o

currículo e Projeto Educativo do Agrupamento;

2. Contribuir para o desenvolvimento cultural em termos individuais e coletivos, assumindo-se

como centro de recursos das escolas;

3. Criar e manter nos alunos o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das

bibliotecas ao longo da vida;

4. Possibilitar o acesso e a utilização continuada de um conjunto variado e atualizado de recursos

de informação e de documentação;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

79

5. Proporcionar atividades diversificadas que possibilitem a aquisição de conhecimentos, o

desenvolvimento da imaginação e o lazer;

6. Dinamizar atividades que promovam a aprendizagem e desenvolvam competências de literacia

da informação, visando a seleção, utilização e produção da informação escrita, digital e

multimédia;

7. Contribuir para o desenvolvimento de uma cultura cívica, científica, tecnológica e artística nos

membros da comunidade educativa;

8. Apoiar a formação profissional e o aperfeiçoamento dos profissionais das escolas do

agrupamento;

9. Fomentar o desenvolvimento pessoal de outras pessoas da comunidade escolar.

Artigo 162.º

Público da Biblioteca

Universo constituído por todos os elementos da comunidade educativa desde que previamente

inscritos na base de dados dos serviços.

Artigo 163.º

Requisitos dos utentes

1. Todos os utilizadores devem ser claramente identificados e identificáveis e constar na base de

dados do programa informático de gestão de bibliotecas utilizado nas escolas do agrupamento.

2. Deve ser feita uma ficha identificativa de registo para cada um deles e respetivo cartão de leitor,

e só após a criação deste registo podem ser considerados como utilizadores.

3. No caso dos alunos, professores e funcionários das escolas do agrupamento é utilizado como

número de leitor o respetivo número de processo e/ou de funcionário.

Artigo 164.º

Coordenação

1. As bibliotecas são coordenadas por professores bibliotecários, cujo afetação é

determinada por legislação própria.

2. O representante dos professores bibliotecários no conselho pedagógico é designado pelo

diretor de entre os professores bibliotecários

Artigo 165.º

Atribuições do professor bibliotecário

Cabe ao professor bibliotecário:

a) Definir e levar a cabo as estratégias para alcançar os objetivos a que a BE se propõe;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

80

b) Elaborar e atualizar o plano de ação e o plano de atividades da BE;

c) Propor uma equipa de trabalho;

d) Coordenar as tarefas da equipa da BE;

e) Representar a BE interna e externamente em eventos, órgãos e comissões para os quais é

nomeada ou convocada;

f) Garantir a atualização das bases de dados RBE e preenchimento de inquéritos oficiais

dirigidos

à BE:

g) Gerir a organização do espaço da sala de leitura e do depósito e a regulamentação da

utilização dos equipamentos;

h) Garantir a regulamentação e divulgação das normas da biblioteca relativas à utilização dos

espaços, equipamentos e fundo documental, bem como as normas de civismo necessárias

ao bom funcionamento do serviço;

i) Colaborar com as iniciativas dos departamentos da Escola, que tenham por fim a promoção

da leitura e literacia ou ainda outras manifestações no âmbito da BE;

j) Garantir o registo de entrada e a catalogação do fundo documental;

k) Propor ao diretor, após reunidas sugestões dos coordenadores de departamento, a aquisição

de novos materiais;

l) Elaborar no final de cada ano letivo o relatório de autoavaliação e trimestralmente o das

atividades da BE;

m) Gerir a página web/blogue da BE.

Artigo 166º

Atribuições da equipa da Biblioteca Escolar

1. Assistentes operacionais:

a) Manter a BE aberta dentro do horário estabelecido;

b) Apoiar os alunos na escolha, receção e entrega do material consultado;

c) Manter a ordem e o bom ambiente de trabalho na BE;

d) Assegurar a recolha de elementos relativos ao movimento e utilização de recursos da BE

para posterior tratamento estatístico;

e) Comunicar ao Professor Bibliotecário a existência de avaria ou de anomalia no equipamento

informático ou audiovisual;

f) Coadjuvar o Professor Bibliotecário no desempenho das suas funções;

g) Proceder ao tratamento do fundo documental (catalogação CDU, inventário, cotação e

respetivas etiquetas e arrumação do material);

h) Manter as instalações limpas e arrumadas.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

81

2. Docentes:

a) Coadjuvar o Professor Bibliotecário no desempenho das suas funções;

b) Auxiliar no tratamento do fundo documental;

c) Dinamizar e participar nas atividades propostas no Plano Anual de Atividades da BE;

d) Apoiar os alunos em técnicas de estudo e pesquisa e na seleção de material livro e não-livro

destinados à sua formação e desenvolvimento;

e) Manter a ordem e o bom ambiente de trabalho na BE;

f) Auxiliar na manutenção de Página Web/blogue da BE;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

82

TÍTULO IV

INTERVENIENTES DA COMUNIDADE EDUCATIVA

CAPÍTULO I

ALUNOS

SECÇÃO I

DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS

Artigo 167.°

Matrícula

A matrícula é obrigatória e confere o estatuto de aluno do agrupamento, o qual, para além dos

direitos e deveres consagrados na lei, designadamente no Estatuto do Aluno e Ética Escolar,

integra igualmente os previstos neste regulamento.

Artigo 168.°

Valores nacionais e cultura de cidadania

No desenvolvimento dos princípios do Estado de direito democrático, dos valores nacionais e de

uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da dignidade da pessoa humana, da

democracia, do exercício responsável, da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno

tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os princípios fundamentais

inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos

nacionais, a

Declaração Universal dos Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a

Convenção sobre os Direitos da Criança e a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia,

enquanto matrizes de valores e princípios de afirmação da humanidade.

Artigo 169.°

Responsabilidade dos alunos

1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de

discernimento, pelo exercício dos direitos e pelo cumprimento dos deveres que lhe são

outorgados pela lei e pelo presente regulamento interno.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

83

2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral pela lei, pelo presente

regulamento interno da escola, pelo património da mesma, pelos demais alunos, funcionários e,

em especial, professores.

3. Nenhum aluno pode prejudicar o direito à educação dos demais.

Artigo 170.º

Direitos do aluno

1. O aluno tem direito a:

a) Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não

podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo,

orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou

convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

b) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em

condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso;

c) Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou, quando

menor, através dos seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo que lhe

proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural

e cívico e para a formação da sua personalidade;

d) Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho

e no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

e) Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o voluntariado em

favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola

ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;

f) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação

equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que

contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

g) Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de um sistema de apoios que lhe

permitam superar ou compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cultural

que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino;

h) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o

mérito;

i) Beneficiar de outros apoios específicos, adequados às suas necessidades escolares ou à

sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços

especializados de apoio educativo;

j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral,

beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para os

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

84

membros da comunidade escolar;

k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido

ou manifestada no decorrer das atividades escolares;

l) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo

individual, de natureza pessoal ou familiar;

m) Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de administração

e gestão da escola, na criação e execução do respetivo projeto educativo, bem como na

elaboração do regulamento interno;

n) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação

no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do presente regulamento;

o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos

professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os

assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

p) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos

livres;

q) Ser informado sobre o regulamento interno da escola e, por meios a definir por esta e em

termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os assuntos que

justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do

plano de estudos ou curso, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área

disciplinar e os processos e critérios de avaliação, bem como sobre a matrícula, o abono de

família e apoios socioeducativos, as normas de utilização e de segurança dos materiais e

equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre todas

as atividades e iniciativas relativas ao projeto educativo da escola;

r) Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do presente regulamento;

s) Participar no processo de avaliação, através de mecanismos de auto e heteroavaliação;

t) Beneficiar de medidas adequadas à recuperação da aprendizagem nas situações de

ausência devidamente justificada às atividades escolares.

2. A fruição dos direitos consagrados nas suas alíneas g), h) e r) do número anterior pode ser, no

todo ou em parte, temporariamente vedada em consequência de medida disciplinar corretiva ou

sancionatória aplicada ao aluno, nos termos previstos no presente regulamento.

Artigo 171.º

Representação dos alunos

1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alunos e são

representados pela associação de estudantes, pelos seus representantes no conselho geral do

agrupamento, pelo delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia de delegados de turma,

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

85

nos termos da lei e do presente regulamento.

2. A associação de estudantes e os representantes dos alunos no conselho geral têm o direito de

solicitar ao diretor a realização de reuniões para apreciação de matérias relacionadas com o

funcionamento da escola.

3. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da

turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas.

4. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o professor titular de

turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais ou encarregados de educação dos

alunos da turma na reunião referida no número anterior.

5. Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos nos órgãos ou estruturas da escola

aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escolares, medida disciplinar

sancionatória superior à de repreensão registada ou sejam, ou tenham sido nos últimos dois anos

escolares, excluídos da frequência de qualquer disciplina ou retidos em qualquer ano de

escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos da lei.

Artigo 172.º

Prémios de mérito

1. O agrupamento reconhece e valoriza o mérito dos alunos que preencham um ou mais dos

seguintes requisitos:

a) Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades e/ou nas relações

interpessoais na comunidade educativa;

b) Alcancem excelentes resultados escolares;

c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curriculares ou de

complemento curricular de relevância;

d) Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social.

2. Em situação alguma, pode ser atribuído este prémio a um aluno que tenha sido alvo de duas ou

mais participações disciplinares ou qualquer sanção disciplinar, nesse ano letivo.

3. O agrupamento valorizará os alunos propostos pelos conselhos de docentes, no primeiro ciclo,

que tenham média de nível cinco nos segundos e terceiros ciclos e média igual ou superior a

dezassete valores, no ensino secundário, calculada com base nas classificações internas anuais.

4. As formas de valorização consistem nomeadamente na atribuição de louvores, medalhas e

diplomas, na divulgação no sítio da internet do agrupamento, para além da atribuição de outros

prémios.

5. As decisões da valorização e da própria natureza e forma de premiá-la cabem ao diretor e/ou

conselho pedagógico, mediante proposta do conselho de turma e/ou reconhecimento

cuidadosamente comprovado pelos responsáveis pelo desenvolvimento de atividades extra

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

86

curriculares de âmbito cultural, desportivo ou outro considerado relevante.

Artigo 173.º

Deveres do aluno

O aluno tem o dever de:

a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano

de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;

b) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das

atividades escolares;

c) Ser responsável, empenhado e assíduo na realização dos diversos instrumentos de

avaliação formativa e sumativa, calendarizados previamente pelo professor, excetuando

motivos devidamente justificados, designadamente com atestado médico, cumprimento de

obrigações legais ou outras aceites pelo Diretor;

d) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino;

e) Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não podendo,

em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação

sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções

políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;

f) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;

g) Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente;

h) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de

todos os alunos;

i) Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas

demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;

j) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa,

não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente do local ou

dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patrimonial dos

professores, pessoal não docente e alunos;

k) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo

com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;

l) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e

espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

m) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;

n) Permanecer nas escolas de 1º, 2º e 3º Ciclos durante o seu horário, salvo autorização

escrita do encarregado de educação ou da direção da escola;

o) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

87

p) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno e ética escolar, as normas de funcionamento dos

serviços da escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de

aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu cumprimento integral;

q) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas

alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;

r) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos

passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das atividades letivas, ou

poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer outro membro da

comunidade educativa;

s) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis,

equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou

outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que

participe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja

diretamente relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada

pelo professor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades

em curso;

t) Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas, sem

autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou supervisão

dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro

da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar

registada;

u) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via internet ou através de outros meios

de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não letivos, sem

autorização do diretor da escola;

v) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;

x) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade do

espaço e à especificidade das atividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas

na escola;

z) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em

equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer atividades

decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os

lesados relativamente aos prejuízos causados.

Artigo 174.º

Outros deveres específicos do aluno

Constituem ainda deveres específicos do aluno:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

88

a) Ser, diariamente, portador do cartão de estudante, passá-lo pelo dispositivo que se

encontra na entrada, quando implementado, e identificar-se através da sua apresentação,

sempre que solicitado;

b) Trazer o material escolar necessário às suas atividades;

c) Na ESPAA o aluno dirige-se para a porta da sala/entrada que dá acesso à respetiva sala,

onde aguarda a chegada do professor. Na escola DMCB dirige-se às diferentes entradas e

aguarda a ordem de entrada dada pelo professor.

d) Respeitar as ordens de encaminhamento para os espaços disponíveis, dadas pelo

funcionário, quando o professor falta;

e) Dirigir-se ao gabinete de apoio ao aluno e realizar as tarefas que lhe são indicadas, sempre

que seja dada ordem de saída da sala de aula;

f) Não recusar a saída da sala de aula quando o professor o ordenar, podendo, caso considere

a ordem injusta, apresentar o assunto, por escrito, ao diretor de turma;

g) Abandonar a sala de aula de forma ordeira e silenciosa, não permanecendo nos corredores,

à hora de saída;

h) Não perturbar o normal funcionamento das aulas em quaisquer circunstâncias, assim como

não permanecer nos corredores, átrios e escadas durante o funcionamento das aulas e

abandonar os corredores de modo ordeiro e silencioso sempre que lhe seja solicitado;

i) Utilizar folhas de teste timbradas sempre que o professor o solicitar;

j) Cumprir o plano de acompanhamento pedagógico assumido pelo aluno e encarregado de

educação;

k) Não mastigar pastilhas elásticas na sala de aula;

l) Não comer ou beber na sala de aula, à exceção de água.

Artigo175.°

Processo individual do aluno

1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo

devolvido aos pais ou encarregado de educação ou ao aluno maior de idade, no termo da

escolaridade obrigatória.

2. São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso

educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e medidas disciplinares

aplicadas e seus efeitos.

3. O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares.

4. Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio, os pais ou encarregados de

educação, quando aquele for menor, o professor titular da turma ou o diretor de turma, os titulares

dos órgãos de gestão e administração da escola e os funcionários afetos aos serviços de gestão

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

89

de alunos e da ação social escolar.

5. Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do diretor da

escola e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, outros professores da escola,

os psicólogos e médicos escolares ou outros profissionais que trabalhem sob a sua égide e os

serviços do Ministério da Educação e Ciência com competências reguladoras do sistema

educativo, neste caso após comunicação ao diretor.

6. O processo individual do aluno pode ser consultado nos serviços administrativos da escola

sede do agrupamento no horário de atendimento ao público.

7. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de

natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se vinculados ao dever de

sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.

Artigo 176.º

Frequência e assiduidade

1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são responsáveis pelo

cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade.

2. Os pais ou encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis,

conjuntamente com estes, pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior.

3. O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno a presença e a pontualidade na

sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material didático

ou equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem como uma

atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da sua idade, ao

processo de ensino.

4. O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatório, nos termos em que é definida no número

anterior, em todas as atividades escolares letivas e não letivas em que participem ou devam

participar.

Artigo 177.º

Faltas e sua natureza

1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obrigatória ou

facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a comparência sem o

material didático ou equipamento necessários.

2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência

do aluno.

3. As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela aula ou

atividade ou pelo diretor de turma em suportes administrativos adequados.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

90

4. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas

disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.

5. As faltas de material injustificadas são marcadas por tempos letivos e convertidas em faltas de

presença sempre que o aluno ultrapasse o número de tempos letivos semanais por disciplina,

reiniciando-se a contagem.

6. A falta de presença resultante das faltas de material não poderá ser justificada, cabendo ao

diretor de turma o seu controlo e comunicação ao encarregado de educação.

7. Compete ao diretor garantir os suportes administrativos adequados ao registo de faltas dos

alunos e respetiva atualização, de modo que este possa ser, em permanência, utilizado para

finalidades pedagógicas e administrativas.

8. A participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola não é

considerada falta relativamente às disciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, considerando-se

dadas as aulas das referidas disciplinas previstas para o dia em causa no horário da turma.

Artigo 178.º

Dispensa da atividade física

1. O aluno pode ser dispensado temporariamente das atividades de educação física ou desporto

escolar por razões de saúde, observando-se diferentes procedimentos para cada uma das

seguintes situações:

a) Na impossibilidade de realizar uma aula, o aluno pode solicitar a dispensa da parte prática

da aula por impossibilidade física devidamente justificada;

b) Na impossibilidade de realizar duas aulas na mesma semana ou várias aulas durante um

mês, a solicitação da dispensa só é válida mediante a apresentação de atestado médico ou

outro documento comprovativo por parte do encarregado de educação, que justifique o

impedimento parcial ou temporário da prática da atividade física;

c) Na impossibilidade de realizar aulas durante um período de tempo igual ou superior a um

mês, a solicitação da dispensa só é válida mediante a apresentação de atestado médico.

d) Nas situações descritas na alínea c), o professor deverá apresentar uma proposta de

adequação curricular/avaliação ao conselho de grupo de educação física para análise e

emissão de parecer, prévio à aprovação pelo conselho pedagógico, uma vez que estes alunos

poderão beneficiar de adaptações curriculares, condições especiais de avaliação ou

adequação na organização da turma. Destas medidas deverão ser adotadas as mais

integradoras e as menos restritivas, procurando que as condições de frequência destes alunos

se assemelhem às do regime educativo comum. Ao aluno e ao encarregado de educação

deverá ser dado conhecimento da adequação efetuada.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o aluno deve estar sempre presente no espaço

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

91

onde decorre a aula de educação física.

3. Sempre que, por razões devidamente fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado de

estar presente no espaço onde decorre a aula de educação física deve ser encaminhado para um

espaço em que seja pedagogicamente acompanhado.

4. Todos os atestados médicos deverão ser entregues nos serviços administrativos, e a direção

facultará uma cópia para o diretor de turma e professor de educação física. O professor deverá

verificar se o atestado médico está de acordo com as exigências da lei, nomeadamente se

explicita claramente as contraindicações (permanentes ou temporárias) da atividade física

(atividades físicas que estão interditas ao aluno; as atividades físicas que são permitidas de um

modo condicionado; as atividades físicas que, por serem benéficas para o aluno, podem ser

praticadas sem contra indicação, etc...).

Artigo 179.º

Justificação de faltas

1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de educação ou

pelo aluno quando maior de idade quando determinar um período inferior ou igual a três dias

úteis, ou por médico se determina impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando

se trate de doença de caráter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a

totalidade do ano letivo ou até ao termo da condição que a determinou;

b) Isolamento profilático, determinado por doença infetocontagiosa de pessoa que coabite com

o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de

familiar previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções

públicas;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa

efetuar-se fora do período das atividades letivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que,

comprovadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos da

legislação em vigor;

h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-se

fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática comummente

reconhecida como própria dessa religião;

i) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos termos da

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

92

lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respetivas autoridades

escolares;

j) Preparação e participação em atividades desportivas de alta competição, nos termos legais

aplicáveis;

k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período das

atividades letivas;

l) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar, desde que,

comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo diretor, pelo

diretor de turma ou pelo professor titular;

m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no

caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser

aplicada medida não suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida

efetivamente aplicada;

n) Participação em visitas de estudo previstas no plano de atividades da escola, relativamente

às disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita;

o) Atraso desde que se reportem ao 1.º tempo da manhã ou da tarde do horário do aluno

e que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e seja considerado atendível pelo

diretor de turma ou pelo professor titular;

p) Faltas de material, sempre que o encarregado de educação do aluno apresente uma

justificação plausível e seja considerado atendível pelo diretor de turma ou pelo professor

titular – para o efeito, cabe ao aluno informar o encarregado de educação da falta de

material para que a eventual justificação possa ser atendida antes do computo que resulta

na conversão em falta de presença.

2. A justificação das faltas exige um pedido escrito apresentado pelos pais ou encarregados de

educação ou, quando maior de idade, pelo próprio, ao professor titular da turma ou ao diretor de

turma, com indicação do dia e da atividade letiva em que a falta ocorreu, referenciando os motivos

justificativos da mesma na caderneta escolar, tratando-se de aluno do ensino básico, ou em

impresso próprio, tratando-se de aluno do ensino secundário.

3. O diretor de turma, ou o professor titular da turma, pode solicitar aos pais ou encarregado de

educação, ou ao aluno maior de idade, os comprovativos adicionais que entenda necessários à

justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada,

contribuir para o correto apuramento dos factos.

4. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos

restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à sua verificação, em caso de falta isolada, ou da

primeira falta, em caso de faltas em dias consecutivos.

5. No 1.º, 2.º e 3.º ciclo a justificação de faltas deve ser feita através da caderneta do aluno. No

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

93

ensino secundário o impresso de justificação de faltas é adquirido na loja escolar que, depois de

devidamente preenchido, é entregue na portaria.

6. Nas situações de ausência justificada às atividades escolares, o aluno realizará as atividades

propostas pelos professores, para recuperação da aprendizagem, que poderão ser efetuadas em

sala de aula, em apoio na escola ou com trabalho suplementar em casa, tendo em conta o

período de ausência e o perfil do aluno.

Artigo 180.º

Faltas injustificadas

1. As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior;

b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite;

d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida

disciplinar sancionatória.

2. Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação

apresentada deve ser fundamentada de forma sintética.

3. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação, ou ao aluno

maior de idade, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três

dias úteis, pelo meio mais expedito.

4. A comunicação das faltas aos encarregados de educação deve ser feita, preferencialmente,

através do correio eletrónico ou de carta.

Artigo 181.º

Excesso grave de faltas

1. Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:

a) 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico;

b) Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, sem prejuízo do disposto no número seguinte, o

dobro do número de tempos letivos semanais: por disciplina; nas atividades de apoio ou

complementares de inscrição facultativa;

2. Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos

profissionais, ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da

respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa

os limites de faltas justificadas e ou injustificadas daí decorrentes, relativamente a cada disciplina,

módulo, unidade ou área de formação, nos termos previstos na regulamentação própria de cada

curso (vide legislação dos CEF e o regulamento dos cursos profissionais no anexo 3).

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

94

3. Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos nos números anteriores, os pais ou o

encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à escola, pelo meio mais

expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor que desempenhe funções equiparadas ou pelo

professor titular de turma.

4. A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as consequências da

violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento

efetivo do dever de assiduidade.

5. Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não imputáveis à

escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respetiva comissão de

proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno menor

de idade, assim como dos procedimentos e diligências até então adotados pela escola e pelos

encarregados de educação, procurando em conjunto soluções para ultrapassar a sua falta de

assiduidade.

Artigo 182.º

Efeitos da ultrapassagem dos limites de faltas

1. A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no n.º 1 do artigo anterior constitui

uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento

de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos

seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias.

2. A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas formativas a que se refere o n.º 2 do

artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e tem para o aluno

as consequências estabelecidas na regulamentação específica da oferta formativa em causa (vide

legislação dos CEF e o regulamento dos cursos profissionais no anexo 3).

3. O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de

educação do aluno.

4. Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no presente artigo

são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou ao encarregado de

educação ou ao aluno, quando maior de idade, ao diretor de turma e ao professor tutor do aluno,

sempre que designado, e registadas no processo individual do aluno.

