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SEGURANÇA INSTITUCIONAL NO PODER JUDICIÁRIO E MINISTÉRIO PÚBLICO: O RISCO NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO, COM RECORTE AO ESTADO DO PARÁ Aluna: Marilze Ribeiro Bitar Orientadora: Profa. Drª. Hilda Rosa Moraes de Freitas Rosário Belém-PA 2020 UFPA - PPGSP Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/.

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SEGURANÇA INSTITUCIONAL NO PODER JUDICIÁRIO E MINISTÉRIO PÚBLICO:

O RISCO NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO, COM RECORTE AO ESTADO DO PARÁ

Aluna: Marilze Ribeiro Bitar

Orientadora: Profa. Drª. Hilda Rosa Moraes de Freitas Rosário

Belém-PA

2020

UFPA - PPGSP

Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial

4.0 Internacional. Para ver uma cópia desta licença, visite

http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/.

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ESCOLHA DO TEMA

Sistema prisional

Risco na carreira de profissionais de segurança pública

Risco na carreira judicial e ministerial

Ameaça com resultado morte no Pará

UFPA - PPGSP

Servidora pública estadual

Formação em Psicologia e Direito

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SUMÁRIO

UFPA - PPGSP

Apresentação

Contextualização

Problema

Objetivo

Metodologia

Estado da arte Resultados

Artigo 1

Artigo 2

Artigo 3

Considerações finais

Contribuições

Produtos da pesquisa

Referências Bibliográficas

3/43

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APRESENTAÇÃO

UFPA - PPGSP

Premissas adotadas

Risco = Ameaças x Vulnerabilidades (CNMP, 2016) e (CNJ, 2018):

Risco: Possibilidade de um evento, iminente ou futuro, ainda que incerto, ocorrer eprovocar perdas ou danos;

Examina-se o risco a partir do conhecimento das ameaças e vulnerabilidades aque os agentes estão expostos;

As situações de risco, configuram-se, assim, se a periculosidade for inerente aoofício, não bastando eventual exposição a situações de perigo.

Ameaça: Ação intencionada de explorar a vulnerabilidade, objetivando provocarviolação à integridade física, moral ou à propriedade do agente ameaçado;

Vulnerabilidade: Fragilidade ou deficiência nos procedimentos de segurançaadotados pelo agente ou pela Instituição;

Crime de ameaça (art. 147, CP): Ato de ameaçar alguém, por palavras, gestos ououtros meios, de lhe causar mal injusto e grave. Para a ocorrência do crime não precisaque o criminoso cumpra o que disse, basta que ele tenha intenção de causar medo e quea vítima se sinta atemorizada (1/6m/M).

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MT

1999

ES

SP

1961

2003

1986

RJ2011

2003

GO

Atentados com resultado morte

No exercício da função

Poder Judiciário – 1961 a 2017

06 Magistrados

Fonte: Pesquisa em fontes abertasUFPA - PPGSP5/43

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PA

2006

SE

MG2002

1997

RS

2004

1998

RN

Atentados com resultado morte

No exercício da função

Ministério Público – 1982 a 2013

08 Membros

Fonte: Pesquisa em fontes abertas e

PCA (CNMP, 2016)

PE2005

20131982

UFPA - PPGSP6/43

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PROBLEMA

UFPA - PPGSP

A carreira dos membros do Poder Judiciário e MinistérioPúblico é uma atividade de risco? E quanto aos membros doMinistério Público do Estado do Pará, quais as suaspercepções e as implicações do risco em sua atividadeministerial?

7/43

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OBJETIVO

UFPA - PPGSP

Identificar se a carreira de membros do Poder Judiciário eMinistério Público se referem a uma atividade de risco,verificando qual a percepção dos membros do MinistérioPúblico do Estado do Pará, sobre as implicações do risco emsua atuação institucional.

8/43

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METODOLOGIA

UFPA - PPGSP

Estudo realizado em duas etapas

Primeira etapa com levantamento de dados acerca do Poder Judiciário

e Ministério Público;

Segunda etapa com levantamento de dados e pesquisa de campo com membros

do Ministério Público do Estado do Pará.

