uff graduação em enfermagem e licenciatura -uff enfermeira … · 2020. 9. 30. · tamanho de um...
TRANSCRIPT
Professora : Raquel Soeiro Mestre em Ensino na Saúde – UFF Graduação em Enfermagem e Licenciatura -UFF Enfermeira Especialista em Enfermagem em Emergência - UGF Enfermeira Especialista em Saúde da Família - UCM
CÁLCULO RENAL OU UROLITÍASE
A urolitíase ou cálculo renal (pedra no rim) desenvolve-se quando o sal e as substâncias minerais contidas na urina formam cristais, os quais aderem-se uns aos outros crescendo em tamanho.
Estes cristais usualmente são removidos do corpo pelo fluxo natural da urina, mas em certas situações, aderem ao tecido renal ou localizam-se, em áreas de onde não conseguem ser removidos.
Estes cristais podem crescer variando desde o tamanho de um grão de arroz até o tamanho de um caroço de azeitona. A maior parte dos cálculos inicia a sua formação dentro do rim, mas alguns podem deslocar-se para outras partes do sistema urinário, como o ureter ou a bexiga e lá crescerem.
A formação de um cálculo renal geralmente resulta de múltiplos fatores atuando conjuntamente em um indivíduo suscetível. Os seguintes fatores predispõem ao problema:
idade: mais comum durante idade média;
sexo: três vezes mais comum em homens do que em mulheres;
atividade: imobilização ou perda excessiva de líquidos através do suor;
diminuição da ingestão de água, durante a noite, viagens ou secundário aos hábitos;
distúrbios genéticos, distúrbios metabólicos
Dieta
uso incorreto de medicações
Cálculos renais podem se formar em algumas pessoas sem nenhum sintoma.
Alguns "silenciosos" podem causar somente episódios de sangue na urina ou infecção persistente.
Mais comumente o cálculo se move e irrita o sistema urinário ou obstrui o fluxo da urina.
Isto pode provocar dor intensa.
Náuseas ou vômitos podem acompanhar tal desconforto.
Pode ocorrer sensação de queimação e uma necessidade urgente de urinar quando o cálculo se aproxima da bexiga. A presença de urina com odor fétido, febre, calafrios e fraqueza podem indicar uma infecção associada, a qual pode resultar numa enfermidade mais séria.
Os cálculos menores que 0,5 cm costumam
sair espontaneamente pela urina.
Os que medem de 0,5 a 0,9 cm tem
dificuldade de serem expelidas
Acima de 1,0cm necessita intervenção
médica e cirúrgica
Verificar sinais vitais , incluindo temperatura
Realizar troca de curativos , caso necessário
Administrar medicação conforme prescrição
Controle de balanço hídrico
Pielonefrite é uma doença inflamatória
infecciosa causada por bactérias que
atingem o parênquima renal e o bacinete, a
porção do rim dilatada em forma de funil.
Nos dois casos, porém, os sintomas mais característicos são Febre
Calafrios
Sudorese
Náuseas
Vômitos
Mal-estar
Dor lombar e pélvica, no abdômen e nas costas;
Urgência e dor (disúria) para urinar,
Sinal de pus (piúria) e de sangue (hematúria) na urina, que fica turva e com odor desagradável.
Em geral, o tratamento padrão da
pielonefrite consiste no uso de antibióticos
por via oral por de sete dias, no mínimo.
De acordo com as características e a
gravidade da infecção, pode ser necessário
introduzir a medicação por via endovenosa.
Promover conforto ao paciente;
Estimular os mecanismos de defesa do
organismo ( Sono, alimentação, água)
Encorajar o paciente a urinar a cada 3 horas
esvaziar a bexiga completamente;
Ofertar líquidos com frequência para
estimular o fluxo urinário;
Repouso no leito em fase aguda.
Tratamento cirúrgico
Diabete Mellitus
Glicose plásmatica inferior a 40 mg/dL,
mesmo em pacientes assintomáticos.
Mulheres normais em jejum de 72 horas
podem apresentar glicemia de até 30 mg/dL,
porém alguns autores aceitam os seguintes
indicadores: 40 mg/dL para pacientes abaixo
de 60 anos e 50 mg/dL para pacientes acima
de 60 anos.