5. A ultrapassagem do limite de faltas relativamente às atividades de apoio ou complementares de

inscrição ou de frequência facultativa implica a imediata exclusão do aluno das atividades em

causa.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

95

Artigo 183.º

Medidas de recuperação e de integração

1. A violação do limite de faltas injustificadas obriga ao cumprimento de atividades de recuperação

e integração, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração escolar e

comunitária do aluno e pelas quais os alunos e os seus encarregados de educação são

corresponsáveis.

2. As atividades de recuperação e integração incidirão sobre a disciplina ou disciplinas em que o

aluno ultrapassou o limite de faltas e que permita recuperar o atraso das aprendizagens.

3. Após a ultrapassagem das faltas, o diretor de turma comunica ao professor da respetiva

disciplina para que este inicie a implementação das atividades de recuperação e integração.

4. O recurso às atividades de recuperação e integração apenas pode ocorrer uma única vez no

decurso de cada ano letivo. Para os cursos profissionais, consultar o anexo 3 deste regulamento.

5. A modalidade destas medidas é definida pelo professor da disciplina em articulação com o

diretor de turma, tendo em conta a especificidade de cada disciplina.

6. O cumprimento das atividades por parte do aluno realiza-se em período suplementar ao horário

letivo, competindo ao professor da disciplina orientar a progressão e realização do mesmo.

7. As atividades de recuperação e integração são comunicadas pelo diretor de turma ao

encarregado de educação, coresponsabilizando-o pelo cumprimento do mesmo.

8. A aplicação das atividades concretizar-se-á o mais célere possível, após o aluno ter

ultrapassado o número de faltas injustificadas, permitidas por lei, a uma ou mais disciplinas.

9. As atividades de recuperação e integração não abrangerão a Área Curricular Não Disciplinar de

Desenvolvimento Pessoal e Social, bem como a disciplina de Educação Religiosa Moral Católica.

10. A concretização das atividades de recuperação e integração far-se-á no período de tempo que

o professor considere adequado.

11. As atividades de recuperação e integração são avaliadas pelo professor da respetiva

disciplina, tendo a avaliação um âmbito qualitativo, que será expresso em termos de: “Cumpriu” e

“ Não cumpriu”.

12. Se o aluno cumpriu as atividades, as faltas injustificadas serão desconsideradas. Para os

cursos profissionais, consultar o anexo 3 deste regulamento.

13. Se o aluno não as cumpriu, as faltas mantêm-se injustificadas.

14. O resultado da aplicação das atividades de recuperação e integração ficará arquivado no

processo individual do aluno.

15. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o conselho

de turma de avaliação de final de ano letivo deliberará, em definitivo, sobre o efeito da

ultrapassagem do limite de faltas injustificadas verificado.

16. Após o estabelecimento das atividades de recuperação e integração, a manutenção da

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

96

situação do incumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno, determina que o diretor,

na iminência de abandono escolar, possa propor a frequência de um percurso curricular

alternativo no interior do agrupamento.

17. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção no ano de

escolaridade que o aluno frequenta.

18. Cessa o dever de cumprimento das atividades e medidas a que se refere o presente artigo,

com as consequências daí decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concreta situação,

sempre que para o cômputo do número e limites de faltas nele previstos tenham sido

determinantes as faltas registadas na sequência da aplicação de medida corretiva de ordem de

saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.

Artigo 184.°

Incumprimento ou ineficácia das medidas

1. O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia ou

impossibilidade de atuação determinam, tratando -se de aluno menor, a comunicação obrigatória

do facto à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta desta, ao Ministério

Público junto do tribunal de família e menores territorialmente competente, de forma a procurar

encontrar, com a colaboração da escola e, sempre que possível, com a autorização e

corresponsabilização dos pais ou encarregados de educação, uma solução adequada ao

processo formativo do aluno e à sua inserção social e socioprofissional, considerando, de

imediato, a possibilidade de encaminhamento do aluno para diferente percurso formativo.

2. A opção a que se refere o número anterior tem por base as medidas definidas na lei sobre o

cumprimento da escolaridade obrigatória, podendo, na iminência de abandono escolar, ser

aplicada a todo o tempo, sem necessidade de aguardar pelo final do ano escolar.

3. Tratando-se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano letivo anterior, o

mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em causa e por decisão do

diretor da escola, à prorrogação da medida corretiva aplicada nos termos do artigo anterior.

4. Quando a medida a que se referem os n.os 1 e 2 não for possível ou o aluno for encaminhado

para oferta formativa diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra após 31 de janeiro, o

não cumprimento das atividades e ou medidas previstas no artigo anterior ou a sua ineficácia por

causa não imputável à escola determinam ainda, logo que definido pelo professor titular ou pelo

conselho de turma:

a) Para os alunos a frequentar o 1.° ciclo do ensino básico, a retenção no ano de

escolaridade respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até final do

ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

97

b) Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de

frequentarem o ensino básico, ou a exclusão na disciplina ou disciplinas em que se verifique o

excesso de faltas, tratando-se de alunos do ensino secundário, sem prejuízo da obrigação de

frequência das atividades letivas até final do ano letivo e até perfazerem os 18 anos de idade,

ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo, se ocorrer antes.

5. Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cursos

profissionais ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumprimento da

respetiva carga horária, o incumprimento ou a ineficácia das medidas previstas no artigo anterior

implica, independentemente da idade do aluno, a exclusão dos módulos ou unidades de formação

das disciplinas ou componentes de formação em curso no momento em que se verifica o excesso

de faltas, com as consequências previstas na regulamentação do CEF e regulamento dos cursos

profissionais (anexo 3).

6. O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades referidas no presente artigo implica

também restrições à realização de provas de equivalência à frequência ou de exames, sempre

que tal se encontre previsto em regulamentação específica de qualquer modalidade de ensino ou

oferta formativa.

7. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se refere o

número anterior pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias.

SECÇÃO II

DISCIPLINA

Artigo 185.°

Qualificação de infração

A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos neste regulamento de forma reiterada e ou

em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das atividades da escola ou

das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infração disciplinar passível da

aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos

seguintes.

Artigo 186.°

Participação de ocorrência

1. O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de

comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve elaborar a respetiva

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

98

participação através de formulário próprio.

2. O aluno que presencie comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve

comunicá-los imediatamente ao professor titular de turma, ao diretor de turma ou equivalente, o

qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil,

preenchendo o formulário próprio.

Artigo 187.°

Finalidades das medidas disciplinares

1. Todas as medidas disciplinares corretivas e sancionatórias prosseguem finalidades

pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada,

cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da

sua atividade

profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade educativa.

2. As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal

prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o reforço

da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da

sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade

educativa, do seu sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.

3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado

e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente finalidades punitivas.

4. As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em

coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua educação e

formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projeto educativo da

escolar.

Artigo 188.°

Determinação da medida disciplinar

1. Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar deve ter-se em

consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias atenuantes e agravantes

apuradas em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e

demais condições pessoais, familiares e sociais.

2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom

comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento com

arrependimento da natureza ilícita da sua conduta.

3. São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, a

gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplinares e a

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

99

reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

Artigo 189.°

Medidas disciplinares corretivas

1. As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração,

assumindo uma natureza eminentemente preventiva.

2. São medidas corretivas:

a) A advertência;

b) A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;

c) A realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade, podendo

para o efeito ser aumentado o período diário e ou semanal de permanência obrigatória do

aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou atividades, nos termos previstos no

artigo seguinte;

d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na utilização de certos

materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;

e) A mudança de turma.

3. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento

perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das relações entre os

presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de

conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno.

4. Na sala de aula a advertência é da exclusiva competência do professor, cabendo, fora dela, a

qualquer professor ou membro do pessoal não docente.

5. A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da

exclusiva competência do professor respetivo e implica a marcação de falta injustificada ao aluno

e a permanência do aluno na escola.

6. O tipo de tarefas a executar pelo aluno, sempre que lhe seja aplicada a medida corretiva

prevista no número anterior, é da responsabilidade do diretor de turma, em articulação com o

diretor.

7. A aplicação no decurso do mesmo ano letivo e ao mesmo aluno da medida corretiva de ordem

de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez,

independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de

turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de

outras medidas disciplinares corretivas ou sancionatórias.

8. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 é da competência

do diretor que, para o efeito, procede sempre à audição do diretor de turma ou do professor titular

da turma a que o aluno pertença, bem como do professor do gabinete de apoio ao aluno que o

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

100

acompanha.

9. As atividades, local e período de tempo durante o qual as mesmas ocorrem e, bem assim,

definir as competências e procedimentos a observar, tendo em vista a aplicação e posterior

execução da medida corretiva prevista na alínea c) do n.º 2, são da responsabilidade do diretor de

turma, em articulação com o diretor.

10. O disposto no número anterior é aplicável, com as devidas adaptações, à aplicação e posterior

execução da medida corretiva prevista na alínea d) do n.º 2, a qual não pode ultrapassar o

período de tempo correspondente a um ano escolar.

11. A aplicação das medidas corretivas previstas no n.º 2 é comunicada aos pais ou ao

encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de idade.

Artigo 190.°

Atividades de integração na escola ou na comunidade

1. O cumprimento das medidas corretivas realiza-se no espaço escolar em período suplementar

ao horário letivo.

2. O cumprimento das medidas corretivas realiza-se sempre sob supervisão da escola,

nomeadamente pelo diretor de turma e/ou pelo gabinete de apoio ao aluno, coadjuvados por

outros agentes educativos.

3. O previsto no n.º 1 não isenta o aluno da obrigação de cumprir o horário letivo da turma em que

se encontra inserido ou de permanecer na escola durante o mesmo.

Artigo 191.°

Medidas disciplinares sancionatórias

1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao

comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurar ser

participada de imediato pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento

ao GAA, através do preenchimento de um formulário, ou diretamente ao diretor em casos

considerados graves.

2. São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão registada;

b) A suspensão até 3 dias úteis;

c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;

d) A transferência de escola;

e) A expulsão da escola.

3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infração for

praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, competindo ao diretor nas

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

101

restantes situações, averbando-se no respetivo processo individual do aluno a identificação do

autor do ato decisório, data em que o mesmo foi proferido e fundamentação de facto e de direito

de tal decisão.

4. A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a devida

fundamentação dos factos que a suportam, pelo diretor, após o exercício dos direitos de audiência

e defesa do visado.

5. Compete ao diretor, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno, quando menor de

idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória referida

no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a

realizar, com corresponsabilização daqueles e podendo igualmente, se assim o entender,

estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades públicas ou

privadas.

6. Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da

escola entre 4 e12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar, podendo previamente

ouvir o conselho de turma, para o qual deve ser convocado o professor tutor, quando exista e não

seja professor da turma.

7. O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número anterior pode

dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a recusa circunstância

agravante.

8. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete, com

possibilidade de delegação, ao diretor-geral da educação, precedendo a conclusão do

procedimento disciplinar, com fundamento na prática de factos notoriamente impeditivos do

prosseguimento do processo de ensino dos restantes alunos da escola ou do normal

relacionamento com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.

9. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicada a aluno de

idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que

esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento situado na mesma localidade ou na

localidade mais próxima, desde que servida de transporte público ou escolar.

10. A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade de

delegação, ao diretor-geral da educação precedendo conclusão do procedimento e consiste na

retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na

proibição de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares

imediatamente seguintes.

11. A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo

notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do

cumprimento dos seus deveres como aluno.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

102

12. Complementarmente às medidas previstas no n.º 2, compete ao diretor do agrupamento de

escolas decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando

aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola

ou a terceiros, podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo

diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação socioeconómica.

13. Sempre que se verifique o incumprimento do Regulamento Interno (nomeadamente por

participação/procedimento disciplinar, incumprimento reiterado dos PRA/ARI…), os alunos podem

perder o direito aos apoios monetários atribuídos internamente pela escola.

Artigo 192.°

Cumulação de medidas disciplinares

1. A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo 182.° é

cumulável entre si.

2. A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é acumulável apenas com a aplicação de

uma medida disciplinar sancionatória.

3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser aplicada

uma medida disciplinar sancionatória.

Artigo 193.°

Procedimento disciplinar

A tramitação, celeridade processual, direitos, liberdades e garantias quer do aluno objeto de

procedimento disciplinar, quer de qualquer outro elemento da comunidade educativa lesado em

consequência dos atos do primeiro, bem como os mecanismos relativos à execução de eventuais

medidas corretivas e disciplinares sancionatórias assim como responsabilidade civil e criminal,

decorre conforme legislação em vigor.

Secção III

VISITAS DE ESTUDO/INTERCÂMBIOS

Artigo 194.º

Definição

Considera-se como visita de estudo as atividades curriculares e/ou de complemento curricular,

devidamente planificadas e organizadas e que se realizam fora do espaço físico da escola.

As visitas de estudo enquadram-se obrigatoriamente nos objetivos do projeto educativo da escola.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

103

Artigo 195.º

Objetivos

1. Estabelecer a interligação entre a teoria e a prática, a escola, a vida real e a comunidade.

2. Proporcionar o desenvolvimento de técnicas de trabalho e facilitar a socialização.

Artigo 196.º

Aprovação e autorização

1. A realização das visitas de estudo deve ser feita, preferencialmente, no decurso do primeiro e

segundo períodos, tendo em consideração os momentos de avaliação.

2. As visitas de estudo em território nacional, assim como qualquer visita de estudo ao estrangeiro,

necessitam de ser aprovadas em conselho pedagógico, sendo posteriormente autorizadas pelo

diretor.

3. A aprovação das visitas de estudo a realizar no distrito de Faro é da responsabilidade do diretor,

por delegação de competências do conselho pedagógico.

4. As propostas de intercâmbio e de visita de estudo ao estrangeiro serão regulamentadas por

legislação própria.

5. A escola poderá ainda organizar outras atividades fora do espaço físico da escola em período

não letivo, como passeios e acampamentos.

6. As atividades referidas em 4 podem resultar da exclusiva iniciativa da escola ou de parcerias

realizadas com a respetiva associação de pais e encarregados de educação e/ou outros agentes

educativos.

7. Os discentes e docentes que participam nestas atividades estão cobertos pelo seguro escolar,

em território nacional, e por seguro de grupo ou seguro de viagem, em território estrangeiro.

8. Caso existam danos causados pelos alunos no decurso destas atividades, que não se

enquadrem no âmbito do seguro escolar ou do seguro de grupo, os mesmos serão da

responsabilidade dos respetivos encarregados de educação.

9. Na programação das visitas de estudo de cada turma, deve evitar-se a repetição de dias

semanais ocupados com essas visitas e consequente prejuízo das atividades letivas das

disciplinas a lecionar nesses dias.

10. Os alunos que tenham sido alvo de duas ou mais participações disciplinares ou qualquer

sanção disciplinar, nesse ano letivo, poderão ser impedidos de participar em visitas de estudo.

Artigo 197.º

Planificação e organização

1. A planificação das visitas de estudo ou intercâmbio será registada em documento próprio,

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

104

devendo o coordenador da visita/intercâmbio submetê-lo atempadamente para posterior

aprovação.

2. O documento referido no ponto anterior está disponível para preenchimento, na página da

escola.

3. Na planificação referente aos recursos humanos, nomeadamente na escolha dos professores

acompanhantes da visita, dever-se-á atender aos seguintes aspetos:

a) Relevância pedagógica da visita para as diferentes disciplinas/áreas curriculares e não -

curriculares, procurando envolver-se os docentes mais adequados a estes fins;

b) Rácio professor/aluno: um docente por cada dez alunos no 1.º e 2.º ciclo; um docente por

cada quinze alunos no 3.º ciclo e ensino secundário.

4. Cabe ainda ao coordenador da visita:

a) Estabelecer os contactos com os locais a visitar e com as empresas transportadoras, os

quais serão posteriormente oficializados pela escola;

b) Enviar a todos os encarregados de educação a informação relativa à visita de estudo e o

pedido de autorização, devendo utilizar para o efeito o impresso disponível na página da

escola;

c) Elaborar uma lista de todos os alunos participantes, onde conste o número de

telefone/telemóvel para contactar os E.E. em caso de necessidade;

d) Recolher a verba paga pelos alunos e assumir o pagamento a quem de direito;

e) Entregar ao(s) diretor(es) de turma, até à véspera da visita, a lista dos alunos participantes

para os quais foi dada autorização pelos encarregados de educação;

f) Garantir, atempadamente, a aprovação legal e as formalidades que acionem o seguro

escolar, seguro de grupo ou seguro de viagem.

5. É da competência dos alunos / encarregados de educação que participam na atividade:

a) Entregar ao professor responsável o termo de responsabilidade, devidamente preenchido e

assinado pelo encarregado de educação;

b) Efetuar o pagamento no prazo que lhe foi indicado;

c) Entregar ao coordenador da visita, em caso de desistência, por escrito, uma comunicação

do encarregado de educação, indicando o motivo. Esta deverá ser entregue até cinco dias úteis

antes da data da realização da visita.

d) As desistências posteriores ao prazo definido no ponto anterior, ou sem fundamento,

perdem o direito à devolução da sua comparticipação, no caso de já existirem compromissos

assumidos com transportes e/ou ingressos nos locais a visitar.

6. Atendendo às características pedagógicas e didáticas das visitas de estudo e intercâmbios

e à sua integração no projeto educativo de escola, a participação dos alunos tem caráter

obrigatório, de acordo com o dever de assiduidade estabelecido legalmente, no estatuto do aluno

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

105

e no presente regulamento.

a) O aluno pode, no entanto, justificar o motivo da sua não participação e, nesse caso, é

obrigado a assistir às aulas definidas no seu horário, em regime de assiduidade normal.

b) Os alunos com autorização para a visita de estudo, mas que nela não compareçam, sem

aviso prévio, terão falta de presença a todas as disciplinas coincidentes com o horário da visita

de estudo sendo, posteriormente, informados os encarregados de educação.

Artigo 198.º

Normas a cumprir durante a visita de estudo

1. Durante todo o tempo da visita de estudo, todos os alunos estão individualmente obrigados a

cumprir os horários e recomendações dadas em matéria de serviço e comportamento pelos

professores acompanhantes, bem como participar nas atividades.

2. Não é permitido fumar dentro do autocarro.

3. Não é permitida a ingestão de alimentos sólidos no interior do autocarro.

4. Não é permitida a ingestão de bebidas alcoólicas.

5. Sem embargo de uma ausência não autorizada por um dos professores a qualquer atividade

equivaler sempre a uma falta às disciplinas que o aluno teria nessa (s) hora (s), qualquer infração

é objeto de procedimento disciplinar que segue todo o processo normal quando o coletivo chegar

à escola.

6. Em casos excecionais, o professor responsável pela visita, e após contacto com o diretor e os

respetivos encarregados de educação, pode cancelar a visita de estudo para a totalidade ou parte

dos alunos da mesma.

7. Os alunos devem levar o material necessário, previamente indicado pelos professores.

8. Um trabalho sobre a visita deve ser pedido aos alunos pelo professor ou professores cujas

matérias que lecionam são objeto da visita de estudo.

9. Tudo o que é objeto de aprendizagem durante a visita pode ser testado e avaliado

posteriormente.

10. Além das normas mencionadas neste regulamento, os professores podem adotar outros

procedimentos que devem ser acatados pelos alunos participantes.

11. A coordenação da visita não pode demitir-se das suas funções e deve tentar resolver todas as

situações anómalas e imprevistas.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

106

Secção IV

ASSOCIAÇÃO de ESTUDANTES

Artigo 199.º

Definição

A associação de estudantes é a única estrutura organizada que representa os alunos do

estabelecimento sendo regulamentada pela Lei n.º 23 de 2006, de 23 de junho.

Artigo 200.º

Direitos e competências

1. Os alunos têm o direito de participar na vida associativa, incluindo o de eleger e ser eleitos para

os órgãos diretivos e ser nomeados para cargos associativos.

2. As associações de estudantes gozam de autonomia na elaboração dos respetivos estatutos e

demais normas internas, na eleição dos seus órgãos dirigentes, na gestão e administração do

respetivo património e na elaboração dos planos de atividades.

3. À associação de estudantes cabe desenvolver e incentivar as atividades culturais e desportivas,

incitando à participação efetiva dos alunos na vida da escola.

Artigo 201.º

Deveres

1. A associação de estudantes deve:

a) Apresentar uma proposta do seu plano anual de atividades ao diretor, que o leva ao

conselho pedagógico no início de cada mandato;

b) Colaborar com o diretor na implementação das políticas educativas e nas orientações

internas da Escola;

d) Comparecer às reuniões para que é convocada.

Artigo 202.º

Mandato

Os corpos diretivos da associação de estudantes são eleitos anualmente, constituindo-se em

listas próprias, sendo os prazos eleitorais definidos pelo diretor e tendo como assembleia eleitoral

todos os alunos da Escola.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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Artigo 203º

Eleição

Na ausência de estatutos, legalmente aprovados pela associação de estudantes, serão os corpos

diretivos da mesma, os elementos constantes da lista que obtiver o maior número de votos na

eleição, não havendo lugar a uma 2ª volta.

CAPÍTULO II

DOCENTES

Artigo 204.º

Definição

Considera-se pessoal docente aquele que é portador de qualificação profissional para o

desempenho de funções de educação ou de ensino com caráter permanente sequencial e

sistemático ou a título temporário, após aprovação em prova de avaliação de conhecimentos e

competências.

Artigo 205.º

Direitos profissionais

1. São direitos profissionais específicos do pessoal docente:

a) Direito de participação no processo educativo;

b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;

c) Direito ao apoio técnico, material e documental;

d) Direito à segurança na atividade profissional;

e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos, suas famílias e

demais membros da comunidade educativa;

f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educação dos

alunos;

g) Direito à negociação coletiva nos termos legalmente estabelecidos.

Artigo 206.º

Direito de participação no processo educativo

1. O direito de participação exerce-se no quadro do sistema educativo, da escola e da relação

com a comunidade.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

108

2. O direito de participação, que pode ser exercido a título individual ou coletivo,

nomeadamente através das organizações profissionais e sindicais do pessoal docente,

compreende:

a) O direito a emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o funcionamento do

estabelecimento de ensino e do sistema educativo;

b) O direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do estabelecimento

de ensino ou das suas estruturas de coordenação;

c) O direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de escolha dos métodos de ensino,

das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais

adequados, no respeito pelo currículo nacional, pelos programas e pelas orientações

programáticas curriculares ou pedagógicas em vigor;

d) O direito a propor inovações e a participar em experiências pedagógicas, bem como nos

respetivos processos de avaliação;

e) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares dos estabelecimentos de

educação ou de ensino, nos casos em que a legislação sobre a sua gestão e administração

o preveja.

f) O direito de participação pode ainda ser exercido, através das organizações profissionais e

sindicais do pessoal docente, em órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou

regional, prevejam a representação do pessoal docente.