Lapso temporal

Primeira etapa - Janeiro de 2013 a janeiro de 2018;

CNJ março/2019; TJPA dezembro/2018; CNMP novembro/2018 e o MPPA janeiro/2019.

Segunda etapa - Julho a outubro de 2019.

Público alvo

Primeira etapa membros do Poder Judiciário e Ministério Público;

Segunda etapa membros do Ministério Público do Estado do Pará.

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METODOLOGIA

UFPA - PPGSP

Primeira etapa – Resultados apresentados no Artigo 1

Solicitação de dados nacionais e estaduais ao Conselho Nacional de

Justiça, Conselho Nacional do Ministério Público, Tribunal de Justiça do

Estado do Pará e Ministério Público do Estado do Pará;

Ferramenta – Ofício;

Abordagem quantitativa;

Visualizados em seis categorias (8p):

Categoria I - Atos normativos de segurança institucional;

Categoria II – Comissão com equipe de trabalho para a Segurança

Institucional;

Categoria III – Capacitação em segurança pessoal;

Categoria IV – Medidas protetivas disponibilizadas;

Categoria V – Atentados com resultado morte;

Categoria VI – Detalhamento de membros e magistrados ameaçados.

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METODOLOGIA

UFPA - PPGSP

Segunda etapa – Resultados apresentados nos Artigos 2 e 3

Aprovação de realização da pesquisa pelo gestor do Ministério Público

do Estado do Pará;

Aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Abordagem quantitativa e qualitativa;

Ferramenta – Google Docs;

Elaboração e validação dos instrumentos de consulta;

Aplicação dos instrumentos de consulta:

Público alvo do primeiro instrumento:

Procuradores e Promotores de Justiça do MPPA, ativos, em

uma amostragem por critério de conveniência.

Público alvo do segundo instrumento:

Respondentes que afirmaram ter vivenciado situação de risco.

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METODOLOGIA

UFPA - PPGSP

Segunda etapa

Primeiro instrumento de consulta – Questionário de Pesquisa (56p);

Visualizado em sete seções:

Seção 1 - Perfil pessoal e funcional;

Seção 2 - Saúde física e emocional;

Seção 3 – Capacitação;

Seção 4 - Carreira ministerial;

Seção 5 – Normativa institucional;

Seção 6 – Risco decorrente do exercício da função;

Seção 7 – Propostas/sugestões.

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METODOLOGIA

UFPA - PPGSP

Segunda etapa

Segundo instrumento de consulta – Formulário de Pesquisa (25p);

Visualizado em cinco seções:

Seção 1 – Situações de risco no exercício da função;

Seção 2 - Resultado do risco vivenciado;

Seção 3 – Retirada da proteção pessoal;

Seção 4 – Percepção do risco por terceiros;

Seção 5 – Livre participação.

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ESTADO DA ARTE

UFPA - PPGSP

A segurança é direito fundamental do ser humano e dever do Estado(CONSTITUIÇÃO FEDERAL/1988, art. 5º, caput, art. 6º, caput, art. 144,caput);

A segurança pode ser compreendida como ausência de perigo, com oemprego de medidas para proteger o cidadão (TERRA JÚNIOR, 2018);

A segurança institucional, uma das searas da segurança pública, objetivaprevenir e neutralizar ações de terceiros que possam se revelar comoameaças aos integrantes das instituições:

Divide-se em segurança orgânica e segurança ativa;

A segurança orgânica compreende medidas interligadas visando asegurança de pessoas, materiais, áreas, instalações e informações;

A segurança ativa compõe-se de atividades que envolvem acontrassabotagem, contraespionagem e contrapropaganda(RESOLUÇÃO CNMP, Nº 156/2016, art. 3º, §§ 1º a 3º).

