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E os medicamentos não disponibilizados pela indústria farmacêutica? U. PORTO Universidade do Porto Laboratório de Tecnologia Farmacêutica Professor Doutor Nogueira Prista FACULDADE DE FARMÁCIA Carlos Maurício Barbosa REUNIÃO ANUAL DO COLÉGIO DE ESPECIALIDADE DE ASSUNTOS REGULAMENTARES “Da Investigação ao Cidadão” Lisboa, 27 de Novembro de 2018

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E os medicamentos não disponibilizados

pela indústria farmacêutica?

U. PORTOUniversidade do Porto

Laboratório de Tecnologia Farmacêutica

Professor Doutor Nogueira Prista

FACULDADE DE FARMÁCIA

Carlos Maurício Barbosa

REUNIÃO ANUAL DO COLÉGIO DE ESPECIALIDADE

DE ASSUNTOS REGULAMENTARES

“Da Investigação ao Cidadão”

Lisboa, 27 de Novembro de 2018

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Da Investigação ao Cidadão

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Regra geral:

Medicamentos -> AIM (utilização nos termos do RCM)

No entanto…

Há situações clínicas em que não está disponível no mercado um medicamento

que configure a opção terapêutica mais adequada para um determinado doente

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Situações excepcionais:

▪ Medicamento c/ AIM mas não disponível no mercado

▪ Medicamento s/ AIM

▪ Medicamento não disponibilizado pela indústria farmacêutica

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Soluções excepcionais:

1. AUE – Autorização de Utilização Excepcional

[Art. 92o do Estatuto do Medicamento (DL 176/2006, 30 Agosto)]

▪ Medicamentos c/AIM

▪ Medicamentos s/AIM

“medicamentos considerados imprescindiceis à prevenção,

diagnóstico ou tratamento de determinadas patologias e

comprovadamente sem alternativa terapêutica”

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Soluções excepcionais:

2. Uso off-label

▪ Uso de um medicamento com indicação para uma patologia específica

noutra patologia distinta

▪ Uso de um medicamento em populações não estudadas

(ex.: populações pediátricas)

▪ Uso de um medicamento utilizando vias de administração e/ou

dosagens não aprovadas

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Soluções excepcionais:

3. Manipulação de medicamentos

em farmácia comunitária / farmácia hospitalar

para doentes concretos

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“one size doesn’t fit all”

Personalização da terapêutica

Preparar medicamentos manipulados porquê?

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FarmacêuticoMédico

Doente

Medicamento

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PERSONALIZAÇÃO DA TERAPÊUTICA

Adaptação do medicamento ao perfil fisiopatológico do doente

a) Os medicamentos industrializados disponíveis incluem

componentes não tolerados pelo doente

- alergias (ex.: parabenos, sulfitos, propilenoglicol, corantes, fragrâncias, …)

- deficiências enzimáticas (ex: fenilcetonúria)

- diabetes

- intolerância à lactose

- (…)

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PERSONALIZAÇÃO DA TERAPÊUTICA

Adaptação do medicamento ao perfil fisiopatológico do doente

b) Os medicamentos industrializados disponíveis não apresentam

as dosagens adequadas

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- Dermatologia

- Pediatria

- Geriatria

- Insuficientes renais

- Insuficientes hepáticos

- (…)

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PERSONALIZAÇÃO DA TERAPÊUTICA

Adaptação do medicamento ao perfil fisiopatológico do doente

c) Os medicamentos industrializados disponíveis não se

apresentam nas formas farmacêuticas adequadas

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- Pediatria

- Doentes em que a via oral está comprometida

- (…)

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SUB-POPULAÇÕES PEDIÁTRICAS

Pediatria

– prematuros

– recém-nascidos

– lactentes

– crianças

– adolescentes

Diferentes

Necessidades

Farmacoterapêuticas

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Geriatria

– Co-morbilidades

– Polimedicados

– Alterações na farmacocinética

– Dificuldade de deglutição(medicação, nutrição)

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PERSONALIZAÇÃO DA TERAPÊUTICA

Adaptação do medicamento ao perfil fisiopatológico do doente

d) Associações de substâncias activas não disponíveis nos

medicamentos industrializados

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- Oncologia

- Dermatologia

- (…)

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e) Preparações Dermatológicas – adequação do excipiente/veículo

– ao estado da dermatose (agudo vs. crónico)

– ao tipo de pele (seca, seborreica/acneica, …)

