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Ameixeira Nectarineira Pessegueiro Disciplina: Fruticultura I Fabiano Simões 09/09/2010 O cultivo de frutíferas de caroço

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Page 1: Aula Frutas de caroço

Ameixeira NectarineiraPessegueiro

Disciplina: Fruticultura I

Fabiano Simões09/09/2010

O cultivo de frutíferas de caroço

Page 2: Aula Frutas de caroço

RevisãoOrigemClassificação Botânica

Família: RosaceaeGênero: Prunus

EspéciesP. persica: - vulgaris – nucipersica e P. domestica +

P. salicinaCultivaresImportância econômicaCaracterística da PlantaJuvenilidadePorta-EnxertosRaleio

Page 3: Aula Frutas de caroço

PlanoRevisãoClima e soloSistemas de cultivoTratos culturais

PodaCondução

Maturação e colheitaPragas e doençasResumo

Page 4: Aula Frutas de caroço

Planta típica de clima temperadoPossui dormênciaApenas um surto de crescimentoPossui queda das folhas (caducifólias)Normalmente são resistentes ao frioNecessita de baixas temperaturas para

« quebra » da dormência Gemas vegetativas e floríferas tem diferentes

necessidades de frioAltas temperaturas abortam o grão de pólen

Características climáticas

Page 5: Aula Frutas de caroço
Page 6: Aula Frutas de caroço

Zoneamento agroclimático para pessegueiro e nectarineira no RS

Fonte: Lab. Agrometeorologiada Embrapa Clima Temperado (2007)

Page 7: Aula Frutas de caroço

Zoneamento agroclimático para ameixeira no RS

Page 8: Aula Frutas de caroço

Pólos da Fruticultura no Rio Grande Do Sul

Page 9: Aula Frutas de caroço

Clima pessegueiro e nectarineira–Maioria das cvs.: 600 a 1000 horas

–IAC: cvs com 100 hs

–Temperaturas baixas (0°C) no inchamento da gema, floração e no desenvolvimento é um sério problema

Page 10: Aula Frutas de caroço

Clima ameixeira

De 200 horas até 1500 ou mais horas de frio hibernal

Tipo européia (Prunus domestica) necessitam mais frio hibernal do que as cultivares japonesas (Prunus salicina)

Se não satisfeitas, florescimento e brotação desuniformes e insuficiente – erratismo

Page 11: Aula Frutas de caroço

Clima

FASE VEGETATIVA Temperatura: período de colheita - altas

durante o dia e amenas a noite Radiação solar: boa intensidade de luz –

coloração Necessidade hídrica: primavera e verão – 70 a

100% da ETP Ventos: danos mecânicos, propagação de

doenças – quebra vento

Page 12: Aula Frutas de caroço

Adversidades climáticasGeadas

Floração ocorre de junho a setembro dependendo da cultivar e região

A partes da flor mais sensíveis são o pistilo e as anterasVentos

Problemas na fase vegetativa

Induz fechamento dos estômatos

Aumento da demanda evaporativa

Doenças bacterianas

Estresse hídricoLocais com pouca chuva ou mal distribuída – necessidade

de irrigaçãoOcorre redução na produção Interfere na diferenciação floralNecessita de 600 mm para completar o ciclo

Page 13: Aula Frutas de caroço

Instalação do pomarEvitar locais sujeitos a encharcamento

Plantio em camalhões em áreas que apresentam declividade (até 12%)

0,6 a 0,8% de desnível

Aração

Gradagem

Page 14: Aula Frutas de caroço

Implatação e condução

Page 15: Aula Frutas de caroço

SoloProfundo, permeável e bem drenadoBoa aeraçãoÁreas com subsolo impermeável não são

recomendáveisTextura média – argila entre 20 a 35%pH: 6,0Topografia

Bem exposto ao solEncostas com declive pouco acentuadoMargens de arroios, rios e fundo dos vales não

recomendado Ideal local protegido do vento

Page 16: Aula Frutas de caroço

Manejo do soloEntrelinha: mantida com vegetação (aveia

preta) a partir do segundo ano de plantio

Acamamento deve ser realizado na fase de grão leitoso da aveia

Evitar competição

Page 17: Aula Frutas de caroço

Adubação e calagemNo plantio (diretamente na cova)