Artigo 207.º

Direito à formação e informação para o exercício da função educativa

1. O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido:

a) Pelo acesso a ações de formação contínua regulares, destinadas a atualizar e aprofundar os

conhecimentos e as competências profissionais dos docentes;

b) Pelo apoio à autoformação dos docentes, de acordo com os respetivos planos individuais de

formação.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, o direito à formação e informação para o exercício

da função educativa pode também visar objetivos de reconversão profissional, bem como de

mobilidade e progressão na carreira.

Artigo 208.º

Direito ao apoio técnico, material e documental

O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à

formação e informação do pessoal docente, bem como ao exercício da atividade educativa.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

109

Artigo 209.º

Direito à segurança na atividade profissional

1. O direito à segurança na atividade profissional compreende:

a) A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e coletivos, através da adoção de

programas específicos dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das

condições de higiene, saúde e segurança do posto de trabalho;

b) A prevenção e tratamento das doenças definidas como resultando necessária e diretamente

do exercício continuado da função docente.

2. O direito à segurança na atividade profissional compreende ainda a penalização da prática de

ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no exercício das suas funções ou por causa

destas.

Artigo 210.º

Direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa

1. O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, as suas famílias e os

demais membros da comunidade educativa e exprime-se no reconhecimento da autoridade em

que o docente está investido no exercício das suas funções.

2. O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da comunidade educativa

compreende o direito a receber o seu apoio e cooperação ativa, no quadro da partilha entre todos

da responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da aprendizagem dos alunos.

Artigo 211.º

Deveres gerais

1. O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para os

funcionários e agentes da administração pública em geral.

2. O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas nos termos do presente

regulamento, está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profissionais:

a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da

equidade;

b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu

permanente aperfeiçoamento e tendo como objetivo a excelência;

c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de

laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo,

em especial entre docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente;

d) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

110

perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e

de aperfeiçoamento do seu desempenho;

e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente,

designadamente nas promovidas pela administração, e usar as competências adquiridas na

sua prática profissional;

f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didático-pedagógicos utilizados,

numa perspetiva de abertura à inovação;

g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à autoavaliação e

participar nas atividades de avaliação da escola;

h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com

a administração educativa na prossecução dos objetivos decorrentes da política educativa,

no interesse dos alunos e da sociedade.

Artigo 212.º

Deveres para com os alunos

Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:

a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os diferentes

saberes e culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação;

b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das

suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;

c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das

aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares e atendendo à

diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;

d) Organizar e gerir o processo ensino-aprendizagem, adotando estratégias de diferenciação

pedagógica suscetíveis de responder às necessidades individuais dos alunos;

e) Assegurar o cumprimento integral das atividades letivas correspondentes às exigências do

currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor;

f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos programas e

das orientações programáticas ou curriculares e adotar critérios de rigor, isenção e

objetividade na sua correção e classificação;

g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e isenção;

h) Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de violência

física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias

à instituição escolar;

i) Colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social, se necessário participando-

as às entidades competentes;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

111

j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas famílias.

Artigo 213.º

Deveres para com a instituição e os outros docentes

Constituem deveres específicos dos docentes para com a instituição e outros docentes:

a) Colaborar na organização do agrupamento, cooperando com os órgãos de administração e

gestão, as estruturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não

docente tendo em vista o seu bom funcionamento;

b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projetos educativos e planos de

atividades e observar as orientações dos órgãos de administração e gestão e das estruturas

de gestão pedagógica do agrupamento;

c) Coresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e

propor medidas de melhoramento e remodelação;

d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando especial

atenção aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem

dificuldades no seu exercício profissional;

e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didáticos e os métodos

pedagógicos, no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se

encontrem no início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu

exercício profissional;

f) Refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e

coletivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso educativo

dos alunos;

g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;

h) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer

situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de

pessoas e entidades alheias à instituição escolar.

Artigo 214.º

Deveres para com os pais e encarregados de educação

Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de educação dos

alunos:

a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabelecer com eles

uma relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela

educação e formação integral dos alunos;

b) Promover a participação ativa dos pais ou encarregados de educação na educação escolar

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

112

dos alunos, no sentido de garantir a sua efetiva colaboração no processo de aprendizagem;

c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na atividade da escola, no

sentido de criar condições para a integração bem sucedida de todos os alunos;

d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a informação sobre o

desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre

quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação;

e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou informação para os pais ou

encarregados de educação que fomentem o seu envolvimento na escola com vista à

prestação de um apoio adequado aos alunos.

Artigo 215.º

Outros deveres profissionais

1. Não marcar testes de avaliação escrita na última semana de cada período letivo.

2. Entregar e corrigir com a máxima celeridade os testes de avaliação, sempre antes da realização

dos seguintes.

3. Entregar todos os trabalhos devidamente corrigidos antes do final do período.

4. Sumariar, de forma explícita, a matéria efetivamente lecionada.

5. Declarar, no fim do ano letivo, os conteúdos planificados e não lecionados:

a) na ata da última reunião de avaliação, devendo o docente expor as razões desse

incumprimento;

b) na ata das respetivas reuniões de conselho de grupo de recrutamento.

6. Respeitar a duração de cada tempo letivo.

7. Zelar para que se crie um ambiente favorável ao normal funcionamento das aulas e se evitem

desvios de comportamento.

8. Responsabilizar os alunos pela correta utilização e manutenção do material, equipamento e

mobiliário escolar.

9. Responsabilizar os alunos pela preservação das condições de higiene e limpeza, dentro e fora

das salas.

10. Não utilizar o telemóvel no decorrer da aula.

11. Valorizar as atividades promovidas pela escola que, pela sua natureza, mobilizem fortemente

os alunos, não marcando fichas de avaliação no próprio dia ou no dia seguinte.

12. Comunicar através da plataforma alojada na página da escola, com três dias de antecedência,

as atividades a desenvolver no exterior da escola.

13. Pedir, com a devida antecedência, autorização aos encarregados de educação para os alunos

participarem em visitas de estudo.

14. Ser o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair, não permitindo sob qualquer pretexto,

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

113

que os alunos fiquem dentro da sala de aula, a não ser que estejam devidamente acompanhados.

15. Não permitir a saída dos alunos durante o decorrer da aula, salvo motivo de força maior.

CAPÍTULO III

NÃO DOCENTES

Artigo 216.º

Definição

Por pessoal não docente entende-se o conjunto de trabalhadores – técnicos superiores,

assistentes técnicos e assistentes operacionais – que realiza atividades de apoio à organização e

à gestão, incluindo os serviços especializados de apoio administrativo, de apoio educativo e ainda

funções de educação especial e de apoio socioeducativo.

Artigo 217.º

Direitos gerais

São garantidos ao pessoal não docente os direitos estabelecidos para os trabalhadores, bem

como aqueles que decorrem da aplicação da lei.

Artigo 218.º

Normas gerais

1. O registo das entradas e saídas é feito por intermédio do terminal de ponto, competindo aos

respetivos responsáveis pelos serviços a marcação de faltas.

2.Os serviços de gestão e administração escolar, assegurado por assistentes técnicos, funcionam

em gestão de processos.

3. Entre os assistentes operacionais deve ser assegurada rotatividade de funções, garantindo-se a

qualidade de funcionamento dos serviços bem como a qualidade do desempenho dos

colaboradores.

4.Os assistentes operacionais afetos à cozinha trabalham em jornada contínua pelo que têm

direito a um período de descanso diário de trinta minutos. Por conveniência de serviço, o tempo

relativo ao descanso diário, não gozado, será acumulado e utilizado nos períodos de interrupção

de atividades letivas.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

114

Artigo 219.º

Direito à informação, formação e ao apoio técnico, material e documental

Sem prejuízo do previsto na lei geral aplicável aos trabalhadores em funções públicas, constituem

direitos do pessoal não docente:

a) O acesso à informação necessária ao bom desempenho das suas funções;

b) Beneficiar e participar em ações de formação que concorram para o seu aperfeiçoamento

profissional, visando o desenvolvimento das suas capacidades profissionais e pessoais;

c) O apoio técnico, material e documentais necessários à formação e à informação, bem como

ao desempenho da atividade profissional.

Artigo 220.º

Direito à participação no processo educativo

1. O direito à participação no processo educativo exerce-se na área de apoio à educação e ao

ensino, na vida da escola e na relação escola-meio.

2. O direito à participação compreende:

a) O direito de responder a consultas sobre opções do sistema educativo, através da liberdade

de iniciativa;

b) O direito de intervir e participar na análise crítica do sistema educativo;

c) O direito de eleger e ser eleito para o conselho geral nos termos da lei.

Artigo 221.º

Direito à negociação coletiva

É reconhecido ao pessoal não docente o direito à negociação coletiva e ao exercício de atividade

sindical.

Artigo 222.º

Outros Direitos

1. O pessoal não docente tem direito de ver estimulado o exemplar desempenho das suas

funções, traduzido na sua avaliação anual de desempenho.

2. Os funcionários que apresentem uma avaliação de desempenho com menção qualitativa de

desempenho relevante devem ser distinguidos, podendo ter:

a) Preferência na marcação do período de férias;

b) Maleabilidade no horário de trabalho/serviços.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

115

Artigo 223.º

Deveres gerais

1. No âmbito das respetivas funções, são deveres gerais do pessoal não docente:

a) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança dos alunos;

b) Colaborar ativamente com todos os intervenientes no processo educativo;

c) Participar na organização e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das

atividades prosseguidas no estabelecimento de educação ou de ensino;

d) Cooperar e zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e propor

medidas de melhoramento e renovação;

e) Empenhar-se nas ações de formação em que participar;

f) Cooperar, com os restantes intervenientes no processo educativo, na identificação de

situações de qualquer carência ou de necessidade de intervenção urgente;

g) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivos familiares.

Artigo 224.º

Outros deveres

1.Todo o pessoal não docente deve estar devidamente identificado, sendo obrigatório o uso da

respetiva placa identificativa.

2. Aos funcionários que estejam em contacto direto com o público pode ser exigido a utilização de

vestuário próprio, a fornecer pela escola.

Artigo 225.º

Competências do chefe de serviços administrativos

São competências do chefe de serviços administrativos:

a) Dirigir e orientar o pessoal afeto ao serviço administrativo no exercício diário das suas

tarefas;

b) Exercer todas as competências delegadas pela direção executiva;

c) Propor as medidas tendentes à modernização e eficiência e eficácia dos serviços de apoio

administrativo;

d) Preparar e submeter a despacho do diretor do agrupamento todos os assuntos respeitantes

ao funcionamento do mesmo;

e) Assegurar a elaboração do projeto de orçamento, de acordo com as linhas traçadas pelo

diretor;

f) Coordenar, de acordo com as orientações do conselho administrativo, a elaboração do

relatório de conta de gerência.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

116

Artigo 226.º

Direitos específicos do chefe de serviços administrativos

São direitos específicos do coordenador técnico:

a) Usufruir das regalias que a lei lhe confere;

b) Exercer as suas funções com relativo grau de autonomia;

c) Dispor de um espaço próprio para o exercício das suas funções.

Artigo 227.º

Competências do assistente de administração escolar

São competências do assistente de administração escolar:

a) Recolher, examinar, conferir e proceder à escrituração de dados relativos às transações

financeiras e de operações contabilísticas;

b) Assegurar o exercício das funções de tesoureiro, quando para tal designado pelo diretor;

c) Organizar e manter atualizados os processos relativos à situação do pessoal docente e não

docente, designadamente o processamento dos vencimentos e registos de assiduidade;

d) Organizar e manter atualizado o inventário patrimonial, bem como adotar medidas que visem

a conservação das instalações, do material e dos equipamentos;

e) Desenvolver os procedimentos da aquisição de material e de equipamento necessários ao

funcionamento das diversas áreas de atividade do agrupamento;

f) Assegurar o tratamento e divulgação da informação entre os vários órgãos do agrupamento e

entre estes e a comunidade educativa e demais entidades;

g) Organizar a manter atualizados os processos relativos à gestão dos alunos;

h) Providenciar o atendimento e a informação a alunos, encarregados de educação, pessoal

docente e não docente e os outros utentes da escola;

i) Preparar, apoiar e secretariar reuniões do órgão executivo da escola, ou outros órgãos, e

elaborar as respetivas atas, se necessário.

Artigo 228.º

Direitos específicos do assistente de administração escolar

São direitos específicos do assistente técnico:

a) Dispor de instalações próprias e equipamentos adequados ao seu desempenho profissional;

b) Poder reunir, de acordo com a lei, para discutir problemas do seu serviço, contribuindo para o

processo de análise e melhoria do funcionamento do mesmo;

c) Usufruir das regalias específicas legalmente atribuídas.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

117

Artigo 229.º

Deveres específicos do assistente de administração escolar

Constituem deveres específicos do assistente técnico:

a) Ser assertivo no atendimento a toda a comunidade educativa e ao público em geral;

b) Desempenhar corretamente as funções que lhe forem atribuídas;

c) Executar as instruções do diretor e do coordenador técnico;

d) Informar corretamente os membros da comunidade educativa e o público em geral;

e) Zelar pelas instalações e equipamentos que utiliza;

f) Guardar sigilo profissional.

Artigo 230.º

Competências do encarregado de coordenação do pessoal

auxiliar de ação educativa

1. Ao encarregado de coordenação do pessoal auxiliar de ação educativa compete:

a) Orientar, coordenar e supervisionar o trabalho dos assistentes operacionais;

b) Colaborar com os órgãos de administração e gestão na distribuição de serviço por aquele

pessoal;

c) Controlar a assiduidade dos assistentes operacionais e elaborar o plano de férias a

submeter à aprovação dos órgãos de administração e gestão;

d) Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo soluções;

e) Comunicar infrações disciplinares ao pessoal a seu cargo;

f) Efetuar as relações de necessidades de material de limpeza, de primeiros socorros e de uso

corrente nas salas de aulas, distribuindo o respetivo material em função das necessidades;

g) Comunicar estragos ou extravios de material e equipamento;

h) Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, pautas, horários, etc.;

i) Levantar autos de notícia aos assistentes operacionais relativos a infrações disciplinares

verificadas;

j) Entregar nos serviços administrativos os mapas de faltas dos professores.

k) Promover a integração de novos funcionários, garantindo-lhes apoio, particularmente aos

menos experientes;

l) Dispor de um espaço próprio para o exercício das suas funções.

2. No impedimento ou ausência do encarregado, as suas funções serão exercidas por um

assistente operacional designado para a sua substituição.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

118

Artigo 231.º

Competências do assistente operacional

São competências dos assistentes operacionais:

a) Participar com os docentes no acompanhamento das crianças e dos jovens durante o

período de funcionamento da escola, com vista a assegurar um bom ambiente educativo;

b) Exercer tarefas de atendimento e encaminhamento de utilizadores das escolas do

agrupamento e controlar entradas e saídas das mesmas;

c) Cooperar nas atividades que visem a segurança de crianças e jovens;

d) Providenciar a limpeza, arrumação, conservação e boa utilização das instalações, bem como

do material e equipamento didático e informático necessário ao desenvolvimento do

processo educativo;

e) Exercer tarefas de apoio aos serviços de ação social escolar;

f) Prestar apoio e assistência em situações de primeiros socorros e, em caso de necessidade,

acompanhar a criança ou o aluno a unidades de prestação de cuidados de saúde;

g) Estabelecer ligações telefónicas e prestar informações;

h) Receber e transmitir mensagens;

i) Zelar pela conservação dos equipamentos de comunicação;

j) Reproduzir documentos com utilização de equipamento próprio, assegurando a limpeza e

manutenção do mesmo e efetuando pequenas reparações ou comunicando as avarias

verificadas;

k) Assegurar o controlo de gestão de stocks necessários ao funcionamento da reprografia;

l) Efetuar, no interior e exterior, tarefas indispensáveis ao funcionamento dos serviços;

m) Exercer, quando necessário, tarefas de apoio de modo a permitir o normal funcionamento

de laboratórios e bibliotecas escolares;

n) Organizar e coordenar os trabalhos na cozinha, refeitório ou bufete, tarefas cometidas à

categoria de cozinheiro principal, quando exista;

o) Confecionar e servir as refeições e outros alimentos;

p) Prestar as informações necessárias para a aquisição de géneros e controlar os bens

consumidos diariamente;

q) Assegurar a limpeza e arrumação das instalações, equipamentos e utensílios de cozinha, do

refeitório e do bufete, bem como a sua conservação.

Artigo 232.º

Direitos específicos do assistente operacional

Constituem direitos específicos dos assistentes operacionais:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

119

a) Usufruir, coletivamente, de um espaço próprio nas instalações da escola;

b) Ser obedecido nas orientações que der no âmbito da sua competência específica;

c) Ter condições de trabalho indispensáveis ao bom desempenho das suas funções;

d) Poder reunir, de acordo com a lei, para discutir problemas do seu serviço, contribuindo para

o processo de análise e melhoria do funcionamento do mesmo;

e) Usufruir das regalias específicas legalmente atribuídas.

Artigo 233.º

Deveres específicos do assistente operacional

Constituem deveres específicos do assistente operacional:

a) Cumprir as ordens e instruções dadas pelos superiores e fazê-las cumprir integralmente

pelos alunos;

b) Não permitir que os alunos sem atividades letivas impeçam os acessos ou criem ambiente

perturbador;

c) Permanecer, durante os intervalos das aulas, no seu posto de trabalho, estando atento à

circulação de alunos;

d) Zelar para que nas instalações escolares sejam respeitadas as normas de funcionamento

necessárias à consecução da ação educativa;

e) Prevenir e procurar resolver os problemas e conflitos com alunos, com bom senso e sem

recurso à violência;

f) Comunicar prontamente qualquer ocorrência anormal, em impresso próprio ao encarregado

operacional;

g) Assegurar o funcionamento do seu serviço, não o abandonando sem prévia autorização do

seu superior hierárquico;

h) Atender às solicitações dos professores e dos assistentes técnicos, no âmbito de tarefas de

apoio e ao transporte do material solicitado;

i) Elaborar, na primeira semana após receber o seu horário, um relatório completo sobre o

estado em que se encontram as instalações que integram a sua zona de ação. Desse

relatório devem constar:

i) o número de salas e o tipo de material existente;

ii) a relação de todo o material danificado, incluindo vidros partidos, caso os exista;

iii) outras informações julgadas úteis;

j) Comunicar as alterações verificadas ao encarregado operacional, sempre que a situação

prevista no relatório se modifique;

k) Marcar, em impresso próprio para o efeito, as faltas dos professores e entregar ao

encarregado operacional para que este providencie a sua entrega a uma dos assistentes

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

120

técnicos da área de pessoal nos serviços de administração escolar;

l) Não interromper a aula sem prévio consentimento do respetivo professor;

m) Atender o público com solicitude e prontidão;

n) Encaminhar os alunos, a quem foi dada ordem de saída da sala de aula pelo professor, para

o gabinete de apoio ao aluno;

o) Participar através do formulário eletrónico, ao GAA, qualquer caso de desobediência às

ordens dadas ou de comportamento incorreto;

p) Aceitar os cargos para que for eleito ou designado de acordo com o previsto neste

regulamento e cumprir todos os demais deveres previstos na lei.

CAPÍTULO IV

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Artigo 234.º

Designação de representantes

1. A representação dos pais e encarregados de educação faz-se:

a) No conselho geral: em número de quatro, eleitos em assembleia-geral de pais e

encarregados de educação do agrupamento sob proposta das respetivas associações de

pais e encarregados de educação.

b) Nos conselhos de turma, excetuando-se os casos em que aqueles se destinem à avaliação

sumativa: em número de dois, eleitos em reunião de assembleia de pais e encarregados de

educação de cada turma, convocada pelo diretor de turma no início do ano letivo.

Artigo 235.º

Mandato

A representação, em qualquer um dos órgãos, tem a duração de um ano letivo.

Artigo 236.°

Responsabilidade dos pais ou encarregados de educação

1. Aos pais ou encarregados de educação incumbe uma especial responsabilidade, inerente ao

seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos no interesse destes e de

promoverem ativamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.

2. Nos termos da responsabilidade referida no número anterior, deve cada um dos pais ou

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

121

encarregados de educação, em especial:

a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando;

b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola;

c) Diligenciar para que o seu educando beneficie, efetivamente, dos seus direitos e cumpra

rigorosamente os deveres que lhe incumbem, procedendo com correção no seu

comportamento e empenho no processo de ensino;

d) Contribuir para a criação e execução do projeto educativo e do regulamento interno da

escola e participar na vida da escola;

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial

quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino dos seus educandos;

f) Reconhecer e respeitar a autoridade dos professores no exercício da sua profissão e incutir

nos seus filhos ou educandos o dever de respeito para com os professores, o pessoal não

docente e os colegas da escola, contribuindo para a preservação da disciplina e harmonia

da comunidade educativa;

g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar

instaurado ao seu educando, participando nos atos e procedimentos para os quais for

notificado e, sendo aplicada a este medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória,

diligenciar para que a mesma prossiga os objetivos de reforço da sua formação cívica, do

desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com

os outros, da sua plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de

responsabilidade;

h) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os

que participam na vida da escola;

i) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais responsabilidades

desta, em especial informando-a e informando-se sobre todas as matérias relevantes no

processo educativo dos seus educandos;

j) Comparecer na escola sempre que tal se revele necessário ou quando para tal for solicitado;

k) Conhecer o estatuto do aluno e ética escolar, bem como o regulamento interno da escola e

subscrever declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto ao seu

cumprimento integral;

l) Indemnizar a escola relativamente a danos patrimoniais causados pelo seu educando;

m) Manter constantemente atualizados os seus contactos telefónico, endereço postal e

eletrónico, bem como os do seu educando, quando diferentes, informando a escola em caso

de alteração.

3. Os pais ou encarregados de educação são responsáveis pelos deveres dos seus filhos e

educandos, em especial quanto à assiduidade, pontualidade e disciplina.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

122

Artigo 237.°

Incumprimento dos deveres por parte dos pais ou encarregados de educação

O incumprimento por parte dos pais ou encarregados de educação, relativamente aos seus filhos

ou educandos menores ou não emancipados, dos deveres previstos no artigo anterior, de forma

consciente e reiterada, implica a respetiva responsabilização nos termos da lei, bem como as

contra-ordenações daí decorrentes implica a responsabilização daqueles nos termos da lei.

CAPÍTULO V

AUTARQUIA

Artigo 238.º

Participação e cooperação

A autarquia é um dos elementos da comunidade educativa com a qual a escola deve articular a

sua política socioeducativa.