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PERSONALIZAÇÃO DA TERAPÊUTICA

Adaptação do medicamento ao perfil fisiopatológico do doente

– ao local de aplicação

– (…)

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Veículo Dermatológico versus Estado da Dermatose

DERMATOSE CRÓNICA

(xerose, descamação, liquenificação)

DERMATOSE AGUDA

(eritema, edema, vesículas, exsudação)

Soluções aquosas

Suspensões aquosas

Geles hidrófilos

Pós

Pastas hidrófilas

Pastas hidrófobas

Cremes O/A

Emulsões líquidas O/A

Cremes A/O

Emulsões líquidas A/O

Pomadas hidrófobas

Au

men

to d

a li

po

filia

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Bases absorventes

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Adesão à terapêutica…

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PERSONALIZAÇÃO DA TERAPÊUTICA

d) Adequação dos caracteres organolépticos do medicamento

às preferências do doente

– Sist. Líquidos / Semi-sólidos Cutâneos:textura, viscosidade/consistência,

untuosidade, …

– Sist. Líquidos Orais: aroma, sabor, …

Promoção da adesão

à terapêutica

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Carlos Maurício Barbosa

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MANIPULAÇÃO CLÍNICA

visa a obtenção de medicamentos com qualidade,

segurança e efectividade, cuja preparação tem em

consideração o perfil fisiopatológico específico de cada

doente, obtido através de uma entrevista clínica, e a

disponibilização desses medicamentos acompanhada

pela informação necessária ao seu uso correcto e seguro

[Barbosa, CM (2009) Boletim do Centro de Informação do Medicamento, ROF 88, Março/Abril, 1-4]

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PERSONALIZAÇÃO DA NUTRIÇÃO PARENTÉRICA

Adaptação ao perfil fisiopatológico do doente

Ajustamentos da composição às necessidades do Doente

- Neonatologia

- Pediatria

- Adultos

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MEDICAMENTOS DE

USO VETERINÁRIO

- Adequação da forma farmacêutica

- Optimização do aroma e do sabor

- Adequação da dosagem

PERSONALIZAÇÃO DA TERAPÊUTICA

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1. Personalização da terapêutica

2. Preenchimento de lacunas terapêuticas

(medicamentos não disponibilizados pela Indústria Farmacêutica)

Preparar medicamentos manipulados porquê?

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PREENCHIMENTO DE LACUNAS TERAPÊUTICAS

Medicamentos não disponibilizados pela Indústria Farmacêutica

- Pediatria

- Dermatologia

- Gastroenterologia

- Otorrinolaringologia

- Ginecologia

- Oftalmologia

- (…)

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Unidades Industriais (GMP)

produção de “pequenos lotes”

“SPECIALS”

– Unlicensed Medicines

– Manufactured by a holder of a manufacturer’s specials license

– In accordance with good manufacturing practices (GMP)

… mas que continuam a ser

necessários aos Doentes.

Medicamentos descontinuados

pela Indústria Farmacêutica…

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Exemplos de substâncias activas não disponíveis no

mercado português sob a forma de medicamentos pediátricos

Acenocumarol

Acetazolamida

Ác. Ursodesoxicólico

Acetato de flecainida

Alopurinol

Captopril

Cimetidina

Espironolactona

Fenobarbital

Folinato de cálcio

Furosemida

Hidroclorotiazida

Hidrocortisona

Metronidazol

Nitrofurantoína

Maleato de enalapril

Omeprazol

Ranitidina

Rifampicina

Trimetoprim

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- Cefuroxima

- Bevacizumab

- Voriconazol

- Colírios fortificados

- Ciclosporina

- Citotóxicos

- Soro autólogo

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PREENCHIMENTO DE LACUNAS TERAPÊUTICAS

Preparação de medicamentos não disponibilizados pela Indústria Farmacêutica

Oftalmologia

Injectáveis intravítreos / colírios

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1. Personalização da terapêutica

2. Preenchimento de lacunas terapêuticas

3. Motivos económicos

Preparar medicamentos manipulados porquê?