Calcário, esterco, P e K

ProduçãoFase de dormência: MO, P e KBrotação: N e KEndurecimento do caroço: N e KCrescimento dos Frutos: KApós a colheita: N

Page 18: Aula Frutas de caroço

Adubação nitrogenada de crescimento

Desde o plantio até o 3 ano – somente N

Necessita quase constante de N durante todo ciclo

Dose fracionada em 3 parcelas

Adubo distribuído ao redor das plantas – 20 cm distante do tronco

Page 19: Aula Frutas de caroço

Adubação nitrogenada

Page 20: Aula Frutas de caroço

Sistemas de produçãoProdução convencional

Produção Integrada

Adaptação do convencional com uso racional de agroquímicos, utilização da rastreabilidade e boas praticas agrícolas

Produção Orgânica

Page 21: Aula Frutas de caroço

PodaBom senso

Conhecimento dos princípios da poda

Finalidade - objetivo

Hábito de frutificação

Page 22: Aula Frutas de caroço

Objetivos da podaDesenvolver ramificações primárias bem

inseridasManter crescimento equilibrado com

produçãoEstimular a formação de ramos novos e

gemas de flor bem distribuídas na copaMelhorar a qualidade e tamanho do frutoEliminar ramos fracos, ladrões e atacados

por pragas e doençasControlar a altura da planta

Page 23: Aula Frutas de caroço

Importância da podaDecisiva - Videira, pessegueiro, figueira.

          Relativa - Pereira, macieira, caquizeiro.

      Pouca importância - Citros, abacateiro,

nogueira-pecan.

Page 24: Aula Frutas de caroço

Tipos de poda

Poda de formação

Poda verde

Poda de frutificação

Poda de renovação

Page 25: Aula Frutas de caroço

PodaPoda de frutificação ou seca

ObjetivoManter um equilíbrio entre a vegetação e a

produçãoRamos de prunoides frutificam apenas uma vez,

sendo assim, deve-se renovar anualmentePoda verde

É praticada durante o período de vegetaçãoObjetivo

Retirar o excesso de brotação com o objetivo de melhorar a areação, incidência de luz no interior da planta

Retirada de brotos, reposicionamento de ramos e retirada de ramos ladrões

Page 26: Aula Frutas de caroço

Poda de frutificação

Visa deixar um número limitado e

equilibrado de ramos vegetativos e

frutíferos

Ramos do ano anterior:Vegetativos

Frutíferos

Frutíferos são ramos mistos

Época: 15 dias antes da floração até 25%

de flores abertas

Page 27: Aula Frutas de caroço

Como proceder?

Quebrados, doentes, secos e mal localizados

Paralelos e próximos um do outro

Ladrões

Que se dirigem para cima ou para baixo

Com ângulo de inserção fraco – muito fechado

Desponte de 1/3 do lançamento do ano

Desponte dos ramos de frutificação ou

Poda alternada

Page 28: Aula Frutas de caroço
Page 29: Aula Frutas de caroço

Poda verde

Praticada durante o período de vegetação,

florescimento, frutificação e maturação dos

frutos

Melhora a qualidade dos frutos

Mantém a forma da copa

Page 30: Aula Frutas de caroço

Cilclos de crescimento

Page 31: Aula Frutas de caroço

Plantas jovens

Realizada durante o período de crescimento

Eliminam-se ramos mal posicionados e

ladrões

Despontam-se ramos, estimulando bifurcação

e conduzindo a planta

Page 32: Aula Frutas de caroço

Plantas adultas

Retiram-se ramos voltados para o interior da

copa

Amplia-se a aeração e iluminação no interior

da copa

Aumento da frutificação nas camadas

inferiores

Melhora a coloração das frutas

Page 33: Aula Frutas de caroço

Poda de renovação

Plantas mal conduzidas, debilitadas ou atacadas por

pragas e doenças

Após a colheita elimina-se toda copa

Ramos principais com 30 a 50 cm

Ramos protegidos com pasta bordalesa

Seleção de 2 ou 3 brotos dirigidos para fora

Page 34: Aula Frutas de caroço

Poda de formaçãoFinalidade:

Dar estrutura à planta;

Propiciar altura de tronco e estrutura de ramos

adequados a exploração

Preparar a planta para produzir

Page 35: Aula Frutas de caroço

Poda de formaçãoVaria em função do sistema de condução

definido

Vaso ou cone invertido

“Y”

Líder Central

Page 36: Aula Frutas de caroço

VasoPlantio – desponte a 50 cm de altura 3 a 5 ramificações primáriasPrimeira pernada - 25 a 30 cm do nível do

soloNov/Dez – Seleção das pernadas

principaisInverno seguinte – elimina todas

brotações que não tenham sido previamente selecionadas

Ramos selecionados são despontados em até 1/3 do seu comprimento

Brotações laterais - redução do seu comprimento

Page 37: Aula Frutas de caroço
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Page 39: Aula Frutas de caroço

Vaso

Page 40: Aula Frutas de caroço
Page 41: Aula Frutas de caroço

“Y”Metade de um vaso

Altura de 25 a 30 cm do nível do solo

Ângulo de 45 a 60

Distribuição da produção em ramos laterais

pequenos

Page 42: Aula Frutas de caroço

“Y”Plantio – desponte a 50 cm de alturaNov/Dez – Seleção das duas pernadas

principaisInverno seguinte – elimina todas brotações do

troncoRamos selecionados são despontados em até

1/3Brotações laterais sofrem redução do seu

comprimento

Page 43: Aula Frutas de caroço
Page 44: Aula Frutas de caroço
Page 45: Aula Frutas de caroço

Líder Central

A produção em ramos secundários redor

do eixo central bem desenvolvido

Plantio – desponte a 30 cm do solo, Desenvolve-se a gema apical única

Nov/Dez – eliminam-se todas brotações

abaixo de 40 cm do solo

Desbaste e desponte dos ramos que

permanecem

Page 46: Aula Frutas de caroço

Líder Central - 2 anoPoda verde com desbaste de ramos muito

vigorosos e concorrentes

Poda de “prolongamento” – selecionando

ramo com maior abertura; se necessário,

arqueamento

3 - 4 ano inicia a poda de frutificação

Page 47: Aula Frutas de caroço
Page 48: Aula Frutas de caroço

Líder central

Page 49: Aula Frutas de caroço
Page 50: Aula Frutas de caroço

ColheitaCor - cor de fundo: verde para branco-creme ou

para amarelo-clara

Firmeza da polpa - 11 lb (mínimo) e 17 lb (máximo)

Sólidos solúveisCultivares de ciclo médio ou tardio, podem variar de

12 a 17°BrixPrecoces, entre 9 e 10ºBrix

A cor da epiderme e a firmeza da polpa são os índices mais importantes para pêssegos

Page 51: Aula Frutas de caroço

Fases do crescimento do Fruto

Page 52: Aula Frutas de caroço

Fase I

Page 53: Aula Frutas de caroço

Fase II

Page 54: Aula Frutas de caroço

Fase III

Page 55: Aula Frutas de caroço

Ponto de colheita

Page 56: Aula Frutas de caroço

Doenças Pos-Colheita Associadas a Ferimentos

Page 57: Aula Frutas de caroço

Doenças Pos-Colheita

Page 58: Aula Frutas de caroço

Fases de crescimento e desenvolvimento

Page 59: Aula Frutas de caroço

Tratos Culturais

Page 61: Aula Frutas de caroço

Resumo geral do padrão de ocorrência das principais doenças do pessegueiro, nectarineira e ameixeira de acordo com os diferentes estádios fenológicos das plantas.