1. São formas de intervenção da autarquia, as seguintes:

a) Participar no conselho geral;

b) Articular a política socioeducativa com o agrupamento de escolas, no âmbito do conselho

municipal da educação;

c) Estabelecer protocolos de colaboração com o agrupamento de escolas que visem a

concretização de objetivos em prol da comunidade educativa do município, nomeadamente,

no âmbito do projeto educativo de escola e plano anual de atividades;

d) Apoiar, quanto possível, a concretização de viagens de estudo, nomeadamente, no que

respeita a transportes, no âmbito do "Regulamento de utilização dos transportes da câmara

municipal";

e) Organizarem colaboração com o agrupamento, a rede de transportes escolares;

f) Colaborar com o agrupamento de escolas na definição e divulgação da oferta educativa

curricular;

g) Promover a gestão partilhada de atribuições e competências entre o município e o

agrupamento de escolas em matéria de pessoal não docente, ação social escolar, refeitórios

escolares, transportes escolares, gestão do parque escolar do CEP e da DMCB,

componente de apoio à família, atividades de enriquecimento curricular e orçamento próprio

de funcionamento dos estabelecimentos de ensino e educação pré-escolar e do 1.º ciclo do

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

123

ensino básico.

h) Dar apoio ao agrupamento, no âmbito da rede de bibliotecas escolares;

i) Disponibilizar os recursos necessários para a manutenção, reparação e apetrechamento dos

edifícios que compõem o agrupamento.

2. O agrupamento e a autarquia colaboram mutuamente, na medida do possível, para a

concretização de iniciativas culturais, formativas, artísticas ou outras que se revelem de interesse

para a comunidade.

TÍTULO V

AVALIAÇÃO

SECÇÃO I

AVALIAÇÃO DOS DISCENTES

Artigo 239.º

Avaliação da aprendizagem

1. Os critérios gerais de avaliação são divulgados, após a aprovação no conselho pedagógico, no

início do ano letivo pelos diretores de turma/professores titulares.

2. Os critérios específicos serão divulgados, após a aprovação no conselho pedagógico, pelos

professores das diferentes disciplinas/anos de escolaridade, que os deverão relembrar, sempre

que necessário, aos alunos e encarregados de educação.

3. Deverão ser divulgados aos alunos os instrumentos de avaliação a aplicar ao longo do ano

letivo e o seu peso na avaliação global da disciplina/anos escolaridade.

4. Os enunciados dos instrumentos de avaliação incluem a cotação das questões.

5. Nos testes de avaliação, para cada resposta do aluno deve ser indicada a cotação atribuída.

6. Em todos os instrumentos utilizados, o professor deverá explicitar os critérios de

correção/classificação e prestar a informação que fundamente a classificação atribuída.

7. Os testes de avaliação devem ser marcados na agenda eletrónica da turma evitando-se

sobreposições.

8. Todos os instrumentos de avaliação devem ser corrigidos e entregues aos alunos em tempo útil

de realização da autoavaliação final de período.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

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124

SECÇÃO II

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

Artigo 240.º

Definição

A calendarização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente do

agrupamento deve ser definida anualmente e integrar o plano anual de atividades.

SECÇÃO III

AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO

Artigo 241.º

Definição

A autoavaliação tem caráter obrigatório, desenvolve-se em permanência e a sua implementação

visa dar continuidade a um processo de melhoria contínua que leve ao desenvolvimento de uma

sustentada cultura de excelência. É um contributo para conquistar a autonomia, por via de um

processo participado e partilhado.

Artigo 242.º

Competências

1. A equipa de autoavaliação do agrupamento tem como competência elaborar e desenvolver um

plano de ação que permita analisar as seguintes áreas:

a) Grau de concretização do projeto educativo e modo como se prepara e concretiza a

educação, o ensino e as aprendizagens dos alunos, tendo em conta as suas características

específicas;

b) Nível de execução de atividades proporcionadoras de climas e ambientes educativos

capazes de gerarem as condições afetivas e emocionais de vivência escolar propícia à

interação, à integração social, às aprendizagens e ao desenvolvimento integral da

personalidade dos alunos;

c) Desempenho dos órgãos de administração e gestão do agrupamento, abrangendo o

funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa, o

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

125

funcionamento administrativo, a gestão de recursos e a visão inerente à ação educativa,

enquanto projeto e plano de atuação;

d) Sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e dos

resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos

resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens;

e) Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa.

2. A equipa de autoavaliação elabora e apresenta ao diretor e à comunidade educativa relatórios

intermédios e finais anuais de execução/desenvolvimento do projeto.

Artigo 243.º

Composição

1. A composição da equipa é da responsabilidade do diretor que designará os seus elementos de

entre os professores a exercer funções no agrupamento.

2. A equipa contará com a colaboração de um consultor externo/amigo crítico que apoiará a

execução/desenvolvimento do projeto.

3. A representação dos alunos e dos encarregados de educação na equipa far-se-á através de um

elemento das suas organizações representativas – associação de estudantes e associação de

pais e encarregados de educação – sempre que os assuntos a tratar o justifiquem.

Artigo 244.º

Mandato

O mandato da equipa de autoavaliação tem a duração de dois anos letivos.

Artigo 245.º

Coordenação

A coordenação da equipa da autoavaliação fica a cargo do diretor, podendo este delegar a

coordenação no subdiretor ou num professor que integre a equipa.

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126

TÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 246.º

Alterações ao regulamento

1. O diretor, ouvido o conselho pedagógico, delega numa comissão designada por si, a

competência de elaborar as alterações ao regulamento interno, devendo coligir todas as propostas

apresentadas para o efeito.

2. A comissão aprecia as propostas apresentadas e elabora uma proposta única que contenha os

pontos de maior relevo.

3. O conselho geral do agrupamento aprecia e aprova, a proposta elaborada pela comissão e

apresentada pelo diretor.

4. O regulamento interno pode ser alterado pelo conselho geral durante o decurso do ano letivo,

em situações excecionais devidamente justificadas.

5. O regulamento interno será alterado sempre que normativos legais o determine.

Artigo 247.º

Aplicação do regulamento

1. O presente regulamento interno entra em vigor no dia seguinte ao da sua aprovação, 21 de

Março de 2013, após parecer favorável dos órgãos pedagógicos.

2. Compete ao diretor zelar pelocumprimento do regulamento interno, servindo-se par o efeito de

todos mecanismos ao seu dispor.

Artigo 248.º

Publicitação do regulamento

O regulamento interno é publicitado nos estabelecimentos de ensino que integram o agrupamento,

em local visível e adequado, bem como na sua página eletrónica.

Artigo 249.º

Casos omissos

Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos de acordo com a lei vigente e sem prejuízo

de futuras revisões.

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127

ANEXOS

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128

Anexo I

Organigramas

ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

CONSELHO GERAL

DIRETOR

CONSELHO

ADMINISTRATIVO CONSELHO

PEDAGÓGICO

COORDENAÇÃO DE

ESTABELECIMENTO

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129

ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO

ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO

ARTICULAÇÃO E GESTÃO

CURRICULAR

ORGANIZAÇÃO DAS

ATIVIDADES DA TURMA OUTRAS ESTRUTURAS DE

COORDENAÇÃO

DEPARTAMENTO

CURRICULAR

GRUPO DE

RECRUTAMENTO CONSELHO DE DOCENTES DE ANO

CONSELHO DE TURMA

COORDENAÇÃO DOS

CURSOS QUALIFICANTES COORDENAÇÃO DO ENSINO

NOTURNO COORDENAÇÃO DO

GABINETE DE APOIO AO

ALUNO COORDENAÇÃO DE

PROJETOS DE

DESENVOLVIMENTO

EDUCATIVO E CLUBES PROFESSOR

TITULAR DE TURMA DIRETOR DE TURMA

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130

COORDENAÇÃO DA DIREÇÃO DE TURMA

CONSELHO DOS

DIRETORES DE TURMA DO

2.º CICLO

ASSESSORIA DA

COORDENAÇÃO

DO 2º CICLO

CONSELHO DOS

DIRETORES DE TURMA DO

3.º CICLO

CONSELHO DOS

DIRETORES DE TURMA DO

ENSINO SECUNDÁRIO E

CEF

ASSESSORIA DA

COORDENAÇÃO

PARA O 3º CICLO

ASSESSORIA / CONSELHO DE

DIRETORES DE

TURMA DO 10.º ANO

ASSESSORIA / CONSELHO DE

DIRETORES DE

TURMA DO 11.º ANO

ASSESSORIA / CONSELHO DE

DIRETORES DE

TURMA DO 12.º ANO

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131

COORDENAÇÃO DOS CURSOS QUALIFICANTES (DIREÇÃO DE CURSO E DIREÇÃO DE TURMA)

DIRETOR DO CUSO X DIRETOR DO CURSO Y DIRETOR DO CURSO Z

DIRETORES DE TURMA DIRETORES DE TURMA DIRETORES DE TURMA

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132

Anexo II

PERMUTA, ANTECIPAÇÃO OU REPOSIÇÃO DE AULA

Procedimentos relacionados com o pedido de autorização para alteração esporádica do horário

semanal – permutas, antecipações ou reposições.

1. Permuta

a) O professor que prevê faltar pode efetuar permuta com um professor da mesma turma ou da

mesma área disciplinar. Nesse caso o professor não terá falta;

b) Deve ser preenchido o respetivo formulário eletrónico, disponível na página do agrupamento,

por cada um dos professores envolvidos, com uma antecedência mínima de dois dias úteis,

para que seja concedida a respetiva autorização e alterados os respetivos horários na

plataforma de sumários;

c) Desta situação não poderá resultar, obviamente, prejuízo em número de aulas para os

alunos nem desrespeito pelos tempos marcados no horário da turma.

d) Os professores deverão informar os alunos com antecedência, para que estes tragam o

material didático necessário.

e) O sumário da lição será assinado pelo professor que leciona a aula que sumariará a matéria

efetivamente lecionada e numerará a lição sequencialmente relativamente à sua disciplina.

Antecipação ou reposição de aula ou de outra atividade

1. O professor que prevê faltar pode efetuar, em situações justificáveis, antecipação ou reposição

de aula/atividade.

2. Deve ser preenchido o respetivo formulário eletrónico, disponível na página do agrupamento,

com indicação da data/hora prevista para a aula/atividade e aquelas em que ela se vai efetuar

realmente, com uma antecedência mínima de dois dias úteis, para que seja concedida a respetiva

autorização e alterado o horário na plataforma de sumários;

3. Os professores deverão informar os alunos e encarregados de educação com antecedência,

para que estes possam fazer a gestão do seu tempo e do material didático a transportar,

observando, sempre, o limite máximo diário de blocos letivos.

4. Nestas condições não haverá lugar à marcação de falta ao docente.

5. O sumário da aula deve ser preenchido aquando da lecionação da aula devendo esta ser

numerada sequencialmente relativamente à última aula lecionada.

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133

Anexo III

REGULAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

O presente regulamento define a organização, desenvolvimento e acompanhamento dos cursos

profissionais.

Os cursos profissionais de nível secundário constituem uma modalidade de educação de nível

secundário, com uma forte ligação ao mundo do trabalho.

Visam o desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, possibilitam o

acesso a formação pós-secundária ou ao ensino superior, e assumem uma estrutura curricular

modular.

CAPÍTULO I

Organização do processo de ensino/aprendizagem

Artigo 1.º

Organização curricular

1. Os planos curriculares que estruturam os cursos profissionais desenvolvem-se segundo uma

estrutura modular, ao longo de três anos letivos, e compreendem três componentes de formação:

sociocultural, científica e técnica. Incluem uma formação em contexto de trabalho, adiante

designada por FCT e uma prova de aptidão profissional, adiante designada por PAP.

2. Os referenciais de formação e os programas das disciplinas aprovados pelo Ministério da

Educação encontram-se publicitados nos seus sítios oficiais.

3. O agrupamento, ouvido o Conselho Pedagógico, dentro da autonomia pedagógica, tem

autonomia para adaptar os programas das diferentes disciplinas.

Artigo 2.º

Condições de admissão

1. Os candidatos deverão formalizar o seu interesse nos cursos, entre os meses de maio a junho

(datas que serão afixadas, anualmente), através de preenchimento de um boletim de pré-

inscrição.

2. Preferencialmente, os candidatos deverão ser submetidos a uma entrevista dirigida pelo diretor

de curso (adiante designado por DC) o qual fará a seleção baseada nos critérios que a seguir se

apresentam.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

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134

2.1. Pré seleção:

a) possuir como habilitação mínima o 9º ano de escolaridade ou equivalente;

b) ter sido encaminhado pelo Serviço de Psicologia e Orientação (SPO);

c) demonstrar ter o perfil adequado à frequência do curso pretendido.

2.2. Seriação (a aplicar no caso do número de candidatos ser superior ao número de vagas do

curso), a qual será efetuada de acordo com o melhor desempenho nos itens seguintes,

considerados na ordem apresentada:

a) rendimento escolar;

b) ausência de incidentes/procedimentos disciplinares;

c) relatório dos serviços de psicologia e orientação escolar;

d) resultado da entrevista.

3. Os alunos que se inscrevem nos cursos profissionais dentro dos prazos legais estabelecidos

para o efeito, por reorientação do seu percurso escolar, deverão ser sujeitos a planos de

recuperação, da assiduidade e/ou das aprendizagens para colmatar a diferença entre aulas

assistidas no percurso de origem e o número de horas lecionadas no curso profissional em que foi

integrado e realizar as atividades constantes nos instrumentos propostos para a certificação das

aprendizagens dos diferentes módulos.

3.1. O plano de recuperação atrás referido é da responsabilidade do professor titular da

disciplina, ainda que para efeitos de implementação do plano do aluno possa ser apoiado por

outro docente.

Artigo 3.º

Avaliação

1. A avaliação incide:

a) Sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes de

formação, na FCT e na PAP.

b) Sobre as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do curso.

2. A avaliação assume caráter diagnóstico, formativo e sumativo.

Artigo 4.º

Avaliação formativa

A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao professor,

ao aluno e ao encarregado de educação obter informações sobre o desenvolvimento das

aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

135

Artigo 5.º

Avaliação sumativa

1. A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação, traduzindo-se

na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as competências

adquiridas pelos alunos.

2. A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do

aluno, e, após a conclusão do conjunto dos módulos de cada disciplina, em reunião do conselho

de turma; incide ainda sobre a FCT e integra, no final do 3.º ano do ciclo de formação, uma PAP.

3. A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica modular, a

notação formal de cada módulo, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a

classificação mínima de 10 valores, isto é, a classificação inferior a dez não é publicitada.

4. As pautas de avaliação modular são:

a) Divulgadas aos alunos que as rubricam;

b) Entregues, pelo professor da disciplina, ao diretor de turma (adiante designado por DT) que

deve colocar uma cópia num dossiê na sala de diretores de turma disponível para consulta

dos alunos/encarregados de educação e outra no dossiê pedagógico.

5. As classificações dos alunos, por módulo, são lançadas no sistema informático pelo professor

da disciplina e ratificadas em reunião de conselho de turma de final de período.

6. Nas reuniões de avaliação do 3º período, devem imprimir-se os termos e assinar-se as

classificações dos módulos realizados com aproveitamento.

7. A pauta que resulta da reunião de avaliação, onde constam todas as classificações dos módulos

é entregue pelo DT ao diretor para ratificação e afixação.

8. No terceiro ano do ciclo de formação, devem os termos ser assinados na reunião de conselho

de turma do 2º período.

9. Os termos serão assinados por três professores: professor da disciplina, DT e o DC.

Artigo 6.º

Avaliação extraordinária / exames

1. Os alunos que não obtiverem aprovação em determinados módulos durante a frequência, caso

cumpram os requisitos de assiduidade, podem recorrer aos mecanismos seguintes para a sua

conclusão:

a) prova de recuperação – a requerer pelo aluno até ao quinto dia útil após publicitação da

pauta do módulo em causa;

b) apoio à conclusão de módulos – em articulação com o diretor de curso e deste com o

gabinete de apoio ao aluno, apoios educativos, no contexto dos recursos humanos

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

136

disponíveis, o aluno requer apoio educativo para a conclusão do módulo, propondo-se à

aplicação de instrumento para certificação das aprendizagens logo que o docente

responsável pelo apoio considere que desenvolveu potencial para o efeito;

c) exame – o aluno requer a realização de exame no módulo, sendo que as épocas de exame

se concretizam em dois momentos distintos, um durante o mês de fevereiro e outro no final

do ano letivo, sendo precedidos de um período específico de inscrição (semana anterior à

interrupção e primeira semana de interrupção) e, sempre que possível, de um período

específico de sessões de apoio a exame (do início do período ou do final do período de

inscrição até à realização do exame).

2. Os alunos podem inscrever-se até o número máximo de 4 exames em cada uma das épocas a

que se refere a alínea c) do número anterior.

3. O recurso aos mecanismos estabelecidos nas alíneas b) e c) está condicionado ao pagamento

de um montante fixado anualmente em Conselho Administrativo. O repetido recurso aos

mecanismos referidos para a conclusão dos mesmos módulos implica o pagamento de uma

propina igual ao número de inscrições realizadas em cada módulo vezes o montante base até ao

limite máximo de 15€ por exame. Os alunos beneficiários de ASE terão apenas subsidiada a

primeira inscrição.

4. Os professores que no ano letivo anterior tenham tido alunos que não concluíram todos os

módulos, têm que entregar ao diretor da escola os respetivos exames.

5. Se os professores não tiverem ficado colocados na Escola, devem os colegas de grupo

recrutamento assegurar a correção dos exames.

6. Em local próprio são afixados as datas das provas e os alunos que estão inscritos nesses

exames.

Artigo 7º

Alunos sujeitos ao processo de reorientação

Quando um aluno é integrado nos Cursos Profissionais e os módulos de algumas disciplinas já

tenham sido concluídos, o aluno tem direito a requerer um Plano de Recuperação e a marcação

de uma avaliação extraordinária, a esse(s) módulo(s).

Artigo 8.º

Regime de Precedências

1. Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais de cada

programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a conclusão dos

módulos anteriores.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

137

2. Quando o aluno obtiver avaliação positiva num módulo que seja objeto da precedência

curricular referida anteriormente (tendo o anterior por concluir) a avaliação desse módulo ficará

congelada durante o ano letivo em que ocorrer a situação, até à conclusão do módulo anterior.

3. Caso não se verifique a conclusão do módulo em falta, a avaliação do módulo seguinte não

será lançada no livro de termos e este não ficará concluído.

Artigo 9.º

Condições de progressão

1. Atendendo à lógica modular dos cursos profissionais, não há lugar à retenção ou transição de

ano, mas sim à progressão para o módulo seguinte, sempre que o aluno conclui com aprovação o

módulo em que se encontra.

2. Terminado o ano do ciclo de formação o aluno deve continuar a formação para o ano seguinte,

de forma a dar continuidade aos módulos já concluídos.

3. Quando o aluno apresenta um atraso significativo numa disciplina (1/3 dos módulos por concluir

para essa disciplina), deverá, se possível, ser acompanhado em aulas de apoio ao longo do ano

letivo, de modo a poder concluir com aprovação os respetivos módulos em atraso.

4. Se o atraso significativo for em mais de três disciplinas o aluno é considerado um aluno com um

atraso significativo no curso, pelo que deve reiniciar o respetivo ano do ciclo de formação.

5. Quando o aluno terminou o triénio e não concluiu o curso profissional, pode recuperar os

módulos em atraso através da frequência desses módulos noutras turmas, no ano letivo seguinte.

Artigo 10º

Aulas de Apoio

1. As aulas de apoio destinam-se aos alunos que:

a) Revelam dificuldades nas competências a desenvolver em cada um dos módulos;

b) Apresentam atraso significativo na conclusão dos módulos numa disciplina ou no curso.

2. Estas aulas de apoio podem ser asseguradas para o estipulado na alínea a) pelo professor da

disciplina, desde que exista essa possibilidade.

3. Caso os módulos das disciplinas em falta já não façam parte da oferta formativa na escola, o

aluno terá que inscrever-se para exames de modo a poder concluir os módulos em atraso,

podendo ainda ser facultado um plano de recuperação/apoio ao aluno nessas disciplinas.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

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138

Artigo 11.º

Assiduidade

1. No cumprimento do plano de estudos, para efeitos de conclusão do curso com aproveitamento

devem estar reunidos, cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) A assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90% da carga horária de cada módulo de

cada disciplina;

b) A assiduidade do aluno na FCT não pode ser inferior a 95% da carga horária prevista.

2. Para os efeitos previstos no número anterior, o resultado da aplicação de qualquer das

percentagens nele estabelecidas é arredondada pro defeito, à unidade imediatamente anterior,

para o cálculo da assiduidade, e por excesso, à unidade imediatamente seguinte, para determinar

o limite de faltas permitido aos alunos.

3. Para efeitos de contabilização, registo ou justificação das faltas será considerado o segmento

letivo de 45 minutos.

4. Os motivos que os alunos podem indicar para justificar as suas faltas são os descritos no seu

estatuto.

5. Quando o aluno não comparece à aula por se encontrar em atividade oficial da escola a falta

deve ser justificada como “serviço oficial” o que implica em termos práticos que não tem qualquer

efeito e como tal deve ser retirada, não havendo lugar à reposição da aula.

Artigo 12.º

Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas

1. Quando a falta de assiduidade do aluno for devidamente justificada, nos termos da legislação

aplicável, as escolas devem assegurar:

a) No âmbito das disciplinas do curso:

i. O prolongamento das atividades até cumprimento do n.º total de horas estabelecidos;

ii. O desenvolvimento de mecanismos de recuperação, tendo em vista o cumprimento dos

objetivos da aprendizagem;

b) No âmbito da FCT, o seu prolongamento a fim de permitir o cumprimento do número de

horas estabelecido.

2. Estas medidas devem incidir, de preferência, sobre as aprendizagens em que o aluno não

esteve presente e sem prejuízo das atividades letivas a decorrer conforme o plano de formação do

curso.

3. O disposto no número 1 deste artigo não prejudica, no caso das faltas injustificadas, a aplicação

de outras medidas previstas na lei.

4. Para as faltas injustificadas, os alunos realizam atividades de recuperação das aprendizagens,

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

139

definidas pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de faltas, com a

supervisão do DT e/ou um Plano de Recuperação de Assiduidade (PRA) sob a forma de medida

corretiva.

5. O PRA para as faltas injustificadas, só ocorre uma vez em cada ano escolar. A sua

concretização traduz-se pela realização da atividade proposta pelo professor em cada

módulo/disciplina em que se verifique a situação, de acordo com o modelo de controlo de

assiduidade em vigor. O número limite de atividades em cada PRA, a realizar por ano letivo, é de

três, sendo este controlo realizado pelo Diretor de Turma.

Não haverá recuperação de assiduidade a um módulo/disciplina enquanto atividades de

recuperação anteriormente propostas não tiverem sido cumpridas.

6. No que diz respeito ao efeito do incumprimento reiterado do dever de assiduidade ou à

ineficácia das medidas anteriormente previstas, determina a exclusão dos módulos das disciplinas

no momento em que se verifica o excesso de faltas.

Artigo 13.º

Reposição de aulas

1. Face à exigência de lecionação da totalidade e das horas previstas para cada disciplina, de

forma a assegurar a certificação, torna-se necessária a reposição das aulas não lecionadas que

pode ocorrer semanalmente em tempos acrescidos ao horário letivo normal ou em períodos de

interrupção letiva.

2. A frequência destas aulas é obrigatória à semelhança das aulas normais.

Artigo 14.º

Conclusão e certificação

1. A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela aprovação em todas

as disciplinas do curso, na FCT e na PAP.