Etiologia:
Estados hiperinsulinicos
Tratamento da hipercalemia com insulina;
Queimaduras extensas;
Hipoglicemia idiopática;
Inanição;
Ingestão de etanol;
Doenças hepáticas, renais e sepsis;
Nutrição parenteral total;
Tumores não insulares
Palpitações
Desmaio
Tremores
Fadiga
Transpiração
Vertigem
Palidez
Ansiedade
Comportamento inadequado
Sintomas visuais
TRATAMENTO: Glicose hipertônica venosa e
soro glicosado
Verificar sinais vitais
Puncionar acesso venoso calibroso
Administrar medicações prescritas
Verificar Glicemia a cada 2 h
Manter acesso pérvio
nível muito alto de glicose no sangue
A hiperglicemia acontece quando há pouca insulina no organismo ou quando o corpo não consegue usá-la apropriadamente. Ela pode ser causada por:
Dose incorreta de insulina, se você tem o Tipo 1;
Dificuldade do corpo para utilizar a insulina que está sendo produzida (resistência à insulina), no caso do Tipo 2;
Excesso de alimentação e carência de exercícios físicos;
Stress causado por uma doença, como uma gripe;
Outras fontes de estresse, na família, na escola ou no trabalho;
Intra-hospitalar: Insulina venosa, subcutânea,
soroterapia
Cuidados de enfermagem: os mesmos para
hipoglicemia
Hemorragia Digestiva Alta e Baixa
Ela é uma situação clínica caracterizada
quando um indivíduo perde sangue pelo
sistema gastrointestinal, ou seja, pela boca e
pelo ânus.
Sangramento do aparelho digestório, que se
exterioriza por:
Hematêmese: é o vômito de sangue, que pode
ser vermelho vivo ou com aspecto de pó de café.
Enterorragia: presença de sangue vivo nas fezes,
em maiores quantidades do que nas
hematoquezia.
Hematoquezia: presença de raias de sangue
vermelho vivo nas fezes
Melena: eliminação de fezes negras, geralmente
com odor fétido, que ocorre quando a
hemorragia já é superior a 500 ml de sangue.
Hematêmese e melena: caracterizam um
foco de sangramento alto (HDA), isto é,
entre a faringe e o cólon direito.
Já a hematoquezia e enterorragia
caracterizam quandro de HDB, isto é, um
foco de sangramento localiza-se no intestino
grosso, cólon, reto e sigmóide).
Monitorização cardiaca
Avaliação Neurologica
Controle dos Sinais Vitais
Controle Hídrico
Controle do débito da sonda gástrica
Observar episódios de hemantemese, melena,
enterorragia ou hematoquezia
Realização de enema e/ou enteroclismas
Medidas gerais de higiene
Preparo para exames radiologicos e endoscópicos
Preparo para cirurgias
As hemorragias digestivas alta e baixa é uma
emergência comum, com expressivas taxas
de morbidade e mortalidade Pode se
manifestar como: hematêmese, melena,
enterorragia, sangramento oculto ou em
sintomas ou sinais de perda sanguínea
(sincope, dispnéia, angina, anemia
persistente).
Estão associadas muitas vezes ao estilo de
vida como: tabagismo, alimentação e
também por causas desconhecidas.
A enfermagem deve ficar atenta aos
pacientes antes, durante e após os
procedimento realizados para conter as
hemorragias, para que o mesmo tenha um
tratamento eficaz e uma boa recuperação. É
importante que a enfermagem atue de forma
a esclarecer acerca dos procedimentos
realizados, pois os pacientes mesmos são
carentes de informação e em muitas os
procedimentos são desagradáveis e
agressivos, necessitando portanto de alguém
que dê apoio emocional e orientação
O termo gasometria arterial refere-se a um
tipo de exame de sangue colhido de uma
artéria e que possui por objetivo a avaliação
de gases distribuídos no sangue, do pH e do
equilíbrio ácido-básico.
Os principais parâmetros que observamos no
exame de gasometria são: pH, SatO2
(saturação de oxigênio), pCO2 (pressão
parcial do gás carbônico), HCO3
(bicarbonato), Ânion Gap (AG).
Entretanto, podemos encontrar outros
parâmetros também como, por exemplo, a
dosagem de alguns eletrólitos, são eles: ódio,
potássio, cálcio iônico e cloreto, podendo
variar devido ao gasômetro usado.
Seringa ( heparinizar)
Heparina
Agulha 13x4,5
Algodão
Alcool
OBS: PRESSIONAR LOCAL DE PUNÇÃO PARA
EVITAR SANGRAMENTO