Page 62: Aula Frutas de caroço

PRAGAS DO PESSEGUEIRO

Pragas ChavesCochonilha BrancaMariposa OrientalMosca das FrutasPulgão VerdeÁcaro Rajado

Pragas SecundáriasBesouros DesfolhadoresBroca das RosáceasGorgulho do MilhoPiolho de São JoséTrips

Page 63: Aula Frutas de caroço

Cochonilha Branca - Pseudaulacaspis pentagonaOrdem: HomopteraDescrição:

Fêmea – 2 mm / coloração cinza-palhaMachos – 1,5 mm / branco intensoDispersão – vento / homem

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Page 64: Aula Frutas de caroço

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Carapaças de machos da cochonilha branca do pessegueiro

Page 65: Aula Frutas de caroço

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Ciclo de vida da cochonilha branca do pessegueiro

Page 66: Aula Frutas de caroço

Cochonilha Branca - Pseudaulacaspis pentagona

Reconhecimento Ramos e Troncos

Sintomas Aspecto de planta que sofreu caiação

Fase que ocorre Ano Todo

Principalmente no Outono e Inverno

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Page 67: Aula Frutas de caroço

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Tronco de pessegueiro infestado pela cochonilha branca (sintoma de caiação)

Page 68: Aula Frutas de caroço

Cochonilha Branca - Pseudaulacaspis pentagona

Controle Não há nível de ação determinado

Práticas: - Poda dos ramos atacados - Ramos não podáveis devem ser

escovados- Aplicação de inseticida somente

nas plantas atacadas

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Page 69: Aula Frutas de caroço

Mariposa Oriental ou Grafolita – Grapholita molestaOrdem: Lepidoptera

Descrição:

Pequena mariposa – pardo escuro acinzentada

Postura Ramos Frutos FolhasLagarta Branca com cabeça marrom

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Page 70: Aula Frutas de caroço

PRAGAS DO PESSEGUEIRO

Adulto da Grafolita

Lagarta da Grafolita

Page 71: Aula Frutas de caroço

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Ciclo de vida da grafolita

Page 72: Aula Frutas de caroço

Mariposa Oriental ou Grafolita – Grapholita molesta

Reconhecimento Ponteiros dos Ramos e Frutos

Sintomas Ramos secos, negros e gomação No fruto, a lagarta alimenta-se da

polpa

Fase que ocorre Dezembro a Março

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Page 73: Aula Frutas de caroço

Mariposa Oriental ou Grafolita – Grapholita molesta

Controle Início da primavera

Práticas: - Armadilhas (2/ha) -> Feromônio Sexual

- Frascos caça moscas (4/ha)

Ação 3 mariposas/armadilha/dia 1,5 mariposas/frasco/dia

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Page 74: Aula Frutas de caroço

Mosca das Frutas – Anastrepha fraterculosOrdem: Diptera

Descrição:

Adulta Vistosa de coloração amarelada

Larvas Pequenas de coloração branca

Postura Interior dos frutos

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Page 75: Aula Frutas de caroço

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Moscas das Frutas do gênero Anastrepha, pode-se perceber as características nas asas

Page 76: Aula Frutas de caroço

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Ciclo de vida da mosca das frutas

Page 77: Aula Frutas de caroço

Mosca das Frutas – Anastrepha fraterculos

Reconhecimento Polpa dos frutos

Sintomas Amadurecimento precoce

Fase que ocorre Outubro a Dezembro

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Page 78: Aula Frutas de caroço

Mosca das Frutas – Anastrepha fraterculos

Controle Junto com a Grafolita (Primavera)

Práticas: - Armadilhas -> Feromônio Sexual - Frascos caça moscas (4/ha)

- Iscas Tóxicas (melaço + inseticida)

Ação 0,5 moscas/frasco/dia

PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves

Page 79: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIRO

Doenças Fúngicas

Crespeira VerdadeiraChumbinhoCancro FusicocumPodridão de RaízesPodridão Parda dos FrutosFerrugem

Doenças Bacterianas

Bacteriose

Tratamento de Inverno

Fabiano Simões

Page 80: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Crespeira Verdadeira – Taphrina deformans