2. A obtenção do diploma de qualificação profissional e académica concretiza-se após conclusão

do plano curricular, da PAP e da FCT.

3. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às

unidades, das classificações obtidas em cada módulo.

4. A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

CF= [2MCD+(0,3FCT+0,7PAP )]/3,

sendo:

CF = classificação final do curso, arredondada às unidades;

MCD = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o

plano de estudos do curso, arredondada às décimas;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

140

FCT = classificação da FCT, arredondada às décimas;

PAP = classificação da PAP, arredondada às décimas.

5. A certificação para conclusão do curso não necessita, em caso algum, da realização de exames

nacionais.

6. Os alunos que pretendam prosseguir estudos no ensino superior deverão cumprir os requisitos

que forem estabelecidos na legislação em vigor na altura da candidatura.

Artigo 15.º

Visitas de estudo e atividades fora do recinto escolar

1. A atividade fora do recinto escolar só poderá ser realizada se houver concordância na troca de

aula por parte dos professores afetados pela mesma.

2. As visitas de estudo serão realizadas, preferencialmente, nos dias em que existe um maior

número de aulas da disciplina do professor proponente da visita.

3. A contabilização das horas efetivas da visita far-se-á de acordo com os tempos estabelecidos.

4. Todas as aulas do horário que não possam ser lecionadas, por ausência dos alunos que se

encontram em visita de estudo, serão respostas pelos professores em causa, tendo em conta, a

planificação prévia estabelecida em conselho de turma. Pelo que, sempre que se planeie uma

visita de estudo ou atividade fora do recinto escolar, esta deve contemplar, paralelamente, a

recuperação das aulas, preferencialmente, sob a forma de troca, por parte dos professores não

envolvidos diretamente na respetiva visita.

5. No caso de faltas do professor, a outra (s) turma (s) dos cursos profissionais não envolvidas na

visita de estudo, deverá o docente proceder à sua compensação, de acordo com o estipulado por

lei, tendo previamente estabelecido os respetivos contactos, no sentido da troca da aula da sua

disciplina ou da substituição da sua disciplina (desde que com plano de aula), de modo a garantir

a plena ocupação letiva dos alunos.

6. Para os alunos que não participam na visita de estudo ou atividade fora do recinto escolar deve

ser deixado um plano de atividade correspondente aos objetivos da atividade/competências a

adquirir pelos alunos na referida atividade.

7. Caso o aluno não realize o plano ser-lhe-ão marcadas as faltas correspondentes.

8. A realização dos planos é feita em sala de aula, sob vigilância dos professores substitutos.

9. A contabilização das horas efetivas das visitas de estudo e das atividades fora do recinto

escolar convertem-se em tempos letivos, de acordo com os blocos previstos efetivamente para a

sua duração. Naturalmente, nesta contabilização não entram os períodos de deslocação.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

141

CAPÍTULO II

Regulamento específico da Formação em contexto de trabalho

Artigo 16.º

Âmbito e definição

1. A formação em contexto de trabalho (FCT) é um domínio de formação onde o aluno irá aplicar,

adquirir e desenvolver competências relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso.

2. A FCT realiza-se em posto de trabalho em empresas, instituições ou noutras organizações, sob

a forma de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da formação, ou

sob a forma de Plano Individual da FCT, adiante designado por PIFCT, em etapas intermédias ou

na fase final do curso.

3. A FCT tem a duração estabelecida na lei em vigor, decorrendo nos 11º e 12º anos,

preferencialmente no 3.º Período e até final de junho, em que o(s) aluno(s) formando(s)

cumpre(m) normalmente na entidade enquadradora da FCT, o seu horário semanal de 35 horas (5

dias × 7 h = 35 h).

Artigo 17.º

Organização e desenvolvimento

1. A organização e o desenvolvimento da FCT obedecem a um plano, elaborado com a

participação das partes envolvidas e realiza-se sob a forma de experiências de trabalho ao longo

da formação, ou sob a forma de FCT, em etapas intermédias, ou na fase final do curso.

2. A FCT formaliza-se com a celebração de um protocolo de formação entre a escola, a entidade

de FCT e o aluno formando.

3. No caso de o aluno ser menor de idade, o Protocolo será igualmente subscrito pelo

encarregado de educação.

4. Os locais de realização da FCT deverão, prioritariamente, sempre que possível, situar-se na

área de enquadramento da escola.

5. Os alunos estão abrangidos por um seguro que garante a cobertura dos riscos das deslocações

a que estiverem obrigados, bem como das atividades a desenvolver.

6. A distribuição dos alunos formandos pelas várias entidades em que se realiza a FCT é da

competência do diretor, de acordo com a proposta elaborada em conjunto entre o DC e o

professor orientador.

7. A preferência do aluno formando em relação ao local da FCT será atendida sempre que

possível.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

142

8. Após a distribuição dos alunos pelas entidades da FCT, o DC deve promover uma reunião, a

realizar ou na entidade em causa ou na escola, envolvendo o professor orientador da FCT, o aluno

formando e o tutor da entidade da FCT. Esta reunião terá como objetivo a conclusão da redação

do Plano Individual da FCT.

Artigo 18.º

Parcerias e protocolos de cooperação

1. Para garantir o bom funcionamento dos cursos é imprescindível o estabelecimento de parcerias

e protocolos de colaboração com entidades dos setores empresarial, económico, cultural e

artístico.

2. O âmbito e duração das parcerias/protocolos é definido caso a caso e tem em conta as áreas

de atividade e objetivos a atingir.

3. As propostas de Protocolo dirigidas às diferentes entidades são da competência do diretor do

agrupamento, sob proposta dos diretores de curso.

4. O Protocolo inclui as responsabilidades das partes envolvidas e as normas de funcionamento

da FCT.

5. O Protocolo celebrado obedecerá às disposições previstas na lei e no presente regulamento,

sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade do curso e das características

próprias da entidade de acolhimento.

6. O Protocolo é assinado em duplicado pelas duas entidades, sendo facultado ao aluno formando

uma cópia do mesmo. Estes exemplares destinam-se à entidade da FCT e ao agrupamento.

7. O Protocolo não gera nem titula relações de trabalho subordinado e caduca com a conclusão

da formação.

Artigo 19.º

Plano Individual da FCT

1. O Plano Individual da FCT (PIFCT) é elaborado pelo aluno formando, com a colaboração do

professor orientador e do monitor da entidade da FCT.

2. O PIFCT identifica:

a) Os objetivos específicos decorrentes da saída profissional visada e das características da

entidade da FCT.

b) Os conteúdos a abordar.

c) A programação das atividades.

d) O período ou períodos em que a FCT se realiza, fixando o respetivo calendário.

e) O horário a cumprir pelo aluno formando.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

143

f) O local ou locais de realização.

g) As formas de acompanhament0o e de avaliação.

3. O PIFCT deverá ser homologado pelo DC, até quinze dias após o início da FCT.

Artigo 20.º

Condições de admissão à FCT

Os alunos para poderem realizar a FCT têm de merecer parecer favorável do conselho de turma

que analisa se reúnem as condições para admissão à FCT, atendendo aos seguintes critérios:

a) Assiduidade;

b) Qualidade das aprendizagens;

c) Comportamento;

d) Existência de situações de indisciplina;

e) Número de módulos concluídos nas disciplinas de formação técnica.

Artigo 21.º

Avaliação do aluno formando na FCT

1. A avaliação da FCT será feita tendo em conta a ficha de avaliação preenchida conjuntamente

pelo professor orientador da FCT e pelo monitor da FCT, sendo apreciada e discutida com o aluno

formando, classificando-se o aproveitamento do aluno formando, sendo posteriormente assinada

por estes intervenientes, sendo ratificada pelo DC.

2. A avaliação basear-se-á nas observações efetuadas pelo professor orientador da FCT e pelo

monitor da FCT no decorrer da FCT, nos elementos anotados na grelha de avaliação fornecida

pelo agrupamento de escolas e na discussão da mesma com o aluno formando.

3. O aluno formando está obrigado a elaborar o seu relatório da FCT, onde descreve as atividades

desenvolvidas no período da FCT e a sua conclusão.

4. A classificação da FCT, resultante da avaliação dos alunos formandos é da responsabilidade do

professor orientador, sendo estabelecida, em termos de aproveitamento, de acordo com o

estabelecido na lei.

5. Os parâmetros e critérios de avaliação da ficha de avaliação são aprovados pelo Conselho

Pedagógico anualmente.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

144

CAPÍTULO III

Regulamento específico da Prova de Aptidão Profissional (PAP)

Artigo 22.º

Disposições gerais

1. A PAP consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto consubstanciado num

produto, material ou intelectual, numa intervenção ou numa atuação, consoante a natureza dos

cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apresentação crítica, demonstrativo

de saberes e competências profissionais, adquiridos ao longo da formação e estruturante do

futuro profissional do jovem.

2. O projeto centra-se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo aluno em

estreita ligação com os contextos de trabalho e realiza-se sob a orientação e acompanhamento do

professor orientador e com a supervisão do diretor de curso.

3. Tendo em conta a natureza do projeto poderá o mesmo ser desenvolvido em equipa, desde

que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível e avaliável a contribuição

individual e específica de cada um dos membros da equipa.

4. A concretização do projeto compreende três momentos: conceção do projeto, desenvolvimento

do projeto devidamente faseado, autoavaliação e elaboração do relatório final.

5. O relatório final pode integrar, nomeadamente: a fundamentação da escolha do projeto as

realizações e os documentos ilustrativos da concretização do projeto, a análise crítica global da

sua execução, os anexos, designadamente os registos de autoavaliação das diferentes fases do

projeto e das avaliações intermédias do(s) professor(es) orientador(es).

6. Os projetos realizados pelos alunos ficam arquivados na Escola.

Artigo 23.º

Condições de Admissão à PAP

1. Os alunos só poderão apresentar a PAP quando tiverem até quatro módulos do curso por

concluir, excetuando-se para este efeito módulos da componente de formação técnica.

2. A realização da nova PAP deverá, preferencialmente, decorrer até ao final do primeiro período

do ano letivo subsequente.

3. Os procedimentos para a realização da nova PAP, nos termos do ponto anterior, serão da

responsabilidade do DC do aluno em causa, ainda que já não esteja a desempenhar essa função

nesse ano letivo.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

145

Artigo 24.º

Organização

1. A defesa da PAP tem a duração mínima de vinte minutos e máxima de quarenta e cinco minutos

e realiza-se de acordo com calendário a definir pela escola, após a realização da FCT.

2. O aluno deve entregar os elementos a defender na PAP (e respetivo relatório) ao professor

orientador, 10 dias úteis antes da sua realização.

3. O professor orientador apresenta os elementos referidos no número anterior aos restantes

elementos do júri, 8 dias antes da realização da prova.

4. O aluno que, por razão justificada, não compareça à PAP deve apresentar, no prazo de dois

dias úteis a contar da data da realização da prova, a respetiva justificação ao diretor.

5. No caso de ser aceite a justificação, o diretor marca a data da realização da nova prova.

6. A não justificação ou a injustificação da falta à primeira prova, bem como a falta à nova prova,

determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.

7. O aluno que não foi considerado aprovado pelo júri poderá realizar nova PAP, no mesmo ano

escolar, em data a definir pelo diretor, apenas quando se encontre em condições de concluir o

curso profissional. A falta de aproveitamento na nova prova determina a impossibilidade de

realizar a PAP nesse ano escolar.

8. A classificação da PAP não pode ser objeto de pedido de reapreciação.

Artigo 25.º

Competências e atribuições

Sem prejuízo de outras competências previstas na lei, ao DC compete:

a) Apresentar ao Coordenador dos Cursos Profissionalizantes, para aprovação do conselho

pedagógico, os critérios de avaliação da PAP, depois de ouvidos os professores das

disciplinas técnicas do curso e respetivos departamentos curriculares.

b) Assegurar, em articulação com o diretor, os procedimentos necessários à realização da

prova, nomeadamente a calendarização e a constituição do júri de avaliação.

Artigo 26.º

Composição do júri

1. O júri de avaliação da PAP é designado pelo diretor do agrupamento de escolas e tem a

seguinte composição:

a) O diretor do agrupamento, que preside;

b) O coordenador dos cursos profissionalizantes;

c) O diretor de curso (DC);

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

146

d) O diretor de turma (DT);

e) Um professor orientador do projeto;

f) Um representante das associações empresariais ou das empresas de setores afins do curso;

g) Uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos setores

de atividade afins ao curso.

2. O júri de avaliação para deliberar necessita da presença de, pelo menos, três elementos,

estando entre eles, preferencialmente, um ou dois elementos a que se referem as alíneas c) e e),

e f) do número anterior.

3. Em caso de impossibilidade do diretor presidir, será presidente do Júri o diretor de curso (DC).

a) Em caso da impossibilidade da presença de um dos elementos referidos nas alíneas f) e g)

este poderá ser substituído por um professor da componente técnica do curso profissional.

4. Em caso de empate nas votações, o presidente do júri tem voto de qualidade.

Artigo 27.º

Avaliação da PAP

1. A avaliação da PAP resulta da avaliação do desenvolvimento do projeto, do relatório e da

defesa do projeto.

2. A avaliação do desenvolvimento do projeto é da responsabilidade do orientador da PAP e

ratificada pelo DC.

3. A avaliação do relatório é da responsabilidade do orientador da PAP e ratificada pelo DC.

4. A avaliação da defesa do projeto é da responsabilidade do júri da PAP.

5. Os critérios e parâmetros de avaliação da PAP são aprovados em Conselho Pedagógico

anualmente.

Artigo 28.º

Fraude na PAP

1. Considera-se por fraude, os seguintes casos:

a) O aluno(a) plagiar o trabalho (projeto) realizado por outro(a) aluno(a) do mesmo Curso

Profissional, em anos letivos anteriores.

b) O aluno(a) plagiar trabalhos semelhantes ao projeto realizados por outras pessoas e

publicados na internet (ou outros), relativos a temas com os mesmos conteúdos/itens do

projeto, em áreas abrangidas pelo curso profissional.

2. Nos casos de fraude devidamente comprovada do aluno na PAP, o aluno tem um prazo de uma

semana para apresentar o novo projeto (ou o seu projeto reformulado por sugestão do Júri) e o

respetivo relatório.

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147

Anexo IV

REGULAMENTO GABINETE DE APOIO AO ALUNO

SECÇÃO I

GESTÃO DE CONFLITOS ESPAA

Artigo 1.º

Enquadramento

A secção de Gestão de Conflitos tem como objetivo central da sua atividade diminuir

objetivamente a incidência de comportamentos incorretos por parte dos alunos dentro e fora da

sala de aula. Para alcançar este objetivo geral, deverá a comunidade educativa ter a perceção

clara de que todos os comportamentos pouco cívicos e que prejudiquem a concretização de um

serviço educativo de excelência, quer no domínio do ensino e das aprendizagens, quer no

domínio do desenvolvimento da cidadania, terão uma observação permanente e uma ação

consequente adequada a cada situação.

Artigo 2.º

Competências

Compete à secção de Gestão de Conflitos:

a) Prevenir situações de indisciplina.

b) Responsabilizar todos os elementos da comunidade educativa na construção de um

ambiente propício ao sucesso nas aprendizagens.

c) Promover uma cultura cívica de rigor, exigência e excelência na comunidade educativa.

Artigo 3.º

Coordenação

1. O coordenador da equipa de Gestão de Conflitos tem como principais responsabilidades:

a) Garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua

secção;

b) Gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos

objetivos da secção:

i. partilhar toda a informação relevante à ação do diretor de turma, professor participante e

direção;

ii. propor e orientar o acompanhamento preventivo dos alunos com participações

disciplinares;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

148

iii. propor alunos para ação tutorial;

iv. propor à direção a aplicação de medidas corretivas ou a instauração de procedimento

disciplinar nos casos em que considerar que estas salvaguardam o interesse do aluno

e/ou da comunidade educativa;

v. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação

relevante para a realização dos objetivos gerais do GAA.

Artigo 4.º

Funcionamento

1. Sempre que um aluno receba ordem de saída da sala de aula, o professor deverá encaminhá-lo

imediatamente para o GAA.

2. Se o professor não encontrar um assistente operacional que acompanhe o aluno, deverá

ordenar que este se dirija à sala do GAA, alertando-o para o facto de que a sua falta de

comparência no mesmo irá constituir uma agravante à sua situação disciplinar.

3. No final da aula, o professor deverá contactar o GAA para saber se o aluno foi efetivamente

ouvido.

4. Qualquer ordem de saída de sala de aula, quer seja temporária, quer seja permanente,

implicará sempre a elaboração da respetiva participação disciplinar.

5. A ordem de saída da sala de aula é da exclusiva responsabilidade do professor e implica a

marcação de falta injustificada ao aluno. Isto é válido para os demais espaços escolares onde o

professor desenvolva a sua atividade didática.

6. Todas as participações disciplinares deverão ser elaboradas em suporte informático criado para

o efeito, num prazo máximo de 48 horas.

7. No âmbito do cumprimento das tarefas destinadas aos professores que compõem a equipa de

gestão de conflitos do GAA, estes deverão realizar as seguintes ações:

i. Receber o aluno que se dirige ao GAA e solicitar-lhe o preenchimento do impresso criado

para o efeito. Depois de preenchido na totalidade, este impresso deverá ser arquivado no

dossiê próprio para o efeito. Este dossiê está organizado por anos e respetivas turmas.

ii. Caso entenda pertinente, o professor da equipa de gestão de conflitos pode ter uma

conversa com o aluno no sentido de mediar o conflito, alertando-o para as consequências do

não-cumprimento dos seus deveres constantes no estatuto do aluno, procurando, assim,

evitar outros comportamentos futuros de indisciplina.

iii. O aluno a quem foi dada a ordem de saída de sala de aula permanente, e que é recebido no

GAA, pode trazer consigo tarefas/atividades propostas pelo professor da disciplina. Neste

caso, o professor da equipa de gestão de conflitos deverá reiterar perante o aluno a

importância formativa da realização das mesmas.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

149

iv. O professor de equipa de Gestão de Conflitos deverá registar a receção efetuada no GAA

em suporte informático criado para o efeito.

v. No caso dos alunos a quem foi dada a ordem de saída de sala de aula temporária, o

professor da equipa de gestão de conflitos deverá desencadear os procedimentos i.; ii. e iv.

e reencaminhará o aluno para a sala de aula.

O GAA deverá ter outras valências que não somente a gestão de conflitos. Assim, os alunos

poderão dirigir-se ao GAA para pedir informações sobre a oferta formativa da escola; sobre as

condições de transição de ano; sobre exames; informações sobre como adquirir manuais

escolares usados ou outras de interesse escolar do aluno. Nestes casos, o professor da equipa

de gestão de conflitos recolhe a identificação do aluno e regista as solicitações ou dúvidas do

mesmo. Deverá enviar estas solicitações ou dúvidas para o email oficial do GAA.

SECÇÃO II

APOIOS EDUCATIVOS ESPAA

Artigo 5.º

Enquadramento

1. Uma estrutura gestora de apoios educativos deverá ser uma estrutura suficientemente flexível

para se adaptar à dimensão e à natureza das necessidades identificadas na comunidade

educativa. Assim, o apoio educativo deverá ser diferenciado, pois os alunos, considerados

individualmente ou em grupo, têm necessidades educativas diferentes, motivações diferentes,

objetivos diferentes e potencialidades diferentes.

2. A operacionalização dos apoios educativos deverá ter por princípio a iniciativa dos conselhos de

turma, dos professores, dos alunos e dos encarregados de educação, e deverão comprometer

todos os que nele participam.

Artigo 6.º

Competências

Apoiar alunos com dificuldades e/ou necessidades específicas bem como os que pretendem

atingir níveis de desempenho de excelência.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

150

Artigo 7.º

Coordenação

1. O coordenador da equipa de Apoios Educativos tem como principais responsabilidades:

a) Garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua

secção;

b) Gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos

objetivos da secção:

i. partilhar toda a informação relevante à ação do diretor de turma e professores da equipa

de Apoios Educativos;

ii. articular e gerir com a direção a gestão da equipa de Apoios Educativos, nomeadamente a

atribuição dos apoios educativos, de acordo com as solicitações da comunidade

educativa;

iii. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação

relevante para a concretização dos objetivos gerais do GAA.

Artigo 8.º

Funcionamento

1. A atividade de apoio educativo deverá ser exercida nos seguintes casos:

a) Alunos com necessidades educativas especiais (Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro). O

apoio educativo a alunos com necessidades educativas especiais assume a configuração

Apoio Pedagógico Personalizado (artigo 17º do Decreto-Lei n.º 3/2008).

Sempre que possível, o apoio educativo a alunos com necessidades educativas especiais deve

ser assegurado pelo professor titular da disciplina (pontos 2 e 3 do atrás referido artigo 17º).

Os objetivos, as estratégias e os métodos pedagógicos, as modalidades de monitorização e de

avaliação do Apoio Pedagógico Personalizado são estipulados, nos termos da lei, no Programa

Educativo Individual do aluno.

As aulas de apoio serão atribuídas de acordo com as recomendações decorrentes da avaliação

efetuada ou a efetuar ao aluno e do Plano Educativo Individual.

b) Alunos que requeiram apoio para o exame nacional. Este apoio decorrerá da inscrição feita

pelos alunos.

c) Alunos estrangeiros que não estejam abrangidos pela proficiência. Os alunos abrangidos por

este tipo de apoio serão alunos oriundos de outros países, com dificuldades notórias, a nível

da língua portuguesa (expressão oral, escrita e interpretação). Este apoio poderá ser

extensível a outras disciplinas para além da disciplina de Português. Este tipo de apoio

decorrerá da solicitação do professor da disciplina ou do conselho de turma.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

151

d) Alunos com dificuldades de aprendizagem numa determinada disciplina. Este tipo de apoio

decorrerá da solicitação do professor da disciplina, do conselho de turma, do aluno ou do

encarregado de educação. Face aos recursos disponíveis, e atendendo aos objetivos

pedagógicos muito específicos inerentes ao apoio educativo, considera-se que a solicitação

deste tipo de apoio deverá ser feita, prioritariamente, após a implementação de

estratégias/metodologias diversificadas que permitam a superação das dificuldades ou

desses alunos.

Os pedidos de apoio pedagógico deverão ser efetuados ao GAA pelo diretor de turma após

ponderação do conselho de turma e depois de analisada a situação global do aluno.

e) Alunos que pretendam atingir níveis de desempenho de excelência. Este tipo de apoio

decorrerá da solicitação do professor da disciplina, do conselho de turma, do aluno ou do

encarregado de educação.

2. Aos diretores de turma deverá caber a responsabilidade de efetuarem os pedidos de apoio

educativo ao GAA pelos meios que este eleger para o efeito, comunicar aos seus alunos toda a

informação facultada pelo GAA que tenha os alunos ou os respetivos encarregados de educação

como destinatários, bem como a monitorização da assiduidade dos alunos nos apoios em que

estão inscritos para que possa desenvolver as ações adequadas à eficiência e eficácia dos

mesmos.