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ESTADO DA ARTE

UFPA - PPGSP

A segurança de pessoas se refere a medidas destinadas à proteção daintegridade física, considerando os riscos ou ameaças do público alvo a serprotegido(PORTARIA CNMP-PRESI Nº 153/2017; RESOLUÇÃO CNJ Nº291/2019):

Magistrados, membros do Ministério Público, servidores,colaboradores e familiares, no exercício de funções institucionais,mesmo que fora da sede dos respectivos órgãos;

Pessoas que transitem nas instituições.

A proteção pessoal pode ser necessária quando o integrante da instituiçãofor hostilizado ou vier a ser ameaçado no exercício ou em decorrência desuas funções, consoante a Resolução nº 010, de 16 de abril de 2014 (TJPA,2014);

Quando em situação de risco ou ameaça no exercício da função, éprevisto a concessão de proteção pessoal aos magistrados, membros doMinistério Público e seus familiares (art. 9º da Lei nº 12.694/2012).

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ESTADO DA ARTE

UFPA - PPGSP

A atividade desempenhada por todos os membros doMinistério Público enquadra-se como atividade de riscoinerente - Procedimento de Controle Administrativo CNMP nº1.00209/2015-49 (CNMP, 2016);

Não há, no Poder Judiciário, posicionamento similar;

Edição especial para descrever as facções prisionais no Brasil:A construção de um modelo de política pública deve estarassentada nos pilares legais, na prevenção e na inteligência(FBSP, 2018).

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ESTADO DA ARTE

UFPA - PPGSP

O risco é a probabilidade de dano e ele está conectado a soma do perigo e daexposição (BOLESINA, 2019, p. 480);

Quanto à percepção de risco, Thielen, Hartmann e Soares (2008, p. 133), sereferem a forma como os leigos pensam sobre o risco, que inclui um conjunto decrenças e valores que dão significado a um acontecimento ameaçador;

Estudos de Thielen, Hartmann e Soares (2008, p. 137), revelam que não hádiferença de percepção de riscos para pessoas que vivenciaram situação de risco eos que não vivenciaram;

Não há risco aceitável. Havendo risco, há fator com potencial para provocar umdano, seja direto ou indireto. É dever da instituição mapear a situação e elaborarestratégias de prevenção, no sentido de eliminar o risco ou minimizar os danos(AREOSA, 2013);

Prevenção não é um gasto inútil, representa investimento (ANDRADE ESANTOS, 2016).

A gestão dos riscos pode ser compreendida como ações que visam [...]identificar, avaliar, classificar e mitigar fatores de riscos que possam [...]constituir óbices ao resultado almejado (VIANA; NADAE, 2017).

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ARTIGO 1

UFPA - PPGSP

SEGURANÇA INSTITUCIONAL NO PODER JUDICIÁRIO E MINISTÉRIO PÚBLICO:

O RISCO NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO, COM RECORTE AO ESTADO DO PARÁ

18/43

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RESULTADOS –ARTIGO 1

UFPA - PPGSP

1º objetivo específico: Identificar o cenário da Justiça

Nacional e, em particular, entre membros do Ministério Público

do Estado do Pará, a respeito dos riscos e ameaças em sua área

de atuação

Há risco e ameaça no cenário nacional e local, incluindo

atentados a membros e magistrados no exercício da função,

com o resultado morte;

A gestão dos riscos nas instituições é desenvolvida por meio

de atos normativos próprios, mas nem todos estão instituídos;

A capacitação em segurança institucional não ocorre de

forma regular e por meio de plano de formação e

especialização próprios.

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RESULTADOS –ARTIGO 1

UFPA - PPGSP

Tabela 1: Quantitativo de magistrados e membros que receberam proteção

pessoal, em virtude de risco decorrente do exercício da função, em todos os ramos

do Poder Judiciário e Ministério Público, no período de 2013 a 2019.

Proteção Pessoal

CNJ CNMP *

Todas as áreas da

justiça, comum e

especializada

Todas as áreas da

justiça, comum e

especializada

Estiveram sob proteção pessoal e atualmente não

estão mais

30 157

Estão sob proteção pessoal 117 80

Total 147 237

Fonte: Elaborada pelas autoras (2019). Nota1: * O início da coleta foi em 2015. Nota2: CNJ (até

mar. 2019) e CNMP (até nov. 2018).

