vigilÂncia epidemiolÓgica operacionalizaÇÃo dos dados e sistemas

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

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Page 1: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

OPERACIONALIZAÇÃODOS DADOS E SISTEMAS

Page 2: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS
Page 3: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

Vigilância Epidemiológica

Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90):

“é o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças".

Page 4: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

PROPÓSITOS E FUNÇÕES• Coleta de dados;

• Processamento dos dados coletados;

• Análise e interpretação dos dados processados;

• Recomendação das medidas de controle apropriadas;

• Promoção das ações de controle indicadas;

• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;

• Divulgação de informações pertinentes.

Page 5: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

O cumprimento das funções da VE depende da disponibilidade dos dados.

A qualidade das informações depende da coleta adequada desses dados onde ocorre o evento.

Os responsáveis pela coleta devem estar preparados para aferir a qualidade do dado obtido.

O fluxo, a periodicidade e os tipos de dados devem ser estabelecidos de acordo com as necessidades identificadas pelo gestor com base nos indicadores de saúde.

Page 6: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

INDICADORESIndicadores são medidas utilizadas para descrever e analisar uma

situação existente, avaliar o cumprimento de objetivos, metas e suas mudanças ao longo do tempo, além de confirmar tendências passadas e prever tendências futuras.

Tipos de indicadores Indicadores demográficos: natalidade, fecundidade,

expectativa de vida Indicadores socioeconômicos: renda per capita e

familiar, escolaridade Indicadores de saúde: morbidade, mortalidade

Page 7: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE - SIS

Lógica dos SIS nacionais existentes

Cadastros Nacionais:CNES, CHS-Cartão SUS; IBGE

Sistemas de Informações Assistenciais:SIH/SUS e SIA/SUS

SI para monitoramento de programas específicos:SIAB, SI-PNISI-PNI, SISVANSISVAN, SINAVISA, HIPERDIAHIPERDIA

Sistemas de Informações de Gerenciamento:HOSPUB e GIL

Sistemas de Informações Epidemiológicas:SINASCSINASC, SIMSIM e SINANSINAN

Page 8: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

S I N A S C - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos

Criado pelo Ministério da Saúde em 1990Instrumento de coleta dos dados:

Declaração de Nascido Vivo(Modelo único para todo o país)

Page 9: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

S I N A S COBJETIVOS• Coletar dados sobre nascidos vivos em todo o território nacional,

formando um banco de dados nacional sobre nascimentos, mediante a agregação dos dados estaduais;

• Fornecer dados sobre Nascidos Vivos a todos os níveis do Sistema de Saúde;

• Permitir um acompanhamento das estatísticas de nascimentos, com variáveis que são de grande importância para a saúde pública, como peso ao nascer, APGAR 1o e 5o minutos, escolaridade da mãe, consultas de pré-natal, presença e descrição de anomalia congênita, etc.;

• Avaliar os riscos na gravidez, no parto e ao recém-nascido;• Subsidiar a execução das ações básicas na área materno-infantil e• Permitir uma maior confiabilidade na elaboração dos coeficientes

de mortalidade infantil.

Page 10: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

SINASC - INDICADORES• Taxa de Fecundidade

• Taxa de Natalidade

• Mortalidade Infantil e Materna (denominador)

• Proporção de mães adolescentes

• Proporção de Recém-Nascidos com Baixo Peso

• Proporção de Partos Cesáreos e/ou Domiciliares

• Número de consultas de pré-natal por gestante

Page 11: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

S I M - Sistema de Informação de Mortalidade

Criado pelo Ministério da Saúde em 1975Instrumento de coleta dos dados:

Declaração de Óbito(Modelo único para todo o país)

Page 12: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

S I MOBJETIVOS• Coletar dados sobre óbitos em todo o território nacional,

formando um banco de dados nacional sobre mortalidade, mediante a agregação dos dados estaduais ;

• Fornecer dados sobre óbitos a todos os níveis do Sistema de Saúde;

• Permitir um acompanhamento das estatísticas de mortalidade, com variáveis que são de grande importância para a saúde pública, como a causa do óbito, município e local de residência e de ocorrência do óbito;

• Subsidiar a execução das ações básicas na área materno-infantil e• Permitir uma maior confiabilidade na elaboração dos coeficientes

de mortalidade infantil.

Page 13: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

SIM - INDICADORES• Mortalidade Geral

• Mortalidade Infantil

• Mortalidade Materna

• Mortalidade por causas e/ou idades específicas

• Mortalidade Proporcional por causa e/ou faixa etária

Page 14: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

S I – P N I - Sistema de Informações do Sistema Nacional de Imunizações

Page 15: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

S I – P N I - Sistema de Informações do Sistema Nacional de Imunizações

Criado pelo Ministério da Saúde em 1973 O PNI foi informatizado pelo DATASUS, com objetivo de auxiliar o

acompanhamento e avaliação do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunobiológicos aplicados e do quantitativo populacional vacinado.

O Sistema também possibilita o controle do estoque de imunobiológicos, auxiliando os gerentes na programação de sua aquisição e distribuição.

Page 16: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

SI-PNI - INDICADORES• Quantidade de vacinas aplicadas por:

– Dose;– Faixa Etária;– Unidade de Saíde.

• Quantidade de vacina distribuídas por:– Tipo de imunobiológico

• Coberturas vacinais alcançadas, taxas de abandono do Programa, entre outros indicadores

Page 17: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

S I N A N - Sistema de Informação de Agravos de Notificação

Criado pelo Centro Nacional de Epidemiologia - CENEPI, com apoio técnico do DATASUS e da PRODABEL, órgão da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte em 1990

Instrumento de coleta dos dados: Fichas de Notificação e Investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, sendo facultado aos estados e municípios a inclusão no sistema de outros problemas de saúde importantes em sua região.