3. Aos alunos deverá caber a responsabilidade de frequentarem com assiduidade o apoio que lhes

foi concedido.

SECÇÃO III

TUTORIAS ESPAA

Artigo 9.º

Enquadramento

A atividade de tutoria tem o seu enquadramento legal no ponto 4 do art.º 44 do Decreto-Lei

75/2008, de 22 de abril: «No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento de escolas ou

escola não agrupada pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em

particular do processo educativo de um grupo de alunos.»

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

152

Artigo 10.º

Competências

1. Apoiar e acompanhar alunos que se enquadrem nas situações descritas ou outras que sejam

identificadas pela comunidade educativa e que requeiram intervenção no âmbito da ação tutorial.

Assim, a atividade tutorial será exercida nas seguintes situações:

a) Aluno com problemas disciplinares.

b) Aluno com necessidades educativas especiais que justifiquem um acompanhamento

complementar ao acompanhamento que é facultado pelo SPO.

c) Aluno que evidencie comportamentos de risco.

d) Aluno que pratique desporto de alta competição e não esteja abrangido pelo respetivo

estatuto.

e) Aluno que evidencie problemas de integração na comunidade educativa.

f) Aluno com atestado médico prolongado.

g) Outras que sejam identificadas pela comunidade educativa e que requeiram intervenção no

âmbito da ação tutorial.

2. As competências do professor tutor, sem prejuízo de outras que, fundamentadamente, se

venham a verificar necessárias são:

a) Desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração na turma e na

escola e de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares;

b) Promover a articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades

formativas;

c) Desenvolver a sua atividade de forma articulada, quer com a família, quer com os serviços

especializados de apoio educativo, designadamente os serviços de psicologia e orientação e

com outras estruturas de orientação educativa.

3. A transversalidade e amplitude funcional da atividade de tutoria faz desta uma instância de

suporte e complemento à atividade dos professores, dos diretores de turma e dos respetivos

conselhos de turma, pelo que pressupõe o pleno cumprimento das funções e competências

inerentes aos principais intervenientes no acompanhamento do processo educativo dos alunos.

Dado que existe uma grande proximidade entre as funções e competências do professor tutor e

do diretor de turma, esta dificulta, muitas vezes, a compreensão e a própria definição do conceito

de tutoria. Assim, enunciar os critérios que permitem distinguir as atividades de ambos, potencia a

compreensão do âmbito da ação da tutoria.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

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153

Relativamente ao diretor de turma, a atividade de tutoria implica:

a) Uma relação presencial mais forte e abrangente entre tutor e tutorando.

b) Uma maior amplitude no alcance da relação entre tutor e tutorando; isto é, o tutorando é

olhado como um todo em que a abordagem pessoal antecede a abordagem pedagógica.

c) Uma maior intensidade em aspetos relacionais tais como a proximidade, a

corresponsabilidade e a confiança.

Artigo 11.º

Coordenação

1. O coordenador da equipa de Tutorias tem como principais responsabilidades:

a) Garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua

secção;

b) Articular a ação da secção com o SPO;

c) Gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos

objetivos da secção:

i. partilhar e articular toda a informação relevante à ação do diretor de turma e professor

tutor;

ii. articular com a direção a gestão da equipa de professores tutores de acordo com as

solicitações da comunidade educativa;

iii. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação

relevante para a realização dos objetivos gerais do GAA.

Artigo 12.º

Funcionamento

1. Deverá ser constituída uma bolsa de professores tutores.

2. A atividade de tutoria deverá acompanhada de um processo de formação inicial e contínuo.

3. A atividade tutorial deverá ter o acompanhamento e uma monitorização permanente da equipa

de coordenação do GAA.

4. O coordenador do setor das tutorias deverá reunir sempre que necessário, com a equipa de

coordenação do GAA.

5. O início da atividade do professor tutor deverá ter lugar quando solicitada pelo coordenador

responsável pelo setor das tutorias do GAA.

6. O professor tutor fará a gestão da sua atividade tutorial e registará a mesma em suporte

informático criado para o efeito.

7. Os professores tutores reportam ao coordenador do setor das tutorias a evolução da sua

intervenção através de um meio informático desenvolvido para o efeito.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

154

8. Os professores tutores manterão os diretores de turma informados da evolução da sua

atividade.

9. Os professores tutores, caso se considere necessário, poderão estar presentes nos conselhos

de turma. Na impossibilidade do professor tutor estar presente, apresentará um relatório sucinto

da evolução da sua acção.

10. As ações tutoriais deverão realizar-se preferencialmente fora do período letivo do aluno.

11. À semelhança dos diretores de turma, e sempre que o considere necessário, o professor tutor

poderá convocar o seu tutorando durante o período letivo deste.

12. O recurso ao GAA deve ser feito para prevenir comportamentos de indisciplina ou situações

declaradas de inadaptação de um aluno ou grupo de alunos – esta inadaptação poderá ser uma

inadaptação face à turma ou face à escola e pode ter como causa aspetos de caráter pessoal,

familiar ou social. Assim, os professores ou os assistentes operacionais poderão apresentar ao

GAA, presencialmente e de forma fundamentada, as situações acima indicadas e que requeiram

ação preventiva de comportamentos de indisciplina ou de inadaptação. Preferencialmente, este

tipo de informação deverá ser apresentado ao coordenador do setor das tutorias no seu horário de

atendimento semanal.

SECÇÃO IV

GESTÃO DE CONFLITOS DMCB

Artigo 13.º

Enquadramento

A secção de Gestão de Conflitos tem como objetivo central da sua atividade diminuir

objetivamente a incidência de comportamentos incorretos por parte dos alunos dentro e fora da

sala de aula. Para alcançar este objetivo geral, deverá a comunidade educativa ter a perceção

clara de que todos os comportamentos pouco cívicos e que prejudiquem a concretização de um

serviço educativo de excelência, quer no domínio do ensino e das aprendizagens, quer no

domínio do desenvolvimento da cidadania, terão uma observação permanente e uma ação

consequente adequada a cada situação.

Artigo 14.º

Competências

Compete à secção de Gestão de Conflitos:

a) Prevenir situações de indisciplina;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

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b) Responsabilizar todos os elementos da comunidade educativa na construção de um

ambiente propício ao sucesso nas aprendizagens;

c) Promover uma cultura cívica de rigor, exigência e excelência na comunidade educativa.

Artigo 15.º

Coordenação

1. O coordenador da equipa de Gestão de Conflitos tem como principais responsabilidades:

a) Garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua

secção;

b) Gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos

objetivos da secção:

i. partilhar toda a informação relevante à ação do diretor de turma, professor participante e

direção;

ii. propor e orientar o acompanhamento preventivo dos alunos com participações

disciplinares;

iii. propor alunos para ação tutorial;

iv. propor à direção a aplicação de medidas corretivas ou a instauração de procedimento

disciplinar nos casos em que considerar que estas salvaguardam o interesse do aluno

e/ou da comunidade educativa;

v. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação

relevante para a realização dos objetivos gerais do GAA.

Artigo 16.º

Funcionamento

1. Sempre que um aluno receba ordem de saída da sala de aula, o professor deverá encaminhá-lo

imediatamente para o GAA.

2. Se o professor não encontrar um assistente operacional que acompanhe o aluno, deverá

ordenar que este se dirija à sala do GAA, alertando-o para o facto de que a sua falta de

comparência no mesmo irá constituir uma agravante à sua situação disciplinar.

3. No final da aula, o professor deverá contactar o GAA para saber se o aluno foi efetivamente

ouvido.

4. Qualquer ordem de saída de sala de aula, quer seja temporária, quer seja permanente,

implicará sempre a elaboração da respetiva participação disciplinar.

5. A ordem de saída da sala de aula é da exclusiva responsabilidade do professor e implica a

marcação de falta injustificada ao aluno. Isto é válido para os demais espaços escolares onde o

professor desenvolva a sua atividade didática.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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6. Todas as participações disciplinares deverão ser elaboradas em suporte informático criado para

o efeito, num prazo máximo de 48 horas.

7. No âmbito do cumprimento das tarefas destinadas aos professores que compõem a equipa de

gestão de conflitos do GAA, estes deverão realizar as seguintes ações:

a) Receber o aluno que se dirige ao GAA e solicitar-lhe o preenchimento do impresso criado

para o efeito. Depois de preenchido na totalidade, este impresso deverá ser arquivado no

dossiê próprio para o efeito. Este dossiê está organizado por anos e respetivas turmas.

b) Caso entenda pertinente, o professor da equipa de gestão de conflitos pode ter uma

conversa com o aluno no sentido de mediar o conflito, alertando-o para as consequências do

não-cumprimento dos seus deveres constantes no estatuto do aluno, procurando, assim,

evitar outros comportamentos futuros de indisciplina.

c) O aluno a quem foi dada a ordem de saída de sala de aula permanente, e que é recebido no

GAA, pode trazer consigo tarefas/atividades propostas pelo professor da disciplina. Neste

caso, o professor da equipa de gestão de conflitos deverá reiterar perante o aluno a

importância formativa da realização das mesmas.

d) O professor de equipa de Gestão de Conflitos deverá registar a receção efetuada no GAA

em suporte informático criado para o efeito.

e) No caso dos alunos a quem foi dada a ordem de saída de sala de aula temporária, o

professor da equipa de gestão de conflitos deverá desencadear os procedimentos a); b) e e)

e reencaminhará o aluno para a sala de aula.

SUBSECÇÃO V

APOIO AO ESTUDO/APOIOS EDUCATIVOS DMCB

Artigo 17.º

Enquadramento

1. Uma estrutura gestora do apoio ao estudo / apoios educativos deverá ser uma estrutura

suficientemente flexível para se adaptar à dimensão e à natureza das necessidades identificadas

na comunidade educativa. Assim, o apoio ao estudo / apoio educativo deverá ser diferenciado,

pois os alunos, considerados individualmente ou em grupo, têm necessidades educativas

diferentes, motivações diferentes, objetivos diferentes e potencialidades diferentes.

2. A operacionalização do apoio ao estudo / apoios educativos deverá ter por princípio a iniciativa

dos conselhos de turma, dos professores, dos alunos e dos encarregados de educação, e deverão

comprometer todos os que nele participam.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

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Artigo 18.º

Competências

Apoiar alunos com dificuldades e/ou necessidades específicas, tendo como objetivo a melhoria

das suas aprendizagens e, consequentemente, o seu sucesso escolar.

Artigo 19.º

Coordenação

1. O coordenador da equipa do Apoio ao estudo/Apoios Educativos tem como principais

responsabilidades:

a) garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua

secção;

b) gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos

objetivos da secção:

i. partilhar toda a informação relevante à ação do diretor de turma e professores da equipa

de Apoio ao estudo/Apoios Educativos;

ii. articular e gerir com a direção a gestão da equipa de Apoio ao estudo/Apoios Educativos,

nomeadamente a atribuição de apoio ao estudo/apoios educativos, de acordo com as

solicitações da comunidade educativa;

iii. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação

relevante para a realização dos objetivos gerais do GAA.

Artigo 20.º

Funcionamento

No segundo ciclo o apoio pode desenvolver-se nas seguintes vertentes:

a) O apoio ao estudo que se traduz numa carga semanal, por turma, de duzentos minutos,

distribuídos, em cada ano letivo, de acordo com as necessidades de organização dos

horários, tendo sempre como objetivo servir o interesse dos alunos.

Esta modalidade de apoio é de frequência obrigatória para os alunos para tal indicados pelo

conselho de turma, desde que obtido o acordo dos encarregados de educação.

b) Apoio pedagógico em horário extra curricular, lecionado por um professor que pode ou não

pertencer ao conselho de turma.

Os alunos são propostos pelo conselho de turma sob indicação do professor da disciplina. A

frequência destes apoios é autorizada pelos encarregados de educação, dependendo disso a

frequência dos mesmos.

c) Coadjuvação em sala de aula

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

158

No terceiro ciclo o apoio pode desenvolver-se nas seguintes vertentes:

a) Apoio pedagógico em horário extra curricular, lecionado por um professor que pode ou não

pertencer ao conselho de turma.

b) Coadjuvação em sala de aula.

Os alunos são propostos pelo conselho de turma sob indicação do professor da disciplina. A

frequência destes apoios é autorizada pelos encarregados de educação, dependendo disso a

frequência dos mesmos.

Constituição temporária de grupos de homogeneidade relativa em termos de desempenho escolar,

tendo em atenção os recursos da escola e a pertinência das situações.

SECÇÃO VI

TUTORIAS EBDMCB

Artigo 21.º

Enquadramento

A atividade de tutoria tem o seu enquadramento legal no ponto 4 do art.º 44 do Decreto-Lei

75/2008, de 22 de abril: «No desenvolvimento da sua autonomia, o agrupamento de escolas ou

escola não agrupada pode ainda designar professores tutores para acompanhamento em

particular do processo educativo de um grupo de alunos.»

Artigo 22.º

Competências

1. Apoiar e acompanhar alunos que se enquadrem nas situações descritas ou outras que sejam

identificadas pela comunidade educativa e que requeiram intervenção no âmbito da ação tutorial.

Assim, a atividade tutorial será exercida nas seguintes situações:

a) Aluno com problemas disciplinares.

b) Aluno com necessidades educativas especiais que justifiquem um acompanhamento

complementar ao acompanhamento que é facultado pelo Gabinete de Ensino Especial.

c) Aluno que evidencie comportamentos de risco.

d) Aluno que evidencie dificuldades de aprendizagem.

e) Aluno que evidencie fraco acompanhamento familiar.

f) Aluno que pratique desporto de alta competição e não esteja abrangido pelo respetivo

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

159

estatuto.

g) Aluno que evidencie problemas de integração na comunidade educativa.

h) Aluno com atestado médico prolongado.

i) Outras que sejam identificadas pela comunidade educativa e que requeiram intervenção no

âmbito da ação tutorial.

2. As competências do professor tutor, sem prejuízo de outras que, fundamentadamente, se

venham a verificar necessárias são:

a) Desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração na turma e na

escola e de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares.

b) Promover a articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades

formativas.

c) Desenvolver a sua atividade de forma articulada, quer com o coordenador, quer com o

diretor de turma, quer com os serviços especializados de apoio educativo, designadamente

o GAAF.

3. A transversalidade e amplitude funcional da atividade de tutoria faz desta uma instância de

suporte e complemento à atividade dos professores, dos diretores de turma e dos respetivos

conselhos de turma, pelo que pressupõe o pleno cumprimento das funções e competências

inerentes aos principais intervenientes no acompanhamento do processo educativo dos alunos.

Dado que existe uma grande proximidade entre as funções e competências do professor tutor e

do diretor de turma, esta dificulta, muitas vezes, a compreensão e a própria definição do conceito

de tutoria. Assim, enunciar os critérios que permitem distinguir as atividades de ambos, potencia a

compreensão do âmbito da ação da tutoria.

Relativamente ao diretor de turma, a atividade de tutoria implica:

a) Uma relação presencial mais forte e abrangente entre tutor e tutorando.

b) Uma maior amplitude no alcance da relação entre tutor e tutorando; isto é, o tutorando é

olhado como um todo em que a abordagem pessoal antecede a abordagem pedagógica.

c) Uma maior intensidade em aspetos relacionais tais como a proximidade, a

corresponsabilidade e a confiança.

Artigo 23.º

Coordenação

1. O coordenador da equipa de Tutorias tem como principais responsabilidades:

a) garantir a operacionalização dos meios de registo que servem de suporte à ação da sua

secção;

b) articular a ação da secção com o GAAF;

c) gerir a informação registada e desenvolver as ações previstas para a consecução dos

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

160

objetivos da secção:

i. partilhar e articular toda a informação relevante à ação do diretor de turma e professor

tutor;

ii. articular com a direção a gestão da equipa de professores tutores de acordo com as

solicitações da comunidade educativa;

iii. partilhar com o coordenador do GAA e com a equipa de coordenação toda a informação

relevante para a realização dos objetivos gerais do GAA.

Artigo 24.º

Funcionamento

1. Deverá ser constituída uma bolsa de professores tutores.

2. A atividade de tutoria deverá acompanhada de um processo de formação inicial e contínuo.

3. A atividade tutorial deverá ter o acompanhamento e uma monitorização permanente da equipa

de coordenação do GAA.

4. O coordenador do setor das tutorias deverá reunir sempre que necessário, com a equipa de

coordenação do GAA.

5. O setor das tutorias do GAA desenvolve a sua ação em articulação com o GAAF, pois o

primeiro desenvolverá um tipo de intervenção tutorial complementar à ação tutorial

desenvolvida pela equipa multidisciplinar do último. Assim:

i. o encaminhamento do aluno para tutorias deverá ser feito diretamente ao GAAF pelo diretor

de turma ou pelo conselho de turma;

ii. o GAAF fará o diagnóstico das necessidades;

iii. o GAAF indicará as estratégias e o tipo de intervenção a realizar pelo GAA, em documento

próprio criado para o efeito.

6. O início da atividade do professor tutor da equipa do GAA terá lugar quando solicitada pelo

coordenador responsável pelo setor das tutorias.

7. O professor tutor deverá fazer a gestão da sua atividade tutorial.

8. Os professores tutores reportam ao coordenador do setor das tutorias a evolução da sua

intervenção através de um meio informático desenvolvido para o efeito.

9. Os professores tutores manterão os diretores de turma informados da evolução da sua

atividade.

10. Os professores tutores, caso se considere necessário, poderão estar presentes nos conselhos

de turma. Na impossibilidade do professor tutor estar presente, apresentará ao coordenador, um

relatório sucinto da evolução da sua ação. O coordenador fá-lo-á chegar ao conselho de turma.

11. As ações tutoriais deverão realizar-se preferencialmente fora do período letivo do aluno.

12. À semelhança dos diretores de turma, e sempre que o considere necessário, o professor tutor

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

161

poderá convocar o seu tutorando durante o período letivo deste.

13. O recurso ao GAAF deverá ser feito para prevenir comportamentos de indisciplina ou

situações declaradas de inadaptação de um aluno ou grupo de alunos – esta inadaptação poderá

ser uma inadaptação face à turma ou face à escola e pode ter como causa aspetos de caráter

pessoal, familiar ou social. Assim, os professores ou os assistentes operacionais poderão

apresentar ao GAAF, presencialmente e de forma fundamentada, as situações acima indicadas e

que requeiram ação preventiva de comportamentos de indisciplina ou de inadaptação.

Preferencialmente, este tipo de informação deverá ser apresentado ao coordenador das tutorias.

14. A atividade tutorial desenvolvida pela equipa deste setor deverá ter um acompanhamento e

uma monitorização permanentes da equipa de coordenação do GAA;

15. O coordenador do setor das tutorias reunirá sempre que necessário, com a equipa de

coordenação do GAA e com a equipa do GAAF.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

162

Anexo V

REGULAMENTO DO CLUBE DE DESPORTO ESCOLAR

Artigo 1.º

Definição

A prática desportiva nas escolas, para além de um dever decorrente do quadro normativo vigente

no sistema de ensino, constitui um instrumento essencial na promoção da saúde, da inclusão e

integração social, na promoção do desporto, no combate ao insucesso escolar e na melhoria da

qualidade do ensino e da aprendizagem. O clube do desporto escolar é a unidade organizativa da

Escola que serve de suporte ao desenvolvimento e execução do programa de desporto escolar

(PDE).

Artigo 2.º

Competências

O clube de desporto escolar tem como competências:

a) a gestão técnico-pedagógica do desporto escolar e da respetiva articulação com todos os

restantes componentes do projeto educativo;

b) a dinamização e organização das atividades internas e externas do desporto escolar;

c) a preparação das candidaturas ao programa de desporto escolar;

d) a elaboração dos relatórios decorrentes das obrigações inerentes à adesão ao programa do

desporto escolar;

e) manter atualizados e operacionais os instrumentos e recursos de gestão e realização das

atividades do desporto escolar.

Artigo 3.º

Composição

1. O clube de desporto escolar é constituído por uma direção, pelos docentes responsáveis por

grupos/equipa, pelos docentes responsáveis por atividade interna, por outros professores

envolvidos, pelos alunos praticantes e pelos assistentes operacionais que prestam apoio.

2. A direção do clube é constituída por:

a) diretor ou um membro da direção a quem foi delegada essa competência;

b) coordenador do desporto escolar;

c) coordenador do departamento de expressões ou o subcoordenador de departamento do

grupo de educação física;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

163

d) um representante da associação de estudantes;

e) um representante da associação de pais e encarregados de educação (facultativo);

f) um representante de cada um dos grupos/equipa existentes, podendo este ser docente

ou discente.

Artigo 4.º

Competências do professor responsável por grupo/equipa

Compete ao professor responsável por grupo/equipa:

a) Colaborar com o coordenador do clube de desporto escolar na planificação e dinamização

das atividades (interna e externa) do agrupamento, em especial na modalidade ou projeto

de que é responsável;

b) Desenvolver em articulação com o coordenador do clube de desporto escolar, todas as

atividades referentes ao grupo/equipa, nomeadamente, através da dinamização interna da

escola (por exemplo, pela realização de campeonatos internos, cursos de formação de

juízes árbitros, programas especiais de treino, etc.);

c) Acompanhar e enquadrar os alunos de que é responsável nas atividades de competição

externa em que o agrupamento participe;

d) Manter atualizada ficha de resumo da atividade mensal, bem como a ficha de presenças dos

alunos nos treinos;

e) Elaborar o plano anual do grupo/equipa que integra a candidatura do agrupamento;

f) Elaborar relatórios das atividades pelas quais é responsável, bem como relatório crítico, no

final do ano letivo, referente ao grupo equipa;

g) Zelar pela observância e cumprimento das regras do espírito desportivo e das normas de

disciplina, nas atividades em que a escola participe;

h) Acompanhar os alunos individuais nas provas regionais e nacionais para as quais tenham

sido apurados.

Artigo 5.º

Competências do professor responsável por atividade interna

Compete ao professor responsável por atividade interna:

a) Contribuir para a definição do projeto do estabelecimento de ensino e para a elaboração da

respetiva candidatura ao PDE;

b) Colaborar com o coordenador do clube de desporto escolar na conceção, planeamento,

organização e operacionalização da atividade interna a dinamizar pelo agrupamento.

c) Operacionalizar todas as atividades referentes à atividade interna do agrupamento;

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

164

d) Manter atualizada a ficha de resumo da atividade mensal;

e) Elaborar os relatórios de atividade da sua responsabilidade;

f) Zelar pela observância das regras do espírito desportivo e das normas de disciplina, nas

atividades em que o agrupamento participe;

g) Promover ações de combate ao sedentarismo e obesidade e promover a prática da

atividade física na comunidade escolar;

h) Garantir, conjuntamente com os restantes professores de educação física, a aplicação da

bateria de testes Fitnessgram.

Artigo 6.º

Direitos dos alunos

1. Todos os alunos da escola podem e devem participar nos treinos e competições das equipas

que representam a escola a nível local, regional e nacional.