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RESULTADOS –ARTIGO 1

UFPA - PPGSP

Poder Judiciário Estadual

Proteção pessoal:

Sexo masculino;

Faixa etária entre 25 a 45 anos;

A maioria é atuação criminal;

Média de 30 a 180 dias sob proteção.

Ameaçados, a maioria permaneceu no cargo/comarca;

À exceção de uma ameaça, todas foram em represália pelo exercício

da função;

À exceção de um ato consumado, todas as proteções pessoais se

deram por ameaças recebidas;

Apenas uma proteção pessoal incluiu familiares;

Houve diminuição do quantitativo de magistrados sob proteção (27/9).

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RESULTADOS –ARTIGO 1

UFPA - PPGSP

Ministério Público Estadual

Proteção pessoal:

Prevalência do sexo feminino em relação ao sexo masculino (22/11);

Atuação em atividades criminal e improbidade administrativa;

Média de 1 a 2 anos sob proteção;

Situações iniciadas em 2015 (3), 2017 (2) e 2018 (7) que se mantém.

Todas as proteções pessoais se deram por ameaças recebidas;

Nenhuma proteção pessoal incluiu familiares;

O maior número de ameaças relatadas ocorreu em 2015 (14);

Houve diminuição do quantitativo de membros sob proteção (21/12).

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ARTIGO 2

UFPA - PPGSP

A SEGURANÇA DE PESSOAS NA CARREIRA MINISTERIAL:

UM ESTUDO DE CASO

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RESULTADOS –ARTIGO 2

UFPA - PPGSP

Consideram a carreira ministerial como sendo uma atividade de

risco

Percebem que os riscos estão presentes principalmente no exercício

do controle externo da atividade policial, na persecução criminal

e de improbidade administrativa

Já vivenciaram situação de risco em sua atuação funcional

As ameaças recebidas em sua maioria não foram apuradas

judicialmente

2º objetivo específico: Analisar a percepção sobre os riscos

decorrentes do exercício da função, pelos membros do

Ministério Público do Estado do Pará

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RESULTADOS –ARTIGO 2

UFPA - PPGSP

Fonte: Elaborada pelas autoras com base no Projeto Segurança pessoal: estudo de caso dos

membros do Ministério Público do Estado do Pará (2019).

Figura 1: Percentual de resposta dos membros que consideram a carreira ministerial

como sendo uma atividade de risco.

Sim

96,30%

Não

3,70%

25/43

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RESULTADOS –ARTIGO 2

UFPA - PPGSP

Fonte: Elaborada pelas autoras com base no Projeto Segurança pessoal: estudo de caso dos

membros do Ministério Público do Estado do Pará (2019).

Figura 2: Informação do membro do Ministério Público sobre já ter vivenciado

risco em sua atuação funcional.

Sim

70,37%

Não

29,63

26/43

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RESULTADOS –ARTIGO 2

UFPA - PPGSP

Conhecimento geral satisfatório em relação aos atos normativos acerca

da segurança institucional.

Áreas de melhoria:

Pouco conhecimento acerca de atos normativos de Políticas de

Gestão de Riscos (recursos institucionais) e de Segurança

Institucional (diretrizes);

Não participação na elaboração do Plano de Segurança Institucional

do Ministério Público Estadual;

Pouca ênfase na conscientização quanto aos riscos e ameaças a que

estão sujeitos, no desempenho da função institucional;

Pequena participação em cursos de segurança pessoal;

Baixa frequência de oferta de cursos sobre segurança pessoal.

Como a instituição favorece a proteção pessoal aos seus

membros.

27/43

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RESULTADOS –ARTIGO 2

UFPA - PPGSP

Tabela 2: Conhecimento dos participantes da pesquisa, quanto aos atos normativos vigentes

do Conselho Nacional do Ministério Público e Ministério Público do Estado do Pará, acerca

da segurança institucional.