Page 18: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

SINAN - INDICADORES• Coeficiente de incidência;

• Coeficiente de prevalência;

• Coeficiente de letalidade;

• Percentual de seqüelas;

• Percentual de casos suspeitos;

• Percentual de casos confirmados;

• Taxa de abandono do tratamento (tuberculose, hanseníase); entre outros.

Page 19: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

“A notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde médicos, enfermeiros, odontólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e outros no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e de ensino.”

Portaria 104 art. 7º

FLUXO DAS NOTIFICAÇÕESDE DOENÇAS E AGRAVOS À SAÚDE

Page 20: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

AGRAVO OU DOENÇA NÍVEL

Acidente de Trânsito (Serviços Sentinelas de Violências e Acidentes)*

Nacional

Acidente por animal Peçonhento Nacional

Agravos à Saúde do Trabalhador (Ver Quadro no Anexo I) Nacional

AIDS Nacional

Atendimento Anti-Rábico Humano Nacional

Cisticercose Estadual

Condiloma Acuminado (Verrugas Anogenitais) Estadual

Desnutrição Grave Estadual

Esquistossomose Nacional

Eventos Adversos Pós-Vacinação Nacional

Hanseníase Nacional

Hepatites Virais** Nacional

Herpes Genital (1° Episódio ou Primo-Infecção) Estadual

Infecção pelo HIV em Gestantes e Crianças Exposta Nacional

Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) Municipal

Intoxicações Exógenas Nacional

Leishmaniose Tegumentar Americana Nacional

LISTA DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

Page 21: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

AGRAVO OU DOENÇA NÍVEL

Leishmaniose Visceral Nacional

Neoplasia Maligna (para laboratórios) Nacional

Óbito Materno (notificação vem através da Declaração de Óbito) Nacional

Paralisia Flácida Aguda Nacional

Parotidite ou Caxumba Nacional

Sífilis Adquirida Estadual

Sífilis Congênita Estadual

Sífilis em Gestante Estadual

Síndrome da Úlcera Genital Nacional

Síndrome do Corrimento CervicaL Nacional

Síndrome do Corrimento Uretral Masculino Nacional

Teníase Nacional

Tétano Estadual

Tuberculose Nacional

Violência contra Idosos (Lei n° 10741/2003 – Estatuto do Idoso) Municipal

Violência Doméstica, Sexual e Outras Violências Nacional

LISTA DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

Page 22: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

AGRAVO OU DOENÇA NÍVEL

Botulismo Nacional

Carbúnculo ou “ANTRAZ” Nacional

Cólera Nacional

Coqueluche*** Nacional

Dengue*** Nacional

Difteria*** Nacional

Doença de Chagas Nacional

Doenças Exantemáticas (surto) Nacional

Febre Amarela Nacional

Febre do Nilo Ocidental Nacional

Hantavirose Nacional

Hepatites Virais do tipo A** Nacional

Influenza Humana por novo subtipo Nacional

Leptospirose Nacional

Malária Nacional

Peste Nacional

LISTA DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃOCOMPULSÓRIA IMEDIATA

Page 23: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

AGRAVO OU DOENÇA NÍVEL

Poliomielite Nacional

Raiva Humana Nacional

Síndrome da Rubéola Congênita Nacional

Síndrome Respiratória Aguda Grave – SRAG Nacional

Surto de Doença Transmitida por Ingesta Hídrica e Alimentar – DTHA

Estadual

Tularemia Nacional

Varicela (Casos Internações Hospitalares) Estadual

Varíola

LISTA DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃOCOMPULSÓRIA IMEDIATA

Encaminhar a Notificação e fazer contato telefônico com a Vigilância Epidemiológica em até 24h

Page 24: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

AGRAVOS À SAÚDE DO TRABALHADORPortaria Ministerial 2472 de 31/08/2010

Portaria Municipal SS/GAB/ 412 de 31/07/2008

Acidente de Trabalho Fatal

Acidente de Trabalho com Mutilação

Acidente com Exposição á Material Biológico relacionado ao Trabalho

Acidente de Trabalho em Crianças e Adolescentes

Dermatoses Ocupacionais

Distúrbio Osteomusculares relacionados ao Trabalho – DORT(Inclue lesão por Esforço Repetitivo – LER)

Pneumoconioses relacionadas ao Trabalho

Perda Auditiva Induzida por Ruído – PAIR relacionada ao Trabalho

Transtornos Mentais relacionados ao Trabalho

Câncer relacionado ao Trabalho

Os agravos a saúde do trabalhador de notificação imediata deverão ser repassadospor fax (48) 3239-1589 ou por e-mail [email protected]

(CEREST – Centro de Referência de Saúde do Trabalhador) ou VE Central.As investigações dos Agravos de Saúde ao Trabalhador

serão realizadas pelo CEREST.

Page 25: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA OPERACIONALIZAÇÃO DOS DADOS E SISTEMAS

AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA EM UNIDADES SENTINELAS

Influenza Humana por novo subtipos (Unidades de Pronto Atendimento – UPA*)

Rotavírus

Toxoplasmose Aguda Gestacional

Toxoplasmose Congênita

Pneumonias

*As Unidades de Pronto Atendimento Norte e Sul são unidades sentinelas para Influenza. Os demais agravos não possuem unidades sentinelas em Florianópolis.

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www.datasus.gov.br

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SIM - SINASC

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SINAN