2. Os alunos interessados devem-se inscrever junto dos professores responsáveis por cada

equipa.

3. Podem participar nestas equipas alunos de outras escolas desde que a sua própria escola não

possua essa modalidade desportiva como oferta a nível do desporto escolar.

4. Os alunos só poderão participar, na mesma modalidade, num grupo/equipa;

5. Os alunos poderão participar no máximo em duas modalidades sendo uma individual e outra

coletiva.

6. Os alunos que se queiram inscrever nas diferentes atividades do desporto escolar terão de

apresentar por escrito, no respetivo CDE, uma autorização do encarregado de educação.

7. Todos os alunos, em geral, são beneficiários do apoio que é prestado e assegurado pelo

sistema nacional de saúde e, nessa medida, estão obrigados ao cumprimento dos deveres

impostos por aquele sistema e por este regulamento em matéria de saúde escolar. Se a atividade

escolar desportiva estiver prevista e integrada no desenvolvimento e aplicação do programa do

desporto escolar, superiormente aprovado, os cuidados de socorro e assistência médica de que o

aluno possa necessitar, em consequência de um eventual acidente escolar, estão cobertos pelo

seguro escolar obrigatório. Para o efeito, sugere-se que, nas atividades do desporto escolar, o

aluno seja portador do seu cartão de utente. Este seguro é válido para qualquer tipo de

participação em atividades desportivas, desde que em representação da escola onde participa no

grupo/equipa e devidamente enquadrado por um professor.

Artigo 7.º

Normas de funcionamento

1. É da responsabilidade do encarregado de educação do aluno praticante no CDE diligenciar no

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

165

sentido de ser realizado previamente um controlo médico. Este acompanhamento médico deve

ser, numa primeira fase, da responsabilidade do médico de família nas unidades de saúde.

2. As faltas a atividades letivas dos alunos que se encontram em representação da Escola na

atividade externa do desporto escolar não são contabilizadas para os efeitos previstos neste

regulamento decorrentes da aplicação da Lei n.º3/2008.

3. A Escola deve prever meios de recuperação das aprendizagens previstas para os períodos em

que os alunos se encontram ausentes em atividades do desporto escolar.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

166

Anexo VI

REGULAMENTO DOS CURSOS VOCACIONAIS DE NÍVEL SECUNDÁRIO

O presente regulamento define as normas de organização, funcionamento, avaliação e

certificação dos Cursos Vocacionais de Nível Secundário.

Os Cursos Vocacionais de Nível Secundário visam criar condições para o cumprimento da

escolaridade obrigatória, a redução do abandono escolar precoce e o desenvolvimento de

conhecimentos e capacidades, científicas, culturais e de natureza técnica, prática e profissional

que permitam uma melhor integração dos jovens no mercado de trabalho, sem prejudicar a

possibilidade de prosseguirem estudos de nível superior. Simultaneamente procuram dar resposta

a necessidades relevantes das empresas e do desenvolvimento económico do país, pelo que

devem funcionar com base na estreita articulação entre a escola e o tecido empresarial.

Legislação de referência:

Lei nº51/2012, de 5 de setembro – Estatuto do Aluno e Ética Escolar

Decreto-Lei nº139/2012, de 5 de julho - Organização do Ensino Básico e Secundário

Decreto-Lei nº91/2013, de 10 de julho - Alteração ao Decreto-Lei nº139/2012

Portaria nº276/2013, de 23 de agosto - Criação dos vocacionais de nível secundário

Despacho nº5945/2014, de 7 de maio - Candidatura 2014/2015

Despacho nº3353/2015, de 1 de abril - Candidatura 2015/2016

I

Disposições gerais

Artigo 1.º

Destinatários

1. Os cursos vocacionais de nível secundário destinam-se a alunos que concluíram o 3º ciclo do

ensino básico ou equivalente, completaram 16 anos de idade ou que, tendo frequentado o ensino

secundário, pretendem reorientar o seu percurso escolar para uma oferta educativa mais técnica,

designadamente os que se encontrem em risco de abandono escolar.

2. O ingresso nos cursos vocacionais de nível secundário deve ser precedido de um processo de

orientação vocacional, a desenvolver pelo Serviço de Psicologia e Orientação, que fundamente

ser esta via adequada às necessidades de formação e aos interesses vocacionais dos alunos.

3. O ingresso nos cursos vocacionais de nível secundário carece de autorização prévia do

encarregado de educação sempre que o aluno tiver menos de 18 anos.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

167

Artigo 2.º

Organização do plano de formação

1. Em cada ano letivo, a escola apresenta candidatura ao funcionamento dos cursos vocacionais

de nível secundário de acordo com os normativos legais em vigor, tendo em conta o levantamento

de necessidades de formação e a caracterização da população destinatária desta modalidade de

ensino secundário.

Artigo 3.º

Parcerias com empresas, entidades e instituições

1. Com o objetivo de assegurar o desenvolvimento do plano de formação de cada curso

vocacional de nível secundário, são estabelecidas parcerias entre a escola e empresas, entidades

e instituições sediadas preferencialmente na área geográfica da escola.

2. Os protocolos a celebrar devem assegurar a realização de estágios de formação em contexto

de empresa e providenciar contributos para a realização da leccionação da componente de

formação vocacional.

II

Organização, gestão e funcionamento

Artigo 4.º

Estrutura curricular

1. A matriz curricular dos cursos vocacionais de nível secundário organiza-se em dois anos e

integra as seguintes componentes de formação, com a seguinte carga horária mínima:

a) Componente de formação geral, 600 horas, da qual fazem parte as disciplinas de Português,

Comunicar em Inglês e Educação Física;

b) Componente de formação complementar, 300 horas, a qual integra Matemática Aplicada e a

Oferta de Escola;

c) Componente de formação vocacional, 700 horas;

d) Estágio formativo, 1400 horas.

2. As disciplinas das componentes de formação geral e complementar são organizadas por

módulos, e devem ter como referência, sempre que possível, os programas das disciplinas das

componentes de formação sociocultural e científica dos cursos profissionais.

3. Na componente de formação complementar, a disciplina de Oferta de Escola pode ser

organizada por UFCD extraídas do Catálogo Nacional de Qualificações.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

168

4. Os programas das disciplinas de formação geral e complementar podem ser adaptados,

atendendo às características da turma, por proposta fundamentada apresentada pelos

professores destas disciplinas, ouvidos os respetivos grupos disciplinares, sendo esta proposta

sujeita à aprovação do Conselho Pedagógico.

5. A componente de formação vocacional e a componente estágio formativo são organizadas

tendo por referência a componente tecnológica de uma qualificação de nível 4 do Quadro

Nacional de Qualificações, constante do Catálogo Nacional de Qualificações.

6. A componente de formação vocacional e a componente estágio formativo desenvolvem-se num

quadro de flexibilidade mas devem assegurar o cumprimento de, pelo menos, 1000 horas do

referencial de qualificação em causa num determinado curso vocacional de nível secundário,

associado ao perfil profissional de saída constante no Catalogo Nacional de Qualificações, horas

que deverão se organizadas em Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD).

Artigo 5.º

Estágio formativo

1. O estágio formativo realiza-se nas empresas ou noutras instituições, em articulação com a

escola.

2. As condições e os termos de funcionamento do estágio formativo são estabelecidos através de

protocolo entre a empresa ou outras instituições e a escola.

3. O protocolo referido no número anterior identifica os objetivos, o conteúdo, a programação, o

período, horário e local de realização das atividades, as formas de monitorização e

acompanhamento, com a identificação dos responsáveis, bem como os direitos e deveres dos

diversos intervenientes.

4. A orientação e o acompanhamento do aluno são partilhados, sob coordenação da escola, entre

esta e a entidade de acolhimento: por parte da escola são designados professores orientadores,

cuja ação é coordenada pelo professor coordenador do curso; por parte da entidade de

acolhimento são designados tutores.

Artigo 6.º

Equipa pedagógica

1. Da equipa pedagógica associada a cada curso vocacional de nível secundário fazem parte:

a) O coordenador do curso;

b) O diretor de turma;

c) Os professores das diferentes componentes de formação;

d) Os responsáveis pelo curso nas entidades de acolhimento;

e) O psicólogo do Serviço de Psicologia e Orientação.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

169

2. A equipa pedagógica reúne por convocatória do diretor, competindo-lhe, designadamente: a

monitorização do funcionamento do curso; a definição de estratégias concertadas que promovam

o sucesso dos alunos; a validação da avaliação das aprendizagens nas diferentes componentes

de formação, tendo em vista a certificação.

3. O coordenador de curso é designado pelo diretor, preferencialmente de entre os docentes que

lecionam as disciplinas da componente de formação técnica, competindo-lhe, designadamente:

a) Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de

formação do curso;

b) Organizar e coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação técnica;

c) Propor ao diretor a designação dos professores orientadores do estágio formativo,

preferencialmente de entre os docentes que lecionam as disciplinas da componente de

formação técnica;

d) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento do estágio formativo,

identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do

plano de trabalho e dos contratos de formação, procedendo à distribuição dos alunos por

aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação

com os professor orientadores e os tutores responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;

e) Assegurar a articulação com os serviços técnicos com competência em matéria de apoio

socioeducativo, em colaboração com o diretor de turma;

f) Coordenar o acompanhamento e a avaliação do curso, nomeadamente monitorizando a

execução do plano de formação e respetivo cronograma, promovendo as medidas mais

adequadas ao seu efetivo cumprimento, bem como monitorizando os resultados de

aprendizagem dos alunos;

g) Organizar e manter atualizado o dossier técnico-pedagógico do curso.

4. O diretor de turma é designado pelo diretor de entre os docentes que integram a equipa

pedagógica, competindo-lhe, designadamente:

a) Organizar o processo individual dos alunos, com o apoio dos próprios e dos respetivos

encarregados de educação, selecionando a informação mais relevante tendo em vista a

planificação pedagógica das situações de ensino-aprendizagem por parte da equipa

pedagógica;

b) Fornecer aos alunos e, quando for o caso, aos seus encarregados de educação, pelo menos

três vezes em cada ano letivo, por escrito, informação global sobre o percurso do aluno;

c) Proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão de cada aluno e da turma, pelo

menos três vezes em cada ano letivo, através da elaboração de um relatório escrito

descritivo que contenha referência explícita e fundamentada a parâmetros como a

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

170

capacidade de aquisição e de aplicação de conhecimentos, de iniciativa, de autonomia, de

criatividade, de comunicação, de trabalho em equipa e de cooperação, de articulação com o

meio envolvente e de concretização de projetos;

d) Elaborar uma síntese das principais dificuldades evidenciadas por cada aluno, com

indicações relativas a atividades de recuperação e/ou enriquecimento a promover pela

escola, a anexar ao relatório descritivo a que se refere a alínea anterior;

e) Identificar o perfil da evolução dos alunos, fundamentado na avaliação de cada módulo e na

progressão registada em cada disciplina, a anexar ao relatório descritivo a que se refere a

alínea c);

f) Assegurar a articulação com os serviços técnicos com competência em matéria de apoio

socioeducativo, em colaboração com o coordenador de curso;

g) Manter atualizados os dados relativos à assiduidade e aos resultados da aprendizagem dos

alunos, tendo em vista a preparação atempada dos planos de recuperação por parte dos

professores;

h) Coordenar a aplicação dos planos de recuperação da assiduidade e das aprendizagens dos

alunos.

5. Aos professores das diferentes componentes de formação de um curso vocacional de nível

secundário, para além de outras competências previstas genericamente no regulamento interno,

compete especificamente:

a) Elaborar as planificações dos módulos e/ou UFCD e entregá-las ao coordenador de curso no

início de cada ano letivo, para que integrem o dossier técnico-pedagógico;

b) Apresentar proposta de definição dos critérios específicos de avaliação dos módulos e/ou

UFCD, em articulação com a equipa pedagógica, os quais deverão ser submetidos à

aprovação do Conselho Pedagógico no início de cada ano letivo;

c) Manter atualizado o registo de informações sobre o desempenho dos alunos,

nomeadamente quanto à assiduidade e aos resultados de aprendizagem;

d) Colaborar ativamente com o coordenador de curso e com a equipa pedagógica no

cumprimento do plano de formação e respetivo cronograma, recorrendo aos mecanismos de

reposição, de antecipação e de permuta de horas de formação sempre que possível, com a

maior brevidade possível, em caso de falta;

e) Elaborar os planos de recuperação de assiduidade e de aprendizagem dos alunos, e

implementá-los depois de aprovados pela equipa pedagógica, sob coordenação do diretor

de turma.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

171

III

Regime de frequência e assiduidade

Artigo 7.º

Assiduidade

1 - Os alunos têm de assistir a pelo menos 90 % dos tempos letivos de cada módulo e/ou UFCD

das componentes de formação geral, complementar e vocacional, e participar a 100% no estágio

formativo.

2. O aluno ou, se for o caso, o seu encarregado de educação, deve justificar as suas faltas nos

termos previstos no Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

3. Quando o aluno não comparece às aulas por se encontrar a participar em atividades

promovidas pela escola, ou em atividades desenvolvidas no âmbito do Desporto Escolar, as suas

faltas são relevadas.

Artigo 8.º

Reposição de aulas

1. Face à exigência de cumprimento da carga horária das diferentes componentes de formação,

poderá ser necessário proceder à reposição das aulas não lecionadas em horas acrescidas ao

horário letivo normal ou em períodos de interrupção letiva.

2. A marcação da reposição das aulas não lecionadas é efetuada pelos professores, com

conhecimento ao diretor de turma.

3. O aluno e, se for o caso, o respetivo encarregado de educação devem ser informados da

marcação da reposição das aulas por escrito, com pelo menos 3 dias de antecedência.

4. A frequência das aulas marcadas por reposição é obrigatória.

Artigo 9.º

Efeitos da ultrapassagem dos limites de faltas

1. A ultrapassagem dos limites de faltas, sejam elas justificadas ou injustificadas, constitui uma

violação do dever de frequência e assiduidade dos alunos.

2. O aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa 10% dos tempos

letivos de cada módulo e/ou UFCD, ou quando falta ao estágio formativo, independentemente da

natureza das faltas.

Artigo 10.º

Medidas de recuperação

1. Caso se verifique a ultrapassagem dos limites de faltas em cada módulo e/ou UFCD, o

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

172

respetivo professor deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno a submeter à

aprovação da equipa pedagógica; no caso do estágio formativo o plano de recuperação das horas

em falta é elaborado pelo professor orientador, em articulação com o coordenador de curso e o

tutor.

2. Os planos de recuperação devem ter em conta a situação concreta do aluno, privilegiando-se a

simplicidade e a eficácia na sua elaboração e realização.

3. Os planos de recuperação elaborados pelos professores consubstanciam atividades diversas

de recuperação das aprendizagens, relacionadas com a natureza das matérias abordadas nas

aulas em que foram verificadas as faltas, podendo ser implementados nas modalidades presencial

e/ou trabalho autónomo; no caso do estágio formativo, o plano de recuperação pressupõe sempre

a recuperação das horas em falta na modalidade presencial.

4. Os planos de recuperação são implementados sob coordenação do diretor de turma.

5. Quando o aluno cumpre com sucesso o previsto nos planos de recuperação, são

desconsideradas as faltas em excesso que motivaram a sua elaboração.

Artigo 11.º

Incumprimento ou ineficácia das medidas de recuperação

1. Atendendo a que os cursos vocacionais de nível secundário correspondem a ofertas formativas

que exigem níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga horária, o incumprimento ou a

ineficácia das medidas de recuperação da assiduidade implica, independentemente da idade do

aluno, a exclusão dos módulos e/ou UFCD em que foi verificado o excesso de faltas; no caso do

estágio formativo, a não recuperação da assiduidade implica que o aluno não conclua esta

componente de formação e, consequentemente, não obtenha a certificação associada ao curso.

2. No caso de aluno menor de idade, perante o incumprimento ou ineficácia das medidas de

recuperação da assiduidade, analisada a situação concreta do aluno e as circunstâncias em que

se verificou o incumprimento, a equipa pedagógica pode propor a aplicação extraordinária de

plano individual de recuperação a implementar em horário extra-letivo, o qual contemplará sempre

a recuperação das aprendizagens dos módulos e/ou UFCD dos quais foi excluído, bem como a

recuperação das horas em falta da componente estágio formativo.

3. Tratando-se de aluno menor de idade, esgotadas todas as possibilidades de recuperação

deverá ser efetuada comunicação do facto à comissão de proteção de crianças e jovens, de forma

a procurar encontrar uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção

social e socioprofissional, considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento para

diferente percurso formativo.

4. O aluno menor de idade mantém a obrigatoriedade de frequentar a escola até perfazer 18 anos,

ou até ser encaminhado para diferente percurso formativo.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

173

5. No caso de aluno maior de idade, esgotadas as possibilidades de recuperação, previstas no

artigo 10º, em 2 ou mais módulos e/ou UFCD, deverá ser proposta a exclusão da frequência

escolar e o encaminhamento do aluno para diferente percurso formativo.

IV

Avaliação

Artigo 12.º

Âmbito

1. À avaliação dos cursos vocacionais de nível secundário aplicam-se as regras em vigor para a

avaliação no ensino secundário, com as especificidades previstas no presente capítulo.

2. A avaliação incide:

a) Sobre os conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas adquiridas e

desenvolvidas no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das componentes de

formação e do plano de trabalho do estágio formativo;

b) Sobre os conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional associado à

respetiva qualificação.

3 - A avaliação visa, designadamente:

a) Informar o aluno e, se for o caso, o seu encarregado de educação, sobre os progressos, as

dificuldades e os resultados obtidos na aprendizagem, esclarecendo as causas de sucesso

ou insucesso;

b) Adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o desenvolvimento global do

aluno nas áreas cognitiva, afetiva, relacional, social e psicomotora;

c) Certificar a aprendizagem realizada.

Artigo 13.º

Critérios de avaliação

No início de cada ano letivo, o Conselho Pedagógico, ouvidos os professores, as estruturas de

coordenação e supervisão pedagógica e as empresas ou instituições parceiras, define os critérios

e os procedimentos de avaliação a aplicar, tendo em conta a dimensão integradora da avaliação,

incluindo, designadamente:

a) As condições de desenvolvimento do processo formativo;

b) A dimensão transdisciplinar das atividades a desenvolver;

c) Os conhecimentos, aptidões e atitudes associados ao perfil profissional de saída;

d) As estratégias de apoio educativo;

e) A participação dos alunos em projetos de ligação entre a escola, a comunidade e o mundo

do trabalho.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

174

Artigo 14.º

Avaliação sumativa interna

1. A avaliação sumativa interna ocorre no final de cada módulo e/ou UFCD, após a conclusão do

conjunto de módulos e/ou UFCD de cada disciplina ou componente de formação, e é validada em

reunião do conselho de turma.

2. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor, sendo os momentos de

realização da mesma acordados entre o professor e os alunos.

3. A avaliação sumativa interna incide ainda sobre o estágio formativo; a avaliação do estágio

formativo é da responsabilidade do professor orientador, em articulação com o tutor da empresa

ou instituição.

4. A avaliação sumativa interna expressa-se numa escala de 0 a 20 valores.

Artigo 15.º

Registo e publicitação da avaliação

1. No registo individual do percurso escolar de cada aluno deve constar, designadamente:

a) A identificação e classificação dos módulos e/ou UFCD concluídos, bem como a

classificação final das disciplinas e componentes de formação concluídas;

b) A identificação e classificação do estágio formativo desenvolvido com sucesso, assim como

o nome da empresa ou instituição em que decorreu.

2. O diretor ratifica e afixa, em local público, a pauta das classificações obtidas pelos alunos nos

módulos e/ou UFCD de cada disciplina ou componente de formação.

3. A publicação em pauta das classificações só tem lugar quando o aluno atingir o valor mínimo de

10 valores.

4. No final de cada ano do ciclo de formação são tornadas públicas as classificações das

disciplinas e componentes de formação concluídas.

5. No final do curso são tornadas públicas as classificações do estágio formativo.

Artigo 16.º

Avaliação sumativa externa

Nos cursos vocacionais de nível secundário a avaliação sumativa externa realiza-se nos mesmos

termos em que tem lugar para os alunos dos cursos profissionais, para efeitos de prosseguimento

de estudos no ensino superior, sendo-lhe aplicável a regulamentação dos exames do nível

secundário de educação em vigor.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

175

Artigo 17.º

Classificações

1. A classificação das disciplinas, das UFCD e do estágio formativo expressa-se na escala de 0 a

20 valores.

2. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples, arredondada à

unidade, das classificações obtidas em cada módulo.

Artigo 18.º

Aprovação

1. A aprovação em cada disciplina ou componente de formação depende da obtenção em cada

um dos respetivos módulos e/ou UFCD de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

2. A aprovação no estágio formativo depende da obtenção de uma classificação final igual ou

superior a 10 valores.

Artigo 19.º

Progressão

1. O aluno progride do 1º para o 2º ano do curso quando obtém classificação mínima de 10

valores em pelo menos 4/5 dos módulos e/ou UFCD, calculados por defeito, e, simultaneamente,

informação qualitativa positiva no período de estágio formativo realizado no 1º ano do curso.

2. Os alunos que ultrapassem em 30% o limite de faltas nas disciplinas de formação técnica, não

poderão iniciar a realização do estágio até à recuperação do excesso de faltas nessas disciplinas.

Artigo 20.º

Recuperação das aprendizagens

1. Os alunos que não obtiveram aprovação em determinados módulos e/ou UFCD podem

recuperar as aprendizagens através dos seguintes mecanismos:

a) Prova de recuperação do módulo e/ou UFCD, marcada preferencialmente em horário letivo,

através de negociação entre o respetivo professor e o aluno, com a maior brevidade

possível após conhecimento da não aprovação. A prova é construída tendo em conta a

natureza das aprendizagens a recuperar, sendo que a classificação nela obtida pelo aluno

deverá ter ponderação igual à definida para os diversos instrumentos de avaliação previstos

na planificação do módulo e/ou UFCD.

b) Prova de avaliação extraordinária do módulo e/ou UFCD, marcada em horário extra-letivo,

através de negociação entre o respetivo professor e o aluno após conhecimento da não

aprovação na prova de recuperação. Esta prova é construída tendo em conta a natureza das

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

176

aprendizagens a recuperar, sendo classificada numa escala de 0 a 20 valores. A realização

desta prova deverá ser sustentada através das estratégias de apoio pedagógico

consideradas mais oportunas.

c) Prova de exame do módulo e/ou UFCD, a realizar ordinariamente em duas épocas de

exame marcadas pela direção da escola. Esta prova é elaborada tendo em conta a natureza

das aprendizagens a recuperar, sendo classificada numa escala de 0 a 20 valores. A

elaboração da matriz e da prova de exame é da responsabilidade do professor que lecionou

o módulo e/ou UFCD. A realização desta prova deverá ser sustentada através das

estratégias de apoio pedagógico consideradas mais oportunas.