Atos normativos Não Sim

Institui a Comissão de Segurança Institucional no MPPA 4 23

Estabelece regras para a proteção pessoal de membros do MP e de seus familiares 7 20

Enquadra a atividade dos membros do MP como atividade de risco inerente 11 16

Regulamenta a concessão de segurança pessoal aos membros e servidores do MPPA 7 20

Cria e regulamenta o Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança

Institucional

5 22

Institui a Política de Gestão de Riscos do CNMP 19 8

Regulamenta a Política de Segurança Institucional do CNMP 18 9

Fonte: Elaborada pelas autoras com base no Projeto Segurança pessoal: estudo de caso dos

membros do Ministério Público do Estado do Pará (2019).

28/43

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RESULTADOS –ARTIGO 2

UFPA - PPGSP

Figura 3: Participação dos membros na minuta de elaboração do Plano de

Segurança Institucional do Ministério Público do Estado do Pará, acerca da

segurança institucional

Fonte: Elaborada pelas autoras com base no Projeto Segurança pessoal: estudo de caso dos

membros do Ministério Público do Estado do Pará (2019).

Não

92,59%

Sim

7,41%

29/43

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ARTIGO 3

UFPA - PPGSP

O RISCO E A AMEAÇA NA CARREIRA MINISTERIAL

30/43

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RESULTADOS –ARTIGO 3

UFPA - PPGSP

3º objetivo específico: Conhecer se as ameaças recebidas

comprometem ou não a atuação funcional dos membros do

Ministério Público Estadual

Houve situações de risco presencial e virtual

Houve situações de ameaça:

Presencial

Por terceiros

Por telefone

Presencial e por telefone

Por telefone e entrega de bilhetes

Por recado

Presencial e ameaça por terceiros

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RESULTADOS –ARTIGO 3

UFPA - PPGSP

Fonte: Elaborada pelas autoras com base no Projeto Segurança pessoal: estudo de caso dos

membros do Ministério Público do Estado do Pará (2019).

Tabela 3: Relatos que demonstram ter o membro vivenciado risco em sua atividade

funcional em relação ao modo como a situação ocorreu e o número de ocorrências.

Categorias Temáticas

Categorias Ocorrências Subcategorias

Risco presencial 4

[...] Intervenção em rebeliões em cadeia.

[...] Foragidos que só aceitavam se entregar ao (a)

Promotor (a).

[...] Residência vigiada por pessoas armadas.

Roubo a banco - "vapor noturno" [...].

Risco virtual 1[...] Fizeram uma fake news dizendo que o Supremo

Tribunal Federal tinha me afastado da função.

32/43

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RESULTADOS –ARTIGO 3

UFPA - PPGSP

Fonte: Elaborada pelas autoras com base no Projeto Segurança pessoal: estudo de caso dos

membros do Ministério Público do Estado do Pará (2019).

Tabela 4: Relatos que demonstram ter o membro vivenciado ameaça em sua

atividade funcional em relação ao modo como a situação ocorreu e o número de

ocorrências.Categoria Temática - Ameaça presencial Ocorrências - 14

1 [...] Fui ameaçado (a) ao sair do MP [...] por um investigado [...] ele estava na esquina

da calçada [...]

2 [...] Ao fazer audiência de um adolescente envolvido ato infracional grave e pedir sua

internação, ele ao levantar da audiência disse que sabia que eu tinha uma filha [...] e

ela "era a minha cara“ [...]

3 Ameaça de morte. Após a realização de um júri, o réu, pistoleiro com diversas

condenações, afirmou para que todos os presentes ouvissem que sairia da cadeira para

matar o (a) promotor (a).

4 Ao tentar intervir em fechamento de rodovia pelo MST, este membro sofreu ameaça

mediante a intimidação de três homens armados de terçado, que pronunciavam

palavras de ordem contra mim.

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RESULTADOS –ARTIGO 3

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Qual é o perfil do membro ameaçado

As ameaças ocorreram com o sexo masculino e feminino.