Observações Gerais

Principal doença do pessegueiro

Seu início ocorre juntamente com a brotação

Condições Favoráveis Alta umidade e Altas Temperaturas

Frutos de polpa amarela são mais suscetíveis

Page 81: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Crespeira Verdadeira – Taphrina deformansSintomatologia

Principal órgão afetado Folhas novasÉpoca PrimaveraFolhas doentes enrugamento / amarelecimento, após

terá coloração púrpuraPó branco frutificação do fungo (página superior)Diminuiu a produção de frutos devido a queda das

folhasInfecções Severas Frutos fendidos e distorcidosConfundida com a falsa crespeira

Page 82: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Crespeira Verdadeira – Taphrina deformans

EtiologiaSobrevive no inverno (patógeno)

Micélio nos ramos

Forma de conídios que estão em toda planta

Desenvolve no ínicio do ciclo vegetativo

Page 83: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Crespeira Verdadeira – Taphrina deformans

ControleFormação de quebra ventos

Tratamento do Inverno

Pulverizações na fase vegetativa

Page 84: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Chumbinho – Stigmina carpophila

Observações Gerais

Disseminada em todas regiões de cultivo de pêssego

Dano maior destruição das gemas e ramos frutíferos do ano

Page 85: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Chumbinho – Stigmina carpophila

SintomatologiaAtaque Folhas, gemas, flores, ramos e frutos

Folhas perfuração, folhas novas caemGemas e Ramos exsudação de goma / secam e

morremFlores desenvolvem murcham caemFrutos deformam / enegrecidos / baixo valor

comercial

Page 86: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Chumbinho – Stigmina carpophila

EtiologiaDisseminação

Filme de água

Altas Temperaturas

UR acima de 60%

Page 87: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Chumbinho – Stigmina carpophila

ControlePoda e queima dos ramos doentes

Tratamento do Inverno

Pulverizações na fase vegetativa

Page 88: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Cancro de Fusicocum – Fusicoccum amygdali Delar

Observações Gerais

Conhecidas com gomose e cancro dos ramos

Regiões Úmidas grandes prejuízo

Page 89: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Cancro de Fusicocum – Fusicoccum amygdali Delar

SintomatologiaTroncos e ramos maiores prejuízos (cancro /

gomose)

Folhas manchas necróticas irregulares / caemRamos surge nas gemas causando sua morte

Frutos manchas necróticas irregulares com centro escuro

Planta quando não controlada ocorre a morte

Page 90: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Cancro de Fusicocum – Fusicoccum amygdali Delar

EtiologiaDisseminação

Altas Temperaturas

Altas Umidade

Parasita de feridas

Page 91: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Cancro de Fusicocum – Fusicoccum amygdali Delar

Controle

Adubação equilibrada (N)Tratamento do InvernoUso de calda Bordaleza nos ferimentosPulverizaçõesCortar e queimar ramos com cancro (Inverno)

Page 92: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Podridão de raízes – Armillaria mellea

Observações Gerais

Sobrevive em restos vegetais, troncos e raízes

Ocorre em áreas isoladas do pomar (abandono)

Page 93: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Podridão de raízes – Armillaria mellea

Sintomatologia

Semelhantes ao de deficiência de nutrientesRedução de crescimento da plantaFolhas amareladas e caemRamos murcham e secamMorte da Planta

Page 94: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Podridão de raízes – Armillaria mellea

EtiologiaDisseminação feita pelo homem

Locais úmidos favorecem

Sobrevivência em raízes podres e tocos

Page 95: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Podridão de raízes – Armillaria mellea

ControleNão cultivar em locais úmidos e recém desmatadas

Mudas sadias

Tratar com cal virgem ou calcário (cova)

Evitar ferimentos nas raízes

Page 96: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Podridão parda dos frutos – Monilinia sp (Sclerotinia) Monilinia fruticola

Observações Gerais

Disseminada em todas regiões temperadas

Destrói grandes quantidades de frutos maduros

Fator limitante para produção das Rosáceas

Page 97: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIRO

Principais Doenças Fúngicas

Podridão parda dos frutos – Monilinia sp (Sclerotinia) Monilinia fruticolaSintomatologia