2. Pela inscrição na prova de exame do módulo e/ou UFCD é devido o pagamento de um

montante fixado anualmente pelo Conselho Administrativo.

Artigo 21.º

Conclusão e certificação

1. A conclusão de um curso vocacional do ensino secundário confere direito à emissão de:

a) Um diploma que certifique a conclusão do nível secundário de educação e indique o curso

concluído, respetiva classificação final e o nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de

Qualificações;

b) Um certificado de qualificações, que indique o nível 4 de qualificação do Quadro Nacional de

Qualificações, a média final do curso e a classificação do estágio formativo.

2. A requerimento dos interessados, podem ainda ser emitidos, em qualquer momento do percurso

escolar do aluno, os correspondentes documentos comprovativos da conclusão de disciplinas,

módulos, UFCD e do estágio formativo, bem como os respetivos resultados de avaliação.

3. A emissão do diploma, do certificado e dos documentos comprovativos referidos nos números

anteriores é da responsabilidade do órgão competente de direção da escola, devendo estes ser

emitidos através do Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa (SIGO).

Artigo 22.º

Classificação final do curso

1. A classificação final do curso obtém -se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

CF = (MCFD+MUFCD+EF)/3

2. Na fórmula prevista no número anterior, CF é a classificação final do curso, arredondada às

unidades, MCFD é a média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que

integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas, MUFCD é a média aritmética

simples das classificações finais de todas as UFCD que integram o plano de estudos do curso,

arredondada às décimas e EF é a classificação do estágio formativo, arredondada às unidades.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

177

3. A classificação na disciplina de Educação Física é considerada para efeitos de conclusão do

curso mas não entra no apuramento da classificação final do mesmo, exceto quando o aluno

pretende prosseguir estudos nesta área.

Artigo 23.º

Prosseguimento de estudos

1. Os alunos que concluam um curso vocacional de nível secundário podem prosseguir estudos

no ensino superior, desde que cumpram as condições de acesso em vigor no ano em que se

candidatam.

2. Podem ainda ter acesso a outras ofertas formativas que confiram uma qualificação profissional

de nível 5, designadamente aos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, de acordo com as

condições de acesso definidas nos normativos legais em vigor.

V

Disposições finais

Artigo 24.º

Recursos humanos

1. As disciplinas das componentes de formação geral, complementar e vocacional são lecionadas

por professores com habilitação para a docência, a afetar pela escola em sede de distribuição de

serviço docente.

Artigo 25.º

Visitas de estudo

1. As horas das visitas de estudo e das atividades realizadas fora do recinto escolar convertem-se

em tempos letivos.

2. A conversão em tempos letivos é definida antecipadamente pelo diretor de curso, em

articulação com a equipa pedagógica, atendendo à natureza das aprendizagens a realizar e à

necessidade de cumprimento das cargas horárias das diferentes disciplinas e/ou UFCD.

3. As visitas de estudo e outras atividades a realizar fora do recinto escolar podem ser

organizadas em qualquer altura do ano letivo.

Artigo 26.º

Regime disciplinar

1. Aos alunos dos cursos vocacionais de nível secundário aplicam-se as normas do regime

disciplinar definido no Estatuto do Aluno e Ética Escolar e no Regulamento Interno do

agrupamento.

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178

ANEXO VII

Normas de funcionamento das Equipas de Intervenção Socioeducativa

a prestar serviço nos agrupamentos de escolas

CAPITULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º

Objeto

A presente norma visa regular o funcionamento das Equipas de Intervenção Socioeducativa, nos

Agrupamentos de Escolas do Município de Portimão, no que respeita a: enquadramento das

equipas nas escolas, normas de funcionamento, competências, relações

orgânico/hierárquico/funcional e disciplinas das equipas.

Artigo 2º

Criação das Equipas de Intervenção Socioeducativa

1. A criação das Equipas de Intervenção Socioeducativa deriva do compromisso assumido entre o

Município de Portimão e o Ministério de Educação, através da assinatura do Contrato de

Execução, no âmbito do Decreto-Lei nº 144/2008 de 28 de julho.

2. As Equipas de Intervenção Socioeducativa iniciaram a sua atividade, no ano letivo 2010/2011.

CAPITULO II - ESTRUTURA

Artigo 3º

Composição das Equipas de Intervenção Socioeducativa

Do mapa de pessoal da Divisão de Educação da Câmara Municipal de Portimão, fazem parte os

seguintes elementos das equipas de intervenção socioeducativa:

1. Técnico Superior de Psicologia

2. Técnico Superior de Serviço Social

Artigo 4º

Competências das Equipas de Intervenção Socioeducativa

1. Os Técnicos Superiores de Psicologia devem dar cumprimento ao estipulado no Decreto-Lei

nº190/91, de 17 de maio e Decreto-Lei nº 300/97, de 31 de outubro.

2. Os Técnicos Superiores de Serviço Social devem dar cumprimento ao estipulado no Decreto-

Lei nº 184/04, de 29 de julho e Decreto-Lei nº190/91.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

179

Artigo 5º

Coordenação das Equipas de Intervenção Socioeducativa

As Equipas de Intervenção Socioeducativa têm a coordenação de uma Técnica Superior de

Psicologia (Área Educacional).

Artigo 6º

Competências da Coordenação das Equipas de Intervenção Socioeducativa

1. Promover a reflexão conjunta para apreciação/adequação e elaboração de documentos.

2. Delinear estratégias de intervenção e aferir procedimentos e uniformizar critérios de

atuação.

3. Fomentar a troca de experiências e cooperação.

4. Analisar e refletir sobre metodologias aplicadas e assegurar a consecução e

acompanhamento das atividades planeadas.

5. Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e estudo visando a melhoria

de qualidade de práticas em contexto educativo.

6. Acionar instrumentos de avaliação face aos objetivos propostos pelas equipas de

intervenção socioeducativa.

7. Analisar os resultados e definir estratégias para a sua melhoria.

8. Promover a articulação com várias entidades locais, nomeadamente CPCJ, GASMI,

Escolas secundárias entre outras.

9. Promover a articulação com várias estruturas da Câmara Municipal de Portimão afim de

melhorar a qualidade de resposta às solicitações dos Estabelecimentos de Ensino.

10. Elaborar Plano Anual de Atividades e Relatório Final.

Artigo 7º

Responsável pelas Equipa de Intervenção Socioeducativa no Agrupamento

A direção do Agrupamento, nomeia um elemento docente responsável pela articulação entre o

Agrupamento de escolas e a equipa de intervenção socioeducativa, que terá como função orientar

e supervisionar, devendo também articular com a coordenadora das Equipas, sempre que

necessário.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

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180

CAPITULO III – FUNCIONAMENTO DAS EQUIPAS DE INTERVENÇÃO SOCIOEDUCATIVA

Artigo 8º

Funcionamento

1. Aos técnicos das equipas de intervenção socioeducativa é reconhecida competência

técnica e científica, no cumprimento do seu plano anual, inserido no plano anual de atividades do

Agrupamento, após aprovação em Conselho Pedagógico.

2. O plano anual de atividades deve ser elaborado, no início do ano letivo, em conformidade

com documento orientador da Câmara Municipal Portimão e o Projeto Educativo do Agrupamento.

3. O plano anual de atividades deve ser entregue à coordenadora das equipas após

aprovação do conselho pedagógico.

4. Os serviços deverão dispor de espaço próprio e de uso exclusivo no decorrer do horário de

trabalho, devendo ser respeitados os princípios de confidencialidade, sigilo e código deontológico

a que os técnicos se encontram obrigados.

5. O encaminhamento dos alunos para estes serviços é efetuado através de um ficha própria

“Ficha de encaminhamento”, a qual tem necessariamente de ter um parecer da direção.

6. Qualquer avaliação e/ou acompanhamento deverá ser devidamente autorizada pelo

encarregado de educação do aluno.

7. O técnico deve sempre procurar atender os alunos, fora do horário letivo e só em situações

excecionais, atender no horário letivo, usando preferencialmente o horário das disciplinas práticas.

8. Quando o aluno não comparece, injustificadamente, duas vezes consecutivas ao

atendimento, o Encarregado de Educação e o diretor de turma devem ser informados do mesmo e

fica suspensa a intervenção, salvo exceções.

Artigo 9º

Serviço prestado

1. As equipas de intervenção socioeducativa prestam serviço/intervêm em todos os

estabelecimentos de ensino/educação do ensino básico do Agrupamento a que estão afetas.

2. Cada equipa está sediada numa das escolas do Agrupamento, preferencialmente numa

EB2,3 ou na sede do seu Agrupamento.

3. As equipas devem deslocar-se aos Estabelecimentos de Ensino Pré – Escolar conforme as

solicitações.

4. Nos Estabelecimentos de Ensino do 1º, 2º e 3º ciclo os técnicos têm um horário de

permanência na respetiva escola, estabelecido em função das necessidades da mesma.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

181

Artigo 10º

Horário

1. O horário dos técnicos das equipas corresponde à duração do período semanal de

trabalho dos trabalhadores em funções públicas, distribuído em igual número de horas diárias,

ficando destinadas a trabalho de gabinete entre 6 a 9 horas semanais, conforme as necessidades

do Agrupamento.

2. Sempre que se verifique a necessidade de prolongar o horário diário, por interesse do

serviço, deverá ser registado o tempo de trabalho efetuado, para além do horário definido, em

formulário próprio que será convertido em “bolsa de horas” a compensar na interrupção letiva mais

próxima, sem prejuízo do serviço.

3. O horário dos técnicos não pode contemplar manhãs ou tardes livres.

4. Os horários dos técnicos de cada equipa devem ser elaborados separadamente, mas

sempre em articulação com os colegas de equipa e com a coordenadora.

5. Os horários devem ser entregues à direção do Agrupamento para validação e esta remete à

Câmara Municipal.

6. O horário deve ser colocado em local visível, no gabinete dos mesmos.

7. O horário poderá ser sujeito a alterações, ao longo do ano letivo, sempre que a direção do

Agrupamento veja necessidade de tal e/ou as equipas sintam essa mesma necessidade, sendo

sempre sujeito a nova validação pela direção e envio à Câmara Municipal.

8. No horário dos técnicos deve constar sempre o horário de atendimento aos pais/encarregados

de educação e este deve ser dado a conhecer aos mesmos, no início do ano letivo.

9. Os horários dos técnicos estão sujeitos a um registo diário de assiduidade.

Artigo 11º

Férias

Dada a especificidade das suas funções, os técnicos só podem tirar férias entre a última semana

de julho e a ultima semana de agosto.

Artigo 12º

Mobilidade

1. Os técnicos das Equipas de Intervenção Socioeducativa devem estar afetos ao seu

Agrupamento por um período mínimo de 2 anos letivos, de modo a dar continuidade aos projetos

implementados.

2. A mudança de Agrupamento só deve ocorrer em situações excecionais e que coloquem em

causa o bom funcionamento e o interesse do serviço.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

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182

CAPITULO IV – FUNCIONAMENTO DA COORDENAÇÃO

Artigo 13º

Periodicidade das reuniões

1. A coordenadora reúne quinzenalmente e/ou sempre que necessário, em horário

estabelecido no início do ano letivo, com as equipas de intervenção socioeducativa de cada

Agrupamento e sempre que possível, com o responsável pelas equipas no Agrupamento.

2. A coordenadora reúne mensalmente com todas as equipas de intervenção socioeducativa.

Artigo 14º

Reunião mensal

1. A presença dos técnicos na reunião mensal é solicitada pela Sr.ª Vereadora do Pelouro da

Educação à Direção de cada Agrupamento.

2. A convocatória deve ser enviada com 72h de antecedência.

3. A reunião mensal tem duração máxima de 3 horas.

4. Com exceção da 1ª reunião de cada ano letivo as reuniões devem iniciar-se com a leitura e

aprovação da ata da reunião anterior.

5. De cada reunião deve ser lavrada uma ata, que conterá um resumo da sessão.

6. As atas são lavradas por um secretário designado pela coordenadora, segundo critérios

estabelecidos no início de cada ano letivo.

7. Na última reunião mensal, a ata é lida e aprovada no final da mesma.

8. As atas são arquivadas pela coordenadora em dossiê próprio na Divisão de Educação.

CAPITULO V – AVALIAÇÃO

Artigo 15º

Relatório Final

1. No final do ano letivo as equipas devem elaborar um relatório final de atividades, sendo

este entregue ao responsável pelas equipas de intervenção socioeducativa no Agrupamento e à

coordenadora após aprovação do conselho pedagógico.

2. Este relatório funciona como um instrumento que permite a regulação entre as atividades

planeadas e as realizadas para efeitos do SIADAP.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

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183

CAPITULO VI – DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 16º

Entrada em vigor

As referidas Normas de funcionamento entram em vigor a seguir à sua aprovação por despacho

superior.

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184

Anexo VIII

Regimento dos Departamentos Curriculares

2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário

A articulação e gestão curricular são asseguradas por departamentos curriculares nos quais se

encontram representados os grupos de recrutamento e áreas disciplinares, de acordo com os

cursos lecionados e o número de docentes.

Artigo 1.º

OBJETO

O presente regimento define as regras de organização e de funcionamento dos departamentos

curriculares do Agrupamento de escolas Poeta António Aleixo, de acordo com o seu regulamento

interno e com a legislação em vigor.

Artigo 2.º

ÂMBITO

1. São quatro o número de departamentos curriculares do agrupamento, nestes níveis de ensino:

Departamento Composição

Departamento de línguas 210 – Português e Francês 220 – Português e Inglês 300 – Português 320 – Francês 330 – Inglês 350 – Espanhol

Departamento de matemática e ciências experimentais

230 – Matemática e Ciências Naturais 500 – Matemática 510 – Física e Química 520 – Biologia e Geologia 550 – Informática

Departamento de ciências sociais e humanas

200– Português e Estudos Sociais /História 290– Educação Moral e Religiosa 400 – História 410 – Filosofia 420 – Geografia 430 – Economia e Contabilidade

Departamento de expressões

240 – Educação Visual / Educação Tecnológica 250 – Educação Musical 260/620 – Educação Física 530- Educação Tecnológica 600 – Artes Visuais 910, 920 e 930 – Educação Especial

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

185

2. O departamento é presidido pelo coordenador do departamento.

3. O coordenador é assessorado pelos coordenadores dos grupos de recrutamento que

constituem o departamento. Os coordenadores de grupo são assessorados pelos coordenadores

de ciclo quando nomeados.

Artigo 3.º

FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE DEPARTAMENTO

I REUNIÕES

1- Reunião de departamento

1.1. O departamento reúne ordinariamente sendo convocado pelo coordenador:

a) antes do início das atividades letivas para definição de estratégias gerais de trabalho;

b) no início do segundo período para balanço do trabalho desenvolvido no primeiro período e

definição das linhas de ação respeitantes ao segundo período;

c) no final do ano, após a conclusão das atividades letivas, com vista à avaliação do trabalho

realizado e conceção das linhas de ação gerais para o ano letivo seguinte.

1.2. O departamento reúne extraordinariamente sempre que as circunstâncias o determinem, por

iniciativa do diretor, do coordenador, de pelo menos um terço dos membros do departamento, ou

sempre que um pedido de parecer do conselho geral o justifique.

2- Reunião de coordenação

2.1 O diretor convoca e reúne ordinariamente com os coordenadores de departamento

quinzenalmente e extraordinariamente sempre que as circunstâncias o determinem.

2.2. O coordenador de departamento convoca e reúne com os coordenadores de grupo de

recrutamento/ciclo ordinariamente a seguir às reuniões do conselho pedagógico e

extraordinariamente por sua iniciativa ou sempre que as circunstâncias o determinem.

2.3. O coordenador de grupo de recrutamento convoca e reúne com os coordenadores ciclo

ordinariamente uma vez por período e extraordinariamente por sua iniciativa ou sempre que as

circunstâncias o determinem.

3. Reunião de grupo de recrutamento

3.1. Os grupos de recrutamento reúnem ordinariamente e preferencialmente na semana seguinte

ao conselho pedagógico, por convocatória dos coordenadores de grupo.

3.2. Os grupos de recrutamento reúnem extraordinariamente sempre que as circunstâncias o

determinem, por iniciativa do coordenador de grupo, do coordenador de departamento, do diretor

ou de dois terços dos membros do grupo.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

186

II PROCEDIMENTOS

Nas reuniões observar-se-ão os seguintes procedimentos:

1. As reuniões serão convocadas com um mínimo de 48h de antecedência, através de

convocatória enviada por correio eletrónico e/ou de afixação no placard da sala de professores;

2. As reuniões ordinárias do grupo de recrutamento serão efetuadas às 4ª feiras das 15. 55h às

17.35h;

3. Considerar-se-á que existe quórum para a tomada de deliberações quando estiverem presentes

a maioria dos seus membros;

4. Quando não se verificar esta situação, a reunião efetuar-se-á 30 minutos depois da hora

marcada com o número de elementos presentes;

5. As deliberações deste conselho serão válidas desde que resultantes de uma maioria simples de

votos expressos dos membros presentes na reunião;

6. De cada reunião de departamento será lavrada uma ata, redigida pelo professor secretário,

onde deverão constar as presenças e as faltas dos professores, as deliberações/recomendações

tomadas e todas as ocorrências relevantes verificadas durante a reunião.

7. De cada reunião de grupo disciplinar será lavrada uma ata, redigida pelo professor secretário,

onde deverão constar as presenças e as faltas dos professores, as deliberações/recomendações

tomadas e todas as ocorrências relevantes verificadas durante a reunião.

8. De cada reunião de coordenação será elaborado um memorando, que será assinado por todos

os presentes, com os tópicos dos temas tratados.

A ata da reunião deverá ser aprovada, em minuta, no final da mesma.

10. O desempenho do cargo de secretário, das reuniões de departamento, far-se-á rotativamente,

de entre os professores coordenador de grupo/ciclo, obedecendo essa rotatividade à lista nominal

por ordem alfabética.

11. A ata do grupo disciplinar deverá ser enviada oportunamente a todos os elementos, por correio

eletrónico, por forma a ser aprovada na reunião seguinte. Depois de aprovada e assinada será

entregue, de imediato, ao coordenador de departamento.

12. As atas de grupo de recrutamento deverão ser lidas e rubricadas pelo coordenador de

departamento.

13. As atas de departamento e as de grupo de recrutamento serão entregues, pelo coordenador

de departamento, na direção, no final do período.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

187

1. COORDENADOR DE DEPARTAMENTO

1. Mandato do Coordenador do Departamento

O coordenador exercerá o seu mandato por um período de 4 anos.

2. Competências do Coordenador do Departamento

As competências do coordenador do departamento são as atribuídas pelo regulamento interno do

agrupamento no seu artigo 69.º.

IV- COORDENADOR DE GRUPO DE RECRUTAMENTO

1. Mandato do coordenador de grupo de recrutamento

A coordenação disciplinar é exercida, sempre que possível, por um professor do quadro do

agrupamento, designado pelo diretor depois de ter sido auscultada a opinião do grupo disciplinar e

do coordenador de departamento, por um período de 2 anos.

2. Competências dos coordenadores de grupo de recrutamento

As competências do coordenador de grupo de recrutamento são as atribuídas pelo regulamento

interno do agrupamento no seu artigo 76.º e ainda:

a) assessorar o coordenador de departamento;

b) veicular a ligação entre o coordenador de departamento e os professores do grupo a que

pertence;

c) elaborar o relatório anual, no mês de julho de cada ano.

V- COORDENADOR DE CICLO

1. Mandato do coordenador de ciclo

A coordenação de ciclo é exercida, sempre que possível, por um professor do quadro do

agrupamento, designado pelo diretor depois de ter sido auscultada a opinião do coordenador de

departamento e do coordenador de grupo de recrutamento, por um período de 2 anos.

2. Competências dos coordenadores ciclo

As competências do coordenador ciclo são as atribuídas pelo regulamento interno do

agrupamento no seu artigo 76.º e ainda:

a) assessorar o coordenador de grupo de recrutamento;

b) veicular a ligação entre o coordenador de departamento/grupo de recrutamento e os

professores do ciclo a que pertence;

c) colaborar com o coordenador de grupo na elaboração do relatório anual, no mês de julho de

cada ano.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

188

Artigo 4.º

DISPOSIÇÕES FINAIS

1. O presente regimento pode ser revisto ordinariamente de 4 em 4 anos, sempre que haja

alterações do regulamento interno do agrupamento ou do regimento do conselho pedagógico, e,

extraordinariamente, pelo conselho geral.

2. O original deste regimento ficará arquivado na direção e uma cópia em cada departamento.

3. Em todas as matérias em que o presente regimento é omisso, aplica-se o que estiver

estabelecido no regulamento interno do agrupamento e a na lei geral.

4. O presente regimento entra em vigor no dia imediato à sua aprovação pelo conselho geral, na

sequência do parecer do conselho pedagógico.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

189

ANEXO IX

Sistema de videovigilância (SV)

Artigo 1.º

Legalização do tratamento de imagem relativo ao SV

1. A ESPAA é detentora da autorização Nº 3263/2009 dada pela Comissão Nacional de Proteção

de Dados para o tratamento de videovigilância a realizar nas instalações que será alvo de

atualização.

2. A DMCB é detentora da autorização 3141/2009 dada pela Comissão Nacional de Proteção de

Dados para o tratamento de videovigilância a realizar nas instalações.

3. A gravação de imagens nas escolas está restringida aos seguintes locais: portas de acesso

externo, perímetro exterior e portas de acesso ao edifício, durante o período de funcionamento da

escola; recreios e pátios, espaços com concentração de equipamentos tecnológicos, fora do

período de funcionamento da escola.

Artigo 2.º

Finalidade do tratamento de imagens

As imagens obtidas destinam-se exclusivamente a assegurar a «Proteção de pessoas e bens».

Artigo 3.º

Identificação do sistema instalado

1. Na ESPAA existem 5 câmaras situadas no perímetro exterior do edifício, cobrindo as portas de

acesso ao edifício. Existem ainda 5 câmaras interiores, cobrindo entradas para locais de

concentração de equipamentos informáticos;

2. Na DMCB existem 5 câmaras situadas no perímetro exterior do edifício, cobrindo as portas de

acesso ao edifício. Existem ainda 5 câmaras interiores, cobrindo entradas para locais de

concentração de equipamentos informáticos;

Artigo 4.º

Destinatários dos dados

Os dados pessoais recolhidos serão apenas comunicados aos órgãos de polícia criminal ou às

autoridades judiciais competentes, nos termos da lei processual penal.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

POETA ANTÓNIO ALEIXO REGULAMENTO INTERNO

190

Artigo 5.º

Direito de informação

Conforme o definido no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de Fevereiro, encontram-se

afixados avisos de informação relativos ao sistema instalado.

Alteração aprovada em Conselho Geral, 22.07.2015, Artº. 79; Anexo VIII, Regimento dos Departamentos Curriculares 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário Alteração aprovada em Conselho Geral, 28.04.2015, Anexo VI, Regulamento dos Cursos Vocacionais de Nível Secundário