A maioria:

É Promotor de Justiça;

É casado;

Faixa etária de 29 a 46 anos;

Possui filhos;

Está lotado na 1ª entrância;

Possuem até 13 anos de carreira;

As situações aconteceram consigo e não envolveram terceiros;

Não representou o recebimento da ameaça judicialmente;

Atuavam criminalmente no momento da ameaça;

Ameaça ocorreu em razão da atividade funcional.

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RESULTADOS –ARTIGO 3

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Fonte: Elaborada pelas autoras com base no Projeto Segurança pessoal: estudo de caso

dos membros do Ministério Público do Estado do Pará (2019).

Figura 4: Quantitativo de membros do Ministério Público do Estado do Pará,

participantes da pesquisa, que vivenciaram situação de risco no exercício da

função, em relação a ter representado quanto à ameaça sofrida, nos termos do

parágrafo único do art. 147, do Código Penal.

Não

63,15%

Sim

26,32%

Outro

10,53%

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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É um tema pouco estudado pelo meio acadêmico em relação ao

público alvo selecionado;

A lacuna pode ser explicada ao se considerar a temática sensível,

cujos dados deixam de ser disponibilizados para a melhor segurança

pessoal dos seus integrantes;

A carreira dos membros do Poder Judiciário e Ministério Público é

uma atividade de risco;

Os membros do Ministério Público do Estado do Pará percebem

que há o risco na atividade ministerial;

Os Órgãos não estão inertes quanto a gestão dos riscos.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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O risco sempre vai existir.

É possível minimizar os riscos:

Diluir a atuação de cada um dos membros;

Não adjetivar a atuação em relação às atividades criminosas;

Despersonalizar a atuação para que os promotores de Justiça não atuem

sozinhos e fiquem isolados nas Promotorias de Justiça;

Buscar parcerias, com o acompanhamento por policiais nas operações

realizadas pelo Ministério Público;

Acompanhamento das comunicações feitas à Polícia Judiciária.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Importância do papel do Gaeco, GSI e GNCOC no MinistérioPúblico:

O Gaeco representa uma resposta social, tendo como estratégia

despersonalizar a atuação dos promotores de Justiça, a fim que

estes não atuem sozinhos e isolados nas Promotorias de Justiças,

personificando uma atuação investigativa mais aguerrida;

O GSI administra as crises de segurança e previne os riscos

em situações de vulnerabilidade, atuando por meio de uma

doutrina de segurança institucional que permeia a atuação do

órgão e não do membro do Ministério Público;

O Gaeco e o GSI compõem o GNCOC, que objetiva atuar de

forma integrada, inteligente e sistematizada no combate ao crime

organizado.

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CONTRIBUIÇÃO PARA A SOCIEDADE

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1. Aperfeiçoar o alcance da coleta de dados nas pesquisas realizadas

2. Aprimoramento do Relatório de Gestão de Risco

3. Aperfeiçoamento das medidas adotadas pelo Ministério Público do

Estado do Pará em situações de risco vivenciadas pelos membros.

4. Designação de outro Promotor de Justiça para atuação conjunta em casos

concretos que caracterizem a ameaça ter sido ocasionada por uma atuação

específica.

5. Desenvolvimento de aplicativo de celular para informar a Administração

Superior do Ministério Público do Estado do Pará, situação de risco que

esteja ocorrendo no exercício funcional.

6. Inclusão de dispositivo legal, que permita a possibilidade de remoção em

situação de risco a sua vida e integridade física em razão do exercício da

função.

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PRODUTOS DA PESQUISA

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1. Capacitações periódicas aos integrantes do Ministério Público do Estado

do Pará (MPPA)

2. Temática segurança institucional - Foco na inteligência investigativa.

3. Parceria entre o Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança

Institucional (GSI) e o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional

(CEAF)

4. Programa de Atualização em Inteligência Investigativa e Segurança

Institucional - Coordenação Geral CEAF / Coordenação Técnica GSI.

“A capacitação em segurança institucional não ocorre de forma

regular e por meio de plano de formação e especialização próprios”

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