Ataque flores, ramos e frutosInfecção ocorre na primaveraFlores revestidas de flocos de coloração pardo

acinzentadoRamos pequenos cancros e gomose (secamento do

ponteiro)Frutos maturação / através de ferimentos / manchas

pardas circulares / mumificação

Page 98: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Podridão parda dos frutos – Monilinia sp (Sclerotinia) Monilinia fruticola

EtiologiaTemperaturas altas

Alta umidade

Conídios estão nos capulhos florais e ramos

Disseminação Insetos, água e vento

Page 99: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Podridão parda dos frutos – Monilinia sp (Sclerotinia) Monilinia fruticola

ControleEliminação e queima dos órgãos atacadosTratamento de InvernoAdubação mineral equilibradaPulverizações durante a fase vegetativaControle dos insetos (mosca das frutas)Tratamentos pós-colheita

Page 100: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Ferrugem – Tranzscheila discolor

Observações Gerais

Severo ataque nas folhas (desfolhação precoce)

Disseminação períodos quentes e chuvosos

Page 101: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIRO

Principais Doenças Fúngicas

Ferrugem – Tranzscheila discolor

Sintomatologia

Frutos manchas arredondadas esverdeadas Ramos bolhas ovais no início da primaveraFolhas manchas angulares amareladas na face

superior e face inferior aparecem pústulas

Page 102: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Ferrugem – Tranzscheila discolor

Etiologia

Umidade favorece germinação

Infecção ocorre na primavera

Epidemias ocorrem nos verãos chuvosos e TºC altas

Page 103: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas

Ferrugem – Tranzscheila discolor

Controle

Tratamento de Inverno

Page 104: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Bacterianas

Bacteriose – Xanthomonas pruni

Observações Gerais

Também chamada de mancha bacteriana

Considerável queda prematura das folhas

Frutos infectadas favorecem ataques de fungos

Page 105: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIRO

Principais Doenças Bacterianas

Bacteriose – Xanthomonas pruni

Sintomatologia

Patógeno ataca folhas, ramos e frutosFolhas mancha de 1 a 5 mm de coloração escuraRamos aparecimento de cancros nas gemasFrutos são os mais infectados (pequenas manchas

circulares, com coloração parda), ocorrem rachaduras

Page 106: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Bacterianas

Bacteriose – Xanthomonas pruni

Etiologia

TºC moderadas e chuvas freqüentes (Primavera)Ventos fortesCancros nos ramos principal fonte de inoculoExcesso de N aumenta a incidência da doençaInfecção ocorre durante o crescimento vegetativoPenetração por aberturas naturais e ferimentos

Page 107: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Bacterianas

Bacteriose – Xanthomonas pruni

ControleAdubações adequados e plantas vigorosasCultivares resistentesControle dos insetosTratamento de inverno

Page 108: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROTratamento de Inverno

Objetivo

Manter os pomares preventivamente em bom estado sanitário com aplicação

de produtos para controle de diversas doenças

Page 109: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROTratamento de Inverno

Tratos

Após poda de inverno pulverizar com calda bordaleza

Aplicar durante o período de dormência da cultivar Época de aplicação no pessegueiro JunhoAplicação deve cobrir toda a planta uniformemente

Page 110: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROTratamento de Inverno

Resultados

Controle de pragas e doençasReduz o potencial de inóculo de fungos Controle da podridão parda / sarna / crespeira /

ferrugem / chumbinho / cancros Aplicação deve cobrir toda a planta uniformemente

Page 111: Aula Frutas de caroço

DOENÇAS DO PESSEGUEIROTratamento de Inverno

Cuidados com o produto

Calda diluída não deve ser guardada (princípio ativo)

Calda sulfocálcica X Calda Bordaleza (Intervalo) Não aplicar com previsões de geadas ou TºC acima

de 32ºCCalda sulfocálcica é corrosiva

Agradecimento: Prof.º Ruy Inácio Neiva de Carvalho