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– Dermatologia – aplicação em áreas corporais extensas

(atopias, psoríase, ... -> grandes quantidades de produto)

MOTIVOS ECONÓMICOS

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– Fraccionamento de medicamentos injectáveis

(Farmácia Hospitalar -> alteplase, bevacizumab, ranibizumab,

pegaptanib sódico, …)

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STANDARDS

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A USP

e a preparação de

medicamentos manipulados

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US Pharmacopeia

1820 USP developed for pharmacy

1900’s USP became more oriented towards manufacturing

2000’s USP must meet the needs of both

pharmacists and manufacturers

2005 USP Pharmacists’ Pharmacopeia

2014 USP Compounding Compendium

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Novembro ‘2001©2018CMBarbosa 42

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Estudo Comparativo dos Formulários

Galénicos dos Estados-Membros da UE,

Suíça, Noruega e EUA

Outubro ‘2001

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➢ Especificações de matérias-primas

➢ Procedimentos de:

– preparação

– embalagem / rotulagem

– verificação

FORMULÁRIO

GALÉNICO

PORTUGUÊS

Padronização

Uniformização

+

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FORMULÁRIO

GALÉNICO

PORTUGUÊS

=

QUALIDADE

PADRONIZAÇÃO

UNIFORMIZAÇÃO

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(editado em 2001 e actualizado/ampliado em 2005)

– Informações técnico-científicas

– Recomendações técnicas

– Legislação em vigor

– 133 Monografias < > 200 Produtos

Formulário Galénico Português

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(* em 2008 foram publicadas monografias adicionais de medicamentos pediátricos)

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Enquadramento Legal e Regulamentar

em Portugal

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Estatuto do Medicamento

Dec.-Lei nº 176/2006, de 30 de Agosto

Artigo 2.º

Âmbito de aplicação

2 - Excluem-se do âmbito de aplicação do presente decreto-lei:

(...)

b) Os medicamentos manipulados, designadamente na forma de preparados

oficinais ou de fórmulas magistrais;

(...)

Estatuto próprio

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➢ Decreto-Lei nº 95/2004, de 22 de Abril

➢ Portaria nº 594/2004, de 2 de Junho

➢ Portaria nº 769/2004, de 1 de Julho

➢ Deliberação nº 1491/2004, de 28 de Dezembro

➢ Deliberação nº 1497/2004, de 29 de Dezembro

➢ Deliberação nº 1985/2015, de 2 de Novembro

(revogou a Deliberação nº 1498/2004, de 29 de Dezembro)

➢ Deliberação nº 1500/2004, de 29 de Dezembro

➢ Deliberação nº 1504/2004, de 30 de Dezembro

➢ Despacho nº 18 694/2010, de 18 de Novembro

Quadro Legal e Regulamentar dos MM

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“O acesso a medicamentos de qualidade é um dos princípios

fundamentais da política de saúde definida no Programa do

Governo. Tal garantia abrange tanto as especialidades

farmacêuticas produzidas industrialmente como as formulações

preparadas nas farmácias de oficina e nos serviços farmacêuticos

hospitalares, consubstanciando os denominados medicamentos

manipulados. Também para estes preparados se exige cada vez

mais uma inequívoca garantia da sua qualidade.

(...)”

[Dec.-Lei nº 90/2004, de 20 de Abril]

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MEDICAMENTOS MANIPULADOS

Responsabilidades

Boas Práticas a Observar na Preparação

de Medicamentos Manipulados em

Farmácia de Oficina e Hospitalar

Dec.-Lei nº 95/2004,de 22 de Abril

Artos 3º e 4º

Portaria nº 594/2004, de 2 de Junho

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MATÉRIAS-PRIMAS

QualidadeFarmacopeica

MATERIAIS DE EMBALAGEM

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(Portaria nº 594/2004, de 2 de Junho)

I – Definições

II – Normas

1. Pessoal

2. Instalações e Equipamentos

3. Documentação

4. Matérias-primas

5. Materiais de embalagem

6. Manipulação

7. Controlo de qualidade

8. Rotulagem

Boas Práticas a Observar na Preparação de Medicamentos Manipulados

em Farmácia de Oficina e Hospitalar

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“Faça Segundo a Arte”

(F.S.A.)

• Conhecimentos

empíricos

e descritivos

Farmácia Magistral

“Faça Segundo a Ciência”

• Conhecimentos científicos

• Rigor científico

– Qualidade

– Segurança

– Eficácia

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Carlos Maurício Barbosa

[email protected]

Muito Obrigado

REUNIÃO ANUAL DO COLÉGIO DE ESPECIALIDADE

DE ASSUNTOS REGULAMENTARES

“Da Investigação ao Cidadão”

Lisboa, 27 de Novembro de 2018